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Revista dos antigos alunos do Santo Inácio N°6 | fevereiro | 2013 Da caderneta ao crachá Saiba quem são os antigos alunos que continuam escrevendo a história do colégio

Revista Sino - fevereiro /2013

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Revista dos antigos alunos do Santo Inácio, edição de fevereiro de 2013

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Revista dos antigos alunos do Santo InácioN°6

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Da caderneta ao crachá

Saiba quem são os antigos alunos que continuam escrevendo a história do colégio

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E se tudopudesse ser mais?

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N°6 | fevereiro | 2013

A Sino dá as boas vindas aos novos antigos alunos do colégio e mostra a comemoração de formatura da turma de 1942 página 6

Asia prioriza investimentos no braço educacional de seus projetos sociais. Atendimentos na área de saúde continuam crescendopágina 8

Antiga aluna de 1994, Paula Abreu, escreve artigo sobre o minimalismo, partindo de sua experiência pessoal página 12

Em seu quadro de funcionários, o colégio conta com 41 antigos alunos. Conheça alguns deles e suas histórias página 14

Índice

E se tudopudesse ser mais?

Revista dos antigos alunos do Santo Inácio

Conselho Editorial Pe. Luiz Antonio de Araújo Monnerat, SJ; Vera Porto; Izabela Fischer; Olga de Moura Mello e Maria José BezerraJornalista Responsável Pedro Motta Lima (JP21570RJ) ([email protected])Projeto Gráfico Ana Mansur ([email protected])Diagramação Daniel Tiriba ([email protected])Revisão André Motta Lima Contato Publicitário 21 2421 0123Produção ML+ (Motta Lima Produções e Comunicação) Tiragem 5.600 exemplaresGráfica Walprint

Fale Conosco [email protected]

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Estimados amigos: Tenho recebido regularmente a revista SINO, Muito

obrigado. Parabens pelo trabalho que vocês desempenham. Ela é muito útil

para todos os antigos alunos do CSI.

Abraço cordial do Fernando Genschow (Turma 1947)

Muito boa a matéria sobre o nosso querido Zezinho (Sino No. 5). Melhor

ainda poder conhecer um pouco de sua vida vitoriosa em todas as áreas.

Não é à toa que acredita estar entre os homens mais felizes da Terra. E eu

acredito nele. Mesmo no caso da turma de 89, com tantos problemas de

disciplina como contou (talvez a turma que mais pediu por limites), o ins-

petor Zezinho foi escolhido por eles como patrono. Mais que vitória, esse

é outro triunfo do nosso grande educador, que não tem dúvidas sobre a

importância de sua missão. Valeu, Zezinho!

Fábio Marinho Calderano (82)

ed

ito

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al

A primeira edição do ano vem com duas matérias

que nascem para se tornarem tradição: as boas-

vindas aos novos antigos alunos do colégio e o

balanço das atividades da ASIA no ano anterior.

Neste número, os jovens formandos ainda

ganharam a companhia do pessoal da turma que

completou o ginásio em 1942 e comemorou os

70 anos da data com uma missa no colégio.

Temos também um artigo sobre minimalismo,

enviado pela antiga aluna Paula Abreu (94), e

uma matéria com os ex-alunos que atualmente

trabalham no colégio. São 41 pessoas que têm

o prazer de estar diariamente no ambiente em

que estudaram. Um bom ano para todos e

espero que gostem desta edição.

Pedro Motta Lima (94)

[email protected]

Boas-vindas e balanço: todos os anos

Espaço do leitor

Ballet ClássiCo isolina rabellocrianças, adolescentes e adultos

desenvolvimento psicomotor força, flexibilidade e equilíbrio desenvolvimento musical autodisciplina

Novas turmas iniciando em marçoBaby Class a partir de 3 anosTurmas para adultos iniciantes

Professores:

isolina rabellobailairina, discípula e assistente de Eugenia Feodorova

Maria VakhrusheVabailarina do Teatro Marinsky (“Kirov”), formada pela Academia Vaganova (São Petersburgo, Rússia)

Rua esteves Júnior, nº 4, laRanJeiRas informações: 8111-4664 / [email protected]

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CSI é bronze em Olimpíada Brasileira de MatemáticaO jovem Pietro Motta Geronimi, do sétimo

ano, ganhou a medalha de bronze pelo

resultado de sua participação na 34ª

Olimpíada Brasileira de Matemática, que

reuniu estudantes de todo o Brasil. Mais de

3,5 mil escolas das redes pública e privada,

além de 155 instituições de ensino superior,

participaram da competição, que teve mais

de 200 mil jovens inscritos.

