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Edição Interestadual n.º 3 - Ano N.º 2 1.º Quinzena de julho/2009 EDIÇÃO ELETRÔNICA BRASILEIROS QUE VENCEM COM DIGNIDADE A cura para a GESTÃO MODERNA

Revista Voe Vip - Julho 2009

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Edição Interestadual n.º 3 - Ano N.º 2 1.º Quinzena de julho/2009

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Edição Interestadual n.º 3 - Ano N.º 21.º Quinzena de julho/2009

EDIÇÃO ELETRÔNICA

BRASILEIROS QUE VENC

EM C

OM

DIG

NIDAD

E

A cura para aGESTÃO MODERNA

Page 2: Revista Voe Vip - Julho 2009

Expediente

Empresa Jornalística Folha do Empresário LtdaCNPJ/SRF.: 01.898.561/0001-12

Darcy Bernardino de FreitasE-mail: [email protected] Pessoal: 66 9629 0279

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Estados de Mato Grosso, Rondônia e Tocantins.

Eletrônica via Internet por E-mail.

Editorial

Editor

Redação

Assinaturas

Críticas e Sugestões

Circulação

Metodologia de Distribuição

Acesse as notícias diáriamente

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Acreditamos em Deus. Acreditamosna prosperidade e na capacidade doser humano evoluir com os frutos dotrabalho honesto, digno e próspero.

A Revista VOE Vip se propõe a analisar aimportância da iniciativa empreendedora parao desenvolvimento econômico, e toma comofoco a realidade brasileira, sob o contexto daLei de Inovação e para o fomento da inovaçãotecnológica e do empreendedorismo, além ded i sco r r e r p ro fundamen te sob re ascaracterísticas do empreendedor e anecessidade de as disseminar entre asociedade. Busca-se provar o conceito de quesomente por meio da ação empreendedora serápossível manter o fluxo contínuo de inovação,capaz de gerar vantagem competitiva paraindivíduos, localidades e economiasnacionais.

A Revista tem como obejetivos específicospublicar somente os fatos positivosrelacionados à comunidade empresarial e asociedade comtemporânea, mostrando caso desucesso de empresários, profissionais liberaise empresas inovadoras.

Esta aberto também espaço para todos osempreendedores, gestores, profissionaisliberais, universitários, representantes deentidades de representação e instituições deensino superior para publicação de artigos eopiniões. Nossa linha de trabalho é sempremarcada pela integridade, confiança elealdade, bem como pelo respeito evalorização do ser humano, em suaprivacidade, individualidade e dignidade. ARevista VOE Vip - Repudiamos qualqueratitude guiada por preconceitos relacionados aorigem, raça, religião, classe social, sexo, cor,idade, incapacidade física e quaisquer outrasformas de discriminação, pois, acreditamos naimportância da responsabilidade social eempresarial, como veículo de comunicaçãocomprometido com as comunidades em queatuamos, e que tal responsabilidade é exercidaplenamente quando contribuímos com açõesem prol do desenvolvimento dos municípios,dos Estados e do Brasil.

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Estamos vivendo numa época de mudanças ou numa mudança de época? Comocaracterizar as profundas transformações que acompanham a acelerada introduçãona sociedade da inteligência artificial e as novas tecnologias da informação e dacomunicação (TIC)? Trata-se de uma nova etapa da sociedade industrial ouestamos entrando numa nova era? “Aldeia global”, “era tecnotrônica”, “sociedadepós-industrial”, “era - ou sociedade - da informação” e “sociedade doconhecimento” são alguns dos termos cunhados com a intenção de identificar eentender o alcance destas mudanças. Mas, enquanto o debate continua no âmbitoteórico, a realidade se adianta e os meios de comunicação escolhem os nomes quetemos de usar.

Fundamentalmente, qualquer termo que usemos é um atalho que nos permitefazer referência a um fenômeno - atual ou futuro - sem ter de descrevê-lo todas asvezes; mas o termo escolhido não define, por si só, um conteúdo. O conteúdo surgedos usos em um dado contexto social que, por sua vez, influem nas percepções eexpectativas, uma vez que cada termo carrega consigo um passado e um sentido(ou sentidos), com sua respectiva bagagem ideológica. Era de se esperar, então,que qualquer termo que se queira empregar para designar a sociedade na qualvivemos, ou à qual aspiramos, seja objeto de uma disputa de sentidos, por trás daqual se confrontam diferentes projetos de sociedade.

Nós da Vôo Solo - Intelligence Business, declaramos nosso desejo ecompromisso comuns de construir uma Sociedade da Informação centrada napessoa, integradora e orientada ao desenvolvimento, em que todos possam criar,consultar, utilizar e compartilhar a informação e o conhecimento, para que aspessoas, as comunidades e os povos possam empregar plenamente suaspossibilidades na promoção do seu desenvolvimento sustentável e na melhoria dasua qualidade de vida, sobre a base dos propósitos e princípios.

Preparamos mais uma edição eletrônica de Revista VOE VIP, com as melhoresinformações selecionadas a partir das importantes agências de notícias do país,pesquisas e desenvolvimentos de projetos próprios, que possam proporcionar acada leitor uma agradável leitura.

Em função de todo o processo tecnológico e de informação hoje à disposição decada cidadão, não podíamos fazer diferente, pois a versão eletrônica deste veículode comunicação que cumpre importante papel social e cultural na democratizaçãodas informações, chega ao e-mail de cada usuário da internet em questão desegundos, proporcionando comodidade extrema e muita facilidade de leitura, alémda qualidade impecável das fotos e textos.

Inovamos e saímos na frente, todos nosso material não utiliza papel, que nãodepende de derrubar árvores, que não agride o meio ambiente e que não polui. Sãomuitas as razões pelas quais a cada dia aumenta ainda mais nosso entusiasmo pelopoder da informação, e é por isso que mais uma vez, agradecemos a sua atenção porestar avaliando o nosso trabalho.

Um grande abraço e ótima leitura!

Darcy B. Freitas

Editor

Inovamos com a versão eletrônica

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Setor de cartões de débitoe crédito precisa de regulamentação

As empresas dosegmento de

cartões decrédito e débito

não estãooferecendo o

nível deeficiência que a

sociedadebrasileira exige.A afirmação foi

feita nestaterça-feira

(23/6) pelo chefedo

Departamentode Operações

Bancárias e doSistema de

Pagamentos doBanco Central,

José AntônioMarciano, aoparticipar de

audiênciapública no

Senado Federalpara debater a

administração earegulamentação dos cartões de

crédito.

Cartão de débito cresce mais do que créditopela 1ª vez em 2008, diz BC BC: faltaconcorrência no mercado de cartões de débitoe crédito. O diagnóstico da indústria decartões de crédito trata do custo dos impostosaos clientes e da falta de concorrência nosetor, entre outros aspectos. O relatóriomostra que as duas maiores bandeiras, Visa eMartescard, respondiam, em 2007, por maisde 90% das transações com cartões de créditoe também das de débito. Para ter acesso aoserviço das duas bandeiras, os lojistas contamcom as únicas credenciadoras - empresas quehabilitam estabelecimentos comerciais paraaceitarem cartões como meio de pagamento -no país, Visanet e Redecard.

Segundo Marciano, o relatório `é o ponto departida` para que sejam adotadas medidas.Entre as opções, estão a auto-regulação dosetor, em que as próprias empresas seorganizariam para estabelecer as regras, ou aregulação pelo governo. De acordo comMarciano, somente depois do prazo dado àindústria de cartões para se manifestar é que ogoverno vai definir e divulgar sua estratégiade atuação para resolver os problemas dosetor.

Na audiência, o chefe da Divisão Econômicada Confederação Nacional do Comércio(CNC), Carlos Thadeu de Freitas, defendeuque haja uma mudança no Código de Defesado Consumidor para permitir que os lojistasofereçam descontos quando o cliente optarpelo pagamento à vista. Segundo ele, assim,os lojistas teriam maior poder de barganhacom as empresas de cartão de crédito.

Uma das reclamações dos lojistas é quanto àtaxa de desconto, que é paga aoscredenciadores, por venda. Segundo orelatório do BC, em 2007, a taxa média dedesconto era de 2,9%, chegando a 5% para ocartão de crédito. No caso dos cartões dedébito, a taxa média foi de 1,6%.Freitas observou que as lojas menores pagammais caro. Isto porque uma grande loja, quetem maiores possibilidades de venda,consegue ter mais elementos para negociarcom as credenciadoras. Marciano, do BancoCentral, concordou com a proposta de criarum desconto para pagamentos à vista. `Trazvantagens para o consumidor e para o sistema

CDC

Desconto

d e p a g a m e n t o e m g e r a l ` , d i s s e .

Freitas também criticou o prazo que oslojistas levam para receber o dinheiroreferente a operações com cartão de crédito.`O prazo é muito elevado. Enquanto nãorecebe, a empresa tem que buscar recursosno mercado financeiro`, disse.

Mas, para o diretor da Associação Brasileiradas Empresas de Cartões de Crédito eServiços (Abecs), Marcelo de AraújoNoronha, o prazo não é tão grande diante dademora que os lojistas, anteriormente,levavam para receber o dinheiro da vendapor meio do cheque pré-datado. Segundo ele,o prazo, nesse caso, pode ser de 30 dias oumais.

30 dias

Com o cartão de crédito, conforme Noronha,o lojista tem vantagem porque o risco davenda é do banco emissor. O representanteda CNC defendeu mais transparência para osconsumidores que precisam saber que vãopagar taxas de juros altas ao usar o créditorotativo (que permite o pagamento de valormínimo da fatura do cartão, deixando orestante para ser pago no mês seguinte) ou aodividir em parcelas o saldo devedor.

O vice-presidente de Cartões e NovosNegócios e Varejo do Banco do Brasil, PauloRogério Caffarelli, afirmou que o créditorotativo é para ser usado somente emsituações emergenciais. `Se precisar para umperíodo maior, tem outras linhas de crédito,

Emergenciais

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com taxas de juros menores. A orientação éque evitem usar o crédito rotativo`.

Na opinião de Noronha, da Abecs, o relatóriodo governo aponta `oportunidades deaperfeiçoamento`. Segundo ele, a entidadeestá preparando uma manifestação públicasobre o relatório para ser apresentada noinício da próxima semana.

Noronha ressaltou a importância do setor decartões de crédito para o país. Segundo ele,

em 2008, 25% do consumo das famíliasforam pagos com cartão de crédito. Alémdisso, 1,5 milhão de varejistas usam osserviços. Noronha acrescentou que aindústria do cartão de crédito ajudou naampliação do acesso a serviços bancários.`Levou tecnologia para lugares onde sequerexistia agências bancárias`, disse. Alémdisso, acrescentou, auxilia o governo com opagamento de funcionários e de benefíciosem regiões do interior.

Outra questão levantada na audiência pelosrepresentantes do BC e da CNC é o aumentodos custos para os lojistas ao terem que pagar oaluguel por várias máquinas de cada bandeirade cartão de crédito. Noronha afirmou que aindústria já compartilha 45% de suastransações. `Caminhamos para isso comnaturalidade`, afirmou.

Consumidor seria beneficiadocom uso compartilhado de máquinas de cartõesA falta de compartilhamento de rede para astransações realizadas com cartões de débito ecrédito prejudicam não só lojistas e novasoperadoras que gostariam de entrar nestemercado, mas também o consumidor.Durante debate realizado pela CAE(Comissão de Assuntos Econômicos) doSenado na terça-feira (23.06), sobre aregulamentação de cartões de crédito e débitono Brasil, a ausência de uma rede comum foiapontada como um dos principais fatorespara o alto custo do serviço no mercadobrasileiro, já que as transações de cadabandeira têm de ser realizadas em terminalpróprio, cujo aluguel é pago pelo lojista.

Tal fato, entre outros, segundo explica o chefedo Departamento de Operações Bancárias ede Sistemas de Pagamentos do BancoCentral, José Antonio Marciano, faz com queo comerciante não possa diferenciar o preço àvista e a prazo para o consumidor.

De acordo com estudo feito pelo BancoCentral, as taxas cobradas dos lojistas pelasoperadoras variam de 1,6% a 5% do valor dasvendas. O menor valor diz respeito aospagamentos feitos com cartões de débito; jáas taxas dos de crédito ficam entre 2,9% e 5%.

Taxas Ainda segundo o diagnóstico do BancoCentral, conforme publicado pela AgênciaSenado, a forte integração vertical noprocesso de credenciamento dos lojistas,com uma única empresa responsável pelofornecimento de serviços de rede e terminaispara efetuar, processar e compensar as

transações realizadas por meio dos cartões,também contribui para o custo elevado doserviço, já que, como resultado, há aimposição de preços aos comerciantes.

