Revista Webdesign - Ano II - Número 20 - Imagem

8/14/2019 Revista Webdesign - Ano II - Nmero 20 - Imagem

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fotografia digital,tratamentos,ilustraes,e direitos autorais

Helenbara musa dos fotologsconta como aplica

sensibilidade eexpresso em suasproduesfotogrficas

imagem

Havaianasconfira o making ofdeste site que d umshow de ilustraesem Flash

R$ 7,90 e d i t o r a

arteccom

especial

agosto 2005 :: ano 2 :: n 20 :: www.artecc om.com. br/webdesig n

debate:

tablelesslimita a criatividade?

veja como os profissionais de criao esto lidando com essa nova escola de

desenvolvimento de sites


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direitosa

utorais


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Imagem tudo

Comunicar pela imagem construir uma idia, combinar elementos,

seja numa simples fotografia, onde o cenrio e o objeto principal so

planejados, ou no layout de um site, onde as partes (tipografia, cor,

fotos, informaes etc.) contribuem na formao de um todo, na

realizao de um conceito.

Nesta edio, vamos explorar o fascnio pela imagem, motivado

principalmente pelo surgimento das cmeras digitais, que promoveram o

prazer do instantneo, e sobre as quais no poderamos deixar de falar.

Abordaremos desde assuntos mais tcnicos, como tratamentos no

Photoshop e formatos para web, passando por fotografia 360, bancos

de imagens, direitos autorais na internet, e chegando a um lado mais

ldico, o dos lbuns vituais.

Teremos tambm uma entrevista com Helenbar. Seu trabalho sai do

plano, brinca com ilustraes e fotografias, sonho e realidade. Helen

trasparece expressividade, paixo em suas produes, e muita, muita

personalidade, fazendo de cada uma delas nica, exclusiva. , com

certeza, um exemplo de como possvel transpor as barreiras da

imagem. Aps ler a entrevista, voc vai se sentir motivado e ter

empolgao de sobra para aplicar em suas prximas criaes!

Um grande beijo,

Editorial

Equipe

Criao e edio

Produo grfica

Distribuio

www.arteccom.com.br

www.prolgrafica.com.br

www.chinaglia.com.br

Direo Geral

Direo de Arte

Ilustrao

Diagramao

Direo de Redao

Redao

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Gerncia de Tecnologia

Webdeveloping

Financeiro

A Arteccom uma empresa de design, especializada nacriao de sites e responsvel pelos seguintes projetos:Revista Webdesign :: www.arteccom.com.br/webdesignCurso Web para Designers :: www.arteccom.com.br/curso

Encontro de Web Design :: www.arteccom.com.br/encontroPortal Banana Design :: www.bananadesign.com.brProjeto Social Mag-Malien :: www.arteccom.com.br/ong

Adri ana M el o

[email protected]

P atr ci a M ai a

[email protected]

B et o V ie ir a

[email protected]

Jeferson Costa

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Andr Phi l ippe Iunes

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Tati ana Serra

[email protected]

J an e Cos ta

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Fabio Pinheiro

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Eric Nascimento

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Luana Rocha

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Adriana Melo

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como

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teordosannciospublicitrios.::No

permitida

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de

textosou

imagenssem

autorizao

da

editora.


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m e n u

apresentao

pg. 4 quem somospg. 5 menu

contato

pg. 6 emails

pg. 6 fale conosco

fique por dentro

pg. 8 direito na web

pg. 10 clipping

pg. 11 adote esta pgina

portflio

pg. 13 veterano: Aqueles Caras

pg. 18 calouro: Felipe Gomes

matria de capa

pg. 20 entrevista: Helenbarpg. 28 Retratos da web

pg. 40 debate: tableless limita a criatividade

no desenvolvimento de sites?

e-mais

pg. 46 estudo de caso: Havaianas.com.br

pg. 50 artigo: sites de convenincia

pg. 54 tutorial : Padres Web 2

com a palavra

pg. 58 webwriting: Bruno Rodrigues

pg. 60 marketing: Ren de Paula Jr.

pg. 62 bula da Catunda: Marcela Catunda

pg. 64 webdesign: Luli Radfahrer

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fale conosco pelo site www.arteccom.com.br/webdesign

:: Os emails so apresentados resumidamente. :: Sugestes dadas atravs dos emails enviados revista passam a ser de propriedade da Arteccom.

Assunto: Hospedagem

Ol, caros amigos da revistaWeb Design. Gostaria de ler nas

prximas edies uma matria

falando sobre hosts nacionais,

uma comparao de seus

respectivos preos e planos

(custo/benefcio) e uma

entrevista com algum

empresrio bem sucedido

dando dicas para quem quer

ingressar no ramo.

Leonardo Pessoa

[email protected]

Um webdesigner deve ser

responsvel por tudo ao colocar

a pgina de seu cliente no ar?

Ele deve registrar, pagar o

domnio, mensalidade etc?

Wagner Rosati

[email protected]

Caro Wagner,

Acredito que o ideal seja orientar muito

bem o seu cliente, dando o suporte que

ele precisa. Agora, a contratao de

servios terceirizados geralmente por

conta do cliente. Mas vamos ouvir

opinies de vrios profissionais numa

prxima edio, atendendo tambm

solicitao do nosso amigo Leonardo.

Aguarde.

Assunto: Mercado

Sugesto de pauta: os

executivos de negcios do

webdesign no Brasil e suas

vises sobre o mercado.

Joaquim

[email protected]

Uma revista sobre o mercado de criao

de sites no Brasil, bacana sua idia! Para

o ano de 2005, j esto definidas as

matrias de capa, partindo das sugestes

dos leitores mesmo. Mas gostamos de

sua idia tambm, Joaquim. Vamos

tentar inclu-la em uma matria no ano

que vem, certo?

Assunto: Iniciantes

Bem, estou no comeo de

tudo. Fao o curso de Web

Design na Escola de

Informtica Microcamp, Ilha

do Governador, no Rio de

Janeiro, tenho apenas dois

meses de curso e os dois

ltimos exemplares darevista. Muito, realmente

muito til est sendo a

Webdesign como fonte de

pesquisa e aprendizado. Mas

gostaria de ter no novo

exemplar algo voltado

especialmente para os

iniciantes de web, como

linguagem da internet, como

utilizar pela primeira vez os

programas Flash, Photoshop,

entre outras dicas que

porventura acharem

importantes.

Paula Estevo

[email protected]

Assunto: CD na revista

Ol,tudo bem? Gostei muito

da revista, comprei a

primeira h dois meses e

agora vou todo ms s

bancas para verificar os

novos nmeros. Gostaria de

deixar aqui algumas

sugestes: o site poderia ter

uma pgina de downloads; a

revista poderia vir com um

CD-ROM com exemplos,

tutoriais, etc, mesmo que

custasse um pouco mais; a

parte em que so mostrados

modelos de sites e portflios

poderia ter uma maior

quantidade de exemplos

tambm. Agora, uma

sugesto de matria: um

tutorial sobre como criar

enquetes, sistemas de

indique este site e Livro de

Visitas. Aguardo por estas

matrias.

Flvio Arajo

[email protected]

Ufa, Flvio! Com tantos pedidos,

vamos tentar atender alguns, OK?

Muito obrigada pelas sugestes

valiosssimas!

Ol editores e responsveis

pela revista Wd! A revista

tima, no s por ser a nica

no mercado mas porque

vocs fazem por merecer

este contedo e sucesso das

reportagens e pelo bom

planejamento das enquetes e

temas. Porm, minha

sugesto a seguinte: que

haja mais reportagens e

informaes direcionadas aos

estagirios, calouros, e a

quem pretende seguir estas

diversas reas de design,

como eu que curso o 1

grau tcnico de WD. E

sinceramente, s vezes fico

um pouco perdida no vasto

contedo das matrias de

designers avanados.

Agradeo e parabenizo a

todos da equipe Web Design.

Beijos.

Helena Carolina

[email protected]

Paula e Helena, sejam bem-vindas

comunidade! Procuramos sempre

mesclar informaes mais bsicas com

as avanadas, para no desprezar

nenhum dos dois pblicos. Meu

conselho que vocs estudem

bastante a parte conceitual do design

(cores, tipografia, equilbrio etc.) e

menos as ferramentas (Flash,

Dreamweaver etc.), pelo menos por

enquanto. Assim, vocs tero uma

base forte para comear a criar.

Mas continuem conferindo nossas

matrias!

Um grande abrao,

Adriana.


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Marianna Furtado advogada

com ps-graduao em Direito

da Propriedade Intelectual

pela PUC-Rio. Atualmente,

pertence equipe do escritrio

Montaury Pimenta, Machado &

Lioce Advogados.

Envie sua dvida para:

[email protected]

Minha pergunta bem simples: h proteo autoral na reproduo em outro site

da pgina de um determinado website?

Eduardo Felix ([email protected])

Reproduo de sites

Quanto s regras de observncia dos

direitos morais, outrossim, so: constar do

website o nome dos autores das msicas, das

fotos, dos textos, bem como exib-las em sua

integralidade e autenticidade, tal como

concebidas. Uso livre, s diante da utilizao

de pequenos trechos, observadas as regras

dos trs passos (no ser a reproduo

objetivo principal da obra, no lhe prejudicar

a explorao, no causar prejuzo

injustificado aos autores).

No h, em nossa legislao, uma soluo

para essa questo. Da mesma forma, nossos

tribunais ainda no decidiram qual seria o

melhor enquadramento legal para esse caso

que se divide em dois entendimentos: proteo

autoral e resguardo contra os atos de

concorrncia desleal.

O embasamento legal relacionado a

proteo autoral encontra escopo em dois

incisos do artigo 7 que lista as obras

protegidas: o inciso X, que protege os

esboos, os projetos e as obras plsticas

concernentes geografia, topografia,

arquitetura, cincia; e o inciso XIII, que

garante proteo s coletneas,

enciclopdias e dicionrios e, embora retirem

de seu texto os jornais e revistas, concluem

outras obras que, por sua seleo,

organizao ou disposio de seu contedo,

constituam uma criao intelectual.

