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Vigilância Sanitária e Licitação Pública

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Vigilância Sanitária

e Licitação Pública

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Vigilância Sanitáriae Licitação Pública

Agência Nacional de Vigilância Sanitária

Diretor-PresidenteCLÁUDIO MAIEROVITCH P. HENRIQUES

DiretoresLUIS CARLOS WANDERLEY LIMA

RICARDO OLIVAEQUIPE TÉCNICA

CorregedoriaGerência-Geral de Cosméticos

Gerência-Geral de Inspeção e Controlede Medicamentos e Produtos

Gerência-Geral de MedicamentosGerência-Geral de Medicamentos Genéricos

Gerência-Geral de SaneantesGerência-Geral de Tecnologia de Produtos para a Saúde

Gerência-Geral de Tecnologia em Serviços de Saúde

BrasíliaJunho de 2003

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Agência Nacional de Viglância SanitáriaSEPN 515 - Ed. Ômega, Bloco BCEP 70770-502 - Brasíla ( DF )www.anvisa.gov.br1º Edição - 20022º Edição - maio/2003DivulgaçãoUnidade de DivulgaçãoE-mail: [email protected] e Design GráficoGerência de Comunicação MultimídiaImpresso no BrasilCopyright © Anvisa, 2003

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SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO .....................................................................................................................1. LICITAÇÕES PÚBLICAS ....................................................................................................2. EMPRESAS.............................................................................................................................2.1. Habilitação para Proponentes (Fabricante, Importador e Distribuidor) .....3. PRODUTOS SUJEITOS A REGIME DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA ........................3.1. Produtos para Diagnósticos de Uso In Vitro .....................................................3.2. Produtos para Saúde (Materiais e Equipamentos)..........................................3.3. Saneantes Domissanitários ......................................................................................3.4. Cosméticos, Produtos de Higiene Pessoal e Perfumes.................................3.5. Medicamentos.................................................................................................................3.6. Orientações Gerais .......................................................................................................4. SERVIÇOS DE SAÚDE .......................................................................................................4.1 Serviços de Lavanderia ................................................................................................4.2 Serviços de Higiene e Limpeza de Serviços de Saúde ...................................

5. COMUNICAÇÃO COM A ANVISA .................................................................................

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6. PESQUISA NO SITE www.anvisa.gov.br ............................................................................................................7. GLOSSÁRIO ..........................................................................................................................8. LEGISLAÇÃO DE REFERÊNCIA ......................................................................................

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5Vigilância Sanitária e Licitação Pública

APRESENTAÇÃO

A missão da ANVISA - de garantir a segurançasanitária de produtos e serviços - é na verdade, umdesafio para a sociedade. A vigilância sanitária re-gulamenta e controla o mercado quanto aos ris-cos, mas uma parcela dessa tarefa cabe a quem efe-tivamente faz as opções, ao adquirir produtos eserviços em situação regular e de qualidade.

Nosso objetivo, ao disseminar subsídios téc-nicos para tais escolhas, é oferecer apoio aos res-ponsáveis do setor público para que identifi-quem com maior tranqüilidade a situação doscandidatos a fornecedores quanto à regularida-de junto aos órgãos que se ocupam da avaliaçãodo risco e da qualidade.

No caso da prestação de serviços de saúde e detodos os insumos necessários à atividade, não bas-ta que não haja riscos, que sejam inócuos, mas épreciso haver eficácia. Medicamentos, materiais,equipamentos e instalações devem propiciar con-dições ótimas para que os procedimentos adotados

pelos profissionais de saúde produzam o efeitodesejado. Nesse campo, a ineficácia corresponde àexposição desnecessária a riscos e a deixar de to-mar medidas profiláticas, de diagnóstico ou tera-pêutica que são indicadas.

Nesta cartilha, esperamos dar uma pequenacontribuição para que a observação sobre o que éoferecido e adquirido no mercado seja feita pormais gente, por aqueles envolvidos mais diretamen-te na atenção e que são, portanto, os primeiros dacadeia de distribuição a ter contato com o que seráutilizado nos serviços públicos.

Certamente o cuidado com a regularidade sa-nitária de produtos e serviços é uma etapa impor-tante no processo de trabalho. Ao lado dela, espe-ramos também estreitar a comunicação com assecretarias municipais e estaduais de saúde, osgestores de hospitais e de outras instituições quepodem retro-alimentar o sistema com as informa-ções de tudo o que for observado de problemas oudúvidas. Os canais estão abertos; que sejam muitomovimentados!

