20

Revista Weg dezembro - Test Page for the Nginx HTTP Server ... · m artigo na revista Veja me chamou a atenção. A OMS (Organização Mundial de ... físico, mental e social, e não

  • Upload
    vutu

  • View
    222

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Revista Weg dezembro - Test Page for the Nginx HTTP Server ... · m artigo na revista Veja me chamou a atenção. A OMS (Organização Mundial de ... físico, mental e social, e não
Page 2: Revista Weg dezembro - Test Page for the Nginx HTTP Server ... · m artigo na revista Veja me chamou a atenção. A OMS (Organização Mundial de ... físico, mental e social, e não
Page 3: Revista Weg dezembro - Test Page for the Nginx HTTP Server ... · m artigo na revista Veja me chamou a atenção. A OMS (Organização Mundial de ... físico, mental e social, e não

WEG em Revista

www.weg.com.br18

expediente

índice

WEG em Revistaé uma publicaçãoda WEG.Av. Pref. WaldemarGrubba, 3300,(47) 372-4000,CEP 89 256-900,Jaraguá do Sul, [email protected]. Conselho Editorial:Jaime Richter (diretor), Paulo Donizeti(editor), Caio Mandolesi (jornalistaresponsável), Edson Ewald (analista deMarketing). Edição e produção: EDM LogosComunicação, tel. (47) 433-0666.Textos: Roberto Szabunia. Tiragem: 15.000.

Quanto mais alegria, mais saúde 4

O

WEG em Revista

www.weg.com.br 3

editorial

JUA

N E

STEV

ES

Saúde é o que interessa!

personagem Paulo Cintura podia não ser o mais en-graçado da Escolinha do Prof. Raimundo. Além disso,era um eterno repetente, pois jamais acertava umaresposta sequer. Mas não se pode negar sua impor-

tância como incentivador da boa forma física. E o bom estadofísico, aliado ao mental e ao social, forma o que se define comoSAÚDE (veja artigo de Sinésio Tenfen na página 18).

O século XXI trouxe, juntamente com a perspectiva de notá-veis avanços tecnológicos, uma nova visão com relação à qualida-de de vida. Hoje, quando qualquer novo empreendimento se anun-cia, seja de que ramo for, surge imediatamente a preocupaçãocom possíveis impactos sobre o ser humano e o ambiente. Cultu-ras transgênicas são mais resistentes. OK, mas o que provocam noorganismo humano?

Assim, a cada passo que o homem avança no desenvolvimentotecnológico, outro passo é dado paralelamente, no resguardo dasobrevivência da própria espécie e do planeta. Por tudo isso, tal-vez demore um bocadinho de tempo para o homem chegar atéSedna, o mais novo planeta descoberto no sistema solar. Mas,com certeza, será mais rápido aumentar a expectativa de vida doser humano a níveis antes impensáveis.

Afinal, saúde é o que interessa!

Sinésio TenfenDiretor superintendenteda WEG Máquinas

U

O conceito de saúde,englobando bem-estarfísico, mental esocial, acaba sendo adefinição de felicidade

Ú

Mais do que curar, odesafio da medicina é

garantir uma boaqualidade de vida

nossa opinião

Saudável felicidadem artigo na revista Veja mechamou a atenção. A OMS(Organização Mundial deSaúde) criada em 1948, for-mulou um conceito de saú-

de que até hoje é objeto de discussão:“Saúde é o mais completo bem-estarfísico, mental e social, e não apenas aausência de enfermidade”. O concei-to é abrangente, e se parece mais coma definição de felicidade.

Interessante notar que a mídia e aliteratura em geral dão muita ênfaseàs doenças. É difícil encontrar um ro-mance descrevendo um personagemcuja característica principal seja um sersadio.

Quando falamos em melhoria daqualidade de vida, falamos de saúdeno seu conceito maisamplo de bem-estarfísico, mental e soci-al. Neste sentido, aprática de atividadesfísicas tem deixadode ser consideradaapenas um hábitosaudável para se tor-nar uma grande ali-ada da prevenção, juntando-se bonshábitos alimentares.

Muito mais do que curar, o desa-fio da medicina moderna é evitar osurgimento de enfermidades e garan-tir uma boa qualidade de vida. Os exer-cícios são aplicados justamente paraevitar o surgimento das enfermidades,principalmente as ligadas ao coração,pressão alta e stress. Vários estudosatestam os benefícios da reabilitaçãocardiovascular por meio da atividadefísica. Além da melhora da capacida-de aeróbica e diminuição de gorduracorporal, praticantes de atividades fí-sicas melhoram sua auto-estima.

Minha experiência pessoal come-çou no início dos anos 90, quando tivedois princípios de pneumonia em umano. Por orientação médica, iniciei umprograma de atividades, para melho-

rar a resistência física e aumentar amassa muscular. A motivação inicial,portanto, foi a prevenção de novas do-enças. Os resultados foram ótimos, eaté hoje só tive alguns resfriados.

Acabei gostando tanto das ativida-des, que hoje pratico quase diariamen-te musculação, natação ou ciclismo.Saio de bicicleta em conjunto com al-guns colegas nos finais de semana, epedalamos ao redor de 40 km. Em mé-dia tenho feito 1.000 km por ano. Émuito gratificante sair pedalando pe-las estradas vicinais de Jaraguá do Sule cidades vizinhas, como Corupá,Schroeder, Guaramirim e Massaran-duba. Além de apreciar as belíssimaspaisagens da região, podemos parar nabeira do caminho para colher frutas

de época como goi-abas e tangerinas.

De quebra, gos-to muito de dançar.Um baile ou fan-dango de vez emquando vai bem,melhora ainda maisa auto-estima e au-menta a atividade

social, o relacionamento e as amiza-des.

As pessoas que embarcam em umprograma de exercícios, como eu, sa-bem muito bem o que é a sensação debem-estar e relaxamento que sentimosapós a prática das atividades físicas.Dizem os entendidos que são as en-dorfinas em atividade.

Substâncias químicas à parte, umimportante conselho é que não se deveser um frenético esportista de fim desemana. Melhor é manter o hábitoincorporado ao dia-a-dia. O ideal se-ria que todos procurassem passar poresta experiência, incorporando e dis-seminando a cultura da saúde. Pode-mos chamar isso de felicidade? Nãoimporta, a vida é mais importante queos conceitos, e vale a pena preservá-la!

FLÁ

VIO

UET

A

Mande sua mensagem [email protected]

Realmente digna de elogios a reporta-gem “A vida é uma constante superação”(WR 26, jan/fev 2004). Assunto abordadode forma consciente, realista e sem qual-quer tipo de preconceito. Muitas vezes o aci-dente é notícia somente no momento emque este acontece, caindo mais tarde noesquecimento, tempo mais difícil de uma re-cuperação. São informações e entrevistascomo estas que nos dão verdadeiras liçõesde vida e nos ajudam a crescer ainda mais.

Antônio Araújo GomesSamarco Mineração, Espírito Santo

Parabéns pela qualidade editorial daWEG em Revista, principalmente a de nú-mero 26 (jan/fev 2004), sobre SuperAção,com temas importantes e motivadores queprecisam ser abordados tanto no dia-a-diadas pessoas, quanto no das empresas. Fi-quei positivamente impressionado com a ex-periência de Ricardo Bartsch (“Saindo dazona de conforto”), que assumiu com suafamília o grande desafio de dirigir a WEGMéxico. Receber a WEG em Revista é sem-pre a certeza de ler matérias de ótimo nível.

Jefferson Luiz KopakDiretor Administrativo da Cemat - CentraisElétricas Mato-Grossenses

Crônica e entrevista com Mario Prata 7 e 8

NobaC garante ambiente sadio 12 a 15

A WEG zela pela qualidade de vida 16

Saúde se confunde com felicidade 18

do leitor�

Page 4: Revista Weg dezembro - Test Page for the Nginx HTTP Server ... · m artigo na revista Veja me chamou a atenção. A OMS (Organização Mundial de ... físico, mental e social, e não

especial

WEG em Revista

www.weg.com.br4 WEG em Revista

www.weg.com.br 17

Tudo que se faz comprazer e alegria émelhor. A vida tambémé mais prazerosa se tivermuita alegria

Ú

ROBERTO SZABUNIA

D

Muito prazer em viverLazer também é saúde

No estado de Santa Catarina, asrecreativas de empresas costumam sertão ou mais completas que grandesclubes sócio-esportivos. Não é diferentena WEG, onde os colaboradores detodas as unidades contam com insta-lações para a prática de esportes e paraa integração com os colegas e os fami-liares.

A Associação Recreativa WEG -Arweg - tem sedes em Jaraguá do Sul,Guaramirim, Blumenau e Guaru-lhos, cidades onde a WEG mantémoperações fabris. Mais antiga de to-das, a recreativa de Jaraguá foi fun-dada em setembro de 1966. Origi-nalmente contando apenas com cam-po de futebol, bar, quadra de cimen-to e cancha de bocha, hoje a ArwegJaraguá é um imenso complexo com35.000 m2 (grande parte coberta pormata nativa), sendo 5.959 m2 de áreaconstruída.

A recreativa oferece sala de jogos,restaurante, lanchonete, cancha debocha, churrasqueira, dois ginásiospoliesportivos, cancha de bolão (au-tomática), quatro choupanas para fes-tas e campo de futebol com ilumina-ção.

Além de disponibilizar as insta-lações, a Arweg promove atividadespara os colaboradores e familiaresdurante o ano todo. Na parte social,a programação inclui festa de 1º demaio, festa junina, festa das crian-

ças, curso de dança gaúcha, acampa-mento infantil, gincana, festival dacanção, passeio ciclístico, show de ta-lentos e bailes.

Na parte esportiva, é promovidauma competição durante o ano todo,entre departamentos, em várias mo-dalidades. Também há escolinhas defutebol. A Arweg também organiza aparticipação da empresa em compe-tições externas.

O atual presidente da Arweg Ja-raguá é Edson Koch, especialista emprocessos da Engenharia Industrial,30 anos de empresa. “Temos aqui

uma estrutura familiar, em que a in-tegração e a disciplina são pontos fun-damentais”, diz Koch, que comandauma equipe de cinco funcionários ex-clusivos da recreativa. O presidente eos diretores, eleitos pelo voto direto,fazem um trabalho voluntário.

Cada unidade da empresa temsua recreativa independente, com di-retoria e estatutos próprios. Algumassão mais simples, outras oferecem es-truturas maiores. Mas em todas elasimpera a mesma filosofia, de integra-ção entre funcionários, familiares ecomunidade.

ÚFesta do Dia da Criança na Arweg Blumenau

ÚEscolinha de futebol: saúde e lazer para jovens; à direita, curso de danças gauchescas

izem que “quem canta,seus males espanta”. Nadamais verdadeiro. O tãopopular ditado é a sínteseda melhor receita de saúde

que pode haver: para viver mais e me-lhor, é imprescindível cultivar o bem-estar emocional. Ou seja: vive melhorquem se diverte.

E o que é, exatamente, viver comalegria?

A resposta é ampla como um arco-íris, abrangendo desde a harmonia fa-miliar até a realização profissional,passando pela boa forma física, pelashoras dedicadas ao lazer, pelo equilí-brio emocional, pelas amizades e pe-los pequenos momentos de alegria.

Nem sempre, é claro, a pessoa con-ta com todas as cores do arco-íris davida com qualidade. Contratempos erestrições são comuns. O importante,neste caso, é maximizar o que se temde bom, para compensar eventuaisdefasagens. Se você não pode pagar amensalidade de um clube ou acade-mia de tênis, com certeza pode dedi-car uma hora por dia a uma caminha-da; no final de semana, pode se reuniraos amigos para uma peladinha e umchurrasco. Com certeza, tanto o usu-ário do clube de tênis quanto o atletaesporádico têm um acréscimo ao seubanco de horas bem vividas.

A CAMINHADAVocê quer emagrecer unsquilinhos? Isso, além defazer bem para sua saúde,pode ser divertido.Caminhe pelo menos meiahora por dia, dosesuficiente para perderquilos extras ou manter opeso adequado, semprecisar mudar os hábitosalimentares. (fonte:pesquisa da Universidadede Duke, EUA)

Você largou o cigarro, depois dequase vinte anos inalando substânciascancerígenas? Ótimo, você começa adepositar novamente tudo que sacoudo banco de horas da vida. A cadanovo dia sem cigarro, seu organismovai ficando mais limpo, seu fôlegoaumenta, seu bigode começa a perdero tom amarelado, seu hálito melhora,sua auto-estima cresce. E tudo isso levaa quê? Mais prazer em viver. E comprazer se vive melhor... E aumenta aintensidade das cores do seu arco-íris.

Mas preste atenção: se você vai

começar agora a recuperar o tempoperdido, tome algumas precauções.Ninguém pode sair por aí, nem mes-mo para caminhadas diárias, se nun-ca fez isso antes. E não importa a fai-xa etária. Ninguém sai do sedentaris-mo para a Olimpíada sem tomar cer-tos cuidados.