Fonte: Infomoney

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2009.001.06

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CARTÃO DE ACESSO ELETRÔNICO

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Justiça brasileira decide proibirimportação de pneus usadosO STF (Supremo Tribunal Federal) decidiuna quarta-feira (24.06), por oito votos a um,que a importação de pneus usados paraserem reformados no país fere aConstituição Federal.

A votação, assim, julgou procedente aADPF (Arguição de Descumprimento dePreceito Fundamental) 101, pedida pelopresidente da República por intermédio daAdvocacia Geral da União.

Para a maioria dos ministros, `os danoscausados ao ambiente justificam` a recusado país a receber os produtos. O ministroMarco Aurélio, porém, disse acreditar queos pneus usados ainda servem para o uso, oque favoreceria principalmente as camadasmais pobres da população brasileira.A ação foi proposta depois que decisõesjudiciais que permitiram a importação depneus usados. A AGU pede que o Supremodeclare a constitucionalidade de normas emvigor no país que a proíbem.

O principal argumento da AGU é o artigo225 da Constituição, que assegura a todos odireito a um ambiente ecologicamenteequilibrado. O governo alega que osdepósitos de pneus favorecem a criação deinsetos transmissores da dengue, e a queimade pneus usados libera compostos químicosde elevado nível tóxico.

A decisão era esperada desde 2006 pelogoverno federal e permitirá que o Brasilcumpra decisão da OMC (OrganizaçãoMundial do Comércio), que havia fixado a

Entenda a polêmica

data de 17 de dezembro de 2008 como prazopara que o governo brasileiro vetassetotalmente a importação de pneusremoldados ou abrir seu mercado à entradadesse tipo de produto de qualquer país.Por questões ambientais e de saúde pública,o governo brasileiro proibiu a importação depneus remoldados da União Européia. Noentanto, desde 2003, por força de decisão doTribunal Arbitral do Mercosul, o Brasil éobrigado a aceitar a importação desse tipode produto dos países que integram o blocoeconômico. Liminares judiciais tambémvinham autorizando a entrada de pneus

remoldados no país.

AUnião Européia decidiu, então, questionar apostura brasileira na OMC. O órgão autorizouo país a manter a proibição desde que tambémfossem suspensas as importações do produtodos países do Mercosul e a entrada do materialimportado, permitida por decisões judiciais.O Brasil reduziu, então, as cotas deimportação do Uruguai e do Paraguai, depoisde fracassar nas negociações com os sócios doMercosul para chegar a um regime comumpara a comercialização de pneus remoldados.

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Atuação da

JUSTIÇA

Itaú terá que pagar indenizaçãopor negativar nome de cliente devido à dívida de R$ 0,0316ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Riocondenou a Financeira Itaú a pagar indenização deR$ 7 mil, por danos morais, a consumidor que teveseu nome inscrito em cadastros restritivos de créditoem razão de dívida de R$ 0,03 (três centavos). Osdesembargadores decidiram, por unanimidade,majorar a indenização fixada na sentença de primeirograu em R$ 2 mil para R$ 7 mil. Nazareno da SilvaDuarte conta que, buscando colocar a vida financeiraem ordem, renegociou com o banco uma dívida epagou em dia, porém deixou de pagar R$ 0,03 naprimeira parcela do acordo. Em razão disso, o réu

inscreveu seu nome nos cadastros de mauspagadores. Segundo o relator do processo,desembargador Agostinho Teixeira, o credor não éobrigado a receber quantia menor do que a devida. Noentanto, para o magistrado, a conduta do réu, aonegativar o nome do consumidor por tão irrisóriaquantia, foi `arbitrária, desproporcional e viola osprincípios de boa-fé objetiva e da razoabilidade`.

Os desembargadores da 16ª Câmara Cível decidiramaumentar o valor da verba indenizatória poracreditarem que R$ 2 mil não é suficiente paradesestimular o comportamento lesivo do réu. `Apesar

de bem fundamentada, a sentença merece pequenoreparo porque o quantum indenizatório é insuficientepara atender ao caráter punitivo-pedagógico que deveestar ínsito nas indenizações por dano moral`,completou o relator.

Nº do processo: 2008.001.43765

TJRJ, 25 de junho de 2009.Fonte:

Carrefourpagará

indenizaçãopor queda de

cliente

O Carrefour terá que pagar indenização, a título dedano moral, no valor de R$ 8 mil a cliente que caiu nointerior do supermercado. A decisão é da 6ª CâmaraCível do Tribunal de Justiça do Rio.

Maria José Ferreira da Silva contou que sofreu quedano corredor em que estavam expostos os produtos delimpeza do estabelecimento depois de escorregarnuma poça de detergente.

O relator do processo, desembargador Rogério deOliveira Souza, ressaltou que `o dano moral insurgedos próprios fatos, considerando todas ascircunstâncias do evento, especialmente a idade da 2ªApelante, que tinha mais de 66 anos à época dos fatose ficou com a maior parte do membro inferioresquerdo imobilizado, como se verifica nasfotografias`.

Processo nº: 2009.001.21758

Fonte: TJRJ, 25 de junho de 2009.

Cobrança indevida lidera

ranking de reclamações de clientes de bancos

A principal queixa dos consumidores sobre oatendimento dos bancos no ranking de maio do BancoCentral está relacionada à cobrança indevida,principalmente os serviços de liquidação antecipada --nos quais o cliente paga prestações futuras e, nemsempre, tem o desconto proporcional pela antecipação.

Também foram motivo de queixas falhas nofornecimento de documentos, débitos indevidos,cobranças irregulares de tarifas e descumprimento deprazos. Em maio, o banco que teve o maior índice dereclamações por cliente foi o HSBC.Aprincipal queixafoi por cobranças irregulares de tarifas. Os problemasno atendimento e os questionamentos sobre o CET(Custo Efetivo Total) dos créditos também levaram osclientes a procurarem o BC. No Banco do Brasil, queficou em segundo lugar, os clientes reclamaram dedébitos indevidos. Os correntistas também se

queixaram sobre o fornecimento de informações esobre prazos não cumpridos. No Itaú, que ficou naterceira posição, os principais motivos foramcobrança irregular de tarifas, débitos indevidos equeixas sobre o atendimento. No Bradesco, o quartocolocado no ranking do BC, a maior queixa dosclientes também foi sobre a liquidação antecipada dedébitos. Na sequência, a Caixa Econômica Federalregistrou reclamações sobre golpes, saques e débitos.O Santander, que ficou em sexto lugar, teve queixassobre transferências e encerramento de contas. Para acoordenadora da Pro Teste (associação de defesa doconsumidor), Maria Inês Dolci, é preciso fiscalização.`Os clientes ainda sofrem com a falta detransparência`, diz.Fonte: Folha Online, 25 de junho de 2009.

Tam terá que indenizarcliente por não emitir bilheteA Tam Linhas Aéreas foi condenada ao pagamento deindenização no valor de R$ 4.150, a título de danomoral, a um cliente que comprou uma passagem pelainternet, mas o bilhete não foi emitido. A decisão é da18ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio.

Paulo Sérgio Ribeiro Maia, autor da ação, conta quecomprou, com o seu cartão de crédito, uma passagempara Belém através do site `www.decolar.com`, tendoinclusive pago a primeira parcela e o valor da taxa deembarque. Posteriormente, ele foi informado que seubilhete não foi emitido, o que o obrigou a comprarpassagem com valor muito superior em outracompanhia aérea.

Os desembargadores decidiram manter a sentença deprimeiro grau. De acordo com o relator do processo,o juiz de Direito substituto de desembargador,Cláudio Dell`Orto, `a sentença não merece qualquerreparo. O valor fixado para a indenização - R$4.150,00 - se mostra necessário e suficiente para areparação, reprovação e a prevenção do dano moral`.

Nº do processo: 2009.001.17581

Fonte: TJRJ, 24 de junho de 2009.

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Mercado de diplomas falsosno país oferece até histórico

Crime

Golpistas criam dados com notas fictíciasdos ensinos médio e fundamental. Gruposagem em diversos estados e vendemdiploma até mesmo na rua.

Anúncios em jornais, ofertas na internet e,de repente, você vira um doutor. No mercadode diplomas falsos, os golpistas estão agindodentro de escolas e criando até históricosescolares que têm valor legal. Na internet, háofertas de documentos para qualquer nívelde escolaridade. Anúncios em jornaisoferecem diplomas que ficam só no papel.

A falsificação de documentos é crime quetem pena prevista de até seis anos dereclusão. Um anúncio promete um"certificado" de supletivo "em oito dias, semaulas e sem provas". O vendedor garante"sigilo absoluto'". Outro dá a entender que ointeressado pode concluir um curso"superior" em "diversas áreas, em poucosdias". «Isso coloca em risco a sociedade. Éum risco social enorme, que tem que sercombatido de maneira decisiva pelasautoridades competentes, no caso, apolícia», alerta o ministro da Educação,Fernando Haddad. Quem compradocumento falso também pode serprocessado. O golpe é aplicado em váriosestados por diferentes quadrilhas. Algumasvezes, as encomendas são feitas portelefone. No Rio Grande do Sul, um golpistapede R$ 2 mil para entregar váriosdocumentos falsos.

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By: Ambiente Brasil

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Biodiesel de abacatepode ser alternativa de combustível verde

O pesquisador criou ainda equipamentospara que os pequenos produtores possamadotar o procedimento. O trabalho deve serpublicado na revista brasileira Analytica.Menezes adianta que a produtividade aindaserá aumentada, “os 20% de amidopresentes no caroço podem render até 75litros de álcool por tonelada de caroço. Porenquanto só conseguimos 24 litros”, diz.

Apesar disso, em relação à soja, aprodutividade é maior. “O abacate é umaplanta perene, que começa a produzir com 4anos de vida, atinge seu ápice ao 8, mas dáfrutos em média por 40 anos. E o Brasil tem 24espécies espalhadas por todo o território, emtodos os climas. Com isso, temos algumaplanta dando fruto a cada três meses”, explica.*Com informações da Unesp

Pesquisa do Departamento de Química da

Faculdade de Ciências da Universidade

Estadual Paulista “Unesp”, câmpus de

Bauru, revelou o potencial do abacate na

produção de biocombustíveis.

Campanha quer Amazôniacomo uma das maravilhas naturais do mundo

Em pouco mais de uma semana encerram asvotações das Sete Novas Maravilhas doMundo. O processo vai até o dia 7 de julho.Entre os concorrentes da Floresta Amazônicaestão o Grand Canyon, o Monte Everest e oLago Ness. Outros cenários brasileiros fazemparte da competição como as Cataratas doIguaçu, Fernando de Noronha, ChapadaDiamantina e Pantanal.

Pelo site épossível acessar a votação, com explicaçõespasso a passo para que o voto seja efetivado.O u a i n d a p e l o s i t e

.

São esperado mais de um bilhão de votosentre os cerca de 261 candidatos de 222países. Nesta primeira etapa que encerra emjulho serão escolhidos 21 finalistas que vãoconcorrer em nova votação que vai durar até2011. O concurso está sendo promovido pelomesmo grupo suíço que organizou a eleiçãodas Sete Novas Maravilhas do Mundo, aF u n d a ç ã o N e w S e v e n Wo n d e r s .

www.euvotoamazonia.com.br

www.natural7wonders.com

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Página 9

Descoberta do efeitoestufa faz 150 anos

A teoria doefeito estufa

acaba decompletar150 anos,mas seu

potencial degerar

controvérsiascontinuavigoroso.

A prova de que alguns gases, como o gáscarbônico e o metano, agem comoreguladores da temperatura da Terra foiapresentada em 1859 pelo químico irlandêsJohn Tyndall. Desde então, diversaspesquisas buscam determinar como atemperatura do planeta responde ao aumentoda concentração desses gases - os gases-estufa. Existe consenso de que a elevaçãodos níveis de gás carbônico causou umaquecimento anormal no último século. Noentanto, há ainda incertezas sobre o ritmocom o qual os termômetros reagem a essasalterações na concentração. O aumentototal da temperatura da Terra caso aconcentração de gases-estufa na atmosferaduplique é conhecida como sensibilidadeclimática. O Painel Intergovernamental deMudanças Climáticas, o IPCC, afirma quedobrar o CO2 em relação à era pré-industrialpode causar elevações de 1,5C a 6C natemperatura global. Uma considerávelmargem de erro. É esta faixa de incertezaque mantém acessas as disputas sobre metaspara redução de emissões. Enquanto algunsespecialistas afirmam que a temperaturaperderia o controle se a concentração de gáscarbônico ultrapassasse 450 partes pormilhão (ppm), diplomatas usam o limite deaté 550 ppm nas negociações do novo acordoclimático na ONU. O climatologista PeterStone, do Instituto de Tecnologia deMassachussets, autor de estudos sobresensibilidade climática nas últimas décadas,a f i r m a q u e a s d ú v i d a s s o b r e ofuncionamento do efeito estufa aindapersistem porque não há conhecimentosuficiente sobre o papel das nuvens e dosoceanos no clima. Ambos ajudam a alterar obalanço do calor retido na Terra: as nuvenspodem tanto refletir radiação quanto ajudar aretê-la. Já os oceanos absorvem o calor,retardando o aumento dele na atmosfera. "Asensibilidade climática é normalmentedefinida como uma mudança no equilíbrio.Quanto a temperatura da superfície terrestreprecisa aumentar se dobrarmos aconcentração de CO2 para que o sistemaclimático atinja equilíbrio? O problema éque não temos observações globais parasaber o quão longe estamos do equilíbrio",diz Stone.

