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Ano XIII nº 109 / Fevereiro / 2016 Diretor Responsável: Valdir Carleto Geração dos prazeres Opiniões, hábitos, expectativas e desejos dos jovens da atualidade GENTE Wilson Lourenço Jr. e Débora Gibertoni Rafael Almeida BEM VIVER Gordura pode ser boa e água pode ter sabor PASSARELA Moda customizada: simples e atual

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Geração dos prazeres - Opiniões, hábitos, expectativas e desejos dos jovens da atualidade

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Ano XIII nº 109 / Fevereiro / 2016Diretor Responsável: Valdir Carleto

Geração dos prazeres

Opiniões, hábitos, expectativas e desejos dos jovens da atualidade

GENTEWilson Lourenço Jr. e Débora Gibertoni

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BEM VIVERGordura pode ser boa e água pode ter sabor

PASSARELAModa customizada:

simples e atual

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índice

8 entrevistaWilson Lourenço e sua visão de empreendedor e de cidadão participativo

14 capaGeração do prazer: como vivem, pensam e o que esperam do futuro os jovens nascidos depois de 1995

56 mesaBolo do bem: opção para comer bolo sem abrir mão da dieta

40 perfil A história da empresária Débora Gibertoni, que se mistura ao seu amor por gerir e formar pessoas na área comercial

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58 bem-estarÁguas aromatizadas: hidratar-se nunca foi tão saboroso

66 lista 5Lugares exóticos para

conhecer no Brasil

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ção

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ção62 por aqui

Fique por dentro do que rola na cidade

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E!

54 bem viverConheça quais são os alimentos que contém “gordura boa”

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É até bíblico: dar antes de receber. É bem verdade que muita gen-te tem um comportamento extrativista, e tenta obter tudo dos ou-tros, sem querer oferecer qualquer contrapartida, mas também há muitos que são generosos doadores e têm dificuldade de receber o que quer que seja. Como diria T. Harv Eker, autor do best seller Os segredos da mente milionária, quem inventou a máxima de que dar é melhor do que receber simplesmente não é bom de conta, porque para alguém dar, outro precisa receber.

Pense em como você se sente quando faz algo de bom para al-guém. Quando você aceita que façam algo por você, permite que o outro sinta a gostosa sensação de ser útil.

Você pode achar que esta afirmação é incoerente com o começo deste editorial, mas note a sutil diferença: dar não é melhor do que receber. São dois lados da mesma moeda. Mas dar antes de receber, ou melhor, sem se preocupar em receber, isso sim pode mudar o mundo.

Sempre acreditei nisso e venho tendo uma experiência formidá-vel como membro do BNI - Business Network International, uma empresa que está em mais de 60 países e que ajudou empreendedo-res a movimentar mais de US$ 9.2 bilhões no ano passado ao redor do mundo, aplicando uma metodologia de referências qualificadas em que empresários se reúnem em grupos, entendem os negócios uns dos outros e somam suas redes de contatos para a prosperidade de sua região. Tudo isso baseado exclusivamente em reputação e sem pagamento de comissão de nenhum tipo. O resultado é um for-te sentido de união e ajuda mútua, e uma satisfação conjunta pela prosperidade gerada a partir do comportamento chamado givers gain; em tradução livre, algo como “doadores ganham”.

Em Guarulhos há duas equipes, a Sucesso, que já tem mais de três anos, e a Destak, da qual faço parte. Pelo excelente trabalho do responsável pela região, Fábio Torres, e dos diretores consultores, Jorge Caroni e Flávio Cantoni, o crescimento tem sido notável e é certo que a operação terminará este ano com várias equipes. Bom para a cidade, pois assim esta filosofia colaborativa vai ganhando espaço e, com ela, um novo jeito de se fazer negócios.

expedienteDiretor Responsável:

Valdir Carleto (MTb 16.674)[email protected]

Diretor Executivo:Fábio Roberto Carleto (MTb 40.906)

[email protected]

Assistente de EdiçãoTamiris Monteiro

Redação:Cris Marques, Jônatas Ferreira

e Val Oliveira

Fotografia:Rafael Almeida e Agência E! Comunicação

Design Gráfico:Cauê Mathias e Vinycius Covelli

Comercial:Danielle Borges, Katia Alves, Maria José Gonzaga,

Patrícia Matos, Rose [email protected]

Administrativo:Saiummy Takei e Viviane Sanson

DistribuiçãoLuiz Aparecido Monteiro

Impressão e acabamento:Quatrocor Gráfica e Editora

Tel: (11) 2422-6662

Tiragem: 8.000 exemplares

A RG - Revista Guarulhos é umapublicação da Carleto Editorial Ltda.

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35 anos de Jornalismocom Responsabilidade Social

Av. João Bernardo Medeiros, 74, Bom Clima,

Guarulhos. CNPJ: 10.741.369/0001-09Tel.: (11) 2461-9310

editorialPor Fábio Carleto

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Onde nasceu, quando e por que veio para Guarulhos?Nasci em São Paulo. Vim para Gua-rulhos, em 1995, quando me casei com Andréa Mazoni, que sempre viveu aqui. Nós nos conhecemos no Mackenzie e durante o namoro eu já convivia na cidade.

Qual sua formação?Inicialmente, fi z o Técnico em ele-

trônica, na Escola Técnica Estadu-al, em São Bernardo do Campo. Dá até saudade daquela época, quan-do havia ensino público de qua-lidade. Formei-me no Mackenzie em tecnologia em processamento de dados. Era um curso de três anos. Quando quis fazer uma Pós, soube que o curso não dava esse direito. Sentimo-nos enganados pela Universidade, porque, afi nal,

tínhamos feito um curso superior. Diante da pressão, o Mackenzie fez um curso de licenciatura, no qual nos capacitamos a lecionar infor-mática para alunos até o ensino médio. Foi o meu primeiro contato e o da Andréa com a Educação. Ela foi convidada a dar aulas no Co-légio Guilherme de Almeida, ainda no tempo da dona Odila. Ela se apaixonou pela área e nunca mais

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Por Valdir Carleto

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O empresário Wilson José Lourenço Jr., entusiasta do associativismo, fundou o primeiro Conseg (conselho Comunitário de Segurança) de Guarulhos, presidiu a ACE Guarulhos por quatro anos e foi vice-presidente da Facesp, a Federação das Associações Comerciais do Estado de Sao Paulo, representante o Alto Tietê. Como diretor do Colégio Carbonell, é presidente da AEG (Associação das Escolas de Guarulhos) e representa na cidade o Sieeesp, Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino

Planejamento como meta

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deixou. E eu depois cursei admi-nistração de empresas e, por fi m, estudei direito na UnG. Como se deu seu ingresso na área da Educação?A partir do momento em que se soube que o Colégio Carbonell precisaria deixar a antiga sede, na rua Dr. Ramos de Azevedo. Desde a fase do projeto das novas insta-lações, eu me envolvi: qual seria o tamanho, quantas salas, qual a estrutura, equipamentos, tudo enfi m. Até ali, a escola pertencia a dona Eunice e ao Eldon Fiorim. Como houve necessidade de mu-dar do Centro antes que a sede defi nitiva estivesse pronta, o Car-bonell funcionou por três anos na Ponte Grande, e já no início nos tornamos sócios deles. Depois, as-sumimos integralmente a direção da escola.

Até que ponto entende que a es-trutura de uma escola e a tecno-logia infl uenciam a qualidade do ensino?Acho que isso é fundamental. Com uma boa estrutura, se consegue fazer uma boa divisão das turmas, ter espaços amplos, arejados, com uma iluminação adequada; ter car-teiras compatíveis com cada faixa etária e a evolução física dos alu-nos. Quanto à tecnologia, hoje temos telas de 50 polegadas em cada sala, o que permite expor ví-deos de assuntos pertinentes com

o tema da aula, o que a torna algo muito mais dinâmico. Este prédio foi planejado para atender todas essas premissas, com o número ideal de alunos por sala e a soma de todos esses fatores favorece o aprendizado. Quero registrar, en-tretanto, que conheci na Índia, em Trivandrum, escolas que são divi-didas por uma cortina; as crianças sequer tinham cadernos e por lá não existe analfabetismo. Isso é re-sultado de um tripé imprescindível para a qualidade da educação: alu-no interessado, escola organizada e a família cumprindo seu papel, de acompanhar a vida escolar do fi lho. Não adianta ter escola boa, se a família não criar um ambien-te de cultura, pois aí o aluno não desenvolverá o gosto por aprender.

Vários ramos de atividade quei-xam-se da qualidade da mão de obra. O colégio também tem

dificuldade de contratar bons professores?Ao longo do tempo, o Brasil des-prestigiou muito a categoria dos professores, o que causou o de-sinteresse de muitos jovens pela área. Há países, como a Finlândia, onde a seleção para lecionar é ri-gorosa, tantos são os interessados em atuar na profissão.

Como faz para suprir isso?Fazemos gestões junto a universi-dade de primeira linha, buscando pessoas mais vocacionadas em cada área. E, no âmbito interno, muito treinamento e capacitação, com a nossa filosofia de trabalho. Contamos para isso também com o sistema de ensino Etapa, com conteúdo apostilado e contínua capacitação. Os alunos fazem provas todas as semanas, o que permite avaliar seguidamente o aprenzidado.

Onde nasceu, quando e por que veio para Guarulhos?Nasci em São Paulo. Vim para Gua-rulhos, em 1995, quando me casei com Andréa Mazoni, que sempre viveu aqui. Nós nos conhecemos no Mackenzie e durante o namoro eu já convivia na cidade.

Qual sua formação?Inicialmente, fi z o Técnico em ele-

trônica, na Escola Técnica Estadu-al, em São Bernardo do Campo. Dá até saudade daquela época, quan-do havia ensino público de qua-lidade. Formei-me no Mackenzie em tecnologia em processamento de dados. Era um curso de três anos. Quando quis fazer uma Pós, soube que o curso não dava esse direito. Sentimo-nos enganados pela Universidade, porque, afi nal,

tínhamos feito um curso superior. Diante da pressão, o Mackenzie fez um curso de licenciatura, no qual nos capacitamos a lecionar infor-mática para alunos até o ensino médio. Foi o meu primeiro contato e o da Andréa com a Educação. Ela foi convidada a dar aulas no Co-légio Guilherme de Almeida, ainda no tempo da dona Odila. Ela se apaixonou pela área e nunca mais

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O empresário Wilson José Lourenço Jr., entusiasta do associativismo, fundou o primeiro Conseg (conselho Comunitário de Segurança) de Guarulhos, presidiu a ACE Guarulhos por quatro anos e foi vice-presidente da Facesp, a Federação das Associações Comerciais do Estado de Sao Paulo, representante o Alto Tietê. Como diretor do Colégio Carbonell, é presidente da AEG (Associação das Escolas de Guarulhos) e representa na cidade o Sieeesp, Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino

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Fale da experiência de ter presi-dido a ACE (Associação Comer-cial e Empresarial) Guarulhos?Foi um aprendizado incriível, que me proporcionou contato com mui-tas empresas, conhecer de perto suas difi culdades e atuar no enca-minhamento de questões que de-pendem do poder público. Assumi logo após a mudança para a nova sede, podendo oferecer mais servi-ços ao associado. Foi uma forma de dar minha contribuição à cidade.

Considera boa a participação do empresariado nas entidades?Não, pois é muito tímida. É menor do que em outras cidades. E não só na ACE, nas outras entidades tam-bém: são muito poucas as pessoas engajadas. A participação precisa ser mais ampla e efetiva, pois assim quem estiver à frente do poder pú-blico terá menos chance de errar.

Qual sua participação em entida-des empresariais depois que saiu da presidência da ACE?Fui vice-presidente da Facesp, re-presentando a região do Alto Tietê junto à Federação, que é um canal de comunicação, que também preci-saria ser mais aguerrida. Agora, pre-sido a AEG - Associação das Escolas de Guarulhos, que tem menos de 50 associadas e sou diretor regional do Sieeesp, Sindicato dos Estabeleci-mentos de Ensino do Estado de SP.

Foi sua a iniciativa de trazer para Guarulhos o primeiro Conseg - Conselho Comunitário de Segu-rança. Como foi isso?Em São Paulo, eu já havia partici-pado do Conseg da Vila Mariana. Quando souberam lá que eu viria para Guarulhos, me alertaram que o índice de homicídios aqui era muito alto, 600 por ano. Cheguei por aqui e mobilizei vários setores para fun-dar o Conseg da Vila Galvão e fi quei feliz porque depois vários bons pre-sidentes me sucederam. Na época, a falta de estrutura das polícias era

terrível; hoje, ainda é muito precá-ria, mas o índice de mortes foi re-duzido para 60 por ano.

Guarulhos passou por uma transformação, reduzindo a in-fl uência da indústria e amplian-do a do comércio e serviços. Isso é positivo ou negativo?É uma sucessão natural, mas en-tendo que em termos de geração de empregos a cidade perde, porque a indústria paga melhor. Infeliz-mente, não soubemos conservá-las aqui, principalmente pela carência urbanística da cidade e sabe-se que é difícil atrair novas indústrias para Guarulhos, porque o preço dos imó-veis aqui é muito alto. Com a vinda do Rodoanel, cidades vizinhas po-dem ser mais atrativas.

A que atribui o fato de Guarulhos ter ainda uma qualidade de vida incompatível com sua pujança?Faltou planejamento. A organização da cidade é muito crítica. Surgem conjuntos residenciais às margens da via Dutra, local com grande con-centração de poluentes, enquanto indústrias estão situadas em meio a residências nos bairros. Quando era oposição, o PT dizia que faltava pla-nejamento; depois de 16 anos de po-der, a cidade continua precária nesse quesito. O item mais importante para a qualidade de vida é a saúde e a nosso sistema é muito precário.

