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Exercícios para Memorizar O Poder Judiciário (arts. 92 a 126 da CF/88) Coordenação Vicente Paulo Marcelo Alexandrino * MÉTODO SÃO PAULO Vicente Marcelo

Roberto William de Godoy - Exercícios para Memorizar - O Poder Judiciário - Ano 2010

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Exercícios para Memorizar

O Poder Judiciário(arts. 92 a 126 da CF/88)

CoordenaçãoVicente Paulo

Marcelo Alexandrino

*

MÉTODO

SÃO PAULO

VicenteMarcelo

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© ED ITO RA MÉTODO Uma editora integrante do GEN | Grupo Editorial Nacional

Rua Dona Brígida, 701, Viia Mariana - 04111-081 - São Paulo - SP Tel.: (11) 5080-0770 / (21) 3543-0770 - Fax: (11) 5080-0714

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Capa:

Marcelo S . Brandão

CIP-BRASIL. CATALOGAÇÃO NA FONTE SINDICATO NACIONAL DOS EDITORES DE LIVROS, R J.

Godoy, Roberto Wiiliam deExercícios para memorizar : o poder judiciário (arts. 92 a 126 da CF/88)

Roberto Wiiliam de Godoy; coordenação: Vicente Paulo, Marceio Alexandrino. - Rio de Janeiro : Forense ; São Paulo: M É T O D O , 2010.

Bibliografia1. Poder judiciário - Brasil. 2. Poder judiciário - Probiemas, questões,

exercícios. I. Paulo, Vicente. II. Alexandrino, Marcelo. III. Título. IV. Série.

10-1812. C D U : 347.9(81)

ISBN 978-85-309-3211-4

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Impresso no Brasit Prínted in Braztí

2010

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MM AGRADECIMENTOS

Aos amigos, presença fundamental e constante em minha vida.

PARA REFLEXÃO

:‘A persistência é o caminho do êxito ” —C h a r l e s C h a p l in .

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CF/88 - Constituição Federal de 1988CNJ ~ Conselho Nacional de JustiçaSTF - Supremo Tribunal FederalOAB - Ordem dos Advogados do BrasilSTJ Superior Tribunal de Justiça

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I

I

Nota da. Editòrâ: :o ’ A ^ r t í6 r;Òrtògrá^có‘;fòÍ ápiicáda nestá obra,/. enceto. ria^.-pitaçpès;.-':;;

Page 6: Roberto William de Godoy - Exercícios para Memorizar - O Poder Judiciário - Ano 2010

Capítulo III - Do Poder Judiciário - Disposições Gerais .......................................... 13

1. Órgãos do Poder Jud ic iá r io ............................ ................................................................ 13

2. Estatuto da M agistratura................................................................................................... 15

3. Composição dosTribunais Regionais Federais, dosTribunais dos Esta­dos e do Distrito Federal e Territó rios........................... ........................................... 26

4. Das garantias e das vedações aos ju iz e s ................................................................. 29

5. Disposições gerais do Poder Jud ic iá r io .................................................................... 34

6: Regime de Precatórios......................................................................................................... 43

7. Composição do Supremo Tribunal F ed e ra l................................. i..................54

8. Competências do Supremo Tribunal Federal....................................................... 56

9. Ação direta de ínconstitucionalidade e ação declaratória de constitu-cionaltdade...................... .......................................................................................................... 66

10. Disposições acerca do Conselho Nacional de Justiça ................................. 71

11. Composição do SuperiorTribunal de Ju s t iç a ................................................... 79

12. Competências do SuperiorTribunal de Justiça ............................................... 82

13. Disposições acerca da Justiça Federa l.................................................................... 93

14. Competências da Justiça Federa l.............................................................................. 98

15. Disposições acerca da Justiça do Trabalho ......................................................... 113

16. Competências da Justiça do Trabalho .................................................................... 121

17. Disposições acerca dosTribunais Regionais do T rab a lho ......................... 128

18. Disposições acerca dos Tribunais e Juizes E le ito ra is .................................... 133

19. Disposições acerca da Justiça M ilita r...................................................................... 144

20. Disposições acerca dosTribunais e Juizes dos E stado s ............................. 149

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ÍNDICE DAS FIGURAS 11111

Figura 1 - Órgãos do Poder Judiciário .................................................................................

Figura 2 ~ Principais disposições acerca do Estatuto da Magistratura...........

Figura 3 - Composição dosTribunais Regionais Federais, dosTribunais dos Estados, e do Distrito Federai e Te rritó rio s ..... ...........................

Figura 4 - Garantias e vedações aos ju iz e s ......................................................................

Figura 5 - Precatórios - Disposições p rincipais............... .............................................

Figura 6 - Composição do Supremo Tribunal Federa i.............................................

Figura 7 - Competências originárias do Supremo Tribunal Federa i...............

Figüra 8 - Competências recursais do Supremo Tribuna! Federa l....................

Figura 9 ~ Legitimados a propor a Ação Direta de ínconstitucionalidade e a Ação Deciaratória de Constitucionafidade..........................................

Figura 1 0 - Organização do Conselho Nacional de Ju st iça ...................................

Figura 11 - Composição do SuperiorTribunal de Ju s t iç a ......................................

Figura 12 - Competências originárias do SuperiorTribunal de Ju s t iç a ........

Figura 13 - Competências recursais do SuperiorTribunal de Ju s t iç a ............

Figura 14 - Justiça Federal ~ Órgãos e disposições g e ra is ....................................

Figura 15 - Competências dosTribunais Regionais Federa is..............................

Figura 16 - Competências dos Juizes Federa is.............................................................

Figura 17 - Órgãos da Justiça do T rab a lho .....................................................................

Figura 18 - Tribunal Superior do Trabalho - Organização e disposições ge­rais .....................................................................................................................................

Figura 19 - Principais competências da Justiça do Trabalho ..............................

Figura 20 -Tribunais Regionais do Trabalho - Organização e disposições ge ra is ...............................................................................................................................

Figura 21 - Órgãos da Justiça E le ito ra l...............................................................................

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O PODER JUDICiÁRIO

Figura 22 - Tribunal Superior Eleitoral - Composição e disposições gerais 135

Figura 23 - Tribunais Regionais Eleitorais - Composição e disposições ge­rais ......................................................................................................................... ........... 138

Figura 24 - Justiça Militar - Organização e disposições g e ra is .......................... 145

Figura 25 - Tribunais e Juizes dos Estados - Organização, competências edisposições gerais .— .......... ............. ................................................................... 150

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CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL

TÍTULO IV DA ORGANIZAÇÃO DOS PODERES

CAPÍTULO III Do Poder Judiciário

D Acerca dos órgãos do Poder Judiciário marque Verdadeiro (V) ou Falso (F) nos Itens a seguir.

Art. 92. São órgãos do Poder Judiciário:; , ~I — o Supremo Tribunal Federal; ~ ' ' ' ’ ' ^ 'I-A — o Conselho Nacional de Justiça; ' ~ - ’

" H —-O Superior Tribunal de Justiça; ' " _ - -JH — os Tribunais Regionais Federais e _Juízes Federais; -.IV - os Tribunais e Juizes "dot Trabalho;'- , - "V ~ os Tribunais e Juizes Eleitorais; \ ~ -VI — os Tribunais e Juizes'Militares; - - ^VU — os Tribunais e Juizes dos Estados e do Distrito Federal'r

'e Territórios. , > - '§ L° ~ Ó Supremo Tribunal Federal/o Conselho Nacional de

,1 Justiça el os Tribunais Superiores tèm sêde na Capital Federãl. T1 -1 § 2? — O Supremo Tribunal Federal e os Tribunaís^Supériores, _

têm jurisdição em toido o território nacional. - ' v '

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O PODER JUDICIÁRIO

Figura 1 - Órgãos do Poder Judiciário.

1. ( ) Todos os Tribunais Superiores têm sede no Distrito Federai.

2. ( ) O Conselho Nacional de Justiça integra o Poder Judiciário.

3 . ( ) O Supremo Tribunal Federal e os Tribunais Superiores têm jurisdição emtodo o território nacional.

4 . ( ) O Conselho Nacional de Justiça, os Tribunais e Juizes Militares e a JustiçaDesportiva integram o Poder Judiciário brasileiro.

5 . ( ) Todo o órgão que tenha a denominação "tribunal" faz parte do poderjudiciário.

6. ( ) Apesar de não constar do rol dos órgãos do Poder Judiciário definidos noartigo 92 da Constituição Federai, o Tribunal de Contas da União também faz parte do Poder Judiciário.

7 . { ) O Supremo Tribunal Federal é o guardião da Constituição Federai.

8 . ( ) O Superior Tribunal Militar, os Tribunais e Juizes Militares são órgãos doPoder Judiciário.

9 . { ) Dentre os órgãos do poder judiciário destaca-se o Superior Tribuna! deJustiça.

10. ( ) Os Tribunais e Juizes dos Estados e do Distrito Federal e Territórios têmjurisdição em todo o território nacional.

Gabarito Comentado - Questão 1

1. (Falso) Todos os Tribunais Superiores têm sede na Capitai Federal (art. 92, § 1.° da CF/88) que é Brasília e não o Distrito Federal. Assim disppe q artigo 18, § 1.° da Constituição Federai, "Brasília é a Capital Federal".

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2. ESTATUTO DA MAGISTRATURA

2. (Verdadeiro) O Conselho Nacional de Justiça-CNJ integra o poder judiciário de acordo com o artigo 92, inciso l-A da Constituição Federal. O CNJ é órgão de natureza exclusivamente administrativa tendo por finalidade o controle da atividade administrativa, financeira e disciplinar da magistratura.

3. (Verdadeiro) De acordo com o artigo 92, § 2.° da Constituição Federal, "o Su­premo Tribunal Federal e os Tribunais Superiores têm jurisdição em todo o território nacional''.

4. (Falso) Os Tribunais e Juizes Militares, bem como o Conselho Nacional de Jus­tiça, integram o poder Judiciário brasileiro. O mesmo não se aplica à Justiça Desportiva que não integra os órgãos do Poder Judiciário.

5 . (Falso) Nem todo o órgão que tenha a denominação “tribunal" faz parte do poder judiciário. Os órgãos do poder judiciário estão elencados no artigo 92 da Constituição Federa!. O Tribunal de Contas da União, por exemplo, apesar de ter a denominação "tribunal" é órgão auxiliar do Poder Legislativo, não integrando, portanto, o Poder Judiciário.

6. (Falso) O Tribunal de Contas da União é órgão auxiliar do Poder Legislativo, não integrando, portanto, o Poder Judiciário. Os órgãos do poder judiciário são tão somente aqueles elencados no artigo 92 da Constituição Federal.

7 . (Verdadeiro) O Supremo Tribunal Federai é o órgão máximo do poder judiciário brasileiro, cabendo-lhe, precipuamente, a guarda da Constituição Federal.

8 . (Verdadeiro) Dentre os Tribunais Superiores previstos no artigo 92, § 1.° da Constituição Federal encontra-se o SuperiorTribunal Militar (artigo 122, inciso I da CF/88) como órgão integrante do Poder Judiciário. Os Tribunais e Juizes Militares são também órgãos do Poder Judiciário elencados no artigo 92, inciso VI da Constituição Federai.

9. (Verdadeiro) O Superior Tribunal de Justiça é órgão integrante do Poder Judi­ciário de acordo com o artigo 92, inciso II da Constituição Federal.

10. (Falso) Segundo o artigo 92, § 2 ° da Constituição Federal “o Supremo Tribunal Federal e os Tribunais Superiores têm jurisdição em todo o território nacional” e não os Tribunais e Juizes dos Estados e do Distrito Federal e Territórios.

B Acerca do Estatuto da Magistratura marque Verdadeiro (V) ou Falso (F) nos itens a seguir.

{ 93.. Lei ç o m ^ deimiciátw^ Fede ra i/d isp o rá ;isoforé5;q : s t á ^ -'íi: -p^seguintés/i^rmçípiõs^^

.v(niêpiàrite\çónçursópú^i^dã 'Q râem ídpVÁÜyogados:' àò )B ra sü ;,em-dò direito., rip: mínimp, três. anos-de ;a ^ jiMáiça - :í !; ■ e obedeóenáo-se, • nas nomeações, à ordem cfejçlasSffiç V - V ::

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O PODER JUDICIÁRIO

II — promoção de entrância para entrância, alternadamente,- por ■ antigüidade e merecimento, atendidas as seguintes nonnas:a) é obrigatória a promoção do juiz que figure por três/vezes consecutivas ou cinco alternadas enr lista dé merecimento; .b) a promoção por merecimento pressupõe dois ànos de exer­cício na respectiva entrância e integrar o juiz a primeira quinta , parte da lista de antigüidade, desta, salvo se “não houver còm tais - requisitos quem aceite o lugar vago; - . a - ’c) aferição do merecimento conforme o ^desempenho e t pèlós'critérios objetivos de produtividade e presteza no exercício da ■ jurisdição e pela freqüência e aproveitamento em cursos oficiais; ou reconhecidos de aperfeiçoamento; 'd) na apuração de antigüidade, o tribunal somente poderá recusaro juiz mais antigo pelo voto fundamentado de dois terços de seus membros, conforme procedimento próprio, e assegurada ampla defesa, repetindo-se a votação até -fixar-se a indicação;e) não será promovido o juiz .que, injustificadamente;retiver autosem seu poder além do prazo legal, não podendo devolvê-los'ao cartório sem o devido despacho ou decisão/ „ ; _III - o acesso aos tribunais-de'_ segundo/grau far-se-á £or antj-,„ -güidade e merecimento, alternadamente,' apurãdòs na última ou úrdca entrância; „ ' / ' ‘ >IV - previsão de cursos oficiais de preparação, aperfeiçoámentoe promoção de magistrados, constituindo etapa obrigatpría do- /processo de vitaliçiamento. a participação em curso; oficial ou reconhecido põr escola nacional de formação e aperfeiçoamento; de magistrados; ’ . " . J ^ Y \ \V — o subsídio dos Ministros dos Tribunais Superiores "corres- 'ponderá a noventa e cinco por cento sdo subsídio mensal fixado ' ; para os Ministros do .Supremo -Tribunal Federal e oã subsídios? , dos demais magistrados serão fixados em lei e escalonados/ em ;nível federal è estadual ?' çonformQ: as respectivas /categorias -<ia/ /estrutura judiciánaüacionai, não pgdéhdo a diferençaehtre umaè ; outra ser superior a'dez por.cento' ouinfenor;a 'cinco por:cento,-_ ; nem excéder a-noventa e cínco por cento dò subsídiò-mensaL / \ dos Ministros dos Tnbunais Superiores, õbedeçidó/ em-qualquer /, caso, o disposto,nos arís. 37,-’=XÍ,í'e 39, :§Xi4 . ° ; ' / - , / .''iVI — a aposentadoria “dos * magistrados ’ e; a/pensffo.de":seus ~jié~'r 'y pendentes observàrãa^o disposto 'no àít/4'0; ' V" -:/..; ,

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2. ESTATUTO DA MAGISTRATURA

VII — o juiz titular rèsfdjqrá - nàvrèspçptíyã:. comarca/; salvo-rauto-•rização do tribunal; .' . • ' - •••’': ■■ V.VIII - o. ato de remoção, disponibilidade e apòsentadorià ;do magistrado, por interesse público- fimdar-sé-á ;enr:.decisãp por ; voto da maioria absoluta do respectivo tribunal oú ido Conselho Nacional de Justiça, assegurada, ampla, defesa;VIII-A - a remoção a pedido; buva peímuta ;dé magistrados de comarca de igual entrância atenderá, np que couber, ao. disposto nas alíneas a, b, c e e do inciso II; y,IX — todos os julgamentos dos órgãos do Poder Judiciário se- / ;rão públicos, e fundamentadas todas as decisões, sob pena de nuiidade, podendo a lei limitar a presença, em determinados v atos, às próprias partes e a seus advogados, pu somente a es­tes, em casos nos quais a preservação do direito à ahtimidade . do interessado rio. sigilo não prejudique o .interesse publico, à : informação; / :. .:-; / .... .. v • • ; . /X — as decisões administrativas dos; tribunais serão mòtivadas eem sessão pública, sendo as discipíinares tomadas pelo voto da maioria absoluta de seus. membros';.;'. \ . YY' / ' •XI — nos tribunais -com numero. superior a vinte è ícinço .:julgadores, poderá ser constituído órgão especial,- cpm o mí­nimo . de onze e o . m^imo ;de ’’vinte'•'je .cinco jmê^^ -

; o exercício ; dâs ;; áfebuiçõès. ;atódelegadas da competência do tnbú rae- :táde; das .vagáS;. ppr antigüidáde ,é ^eiçãõ^.-

• pelo tribunal pleno; :■ ’.■ .•Y:Y/YYY-:;.'" Y [■■■■: ’TT}YV."' Y YYXII — a atividade jurisdieipriàl; será inmtermptaY .férias cíòlêtiVas--.tiosjuízos'iè^tril^aisnando, hos dias em que . nãp hoüv0r expediente: forèhsè nomiaí; \ juizes em: plafttão permanente;t-Y"• Y';4rY ^ Y Y Y; Y-‘ YY;XIII — p nümérò de juízés na;^uhidad.ej^sdici^ .Ycionâl à efetiva dérriàndá:judiciar:-'e.a^sj^ètwa :YY;;‘:

- • Xiy. ~ os servidores: ;fecpfeerãb :d -:í:• atos Vde:; adnaLimstráçãp j;jé àtrá’ í ;np^ò;;v^ deçisprip; YY Y Y.ÍY4/

. :-XV ;^/a. ':dístribui^ ^roçeãspàíseraYim^ Y';

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O PODER JUDICIÁRIO

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Figura 2 - Principais disposições acerca do Estatuto da Magistratura.

1. ( ) Lei complementar, de iniciativa do Supremo Tribunal Federal, disporá sobreo Estatuto da Magistratura.

2 . ( ) O Estatuto da Magistratura será disposto por lei ordinária de iniciativa doConselho Nacional de Justiça.

3. ( ) O Estatuto da Magistratura é disposto por lei complementar de iniciativado Superior Tribunal de Justiça.

4 . ( ) Tanto o CNJ quanto o STF podem propor a lei complementar que irá regularo estatuto da Magistratura.

5 . { ) O ingresso na carreira da magistratura, cujo cargo Inicial será o de juizsubstituto, far-se-á mediante concurso público de provas e títulos.

6 . ( ) O cargo inicial na carreira de magistratura será logo o de juiz titular dadoo grau de dificuldade do concurso público de provas e títulos a que os candidatos ao cargo são submetidos.

7. ( ) A participação da Ordem dos Advogados do Brasil no concurso para ingressona carreira de magistratura, se dá apenas na primeira fase do concurso.

8 . ( ) Exige-se do bacharel em direito, no mínimo, três anos de atividade jurídicapara o ingresso na carreira de magistratura e, nas nomeações, será obedecida à ordem de classificação.

9 . ( ) Somente advogados regularmente inscritos na OAB podem concorrer aocargo de juiz substituto. Em decorrência desta exigência é que se exige

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2. ESTATUTO DA MAGISTRATURA

a participação da Ordem dos Advogados do Brasil em todas as fases do concurso.

10. { ) O Ingresso na carreira da magistratura se fará mediante concurso públicode provas, com a participação da Ordem dos Advogados do Brasil em todas as fases.

11. ( ) Para se ingressar na carreira da magistratura, será exigido, dentre outrosrequisitos, que o bacharel em direito tenha, no mínimo, três anos de ativi­dade jurídica.

12. ( } A promoção de um juiz se dará de entrância para entrância, alternadamente,por antiguidade e merecimento.

13. ( ) Após dois anos de exercício os juízes de 1 o grau adquirem a vitaliciedade ea partir de então, só podem perder o cargo mediante decisão administrativa tomada pela maioria absoluta dos membros que integram o Tribunal ao qual se encontram vinculados.

14. ( ) Um magistrado só pode ser promovido de uma entrância para outra pormerecimento, conforme o seu desempenho e pelos critérios objetivos de produtividade e presteza no exercício da jurisdição e pela frequência e aproveitamento em cursos oficiais ou reconhecidos de aperfeiçoamento.

15. ( } Dentre os critérios utilizados para a promoção de um magistrado de umaentrância para outra se encontra a aferição do merecimento conforme o desempenho.

16. ( ) É obrigatória a promoção do ju iz que figure por três vezes consecutivas oucinco alternadas em lista de merecimento.

17. ( ) É obrigatória a promoção do ju iz que figure por cinco vezes consecutivasou três alternadas em lista de merecimento.

18. ( ) A promoção por merecimento pressupõe dois anos de exercício na respectivaentrância e integrar o ju iz a primeira quinta parte da lista de antiguidade desta, salvo se não houver com tais requisitos quem aceite o lugar vago.

19. ( ) Na apuração de antiguidade, o tribunal poderá recusar o ju iz mais antigopelo voto fundamentado de um terço de seus membros, conforme proce­dimento próprio, e assegurada ampla defesa.

20. ( ) Não será promovido o ju iz que, injustificadamente, retiver autos em seupoder além do prazo legal, não podendo devolvê-los ao cartório sem o devido despacho ou decisão.

21. ( ) A presteza no exercício da jurisdição e a frequência e aproveitamento emcursos oficiais ou reconhecidos de aperfeiçoamento são critérios para a aferição da antiguidade do magistrado.

22. ( ) O acesso aos tribunais de segundo grau far-se-á por antiguidade, apenas,apurada na última ou única entrância.

23. ( ) O Estatuto da Magistratura deverá prever cursos oficiais de preparação,aperfeiçoamento e promoção de magistrados.

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O PODER JUDICIÁRIO

24. ( ) Uma das etapas obrigatórias do processo de vitaliciamento do magistradoé a sua participação em curso oficial ou reconhecido por escola nacional de formação e aperfeiçoamento de magistrados.

25. ( ) O subsídio dos Ministros dosTribunais Superiores corresponderá a noventae cinco por cento do subsídio mensal fixado para os Ministros do Supremo Tribunal Federal.

26 . ( ) O subsídio dos Ministros dosTribunais Superiores corresponderá a noventae cinco por cento do subsídio mensal fixado para os Ministros do Conselho Nacional de Justiça.

27. ( ) O juiz titular residirá, obrigatoriamente, na respectiva comarca.

28. ( ) O juiz titular residirá na respectiva comarca, salvo autorização do tribunal.

29. ( ) O ato de remoção, disponibilidade e aposentadoria do magistrado, porinteresse público, fundar-se-á em decisão por voto da maioria simples do respectivo tribunal ou do Conselho Nacional de Justiça, assegurada ampla defesa.

30. ( ) Somente o Conselho Nacional de Justiça pode determinar o ato de remoção,disponibilidade e aposentadoria do magistrado por interesse público.

31. ( ) Quando integrantes da Justiça Eleitoral a ínamovtbiíidade do magistradotem caráter absoluto.

32. ( ) Todos os julgamentos dos órgãos do Poder Judiciário serão públicos, efundamentadas todas as decisões, sob pena de nulidade, podendo a lei limitar a presença, em determinados atos, às próprias partes e a seus ad­vogados, ou somente a estes, em casos nos quais a preservação do direito à intimidade do interessado no sigilo não prejudique o interesse público à informação.

33. ( ) Todos os julgamentos dos órgãos do Poder Judiciário serão públicos, semexceção.

34. ( ) A lei não pode limitar a presença, em determinados atos, às próprias par­tes e a seus advogados, pois todos os julgamentos dos órgãos do Poder Judiciário serão públicos.

35. ( } As decisões administrativas dos tribunais serão motivadas e em sessãopública, sendo as disciplinares tomadas pelo voto da maioria absoluta de seus membros.

36. ( ) As decisões disciplinares dos tribunais, tomadas pelo voto da maioria simplesde seus membros, serão motivadas e em sessão secreta.

37. ( ) Nos tribunais com número superior a vinte e cinco julgadores, poderá serconstituído órgão especial, com o mínimo de onze e o máximo de vinte e cinco membros, para o exercício das atribuições administrativas e jurisdicio- nais delegadas da competência do tribunal pleno, provendo-se metade das vagas por antiguidade e a outra metade por eleição pelo tribunal pleno.

38. ( ) O órgão especial a ser constituído nos tribunais com número superior a 25julgadores será de onze membros.

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2. ESTATUTO DA MAGISTRATURA

39. ( ) Cabe ao órgão especial o exercício apenas das atribuições administrativasdelegadas da competência do tribunal pleno.

40 . ( ) Metade das vagas do órgão especial será provida por antiguidade e a outrametade por eleição pelo tribunal pleno.

41 . ( ) A atividade jurisdiciona! será ininterrupta, sendo vedado férias coletivasnos juízos e tribunais de segundo grau, funcionando, nos dias em que não houver expediente forense normal, juizes em plantão permanente.

42 . ( ) É permitida a concessão de férias coletivas nos juízos e tribunais de segundograu.

43 . { ) Nos dias em que não houver expediente forense normal deverá haver juizesem plantão permanente.

44 . ( ) O número de juizes na unidade jurisdiciona! será proporcional à efetivademanda judicial e à respectiva população.

45. ( ) A demanda judicial efetiva e a respectiva população determinam o númerode juizes na unidade jurisdicionai.

46 . ( .) Os servidores do judiciário receberão delegação para a prática de atos deadministração, atos de mero expediente e atos de caráter decisório.

47 . í ) Apenas a prática de atos de administração e atos de mero expediente semcaráter decisório podem ser delegados aos servidores do poder judiciário.

48 . ( ) Apenas no primeiro grau de jurisdição a distribuição de processos seráimediata.

49. ( ) A distribuição de processos será imediata, em todos os graus de jurisdição.

50. { ) Não será promovido o ju iz que retiver autos em seu poder além do prazolegal, não podendo devolvê-los ao cartório sem o devido despacho ou decisão.

Gabarito Comentado - Questão 2

1. (Verdadeiro) De acordo com a literalidade do artigo 93 da Constituição Fede­ral "lei complementar, de iniciativa do Supremo Tribunal Federal, disporá sobre o Estatuto da Magistratura".

2 . (Falso) De acordo com o caput do artigo 93 da Constituição Federal, o Estatuto da Magistratura é disposto por lei complementar (e não por lei ordinária) de ini­ciativa do Supremo Tribunal Federal e não do Conselho Nacional de Justiça.

3 . (Falso) A iniciativa de lei complementar que disporá acerca do Estatuto da Magistratura cabe ao Supremo Tribunal Federal {artigo 93, caput da Constituição Federal) e não ao Superior Tribuna! de Justiça.

4 . (Falso) Apenas ao STF cabe a iniciativa de lei complementar que irá dispor acerca do estatuto da magistratura, conforme disposição do artigo 93, caput da Constituição Federai.

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O PODER JUDICIÁRIO

5. (Verdadeiro) O artigo 93, inciso I da Constituição Federai, em sua primeira parte, prevê os requisitos para o ingresso na carreira da magistratura, peío qual se terá "ingresso na carreira, cujo cargo in icial será o de ju iz substituto, mediante concurso púbiico de provas e títulos".

6. (Falso) Independente do grau de dificuldade do concurso para ingresso na magistratura o cargo inicia) será o de ju iz substituto, de acordo com o artigo 93, inciso I da Constituição Federai.

7. (Faiso) A participação da Ordem dos Advogados do Brasii no concurso para ingresso na carreira de magistratura, se dá em todas as fases do concurso, conforme dispõe o artigo 93, inciso I da Constituição Federal,"participação da Ordem dos Advogados do Brasil em todas as fases".

8. (Verdadeiro) A parte final do artigo 93, inciso 1 da Constituição Federal exige do bacharel em direito, no mínimo, três anos de atividade jurídica para o ingresso na carreira de magistratura e, nas nomeações, deve-se obedecer à ordem de classificação.

9. (Falso) De acordo com o artigo 93, inciso I da Constituição Federal, o ingresso na carreira da magistratura se dará no cargo inicial de juiz substituto, median­te concurso público de provas e títulos, com a participação da Ordem dos Advogados do Brasil em todas as fases, exigindo-se do bacharel em direito, (e não necessariamente de advogado inscrito na OAB) no mínimo, três anos de atividade jurídica.

10. (Falso) O ingresso na carreira da magistratura se fará mediante concurso públi­co não de provas, mas também de títulos, sendo que haverá a participação da Ordem dos Advogados do Brasil em todas as fases do concurso. Assim dispõe0 artigo 93, inciso I da Constituição Federal.

11. (Verdadeiro) Exige-se do bacharel em direito, no mínimo, três anos de atividade jurídica para concorrer ao concurso público de provas e títulos de ingresso na carreira da magistratura, de acordo com a parte final do o artigo 93, inciso I da Constituição Federal.

12. (Verdadeiro) A promoção de um juiz se dará de entrância para entrância, alternadamente, por antiguidade e merecimento, conforme disposto no artigo 93, inciso II da Constituição Federai.

13. (Faiso) Até atingir os dois anos de exercício o magistrado pode perder o cargo por deliberação do tribunal a que estiver vinculado, e, nos demais casos, a perda do cargo dependerá de sentença jud icial transitada em julgado (artigo 95, inciso1 da CF/88).

14. (Faiso) O magistrado, à luz do artigo 93, inciso 11 da Constituição Federal, poderá ser promovido por antiguidade e merecimento, de forma alternada. A aferição do merecimento dar-se-á conforme o desempenho e pelos critérios objetivos de produtividade e presteza no exercício da jurisdição e pela frequência e apro­veitamento em cursos oficiais ou reconhecidos de aperfeiçoamento, conforme o artigo 93, inciso II, alínea "c" da CF/88.

15. (Verdadeiro) O artigo 93, inciso 11 da Constituição Federal, e suas respectivas alíneas, descrevem as normas a serem observadas para a promoção do magis­

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2. ESTATUTO DA MAGISTRATURA

trado. Dentre eias deve-se observar a aferição do merecimento à promoção conforme o grau de desempenho demonstrado.

16. (Verdadeiro) De acordo com o artigo 93, inciso li, aiínea "a" da Constituição Federal, “é obrigatória a promoção do ju iz que figure por três vezes consecutivas ou cinco alternadas em lista de merecimento".