Para isso, nada melhor que examespreventivos. A médica carioca Cláu-dia Montenegro Madeira, afirma que“é relativamente comum que pessoasjovens e aparentemente saudáveis se-jam pegas de surpresa em exames deavaliação”. Então, se você sempre foido tipo de caminhar somente da ca-deira do escritório para o assento docarro, deste para a poltrona da sala edali para a cama, não vá com muitasede ao pote. Só o médico pode lhedizer quais são seus limites. O cardio-logista Antonio Sergio Tebexreni as-susta os incautos: “Um check-up aju-da a prevenir, inclusive, alguns casosde morte súbita durante a prática daatividade física”.

BOM PARA O CORAÇÃOApós praticar exercíciospor seis meses a um ano,pacientes com problemas

FOTOS FLÁVIO UETA

Page 5: Revista Weg dezembro - Test Page for the Nginx HTTP Server ... · m artigo na revista Veja me chamou a atenção. A OMS (Organização Mundial de ... físico, mental e social, e não

A saúde do trabalhadorProgramas criadospela WEG dãoatenção integralà saúde doscolaboradores

Ú

WEG em Revista

www.weg.com.br16 WEG em Revista

www.weg.com.br 5

comunidade

ferecer assistência médicaaos funcionários é umaobrigação de toda empre-sa. Na WEG, essa preocu-pação extrapola as exigên-

cias legais, e os cuidados com a saúdedo colaborador não se resumem a aten-dimento ambulatorial. A empresa man-tém diversos programas, orientadospara um atendimento social comple-to, visando a qualidade de vida doscolaboradores e de seus familiares.

Além destes programas, a WEGconta com bem aparelhados ambula-tórios em todas as unidades fabris.

O

O Viver Bem existe desde o anopassado e é voltado à identificaçãode casos de diabetes, hipertensão,obesidade e tabagismo. A primeiraetapa, de identificação das patolo-gias, foi realizada em 2003. Nesteano, o trabalho passa a ser de orien-tação e tratamento dos casos identi-ficados. A partir de então, a identi-ficação é feita já na admissão donovo colaborador. Com isso, a metaé criar um banco de dados, para fa-cilitar o acompanhamento. O pro-grama envolve serviço social, psico-logia, nutrição, segurança do traba-lho e serviço médico.

>>> Viver bem

Em 2003, o programaConhecendo o

Seu Dia-a-Dia realizou

52visitas

Criado em 2002, este programaconsiste em visitas domiciliares a co-laboradores afastados por motivo dedoença ou acidente de trabalho,quando o afastamento é superior aseis meses. O programa envolve a as-sistência social, a psicologia, a medi-cina do trabalho e a administraçãodo serviço médico da WEG. As visi-tas têm o objetivo de oferecer apoioao afastado e fazer um acompanha-mento de seu tratamento e recupera-ção.

>>> Conhecendo oSeu Dia-a-Dia

Também existente desde 1985, oVida Serena é um programa voltadoao tratamento de pessoas com depen-dência química com álcool e drogas.“Oportunizar tratamento” é a filoso-fia do programa, explicam as assis-tentes sociais. Parte do Vida Serena épreventiva, e outra parte é curativa.A prevenção inclui ações específicas,como palestras e orientação indivi-dual. A parte curativa consta de tra-tamento, envolvendo psiquiatras, afamília e a chefia do colaborador queestiver com alguma dependência quí-mica.

Neste programa, a WEG traba-lha em parceria com instituições co-munitárias, como grupos de Alcoó-licos Anônimos e Narcóticos Anôni-mos. O tipo de tratamento varia deacordo com o comprometimento dadoença.

>>> Vida Serena

Em 2003 o programaEspaço de Escuta

atendeu

1.240colaboradores

Criado em 1985, este programavisa o bem-estar social dos colabora-dores e de seus familiares. Conduzidopelas três assistentes sociais da empre-sa, o programa atende os colaborado-res em questões pessoais e familiares.

Num primeiro estágio, as assisten-tes sociais procuram fazer com que aspessoas tentem superar sozinhas os

Em 2003, osinvestimentos da

empresa em saúde elazer chegaram a

R$ 5,4milhões

>>> Espaço de Escuta

problemas, falando sobre eles e bus-cando soluções. Quando necessário,são incluídos profissionais de outrasespecialidades, como psicólogos. Oprograma depende de um envolvi-mento profundo das chefias da em-presa, que devem detectar os proble-mas e encaminhar seus colaboradorespara o atendimento. “Precisamos terum grande entrosamento com todasas áreas da empresa e também com en-tidades sociais da comunidade”, expli-ca Ermeli Mariot, uma das assistentessociais da WEG.

ção acaba estressando ainda mais.Muito melhor é, como já foi dito noinício desta matéria, maximizar osmelhores momentos da vida. Umamedicina avançada e bons hábitos co-tidianos ajudam a matizar com maisintensidade o arco-íris. Não se vivepara sempre, mas pode-se viver bemmelhor.

Os números referentes à expecta-tiva de vida refletem bem como o ho-mem vem mudando seus hábitos e vi-vendo melhor. No Brasil, de 1980 atéo ano passado, houve uma redução de59% no número de mortes entre be-bês de zero a 1 ano de idade. Isso mos-tra que a qualidade de vida está me-lhorando já a partir do nascimento.

E mais: a expectativa de vida sóaumenta, tanto no Brasil como emquase todo o mundo. A expectativade vida dos brasileiros subiu para 71anos, segundo o mais recente levanta-mento do IBGE. A média mundialestá em 65,4 anos, também muitoacima do que se registrava no iníciodo século passado, quando mal passa-va dos 40 anos. Mesmo estes 71 anosde expectativa de vida do Brasil, umnúmero muito bom, sem dúvida, co-loca o país apenas em 88º lugar noranking mundial. Em primeiro lugarestá o Japão, com esperança de vidade 81,6 anos. Em seguida está a Sué-cia (80,1), Hong Kong (79,9), Islân-dia (79,8) e Canadá (79,3). O últimodo ranking é Zâmbia, com 32,4 anos.

A eternidade, tão desejada pelaraça humana, não é tão interessanteassim (pelo menos para os habitantesdeste pequeno planeta). A imortalida-de, assim como a extensão prolonga-da da vida dos seres humanos, produ-ziria problemas terríveis para a Terra.Quem garante é o médico MiguelSrougi, professor de Urologia da Uni-fesp (antiga Escola Paulista de Medi-cina). Em artigo publicado na Folhade S. Paulo, o médico alerta para uminevitável colapso do planeta, se os se-res humanos vivessem para sempre. Es-paço físico, alimentos, água, infra-es-trutura... Não haveria nada disso emquantidade suficiente para todos os ha-bitantes da Terra. Basta atentar para oque acontece hoje na superpopulosa

vel pela própria recuperação. A maio-ria dos problemas de saúde decorre doestilo de vida inadequado, da má ali-mentação e do sedentarismo”, acusa omédico.

A vida do médico-palhaço foi con-tada em 1998 no filme Patch Adams -O Amor É Contagioso, do diretorTom Shadyac, com Robin Williamsno papel principal.

Os métodos de Adams deram-lhefama e originaram diversos grupos de“doutores da alegria” ao redor do mun-do (veja box, nesta matéria, sobre osDoutores da Alegria do Brasil).

AS CORES DO ARCO-ÍRIS“O grande problema éacreditar que a medicina ea ciência têm a respostapara todos os nossosproblemas. Não é verdade.Muitas vezes, a soluçãoestá em casa, nospequenos hábitos do dia-a-dia”. Patch Adams,médico-palhaço (fonte:revista Veja)

O grande sonho da humanidade éa imortalidade. Ninguém se confor-ma com o fato de que a vida é umciclo, e que ele termina um dia. Viverpara sempre é a utopia humana.

O problema é que essa preocupa

Se as pessoas começam a viver commais prazer, a medicina também aju-da. Hoje, os avanços tecnológicos al-cançados pela medicina são acompa-nhados de técnicas e atitudes alterna-tivas, em que o aspecto emocional temgrande importância. Isso quer dizerque os médicos não se limitam ao tri-pé examinar-diagnosticar-receitar. Elesprocuram conhecer melhor o pacien-te, tratar o doente como um ser hu-mano que está temporariamente pre-judicado. Com alguma cor esmaecidaem seu arco-íris.

Uma figura proeminente da filo-sofia de humanização do tratamento éo médico norte-americano HunterPatch Adams. Há trinta anos ele co-meçou a fazer palhaçadas nos quartosde hospitais, tentando levar um pou-co de alegria aos doentes. Adams de-fende o sentimento como elemento decura. Humor, compaixão, alegria e es-perança são os ingredientes das recei-tas do dr. Patch Adams.

Em entrevista concedida à revistaVeja (25/02/2004), Adams é incisivo:“O paciente é tratado como cliente deloja. Se o médico gastar tempo comamor, não tem retorno financeiro. Sóganha dinheiro se dá remédio ou fazalguma intervenção cirúrgica”. PatchAdams se considera mais “palhaço” doque médico, porque, segundo ele,como palhaço pode divertir as pessoasem qualquer situação, e não apenasquando estão doentes. Seus métodostambém se baseiam muito na preven-ção. “O paciente é o maior responsá-

cardiovasculares oucardiopulmonaresampliaram sua capacidadede respiração, reduziram agordura corporal eapresentaram resistênciafísica semelhante à deindivíduos saudáveis.(fonte: Folha Equilíbrio,sobre pesquisa do Hospitaldo Coração, SP)

Page 6: Revista Weg dezembro - Test Page for the Nginx HTTP Server ... · m artigo na revista Veja me chamou a atenção. A OMS (Organização Mundial de ... físico, mental e social, e não

WEG em Revista

www.weg.com.br6 WEG em Revista

www.weg.com.br 15

s mais saudáveis

Estudos científicos relatam que vários destes microrganismos apresentam re-sistência a certos processos de limpeza e a agentes de desinfecção. Foi demonstra-do, também, que a bactéria Listeria monocytogenes pode sobreviver por mais de10 meses, e a bactéria Staphylococcus aureus pode sobreviver por mais de trêsanos. A tinta em pó WEG Politherm NobaC tem a propriedade de reduzir ematé 99,8% a população microbiana da bactéria Escherichia coli em seis horas,e da bactéria Staphylococcus aureus em 18 horas, conforme pode ser observadono gráfico ao lado.

O NobaC inibe a proliferaçãode bactérias e fungos na superfíciepintada, combatendo assim a pre-sença de microorganismos proble-máticos à saúde. O produto propor-ciona uma superfície lisa de alta re-sistência química, facilitando a lim-peza e garantindo um alto nível dehigiene, sendo ativo contra os se-guintes microorganismos:

Propriedades

BACTÉRIAS- Bacillus sp.- Bacillus subtilis- Bacillus cereus- Clostridium perfringens- Enterobacter cloacae- Enterococcus faecalis- Escherichia coli O157:H7- Klebsiella pneumoniae- Legionella pneumophila- Listeria monocytogenes

- Mycobacterium tuberculosis- Proteus mirabilis- Proteus vulgaris- Pseudomonas aeruginosa- Pseudomonas putida- Salmonella choleraesuis- Salmonella typhimurium- Staphylococcus aureus- Staphylococcus epidermidis- Streptococcus lactis- Vibrio cholerae

>>> Ação antimicrobiana

>>> Caracteristícas

FUNGOS:- Aureobasidium pullulans- Aspergillus niger- Endomycopsis albicans- Penicillium sp- Rhodotorula rubra- Saccharomyces cerevisiae- Trichophyton mentagrophytes

Bom humor no hospital

O Brasil tambémconta com um grupo deDoutores da Alegria,herança do trabalho re-alizado pelo médicoPatch Adams nos Esta-dos Unidos. O grupobrasileiro é formado poratores profissionais, eseu trabalho visa espe-cialmente a recuperaçãode crianças e jovens.

A assessora de comu-nicação da entidade,Renata Zulli, salientaque os Doutores da Ale-gria, mesmo não tendofins lucrativos, contamcom o patrocínio damarca Tylenol e com oapoio institucional daLei Federal de Incenti-vo à Cultura. Os atoressão especializados naarte do teatro clown(mágica, malabarismo,mímica, improvisação emúsica) e técnicas circenses. Todossão remunerados, e participam decursos, seminários, workshops e pa-lestras para aperfeiçoar o trabalho.O grupo atua em seis hospitais deSão Paulo, dois do Rio de Janeiro edois de Recife. Até hoje eles já visi-taram mais de 300 mil crianças.

A história dos Doutores da Ale-gria começou em 1986, no Colum-bia Presbyterian Babies Hospital, deNova York. O ator Michael Chris-tensen, diretor de clowns, apresen-tava-se numa comemoração do hos-pital quando pediu para visitar tam-bém as crianças ali internadas, quenão puderam participar do evento.Improvisando procedimentos como“transfusões de milk-shake” e “trans-plantes de nariz vermelho”, Chris-tensen conseguiu reações amplamen-te positivas das crianças, substituin-do as imagens traumáticas da inter-

nação hospitalar por atuações ale-gres e engraçadas.

Em 1988, o ator brasileiroWellington Nogueira passou a inte-grar a trupe americana, no papelde “Dr.Calvin, Besteirologista comPhD em Bobagem”. O ator voltouao Brasil em 1991 com a idéia demontar um programa semelhante.Em setembro daquele ano, nasciamos Doutores da Alegria, afiliado doprograma americano.

