Grupo Vallourec

Revista VMBAno X Outubro/Novembro/Dezembro de 2011

Informativo Interno da V & M do BRASIL 20 Grupo Vallourec

Antes do amanhecerEmpregados trabalham durante a madrugada para manter a Usina Barreiro em funcionamento págs. 8 a 10

Antes do amanhecerEmpregados trabalham durante a madrugada para manter a Usina Barreiro em funcionamento págs. 8 a 10

Edson é um dos 800empregados que

atuam das 23h45 às 8h15

2 Revista VMB »

E d i t o r i A l

Mudanças contínuas e adaptações

em nossa Empresa são necessárias e

acontecem não somente em função

de crises econômicas, mas também

devido às demandas dos nossos

clientes, como é o caso dos novos aços

e conexões para a exploração do

Pré-Sal. Para atender à Petrobras, a

V & M do BRASIL (VMB) precisa

acelerar os avanços tecnológicos

em nossos produtos e processos,

permanecendo à frente da

concorrência. Assim, a Vallourec

decidiu instalar um segundo Centro

de Pesquisa & Desenvolvimento no

Brasil e o sexto no mundo. O Vallourec

Research Rio de Janeiro (VRRJ) será

construído no Parque Tecnológico da

Universidade Federal do Rio de Janeiro

(UFRJ), próximo à Universidade e

ao Centro de Pesquisas da Petrobras

(Cenpes).

Entretanto, não é preciso estar em

um Centro de Pesquisas para se ter

boas ideias. O Programa de Melhoria

Contínua e o Plano de Sugestões

demonstram que a inovação e a

criatividade podem ser exploradas

em cada posto de trabalho, seja na

Usina Barreiro, na V & M MINERAÇÃO

ou na V & M FLORESTAL. O Projeto

Green House, por exemplo, tem

como objetivo diminuir em 20% a

emissão de gás carbônico (CO2) até

2020, por meio da utilização racional

de energia elétrica e gás natural

em nosso processo produtivo. Os

Grupos de Melhoria Contínua (GMCs)

também são importantes para gerar

sugestões e implementar ações de

sustentabilidade.

Nesta edição da Revista VMB, além

do Vallourec Research Rio de Janeiro,

você vai conhecer a rotina noturna

da Usina Barreiro. Enquanto muitos

de nós estamos deixando o trabalho,

voltando para casa, dedicados aos

afazeres familiares ou descansando,

há uma equipe de colegas que está

garantindo o ritmo da produção e o

pleno funcionamento da Empresa. Veja

um pouco sobre as particularidades

e as curiosidades do dia a dia de

quem trabalha durante o turno da

madrugada.

Já com um olho em 2012, convido a

todos para, juntos, darmos sequência

ao desenvolvimento das empresas

V & M do BRASIL, norteados pela

segurança, pela qualidade e pela

inovação, sem perder de vista a

sustentabilidade econômica, ambiental

e social de nossas práticas.

Em nome da Diretoria da V & M do BRASIL,

desejo-lhe e a seus familiares um Feliz

Natal e um Próspero 2012!

Alexandre Lyra

Diretor-geral da V & M do BRASIL

inovação e qualidade

E s p A ç o d o l E i t o r

A número 20A Revista VMB chega a sua 20ª edição

trazendo muitas informações sobre a

Empresa e os seus colaboradores. Além

de divulgar as ações e as atividades

realizadas em prol do desenvolvimento

sustentável do negócio, o veículo é

uma forma de integração e diálogo

permanente entre a V & M do BRASIL e

os seus públicos.

Mas essa integração e troca de

conhecimento só é alcançada por meio

da sua participação. Envie sugestões,

elogios ou críticas para o e-mail

contato@vmtubes.com.br ou colabore

preenchendo o Canal de Sugestão. O

tema indicado poderá ser publicado

nas próximas edições da Revista VMB.

Participe!

CARTA-­RESPOSTA

NÃO  É  NECESSÁRIO  SELAR

O  SELO  SERÁ  PAGO  POR

V  &  M  do  BRASIL

AC  BARREIRO30640-­010  -­  Belo  Horizonte  -­  MG

Grupo  Vallourec

CORREIOS

Carta

Resposta

9912256267/2010-­DR/MG

V  &  M  do  BRASIL

Canal de Sugestão

Revista VMB - Número 20

Ano X Outubro/Novembro/Dezembro de 2011

VMB

Participe da Revista VMB!

Envie sugestões de assuntos que gostaria de ler na publicação. O seu tema poderá ser escolhido e veiculado nas

próximas edições*.

Preencha o formulário abaixo e envie para a Assessoria de Comunicação e Relações Corporativas (FD).

Colaboradores: basta enviar para o Expediente. Na V & M MINERAÇÃO e na V & M FLORESTAL (VMFL), mandar via

malote para a Comunicação. Na VMFL também pode ser entregue ao controlador de produção da unidade.

Aposentados e familiares: devem entregar na agência dos Correios mais próxima.

Meu tema sugerido é:

*A Comunicação Corporativa reserva-se o direito de avaliar o tema de acordo com o projeto editorial da Revista VMB.

dobre

ao m

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ole

aqui

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dobre

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Grupo  Val

lourec

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Para você:

1 - Qual a sua opinião sobre esta edição da Revista VMB?

Boa Regular RuimNão li

Ótima ( )( )

( )( )

( )

2 - Nesta edição, qual a matéria que MAIS chamou a sua

atenção:

3 - Nesta edição, qual matéria NÃO chamou a sua atenção:

( ) Empregado

( ) Prestador de Serviço

( ) Estagiário

( ) Aposentado

( ) Família

_______________________________________________

_______________________________________________

Empresa:

_______________________________________________

Setor:

_______________________________________________

Telefone / ramal para contato:

_______________________________________________

E-mail:

_______________________________________________

Identificação:

Nome:

_______________________________________________

4 - Você acha que a Revista VMB contribui para a divul-

gação dos assuntos da Empresa (resultados, projetos,

mercados, produtos, conquistas, etc.)?