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7Vigilância Sanitária e Licitação Pública

1. LICITAÇÕES PÚBLICAS

1.1. O que faz a Administração Pública quan-do pretende adquirir um bem ou um serviço?

Tem duas opções:a) faz o bem ou executa o serviço diretamente,

denominada execução direta;b) adquire de terceiros, denominada execu-

ção indireta, situação em que há necessidade delicitação.

1.2. Por que licitar?Porque a Administração Pública não pode, por

força de lei, comprar diretamente de alguém.

1.3. O que é licitação?É o procedimento administrativo preliminar

mediante o qual a Administração Pública, basea-da em critério prévio, seleciona, entre várias pro-postas referentes a compras, obras ou serviços, aque melhor atende ao interesse público (a fim de

celebrar contrato com o responsável pela propostamais vantajosa).

1.4. Qual o fundamento legal da licitação?Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993 (e suas

alterações) e a Lei nº 10.520, de 17 de julho de2002 - PREGÃO - que regulamenta o Art. 37,inciso XXI da Constituição Federal de 1988.

1.5. Quais os princípios da licitação?Legalidade, impessoalidade, moralidade, igual-

dade, publicidade, probidade administrativa,vinculação ao instrumento convocatório, julga-mento objetivo e outros.

1.6. Por que a Administração Pública deve ob-servar esses princípios?

Para evitar o perigo do arbítrio, que desacredi-ta e ao mesmo tempo compromete o serviço pú-blico; e selecionar a proposta mais vantajosa paraa Administração.

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9Vigilância Sanitária e Licitação Pública

2. EMPRESAS

2.1. Habilitação para Proponentes (Fabrican-te, Importador e Distribuidor)

Os requisitos de habilitação consistem em exi-gências legais relacionadas com a determinação daidoneidade do licitante. É um conjunto de requi-sitos obrigatórios. Sua presença significa que o pro-ponente dispõe de condições para executar satis-fatoriamente o objeto da licitação.

Por conseqüência, a ausência de cumprimentodestes requisitos de habilitação acarretará o afasta-mento do proponente do certame, sendodesconsiderada sua proposta.

O universo dos requisitos de habilitação estádelineado em termos gerais nos artigos de núme-ros 27 a 32 do Estatuto das Licitações e ContratosAdministrativos (Lei nº 8.666/93), sendo inviávelo ato convocatório ignorar os limites legais e in-troduzir novos requisitos de habilitação não auto-rizados legalmente.

2.1.1. Jurídica (Lei nº 8.666/93, Art. 28)A habilitação jurídica compreende a apresenta-

ção de uma série de documentos, como seu esta-tuto ou contrato social registrados, entre outros,que comprovem a existência do proponente parao mundo jurídico nacional.

2.1.2. Fiscal (Lei nº 8.666/93, Art. 29)A documentação relativa a habilitação fiscal

consiste em comprovação da regularidade juntoaos órgãos competente governamentais, como ascertidões de quitação de FGTS, INSS e ReceitaFederal, entre outros.

2.1.3. Contábil (Lei nº 8.666/93, Art. 31)Caberá à empresa proponente apresentar sua

qualificação econômico-financeira trazendo aocertame documentos comprobatórios, como ba-lanço patrimonial e certidão negativa de falência,entre outros, informando assim que possui condi-ções para executar satisfatoriamente a propostaencaminhada, se vencedora.

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10 Vigilância Sanitária e Licitação Pública

2.1.4. Técnica (Lei nº 8.666/93, Art. 30, IncisoIV)

Entre as obrigações, incluem-se os requisitosexigidos pela Vigilância Sanitária para garantir queos proponentes, interessados em fornecer seus pro-dutos e serviços aos entes públicos, sejam empre-sas idôneas, inspecionadas periodicamente e asse-gurem que a qualidade de seus produtos atendamaos requisitos técnicos necessários.

Caberá à empresa proponente apresentar os se-guintes documentos:

2.1.4.1. Autorização de Funcionamento deEmpresa (AFE)

2.1.4.2. Licença de Funcionamento Estadual/Municipal (LF)

2.1.4.3. Certificado de Boas Práticas de Fa-bricação e Controle (BPFeC)

a) os Certificados de BPFeC tem validade porum ano a partir da data de publicação no DOU.

b) as renovações dessas certificações só são váli-das se publicadas no DOU, não havendo nenhumdocumento que o substitua.

NOTA: O Relatório de Inspeção emitido pelaVISA local, com parecer conclusivo de que asempresas cumprem com as Boas Práticas de Fabri-cação, não substitui nem vale como documentode Certificação da empresa.

As empresas com AFE constam no site daANVISA no endereço www.anvisa.gov.br/scriptsweb/index.htm

Procurar no site da ANVISA, clicando no ladodireito da tela, em Áreas de Atuação, o itemdesejado; em seguida clicar em empresas cer-tificadas com BPF, seguindo as instruções emtela.

