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Revista Porta do Sol Edição 153

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Revista Porta do Sol Edição 153

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Editorial

Como diz o ditado, “ano novo, casa nova”. Para 2013 es-tão programadas novidades que, esperamos, possam trazer ao Residencial maior eficiência administrativa e mais tran-quilidade e conforto aos associados.

Fato importante que facilita a viabilização destas novidades foi a aprovação da proposta do plano de custeio e do plano de investi-mentos, que aconteceu durante a assembleia do último dia 16 de dezembro. Isso permitirá a continuidade do Plano Trienal e os in-vestimentos em tecnologia, equipamentos e edificações, que em médio prazo, devem facilitar o trabalho e contribuir com a econo-mia da administração do Residencial.

Este novo ano também será o ano da Campanha da Boa Vizi-nhança. Estamos programando uma série de atividades visando desenvolver um melhor conceito de convivência. O intuito é cons-cientizar a população que ao festejar, não se deve esquecer que seu vizinho pode não apreciar ruídos altos.

Também estamos alertando os proprietários que a Porta do Sol é uma área estritamente residencial, onde não é permitida a prática comercial em seu interior. Sendo assim, aluguel de chácaras para festas e finais de semana é uma prática proibida. Esta não é apenas uma exigência do Regulamento Interno, mas uma preocupação com nosso bem-estar, pois comumente nestas festas o ruído se prolonga noite adentro. Além disso, a circulação de pessoas desconhecidas no nosso perímetro pode vir a causar problemas de segurança.

Como disse anteriormente, será um ano de muitas novidades. Tra-balharemos duro para executá-las com sucesso. 2013 será o ano da:

• Tecnologia - Com a Central de Monitoração de 14 câmeras, a au-tomação das portarias e a administração da Internet banda larga;

• Atualização da frota - Com a aquisição de uma nova ambulân-cia e de equipamentos mais adequados à nossa realidade;

• Continuidade da pavimentação - Acrescentando mais 10 km de ruas pavimentadas;

• Campanha da Boa Vizinhança.

Um Ano Próspero a todos nós portassolenses, e boa leitura.

Renzo BernacchiPresidente da Diretoria Executiva da APAPSAssociação dos Proprietários Amigos da Porta do Sol

/ Nesta edição

OPINIÃOAções individuais afetamo coletivo

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Obras E maNutENçÃOObras do viaduto Km 64,5e redes de Internet

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CaPa Assembleia Geral apresentaas benfeitorias para 201310

mEIO ambIENtEDesassoreamento, ervas e coruja buraqueira6

GENtE Da POrtaA artista plástica Cleide Vieira e seu amor pela cerâmica16

EXPEDIENTE: A Revista Porta do Sol é uma publicação bimestral da APAPS - Associação dos Proprietários Amigos da Porta do Sol. É enviada gratuitamente pelos Correios para os proprietários do Residencial Porta do Sol. A versão eletrônica da Revista está disponível no site da APAPS: www.portasol.com.brAPAPS • Rodovia Castelo Branco, Km 63,5 • Porta do Sol • 18120-000 • Mairinque (SP)E-mail: [email protected] • Fone: 11 4246-6464Direção editorial: Diretoria de Marketing APAPS • Diretor responsável: Renzo Bernacchi • Foto capa: Alan CarvalhoCoordenação e produção editorial: Newww.comm Comunicação Integrada - 15 3011.4599 www.newww.com.br Jornalista responsável: Juliana Antonangelo (MTb 64.198) • Editoração eletrônica: Daniel Guedes (Mtb 33.657)Publicidade: Alan Carvalho (15) 3011.4599 / 9115.2126 • email: [email protected]

ClubE E sOCIalFestas, cursos, exposição e visita do “bom velhinho”15

NOssas ruasAutor de Os Sertões é nome de rua em nosso Residencial14

ano demuito trabalho

sEGuraNçaAtribuições da equipeinstalada no Residencial18

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Janeiro de 2013. Sendo assim acre-ditamos que tenhamos condições de reiniciar a obra após dia 15 ou 20 de janeiro”, afirmou em nota a as-sessoria de imprensa do Grupo CCR, responsável pela ViaOeste

Obras e manutenção

VIADUTO no Km 64,5

com as obras paralisadas

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uivo

Por juliana antonangelo

O residencial está recebendo uma nova estrutura de Internet. De acor-do com o gerente geral da APAPS, Eduardo Messias, as obras de infra-estrutura objetivando a rede de In-ternet já começaram. “As estruturas das bases das torres, que inicialmen-te irão trazer o sinal de Internet até a administração já estão em fase final.

Na edição 150 da revista Porta do sol que circu-lou em julho e agosto de 2012, foi noticiado que

as obras do viaduto no KM 64,5 da Castello Branco estavam tempora-riamente paradas.

Em dezembro, procuramos nova-mente os responsáveis da Conces-sionária ViaOeste, a fim de saber em qual estágio se encontra a constru-ção. Através de nota, eles informa-ram: “Conseguimos a Licença Am-

até quando?ViaOeste prevê retomar obras do viaduto no Km 64,5 a partir da segunda quinzena de janeiro

ConexãoA previsão é que as torres sejam ins-taladas até o final de janeiro”. O aces-so à Internet está disponível a todos os moradores, mediante a adesão.

De acordo com o presidente da APAPS, Renzo Bernacchi, a tecnologia que será disponibilizada no Residen-cial está sendo muito utilizada em muitos municípios que não possuem

cabeamento de fibra. Conforme in-formou, em um primeiro momento ela permitirá a conexão entre as por-tarias e a administração, e a implan-tação de um sistema de monitoração do perímetro da Porta do Sol atra-vés de câmeras. “Estamos falando de Banda Larga e telefonia IP. Numa segunda fase, aproximadamente fe-vereiro, disponibilizaremos a adesão desta Internet aos proprietários. Eles pagarão pelo serviço de Banda Larga e telefonia um valor menor do que pagam atualmente às operadoras convencionais”, afirma Renzo.

