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••• Sociedade Policial ••• 1 Sociedade Policial B r a s i l Sociedade Policial Cidadania & Segurança Veículo de divulgação na área de segurança pública Distribuição gratuita e dirigida (PR) Out, Nov, Dez - 2012 - ano IV Revista 9 “Ultimus Recursus”

Revista Sociedade Policial (1º semestre 2013)

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Revista Sociedade Policial - edição especial COPE

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SociedadePolicial

Brasil

Sociedade PolicialCidadania & Segurança

Veículo de divulgação na área de segurança públicaDistribuição gratuita e dirigida (PR)O

ut,

Nov, Dez -

2012

- a

no IV

Revista

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“Ultimus Recursus”

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ÍndicePoder pra que te quero...................5

Michelotto comemora momento da

Polícia Civil.....................................6

Estado anuncia novas medidas para

o sistema penitenciário..................8

Uma tropa de elite fora das telas..10

Suor, sangue e muito orgulho:Polícia

Civil completa 159 anos.................12

Torneio de tiro da SDP foi um suces-

so.................................................13

Grupamento Aeropolicial de Resgate

Aéreo: GRAER - SESP......................14

Novo secretário de segurança públi-

ca do Paraná assume....................16

Investigadores do Denarc ravam luta

contra o tráfico de drogas

no Paraná.....................................17

Delegados de Foz são homenageados

em galeria..................................18

Londrina ganha delegacia espeliali-

zada em investigação de homicídios

....................................................19

Para o alto e avante......................21

Membro da família real abraça

a polícia civil..................................24

Maringá ganha Delegacia

de Homicídios.................................25

Maringá terá vara de Justiça para

casos de violência contra a mulher.26

Flávio Arns homologa licitação para

construção do IML de Maringá ....... 27

Polícia faz operação para combater

venda de diplomas falsos no PR......28

Delegado-geral recebe representan-

tes sindicais e conversa sobre

transferências de presos................30

Foto: GRAER - pág 14

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EDITOR:Arli Fernandes | (41) 9902-1001

[email protected] Dirigida aos Profissionais das Áreas de

Segurança Pública e Empresários

[email protected]

www.sociedadepolicial.com.brRevista Sociedade Policial também no Facebook

JORNALISTA:Ricardo Dias (DRT-PR/5504)

DIAGRAMAÇÃOHenrique Brockelt Giacomitti (41) 9920-7567

COMERCIALAnibal Cortez (41) 9810-6579Luis Marcon (41) 9811-6057

COLABORADORES:Delegado Francischini (Deputado Federal)

Maria Alice N. Souza (Diretora Geral da PRF)Milton Isack Fadel Jr. (Tenente Coronel PM-PR)

Dr. Hamilton Cordeiro da Paz Jr. (Delegado de Polícia)Dr. Vilson Alves de Toledo (Delegado de Polícia)

Dr. Rubens Recalcatti (Delegado de Polícia)Dr. Jairo Amodio Estorilio (Delegado de Polícia)

Dr. Wilciomar Voltaire Garcia ( Delegado de Polícia)Dr. Renato Coelho de Jesus (Delegado de Polícia)

João Carlos da Costa (Policial Civil)Lenine Mateus Albernaz (Juíz Instrutor)Valdir de Córdova Bicudo (Policial Civil)

Afonso Ninja (Policial Civil)

APOIO:PRF (Polícia Rodoviária Federal)

DOA (Divisão de Operações Aéreas PRF)SIDEPOL (Sindicato dos Delegados de Polícia Civil do PR)GRAER (GRUPAMENTO AEROPOLICIAL – RESGATE AÉREO)

ASSESSORIA JURÍDICALenine Mateus Albernaz - OAB/PR 23.467 (Advogado)

CONSTITUIÇÃO FEDERAL ART.220PARÁGRAFO 1 – NENHUMA LEI CONTERÁ DISPOSITIVO

QUE POSSA CONSTITUIR EMBARAÇO À PLENA LIBERDADEDE INFORMAÇÃO JORNALÍSTICA EM QUALQUER VEÍCULO DECOMUNICAÇÃO SOCIAL CONSTITUIÇÃO ESTADUAL ART.237A PUBLICAÇÃO E CIRCULAÇÃO DE VEÍCULO IMPRESSO DECOMUNICAÇÃO INDEPENDE DE LICENÇA DE AUTORIDADE

A revista Sociedade Policial não possui vínculo oficial com nenhum órgão público. Distribuição gratuita e dirigida para órgão públicos municipais, estaduais, federais e anuncian-

tes.

Os artigos assinados não representam necessariamente a opinião da Revista Sociedade Policial. Proibida reprodução total ou parcial de qualquer matéria da redação sem prévia

autorização.

Luckmax Editora e Marketing LTDA.CNPJ: 11.232.594/0001-82 Curitiba - PR

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OpiniãoPoder pra que te quero

Não sou antidemocrático. Pelo contrário, vejo que a participação no momento político é muito importante, pois é próprio para a evolução cul-tural e para colocar em prática o dever de cidadão e, ao mesmo tempo, o direito de escolher os lídimos representantes do povo.

A escolha de um candidato é um processo um tanto difícil, salvo se é personalidade pública de renome e está sempre na mídia ou é alguém muito próximo do povo. Mas qual é o melhor? No caso do pleito à vere-ança a possibilidade de se conhecer melhor o postulante do cargo é mais ampla porque a aproximação é mais íntima pelo fato de ambos resi-direm num mesmo bairro ou município. Assim torna-se mais fácil obter informações a respeito da sua capacidade e do seu caráter . Ao contrário dos candidatos a deputados, pois eleições são de nível estadual e então surgem pessoas de todos os cantos, o que dificulta uma análise mais coerente. O pouco que se sabe de informação é o trazido pelos meios de comunicação, através da televisão, dos materiais publicados em jornais ou nos “santinhos”. Só que esses veículos mostram, geralmente, a parte boa. E a ficha limpa, infelizmente, ainda não é um instrumento hábil para avaliação total. Assim, muita coisa a respeito do candidato fica obscura.

Através do horário político só é possível avaliar a forma de apresen-tação, a simpatia, a criatividade, principalmente em relação às famosas rimas, cheias de “poesias”, mais trágicas que cômicas e a timidez de al-guns perante as câmaras de televisão. Há que se falar também no grande número de candidatos que investe na força do apelido para se eleger: é o Linguiça, o Salsicha, João das Tantas, Zezinho do Gás, Maria dos Anzóis, Dr. Fulano de Tal, o Fulaninho da Farmácia, O Sicrano da Padaria, etc.., e o dicionário de adjetivos vai longe.

É possível ver que muitos demonstram vontade e idealismo, mas não um preparo suficiente para o exercício de uma função tão relevante para a sociedade, como é o caso, por exemplo do vereador, que é mais local. Isso é facilmente perceptível pelas propostas esdrúxulas ou, inocentes feitas em cima das principais necessidades da população, como se fossem coisas para serem resolvidas num piscar de olhos, apenas com palavras, sem qual-quer tipo de planejamento e noção de onde tirar o dinheiro para concretizar o que foi proposto, ou apenas com o intuito de atrair a atenção através do impressionismo. E às vezes conseguem! Dentre estes também se encon-tram os “paladinos” da justiça, outros que há muito ocupam uma cadeira, mas não justificam todo o tempo em que permaneceram nelas e que querem se perpetuar no cargo e mostram-se seguros de que conseguirão, tal a tranquilidade em que se apresentam pedindo a reeleição. Sabem eles que a possibilidade de retorno é grande porque o povo esquece fácil. Apenas uma ou outra pessoa se lembra de algum corrupto ou de alguém que te-nha lesado os cofres públicos, mas muitos não estão nem aí. Com isso, sorrateiramente e de forma persuasiva, vários políticos voltam a ocupar cadeiras de uma forma simples e natural.

