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Revista Terceiros Anos CEAT 2011

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Revista da 23B/2011 do Colégio Evangélico Alberto Torres de Lajeado-RS

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e 180 estudantes de

entrevistados, apenas 30

nunca ingeriram bebida

alcoólica. O consumo é cada vez mais

frequente entre jovens. Mesmo que

pareçam ser inofensivas, pequenas doses

podem gerar diversas alterações no

organismo.

Logo após ser ingerido e passar pela

corrente sanguínea, o álcool chega no

cérebro trazendo mais riscos que traria

para um adulto que bebe a mesma

quantidade.

Isso ocorre porque o

cérebro só conclui sua

formação aos 21 anos.

Até lá, gera consequências a curto e

longo prazo, comprometendo o

aprendizado. Como os efeitos duram, em

média, três dias (vide box a seguir), a

bebida é uma inimiga dos jovens

estudantes também durante a semana.

Prejudica a concentração e a memória,

essenciais para aprendizado. Além disso,

reduz a capacidade de receber informações

verbalmente, que torna impossível um bom

rendimento escolar.

Já a longo prazo,

o consumo muito

cedo pode prejudicar

até as decisões

da vida adulta.

Isso se deve à ação do álcool sobre a

dopamina que é responsável por nossas

escolhas (a dopamina também cria as

sensações de prazer e euforia junto com

álcool). Compromete também a percepção

do risco em adolescentes, gerando violência

e acidentes. E a amnésia não é só na noite

de porre: com o consumo freqüente, o

usuário acaba destruindo sua memória.

A seguir, dados sobre o consumo dos

jovens atualmente. Para os números

diminuírem, já que o acesso é fácil e barato

e o consumo é muito mostrado na mídia,

muita conversa é necessária para mostrar

que, sim, dá pra fazer festa sem pôr a

segurança e, principalmente, a saúde em

risco.

Somente 24 horas depois de parar

de beber que o cérebro começa a

sentir os efeitos ao tentar ajustar

seu funcionamento.

Normalmente duram, quando

a quantidade consumida não é

muito alta, 3 dias. Ou seja:

bebida no sábado, na terça-feira o

organismo ainda estará fazendo

com o que o usuário tenha

desorientações, sede, dores de

cabeça, dificuldades de

concentração e de memória e o

comum mau-humor. Agora, caso

tenha abusado na bebida, 7

dias de recuperação. Por isso a

bebida não combina mesmo com

estudantes.

D

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Primeiro consumo: de 14 a 16 anos

em festa com amigos

Frequência: todos os finais de

semana

Principais efeitos: alterações

visuais, motoras e de humor.

Prováveis sintomas decorrentes

do uso: perda de memória, estresse,

cansaço, dificuldade de concentração,

depressão.

* baseado em pesquisas realizadas com todos os

alunos do Ensino Médio

DANOS CAUSADOS pelo

consumo em maior frequência/mês a longo prazo (equivalente 6 copos de cerveja a cada

final de semana) - redução do volume do cérebro

- disfunção intelectual

- problemas oculares

- danos no fígado

- dificuldades na linguagem

- Síndrome de Wernicke-Korsakoff (perda de memória de curto e longo prazo, desorientação de tempo/espaço, apatia e desinteresse)

Quem ajudou: ALFREDO JORGE BERGESCH – Psiquiatra

Todas as fotos usadas são de alunos do Ensino Médio

Isadora Mejía Antoniazzi e Gabriel Musskopf

O adolescente apresenta

mudanças no humor

(alegria), começa a perder

a atenção e os mo-

vimentos ficam des-

coordenados.

...de cerveja = duas doses de Vodka É quando começa a

tontura e a vontade

de ficar calado, no

próprio canto. Também

é a fase do bêbado

chato.

Dificuldade de se

equilibrar e de se

manter em pé.

Começam os enjôos

que podem chegar até

vômitos

Amnésia. Além da

memória, a fala

também é afetada. É

nessa altura que a

ressaca dura por mais

dias e mais prejudica

o aprendizado.

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A importância da atividade física Thiago Bastos e Tobias Bertoldi Agostini

A atividade física, definida como qualquer movimento corpóreo, é muito

importante para manter seu corpo em boas condições e evitar uma série

de problemas causados pelo envelhecimento.

A prática de qualquer

atividade física é de extrema

necessidade para nos mantermos

em um bem estar natural.

Precisamos estar

com nosso corpo

em dia, e assim,

consequentemente

prevenimos

doenças e ficamos

mais dispostos para

enfrentar a ’maratona’ de trabalho e

estudos que vivenciamos a cada

dia. No caso das crianças, ajuda a

desenvolver as habilidades

psicomotoras.

A cada ano que passa, o

exercício físico se torna menos

frequente em todo o mundo, essa

redução é consequência das novas

tecnologias, que trouxeram muito

cômodo as pessoas e assim, estão

se deixando levar por algumas

mordomias e se tornando

sedentárias. Os mais prejudicados

com essas inovações são as

crianças que estão se tornando

viciadas em

videogames e

computadores, e,

assim, estão

deixando de lado

qualquer atividade

que exija algum

esforço físico.

