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/ i1 rii 11 r t (ti ifi Iflullili** I Bv 1B fi i CtiJ "t Bi /'Ty*;^' ^ *^^w%-*1,^*^p díi ã ¦ Lm w B H « lli iiiiyii in .:*vvyx*XvX\v.v.y £:* "* éU0 \TWMwmm8ÊWiiir -:.... ¦ |TDIREÇÃO 00 BARÃO de ITARARÉ ORGA0 ATAQUES.» OE RISO «T/> *...it«VO XXF Sáo Pauto, cl« «ífosío *r M50 ¦¦^¦¦¦¦¦¦¦¦¦^¦¦¦¦¦«¦Bma GÊGÊ, BRIGADEIRO & SEUS FANTASMAS Em pleno domin ioda cabala ' Em plena campanha presidencial, no Piauí, realiza-se uma sessão espirita, à qual compa- recém a alma penada da revolução de 30 e o espirito de 29 de outubro PIAUÍ, agosto (Do correspondente da 'A Ma- nha' no Maranhão e que aqui se encontra como cor- respondente de guerra.n^ste corre-corre da sucessão presidencial.) Vm correspondente conciente deve estar sempre pronto para correr. Correr atrás de noticias fresqui- nhas e correr, em legitima defesa, ao menor sinal de tiroteio. Correndo sempre. Correndo para remeter a correspondência para sua folha e para poder obter, a qualquer momento, a sua folha corrida. Assim, sendo do Mara- nhão, explico como me encontro no Piauí, onde estou fazendo observa- ções de muita sensação. A impressão domi- naufce é a de que a cam- patina presidencial está tomando aspetos de ai- r?fiçooM I EXEMPLAR § a CM TODO O PAÍS) L V" ^^**mmm**^!r (* I CAUZEltQ | ,-¦£>¦*-¦*¦ •,**-: '„i' , >*{-. •*• V.-A vtrLmSm \w *ki>^ |k, fT^^B____f ^v^-fl sn «•* '. --".'S-n-H^,, O sr. &.G. Túlio Vargas, que. na sua passagem por Pirapora, se apresentou como mineiro a cavalo fc% eA.piriturMidad.eo_ en- kamio- jáM,aas yegi*?és3 estra tosf ericás, onde bailam os duendes e fan- tasmas, longe, bem lon- ge das baixas Competi- ções Materiais. A noticia do encontro de Gegè com o Brigadei- ro, em Teresina, capital do Piauí, comoveu pro-- fundamente a população do ^nordeste e outros pontos Cavdiais do país. São dois grandes 'Me- diuns', de linhas dite- reates: Gegê, que in- corpora o espirito da re- volução de 30, que ain- da está de pé, embru- lhada no lençol do ci- vismo, percorrendo o es- paço como uma alma penada, que não conse- jguiu completar a sua missão na terra; e o Brigadeiro, que incor- na o espirito que se ma- nifesta, com violente iáj no dia 29 de outubro de 1945, em evidente con- flito com o espirito de 30. A noticia do encontro OonoU.l na pagina 'i ..<B_1H, *Mimr^m ¦'¦¦"¦¦'»? ilBl¦ mf^M-'' 'm ¦/!';.' ^1m 'M^^lrt '!*';' áWv K :'1flBi IwlilMraP"'*>^-.-iJ»M__l \ s Jkm 'ê*VM*v"• æ"MMffWffiJPwWBKff'•f JYY'" 'vi 11p ).L l lÈÊÊÈ jKy | ••• fl -o ''iãitfi vi HI 1 HW0jGBR(MÉÉr Jl ' \--'-^mW '^''mmW, ím^^^^ÊMÊÍW^^ÊÊtf y ' •''•«PI i 1BÉIHRLIJill 11 A campanha da sucessão presidencial vai aos pomos to- mando tim caráter místico s estratosfcrico. não são ape- nas Ademar e Salzano que se apresentam como enviados do alem. Tambem Cristiano e Gaspar se iniciaram nos viiSr terios dafcàbala e vão alem, atingindo os limites da magia negra —_não da linha de Umbanda, mas na Unha de Uma- banda só. Aqui vemo-los em trajes característicos do Orien- te Médio, meio desorientados, mas dispostos a neutralizar as moambas, proferindo as palavras cabalisticas: •'Abre-ti: Salzano!". ',?*»?¦ ¦¦'¦';"' .•-, A PRESENTE EDIÇà ! é de 8 paginas, que não podem ser vendidas separadamente} "A Manha" desapare- ceu das bancas no Rio "e em São Paulo, em me- nos de 24 horas. .;_• y 'Y, ' O distribuidor da ca- pitai paulista declarou:; ¦4* "Vendi Manha" como limonada em dia Oe calor." -.>,-y:V v- O distribuidor do Rio Informou que os milha- res de exemplares que recebeu, sumiam das bancas, corno manteiga mUmaAt&ui * em focinho de cachor- roi" > í Do Palácio do Catete vréeebemos o seguinte telegrama cifrado, que foi remetido imediata- riiehtè para a nossa se- ção de Pesquisa e In- t erpr etaç.â-o de Do- cumentos, ' onde está sendo convenientemen- te decifrado: "Felichito ilhustre redachão saida "A Ma- nha", muito mais en- graxada que meu jor- nal Manhã", (a.) Oachpar." Acabamos de receber o seguinte despacho: *A MANHA" PAU A AS I < "Sinto-me cada vez mais pequeno e cada vez menos marcial, ao apreciar o portentoso trabalho exibido no pri- meiro numero d"5A Ma- nha", meu jornal,de cabeceira, (a.) Marcial Pequeno, ministro do Trabalho.".-„ _ Sobre a iiossa mesa redonda enchntra-se - NAO CHMUn ENCOMENDAS ' * ,vvvvvvwwwwww%*vwwwwvwv L^*âu±JA^ <vwwvI^ANDA^ EST. uma pilha de telegra- mas. Em cima de todos está um que diz assim: " Es tou movendo os pauzinhos para que o Congresso Nacional ela- borè uma lei segundo a qual "A Manha" seja transformada eni prgão oficial do governo. Ma- nhosas saudações, (a.) Pedrinho Calmon, rni-f . nigtro"ah 'Eaneagao.'" .;. N.o de ORD. x,-,^*SVM.-M-.V.-tt*.K'*VW±*ll**m*l*»^*»***«v.

