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Ceres ocupa novo Campus e alunos agradecem Prefeito Laurismar Borges Batista Prefeito Laurismar Borges Batista Santa Isabel: Administração 2004/2008 Fechamento com chave de ouro P á g . : 0 9 Perseverança: Reitor Luiz Arantes fala sobre metas atingidas e projetos almejados P á g . : 2 2 P á g . : 3 2

Revista Provavale 3

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Ceres ocupa novo Campus e alunos agradecem

PrefeitoLaurismar Borges Batista

PrefeitoLaurismar Borges Batista

Santa Isabel:Administração 2004/2008

Fechamento comchave de ouro

Pág.: 09

Perseverança:Reitor Luiz Arantes falasobre metas atingidase projetos almejados

Pág.: 22

Pág.: 32

editorialNo dia 20 de novembro que vagou com a ausência de um deles, foi imprescindível

reunimos com a equipe edito- publicações semelhantes ou- para que este trabalho chegasse rial desta publicação para ana- trora realizadas na cidade, po- até a mão do leitor que, agora lisarmos o conteúdo de mais rém com a dimensão e alcance pode se esbaldar de informa-uma edição da Revista Provale. da comunicação mais moder- ção, enriquecimento do O tempo era curto, mas mesmo na. O projeto da Revista Prova- conhecimento e, por que não, assim nos propusemos ao de- le iniciou no ano de 2006 e educação.safio, fomos ousados. Teríamos após várias tentativas, avanços Nesta edição vamos que levantar, reunir e compilar e estudos, configurou-se satis- apresentar trabalhos que vêm dados num curto prazo! E a fatoriamente em setembro de sendo desenvolvidos dentro e ousadia nos mostra o fruto de 2008. Daí iniciou uma evolu- fora da UEG-Ceres. Com esta mais um trabalho. edição, que visa informar não

É com satisfação que somente a comunidade uege-chegamos ao fim de mais uma na, mas toda a sociedade cere-edição da Revista Provale. Fe- sina e sanpatriciense, o leitor chamos o ano com projetos terá dicas de saúde, cultura, realizados e novas tarefas a inúmeros artigos de professo-cumprir. Mas sem dúvida ao res, especialistas e profissionais ocuparmos a nossa sede, pro- capacitados, além de entrevis-gramada para o dia 13 de de- tas exclusivas com nosso zembro, será enfim, a realiza- Magnífico Reitor Professor Luiz ção de mais um sonho. Arantes e o presidente do Con-

Esta publicação, tam- selho Estadual de Educação, bém fruto de sonhos, surgiu da Professor Marcos Elias.necessidade de comunicação É com imenso prazer dos fatos e projetos da Uni- que apresento a edição número versidade Estadual de Goiás, dois da Revista Provale.Unidade Universitária de Ceres ção, se firmando, nesta sua se- Boa leiturana sociedade regional. O nosso gunda edição, cada vez mais foco, com ela, é alcançar o como referência de comunica- Divânio Gomes Ramosmaior número possível de leito- ção, apresentando um cresci- Diretor da Universidade Esta-res, levando até eles tudo o que mento qualitativo, repleto de dual de Goiás, Unidade Uni-acontece dentro da UnU. promessas de prosperidade. versitária de Ceres

Nossa intenção, inicial- É importante frisar que o apoio mente, era ocupar um espaço de nossos colaboradores, cada

expediente

Diretoria:

Presidente: Cássia Valéria Rodrigues RamosVice-presidente: Acylino do Amaral MarianoTesoureiro: Lázaro Mendonça Machado FilhoAdministrador: Wanir Pereira Alvim

Conselho Editorial da Revista Provale:Cássia de Sousa Fonseca MeirelesDivânio Gomes RamosSilvia Rodrigues Laignier

Colaboração:

Brígida Patrícia Ferreira Célia Romano MarianoGodofredo Sandoval BatistaGuthemberg de Souza BorgesLeandra Moreira de SantanaMilson Vieira de Sousa JúniorOberdã Fernandes de LimaPatrícia Rodrigues PereiraSelma Suely Carneiro Alvim

Jornalista Responsável:(Redação, reportagens e edição)Naiara Gonçalves Mtb: 39640/SP

Impressão e Acabamento

Tiragem4 mil exemplares

Gráfica Rialceres

Revista Provale é uma publicação da Organização da Sociedade Civil de Interesse Público Progresso do Vale –Provale. Os artigos e matérias assinados são de inteira responsabilidade dos seus autores e nãorepresentam, necessariamente, a posição da OSCIP/Provale.

Organização da Sociedade Civil de Interesse PúblicoProgresso do Vale – OSCIP/Provale

Avenida Goiás, nº 605, Sala 05, Centro, Ceres, Goiás, BrasilCEP: 76.300-000Tel.: (62) 3323-1134e-mail: [email protected]

Fotografias:José Afonso Viana, Janio Antônio Vieira,JR Design Studio, FotoGil, Arquivo UEG

Projeto GráficoJosé Reinaldo Ap. Machado – JR Design Studio(62) 3093-8028

Dezembro 20083

Cobertura Fotográfica

Equipamentos Digitais

Becas aprovadas pelo MECBecas aprovadas pelo MECBecas aprovadas pelo MECBecas aprovadas pelo MEC

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Representantes em Goiás e Tocantins

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Desig

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5Dezembro 2008

Sumário

09 - Santa Isabel: Saúde em dia – Moradores da pequena

cidade do interior de Goiás têm um acesso à saúde de qualidade,

comparado ao de primeiro mundo

- Eleições UEG: Continuidade do trabalho recebe apoio de eleitores 13 Terceiro processo democrático reelege o professor Luiz Arantes para o

mandato de reitor 2009/12

- Música: Nos bailes da vida – Tudo começou por influência do trabalho na rádio23Alvorada, de Rialma. Depois disso, nunca mais parou

- Entrevista: Marcos Elias Moreira – presidente do Conselho Estadual de Educação. 24 História em defesa da educação

- Produção Acadêmica: Trabalhos trazem benefícios à sociedade – Monografias27 retratam o que foi absorvido durante os longos anos de aprendizado pelos

estudantes da UEG-Ceres

- Capa: Ceres ganha novo Campus universitário da UEG32

- Beleza: A vaidade e o ensino superior – Ceres pode ser a próxima35cidade a oferecer o curso de superior seqüencial em Gestão das

Organizações da Beleza

Seções e matérias

03 Editorial06 Utilidades: Cuidados com a saúde08 Escola Agrotécnica Federal de Ceres12 Cursinho pré-vestibular: Tempo de retribuição15 Contran altera regras16 Notinhas18 Entrevista com reitor Luiz Arantes21 Cultura: Para ler22 Gestão participativa58 Fatos e Fotos

Artigos

36 Sistema de Informação: Ceres – pólo de Informática?37 EAD – Padronização e utilização do ambiente MOODLE39 Refletir... Transformar... Avaliar40 Influências da relação professor/aluno na construção do conhecimento41 O hábito da leitura nas bibliotecas: jogos literários42 A responsabilidade é de todos43 Meio Ambiente e Tecnologia: o que fazer com o e-lixo?44 Enfermagem: um mercado de trabalho promissor45 3º Ano de Sistemas de Informação: Dedicação e Profissionalismo!46 Plano de negócios: fase fundamental para o empreendedorismo47 UEG desbravando caminhos para o seu conhecimento48 Minicursos: Pedagogia de sucesso!50 A UEG sonhada em Ceres52 Extensão acadêmica: a universidade a serviço da comunidade54 A Educação Física e os seus desafios55 Conversando sobre o ato de aprender. Afinal, Aprender é fácil ou difícil?56 Avaliação da aprendizagem: um dilema educacional

Dezembro 2008

Utilidades

Cuidados com a Saúde

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paralisação dos rins. Considera-se que DST – Doenças Sexualmente uma pessoa tem pressão alta quando a Transmissíveispressão arterial mantêm-se freqüente-As Doenças Sexualmente Trans-mente acima de 140X90 mmHg. Isso missíveis são aquelas adquiridas através corresponde ao que popularmente de relações sexuais realizadas sem pro-chamamos 14X9. oença provo-teção. Tem-se que destacar que a preven-

Geralmente a herança genética cada pela deficiência de produção e/ou ção é a melhor maneira de se evitar pro-é a responsável pela hipertensão, porém de ação da insulina, que leva a sintomas blemas. Várias são as doenças que par-alguns fatores podem desencadear o agudos e a complicações crônicas carac-ticipam do grupo das DST's dentre as aparecimento da doença como o consu-terísticas. quais destacam-se Sífilis, Gonorréia, mo de álcool e tabaco, a obesidade, o Os tipos de Diabetes conheci-Candidíase, Herpes Genital. Porém a estresse, o elevado consumo de sal, altos dos são: Diabetes Mellitus tipo I, Diabe-AIDS é a DST que mais preocupa cientis-

tes Mellitus tipo II e Diabetes Gesta-tas, autoridades e a população em geral. cional.E a melhor forma de prevenção é a cami-

Os principais sintomas que o sinha.paciente que apresenta diabetes desen-O Condiloma Acuminado tam-volve são sede excessiva, aumento do bém é uma DST, por sua vez causada pe-volume de urina, aumento do número de lo vírus HPV. O grande problema é que micções, aumento de apetite, perda de se não for realizado o tratamento correto peso, tontura, fraqueza. O desenvolvi-a doença pode desenvolver um câncer mento de problemas cardíacos e hiper-de colo de útero. Para sua maior seguran-tensão arterial também podem ocorrer, ça consulte seu ginecologista e faça seu além de sintomas renais, neurológicos, preventivo periodicamente.digestivos, ortopédicos, ginecológicos, dermatológicos. Cuidado com a meningite

Existem situações nas quais es-A meningite é tão presentes fatores de risco para a Diabetes Mellitus, confor-me apresentado a seguir: Idade maior ou igual a 45 anos;

História Familiar de Diabetes Mellitus (pais, filhos e irmãos);

Sedentarismo;

Colesterol HDL baixo ou trigli-cerídeos elevados;

Hipertensão arterial;

Doença coronariana;

Diabetes Mellitus gestacional prévio;

Filhos com peso maior do que 4 kg, abortos de repetição ou morte de filhos nos primeiros dias de vida.

Todos os pacientes devem realizar níveis de colesterol e o sedentarismo. atividades físicas manter uma dieta Os sintomas da hipertensão cos-balanceada. Para se evitar a diabetes tumam aparecer somente quando a deve-se manter o peso dentro dos pressão sobe muito. Podem ocorrer do-padrões normais, evitar o consumo de res no peito, dor de cabeça, tonturas, álcool e fumo, controlar a pressão zumbido no ouvido, fraqueza, visão em-arterial e manter a prática regular de baçada, sangramento nasal e dor na atividades físicas. nuca.

A melhor maneira de se cuidar para evitar a hipertensão arterial é man-Hipertensão arterialter uma dieta balanceada, praticar espor-A hipertensão arterial é uma tes regularmente, aproveitar os momen-doença que ataca os vasos sangüíneos, tos de lazer, abandonar o álcool e o fumo coração, cérebro, olhos e pode causar

Se sentir esses sintomas procure seu médico. Lembre-se: Nunca use remédios sem prescrição médica!

Conheça o diabetesDiabetes é uma d

uma inflamação das meninges, membranas que envol-vem o encéfalo e a medula espinhal. Po-de ser causada por vírus ou por bactéria, a qual é a mais comum. A meningite me-ningocócica é causada pela bactéria Neisseria meningitidis A transmissão é feita pelo contato direto com secreções da garganta ou do nariz de pessoas porta-doras ou convalescentes. Estas pessoas liberam os agentes etiológicos no ar que podem ser inspirados por outros indiví-duos e causar a doença. Felizmente, os meningococos não sobrevivem muito na atmosfera.

Devido à inflamação das menin-ges ocorrem fortes dores de cabeça, dores no pescoço e nas costas, rigidez na nuca, confusão mental, entre outros sintomas. O corpo assume posturas de defesa contra a dor para evitar o estira-mento doloroso dos nervos que saem da medula espinhal. Pode ocorrer ainda aumento ou diminuição do ritmo cardiorrespiratório.

As principais medidas profiláti-cas que devem ser tomadas são: utiliza-ção de pratos, talheres e copos bem lava-dos; dar preferência a utensílios descar-táveis; evitar ambientes abafados onde há aglomerações de pessoas; isolamento dos doentes em hospitais especializados.

Utilidadesrial, uma dieta balanceada o abandono Verdade: Líquidos gelados são Acidente vascular cerebral do cigarro e de bebidas alcoólicas e a absorvidos muito mais rapidamente do (AVC)prática de atividades físicas são as princi- que os quentes, reduzindo assim as Também chamado popula-pais maneiras de se prevenir um AVC. Ao chances de desidratação.rmente de derrame. Possui três tipos de sentir algum desses sintomas procure AVC, dentre os quais destacamos o AVC rapidamente ajuda médica especiali- Caminhar é precisoisquêmico, o AVC hemorrágico e o AVC

O hábito de caminhar propor-zada.transitório. A hipertensão arterial, doen-ciona vários benefícios à saúde, princi-Pratique saúde. Mantenha sua ça cardíaca, fibrilação atrial, diabetes, palmente:tabagismo, hiperlipidemia são algumas vida em movimento. Alongar é

Mais disposição para realizar as das causas que favorecem o desenvolvi- precisotarefas do dia-dia;mento de um AVC. Praticar atividades físicas com Redução nos níveis de ansie-Geralmente é uma dor de ca- regularidade é a melhor maneira de evi-dade e controle de estresse;beça súbita que indica que está aconte- tar algumas doenças e prevenir o enve-Aumento da auto-estima e me-cendo um AVC. Mas tonteiras, mal-estar, lhecimento precoce. Além disso, ajuda a lhora na auto-imagem;controlar o peso corporal, melhora a Melhora na qualidade do sono e disposição geral e até a qualidade do maior grau de relaxamento;sono.Ajuda no controle do peso cor-O corpo humano é uma máqui-poral;na perfeita, que precisa de energia para Controle da hipertensão arterial se manter viva e saudável. Por esta razão moderada e benefícios ao siste-sentimos fome e precisamos nos ali-ma circulatório em geral;mentar. Os alimentos contêm as chama-Ajuda na preservação da massa das calorias, que no nosso corpo vão se óssea e na função dos músculos transformar em energia. Aí que a coisa e das articulações.pega: se você não se movimenta o sufici-

ente e ainda come alimentos com muitas Fitness, nutrição e saúdecalorias, uma parte se transforma em Fitness: gordura, que vai se acumulando fora e

É melhor fazer uma atividade dentro do corpo (nas artérias, nas veias, física de manhã, à tarde ou a noite? no coração, no fígado).

Não há evidências que compro-Um bom programa de exercí-vem que um dos períodos seja mais cios físicos deve incluir alongamentos, benéfico. O importante é adequar a ativi-para manter a elasticidade dos músculos dade física à agenda de forma que não e a mobilidade das articulações. Fazer seja quebrada em sua seqüência nem exercícios regulares é a melhor maneira que a alimentação e o descanso interfi-de você se manter jovem, sentir-se jovem ram no desempenho.e manter-se jovem, além de ter um de-Nutrição:sempenho melhor em tudo o que fizer. É

Para uma melhor função intes-preciso praticar regularmente, ou seja,

tinal, diminuição das taxas de açúcar no no mínimo quatro vezes por semana.

sangue e controle do colesterol é reco-

mendável ingerir alimentos integrais, Mitos e verdades sobre líquidospois são ricos em fibras. Porém, seu con-

Mito: Beber água durante aula sumo deve ser balanceado por possuí-

ou treino físico impede a pessoa de rem alto teor calórico.dormência em alguma parte do corpo emagrecerSaúde:

Verdade: A perda de água atra-podem ser os primeiros sinais. Os princi-Quer reduzir o risco de ataque

vés do suor não significa perda de gor-pais sintomas que aparecem são fraque-cardíaco?

dura. Uma pessoa normal necessita de za, perda sensitiva, dificuldade de loco-Pratique atividade física regular-

três a quatro litros de água por dia. Uma moção, distúrbios motores, alterações na mente e mantenha o consumo de ácidos

parte dessa água vem dos alimentos sóli-fala.graxos ômega 3 e gorduras monoinsa-

O tratamento medicamentoso dos e a outra parte vem dos líquidos. turadas em sua dieta. Eles ajudam a

associado à fisioterapia é a melhor forma Deve-se beber água sempre que se sentir combater os níveis de LDL, colesterol

de se realizar o processo destinado à cu- sede, inclusive durante os exercícios físi-ruim. A dica é trocar os óleos de cozinha

ra, além de acompanhamento com psi- cos.por azeite extra virgem e acrescente

Mito: Não se pode beber nada cólogo, nutricionista, fonoaudiólogo, linhaça às suas refeições.

gelado após o exercício no calor.enfermeiro. O controle da pressão arte-

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Dezembro 20087

Dezembro 2008

Escola Agrotécnica

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Rodovia GO 154, Km 03, Zona Rural, Caixa Postal 51,Fone: (62) 3307-7100 - Fax: (62) 3307-7111 HomePage: www.eafce.gov.br

CEP: 76.300-000, Ceres-GO

Escola Agrotécnica Federal de Ceres-GOE

O I Simpósio de Agricultura e Meio Ambiente do Vale de São Patrício, promovido pela Escola Agrotécnica Federal de Ceres, aconteceu nos dias 5 e 6 de novembro de 2008, no Centro Cultural, em Ceres, GO. Realizado com o intuito de discutir assuntos relevantes para a agricultura e meio ambiente, o evento abordou temas relacionados às fontes e produção de bioenergia, às consequências ambientais geradas na obtenção de bioenergia, além de algumas atividades agrícolas direcionadas a pequenos produtores, como produção de mudas de espécies nativas, sistemas agroflorestais, uso da água na agricultura e PRONAF Florestal.

Ministraram as palestras no evento: Prof. Erwing Bergamo – CEFET Urutaí, UNED Morrinhos; Prof. Paulo Scalize – UFG; Kamyro Bastos - Usina Jalles Machado; Prof. Virgílio Erthal – EAFCe; Prof. Igor Oliveira - Escola Técnica de Brasília, Job Vanderlei - SEAGRO, Miguel Castro - Banco do Brasil de Ceres.

Cerca de 400 participantes prestigiaram o simpósio, enriquecendo-o com perguntas aos palestrantes.

A EAFCe considera que o I Simpósio de Agricultura e Meio Ambiente do Vale de São Patrício atingiu aos objetivos propostos, visto que houve uma ampla discussão de assuntos referentes aos temas apresentados. Dessa forma, esperamos dar continuidade ao evento com o II Simpósio de Agricultura e Meio Ambiente em 2009.

Cleiton Mateus SousaProfessor de Agricultura da EAFCe

A Escola Agrotécnica Federal de Ceres participou da MOSTRATEC – Mostra

Internacional de Ciências e Tecnologia, realizada entre os dias 27 de outubro e 01 de

novembro de 2008 no campus da Fundação Escola Técnica Liberato em Novo

Hamburgo – RS, com o projeto ANÁLISE DA RESPONSABILIDADE

SOCIOAMBIENTAL NOS COMPLEXOS SULCROALCOOLEIROS DO VALE DE

SÃO PATRÍCIO – GOIÁS , de autoria dos alunos Jáliston Júlio Lopes Alves,

Guilherme Henrique da Costa Nunes e Walysson Bernardo Rodrigues dos Santos,

orientados pelo Professor José Carlos Moreira de Souza.Na classificação geral o projeto foi o 11º melhor avaliado e na categoria meio

ambiente, foi contemplado com o 4º LUGAR, recebendo certificado e medalhas. O

projeto também recebeu outra premiação: foi selecionado para participar da MILSET

2008, em TUNIS – TUNÍSIA. A MILSET é a mais importante feira de ciência jovem do

mundo.

José Carlos Moreira de SouzaProfessor de Geografia da EAFCe

I SIMPÓSIO DE AGRICULTURA E MEIO AMBIENTE DO VALE DE SÃO PATRÍCIO

MOSTRATEC – MOSTRA INTERNACIONAL DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA

pios de São Luís do Norte meio de uma equipe composta ao norte, Goianésia ao por recepcionista, fonoaudióloga, leste, Jaraguá ao sudeste, fisioterapeuta, psicóloga e assis-Rianápolis ao sul, Rialma tente social. A reabilitação desen-ao oeste e Nova Glória ao volve-se no acompanhamento de noroeste. pacientes que possuem alguma

E trabalhar em prol necessidade especial temporária dos moradores dessa ci- e/ou permanente.dade foi o principal obje- Com média de 35 atendi-tivo do prefeito Lauris- mentos por período de funciona-

Santa Isabel é uma típica mar Batista Borges, em mento, o Centro de Reabilitação cidadezinha do interior. Tranqui- seus dois últimos mandatos. Na Casa Verde tem capacidade para la, acolhedora e bucólica, a cida- cidade, a odontologia é parte inte- 50 acompanhamentos diários, o de de apenas 26 anos tem como grante do Programa Saúde da Fa- que pode contabilizar mais de principal atividade econômica a mília (PSF). Os cuidados com a 400 atividades no final de cada agricultura e o serviço público. Educação e Saúde, Promoção da mês. A psicóloga e coordenadora De manhãzinha é comum ouvir o Saúde e Atenção Básica fica sob a da Casa Verde, Cláudia do Ama-canto dos pássaros e até o mugido responsabilidade da odontóloga ral, afirma que com o quadro efe-do gado das fazendas que ro- tivo de profissionais é possível deiam o lugar. oferecer um atendimento de qua-

As casas dos moradores es- lidade àqueles que procuram os tão acomodadas em volta da pra- serviços de reabilitação nos seus ça central, toda arborizada, onde vários aspectos físicos, cognitivos se encontra a Igreja Matriz. Tudo é e psicológicos. Segundo ela, com o retrato da paz. Longe da violên- as parcerias estabelecidas, princi-cia dos grandes centros urbanos palmente com as áreas da educa-cresce uma população que rece- ção e assistência social, já se be os visitantes com toda alegria. podem perceber alguns resulta-Ali é comum o morador abrir as Magna Rodrigues de Santana. “A portas e chamar quem é de fora estratégia saúde da família foi im-para um café. plantada no município em 2001 e

Situada na região do Vale está fazendo história na cidade”, do São Patrício, a população esti- afirma a profissional.mada pelo Instituto Brasileiro de Com o Centro de Reabilita-Geografia e Estatísticas (IBGE) em ção Casa Verde, também conhe-2007 da pacata Santa Isabel, lo- cido como Centro de Reabilitação calizada há 187 quilômetros da “Vó Nega”, funcionando desde capital goiana, era de 3.485 habi- julho deste ano, Santa Isabel é tantes, e a área é de 17 quilôme- referência na qualidade de servi-tros quadrados, o que resulta nu- ços oferecidos na área da saúde. ma densidade demográfica de O lugar proporciona atendimento 0,34 hab/km�. ao público nas manhãs das segun-

Seus limites são os municí- das, quartas e sextas-feiras por

Dezembro 20089

Santa Isabel

Saúde em diaMoradores da pequena cidade do interior de Goiás têm um acesso à saúde de qualidade, comparado ao de primeiro mundo

Prefeito Laurismar e Primeira Dama, Dona RosaPrefeito Laurismar e Primeira Dama, Dona RosaPrefeito Laurismar e Primeira Dama, Dona Rosa

Inauguração do Centro de Reabilitação “Vó Nega”

Drª Cláudia Amaral

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dos animadores. “Um deles foi a física e coordenadora do projeto, visita da Vila São Bento Cotolengo Dalila de Souza. Os objetivos es-de Trindade, referência quanto à pecíficos do programa, de acordo assistência, confecção de horte- com ela, são levar conhecimento ses, próteses e facilitadores de lo- sobre as formas corretas de alon-comoção – como cadeiras de ro- gamento, importância de se fazer das e de banho – que poderão ser aquecimento para iniciar a ativi-oferecidos aos pacientes que ne- dade de acordo com cada grupo, cessitam”, aponta. praticar qualquer atividade espor-

O Centro de Reabilitação é tiva diariamente pelo menos 30 financiado pelo próprio municí- minutos, três a quatro vezes por pio, possui interface com as áreas semana, selecionar atividades físi-da assistência social, educação fí- ca de acordo com a idade ade-sica e educação, além de fazer quada de cada grupo. Segundo parte da equipe do Programa de do paciente, encaminhamento ela, palestras sobre hábitos ali-Saúde da Família como eixo de médico e cartão do Sistema Único mentares são ministradas espora-tratamento de patologias eviden- de Saúde (SUS). dicamente. E para o próximo ano, tes. “Essas parcerias favorecem a ‘O Centro Poliesportivo deve ser implantado o projeto de garantia e melhoria em hidroginástica, com pis-seus atendimentos”, diz cina aquecida, para gru-Cláudia. Entre as ativida- pos semelhantes ao des oferecidas estão o programa já existente. O grupo de alongamento – Centro Poliesportivo é direcionado aos pacien- dotado de sanitários tes com problemas na co- masculino e feminino, luna –, grupos de socia- almoxarifado, copa/co-lização – voltado aos fre- zinha, parque infantil, qüentadores da reabilita- duas piscinas (adulto e ção como forma de me- infantil), campo de lhoria de sua auto-estima areia, campo gramado e compartilhamento de para society e pista para situações vivenciadas –, caminhada com 8 grupos de orientação pedagógica Geraldo Gonçalves Pinheiro tam- quilômetros de extensão.– proposta desenvolvida em bém é outro espaço que traz bene- A implantação do Centro parceria com a secretaria de fícios à saúde dos moradores de de Referência de Assistência So-educação municipal –, além dos Santa Isabel. O espaço oferece ati- cial (CRAS) é outro benefício ofe-próprios atendimentos indi- vidades físicas comunitárias, e recido aos moradores da cidade. viduais realizados pelos profissio- desde sua inauguração, em feve- Inicialmente foi inserido com nais. Para receber atendimento, reiro deste ano, já atendeu basta que o interessado apresente mais de 200 pessoas. cópia dos documentos pessoais Atualmente conta com um

grupo de 120 beneficiados que recebem atividades fí-sicas direcionadas. “O tra-balho é feito com grupos de hipertensos, diabéticos, obesos, dislepidémicos, idosos e jovens acima do peso”, cita a educadora