Ademais, websites podem tambm

conter em seus arquivos obras musicais,

imagens e textos, que tm proteo autoral

autnoma da obra em conjunto. A utilizao

das mesmas, salvo criao especial ou

captao autorizada atravs de arquivos de

livre disponibilizao, s poder ser realizada

com a prvia e expressa autorizao de seus

autores, pessoas fsicas, ou de seus titulares

a quem as pessoas fsicas eventualmente,

mas comprovadamente, tenham transferido

seus direitos patrimoniais.


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(01) http://www.estadao.com.br/tecnologia/internet/2005/jul/14/54.htm

(02) http://www.estadao.com.br/tecnologia/informatica/2005/jul/12/105.htm

(03) http://www.estadao.com.br/tecnologia/internet/2005/jul/05/103.htm

10

(01)

(03)

(02)

Hospedagem com promoo para o

Dia dos PaisA Digiweb, empresa de hospedagem de sites 100% nacional, ir sortear

um Palm Tungsten em sua promoo de Dia dos Pais. O prmio

compatvel com Word, Excel, PowerPoint, Outlook e possui tela colorida

de alta definio. A promoo vai s at o comeo de Agosto, participe

assinando um plano de hospedagem ou contratando um servio do

Internet Hosting Center. Clientes da Digiweb que contrataram servios de

Servidores Dedicados, Semi-Dedicados e Co-location participam

automaticamente. Clientes que indicarem um outro ganham uma

mensalidade e concorrem ao prmio. Aqueles que contratarem qualquer

servio adicional para a conta dentro do perodo da promoo, tambm

participam. Acesse www.digiweb.com.br/pais/

ENG anuncia treinamento de Animao

para Web no Anima Mundi 2005A ENG DPT & Multimdia anunciou, durante a ltima edio do Anima

Mundi, que aconteceu no ms passado, no Rio e So Paulo, um novo

treinamento para animao profissional com tecnologia Macromedia

FLASH. O novo curso ter 48 horas de aulas presenciais e 48 horas deprojetos, alm de simulados para a Certificao Internacional Macromedia.

O contedo programtico dividido em trs etapas para excelncia tcnico-

pedaggica e pode ser obtido no web site da ENG. Entre os recursos que

sero ministrados, os alunos podero aprender a desenvolver Movieclips,

Storyboarding, desenvolvimento de personagens no Flash, elaborao de

layouts complexos, tcnicas de animao, criao de movimento humano,

animao de efeitos especiais , introduo criao 3D e outras tcnicas.

Mais informaes: http://www.eng.com.br

Sites de relacionamento prendem

ateno de internautas brasileirosOs sites de relacionamento compem a rea que mais prende a ateno

dos brasileiros na internet. De acordo com um levantamento realizado

pelo Ibope/NetRatings, com o ttulo Web Brasil, divulgado

trimestralmente pela consultoria, os sites de comunidades absorvem

cerca de 20,5% do tempo total de navegao. Em seguida, esto sites

de e-mail (11,3%), portais de interesse geral (10,5%), instituies

financeiras (6,5%) e ferramentas de busca (4,7%). De acordo com o

diretor-executivo do Ibope Inteligncia, Marcelo Coutinho, isso

explicado porque os povos latinos possuem uma cultura comunicativa

forte, que se traduz em uma procura maior por atividades de

relacionamento na internet.

O estudo mostrou ainda que os usurios brasileiros

da Internet destinam 53,2% do tempo

de navegao a apenas cinco

ferramentas disponveis na rede:

comunidades virtuais, e-mail, portais,

bancos e ferramentas de busca.

Japoneses gravam dados em unhasCientistas da Universidade de Tokushima, no Japo, desenvolveram

uma tecnologia capaz de gravar at cinco megabits de dados nas unhas.

As informaes permanecem legveis por dias e podem ser usadas para

identificao biomtrica e pagamentos automticos.

Segundo o professor Yoshio Hayasaki, foram

utilizados pulsos de raio laser para armazenar os

dados e, para l-los, um microscpio de

fluorescncia. Em carter experimental, as

gravaes foram feitas em pedaos

soltos de unhas. Agora a equipe de

engenheiros chefiada por Hayasaki est

procurando uma forma de faz-las

enquanto as unhas estiverem nos dedos.

Scripts para toda vida

Procurando scripts prontos? O site ScriptFacil.com garante a todosos seus usurios uma gama gigantesca de scripts que facilitam

muito o desenvolvimento de sites.O ideal da comunidade

ScriptFacil.com o crescimento profissional de webdesigners e

webmasters, contribuindo com um grande banco de dados de scripts

e diversos desafios que possibilitam maior interatividade entre o

usurio e o portal, funcionando como in centivo criatividade dos

internautas, que contribuem com criaes fantsticas!

Voc pode participar! Envie suas imagens mais criativas, utilizando

o Photoshop. Em breve sero criados outros desafios. Confira no

site http://scriptfacil.com.

China: clnica para viciados em internetO governo chins, preocupado com o crescente nmero de jovens que ficam

horas navegando pelo mundo virtual, anunciou a abertura de uma clnica para

traz-los de volta realidade, segundo informa a Associated Press.

O Dr. Tao Ran, responsvel pela clnica, disse que um grande nmero de crianas

em vez de ir s aulas, ficam jogando games e batendo papo online todos os dias.

Elas esto sofrendo de depresso, nervosismo, medo e j no conseguem

interagir como pessoas normais, esclareceu o Dr. Ran.

Segundo ele, 2,5 milhes de chineses sofrem da sndrome da internet.

Errata

Na edio anterior, na s eo portflio veterano, a URL da 10 Minutos

est incorreta. O endereo certo : www.10minutos. com.br.


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a d o t e e s t a p g i n a

11

adote

estapgina

adoteesta

pgina!

A renda deste anncio integralmente revertida para o projeto Mag Malien - Crianas que brilham.

Anunciando aqui, a AZMT contribuiu com o Mag Malien, projeto social que

possibilita a crianas de comunidades carentes, o acesso educao, arte e cultura,

atravs da prtica da capoeira, dana e oficinas de teatro.

Faa como a AZMT, anuncie nesta pgina e ajude a manter o brilho dessas crianas.

Informaes: tel. 21 2253-2464/e-mail [email protected]

Visite o site www.arteccom.com.br/magemalien


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Aqueles Caras?

Voc deve estar se perguntando da onde surgiu o nome

da produtora, no est? Ela foi criada pelos scios e amigos de

infncia Bernardo e Julian, o qual trabalhava com 3D e,

insatisfeito com a vida de freelancer, queria montar seu

prprio negcio. Foi ento que ele convidou Bernardo, que

trabalhava na rea de 2D e web, para juntos montarem uma

produtora. Ns moramos no mesmo prdio (at hoje!) e, na

poca, ele (Julian) transformou seu quarto num home office,

onde ligamos nossos dois computadores em rede. Quanto ao

nome, foi idia dele. Ele achava engraado, combinava com

nosso perfil e as pessoas no iriam esquecer. Concordei na

hora! Assim, surgiu Aqueles Caras, lembra Bernardo.

A produtora almeja se fixar no mercado como uma das

TOP 10 do Brasil e ser sinnimo de criatividade e qualidade.

Nosso forte animao 3D e 2D (desenho animado), mas

tambm trabalhamos com web, ilustrao, multimdia e design

grfico, fala o diretor de criao sobre as reas de atuao da

empresa.

Aps o sucesso no Anima Mundi 2001, a equipe

aumentou. Bernardo e Julian convidaram os profissionais e

amigos Christian - que assumiu a parte administrativa e

atendimento - e Flvio - que assumiu a rea de programao e

multimdia. Hoje, a equipe formada por 11 pessoas - um

diretor comercial, trs diretores de criao, uma secretria,

dois webdesigners e quatro designers.

Outros caras: os clientes

Para conquistar o sucesso, Aqueles Caras aposta na

qualidade do trabalho, no atendimento e no cumprimento de

prazos. isso que todo cliente procura! Se ele gostar do

seu trabalho, vai fazer outros com voc, vai te indicar

e, nessa hora, voc comea a crescer, afirma Bernardo.

Quanto aos problemas, o maior enfrentado, segundo o diretor

de criao, o prprio cliente. O cliente, na maioria das

vezes, no sabe exatamente o que quer. Pede pra mudar tudo

vrias vezes. Nesses casos, ns devemos tentar arrancar

dele o maior nmero de informaes e referncias possvel!

Temos que descobrir o que ele est pensando, diz Bernardo,

lembrando que o cliente sempre tem razo.

Criar para o bem e para o bom-humor

O diretor de criao da empresa declara que adora

desenhar e usar a criatividade para o bem. Mas o que me deu

certeza dessa carreira foi quando vi os trabalhos de faculdade

de uma prima minha que estava cursando Desenho Industrial.

Isso foi pouco antes do vestibular e fiquei to fascinado que

no tive dvidas na hora de escolher!!, lembra o designer

carioca de 30 anos, que viciado em aqurios (tem dois em

casa), gosta de jogar tnis e de pescar.

Imagem da animao O Duelo



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t

f l i t A l C

15

Na opinio de Bernardo,o bom profissional de web

aquele que gera a idia primeiro e, depois, procura a

melhor ferramenta para concretiz-la. Quem,alm

disso, dominar photoshop, dreamweaver e flash no

ter dificuldades de conseguir emprego. So os

softwares utilizados por 95% dos webdesigners.

Ainda falando sobre criao, Bernardo diz que a equipe

Aqueles Caras adora fazer animaes autorais, ou seja, com

seus prprios personagens, e, depois, mandar para festivais,

como o Anima Mundi, para testar a recepo do pblico. Ns

fazamos essas animaes no tempo livre, ou entre um

trabalho e outro, mas, atualmente, estamos buscando

patrocnio para esse tipo de projeto. Devido a demanda de

trabalhos, no podemos nos dar ao luxo de parar tudo para

desenvolver animaes sem fins lucrativos, declara.



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www.acrobatha.com.br

www.brancoconsultores.com.br www.facilitynet.com.br

www.seucuca.com.br

Dos primeiros aos atuais clientes

Os primeiros clientes da produtora foram os amigos e familiares daequipe. Essa uma situao tpica de quem abre seu prprio

negcio, e com a gente no foi diferente, diz o di retor de criao.