Acessos rápidos para locomoção das pessoas? Não existem. Falta muita coisa e faltam cabeças pensantes.Quais seriam as prioridades para o prefeito que assumir em 2017?Enxugar a máquina administrativa, para ter recursos para investir em muito que Guarulhos requer; pla-nejar de forma que se possa cum-prir e não como tem sido feito, com tantas obras inconclusas, porque a cidade perdeu toda capacidade de investimento. Não se trata de atri-buir a um ou outro partido. Cons-truir um corredor de ônibus como esse que o governo do Estado fez, onde passa um ônibus a cada 15 ou 20 minutos, não faz sentido.

Acredita que Guarulhos terá o sonhado Parque Tecnológico? Em quanto tempo?Que terá um dia, acho que é funda-mental. Creio ser preciso buscar par-cerias com as universidades, porque é isso que se vê em outros lugares. Nos Estados Unidos, as universida-des e as empresas têm forte entro-samento. Em São José dos Campos, é nítido o quanto o Parque Tecno-lógico é útil. É um sonho, de fato, necessário, mas é difícil avaliar em quanto tempo será possível, porque não se sabe de onde sairão os re-cursos. Será preciso o engajamento de todos os setores, para não fi car como a Incubadora, que ainda não deu tantos frutos quanto desejável.

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Por Tamiris Monteiro

Fotos Rafael Almeida

Por décadas, as gerações têm sido analisadas por seu comportamento e classifi cadas de acordo com suas características. Esse diagnóstico, de certo modo, é im-portantíssimo, considerando que as particularidades específi cas de cada uma delas servem como uma espécie de legado para a história evolutiva da sociedade. Neste momento, vivemos a fase da geração reconhecida pela ciência como Z e nela encaixam-se os nascidos a partir da metade de 1990.

Por terem chegado ao mundo em um momento tecnológico, apresentam pensamentos e hábitos quase completamente diferentes das anteriores. E, em busca de entender melhor qual o perfi l, anseios e medos des-sa turma, a equipe de redação da Revista Guarulhos empenhou-se para descobrir como agem, quais são seus sonhos e perspectivas para o futuro.

Para iniciar a série de matérias relacionadas ao as-sunto, uma psicóloga explica quais são as principais características da geração Z e como o comportamento desse grupo foi fortemente infl uenciado pelos avanços tecnológicos, tornando-os mais críticos, exigentes, di-

nâmicos e impacientes, o que faz quererem tudo “pra ontem”.

Uma mudança também signifi cativa foi a maneira de se relacionarem. Por causa da tecnologia, pela facilidade do acesso à internet por meio de dispositivos móveis, as relações pessoais modifi caram-se, tornando a comuni-cação e os laços afetivos com familiares e amigos mais frios.

Mercado de trabalho foi outro tema explorado, já que não lidam tão bem com autoridade, hierarquia, ho-rários e pensam mais em felicidade do que em dinheiro. Falando assim, pode até parecer que trabalhar com um sujeito da geração Z é um péssimo negócio, mas ao mes-mo passo que se mostram menos fl exíveis a essas ques-tões, destacam-se no campo profi ssional pela criativida-de, energia e vigor que podem empregar no trabalho.

Para fi nalizar, além da opinião de profi ssionais, por que não escutá-los também? E foi o que fi zemos. Em um bate-papo descontraído com cinco jovens, de idades entre 14 e 16 anos, procuramos compreender o que eles acham e querem da vida.

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Por Tamiris Monteiro Mirla Santos

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Fotos: Banco de imagens

Nascidos em um período altamente tecnológico, não conheceram o mundo sem internet, vivem conectados, são dinâmicos, inovadores, multifacetados, exigentes, sabem bem o que querem e querem tudo para agora. Trata-se dos jovens da geração intitulada como “Geração Z”, que nasceram a partir de 1995 e estão começando a deixar marcas de suas características na história evoluti-va da humanidade.

Com aspectos peculiares, geralmente sempre ligados à relação que desenvolveram com a tecnologia, os jovens de hoje enxergam o mundo de um modo bastante dife-rente de seus antecessores. “Essa geração nasceu em uma sociedade virtual; eles não conhecem o mundo sem in-ternet, smartphones e televisores modernos e, por isso, destacam-se pelo rápido acesso às informações e pelo domínio que têm desses aparelhos. Contudo, a rapidez e quantidade de informações, por vezes, não permitem que absorvam e compreendam de forma clara os acon-tecimentos. Além de quererem tudo ‘pra ontem’. Por se-rem mais críticos também, não lidam muito bem com hierarquia e horários pré-defi nidos e buscam executar várias tarefas ao mesmo tempo: assistir à TV, navegar na internet e ouvir música é normal. Porém, como a todo o momento surgem novos recursos tecnológicos, isso gera

ansiedade neles, porque são moldados dentro de uma rotina inquieta e não sabem fi car ociosos”, explica a psi-cóloga e pedagoga Mirla Santos.

As relações pessoais – ou a falta delas – são outro ponto que defi ne o contraste da geração Z em compa-ração às demais. O estudo “Likers: A Nova Geração de Consumidores” ouviu mais de 400 jovens brasileiros das classes A até D, e a pesquisa apontou que o comporta-mento dessa geração - muitas vezes julgada como rebelde -, é o resultado da seguinte soma: pais fora de casa; mais convivência com padrastos e madrastas, que costumam ter um papel pouco defi nido na família; sensação de in-segurança; e maior acesso ao mundo por meio da inter-net. Esse conjunto interferiu drasticamente no compor-tamento e na forma de se relacionarem.

Assim, concluiu-se que as relações ganharam em igualdade e perderam em maturidade. “Acredito que tudo que é muito exagerado é prejudicial; a internet, por exemplo, possibilita o aumento na rede de contatos; con-tudo, com a acomodação de utilizar WhatsApp, Messen-ger, Skype e outros meios usados para se comunicarem, perdeu-se o contato face a face, impactando na relação interpessoal, não só com a família, como na vida pesso-al”, avalia Mirla.

Quem são eles?

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Por causa dessas transformações, para muitos pais, a sensação que se tem é que os jovens estão mais mandões e incompreensivos, mas essas características também têm ligação com o querer tudo “pra ontem”, citado pela psicóloga Mirla. “Acredito, pela minha experiência em consultório com os jovens, que por terem essa conexão tão forte com a tecnologia, buscam a solução de alguns problemas como um Enter do computador, em que basta apertar e, pronto, está tudo resolvido. Isso acaba trazen-do ansiedade e descontentamento. Para ajudar, o afeto é deixado de lado, por conta da vida corrida que muitos pais levam: trabalho, cansaço, estresse, afazeres de casa e outros”, pontua.

As etapas da infância, escola e trabalho também ga-nharam novas características. Segundo Mirla, durante a infância não há mais a brincadeira de rua. “A integração acontece praticamente toda pelo mundo virtual; não compreendem a vida sem esses meios tecnológicos. Atu-almente, os bebês já exploram a tecnologia muito cedo, inclusive, por incentivos dos pais, que disponibilizam desenhos, jogos e outras interações no celular ou tablet”, afi rma.

No período escolar, o fácil e rápido acesso à internet faz com que as visitas e pesquisas por livros em bibliote-ca já não façam parte da rotina dessa geração. No merca-do de trabalho, como a geração Z nasceu e vive em um mundo globalizado, apresentam uma visão diferente a respeito de hierarquia, fl exibilidade, dinheiro versus tra-balho prazeroso e envolvimento com processos de longo prazo.

Sexo e drogasAs descobertas relacionadas à sexualidade e drogas

também acontecem cada vez mais cedo. De acordo com a pesquisa mencionada, 61% afi rmaram que consomem bebidas alcoólicas e 27% que fumam maconha quando estão em festas. E vale lembrar que mesmo parecendo inofensivo, o uso do álcool na adolescência é altamente prejudicial para o desenvolvimento neurológico.

Outra curiosidade preocupante analisada no estudo é que mais da metade dos jovens entrevistados já fez sexo e, geralmente, sem proteção. Quando usam preser-vativo, o motivo é medo da gravidez e não de contrair doenças sexualmente transmissíveis, como o HIV, por exemplo.

Aspectos positivos • Dinâmicos e inovadores;• Convivem muito bem com a tecnologia e a ciência; • Fazem diversas tarefas ao mesmo tempo;• São imediatistas, críticos e mudam de opinião diversas vezes;• São preocupados com questões ambientais;• Serão profi ssionais mais exigentes, versáteis e fl exíveis.

Aspectos negativos• São intolerantes;• Perdem o foco com facilidade;• Às vezes isolam-se;• Cometem muitos erros ortográfi cos;• São introvertidos;• Têm distúrbio do sono.

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Por causa dessas transformações, para muitos pais, a sensação que se tem é que os jovens estão mais mandões e incompreensivos, mas essas características também têm ligação com o querer tudo “pra ontem”, citado pela psicóloga Mirla. “Acredito, pela minha experiência em consultório com os jovens, que por terem essa conexão tão forte com a tecnologia, buscam a solução de alguns problemas como um Enter do computador, em que basta apertar e, pronto, está tudo resolvido. Isso acaba trazen-do ansiedade e descontentamento. Para ajudar, o afeto é deixado de lado, por conta da vida corrida que muitos pais levam: trabalho, cansaço, estresse, afazeres de casa e outros”, pontua.

As etapas da infância, escola e trabalho também ga-nharam novas características. Segundo Mirla, durante a infância não há mais a brincadeira de rua. “A integração acontece praticamente toda pelo mundo virtual; não compreendem a vida sem esses meios tecnológicos. Atu-almente, os bebês já exploram a tecnologia muito cedo, inclusive, por incentivos dos pais, que disponibilizam desenhos, jogos e outras interações no celular ou tablet”, afi rma.

No período escolar, o fácil e rápido acesso à internet faz com que as visitas e pesquisas por livros em bibliote-ca já não façam parte da rotina dessa geração. No merca-do de trabalho, como a geração Z nasceu e vive em um mundo globalizado, apresentam uma visão diferente a respeito de hierarquia, fl exibilidade, dinheiro versus tra-balho prazeroso e envolvimento com processos de longo prazo.

Sexo e drogasAs descobertas relacionadas à sexualidade e drogas

também acontecem cada vez mais cedo. De acordo com a pesquisa mencionada, 61% afi rmaram que consomem bebidas alcoólicas e 27% que fumam maconha quando estão em festas. E vale lembrar que mesmo parecendo inofensivo, o uso do álcool na adolescência é altamente prejudicial para o desenvolvimento neurológico.

Outra curiosidade preocupante analisada no estudo é que mais da metade dos jovens entrevistados já fez sexo e, geralmente, sem proteção. Quando usam preser-vativo, o motivo é medo da gravidez e não de contrair doenças sexualmente transmissíveis, como o HIV, por exemplo.

Aspectos positivos • Dinâmicos e inovadores;• Convivem muito bem com a tecnologia e a ciência; • Fazem diversas tarefas ao mesmo tempo;• São imediatistas, críticos e mudam de opinião diversas vezes;• São preocupados com questões ambientais;• Serão profi ssionais mais exigentes, versáteis e fl exíveis.

Aspectos negativos• São intolerantes;• Perdem o foco com facilidade;• Às vezes isolam-se;• Cometem muitos erros ortográfi cos;• São introvertidos;• Têm distúrbio do sono.

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Por Jônatas Ferreira

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Fotos: Banco de imagens e divulgação

É comum caminhar pelas ruas de uma cidade e ver a mo-çada distraída, ou melhor, conectada em seus smartphones. Os jovens e adolescentes nascidos nas últimas duas décadas estão constantemente ligados com a tecnologia da informa-ção que a cada ano vem ampliando seus horizontes.

A evolução social e cultural de alguns anos para cá está de alguma maneira ligada à internet, que trouxe uma nova maneira de ver e pensar ao mundo. A rede tornou-se para os fi lhos do século XXI o que a TV e o rádio foram para as gerações anteriores.

Informação, comunicação e entretenimentoNão dá para negar que quando o assunto é informação,

a tecnologia veio para agregar e ampliar as possibilidades. Essa geração nasceu com a facilidade em se obter informa-ção, de comunicar-se com todo o mundo, graças aos aplica-tivos de mensagens instantâneas, como o WhatsApp. Fil-mes e séries também nunca foram tão acessíveis (quem se lembra das locadoras?). Sem falar nas tecnologias aplicadas nos games...

Os jovens dessa geração fazem tudo ao mesmo tempo:

conversam no celular, assistem à TV, navegam na internet e ouvem música. Provar dessa rapidez e facilidade é muito bom. Mas até que ponto isso pode ser positivo?

Constantemente, aparece nas redes sociais uma enxur-rada de informações e muitas delas com fontes questioná-veis. Milhares de jovens contribuem com uma notícia falsa, ou espalham algo prejudicial para alguém, só porque acham engraçado.

Na própria internet, não faltam exemplos de que, por vingança ou brincadeira, um vídeo ou imagem íntima de co-legas foram espalhados para a sala e, posteriormente, para toda a escola e o mundo.

Quantas jovens não foram vítimas de assédios pela in-ternet, difamações, vazamento de fotos e vídeos íntimos, pedofi lia, perfi s falsos e bullying? Com uma geração tão de-pendente do mundo digital, além de uma orientação ade-quada para os jovens, é necessário que os pais estejam tão antenados quanto os fi lhos, para que fi quem de olho no que a galerinha anda fazendo na internet, principalmente os mais jovens. Afi nal, quanto tempo faz que vírus deixou de ser sinônimo de doença, mesmo?