Um fenômeno interessante que se percebe ano a ano é a proliferação da candidatura dos parentescos, talvez como um pretexto para preservar a linha hereditária. Nesse sentido a tradicionalidade política está virando ma-nia tão arraigada, que mostram resquícios do coronelismo brasileiro até mesmo nas grandes cidades. É grande o número de candidatos filhos, netos, bisnetos, etc, que acreditam ter no sangue o interesse em defender os di-reitos do povo, mas que no fundo a pretensão maior é fazer a sucessão para manter o poder familiar nas hostes políticas. Não é de todo condenável pelo fato de estarmos num país democrático e que permite direitos iguais a todos, porém vergonhoso, porque parece que muitos estão fazendo disso uma forma de preservação de casta e relegando a um segundo plano o interesse pelas causas públicas. Dessa forma também agem os “carreiristas”, que apenas querem crescer financeiramente, e aos poucos galgar outros cargos, como deputado, governador, senador, como se fosse uma profissão, cujo objetivo é chegar ao ápice. Tudo pela conquista do poder, que é efêmero e que muitos que o conseguem nem sempre sabem o que fazer quando o tem nas próprias mãos. É uma busca incessante. E se o cargo não fosse remunerado, haveria tanto interesse?

Sempre é tempo para reflexão. O importante é não deixar de votar. Nem que seja para escolher o “menos pior”, preferencialmente, com dignidade e capacidade necessária para tentar resolver os inúmeros problemas sociais que afligem a população brasileira. Sem esquecer de acompanhar, na medida do possível, o desempenho do candidato escolhido e cobrar posteriormente, as promessas feitas em período eleitoral e lembar que daqui há dois anos tem mais. É a forma mais correta de exercer a democracia!

João Carlos da CostaBel. Químico, Bel. em Direito (aprovado pela OAB), Professor e Policial Civil. Contatos: Joã[email protected]. 9967-3295.

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Michelotto comemora momento da Polícia Civil

Um quadro na parede com um desenho inusitado. Uma garça tenta “almoçar” um peixe, que luta bravamente para não ser engolido. “Nunca desista” é a frase que está escrita na peque-na cena.

Ao analisar o momento atu-al, Michelotto avalia que a Polí-cia Civil está passando por uma transformação. Ele destaca os avanços significativos que já ocorreram, como o investimen-to forte no combate aos crimes contra a vida. Michelotto lembra que um dos principais focos no trabalho da polícia é o combate ao tráfico de drogas.

Abaixo, trechos de entrevista concedida por Michelotto:

Como está a Polícia Civil hoje?

A Polícia Civil passa por uma transformação. São sinalizados investimentos que vão ocorrer, que já estão em fase de aconte-

cimento, como a transformação das sedes físicas da Polícia Civil, que é a principal transformação. Muitas vezes, a população diz que tem medo de ir à delegacia, pelas instalações. Isso vai mu-dar.

Quais serão as medidas to-madas para reverter esse quadro?

As novas delegacias cidadãs, projetadas pela Secretaria da Segurança Pública, nesse pro-jeto do governador Beto Richa, trazem essa outra fórmula: ter-ceirização do atendimento com assistentes sociais, com psicólo-gos, com atendentes, com agen-damentos. Isso com certeza vai ser a primeira mudança da ima-gem na instituição. Outra mu-dança que está sendo feita é a de pessoal. Nós estamos agora com a terceira turma de investi-gadores, escrivães e papilosco-pistas que são de terceiro grau.

O aumento salarial concedido no primeiro semestre também atrai um interesse maior de pessoas que até tem o perfil para ser po-licial, mas que até então esta-vam desestimulados em virtude do salário. É uma mudança radi-cal ao nível da imagem da Policia Civil, que vai ser vista rapida-mente pela população.

Quais foram os avanços da Polícia Civil nos últimos anos?

Nós tivemos avanços signi-ficativos no investimento forte nos combates aos crimes contra a vida. Todas as subdivisões do Estado terão delegacias de ho-micídio, com policiais civis trei-nados para atendimento nos lo-cais de crime. Nós teremos em todas as subdivisões as delega-cias da mulher, que é um anseio da população. Nós inauguramos no ano passado a Delegacia Ele-trônica, com diversos serviços que podem ser feitos on-line, que é um avanço enorme. Desde a instalação da Delegacia Eletrô-nica, em setembro de 2011, nós tivemos mais de 120 mil ocor-rências, ou seja, são 120 mil ocorrências que deixamos de atender dentro das delegacias, dando conforto à vítima e um alívio para os policiais. Também a especialização na Escola da Polícia Civil, e temos trabalhado muito na requalificação dos po-liciais que já estão na carreira e uma boa qualificação para aque-les que estão entrando. Temos algumas ações já sinalizadas pelo governo, que é a reformu-lação do nosso estatuto, que vai mudar toda a parte administra-tiva da instituição. São anseios básicos que seria uma sede pró-pria, um hino da Polícia Civil e o museu da instituição.

Polícia

Este é um dos quadros que está na parede do delegado-geral da Polícia Civil, Marcus Vinicius da Costa Michelotto. Segundo ele próprio, não desistir é o seu lema (IMAGEM: Paraná Online)

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Quais são as outras metas da Polícia Civil, daqui para a frente?

A guerra ao tráfico de drogas sempre vai ser nossa meta. Nós tivemos esse ano, nessa gestão, a maior apreensão de crack da história: foram 128 quilos da droga, apreendidos pela Denarc de Cascavel. Fizemos a maior incineração de entorpecentes: mais de 14 toneladas de droga. Nossa meta também é buscar sempre motivar o policial. Eu tenho orgulho em ser policial ci-vil. Enquanto eu for policial civil, não importa o cargo, eu sem-pre vou estar lutando para que o policial ande de cabeça ergui-da, orgulhoso da função que faz e sempre sendo respeitado. Não admito que falem mal da polícia.

FONTE: Paraná Onlinepor Thais Slompo

mudar imagens para cmyk

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mento serão transferidas todas as presas da Delegacia de Quatro Barras, do 9.º Distrito Policial de Curitiba e do Centro de Triagem 2.

Outros 670 presos serão trans-feridos de delegacias para seis unidades do sistema penitenciário. Segundo estudo do Departamento de Engenharia e Arquitetura da Secretaria da Justiça, Cidadania e Direitos Humanos, as prisões po-derão receber novas camas. “Esta decisão está rigorosamente de acordo com resolução do Conse-lho Nacional de Política Criminal e Penitenciária, do Ministério da Justiça, que reduziu a exigência de 5% para 2% de celas de iso-lamento em cada estabelecimento penal”, afirma a secretária Maria Tereza Uille Gomes.

De acordo com ela, a transfe-rência garante que os apenados

Estado anuncia novas medidas para o sistema penitenciário

O governador Beto Richa as-sinou o contrato para o forneci-mento de alimentação para todas as unidades do Departamento de Execução Penal do Paraná (De-pen). No total, o Estado vai inves-tir R$ 62 milhões para assegurar a alimentação dos presos custodia-dos no sistema penitenciário pa-ranaense.

Richa também autorizou a con-tratação imediata de 123 agentes penitenciárias femininas e a reali-zação de novo teste seletivo, em novembro próximo, para contra-tar 515 agentes de carceragem. Foi autorizada a prorrogação, por 120 dias, dos contratos de 355 agentes de carceragem que atu-am em delegacias de polícia em todo o Estado.

As decisões foram anunciadas nesta segunda-feira (01/10), du-

rante a terceira reunião dos se-cretários de Estado da Justiça, da Segurança Pública e da Adminis-tração, com o secretário-chefe da Casa Civil e o chefe de gabinete do governador. Com isso, fica as-segurada a criação de 2.000 no-vas vagas no sistema penitenciá-rio do Estado.

Pelo cronograma aprovado, a partir do próximo dia 15 de ou-tubro começam as transferências de 500 presos de delegacias de polícia para a Penitenciária Esta-dual de Cruzeiro do Oeste, e de 230 presos de regime semiaberto para a Colônia Penal Industrial de Maringá.