Depois, foram surgindo outros projetos. Entre eles, Bernardo destaca

o site da banda Seu Cuca (www.seucu ca.com.br), um dos primeiros

feitos pela produtora. Nunca tnhamos feito site para banda e esse

foi um desafi o.

Outro projeto desenvolvido foi o site da empresa de consultoria

tributria Branco Consultores (www.brancoconsultores.com.br). Eles

queriam um visual clean e sofisticado, que mantivesse a seriedade da

empresa. Tivemos que tomar cuidado para dosar a quantidade de

animaes, diz Bernardo.

O Acrobatha (www.acrobatha.com.br) o site de uma l oja carioca de

roupas masculinas, criado a partir dos conceitos que as colees

exploravam, como: descontrao, bom gosto, conforto, natureza e Rio

de Janeiro. Atravs do site, a Acrobatha tem conseguido alavancar

suas vendas e atrair novos clientes. Um bom negcio para Aqueles

Caras tambm!, completa el e.

A produtora tambm ressalta outros sites, como: w ww.rrg.com.br,

www.100porcentopropaganda.com.br, www.cdgadvogados.com.br,

www.facilitynet.com.br etc.

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O site de Felipe Gomes e o email para contato, .

Para participar da seo portflio, cadastre-se no site www.arteccom.com.br/webdesign.

Com apenas 19 anos de idade e menos de um ano de vida

profissional, Felipe j tem em seu portflio, alm do site

pessoal do Raul Gil e o de seu programa, o site da produtora

Luar Company, o da banda Kaic e Kaynan e o novo site (em

desenvolvimento) do artista plstico Ernesto Piva. Para ele,

valeu a pena investir em sites para clientes de peso no incio da

carreira. Mesclar contedo e design que transmitissem a

imagem da tv e do apresentador (Rau l Gil), alm de deixar o

site o mais leve possvel , foram meus principais desafios, diz.

Entre o final de junho e incio de julho deste ano, ele lanou

o que, certamente, so suas principais criaes no momento: o

site da Branding Web Midia (www.brandingwebmidia.com.br),

empresa criada por ele, seu pai e um amigo, cujo foco prover

solues de propaganda e marketing na web para os diferentes

segmentos; e o seu site pessoal (www.felipegomes.com.br).

Futuramente, Felipe espera ter seu prprio porta l, para que os

profissionais da rea compartilhem conhecimento

desenvolvido. E, por falar em profissionais da web, ele

considera que o design para web est se consolidando cada

vez mais, criando seus padres, suas regras de

desenvolvimento etc.

Mesmo assim, Felipe acha que a profisso de

webdesigner j foi melhor remunerada. Agora, com a

popularizao da mesma, como era de se esperar, o valor da

profisso cai. Porm, segundo ele, ainda possvel conseguir

um bom salrio nas grandes agncias de propaganda e de

internet. E tambm vale a pena investi r em freelances. Ele

mesmo, apesar de ter o foco na web, faz alguns freelances

como design grfico.

Organizao, dedicao e foco por Tatiana SerraEsta a trinca do sucesso de Felipe Gomes, recm-webdesigner que recebeu a misso de

representar o apresentador de tv Raul Gil na web e, hoje, j tem uma empresa especializada em

solues para internet, alm de outros projetos.

18

www.luarcompany.com.br/teste

Foco na web

Felipe decidiu ser webdesigner depois que ganhou um

computador do pai e se tornou usurio ativo da internet. Da em

diante, ele no parou mais e, desde 2002, j fez um total de 13

cursos, tanto de Webdesign como de Webmaster. Atualmente, cursa

Tecnologia em Design de Mdia Digital, na FIT Faculdade Impacta

(SP), e pretende se formar em 2006.

O misto de conhecimento e criatividade faz de um webdesigner

um profissional especial. Para Felipe, tudo que tem forma e expressa

sentimento serve de inspirao. Eu respiro esse negcio de design o

dia todo, afirma ele, alm de acreditar que toda idia sempre pode

ficar melhor. Basta tentar!

preciso adquirir o mximo de informao possvel. Eu tenho o

costume de ler muito, sempre estou com uma revista, livro ou jornal

na mo. Tambm participo de vrias comunidades sobre webdesign

no Orkut, e acesso vrios sites que abordam webdesign, conta

Felipe, que gosta muito de tirar fotos, ir ao cinema, jogar boliche,

viajar, ouvir msica, andar de skate, tocar bateria e ir igreja.


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Helena de Barros tem 32 anos, designer e

professora da Escola Superior de Desenho

Industrial (Esdi). Na Internet, ela /helenbar,

uma das fotologgers mais famosas da rede. So

mais de 600.000 internautas que acompanham

as aventuras de Alice no pas das maravilhas,

em que a designer mostra seu talento com o

tratamento de imagens. Nesta entrevista,

Helena nos conta um pouco de sua histria com

o fotolog e fala sobre o segredo do sucesso de

seu trabalho.

Por Paola Sales


21/682121

WD :: Voc fez Desenho Industrial na Esdi em 1994.

Alm da graduao, quais cursos voc fez? Os livros

tambm foram importantes na sua formao

profissional?

Helena :: O interesse por imagens existe desde que me

entendo por gente. Fiz escola de arte desde os 8 anos de idade e

comecei a lidar com o computador e Photoshop em 94, na poca

do projeto de graduao, com o tema Design Grfico e Novas

Tecnologias de Imagem. Um dos cursos extracurriculares mais

significativos que fiz foi o Dynamic Encounters, do Charles

Watson, na Escola de Artes Visuais do Parque Lage, sobre arte e

cincia contemporneas. Quanto aos livros, claro que livros

tcnicos so muito importantes na nossa formao, mas a

literatura que enriquece a alma. Algumas leituras so

fundamentais para mim: O Estrangeiro, de Albert Camus;

Cartas a Teo, de Vincent Van Gogh; O Teatro e seu Duplo, de

Antonin Artaud; Ciranda dos Libertinos, de Sade; Grande

Sertes Veredas, de Guimares Rosa; O Retrato de Dorian Gray

e Contos, de Oscar Wilde... Considero tambm que cineastas

como George Melis, Ingemar Bergman, David Cronemberg,

David Linch, Roman Polanski, Neil Jordan, Tim Burton, e artistas

como Gilbert and George, Andy Warhol, Pierre et Gilles, Ray

Caesar, Mark Ryden, Jeff Koons, Nan Goldin e Joel Peter Witkin

foram influncias fortes na minha vida e no meu trabalho. Gosto

de freqentar feiras de antiguidade e acho que o contato com

objetos de outras pocas tambm enriquece muito meu dia-a-dia.

WD :: Como comeou o interesse pelo fotolog?

Como foi a escolha deste meio para veicular seu

trabalho? Seus convites de trabalho aumentaram a

partir dele?

Helena :: Foi por acaso. Em junho de 2003, um amigo me

recomendou o site. Criei um login s para ver do que se tratava.

Fiquei maravilhada e surpreendida com as possibilidades de

entretenimento e comunicao que esta comunidade virtual tinha

na poca. Comecei a utilizar o servio por diverso. Sem dvida,

a maior inovao do fotolog (hoje plagiada por diversos sistemas

similares), a forma como os usurios esto interligados. As

imagens funcionam como iscas, cada uma com sua singularidade e

e n t e i s t a

H e l e n b a


22/682222

como cada pgina repleta de outros links de imagem e texto,

atualizados em tempo real, rapidamente se faz uma grande rede

de comunicao. Outro ponto positivo que uma comunidade

bastante heterognea. Alguns minutos de fotolog, s vezes,

equivalem a ir a uma exposio, encontrar com os amigos ou ler

uma revista de atualidades. Minha atuao profissional no se

alterou, continuo com o mesmo perfil de clientes e projetos.

Mas, do ponto de vista artstico, conquistei um espao incrvel

de divulgao e estmulo. Minha pgina supera 600.000 visitas

e meu trabalho ficou conhecido internacionalmente, sendo

inclusive matria de capa da revista da Lewis Carroll Society

Norte Americana.

WD :: Como voc fez para divulgar o seu fotolog?

Helena :: Por incrvel que parea, a nica coisa que fiz foi

colocar meu trabalho na rede e navegar no sistema. Quando

comecei, o servio ainda era recente e reunia uma crescente e

fervilhante comunidade, composta em grande parte por artistas,

fotgrafos e curiosos vidos por trocar informao. Na segunda

semana como fotologger, pulei de 3 para 3.500 visitas e meu

thumbnail foi para a pgina principal como um dos mais vistos do

site, o que, ento, no significava popularidade, mas

curiosidade. A prpria estrutura do sistema de navegao se

encarregou da divulgao de forma espontnea, uma espcie de

boca a boca virtual. Todos ns que estvamos tendo destaque

naquela poca fomos beneficiados. Pegamos carona na

divulgao, no s dentro do site, como em diversos outros meios

de comunicao que abordavam o fenmeno.

WD :: Voc rene os papis de fotgrafa, designer e

modelo por opo. Como esse trabalho de fazer tudo?

Voc acha que o trabalho seria diferente se voc

tivesse uma equipe?

Helena :: No sou de fato modelo nem fotgrafa, fao

isso apenas no meu trabalho pessoal, onde o auto-retrato a

matria-prima. Sou a melhor pessoa para interpretar as minhas

idias, pois sei exatamente o que estou buscando, expresso,

conceito e resultado grfico. No tenho que discutir com

ningum, completamente autoral. Acho que seria mais difcil

conseguir o mesmo tipo de resultado com uma equipe. Numa

equipe, sempre existem divergncias conceituais ou estticas;

pra funcionar, tem que estar todo mundo muito afinado.


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WD :: Na sua opinio, como uma pessoa pode produzir

boas fotos com poucos recursos?

Helena ::Ao contrrio de fotos tcnicas (de estdio, por

exemplo), em que recursos so fundamentais, uma boa foto

artstica muito mais uma questo do olhar, da criatividade, de

cultura e expresso do que de disponibilidade de recursos. De

qualquer forma, se queremos trabalhar seriamente em qualquer

rea (no s com fotografia), muito importante o estudo e a

prtica; alm da tcnica, aprender quais so as questes

fundamentais de linguagem, entender hierarquias e valores

especficos de cada rea, construir referncias e situar o nosso

trabalho dentro de um contexto. A formao, a sensibilidade e a

experincia do profissional so que qualificam equipamentos caros

e sofisticados, ou que fazem bom uso at de uma pin hole (cmera

primria que dispensa o uso de lentes). Aprendi princpios da

fotografia na faculdade, mas no tenho a percia de uma fotgrafa,

e sim de uma designer usando da foto como matria-prima.