O exercício físico pode ser

praticado em qualquer idade, mas,

pessoas idosas, ao começarem com

suas atividades, precisam de um

acompanhamento médico para ver

suas condições e saber quais

seriam os melhores meios para

iniciarem as atividades. O melhor

seria manter uma rotina semanal

desde jovem, para chegar à fase

mais decrépita e estar em plenas

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condições para uma caminhada,

uma natação, ou uma pedalada.

Interessante notar que

quanto mais gastamos energia em

atividades físicas, maiores serão os

benefícios para a saúde. Porém,

estudos indicam que a maior

diferença de doenças ocorre entre

os indivíduos sedentários e os

pouco ativos. Entre estes e aqueles

que se exercitam mais, a diferença

não é tão grande. Então não há a

necessidade de praticar exercícios

intensamente para que não sofra de

complicações por falta de prática

física e garanta seus benefícios

para a saúde. O mínimo de

atividade física necessária para que

se alcance uma boa saúde é de

mais ou menos 200 kcal/dia.

Portanto, atividades que consomem

mais energia podem ser realizadas

por menos tempo e com menor

freqüência, enquanto aquelas com

menor gasto devem ser realizadas

por mais tempo ou mais frequentes.

Alguns problemas que

podem ser causados pela falta da

atividade física:

- Sedentarismo;

- Obesidade;

- Aumento do colesterol (LDL);

- Diabetes;

- Hipertensão.

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Você conside-ra seu lanche saudável?

Ranking dos alimentos mais consumidos:

1º - PASTEL2º - CACHORRO-QUENTE3º - BARRINHA CEREAL

4º - BOLACH4º - BOLACHA RECHADA5º - SALGADINHO6º - SANDUÍCHE7º - FRUTAS

Você lancha no recreio?

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6.929.235.700 pessoas no mundo

5.285.010.279 pessoas morenas no mundo

2.818.672.149 pessoas morenas do sexo masculino no mundo

2.114.004.111 pessoas morenas do sexo masculino e de alta estatura no mundo

587.223.364 pessoas morenas do sexo masculino e de alta estatura com olhos claros no mundo

352.334.018 pessoas morenas do sexo masculino e de alta estatura com olhos claros e pele bronzeada no mundo

Teoria dos Seres Semelhantes por Gabriela M. B. Volken e Tainá Heineck

Já aconteceu, por acaso, de você

encontrar um desconhecido em um local

inesperado, como por exemplo, um ou-

tro país? Ou então, de justamente a mú-

sica em que você estava pensando tocar

na rádio simultaneamente? Ainda que

passem por nossos olhos despercebidas,

muitas são as coincidências em nosso

dia-a-dia. Muitas vezes interpretadas

como sorte, as pequenas coincidências

são agradáveis aos envolvidos. Será que

com as grandes coincidências o efeito é

o mesmo?

A curiosidade sobre a possível

existência de pessoas muito parecidas

fisicamente levou-nos a elaborar uma

teoria interessante sobre o assunto. Os

dados apresentados na pirâmide nos

mostram que entre 6.929.235.700 pes-

soas, 352.334.018 agregam pelo menos

cinco características em comum. Esse

resultado nos leva a crer que as seme-

lhanças entre os seres não são somente

possíveis, mas também prováveis.

Você pensa que não existe alguém no mundo parecido consigo?

Para a procura de casos que comprovem a chamada Teoria dos Seres Semelhan-

tes, observamos a comunidade escolar do Alberto Torres, mais precisamente as turmas

do terceiro ano de 2011. Dentre os alunos, percebemos que quatro deles assemelham-se

a ícones internacionais da fama. Confira-os abaixo.

x x

Gabriel Musskopf e Nick Jonas Fernanda Thomas e Kate Middleton

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X X

Catherine Prass dos Santos e Jennifer Garner Pedro Leonel Tramontini e Danny Jones

O que a genética tem a dizer sobre a nossa teoria?

Nota da Cuti: “A maior chance de indivíduos apresentarem semelhanças genéticas o-

corre quando estes pertencem a uma mesma árvore genealógica. O que também pode

acontecer é de seres tornarem-se parecidos por influência do meio: moda, incidência

solar, etnia e cultura, por exemplo. Não podemos desconsiderar a possibilidade de, por

somente coincidência, seres apresentarem DNA semelhantes ou até mesmo, ainda que

muito dificilmente, iguais.”

X A professora de biologia Elizabete Dacroce, opinião

acima, também tem alguém no mundo parecido com ela, a

Barbie.

A fim de coletar mais opiniões quanto à credibilidade da Teoria com o mesmo

público, foi realizada uma enquete:

Abordados que conseguem se imaginar inseridos na Teoria:

14% Consguem

86% Não conseguem

Page 14: Revista Terceiros Anos CEAT 2011

Os valores indicam que 63% dos

abordados acreditam que possam existir

pessoas fisicamente semelhantes. Po-

rém, só 14% conseguem se imaginar

inseridos na Teoria. É mais simples

pensar o acontecimento de grandes co-

incidências com outros. No caso da Te-

oria dos Seres Semelhantes, isso ocorre

especialmente porque queremos ser

reconhecidos por nossas próprias perso-

nalidades, bem como lembrados por

nossas particularidades.