Na mesma data inicia o proces-so de transferência de 600 mu-lheres custodiadas em distritos policiais para a unidade feminina de Piraquara. Num primeiro mo-

Governo

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possam ter acesso a um amplo programa de educação e capaci-tação profissional que está sen-do implementando em todas as penitenciárias do Paraná. “É um trabalho intenso para possibilitar a essas pessoas condições de ple-na ressocialização e reinserção no mercado de trabalho”, disse Maria Tereza.

GuardaOs secretários da Segurança

Pública e da Justiça, Cidadania e Direitos Humanos assinaram, du-rante a reunião, resoluções con-juntas que criam normas para a

guarda externa dos presídios e para a escolta armada de presos que precisam deixar as unidades para participar de audiências na Justiça.

Nesta segunda-feira a secreta-ria da Justiça, Cidadania e Direitos Humanos assumiu a administra-ção do Centro de Triagem II, com 1.450 presos. Com isso, passou a ter sob sua custódia 16.762 pre-sos. Nas unidades da secretaria da Segurança Pública ficaram 10.640 detentos. “O número é 34% me-nor do que aquele encontrado em janeiro de 2011”, informou o se-cretário da Segurança Pública, Cid Vasques.

“Nosso objetivo é reduzir esse número para bem abaixo de 10 mil em um curtíssimo espaço de tempo e, gradativamente, esva-ziar as cadeias públicas, poupan-do a Polícia Civil de um encargo que ela desempenha movida tão só pelo desejo de bem servir o povo do Paraná”, afirmou o secre-tário da Segurança Pública.

“Tudo isso é um avanço, o iní-cio de uma revolução, o reparo de

uma injustiça que está sendo feita com a Polícia Civil há muitos anos. Estamos confiantes que nossos policiais terão um alento com a solução ou uma amenização radi-cal com o principal problema que enfrentamos, que é a guarda in-devida de presos”, salientou o de-legado-geral da Polícia Civil do Pa-raná, Marcus Vinicius Michelotto.

Participaram da reunião, além dos secretários Luiz Eduardo Se-bastiani, Maria Tereza Uille Gomes e Cid Vasques, o secretário-chefe de gabinete do governador, Deo-nilson Roldo; o procurador-geral do Estado, Julio Cesar Zem Cardo-zo; a diretora-geral da secretaria da Administração e Previdência, Solange Busnardo; o comandan-te-geral da Polícia Militar, coronel Roberson Bondaruk; o delegado--geral da Polícia Civil, Marcus Viní-cius da Costa Michelotto; e o dire-tor de Departamento de Execução Penal do Paraná (Depen), Mauricio Kuehne.

FONTE: AEN Notícias

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Uma tropa de elite fora das telasCarro blindado, viaturas impo-

nentes, armamento pesado, far-da preta. Parece cenário de filme, mas não é. Essa é uma descrição básica de como se apresentam os policiais do Cope, o Centro de Operações Policiais Especiais da Polícia Civil do Paraná. Novamen-te comandados pelo delegado Ha-milton Cordeiro da Paz, que até pouco tempo estava na DPMetro, os tiras exibiram parte de seu ma-terial, conduta de trabalho e his-tórico ao povo curitibano.

Entre os dias 13 e 16 de se-tembro, no Shopping Estação, o Cope foi o grande destaque en-tre as pessoas, em especial com as crianças. As motos vistosas, os equipamentos de combate e as fotos de missões chamaram a atenção durante a ação em come-moração aos 159 anos da Polícia Civil.

O chefe do setor de Operações, Treinamento e Equipamentos do Cope, Afonso Ninja, citou a impor-tância destas ações de exposição do trabalho policial. “Primeira-mente, é fundamental que a po-pulação conheça com detalhes o

trabalho policial, justamente para que a confiança nas autoridades publicas aumente, e ela saiba que pode contar com nossa proteção e ajuda”, explicou.

Ninja também ressaltou que parte das pessoas que passaram pela exposição não sabiam exa-tamente o que era o Cope. “As vezes as pessoas pensam que é

um grupo ligado à Rone, ao Bope, mas não é. Essa ação foi impor-tante para demonstrar que o Cope é uma unidade de especialistas que trabalham, em especial, em crimes de grande vulto, como as-saltos a banco, joalherias, e não realizando rondas, que são um trabalho mais ostensivo e reali-zado pela PM”. O policial ainda

Hamilton C. da Paz

COPE

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ressaltou que essas ações são de auxílio aos outros grupos policiais. “Somos um grupo especializado que dá suporte aos outros segui-mentos policiais em ações de alto risco. Quando a população pre-cisa de socorro, chama a polícia. Quando a polícia precisa de ajuda, chama o Cope”.

Ninja, que é também da reserva da Polícia Militar, onde atuou por 15 anos, tem mais de 130 cursos

de especialização, e citou o valor do orgulho policial para estar den-tro da corporação. “O policial de operações especiais ganha o mes-mo salário dos demais policiais. No meu caso, por exemplo, boa parte dos cursos que tenho foram pagos do meu bolso. Isso faz par-te do orgulho de ser parte de um time especial de policiais muito bem preparados. A cada seis me-ses realizamos testes físicos rigo-

rosos para avaliar as condições de trabalho de nossos integrantes, e todos fazem isso com o orgulho de fazer parte do Cope”, enfatiza.

O delegado chefe do Cope, Ha-milton da Paz, também ressaltou essa honraria de fazer parte de um grupo de elite. Ele afirmou que o Cope é hoje um dos grupos poli-ciais mais bem preparados e com-petentes entre as polícias no Bra-sil. O delegado ainda frisou que o trabalho no retorno ao comando do Cope não será difícil por cau-sa das qualidades do grupo. “Já comandei o Cope e sei da capaci-dade desses policiais. Aqui estão alguns dos policiais mais bem pre-parados, e isso facilita o trabalho. Manteremos nossas ações, nosso ritmo e nosso aprimoramento diá-rio”, finaliza o delegado.

Foto: Chefe do setor de Operações, Treinamento e Equipamentos do Cope, Afonso Ninja

Da redação, por William Soppa

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Suor, sangue e muito orgulho: Polícia Civil completa 159 anos

Existem fatos históricos que embora não conhecidos pela co-munidade no seu geral, isto tra-tando-se do Estado do Paraná, que merecem ser referenciados no desenvolvimento de uma pos-tura de auto respeito.

Vamos nesta oportunidade tra-zer ao presente a instituição que tem como política em suas fun-ções, atuar no sentido de conce-der a todos a garantia dos seus direitos de forma específica nas oportunidades em que o delito possa repercutir.

O afirmado acima tem o pro-pósito de render algumas pala-vras de justiça a quem em todas as frentes combate o crime.

Lógico que essas referências somente poderiam ter como des-tinatários, todos aqueles que um dia fizeram parte da Polícia Civil.

Esta mesma polícia a qual es-tamos procedendo considera-ções, já no primeiro ato do seu

aparecimento como ente público, teve a participação de D. Pedro II, que em 28 de setembro de 1853, assinou o Decreto n.º 1237, im-plementando o cargo de Chefe de Polícia na Província do Estado do Paraná. Hoje, no seu aniversário, a Polícia Civil evoluiu no tempo dos seus 159 anos de existência.

Começou com a mesma sereni-dade naquela época remota o de-sempenho do seu ofício, pois de combate à criminalidade elabo-rando o seus Inquéritos policiais com a caneta de tinta, chegando até a data presente, quando a computação, produto do progres-so, facilita mais o seu labor bu-rocrático, porque é um princípio verídico que a missão dos seus gloriosos componentes é de risco, para propiciar o equilíbrio social, que se conquista somente com a segregação dos malfeitores e principalmente do corrupto, que na clandestinidade atrai para o

seu acervo, sobretudo o que con-tém os cofres do erário público.