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11Vigilância Sanitária e Licitação Pública

Outros requisitos técnicos poderão ser exigidos desde que previstos em edital, como:

Garantia total para equipamentos: peças, mão-de-obra, deslocamento, instalação, com duraçãomínima de 12 meses, podendo ser estendida, a partir da recepção técnica e da colocação de cadaequipamento em uso;

Treinamento dos operadores e dos técnicos de manutenção próprios do licitante;

Parcelamento na entrega do produto, adequando a quantidade a ser adquirida com o espaço físicodisponível para armazenamento e validade do produto em função do consumo médio;

Assistência técnica pós-venda de fácil acesso na localização da rede de assistência do equipamen-to, prevendo prazo máximo no atendimento da solicitação;

Disposição de peças de reposição ou acessórios de fácil aquisição no mercado nacional.

Alerta

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13Vigilância Sanitária e Licitação Pública

3. PRODUTOS SUJEITOS A REGIMEDE VIGILÂNCIA SANITÁRIA

Para que o produto sujeito ao regime de Vigilân-cia Sanitária possa ser comercializado no mercadonacional, deverá ter registro ou notificação ou ser de-clarado dispensado de registro, que são atos privativosda ANVISA, órgão competente do Ministério daSaúde.

O registro é fornecido para os produtos que obe-deçam a legislação sanitária vigente, exigindo que asinformações de uso, risco, conservação e armazena-gem, entre outras, sejam claras e contenham os re-quisitos para garantir sua segurança e eficácia.

Esses produtos deverão atender a critérios técni-cos de acordo com a especificidade da categoria doproduto licitado.

Abaixo, apresentamos as cinco categorias deprodutos sujeitos a regime de Vigilância Sanitária:

3.1. Produtos para Diagnósticos de Uso In VitroNo caso de licitação de produtos utilizados para

Diagnóstico de amostras obtidas do organismohumano, tais como kits para diagnóstico de doen-ças transmissíveis, kits para identificação de alte-rações fisiológicas e metabólicas, meios de culturae reagentes de análises para diagnóstico in vitro,entre outros, deverá ser solicitada a cópia da pu-blicação no Diário Oficial da União do Registro doproduto, devendo ser observada sua validade.

Alguns produtos, apesar de suas características,não são considerados para Diagnóstico de Uso InVitro, portanto, não poderá ser exigido nos atosconvocatórios de licitação o seu Registro. Neste gru-po incluem-se:

Meios de cultura utilizados exclusivamentepara controle ambiental, controle de alimentos,cosméticos e indústrias;

Corantes utilizados em indústrias químicas,farmacêuticas e cosméticas;

Painéis para controle de qualidade externo(testes de proficiência);

Tampões utilizados em laboratórios quími-cos, farmacêuticos e de controle de qualidade.

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14 Vigilância Sanitária e Licitação Pública

3.2. Produtos para Saúde (Materiais eEquipamentos)

No caso de aquisição de materiais e/ou equipa-mentos médicos mediante processo licitatório, de-verá ser solicitada a cópia da publicação no DiárioOficial da União do Registro do produto, obser-vando-se sua validade.

Como outra fonte de informação na aquisiçãode equipamentos hospitalares poderá acessar o ma-nual de Boas Práticas de Aquisição de Equipamen-tos Médicos-Hospitalares no endereço http://www.anvisa.gov.br/produtosaude/auto/boas.htm.

Existem produtos sob regime de Vigilância Sani-tária que não são registrados e sim, cadastrados; sen-do publicado no Diário Oficial da União a dispensade registro destes produtos, devendo ser solicitadacópia desta publicação em processos licitatórios. Arelação de produtos cadastrados encontra-se publicadana página da ANVISA na internet (www.anvisa.gov.br/produtosaude/enquadramento/index.htm).

O registro ou cadastro pode ser concedido parafamília de produtos, no qual estará indicado cadamodelo comercial dos produtos da família.

Para os equipamentos eletromédicos sujeitos àcertificação compulsória, enquanto os mesmosestão sendo submetidos a ensaios de laboratório, éfornecida, para a comercialização, uma Autoriza-ção de Modelo, que é publicada no Diário Oficialda União com prazo de validade distinto, que de-verá ser conferido.

Com o objetivo de facilitar o acesso às caracte-rísticas técnicas destes produtos, a ANVISAdisponibiliza na sua página na internet, um bancode dados contendo as instruções de uso, rotulageme dados do fabricante dos produtos com solicita-ção de registro ou cadastramento recebida a partirde dezembro de 2001.