- Mike Hulme, professor da Escolade Ciências Ambientais da Universidade deEast Anglia (Reino Unido), explica que foiJohn Tyndall quem iniciou, em junho de1859, a linhagem de cientistas que passou aestudar a sensibilidade climática. O químico

Pioneiro

sueco Svante Arrhenius, o primeiro acalcular, em 1896, o potencial deaquecimento atmosférico com o aumento deCO2, citou Tyndall em seu artigo "por terapontado a importância da questão". "Naépoca o experimento de Tyndall não teve umgrande impacto, não revolucionou, comoalguns meses depois faria a teoria deDarwin. Foram necessários mais 40 anos atéque Arrhenius tentasse quantificar a relaçãoentre gás carbônico e temperatura", dizHulme. O experimento do cientista irlandêsocorreu seis meses antes da publicação de "AOrigem das Espécies", por Charles Darwin.

Durante sete semanas, entre abril e maiode 1859, Tyndall testou de que forma algunsgases permitiam que a radiação do Solpenetrasse a atmosfera mas conseguiambarrar depois o calor emitido pela superfícieterrestre em forma de raios infravermelhos.Ele buscava provar especulações feitas porfísicos nas décadas de 1820 e 1830 como ofrancês Jean-Baptiste Fourier, de que algo naTe r r a a j u d a v a a r e t e r o c a l o r.O experimento de Tyndall consistia emtestar diferentes concentrações de vapor daágua e o chamado "gás-carvão", uma misturade CO2, metano (CH4) e hidrogênio, equanta energia era absorvida. Para tanto, eleusou fontes de calor que emitiam a radiaçãoinfravermelha dentro de um tubo ondedosava diferentes concentrações dos gases,medindo a energia que passava com umapilha termoelétrica (que funcionava à basede calor). Correspondências da épocamostram que Tyndall estava particularmenteintrigado pela teoria de Louis Agassiz,lançada em 1837, sobre os sucessivosper íodos de g lac iação na Ter ra .

Cético de si mesmo - Nos artigos queescreveu entre 1859 e 1866, após provar aspropriedades dos gases de efeito estufa,Tyndall descartou que mudanças nasconcentração de gases estufa, isoladamente,seriam capaz de determinar as eras glaciais.Hulme diz que Tyndall chegou a inferir arelação direta entre o possível aumento naconcentração de certos gases e o aquecimentodo planeta, sem destacar, no entanto, que issoocorreria por resultado da ação humana.Após os cálculos de Arrhenius, outrospesquisadores seguiram buscando relacionartemperatura e concentração dos gases. Obritânico Guy Callendar foi o primeiro, em1938, a argumentar que a queima decombustíveis fósseis elevaria o gás carbônicoa um nível capaz de alterar a temperaturaglobal. A ideia foi refutada na época.Demorou ainda quase 70 anos para quecientistas reunidos no IPCC colocassem, emseu quarto relatório, que com 90% de certeza ohomem estava interferindo na temperaturaglobal. (Fonte: Folha Online)

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Ação de prefeita de AltaFloresta/MT impressiona

À frente de uma coligação rara, que reúne osadversários federais PT e PSDB, além de seupartido, o PDT, e o PR do governador deMato Grosso, Blairo Maggi, a prefeita deAlta Floresta (MT), Maria Isaura DiasAfonso, surpreendeu o presidente LuizInácio Lula da Silva na última sexta-feira(19), no lançamento do programa deregularização das posses de até 1,5 milhectares naAmazônia.

Ela conseguiu reduzir a quase nada asqueimadas no município depois que crioubrigadas anti-incêndio. O presidente aconvidou para falar de sua experiência nareunião com prefeitos e governadores daAmazônia para tratar do combate àsqueimadas nos dias 15 e 16 de julho. Aos 64anos, Isaura foi reeleita em 2006, com 51%dos votos. É seu único cargo eletivo.

Desde que assumiu fez uma campanhaeducativa para que os motoristasrespeitassem a faixa de pedestre. Deu certo.

Alta Floresta tem 33 anos de existência. Jánão se parece mais com uma típica cidade deavanço da fronteira oeste. As ruas são largase asfaltadas, a água é tratada e há uma rede deesgoto que beneficia toda a área central. Aempresa que cuida do saneamento básico éprivada e tem a concessão da prefeitura paraexplorar o serviço.

Maria Isaura se queixa por Alta Florestaestar na lista dos 43 maiores desmatadores."Aqui não há mais desmatamentos. Mas osproprietários de terras se negam a fazer orecadastramento porque temem sermultados pelo que fizeram no passado,obrigados pelos seguidos governos, porquetinham de tirar 50% das matas", acrescenta.Alta Floresta não tem terras da União. Omunicípio fica numa área remanescente dagrande gleba de 400 mil hectares compradapor Ariosto da Riva do governo federal, em1976. (Fonte: Estadão Online)

Mato Grosso lidera desmate em maiona Amazônia, diz InpeO Instituto Nacional de Pesquisas Especiais(Inpe) registrou a devastação de 127 km² defloresta na Amazônia Legal no mês de maio.Desta área, 61 km² estão no Mato Grosso. OEstado tem grande crescimento de produçãoagrícola e por isso tem um elevado índice deaumento das áreas de produção de grãos egado. Em seguida, estão os Estados doRoraima, Maranhão, Rondônia, Pará eTocantins. O Inpe alerta que a grandeconcentração de nuvens em Estados comoAmazonas e Pará permitiu uma visibilidade

para a obtenção dos dados foi de apenas38% . No relatório anterior, com dadoscolhidos entre fevereiro e abril, o nível dedesmatamento alcançou 197 quilômetrosquadrados nos três meses. A visibilidaderegistrada para esse período foi aindamenor, de 20%, devido à temporadachuvosa na região. O governo intensificoua repressão do corte ilegal de madeira naAmazônia no começo de 2008 com objetivode impedir o crescimento do desmatamentoapós três anos de redução.

O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc,projetou para o período 2008-2009 uma quedada destruição acumulada da mata para abaixodos 10 mil quilômetros quadrados, o menoríndice desde que iniciaram os registros dedesmatamento, há dez anos.No período 2007-2008, a devastação da mata alcançou os11.968 quilômetros quadrados, um poucomais que os 11.532 registrados em 2006-2007,até agora o menor nível já oficializado. (Fonte:

Estadão Online)

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Setor de aviação respondepor 5% do aquecimento globalCada vez mais pessoas usam o transporteaéreo no mundo e, hoje, grandes distânciaspodem ser vencidas mais facilmente. Apopularização dos aviões, porém, tem umefeito colateral para o clima: as emissões degás carbônico - principal gás de efeito estufa -da aviação cresceram 42% entre 1990 e 2005.De acordo com pesquisadores europeus, acontribuição atual da aviação para a mudançaclimática é comparável à de uma grandeeconomia, como o Reino Unido. Porém, aocontrário daquele país, o setor aeronáuticoestá aumentando sua participação noproblema em vez de reduzi-la. Asinformações são de cientistas do Instituto dePesquisa em Mudança Climática de Potsdam,na Alemanha, e do Centro para TransporteAéreo eAmbiente, no Reino Unido.

Segundo os pesqu i sado re s Mal t eMeinshausen e Sarah Raper, em 2005 aaviação foi responsável por 2,8% dasemissões de CO2. E, levando em conta oefeito da fuligem, de outros gases e dasnuvens produzidas pelos aviões, os cientistasconcluíram que o setor foi responsável por4,7% da mudança climática provocada pelohomem entre 1940 e 2005. Isso representouum aumento na temperatura global de0,028ºC. Para o IPCC (painel do clima daONU), uma elevação de mais do que 2ºC natemperatura é perigosa - serão maisfrequentes as secas graves, tormentas einundações. Em vista dos dados alarmantes,a aviação não deverá escapar de obrigaçõesno próximo acordo climático, que deve serfechado em dezembro em Copenhague. O

pacto definirá as metas de redução deemissão dos gases de efeito estufa.Para não serem apanhadas de calças na mão,ainda mais em meio à crise econômica queafeta gravemente o setor, algumas empresasaéreas decidiram criar um grupo para pôr namesa as propostas de redução de emissões dosetor. OAGD (Acordo Global daAviação, nasigla em inglês) inclui Air France/KLM eBritishAirways.

Elas apresentaram suas propostas em Bonn,na Alemanha, durante negociações préviaspara a conferência de Copenhague. E deramsugestões de metas até 2020 e 2050.

Perto do que os cientistas consideramnecessário, as metas são fracas. Além disso,eles colocam como condição para o corte aexistência de um comércio de emissões - ouseja, querem pagar pela redução das emissõesem outros setores, onde é mais barato fazê-lo,e ganhar créditos para emitir na aviação. E,por fim, dizem que, dependendo de comoficar o acordo político, é improvável atingirqualquer meta. Isso porque, segundo ogrupo, não é possível contar somente comuma gestão mais eficiente dos aeroportos e amelhoria da tecnologia para reduzir asemissões. "As projeções mostram que astaxas de crescimento do tráfego aéreo emnível mundial irão ultrapassar esses eventuaisganhos da eficiência de combustível ou damelhoria das infraestruturas", afirma DamianRyan, da ONG Grupo do Clima que integra oAGD. "Daí a importância de estabelecer ummecanismo de comércio de emissões para osetor de modo que as companhias aéreaspossam adquirir licenças de outras indústriasq u e t ê m e x c e d e n t e s " , a f i r m o u .Para o climatologista Carlos Nobre, do Inpe(Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), osetor deve buscar alternativas - como aviõesmovidos a biocombustível - e adotar metasaudaciosas. "Não se pode pensar em metasmesquinhas em qualquer setor rico como é oda aviação."(Fonte: Afra Balazina/ Folha Online)

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Aceitamos os Cartões:

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Campanha pretende reduziruso de sacolas plásticasO Brasil consome 12 bilhões de sacolasplásticas por ano e cada brasileiro usa cercade 66 sacos por mês, segundo dados daAssociação Brasileira de Supermercados(Abras). No mundo, são 500 bilhões desaquinhos utilizados por ano. Cada sacolaplástica demora cerca de 400 anos para sedesintegrar no meio ambiente. Com oobjetivo de conscientizar o consumidor paraa redução do uso dos sacos plásticos e suasubstituição por sacolas retornáveis, foilançada na terça-feira (23), em São Paulo, acampanha nacional Saco é um Saco. Acampanha é uma parceria do Ministério doMeio Ambiente com apoio da rede desupermercados Wal-Mart.

Segundo o ministro do Meio Ambiente,Carlos Minc, a expectativa é que outras redesde supermercados sigam o exemplo do Wal-Mart e que o consumidor perceba que acabas e n d o v í t i m a d e s u a p r ó p r i airresponsabilidade. “São bilhões de sacosplásticos por ano e isso entope os canais,entope os rios, alaga áreas onde as pessoasmoram, porque as pessoas jogam tudo nosrios, inclusive os sacos plásticos.”