Ressaltamos que a validade da

Teoria dos Seres Semelhantes está rela-

cionada a aspectos físicos e que as ca-

racterísticas psicológicas e emocionais

dos seres – ainda que semelhantes –

devem ser respeitadas. Afinal, ninguém

passa a ser menos único por ser pareci-

do com outro indivíduo.

Abordados que acreditam na existência de pessoas semelhatntes fisicamente:

63% Acreditam

37% Não acreditam

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Tontura, perda de algumas habilidades motoras, inibição, visão atrapalhada: te faz lembrar de algo? Pois é, os efeitos do álcool no nosso sangue são muito conhecidos, e não somente entre usuários deste, mas também entre os que estudam a idéia de começar a ingerir ou frequentam uma turma que ocasionalmente bebe e então acaba aprendendo pelas experiências dos outros. Mas o que assusta não são os efeitos que são notados por nós, e sim o que acontece dentro do nosso corpo, que não passa pelos sentidos do cérebro. O álcool pode acarretar distúrbios do sono, uma diminuição na massa muscular e maior dificuldade de aumentá-la, uma maior dificuldade de absorver mineral e água e a diminuição da síntese de proteínas.

Esses efeitos são observados nos adultos, mas e nos jovens, não acontece nada? Acontece sim, e podem causar problemas piores ainda, já que se trata de empecilhos durante a formação do corpo do jovem, os mais comuns são: câncer (na boca, esôfago, estômago, fígado e outros); pulmão (pneumonia, tuberculose e outros problemas); epilepsia; síndrome fetal;

coração (arritmias, cardiopatia, hipertensão e d o e n ç a c o r o n a r i a n a ) ; l ipemia; hipoglicemia; fígado (cirrose hepática e outras doenças); e sexo (disfunção testicular e impotência).

Teoricamente menores de dezoito anos não deveriam ingerir álcool em hipótese alguma, mas sabemos que aqui no Brasil o que é lei não significa que seja algo obedecido pela população, ou que seja algo punido pelas autoridades e a idade média que os jovens começam a ingerir esse tipo de bebida é de 13 anos. Bebidas alcoólicas são livremente vendidas para menores de idade nas festas, em bares e até em distribuidoras de bebidas.

As consequências trazidas pelo consumo de álcool por menores vão além do s e u p r ó p r i o c o r p o e a f a l t a d e c o m p r o m e t i m e n t o d a s e n t i d a d e s responsáveis por segurança e saúde, os jovens, principalmente quando estão sob efeito da bebida, sentem-se maduros e valentes o suficiente para tomar atitudes impensadas, como serem violentos com as pessoas, pegarem o carro dos pais e andar [muito] acima da velocidade permitida causando acidentes e fatalidades. Pesquisas feitas em 5 capitais de estado revelam que 45% dos jovens (entre 13 e 19 anos) e n v o l v i d o s e m a c i d e n t e s e s t a v a m alcoolizados, estatísticas essas devido à perda de percepção, reflexos e a falta de experiência dos jovens motoristas.

A A D O L E S C Ê N C I A E O Á L C O O L

Texto, Edição e EntrevistaRenato Gheno dos Santos e Arthur Koefender

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Foi feita uma pesquisa com intuito de exemplificar e esclarecer o assunto de jovens consumidores de bebidas alcoól icas. (Adotamos Eduardo e Gustavo como nomes fictícios)

Garoto que não consome bebidas alcoólicas

Entrevistador: Quantos anos você tem?Eduardo: 17.

Entrevistador: Você consome algum tipo de bebida alcoólica?Eduardo: Não.

Entrevistador: Por quê?Eduardo: Não me atrai.

Entrevistador: Já sentiu vontade?Eduardo: Nunca.

Entrevistador: Você acha que faz falta?Eduardo: Não.

Entrevistador: Você costuma ir a festas?Eduardo: Não.

Entrevistador: O que costuma fazer à noite nos fins de semana, quando, geralmente, adolescentes estão na balada?

Eduardo: Saio com meus amigos pra jantar e assistir filmes, sem balada nem bebida.

Entrevistador: Como é a sua vida social?Eduardo: Tenho uma vida social boa mas ela não é agitada, pois tenho um circulo pequeno de amigos.

Ent rev is tador : Você tem hábi tos saudáveis?Eduardo: Não. Como alimentos pouco saudáveis e não me exercito além da educação física.

Entrevistador: Pretende beber depois dos 18 anos?Eduardo: Não sei

Entrevistador: ObrigadoEduardo: (y)

G a r o t o q u e c o n s o m e b e b i d a s alcoólicas

Entrevistador: Quantos anos você tem?Gustavo: 17.

Entrevistador: Você consome algum tipo de bebida alcoólica?Gustavo: Sim, todos.

Entrevistador: Com que frequência?Gustavo: Seis vezes ao mês, sextas e sábados.

Tutui Nato

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Entrevistador: Com que idade começou a beber?Gustavo: 14 anos.