Sim( )Não( )

Comentários gerais:

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O escritório de vendas da

V & M do BRASIL no Rio de Janeiro

(RJ) mudou de endereço e agora

está localizado na Avenida República

do Chile, 230/14º andar – Centro. No

local, atuam os colaboradores das

superintendências Tubos Petrolíferos

(PO) e Tubos para Energia & Indústria

(PI), da V & M Tube Alloy, da VAM Drilling

e da Serimax. Mais informações, pelo

telefone (21) 3873-8300.

« Revista VMB 3

Haverá uma auditoria. E agora, o que fazer?

Certamente, essa pergunta passa pela

cabeça de muitos empregados quando a

Empresa vai ser auditada. “Mas as pessoas

devem ficar tranquilas. A auditoria não

é um bicho de sete cabeças”, ressalta

Viviene de Andrade, analista de processo do

Sistema Integrado de Gestão (SIG). “Este

momento deve ser compreendido como

uma oportunidade, em que o auditor relata

os pontos fortes e de atenção e a Empresa

consegue desenvolver boas ações com o

objetivo de melhorar continuamente os

produtos e serviços”, completa.

Para o alcance desse resultado, o

envolvimento de todos é fundamental e

reflete o compromisso dos colaboradores

com a realização de suas atividades em

consonância com as diretrizes corporativas.

Para verificar a conformidade do SIG

e dos processos, os auditores visitam

os empregados nas áreas, conversam

e perguntam sobre as tarefas, os

procedimentos e onde ficam os documentos

do setor. E, quando isso ocorre, a principal

orientação é manter a serenidade e falar com

clareza o que o auditor solicitar.

Rosângela Ferreira Salomé, analista de

controle e gestão da Superintendência

de Laminação Automática (PA), segue à

risca essas dicas. “Quando acontece uma

auditoria, nós já estamos preparados,

pois planejamos com antecedência. É só

apresentar os arquivos atualizados e as

práticas que condizem com a documentação

existente”, afirma.

Mariana Pessoa Rocha, coordenadora

técnica da Gerência de Qualidade,

Pesquisa e Desenvolvimento (PVQ),

concorda com a colega. “Nós já sabemos

como desempenhamos nossas funções,

então, todo o processo é feito de forma

natural. As auditorias internas também

nos ajudam muito e nos preparam para as

oficiais”, conclui.

para se ter boa performanceEstar preparado e conhecer a Empresa contribuem para o sucesso da auditoria

Q u A l i d A d E

uma conquista de todosEm 2011 a V & M do BRASIL foi

recertificada nas seguintes normas:

• API/Q1: estabelece requisitos de

Sistema de Gestão da Qualidade que

tem a ISO 9001 como base, além de

requisitos específicos do setor de

petróleo e gás.

• ISO 14001: define as normas para

estabelecer um Sistema de Gestão

Ambiental efetivo.

• OHSAS 18001: apresenta requisitos

para um Sistema de Gestão de Saúde

Ocupacional e Segurança satisfatório.

E manteve a manutenção das

certificações:

• ISO 9001: mostra as diretrizes para

um Sistema de Gestão da Qualidade

eficaz.

• ISO/TS 16949: alinha as normas dos

sistemas de qualidade automotiva

existentes (Brasil, Estados Unidos,

Alemanha, França e Itália).

Para Mariana e Rosângela (à dir.), organizar os arquivos, informar-se e saber planejar facilitam o trabalho na auditoria

Para Mariana e Rosângela (à dir.), organizar os arquivos, informar-se e saber planejar facilitam o trabalho na auditoria

Para Mariana e Rosângela (à dir.), organizar os arquivos, informar-se e saber planejar facilitam o trabalho na auditoria

passo a passo Durante a auditoria, você deve:

• esclarecer os objetivos e apresentar o

auditor aos colaboradores, antes de

iniciar a reunião de auditoria;

• ser transparente e receptivo;

• ficar tranquilo e manter a calma;

• falar com clareza e pausadamente;

• responder somente o que é perguntado;

• apresentar documentos/evidências em

vigor para comprovar o que o auditor está

verificando;

• não justificar falhas de processos durante

a avaliação;

• não questionar a competência do auditor

na verificação das atividades.

Fonte: Superintendência de Qualidade (PQ) / Gerência do Sistema Integrado de Gestão (PQS)

4 Revista VMB »

r E c u r s o s H u m A n o s

Você já pensou na sua aposentadoria?Planejar o futuro pessoal e profissional gera estabilidade no período pós-carreira

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia

e Estatística (IBGE), a longevidade dos

brasileiros está cada vez maior com

16,5 milhões de aposentados no país,

o que demonstra que a expectativa

de vida passou de 70 para 73,1 anos

em apenas uma década. Tais números

refletem a importância de se planejar a

aposentadoria, uma vez que, vivendo mais,

a verba destinada ao período pós-carreira

também deve ser maior, conforme explica

o especialista em gestão de pessoas

Júlio Sérgio Cardozo. “O planejamento

é indispensável para evitar problemas

e usufruir da longevidade com mais

tranquilidade”, diz. Portanto, a preparação

deve começar cedo, logo que se inicia a

carreira, por volta dos 20 anos de idade.

“O primeiro passo é definir que tipo de

vida a pessoa quer ter após se aposentar e

adaptar-se às circunstâncias que surgirem

no caminho”, ensina o autor do livro “O

Melhor Vem Depois – Desvendando o

Enigma da Longevidade”.

O que fazer; por que fazer; como fazer;

quando irá fazer; qual será o resultado que

o profissional espera e quanto irá custar

são perguntas que devem ser respondidas.

A partir daí serão definidas metas que

possam ser revisadas anualmente. “É uma

questão natural que a prioridade em cada

época da vida se alterne entre a atenção

com a família ou a dedicação ao emprego,

por exemplo. Isso acontece para que haja

equilíbrio nas relações, sejam profissionais

ou pessoais”, explica o especialista.