r?fiçooM realiza-se uma sessão espirita, à qual compa ...memoria.bn.br/pdf/720984/per720984_1950_00002.pdf · volução de 30, que ain-da está de pé, embru-lhada no lençol do

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|T DIREÇÃO 00BARÃO de ITARARÉ

ORGA0 DÊ ATAQUES.» OE RISO «T/> *... it«VO XXFSáo Pauto, Jí cl« «ífosío *r M50¦¦^¦¦¦¦¦¦¦¦¦^¦¦¦¦¦«¦Bma

GÊGÊ, BRIGADEIRO & SEUS FANTASMAS Em pleno domin ioda cabala' Em plena campanha presidencial, no Piauí,

realiza-se uma sessão espirita, à qual compa-recém a alma penada da revolução de 30 e o

espirito de 29 de outubroPIAUÍ, agosto — (Do correspondente da 'A Ma-

nha' no Maranhão e que aqui se encontra como cor-respondente de guerra.n^ste corre-corre da sucessãopresidencial.)

Vm correspondente conciente deve estar semprepronto para correr. Correr atrás de noticias fresqui-nhas e correr, em legitima defesa, ao menor sinal detiroteio. Correndo sempre. Correndo para remeter acorrespondência para sua folha e para poder obter,a qualquer momento, a sua folha corrida.

Assim, sendo do Mara-nhão, explico como meencontro no Piauí, ondeestou fazendo observa-ções de muita sensação.

A impressão domi-naufce é a de que a cam-patina presidencial estátomando aspetos de ai-

r?fiçooMI EXEMPLAR §a CM TODO O PAÍS) L

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O sr. &.G. Túlio Vargas, que. na sua passagem por Pirapora,se apresentou como mineiro a cavalo

fc% eA.piriturMidad.eo_ en-kamio- jáM,aas yegi*?és3estra tosf ericás, ondebailam os duendes e fan-tasmas, longe, bem lon-ge das baixas Competi-ções Materiais.

A noticia do encontrode Gegè com o Brigadei-ro, em Teresina, capitaldo Piauí, comoveu pro--fundamente a populaçãodo ^nordeste e outrospontos Cavdiais do país.

São dois grandes 'Me-diuns', de linhas dite-reates: — Gegê, que in-corpora o espirito da re-volução de 30, que ain-da está de pé, embru-lhada no lençol do ci-vismo, percorrendo o es-paço como uma almapenada, que não conse-jguiu completar a suamissão na terra; e oBrigadeiro, que incor-na o espirito que se ma-nifesta, com violente iájno dia 29 de outubro de1945, em evidente con-flito com o espirito de30.

A noticia do encontroOonoU.l na pagina 'i

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mando tim caráter místico s estratosfcrico. Já não são ape-nas Ademar e Salzano que se apresentam como enviados doalem. Tambem Cristiano e Gaspar já se iniciaram nos viiSrterios dafcàbala e vão alem, atingindo os limites da magianegra —_não da linha de Umbanda, mas na Unha de Uma-banda só. Aqui vemo-los em trajes característicos do Orien-te Médio, meio desorientados, mas dispostos a neutralizar asmoambas, proferindo as palavras cabalisticas: — •'Abre-ti:Salzano!" . ',?*»?¦

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A PRESENTE EDIÇÃ!

é de 8 paginas, que não podem ser vendidas separadamente}

"A Manha" desapare-ceu das bancas no Rio"e

em São Paulo, em me-nos de 24 horas.

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O distribuidor da ca-pitai paulista declarou:;¦4* "Vendi "Á Manha"como limonada em diaOe calor."

• -.>,-y:V v-O distribuidor do Rio

Informou que os milha-res de exemplares querecebeu, sumiam dasbancas, corno manteiga

mUmaAt&ui *em focinho de cachor-roi"

> í .¦ 'ê

Do Palácio do Catetevréeebemos o seguintetelegrama cifrado, quefoi remetido imediata-riiehtè para a nossa se-ção de Pesquisa e In-t erpr etaç.â-o de Do-cumentos, ' onde está

sendo convenientemen-te decifrado:

"Felichito ilhustreredachão saida "A Ma-nha", muito mais en-graxada que meu jor-nal "À Manhã", (a.)Oachpar."

Acabamos de recebero seguinte despacho:

*A MANHA"PAU A AS I

< "Sinto-me cada vezmais pequeno e cadavez menos marcial, aoapreciar o portentosotrabalho exibido no pri-meiro numero d"5A Ma-nha", meu jornal,decabeceira, (a.) MarcialPequeno, ministro doTrabalho." .-„ _

Sobre a iiossa mesaredonda enchntra-se

- NAO CHMUnENCOMENDAS '

*

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L^*âu±JA^

<vwwvI^ANDA^EST.

uma pilha de telegra-mas. Em cima de todosestá um que diz assim:" Es tou movendo ospauzinhos para que oCongresso Nacional ela-borè uma lei segundo aqual "A Manha" sejatransformada eni prgãooficial do governo. Ma-nhosas saudações, (a.)Pedrinho Calmon, rni-f .nigtro"ah 'Eaneagao.'" .;.

