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Rio de Janeiro, 5 de julho de 2010Rio de Janeiro, 5 de julho de 2010
Agência Nacional de Vigilância Sanitária
Gerência Geral de Toxicologia
Agência Nacional de Vigilância Sanitária
Gerência Geral de Toxicologia
Oficina DSTRab/SES-RJ Oficina DSTRab/SES-RJ
Avaliação toxicológica de agrotóxicos eAvaliação toxicológica de agrotóxicos e
aspectos toxicológicos do Diflubenzuronaspectos toxicológicos do Diflubenzuron
Oficina DSTRab/SES-RJ Oficina DSTRab/SES-RJ
Avaliação toxicológica de agrotóxicos eAvaliação toxicológica de agrotóxicos e
aspectos toxicológicos do Diflubenzuronaspectos toxicológicos do Diflubenzuron
Agência Nacionalde Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br
Agência Nacional de Vigilância Agência Nacional de Vigilância SanitáriaSanitária
MissMissãoão
““Proteger e promover a saúde da população Proteger e promover a saúde da população garantindogarantindo
a segurança sanitária de produtos e serviços a segurança sanitária de produtos e serviços e participando da construção de seu acesso”e participando da construção de seu acesso”
Agência Nacionalde Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br
Art 3º da Lei e 8º do DecretoArt 3º da Lei e 8º do Decreto
Os Os agrotóxicosagrotóxicos, seus componentes e afins só , seus componentes e afins só poderão ser produzidos, exportados, poderão ser produzidos, exportados, importados, comercializados e utilizadosimportados, comercializados e utilizados se se previamente registrados em órgão federalpreviamente registrados em órgão federal, de , de acordo com as diretrizes e exigências dos acordo com as diretrizes e exigências dos órgãos federaisórgãos federais responsáveis pelosresponsáveis pelos setores da setores da saúde, do meio ambiente e da agriculturasaúde, do meio ambiente e da agricultura
Lei nº 7.802, de 11 de julho de 1989Lei nº 7.802, de 11 de julho de 1989Decreto n º 4.074, de 4 de janeiro de Decreto n º 4.074, de 4 de janeiro de
20022002
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1.1.PRODUTOS TÉCNICOS – PT PRODUTOS TÉCNICOS – PT
2.2.PRODUTOS TÉCNICOS PRODUTOS TÉCNICOS EQUIVALENTES – PTE EQUIVALENTES – PTE
3.3.PRÉ – MISTURA – PM PRÉ – MISTURA – PM
4.4.PRODUTOS FORMULADOS – PFPRODUTOS FORMULADOS – PF
5.5.PRODUTOS FORMULADOS COM BASE PRODUTOS FORMULADOS COM BASE EM PTEEM PTE
AVALIAÇÃO TOXICOLÓGICA AVALIAÇÃO TOXICOLÓGICA
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ESTUDOS EXIGIDOS PARA AVALIAÇÃO ESTUDOS EXIGIDOS PARA AVALIAÇÃO TOXICOLÓGICA DE AGROTÓXICOSTOXICOLÓGICA DE AGROTÓXICOS
Características físico-químicas Características físico-químicas
Inclusive Inclusive impurezasimpurezas > ou = 0,1% (p/p) e qualquer impureza significativa toxicologicamente, existente no produto existente no produto técnicotécnico
Estudos toxicidade agudaEstudos toxicidade aguda
Estudos de mutagenicidadeEstudos de mutagenicidade
Estudos de carcinogenicidadeEstudos de carcinogenicidade
Estudos de efeitos sobre a reproduçãoEstudos de efeitos sobre a reprodução
Estudos de efeitos sobre o desenvolvimentoEstudos de efeitos sobre o desenvolvimento
Estudos de neurotoxicidadeEstudos de neurotoxicidade
Critérios de classificação toxicológica
2 - Os produtos agrotóxicos que, formulados, provocarem corrosão, ulceração ou opacidade na córnea, 2 - Os produtos agrotóxicos que, formulados, provocarem corrosão, ulceração ou opacidade na córnea, irreversível dentro de 07 dias após a aplicação nas conjuntivas dos animais testados, serão submetidos irreversível dentro de 07 dias após a aplicação nas conjuntivas dos animais testados, serão submetidos a estudo especial pelo Ministério da Saúde para concessão ou não de classificação toxicológica. a estudo especial pelo Ministério da Saúde para concessão ou não de classificação toxicológica.