Todos os premiados podem entrar na seleção

para formar as equipes que representarão o

Brasil em diversas competições internacionais

de matemática ao longo de 2013.

Decoração natalinaPelo primeiro ano, o colégio decorou sua fachada para o Natal. Um presépio de

luzes foi montado com o objetivo de resgatar o sentido cristão do Natal, uma

festa que foi apropriada pelo comércio nos últimos anos, afirma o reitor do

Santo Inácio, padre Luiz Antonio Monnerat. O painel de seis metros de largura

por quatro de altura recebeu 44 mil lâmpadas representando a Sagrada Família

e outras figuras que compõem o presépio. Por sinal, o primeiro foi criado em

1223, por São Francisco de Assis, numa floresta da região de Greccio, na Itália,

onde passou a véspera de Natal.

TrigêmeosA antiga aluna Daniela Maximiliano (2002) informa o

nascimento de seus trigêmeos: Beatriz, Alice e Bernardo. O

parto foi no dia 11 de agosto de 2012. Segundo ela, a demora

na comunicação tem uma explicação: “não tem sobrado muito

tempo para mim depois da chegada dos três”. Desejamos

felicidades para a família e muita saúde para todos.

Ballet ClássiCo isolina rabellocrianças, adolescentes e adultos

desenvolvimento psicomotor força, flexibilidade e equilíbrio desenvolvimento musical autodisciplina

Novas turmas iniciando em marçoBaby Class a partir de 3 anosTurmas para adultos iniciantes

Professores:

isolina rabellobailairina, discípula e assistente de Eugenia Feodorova

Maria VakhrusheVabailarina do Teatro Marinsky (“Kirov”), formada pela Academia Vaganova (São Petersburgo, Rússia)

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Novos e velhos antigos alunosA primeira revista do ano será aberta com uma homenagem aos mais novos antigos alunos do Colégio Santo Inácio: os formandos da turma de 2012. Esperamos que eles se espelhem no pessoal da turma de 1942, que esteve no colégio no fim do ano passado para comemorar os 70 anos do fim de seu curso ginasial. Capitaneados pelo antigo aluno Evaldo de Souza Freitas, o grupo já comemorou os 50 e os 60 anos da formatura, sempre nas dependências do colégio. “Emocionados, revivemos os momentos passados nas salas de aula e nos corredores do nosso colégio, trazendo de volta às nossas mentes as lembranças e as reminiscências que o tempo jamais apagará”, diz Evaldo, em nome dos colegas. A turma, por sinal, nos enviou o texto lido durante a missa de comemoração e que publicamos aqui ao lado, esperando que o exemplo destes senhores sirva de inspiração aos mais jovens.

Fotos: Divulgação CSI

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Estamos a viver, no dia de hoje um momento muito especial, repassado de saudades e de recordações, e que trazem de volta às nossas mentes as lembranças do nosso Colégio Santo Inácio.

Impossível negar que, ao cruzarmos estes portais e ao caminharmos por estes corredores, não fomos, todos nós, sem exceção, tomados por indizível emoção, e que os nossos corações se povoaram de mil e uma lembranças e de reminiscências que o tempo não apagou e que a poeira dos anos jamais cobriu.

Sonhos, ilusões e ideais que habitavam nossas cabeças juvenis parece que – de repente – estão de volta , ganharam vida e movimento, em um emocionante retorno a um passado que marcou as nossas vidas, modelou as nossas mentes, forjou o nosso caráter e alegrou os nossos corações.

Obrigado, Colégio Santo Inácio por tudo isto!

Obrigado aos nossos pais, aos nossos padres amigos, aos nossos mestres e professores que nos ensinaram – com paciência e compreensão – a trilhar os caminhos da vida e que de jovens nos fizeram homens!

Obrigado aos queridos Colegas por essa amizade que não se perdeu nas curvas das estradas da vida e que aqui se faz presente SETENTA anos passados!

Obrigado ao bom DEUS que nos permitiu chegar até aqui para colher, nesse momento inesquecível, os frutos de uma amizade que um dia Ele plantou em nossos corações.

Por fim, que DEUS permita que, no dia de hoje, os nossos companheiros que já se foram possam descer até aqui e, conosco, também partilhar desses momentos de intensa alegria e inegável emoção.

Obrigado, Senhor!