Entrevistador: Seus Pais sabem que você bebe?Gustavo: Sim

Entrevistador: Você costuma ir a festas? Gustavo: Sim, cerca de 2 vezes ao mês

Entrevistador: Como é a sua vida social?Gustavo: Tenho muitos amigos, estou satisfeito com ela, sou, como dizem, POP.

Ent rev is tador : Você tem hábi tos saudáveis?Gustavo: Sim, como frutas, verduras, faço exercícios físicos

Entrevistador: Já usou algum outro tipo de droga? Gustavo: Não

Entrevistador: Já passou mal por causa do álcool? Gustavo: Sim, quando bebia sem comer nada

Entrevistador: Já foi pego por fiscalização ou foi visto com maus olhos por ser menor e consumir bebidas alcoólicas?

Gustavo: Já fui visto com maus olhos sim, especialmente quando era mais novo e cheguei bêbado em casa (foi quando minha mãe descobriu que eu bebia e ficou chateada).

Entrevistador: Acha que a bebida mudou a maneira como você cresceu?Gustavo: Sim. Apesar da idade, conheci outras pessoas, perdi a timidez.

Entrevistador: Isso te ajudou inclusive com as meninas? Gustavo: Sim. Do mesmo jeito que fiz amigos, fiz amigas.

Entrevistador: E ficou com elas?Gustavo: Algumas.

Entrevistador: Pretende parar de beber algum dia?Gustavo: Acho que o álcool, quando consumido conscientemente, torna-se mais uma diversão do que um vício, por isso basta controlar-se.

Entrevistador: Obrigado.Gustavo: De nada.

Para saber mais acesse:

- http://veja.abril.com.br/061206/p_096.html

- http://www.google.com/

Page 18: Revista Terceiros Anos CEAT 2011

Pollo completa em 2011

três anos de existência.

Tendo atualmente como

integrantes Arthur Cenci,

Pedro L. Tramontini e

Guilherme Sulzbach, a

banda, campeã do Circui-

to de Bandas do GEAT

2010, conta com repertó-

rio próprio e está em

busca de novos horizon-

tes.

Pedro L. e Arthur Cenci

23B

Formada em meados

de 2009, por Arthur Muller e

Guilherme Sulzbach, a banda

tinha como objetivo apenas o

divertimento. Entretanto, no-

vos rumos acabaram sendo

tomados.

Integrada nos primei-

ros ensaios por Pedro Scheid,

Guilherme Sulzbach, Roberto

Kussler, Arthur Muller e Pe-

dro L., a banda sofreu até con-

seguir engrenar. Isso se deu

pela diferença entre as influ-

ências musicais de cada um.

No entanto, cerca de

dois meses depois de seu iní-

cio, a banda encontrou sua

melhor formação, com Pedro

L. como vocalista e guitarrista,

Arthur Muller como baixista,

Arthur C., que ingressara pou-

co tempo depois, como guitar-

rista principal e Guilherme

Sulzbach na bateria. Após a

consolidação do quarteto,

houve o batismo de fogo, com

o Circuito de Bandas de 2009.

O grupo até então se

chamava “FirstSight”, que

significa “primeira vista”.

Com um repertório composto

quase que totalmente por can-

ções da banda americana

Blink-182, principal influência

dos integrantes, a banda se

saiu bem em

sua primeira

apresentação

em público, o

que gerou um

convite para,

mais tarde, se

apresentar em um evento da

Rádio Tropical, no Parque do

Imigrante.

A reputação da banda

foi crescendo, e em 2010 já

era considerada, por muitos,

favorita para vencer os festi-

vais estudantis.

No final do mesmo ano

veio a recompensa por tanto

esforço. Já com o nome de

“Pollo”, que a acompanha até

hoje, a banda sagrou-se cam-

peã do circuito de bandas e-

mocionando o público com a

versão da banda Fresno da

música “Canto Alegretense”.

Nesse momento, é im-

portante destacar o amadure-

cimento musical dos integran-

tes e a mescla de gêneros den-

tro do repertório fazendo com

que a banda chegasse

ao seu auge de entro-

samento.

Em 2011, o ce-

nário estudantil passou

a ficar pequeno para a

Pollo, que decidiu

expandir sua influência. A

partir desse momento, passou

a se focar nas composições

próprias, com as quais partici-

pou de alguns festivais.

Após participarem do

Canto da Lagoa (festival regi-

Page 19: Revista Terceiros Anos CEAT 2011

onal de Encantado) um fato

interrompeu os planos da ban-

da: para a tristeza das fãs, Ar-

thur Muller anunciou sua saí-

da.

Com isso, vendo-se o-

brigados a encontrar uma re-

posição, o grupo anunciou

pouco tempo depois o baixista

Pedro Souza. No entanto, por

incompati-bilidade musical e

projetos paralelos, ele viu-se

obrigado a abandonar a banda

alguns meses depois mesmo

não tendo participado de ne-

nhuma apresentação.

Não querendo passar

por situação semelhante no-

vamente, Arthur C., Guilher-

me e Pedro decidiram tornar a

banda um trio. Dessa forma,

Pedro tornou-se o baixista e a

banda passou a contar com

apenas um guitarrista.

Os projetos para 2011

não param, sendo que no ca-

lendário da Pollo ainda cons-

tam o Circuito de Bandas e

eventos extra-escolares. Entre-

tanto, seu derradeiro fim pode

estar próximo.

