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REVISTA PORTA DO SOL | 1

Revista Porta do Sol Edição 155

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Editorial

Convivência é um tema constante nas nossas con-versas. Este número da revista continua com a discus-são sobre como podemos realmente praticar a convivên-

cia aqui no nosso Residencial.Convivência entre nós moradores, mas também entre os

moradores e a natureza. Aliás, as coisas não são separáveis, é comum percebermos pessoas com problemas de convivência com o seu vizinho ter também um comportamento inadequa-do com o meio ambiente.

Os nossos problemas de convivência se manifestam em cin-co grandes grupos:

• Barulhos inaceitáveis ao longo da madrugada é um tema que estamos tratando junto ao Conselho Deliberativo e junto a Prefeitura de Mairinque.

• Cães soltos pelo Residencial, boa parte deles sem dono, mas alguns de proprietários que têm que exercer a posse res-ponsável.

• Agressões ao meio ambiente com aterros mal feitos e ilegais• Comércio dentro do Residencial• Lixo2013 é um ano dedicado a tentarmos corrigir estes proble-

mas. Por um lado, vamos investir pesadamente na educação ambiental, a coleta de lixo reciclável tem que ser ampliada, e o lixo doméstico deve ser acondicionado corretamente - e não abandonado como infelizmente ocorre em alguns pontos do Residencial. Por outro lado devemos aumentar a fiscalização e as multas pecuniárias. Estamos discutindo com o Conselho Deliberativo a alteração dos valores das multas de infração ao Regulamento e atuando junto a Prefeitura de Mairinque para que exerça fiscalização dentro do nosso Residencial.

Este número da nossa revista aborda alguns destes pontos.

Boa Leitura

Renzo BernacchiPresidente da Diretoria Executiva da APAPS

Associação dos Proprietários Amigos da Porta do Sol

/ Nesta edição

5 MEIO AMBIENTEAudiência pública discute boas práticas

4

sEgurANçA Portarias terão novo controle de acesso e biometria naentrada do clube8

BIChO dA gENTEPegadas de lobo-guarásão encontradas naPorta do Sol

7

CluBE E sOCIAlNovidades no restaurante e na hípica. Associado toma posse na OAB16

EXPEDIENTE: A Revista Porta do Sol é uma publicação bimestral da APAPS - Associação dos Proprietários Amigos da Porta do Sol. É enviada gratuitamente pelos Correios para os proprietários do Residencial Porta do Sol. A versão eletrônica da Revista está disponível no site da APAPS: www.portasol.com.br • APAPS - Rodovia Castelo Branco, Km 63,5 - Porta do Sol - 18120-000 - Mairinque (SP) - [email protected] - Fone: 11 4246-6464.Direção editorial: Diretoria de Marketing APAPS • Diretor responsável: Renzo Bernacchi Coordenação e produção editorial: Newww.comm Comunicação Integrada - 15 3011.4599 - www.newww.com.br Jornalista responsável: Helena Gozzano • Editoração eletrônica: Daniel Guedes (Mtb 33.657)• Publicidade: Alan Carvalho (15) 3011.4599 / 9115.2126email: [email protected]

gENTE dA pOrTAFlávia, que hoje mora nos Estados Unidos, já foicampeã de tênis

14CONvIvêNCIAÉ preciso respeitoàs regras13

Boa convivênciaexige cooperação

OBrAsConstrução de muro, tijolos para montar paredes verdese mais ruas asfaltadas

17

EspECIAl MEIO AMBIENTEPreservação é, cadavez mais, prioridade naPorta do Sol

CApATemos tudo em nossa volta.Inúmeras cidades próximasque atendem a todas asnossas necessidades

10

NOssAs ruAsCatulo da Paixão Cearenseé um sossego só18

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Especial Meio Ambiente

TEMOs prOCurAdO prOMOvEr

AçõEs COM O OBjETIvO dE OBTEr

MudANçAs dE COMpOrTAMENTO quE EsTEjAM EM

CONsONâNCIA COM As NECEssIdAdEs sOCIOAMBIENTAIs

Os últimos resultados da pesquisa “O que o Bra-sileiro pensa do Meio Ambiente e do Consumo

sustentável”, considerado o mais amplo painel sobre meio ambien-te e desenvolvimento sustentável existente no País, mostra que os brasileiros estão mais conscientes sobre a importância do meio am-biente. Durante a Rio 92, 47% dos entrevistados não sabiam identifi-car os problemas ambientais. Em 2012, apenas 10% ignoravam a questão. O principal problema am-biental citado pelos brasileiros é, desde a primeira pesquisa, em 92, o desmatamento de florestas.

Em sintonia com essa conscien-tização, o Residencial Porta do Sol tem dedicado cada vez mais esfor-ços para preservar o espaço riquís-simo que representa em termos de fauna e flora.

Gabriel Bitencourt, diretor de Meio Ambiente da APAPS, está em plena campanha desde que assu-miu o cargo visando a educação para a preservação ambiental.

“Temos procurado promover ações com o objetivo de obter mu-danças de comportamento que estejam em consonância com as necessidades socioambientais”, co-menta Bitencourt.

Ele explica que um dos eixos norteadores dessa ação educativa é a informação. “Por exemplo: nem todo mundo sabe sobre os malefí-cios socioambientais (para os seres humanos, para a fauna silvestre e para os animais de estimação) do hábito de se soltar fogos. Em nosso “Informativo” e em nossa revista procuramos divulgar estas informa-ções. Como resultado, não se elimi-nou esse danoso hábito no âmbito do Residencial, porém, foi significa-

um dos eixos norteadores das ações educativas é a informação

preservação do meio ambiente é, cada vez mais,

reservação do meio ambiente é, cada vez mais,

reservação do meio

prioridade na porta do sol

tiva a diminuição dessa atividade”. A Campanha pretende, assim, o

fortalecimento dos comportamen-tos sintonizados com os princípios de gestão socioambiental e a mudança de hábitos que não se harmonizam com estes mesmos princípios.