17. (Falso) O Magistrado deverá figurar por três vezes consecutivas ou cinco alter­nadas em lista de merecimento e não o contrário para ser promovido de uma entrância para outra por merecimento. Assim dispõe o artigo 93, inciso II, alínea "a" da Constituição Federal.

18. (Verdadeiro) Conforme disposto no artigo 93, inciso II, alínea "b" da Constituição Federa I “a promoção por merecimento pressupõe dois anos de exercício na respectiva entrância e integrar o ju iz a primeira quinta parte da lista de antigüidade desta, salvo se não houver com tais requisitos quem aceite o lugar vago”.

19. (Faiso) Na apuração por antiguidade, o quorum para a recusa do juiz mais anti­go será de dois terços dos membros do respectivo tribunal e não de um terço, conforme dispõe o artigo 93, inciso II, alínea "d" da Constituição Federal.

20. (Verdadeiro) Conforme disposto no artigo 93, inciso II, alínea "e" da Constitui­ção Federal, "não será promovido o ju iz que, injustificadamente, retiver autos em seu poder além do prazo legal, não podendo devolvê-los ao cartório sem o devido despacho ou decisão"

21. (Falso) A presteza no exercício da jurisdição e a frequência e aproveitamento em cursos oficiais ou reconhecidos de aperfeiçoamento são critérios para a

; aferição do merecimento do magistrado e não de sua antiguidade. Esta previsão encontra-se no artigo 93, inciso II, alínea "c" da Constituição Federal.

22. (Falso) Conforme disposição do artigo 93, inciso ili da Constituição Federal, “o acesso aos tribunais de segundo grau far-se-á por antigüidade e merecimento> alternadamente•, apurados na última ou única entrância".

23. (Verdadeiro) Lei complementar, de iniciativa do Supremo Tribunal Federal, disporá sobre o Estatuto da Magistratura que deverá prever cursos oficiais de preparação, aperfeiçoamento e promoção de magistrados, constituindo etapa obrigatória do processo de vitaliciamento a participação em curso oficial ou reconhecido por escola nacional deformação e aperfeiçoamento de magistrados, conforme disposto no artigo 93, inciso IV da Constituição Federai.

24. (Verdadeiro) Assim dispõe a parte final do artigo 93, inciso IV da Constituição Federal pela qual deverá haver previsão, no Estatuto da Magistratura, de "cursos oficiais de preparação, aperfeiçoamento e promoção de magistrados, constituindo etapa obrigatória do processo de vitaliciamento a participação em curso oficial ou reconhecido por escola nacional de formação e aperfeiçoamento de magistrados".

25. (Verdadeiro) Conforme dispõe a primeira parte do artigo 93, inciso V da Cons­tituição Federal, "o subsídio dos Ministros dos Tribunais Superiores corresponderá a noventa e cinco por cento do subsídio mensal fixado para os Ministros do Supremo Tribunal Federal".

26. (Falso) O subsídio dos Ministros dos Tribunais Superiores corresponderá a noventa e cinco por cento do subsídio mensal fixado para os Ministros do

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O PODER JUDICÍÁRIO

Supremo Tribunal Federal e não para os membros do Conselho Nacional de Justiça. Assim dispõe a primeira parte do artigo 93, inciso V da Constituição Federal.

27. (Falso) De acordo com o artigo 93, inciso VII da Constituição Federai, haven­do autorização do tribunal o juiz titular não é obrigado a residir na própria comarca.

28. (Verdadeiro) Conforme a literalidade do artigo 93, inciso VII da Constituição Fe­derai, "o ju iz titular residirá na respectiva comarca, salvo autorização do tribunal

29. (Falso) De acordo com o artigo 93, inciso Víil da Constituição Federal, "o ato de remoção, disponibilidade e aposentadoria do magistrado, por interesse público, fundar-se-á em decisão por voto da m aio ria abso luta (e não maioria simples) do respectivo tribunal ou do Conselho Nacional de Justiça, assegurada ampla defesa".

30. (Falso) Tanto o respectivo tribunal quanto o Conselho Nacional de Justiça podem determinar o ato de remoção, disponibilidade e aposentadoria do magistrado, por interesse público. Assim dispõe o artigo 93, inciso VIU da Constituição Federai.

31. (Falso) Independente do órgão do judiciário a que pertença o Magistrado a garantia da inamovibilidade não é absoluta (artigo 95, inciso li da CF/88), po­dendo ocorrer a remoção do magistrado por motivo de interesse público, na forma do art. 93, inciso VIII da CF/88.

32. (Verdadeiro) De acordo com a transcrição literal do artigo 93, inciso IX, da Constituição Federal, "todos os julgamentos dos órgãos do Poder Judiciário serão públicos, e fundamentadas todas as decisões, sob pena de nulidade, podendo a lei lim itar a presença, em determinados atos, às próprias partes e a seus advogados, ou somente a estes, em casos nos quais a preservação do direito à intimidade do interessado no sigilo não prejudique o interesse público à informação".

33. (Falso) De acordo com a parte final do artigo 93, inciso IX da Constituição Fe­deral, a lei pode limitar a presença, em determinados atos, às próprias partes e a seus advogados, ou somente a estes, em casos nos quais a preservação do direito à intimidade do interessado no sigiio não prejudique o interesse público à informação.

34. (Falso) Apesar da previsão constitucional de que todos os julgamentos dos órgãos do Poder Judiciário serão públicos, e fundamentadas todas as decisões, sob pena de nulidade, a le i pode lim ita r a presença, em determinados atos, às próprias partes e a seus advogados, ou somente a estes, em casos nos quais a preservação do direito à intimidade do interessado no sigilo não prejudique o interesse público à informação, conforme disposto no artigo 93, inciso IX da Constituição Federai.

35. (Verdadeiro) De acordo com o artigo 93, inciso X da Constituição Federal, "as decisões administrativas dos tribunais serão motivadas e em sessão pública, sendo as disciplinares tomadas pelo voto da maioria absoluta de seus membros".

36. (Falso) De acordo com o artigo 93, inciso X da Constituição Federal o quorum de votação das decisões disciplinares será da maioria absoluta dos seus membros

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2. ESTATUTO DA MAGISTRATURA

e não peia maioria simples, conforme proposto na assertiva. Quanto à sessão, esta será pública e não secreta. '

37. (Verdadeiro) De acordo com o artigo 93, inciso XI, da Constituição Federal, “nos tribunais com número superior a vinte e cinco julgadores, poderá ser constituído órgão especial, com o mínimo de onze e o máximo de vinte e cinco membros, para o exercício das atribuições administrativas e jurisdicionais delegadas da competência do tribunal pleno, provendo-se metade das vagas por antigüidade e a outra metade por eleição pelo tribunal pleno".

38. (Faiso) Nos tribunais com número superior a vinte e cinco julgadores, poderá ser constituído órgão especial, é uma faculdade, portanto, com o mínimo de onze e o máximo de vinte e cinco membros, conforme dispõe a primeira parte do artigo 93, inciso XI da Constituição Federal.

39. (Falso) Ao órgão especial cabe tanto o exercício das atribuições administrativas quanto das jurisdicionais delegadas da competência do tribunal pleno, conforme disposto no artigo 93, inciso XI da Constituição Federal.

40. (Verdadeiro) De acordo com o artigo 93, inciso XI da Constituição Federal, "nos tribunais com número superior a vinte e cinco julgadores, poderá ser constituído órgão especial, com o mínimo de onze e o máximo de vinte e cinco membros, para o exercício das atribuições administrativas e jurisdicionais delegadas da competência do tribunal pleno, provendo-se metade das vagas por antigüidade e a outra metade por eleição pelo tribunal pleno".

41. (Verdadeiro) Conforme a literalidade do artigo 93, inciso XII da Constituição Federai, "a atividade jurisdicional será ininterrupta, sendo vedado férias coletivas nos juízos e tribunais de segundo grau, funcionando, nos dias em que não houver expediente forense normal, juizes em plantão permanente".

42. (Falso) A Constituição Federal veda em seu artigo 93, inciso Xil a concessão de férias coletivas nos juízos e tribunais de segundo grau.

43. (Verdadeiro) Segundo a parte final do artigo 93, inciso Xil da Constituição Federal, “a atividade jurisdicional será ininterrupta, funcionando, nos dias em que não houver expediente forense normal, juizes em plantão permanente".

44. (Verdadeiro) Segundo a literalidade do artigo 93, inciso Xlll da Constituição Federal, "o número de juizes na unidade jurisdicional será proporcional à efetiva demanda jud icial e à respectiva população".

45. (Verdadeiro) De acordo com o artigo 93, Inciso Xlll da Constituição Federal “o número de juizes na unidade jurisdicional será proporcional à efetiva demanda jud icial e à respectiva população".

46. (Falso) Os servidores do judiciário receberão delegação para a prática de atos de administração e atos de mero expediente sem caráter decisórío, conforme disposição do artigo 93, inciso XIV da Constituição Federal.

47. (Verdadeiro) Os magistrados podem delegar aos servidores do poder judiciário apenas os atos de administração e atos de mero expediente sem caráter deci- sório, conforme disposição constitucional do artigo 93, inciso XIV.

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O PODER JUDICIÁRIO

48. (Falso) A distribuição de processos será imediata, em todos os graus de juris­dição, de acordo com o artigo 93, inciso XV da Constituição Federai.

49. (Verdadeiro) Segundo a literalidade do artigo 93, inciso XV da Constituição Federal, "a distribuição de processos será imediata, em todos os graus de ju ris­dição".

50. (Falso) A Constituição Federai dispõe em seu artigo 93, inciso ii, alínea "e" que o juiz que, injustificadamente, retiver autos em seu poder além do prazo legal, não será promovido.

B Acerca da composição dos tribunais Regionais Federais, dos Tribunais dos Estados, e do Distrito Federal e Territórios marque Verdadeiro (V) ou Falso (F) nos itens a seguir.

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se íá composto- 'dé membros/ do iM in . ■; :dè de£;- â i^ S :

C^atJviçpidè^^ofi^ ;Sêxtójpí^' p s |ó s vOTgão

Figura 3 - Composição dos Tribunais Regionais Federais, dos Tribunais dos Estados, e do Distrito Federal e Territórios.

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3. COMPOSIÇÃO DOS TRIBUNAIS REGIONAIS FEDERAIS, DOS TRIBUNAIS DOS ESTADOS

1. ( ) Um quinto dos lugares dos Tribunais Regionais Federais, dos Tribunais dosEstados, e do Distrito Federa! e Territórios será composto de membros do Ministério Público e de advogados de notório saber jurídico.

2. ( ) Exige-se tanto dos advogados quanto dos membros do Ministério Públicoque irão integrar os Tribunais Regionais Federais, os Tribunais dos Estados e do Distrito Federal e Territórios que contem com mais de 10 anos de carreira.

3. ( ) Os advogados e os membros do Ministério Público serão indicados em listasêxtupla pelos respectivos órgãos de classe para a escolha do quinto dos lugares dos Tribunais Regionais Federais, dos Tribunais dos Estados, e do Distrito Federal e Territórios.

4 . ( ) Um terço dos lugares dos Tribunais Regionais Federais, dos Tribunais dosEstados, e do Distrito Federal e Territórios será composto de membros, do Ministério Público com mais de dez anos de carreira, e de advogados de notório saber jurídico e de reputação ilibada, com mais de dez anos de efetiva atividade profissional.

5. ( } Dos membros do Ministério Público exige-se apenas mais de cinco anosde carreira para compor a quinta parte dos Tribunais Regionais Federais, dos Tribunais dos Estados, e do Distrito Federal e Territórios.

6 . ( } Dos advogados exige-se notório saber jurídico, reputação ilibada e mais dedez anos de efetiva atividade profissional para compor integrar a quinta parte dos Tribunais Regionais Federais, dos Tribunais dos Estados, e do Distrito Federal e Territórios.

7 . ( ) Os membros do Ministério Público e os advogados com mais de dez anosde efetiva atividade profissional, devem ser indicados em lista sêxtupla pelos órgãos de representação das suas respectivas classes para compor o quinto dos lugares dos Tribunais Regionais Federais, dos Tribunais dos Estados, e do Distrito Federal e Territórios.

8 . ( ) Recebidas as indicações para compor a quinta parte dos TribunaisRegionais Federais, dos Tribunais dos Estados, e do Distrito Federal e Territórios, o tribunal formará lista tríplice, enviando-a ao Poder Executivo, que, nos vinte dias subsequentes, escolherá um de seus integrantes para nomeação.

9. ( ) O Poder Executivo dispõem do prazo de 10 dias para escolher, dentre alista tríplice, um de seus integrantes para nomeação para ao quinto dos lugares dos Tribunais Regionais Federais, dos Tribunais dos Estados, e do Distrito Federal e Territórios.

10. ( ) Os órgãos de representação de classe dos advogados e do Ministério Pú­blico enviarão aos Tribunais Regionais Federais lista tripla com os nomes dos Indicados a compor estes tribunais.

11. ( ) Exige-se dos membros do Ministério Público que comporão os TribunaisRegionais Federais, os Tribunais dos Estados e do Distrito Federal eTerritórios, notório saber jurídico e reputação ilibada.

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O PODER JUDICIÁRIO

12. ( ) A composição dosTribunaís Regionais Federais, dos Tribunais dos Estados, edo Distrito Federal e Territórios se dará apenas com advogados de notório saber jurídico e de reputação ilibada, com mais de dez anos de efetiva atividade profissional.

13. ( ) Tanto os advogados quanto os membros do Ministério Público que irãocompor os Tribunais Regionais Federais devem ser indicados em lista sêx- tupla pelos órgãos de representação das respectivas classes.

Gabarito Comentado - Questão 3

1. (Verdadeiro) Segundo o artigo 94 da Constituição Federal, um quinto dos lu­gares dos Tribunais Regionais Federais, dos Tribunais dos Estados, e do Distrito Federal e Territórios será composto de membros, do Ministério Público (com mais de dez anos de carreira) e de advogados (de notório saber jurídico e de reputação ilibada, com mais de dez anos de efetiva atividade profissional).

2 . (Falso) Para integrar o quinto constitucional destes tribunais as exigências para os advogados e membros do Ministério Público são distintas. Dos primeiros exige-se notório saber jurídico, reputação ilibada e mais de dez anos de efetiva atividade profissional, dos últimos que tenham mais de dez anos de carreira (artigo 94 da Constituição Federal).

3. (Verdadeiro) Dispõe a parte final do artigo 94 da CF/88, ao que os advogados e membros do Ministério Público, que comporão o quinto constitucional destes tribunais, serão "indicados em lista sêxtupla pelos órgãos de representação das respectivas classes".

4 . (Falso) De acordo com o artigo 94 da Constituição Federal, "um quinto (e não um terço) dos lugares dos Tribunais Regionais Federais, dos Tribunais dos Estados, e do Distrito Federal e Territórios será composto de membros, do Ministério Público com mais de dez anos de carreira, e de advogados de notório saber jurídico e de reputação ilibada, com mais de dez anos de efetiva atividade profissional".

5 . (Falso) Exige-se que os membros do Ministério Público tenham mais de dez anos de carreira para compor a quinta parte dos Tribunais Regionais Federais, dos Tribunais dos Estados, e do Distrito Federal e Territórios, conforme dispõe o artigo 94 da Constituição Federai.

6 . (Verdadeiro) De acordo com a parte finai do artigo 94 da Constituição Federal, "um quinto dos lugares dos Tribunais Regionais Federais, dos Tribunais dos Esta­dos, e do Distrito Federa! e Territórios será composto de membros, do Ministério Público, com mais de dez anos de carreira, e de advogados de notório saber jurídico e de reputação ilibada, com mais de dez anos de efetiva atividade profissional, indicados em lista sêxtupla pelos órgãos de representação das respectivas classes".

7 . (Verdadeiro) Tanto os membros do Ministério Público, como os advogados de notório saber jurídico e de reputação ilibada, com mais de dez anos de efetiva atividade profissional, devem ser indicados em lista sêxtupla pelos órgãos de representação das suas respectivas classes para compor o quinto dos lugares

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4. DAS GARANTIAS E DAS VEDAÇÕES AOS JUÍZES

dosTribunais Regionais Federais, dosTribunais dos Estados, e do Distrito Federal e Territórios.

8 . (Verdadeiro) Conforme disposição do artigo 94, parágrafo único, "recebidas as indicações, o tribunal formará lista tríplice, enviando-a ao Poder Executivo, que: nos vinte dias subseqüentes, escolherá um de seus integrantes para nomeação

9 . (Falso) Segundo o artigo 94, parágrafo único, o Poder Executivo, nos vinte dias subsequentes, escolherá um de seus integrantes para nomeação.

10. (Falso) A lista a ser encaminhada aos Tribunais Regionais Federais, pelos órgãos de representação de classe dos advogados e do Ministério Público é sêxtupla e não tripla conforme dispõe a assertiva (artigo 94 da CF/88).

11. (Falso) Dos membros do Ministério que integrarão estes órgãos do poder ju­diciário exige-se apenas mais de dez anos de carreira, conforme disposição do artigo 94 da Constituição Federal.

12. (Falso) Também farão parte da composição destes órgãos do Poder Judiciário membros do Ministério Público, com mais de dez anos de carreira indicados em lista sêxtupla pelo seu órgão de representação de classe.

13. (Verdadeiro) Conforme disposição do artigo 94, não somente para os Tribunais Regionais Federais, mas também para osTribunais dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios os membros do Ministério Público que irão compô-los devem ser indicados em lista sêxtupla pelos órgãos de representação das respectivas classes.

Q Acerca das garantias e das vedações aos juizes marque Verdadeiro (V) ou Falso (F) nos itens a seguir.

■>-_;ÃÍ^'05^;Oá.:júízé^iÇ rt^m t^ ciéãaàe;'qüe*nòpi^eira^aú/sp-sera^ /àHosdeèxércíçio/déM^\ de delib estiverymculado,.e;nos/ '^demais :çásQS/-;d e ^ .transitada -e ; ;ó ' ■

~ na :;:;|otòà;-ao.;; a r t / 9 3 ^ ^

■'TT iiródiitil ii i'âãcié_'xié: subsid io/ .■ xessàí V^dÒ -,r ò'* 'disjpó^tò uòs ■ arís A ~ '■ ■

;í*aràgrâfo ;,ümço. Àps ;juizes:;e -vedado: v V•'

■ : r- í v r / ; >.;V- . • ' '1

j-:vjl^;-reçébei£:á;^ enl;próç|^p • V-vj:• ;:Cvm.í ;:'v" - • ;

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O PODER JUDICIÁRIO

íã/7: t^Í<^CT:^tí^lp;. ípu p r e t e ^

.Í/j^èxèrcér^àí-â^^^4ou£afttçs VHèXÜec^ ;/ .ã j^ e a fe iião^

(com reguteitos - art 9S. I) - Vitalidedade

saiyq por motivo da '' ':ÍAteréssc piifc!ícò,*’;';..\ -.- Jnamovi&tfldade

(com ressalvas - art. 9S, Jn) - InedutJKMade de subsidio

&&Kat, 3(naa ofiz em tESpciübKWsfíe, outro cajgo oy AjusSo ■

-vs voTÍ

R«eb«f, 3 qualquer Ktuio ou pjetexio, custas ou partkjpafão em processo

D&Sczrse à atividads íWlftico-partkiária

Recefctt, 3 qifâ&juer tâaio ou pretexto, auwUos ou amtrSiuiçSes de pessoas físicas, entidades púbücas ou privadas (ressabiadas

as excesBes previstas em teQ_______

\ Exercer a advocada ra» ju&o ou trasuna! do qtial se aíastou, \ antes dedscoraidostrês anos do afastamento\___________dt> cargo por aposentadoria ou exongação

Figura 4 - Garantias e vedações aos juizes.

1. ( ) Os juizes gozam das seguintes garantias: vitaliciedade, inamovibilidade, eirredutibilidade de subsídio.

2. { ) A vitaliciedade é uma das garantias dos juizes, que, no primeiro grau, sóserá adquirida após dois anos de exercício do cargo.

3. ( ) Antes de atingir a vitaliciedade a perda do cargo depende de sentençajudicial transitada em juigado.

4. ( ) A vitaliciedade é uma das garantias dos juizes, no primeiro grau, só seráadquirida após dois anos de exercício, dependendo a perda do cargo, nesse período, de deliberação do tribunal a que o juiz estiver vinculado, e, nos demais casos, de sentença judicial transitada em julgado.

5 . ( . ) A inamovibilidade dos juizes tem caráter absoluto.

6 . ( ) Os juizes gozam da garantia da inamovibilidade, salvo por motivo deinteresse público, em decorrência de decisão por voto da maioria absoluta

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4. DAS GARANTIAS H DAS VEDAÇÕES AOS JUÍZES

do respectivo tribunal ou do Conselho Nacional de Justiça, assegurada ampla defesa.

7. ( ) A irredutibilidade de subsídio dos juizes tem caráter absoluto.

8 . ( ) Aos juizes é vedado exercer, ainda que em disponibilidade, outro cargo oufunção, inclusive de magistério.

9. ( ) Os juizes gozam da garantia de dedicar-se à atividade político-partidária.

10. ( ) Aos juizes é vedado exercer, ainda que em disponibilidade, outro cargo oufunção, salvo uma de magistério; receber, a qualquer título ou pretexto, custas ou participação em processo; dedicar-se à atividade político-parti­dária; receber, a qualquer título ou pretexto, auxílios ou contribuições de pessoas físicas, entidades públicas ou privadas, ressalvadas as exceções previstas em lei e, finalmente, exercer a advocacia no juízo ou tribunal do qual se afastou, antes de decorridos dois anos do afastamento do cargo por aposentadoria ou exoneração.

11. { } Aos juizes é vedado, a qualquer tempo, exercer a advocacia no juízo outribunal do qual se afastou.

12. ( ) Receber custas ou participação em processo é uma das garantias dos ju i­zes.

13. ( ) Aos juizes é vedado, de forma absoluta, receber, a qualquer título ou pre­texto, auxílios ou contribuições de pessoas físicas, entidades públicas ou privadas.

14. ( ) A irredutibilidade de vencimentos, mesmo com algumas ressalvas consti­tucionais, é uma das garantias dos juizes.

15. ( ) Apenas aos magistrados da Justiça Eleitoral é vedado a dedicação à atividadepolítico-partidária.

16. ( ) Aos juizes é vedado o exercício de qualquer outro cargo ou função, salvouma de magistério.

17. { ) Aos juizes é vedado, expressamente, receber, a qualquer título ou pretexto,custas ou participação em processo, ressalvadas as exceções previstas em lei.

18. ( ) É incompatível com a carreira de magistratura o exercício de qualquer outrocargo ou função.

19. ( ) A vedação aos juizes quanto ao recebimento de custas ou participação emprocesso é absoluta.

20. ( ) Ressalvadas as exceções previstas em lei, aos juízes é garantido receber,a qualquer título ou pretexto, auxílios ou contribuições de pessoas físicas, entidades públicas ou privadas.

21. ( ) O juiz que se aposentar pode, de forma imediata, exercer a advocacia nojuízo ou tribunal do qual se afastou.

22. { ) Apenas no caso de ter sido exonerado o ju iz não poderá exercer a advocaciano juízo ou tribunal do qual se afastou.

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O PODER JUDICIÁRIO

23. ( ) Antes de decorridos três anos do afastamento do cargo por aposentadoria ouexoneração, é vedado aos juizes exercer a advocacia em qualquer juízo.

24. ( ) Aos juizes é vedado, de forma absoluta, a dedicar-se à atividade polftico--partidária.

25. ( ) A Constituição Federal só estabeleceu as garantias para os juizes, dispondoque as proibições serão estabelecidas por meio de lei ordinária.

Gabarito Comentado ~ Questão 4

1. (Verdadeiro) O artigo 95 da Constituição Federal eienca as garantias e as ve­dações ao juizes, sendo que ás garantias são a vitaliciedade, a inamovibiiidade e a irredutibilidade de subsídio.

2. (Verdadeiro) Segundo o artigo 95, inciso I da Constituição Federal, a vitaiície- dade é uma das garantias dos juizes, que no primeiro grau, só será adquirida após dois anos de exercício, dependendo a perda do cargo, nesse período, de deliberação do tribunal a que o juiz estiver vinculado, e, nos demais casos, de sentença judicial transitada em julgado.

3 . (Faiso) Antes de atingir a vitaliciedade a perda do cargo depende de deliberação do tribunal a que o juiz estiver vinculado. A perda do cargo por sentença judicial transitada em julgado se dará após o juiz atingir o vitaliciamento, conforme se depreende do artigo 95, inciso I da Constituição Federal.

4. (Verdadeiro) De acordo com a literalidade do artigo 95, inciso I da Constituição Federal, “os juizes gozam das seguintes garantias: I - vitaliciedade, que, no primeiro grau, só será adquirida após dois anos de exercício, dependendo a perda do cargo, nesse período, de deliberação do tribunal a que o ju iz estiver vinculado, e, nos demais casos, de sentença jud icial transitada em julgado"

5. (Falso) A inamovibiiidade dos juizes não tem caráter absoluto, pois a própria Constituição Federal ressalva no artigo 95, inciso 11 que o ju iz pode ser removido por motivo de interesse público, na forma do art. 93, VHÍ.

6. (Verdadeiro) De acordo do artigo 95, inciso II da Constituição Federal combina­do com o artigo 93, inciso VIII, os juízes gozam da garantia da inamovibiiidade, salvo por motivo de interesse público, em decorrência de decisão por voto da maioria absoluta do respectivo tribunal ou do Conselho Nacional de Justiça, assegurada ampla defesa.

7 . (Falso) A própria Constituição Federal, em seu artigo 95, inciso III, ressalva a irredutibilidade de subsídio dos juizes a condicionando ao disposto nos arts.37, X e XI, 39, § 4.°, 150, íí, 153, III, e 153, § 2.°, I da Constituição Federal.

8 . (Falso) De acordo com o artigo 95, § único, inciso l, “aos juízes é vedado exercer, ainda que em disponibilidade, outro cargo ou função, salvo uma de magistério".

9. (Falso) Aos juízes é vedado dedicar-se à atividade político-partidária, conforme disposto no artigo 95, § único, inciso lil da Constituição Federal.

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4. DAS GARANTIAS E DAS VEDAÇÕES AOS JUÍZES

10. (Faiso) Aos juízes é vedado exercer, ainda que em disponibilidade, outro cargo ou função, salvo uma de magistério; receber, a qualquer títuio ou pretexto, custas ou participação em processo; dedicar-se à atividade político-partidária; receber, a qualquer título ou pretexto, auxílios ou contribuições de pessoas físicas, entidades públicas ou privadas, ressalvadas as exceções previstas em lei e, finalmente, exercer a advocacia no juízo ou tribunal do qual se afastou, antes de decorridos TRÊS ANOS do afastamento do cargo por aposentadoria ou exoneração. Esta previsão encontra-se no artigo 95, § único e demais incisos da Constituição Federal.

11. (Falso) Aos juízes é vedado exercer a advocacia no juízo ou tribunal do qual se afastou, antes de decorridos três anos do afastamento do cargo por aposentadoria ou exoneração, conforme dispõe o artigo 95, § único, inciso V da Constituição Federal. Após o prazo de três anos a vedação não subsiste.

12. (Falso) Receber custas ou participação em processo é uma das vedações e não uma das garantias dos juízes, conforme dispõe o artigo 95, § único, inciso II da Constituição Federal.

13. (Faiso) O próprio artigo 95, § único, inciso IV da Constituição Federal, dispõe que, ressalvadas as exceções previstas em lei, aos juízes é vedado receber, a qual­quer título ou pretexto, auxílios ou contribuições de pessoas físicas, entidades públicas ou privadas.

14. (Falso) A irredutibílidade de subsídio (e não de vencimentos) é uma das garantias dos juízes, disposta no artigo 95, inciso III da Constituição Federal.

15. (Falso) A Constituição Federal veda, de forma absoluta, que os juízes dediquem-se à atividade político-partidária, independente de qual a carreira da magistratura ele esteja vinculado {artigo 95, parágrafo único, inciso III da CF/88).

16. (Verdadeiro) A Constituição Federal veda que os juízes exerçam qualquer outro cargo ou função, ainda que em disponibilidade, salvo uma de magistério (artigo95, parágrafo único, inciso I da CF/88).

17. (Falso) A vedação dos juízes quanto ao recebimento de custas ou participação em processo, a qualquer título ou pretexto é absoluta. A Constituição Federal não dispõe que a lei irá estabelecer ressalvas a esta vedação (artigo 95, parágrafo único, inciso II da CF/88).

18. (Falso) Segundo o artigo 95, parágrafo único, inciso l da CF/88, aos juízes é vedado o exercício, ainda que em disponibilidade, de qualquer outro cargo ou função, mas ressalva ser permitido o exercício de uma de magistério.

19. (Verdadeiro) A vedação aos juízes quanto ao recebimento de custas ou participação em processo, a qualquer título ou pretexto, é absoluta e não admite exceções, conforme dispõe o artigo 95, parágrafo único, inciso II da CF/88.

20. (Falso) Receber, a qualquer título ou pretexto, auxílios ou contribuições de pessoas físicas, entidades públicas ou privadas, ressalvadas as exceções previstas em lei é uma das vedações constitucionais impostas aos juízes e não uma de suas garantias (o artigo 95, parágrafo único, inciso IV da CF/88).

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O PODER JUDICIÁRIO

21. (Falso) Existe um lapso temporal entre a aposentadoria do juiz e o exercício da advocacia no juízo ou tribunal do qual se afastou, de forma que antes de decorridos três anos o juiz não o poderá fazê-lo (artigo 95, parágrafo único, inciso V da CF/88).

22. (Falso) Tanto no caso de exoneração quanto na aposentadoria o magistrado deve aguardar três anos antes de poder exercer a advocacia no juízo ou tribunal do qual se afastou (artigo 95, parágrafo único, inciso V da CF/88).