José Fernando Naves, coordenador

de projetos da Superintendência de

Planejamento e Logística (PL) da

Naves planeja com sua família o que irá fazer

após se aposentar

V & M do BRASIL (VMB), sabe muito

bem disso. Há cinco anos ele começou a

planejar a sua aposentadoria, instruído

pelo programa NovaAção promovido pela

Fundação Sidertube (confira no quadro),

e descobriu que o pós-carreira envolve

muitos outros aspectos além do financeiro.

“Percebi que dedicar parte do meu tempo

à família, ao lazer e à saúde também são

fundamentais para quando me aposentar.

Além disso, revi os gastos para evitar

desperdício e algumas contas foram

divididas em família”, conta.

Atualmente, Naves consegue identificar

com mais clareza como deverá ser seu

futuro quando deixar o cargo na VMB.

No começo, ele tinha várias ideias do que

fazer, uma delas era ter uma pousada no

litoral do país, mas ao se organizar levando

em consideração todos os aspectos

envolvidos na qualidade de vida, percebeu

que esta não seria sua melhor escolha.

“Com o planejamento, concluí que atuar

como investidor na área de construção

civil é o que poderá me proporcionar mais

equilíbrio entre satisfação e renda. Assim,

nas pousadas serei apenas hóspede.”

oriente-seO programa NovaAção já atendeu

260 pessoas interessadas em se

informar sobre qual o planejamento

adequado para o pós-carreira.

Encontros, palestras e atendimento

individual que trata de assuntos

em torno do tema são algumas das

ações. “A aposentadoria pode ser um

convite ao replanejamento da rotina

diária, à busca de uma nova carreira

e à realização de sonhos, muitas

vezes adiados”, diz Maria de Betânia

Campos, gestora social da Fundação

Sidertube. Mais informações, pelos

telefones (31) 3389-3113 / 3103.

« Revista VMB 5

r E c u r s o s H u m A n o s

talentos promissoresPrograma Jovens Profissionais investe em recém-formados

O mercado de trabalho está aquecido. A

taxa de desemprego em Belo Horizonte

caiu de 9,4% para 7,7% entre os meses

de junho de 2010 e junho deste ano,

segundo o Ministério do Trabalho e

Emprego, o que aponta para o aumento

do número de pessoas ocupadas. Por

meio do desenvolvimento de pessoas

comprometidas com as atividades da

Empresa, a V & M do BRASIL (VMB)

colabora para a formação de mão de

obra qualificada a partir do programa

Jovens Profissionais, voltado aos recém-

formados.

Diane Líbia Prata Melo é uma das

beneficiadas. Ela começou como

estagiária na VMB em 2009 e, em abril

deste ano, tornou-se treinanda técnica

pelo programa. “Escolhi a Empresa

porque sempre tive interesse no

segmento da indústria metalúrgica e já

me identificava com a VMB. Acredito que

essa afinidade irá favorecer meus planos

de carreira”, diz a engenheira de Controle

e Automação, que se formou em julho e

hoje atua na Superintendência de Tubos

Petrolíferos (PO).

Buscar estagiários internos com potencial

para desenvolver projetos na Empresa, seja

como um especialista técnico ou como um

futuro líder, tem sido uma das iniciativas

valorizadas pela VMB, conforme explica

Jaqueline Santana, gerente de treinamento

da Gerência de Desenvolvimento de

Pessoas (FRD). “O estagiário que passa a

ocupar o cargo de treinando é alguém que

já conhece a cultura da Empresa e está

alinhado aos nossos valores, o que facilita

a relação de convívio e a compreensão das

metas”, diz.

Perfil diferenciado

Pessoas que apresentam atitudes orientadas

por resultados, com comprometimento e

autodesenvolvimento, além da fluência em

inglês, são as almejadas para ocupar uma

das vagas do programa que tem duração de

12 meses. Após a aprovação do candidato,

são oferecidos cursos de orientação e

qualificação para o desenvolvimento

de projetos; treinamento técnico das

competências; entre outras capacitações.

O programa Jovens Profissionais

ainda acompanha o desenvolvimento

e o cumprimento das metas por meio

de reuniões periódicas com a FRD

e a Superintendência de Pesquisa e

Desenvolvimento (PD). Salário compatível

com o mercado, assistência médica e

odontológica, cesta básica, participação

nos lucros e direito a associar-se à

Cooperativa de Economia e Crédito Mútuo

dos Empregados da V & M do BRASIL

(Coomann) são alguns dos benefícios

oferecidos pela Empresa.

O processo deste ano, que teve cinco

candidatos aprovados, é o segundo desde

que a VMB passou a disponibilizar as vagas

apenas para os estagiários que já faziam

parte da equipe interna, em 2010. Antes as

vagas eram ofertadas também a recém-

formados que ainda não tinham relação

profissional com a Empresa. “O número de

vagas é definido a partir das demandas de

projetos corporativos estratégicos”, explica

Jaqueline. O estagiário que quiser participar

do programa deve ficar atento ao período e

modo de inscrição divulgados na Empresa.

Participante do programa, Diane foi contratada para

trabalhar na Empresa

6 Revista VMB »

Assim como o fogo, a água está

presente em várias partes da

produção siderúrgica. Resfriamento de

equipamentos, lavagem de gases, arraste

de material e, claro, o consumo humano

são algumas das suas utilizações. Nas

Estações de Tratamento de Efluentes

(ETE), a água usada no processo

produtivo da V & M do BRASIL (VMB) é

tratada e reutilizada, gerando economia

e, o mais importante, a conservação

desse recurso precioso.

As técnicas de recirculação de água são

bastante conhecidas pelas empresas

siderúrgicas. Dados do Instituto Aço

Brasil (IABr) mostram que 94% da

água doce (oriunda do rio) usada pelo

setor é reaproveitada. Na VMB, esse

índice é ainda maior, chegando a 98%.

Esse resultado advém de trabalhos de

conscientização e melhorias do processo,

que permitiram a redução em 69% do

volume de água industrial comprada. O

consumo consciente também impactou

na aquisição de água potável, destinada

aos banheiros, bebedouros e restaurante.