“As ações educativas geram re-sultados importantes e duradouros, porém, pouco se deve esperar em curto prazo. Portanto, em termos imediatos, estamos procurando de-senvolver parcerias com o governo municipal de Mairinque e com a Polí-

lificação de nosso viveiro de mu-das de tal forma que possamos fornecê-las e, principalmente, usar o viveiro para a Educação Ambien-tal, ensinando técnicas de plantio e cultivo de vegetais.

Há ações programadas para crianças, jovens e adultos distinta-mente?

É nossa intenção desenvolver uma parceria com a “Let’s” - empresa que promove atividades de lazer no clu-be - e com a Escola Municipal situa-

lificação de nosso viveiro de mu

cia Ambiental para que se coíbam as ações agressivas ao meio ambien-te”, enfatiza Biten-court.

O objetivo da Diretoria do Meio Ambiente é que possam habitar o mesmo ambiente os seres humanos e os demais ani-mais domésticos e silvestres com o menor nível de conflito possível. “Para isso é pre-ciso, não apenas respeitar a fauna, mas também promover seu bem-estar e, entre as atitudes está a de se evitar ruídos em excesso, de trafegar em nossas vias em veloci-dade compatível com a segurança de pessoas e animais e, também, intensificar a arborização através de plantas nativas - que são os ‘res-taurantes’ dos animais, especial-mente, as aves”.

Quais são as ações efetivas pro-gramadas dentro da campanha?

Estamos em processo de qua-

da no Residencial para atuarmos diretamente com esse público que é especialmente sensível às de-mandas socioam-bientais - crianças e jovens.

Independente de faixa etária, temos concebi-do as atividades da Festa da Pri-mavera e, neste ano, a Semana do Meio Ambien-te com objetivo de sensibilização socioambiental.

Além de nosso Clube de Obser-vadores de Aves, estamos desen-volvendo um projeto para que nos-so Residencial seja qualificado pela Secretaria de Estado de Meio Am-biente para ser uma área de soltura de animais silvestres, especialmen-te aves, apreendidos pelos órgãos de fiscalização ambiental.

Teremos, ainda, brevemente, trilhas por dentro da mata com a identificação das principais espé-cies de árvores que possam ser ob-servadas durante o percurso.

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panha contra o uso de fogos de arti-fício em quaisquer circunstâncias.

A presença de animais soltos no Residencial é também motivo de preocupação e deverá gerar uma campanha de conscientização e de adoção. Por outro lado, é preciso enfatizar a proibição legal de caça, especialmente de pássaros.

Gabriel informou ainda que está em processo a obtenção de licencia-mentos para o desassoreamento dos lagos do Residencial. E também será implantado um novo padrão de caixas de instalação e registros para evitar os “gatos”, ou seja, o furto de água.

Finalmente, o diretor de Meio Ambiente da APAPS informa que em breve será realizada uma ação conjunta de coleta de sementes no Residencial, com a Prefeitura de Mairinque. “Sairemos pelo interior da mata para a identificação das ár-vores e para a coleta das sementes. Creio que será uma ótima atividade que une o lazer, o lúdico e a educa-ção ambiental”, finaliza.

A prEsENçA dE ANIMAIs sOlTOs NO rEsIdENCIAl é TAMBéM MOTIvO dE prEOCupAçãO E dEvErá gErAr

uMA CAMpANhA dE CONsCIENTIzAçãO E dE AdOçãO. pOr

OuTrO lAdO, é prECIsO ENFATIzAr A prOIBIçãO lEgAl dE

CAçA, EspECIAlMENTE dE pássArOs

Meio Ambiente

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A importância da demo-cracia na convivência motivou uma audiência pública realizada dia 23

de março no salão social do clube, para apresentar as ações que a Por-ta do Sol tem feito em prol do meio ambiente, e a partir disso, ouvir crí-ticas e sugestões.

“O resultado foi muito bom. Fo-ram várias sugestões que serão in-corporadas em nosso planejamento”, informa Gabriel Bitencourt, diretor de Meio Ambiente da APAPS.

“Entretanto, apesar de uma divulga-ção ampla, o número de participantes ficou aquém do esperado”, diz.

O encontro teve início com uma apresentação da Porta do Sol como área de especial interesse ambiental - um patrimônio a ser preservado.

Gabriel salientou as iniciativas que se fazem necessárias para os moradores, tais como o descarte de resíduos sólidos nos postos de cole-ta já existentes no Residencial. Isso inclui orientar também os caseiros das chácaras, geralmente aqueles que juntam os resíduos.

Também é preciso realizar um descarte correto dos entulhos de construção civil. “Deveremos, bre-vemente, conversar com o prefeito de Mairinque e sua equipe sobre a possibilidade de uma parceria com a finalidade de dar um tratamento adequado (reciclagem) aos resíduos sólidos oriundos da construção civil - que é um grande problema em to-das as cidades e, no Residencial não é diferente”, explica Gabriel.

sobre essas questões, os partici-pantes da audiência sugeriram incluir

Audiência pública enfatiza dedicação da Audiência pública dedicação da Audiência pública

porta do porta do p sol às questões ambientaisvárias sugestões de moradores serão

árias sugestões serão

árias sugestões

incorporadas ao planejamentoincorporadas ao planejamentoincorporadas ao

nas orientações as crianças do Resi-dencial e os prestadores de serviço.

Outro assunto abordado foi a ne-cessidade de prosseguir com a cam-

GabrIEl bITENcourT, T, T

diretor de Meio Ambiente da APAPS

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tempo de descanso o composto está pronto para ser consumido, peneira-mos e ensacamos a cada 50 kg para facilitar o transporte até a praça ou jardim”.