Ele ainda cita que entre as vanta-gens do sistema está: a entrega de uma Banda Larga mais confiável e mais estável, além de serviço de te-lefonia com um custo de bilhetagem por minuto mais barato do que o co-brado por outras operadoras. “Como beneficio adicional teremos a im-plantação de interfones conectando a portaria às residencias”, assegurou Renzo. O custo deste serviço - que será cobrado dos moradores que aderirem a esta tecnologia - ainda não está defini-do, segundo o gerente geral da APAPS, Eduardo Messias.

localização das torres

Rua PedroAlexandrino, Lt C7X

Torre doMirante

Torre da PraçaFernando Pessoa

Torre da Portaria 2

Torre da Portaria 5Torre da

Portaria 4

biental, sendo assim não teremos mais impeditivos, porém a empresa já se manifestou que não poderá ini-ciar a obra neste mês (dezembro), pois logo no dia 20 entram em férias coletivas até a primeira semana de

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desperdício do ‘Fulano’ hoje significa falta para o ‘Beltrano’.

Lembre-se que o dinheiro nada mais é do que um meio de troca para obter algo que precisamos, mas se o que precisamos não está mais dispo-nível, o dinheiro de nada serve.

Nós fazemos parte do mundo ani-mal, mas ainda não vi um animal que viva em competição ou em agressão com seu habitat, ao invés de estar em harmonia. Eles sabem que não podem nadar contra a correnteza, ar-riscar ou modificar um equilíbrio que é resultado de milhões de anos de evolução. Atuar irresponsavelmente compromete nossa própria existên-cia, seja por sacrificar a vida em con-junto ou por exigir cada vez mais dos recursos disponíveis - caminhando para um colapso do sistema.

Tentemos passar a usar os recur-sos com mais eficiência. Informe-se como poupar água, e usá-la de for-ma adequada. Temos a opção de proporcionar aos nossos descen-dentes uma vida melhor, de abrir a mente para acolher uma existên-cia humana tranquila, assim como também a de todos os outros seres que compõem o planeta. Em 2013 e também em 2113.

OpiniãoPor jimena Verdaguer PuPeri

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Poder observar o compor-tamento de espécies ani-mais no residencial me faz refletir sobre o compor-

tamento que as pessoas têm – não apenas aqui, mas em qualquer local do planeta.

Diversos animais possuem com-portamento condicionado à vida em grupo. Como exemplos, cito a matilha (coletivo de cães de caça) e a alcateia (coletivo de lobos). Esta conduta significa que eles, instintiva-

as ações individuais afetam ocoletivo: como assegurar qualidadede vida no presente e no futuro

uma verdade inquestionável que nos sentimos mais amparados com a existência dessas figuras, mas se todos fossem mais conscientes de que preservando o acordo social me-lhorariam a qualidade da sua própria existência, os advogados e juízes te-riam mais tempo livre para usufruir a piscina.

Casos de comportamentos inde-sejáveis são copiosos no Residencial. Festas com música altíssima a noite toda; cães esquecidos em chácaras,

JIMENA VERDAgUER PUPERI é Conselheira da Porta do Sol

mente, reconhe-cem que vivendo em cooperação uns com os outros podem preservar suas espécies de forma eficaz.

O mesmo ocor-re com o ser huma-no, que necessita estar integrado a uma sociedade para ter equilíbrio mental e garantir sua sobrevivência. Querendo ou não, somos todos inter-dependentes, ob-temos vantagens

cujos donos apa-recem pouco, e que por estresse latem incessante-mente; motoris-tas que desrespei-tam a velocidade recomendada; maus tratos a funcionários da segurança ou da APAPS; parar ou estacionar em locais proibidos e o desperdício de recursos naturais, como água e luz. Todos são exem-plos de compor-

ao vivermos em conjunto – e não são poucas. Porém, esta vida interligada exige cuidados.

Volto aos animais. Já observou como se comporta uma alcatéia quando caça? Auxiliam-se mutua-mente. Não há membros que inva-dam o espaço dos outros. Observem os gansos no clube, eles têm com-portamento semelhante.

E os humanos? Precisam de tri-bunais de justiça, advogados, figu-ras a quem possam recorrer para proteger-nos do abuso e do des-respeito cometido pelo próximo. É

tamentos e ações individuais que ameaçam o equilíbrio do coletivo.

O último exemplo – desperdício de recursos - é ainda mais importan-te, pois não toca apenas a questão do convívio pacífico, mas sim o futu-ro das próximas gerações. Você pre-fere aconselhar o seu filho de que é melhor ele não ter filhos, pois estes não terão água potável suficiente? E a questão não é “gastei muita água, mas se pago a conta, o problema é meu”. Volto aqui à questão da mati-lha: somos um grupo. A ação de cada um compromete a vida do outro. O

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Não vamos fazer aprofundamento da calha do lago, pois exige outros equi-pamentos com custos exorbitantes”.

Em cada lago o desassoreamento será realizado com uma metodologia diferente. “Nos diques desviaremos o leito principal, para depois refazer enchimento. Este é um método mais barato”, alega Mário.

serão efetivados, de acordo com Mário, em dois diques na Estação de Tratamento, e no lago da hípica. “Os diques serão prioridade, já que es-tão diretamente ligados à captação de água”, ressalta.