A geraçãoconectada

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Na EducaçãoA internet tem sido um espaço de descobertas para a moçada. Uma pesquisa do Instituto Crescer mostra que 92% jovens têm celular.

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O antes e depois Máquina de escrever? Secretária Eletrônica? Internet

discada? Nada mais disso tem lugar para a geração da praticidade. Quadro negro, giz, enciclopédia, bibliotecas e professores com a imagem suprema do saber: a imagem da escola antes da internet e a geração Z vir à tona ao mundo. Hoje, o Google é professor e até médico, afi nal, ele responde tudo que você quer saber, não dá opiniões e pode ser acessado de qualquer aparelho eletrônico que esteja conectado, sem que indesejados fi quem sabendo.

A frase icônica: ‘tudo está na palma da mão’, resume bem os pensamentos da galera. Livros inteiros estão nas páginas da internet. A agenda não é mais aquele cader-ninho que a mãe costumava deixar ao lado do telefone. A própria TV e o rádio também estão inclusas nesses pe-quenos, porém, grandes aparelhos. Hoje, os jovens – será que são só eles? – em sua grande maioria, não conseguem dormir, sem antes ‘dar uma olhadinha no celular’. As intuições de ensino vêm se adaptando para que o

ambiente educacional do aluno esteja cada vez mais próxi-mo do natural dos nativos da era digital. Para Pavlos Dias, gerente nacional de Operações da Blackboard Brasil, pre-sente em 100 países e uma das principais desenvolvedo-ras de tecnologia educacional do mundo, o crescimento do uso de sua plataforma no Brasil nos últimos dois anos, o Blackborad Learn, tem perdido somente para os Emirados Árabes. “O Brasil evoluiu muito. O país está diferente de alguns anos atrás no uso de tecnologia em classe. Muitas usam isso para ser o diferencial da instituição”, comenta Pavlos, que há 12 anos trabalha com tecnologia aplicada à educação.

Entender que a tecnologia não deve ser só utilizada no âmbito administrativo das escolas é um grande passo para transformar a aula mais rica. Por que não o celular ou ta-blet para uma pesquisa rápida na internet no meio de uma aula, para tirar dúvidas? Ou complementar um trabalho com informações? Claro, tomando cuidado com as distra-ções que isso pode causar, como papear com os amigos.

Além do que as plataformas virtuais, adotadas por muitas instituições, permitem ao professor mensurar com mais clareza as diferenças existentes em cada aluno, através das atividades desenvolvidas na ferramenta. “O Colégio Parthenon tem investido muito em novas tecno-logias, especialmente em infraestrutura de rede e internet (para suportar os múltiplos acessos realizados através dos dispositivos que os próprios alunos trazem para a escola, como tablets, notebooks, smartphones), plataformas de ensino adaptativo (para personalizar a oferta e avaliação de conteúdos educacionais), e Big Data (que auxilia na to-mada de decisões de caráter pedagógico)”, relata Eduardo Oliveira, coordenador pedagógico do Colégio Parthenon, que complementa: “O uso dos tablets no ensino médio, por exemplo, está enriquecendo muito o trabalho desen-volvido pelos professores e torna o aprendizado muito mais atraente para os alunos”, fi naliza.

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Os alunos estão no mundo digital em todo momento e, por conta disso, acabam tendo melhor aproveitamento das informações, pois se identifi cam com o ambiente tec-nológico que faz parte do seu dia a dia.

Afora a maior facilidade na hora de fazer as tradicionais práticas pedagógicas, ferramentas atuais podem ser utili-zadas no planejamento da aula. “Com uma plataforma vir-tual, as possibilidades pedagógicas vão além dos padrões, como avaliações, entrega de trabalhos e disponibilização do conteúdo da aula. O professor pode pedir para que cada aluno ou grupo desenvolva um projeto de alimentação di-ária de um blog, por exemplo. Criação de vídeos também é algo de que os adolescentes gostam muito”, fi naliza Pavlo.

Uso do smartphoneA rede acadêmica Passei Direto fez uma pesquisa entre jovens universitários de 18 a 25 anos sobre a frequência do uso dos smartphones. Os resultados são interessantes:

75% antes de dormir;

69,5% tempo ocioso na faculdade;

62,8% tempo de locomoção;

62,5% ao acordar;

58,5% em filas.

Plataformas on-lineO crescimento do EAD (Ensino a distância) compro-va que a tecnologia e a educação são bons aliados, se bem aproveitados. A Secretaria de Educação do Estado de São Paulo, por exemplo, mantém duas pla-taformas on-line que reforçam o aprendizado dos es-tudantes que se preparam para os vestibulares. Uma delas é a Geekie +, feita em parceria com a Geekie. A ferramenta já foi usada por mais de 3 milhões de brasileiros desde a sua fundação, em 2011, e divide o aprendizado por área: Linguagens e Códigos, Ciên-cias Humanas, Matemática e Ciências da natureza. O espaço também oferece simulados que permitem identificar os pontos fortes e fracos por disciplina de cada aluno, sugerindo o que estudar.

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Os alunos estão no mundo digital em todo momento e, por conta disso, acabam tendo melhor aproveitamento das informações, pois se identifi cam com o ambiente tec-nológico que faz parte do seu dia a dia.

Afora a maior facilidade na hora de fazer as tradicionais práticas pedagógicas, ferramentas atuais podem ser utili-zadas no planejamento da aula. “Com uma plataforma vir-tual, as possibilidades pedagógicas vão além dos padrões, como avaliações, entrega de trabalhos e disponibilização do conteúdo da aula. O professor pode pedir para que cada aluno ou grupo desenvolva um projeto de alimentação di-ária de um blog, por exemplo. Criação de vídeos também é algo de que os adolescentes gostam muito”, fi naliza Pavlo.

Uso do smartphoneA rede acadêmica Passei Direto fez uma pesquisa entre jovens universitários de 18 a 25 anos sobre a frequência do uso dos smartphones. Os resultados são interessantes:

75% antes de dormir;

69,5% tempo ocioso na faculdade;

62,8% tempo de locomoção;

62,5% ao acordar;

58,5% em filas.

Plataformas on-lineO crescimento do EAD (Ensino a distância) compro-va que a tecnologia e a educação são bons aliados, se bem aproveitados. A Secretaria de Educação do Estado de São Paulo, por exemplo, mantém duas pla-taformas on-line que reforçam o aprendizado dos es-tudantes que se preparam para os vestibulares. Uma delas é a Geekie +, feita em parceria com a Geekie. A ferramenta já foi usada por mais de 3 milhões de brasileiros desde a sua fundação, em 2011, e divide o aprendizado por área: Linguagens e Códigos, Ciên-cias Humanas, Matemática e Ciências da natureza. O espaço também oferece simulados que permitem identificar os pontos fortes e fracos por disciplina de cada aluno, sugerindo o que estudar.

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Por Val Oliveira

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Fotos: Banco de imagens, divulgação e arquivo pessoal Mônica de Farias Martins

Quando paramos para pensar, percebemos o quanto a vida é cheia de nuances. Contudo, existe uma fase de nossa existência em que as mudanças, físicas e psicoló-gicas, parecem ser mais acentuadas, as experiências mais marcantes e as relações mais intensas. Em 2016, vivendo em um mundo no qual o efêmero e a superfi cialidade são comuns, como será o relacionamento social dos jovens nascidos após 1995?

Para a psicóloga e psicopedagoga Mônica de Farias Martins, a adolescência é um momento de muitas interro-gações, dúvidas e inseguranças. Desses períodos de ques-tionamentos, nos quais o adolescente não é mais criança, mas ainda não é totalmente maduro, podem surgir confl i-tos e os relacionamentos serem abalados, principalmente se o diálogo com o interlocutor não for claro e direto e, principalmente, se o “papo” não for orientador e amável. “Eles buscam se autoafi rmar e fazer parte de um grupo. Se o grupo a que pertencem é estruturado, a adolescência passa de maneira mais tranquila. Caso contrário, os pro-blemas acontecerão”, relata.

A psicóloga destaca que, muitas vezes, os “ruídos” na comunicação atrapalham a boa convivência e que o distan-ciamento impede a construção de laços mais fortes. “Não podemos generalizar, mas percebo no consultório que muitas relações vão perdendo a proximidade aos poucos. No caso dos pais, por exemplo, as responsabilidades com o trabalho os consomem tanto que os fi lhos deixam de ser prioridade. Isso os distancia e eles nem percebem o tama-nho do prejuízo causado e, quando notam, tentam suprir essa falta com coisas materiais. Isso passa uma mensagem confusa para o fi lho”, diz.

As maneiras de se relacionar e demonstrar afeto mu-daram e, para a profi ssional, toda mudança é necessária e faz parte da evolução natural da vida. Porém, acredita que é preciso refl etir sobre quais valores devem ser deixados para essa nova geração e que impor limites é fundamen-tal para formar cidadãos de bem. “Os pais devem ser par-ceiros, dar liberdade, mas estar vigilantes. Muito diálogo, paciência, respeito, saber cobrar responsabilidades e prin-cipalmente dar amor”, recomenda.

Os jovense as relações pessoais

Tem crescido o investimento e a procura por um novo método utilizado e pouco falado na medicina atual, que é a conservação e o armazenamento das

CÉLULAS-TRONCO da polpa do dente de leite. Isso mesmo, nesses pequenos dentes, temos uma “joia rara”, que tem feito avanços na medicina.

JJá é bem conhecido que encontramos células-tronco no cordão umbilical, mas, diferente dessas, a polpa do dente destaca-se pelo fato de fornecer células-tronco

mesenquimais multipotentes e imunocompatíveis, podendo servir não só ao doador, mas também para toda a família. Encontramos nessa massa de tecido vivo uma

variedade de tipos de células, que podem reparar tecido muscular, cardíaco, nervoso, ossos, cartilagem, pele e até a superfície ocular.

O armaO armazenamento é feito dos 5 aos 12 anos, que é o período de troca dos dentes de leite. Para isso, é necessário que seja feita a extração deste dente em um consultório

odontológico, com todo cuidado, e as instruções de um laboratório especializado neste tipo de trabalho.

Para mais esclarecimentos, marque uma consulta com um odontopediatra. Esta

especialidade pode cuidar muito bem destes dedentes, tão importantes para a vida do seu

filho e da sua família.

Nós, da Clínica Vital Odontologia, temos um laboratório de muita confiança para indicar e cuidar

deste bem tão precioso.

Dra. Bárbara Sanches de Carvalho CROSP 91309, especialista em

Odontopediatria pela Fundecto - USP - bebês e crianças até os 12 anos.

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Tem crescido o investimento e a procura por um novo método utilizado e pouco falado na medicina atual, que é a conservação e o armazenamento das

CÉLULAS-TRONCO da polpa do dente de leite. Isso mesmo, nesses pequenos dentes, temos uma “joia rara”, que tem feito avanços na medicina.

JJá é bem conhecido que encontramos células-tronco no cordão umbilical, mas, diferente dessas, a polpa do dente destaca-se pelo fato de fornecer células-tronco

mesenquimais multipotentes e imunocompatíveis, podendo servir não só ao doador, mas também para toda a família. Encontramos nessa massa de tecido vivo uma

variedade de tipos de células, que podem reparar tecido muscular, cardíaco, nervoso, ossos, cartilagem, pele e até a superfície ocular.

O armaO armazenamento é feito dos 5 aos 12 anos, que é o período de troca dos dentes de leite. Para isso, é necessário que seja feita a extração deste dente em um consultório

odontológico, com todo cuidado, e as instruções de um laboratório especializado neste tipo de trabalho.

Para mais esclarecimentos, marque uma consulta com um odontopediatra. Esta

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filho e da sua família.

Nós, da Clínica Vital Odontologia, temos um laboratório de muita confiança para indicar e cuidar

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Dra. Bárbara Sanches de Carvalho CROSP 91309, especialista em

Odontopediatria pela Fundecto - USP - bebês e crianças até os 12 anos.

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O jovem Mateus Louro Costa, 18, estuda para ser bacharel em música e trabalha como vendedor para custear-se. Ele conta que gosta de fazer amigos e de tê--los por perto, assim como seus familiares. Sobre o rela-cionamento com os pais, ele diz que os considera como seus melhores amigos, que confi a neles cegamente e que todas as divergências são resolvidas na base do diálogo. “Nosso relacionamento é muito bom. Sempre resolve-mos nossas diferenças conversando, e por isso sempre nos entendemos e chegamos a um acordo. Gosto da ma-neira como me tratam e entendo que fazem tudo o que podem por mim. Por isso, não consigo imaginar minha vida sem eles”, declara.

Avesso a redes sociais para o cultivo de amizades, Mateus acredita que qualquer tipo de relacionamento é mais real no “face to face”. Ele crê ser bom fi lho e que seus pais devem estar satisfeitos com o fi lho que cria-ram. Perguntado sobre como será o relacionamento com fi lhos que vier a ter, Mateus respondeu: “Farei de tudo para que o relacionamento com meus fi lhos seja o mais parecido possível com o que tenho com meus pais. Sem-pre temos conversas, nunca brigas, apesar de pontos de vista diferentes. Sempre agimos em família e conversa-mos muito antes de tomar qualquer decisão.”