Este material não está disponível para o uso dos associados, a produ-ção é para consumo no viveiro e nas praças da APAPS.

Mas o esterco - não a composta-gem - é vendido. O associado inte-ressado paga no seu boleto R$ 35,00 para um caminhão de 5 m3 e R$ 15,00 para uma carretinha de 3 m3.

A solicitação deve ser feita através do e-mail: [email protected]

Meio Ambiente

Esterco dos animas da hípica é usado como adubo

A porta do sol tem ativida-des permanentes em de-fesa do meio ambiente eprograma novas iniciativas,

especialmente pela passagem do Dia Mundial do Meio Ambiente, co-memorado em 5 de junho.

No dia 1º daquele mês, haverá a primeira coleta de sementes do Residencial, informa Janete Gon-çalves, encarregada administrativa da APAPS. Será em parceira com o viveiro municipal de Mairinque e a ideia é percorrer as áreas verdes preservadas da Porta do Sol e cole-tar o maior número possível de se-mentes de espécies nativas.

“Sairemos pelo interior da mata para a identificação das árvores e para a coleta das sementes. Creio que será uma ótima atividade que une o lazer, o lúdico e a educação ambiental”, co-menta Gabriel Bitencourt, diretor de Meio Ambiente da Apaps.

Vale lembrar, porém, que outras atividades têm sido realizadas. Uma delas é o reaproveitamento do es-terco dos animas da hípica como adubo.

Janete explica, porém, que “para podermos utilizar o esterco precisa-mos deixá-lo para curtir por cerca de 3 meses, para que todas as er-vas daninhas sejam descartadas no

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Boas práticasem relação ao meio ambiente têm seem relação ao meio

têm seem relação ao meio

tornado permanentestornado permanentes

processo. Mas utilizamos mesmo o esterco no processo de compos-tagem: toda semana rastelamos o gramado do clube e retiramos mui-to material orgânico que deixamos reservado em um local ao lado do viveiro. Quando conseguimos cerca de 10 caminhões de material orgâ-nico, acrescentamos a esse material mais 10 caminhões de esterco da hípica e reviramos com a retroesca-vadeira para que o material seja ho-mogêneo. Deixamos este material descansar por cerca de 5 meses pois trata-se de uma quantidade muito grande de compostagem. Após este

O viveiro de mudas da Porta do Sol, por sua vez, tem como objetivo primordial a sustenta-bilidade das praças e jardins do condomínio. “Preparamos cada muda com terra do próprio Re-

Mudas

Boas práticasem relação ao meio em relação ao meio Boas práticasem relação ao meio Boas práticasem relação ao meio

têm seem relação ao meio

sidencial, retiramos as mudas de plantas matrizes também dos jardins locais. Possuímos cerca de 60 espécies diferentes e cerca de 10 mil mudas prontas para o plantio. Em algumas datas durante o ano distri-buímos algumas gratuitamente aos associados, normalmente no dia das mulheres e Festa da Primavera”, informa Janete.

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Bicho da gente

Os moradores do resi-dencial porta do sol têm mais um motivo de ale-gria, mais uma prova da

importância da reserva ambiental que existe no local. Samuel Zanetti de Traglia Amancio, ao realizar seu TCC (Trabalho de Conclusão de Cur-so) de Biologia da PUC em Sorocaba, encontrou pegadas de lobo-guará no Residencial. “A identificação da presença do animal em nosso Resi-dencial é um motivo de nos encher de orgulho. Esta espécie de animal é considerada em risco de extinção e, portanto, pode ser considerada um indicador da boa qualidade am-biental do local. Significa que temos

O encontro do sinal do lobo foi totalmente casual e uma grande surpresa para Samuel: “eu não imaginava que poderia haver um guará na região, quando encon-trei a pegada pensei que se tratava algum tipo de cachorro-do-mato. Durante a identificação com o au-xilio de um guia de campo custei a acreditar que se tratava mesmo de um lobo-guará.”

A presença de muitos outros ani-mais nas matas é uma certeza. A metodologia do trabalho adotada pelo biólogo dribla a dificuldade do avistamento (ação ou atividade de mostrar, em passeios, excursões, ex-pedições, animais no seu ambiente natural), porém esbarra em um pro-blema: se o animal não passar por um terreno propício para a formação

pegadas de lobo-guarásão encontradas na porta do sol

uma área com condições para sua sobrevivência”, analisa Gabriel Bi-tencourt, diretor de Meio Ambiente da Porta do Sol.

“O trabalho que fiz foi um levan-tamento de mastofauna, ou seja, fauna de mamíferos. A metodologia do trabalho foi a procura de vestí-gios: marcas na vegetação, pegadas e fezes. As pegadas são os vestígios mais importantes pois permitem uma identificação a nível de espé-cie. Encontrei marcas na vegeta-ção, como trilhas animais, pegadas e um caso de apêndices corpóreos, espinhos de ouriço. Identifiquei 6 espécies animais, sendo cachorro-do-mato, lobo-guará, mão-pelada ou guaxinim, ouriço-cacheiro, es-quilo e tatu-galinha, e houve uma pegada sem identificação, mas deu para afirmar que era de um felino de por-te pequeno”, conta Samuel.

O biólogo explica que a presença de um animal como o lobo-guará assim tão próximo pode e deve permitir a compreensão da necessi-dade de proteger o meio ambiente e o habitat desse e de outros seres da fauna.

“Sabemos que animais em risco de extinção precisam de proteção, mas quando o animal faz parte da nossa realidade acabamos dando mais importância a ele. Preservar sua presença creio que será possível graças à preservação do ambiente, ao se manter corredores ecológicos para o livre deslocamento dos ani-mais e áreas de mata”.