Anexo III da
Portaria nº 03/92
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CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICACLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA
CLASSECLASSE GRAUGRAU COR DA FAIXACOR DA FAIXA
Classe IClasse I Extremamente tóxicosExtremamente tóxicos VermelhaVermelha
Classe IIClasse II Altamente tóxicosAltamente tóxicos AmarelaAmarela
Classe IIIClasse III Medianamente tóxicosMedianamente tóxicos AzulAzul
Classe IVClasse IV Pouco tóxicosPouco tóxicos VerdeVerde
PRODUTOS COM IMPEDIMENTO DE REGISTROPRODUTOS COM IMPEDIMENTO DE REGISTRO
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O rótulo e bula são o espelho das avaliações efetuadas O rótulo e bula são o espelho das avaliações efetuadas pelos órgãos competentespelos órgãos competentes
Informações relacionadas à SAÚDE em rótulo e bula.
1 - Composição do Produto2 - Precauções Gerais3 - Manuseio do Produto 4 - Precauções na aplicação do produto5 - Precauções após a aplicação 6 - Primeiros socorros 7 - Mecanismo de ação, absorção e excreção8 - Efeitos agudos e crônicos 9 - Efeitos Colaterais
RÓTULOS e BULAS DE AGROTÓXICOSMAPA – ANVISA – IBAMA
RÓTULOS e BULAS DE AGROTÓXICOSMAPA – ANVISA – IBAMA
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Cor da Faixa: Vermelho Vivo /Vermelho Vivo / Amarelo Intenso / Amarelo Intenso /
Azul Intenso /Azul Intenso / Verde IntensoVerde Intenso
• pictogramas de acordo com os equipamentos de proteção individual indicados em “Precauções na Preparação da calda” e “Precauções durante a aplicação”
• pictogramas dispostos, ao longo da faixa, na ordem de vestimenta: macacão, botas, máscara, óculos / viseira facial, touca árabe e luvas
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DIFLUBENZUDIFLUBENZURONRON
inseticida e acaricida inseticida e acaricida (regulador de (regulador de crescimento)crescimento)
atualmente: Classe IVatualmente: Classe IV
revisão: Classe II (devido à irritação ocular)revisão: Classe II (devido à irritação ocular)
F
F
NH
O
NH
ClO
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Propriedades físico-químicasPropriedades físico-químicas
PropriedadesPropriedadesPressão de vaporPressão de vapor Não volátilNão volátil
Ponto de fusãoPonto de fusão 230-232 ºC para a forma 230-232 ºC para a forma purapura
Solubilidade em águaSolubilidade em água0,2 mg/L (20º C)0,2 mg/L (20º C)
baixa solubilidade em baixa solubilidade em águaágua
Coeficiente de partição Coeficiente de partição octanol/águaoctanol/água
3,86 ± 0,04 (20ºC)3,86 ± 0,04 (20ºC)boa solubilidade no boa solubilidade no octanoloctanol
PurezaPureza 900 g/kg900 g/kg
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Estudos agudos e classificação toxicológicaEstudos agudos e classificação toxicológicaDL50 oral
mg/kg
DL 50 dérmicamg/kg
CL50 inalatória
mg/L
Irritação dérmica
Irritação ocular
CHEMTURA
> 4640IV
> 10000IV
> 2,49III (revisão
IV)
Ausência de lesão
IV
Irritação reversível em 7
diasII
HELM> 5000
IV> 2000
IV
> 1,55II (revisão
III)
Ausência de lesão
IV
Irritação reversível em
72 horasIII
SINON> 2000
IV> 2000
IV
>12,958III (revisão
IV)
Ausência de lesão
IV
Irritação reversível em
72 horasIII
CONSAGRO
> 2000IV
> 2000IV
> 4,12III (revisão
IV)
Ausência de lesão
IV
Irritação reversível em
24 horasIV
DVA> 2000
IV> 2000
IV
> 5,20III (revisão
IV)
Ausência de lesão
IV
Irritação reversível em
72 horasIII
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AÇÃO INSETICIDA DO AÇÃO INSETICIDA DO DIFLUBENZURONDIFLUBENZURON
• Interfere na síntese de quitina de várias Interfere na síntese de quitina de várias espécies de insetosespécies de insetos
