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/ t i" % jjg 4MB ® ÓRGÃO OFFICIAL ANNO ii AMtilK»atuc*a PARA A CAPITAL pon ANNO89000 Pagamento adiantado OURO PRETO, 8 Dl AGOSTO OB 1891. AsalgiiaCura PARA KilllA DA CAPITAI. pon ANNO10*000 Pagamento adliiiitadt» NUMERO 187 CONGRESSO MINEIRO sÍÃdo DISCURSO PHONUNCIADO PELO Sil. SP.NA* ÜOII Vlltlill.10 MARTINS DK MELLO FRANCO. NA SESSÃO 1)0 DIA 17 DE JU- LHO FINDO. ORQANISAgÃO MUNICIPAL O Sr. Mello Franco: Sr. presidente, desejava fallar sobro o. projecto depois de ouvir mais alguns srs. senadores exam'iiaroin suas disposições. Ji muito poremptoriamenle occupei do con- junclodo projecto -pt»l> leitura rápida que Hz de momento, na peneira vez que falloi. As ponderações que liz-ness.i occasiio resentiram- so da falta de maior exame sobre o assumpto. Desejava ouvir mais alguns srs. senadores, visto que a matéria ó.importante; mas para nio deixar encerrar-se a discussão ó que pedi a palavra. Sr. presidente, hontem foi que eu tive occa- siio ile ler todo o projecto de organisaçãó muni- cipal, e mais uma vez tenho a satisfação de ma- nifestar a minlia admiraçio pelo grande talen- |o do illustre relator da commissio. S. exc. nio ó versado nas sciencias juridi- cas, que no quadro dos conhecimentos humanos constituo uma especialidade; ó profissional nas sciencias médicas; entretanto, vejo que o pro< jecto elaborado por s. exc. ó excellente (apoia- do), como theoria; ó um excellente projecto de- baixo ilo ponto de vista polilico, o ó a ropro- ducçlo das idóas perfeitamente radicaes sob o ponto de vista democrático. O Sn. S Brandão:—Só tenho de applaudir. me por isso., OSa. Mi Franco:—ü projecto des. exc, porém, à inaplicavel ao estado actual de nossa civilisação, e esle, ó ao meo ver, o seo maior defeito.. , Também, como eu disse, a primeira vez que filial, a commissio ultrapassou os limites tra- çados pela Constituição, considerando o dislric- to como base da organisaçãó administrativa do Estado, quando a Constituição apenas traçou limite muito mais restriclo. considerando o municipio simplesmente, como base de nossa organisaçãó política e administrativa; o distric- to fica pela disposiçio constitucional, inteira- mente subordinado i autonomia municipal: a municipalidade organisada e constituída ô que pôde crear, alterar, modificar ou supprimir os districtos, porque estes sio elementos terri* toriaes que compõem o municipio. liste ó o pia- no constitucional. E, a commissio lanto reconhereo esta verda- de, que em uma das disposições do projecto declarou que as câmaras municipaes, quando julgarem conveniente poderio supprimir os districtos., ;"•; ô Sr. X. Vbioa:—Alterar; suppnmidos os disMctos, esti ipso facto supprimido o munici- pi°-ÄO Sn. M. FaANCo:-Suppnmir um ou ou- tro.. , E" de sua competência crear, por conseguinte, éde sua competência supprimir. Ora, sendo assim, v. exc. que o districto Hio ó uma creaçio constitucional, ficou inteira- monte subordinado is municipalidades a que compete a faculdade do crial-os. Logo, nio podia.a illustre commissio pautar a sua organisaçio municipal sobre um elemento que náo foi considerado pela nossa lei consti- tucional. O districto é uma entidade que ex- istlrá ou deixari de existir quando, no exerci- cio de suas attribuições autônomas, a munici palidade entender que elle deve existir ou nio. Isto posto, ó evidente que a illustre commis- são levou a sua decentralisaçio, os sous prin- cípios radicaes ao ponto de tomar nesse agru- pamento social o districto como base de uma organisaçio,|quo ó tambem|politica,|visto como, aeguudo o projecto. districto é um esboço de organisaçào.jde poder politico, porque tem elai çio, tem funcçoes administrativas e dnlüiei-ati- vas e apparecc, como um elemento do circulo traçado para as municipalidades, do mesmo mo- do queo municipio apparece no quadro traçado pelo Estado; do mesmo modo finalmente, que o Eslado apparece dentro dos limites traçados pela Uniioou Confederaçio. V. exc. comprehende que o districio com- prehendido e croado, como foi pela commiasâo, é uma creaçio politica, e uma creaçio politica •que nio pôde ser derivada da constituição, por •que nio organisou mais esse novo e embryo- «ario poder., Sr. presidenle. reflectiudo no rneu gabinete sobre a concopçâo bellissima, brilhante da il- lustre commissio, a que deo forma o seu nota- vele illustre relator, vi que o projecto. sob o ponto de vista theorico e politico á uma obra adiantadissimae digna de todos os elogios, mas sob o ponto de vista histórico e acompanhando «desenvolvimentoa progresso do nosso povo, ie inteiramente inappiicavel. O Sa.,S. Brandão:—Nâo épraticavelT OSa. M. Franco:—Sob.opoQtodé vista-his- torlco, o projecto ó inaplicavel ao estado actual de nossa civilisação. Srs jo illustre relator da commissio mani- -Testou-se perfeitamente radical. Nas ocasiões •de transformaçãoe de crise, como esta, porque siassamos os esoiritos lúcidos, como o doillusi tre senador,.presútm relevaniissimos serviços á sociedade, agitando. Jdèas novas... OÍr! S. BttANDÃo:-Esta nio é nova; esti agitado lia muito tempo. OSa. M. Franco...nio querendo implantar planos e concepções que não tem relação com o elemento histórico do paiz, mas disbravando terreno, para no futuro o germen ser lançado a fructtlicar eficazmente. Nessas occassioes, esses •espíritos bem. preparados e que pertencem á es- ¦cola radical fazem propaganda de idéas desta •ordem, que prestam realmente consideráveis ¦serviços Üsoeeiedade. embora ellas nio possam ser aproveitadas. *.' Na evolução politica e social dos povos., os ra- :dleáes constituem a pbalaáge. adiantada que nestas cond eçôes dove sor aproveitado o mais p is-ivüi, como o precursor das mais imporlan- tos reformas, ulumiaiulo o scenario polilico co- mo a luz, que -tlumia o viajsnte. o aorvlndii-ino da imagem de um grande nicriptor. como 1'h.io- tente, conduzindo o carro do sói. De maneira que as instituições novas orçadas sob a influeii- cia deliu, podem dorrihar outras profuudamen- to radicaes no organismo social pula acçâo do radicalismo. Eis ahi o serviço quo podo prestar. Eu disso que as lições da historia ó que nus hio do ser- vir. O povo que conhecemos mais ó o fr.wicez, o ro.iliuunlo alii ó que so diz quo nasceu o radU callsmo. Com etreito, quando surgio a revoluçio do 17dU, osla leve o seo procursur. que era o grsu-meslre do radicalismo. J. J. Rousseaii. Não sio sinio ideas radicaes as doutrinas de Koiisseau, que pregava a igualdado sem o sen principio complementar, quo ó a Jifferenciaçâo Individual e a lihordade absoluta, som condic- çôos. A constiluiçlo franceza, pois. reproduzio aquellas mesmas idóas, em sua organisaçio politica. Apparecoa o abbade Sioyes, quo roduziu essa duutrtna aoscriplo, construindo malheinalica- menlo e como|uina pirâmide regular edifício in- leiramente novo e sobre solo desbravado de pre- vilegios envelhecidos e detestados. Depois de Sieyes. vemos apparecer na consti. tuiute franceza o grupo dos girondinos e dos jacobinos, ambos radicaes. Desappareceu o primeiro e depois o segundo. A montanha se dividiu e uma farçio sacrili- cou a nutra Vem depois o terri vel executor da doutrins de Rousseau. Ilobespierre e com esle a dicladura sanguinolenia, que a todos igualava e violava de modo inllexivel, mas diante da guilhotina. Depois de llosbespierre vem o radicalismo mais moderado do direclorio que modilicou'se spb a influencia das idóas do Bonaparte. Foram úteis enlão as qualidades do radica lismo, porque uma era nova surgio lutando para sahir de um passado nefasto. Mas o radicalismo nio pôde traduzir-se em leis; não deve passar do domínio da tlieoria; porque, repetindo ainda o conceito de umes- criptor, as massas populares sentem instiucti- vamento que os radicaes sio bons opposionis- tas; mas que sio detestáveis governislas. Com elTeito. como a doutrina radical era im- pia cavei aquella épocha e us condicçóes do povo francez que realisava sua evolução politica, dopois ua crise aguda, voltando aos processsos normaes, vemos quo o radicalismo se foi trans- formando em moderai*lismo. Ora, a Constitui- çio que temos, embora exprima a phase na qual o povo passou de um forma- de governo para outra, influenciado pelodoutrinalismo das theorias radicaes. uão dove ser uma barreira erguida contra o passado. OSr.S. Brandão: —V. exc. di-me licença para um aparte ? OSr. Mi Franco:—Pois, nâo. OSr. S. Brandão;—Quereria v. ekc. que se conservasse actualmente Iodas as instituições com os antigos moldes? 0 Sr. M. Franco:—Qnoria que fosse uma evolução lenta, nio uma concepção a priori como*, exc. quer: queria que nós nos conser- vasseinos dentro dos limites constilucionaes, não fossemos alóm como o faz o projecto. 0 radicalismo francez nunca sahio dt esphe- ra tlieorica da política. Sob o ponto de vista da organisaçãó administrativa a França ó mais atrazada do que algumas monarchias europóas. Na Âllemanha, por exemplo, a organisaçio ad- ministrativacomuiuna'1 é mais liberal.' OSr. X. da Veioa:- Apoiado. OSr. M. Franco:—Sr. presidente* s. exc. esti me dando razão. Os partidos radicaes estão mais propagados na Âllemanha. Vemos alii di- versas escolas: o radicalismo democrático, o ra- dicaliemocommunista, o radicalismo socialista e o radicalismo romântico. Mas, o democrático e o socialista é que constituem partidos europeus. Os românticos são sonhadores, cujo ideal ó a restauração da idade media detestada. Mas, dizia s. exc, que na França as institui- e.ões municipaes estão mais atrazadas do que ém oulros paizes. Nio duvido e ulódigo, com um escriplor, que na França ludo muda, mas nada muda. Islo prova que natura non fácil sallum. O progresso ô lento e continuo. Toda a sciencia politica qua nào for fundada sobre a organisaçãó' social pecca pela base. O homem não se transforma da noite para o dia, e do mesmo modo são as instiluiçôas. ü Sa. X- da Vriga : A Republica Fran- ceza ó essencialmente unitária. O Sr. S. Brandão;-* K conservadora. O Sn. M. Franco: - E nós caminhamos para o imitaiismo. OSr. X. da VaiuA:-Não duvido, mas é proeiso primeiro revogar-se a Constituição do 24 de fevereiro. OSr M. Franco:— Caminhamos para o uni. tarismo pela semelhança das instituições. Lem- bro as observações de um escriplor que diz.^que as antigas colônias que constituem hoje os Esta- dos Unidos, eram muito differentes, entretanto, todas ellas caminham para um ideal commun. porque, alii, como na Suissa, ha um trabalho latente, interior de unilicaçào. Eesle trabalho interiorde unificação é fun* dado sobre, uma lei da natureza humana; é so- bre a lei da imitação.. . O Sr. X- da Veiga : Esse espirito de ími- tação é a apologia darwinismo. O Sr.M. Franco:— Não ó apologia; ó um phenomeno visível e verdadeiro. Atá a nossa própria linguagem ó o producto da imitação. Na vida social vemos que quando um grupo ethnico.ó mais desenvolvido do que outro e con- segue pelo progresso eollocar-se em posição su - perior, torna-se uma espécie de modelo ao qual todos procuram imitar. Eis porque nos Estados Unidos e na Âllemanha encontramos uma iegis- i»nio com todas as tendências para a uniformi- dade. Assim os povos caminham para a uniu- cação pela copia das instituições semelhantes, e não pela expansão da autonomia da perso- nalidade humana. Esta é uma phase mais adiantada da civilisação, aque havemos de chegar.¦ .'¦_ . . Vamos nos collocar no ponto de partida em quenijs apljamo»; oonsideriniíõ-o povo oowo elle ó acltialmenle, segundo suas coudicções o seu es- tado do desenvolvimento. O illustre relator da commisr.ãu ontendou que podíamos fazer uma organisaçio municipal des- eenlralisada. Neste ponto elle ó radical. Os escriplures mais adiantados dizem quo a baso do radicalismo i a autonomia da persona- lidade humana, a solidariedade uoamor, no in- toresse, na justiça e llnalmoiite a solidariedade de raça. de instituições, de costumes, do religião etc. Vemos, pois, que os quo são chefes .li esco- Ia radical entendem quo tudo se dove concentrar na autonomia da responsabilidade humana. Ori, n concopção .1» nobre relator tomou um grupo collocado em certo território circums- criplo e fez desto grupium todo para admi his- tração e legislação, porquo dalli se pôJo ver um germen de vida publica independente; s. exc. reproduzio o municipio, em ponto pequeno. S. exe. nâo trauspõz as raias da Consti. luiç.io, como lambem nio teve e.n consideração a situação em que nos achamos collocados na epocha presente. Aló aqui lenho feito algumas considerações thiioricas. Vou agora estudar o projecto sob o ponto de vista pratico. Não fademos mais no desenvolvimento que em outros pai/es tem tido as municipalidades. Se o fizera, teria de dizer ao nobre sonailor que nas duas republicas mais adiantadas, qne conhecemos, que sáo a c iiifederação americana e a Suissa. nao se encontra um exemplo si quer de uma commuiu creadá sob os planos da organisaçãó dos municípios foita pela com- missão no Estado de Alabama, nos Estados Uni- dos, é que se que um agiupamento de iu diriduos de lOO.aló três mil habitantes; pòdó ser eucorporado pelo juge ofe pi-obate do condado e receber os pudores .le uma municipalidade. . . O Sr. S. Brandão:—Di um aparte. O Sr. M. Franco... o legislador não ó in- ventor de lei, deve apenas reproduzir o que en- controu na sosiedaúe (Ila diverso* apartes). O Sn. S. Biundâo:—l)â um aparte. O Sn. M. Fn*NCo:—Logo tratarei disso; por- ora, vamos ao ponto de vista pratica. uo Eslado de Alabama, como dizia, é quc so encontra uma unica excepção a esta regra: mas, em geral, as communas dos Kstados Unidos tem muito menos autonomia do que se suppóe: tanto que um escriplor disse, que aquella sociedade ó a organisaçio menos Ue- mocralica que se conhece. Ora. nós não temos nos Estados Unidos com- muna que esteja concebida, nein';siquet-coinoa creou a missa Constituição. A nossa Constituição croou municipalidades Berfeitameute livres, u no entanto, nos Estados ni.los cilas não sio livres. As da Suissa muito menos, porque estão su- borbinadas aos conselhos cantonaes completa- mente sujeitas a elles na sua administração, lauto que ató podem ser declaradas em fallen- cia, podem ser supprimidas sem certas formali- dades, repentinamente. A nossa Constituição, porem, creando o mu- nicipio, deo-lhe toda a liberdade, ao ponto de p ider fazer parle da camara ató os próprios es- trangeiros; entretanto, que ua confederação Suissa ha um obstáculo invencível para os es- trangeiros; alii, naquellas cominunas, o eslran- geiro nào pôde penetrar; ha privilégios abo- rigenes que se nào concedem aos estrangeiros, mas, são exclusivos dos naturaes, descendentes dos primeiros concessionários. Quanto mais seaugmenta o numero dos titulares a laos pri vilegios, mais zelosos, mais excíuvistas se ior- nam elles. Accresce que ha communas que contém dentro de si outras, como se fessein círculos couceiilri- cos. Taes communas contém população hetero- genà; uma gozando de certas regalias, outras náo. São certos privilégios relativos a bens com- niunaes, privilégios dos lempus ftudues é que consistiam quasi sempre em terrenos, mas hoje, pelo desenvolvimento da população, os fructos desses terrenos nãò podem chegar a odos, e.por isso, os burguozes querem fazer exclusivisino e nào admitiam que o estrangeiro, nem siquèr possa domorar-su em uma coiiimuua. A nossa Constituição, pois, nesse ponto, es- taheleceo um principio libõrriino. O Sr. S. Brandão:—Kis ahi, vai fazer uma experiência. O Sn. M. Franco:— Ora, se a nossa Consti- tuiçào ó tào livre assim... ü Su. S. Brandão:—O nobre senador disse que nâo se pôde innovar nada... OSr. M. Franco-.