WD :: Qual o segredo, na sua opinio, de uma

boa foto?

Helena :: Considero uma boa foto aquela que, alm de luz,

cor, foco, enquadramento e assunto, consegue transmitir

situaes e sensaes universais, que representa, de forma

objetiva ou subjetiva, imagens que todos ns e, ao mesmo

tempo, cada um guarda dentro de si.

WD :: At onde voc acha que o Photoshop auxilia

ou tira a naturalidade de uma imagem (pela utilizao

de filtros, efeitos etc.)?

Helena ::Acho que o limite e a adequao do tratamento da

imagem no est no software ou nas suas possibilidades, mas na

inteno e bom senso do operador. O erro acontece quando

tratamos questes e problemas diferentes com as mesmas

solues. Nunca uso efeitos pr-formatados. O tratamento no

de fora pra dentro, mas de dentro pra fora. importante

entender as caractersticas e necessidades de cada imagem e

trabalhar com seus elementos estruturais, como cor,

luminosidade, textura e, principalmente, pensar na sensao da

imagem, a expresso que ela carrega. A melhor contribuio que

podemos trazer para o tratamento de imagem e para qualquer


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fica madura, produzo o personagem. Como me baseio no auto-

retrato, sempre comeo pela sesso de fotos. s vezes, tenho

que produzir roupas e encontrar objetos para compor a cena.

Fao as fotos em casa com cmera digital no trip e t imer, e

depois, no computador, toda a manipulao, retoque de imagem

e construo de cenrio. O tempo investido em cada cena

depende muito da complexidade da imagem e da minha

disponibilidade. Uma imagem razoavelmente complexa leva em

torno de 30 a 40h de tratamento. claro que no de uma vez s.

Na maioria das vezes, trabalho nos finais de semana ou noite.

WD :: Que mquinas voc utiliza para trabalhar? A

configurao do computador fundamental? E que

softwares so mais indicados?

Helena :: Sou uma anttese da corrida informata. Trabalho

com um computador de quase 8 anos, um power mac G3

minitower, que j sofreu todos os upgrades possveis. Do original,

s resta a placa me. Pesquiso bastante para conseguir

increment-lo e chego a trabalhar com imagens de 500Mb a

1.5Gb, diariamente. Sou usuria de mac, mas j fui de PC.

Acredito que as plataformas se equivalem, a no ser pelo hbito

outra situao sempre do ponto de vista humano, quando

agregamos valores que transcendem a tcnica e a mquina.

WD :: Ao manipular uma imagem, quais erros

devemos evitar para que ela no parea artificial?

Helena :: Trabalhar sem questionar resultados. Durante o

processo, podemos perder o rumo ou passar dos limites. Nesse

caso, analisar as etapas anteriores a melhor forma de encontrar

onde erramos e tambm a soluo. Nunca jogo fora o original e as

etapas preliminares antes de concluir o trabalho, so um timo

referencial de comparao.

WD :: Como voc dividiria as etapas do processo

de criao de uma imagem (desde a idia, preparao

de figurino at a finalizao da mesma)? Quanto

tempo demora?

Helena ::As imagens surgem bem definidas na minha

cabea, como num flash. s vezes, elas se formam quando vejo

um objeto antigo, vendo um filme, conversando com algum,

num sonho, observando o trabalho de outro artista ou lendo um

livro... A fase de criao bastante subjetiva, mas sempre

envolve tambm alguma pesquisa de referncias. Quando a idia

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de uso e o folclore de status profissional. Quanto aos softwares,

acho os produtos Adobe bastante competentes (Photoshop,

Illustrator, Pagemaker, InDesign, Acrobat). Mas acredito que a

restrio ou potencialidade no est de fato no software, mas na

cabea. Um artista trabalha bem com qualquer ferramenta. Podemos

desenvolver as mais diferentes formas de expresso em qualquer

programa, qualquer sistema ou at com um lpis e uma folha de

papel, no importa.

WD :: Quais so os principais recursos do

photoshop que voc utiliza? Quais so os melhores

formatos para a web?

Helena :: Trabalho muito com mscaras, canais alfa e com

manipulao da cor e da luz com levels, hue/saturation e curves. E

prefiro os formatos mais compactos como jpg ou gif.

WD :: Como voc v o aumento do uso da imagem

digital? Voc acha que ainda h espao para as pessoas

que trabalham com mquinas tradicionais?

Helena :: So muitas questes em jogo. claro que a imagem

digital j faz parte do nosso presente e, conseqentemente, do

futuro, de forma inevitvel. Mas tem muita gente que ainda vive da

fotografia tradicional. A transio de profissionais consagrados no

sistema analgico no simples e, em algumas situaes, ainda

mais conveniente trabalhar com filme. Ainda existem divergncias ao

se comparar um cromo de grande formato e qualidade com as

mltiplas possibilidades de captura digital, mas no h como fugir dos

excelentes resultados de ps-produo digital que podemos obter.

um material mais gil e manipulvel e por isso mesmo, tambm mais

descartvel. Assim como o arte-finalista para o design grfico,

talvez o laboratorista esteja fadado ao desaparecimento e esta seja

mais uma funo a ser incorporada pelo profissional de fotografia da

era digital. A tecnologia nos atropela evoluindo mais rpido do que

nossa capacidade de assimilao. s vezes, preciso dar alguns

passos atrs para aprimorar as coisas.

WD :: No que diz respeito linguagem fotogrfica,

entre uma foto digital e uma analgica, qual traz os

melhores resultados (pelo vis artstico)?

Helena :: Se considerarmos apenas o registro da imagem, os

dois mtodos se equivalem, mas tm caractersticas de

processamento bastante distintas das quais se pode tirar partido.

Um artista escolhe um determinado material por suas caractersticas

fsicas, circunstanciais, contexto histrico, possibilidade de interao

e permeabilidade para expresso de uma idia. Fundamentalmente,

o mtodo digital mais gil e de manipulao indireta, associada ao

computador. O processo analgico tem uma fisicalidade de matrizes

autnoma (o filme, o processo de revelao qumica, o negativo, a

projeo fsica da luz e da cor no papel). A escolha de um ou de outro

processo depende da natureza do trabalho e de quais caractersticas

so mais convenientes, no s por implicaes metodolgicas, como

tambm por seus valores simblicos no sistema de construo e

discusso da idia, at que ela se torne concreta. Em alguns casos,

quando a agilidade e a visibilidade da imagem em tempo real so

fundamentais, o digital indicado e tem tambm a vantagem de,

quando a manipulao for feita necessariamente no computador,

poupar as etapas de revelao/ampliao do filme e scaneamento,

tornando o processo mais prtico e barato. J o mtodo analgico

abre uma srie de possibilidades diferenciadas, como interferncia na

captura da imagem dentro da cmera (entre a lente e o filme), a

manipulao do filme no processo qumico,a interferncia grfica na

pelcula e gelatinas ou a possibilidade de interveno no processo de

ampliao, mascarando a projeo da luz no papel, s para citar

alguns exemplos. No h melhor ou pior resultado, mas o mais

adequado para cada fim, dependendo sempre das restries,

inteno e objetivo.

WD :: Que dica voc daria pra quem quer seguir

essa carreira?

Helena :: Desista em quanto tempo! Hahaha... Brincadeiras

a parte, no tenho a menor idia. O mercado globalizado voraz,

cruel e circunstancial. As grandes estruturas devoram talentos

individuais. Sucesso financeiro, estabilidade, realizao e qualidade

de vida so privilgios de poucos. Minha trajetria muito particular

e no me considero um exemplo do ponto de vista mercadolgico.

Para mim, importante trabalhar com dedicao e perseverana

naquilo que gosta, acreditar nos seus valores, desenvolver

interesses que te distingam como indivduo, ter objetivos que te

faam aprimorar e se satisfazer pessoalmente, pois a realizao

profissional nem sempre sinnimo de sucesso no mercado.

e n t e i s t a

H e l e n b a

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28/682828

Os primeiros indcios da relao do homem com

a imagem datam da poca Pr-Histrica.

Desenhos feitos h mais de 20.000 anos nas

paredes das cavernas mostram a necessidade

do ser humano em registrar, por meio de

figuras representativas, sua vida cotidiana e

costumes. Na era Contempornea, a busca

incessante pela captura da imagem resultou

na inveno de dispositivos que pudessem, de

alguma forma, gravar a luz, originando o

termo fotografia, que provm do grego(photos + graphein) e pode ser descrito como

a grafia da luz.

Por Andr Philippe Iunes

e Paola Sales

Retratos

da web

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Com a evoluo das mquinas fotogrficas, a esttica

passa a ser valorizada como o principal elemento na

diferenciao dos estilos fotogrficos. Alm do valor

artstico, a foto ganha tambm grande importncia como

elemento informativo. No Brasil, um dos pioneiros em utilizar

a fotografia como forma de documentao, e no somente

como arte, foi Marc Ferrez. Com um trabalho que data desde

1865, ele retratou a vida cotidiana da cidade do Rio de

Janeiro, registrando suas particularidades e os hbitos da

populao no fim do sculo XIX e comeo do sculo XX.

Responsvel por introduzir no Brasil as chapas fotogrficas

coloridas, desenvolvidas pelosirmos Lumire, Ferrez

tambm se dedicou ao estudo de novos equipamentos e

materiais fotogrficos.

Fazendo uma ponte para o meio online, aps dez anos de

sua popularizao, alm da prpria evoluo da interface da

web como um todo, pode-se dizer que o ganho que a imagem

teve na rede se deu por meio da possibilidade de se adicionar

movimento e textura a ela. Anncios online, antes fei tos em

gifs animados, hoje contam com poderosas ferramentas,

como o Flash e o 3D MAX, por exemplo. Recursos como a foto

360, que possibilitam a criao de ambientaes com grande

poder de realismo, proporcionaram uma melhora na

experincia do usurio. Entretanto, alguns limites referentes

ao uso de uma imagem na internet, como o seu tamanho em

kbytes e a sua utilizao sem o pagamento de direitos

autorais, podem acarretar em prejuzos ao seu projeto,

tanto de acesso como financeiramente.