O diretor de meio ambiente da APAPS, Gabriel Bitencourt, explana que esses locais estão nessa situa-ção, pois “os corpos d’água já sofre-ram influência humana e necessitam de mata ciliar. Quando esta não está íntegra, o processo de assoreamen-to é acelerado, tornando-se neces-sária a intervenção do homem para que haja recuperação desses espa-ços degradados. Sem os devidos cuidados, há a possibilidade desses corpos d’água sumirem”, acrescen-ta. Ele ainda comenta que no caso dos diques, se o trabalho não for realizado, o Residencial perderá capacidade de captação de água e por consequência, haverá crise de abastecimento. “Outro motivo para estas intervenções é preservar o ha-bitat de diversas espécies e manter o equilíbrio entre as necessidades da vida silvestre e humana”, frisa.

Para Minoru ainda não é possível estimar o tempo necessário para a

meio ambientePor juliana antonangelo

aPaPs trabalha para obter as licenças necessárias e melhorar as condições dos lagos da Porta do Sol

Em 2012 o residencial ini-ciou um estudo a fim de conhecer a real situação dos lagos e apontar a me-

todologia de desassoreamento per-tinente a cada situação. O consultor ambiental, Engº Minoru Iwakami Beltrão, afirma que este estudo está em fase de conclusão e será bre-vemente entregue à Cetesb, órgão responsável para avaliar e autorizar intervenções desta natureza. “Para realizarmos o desassoreamento é necessário autorização de acordo com a legislação vigente. Para dar entrada nos pedidos ao órgão res-ponsável, precisamos informá-lo, de forma detalhada, o que será feito, os procedimentos e metodologias de desassoreamento, especificando cada local que necessita de inter-venção. Por exemplo, em algumas áreas será necessário fazer pista de acesso ou esteio dentro do lago. O estudo de metodologia está em fase de conclusão. Estipulamos entregar o material à Cetesb ainda em janei-ro”, explica.

O consultor menciona que a maior dificuldade para colocar o projeto em prática é vencer a burocracia e morosidade do Estado. Já o diretor

Os DIquEssErÃO PrIOrIDaDE,

já quE EstÃO DIrEtamENtE lIGaDOs à CaPtaçÃO DE áGua

mário fontes, diretorfinanceiro da aPaPs

financeiro da APAPS, Mário Fontes, complementa que a prefeitura de Mairinque está contribuindo, pois ofereceu um termo emergencial para demonstrar a necessidade da obra para ser apresentado no pedi-do de licença ambiental, documen-to necessário para iniciar as obras. “Sem ele, poderemos ser autuados

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Desassorear nossos lagos tornou-se um desafio

Nino (o último ocorrido entre 2009 e 2010), “será um ano bem chuvoso e isso, talvez, amenize problemas como falta de água”.

A necessidade de realizar este procedimento se dá por dois mo-tivos: ampliar a capacidade de ar-mazenagem de água e por questão paisagística (estética). Os trabalhos

e ter todos os equipamentos apreendidos”.

Minoru acre-dita que as obras possam iniciar logo após o pe-ríodo de chuvas, posteriormente a março. Ele tam-bém considera que 2013, pela possibilidade de ser um ano de El

conclusão dos trabalhos, pois não foi realizado o estudo de ba-timetria, o qual mede a profun-didade e volume de água em cada lago. Mário com-plementa: “os es-forços serão con-centrados nas áreas visivelmen-te assoreadas.

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bom para circulação, digestão, rins e é sedativo. Outro dia minha vizi-nha e amiga me ensinou a fervê-lo em água, colocar em vidrinhos com palitos de madeira e espalhar pela casa. A casa dela é muito perfuma-da, a minha também.

O meu canteirinho de ervas é meu cantinho de sossego, de paz e meditação. É o meu canto de pes-quisa, de aprender o que dá certo e o que não dá. De treinar minhas mãos e minha cabeça.

Lá não me sinto só. Sem as ervas a vida é muito sem graça.

Para quem já tem ou quer ter um canteiro de ervas a dica é ler “As ervas do sítio” de Rosy Bornhausen.

Carmen Bernacchi, proprietária desde 1972 e moradora háquatro anos, mais uma vezdivide conosco importantesdicas ecológicas.

Se você também tem uma dica valiosa para compartilhar nesta seção, escreva [email protected] participe!

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/Eco-dicasPor Camen BernaCChi

canteiro de ervas

as ervas evocam feiticei-ras com suas poções no caldeirão. As ervas são mágicas. Evocam pajés,

está na origem da medicina, que tanto avançou negando as poções, mas que hoje credita o bem a elas. As ervas são remédios.

As ervas evocam os mestres per-fumistas extraindo óleos essenciais em suas boticas. As ervas são aro-ma. As ervas evocam grandes chefs de cozinha, incapazes de executar um bom prato sem o seu canteiri-nho. As ervas são alimentos.

As ervas tão pequeninas e tão fortes. Parecem frágeis, mas são resistentes. Pegam facilmente, cres-cem logo. Umas preferem sombra, outras o sol. A salsinha ora vai bem à sombra, ora vai bem ao sol. Tal qual matinho, quase sem valor, não desperta cobiça. São simples, como a vida deve ser.

O meu canteirinho de ervas tem de tudo um pouco, manjericão, ale-crim, manjerona, orégano, louro, hortelã, sálvia, tomilho, salsinha. O alecrim, por exemplo, vai mui-to bem em receitas com batatas, é

O meu

ALECRIM, hortelã e manjericão são algumas das ervas que se encontram em meu canteiro

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meio ambiente/bichos da gentePor juliana antonangelo | ColaBoração: luiz CuStódio de Souza, morador

Elas NOs ObsErVaVam

jOGaNDO. É VErDaDE quE muItas VEzEs,

DEVIDO a baIxa qualIDaDE Das

NOssas ExIbIçõEs, O Par PrOCuraVa

alGO maIs INtErEssaNtE Para

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athene Cunicularia (pe-queno mineiro). Este é o nome científico da co-ruja-buraqueira, ave que

vive em buracos cavados no solo. Apesar de ter em média 23 centíme-tros, a espécie costuma viver mais de nove anos, quando em habitat selva-gem. Habitam comumente campos, pastos, restingas, desertos, planícies, praias e aeroportos.