Dezembro 200810

Santa Isabel

Hidroginástica

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Centro Poliesportivo

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Hidroginástica Atendimento no Centro de Referência

Dezembro 200811

dual/municipal, bem

como os critérios de

seleção, forma de in-

gresso e documen-

tação exigida; cursos

profissionalizantes;

oficinas; atividades

sócio-educativas e re-

creativas; cadastro e recursos próprios da prefeitura e, avaliação sócio-eco-a partir de julho deste ano, passou nômica; reuniões; en-a contar com bens oferecidos por caminhamento aos

(PETI), no período da tarde e a meio do Programa Apoio Integral programas/projetos sociais e Educação de Jovens e Adultos à Família (PAIF), repassado pelo acompanhamento familiar e insti-(EJA), à noite. Dentro do PETI está Ministério do Desenvolvimento tucional.o projeto da Fanfarra, que teve iní-Social (MDS). A sede atende hoje A Escola Municipal Fidelis cio em março deste ano e está todas as exigências do MDS e

composta por 100 inte-desenvolve ações volta-grantes e 70 instrumen-das às famílias que se tos, comandados pelo encontram em vulnera-professor Ademi Soares bilidade social.de Oliveira.O trabalho é de-

Em homenagem a senvolvido por uma padroeira da cidade, equipe multiprofissio-Santa Isabel, o prefeito nal: assistentes sociais, inaugurou no dia 4 de psicopedagoga e psicó-julho, dia da santa, a loga, que trabalha inte-Fonte Santa Isabel, loca-grada com as Secreta-lizada bem na entrada rias Municipais, além de da cidade. Além de ser buscar parcerias com as um presente ao municí-entidades que atuam na

Rodrigues da Silva é mais uma das pio e seus devotos, a estrutura de área social para atingir um obras reestruturadas pelo atual mais de três metros de altura en-público maior.governo. Apesar de já existir há 12 feita a entrada da cidade, dando O CRAS de Santa Isabel anos, o prédio e tudo que ele as boas vindas aos visitantes que trabalha no sentido de mudar a oferece foi aperfeiçoado e reinau- por ali circulam.forma de atendimento assisten-gurado em maio deste ano. Além cialista para uma política social de atender 56 de direito. Para tanto, busca escla-crianças na faixa recer ao público que procura a etária de 4 a 7 unidade os seus direitos enquanto anos, em três sa-cidadãos, trabalhando sempre las de aulas divi-com uma metodologia direciona-didas em jardim da à participação das famílias em e alfabetização, todas as atividades implementa-no prédio ainda das. Os principais trabalhos ofe-funciona o Pro-recidos pelo CRAS, atualmente grama de Erradi-são: prestar esclarecimentos sobre cação do Traba-os programas/projetos desenvol-l h o I n f a n t i l vidos pelos governos federal/ esta-

Santa Isabel

Fanfarra

Play-ground - Escola Municipal Fidelis Rodrigues da Silva

Sala de Aula - Escola Municipal Fidelis Rodrigues da Silva

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Fonte Santa Isabel

Dezembro 2008

pré-vestibular

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que está no 6º período plina”, exemplifica João Lago, que acres-de Enfermagem, o centa que o cursinho não cobra taxa de cursinho é bem direci- inscrição ou mensalidade. “Na realida-onado ao vestibular da de, o estudante não vai ter nenhuma des-UEG e o pré-requisito pesa aqui”, antecipa.básico para que um O projeto conta ainda com o

vestibulando faça parte apoio do diretor da entidade, Divânio

do programa é ter inte- Gomes Ramos, e do coordenador do cur-

resse e boa vontade em so de enfermagem Milson Vieira de

aprender, além de vir Sousa Júnior. “Colher bons frutos, ou em

da rede pública de en- outras palavras, oferecer ensino de qua-

sino médio. “Nosso tra- lidade atrelado a participação assídua e

balho é voluntário, por aprovação em vestibulares de peso no

isso temos que contar cenário nacional, inclusive a própria

com o respeito, a aten- UEG, é o objetivo de todos os membros O curso pré-vestibular “Integra- ção e a curiosidade dos alunos para de- da fantástica iniciativa”, declara Milson

ção da UEG”, parceria entre os Centros senvolvermos bem nossa tarefa de en- Júnior.Acadêmicos de Sistema de Informação e João Lago diz-se emocionado sinar”, afirma. O cursinho funciona de Enfermagem da UEG-Ceres e a diretoria em poder contribuir com essa ação pa-da instituição é um projeto promissor ra a sociedade, e acredita que esse ou-que visa dar oportunidade de estudo de sado projeto veio para ficar de vez. O qualidade a toda sociedade de Ceres e acadêmico Marcus Vinicios de Alencar região. Com início na segunda quinze- Barbosa, também do 6º período de En-na de outubro, o cursinho se estendeu fermagem cita a importância da edu-até o final de novembro, sendo realiza- cação, “pois este é o caminho e o futuro do de segunda a sábado, das 13h30 às de uma nação que é recheada de gran-17h30. des talentos e que não são bem apro-

Seu principal objetivo é apri- veitados pela falta de oportunidades morar os estudos de alunos que concluí- como esta”. Wallace Lisboa destaca a ram o Ensino Médio na rede pública de importância em disponibilizar o cur-Ceres e região, capacitando-os a ingres- sinho para a sociedade, em razão da sar em uma universidade. Na parceria dificuldade dos alunos em freqüentar entre a UEG e os estudantes uegeanos, a forma gratuita, cabendo aos vestibulan- cursinhos preparatórios particulares.instituição de ensino superior entra com a dos contribuir apenas com sua presença parte estrutural (salas de aula e equipa- e participação. “O que mais impressiona mentos) e os universitários são responsá- a equipe de acadêmicos que estão pres-veis por ministrar as aulas e oferecer o tando esse serviço nobre a sociedade é o conteúdo programático. “Nós também sentimento de reconhecimento dos alu-realizamos o trabalho de ir até as institui- nos do esforço de todos envolvidos nesse ções de ensino médio públicas e divulgar processo de educação”, diz. Segundo nosso trabalho. Sempre tem interessados ele, trata-se de um curso bem concentra-a fazer parte do programa”, conta Walla- do em que o professor pega exatamente ce Lisboa, um dos coordenadores do aquilo que cai no vestibular e aplica em cursinho e estudante do 2º ano do curso sala de aula.

O cursinho ainda não dispõe de de Sistema de Informação. Ele explica que

apostilas, mas os universitários usam a não existe um processo seletivo dos alu-

criatividade para buscar provas já apli-nos para ingressar no cursinho, por en-

cadas em vestibulares e simulados, apri-quanto, basta procurar a nova sede da

morando o conhecimento dos vestibu-UEG, onde as aulas acontecem e, em

landos. “As aulas são divididas por ap-seguida, fazer parte do programa.Conforme apresenta o outro co- tidão. Aquele professor que tem mais ha-

ordenador do projeto, João Paulo Lago, bilidade com português ministra a disci-

Tempo de retribuiçãoEstudantes universitários se unem e abrem à comunidadecursinho pré-vestibular a fim de oferecer um futuro cheio de oportunidade a todos

Assiduidade épré-requisito básico

Professores ministram aulasconforme aptidão

João Paulo Lago, Prof. Divânio Ramos eWallace Lisboa

Dezembro 200813

Continuidade do trabalhorecebe apoio de eleitoresTerceiro processo democrático reelege o professor Luiz Arantespara o mandato de reitor 2009/12

Conselho Universitário homo- crático na universidade. “Fiz

loga resultado questão de pedir e não de exigir o Passada a eleição, a Co- voto, em respeito à liberdade de

missão Eleitoral Central divulgou expressão que deve existir dentro o resultado para a comunidade de uma instituição que forma”, universitária, aos candidatos, ao afirmou durante a cerimônia. governador Alcides Rodrigues e Luiz Arantes explicou tam-

ao Conselho Universitário. bém que, assim como a proposta A homologação do resul- de gestão foi elaborada pela co-

tado do processo eleitoral acon- munidade universitária, pretende teceu no dia 8 de novembro, em conduzir os rumos da UEG com a Caldas Novas, durante a 49ª Ple- participação de todos. “É impos-nária do Conselho Universitário. sível consolidar a Universidade Participaram representantes de to- sem lutar pelos direitos de quem a A comunidade universitá-dos os segmentos da comunidade constrói”, disse. Para ele, o gestor ria da Universidade Estadual de universitária. Após a homologa- da UEG precisa ter três qualida-Goiás (UEG), composta por pro-ção unânime, o Conselho Univer- des: humildade, conhecimento e fessores, servidores técnico-sitário deu posse acadêmica ao compromisso com a instituição. administrativos e alunos, foi às reitor para um mandato de quatro “Minha esperança se renova urnas no último dia 31 de ou-anos (2009/12). quando vejo no rosto de cada um tubro para escolher, entre cinco

o desejo de continuar e lutar candidatos, quem iria admi-pelo processo de consolida-nistrar a Instituição por mais ção da UEG. Que Deus nos dê quatro anos. Esse foi o terceiro saúde, sabedoria, humildade processo democrático para a e simplicidade nessa nova escolha do reitor, que teve gestão que se inicia”, resu-grande participação, mesmo o miu.voto não sendo obrigatório.

O reitor Luiz Antônio Balanço da eleiçãoArantes foi reeleito com

61,16% dos votos válidos, o que Em seu discurso, Luiz A presidente da Comissão representou em números reais Arantes agradeceu o trabalho da

Eleitoral Central (CEC) da UEG, 13.223 votos, e vai gerenciar a Comissão Eleitoral Central, das professora Maria Salette da Trin-UEG até 2012. Em segundo lugar comissões locais e de todos os dade Rebelo, responsável pela ficou o professor Olacir Alves, dirigentes, professores, servidores condução do processo eleitoral com 24,98%, com 5.399 votos, técnico-administrativos e alunos que resultou na reeleição do reitor segui-do de Augusto Fleury, com que, nas palavras do reitor, “cons-Luiz Antônio Arantes, com a pre-11,11%, 2.403 votos, Edson Cara- truíram juntos a proposta de ges-ferência de 61,16% do total de reto, 0,91%, com 196 votos, e tão para os próximos quatro votantes, fez um balanço do tra-Eurípedes Monteiro, 0,59% dos anos”. O reitor ressaltou também balho realizado desde que foi votos, ou seja 128. o respeito ao princípio demo-

Em Porangatu o reitor frisou que o objetivo das visitasera fortalecer o caráter democrático da universidade

eleição UEG

Luiz Arantes é reeleito reitor da UEGcom 61,16% dos votos

Por Dirceu Pinheiro

14Dezembro 2008

eleição UEGinstituída a comissão pelo Con- Goiás (Ipasgo), órgão responsável Reitor agradece votosselho Universitário da Universi- pelo repasse dos números dos ser-dade, no dia 15 de setembro. vidores e docentes aposentados. Após divulgado o resulta-

A Comissão encerrou o do, o reitor Luiz Arantes publi-trabalho de totalização dos votos cou no Portal da UEG nota de no dia 5 de novembro, conforme agradecimento pelos votos re-previa o calendário eleitoral. Em cebidos e se comprometeu em seguida, encaminhou o resultado trabalhar com a comunidade ao reitor eleito, aos demais can- universitária no sentido de con-didatos, ao governador Alcides solidar a Instituição. Rodrigues e ao Conselho Univer- “Mais uma vez a escolha do sitário. reitor se deu de forma demo-

Juntamente com o resulta- Salette elogiou ainda a postura crática, com a participação de to-do final, a CEC divulgou também dos cinco candidatos que colo- dos os segmentos da comunidade a lista de votos por unidades e caram seus nomes à disposição da universitária da UEG, distribuída pólos, com a quantidade de votos comunidade universitária. por 42 unidades e 15 pólos, pre-válidos, nulos, brancos e também Para ela, a UEG sai “ama- sentes em todas as regiões do as abstenções, que ficaram em durecida e fortalecida neste ter- Estado. torno de 38%. “Considerei nor- ceiro pleito eleitoral, por ter con- Agradecemos a todos os mal a taxa de abstenção. A comu- tado com candidatos que cum- gestores, professores, servidores nidade universitária soube res- priram a legislação eleitoral”. A técnico-administrativos e alunos, ponder ao chamado, tendo em presidente da Comissão destaca que nos receberam com carinho vista que o voto na UEG não é que o trabalho em conjunto e de durante a campanha eleitoral e, obrigatório”, salientou Maria sobretudo, aos que depositaram Salette. confiança em nossa proposta.

Segundo a presidente, a Passado o pleito, espera-eleição foi um grande desafio mos contar com o apoio de toda para a instituição, que contou a comunidade universitária para, com um universo de mais de 28 juntos, continuarmos a luta pela mil pessoas aptas a votar. “Tive- consolidação da UEG, institui-mos dificuldades que só foram ção que é patrimônio dos goia-superadas com muito trabalho e equipe das comissões eleitorais nos e representa muito para o dedicação tanto da Comissão locais e da comissão central foi desenvolvimento do Estado. Eleitoral Central quanto das co- fundamental para o sucesso do Muito obrigado.”, escreveu em missões locais instaladas em todas processo eleitoral na UEG. nota Luiz Antônio Arantes, atual e as unidades e pólos universitários. “Aproveito a oportunidade para próximo rNossa maior dificuldade foi a agradecer a dedicação de todos coleta de informações para com- que se dispu-por um banco de dados com os seram com afin-números de eleitores da Univer- co a esta tarefa sidade”, apresentou. de fazer um tra-

Salette esclareceu que foi balho isento e um trabalho manual que contou transparente em com o repasse de informações das prol da demo-Unidades e pólos, da equipe da cracia na Uni-Gerência de Recursos Humanos, versidade”,de acordo com a folha de paga- agradeceu. mento do mês de setembro, e também do Instituto de Assistên-cia dos Servidores do Estado de

eitor.

Luiz Arantes: “por onde passei nessa campanha recebiapoio e carinho de toda a comunidade universitária”

Diretores, coordenadores e estudantes participamDiretores, coordenadores e estudantes participamda construção do plano de gestão do professor Luiz Arantes

15Dezembro 2008

A Resolução 285, de 29 de gras previstas pela resolução 168/04, veicular de 15 pa-ra 20 horas aula. “Várias ações têm sido de-julho de 2008, publicada pelo todavia, alunos matriculados até 31

senvolvidas para a conscientização Conselho Nacional de Trânsito de dezembro de 2008, em cursos re-da população, mediante atividades (Contran) em agosto de 2008, altera gulamentados pela resolução em vi-conjuntas com o Detran, SEST/ as regras dos cursos de formação dos gor, terão asseguradas todas as con-SENAT e outros. Projetos de exten-condutores de veículos automotores dições nela estabelecidas.

O Programa Educando e são e abordagens sob formas de e estará em vigor a partir de 1º de Valorizando a Vida (EVV), respon- blitzes educativas são feitas, mas os janeiro de 2009. O curso teórico, sável há quase três anos pelas avalia- resultados ainda não são satisfató-atualmente com 30 horas aula, pas-ções, teórica e prática, em todo terri- rios”, diz Silma Julia, ex-diretora do sará a ter carga de 45 horas aula. Já o tório goiano, verificou aumento sig- EVV e atual Pró-Reitora de Extensão, curso de direção veicular, hoje com nificativo na procura por Carteira Cultura e Assuntos Estudantis da carga de 15 horas aula, terá 20 horas Nacional de Habilitação (CNH). Se- Universidade Estadual de Goiás, ór-aula.

Com as modificações, o gundo a direção do Programa, que gão ao qual o EVV está diretamente

Contran objetiva melho- ligado. “Em Goiás, todos

rar a formação dos condu- os examinadores são pro-

tores e, consequentemen- fessores da UEG e temos

te, reduzir o número de primado pela qualidade

acidentes de trânsito. Para dos serviços prestados,

isso, a resolução 285 pre- onde o candidato conse-

vê que o curso teórico gue ser aprovado median-

aborde questões como a te, e tão somente, por mé-

direção de veículos em si- rito seu. Já a nova resolu-

tuação de risco, equipa- ção é uma importante fer-

mentos de segurança do ramenta de auxílio para a

condutor motociclista, conscientização do con-

condução de motociclet- dutor, gerando mudanças

as com passageiro ou car- necessárias e benéficas

ga e o consumo de bebida para o cotidiano do trân-

alcoólica e substâncias sito goiano e a oportuni-

psicoativas. dade para a continuidade dos traba-surgiu da parceria entre a Universi-Segundo a resolução 285, lhos outrora iniciados”, conclui a dade Estadual de Goiás (UEG) e o

passa a ser permitido que o curso de Pró-Reitora.Departamento de Trânsito do Estado prática de direção para motocicletas de Goiás (Detran), dentre os motivos seja realizado em via pública, tão lo- mais citados pela go seja verificado que o candidato população para tenha pleno domínio do veículo. Ins- justificar a grande truções preliminares serão dadas em demanda, está a circuito fechado e o monitoramen- ampliação das to, em via pública, será realizado pe- horas aula no cur-lo instrutor em outro veículo. Os can- so de formação de didatos, no entanto, deverão realizar condutores, onde a prática de direção mesmo em con- o curso teórico-dições climáticas adversas, como por técnico passa de exemplo, na chuva, nevoeiro ou noi- 30 para 45 horas te. aula e o curso prá-

A resolução 285 altera as re- tico de direção

Contran altera as regrasMudanças visam melhorar a formação dos condutores e reduzir o número de acidentes de trânsito

Por Wender Borges

Blitzes educativas são feitas, mas os resultados ainda não são satisfatórios.

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CENTRO DE FORMAÇÃO DE CONDUTORES CERES

Rua 16 n.º 31 - Centro - Ceres - GO

CEP 76.300-000 (62) 3307-1021

[email protected]

Marco Antônio dos Santos- Diretor Geral -

“Direção certa para o seu futuro”

16Dezembro 2008

notinhas

Criação Comercial de Animais Silvestres na EAFCeA EAFCe iniciou a criação comercial de capivaras visando explorar o potencial

zootécnico da espécie, levando em conta sua importância no contexto ambiental. Esses animais são criados no sistema semi-intensivo, indicado para pequenas e médias propriedades que objetivam aumentar sua renda.

Nosso interesse também em criar essa espécie é desenvolver novas técnicas de manejo para serem empregadas em futuras criações em cativeiro ou populações naturais, promovendo estudos comportamentais, nutricionais e reprodutivos, auxiliando na preservação da espécie.

As capivaras estão colocadas numa área de aproximadamente 1,3 ha., formando grupos fechados, onde temos um macho dominante, diversas fêmeas aparentadas, filhotes e machos subordinados, que normalmente são periféricos ao grupo. O criadouro da EAFCe

possui água corrente de boa qualidade e disponibilidade durante o ano todo, proporcionando condições ambientais adequadas para atender às necessidades básicas dos animais tais como: beber, banhar, copular e proteger-se contra predadores.

LABORATÓRIO DE SOLOS DA ESCOLA AGROTÉCNICA FEDERAL DE CERES - EAFCeA EAFCe possui papel relevante na difusão do conhecimento e da tecnologia para a

agropecuária na Região do Vale de São Patrício. O uso constante do solo, sem o emprego de técnicas adequadas, pode fazer com que extensas áreas dessa região, onde a escola está inserida, entrem em processo de degradação, diminuindo a sua produtividade. Nesse sentido, os programas tecnológicos que envolvam o diagnóstico das condições físicas e químicas dos solos são de grande importância para a racionalização do uso de corretivos e fertilizantes, de forma a melhorar a fertilidade e a produtividade dos solos, sem comprometer o meio ambiente.

Nessa perspectiva, em breve, a EAFCe colocará à disposição da comunidade do Vale de São Patrício, um Laboratório de Solos, onde serão realizadas análises das características físicas e químicas do solo, tais como: textura, pH, teor de macronutrientes entre outras, bem

como análise de calcário. Dessa forma, o produtor não precisará enviar as suas amostras para outros municípios, obtendo os resultados com menor custo e rapidez. Para maiores informações entre em contato com a Escola pelo telefone (62) 3307-7100 ou pelo email: [email protected].

Nova lei de estágio

O governo brasileiro, com

o propósito de conceder

maiores oportunidades de

aprendizado e capacitação aos jovens

estudantes, aprovou a nova lei do estágio

(11.788 de 25/9/08) obedecendo as seguintes

determinações:

Jornada diária máxima de seis horas e semanal de 30 horas;

Concessão de bolsa eauxílio-transporte;Concessão de recesso remunerado;

Prazo máximo de estágio de dois anos.

Agradecimento pelas parcerias

Durante vários anos pudemos contar com a grande colaboração

das Instituições de Ensino das redes Pública: Colégio Estadual

Hélio Veloso; Escola Municipal Pequeno Príncipe; Colégio

Estadual São Tomaz de Aquino; Escola Municipal Zé Ferino

Dutra; Colégio Estadual Rui Barbosa; Colégio Estadual Virgílio

do Vale e Escola Agrotécnica Federal de Ceres.

As escolas da cidade de Ceres e Rialma nos garantiram a

realização de aulas durante o tempo em que a Instituição

aguardava a definitiva entrega das novas instalações da

Universidade Estadual de Goiás – UnU Ceres.

É com grande alegria e satisfação que agradecemos a todos os

diretores, coordenadores e colaboradores, de todas as

instituições as quais nos serviram, por tanto tempo e com

tanta presteza.

Dezembro 200817

notinhas

Alunos de Sistemas de Informação se destacam em concursos

Em busca de estabilidade, milhares de brasileiros tentam todos os anos uma vaga no

serviço público. A garantia de salário até o fim da vida leva profissionais com carreira

e emprego a se dedicarem às apostilas dos concursos.

Os alunos do 4º ano do curso de Sistemas de Informação, Douglas Rolins Santana e

Edivan Carneiro de Castro, foram aprovados no concurso da Escola Federal Técnica de

Uruaçu, instalada no interior de Goiás. E Danilo Donizeth Mendonça Silva,

também estudante do 4º ano, passou no concurso do Banco do Brasil e CEF.

Monografias com gostode formatura

Via de regra, pode-se definir uma

monografia como um texto ou artigo

explicativo, sendo que todas as

monografias apresentam um conteúdo

específico relacionado a um tema

concreto. A própria palavra “monografia”

advém de mono – um e grafia – tema =

monografia. Há um passo para o sucesso,

os alunos do curso de Sistemas de

Informação defendem seus projetos e

monografias para conclusão do curso

neste final de semestre. Em breve, parte

dos artigos serão publicados nas futuras

edições da Revista Provale.

No dia 26 de novembro os professores Milson

Vieira de Sousa Junior e Guthemberg de Souza

Borges foram eleitos para ocupar os cargos de

Coordenadores do Curso de Enfermagem e

Sistemas de Informação, da UEG - Unidade

Universitária de Ceres, respectivamente.

Seus mandatos vigorarão nos anos

de 2009 e 2010.

Eleição para coordenador

UEG vai à comunidade

Dia 26 de novembro iniciou-se nos laboratórios da UEG – Unidade Universitária de Ceres uma campanha social que visa a saúde da mulher. Na ocasião os alunos do Curso de Enfermagem, orientados por seus docentes, realizaram exames preventivos ginecológicos. A campanhase estendeu até a primeira semana de dezembro.