A campanha inclui a distribuição defolhetos, anúncios em revistas e a exibiçãode filmes curtos na televisão que mostramuma pessoa jogando um saquinho na rua e aofinal sendo vítima de uma enchente causadapelo entupimento de bueiros por esses sacos.Para o ministro, o saco plástico deveria servisto como as latas de alumínio que têmvalor para reciclagem. “Temos que fazeruma mudança no conceito de lixo, que ématéria-prima fora do lugar, porque quasetudo pode e deve ser reaproveitado.”Segundo Minc, o saco plástico pode serusado para geração de energia, para fazerplástico e pode ainda ser prensado para fazerdormentes e vigas, entre outras coisas.“Queremos dar uma destinação correta paraesse saco plástico. Primeiro reduzir aquantidade produzida, porque de 3% a 4%do petróleo é para fazer saco plástico”.A dica é sempre levar uma sacola retornávelpara o supermercado, padaria, farmácia,papelaria ou açougue para evitar anecessidade de pegar os sacos plásticos paraguardar as compras. Uma outra dica é deixaressa sacola em um local de fácil acesso para

não esquecer. (Fonte: Flávia Albuquerque/Agência Brasil)

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Legislação

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Ibama exigirá informaçõessobre a licença para conversão de madeira

O Ibama exigirá dos usuários do Sistema-DOF a licença ambiental que permite aconversão de madeira de acordo com aResolução no 411 do Conselho Nacional doMeio Ambiente, Conama. Esta exigênciavigorará a partir do próximo mês de julho. OSistema-DOF é o sistema eletrônico decontrole do processamento e transporte deprodutos e subprodutos florestais.De acordo com o Diretor Substituto deBiodiversidade e Florestas do Ibama, JoséHumberto Chaves, o Conama aprovou epublicou no mês de maio deste ano aresolução proposta pelo Ibama que criapadrões de procedimentos para a indústriaconsumidora e transformadora de produtos esubprodutos florestais nativos. A normaestabelece procedimentos para que os órgãosambientais realizem inspeção técnica nasindústrias de base florestal, uniformiza osrendimentos da indústria em todo o país e criapadrões de nomenclatura para as espécies epara os produtos florestais. As indústriasficam obrigadas a apresentar estudo técnicodemonstrando o seu rendimento real no prazode 180 dias após publicação da resolução.

A partir da Resolução Conama 411/06tornou-se obrigatória a informação donúmero da licença Ambiental que permite aatividade de conversão de produtos florestaisinclusive aquelas feitas na área deexploração. Segundo Chaves, “o número dalicença que permite a conversão deve serlançado no Sistema DOF pelo órgão

Ambiental competente no Estado. Emalguns Estados a autorização que permite aexploração dos Planos de Manejo, porexemplo, já permite a conversão. Nestecaso, a própria licença de exploração deveráser informada no Sistema-DOF. Entretanto,a lguns ó rgãos e s t adua i s ex igemlicenciamento específico para as atividadesde desdobro da madeira e o número de cadalicença deverá ser informado no campocorrespondente.” Para as indústriasprocessadoras, deverá ser informado onúmero da licença de operação emitida pelo

órgão ambiental competente nos casos em quea mesma permitir o desdobro dos produtosf l o r e s t a i s , c o n c l u i C h a v e s .Esta medida não afeta as pessoas que operamnos Estados que utilizam os sistemas decontrole florestal próprios, devendo o órgãoambiental competente implementar odemandado na Resolução CONAMA 411/06em seu sistema. O Ibama alerta que parapoder realizar conversões, a pessoa física oujurídica deve estar em categoria no CTF quepermite a conversão. (Fonte: Ibama)

Reino Unido sugere fundo mundial deUS$ 100 bilhões para o climaO primeiro-ministro britânico, GordonBrown, defendeu a criação de um fundointernacional de US$ 100 bilhões por anopara ajudar os países pobres a enfrentar asmudanças decorrentes do aquecimentoglobal. A declaração foi dada nesta sexta-feira (26). Brown afirmou que "a própriaTerra estará em perigo" se um acordo sólidonão for concluído durante a cúpula deCopenhague, em dezembro, onde deverá seaprovado um novo tratado sobre oaquecimento global para substituir o de

Kyoto, assinado em 1997. "Se queremosobter um acordo em Copenhague, penso quetemos que transpor o debate de um impassesobre números hipotéticos para umanegociação ativa, e um reconhecimento dasnecessidades dos países mais pobres e maisvulneráveis", declarou Brown em discursopronunciado no zoológico de Londres.No fim de maio, um relatório do Fórumhumanitário Mundial, presidido pelo ex-secretário geral da ONU Kofi Annan,

avaliou que o aquecimento global éresponsável por 300 mil mortes e custa US$125 bilhões por ano. Segundo o relatório, as325 milhões de pessoas mais pobres doplaneta são as mais afetadas.

A proposta de Brown para a criação umfundo internacional de US$ 100 bilhões foielogiada pela organização Greenpeace.

(Fonte: Follha Online)

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Governo divulga datas para pagamentode abono salarial do PIS-Pasep

16,5 milhões detrabalhadores

poderão receber umsalário mínimo.

Pagamentoscomeçam no dia 11de agosto e vão até

junho de 2010.O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE)divulgou nesta quinta-feira (28) o calendáriode pagamento do abono salarial do PIS-Pasepno calendário 2009/2010. De acordo com oministério, 16,5 milhões de trabalhadorespoderão receber um salário mínimo (R$ 465) apartir de 11 de agosto até junho de 2010. (

).veja

as datas abaixo

A data de pagamento, como tradicionalmente acontece, varia deacordo com o mês de nascimento do trabalhador. No caso do PIS,o pagamento começa em agosto, quando recebem ostrabalhadores nascidos em julho. Os últimos a terem os benefíciosliberados são os nascidos em junho, que terão o dinheirodisponível a partir de 18 de novembro.

Para o Pasep, o que importa é o fim do número de inscrição dotrabalhador no programa. Os pagamentos serão liberados entreagosto e setembro, para todos os trabalhadores. A exemplo do queocorre no PIS, o prazo final para o resgate do dinheiro será 30 dejunho de 2009.

De acordo com o diretor do Departamento de Emprego e Saláriodo MTE, Rodolfo Torelly, os trabalhadores que têm o valorcreditado em conta corrente ou na folha de pagamento, quecorresponde a 38% dos beneficiários, já receberão em julho.

Têm direito ao abono salarial os trabalhadores que estãocadastrados no PIS-Pasep há pelo menos cinco anos, que tenhamrecebido em média até dois salários mínimos de pagamentomensal e que tenham trabalhado com carteira assinada porempregador cadastrado no PIS/Pasep.

Também podem receber o benefício os trabalhadores nomeadosem cargos do serviço público durante pelo menos 30 dias no anobase. Neste caso, segundo o MTE, é necessário que o trabalhadortenha sido informado por seu empregador na Relação Anual deInformações Sociais (Rais).

De acordo com o ministério, no exercício 2008/2009, o Fundo deAmparo ao Trabalhador pagou abono salarial a 14,8 milhões detrabalhadores, um total de R$ 6 bilhões, correspondente a umacobertura de 95,6%.

Quem recebe

Economia

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Fotográfo: Valdomiro RodriguesData das fotos: 26.08.2008Endereço: www.sorrisomt.com

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Economia

95% de quem ganha piso salarialrecebe até dois mínimos, diz DieeseDados mostram que,

nos últimos anos,pisos têm se

aproximado domínimo.

Em média, setor deserviços tem maior

piso salarial.

No ano passado, quase 95% dostrabalhadores brasileiros que ganhavam pisosalarial recebiam até dois salários mínimos,segundo divulgou nesta sexta-feira (22) oDepartamento Intersindical de Estatística eEstudos Socioeconômicos (Dieese), noestudo "Balanço dos pisos salariaisnegociados em 2008".

Segundo o estudo, 5,7% ganhavamexatamente um salário; 50,5% recebiam até25% mais e 21% ganham até 50% mais doque o mínimo. 13,1% recebiam até 75% maisdo que o salário e 4,6% ganhavam até dois.

Para o levantamento foram utilizados 628pisos salariais que abrangem os setores daindústria, comércio, serviços e rural.

Os dados mostram ainda que, nos últimosanos, os pisos salariais têm cada vez mais seaproximado do salário mínimo. Em 2005,80,6% dos trabalhadores que ganhavam pisorecebiam até dois salários. Em 2006, opercentual passou para 88,5% e em 2007,para 91,8% - pouco menos do que os 94,9%registrados em 2008.

Na avaliação do Diesse, no entanto, os pisosmais baixos têm subido mais que os saláriosde modo geral, embora em menor patamar doque o próprio salário mínmo. Isso ocorreporque os pisos mais baixos acompanham oaumento do mínimo, já que as empresas nãopodem pagar salários inferiores ao mínimo.

O estudo concluiu que a política deva lo r i zação do sa lá r io mín imo -considerando os reajustes desde 2003, houveaumento real de 45% no período -, temempurrado para cima os valores dos pisossalariais de modo geral.

Setores

O Dieese mostra que o setor com maior pisosalarial é o de serviços porque agregaprofissionais com maior remuneração,como médicos, por exemplo. O setor ganha,em média, 42% mais do que o saláriomínimo.

O setor de comércios tem piso 29% acima domínimo e a indústria, 32%. O setor commenor piso é rural. Os trabalhadores ruraisque ganham piso tem remuneração, emmédia, 11% maior do que o salário mínimo.Considerando todos os setores, os pisos são34% mais altos.

Governo propõe saláriomínimo de R$ 506,50 a partirde 1º de fevereiroO ministro do Planejamento, PauloBernardo, disse que o governo federal estápropondo um salário mínimo de R$ 506,50no ano que vem. O primeiro pagamento como novo valor seria depositado em 1º defevereiro, referente a janeiro.Aproposta estáincluída no projeto da Lei de DiretrizesOrçamentárias enviada nesta quarta-feira(15) ao Congresso. Atualmente, o saláriomínimo é de R$ 465. O último reajusteaconteceu em . SegundoBernardo, a proposta contempla aexpectativa de inflação deste ano e aprevisão de crescimento do PIB em 2008.Mais cedo, o Ministério do Planejamento

fevereiro deste ano

anunciou a exclusão da Petrobras do cálculodo superávit primário.

Depois de prever um crescimentoeconômico de 2% para o Produto InternoBruto (PIB) para este ano, o governo federalinformou que a expectativa é de umaexpansão muito maior em 2010: de 4,5%–mais do que o dobro do estimado para2009. "Estamos trabalhando com arecuperação da economia em 2010. Umcrescimento de 4% a 4,5%", informou oministro da Fazenda, Guido Mantega. Em2011, a previsão é de um crescimentoeconômico de 5% para o PIB.

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Fotos &FATOS

Marciléia Pitteri, comemora seu níver com grande festa caipiraNão é toa que as pessoas tem fascinação pelo entusiasmoda empresária Marciléia Pitteri (Supermercado Santos)

de Colniza/MT. No último dia 10.06, ela abriu a casapara receber os amigos numa grande festa caipira emcomemoração ao seu aniversário. Tudo aconteceu namais perfeita ordem e a festa tornou-se o comentário

da cidade. Todos gostaram e divertiram-se muito.

Grupo de consultores quefaziam-se presentes na festarepresentando os principaisfornecedores da empresa.

A dança da quadrilha foi um grande espetáculo.30 casais fizeram a apresentação.

Unipem - Riscos & Oportunidades

Nos dias 25 e 26 de junho, o Prof. Darcy B. Freitas, esteve na cidade de Cotriguaçu/MTministrando o curso Unipem - Riscos e Oportunidades. O evento foi realizado atravésda parceria entre a Vôo Solo - Intelligence Business e a Associação Comercial e Empresarialde Cotriguaçu. Na oportunidade, universitários e empresários prestigiaram o curso.Cotriguaçu é uma cidade com aproximadamente 15.000 habitantes na Região Noroestede Mato Grosso, suas riquezas e atividades economicas são formadas pela pecuária,indústria da madeira, comércio e a agricultura familiar. O evento teve o apoio daCâmara Municipal, em especial da pessoa da presidente Leani Richter, onde foirealizado os dois dias de cursos.

Darcy B. Freitas visita JuruenaFlagrante da visita do Prof. Darcy Freitas nacidade de Juruena/MT, no momento em queconcedia uma entrevista à TV Record daquelacidade, na sede do Sindicato Rural. Parabénsà equipe daquela emissora pelo brilhantetrabalho que vem realizando na cidade.

Darcy Freitas c/ a brilhanteprofissional Gladis.

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Temos observado que amídia tem dado um

destaque cada vez maioràs questões

relativas à espiritualidadeno ambiente

organizacional.Multiplicamse

as publicações a

respeito do assunto e jáaparecem alguns

exemplos de empresas quetêm aplicado

princípios deespiritualidade no diaadia

procurando assim obtermelhores resultados e

melhor ambiente detrabalho.