Como característica física pos-sui cabeça redonda sem penachos e olhos dispostos lado a lado, num mesmo plano. As sobrancelhas são brancas e os olhos amarelos. Possui um remendo branco no queixo, que se assemelha a uma boca grande desenhada. Seu tom é cor-de-terra, mas pode apresentar penugens em cor de ferrugem, devido ao fato de viverem em solos de terra roxa. As corujas jovens se assemelham às des-critas acima, porém, são gorduchi-

nhas e desengonçadas. Seu peito é totalmente branco, sem as variações marrons, possuem uma barra amare-la passando por toda asa superior. Os machos e as fêmeas são similares no tamanho e na aparência, entretanto os machos adultos são ligeiramente maiores e as fêmeas, normalmente, mais escuras que o macho.

Seus olhos permitem que vejam objetos em três dimensões: altura, largura e profundidade. Os olhos da coruja-buraqueira são bem grandes, podendo, em algumas espécies, ser maior que o próprio cérebro. Além de uma boa visão, a ave possui uma ótima audição, conseguindo localizar a presa com apenas este sentido.

O maior inimigo da coruja bura-queira é o homem, pois ao passar sobre a boca dos ninhos, pode soter-rar o túnel, matando mãe e filhotes asfixiados.

No residencial é possível observar

tolerantesespectadoresdos tenistasno clubeuma família de coruja-buraqueira vive no clube do residencial Porta do Sol. Conheça mais sobre a espécie e sua tolerância com alguns esportistas

luiz Custódio de souza, morador

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Também sãoconhecidas por:Caburé-de-cupim, caburé-do-campo, coruja-barata, coruja-do-campo, coruja-mineira, corujinha-buraqueira, corujinha-do-buraco, corujinha-do-campo, guedé, urucuera, urucuréia, uru-curiá, coruja-cupinzeira (algumas cidades de Goiás) e capotinha.

Fonte: wikiaves

essas aves. Há um grupo que vive próximo à quadra de tênis, no clube. O morador Luiz Custódio de Souza, descreve esses animais como “espec-tadores muito tolerantes”. Ele conta que quando avistou as corujas pela primeira vez elas formavam um novo casal, já que seu buraco não parecia ser tão fundo. “Elas nos observavam jogando. É verdade que muitas vezes, devido a baixa qualidade das nossas exibições, o par procurava algo mais interessante para apreciar, mas elas sempre estavam por lá”, comenta.

Luiz revela que ao chegar à qua-dra as aves os seguiam. Segundo ele, como se quisessem perguntar: “Hoje vocês vão caprichar um pouco mais?”. Tempos depois, ele diz ter ido ao canto da quadra para saudá-las, porém, as corujas-buraqueiras não estavam mais lá. “Fiquei me pergun-tando o que teria acontecido: teriam sido devoradas? Mudaram de casa,

ou simplesmente não suportaram mais nossas incertas raquetadas e nos abandonaram? Em uma sincera autocrítica, me parece que a terceira opção seja a resposta mais pertinen-te. Fiquei triste com a ausência do par”, salienta.

Semanas mais tarde, ao chegar ao clube para mais uma partida, Luiz no-tou um movimento maior, conforme descreve, “de seres alados no morri-nho atrás da quadra”. Ao se aproxi-mar cuidadosamente, para sua sur-presa, a família coruja havia crescido. “Naquele momento nos observavam papai, mamãe e três belos filhotes de corujas-buraqueiras, nossos ve-lhos e novos espectadores”, afirmou e acrescentou: “Tomado de energia fui para o jogo e não sei bem por que, mas naquele dia muitas bolas entraram com qualidade e o nível do jogo subiu bastante, pude então ima-ginar”, satiriza: “mamãe e papai fa-

lando para os filhotes: crianças, não se deixem enganar, hoje as batidas estão boas, mas infelizmente pou-cos dias são como este. Vocês, assim como nós, terão de ser espectadores muito tolerantes”.

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CapaPor juliana antonangelo

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aprovaçãounânimeassembleia Geral coloca em pauta as benfeitorias que serão desenvolvidas em 2013 e apresenta a prévia da prestação de contasde 2012

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realizada no mês de dezembro, a as-sembleia Geral do residencial além de apresentar e por em votação o Plano Diretor, proposto pela

APAPS para 2013, também exibiu uma estimativa da prestação de contas de-correntes de 2012, a qual será con-cretizada e exposta durante reunião em março. No dia 16, aproximada-mente 40 pessoas, além da diretoria da associação, estiveram no evento que aconteceu no Ginásio de Espor-tes do Clube da Porta do Sol.

A baixa frequência de moradores na Assembleia é encarada com bons olhos, já que isso frequentemente ocorre quando há uma boa aceita-ção da diretoria e também do Pla-no Diretor proposto. Para Francisco Zambrana Júnior, morador há dez anos e proprietário há 18, “reuniões de condomínio com poucas pessoas demonstram satisfação com o síndi-co. Em outros tempos, quando a po-pulação não estava satisfeita com as ações que vinham sendo tomadas, já presenciei assembleias com mais de 300 pessoas”.