N.o de ORD.x,-,^*SVM.-M-.V.-tt*.K'*VW±*ll**m*l*»^*»***«v.

rog. a

§pjÊ^E_w__X33ÈWh*ft ORGAO DE ATAQUES... DE RISO y/t1*1% •••*••%!• Diretor-responsavel: Apparicio Torelly ..>•£•> Rua Quirino de Andrade, 219 - V.o - S. 71 •„•,?

$•« SÂO PAULO Jèjtj

DEPOIS DE BEBER CADA UM DA SiU PARECER +A Mank

¦••1

Diretor da sucursal: >lrl|/ ToreítyAvenida Bio Branco, 257 - 17.0 - 5. 1.707

Telefone: 42-2033 — RIO DE JANEIRO•A MANHA" é impressa nas oficinas da"IMPRES" — Alameda Cleveland, 634 e

Anhangabflú. 262 — SAO PAULOEXPEDIENTE

N&o tem. Jornal serio não vive deexpedientes. Em todo easo, cobra as

ASSINATURASPara o exteriorPara e interior

Cr$ 120,00Cr$ 60,00

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Isto, agora, é por tabela e começamos acarambolar à razão áe Cr$ 50,00 por cenh-metro de coluna. Para publicações por maisde 3 meses, podemos Jazer um pequeno aba-timento, a fim áe que o cliente nao miamuito abatido.

*• • -••V

> • .'.V»• •

• ?.'

w»•••"¦¦vv

COLABORAÇÕES"A Manha", inaugurando os seus tra-

balhos intelectuais em pleno inverno, tem •prazer de abrir as mias portas pura receberos colaboradores espontâneos de todo o pais.No verão, quando apertar o calor, então,abrirá também as janelas.

As colaborações que nos forem enviadasserão publicadas, de acordo com a sva tm-portancia, desde a primeira até a quinta pa-çinas. As que não prestarem irão para asexta. A sexta pagina será ainda dividida em

„ . , duas partes: uma com "s" e outra com "c".• • •

»<

i»XüiNi

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Gegê, Brigadeiro...OoncHi«6o «Ja primei rn pugin»

amistoso numa praçapublica de Teresina dosdois espíritos antago-nisticos, que não podiamse vér sem se xingar,provocou os mais varia-dos comentários.

A primeira deduçãoquea opinião publica ti-rou desse fatoé a de queo Brigadeiro não é debriga.

E a segunda e maisimportante é a que, a-final, não ha nenhumadiferença entre o espiri-to de 29 e o de 30, sob oponto de vista materna-tico. Na essência, am*«_bos são espíritos galho-feiros, que estão se di-vertindo à custa dos in-genuos, que esperam queeles se atraquem a qual-quer momento, quando,na realidade, eles estãose abraçando, irmana-dos no mesmo ideal delevar o Brasil à gloria.

MA' INTERPRETAÇÃOPoucos dias depois de

haver-se casado, o Jovemesposo foi abordado pelosogro, que lhe disse:

Agora, que já estácasado, naturalmente iráfazer um seguro de vi-da...

Bem — explicou o. rapaz —, não creio que

ela seja tão perigosa as-sim...

^^£2>rw"

1 *éS£* /^*à •* *)»!l*f^ JL^

São Paulonão pode

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Ski-HÍ»<IC*n«M

1 Manha + O HOMEM É UM ANIMAL QUEN»

MORADIA E CAFÉHoje, tinha vontade de es-

vrecer dois artigos de fundo: —um sobre a moradia e outro so-bre o café.

A respeito da moradia, erameu desejo desenvolver a tesede que o brasileiro precisa deum teto, onde possa tomar ca-fé, pela manhã, antes de ir parao batente.

Sobre o café era minha in-tenção resaltar a necessidade de se fixar umpreço para a rubiacea, de maneira a tornar essabebida mais acessível à bolsa do homem co-mum.

Em resumo, os brasileiros precisam urgen-temente de um teto para morar e tomar café.Mas o café necessita também de um preço-teto,para que possa ser comprado pelos brasileiros.

São dois problemas isolados, mas que de-

vem ser resolvidos em conjunto.O café está caríssimo e chegou a preços

inacessíveis à classe media, tudo devido a um

erro grave de rotina dos negócios, cafeeiros,

que se resumem no plantio, colheita, classifica-

cão, ensacagem, torrefação, moagem e venda.

Esse longo processo precisa ser simplificado.

De que forma? Colhido o café, deve ser ime

diatamente torrado a qualquer preço. O com-

prador, assim, terá adquirido o produto por

um preço baixo, devendo, então, ter o cuidado

de torrá-lo novamente e moê-lo em casa, parabebê-lo. '' .

Desta forma, torrando o café a qualquer

preço, cremos que será possível estabelecer um

preco-teto para o café. Mas, sem resolver o

problema do teto, os brasileiros nunca poderão

ganhar para o café.

Um caso áe pareconçt entre èm* irwãet femeet

Paulista de 400 dias

., ____^__M(

AVHEMARliifüeou,GETÜLIOapoia, ..'•"* \;

; o: POVO,•>."-¦' elegerá .? f -,

luctólNOGUEIRAuWiate de Sào Paula

ÍUND0S ALZANO

Vlta-Govemador

ANÚNCIOSDESCiASSJFKADOS

DISCURSOS DE ADESÃO

.a. Mediante preços a combinar,fornecemos a políticos cansadosde fazer oposição nc governo semnenhum resultado, vibrantes dis-cursos de adesão aos poderesconstituídos, verdadeiras cabeçasde ponte para uma reviravolta tíe180 graus, que, em vez de des-moralizar, vão dar um certo arde dignidade e emprestar um no-bre cunho patriótico ao gesto dedefecção. Trabalho rigorosamenteconfidencial. Cartas ã EmpresaVerborraglca Nacional, rua daOratória, 100 (fundos).