-Nío ha innovaçào: ad- mitte-se que o estrangeiro, domiciliado que tem cortas interesses na localidade, p.issa tomar parle nos negócios municipaes; acaba-se com osso grande exclusivisrno que havia no nosso e em oulros paizes. Nào é que seja uma innovaçào, apenas va- mos fazet o que os Romanos üzerain aos po- regrinos, quando lhes deram o direito de_,ci- dade. Ora. se a nossa Constituição creou o muni- cipio liberrimo. admittindo ató o estrangeiro a tomar parte em seus negócios, a illustre oom- missão poderia limitar-se ao plano traçado, pela Constituição, e nâo ir alóm, creando ainda uma espécie de municipio microscópico, que é uma copia, em pequeno, das municipalidades com funcçoes administrativas, executivas, etc... OSr. S. Biiandâo: -Muito rcstnctàs. O Sr.M: Franco...funcçoes que nâo estão nos planos da Constituição. O Sn. C. Alves:—A Constituição falia em conselhos districtaos. O Sn. M. Franco:—Falia Om conselhos dis. tridaes, porque a camara municipal, que ó li- vre, não podendo o Estado intervir de modo ne- nl|um no seu governo, pode, se entender coqve- nieute, para. inell*or arrecadação e applicacão das suas rendas, crear e nomear conselhos dis- trictaes, para este fim. Esses conselhos nâo são eleitos, são nomeados pela municipalidade; é esta que regula como.se forma o districto e como este se pude reger, do mesmo modo que o Estado faç em/relação ao municipio. OSr.S- Brandão:—Dá um aparte. \ O Sr. M. Franco:—A camara ó quem crea ou supprime. Y.-«o. lendo'o arl. 7ói n,? 4.°, ti» Constituição, não pode duvidar disso; pois, ahi se d-termina expressamente o seguinte. (U); O Sr. X. iia Vüiut:—Eslã v. exc. portanto, assignalando a supremacia das municipalida. des. O Sr. C. dr Brito:—Som dependência de qu tlmier outro poder. O mi. M. Franco:—Justamente. O Sr. S Brandão:—A commissão o qua fez em tudo isso'foi procurar estabelecer um lodo harmônico. O-Sn. M. Franco:—A camara crea, modifica ou suppreine o dislricto. conforme melhor en- tender, a bem da liscal isação. da arrecadação e emprego do suas rendas. A commissio, pois, devia manter-se dentro dos limilos da Constituição. ti Sn. S. Brandão:—l).i um aparte. O Sn. M. Franco:—Nós nào podemos rogular este assumpto. Sr. presidente, lundu a Constituição, que de- ve servir de modelo para a logislaçào, qne esla. mos fazendo, vemos que o congresso não tem competência alguma para entrar nesta esphera do attribuições, quu pertencem à municipalida- de: entretanto, a cjininissâii quer fazer leis ro- gulamenlares para o districto, quaudo a camara ó quo o.s crea e dà-lhes attribuições. O Sn. S. Brandão:—Não ha duvida, da mes- ma maneira qua o Estado procede em relação ao municipio. O Estado ó lambem quem crea o municipio. USn. M. Franco:—Sr. presidente, v.exc. sa be que o illustre publicista,o sr. Tavares Bastos, diz quc nio podemos, em matéria municipal, seguir leis symctricas. t) ideal de uma organisaçio municipal con- sisto em deixar que as municipalidades se or- ganizem por si mesmas, conforme as circums- Uocias em que se acharem, creando os distric- tos a sua feição. Isto quer dizer quo nào podemos legislar so- bre esta matéria, porque iríamos faser uma lei symetrica O projecto no art. 3.* estabelece as condicçóes para a creaçio -Jo dislricto e diz na pane 1.* (lê): Isto ó da competência da postura municipal. O Sn. S. Brandão:—Nào ha duvida, mas o Congresso nào eslà inhibido de estabolecer as bases. OSr.Gamv Ckrqukira:— O congresso esti in- vadindo as attribuições da municipalidade. O Sr. S. Brandão:—Pelo que vejo. o projecto esti muilo conservador,.iiàoó mais—radical. O Sn. Mi Franco;—Sr. presidente, não pre- tendo apresentar emenda alguma, apenas estou expendeudo o meu modo de pensar; mas so fos- se a apresentar emendas, tomaria o art. 2.° do projecto por art. 1.". O Sn. G Ckrqukira;—Adio que assim eslava constitucional. Segundo a jurisprudência do congresso, sempre se disse que a cédula da au- tonomia e da liberdade ó o mu nicipio.. O Sr. M. Franco:—A cellula, tomando em- pmslada esta phrase das sciencias naturaes, é o municipio, tanto que a Constituição Fede- ral diz que os Estados organisarào seus muni- cipios livres n autônomos; portanto) nào pode- mos ir alem. Como havemos de crear um mu- nicipio pequenino dentro do município, como é o districto, conforme o projecto? Não pode- mos fizer isto. OSr. C. db Brito: —A Constituição do Es- tado falia om dislricto e em município. O Sr. M Franco:—A' camara municipal é quo compete dizer quaes são os districtos ur- banose quaes os ruraes. O art. 2.° § único diz (lê): Ora, sr. presidente, a commissio entendeu que a sede do districto urbano era a cidade ou villa que fosseaséJedo municipio. Suppoz a illustre a commissào que o distri- cio urbano, nà> podia ter soda diversa da do municipio e lanlo foi esla a sua convicção que diz que, quando o municipio tiver um dis- tricto, terá a mesma só.le. A camara devo ter a livre faculdade de de- terminar quaes os seus districtos. Na cidade de Boston a municipalidade écons- litiiida por uma carta de 1322, emendada em 1854 e ella se regula, segundo suas necessida des o conforme suas circumstancias. Podemos ter uma cidade de 20:000 almas ou mais e ella constituir uma municipalidade; nesse caso devo regular asóde do seus districtos conforme as circumstancias e necessidades determina- rem; os districtos urbanos embora na mesma cidade, terão'sedes diversas. Os elementos, que a illustre commissão exi- gio para a creação do listricto. devem perlen- cer a legislação municipal. Esta, de conformi- dade com o estado de adiantamento, a riqueza e circumstancias do districto, é que deve deter- minar as condicçóes que este projecto de lei exige para a organisaçãó districtal. « Portanto, de todos os artigos ató o art. 10, eu conservaria o art. 2.°, e seu § único (lê): até ã categoria de cidade ou villa, o resto supprimia Do art. 4.° com seus dous §§ fazia o art. 2.' do art. 5.°. que estabelece que cada districto não pôde ter mais de distri- cios, faria um§ do art. 2.°, supprimia o art. 6 s e supprimia o art. I.-, porque o districto é uma creação subordinada as leis municipaes e nào podemos invadir a competência das mu nicipalidados. O Sn. S. Brandão:—V. exc. licença para um aparte ? .0 Sr. S. Brandão:—A Constituição com- potência absoluta a camara municipal para fa- Ser a divisão districtal, náo trata da organisa- çâo. A organisaçãó é outra cousa. (Ha oulros apartes). O Sr. M. Franco:—O art, 11 da Constituição em que a commissào se fundou para dizer que ahi se presupõe a existência ou creação dos dis. trictos, porque fada' em tomada de contas dos conselhos districtaes pela assembléa muni- .cipal, este artigo di perfeita faculdade a mu- nicipalidade para organisar o creár seus distri- òtos, porque o districto é uma divisão territo- riai do pura creação municipal, e unioamen- tes em autonomia, Ora, vamos argumentar.com a pratica, Em toda esta vasta superfície do nosso Estado ás riondicções variam tanto:como variam as produ- çícs, a flora, a geologia, a climatologia, .todos os accidèntes physicos etc. o ludo isto varia muitas veses de. uma ooi.iaro<i para omra,ds t\ih para outro municipio. Eis porque a legislação que creou a municipalidade deixou a cada uma a sua organisaçio, conformo as clrcumslaii- cias. Ora, se nós temos munioipios ricos, é possi. vel que as respectivas municipalidades queiram crear districtos que encarreguem da arrrcida- ção, distribuição e (Iscalisaçâo das rendas, dem1 lhe mesmo outras allribuiçôes. O Sn. G. Cuih.uf.iiu:—Aló com paço distri- ctal. O Sr. M. Franco:— Ua municípios quo tem uma renda db 100, 200 --/mio* ou mais. outros que tem uma renda de 2 ou 3 coutos de róis, e oulros quo são paupérrimos. Ora, em um muai- cipio dessa ordem, am que o serviço ó propor- cional a renda v. exc. comprehende que uão ó possível a organisaçio de districtos com func- ções deliberativas e executivas, com todo este mecanismo que a commissio estabeleceu para o municipio rtcoe populoso. Ora, o legislador nio ó uma machina politica quo pôde fazer a loi o adaplal-a a todas as cir- cuinstancias. O legislador constituinte, pois, foi prudente e sábio, deixando a cada uma municipalidade a liberdade de constituir-se conforme o grão de sua prosperidade. Assim, essa creaçio dlsiricl.il,' que ó pura- mente administrativa, será feita por conselhos nomeados pola municipalidade nos municípios ricos e populosos, mas nos municípios pobres... OSn.S. Brandão: um aparte. O Sr. M. Franco : Esti ua Constituição, ósô reproduzir. O Sr. S. Brandão : Enlão v. exc. reco- nheco que eslà na Constituição ? O Sn. M Franco : Sim ; mas. não fazendo do dislricto uma entidade administrativa e ató certo ponto politica. O Sr. X. da Vbiga:—Politica ? O Sr. M. Franco : Náo tem poder ixecu- tivo ; náo tem poder deliberativo ; nio tem uma personalidade, náo pôde contratar, nâo é per- sonalidr.de jurídica ? Não constituo uma orga- nisaçâo de poderes, com certa vida indepen- dente? Isto ó que èuina organisaçãó politica em germen. Demais, mesmo os nossos antigos districtos eram judiciários, policiaes e políticos. (Cru. zam-se muilu* apartes). Para que fosse o districto uma creação pu- raménle administrativa, era preciso que não tivesse puder deliberativo e executivo indepen- dentes, quo nâo podesse deliberar por si, quo administrasse e unicamente. Assim é que e a creação administrativa e como tal está su- joita a legislação municipal quo é quem o crôa. Fofassim que a Constituição concebeo. e ó assim que deve ser consignado na legislação que fizermos sobre municipalidades. O Sr. S. Brandão : E muito estreito. O Sr. M. Franco : Sorá ; mas, nós nâo podemos sahir do circulo traçado pela Cons- tituiçáo. Em os municípios ricos podem-se constituir os districtos por essa fôrma ; mas nos muni- cipios pobres, nào. O Sr. S. Brandão : V. exc. foi juiz. está acostumado a applicar a lei com muito rigor. O Sr. M. Franco : Eu, se fosse escrever sobre geologia, pathologia etc, commetteria erros grosseiros : entretanto, v. exc. escreveu rima obra prima, como concepção politica. - lheorica, mas que ó inappiicavel ao eslado actual de nossa civilisação. O Sn. S. Brandjo : um aparte. O Sr. M. Franco : O nobre senador des- envolveu em seu plano todo esse mechanismo da creação de entidades independentes e auto- nomas e como conseqüência desla concepção, diz": « Cada districio tem organisaçãó desta e daquella fôrma. » O nobre senador verá como ua pratica seu projecto, uma vez convertido em lei, ha de tra- zer grandes embaraços, mesmos para aadminis- tração municipal..Tantos, municipiosinhos vi- vendo.parasitariamente dentro dos grandes mu- nicipios, hão de produzir infallivelmente a anarchia municipal. Eu quizera ver o municipio independente, li- vre e autônomo; com sua representação local variada; mas quizera vel-o unitário e nào fraccionado, como irá ser. Esta fracoionamento o enfraquecerá, e de- pois os ciúmes, as rivalidades districtaeu são causas dissolventes. Sou, pois, pelo uni tarismo municipal, por que comprehendo que ahi esti sua imporlan- cia, sua grandesa. Sr. presidente, eu não posso ir alem do capi- tulo 1.°, porque parece queé o que está em discussão. Vou lamitar-me a este capitulo sem a preterição de ter trazido novidades à dis- cussào. O Sn. S. Brandão:—V. exc traz sempre mui- Ia luz aos debates, porque lem muita instruo- ção. O Sr. M. Franco:— Sigaraos os" conselhos dos que pensam que nenhum Estado se pode considerar verdadeiramente livre, quando suas communas são livres, senão quando as comum- nasiâo ricas industriosas, independentes e li- vres. Aliberdade vem de baixo para cima. .0 Sr. S. Brandão:— Isso mesmo é o que nós queremos; debaixo para cima. Agradecemos a citação que eem defesa do projecto. O Sr, M. Franco:— Sendo fiel ás disposições da Constituição, queremos o progresso partindo da municipalidade; ó a base da organisaçãó po- lica e administrativa; conservemos as munici-. palidades.livres o teremos instituições livres. ( Muila béni, muito bem. O orador ê cumpri, primenlado). NOTICIÁRIO Guarda Nacional Em data de 6 do corrente foi privado o cidadão Mariano Gt-arniori do posto de alfe- res da 3.* companhia do 3.» batalhão do serviço activo da guarda nacional da comarca.de Ouro Preto, por nio ter solicitado patente no prazq legal ji aoiuj^Q yara o referido posto q «idad^ M -,,_, ;..í*.„'nC3u? 'yyy-.-... 7 ¦•-. ¦ 77"'-' "7"