Ele ensina ainda que o lobo-gua-rá alimenta-se de roedores, tatus e perdizes, além de frutos de plantas oriundas do cerrado, ou seja, apre-senta papel de predador, com isso mantendo um equilíbrio das espé-cies de que se alimenta, e papel de dispersor de sementes.

de pegadas ou não houver o encontro de fezes não há como sa-ber quais animais se encontram no local. “Conversando com moradores ou com o pessoal da segurança ouvi relatos da pre-

sença de vários outros animais”, fi-naliza. A respeito disso tudo, Gabriel comenta que “fico contente em po-der constatar a possibilidade concre-ta que temos - seres humanos - de conviver com animais silvestres.

A presença notada de animais como veado-catingueiro, onça-par-da e tantos outros que por aqui ha-bitam ou nos visitam, já nos mostra-va nossa responsabilidade para com a preservação ambiental do local, porém, agora, com a identificação deste novo morador ou visitante, esta responsabilidade se amplia”.

E finaliza propondo uma reflexão: “nosso desafio é continuar dando a atenção necessária para que essas condições perdurem a fim de que a fauna silvestre possa coabitar o espaço que escolhemos para viver com qualidade”.

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segurança

A ApAps está ter-minando a infra-estrutura neces-sária e ainda em maio começará o cadastramento dos proprietários da Porta do Sol para utilização da biometria para acesso ao clube do Residencial. Considerado um dos métodos mais seguros de identi-ficação, a biome-tria está cada vez mais presente na vida das pessoas. Aeroportos, agên-

portarias terão novo controle de acessoOs moradores e proprietá-rios do Residencial Porta do Sol devem contar em breve com um novo controle de acesso nas portarias. Trata-se do uso de um cartão mag-nético que acionará as can-celas, ao mesmo tempo em que o condutor do veículo é identificado. De acordo com o gerente geral da APAPS, Eduardo Messias, “estamos na fase de orçamento da in-fraestrutura necessária para a implantação. Teremos o início do sistema provavel-mente em julho”.

Biometria éimplantada no clube

cias bancárias, urnas eletrônicas e até parques temáticos fazem uso desta técnica de reconhecimento

das características únicas de cada pessoa. Com isso, o clube ganha ain-da mais segurança e privacidade.

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Capa

Temos tudoem nossa voltasão roque, Mairinque, Itu, sorocaba e são paulo. Que cidades frequentam os moradores da Porta do Sol?

um verdadeiro para-íso, um oásis, um recanto. é isso que a porta do sol repre-senta para a maior parte das famílias do

residencial. Muitos deixaram para trás uma metrópole como São Paulo ou mesmo cidades menores em tro-ca de uma vida mais saudável, com mais qualidade, mais natureza ao redor, mais sossego.

E, ao fazerem essa escolha, ainda levaram a vantagem de estarem cer-cados por inúmeras cidades que aten-dem a todas as necessidades, sejam de compras, serviços ou lazer. E depois podem voltar às suas casas, cercadas de verde, paz e tranquilidade.

O Residencial, em sua maior par-

te, está geograficamente situado em Mairinque cidade que um dia perten-ceu à São Roque mas que, indepen-dente, teve um enorme progresso, especialmente depois da instalação do parque industrial. Houve um rá-pido crescimento urbano, a vinda de novos estabelecimentos bancários e o desenvolvimento do comércio.

Recentemente a Prefeitura da cidade, através de sua assessoria de Comunicação, comunicou à po-pulação uma importante notícia: o prefeito Binho Merguizo e o diretor da unidade de formação profissio-nal do Senai de Sorocaba, Jocilei Oliveira, assinaram o projeto de restauração da Estação Ferroviária de Mairinque e revitalização das edificações históricas. O projeto visa

restaurar além da estação ferroviá-ria, as casas antigas em torno dela, que se encontram na região central da cidade, resgatando a identidade cultural e patrimonial do município. A Estação Ferroviária de Mairinque é considerada Patrimônio Nacional pelo Instituto de Patrimônio Histó-rico e Artístico Nacional (IPHAN), pelo seu avanço arquitetônico em relação à época que foi construída, como o uso do concreto armado, e com o acesso para os passageiros por baixo, sendo a construção em forma de ilha.

Já a cidade de São Roque, utiliza-da por muitos moradores da Porta do Sol, para suas compras (muitos fazem compra no supermerca-do Estância ou no São Roque, por

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dEpOIs dE sãO pAulO, A MAIOr

CIdAdE NO ENTOrNO dO rEsIdENCIAl é

sOrOCABA, ONdE é pOssívEl ENCONTrAr TudO EM COMérCIO, EduCAçãO, sAúdE E

sErvIçOs

exemplo), tem a seu favor também a gastronomia e o turismo. E o Ro-teiro do Vinho, que reúne os dois aspectos. Com hotéis de alto nível, como o Alpino e o Villa Rossa, entre outros, a cidade tem vários eventos ao longo do ano, como a já famosa Expo São Roque. E lugares como o Ski Mountain Park, conhecido na-cionalmente e que é opção para um dia agradável, com aventura e boa gastronomia.

Itu, também próxima da Porta do Sol, é cheia de charme. Cidade his-tórica e turística, tem comércio bem variado, incluindo o Plaza Shopping, faculdades, inúmeras atrações cul-turais, restaurantes famosos como o Bar do Alemão e para quem gosta de futebol, o estádio Novelli Junior. Há inúmeras lojas de antiguidades para quem curte decoração, além de igrejas centenárias e museus.