“Ficar doente não é nada en-graçado e, mesmo nessa condição,crianças não deixam de ser crian-ças”, diz Wellington Nogueira,acrescentando que todas elas con-tinuam querendo brincar, levan-do uma vida normal. “Isso é o quenós aprendemos ao longo de dezanos de trabalho junto desses pro-fessores-mirins”.

(Para saber mais:www.doutoresdaalegria.org.br)

Ú“Médico-palhaço” leva alegria a crianças doentes

JUAN ESTEVES

(Fontes: Veja, 25/02/2004;Folha de S. Paulo, 11/04/2004)

Índia, ou em algumas cidades chine-sas, ou ainda na maioria das megaló-poles mundiais. A superpopulação in-viabiliza o atendimento adequado e,conseqüentemente, diminui drastica-mente a qualidade de vida. Precisamosdisso?

VIVER BEM“Gaste tudo o que vocêtem e use sua vida até nãopoder mais. É para isso queela serve. E não tente viverpara sempre. Você não terásucesso”. Bernard Shaw,em “The Doctors Dillema”.

Pois bem, você tirou uma receitade viver melhor na leitura desta maté-ria? Se não tirou, tudo bem: não eraintenção oferecer uma receita comple-ta, pronta para ser aviada na farmáciada esquina. O importante é lembrarque não há receitas completas e pa-dronizadas.

Há alguns ingredientes, dicas econselhos úteis, que cada um misturado seu jeito, acrescenta pitadas do queachar necessário e ingere da maneiraque for mais apropriada.

O essencial é jamais esquecer quea vida é mais agradável quando é vivi-da com prazer. Se você fizer isso, quemsabe pode até encontrar um pote deouro no fim do seu arco-íris.

FOTOS: WEG

Page 7: Revista Weg dezembro - Test Page for the Nginx HTTP Server ... · m artigo na revista Veja me chamou a atenção. A OMS (Organização Mundial de ... físico, mental e social, e não

WEG em Revista

www.weg.com.br14 WEG em Revista

www.weg.com.br 7

crônicatécnica

MARIO PRATA

im, porque os últimos exa-mes definiram que eu estouótimo, apesar de tudo quejá andei fazendo pela vida(ou seria pela morte?).

Aos 58 anos, com fígado e menta-lidade de criança, o coração bate, opulmão resiste bravamente a 40 cigar-ros por dia e o fôlego ainda dá paradar. Uma, mas dá.

Preocupado com o que, cara páli-da? Com o futuro, é claro. O que éque eu vou querer fazer depois dos 100anos? Sim, a medicina anda inventan-do coisas e mais loisas para prolongara vida de nós todos. Basta olhar nes-tas tabelinhas de tempo de vida esti-mada e vai perceber que há cem anoso homem mal passava dos 35 anos.Lembra quando você tinha 10 anos etinha aquele tio-avô de 60? Ele nãoera um caco, um chato, ranzinza, alémde nos obrigar a pedir a bênção?

Pois hoje não estamos um caco(adoro me enganar), usamos uns ca-belos meio despenteados, uns quédis(não tem mais no dicionário, é tênis),e achamos que somos uns meninos. Esomos, se olharmos o que nos esperapela frente, entre viagras e cialis. Noresto vão colocando órgãos artificiais.

A minha preocupação com estezelo extremo da medicina com o nos-so corpo é a seguinte: vão nos preser-var para quê? Sim, porque a socieda-de não vai estar preparada para rece-ber a quarta e a quinta idade. Já nãosabem nem o que fazer com a tercei-ra, imagine então. Aquele bando develhos meio artificiais, cheios de chipspor tudo quanto é lugar do corpo,zanzando e aporrinhando por aí. Per-gunto de novo: pra que?

Acho que eu vou voltar à gandaiae morrer ali pelo 93, 94, que já estámuito bom. Sim, porque se você achaque o governo, os filhos, netos, bisne-tos e tataranetos vão cuidar de você,pode ir tirando o cavalinho da chuva.

A imortalidade deve ser um saco.Veja Deus, por exemplo, que é o úni-co imortal que eu conheço bem. Andasumido. Ninguém mais cuida dele. E

Tô preocupadocom a minha saúde

parece que ele também não anda dan-do muita bola pra gente. Vai ver, mor-reu, de tristeza, ao ver o que andamfazendo com o nosso corpo. E deixan-do a nossa cabeça totalmente abando-nada.

(Mario Prata redigiu esta crônica especialmentepara a WEG em Revista. Veja, na página 8,entrevista exclusiva com o autor)

S

Ambiente

Tintas em Pó WEGPolitherm NobaCevitam proliferaçãode microorganismosnocivos à saúde

Ú

A

SÉRGIO HEYDER

Gerente de Tintas em Pó da WEG Química

Redução do percentual decontaminação para Staphylococcus

aureus e Escherichia coli

luta contra os microorganismos no-civos à saúde é o maior desafio da-queles que trabalham em ambientesonde a higiene é primordial. Basea-do neste princípio, o departamento

de Tintas em Pó da WEG Química iniciou noano de 2000 um projeto com o objetivo de de-senvolver uma tinta em pó com propriedadesantimicrobianas. A princípio parecia ser um pro-jeto simples, onde o agente antimicrobiano se-ria adicionado ao corpo da tinta, e tudo estariaresolvido. Com o andamento da pesquisa, veri-ficaram-se alguns detalhes quanto ao estado fí-sico deste agente, a sua estabilidade térmica e orespectivo espectro de ação, ou seja, contra quaistipos de bactérias e fungos o agente seria ativo,tornando este projeto mais amplo, envolvendo,além de profissionais da WEG Química, espe-cialistas dos fornecedores e de universidades.

O produto resultante desta pesquisa foi pa-tenteado pela WEG Química e chamado de Po-litherm NobaC, ou simplesmente NobaC, comose tornou conhecido no mercado.

As tintas em pó NobaC têm um amplo es-pectro de atuação, promovendo efetiva prote-ção das superfícies pintadas contra a prolifera-ção principalmente de bactérias e fungos, alémde oferecer uma superfície de alta resistência quí-mica e fácil limpeza. Isto faz com que sejam ade-quadas para uso nos segmentos ligados à saúde(hospitais, berçários, consultórios médicos eodontológicos), cozinhas industriais e domésti-cas, áreas de processamento de alimentos e me-tais sanitários, entre outros.

Politherm NobaC foi formulado de modo que seu agente antimi-crobiano esteja polimericamente interligado dentro da tinta, e porisso não seja retirado por lixívia. Desta forma, a tinta é atóxica após areticulação, garantindo seu uso totalmente seguro quando em conta-to direto com os alimentos. NobaC é permanentemente ativo ao lon-go de toda a vida útil da tinta; sua aplicação produz um filme alastra-do, fácil de limpar, assegurando a higiene do equipamento pintado.

Page 8: Revista Weg dezembro - Test Page for the Nginx HTTP Server ... · m artigo na revista Veja me chamou a atenção. A OMS (Organização Mundial de ... físico, mental e social, e não

WEG em Revista

www.weg.com.br8

entrevista

WEG em Revista

www.weg.com.br 13

Viver com prazerBebê de Uberaba, criançae jovem de Lins,profissional de São Paulo,hoje morador deFlorianópolis. Essa é atrajetória de MarioAlberto Campos de MoraisPrata, autor de novelas,livros, crônicas, filmes epeças de teatro. Sua novelamais famosa, “EstúpidoCupido”, marcou umageração saudosa nos anos70. Aos 58 anos, MarioPrata cultua a vida comsaúde e prazer profissional.E é sobre saúde e profissãoque Mário Prata faloucom exclusividade à WEG

em Revista, diretamentede um spa em Sorocaba.

DIV

ULG

ÃO

WR - Escrever, para você, é umaprofissão ou um prazer?

Prata - Eu diria que é um “prazerprofissional”. É a profissão que decidiabraçar, pois escrever é a coisa que seifazer melhor. Mas, acima de tudo, cur-to muito o exercício de escrever, tiro omáximo de prazer dessa atividade.

WR - O que motivou o livro “ODiário de um Magro”?

Prata - Tudo começou num convi-te que o Fernando Morais (jornalista eescritor, autor de Olga e Chatô) me fezpara passar alguns dias num spa. Eleestava em tratamento para emagrecer,e eu acabei topando a experiência, maispara relaxar. Gostei muito, e hoje, oitoanos depois, sou freguês assíduo do spaSão Pedro, em Sorocaba.

WR - Por que a opção por mo-rar em São Paulo e Florianópolis?

Prata - Na verdade, há três anoseu moro apenas em Florianópolis. Atémantenho um apartamento em SãoPaulo, mas utilizo-o raramente. Hácerca de seis anos eu resolvi que erahora de sair de São Paulo, em buscade mais qualidade de vida. Pensei emmorar em Goiânia, ou Londrina. Foiaí que Fernando Morais interferiunovamente. Ele estava lançando um li-vro em Florianópolis, e me convidou.Floripa me apresentou tudo que euqueria em termos de qualidade de vida.

WR - Como é teu relacionamen-to com a saúde?

Prata - Eu me cuido, faço checkup geral a cada dois anos, o coraçãoestá funcionando bem. Gosto de apre-ciar um bom vinho. Só com a comidaé uma zona total. Felizmente não te-nho tendência a engordar, porque nãotenho planejamento algum. Ao con-trário dos seres humanos normais, quecomem em casa e saem para beber, eusaio para comer. Até o café da manhãeu faço fora de casa, em alguma pada-

ria do Jurerê, onde moro. Se como emcasa, é uma pizza que eu “preparo” noforno elétrico.

WR - Existe alguma receita “de-finitiva” para a pessoa ser saudável?

Prata - Meu bisavô, que morreucom 102 anos, tinha essa receita. Elaconsistia em sempre se enxugar bemdepois de pegar chuva, dar umas boastalagadas de pinga e tomar o mínimopossível de banho. É claro que eu nãoaplico essa receita, mas sei lá, meu bi-savô passou dos 100 com ela. A mi-nha receita de saúde é se cuidar e tra-balhar com prazer.

WR - A geração anos 60, quevocê viveu intensamente, tinha pre-ocupação com a saúde?

Prata - Nenhuma. É incrível comoaquela geração, misturando de tudo,sobreviveu. Mais que isso, estamosmuito bem, obrigado.

WR - Como você conceitua a re-lação saúde/lazer?

Prata - São duas coisas indissociá-veis. Não se pode ficar parado. Eu eraum sujeito sedentário. Hoje caminho,vou à praia, não fico parado. E nãopodemos esquecer um ingrediente im-portantíssimo: a atividade sexual. Osexo é uma terapia física e mental.

WR - Se você fosse ministro daSaúde, qual seria a primeira medi-da?

Prata - Dar óculos e dentes para apopulação. Não há como manter umpovo saudável, se ele não puder ver emastigar a comida. Entenda que “dar”não significa simplesmente doar den-taduras e óculos. Como ministro, eucriaria programas de prevenção nes-sas duas áreas. A prevenção ainda é omelhor remédio.

Para saber mais: www.marioprataonline.com.br

E não foi só o TSE. O Banco In-teramericano de Desenvolvimento -BID -, também em Brasília, foi ou-tra instituição que mandou pintarseus arquivos, no ano passado, comPolitherm NobaC.

Segundo o gerente de Vendas daWEG Química, Reinaldo Richter, anova tinta foi desenvolvida visandoo mercado de equipamentos e insta-lações hospitalares e clínicas médicase dentárias. “Não havia algo pareci-do no mercado brasileiro, e sabemosque a infecção hospitalar é um pro-blema sério no país”, diz Richter.

Assim, constatada essa lacuna, aWEG iniciou as pesquisas, há qua-tro anos, em busca de um agente an-timicrobiano eficaz e de fácil aplica-ção. “O Politherm NobaC supre es-sas duas necessidades, pois seu poderde redução de microorganismos égrande, enquanto o processo de apli-cação é igual ao de qualquer outratinta em pó, pois o antimicrobiano é

>>> Chegando ao mercado

Maiores detalhes sobre este ou outros produtospodem ser obtidos pelo telefone

(47) 372-5555 ou por e-mail:[email protected].

adicionado durante o processo de fa-bricação da tinta”, explica o gerentedo departamento de Tintas em Pó daWEG Química, Sérgio Heyder.

“A WEG está apostando nesteproduto, pois, além de pioneiro, elesupre uma necessidade básica da po-pulação, que é a saúde”, afirma JoãoRafael Antunes, analista de Marke-ting da WEG Química.

Agora, segundo Reinaldo Richter,a perspectiva da WEG em relação àPolitherm NobaC é de ir mais longeque o mercado de hospitais e clíni-cas. Com o sucesso nas aplicações nosarquivos do TSE e do BID, as possi-bilidades de aplicação crescem mui-to. Produtos da linha branca, porexemplo, utilizados em cozinhas - in-dustriais ou domésticas -, podem re-ceber aplicação da nova tinta. “Numacozinha, a necessidade de proteçãoantimicrobiana dos alimentos é mui-to grande”, complementa ReinaldoRichter.

As tintas em pó NobaC não agridem o meio ambiente, sendo apresenta-das em três sistemas.