23. (Falso) Seja por aposentadoria ou por exoneração, o magistrado só está impe­dido, antes de decorridos três anos, de exercer a advocacia no juízo ou tribunal do qual se afastou, ou seja, pode fazê-lo livremente junto a outros juízos ou tribunais (artigo 95, parágrafo único, inciso V da CF/88).

24. (Verdadeiro) De acordo com o artigo 95, parágrafo único, inciso V da CF/88, "aos juízes é vedado dedicar-se à atividade político-partidária". Esta vedação tem caráter absoluto.

25. (Falso) A Constituição Federal estabeleceu tanto as garantias (artigo 95, incisosI, II e III da CF/88) quanto às vedações (artigo 95, parágrafo único, incisos J, II,III, IV e V da CF/88) impostas aos juízes.

Q Acerca das disposições gerais do Poder Judiciário marque Ver­dadeiro (V) ou Faiso (F) nos itens a seguir.

Á r t . - C o i h p é ^ p ^ V

;41ntem^ ‘iiórmas de. pròeessó; ;r •' tantias .prócéssuá^

ícé^kfunçipnárile órgãos: ;jyristíi^ionais: :e :

J.; Í jl6 9 ,r p ^ g ra fo ; i c ^ r ^ s v Ç

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S. DISPOSIÇÕES GERAIS DO PODER JUDICIÁRIO

f) conceder licença, férias "e outros afastamentos ;a íséús ;,mem- . bros e aos juizes e servidores que. lhes forem imediatamente vinculados; iII — ao Supremo’ Tribunal Federal, aos Tribunais' Superiores e aos Tribunais de Justiça propor ão Poder Legislativo respectivo, observado o disposto no art 169: _ _ , : • .a) a alteração do número de membros dos tribunais inferiores;b) a criação e a extinção'de cargos e.a remuneração dos seusserviços aúxiliares e dos juízos que.lhes foíem vinculados,-bem como a fixação dò subsídio de seus membros e dos juizes, in­clusive dos tribunais inferiores, onde houver; ' . ,c) a criação ou extinção, dos tribunais inferiores; _/d) à alteração da organização é da divisão judiciárias; ;HI — aos Tribunais de Justiça julgar os juízés estaduais e do Dis­trito Federal ê Territórios, bem como bs membros do Ministério Público, nos crimes comuns e de responsabilidade, ressalvada a competência da Justiça Eleitoral. _ " ;Art. 97. Somente pelo voto da maioria absoluta de-seus' mem­bros ou dos membros do respectivo órgão espécial poderão os tribunais declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do Poder Público. - . ' , ; ,,Art, 98. A União, no Distrito Federal e nos Territórios',' e osEstados criarão: - .' ' •I - juizados especiais, providos por juizes togados, óu togadose leigos, competentes para a conciliação, o julgamento e a execução de causas cíveis de menor complexidade'e infrações' pénais de menor potencial ofensivo,’mediante os procedimentos oral e sumariíssimo, permitidos, nas hipóteses . previstas em iei,' • a transação e o julgamento de recursos por turmas de juizes de primeiro grau; ;. ; , _ - ' - : , . .II - justiça de paz, remunerada, composta dé cidadãos; eleitos pelo votò direto,- universal e secreto, com-mandato'de/quatrò anos e competência para, na forma da lei, celebrar casamentos, verificar, de ofício ou em face de impugnação aprésentada, o processo de habilitação e exercer atribuições conciliatórias, sem - caráter jurisdicional, além de outras previstas na legislação.§ 1 Io — Lei federal disporá' sobré a criação de juizados especiais no âmbito' da Justiça Federal. - : '

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1. ( ) Compete privativamente aos tribunais prover, na forma prevista nestaConstituição, os cargos de juiz de carreira da respectiva jurisdição.

2 . ( ) Propor a criação de novas varas judiciárias é competência privativa doConselho Nacional de Justiça.

3 . { ) É competência privativa dos tribunais propor a criação de novas varasjudiciárias.

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5. DISPOSIÇÕES GERAIS DO PODER JUDICIÁRIO

4 . ( ) No âmbito estadual compete ao poder legislativo local a propositura dacriação de novas varas judiciárias.

5. ( ) A concessão de licença, férias e outros afastamentos a seus membros e aosjuízes e servidores que lhes forem imediatamente vinculados é competência concorrente dos tribunais.

6 . ( ) Compete privativamente aos tribunais, prover, por concurso público deprovas, ou de provas e títulos, todos os cargos necessários à administração da justiça.

7. ( ) Com exceção dos cargos de confiança assim definidos em lei, compete aostribunais prover os cargos necessários à administração da Justiça.

8 . ( ) Compete privativamente aos tribunais organizar suas secretarias e serviçosauxiliares e os dos juízos que lhes forem vinculados, velando pelo exercício da atividade correicionai respectiva.

9* { ) Compete exclusivamente ao Supremo Tribunal Federal a criação e a extinçãode cargos e a remuneração dos seus serviços auxiliares e dos juízos que lhes forem vinculados.

10. ( ) A fixação do subsídio de seus membros e dos juízes, inclusive dos tribunaisinferiores, onde houver é competência do Superior Tribunal de Justiça.

11. ( ) Propor ao Poder Legislativo respectivo a criação ou extinção dos tribunaisinferiores écompetência privativa do SupremoTribuna! Federal, dosTribunais Superiores e dos Tribunais de Justiça.

12. ( ) Somente o Supremo Tribunal Federal pode propor ao Poder Legislativo aalteração do número de membros dos tribunais inferiores.

13. ( ) Os tribunais podem, por conta própria, alterar a organização e a sua res­pectiva divisão judiciária.

14. ( ) Compete privativamente aos Tribunais de Justiça julgar os juízes estaduaise do Distrito Federal e Territórios.

15. ( ) Compete privativamente ao Supremo Tribunal Federal julgar os membrosdo Ministério Público, nos crimes comuns e de responsabilidade, ressalvada a competência da Justiça Eleitoral

16. ( ) O julgamento dos juízes estaduais e do Distrito Federal e Territórios,bem como os membros do Ministério Público, nos crimes comuns, de responsabilidade e eleitorais é competência privativa dos Tribunais de Justiça.

17. ( ) Os juízes estaduais são julgados nos crimes comuns e de responsabilida­de pelo Superior Tribunal de Justiça, ressalvada a competência da Justiça Eleitoral.

18. ( ) Os tribunais poderão declarara inconstitucíonalídadede lei ou ato normativodo Poder Público pelo voto da maioria absoluta de seus membros ou dos membros do respectivo órgão especial.

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O PODER JUDICIÁRIO

19. ( ) Somente pelo voto da maioria absoluta dos membros do respectivo órgão especial os tribunais poderão declarar a inçonstitucionalidade de lei ou ato normativo do Poder Púbüco.

20. ( ) A União, no Distrito Federal e nos Territórios, e os Estados criarão juizados especiais competentes para a conciliação, o julgamento e a execução de causas cíveis de menor complexidade e infrações penais de menor potencial ofensivo.

21. ( ) Os tribunais de pequenas causas serão providos por juízes togados, ou togados e leigos.

22. ( ) Os julgamentos nos juizados especiais serão realizados mediante os pro­cedimentos oral e sumaríssimo, permitidos, nas hipóteses previstas em lei, a transação e o julgamento de recursos por turmas de juízes de primeiro grau.

23. ( ) Não se admite recursos nos juizados especiais.

24. ( ) Pode haver transação nas infrações penais de menor potencial ofensivo que tramitam junto aos tribunais de juizados especiais.

25. ( ) Os juizados especiais são competentes para a conciliação, o julgamento e a execução de causas cíveis de menor complexidade e infrações penais de menor potencial ofensivo.

26. ( ) A justiça de paz é voluntária e tem competência para, na forma da lei, celebrar casamentos e exercer atribuições conciliatórias, sem caráter juris- dicional, além de outras previstas na legislação.

27. ( ) A União, no Distrito Federal e nos Territórios, e os Estados criarão a justiça de paz remunerada, composta de cidadãos eleitos pelo voto direto, universal e secreto, com mandato de quatro anos.

28. ( ) A justiça de paz será criada somente no âmbito dos Estados.

29. { ) A justiça de paz não tem caráter jurisdiciona!.

30. ( ) Lei federal disporá sobre a criação de juizados especiais no âmbito daJustiça Federal.

31. ( ) Uma das características da Justiça de paz é o seu caráter jurisdiciona!.

32. ( ) As custas e emolumentos serão destinados preferencialmente ao custeio dos serviços afetos às atividades específicas da Justiça.

33. ( ) As custas e emolumentos serão destinados exclusivamente ao custeio dos serviços afetos às atividades específicas da Justiça.

34. ( ) Ao Poder Judiciário é assegurado apenas a autonomia administrativa.

35. ( ) É assegurada autonomia administrativa e financeira ao Poder judiciário.

36. ( ) Os tribunais elaborarão suas propostas orçamentárias dentro dos limites estipulados conjuntamente com os demais Poderes na lei de diretrizes orçamentárias.

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5. DISPOSIÇÕES GERAiS DO PODER JUDICIÁRIO

37. ( ) No âmbito dos Estados e no do Distrito Federa! e Territórios, compete aosPresidentes dos Tribunais de Justiça, com a aprovação dos respectivos . tribunais, o encaminhamento de sua proposta orçamentária.

38. ( ) Se os tribunais elaborarem suas propostas orçamentárias fora dos Ümitesda lei de diretrizes orçamentárias caberá ao Poder Executivo proceder aos ajustes necessários para fins de consolidação da proposta orçamentária anual.

39. ( ) Compete ao Presidente do Supremo Tribuna! Federal o encaminhamentoda proposta orçamentária do seu Tribunal.

40. { ) Caso a proposta orçamentária dos tribunais esteja fora dos limites estabe­lecidos pela lei de diretrizes orçamentárias, os ajustes necessários para fins de consolidação da proposta orçamentária anual será feita pelo Tribunal de Contas da União.

G abarito Comentado - Questão 5

1. (Verdadeiro) De acordo com o artigo 96, inciso I, alínea "c" da Constituição Federal, "compete privativamente aos tribunais prover, na forma prevista nesta Constituição, os cargos de ju iz de carreira da respectiva jurisdição".

2 . (Falso) A propositura de novas varas judiciais é competência privativa dos tribunais, conforme disposição do artigo 96, inciso I, alínea "d" da Constituição Federal, e não do Conselho Nacional de Justiça.

3 . (Verdadeiro) É competência privativa dos tribunais propor a criação de novas varas judiciárias conforme disposição do artigo 96, inciso I, alínea "d" da Cons­tituição Federal.

4 . (Falso) A criação de novas varas judiciárias depende de proposição dos tribunais e não do poder legislativo estadual {artigo 96, inciso I, alínea "d" da Constituição Federai).

5 . (Falso) É competência privativa dos tribunais (e não concorrente) a concessão de licença, férias e outros afastamentos a seus membros e aos juízes e servidores que lhes forem imediatamente vinculados, conforme disposição do artigo 96, inciso i, alínea “f" da Constituição Federai.

6 . (Falso) A Constituição Federal excetua da competência dos tribunais o provimento dos cargos necessários à administração da Justiça que sejam definidos como cargos de confiança. Assim dispõe o artigo 96, inciso I, aiínea "e"da Constituição Federai.

7. (Verdadeiro) A competência para o provimento dos cargos necessários à ad­ministração da justiça é dos tribunais, excetuados os cargos de confiança assim definidos em lei (artigo 96, inciso l, alínea “e" da CF/88).

8. (Verdadeiro) De acordo com a iiteraiidade do artigo 96, inciso I, alínea "b" da Constituição Federal, "compete privativamente aos tribunais organizar suas

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O PODER JUDICIÁRIO

secretarias e serviços auxiUares e os dos juízos que lhes forem vinculados, velando pelo exercício da atividade correicional respectiva".

9. (Falso) é competência privativa (e não exclusiva) do Supremo Tribunal Federai “a criação e a extinção de cargos e a remuneração dos seus serviços auxiUares e dos juízos que lhes forem vinculados”, conforme dispõe a primeira parte do artigo 96, inciso II, alínea "b" da CF/88.

10. (Faiso) A fixação do subsídio de seus membros e dos juizes, inclusive dos tribunais inferiores, onde houver é competência do Supremo Tribunal Federal e não do Superior Tribunal de Justiça, conforme dispõe a parte final do artigo96, inciso II, alínea "b" da CF/88.

11. (Verdadeiro) De acordo com o artigo 96, inciso II, aiínea "c" da Constituição Federal, “compete privativamente ao Supremo Tribunal Federal, aos Tribunais Su­periores e aos Tribunais de Justiça propor ao Poder Legislativo respectivo, observado o disposto no art. 169, a criação ou extinção dos tribunais inferiores".

12. (Falso) Não só o Supremo Tribunal Federal, mas também os Tribunais Superio­res e os Tribunais de Justiça podem propor ao Poder Legislativo respectivo a alteração do número de membros dos tribunais inferiores (artigo 96, inciso II, alínea "a" da CF/88).

13. (Falso) A alteração da organização e da divisão judiciárias depende da aprovação de proposta encaminhada ao Poder Legislativo respectivo, pelo SupremoTribunai Federal, pelos Tribunais Superiores e pelos Tribunais de Justiça, conforme dispõe o artigo 96, inciso II, alínea "d" da CF/88.

14. (Verdadeiro) Aos Tribunais de Justiça compete, privativamente, julgar os juizes estaduais e do Distrito Federal e Territórios, conforme dispõe a primeira parte do artigo 96, inciso III da CF/88.

15. (Falso) A competência para julgar os membros do Ministério Público, nos crimes comuns e de responsabilidade, ressalvada a competência da Justiça Eleitoral é dos tribunais {parte final do artigo 96, inciso 111 da CF/88) e não do Supremo Tribunal Federal.

16. (Falso) A parte final do artigo 96, inciso III da CF/88 ressalva a competência da justiça eleitoral de forma que apenas o julgamento dos juizes estaduais é do Distrito Federal e Territórios, bem como os membros do Ministério Público, nos crimes comuns e de responsabilidade são competência privativa dos Tribunais de Justiça.

17. (Falso) Os juizes estaduais são julgados nos crimes comuns e de responsabilidade pelo Tribunal de Justiça (e não peto STJ), ressalvada a competência da Justiça Eleitoral (artigo 96, inciso III da CF/88).

18. (Verdadeiro) De acordo com a literaiidade do artigo 97 da Constituição Federal, "somente pelo voto da maioria absoluta de seus membros ou dos membros do respectivo órgão especial poderão os tribunais declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do Poder Público

19. (Verdadeiro) Segundo o artigo 97 da Constituição Federai, não só pelo voto da maioria absoluta dos membros do respectivo órgão especial, mas também

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5. DISPOSIÇÕES GERAIS DO PODER JUDICIÁRIO

pelo voto da maioria absoluta de seus membros os tribunais poderão declarar a inconstitucionaiidade de lei ou ato normativo do Poder Público.

20. (Verdadeiro) Conforme a primeira parte do artigo 98, inciso I da Constituição Federai, ua União, no Distrito Federal e nos Territórios, e os Estados criarão juizados especiais, providos por juízes togados, ou togados e leigos, competentes para a conciliação, o julgamento e a execução de causas cíveis de menor complexidade e infrações penais de menor potencial ofensivo".

21. (Falso) Os juizados especiais (e não“tribunais de pequenas causas") serão providos por juízes togados, ou togados e leigos, de acordo com a terminologia adotada pela Constituição Federal em seu artigo 98, inciso I.

22. (Verdadeiro) Nos juizados especiais os julgamentos serão realizados mediante os procedimentos orai e sumaríssimo, permitidos, nas hipóteses previstas em lei, a transação e o julgamento de recursos por turmas de juízes de primeiro grau, conforme disposto na parte finai do artigo 98, inciso I da CF/88.

23. (Faiso) Os juizados especiais admitem o julgamento de recursos por turmas de juízes de primeiro grau, conforme disposto na parte final do artigo 98, inciso i da CF/88.

24. (Verdadeiro) Nos juizados especiais competentes para a conciliação, o julgamento e a execução de causas cíveis de menor complexidade e infrações penais de menor potencial ofensivo permiti-se, nas hipóteses previstas em lei, a transação e o julgamento de recursos por turmas de juízes de primeiro grau. Assim dispõeo artigo 98, inciso I da CF/88.

25. (Verdadeiro) Dentre as competências dos juizados especiais encontra-se a con­ciliação, o julgamento e a execução de causas cíveis de menor complexidade e infrações penais de menor potencial ofensivo, conforme dispõe o artigo 98, inciso 1 da CF/88.

26. (Faiso) A justiça de paz é eletiva e remunerada, composta de cidadãos elei­tos pelo voto direto, universal e secreto, com mandato de quatro anos tem competência para, na forma da lei, celebrar casamentos e exercer atribuições conciliatórias, sem caráter jurisdicionai, além de outras previstas na legislação, conforme o artigo 98, inciso II da CF/88.

27. (Verdadeiro) Segundo o artigo 98, inciso II da CF/88, a União, no Distrito Federal e nos Territórios, e os Estados criarão a justiça de paz remunerada, composta de cidadãos eleitos pelo voto direto, universal e secreto, com man­dato de quatro anos.

28. (Falso) A justiça de paz será criada não somente no âmbito dos Estados, nas também no Distrito Federal e nos Territórios, por iniciativa da União, de acordo com o artigo 98, inciso II da CF/88.

29. (Verdadeiro) A justiça de paz não tem caráter jurisdicionai. Conforme dispõe a parte final do artigo 98, inciso II da Constituição Federal, a competência da justiça de paz é "sem caráter jurisd icionai.

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í i t t f i 0 PODER JUDICIÁRIOaSssíiS---------------------------------------_--- ------ -—

30. (Verdadeiro) Assim dispõe a literalidade do artigo 98, § 1.° da Constituição Federal, "le i federa! disporá sobre a criação de juizados especiais no âmbito da Justiça Federal",

31. (Falso) Dá-se exatamente o contrário, uma das características da Justiça de paz é justamente o seu caráter não jurisdicional, conforme dispõe a parte final do artigo 98, inciso il da Constituição Federai.

32. (Faiso) As custas e emolumentos serão destinados exclusivamente (e não prefe­rencialmente) ao custeio dos serviços afetos às atividades específicas da Justiça, segundo o do artigo 98, § 2.° da Constituição Federal.

33. (Verdadeiro) Segundo o do artigo 98, § 2.° da Constituição Federal, uas custas e emolumentos serão destinados exclusivamente ao custeio dos serviços afetos às atividades específicas da Justiça".

34. (Falso) Segundo o artigo 99 da Constituição Federal, "ao Poder Judiciário é assegurada autonomia adm inistrativa e financeira" e não somente autonomia administrativa conforme questionado na assertiva.

35. (Verdadeiro) A Constituição Federal assegura autonomia administrativa e financeira ao Poder Judiciário, conforme disposto no artigo 99 deste diploma legal.

36. (Verdadeiro) Conforme transcrição literal do artigo 99, § 1.° da Constituição Federal, "os tribunais elaborarão suas propostas orçamentárias dentro dos lim ites estipulados conjuntamente com os demais Poderes na lei de diretrizes orçamen­tárias”.

37. (Verdadeiro) Ao Poder Judiciário é assegurada autonomia administrativa e financeira (art. 99 da CF/88). Desta forma, segundo o artigo 99, § 2.°, inciso IS da Constituição Federal, O encaminhamento da proposta (orçamentária) cabe aos Presidentes dos Tribunais de Justiça, no âmbito dos Estados e no do Distrito Federal e Territórios, ouvidos os respectivos tribunais.

38. (Verdadeiro) O Poder Executivo é o responsável por proceder aos ajustes necessários caso os tribunais elaborem suas propostas orçamentárias fora dos limites da lei de diretrizes orçamentárias. Este entendimento se depreende do artigo 99, § 1.° c/c o artigo 99, § 4.°, ambos da CF/88.

39. (Verdadeiro) Segundo o artigo 99, § 2.°, inciso II da Constituição Federal, "o encaminhamento da proposta (orçamentária), ouvidos os outros tribunais interessados, compete no âmbito da União, aos Presidentes do Supremo Tri­bunal Federai e dos Tribunais Superiores, com a aprovação dos respectivos tribunais".

40. (Falso) Segundo o artigo 99, § 4.° da CF/88, o Poder Executivo (e não o Tribunal de Contas da União) fará os ajustes necessários caso os tribunais elaborem suas propostas orçamentárias fora dos limites da lei de diretrizes orçamentárias.

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6. REGIME DE PRECATÓRIOS W S m t

□ Acerca dos Precatórios (Redação dada pela EC 62/09) marque Verdadeiro (V) ou Faiso (F) nos itens a seguir.

Art.100. Os pagamentos devidos pelasFazendas Públicas Federal, Estaduais, Distrital é Municipais, em virtude d.e sèntençãjudiciária, - far-se-ão exclusivamente na ordem cronológica de apresentação dos precatórios e à conta dos créditos respectivos, "proibida a designação de casos ou de pessoas nas dotações orçamentárias e_ nos créditos adicionais abertos para este fim. -§ L° — Os débitos de natureza alimentícia compreendem àqueles

• decorrentes de salários, vencimentos* proventos, pensões,e suas complementações, benefícios previdenciários e indenizações por morte ou por invalidez, fundadas em responsabilidade civil, em virtude de sentença judicial transitada em julgado, e serão pagos com preferência sobre -todos os demais debitòs, exceto sõbre aqueles referidos no § 2.° deste artigo. ’ - - '§ 2.°'— Os débitos de natureza alimentícia cujos titulares tenham 60 (sessenta) anos de idade ,ou mais na data de expedição do precatório, ou sejam portadores de doença .grave, definidos na forma da lei, serão pagos com preferência sobre todos os demáis débitos, até o valor equivalente ao triplo do fixado em lei para os fins do disposto nõ § 3.° deste artigo, admitido o fracionamento para essa finalidade, sendo que o restante será pago na ordem, cronológicà de apresentação do precatório. -§ 3.° — O- disposto no caput deste artigo relativamente à expedi­ção de precatórios não se aplica aos pagamentos de obrigações definidas em leis como de pequeno valor que as Fazendas re­feridas devam fazer em virtude <ie sentença judicial transitada

' em julgado’ ' ’§ 4® — Para os fins do disposto no § 3.°, poderão serüxados, por leis próprias, valores distintos às éntidades de direito pú­blico, segundo as diferentes capacidades econômicas, sendo o mínimo igual ao valor do maior benefício do regime geràl de previdência social., ’ ' \ ' ,-§ 5.° — É obrigatória a inclusão, no orçamento das entidades de direito público, de verba .necessária ao pagamento de seus débi­tos, oriundos de sentenças transitadas em julgado, constantes de - precatórios judiciários apresentados, até í .° de julho, fazendo-se o pagamento até o final do exercício'seguinte, quando.terãò seus valores atualizados monetariamente’. ' \ • .

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O PODER JUDICIÁRIO

§ 6-° - As dotações orçamentárias e os créditos-abertos serão -V ' consignados diretamente ao Poder Judiciário, cabendo ao-Presi­dente do Tribunal que proferir a decisão exequenda detemiinar o pagamento integral e autorizar, a requerimento do‘ credor e exclusivamente para os casos de preterimènto. de seu' direito de precedência ou de não alocação orçamentária do valor necessário à satisfação do seu débito, o seqüestro da quantia respectiva.§ 7.°—O Presidente do Tribunal competente que, por ato comissivo ou omissivo, retardar ou tentar frustrar ajiquidação regular, de precatórios incorrerá em crime de responsabilidade ejesponderá, ■- - também, perante, o Conselho Nacional de Justiça.- „§ 8.° — É vedada a expedição de precatórios complementares ou~ - suplementares de valor pago, bem como o fracionamento, reparti-- ' ção ou quebra do valor da execução para fins de? enquadramento ^. , de parcela do_ total ao que,dispõe o '§ - 3 . deste artigo:'\ ^§ 9.° - No monfento da expedição àos precatórios', indepériden-^ ' temente de regulamentação, deles deverá ser abátidô, a título de' ' compensação, valor correspondente aos débitos Hquidos e çértos, / inscritos ou, não em dívida, ativa e constituídos contraio ..credor- ' original pela Fazenda Pública devedora,, incluídas parcelás vih- ; . cendas de parcelamentos, ressalvados aqueles cuja execução esteja suspensa em virtude de contestação- administrativa ou judiciaU§ 10 - Antes da "expedição, dos precãtórios, o Tribimãí solicitará / -' à Fazenda Pública devedora* para resposta ématé 30-(trmta) dias; _ „ sob pena de perda do;-direito de abatimento - mí»rmação .sobre - os débitos que preencham as condições'estafeéle,cidasXò^§ 'para os fins nele previstos. , ^§ 11 - É facultada ao credor,' conforme estàbèlecido em íei da -- \ entidade federativa devedora, a entrega dé créditos em precatórios ~ - para compra de imóveis públicos do respectivo ente: federado; -§ 12, ~ “A partir da promulgação desta Emenda'Constitucional, a atualização de Valores de requisitórios, após sú expedição^ ate o efetivo pagamento, independentemente de sua natureza,' sefá feita p_elo índice oficial de remuneração básica caderneta dé poupança, ; e, parà fins de compensação da mora, incidirão Juros simples bo! ./ mesmo percentual de juros incidentes sòbre a cademetadepòupança^ , ficando excluída a incidência'de juros compensatórios^ -/■ --§ 13-O credor poderá ceder'total oüparcialmente, seus'créditós em - precatórios a terceiros., indeperidentèmente da concordância do deve­dor, não se aplicando ao cessionário o disposto nôs §§ 2.° e 3.9. r' -

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6. REGIME DE PRECATÓRIOS I M I I I— --------------- — ......................................................................................................................................................................................................................... .................... .... .sgfoMI

^oinente; j3roc^ira ;^còmünicaçãól ppr ^_-^ligém ,^tidade'jdéyedora/; / \ :;v / v / ; ;.:.i§Í5^.Semvprejuízodò:;áisppstQhé

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y.Federáfé/M ;spbre,vme^açÔes'a.receit^^C;rènt :Hcj ida;’;V^^^^; §ji .6;' ■ ■Àsé&cnténp‘jéxcl^iyQ ■e>na;fôítóá áe’ieaj-'^U

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Figura 5 - Precatórios - Disposições principais.

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O PODER JUDICIÁRIO

1. ( ) É proibida a designação de casos ou de pessoas nas dotações orçamentáriase nos créditos adicionais abertos para o pagamento de precatórios.

2. ( ) Os débitos de natureza alimentícia serão pagos com preferência sobre todosos demais débitos, sem exceção.

3. { ) Os débitos de natureza alimentícia compreendem aqueles decorrentes desalários, vencimentos, proventos, pensões e suas complementações, bene­fícios previdenciários e indenizações por morte ou por invalidez, fundadas em responsabilidade civil do Estado e em virtude de sentença judicial transitada em julgado.

4. ( ) Apenas os débitos devidos decorrentes de salários, vencimentos e proventosdevidos pelas Fazendas Públicas Federal, Estaduais, Distrital e Municipais constituem débitos de natureza alimentícia.

5. ( ) Os débitos de natureza alimentícia cujos titulares tenham 60 (sessenta) anosde idade ou mais na data de expedição do precatório, ou sejam portadores de doença grave, definidos na forma da lei, sem exceção, serão pagos com preferência sobre todos os demais débitos.

6. ( ) Em nenhuma hipótese se admite o fracionamento do pagamento de pre­catórios.

7 . ( ) À expedição de precatórios não se aplica aos pagamentos de obrigaçõesdefinidas em leis como de pequeno valor que as Fazendas Públicas devam fazer em virtude de sentença judicial transitada em julgado,

8. ( ) Somente a lei pode definir quais obrigações serão consideradas de pequenovalor.

9. ( ) Cada ente federativo, por meio de lei própria, poderá definir valores dis­tintos às obrigações de pequeno valor, segundo as diferentes capacidades econômicas, sendo o mínimo igual ao valor do maior benefício do regime geral de previdência social.

10. ( ) O limite de estabelecimento do valor das obrigações de pequeno valor édefinido levando-se em conta apenas a capacidade econômica do ente federativo que a estabelece.

11. ( ) É obrigatória a inclusão, no orçamento das entidades de direito públi­co, de verba necessária ao pagamento de seus débitos, oriundos de sentenças transitadas em julgado, constantes de precatórios judiciários apresentados até 1.° de julho, fazendo-se o pagamento até o final do exercício seguinte, quando terão seus valores atualizados monetaria- mente.

12. ( ) Os precatórios apresentados até o dia 1.° de julho devem ser pagos até ofinal do ano correspondente sob pena de terem os seus valores atualizados moneta ria mente.

13. .( ) As dotações orçamentárias e os créditos abertos para o pagamento deprecatórios serão consignados ao poder Executivo que fará o repasse destes valores ao poder Judiciário.

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6. REGIME DE PRECATÓRIOS

14. ( ) As dotações orçamentárias e os créditos abertos para o pagamento deprecatórios serão consignados diretamente ao Poder Judiciário.

15. ( ) Cabe ao Presidente doTribunaí que proferira decisão exequenda determinaro pagamento integrai das custas da verba destinada ao pagamento dos precatórios.

16. ( ) Ao Presidente do Tribunal que proferir a decisão exequenda também cabeautorizar, a requerimento do credor e exclusivamente para os casos de prete- rimento de seu direito de precedência o seqüestro da quantia respectiva.

17. ( ) O Presidente do Tribunal competente que, por ato çomissivo ou omissivo,retardar ou tentar frustrar a liquidação regular de precatórios incorrerá em crime de responsabilidade e responderá perante o Supremo Tribunal Federai.

18. ( ) Incorre em crime de responsabilidade e responde por ele junto ao Conse-ího Nacional de Justiça o Presidente do Tribunal competente que, por ato çomissivo ou omissivo, retardar ou tentar frustrar a liquidação regular de precatórios.

19. ( } Não há sanção para o Presidente do Tribunal competente que, por atoçomissivo ou omissivo, retardar ou tentar frustrar a liquidação regular de precatórios.