Depois de São Paulo, a maior ci-dade no entorno do Residencial Por-ta do Sol é Sorocaba, onde é possível encontrar tudo em comércio, edu-cação, saúde e serviços de maneira geral. Afinal, trata-se da quarta ci-dade mais populosa do interior de São Paulo sendo uma capital regio-nal. O município conta com setenta quilômetros de ciclovias criadas nas

avenidas principais da cidade, sen-do possível atravessá-la somente utilizando-se bicicletas como meio de transporte. Tem universidades, hospitais, shoppings, teatros, cine-mas, enfim, toda infraestrutura de uma cidade grande.

dicas dos moradores

Zenny Gallucci de Freitas é de São Paulo e divide suas semanas: passa metade na Capital e metade no Re-sidencial Porta do Sol. Faz isso há 13 anos e por conta dessa escolha, resolve suas questões em São Pau-lo. “Tenho muitos amigos lá, muitas coisas que ainda faço por lá”, conta. Mas em um caso de necessidade, em geral opta por São Roque, que consi-dera uma cidade próxima e “comple-ta”, com tudo que seja preciso.

Assim como grande parte dos moradores, Zenny conta que no próprio Residencial encontra suas opções de lazer. Frequenta o clube e a academia.

Katia Francisca Alves mora no Re-sidencial Porta do Sol há dez anos, e também opta pela convivência com os amigos e vizinhos como forma de la-zer. Eventualmente, encontra amigos e familiares em Sorocaba também.

Ela conhece o local desde 1989. “Meu marido instalou uma rede de telefonia lá e também temos família em Sorocaba, por isso a gente sem-pre passava em frente e sonháva-mos viver ali”, conta.

Para serviços, como consultas

médicas, por exemplo, vai a Soro-caba; para compras, São Roque tem tudo que precisa: “é mais perto e a gente não paga pedágio. É preciso pensar nisso tudo”.

O morador José Ibelli Filho tam-bém usa serviços de advocacia, consultas médicas e escolas em Sorocaba. Ele mora na Porta do Sol desde 1993. Depois de traba-lhar por 13 anos em Sorocaba, ele hoje exerce a profissão em Jundiaí,

ZENNy Gallucci de Freitas encontra lazer no próprio residencial

metade na Capital e metade no Residencial Porta do Sol. Faz isso há 13 anos e por conta dessa escolha, resolve suas questões em São Paulo. “Tenho muitos amigos lá, muitas coisas que ainda faço por lá”, conta. Mas em um caso de necessidade, em geral opta por São Roque, que considera uma cidade próxima e “completa”, com tudo que seja preciso.

moradores, Zenny conta que no próprio Residencial encontra suas opções de lazer. Frequenta o clube e a academia.

sidencial Porta do Sol há dez anos, e também opta pela convivência com os amigos e vizinhos como forma de lazer. Eventualmente, encontra amigos e familiares em Sorocaba também.

“Meu marido instalou uma rede de telefonia lá e também temos família em Sorocaba, por isso a gente sempre passava em frente e sonhávamos viver ali”, conta.

moraDorJosé Ibelli Filho usa serviços em Sorocaba

“mas todo final de semana volto para o Residencial”. Ibelli diz que normalmente faz suas compras em Sorocaba e às vezes frequenta os restaurantes da cidade.

“Sorocaba tem característica de ci-dade do interior, mas com um comér-cio intenso. São muito atrativos na área de lazer: o zoológico, por exem-plo, é bem organizado; a estação de trem foi recentemente reformada;

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Álvaro lembra que na portaria II do Residencial Porta do Sol há dois “mercados” que fornecem pão fresco, frios, carnes e outros produ-tos não perecíveis. Em São Roque, continua, “temos vários supermer-cados bons”.

Uma sugestão dada por ele é a criação de serviços como “van pool” ou “bus pool” para levar os morado-res para peças teatrais, por exemplo. “Isso facilitaria muito as nossas idas a apresentações de teatro, musicais e outros diversos shows”.

Paulo e vai pra Capital toda semana, mas enfatiza: “digo que hoje São Paulo não me faz falta”. Diverte-se na academia do Residencial e no encontro com a família e os amigos. O neto estuda em São Roque, onde a família também faz compras. Ser-viços bancários, o marido de Maria Aparecida usa em Mairinque. E So-rocaba também é opção no caso de exames médicos, por exemplo.

Álvaro Bruno Vesco é nascido em São Paulo e já viveu em Santos (SP), Estados Unidos, Alphaville (Barueri) e agora mora na Porta do Sol. Ele conta: “não tenho uma só referên-cia para as minhas compras. Minhas pesquisas de qualidade e preços são em São Paulo, Alphaville, Itu, Soro-caba, São Roque. Mairinque não, por causa da via de acesso (terra) e pouca oferta de produtos. Com rela-ção aos serviços, eu utilizo, em Mai-rinque, a Oficina Mecânica e Elétrica Rosseti & Zanluqui Ltda”.

Uma dica apresentada por Vesco é o Road Shopping do Km 72,5 da rodovia Castello Branco, informando que o local está sendo remodelado e com várias opções para compras e lazer. Recomenda também o res-taurante/padaria/posto de gasolina Quinta do Marquês, no Km 57 da Rodovia Castelo Branco, sentido in-terior São Paulo.

Capa

o teatro do Sesi tem muitas peças a um custo muito barato; o Sesc, cons-truído neste ano, ficou muito bom. Quem quiser assistir peças ou conser-tos gratuitos, pode frequentar a Fun-dec (Fundação de Desenvolvimento Cultural), na rua Brigadeiro Tobias, Centro”, informa José.

Na área de gastronomia, José in-dica o Cafe da Villa, “é comandada por uma rapaziada bem prestativa e tem comida de qualidade. Fica na esquina da rua Capitão Nacimento Filho com a rua Joaquim Barbosa”. E para quem gosta de cerveja casei-ra ou chopp ele indica a Cervejaria Burgman, na av. Eng Carlos Reinaldo Mendes, 5025, Alto da Boa Vista.

Para as baladas, recomenda as casas noturnas do bairro Campolim. Quando se trata de problemas de Saúde, considera o Hospital Unimed de qualidade - “fui bem atendido todas as vezes que precisei”. E, final-mente, para as compras, José indica o Coop, localizado no bairro Árvore Grande. “Tem cereais, frutas e quei-jo com preço bom, além do pão fran-cês, muito gostoso, feito na hora”.