Cultura e conhecimentoIncentivados pelo professor Danival os alunos do

segundo ano de Enfermagem apresentaram peças

de teatro envolvendo cultura, comédia e os

conhecimentos adquiridos na disciplina de

farmacologia. Parabéns pela iniciativa.

que tem sido cumprido rigorosamen- tenção, e não para investimento e te desde o nosso acerto. Nesses R$ pessoal.600 mil incluímos o fundo rotativo Tivemos várias reuniões com das unidades, que é o recurso para a equipe técnica da Secretaria da sua manutenção diária, serviço Fazenda, com o líder do governo, de-

de vigilância e outros serviços putado Evandro Magal, e com o pro-imprescindíveis para o positor da emenda que é o deputado

funcionamento da UEG Wellington Valim, expusemos as no seu dia-a-dia. nossas preocupações e também nos-

Sabemos que sa compreensão no sentido de que quando se fala em definindo que esse percentual é ape-definições orçamentá- nas para manutenção, na verdade a

rias para as universidades, universidade sai ganhando financei-não podemos esquecer que elas ramente, porque o que tem sido re-são instituições permanentes e é passado hoje para as ações de ma-fundamental que se garanta legal- nutenção da universidade, que é da mente esse percentual, porém, ordem de R$ 600 mil, isso iria para

Revista Provale: O senhor poderia mais importante ainda, o cumpri- R$ 1,4 milhões, aproximadamente. falar sobre a redução do Estado de re- mento financeiro. Porque não basta Isso contribuiria para melhorar o fun-passe de verbas e quais as medidas apenas ter assegurado na lei, na do rotativo, ampliar as atividades no serão tomadas diante dessa redução Constituição, não concretizando isso setor básico da universidade que são do governo? Como fica a situação do junto à universidade para atender a as suas ações estruturantes, que di-ensino superior estadual? sua necessidade de manutenção zem respeito à manutenção.

investimento e pessoal. O que discu- A assembléia ainda não votou, Luiz Arantes: O que está sendo timos, quando o deputado Welling- o deputado pediu vistas do processo e proposto pela emenda parlamentar, ton Valim apresentou a emenda, e eu estamos acompanhando de perto, na verdade, não é uma redução de me posicionei contrário, conforme prestando as nossas contribuições e verba. É uma definição no processo estava a redação na primeira versão, fazendo a defesa da universidade.de transferência de recurso para a é que de fato, universidade, definindo, 0,25% do que se ficasse orçamento do Estado para a manu- apenas 0,25% tenção da UEG. A universidade tinha para a universi-uma mesada anteriormente definida dade, ela na em R$ 150 mil, mas isso nunca che- verdade se in-gou a ser concluído 100%. Ela che- viabilizaria, e gou a apenas R$ 15 mil por mês e de- isso o deputa-pois a zero. Assim que nós assumi- do já concor-mos a reitoria, fomos buscar junto ao dou em mudar governo, através do secretário da a redação, des-fazenda, Jorcelino Braga, esse pleito tinando o per-da manutenção da UEG. E ficou ajus- c e n t u a l d e tado com ele R$ 600 mil por mês 0,25 apenas para manutenção da universidade, o para sua manu-

PrintCARTUCHOS E TONNERS PARA IMPRESSÃO REMANUFATURADOS

EPSON

Dezembro 200818

entrevista

Trabalho vencido pela persistência e perseverança

Em entrevista exclusiva à Revista Provale, o reitor da Universidade Estadual de Goiás,

Luiz Antônio Arantes falou sobre uma gama diferenciada de assuntos, abordando desde a

redução feita pelo Estado de repasse de verbas à instituição, como projetos realizados e

almejados, até dicas para os formandos contratarem empresas que prestam

serviço de colação de grau.

Luiz Antônio Arantes - Reitor da UEG

19Dezembro 2008

entrevista

Continuaremos buscandoincansavelmente a

realização de outrasobras que estão em

andamento.

Mas também compreen- do dirigente da universidade, que foi econômica mundial e continue in-dendo que o governo precisa fazer realizada em outubro, a eleição para vestindo dentro das unidades uni-adequações nas despesas do Estado. reitor e que aproveitamos também o versitárias como fez durante o ano de Mas não está aí a proposta de redu- 2008.espaço para agradecer toda a comu-ção de investimentos na universida- nidade acadêmica pelo apoio rece-de, apenas uma adequação para que RP: Existe também o projeto de insta-bido na ordem de 62% dos votos. o Estado também não fique apenas lação de incubadoras. Como funcio-Mas esse compromisso nosso perma-maquiando aquilo que propõe na lei na esse projeto e qual a importância nece. Temos também a conclusão de e não cumpre efetivamente dentro da dessas incubadoras para gestão da obras em 2008, como é o caso da universidade. Compreendemos tam- UEG? Além de Ceres, quais cidades unidade em Ceres, a ampliação de bém o espírito do governo no sentido têm o projeto em andamento?laboratórios realizadas em Ceres e de procurar dar essa transparência e outras unidades universitárias. Conti-li-sura nos investimentos públicos. LA: Dentro dessas ações previstas já nuaremos buscando incansavelmen-

na nossa gestão, a política de incu-te a realização de outras obras que RP: O senhor poderia, então, avaliar bação de empresas dentro das uni-estão em andamento. as atividades da UEG em 2008, se foi versidades ela tem ganhado corpo Com certeza o ano de 2009 possível alcançar as metas traçadas durante o ano de 2008 e com certeza será o ano que estaremos concluindo para o ano? Poderia traçar as pers- estará mais robusto no ano de 2009. essas obras, mobiliando todas elas, pectivas e projetos para 2009? A incubadora de empresa é um pro-como já iniciamos no ano de 2008,

cedimento interessante porque pro-com aquisição de mobiliários (cartei-LA: Eu e toda a comunidade acadê- move um espaço para os acadêmicos mica sabemos do quadro da universi- desenvolverem atividades bastante dade da época em que eu assumi a específicas voltadas para a melhoria reitoria, há pouco mais de dois anos. da qualificação da sua área de es-Era um quadro extremamente preo- colha profissional, bem como na in-cupante. Trabalhamos no sentido de serção no mercado de trabalho. E al-viabilizar a instituição naquele mo- gumas das nossas unidades já estão mento crítico. Isso era a primeira determinadas a receber as incuba-

ras, mesas, armários, data-shows pa-meta nossa e essa meta foi alcançada doras de empresa nas mais diversas ra os cursos, computadores – temos ao longo desses dois anos. Especifi- áreas de atuação. Uma delas é a uni-uma ordem de serviço de 1,2 mil má-camente, o ano de 2008 foi um dos dade de Ceres, e o professor Divânio quinas, sendo que 300 já foram lici-melhores anos para a universidade, Ramos tem feito uma discussão tadas recentemente), prover as uni-no que diz respeito aos recursos para permanente junto à universidade a o dades de veículos novos no de 2009, investimento e manutenção. E algu- Sebrae – que é um parceiro nosso –, dando assim maior comodidade para mas conquistas também na esfera para concluir os procedimentos e os dirigentes, servidores e professo-federal, como por exemplo, emendas implantar já em 2009 incubadora de res nos seus deslocamentos, investir parlamentares, que pela primeira vez empresa na unidade de Ceres. Outras em laboratórios e bibliotecas como a universidade consegue colocar e- nove incubadoras de empresas estão está previsto em nosso plano de tra-mendas com chances reais de tirar previstas. Mas esse é um processo balho e esses procedimentos já foram esses recursos hoje da ordem de R$ 3 que vai ampliar onde houver neces-tomados para bus-milhões para investimento em bibli-ca de licitação de otecas e laboratórios. Estabelecemos livros e equipa-também como diretrizes para 2008 mentos precisos fazer uma série de ajustes em proce-ao provimento dimentos internos, como desburo-dessas necessi-cratizar processos para dar mais agi-dades dentro da lidade às ações da universidade, dis-universidade. E cutir internamente a universidade so-esperamos tam-bre seus horizontes futuros e isso tu-bém que o ano de do foi realizado durante esse perío-2009, o Estado não do. Então na nossa avaliação, no ano tenha sofrido par-de 2008, atingimos as metas propos-tes mais consis-tas. E uma dessas metas era assegurar tentes dessa crise à realização democrática da escolha

Dezembro 200820

“...recomendamos que antesde fechar qualquer contrato

verificar primeiro a idoneidade da empresa,

sua tradição, dos serviçosprestados, da qualidade

desses serviços...”

sidade. E estamos buscando outras sidade fica os nossos cumprimentos sagem que o senhor deixa para a parcerias também para 2009, que pela presença e contribuição dos comunidade uegeana neste fi-nal de são parcerias nacionais e interna- acadêmicos durante os 3, 4 e 5 anos ano?cionais. Devemos instalar um centro que permaneceram na instituição. de cooperação internacional, impor- LA: Queria dizer ainda que a Uni-Mas fica também a recomendação tante para manter o intercâmbio en- versidade Estadual de Goiás apesar principalmente àqueles que se orga-tre professores, alunos, servidores e de muitas críticas que às vezes nizam em comissões para escolhe-também um intercâmbio cultural, recebe, é normal e natural. Ela é uma rem as empresas que prestam servi-que tivemos oportunidade através de universidade jovem ainda, vai co-ços no período da colação de grau. uma cooperação celebrada entre a memorar seu 10º aniversário no ano Não temos nenhum direito de UEG e a universidade de Portugal, o que vem. A exemplo de univer-qual vai promover a oportunidade de sidades centenárias, também tem alunos da UEG, da unidade de Goiás, problema e é criticada, mas também uma visita àquele país, àquela é uma universidade muito respeitada instituição. E ampliar também as pela comunidade goiana, tem nossas ações na área da formação, prestado um excelente trabalho, não como os mestrados e a implantação só como universidade que forma dos nossos primeiros doutorados. para as várias áreas profissionais, Essas também são metas nossas para mas também para vários segmentos

intervir nesse processo de escolha 2009 a 2012 que é o período da diferenciados do nosso Estado: como

das empresas a serem contratadas nossa gestão, assim como os con- para o agronegócio, para segurança,

para as atividades festivas e para o cursos públicos, que estamos finali- para a indústria. Eu queria dizer ao

ato da colação de grau, mas reco-zando o primeiro de 475 vagas para povo goiano e a comunidade aca-

mendamos que antes de fechar qual-professores e, assim que aprovado o dêmica em geral que a UEG é uma

quer contrato verificar primeiro a plano de cargo e vencimento admi- instituição que caminha hoje a pas-

idoneidade da empresa, sua tradi-nistrativo, abrir o primeiro concurso sos largos para sua consolidação. E

ção, dos serviços prestados, da quali-para os técnicos administrativos para essa consolidação passa por mo-

dade desses serviços, porque isso é as universidades. Então são ações mentos de embates, debates, mas

muito importante. Já tivemos notícias que nós perseguimos e estamos em principalmente pela realização de

de alguns inconvenientes, mesmo na fase conclusiva agora. seus objetivos primordiais que é a

nossa instituição, quando esses servi-busca do ensino de qualidade, pes-

ços não foram cumpridos de acordo RP: Falando de um outro assunto, quisa por excelência e da extensão

com o estabelecido em contrato. encerramento de ano é comum os que intervém na transformação da

Quanto da nossa parte, o que reco-universitários formandos contrata- sociedade. Esse é o nosso desejo, e

mendamos é isso: cautela, verificar rem empresas para cuidar das cele- também desejar aí um Natal com

com que já teve essa experiência, se brações da formatura. O senhor po- muita paz e saúde e um Ano Novo

aquela empresa pode realmente ser deria falar sobre as principais preo- festivo com muita esperança e muitas

contratada porque presta bom cupações e precauções que devem realizações a toda família uegena.

serviço, se ela cumpre o cronograma ser tomadas quando as turmas forem

acertado, se tem fechar os contratos?

boa referência no

mercado. No mais LA: Todo final de curso é um momen-

é desejar a todos to de alegria para os nossos acadê-

os formandos uma micos, porque é uma fase conclusiva

belíssima festa, de uma etapa definida através de um

comemorar junto processo seletivo. Para a universi-

à sua família, a co-dade fica a saudade deles, dessa fase

munidade e exer-da graduação e a felicidade deles es-

cer efetivamente a tarem definitivamente entrando para

sua profissão no o mercado de trabalho com uma

mercado.qualificação diferenciada. Da nossa

parte enquanto gestor da univer-RP: Qual a men-

entrevista

TIO JORGE�rroz

O Arroz Tio Jorge, deseja

Boas Festas e Feliz Ano Novo

a todos os clientes

e consumidores!

O Arroz Tio Jorge, deseja

Boas Festas e Feliz Ano Novo

a todos os clientes

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Dezembro 2008

cultura

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Para lerComunicação nos diferentes con- dores de aplicações Web; A criar páginas nança de TI. 1ª textos da enfermagem dinâmicas utilizando JSP, Servlets, JSTL, Edição. Número Autores: Maguida Costa Stefanelli, tags customizadas e padrões de de páginas: 290Emilia Campos de Carvalho desenvolvimento como MVC e DAO; A Editora: Manole desenvolver utilizando frameworks co-

Data da Publi- mo JavaServer Faces, Spring e Hibernate; Bullying Escolar cação: Maio A criar projetos EJB 3 utilizando a Java – Perguntas e 2004 Persistence API (JPA); A gerar e consumir RespostasA Série Enfer- Web Services através do NetBeans; A Au to r e s : C l eo magem busca utilizar o Visual Web JSF (antigo Visual F a n t e e J o s é facilitar o aces- Web Pack) com acesso a dados; A Augusto Pedraso ao conteúdo integrar o Visual Web JSF com Spring e Editora: Artmeddo programa Hibernate; A trabalhar com AJAX através Data da Publicação: Março 2008de formação de plugins integrados ao NetBeans; O bullying é uma do enfermeiro, Como desenvolver aplicações utilizando das formas de vio-incorporando Rails 2.0.2 com Ruby ou JRuby; lência que mais práticas peda- De brinde, no CD-ROM, 200 páginas a cresce no mundo e gógicas com- mais contendo seis capítulos extras. é causa de grande

patíveis com os recursos de saúde e de sofr imento. São educação. Para isso, foram convidados Governança de TI: Tecnologia da meninos e meninas expostos às mais di-professores e profissionais com expe- Informação versas situações repetitivas de humilha-riência nas áreas de educação, assistên- Autores: Peter Weill e Jeanne Ross ções, constrangimentos, apelidos joco-cia e pesquisa para ensinar os processos Editora: M. Books sos, intimidações, difamações. Como específicos do cuidar em enfermagem. Data da Publicação: Janeiro 2005 conseqüências, encontram-se o compro-Ao investir dessa maneira na divulgação Você está obtendo metimento da saúde emocional, da qua-dos conhecimentos da prática da enfer- resultados sufici- lidade das relações interpessoais, da magem, esta série certamente produzirá entes de seus in- construção da cidadania e, principal-um grande salto qualitativo no cenário vestimentos em mente, da ruptura no processo educa-da saúde. A Comunicação nos Diferentes Tecno log i a da cional, podendo ser apontado como Contextos da Enfermagem convida o Informação? Um uma das causas dos elevados índices de leitor a refletir sobre o uso da comunica- grande número de evasão e retenção escolar no País. 1ª ção na prática assistencial dos enfer- iniciativas de TI Edição. Número de páginas: 132meiros. Nesta obra, as autoras abordam tem fracassado em teorias da comunicação humana utiliza- proporcionar os Déficit de Atenção e Hiperatividade e das em enfermagem, conceito e estraté- resultados essen- as Funções Executivas - Autor: Saul gias da comunicação terapêutica, bem ciais que as empresas esperavam. Neste Cypel - Editora: Lemos Editorialcomo fatores que podem impedir sua importante livro, os especialistas Peter Data da Publicação: Janeiro 2007utilização adequada, mostrando a ne- Weill e Jeanne W. Ross explicam por quê Este livro é dirigido a to-cessidade de associar o conhecimento e mostram exatamente o que as empre- dos os profissionais, que em comunicação com as demais compe- sas devem fazer para colher os reais lidam com crianças, se-tências do enfermeiro. 1ª Edição. frutos de seus investimentos em TI. Em jam professores, peda-Número de páginas: 159 “Governança de TI”, os autores mostram gogos, psicólogos, fo-

como conceber e implementar um siste- noaudiólogos, pedia-Desenvolvendo Aplicações Web com ma de direitos decisórios que enderecem tras, neuropediatras e NetBeans IDE 6 três questões fundamentais - Quais de- outros. É principalmente Autor: Edson Gonçalves cisões devem ser tomadas para garantir dirigido aos pais, para os Editora: Ciência Moderna um uso e uma gestão apropriados da TI? quais foi escrito de forma a tornar a

Data da Publicação: Quem deve tomar estas decisões? Como leitura acessível e informativa; estes mui-Março 2008 tomá-las e monitorá-las? Com suas ilus- tas vezes, encontram-se aturdidos diante Nesta obra, com uma trações vividas de sistemas de gover- de referências diagnósticos e expressões abordagem ilustrada nança usados pelas empresas de melhor técnicas qualificando seus filhos e cer-através de exemplos, desempenho nos setores público e com tamente encontrarão os devidos esclare-incluindo estudos de fins lucrativos - incluindo a Du Pont, a cimentos nos capítulos que se seguem. 3ª caso, o leitor apren- UPS, a UNICEF, a State Street Corpo- Edição revisada e ampliada. Número de derá: Como instalar o ration, a Motorola e a Panalpina -, este páginas: 135 NetBeans IDE, confi- livro oferece um framework e ferramen-gurar e utilizar servi- tas para customizar um sistema de gover-

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“A participação é a forma de cursos, principalmente ligados as formação da uni-versidade.ficarmos diretamente verificando co- áreas da saúde. “A educação, assim como a socie-mo as coisas estão sendo feitas, nos Assim, a gestão educacional dade, passa por grandes mudanças. E inteirando do que é feito com o di- pode envolver uma gestão partici- é preciso se adaptar a essas mudan-nheiro público e termos poder de de- pativa, democrática e educativa. ças. Para isso é necessário rever a cisão sobre isso. É poder contribuir, Conforme conta a vice-diretora da gestão das empresas como um todo, ser sujeito na construção de políticas. UEG-Ceres, Si lvia Rodrigues em especial das instituições de ensi-Não é só para controlar a corrupção, Laignier, o trabalho é realizado em no, já que, hoje, recai na formação mas pelo direito que todo cidadão conjunto desde o início da institui- humana, uma formação mais holís-tem de ter acesso e influência sobre ção. “Tudo sempre foi discutido de tica. O ser humano precisa ser co-os recursos públicos.” Essa é a idéia forma bem democrática, um respei- nhecedor dos seus direitos e de-de gestão participativa de- veres. E o gestor é o grande articu-fendida pelo cientista político lador desta mudança”, frisa.Sérgio Baierle. A participação de todos é fun-

A palavra gestão é sinô- damental, uma vez que cada um nima de administração. Toda e representa sua categoria e traz as qualquer empresa necessita de reivindicações do segmento, to-uma administração, mas a prática das atendidas por prioridade. gerencial pode ser muito mais “Podemos dizer que há uma har-abrangente atingindo as institui- monia entre os participantes, o ções educacionais. Com o obje- que nos viabiliza chegar aos nos-tivo de propiciar às instituições sos objetivos”, acrescenta. Além de ensino uma administração do conselho, ela ressalta que eficiente, que colabore qualitati- existe a congregação, composta por tando a idéia do outro”, recorda. “O vamente para as demais atividades todos os funcionários da unidade, item fundamental de uma gestão par-desenvolvidas, a gestão participativa corpo docente, corpo discente e as-ticipativa é ter idéia de que essa é vem ganhando cada vez mais espaço sociações representativas de diversos uma gestão de transparência”, frisa.dentro dessas instituições, superando segmentos da comunidade. A con-Juntos, os integrantes planejam ava-o antigo pensamento que apenas gregação se reúne uma vez por ano liações, métodos didáticos, eventos. empresas necessitavam de gestão e para apresentar os objetivos alcança-Enfim, tudo o que estiver relacionado que instituições educacionais não dos e traçar perspectivas para o futu-ao processo de ensino/aprendiza-deveriam utilizar desse tipo de pers- ro. “Qualquer projeto de aprovação gem. E este planejamento é feito atra-pectiva. de curso, passa pela congregação, vés do Projeto Político Pedagógico

A gestão participativa da que tem por objetivo atender os inte-(PPP), que tem o objetivo de orientar UEG-Ceres como é concebida atual- resses em comum da sociedade a todos, tanto na construção quanto mente, perpassa por uma transfor- ceresina”, finaliza.da aplicação efetiva das ações. “A mação. Dela, participam os seguintes gestão é o carro-chefe de toda e integrantes: diretoria, secretários, co- qualquer institui-ção ordenadores de curso, funcionários e educacional. Mas hoje, universitários de escola. Estes profis- identificamos que muitas sionais estão envolvidos para efetivar pessoas não sa-bem de uma unidade de ação no estabeleci- sua importância e de sua mento de ensino, voltada para a visibilidade. A ges-tão construção de excelência, em torno tem que ter uma visão dos seus objetivos. Eles se reúnem to- global e específica”, afir-das as quartas-feiras no período da ma Silvia, apontando que tarde para discutir projetos e o desen- já teve representações volvimento da instituição. O resul- que colaboraram muito tado disso foi a implantação de novos para o processo de

Em busca do ensino democráticoEducadores e estudantes discutem gestão como fator fundamental paraapredizagem nas instituições de ensino

Membros do Conselho Acadêmico

gestão

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A vaidade e o ensino superiorCeres pode ser a próxima cidade a oferecer o curso de superiorseqüencial em Gestão das Organizações da Beleza

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A atenção direcionada a cologia, Ética e Legis-imagem pessoal, a estética e a be- lação, Estética Capilar, leza tornou-se, nos últimos anos, Microbiologia e Imu-um pensamento constante que nologia, Nutrição e atinge boa parte da população Educação Alimentar,

os produtos certos para as oca-mundial. Dados do Serviço Brasi- Empreendedorismo, Colorimetria

siões certas.leiro de Apoio às Micro e Peque- e Marketing Pessoal.

A Unidade Universitária nas Empresas (Sebrae), o Brasil é Atualmente, o curso se en-

de Ceres, com o interesse de aten-hoje o terceiro mercado de beleza contra disponível na Universida-

der a todos os profissionais do no mundo, e o setor já movimenta de Estadual de Goiás nas Uni-

município e região, realizará por no País uma quantia considerável dades Universitárias de Goiânia,

meio de uma pesquisa um levan-de R$ 15,4 bilhões/ano, sendo no setor Laranjeiras, Aparecida de

tamento da demanda para via-que os cuidados com os cabelos Goiânia, Inhumas, Jussara, Quiri-

bilizar a implantação deste curso ocupam a primeira posição em nópolis, e, brevemente, em Ceres.

na cidade. “Com o surgimento de gastos. Vale ressaltar que para implantar

um consumidor com elevada Atualmente, há mais de o curso nestes municípios, a par-

exigência e um mercado neces-três milhões de cabeleireiros no ticipação de entidades de classe

sitando a cada dia buscar a quali-País. São aproximadamente 400 foi fundamental. O apoio em prol

ficação profissional, o curso supe-mil salões de cabeleireiros. Aten- dos atuais e futuros profissionais

rior se tornou um processo natural tos a todas estas tendências, o da beleza veio do Núcleo da Bele-

e necessário”, afirma a coordena-Curso Superior Seqüencial em za, da Rede da Beleza, da Asso-

dora pedagógica da UEG-Ceres, Gestão das Organizações da Bele- ciação dos Profissionais da Beleza

Leandra Moreira de Santana. za é destinado a todos os profis- do Estado de Goiás (Aprobel), As-sionais que atuam ou desejam sociação dos Esteticistas do Esta-atuar na área da beleza, abran- do de Goiás (Apego) e Sindicato gendo esteticistas, cabeleireiros, dos Profissionais da Beleza do manicuras e pedicuras que já atu- Estado de Goiás (Sindibeleza).am no setor e desejam aprimorar O representante da catego-

conhecimentos e habilidades téc- ria no Poder Legislativo, o deputa-

nicas. Seu objetivo é formar pro- do Luis Cesar Bueno (PT), defende

fissionais em nível superior, espe- que na Europa e Estados Unidos,

cializados no conjunto de técni- para abrir um salão de beleza é

cas que valorizam a beleza. Além como se fosse inaugurar uma far-

disso, este público passa a adqui- mácia. “Lá é necessário um profis-

rir conhecimento multidisciplinar sional com nível superior, en-

nas áreas de gestão, marketing, fi- quanto aqui não existe essa ne-

nanças, logística, química e bio- cessidade”, disse em audiência

logia. No conteúdo do curso pública, em Brasília. Para ele, o

constam disciplinas que integram curso garante um profissional de

técnicas profissionais e relações beleza que além de ser gestor do

humanas, como Introdução à Psi- empreendimento, saberá utilizar

beleza

Dezembro 2008

entrevista

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História em defesa da educação

Marcos Elias MoreiraPresidente do Conselho Estadual de Educação

período 2000 a 2008, principal- gem das Ciências Sociais para a Edu-mente nos cursos de formação de cação. Nesse quesito, inclusive, não professores. Foi Secretário Geral da podemos desconhecer a relação en-Estatuinte que elaborou os principais tre educação e sociedade.documentos da UEG e também in-tegrou o Conselho de Curadores da RP: Quais os aspectos que o senhor Fundação Universidade Estadual de aborda em seu trabalho?Goiás. É conselheiro do Conselho Estadual de Educação onde, atual- ME: Faço, inicialmente, uma discus-mente, exerce a presidência no ter- são sobre o conceito de Universida-ceiro mandato. Já exerceu a presi- de e, rapidamente, a história dessa dência da Câmara de Educação Su- instituição no Brasil. Em seguida perior do CEE. Dentre os inúmeros apresento uma visão panorâmica da processos que relatou, destaca-se o história de Goiás, particularmente, de recredenciamento da UEG. da educação superior aqui. Concluo