Os irmãos gemeos-José Jacinto e José Jacinto constituem um impressionante caso de

narecenca entre irmãos, o que, aliás, é muito comum, mas não tanto assim. Josc Jacinto

ZZ /tido na Intimidade por Jota-Jota, enquanto José Jacinto é tandem oo^c,-

do nelo apelido de Jota-Jota entre seus colegas contraventores do ,ogo de oicho.Jose Ja-

ZtoeJosé Jacinto aparecem na fotografia marcado pelas letras A e B, respectivumen^

A letra A indica a José Jacinto e a letra B a José Jacinto. Desta maneira o leitor nao fará

confusões e licará facilmente sabendo quem é José Jacinto e quem e José Jacinto.

* 0$ animais adquirem os vicies das pessoas com que convivem *

ESPORTES

+ Leciono, a preços módicos,futebol de rua, ensinando comose faz Jogo limpo ou do outro,onde vale tudo. Al, então, o alu-no Ift precisa saber como se põeum'jogador para fora do cam-po rebentando-lhe a canela eduas costelas, lmoblllzando-o por6 meses ou deixando-o desacorda-do em caráter definitivo e irre-vogavel. Escola de Zagueiros* ruados Arcos 1.806. ltérreo I - Pro-curar Arrunca-Toco.

Ji* Aulas de box, individuais oucoletivos. Ensinamos a dar gol-pes baixos no adversário e atravar lutas combinadas para lu-dibrlar o publico. Podemos mos-trar como, de passagem, é pos-slvel aplicar um bom direto nosqueixos do juiz, virando-o depernas para o «r mas sem dara entender que ioi por gosto.Tratar com Jango, na Academiade Box.

EM ÓTICA E FOTOGRAFIA

LUTZ FERRANDO ESTÁ EM DIA

i!Os animais domésticos vão adqul

tos e vícios característicos da nossa cite belo exemplar da raça Duhran, que éque, na fazenda, desempenha o papelencomendas. Usa chapéu do Panamá ndo faz frio. gosta de se cobrir com umarem, torna-se grosseiro e começa a. be

rindo, em contado com a gente, habi-vilizacão. Aqui vemos, por exemplo, es-uma espécie de touro Ferdinando, mas

de "boy", levando e trazendo pequenasos dias de sol, fuma cachimbo e, quan-capa. Nas horas de neurastema. po-

rrdr com as vacas, igual ao fazendeiro.

te -<• t f\ - » -it ¦ t na; * i ;'í ¦, ¦>, í\y»vw* am i I Us -t1 ^».-,*»wk'.' sv-.i;'f̂ PWMf^SfW^^

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Telefone 52-4227RIO DE JANEIRO

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SANTOS

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liVWHA-^^M^AAA^)

COMO SE PORTAR NA MESAQuando uma pessoa é convidada a jantar numa

casa de cerimonia, o convidado não deve carregarconsigo nenhum talher, por mais vulgar ou ordinárioque seja. Se se' tratar, entretanto, de nm objeto dereconhecido valor, pode-se abrir uma exceção. Mas,neste caso especial, todo o cuidado é pouco.

E' durante a exalta cão provocada pelo álcoolque os bêbados costumam dizer certas verdades,que não teriam coragem de pronunciar, em estadonormal.

Essas verdades proferidas-pelos ebrios pareceque conservam uma estreita relação com a quali-dade da bebida.

Quando o vinho é de má fermentação, as pa-lavras pronunciadas pelos bebedores são tambemmal articuladas e quase sempre destituídas de ne-xo ou de sentido. E há indivíduos que emitem con-ccitos tão azedos quanto a bebida que ingeriram.

Já temos observado que os sujeitos que se em-briagam com licores falsificados manifestam umairresistível tendência para adulterar a verdade.

Uma beberagem ordinária, aliás, não pode terenergia suficiente para provocar unia inspiraçãosublime. *

Só um nectar contendo um álcool dc alta con-centração em carbono seria capaz de despertar umsentimento de nobre e excclsa elevação.

Mas, em todo caso, a ninguém é lícito esperarchegar a um estado de sublimaeão espiritual, to-mando cachaça eom mel de pau ou parati com go-ma. "In vino veritas"... Sim. Mas é preciso que • ;tvinho seja legitimo, porque vinho falsificado só po-de provocar verdades falsificadas.

E a verdade falsificada é uma mentira tãogrande como essa que afirma que só os que bebemvinho são capazes de dizer a verdade.¦*»*#**»»***"»*#*»**.»»**#*»*»rw*».»w»*»»*p*»*ar*»*»*»w*»*»»^

0 PEDAÇO MÁÍS GOSTOSO

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Lu-TM» RDACÍliiàl —' Tt*»,a ——a».

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V / ÉpwMKfí

OS CLIENTESDE BOM TOMPEDEM

fiOLSAO fiARÇON

rM^S>Que êle es-

tava bebedo,se percebia,às léguas,pela suamaneira decaminhar,borrlejan-do em zi-gue- za-güe,*quan-do entrouno bar dohotel deluxo. Ocupou um tambureté

diante do balcão e pediu umcoquetel.Quando o "barman" serviu-

lhe a mistura batida, ele to-mou-a vagarosamente, gole agole. Depois de sorver a ul-t-ima gota, num gesto rápidoe inesperado, quebrou o co-po no balcão e, diante do olharatônito do "barman" e de ou-tros pau-daguas educados,mastigou e engoliu os diver-sos cacos de vidro. Feito istopediu outro coquetel. Bebeu-o e, da mesma maneira co-mo tinha feito o primeiro,quebrou o copo e comeu-lheos pedaços.

Mais cinco cálices consecuti-vos tiveram idêntico fim. Ohomem já havia bebido sete,comendo com sofreguidão, os

cacos de vidro dos copos que-brados.

De repente, outro freguês,que estava tão embriagadoquanto o singular comedor devidros, dele se aproximou e,balendo-lhe levemente noombro, cumprimentou-o, di-zendo:

Boa tarde, amigo... Dálicença para um aparte?