“A gente usa muito a cidade de São Roque”, conta, por sua vez, a moradora Maria Aparecida Quadrini Baldassarri. Ela tem imóvel na Porta do Sol há décadas, mas mora lá faz 8 anos. Ainda mantém casa em São

quEr TrOCAr dICAs? A Revista Porta do Sol convida seus leitores a contribuírem com dicas para seus vizinhos a respeito de comércio, lazer, escolas, serviços, médicos, restaurantes etc. A ideia é trocar informações úteis que possam facilitar a vida uns dos outros. Reunidas as sugestões dos leitores publicaremos na própria Revista. Entre em contato pelo email [email protected]

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NãO TENhO uMA só rEFErêNCIA

pArA As MINhAs COMprAs. MINhAs

pEsquIsAs dE quAlIdAdE E prEçOs sãO

EM sãO pAulO, AlphAvIllE, ITu, sOrOCABA E sãO

rOquEálvaro Bruno vesco,

morador da porta do sol

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der alvará para qualquer tipo de co-mércio na Porta do Sol.

Eduardo informa que quando ocorre a locação indevida de algum imóvel faz-se um boletim de ocor-rência interno e um dossiê documen-tando os fatos. O proprietário é no-tificado e punido com o pagamento do valor equivalente a um mês da taxa de manutenção mensal. Mas a APAPS já está levando ao Conselho uma proposta para um aumento sig-nificativo da multa.

Além disso, outras iniciativas de-verão ser tomadas. Eduardo diz que o Residencial está em contato com a Prefeitura de Mairinque para estudar soluções para a questão. Já está cer-to que haverá aumento na fiscaliza-ção dessa prática.

Placa encontrada em uma casa do Residencial que oferece locação para finais de semanas, festas e temporadas

Boa convivênciaexige respeito a regrasChácaras têm sido locadas para festas e geram desconforto. É proibido e infratores serão punidos

é do poeta Mário quintana a frase “A arte de viver é sim-plesmente a arte de conviver ... simplesmente, disse eu?

Mas como é difícil!”, que merece reflexão. Especialmente para quem escolhe viver em espaços em que a vida em comunidade e a defesa dos bens comuns está entre as priorida-des. Lugares em que aspectos como o respeito e a gentileza são comple-tamente indispensáveis.

No Residencial Porta do Sol há inúmeros bons exemplos do quanto a convivência em uma área preserva-da faz bem às pessoas e à natureza.

Mas, infelizmente, há um outro lado também, como o fato de even-tualmente proprietários de chácaras estarem alugando seus imóveis para

festas ou finais de semana, contra-riando o regulamento interno do Re-sidencial. Quem vive em comunida-de tem seus direitos e deveres - e um dos mais importantes é justamente respeitar os seus vizinhos.

Uma das piores consequências do aluguel das chácaras é a perturbação do sossego da vizinhança, especial-mente por causa do barulho causa-do, um incômodo gerado por grita-rias e música alta, muitas vezes em horários também inconvenientes.

O gerente da APAPS, Eduardo Messias explica que a proibição está prevista no texto:

“III - USO E FRUIÇÃO DO SOLO Artigo 15º -As edificações terão fins exclusivamente residenciais, ficando expressamente proibido qualquer tipo de exploração ou atividade com fins lucrativos ou não

...... g- qualquer outro tipo de uso e

fruição que se possa praticar que não tenha clara evidência de ser uma re-sidência familiar”.

Evidentemente, a locação de cháca-ras não é compatível com o ítem g.

O Residencial já obteve um man-dato de segurança junto à Prefeitura Municipal de Mairinque que proíbe a administração municipal de conce-

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Convivência

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mecei a treinar, ficou até melhor! Os treinos eram divertidos, sempre com exercícios de coordenação e técni-ca. Quando comecei a jogar melhor, passávamos mais tempo trabalhan-do as pernas, batendo bola e jogan-do pontos. O legal do pessoal do clu-be é que eles se preocupam demais com a boa estrutura, e o pessoal do tênis sempre lutou pelas reformas das quadras, o que fazia o espaço melhorar constantemente. Os tor-neios internos eram a melhor parte do ano e fizeram de mim uma com-petidora. Não tinha incentivo melhor do que estar fazendo algo que amo com pessoas queridas, que sempre torceram por mim e me fizeram ba-talhar mais a cada jogo e torneio. O importante foi ter pessoas que acre-ditavam em mim.

Você gostava de lá? ainda tem amigos no residencial? Eu amo a Porta do Sol e tudo que ela me pro-porciona! Tenho casa e muitos amigos vivendo lá, inclusive os meus “tiozi-nhos”, então é sempre uma delícia voltar e recordar os bons momentos. Infelizmente, nesses últimos anos não tive muitas oportunidades de passar

Muito tempo passou des-de que a menina Flávia dechandt Araújo jogava tênis nas quadras do

residencial, estimulada pelo pai, por amigos e professores. Alguns anos se passaram e hoje ela é motivo de or-gulho para a vizinhança. E vice-versa, como ela conta nesta entrevista.

com quantos anos começou a jogar tênis? Por que a escolha des-se esporte? Comecei a jogar tênis entre os meus 11, 12 anos, na Porta do Sol, com o meu pai e meus inúme-ros “tios”, grandes amigos. Meu pai, Flávio Araújo, sempre jogava com os amigos nos finais de semana e de tan-to assistir, criei gosto e comecei a brin-car com eles. Logo, resolvi começar as aulinhas com o professor Sandro Ma-chado (professor de Educação Física e responsável hoje pelas atividades recreativas no clube) e a cada fim de semana, eu queria mais e mais!

como foram seus treinos na Por-ta do Sol? o espaço era legal? Foi bastante incentivada? Eu adorava ir ao clube brincar! Passava a semana inteira pensando nisso e quando co-

gente da porta

Campeãde tênisA menina Flávia é hojeuniversitária nos EUA

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um tempo lá, e agora, estudando nos EUA fica ainda mais difícil, mas com certeza voltarei nas férias pra curtir minha casa maravilhosa e meus ami-gos. O engraçado é que uma das coi-sas que eu mais sinto falta é da flores-ta, sempre fui muito ligada à natureza e valorizo muito a da Porta do Sol.