Marcos Elias Moreira tem essa análise e o primeiro capítulo uma história construída em defesa da com a criação da UEG. No segundo educação pública em Goiás. É um capítulo passo em revista a aspectos Marcos Elias Moreira, 42 apaixonado pela escola pública, on- da trajetória dessa Universidade co-anos, nasceu no município de Jan-de sempre estudou. É mestre pela Fa- mo o próprio debate público em tor-daia (GO). Estudou sempre em culdade de Educação da Universi- no de sua criação. Analiso os primei-instituições públicas de educação. dade Federal de Goiás. Em sua ros conflitos como aquele relativo à Passou pelo Grupo Escolar Presi-dissertação de mestrado aborda jus- cobrança de mensalidades ou aque-dente Kennedy (Palmeiras de Goiás), tamente a Educação Superior em les ligados à elaboração do estatuto e Colégio Estadual de Palmeiras de Goiás, com um capítulo especial so- do regimento por meio da estatuinte. Goiás, Colégio Estadual Dom Pedro I bre a Universidade Estadual de Concluo esse capítulo com a apre-(Amorinópolis), Colégio Estadual Goiás, instituição que ajudou a fun- sentação do recredenciamento da Elias Araújo Rocha (Iporá), Univer-dar. A UEG também fez parte da ban- UEG pelo CEE. O trabalho apresenta sidade Federal de Goiás (graduação deira de luta do jovem estudante e uma análise, no formato de conclu-em Ciências Sociais e mestrado em militante estudantil Marcos Elias Mo- são, de diversos aspectos dessa traje-Educação), e Centro Federal de Edu-reira. É sobre a UEG que o professor tória histórica. cação Tecnológica (especialização e presidente do Conselho Estadual de em Inovação Tecnológica).Educação Marcos Elias Moreira fala RP: O que destaca de mais impor- Participou do movi-nesta entrevista. tante no processo de criação da mento estudantil, onde exerceu di-

UEG? versos cargos, inclusive o de presi-Revista Provale: O senhor é forma-dente da União Estadual dos Estu-do em Ciências Sociais. Por que re- ME: A própria repercussão do ato. dantes de Goiás (UEE). Foi chefe de solveu fazer mestrado na área de Ou seja, a sociedade goiana recebeu gabinete da deputada Denise Car-educação e tendo como objeto de com um entusiasmo ímpar a propos-valho, então presidente da Comissão estudo a UEG? ta de criação dessa Universidade. de Educação da Assembléia Legisla-

Apresento, inclusive, uma leitura tiva de Goiás. Também foi Chefe de Marcos Elias: Desde minha passa- pessoal sobre quais as razões que le-Gabinete e Superintendente de De-gem pelo então Segundo Grau já varam a essa receptividade. Essa es-senvolvimento Científico e Tecnoló-participava do movimento estudantil taria ligada, sobretudo, às transfor-gico da Secretaria de Ciência e Tec-e, nessa condição, discutia e tinha mações socioeconômicas vividas pe-nologia, na gestão do secretário sempre presente uma preocupação lo Estado de Goiás ao longo do Sécu-Gilvane Felipe. Está desde 2006 co-com a educação, seus problemas e lo XX, particularmente, depois da ordenando a política de Ensino Mé-suas perspectivas. Dessa forma eu instituição, no Governo Vargas da dio da Secretaria de Educação.diria que foi natural a minha passa- chamada Marcha para o Oeste e Lecionou na UEG entre o

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Por Cida Almeida

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entrevistachamada Marcha para o Oeste e dois elementos para uma reflexão: o que, talvez, coloque a necessidade culminando com a construção de primeiro deles é o da força política de de um diálogo interno no sentido de Brasília por JK. Outra influencia nosso Estado dentro da Federação. sua consolidação como a da princi-determinante deve ser localizada na Nesse caso não podemos desconhe- pal instituição para o desenvolvi-movimentação da sociedade civil cer que, para a criação da UFG a mento da educação goiana. Nesse goiana em sua mobilização visando bancada goiana precisou embutir sentido seria muito significativo esta-a criação de uma Universidade essa criação num projeto que visava belecer centros de estudos e pes-Estadual. Esse movimento vai desde a a criação de uma Universidade no quisas sobre a questão educacional tentativa de criar, em meados do RS. Apesar dos avanços nossa força criando programas de pós-gradua-Século passado a Universidade do política dentro da Federação não é, ção nessa área. Dessa forma seria es-Brasil Central chegando à criação da ainda, muito relevante. O outro as- tabelecida a condição dessa Univer-UEG. pecto, relacionado com esse, é o de sidade sistematizar a sua experiência

que o poder político federal está e na formação de professores e, assim, RP: Que análise o senhor faz do pro- sempre esteve menos permeável às passar à condição de formuladora de cesso de interiorização do ensino pressões políticas do que o governo políticas educacionais para o Estado superior em Goiás? estadual. Essa situação tem aspectos e, quem sabe, para o Brasil.

positivos e negativos. No caso, certa-ME: Ele todo é permeado por mo- mente, esse é um dos elementos que RP: O senhor foi militante estudantil, vimentos de grande crescimento ou definiram a história da UFG. esteve na direção das principais enti-de retenção/contenção. No entanto, dades representativas do movimen-toda a história está articulada com as RP: O senhor acredita que a UEG é to, em que uma das bandeiras era a expectativas da população no do tamanho da necessidade do Esta- criação da Universidade Estadual de sentido de construir um Estado sinto- do? Ela só cresceu dessa forma por- Goiás. A UEG é o que o jovem estu-nizado com a contemporaneidade. que havia uma demanda reprimida dante Marcos Elias Moreira sonhou? Por isso mesmo sempre esteve ligado muito grande? aos grandes embates políticos que ME: Nenhuma instituição deve ser caracterizam a trajetória de nosso ME: Não acredito que seja possível considerada pronta. No caso de nos-Estado. Nesse aspecto, Goiás não dar uma resposta definitiva para essa so sonho há, certamente, muito a ser apresenta grande diferença em rela- questão. No entanto, a segunda pre- percorrido. No entanto, é muito bom ção aos demais estados da federação. missa parece ser verdadeira. O que ver uma idéia pela qual você lutou O que precisa ser considerado é qual não exime nenhum analista ou gestor ser construída nas praticas cotidianas a força política e acadêmica dessas de políticas para a educação superior de educadoras e educadores, de es-instituições no sentido de trilhar com de observar que aliadas a estas ques- tudantes e da própria população goi-mais ou menos celeridade no rumo tões devem ser postas outras, por ana. É muito gratificante.de uma consolidação acadêmica. exemplo, relativas à formação da

vida acadêmica e, evidentemente, à RP: O senhor também teve o privi-RP: O senhor foi formado pela UFG capacidade de financiamento. légio de não só lutar pela criação da e esteve presente em muitos momen- UEG como participou ativamente de tos marcantes da instituição. Que RP: A UEG está sintonizada com o seu processo de criação e consolida-análise faz do processo de interiori- processo de desenvolvimento regio- ção. O que mais o marcou neste pro-zação empreendido pela UFG? Por nal? cesso?que ficou restrito a alguns campus e não avançou mais? ME: Acredito que sim, embora mais ME: Sempre digo que o que apren-

centrada em alguns aspectos, como o demos nesse processo é o que faz a ME: Uma análise desse tipo é muito da educação em detrimento de ou- diferença. Se hoje conheço alguma difícil. No entanto, eu apresentaria tros, como o do meio ambiente. O coisa de política de educação

26Dezembro 2008

entrevista

superior devo a essa aprendizagem UEG. Compreendendo, nesse caso, de desenvolvimento do Estado de feita nas praticas cotidianas dos em- principalmente a formação e a Goiás. O senhor acredita que ela já bates em torno, inclusive, da criação efetivação da carreira docente. Para está cumprindo esse papel? da UEG. isso é vital a constituição de mais

programas de pósgraduação, parti- ME: A discussão que pode ser feita é RP: Hoje o senhor é presidente do cularmente os cursos de mestrado e se ela está contribuindo na medida Conselho Estadual de Educação, no doutorado. de suas possibilidades. E acredito exercício de sua terceira gestão. E o que ela está contribuindo e certa-Conselho tem o papel de fiscalizar e RP: O que diria para a comunidade mente contribuirá ainda mais na autorizar o funcionamento dos cur- universitária da Unidade de Ceres, construção de um desenvolvimento sos e das unidades universitárias da que está inaugurando sede nova? que, espero, seja inclu-sivo e UEG. Na avaliação do se- a m b i e n t a l m e n t e nhor, quais são os desa- responsável.fios da UEG? Qual a con-tribuição do CEE para a RP: O que o senhor vis-consolidação da UEG? lumbra para a UEG nos

próximos 10 anos? ME: Nossa atuação no CEE e a própria ação des- ME: Pensar o futuro é se órgão estão articuladas sempre uma arte difícil. em torno de um tripé: pe- Erramos sempre, mesmo dagógico, político e legal. que só em alguns aspec-Como órgão de estado, tos. Como sei que o futuro queremos a superação é fruto da ação/interação das debilidades acadêmi- da nossa sociedade, sou cas de nossas instituições. profundamente otimista E tendo sempre presente com a UEG. Quem co-que para isso precisamos nhece, como eu, o

ME: Nenhuma universidade nasceu considerar que ao gerir uma ação carinho do povo goiano por essa ou nasce pronta. Ela é sempre fruto que envolve interesse dos cidadãos Universidade não pode prever outra da confluência e dos esforços cole-goianos precisamos considerar a coisa para o seu futuro que não o da tivos. Nesse sentido é sempre impor-dimensão política e, não podemos sua consolidação como uma tante comemorar uma conquista (a desconhecer ou deixar de ter como Universidade profunda-mente sede nova, por exemplo), agora essas elemento central as prescrições le- articulada com nosso desen-conquistas devem estimular a comu-gais para a educação goiana e bra- volvimento, de tal forma que escre-nidade a continuar caminhando ru-sileira. A nossa experiência indica ver nossa história como povo im-mo a novas e novas conquistas.que devemos, nesse momento, con- plicará destinar um tempo central

centrar os esforços coletivos no senti- para o papel da UEG.RP: A UEG nasceu com a missão de do de aprimorar a vida acadêmica da ser um dos principais instrumentos

Clínica Infantil de CeresPediatria, Ginecologia, Mastologia, Obstetrícia, Endocospia, Esclerose de Varizes. Cirurgias Infantis,

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produção acadêmica

Trabalhos trazem benefíciosà sociedadeMonografias retratam o que foi absorvido pelos estudantes duranteos anos de aprendizado na UEG-Ceres

A monografia, trabalho de ciais de Gestão das Organizações mações que são geradas no decor-conclusão de curso (TCC) ou pro- em Saúde e Gestão Pública e pós- rer das necessidades da farmácia. dução acadêmica nada mais é Chegou-se a conclusão graduação em Docência Univer-que uma dissertação ou estudo que a emissão de relatórios de sitária. Os projetos completos en-minucioso que se propõe esgotar contram-se na biblioteca à dispo-determinado tema relativamente sição daqueles que manifestarem restrito. O trabalho é a máxima ex- interesse.pressão da habilidade conceitual absorvida durante os longos anos FARMSYSTEMde aprendizado no curso univer-

sitário, uma vez que este espera

Os materiais médico-hos-formar profissionais que além de

pitalares (MMH), tais como os me-conhecimento específico, possam

dicamentos, constituem um elo apresentar autonomia, senso in-

de ligação entre o serviço de far-vestigativo, flexibilidade, dentre

mácia e o serviço de enfermagem. outras qualidades.

Esse projeto, desenvolvido pelos Nesse sentido, a disserta-

alunos do último ano do curso de ção sugere que o estudante em-

graduação em Sistema de Infor-pregue os conhecimentos assimi-

mação da UEG-Ceres, tem como lados ao longo de seu curso, e ain-

objetivo facilitar o processo de da mais – aponte uma contribui-

distribuição de materiais médico- saídas em geral, fornecedores, pa-ção efetiva no avanço científico e hospitalares, atendendo aos ob- cientes, materiais médico-hospi-tecnológico referente ao curso, ou jetivos específicos da farmácia. talares total e individualizado por carreira que escolheu.Durante a realização do trabalho, categoria que o sistema oferece é Desse modo, é pertinente foram levantados os principais necessário para facilitar alguns ressaltar que uma monografia tem problemas que acometem os esta- processos relacionados e assim extrema importância, por repre-belecimentos, e consequente- ser controlado e analisado para sentar um trabalho que explora mente, estudados em busca de um bom funcionamento do esta-um assunto único, procurando uma solução. belecimento farmacêutico. aprofundar-se no mesmo, e sus-

Considerando uma análise citar diretrizes e resoluções para a

interna dos gráficos/diagramas Palavras Chave: Software para temática abordada, de forma a que mostram o entendimento do processo de distribuição de ma-contribuir no crescimento e de-fluxo de dados e seus relaciona- teriais médico-hospitalares em senvolvimento da nação.mentos, que foram devidamente farmácias.A Universidade Estadual representados em Diagrama de

de Goiás, Unidade Universitária Classe, Seqüência, Diagrama de Acadêmicos: José Leandro de Ceres, publica o resumo de Use Cases, foi possível visualizar Oliveira Costa, Nilo César Pereira alguns dos trabalhos produzidos os processos e como eles inte- Cunha e Wellington Evaristo pelos acadêmicos concluintes de ragem entre si para que o software Ribeiro. 2007, dos cursos de graduação de desenvolvido venha garantir a in-

Sistema de Informação, sequen-tegridade e segurança das infor-

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dadeira quando ocorre o desper-Geração de Renda: dício, que é o grande responsável Capacitação profissional pela causa do aumento do lixo. Se pela ação comunitária não houver uma coleta seletiva de lixos, sempre haverá o lixão com O presente projeto é pessoas que comem os restos jo-requisito da conclusão do Curso gados por outros, misturados com Superior em Gestão das Organi-lixo orgânico e hospitalar. Sempre zações em Saúde pela Universi-haverá doentes e miseráveis. Pra-dade Estadual de Goiás, Unidade

Planejamento Familiar ça sem lixo é o projeto que deu Universitária de Ceres. Tornou-se origem a este artigo. O Projeto te-possível após uma parceira junto a

Planejamento familiar é o ve como objetivo conscientizar e pastoral da criança da cidade de ato consciente de planejar o nas- levantar questões junto a popula-Rialma, interior de Goiás, por cimento dos filhos, tanto em rela- ção e comerciantes sobre as ra-meio de pesquisas qualitativas, ção ao número desejado, quanto zões do volume de resíduos de-mediante cadastramento de fa-à ocasião mais apropriada de tê- positados nos canteiros da praça mílias de baixa renda.los. Isto pode ser conseguido atra- cívica de Ceres e a necessidade da Gerar renda é promover a vés de técnicas e métodos anti- implantação dos cestos de lixo cidadania a fim de combater a concepcionais e de procedimen- nos canteiros.desigualdade social, fome, misé-tos para se obter a gravidez em ria e desnutrição. Buscou-se tra-casais inférteis. Bom método anti-balhar junto com esse grupo estra-concepcional é aquele que ofere-tégias de educação voltadas para ce segurança (protegendo a a arte da panificação, cujo obje-mulher de uma gravidez e não tivo foi a formação de profissio-apresentando riscos à saúde) e nais e a melhoria da qualidade de que estão de acordo com os con-vida.ceitos éticos, morais e religiosos do casal. Palavras-chave: Planejamento Sempre haverá uma popu-Familiar. Educação em Saúde. lação que não faz nada. Mas Saúde da Mulher. capacidade humana de inventar Acadêmicas: Glecia Matilde coisas novas traz benefícios.Germano, Jardete Gomes Bar- Palavras-chave: Qualidade de bosa, Margarida Vilacinha da vida. Educação ambiental. Lixo Silva Naves e Rosângela Divina urbano e cidadania.

Para que esta etapa fosse con- Cintra.cluída, as aulas aconteceram na Escola João Paulo II e na Panificado- Praça sem ra Milla. O resgate da cidadania,

Lixocrescimento pessoal desses indiví-duos e abertura de possibilidades, até

O lixo é o então desacreditadas, foram obser-resultado de tu-vadas nas aulas teóricas e práticas.

Palavras-chave: Geração de renda. do aquilo que já Participação popular. Inclusão foi utilizado e social. que por algum Acadêmicas: Érika Oliveira dos motivo não é Santos, Inêz Máximo Bomfim, mais necessário. Renata Botega de Oliveira e Santana

Essa afirmação Guiamar da Silva.

pode não ser ver-

28Dezembro 2008

produção acadêmicaprodução acadêmica

FONE: (62) 3397-1432

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Acadêmicos: Adilson Paulo da O Processo de Inclusão com deficiência numa visão mais Escolar da Pessoa com Silva, Eliane Melo Ferreira científica. Percebe-se, hoje, que

Deficiência Mental: Uma Laignier, Maria Luzia Pereira não é mais admissível que haja Revisão BibliográficaSena, Marlúcia Maria da Costa e discriminação e cabe à escola der-

Roberto Bernardo da Silva. rotar o desafio das diferenças.Este estudo, realizado por Palavras-chave: Inclusão esco-

alunos do curso de pós-graduação A degradação do Meio lar. Deficiência mental.em Docência Universitária, parte Acadêmicas: Sílvia Rosane Ambiente em Goiásdo princípio que, apesar da Costa, Rosana Pereira da Silva e Este trabalho apresenta o legislação existente em relação à Tânia Maria Fagundes Bastos descaso com que o meio ambien-

inclusão escolar de alunos Terra.com deficiência mental,

ainda ocorrem certas difi- Água e seu uso culdades de aceitação dos consciente, junto aos mesmos nas relações cotidi- alunos da Escola Estadual anas que se estabelecem na

Virgílio do Valeescola. O objetivo desta

pesquisa, que consiste em Este trabalho aborda a im-

uma revisão bibliográfica portância da educação na cons-

do tema, é verificar como cientização sobre a preservação e

estão as discussões sobre a te no Estado de Goiás vem sendo uso racional da água, uma vez inclusão escolar do deficiente tratado, mostrando o quadro em que a Educação é um direito de mental no mundo acadêmico. Es-que se encontra. A situação pode todos e um processo que deve ser tudou-se a trajetória histórica da ser modificada por intermédio da constante.pessoa com deficiência, rumo à educação ambiental. Ao longo do Buscando embasamento inclusão, na qual se pôde enten-tempo as ações do homem se mul- nas propostas da Educação Ambi-der que no passado, as pessoas tiplicaram pelas bacias hidrográ- ental como “Tratado de Educação com deficiências não tinham di-ficas, motivadas principalmente Ambiental para Sociedade Sus-reito à vida, eram tidas como cas-pela busca de novas fontes de re- tentável e Responsabilidade Glo-tigo ou aberrações da natureza e cursos naturais e expansão das bal” e através de pesquisa infor-expulsas da sociedade com a mor-fronteiras agropecuárias. Porém, mal e qualitativa, o objetivo

somente nas últimas décadas per- principal foi propiciar uma ceberam-se as sérias conseqüên- conscientização quanto ao uso cias dessa expansão, principal- racional da água e motivar a-mente sobre os recursos hídricos ções no cotidiano que evitem o e, notadamente, nas bacias dos desperdício da mesma. Esse mananciais de abastecimento pú- projeto teve fases bem definidas blico, onde já se verificam degra- iniciando com a pesquisa in-dações de difícil reversibilidade e formal com coordenadores e a custos elevados. professores da Escola Estadual Palavras-chave: Meio ambien- Virgílio do Vale, continuando te. Degradações. Educação nos bairros onde residem o Acadêmicas: Brígida Patrícia te. Apenas a partir do século XIX, maior número de alunos, Ferreira, Edilaine Moreira de onde ocorreram grandes achados elaboração do projeto e sua Santana. na medicina e em outras ciências, execução.

passou-se a estudar as pessoas

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Essas fases foram analisa- e atender as inovações que sur- foi para a sustentação das bases da das separadamente com base no gem diariamente no mercado. A nossa sociedade foi essencial. No que foi proposto no projeto e de arte de atender bem é um atrativo Brasil, a emergência e consolida-acordo com referências bibliográ- que o funcionário deve ter e recor- ção têm contribuído para o res-ficas aqui citadas. Através do refe- rer sempre. O aperfeiçoamento gate histórico desta paticipação e rido trabalho, concluímos que, por meio de treinamentos e cursos o questionamento do aporte do com ações simples e cotidianas, que estabeleça sua necessidade feminismo nas questões políticas pode se conseguir uma mudança profissional é necessário para que contemporâneas. Várias pesqui-nos hábitos das pessoas, evitando no relacionamento com seu clien- sas foram desenvolvidas, voltadas o desperdício da água e garan- te saiba se portar e conquistar a para o resgate da participação das tindo melhor qualidade de vida sua fidelidade de consumo peran- mulheres na vida pública, focali-para as gerações futuras. te a empresa onde trabalha. zando os principais eventos que Palavras-chave: Desperdício. A capacitação profissional assinalaram a contribuição das Conscientização. Racionalidade. é imprescindível para que haja mulheres em prol da democracia. Acadêmicos: Flavio Godoi um bom atendimento ao público. No caso do Brasil, além das aná-Macedo, Nilva Aparecida Pache- Atender bem é antecipar as neces- lises sobre mulheres nesse seg-co, Priscila Félix, Salmo de Assis sidades de consumo de serviços Canedo. ou produtos de clientes, é en-

cantá-lo.

A Arte de Atender BemPalavras-chave: Atendimento ao

cliente.Atualmente estamos viven-Acadêmicos: Adauto Martins dos ciando o impacto da informação Anjos, Cássia Silva Caixeta Dou-acelerada. A concorrência entre rado, Leila França e Oliveira, Leo-as empresas faz com que os em-nel José Cardoso, Marta Helena presários busquem se organizar de Oliveira.melhor, planejar suas ações e as-

sim conquistar seu público alvo. A importância da Mulher Isto exige muito mais dos funcio-

Brasileira na Políticanários da empresa. Portanto, tor-

na-se de essencial sobrevivência A contribuição da mulher no mercado de trabalho os profis-

na política, bem como seu modo sionais que procuram se qualificar de ver o mundo

mento, devem ser levadas em foi uma grande conta as razões pelas quais as conquista na desigualdades políticas e sociais sociedade. Du-permanecem, lado a lado com o r a n t e m u i t o mito de uma igualdade universal tempo, elas esti-particularmente nos direitos de veram afastadas cidadania.da cena política Palavras-chave: Mulher na po-e a sua impor-lítica.tância social Acadêmicos: Cláudio José não era reco-Antunes da Silva, Laurêncio Dias nhecida publi-Gonçalves, Luiz Pedro de Souza, camente. Po-Valdivino Feliciano de Deus.rém, seu papel

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Maria Inês do Rosário BritoVice-Prefeita de Ceres

AMPHARMA

Música

lia. Até que um triste acidente acometeu seguiu até 1989, quando cada um de-

os integrantes da banda, levando o se- cidiu seguir carreira solo.“No ano de 2000 fiz um Cd: nhor Felipe. “Ficamos praticamente ór-

Tinha que ser. Um trabalho feito inde-fãos, principalmente porque os músicos pendente com apoio dos amigos, com-eram garotos com seus 15 e 16 anos de posto por 10 faixas. Composições mi-idade. Não tínhamos para onde ir e com nhas e de amigos”, conta. Para Hussar a o trauma achamos que não íamos mais vida sempre foi música, e a gravação do tocar”, conta.