Mesmo não sendo reaproveitada, essa

água teve, em seu consumo, uma queda

de 66% no período. “Ao reduzir o gasto

na produção, disponibilizamos para o

uso da população 33 milhões de metros

cúbicos de água, o suficiente para

abastecer uma cidade do tamanho de

Nova Lima por um ano”, ressalta Wagner

Lopes, supervisor da Gerência de Energia

e Utilidades (PUE).

Por dentro das ETEs

A captação e o descarte da água da VMB

são feitos pelos sistemas da Companhia

de Saneamento de Minas Gerais

(Copasa). A concessionária oferece duas

redes de distribuição distintas, uma para

De acordo com Wagner, a VMB economiza uma

quantidade de água suficiente para abastecer a

população de Nova Lima por 12 meses

m E i o A m b i E n t E

o caminho das águasIndispensável para o processo produtivo, o recurso hídrico utilizado pela VMB é reaproveitado, graças a um sistema de tratamento e circulação

« Revista VMB 7

Lavagem de gásPartículas de ferro, óxido de cálcio e alumina, presentes nesses vapores, são retiradas com a aplicação direta de água.

Granulação de EscóriaQuando a escória de ferro (subproduto da produção do aço) é fundida nos Altos-fornos e refrigerada pela água, o produto resultante apresenta um aspecto granulado. Moída até virar um pó bem fino, essa escória granulada é vendida para empresas de fabricação de asfalto e cimento.

Refrigeração de Carcaça Jatos d’água são usados para resfriar as carcaças dos equipamentos siderúrgicos, evitando a fadiga dos seus componentes.

a utilização industrial e outra destinada

ao consumo humano. “A água potável é

consumida e lançada na rede de esgoto

da Copasa, semelhante ao que acontece

nas nossas casas. Já a parte industrial

entra na cadeia produtiva, sendo

continuamente tratada e recirculada

pelas três ETEs”, conta Kellen Esteves,

engenheira de utilidade e eficiência

energética da PUE.

A primeira ETE é dedicada à unidade

de produção de ferro-gusa. Próximo

aos Altos-fornos existem sistemas

de lavagem de gás, granulação de

escória e refrigeração de carcaça. Toda

a água utilizada por esses processos é

devolvida à ETE 1 e, depois de tratada, é

reenviada para a unidade. A ETE 2 segue

o mesmo princípio, porém, a sua água é

destinada à lavagem do gás produzido

pela Aciaria. Por fim, a ETE 3 – a maior

da VMB – recupera as águas usadas

para resfriamento de equipamentos das

Laminações e Lingotamento Contínuo.

O tratamento da água utilizada na

produção é similar nas três estações.

Acondicionada em tanques, chamados de

espessadores, a água recebe substâncias

químicas que agrupam os resíduos.

Reunidos, eles se tornam mais pesados

que a água e afundam. Raspadores,

parecidos com pás, recolhem o óleo que

boia na superfície.

“Fazemos a remoção das partículas

que afundam por meio de tubulações

e bombas de sucção localizadas no

fundo dos espessadores”, explica Cézar

Fernando do Nascimento, operador

de utilidades da PUE. “Esses resíduos,

chamados de lamas, são desidratados

em filtros a vácuo e prensas, ficando

com baixa umidade. A água retirada

das lamas é captada e devolvida ao

processo”, completa.

De acordo com Kellen, o maior desafio

é atender à demanda crescente por uma

água de melhor qualidade, evitando,

em paralelo, o desperdício. Para tanto,

a PUE conta com dois Grupos de

Melhoria Contínua (GMCs) dedicados a

desenvolver ações que tragam resultados

nesse sentido.

Cézar confere a pressão e vazão da ETE 3: a água recuperada é

utilizada nos processos industriais da Usina

Barreiro

8 Revista VMB »

O sol aparece no horizonte e o movimento

intenso nas portarias da V & M do BRASIL

(VMB) anuncia a troca de turno. Pessoas

de todas as partes se preparam para mais

um dia de trabalho na Usina Barreiro. Em

sentido oposto, caminha o supervisor

da Gerência de Manutenção Siderúrgica

(PSM), Edson Nilton dos Santos. Com

o dever cumprido, ele segue para o

merecido descanso em casa. Como ele,

muitos empregados deixam o posto

de trabalho logo pela manhã. São os

profissionais do turno da madrugada, que

inicia às 23h45 e termina às 8h15.

Nada de sonolência, silêncio ou falta

de ânimo. O clima entre eles é de

companheirismo e descontração. Durante

as tarefas, os movimentos são ágeis

e os olhares estão sempre atentos ao

serviço. “Quem trabalha nesse horário

deve ter uma rotina regrada, com boa

alimentação e período reservado para um

sono de qualidade”, afirma Edson, com

a experiência adquirida nos cinco anos

atuando no turno.

Casado e pai de três filhos, o supervisor

diz que a família está acostumada ao

seu ritmo diferente. Em alguns casos,

é preciso abrir mão de compromissos

noturnos para trabalhar. “Como tudo na

vida, é uma escolha que fiz. Eu gosto do

horário e estou totalmente habituado”,

atesta.

Companheiro de Edson de área e de

turno, Evaldo Teixeira Lopes, líder de

Quando chega a madrugadaEnquanto a maioria das pessoas dorme, muitos trabalham para que a VMB continue em funcionamento

c A p A

Mat

éria in

dicada pelo

Canal de Sugestão

Canal de Sugestão

leitor da Revista VM

B

Para Edson (à dir.) e Evaldo, o turno da madrugada é marcado pelo companheirismo entre os colaboradores

« Revista VMB 9

manutenção da PSM, está há 11 anos

nesse horário. Vavá, como é conhecido,

confirma que o sono tranquilo é um

dos segredos para se adaptar à rotina.

Segundo ele, o trabalho nesse período

tem algumas peculiaridades que devem

ser observadas pelos empregados.

“Apesar da boa iluminação dos

ambientes, a visibilidade é menor, já

que não contamos com a luz solar. Se

não estivermos bem, os reflexos ficam

prejudicados”, completa.