O encerramento da

banda poderá ser um baque

muito grande para os seus fãs,

mas uma vez que todos os

membros estão concluindo o

Ensino Médio e colocando em

prática seus planos de empre-

go e carreira, ficará muito

complicado para continuarem

seus ensaios e apresentações.

Vontade de continuar

tocando é o que não falta para

os integrantes, que se uniram

na 1ª série do Ensino Médio

do CEAT e que agora termi-

nam juntos esse ciclo de suas

vidas.

Depoimentos de fãs:

“A Banda Pollo com

certeza é o orgulho do terceiro

ano! É composta por músicos

queridos por todos e muito

talentosos, que a cada show

nos surpreendem. Desejo mui-

ta sorte para a banda e muitos

shows pela frente para a ale-

gria de todos os fãs!”

Júlia Bellin, 23B

“A Banda Pollo é mi-

nha banda preferida, porque,

além de ela tocar músicas que

eu curto, eu adoro seus inte-

grantes!”

Luise Kipper, 23 B

“Eu adoro a Banda

Pollo, pois eles tocam todo

estilo de música. No entanto,

prefiro Rock já que deixa o

público mais animado!”

Ana Carolina, 23 A

Para saber mais visite: pollo-banda.blogspot.com

Page 20: Revista Terceiros Anos CEAT 2011

Vício interativo O mundo virtual é uma tentação, principalmente na

nossa juventude. Atividades interativas dominaram as redes

e facilitaram os processos de aprendizagem e comunicação.

Mas em que ponto o uso de tais artifícios deixaria ser

benéfico? Como diferenciar o real do virtual para não

perdermos o controle sobre nossas atitudes?

As novas tecnologias

criadas recentemente nos

propiciaram uma infinidade de

novas opções. O uso da internet

atingiu a marca da televisão,

passando de 13 horas por

semana. Isso mostra como o uso

da internet vem crescendo e

tende cada vez aumentar. Na

turma acontece a mesma coisa,

com a maior parte dos estudantes

passando mais tempo na internet

que na TV, isso se deve ao fato de

a internet ser um meio de

informação muito mais rápido e

hoje em dia queremos estar

sempre muito bem informados

em menos tempo possível.

Sites de interação social

como Facebook, Twitter, Orkut e

MSN são os mais utilizados pelas

pessoas que dispõem de Internet,

o que inclui o pessoal da 23B do

CEAT. Estes programas dispõem

de uma variedade muito grande

de ferramentas que nos ajudam na

comunicação rápida, afetando

principalmente pessoas tímidas

que têm dificuldade em

comunicar-se pessoalmente.

Jogos online também estão

no topo dos vícios derivados da

internet. Dentre eles se destacam

Tíbia, World of Warcraft e Wyd.

Page 21: Revista Terceiros Anos CEAT 2011

Estes jogos têm como

característica principal o tempo

necessário de jogo para que o

usuário tenha um bom

desempenho, o que acaba

prendendo-o na frente das telas

por mais tempo. Aí acabamos

chegando em um detalhe

importante na discussão sobre o

uso da Internet.

A interação social

presencial tornou-se algo de

“outro mundo” para

determinadas pessoas que não

saber controlar o uso das redes.

Essas pessoas passam dias inteiros

conectados e perdem o costume

de fazer amigos pessoalmente.

Inclusive, por várias vezes

conhecemos histórias de

indivíduos que são amigos íntimos

através de sites e pessoalmente

nem fazem questão de

cumprimentar-sem.

O papel dos pais está em

auxiliar os jovens para que não

percam a noção da própria

realidade pois todos esses sites e

programas têm seus benefícios é

claro, mas o maior problema

pode estar no fato de ficarmos,

de certa maneira, viciados. Na

nossa idade, gastar tempo

desnecessário não é uma opção

para quem quer progredir e ter

um futuro melhor. Portanto

devemos ter consciência sobre

quais devem ser os nossos limites

e saber “dosar” a utilização para

que ela seja saudável e

contribuitiva.

Trabalho realizado por:

João Guilherme e

Martin Senger

Page 22: Revista Terceiros Anos CEAT 2011

Por Gean Gianisella e Rômulo Raffin

Há poucos dias, tivemos a primeira edição do UFC no Brasil, o UFC Rio. Conheça um pouco mais sobre o esporte que mais cresce no mundo, e confira uma entrevista com nosso representante local, Chicão.

Há poucos dias, tivemos a primeira edição do UFC no

Gladiadores no século XXI

De onde veio o UFC?O UFC começou como o primeiro evento renomado de

vale tudo em  1993. Com o intuito de descobrir o melhor lutador do mundo, não importando o estilo de artes marciais que ele praticasse. Por possuir praticamente nenhuma regra (por exemplo, no primeiro UFC não era permitido apenas morder ou colocar os dedos nos olhos do oponente), o UFC era conhecido como “No holds barred fighting” (vale tudo, ao pé da letra) e as lutas eram, ocasionalmente, violentas e brutais. Os primeiros UFC's eram mais espetáculo do que esporte, o que levou a acusações de brutalidade e "briga de galo humana”. Desde sua primeira edição, os eventos ocorrem em ringues com forma de octógono e fechados por uma grade.