Híbrido: combinação de resinas poliéster/epoxi, sendo desenvolvido paraatender às mais variadas necessidades dos clientes.

Epoxi: indicada para uso em superfícies não expostas aos raios solares.Oferece alta resistência física e química.

Poliéster: indicada para uso em superfí-cies expostas ao intemperismo contínuo.

Acabamentos não-lisos, como texturi-zados e craqueados, não são recomenda-dos, por dificultar a limpeza da superfície.

Área de aplicação

Equipamentos médicos eodontológicos

Equipamentos para processa-mento de alimentos

Unidades de condicionadoresde ar

Móveis e cozinhas de aço

Eletrodomésticos e utensíliosdomésticos

Equipamentos veterinários

Metais sanitários

Fechaduras de portas

Corrimões de escadas

Outros

Ú

Ú

Ú

Ú

Ú

Ú

Ú

Ú

Ú

Ú

Resistência

As tintas em pó WEG Poli-therm NobaC mantêm suas pro-priedades de combate aos micro-organismos no produto aplicado,mantendo também as resistênci-as química e mecânica da pelícu-la de tinta. Além disso, o produ-to apresenta:

Resistência à esterilizaçãocom calor úmido sob pressão

Resistência a produtos desin-fetantes

Alta resistência a risco

Ú

Ú

ÚAs tintas em pó WEG

Politherm NobaC chegaram

para revolucionar os sistemas

de pintura industrial,

oferecendo proteção química

e antimicrobiana, com

acabamento decorativo

invejável.

bactériasbactérias

Page 9: Revista Weg dezembro - Test Page for the Nginx HTTP Server ... · m artigo na revista Veja me chamou a atenção. A OMS (Organização Mundial de ... físico, mental e social, e não

WEG em Revista

www.weg.com.br12 WEG em Revista

www.weg.com.br 9

negócios

Lançamento da WEG protegesuperfícies pintadas, graçasa um agente antimicrobiano

Ú

uando sesenta numacadeira dedentista, vocêse preocupa

(além do medo da dor, éclaro) com uma possível in-fecção? Afinal, naquela ca-deira passam dezenas de pesso-as por dia, centenas por semana,milhares por mês... E muitas delascom problemas infecciosos, tratadospelo dentista.

Digamos que você trabalhe noTribunal Superior Eleitoral, em Bra-sília, e seja responsável pelos arqui-vos. Já pensou quantos microorga-nismos estão ao seu redor, naquelasmontanhas de papéis? Quantos pa-péis, ali, já foram manuseados porcentenas de pessoas?

Na verdade, parando para pen-sar, você está cercado de microorga-nismos nocivos à saúde. É claro que,para ser infectado, há certas circuns-tâncias que devem ser levadas emconta. Não é simplesmente respiran-do ou mexendo numa gaveta de ar-quivo que você vai ser contamina-do. Mas o risco existe.

E como eliminá-lo?Logicamente, o seu dentista

toma uma série de cuidados paraevitar danos à saúde. Afinal, ele tam-bém está exposto! O profissional es-

teriliza os equipamentos, zela pelaqualidade do ambiente e adota me-didas adequadas contra a ameaça demicróbios. A partir de agora, seudentista conta com mais um aliadona luta contra as bactérias e fungos.É um agente antimicrobiano apli-cado na fabricação de tinta em pó.O produto foi batizado de Poli-therm NobaC, ou apenas NobaC.

Uma cadeira de dentista pinta-da com este tipo de produto é umaarma poderosa no combate aos mi-croorganismos. E não é só a cadeirado dentista. Os móveis e os metaissanitários do consultório também

podem ser pintados com a mesmatinta protetora, diminuindo consi-deravelmente a quantidade de ger-mes de todo o ambiente.

Com isso, a probabilidade devocê ser infectado se reduz drastica-mente.

Sorte de quem trabalha lá nasede do TSE. Pois no ano passadoaquele órgão público utilizou No-baC para pintar seus arquivos. Umverdadeiro gigante de 3 toneladas re-cebeu a aplicação da tinta da WEG,dando uma garantia a mais de salu-bridade aos funcionários daquelarepartição.

Q

Ataque àsAtaque àsgiro exterior

Motores WEG equipam o sistemade ventilação do Gotthard Base Tun-nel, o maior túnel de estrada de ferrodo mundo, na Suíça. Com 57 quilô-metros, o túnel está localizado entreErstfeld e Biasca, unindo-se em Zuri-que para Lugano. O trabalho come-çou há um ano e meio, e sua conclu-são está prevista para 2005.

Até 2025 haverá uma rede de 6

A revista americana Pumps & Sys-tems, especializada em bombas, publi-cou na edição de março uma matériasobre a WEG, a história de seus fun-dadores e a trajetória da empresa. Aênfase é dada aos compromissos daempresa e sua forma de produção não-terceirizada. A revista destaca a fabri-cação dos motores, da fundição até asembalagens, um processo pouco uti-lizado na América do Norte.

Walter Janssen Neto, diretor daWEG Electric Motors, diz que a mis-são da empresa é “ser a melhor alter-nativa em motores elétricos, oferecen-do produtos resistentes e motivandoa competição de mercado”. A matériatambém mostra a WEG como umexemplo empresarial, um sonho detrês amigos em comum que se tornourealidade.

Um motor esculpido em gelo. Aidéia foi do presidente da Electro-Beauce, cliente WEG no Canadá, Ser-ge Martel. Com sua equipe, formadapor Bobby Mercier, Martin Vachon eSebastien Gilbert, Martel esculpiu ummotor WEG para participar de umacompetição de esculturas de gelo.

Esteve presente, também, V. J. Pa-mensky, representante da WEG noCanadá. A competição foi realizada nacidade de Saint-Georges de Beauce.

As cidades de Cacuso eMalange, em Angola, de-pendiam de geradores parater energia elétrica. Agora,depois de uma parceria fir-mada com a WEG, as duascidades tiveram seu sistemaelétrico restabelecido. Parachegar a esse resultado, aWEG forneceu quatro auto-transformadores reguladoresmonofásicos (potência 5/6,66 MVA) e dois transfor-madores trifásicos (potência5 MVA). A WEG Transformadores também realizou a supervisão demontagem, tratamento de óleo e comissionamento dos equipamentos.

Com essa parceria, a WEG abre um novo mercado, num país ondeainda não tinha colocado sua marca. Para a WEG Transformadores, es-pecificamente, foi o primeiro fornecimento para o continente africano.

mil quilômetros de linhas de trem dealta velocidade na Europa. A deman-da de transporte de fretes europeusdeve ter crescimento de 75% entre1992 e 2010 na região dos Alpes.

A Transalpine Companhia de Es-trada de ferro é responsável por levaro sistema de trens de alta velocidadepara a Suíça. Os trens da Alp Transitviajarão de 200 a 250 km/h.

> > > Na Europa, em alta velocidade

ÚTúnel deve ficar pronto em 2005

ÚA equipe e sua obra de arte

> > > Motor gelado!

Energia para Angola

ÚTransformadores WEG em Angola

> > > Na imprensados EUA

FOTOS: DIVULGAÇÃO

FOTO

WEG

Page 10: Revista Weg dezembro - Test Page for the Nginx HTTP Server ... · m artigo na revista Veja me chamou a atenção. A OMS (Organização Mundial de ... físico, mental e social, e não

WEG em Revista

www.weg.com.br 11WEG em Revista

www.weg.com.br10

giro

Grande campeã do setor elétricocom o Prêmio Melhor DesempenhoGlobal. Esta foi a grande conquistada WEG na 15ª edição do PrêmioQualidade, da revista EletricidadeModerna. A empresa teve, nesta edi-ção, o maior número de votos entretodas as categorias pesquisadas. E,pela primeira vez, foi campeã com osCentros de Controle de Motores -CCMs.

Na categoria Motores Elétricos deIndução BT, a WEG teve o MelhorDesempenho Global pela quinta vezconsecutiva, com uma marca de 96%dos votos. Além dos motores, ostransformadores WEG foram eleitospela terceira vez consecutiva, com43% dos votos. A novidade desse anopara a WEG é a eleição dos CCMs,vencedores com 23,6% dos votos.

A revista Eletricidade Moderna,uma das mais importantes publica-ções brasileiras do setor de eletroele-trônica, concede o Prêmio Qualida-de a partir de pesquisa realizada en-tre mais de 7 mil profissionais do se-

O presidente executivo da WEG,Décio da Silva, ganhou pela segundavez o prêmio Executivo de Valor nosegmento Máquinas e EquipamentosIndustriais, concedido pelo jornal Va-lor Econômico. Com o Prêmio, o jor-nal presta uma homenagem aos pro-fissionais que se destacam pelo talen-to e pela habilidade administrativa.

A escolha dos premiados é feita porrepresentantes das dez maiores empre-sas de recrutamento de executivos ematuação no Brasil. São levados em con-ta a performance e os resultados obti-dos pelas empresas dos indicados.Além de Décio da Silva, foram pre-miadas personalidades como SamuelKlein, Emílio Odebrecht, Roger Ag-nelli.

Os Executivos de Valor são avalia-dos por seus desafios, estratégias e for-mas de atuação, fornecendo indíciosvaliosos para quem também quer tri-lhar o caminho do sucesso. Os premi-ados estão na revista especial Executi-vo de Valor de abril.

O prêmio IF Design Awards foiconquistado pela WEG com o novoproduto Chave Soft-Starter SSW-06(veja detalhes do produto na página11). A WEG foi uma das 15 empre-sas brasileiras premiadas. No total,o Brasil conquistou 18 prêmios nomais importante concurso do designinternacional, que aconteceu emHannover, em março. Consideradoo “Oscar do design” de produtos in-dustrializados, o Brasil surpreendeua organização do concurso na quan-tidade de produtos inscritos.

Após avaliação do Comitê Con-sultivo, composto por 20 profissio-nais de renomada experiência nasdiversas categorias do concurso, 123candidatos brasileiros atenderam aosrequisitos e foram inscritos na pro-moção. Destes, 59 se tornaram fina-

tor. Esses engenheiros, técnicos, tec-nólogos e eletricistas representamempresas dos mais variados tamanhose ramos de atividade, e escolhem deforma espontânea as marcas que, naopinião deles, têm melhor qualidadeem cada segmento.

> > > Décio éExecutivode Valor

> > > Pentacampeã!

> > > IF Design Awards premia a WEG

ÚO “Oscar” do design, ganho pela WEG

ÚGerentes da WEG, com os prêmios da edição 2004

> > > Novos produtos no mercadoFOTOS: DIVULGAÇÃO

listas pelo Comitê de Seleção do IFHannover. E desse grupo saíram as15 empresas premiadas.

O Inversor de Freqüência CFW- 10 é apresentado nas seguintes faixasde tensão e corrente: 110-127 Vca (1,6/ 2,6 A) e 200 - 240 Vca (1,6 / 2,6 /4,0 A). O CFW - 10 apresenta contro-le com DSP (Digital Signal Processor),modulação PWM senoidal, aciona-mento silencioso do motor e alto torquede partida.

A Chave Soft-Starter SSW - 06oferece proteção eletrônica integral domotor, interface homem-máquina des-tacável com duplo display, funções espe-ciais tipo “Kick-Start” e “Pump Con-trol” e ligações padrão (3 cabos) ou nodelta do motor (6 cabos). É oferecidanas faixas de Tensão e Corrente de 220- 240 / 380 - 440 / 460 - 575 Vca (85/ 130 / 170 / 205 / 255 / 312 / 365 A).

A WEG lança em maio um esmal-te sintético à base de resina alquídica,para pinturas de superfícies de madeirae metal. O esmalte é indicado para pin-tura em superfícies internas e externasde metais ferrosos, alumínio, galvaniza-dos, madeira e cerâmica não-vitrifica-da. Essas características permitem a pin-tura de portas, janelas e cercas.

Primeiro produto da WEG, na áreade tintas e vernizes, destinado ao consu-midor final, o novo esmalte estará à ven-da em lojas de tintas e de material deconstrução.

O Comando e Sinalização CSWtem um design moderno e ergonômicode toda a linha de botões, sinaleiros, co-mutadores e acessórios. O novo sistemamecânico das flanges permite sua remo-ção de uma maneira prática e rápida,sem a utilização de ferramentas, apenascom um simples aperto. O design ergo-métrico do novo anel de fixação rosque-ável possibilita um aperto mais leve eseguro para a fixação dos botões e sina-leiros WEG. É oferecida uma ampla li-nha de acessórios, disponibilidade delâmpadas LED e multi-LED para os si-naleiros, elevada vida útil, imunidadea vibrações mecânicas, maior luminosi-dade e melhor definição das cores, graude proteção IP55 e pontes de contatosde alta eficiência, sendo deslizante e au-tolimpante.

O Servoconversor SCA - 05 tem como carac-terísticas a regulação em modo posicionador/veloci-dade/torque, função multispeed de até 10 velocida-des programáveis, controle de torque e de velocida-de tipo PID, interface homem-máquina incorpo-rada e redes CanOpen, Modbus RTU, Profibus DPou Devicenet. Tem as faixas de Tensão e Correntede 200 - 230 Vca (4,0 / 8,0 / 24,0 A).