O presidente da APAPS, Renzo Bernacchi, considera que a atual

administração está exercitando um modelo de transparência novo na gestão do Residencial. Segundo ex-plica, antigamente o Plano Diretor Orçamentário era apresentado so-bre a perspectiva de aumentos per-centuais dos reajustes, além disso, a população só tomava conhecimento das propostas no dia da votação. “Em 2011, fizemos uma audiência pública a fim de expor o Plano Dire-tor que seria votado para o próximo ano aos moradores. Este ano não conseguimos realizar a audiência antes da Assembleia, porém, assim que a diretoria da APAPS concluiu o Planejamento de 2013 e o Conse-lho Deliberativo aprovou o plano, foi enviado um boletim eletrônico aos condôminos no dia dez de dezembro informando-os que o Plano Diretor estava disponível no site do Residen-cial. Deste modo, puderam tomar conhecimento dos assuntos que se-riam abordados no dia 16”, explana e afirma que o feedback desta ação de divulgar previamente o Plano Di-retor aos moradores tem sido posi-tivo, já que é uma maneira de abrir espaço para que todos expressem suas opiniões sobre os assuntos que serão abordados e também sugiram melhorias.

FRANCIsCO ZAMbRANA JúNIOR, morador há dez anos e proprietário há 18: “reuniões de condomínio com poucas pessoas demonstram satisfação com o síndico”

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assembleia Geral. Entre os assun-tos pautados no encontro, destaca-ram-se: Despesas Orçamentárias, Pla-no Diretor e Fundo de Pavimentação. Após a aprovação de todos os projetos por unanimidade, Renzo detalha cada uma das ações que serão desenvolvi-das no próximo ano em prol do Re-sidencial.

Em relação às contribuições (veja quadro ao lado), ele comenta que nas Despesas Orçamentárias o aumento proposto sofrerá variação de 6,51%, inferior ao previsto se comparado ao mesmo período de 2012. Já o aumento tarifário de água, sofrerá variação de 7%. O Plano Diretor tam-bém terá redução de 9% em relação ao do ano passado. “Esses números resultam para a mensalidade de março um aumento de 4,3% inferior à inflação prevista”, complementa Renzo. Ele ainda menciona que nes-ta linha, diversos investimentos em tecnologia também estão constan-temente sendo realizados na Porta do Sol. O presidente da APAPS acre-dita que melhorias tecnológicas no local resultarão em produtividade, eficiência e na redução de custos variáveis. Um dos exemplos citados por ele é a Internet que já está sen-do instalada no local.

O Plano Diretor também faz refe-

rência a um dos cumprimentos do planejamento trienal, sugerido pela diretoria: a pavimentação de todas as ruas com moradias. Renzo reforça que foi proposta a pavimentação de todas as ruas com mais de 50% de seus terrenos ocupados. “No total serão pavimentados em torno de 50 mil m² ou dez quilômetros lineares. Isso, além de benéfico aos morado-res, eliminará a despesa que temos com a manutenção de ruas de ter-ra” acrescenta. Ele esclarece que essas pavimentações, assim como todas, serão pagas pelos proprie-tários com imóveis nos respectivos

Em 2013 maNtErEI um sÉrIO COmPrOmIssO COm O rEsIDENCIal. PrEtENDO quE CaDa VEz maIs ElE sEja rECONhECIDO COmO um PONtO DE ENCONtrO ENtrE PEssOas quE CONtEmPlam a NaturEza, mas sEm DEIxar a tECNOlOGIa DE laDO

logradouros a serem pavimentados. Porém, Renzo destaca e anuncia uma novidade para 2013: O Fundo de Pavimentação. “A partir de ago-ra todos passarão a contribuir com este fundo que será direcionado à implementação de asfalto. A ver-ba será destinada a pavimentação das áreas comuns e também fará uma reserva em caso de possíveis inadimplências”, esclarece e men-ciona que as obras de pavimentação devem começar no segundo trimes-tre, com o fim das chuvas.

Outro assunto de destaque na Assembleia foi no tocante às edifica-

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Em 2013 maum sCOCOPrCsCODEPECONNDEIDErenzo bernacchi,presidente da aPaPs

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como a conclusão da pavimentação do anel viário e a nova bomba d’água para contribuir no sistema de abas-tecimento. Entre as propostas para 2013, ele destaca: “a pavimentação das ruas ainda sem asfalto, a renova-ção de maquinários - uma vez que te-mos veículos com mais de 20 anos de uso -, assim como o sistema eletrô-nico e de Internet que interligará as portarias e as residências. Já tivemos bons gestores, mas esta administra-ção, em especial, está de parabéns”, salienta o morador.

Proprietário há 24 anos e morador há 20, Félix Evandro Peres, sempre que tem oportunidade participa da Assembleia Geral. Assim como Fran-cisco ele também se diz satisfeito com o Plano Diretor. “Quem conhece a Porta do Sol há muitos anos, assim como eu, sabe que o Residencial pas-sa por uma ótima fase e está sendo muito bem cuidado. Apenas analiso que os moradores precisam ser mais ativos e participantes em decisões que impactarão no rumo da nossa sociedade. Temos hoje uma diretoria aberta, disposta a ouvir os condô-minos e a receber sugestões, temos que usufruir mais disso e participar mais”, elucida.

Renzo ainda frisa que 2013 será um ano de muito trabalho, no qual será continuada a tarefa conside-rada por ele fundamental: persis-tir com os trabalhos iniciados em 2010, criando um modelo de ges-tão simples, eficiente, participativo e transparente.