Evaldo lembra que o clima noturno é

um território fértil para a criação de

histórias misteriosas. Nos momentos de

descanso, os “causos” de fantasmas e

outros eventos sobrenaturais embalam

as conversas e instigam a imaginação dos

empregados. “Certa vez, um colega nosso

afirmou ter visto um fantasma enquanto

trabalhava. Se viu mesmo, eu não sei.

Mas ele chegou aqui branco de medo”,

diverte-se.

Jornada saudável e segura

A VMB está atenta às necessidades

específicas desse público, por isso,

adota medidas que mantêm o ambiente

de trabalho sadio e com qualidade. Há

dois anos o início dos atendimentos na

Gerência de Medicina do Trabalho (FRM)

mudou das 8 para às 6 horas. O intuito

foi oferecer consultas direcionadas aos

empregados noturnos. Além disso,

algumas ações com foco no bem-

estar e na qualidade de vida, como as

campanhas de nutrição e Dia da Saúde,

promovidas pela Fundação Sidertube,

também passaram a contar com ações na

madrugada.

Tais medidas demonstram o compromisso

da Empresa com o empregado e visam

a ajudá-lo no processo de adaptação

ao horário que, segundo o médico do

trabalho José Tarcísio de Castro, pode

levar alguns meses. “Cada organismo

vai ditar o ritmo dessa adaptação.

O importante é que a pessoa tenha

disciplina em relação ao sono e à

alimentação”, orienta.

O médico garante que, uma vez

habituado, o corpo recebe normalmente

os alimentos digeridos durante o dia. Por

isso, na Lavor, as ceias são oferecidas a

partir da 1h30 e possuem um cardápio

similar ao diurno. “Já servimos até

feijoada às duas e meia da manhã”,

diverte-se a cozinheira Elizabeth da Cruz

Costa, que soma três anos na jornada das

23h45.

O cuidado da VMB com a integridade

física das equipes também é mantido

durante a madrugada. “Além da presença

de um técnico de segurança de plantão,

atividades como as Caminhadas OPA e

os Diálogos Diários de Segurança nas

trocas de turno ocorrem normalmente.

E, assim como nos demais horários de

trabalho, os empregados noturnos devem

ser conscientes com a segurança própria e

dos colegas”, afirma Alexandre Alcântara,

técnico da Gerência de Segurança do

Trabalho (FRS). A FRM mantém ainda

dois técnicos de enfermagem para dar

suporte aos atendimentos emergenciais.

divididos em turnos, unidos pelo trabalhoAtualmente, a VMB conta com cerca de 800 empregados

diretos para garantir o ritmo de produção durante a

madrugada. O número reduzido em relação aos demais turnos

cria um clima de união entre eles, em que a boa comunicação é

fundamental.

Conheça os horários de trabalho na Empresa.* Dados de setembro/2011

Horário nº de empregados

23h45 / 8h15 766

7h45 / 16h15 1.041

15h45 / 00h15 880

7h45 / 17h45 (Central) 488

7h45 / 17h51 (Administrativo) 1.099

Outros (médicos, aprendizes etc.) 163

Total geral* 4.437

Elizabeth prepara as refeições que

são servidas a partir de 1h30

10 Revista VMB »

c A p A

Exercícios e adaptação

Ricardo Delgado Cleto, líder de operações da Gerência de

Utilidades e Eficiência Energética (PUE), acrescenta outro

importante ingrediente que ajuda a manter o pique necessário

para enfrentar as madrugadas: “não abro mão dos exercícios

físicos. Quando chego em casa, pela manhã, tomo um café

mais leve e parto para a minha caminhada”. O supervisor

de Alto-forno da Gerência de Produção de Ferro-gusa (PSF),

Ronildo de Oliveira, também é adepto da prática esportiva.

“Minha função não tem um local de trabalho fixo, por isso, ter

condicionamento físico é fundamental”, assegura.

Há 27 anos na VMB, três deles na madrugada, o supervisor

explica que os novatos no horário passam por um período

de adaptação e avaliação. “Sempre destacamos um veterano

para acompanhar os profissionais novos nas tarefas. O nosso

gerente e os psicólogos da Empresa são continuamente

informados sobre o andamento desse processo”, relata.

Gilmar Adriano de Oliveira, operador de utilidade da PUE,

possui uma situação familiar privilegiada. Sua esposa é

cozinheira e também trabalha no turno da madrugada.

“Realmente não posso reclamar que a adaptação em casa foi

difícil”, diverte-se Gilmar que, há dois anos nesse horário,

afirma apreciar a paz do silêncio da noite.

para se sentir bem Confira algumas dicas para trabalhar à noite e ter qualidade

de vida no ambiente de trabalho:

• o melhor horário de dormir é durante a tarde. Aproveite

o período da manhã para resolver questões pessoais,

praticar exercícios físicos e curtir a família;

• estabeleça uma rotina para o sono, pois variar demais o

horário do descanso dificulta a adaptação do organismo;

• se preferir, jante normalmente com a família antes do

início do seu turno, optando por uma refeição mais leve

durante a jornada;

• evite tomar café, chás com cafeína (como chá-preto e chá-

mate) e refrigerantes derivados da cola e alcoólicos, pois

todos são estimulantes;

• não abra mão de fazer as três refeições principais (café da

manhã, almoço e jantar) em horários adaptados.

Fonte: Gerência de Medicina do Trabalho (FRM)

Para Ronildo (à esq.), a prática regular de exercícios físicos gera mais qualidade no trabalho

Os empregados novatos no turno recebem acompanhamento dos veteranos, como Gilmar

« Revista VMB 11

Pesquisa e capacitação são o foco da

parceria firmada entre a V & M do BRASIL

(VMB) e a Universidade Federal do Rio de

Janeiro (UFRJ). Em outubro, a Empresa

assinou o contrato de construção do

Vallourec Research Rio de Janeiro (VRRJ),

que fará parte do Parque Tecnológico

da UFRJ, localizado na Ilha do Fundão,

zona norte da capital fluminense. Com

previsão de iniciar as operações no

segundo semestre de 2012, o VRRJ será

um importante centro de pesquisas sobre

o pré-sal e de capacitação acadêmica e

profissional.