Texto da turma de 1942

Formandos da turma ginasial de 1942 se reúnem no saguão do colégio para a foto de recordação. Os 70 anos da conclusão do curso foram celebrados com uma missa

Na página ao lado a formatura da turma de 2012. Além dos diplomas, os jovens receberam um Sino de recordação. O quadro dos novos antigos alunos já está no hall do colégio, onde ficará até o final deste ano

Pedro Motta Lim

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No ano que passou, a Associa-

ção dos Antigos Alunos dire-

cionou seus investimentos aos

projetos sociais ligados à edu-

cação. E o foco deve permanecer o mes-

mo em 2013. Foram investidos R$ 430

mil na reforma do prédio que abriga a

Unidade de Atendimento ao Pré-Escolar

(Unape) e os cursos do Centro de Com-

plementação Escolar (CCE), projeto que

tem o importante apoio da Petrobras.

O prédio, que fica no Morro Dona

Marta, ganhou uma grande sala multiuso

com uma cozinha só para ela. “O espa-

ço é usado tanto para aulas de capoeira,

futebol e tecido, como para e de tecido,

como para atividades culturais e reuniões

da comunidade - o espaço não é alugado

para festa e afins. Além disso, as crianças

ganharam novas salas de dança e judô, a

cozinha e a despensa foram inteiramen-

te reformadas, a sala de computação foi

melhorada e recebeu 15 novas máquinas

e o terraço também passou por obras.

“Também refizemos a caixa d’água e

pintamos todo o prédio”, complemen-

tou a vice-presidente da Asia, Maria José

Bezerra, lembrando que foram resolvidos

alguns problemas de tubulação. As obras

já fizeram com que a associação pudesse

aumentar o número de crianças atendi-

das pelo projeto social. O CCE passará

das 120 vagas para 180.

Para este ano, estão programadas

mudanças na Casa Santa Marta, que

recebe crianças de 4 meses a 2 anos de

idade. “As obras já começaram. Vamos

mudar todo o terraço, que será amplia-

do e ganhará uma parte coberta maior,

afinal é o espaço usado para eles brin-

carem. Trocaremos a caixa d’água, te-

remos mais chuveiros, aumentaremos a

área administrativa e vamos definir o que

fazer com um espaço anexo à casa”, ex-

plicou Maria José.

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No ano passado a Asia direcionou seus esforços para a área

Investimento emeducação

Rafael Wallace

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Audiometrias 291 Total 127.459* exames em 6.042 pessoas

ATENDIMENTOS E EXAMES EM 2012

Atendimentos do projeto Imagem Solidária e do Ambulatório São Luiz Gonzaga continuam crescendo

Ao lado do prédio foi criada uma espécie de sala multiuso, que abriga aulas de capoeira, futebol e tecido, mas também

eventos culturais e reuniões comunitárias. Ao lado do espaço foi feita uma cozinha, também independente do prédio

A reforma de uma sala possibilitou a prática de judô entre as crianças que frequentam o prédio. O espaço também é usado para outras atividades, como dança e música

Rafael Wallace

Divulgação Unape Divulgação Unape

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Unape 54Ambulatório e imagem solidária 38Casa Santa Marta 18administrativo 3Total 113

FUNCIONÁRIOS DA ÁSIA

A reforma deixou a cozinha mais espaçosa. Na foto as funcionárias fazem limpeza, preparando o espaço para o início das aulas

O terraço passou por uma grande reforma. A quadra foi totalmente refeita e ganhou nova pintura

Além de novas máquinas, o espaço passou por alterações físicas. Professores ganharam mesa no meio da sala

Crianças aproveitam o espaço multiuso para as aulas de tecido

Fotos: Divulgação U

nape

Pedro Motta Lima

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O novo espaço criado no pré-

dio que a ASIA mantem no

Morro Santa Marta receberá

neste mês a exposição “Tan-

dem - homem x mundo”. Com o objetivo

de mostrar a história do planeta, o sur-

gimento do homem e a relação entre os

dois, a mostra gratuita ficará aberta até

o dia 18 de março, de segunda a sexta,

das 8h às 17h30. Montada pela primeira

vez, no ano passado, no Shopping Nova

América, a exposição será adaptada para

o novo espaço. “Lá nos tínhamos mil me-

tros quadrados. Traremos a mesma ideia,

a proposta, mas teremos que nos adequar

ao espaço”, explica Diogo Rezende, sócio

da produtora M’Baraka (www.mbaraka.

com.br), responsável pelo projeto.