• Tais feitos citotóxicos são proporcionais ao Tais feitos citotóxicos são proporcionais ao tempo de exposiçãotempo de exposição
• A presença de albumina bovina nos testes com A presença de albumina bovina nos testes com larvas de insetos mostram uma redução larvas de insetos mostram uma redução significativa desse efeito, traduzindo um forte significativa desse efeito, traduzindo um forte ligação do produto com proteínasligação do produto com proteínas
• Elimina 92 a 96 % das larvas de Elimina 92 a 96 % das larvas de CulexCulex e e AnophelesAnopheles
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DIFLUBENZURONDIFLUBENZURONAbsorção e condições de contaminaçãoAbsorção e condições de contaminação
• Bem absorvido Bem absorvido por via digestiva e respiratória, mas por via digestiva e respiratória, mas também pela também pela via cutâneavia cutânea, , excretado excretado pelapela urinaurina em em 7 dias7 dias, , comcom ciclo entero-hepáticociclo entero-hepático
– ManipuladoresManipuladores - - preparadores de calda e aplicadorespreparadores de calda e aplicadores - - podem expor-se à podem expor-se à contaminação durante e após o uso contaminação durante e após o uso recomendado recomendado para a agricultura e outras áreas.para a agricultura e outras áreas.
– NOAEL oral relevante = 10 mg/kg de peso corporal/dia NOAEL oral relevante = 10 mg/kg de peso corporal/dia (em vez de 2 mg/kg de peso corporal/dia, conforme (em vez de 2 mg/kg de peso corporal/dia, conforme proposto inicialmente pela European Food Safety proposto inicialmente pela European Food Safety Authority e EPA)Authority e EPA)
• Efeitos no organismo modificados pela presença deEfeitos no organismo modificados pela presença de impureza e metabólitosimpureza e metabólitos
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DISTRIBUIÇÃO DO DIFLUBENZURON DISTRIBUIÇÃO DO DIFLUBENZURON EM DIFERENTES COMPARTIMENTOS EM DIFERENTES COMPARTIMENTOS
DO ORGANISMO HUMANODO ORGANISMO HUMANO
MÚSCULO
VÍSCERA
PELE GORDURA
SANGUE FÍGADO
RIM ESTÔMAGO
10,26%
1,27% 0,41%
86,31%
0,22% 0,89%
0,04%
0,59%Braz. Arch. Biol. Technol. v52 n°4:pp.875-881, July/Aug 2009
Insecticide Distribution Model in Human Tissues Viewing Worker's Health Monitoring Programs
Paraíba, L. C. et al.
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DiflubenzuronDiflubenzuron
Baixa toxicidade agudaBaixa toxicidade aguda
Principal alvo de toxicidade: eritrócitosPrincipal alvo de toxicidade: eritrócitos, com efeitos , com efeitos secundários no baço e no fígado (compatível com secundários no baço e no fígado (compatível com anemia hemolítica)anemia hemolítica)
Sem evidência de carcinogenicidade por si próprio Sem evidência de carcinogenicidade por si próprio (Grupo E – EPA), mas gera contém metabólitos (Grupo E – EPA), mas gera contém metabólitos perigososperigosos:: p-cloroanilina p-cloroanilina p-clorofenilureia (Grupo B2 – EPA – provável carcinógeno para humanos (Grupo B2 – EPA – provável carcinógeno para humanos
e e (classe 2B - IARC)
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• Possivelmente genotóxica Possivelmente genotóxica
• Suspeita de causar disfunção endócrina (EU – Suspeita de causar disfunção endócrina (EU – 1999)1999)
• Intoxicações graves por exposição ocupacional Intoxicações graves por exposição ocupacional acidental durante sua formaçãoacidental durante sua formação
• Distúrbios hematológicos Distúrbios hematológicos ─ aumento da aumento da metemoglobina metemoglobina (efeito de seus (efeito de seus
metabólitos fenilhidroxiamina e orto-, meta- ou metabólitos fenilhidroxiamina e orto-, meta- ou para-aminofenol que oxidam o Fepara-aminofenol que oxidam o Fe2+2+ em Fe em Fe3+3+))