Sua evoluo na rede

importante analisa r a evoluo da imagem no meio

online contextualizando-a com o prprio amadurecimento da

interface da web, incluindo seus paradigmas de design,

critrios de navegao e os limites especficos da mdia.

Contudo, fato que a melhora tecnolgica, tanto dos

dispositivos de navegao quanto dos softwares de criao,

pode ser vista na qualidade das imagens veiculadas atualmente

na rede. No incio, elas eram trabalhadas para monitores de

256 cores e conexes muito lentas (nesse caso, era exigida

muita compresso, tanto de cores como de resoluo). Com o

aumento da qualidade dos hardwares e o ganho na velocidade

das conexes, as imagens puderam ganhar um tratamento

mais minucioso, passando a ter maior nmero de cores (16

milhes) e com maior resoluo, conseqentemente.

Segundo Daniel Morena, designer da agncia 32Bits, a

rede encontra-se em uma nova fase, em que as imagens

deixaram de ser vistas como antagnicas ao modelo da web,

para serem um dos seus pontos fortes. Para ele, a arte digital

est em grande expanso, com a troca de arquivos de msicas

e filmes, bem como o crescimento dos diversos servios de

compartilhamento de imagens. difcil imaginar o que vem

pela frente, pois o que atraente na web a sua

imprevisibilidade e anarquia. Quem imaginava que um servio

de buscas, depois de tantos j criados, iri a revolucionar e

democratizar o uso da internet como o Google?, indaga Morena.

:irmos Lumire

Os irmos Lumire, Auguste Marie Louis Nicholas Lumire(nascido em 1862) e Louis Jean Lumire (nascido em 1864)

nasceram em Besanon, na Frana. Foram os inventores do

projetor cinematogrfico e produziram centenas de filmes curtos,

geralmente documentrios da vida diria, e foram fundamentais

no desenvolvimento do Cinema como uma forma de arte

popular. Por isso, so considerados os pais da stima arte.

:resoluo

O termo bits define a quantidade de cores que existe em uma

imagem e est diretamente relacionado ao seu peso em kbytes.

Sendo assim:1 bit > 2 cores

2 bits > 4 cores

3 bits > 8 cores

4 bits > 16 cores

5 bits > 32 cores

6 bits > 64 cores

7 bits > 128 cores

8 bits > 256 cores

15 bits > 32.768 cores

16 bits > 65.536 cores

24 bits > 16.777.216 cores

32 bits > 16,7 milhes de cores + escala de cinza de 8 bits

e t a

t o s d a e b

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Na opinio de Gustavo Lassala, designer e professor do

Senai em So Paulo, a grande tendncia na web diz respeito

imagem em movimento, com a incluso de som, randomizaes,

programaes avanadas, hipertexto etc. Depois de dez anos,

a internet comea a assumir uma linguagem prpria, algo entre o

vdeo game, a televiso,o cinema e o livro. Um reflexo disso

que, cada vez menos, existem projetos online elaborados como

simples reprodues de peas grficas, coisa muito comum no

incio da rede, lembra Gustavo.

At que ponto o uso do Photoshop recomendado?

Seja no meio online ou no offline, impossvel no citar o

Photoshop como a principal ferramenta para o tratamento e

edio de imagens. Mas at que ponto devemos modificar,

corrigir ou alterar um trabalho, por exemplo? Para Fernanda

Coronado, coordenadora do estdio fotogrf ico do site de

comrcio eletrnico Submarino, nenhuma foto produzida por

ela publicada sem antes passar pelo programa. um

remdio sem contra-indicaes, desde que usado com feeling e

na medida certa, destaca Fernanda.

Na sua opinio, o segredo para se obter um bom resultado

em uma imagem saber aliar as tcnicas da foto no momento do

click, j tendo em mente o que pode ser feito depois com os

inmeros recursos do Photoshop. Eu defendo a autenticidade

de uma imagem, mas acho que ela pode ser sempre melhorada

para ser bem consumida. Se tivermos uma foto de uma

paisagem com um belo dia, mas o cu no saiu to azul na foto,

vale a pena corrigir isso no Photoshop. Se eu tenho um produto

que est riscado ou danificado, trabalhar esses problemas no

programa torna-se essencial, afinal, o produto a ser vendido

no vai chegar riscado para o cliente. Exemplos clssicos e

simples, mas que ocorrem muito, ressalta.

Mesmo com o grande poder de manipulao que o

programa proporciona, na opinio de Fabio Meneghini,

diretor de arte da agncia W/Brasil, campanhas visuais em

que este software praticamente o astro principal vm

diminuindo. Uma boa idia que no dependa do Photoshop

normalmente melhor do que uma outra boa idia que no

viva sem ele. H excees, claro, mas acho que,

dependendo da natureza de cada projeto fotogrfico,

certos equipamentos esto absolutamente aptos a

satisfazer a exigncia de qualidade de um bom diretor de

arte. Sendo assim, uso o Photoshop apenas para dar

retoques de luz, pel e, texturas etc, explica o diretor.

Foi justamente apostando nesta combinao que a

W/Brasil lanou uma das campanhas mais famosas da

sandl ia Mel issa, ut i l izando bonecas como modelos:

Primeiro, fotografamos a modelo real com o figurino e o

cabelo j finais e , depois, trocamos o seu rosto por um de

boneca. Em mdia, cada fuso demorou dois dias de

trabalho, conta Fabio.

Depois de dez anos, a internet comea a

assumir uma linguagem prpria, algo entre o

vdeo game, a televiso, o cinema e o livro.

Um reflexo disso que, cada vez menos,

existem projetos online elaborados como

simples reprodues de peas grficas, coisa

muito comum no incio da redeGustavo Lassala

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Sensibilidade: como trabalhar uma boa imagem?

Uma imagem pode transmitir uma variedade de sensaes e

sentimentos. Dependendo de como ela feita, possvel

trabalhar um clima alegre ou, por outro lado, algo mais

melanclico e sombrio. Daniel Morena explica que no h

frmulas, mas sim a utilizao de recursos de linguagem. Para ele,

os principais dizem respeito ao uso da cor, construo de ritmos

na imagem, composio e ao uso do espao negativo. Para se

criar qualquer imagem, preciso que tenhamos um vocabulrio

visual apurado e a tcnica adequada. O olhar um ato

consciente de decidir o que relevante no que vemos. Somos

nossas escolhas visuais. No importa se estamos fazendo um site

ou fotografando, lembra Daniel.

Gustavo Lassala revela que qualquer clima pode ser

conseguido por meio da convergncia dos elementos que

constroem uma imagem. Isso inclui no s o enquadramento,

mas tambm o estudo de cores e a manipulao dos softwares

adequados. Compartilhando da mesma opinio de Daniel, ele

lembra que preciso treinar muito o olhar . Pesquise, estude

composio visual, cores e entenda os detalhes e propriedades

tcnicas de todo o processo. importante salientar o aspecto

anncio

ilustrao do site www.melissa.com.br


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subjetivo deste conjunto e dizer que o que determina se uma

imagem boa ou ruim se ela cumpre o objetivo proposto em

um briefing.

Fotojornalismo online e suas tcnicas

inquestionvel hoje a importncia dada pelas empresas

jornalsticas internet. No caso do jornalismo digital, o que o

diferencia do praticado no meio impresso diz respeito no

somente aos formatos dos textos jornalsticos, mas tambm

finalidade das imagens. Para Bruno Rodrigues, coordenador de

informao do site Petrobras, instrutor de Webwriting e autor do

primeiro livro em lngua portuguesa sobre o assunto, a foto na

mdia digital mais eficiente quando se trabalha com o detalhe.

Quando no h muito espao para uma fotografia em uma

pgina, o que precisa chamar a ateno do usurio o centro

nevrlgico da imagem transmitida, por isso a necessidade do

fotgrafo entender qual o ponto emocional a ser capturado

na hora do click.

Bruno explica que um dos recursos utilizados nos sites

jornalsticos o Chunk. Esse mtodo trabalha com duas

realidades permanentes de uma pgina web: o espao limitado e

a luta pela ateno. Ele destaca que o Chunk utiliza todos os

recursos possveis de uma chamada (ttulo, um pequeno texto,

imagem, legenda e indicaes de links) para prender a ateno do

usurio. Entretanto, preciso que o webwriter no repita um

aspecto da informao que est sendo apresentada em nenhum

dos outros elementos da notcia. Construir o Chunk no uma

tarefa fcil. Tente, por exemplo, criar um ttulo que traga um

aspecto da informao e que no ir se repetir no texto, na foto

e na legenda, alerta o especialista.

Entendendo um banco de imagens

Gratuitos ou pagos, os bancos de imagens visam atender s

expectativas de quem procura pela imagem ideal para o seu

trabalho. Em campanhas publicitrias, por exemplo, comprar

fotos de um banco pode reduzir o custo de produo em at oito

vezes, o que acaba interferindo no oramento de um projeto.

Existem tambm os bancos criados pelas prprias empresas com

o intuito de facilitar aos seus funcionrios a recuperao de

imagens nos acervos fotogrficos. Ricardo Mello, coordenador

de projetos digitais da agncia O Globo, explica que o Infoglobo

Para se criar qualquer imagem, preciso que

tenhamos um vocabulrio visual apurado e a

tcnica adequada. O olhar um ato consciente

de decidir o que relevante no que vemos.

Somos nossas escolhas visuais. No importa

se estamos fazendo um site ou fotografando

Daniel Morena

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trabalha com dois sistemas de visualizao de fotos nas

redaes, o Digicol e o Photostation, auxiliando no trabalho

jornalstico dirio.

O banco mantido por Ricardo possui no s fotos do

acervo do Globo, mas tambm do trabalho de fotgrafos

convidados, totalizando aproximadamente cinco milhes de

imagens. Com interfaces diferenciadas, os dois sistemas

buscam em um nico banco as imagens que serviro de

ilustrao para a edio online ou impressa. Como a

fotografia do jornal totalmente digitalizada, a chegada do

material muito mais rpida, bem como o seu acesso para

os redatores e editores.