“Com investimentos anuais que podem

chegar a R$ 3 milhões, o centro vai

estabelecer um importante e produtivo

diálogo entre a VMB e a comunidade

científica nacional”, acredita Alexandre

Lyra, diretor-geral da Empresa. O edifício

do centro de pesquisas já está em

construção. Com três pavimentos, ele

abrigará infraestrutura adequada para

atender pesquisadores, alunos e equipe de

apoio.

Segundo Marcelo Ferreira,

superintendente de Pesquisa e

Desenvolvimento, além de estudos nas

áreas de petróleo e energia, o centro irá

se dedicar ao desenvolvimento de tubos

para fins estruturais e para a indústria

automobilística, robótica e de tecnologia

ambiental. “Queremos trabalhar em

conjunto com os grupos de pesquisa da

Universidade, permitindo que alunos de

pós-graduação possam desenvolver seus

trabalhos em nossas instalações”, diz

Marcelo.

Ilha do Petróleo

Com uma área total de 350 mil m², o parque

é conhecido como “Ilha do Petróleo” por

reunir diversos centros voltados para

pesquisas de óleo e gás. Quando estiver em

plena operação, prevista para acontecer até

o final de 2014, ele poderá se tornar o maior

complexo de pesquisas voltado para o setor

petrolífero no mundo. “Agora, a VMB faz parte

de um conjunto extremamente significativo

de empresas. Sua chegada é um importante

passo para a consolidação do parque

como um centro de excelência em ciência,

tecnologia e inovação”, afirma Maurício

Guedes, diretor do Parque Tecnológico.

Além da VRRJ, grandes organizações

nacionais e multinacionais estão instalando

seus centros de pesquisa no parque,

como Baker Hughes, British Gas, FMC

Technologies, Halliburton, Petrobras,

Schlumberger, Siemens Ltda., Usiminas,

entre outras.

Espaço de ideiasVMB consolida parceria para construção de centro de pesquisas no Parque Tecnológico no Rio de Janeiro

m E r c A d o

Representantes da V & M do BRASIL, Grupo Vallourec e da UFRJ participam do evento de assinatura da construção do Vallourec Research, no Rio de Janeiro

Será o sexto centro de pesquisas da Empresa, que hoje conta com duas unidades na Alemanha, uma nos Estados Unidos, uma na França e outra no Brasil, em Belo Horizonte. Todas possuem laboratórios de alta performance para o desenvolvimento de novas ferramentas e técnicas aplicáveis nas áreas de atuação da Vallourec.

12 Revista VMB »

s E g u r A n ç A

Se observadas as placas de trânsito e

a sinalização, quem transita pela Usina

Barreiro não encontra diferenças em

relação ao trânsito dos centros urbanos.

Porém, não demora muito para que as

particularidades do ambiente industrial

apareçam. A começar pela constante

movimentação de veículos pesados.

São caminhões, guindastes e até

composições ferroviárias, entre outros,

que dividem espaço com cerca de 600

carros e uma média diária de sete mil

pessoas, entre empregados, prestadores

de serviço e visitantes.

Esse fluxo intenso exige mais que

planejamento e sinalização rigorosos. Para

proporcionar harmonia entre produção

e segurança é necessário colaboração.

Por isso, a V & M do BRASIL (VMB) adota

medidas pontuais, como a blitz educativa,

que consiste na inspeção dos veículos. Caso

seja detectada irregularidade, o condutor é

advertido e, se houver reincidência, o carro

pode ser proibido de entrar na Usina por

até um ano. No caso dos empregados, o

descumprimento das normas de trânsito

pode acarretar penalização na Participação

nos Lucros e Resultados (PLR).

Os visitantes recebem um guia contendo

mapa de identificação dos prédios e

informações para pedestres e motoristas,

e assistem a um vídeo institucional, que

trata, de forma sucinta, das normas da

Empresa. “Quando há restrições, em caso

de obras na via, por exemplo, enviamos

um e-mail a todos os motoristas da

Usina, solicitando maior cuidado ao

trafegar. Essa informação também é

transmitida em todas as portarias”,

explica Fábio Diniz, coordenador de

Segurança Patrimonial e Serviços Gerais

da Prefeitura da Usina (PPU).

Atenção em dobro

O taxista Julimar Borges conhece bem

as regras internas. Acostumado a fazer

o traslado de passageiros na VMB, ele

afirma que, mesmo com a sinalização

adequada, dirige com cautela em

qualquer situação. “Não ultrapasso a

velocidade máxima permitida, mesmo

quando o passageiro está apressado”,

afirma.

É essa postura que o líder de transporte

da Gerência Logística de Movimentação

Interna (PLM), Paulo Fernando de

Oliveira Barbosa, espera de seus colegas.

Por isso, ele aproveita os momentos

de Diálogo Diário de Segurança

(DDS) para ressaltar a importância do

comportamento responsável no trânsito.

“O ideal é que essa mudança de hábito

reflita fora da Empresa. Levo essa

postura sempre comigo, transmitindo-a

a minha família e aos meus filhos. Já os

educo nesse sentido”, garante.

pare, olhe, colaboreAtitude consciente dos colaboradores reflete na segurança do trânsito interno da VMB

Consciente sobre a segurança, Julimar dá a

preferência para Paulo no trânsito

seja a diferença• Respeite as placas de sinalização e os

limites de velocidade.

• O pedestre tem sempre preferência.

Pare nas faixas.

• Veículo industrial tem preferência

em relação aos demais. Aguarde as

manobras e mantenha distância mínima

de 30 m.

• Não pare ou estacione nas proximidades

dos trilhos da via férrea. A distância

mínima é de 2,5 m a partir dos trilhos.

• O uso do cinto de segurança é obrigatório.

• Não utilize o celular enquanto estiver

dirigindo.