Para conhecer na íntegra o Plano Dire-tor 2013 acesse: www.portasol.com.br/pdfs/plano_diretor_2013.pdf

ções. De acordo com o presidente da APAPS, no Plano Diretor está sendo projetada uma série de reformas em edifícios pertencentes à associação. A intenção é adequá-los para uma melhor utilização. Entre os patrimô-nios que receberão melhoria, está toda a área de almoxarifado. Tam-bém será construída a central de monitoramento de câmeras de se-gurança no complexo administrativo. “Ainda reformaremos o restaurante e vestiários. Será construída a sala

de convivência, auditório e um sa-lão para o Conselho Administrativo”, completa. As obras devem ter início no mês de março.

Equipamentos e maquinários igualmente foram citados no Plano Diretor. Renzo afirma que alguns maquinários estão obsoletos, por-tanto, tratores, caminhões e motos, são exemplos de patrimônios que serão renovados.

Durante toda a Assembleia, as propostas da diretoria foram apro-vadas por votos unânimes. Para o presidente da APAPS, isso é resulta-do de um trabalho que vem sendo aprovado pela maioria dos condômi-nos. “O que se vê hoje é decorrente de um trabalho em conjunto entre Conselho Administrativo, diretoria, funcionários e proprietários. Inves-timos e investiremos ainda mais na comunicação para que deste pro-cesso se constitua uma comunidade ainda mais participativa. Em 2013 manterei um sério compromisso com o Residencial. Pretendo que cada vez mais ele seja reconhecido como um ponto de encontro entre pessoas que contemplam a natu-reza, mas sem deixar a tecnologia de lado. Não é porque apreciamos a natureza que teremos que residir em ruas de terra. Trarei inovações, mas sempre preservando o meio ambiente”, pondera Renzo.

Francisco se diz satisfeito com as

FéLIX EVANDRO PEREs, proprietário há 24 anos e morador há 20, sempre que tem oportunidade participa da Assembleia Geral

DEsPEsAs ORçAMENTáRIAs foi um dos assuntos que chamou atenção no encontro

propostas para o próximo ano. Segundo ele, em 2012 a diretoria cumpriu o que havia planejado,

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anos, no dia 15 de agosto de 1909 Euclides foi armado à residência de Dilermando. Ao tentar matá-lo, o cadete reagiu e acertou um tiro fatal no es-critor. O corpo foi velado no Sa-lão da ABL.

Nossas ruas

O homemd’Os sertões

Euclides rodrigues Pimenta da Cunha, entre as diversas profissões que exerceu ao longo de seus 43 anos (1866-

1909), se tornou um dos autores mais conhecidos em todo País e foi imortalizado ao se tornar o segundo ocupante da cadeira de nº7 da Aca-demia Brasileira de Letras (ABL).

Nascido na cidade carioca de Can-tagalo frequentou renomados colé-gios do Rio de Janeiro, como a Escola Politécnica e a Escola Militar de Praia Vermelha. Entre suas profissões, se destacou como escritor, sociólogo, repórter jornalístico, historiador e engenheiro.

Em 1888 ele vivenciou o fato co-nhecido como “Episódio da baio-neta”, quando durante desfile em homenagem ao Conselheiro Tomás Coelho, Euclides saiu da fila e atirou sua espada aos pés do mesmo, o en-

tão Ministro da Guerra. Apesar de ser perdoado por D. Pedro II, ele foi expulso do exército e dias depois se mudou para São Paulo - cidade con-siderada o quartel general das lutas republicanas, onde foi bem recebido. A partir de então passou a escrever para a Província de S. Paulo, atual jor-nal O Estado de S. Paulo, onde publi-cou seu primeiro artigo: “A Pátria e a Dinastia”. No ano seguinte, com a Proclamação da República, foi cha-mado de volta ao exército. Em 1900 casou-se com Ana Ribeiro e um ano mais tarde cursou Engenharia Mili-tar e foi para a Escola Superior de Guerra, onde passou a ser Adjunto de Ensino na Escola Militar.

Euclides também se tornou Ba-charel em Matemática, Ciências Fí-sicas e Naturais. No jornal, em 1902, Euclides escreveu o artigo “O Brasil no século XIX”, relatando uma análi-se dos cem últimos anos das ativida-des humanas no País.

Canudos. Durante a Campanha de Canudos (1896-1897), movimento de Antonio Conselheiro, Euclides escre-

RUA Euclides da Cunha, em nosso Residencial

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Conheça a trajetória de Euclides da Cunha, escritor que contou a história do conflito comandado por Antonio

Conselheiro: a Campanha de Canudos. em homenagem, a Porta do Sol tem

uma rua que leva seu nome

veu dois artigos intitulados “A nossa Vendeia”, no qual compara a primeira batalha de Canudos com a luta ocorri-da na França entre republicanos e de-fensores da monarquia. Após a pro-dução dos textos, foi convidado pelo O Estado de S. Paulo para presenciar o final do conflito que acontecia no interior da Bahia, porém ele deixou Canudos quatro dias antes do final da guerra. Mesmo assim reuniu ma-terial e durante cinco anos elaborou “Os Sertões: campanha de Canudos” (1902). O livro foi lançado pela Livra-ria Laemmert no Rio de Janeiro, e o sucesso de foi tamanho, que todos os volumes da 1ª edição se esgotaram em dois meses.

Sua posse na ABL aconteceu em 18 de dezembro de 1906. Dois anos mais tarde Euclides finalizou o livro “À margem da história”, no qual apre-senta estudos sobre a Amazônia. A obra foi publicada após sua morte pela Livraria Chardron, de Portugal.