Constatamos que écrescente a busca pelos

valores espirituais. Dediversas maneiras

humano anseia pelatranscendência e aade como um todo,

cansada das

las por ela mesmacriadas, voltase

uscar novos rumospara a história.

da insegurança, dosmo de alguns, daação e exploração

do

e da natureza, doiamento cada veztre ricos e pobres

ndo os inúmerosas que afetam os

dãos e as nações,necessitamos,

uma nova ordemeconômicosocial,

ntido para a vida.

os caminhos, novosrizontes que possampreencher o vazio do

coração humano

e que possam conduzilo

para uma sociedade maisjusta e fraterna.

o ser

socied

maze

para b

Fartosdespoti

manipul

homemdistanc

maior en

causaproblem

cida

mais quepolítico

de um se

Novho

Espiritualidadenos negócios

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A espiritualidade nas organizações está representada nas oportunidades para realizar trabalho comsignificado, no contexto de uma comunidade, com um sentido de alegria e de respeito pela vida

interior. A literatura sobre o tópico é prolixa, mas a evidência empírica é ainda escassa. Neste artigo,procuramos contribuir para mitigar essa escassez. Mostramos como cinco dimensões de espiritualidadenas organizações (sentido de comunidade; alinhamento do indivíduo com os valores da organização;

sentido de préstimo à comunidade; alegria no trabalho; oportunidades para a vida interior) explicam ocomprometimento organizacional.

Os seres humanos são seres complexos,compostos de razão, emoção e espírito.Durante muito tempo, as investigações e aação nas organizações concederam atençãoquase exclusiva à razão, descuidando do fatode que os seres humanos também são dotadosde emoções. Essa clivagem foi ultrapassada,sendo hoje amplamente aceita a estritaconexão entre as duas vertentes, comoemerge da imensa literatura sobreinteligência emocional. É possível que algodo mesmo teor venha a suceder com avertente espiritual. A “cisão cartesiana”(Waddock, 1999) presente no mundoocidental tem impedido que o tema se alastrenos domínios da ciência e da práticaorganizacional. Mas há hoje indícios clarosde que, tanto no terreno acadêmico quanto noempresarial, o tema vem sendo estudado,praticado e desenvolvido. A tendência foibem paradigmatizada numa entrevista( , 8 Nov. 2004) de LuísPortela, presidente da Bial, uma reputadaempresa européia do setor farmacêutico:

Jornal de Notícias

É para mim espantoso como 95% dahumanidade falam de alma, ou do espírito,como atitude de fé, mas é um espanto que aCiência, durante tanto tempo, tenha vividoalgo divorciada dessa realidade e, de umaforma geral, como atitude científica, diga quenão existe nada disso. O que me parece que fazfalta é uma conjugação de esforços no sentidode um conhecimento do que é a realidade doser, não só físico como espiritual. O que existe,o que não existe, qual é a relação disso com ocorpo físico, como é que, a partir daí, o homempoderá fazer mais e melhor. Falo em serespiritual como uma partícula de energia do

É preciso ter éticaÉ inegável a importância da ética nodesenvolvimento das organizações, dapostura que as empresas adotam para teremuma conduta ética e dos instrumentos deaplicação da ética nas empresas. Ocomportamento ético nos negócios éesperado e exigido pela sociedade, pois é aúnica forma de obtenção de lucro comrespaldo moral. Muitos empresários vemr e s g a t a n d o o s v a l o r e s m o r a i scompreendidos pela conduta ética nosnegócios: honestidade, justiça, respeitopelos outros, compromisso cumprido,confiabilidade, entre outros. A aplicação daética nos negócios consiste num diferencialcompetitivo, que pode determinar apermanência da empresa no mercado.Confiança e credibilidade serão osdiferenciais nas relações de negócios noterceiro milênio. Esta reportagem tem aintenção de contribuir para o resgate dosvalores e princípios éticos e morais nosentido de orientar a conduta deprofissionais e empresas, com vistas àhumanização das relações nos negócios.Realça a importância da ética, moral evalores a serem aplicados nos negócios embusca de um relacionamento de maiorlealdade com cliente e fornecedores e aindacom empregadores e empregados, buscandoum clima mais humano nessas relações.

Observa-se diariamente a ocorrência dedesvios de conduta nos negócios, seja naadministração pública ou privada. Osescândalos se multiplicam com o passar dosdias, minando os pilares da ética e frustrandoa sociedade. No mercado globalizado aconcorrência se torna mais acirrada, e ocliente mais exigente. É preciso, portanto,buscar um ponto de equilíbrio entre o lucro,relacionamentos e uma boa clientela nasrelações de produção, a fim de que a avideznão leve o homem ou a mulher de negóciospara o precipício do capitalismo selvagem.Para que uma aprendizagem da conduta éticaante os negócios se torne relevante é precisoque ela esteja permeada de valores, pois aconsciência, a competência e o envolvimentonão se fazem apenas de conceitospreestabelecidos mas, fundamentalmente, dasintonia entre o pensar, o sentir e o agir.

A palavra ética vem do grego – e, nesseidioma, significa caráter, modo de ser. Éticaestá ligada às diferentes formas como osindivíduos reagem ou respondem aotradicionalmente estabelecido, depois dejulgar as idéias de acordo com seus valoresindividuais sobre o bem e o mal. A éticarefere-se somente às ações humanas, pois osoutros seres viventes agem de acordo comseus instintos, sob determinismos biológicos.No entanto, apenas as ações humanas livres econscientes são passíveis de julgamento doponto de vista ético.Alves (2002) diz que: "sópodem ser consideradas ações morais ouéticas aquelas que resultaram da liberdade dedefinir o que é certo ou errado, de aceitar agirde uma ou outra maneira, de decidir mudar asregras porque não as considera coerentescom seus valores de certo ou errado, mesmoque, para isso, tenha de enfrentar osdetentores de poder (familiar, político,religioso, militar, econômico ou outra,inclusive a opinião pública). As que forammovidas por instinto, sob forte pressãopsicológica ou por pressão de outros, semqualquer possibilidade de escolha do sujeito,essas estão isentas de julgamento moral ou

Ética, moral e valoresethos

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ético". Além de caráter, a palavra grega ethoss i g n i f i c a t a m b é m s e n t i m e n t o d ecomunidade, que pode ser chamado decultura. Existem quatro categorias dedefinições para a palavra ética: verdadesbásicas (princípios morais de certo e errado),regras de comportamento (rol de conceitoséticos), integridade individual que parte doíntimo da pessoa e códigos institucionais (ouculturais). "Apesar da linha comum entreestas definições ser a de que ética temalguma coisa a ver com certo e errado, bom emau, virtude e vício, não há um consensosobre o conteúdo do certo e errado, sua fonteou universalidade de aplicações" .Realmente, como conjunto de regras, a éticadita a conduta de pessoas de acordo compreceitos que fazem das atitudes humanascompatíveis com a concepção geral do bem eda moral. Mas, como esses preceitos sãoextraídos da experiência e do conhecimentoda humanidade , ex i s tem algumasdivergências nesse sentido, sendo muitas asteorias. O fundamentalismo, por exemplo,defende que os conceitos éticos são extraídosde fontes externas ao ser humano, como umlivro (Bíblia, Alcorão, Código de ÉticaProfissional) ou idéias adotadas por umgrupo ou apenas uma pessoa. Já o utilitarismoprega que o conceito ético deve se basear nocritério do bem maior para a sociedade comoum todo, não levando em conta o número depessoas beneficiadas, mas antes o tamanhodo bem. ATeoria Kantiana, de Emanuel Kant(1724-1804), propõe que o dever ético estácomprometido com conceitos universaisaplicáveis a todos os seres humanos, semexceções, desde que um indivíduo, emdeterminada situação, exija do próximo omesmo que exigiria de si próprio.Além de regras de comportamento, a ética étambém uma disciplina integrante daFilosofia, pois estuda as avaliações do serhumano em relação ao seu comportamentoou ao dos outros sob a ótica do bem e do mal,segundo critérios determinados pela moral.Assim, não se pode conceituar ética sem

estudar a moral, pois estão intimamenteligadas. A moral vem do latim – mor, sendoo plural mores, e significa costumes, modos,estando, portanto, no campo da prática. Amoral impõe regras, normas e princípios decomportamento. A ética, por sua vez eenquanto parte da Filosofia, é a reflexãosobre a moral, questionando a origem e ascircunstâncias em que os atos morais sedesenvolvem; o objetivo, a natureza e asdiretrizes do julgamento moral, além deinvestigar os motivos pelos quais ocorremdiferentes sistemas morais. Quando ohomem avalia e julga seus atos, passa damoral vivida para a moral reflexa, ou seja, aética, a qual pertence ao domínio da teoria.A ética é teoria, investigação ou explicaçãode um tipo de experiência humana ou formade comportamento dos homens, o da moral,considerando, porém na sua totalidade,diversidade e variedade. (...) O valor da éticacomo teoria está naquilo que explica, e nãono fato de prescrever ou recomendar comvistas à ação em situações concretas".A ética empresarial geralmente atua sobretrês áreas de tomada de decisão gerencial:Escolhas quanto à lei (se será cumprida ounão); sobre os assuntos econômicos e sociaisque estão além do domínio da lei (chamadosde áreas cinzentas ou valores humanos) esobre a preeminência do interesse próprio."Ética dos negócios é o estudo da forma pelaqual normas morais pessoais se aplicam àsatividades e aos objetivos da empresacomercial. (...) A ética nos negócios refleteos hábitos e as escolhas que osadministradores fazem no que diz respeito àssuas próprias atividades e às do restante daorganização. Essas atividades e escolhas sãoalimentadas pelo sistema moral de valorespessoais próprios, mas este, com freqüência,sofre uma transformação em suasprioridades ou sensibilidades quandooperado dentro de um contexto institucionalde severas restrições econômicas e pressões,assim como pela possibilidade de se adquirirpode". Uma das primeiras preocupações coma ética no mundo dos negócios que se tem

conhecimento é bastante recente, datando dadécada de 1960. No entanto, honestidade,ética e valores morais são conceitosempresariais bem mais antigos. Defende oautor que, nos Estados Unidos da América, aBíblia já é usada como livro de negócios hávários séculos. Contrariando as posiçõesanteriores, Moreira (1999) afirma que aevolução histórica da ética nos negóciosseguiu o próprio desenvolvimentoeconômico. Nas sociedades primitivas,caracterizadas pela troca, não existia lucro enem empresa. Por isso, a ética nessastransações era limitada pelas relações depoder entre as partes e pelas eventuaisnecessidades do indivíduo por certos bens ouartigos. Com o surgimento do lucro comoobjetivo das operações financeiras, a moralpassou a esbarrar em algumas dificuldades.Como os pensadores estavam acostumadosao sistema de troca com vantagens idênticas,consideravam inicialmente o lucro de modonegativo sob o ponto de vista moral.

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A espiritualidade nos locaistrabalho pode ser definida como“o reconhecimento de que osempregados têm uma vidainterior que alimenta, e é

alimentada, pela realização detrabalho com

significado num contexto decomunidade”

A espiritualidade não requer, necessariamente, a conexão com qualquer tradição religiosa, antes podebasear-se em valores pessoais e na “filosofia de vida” dos empregados. Ela diz respeito aos

colaboradores que se sentem como seres espirituais cujas “almas” necessitam de ser nutridas notrabalho, e que experimentam um sentido de propósito e significado no seu trabalho, e um sentido de

conexão com as outras pessoas e a sua comunidade de trabalho

A revista Exame, em Agosto de 2005, numartigo sugestivamente intitulado “Gerir comalma”, dava conta de gestores portugueses(a) que “levam a palavra amor para o mundoempresarial”, (b) que consideram que “teruma atitude mais espiritual na gestão teminfluência na motivação e produtividade doscolaboradores”, (c) que procuram votar“amor verdadeiro” ao que fazem e respeitoaos seus colaboradores, (d) que fazemmeditação transcendental e (e) queconsideram que “só a firme convicção deque vale a pena defender, preservar epraticar os valores humanistas pode fazercom que se opte por uma gestãoconsequente , que faça sent ido esimultaneamente crie valor”. Também sesabe que os executivos que frequentamcursos de espiritualidade para os negócios ea liderança afirmam que (a) “a oração e areflexão ajudam a criar ‘a serenidadenecessária para ser um líder eficaz – paraouvir, para ser inovador, para ser flexível epara ser calmo e decidido em momentos decrise” ou que (b) esses cursos ajudam oslíderes a adquirir a consciência de que “naraiz da conexão entre a espiritualidade e al i d e r a n ç a d o s n e g ó c i o s e s t á oreconhecimento de que todos temos umavoz interior e que ela é a fonte última dediscernimento nas nossas decisões denegócios mais difíceis”. Uma razão especialpara ser perseverante no foco daespiritualidade nas organizações é que,apesar da imprecisão e da controvérsia antesaludida, há pelo menos três diferentessignificados impregnados na maior partedas definições.

os empregados procuramsatisfazer as suas necessidades espirituais,Primeira:

ou seja, desejam ser tratados como seresúnicos, estar em conexão com algo maior doque eles próprios , ser úteis , sercompreendidos e compreender como seajustam a um contexto mais amplo.

desejam experimentar sentidos depropósito e de significado no trabalho.