20. ( ) Não é permitido o fracionamento, repartição ou quebra do valor da execu­ção a ser paga por meio de precatórios a fim de que este seja pago como obrigação de pequeno valor.

21. ( ) Poderá haver compensação dos precatórios do valor dos débitos líquidose certos, inscritos ou não em dívida ativa e constituídos contra o credor origtnal pela Fazenda Pública devedora.

22. ( ) Não poderá haver compensação em relação àqueles precatórios cüja exe­cução esteja suspensa em somente em virtude de contestação judicial.

23. ( ) A Fazenda Pública só poderá compensar dos precatórios os débitos líquidose certos inscritos em dívida ativa.

24. ( } é possível a compensação do valor dos precatórios a serem pagos petaFazenda Pública apenas em relação aos dos débitos líquidos e certos,inscritos em dívida ativa e constituídos contra o credor original.

25. ( ) Antes da expedição dos precatórios, o Tribuna! solicitará à Fazenda Públicadevedora, para resposta em até 30 (trinta) dias, sob pena de perda do direito de abatimento, informação sobre os débitos passíveis de compensação.

26. { ) O prazo que a Fazenda Pública tem para informar o Tribunal acerca doscréditos passíveis de compensação é de 60 (sessenta) dias.

27. ( } É facultada ao credor, conforme estabeíecido em lei, a entrega de crédi­tos em precatórios para compra de imóveis públicos de qualquer ente federado.

28. ( ) Lei federal irá estabelecer os critérios para a entrega de créditos em pre­catórios para compra de quaisquer imóveis públicos.

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O PODER JUDICIÁRIO

29. ( ) A atualização de valores de requisitórios, após sua expedição, até o efetivopagamento, independentemente de sua natureza, será feita pelo índice oficial de remuneração básica da caderneta de poupança.

30. ( ) Para fins de compensação da mora sobre o pagamento dos precatórios,incidirão juros simples no mesmo percentual de juros incidentes sobre a caderneta de poupança, ficando excluída a incidência de juros compensa­tórios.

31. ( ) Poderá haver a incidência de juros compensatórios para ressarcir o credorda mora no pagamento de precatórios.

32. ( ) Por ser um débito contra a Fazenda Pública os valores dos precatórios serãocorrigidos pela taxa SELIC.

33. ( ) O credor poderá ceder, totai ou parcialmente, seus créditos em precatóriosa terceiros, independentemente da concordância do devedor.

34. ( ) O cessionário que receber os precatórios, independentemente da con­cordância do devedor, tem sempre as mesmas prerrogativas do credor originário.

35. ( ) A Constituição Federal proíbe a cessão de precatórios.

36. ( ) Só poderá haver cessão de créditos em precatórios se houver a anuênciado devedor.

37. ( ) Àquele que recebe cessão de créditos em precatórios de caráter alimentarde um idoso de mais de 60 (sessenta anos) tem preferência sobre o seu recebimento.

38. { ) A cessão de créditos em precatórios poderá ser total ou parcial.

39. ( ) Só poderá haver cessão total dos créditos em precatórios, pois a ConstituiçãoFederal proíbe a sua cessão parcial.

40. ( ) A.cessão de precatórios somente produzirá efeitos após comunicação, pormeio de petição protocolizada, ao tribunal de origem e à entidade deve­dora.

41. ( ) A simples comunicação ao tribunal de origem é suficiente para que cessãode precatórios produza efeitos.

42. ( ) Basta a comunicação, por meio de petição protocolizada, à entidade deve­dora para que a cessão de precatórios produza efeitos.

43. ( ) Lei complementar poderá estabelecer regime especial para pagamento decrédito de precatórios de Estados, Distrito Federal e Municípios, dispondo sobre vincuiações à receita corrente líquida e forma e prazo de liquida­ção.

44. ( ) Poderá haver regime especial para pagamento de crédito de precatóriosde Estados, Distrito Federal e Municípios desde que estabelecido por lei ordinária.

45. ( ) A União poderá assumir débitos, oriundos de precatórios, de Estados, DistritoFederal e Municípios, refinanciando-os diretamente.

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6. REGIME DE PRECATÓRIOS___________________________________| | | | | |

46. ( ) É obrigatória a assunção de débitos oriundos de precatórios de Estados,do Distrito Federai e dos Municípios por parte da União.

47. ( ) A União poderá, na forma da íei, assumir débitos, oriundos de precatórios,de Estados e do Distrito Federai, mas não dos municípios.

48. ( ) A União só poderá assumir débitos oriundos de precatórios de Estadós--membros.

G abarito Com entado - Questão 6

1. (Verdadeiro) A parte final do artigo 100 da Constituição Federal proíbe a designação de casos ou de pessoas nas dotações orçamentárias e nos créditos adicionais abertos para os pagamentos devidos pelas Fazendas Públicas Federai, Estaduais, Distrital e Municipais, em virtude de sentença judiciária.

2. (Falso) Conforme disposição do artigo 100, § 2.° da Constituição Federal, apenas os débitos de natureza alimentícia cujos titulares tenham 60 (sessenta) anos de idade ou mais na data de expedição do precatório, ou sejam portadores de doença grave, definidos na forma da lei, serão pagos com preferência sobre todos os demais débitos, respeitadas ainda as condições impostas pelo artigo 100, § 3.° da Constituição Federal.

3 . (Verdadeiro) Conforme disposição do artigo 100, § 1.° da Constituição Fede­rai, os débitos de natureza alimentícia compreendem aqueles decorrentes de salários, vencimentos, proventos, pensões e suas complementações, benefícios previdenciários e indenizações por morte ou por invalidez, fundadas em res­ponsabilidade civil, em virtude de sentença judicial transitada em julgado.

4. (Falso) Aíém destes débitos, aqueles decorrentes de pensões e suas complemen­tações, benefícios previdenciários e indenizações por morte ou por invalidez, fundadas em responsabilidade civil, em virtude de sentença judicial transitada em julgado também se constituem em débitos de natureza alimentícia (artigo 100, § 1 da Constituição Federal).

5. (Falso) Desde que o valor destes débitos não ultrapasse o equivalente ao triplò do fixado em Jei para as obrigações definidas como de pequeno vafor, admitindo-se o seu fracionamento para essa finalidade, os débitos de natureza alimentícia cujos titulares tenham 60 (sessenta) anos de idade ou mais na data de expedição do precatório serão pagos com preferência sobre todos os demais débitos (artigo 100, §§ 1.°, 2.° e 3.° da CF/88).

6. (Falso) É admitido o fracionamento de precatórios que decorram de débitos de natureza alimentícia cujos titulares tenham 60 (sessenta) anos de idade ou mais na data de expedição do precatório, ou sejam portadores de doença grave, definidos na forma da lei, até o valor equivalente ao triplo do fixado em lei como prestação de pequeno valor (artigo 100, §§ 1.°, 2.° e 3.° da CF/88).

7. (Verdadeiro) O regime de precatórios não se aplica aos pagamentos de obriga­ções definidas em leis como de pequeno valor que as Fazendas Públicas Federal, Estadual ou Municipal devam fazer em virtude de sentença judicial transitada em julgado (artigo 100, §§ 1.°, 2.° e 3.° da CF/88).

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O PODER JUDICIÁRIO

8. (Verdadeiro) Segundo o artigo 100, § 3.° da Constituição Federal, cabe a le i definir o que serão consideradas obrigações de pequeno valor.

9. (Verdadeiro) Segundo as diferentes capacidades econômicas é facultado às entidades de direito público fixar valores distintos para as obrigações definidas como de pequeno valor, sendo o mínimo igual ao vaior do maior benefício do regime geral de previdência social (artigo 100, §§ 3.° e 4.° da CF/88).

10. (Falso) Não só a capacidade econômica do ente federativo é parâmetro para o estabelecimento do valor das obrigações consideradas de pequeno valor, mas também o valor mínimo não pode ser inferior ao valor do maior benefício do regime geral de previdência social (artigo 100, §§ 3.° e 4.° da CF/88).

11. (Verdadeiro) Trata-se da disposição literal do artigo 100, § 5.° da Constituição Federal, “é obrigatória a inclusão, no orçamento das entidades de direito público, de verba necessária ao pagamento de seus débitos, oriundos de sentenças tran­sitadas em julgado, constantes de precatórios judiciários apresentados até h° de julho, fazendo-se o pagamento até o final do exercício seguinte, quando terão seus valores atualizados monetariamente".

12. (Verdadeiro) Segundo se depreende do artigo 100, § 5.° da Constituição Fe­deral, Os precatórios apresentados até o dia 1.° de julho devem ser pagos até o final do ano correspondente sob pena de terem os seus valores atualizados monetariamente.

13. (Falso) Dispõe o artigo 100, § 6.° da Constituição Federai que as dotações orçamentárias e os créditos abertos para o pagamento de precatórios serão consignados diretamente ao Poder Judiciário, e não ao Poder Executivo para posterior repasse ao poder judiciário.

14. (Verdadeiro) De acordo com a literalidade do artigo 100, § 6.° da Constitui­ção Federal, "as dotações orçamentárias e os créditos abertos serão consignados diretamente ao Poder Judiciário, cabendo ao Presidente do Tribunal que proferir a decisão exequenda determinar o pagamento integral e autorizar, a requerimento do credor e exclusivamente para os casos de preterímento de seu direito de precedência ou de não alocação orçamentária do valor necessário à satisfação do seu débito, o seqüestro da quantia respectiva"

15. (Verdadeiro) De acordo com a parte final do artigo 100, § 6.° da Constituição Federal, compete ao Presidente do Tribunal determinar o pagamento integral do valor necessário a satisfação do débito referente ao precatório ou o seqüestro da quantia respectiva a este valor.

16. (Verdadeiro) O entendimento de que cabe ao Presidente doTribunaJ que proferir a decisão exequenda autorizar, a requerimento do credor e exclusivamente para os casos de preterímento de seu direito de precedência, o seqüestro da quantia respectiva à satisfação do precatório encontra-se na parte final do artigo 100. § 6.° da Constituição Federal.

17. (Falso) O Presidente doTribunal competente que, por ato çomissivo ou omissivo, retardar ou tentar frustrar a liquidação regular de precatórios incorrerá em crime de responsabilidade e responderá perante o Conselho Nacional de Justiça e não perante o Supremo Tribunal Federai (artigo 100, § 7.° da CF/88).

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6. REGIME OE PRECATÓRIOS

18. (Falso) O entendimento de que o Presidente do Tribunal competente que, por ato comissivo ou omissivo, retardar ou tentar frustrar a liquidação regular de precatórios Incorre em crime de responsabilidade e responde por ele junto ao Conselho Nacional de Justiça, encontra-se no artigo 100, § 7 ° da Constituição Federal

19. (Falso) Incorrerá em crime de responsabilidade também irá responder perante o Conselho Nacional de Justiça, o Presidente do Tribunal competente que, por ato comissivo ou omissivo, retardar ou tentar frustrar a liquidação regular de precatórios (artigo 100, § 7.° da CF/88).

20. (Verdadeiro) Segundo o artigo 100, § 8.° da Constituição Federal, é vedada a expedição de precatórios complementares ou suplementares de valor pago, bem como o fracionamento, repartição ou quebra do valor da execução para fins de enquadramento de parcela do total ao regime de obrigações consideradas de pequeno valor.

21. (Falso) Não é uma faculdade, mas uma imposição constitucional que aja a compensação dos precatórios do valor dos débitos líquidos e certos, inscritos ou não em dívida ativa e constituídos contra o credor original pela Fazenda Pública devedora, conforme se depreende do artigo 100, § 9.° da Constituição Federal.

22. (Verdadeiro) Ressalvados os precatórios cuja execução esteja suspensa em vir­tude de contestação administrativa ou judicial, deverá haver a compensação do valor correspondente aos débitos líquidos e certos, inscritos ou não em dívida ativa, e constituídos contra o credor original pela Fazenda Pública devedora, conforme disposição do artigo 100, § 9.° da Constituição Federal.

23 . (Falso) De acordo com o artigo 100, § 9.° da Constituição Federal, no momento da expedição dos precatórios, independentemente de regulamentação, deles deverá ser abatido, a título de compensação, valor correspondente aos débitos líquidos e certos, inscritos ou não em dívida ativa e constituídos contra o credor original pela Fazenda Pública devedora.

24. (Falso) De acordo com a literalidade do artigo 100, § 9.°, da Constituição Federal “no momento da expedição dos precatórios, independentemente de regulamenta­ção, deles deverá ser abatido, a título de compensação, valor correspondente aos débitos líquidos e certos, inscritos ou não em dívida ativa e constituídos contra o credor original pela Fazenda Pública devedora, incluídas parcelas vincendas de parcelamentos, ressalvados aqueles cuja execução esteja suspensa em virtude de contestação adm inistrativa ou jud icia l"

25. (Verdadeiro) De acordo com o artigo 100, § 10 da Constituição Federal, o Tribunal solicitará à Fazenda Pública devedora, para resposta em até 30 (trinta) dias, sob pena de perda do direito de abatimento, informações sobre os débitos passíveis de compensação.

26. (Falso) É de trinta dias (e não sessenta dias) o prazo que a Fazenda Pública tem para informar o Tribunal acerca dos créditos passíveis de compensação (artigo 100, § 10 da CF/88). A perda deste prazo implica na perda do direito de abatimento previsto no artigo 100, § 9.° da Constituição Federal.

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.MSmI O PODER JUDICIÁRIOíSSsisssI _______________________________________ _—_____________

27. (Falso) Dispõe o artigo 100, § 11 da Constituição Federal que é facultada ao credor, conforme estabelecido em lei da entidade federativa devedora, a entrega de créditos em precatórios para compra de imóveis públicos do respectivo ente federado.

28 . (Falso) Cada entidade federativa devedora é responsável pela elaboração de suas respectivas lei que irão estabelecer os critérios para a entrega de créditos em precatórios a fim de se adquirir imóveis públicos do respectivo ente federado (artigo 100, § 11 da CF/88).

29 . (Verdadeiro) De acordo com a primeira parte do artigo 100, § 12 da Constitui­ção Federal, a atualização de valores de requisitórios, após sua expedição, até o efetivo pagamento, independentemente de sua natureza, será feita pelo índice oficial de remuneração básica da caderneta de poupança.

30 . (Verdadeiro) Incidirão juros simples no mesmo percentual de juros incidentes sobre a caderneta de poupança, para fins de compensação da mora sobre o pagamento dos precatórios sendo excluída a possibilidade de incidência de juros compensatórios (artigo 100, § 12 da CF/88).

31 . (Falso) A parte final do artigo 100, § 12 da Constituição Federal, exclui a in­cidência de juros compensatórios sobre a mora no atraso do pagamento de precatórios.

32. (Falso) A Correção dos valores dos precatórios dar~se-á nos termos do artigo 100, § 12, da Constituição Federal de modo que a atualização de valores de requisitórios, após sua expedição, até o efetivo pagamento, independentemente de sua natureza, será feita pelo índice oficial de remuneração básica da caderneta de poupança, e, para fins de compensação da mora, incidirão juros simples no mesmo percentual de juros incidentes sobre a caderneta de poupança, ficando excluída a incidência de juros compensatórios.

33 . (Verdadeiro ) Independentemente da concordância do devedor, O credor poderá ceder, total ou parcialmente, seus créditos em precatórios a terceiros, nos termos do artigo 100, § 13 da Constituição Federal.

34 . (Falso) A parte final do artigo 100, § 13 da CF/88 dispõe que não se apHca ao cessionário o disposto nos §§ 2.° e 3.° deste mesmo artigo, de forma que o cessionário não tem as mesmas prerrogativas do credor originário neste caso.

35. (Falso) A Constituição Federai, em seu art. 100, §§ 13 e 14 permite a cessão de precatórios nos termos ali dispostos.

36. (Falso) A anuência da entidade devedora é dispensável de modo que O credor poderá ceder, total ou parcialmente, seus créditos em precatórios a terceiros (artigo 100, § 13 da CF/88).

37 . (Falso) Conforme disposição do artigo 100, § 13 da Constituição Federal, o cessionário não tem as mesmas prerrogativas do credor originário nos termos do artigo 100, §§ 2.° e 3.°, de modo que àquele que recebe cessão de créditos em precatórios de caráter alimentar de um idoso de mais de 60 (sessenta anos) não tem preferência sobre o seu recebimento.

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6. REGIME DE PRECATÓRIOS S B 1 1

38. (Verdadeiro) O credor poderá ceder, totai ou parcialmente, seus créditos em precatórios a terceiros, conforme disposição da primeira parte do artigo 100, § 13 da Constituição Federai.

39. (Falso) Ao contrário do que dispõe a assertiva, a Constituição Federai, em seu artigo 100, § 13, afirma que o credor poderá ceder, totai ou parcialmente, seus créditos em precatórios a terceiros.

40. (Verdadeiro) Nos termos do artigo 100, § 14 da Constituição Federal, "a cessão de precatórios somente produzirá efeitos após comunicação> por meio de petição protocolizada, ao tribunal de origem e à entidade devedora".

41 . (Falso) Não basta à simples comunicação ao tribunal de origem para que a ces­são de precatórios produza efeitos. A cessão de precatórios somente produzirá efeitos após comunicação, por meio de petição protocolizada, ao tribunal de origem e à entidade devedora (artigo 100, § 14 da CF).

42. (Falso) Para que a cessão de precatórios produza efeitos é necessária a comu­nicação por meio de petição protocolizada, ao tribunal de origem e à entidade devedora, nos termos do artigo 100, § 14 da Constituição Federai.

43. (Verdadeiro) Nos termos do artigo 100, § 15 da Constituição Federal, "sem pre­ju ízo do disposto neste artigo, le i complementar a esta Constituição Federal poderá estabelecer regime especial para pagamento de crédito de precatórios de Estados, Distrito Federal e Municípios, dispondo sobre vinculações à receita corrente líquida e forma e prazo de liquidação".

44. (Falso) Depende de Lei complementar, nos termos do artigo 100, § 15 da Constituição Federal, e não de lei ordinária a instituição de regime especial para pagamento de crédito de precatórios de Estados, Distrito Federal e Muni­cípios.

45. (Verdadeiro) A seu critério exclusivo e na forma de lei, a União poderá assu­mir débitos, oriundos de precatórios, de Estados, Distrito Federal e Municípios, refinanciando-os diretamente, conforme transcrição literal do artigo 100, § 16 da Constituição Federal.

46. (Falso) É critério exclusivo da União, na forma da lei, a assunção ou não de débitos, oriundos de precatórios, de Estados, Distrito Federal e Municípios, refinanciando-os diretamente (artigo 100, § 16 da CF/88).

47. (Falso) A Constituição Federal permite que a União possa assumir débitos, oriun­dos de precatórios, tanto de Estados, quanto do Distrito Federal e Municípios, refinanciando-os diretamente (artigo 100, § 16 da CF/88).

48. (Falso) De acordo com o artigo 100, § 16 da Constituição Federal, a União poderá, a seu critério exclusivo e na forma de iei, assumir débitos, oriundos de precatórios, de Estados, Distrito Federai e Municípios, refinanciando-os direta­mente.

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I l l l l ! ! ________________________________________ O PODER JUDICIÁRIO

O Acerca do Supremo Tribunal Federai marque Verdadeiro (V) ou Faiso (F) nos itens a seguir.

À r t l lO l . Õ Su^remò TÃ bün a i■ • nistros, escolhidos dentre cidádãos com niais de trinta e cinco.; ;

e menos de- s^ssénta e cinco anos de idade, de notável saber : jundicó;;b rèputáçãcr:iUba^.;-%^:.^ -

: r Parágrafo úniçò. 0 dó Supremo Tribunal Federai serão.nom$à<fo da .República, depois de aprovàda á

Figura 6 ~ Composição do Supremo Tribunal Federal.

1. ( ) O SupremoTribunal Federal compõe-se de onze Ministros, escolhidos dentrecidadãos com mais de trinta e cinco e menos de sessenta e cinco anos de idade, de notável saber jurídico e reputação iiibada.

2 . ( ) A idade mínima para ser Ministro do Supremo Tribunal Federal é de trintaanos.

3. ( ) Os Ministros do SupremoTribunal Federa! são escolhidos dentre advogadoscom mais de trinta e cinco e menos de sessenta e cinco anos de idade, de notável saber jurídico e reputação ilibada.

4 . ( ) O Supremo Tribunal Federal compõe-se de, no mínimo, 09 Ministros.

5 . ( ) Os Ministros do Supremo Tribunal Federa! serão nomeados pelo Presiden­te da República, depois de aprovada a escolha peia maioria absoluta do Congresso Nacional.

6. ( } Os Ministros do SupremoTribunal Federal serão nomeados pelo Presidenteda República.

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7. COMPOSIÇÃO DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERALj l B l i l l

7. ( ) A escolha dos Ministros do Supremo Tribunal Federal se dá pela maioriasimples do Senado Federai.

8 . ( ) Os Ministros do Supremo Tribunal Federal serão nomeados peto Presidentedo Senado Federal, depois de aprovada a escolha peto Presidente da Re­pública.

9 . ( ) Compete ao Superior Tribunal de Justiça, precipuamente, a guarda daConstituição.

10. ( ) A guarda precípua da constituição é competência do Supremo TribunalFederal.

Gabarito Comentado - Questão 7

1. (Verdadeiro) De acordo com a literalidade do artigo 101 da Constituição Federal brasileira, "o Supremo Tribunal Federal compõe-se de onze Ministros, escolhidos dentre cidadãos com mais de trinta e cinco e menos de sessenta e cinco anos de idade, de notável saber jurídico e reputação ilibada".

2 . (Falso) A idade mínima para ser Ministro do STF é de 35 anos e não de 30 anoscomo propõe a assertiva. Este requisito se encontra no artigo 101 da CF/88.

3. (Falso) Conforme o artigo 101 da Constituição Federai, a escolha dos Ministrosdo Supremo Tribunal Federal se dá dentre cidadõos com mais de trinta e cinco e menos de sessenta e cinco anos de idade, de notável saber jurídico e reputação ilibada e não apenas dentre advogados.

4 . (Falso) O Supremo Tribunal Federal compõe-se de onze Ministros, conforme dispõe a primeira parte do artigo 101 da Constituição Federal, e não de no mínimo 9 ministros.

5 . (Falso) A nomeação dos Ministros do Supremo Tribunal Federal se dá peloPresidente da República, depois de aprovada a escolha pela maioria absolutado Senado Federal e não do Congresso Nacional. Assim dispõe o artigo 101, parágrafo único da Constituição Federai, "os Ministros do Supremo Tribunal Federal serão nomeados pelo Presidente da República, depois de aprovada a escolha pela maioria absoluta do Senado Federal".

6. (Verdadeiro) De acordo com o artigo 101, parágrafo único da Constituição Federal em sua primeira parte, "os Ministros do Supremo Tribunal Federal serão nomeados pelo Presidente da República"

7. (Falso) A aprovação dos nomes dos Ministros do Supremo Federai se dá pela maioria absoluta (e não simples) do Senado Federal (artigo 101, parágrafo único da CF/88).

8 . (Falso) A nomeação dos Ministros do Supremo Tribunal Federal se dá pelo Presidente da República depois de aprovada a escolha pela maioria absoluta do Senado Federal, de acordo com o artigo 101, parágrafo único da Constituição Federal.

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O PODER JUDICIÁRIO

9 . (Falso) A guarda da Constituição cabe ao STF e não ao STJ. Assim dispõe o caput do artigo 102 da Constituição Federai, "compete ao Supremo Tribunal Federai, precipuamente, a guarda da Constituição".

10. (Verdadeiro) Assim dispõe o caput do artigo 102 da Constituição Federai.

O Acerca das competências do Supremo Tribunal Federai marque Verdadeiro (V) ou Falso (F) nos itens a seguir.

Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente a guarda da Constituição, cabendo-lhe: ■- - \ _I — processar e julgar, originariamente:a) a ação direta de inconstitucionalidade de lei Ou ato normativofederal ou estàdual e a ação declaratória de, constitucionalidade de lei ou ato normativo federal; ;

, .b) nas mfrações penais comuns, o Presidente da Repúbjica, o ; Vice-Presidente; os membros do Congresso Nacional, seus'pró-. ' -

priòs Ministros e o Procurãdor-rGeral da República;:'c) nas infrações penais comuns è nos crimes de responsabili­dade, os Ministros de Estado "e òs. Comandantes" da Maiinfra '

- do'Exército e da Aeronáutica, ressalvado, o disposto n o /a r t , 52,3,. os membros dos' Tribunais Superiores,- os do Tribunal de „ ; ' Contas da União e os chefes de missão diplomática'de'caráter' „

■ permanente;-. , - ’ v ..: d), o. habeas-corpus”, sendo'paciente'- qualquer das pessoas'; ’ J

referidas nas alíneas, anteriores; omandado de segurança e o , -- “habeas-data” contra atos do Presidente da Republica; das Mesas" da Câmara dos-Deputados e do Senado Federai, do Tribunal-dé ~ ■** Contas da União; do Procurador-Geral da República e do próprio

JSupremo Tribunal Federal ' : V; : V \ - ' / *- -e) o litígio entre Èstadó' estrangeiro òu orgamsmò 'mtemacional , e a União, o Estado, o Distrito Federal ou o Território; _Ç _ ' ,

’ f)-as causas e os conflitos .entre a Únião e os Estados, a-União; e ~ 'o Distrito Federal,'ou entre uns e Outrosr inclusive as respectivas' , ' : .entidades-da administração -indireta;' - ; ' , f. ^

- g) a extradição* solicitada por Estado estrangeiro; ■ . ;b) (Revogadopela Emenda Constitucional fh ° 45, de 2004) ' ;

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8. COMPETÊNCIAS D O SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL

i) o habeas corpus, quando o ícoaior -for/Tri quando o coator ou o .páeiéríte for aüton ou funcionário cujos atos estejam sujeitos dirçtamente a jurisdição dp Suprernp Tribunal Federal, ou se trate de crime sujeito à mesma jurisdição em. uma única instância; : ; -'"f ;v ; •j) a revisãp criminal e a ação rescisória de seus julgados;1) a reclamação para a preservação de sua competência e garantia da autoridade de suas decisões; • •::'•••••••' ;-m) a execução de sentença nas causas de. suá competência ori- ;. ginária, facultada a delegação de atribuições para a prática de. atos processuais; ; - V ' •’ r . ., ' V.,- • .n) a ação em que todos os membros da magistrato^ ou indiretamente interessados; e aquela ém que mais da metade

direta ou indiretamente interessados;o).os conflitos de competência entre; p Superior Tribunal e .................................e

' P ) O ... . .. .. . . ... ., ,: tucionalidadé;. v '• '.A-’’ •: t

; q) p man4adp de injunçãOj: igiiát^ : dà ripriná v ;;V r^oríti nvft&nióiÀ rtràírffikr: í i s ' ^ á í ^ e p Ú b í i ç á p d

Conselho Nacional do Ministério Público; r . ; •'■■■

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O PODER JUDfCiÁRiO

M em orize que:

E F F B 2 3

Processar e }u 'Ç3r ORIGlMAftlAMENTl ' r

fTvírobrDS do í Cüftgrcsso Kiüae&i

5 próprios H ínSstros t

O -habcas compus", PACIENTE quâiQu&

desíàs aulorxíaries, serg precessatfo e

julgado origlna rceme peto ST?

Infrdçfe? Peotó I Comuais o «w Criflws jí] de ftfispoasdfólidaáe |

______________K _I mnfrtrosdeEaada r -; - ' ; iI Comródsítes d*ido Exértf&ie; da Attwváüttca • vjI- çcotnrasggws àtísz;!)' -, ■ ■; |I : mttrvbfOT Tr Mf Supgõ

Í mantrafrdoTgtfti^d*Õ^ròissfó j o

i deqtá pènnarèrtcV. -■‘‘''=■ V; .V •}

coolra âtes do Pítsidefttç da ftepúbUca, '4asMesa$da Câm ás Deputado? >

ccíoS«ftdífc Ffeíefaí, ckxTCU- •

O urfeio e«tre vwí

EítSéO tSV&içevo ‘ orç&ilirr.o toternadonel

as causas e cs con£%&$ tíitr£' d U*i5o e«s E5tôíÍ0á,

d ten&o e o Dfctriío fette*#, ou entro uni frotítros s

o Estaco > Ctórite FédtffSl ou d Terótórto

iadusãe as tt££ectiv&5 «ntidâdes cia

s<ífi nist?ç5o taeireta

è -ÍÊüaadiçSo sejàçrtsjy ,.

h L ''a retíamação pra a pMSCfvstçSfl.''- de sva compdéndâ e araatia )

N,Eía üvloítííüde íEc suasòètísSes,-

os cot&itos de çompctéfKtò entre o ST3 e q«£is<juc< trikjjívjis. \Sfttre Tribunais Suç-ervcxes, -

.,ckí estes e qualçuéf outro tnbunaL •’

Figura 7 ~ Competências originárias do Supremo Tribunal Federal.

1. ( ) Compete ao Supremo Tribunal Federal processar e julgar, originariamente,nas infrações penais comuns, o Presidente da República, o Vice-Presidente,

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8. COMPETÊNCIAS DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL 59

2.

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5.

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8.

9.

10.

1 1 .

12.

13.

14. (

os membros do Congresso Nacional, seus próprios Ministros e o Procurador- -Geral da República.

) O Supremo Tribunai Federal julga o Presidente da República nos crimes de Responsabilidade.

) O Supremo Tribunal Federal não pode processar e julgar os seus próprios Ministros nas infrações penais comuns.

) O Presidente da República, o Vice-Presidente, os membros do Congresso Nacional e o Procurador-Geral da República serão processados e julgados nas infrações penais comuns pelo Supremo Tribunal Federal.

) Compete ao Supremo Tribunal Federal processar e julgar, originariamente nas infrações penais comuns e nos crimes de responsabilidade, os Ministros de Estado.

) Os Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, ressalvado o disposto no art. 52,1, serão processados e julgados pelo Supremo Tribunal Federa! apenas quanto aos crimes de responsabilidade.

) Compete ao Supremo Tribunal Federal processar e julgar, originariamente nas infrações penais comuns e nos crimes de responsabilidade os membros dos Tribunais Superiores, os do Tribunal de Contas da União e os chefes de missão diplomática de caráter permanente.