Eduardo Lopez da Costa, 48, e Gleide Maria Araújo Louro Costa, 45, são pais de Mateus, 18, e de Monique, 28, e ressaltam a boa convivência com os fi lhos. Para eles, a diferença de dez anos de idade entre os fi lhos não apresentou mudanças signifi cativas na fase de adoles-cência de um para o outro, e tampouco na forma como os pais se relacionam com os dois fi lhos. “Tenho no meu fi lho um amigo com quem posso contar e confi ar. Faço o possível para apoiá-lo e orientá-lo em suas decisões, mas deixo claro que as consequências dessas decisões deverão ser de sua responsabilidade. Dou liberdade, mas cobro responsabilidade”, diz Eduardo. “Nossa relação é, no meu ponto de vista, muito saudável e prazerosa. Ele sempre conviveu com amigos, familiares e comunidade. Tem muitos referênciais e exemplos a seguir. Essas con-vivências todas têm infl uência muito positiva na forma-ção da sua personalidade e caráter”, completa Gleide.

Para Mônica, o jovem hoje é muito mais livre para expressar seus pensamentos e sentimentos do que an-tes. Isso pode facilitar as relações e colaborar para que os adolescentes tenham uma nova percepção de mundo e, desse modo, tornem-se maleáveis em relação a muitos temas que ainda são espinhosos para a sociedade em geral. “A facilidade de adquirir informações e as oportu-nidades fazem com que deixem de lado o preconceito de forma muito mais natural. Questões políticas, sociais, morais e sexuais hoje são discutidas muito mais aberta-mente do que ontem”, opina.

A psicopedagoga entende que o comportamento do jovem atual nas relações sociais refl ete o que busca a “ge-ração do prazer”, pois a procura por satisfação está dentro de todo ser humano, o que é natural e saudável. Porém, é preciso refl etir e entender: “Precisamos amadurecer para saber o que realmente queremos. Os jovens querem tudo muito rápido, mas não sabem bem o quê. Parecem de-cididos, fortes e exigentes; na verdade, é a maneira que encontram para se defenderem. Por outro lado, proteger demais, desprotege. Se eles não tiverem a possibilidade do erro, como aprenderão? A sociedade também cobra amadurecimento rápido. E para se mostrarem maduros, os jovens exigem e testam todos os limites”, declara.

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Sylvia Jane Crivella, autora do livro “O Desafio de criar filhos”, entende que muita coisa mudou no re-lacionamento entre pais, outros familiares e amigos de pessoas nascidas após 1995, e que, de certo modo, as mudanças não foram tão boas. “Muita coi-sa mudou. Creio que a pior mudança foi o abismo que se formou entre as gerações, devido ao avanço da tecnologia e o crescimento do mundo virtual. Se continuarmos a alargar este abismo, não sei o que será do nosso futuro. Os pais que pararam no tempo têm muita dificuldade em se comunicar com seus filhos, que vivem num mundo extremamente acele-rado. [...] Os jovens de hoje são imediatistas e exi-gentes. Querem tudo no mesmo momento. Quando não conseguem, ficam entediados. [...] Os valores mudaram e os objetivos são outros. Os avanços tec-nológicos trouxeram consigo uma demanda por res-postas rápidas, informações imediatas e interações mais superficiais. O convívio familiar, por sua vez, pressupõe mais tempo de qualidade, mas não pre-cisa ser enfadonho. É tudo uma questão de achar-mos o meio termo entre as gerações.”A escritora salienta que, apesar das diferenças que ela enxerga, é preciso que o adolescente seja trata-do com respeito, em especial pelos familiares, e em todos os círculos sociais que “trafegar”, pois quando se sentem amados e valorizados, tendem a serem adultos ajustados. Segundo ela, procurar entender o momento do jovem é a melhor maneira de manter um relacionamento saudável. “Tenho três filhos e durante a adolescência deles nunca aceitei chamá--los de ‘aborrecentes’. É uma fase complicada, mas que passa. É uma transição. Ora são muito grandes para certas coisas, ora muito pequenos. Os hormô-nios acrescentam uma pitada de confusão emocio-nal e tudo fica um pouco mais complicado. Uma boa maneira de ajudá-los é lembrar-se de quando éramos adolescentes, com todas as nossas neuras, complexos e sonhos. Não acredito que eles sejam frágeis; pelo contrário. Os jovens de hoje são seres pensantes e formadores de opinião. Têm tudo para arrebentar, desde que não percam os fundamentos de uma sociedade equilibrada: os valores da família e o respeito pelo próximo”, afirma.

Para Eduardo e Gleide, a principal diferença por eles percebida quando comparam a própria adolescência com a do fi lho, foi a abertura para o diálogo. Eles con-tam que procuram não repetir o que eles reprovavam na conduta de seus próprios pais. “Eu recebia muitas de-monstrações de amor e carinho, mas não havia diálogo. Nessa época, talvez por eu ser a fi lha mais nova e meus pais terem a idade um pouco avançada, eles tinham vergonha de abordar vários assuntos. Por isso, eu pro-curo deixar todas as portas abertas para que tenhamos conversas francas. Hoje percebo que meu fi lho é uma pessoa bem expansiva e muito aberta para falar sobre assuntos que eu achava tabu”, relata Gleide.

“Meu saudoso pai era um homem sensacional, me ensinou muito e contribuiu de forma signifi cativa para a formação do meu caráter, mas ele era um pouco fechado, nunca foi de dar mostras de amor, apesar de nunca duvi-darmos disso. Ele não era de muita conversa e de apreciar a convivência social. No relacionamento com meu fi lho, procuro aplicar o que aprendi de mais importante como responsabilidade, honestidade, retidão de caráter e respei-to ao próximo. Acho que foi ótimo corrigir as falhas perce-bidas. Eu nunca tive vergonha ou receio de dizer ao meu fi -lho o quanto ele é importante e o quanto me orgulho dele. Com essas mudanças, me sinto muito mais próximo dele e sei que conseguimos construir uma relação de confi ança”, avalia Eduardo.

Os dois dizem não temer o futuro que espera o fi lho, pois confi am que o criaram da melhor maneira possível e acreditam na capacidade do garoto, que aos olhos dos pais sabe ser bom amigo e cultivar a convivência com as pesso-as. Sendo assim, os pais apenas torcem para que ele realize seus objetivos e transforme seus projetos de vida em rea-lidade. “Cremos em Deus e que nada acontece se não for da sua vontade. É claro que isso não signifi ca sentar-se e esperar que tudo caia do céu, e por isso estamos investin-do na sua educação e formação. É óbvio que temos nossas preocupações e receios, mas sabemos que as bases para o futuro do Mateus, assim como foram as da Monique, es-tão sendo bem construídas”, falam.

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Por Cris Marques

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Fotos: Banco de imagens

O mundo muda, dia após dia, e é inegável dizer que cada nova geração traz consigo características próprias que refl etem diretamente em seu modo de agir e reagir aos demais. No mercado de trabalho, não seria diferente; afi nal, essa geração Z já nasceu hiperconectada, acostu-mada a resolver as coisas na mesma velocidade de um cli-que e num contexto onde o “é pra ontem” e o “não dá pra esperar” imperam. Mas, se esse imediatismo e essa ânsia toda podem parecer um ponto negativo para alguns, sai-ba que existem empresas que conseguem enxergar isso como diferencial positivo. “A habilidade e intimidade com os eletrônicos e a velocidade da informação é algo natural para eles e, se pensarmos em um mundo conec-tado, com negócios gerenciados em tempo real e a tecno-logia como ferramenta indispensável, ter em seu quadro de funcionários alguém que se sente ‘em casa’ utilizando tantos recursos tecnológicos, sem dúvida, é muito sig-nifi cativo’, afi rma Elen Souza, assessora de carreiras da Catho, pioneira na oferta on-line de empregos.

Essa juventude de agora é muito inteligente, esforça-da e rápida, mas, na mesma velocidade em que podem entregar resultados, esperam receber os lucros, o que nem sempre acontece. Assim, essa classe profi ssional tende a buscar constantemente novas oportunidades de trabalho. “O mercado não acompanha, em sua totalida-

de, os desejos dos jovens, ocasionando um desencontro de expectativas. Por serem bem novos, eles ainda pre-cisam adaptar-se à forma como o mercado opera, para que as dores de iniciar e construir a própria carreira não sejam demasiadamente desestimulantes”.

O cenário perfeitoSegundo Elen, o grande desafi o para as empresas é

capacitar gestores que consigam estabelecer uma boa comunicação, despertar o comprometimento e criar vín-culos com o profi ssional Z, um dos maiores desafi os des-sa geração. “É necessário que o mercado construa uma cultura organizacional, em que a diversidade seja vista como algo positivo, não ameaçadora. É claro que esses jo-vens terão que aprender com os outros funcionários, que estão acostumados com foco em resultado e metas, mas é preciso que essa maior interação deles com o mundo tecnológico e seu perfi l multitarefas seja aproveitado. A possibilidade de ter os perfi s X, Y e Z trabalhando juntos, alinhados e respeitando suas diferenças, com certeza, trará resultados expressivos”.

de X a ZMercado de trabalho

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Alteração do modus operandiTiago Yonamine, CEO do trampos.co, platafor-

ma de empregos, conteúdo e educação nas áreas de comunicação e tecnologia, acredita que as empresas ainda estão se acostumando com a entrada desses profi ssionais no mercado de trabalho e pecam jus-tamente por esperar que eles tenham os mesmos comportamentos da geração anterior. “Apesar da di-ferença de idade entre as gerações Y e Z parecer pe-quena, há comportamentos específi cos. Os nascidos após os anos 80 costumam levantar mais questões e buscar inovação. Já essa rapaziada nova, cresce num momento em que colaboração é a palavra-chave. Em tempos de redes sociais e economia colaborativa, como o Uber e o AirBnb, esses jovens buscam esse espírito de contribuição e coparticipação”.

Ele afi rma que, em pouco tempo, a geração Y será maioria nas corporações, seguidos pela geração Z, e que é preciso saber ouvir, entender e tirar o melhor de cada época. “A diferença entre on-line e off -line para os mais novos é inexistente; por isso é natural que sejam atraídos por empregos que utilizem essas ferramentas que eles dominam. Entretanto, já é visí-vel que a entrada dessa juventude, até em carreiras mais tradicionais, está mudando as formas de tra-balho. Por exemplo, no trampos.co temos ofertas de trabalho em startups na área de medicina, oferecen-do tecnologia para o setor hospitalar”.

Cabeça jovem Entender a nova geração e, principalmente,

agregar esse entendimento dentro do dia a dia das empresas pode ser um diferencial e tanto. É o caso da ação “Papo Cabeça”, desenvolvida pela Linea Brasil, especializada em racks, estantes, homes e complementos, que fi ca na região Sul do País. “Alinhada com as obrigações legais do governo em relação à contratação de jovens de 14 a 24 anos como aprendizes, atuamos aqui com o ‘Aprendiz Legal’. Mas queríamos ir além da obrigatoriedade e assim surgiu o ‘Papo Ca-beça’, encontros bimestrais com essa turma, para debater temas como sexualidade, drogas, família, profi ssão, bullying e outros assuntos”, conta Wellington Fernandes, psicólogo organi-zacional da companhia e responsável por me-diar esses papos.

Para ele, ser ouvido infl uencia na forma como essa garotada se vê, se comporta e atua em sua função. Além disso, essas reuniões ge-ram informações importantes de como a em-presa pode agir e aproveitar o potencial de cada um. “Esse projeto busca tornar nossos jovens mais preparados para lidar com as experiências profi ssionais e, até, pessoais, além de contribuir no primeiro passo de suas carreiras. Também esperamos que eles possam, mais adiante, de-senvolver atividades que contribuam para o crescimento da Linea, inclusive ocupando car-gos estratégicos”, complementa.

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Por Tamiris Monteiro

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Até aqui, a maior parte das impressões so-bre a geração Z foram dadas por profi ssionais, mas ninguém melhor do que eles próprios para nos dizer o que pensam sobre a vida, não é mesmo? Reunimos uma turma com cinco jo-vens que responderam – quase – tudo que nós e muitos pais gostaríamos de saber.

Com a palavra,eles...

� aís Teixeira Vieira, 14Ricardo Acevedo Diaz Filho, 15

Bruna Alves Gondo, 14Renan Araujo Carleto, 14

Vinícius Simões Trujillano, 16

Raio-x da geração Z

Logo de cara, o que deu para identifi car é que liberdade é palavra de ordem para eles. Quando pensam no compor-tamento das gerações passadas, acham que têm mais liber-dade para sair e também para fazer outras coisas que pais e avós não podiam. No que diz respeito ao que sonham para o futuro, mesmo que ainda sem grandes perspectivas, a maioria manifestou o desejo de viajar mais e morar em outro país. Como maiores medos, apontaram a violência e a perda de pessoas que amam. Já sobre o que mais os deixa chateados, falaram em falsidade, falta de humildade, pre-conceito, machismo e o assédio que as mulheres sofrem.

A relação com dinheiro foi outra questão levantada. Todos afi rmaram não ter mesada e entender a impor-tância do dinheiro, evitando, inclusive, pedir produtos muito caros para os pais. Contudo, em determinado momento, Vinícius ressaltou que, talvez, fosse impor-tante ter uma mesada, pois seria uma maneira de ad-quirir consciência fi nanceira desde cedo, administrando

o dinheiro como uma espécie de salário. Todos concor-daram com a opinião de Vinícius.

Em relação a droga e sexo, contaram que muitos dos amigos usam álcool, maconha e LSD, e que o aces-so a essas drogas é fácil. Acham que as relações sexuais acontecem realmente mais cedo que antes, mas que o diálogo com os pais a respeito de sexo é mais aberto e que constantemente recebem orientação sobre a im-portância de métodos de prevenção para evitar doenças e uma gravidez indesejada.