ÓRGÃO OFFICIAL - Coleção Digital de Jornais e Revistas ...memoria.bn.br/pdf/305367/per305367_1891_00187.pdfO Sa.,S. Brandão:—Nâo épraticavelT OSa. M. Franco:—Sob.opoQtodé

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    pon ANNO 10*000Pagamento adliiiitadt»

    NUMERO 187

    CONGRESSO MINEIROsÍÃdo

    DISCURSO PHONUNCIADO PELO Sil. SP.NA*ÜOII Vlltlill.10 MARTINS DK MELLOFRANCO. NA SESSÃO 1)0 DIA 17 DE JU-LHO FINDO.

    ORQANISAgÃO MUNICIPAL

    O Sr. Mello Franco: — Sr. presidente,desejava fallar sobro o. projecto depois de ouvirmais alguns srs. senadores exam'iiaroin suasdisposições.

    Ji muito poremptoriamenle occupei do con-junclodo projecto

    -pt»l> leitura rápida queHz de momento, na peneira vez que falloi. Asponderações que liz-ness.i occasiio resentiram-so da falta de maior exame sobre o assumpto.

    Desejava ouvir mais alguns srs. senadores,visto que a matéria ó.importante; mas sô paranio deixar encerrar-se a discussão ó que pedi apalavra.

    Sr. presidente, hontem foi que eu tive occa-siio ile ler todo o projecto de organisaçãó muni-cipal, e mais uma vez tenho a satisfação de ma-nifestar a minlia admiraçio pelo grande talen-|o do illustre relator da commissio.

    S. exc. nio ó versado nas sciencias juridi-cas, que no quadro dos conhecimentos humanosconstituo uma especialidade; ó profissional nassciencias médicas; entretanto, vejo que o pro<jecto elaborado por s. exc. ó excellente (apoia-do), como theoria; ó um excellente projecto de-baixo ilo ponto de vista polilico, o ó a ropro-ducçlo das idóas perfeitamente radicaes sob oponto de vista democrático.

    O Sn. S Brandão:—Só tenho de applaudir.me por isso. ,

    OSa. Mi Franco:—ü projecto des. exc,porém, à inaplicavel ao estado actual de nossacivilisação, e esle, ó ao meo ver, o seo maiordefeito. . ,

    Também, como eu disse, a primeira vez quefilial, a commissio ultrapassou os limites tra-çados pela Constituição, considerando o dislric-to como base da organisaçãó administrativa do

    Estado, quando a Constituição apenas traçoulimite muito mais restriclo. considerando omunicipio simplesmente, como base de nossaorganisaçãó política e administrativa; o distric-to fica pela disposiçio constitucional, inteira-mente subordinado i autonomia municipal: sóa municipalidade organisada e constituída ôque pôde crear, alterar, modificar ou supprimiros districtos, porque estes sio elementos terri*toriaes que compõem o municipio. liste ó o pia-no constitucional.

    E, a commissio lanto reconhereo esta verda-de, que em uma das disposições do projectodeclarou que as câmaras municipaes, quandojulgarem conveniente poderio supprimir osdistrictos. , ;"•;

    ô Sr. X. Vbioa:—Alterar; suppnmidos osdisMctos, esti ipso facto supprimido o munici-pi°- • •

    O Sn. M. FaANCo:-Suppnmir um ou ou-tro. . ,

    E" de sua competência crear, por conseguinte,éde sua competência supprimir.

    Ora, sendo assim, v. exc. vô que o districtoHio ó uma creaçio constitucional, ficou inteira-monte subordinado is municipalidades a quecompete a faculdade do crial-os.

    Logo, nio podia.a illustre commissio pautar asua organisaçio municipal sobre um elementoque náo foi considerado pela nossa lei consti-tucional. O districto é uma entidade que ex-istlrá ou deixari de existir quando, no exerci-cio de suas attribuições autônomas, a municipalidade entender que elle deve existir ounio.

    Isto posto, ó evidente que a illustre commis-são levou a sua decentralisaçio, os sous prin-cípios radicaes ao ponto de tomar nesse agru-pamento social o districto como base de umaorganisaçio,|quo ó tambem|politica,|visto como,aeguudo o projecto. districto é um esboço deorganisaçào.jde poder politico, porque tem elaiçio, tem funcçoes administrativas e dnlüiei-ati-vas e apparecc, como um elemento do circulotraçado para as municipalidades, do mesmo mo-do queo municipio apparece no quadro traçadopelo Estado; do mesmo modo finalmente, queo Eslado apparece dentro dos limites traçadospela Uniioou Confederaçio.