A comunidade do Santa Marta e

quem mais visitar a exposição terá a

oportunidade de refletir sobre a har-

monia e a sustentabilidade do plane-

ta. Baús e gavetas vão apresentar as

grandes invenções da humanidade - as

boas e ruins - e projetos para um futuro

melhor. “Termos a bomba atômica, va-

cinas... e algumas ideias para vivermos

em harmonia”, explica Diogo. Segundo

ele, a proposta vem de 2005. “Na época

montamos algo bem pequeno e senti-

mos que o projeto tinha potencial. Mon-

tamos, então, equipes para realizarem a

pesquisa. Precisávamos de professores,

de pessoas da área”, recorda-se.

O passo seguinte foi viabilizar o pro-

jeto, usando as leis de incentivo. Conse-

guiram o apoio da prefeitura do Rio, do

Operador Nacional do Sistema Elétrico

(ONS), da Chemtech e da Universida-

de Estácio. “No projeto que fizemos, já

constava uma contrapartida por parte

da produtora que era levar a exposição

para uma comunidade. Uma das nossas

produtoras conhece pessoas ligadas à

projetos sociais aqui no Santa Marta e

acabamos chegando a este espaço”, ex-

plica Rezende

A vez do morroExposição que fez sucesso no shopping Nova América vai ocupar novo espaço de prédio da Asia no Santa Marta

Fotos: Pedro Motta Lima

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Nos últimos anos, a busca por uma

vida mais simples e minimalista

se espalhou rapidamente pelo

mundo. Alguns atribuem o ressur-

gimento dessa filosofia de vida à crise eco-

nômica Norte-americana, mas é fato que se

nota efeitos dela por todo o mundo, incluin-

do países que estão em franco crescimento.

A definição de minimalismo ou simplici-

dade pode variar, mas em geral gira em torno

de uma decisão consciente de apenas possuir

aquilo de que verdadeiramente precisa. Por

isso mesmo, alguém se torna minimalista a

partir do momento em que se auto-define

como minimalista. Daí em diante, a pessoa

passa a repensar suas escolhas quanto à

aquisição de bens de consumo, consciente-

mente comprando menos e repensando suas

prioridades.

Enquanto para os menos radicais signi-

fica repensar o mundo de tralha que já está

dentro de casa, esvaziar os armários e, nesse

exercício, redescobrir do que verdadeiramen-

te gosta, repensar suas prioridades e reorga-

nizar a vida para ter mais daquilo que ama e

menos do que é desnecessário, para os mais

radicais pode significar viver de uma mochila

e viajar pelo mundo com pouco dinheiro.

Algumas coisas são comuns a todos que

buscam o minimalismo: pensar com mais cui-

dado sobre o que se consome, priorizando

despesas e novas aquisições; pensar sobre o

que já possui e decidir o que deve ser vendi-

do, doado ou jogado fora por não ser neces-

sário ou útil; conscientemente incluir na vida

mais atividades e experiências que tragam

felicidade, em vez de ocupar esse tempo/es-

paço com “coisas”.

Alguns benefícios do minimalismo

Quando a gente ouve falar de minima-

lismo ou simplicidade a gente pensa em “va-

zio” – que não é lá muito encantador -, mas

o certo é a gente pensar em “espaço”, que

é uma coisa que todo mundo gostaria de ter

mais: espaço nos armários, nas agendas, pra

pensar, pra brincar, pra se divertir com os

nossos filhos, pra experiências novas.

Me tornei minimalista há cerca de nove

meses e, nesse meio-tempo, observei na prática

alguns dos benefícios desse novo estilo de vida:

• Liberdade – Fiquei por anos escravizada

a um emprego que não me fazia feliz por-

que, a cada vez que eu considerava sair,

eu pensava: “mas eu preciso do dinheiro

pra comprar/manter as minhas coisas”.

Até o dia em que eu me dei conta de que

estava abrindo mão da minha liberdade e

trabalhando numa coisa que não me fazia

feliz pra poder comprar ou manter coisas

de que eu não precisava ter. Hoje, quanto

mais feliz eu sou com menos, mais liberda-

de eu tenho pra viver a vida que eu sempre

quis, fazendo o que eu amo.

• Tempo – Quanto menos coisa você tem,

menos você precisa dedicar o seu tempo

a limpar, organizar, fazer manutenção,

cuidar de coisas. Adivinha o que você

pode fazer com todo o tempo livre que

resulta do minimalismo? Coisas que você

realmente ame e que te façam verdadei-

ramente feliz.

• Economia – Quando a gente fala em

economia como conseqüência do mini-

malismo, as pessoas imediatamente fazem

o raciocínio lógico de “claro, se você não

compra uma coisa, você economiza o di-

nheiro”. Mas é mais que isso. Porque além

de comprar uma coisa, você paga pelo

espaço que essa coisa ocupa na sua casa,

você paga manutenção, limpeza, etc. Pen-

se nos custos, por exemplo, de um carro e

você claramente verá que eles não se limi-

tam ao preço do carro em si.