) Nas infrações penais comuns os chefes de missão diplomática de caráter permanente serão processados e julgados pelo Superior Tribunal de Justiça.

} O mandado de segurança e o "habeas-data" contra atos do Presidente da República serão processados e julgados, originalmente, pelo STF.

) O Conselho Nacional de Justiça é competente para processar e julgar o "habeas-data“ contra atos do Supremo Tribunal Federal.

} Compete ao Supremo Tribunai Federai processar e julgar, originariamente o "habeas-corpus", sendo paciente o Presidente da República, o Vice-Presidente, os membros do Congresso Nacional, seus próprios Ministros e o Procurador- -Geral da República.

) Compete ao Conselho Nacional de Justiça processar e julgar, originaria­mente o "habeas-corpus", sendo paciente o Presidente da República, o Vice- -Presídente, os membros do Congresso Nacional, seus próprios Ministros e o Procurador-Geral da República.

) Compete ao Supremo Tribunal Federai processar e julgar, originariamente o "habeas-corpus", sendo paciente os Ministros de Estado e os Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, ressalvado o disposto no art. 52,I, os membros dos Tribunais Superiores, do Tribunal de Contas da União e os chefes de missão diplomática de caráter permanente.

) Processar e julgar, originariamente, o litígio entre Estado estrangeiro ou or­ganismo internacional e a União, o Estado, o Distrito Federal ou o Território é competência do Supremo Tribunal Federal.

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O PODER JUDICIÁRIO

15. ( ) Processar e julgar, originariamente, a ação direta de inconstitucionalidadede iei ou ato normativo federal ou estadual é competência do Supremo Tribunal Federal

16. ( ) O litígio entre Estado estrangeiro ou organismo internacional e a União, oEstado, o Distrito Federal ou o Território é julgado peio Supremo Tribunal Federal em sede recursal.

17. ( ) É competência do SuperiorTribunal de Justiça processar e julgar, originaria­mente, a ação declaratória de constítucionalidade de lei ou ato normativo federal.

18. ( ) Processar ejulgar, originariamente, a ação declaratória de constítucionalidadede lei ou ato normativo estadual é competência originária do Supremo Tribunal Federal

19. ( ) O julgamento da extradição solicitada por Estado estrangeiro é de compe­tência da Justiça Federal.

20. ( ) Compete ao Supremo Tribunal Federai, processar e julgar, originariamente,as causas e os conflitos entre a União e os Estados, a União e o Distrito Federal, ou entre uns e outros, inclusive as respectivas entidades da admi­nistração indireta.

21. ( ) Compete ao Conselho Nacional de Justiça, processar e julgar o "habeascorpus", quando o coator ou paciente for autoridade ou funcionário cujos atos estejam sujeitos diretamente à jurisdição do Supremo Tribunal Federal.

22. ( ) O julgamento da ação rescisória de seus próprios julgados compete aoSTF.

23. ( ) Compete ao STF processar e julgar os conflitos de competência entre oSuperiorTribunal de Justiça e quaisquer tribunais, entreTribunais Superiores, ou entre estes e qualquer outro tribunal

24. ( ) O julgamento das ações contra o Conselho Nacional de Justiça e contrao Conselho Nacional do Ministério Público é de competência do Superior Tribunal de Justiça.

25. ( ) É competência do Supremo Tribunal Federa! julgar, em recurso especial, o"habeas-corpus" o mandado de segurança, o "habeas-data" e o mandado de injunção decididos em única instância pelos Tribunais Superiores, se denegatória a decisão.

26. ( ) É competência do Supremo Tribunai Federai julgar, em recurso ordinário,o "habeas-corpus" decidido em única instância pelos Tribunais Superiores, se denegatória a decisão.

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8. COMPETÊNCIAS DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL

Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe:II - julgar, em recurso ordinário:a) o “habeas-corpus”, o mandado de segurança, o “habeas-data” e o mandado de injunção decididos em única instância pelos Tribunais Superiores, se denegatória a decisão;b) o crime político; : : , ;III — julgar, mediante recurso extraordinário, as causas decididas em única ou última instância, quando a decisão recorrida:a) contrariar dispositivo desta Constituição;b) declarar a inconstitucionalidade de tratado ou lei federal;c) julgar válida lei ou ato de governo local contestado em facedesta Constituição. • .d) julgar válida lei local contestada em face de lei federal.§ 1.° - A argüição de descumprimento de preceito fundamental, decorrente desta Constituição, será apreciada pelo Supremo Tribunal Federal, na forma da lei.§ 2.° — As decisões definitivas de mérito, proferidas pelo Supremo Tribunal Federal, nas ações diretas de inconstitucionalidade e nas ações declaratórias de constitucionalidade produzirão eficácia contra todos e efeito vinculante, relativamente aos demais órgãos do Poder Judiciário e à administração pública direta e indireta, nas esferas federal, estadual e municipal.§ 3.° —No recurso extraordinário o recorrente deverá demonstrar a repercussão geral das questões constitucionais discutidas no caso, nos termos da lei, a fim de que o Tribunal examine a admissão do recurso, somente podendo recusá-lo pela manifestação de dois terços de seus membros.

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O PODER JUDICIÁRIO

preapuamente> compete ao STF

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Figura 8 - Competências recursais do Supremo Tribuna! Federal.

27. ( ) O mandado de segurança, o "habeas-data" e o mandado de injunçãodecididos em única instância pelos Tribunais Superiores, se denegatória a decisão são julgados pelo Conselho Nacional de Justiça.

28. ( ) O crime político é julgado em sede de recurso especial peío Superior Tri-

29. ( ) Compete ao SupremoTribunal Federal julgar, mediante recurso ordinário, ascausas decididas em única ou última instância, quando a decisão recorrida contrariar dispositivo desta Constituição.

30. ( ) O Supremo Tribuna! Federal é sempre responsável pelo julgamento dos

31. ( ) Uma causa decidida em única ou última instância, quando a decisão re­corrida julgar válida lei local contestada em face de lei federal será julgada pelo SupremoTribunal Federal.

32. ( } A arguição de descumprimento de preceito fundamentai, decorrente destaConstituição, será apreciada pelo Supremo Tribunal Federal, na forma da lei.

33 . { ) As decisões definitivas de mérito, proferidas pelo SupremoTribunal Federa!,nas ações diretas de inconstitudonalidade produzirão eficácia contra todos e efeito vinculante, relativamente aos demais órgãos do Poder Judiciário.

34. { ) A administração pública direta e indireta, nas esferas federai, estadual emunicipal também se submete ao efeito vinculante nas ações diretas de in- constitucionalidade e nas ações dedaratórias de constitucionalidade em caso de decisões definitivas de mérito, proferidas pelo Supremo Tribunal Federal.

35 . { ) No recurso extraordinário o recorrente deverá demonstrar a repercussãogeral das questões constitucionais discutidas no caso, nos termos da lei, a fim de que o Tribuna! examine a admissão do recurso, somente podendo recusá-lo pela manifestação da maioria absoluta de seus membros.

bunal de Justiça.

crimes políticos.

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8. COMPETÊNCIAS DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL 63

Gabarito Comentado - Questão 8

1. (Verdadeiro) De acordo com o artigo 102, inciso !, alínea "b" da Constituição Federai é competência do Supremo Tribunal Federal processar e julgar, origi­nariamente, nas infrações penais comuns, o Presidente da República e o Vice- -Presidente da República, os membros do Congresso Nacional, seus próprios Ministros e o Procurador-Geral da República.

2 . (Falso) O STF é competente para juigar o Presidente da República nos crimes comuns, conforme dispõe o artigo 102, inciso í, alínea "b" da Constituição Federal. A competência para julgar o Presidente da República nos crimes de responsabilidade é do Senado Federai.

3 . (Falso) O STF é competente para o julgamento dos seus próprios Ministros em caso de cometimento de infração penal comum, de acordo com o artigo 102, inciso l, alínea "b" da Constituição Federai.

4 . (Verdadeiro) O STF é competente para processar e julgar o Presidente da República, o Vice-Presidente, os membros do Congresso Nacional e o Procurador-Geral da República nas infrações penais comuns, (art. 102, inciso l, aiínea "b" da CF/88).

5 . (Verdadeiro) É competência originária do STF processar e julgar, originariamente nas infrações penais comuns e nos crimes de responsabilidade, os Ministros de Estado, conforme dispõe a primeira parte do artigo 102, inciso I, alínea "c" da Constituição Federal.

6 . (Verdadeiro) Não só nos crimes de responsabilidade, como também nas infra­ções penais comuns, os Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, ressalvado o disposto no art. 5 2 ,1, serão processados e julgados pelo Supremo Tribunal Federal, conforme disposto no artigo 102, inciso I, alínea "c" da Cons­tituição Federal.

7 . (Verdadeiro) Compete ao Supremo Tribunal Federal processar e julgar, origi­nariamente nas infrações penais comuns e nos crimes de responsabilidade os membros dos Tribunais Superiores, os do Tribunal de Contas da União e os chefes de missão diplomática de caráter permanente, conforme dispõe a parte final do artigo 102, inciso I, alínea "c" da Constituição Federal.

8 . (Falso) Nas infrações penais comuns os chefes de missão diplomática de caráter permanente serão processados e julgados pelo Supremo Tribunal Federal e não pelo Superior Tribunai de Justiça (artigo 102, inciso 1, alínea "c"da CF/88).

9 . (Verdadeiro) É competência originária do STF processar e julgar o mandado de segurança e o "habeas-data” contra atos do Presidente da República, conforme dispõe o artigo 102, inciso I, alínea "d" da Constituição Federal.

10. (Falso) O Conselho Nacional de Justiça não tem nenhuma competência sobre o Supremo Tribunai Federal e seus ministros, sendo esse o órgão máximo do Poder Judiciário nacional, a que aquele está sujeito. Desta forma, a competência para processar e julgar o “habeas-data" contra atos do Supremo Tribunal Federal é do Próprio STF e não do Conselho Nacionai de Justiça.

11. (Verdadeiro) Compete ao SupremoTribunai Federal processar e julgar, originaria­mente o “habeas-corpus", sendo paciente o Presidente da República, o Vice-Presidente,

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t É i & S o PODER JUOtCIÁRIO

os membros do Congresso Nacional, seus próprios Ministros e o Procurador-Geral da República, de acordo com o artigo 102, inciso I, alínea "d" da CF/88 combinado com o artigo 102, inciso I, alínea "b" do mesmo diploma legai.

12. (Falso) A competência para este julgamento é do Supremo Tribunal Federai (artigo 102, inciso i, alínea "d" da CF/88 combinado com o artigo 102, inciso í, alínea "b" do mesmo diploma legai) e não do Conselho Nacional de Justiça.

13. (Verdadeiro) Sendo pacientes em "habeas corpus" os Ministros de Estado e os Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica (ressalvado o disposto no art. 5 2 ,1), os membros dos Tribunais Superiores, os do Tribunal de Contas da União e os chefes de missão diplomática de caráter permanente, a competência para processamento e julgamento da ação é do STF, conforme dispõe o artigo 102, inciso I, alínea "d" da CF/88 combinado com o artigo 102, inciso I, alínea "b" do mesmo diploma legal.

14. (Verdadeiro) De acordo com o artigo 102, inciso I, alínea “e" da Constituição Federal, Compete ao Supremo Tribunal Federal processar e julgar, originaria- mente, o litígio entre Estado estrangeiro ou organismo internacional e a União, o Estado, o Distrito Federal ou o Território.

15. (Verdadeiro) Não só o julgamento da ação direta de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo federal ou estadual, como também o julgamento da ação declaratória de constitucionalidade de lei ou ato normativo federal é competência do STF (artigo 102, inciso I, alínea "a" da CF/88).

16. (Falso) Dentre as competências originárias do Supremo Tribunal Federal, lhe compete processar e julgar o litígio entre Estado estrangeiro ou organismo internacional e a União, o Estado, o Distrito Federal ou o Território (artigo 102, inciso I, alínea "e" da CF/88).

17. (Falso) A competência para o julgamento a ação declaratória de constituciona­lidade de lei ou ato normativo federal é do Supremo Tribunal de Federal (artigo 102, inciso I, alínea "a" da CF/88) e não do SuperiorTribunal de Justiça.

18. (Falso) Processar e julgar, originariamente, a ação declaratória de constitucionalidade de lei ou ato norm ativo federai (e não estadual) é competência originária do Su­premo Tribunal Federal, conforme dispõe o art, 102, inciso I, aiínea "a" da CF/88.

19. (Falso) Compete ao SupremoTribunal Federal processar e julgar, originariamente, a extradição solicitada por Estado estrangeiro e não à Justiça Federal. Assim dispõe o artigo 102, inciso 1, aiínea "g" da CF/88.

20. (Verdadeiro) De acordo com a literalidade do artigo 102, inciso i, alínea "f"da CF/88, "compete ao Supremo Tribunal Federal processar e ju lgar, originariamente as causas e os conflitos entre a União e os Estados, a União e o Distrito Federai, ou entre uns e outros, inclusive as respectivas entidades da administração indireta".

21. (Falso) A competência para processar e julgar o “habeas corpus” , quando o coator ou paciente for autoridade ou funcionário cujos atos estejam sujeitos diretamente à jurisdição do Supremo Tribunal Federal é do próprio STF e não do Conselho Nacional de Justiça, (artigo 102, inciso I, alínea "i" da CF/88).

22. (Verdadeiro) Não só o julgamento da ação rescisória de seus próprios julgados, como também o julgamento a revisão criminal de seus julgados

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8. COMPETÊNCIAS D O SUPREM OTRIBUNAL FEDERAL

compete ao STF. Dispõe neste sentido o artigo 102, inciso I, alínea "j" da CF/88.

23 . (Verdadeiro) De acordo com o artigo 102, inciso I, alínea "o" da CF/88, "com­pete ao STF processar e ju lgar, oríginariamente, os conflitos de competência entreo Superior Tribunal de Justiça e quaisquer tribunais; entre Tribunais Superiores, ou entre estes e qualquer outro tribunal"

24 . (Faiso) Compete ao STF, e não ao STJ, o julgamento das ações contra o Con­selho Nacional de Justiça e contra o Conselho Nacional do Ministério Público, conforme disposto no o artigo 102, inciso i, alínea "r" da CF/88.

25 . (Falso) O "habeas-corpus", o mandado de segurança, o "habeas-data” e o man­dado de injunção decididos em única instância pelos Tribunais Superiores, se denegatória a decisão são julgados pelo STF em sede de recurso ordinário e não de recurso especial, (artigo 102, inciso II, alínea "a" da CF/88).

26 . (Verdadeiro) Conforme previsão constitucional do artigo 102, inciso II, alínea "a" da CF/88, é competência do Supremo Tribunal Federal julgar, em recurso ordinário, o "habeas-corpus" decidido em única instância pelos Tribunais Supe­riores, se denegatória a decisão.

27 . (Falso) Assim como o "habeas corpus", o mandado de segurança, o "habeas- -data" e o mandado de injunção decididos em única instância pelos Tribunais Superiores, se denegatória a decisão são julgados pelo STF e não pelo Conselho Nacional de Justiça, (artigo 102, inciso II, alínea "a" da CF/88).

28 . (Falso) O crime político é julgado em sede de recurso ordinário pelo STF, conforme disposição do artigo 102, inciso ii, alínea "b" da CF/88, ‘‘compete ao Supremo Tribunal Federaijulgar, em recurso ordinário, o crime político".

29 . (Falso) Conforme a íiteraiidade do artigo 102, inciso III, alínea "a" da CF/88, "compete ao Supremo Tribunal Federal, julgar, mediante recurso extraordinário, as causas decididas em única ou última instância, quando a decisão recorrida contrariar dispositivo desta Constituição

30. (Faiso) Apenas em sede de recurso ordinário o Supremo Tribunal Federal é responsável pelo julgamento dos crimes políticos {artigo 102, inciso II, alínea "b" da CF/88).

31. (Verdadeiro) Conforme a Íiteraiidade do artigo 102, inciso II, alínea "d" da CF/88, "compete ao Supremo Tribunal Federal ju lgar; mediante recurso extraordinário, as causas decididas em única ou última instância, quando a decisão recorrida ju lgar válida lei local contestada em face de lei federal

32 . (Verdadeiro) O Supremo Tribunal Federal é competente para apreciar a arguição de descumprimento de preceito fundamental, decorrente desta Constituição, na forma da lei, segundo o artigo 102, § 1.° da CF/88.

33. (Verdadeiro) Segundo o artigo 102, § 2.° da CF/88, "as decisões definitivas de mérito, proferidas pelo Supremo Tribunal Federal, nas ações diretas de inconstitucio- nalidade e nas ações declaratórias de constitudonalidadeproduzirão eficácia contra todos e efeito vinculante, relativamente aos demais órgãos do Poder Judiciário e à administração pública direta e indireta, nas esferas federal, estadual e municipal"

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: 6 6 O PODER JUDICIÁRIO

34. (Verdadeiro) Segundo a parte finai do artigo 102, § 2.° da CF/88, a administração pública direta e indireta, nas esferas federai, estadual e municipal também se submete ao efeito vincuiante nas ações diretas de inconstitucionalidade e nas ações declaratórias de constitudonalidade em caso de decisões definitivas de mérito, proferidas pelo Supremo Tribuna! Federal.

35 . (Falso) No recurso extraordinário o recorrente deverá demonstrar a repercussão geral das questões constitucionais discutidas no caso, nos termos da lei, a fim de que o Tribuna! examine a admissão do recurso, somente podendo recusá-lo pela manifestação de dois terços de seus membros e não pela maioria absoluta, (artigo 102, § 3.° da CF/88).

E l Acerca da ação direta de inconstitucionalidade e da ação decla- ratória de constitucionalidade marque Verdadeiro (V) ou Faiso (F) nos itens a seguir.

Art. 103. Podem propor a ação direta der inconstitucionalidade e a ação declaratória de constitucionalidade:I — o Presidente da República;II — a Mesa do Senado Federal;III — a Mesa da Câmara dos Deputados;IV ~ a Mesa de Assembléia Legislativa ou da Câmara Legislativa do Distrito Federal;V — o Governador de Estado ou do Distrito Federai;VI — o Procurador-Geral da República;VII — o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil;Vni — partido político com representação no Congresso Nacional;IX - confederação sindical ou entidade de classe de âmbito nacional.§ 1.° - O Procurador-Geral da República deverá ser previamente ouvido nas ações de inconstitucionalidade e em todos os processos de competência do Supremo Tribunal Federal.§ 2.° — Declarada a inconstitucionalidade por omissão de medida para tomar efetiva norma constitucional, será dada ciência ao Poder competente para a adoção das providências necessárias e, em se tratando de órgão administrativo, para fazê-lo em trinta dias.§ 3.° - Quando o Supremo Tribunal Federal apreciar a inconsti­tucionalidade, em tese, de norma legal ou ato normativo, citará, previamente, o Advogado-Geral da União, que defenderá o ato ou texto impugnado.

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9. A ÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE g fS jg

Art. 103-A. O Supremo Tribunal Federal poderá, de ofício ou por provocação, mediante decisão de dois terços dos seus membros, após reiteradas decisões sobre matéria constitucional, aprovar súmula que, a partir de sua publicação na imprensa oficial, terá efeito vinculante em relação aos demais órgãos do Poder Judiciário e à administração pública direta e indireta, nas esferas federal, estadual e municipal, bem como proceder à sua revisão ou cancelamento, na forma estabelecida em lei.§ L° — A súmula terá por objetivo a validade, a interpretação e a eficácia de normas determinadas, acerca das quais haja controvérsia atual entre órgãos judiciários ou entre esses e a administração pública que acarrete grave insegurança jurídica e relevante multiplicação de processos sobre questão idêntica.§ 2.° - Sem prejuízo do que vier a ser estabelecido em lei, a aprova­ção, revisão ou cancelamento de súmula poderá ser provocada por aqueles que podem propor a ação direta de inconstitucionalidade.§ 3.° — Do ato administrativo ou decisão judiciai que contrariar a súmula aplicável ou que indevidamente a aplicar, caberá reclamação ao Supremo Tribunal Federal que, julgando-a procedente, anularáo ato administrativo ou cassará a decisão judicial reclamada, e determinará que outra seja proferida com ou sem a aplicação da súmula, conforme o caso.

Legitimados

"i

de Constitudonaiidade ! í (ADeCon)

* Presidente da República

* Mesa do Senado Federa!

'* Mesa da Câmara dos Deputados

* Mesa de Assembléia Legislativa ouda Câmara Legislativa do Distrito Federal

* Governador de Estado ou do Distrito Federai

* Procurador-Gerai da República

* Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil

* Partido político com representação no Congresso Naciona!

* Confederação sindical ou entidade de dasse de âmbito nacional

Figura 9 - Legitimados a propor a Ação Direta de Inconstitucionalidade e a Ação Deciaratória de Constitudonaiidade.

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O PODER JUDICIÁRIO

1. { ) O Presidente da República pode propor a ação diréta de inconstitucionali-dade e a ação declaratória de constitucionalidade.

2. ( ) Dentre os legitimados a propor a ação direta de inconstitucionalidadee a ação declaratória de constitucionalidade encontra-se o Congresso Nacional.

3. ( ) A Mesa de Assembleia Legislativa ou da Câmara Legislativa do Distrito Fe­deral não são legitimados a propor a ação direta de inconstitucionalidade e a ação declaratória de constitucionalidade.

4. ( ) O Procurador-Geral da República pode propor a ação direta de inconstitu-cionalidade não pode propor a ação declaratória de constitucionalidade.

5. ( ) O Procurador-Geral da República deverá ser previamente ouvido nas açõesde inconstitucionalidade e em todos os processos de competência do SupremoTribunal Federal.

6 . { ) O Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil bem como as suasseccionais, podem propor a ação direta de inconstitucionalidade e a ação declaratória de constitucionalidade.

7 . ( ) Dentre os governadores, apenas os governadores de Estado tem legitimidadepara propor a ação direta de inconstitucionalidade e a ação declaratória de constitucionalidade.

8. ( ) A ação direta de inconstitucionalidade pode ser proposta por todo partidopolítico constituído legalmente.

9. ( ) Uma confederação sindical ou entidade de classe de âmbito nacional po­dem propor a ação direta de inconstitucionalidade e a ação declaratória de constitucionalidade.

10. ( ) Quando o SupremoTribunal Federal apreciar a inconstitucionalidade, emtese, de norma legal ou ato normativo, citará, previamente, o Procurador Geral da República, que defenderá o ato ou texto impugnado.

11 . ( ) Um sindicato, mesmo de âmbito nacional, não pode propor a ação diretade inconstitucionalidade e a ação declaratória de constitucionalidade.

12. ( ) A súmula vinculante terá efeito em relação aos demais órgãos do PoderJudiciário e à administração pública direta e indireta, nas esferas federal, estadual e municipal.

13. ( ) A súmula de efeito vinculante terá por objetivo a validade, a interpre­tação e a eficácia de normas determinadas, acerca das quais haja con­trovérsia atual entre órgãos judiciários ou entre esses e a administração pública.

14. ( ) Sem prejuízo do que vier a ser estabelecido em lei, a aprovação, revisãoou cancelamento de súmula poderá ser provocada por aqueles que podem propor a ação declaratória de constitucionalidade.

15. { ) O Presidente da República é legitimado a provocar a revisão ou cancela­mento de súmula de efeito vinculante.

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9. AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE

16. ( ) Um legitimado a propor a ação dedaratória de constitucionalidade tam­bém o é para provocar o cancelamento de determinada súmula de efeito vinculante.

17. ( ) Do ato administrativo ou decisão judiciai que contrariar a súmula aplicávelou que indevidamente a aplicar, caberá recurso extraordinário ao SupremoTribunal Federal.

18. ( ) A reclamação ao SupremoTribunal Federal é o instrumento hábil para atacarato administrativo ou decisão judicial que contrariar súmula aplicável ou que indevidamente a aplicar.

19. ( ) Do ato administrativo ou decisão judicial que contrariar a súmula aplicávelou que indevidamente a aplicar, caberá reclamação ao Conselho Nacionalde Justiça.

20 . { ) Sem prejuízo do que vier a ser estabelecido em lei, a aprovação, revisãoou cancelamento de súmula de efeito vinculante poderá ser provocada por aqueles que podem propor a ação direta de inconstitucionalidade.

Gabarito Comentado - Questão 9

1. (Verdadeiro) O Presidente da República é um dos legitimados a propor a ação direta de inconstitucionalidade e a ação dedaratória de constitucionalidade, segundo o artigo 103, inciso I da CF/88.

2 . (Falso) O Congresso Nacional não é legitimado a propor estas ações, cabendo esta legitimidade a Mesa do Senado Federal (artigo 103, inciso H da CF/88) e à Mesa da Câmara dos Deputados (artigo 103, inciso 111 da CF/88).

3. (Faiso) Dentre os legitimados a propor a ação direta de inconstitucionalidade e a ação dedaratória de constitucionalidade encontram-se a Mesa de Assembleia Legislativa ou da Câmara Legislativa do Distrito Federal, conforme disposto no artigo 103, inciso IV da CF/88).

4. (Faiso) o Procurador-Geral da República é legitimado a propor tanto a ação di­reta de inconstitucionalidade quanto a ação dedaratória de constitudonalidade, segundo o artigo 103, inciso VI da CF/88.

5. (Verdadeiro) Segundo a íiteraiidade do artigo 103, § 1.° da CF/88, "o Procurador-Geral da República deverá ser previamente ouvido nas ações de inconstitucionalidade e em todos os processos de competência do Supremo Tribunal Federal

6. (Verdadeiro) O Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil é um dos legitimados a propor a ação direta de inconstitucionalidade e a ação dedaratória de constitucionalidade, mas esta legitimidade não se estende as suas seccionais, (artigo 103, inciso VII da CF/88).

7. (Faiso) O Governador do Distrito Federal também é legitimado à propositura destas ações, conforme dispõe o artigo 103, inciso V da CF/88.

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f p f l ________________________________________O PODER JUDICIÁRIO

8. (Falso) Apenas o partido político com representação no Congresso Nacional é legitimado a propositura da ação direta de inconstitucionalidade e da ação declaratória de constitucionalidade. (artigo 103, inciso VIII da CF/88).

9. (Verdadeiro) De acordo com o artigo 103, inciso IX da CF/88, podem propor a ação direta de inconstitucionalidade e a ação declaratória de constitucionalidade, a confederação sindical ou entidade de classe de âmbito nacional.

10. (Falso) De acordo com o artigo 103, § 3,° da CF/88, "quando o Supremo Tribunal Federal apreciar a inconstitucionalidade, em tese, de norma legal ou ato normativo, citará, previamente, o Advogado-Geraí da União, que defenderá o ato ou texto impugnado

11. (Verdadeiro) A Constituição Federal, em seu artigo 103, não legitima os sindi­catos a proporem a ação direta de inconstitucionalidade e a ação declaratória de constitucionalidade. A legitimidade correlata, no caso, é atribuída à confe­deração sindical ou entidade de classe de âmbito nacional {artigo 103, inciso IX da CF/88).

12. (Verdadeiro) A súmula vinculante terá efeito em relação aos demais órgãos do Poder Judiciário e à administração pública direta e indireta, nas esferas federal, estadual e municipal, assim prevê a parte final do artigo 103-A da Constituição Federal.

13. (Verdadeiro) Segundo a literalidade do artigo 103-A, § 1.° da Constituição Fe­deral, "a súmula (de efeito vinculante) terá por objetivo a validade, a interpretação e a eficácia de normas determinadas, acerca das quais haja controvérsia atual entre órgãos judiciários ou entre esses e a administração pública que acarrete grave in­segurança juríd ica e relevante multiplicação de processos sobre questão idêntica"

14. (Falso) Aqueles que podem propor a ação direta de inconstitucionalidade (e não a ADECON) são legitimados a provocar a aprovação, revisão ou cancelamento de súmula, sem prejuízo do que vier a ser estabelecido em lei. Este entendimento se depreende do artigo 103-A, § 2.° da Constituição Federal.

15. (Verdadeiro) O Presidente da República é legitimado a propor a ação direta de inconstitucionalidade (artigo 103, inciso I da CF/88), portanto é legitimado a provocar a revisão ou cancelamento de súmula de efeito vinculante (103-A, § 2.° da CF/88).

16. (Falso) A aprovação, revisão ou cancelamento de súmula poderá ser provocada por aqueles que podem propor a ação direta de inconstitucionalidade (artigo 103-A, § 2.° da CF/88). Esta faculdade não estendida, pela Constituição Federal, àqueles que podem propor a ação declaratória de constitucionalidade.

17. (Faiso) O instrumento processual cabível é a reclamação ao STF e não o recurso extraordinário. Assim dispõe a parte inicial do artigo 103-A, § 3.° da CF/88, “do ato administrativo ou decisão jud icial que contrariar a súmula aplicável ou que indevidamente a aplicar, caberá reclamação ao Supremo Tribunal Federal"

18. (Verdadeiro) De acordo com a literalidade do artigo 103-A, § 3.°, da CF/88, "do ato administrativo ou decisão jud icial que contrariar a súmula aplicável ou que indevidamente a aplicar, caberá reclamação ao Supremo Tribunal Federal que, julgando-a procedente, anulará o ato administrativo ou cassará a decisão jud icial

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10. DISPOSIÇÕES ACERCA DO CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA

reclamada, e determinará que outra seja proferida com ou sem a aplicação da súmula, conforme o caso!'

19. (Faiso) A Reclamação contra decisão judicial que contrariar a súmula aplicável ou que indevidamente a aplicar é cabível junto ao STF e não junto ao CNJ (artigo 103-A, § 3.° da CF/88).

20. (Verdadeiro) De acordo com a Íiteraiidade do artigo 103-A, § 2.° da Constitui­ção Federal, "sem prejuízo do que vier a ser estabelecido em lei, a aprovação, revisão ou cancelamento de súmula poderá ser provocada por aqueles que podem propor a ação direta de inconstitucionalidade".

i l« i Acerca do Conselho Nacional de Justiça marque Verdadeiro (V) ou Faiso (F) nos itens a seguir.