Inconformado após sua esposa o abandonar para viver com o cade-te Dilermando de Assis, com quem mantinha relação extra-conjugal há

Obras: Os sertões, epopeia e ensaio (1902); Relatório da Co-missão Mista Brasileiro-Peruana do Alto Purus (1906); Castro Al-ves e seu tempo, crítica (1907); Peru versus Bolívia (1907); Con-trastes e confrontos, ensaio (1907); À margem da história, história (1909); Cartas de Eu-clides da Cunha a Machado de Assis, correspondência (1931); Canudos, diário (1939). Obra completa, org. Afrânio Couti-nho, 2 vols. (1966).

Fonte: ABL

bibliografia

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moradores e proprietários ocupa-ram os jardins do Clube no dia oito de dezembro. Na data foi realizado, du-rante toda a tarde, o Bazar de Natal do Residencial e também se oficializou o grupo de artesanato da Porta do Sol. Além disso, a partir das 14 horas foi promovido um workshop de fuxico.

Já no início da noite houve a fes-ta de encerramento dos alunos que frequentam as aulas de violão, sob a direção do professor Guilherme Ro-

ditis. Em seguida foi a vez dos jovens de 10 a 15 anos que, orientados pela professora Kétilyn Medeiros, os alu-nos de dança mix teen da academia apresentaram seu número.

E a festança não parou por aí, após as apresentações de dança, o Grupo Sem Fronteiras, composto por moradores do Residencial, fez um show musical no restaurante. Foi um dia muito divertido, com diversas programações.

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Clube e social

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Dia de festa. Mais de 40 crianças presenciaram a chegada do Papai Noel no Residencial, o evento acon-teceu no dia 15 de dezembro. Nem a forte chuva que caiu durante todo aquele dia desanimou a criançada. Mesmo sem poder passear pela Porta do Sol, o Papai Noel participou de diversas atividades com os pe-quenos. O Ginásio de Esportes ficou lotado e todas as crianças aproveita-ram a oportunidade para conversar com o bom velhinho e já pedir seus presentes.

As crianças ainda se deliciaram com muita pipoca, algodão doce e se divertiram com as apresentações circenses e também de um grupo te-atral. Já no dia do nascimento do me-nino Jesus, 25 de dezembro, houve a tradicional Missa de Natal.

Também ensino técnicas de cerâmi-ca, leciono na Faculdade Paulista de Artes e desenvolvo um projeto com crianças em fase escolar”, destaca.

O projeto. Atualmente Cleide está cursando mestrado na Universidade Nove de Julho em São Paulo. Seu es-tudo tem como objetivo avaliar a im-portância que o barro e a cerâmica têm na vida das pessoas como forma de representação e reinvenção. Para esta pesquisa, a artista está desen-volvendo um projeto com algumas crianças da Escola Municipal Felipe Lutfalla, localizada no Residencial.

Ela explica que todo o processo é baseado na arte terapia e na arte educação. “O benefício do trabalho com o barro é provado. Em escolas onde a cerâmica é utilizada em sala de aula, crianças com dificuldades de aprendizado e hiperativas tem

a importância da cerâmica na vida das pessoas

importância da cerâmica na vida das pessoas

importância da cerâmica Cleide aparecida Vieira realiza estudo com crianças do residencial. Baseada na arte educação e arteterapia, ela avalia o desenvolvimento do indivíduo através de suas expressões artísticas com o barro

moradora e pro-prietária do resi-dencial Porta do sol há dois anos,

a artista plástica Cleide Apareci-da Vieira é graduada em Artes Visuais pela Universidade Belas Artes de São Paulo (SP) e pós-graduada em arteterapia.

A cerâmica é o principal meio pelo qual Cleide expres-sa seus dotes artísticos. “De-senvolvo produções no ateliê construído na minha casa. Elaboro peças escultóricas contemporâneas inspiradas no universo feminino e peças utilitárias de um modo geral.

Cultura andinaNo dia dois de dezembro o morador do Residencial e fotógrafo José Ibelli inaugurou uma exposição fotográfi-ca no Salão Social do Clube. Com o tema “Sob o olhar da América: o tra-balho, a família e a mulher”, quem visitou a mostra pode conhecer um pouco mais sobre a cultura andina e ainda apreciar um bom vinho chile-no, iguaria oferecida pelo fotógrafo. As imagens encantaram tanto aos moradores, que a exposição preci-sou ser prorrogada. Inicialmente as exibições iriam até o dia 16 de de-zembro, mas os condôminos pude-ram acompanhar os trabalhos até o dia 12 de janeiro.

Ele chegou!de aprendizado e hiperativas tem

DE ACORDO com a ceramista Cleide Aparecida Vieira, o projeto com Vieira, o projeto com alunos da Escola Municipal Felipe Lutfalla terá duração de 30 encontros, realizados semanalmente durante duas horas

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o projeto será retomado do primeiro encontro”, frisou a artista.

Cleide também participa de gru-pos de cerâmica. Entre eles, o Pro-jeto de Cunha (SP) que tem como objetivo inserir aulas de cerâmica no currículo escolar do ensino funda-mental no Brasil. “Nestes encontros participam ceramistas e artistas de diversas universidades brasileiras e também da Universidade Belas Ar-tes de Lisboa (Portugal). Paralelo a esse trabalho, ainda está em estudo, um projeto em que as obras pro-duzidas em cerâmica por crianças da cidade de Monte Mor (Portugal) deverão ser expostas aqui no Brasil, preferencialmente, em Mairinque. Já os trabalhos produzidos aqui no Brasil pelas crianças das escolas onde o projeto esta sendo desen-volvido, serão expostas em Monte Mor. Um verdadeiro intercâmbio cultural, que poderá se regionalizar e interligar as obras de crianças de diferentes regiões do País. Quem sabe futuramente teremos artistas

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um ganho no aprendi-zado, além de auxiliar na educação desses indivíduos possibilita também o processo criativo e recreativo”, assegurou Cleide, que iniciou trabalhos com o barro em um mo-mento delicado de sua vida.