• Auto-conhecimento – a partir do mo-

mento em que você deixa de se definir

pelo que você tem, você passa a buscar

entender quem você é. E, olhando pra

trás, pra coisas que você tinha e que ima-

gem você estava querendo que elas pas-

sassem pro mundo, você consegue ter

uma boa ideia de muita coisa sobre você

mesmo. Às vezes, não é fácil e nem bonito

o que você vê, mas é o primeiro passo pra

você assumir as rédeas de você mesmo e

ser uma pessoa melhor.

• Relacionamentos mais verdadeiros –

quando você não se define mais pelo que

ar

tig

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Minimalismoquando menos pode ser mais

Por Paula Abreu* (94)[email protected]

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você tem, mas sim pelo que você é, você

começa a enxergar a superficialidade das

suas relações com algumas pessoas que te

julgam apenas pelo que você tem. Natu-

ralmente, você começa a buscar relacio-

namentos mais profundos e verdadeiros.

Essa “reciclagem” é saudável.

Por onde começarUma forma muito boa e (quase) indolor,

porque tem um critério objetivo muito sim-

ples, é a seguinte: jogue fora tudo o que está

quebrado e não pode ser consertado (ou não

vale a pena ser). Exemplos de coisas quebra-

das que a gente vai deixando pela casa e que

podem ser o nosso primeiro passo no maravi-

lhoso mundo do “destralhe”: eletrodomésti-

cos, móveis (vale a pena consertar, muitas ve-

zes, mas tem que ter a atitude e fazer de uma

vez!), relógios, pratos, potinhos de geladeira,

sapatos. Às vezes custou caro, é de estimação,

ganhamos de alguém querido, estamos por

algum motivo apegados. Mas, atenção: que-

brou! Se não tem conserto, a solução é o lixo.

Feito isso, um segundo passo importante

é entender o papel das coisas que temos. Al-

gumas coisas são úteis, ou seja, nos servem

para algum propósito específico. Estas, em

geral, podem ficar na hora da arrumação,

desde que estejam em bom estado e capa-

zes, portanto, de servir ao fim a que se desti-

nam. Não adianta ter utensílios tecnológicos

e super modernos só que quebrados, por

exemplo – e aí voltamos ao primeiro passo: o

que está quebrado precisa ir embora.

Também não adianta ter coisas com uma

função da qual não precisamos, ou precisa-

mos muito pouco (uma ou duas vezes no

ano). Essas coisas estão ocupando um espaço

precioso na nossa casa à toa. E espaço, como

já vimos, custa dinheiro. Com um pouco de

criatividade, podemos resolver as poucas oca-

siões no ano em que precisarmos destes obje-

tos. Por exemplo, podemos pegar emprestado

com parentes ou amigos, ou alugar.

Existem também as coisas belas, que

são as coisas que, mesmo sem ter muita –

ou nenhuma – utilidade prática, nós ficamos

felizes de admirar. A pegadinha das coisas

belas é avaliar se nós ainda as achamos be-

las. A coleção de gatinhos que ocupa metade

do meu bar já não me diz muita coisa, por

exemplo. Já não gosto mais, também, de al-

gumas gravuras que emoldurei no passado.

Essas coisas merecem novos donos, e eu me-

reço o meu precioso espaço de volta.

Algumas coisas não são úteis nem be-

las: são emocionais. Eu guardo cartinhas

dos meus avós quando namorados, cartões

de aniversário do meu falecido pai pra mim,

as roupinhas que meu filho usava quando o

adotei (e as minhas também). Quanto a essas

coisas, a gente tem que olhar e se perguntar

se precisam estar na nossa vida fisicamente

para termos as lembranças que elas nos tra-

zem. Às vezes sim, às vezes não (oi pra você

que guarda todas as agendas dos tempos de

colégio, coleção de papel de carta e ingresso

de show de rock da adolescência!).

Por fim, existem as coisas “aspiracio-

nais”, que são coisas que nos remetem ao

que gostaríamos de ser ou fazer. São os equi-

pamentos e materiais que a gente compra de

esportes, hobbies, coisas que gostaríamos de

fazer mas acabamos não fazendo por falta

de tempo, de dinheiro, de força de vontade,

de coragem, habilidade, etc. No meu caso,

por exemplo, me livrei de toneladas de te-

cidos que eu nunca teria tempo ou saco de

costurar, e materiais de scrapbooking que eu

nunca usaria porque não tenho paciência e,

hoje em dia, não acho mais tão bonito.