Art. 103-B. O Conselho Nacional de Justiça compõé-se de quin- _' ze membros com mais de trinta e cinco e menos de sessenta e

seis anos de idade, com mandato de dois anos, Admitida uma recondução, sendo:' _ * - - ' : . ’I - ÒPresidente do Supremo Tribunal Federal; , / %II - um Ministra do Superior Tribunal de Justiça, indicado pelorespectivo tribunal; '

; HI — .um Ministro do Tribunal Superior do Trabalho, indicado - .' pelo respectivo tribunal; ' _ ’- IV ~ nm desembargador de Tribunal- de Justiça, indicado pelo

Supremo Tribunal Federal; _ ' - -V — um juiz estadual, indicado pelo Supremo Tribunal Federai; ■VT “ M juiz de Tribunal Regional Federal, indicado pelo Su-

- perior Tribunal de Justiça; - ~ \ ' _ • .;Vn - tun juiz federal, indicado pelo Superior Tribunal de Jus-_

VHI — um juiz de Tribunal Regional do Trabalho, indicado pelo Tribunal Superior do Trabalho; - ', - /IX - um juiz do trabalho, indicado pelo Tribunal Superior .doTrabalho'; 1 _ - . ,X — um membro do Ministério Público da União, indicado pelo -Procurador-Geral da República; r 'XI - um 'membro do Ministério Público estadual, escolhido pelo;Procurador-Geral da República dentre os nomes indicados pelo órgão competente de cada instituição' estadual; • 1 •

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O PODER JUDICIÁRIOV.CÍ

XII - dois advogados, indicados pelo Conselho Federal da Ordemdps Advogados do Brasil; ^XIII ~ dois cidadãos, de notável saber jurídico; e reputaçãoilibada, indicados um pela Câmara dos Deputados e outro peló Senado Federal. '. ' '.•••/.. .•§ 1.° - O Conselho será presidido pelo Presidente dò Supremo Tribunal Federal e, nas suas ausências e impedimentos, pelo Vice-Presidente do Supremo Tribunal Federal.§ 2.° — Os demais membros do Conselho serão nomeados pelo Presidente da República, depois de aprovada a escolha pela ; maioria absoluta do.Senado Federal.\- V§ 3.° - Não efetuadas, no prazo legal, as indicações previstas ' neste, artigo, caberá a escolha ao Supremo Tribunal Federal.§ 4.° —. Compete ao Conselho o controle da atuação administrativa e ímáneeirá idajppdéar. Judipiárid';é dipí;c^ ^flmcionais dos juizes, cabendó-lhè, além; d atribuiçõesquélhe. forem conferidas pelo Estatuto dá Kiagistratura: ,I — zelar pefo autonomia do Poder Judicia:^do Estátiito da Magistratura, pòdendo expedir atòs rè^lámentares, np^<ân^t^íde-^ü&^pmpèfêné^II T zeku: p e ^ art; . 37 '«ráprec ou :

. . ■ e^iánté ;jj|m^á§ãp£^ ;ticados pòr métóbròs òií. p ^ .

providências necessárias ao exaip çüm pfír^juízo dá competência do- Tribunal de/Çohtas^ dá -III -v recebér e -conhecer das ^ '

:■ •Ó r{^ s |á p ;;P P ^ r^ ^: ■ íxií ia rès^ e iw |^

é de registro .qüè .atuehv ^; oficializadosj sem :prèjuízò ;da; compétênciá^d^

r.éiçional dos tnbuháis^%>pdehdp :

sentádoria com subsídios ^ prpppíiçionais ;á^die. çei^içoVe. <|j.|)licái\';Outra ^

i á -admim^açapíp^ .V

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10. DISPOSIÇÕES ACERCA D O CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA

V - rever, de ofício ou mediante provocação, bs processos dís- . ciplinares de juízes e membros de tribunais julgados Há meripsde um ano;í v • •. ' ••• ' . ;, • •.•. -4: /'VI — elaborar semestralmente relatório estatístico sobre processòs . / = •e sentenças prolatadas, pòr unidade da Federação,;.n o s-d i^ ; .

- órgãos do Poder Judiciário; . v. :r . - V -V••'VII — elaborar relatório àmial, projppndo^^julgar necessárias, sobre a situação do Poder Judiciário rio país . e ■ as atividades. dp Conselho, o quái deve integrar mensagiem: 'do Presidente do Supremo Tribunal Federal: a ser: remetida ; ao .^Çpjágr^ásóYNaòipnal '

: § 5.°.—O :M iiistiíí dp^uperira !-;Tr^ui^ função de Ministrp-Cprregedor e ficará exòluídò da dtótnbúiçãp de processos no Tribunal,competindo-lhe^ áp

' ■' que lhe forem conferidas p^^^

■■■ relativas, aos magisfràdps\è^aps';se^içp^'ju&<^^;. II ~~ çxercçr .^pçõés. ;

III — requisitar e designar ;máotô ções,: p requisitar servidores, d e ju í:^

: Estadps? DistritpjFederal/è;^m0riós.: ^§ 6.9;— - Junto;'ap.';-CoB.selfcto;7-p fi^

; képúbliça : e p Presidente dovG ònsell^^|■ - Advogados.doBrasil. . . í ••:/oá?-* Y

e denuncias dé qualquer mterbs^? ::;Ppdêr|Mici|^^

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O PODER JUDICIÁRIO

Junto ao Coaseího ofldarèo o _-; ;PiT r^W'Geí^daAepúbüca ê & P res^n& tó Conseiíjo Federàlda:

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Figura 10 - Organização do Conselho Nacional de Justiça,

1. ( ) O Conselho Nacional de Justiça - CNJ compõe-se de quinze membros.

2 . ( ) A idade mínima para ser membro do CNJ é de 30 anos de idade.

3. ( ) O Conselho Nacional de Justiça compõe-se de quinze membros com maisde trinta e cinco e menos de sessenta e seis anos de idade, com mandato de quatro anos, admitida uma recondução.

4. ( ) Não se admite nenhuma recondução aos membros do CNJ.

5. ( ) Um dos membros do CNJ é um Ministro do Supremo Tribunal Federai,indicado peío Senado Federai.

6 . ( ) O CNJ será presidido peio Ministro do Supremo Tribunai Federai.

7 . ( ) Nas ausências e impedimentos do Presidente do Conselho Nacional deJustiça assume seu lugar o Ministro-Corregedor deste órgão.

8. ( ) Apesar do Vice-Presidente do STF substituir o Presidente do Conselho Na­cional de Justiça nos seus impedimentos e ausências, aqueie não é membro do CNJ.

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10. DISPOSIÇÕES ACERCA DO CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA I t l p l

) O Ministro do STJ, que exerce a função de Ministro-Corregedor do Conselho Nacional de Justiça, substitui o Presidente do Conselho nos seus impedi­mentos e ausências.

) Dois cidadãos, de notável saber jurídico e reputação ilibada, indicados pelo congresso Nacional compõem o CNJ.

) O CNJ tem em sua composição dois advogados, indicados pelo Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil.

} Um Ministro do Supremo Tribunal Militar compõe o CNJ.

) Quem indica o desembargador de Tribunal de Justiça que irá compor o CNJ é o Superior Tribunal de Justiça.

) O CNJ não tem em sua composição nenhum membro do Ministério Público.

) Apenas membros do Ministério Público da União podem compor o CNJ.

} Quem indica o ju iz estadual que compõe o CNJ é o Superior Tribunal de Justiça.

) Dentre os membros do CNJ temos um juiz federal, indicado pelo Superior Tribunal de Justiça e um juiz de Tribunal Regional do Trabalho, indicado pelo Tribunal Superior do Trabalho.

) Os membros do Conselho Nacional de Justiça serão nomeados pelo Pre­sidente da República, depois de aprovada a escolha pela maioria absoluta do Congresso Nacional.

) O presidente da República indica um dos membros do CNJ além de lhes efetuar a nomeação.

) Compete ao Conselho Nacional de Justiça o controle da atuação admi­nistrativa e financeira do Poder Judiciário e do cumprimento dos deveres funcionais dos juízes, cabendo-lhe, além de outras atribuições que lhe forem conferidas pelo Estatuto da Magistratura.

) O Estatuto da Magistratura não pode prever nenhuma atribuição ao Con­selho Nacional de Justiça.

} Dentre as competências do CNJ está a de zelar pelo cumprimento do Estatuto da Magistratura.

} Compete ao STF zelar pela autonomia do Poder Judiciário e pelo cumpri­mento do Estatuto da Magistratura, podendo expedir atos regulamentares, no âmbito de sua competência, ou recomendar providências.

) É competência do CNJ receber e conhecer das reclamações contra membros ou órgãos do Poder Judiciário.

) Representar ao Ministério Público, no caso de crime contra a administração pública ou de abuso de autoridade é função do STF.

) Compete ao CNJ elaborar anualmente relatório estatístico sobre processos e sentenças prolatadas, por unidade da Federação, nos diferentes órgãos do Poder Judiciário.

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O PODER JUDICIÁRIO

27. ( ) Elaborar relatório anuai sobre a situação do Poder Judiciário no País e asatividades do Conselho é uma das funções do CNJ.

28. ( ) O Ministro do Superior Tribuna! de Justiça exercerá a função de Ministro--Corregedor e ficará excluído da distribuição de processos no Tribunal.

29. ( ) O cargo de Ministro-Corregedor do CNJ será definido por eleição dentre ’os outros Ministros.

30. ( ) A função de Ministro-Corregedor do CNJ é exercida pelo Ministro membrodo Ministério Público da União, indicado pelo Procurador-Geral da Repú­blica.

31. { ) Dentre as funções de Ministro-Corregedor do CNJ está a de receber as re­clamações e denúncias, de quaiquer interessado, relativas aos magistrados e aos serviços judiciários.

32. ( ) Junto ao Conselho oficiarão o Advogado-Geral da União e o Presidente doConselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil.

33. ( ) A União, inclusive no Distrito Federai e nos Territórios, criará ouvidorias dejustiça, competentes para receber reclamações e denúncias de quaiquer interessado contra membros ou órgãos do Poder Judiciário, ou contra seus serviços auxiliares, representando diretamente ao Conselho Nacional de Justiça.

G abarito Com entado - Questão 10

1. (Verdadeiro) Segundo o caput do artigo 103-B da Constituição Federal, quinze são os membros que compõem o Conselho Naciona! de Justiça.

2 . (Falso) A idade mínima para ser membro do Conselho Nacional de Justiça é detrinta e cinco anos e não de trinta anos como propõe a assertiva. Esta previsão se encontra no caput do artigo 103-B da Constituição Federal.

3 . (Falso) O mandato dos membros do CNJ é de dois anos, admitida uma recon­dução, e não de quatro anos como coloca a assertiva. De acordo com o caput do artigo 103-B da CF/88, "o Conselho Nacional de Justiça compõe-se de quinze membros com mais de trinta e cinco e menos de sessenta e seis anos de idade, com mandato de dois anos, admitida uma recondução".

4. (Faiso) O mandato dos membros do CNJ é de dois anos, admitida uma recon­dução, conforme previsto na parte final do artigo 103-B da CF/88.

5 . (Falso) O presidente do Supremo Tribuna! Federal é integrante natural do Con­selho Nacional de Justiça além de presidi-lo por disposição constitucional não cabendo a ninguém indicá-lo (artigo 103-B, inciso 1 c/c o artigo 103-B, § 1.° da CF/88).

6 . (Verdadeiro) De acordo com o artigo 103-B, § 1° da CF/88, “o Conselho será presidido pelo Ministro do Supremo Tribunal Federal, que votará em caso de empate, ficando excluído da distribuição de processos naquele tribunal".

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10. DISPOSIÇÕES ACERCA DO CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA 77

7. (Falso) O presidente do STF também é presidente do CNJ e, nas suas ausências e impedimentos, assume o lugar o Vice-Presidente do SupremoTribunal Federal e não o Ministro-Corregedor do CNJ (artigo 103-B, § 1.° da CF/88).

8. (Verdadeiro) Segundo o artigo 103-B, § 1.° da Constituição Federai, "o Conselho será presidido pelo Presidente do Supremo Tribunal Federal e, nas suas ausências e impedimentos, pelo Vice-Presidente do Supremo Tribunal Federal". Todavia, este não faz parte do CNJ.

9. (Falso) O substituto constitucional do Presidente do CNJ é o Vice-Presidente do Supremo Tribunal Federal e não o Ministro do STJ que exerce a função de Ministro-Corregedor do CNJ (artigo 103-B, § 1.° da CF/88).

10. (Falso) Dois cidadãos, de notável saber jurídico e reputação ilibada, compõem o CJN. Todavia um é indicado pela Câmara dos Deputados e o outro pelo Senado Federal, conforme disposição do artigo 103-B, inciso Xlll da CF/88-

11. (Verdadeiro) Dentre a composição do CNJ encontra-se dois advogados, indicados pelo Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil, conforme disposto no artigo 103-B, inciso XII da CF/88.

12. (Falso) Dentre a composição do Conselho Nacional de Justiça, prevista no artigo 103-B da CF/88, não se encontra nenhum Ministro do Supremo Tribunal Militar.

13. (Falso) O desembargador de Tribunal de Justiça, que irá integrar o CNJ é in­dicado pelo SupremoTribunal Federai (artigo 103-B, inciso IV da CF/88) e não pelo Superior Tribunal de Justiça.

14. (Faiso) Integram a composição do CNJ um membro do Ministério Público da União, indicado pelo Procurador-Geral da República (artigo 103-B, inciso X da CF/88) e um membro do Ministério Público estadual, escolhido pelo Procurador- -Geraí da República dentre os nomes indicados pelo órgão competente de cada instituição estadual (artigo 103-B, inciso XI da CF/88).

15. (Faiso) Na composição do CNJ há a previsão para um membro do Ministério Público estadual, conforme dispõe o artigo 103-B, inciso XI da CF/88.

16. (Falso) Quem indica o ju iz estadual que compõe o Conselho Nacional de Justiça é o SupremoTribunal Federal, (artigo 103-B, inciso V da CF/88).

17. (Verdadeiro) Dentre a composição do CNJ temos um ju iz federal, indicado pelo Superior Tribunal de Justiça (artigo 103-B, inciso VII da CF/88) e um juiz de Tribunal Regional do Trabalho, indicado pelo Tribunal Superior do Trabalho (artigo 103-B, inciso VIII da CF/88).

18. (Fáiso) De acordo com o artigo 103-B, § 2.° da CF/88, “os membros do Conselho serão nomeados pelo Presidente da República, depois de aprovada a escolha pela m aioria absoluta do Senado Federal" e não do Congresso Nacional.

19. (Falso) O Presidente da República nomeia os membros do Conselho Nacional de Justiça, mas não indica nenhum de seus quinze membros (artigo 103-B, §2.° da CF/88).

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78 O PODER JUDICIÁRIO

20. (Verdadeiro) Segundo dispõe o artigo 103-B, § 4.° da CF/88, "compete ao Conselho o controle da atuação adm inistrativa e financeira do Poder Judiciário e do cumprimento dos deveres funcionais dos juízes, cabendo-lhe, além de outras atribuições que lhe forem conferidas pelo Estatuto da Magistratura".

21. (Falso) O Estatuto da Magistratura pode conferir outras competências ao CNJ além do controle da atuação administrativa e financeira do Poder Judiciário e do cumprimento dos deveres funcionais dos juízes, conforme previsão do 103-B, § 4.° da CF/88.

22. (Verdadeiro) Segundo o artigo 103-B, § 4 ° , inciso l da CF/88, compete ao CNJ "zelar pela autonomia do Poder Judiciário e pelo cumprimento do Estatuto da Ma­gistratura, podendo expedir atos regulamentares, no âmbito de sua competência, ou recomendar providências".

23. (Falso) A competência para zelar pela autonomia do Poder Judiciário e pelo cumprimento do Estatuto da Magistratura, podendo expedir atos regulamentares, no âmbito de sua competência, ou recomendar providências cabe ao Conselho Nacional de Justiça e não ao STF (artigo 103-B, § 4.°, inciso l da CF/88).

24. (Verdadeiro) De acordo com o artigo 103-B, § 4.°, inciso 11! da CF/88, dentre as competências do CNJ encontra-se a de"receber e conhecer das reclamações contra membros ou órgãos do Poder Judiciário, inclusive contra seus serviços auxiliares, serventias e órgãos prestadores de serviços notariais e de registro que atuem por delegação do poder público ou oficializados, sem prejuízo da competência discipli­nar e correicional dos tribunais, podendo avocar processos discípiinares em curso e determinar a remoção, a disponibilidade ou a aposentadoria com subsídios ou proventos proporcionais ao tempo de serviço e aplicar outras sanções administra­tivas, assegurada ampla defesa".

25. (Falso) A competência para representar ao Ministério Público, no caso de cri­me contra a administração pública ou de abuso de autoridade é do Conselho Nacional de Justiça (artigo 103-B, § 4.°, inciso IV da CF/88) e não do STF.

26. (Falso) A competência para a elaboração deste relatório é do CNJ, todavia a sua periodicidade é semestral, conforme dispõe o artigo 103-B, § 4.°, inciso IV da CF/88, compete ao CNJ elaborar semestralmente relatório estatístico sobre processos e sentenças prolatadas, por unidade da Federação, nos diferentes órgãos do Poder Judiciário.

27. (Verdadeiro) Segundo o artigo 103-B, § 4.°, inciso ÍV da CF/88, compete ao CNJ "elaborar relatório anual, propondo as providências que ju lgar necessárias, sobre a situação do Poder Judiciário no País e as atividades do Conselho, o qual deve integrar mensagem do Presidente do Supremo Tribunal Federal a ser remetida ao Congresso Nacional, por ocasião da abertura da sessão legislativa”.

28. (Verdadeiro) Cabe ao Ministro do STJ, integrante do CNJ, a função de Ministro- -Corregedor, ficando este excluído da distribuição de processos (artigo 103-B, §5.° da CF/88).

29. (Falso) O cargo de Ministro-Corregedor do CNJ, por disposição constitucional do artigo 103-B, § 5.° da CF/88, cabe ao Ministro do STJ integrante do Conselho, não sendo a sua escolha por meio de eleição.

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11. COMPOSIÇÃO DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

30. (Falso) De acordo com o artigo 103-B, § 5.° da CF/88, "o Ministro do Superior Tribunal de Justiça exercerá a função de Ministro-Corregedor e ficará excluído da distribuição de processos no Tribunal, competindo-lhe, além das atribuições que lhe forem conferidas pelo Estatuto da Magistratura”.

31. (Verdadeiro) Prescreve o artigo 103-B, § 5.°, inciso I da CF/88, que receber as reclamações e denúncias, de quaiquer interessado, relativas aos magistrados e aos serviços judiciários é uma das atribuições do Ministro-Corregedor do CNJ.

32 . (Falso) Junto ao Conselho Nacional de Justiça oficiarão o Procurador-Geral da República e o Presidente do Conselho Federal da Ordem dos Advoga­dos do Brasil, conforme disposição do artigo 103-B, § 6.° da CF/88. Não há previsão constitucional de que o Advogado Geral da União irá oficiar junto ao CNJ.

33. (Verdadeiro) Assim dispõe a Íiteraiidade do artigo 103-B, § 7.° da CF/88 "a União, inclusive no Distrito Federal e nos Territórios, criará ouvidorias de justiça, competentes para receber reclamações e denúncias de qualquer interessado contra membros ou órgãos do Poder Judiciário, ou contra seus serviços auxiliares, representando diretamente ao Conselho Nacional de Justiça".

III Acerca do Superior Tribunal de Justiça marque Verdadeiro (V) ou Falso (F) nos itens a seguir.

Art. 104. O Superior Tribunal de Justiça compõe-se de, no mínimo, trinta e três Ministros.Parágrafo único. Os Ministros do Superior Tribunal de Justiça serão nomeados pelo Presidente da República, dentre brasileiros com mais de trinta e cinco e menos de sessenta e cinco anos, de notável saber jurídico e reputação ilibada, depois de aprovada a escolha pela maioria absoluta do Senado Federal, sendo:I ~ um terço dentre juízes dos Tribunais Regionais Federais e um terço dentre desembargadores dos Tribunais de Justiça, indicados em lista tríplice elaborada pelo próprio Tribunal;II — um terço, em partes iguais, dentre advogados e membros do Ministério Público Federal, Estadual, do Distrito Federal e Territórios, alternadamente, indicados na forma do art. 94.

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O PODER JUDICIÁRIO

Um terço '\ Um terçodentre juízes \{ dentre desembargadores }dos Tribunais ; \ jlos Tributós de JusHça,.'

"- .Regionais Federais/

Um terço, em partes iguais,dentre advogados __ ____

» e membros do Ministério Púbüco j \ ? <54°\ r.or*r*r-.i> CctarfuaÉ / S ^ “

Alternadamente,

Federai, Estadual '..do Distrito Federai e Territórios,.-'

Figura 11 - Composição do Superior Tribunal de Justiça.

1. ( ) Trinta e três são os Ministros que compõem o Superior Tribunal de Jus­tiça.

2. ( ) O Superior Tribunal de Justiça compõe-se de, no mínimo, trinta e trêsMinistros, sendo a idade mínima é de 30 anos de idade.

3. ( ) Um estrangeiro pode ser Ministro do Superior Tribunal de Justiça.

4. { ) Apenas brasileiros podem ser Ministro do Superior Tribunal de Justiça.

5. ( ) Os Ministros do Supremo Tribunal de Justiça são nomeados pelo SenadoFederal.

6 . ( ) Os Ministros do SuperiorTribunal de Justiça serão nomeados pelo Presidenteda República, dentre brasileiros com mais de trinta e cinco e menos de sessenta e cinco anos, de notáveí saber jurídico e reputação ilibada, depois de aprovada a escolha peia maioria absoluta do Senado Federal.

7. { ) Os Ministros do STJ devem ser advogados de notáveí saber jurídico ereputação ilibada.

8. { ) O Congresso Nacional deve aprovar a escolha dos Ministros do STJ pormaioria absoluta.

9. ( ) Um terço dos Ministros do STJ devem ser escolhidos dentre juízes dosTribunais Regionais Federais.

10. { ) Dois terços dos Ministros do STJ devem ser escolhidos, dentre advogadose membros do Ministério Público Federal, Estadual, do Distrito Federal e Territórios.

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11. COMPOSIÇÃO DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA iíM V S t

11. ( ) Desembargadores dos Tribunais de Justiça, indicados em íista tríplice ela­borada pelo próprio Tribunal perfazem um terço dos Ministros do STJ.

12. { ) Os juízes dos Tribunais Regionais Federais são indicados ao STJ em listasêxtupla elaborada pelo próprio Tribunal.

13. ( ) Um terço dentre juízes dosTribunais Regionais Federais e um terço dentredesembargadores dos Tribunais de Justiça, indicados em lista tríplice ela­borada pelo próprio Tribuna! compõem o STJ.

14. ( ) Nenhum membro do Ministério Público compõe o STJ.

Gabarito Comentado - Questão 11

1. {Falso} O Superior Tribunal de Justiça compõe-se de, no m ínimo, trinta e três Ministros, conforme dispõe o artigo 104 da Constituição Federal.

2 . (Falso) De acordo com o caput do artigo 104 da Constituição Federal, "o Supe­rior Tribunal de Justiça compõe-se de, no mínimo, trinta e três Ministros". Todavia, a idade exigida para o cargo é de mais de trinta e cinco e menos de sessenta e cinco anos de idade (artigo 104, parágrafo único da CF/88).

3 . (Falso) O cargo de Ministro do Superior Tribunal de Justiça é privativo de brasileiros. Esta é uma das exigências do artigo 104, parágrafo único da CF/88, "os Ministros do Superior Tribunal de Justiça serão nomeados pelo Presidente da República, dentre brasileiros com mais de trinta e cinco e menos de sessenta e cinco anos.."

4. (Verdadeiro) À luz do artigo 104, parágrafo único da CF/88, apenas brasileiros podem ser Ministro do Superior Tribunal de Justiça.

5. (Falso) Os Ministros do Superior Tribunal de Justiça são nomeados pelo Pre­sidente da República e não pelo Senado Federal, conforme dispõe a primeira parte do artigo 104, parágrafo único da CF/88, "os Ministros do Superior Tribunal de Justiça serão nomeados pelo Presidente da República.."

6. (Verdadeiro) Assim dispõe a literalidade do artigo 104, parágrafo único da CF/88, "os Ministros do Superior Tribunal de Justiça serão nomeados pelo Presidente da República, dentre brasileiros com mais de trinta e cinco e menos de sessenta e cinco anos, de notável saber jurídico e reputação ilibada; depois de aprovada a escolha pela maioria absoluta do Senado Federal".

7. (Falso) Os Ministros do STJ são escolhidos dentre brasileiros de notável saber jurídico e reputação ilibada, não necessariamente advogados. Assim dispõe o artigo 104, parágrafo único da CF/88.

8. (Falso) A escolha dos Ministros do STJ deve ser aprovada, por maioria absoluta, dos membros do Senado Federal e não do Congresso Nacional. Dispõe neste sentido a parte final do artigo 104, parágrafo único da CF/88.

9. (Verdadeiro) O artigo 104, parágrafo único, inciso I da CF/88, ao tratar da composição dos Ministros do STJ, dispõe que a escolha recairá sobre "um

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82 O PODER JUDICIÁRIO

terço dentre ju ízes dos Tribunais Regionais Federais e um terço dentre desem­bargadores dos Tribunais de Justiça, indicados em lista tríplice elaborada pelo próprio Tribunal".

10. (Falso) Um terço, em partes iguais, dentre advogados e membros do Ministé­rio Público Federal, Estadual, do Distrito Federal e Territórios, alternadamente, indicados na forma do a rt 94, comporão os Ministros do STJ, conforme dispõe0 artigo 104, parágrafo único, inciso ii da CF/88.

11. (Verdadeiro) De acordo com a segunda parte do artigo 104, parágrafo único, inciso I da CF/88, “um terço dentre desembargadores dos Tribunais de Justiça, indicados em lista tríplice elaborada pelo próprio Tribunal" comporão o quadro de Ministros do STJ.

12. (Falso) Os juízes dos Tribunais Regionais Federais indicados em lista tríplice ela­borada pelo próprio Tribunal e não por meio de lista sêxtupla como propõe a assertiva. Este entendimento encontra-se no artigo 104, parágrafo único, inciso1 da CF/88.

13. (Verdadeiro) De acordo com a íiteraiidade do artigo 104, parágrafo único, inciso 1 da CF/88, "um terço dentre juízes dos Tribunais Regionais Federais e um terço dentre desembargadores dos Tribunais de Justiça, indicados em lista tríplice elaborada pelo próprio Tribunal" compõem os Ministros do STJ.

14. (Falso) Dentre os Ministros do STJ, temos, um terço, em partes iguais, escolhidos dentre advogados e membros do Ministério Público Federai, Estaduai, do Distrito Federal e Territórios, alternadamente, indicados na forma do a rt 94, conforme disposição do artigo 104, parágrafo único, inciso II da CF/88.

Acerca das competências do Superior Tribunal de Justiça, mar­que Verdadeiro (V) ou Falso (F) nos itens a seguir.

Art. 105. Compete ao Superior Tribunal de Justiça:I — processar e julgar, originariamente:a) nos crimes comuns, os Governadores dos Estados e do Distrito Federal, e, nestes e nos de responsabilidade, os desembargadores dos Tribunais de Justiça dos Estados e do Distrito Federal, os membros dos Tribunais de Contas dos Estados e do Distrito Federal, os dos Tribunais Regionais Federais, dos Tribunais Re­gionais Eleitorais e do Trabalho, os membros dos Conselhos ou Tribunais de Contas dos Municípios e os do Ministério Público da União que oficiem perante tribunais;b) os mandados de segurança e os habeas data contra ato de Ministro de Estado, dos Comandantes da Marinha, do Exército e da. Aeronáutica ou do próprio Tribunal;

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12. COMPETÊNCIAS D O SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

c) os habeas covpas, quando o coator ou paciente for qualquer das pessoas mencionadas na alínea “a”, ou quando o coator for tribunal sujeito à sua jurisdição, Ministro de Estado ou Coman­dante da Marinha, do Exército ou da Aeronáutica, ressalvada a competência da Justiça Eleitoral;d) os conflitos de competência entre quaisquer tribunais, ressal­vado o disposto no art. 102, í, “o”, bem como entre tribunal e juizes a ele não vinculados e entre juizes vinculados a tribunais diversos;e) as revisões criminais e as ações rescisórias de seus julga­dos; :f) a reclamação para a preservação de sua competência e garantia da autoridade de suas decisões;g) os conflitos de atribuições entre autoridades administrativas e judiciárias da União, ou entre autoridades judiciárias de um Estado e administrativas de outro ou do Distrito Federal, ou entre as deste e da União;h) o mandado de injunção, quando a elaboração da norma re- gulamentadora for atribuição de órgão, entidade ou autoridade federal, da administração direta ou indireta, excetuados os casos de competência do Supremo Tribunal Federal e dos órgãos da Justiça Militar, da Justiça Eleitoral, da Justiça do Trabalho e da Justiça Federal;i) a homologação de sentenças estrangeiras e a concessão de exequatur às cartas rogatórias.

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0 PODER JUDICIÁRIO

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Figura 12 - Competências originárias do Superior Tribunal de Justiça.

1. ( ) Compete ao STJ julgar, originariamente, nos crimes comuns, os Governadoresdos Estados e do Distrito Federal.

2. ( ) O STJ além de julgar os Governadores dos Estados e do Distrito Federalnos crimes de responsabilidade também os julga pelos crimes comuns.

3. ( ) Os desembargadores dos Tribunais de Justiça dos Estados e do DistritoFedera! são julgados nos crimes comuns e de responsabilidade pelo STJ.

4 . { } Os membros dos Tribunais de Contas dos Estados e do Distrito Federal sãojulgados pelo STJ apenas pelos crimes de responsabilidade.