Conforme infor-mou, a seleção das crianças foi realizada em conjunto com a direção pedagógica da escola. Foram indicados alunos com notas baixas, dificuldade de socialização e crianças com bons rendimentos. “A escola de imediato se prontificou a colaborar com este projeto, porém, como não possui uma sala específica para a ativida-de, o desenvolvimento do trabalho ficou difícil e demos continuidade em meu ateliê. Além do espaço fí-sico, também forneço todo material necessário para o desenvolvimento completo do trabalho”.

No total, o projeto tem duração de 30 encontros realizados semanal-mente durante duas horas. Porém em 2012, o trabalho foi realizado de forma experimental, com seis encontros. “Tive alunos que gosta-ram da atividade e outros que não. Porém neste período de desenvol-vimento é notório o ganho relacio-nado à percepção desses alunos que estão motivados e engajados a continuarem envolvidos com a cerâ-mica. Com o início do próximo ano letivo será realizada outra seleção e

que iniciaram suas atividades aqui na Porta do Sol. Eu sonho com isso, e é um projeto que tem tudo para dar certo”, acrescentou.

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A sELEçãO das crianças foi realizada em conjunto com a direção pedagógica da escola

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radas e controladas por um departa-mento de segurança que operará 24 horas por dia. “Com isto, aumentará a segurança dos moradores, já que teremos monitoramento constante dos perímetros do Residencial, áreas mais vulneráveis a furtos. Nessas re-giões de fronteiras já temos a ronda reforçada, mas com o uso de alarme sonoro o condômino pode aumentar ainda mais a proteção de seu patri-mônio”, afirma.

Giovanni ainda explana que há na Porta do Sol um serviço de monito-ramento de alarme dentro do Resi-dencial. As residências que possuem este alarme tem uma segurança a mais. Em caso de eventuais disparo de alarme, as rondas em veículos ou motocicletas conseguem chegar ao local em até dois minutos.

Ao concluir, Renzo reforça que o Residencial é respaldado por uma equipe de segurança estruturada. E orienta aos moradores que é possí-vel viver seguramente, bastando por em prática medidas simples, porém eficazes. “A primeira delas é o cadas-tro de todos os prestadores de servi-ço, se puderem contratem o serviço de monitoramento junto à empresa que presta este serviço e por último, e mais complicado, um bom cachor-ro ajuda muito. Portanto, seguir as recomendações da nossa equipe de segurança é fundamental para que vivamos em um ambiente ainda mais seguro”, finaliza.

segurançaPor juliana antonangelo

Conheça as atribuições da equipe de segurança instalada no residencial e saiba o papel do morador na prevenção de incidentes que possam ocorrer sobre o patrimônio

Controlar o acesso às porta-rias, zelar pelo cumprimen-to do regimento interno, cuidar das áreas de fron-

teira, zelar pela segurança patrimo-nial, da fauna e da flora e também a segurança física com o serviço de bombeiros e resgate, patrulhamen-to de ruas e atendimento a ocorrên-cias. Estas são apenas algumas das atribuições da segurança em prol do Residencial Porta do Sol. Cerca de 60 funcionários atuam na segurança do local. De acordo com o gerente líder de segurança, Giovanni Baccaro Jú-nior, todos colaboradores são trei-nados em academias de vigilantes, instituições reconhecidas pela Polí-cia Federal, as quais lhes permitem portar armas de fogo.

Eventualmente ocorrem casos de furto no local. De janeiro a novembro de 2012, ocorreram 32 furtos, todos em residência sem a presença de moradores. Uma forma de minimizar moradores. Uma forma de minimizar estes eventos é a adoção de cuidados estes eventos é a adoção de cuidados preventivos com prestadores de serpreventivos com prestadores de ser-viços. Esses, ao serem contratados viços. Esses, ao serem contratados pelo proprietário devem ser cadaspelo proprietário devem ser cadas-trados na central de segurança. Já os trados na central de segurança. Já os condôminos, ao fazer a contratação, condôminos, ao fazer a contratação, devem exigir a certidão criminal para devem exigir a certidão criminal para conhecer o histórico do contratado.conhecer o histórico do contratado.

O presidente da APAPS, Renzo O presidente da APAPS, Renzo Bernacchi, destaca que o Residencial Bernacchi, destaca que o Residencial conta com a colaboração de funcioconta com a colaboração de funcio-nários próprios que gerenciam os nários próprios que gerenciam os serviços de uma empresa de seguserviços de uma empresa de segu-rança. “O nível de conhecimento do rança. “O nível de conhecimento do que se passa dentro do nosso períque se passa dentro do nosso perí-metro e a colaboração dos órgãos de metro e a colaboração dos órgãos de segurança pública faz com que pratisegurança pública faz com que prati-camente a totalidade dos furtos que camente a totalidade dos furtos que ocorrem venham a ser solucionados ocorrem venham a ser solucionados num prazo muito curto e é comum a num prazo muito curto e é comum a recuperação da mercadoria”, menrecuperação da mercadoria”, men-

ciona. Ele também comenta que o entorno da Porta do Sol degradou-se nos últimos anos, apresentando um crescimento da violência muito gran-de. Tendência esta que não se veri-ficou dentro do Residencial. “Graças ao modelo de segurança que pos-suímos as ocorrências que tivemos internamente, foram no pior dos ca-sos, furtos em residências sem mora-dores, sem cachorros e sem alarme”.

Giovanni afirma que já no início de 2013 serão instaladas câmeras de vigilância de longo alcance por todo o Residencial, as quais serão monito-

gIOVANNI bACCARO JúNIOR, gerente líder de segurança

Por uma vidaainda mais segura

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