Na licitação de preservativos, deverá ser exigi-do o registro do produto e, em caso de preservati-vo importado, também o Certificado de Confor-midade do INMETRO, pertinente a cada lote.

Desejando licitar produtos de ortopedia técni-ca sob medida, deverá ser elaborado um atoconvocatório de licitação para prestação de servi-ços de ortopedia técnica sob medida, exigindo so-mente a Licença de Funcionamento do referido

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15Vigilância Sanitária e Licitação Pública

proponente, emitida pela vigilância sanitária esta-dual / municipal. Nestes casos não é exigido o re-gistro do produto nem Autorização de Funciona-mento. Outrossim, se o objeto de licitação forproduto de ortopedia técnica acabado, não sob me-dida, deverá ser exigido do proponente o registrodo produto, sua Autorização de Funcionamento ea Licença de Funcionamento.

Caso o licitante queira adquirir material radioati-vo, deverá exigir que o proponente apresente, alémdo registro, uma autorização na Comissão Nacionalde Energia Nuclear - CNEN (www.cnen.gov.br).

Alguns outros materiais e equipamentos,como amalgamador odontológico, biombo hos-pitalar e negatoscópio, entre outros, apesar desuas características, não são submetidos a regi-me de Vigilância Sanitária, portanto não sãonem registrados nem cadastrados. Assim sendo,não poderá ser exigido nos atos convocatórios delicitação o Registro ou o Certificado de Dispen-sa de Registro dos mesmos. A relação dos mate-riais e equipamentos não sujeitos a regime devigilância sanitária encontra-se publicada no

endereço www.anvisa.gov.br/produtosaude/enquadramento/index.htm.

3.3. Saneantes DomissanitáriosNo caso de licitação de produtos Saneantes

Domissanitários, deverá ser observado o grau de ris-co em que se encontra o produto a ser adquirido. Osprodutos classificados como de Risco I compreen-dem os saneantes domissanitários e afins cujo valorde pH, em solução a 1% p/p, à temperatura de 25ºC(vinte e cinco graus Celsius), seja maior que 2 oumenor que 11,5. Os classificados como de Risco IIcompreendem os saneantes domissanitários e afinsque sejam cáusticos, corrosivos, os produtos cujo va-lor de pH, em solução a 1% p/p, à temperatura de25º C (vinte e cinco graus Celsius), seja igual oumenor que 2 ou igual ou maior que 11,5, aquelescom atividade antimicrobiana, os desinfestantes e osprodutos biológicos à base de microorganismos.

Os produtos classificados de Risco I deverãoser notificados e os produtos classificados de RiscoII deverão ser registrados na ANVISA, estando dis-ponível na página da internet www.anvisa.gov.br/

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16 Vigilância Sanitária e Licitação Pública

saneantes/index.htm a relação das categorias dosprodutos.

Para o fornecimento de produtos da catego-ria de saneantes domissanitários, deverá ser so-licitada a cópia da publicação no DOU do Regis-tro do Produto, observando-se sua validade, ou aapresentação do Comunicado de Aceitação deNotificação, enviado à empresa pela ANVISAou consulta à internet da divulgação de Aceita-ção de Notificação através do endereço eletrô-nico http://www.anvisa.gov.br/scriptsweb/datavisa/Notificado/notificado.asp.

3.4. Cosméticos e Produtos de Higiene Pes-soal e Perfumes

Cosméticos, Produtos de Higiene Pessoal ePerfumes, são preparações constituídas por subs-tâncias naturais ou sintéticas, de uso externo nasdiversas partes do corpo humano, tais como:pele, sistema capilar, unhas, lábios, órgãosgenitais externos, dentes e membranas mucosasda cavidade oral, com o objetivo exclusivo ouprincipal de limpá-los, perfumá-los, alterar sua

aparência ou corrigir odores corporais ouprotegê-los ou mantê-los em bom estado.

Para aquisição de produtos desta categoria de-verá ser observado o grau de risco em que se en-contra o produto a ser licitado. Entende-se porgrau de risco o nível de efeitos adversos que cadatipo de produto poderá ou não oferecer, conside-rando sua formulação, finalidade e modo de uso.

Os critérios de classificação e registro do pro-duto são semelhantes aos saneantes edomissanitários (item 3.3).

3.5. MedicamentosTodos os medicamentos são obrigatoriamente

registrados na ANVISA, devendo ser exigido noato convocatório a cópia da publicação no DOUdo Registro, observando-se sua validade.