5 . ( ) Compete ao CNJ, julgar originariamente, nos crimes comuns e de respon­sabilidade, os membros dos Tribunais Regionais Federais, dos Tribunais Regionais Eleitorais e do Trabalho, os membros dos Conselhos ou Tribunais

. de Contas dos Municípios e os do Ministério Público da União que oficiemperante tribunais.

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12. COMPETÊNCIAS DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

6. ( ) Os mandados de segurança e os habeas data contra ato de Ministro deEstado, dos Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica ou do próprio Tribunal são julgados peío STJ.

7 . ( ) O habeas corpus sendo autoridade coatora ou paciente, Ministro de Estadoou Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica é julgado pelo STJ.

8 . ( ) Compete ao STJ julgar o habeas corpus, quando o coator ou paciente forGovernador dos Estados e do Distrito Federal.

9 . { ) Os desembargadores dos Tribunais de Justiça dos Estados e do DistritoFederal e os membros dos Tribunais de Contas dos Estados e do Distrito Federal tem os habeas corpus julgados pelo STJ.

10. ( ) Apenas membros dosTribunais Regionais Federais, dos Tribunais RegionaisEleitorais e do Trabalho, os membros dos Conselhos ou Tribunais de Contas dos Municípios e os do Ministério Público da União que oficiem perante tribunais terão seus habeas corpus julgados perante o STJ.

11. { ) Todos os conflitos de competência entre quaisquer tribunais são julgadosperante o STJ.

12. ( ) Compete ao STJ julgar os conflitos de competência entre quaisquer tribunais,ressalvado o disposto no art. 102, I, “o", bem como entre tribunal e juízes a ele não vinculados e entre juízes vinculados a tribunais diversos.

13. ( ) Compete ao STJ o julgamento das revisões criminais e as ações rescisóriasde seus próprios julgados.

14. ( ) Compete ao STJ, processar e julgar, originariamente, o recurso ordináriopara a preservação de sua competência e garantia da autoridade de suas decisões.

15. ( ) A homologação de sentenças estrangeiras compete ao STJ e a concessãode exequatur às cartas rogatórias compete ao STF.

16. ( } Compete ao STJ, processar e julgar, originariamente, a homologação desentenças estrangeiras e a concessão de exequatur às cartas rogatórias.

17. ( ) O julgamento dos conflitos de atribuições entre autoridades administrati­vas e judiciárias da União, ou entre autoridades judiciárias de um Estado e administrativas de outro ou do Distrito Federal, ou entre as deste e da União são de competência do STJ.

18. ( ) Sempre compete ao STJ processar e julgar o mandado de injunção, quandoa elaboração da norma regulamentadora for atribuição de órgão, entidade ou autoridade federal, da administração direta ou indireta.

19. ( ) O STJ julga, em recurso ordinário, os “habeas-corpus" decididos em únicaou última instância peíos Tribunais Regionais Federais ou pelos tribunais dos Estados, do Distrito Federal e Territórios, quando a decisão for dene- gatória.

20 . { ) Compete ao STJ julgar, em sede de recurso especial, os mandados desegurança decididos em única instância pelos Tribunais Regionais Federais

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g f e f ó O PODER JUDICIÁRIO

ou pelos tribunais dos Estados, do Distrito Federal e Territórios, quando denegatória a decisão.

21. ( ) O STJ julga, em todos os casos, os "habeas-corpus" decididos em única ouúltima instância pelos Tribunais Regionais Federais ou pelos tribunais dos Estados, do Distrito Federal e Territórios.

22. ( ) Os mandados de segurança decididos em única instância peios TribunaisRegionais Federais são julgados pelo STJ em sede de recurso ordinário.

23. ( ) Compete ao STJ julgar as causas em que forem partes Estado estrangeiroou organismo internacional, de um lado, e, do outro, Município ou pessoa residente ou domiciliada no País.

24. ( ) O STJ julga, em recurso ordinário, os "habeas data" decididos em única ouúltima instância pelos tribunais dos Estados.

25. ( ) Somente quando denegatória a decisão, o STJ julga os "habeas-corpus"decididos em única ou última instância pelos Tribunais Regionais Federais ou peíos tribunais dos Estados, do Distrito Federal e Territórios.

26. ( ) As causas em que forem partes Estado estrangeiro ou organismo internacio-nal, de um íado, e, do outro, Município ou pessoa residente ou domiciliada no País são julgados pelo STJ em sede de recurso especial.

27. ( ) Em todos os casos o STJ julga os mandados de segurança decididos emúnica instância pelos Tribunais Regionais Federais.

28. ( ) Apenas as causas em que forem partes Estado estrangeiro de um lado, e, dooutro, Município ou pessoa residente ou domiciliada no País são julgadas pelo STJ.

29. ( ) Compete ao STJ, julgar em recurso extraordinário os'1 habeas-corpus"decididosem única ou última instância pelos Tribunais Regionais Federais ou peios tribunais dos Estados, do Distrito Federa! e Territórios, quando a decisão for denegatória.

30. ( ) O STJ julga em recurso ordinário os mandados de segurança decididosem única instância pelos Tribunais Regionais Federais ou pelos tribunais dos Estados, do Distrito Federal e Territórios, quando denegatória a decisão.

31. ( ) Compete ao STF julgar as causas em que forem partes Estado estrangeiroou organismo internacional, de um íado, e, do outro, Município ou pessoa residente ou domiciliada no País.

32. ( ) Cabe ao Conselho da Justiça Federal exercer, na forma da lei, a supervisãoadministrativa e orçamentária da Justiça Federal de primeiro e segundo graus.

33. { ) As decisões do Conselho da Justiça Federai têm caráter vinculante.

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12. COMPETÊNCIAS DO SUPERIOR TRiBUNAL DE JUSTIÇA

Art. 105. Compete ao Superior Tribunal de Justiça:II - julgar, em recurso ordinário:a) os “habeas-corpus” decididos em única ou última instânciapelos Tribunais Regionais Federais ou pelos tribunais dos Es-. tados, do Distrito Federal e Territórios, quando a decisão for denegatória; /b) os mandados de segurança decididos em única instância pelos Tribunais Regionais Federais ou pelos tribunais dos Estados, do Distrito Federal e Territórios, quando denegatória a decisão;c) as causas em que forem partes Estado estrangeiro ou organis­mo internacional, de um lado, e, do outro, Município ou pessoa residente ou domiciliada no País;III - julgar, em recurso especial, as causas decididas, em única ou última instância, pelos Tribunais Regionais Federais ou pelos tribunais dos Estados, do Distrito Federal e Territórios, quando a decisão recorrida:a) contrariar tratado ou lei federal, ou negar-lhes vigência;b) julgar válido ato de governo local contestado em face de lei federal;c) der a lei federal interpretação divergente da que lhe haja atribuído outro tribunal.Parágrafo único. Funcionarão junto ao Superior Tribunal de Justiça:I — a Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Ma­gistrados, cabendo-lhe, dentre outras funções, regulamentar os cursos oficiais para o ingresso e promoção na carreira;II - o Conselho da Justiça Federal, cabendo-lhe exercer, na forma da lei, a supervisão administrativa e orçamentária da Justiça Federal de primeiro e segundo graus, como órgão central do sistema e com poderes correicionais, cujas decisões terão caráter vinculante.

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88 O PODER JUDICIÁRIO

Figura 13 - Competências recursais do SuperiorTribunal de Justiça.

34. { ) O Conselho da Justiça Federal não tem poderes correicionais.

35. { ) O Conselho da Justiça Federal funciona junto ao STF enquanto a EscolaNacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados funciona junto ao STJ.

36. { ) Entre as atribuições da Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamentode Magistrados esta a de regulamentar os cursos oficiais para o ingresso e promoção na carreira.

37. { ) Funcionarão junto ao Superior Tribunal de Justiça, a Escola Nacional deFormação e Aperfeiçoamento de Magistrados e o Conselho da Justiça Federal.

38. { ) Compete ao STJ julgar válido ato de governo local contestado em face delei federal em sede de recurso extraordinário.

39. { } Os recursos no STJ são decididos em sede de recurso ordinário e de recursoespecial.

40. ( ) Compete ao STJ julgar, em recurso especial, as causas decididas, em únicaou última instância, pelos Tribunais Regionais Federais ou pelos tribunaisdos Estados, do Distrito Federai e Territórios, quando a decisão recorrida contrariar tratado ou lei federal, ou negar-lhes vigência.

41. ( ) Ao STJ compete julgar, em sede de recurso especial, a decisão que contrariartratado ou lei estadual, ou negar-lhes vigência.

42. ( ) Compete ao STJ, em sede de recurso ordinário, julgar válido ato de governolocal contestado em face de iei federal.

43. ( ) Compete ao STJ julgar, em recurso especial, as causas decididas, em únicaou última instância, pelos Tribunais Regionais Federais ou pelos tribunaisdos Estados, do Distrito Federal eTerritórios, quando a decisão recorrida a lei federal interpretação divergente da que lhe haja atribuído outro tribunal.

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12. COMPETÊNCIAS D O SUPERSOR TRIBUNAL DÊ JUSTIÇA

44 . ( ) Não cabe ao STJ julgar as causas em que forem partes Estado estrangeiroou organismo internacional, de um lado, e, do outro, Município ou pessoa residente ou domiciliada no País.

45 . ( ) Somente quando denegatória a decisão, compete ao STJ julgar os "habeas--corpus" decididos em única ou última instância pelos Tribunais Regionais Federais ou peios tribunais dos Estados, do Distrito Federal e Territórios.

46 . ( ) Cabe recurso especial ao STJ quando a decisão recorrida julgar válido atode governo local contestado em face de lei federal.

47. { ) Cabe recurso ordinário ao STJ quando a decisão recorrida contrariar tratadoou iei federal ou negar-lhes vigência.

48 . ( ) Ao Conselho da Justiça Federal, cabe-lhe exercer, na forma da lei, a supervi­são administrativa e orçamentária da Justiça Federal de primeiro e segundo graus, como órgão central do sistema e com poderes correicionais, cujas decisões terão caráter vinculante.

G ab a rito Com entado - Questão 12

1. (Verdadeiro) Dentre as competências do STJ está a de processar e juigar, ori­ginariamente, nos crimes comuns, os Governadores dos Estados e do Distrito Federal, conforme dispõe o artigo 105, inciso I, alínea "a" da CF/88.

2 . (Faiso) Os Governadores dos Estados e do Distrito Federal são julgados pelo STJ apenas nos crimes comuns e não nos de responsabilidade, segundo o artigo 105, inciso 1, alínea "a" da CF/88.

3. (Verdadeiro) Os desembargadores dos Tribunais de Justiça dos Estados e do Distrito Federal são processados e julgados, originariamente, pelo STJ, tanto nos crimes comuns quanto nos crimes de responsabilidade (artigo 105, incisoI, alínea "a" da CF/88).

4 . (Faiso) Os membros dos Tribunais de Contas dos Estados e do Distrito Federal são julgados pelo STJ tanto pelos crimes de responsabilidade quanto pelos crimes comuns. Assim dispõe o artigo 105, inciso I, alínea "a" da CF/88.

5 . (Falso) A competência para julgar, nos crimes comuns e de responsabilidade, os membros dos Tribunais Regionais Federais, dos Tribunais Regionais Eleito­rais e do Trabalho, os membros dos Conselhos ou Tribunais de Contas dos Municípios e os do Ministério Público da União que oficiem perante tribunais é do Superior Tribunal de Justiça e não do CNJ (artigo 105, inciso I, alínea "a" da CF/88).

6 . (Verdadeiro) De acordo com o artigo 105, inciso l( alínea "b"da CF/88,"compete ao Superior Tribunal de Justiça, processar e ju lgar, originariamente os mandados de segurança e os habeas data contra ato de Ministro de Estado, dos Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica ou do próprio Tribunal".

7. (Falso) Apenas quando o coator (e não o paciente) for tribunal sujeito à sua jurisdição, Ministro de Estado ou Comandante da Marinha, do Exército ou da

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I p m O POOER JUDICIÁRIO

Aeronáutica, ressalvada a competência da Justiça Eleitoral, o habeas corpus será julgado pelo STJ (artigo 105, inciso I, alínea "c"da CF/88).

8. (Verdadeiro) Pela combinação do artigo 105, inciso i, alíneas "b" e "a" da CF/88, compete ao STJ processar e julgar o habeas corpus, quando o coator ou paciente for Governador dos Estados e do Distrito Federal.

9. (Verdadeiro) Os desembargadores dos Tribunais de Justiça dos Estados e do Distrito Federal e os membros dos Tribunais de Contas dos Estados e do Distrito Federal tem os habeas corpus julgados pelo STJ, conforme o artigo 105, incisoI, alíneas "b" e "a" da CF/88.

10. (Falso) Os habeas corpus, quando o coator ou paciente for qualquer das pessoas mencionadas na alínea "a" (artigo 105, inciso I, da CF/88), ou quando o coator for tribunal sujeito à sua jurisdição, Ministro de Estado ou Comandante da Marinha, do Exército ou da Aeronáutica, ressalvada a competência da Justiça Eleitoral estão sujeitos a julgamento peío STJ (artigo 105, inciso I, alínea "c"da CF/88).

11. (Falso) O STJ processa e julga os conflitos de competência entre quaisquer tri­bunais, ressalvado o disposto no a rt 102,1, "o", bem como entre tribunal e juizes a ele não vinculados e entre juizes vinculados a tribunais diversos, conforme dispõe o artigo 105, inciso 1, alínea "d" da CF/88.

12. (Verdadeiro) De acordo com a literalidade do artigo 105, inciso I, alínea "d" da CF/88.

13. (Verdadeiro) Segundo dispõe o artigo 105, inciso I, alínea "e" da CF/88,"compete ao STJ, processar e ju lgar, originariamente, as revisões crim inais e as ações rescisórias de seus julgados".

14. (Falso) Compete ao STJ, processar e julgar a reclamação {e não o recurso ordi­nário) para a preservação de sua competência e garantia da autoridade de suas decisões, conforme dispõe o artigo 105, inciso l, alínea "f"da CF/88.

15. (Falso) Tanto a homologação de sentenças estrangeiras, quanto a concessão de exequatur às cartas rogatórias competem ao STJ, de acordo com o artigo 105, inciso I, alínea "i" da CF/88.

16. (Verdadeiro) De acordo com a literalidade do artigo 105, inciso I, alínea "i” da CF/88, "compete ao STJ, processar e julgar, originariamente, “a homologação de sentenças estrangeiras e a concessão de exequatur às cartas rogatórias'1.

17. (Verdadeiro) É competência do STJ o processamento e ojulgamento dos conflitos de atribuições entre autoridades administrativas e judiciárias da União, ou entre autoridades judiciárias de um Estado e administrativas de outro ou do Distrito Federal, ou entre as deste e da União (artigo 105, inciso i, alínea "f" da CF/88).

18. (Falso) Excetuados os casos de competência do Supremo Tribunal Federal e dos órgãos da Justiça Militar, da Justiça Eleitoral, da Justiça do Trabalho e da Justiça Federal, são de competência do STJ processar e julgar o mandado de injunção, quando a elaboração da norma regulamentadora for atribuição de órgão, en­tidade ou autoridade federai, da administração direta ou indireta (artigo 105, inciso I, alínea “h" da CF/88).

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12. COMPETÊNCIAS DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA 91

19. (Verdadeiro) Segundo a literalidade do artigo 105, inciso II, alínea "a" da CF/88, "compete ao STJ ju lgar, em recurso ordinário, os "habeas-corpus" decididos em única ou última instância pelos Tribunais Regionais Federais ou pelos tribunais dos Estados, do Distrito Federal e Territórios, quando a decisão for denegatória.

20. (Faiso) Os mandados de segurança decididos em única instância pelos Tribunais Regionais Federais ou peios tribunais dos Estados, do Distrito Federal e Territó­rios, quando denegatória a decisão, são julgados pelo STJ em sede de recurso ordinário (artigo 105, inciso H, alínea "b" da CF/88) e não de recurso especial.

21. (Falso) O STJ juiga os "habeas-corpus" decididos em única ou última instância peios Tribunais Regionais Federais ou pelos tribunais dos Estados, do Distrito Federal e Territórios, apenas quando for denegatória a decisão (e não em todos os casos). Assim dispõe o artigo 105, inciso li, alínea “a" da CF/88.

22. (Verdadeiro) Compete ao STJ julgar em sede de recurso ordinário os mandados de segurança decididos em única instância pelos Tribunais Regionais Federais (artigo 105, inciso H, alínea "b"da CF/88) desde que denegatória a decisão.

23 . (Verdadeiro) De acordo com o disposto no artigo 105, inciso II, alínea "b" da CF/88, "compete ao STJ ju lgar as causas em que forem partes Estado estrangeiro ou organismo internacional, de um lado, e, do outro, Município ou pessoa residente ou domiciliada no País"

24. (Faiso) De acordo com o artigo 105, inciso II, alínea "a" da CF/88, ao STJ cabe julgar, em sede de recurso ordinário, os "habeas corpus" decididos em única ou úitima instância peios tribunais dos Estados e não os "habeas data".

25. (Verdadeiro) O artigo 105, inciso II, alínea "a" da CF/88 restringe o julgamento peio STJ dos "habeas-corpus" decididos em única ou última instância pelos Tri­bunais Regionais Federais ou peios tribunais dos Estados, do Distrito Federal e Territórios àqueles em que a decisão for denegatória.

26. (Falso) As causas em que forem partes Estado estrangeiro ou organismo inter­nacional, de um lado, e, do outro, Município ou pessoa residente ou domiciliada no País são julgados pelo STJ em sede de recurso ordinário e não de recurso especiai (artigo 105, inciso II, aiínea "c" da CF/88).

27. (Falso) Apenas quando denegatória a decisão o STJ julga os mandados de se­gurança decididos em única instância pelos Tribunais Regionais Federais (artigo 105, inciso il, aiínea "b"da CF/88).

28. (Faiso) Também quando houver interesse de organismo internacional, de um lado, e, do outro, Município ou pessoa residente ou domiciliada no País, compete ao STJ o julgamento da causa (artigo 105, inciso íi, alínea "c" da CF/88).

29. (Faiso) Os "habeas-corpus" decididos em única ou última instância pelos Tri­bunais Regionais Federais ou pelos tribunais dos Estados, do Distrito Federal e Territórios, quando a decisão for denegatória, são julgados peio STJ em sede de recurso ordinário (artigo 105, inciso 11, alínea "a" da CF/88) e não de recurso extraordinário.

30. (Verdadeiro) De acordo com a literalidade do artigo 105, inciso II, alínea "b"da CF/88, "compete ao STJ, ju lgar; em recurso ordinário, os mandados de segurança

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O PODER JUDICIÁRIO

decididos em única instância pelos Tribunais Regionais Federais ou pelos tribunais dos Estados, do Distrito Federal e Territórios, quando denegatória a decisão

31. (Faiso) A Competência para julgar as causas em que forem partes Estado es­trangeiro ou organismo internacional, de um lado, e, do outro. Município ou pessoa residente ou domiciliada no País é do Superior Tribunal de Justiça (artigo 105, inciso II, alínea "b" da CF/88) e não do STF.

32. (Verdadeiro) Dentre as funções do Conselho da Justiça Federal está a de exercer, na forma da lei, a supervisão administrativa e orçamentária da Justiça Federai de primeiro e segundo graus (artigo 105, parágrafo único, inciso II da CF/88).

33. (Verdadeiro) Segundo a parte final do artigo 105, parágrafo único, inciso II da CF/88 as decisões do Conselho da Justiça Federal terão caráter vinculante.

34. (Falso) Dentre poderes atribuídos ao Conselho da Justiça Federal encontram-se os poderes correicionais, segundo o artigo 105, parágrafo único, inciso II da CF/88.

35. (Falso) Tanto o Conselho da Justiça Federal quanto a Escola Nacional de For­mação e Aperfeiçoamento de Magistrados funcionam junto ao STJ (artigo 105, parágrafo único, incisos I e II da CF/88). .

36. (Verdadeiro) Cabe a Escola Nacionai de Formação e Aperfeiçoamento de Ma­gistrados, dentre outras funções, regulamentar os cursos oficiais para o ingresso e promoção na carreira. Assim dispõe o artigo 105, parágrafo único, inciso 1 da CF/88.

37. (Verdadeiro) Conforme previsão do artigo 105, parágrafo único, incisos I e II da CF/88, funcionarão, junto ao STJ, Tanto o Conselho da Justiça Federa! quanto a Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados.

38. (Falso) Compete ao STJ julgar, em sede de recurso especial, a validade de ato de governo local contestado em face de iei federal (artigo 105, inciso Ml, alínea "b" da CF/88).

39. (Verdadeiro) Em sede recursal, os recursos cabíveis ao STJ são o recurso ordi­nário (artigo 105, inciso II da CF/88) e o recurso especial (artigo 105, inciso III da CF/88).

40. (Verdadeiro) Trata-se da íiteraiidade do artigo 105, inciso III, alínea "a" da CF/88, "compete ao STJ julgar, em recurso especial, as causas decididas, em única ou úl­tima instância, pelos Tribunais Regionais Federais ou pelos tribunais dos Estados, do Distrito Federal e Territórios, quando a decisão recorrida contrariar tratado ou iei federal, ou negar-lhes vigência".

41. (Verdadeiro) Da decisão que contrariar tratado ou lei estadual, ou negar-lhes vi­gência cabe recurso especial ao STJ (artigo 105, inciso III, alínea "a" da CF/88).

42. (Falso) Compete ao STJ, em sede de recurso especial, julgar válido ato de go­verno local contestado em face de lei federal, conforme disposição do artigo 105, inciso Ml, aíínea "b" da CF/88.

43 . (Verdadeiro) Trata-se da transcrição literal do artigo 105, inciso III, alínea "c" da CF/88, “compete ao STJ julgar, em recurso especial, as causas decididas, em única ou

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13. DfSPOSiÇÕES ACERCA DA JUSTIÇA FEDERAL :9 3 ‘/í

última instância, pelos Tribunais Regionais Federais ou pelos tribunais dos Estados, do Distrito Federale Territórios, quando a decisão recorrida a lei federal interpretação divergente da que lhe haja atribuído outro tribunal".

44. (Falso) É competência do STJ julgar as causas em que forem partes Estado estrangeiro ou organismo internacional, de um lado, e, do outro, Município ou pessoa residente ou domiciliada no País (artigo 105, inciso II, alínea "b" da CF/88).

45. (Verdadeiro) Conforme disposição do artigo 105, inciso lí, alínea "a" da CF/88, "compete ao STJ julgar, em recurso ordinário, os "habeas-corpus" decididos em única ou última instância pelos Tribunais Regionais Federais ou pelos tribunais dos Estados, do Distrito Federal e Territórios, quando a decisão for denegatória".

46. (Falso) No caso da decisão recorrida contrariar tratado ou lei federal, ou negar- -ihes vigência o recurso cabível é o recurso especial {artigo 105, inciso III, alínea "a" da CF/88) e não o recurso ordinário.

47 . (Verdadeiro) De acordo com o artigo 105, inciso III, alínea "a" da CF/88, "com­pete ao STJ, ju lgar, em recurso especial, as causas decididas, em única ou última instância, pelos Tribunais Regionais Federais ou pelos tribunais dos Estados, do Distrito Federal e Territórios, quando a decisão recorrida contrariar tratado ou lei federal, ou negar-lhes vigência".

48 . (Verdadeiro) Segundo o artigo 105, parágrafo único, inciso II, ao Conselho da Justiça Federal, cabe-ihe exercer, na forma da lei, a supervisão administrativa e orçamentária da Justiça Federal de primeiro e segundo graus, como órgão central do sistema e com poderes correicionais, cujas decisões terão caráter vinculante.

I H Acerca da Justiça Federai marque Verdadeiro (V) ou Faiso (F) nos itens a seguir.

Art. 106. São órgãos da Justiça Federal:I — os Tribunais Regionais Federais;II — os Juizes Federais.Art. 107. Os Tribunais Regionais Federais compõem-se de, no mínimo, sete juizes, recrutados, quando possível, na respectiva região e nomeados pelo Presidente da República dentre brasileiros com mais de trinta e menos de sessenta e cinco anos, sendo:I — um quinto dentre advogados com mais de dez anos de efetiva atividade profissional e membros do Ministério Público Federal com mais de dez anos de carreira;II — os demais, mediante promoção de juizes federais com mais de cinco anos de exercício, por antigüidade e merecimento, alternadamente.

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^7 9 4 '.; O PODER JUDICIÁRIO

§ 1.° - A lei disciplinará a remoção ou a permuta de juízes dos Tri­bunais Regionais Federais e determinará sua jurisdição e sede.§ 2° — Os Tribunais Regionais Federais instalarão a justiça itinerante, com a realização de audiências e demais funções da atividade jurisdicional, nos limites territoriais da respectiva juris­dição, servindo-se de equipamentos públicos e comunitários.§ 3.° — Os Tribunais Regionais Federais poderão funcionar descentralizadamente, constituindo Câmaras regionais, a fim de assegurar o pleno acesso do jurisdicionado à justiça em todas as fases do processo.

redí&açSo de e jdemais <Ja \

jurúdíctoa) vj- nos limites tefriíoríaisp Os respectiva jurisdição f í

s£rvirw2o*se de <’Ç eqvípiemos ptoucos j* e comyrtrtários • t

Mbímo de 7 (sete) juizes

Nomeados peío prssidente da Republica

Idade: > 30 anos e < 65 anos

I -Recrutados,

rta respectíya região

um quinto dentre sdvcgados com >10 snos de eíetiva âtradadô prof5sstórt35 e menibros do Ministério Público Fçderalcom > 10 anos d e carreira____________

. Oema& membros mediante promoção v \ de jtikes federais com > S anos de exg/dçio

por ântííjuidade ô merecimento, £!temadamej>te

Juízes Federas

Figura 14 - Justiça Federal - Órgãos e disposições gerais.

1. ( ) São órgãos da Justiça Federai os Tribunais Regionais Federais e os JuízesFederais.

2. ( ) Apenas os Tribunais Regionais Federais Compõem a Justiça Federai.

3. ( ) Os Tribunais Regionais Federais são compostos apenas peios juízes fede­rais.

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13. DISPOSIÇÕES ACERCA DA JUSTIÇA FEDERAL

} Os Tribunais Regionais Federais compõem-se de, no mínimo, nove juízes.

) Sete juízes compõem os Tribunais Regionais Federais.

) No mínimo, sete juízes, compõem os Tribunais Regionais Federais.

) Sempre que possível os juízes que comporão osTribunats Regionais Federais serão recrutados na respectiva região.

) Os juízes recrutados para os Tribunais Regionais Federais devem ter mais de trinta e menos de sessenta e cinco anos.

) A idade mínima para o juiz compor o Tribunal Regional Federal é de 30 anos.

) Os juízes recrutados para os Tribunais Regionais Federais serão nomeados peio Presidente da República.

) Quem nomeia os juízes recrutados para os Tribunais Regionais Federais é o Conselho da Justiça Federal.

) Os juízes recrutados para os Tribunais Regionais Federais serão nomeados pelo Presidente da República após aprovação do Senado Federal.

) O Senado Federal não participa do recrutamento dos juízes para compor os Tribunais Regionais Federais, cabendo ao Presidente da República a sua indicação.

} O Presidente da República indicará os juízes que comporão os Tribunais Regionais Federais.

) Dentre os membros dos Tribunais Regionais Federais ter-se-á um quinto dentre advogados com mais de dez anos de efetiva atividade profissional e membros do Ministério Público Federal com mais de dez anos de carrei­ra.

) Exige-se dos membros dosTribunais Regionais Federais notável saber jurídico e reputação ilibada.

) Membros de qualquer carreira do Ministério Público podem compor os Tribunais Regionais Federais.

) Apenas membros do Ministério Público Federal com mais de dez anos de carreira podem integrar o quinto constitucional de membros dos Tribunais Regionais Federais.

) Os advogados indicados para os Tribunais Regionais Federais devem ser formados a mais de 10 anos.

) Exige-se efetiva atividade profissional de, no mínimo dez anos, para os advogados que irão integrar os Tribunais Regionais Federais.

) Haverá a promoção de ju ízes federais com mais de cinco anos de exercício, por antiguidade e merecimento, alternadamente, para compor o restante das vagas dos Tribunais Regionais Federais.

) Cabe à lei disciplinar a remoção ou a permuta de juízes dos Tribunais Regionais Federais e determinar sua jurisdição e sede.

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96 ^ O PODER JUDICIÁRIO

23. ( ) O regimento interno de cada Tribunal Regional Federal irá determinar suajurisdição e sede.

24. ( ) A promoção dos juízes federais para compor os Tribunais Regionais Federaisserá apenas por antiguidade.

25. ( ) Os Tribunais Regionais Federais poderão funcionar descentralizadamente,constituindo Câmaras regionais, a fim de assegurar o pleno acesso do jurisdicionado à justiça em todas as fases do processo.

26. ( ) Os Tribunais Regionais Federais não poderão constituir Câmaras regionais.

27. ( ) é admitida a descentralização dos Tribunais Regionais Federais pela cons­tituição de Câmaras regionais.

28. ( ) Um dos objetivos da descentralização dosTribunais Regionais Federais emCâmaras regionais é assegurar o pleno acesso do jurisdicionado à justiça em todas as fases do processo.

29. { ) Os Tribunais Regionais Federais instalarão a justiça itinerante, com a realiza­ção de audiências e demais funções da atividade jurisdicionai, nos limites territoriais da respectiva jurisdição, servindo-se de equipamentos públicos e comunitários.

30. { ) Não haverá no âmbito da Justiça Federai a possibilidade de instalação dejustiça itinerante.

Gabarito Comentado - Questão 13

1. (Verdadeiro) De acordo o artigo 106 da Constituição Federai, são órgãos da Justiça Federal os Tribunais Regionais Federais (inciso I) e os Juízes Federais (inciso II).

2. (Faiso) A Justiça Federal é composta não só pelos Tribunais Regionais Federais como também pelos Juízes Federais, conforme dispõe o artigo 106, incisos I eII da CF/88.

3. (Faiso) Dentre os membros dos Tribunais Regionais Federais, temos Juízes Federais, advogados e membros do Ministério Público Federal, de acordo como disposto no artigo 107, incisos i e íi da CF/88.