Desde a infância qual foi sua traje-

tória profissional? Comecei no clube com o Sandro. Depois de melhorar muito o meu desempenho, comecei a treinar com o professor Luís Carlos de Oliveira Cruz, o “Nenê” (proprietá-rio que ensina tênis na Porta do Sol), lá mesmo no Residencial. O Nenê foi importante porque, além de corrigir meus movimentos, me mostrou que eu tinha talento e aí então decidi que queria o tênis para minha vida. Em São Paulo, busquei por centros de treina-mento até conhecer o Carlos Omaki. Treinei com o Carlos e sua equipe por 6 anos e foi uma época inesquecível na minha vida, onde fiz os meus me-lhores amigos e treinei num ambiente que me proporcionou não só um nível tenístico elevado, mas principalmente aprendizados de vida. Com eles, dis-putei torneios estaduais, nacionais e internacionais, com viagens por toda a América do Sul e até mesmo Tur-quia! Aprendi a me virar com outras culturas, passei por situações difíceis, aprendi com derrotas e conquistei grandes vitórias, como meus dois tí-tulos profissionais em duplas. O mais importante foi continuar alimentando o sonho, junto de um grupo que me fez uma pessoa mais forte e prepara-da para o amanhã.

Já mais madura, surgiu a oportu-

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nidade de treinar com um renomado ex-tenista e hoje grande técnico, Car-los Alberto Kirmayr. Em um ano mo-rando em Serra Negra, no Centro de Treinamento Kirmayr, trabalhei com profissionais que me ensinaram mui-to sobre tênis, sobre o circuito e o que é necessário para chegar ao topo. Os treinos me levaram a outro patamar: treinei com tenistas experientes que estão se destacando pelo mundo e meu condicionamento físico, minha saúde nunca estiveram tão bem.

Por estar longe de casa e lidar com uma rotina especifica e muito ativa, desenvolvi muita disciplina e adotei uma vida mais saudável e alegre por morar com o querido “Kirma”, sua fa-mília e nossa equipe de amigos.

Lá mesmo, uma nova oportunidade surgiu. Universidades americanas es-tavam interessadas em mim por cau-sa da minha carreira, e como os EUA investem muito mais do que o Brasil e qualquer outro país, decidi vir para

Eu AdOrAvA Ir AO CluBE BrINCAr!

pAssAvA A sEMANA INTEIrA pENsANdO NIssO E quANdO

COMECEI A TrEINAr, FICOu ATéMElhOr

cá e ter uma nova experiência. Estou estudando na University of Arkansas e competindo com jogadoras de todo o mundo, em um nível incrível de tênis. Acredito que somando essa experiên-cia com todo o conhecimento que ad-quiri até hoje, terei bagagem e maturi-dade para enfrentar qualquer desafio, seja no tênis ou na vida. Também acho importante ter um futuro acadêmico. Estudar durante uma rotina pesada de treinos me ajuda a buscar minhas melhores performances em ambos, com foco, determinação e muita pai-xão pelo que estou vivendo.

Com o tênis, abri portas, realizei sonhos, aprendi outras línguas; e sigo conhecendo o mundo e pessoas que farão parte da minha história e de-senvolvimento. Agradeço por quando criança ter tido minha família e meus amigos da Porta do Sol me incentivan-do e acreditando no meu potencial. Junto a mim, eles criaram uma vida de oportunidades.

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Clube e social

Com 18 anos de experiência no ramo gastronômico, William Alfred Gazal passa a ser o responsável pelo res-taurante da APAPS, o Caffé Coretto. A escolha da nova administração foi feita após um processo liderado por uma comissão de associados da APAPS.

Entusiasmado com o empreendi-mento, William conta que o cardá-pio inclui pizzas, panquecas, pastéis, lanches e porções, entre outros pra-tos. “Conforme os frequentadores se manifestarem, vamos ampliando as opções”, diz. Entre as novidades que os frequentadores do restauran-te já elogiaram, conta William, está a pizza de costela no bafo. “Eu uso farinha e tomates italianos”, conta o

Marina zambrana, 20 anos, 16 deles morando na Porta do Sol, conquistou o segundo lugar na ca-tegoria amadora com seis balizas na Copa Oeste do Campeonato Paulista de Hipismo, realizada re-centemente.

Com isso, mantém-se em pri-meiro lugar na categoria do Cam-peonato, que terá sua quarta eta-pa dentro de dois meses.

hípicavence mais uma prova

O primeiro secretário da Mesa do Conselho Deliberativo da APAPS, ad-vogado Marcio Cammarosano, tomou posse no último mês de março como membro do Conselho Seccional da Ordem dos Advogados do Bra-sil (OAB/ SP). O mandato segue até 2015. Cammarosano tem chácara no Residencial Porta do Sol desde 1989 e frequenta-a todo final de semana, sendo um participante ativo da APAPS.

Associado toma posse na OAB

Caffé Coretto já atende na porta do sol e oferece pratos inéditos

pizzaiolo. Também tem agradado a clientela a própria costela preparada no bafo por 12 horas e o filé mignon à parmegiana.

Por ora, o funcionamento se res-tringe ao período de sexta a domin-go, mas William pretende ampliar o número dos dias de atendimento.