Os produtos desta página estarão expostos no estande da WEG na FeiraInternacional da Mecânica, de 18 a 22 de maio, em São Paulo.

FOTO

S: W

EG

Page 11: Revista Weg dezembro - Test Page for the Nginx HTTP Server ... · m artigo na revista Veja me chamou a atenção. A OMS (Organização Mundial de ... físico, mental e social, e não

WEG em Revista

www.weg.com.br 11WEG em Revista

www.weg.com.br10

giro

Grande campeã do setor elétricocom o Prêmio Melhor DesempenhoGlobal. Esta foi a grande conquistada WEG na 15ª edição do PrêmioQualidade, da revista EletricidadeModerna. A empresa teve, nesta edi-ção, o maior número de votos entretodas as categorias pesquisadas. E,pela primeira vez, foi campeã com osCentros de Controle de Motores -CCMs.

Na categoria Motores Elétricos deIndução BT, a WEG teve o MelhorDesempenho Global pela quinta vezconsecutiva, com uma marca de 96%dos votos. Além dos motores, ostransformadores WEG foram eleitospela terceira vez consecutiva, com43% dos votos. A novidade desse anopara a WEG é a eleição dos CCMs,vencedores com 23,6% dos votos.

A revista Eletricidade Moderna,uma das mais importantes publica-ções brasileiras do setor de eletroele-trônica, concede o Prêmio Qualida-de a partir de pesquisa realizada en-tre mais de 7 mil profissionais do se-

O presidente executivo da WEG,Décio da Silva, ganhou pela segundavez o prêmio Executivo de Valor nosegmento Máquinas e EquipamentosIndustriais, concedido pelo jornal Va-lor Econômico. Com o Prêmio, o jor-nal presta uma homenagem aos pro-fissionais que se destacam pelo talen-to e pela habilidade administrativa.

A escolha dos premiados é feita porrepresentantes das dez maiores empre-sas de recrutamento de executivos ematuação no Brasil. São levados em con-ta a performance e os resultados obti-dos pelas empresas dos indicados.Além de Décio da Silva, foram pre-miadas personalidades como SamuelKlein, Emílio Odebrecht, Roger Ag-nelli.

Os Executivos de Valor são avalia-dos por seus desafios, estratégias e for-mas de atuação, fornecendo indíciosvaliosos para quem também quer tri-lhar o caminho do sucesso. Os premi-ados estão na revista especial Executi-vo de Valor de abril.

O prêmio IF Design Awards foiconquistado pela WEG com o novoproduto Chave Soft-Starter SSW-06(veja detalhes do produto na página11). A WEG foi uma das 15 empre-sas brasileiras premiadas. No total,o Brasil conquistou 18 prêmios nomais importante concurso do designinternacional, que aconteceu emHannover, em março. Consideradoo “Oscar do design” de produtos in-dustrializados, o Brasil surpreendeua organização do concurso na quan-tidade de produtos inscritos.

Após avaliação do Comitê Con-sultivo, composto por 20 profissio-nais de renomada experiência nasdiversas categorias do concurso, 123candidatos brasileiros atenderam aosrequisitos e foram inscritos na pro-moção. Destes, 59 se tornaram fina-

tor. Esses engenheiros, técnicos, tec-nólogos e eletricistas representamempresas dos mais variados tamanhose ramos de atividade, e escolhem deforma espontânea as marcas que, naopinião deles, têm melhor qualidadeem cada segmento.

> > > Décio éExecutivode Valor

> > > Pentacampeã!

> > > IF Design Awards premia a WEG

ÚO “Oscar” do design, ganho pela WEG

ÚGerentes da WEG, com os prêmios da edição 2004

> > > Novos produtos no mercadoFOTOS: DIVULGAÇÃO

listas pelo Comitê de Seleção do IFHannover. E desse grupo saíram as15 empresas premiadas.

O Inversor de Freqüência CFW- 10 é apresentado nas seguintes faixasde tensão e corrente: 110-127 Vca (1,6/ 2,6 A) e 200 - 240 Vca (1,6 / 2,6 /4,0 A). O CFW - 10 apresenta contro-le com DSP (Digital Signal Processor),modulação PWM senoidal, aciona-mento silencioso do motor e alto torquede partida.

A Chave Soft-Starter SSW - 06oferece proteção eletrônica integral domotor, interface homem-máquina des-tacável com duplo display, funções espe-ciais tipo “Kick-Start” e “Pump Con-trol” e ligações padrão (3 cabos) ou nodelta do motor (6 cabos). É oferecidanas faixas de Tensão e Corrente de 220- 240 / 380 - 440 / 460 - 575 Vca (85/ 130 / 170 / 205 / 255 / 312 / 365 A).

A WEG lança em maio um esmal-te sintético à base de resina alquídica,para pinturas de superfícies de madeirae metal. O esmalte é indicado para pin-tura em superfícies internas e externasde metais ferrosos, alumínio, galvaniza-dos, madeira e cerâmica não-vitrifica-da. Essas características permitem a pin-tura de portas, janelas e cercas.

Primeiro produto da WEG, na áreade tintas e vernizes, destinado ao consu-midor final, o novo esmalte estará à ven-da em lojas de tintas e de material deconstrução.

O Comando e Sinalização CSWtem um design moderno e ergonômicode toda a linha de botões, sinaleiros, co-mutadores e acessórios. O novo sistemamecânico das flanges permite sua remo-ção de uma maneira prática e rápida,sem a utilização de ferramentas, apenascom um simples aperto. O design ergo-métrico do novo anel de fixação rosque-ável possibilita um aperto mais leve eseguro para a fixação dos botões e sina-leiros WEG. É oferecida uma ampla li-nha de acessórios, disponibilidade delâmpadas LED e multi-LED para os si-naleiros, elevada vida útil, imunidadea vibrações mecânicas, maior luminosi-dade e melhor definição das cores, graude proteção IP55 e pontes de contatosde alta eficiência, sendo deslizante e au-tolimpante.

O Servoconversor SCA - 05 tem como carac-terísticas a regulação em modo posicionador/veloci-dade/torque, função multispeed de até 10 velocida-des programáveis, controle de torque e de velocida-de tipo PID, interface homem-máquina incorpo-rada e redes CanOpen, Modbus RTU, Profibus DPou Devicenet. Tem as faixas de Tensão e Correntede 200 - 230 Vca (4,0 / 8,0 / 24,0 A).

Os produtos desta página estarão expostos no estande da WEG na FeiraInternacional da Mecânica, de 18 a 22 de maio, em São Paulo.

FOTO

S: W

EG

Page 12: Revista Weg dezembro - Test Page for the Nginx HTTP Server ... · m artigo na revista Veja me chamou a atenção. A OMS (Organização Mundial de ... físico, mental e social, e não

WEG em Revista

www.weg.com.br12 WEG em Revista

www.weg.com.br 9

negócios

Lançamento da WEG protegesuperfícies pintadas, graçasa um agente antimicrobiano

Ú

uando sesenta numacadeira dedentista, vocêse preocupa

(além do medo da dor, éclaro) com uma possível in-fecção? Afinal, naquela ca-deira passam dezenas de pesso-as por dia, centenas por semana,milhares por mês... E muitas delascom problemas infecciosos, tratadospelo dentista.

Digamos que você trabalhe noTribunal Superior Eleitoral, em Bra-sília, e seja responsável pelos arqui-vos. Já pensou quantos microorga-nismos estão ao seu redor, naquelasmontanhas de papéis? Quantos pa-péis, ali, já foram manuseados porcentenas de pessoas?

Na verdade, parando para pen-sar, você está cercado de microorga-nismos nocivos à saúde. É claro que,para ser infectado, há certas circuns-tâncias que devem ser levadas emconta. Não é simplesmente respiran-do ou mexendo numa gaveta de ar-quivo que você vai ser contamina-do. Mas o risco existe.

E como eliminá-lo?Logicamente, o seu dentista

toma uma série de cuidados paraevitar danos à saúde. Afinal, ele tam-bém está exposto! O profissional es-

teriliza os equipamentos, zela pelaqualidade do ambiente e adota me-didas adequadas contra a ameaça demicróbios. A partir de agora, seudentista conta com mais um aliadona luta contra as bactérias e fungos.É um agente antimicrobiano apli-cado na fabricação de tinta em pó.O produto foi batizado de Poli-therm NobaC, ou apenas NobaC.

Uma cadeira de dentista pinta-da com este tipo de produto é umaarma poderosa no combate aos mi-croorganismos. E não é só a cadeirado dentista. Os móveis e os metaissanitários do consultório também

podem ser pintados com a mesmatinta protetora, diminuindo consi-deravelmente a quantidade de ger-mes de todo o ambiente.

Com isso, a probabilidade devocê ser infectado se reduz drastica-mente.

Sorte de quem trabalha lá nasede do TSE. Pois no ano passadoaquele órgão público utilizou No-baC para pintar seus arquivos. Umverdadeiro gigante de 3 toneladas re-cebeu a aplicação da tinta da WEG,dando uma garantia a mais de salu-bridade aos funcionários daquelarepartição.

Q

Ataque àsAtaque àsgiro exterior

Motores WEG equipam o sistemade ventilação do Gotthard Base Tun-nel, o maior túnel de estrada de ferrodo mundo, na Suíça. Com 57 quilô-metros, o túnel está localizado entreErstfeld e Biasca, unindo-se em Zuri-que para Lugano. O trabalho come-çou há um ano e meio, e sua conclu-são está prevista para 2005.

Até 2025 haverá uma rede de 6

A revista americana Pumps & Sys-tems, especializada em bombas, publi-cou na edição de março uma matériasobre a WEG, a história de seus fun-dadores e a trajetória da empresa. Aênfase é dada aos compromissos daempresa e sua forma de produção não-terceirizada. A revista destaca a fabri-cação dos motores, da fundição até asembalagens, um processo pouco uti-lizado na América do Norte.

Walter Janssen Neto, diretor daWEG Electric Motors, diz que a mis-são da empresa é “ser a melhor alter-nativa em motores elétricos, oferecen-do produtos resistentes e motivandoa competição de mercado”. A matériatambém mostra a WEG como umexemplo empresarial, um sonho detrês amigos em comum que se tornourealidade.

Um motor esculpido em gelo. Aidéia foi do presidente da Electro-Beauce, cliente WEG no Canadá, Ser-ge Martel. Com sua equipe, formadapor Bobby Mercier, Martin Vachon eSebastien Gilbert, Martel esculpiu ummotor WEG para participar de umacompetição de esculturas de gelo.

Esteve presente, também, V. J. Pa-mensky, representante da WEG noCanadá. A competição foi realizada nacidade de Saint-Georges de Beauce.

As cidades de Cacuso eMalange, em Angola, de-pendiam de geradores parater energia elétrica. Agora,depois de uma parceria fir-mada com a WEG, as duascidades tiveram seu sistemaelétrico restabelecido. Parachegar a esse resultado, aWEG forneceu quatro auto-transformadores reguladoresmonofásicos (potência 5/6,66 MVA) e dois transfor-madores trifásicos (potência5 MVA). A WEG Transformadores também realizou a supervisão demontagem, tratamento de óleo e comissionamento dos equipamentos.

Com essa parceria, a WEG abre um novo mercado, num país ondeainda não tinha colocado sua marca. Para a WEG Transformadores, es-pecificamente, foi o primeiro fornecimento para o continente africano.

mil quilômetros de linhas de trem dealta velocidade na Europa. A deman-da de transporte de fretes europeusdeve ter crescimento de 75% entre1992 e 2010 na região dos Alpes.

A Transalpine Companhia de Es-trada de ferro é responsável por levaro sistema de trens de alta velocidadepara a Suíça. Os trens da Alp Transitviajarão de 200 a 250 km/h.

> > > Na Europa, em alta velocidade

ÚTúnel deve ficar pronto em 2005

ÚA equipe e sua obra de arte

> > > Motor gelado!

Energia para Angola

ÚTransformadores WEG em Angola

> > > Na imprensados EUA

FOTOS: DIVULGAÇÃO

FOTO

WEG

Page 13: Revista Weg dezembro - Test Page for the Nginx HTTP Server ... · m artigo na revista Veja me chamou a atenção. A OMS (Organização Mundial de ... físico, mental e social, e não

WEG em Revista

www.weg.com.br8

entrevista

WEG em Revista

www.weg.com.br 13

Viver com prazerBebê de Uberaba, criançae jovem de Lins,profissional de São Paulo,hoje morador deFlorianópolis. Essa é atrajetória de MarioAlberto Campos de MoraisPrata, autor de novelas,livros, crônicas, filmes epeças de teatro. Sua novelamais famosa, “EstúpidoCupido”, marcou umageração saudosa nos anos70. Aos 58 anos, MarioPrata cultua a vida comsaúde e prazer profissional.E é sobre saúde e profissãoque Mário Prata faloucom exclusividade à WEG

em Revista, diretamentede um spa em Sorocaba.

DIV

ULG

ÃO

WR - Escrever, para você, é umaprofissão ou um prazer?

Prata - Eu diria que é um “prazerprofissional”. É a profissão que decidiabraçar, pois escrever é a coisa que seifazer melhor. Mas, acima de tudo, cur-to muito o exercício de escrever, tiro omáximo de prazer dessa atividade.