desejam experimentar um sentidode conexão com outras pessoas e com a suacomunidade de trabalho . Esta síntese estábem refletida segundo o qual nenhumanecessidade é mais vincada do que a de asnossas vidas terem significado. Está tambémimpregnada nas dimensões fundamentaisque, são procuradas pelas pessoas:(1) trabalho que permita a aprendizagem, odesenvolvimento e o sentido de competênciae mestria;(2) trabalho com significado queproporcione algum sentido de propósito;(3) sentido de conexão e relações sociaispositivas com os colegas de trabalho;(4) capacidade para viver uma vidaintegrada, de tal modo que o trabalho nãocolida com a essência natural da pessoa ecom o seu desejo de viver como um serhumano.A argumentação exposta ajuda acompreender as razões pelas quais muitosadotam uma perspectiva otimista acerca dasrelações entre o trabalho, as organizações e aespiritualidade. Alguns autores afirmam quea transformação espiritual é importante em simesma, especialmente devido ao fato de otrabalho se ter tornado progressivamentecentral para o desenvolvimento pessoal apóso declínio da importância do culto, davizinhança e da família extensa. Outrosafirmam que a espiritualidade nasorganizações é uma espécie de “cura” para as

Segundo:

Terceiro:

“doenças da gestão moderna” e um modo der e c o n q u i s t a r a c o n f i a n ç aempregador/empregado, alegadamenteperdida com a alienação gerada pelas práticas“desumanizadas” que acompanharam osdownsizing e os despedimentos massivos, osabusos sobre os trabalhadores e outras açõesque quebraram os laços psicológicos. Aespiritualidade contribui para o desempenhoo r g a n i z a c i o n a l . P o r e x e m p l o , aespiritualidade pode incrementar o potencialintuitivo e criativo dos colaboradores,fomentar a honestidade e a confiança entre osmembros organizacionais e entre eles e outros,incrementar o sentimento de realizaçãopessoal dos indivíduos, revigorar oempenhamento dos colaboradores naorganização e promover o desempenhoorganizacional. A “junção da mente, docoração, da alma e do corpo, individual ecolectivamente (…) pode ajudar as empresas,públicas ou privadas, a reconhecer aimportância da comunidade como base sobrea qual o sucesso, até mesmo a sobrevivência,pode ser construído.”

“Os líderes de empresas bem

sucedidos do século XXI serão líderes

espirituais. Sentir-se-ão confortáveis com a

sua própria espiritualidade, e saberão como

nutrir o desenvolvimento espiritual dos

outros. Os líderes mais bem

sucedidos de hoje já aprenderam esse

segredo.”

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os líderes maisdesenvolvidos em termosda sua espiritualidadeestão capacitados para

implementar cincopráticas de liderança

eficaz e alcançarresultados mais positivos

para as suas organizações.Asseguramos que asempresas “que não

fizerem as necessáriasmudanças paraincorporar a

espiritualidade notrabalho também

fracassarão na realizaçãoda transição para o

paradigma daaprendizagem

organizacional necessárioao sucesso no século

XXI”.

Quando os colaboradoresexperimentam um sentido

psicológico de comunidade detrabalho (incluindo o vínculo

espiritual), ficam mais satisfeitos,adoptam mais comportamentos de

cidadania organizacional econtribuem para a melhoria do

desempenho individual eorganizacional.

Valores organizacionais humanísticos e aoportunidade para levar a cabo trabalho comsignificado também podem incrementar aauto-estima dos colaboradores, a suaesperança, assim como a saúde, a felicidadee o c r e s c i m e n t o p e s s o a l . C o m oconsequência, os indivíduos canalizam a suaexistência (física, mental, emocional eespiritual) para a organização, assumem otrabalho mais como uma “vocação” do quecomo um “emprego”, o que pode resultar emmaior desempenho. Empregados que sesentem justa e respeitosamente tratadossentem que são reconhecidos como entes

com valor intelectual e emocional e nãoapenas como “recursos”. Sentindo estereconhecimento, denotam menoresintenções de abandonar a organização,experiementam menores níveis de stresse ede burnout, e revelam maiores índices desatisfação. Experimentam também umsentido de segurança psicológica eemocional e desenvolvem confiança naorganização e nos seus líderes. Em resposta,tendem a desenvolver um sentido deobrigação para com a organização edispõem-se a actuar reciprocamente commais atos cooperativos e ações de apoio aoscolegas e à organização, assim como commaiores lealdade, empenhamento,entusiasmo, esforços e produtividade.Daqui pode decorrer melhor desempenhoindividual, assim como contributosp o s i t i v o s p a r a o d e s e m p e n h oorganizacional. Há também razões parapresumir que climas ameaçadoresproduzem tomadas de decisão rígidas esimplistas, ao passo que relações apoiantes eabertas com os colegas e os subordinadosfomentam a produtividade e a criatividade.

Quando o desenvolvimento individual e osobjectivos pessoais são consistentes com aprossecução dos objectivos organizacionais,a identificação dos empregados com aorganização é revigorada, e estesempenham-se mais e impregnam o seutrabalho com significado espiritual, o quepode também conduzir a melhoresdesempenhos. Ao contrário, quando as suasvidas pessoal e organizacional colidem, aspessoas experimentam dissociação daorganização e alienação perante o trabalho, oque tende a conduzir a maiores níveis deabsentismo, turnover, comportamentos denegligência e menor desempenho. Ademais,os efeitos que transcorrem da espiritualidadeorganizacional para a vida familiar/pessoalreforçam a satisfação com a família, ocasamento, as atividades de lazer e asinterações sociais, capacitando as pessoaspara viverem uma vida integrada eequilibrada.

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Em síntese, é plausível que as empresas com climasespiritualmente ricos (repletos de valores como aconfiança, a justiça, o respeito, o humanismo, a

mutualidade, o trabalho com significado, a dignidade e ahonestidade) “criem um ambiente em que a integração doself pessoal e profissional é possível, induzindo a pessoa a

empenhar-se no processo de trabalho” – fatos de quepodem advir maiores entusiasmo, empenhamento, esforços,

sentido de “vocação” e desempenho.

Tal como “a espiritualidade é uma dimensãofundamental da existência humana, sendotão real como qualquer outro conceito”. Osseres humanos são serem racionais, mastambém emocionais e espirituais. Procuramrealizar trabalho que confira significado àssuas vidas, levado a cabo num contexto decomunidade. Quando tal não é viável,dissociam-se afetiva e emocionalmente daorganização e denotam menores níveis deesforço e de empenhamento.Ao contrário, talcomo o presente estudo sugere, asorganizações que respeitam e nutrem essasnecessidades espirituais induzem os seuscolaboradores a colocarem o seu potencial aoserviço da organização. Quando asorganizações são espiritualmente ricas, osseus membros podem satisfazer as suasnecessidades espirituais, experimentar umsentido de segurança psicológica eemocional, sentir-se tratados como seresintelectual e espiritualmente valorosos, eexperimentar sentidos de propósito, de auto-determinação, de alegria e de pertença. Emresposta, podem desenvolver uma mais forteligação afetiva à organização e reagirreciprocamente, denotando maioreslealdade, empenhamento, esforço eprodutividade. “quando um local de trabalhoé desenhado e gerido para proporcionarsignificado ao seus trabalhadores, estestendem a ser mais saudáveis e felizes.Empregados saudáveis e felizes tendem a sermais produtivos no longo prazo, gerandomelhores bens e serviços mais satisfatóriospara os seus clientes e as outras pessoas comoas quais interagem e fazem negócios” .“Os programas de espiritualidade nasorganizações conduzem a benefíciospessoais como um aumento da alegria, dapaz, da serenidade, da satisfação e doempenhamento, mas também à melhoria daprodutividade e à redução do absentismo e doturnover”. Também sublinhou a alegadaexistência de evidência prolixa mostrandocomo os locais de trabalho mais humanos sãomais produtivos, flexíveis, criativos e umafonte de vantagem competitiva. Apesar dassuas limitações, o nosso estudo contribuipara conferir plausibilidade a estaspremissas. Este otimismo não deve porém

negligenciar algumas versões mais cépticasacerca da pertinência do conceito e queadmitem estarmos “apenas” perante umnovo modo de descrever a combinação deconstrutos independentes já estabelecidos.

Referências- Adams, V. H., Snyder, C. R., Rand, K. L., Kings, E.A., Simpson, D. R. & Pulvers, K. M. (2003). Hope inworkplace. In R. A. Giacalone & C. L. Jurkiewicz(eds.), The handbook of workplace spirituality andorganizational performance. Armonk, NY: M. E.Sharpe.- Allen, N. J. & Meyer, J. P. (1990). The measurementand antecedents of affective, continuance andnormativecommitment to the organization. Journal ofOccupational Psychology, 63, 1-18.- Allen, N. & Meyer, J. P. (1996). Affective,continuance, and normative commitment to theorganization: An examination of construct validity.Journal of Vocational Behavior, 49, 252-276.- Allen, N. J., & Meyer, J. P. (2000) Constructvalidation in organizational behavior research: Thecase of organizational commitment. In: R. D. Goffin& E. Helmes (Eds.) Problems and solutions in humanassessment: Honoring Douglas N. Jackson atseventy. (pp. 285-314) Norwell, MA: Kluwer.- Ashmos, D.P. & Duchon, D. (2000). Spirituality atwork:Aconceptualization and measure. Journal ofManagement Inquiry, 9(2), 134-145.- Avis, J., Kudisch, J. D., & Fortunato, V. J. (2002).Examining the incremental validity and adverseimpact of cognitive ability and conscientiousness onjob performance. Journal of Business andPsychology, 17, 87-105.- Avolio, B. J., Gardner, W. L., Walumbwa, F. O.,Luthans, F. & May, D. R. (2004). Unlocking themask: A look at the process by wich authentic leadersimpact follower attitudes and behaviors. TheLeadership Quarterly, 15, 801-823.- Benefiel, M. (2003). Mapping the terrain ofspirituality in organizations research. Journal ofOrganizational Change Management, 16(4), 367-377.

Se você tem interesse neste tema,fale consoco:

[email protected]:

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Em 1992, apenas quatro países em todomundo tiveram inflação superior a 1.000% -Rússia, Ucrânia, Zaire e Brasil. Este é ocenário da economia brasileira antes doPlano Real e o principal motivo que levou aequipe econômica do presidente ItamarFranco a apresentar mais uma tentativa dereorganizar a política fiscal e monetária doPaís. Em 1º de julho de 2009 o Plano Realcomemora 15 anos de sua moeda e o fato deter alcançado seu principal objetivo. Nestesúltimos 15 anos, a inflação acumulada noBrasil foi de 244%, ou 9% dos 2.477%registrados apenas no ano de 1993. Com essaconstatação, o inicia uma série dematérias até a próxima quarta-feira, quemarca o aniversário da atual moeda vigenteno País.

"O plano real teve esse mérito (de conseguircontrolar a inflação)", confirma o professorde Economia da Pontifícia UniversidadeCatólica de São Paulo (PUC), AntonioCorrea de Lacerda. Mas quando a equipeeconômica de Itamar Franco, liderada peloentão ministro da Fazenda FernandoHenrique Cardoso e que agrupava PersioArida, André Lara Resende, GustavoFranco, Pedro Malan, Edmar Bacha, entreoutros, apresentou uma nova tentativa deconter a inflação, o Brasil ainda sentia ogosto de recentes experiências frustradas.De congelamento de preços a confisco devalores da poupança, o brasileiro viunaufragar seis planos econômicos desde1986.

Em março de 1986, durante o governo dopresidente José Sarney, o então ministro daFazenda Dilson Funaro decretava o fim doCruzeiro e a criação do Cruzado. Além decortar três zeros da antiga moeda, o PlanoCruzado congelou preços e salários. Sem aremarcação diár ia de preços , osconsumidores elevaram a demanda e asmercadorias desapareceram das prateleirasdos supermercados.

Em novembro do mesmo ano, o governo seviu obrigado a lançar outro pacote demedidas, o Cruzado II, liberando os preços ea inflação contida artificialmente durante operíodo de congelamento. O impacto noíndice de correção de preços foi de 242,23%,em 1985, para 79,66% em 1986. Contudo,Funaro deixa o cargo de ministro para a

Terra

Próximo dos 15 anos

acabou com a

, Plano Realhiperinflação

entrada de Luiz Carlos Bresser Pereira.