Fonte: Guia do Visitante da VMB

« Revista VMB 13

g r u p o V A l l o u r E c

A Vallourec vai disponibilizar a todos

os empregados uma nova ferramenta

de trabalho on-line: o primeiro portal

Intranet do Grupo.

O portal estará acessível a partir de

qualquer computador conectado ao

Grupo. Ele foi desenvolvido para

envolver intranets corporativas e

locais, ambientes de colaboração, um

diretório global e um recurso de busca.

Dessa forma, será possível se informar

sobre as notícias recentes do Grupo, os

padrões ou procedimentos, os contatos

dos empregados das empresas ou

de áreas com os mesmos interesses

profissionais.

Fique conectado, colabore e

mantenha-se atualizado

A interface com o bom uso da

ferramenta também será uma forma

prática e fácil de conectar-se com os

seus colegas de trabalho; colaborar com

eficiência e manter-se atualizado sobre

os processos internos e os documentos

de referência em um mesmo local.

Parte da página do portal pode ser

personalizada, ou seja, dependendo

da forma como o usuário preencher o

seu perfil, ele poderá acessar a intranet

local, os espaços de colaboração e os

aplicativos empresariais com apenas um

clique.

A Intranet da V & M do BRASIL faz parte

dessa inovação, em que as notícias e

os documentos das empresas no Brasil

estarão acessíveis.

A Tubos Soldados Atlântico (TSA) está

participando de importantes projetos de

infraestrutura. Já foram fornecidos para a

Petrobras 13 km de tubos de 16 polegadas

para atender ao Plano Diretor de Dutos

(PDD) de São Paulo. Esse projeto consiste

em reorganizar o atual cenário do transporte

e abastecimento de gás natural, petróleo e

derivados no Estado.

Serão fornecidos ainda 34 km de tubos de

20 polegadas para o projeto Gasoduto de

Fortaleza (Gasfor), também da Petrobras,

que objetiva levar o gás natural de Guamaré

(RN) até Fortaleza (CE), em uma extensão

total de 87 km. “Fazer parte do restrito grupo

de fornecedores desse segmento permitirá

que passemos a atuar de forma ainda mais

significativa nos principais projetos do setor

em todo o país”, destaca Sidney Pilon,

gerente de Vendas.

A TSA ainda está inserida no projeto

do Terminal de Regaseificação de Gás

Natural Liquefeito da Bahia (TRBA), que

faz parte do Programa de Aceleração do

Crescimento (PAC), do Governo Federal. Para

a implantação do terceiro terminal do Brasil,

com previsão para entrar em operação em

2013, a Empresa vai fornecer 17 km de tubos

de 28 polegadas. “A concretização desses

negócios insere a TSA, definitivamente,

no mercado brasileiro de Petróleo e Gás,

resultado de exemplar esforço por parte de

todo o time da Empresa”, conclui Pilon.

Atuação no mercado de Óleo e gás Projetos realizados pela TSA ampliam a participação da empresa no setor

t s ATubos produzidos pela TSA serão aplicados em diferentes projetos

de melhoria da infraestrutura das cidades brasileiras

intranet da Vallourec: sua nova ferramenta para o dia a diaO primeiro portal do Grupo irá possibilitar maior integração entre os empregados

14 Revista VMB »

V m F l

V m m n

Onça-parda, tamanduá-bandeira, ema

e tuiuiú são alguns dos 178 animais

ameaçados de extinção em Minas Gerais,

segundo o “Biodiversidade em Minas

Gerais: um atlas para sua conservação”,

estudo publicado em 2005 pela

Fundação Biodiversitas. Porém, graças

ao Programa de Gestão Ambiental da

V & M FLORESTAL (VMFL), esses e

outros bichos encontram refúgio nos

mais de 230 mil hectares de área da

Empresa. Nesse território, já foram

identificados, desde 1999 até o momento,

27 espécies de grandes mamíferos, sendo

11 ameaçadas de extinção, e 351 espécies

de aves, das quais 14 também estão sob

ameaça.

Há 12 anos, a Empresa realiza o trabalho

de monitoramento da fauna em suas

florestas. “Observamos, ao longo

desse período, que os animais estão se

mantendo na região e se reproduzindo

nas áreas das fazendas. É um indicador

de que eles convivem bem com as

atividades da VMFL”, comenta Juliana

Lima, bióloga da área de Meio Ambiente.

A atividade de monitoramento envolve a

observação e a captura dos animais para

identificação, fotografia e aferições de

medidas e peso. São usadas armadilhas

fotográficas com sensor de presença

para identificação de grandes mamíferos,

e gaiolas com iscas para atração de

pequenos mamíferos, e para captura

de aves são utilizadas redes especiais,

próprias para esse tipo de trabalho. Tudo

de maneira segura e sem oferecer risco

aos animais que, após o registro de

informações pelos biólogos e estudantes,

são soltos e voltam a viver na floresta.

A V & M MINERAÇÃO (VMMN) se preocupa

com a conscientização da comunidade

e dos seus colaboradores e investe em

iniciativas para promover a conservação

da natureza. Um dos projetos patrocinados

pela Empresa este ano foi o Vivência

Itinerante Cultura Ambiental (Vica), uma

carreta decorada que leva informações

sobre assuntos relacionados à proteção dos

rios, à destinação correta de resíduos e ao

uso consciente da energia elétrica.

“A carreta do Vica tem a capacidade de

se transformar em um espaço com 90 m2,

dividido em quatro estações, e proporcionar

aos visitantes uma experiência interativa,

contando com recursos visuais e sonoros. É

uma forma diferente de aprender a conservar

o meio ambiente”, destaca Juliana Menezes,

técnica ambiental do setor de Meio Ambiente.

No mês de novembro, a carreta

ficou estacionada por quatro dias na

praça principal do distrito de Piedade

do Paraopeba e beneficiou alunos

e professores das escolas locais e

dos distritos de Suzana, Aranha,

Palhano, Casa Branca, todos na cidade

de Brumadinho. Foram realizadas

quatro apresentações diárias para as

comunidades. No último dia, o Vica

foi à Mina Pau Branco e recebeu os

empregados e prestadores de serviço

da VMMN.