No campo da política, a maioria acredita que a cor-rupção está entre os maiores problemas do Brasil e que o País demorará a sair da situação econômica em que se encontra. Pensam que a geração deles tem poder para reivindicar mudanças sociais, mas enxergam que as rei-vindicações têm sido feitas de maneira incorreta, a julgar pela falta de resultados. Acham que deveria haver mais manifestações, mas todas sempre pacífi cas.

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TecnologiaPor Jônatas Ferreira

Mercado de trabalhoPor Cris Marques

A galerinha mostrou que a internet tem estado co-nectada diretamente com suas vidas e só de pensar em fi car alguns dias sem a rede, a sensação é de desespero.

Do ponto de vista tecnológico, os avanços só têm sido favoráveis. Na Educação, o uso do tablet arranca elogios. Os livros grossos, as mochilas pesadas, o exces-so de papel... tudo fi cou mais prático com o aparelho, que facilita também quando se está copiando algum conteúdo do quadro e o professor está prestes a apagar tudo ou na hora de desenhar os complicados mapas – tudo se resolve com um clique na câmera.

Enquanto seus pais, tios e avós estão começando a se adaptar ao Facebook, a Z deixou a rede de Zucken-berg para segundo plano. Instagram, Twitter e Snap-chat são os mais queridos.

O estudo por vídeos é uma opção a ser considerada. Vídeoaulas pelo Youtube foram comentadas como bom complemento de uma aula ou de alguma curiosidade e entretenimento para aprender, principalmente pelo re-curso de poder voltar o conteúdo a qualquer momento. A maior impressão que tive na conversa com eles é: o mundo gira em torno da palma da mão.

Apesar da maioria não ter defi nido a profi ssão que irá seguir, exceto Vinícius que foi enfático ao afi rmar que quer trabalhar na Bolsa de Valores, todos os en-trevistados pretendem terminar o ensino médio e já ingressar no ensino superior. Mas uma oportunida-de para um intercâmbio seria muito bem-vinda nesse meio tempo, sendo a Bruna a maior entusiasta dessa ideia. Para a busca do primeiro emprego, os jovens acre-ditam que bater na porta da empresa e deixar por lá um currículo impresso, além de ainda usual, é a forma mais fácil, mas também sabem que a internet, com seus inúmeros sites de vagas, pode ajudar.

Para o emprego dos sonhos, apesar de admitirem entre risos que ganhar bem é um fator que, com certeza, chama a atenção, trabalhar com o que gosta é o mais importante. Mas não pense que eles não entendem que felicidade nem sempre é oportunidade e que, por vezes, é preciso encarar outra área com vagas abertas ou salário maior para depois ir atrás de uma paixão. “A gente será feliz trabalhando com o que gosta, mas não seremos felizes na hora de ter que pagar alguma coisa e não ter dinheiro”, afi rma Ricardo Ace-vedo. Eles fi nalizam essa parte da entrevista afi rmando que, assim que começarem a trabalhar, já querem morar sozinhos para garantir, assim, a tão sonhada liberdade.

Relações sociaisPor Val Oliveira

O ser humano é sociável por natureza e as relações sociais, além de importantes para o desenvolvimento, podem dar indícios de como pensam os indivíduos de determinado círculo. Ao entrevistar este grupo de jo-vens, que já são amigos há algum tempo, fi ca evidente como a fala de um refl ete o pensamento do outro.

Eles são unânimes ao afi rmar que o relacionamento com os pais é saudável, apesar de terem algumas “rus-gas”. Relataram que as cobranças dos pais quanto aos estudos, horários e companhias são cansativas e que talvez pudessem ser mais pacientes. Por outro lado, afi rmam que a relação é de confi ança, que o diálogo “é tranquilo, é favorável” e entendem que as broncas que recebem são sempre aplicadas com as melhores inten-ções. “Às vezes eu respondo mal aos meus pais e sei que preciso tratá-los melhor, mas mesmo sabendo que os sermões são para ajudar, não é legal e é muito difícil aceitar”, diz Renan Araujo Carleto.

Sobre o relacionamento com os irmãos, primos, professores e demais conhecidos, eles pensam que são bons amigos e boas companhias e que a diferença da amizade entre pessoas conhecidas e com familiares é que a liberdade para se dizer o que pensa é sem limites com uns e limitada com outros.

Do grupo, apenas Vinícius relatou ter tido um re-lacionamento amoroso. Os demais acham que é cedo para pensar no assunto, apesar de admitirem que as “fi cadas” acontecem. Para eles, qualquer tipo de com-promisso afetivo deve ser algo a ser pensado após a conclusão do ensino superior ou quando a vida estiver estabilizada fi nanceiramente.

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PERF

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Por Cris MarquesFotos: Rafael Almeida

Antes mesmo de conhecer a empresária Débora Gibertoni, 35, ainda na sala de espera, já

havia prendido minha atenção em uma estante, protagonista total da sala e que dizia muito sobre a

personalidade da entrevistada. No espaço, “O Segredo” e a “A arte da Guerra” fi cavam lado a lado de

volumes sobre coaching e, claro, vendas. Iniciada a entrevista, comecei com perguntas sobre

sua vida pessoal até perceber que aquele não seria um perfi l normal, pois ali mulher, empresa, vocação

e o amor por gerir pessoas se misturavam em uma trajetória só.

Hoje mastercoach, practitioner em PNL (programa-ção neurolinguística) e diretora e proprietária do Grupo Comercial RH e da K.L.A. Educação Empresarial – uni-dade Guarulhos, Débora Gibertoni, quando mais nova, tinha um sonho muito diferente sobre sua profi ssão: queria cursar direito e ser juíza. Nascida e crescida em São Paulo, ela já trabalhava quando ingressou na facul-dade de publicidade e propaganda, curso que ela podia custear na época. Em 2004, começou a trabalhar com material promocional e banners no negócio da família. “Fiquei com a parte de pessoal e lembro que, no come-ço, tínhamos apenas três funcionários: o ajudante, o ra-paz da produção e o impressor. Lidar com eles foi bem desafi ador porque era fábrica, produção mesmo e eles não tinham nenhuma qualifi cação; tive até que instruir como deveriam se vestir, não só por segurança, mas pela imagem da organização. Eu criei uma cultura ali dentro, do zero. Em 2011, quando saí de lá, o quadro de funcionários já contava com 37 colaboradores”.

E foi essa experiência que abriu um caminho total-mente novo para ela. “Eu sempre gostei dessa parte de desenvolvimento de potenciais e foi aí que escolhi o co-aching, que é uma metodologia que trabalha o autode-senvolvimento. Nesse momento, sabia que queria lidar com comportamento, mas não tinha nada formatado”. Depois de tornar-se coach, de uma formação em PNL e um curso de gestão de RH, pelo Senac, em 2013, surgiu a oportunidade de abrir uma franquia da KLA em Gua-rulhos, ao lado de uma pessoa que conheceu durante o curso e que era moradora da cidade. “Ela fi cou só um ano, mas eu continuei. E atuando na área empresarial, de vendas, fi nanças, marketing e outras, entrei em con-tato com proprietários, diretores e gerentes comerciais, que me mostraram uma necessidade do mercado: pro-fi ssionais voltados para vendas e com formação e es-pecialização naquilo. Assim, em 2014, eu formatei o Grupo Comercial RH pra trabalhar com recrutamento e seleção exclusivamente para a área comercial”.

Apaixonada pela gestão de pessoas

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Formando vendedores De acordo com Débora, quem se

torna vendedor de profi ssão normal-mente o faz por falta de opção ou uma formação específi ca e acaba tendo que aprender por conta própria, sem uma base sólida ou uma formação. E é aí que surgem os problemas das corporações. “Com meu know-how na gestão de pessoas e o coaching, percebi que um bom profi ssional precisa ser trabalha-do, atualizado e motivado. Além dos vendedores caírem de paraquedas, eles acabam tendo de desenvolver algo que é crucial para a sobrevivência daquela empresa: trazer faturamento. Muitos falam que o comercial é o coração de uma instituição e é mesmo; afi nal, é ele que ‘paga’ as contas. Mas muitos contratam, ensinam a usar o sistema e não dão treinamento comportamental. E eu vi aí uma oportunidade de negó-cio, porque vender não é simplesmente apresentar ou empurrar um produto, e sim criar um relacionamento, orien-tar”. Com a K.L.A. Educação Empre-sarial e sua metodologia própria de escola de vendas e o Grupo Comercial RH, Débora conseguiu formatar uma solução completa. “Se eu já trabalho como agência de recrutamento, por que não treinar o candidato um pouco mais, entregando para a empresa que me contratou alguém com o perfi l ide-

al, qualifi cado e mais motivado? Então, minhas empresas vêm totalmente ao encontro uma da outra”.

Vossa excelência, o clienteAntes de sua atuação, Débora

também é consumidora e, com suas vivências, entende ainda mais o que o mercado precisa. “Estava em uma loja especializada em café, na Moo-ca, em São Paulo; pedi uma salada de frutas e a funcionária me disse que não tinha, porque as frutas estavam na geladeira do escritório do dono e ela não podia pegar; faltava papel higiênico no sanitário feminino e o wi-fi estava bloqueado. Não fiquei satisfeita e mandei um e-mail para o endereço eletrônico geral da rede. Isso exemplifica a importância do que fazemos como um todo, incluin-do o serviço de cliente oculto, no qual a gente elege algumas pessoas para ir em determinado estabelecimento e fazer toda a avaliação: do produto ao atendimento, passando até pela limpeza do banheiro. Eu acredito que quem está pagando pode exigir, sim, e um bom atendimento é o mínimo de respeito que pode ser oferecido”, conta ela, que almeja e trabalha ardu-amente para que sua empresa se tor-ne referência em excelência no aten-dimento ao cliente até 2020.

Vida e trabalho E se tem quem diga ser rato de biblioteca, Débora assume mesmo ser rata de treinamentos e reuniões de negócios, o que não a faz menos leitora, claro. “Eu adoro fazer cursos, tanto que participo dos que a empresa dá, mesmo que sejam repetidos. Sobre as reuniões, eu gosto de entender qual o problema daquela organização e oferecer uma solução. Atuar junto com ela e poder entregar resultados é minha paixão. Já com relação aos livros, tenho uma mania diferente: difi cilmente leio uma obra do começo ao fi m. Eu pego dez de uma vez e aí leio um capítulo aqui, outro ali e isso vai me agregando conteúdos e ensinamentos que vou colocando em prática na vida pessoal e também nos processos de coaching, e é por isso que tenho uma estante cheia. Isso me deixa aberta para o conhecimento, algo que acho que todos deveriam fazer”, fi naliza ela.

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LIV

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A adolescência é a fase do confl ito: ora amam demais, ora odeiam de-mais. Quem nunca passou por isso? Mas a grande verdade é que, por detrás desses sentimentos, existem vorazes leitores que adoram o cheiro de livro novo e mergulham em profundidade nas histórias que se apliquem à sua vida.

Fotos: divulgação

Sob o céu do nuncaRocco/ Veronica Rossi (2013)

Em um cenário pós-apocalíptico, a população do pla-neta se dividiu entre aqueles que conseguiram esconder--se em cidades encapsuladas, conhecidas como núcleos, e as que sobreviveram nas áreas externas, mas tornaram--se primitivas. A escritora Veronica Rossi utiliza-se da oposição dessas duas sociedades para pensar o poder da tecnologia, seus benefícios, malefícios e a alienação que pode provocar nas pessoas.

Os Bons SegredosSeguinte/ Sarah Dessa (2015)

Sydney sempre viveu à sombra do irmão mais velho, o queri-dinho da família. Até que ele vai parar na prisão. Com uma série de personagens inesquecíveis e descrições gastronômicas de dar água na boca, “Os bons segredos” conta a história de uma garota que tenta encontrar seu lugar no mundo e acaba descobrindo a amizade, o amor e uma nova família no caminho.

Série Harry PotterRocco/ J.K Rowling (2012)

A série Harry Potter não é só conhecida pelo seu estrondoso sucesso em todo o mundo. O bruxinho mais famoso das telinhas – e dos livros – conquistou o coração dos jovens e fez milhões de adolescentes, que aparentemente tinham problemas com leitura, mergu-lharem na história de maneira incrível, a ponto de indi-carem para seus pais, irmãos e até mesmo avós.

As vantagens de ser invisívelRocco/ Stephen Chbosky (2007)

As difi culdades do ambiente escolar, muitas vezes ameaçador, as descobertas dos primeiros encontros amorosos, os dramas familiares, são alguns dos temas da juventude tratados por Charlie. A obra foi toda escrita em forma de cartas.

Os adolescentes curtem lerPor Jônatas Fereira

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Por Tamiris MonteiroFotos: Divulgação

Neste ano a Pantone escolheu Rose Quartz e Se-renity Blue para serem as cores do ano. A seleção é o resultado de uma série de pesquisas realizada pela em-presa, que mostra a população global em busca de uma pausa na loucura do dia a dia. A mescla de tonalidades também surge para prosseguir a discussão e a quebra de padrões de gênero, sobre o que signifi ca ser homem ou mulher. E, por serem tons pastéis, juntos, sugerem paz, tranquilidade e desaceleração, uma combinação perfeita para levar para dentro de casa. De carona nessa onda, separamos algumas sugestões para dar um up na decoração. Confi ra.

Rosa X Azul

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Por Val OliveiraFotos: Divulgação

Quando se pensa em mudar o visual, pintar o cabelo é, geralmente, uma das primeiras alternativas consideradas. Porém, além de correr o risco de fi car quebradiço e com aparência de palha seca, outro “efeito colateral” que os cabelos tingidos, em especial os loiros, podem sofrer é o surgimento do tom alaranjado. Com o passar do tempo e após muitas lavagens, numa tentativa do cabelo em retor-nar ao tom natural, principalmente se a cor original dos fi os for preta ou castanho, a coloração “água de salsicha” se sobrepõe ao loiro.