Com muito prazer, meuamigo — retrucou o bêbado,enquanto deglutia gulosamen-te o oitavo copo despedaçado.

Venho observando queV. Exa. bebe o coquetel e de-pois quebra o copo e come ospedaços de vidro...

Sim. e que tem isso? —perguntou provocativamente oinsaciável cacofago.

Nada, nada — atalhou ointerlocutor — mas desejo fa-zer-lhe uma pergunta: — Porque come todos os pedaços esempre deixa o pé do copo?...Justamente a parte mais gos-tosa"**.,.

EPITAFIOMODERNO:Aqui jaz Dona Clarice:Mordeu de contentamento,Quando o esposo lhe disseQue achara um aparta-

( mento.' *m*SAmm*m**mmm*S^Ai*-*^***>*aVV*4*aVVVS*^V*^^^»-*VV*.*^

'ALTIVEZPor amor de Deus, uma

esmolinha!Tome 14, mas não gaste

em vinho!O mendigo, depois de guar-

dar a moeda:Pique sabendo que não

admito que me dê conselhos!com meu dinheiro, eu faço tque melhor me der na vene-ta!...

CONTO INFANTIL

'fin |S

-A-P80FEUJEra uma vez um ho-

mem muito ^grosseiro,que se dava ao vicio daembriagues e maltratavaa esposa, quando chega-va em casa de madruga-da.

Isso era uma vez. A-gora, outra vez, ele che-gou em casa, ligeira-mente embriagadissimo,quando estava de visitaem sua casa uma pito»nisa, dessas que eostu-mam deitar as cartas eler o futuro da gente.

A macumbeira, ao vê-lo entrar, fazendo zigue-zagues, baralhou os nai-pes, estendeu-os sobre amesa e fez-lhe uma ter-rivel profecia: — se elecontinuasse a beber, re-ceberia um tremendocastigo, sendo transfor-mado num rato náusea-bundo.

Impressionado com ascausticantes palavras dafeiticeira, o bêbado in-veterado deixou de be-ber, regenerando-se porcompleto. Voltava cedopara casa e desmancha-va-se em atenções e ca-rinhos para com a suadedicada e feliz compa-nheira.

Isso tudo, porem, foidessa segunda vez. Umdia, entretanto, levadopor maus companheiros,teve um momento defraqueza e tomou umacarraspana mestra.

Ao penetrar em casa,vendo em pranto a suamartirizada esposa, le-vou unr. grande choque.Roido pelo remorso etransido de pavor, lem-brou-se das terrificaspalavras da feiticeira, e,então, tremendo de me-do e com a voz entrecor-tada de emoção, aproxi-mou-se da esposa, su-plicando-lhe de mãospostas:

— Minha querida! ,Seeu for agora diminuir*.-do de tamanho e for fi-cando assim, pequenini-nho, e começar a me pa-recer um rabinho aquiatrás, assim fininho,minha querida, eu te pe-ço que tomes muito cui-dado com o gato...

_ —*

mmmjmmm^mmm*m*ammmmmàmmm-mmmmm--> li,, m, ar— / / w I ¦ ¦¦ / h Hl -- . . J *MMmWmm\' j^rEB ãm^là _.

^N* ¦ -.....,.,.....__, «-t..*iv,,..-, ¦ vjwtfsc * '¦ i wmM*W**

A Monhe UM MAMÃO NÃO LAVA O OUTRO * ?og. S___ _______ ..

Adivinhações \<WVWIA(V;

| A rabeca das crianças é< nma coisa muito imporlan-

ie. purque pode ter muitasfinalidades. Por exemplo:serve para jogar futebol «lecabeça, como Baltasar; ser-ve para levar cocorotes; ser-ve para mamãe csfreçá-lapara ürar a sujeira no ba-nho; e, às vezes, tambemserve para pensar um pou-quinho na vida, porque opensamento é tambem umaeoisa muito seria e que po-ile dar muito dinheiro,quando o indivíduo aprende

; m transmiti-lo em espeta-eulos por sessões, a compa-nhado no palco 'por umabonita mulher, para a qualtodos os espectadores diri-gem tambem os seus pensa-mentos. Crianças do Brasil!Não sejais mais crianças caprendei agora a empregarvossas cabçcinhas loucas empensamentos de gente grau-dc e decente, respondendo aestas perguntas, que muitosmaimanjos, inclusive vossoquerido pai. serão incapazesde responder:

PERGUNTAS

1, . No momento de chu-tar o escanteio, onde se rie-ve colocff- o arbitro, pajnfazer soar o apito?

2. - Qual é a ave que, emgeral, come com as patas?

3. - Porque o porco andasempre de cabeça baixa?

Viram? São capazes dcresponder ?ia batata? Co-mo? Aoora, nào tèni tem-popara pensar, porque estãodiscutindo o campeonato domundo? Então, liamos aju-dá-tos "desta vez, apresen-tando as respectivas

RESPOSTAS

1. - No momento de chu-tor o -corner". o arbitro,para apitar corretamente,deve colocar-se airás doapito.

2. - A ave que costumacomer com ns patas é o pato.

3. - O porco anda semprede cabega baixa, profunda-mente Envergonhado, porqueo papagaio uma vez lhedisse que sua mãe era umaporca e ele não teve cora-l.r.n. para reagir, por ter re-conhecido qúe o papayaio,afinal", tinha toda razão.

NO EXAMEO som propaga-se

por meio de ondas sono-ras _ diz o professor aoaluno em exame. —Quando se joga uma pe-dra na agua que aconte-ce?

O aluno fica pensati-vo um instante, e nada.Insiste o examinador.

Vamos. Se você joga«ma pedrinha nagua, apedrinha faz...

E o aluno, rapidamen-te:

Tchim-bum!