Exige-se por tudo o que foi por ora delineado em palavras escri-tas, atestar que a cidadania pa-ranaense não pode ficar alheia quanto aos 159 anos que come-mora a Polícia Civil, pois é o seu comprometimento de dar vida e a tranquilidade geral.

Nunca se pensou tão seria-mente quanto agora isso relati-vamente ao potencial ético des-sa corporação de vanguardeiros que vigiam durante 24h, com a firmeza que é própria dos seus homens.

Feliz é o povo paranaense por já ter como “padrinhos da sua se-gurança”, esses heróis cidadãos a quem nos referimos e é objeto da gratidão eterna de toda a popula-ção do Paraná.

Por Valdir Bicudo

Peso Pesado: veículo blindado do COPE - transporta 8 homens e pesa 5 toneladas (Foto: Maria H. Bicudo)

Comemoração

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forças de segurança pública, sendo um grande evento promovido pela subdivisão e pela DPI.

Classificação calibre 12:1° Lugar- Polícia Civil- Investiga-dores Maycon Dellantonia e Afonso Ninja

2° Lugar- Receita Federal- Eder e Paulo

3° Lugar –DEPEN ESTADUAL-Ed-naldo e Alexandre

Classificação Pistola 40.1°Lugar- Depen Federal- Henrique, Casagrande e Rocco

2°Lugar- Polícia Militar- Bonfim, Zambiaze e Leonardo

3°Lugar –Receita Federal – Eder, Paulo e Lindemberg

Na mosca! Torneio de tiro da 15.ª SDP foi um sucesso

Policiais civis da 15.ª Subdivisão Policial de Cascavel, região oeste do Estado, realizaram no último sába-do (29) um Torneio de Tiro Policial. O evento ocorreu em comemoração aos 159 anos da Polícia Civil, cele-brado no dia 28 de setembro.

O torneio contou com a parti-cipação de várias instituições de segurança pública e órgãos inter-ligados, como Cope, Polícia Militar, Polícia Rodoviária Estadual, Receita Federal, Departamento Penitenciá-rio estadual e federal.

O torneio foi dividido em duas categorias: Pistola balística onde foram disparados em alvo de si-lhueta humana e espingarda shot-gun calibre 12, onde foram usados alvos metálicos, contando também com demonstrações de fuzis de as-salto.

Segundo o delegado-chefe da 15.° Subdivisão, Paulo Roberto Ma-chado, o torneio foi uma forma de celebrar e interagir com as demais FONTE: AEN Notícias

Torneio

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O presidente do Sindicato dos Delegados de Polícia do Paraná, Delegado Jairo Estorilio, esteve visitando as instalações do GRA-ER, onde acompanhou as recen-tes implementações realizadas no Governo Beto Richa, consta-tando a importância da Polícia Civil participar de forma inte-grada e progressiva no GRAER.

O Grupamento Aeropolicial--Resgate Aéreo, unidade vincu-lada à Secretaria de Estado da Segurança Pública, foi criado pelo Decreto nº 8.626, de 27 de outubro de 2010, e atualmente possui 39 (trinta e nove) poli-ciais militares e 02 (dois) poli-ciais civis, sendo estes o Dele-gado de Polícia Renato Coelho de Jesus e o Investigador de Polícia Eduardo Ferreira de Mi-randa.

Inicialmente, o Grupamento

Cap. Fávero, Sargento Goulart, Investigador Eduardo Ferreira, Delegado Jairo e Delegado Renato Coelho

Grupamento Aeropolicial de Resgate Aéreo: GRAER - SESP

foi concebido na estrutura da Polícia Militar, subordinada ao Subcomandante-Geral, e em seus quadros atuavam policiais militares e bombeiros militares que formavam uma equipe inte-grada e de multimissão.

Com a edição do Decreto nº 2.640, de 14 de setembro de 2011, o Grupamento Aeropo-licial–Resgate Aéreo (GRAER) passou da estrutura organiza-cional da Polícia Militar para a estrutura organizacional da Se-cretaria Estadual de Segurança Pública, fato este que, incon-teste, descaracterizou o Gru-pamento como uma unidade exclusivamente Policial Militar, para integrar-se a um órgão de natureza civil.

Visando integrar as unidades policiais e adequar o Grupamen-to às novas diretrizes da Secre-

taria de Estado da Segurança Pública, mediante autorização Secretarial, desde outubro de 2011, o Delegado Renato Co-elho de Jesus e o Investigador Eduardo Ferreira de Miranda prestam serviços na função de co-piloto.

Segundo o Delegado, “a Polí-cia Civil há anos aguardava por esta oportunidade. Uma das ae-ronaves em uso no GRAER foi adquirida nos anos 90 com re-cursos da própria Polícia Civil (Funrespol) e sequer tivemos a chance de pilotar nosso helicóp-tero”.

“Com esta nova diretriz Se-cretarial e total apoio do De-partamento da Polícia Civil, buscamos agora a proficiência necessária para formarmos Co-mandantes, novos Co-pilotos e Tripulantes Operacionais”, expli-

GRAER

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ca o Delegado Renato.A frota do Grupamento con-

ta com cinco aeronaves, sendo dois helicópteros modelo Bell 206 Jet Ranger, dois helicópte-ros modelo Eurocopter EC 130 B4 e um avião Cessna C172 Skylane, que atuam em todas as atividades de Segurança Pública e de Defesa Civil.

O GRAER possui duas bases operacionais, uma fixa na ci-dade de Curitiba (Aeroporto do Bacacheri), e outra esporádica na cidade de Guaratuba (ao lado do Corpo de Bombeiros), sendo utilizada durante todo o período da “Operação Verão” e feriados prolongados.

As bases do GRAER são dis-postas de forma a atender com agilidade e eficácia aos chama-dos recebidos de atendimento multimissão que presta à popu-lação.

O atendimento prestado pelo GRAER está disponível diaria-mente na cidade de Curitiba através dos telefones 190 e 197, Coordenado pelo Centro Integrado de Operações de Se-gurança Pública – CIOSP.

Desde o início das ativida-des do GRAER foram realizados vários apoios policiais e atendi-mentos à população paranaen-se. Entre eles podemos desta-car as missões de misericórdia,

na qual a Unidade proporciona condições de ajuda humanitária para aqueles que se encontram em locais inacessíveis de desas-tres naturais.

Os integrantes do GRAER constantemente estão aprimo-rando as técnicas necessárias para bem atender aos anseios da população, nas mais varia-das missões, tais como: apoio em ocorrências policiais; apoio a operações policiais; ajuda hu-manitária; patrulhamento aé-reo; remoção aeromédica; res-gate aeromédico; salvamento aquático; busca aquática; bus-ca terrestre; plataforma de ob-servação; combate a incêndios; operações de defesa civil; fisca-lização ambiental; levantamen-to aéreo ou fotográfico e trans-porte de órgãos e tecidos.

Seguindo a nova tendência das forças de Segurança Públi-ca, a prevenção e a repressão qualificada são os alicerces na busca da excelência dos servi-ços prestados. Além disso, os treinamentos são executados da melhor maneira de aplicar o ho-mem à máquina, formando um conjunto perfeito, principalmen-te para a diminuição do tempo de resposta às necessidades da sociedade.

Para atender melhor as regi-ões oeste, central e norte do Es-

tado, com o objetivo de dar uma maior e rápida resposta ao com-bate das ações criminosas, bem como atender as ocorrências de resgate, há previsão da instala-ção de mais cinco bases opera-cionais em pontos estratégicos a serem definidos pela Adminis-tração, propiciando a cobertura das cidades mais populosas de cada macroregião em apenas vinte e cinco minutos.

O Delegado Renato esclarece que há uma proposta tramitan-do na Secretaria de Estado da Segurança Pública para a cria-ção definitiva do quadro próprio de pilotos e tripulantes da Polí-cia Civil na estrutura do GRAER. Segundo ele serão quatro Dele-gados-piloto; quatro Investiga-dores-piloto e oito Investigado-res-tripulantes.