Para minimizar o problema e adiar a visita ao cabe-leireiro para retoques e livrar-se do aspecto ressecado e tonalidade envelhecida, a saída é fazer uso de xampus an-tioxidantes, desamareladores ou matizadores. Segundo a cabeleireira Nivea Passareli, cabelos tingidos em diferen-

tes tons de loiro e até os brancos naturais podem sofrer essa descoloração gradual. “Para impedir que a cor fi que laranja, é importante, além da hidratação uma vez por semana, tonalizar ou matizar. Isso faz parte do processo de manutenção do cabelo loiro, que requer muito cuidado para que tenha aparência natural e saudável”, diz.

A profi ssional também explica a diferença entre xam-pu antioxidante, desamarelador e matizador. “O matiza-dor é mais usado no salão para fazer a correção da cor. É um pigmento da cor violeta que puxa o tom do loiro para o cinza, funcionando como neutralizador. Já o xampu de-samarelador ou antioxidante é para manutenção do cabe-lo em casa. A diferença está entre as marcas, nas quais os produtos podem ser suaves ou mais concentrados em uma do que em outra”, explica.

Xampu antioxidanteparceiro dos cabelos tingidos

Frequência das aplicaçõesPara saber qual produto melhor se adapta ao seu tipo

de cabelo, é importante testar as diferentes marcas e ob-servar qual apresenta resultado mais satisfatório, justa-mente por causa da concentração de pigmentos, que pode variar de acordo com a marca. “Dependendo do produto, a indicação é usar o desamarelador a cada duas ou três lavagens, ou a cada 10 dias”, declara.

ComplementoOs xampus antioxidantes colaboram para que você

fi que satisfeita com seu loiro por mais tempo. Contudo, para deixar os cabelos tingidos mais sedosos, brilhantes e com a cor em dia, há também os condicionadores e más-caras hidratantes, também antioxidantes e desamarela-dores. “Cada item tem a sua função específi ca. O xampu é para limpeza, o condicionador é para dar emoliência. Já a máscara e o creme para pentear ajudam a desembaraçar e hidratar. Usando todos os itens, certamente o resultado será bem melhor e satisfatório”, conclui Nivea.

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1 - Acquafl ora2 - Amend3 - Cadiveu 4 - Kerastase5 - L’anza Healing Colorcare Silver 6 – Live life7 - Loreal Profi ssional Silver 8 - Redken Blonde Idol Violet

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Frequência das aplicaçõesPara saber qual produto melhor se adapta ao seu tipo

de cabelo, é importante testar as diferentes marcas e ob-servar qual apresenta resultado mais satisfatório, justa-mente por causa da concentração de pigmentos, que pode variar de acordo com a marca. “Dependendo do produto, a indicação é usar o desamarelador a cada duas ou três lavagens, ou a cada 10 dias”, declara.

ComplementoOs xampus antioxidantes colaboram para que você

fi que satisfeita com seu loiro por mais tempo. Contudo, para deixar os cabelos tingidos mais sedosos, brilhantes e com a cor em dia, há também os condicionadores e más-caras hidratantes, também antioxidantes e desamarela-dores. “Cada item tem a sua função específi ca. O xampu é para limpeza, o condicionador é para dar emoliência. Já a máscara e o creme para pentear ajudam a desembaraçar e hidratar. Usando todos os itens, certamente o resultado será bem melhor e satisfatório”, conclui Nivea.

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SAÚ

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Quem já chegou à fase adulta, provavelmente, em algum momento da vida, já deve ter se perguntado o que fazer com o terceiro molar, popularmente conhecido como dente do siso. Seja pela dor que causa em muitas pessoas no seu processo de desenvolvimento ou por sua extração ser corriqueiramente recomendada pelos dentistas, é comum que existam muitas dúvidas acerca do assunto e sobre qual é a forma mais saudá-vel de lidar com o que pode ou não ser um problema.

De acordo com o dentista Eduardo Jallas, não há uma idade exata para os dentes do siso nascerem, mas geralmente acontece por volta dos 17 ou 18 anos. “É bastante comum as pessoas sentirem dor no nascimento desses dentes, por causa da localização deles: lá atrás na boca, onde o espaço entre os molares de baixo e de cima é pequeno. Para agravar, com a vinda deles, às vezes, ocorre uma infl amação da gengiva, que

pode causar muita dor, piorando a situação. Mas de maneira resumida, o maior agravante para os dentes do siso é o pouco espaço que têm para se desenvolverem. Com a alimentação moderna, mastigamos muito menos que antigamente e isso causa um menor crescimento do osso onde os dentes estão, o que faz com que fi quem impactados e não nasçam ou deem muito trabalho para nascerem”, explica Jallas.

Apesar de possíveis complicações, a extração não é regra. “A extração só é recomendada se o dentista verifi car que exis-te a possibilidade de o dente causar algum tipo de problema. Analisamos a localização, se os sisos podem causar cistos, re-absorções das raízes dos outros dentes e reabsorções ósseas. Normalmente, uma radiografi a panorâmica é sufi ciente para o diagnóstico. Além dela, podemos também utilizar as tomogra-fi as, para uma melhor localização e planejamento”, pontua.

Mitos e verdadessobre o dente do siso

Por Tamiris MonteiroFotos Banco de imagens e arquivo pessoal

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O alinhamento dos dentes pode ser outro motivo para a extração, porque a força da erupção dos sisos pode fazer com que dentes vizinhos fiquem desalinhados ou até apinha-dos (uns por cima dos outros). O nascimento dos sisos também pode atrapalhar o tratamento ortodônti-co. Como são os últimos da arcada e normalmente têm pouco espaço, podem dificultar a movimentação dos outros dentes em tratamento com aparelhos ortodônticos.

Outra dúvida bastante frequen-

te é se quando é extraído um dente,

todos os outros precisam ser retira-dos também. Para o dentista Edu-ardo Jallas, o recomendado é que todos sejam removidos, por uma questão funcional. “Quando tiramos um dente do siso, o dente antagonis-ta, o oposto ao que foi retirado, dei-xa de ter função na mastigação, por isso, os dentistas costumam sempre tirar pelo menos os dois do mesmo lado. No entanto, lado direito e es-querdo ficam desequilibrados e, então, normalmente removemos os quatro”, avalia.

SAÚ

DE

JOGO RÁPIDO - Mesmo antes de sair da gengiva, o

siso está sujeito a cáries?Não. Qualquer dente só corre esse

risco quando exposto ao meio bucal, ou seja, quando a gengiva não o cobre mais totalmente. O que pode acontecer é uma pequena parte dele fi car exposta e a pessoa não perceber ou não con-seguir cuidar adequadamente; aí sim, esse dente, mesmo não tendo nascido totalmente, pode ter cárie.

- Sisos inclusos podem provocar per-da óssea?

Sim. E essa é uma das principais in-dicações para a remoção deles. Além de cistos ósseos e reabsorção das raízes dos outros dentes, dependendo da po-sição deles.

- É verdade que o siso pode atrapa-lhar a movimentação dos outros dentes, a fala e a respiração?

Isso é um pouco controverso. Se a pessoa precisa movimentar os dentes do fundo, o siso pode atrapalhar. Mas depende de cada pessoa, do espaço, da necessidade. Difi cilmente ele interfere diretamente na fala e na respiração.

- Por que algumas pessoas não de-senvolvem todos os dentes do siso?

Com o passar do tempo, a humani-dade mudou drasticamente sua ali-mentação, passando a exigir cada vez menos da musculatura facial, que é o que estimula o crescimento ósseo. Com menos espaço, os dentes do siso foram fi cando cada vez mais dentro do osso, ou seja, sem função. Com a evo-lução da espécie humana, eles foram sendo cada vez menos necessários, e o resultado são pessoas que não desen-

volvem um ou mais sisos.

O dentista Eduardo Jallas

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PASS

ARE

LA

A moda da

customizaçãoO carnaval já passou e, apesar dessa ser a época

do ano na qual os tutoriais de customizações mais pi-pocam na internet, justamente pela possibilidade de transformar um simples abadá – roupa usada para ter acesso a micaretas e camarotes – em algo diferenciado, essa moda vai muito além dos bloquinhos. De rasgos nas calças jeans a aplicação de spikes, passando pela transformação completa de uma simples camiseta de algodão até a reforma de uma peça que não é mais usa-da, a técnica chama a atenção, pois permite criar um visual único, criativo e totalmente personalizável.

Juliana Sena (foto), consultora de estilo pessoal e blogueira do El Ropero (www.elropero.com), conta que customizar vestimentas não é algo recente. “Se for-mos analisar a história, desde a pré-história o homem já possuía ‘esse dom’. Com a necessidade de se cobrir para se proteger do Sol, da chuva ou do vento, nossos antepassados usavam as peles dos animais e as decora-vam com os dentes deles”. Para ela, apesar de sempre presente, foi durante os anos 90 que a arte de custo-mizar peças se destacou, de fato. “Naquela época, cada um queria sobressair em meio à multidão e deixar sua marca registrada e, hoje, com essa década em alta como inspiração para as novas tendências lançadas, não é di-ferente. Customizar bolsas, calçados e jaquetas voltou com tudo. Os patches [termo em inglês que signifi ca re-mendo e, na moda, aparece como um pedaço de tecido bordado e termocolante] estão aí para comprovar isso: são bem baratinhos e fáceis de encontrar, em qualquer loja de armarinhos tem, e basta usar o ferro de passar para aplicar na peça que deseja customizar”.

Por Cris MarquesFotos: Arquivo pessoal e banco de imagens

É simples, mas nem tantoNo universo das customizações, é possível, reformar peças intei-ras e, mais do que habilidade, o que vale mesmo é a criatividade. Lógico que existem tutoriais bem simples, como os de tintura, que não exigem muita destreza manual, apenas paciência para esperar que a peça seque depois do tingimento, e outros mais complexos, com agulha e linha e até máquina de costura. Juliana já se aventurou na reforma de dois itens que, depois da aplicação de tachas e pedrarias, ganharam nova cara. “Tinha em casa, parada, uma bermuda com modelagem antiga, estilo pescador. Como o tecido ainda estava em bom estado, acabei optando por uma transformação. A primeira coisa que fi z foi levar em uma costureira para deixar com um comprimento mais atual. Depois fui atrás de peças para bordar, um botão novo e aplicações”. (Confi ra no link goo.gl/b6p2ba o passo a passo do processo). Ela não pensa em parar por aí. “Uma ideia que estou louca pra colocar em prática é a customização de um blazer preto com patches com minhas iniciais e mais algumas imagens bacanas, bem a cara dos anos 90”.

Diga não ao básico Em uma rápida busca na internet, é possível encontrar tantos tutoriais, que difícil mesmo será escolher um deles. Os mais famosos são feitos com camisetas básicas de algodão que, depois de manipuladas, viram blusinhas com os mais diferentes modelos.

Para tentar em casa:• Corte as mangas e a gola, uns dois dedos abaixo

da costura normal da camiseta, e você terá uma regata que pode ser mais ou menos cavada, de acordo com o seu gosto;

• Corte várias tirinhas na diagonal e você terá uma blusinha de franjas. Se quiser, você também pode jun-tar duas tirinhas e dar um nó, intercalando até o fi nal; assim ela fi ca trançada;

• Desenhe um coração nas costas e recorte; assim o vazado cria o desenho e deixa a peça mais divertida;

• Ainda seguindo a ideia acima, você pode desenhar olhos, nariz e dentes, criando a imagem de uma caveira.

#Ficadica: não se preocupe com o corte irregular, pois, ao terminar, basta puxar a camiseta com as duas mãos para esgarçar aquele pedaço; isso faz com que o tecido estique e dobre, sumindo com a rebarba.

Vale o cliqueConfi ra sites e canais que ensinam, entre outros tutoriais, a customizar roupas com as mais varia-das técnicas:Ana Loureiro - www.youtube.com/anacarolloureiroCustomizando - customizando.netDica da Ka - dicadaka.com Julia C Forti - www.youtube.com/juliaforti Keep Calm and DIY - www.keepcalmdiy.comLeila Ramos’ World - goo.gl/KFGQ5n Mônica Pateis - www.youtube.com/monicatpateisOfi cina da Moda - www.ofi cinadamoda.com.br

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É simples, mas nem tantoNo universo das customizações, é possível, reformar peças intei-ras e, mais do que habilidade, o que vale mesmo é a criatividade. Lógico que existem tutoriais bem simples, como os de tintura, que não exigem muita destreza manual, apenas paciência para esperar que a peça seque depois do tingimento, e outros mais complexos, com agulha e linha e até máquina de costura. Juliana já se aventurou na reforma de dois itens que, depois da aplicação de tachas e pedrarias, ganharam nova cara. “Tinha em casa, parada, uma bermuda com modelagem antiga, estilo pescador. Como o tecido ainda estava em bom estado, acabei optando por uma transformação. A primeira coisa que fi z foi levar em uma costureira para deixar com um comprimento mais atual. Depois fui atrás de peças para bordar, um botão novo e aplicações”. (Confi ra no link goo.gl/b6p2ba o passo a passo do processo). Ela não pensa em parar por aí. “Uma ideia que estou louca pra colocar em prática é a customização de um blazer preto com patches com minhas iniciais e mais algumas imagens bacanas, bem a cara dos anos 90”.

Diga não ao básico Em uma rápida busca na internet, é possível encontrar tantos tutoriais, que difícil mesmo será escolher um deles. Os mais famosos são feitos com camisetas básicas de algodão que, depois de manipuladas, viram blusinhas com os mais diferentes modelos.