Mas a professora Aparecida Ma- Cd não mudou muita coisa. “Trabalho

chado, que conhecia o trabalho daque- independente é complicado. As rádios

les meninos, não deixou que o sonho não apóiam muito, acham difícil de tocar

morresse. Ela acabou incentivando os por não ter uma gravadora por trás”,

músicos a continuarem o trabalho, nem afirma. Mas isso não o desanimou. Atual-

que para isso, mudassem o nome. E as- mente ele é professor no Centro Edu-

sim foi feito. Passaram a se chamar New cacional de Ceres, onde dá aulas de

Som Livre. Banda composta pelos músi- violão três vezes por semana a alunos em

cos: Nilson Hussar (violão e vocal), Rei- estágio iniciante a avançado. Mas nem

naldo (baterista) – amigo de infância, por isso deixou de viajar. Faz shows por

Carlos Montoriu (guitarrista), Antônio toda a região, de barzinhos a aniver-Tudo começou por influência do Roberto, o Tonhão (baixista) e Lourival, o sários. Afinal, parodia Milton Nasci-

trabalho na rádio Alvorada, de Rialma. Louro, tecladista. mento e Fernando Brant: “Todo artista Depois disso, nunca mais parou Filho de A influência não foi diferente às tem que ir onde o povo está”. E completa: pernambucano e austríaca, Nilson Hus- demais bandas da época, com a invasão “E onde quer que ele vá”.sar teve sua vida embalada numa trilha das bandas pop americanas e, sobretu-sonora especial. É apaixonado por mú- do inglesas, como os Beatles e os Rolling sica e faz disso sua maneira de viver. Stones, além da Jovem Guarda brasileira,

Começou sua carreira ainda me- eles se despontaram no Centro-Oeste.nino, quando trabalhava na antiga rádio No entanto, o mundo vivia mo-Alvorada, de Rialma, a era de ouro do mentos de fortes tensões nos anos 70. rádio no Brasil. Ali foi onde teve os pri- Intensa campanha de censura aos meios meiros contatos com a maneira de fazer e de comunicação e às artes de modo geral compor música. inibiram a criação artística e musical de

Um amigo de infância, Reinal- modo particular.do, o ensinou a colocar as primeiras no- Música e música popular parti-tas no violão. As aulas aconteciam meio cularmente exercem grande influência que por acaso, quando reuniam na casa no comportamento e nas posturas so-de um ou outro amigo em comum. ciais. Música influencia e é influenciada “Naquele tempo a gente se encontrava pelos fenômenos sociológicos: atitudes com a turma na casa de amigos para fa- de rebeldia, cabelos longos, modos inte-zer sarau e seresta. Bons tempos”, re- lectualizados de compositores e intér-corda. Ali trocavam notas e acordes, o pretes marcaram profundamente os anos que fez aumentar o gosto e despertar o 70. Mas apesar de talento para a música. Depois disso, se todas essas dificul-encarregou de se aperfeiçoar estudando dades e censura im-sozinho. posta aos artistas, a

Conforme ele conta, a rádio MPB continuou sua tinha uma banda que sempre parti- maravilhosa cami-cipava dos programas de calouros. “Per- nhada.tencia ao senhor Felipe. Um dia ele me A b a n d a chamou para tocar na banda. Foi uma viajou todo o Estado oportunidade que agarrei e nunca mais e ainda deu uma pa-larguei”, lembra do seu início na The lhinha na Bahia, Kings, quando tinha 14 anos de idade. A Maranhão, Pará, Mi-trajetória durou dois anos, viajando e nas Gerais e alguns animando bailes em toda a região do estado da região Vale do São Patrício e o entorno de Brasí- Norte. O trabalho

Nos bailes da vida

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Nilson Hussar

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Bem ou mal, a de- superior.mocratização no ensino su- E reivindicações com perior segue a passos lar- esse objetivo foi o que os gos. De 1998 a 2003, o nú- estudantes mais fizeram mero de cursos de gradua- nos últimos meses, lutando ção presenciais cresceu pelas metas que almejavam 107%, passando de 6.950 conquistar. Afinal uma es-para 14.399, segundo da- trutura adequada e decente dos do Censo da Educação era o mínimo que estes Superior, realizado em estudantes queriam e que o 2002 pelo Instituto Nacio- governo podia oferecer, já nal de Estudos e Pesquisas que dispunham de um es-Educacionais Anísio Teixei- pecializado corpo docente.ra (Inep), do Ministério da A nova sede já foi inau-

Educação e Cultura (MEC). gurada duas vezes: em 7 de

Mesmo assim, somente 9% março de 2006, ainda no

dos brasileiros com idade governo de Marconi Perillo

entre 18 e 24 anos frequen- e no dia 26 de outubro de nológico, atendendo às aspirações inte-tam um curso superior, 2 0 0 8 , p e l o a t u a l lectuais de jovens egressos do Ensino quando em outros países essa taxa ultra- governador Alcides Ro-drigues. Mas a Médio, que, por diversos motivos, não passa 50%. ocupação definitiva, en-fim, deve tinham condições de deixar suas cidades O acesso ao ensino superior ain- acontecer no próximo dia 13 de para morar em grandes centros a fim de da é limitado a boa parte da população dezembro. O que vai colocar fim a uma realizar o sonho de fazer uma univer-brasileira. Desde seu descobrimento, o luta que já dura mais de dois anos.sidade.País já presenciou períodos altos e baixos O novo prédio da UEG está

Desde sua fundação, em 2000, a no setor da educação. Até um tempo não construído numa área de 39 mil metros Universidade Estadual de Goiás, Unida-muito distante as salas de aulas, princi- quadrados, cedida pelo governo esta-de Universitária de Ceres, espera por um palmente das universidades, eram res- dual. O espaço, que tem mais de 3 mil prédio moderno, estruturado, com capa-tritas a poucos, quando apenas os filhos metros quadrados de área construída, cidade para atender as demandas tanto de famílias ricas tinham a oportunidade conta com salas de aula equipadas com

de se tornarem doutores. moderna estrutura, campo de Mas o sonho de ver um futebol, duas arquibancadas,

filho formado tirava o sono de dois vestiários simples, três gal-muitos pais. E o acesso às escolas pões industriais, escritório e começou a ser um pouco mais quatro laboratórios para atender simples. As famílias mais caren- o curso de Enfermagem e Edu-tes apostaram no investimento cação Física.em cultura e conhecimento, e as- Além disso, foi construí-

sim puderam assistir seus filhos do um auditório com capacidade

trilhando o caminho da educa- para 190 pessoas e estrutura

ção. montada para acústica e telhado O governo de Goiás, com isolamento térmico. “Esse

Marconi Perillo, ao tomar posse auditório visa atender não so-em 1999, apostou nos sonhos mente aos estudantes, mas toda das famílias e implantou em todo comunidade ceresina”, antecipa o interior do Estado unidades da o diretor da unidade, Divânio

da parte administrativa quanto da cate-Universidade Estadual de Goiás. O Gomes Ramos.

goria estudantil visando ampliar ainda investimento na educação superior pro- Toda a área externa, que

mais o número de vagas oferecidas, de-porcionou a Goiás um grande salto tec- rodeia o prédio, recebeu um projeto de

mocratizando o acesso ao ensino

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Interiorizando e democratizando oensino superiorInstituição abre definitivamente as portas de suas instalaçõespara receber alunos, funcionários e comunidade

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denação de Extensão, Coordenação

Pedagógica, Coordenação Administra-

tiva e Coordenação do Programa Vaga-

Lume. Seu corpo docente está composto

por mais de 80 professores especialistas.

Já o corpo administrativo conta com 27

servidores contratados temporariamente,

que exerce suas atividades de acordo

com o nível de instrução, experiência e

habilidades.vai funcionar o Centro de Formação Tec-O reitor Luiz Arantes ressalta que urbanização e jardinagem, valorizando o nológico, com uma incubadora de em-a UEG, fundada em 16 de abril de 1999, projeto arquitetônico da Instituição. presa mista que vai abrigar até 20 micro-completa dez anos no próximo ano com Rampas de acesso, escadas, portões ele-empresas com cobertura administrativa, mais de 35 mil alunos, 2 mil professores, trônicos, elevador, guaritas e um amplo técnica e de marketing. Uma parceria estacionamento enriquecem

entre a Secretaria Es-tadual de a estrutura da universidade.Ciência e Tecnologia (Sectec), Com a ocupação, o espaço Prefeitura Municipal de Ceres, vai otimizar o funcionamen-Associação Comer-cial e to técnico, pedagógico e ad-Industrial de Ceres e Rialma ministrativo, além de garantir (ACICER), Escola Agro-técnica ambiente adequado para boa Federal de Ceres, Ser-viço convivência dos alunos ma-Nacional de Aprendi-zagem triculados nos cinco cursos Comercial (Senac) e Serviço de graduação: Sistema de In-de Apoio às Pequenas e formações, Bacharelado em Médias Empresas (Sebrae) foi Enfermagem, Ensino à Dis-firmada para viabilizar e faci-tância em Biologia, Licencia-litar a execução do projeto. tura Plena Parcelada em Pe-Para a implantação do progra-dagogia e Licenciatura Plena ma foi necessária a criação da Parcelada em Educação Físi-Organização da Sociedade Ci-ca. Além dos cursos de pós-vil de Interesse Público graduação lato sensu em (OSCIP), denominada de Pro-Educação Infantil, Redes e gresso do Vale (Provale), que Banco de Dados para WEB e funcionará como entidade Docência Universitária, num

1.680 servidores e um orçamento esti- mantenedora do Centro de Formação total de aproximadamente 400 vagas mado em R$ 135 milhões. Tecnológico e da incubadora de em-anuais.

Com as instalações no prédio presa.Segundo o diretor da unidade, Divânio novo, a antiga estrutura já tem projeto Durante a reinauguração das Ramos, foram aplicados na obra R$ 3,3 previsto. No lugar da antiga UEG-Ceres instalações em outubro, o governador milhões sendo R$ 150 mil para compra

Alcides Rodri-gues, que esteve dos quatro labo-ratórios e presente no evento, salientou outros R$ 150 mil para que a des-centralização do equipamentos. “A definitiva ensino supe-rior promovida ocupação marcada para o pelo governo do Estado é dia 13 de dezembro é a primordial para dar respostas conquista de um sonho. Não a o p r o c e s s o d e é apenas os estudantes que industrialização do Estado. ganha, mas toda a equi-pe da “Às 41 unidades da UEG na UEG-Ceres”, diz em tom de capital e interior, somar-se-ão satisfação.outras que estão em fase de Atualmente, a estru-construção como as unidades tura organizacional de unida-de Aparecida de Goiânia, de de Ceres está formada por Edéia, Crixás, Palmeiras e Congregação, Diretoria, Itumbiara”, disse em seu dis-Conselho Acadêmico, Coor-curso.denações de Cursos, Coor-

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O curso de Ciências Biológicas parceria com o Estado. res leigos da re-– modalidade à distância (EAD) – da Uni- Através da iniciativa da SEED/ de pública de versidade Federal de Goiás (UFG) é parte MEC em oferecer um curso de EAD, foi ensino e aos in-integrante do Consórcio Setentrional, projetado um curso inovador, semipre- teressados em criado em 2004, pelas universidades: sencial, com quatro anos de duração, cu- atuar no cam-UFG, UnB, de Brasília, UFPA, do Pará, jo conteúdo é focado na ação docente. po das Ciên-UFAM, do Amazonas, UEG, de Goiás, Isto é, não há disciplinas em grade co- cias Biológi-UFMS e UEMS, ambas do Mato Grosso mum nos curso de graduação, o material cas, cientes de do Sul, UNIR, de Rondônia, e UESC, de didático é composto por eixos temáticos sua condição Santa Cruz, na Bahia. Atualmente, está e módulos de ensino, focado no processo de cidadãos sendo oferecido no Estado de Goiás em biológico, do surgimento da vida no pla- comprometi-parceria com a Universidade Estadual de neta, passando pela expansão dos seres dos com princípios éticos, inserção histó-Goiás (UEG) em oito pólos: Goiânia, vivos, colonização, adaptação, diversi- rico-social (dignidade humana, respeito Anápolis, Ceres, Porangatú, Cidade de dade, até os fenômenos sociais. mútuo, responsabilidade, solidariedade), Goiás, Quirinópolis, Catalão e Jataí. Três eixos norteiam os conheci- envolvimento com as questões ambien-

As regiões das instituições de mentos: o Filosófico, o Pedagógico e o tais e compromissos com a sociedade.ensino superior (IE)S parceiras partilham Biológico. Assim composto, procurou-se Compreendendo que a presença de problemas de ensino, socioeconômi- evitar a ruptura dos conhecimentos das do aparato tecnológico por si só não é cos, culturais e ambientais muito seme- diversas áreas da biologia e áreas afins, suficiente para garantir mudanças subs-lhantes. Nas regiões Norte, Nordeste e gerando um curso composto de oito mó- tanciais na prática docente ao se preten-Centro-Oeste, observa-se as maiores dis- dulos contextualizados, interdisciplinar, der a inserção tecnológica aliada a um torções econômicas e sociais, quando que terá apoio logístico nos UNOs (Uni- salto qualitativo, decidiu-se por adotar comparado com as demais regiões do dade Operativa de EAD) ou Pólos instala- uma metodologia que propusesse uma País. Entretanto possui a maior parte dos dos em cidades estrategicamente locali- abordagem integradora e transformado-recursos biológicos e minerais de todo o zadas nos Estados, nos quais estão dispo- ra. Desse modo, o Projeto do Curso de Brasil. Conservar esse patrimônio e utili- nibilizados computadores com acesso a Licenciatura Plena em Ciências Biológi-zá-lo de forma sustentável é um legado às Internet, mini-biblioteca e um mini-labo- cas na Modalidade de Educação à Dis-gerações futuras e só poderá ser alcança- ratório. tância, aqui apresentado, identifica-se do através da educação. O aluno terá acesso a um tutor por uma concepção pautada na aborda-

A conscientização das necessi- no pólo, contato com o tutor à distância gem interdisciplinar organizada em mó-dades político-sociais, saneamento e (via Internet) e, ambos nos momentos dulos e eixos temáticos. Espera-se que o saúde esbarram na falta de conhecimen- presenciais. Vale lembrar que nos mo- aluno inserido no uso da tecnologia da to dos direitos e deveres da população mentos presenciais existem, também, informação, consiga escolher seus cami-até a cobrança de ações político-efetivas, aulas práticas, palestras, além de outras nhos para atualizar-se e melhorar sua que pode ser em parte, sanada pelos efei- atividades. prática docente, agregando-se a grupos tos decorrentes do processo educativo. O Projeto Pedagógico do Curso de formação e atualização permanente,

Segundo dados do Ministério da foi elaborado levando em conta as Dire- discutindo e propondo novas metodolo-Educação e Cultura (MEC) de 2004, ape- trizes Curriculares Nacionais para os gias, abordagens e experiências em rede.nas nestas regiões, existem cerca de 180 Cursos de Biologia, a Resolução CNE/CP mil funções docentes sem formação ou 2, de 19 de fevereiro professores leigos. Este quadro compro- de 2002 e os Refe-mete o desenvolvimento científico-tec- renciais de Qualida-nológico e social dos estados. Sem contar de para Cursos a Dis-as vagas por aposentarias e mortes. Se- tância – SEED/MEC, riam necessários cerca de 20 anos para enfatizando a forma-zerar este débito de professores. O reparo ção para o uso didá-desse atraso colossal urge não apenas de tico de Tecnologias ação política, mas de toda a sociedade de Informação e Co-organizada, na busca de meios para pro- municação (TIC).vocar um crescimento para o País. Neste Este projeto

sentido as IES procuram retomar para si o tem como objetivo

papel da discussão dos rumos da educa- contribuir para a for-

ção numa iniciativa de retomar uma mação de professo-

EAD – Um novo paradigma de educação

Prazer em Boa Hora

GO-154 - Km 01

(62)3307-4138

*Carlos E. Anunciação -coordenador geral de Biologia

à distância

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Marcelo Ferreira Ortega*

Sistemas de Informação:Ceres – Pólo de Informática?

U m a concentração de empresas da área de chegue em três anos na quinta posição área ainda re- tecnologia tanto para o desenvolvi- no ranking mundial de TI, segundo cente , que mento de softwares (sistemas de infor- relatórios internacionais. Para que isso vem conquis- mação – programas) quanto de har- aconteça de fato, será necessário for-tando o mer- dwares (equipamentos eletrônicos). mar mais profissionais especializados,

cado de trabalho dando oportunidades Com base nesta definição, po- pois o déficit de mão-de-obra especia-ao profissional. Hoje não se imagina deremos agora pensar como isso seria lizada chegou a 30 mil pessoas neste um mundo contemporâneo sem com- possível acontecer em nossa cidade. ano.putador, para os jovens que nasceram Vamos primeiro analisar como está o Estas regiões foram privilegia-na era da informática e que estão liga- quadro da informática no Brasil hoje. das por terem alguns ingredientes es-dos ao mundo virtual por um imagi- A tecnologia, área em que até senciais para que isso acontecesse: nário “cordão umbilical” que nome- boas universidades, alta concentração amos de internet, isso é quase impos- de cérebros e principalmente, alívio sível. nos impostos para as empresas de tec-

Relativamente, uma profissão nologia.nova que vem conquistando espaço no Voltamos agora à nossa reali-mercado de trabalho. As demandas se dade. Temos na região do Vale de São

pouco tempo atrás o Brasil nada tinha a concentram em consultorias tecnoló- Patrício dois cursos de Sistemas de oferecer, começa a despontar. Os gicas, empresas particulares e pú- Informação: UEG-Ceres e UEG-Goia-avanços são notáveis para quem está blicas, além disso, o mercado de traba- nésia.ligado a essa área. Nos últimos dez lho ainda acolhe profissionais para o Estamos com uma primeira tur-anos surgiu no País um poderoso con-mundo da pesquisa e da docência. ma de Pós-Graduação em nível de Es-junto de pólos de tecnologia da infor-O mercado de trabalho é am- pecialização em Redes e Banco de Da-mação (TI) ou simplesmente, pólos de plo, a remuneração é uma das grandes dos para Web. E o ingrediente mais im-informática, um dos setores cruciais da vantagens da profissão, em relação portante que alavancou a maioria dos economia contemporânea.com as demais áreas é uma remu- pólos citados: UMA INCUBADORA

Se levantarmos os sete maiores neração bastante significativa. DE EMPRESAS.pólos do País (Florianópolis-SC, Cam-Por ser um curso bastante con- Portanto, estamos munidos de pina Grande-PB, Recife-PE, Hortolân-corrido o mercado de trabalho exige todas as ferramentas possíveis que para dia-SP, Porto Alegre-RS, Petrópolis-RJ e muito antes de contratar. A graduação, que isso se torne realidade. Universi-Belo Horizonte-MG), juntos eles sim-a língua inglesa e as especializações dade com seus cérebros, mercado em plesmente faturam 4 bilhões de dólares em determinadas linguagens tecnoló- expansão, e uma incubadora de em-por ano, exportam para setenta países gicas são essenciais para a contrata- presas para fazer esse intermédio de e abrigam 3.700 Ph.Ds. divididos por ção. O perfil pessoal, boa comuni- nossos projetos com o governo e multi-uma mil empresas de tecnologia da cação, facilidade de se trabalhar em nacionais interessadas em novos pó-informação. equipe também são habilidades pesso- los.

Esses números podem nos im-ais exigidas. Será que poderíamos mudar pressionar, mas estão muito atrás com então o título deste texto, retirando o uma comparação internacional. O ponto de interrogação em um futuro Brasil responde apenas por 2% do fatu- bem próximo?ramento global do setor e ocupa a décima segunda posição no ranking mundial de tecnologia da informação. Hoje a cidade de Ceres é co-O que tem a nosso favor é a taxa de nhecida como cidade pólo na área da crescimento de TI. O Brasil cresce a saúde, educação e serviços. Isso todos 12% ao ano contra 6% do resto do nós já sabemos. Mas como Ceres pode mudo, sobre um faturamento anual de ser um pólo de informática? Ou me-22 bilhões de dólares.lhor, o que seria um Pólo de Informá-

Se continuarmos nesse cresci-tica?mento atual, a previsão é que o Brasil Pólo de Informática seria uma

“O mercado de trabalho é amplo, a remuneração é

uma das grandes vantagens da profissão”

“Pólo de Informática seria uma concentração de empresas da

área de tecnologia tanto para o desenvolvimento de softwares

quanto de hardwares”

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*Marcelo F. Ortega é professorda UEG

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De uma visão de mundo ali- ções entre o sujeito da prática esco- tal solução po-cerçada no princípio da separativida- lar; de tornar-se pri-de, sendo o Ensino à Distância (EAD) f) a dimensão tempo/espaço deixa de mordial para a um exemplo que divide realidades ser compreendida como coisa obje- educação.inseparáveis, um novo paradigma tiva, para ser pensada como dimen- Observa-educacional deve trazer a compre- são subjetiva do sujeito. se neste momen-ensão da existência de interconexões O EAD é um novo processo to no País, a oferta de grande quanti-entre os objetos, entre os sujeitos, de ensino-aprendizagem, agora me- dade de cursos de pós-graduação, entre sujeito/objeto, promovendo a diado por novas tecnologias, onde em nível de especialização. E a Uni-abertura de novos diálogos entre professores e alunos estão separados dade Universitária de Ceres tem to-mente/corpo, interior/exterior, cons- espacial e/ou temporalmente, por das as condições tecnológicas e pe-ciente/inconsciente, indivíduo/ isso se faz necessário elaborarmos dagógicas para torna-se pólo irra-contexto, ser humano/mundo da na- padrões e normas de utilização con- diador dessa tecnologia, inclusive a tureza. Em síntese um paradigma que tribuindo para a construção desse nível nacional.traga uma visão de que o todo é coisa novo paradigma, objetivo principal Quanto ao software, indica-

fundamental e todas propriedades da pesquisa. do na pesquisa de EAD, o MOODLE, O EAD caracteriza-se pelo fluem em sua direção. É preciso com- trata-se de um sistema de gerencia-

estabelecimento de uma comunica-preender o mundo físico como uma mento de aprendizagem (LMS – ção de múltiplas vias, suas possibili-rede de relações e não como uma Learning Management System) ou dades ampliaram-se em meio às mu-entidade fragmentada. ambiente virtual de aprendizagem de

Dessa compreensão, alguns danças tecnológicas como uma mo- código aberto, livre e gratuito. Os princípios de sustentação dos mo- dalidade alternativa para superar li- usuários podem baixá-lo, usá-lo, mo-delos pedagógicos tradicionais de- mites de tempo e espaço. Seus refe- dificá-lo e distribuí-lo seguindo ape-vem ser superados, como por exem- renciais são fundamentados nos qua- nas os termos estabelecidos pela plo: tro pilares da Educação do Século licença GNU GPL (software livre). a) o conhecimento deixa de ser visto XXI publicados pela como coisa estática e passa a ser UNESCO, que são: compreendido como processo; aprender a conhecer, b) a separação sujeito/objeto/proces- aprender a fazer, so de observação não se sustenta ten- aprender a viver jun-do em vista a compreensão de que o tos e aprender a ser.conhecimento é produzido por meio Assim, a Edu-da relação indissociável entre essas cação deixa de ser três variáveis; concebida como me-c) o indivíduo razão é superado pela ra transferência de compreensão de um indivíduo indi- informações e passa a viso, que constrói o conhecimento ser norteada pela usando as sensações, as emoções, a contextualização de razão e a intuição; conhecimentos úteis d) o professor como centro da rela- ao aluno. No EAD, o ção pedagógica perde sentido ao se aluno é desafiado a ter na relação entre sujeito/objeto a pesquisar e entender possibilidade do conhecimento; o conteúdo, de forma e) o currículo deixa de ser um pacote, a participar da disci-um rol de disciplinas ou matérias plina. Diante do ta-para ser compreendido como uma manho continental prática social, construída das rela- do Estado de Goiás,

EAD – Padronização e utilizaçãodo ambiente MOODLELy Freitas Filho*

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Ceres - Goiânia - PalmasGO GO TO

Lançam

entoS

“O MOODLE foi padronizado pela Universidade Estadual de Goiás como arquitetura

para o seu ambiente de Ensino à Distância”

Ele pode ser executado, por professores, pesquisadores, muitas outras.sem nenhum tipo de alteração, Na última fase da pesquisa administradores de sistema, de-em sistemas operacionais com- ocorrida no segundo semestre signers instrucionais e, principal-putacionais Unix, Linux, Win- deste ano, a fase redacional, foi mente, programadores – mantém dows, Mac OS X, Netware e ou- elaborado uma série de artigos/ u m p o r t a l ( h t t p : / / w w w. tros sistemas que suportem a resumos, que está sendo apre-moodle.org) na Web que funciona linguagem de programação de sentado em congressos e encon-computadores PHP. Os dados são tros científicos, com participações armazenados em Sistemas Geren- nos eventos:

ciadores de Bancos de Dados 1º Encontro de Divulgação da MySQL ou PostgreSQL. Esse soft-Produção Científica do Oeste de ware tem traduções para 50 idio-Goiás, realizado nos dias 29 e 30 mas diferentes, dentre eles, o por- como uma central de informa-de maio de 2008, em Iporá, GO; tuguês (Brasil), o espanhol, o ita- ções, discussões e colaborações.1º Encontro Multi-campi de liano, o japonês, o alemão, o chi- O MOODLE foi padroni-Educação e Linguagem, realizado nês e muitos outros. Por essas ca- zado pela Universidade Estadual de 29 de junho a 02 de julho de racterísticas, trata-se atualmente de Goiás como arquitetura para o 2008, em Inhumas, GO;do software mais utilizado, em seu ambiente de Ensino à Distân-V TIVASP – Seminário de sua classe. cia, a exemplo de outras institui-Tecnologia da Informação do Vale O MOODLE mantém-se ções nacionais e internacionais, de São Patrício, realizado nos dias em desenvolvimento por uma co- de ensino superior como a Uni-18 a 20 de setembro de 2008, em munidade que abrange partici- versidade de Brasília, a Universi-Ceres, GO.pantes de todas as partes do mun- dade Estadual de Campinas, entre

do. Essa comunidade – formada

artigo

AUTO POSTO

SPINELLIAUTO POSTO

SPINELLI

Av. Brasil n. 675 - Ceres - GO

3307-39313307-3931

Para entender sua impor- ação excludente e sim um pro- forma bimestral ou semestral. Por-tância é preciso compreender que cesso de retomada tanto para do- tanto, toda e qualquer atividade a avaliação faz parte do nosso centes como para discentes, refor- realizada pelo aluno deve ser con-cotidiano. Avaliamos e somos çando a missão social da escola siderada como fator avaliativo.

Em toda avaliação é de avaliados a todo instante. É atra- que é proporcionar uma educa-suma importância que seja consi-vés do ato de avaliar que tomamos ção global, capaz de formar indi-derada como suporte para a auto-decisões, nos direcionamos, tra- víduos críticos para o exercício avaliação da prática pedagógica, çamos objetivos. pleno da cidadania.

Quando tratamos de ava- A avaliação não é neutra, tornando um ponto de retomada liação no contexto escolar o as- não é um ato isolado, está interli- para redirecionar o processo edu-sunto é complexo e gera diversi- gada aos objetivos, conteúdo, cativo para a comunidade escolar.