    V. exc. comprehende que o districio com-prehendido e croado, como foi pela commiasâo,é uma creaçio politica, e uma creaçio politica•que nio pôde ser derivada da constituição, por•que nio organisou mais esse novo e embryo-«ario poder. ,

    Sr. presidenle. reflectiudo no rneu gabinetesobre a concopçâo bellissima, brilhante da il-lustre commissio, a que deo forma o seu nota-vele illustre relator, vi que o projecto. sob oponto de vista theorico e politico á uma obraadiantadissimae digna de todos os elogios, mas

    sob o ponto de vista histórico e acompanhando«desenvolvimentoa progresso do nosso povo,ie inteiramente inappiicavel.

    O Sa.,S. Brandão:—Nâo épraticavelTOSa. M. Franco:—Sob.opoQtodé vista-his-

    torlco, o projecto ó inaplicavel ao estado actualde nossa civilisação.

    Srs jo illustre relator da commissio mani--Testou-se perfeitamente radical. Nas ocasiões•de transformaçãoe de crise, como esta, porquesiassamos os esoiritos lúcidos, como o doillusitre senador,.presútm relevaniissimos serviços ásociedade, agitando. Jdèas novas...

    OÍr! S. BttANDÃo:-Esta nio é nova; estiagitado lia muito tempo.

    OSa. M. Franco...nio querendo implantarplanos e concepções que não tem relação com oelemento histórico do paiz, mas disbravandoterreno, para no futuro o germen ser lançado afructtlicar eficazmente. Nessas occassioes, esses•espíritos bem. preparados e que pertencem á es-¦cola radical fazem propaganda de idéas desta•ordem, que prestam realmente consideráveis¦serviços Üsoeeiedade. embora ellas nio possamser aproveitadas. *.'

    Na evolução politica e social dos povos., os ra-:dleáes constituem a pbalaáge. adiantada que

    nestas cond eçôes dove sor aproveitado o maisp is-ivüi, como o precursor das mais imporlan-tos reformas, ulumiaiulo o scenario polilico co-mo a luz, que -tlumia o viajsnte. o aorvlndii-inoda imagem de um grande nicriptor. como 1'h.io-tente, conduzindo o carro do sói. De maneiraque as instituições novas orçadas sob a influeii-cia deliu, podem dorrihar outras profuudamen-to radicaes no organismo social pula acçâo doradicalismo.

    Eis ahi o serviço quo podo prestar. Eu dissoque as lições da historia ó que nus hio do ser-vir. O povo que conhecemos mais ó o fr.wicez,o ro.iliuunlo alii ó que so diz quo nasceu o radUcallsmo. Com etreito, quando surgio a revoluçiodo 17dU, osla leve o seo procursur. que era ogrsu-meslre do radicalismo. J. J. Rousseaii.

    Não sio sinio ideas radicaes as doutrinas deKoiisseau, que pregava a igualdado sem o senprincipio complementar, quo ó a JifferenciaçâoIndividual e a lihordade absoluta, som condic-çôos. A constiluiçlo franceza, pois. reproduzioaquellas mesmas idóas, em sua organisaçiopolitica.

    Apparecoa o abbade Sioyes, quo roduziu essaduutrtna aoscriplo, construindo malheinalica-menlo e como|uina pirâmide regular edifício in-leiramente novo e sobre solo desbravado de pre-vilegios envelhecidos e detestados.

    Depois de Sieyes. vemos apparecer na consti.tuiute franceza o grupo dos girondinos e dosjacobinos, ambos radicaes.

    Desappareceu o primeiro e depois o segundo.A montanha se dividiu e uma farçio sacrili-

    cou a nutraVem depois o terri vel executor da doutrins de

    Rousseau. Ilobespierre e com esle a dicladurasanguinolenia, que a todos igualava e violavade modo inllexivel, mas diante da guilhotina.

    Depois de llosbespierre vem o radicalismomais moderado do direclorio que modilicou'sespb a influencia das idóas do Bonaparte.

    Foram úteis enlão as qualidades do radicalismo, porque uma era nova surgio lutandopara sahir de um passado nefasto.

    Mas o radicalismo nio pôde traduzir-se emleis; não deve passar do domínio da tlieoria;porque, repetindo ainda o conceito de umes-criptor, as massas populares sentem instiucti-vamento que os radicaes sio bons opposionis-tas; mas que sio detestáveis governislas.

    Com elTeito. como a doutrina radical era im-pia cavei aquella épocha e us condicçóes do povofrancez que realisava sua evolução politica,dopois ua crise aguda, voltando aos processsosnormaes, vemos quo o radicalismo se foi trans-formando em moderai*lismo. Ora, a Constitui-çio que temos, embora exprima a phase naqual o povo passou de um forma- de governopara outra, influenciado pelodoutrinalismo dastheorias radicaes. uão dove ser uma barreiraerguida contra o passado.

    OSr.S. Brandão: —V. exc. di-me licençapara um aparte ?

    OSr. Mi Franco:—Pois, nâo.OSr. S. Brandão;—Quereria v. ekc. que se

    conservasse actualmente Iodas as instituiçõescom os antigos moldes?

    0 Sr. M. Franco:—Qnoria que fosse umaevolução lenta, nio uma concepção a prioricomo*, exc. quer: queria que nós nos conser-vasseinos dentro dos limites constilucionaes,não fossemos alóm como o faz o projecto.

    0 radicalismo francez nunca sahio dt esphe-ra tlieorica da política. Sob o ponto de vista daorganisaçãó administrativa a França ó maisatrazada do que algumas monarchias europóas.Na Âllemanha, por exemplo, a organisaçio ad-ministrativacomuiuna'1 é mais liberal.'

    OSr. X. da Veioa:- Apoiado.OSr. M. Franco:—Sr. presidente* s. exc.

    esti me dando razão. Os partidos radicaes estãomais propagados na Âllemanha. Vemos alii di-versas escolas: o radicalismo democrático, o ra-dicaliemocommunista, o radicalismo socialistae o radicalismo romântico. Mas, só o democráticoe o socialista é que constituem partidos europeus.

    Os românticos são sonhadores, cujo ideal ó arestauração da idade media detestada.

    Mas, dizia s. exc, que na França as institui-e.ões municipaes estão mais atrazadas do queém oulros paizes. Nio duvido e ulódigo, comum escriplor, que na França ludo muda, masnada muda. Islo prova que natura non fácilsallum. O progresso ô lento e continuo. Toda asciencia politica qua nào for fundada sobre aorganisaçãó' social pecca pela base.

    O homem não se transforma da noite para odia, e do mesmo modo são as instiluiçôas.

    ü Sa. X- da Vriga : — A Republica Fran-ceza ó essencialmente unitária.

    O Sr. S. Brandão;-* K conservadora.O Sn. M. Franco: - E nós caminhamos para

    o imitaiismo.OSr. X. da VaiuA:-Não duvido, mas é

    proeiso primeiro revogar-se a Constituição do24 de fevereiro.

    OSr M. Franco:— Caminhamos para o uni.tarismo pela semelhança das instituições. Lem-bro as observações de um escriplor que diz.^queas antigas colônias que constituem hoje os Esta-dos Unidos, eram muito differentes, entretanto,todas ellas caminham para um ideal commun.porque, alii, como na Suissa, ha um trabalholatente, interior de unilicaçào.

    Eesle trabalho interiorde unificação é fun*dado sobre, uma lei da natureza humana; é so-bre a lei da imitação. . .

    O Sr. X- da Veiga : — Esse espirito de ími-tação é a apologia dò darwinismo.

    O Sr.M. Franco:— Não ó apologia; ó umphenomeno visível e verdadeiro. Atá a nossaprópria linguagem ó o producto da imitação.

    Na vida social vemos que quando um grupoethnico.ó mais desenvolvido do que outro e con-segue pelo progresso eollocar-se em posição su

    -perior, torna-se uma espécie de modelo ao qualtodos procuram imitar. Eis porque nos EstadosUnidos e na Âllemanha encontramos uma iegis-i»nio com todas as tendências para a uniformi-dade. Assim os povos caminham para a uniu-cação pela copia das instituições semelhantes, enão pela expansão da autonomia da perso-nalidade humana. Esta é uma phase maisadiantada da civilisação, aque havemos dechegar. ¦ .'¦_ . .

    Vamos nos collocar no ponto de partida emquenijs apljamo»; oonsideriniíõ-o povo oowo elle

    ó acltialmenle, segundo suas coudicções o seu es-tado do desenvolvimento.

    O illustre relator da commisr.ãu ontendou quepodíamos fazer uma organisaçio municipal des-eenlralisada. Neste ponto elle ó radical.

    Os escriplures mais adiantados dizem quo abaso do radicalismo i a autonomia da persona-lidade humana, a solidariedade uoamor, no in-toresse, na justiça e llnalmoiite a solidariedadede raça. de instituições, de costumes, do religiãoetc. Vemos, pois, que os quo são chefes .li esco-Ia radical entendem quo tudo se dove concentrarna autonomia da responsabilidade humana.

    Ori, n concopção .1» nobre relator tomou umgrupo collocado em certo território circums-criplo e fez desto grupium todo para admi his-tração e legislação, porquo dalli se pôJo ver umgermen de vida publica independente; s. exc.reproduzio o municipio, em ponto pequeno.

    S. exe. nâo só trauspõz as raias da Consti.luiç.io, como lambem nio teve e.n consideraçãoa situação em que nos achamos collocados naepocha presente.

    Aló aqui lenho feito algumas consideraçõesthiioricas. Vou agora estudar o projecto sob oponto de vista pratico.

    Não fademos mais no desenvolvimento queem outros pai/es tem tido as municipalidades.

    Se o fizera, teria de dizer ao nobre sonailorque nas duas republicas mais adiantadas, qneconhecemos, que sáo a c iiifederação americanae a Suissa. nao se encontra um exemplo siquer de uma commuiu creadá sob os planos daorganisaçãó dos municípios foita pela com-missão

    Sõ no Estado de Alabama, nos Estados Uni-dos, é que se vô que um agiupamento de iudiriduos de lOO.aló três mil habitantes; pòdó sereucorporado pelo juge ofe pi-obate do condado ereceber os pudores .le uma municipalidade. . .

    O Sr. S. Brandão:—Di um aparte.O Sr. M. Franco... o legislador não ó in-

    ventor de lei, deve apenas reproduzir o que en-controu na sosiedaúe (Ila diverso* apartes).

    O Sn. S. Biundâo:—l)â um aparte.O Sn. M. Fn*NCo:—Logo tratarei disso; por-

    ora, vamos ao ponto de vista pratica.Sô uo Eslado de Alabama, como dizia, é quc

    so encontra uma unica excepção a esta regra:mas, em geral, as communas dos KstadosUnidos tem muito menos autonomia do quese suppóe: tanto que um escriplor disse, queaquella sociedade ó a organisaçio menos Ue-mocralica que se conhece.

    Ora. nós não temos nos Estados Unidos com-muna que esteja concebida, nein';siquet-coinoacreou a missa Constituição.

    A nossa Constituição croou municipalidades

    Berfeitameute livres, u no entanto, nos Estados

    ni.los cilas não sio livres.As da Suissa muito menos, porque estão su-

    borbinadas aos conselhos cantonaes completa-mente sujeitas a elles na sua administração,lauto que ató podem ser declaradas em fallen-cia, podem ser supprimidas sem certas formali-dades, repentinamente.

    A nossa Constituição, porem, creando o mu-nicipio, deo-lhe toda a liberdade, ao ponto dep ider fazer parle da camara ató os próprios es-trangeiros; entretanto, que ua confederaçãoSuissa ha um obstáculo invencível para os es-trangeiros; alii, naquellas cominunas, o eslran-geiro nào pôde penetrar; ha privilégios abo-rigenes que se nào concedem aos estrangeiros,mas, são exclusivos dos naturaes, descendentesdos primeiros concessionários. Quanto maisseaugmenta o numero dos titulares a laos privilegios, mais zelosos, mais excíuvistas se ior-nam elles.