O Caffé Coretto já teve sede em Mairinque e São Roque e agora aten-derá exclusivamente na Porta do Sol. Paralelamente, William se dedica a cursos de gastronomia e sua especia-lidade: arte em pizzas.

O Delivery atende pelo número (11) 4708.1598.

Mais informações no site: http://caffecoretto.webnode.com/

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Obras

O residencial Porta do Sol passa a contar com mais quatro ruas asfal-tadas, cumprindo o planejado em seu Plano Diretor.

A primeira delas - rua Catulo da Paixão Cearense - foi asfaltada dia 11 de abril, seguida da rua Faisão, no dia 12 e rua Antonio Sales, dia 15. Entre os meses de maio e junho, deve receber asfalto a rua Osório Duque Estrada.

Mais da metade da construção do muro da rua Anita Malfatti já está concluída. Trata-se de uma divisa do Residencial, com mais de seiscentos metros de comprimento. A cerca no local estava danificada e havia risco de invasões. Antes da ocorrência de qualquer incidente, a obra começou a ser realizada e deve ser concluída em breve.

para quem curte jardins verticais, que permitem aproveitar cada canto da casa, do apartamento ou da chá-cara, chegaram ao mercado tijolos de cerâmica que substituem as comuns treliças, fibras de coco ou vasos para formar paredes verdes. O design das peças facilita o crescimento das raízes de plantas e flores lateralmente. A ir-rigação é feita por gotejamento auto-mático e instalada na horizontal, o que controla a quantidade de água e evita superfícies úmidas. O sistema distribui a água de maneira uniforme, evitando que as plantas localizadas embaixo fi-quem encharcadas ou que as de cima sequem rapidamente. Até hortas po-dem ser colocadas no sistema.

Vale lembrar que a presença da ve-getação pode reduzir em até 3 graus a temperatura ambiente, gerando con-forto térmico.

Saiba mais: http://www.greenwall-ceramic.com.br/

Mais quatro ruas recebem asfalto

Construção demuro reforça segurança

susTENTABIlIdAdE

Mercado tem tijolos próprios para montar paredes verdes

o DESIGN das peças facilita o crescimento das raízes de plantas e flores

lateralmente

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Piedade e leciona línguas.Porém, é como flautista e violo-

nista que se torna conhecido pelos recitais e serestas. Cantores famosos gravam suas modinhas e seus versos espalham-se pelo país.

Ele também escreveu nada me-nos que 15 livros de poesias. Foi ainda teatrólogo. Ganhou fama e di-nheiro, mas morreu pobre, em 1946. Porque cedeu seus direitos autorais a um amigo. Mário de Andrade clas-sificou-o como “o maior criador de imagens da poesia brasileira”.

Pois a rua que leva esse nome na Porta do Sol, faz por merecê-lo. “É uma rua bem sossegada, sem saída, só com o movimento dos moradores só com o movimento dos moradores mesmo”, conta Maria Cecília Men-des Cordeiro Garcia, que ali reside há 5 anos. Antes, morou na rua Olegá-rio Mariano, mas quis mudar-se para uma casa maior.

Nossas ruas

“Não há, oh gente, ó não , luar como esse do sertão.

Se a lua nasce por detrás da verde mata, mais parece um sol de prata prateando a solidão! E a gente pega na viola que ponteia e a canção é a lua cheia a nos nascer do coração!”

Conhecida no Brasil inteiro mes-mo décadas depois de sua composi-ção, esta música é de Catulo da Pai-xão Cearense (em parceria com João Pernambucano), mais um entre os artistas que denominam as ruas do Residencial Porta do Sol.

Catulo nasceu em São Luís do Ma-ranhão a 8 de outubro de 1863. Ain-

caTaTa ulo morreu pobre,

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A Catulo da paixão Cearense foi asfaltada no dia 11 de abril

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marIa Cecília Mendes Cordeiro Garcia, reside há 5 anos na rua Catulo

da menino, muda para o sertão do Ceará, que o marca profundamente e seria tema principal de sua obra. Muda novamente, desta vez para o Rio, aos 17 anos, onde anos mais tarde funda um colégio no bairro da tarde funda um colégio no bairro da

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■ Polícia Florestal de Sorocaba(15) 3228-2525■ Posto da Polícia rodoviária km 25 (11) 4136-4425■ Posto da Polícia rodoviária km 46 (11) 4163-7221/4163-7224■ Posto da Polícia rodoviária km 74 (11) 4026-9010■ Posto da Polícia rodoviária raposo Tavares km 45(11) 4158-3910■ Posto da Polícia rodoviária raposo tavares km 77(11) 4715-1161■ Posto da Polícia rodoviária raposo Tavares km 110(15) 3221-1609/3221-1590■ Delegacia de mairinque(11) 4708-2011■ Polícia militar de São roque(11) 4712-3322■ DEPrN (Proteção de recursos Naturais)(15) 3244-2778■ cET - 194ET - 194ET

Energia Elétrica■ cerim - 0800-7706280■cerim/SoS Energia - 0800-7708220■ cPFl - 0800-102570l - 0800-102570l

Emergências■ bombeiros de São roque(11) 4712-3386■ Hospital de mairinque(11) 4718-1500■ Hospital de Sorocaba(15) 3332-9100■ Santa casa São roque(11) 4713-5400■unimed São roque(11) 4784-8484 / 4713-5200 (Sede Unimed)

central de Segurança 24 [email protected](11) 4246-6463 / 4708-1364

Informações úteis

Confira os novoshorários de atendimento:■ Segunda: 08 - 17h■ Terça a sexta: 07 - 22h■ Sábado: 08 - 21h■ Domingo: 08 - 17h

Informações: (11) 4246.6464 ou [email protected]

Nova recepção da ApAps

■ clube de campo - (11) 4246-6467■ Escola - (11) 4708-1556■ Hípica - (11) 4708-1831

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