Para ser piloto do GRAER o policial precisa ser piloto priva-do de helicóptero checado junto à Anac e ter realizado o curso de piloto comercial teórico com aprovação na Anac. Já para a função de Tripulante Operacio-nal apenas é exigido o curso específico em qualquer unida-de aérea policial da Federação. O custo do curso de piloto é de aproximadamente trinta mil re-ais.

Fonte: Dr Renato Coelho- GRAER

Canção Distribuidora

"Nenhum de nós é tão bom quanto todos nós juntos"

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Novo secretário de segurança pública do Paraná assume

Cid Vasques tomou posse na manhã desta segunda-feira (17). Ele assume a vaga de Reinaldo de Almeida César, que atuava desde 2011.

O novo secretário de seguran-ça do Paraná, Cid Vasques, tomou posse, no Palácio das Araucárias, no bairro Centro-Cívico, em Curi-tiba. Ele assume o lugar de Rei-naldo de Almeida César, que havia assumido a pasta no início do go-verno de Beto Richa, em 2011.

Durante o discurso de Reinal-do, que durou cerca de uma hora, ele destacou : “O Paraná vive uma situação de ameaça e vive um bi-nômio perigoso de ser um estado rico com uma segurança fraca”.

Já Vasques, falou por cerca de 20 minutos e afirmou que terá

uma reunião ainda na tarde des-ta segunda-feira para definir uma agenda permanente com os se-cretários envolvidos na transfe-rência de presos das delegacias para presídios.

Disse também, que em um pri-meiro momento, pretende seguir os antigos projetos da secretaria. “A nossa ideia é dar seguimento a esses projetos de uma forma tal-vez um pouco diferente na manei-ra de conduzir. Mas os objetivos que já estão definidos no governo Beto Richa vão continuar”.

Cid Vasques era secretário da

Corregedoria e Ouvidoria Geral do estado, foi delegado de Polícia Ci-vil entre 1984 e 1986, promotor de Justiça do Ministério Público do Paraná, e procurador de Justiça.

Ele também já ocupou o cargo assessor de gabinete de Procura-doria-Geral de Justiça e foi presi-dente da Associação Paranaense do Ministério Público entre 2002 e 2003.

Com a mudança, o ex-secretá-rio Reinaldo de Almeida César as-sume o cargo que era ocupado por Vasques.

Fonte: G1 PR

Cid Vasques tomou posse ao cargo de secretário de segu-rança pública(Foto: HBJ Notícias)

Governo

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Investigador fala sobre o cenário atual do mundo das drogas

Investigadores do Denarc travam luta contra o tráfico de drogas no ParanáMata extensa, são oito mil qui-

lômetros de floresta sem muros ou cercas. Assim é a fronteira do Brasil, por onde entram dro-gas vindas de outros países. Só no Paraná, são 447 quilômetros de extensão e 139 municípios na faixa de fronteira. Mesmo com as conhecidas dificuldades, dados da Divisão Estadual de Narcóticos (Denarc) mostram que as apreen-sões de drogas estão aumentando no Estado.

Entre os anos de 2010 e 2011 foram apreendidos pela Denarc em todo o Paraná 4.073 quilos de maconha, 75 quilos de haxixe, 336 quilos de cocaína, 564 qui-los de crack, 489 comprimidos de ecstasy e 356 de pontos LSD. E, neste ano, já foram apreendidos 1.222 quilo de maconha, aproxi-madamente 23 quilos de haxixe, mais de 90 quilos de cocaína, 204 quilos de crack, 251 comprimidos de ecstasy e 198 pontos de LCD.

“Nós fazemos nossa parte. Nos presídios do Paraná grande parte dos `inquilinos´ vem do tráfico de drogas”, afirma o delegado titular

da Denarc, Riad Braga Farhat.Segundo o delegado, a rotina

dos investigadores é bem cansa-tiva. “Nosso efetivo se desdobra em mil para tentar dar conta do serviço”, conta. As investigações dependem muito de intercepta-ções telefônicas e de dados, ser-viço de campo e também de mui-tas viagens para mapeamento de situações, principalmente para a fronteira do Brasil com o Paraguai.

O trabalho na Denarc é dividido em dois focos principais, um vol-tado à investigação de traficantes de médio e grande porte, e a ou-tra cuida do tráfico de varejo, co-nhecido como “bocas de fumo”. As investigações podem durar dias ou até mesmo meses, dependen-do do perfil do traficante.

Os investigadores ainda iden-tificam e diferenciam traficante de usuário. Farhat explica que no caso dos usuários de crack essa diferença é tênue, já que muitas vezes o viciado comete crimes para poder comprar a droga. “Mui-tos deles, além de cometerem pe-quenos furtos e roubos, também

começam a virar pequenos trafi-cantes para sustentar seu vício”, aponta.

A Divisão Estadual de Narcóti-cos (Denarc) foi criada pelo Go-verno do Estado do Paraná como tentativa de combater o tráfico de drogas com mais eficácia no Es-tado. O Denarc tem um escritório central em Curitiba, dividido em dois núcleos responsáveis por in-vestigar a venda de entorpecentes em Curitiba, Região Metropolitana e Litoral do Estado. Há, ainda, seis núcleos de investigação nas cida-des de Foz do Iguaçu, Cascavel, Londrina, Maringá, Pato Branco e em Ponta Grossa, este inaugurado este ano.

FONTE: Paraná Onlinepor Thais Slompo

DNARC

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Delegados de Foz são homenageados em galeria

A 6ª SDP de Foz do Iguaçu, dan-do sequência as atividades alusivas ao aniversário de 159 anos da Po-lícia Civil do Paraná neste mês de setembro, inaugurou, a galeria dos delegados de polícia que chefiaram aquela unidade policial.

O evento foi realizado na sala de gestão daquela unidade e contou com as presenças dos funcionários e funcionárias, familiares dos ho-menageados, amigos e políticos de diferentes setores da comunidade da cidade da tríplice fronteira.

O delegado chefe da 6ª SDP de

Homenagem aconteceu na sala de gestão da 6ª SDP de Foz do Iguaçu.

Foz do Iguaçu, Rogério Antonio Lopes, abriu a solenidade e num discurso emocionado afirmou: “o significado deste encontro que ora estamos vivenciando, será um fato histórico representando para um tempo secular, em que as pesso-as da época conhecerão através da imagem fotográfica, a grande-za dos homens que tiveram etapas consagradoras na Segurança Públi-ca do nosso Estado”.

Na sequência foi concedida a palavra aos delegados homena-geados, sendo o primeiro a fazer

uso da palavra, o delegado de polícia, Edival Antonio Ribeiro. A seguir, dis-cursaram os delegados Luiz Gilmar, Alexan-

dre Macorin e Luis Carlos de Olivei-ra, que enfatizaram os momentos auspiciosos e os inúmeros desafios que enfrentaram quando estiveram a frente do comando da delegacia de Foz do Iguaçu.

E para finalizar, os presentes fo-ram convidados para comparece-rem a sala de recepção, local onde está instalada a galeria de todos os delegados de polícia que chefiaram aquela Subdivisão.

Antes do decerramento do teci-do que cobria a galeria, o investi-gador de polícia Valdir Bicudo, fez a leitura de uma mensagem do De-legado-Geral da Polícia Civil, Mar-cus Michelotto aos homenageados, com o seguinte conteúdo: “Pode ser que todos os delegados de polí-cia em suas gestões tivessem ener-gias diversas, mas numa consolida-ção completa, todos foram homens ou pessoas que trouxeram seus esforços para que o cidadão fosse liberto da intranqüilidade que vive-mos nos dias atuais, pela ascensão contínua da marginalia que a todos atormenta”.