De acordo com Mello, a primeira tarefa na rotin a de

atualizao do banco a percepo do que entra no acervo.

Muitas das fotos produzidas diariamente no so utilizadas

pelo jornal e so arquivadas, deixando de ter referncias

jornalsticas para ter referncias conceituais (como lazer,

amor, criatividade etc.) no trabalho de definio de palavras-

chave. Hoje chegamos ao requinte de colocar uma palavra-

chave que tem uma referncia tcn ica da fotografia, como por

exemplo, a expresso contra luz. Se quisermos fotos s no

contra luz, os usurios desses programas colocam na palavra-

chave esse termo e tero como retorno s esse tipo de

material, explica.

Uma boa opo de banco de imagens brasile iro o

StockBrazil (www.stockbrazil.com.br). Com pouco mais de 4

anos de mercado, o site se consolidou como a principal

referncia de imagens brasileiras na modalidade Royalty Free,

tanto no Brasil como no exter ior. O banco possui uma vasta

gama de fotos sobre os mais variados temas, tais como

negcios, tecnolog ia, entre outros. Todas as produes so

feitas por fotgrafos, materiais e modelos brasileiros.

Outros bancos de imagens pagos bastante conhecidos

so: Getty Images (www.gettyimages.com), Corbis

(www.corbis.com), The Image Works (www.stockphotos.com)

e FotoSearch (www.fotosearch.com.br).

Algumas alternativas gratuitas so: stock.xchng

(www.sxc.hu), FreeFoto (www.freefoto.com) e Gograph

(www.gograph.com.br). Podem tambm ser encontradas mais

dicas de bancos de imagens no site Blue Vertigo

(www.bluevertigo.com.ar).

Imagem no Flash: caso Paparazzo

Para quem utiliza o Flash, o fato de trabalhar com imagens

pode se tornar um grande pesadelo devido ao aumento em

kbytes no tamanho de um determinado projeto. Entretanto, o

site de ensaios sensuais Paparazzo prova que a unio do Flash

com a imagem j pode ser considerada sinnimo de agilidade e

leveza. Andr Braz, coordenador de design da equipe de

criao da Globo.com, explica que o uso dessa ferramenta no

redesenho do site foi justificado pela melhora na experincia

do usurio e na percepo de fluidez e leveza do layout. Ele

explica que, no novo projeto, a atualizao dos ensaios feita

com uma ferramenta prpria de gerenciamento de contedo.

O Flash usado apenas na interface com o visitante, e busca

as imagens de um arquivo XML externo. O tempo que levamos

para subir um novo ensaio o tempo de cadastrar as fotos e

informaes na ferramenta, comenta.

Andr lembra que o Paparazzo , por natureza, um site

banda-larga. Para ele, um produto exclusivamente sobre ensaios

fotogrficos no pode ter fotos pequenas e com qualidade

baixa. Ainda assim, tivemos o cuidado de no transformar o uso

do Flash em uma barreira para o consumo do contedo. O tempo

de download est muito mais associado s imagens do que ao

ambiente onde elas esto inseridas. Quem consome imagens j

est acostumado a esperar por seu download, seja em uma

conexo discada ou em um acesso de banda-larga, ressalta.

O coordenador enfatiza que as imagens podem e devem ser

usadas para trazer ao site uma personalidade convergente ao

posicionamento do produto e a sua identidade visual. Estamos

:banco de imagens

Para conhecer o acervo da agncia O Globo, ele est

disponvel via web no endereo www.agenciaoglobo.com.br/

bancodeimagens. Alm disso, a agncia conta com uma equipe

dedicada exclusivamente pesquisa a partir do briefing ou

tema solicitado por um cliente externo.

e t a

t o s d a e b

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falando de algo mais emocional e intangvel. uma imerso

completa e sensorial nos valores e no sentimento que desejamos

que o consumidor sinta ao ter contato com a sua marca. Devemos

sempre tomar cuidado para que imagens que cumprem este

objetivo no ganhem mais importncia que o contedo e a

maneira de consum-lo, prejudicando, assim, a experincia do

usurio. Resumindo, a forma no pode atrapalhar a funo, mas

sim favorec-la, conclui Andr.

Os cuidados com a lei

Especialista em Direito da Propriedade Intelectual, a

advogada Marianna Furtado alerta: fazer alteraes e posterior

uso sem autorizao de imagens conseguidas na web no

protege a pessoa de ser processada pelo seu autor. Segundo a

especialista, pela Lei de Direitos Autorais, n 9.610/98, ningum

pode alterar uma foto ou imagem a no ser o prprio autor. A

advogada explica que h punies tanto na esfera penal quanto

cvel. O infrator pode ser condenado de trs meses a quatro

anos de deteno, alm de multa e pagamento de indenizao a

ttulo de danos morais e danos patrimoniais, alerta.

J para quem teve sua foto utilizada por terceiros sem uma

autorizao, a advogada explica que o primeiro passo a ser

tomado o envio de uma notificao extrajudicial informando

ao infrator que sua conduta est violando os seus direitos.

Segundo ela, tal notificao ter como objetivo principal

prevenir direitos e responsabilidades referentes conduta do

infrator. Aps essa medida, e caso o problema ainda no tenha

sido resolvido, a parte lesada poder entrar com uma ao

judicial solicitando indenizao a ttulo de perdas e danos, tanto

morais quanto patrimoniais.

Imagens 360: o mundo dentro do monitor

J se imaginou parar na rua e dar um giro de 360 sobre o

prprio eixo, observando todos os detalhes a sua volta? Pois bem,

para quem j teve a oportunidade de navegar por uma foto

360, a sensao bem semelhante. Utilizado para retratar

tanto ambientes internos quanto externos, como sagues de

foto em 360 do Outeiro da Glria, no Rio de Janeiro, por Ayrton Camargo (www.ayrton.com)

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A p o s t e n a s a c a e i a


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hotis e pontos tursticos, por exemplo, esse recurso

proporciona uma maneira diferente de lidar com a

experincia do usurio ao ver uma foto. Para criar a

ambientao, preciso antes fazer um conjunto de imagens

em seqncia para depois fazer sua juno. Entretanto,

Ayrton Camargo, especialista nesse tipo de trabalho,

destaca que existem cmeras fotogrficas que captam de

uma s vez um determinado ambiente, mas destaca que so

muito limitadas, alm de custarem caro.

Ayrton lembra que a imagem 360 ficou mais difundida

na web a partir de 1996, quando a Apple lanou o Quick Time

Virtual Reality, que, segundo ele, a melhor e mais usada

tecnologia para a veiculao desses ambientes. Esse tipo de

foto muito bem aceita no mercado. J realizei trabalhos

para hotis, como o Copacabana Palace, e empresas, como a

BR Petrobrs, ESSO e Shell. preciso lembrar tambm que

podemos realizar imagens em 360 de produtos ou pessoas,

permitindo, at mesmo, girar o objeto fotografado, explica.

Ilustraes: a arte sobre pixels

Com o intuito de transmitir uma mensagem, seja com

humor, delicadeza, stira ou, at mesmo, uma reproduo fiel

de uma imagem ou objeto, o ofcio da ilustrao ganha alguns

fortes aliados tecnolgicos, como a mesa digitalizadora, ou

tablet, como conhecida em ingls. Com ela, possvel ao

artista desenhar diretamente no computador, sem precisar

reproduzir no papel pa ra s depois scanear. A vantagem

que, alm de ser uma prancha de desenho, ela tambm tem a

funo de mouse convencional. Arrastar a ponta da caneta

sobre a prancha digital como clicar e arrastar. Conforme o

modelo de mesa, a caneta de desenho inclui uma borracha

virtual, til para reparar possveis erros.

Mas, para quem ilustra da forma tradiciona l, ou seja,

lpis e papel, o Photoshop torna-se essencial para dar os

acabamentos finais referent es colorao, textura e

ambientao do desenho. Para o i lustrador Guilherme

Marconi (http://marconi.clonin g.com.br), o bom e velho

papel ainda o seu pr inc ipal al iado. Ao fazer uma

ilustrao, prime iro escrevo o que espero do desenho,

seu real objeto e qual ser o foco da arte. Depois fao

uns riscos para definir a diagramao dos objetos e a sim

fao o acerto f inal . Com esses passos conclu dos,

transfiro para o computador, lapidando a arte at chegar

ao resultado esperado, explica o ilustrador.

Independente se o profissional ilustrador, designer,

ou programador, sem sombra de dvida, quem trabalha e

produz para o meio online sabe da importncia de se

transmitir uma boa imagem na rede. No s a literal, pura e

simples, mas sim, e de forma mais ampla, a que se restringe

ao layout de um site, englobando todo o seu conjunto de

cores, harmonia e o equil brio entre os elemen tos. Talvez,

nenhum outro meio tenha um apelo esttico to grande

quanto a internet, e nenhum outro tenha que explorar

formas de comunicao que resultem na qualidade visual

aliada eficcia da informao.

ilustrao de Guilherme Marconi (www.marconi.cloning.com.br)

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37

preciso lembrar que, no mundo atual, a imagem no se

restringe somente a representaes figurativas de algo. Para as

empresas, por exemplo, seu conjunto de aes e valores serve

como o lpis e o papel na hora de construir uma imagem

institucional aos seus clientes. Na rede, certas premissas tambm

tm que ser colocadas em prtica. No adianta um site possuir um

belo layout, se os canais de comunicao com o usurio so

deficientes. Dessa maneira, diferentemente dos fotgrafos

pioneiros do sculo XIX, na web competitiva de hoje, no cabem

mais experimentaes quanto construo da imagem que

queremos passar ao nosso usurio. Nesse caso, preciso

entend-lo e trat-lo muito bem para que, assim, no corramos o

risco de ter o nosso filme queimado definitivamente.

Brincando de imagens

Nestes sites, possvel fazer montagens com partes do rosto humano:

Ultimate Flash Face - http://flashface.ctapt.de

Morphases.com - http://www.morphases.com

Arte na web

Veja outros sites de ilustradores na internet:

http://www.speto.com.br

http://www.fernandaguedes.com.br

http://talktohimselfshow.zip.net

e t a

t o s d a e b

Como voc v a popularizao do uso da

fotografia digital (substituio de

fotgrafos profissionais por amadores) e

seu resultado na web?