Para tentar em casa:• Corte as mangas e a gola, uns dois dedos abaixo

da costura normal da camiseta, e você terá uma regata que pode ser mais ou menos cavada, de acordo com o seu gosto;

• Corte várias tirinhas na diagonal e você terá uma blusinha de franjas. Se quiser, você também pode jun-tar duas tirinhas e dar um nó, intercalando até o fi nal; assim ela fi ca trançada;

• Desenhe um coração nas costas e recorte; assim o vazado cria o desenho e deixa a peça mais divertida;

• Ainda seguindo a ideia acima, você pode desenhar olhos, nariz e dentes, criando a imagem de uma caveira.

#Ficadica: não se preocupe com o corte irregular, pois, ao terminar, basta puxar a camiseta com as duas mãos para esgarçar aquele pedaço; isso faz com que o tecido estique e dobre, sumindo com a rebarba.

Vale o cliqueConfi ra sites e canais que ensinam, entre outros tutoriais, a customizar roupas com as mais varia-das técnicas:Ana Loureiro - www.youtube.com/anacarolloureiroCustomizando - customizando.netDica da Ka - dicadaka.com Julia C Forti - www.youtube.com/juliaforti Keep Calm and DIY - www.keepcalmdiy.comLeila Ramos’ World - goo.gl/KFGQ5n Mônica Pateis - www.youtube.com/monicatpateisOfi cina da Moda - www.ofi cinadamoda.com.br

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Por Tamiris MonteiroFotos: Divulgação

É comum escutarmos que para manter a saúde em dia ou perder peso é preciso cortar a gordura da alimen-tação. Mas, você sabia que algumas gorduras são boas e essenciais para o nosso organismo? A nutricionista Erika Borges da Silva explica que, na natureza, existem dois tipos de gorduras: “as saturadas, chamadas de gor-duras ruins; e as insaturadas (mono e poli-insaturadas), consideradas boas”. Segundo a profi ssional, o que difere uma da outra é a sua estrutura química. “As gorduras ruins, geralmente, são de origem animal - com exceção do dendê e coco que são fontes vegetais dessa gordura -, e as gorduras boas são 100% provenientes dos alimen-tos vegetais, como frutas e sementes”, pontua.

E se a gordura ruim faz um mal danado à saúde, a insaturada só traz benefícios. De acordo com a nutricio-nista, a ingestão delas está relacionada ao crescimento e desenvolvimento celular e ao bom funcionamento do metabolismo, além de ter efeito anti-infl amatório, me-lhorando o sistema imunológico. Também ajudam no

controle da glicemia e controlam os níveis de gorduras no sangue, aumentando o colesterol bom.

“Para os esportistas, consumir gorduras do bem aju-da na produção de hormônios relacionados ao anabolis-mo. E para as mulheres, ajuda no combate dos sintomas da TPM. Aquela vontade louca por doces, por exemplo, é, na verdade, o corpo pedindo mais gordura para pro-duzir hormônios sexuais femininos que, nesse período, fi cam em alta. E óbvio que a forma mais saudável de fornecer o que seu corpo precisa é oferecendo as gordu-ras certas e não as ruins encontradas nos doces tradi-cionais”, avalia.

Embora os nutrientes com boas gorduras sejam be-néfi cos, é importante lembrar que é preciso cuidado ao incluí-los na alimentação. “As quantidades devem ser moderadas, por serem alimentos calóricos. Cada grama de gordura fornece nove calorias na dieta. Por isso, para saber as quantidades adequadas, é essencial consultar um nutricionista”, ressalta Erika.

Gordura boa pode e deve ser consumida

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Abacate Ajuda a controlar o índice glicêmico

das refeições, garante maior saciedade e tem em sua composição a glutationa, que tem potente ação anti-infl amatória; e o beta-sitosterol, que ajuda a inibir a absorção intestinal de colesterol e dimi-nui a síntese de colesterol hepático.

Azeite de oliva extravirgem

Rico em polifenóis, possui efeito antioxidante, garantindo o combate dos radicais livres do organismo; evita entupimento de artérias e ainda é rico em vitamina E e Ômega-3, ajudando a hidratar unhas e cabelos. Há artigos que afi rmam que o consumo de uma colher de sopa de azeite cru, por dia, auxilia na redução da gordura abdominal.

Castanha do ParáAlém de conter gordura boa, a

castanha é riquíssima em selênio, um poderoso antioxidante capaz de pre-venir o câncer, potencializar nosso sistema imunológico e ajudar no bom funcionamento da tireoide. É também rica em vitamina B, E e magnésio, au-xiliando no combate ao estresse e à compulsão por guloseimas.

Peixes Os peixes gordos de água gelada

são riquíssimos em Ômega-3 e, se consumidos ao longo de toda a vida, são benéfi cos para o desenvolvimento das estruturas do cérebro e da retina. A desvantagem é que peixes criados em cativeiro não desenvolvem essa gordura, pois não vivem em tempera-turas tão baixas.

Óleo de prímulaRico em Ômega-6, ajuda a driblar

os sintomas da TPM tanto no efeito anti-infl amatório (alívio de cólicas), quanto no controle emocional. Há também estudos que demonstram efi -ciência no tratamento de artrite reu-matoide, dores no peito, eczema, os-teoporose, colite ulcerativa, diabetes e na elasticidade da pele, de uma forma

muito mais efi caz do que as gelatinas cheias de açúcar.

LinhaçaRica em Ômega-3 e fi bras, auxilia

no controle da glicemia, regula a saúde intestinal, apresenta ação anti-infl a-matória e antifúngica, além de ajudar no controle da pressão arterial e da hipercolesterolemia. Há estudos que relacionam seu consumo à prevenção da osteoporose.

Pasta de amendoim integral, sem açúcar

Rico em proteínas, vitaminas A e E, cálcio, magnésio, zinco, ferro e po-lifenóis e antioxidantes que auxiliam no combate de radicais livres no orga-nismo, garantindo mais disposição ao longo do dia. Além de reduzir o risco de lesões e de fadiga muscular.

Óleo de coco extravirgemAjuda a regular a fl ora intestinal, é

poderoso antioxidante devido à pre-sença da vitamina E e é considerado um alimento termogênico por aumen-tar a oxidação de gorduras; auxilia no emagrecimento, ao estimular o au-mento de hormônios da saciedade.

Alimentos ricos em gorduras boas

Atenção Há também outra gordura

classifi cada como “ruim”, que é a gordura hidrogenada ou trans. É uma gordura vegetal manipulada pela indústria para ser utilizada de forma sólida e duradoura nas prateleiras do mercado, mas essa alteração em sua estrutura quí-mica a torna prejudicial à saúde, como a gordura das frituras.

Erika Borges da Silva nutricaonoesporte.wordpress.com

@erikaborgesnut(11) 9 8261 5615

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Por Tamiris MonteiroFotos: Rafael Almeida

Bolo do bem é opção para intolerantes a glúten e lactose

O que geralmente as pessoas esperam de um bom bolo caseiro é um misto de simplicidade com aquele gos-tinho todo especial que lembre as receitas que as vovós faziam nas tardes de domingo. E para a alegria dos gua-rulhenses, de uns anos para cá – sem exigir muito das avós –, fi cou bastante fácil saborear essas delícias, já que muitas lojas especializadas em bolos caseiros abriram as portas e passaram a oferecer do tradicional fubá a sabo-res mais elaborados, como churros. No entanto, o que pa-rece acessível para muitos pode não ser tão simples para as pessoas com restrições alimentares, como intolerância ao glúten e à lactose.

Pensando exatamente nesse grupo minoritário, po-rém, carente de opções, é que a Bolo do Bem abriu as portas no início deste ano. Especializada em fazer bolos caseiros que não levam farinha de trigo nem leite de vaca em suas receitas, a loja nasceu do sonho e também da ne-cessidade que a empresária Ana Maria Sanches enxergou ao não encontrar pela cidade lugares que oferecessem quitutes sem glúten e lactose. Casada, com cinco fi lhos e um neto, Ana descobriu que, de toda a família, era a úni-ca intolerante. E depois de três anos tentando adaptar--se à nova condição e fazendo receitas por conta própria, concluiu que poderia levar suas habilidades para além da cozinha de casa.

“Pesquisava receitas na internet e fazia por conta, principalmente das coisas que gostava. Tinha vontade de comer e não podia por causa do glúten. Mas as receitas

que eu preparava agradavam tanto, que minha fi lha, que faz academia, comentava com as amigas que eu havia fei-to um bolo ou pão sem glúten e algumas delas apareciam em casa para provar. Às vezes, até pediam algo específi co e eu acabava fazendo. Percebendo essa aceitação, comecei a pensar que não havia nada em Guarulhos que ofere-cesse opções de alimentos sem glúten e lactose. E isso é bem ruim, porque sei o quanto é difícil querer sair para comer algo diferente e não poder. Com isso, amadureci a ideia de fazer um espaço que vendesse bolos, e a escolha por comercializar bolos, especifi camente, aconteceu por-que era um dos doces que eu mais sentia falta de comer”, explica Ana.

Com mais de dez sabores, a loja Bolo do Bem produz bolos de laranja, fubá com calda de goiaba, milho, cho-colate e outros. Destaque para o de cenoura com calda de chocolate belga e para o brownie, considerados carros--chefes da casa. Além dos bolos, também se pode sabore-ar rocamboles de banana, morango, chocolate, maçã com canela e cafés gourmets, acompanhados ou não com leite de amêndoas ou castanha de caju. Aceitam-se encomen-das de bolos mais elaborados para festas.

ME

SA

Bolo do BemRua Josephina Mandotti, 78

Tel.: 2600-3831 www.facebook.com/bolodobemlegitimo

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Nos dias mais quentes, são maiores as reco-mendações e preocupações quanto a manter o corpo hidratado. O organismo “contabiliza” to-dos os líquidos presentes nos alimentos ingeri-dos; entretanto, neste quesito, a água potável é a grande responsável por manter o corpo em bom estado de funcionamento. Há muita gente que não tem por hábito tomar a quantidade de água diária necessária, talvez porque o líquido transparente não tenha cor ou gosto específi co, tornando-se menos atrativo. Porém, é possível mudar essa realidade com as águas aromatiza-das ou saborizadas, a partir da adição de frutas e ervas.

Segundo a nutricionista Alessandra Luglio, da Clínica P4B – Instituto de Saúde Personali-zada, a água saborizada, apenas com o acrésci-mo de ingredientes in natura, deve ser priori-zada, em detrimento das industrializadas, que podem conter corantes, aromatizantes e ado-çantes artifi ciais. A profi ssional informa tam-bém que não existe uma receita padrão para o preparo da água aromatizada em casa, pois a graça é justamente usar a criatividade e inven-tar novas combinações, de acordo com as pre-ferências individuais. “O cuidado que se deve tomar é sempre higienizar bem os ingredientes e conferir se estão frescos e maduros, para re-alçar o sabor. Por ser natural, todas as pessoas podem tomar o líquido, pois a fl avorização da água não interfere em nada na nutrição. É uma forma de facilitar a hidratação para aquelas pessoas que têm difi culdade em manter o há-bito de tomar água. Elas podem ser ingeridas na mesma quantidade da água tradicional. É claro que o exagero nunca é indicado e isso ser-ve para qualquer tipo de bebida ou alimento”, explica.

Alessandra ressalta também que o ideal é que a água seja consumida no mesmo dia em que for preparada, a fi m de garantir que as fru-tas ou ervas não amarguem. Segundo ela, algu-mas boas combinações são: kiwi com alecrim; limão com gengibre e amoras com hortelã. “A quantidade vai de acordo com o gosto da pes-soa”, comenta.

Os benefícios daságuas aromatizadasPor Val Oliveira

Fotos: Banco de imagens

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Já para Janaina Silva de Souza, nutricionista da Vida Light Nutrição Estética, os benefícios das águas aromatizadas podem ir além do sabor agradável. “Sem a adição de açúcar, elas podem ser desintoxicantes. Uma receita simples, de que eu gosto muito, é feita com laranja, rica em vitamina C, e pepino, que contém antioxidantes naturais, vitamina A, C e K. Para fi nalizar essa receita, acrescente algumas fatias de limão e folhas de hortelã. O limão siciliano com alecrim e carambola também é muito bom. Outra combinação interessante é o mirtilo com morango, framboesa, hortelã e cravo da Índia”, indica.

Em geral, a água deve fi car na geladeira descansando por, no mínimo, uma hora antes de ser consumida. Nos casos em que as preparações tiverem laranja ou limão, Janaína aconselha que sejam consumidas no mesmo dia, devido ao amargor proveniente das frutas cítricas. “Outra recomendação importante é acrescentar em to-das as receitas, independente do sabor, um pouco de suco de limão, a fi m de que as frutas como a maçã, por exemplo, não escureçam. É bom lembrar também que a média ideal de consumo diário de água por pessoa é de dois litros”, pontua.

Vida Light Nutrição EstéticaRua Arujá, 288, vila Tijuco.

Tel.: 2409-2230

Clínica P4B – Instituto de Saúde PersonalizadaRua Gironda, 167, jd. Paulista – São Paulo.

Tel.: 3050-6581

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Por Cris MarquesFotos: Arquivo pessoal e banco de imagem

Alimentação naturalé bem-estar para o cãozinho

Depois de muito pensar e fi nalmente decidir ter um cão como companhia, seja por meio de uma adoção ou compra, é hora de começar a preparar a casa e adquirir as coisas básicas para o bem-estar do pet. Entre eles, uma cama ou casinha, tigelas e alimento, que, provavelmente, será uma ração dessas já processadas. E, assim como na primeira vez, esse dono voltará periodicamente às lojas do ramo para repor a comida, sempre de olho nas novidades e no que parece ser a melhor opção. Mas, você já parou para pensar quais ingredientes estão presentes em produtos como esses ou que eles contêm corantes e conservantes? E, se os nutricionistas reforçam a importância dos huma-nos se alimentarem bem, evitando, ao máximo, os indus-trializados, por que não estender isso também para a dieta do bichinho?