Especialista em Muay Thai e atual campeão mundial middleweight. É considerado o melhor lutador de MMA de todos os tempos.

UFC no Rio de Janeiro

Anderson Silva

" Há poucos dias tivemos a primeira edição do UFC no Brasil, o UFCRIO. A prefeitura do Rio de Jane iro de sembolso u ‘apenas ’ 950.000 reais para trazer o UFC para o Brasil. E o investimento teve efeito positivo: a ocupação dos hotéis na cidade é de 80%, e 96% no bairro em que as lutas acontecem. Os cerca de 15.000 ingressos esgotaram em menos de duas horas, que variavam de 1.540 reais a mais de 5.000 reais. A principal luta da noite foi entre o atual campeão o brasileiro Anderson Silva ( Spider) que defendeu pela 9ª vez o cinturão dos Médios diante do japonês Yushin Okami.

Page 23: Revista Terceiros Anos CEAT 2011

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O UFC é disputado em grande arenas, com capacidade para mais de 14mil espectadores.

Qual o maior atrativo do UFC?" No UFC, cada luta é um co n f r o nto e nt r e e st i l o s diferentes. O último lutava caratê, o próximo é adepto do muay thai. Por isso, me preparo especificamente pra cada a dve r sár i o. Meu o lhe i ro, Artêmio Rodrigues, observa os pontos fortes e fracos dos meus rivais para que eu explore isso nos treinos.

Entrevista com o desafiante ao título, Chicão.Quais as tuas espectativas para o duelo com o Anderson Silva? Como vale o cinturão, vai ser uma luta muito tensa. Isso é bom pra mim, que tenho nervos de aço. Os adversários, normalmente, se sentem intimidados. Mas o Anderson não é desses. Ele vai vir pra cima de mim e eu vou me defender. No momento que ele bobear, eu acerto ele com um contra-ataque e ele vai ficar caído que nem Jesus Cristo no chão.

Os atletas se preparam, em média, 3 meses para uma única luta. É o tempo que eles têm para se recuperarem de lesões e conseguir atingir a forma física desejada.

A disputa entre Anderson Silva, defensor do título, e Chicão, desafiante, será transmitida para mais de 150 países e terá cerca de 220 milhões de telespectadores.

Dados

Page 24: Revista Terceiros Anos CEAT 2011

Nova fase, GRANDES mudanças

Por Thaís Piacini e Juliana Heineck

Já escolheu seu curso superior? E a universidade? Morar longe de

casa? Essas e outras são perguntas frequentes na cabeça dos jovens e

que acabam remodelando seu projeto de vida.

Durante o último ano do

ensino médio vivenciamos uma longa reflexão sobre quem realmente somos, do que gostamos e qual será o nosso projeto de vida. A escolha de um curso superior é uma importante decisão que acaba gerando muitas dúvidas, pois vem combinada a uma série de fatores que acarretarão muitas mudanças no cotidiano dos jovens.

Os especialistas afirmam que ninguém escolhe bem uma profissão sem se conhecer profundamente e para isso é necessário identificar quais são as suas habilidades, motivações e interesses. Além disso, não se pode confundir hobby com vocação, pois nem sempre o que fazemos bem ou gostamos muito será a base de nosso trabalho. Muitos adolescentes, geralmente do interior, acabam tendo de se mudar para outras cidades, pois almejam uma melhor qualidade de ensino, normalmente encontrada em universidades federais como, por exemplo, UFRGS, UFPEL e UFSM. Porém há quem escolha permanecer em sua cidade, pagando uma faculdade particular e continuando a morar com seus pais. Com a nova moradia, surgem novas responsabilidades como as refeições diárias, o transporte até a universidade e a organização pessoal. Os custos ficam mais altos

para aqueles que optam por essa decisão e o período de adaptação pode ser difícil considerando a falta dos pais e amigos próximos. Porém pode ser uma maneira de fazer novas amizades e obter novas oportunidades que serão válidas para o seu futuro, sem esquecer do amadurecimento pessoal que o indivíduo adquire.

O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) é o mais novo método de ingressar em universidades considerando que várias instituições substituíram seus vestibulares pelo exame. Dessa forma milhares de jovens migram de estado para estado ou apenas de cidade para matricular-se na faculdade em que foram aprovados.

Entretanto, para aqueles que não decidiram o curso nem a universidade, não há com o que se preocuparem, muitos adolescentes

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preferem acabar o Ensino Médio e apenas mais tarde decidir o que fazer. Uma opção, cada vez mais incentivada pelos pais é do intercâmbio, pois é uma forma de conhecer uma cultura nova, uma língua estrangeira e ampliar seus conhecimentos.