Os meninos convém serem bonzinhosOs meninos bonsinhos ficam deitados no berço,

brincando com espadinhas ou revolvinhos desses quedão tirinhos de mentira para assustar as pessoas ner-vosas e pacifistas.

Os meninos bonzinhos, quando ficam grandes,passam a brincar com espadas de verdade, canhões,tanques, metralhadoras de mão, navios de guerra eaviões de bombardeio que matam e estraçalham mi-lhares ue crianças, mas que tambem rebenta, graçasa Deus, muita gente grande.

Neste caso, então, os meninos bonzinhos que jácresceram e ficaram bonzões, podem conquistar umaalta posição na sociedade e ocupar elevados cargosna política. Aqui publicamos, a titulo de estimulo, afotografia de um menino quietinho, que brincava comespadinhas de folha e que depois ficou grande e che-gou a ocupar, brincando, brincando, o mais altos pos-tos da Republica.

I

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FILHODESNATÜRADO

Conversavam em suacela os dois condenados.E um deles disse:

Afinal, quem meIniciou na carreira defalsário foi meu prepriofilho.

Ele me pedia paraassinar o nome da mãedele nos boletins do co-lègio,

BomP ara

O crescimento, os folguedos

próprios da idade, as preocupaçõescom os estudos, exigem muita

energia ao organismo das criançasem idade escolar. Dê a seus filhos

a garantia de uma constanterenovação de forças, dando-lhes •

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*•mfr A MUtHCK Ü UM ANIMAI QUE PENSA O CONTRARIO ^

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Mwá. f^

ACONTECE C4D4 C0/S4...Aquele cavalheiro alto

e forte chamou sobre sia atenção dos circuns-tan tes, quando começoua examinar detidamenteos quadros da exposição.Ora se aproximava de-masiado das telas, comose quizesse cheirá-las oulambê-las, ora se colo-

Muvíâc, o que quer dizer caiageste? • •-,-•„„ .,„.,,„„Mio pronuncies alto e*ie nome, que teu pai pode eseutar « uai ficar furioso, pensan-tfo que estamos falando dele...

SINCERIDADEPatrão, aí esteve um

sujeito*-í2ue-~c*i-2ia querer-dar-lhe umas tapònas.

E que lhe disseste?Que infelizmente o

sr. não estava...

^RECEITAS ÚTEISPARA EVITAR QUEIMADURAS

Para evitar queimaduras com ferro em brasa omelhor processo é o de evitar de lhe pôr a mão emcima. Ou em baixo.

0 turfista nunca esquece:

0 Cruzeiro Lolericoé e continua sendo

t balcão "crack" da cidadeBrevemente, com o reiniciodas atividades da LoteriaFederal, distribuirá sema-nalmente sortes grandes a

granel.

CRUZEIRO LOTERICO,

o balcão "crack" da cidade

R. 3 de Dezembro, 13

SÃO PAULO

Chapa ãa Vitória

Guarde bem:

í esta a

Muitas foram formadas, masapenas UMA você poderádizer que é a CHAPA UAVITÓRIA. Porque é a chapade sus escolha. í. o seuvoto. A SUA vitória! E é

justamente isso, que marca a

grande distância entre os

candidatos de Borghi e os de-

mais. Borghi significa o povono Governo. Significa entre-

gar S. Paulo a homens que

pensam e agem como você.

Para Governadorde S. Paulo:

HUGO

Para ViceGovernadorde S. Paulo:

ATALIBA

Para Senador:

MIGUEL

CHAPA da VITORIA!/ ^^-^ *

^H *? ¦:'::.'^-r':'l'^:-:->3MM^8,^^TO^'*JJ*^ÉBH

llNOGUEIRAÍÃSJn^-*^^ ^*>*á> ^§89&yy : y:?VmwK&: <i%M

^--^i ^^ «*¦ '<**»*J!ÍÍr-''^^^^H

(CANDIDATOS DA COLIGAÇÃO PRT-PST

cava a grande distancia,de olhos apertados, comoum general que assistiu-se, do alto de um mortoas manobras de sua tro-pa. Fitava um quadro defrente, para depois ob-servá-lo de esguelha,desconfiadamente. Olha-va-o de cima para bai-xo ou se acocorava paiafitá-lo a seguir.

Pouco a pouco, o ex-travagante cavalheiro setornou uma atração. Ospresentes deixaram demão as telas expostas,para não perderem davista o curioso gigante.

Verificando o extraor-dinario interesse que òstrabalhos despertavam,um encarregado da ex-posição aproximou-se, so-licito, do visitante:

O senhor deseja, pocacaso, alguma informa-ção?

Do alto dos seus quasedois metros de altura, omastodonico cavalheirodeteve o olhar no seuafavel interlocutor. De-pois de um instante d«silencio massiço, inda-gou, por sua vez, em vozgrossa e solene:

_ Diga-me uma cot-sa, por obséquio. Quem áo autor destes quadros?

Rubens — informouo encarregado da exposi-ção, com alguma ênfase.

Rubens? Rubens deque?

O informante fez umleve ar de espanto:

Rubens, o grandepintor flamengo...

O cavalheiro, alto eforte, impertigou-se todoe exclamou, com um acirritado:

Flamengo, não é?Eu logo vi...

E, fulminante:Essas porcarias não

me interessam!Mas, cavalheiro...

gaguejou o encarrega-do da exposição.

Não tenho que darsatisfações — explodiu ovisitante nervoso. — Eusou Botafogo, até debai-xo dágua, toda a vida,ouviu? e tenho raiva dequem gosta dos flamen-gos!...

ULTIMAS VONTADESO homemzinho estava

nas ultimas. Não foi, po-rem, necessário explicar-lhe a gravidade de seucaso. Ele mesmo com-preendeu tudo, com grau-de resignação, e, por is-so, momentos antes deexalar o derradeiro sus-piro, chamou com mui-ta meiguice, a esposapara perto de sua cabe-ceira, a fim de lhe trans-mitir as suas ultimasvontades.