─ formação de formação de sulfemoglobina sulfemoglobina (formação de (formação de intermediários N-nitrosos , por oxidação do intermediários N-nitrosos , por oxidação do grupamento amina, que se ligam à cisteína na grupamento amina, que se ligam à cisteína na hemoglobina) hemoglobina)
─ formaforma aductosaductos (aglomerados) de hemoglobina(aglomerados) de hemoglobina
hemólise, anemia, cianose e outras alterações por hemólise, anemia, cianose e outras alterações por anóxia tissularanóxia tissular
p-cloroanilinap-cloroanilinaEFEITOS NA SAÚDE HUMANAEFEITOS NA SAÚDE HUMANA
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• Provável carcinógeno para seres humanosProvável carcinógeno para seres humanos– BaçoBaço11: : fibrossarcomas, hemangiossarcomas fibrossarcomas, hemangiossarcomas ee
osteossarcomas osteossarcomas em ratos machos; em ratos machos; hemangiossarcomashemangiossarcomas em camundongos machosem camundongos machos
– Glândula supra-renal: Glândula supra-renal: feocromocitomasfeocromocitomas2 2 em ratos em ratos machos e fêmeas machos e fêmeas
– Fígado: Fígado: adenomas e carcinomas hepáticos, adenomas e carcinomas hepáticos, hemangiossarcomas hemangiossarcomas em camundongos machosem camundongos machos
1 1 Baço – produz, controla, armazena e Baço – produz, controla, armazena e
destrói células sanguíneas; produz e destrói células sanguíneas; produz e controla o amadurecimento de células do controla o amadurecimento de células do sistema imunológico (linfócitos)sistema imunológico (linfócitos)
2 2 tumores originários das células cromafins das glândulas adrenais, tumores originários das células cromafins das glândulas adrenais, secretores de mediadores neurológicos colinérgicos (adrenalina e secretores de mediadores neurológicos colinérgicos (adrenalina e noradrenalina: hipertensão arterial, dor de cabeça, suores noradrenalina: hipertensão arterial, dor de cabeça, suores profusos e palpitações)profusos e palpitações)
p-cloroanilinap-cloroanilinaEFEITOS NA SAÚDE HUMANAEFEITOS NA SAÚDE HUMANA
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PREVENÇÃO DAS EXPOSIÇÕES PREVENÇÃO DAS EXPOSIÇÕES TÓXICASTÓXICAS++++++++++ Formação toxicológica dos preparadores de Formação toxicológica dos preparadores de
calda e aplicadorescalda e aplicadores
++++++++ Formação em metodologia e protocolos de Formação em metodologia e protocolos de trabalhotrabalho
++++++ Rotação de tarefas: redução do tempo de Rotação de tarefas: redução do tempo de exposição em um mesmo dia e durante a semanaexposição em um mesmo dia e durante a semana
++++ Formação sobre equipamentos de segurança, sua Formação sobre equipamentos de segurança, sua duração, uso e manutenção duração, uso e manutenção
++ Fornecimento de macacão hidrorrepelente, luvas Fornecimento de macacão hidrorrepelente, luvas resistentes a produtos tóxicos orgânicos (luvas resistentes a produtos tóxicos orgânicos (luvas de nitrila ou Vitonde nitrila ou Viton), ), viseira de proteção facial viseira de proteção facial para execução do trabalhopara execução do trabalho
Máscara descartável de proteção, com carvão Máscara descartável de proteção, com carvão ativadoativado
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AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA
GERÊNCIA GERAL DE TOXICOLOGIA
AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA
GERÊNCIA GERAL DE TOXICOLOGIAwww.anvisa.gov.br
Área de atuação: Agrotóxicos e Toxicologia
(0xx61) 3462 6508
(0xx61) 3462 6507
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Área de atuação: Agrotóxicos e Toxicologia
(0xx61) 3462 6508
(0xx61) 3462 6507
REDE NACIONAL DE CENTROS DE INFORMAÇÃO E ASSISTÊNCIA TOXICOLÓGICA
DISQUE-INTOXICAÇÃO 0800 722 6001