Por Valdir Bicudo

Foto Maria Helena Bicudo

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Londrina ganha delegacia especializada em investigação de homicídios

A nova sede da Delegacia de Ho-micídios, entregue oficialmente nes-ta sexta-feira (28/09) passou por reformas e adaptações para o aten-dimento em Londrina. A entrega foi feita pelo governador Beto Richa e pelo secretário estadual da Seguran-ça Pública, Cid Vasques.

“Sabendo da insatisfação do go-vernador Beto Richa com os índices de homicídios no Estado estamos ampliando o número de delegacias e capacitando os nossos profissionais”, afirmou o delegado-geral da Polícia Civil do Paraná, Marcus Vinícius Mi-chelotto.

Esta é a quinta delegacia especia-lizada em homicídios a ser criada no Paraná. No primeiro semestre deste ano foram inauguradas unidades em Maringá e Cascavel. Curitiba e Foz do Iguaçu já contavam com o serviço.

MedidasDe acordo com o governador es-

sas medidas para a região, na área da segurança pública, se somam a

uma série de ações em andamento no município e outras que estão em fase de implantação para intensificar o combate ao crime. Richa lembrou que foram contratados novos poli-ciais e estão sendo adquiridas novas viaturas com tecnologia embarcada.

O governador apontou ainda que o projeto para a construção da nova sede do Instituto Médico Legal (IML) na cidade de Londrina está pronto e aguarda a o início da licitação. O projeto da Delegacia Cidadã está em fase de conclusão.

FONTE: AEN Notícias

Polícia

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Para o alto e avanteA Divisão de Operações Aéreas

do Departamento de Polícia Rodo-viária Federal foi criada em 1999. Conta com onze helicópteros, sen-do sete de fabricação canadense, seis modelo BELL 407 e um BELL 412, quatro de fabricação fran-cesa EUROCOPTER EC-120 Colibri . Ainda, pertence a D.O.A. mais 01 avião SENECA, utilizado para apoio logístico.

A sede da divisão está no ae-roporto internacional em Brasília--DF, onde conta com um avião, um EC-120 Colibri, um BELL 407 e um BELL 412. Responsável pelo atendimento na região da capital e a diversas missões no território nacional.

Breve histórico da Base ParanáEm janeiro de 2007, após es-

tudos técnicos e pesquisas ela-boradas pela regional das neces-sidades da região que detém um dos principais e mais complexos entroncamentos rodoviários do sul do país o então Diretor Geral do DPRF, Inspetor Hélio Cardoso De-renne remeteu expediente à então Superintendente no Paraná, Ins-petora Maria Alice do Nascimento Souza para que viabilizasse a im-plantação de uma base da Divisão de Operações Aéreas em Curitiba.

Verificou-se também uma de-manda para a região oeste do es-tado, onde a PRF destaca-se pelo excelente desempenho no comba-

te ao tráfico de drogas, contraban-do e recuperação de veículos.

Instrumento eficaz para apoio das equipes na região, principal-mente em Foz do Iguaçu e Cas-cavel.

A Base Paraná iniciou as ope-rações no dia 26 de maio de 2007 com um helicóptero BELL 407 na configuração de resgate em apoio nos acidentes envolvendo víti-mas atendidas pelas equipes PRF. Desde então foram realizados por uma única aeronave mais de dois mil resgates/atendimentos, diver-sos apoios em ocorrências poli-ciais, inúmeras missões na região da fronteira e uma grande quanti-dade de missões de treinamentos/

Dados

Em outras operações utilizando um helicóptero, potencializaram-se as ações com o monitoramento das rodovias e vias secundárias.

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demonstrações em simulados de acidentes rodoviários com múlti-plas vítimas.

O PATRULHA 06, como é cha-mado o helicóptero da Base Para-ná, está baseado no Hangar 25 do aeroporto de Bacacheri. A partir do dia 29 de agosto de 2007 ini-ciou a operacionalização em con-junto com o SAMU 192 (Serviço de Atendimento Médico de Ur-gência) – SIATE (Serviço Integra-do de Atendimento ao Trauma e Emergência). Contando com uma tripulação altamente qualificada que, além de prestar serviço de resgate, encontra-se preparada para intervir em ocorrências poli-ciais, seja como plataforma de ob-servação ou na ação tática direta contra os mais variados tipos de crimes. Além dos materiais bási-cos de imobilização e primeiros socorros conta com equipamentos de suporte avançado: cardiover-sor, respirador, aspirador, oxigênio e material cirúrgico de mergência. Assim, considerada como UTI Aé-rea, pode-se afirmar que o hospi-tal vai até a vítima, aumentando consideravelmente as chances de sobrevivência e redução de even-tuais sequelas. O raio de atuação é de aproximadamente 100 km a partir de Curitiba. Dependendo do local e das condições de tráfego, o tempo de resposta da aeronave pode chegar a ser 4 vezes mais rá-pido ao que uma ambulância per-

correria o trajeto até o hospital. Além disso, também é preparada para realizar resgates em locais de difícil acesso, utilizando-se de téc-nicas de rappel e McGuire, e ser operada em atividades de busca e salvamento aquático.

Diante da necessidade do incre-mento nas operações policiais em Curitiba e região de fronteira, Foz do Iguaçu e Guaira, em março de 2010, foi destinada a Base Paraná mais uma aeronave modelo EC-120 (Colibri) o PATRULHA 09 para o combate ao crime organizado, contrabando e tráfico de drogas.

A Divisão de Operações Aére-as da Polícia Rodoviária Federal é integrada por pilotos e operado-res de equipamentos especiais. Policiais formados pela própria instituição dentro de uma rigoro-sa e criteriosa avaliação técnica. A D.O.A. é nacional e internacio-nalmente reconhecida por seus critérios operacionais voltados à segurança. Hoje são mais de 30 mil horas voadas sem um único acidente grave.

RESULTADOS EM 2007:(Até 31 de dezembro de 2007 – 146 dias de prontidão)- 74 resgates (04 casos clínicos, 03 remoções inter-hospitalar, 67 vítimas de acidentes);- 23 operações policiais;- 27 pessoas detidas;

- 02 presos transportados;- 09 veículos apreendidos;- 01 caminhão recuperado;- 15 missões de reconhecimento/levantamento;- 02 apoios ao Corpo de Bombei-ros;- 01 pessoa perdida localizada (serra do mar);- 03 missões de instrução/simula-do AMUV;- 03 transportes de autoridades.

RESULTADOS EM 2008:(Até 31 de dezembro de 2008 – 263 dias de prontidão)- 338 resgates (23 casos clínicos/remoções inter-hospitalar , 315 vítimas de acidente);- 61 operações policiais;- 11 missões de reconhecimento/levantamento;- 21 apoio ao Corpo de Bombeiros (Defesa Civil enchente em Santa Catarina);- 10 missões de instrução/simula-do AMUV;- 03 transportes de autoridades.

RESULTADOS EM 2009:(Até 31 de dezembro de 2009 – 275 dias de prontidão)- 462 resgates (17 casos clínicos/remoções inter-hospitalar, 445 ví-timas de acidentes);- 44 operações policiais;- 15 missões de reconhecimento/levantamento;

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- 07 apoios ao Corpo de Bombei-ros (busca e salvamento e defesa civil);- 08 missões de instrução/simula-do AMUV;- 09 transportes de autoridades.

RESULTADOS EM 2010:(Até 31 de dezembro de 2010 – 269 dias de prontidão)- 427 resgates (22 casos clínicos/remoções inter-hospitalar, 405 ví-timas de acidente);- 17 operações policiais;- 01 missão de reconhecimento/levantamento;- 01 apoios ao Corpo de Bombei-ros;- 20 missões de instrução/simula-do AMUV;- 10 transportes de autoridades.

RESULTADOS EM 2011:(Até 31 de dezembro de 2011 – 289 dias de prontidão)- 420 resgates (26 casos clínicos/remoções inter-hospitalar, 394 ví-timas de acidente);- 34 operações policiais;- 01 missões de reconhecimento/levantamento;- 02 apoios ao Corpo de Bombei-

ros;- 09 missões de instrução/simula-do AMUV;- 11 transportes de autoridades.