Para a licitação desta categoria de produtos de-verá ser observado se o medicamento está sujeito acontrole especial. Neste caso deverá ser solicitadaa AFE especial, de acordo com a Portaria 344/01,distribuidores, devendo ser solicitada cópia da pu-blicação no Diário Oficial da União.

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17Vigilância Sanitária e Licitação Pública

Nas aquisições de medicamentos, sob qualquermodalidade de compra, o medicamento genérico,quando houver, terá preferência sobre os demaisem condições de igualdade de preço.

Na área de Medicamentos, o Certificado deBoas Práticas de Fabricação é dado por linhas pro-dutivas / formas farmacêuticas. Isto significa quedeve ser observado no certificado apresentado qual

a linha produtiva que foi certificada e se a mesmacorresponde aos produtos objeto da licitação. Umaempresa poderá estar certificada para fabricar pro-dutos sólidos e não estar para a linha de líquidos.

No caso do proponente ser uma Importadoraou uma Distribuidora, deverá apresentar tambémo Certificado de BPF do fabricante do produtopor ele comercializado.

Portaria GM/MS nº 2814 de 29 de maio de 1998Art. 5º Nas compras e licitações públicas de medicamentos, realizadas pelos serviços próprios,conveniados e contratados pelo SUS, devem ser observadas as seguintes exigências: (Alteraçãodada pela Portaria 3.765, de 25 de outubro de 1998).I - Apresentação da Licença Sanitária Estadual ou Municipal;II - Comprovação da Autorização de Funcionamento da empresa participante da licitação;III - Certificado de Boas Práticas de Fabricação e Controle por linha de produção/produtos, emiti-do pela Secretaria de Vigilância Sanitária do Ministério da Saúde;(*)IV - Certificado de Registro de Produtos emitido pela Secretaria de Vigilância Sanitária. (Alteraçãodada pela Portaria 3.765, de 25 de outubro de 1998).Parágrafo Único - No caso de produto importado é também necessária à apresentação do Certifi-cado de Boas Práticas de Fabricação e Controle, emitido pela autoridade sanitária do país deorigem, ou laudo de inspeção e emitido pela autoridade sanitária brasileira. (Alteração dada pelaPortaria 3.765, de 25 de outubro de 1998).

(*) A partir de 1999, emitido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária

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18 Vigilância Sanitária e Licitação Pública

= linhas/produtos especiais. Devem constar, expressamente, no Certificado de Boas Práticas emitido.

A tabela abaixo mostra as linhas produtivas existentes e suas respectivas formas farmacêuticas:

SAVITUDORPSAHNIL CAMRAFSAMROF Ê SACITUSODILÓS .saluspác,saegárd,soditseversodimirpmoc,sodimirpmoc,sóP

SODILÓSIMES sortuo,semerc,sadamoP

SIEVÁTEJNIoãçaziliretsemoc(-vpps-emulovoneuqepedsiaretnerapseõçuloS

)lanifoãçaziliretsemes,lanifvgps-emulovednargedsiaretnerapseõçuloS

SODIUQÍL sortuo,satog,oãçulos,oãsnepsus,eporaX

SOIRÍLOC

ESOIRÓTALUVONASIANOMROH sacituêcamrafsamrofsaracificepsemeveD

OÃNSOCITÓIBITNAOÃN,SOCINÂLICINEPSOCINÂROPSOLAFEC

sacituêcamrafsamrofsaracificepsemeveD

SOCITÓIBITNA,SOCINÂLICINEP

SOCINÂROPSOLAFECsacituêcamrafsamrofsaracificepsemeveD

ESOCITÁTSOTICSOCIGÓLOCNO sacituêcamrafsamrofsaracificepsemeveD

SOCIPÓRTOCISPSOTUDORP sacituêcamrafsamrofsaracificepsemeveD

SORTUO sacituêcamrafsamrofsaracificepsemeveD

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19Vigilância Sanitária e Licitação Pública

3.6. Orientações Gerais

3.6.1. Do recebimento do produto licitado:

3.6.1.1 Verificar se o produto está com a em-balagem em perfeito estado, nas condições de tem-peratura exigidas no rótulo, se as instruções de usoacompanham o produto e se estão em português.

3.6.1.2. Os produtos que são registrados deve-rão possuir impresso em seu rótulo o número deregistro emitido pela ANVISA. Os equipamentospara saúde devem conter na parte externa do cor-po do equipamento, de forma indelével e em localvisível, o número de registro emitido pelaANVISA.

3.6.1.3. Os produtos notificados deverão con-ter impresso, em seu rótulo, os dizeres:

a) Cosméticos e Produtos de Higiene Pes-soal: “Resolução ANVS nº 335/99” e o númeroda AFE emitida pela ANVISA.

b) Saneantes Domissanitários: “Produto No-tificado na ANVISA/MS”.