A princpio eu vejo que ocorrer uma queda na

qualidade, proporcionalmente popularizao, mas

numa prxima fase os trabalhos dos amadores

amadurecero. Contudo, um bom profissionalsempre far a diferena.

Jefferson - [email protected]

A fotografia amadora pode suprir algumas

necessidades simples mas nada ir substituir a

viso tcnica de um fotgrafo profissional, j

que eles levam em considerao luz,

ambientizao e tratamento, e isso acaba

refletindo no que a imagem quer transparecer.

Detalhes como estes nem sempre so levados

em considerao pelos amadores.

Fernanda Prevedello [email protected]

Creio que necessrio um certo conhecimento para

realizar esta funo. Mas devido grande demanda

e o fcil acesso aos equipamentos, designers esto

fazendo por conta prpria, o que reflete no preo

final dos projetos, assim como na qualidade.

Renato Cruz - [email protected]

Acesse e participe!www.arteccom.com.br/webdesign

Que recurso voc MAIS utiliza paragerar imagens para a criao de sites?

74% Banco de imagens gratuito

20% Fotografia prpria

10% Banco de imagens pago

9% Ilustrao

6% Fotografia profissional

Acesse e participe!www.arteccom.com.br/webdesign

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10 dicas bsicas de Fotografia Digital

por Julio Preuss

Resoluo

Afinal, quantos milhes de pontinhos uma foto precisa ter?

Tecnicamente, 2 megapixels para imprimir em 10x15cm. Mas as

cmeras de 3 megapixels valem mais a pena, pois custam quase o

mesmo e tm 64% mais definio. Acima disso, s faz diferena na

hora de ampliar muito ou recortar detalhes da foto.

Impresso

Posso obter fotos de verdade com uma cmera digital? Claro que

sim! Nos laboratrios mais modernos, at as fotos comuns so

digitalizadas antes de serem impressas aquelas que voc mandou

revelar em uma hora j viraram digitais e voc nem soube. Afinal, a

qualidade rigorosamente a mesma, se no melhor.

Armazenamento

Quantas fotos cabem numa cmera digital? Depende da resoluo,

do nvel de qualidade e do tamanho do carto de memria da cmera,

mais fotos de 3 megapixels ocupam, em mdia, 0,8 megabytes. Logo,

num carto de 8MB, cabem 10 fotos, num de 16MB, 20, num de 32

MB, 40, e assim por diante.

Acessrios

Quando for comprar a cmera, pense logo nos acessrios. Um carto

de memria adicional e baterias recarregveis so praticamente

indispensveis para voc poder fotografar vontade. Verifique o

tipo de carto e de bateria que cada cmera usa antes de compr-la,

pois alguns podem ser bem mais caros.

Lentes

No so s os megapixels que determinam a qualidade da foto digital.

Boas lentes, de marcas com tradio em fotografia, fazem toda a

diferena. Pense nos fabricantes que voc associaria a fotografia

cinco anos atrs quase sempre as lentes que eles usam nas cmeras

digitais so de melhor qualidade.

Foco

Quase todas as cmeras digitais, exceto as mais simples, precisam

focalizar a imagem antes d e fotografar. Pressione o disparador de

leve e espere a cmera encontrar o foco antes de tirar a foto, ou ela

pode sair embaada. Alguns modelos acendem uma luz no visor ou

indicam no monitor quando a cena est em foco.

Zoom

Quando as lentes de uma cmera conseguem aproximar e afastar a

imagem, dizemos que elas tm zoom tico. A proporo entre a

aproximao mxima e mnima indica o fator de zoom em nmero de

vezes (X). Da vm os 2X, 3X, 4X. J o zoom digital s um quebra-

galho, melhor fingir que ele nem existe.

Enquadramento

Nem sempre a pessoa ou objeto que voc est fotografando precisa

ficar no centro da foto, principalmente quando voc quer valorizar

aquela linda paisagem ao fundo. Divida mentalmente o espao do

visor em trs e experimente alinhar seu ponto de interesse em uma

dessas linhas imaginrias fica muito mais artstico.

Olho vermelho

O flash das cmeras compactas fica muito prximo da lente e pode

refletir no fundo dos olhos de pessoas e animais. Evite o problema

com o redutor de olhos vermelhos da cmera, fotografando mais de

perto ou desativando o flash. Ou, ento, pea para retocarem os

olhos na hora da impresso das fotos.

Experimentao

Esta a melhor dica para um fotgrafo digital: fotografe muito

quanto mais fotos tirar, mais chances de tirar timas fotos. Se voc

vai viajar, tire mil fotos, imprima as cem melhores e emoldure

aquelas dez realmente fantsticas. Para fazer isso com filme, voc

gastaria quase 30 rolos de filme e muito mais dinheiro!

Julio Preuss jornalistaespecializado em tecnologia,

consultor de imagem digital e

colaborador do site Frum PCs,

onde responsvel pela rea de

fotografia digital. Referncia

sobre o assunto no pas, Julio

lanou o livro Fotografia Digital:

Da Compra da Cmera

Impresso das Fotos, da Editora

Axcel Books, j disponvel nas

livrarias.


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40/684040

Confira o debate com grandes profissionais da rea e tire suas concluses sobre como lidar

com este novo formato.

Tableless limita a criatividadeno desenvolvimento de sites?

No. Muito pelo contrrio. A adoo dos Standards para desenvolvimento de projetos web ajuda tanto na hora de criar e

pensar em layouts mais arrojados quanto na hora de mont-los.

Com relao a criatividade, acredito que essa adoo trouxe um benefcio muito grande que o de no estar to

preocupado em como o layout ser montado, j que os Standards proporcionam uma flexibilidade grande quando o

desenvolvedor for transformar o projeto grfico em cdigo legvel para os browsers. Dessa forma e de acordo com o princpio

bsico de propiciar o trabalho da forma e do contedo de maneira independente, o designer pode focar um pouco mais sua

ateno para princpios de usabilidade, interao com a interface e outras variveis que, pela correria dos prazos ou por puro

desconhecimento, ficam de fora do processo criativo.

:: Laert Yamazaki

Diretor de Criaoda Idia 3 Digital

www.idia3digital.com.br


41/684141

Na minha opinio, o negcio saber quando usar o

padro Tableless.

Se voc visitar o site csszengarden.com, vai ver um

mesmo contedo sendo formatado de mil maneiras diferentes,

somente modificando o CSS da pgina. As vantagens so que

o HTML fica mais rpido pra carregar e o layout mais fci l de

alterar, alm da portabilidade. Pode ser uma vantagem, at

mesmo do ponto de vista criativo, se utilizado com inteligncia.

Para portais de contedo ento, bem interessante.

Agora, se voc pensar nos recursos rich media que, cada

vez mais, so utilizados na publicidade online, como banners

com video e hotsites promocionais cheios de Java Scripts e

animaes em Flash, a , o Tableless no faz o menor sentido e

pode sim ser um fator limitante pra criativade dos designers e

diretores de criao.

Definitivamente, no. Tanto que no vejo a hora do

site do Shoptime ser em Tableless.

Argumentar ausncia de criatividade se baseando nas

limitaes do tableless tem que ser visto como preguia

mental ou indisposio com o novo.

Todos ns profissionais de criao (on e offl ine)

sabemos que o nosso exerccio dirio consiste em aprender

coisas novas e reaprender coisas velhas. Entretanto,

acredito que os no adeptos, em breve, o se tornaro, j

que o ser humano persegue a auto- superao, ou seja,

um feito anterior uma meta a ser batida. Afinal, hoje em

dia, os sites so frameless, e quem no lembra da

discusso sobre os frames?

Argumentar ausncia de criatividade se baseando nas limitaes do tableless tem

que ser visto como preguia mental ou indisposio com o novo. Ti Lima

:: Ti Lima

Criao

Shoptime.com

:: Marcelo Albagli

Diretor de criao da Canvas

www.canvas.com.br

d e b a t e


42/684242

Esta uma tima pergunta. Muitos alunos me perguntam

exatamente isso. A u tilizao dos Padres Web

imprescindvel na maioria dos projetos e, principalmente, o

design muito bem contemplado pelos padres recomendados

pelo W3C, em particular pelos Padres XHTML e CSS. Para

percebermos este potencial podemos observar sites de

grandes empresas que adotaram os Padres Web, tais como o

site da Cala Lee, WIRED, Macromedia e tantos outros. Aconselho

observarmos dois trabalhos: o do Dave Shea com

seu projeto CSSZENGARDEN.com. e o Web Standards

Awards (www.webstandardsawards.com). Com tantos

layouts bonitos e dentro dos Padres Web seria um engano

acharmos que o uso dos Padres limita a criatividade. Pelo

contrrio - os Padres do muito mais liberdade de criao

aos designers.

No. Tecnicamente, o tran sporte de um layout, seja

vetorial ou rasterizado, para uma implementao baseada

em padres transparente - a correspondncia entre as

duas fases at maior do que no desenvolvimento com

tabelas. H muito mais l iberdade: podemos superpor

camadas, o que impraticve l com clulas de tabelas; e

utilizar pseudo-classes, como:hover para simular efeitos

antes possveis apenas com javascript. Para tirar o mximo

proveito dos padres, entretanto, no d mais para

depender de interfaces WYSIWYG - dominar o cdigo HTML/

CSS passa a ser fundamental.

Com tantos layouts bonitos e dentro dos Padres Web seria um engano acharmos que o

uso dos Padres limita a criatividade Prof. Bechara

:: Prof. Bechara

Professor de Padres Web da iLearn

www.ilearn.com.br

Rodrigo Webler

Coordenador de desenvolvimento

da Tau Virtual

www.tauvirtual.com.br


43/6843

Acredito que o Tableless este ja para o designer hoje,

ass im como o F ireworks foi ao f inal dos anos 90, um

achado tremendo para os profissionai s de web. Lembro

que a luta constante para baixar o peso das imagens foi

prat icamente ext inta quando foram lanados os

softwares de produo web.

Programao Tableless hoje um novo passo para

reduo ainda maior de peso e limpeza de cdigo, o que

obviamente reduz drasticamente o acesso ao contedo.