    Accresce que ha communas que contém dentrode si outras, como se fessein círculos couceiilri-cos. Taes communas contém população hetero-genà; uma gozando de certas regalias, outrasnáo.

    São certos privilégios relativos a bens com-niunaes, privilégios dos lempus ftudues é queconsistiam quasi sempre em terrenos, mas hoje,pelo desenvolvimento da população, os fructosdesses terrenos nãò podem chegar a odos, e.porisso, os burguozes querem fazer exclusivisino enào admitiam que o estrangeiro, nem siquèrpossa domorar-su em uma coiiimuua.

    A nossa Constituição, pois, nesse ponto, es-taheleceo um principio libõrriino.

    O Sr. S. Brandão:—Kis ahi, vai fazer umaexperiência.

    O Sn. M. Franco:— Ora, se a nossa Consti-tuiçào ó tào livre assim...

    ü Su. S. Brandão:—O nobre senador disseque nâo se pôde innovar nada...

    OSr. M. Franco-.-Nío ha innovaçào: ad-mitte-se que o estrangeiro, domiciliado quetem cortas interesses na localidade, p.issa tomarparle nos negócios municipaes; acaba-se comosso grande exclusivisrno que havia no nossoe em oulros paizes.

    Nào é que seja uma innovaçào, apenas va-mos fazet o que os Romanos üzerain aos po-regrinos, quando lhes deram o direito de_,ci-dade.

    Ora. se a nossa Constituição creou o muni-cipio liberrimo. admittindo ató o estrangeiro atomar parte em seus negócios, a illustre oom-missão poderia limitar-se ao plano traçado, pelaConstituição, e nâo ir alóm, creando ainda umaespécie de municipio microscópico, que é umacopia, em pequeno, das municipalidades comfuncçoes administrativas, executivas, etc...

    OSr. S. Biiandâo: -Muito rcstnctàs.O Sr.M: Franco...funcçoes que nâo estão

    nos planos da Constituição.O Sn. C. Alves:—A Constituição falia em

    conselhos districtaos.O Sn. M. Franco:—Falia Om conselhos dis.

    tridaes, porque a camara municipal, que ó li-vre, não podendo o Estado intervir de modo ne-nl|um no seu governo, pode, se entender coqve-nieute, para. inell*or arrecadação e applicacãodas suas rendas, crear e nomear conselhos dis-trictaes, para este fim.

    Esses conselhos nâo são eleitos, são nomeadospela municipalidade; é esta que regula como.seforma o districto e como este se pude reger, domesmo modo que o Estado faç em/relação aomunicipio.

    OSr.S- Brandão:—Dá um aparte. \O Sr. M. Franco:—A camara ó quem crea ou

    supprime. Y.-«o. lendo'o arl. 7ói n,? 4.°, ti»

    Constituição, não pode duvidar disso; pois, ahise d-termina expressamente o seguinte. (U);O Sr. X. iia Vüiut:—Eslã v. exc. portanto,

    assignalando a supremacia das municipalida.des.

    O Sr. C. dr Brito:—Som dependência dequ tlmier outro poder.O mi. M. Franco:—Justamente.

    O Sr. S Brandão:—A commissão o qua fezem tudo isso'foi procurar estabelecer um lodoharmônico.

    O-Sn. M. Franco:—A camara crea, modificaou suppreine o dislricto. conforme melhor en-tender, a bem da liscal isação. da arrecadação eemprego do suas rendas.

    A commissio, pois, devia manter-se dentrodos limilos da Constituição.

    ti Sn. S. Brandão:—l).i um aparte.O Sn. M. Franco:—Nós nào podemos rogular

    este assumpto.Sr. presidente, lundu a Constituição, que de-

    ve servir de modelo para a logislaçào, qne esla.mos fazendo, vemos que o congresso não temcompetência alguma para entrar nesta espherado attribuições, quu pertencem à municipalida-de: entretanto, a cjininissâii quer fazer leis ro-gulamenlares para o districto, quaudo a camaraó quo o.s crea e dà-lhes attribuições.

    O Sn. S. Brandão:—Não ha duvida, da mes-ma maneira qua o Estado procede em relaçãoao municipio. O Estado ó lambem quem crea omunicipio.

    USn. M. Franco:—Sr. presidente, v.exc. sabe que o illustre publicista,o sr. Tavares Bastos,diz quc nio podemos, em matéria municipal,seguir leis symctricas.

    t) ideal de uma organisaçio municipal con-sisto em deixar que as municipalidades se or-ganizem por si mesmas, conforme as circums-Uocias em que se acharem, creando os distric-tos a sua feição.

    Isto quer dizer quo nào podemos legislar so-bre esta matéria, porque iríamos faser uma leisymetrica

    O projecto no art. 3.* estabelece as condicçóespara a creaçio -Jo dislricto e diz na pane 1.* (lê):

    Isto ó da competência da postura municipal.O Sn. S. Brandão:—Nào ha duvida, mas o

    Congresso nào eslà inhibido de estabolecer asbases.

    OSr.Gamv Ckrqukira:— O congresso esti in-vadindo as attribuições da municipalidade.

    O Sr. S. Brandão:—Pelo que vejo. o projectojà esti muilo conservador,.iiàoó mais—radical.

    O Sn. Mi Franco;—Sr. presidente, não pre-tendo apresentar emenda alguma, apenas estouexpendeudo o meu modo de pensar; mas so fos-se a apresentar emendas, tomaria o art. 2.° doprojecto por art. 1.".

    O Sn. G Ckrqukira;—Adio que assim eslavaconstitucional. Segundo a jurisprudência docongresso, sempre se disse que a cédula da au-tonomia e da liberdade ó o mu nicipio..

    O Sr. M. Franco:—A cellula, tomando em-pmslada esta phrase das sciencias naturaes, éo municipio, tanto que a Constituição Fede-ral diz que os Estados organisarào seus muni-cipios livres n autônomos; portanto) nào pode-mos ir alem. Como havemos de crear um mu-nicipio pequenino dentro do município, comoé o districto, conforme o projecto? Não pode-mos fizer isto.

    OSr. C. db Brito: —A Constituição do Es-tado falia om dislricto e em município.

    O Sr. M Franco:—A' camara municipal équo compete dizer quaes são os districtos ur-banose quaes os ruraes.

    O art. 2.° § único diz (lê):Ora, sr. presidente, a commissio entendeu

    que a sede do districto urbano era a cidade ouvilla que fosseaséJedo municipio.

    Suppoz a illustre a commissào que o distri-cio urbano, nà> podia ter soda diversa da domunicipio e lanlo foi esla a sua convicção quediz que, quando o municipio tiver um só dis-tricto, terá a mesma só.le.

    A camara devo ter a livre faculdade de de-terminar quaes os seus districtos.

    Na cidade de Boston a municipalidade écons-litiiida por uma carta de 1322, emendada em1854 e ella se regula, segundo suas necessidades o conforme suas circumstancias. Podemoster uma cidade de 20:000 almas ou mais e ellaconstituir uma municipalidade; nesse casodevo regular asóde do seus districtos conformeas circumstancias e necessidades determina-rem; os districtos urbanos embora na mesmacidade, terão'sedes diversas.

    Os elementos, que a illustre commissão exi-gio para a creação do listricto. devem perlen-cer a legislação municipal. Esta, de conformi-dade com o estado de adiantamento, a riquezae circumstancias do districto, é que deve deter-minar as condicçóes que este projecto de leiexige para a organisaçãó districtal. «

    Portanto, de todos os artigos ató o art. 10,eu conservaria o art. 2.°, e seu § único (lê):

    Só até ã categoria de cidade ou villa, oresto supprimia Do art. 4.° com seus dous §§fazia o art. 2.' do art. 5.°. que estabelece quecada districto não pôde ter mais de lõ distri-cios, faria um§ do art. 2.°, supprimia o art.6 s e supprimia o art. I.-, porque o districto éuma creação subordinada as leis municipaes enào podemos invadir a competência das municipalidados.

    O Sn. S. Brandão:—V. exc. dá licença paraum aparte ?

    .0 Sr. S. Brandão:—A Constituição dá com-potência absoluta a camara municipal para fa-Ser a divisão districtal, náo trata da organisa-çâo. A organisaçãó é outra cousa. (Ha oulrosapartes).

    O Sr. M. Franco:—O art, 11 da Constituiçãoem que a commissào se fundou para dizer queahi se presupõe a existência ou creação dos dis.trictos, sõ porque fada' em tomada de contasdos conselhos districtaes pela assembléa muni-.cipal, este artigo di perfeita faculdade a mu-nicipalidade para organisar o creár seus distri-òtos, porque o districto é uma divisão territo-riai do pura creação municipal, só e unioamen-tes em autonomia,

    Ora, vamos argumentar.com a pratica, Emtoda esta vasta superfície do nosso Estado ásriondicções variam tanto:como variam as produ-çícs, a flora, a geologia, a climatologia, .todosos accidèntes physicos etc. o ludo isto variamuitas veses de. uma ooi.iaro

  • 9Vieloriiio Pereira Campos, ao i-u.il ficou mar-cado o praxo do Irei meaei, dentro do qual deva'raioliaiUraroipeotlva patonle e tomar pomedo referido poilo.

    O ESTADO DE MINTAS GKEBA3SS

    ÁutorldadoM polInlneMKm data de Ü do correnle mn foram exone»radas e nomeadas ai leguinlei autoridades po-lioiaei:

    Exonerado:Oaotual l.*supplenle do delegado de policiado termo de Carangola a podido.Nomeados :Termo de Carangola .*Dislricto de S. Joio da 1'edra Dourada; sub

    delegado, Sérgio Pereira de Sotua

    I). Noeme Clomoiilliu G. do FrelUi, para a i Km n»Mo a mu Irrogulariilades, o apenaidodiilrlotodesaiitanoia, lermo do Indayi; dollai livu eonl.eelmo.ilo, loiuel.-oümo nioMiguel .vlvoi do Araújo, para a do dlilrioto eumpria, provldenele* oemplolai do outra or-do Trai da Serra, lormo do Pará; dem. de eujo rosulUdo lem .Mu 0 publico jabebuliao Anlonio Roía, P*n eila mesma i Informado por publioacdes olllciaei que, a».«llbaiar (Unlom Sodré, para a. lu districlo | mou pedido, lem sido felUi em viimo jornal

    SHIUJÂO L1VI11Í

    d» V.iriaa di Cmlioeira. lernudo IMrJ ,Franeiwo de Saloi Xavier, para a do diitrb

    oto de Tabooai, termo de Abaold.Wantuil Lopo»* Cani-ído. para a do sexo mai-

    culiuo da eldado do Iml»**.» ;Vietor Dmix Pinlo Alvei, para a dodlilrlelo

    do Funil, termo do Sete Lagoai;Anlonio Oernardo de Oliveira, para a meima.