WR - O que motivou o livro “ODiário de um Magro”?

Prata - Tudo começou num convi-te que o Fernando Morais (jornalista eescritor, autor de Olga e Chatô) me fezpara passar alguns dias num spa. Eleestava em tratamento para emagrecer,e eu acabei topando a experiência, maispara relaxar. Gostei muito, e hoje, oitoanos depois, sou freguês assíduo do spaSão Pedro, em Sorocaba.

WR - Por que a opção por mo-rar em São Paulo e Florianópolis?

Prata - Na verdade, há três anoseu moro apenas em Florianópolis. Atémantenho um apartamento em SãoPaulo, mas utilizo-o raramente. Hácerca de seis anos eu resolvi que erahora de sair de São Paulo, em buscade mais qualidade de vida. Pensei emmorar em Goiânia, ou Londrina. Foiaí que Fernando Morais interferiunovamente. Ele estava lançando um li-vro em Florianópolis, e me convidou.Floripa me apresentou tudo que euqueria em termos de qualidade de vida.

WR - Como é teu relacionamen-to com a saúde?

Prata - Eu me cuido, faço checkup geral a cada dois anos, o coraçãoestá funcionando bem. Gosto de apre-ciar um bom vinho. Só com a comidaé uma zona total. Felizmente não te-nho tendência a engordar, porque nãotenho planejamento algum. Ao con-trário dos seres humanos normais, quecomem em casa e saem para beber, eusaio para comer. Até o café da manhãeu faço fora de casa, em alguma pada-

ria do Jurerê, onde moro. Se como emcasa, é uma pizza que eu “preparo” noforno elétrico.

WR - Existe alguma receita “de-finitiva” para a pessoa ser saudável?

Prata - Meu bisavô, que morreucom 102 anos, tinha essa receita. Elaconsistia em sempre se enxugar bemdepois de pegar chuva, dar umas boastalagadas de pinga e tomar o mínimopossível de banho. É claro que eu nãoaplico essa receita, mas sei lá, meu bi-savô passou dos 100 com ela. A mi-nha receita de saúde é se cuidar e tra-balhar com prazer.

WR - A geração anos 60, quevocê viveu intensamente, tinha pre-ocupação com a saúde?

Prata - Nenhuma. É incrível comoaquela geração, misturando de tudo,sobreviveu. Mais que isso, estamosmuito bem, obrigado.

WR - Como você conceitua a re-lação saúde/lazer?

Prata - São duas coisas indissociá-veis. Não se pode ficar parado. Eu eraum sujeito sedentário. Hoje caminho,vou à praia, não fico parado. E nãopodemos esquecer um ingrediente im-portantíssimo: a atividade sexual. Osexo é uma terapia física e mental.

WR - Se você fosse ministro daSaúde, qual seria a primeira medi-da?

Prata - Dar óculos e dentes para apopulação. Não há como manter umpovo saudável, se ele não puder ver emastigar a comida. Entenda que “dar”não significa simplesmente doar den-taduras e óculos. Como ministro, eucriaria programas de prevenção nes-sas duas áreas. A prevenção ainda é omelhor remédio.

Para saber mais: www.marioprataonline.com.br

E não foi só o TSE. O Banco In-teramericano de Desenvolvimento -BID -, também em Brasília, foi ou-tra instituição que mandou pintarseus arquivos, no ano passado, comPolitherm NobaC.

Segundo o gerente de Vendas daWEG Química, Reinaldo Richter, anova tinta foi desenvolvida visandoo mercado de equipamentos e insta-lações hospitalares e clínicas médicase dentárias. “Não havia algo pareci-do no mercado brasileiro, e sabemosque a infecção hospitalar é um pro-blema sério no país”, diz Richter.

Assim, constatada essa lacuna, aWEG iniciou as pesquisas, há qua-tro anos, em busca de um agente an-timicrobiano eficaz e de fácil aplica-ção. “O Politherm NobaC supre es-sas duas necessidades, pois seu poderde redução de microorganismos égrande, enquanto o processo de apli-cação é igual ao de qualquer outratinta em pó, pois o antimicrobiano é

>>> Chegando ao mercado

Maiores detalhes sobre este ou outros produtospodem ser obtidos pelo telefone

(47) 372-5555 ou por e-mail:[email protected].

adicionado durante o processo de fa-bricação da tinta”, explica o gerentedo departamento de Tintas em Pó daWEG Química, Sérgio Heyder.

“A WEG está apostando nesteproduto, pois, além de pioneiro, elesupre uma necessidade básica da po-pulação, que é a saúde”, afirma JoãoRafael Antunes, analista de Marke-ting da WEG Química.

Agora, segundo Reinaldo Richter,a perspectiva da WEG em relação àPolitherm NobaC é de ir mais longeque o mercado de hospitais e clíni-cas. Com o sucesso nas aplicações nosarquivos do TSE e do BID, as possi-bilidades de aplicação crescem mui-to. Produtos da linha branca, porexemplo, utilizados em cozinhas - in-dustriais ou domésticas -, podem re-ceber aplicação da nova tinta. “Numacozinha, a necessidade de proteçãoantimicrobiana dos alimentos é mui-to grande”, complementa ReinaldoRichter.

As tintas em pó NobaC não agridem o meio ambiente, sendo apresenta-das em três sistemas.

Híbrido: combinação de resinas poliéster/epoxi, sendo desenvolvido paraatender às mais variadas necessidades dos clientes.

Epoxi: indicada para uso em superfícies não expostas aos raios solares.Oferece alta resistência física e química.

Poliéster: indicada para uso em superfí-cies expostas ao intemperismo contínuo.

Acabamentos não-lisos, como texturi-zados e craqueados, não são recomenda-dos, por dificultar a limpeza da superfície.

Área de aplicação

Equipamentos médicos eodontológicos

Equipamentos para processa-mento de alimentos

Unidades de condicionadoresde ar

Móveis e cozinhas de aço

Eletrodomésticos e utensíliosdomésticos

Equipamentos veterinários

Metais sanitários

Fechaduras de portas

Corrimões de escadas

Outros

Ú

Ú

Ú

Ú

Ú

Ú

Ú

Ú

Ú

Ú

Resistência

As tintas em pó WEG Poli-therm NobaC mantêm suas pro-priedades de combate aos micro-organismos no produto aplicado,mantendo também as resistênci-as química e mecânica da pelícu-la de tinta. Além disso, o produ-to apresenta:

Resistência à esterilizaçãocom calor úmido sob pressão

Resistência a produtos desin-fetantes

Alta resistência a risco

Ú

Ú

ÚAs tintas em pó WEG

Politherm NobaC chegaram

para revolucionar os sistemas

de pintura industrial,

oferecendo proteção química

e antimicrobiana, com

acabamento decorativo

invejável.

bactériasbactérias

Page 14: Revista Weg dezembro - Test Page for the Nginx HTTP Server ... · m artigo na revista Veja me chamou a atenção. A OMS (Organização Mundial de ... físico, mental e social, e não

WEG em Revista

www.weg.com.br14 WEG em Revista

www.weg.com.br 7

crônicatécnica

MARIO PRATA

im, porque os últimos exa-mes definiram que eu estouótimo, apesar de tudo quejá andei fazendo pela vida(ou seria pela morte?).

Aos 58 anos, com fígado e menta-lidade de criança, o coração bate, opulmão resiste bravamente a 40 cigar-ros por dia e o fôlego ainda dá paradar. Uma, mas dá.

Preocupado com o que, cara páli-da? Com o futuro, é claro. O que éque eu vou querer fazer depois dos 100anos? Sim, a medicina anda inventan-do coisas e mais loisas para prolongara vida de nós todos. Basta olhar nes-tas tabelinhas de tempo de vida esti-mada e vai perceber que há cem anoso homem mal passava dos 35 anos.Lembra quando você tinha 10 anos etinha aquele tio-avô de 60? Ele nãoera um caco, um chato, ranzinza, alémde nos obrigar a pedir a bênção?

Pois hoje não estamos um caco(adoro me enganar), usamos uns ca-belos meio despenteados, uns quédis(não tem mais no dicionário, é tênis),e achamos que somos uns meninos. Esomos, se olharmos o que nos esperapela frente, entre viagras e cialis. Noresto vão colocando órgãos artificiais.

A minha preocupação com estezelo extremo da medicina com o nos-so corpo é a seguinte: vão nos preser-var para quê? Sim, porque a socieda-de não vai estar preparada para rece-ber a quarta e a quinta idade. Já nãosabem nem o que fazer com a tercei-ra, imagine então. Aquele bando develhos meio artificiais, cheios de chipspor tudo quanto é lugar do corpo,zanzando e aporrinhando por aí. Per-gunto de novo: pra que?

Acho que eu vou voltar à gandaiae morrer ali pelo 93, 94, que já estámuito bom. Sim, porque se você achaque o governo, os filhos, netos, bisne-tos e tataranetos vão cuidar de você,pode ir tirando o cavalinho da chuva.

A imortalidade deve ser um saco.Veja Deus, por exemplo, que é o úni-co imortal que eu conheço bem. Andasumido. Ninguém mais cuida dele. E

Tô preocupadocom a minha saúde

parece que ele também não anda dan-do muita bola pra gente. Vai ver, mor-reu, de tristeza, ao ver o que andamfazendo com o nosso corpo. E deixan-do a nossa cabeça totalmente abando-nada.

(Mario Prata redigiu esta crônica especialmentepara a WEG em Revista. Veja, na página 8,entrevista exclusiva com o autor)

S

Ambiente

Tintas em Pó WEGPolitherm NobaCevitam proliferaçãode microorganismosnocivos à saúde

Ú

A

SÉRGIO HEYDER

Gerente de Tintas em Pó da WEG Química

Redução do percentual decontaminação para Staphylococcus

aureus e Escherichia coli

luta contra os microorganismos no-civos à saúde é o maior desafio da-queles que trabalham em ambientesonde a higiene é primordial. Basea-do neste princípio, o departamento

de Tintas em Pó da WEG Química iniciou noano de 2000 um projeto com o objetivo de de-senvolver uma tinta em pó com propriedadesantimicrobianas. A princípio parecia ser um pro-jeto simples, onde o agente antimicrobiano se-ria adicionado ao corpo da tinta, e tudo estariaresolvido. Com o andamento da pesquisa, veri-ficaram-se alguns detalhes quanto ao estado fí-sico deste agente, a sua estabilidade térmica e orespectivo espectro de ação, ou seja, contra quaistipos de bactérias e fungos o agente seria ativo,tornando este projeto mais amplo, envolvendo,além de profissionais da WEG Química, espe-cialistas dos fornecedores e de universidades.

O produto resultante desta pesquisa foi pa-tenteado pela WEG Química e chamado de Po-litherm NobaC, ou simplesmente NobaC, comose tornou conhecido no mercado.

As tintas em pó NobaC têm um amplo es-pectro de atuação, promovendo efetiva prote-ção das superfícies pintadas contra a prolifera-ção principalmente de bactérias e fungos, alémde oferecer uma superfície de alta resistência quí-mica e fácil limpeza. Isto faz com que sejam ade-quadas para uso nos segmentos ligados à saúde(hospitais, berçários, consultórios médicos eodontológicos), cozinhas industriais e domésti-cas, áreas de processamento de alimentos e me-tais sanitários, entre outros.

Politherm NobaC foi formulado de modo que seu agente antimi-crobiano esteja polimericamente interligado dentro da tinta, e porisso não seja retirado por lixívia. Desta forma, a tinta é atóxica após areticulação, garantindo seu uso totalmente seguro quando em conta-to direto com os alimentos. NobaC é permanentemente ativo ao lon-go de toda a vida útil da tinta; sua aplicação produz um filme alastra-do, fácil de limpar, assegurando a higiene do equipamento pintado.

Page 15: Revista Weg dezembro - Test Page for the Nginx HTTP Server ... · m artigo na revista Veja me chamou a atenção. A OMS (Organização Mundial de ... físico, mental e social, e não

WEG em Revista

www.weg.com.br6 WEG em Revista

www.weg.com.br 15

s mais saudáveis

Estudos científicos relatam que vários destes microrganismos apresentam re-sistência a certos processos de limpeza e a agentes de desinfecção. Foi demonstra-do, também, que a bactéria Listeria monocytogenes pode sobreviver por mais de10 meses, e a bactéria Staphylococcus aureus pode sobreviver por mais de trêsanos. A tinta em pó WEG Politherm NobaC tem a propriedade de reduzir ematé 99,8% a população microbiana da bactéria Escherichia coli em seis horas,e da bactéria Staphylococcus aureus em 18 horas, conforme pode ser observadono gráfico ao lado.