Que tal fazer uma experiência?Para. Se olha no espelho e se pergunta: o

que você está fazendo com a sua vida? Está

seguindo o que todo mundo segue? Gostan-

do do que todo mundo gosta? Simplicidade

é se perguntar: isso é bom pra mim? É disso

que EU gosto? É isso que me faz feliz?

Se não for, a simplicidade ou o minima-

lismo é o que vai nos dar a força interna de

dizer não a essas coisas (olha aí de novo o

desafio de dizer não!) e fazer da nossa casa

– e da nossa vida – um lugar mais simples,

limpo, organizado, agradável e cheio só de

coisas que a gente curte e ama.

Que tal olhar em volta com uma atitude

crítica e repensar o que você tem, se pergun-

tando o que cada uma dessas coisas traz para

a sua vida? Elas são úteis? São belas? São

emocionais, aspiracionais? Trazem felicidade?

Ou são apenas “coisas” que estão ocupando

espaço e custando. Que tal buscar mais liber-

dade e felicidade possuindo menos??

* Escritora, mãe do Davi, corredora e viciada em

pipoca. Escreve no blog www.facebook.com/

MyBetterLife e no www.escolhasuavida.com.br.

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Para muitas pessoas o primeiro dia

de trabalho é um momento de ten-

são: novos colegas, ambiente des-

conhecido e a necessidade de se

adaptar. Para outros, no entanto, pode ser

apenas uma volta a um ambiente bastante

familiar. Esta é a realidade para 41 antigos

alunos do Colégio Santo Inácio que, de-

pois de formados, voltaram a frequentar a

Rua São Clemente 226, em Botafogo, mas

desta vez como funcionários da escola. Em

vez da velha caderneta, que já não existe

nos dias de hoje, o crachá.

A nossa lista começa pelo diretor

administrativo-financeiro da escola, Jor-

ge Alberto Torreão Dáu. Após se formar

em 1976 e cursar engenharia eletrônica

e de sistemas na PUC, onde também fez

seu mestrado, Dáu foi para o mercado de

trabalho. Apesar de, nas férias de 1977,

ter dado aulas de matemática para alu-

nos do CSI que ficaram de recuperação,

sua intenção não era ser professor. Passa-

dos 20 anos, acabou voltando ao colégio

para, inicialmente, dar aulas de ensino re-

ligioso (explicamos depois, mas é religião

mesmo). Trabalhou na formação cristã e

foi coordenador de série até assumir seu

cargo atual. “Percebi que apesar de não

ser muito falada para os alunos, os valo-

res e até mesmo a espiritualidade inaciana

estavam em mim. Além disso, ter carinho

pelo local onde se trabalha é muito bom.

Foi fácil me entrosar”, conta ele, que tem

duas filhas, ambas já formadas no colégio.

Enquanto Dáu se tornou funcionário

por acaso, para o professor de Educação

Física e antigo aluno, Marcos Marinho,

trabalhar no Santo Inácio era um objetivo

O bom filho... Antigos alunos funcionários do colégio falam do prazer de trabalhar no ambiente onde estudaram e afirmam que adaptação foi mais simples

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a ser alcançado. “Sou da turma de 1985.

Quando me formei na faculdade, em

1989, a primeira coisa que fiz foi deixar

meu currículo aqui no colégio, pois esta

era minha vontade desde que entrei no

curso de Educação Física”. A contrata-

ção, no entanto, só veio em 1992. “Che-

guei a participar de um processo seletivo,

mas me disseram que era importante ter

experiência em uma escola menor. Fui

trabalhar, então, em um colégio no Enge-

nho de Dentro, mas pensando no Santo

Inácio”, conta o antigo aluno.

Marinho lembra que, apesar de co-

nhecer muito bem o ambiente, na pri-

meira semana de trabalho no CSI ficou

bastante tímido - afinal até bem pouco

tempo seus novos colegas eram seus

mestres. “Apesar de ter telefone na sala

dos professores, eu ia até o orelhão para

ligar”, diverte-se. Assim como outros

antigos alunos que trabalham na escola,

Marinho destaca o sentimento de per-

tencimento como o diferencial de se tra-

balhar onde se estudou. “Também dou

aulas em escola municipal. É uma outra

realidade, apesar dos alunos serem bem

parecidos. Mas a diferença maior está na

relação que tenho com o colégio. Quan-

do estudante, aproveitei a pastoral, fazia

teatro, praticava esportes... e tento pas-

sar para a garotada como isto foi bacana

para mim e pode ser legal para eles”.