    Dando publicidade a f.i.is Unhai preitareuum novo lerviyo no publi-o, e muilo obriga-reli ao abaixo auignado.-Smde e frateruida-UO.-ClI-UU.I-O UR 0*BVAI«0. u

    SuRpoiiNiIo de op "'onplunndü.so os iliraoioro-i u LJ,0)t*Art. 21. Associoilndoso comniffi

    Art. 22 Os ospolios sorAai >n.sentados por seus lnvonl«VSíni«!?pre"menores por seus lutoros o, S^L,05pelos curndoros o. óm ijernl n\ :» lcl?sraçõos pelos seus rei C V„nl.c?rP*>raçoos pelos seus ropn senlanitw 7o"os; devend.» osiiiuloi de ri fSte«^^^'^mlPçodcSSSl23. As nouçòos mio nrlv,-«istasdodiroiloilo 7oloP á0os

    tro dias.Arl.

    accion

    voto por serio oompUTiS,^O accionlsla, quo for procurn.inn i •outro, ala,,- de seus votos? w! fflconsliluinte. 0I" OSt»o

    | ' "fooWJr quaosqúor duvidasS, 2 Aulonsnr o arréndnmnnin ipotlioon. ou alienhr-So SS tíkS-da compimbia o a omiss,VoPdoPaccfinMobrigações do prolerencia. v os °

    esil,t?,iosnlerp,'Clnr' alt,Jr,,r e ^nar§ i Ap|)i-ovnrnclos da dirednri»dostituil-a o eleger oulra, qu^Sffi

    A dosliluiçflo só pode ser d/»,!.» *.S.npbl« iuo ÃtrvZZfiU*

    § 5§ 6 ...

    llio-fiso.it.

    maioria

    ;/i,'«"ri1s1.«ontasnnnunes.Wngornd.reulorin o o conse»S 7 Ilesol ver sobro a dissolur-nr, h»companliia. «'asuiuçao da

    da a ompreslimo aos fornecedores "*§9 Approvar o regimento iino.?ECÇAO II.

    D* DIUECTOnU

    bros, eleilos IrienS monte Z^Tser reeleitos '"""nente, podendo

    nadíiiSíSípo^cento dn renda RríJ ^.-?. ?IS "li1 por

    enS'si!8o.,?4s,trrreS&0as subátituições. "-aUiorisorao

    enucione 50^| qW꒣,nln!iy

    BUIÇÃO IIK LÜCIIO-i

    or.iy}; G,"..° cnP'lnl social será de000:0008.. dividido em noções de 200$.l-arngrnpbo único. A companliia pn-dera tomar por empréstimo qunnliniguíil no capital realizado, emitlindoobrigações de f>referencia, beiik.ntuiiks.Arl. 7.° O fundo de reserva, que èespecialmente destinado n Inzer face á»;perdas do capilal, se formará;a ile quotas suecessivas de 5 °U reli-radas dos lucros líquidos semeslraes.l» dõ-valor das acções declaradas emcommisso e das multas;

    c dos devidendos não reclamadosdentro do dois sinnm ;d de juros das importâncias dessasverbas.Art. 8.0 Deduzida a porcentagempara o fundo de reserva, destinar-se-ilooilo por cento para relribuiçúo aos in-corporndores, sendo o reslo levado anovo fundo de bonificação.

    Art. 9.» A doilucç.io para fundo dereserva cessará desde que altinja esle noO por cenlo do capilal, e a dos incor»poradores só se fará por 12 annos.Art. 10. O fundo de reserva seráconvertido em titulos de divida publicageral ou do Estado, ou de estabeleci-mento de credito real garantido- peloeslado.

    DAS ACÇÕES E DOS ACCIOaflSTAS.Art. n. a responsabilidade do ac-cionisla e limitada ao valor de suas ac-

    çoes.Art. 12. As ocçõõs serão nprninnti-vas alô sua inlegralisaçãÓ e depois po-fiem ser convertidas em lilulos ao por-lador. !As primeiras l.ransferom-so por termoe as oulras pola Iradição.Art. 13. Não se poderá nepociar ac-çoes senão depois de realisados 40 norcento. HArl. 14. O necionista qu-í não reali-sar entradas dentro dos prazos marca-dos pela directoria, ou com rnulla de K)por cento no prazo supplemenlnr de 30'»5|fa sujeito as disposições do decn. 850 de 13 de outubro de 1890.Paragrapbo único. As acções decla-raijas em commisso serão de novo emit-tidas.

    OPERAÇÕES DA COMPANHIAArt. 15. A companhia lera lavouras

    próprias e comprara a maioria primaregulando o fornecimento desta porcontraio feito com a directoria.Art. 16. A companhia poderá, soba garantia de penhor agricola empre».tar a seus fornecedores para custeio ajuro du seis por cenlo.Da administraçã» da companhia

    SECÇÃO IDA ASSEMBLÉA GERAL

    Art. 17. A assembléa

  • • cominlssílo fiscal, dar todas ns Infor-mantas quo forotn oxlgldns.

    Art. 34. A direciona o obrigudn nfflunlr-se umn voz por semana, pulomonos,nn opnoa diissnfras o, lóra italla,sflitipro quo lor nooos.su rio.

    Art. 35. Compelu' art presidente:'••n Exocutnr u fiuor executar ostos os-

    Ulutos. as duliboniçóes dn assombló.tmjral o da diroelor|n. , •d Convocar adirociorla.Jsompra nuo

    enlendor nocossario, o presidir n todasjs suas reuniões.

    «, Apresentar a q^eipblòa gorai, omsuas reunidos ordinárias o, om nomodadiroclorin. o relatório das oporocõosdn companhia.

    il Reprosoninr acliva o passivamenteo companhia oiiijiilzo, para o quo po-ãíránoi. onr procura.loros.'• a A aceilar as alterações que pologoverno federal forom feitas nestes es-talulos;

    b A solicitar do me_mo governo anecessária approvação para a explora-ção de qualquer outra industria que dis-so dependa.

    Ari, 44. No caso de fallecirhento dosincorporadoros, passará a retribuição,assegurada nestes estatutos, a seus sue-cessores.

    Art. -.5.. A companhia fica sujeita alegislação em vigor e reger-s .-á porella em todas os casos omissos.

    Art. 46. Para nomeação da primei-ra directoria, do primeiro conselho fis-cal, bem como dos supplentes destes,fica dispensada a eleição, servindoesses cargos os accionistas seguintes:

    Directores.—Antônio Gomes . Vieira deCastro, dr. Josa Martins de CarvalhoMourão e dr. Eduardo de Almeida Ma-galhães Sobrinho.

    Conselho-fucal.—Antônio Francisco daRocha, commendador Joaquim Macha-do da Silva Netto e dr.Joaquim CyriacoDuarte dó Amaral;

    Sapplúntes,—Commendador Manoel Jo-sè Pereira da Silva, João Thomaz daSilva e coronel José Ribeiro da Silva.

    Ari. 47. Os accionistas aceitão eodoptão os presónteà estatutos«ein to-das as suas partes—• em prova doque os subscrevem com os incorpora-dores. •¦'Si-_fò_fô d_Sl-Re_; 3dejulho'de lè9_.

    Compaohia agrícola, industrialOeste de Minas

    Ada da primei •sessão da assembléageral da companhia agricola, indus-triol Oeste de Minas, celebrada em 4de julho de 1891, no salão do Club S.Joannense. : - O tenente coronel José Juvencio Ne-v*>s, na qualidade de, um dos incorpn-radores da referida companhia, propõe

    Para presidir a reunião.o sr. Marcai de>ouza o Oliveira, qué sendo ácclamadoPpi'unantmedade, toma assento e con-Vl'Ia para primeiro secretário o sr. Ari-!°fiio Teixejra da Silva e para segundoo sr. Francisco Joaguim Alves S.Ttilago

    Osr, presidente ct9çlat;a,c[ue. g.e aebam

    prasníilns iic.cionl.stiis rapnisniiinii.1i11 •>->nccws.num ire superior ín nxigld . porlei, parn constituir n nssemblóii, o abroa sessão."Do conformidade com a lei. silo apro-sonindos ns os tutu los n n eurtidão do do*pnsil) feito nu cnllecli fria gor .1'desta'cldnde, da qnnntla do trinta contos doróis.

    O.sr: (Ir. F. Mourrt.», podindo a pala-vra pela ordem, prnjioz dispensa da lei-tura dos estatutos, visto já serem conhe-cidos nos srs. accionistas: sondo a casaconsultada, o improvada n proposta.O sr. dr. K. dn Magalhães Sobrinho,pedindo igualmente ti palavra, propõe omnuilo a mesa ns seguintes emendas nosreferidos ostalulos: Ao art. 4 mldiie-so:—a fabricação decai.

    Nas disposições gomos, onde convier:—Ari.—Fica ratificada n compra dn fu*zenda do Subtil, quo, oln nome da com-panhia o para ulln. (lzorrtoos sóciosAntônio Francisco dn Rocha, dr. Josò«Martins do Carvalho Mourão o «Ir. Edu-nrdn do Almeida Magalhães Sobrinho,por oscriutum lovrada no livro do no*las do tnbellião Caetano Mourão, ap*provados todos os gastos feitos!Ari.—A companhia (lcn fdésde jáconsumido, explorando, por emquanto,somente a industria cerâmica on fahri-cação do cal, o investida a directoriados necessários poderes nara solicitardn governo uülorlsoçfloJpara ns oulrasexplorações constantes do art. 4.Pnro.diroctor, em logar do sr. Anto-nio Gomes Vieira do Castro, o sócio An*tonio Francisbo da Rocha. S. R.—Edu-ardo deMayilhrUs,

    Em seguida o sr. presidente poz omdiscussão os estatutos, setuas emendasdo «Ir. Eduardo Magalhães, opoilindo ã.palnvra, são ellesdos.

    Postas igualmente em discussão as re-feridas emendas, slo ollas approvados.

    Fica confirmada a nomeação da diri-ctoria composta dos srs. dr. José Mar*lins de Carvalho Mourão, dr. Eduardode Almeida .Magalhães Sobrinho o An-lonio Francisco da Rocha:

    Sob proposta do acciònisln ManoelAnselmo Alves de Oliveira, foram ac-clamados para membros do conselhofiscal os srsá tenente coronel José Ju*vencio Neves. dr. Joaquim Cyriaco Du-arte do Amaral e Joaquim AugustoPinto Paiva Guadalupe; para supplentesdo cons .Ihõ-íiscal, os srs. Rodolpho deFreitas Mourão, Affonso Pimentel eFrancisco Joaquim Alves S. Thiago.

    Nada mais havendo a tr.ilar-se, pro-cede-se o leitura da presente acta queé approvada e vae assignada em dupli-cala pela mesa e accionistas presentes:S. João d'EI-Roy, 4 de julho do 1891.Marcai de Souza e Oliveira, presidenteda assembléa geral.Antoiíiò Teixeira d-i Silva, primeiro se-cretario.

    Francisco J. Alves S. Thiago, segundosecretario.