Assim como a decisão de

morar sozinho, o intercâmbio traz benefícios em relação à responsabilidade que o viajante assumirá ao estar em um país com pessoas totalmente diferentes. As novas experiências servirão para o amadurecimento de ideias que mais

tarde ajudarão na escolha do caminho profissional. Há também jovens que optam por não fazer graduação planejando trabalhar na empresa de seus pais ou parentes próximos. Os cursos de tecnólogo são ótimas possibilidades para aperfeiçoamento na área escolhida ou apenas para servir de conhecimento extra de acordo com o interesse do aluno. Esses cursos não necessitam de vestibular para ingressar o que acaba chamando a atenção de muitos adolescentes. Independente da escolha que o indivíduo tomar ao final do ensino médio é imprescindível que ele se sinta seguro com ela. Ao começar um curso que não exceda as suas expectativas não tenha medo de recomeçar buscando outro, pois essa é uma escolha para a vida inteira.

Gráficos:

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Depoimentos de ex-alunos:

Bruno Lenz: “Vim para Porto Alegre no início de 2010 para cursar Engenharia Elétrica na UFRGS. No começo tu te sentes muito perdido, pois não conhece as pessoas e os lugares. Entre o meu grupo de amigos, eu fui um dos poucos a vir morar em Porto Alegre, logo, vim morar sozinho aqui. A saudade nos primeiros meses é grande, mas se por um lado tu tens vontade de voltar a Lajeado, por outro tu ficas fascinado com o mundo novo que tens diante de ti. Com o passar das semanas tu começas a fazer amigos novos, alguns que também se sentem perdidos na capital e outros que já eram daqui,

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o que facilita muito as coisas, pois não és o único que está fora de casa. Em nenhum momento me faltou informação de como me localizar e logo a gente se adapta, aprendendo a pegar ônibus, descobrindo a universidade, etc. Sem dúvida é uma experiência que vale a pena!”

Greice Piacini: “Decidi cursar administração na Unisinos em São Leopoldo, para isso tive de pegar ônibus que me levava de Lajeado até a universidade todos os dias, saindo às seis horas da manhã e retornando as sete horas da noite pois meu curso era tempo integral. No início foi muito estranho pois não conhecia nenhum colega e todos eram da região de POA ou NH, porém esta foi uma boa oportunidade para sair da cidade de Lajeado, conhecer novas pessoas e empresas que me possibilitaram ter uma nova visão das coisas. Foi um período em que tive de me “virar” mais sozinha, pois na faculdade, diferente do colégio, não há uma preocupação tão grande com o aprendizado do aluno que acaba se tornando mais autônomo. Vejo que essa mudança foi muito importante para o meu crescimento e independência”

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Um pouco de história:

Campanha da

Legalidade Por Leonardo Cunha e

Roberto Kussler

Um dos assuntos mais comentados nos últimos dias pela mídia é a Legalidade. A Legalidade foi um movimento que se passou há 50 anos, envolvendo muitas revoltas e grandes nomes da política brasileira. O problema é que nós, estudantes do ensino médio, não temos 50 anos de idade e muitos de nós não fazemos nem idéia de que foi e o que representou esse movimento. Surgiram muitas confusões com a questão da legalização da maconha, que é um assunto atual, por exemplo. Chega de confusões! Agora vamos explicar o que foi e o que representou esse movimento para a nação brasileira. O princípio da Legalidade diz que o Estado deve se submeter à lei, assegurando assim o direito e a segurança política e jurídica de

cada cidadão. No Brasil o movimento ocorreu em 1961. Foram doze dias que abalaram a sociedade brasileira deixando-a as portas de uma guerra civil. O movimento se iniciou após o então presidente da república, Jânio Quadros, renunciar ao cargo, depois de sete meses de governo, deixando o poder em mãos de uma junta militar cujos integrantes haviam sido escolhidos por ele. Dessa forma o seu vice, João Goulart, estava impedido de subir ao cargo. Essa situação revoltou o governador do estado do Rio Grande do Sul, Leonel de Moura Brizola, cunhado de João Goulart, que mobilizou o poder público e a população contra o intento de Jânio Quadros. Assim Brizola tentou assegurar os direitos do cidadão brasileiro. Esses movimentos criaram um impasse militar, e para se defender, Brizola desceu ao porão do Palácio do Piratini, onde montou uma rádio com a qual transmitia para a população ideais legalistas. De Brasília veio à ordem para a

base aérea de Canoas para bombardear o Piratini matando todos que se encontravam nas redondezas. O comandante do III Exército, general José Machado Lopes comunica, no mesmo dia, do gabinete do governador, que não irá obedecer à ordem e estaria aderindo ao movimento. Enquanto isso na base aérea, cujo comandante era fiel à junta, os sargentos do ar desarmaram e esvaziaram pneus de aviões, pararam-se na pista de decolagem e deram as mãos, evitando assim a decolagem dos bombardeiros. No dia 1 de setembro, Jango, que havia se refugiado no exterior, retornou ao Brasil via Porto Alegre, após passar por Montevidéu. Dias depois, o vice-presidente desembarcou em Brasília para negociar com políticos e militares uma solução constitucional que evitasse o golpe. A condição imposta para o consenso foi a mudança do regime presidencialista para o parlamentarismo. Este fato limitaria os poderes do presidente, cedendo

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mais liberdade a um primeiro-ministro indicado pelo Congresso. Durante o feriado de 7 de setembro, a posse João Goulart dividiu as opiniões entre os que, como Brizola, achavam que a resistência deveria permanecer pelo presidencialismo e os que concordavam com esta solução cautelosa dato de Jango, no ano de 1963, o regime político do Brasil passou por uma revisão popular. Através de um plebiscito o povo foi convocado a optar por um sistema de governo: presidencialismo, parlamentarismo ou monarquismo. O modelo do presidencialismo ganhou com quase 80% dos votos, e é o modelo que seguimos até hoje.