Pensar uma avaliação mais dade de idéias e opiniões. Com- metodologia em consonância coerente é pensar na proposta plexo porque ainda há uma resis- com o Projeto Político Pedagó-descrita na LDB 9,394/96 que tência em romper com paradig- gico da escola. É interessante con-propõe avaliar continuamente ao mas e divergente porque há uma siderar o ato avaliativo no come-longo de todo processo e de forma dualidade no ato de avaliar. De ço, meio e fim do caminho de contextualizada.um lado persiste a cultura da pro- sistematização da informação e

Portanto, é preciso refletir va como único método de medir do conhecimento. No começo sobre a avaliação e transformá-la conhecimento, de outro lado exis- quando se verifica o que o aluno em ação, pois só assim a escola tem adeptos de alternativas diver- já sabe, no meio e continuamente estará promovendo uma avalia-sificadas de avaliação. quando se verifica o que e como o ção mais humana, sem medos, Hoffmann afirma que “a aluno está interagindo com o traumas e ameaças, mas será uma construção do ressignificado da conteúdo proposto e final verifi-forma de coroar todo o percurso avaliação pressupõe dos educa- ca-se o que o aluno conseguiu ab-do processo ensino-aprendi-dores um enfoque crítico da edu- sorver. Lembrando que essa ava-zagem de maneira coerente e cação e do seu papel social”. Nes- liação final poderá acontecer no natural.se sentido a avaliação deve ser final de um projeto ou objeto de

repensada para não se tornar uma estudo e não, necessariamente de

Refletir...transformar...avaliar

artigo

Maria Marta da Silva*

Dezembro 200839

O progresso todos os alunos, mas nem sempre al- ou seja, ele esforça-se para realizar e a realiza- cança a totalidade. as tarefas pro-postas, pois tem a ção do ser É essencial acrescentar que ao consciência que mesmo errando, humano de- analisar o desenvolvimento cognitivo terá um apoio para retomar e re-pendem es- deve-se considerar não apenas a ca- fazer a atividade.sencialmente pacidade de produção individualiza- Observadas todas estas ques-

das relações humanas. Desta manei- da do ser humano, mas também o que tões passamos a entender um pouco ra, a observação e o exame dos ele é capaz de realizar mediante o es- dos problemas que vivenciamos dia relacionamentos entre professor/ tímulo do outro. Sendo assim, o estí- após dia, e no intuito de compreender aluno são de extrema importância pa- mulo adquirido a partir da boa rela- capacidades e habilidades frente ao ra uma boa reflexão sobre o desem- ção professor/aluno terá fundamental contato com o meio e com o outro, penho dos estudantes ao longo dos importância no processo de constru- estamos atentos a função da relação anos escolares. ção do conhecimento e desenvolvi- professor/aluno, apontando um novo

Traçando um panorama do mento cognitivo. caminho para reflexões possíveis de desempenho escolar, percebe-se aplicabilidade ao processo de cons-claramente que grande porcentagem trução do conhecimento do aluno, dos alunos têm aversão a alguma dis- pois acreditamos que a mediação tem ciplina, e isso está intrinsecamente relevante influência no seu desen-ligado a uma dificuldade de relacio- volvimento cognitivo e psicológico.namento com o professor. Não neces- Sobre esta proposta tem-se sariamente o professor atual, pois a em Rego (1995) a seguinte análise: aversão pode ter sido adquirida ao “Compreender a questão da media-longo dos anos escolares. ção, que caracteriza a relação do ho-

Acredita-se que a relação pro- Frente a esta colocação pode- mem com o mundo e com os outros fessor/aluno tem grande valia no pro- mos destacar alguns pontos que me- homens, é de fundamental impor-cesso de formação do conhecimento recem ser discutidos por educadores tância justamente porque é através do aluno e conseqüentemente psico- e estudiosos da educação: deste processo que as funções psico-lógica, pois, a influência depositada A relação professor/aluno é lógicas superiores, especificamente sobre ele no momento da troca de sa- primordial para o desenvolvi- humanas, se desenvolvem” (p. 50).beres, chamada de transferência, mento cognitivo e psicológico do permite que ele desenvolva suas ha- aluno, pois o mesmo vê-se influ- Referências Bibliográficas:bilidades já existentes, mas que até enciado pelo pensamento/com-então permaneciam inconscientes à portamento do professor; REGO, Tereza Cristina. Vygotsky – espera de um estímulo maior para Uma perspectiva histórico cultural da O prazer por adquirir o co-emergirem. educação. 17ª Ed. Petrópolis, RJ: nhecimento está intimamente

Neste prisma, lançaremos Vozes. 1995.ligado à relação professor/aluno, mão de um exemplo comum nas salas SIMÃO, L & Mttjáns Martinez, A (org). pois o aluno tem no seu íntimo a de aulas. Um aluno que simpatiza O outro no desenvolvimento intensão de esforçar-se para não com o professor tem maior facilidade humano: diálogos para pesquisa e a decepcionar o companheiro mes-para realizar as atividades propostas – prática profissional em Psicologia. tre;mesmo que estas se manifestem não São Paulo: Thomson, 2004.A relação professor/aluno mo-muito agradáveis – do que um aluno TACCA, M. C . V. R . (o rg ) . difica o ambiente de aprendiza-que não tenha nenhuma afinidade A p r e n d i z a g e m e Tr a b a l h o gem escolar. Isto acontece porque com o professor e que eventualmente pedagógico. Campinas: Alínea, 2006.as aulas tornam-se mais produtivas até goste da atividade proposta. Por- VYGOTSKY, L. S., A construção do e agradáveis, tanto aos olhos do tanto, fica evidente que o relacio- pensamento e da linguagem. São discente como do docente;namento tem grande influência na Paulo: Martins Fontes, 2000.O aluno sente-se seduzido construção do conhecimento, pois o pela aprendizagem, quando sua estímulo do professor é direcionado a relação com o professor é estável,

Dezembro 2008

artigo

40

Influências da relação professor/alunona construção do conhecimento

Cássia de Sousa Fonseca Meireles*

“Um aluno que simpatiza como professor tem mais facilidade

para realizar as atividadespropostas”

�Cássia �eireles é professora,e Coordenadora da U��/Ceres

A biblioteca em toda sua espe- sua compreensão, melhora o vocabu- ção do conhe-cificidade surge como espaço de leitura; lário, além de proporcionar a eles via- cimento. Fa-lugar de saciar e despertar curiosidades; gens imaginárias, abrindo seus hori- zer ações par-acervo vivo do saber; suporte informa- zontes, enfim, vivencia emoções. ticipativas pa-cional para suprir e dar fundamentação Mas se este comportamento não ra articular a teórica e prática às instituições de en- lhe diz respeito, pois o hábito é incor- biblioteca a sino. poração cultural, a posição da leitura na trabalhos pe-

Intervir no hábito de leitura de escala de valores da tradição cultural dagógicos busca construir um novo eixo modo a transformar o comportamento que privilegie o lúdico e a leitura, esti-passivo do leitor perante o texto escrito e mulando com isso inteligências, promo-criar condições para valorizar a leitura é ve a socialização, enriquece o vocabu-sua missão. A biblioteca tem como lário, desenvolve sensibilidades e ao função primordial transformar o usuário mesmo tempo aumenta seu interesse pe-consumidor em usufruidor do acervo, los livros.

brasileira não é nada promissora. A contando com a multiplicidade e dina- Os avanços tecnológicos e suas indústria editorial visa prioritariamente o micidade de informações através de jo- aplicações no processo de ensino-apren-ganho financeiro, a escola enquanto gos literários, clubes de leituras, concur- dizagem rompem paradigmas e imple-educadora não orienta aos alunos, im-so de produções literárias com os quais mentam eficiência e rapidez com o uso pingindo-lhes leituras árduas, fora do seu se adquire o prazer de ler. A leitura é um da Internet. Com isso, não vai se abolir o contexto histórico-social, desestimu-processo no qual o leitor realiza um prazer das descobertas que nos envol-lando-os, levando-os ao desprazer, até trabalho ativo de construção de signifi- vem ao saborearmos a leitura de um livro chegar ao descaso de não se inteirar do cados com a aquisição de conceitos, so- de papel e de suas releituras. Lembrando seu contexto, o que não contribui para cialização e desenvolvimento da lin- Millôr Fernandes: “LIVRO é Local de uma leitura crítica e prazerosa, isto posto guagem oral e escrita. Informações Variadas, Reutilizáveis e ainda há esperanças na formação de Nas bibliotecas nota-se muitas Ordenadas” e acrescente-se ainda que bons leitores se novas concepções e me-vezes o pouco caso que os usuários fa- não têm fios, circuitos elétricos, não está todologias forem usadas para aproximar zem dos livros, no pouco aproveita- conectado a nada, tem-se à mão a hora o educando da biblioteca.mento de sua leitura e das riquezas que que quiser, no momento que desejar, não

É importante lembrar que estí-pudessem lhes serem apresentadas. “dá pau” e é tão fácil de usar que até uma mulos facilitadores do hábito de leitura Infelizmente, a maioria dos estudantes criança pode utilizar. É só abrí-lo. Então em todos os níveis de formação são não percebe que lendo se prepara me- LEIA!necessários para aquisição ou manuten-lhor, fundamenta suas opiniões, aumenta

*Célia Mariano é bibliotecáriada UEG/CERES

O hábito da leitura nasbibliotecas: jogos literáriosCélia Romano Mariano*

“Estímulos facilitadores do hábito de leitura em todos os

níveis de formação são necessários para aquisição ou

manutenção do conhecimento”

artigo

A i n d a m e universidade. Isso não impedia, entre- para o bem ou para o mal, veio desta lembro. Foi tanto, que sonhassem com títulos para história que poucos de seus moradores no final de todos nós, sem exigência de opção. conhecem. Talvez porque essa fonte 1975, na an- Advogados, pedagoga, engenheiros, foi relegada ao abandono, talvez tiga rodovi- jornalista, psicóloga, administradora, porque as pessoas que hoje movimen-ária de Ceres, física formam a nossa grande família, tam a engrenagem econômica, polí-que me des- alguns PhD. Para isso, todos os 13 tica e social do município não tenham pedi de meus irmãos, sem exceção, tiveram de dei- percebido o quanto teria sido impor-

pais para uma viagem sem retorno xar Ceres. Era a forma, naquela época, tante analisar erros e acertos do passa-definitivo. Foi a partida em busca do de conquistar um canudo de formação do. sonho de me transformar numa profis- superior. A UEG começa a fazer parte da sional de jornalismo. Naquele ano O mundo girou com imensa história de Ceres. Por ser uma insti-tinha encerrado a terceira etapa do en- rapidez nesses mais de 30 anos. Veio a tuição pública, sua sobrevivência de-sino médio no franciscano Colégio era da informática e com ela a glo- pende da sociedade que a mantém Imaculada Conceição de onde, em- balização. Hoje, aprender é vital. Os com impostos. Ter essa consciência é bora não tenha sido nenhuma sumi- ensinamentos da cultura popular, ricos importante para descobrir o grande dade de aluna, pude absorver ensina- nos rincões brasileiros, são importan- número de benefícios que ela poderá mentos para a vida inteira. tíssimos, mas não têm peso na balança reverter à região. Uma universidade

Os últimos dois anos de vida do mercado de trabalho. Portanto, comprometida com a comunidade escolar em Ceres tinham sido parti- quem quiser competir, precisa estudar, que a abriga ensina a ampliar o leque cularmente difíceis. Certa de que o entrar na roda de informações que sur- de possibilidades econômicas, ensina curso Normal, no período da manhã, ge a cada segundo para atingir um a formar consciências e redimensiona não me daria base para concorrer em nível de profissionalização exigido pe- o saber cultural. Portanto, fortalecer igualdade de condições no vestibular lo mundo contemporâneo. uma instituição pública de ensino é da Universidade Federal de Goiás, ha- Uma universidade pública, dever de todos, não apenas daqueles via optado também pelo curso Cien- com o alcance territorial da UEG, é que a conduzem. tífico à noite no Colégio Álvaro de Me- fundamental. Ela dá oportunidade a Os quase 600 alunos matri-lo. À tarde exercitava a minha respon- um enorme contingente de jovens e culados na unidade de Ceres têm uma sabilidade de futura profissional tra- nem tão jovens que por motivos diver- grande responsabilidade pela frente: balhando com meu pai no cartório on- sos não puderam deixar suas cidades demonstrar à sua comunidade que de era o tabelião. para estudar. Mas de nada basta a foram lá e venceram. E venceram bem,

Mesmo que tenha feito opção estrutura física e docente da instituição com condições de realizar transfor-pelas noções de magistério já tinha se os alunos não perceberem a sua mações sociais. E isso só será possível decidido deixar Ceres. Eu queria ir relevância para a região como fonte de se entenderem que a universidade é além, descobrir nichos sociais e mun- informações. Essa fonte pode e deve instrumento de mudança em prol da dos nada previsíveis que abastecem ser explorada para que as localidades coletividade, do progresso e do desen-cotidianamente as edições de jornais. ganhem não apenas em conheci- volvimento.Minha família, meus amigos que fica- mentos, divisas e ram e outros tantos que fiz ao longo empregos, mas desses mais de 30 anos sabem que fundamentalmen-rotina é veneno na minha trajetória. te em cidadania. Portanto, para conseguir atingir a meta Cidadãos consci-de me transformar numa jornalista eu entes alicerçam o teria de deixar a minha amada casa futuro para gera-onde fomos, eu e meus irmãos, leva- ções vindouras.dos empiricamente a uma avalanche Ceres pos-de informações através de meus pais, sui uma história ri-Alberto e Francisca. quíssima e inex-

Um filho sair de casa não era plorada. Muito do nenhuma novidade para eles. Ambos, que se transfor-embora sábios, não tinham chegado à mou a cidade,

42Dezembro 2008

artigo

* Maria Luisa Longo é jornalista formada pela UFG,

* Maria Luisa Longo é jornalista formada pela UFG,

* Maria Luisa Longo é jornalista formada pela UFG,

repórter de O Popular e Assessora de Comunicação do

CDL de Goiânia

A responsabilidade é de todosMalu Longo*

43Dezembro 2008

Meio Ambiente e Tecnologia: o que fazer com o e-lixo

artigo

começar a nos preocupar: metálicos, pe-como desfazer do antigo daços plásti-eletrônico? Daquele celular cos e pó de antigo ou daquele monitor vidro”. Claro, que foi trocado pelo LCD, e isso tudo deve até daqueles velhos CDs ser feito por sem utilidades? Isso porque pessoas espe-nem contabilizamos a cializadas.quantidade de pilhas e ba- O que complica mesmo é saber terias que já foram jogadas onde então mandar nossos e-lixos. Infe-no lixo. lizmente, ainda não temos centros de

Alguns componentes coleta que estejam acessíveis em qual-presentes em computadores quer lugar. Por mais que o assunto seja e na maioria dos eletrônicos sério e problemático, nossos governantes são altamente tóxicos e ainda não se deram conta disso. quando descartados de ma- Por isso, aí vai algumas dicas neira incorreta podem pro- para que você faça de seu e-lixo um

As pessoas se deparam a cada vocar sérios problemas tanto para o meio produto reciclável e que não nos dia com as mais diversas inovações ambiente como para nós, causando do- prejudique nem tampouco o meio tecnológicas. Isso porque já vivemos em enças como câncer. Esses componentes ambiente.meio a muitas delas, as quais fazem parte são: chumbo, níquel, berílio, cobalto, Celular: deve ser levado a uma de nosso cotidiano. Exemplos claros são cromo, cádmio, selênio, arsênio. loja especializada na venda des-os celulares, que apresentam os mais A ausência de leis para nortear o se aparelho para que a mesma variados formatos, trazendo uma vasta e-lixo (lixo eletrônico) é um dos fatores devolva para o fabricante para opção de funções. Mesmo que seu que contribue para o “não saber o que ser feito o descarte;objetivo maior seja a conversa entre duas fazer”. Sílvia Martarello Astolpho, coor- Pilhas e baterias: entrou em vi-pessoas, ele não se exime de apresentar denadora do Departamento de Pesquisa gor a resolução 401, que passa a outras funções, como é o caso dos ce- e Desenvolvimento da Associação responsabilidade para o comér-lulares de Terceira Geração ou 3G – Brasileira de Limpeza Pública e Resíduos cio o recolhimento de pilhas e como são conhecidos. Especiais (Abrelpe), afirma em artigo pu- baterias usadas. Fiquem atentos

Esses celulares são dotados de blicado no site Terra Tecnologia que que em breve deverá conter nas tecnologias, porém o que mais chama a “legisladores, Estados, União e muni- embalagens desses produtos a atenção do consumidor é o acesso à destinação adequada para o seu Internet de alta velocidade. Isso permite descarte;ao proprietário desse pequeno com- Computadores, impressoras e putador móvel estar conectado 24 horas máquinas fotográficas: empre-por dia, dispondo de downloads de sas como a Dell, HP, Canon e arquivos, jogos on-line e tudo que a cípios têm desprezado o problema. O Kodak recebem esses tipos de internet pode oferecer inclusive a TV Brasil carece de leis que definam respon- equipamentos;digital. É isso mesmo, será possível assis- sabilidades, coleta e reciclagem de pro- Tecnologias em geral: o site tirmos aos canais abertos pelo celular! dutos descartados. Lamentavelmente, há www.cdi.org.br e www.museu

Essa novidade desperta em 17 anos o Congresso brasileiro aprecia o docomputador.com.br também muitos consumidores a vontade de trocar projeto de lei n.º 203/91, que trata do recebem diversas tecnologias, o seu celular para um que atualmente assunto, sem uma solução”. funcionando ou não.está se consagrando no mercado e que O site www.lixoeletronico.org apresenta uma tecnologia a mais. traz novidades sobre o problema que já É necessário termos consciência

E assim funciona com os demais enfrentamos e explica como deve ser a do mal que esses produtos ao serem eletrônicos. Para quem gosta de reciclagem eletrônica: “a reciclagem de descartados de forma imprudente po-computadores, a vontade de sempre ter material tecnológico em geral se dá dem causar. Não podemos ser coniven-um desempenho computacional melhor, através da manufatura reversa, isso é, os tes com a Mágica do Lixo: o consumidor existem opções oferecidas pelos fabri- materiais são desmontados, os com- coloca o lixo na porta da sua casa e ele cantes a cada modelo que sai no mer- ponentes são separados em plásticos, desaparece e simplesmente isso não é cado. metais e vidros para então serem tratados mais problema para ele.

Mas há algo que devemos e transformados em sais e óxidos

“A ausência de leis para nortear o e-lixo(lixo eletrônico) é um dos fatores que

contribue para o 'nãosaber o que fazer' ”

*Lívia Mancine é professora da UEG/Ceres

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Lívia Mancine*

Dezembro 200844

artigoartigo

A Universidade família pode e deve ser confiada ao pro- duos sólidos, conscientizar a comuni-E s t a d u a l d e fissional de enfermagem. dade quanto à importância do sane-Goiás oferece o Em equipes de Reprodução amento, orientar formas de prevenir do-Curso de Enfer- Assistida que possuem o profissional de enças transmitidas por falta de cuidado magem desde enfermagem observa-se que é este da população com seu lixo e com a eli-2006. Desde profissional quem acompanha o pacien- minação de seus dejetos. Assim, doenças então a cada te durante e após o tratamento em pro- como dengue, leptospirose e muitas

ano 30 novos alunos iniciam seu curso cedimentos que chegam à intimidade do outras podem ser evitadas. A percepção superior buscando a formação de Enfer- casal em tratamento. Sabe-se que em do Enfermeiro quanto a sua responsa-meiros. E apesar de possuirmos em nossa países europeus e nos Estados Unidos os bilidade em melhorar a qualidade de vi-região inúmeros hospitais e clínicas Enfermeiros realizam exames de ultra- da das pessoas através de ações de edu-sabe-se que nem todos os futuros sonografia e até mesmo inseminações cação em saúde e promoção do sanea-profissionais encontrarão oportunidade artificiais sem acompanhamento médico mento básico deve estar sempre em de se ingressarem no mercado de traba- durante a Reprodução Assistida. evidência. lho em nosso município. O profissional de Enfermagem Enfim, pode-se observar que

Este profissional trabalha basi- pode também atuar na captação de ór- embora tenhamos muitos profissionais camente na assistência ao paciente e no gão humano para a realização de trans- no mercado de trabalho e tantos outros gerenciamento de equipes de institui- plantes. O trabalho do Enfermeiro de buscando concluir a graduação em En-ções da área da saúde. fermagem não será difícil encontrar um

Mas o que fazer? Será que a setor de afinidade para esse profissional grande maioria terá que voltar ao seu lu- da saúde desenvolver uma atividade gar de origem? Ou será que terão que se promissora saindo de dentro do mudar para cidades distantes? cotidiano mundo hospitalar.

Tarefas como coordenar unida- Mas não se deve deixar de afir-des de saúde da rede básica, também mar que cabe também a esse Enfermeiro chamados de Programa de Saúde da se qualificar cada vez mais com Cursos Família (PSF) são ações rotineiras para o de Aprimoramento, Pós-Graduações, Enfermeiro, gerenciar os deveres dos Captação de Órgãos retrata a natureza Mestrados, Doutorados, pois, somente Técnicos de Enfermagem são freqüentes dialética do cuidar. Esse trabalho deter- com uma capacitação eficaz esses novos no dia-a-dia desse profissional, porém o mina o enfrentamento da falência física e campos de atuação vão se abrindo para o serviço autônomo também pode ser definitiva da vida, no processo de degra- profissional da saúde. A atualização desenvolvido. dação e perda da integridade do ser hu- profissional é a chave do segredo que

Vale ressaltar que a atuação do mano, quando seus cuidados tornam-se abrirá as portas do mercado de trabalho profissional de enfermagem vai muito necessários à manutenção voltada para a para os futuros Enfermeiros da UEG – além de trabalhar dentro de um hospital vida, agora já focalizada no outro. Como Unidade Universitária de Ceres e os aguardando o próximo paciente. Proje- agente, o Enfermeiro da Captação de Ór- demais colegas de profissão.tos comunitários, pesquisas, ações de gãos utiliza sua observação, utilizando a prevenção, trabalhos com pacientes de monitoração de respostas e resultados, grupos especiais, docência universitária revelando estilo de raciocínio do proces-e até mesmo trabalho com reprodução so de cuidar a favor da vida.humana podem ser desenvolvidos por Outro direcionamento que o um Enfermeiro. profissional de enfermagem engloba

O Enfermeiro pode dedicar-se à atitudes que visam melhorar a qualidade pesquisa, ou mesmo abrir uma firma de de vida da população. A atuação voltada consultoria para dar assistência direta a para as atividades de saneamento bási-pacientes portadores de doenças como co, realizada pelos Enfermeiros, visam diabetes, pacientes com déficits cardí- minimizar os problemas de saúde já exis-acos, idosos, hipertensos, dentre outros. tentes e buscam a prevenção de doenças Pode ainda dar orientações a mulheres futuras que possam ser desencadeadas gestantes e realizar acompanhamento pela fragilidade de medidas de sanea-pré-natal. O Enfermeiro atua direta- mento. Contudo as medidas que o Enfer-mente em orientações no período de meiro pode desenvolver giram em torno aleitamento materno. A saúde de sua de indicar o destino a ser dado aos resí-

Enfermagem: um mercadode trabalho promissor

Milson Vieira de Sousa Junior*

“O profissional de Enfermagempode também atuar na

captação de órgãohumano para a realização detransplantes”

*Milson Junior é coordenador doCurso de Enfermagem

45Dezembro 2008

Para as gerações que deixam, Sistemas de Informação tem esse cos do 3� ano do curso de Sistemas de hoje, o ensino médio rumo a uma principal objetivo: formar pessoas Informação da UEG/UnU-Ceres, universidade, talvez seja difícil con- aptas a estruturar os diversos fluxos orientados pela Professora de Projeto ceber um mundo sem computadores. de informação nas mais variadas I, Roberta Alehandra Prados, desen-Afinal, em pouco mais de vinte anos formas de organização e desenvolver volvem softwares/sistemas nas diver-essas máquinas saltaram das páginas sistemas que atendam às empresas. dos livros de ficção científica para O profissional da área de Sistemas de fazer parte da vida de cada um de Informação é alguém com conheci-nós. Da mesma forma que se torna- mentos sólidos de informática e com ram indispensáveis em agências base teórica sobre administração em-bancárias, aeroportos, hospitais, nos presarial. Enfim, que reúne os dados sas áreas de mercado colocando em grandes jornais e até em restaurantes, prática tudo aquilo que se aplica a os computadores foram se tornando sala de aula no dia-a-dia do curso. A parte da rotina da maioria das pes- professora afirma que este ano está soas. E é aí que entra o profissional da surpresa com os excelentes projetos área de informática, preparando a que os acadêmicos estão desenvol-máquina para cumprir determinadas vendo, mas já se sabe que isso se dá tarefas e adequando seu funciona- devido à maioria dos acadêmicos já mento às necessidades do usuário. dispersos de uma empresa e, com ba- trabalharem na área exercendo com

O curso de Bacharelado em se nesses dados e nas necessidades qualidade suas devidas funções antes específicas da or- mesmo de concluírem o curso.ganização, orde- A sala está compota por pro-na sistemas que fissionais e empresários nas diversas ajudam na toma- áreas que a informática oferece, des-da de decisões. A tacando-se: Programador, Analista sua formação in- de Sistemas, Gerente de CPD, Téc-clui além de Físi- nico de Informática, Consultor, De-ca, Matemática e senvolvedor web, Profissional de várias disciplinas Marketing. Com a qualidade dos re-ligadas à Ciência sultados destes projetos aplicados na da Computação – sala de aula já se sabe que em um fu-estudos de Marke-ting, Comunica-ção Empresarial, Análise de Siste-mas e de organi-zação e gerencia-mento de empre-sas (Administra- turo próximo a sociedade poderá ção, Finanças, Éti- contar com os trabalhos desses pro-ca e Recursos Hu- fissionais, que com suas experiências manos). poderão ser a solução em serviços de

Tudo indica informática, atendendo às expecta-que o mercado de tivas de clientes e usuários, fortale-t rabalho nessa cendo o compromisso entre os funci-área continuará se onários e a empresa e contribuindo expandindo. Com para o desenvolvimento de nossa base nestes princí- região e do próprio País.pios os acadêmi-

3° Ano de Sistemas de Informação:Dedicação e Profissionalismo!