O "Plano Bresser" foi apresentado em junhode 1987 e procurava combater o déficitp ú b l i c o , a l é m d e d e c r e t a r n o v ocongelamento de preços, aluguéis e salários,desta vez por 60 dias. Para equilibrar osgastos e a arrecadação, o plano aumentoutributos, eliminou subsídios e adiou oinvestimento estatal em obras de grandeporte. O País retomou também asnegociações com o Fundo MonetárioInternacional (FMI) e suspendeu a moratóriada dívida externa. Mesmo assim, a inflaçãosaltou para 363% em dezembro de 1987.

Bresser é substituido por Mailson daNóbrega, que começa propondo uma políticaeconômica sem medidas drásticas. Noentanto, em 1988 a inflação chega a 980% eNóbrega lidera o "Plano Verão" -apresentado em janeiro do ano seguinte. Oconjunto de medidas cortou mais três zerosda moeda, criando o Cruzado Novo,estabeleceu mais um congelamento depreços, propôs a privatização de algumasestatais e cortes nos gastos públicos. Asmedidas novamente não dão o resultadoesperado e em 1989 a inflação fecha o ano a1.972%.

A esperança de uma mudança no caminho da

economia nacional veio com a euforia daredemocratização. Depois de eleição porvoto direto, derrotando Luiz Inácio Lula daSilva no segundo turno, o presidenteFernando Collor aprovou um pacoteeconômico, elaborado pela equipe daministra Zélia Cardoso de Mello, em marçode 1990. O "Plano Collor" resgatava oCruzeiro e, assim como os anteriores,tabelava preços e salários e pretendia reduziros gastos públicos, inclusive com demissõesde funcionários. A novidade ficou por contade uma medida que bloqueava o excedente dedepósitos bancários acima de Cr$ 50 mil.

No início, a inflação foi reduzida, mas comcustos muito altos ao País - aumento dodesemprego, fechamento de empresas, quedada produção, além do estardalhaço na opiniãopública provocado pelo confisco de parte daspoupanças e contas correntes. Para tentarcontornar estes efeitos, o governo lançou o"Plano Collor II" em fevereiro de 1991, umanova tentativa de controlar a inflação queatingiu 1.620% no ano anterior. O novofracasso dos planos, junto aos escândalos decorrupção no governo levaram aoimpeachment de Fernando Collor.

"O Brasil conviveu com ciclo desuperinflação, praticamente por 15 anos. Éverdade que outros países também tiveram

Economia Nacional

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inflação muito alta, mas em períodos muitocurtos. Foi uma tragédia do ponto de vistanacional", lembra o atual presidente doInstituto de Pesquisa Econômica Aplicada(Ipea), Marcio Pochmann.

O planejamento do Plano Real começou em1993, com o Programa de Ação Imediata(PAI), que tinha as primeiras medidas paraenfrentar a hiperinflação. O documentoapresentado a Itamar Franco em julhodaquele ano continha seis pontos principais:o corte e maior eficiência nos gastospúblicos; recuperação da receita tributária;fim da inadimplência de Estados emunicípios em relação às dívidas com aUnião; controle e rígida fiscalização dosbancos estaduais; saneamento dos bancosfederais; e a aceleração do processo deprivatização.

Diferentemente das tentaivas anteriores, oPlano Real não se baseou no congelamentode preços e salários e também nãoestabeleceu uma nova moeda imediatamente.Foi criada a Unidade Real de Valor (URV)para desvincular os preços do Cruzeiro Real eque depois seria convertida diretamente parao Real, cuja primeira emissão ocorreu em 1ºde julho de 1994.

Lastreado por reservas internacionais naexata proporção ao dólar, o real começou acircular com valor acima da moedaamericana, chegando a valer até US$ 0,80.Asimportações de matérias-primas e máquinasficaram mais atrativas e os produtosimportados chegavam com os preços abaixodos similares nacionais, o que pesou nabalança comercial. O impacto na inflação foiimediato e o índice ficou em 18,57% de julhoa dezembro.

«O Plano conseguiu, no início, atrelar o realao dólar e, com isso, debelar a inflação",

Efeitos colaterais

explica o professor de Economia da PUC,Antonio Correa de Lacerda. No entanto, aomesmo tempo em que amenizava a inflação,a estratégia escolhida pela equipe deFernando Henrique, produzia seus efeitoscolaterais. "O Plano Real também gerouproblemas para a economia, promoveu umavalorização muito grande do real frente aodólar e deixou o País muito vulnerável", dizLacerda.

"A opção que fizemos por estabilizar ainflação através da valorização da moedanacional retirou a possibilidade de o Brasilter se aproveitado do ciclo de expansãocomercial. Há uma ruptura na trajetória daparticipação do Brasil no comércio domundo. As exigências da estabilidadefizeram o País operar em déficit comercial eficamos muito vulneráveis às crises que omundo viveu", afirma Pochmann. O atualpresidente do Ipea, em 1994 então assessorno Ministério do Trabalho, lembra que olançamento do Real não contemplou outras

medidas propostas, na sua opinião, fato quelevou o sucesso do Plano ficar restrito.

"Não é que o plano esqueceu de discutir aestabilidade econômica e social, mas naverdade as opções feitas comprometeram orestante. Em 1993 e 1994, eu era assessor doministro do Trabalho Walter Barelli. Ajudavana negociação do ministério com a Fazenda eo BC. A nossa sugestão era que, junto àimplementação do Plano Real, era necessárioum conjunto de outras medidas que tambémtivesse fim social e econômico. Sugerimos aimplantação do contrato coletivo de trabalho- uma superação para o fim da correçãomonetária - e uma política explícita para osalário mínimo. Havia um conjunto grande demedidas, mas foram todas vetadas por PedroMalan (então presidente do BC), GustavoFranco (então secretário-adjunto de políticaeconômica na Fazenda) e Edmar Bacha(então assessor especial na Fazenda). Houveuma opção explícita somente pelaestabilidade monetária. As discussões forammuito longas, o presidente Itamar (Franco)não tinha muita convicção de dar certo ounão, era o final do governo. Houve uma visãoextremamente economicista. As medidastinham que ser contra inflação e depoisseriam implementadas outras modalidades -o que nunca aconteceu. Já no final do ano (de1994) teve a crise mexicana, e o País passoupor uma fase de administração de crisesinternacionais, que não tinham a ver com oBrasil", conta Pochmann.

Ainda assim, a economia foi reaquecida coma entrada das classes C e D no mercadoconsumidor, aumento da oferta de crédito eprestações sem aumento todo mês. O PIBcresceu 5,67% em 1994, com o setorindustrial apresentando expansão de 7%. "Oprincipal objetivo do Plano Real eraconseguir a estabilização dos preços", resumeLacerda. "O mérito do Plano foi terconseguido alcançar a estabilidade",concorda Pochmann.

Economia Nacional

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Índice que reajusta aluguel temdeflação de 0,10% em junho

Depois de registrar deflação de -0,07 emmaio, o Índice de Preços do Mercado (IGP-M) ficou em -0,10% em junho, segundopesquisa do Instituto Brasileiro deEconomia (Ibre), da Fundação GetúlioVargas. O IGP-M foi calculado com basenos preços coletados entre os dias 21 demaio e 20 de junho. O índice é usado comobase de cálculo de reajustes de aluguéis.Dois indicadores que compõem o IGP-Mcontinuam caindo. O Índice de Preços porAtacado (IPA) ficou em -0,45% ante -0,30%. Já o Índice de Bens Intermediáriosficou -1,37% ante -0,67%.

Outros resultados que compõem o IGP-Mtambém sofreram variações. O Índice dePreços ao Consumidor (IPC) ficou em0,17% em junho, ante 0,42% em maio.Quatro das sete classes de despesa quecompõem o índice apresentaramdecréscimos. A principal contribuiçãopartiu do grupo despesas diversas (3,97%para 1,34%) devido ao ítem cigarro, cuja

taxa de variação passou de 12,43% para3,14%.Outros grupos desse índice tambémsofreram desaceleração: habitação (0,63%para 0,33%), saúde e cuidados pessoais(0,90% para 0,35%) e vestuário (0,67% para

0,53%). O Índice de Custos de Construção(INCC) ficou em 1,53%, acima do resultadodo mês passado, de 0,52%.

Dieese mostra que 78% dos reajustessalariais ficam acima da inflação

A crise mundial não prejudicou asnegociações coletivas de reajustes salariaisno Brasil nos cinco primeiros meses de 2009,quando 78% delas obteve ganho real, ou seja,tiveram reajuste acima da inflação. Ainformação é de uma pesquisa doDepartamento Intersindical de Estatística eEstudos Socioeconômicos (Dieese)divulgada na sexta-feira.

Entre janeiro e maio deste ano, 78% dasnegociações obtiveram reajuste acima doÍndice Nacional de Preços ao Consumidor(INPC), ante 77% em 2008.

"Combinada à queda da inflação e àspressões sindicais, a recomposição dasperdas e a conquista de aumentos reais, aindaque modestos, não sofreram nenhumaalteração nos meses que se seguiram a

setembro de 2008 (pico da crise)", segundoo levantamento.

"A instabilidade econômica causada pelacrise internacional até o momento não serefletiu de forma negativa nas negociaçõescoletivas dos reajustes salariais."

Apesar de a melhora não ser tão acentuadacomo vinha ocorrendo nos anos recentes,em 2009 foram registrados quatro reajustescom ganho real acima dos 4,5% do índiceinflacionário, um movimento não visto em2008.

No acumulado de 2009 o número denegociações com reajuste inferior à inflaçãocaiu para 4% ante 11% em 2008, e o denegociações iguais ao INPC aumentou de12 para 18 por cento.

Para o Dieese, a pesquisa mostra que aresposta das empresas à crise concentrou-sena demissão de funcionários e não nacontenção de salários.

Cenário

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AUTOMÓVEIS

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Utilitário Toyota RAV4Modelo comemora

dez anos deimportação no

Brasil. Veículo éuma opção mais

urbana que o HiluxSW4.

A Toyota comemora este ano os 10 anos dachegada do utilitário esportivo RAV4 aoBrasil. Comercializado em 30 países domundo, o carro já passou por trêstransformações desde a chegada em 1999.Aúltima foi no final de 2008. O modelo, quecusta a partir de R$ 126,9 mil, cumpre bem oseu papel como opção mais “urbana” paraquem quer um SUV com aspecto maisjovem e esportivo e sem os exageros detamanho do Hilux SW4.

A montadora vendeu 1.577 unidades doRAV4 no ano passado, o que representa1,08% de participação no mercado deutilitários esportivos. Foi o recorde dedesempenho do modelo no país. Em ummercado tão concorrido, que incluiMitsubishi Pajero, Chevrolet Captiva,Nissan X-Trail, Hyundai Santa Fé e HondaCR-V, entre outros, o RAV 4 figura em 2009em 16 lugar no ranking de SUVs maisvendidos de acordo com a Fenabrave.

O utilitário esportivo com motor 2.4 agasolina apresentou um desempenho muitosatisfatório no uso urbano, comprovando aproposta do seu nome – RAV4 é umaabreviação de “Recreational Active Vehicle4-Wheel Drive”, ou “veículo de recreaçãoativa com tração nas quatro rodas”.

Até pelo fato de ser menor, com 4.600 mmde comprimento 1.815 mm de largura e1.720 mm de altura e a distância entreeixosde 2.660 mm, o RAV4 é esteticamente maisbem resolvido que o SW4. Em seu últimofacelift, o modelo recebeu novos para-choque frontal, grade dianteira, indicadoresde seta nos retrovisores, além de rodas aro17 polegadas e lanternas traseirasromodeladas.

O carro japonês conta com motor 2.4 16V agasolina. Tem potência de 170 cv e tração4x4 e transmissão automática de quatrovelocidades com controle eletrônico, queseleciona a marcha mais adequada baseadonas condições de inclinação, aceleração,esterço e aderência. O modelo foi projetadoem uma plataforma de carro de passeio, que

o torna um 4x4 com vocação urbana. Notrânsito, o RAV4 mostra respostas rápidasaos comandos do motorista. O carro ésilencioso e a suspensão independenteproporciona conforto para quem dirige,mesmo em ruas com asfalto irregular comoas das grandes cidades. O para-brisas amplogarante boa visão para o motorista.

O conforto se reforça com equipamentoscomo ar-condicionado independente paramotorista e passageiro, duplo airbag, colunade direção regulável em altura eprofundidade, teto solar elétrico com umtoque para acionamento, e uma série de portaobjetos. Tem ainda um compartimento noporta-malas para ampliar a capacidade decarga. O estepe com roda de alumínio écoberto com uma capa rígida na cor doveículo, que só pode ser destravada e

retirada mediante a abertura da portatraseira, garantindo segurança contra furtos.Como ponto negativo, o preço elevado emrelação à concorrência R$ 126 mil e oconsumo médio de 6 km/l de gasolina,índice que vai contra as campanhas porveículos com mais eficiência no uso docombustível. Algo que a Toyota e as demaismontadoras terão de resolver para os seusprodutos globais, mas que ainda não é umfator predominante no mercado nacional.