    (Seguem-se as assignaturas dos accio-nistas presentes, as quaes publicare-mos no próximo numero.

    mnguemapprova-

    productos da. fabrica., omlrans, o do*pois d.i.siu praso uma rodu .ção tal nastarifas do modo a p>dor o producto na*cional concorrer com o estrangeiro,sendo Incluído nu tarifa do gêneros ali-montioiosilo primeira.micessidado.—4.'.Transporto gratuito do vasilhame ,iiu*portado para as ii-.iii.is, ou ao menos, asua inclusão mi tarifa mais baixa deobjectos de pouco valor, como oslrumosotc—5.* Transporte gratuito, nota mos-mi oslrada de forro contrai, dos imoii-grantos que for necessário introduziruo Estado, parn o desenvolvimento dacultura du vtiihu.*--Ill Intervir ogual-moule o governo do Estudo perante ascompanhias do estradas de ferro o na*vogoçáo fluviul do mesmo Estado, paraque coiictid to om benelicio dos con.es*sionarios ou' companhia que organisa-rom. os favores do quo traído os ns. 3,4 o 5 da cláusula segundp.—IV Por souturno ooinproiiiettom-so os concossio-uarios ou companhia quo organizaram:--I.' A destinar uma extensão de 20hectares, pelo monos, para estabeleci-monto o custeio do um campo de expe-rieneiu o outro de dom instrução do cul-tura da vinha, oa quaes serão còhser-vo los om perfeito estado do cullura.—.2.* Adoplar nu lavoura da vinha, emgrande escala, as condicçóos do cullura(lavras, viveiro de mudas o muchinis-mos) que a experiência o verificaçõesdos respectivos campos demonstraremde ver fornecer os maiores rendimeu-los om relação o despezas, s?gundo onatureza do solo e adaptação gerai daregião.—3." Ter escripturação clara uminuciosa ila receita O despeza com re-lução ás usinas o campos de experien-cia o demonstração.—4." A remetler se*mestralinéríle ao governo um relatóriocircumslauciado dos resultados obtidospela empreza.—5 » Â contratar um oumais onologos, qu: dirijàoos camposde experiência e.le demonstração, be.ncomo práticos conhecedores das diver-sas culturas da vinha, que ensinem atrabalhar com os principáés e mais

    Em v.rlu.lo dn resolução da nssom-blôi» gorai, são diroetoni. du Soei .dadoAgricola Industrial o .sio de Minas osseguintes srs. Antônio Francisco da Ro*cha, capitalista, residente om S. Joãod'EI"ltol. dr. Josó Martins do CarvalhoMoura >, módico om S. João d'El-ltoi;dr. Eduardo do Almeida Magalhães So-hrinlio, advogado om S. João d' El-ltoi

    S. João d' El-lloi, 19 (

    Dn

    du julho de 1891.O secretario,

    JOSK HK CaKVAMIO MOIIiiÀO. '

    Companhia Agricola IndustrialOeste de Minas

    COPIA. — Contrato celebrado entre ogoverno do Estado de Minas Geraes eo..cidadãos tenente-coronel José Juvenciodas Neves e Miguel Archanjo da Silvaou empreza que organisar em, para afundação de usinas de vinho.— Aos 7dias do mez de novembro de 1890, com-parecerão em a secretaria do'governoos cidadãos lenenle coronel José Ju-,vencio das Neves e Miguel Archanjo daSilva, para o fim de celebrarem o con-irato acima referido, ficando entre ellese o sr. dr. governador do Estado, ajusta-das as seguintes cláusulas.— IO gover-nador do Eslado de Minas Geraes con-cede aos cidadãos tenente-coronel JosòJuvencio das Neves e Miguel Archanjoda Silva, ou empresa que elles organi-sarem, para o fim de fundarem, na zonacomprehensiva dos municípios de SJoão d'El-Rci, Tiradentes, Oliveira, La-vras e Bom Suecesso, servidos pela es-trada de ferro Oeste de Minas, duas usi-nas de vinho e outros productos da uva:sen.do uma rço município de S. João d'El-Rei o oulra rio ponto da zona, que formais convenieute, á escolha dos referi-doscidadãos ou empreza, os seguintesfavores;— 1." Isenção, durante dez an-rios, de impostos do Eslado e munici-pães.—2." Pagamento, por conta doEslado, dos fretes, náo só dos productosdas usinas como também do vasilhamee outros utensílios para a fabrica, ma-china, instrumentos agrícolas,estrumese mudas de plantas, até'a quantia maxi-ma do 67» dò capital dOPOda estabeleci-mento. quando a renda lor inferior.a8°/„ alé completar esta ronda, durantedez annos.— 3." Um prêmio annual aodirector dos» trabalhos techinicosí decada usina, de !•/• de capital, quando odividendo aos accionistas .for de 8/., emais 1, I/IO0/, paro Cflda unidade de taxaquc.accrescer ao dividendo, etè o ma-ximo equivalente,ia 1 Wl$]i do capilalduranto'dez annos.—II O governo doEstado compromelte-se mais: — l."Soli-citar do Governo Federal isenção, por.dez annos, dos direitos de ajfaqd.egapara ás machinas, instrumentos agrico-Ias, estrumes e mudas de plantas, ma-chinas, vasilhame e utensílios, para asfabricas centraes, que..estabelecerempara o preparo dos gêneros Rrod«t?i'dos.— 2.' Isenção de todos os imposta.federaesdurante dez annos.— 3*°Fretegratuito pela estrada de ferro centraldo Brazilrdurnte dous annos, a contarda prijneira exportação para os

    apropriados instrumentos agrícolas, oa preparar os adubos mais geralmenteusados. Esses práticos, terão permissãopura percorrer as fazendas, onde per-manecoráo ensinando o emprego dosinstrumentos, estrumes e modo de plan-tação.—0." A ter um pequeno labora lo-rio para annalyse das lerras eeslrumes,bem como um modesto observatóriometeorológico para observações diáriasa cargo de pessoa habilitada. —7." Ainaugurar a primeira usina no prazode dezoito mezes a coutar de 1 de marçopróximo futuro, e a segunda, logo quea primeira der o lucro liquido de dezpor cento.—V No campo de demonstra-ção. que servirá para demonstrar osmelhores processos de cullura da vi-nha já bem experimentados e verifica-dos,'será oermiltido o franco ingressodos agricultores.—VI. A empreza seráobrigada a empregar na cullura da vi-nha os instrumentos e machinas maisaperfeiçoados, podendo ler um depositode charruas, arados e demais inslru-mentos agrícolas, que cederá aos agri-cultores, mediante o lucro maxi-mo de dez por cento. — VII Os con-cessionários ou companhia que organi-znrem, perderão todos- os direitos e fa-vores do presente contraio, se falia-rem ao cumprimento de qualquer dssuas cláusulas ou si fizerem vendas devinho que não seja fabricado neste Es-tado, ou 'linda se transferirem a ter-ceiros, que não á companhia que or-gatiizarem, o presente contrato.—VIIINo caso de qualquer outra empresa ooindivíduos requererem os favores dopresente contrato, serão os concessio-oarios convidados para terem a prefe-rencia. Si, dentro do praso de sessentadias, nad" -esponderem ou declararemque reeu_.«, a fundação da usina na lo-calidade.indicada pela outra empresaou indivíduos, perderão o direito des-sa preferencia naquella localidadb emunicípio somente. No caso, porém,de sec_mpromellei..m a montar a- usi-na requerida, ser-lhes-á marcado opraso de dous annos, para a respectivainauguração, sob as penas da cláusulasétima.—JX Osconoessionurios.se obri-gão mais a fundar a primeira usinano município de S. João d'El-l_ei,dentro do praso estipulado no nume-ro sete da cláusula quarta. — X Ogoverno exercerá sobre as usinas a Us-calisação que entender conveniente epelos meios mais efücazes e; á qual sesujeitáo os concessionários. -X Os con-cessionários ou companhia que orga-nisurem obrigão-se mais. depois decompletarem as plantações, a fornecerannualmenle ao goverbo mil mtidaspara dislribuil.as como entender con-veiiienle.—XII Os favores concedidos

    .no presente contrato somente se torna-rão efTeclivos depois que os concessio-na.pios. ou oompanhiá qiie arganísarem.pagaremos direitos relativos áó capi-tal que levantarem, . para cada usina,sendo fixado em tresentos conlos de róis(300.00Ò_) no máximo ode uma, o èmigual quantia o de outra.—E, para

    ' fir-

    Caetano da Silva Mourão, offlclal do re-gistro gorai do hypolhecas da cornar-ca do Rio das Mortos.Cerlillco o porto por fó quo foi orc.hi-vndo no meu cartório polo dr. JosóMartins de Carvalho Mourão, na quali-dado de socrolurio dn Companhia Agri-cola Industrial Oósto de Minas, os do-cumoulos do que trata o uri. 3.* § 4.-do docrulo número cento sessenta o

    quatro de dosesolo d i janeiro do miloitocenlos o noventa; o referido ó vorda-de o dou fé.S. João d' El-lloi, 29 do julho do 1891.

    O oflicial,Caetano da Silva MounÃo.

    Ciiiuursii |Mirii |iri*|iiiriiilor e su*iislitnio du :i.- Murie

    Do ordem do ir. dr, dlroctor faço publicoque nus ta secretaria acha-io aborta a imoripçlopara o oonouno do preparador e substituto da3. • teria com o prato do l mexei _ contar daila Ia desle.

    Ai matérias que constituem eila serie iflo:maioria medica.cliimicaanalyl.cao toxlcolegla.Para ier admittido A concurso ó ueceitario

    quo o candidato leja ciJaildo liroxileiro, estejauo veio du. direitos civil e poülicot o tenhadiploma do módico ou de pliarinaceiilico,valido.viKuiido as leis da Itopublica.

    Para provar estai condições o candidato jun-lar., au requerimento o sou diploma eu publicaforma deite justificando a iinpossiliiliilailu daaprosenlacAo do original, o folha corrida tiradano logar da sua residoncia nos ultimo* seis me*xei antes da inscripçao.

    Slo dispensados, porém, da folha oorrida oicandidatos que exercerem empregos públicos.Secretaria da escola de pharmacia do OuroProto. 20 da julho do 1801.O locrolario.

    O pharmaceulico. I.kopoldo Alvim.

    ANNUNCIOS"

    EDITAESThesouro do Estado

    Da ordem do sr. dr. director desle thesouro.annuncio que se acha em hasta (publica, paraser arrematado por quem mais vantagens ofle-recer a faxenda, o furi,eciiiie,ito de 1 Stoü guar.da-fechos de que necessitam os corpos uiilila.res de policia desle listado; seijdo 000 para ar-aumento « ComUlain » e ÜÜO para carahuias a« Chassepot. »

    As pessoas.que desejarem concorrer ao ditofornecimento-, sio convidadas a apresentaremperante esta repartição, ato ao dia 6 de selemüro próximo futuro, as suas propostas assi-guadas e fechadas, declarando no invólucro oubjeciode que liatao.

    Secretariado thesouro do Estado de MinasGeraes, Ouro Preto. 8 de agosto de 1801.Servindo de secretario.

    José Neves.-

    Obras publicasConslrncção da ponte sobre o córrego Geraes na

    freguezia de Trahiras municipio de Cur-vclto.Annuncio em hasta publica ató o dia 1.» desetembro próximo futuro a construcção da pon*te sobre o córrego Geraes, na freguezia do Ira-''',__ _£___\u9ÍciW° d0 Curvello, orçada em

    _.«lDl/>3__l. «Os licitautes deverão apresentar suas propôs-las datadas. assignadas;ejfechadas.coiiio cartasdevendo declarar uo sobscripto das mesmas •objeciu de que tratam, para evitar equivocoentro oulras de igual naturesa.Ueverao declarar o lugar de sua residência eo prasu em que pretenderem executar as obras.A liança será presrada. mediante depositocom dinheiro ou títulos perante o thesouro dolistado, corrospoiidonte a 20 por couto do va-lor do urçameiiio, juntando o respectivo taláo A

    proposta.O orçamento da obra será franqueado neslarepartição a quem quizer examinal-o.lillrietuar-se-a a praça no dio 2 de setembrovindouro ai hora da tarde na secretaria ¦!

    governo, com as formalidades do estilo.Secretaria da directoria girai, do obrasblicas, I.. de ago_ to de 18'Jl.

    F. Riu to,

    Santa Casa da Misericórdia ila CapitalTendo do ronlisar*se, no dia 10 do cor-rente mez, a eleição do vice-provodor

    da Santa Casa do Misoricordia, vistonão lor accoitado o logar do provedoro Sr. Dr. Modesto do Faria Bello, covi-do os Srs. Irmãos a comparecerem nomesmo estabelecimento,! ás 10 horasda manhã do referido dia 16, para o ai-ludidoflm.

    Ouro Preto, 8 de Agoslo de 1891. Oescrivão, Herculano Cintra.

    Itnnco Tcrritorrial e üleroantilde Minas

    Em observância aos preceitos da lei,ficam neste banco á disposição dos srs.accionistas,. o balanço, inventario, lis-ta de transferencia do acções, relaçãonominal dos accionistas e mais docu-mentos relativos ao anno bancáriofindo.

    Juiz de Fóra, 28 de julho de 1891,—0 presidente João Ribeiro Mendes.