“O profissional da área deSistemas de Informação é

alguém com conhecimentossólidos de informática e com

base teórica sobre administraçãoempresarial”

“Tudo indica que o mercadode trabalho nessa área

continuará se expandindo”

Com a qualidade dos resultadosdos projetos aplicados na sala

de aula já se sabe que emum futuro próximo a sociedadepoderá contar com os trabalhos

por eles oferecidos”

Adilson JúniorAluno do Curso de Sistema de Informação

artigo

O de sen- novo negócio, mas aquele que está elimina erros, mas auxilia o enfren-volvimento sempre atento, tanto para identificar tamento dos mesmos, direcionando de um pla- novas oportunidades quanto para seus esforços de uma melhor ma-no de ne- enfrentar as dificuldades do novo neira. É uma espécie de plano de gócios é de empreendimento, tem que estar pre- viabilização de uma idéia, para que fundamen- parado para assumir riscos e come- nada passe por despercebido, repre-

tal importância para qualquer ati- çar algo novo, sempre inovando e senta um extenso levantamento dos vidade comercial, independente de transformando idéias em realidade, ele-mentos que compõem o negócio, seu ramo de atuação, devido à deve ter em mente um objetivo, saber tanto os internos quanto os externos, preocupação com o despreparo que aonde quer chegar e trabalhar com procurando a princípio, responder a os empreendedores têm em relação a uma visão no futuro, o que lhe per- algumas perguntas. seus empreendimentos, o que im- mite identificar se alguma atitude plica um alto índice de mortalidade saiu do critério, por ele adotado, fa-das empresas no seu primeiro ano de zendo uma avaliação de cada dia vi-vida. vido, e acrescentando algo mais para

Necessariamente, um negó- a construção de seu futuro.cio tem como objetivo suprir algum Planejar é o segredo do su-mercado, atender alguma necessida- cesso para o empreendedor, isso de ou ser resposta a uma oportuni- significa estudar, antes de colocar em O empreendedor nada mais é dade de mercado, estando assim en- prática suas ações. Ele deve se preo- que uma figura complexa, de visão volvidos os atos de vender, comprar, cupar em planejar antes de atuar no ampla, com bom faro para negócios, produzir ou oferecer um serviço, o ramo escolhido, pois estará sendo com imensa capacidade de transfor-qual estará satisfazendo a alguém. preparado para os prováveis contra- mar idéias em realidade, tem cora-

Um empreendimento surge tempos que irão acontecer pelo lon- gem e vontade de arriscar, está sem-de inúmeras maneiras, de necessida- go desenrolar de seu negócio. pre em sintonia com oportunidades e des diferenciadas, às vezes do espí- Apesar de ser um estudo ne- mercado, o que nem sempre pode ser rito empreendedor, da vontade de cessário para o sucesso do negócio, o percebido por todos. Não se deixa crescimento, e até mesmo, como plano é algo novo para a maioria dos abater, nem desiste ao se deparar solução para problemas como é o em-preendedores. A maior parte só com um “não” ou mesmo com difi-caso do desemprego. Pode acontecer faz um breve estudo sobre o negócio, culdades do gênero financeiro, pois, através de pessoas sem conheci- e uma análise dos custos primários, e jamais desiste de seus sonhos, seus mento suficiente no ramo do negó- isso quando não é do ramo. Esse objetivos, sua vontade de auto reali-cio, e até mesmo por inovadores que aspecto deveria ser visto de forma zar-se, de ser seu próprio patrão, desenvolveram seu potencial em- mais séria, pois a má implementação enfim, de progredir.preendedor. O risco de um negócio é do negócio pode caracterizado pela falta de um rotei- vir a significar seu ro, para auxiliar o empreendedor, fracasso, causando uma condição de previsibilidade e assim uma série de resolução dos problemas. prejuízos emocio-

Empreendedor é aquela pes- nal, pessoal e o soa que faz com que as coisas acon- que a maioria das teçam, pois tem imensa sensibilidade pessoas classifi-para os negócios, identifica com faci- cam como o mais lidade as oportunidades. Com isso, importante, o fi-faz com que idéias se tornem reali- nanceiro.dade, beneficiando a ele mesmo e a O plano de comunidade na qual está inserido. negócio é um ro-Não é só aquele que dá início ao t e i ro que não

46Dezembro 2008

artigo

Plano de negócios: fase fundamentalpara o empreendimento

Jean Alves Leal *

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“O plano de negócio é um roteiroque não elimina erros, mas auxilia

o enfrentamento dos mesmos,direcionando seus esforços de

uma melhor maneira”

*Jean Alves Leal Professor docurso de Sistemas de Informaçãoda UEG – UnU Ceres

A Universidade Estadual de encontros mensais, com aulas nas da em um módulo específico em cará-

Goiás – Unidade Universitária de sextas-feiras no período noturno e aos ter teórico, e quando se fizer neces-

Ceres sempre buscou desenvolver pro- sábados no período diurno. Os refe- sário ocorrerá a divisão em aula teó-

jetos de novos cursos que alcançassem ridos encontros acontecerão durante rica, seguida de aula prática. O corpo

os interesses do mercado de trabalho dois finais de semana de cada mês, docente que irá minitrar as aulas será

da Região do Vale do São Patrício. sempre intercalando em um final de composto completamente por mestres

Com esse objetivo nossa Unidade semana com aula e outro sem encontro e dotores, capacitados e preparados

Universitária já concluiu turmas de presencial.O objetivo geral do curso é a graduação de Gestão Pública, Gestão

especialização e o aprimoramento das de Agronegócios e Gestão de Saúde. atividades profissionais buscando o Cursos de Pós-Graduação em Mate-crescimento intelectual teórico/prático mática, Psicopedagogia e Docência do aluno. Os focos específicos são Universitária.

Atualmente encontra-se em aprofundar os conhecimentos da fisio-para apresentarem aulas de qualidade.

funcionamento dois cursos regulares, O investimento que o aluno

sendo Enfermagem e Sistema de Infor-fará será de R$ 200 no ato da matrícula

mações. Temos ainda dois cursos de e mais 15 parcelas do mesmo valor.

licenciatura plena parcelada, sendo Porém se o número de alunos for su-

Educação Física e Pedagogia. Como perior a 50, acontecerá uma avaliação logia humana normal, identificar as pós-graduação encontra-se em anda-escrita de caráter subjetiva objetivando alterações fisiológicas ocasionadas mento as especializações em Educa-a disponibilização de bolsas de estudo pelo exercício e apresentar prescrições ção Infantil e em Redes e Bancos de parciais para os excedentes a cin-de exercícios que desenvolvam a fisio-Dados para Web.qüenta. Essa bolsa de estudo seguirá o logia do atleta.Contudo, novos projetos estão seguinte percentual de desconto: para A criação de um curso de pós-sendo elaborados e o próximo curso a o primeiro colocado, bolsa de 50%, graduação lato-sensu intitulada Fisio-ser oferecido pela Universidade Esta-para o segundo colocado, bolsa de logia Aplicada ao Exercício é um passo dual de Goiás – Unidade Univesitária 40%, para o terceiro colocado, bolsa muito importante para a UEG em espe-de Ceres é mais uma pós-graduação de 30%, para o quarto colocado, bolsa cial para a Unidade Universitária de intitulada Fisiologia Aplicada ao Exer-de 20%, e para o quinto colocado, Ceres. Atualmente esta unidade possui cício. bolsa de 10%.quatro turmas do curso de Educação Seu público alvo são educa-

É com o imenso prazer que a Física que totalizam uma média de 130 dores físicos, fisioterapeutas, médicos, UEG – UnU Ceres convida você, pro-discentes no último semestre da gra-nutricionistas, enfermeiros, dentre fissional da saúde, para vir aprimorar duação.outros profissionais da saúde. Após a seus conhecimentos nesse nosso curso

conclusão do curso os profissionais de pós-graduação. Um curso acessível,

então pós-graduados poderão atuar com investimentos dentro da realidade

com maior segurança e conhecimento de nossa região, sem despesas exorbit-

em colégios, academias e centros de antes com viagens, alimentação, esta-

saúde.dias. Um curso que vai te capacitar pa-As inscrições ocorreram em A região apresenta ainda vários ra o mercado de trabalho, te evidenciar dezembro do corrente ano e devem ser profissionais de fisioterapia atuando na como profissional, incorporando ao realizadas na secretaria da UEG, com região, além ainda de diversos médi- seu currículo mais uma etapa vitoriosa. Lidyanne. As matrículas poderão ser cos e outros tantos profissionais nutri- Ter uma pós-graduação lato-

realizadas no início do mês de janeiro cionistas, enfermeiros. Destaca-se que sensu abrem portas e diferencia dos de 2009 e as aulas estão previstas para todos esses profissionais são poten- profissionais que concluíram a gradua-iniciarem dia 16 de janeiro de 2009. cialmente alunos para este curso que ção e não buscaram novas maneiras de O curso terá a duração de 510

almejamos implantar. aprofundar seus conhecimentos.horas que serão divididas em dois Cada disciplina será ministra-

47Dezembro 2008

artigo

Milson Vieira de Sousa Junior

UEG desbravando caminhos parao seu crescimento

“O objetivo geral do curso é a especialização e o aprimoramento

das atividades profissionais buscando o crescimento intelectual

teórico/prático do aluno”

“O curso terá a duração de 510 horas que serão divididas em dois

encontros mensais”

“Cada disciplina será ministrada em um módulo específico em caráter

teórico, e quando se fizer necessário ocorrerá a divisão em aula teórica,

seguida de aula prática”

Dezembro 200848

Sua Festa Merece!

GÊNESE METRÓPOLE LEX LUTHORCRUZEIRO DOSUL

CIRCUITO BRASIL YOUNG GANG LEX 5ª AVENIDA

(62) 3261-8646 / 9968-3342Contatos

– Educação InfantilDesde o início de seu curso em seu percurso sociocultural, lin-os alunos de Licenciatura Plena guagens que dialogam com a afeti-Parcelada em Pedagogia, Con- vidade, com a emoção. Assim sen- São quatro as habilidades vênio VII, têm encontrado vários do, o minicurso abordou as múl- da linguagem verbal: a leitura, a es-desafios a serem transpostos e ven- tiplas formas de se trabalhar a poe- crita, a fala e a escuta. Destas a cidos, demonstrando com louvor sia com crianças, mesmo sem a leitura é a habilidade lingüística que possuem muita criatividade, aquisição da escrita convencional. mais difícil e complexa. A leitura é disposição e preparo pedagógico Por meio das cores, formas e sons a um dos processos de aquisição da para assumir esta jornada árdua, criança compreende que o fazer lectoescrita e como compreende a porém gratificante, que lhes aguar- poético trabalha com as emoções e decodificação e a compreensão.da. As professoras das disciplinas busca a resignificação das palavras, Baseado nessas idéias vários de Prática Pedagógica III – da Edu- sem contar que diferentes outros sa- são os profissionais da educação in-cação Infantil e das séries iniciais beres são possíveis de serem traba- fantil que limita-se a esquemas cor-do Ensino Fundamental – propuse- lhados pela poesia de uma maneira porais e atividades motoras mecâ-ram mais um destes desafios, a ela- mais leve e produtiva. nicas e pouca importância dão à boração e aplicação de Minicursos necessidade de se observar os pe-

“A importância do imaginário na aos colegas e também para os alu- quenos desta faixa etária que desde nos da outra turma cursistas de Pe- literatura infantil” – Educação cedo produzem traços de uma apa-

Infantildagogia, Convênio VIII. rente distorção na aprendizagem, O resultado obtido trouxe que nada mais é que um jeito de ser

A literatura em si é arte e a alegria geral pelo excelente resulta- e de aprender onde é refletida a ex-Literatura Infantil pode ser vista do alcançado, não apenas no de- pressão individual de uma mente, como a arte de trabalhar o imaginá-senvolvimento de todo o potencial muitas vezes arguta e até genial, rio e a fantasia. O termo infantil não dos grupos envolvidos na transmis- mas que aprende de maneira dife-significa que tenha sido feita so-são dos minicursos, mas também rente. Diante dessa realidade o gru-mente para as crianças. A literatura na preciosa colaboração dos po propôs-se através de um estudo infantil, em seus diversos estilos, acadêmicos do curso de Pedago- apurado e aprofundado conhecer e encanta todo o tipo de público des-gia, convênio VIII, que experimen- trabalhar a Dislexia.de pequenos ouvintes até os mais taram inovadoras práticas relacio-velhos.nadas a importantes temáticas pe- “L i teratura de Cordel” –

Educação InfantilO minicurso possibilitou ter dagógicas, que nasceram de um ex-um acesso a história da Literatura tenso e apurado trabalho de pes-Infantil, dos clássicos literários que A Literatura de Cordel é um quisa e preparo.a compõe e a importância que ela dos meios de grande importância A escolha dos temas foi li-demanda na for-vre, porém os projetos dos mini-mação e no desen-cursos apresentados foram orien-volvimento da cri-tados pelas professoras de Prática ança como cida-Pedagógica na sua elaboração e dão. Autores e sua execução. Sinteticamente os temas trajetória de vida, abordados foram:obras e múltiplas formas de se esti-“Todo dia é dia de poesia” – mular a ler foram Educação Infantilalguns dos con-teúdos abordados.O conhecimento só se de-

senvolve por meio de um trabalho que considere as diferentes lin- “Distúrbios da

aprendizagem” guagens que o ser humano constrói

Minicursos: Pedagogia de sucesso!Elaeny Glaucia Rodrigues e Maria das Graças Liberato

são professoras da UEG/Ceres

artigo

Dezembro 200849

“Explosão de jogos na matemá-para se trabalhar na educação in- ensino e um mediador neste pro-

tica: uma caixinha de surpresa” fantil, por meio do desenvolvimen- cesso, que é a mamãe, quando se – Ensino Fundamentalto da oralidade, pois essa literatura trata de bebê ou é o professor, que

possibilita uma união saudável en- tem como função identificar as difi-Ensinar matemática é de-tre a oralidade e a escrita. culdades de aprendizagem.

senvolver o raciocínio lógico, esti-A Literatura de Cordel possi- Entendendo assim, o mini-

bilita um convívio harmonioso das curso procurou abordar e caracte- mular o pensamento independen-

duas linguagens, a escrita e a oral, rizar as dificuldades de aprendiza- te, a criatividade e a capacidade de

sem que uma simplesmente substi- gem como alterações nas habilida- resolver problemas. Os educado-tua a outra, é muito importante des de linguagem, leitura, escrita res de uma forma geral precisam levar ao conhecimento das crian- ou cálculo, enquanto as habilida- incorporar em sua prática alterna-ças essa perspectiva de diferentes des motora, sensoriais, intelectuais tivas para aumentar a motivação linguagens que estimulem o pen- e sociais apresentam-se potencial- para aprendizagem, romper com as samento infantil, a transmissão e o mente normais. É o que reflete uma situações conflitivas com a disci-cultivo de uma cultura nacional e discrepância entre a capacidade e plina, além de organiza-se através motivação e o conhecimento de o nível de realização das ativida- de uma melhor concentração, diferentes portadores de textos que des. Esclarecendo que a criança atenção raciocínio lógico-dedutivo busquem a leitura de mundo mes- com dificuldade de aprendizagem

e o senso cooperativo.mo antes de se saber ler conven- não é necessariamente portadora O jogo possibilita esta reu-cionalmente. de deficiência física ou mental.

nião de atividades mobilizadoras

do ensino-aprendizagem levando “Crianças com dificuldades de “Aprender, brincar, crescer e de-

em conta principalmente que aprendizado – aspectos que senvolver atividades lúdico-

aprender torna-se um prazer.interferem na boa aprendiza- recreativa” – Ensino Fundamen-gem: psicomotor, cognitivo, tal

“Inteligências múltiplas” – Ensino sócio-afetivo-emocional” – O projeto buscou desenvol-FundamentalEnsino Fundamental ver nos educadores diferentes situa-

ções de ensino-aprendizagem para O estudo das inteligências A aprendizagem informal a garantia de uma sala de aula pro-

múltiplas possibilitou aos cursistas-acontece espontaneamente no gredida harmoniosamente, voltada mestres, além do conhecimento meio ambiente, pela relação com para atividades e exercícios de late-das diferentes inteligências, o co-as pessoas, por intermédio de ralidade, coordenação estática, nhecimento de que as crianças não meios de comunicação, do conví- equilíbrio, percepção e dissociação aprendem de uma mesma maneira vio do indivíduo. A aprendizagem de movimentos.e que a sala de aula homogênea é formal é programada, tem uma se- As atividades lúdicas, o de-uma utopia, pois o ensino de qua-qüência didática, com objetivos de sempenho do professor e a inte-lidade e o fomento de situações gração da escola reais de ensino-aprendizagem só no processo en-podem surgir de situações onde sino-aprendiza-

exista troca de conhecimentos. Por-gem contribuí-

ram de forma sig- tanto partindo assim da hetero-nificativa para o geneidade, assim além de co-desenvolvimento nhecer as diferentes inteligências, de estratégias houve acesso a diferentes meto-estimuladoras do dologias práticas que possibi-potencial tanto litaram o lidar prático de cada uma do educando delas.quanto do edu-

cador.

artigo

artigo

A UEG sonhada em Ceres

A obra mais acessíveis e muitas bolsas de dor por palanque em Rialma em

importante estudo. 2007, fez de público a reivindica-Enfim, desde há muito para o cres- ção da conclusão da obra, pedido

aqui existem escolas excelentes cimento e ratificado em outros momentos em todos os níveis. Não obstante, desenvo l - por companheiros e irmãos, ami-foi o advento da UEG o momento vimento de gos de Ceres. Compromisso feito decisivo para a consolidação de Ceres cha- e finalmente atendido veio então Ceres como pólo educacional. ma-se UEG. a ocorrência da entrega de pú-No porte atual e com as perspec-Isto se entende facilmente, pois o blico para a comunidade.tivas de crescimento desejadas, Nesse evento aconteceu mundo sabe o valor que tem a fortalece sobremaneira a confian- lamentavelmente um fato que de-educação como a base de desen-ça em um futuro grandioso para monstra necessidade de educa-volvimento de qualquer civiliza-toda a micro-região que aqui re- ção e escola cada vez melhor ção. O crescimento de um muni-corre em busca da formação es- para o povo. Na visita para entre-cípio é em escala menor seme-colar de sua juventude. gar a obra em Ceres um grupo de lhante ao das nações. A nação

A Unidade Universitária alunos fez um barulhaço agressi-menor tem que se superar com da UEG em Ceres passou por mo- vo no momento da fala do gover-um trabalho de ponta, inteli-mentos de descrédito, dado prin- nador. Toda esta mobilização não gência, dedicação e sabedoria.cipalmente ao atraso na conclu-Especificamente Ceres, levou em conta o quanto a socie-são definitiva do prédio novo. precisa de formação tecnológica dade local estava ganhando e o Mas nunca houve por parte dos aprimorada e de um fino trabalho quanto poderia ganhar a mais governos Marconi Perillo e Alci-de inteligência para superar suas sendo afável e hospitaleira. O des Rodrigues nenhum sinal de deficiências de dimensões geo- movimento do grupo de estudan-descrença ou vacilo quanto a im-gráficas, explorando ao máximo tes foi incompreensível e a moti-portância da obra e a necessidade os potenciais que possui. As ferra- vação inspirada por valores im-urgente de sua conclusão. Houve mentas essenciais para viabilizar pensáveis. Ainda bem que o go-atraso em função de problemas esse tipo de trabalho advêm da vernador, um homem com nobre extras de administração, que não escola com oferta da educação, formação e caráter, dando de-ousamos discutir o mérito, mas pesquisa e extensão, bem ao ní- monstração de competência e ca-vale registrar que quem acom-vel superior de uma Universida- pacidade política, forjada na lida panhou passo a passo esta obra de. com o povo fez o confronto e

A cidade dispõe de uma desde a sua primeira concepção

oferta variada de escolas que pre- encontrou por parte destas autori-

tendem atender à demanda regio- dades sempre uma firme promes-

nal com qualidade, ampliando as sa de construção e um voto de fé e

fronteiras até confins cada vez louvor no empreendimento.Alguns méritos merecem mais distantes, alcançados graças

reconhecimentos, ao senador também à importância dos cursos deixou bem claro que é no en-Marconi como o principal ideali-oferecidos. Tem duas universida-frentamento que se apura a ver-zador da UEG e ao governador des públicas sendo uma federal e dade e os bravos. Àqueles que Alcides pela conclusão desta outra estadual e mais quatro insti-achavam que a pressão, que su-obra antes de qualquer outra.tuições de ensino superior com postamente faziam, traria resul-A Unidade Universitária características de privadas, mas tados positivos, restou entende-representada pelos acadêmicos, conscientes da realidade social rem que acima das querelas e quando da passagem do governa-trabalham com mensalidades

Divânio Gomes Ramos*

“A universidade oferecealém da educação,

a extensão quepromove principalmente

a interaçãocom a comunidade”

*Divânio Gomes Ramos éengenheiro civil e diretor da UEG,Unidade Universitária de Ceres

artigo

“O caminho está sendo

aberto, o trabalho é árduo,

mas com dedicação,

sabedoria e confiança os

atores desse processo serão

abençoados e a sociedade

regional viverá o

objetivo sonhado”

“A pesquisa ainda incipiente

nesta Unidade é uma vertente

que sem dúvida será explorada

intensamente na medida em

que as instalações novas da

UEG se materializarem”

rasteiras prevalecem os homens Como exemplo, se pro- de comunidades inteiras, as espe-

de bem. A oportunidade serviu pala cursos semelhantes ao pre- ranças de resultados similares

para mostrar o quão grande é o paratório para o vestibular ofere- pairam bastante vivas em nosso

espírito público do governador e cido graciosamente pelos alunos meio. O caminho está sendo

o valor moral do homem Alcides, do Centro Acadêmico de Enfer- aberto, o trabalho é árduo, mas

não permitindo que retaliações magem, com grande aceitação e com dedicação, sabedoria e con-

fossem e sejam feitas ao nível e participação da classe de estu- fiança os atores desse processo

merecimento do grupo de bader- dantes. Na área de Sistemas de serão abençoados e a sociedade

neiros em prejuízo de uma Informação já estão sendo reali- regional viverá o objetivo sonha-

comunidade ordeira, livre e de zados cursos básicos de informá- do. Para este ano a grande ex-bons costumes. tica e apoio a instituições parcei-

A universidade oferece pectativa é que, realizado o con-ras visando a preparação de jo-além da educação, a extensão curso de docentes, a entrada dos vens para o mercado de trabalho. que promove principalmente a novos professores com doutora-Foram apresentados sete novos interação com a comunidade es- dos, viabilize mestrados institu-projetos de extensão à Pró-treitando esta relação, oferecen- cionais regionais e esta oferta ve-Reitoria para o próximo semestre do facilidades para formação téc- nha atender a aspiração maior do todos ligados a área de informá-nica de profissionais além de via- interior. A necessidade é grande e tica e enfermagem e os projetos e bilizar projetos que melhoram as as argumentações são justas. A programações de parcerias não oportunidades de emprego e tra- apresentação dos Projetos de param.balho. Um projeto que temos em A pesquisa ainda incipien- Mestrado deve sensibilizar os

pauta, prestes a se iniciar é a ins- avaliadores a obterem pareceres

talação no Campus I, Morada favoráveis e aprovação dos Con-

Verde, de uma Incubadora de selhos competentes e da Capes.