3.6.1.4. Os produtos médicos dispensados deregistro deverão constar em sua embalagem os di-zeres: “Declarado Isento de Registro pelo Minis-tério da Saúde”.

3.6.1.5. Na embalagem dos genéricos deveráestar escrito “medicamento genérico” dentro deuma tarja amarela. Além disso, deverá constar im-presso: “Lei nº 9.787/99”.

3.6.1.6. Os medicamentos a serem fornecidospelas empresas vencedoras da(s) licitação(ões) de-verão apresentar em suas embalagens secundáriase/ou primárias a expressão “PROIBIDA A VEN-DA NO COMÉRCIO”.

3.6.1.7. Ficará a cargo do proponente provarque o produto objeto da licitação não está sujeitoao regime de vigilância sanitária.

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20 Vigilância Sanitária e Licitação Pública

3.6.2. Pesquisa no site da ANVISA:Para se obter outras informações sobre produ-

tos registrados ou empresas autorizadas pelaANVISA, consulte no endereço www.anvisa.gov.br/scriptsweb/index.htm.

Para saber se um produto está sob investigaçãoou com algum problema nesta Agência, como loteinterditado cautelarmente ou proibido para o con-sumo, consultar a lista de Resoluções Específicas(RE) disponível na página da ANVISA na internet,por área de atuação.

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21Vigilância Sanitária e Licitação Pública

4. SERVIÇOS DE SAÚDE

4.1. Serviços de Lavanderia

4.1.1. DefiniçãoLavanderia para Serviços de Saúde é o local ou

estabelecimento específico para o processamentoda roupa utilizada em serviços de saúde, tais comohospitais e clínicas em geral.

4.1.2. Licença de FuncionamentoCaberá à empresa proponente apresentar cópia

do Alvará Sanitário vigente expedido pela vigilânciasanitária estadual, municipal ou do Distrito Federal.

No documento deverá constar: Lavande-ria Hospitalar ou Lavanderia para Serviçosde Saúde.

4.1.3. Sugestão de inclusão para as obrigaçõesda contratada

Relacionamos abaixo alguns itens quecomplementam o funcionamento deste tipo de

serviço e portanto subsidiam a elaboração do editalde licitação.

Recomenda-se que o Serviço de Lavanderia:

a) Possua como princípio básico em sua áreafísica dois ambientes isolados: área suja ou conta-minada – para recebimento e lavagem da roupasuja e a área limpa – para tratamento da roupa(vide Resolução RDC nº 50/2002 / no site daAnvisa).

b) Apresente o Programa de Controle Médicode Saúde Ocupacional -PCMSO (vide NR 7 / nosite www.mte.gov.br).

c) Apresente o Programa de Prevenção de Ris-cos Ambientais- PPRA (NR 9 / no sitewww.mte.gov.br).

d) Apresente uma alternativa para transporteda roupa suja e limpa, sem risco de contaminaçãodo ambiente ou dos profissionais.

e) Realize a instalação de equipamentos, emconformidade com as normas da Associação Bra-sileira de Normas Técnicas - ABNT sobre máqui-nas de lavanderia industrial:

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22 Vigilância Sanitária e Licitação Pública

EB – 1166 Calandras industriaisEB – 1167 Lavadoras industriaisEB – 1168 Secadoras industriaisEB – 1169 Centrífugas industriaisNB – 95 Níveis de ruído para conforto

acústicoNBR – 8405 Lavadora extratora de carrega-

mento lateral para roupa em geralNBR – 8406 Lavadora extratora de carrega-

mento frontal para roupa em geralTB – 219 Máquinas de lavanderia indus-

trial – terminologiaf ) Priorize a utilização de lavadoras de bar-

reira, objetivando um melhor fluxo do processoe minimizando o risco de contaminação da árealimpa.

g) Mantenha os equipamentos em boas con-dições de funcionamento, com um programa efi-ciente e eficaz de manutenção preventiva.

h) Elabore um Manual de Normas e RotinasTécnicas com o detalhamento dos itens relativos alimpeza, desinfecção, biossegurança e demais pro-cedimentos pertinentes ao serviço e um programa

de educação continuada para os seus funcionáriosem parceria com os representantes da Comissãode Controle de Infecção do contratante.

4.2. Serviço de Higiene e Limpeza de Serviçosde Saúde

4.2.1. DefiniçãoÉ um serviço que realiza atividades de

higienização dos ambientes internos e externos,inclusive de mobiliário e equipamentos nãoespecializados e o gerenciamento interno de resí-duos sólidos.