A professora de religião e antiga alu-

na da turma de 96, Renata Muniz, tam-

bém aproveitou intensamente o colégio.

No caso dela, os laços com o colégio já

existiam antes mesmo de seu nascimento,

pois os pais eram professores na escola -

Regina Muniz, de português, e Ernando

Marcolino Muniz, de desenho geométrico

e geometria. “Quando nasci meus pais já

trabalhavam no colégio. Quando me for-

mei em desenho industrial, procurei vaga

na pastoral do colégio, mas para trabalhar

na minha área. Queria muito voltar àque-

le ambiente. Sinto-me em casa no Santo

Inácio. O vínculo é muito forte. Meus dois

irmãos também estudaram aqui e meu fi-

lho vai entrar neste ano”, conta ela, que se

adaptou rapidamente à rotina de funcio-

nária. “Já conhecia todo mundo. Foi mui-

to mais fácil para mim do que para uma

grande amiga minha que não era antiga

aluna. Além disso, não há como negar

que há diferença entre trabalhar aqui e em

outros colégios. Dou aulas em outro lugar

e sei como é”, garante.

Mas toda esta satisfação em traba-

lhar no colégio, não exime os profis-

O professor de educação física Marcos Marinho no novo centro esportivo do colégio (na página ao lado) e na sua foto de formatura. Ele guarda todas as suas cadernetas de época de aluno

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Fotos: Pedro Motta Lima e Reprodução

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sionais da cobrança. “Ser antigo aluno

é levado em consideração nas seleções

apenas como critério de desempate.

Nunca contrataríamos um funcionário

menos qualificado só porque estudou

no colégio”, afirma o diretor geral. Se-

gundo Renata Muniz, até na cobrança

ser antigo aluno ajuda. “Quem estu-

dou aqui já está acostumado ao estilo

dos jesuítas, de busca pela excelência e

envolvimento. O trabalho é levado a sé-

rio e são muitas as responsabilidades”,

garante. A contadora Daniela Nejaim

reforça: “Há um compromisso muito

forte entre os profissionais da escola,

principalmente entre os ex-alunos. Fazer

o melhor possível é uma forma de retri-

buir pela formação que recebi enquanto

estudei aqui”, acredita.

Formada em 1994, Daniela é mais

uma das que voltaram ao Santo Inácio

por acaso - “mas achei ótimo”. Ela se

formou em contabilidade em 1998 e

soube, através de um tio jesuíta, que

o contador da Associação Nóbrega de

Educação e Assistência Social (Aneas)

- instituição que reúne os 15 colégios

da Rede Jesuíta de Educação - estava

precisando de um assistente. “Tentei a

vaga e consegui. Enquanto estive lá, no

entanto, não tinha muita relação com o

colégio, pois trabalhava em outro ende-

reço e com a consolidação das contas da

mantenedora, cuja existência eu até en-

tão desconhecia”, conta. Com a transfe-

rência da Aneas para São Paulo, Daniela

acabou sendo transferida para o colégio

onde estudou por toda a vida. “Tenho

um carinho especial pelo Santo Inácio e

ainda encontro muitas pessoas da época

em que estudava aqui. Foi muito legal

rever as pessoas. E a adaptação foi bem

mais fácil”, recorda ela, que desde 2010

voltou a frequentar a escola diariamen-

te, desta vez como contadora.

Recentemente o Santo Inácio tam-

bém voltou a fazer parte da vida da anti-

ga aluna e psicóloga Izabela Fischer. Des-

de o ano passado ela é a responsável pela

relação entre o colégio e seus antigos

alunos, entre outras funções que possui,

tais como a de organizar eventos como o

Arraial da Solidariedade Inaciana (Arsoi),

o lucernário, as formatura e, neste ano,

o Magis, que é o Encontro Mundial dos

Jovens Jesuítas, que antecede a Jornada

Mundial da Juventude. “É a primeira vez

Daniela Nejaim trocou o lápis e os cadernos pelos computadores do setor de contabilidade do colégio

Renata Muniz (na ponta esquerda da fileira de baixo) na 4º série, com a professora Norma, que passou a ser sua colega de trabalho. “Difícil é não chamá-la de tia”, diverte-se a professora de ensino religioso

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O atual diretor administrativo-

-financeiro da escola, Jorge Dáu,

nunca ficou muito distante do Santo

Inácio. Desde 1985, quando se casou

com uma colega de colégio - “somos

um daqueles casais formados nes-

tes corredores” - passou a frequen-

tar as missas. “Mas nunca havia me

envolvido em trabalho voluntário ou

encontros de casais. Foi quando uma

tia minha faleceu e a missa foi rezada

pelo padre Rigolim, aqui do colégio.