Empresas em parceria com o Se- Significará um avanço na conso-

brae. É uma iniciativa de alcance lidação da UEG em sua busca da

regional em termos de geração de auto suficiência, sobretudo no in-

oportunidade de trabalho e ren- terior para onde foi criada e onde

da, e que tem conotação e dimen- desenvolverá o trabalho de

sões de laboratório de pesquisa, educação superior que fará a

vez que poderá ser modelo para te nesta Unidade é uma vertente as demais Unidades que possuam que sem dúvida será explorada condições semelhantes de insta- intensamente na medida em que lação de uma incubadora. Já exis- as instalações novas da UEG se te por parte dos professores na materializem e o corpo docente UnU nítida demonstração de a- efetivo com dedicações exclusi-desão e interesses em participa- vas seja contratado através dos rem do projeto e da instalação, concursos iminentes. Na área de seja como orientadores ou incu- Informática, um trabalho relacio-bados o que pode ser entendido nado com o Ensino à Distância, como um atestado da excelência realizado pelo professor Ly Frei-da idéia e da iniciativa. No cam- diferença no Estado. Será então tas, e as perspectivas são de su-po social muito mais ainda pode bem definido um caminho para o cesso e crescimento, visto ser o ser feito com a extensão, desde as uegeano trilhar com a mente a-campo vasto e oferecer inúmeras assistências de aplicação na área berta a cabeça erguida e a alma possibilidades. Com o registro de saúde pelo curso de Enferma- em paz e altiva. histórico de sucesso de inovações gem até as ofertas de diversos ou mesmo criações que alicerça-cursos formativos à comunidade. ram o soerguimento econômico

Ensino, pesquisa e extensão atividades artísticas, de cunho cultural, uma forma de a universidade socializar e constituem as três funções básicas da social, profissionalizante ou mesmo de democratizar o conhecimento, levando-universidade as quais devem ser utilidade pública. o aos não universitários. Assim, o conhe-equivalentes e merecer igualdade em A extensão universitária é, na cimento não se traduz em privilégio tratamento por parte das instituições de realidade, uma forma de interação que apenas da minoria que é aprovada no ensino superior. Caso contrário estará deve existir entre a universidade e a vestibular, mas difundido pela comuni-violando o preceito constitucional do comunidade na qual está inserida. É uma dade, consoante os próprios interesses artigo 207 da Constituição Brasileira que espécie de ponte permanente entre a dessa mesma comunidade.dispõe: “As universidades gozam de instituição e ensino superior e os diver- As atividades de extensão bem autonomia didático-científica, adminis- sos setores da sociedade. Funciona planejadas, bem estruturadas e bem exe-trativa e de gestão financeira e patrimo- como uma via de duas mãos, em que a cutadas permitem à universidade soci-nial e obedecerão ao princípio da indis- Universidade leva conhecimentos e/ou alizar e democratizar os conhecimentos sociabilidade entre ensino, pesquisa e assistência à comunidade, e recebe dela dos diversos cursos e áreas, e também extensão”. influxos positivos como retroalimen- preparar seus profissionais, não somente

A extensão universitária ou aca- tação (feedback), tais como suas reais com a estratégia do ensino-transmissão, dêmica pressupõe uma ação junto à co- mas complementando a formação com a munidade, disponibilizando ao público estratégia do ensino-aplicação.externo à Instituição o conhecimento ad-quirido com o ensino e a pesquisa desen-volvidos pelas Universidades.

Especialmente no Brasil, a ex-tensão diz respeito ao contato imediato da comunidade interna de uma deter-minada instituição de ensino superior com a sua comunidade externa, em geral É na extensão que os univer-a sociedade à qual ela está historica- sitários das áreas da saúde, educação e mente interligada. A idéia de extensão Sistemas de Informação da unidade uni-está associada à crença de que o co- versitária de Ceres, vão entender e fun-nhecimento gerado pelas instituições de necessidades, seus anseios, aspirações e damentar os conceitos e teorias apren-pesquisa deve necessariamente possuir também aprendendo com o saber dessas didas nas atividades de ensino, consoli-intenções de transformar a realidade so- comunidades. Ocorre, na realidade, dando e complementando o aprendiza-cial, intervindo em suas deficiências e uma troca de conhecimentos, em que a do com a aplicação. Daí um dos grandes sem deixar de considerar as questões re- universidade também aprende com a méritos da extensão: permitir a efetiva-lativas à formação dos alunos da institui- própria comunidade sobre os valores e a ção do aprendizado pela aplicação. Essa ção. cultura dessa comunidade. Assim, a aplicação, evidentemente, deve ser pla-

universidade pode planejar e executar as nejada e acompanhada por professores e atividades de extensão respeitando e não profissionais das respectivas áreas do violando esses valores e cultura. A uni- conhecimento, da própria Universidade.versidade, por meio da Extensão, influ- Várias foram as ações da coordenação encia e também é influenciada pela co- de extensão, cultura e assuntos estudan-munidade, ou seja, possibilita uma troca tis no ano de 2008, dentre elas podem ser

O meio universitário costuma de valores entre a universidade e o meio. destacadas as seguintes: confundir o termo “extensão” com “cur- Cursos de atualização e comple-sos de extensão universitária”. Os cursos mento de formação para alunos do curso Possibilidade de contribuição de extensão universitária, geralmente de Bacharelado em Sistemas de socialacadêmicos e com carga-horária restrita, Informação;Por meio da extensão, a uni-destinam-se a complementar conheci- Curso de atualização em meto-versidade tem a oportunidade de levar, mento em áreas específicas. Já as ativi- dologia científica para os acadêmicos até a comunidade, os conhecimentos de dades de extensão são bastante amplas e das Licenciaturas;que é detentora, os novos conheci-complexas, podendo conter um ou vá- VI Jornada Cultural, com o tema mentos que produz com a pesquisa e que rios cursos de extensão, bem como Ecologia, cultura e qualidade de vida, normalmente divulga com o ensino. É

artigo

Oberdã Fernandes de Lima

Extensão acadêmica: a universidade a

serviço da comunidade

“A extensão universitária é uma forma de interação que deve existir entre a

universidade e a comunidade na qual está

inserida”

Turma do Curso de Extensão

Fo

to: A

rqu

ivo

“Por meio da extensão, a universidade tem a

oportunidade de levar, até a comunidade, os

conhecimentos de que édetentora”

52Dezembro 2008

quando foram oferecidos 28 cursos à educacional e de profissionalização. que todos eles vêm de escolas públicas e

comunidade acadêmica e população Essas ações são desenvolvidas por meio poucos vislumbram a possibilidade de

geral; de seu abrigo de crianças, da escola de acessarem o nível superior.Mostra de cinema Goiás mostra A preparação desses adoles-ensino fundamental, Educandário Anália

vídeos, em conjunto com a Pallas Oscip centes para o mercado de trabalho, por Franco e por meio da Escola de Profis-e Mandra Filmes; meio do treinamento e, principalmente, sionalização, segundo nos relata a pro-

Peça de Teatro A balada de um do curso de informática básica, levou-fessora Regislene Maria Fernandes palhaço da Universidade Católica de nos a desenvolver para o ano de 2009 Mendes, coordenadora do projeto Ado-Goiás; um programa de atendimento aos alunos lescente Aprendiz.

Semana interna de Recursos A escola de profissionalização é de escolas públicas por intermédio de Humanos; fruto da necessidade de formação de novos cursos tanto de informática básica

IV e V Jogos da Educação Física; adolescentes para atender as demandas quanto de especificidades como manu-II Semana da Enfermagem; do mercado de Ceres e Rialma. Dessa tenção de hardware. Esses cursos serão I Semana Pedagógica, com forma, o Lar Espírita iniciou em outubro oferecidos dentro do Centro de Inclusão

duração de 30 horas de cursos e oficinas; o programa adolescente aprendiz, com a Digital instalado na UnU-Ceres, me-VII FEICER - Feira de Indústria, primeira turma de capacitação de ado- diante o Programa Trilha Digital, do con-

Comércio e Serviços de Ceres e Rialma; lescentes para o trabalho, composta por vênio MCT/FUNCER/CAIXA. V TIVASP - Comércio on-line: a Percebe-se assim o grande valor 70 inscritos que estão sendo atendidos e

expansão do comércio pela Internet; da extensão universitária, tanto pela con-recebendo capacitação teórica em cida-Entrevista com os candidatos a

tribuição na formação acadêmica quan-dania, direitos humanos, organização de prefeito Ceres;

to nas relações e desenvolvimento da co-empresas e informática básica. A efeti-Lançamento da Revista Provale;

vação do projeto prevê o Elaboração e apresentação de

ingresso dos adolescentes no novos cursos de extensão para 2009;

mercado de trabalho em re-Elaboração do projeto Cultural gime de aprendizagem con-Pré-estréia;forme lei e regulamentação Elaboração do projeto de Curso do Ministério do Trabalho e de Pós-graduação Lato Sensu em Emprego que determina car-Administração Hospitalar e Saúde ga horária e remuneração es-Pública; pecíficas. Lançamento da segunda edição

A capacitação é de-da Revista Provale.senvolvida na sede do Lar

Espírita e no laboratório de Extensão e comunidade juntas informática da UEG-Ceres,

na formação de adolescentes onde os instrutores Renato

para o mercado de trabalho Rodrigues e Rondinelly Pi-

mentel, acadêmicos do Curso A extensão universitária, em par- de Bacharelado em Sistemas

ceria com o Lar Espírita Sabina Andrade de Informação, desenvolvem Ribeiro, tem desenvolvido um curso de o curso de informática básica com duas informática básica para adolescentes do munidade local. Portanto acreditamos turmas de 20 alunos, cada uma, e carga Projeto Adolescente Aprendiz, que é um que a extensão deve merecer maior aten-horária de 50 horas aula por turma. dos vários programas desenvolvidos ção e apreço por parte daqueles que dela Ambos os instrutores acreditam no valor pelo Lar Espírita. se utilizam de alguma maneira e salien-do trabalho por eles prestado junto ao

A entidade abriu suas portas na tamos que ela é indissociável do ensino e grupo de adolescentes e relatam sobre o comunidade ceresina há mais de 40 anos da pesquisa, porém ela traz em seu bojo desempenho dos alunos e de como se e de lá para cá vem desenvolvendo ações a missão de formar cidadãos.sentem valorizados em estar fazendo um de evangelização, assistência social, curso dentro da Universidade, uma vez

Dezembro 200853

artigo

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Professores do Curso de InformáticaBásica (Coordenação de Extensão)

A nova realidade impôs signifi- ções prestadoras de serviços e os profis- prestados pelo Estado às comunidades.Eleger a cidadania como eixo cativas mudanças nos diversos segmen- sionais devem buscar adequar sua atua-

norteador significa entender que a Edu-tos envolvidos com a Educação Física ção frente aos horizontes do presente cação Física na escola é responsável pela brasileira. O esporte, um dos fenômenos para melhor atender as necessidades e formação de alunos que sejam capazes sociais mais marcantes da atualidade, interesses da sociedade.

As desigualdades sociais e eco- de participar de atividades corporais exige, cada vez mais, recursos humanos nômicas na sociedade contemporânea adotando atitudes de respeito mútuo, bem preparados para produzir os valores aliadas a um processo crescente de orga- dignidade e solidariedade; conhecer, va-inerentes à sua prática. Da mesma forma, nização do espaço urbano e rural trazem lorizar, respeitar e desfrutar da plurali-a atividade física, incluída num contexto aos governantes a preocupação e a ne- dade de manifestações da cultura corpo-de qualidade de vida, tenta se contra-por cessidade de promoverem ações estatais ral; reconhecer-se como elemento inte-ao estilo de vida sedentário que a socie-que buscam aumentar a equidade social grante do ambiente, adotando hábitos dade adotou como resultado da moder-e oferecer àqueles indivíduos ou ca- saudáveis relacionando-os com os efei-na tecnologia. Destaca-se ainda, a atua-madas da população desprovidos de tos sobre a própria saúde e de melhoria ção deste profissional em diferentes con-bens e oportunidades a condição de vi- da saúde coletiva; conhecer a diversida-textos culturais e ex-pressivos do movi-venciar e poder usufruir de melhores de de padrões de saúde, beleza e desem-mento humano, que a cada dia mais bus-condições de vida. penho que existem nos diferentes grupos ca fundamentar esta atuação.

Neste sentido as políticas públi-Assim, o profissional de Educa- sociais, compreendendo sua inserção cas sociais mantiveram durante décadas ção Física vem ampliando e ocupando dentro da cultura em que são produzi-a tradição de investir em ações voltadas maior espaço no contexto da nossa so- dos, analisando criticamente os padrões para a educação e o mercado de traba-ciedade. divulgados pela mídia; reivindicar, orga-

As escolas, academias, clubes lho. Estas eram privilegiadas quando o nizar e interferir no espaço de forma au-esportivos, centros de lazer e recreação e objetivo permanência na reinserção so- tônoma, bem como reivindicar locais as empresas são instituições que vem cial e na implantação de uma situação adequados para promover atividades acolhendo o profissional focado em evo- favorável a realização sócio-econômica. corporais de lazer (Brasil, 1998a).

Nas últimas décadas observa-luir, o qual busca sempre corresponder Como principais avanços po-mos uma nova onda de áreas a serem às necessidades atuais e futuras da socie- dem ser considerados os seguintes contempladas e estrategicamente utili-dade em que está inserido. aspectos de uma proposta de Educação

Compete ao educador físico zadas pelo Estado no momento de criar e Física cidadã onde envolvem o princípio (graduado ou bacharel) coordenar, pla- implementar políticas públicas, dentre da inclusão; as dimensões dos conteú-nejar, programar, supervisionar, dinami- estas novas áreas temos o esporte e o la- dos (práticos e teóricos); e os temas trans-zar, dirigir, organizar, avaliar e executar zer. O governo passou a utilizar e in- versais; ética; pluralidade cultural; meio trabalhos, programas, planos e projetos, centivar as Políticas Públicas de Esporte ambiente; orientação sexual.bem como prestar serviços de auditoria, e Lazer como meios de buscar a equi- Assim, a proposta destaca uma

consultoria e assessoria, realizar treina- dade social. Educação Física na escola que está diri-Porém, como cada estado tem mentos especializados, participar de gida a todos os alunos, sem discrimi-

uma diretriz governamental, um con-equipes multidisciplinares e interdisci- nação. No enfoque da articulação entre texto sócio-econômico, as Políticas Pú-plinares e elaborar informes técnicos, o aprender a fazer, a saber, por que está blicas de Esporte e Lazer são diversas em científicos e pedagógicos, todos nas fazendo e como relacionar-se neste fa-seus objetivos, público alvo, duração, áreas da atividade física, desporto, lazer, zer, explicitando as dimensões dos con-proposta, abra-nência etc.atividades rítmicas e expressivas e outras teúdos, e propõe um relacionamento das

Como toda política social, a po-inseridas no contexto de desenvolvimen- atividades da Educação Física com os lítica de esporte e lazer deve se prestar a to da cultura corporal. grandes problemas da sociedade brasi-diminuir as desigualdades sociais e au-Há consenso sobre a necessi- leira, sem, no entanto, perder de vista o xiliar na garantia do pleno exercício da dade de uma nova postura ética e profis- seu papel de integrar o cidadão na esfera cidadania. Porém, em muitos casos, o-sional que conduza não apenas à crítica da cultura corporal. Sem dúvida tais corre uma utilização indevida pelo Esta-da prática profissional atual em Educa- aspectos se constituem em enormes de-do no que concerne sua gestão e projeto ção Física, mas, também, à transforma- safios para os profissionais da área.político. Nesse sentido, os programas ou ção das estruturas organizacionais do as políticas desenvolvidas são favores mercado de trabalho. Assim, as institui-

Dezembro 200854

artigo

A Educação Física eos seus desafios Douglas de Sousa Lima

Professor e especialista em educação física

artigo

Conversando sobre o ato de aprender. Afinal, aprender é fácil ou difícil?

No dicionário da Língua Portu- por base aquilo que se aprendeu ante- volvimento. guesa Larousse, encontramos os seguin- riormente. Assim, o conhecimento é M e s m o s e tes termos e seus significados: Aprender- construído e resulta das ações e intera- você pensar adquirir o conhecimento de, instruir-se. ções do sujeito com seu ambiente e de- c o m o Tornar-se apto, capaz, em conseqüência pende do estágio de desenvolvimento Vygotsky, que o desenvolvimento é con-da experiência e observação. atingido pelo sujeito. seqüência da aprendizagem, contrário

Aprendizagem/aprendizado – Podemos então dizer que tudo é de Piaget, verificará que em várias situa-ato ou efeito de aprender. Tempo que se muito simples. Basta ter maturidade, um ções eles se completam. E o objetivo da leva para aprender. Conjuntos de proces- bom ambiente social e... APRENDEU!!! Educação é único: autonomia, tanto so de memorização colocados em ação intelectual como moral. Você as têm?pelo animal ou pelo homem, para elabo- Então, como tarefa de casa, já rar ou modificar comportamentos espe- pode responder: aprender é fácil ou difí-cíficos sob a influência de seu desenvol- cil? Lembre-se que esta resposta vai de-vimento e de sua experiência. pender de outra questão: você sabe

Interessante quando analisamos COMO se processa o aprender? Mais es-as definições, quaisquer que sejam elas. pecificamente, o seu aprender?Neste caso, o ato de aprender. Com uma Sucesso e boa aprendizagem!Não é bem assim. A questão é

O que o Colégio SOLAR tem a vida escolar bastante intensa tenho mui- séria, individual e problemática. Todos ver com tudo isto? Com certeza muito. É to que pensar para dar a resposta. E, nós temos um genético e vivemos em um ambiente de aprendizagem. É por quando digo “vida escolar” não estou me uma sociedade que nos fornece estímu-esse motivo que temos uma educação referindo especificamente aos meus es- los positivos e negativos. Além disso personalizada e respeitamos a maturida-tudos, mas a uma vida dentro de escolas, existe um dado básico para a construção de de cada aluno. Mas, não trabalhamos mais particularmente dentro do Colégio do conhecimento: a consciência daquilo sozinhos. Como salientamos, cada pes-SOLAR. que não se sabe. É o não saber que nos

Comecemos esta reflexão pen- soa tem sua hereditariedade, um social permite aprender. E como descobrimos o sando em Piaget. Para ele a “criança que pode ajudar ou atrapalhar. Enfim, que não sabemos? Errando. Portanto, transforma aquilo que aprende de cada caso é um caso. Tem que ser diag-para aprender é necessário errar, definir acordo com sua capacidade interna e nosticado, analisado e avaliado dentro qual é e até onde vai a minha ignorância. nata. Cria e transforma a aprendizagem do ambiente escolar, familiar e social, Esse dado, “o valor do erro”, não é aceito se tiver essa capacidade e lhe for ofe- levando em consideração a maturidade pela maioria dos pais e professores, o que recida oportunidade. A aprendizagem é biológica e emocional. Somente assim pode bloquear e muitas vezes impedir a conseqüência do desenvolvimento”. poderemos dizer se, para aquele aluno, é aprendizagem do sujeito. Nesta situação Portanto, para aprender é necessário ter fácil ou difícil aprender. E ele, o aluno, quem está aprendendo muitas vezes faz maturidade para aquilo que se quer muito se ajudará e nos ajudará se souber a seguinte reflexão:aprender, seja na infância, adolescência definir COMO se processa a sua apren-“Se já sei, não deveria estar aqui ou vida adulta. Se estamos vivos, esta- dizagem.para aprender. Se não posso errar, me mos aprendendo. desequilibrar, não acharei o caminho do

À medida que a pessoa faz a equilíbrio, o ca-construção pessoal do seu conhecimen- minho do apren-to, ela adquire uma forma própria de se der”.desenvolver no social. Isto é importante Voltamporque a relação social é um dos fatores os então à ques-do desenvolvimento, assim como a ma- tão: aprender é turidade biológica, a experiência de con- fácil ou difícil?tato e a equilibração. É justamente a de- Q u e m sequilibração que nos possibilita avan- sabe agora, após çar nas construções anteriores, uma vez esta ref lexão que uma nova construção é sempre rea- você possa vol-lizada a partir da construção anterior. O tar às definições desenvolvimento cognitivo é o processo iniciais e res-de equilibração e ele acontece do inte- ponder sobre rior para o exterior, em função da matu- sua aprendiza-ridade da pessoa. É o “construir” tendo gem, seu desen-

“À medida que a pessoa faz a construção pessoal do seu conhecimento, ela adquire uma forma própria de se desenvolver no social”

Shirley Maria Melo Longo*

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COLÉGIO

EDUCAÇÃO INFANTIL

ENS. FUNDAMENTAL E ENS. MÉDIO

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[email protected]ção: Shirley Maria

* Shirley Longo é pedagoga e psicopedagoga do Colégio Solar

* Shirley Longo é pedagoga e psicopedagoga do Colégio Solar

Dezembro 200855

Dezembro 200857

artigo sempre tinha notas acima de oito? neira de gerar Nota, que por sua vez, das equipes técnicas, da direção, da

Muito mais importante é a é apenas uma das formas de se escola, do sistema. A idéia de que função diagnóstica por detectar as avaliar. (Vasconcellos, 1993) quanto maior o número de “notas falhas na aprendizagem dos alunos, Provas e testes não devem ser vermelhas”, melhor é o desempenho para que o professor possa saná-las, descartados, mas também não po- do professor, ou seja, o bom professor ou seja, requer uma atitude do pro- dem ter exclusividade. Há outros ti- é o mais sério, o mais criterioso e o fessor para rever seus procedimentos pos de avaliação que devem ser com- mais repressivo e que ele reprova de ensino e atender às necessidades plementares, tais como a auto-ava- mais alunos é bastante ultrapassada, de aprendizagem dos alunos. liação, que é uma forma do professor pois raramente as reprovações esta-

É nessa ótica que entende- dividir a responsabilidade pela ava- rão associadas ao desinteresse, dis-mos a avaliação continuada, que na- liação com o aluno e deste desenvol- plicência e incompetência do pro-da mais é do que a avaliação durante ver estratégias de análise e interpreta- fessor. Mais grave ainda é a culpabi-todo o processo de ensino-apren- ção de sua própria atuação e dos di- lização do aluno por não ter apren-dizagem, cujos objetivos transcen- ferentes procedimentos para se ava- dido. É esta visão distorcida e total-dem em muito a tarefa de aprovar ou liar. mente equivocada que alimenta um reprovar. A avaliação continuada A diversidade de instrumen- dos mecanismos mais graves de ex-previne o fracasso, porque ressalta a tos de avaliação é a estratégia mais clusão social. necessidade de se corrigir as defi- segura para obter informações a res-ciências o mais rápido possível. Não peito dos processos de aprendiza-faz sentido, assim, aplicar apenas gem. É fundamental a utilização de uma prova depois que todas as aulas diferentes formas, como oral, escrito, já foram ministradas e, com base gráfico... Além da prova e do teste,

nesse resultado, podem-se acrescentar a observação d e c i d i r p e l a sistemática (através de registros em aprovação ou tabelas, listas de controle, diário de reprovação dos classe etc.) e a análise das produções O uso de vários instrumentos alunos. dos alunos. de avaliação e a avaliação continua-

A avaliação Outra questão a se destacar é da permite que o professor acom-continuada se o entendimento do papel do erro e do panhe passo a passo o aprendizado utiliza de vários insucesso do aluno no processo de de seus alunos e imprima o ritmo ins t rumentos , aprendizagem. Hoje, há a visão do adequado de cumprimento do pro-tais como: pro- erro como elemento-chave para grama do curso. Antes de avançar, o vas, testes, tra- identificar lacunas de compreensão e professor verifica, por avaliações, se balhos indivi- resolvê-las; ao invés da que tratava o a turma está preparada para isso. O duais ou em gru- erro como motivo para punições e professor deve estar disposto e pre-

pos, observações sistemáticas, tra- discriminações, afetando negativa- parado para situações em que não balhos de casa... mente a auto-estima do aluno. É pre- consegue “sinal verde” para avançar.

A avaliação continuada é ciso saber trabalhar os erros dos Não há receitas prontas que garan-processual e diagnóstica, não pode alunos como forma de construção do tam sucesso na prática da avaliação, ser confundida com a promoção conhecimento. A pronta correção do assim como na vida, simplesmente as automática, mecanismo através do erro provoca medo, culpa e perda de coisas não acontecem do jeito mais qual são aprovados todos os alunos, dignidade; três obstáculos à apren- cômodo.ao final de cada período letivo. Para dizagem. (Vasconcellos,1993) que a avaliação continuada acon- Referências bibliográficas:teça de fato – e não mascarada pela BRASIL, Secretaria de Educação Fun-prática da promoção automática – é damental. Parâmetros curriculares vital a existência de uma estrutura nacionais: introdução aos parâme-que lhe dê sustentação. Tal estrutura tros curriculares nacionais. Brasília: inclui o preparo do professor para MEC/SEF, 1997. atuar nesse tipo de prática, O fracasso no processo VASCONCELLOS, C. dos S. Avalia-condições institucionais de espaço e ensino-aprendizagem é de todos, por ção: Concepção Dialético Liberta-tempo e, também, a conscientização isso é preciso conscientizar que esse dora do Processo de Avaliação da pessoa envolvida no processo. fracasso não é só dos alunos e suas Escolar. São Paulo : Libertad, 1993.

A Prova é apenas uma ma- famílias, ele é fracasso do professor,

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“O professor deve

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“É preciso saber trabalharos erros dos alunos comoforma de construção do

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Dezembro 200858

“Aula prática do Curso de Biologia à Distância Fase I”

VI Jornada Cultural - Tarde do Rock VI Jornada Cultural -Sessão deCinema com Alunos da EAFCE

Alunos de Enfermagem VI Jornada CulturalOficina de Arteterapia

Coquetel da II Jornada deEnfermagem

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Reunião daCongregação

Organização da Sociedade Civil de Interesse Público

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Há 6 anos comprovando queQualidade e Pontualidadenão custam mais do que valem.

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