O NobaC inibe a proliferaçãode bactérias e fungos na superfíciepintada, combatendo assim a pre-sença de microorganismos proble-máticos à saúde. O produto propor-ciona uma superfície lisa de alta re-sistência química, facilitando a lim-peza e garantindo um alto nível dehigiene, sendo ativo contra os se-guintes microorganismos:

Propriedades

BACTÉRIAS- Bacillus sp.- Bacillus subtilis- Bacillus cereus- Clostridium perfringens- Enterobacter cloacae- Enterococcus faecalis- Escherichia coli O157:H7- Klebsiella pneumoniae- Legionella pneumophila- Listeria monocytogenes

- Mycobacterium tuberculosis- Proteus mirabilis- Proteus vulgaris- Pseudomonas aeruginosa- Pseudomonas putida- Salmonella choleraesuis- Salmonella typhimurium- Staphylococcus aureus- Staphylococcus epidermidis- Streptococcus lactis- Vibrio cholerae

>>> Ação antimicrobiana

>>> Caracteristícas

FUNGOS:- Aureobasidium pullulans- Aspergillus niger- Endomycopsis albicans- Penicillium sp- Rhodotorula rubra- Saccharomyces cerevisiae- Trichophyton mentagrophytes

Bom humor no hospital

O Brasil tambémconta com um grupo deDoutores da Alegria,herança do trabalho re-alizado pelo médicoPatch Adams nos Esta-dos Unidos. O grupobrasileiro é formado poratores profissionais, eseu trabalho visa espe-cialmente a recuperaçãode crianças e jovens.

A assessora de comu-nicação da entidade,Renata Zulli, salientaque os Doutores da Ale-gria, mesmo não tendofins lucrativos, contamcom o patrocínio damarca Tylenol e com oapoio institucional daLei Federal de Incenti-vo à Cultura. Os atoressão especializados naarte do teatro clown(mágica, malabarismo,mímica, improvisação emúsica) e técnicas circenses. Todossão remunerados, e participam decursos, seminários, workshops e pa-lestras para aperfeiçoar o trabalho.O grupo atua em seis hospitais deSão Paulo, dois do Rio de Janeiro edois de Recife. Até hoje eles já visi-taram mais de 300 mil crianças.

A história dos Doutores da Ale-gria começou em 1986, no Colum-bia Presbyterian Babies Hospital, deNova York. O ator Michael Chris-tensen, diretor de clowns, apresen-tava-se numa comemoração do hos-pital quando pediu para visitar tam-bém as crianças ali internadas, quenão puderam participar do evento.Improvisando procedimentos como“transfusões de milk-shake” e “trans-plantes de nariz vermelho”, Chris-tensen conseguiu reações amplamen-te positivas das crianças, substituin-do as imagens traumáticas da inter-

nação hospitalar por atuações ale-gres e engraçadas.

Em 1988, o ator brasileiroWellington Nogueira passou a inte-grar a trupe americana, no papelde “Dr.Calvin, Besteirologista comPhD em Bobagem”. O ator voltouao Brasil em 1991 com a idéia demontar um programa semelhante.Em setembro daquele ano, nasciamos Doutores da Alegria, afiliado doprograma americano.

“Ficar doente não é nada en-graçado e, mesmo nessa condição,crianças não deixam de ser crian-ças”, diz Wellington Nogueira,acrescentando que todas elas con-tinuam querendo brincar, levan-do uma vida normal. “Isso é o quenós aprendemos ao longo de dezanos de trabalho junto desses pro-fessores-mirins”.

(Para saber mais:www.doutoresdaalegria.org.br)

Ú“Médico-palhaço” leva alegria a crianças doentes

JUAN ESTEVES

(Fontes: Veja, 25/02/2004;Folha de S. Paulo, 11/04/2004)

Índia, ou em algumas cidades chine-sas, ou ainda na maioria das megaló-poles mundiais. A superpopulação in-viabiliza o atendimento adequado e,conseqüentemente, diminui drastica-mente a qualidade de vida. Precisamosdisso?

VIVER BEM“Gaste tudo o que vocêtem e use sua vida até nãopoder mais. É para isso queela serve. E não tente viverpara sempre. Você não terásucesso”. Bernard Shaw,em “The Doctors Dillema”.

Pois bem, você tirou uma receitade viver melhor na leitura desta maté-ria? Se não tirou, tudo bem: não eraintenção oferecer uma receita comple-ta, pronta para ser aviada na farmáciada esquina. O importante é lembrarque não há receitas completas e pa-dronizadas.

Há alguns ingredientes, dicas econselhos úteis, que cada um misturado seu jeito, acrescenta pitadas do queachar necessário e ingere da maneiraque for mais apropriada.

O essencial é jamais esquecer quea vida é mais agradável quando é vivi-da com prazer. Se você fizer isso, quemsabe pode até encontrar um pote deouro no fim do seu arco-íris.

FOTOS: WEG

Page 16: Revista Weg dezembro - Test Page for the Nginx HTTP Server ... · m artigo na revista Veja me chamou a atenção. A OMS (Organização Mundial de ... físico, mental e social, e não

A saúde do trabalhadorProgramas criadospela WEG dãoatenção integralà saúde doscolaboradores

Ú

WEG em Revista

www.weg.com.br16 WEG em Revista

www.weg.com.br 5

comunidade

ferecer assistência médicaaos funcionários é umaobrigação de toda empre-sa. Na WEG, essa preocu-pação extrapola as exigên-

cias legais, e os cuidados com a saúdedo colaborador não se resumem a aten-dimento ambulatorial. A empresa man-tém diversos programas, orientadospara um atendimento social comple-to, visando a qualidade de vida doscolaboradores e de seus familiares.

Além destes programas, a WEGconta com bem aparelhados ambula-tórios em todas as unidades fabris.

O

O Viver Bem existe desde o anopassado e é voltado à identificaçãode casos de diabetes, hipertensão,obesidade e tabagismo. A primeiraetapa, de identificação das patolo-gias, foi realizada em 2003. Nesteano, o trabalho passa a ser de orien-tação e tratamento dos casos identi-ficados. A partir de então, a identi-ficação é feita já na admissão donovo colaborador. Com isso, a metaé criar um banco de dados, para fa-cilitar o acompanhamento. O pro-grama envolve serviço social, psico-logia, nutrição, segurança do traba-lho e serviço médico.

>>> Viver bem

Em 2003, o programaConhecendo o

Seu Dia-a-Dia realizou

52visitas

Criado em 2002, este programaconsiste em visitas domiciliares a co-laboradores afastados por motivo dedoença ou acidente de trabalho,quando o afastamento é superior aseis meses. O programa envolve a as-sistência social, a psicologia, a medi-cina do trabalho e a administraçãodo serviço médico da WEG. As visi-tas têm o objetivo de oferecer apoioao afastado e fazer um acompanha-mento de seu tratamento e recupera-ção.

>>> Conhecendo oSeu Dia-a-Dia

Também existente desde 1985, oVida Serena é um programa voltadoao tratamento de pessoas com depen-dência química com álcool e drogas.“Oportunizar tratamento” é a filoso-fia do programa, explicam as assis-tentes sociais. Parte do Vida Serena épreventiva, e outra parte é curativa.A prevenção inclui ações específicas,como palestras e orientação indivi-dual. A parte curativa consta de tra-tamento, envolvendo psiquiatras, afamília e a chefia do colaborador queestiver com alguma dependência quí-mica.

Neste programa, a WEG traba-lha em parceria com instituições co-munitárias, como grupos de Alcoó-licos Anônimos e Narcóticos Anôni-mos. O tipo de tratamento varia deacordo com o comprometimento dadoença.

>>> Vida Serena

Em 2003 o programaEspaço de Escuta

atendeu

1.240colaboradores

Criado em 1985, este programavisa o bem-estar social dos colabora-dores e de seus familiares. Conduzidopelas três assistentes sociais da empre-sa, o programa atende os colaborado-res em questões pessoais e familiares.

Num primeiro estágio, as assisten-tes sociais procuram fazer com que aspessoas tentem superar sozinhas os

Em 2003, osinvestimentos da

empresa em saúde elazer chegaram a

R$ 5,4milhões

>>> Espaço de Escuta

problemas, falando sobre eles e bus-cando soluções. Quando necessário,são incluídos profissionais de outrasespecialidades, como psicólogos. Oprograma depende de um envolvi-mento profundo das chefias da em-presa, que devem detectar os proble-mas e encaminhar seus colaboradorespara o atendimento. “Precisamos terum grande entrosamento com todasas áreas da empresa e também com en-tidades sociais da comunidade”, expli-ca Ermeli Mariot, uma das assistentessociais da WEG.

ção acaba estressando ainda mais.Muito melhor é, como já foi dito noinício desta matéria, maximizar osmelhores momentos da vida. Umamedicina avançada e bons hábitos co-tidianos ajudam a matizar com maisintensidade o arco-íris. Não se vivepara sempre, mas pode-se viver bemmelhor.

Os números referentes à expecta-tiva de vida refletem bem como o ho-mem vem mudando seus hábitos e vi-vendo melhor. No Brasil, de 1980 atéo ano passado, houve uma redução de59% no número de mortes entre be-bês de zero a 1 ano de idade. Isso mos-tra que a qualidade de vida está me-lhorando já a partir do nascimento.

E mais: a expectativa de vida sóaumenta, tanto no Brasil como emquase todo o mundo. A expectativade vida dos brasileiros subiu para 71anos, segundo o mais recente levanta-mento do IBGE. A média mundialestá em 65,4 anos, também muitoacima do que se registrava no iníciodo século passado, quando mal passa-va dos 40 anos. Mesmo estes 71 anosde expectativa de vida do Brasil, umnúmero muito bom, sem dúvida, co-loca o país apenas em 88º lugar noranking mundial. Em primeiro lugarestá o Japão, com esperança de vidade 81,6 anos. Em seguida está a Sué-cia (80,1), Hong Kong (79,9), Islân-dia (79,8) e Canadá (79,3). O últimodo ranking é Zâmbia, com 32,4 anos.

A eternidade, tão desejada pelaraça humana, não é tão interessanteassim (pelo menos para os habitantesdeste pequeno planeta). A imortalida-de, assim como a extensão prolonga-da da vida dos seres humanos, produ-ziria problemas terríveis para a Terra.Quem garante é o médico MiguelSrougi, professor de Urologia da Uni-fesp (antiga Escola Paulista de Medi-cina). Em artigo publicado na Folhade S. Paulo, o médico alerta para uminevitável colapso do planeta, se os se-res humanos vivessem para sempre. Es-paço físico, alimentos, água, infra-es-trutura... Não haveria nada disso emquantidade suficiente para todos os ha-bitantes da Terra. Basta atentar para oque acontece hoje na superpopulosa

vel pela própria recuperação. A maio-ria dos problemas de saúde decorre doestilo de vida inadequado, da má ali-mentação e do sedentarismo”, acusa omédico.

A vida do médico-palhaço foi con-tada em 1998 no filme Patch Adams -O Amor É Contagioso, do diretorTom Shadyac, com Robin Williamsno papel principal.

Os métodos de Adams deram-lhefama e originaram diversos grupos de“doutores da alegria” ao redor do mun-do (veja box, nesta matéria, sobre osDoutores da Alegria do Brasil).

AS CORES DO ARCO-ÍRIS“O grande problema éacreditar que a medicina ea ciência têm a respostapara todos os nossosproblemas. Não é verdade.Muitas vezes, a soluçãoestá em casa, nospequenos hábitos do dia-a-dia”. Patch Adams,médico-palhaço (fonte:revista Veja)

O grande sonho da humanidade éa imortalidade. Ninguém se confor-ma com o fato de que a vida é umciclo, e que ele termina um dia. Viverpara sempre é a utopia humana.

O problema é que essa preocupa

Se as pessoas começam a viver commais prazer, a medicina também aju-da. Hoje, os avanços tecnológicos al-cançados pela medicina são acompa-nhados de técnicas e atitudes alterna-tivas, em que o aspecto emocional temgrande importância. Isso quer dizerque os médicos não se limitam ao tri-pé examinar-diagnosticar-receitar. Elesprocuram conhecer melhor o pacien-te, tratar o doente como um ser hu-mano que está temporariamente pre-judicado. Com alguma cor esmaecidaem seu arco-íris.

Uma figura proeminente da filo-sofia de humanização do tratamento éo médico norte-americano HunterPatch Adams. Há trinta anos ele co-meçou a fazer palhaçadas nos quartosde hospitais, tentando levar um pou-co de alegria aos doentes. Adams de-fende o sentimento como elemento decura. Humor, compaixão, alegria e es-perança são os ingredientes das recei-tas do dr. Patch Adams.

Em entrevista concedida à revistaVeja (25/02/2004), Adams é incisivo:“O paciente é tratado como cliente deloja. Se o médico gastar tempo comamor, não tem retorno financeiro. Sóganha dinheiro se dá remédio ou fazalguma intervenção cirúrgica”. PatchAdams se considera mais “palhaço” doque médico, porque, segundo ele,como palhaço pode divertir as pessoasem qualquer situação, e não apenasquando estão doentes. Seus métodostambém se baseiam muito na preven-ção. “O paciente é o maior responsá-

cardiovasculares oucardiopulmonaresampliaram sua capacidadede respiração, reduziram agordura corporal eapresentaram resistênciafísica semelhante à deindivíduos saudáveis.(fonte: Folha Equilíbrio,sobre pesquisa do Hospitaldo Coração, SP)

Page 17: Revista Weg dezembro - Test Page for the Nginx HTTP Server ... · m artigo na revista Veja me chamou a atenção. A OMS (Organização Mundial de ... físico, mental e social, e não

especial

WEG em Revista

www.weg.com.br4 WEG em Revista

www.weg.com.br 17

Tudo que se faz comprazer e alegria émelhor. A vida tambémé mais prazerosa se tivermuita alegria

Ú

ROBERTO SZABUNIA

D

Muito prazer em viverLazer também é saúde

No estado de Santa Catarina, asrecreativas de empresas costumam sertão ou mais completas que grandesclubes sócio-esportivos. Não é diferentena WEG, onde os colaboradores detodas as unidades contam com insta-lações para a prática de esportes e paraa integração com os colegas e os fami-liares.

