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A embalagem deve assegurar o conteúdo estéril até sua abertura
com técnica asséptica, sem risco de contaminação.
Sistema de barreira estéril
• Permitir a penetração e remoção do agente esterilizante
• Ser compatível com o processo de esterilização
• Favorecer a transferência do conteúdo com técnica asséptica
A “embalagem protetora” protege o sistema
de barreira estéril e junto formam o sistema
de embalagem.
NBR 14027 – roupa hospitalar –
confecção de campo simples
NBR 14028 – roupa hospitalar –
confecção de campo duplo
• Art. 78 As embalagens utilizadas para a esterilização de produtos para saúde devem estar regularizadas junto à Anvisa, para uso especifico em esterilização.
RDC 15, DE 15 DE MARÇO DE 2012
Embalagens
Os Sistemas de Embalagem incluem:
tecido
não-tecido
invólucros compostos por papel e/ou plástico
contêiner
AORN/2005
Papel Grau Cirúrgico
• Apresenta características físicas, químicas e biológicas que permitem a esterilização e manutenção da esterilidade do produto.
RDC 185 – Boas Práticas de Fabricação
• O fabricante tem a função de direcionar os cuidados de limpeza, desinfecção dos dispositivos médicos hospitalares.
Tecido 100% algodão
Estrutura produzida pelo entrelaçamento de
um conjunto de fios de trama, formando ângulo
de (ou próximo) á 90º.
ABNT/TB392
• As aberturas entre as tramas são maiores que a maioria dos microrganismos, comprometendo o requisito de barreira microbiana.
AORN, 1999
• Composta por uma camada externa de Spunbond e uma camada interna de Meltblown através de processo de calandragem térmica.
Manta de Polipropileno
• 1º EMBALAGEM
O sistema de barreira estéril: deve ser composta de um pacote mínimo que impede a entrada de microrganismos a permitir uma apresentação asséptica do produto no ponto de utilização, ou seja, que não contamine o artigo estéril ao ser aberto no ato cirúrgico.
• 2º EMBALAGEM
A embalagem de proteção: sua configuração deve ser de materiais destinados a evitar danos ao sistema de barreira estéril e seu conteúdo a partir do momento da montagem até que o ponto de utilização, ou seja, tem a finalidade de garantir o Shelf Life (tempo limite de uso).
ISO 11607/2007
Segurança
• Resistência à tração;
• Hemorrepelência;
• Gramatura homogênea em toda área da embalagem;
• Barreira Microbiana para Vírus e Bactérias.
• Caixas a partir de 3,5kg já propiciam a condensação do vapor sobre as superfícies metálicas.
• O excesso de condensado prejudica a fase de secagem do ciclo de esterilização e contribui para a ocorrência de "pacotes molhados".
As embalagens devem ser completamente secas e esfriadas
antes do manuseio ou remoção de dentro do equipamento. Ao
final do ciclo de esterilização a vapor e após tempo de secagem
apropriado, os itens podem ainda conter vapor. Tocar as
embalagens neste estágio vulnerável poderá comprometer as
propriedades de barreira do material contido nas embalagens,
fazendo com que a umidade atravesse a embalagem. Quando
superfícies quentes e frias entram em contato, a umidade
condensa de dentro e fora da embalagem. Quando o líquido
passa da embalagem, os itens contidos nesta embalagem são
considerados não estéreis. Quando materiais impermeáveis de
qualquer tipo (por exemplo, containeres fechados, embalagens
plásticas reforçadas, embalagens tecidas ou nãotecidas,
envelopes de diferentes materiais) são usados e é observada
condensação dentro da embalagem, o pacote deve ser
considerado não estéril e não deve ser usado.
Fabricante!
• Eficiência na Filtração de Vírus (VFE)
• Eficiência na Filtração de Bactérias (BFE)
• Desafio de Esporo Seco (Dry Spore Challenge)
• Shelf Life - Preservação da Esterilidade
• Análise Difusão de Partículas
• Laudo de Composição e Gramatura
Obrigada! Enfermeira Coordenadora do Centro Cirúrgico e Centro de Material e Esterilização.