Com o peso economizado no cdigo, podemos aproveitar

para a criao de outras peas - como hotsites, banners e

menus dinmicos visando fortalecer ainda mais a

percepo e o alinhamento conceitual do projeto. As

limitaes existem, mas isso torna ainda mais desafiador o

processo criativo. Como j disse o publicitrio Washington

Olivetto - A Criatividade um cachorro preto, babando e

correndo atrs de voc. A cabe a cada profissional dar o

melhor de si e extrair o mximo de sua criatividade.

Cristiano dAlcntara

Diretor de Criao

da VIVA DIGITAL

www.vivadigital.com.br

Quando a W3C criou os padres da web, no estavam

preocupados em mudar a maneira de desenvolver layouts, e

sim, em tornar o trabalho do desenvolvedor web mais prtico

uma vez que se seguidos todos os padres o webdesigner

ter a certeza de ter criado um trabalho modularizado,

escalvel e acessve l. No de hoje que essa mudana vem

crescendo e uma tendncia seguir os WebStandards. Ao meu

ver, a criatividade no pode ser atingida pela escolha de um

padro de desenvolvimento, mas deve ser adaptada a essa

nova tendncia. Para isso, um trabalho desde o incio da

formao do webdesigner deve ser feito nesse sentido. Para

que, num futuro prximo, todos os webdesigners vejam o

desenvolvimento em padres como a nica forma de criar

layouts para a web.

Neto Leal

Diretor Tcnico da iMedia

imediabrasil.com.br

As limitaes existem, mas isso torna

ainda mais desafiador o processo

criativo Cristiano DAlcntara

d e b a t e

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d e b a t e


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Por Tatiana Serra

Livre para explorar cores, linguagens e expressar

diferentes culturas, sem perder a brasilidade, a

AlmapBBDO fez do site da Havaianas uma mistura

equilibrada made in Brazil.

No ar desde junho de 2005 e acompanhando as inovaes da

sandlia, o novo site das Havaianas seduz o usurio a um mundo

colorido, animado e criativo, equilibrando contedo, movimento,

design e msica. Acompanhe a entrevista com Adhemas Batista,

diretor de arte da AlmapBBDO (www.almapBBDO.com.br), e saiba

como foi criado e desenvolvido o www.havaianas.com.br, site que

divulga os produtos da empresa, interage com o pblico e tem at

uma loja virtual.

WD :: Quando surgiu o novo site das Havaianas?

Desde quando a marca est na web?

AB :: O novo site de Havaianas entrou no ar no incio de junho

deste ano. Foi criado para substituir o antigo site da marca, no ar

desde 2000.

Havaianas.com.br:

um legtimo

mix digital

www.havaianas.com.br

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e s t d o d e c a s o H a a i a n a s c o m

b

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WD :: Como tem sido o retorno do pblico com relao

ao novo site e com relao loja virtual?

AB :: Recebemos muitos elogios dos usurios brasileiros e de

muitas revistas especializadas em design internacionais.

WD :: Cite algumas dessas revistas

especializadas em design internacionais que elogiam

o novo site das Havaianas.

AB :: Kaliber 10000 da Dinamarca (www.k10k.net): citao

Deluxe e 3 trofus; Favourite Websites Awards da Inglaterra

(www.favouritewebsiteawards.com): site do dia; Newstoday, da

Holanda; Design is Kinky, da Austrlia; Linkdup, da Inglaterra; Digital

Abstracts, da Letnia; BD4D (By Designer for Designers), da

Inglaterra; F.E.D (Fresh Eletronic Del ivery), revista por e-mail;

Funkbuilders, de Singapura; entre outros.

WD :: Quais foram os principais desafios enfrentados

durante a criao e o desenvolvimento do site?

AB :: O novo site de Havaianas precisava ser, em primeiro lugar,

alegre, brasileiro e colorido. E o desafio era manter todo esse

entusiasmo para mostrar absolutamente todos os modelos da

sandlia, sua histria, falar com compradores e outros assuntos

mais especficos. A idia foi fazer um grande mundo colorido,

animado e criativo. A navegao foi pensada para fluir junto com o

movimento das animaes. A maior dificuldade foi orquestrar todo o

contedo com o design e trilhas diferentes para cada rea.

WD :: Hoje, as sandlias Havaianas esto na moda, no

Brasil e no exterior. Sendo um dos produtos que melhor

representam o estilo brasileiro, como foi explorada a

imagem da marca no site?

AB :: Esse foi o melhor exerccio deste projeto, pois podamos

explorar todas as cores, todas as linguagens e expressar todas as

WD :: Quais eram os objetivos da marca ao entrar no

mundo virtual?

AB :: O novo site foi criado para acompanhar as inovaes

do prprio produto, que teve um aumento considervel nas

exportaes, ganha novos modelos sempre e precisa de uma

vitrine para todo o mundo. O objetivo era criar um ambiente

sedutor para que as pessoas ficassem encantadas; um ambiente

onde as pessoas se identificassem e quisessem ficar. Alm disso,

era necessria uma nova ferramenta de relacionamento com o

pblico que adora as Havaianas.

WD :: Fale sobre o papel do site como ferramenta de

relacionamento com o consumidor de Havaianas.

AB :: O site tem a funo de causar desejo atravs de todo

o life style que envolve o mundo de Havaianas, atravs de

todas as tribos e todo o glamour que esto contidos nele. E

quando o consumidor fisgado por esse sentimento de desejo,

nossa meta de relacionamento est cumprida. Com certeza, ele

volta pra fazer ainda muitas visitas. Para incrementar mais esse

relacionamento, o site ter ferramentas especiais para cativar

esse pblico, muito em breve...

WD :: Alm de divulgar seus produtos, a empresa

Havaianas tambm vende atravs de seu site?

AB :: A loja virtual de Havaianas est presente na web h 5

anos e vende desde sandlias que voc encontra na loja, at

modelos com numerao mais difcil de encontrar no mercado.

WD :: Qual o perfil do cliente online?

AB :: O cliente de Havaianas que est na web procura se

inteirar de todos os produtos, gosta de moda, quer saber das

novidades e tambm quer comprar. Tem gente que at faz parte de

comunidade das Havaianas no Orkut e no Beltrano.


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culturas sem perder nossa brasilidade. Voc pode encontrar

desenhos inspirados em figuras orientais, africanas e em

cones americanos. Mas, sempre vai ter l alguma coisa

remetendo ao Brasil. Digamos que o site uma tentativa de

mostrar a cara brasileira: um verdadeiro mix cultural.

WD :: Que tcnicas foram utilizadas na criao do site?

AB :: Ilustraes vetoriais, muita animao em flash e

uma programao que controla o quanto o usurio recebe de

informao enquanto navega.

WD :: Como funciona a programao que

controla as informaes recebidas pelo usurio

enquanto ele navega?

AB :: Enquanto o usurio recebe uma animao, o

sistema carrega as outras animaes prximas da ilustrao

que ele est vendo no momento. Assim, gradativamente, a

composio vai se formando. E, dessa forma, o site carrega

mais rpido.

WD :: Praticamente todo mundo usa as

sandlias Havaianas, independente da idade, da

classe social, e seja de que tribo for. Com

diferentes desenhos, cores, movimentos e

ilustraes, o site representa a versatilidade da

marca. Fale sobre a escolha do design, das cores e

das ilustraes para o site.

AB :: O primeiro estudo do site foi feito com algumas

ilustraes simples sem cor, somente para o cliente

entender a criao. Aprovado o conceito, coloquei o fone

de ouvido e ouvi muita msica, at que as primeiras

ilustraes foram aparecendo e uma puxou a outra, sempre

seguindo o estilo do modelo da sandlia. Dinossauros para as

Havaianas Kids, carros e p ranchas para as Havaianas Surf,

elementos selvagens para o tema Trekking etc.

WD :: Diante de um produto to brasileiro, seria

inevitvel o uso do verde-amarelo no site das

Havaianas. Porm, nota-se que todas as cores,

inclusive as da bandeira do Brasil, esto em harmonia,

sem deixar de apresentar muito colorido ao usurio.

Como se deu o tratamento das cores no site?

AB :: Criei uma grande paleta com cores que no

brigam entre si. Tons fortes e chamativos que no se

anulam. Cada ilustrao segue uma linha de cor, sendo que

algumas tm variao de tons frios, outras de tons quentes,

tons da terra etc. Assim, foi mais fcil obter harmonia. No

existiu nenhuma regra especfica para a utilizao de cores.

A nica quase inexistente o preto.

WD :: Quais sero os prximos lanamen tos e

novidades do site?

AB :: Em breve, teremos muitas novidades no site.

Estamos preparando novas sees, com a histria das

Havaianas, rea para colecionadores, exportaes e uma

nova loja virtual; ferramentas de relacionamento com o

pblico. Isso e muito mais.

WD :: Destaque alguns dos principais projetos

realizados pela AlmapBBDO.

AB :: O novo site do Achocolatado Toddy (http://

www.toddy.com.br); The Legend of Omaha (http://

www.legendofomaha.com.br), para a Volkswagen;

Chocolates Twix (http://www.twix.com.br); Mizuno

(www.mizunobr.com.br); Cerveja Antarctica (http://

www.soudaboa.com.br); entre outros.

O site todo inspirado no Brasil e as animaes

remetem ao conceito de mix cultural

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Saiba como o e-commerce vem atraindo quem busca convenincia, rapidez, praticidade e

segurana na hora de fazer suas compras.

Economizando sola de sapato

O e-commerce vem crescendo nos ltimos quatro anos e

colaborando para uma considervel mudana no comrcio em

geral. As causas desta expanso so o aumento do nmero de

internautas e as possibilidades e vantagens da compra online.

Como conseqncia, tem-se a tambm expanso das

exportaes, alm da gerao de empregos e de renda. Mas o

receio quanto segurana na web um dos pontos que ainda

impedem um maior crescimento do comrcio eletrnico. Apesar

disso, a convenincia, a rapidez e a praticidade parecem

superar qualquer empecilho. Em 2005, o

faturamento do e-commerce deve crescer 24%,

de acordo com dados da E-Consulting

divulgados na web.

A evoluo do e-commerce tem trazido

muito benefcios para o Pas. Podemos

destacar a possibilidade de efetuar as

compras sem sair de casa

Documents

Revista Webdesign - Ano II - Número 20 - Imagem