Para Renata Ferraz (foto), chef de cozinha, a alimen-tação natural, também conhecida como AN, entra nessa categoria e tem muitos benefícios. “Ela é barata, pois são ofertados legumes, carnes e carboidratos fáceis de encon-trar e preparar. Além disso, o tutor fi ca ciente de tudo o

que vai na tigelinha, pois ele mesmo prepara; as refeições são funcionais; afi nal, os ingredientes devem combinar entre si, a fi m de garantir maior absorção dos nutrientes e tudo é pesado. Assim, cães e gatos não engordam e os gordinhos entram no peso ideal”, ensina.

Petchef da Cãolinária (caolinaria.com.br), ela conta que a empresa surgiu por conta da Nina, uma vira-lata com problemas alérgicos sérios e que, depois de submetida à AN, teve uma melhora signifi cativa em apenas dois meses. “Os amigos que acompanharam o quadro dela começaram a pedir dicas, ajuda e indicações de profi ssionais; assim, a necessidade de expandir esses benefícios foi imediata. En-tão eu, Fernanda e Kalu nos unimos e abrimos nossa em-presa. [...] Nós não formulamos a dieta, apenas ajudamos a balancear a tigelinha, mostrando a variedade de alimentos que podem ser escolhidos”. Especializada em alimentação natural caseira para animais, a Cãolinária oferta serviços diferenciados, como criação de cardápio, consultoria gas-tronômica, petchef em casa e a venda de petiscos e bolos de aniversário sob encomenda.

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Natural na prática Ao pensar na alimentação natural como opção para o

pet, os tutores precisam ter em mente algo muito impor-tante: ela não é o resto de comida do prato do dono e sim uma dieta preparada sob medida e que deve ser prescrita por um veterinário especialista em nutrição, com base no porte, peso, estilo de vida e, principalmente, saúde do ani-mal. Renata Ferraz afi rma que seu custo pode chegar a 1/3 do que seria gasto em ração e que é possível preparar várias refeições de uma vez só e congelar, por até 60 dias. “Ela precisa ser oferecida diariamente, no mínimo, duas vezes. Na Cãolinária, Norah e Canela comem duas vezes por dia, já Lola e Nina (foto ao lado), três vezes. Dessa maneira, o metabolismo delas está sempre ativo. [...] Ao optar pela AN, seu bichinho não irá aceitar mais processados: é um caminho sem volta, cheio de saúde, cores e sabores”.

Só benefícios Ana Carolina Sanches, estilista e dona dos vira-latas

Café e Django (foto abaixo), famosos nas redes sociais com os perfi s instagram.com/cafeprejuizo e facebook.com/ca-feprejuizo, conta que optou pela alimentação natural por causa de seus benefícios. “Já pensávamos em fazer a mu-dança pela questão da saúde deles, mas a urgência veio quando o Django passou a recusar ração, de um dia pro outro”. Com a decisão e o aval da veterinária, o processo começou no fi nal do ano passado e já trouxe mudanças no-táveis, como a diminuição no volume e cheiro das fezes dos cães e um hálito mais agradável. “Para eles, foi legal desde o princípio; pra gente, foi um pouco difícil em relação à or-ganização do tempo e espaço, mas é tudo questão de adap-tação. Na segunda semana, já fi cou simples e mais fácil”.

Para quem gostou da ideia, além de uma coluna no domínio da própria Cãolinária, a “Pausa para o Café” (ca-olinaria.com.br/category/pausa-cafe/), contando semanal-mente sobre a mudança depois da introdução da AN, Ana ainda deixa uma dica para os donos. “Faça com carinho e dedicação, focando no bem-estar do seu animal; assim, não tem como dar errado, não tem como não ser ótimo”.

Mão na massa

Quer variar a dieta do pet? As cãolinaristas da empresa, como elas se autointitulam, ensinam variadas receitas de comidas sa-borosas e balanceadas, indicadas para cães com uma AN sem restrição, e petiscos, que podem ser oferecidos para qualquer cachor-rinho diagnosticado como saudável. Por lá tem de tudo: de papinhas, bolos, sorvetes e panquecas a barrinhas de cereal, panetone e ovo de Páscoa. Vale a visita: caolinaria.com.br/category/blog/receitas.

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Fotos: Divulgação

BNI Guarulhos, fomentando negócios

Considerado pelos presentes como sendo de impacto, aconteceu na terça-feira, 16, no Hotel Marriot, a cerimônia de lançamento da se-gunda equipe de empresários do Bu-siness Network Internacional (BNI) em Guarulhos, o BNI Destak, que antes mesmo do seu lançamento, já resultou em negócios avaliados em R$ 150 mil através das referências entre participantes. O evento reuniu cerca de 250 empresários que pude-ram conhecer o novo grupo e parti-cipar de um networking com café, gerando novos relacionamentos.

A equipe Destak já conta com 27 membros e tem pretensões de che-gar a 50 empresários para atingir a ambiciosa meta de cinco milhões de reais de faturamento na cidade. Mesmo com seus poucos dias de atuação, os participantes da nova equipe já colhem bons frutos. “Eu descobri no BNI uma série de coisas nas quais sempre acreditei: econo-mia colaborativa, ajuda mútua (...). Contribuir é um jeito muito legal de receber contribuição. É possível que num grupo de pessoas cada um este-ja muito comprometido com a causa

comum, e que exatamente por isso acabem colhendo benefícios indivi-duais. O mais legal de tudo é que as pessoas fazem isso baseadas em re-putação e credibilidade, sem pagar comissão para ninguém, ou seja, a ajuda acontece pelo propósito e não pela troca de dinheiro. A experiên-cia tem sido fantástica”, relata Fábio Carleto, membro da equipe Destak, que complementa: “Mesmo com pessoas que eram meus amigos, o BNI me deu ferramentas para eu poder entender melhor o negócio deles, pelas quais eu posso ajudar e ser ajudado. Eu acredito que o BNI realmente vai ajudar a aprimorar a cultura empreendedora da cidade”.

Após o evento, 45 novos empre-sários candidataram-se para parti-cipar do BNI. “Não tenho palavras para explicar o quanto eu ganhei com a equipe Destak. Moro em Guarulhos há 33 anos e posso dizer que conheci a cidade depois do BNI. Até então, só conhecia amigos de colégio, faculdade e familiares. Hoje conheço empresários da região em quem posso confi ar e trocar expe-riências. Já fechei alguns negócios

referenciados pelos membros da equipe, além de várias propostas de negócios”, comenta Vanessa Veiga, membro da Destak, que espera que a equipe ajude a Agência Mitrah, da qual é diretora, bater a meta de faturamento anual e ser referência em Marketing Digital.

O primeiro grupo de Guaru-lhos, a equipe Sucesso, já fomentou mais de R$ 1,5 milhão desde o seu lançamento. “Guarulhos é uma ci-dade extremamente rica, com mui-tas oportunidades para gerar negó-cios. Eu me sinto desenvolvendo uma cultura nos empresários de Guarulhos para que eles não preci-sem recorrer a outras cidades para fomentar negócios”, relata Fábio Torres, diretor responsável pelo BNI Brasil em Guarulhos.

A seleção de novos empresá-rios continua. Quem deseja par-ticipar do BNI Guarulhos deve enviar um e-mail para [email protected], identificando-se e colocando sua área de atuação. Não são permitidos dois empresá-rios de um mesmo ramo na mes-ma equipe.

Por Jônatas Fereira

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O ex-ministro e ex-governador do Ceará Ciro Gomes esteve no dia 20 de fe-vereiro, em Guarulhos, participando do Encontro do PDT, partido ao qual está fi liado. O evento foi realizado na Câmara Municipal e contou com a participação do ex-ministro do Trabalho Carlos Lupi, presidente nacional do PDT; dos verea-dores Heleno e Jesus; do ex-vereador Chicão; de João Vicente Goulart, fi lho do falecido presidente Jango; além de presidentes de diversos partidos políti-cos e representantes de vários sindica-tos. Ele veio participar do lançamento da pré-candidatura do presidente do Sindi-cato dos Metalúrgicos, José Pereira dos Santos, a prefeito de Guarulhos.

Em sua fala, demonstrou pessimis-

mo com a recuperação da economia do Brasil, alegando a forte infl uência de fatores externos, com a crise da China e a queda nos preços do petróleo. Criti-cou a grande mídia, citando que R$ 600 milhões são pagos por ano por empresas estatais federais à TV Globo; disse que todas as publicações da Editora Abril recebem verbas públicas. Afi rmou que toda corrupção deve ser apurada e pu-nida, mas que a espetaculização que a mídia faz de situações familiares de polí-ticos não deveria acontecer. Citou como exemplos o sítio de Atibaia, atribuído a Lula, e a denúncia de que uma ex-aman-te do então presidente Fernando Hen-rique teria recebido pensão no exterior, por meio de uma empresa.

Ciro Gomes participa de evento do PDT em Guarulhos

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Fotos: DivulgaçãoPor Valdir Carleto

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O Grupo de Teatro Arlequins pro-moveu na noite de 20 de fevereiro, sábado, no Teatro Padre Bento, encena-ção da peça “Os fi lhos da Dita”, um res-gate dramático, porém bem-humorado, do amargo período do regime militar, retratando a falta de liberdade, as tor-turas, com críticas ao consumismo e à exploração de uns por outros.

A autoria é de Éjo de Rocha Miran-da e de Ana Maria Quintal, atriz e dire-tora que está no grupo desde o início. Na peça, Ana divide o palco com Camila Scudeler. A direção é de Sergio Santia-go, também fundador do Arlequins.

Após o espetáculo, com casa cheia, foi distribuído o livro comemorativo “Ar-lequins, um sopro de tempo” – 40 anos fazendo teatro, e memória. Produzido com recursos do Programa Municipal de Fomento, da Secretaria de Cultura, o livro reúne fotografi as, relatos, depoi-mentos e recortes de jornais.

Arlequins Grupo de Teatro festeja 40 anos com encenação e livro

O Espaço Cultural A Vila, que promo-ve atividades para a Terceira Idade, reali-zou na sexta-feira, 5, um baile de carna-val à moda antiga, no Esporte Clube Vila Galvão. O evento contou com a partici-pação de idosos do Lar Batuíra e pessoas atendidas pela ONG Onco Amigo. Famí-lias, até com crianças, puderam divertir--se, com animação, alegria e respeito. A banda foi comandada pelo maestro Vanderlei Banci. Um grupo de jurados escolheu o Rei e a Rainha do Carnaval da Melhor Idade: Valdenir Neri da Hora e Suely Romano.

Carnaval do Espaço Cultural A Vila

Fotos: DivulgaçãoPor Valdir Carleto

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Em novembro de 2015, o tradicional estúdio de pilates Adriana Trotta e a loja Track & Field do Parque Shopping Maia uniram-se para fazer o primeiro aulão de pilates clás-sico em prol da campanha de prevenção do câncer de prós-tata. O evento deu tão certo que ganhou uma segunda edi-ção: o encontro novamente foi sediado no Parque Shopping Maia e reuniu cerca de 30 participantes, entre alunos do estúdio e convidados. “O intuito de fazermos esse tipo de ação é promover bem-estar e sociabilização. Reunir pessoas de idades diferentes que já fazem pilates com as que nun-ca praticaram mostra que a modalidade está ao alcance de qualquer um”, explica Adriana. De acordo com a professora, outros eventos devem acontecer ainda este ano.

Aula de pilates clássico no Parque Shopping Maia

Fotos: DivulgaçãoPor Tamiris Monteiro

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Cânion do XingóLocalizado na cidade de Canindé do São Fran-

cisco, no estado de Sergipe, 200 km distante de Aracajú, o cânion formou-se a partir da construção da Usina Hidrelétrica de Xingó.

São Miguel ArcanjoA cidade gaúcha abriga o sítio arqueológico co-

nhecido como Ruínas de São Miguel, considerado patrimônio mundial pela Unesco. Há ruínas da escola, da igreja com a casa dos padres e salas de apoio, e também o cemitério, que foram construí-dos entre os anos de 1735 e 1750.

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A 5 Belas

paisagensPor Val Oliveira

Fotos: Banco de imagens

O Brasil é um país de dimensões continentais e, como diz a canção, bonito por natureza. No País, há cantinhos que são pouco conhecidos, mas que merecem ser admirados. Selecionamos cinco lugares e atrações que parecem uma pintura a céu aberto. Quem sabe aqui não está o roteiro para sua próxima viagem!

Gruta da PratinhaSituada na zona rural do município de Iraqua-

ra, Chapada Diamantina, na Bahia, a Gruta da Pra-tinha é conhecida pelas águas cristalinas, que, em meio às cavernas, formam piscinas naturais.

Santiago do IguapeA pequena vila de pescadores e agriculto-

res, que pertence ao município de Cachoeira, na Bahia, é banhada pelas águas do rio Paraguaçu, que forma a baía do Iguape.

Três PicosLocalizado na região serrana do Rio de Janei-

ro, o Parque Estadual dos Três Picos é tão grande que engloba os municípios de Cachoeiras de Ma-cacu, Teresópolis, Nova Friburgo, Silva Jardim e Guapimirim. Além da rica fl ora e fauna, a vista é estonteante.

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