Fauna preservada

Aprendizado interativo

Monitoramento dos animais nas fazendas da VMFL contribui para a conservação das espécies

Moradores e colaboradores são orientados sobre a importância da conservação ambiental

números importantes

Dos 233 mil hectares da

VMFL, 109 são áreas de

preservação ambiental

(vegetação nativa, rios,

veredas e nascentes) e 113

mil hectares de plantio de

eucalipto, distribuídos em

22 fazendas. A onça-parda é uma das 27 espécies preservadas

nas fazendas da VMFL

« Revista VMB 15

O mercado internacional de tubos volta

suas atenções para Jeceaba, no Campo

das Vertentes, coração de Minas Gerais.

O motivo do foco de tantos olhares foi a

inauguração do complexo siderúrgico da

Vallourec & Sumitomo Tubos do Brasil

(VSB), considerado uma das usinas

integradas de produção de tubos de aço

sem costura mais modernas do mundo.

A própria Presidenta da República

do Brasil, Dilma Rousseff, presente

na inauguração da Usina, em 1º de

setembro deste ano, reconheceu a

capacidade competitiva da Empresa e foi

enfática ao citar o papel de destaque do

empreendimento no cenário nacional e

internacional. “O que eu vi hoje mostra

um avanço inimaginável na siderurgia. De

fato, é muito importante que a VSB tenha

feito investimentos dessa envergadura. A

Usina domina a tecnologia mais avançada

e agrega valor ao mercado de minério

de ferro. Para a região é importante

uma siderúrgica, já que temos um dos

mercados de óleo e gás mais promissores

do mundo”, comenta a Presidenta.

A Laminação e a Aciaria, além da

instalação de tratamento térmico e duas

linhas de acabamento, já se encontram

em operação e o Alto-forno está em fase

de teste. Outras, como a Pelotização,

estão na fase de obras. De acordo com

Flávio Azevedo, presidente do Conselho

de Administração da VSB e da

V & M do BRASIL, “a planta vai funcionar

com 100% da capacidade no segundo

semestre de 2012. Será a realização de

um sonho dos dois grupos, que começou

há quatro anos, no qual se pensava

em fazer uma das siderúrgicas mais

modernas e sustentáveis do mundo”,

ressalta.

Foram R$ 5 bilhões de investimentos

para a construção do complexo

siderúrgico que terá capacidade para

produção de 1 milhão de toneladas de

aço bruto/ano, sendo 600 mil toneladas

de tubos de aço sem costura. “Com

modernos processos e soluções em

tecnologia utilizadas na VSB, obtemos

vantagens competitivas no mercado com

produto de alta qualidade, produtividade

e flexibilidade de produção, além de

menor consumo de energia e geração

de resíduos”, pontua o diretor-geral da

Empresa, Tancredo Martins.

Momento destaque

Depois de cumprimentar os empregados

e assistir à laminação dos tubos de

aço sem costura, a Presidenta Dilma

Rousseff destacou, em seu discurso, os

investimentos realizados pelos grupos

Vallourec e Sumitomo Metals em um

momento de incerteza no cenário

econômico mundial. “Japão e França

deram demonstração de sua confiança.

Esse será o país que mais crescerá nos

próximos anos. Temos condições de

enfrentar a crise”, destacou na ocasião.

O governador do Estado de Minas Gerais,

Antonio Augusto Anastasia, também

fez questão de ressaltar a importância

econômica da Empresa para a região e

o setor siderúrgico. “O que queremos é

agregar valor aos nossos produtos, ao

aço e ao minério, para assim gerar mais

empregos para a população”, disse.

surge um giganteInauguração da VSB marca a importância do complexo siderúrgico no mercado de tubos de aço sem costura

V s b

Presidenta Dilma, ao lado de representantes do Grupo Vallourec e da Sumitomo Metals, participa da

inauguração da Usina de Jeceaba

16 Revista VMB »

EXPEDIENTE

Publicação Interna da V & M do BRASILTel.: (31) 3328.2500 Fax: (31) 3328.2591 contato@vmtubes.com.br • www.vmtubes.com.br

Coordenação de Comunicação Corporativa: Marco Antônio DiasCoordenação da Revista VMB: Carolina CalaisColaboradores: Alexandre Dias, Andréia Heslop, Cássia Cristina, Juliana Araújo, Laura Lima, Maíra Moreira e Facilitadores de ComunicaçãoProdução Editorial: Press Comunicação Empresarial

Jornalista Responsável: Licia Linhares (MG 10283)Revisão ortográfica: Fátima CamposFotos: Thiago Fernandes e arquivo VMBProjeto Gráfico: Neti Comunicação IntegradaDiagramação: Ícone Design GráficoImpressão: Gráfica 101Tiragem: 9.000 exemplares

O conteúdo dos textos publicados pode ser reproduzido após autorização da Empresa e com a citação das fontes. Esta publicação segue o novo acordo ortográfico, em vigor desde 1º/1/09.

d i A A d i A n A E m p r E s A

Muitos momentos são vividos durante a jornada de trabalho nas empresas V & M do BRASIL.

Confira nos cliques o que os empregados têm feito!

Carlos e Ronaldo levam a locomotiva para a manutenção

Concentrado no trabalho, José Paulo faz testes de qualidade no laboratório

Edson confere a carga que será transportada nos caminhões da V & M FLORESTAL

Aproveitando o momento de descanso, Juliano e Pâmella tomam café na copa do Centro Administrativo

Carlos saca dinheiro no caixa eletrônico do CA para se divertir no fim de semana

Na SipatMin 2011, ocorrida na V & M MINERAÇÃO, Lidiana e Audimar dão boas risadas enquanto assistem à apresentação teatral

Ronaldo identifica com Érica as melhorias do 5S na área de operação

Rogéria e Cristiano Fernandes ensaiam para o Descoberta de Valores na Escola de Música da Fundação Sidertube