Marcha da legalidade.

Curiosidades: “Atenção

povo de Porto Alegre!

Atenção, Rio Grande do

Sul! Atenção, Brasil!

(...) tenho os fatos mais

graves a revelar (...) O

Palácio Piratini, meus

patrícios, está

transformado em uma

cidadela, que há de ser

heroica (...) Não

pretendemos nos

submeter. Que nos

destruam! (...) Esta

rádio será silenciada. O

certo, porém, é que não

será silenciada sem

balas. Podem atirar.

Que decolem os jatos.

(...) Estaremos aqui

para morrer, se

necessário (...)” –

trecho do discurso dado

por Brizola em sua

rádio clandestina.

O domingo que se seguia ao golpe, seria um domingo de Gre-Nal, mas foi cancelado e seus torcedores esqueceram suas rivalidades para lutar por um motivo maior: a Legalidade. Os legalistas temiam um desembarque de fuzileiros navais no Litoral. Por isso, o 1º Batalhão de Guardas

da BM foi deslocado para guarnecer Torres. Enquanto isso, tropas do 19º Regimento de Cavalaria, de São Leopoldo, invadiram Santa Catarina, chegando até Lages e Araranguá para conter o avanço dos federais. Nas ruas da Capital, bancos de praças, sacos de areia e arame farpado eram usados para improvisar barricadas. Havia comitês de apoio de estudantes, bancários, intelectuais, ferroviários, artistas. Revólveres e armas eram distribuídos aos voluntários. Era comum ver grupos de tradicionalistas, pilchados, se alistando nos comitês. Presidentes da época

João Goulart

Janio quadros

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CEATCEATCEATCEAT de alunode alunode alunode alunossss O CEAT, como em outros colégios, tem alunos

com as mais diversas mentalidades e,

portanto, diferentes tipos de brincadeiras

entre os alunos acontecem, gerando fatos

que podem ser um tanto quanto engraçados

ou perigosos, até mesmo os que tenham

ocorrido sem intenção.

Obstáculo na escada:Obstáculo na escada:Obstáculo na escada:Obstáculo na escada:

Praticamente todos os alunos vão para o

recreio pela mesma

escada. Muitos não

olham para o chão na

descida, mas na hora de

subir é improvável que

não se olhe para os

degraus. Aproveitando

esse fato, um aluno

colou uma moeda de um

real com superbonder

no chão. Conforme as

pessoas passavam e

achavam a moeda,

abaixavam-se para

pegar. Quando notavam

que a moeda estava

colada, as reações eram

as mais diversas: iam de

xingamentos a risadas.

Pulando a mesa:Pulando a mesa:Pulando a mesa:Pulando a mesa:

Um fato que foi

publicado no youtube e

muito visualizado entre

os alunos do Ceat, foi

o salto do Samuel, da

23 a. Segundo ele, o

que impossibilitou o

sucesso da brincadeira

no dia foi a altura do

teto, que não foi

calculada corretamente

antes do salto. Por

sorte, ninguém se

machucou com os

estilhaços da mesa que

se espalharam em

diversas direções.

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Nadadores:Nadadores:Nadadores:Nadadores:

Já se tornou comum

a brincadeira de passar

alguém na janela das

outras turmas. A

brincadeira é simples:

um voluntário é erguido

por seus colegas e

enquanto eles passam

pelo corredor

carregando-o, ele finge

que está nadando. A

graça é que só ele

aparece na janela, por

elas serem altas dando

a impressão de que ele

realmente está

nadando. O professor

Tiago resolveu entrar

na brincadeira e

participou de uma

“nadada”. Curtindo a

brincadeira, passou na

janela sorrindo e

abanando para o

pessoal.

PauloPauloPauloPaulo e Gabriel G.e Gabriel G.e Gabriel G.e Gabriel G.

Errando o alvo: Errando o alvo: Errando o alvo: Errando o alvo:

Num dia qualquer de

inverno, uma aluna pede

permissão para ir ao

banheiro. Ela desce as

escadas e entra no

banheiro feminino, abre

a porta da cabine e é

quando se depara com

uma cena chocante.

Alguém (provavelmente

outra aluna) havia

errado o vaso

sanitário, deixando um

resíduo sólido entre a

lixeira e o suposto

alvo. O fato se

espalhou e até foi

parar no Dizque, o

jornal do GEAT.

Ninguém se entregou e

até hoje, quase um ano

e meio depois, não há

suspeitas de quem e nem

de como isso aconteceu.

É impressionante a quantidade de fatos que podem ser contados pelos alunos do nosso colégio. Isso se deve ao senso de humor de todos que nunca deixaram de compartilhar alegria e felicidade, mas sem perder o foco: estudo. Infelizmente algumas brincadeiras extrapolam os limites das regras do colégio e são sujeitas a punição.