RESULTADOS EM 2012:(Até 30 de Setembro de 2012 – 224 dias de prontidão)- 398 resgates (37 remoções in-ter-hospitalar, 361 vítimas de aci-dente);- 19 operações policiais;- 04 missões de reconhecimento/

levantamento;- 03 missões de instrução/simula-do AMUV;- 02 transportes de autoridades.

ServiçosPara acionar os serviços da ae-

ronave, deve-se ligar para o nú-mero de emergência 191 (Cen-tral de Informações Operacionais – CIOP) da PRF, 192 (Central de Atendimento do SAMU) e 193 (Centro de Operações SIATE).

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Membro da família real “abraça” a polícia civil

O encerramento das festividades alusivas aos 159 anos da Polícia Civil, da 6ª SDP de Foz do Iguaçu, chefia-da pelo delegado de polícia Rogério Antonio Lopes, contou com a presen-ça de um personagem ilustre. Dom Antonio João Orleans de Bragança, que é tataraneto do Imperador de D. Pedro II, que em 28 de setembro de 1853, através do Decreto nº 1237, criou o cargo de Chefe de Polícia na Província do Estado do Paraná.

Dom Antonio foi recebido pela ma-nhã por uma seleta comitiva no aero-

porto internacional de Foz do Iguaçu e logo a seguir foi homenageado com um almoço.

No período da tarde, o prínci-pe foi recepcionado pela direção da UNIFOZ,onde conheceu as suas ins-talações e conversou sobre vários te-mas inerentes a educação e atendeu inúmeros acadêmicos que pediram para tirar fotos ao seu lado.

Na sede da 6º Subdivisão Policial, realizou um périplo pelo seu interior ciceroneado pelos delegados de polí-cia daquela unidade policial, e a seguir foi convidado a comparecer a sala de gestão, onde uma platéia composta de empresários, políticos, educado-res, religiosos de várias denomina-ções, promotores de Justiça, univer-sitários, maçons e servidores públicos o aguardavam para homenageá-lo.

Na continuidade, o delegado de polícia Rogério Lopes, fez um breve relato da História da Polícia Civil do Paraná e, por extensão, enalteceu em

nome de toda a Polícia Civil o feito do Imperador D. Pedro II.

Na sequencia, o delegado chefe da Divisão de Crimes contra o Patrimô-nio de Curitiba, Luiz Carlos de Olivei-ra, fez a entrega do livro que narra o histórico da Polícia Civil paranaense de autoria do professor Ernani Costa Straube e da bandeira da instituição.

Posteriormente, Dom Antonio, re-tribuiu com um livro que conta a tra-jetória da família real no Brasil. Ato contínuo, num breve relato, o prínci-pe agradeceu emocionado a homena-gem que estava sendo alvo da policiai civil, e disse que se sentia orgulho-so por ter morado na companhia dos seus pais na cidade de Jacarezinho (PR). Na sua fala final, Dom Antonio afirmou: “Os policiais são os cavalei-ros de hoje que arriscam a própria vida em defesa da população e com eles quero compartilhar essa home-nagem”.

Por Valdir Bicudo

Foto: Maria H. Bicudo

Homenagem

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foi ministrada pelo titular da DH de Curitiba, Rubens Recalcatti, pelo titular da Divisão Policial Metropolitana (DPMetro), Ha-milton Cordeiro da Paz, pelo de-legado João Manoel Garcia Alon-so, do 3.º DP de Ponta Grossa, pela perita Maria Cristina Marini e pelo papiloscopista Leandro Larger.

Reis destacou que agora o Paraná conta com Delegacias de Homicídio em Curitiba, Foz do Iguaçu, Cascavel e Marin-gá. “Tudo faz parte do projeto do secretário de Estado da Se-gurança Pública, Reinaldo de Almeida Cesar e do delegado--geral da Polícia Civil, Marcus Vinícius da Costa Michelotto, de levar a especialização da polícia para o interior”, informou, lem-brando que ainda este ano uma DH deve ser instalada em Lon-drina.

De acordo com o secretário estadual da Segurança Públi-ca, Reinaldo de Almeida Cesar, a instalação da DH em Maringá é mais um passo importante do programa Paraná Seguro. “Esta delegacia especializada por si só não reduz o número de homi-cídios, mas na medida em que melhoramos a investigação, isso inibe a criminalidade, por redu-zir a sensação de impunidade. O autor do homicídio sabe que será identificado e preso”, con-cluiu.

Maringá ganha Delegacia de Homicídios

Medida busca melhorar a qualidade das investigações em casos de assassi-natos, elucidando os crimes de forma mais rápida.

Os cerca de 360 mil habitan-tes da cidade de Maringá, no no-roeste do Paraná, agora já po-dem contar com uma delegacia específica para solucionar casos de homicídio - a Delegacia de Homicídios de Maringá.

Inaugurada em setembro, a nova DH fica no mesmo comple-xo da 9.ª Subdivisão Policial de Maringá, na Rua Coronel Batis-ta, no centro da cidade.

Segundo o delegado titular da Divisão Policial do Interior (DPI), Júlio Reis, as taxas de homicídio em Maringá merecem uma aten-ção especial do Departamento

da Polícia Civil. Para ele, com a implantação

da nova delegacia, que será co-mandada pelo delegado Nagib Nassif Palma, a qualidade das investigações em casos de as-sassinatos deve melhorar, re-sultando na elucidação mais rápida dos crimes. “Alguns dos policiais que estão assumindo a nova delegacia passaram por treinamento recente sobre in-vestigação de homicídio na Es-cola Superior de Polícia Civil em Curitiba”, contou.

Conforme ele, essa capacita-ção específica sobre homicídios

Fonte: Polícia Civil do ParanáA nova DH fica no mesmo complexo da 9.ª Subdivisão Policial de Maringá, na Rua Coronel Batista, no centro da cidade (Fotos: SESP)

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Maringá terá vara de Justiça para casos de violência contra a mulherImplantação ocorrerá também em outras quatro cidades do Paraná

Cinco comarcas do Paraná pas-sarão a contar com varas de Jus-tiça dedicadas ao atendimento de casos de violência contra a mu-lher. O termo de cooperação técni-ca para implantação das varas foi assinado em agosto por represen-

tantes do Tribunal de Justiça, do governo do Estado, da Defensoria Pública, da Associação dos Magis-trados e do Ministério Público do Paraná.

O governo estadual foi repre-sentado pelo vice-governador

Flávio Arns e pelos secretários Maria Tereza Uille Gomes (Jus-tiça, Cidadania e Direitos Huma-nos), Fernanda Richa (Família e Desenvolvimento Social), Reinal-do de Almeida Cesar (Segurança Pública). O termo assinado prevê a colaboração entre os diferentes órgãos para a divulgação, conso-lidação e implementação da Lei Maria da Penha (Lei nº 11.340), que completou seis anos.

Entre as medidas previstas estão à formação de servidores, gestores públicos e magistrados na temática da violência contra as mulheres; o incentivo e apoio à criação e fortalecimento dos Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher e de outros serviços da rede de aten-dimento às mulheres em situação de violência.

As novas varas serão implan-tadas em Maringá, São José dos Pinhais, Foz do Iguaçu, Cascavel e Ponta Grossa – todas ainda este ano

Termo foi assinado por representantes do Tribunal de Justiça, do governo do Estado, da Defensoria Pública, da Associação dos Magistrados e do Ministério Público do Paraná (Foto: Chuniti Kawamura/ANPr)

Fonte: Agência de Notícias do Paraná

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Flávio Arns homologa licitação para construção do IML de Maringá

Obra está prevista para ser entregue em 2013

O então governador em exer-cício Flávio Arns homologou em maio a licitação para a constru-ção da nova sede do Instituto Médico Legal (IML) em Maringá. O investimento previsto é de R$ 2.723.599,49 e as obras, que co-meçaram no início de julho, de-vem ser concluídas e entregues no prazo de um ano. A edificação terá 1.320 metros quadrados.