Eu quero, minhaquerida, que três mesesdepois da minha mortete cases com o Paliníer-cio Menezes.

Mas, Carlos! — ex-clamou ela meio solu-cante, meio surpreendida

eü julgava que tinhasódio dessa pessoa...

Por isso mesmo...confirmou grave men-

te o enfermo.E expirou.

A Manha + O JAVALI É ÜM PORCO MAL EDUCADO *fr **

ADMIRÁVEL SANGUE-FRIOCom passo firme, o fre-

in.ès entrou no luxuososalão de barbeiro. Tirouo colarinho e a gravatae logo ocupou a cadeiraque lhe havia indicado,com gentil ademane, ooficial que deveria aten-dê-lo.

__ Que vai ser, cava-1lheiro? — perguntou obarbeiro.

__ Quero fazer a bar-ba. Mas quero-a bem fei-ta; muito bem feita —pediu o cavalheiro; —escute, porem, o que lhetou dizer: não gosto queme laçam cortes na carae exijo que as duas bo-chechas fiquem bem es-canhoadas. Mas não pos-so tolerar um talhinho,por mais insignificanteque seja..

Não se preocupe,senhor — concordou ooficial.

Ouça-me, —- prós-seguiu o cliente — se mefaz a barba bem dou-lhevinte cruzeiros. Mas sechega a me dar um ta-lhinho ou um arranhão-Siinho que seja, terá quesofrer as conseqüências...

_ As conseqüências?perguntou o barbeiro in-trigadò.

O senhor fez um sinalde afirmação com a ca-beca e, extraindo do boi-so posterior da calça umaimponente pistola auto-màtica, mostrou-a aobarbeiro.

— Estas são as conse-cjiiencias... Pespego-lhequatro tiros e faço-lhesaltar a tampa dos mio-Jos. Entendido?

_ Entendido — repe-ti ií o barbeiro.

Nunca jamais em tem-po algum foi tão bembarbeado um ser huma-no como este bom senhor.O barbeiro deu-lhe duaspassadas e deixou-lhe apele macia como seda. Osenhor examinou ambasas faces, passou as mãosna cara para verificarcomo tinha ficado e emseguida se levantou dacadeira sorridente e sa-IMeJto.

— Magnífico!... — ex-clamou.

E, cumprindo a suapromessa, entregou os

vinte cruzeiros combina-dos ao barbeiro, que osrecebeu com um amávelsorriso comercial.

JLJL-íu*-.'À*áU*2

Fez-me a barba admi-ravelmente — confirmouo senhor, enquanto davao nó na gravata. —¦ Masa minha ameaça e a mi-nha pistola automáticanão lhe fizeram tremero pulso?

— De nenhuma ma-neira. Estava até muitotranqüilo, embora vigi-lante — replicou o bar-beiro. — Se tivesse a in-felicidade de dar-lhe umpequeno taiho que fosse,então, não teria duvidas,imediatamente lhe dariaum golpe de navalha nacarótida...

O freguês ficou muitopálido e retirou-se apal-pando a pistola e olhan-do alarmado para trás.

B*^V ^^^N. Ám\ K 1 (p3 -g8^ ^Smèf\Zjm *F*?I '•" W^' í

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A continha do Ademar caixinha do Ademir

PEQUENO ESFORÇOO marechal Richelieu,

•obrinho do grande car-fliàl; chamou um dia oiluque de Aumont, queindavà sempre de barbaeiescida, e disse :

— Meu caro, Deus tetez nobre, o rei te feziluque, o duque de Bour-iaon te faz de imbecil, eute fiz cavalheiro da Or-riem de São Luís. E' pre-ciso que tu faças algumacoisa por ti mesmo. Fazepelo menos a barba...

A DIFERENÇAPerguntaram a Pitago-

aras qual a diferença exie-tente entre s mulher, •homem e o ouro. E o ü-Kanoffi respondeu:

— O ouro se prova come fogo; a mulher com •»•«© e © homem ©om »mulher.

Delicias Bubarparm o seu paladar..*

LADIES' COCKTÀ1L"*"**¦*•*...

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Dá bas.delícia Dnbarpara caiapaladar

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cereJo...Que delicia I Vomos tomar «note ««*»? Sim, -.«tu

onaigos ficarôo encantados e você orgulhos© por ter o faro*

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•"¦¦¦¦¦¦¦¦¦•¦¦¦^Ml^^^^^^^^^^^^^^^^^n m_s_Sm'^_^_m_ mmTm*^'~^^mmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmm^mmmWWWWMMMMMWMMMMMwMMmmMm KgH ipP ....«* 2 «AO PAl/LO, Jí DE AGOSTO DE 1950

A CAMPANHA DOS LENÇOS BRANCOS COM PINTINHAS VERDESENCHE DE ESPERANÇAS OS QUE NÃO TÊM ROUPAS BRANCASPXNDURASSAIA,

30 (De Jotalencioda Silva, còrrespon-dente pistolãr d'"AManha") — Acampanha eleitoraldo Brigadeiro, can-didato à presiden-cia da Republica,atingiu ontem oseu apogeu nesta

histórica localida-ae.-Assim, antes de dirigir a pala-vra ao povo, reunido no TeatroMunicipal, o ilustre candidato com-pareceu ao palco, acompanhado dedois secretários, sobracando umagrande caixa qüe colocou sobreuma mesa. Em seguida, convidou atodos os presentes a subirem até àribalta, em fila indiana, ou comobotão de colete, isto é, um atrás dooutro.