Acabamos entrando na CVX (Comu-

nidades de Vida Cristã). Minha esposa

trabalhou por seis meses na Pastoral

e já realizava trabalho voluntário na

Unape, onde ficou por 15 anos. Em

um retiro, tive uma experiência mui-

to forte de Deus e comecei a orientar

um grupo de oração. Foi quando per-

cebi a importância da pedagogia ina-

ciana para se trabalhar com jovens.

Comecei a fazer uma complemen-

tação pedagógica para dar aulas de

matemática e paralelamente iniciei o

curso de teologia do Centro Loyola.

Foi quando me convidaram a dar au-

las no colégio”, conta.

O convite não chegou a ser uma

surpresa para Dáu. Mas ele nun-

ca imaginou que seria chamado

para dar aulas de ensino religioso.

“Achei estranho, mas acreditavam

que eu estava apto, pois tinha fei-

to o curso do Centro Loyola e já

frequentava há anos os grupos de

oração...”, explicou. Começou com

três turmas do 9º ano, em 2004. No

ano seguinte, mais sete. “Pedi uma

redução de jornada na empresa

onde trabalhava e fui acumulando.

Em 2006, no entanto, me convi-

daram para trabalhar na formação

cristã. Larguei a Engenharia”, con-

ta. Mas não por muito tempo. Em

2009 assumiu uma coordenação de

série, posto que ocupou até o pri-

meiro semestre de 2011, quando

veio o chamado para assumir a di-

reção. “Neste meu cargo atual uso

muito mais a engenharia, o que é

interessante. Talvez meu potencial

esteja melhor aproveitado. Mas

admito que tenho saudades de ser

coordenador, apesar de estar feliz

nesta função”, garante.

Jorge Dáu em dois momentos: na foto que está em seu quadro de formatura e atualmente, em foto tirada no pátio do Sino

engenharia, religião e direção

[email protected]

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Obras de artedeliciosas!

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que sou contratada pelo colégio, mas em

1990 trabalhei por seis anos no Centro

Pedagógico dos jesuítas, que ficava aqui

no Rio de Janeiro. Fazíamos diagnósti-

cos e consultorias para seis colégios da

província, que engloba Rio, São Paulo e

Minas Gerais. Havia muitas questões que

envolviam o setor de Recursos Humanos.

Por conta disso, acabei indo para o Colé-

gio São Luiz, de São Paulo, para geren-

ciar esta área, onde fiquei até me casar

e mudar para os Estados Unidos”, conta

Izabela, que é da turma de 1977.

Durante a vida profissional, a psicó-

loga teve contato com muitas grandes

empresas - como Mesbla, Petrobras, Du-

fry -, geralmente como consultora. E não

pensa duas vezes ao garantir que não há

lugar melhor para se trabalhar do que no

colégio onde estudou. “Não é apenas

uma questão de carinho. O Santo Iná-

cio tem um olhar mais humano para o

seu funcionário. Paralelo à cobrança e ao

acompanhamento há uma preocupação

com o bem estar espiritual e isto faz com

que o relacionamento entre as pessoas

também seja melhor”, explica.

A relação do professor de Educação Física Marcos Marinho

com o colégio foi um dos ingredientes para que ele organizas-

se o Festival Inaciano de Handebol, que acontece anualmente

e, em 2013, vai para sua 8ª edição. Responsável pela equipe da

escola na modalidade, ele convida os antigos jogadores para

participar da brincadeira. “É uma forma que encontramos de

manter os antigos alunos em contato, entre eles e com o San-

to Inácio. O pessoal que gosta de futebol sempre organiza as

peladas. Com o handebol é mais complicado”, afirma. E este

ano ele pretende fazer o primeiro festival femino. “Passei a

treinar as meninas e tentarei fazer o mesmo para eles”, conta.

Os antigos alunos amantes da modalidade mantêm con-

tato pelo Facebook e aguardam ansiosos pelo encontro anu-

al. Uma taxa de R$ 5 por participante garante a contratação

de um árbitro da federação e um lanche de confraternização.

“Formamos de 5 a 6 times e jogamos entre nós, sem a pre-

ocupação de ter um vencedor no final. São partidas de 10

minutos”, explica.

Marinho organiza noite esportiva para antigos alunos

Izabela Fischer em sua sala de trabalho, onde recebe os antigos alunos, e durante aula de Biologia (na primeira carteira), no terceiro ano, enquanto a turma brincava com o professor Linhares

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