    ESCRIPTORIODE PROCURATORIOS

    0 capitão

    Jpiaiu) í

    iio

    pu-

    o rio Pará, pro-. de F. Oeste de

    rneza, do que acima íico.u .aj,u$tado, ia-vrou-so o presente contraio.- que "'vaiassignadi pelo dr. governador do Esta-do,- pelos-cdncessioaarios -e- por duastestemunhas, commigo, Francisco deAssis RaroeUos QorréVa, secretario doEsíàdò, queio subscrevi.—Chrispim Ja-cques Bias Fortes; José Jnvencio Ne-ves, por si e por Miguel Archanjo daSilva. —Como testemunhas, OlympioRodrigues de Araújo e João Caetano Pe-.reira. ífq 9ilva.-=E .tavum oqlladas oitoestampilhas no valor total de.-dezaseismil réiã (tdéOüO) êompeteutementeinulilisadas, — Conforme, — FranciscoNem. ....:

    Conslrucçào da ponte sobreximo a estação Pará da liMinas.Annuncio em hasta publica alé o dia 1.» desetembro próximo futuro a consti-ucçio da

    ponte sobre o rio Pará próximo a estação Parána E. de Fí Oeste de Minas, orçada em19:lõlfJ5üO.Os licitantos deverão apresentar suas propôs*las. datadas, assignadas e fechadas, como car-las, devendo declarar uo sobrescriplo dasmesmas o objecto de que tratam, para evitarequivoco entre outras de igual natureza.Deverão declarar o lugar de sua residência

    e o praso em que preleuderem execular asobras..Aünança será prestada mediante depositoem dinheiro ou títulos perante o thesouro doEstado, correspondente a 20 por cento do valordo orçamento, jirntando o talão de deposito á

    proposta.O orçamento será franqueado aquém quizerexaminai-o nesta repartição.EHeeluar-se-á a praça no dia 2 de setembro

    p. futuro na secretaria do governo a 1 horada tarde, com as formalidades do estilo.Secretaria da directoria geral de obras publi*cas, 1.» de agosto de 1891.

    O secretario,F. Bnixo.

    Encarrega-se de negócios perante todasas repartições publicas da ca-de Minas

    4»p#ftal

    RUA DIREITA IV. 43

    Carlos Domicio de Assis Toledo

    Sackarel em ^IRJEITOAdvoga perante os tribunaes de¦': e 2.* instância.

    Ouro Preto

    L1CÇOESDE

    Francez e de inglezTheorico e pratico, ii domicilio:—car-las á N. Souletin, no Grand Hotel d'es-ta cidade. i

    ANTÔNIO LUIZ M. DE BRITOEncarrega-se de procuratorios peran-te as repartições publicas desle Eslado.

    Escola de PharmaciaConcurso para preparador e subs-tituto da__.a serie

    De ordem'dodr. sr. director faço publicoqne nesta secretaria acha*se aberta a inscrip-çaop ara o concurso de preparador e substitutoda 2.* sene.com o praso de tres mezes à contarda data deste.

    As matérias que constituem esta serie sào:giotanica.azoologia, chimica orgânica e biolo-bca.

    Para 'seradmittido a concurso é necessárioique o candidato seja cidadão, brasileiro estejamo gozo dos direitos civis e políticos e teniiaIdiploma de medico ou de pharmaceutico,validoegündo as leis da Republica. .' ¦. .;,.;,-lfara provar estas condições, o candidato

    juntará ao requerimeato o seu diploma ou pu-blica forma deáte.justiücando a impossibilida-de da apresentação do original, e folha corridatirada uo .logar de sua residência nos últimosseis mezes antes da inscripçao.

    Sio dispensados, porém, da folha corridas ocandidatos que exercerem empregos públicos.Secretaria da escola de pharmacia de Ouro

    Prelo, 20 de jü.lho de 1891.O secretario,

    0 pharmaceutico, Lbopomo A .vijj,

    ©ò-eli-kto-Uo e ieà-L&oacla

    vi, •¦' . ' -:-v ::¦'' 'Juvencio Periquito

    Ji^wsm \$0ãxi#n&çr

    / Iücnnitie-se de pcnraioriosPerante todas as repartições pu-blieas

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    $¦ ''!-'^:*:^>K'f'^''V.^«'í;;f^^í?.íV,.•B.-ifíívífV:--í/xííí.*-- '

    Ouro PretoNOTA — As procurações devem conto?

    poderes pára substabelecor,

    *í'

    V:

    ;.,(^^Yli^i'j,/Jii)A;^i..^t„.-

  • O ESTADO DE MINAS GKEKAES

    OcidadloDr. Felippe Salvador dos SantosPagano, delegado du liygioua do municipio deSanto Anlonio do .Machado, Estado da Minai,faz labor a todos os cidadãos deita cirouinscri.pçáo, qua lendo recebido os lubos de lymphavacoiuica enviados pala lixai.* inipeeluria dehygiene dn Estado do Minas Geraei. para fazera vaccluaoau o rovaccinaçáu, convida o povopara aproveitar desta meio pronhylalico, allmdo premunlr-io da opidemia varloliea quo poisaapparocor ,* e, por iiso, ás quintas feiras, na"Ia " • - ¦

    Henrrion & GlabaretSalão de barbeiro e cabelleireiro

    saia municipal, da 1 ás 3 horas da tarde, acharsa-â aberta a vaccinaçáo.

    Para conhoclmento do todos publica o pre*sente edital, que será lambem afixado nos toga-res do costume.Machado, 20 do julho de 1891.- Eu. Virgílio

    Wigeiilau Meiiias. escrivão interino da dele-gaoia de l.ygioue, o escrevi.

    Un. Fki.ii'1'k Salvador dos Santos Pagano.—delegado do hygiene.

    IUJA DK TIHADENTBS

    ATTENÇÃOI, F. ile Magalhães e Castro

    Muda-se para a Rua Paraná n.onda enconlrarAo seus amigos.Ouro preto 1G do julho de 1891.

    16

    TABOADAE

    systema métricoVende-se em casa de Izidro Monteiro—Rua Nova—e tambem no negocio do

    Sr. Florindo Dias de Almeida—Largo daMatriz de Ouro Preto, •

    Preço de cada folheto . . 200 rs.

    Esle estabelecimento inaugurado no dia 1.*do corrente, acha-se a disposição do publico,que nelle encontrará alem de um material com-plalameute novo e dos melhores autores para oaminerei de barbeiro a cabelleireiro, um perit-artista, habilitado a manejal-os, nos estabelecimentos congêneres da capital francesa.

    Ilrevemoulo aiigmantará o numero de seus'nilettes com artistas da mesma procedência,pára doptar dignamente a capital do EstadoMineiro, do um estabelecimento modelo,

    Fructuoso Gomes Monteiro13 Rua de S, José N. 13

    (Jasa Especial

    DEFerragens

    José Francisco RodriguesEnonrrega-so do nogooios noronto to-

    dos aa roparliçõoa publicas dosta capi-tal, múdianto insignificantes honora-los.r

    EscriptorioRaa àa Conceição de Antônio Dias

    ESTADO DE MINAS

    A.ugusto Marciano da Gosta Lia^E3noarroga.nodo nogoolo»poranto o «ovornode*

    to matado o ropartlçSos publica* da Oapltal.

    0 advogadoBenjamim ie Miranda Lima

    Continua a ler seu escriptorio que en-carrega-se de causas na primeira ins-lanciií 6 de todos e quaesquer negóciosperante as repartições publicas ao Es-ado.

    SociedadePrado Ouropreíano

    3.' e ntüma cbamafla üe capitalConvido os Srs. acciònistas a realisa-

    rem a 3.* e ultima prestação de capitalà rasão de 25o/° ou 50$ por acção, alé odia 10 de julho próximo futuro, na lhe-souraria da sociedade, á rua Tiraden-tes n. 23.

    Ouro Preto, 16 de junho de 1891.O presidente,João Victor de Magalhães Gomes

    Sletaes

    Tintas

    Cimento

    Utensílios de ferro fundido e batido parauso doméstico, estanhados e pintados (Japy }esmaltados de branco, marmorlsados, cimento(Ágata. )

    —:»«ouu:—

    Ferramentas diversas de aço, paraolllcinado carpinteiro, raarcineiro, serralheiro, segei-roetc. etc.

    —:»«o»u:—

    Wmxmu£Telias üe arame

    IjIlNCO JM jpOJLKAS

    -EnxadasE objectos decutellaria e outros artigos con-

    cernentes ao ferro e ao metal.Preces módicos e sem compelidores.

    Legislação eleitoralDA

    Renablica dos Estados UnidosDO

    BrazilOOLLEOOIONADA

    PELO DP.

    José Maria Vaz Pinto GoelhoUm exemplar lgOO

    Vende-se nesta Typographia

    Escriptorio Ouro Preto«—»:(o):u—»

    Roa do Bobaflella n. 14(ANTUiA DIHEITA)

    Estado de Minas

    bugo raraouiEAi IG

    AdvogadoDr. Antônio Joapim Braíosa da Silva

    Ouro Preto

    MERCANTIL DE Mi NASCora sede na cidaáe de lüiz de Pura—Rua Direito n, 34

    E

    Grammatica infantilOA

    aLLaavjia qj oltaaae«a

    COMPOSTA

    ÃSK1I

    roR

    Thomaz da Silva Brandão, bacharel em scien-cias jurídicas esociaes, advoga em 1.» e 2.«instância, incumbe-se de qualquer negocioperante as repartições publicas desta capital.

    (QlU.& XL/Uto

    DuchaseBanhosEstando eneorporada a sociedadeanonyma—Duchas e Banhos—fundada

    nesta capital são convidados os accio-nistas a comparecer a manhã as cincohoras da tarde no edifício da Intenden-cia, aflm de eleger-se a direcloria eapprovar-se os estatutosOuro Preto, 18 de março de 1891.

    O incorporador,/. F. Pinto Coelho.

    Thomaz BrandãoAdoptada pela inspeetoria geral da instruo-

    çao publica para uso das escolas primariadeste Estado e premiada na ultima exposiçãodo Museu Escolar.

    2.* EDIÇÃO

    Um volume jjõooVende-se no Rio de Janeiro, na LivrariaClássica de Alves 4 Como,, á rua de GonçalvesDias ns. 36 e 38 e no sacriptono desta Re-avita. V

    Em Ouro Preto

    c S. José de Além Parahyba

    c Rio de Janeiro

    Rua do Tiradentes 33

    Largo da Matriz

    fiua da Alfândega n. 7

    —-ce-íríSTû^

    Syntaxe e ConstrucçãoDA

    CAPITAL.

    IDEM REALISADO . .FUNDO DE RESERVA .

    2,000:0003.000

    1,300:000^)000

    748:1383.358

    -^—&~&^*~í-3^-

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    WiSêCy

    ProcuratoriosAntônio Ricardo dos Santos continua a en-

    arregar-se de procuratorios perante as reparti-ções publicas desta capital.

    -RUA IIOS PAULISTAS- IV. 1

    AdvogadoDr. Francisco fle Paula Ferreira e Coita

    Continua a acceitar causas naRelação e procuratorios em to-das as repartições.

    OURO PRETO

    ProcuratoriosLauro Arthur de Lima, ex-oflicial de gabi-

    nele da presidência e chefe de seceâo aposen-lado da secretaria do governo, encarrega se deprocuratorio perante as repartições publicasda capital.

    Rasoaveis honorários

    ESCR1PT0R10-LADEIRA DES. JOSÉ'N, 2.

    Consultório medico círnrgicoDOS DRS.

    Carlos Thomaz de Magalhães éomes eLacordaire Duarte.O primeiro dá consultas todos os diasdas 8 ás 10 horas da manhã: mas náoatlende a chamados.O segundo dá consultas e atlende achamados a qualquer hora..

    Rua dc Tiradentes n, IO A.

    «üiaaixa G7oitu