De acordo com Flávio Arns, esta obra é uma reivindicação antiga da comunidade de Maringá e que está sendo atendida pelo Governo do Estado por meio das ações do Programa Paraná Segu-ro, lançado pelo governador Beto Richa em agosto do ano passa-do. O programa foi lançado em agosto de 2011, com o objetivo de mudar o cenário da seguran-ça no Estado. “Tratamos os pa-ranaenses com respeito e a nova estrutura representa mais quali-dade na prestação de serviços à população”, disse Arns.

Segundo o secretário da Segu-rança Pública, Reinaldo de Almei-da César, essa é apenas uma das metas que está sendo cumprida dentro do programa para mudar o cenário da segurança pública em todo o Estado.

A Secretaria da Seguran-ça Pública começou a reforçar a estrutura do IML de Maringá no ano passado. Houve reforço na estrutura pessoal e física, com a contratação de médicos-legistas, auxiliares de perícia, motoristas e viaturas. Foram entregues novas

unidades em Toledo, Paranavaí, e União da Vitória. “Já resolvemos problemas históricos e agora va-mos ampliar as estruturas para assegurar um atendimento digno à população, que busca o IML nos momentos difíceis”, afirmou o se-cretário.

Também foram entregues duas novas viaturas para remoção de cadáveres e a contratação de três auxiliares de perícia e quatro mo-toristas e solucionadas diversas irregularidades encontradas pela Vigilância Sanitária na estrutura atual do instituto, que atende a região há 35 anos e é considera-da inadequada para o serviço.

Para Maringá, foram disponibi-lizadas novas viaturas e três au-xiliares de perícia e quatro mo-toristas. O IML local atende uma população de 500 mil pessoas e o novo prédio ficará na Rua Dom Pedro I, nº 500, na Vila Ipiranga.

Para o diretor do IML de Ma-ringá, Alto Pesarini, a nova sede representa a solução completa para atender a população com eficiência.

Conforme Almeida César, o processo de reestruturação das unidades do IML prevê a constru-ção de novas sedes também nas cidades de Londrina, Foz do Igua-çu, Ponta Grossa e Curitiba.

OUTRAS UNIDADES – As ne-gociações para a construção do IML de Curitiba e Londrina estão avançadas. Na capital, foi esco-lhido um novo terreno – no bairro

Tarumã, com 10 mil metros qua-drados.

O processo está em fase de li-citação e o prazo de finalização é de 24 meses. O valor da obra é de R$ 12 milhões, com financia-mento do Banco Nacional de De-senvolvimento (BNDES), O espa-ço também vai abrigar uma nova sede do Instituto de Criminalísti-ca (IC).

A construção da unidade de Londrina também passa por um novo processo de licitação. A pri-meira concorrência não teve pro-postas, porque o valor da obra estava desatualizado. Com a atu-alização do orçamento o preço fi-cou em R$ 4,7 milhões.

Na mesma cidade está previs-ta a construção de um novo Ins-tituto de Criminalística. O terreno selecionado tem 5.717 metros quadrados, e fica localizado na Avenida Agulhas Negras, na re-gião central de Londrina. A edifi-cação terá um laboratório de ba-lística, um setor importante para auxiliar na elucidação de crimes.

O IML de Paranaguá, que teve as obras canceladas pela falência da empresa contratada, é outra unidade que está com a licitação aberta para conclusão da cons-trução. A previsão é que até o fi-nal do ano a unidade esteja con-cluída.

A Secretaria da Segurança Pú-blica estuda ainda a construção dos IML em Foz do Iguaçu e Pon-ta Grossa.Fonte: Agência de Notícias do Paraná

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Polícia faz operação para combater venda de diplomas falsos no PR

Quadrilha oferecia curso por valores entre R$ 1,2 e R$ 2 mil

Policiais da 9.ª Subdivisão Po-licial de Maringá deflagraram em agosto a Operação Papiro, cum-prindo seis mandados de busca e apreensão em Maringá, dois em Astorga e dois em Colorado.

A investigação foi focada em desarticular uma quadrilha que agia na região oferecendo cursos de ensino médio por supletivo e de educação superior a distância sem o devido registro no Ministé-rio da Educação (MEC). “Eles ofe- Fonte: Divisão Policial do Interior

recem o curso por valores entre R$ 1,2 mil e R$ 2 mil. Em alguns casos o aluno ganha apostila, em outros nem isso, mas se pagar leva o diploma”, contou o delega-do titular do 4.º DP de Maringá, Antônio Brandão Neto.

Segundo ele, a investigação sobre o caso começou em 2010, quando foi aberto um inquérito graças a pedido do Núcleo Regio-nal de Educação.

Dez integrantes do Núcleo tam-

bém acompanharam o trabalho da polícia na operação.

Foram apreendido pendrives, CPUs, HDs, celulares e muitos do-cumentos que passarão por uma perícia. Algumas pessoas foram conduzidas ao 4.º DP, ouvidas e posteriormente liberadas. “Há in-dícios de que a quadrilha também tenha ramificação em São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais”, fi-nalizou o delegado.

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Delegado-geral recebe representantes sindicais e conversa

sobre transferências de presosO delegado-geral da Polícia

Civil, Marcus Vinícius da Costa Michelotto, recebeu, na manhã desta segunda-feira (1.º), repre-sentantes da classe que cobraram dele a imediata saída dos presos já condenados ou que não serão úteis em investigações das uni-dades da Polícia Civil. Consciente dos prejuízos que a presença de detentos em delegacias causa, Michelotto pediu um voto de con-fiança aos representantes de clas-se, colocando a eles as ações que estão sendo feitas para solucionar o problema. “Eu entendo o anseio da classe, mas estou colocando aos representantes sindicais tudo que já está sendo feito”, disse Mi-chelotto.

Segundo o delegado-geral, uma comissão intersecretarial foi recentemente criada por determi-nação do governador Beto Richa e coordenada secretário de Esta-do da Segurança Pública, Cid Vas-ques, para resolver o problema.

“Temos reuniões todas as segun-das-feiras. Algumas medidas im-portantes já foram tomadas. Eu já as repassei aos representantes dos sindicatos”, explicou Michelot-to.

Entre as medidas citadas pelo delegado-geral estão a imedia-ta retirada de todos os presos de Umuarama e Pato Branco, que se-rão transferidos para o novo pre-sídio de Cruzeiro do Oeste. Além das duas cidades citadas, os pre-sos de outras unidade da região também serão transferidos para o presídio. “Até o dia 10 deste mês, todas as mulheres que estão em unidades da Polícia Civil devem ser transferidas para presídios em Piraquara”, disse Michelotto.

Na JustiçaO Sindicato das Classes Policiais

Civis do Estado do Paraná (Sincla-pol), o Sindicato dos Policiais Civis de Londrina e Região(Sindipol) e o Sindicato dos Delegados de Polícia

do Estado do Paraná (Sidepol) es-tão unidos para fazer com que os policiais civis do Paraná não pre-cisem mais cuidar de presos. “En-tramos com uma ação civil pública pedindo a retirada dos presos e o reconhecimento do desvio de fun-ção do policial que é obrigado a cuidar dos detentos”, explicou Mil-ton Miró Vernalha Filho, advogado dos sindicatos.

O presidente do Sinclapol, An-dré Luiz Gutierrez, destacou que a presença de presos nas unida-des é uma dos maiores proble-mas existentes na Polícia Civil atualmente. Daí o sindicato ter se manifestado algumas vezes nos últimos dias para tentar solucio-nar o problema. O delegado Jairo Estorillio, presidente do Sidepol, fez coro com Gutierrez e destacou que toda a Polícia Civil está unida para tentar solucionar o problema da maneira mais rápida possível.

FONTE: AEN Notícias

Representantes sindicais reunidos com delegado geral

Encontro

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