A todos os que, a principio ti-midos e vacilantes, se aproximavam,o. Brigadeiro fazia a entrega de umlencinho branco com piutinhas ver-des. Assim, retirou centenas de leri-cos daquela caixa que parecia semfundo, explicando que, dentro de ai-güns instantes, tencionava dizer coi-sas muito tristes e comoventes, in-

clusive expor os motivos de sua ali-anca com Plinóca, o que era, porvezes, de chorar.; Muitos espetadores ficaram en-tusiasmados. porque pensavam queo Brigadeiro ia dar um desses espe-taculos de ilusionismo e prestidigi-tação, que o publico do interior tan-to aprecia. Uma senhora gorda, queocupava duas poltronas, começou adar palpites em voz alta; dizendo

que depois da prova dos lencinhos,o Brigadeiro ia começar a tirar dobolso da casaca; milhares de bandei-rinhas americanas, de propagandada guerra na Coréia, ou provável-mente retirar da manga da camisaum casal de pombos entrelaçadospor uma fita verde e amarelo.

Mas. não houve nada disso.Houve só o discurso — plataformaque era de amargar. Na hora dochoro, os lencinhos vieram a calhar.

A reunião, alem de teatral foiprodutiva. Muitos elementos indeci-sos resolveram ingressar na U.D.N.,alimentando a esperança de que, empróximos comícios, o Brigadeiro re-solva, em vez de lenços, distribuiroutras peças de roupa branca deque estão muito necessitados.

A noiva, desacordada, em posição de decubito dorsal horizótital

TRÍSTDE U

ISSIMO FIMM ROMANCE

A NOIVA, SENTINDO-SE LUDIBRIADA,INGERIU FORTE DOSE DE CIANURETO

SAUDAÇÕES PARLAMENTARESDo sr. deputado Oliveira Costa,

representante da zona de Taubaté, que

^M^^^M

está apresentando nada menos de 12candidatos locais, alem de outros pin-gentes de fora, recebeu o nosso queri-do diretor um vasto e suculento tele-grama de felicitações pelo reapareci-mento deste arrotativo-relampago.

Retribuindo essas saudações, o sr.Barão de Itararé respondeu, dizendoque podia fazer alguns votos, dos pou-cos que ainda lhe restam, sem com-promisso. pela sua revolta à Assem-bléia Legislativa de São Paulo.

•OPERÁRIOS EM grev:Aproximadamente setecentos ope-

rarios deixaram os seus postos na fa-brica de Oak Ridge, nos Estados Uni-dos, onde sâo manipulados elementosda bomba atômica.

A Comissõ,o de Energia Atômicadiz que a greve è ilegal. E a bombaatômica o que é?

Aquela historia deamor vinha de longe, en-trecortada de suspiros eesperanças. Mas, como asinfonia inacabada, nã9chegava a um desfecho.

De fato, o jovem advo-gado prometera despo-sar a bela funcionaria,logo depois de formado,porem, o tempo foi pas-sando e, afinal, o bri-lhante causidico nâo sedecidia. Transferindo deano para ano os espon-sais, o casal de namora-dos foi envelhecendo e,agora, já em idade pro-vecta, o noivo crônicofoi energicamente inter-pelado, em termos pe-remptorios pela noiva,para lá de balsaqueana:

Preciso definitiva-mente saber quando es-taras disposto a cumprira tua promessa de casa-mento! — disse, ontemà noite, já muito impa-•ciente/u noiva encarqul-lhada.

Não te exaltes des-sa forma, meu amor —replicou-lhe, procurandoacalmá-la, aquele homemque vivia amancebadocom as ciências juridi-cas e sociais. — Eu casa-rei contigo. Estou firme-mente decidido.

Já estou saturadade palavras. Quero ago-ra resolver uma data im-prorrogável. Exigo quedigas "quando" estás dis-posto a cumprir as tuaspromessas!

Os tempos não es-tão bons,, minha filha.Não estamos em idadede fazer aventuras. E'preciso que haja estabi-

lidade no pais e por issote prometo e juro"quecasarei contigo logo queo brigadeiro seja eleito areconhecido como presi-dente da Republica.

Julgando que estavasendo mais uma vez lu-dibriada com aquela cou-versa mole, a infeliz noi-va ingeriu o conteúdo dauma ampola de cianure-to de potássio que traziasempre consigo, escondi-da no fundo da caixinhade pó de atroz e caiu pe-sadamente para trás, ;so-bre a cama com colchãoventilado com molas.

O noivo, grande admi-rador da arte teatral, vi-brando como espectadore comparsa de uma tãoviolenta cena da vidareal, não pôde sopitarnaquele instante trágicoum intimo sentimento dealegria.

Mas a felicidade nestemundo nunca é comple-ta. Desgraçadamente, ocianureto era falsificadoe não produziu o efeitodesejado por todas a.spessoas decentes, que semostram revoltadas con-tra essa onda de mistift-cações que invadiu tam-bem a industria dos me-dicamentos, com tão de-sastrosas conseqüências.

TORCIDA VIOLENTANos filmes de "gangs-

ters" americanos, quan-do a policia se atraca atiros com os bandidos,99,9% dos espectadorestorcem freneticamente afavor dos bandidos.

E agora, senhoras audientes, tenhamospaciência âe aguardar até a próxima quinta-jeira, 7 de setembro, para ver se algum âostrês Candidatos â presidência áa Republicatem a coragem de incluir no seu programa degoverno essa historia da independência doBrasil.

FELICITAÇÕESO sr. conego Olímpio de Melo, ex-vigario

$ de Bangu, acumulando atualmente os cargos.. de ministro de Deus e ministro do Tribunal deContas do Distrito Federal, enviou-nos um car-tao de felicitações pelo reaparecimento destegrande hedromedario, pedindo-nos, ao mes-- mo tempo, a publicação da seguinte quadri-nha de sua lavra, que ele acha muito pro-pm para s presente quadra invernosa:Aguardente é jiribita.Não há bebida tão bôa.Quando os padres gostam dela,Que dirá quem não tem e'rôa?

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