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AUTOMÓVEIS

Citroën revela o novo visual do carro C3Hatchback sofreu modificações estéticas na Europa. Lançamentooficial será no Salão do Automóvel de Frankfurt, em setembro.

A Citroën divulgou no dia (29.06) asprimeiras fotos oficiais do novo visualdo hatchback C3, que será vendido naEuropa.O carro projetado paradiasputar mercado com o Ford Fiestae u r o p e u s e r á a p r e s e n t a d ooficialmente no Salão do Automóvelde Frankfurt, em setembro. As vendasvão começar em novembro.O NovoCitroën C3 ficou maior que o modeloanterior. O carro passa a tar 3,97metros de comprimento contra 3,85 dageração atual. A altura subiu de 1,61metro para 1,71 metro. O pesocontinua o mesmo: 1.179 kg. Amontadora não divulgou informaçõessobre o motor que vai equipar o novoC3. Não há previsão de quando estanova versão do C3 será incorporada aomodelo produzido e comercializadono Brasil.

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AUTOMÓVEIS

Sensores estacionamentodeEquipamento, que era exclusivo dos modelos de luxo, se popularizou.Tecnologia ajuda a evitar acidentes e riscos nos para-choques.

Para muita gente, só o fato de pensar emestacionar um automóvel dá um pânicoenorme. A manobra popularmenteconhecida como baliza, é um terror para ospretendentes a uma carteira de habilitação.Além de estacionar o carro, propriamentedito, ainda existe a possibilidade de encostarem outro veículo ou objetos difíceis de seenxergar, como um car r inho desupermercado, portões, floreiras, pequenospostes e colunas dos prédios, por exemplo.Mas esse medo tende a diminuir com oadvento e a popularização dos sensores deestacionamento.Até pouco tempo atrás essedispositivo só era encontrado em modelosimportados, um item de requinte e confortodos carrões. Mas, atualmente é possívelinstalar o equipamento em qualquerautomóvel, até mesmo nos populares.Algumas empresas de acessór iosdesenvolveram esse dispositivo para seradicionado ao veículo, independentementedo modelo ou versão. São diversos tipos efuncionalidades. Antes, porém, vamosentender como funciona. O sensor éinstalado no para-choque do carro. Ofuncionamento é bem simples e a tecnologiaé baseada no ultrasom. O sensor emite umafrequência sonora muito alta, porém essesom não é audível pelo ouvido humano.Esse sinal sonoro reflete-se no objeto maispróximo e retorna para o sensor. O tempoque o sinal demorar para fazer esse bate evolta vai indicar a distância para o objeto. Acentral detecta a distância e emite um avisosonoro, dividido em três estágios de bip.Quanto mais próximo menor o intervaloentre os bips.

Esse dispositivo está apto a compensar asdiferenças de temperatura e também outrosruídos ao redor. Alguns pequenos objetospodem não ser identificados em certosmodelos de sensor. O mesmo podeacontecer com obstáculos que estiveremfora do raio de alcance dos sensores, emboraas versões mais atuais prometem umavarredura mais homogênea.

Quando acontece de o sensor não detectarum objeto, o sistema não emite o bip para omotorista, mas vale lembrar que se trata deum sensor de estacionamento, ou seja, aofazer a manobra o dispositivo vai identificaros pontos relevantes mais próximos. Amaioria dos sensores funciona, em média, apartir de 150 centímetros de distância e

independente do tipo de obstáculo que tiverpor perto.

O sensor de estacionamento surgiu depoisque as seguradoras constataram que muitosdos acidentes aconteciam dentro da própriacasa do condutor, tendo como principaisvítimas as crianças, que por brincadeiraescondiam-se atrás dos carros e os pais, aomanobrar, não percebiam a presença deles.Nos mais simples, o equipamento emite umaviso sonoro, que começa com espaçosmaiores entre um bip e outro. Conforme aveículo se aproxima de um poste ou mesmodo carro estacionado atrás ou à frente, ointervalo entre os bips vai diminuindo atéficar um aviso ininterrupto. Nessa ocasião oobstáculo estará muito próximo do carro.Nos modelos mais sofisticados, em que osistema já vem instalado de fábrica, odispositivo oferece uma série de recursos.Eles pode incluir até display no painel, ondeé indicada a distância do veiculo ou objetomais próximo.

Algumas marcas, como Mercedes-Benz,desenvolveram dispositivos que auxiliam a

manobra por voz. O condutor aproxima ocarro de onde deseja estacionar e ativa osistema. A partir de então o dispositivo dá ascoordenadas para o motorista seguir, comoquando esterçar a direção, quando ir paratrás, para frente, etc.

Não há dúvidas que dirigir um veículo com osensor de estacionamento é mais seguro.Durante as manobras de estacionamento oque mais atrapalha os motoristas são ospontos cegos, ou seja, aquelas áreas que nãose pode observar pelos retrovisores. Nessacircunstância, o sensor de estacionamentoavisa a presença de qualquer obstáculo forado alcance de visão, uma ajuda e tanto.

A vantagem diz respeito à segurança, pois oprincipal objetivo desse equipamento éevitar acidentes, principalmente compedestres, mas também por preservar oveículo sem aqueles raspões inconvenientes.A desvantagem é o barulho, que emdeterminado ponto chega a incomodar.

Alguns carros contam com o dispositivotambém na dianteira que soa o bip ao seaproximar de outro veículo no trânsito do diaa dia. É um incômodo, mas que pode serdesativado temporariamente e só ativado nasmanobras de estacionamento. Já em relaçãoao preço, o custo está acessível e compensase levar em consideração que acidentesdomésticos e possíveis arranhões nos para-choques podem ser evitados.

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Saúde

Pesquisa faz alertasobre níveis de glicosenormais, porém perto do limiteAçúcar no sangue em torno de 90 decilitros por mg já preocupa.Combinação com obesidade ou outros problemas deve ser alerta.

Níveis normais, porém próximos dolimite superior podem ser um sinalde alerta para o aparecimentofuturo do diabetes. O alerta vem deum grupo de pesquisadoresisraelenses que avaliaram mais detreze mil homens. O estudo foirealizado entre 1992 e 2004 eacompanhou membros das forçasarmadas israelenses com idadesentre 26 e 45 anos.

Os dados comparados envolviamamostras de sangue, históriafamiliar de diabetes, índice de massac o r p o r a l , a t i v i d a d e f í s i c a ,tabagismo e idade. Os níveis deglicose no sangue aceitos atualmenteapontam para um limite máximo de100 mg por decilitro, mas será queestar mais próximo ou mais longedesse limite se traduz em maiorrisco?

Após analisarem todas as variáveisdo grupo e as compararem com oaparecimento de diabetes, osespecialistas chegaram a algumasconclusões. Uma glicose de jejumacima de 87 se traduz em um riscoaumentado para o desenvolvimentod e d i a b e t e s n o f u t u r o ,principalmente quando associado aoutros fatores. Triglicerídeos altos,acima de 150, associados à glicemiade jejum acima de 91, indicam um

risco oito vezes maior de terdiabetes mais tarde do que se aglicose estivesse abaixo de 87 e ostriglicerídeos abaixo de 150.

O efeito combinado de um índice demassa corporal acima de 30(caracterizando obesidade) e níveisde glicose de jejum acima de 91

também levam o risco a ser mais deoito vezes maior. A conclusão dospesquisadores é que mesmo comníveis de glicose de jejum dentro doque se entende como normais, seesses estiverem altos, o risco dodiabetes no futuro é maior.Dr. Luis Fernando Correia é médico e apresentador do"Saúde em Foco", da CBN.

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Mais família do que nunca, ‘A Era doGelo 3’ chega aos cinemas em 3D

Terceira parte da animação é dirigida pelo brasileiro Carlos Saldanha.Manny ganha uma bebê, Sid adota dinossauros e Scrat se apaixona.

Com a moda do cinema em três dimensões, adistribuidora Fox “atropelou” a estreia de “AEra do Gelo 3” e decidiu colocar a animaçãoem cartaz já nesta sexta-feira (26) nas salas3D em todo o país. A versão tradicional dolonga chega aos cinemas apenas na próximaquarta-feira (1º).

Mais família do que nunca, “A Era do Gelo3” revela logo de cara a agitação do mamuteManny (em inglês dublado por Ray Romanoe em português, por Diogo Vilela) pelaiminente chegada de seu primeiro filho.Qualquer indisposição de Ellie (QueenLatifah/Claudia Jimenez) é motivo para queele mobilize todo o reino animal em torno dafêmea, com a certeza de que o bebê vainascer. “Foi só um chute”, tranquiliza ela,que durante todo o filme terá justamente amissão de racionalizar e equilibrar osimpulsos do parceiro afobado.

Acompanhando tudo de perto, sempre def o r m a m e i o a b o b a d a , S i d ( J o h nLeguizamo/Tadeu Mello) está encantadocom a chegada do bebê, que considera umpouco seu filho. Mas com a decisão do tigredentes-de-sabre Diego (Denis Leary/MárcioGarcia) de se afastar dos amigos, o preguiçatambém põe o pé na estrada, disposto aformar sua própria família.

O acaso o leva a três ovos, que ele supõeabandonados e imediatamente adota –sem sepreocupar em saber que animal nascerá dali.Atrapalhado como sempre, Sid enfrentaenrascadas com os ovos, mas arrisca aprópria vida para garantir que eles resistam

intactos. Até que um dia os “bebês” nascem,e são nada menos que pequenos e fofosdinossauros –sem noção de sua força, e cujopassatempo predileto é engolir todos osbichinhos que veem pela frente, comomanda o instinto e a cadeia alimentar.

Não tarda muito até que a mamãe dinossaurosurja na Era do Gelo para buscar suas criassequestradas, e acaba levando consigo, alémdos três filhotes, o preguiça encrenqueiro. Éassim que Manny e Ellie, com o apoio dosempre fiel Diego –que ressurge para ajudá-los no momento de crise– embarcam emuma jornada para trazer o amigo de voltapara casa, e acabam descobrindo um novomundo, abaixo da superfície, onde vivem asmais diversas espécies de dinossauros, quetodo mundo acreditava estar extintas.

Para sobreviver nesse território, o grupo terá

de contar com a ajuda do destemido Buck,uma doninha que caiu acidentalmente nomundo dos dinossauros e lá aprendeu a sevirar, dedicando sua vida à enfrentar odinossauro Rudy, que lhe arrancou um dosolhos e de quem ele tirou um dente, tãoafiado que transformou num facão, suamaior proteção naquela terra de gigantes–criado a partir de referências do filme“Apocalypse now” (1979) e que prestahomenagem clara à obra de Francis FordCoppola.

Para completar a trupe de “A Era do Gelo”, oxodó do diretor brasileiro Carlos Saldanha–sua própria criação– e dos fãs da animaçãonão poderia ficar de fora. Nesta terceira parteda franquia, Scrat ganha mais destaque, eencontra uma rival em sua eterna saga atrásda noz. A versão feminina do esquilo ganhouo nome de Scratita, e supera em esperteza seuadversário por diversas vezes seguidas, atéque os dois se apaixonam. Entre as cenasmarcantes está a que eles, em meio à briga,dançam tango ao som de “You’ll never findanother love like mine”. E depois, jádevidamente comprometidos, quando ela fazScrat arrastar o “sofá” da casa de um ladopara o outro, sem conseguir se decidir ondeele ficar melhor. Até Scrat se arranjou, maisfamília impossível.

Cinema

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Ria se...quizer

HU

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O cachorro mais feito do mundo foi conhecido nesta sexta-feira (26)durante a feira de Sonoma-Marin, que é realizada em Petaluma, noestado da Califórnia (EUA). O ganhador da edição deste ano foi o cãoPabst, de quatro anos. O campeão faturou um prêmio de US$ 1,6 mil,além de troféu. Um morador de Hong Kong precisou

chamar no ano passado os bombeiros parase livrar de uma encrenca bizarra. Eletentou fazer sexo com um banco de metal eficou com o pênis entalado.

Em junho deste ano, a fazendeiraaustraliana Tanya Cahill encontrou uma desuas vacas com a cabeça presa em umaárvore. Tanya contou que seu pai precisouusar uma motosserra e um machado parasalvar o animal. (Foto:eprodução/Cairns)

Maior galo do mundo.

Menor bichano do mundo.

Que tal o passeio com o cachorrinho.

Que tal o cabelo do vivente? 17,60 mts.

Um belo exemplar de melancia.

O porquinho é bem mancinho.

Homem se casa com uma cadela na Índia.

Repolhoaquinão éproblema.

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