4.2.2. Licença de FuncionamentoCaberá à empresa proponente apresentar cópia

do Alvará Sanitário vigente, expedido pela vigi-lância sanitária estadual, municipal ou do DistritoFederal.

No documento deverá constar: Serviço de Hi-giene e Limpeza de Serviços de Saúde.

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23Vigilância Sanitária e Licitação Pública

4.2.3. Sugestão de inclusão para as obrigaçõesda contratada

Relacionamos abaixo alguns itens quecomplementam o funcionamento deste tipo deserviço e, portanto, subsidiam a elaboração doedital de licitação.

Recomenda-se que o serviço de higiene elimpeza:

a) Possua uma sala de apoio técnico adminis-trativo dentro da área física do hospital.

b) Ajuste o dimensionamento e o funciona-mento da equipe de limpeza, visando uma menorinterferência nas atividades assistenciais.

c) Cumpra todos os critérios definidos pelaComissão de Controle de Infecção nos itens rela-cionados a limpeza, desinfecção e biossegurança epossua um manual de normas e rotinas técnicasdos procedimentos específicos para cada unidadede saúde.

d) Utilize produtos químicos conforme normasdefinidas pela Comissão de Controle de Infecçãoda instituição, destacando-se a obrigatoriedade do

emprego de produtos com as características de re-gistro estabelecidas no item 3.3 desta cartilha.

e) Mantenha os equipamentos de limpeza emboas condições de funcionamento, com um progra-ma eficiente e eficaz de manutenção preventiva.

f ) Participe das reuniões da Comissão de Con-trole de Infecção, por meio de representação doresponsável pela limpeza, principalmente quandoo assunto em pauta for limpeza hospitalar e deoutros serviços de saúde.

g) Apresente o Programa de Controle Médicode Saúde Ocupacional -PCMSO (NR 7 /www.mte.gov.br).

h) Apresente o Programa de Prevenção de Ris-cos Ambientais- PPRA (NR 9 / www.mte.gov.br).

i) Apresente o Plano de Gerenciamento deResíduos de Serviços de Saúde- PGRSS (resolu-ções RDC n° 33/03 / www.anvisa.gov.br)

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25Vigilância Sanitária e Licitação Pública

5. COMUNICAÇÃO COM A ANVISA

Se o produto adquirido através de uma licita-ção não teve o desempenho esperado ou não cum-priu com sua indicação/finalidade comunique estaAgência, para que possamos tomar as devidas pro-vidências, evitando com isso que o produto emdesacordo seja ofertado numa próxima licitação.

Esta comunicação pode ser feita através dos se-guintes endereços eletrônicos:

1. Quando se tratar de eventos adversos relaci-onados ao pós-uso de materiais ou equipamentospara saúde e de kits de diagnóstico de uso in vitro:

[email protected]

2. Quando se tratar de eventos relacionados aopós-uso de medicamentos, como reações adversas:

[email protected]

3. Para as demais reclamações e solicitaçõespertinentes à vigilância sanitária, acesse o site daAnvisa e contate a Ouvidoria:

www.anvisa.gov.br/ouvidoria/index.htm

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6. PESQUISA NO SITEwww.anvisa.gov.br

6.1. Produtos para Diagnóstico In Vitro:www.anvisa.gov.br/produtosaude/index.htm

6.2. Produtos para Saúde (Materiais e Equi-pamentos): www.anvisa.gov.br/produtosaude/index.htm

6.3. Saneantes Domissanitários: www.anvisa.gov.br/saneantes/index.htm

6.4. Cosméticos, Produtos de Higiene Pesso-al e Perfumes: www.anvisa.gov.br/cosmeticos/index.htm

6.5. Medicamentos: www.anvisa.gov.br/medicamentos/index.htm

6.6. Serviço de Saúde: www.anvisa.gov.br/servicosaude/index.htm

6.7. Tecnovigilância: http://www.anvisa.gov.br/tecnovigilancia/index.htm

6.8. Farmacovigilância: http://www.anvisa.gov.br/farmacovigilancia/index.htm

6.9. Ouvidoria: http://www.anvisa.gov.br/ouvidoria/index.htm

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7. GLOSSÁRIO

AFE (Autorização de Funcionamento Em-presa) - ato privativo da ANVISA/MS, à vista daindicação da atividade industrial respectiva, danatureza e espécie dos produtos e da comprovaçãode sua capacidade técnica, científica e operacional,além de outras exigências dispostas em regulamen-tos e atos administrativos pela ANVISA.