A Associação Recreativa WEG -Arweg - tem sedes em Jaraguá do Sul,Guaramirim, Blumenau e Guaru-lhos, cidades onde a WEG mantémoperações fabris. Mais antiga de to-das, a recreativa de Jaraguá foi fun-dada em setembro de 1966. Origi-nalmente contando apenas com cam-po de futebol, bar, quadra de cimen-to e cancha de bocha, hoje a ArwegJaraguá é um imenso complexo com35.000 m2 (grande parte coberta pormata nativa), sendo 5.959 m2 de áreaconstruída.

A recreativa oferece sala de jogos,restaurante, lanchonete, cancha debocha, churrasqueira, dois ginásiospoliesportivos, cancha de bolão (au-tomática), quatro choupanas para fes-tas e campo de futebol com ilumina-ção.

Além de disponibilizar as insta-lações, a Arweg promove atividadespara os colaboradores e familiaresdurante o ano todo. Na parte social,a programação inclui festa de 1º demaio, festa junina, festa das crian-

ças, curso de dança gaúcha, acampa-mento infantil, gincana, festival dacanção, passeio ciclístico, show de ta-lentos e bailes.

Na parte esportiva, é promovidauma competição durante o ano todo,entre departamentos, em várias mo-dalidades. Também há escolinhas defutebol. A Arweg também organiza aparticipação da empresa em compe-tições externas.

O atual presidente da Arweg Ja-raguá é Edson Koch, especialista emprocessos da Engenharia Industrial,30 anos de empresa. “Temos aqui

uma estrutura familiar, em que a in-tegração e a disciplina são pontos fun-damentais”, diz Koch, que comandauma equipe de cinco funcionários ex-clusivos da recreativa. O presidente eos diretores, eleitos pelo voto direto,fazem um trabalho voluntário.

Cada unidade da empresa temsua recreativa independente, com di-retoria e estatutos próprios. Algumassão mais simples, outras oferecem es-truturas maiores. Mas em todas elasimpera a mesma filosofia, de integra-ção entre funcionários, familiares ecomunidade.

ÚFesta do Dia da Criança na Arweg Blumenau

ÚEscolinha de futebol: saúde e lazer para jovens; à direita, curso de danças gauchescas

izem que “quem canta,seus males espanta”. Nadamais verdadeiro. O tãopopular ditado é a sínteseda melhor receita de saúde

que pode haver: para viver mais e me-lhor, é imprescindível cultivar o bem-estar emocional. Ou seja: vive melhorquem se diverte.

E o que é, exatamente, viver comalegria?

A resposta é ampla como um arco-íris, abrangendo desde a harmonia fa-miliar até a realização profissional,passando pela boa forma física, pelashoras dedicadas ao lazer, pelo equilí-brio emocional, pelas amizades e pe-los pequenos momentos de alegria.

Nem sempre, é claro, a pessoa con-ta com todas as cores do arco-íris davida com qualidade. Contratempos erestrições são comuns. O importante,neste caso, é maximizar o que se temde bom, para compensar eventuaisdefasagens. Se você não pode pagar amensalidade de um clube ou acade-mia de tênis, com certeza pode dedi-car uma hora por dia a uma caminha-da; no final de semana, pode se reuniraos amigos para uma peladinha e umchurrasco. Com certeza, tanto o usu-ário do clube de tênis quanto o atletaesporádico têm um acréscimo ao seubanco de horas bem vividas.

A CAMINHADAVocê quer emagrecer unsquilinhos? Isso, além defazer bem para sua saúde,pode ser divertido.Caminhe pelo menos meiahora por dia, dosesuficiente para perderquilos extras ou manter opeso adequado, semprecisar mudar os hábitosalimentares. (fonte:pesquisa da Universidadede Duke, EUA)

Você largou o cigarro, depois dequase vinte anos inalando substânciascancerígenas? Ótimo, você começa adepositar novamente tudo que sacoudo banco de horas da vida. A cadanovo dia sem cigarro, seu organismovai ficando mais limpo, seu fôlegoaumenta, seu bigode começa a perdero tom amarelado, seu hálito melhora,sua auto-estima cresce. E tudo isso levaa quê? Mais prazer em viver. E comprazer se vive melhor... E aumenta aintensidade das cores do seu arco-íris.

Mas preste atenção: se você vai

começar agora a recuperar o tempoperdido, tome algumas precauções.Ninguém pode sair por aí, nem mes-mo para caminhadas diárias, se nun-ca fez isso antes. E não importa a fai-xa etária. Ninguém sai do sedentaris-mo para a Olimpíada sem tomar cer-tos cuidados.

Para isso, nada melhor que examespreventivos. A médica carioca Cláu-dia Montenegro Madeira, afirma que“é relativamente comum que pessoasjovens e aparentemente saudáveis se-jam pegas de surpresa em exames deavaliação”. Então, se você sempre foido tipo de caminhar somente da ca-deira do escritório para o assento docarro, deste para a poltrona da sala edali para a cama, não vá com muitasede ao pote. Só o médico pode lhedizer quais são seus limites. O cardio-logista Antonio Sergio Tebexreni as-susta os incautos: “Um check-up aju-da a prevenir, inclusive, alguns casosde morte súbita durante a prática daatividade física”.

BOM PARA O CORAÇÃOApós praticar exercíciospor seis meses a um ano,pacientes com problemas

FOTOS FLÁVIO UETA

Page 18: Revista Weg dezembro - Test Page for the Nginx HTTP Server ... · m artigo na revista Veja me chamou a atenção. A OMS (Organização Mundial de ... físico, mental e social, e não

WEG em Revista

www.weg.com.br18

expediente

índice

WEG em Revistaé uma publicaçãoda WEG.Av. Pref. WaldemarGrubba, 3300,(47) 372-4000,CEP 89 256-900,Jaraguá do Sul, [email protected]. Conselho Editorial:Jaime Richter (diretor), Paulo Donizeti(editor), Caio Mandolesi (jornalistaresponsável), Edson Ewald (analista deMarketing). Edição e produção: EDM LogosComunicação, tel. (47) 433-0666.Textos: Roberto Szabunia. Tiragem: 15.000.

Quanto mais alegria, mais saúde 4

O

WEG em Revista

www.weg.com.br 3

editorial

JUA

N E

STEV

ES

Saúde é o que interessa!

personagem Paulo Cintura podia não ser o mais en-graçado da Escolinha do Prof. Raimundo. Além disso,era um eterno repetente, pois jamais acertava umaresposta sequer. Mas não se pode negar sua impor-

tância como incentivador da boa forma física. E o bom estadofísico, aliado ao mental e ao social, forma o que se define comoSAÚDE (veja artigo de Sinésio Tenfen na página 18).

O século XXI trouxe, juntamente com a perspectiva de notá-veis avanços tecnológicos, uma nova visão com relação à qualida-de de vida. Hoje, quando qualquer novo empreendimento se anun-cia, seja de que ramo for, surge imediatamente a preocupaçãocom possíveis impactos sobre o ser humano e o ambiente. Cultu-ras transgênicas são mais resistentes. OK, mas o que provocam noorganismo humano?

Assim, a cada passo que o homem avança no desenvolvimentotecnológico, outro passo é dado paralelamente, no resguardo dasobrevivência da própria espécie e do planeta. Por tudo isso, tal-vez demore um bocadinho de tempo para o homem chegar atéSedna, o mais novo planeta descoberto no sistema solar. Mas,com certeza, será mais rápido aumentar a expectativa de vida doser humano a níveis antes impensáveis.

Afinal, saúde é o que interessa!

Sinésio TenfenDiretor superintendenteda WEG Máquinas

U

O conceito de saúde,englobando bem-estarfísico, mental esocial, acaba sendo adefinição de felicidade

Ú

Mais do que curar, odesafio da medicina é

garantir uma boaqualidade de vida

nossa opinião

Saudável felicidadem artigo na revista Veja mechamou a atenção. A OMS(Organização Mundial deSaúde) criada em 1948, for-mulou um conceito de saú-

de que até hoje é objeto de discussão:“Saúde é o mais completo bem-estarfísico, mental e social, e não apenas aausência de enfermidade”. O concei-to é abrangente, e se parece mais coma definição de felicidade.

Interessante notar que a mídia e aliteratura em geral dão muita ênfaseàs doenças. É difícil encontrar um ro-mance descrevendo um personagemcuja característica principal seja um sersadio.

Quando falamos em melhoria daqualidade de vida, falamos de saúdeno seu conceito maisamplo de bem-estarfísico, mental e soci-al. Neste sentido, aprática de atividadesfísicas tem deixadode ser consideradaapenas um hábitosaudável para se tor-nar uma grande ali-ada da prevenção, juntando-se bonshábitos alimentares.

Muito mais do que curar, o desa-fio da medicina moderna é evitar osurgimento de enfermidades e garan-tir uma boa qualidade de vida. Os exer-cícios são aplicados justamente paraevitar o surgimento das enfermidades,principalmente as ligadas ao coração,pressão alta e stress. Vários estudosatestam os benefícios da reabilitaçãocardiovascular por meio da atividadefísica. Além da melhora da capacida-de aeróbica e diminuição de gorduracorporal, praticantes de atividades fí-sicas melhoram sua auto-estima.

Minha experiência pessoal come-çou no início dos anos 90, quando tivedois princípios de pneumonia em umano. Por orientação médica, iniciei umprograma de atividades, para melho-

rar a resistência física e aumentar amassa muscular. A motivação inicial,portanto, foi a prevenção de novas do-enças. Os resultados foram ótimos, eaté hoje só tive alguns resfriados.

Acabei gostando tanto das ativida-des, que hoje pratico quase diariamen-te musculação, natação ou ciclismo.Saio de bicicleta em conjunto com al-guns colegas nos finais de semana, epedalamos ao redor de 40 km. Em mé-dia tenho feito 1.000 km por ano. Émuito gratificante sair pedalando pe-las estradas vicinais de Jaraguá do Sule cidades vizinhas, como Corupá,Schroeder, Guaramirim e Massaran-duba. Além de apreciar as belíssimaspaisagens da região, podemos parar nabeira do caminho para colher frutas

de época como goi-abas e tangerinas.

De quebra, gos-to muito de dançar.Um baile ou fan-dango de vez emquando vai bem,melhora ainda maisa auto-estima e au-menta a atividade

social, o relacionamento e as amiza-des.

As pessoas que embarcam em umprograma de exercícios, como eu, sa-bem muito bem o que é a sensação debem-estar e relaxamento que sentimosapós a prática das atividades físicas.Dizem os entendidos que são as en-dorfinas em atividade.

Substâncias químicas à parte, umimportante conselho é que não se deveser um frenético esportista de fim desemana. Melhor é manter o hábitoincorporado ao dia-a-dia. O ideal se-ria que todos procurassem passar poresta experiência, incorporando e dis-seminando a cultura da saúde. Pode-mos chamar isso de felicidade? Nãoimporta, a vida é mais importante queos conceitos, e vale a pena preservá-la!

FLÁ

VIO

UET

AMande sua mensagem [email protected]

Realmente digna de elogios a reporta-gem “A vida é uma constante superação”(WR 26, jan/fev 2004). Assunto abordadode forma consciente, realista e sem qual-quer tipo de preconceito. Muitas vezes o aci-dente é notícia somente no momento emque este acontece, caindo mais tarde noesquecimento, tempo mais difícil de uma re-cuperação. São informações e entrevistascomo estas que nos dão verdadeiras liçõesde vida e nos ajudam a crescer ainda mais.

Antônio Araújo GomesSamarco Mineração, Espírito Santo

Parabéns pela qualidade editorial daWEG em Revista, principalmente a de nú-mero 26 (jan/fev 2004), sobre SuperAção,com temas importantes e motivadores queprecisam ser abordados tanto no dia-a-diadas pessoas, quanto no das empresas. Fi-quei positivamente impressionado com a ex-periência de Ricardo Bartsch (“Saindo dazona de conforto”), que assumiu com suafamília o grande desafio de dirigir a WEGMéxico. Receber a WEG em Revista é sem-pre a certeza de ler matérias de ótimo nível.

Jefferson Luiz KopakDiretor Administrativo da Cemat - CentraisElétricas Mato-Grossenses

Crônica e entrevista com Mario Prata 7 e 8

NobaC garante ambiente sadio 12 a 15

A WEG zela pela qualidade de vida 16

Saúde se confunde com felicidade 18

do leitor�

Page 19: Revista Weg dezembro - Test Page for the Nginx HTTP Server ... · m artigo na revista Veja me chamou a atenção. A OMS (Organização Mundial de ... físico, mental e social, e não
Page 20: Revista Weg dezembro - Test Page for the Nginx HTTP Server ... · m artigo na revista Veja me chamou a atenção. A OMS (Organização Mundial de ... físico, mental e social, e não