Autorização de Modelo - autorização con-cedida pela ANVISA para que fornecedor de umequipamento eletromédico, em processo de ensaioe certificação pelo Sistema Brasileiro de Avaliaçãode Conformidade (SBAC), possa ser fabricado,importado, exposto à venda e entregue ao consu-mo, por período de um ano, até conclusão do re-ferido processo (Resolução RE nº 444/99).

Certificado de Boas Práticas de Fabricaçãoe Controle - é o documento legal emitido pelaANVISA, publicado em Diário Oficial da União,atestando que determinada linha de produção da

empresa cumpre com os requisitos de BPF. Temvalidade por um ano, a partir da data de publica-ção em DOU.

Certificado de Cadastramento - documen-to emitido pela ANVISA declarando que o pro-duto para saúde dispensado de registro está cadas-trado na Agência (Resolução RDC n° 185/01 eResolução RDC n° 260/02). Válido somente paraprodutos e equipamentos médicos.

Família de Produtos - entende-se por “famíliade produtos para a saúde” o grupo de produtos deum mesmo fabricante, onde cada produto que a cons-titui contém características semelhantes. Válido so-mente para produtos e equipamentos médicos e pro-dutos para diagnóstico de uso in vitro.

Notificação - Processo em que a empresaapresenta à Autoridade Sanitária competente osdados referentes aos produtos SaneantesDomissanitários ou Cosméticos classificados comode risco I, de acordo com a legislação específica.

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30 Vigilância Sanitária e Licitação Pública

RDC (Resolução de Diretoria Colegiada) -ato da Diretoria Colegiada da ANVISA. Trata defins normativos, de intervenção ou de alteraçãodo Regimento Interno, bem como paradetalhamento de área de ação ou normas de orga-nização de cada área interna da Agência.

RE (Resolução Específica) - ato do Diretor-Presidente, das Diretorias e outras autoridades daANVISA. Trata de fins autorizativos,homologatórios, certificatórios, cancelatórios, deinterdição, de proibição ou de definição,detalhamento, orientação ou organização de pro-cedimentos administrativos dentro de cada área.

Registro de Produto - ato privativo daANVISA/MS, com inscrição em livro próprio dosprodutos, sob número de ordem, após análisecriteriosa para enquadrá-los segundo o risco in-trínseco que representam à saúde do consumidor,paciente, operador ou terceiros envolvidos, apósaplicação de regras de classificação.

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31Vigilância Sanitária e Licitação Pública

8. LEGISLAÇÃO DE REFERÊNCIA

8.1. Geral:Lei nº 6.360, de 23 de setembro de 1976.Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993.Lei nº 9.787, de 10 de fevereiro de 1999.Lei nº 10.520, de 17 de julho de 2002.

Decreto nº 79.094, de 5 de janeiro de 1977.Decreto nº 3.961, de 10 de outubro de 2001.

8.2. Específica:Produtos para Diagnósticos de Uso In Vitro:Portaria SVS/MS n° 8, de 23 de janeiro de 1996.Portaria SVS/MS nº 686, de 27 de agostode 1998.

Produtos para Saúde (Materiais e Equipamentos):Resolução - RE nº 444, de 31 de agostode 1999.Resolução - RDC nº 59, de 27 de junhode 2000.

Resolução - RDC nº 185, de 22 de outu-bro de 2001.Resolução - RDC nº 260, de 23 de se-tembro de 2001.

Saneantes:Por tar ia MS nº 15, de 23 de agostode 1988.Portaria MS nº 152, de 26 de fevereirode 1999.Portar ia MS nº 321, de 28 de julhode 1997.Reso lução - RDC nº 184, de 22 deoutubro de 2001.

Cosméticos:Resolução nº 335, de 22 de julho de 1999.Resolução - RDC nº 79, de 28 de agosto de 2000.

Medicamentos:Portaria MS nº 1.818, de 2 de dezembrode 1997.

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32 Vigilância Sanitária e Licitação Pública

Portaria GM/MS nº 344, de 12 de maiode 1998.Portaria MS nº 802, de 08 de outubro de1998.Lei nº 9.787, de 10 de fevereiro de 1999.Resolução - RDC nº 25, de 9 de dezem-bro de 1999.Resolução - RDC nº 134, de 13 de julhode 2001.

Serviços de Saúde:NR 7 (Norma Reguladora nº 7) – da Portarianº 3.214, de 8 de junho de 1978 – Ministériodo Trabalho.NR 9 (Norma Reguladora nº 9).Portaria GM/MS n° 2.616, de 12 de maiode 1998.Portaria MS n° 3.523, de 28 de agosto de1998.Resolução - RDC nº 50, de 21 de feverei-ro de 2002.

Resolução RDC n° 33, de 25 de fevereirode 2003.Resolução RE n° 9, de 28 de agosto de1998.

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