4. (Faiso) Os Tribunais Regionais Federais compõem de no mínimo sete juízes e não nove como questiona a assertiva (artigo 107, caput da CF/88).

5. (Falso) De acordo com o artigo 107 da CF/88, "os Tribunais Regionais Federais compõem-se de, no mínimo, sete juízes, recrutados, quando possível, na respec­tiva região e nomeados pelo Presidente da República dentre brasileiros com mais de trinta e menos de sessenta e cinco anos".

6. (Verdadeiro) A composição mínima dos Tribunais Regionais Federais é de sete juízes, segundo o artigo 107, caput da CF/88.

7 . (Verdadeiro) Há a previsão constitucional de que, sempre que possível, os juízes federais que comporão os Tribunais Regionais Federais serão recrutados na respectiva região (artigo 107, caput da CF/88).

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13. DISPOSIÇÕES ACERCA DA JUSTIÇA FEDERAL

8. (Verdadeiro) A faixa etária dos juizes que comporão os Tribunais Regionais Fe­derais é de mais de trinta e menos de sessenta e cinco anos de idade, conforme disposição do artigo 107, caput da CF/88.

9. (Falso) A Constituição Federai prevê que os membros dos Tribunais Regionais Federais devem ter mais de trinta e menos de sessenta e cinco anos de idade (artigo 107, caput da CF/88).

10. (Verdadeiro) O Presidente da República é a autoridade responsável pela no­meação dos membros dos Tribunais Regionais Federais, conforme disposição do artigo 107, caput da CF/88.

11. (Falso) A nomeação dos membros dos Tribunais Regionais Federais é feita pelo Presidente da República e não pelo Conselho Nacional de Justiça (artigo 107, caput da CF/88).

12. (Falso) Os membros dos Tribunais Regionais Federais são nomeados pelo Presi­dente da República, mas não precisam passar por aprovação do Senado Federal {artigo 107, caput da CF/88).

13. (Falso) O Senado Federal não participa da escolha dos membros dos Tribunais Regionais Federais e a sua nomeação (e não indicação) é feita pelo Presidente da República (artigo 107, caput da CF/88).

14. (Falso) O Presidente da República fará a nomeação dos membros que comporão os Tribunais Regionais Federais e não a sua indicação (artigo 107, caput da CF/88).

15. (Verdadeiro) De acordo com o artigo 107, inciso I da CF/88, Dentre os membros dos Tribunais Regionais Federais ter-se-á um quinto dentre advogados com mais de dez anos de efetiva atividade profissional e membros do Ministério Público Federal com mais de dez anos de carreira.

16. (Falso) Não há disposição constitucional expressa acerca da exigência de notável saber jurídico e reputação ilibada para os membros dos Tribunais Regionais Federais. Vide artigo 107, incisos I e I! da CF/88.

17 . (Faiso) Os membros do Ministério Público que irão integrar osTribunais Regionais Federais devem ser oriundos do Ministério Público Federal e contar com mais de dez anos de carreira. Assim dispõe o artigo 107, inciso i da CF/88.

18. (Verdadeiro) A Constituição Federal prevê em seu artigo 107, inciso I que um quinto dos membros dos Tribunais Regionais Federais serão escolhidos dentre advogados com mais-de dez anos de efetiva atividade profissional e membros do Ministério Público Federal com mais de dez anos de carreira.

19. (Falso) A previsão constitucional do artigo 107, inciso i exige dos advogados que integrarão os Tribunais Regionais Federais, mais de dez anos de efetiva atividade profissional e não que estes sejam formados a mais de dez anos.

20. (Verdadeiro) Dos advogados que irão compor os Tribunais Regionais Federais, a Constituição Federal exige, em seu artigo 107, inciso I, que contem com mais de dez anos de efetiva atividade profissional.

21. (Verdadeiro) Dentre as vagas dos Tribunais Regionais Federais, além do quinto constitucional do artigo 107, inciso i, o artigo 107, inciso I! dispõe que as demais

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O PODER JUDICIÁRIO

vagas serão preenchidas mediante promoção de juizes federais com mais de cinco anos de exercício, por antiguidade e merecimento, aiternadamente.

22. (Verdadeiro) Segundo a literalidade do artigo 107, § 1 .°da CF/88, "a le i disciplinará a remoção ou a permuta de juizes dos Tribunais Regionais Federais e determinará sua jurisdição e sede".

23. (Verdadeiro) Cabe à lei (e não ao regimento interno de cada Tribunal Regional Federal) a determinação de sua jurisdição e sede, conforme disposição do artigo 107, § l.o da CF/88.

24. (Faiso) No caso de promoção de juizes federais com mais de cinco anos de exercício, para compor os Tribunais Regionais Federais, esta se dará por anti­guidade e merecimento, alternadamente (artigo 107, inciso II da CF/88).

25. (Verdadeiro) Segundo o artigo 107, § 3.° da CF/88, "os Tribunais Regionais Federais poderão funcionar descentralizadamente, constituindo Câmaras regionais, a fim de assegurar o pleno acesso do jurisdicionado à justiça em todas as fases do processo".

26. (Faiso) Será por meio da constituição de Câmaras regionais que se dará a descentralização dos Tribunais Regionais Federais, a fim de assegurar o pieno acesso do jurisdicionado à justiça em todas as fases do processo (artigo 107, §3.° da CF/88).

27. (Verdadeiro) Os Tribunais Regionais Federais poderão funcionar descentralí- zadamente, constituindo Câmaras regionais, conforme disposição da primeira parte do artigo 107, § 3.° da CF/88.

28. (Verdadeiro) A descentralização dos Tribunais Regionais Federais, por meio da constituição de Câmaras regionais visa assegurar o pleno acesso do jurisdicionado à justiça em todas as fases do processo á luz do que dispõe o artigo 107, § 3.° da CF/88.

29. (Verdadeiro) Segundo a literalidade do artigo 107, § 2 .° da CF/88, “os Tribunais Regionais Federais instalarão a justiça itinerante, com a realização de audiências e demais funções da atividade jurisdicionaí, nos lim ites territoriais da respectiva jurisdição, servindo-se de equipamentos públicos e comunitários”.

30. (Faiso) Segundo disposição da primeira parte do artigo 107, § 2 .° da CF/88 os Tribunais Regionais Federais instalarão a justiça itinerante. -

U lil Acerca das competências da Justiça Federai marque Verdadeiro (V) ou Faiso (F) nos itens a seguir.

Art. 108. Compete aos Tribunais Regionais Federais: I — processar e julgar, originariamente:

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14. COMPETÊNCIAS DA JUSTIÇA FEDERAL W í & M

a) os juízes federais da área de sua jurisdição, incluídos os da Justiça Militar e da Justiça do Trabalho, nos crimes comuns e de responsabilidade, e os membros do Ministério Público da União, ressalvada a competência da Justiça Eleitoral;b) as revisões criminais e as ações rescisórias de julgados seus ou dos juízes federais da região;c) os mandados de segurança e os “habeas-data” contra ato do próprio Tribunal ou de juiz federal;d) os “habeas-corpus”, quando a autoridade coatora for juizfederal; 'e) os conflitos de competência entre juízes federais vinculados ao Tribunal;II - julgar, em grau de recurso, as causas decididas pelos juízes federais e pelos juízes estaduais no exercício da competência federal da área de sua jurisdição.

Figura 15 - Competências dos Tribunais Regionais Federais.

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O PODER JUDICiÁRiO

1. ( ) Compete aos Tribunais Regionais Federais, processar e julgar, originaria­mente, os juízes federais da área de sua jurisdição nos crimes comuns e de responsabilidade.

2 . ( ) Os Juízes Federais são julgados pelo STF nos crimes comuns e pelo Tribuna!Regional Federal a que estiver vinculado nos crimes de responsabilidade.

3 . ( ) Compete aosTribunais Regionais Federais, processare julgar, originariamenteos membros do Ministério Público da União, ressalvada a competência da Justiça Eleitoral, nos crimes comuns e de responsabilidade.

4 . ( ) Aos Tribunais Regionais Federais, compete julgar em grau de recurso, asrevisões criminais e as ações rescisórias de julgados seus ou dos juízes federais da respectiva região.

5. ( } Processar e julgar os juízes federais da área de sua jurisdição, incluídos osda Justiça Militar e da Justiça do Trabalho, nos crimes comuns e de res­ponsabilidade, e os membros do Ministério Público da União, ressalvada a competência da Justiça Eleitoral é competência originária dos Tribunais Regionais Federais.

6 . ( ) Os mandados de segurança e os "habeas-data" contra ato de ju iz federal, tãosomente, são processados e julgados pelos Tribunais Regionais Federais.

7 . ( ) Compete aosTribunais Regionais Federais, processar ejuigar, originariamente,os mandados de segurança e os "habeas-data"contra ato do próprioTribunal ou de juiz federal.

8 . ( ) Compete aos Tribunais Regionais Federais, processar e julgar, originaria­mente, os “habeas-corpus", quando o paciente ou a autoridade coatora for juiz federal.

9 . ( ) Os conflitos de competência entre juízes federais vinculados ao mesmoTribunal são processados e julgados, originariamente, pelo TRF correspon­dente.

10. ( ) Somente os mandados de segurança contra ato do próprioTribunal ou dejuiz federal são julgados pelos Tribunais Regionais Federais.

11. ( ) Compete aos Tribunais Regionais Federais julgar, em grau de recurso, ascausas decididas pelos juízes federais e pelos juízes eleitorais no exercício da competência federal da área de sua jurisdição.

Art. 109. Aos juízes federais compete processar e julgar:I — as causas em que a União, entidade autárquica ou empresa pública federal forem interessadas na condição de autoras, rés, assistentes ou oponentes, exceto as de falência, as de acidentes de trabalho e as sujeitas à Justiça Eleitoral e à Justiça do Trabalho;

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14. COMPETÊNCIAS DA JUSTIÇA FEDERAL

II — as causas entre Estado estrangeiro ou organismo internacional e Município ou pessoa domiciliada ou residente no País; ,III — as causas fundadas em tratado ou contrato da União com Estado estrangeiro ou organismo internacional; ;IV - os crimes políticos e as infrações penais praticadas em detrimento de bens, serviços ou interesse da União ou de suas entidades autárquicas ou empresas públicas, excluídas as con­travenções e ressalvada a competência da Justiçá Militar e da Justiça Eleitoral;V ~ os crimes previstos em tratado ou convenção internacional, quando, iniciada a execução no País, o resultado tenha ou devesse ter ocorrido no estrangeiro, ou reciprocamente;V-A — as causas relativas a direitos humanos a que se refere o § 5.° deste artigo;VI — os crimes contra a organização do trabalho e, nos casos determinados por lei, contra o sistema financeiro e a ordem econômico-financeira;VII — os “habeas-corpus”, em matéria criminal de sua competência ou quando o constrangimento provier de autoridade cujos atos não estejam diretamente sujeitos a outra jurisdição;VIII — os mandados de segurança e os “habeas-data” contra ato de autoridade federal, excetuados os casos de competência dos tribunais federais;IX - os crimes cometidos a bordo de navios ou aeronaves, res­salvada a competência da Justiça Militar;X — os crimes de ingresso ou permanência irregular de es­trangeiro, a execução de carta rogatória, após o “exequatur”, e de sentença estrangeira, após a homologação, as causas referentes à nacionalidade, inclusive a respectiva opção, e à naturalização;XI - a disputa sobre direitos indígenas.§ 1.° — As causas em que a União for autora serão aforadas na seção judiciária onde tiver domicílio a outra parte.§ 2.° - As causas intentadas contra a União poderão ser aforadas na seção judiciária em que for domiciliado o autor, naquela onde houver ocorrido o ato ou fato que deu origem à demanda ou onde esteja situada a coisa, ou, ainda, no Distrito Federal.

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O PODER JUDICIÁRIO

§ 3.° — Serão processadas e julgadas na justiça'estadual, no foro do domicílio dos segurados ou beneficiários, as causas em que forem parte instituição de previdência social e segu­rado, sempre que a comarca não seja sede de vara do juízo federal, e, se verificada essa condição, a lei poderá permitir que outras causas sejam também processadas e julgadas pela justiça estadual.§ 4.° - Na hipótese do parágrafo anterior, o recurso cabível será sempre para o Tribunal Regional Federal na área de jurisdição do juiz de primeiro grau.§ 5.° - Nas hipóteses de grave violação de direitos humanos, o Procurador-Geral da República, com a finalidade de assegurar o cumprimento de obrigações decorrentes de tratados internacionais de direitos humanos dos quais o Brasil seja parte, poderá susci­tar, perante o Superior Tribunal de Justiça, em quaiquer fase do inquérito ou processo, incidente de deslocamento de competência para a Justiça Federai.Art. 110. Cada Estado, bem como o Distrito Federal, constituirá uma seção judiciária que terá por sede a respectiva Capital, e varas localizadas segundo o estabelecido em lei.Parágrafo único. Nos Territórios Federais, a jurisdição e as atribuições cometidas aos juízes federais caberão aos juízes da justiça local, na forma da lei.

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14* COMPETÊNCIAS DA JUSTIÇA FEDERAL

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Figura 16 - Competências dos Juízes Federais.

12. ( ) Compete aos Juízes Federais, processar e julgar, as causas em que a Uniãofor interessada na condição de autora, ré, assistente ou oponente, exceto as de falência, as de acidentes de trabalho e as sujeitas à Justiça Eleitoral e à Justiça do Trabaiho.

13. { ) O julgamento de todas as causas em que a União for interessada é decompetência dos Juízes Federais.

14. ( ) As causas em que a União for interessada na condição de autora, ré, assis­tente ou oponente e que versem sobre falência são de competência dos Juízes Federais.

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O PODER JUDICIÁRIO

15. ( ) Excetuam-se da competência dos Juízes Federais as causas em que a Uniãofor interessada e que tratem de falência, de acidentes de trabalho, as causas sujeitas à Justiça Eieitoral e à Justiça do Trabalho.

16. ( ) As causas que envolverem empresa pública na condição de autoras, rés,assistentes ou oponentes, exceto as de falência, as de acidentes de trabalho e as sujeitas à Justiça Eleitoral e à Justiça do Trabalho são de competência dos Juízes Federais.

17. ( ) As causas entre Estado estrangeiro ou organismo internacionai e Municí­pio ou pessoa domiciliada ou residente no País são de competência dos Tribunais Regionais Federais.

18. ( ) Compete aos juízes federais processar e julgar as causas entre Estado es­trangeiro e Município.

19. ( ) Apenas as causas entre organismo internacional e pessoa domiciliada ouresidente no País são da competência dos Juízes Federais.

20 . ( ) As causas fundadas em tratado ou contrato da União com Estado estrangeiroou organismo internacional são de competência da Justiça Federai.

21. ( ) Compete, especificamente, aos Tribunais Regionais Federais, processar ejulgar as causas fundadas em tratado ou contrato da União com Estado estrangeiro ou organismo internacional.

22. { ) As infrações penais praticadas em detrimento de bens, serviços ou interesseda União, excluídas as contravenções e ressalvada a competência da Justiça Militar e da Justiça Eleitoral são de competência dos Juízes Federais.

23. { ) Tanto as infrações quanto as contravenções penais praticadas em detrimen­to de bens, serviços ou interesse da União são de competência da Justiça Federal.

24 . ( ) Compete aos Juízes Federais, processar e julgar, os crimes políticos e asinfrações penais praticadas em detrimento de bens, serviços ou interesse da União ou de suas entidades autárquicas ou empresas públicas, excluídas as contravenções e ressalvada a competência da Justiça Militar e da Justiça Eleitoral.

25. ( ) É da competência dos Juízes Federais processar e julgar os crimes previstosem tratado ou convenção internacional, quando, iniciada a execução no País, o resultado tenha ou devesse ter ocorrido no estrangeiro, ou recipro­camente.

26. ( ) Apenas os crimes previstos em tratado internacional que se iniciem no Brasile que tenha o seu resultado ocorrido no estrangeiro são de competência dos juízes Federais.

27. { ) Não compete aos juízes federais processar e julgar os crimes previstos emtratado ou convenção internacionai que tenham se iniciado no estrangeiro e que o seu resultado tenha se produzido no Brasil.

28. ( ) Todas as causas relativas a direitos humanos são de competência dos JuízesFederais.

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14. COMPETÊNCIAS DA JUSTIÇA FEDERAL 105

29 . ( ) Compete aos Juizes Federais, processar e julgar as causas relativas a graveviolação dos direitos humanos e que tenham sido deslocadas para a com­petência da Justiça Federai.

30. ( ) Nas causas que versem sobre grave violação dos direitos humanos e quetenham a sua competência deslocada para a Justiça Federal, caberá ao Tribuna! Regionai Federal o seu processamento e julgamento.

31. ( ) Os crimes contra a organização do trabalho e, nos casos determinadospor lei, contra o sistema financeiro e a ordem econômico-financeira são processados e julgados pelos juizes federais.

32. ( } Todos os crimes contra o sistema financeiro e a ordem econômico-financeirasão processados e julgados pelos juizes federais.

33. { ) Compete aos juizes federais processar e julgar os crimes contra o direitodo trabalho.

34. ( ) é de competência dos juizes federais processar e julgar os "habeas-corpus",em matéria criminal de sua competência ou quando o constrangimento provier de autoridade cujos atos não estejam diretamente sujeitos a outra jurisdição.

35. ( ) Em sede de "habeas-corpus", se o constrangimento provier de autoridadecujos atos não estejam diretamente sujeitos a outra jurisdição, a competência é dos juizes federais.

36. ( } Compete aos juizes federais processar e julgar os mandados de segurançae os "habeas-data" contra ato de autoridade federal, sem exceções.

37. ( ) Excetuados os casos de competência dos tribunais federais, cabe aos juizesfederais processar e julgar os mandados de segurança e os "habeas-data" contra ato de autoridade federai.

38. ( ) Os crimes cometidos a bordo de navios ou aeronaves, sem exceção, são decompetência dos juizes federais.

39. ( ) Compete aos juizes federais processar e julgar os crimes cometidos a bordode navios ou aeronaves, ressalvada a competência da Justiça Militar.

40 . ( ) Os crimes de ingresso ou permanência irregular de estrangeiro no país sãode competência dos Tribunais Regionais Federais.

41 . { ) Compete aos juizes federais processar e julgar os crimes de ingresso oupermanência irregular de estrangeiro no país.

42 . ( ) A execução de carta rogatória, após o “exequatur", e de sentença estrangei­ra, após a homologação, bem como as causas referentes à nacionalidade, inclusive a respectiva opção, e à naturalização são de competência dos juizes federais.

43 . { ) Compete aos Tribunais Regionais Federais a execução de sentença estran­geira, após a sua homologação.

44 . ( ) Compete aos juizes federais processar e julgar a disputa sobre direitosindígenas.

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O PODER JUDICIÁRIO

) Sempre que a União for autora em uma causa esta será aforada na seção judiciária onde tiver domicilio a outra parte.

) Sendo a União autora ou parte em uma causa, esta será aforada na seção judiciária onde tiver domicílio a outra parte.

) As causas em que a União for autora serão aforadas na seção judiciária onde tiver domicílio a outra parte.

) As causas intentadas contra a União poderão ser aforadas na seção judiciária em que for domiciliado o autor, naquela onde houver ocorrido o ato ou fato que deu origem à demanda ou onde esteja situada a coisa, ou, ainda, no Distrito Federal.

) As causas em que forem parte instituição de previdência social e segurado, sempre que a comarca não seja sede de vara do juízo federal serão proces­sadas e julgadas na justiça estadual, no foro do domicílio dos segurados ou beneficiários.

) Mesmo havendo vara de juízo federai na comarca é competência da justiça estadual julgar as causas em que forem parte instituição de previdência social e segurado.

} Serão processadas e julgadas na justiça estadual, no foro do domicílio dos segurados ou beneficiários, as causas em que forem parte instituição de previdência social e segurado, sempre que a comarca não seja sede de vara do juízo federal.

} O regimento interno dos Tribunais Regionais Federais poderá permitir que outras causas sejam também processadas e julgadas pela justiça estadual se não houver na sede da comarca vara do juízo federal.

) No caso de serem processadas e julgadas na justiça estadual as causas em que forem parte instituição de previdência social e segurado, sempre que a comarca não seja sede de vara do juízo federal, o recurso cabível será sempre para o Tribunal Regional Federal na área de jurisdição do juiz de primeiro grau.

) Uma vez julgadas na justiça estadual as causas em que forem parte instituição de previdência social e segurado, o recurso cabível deverá ser impetrado no Tribunal de Justiça e não no Tribunai Regional Federai na área de jurisdição do juiz de primeiro grau.

) Nas hipóteses de grave violação de direitos humanos, o Procurador-Geral da República, com a finalidade de assegurar o cumprimento de obrigações decorrentes de tratados internacionais de direitos humanos dos quais o Brasil seja parte, poderá suscitar, perante o Superior Tribunal de Justiça, em qualquer fase do inquérito ou processo, incidente de deslocamento de competência para a Justiça Federal.

) O incidente de deslocamento de competência para a Justiça Federal, nas. hipóteses de grave violação de direitos humanos, é suscitado perante o

Conselho Nacional de Justiça pelo Procurador-Geral da República.

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14. COMPETÊNCIAS DA JUSTIÇA FEDERAL ^ 1 0 7 .^

57. ( ) Cabe ao Procurador-Geraí da República suscitar, perante o Superior Tribunalde Justiça, em qualquer fase do inquérito ou processo, incidente de des­locamento de competência para a Justiça Federal nas hipóteses de causas que configurem grave violação de direitos humanos.

58 . ( ) O deslocamento de competência para a Justiça Federal, nas hipóteses degrave violação de direitos humanos, tem por finalidade assegurar o cum­primento de obrigações decorrentes de tratados internacionais de direitos humanos dos quais o Brasil seja parte.

59 . { ) Cada Estado, bem como o Distrito Federai, constituirá uma seção judiciáriaque terá por sede a respectiva Capital, e varas localizadas segundo o esta­belecido em iei.

60 . ( ) Nos Territórios Federais, a jurisdição e as atribuições cometidas aos juízesfederais caberão ao Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios, na forma da iei.

G aba rito Com entado - Q uestão 14

1. (Verdadeiro) Dentre as competências originária dos Tribunais Regionais Federais está a de processar e julgar, originariamente, os juízes federais da área de sua jurisdição nos crimes comuns e de responsabilidade, conforme disposição do artigo 108, inciso i, aiínea "a" da Constituição Federal.

2 . (Falso) Tanto nos casos de cometimento de crimes comuns quanto nos crimes de responsabilidade compete aos Tribunais Regionais Federais (e não ao STF) o julgamento dos juízes federais da sua área de jurisdição (artigo 108, inciso I, aiínea "a" da CF/88).

3 . (Verdadeiro) Os membros do Ministério Público da União, ressalvada a compe­tência da Justiça Eieitorai, também são processados e julgados peios Tribunais Regionais Federais nos crimes comuns e de responsabilidade (artigo 108, incisoI, alínea "a" da CF/88).

4 . (Faiso) O julgamento das revisões criminais e das ações rescisórias de julgados seus ou dos juízes federais da respectiva região, são juígados pelos Tribunais Regionais Federais originariamente e não em sede de recurso ordinário (artigo108, inciso i, aiínea "b" da CF/88).

5. (Verdadeiro) Trata-se da Íiteraiidade do artigo 108, inciso I, aiínea "a" da CF/88, "compete aos Tribunais Regionais Federais; processar e julgar, originariamente, os juizes federais da área de sua jurisdição> incluídos os da Justiça M iiitar e da Justiça do Trabalho, nos crimes comuns e de responsabilidade, e os membros do Ministério Público da União, ressalvada a competência da Justiça Eleitoral"

6. (Falso) Os mandados de segurança e os “habeas~data“ contra ato do próprio Tribunal ou de ju iz federal são processados e julgados, originariamente, peios Tribunais Regionais Federais (artigo 108, inciso i, aiínea "c" da CF/88).

7 . (Verdadeiro) Trata-se da Íiteraiidade do artigo 108, inciso í, alínea "c" da Cons­tituição Federa!, “compete aos Tribunais Regionais Federais processar e julgar,

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O PODER JUDICIÁRIO

originariamente, os mandados de segurança e os "habeas-data" contra ato do próprio Tribunal ou de ju iz federai".

8. (Falso) Apenas quando a autoridade coatora {e não o paciente) for juiz federai o "habeas-corpus" será processado e julgado, originariamente, pelo Tribunal Regional Federal ao quai a autoridade estiver vinculada (artigo 108, inciso I, alínea "d" da CF/88).

9. (Verdadeiro) De acordo com o artigo 108, inciso I, alínea "e" da Constituição Federal, "compete aos Tribunais Regionais Federais, processar e ju lgar; originaria­mente, os conflitos de competência entre ju ízes federais vinculados ao Tribunal".

10. (Falso) É da competência dos Tribunais Regionais Federais, processar e julgar não só os mandados de segurança contra ato do próprio Tribunal ou de juiz federal como também os "habeas data" contra estas autoridades (artigo 108, inciso I, alínea “c" da CF/88).

11. (Falso) As causas decididas pelos juízes federais e pelos juízes estaduais (e não eleitorais) no exercício da competência federal da área de sua jurisdição cabe aos Tribunais Regionais Federais em sede de recurso.

12. (Verdadeiro) Segundo a integralidade do artigo 109, inciso 1, da Constituição Federal,"compete aos Juízes Federais, processar e ju lgar as causas em que a União, entidade autárquica ou empresa pública federal forem interessadas na condição de autoras, rés, assistentes ou oponentes, exceto as de falência, as de acidentes de trabalho e as sujeitas à Justiça Eleitoral e à Justiça do Trabalho".

13. (Falso) Apenas as causas em que a União for interessada na condição de autora, ré, assistente ou oponente, exceto as de falência, as de acidentes de trabalho e as sujeitas à Justiça Eleitoral e à Justiça do Trabalho são de competência dos juízes federais (e não "todas as causas"), conforme dispõe o artigo 109, inciso 1, da CF/88.

14. (Falso) As causas em que a União for interessada na condição de autora, ré, assistente ou oponente são de competência dos Juízes Federais, mas a Consti­tuição Federal excetua desta competência as causas que versem sobre falência (artigo 109, inciso I, da CF/88).

15. (Verdadeiro) A parte final do artigo 109, inciso !, da CF/88, dispõe que exceto as causas que versem sobre falência, acidentes de trabalho e as sujeitas à Justiça Eleitoral e à Justiça do Trabalho, as outras causas em que a União for interessa­da, na condição de autora, ré, assistente ou oponente são de competência dos juízes federais.

16. (Falso) Apenas as causas que envolverem empresa pública federal, na condição de autora, ré, assistente ou oponente, excetuadas as de falência, as de aciden­tes de trabalho e as sujeitas à Justiça Eleitoral e à Justiça do Trabalho são de competência dos Juízes Federais (artigo 109, inciso I, da CF/88).

17. (Falso) Compete aos ju íze s federais (e não aos Tribunais Regionais Federais) processar e julgar as causas entre Estado estrangeiro ou organismo internacional e Município ou pessoa domiciliada ou residente no País (artigo 109, inciso II, da CF/88).

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14. COMPETÊNCIAS DA JUSTIÇA FEDERAL U Ç g ã

18. (Verdadeiro) Dentre as competências dos juizes federais está o processamento e julgamento das causas entre Estado estrangeiro ou organismo internacional e Município ou pessoa domiciliada ou residente no País (artigo 109, inciso II, da CF/88).

19. (Falso) Também as causas que envolvem Estado estrangeiro e Município ou pessoa domiciliada ou residente no País são de competência dos juizes federais (artigo 109, inciso li, da CF/88).

20 . (Falso) São de competência da Justiça Federal, mais especificamente dos ju i­zes federais, as causas fundadas em tratado ou contrato da União com Estado estrangeiro ou organismo internacional (artigo 109, inciso III, da CF/88).

21 . (Falso) A competência para processar e julgar as causas fundadas em tratado ou contrato da União com Estado estrangeiro ou organismo internacional é dos ju ize s federais e não dos Tribunais Regionais Federais (artigo 109, inciso III, da CF/88).

22. (Verdadeiro) Não só as infrações penais praticadas em detrimento de bens, serviços ou interesse da União ou de suas entidades autárquicas ou empresas públicas (excluídas as contravenções e ressalvada a competência da Justiça Militar e da Justiça Eleitoral), mas também o julgamento dos crimes políticos é competência dos Juízes Federais (artigo 109, inciso IV, da CF/88).

23. (Falso) A Constituição Federal delimita a competência dos juízes federais, inte­grantes da Justiça Federai, para o julgamento das infrações penais (e não das contravenções penais) praticadas em detrimento de bens, serviços ou interesse da União (artigo 109, inciso IV, da CF/88).

24. (Verdadeiro) Segundo dispõe o artigo 109, inciso IV, da Constituição Federal, "aos juízes federais compete processar e ju lg ar os crimes políticos e as infrações penais praticadas em detrimento de bens, serviços ou interesse da União ou de suas entidades autárquicas ou empresas públicas, excluídas as contravenções e ressalvada a competência da Justiça M ilitar e da Justiça Eleitoral".

25 . (Verdadeiro) Trata-se da literalidade do artigo 109, inciso V, da Constituição Federal, "aos juízes federais compete processar e ju lgar os crimes previstos em tra­tado ou convenção internacional, quando, iniciada a execução no País, o resultado tenha ou devesse ter ocorrido no estrangeiro, ou reciprocamente".

26 . (Falso) Não só os crimes previstos em tratado internacional, mas também aqueles previsto em convenção internacional, quando, iniciada a execução no País, o resultado tenha ou devesse ter ocorrido no estrangeiro, ou reci­procamente, são de competência dos juízes federais (artigo 109, inciso V, da CF/88).

27 . (Falso) Uma vez que os crimes previstos em tratado ou convenção internacio­nal tenham se iniciado no estrangeiro, se o seu resultado ocorreu no Brasil a competência é dos juízes federais (artigo 109, inciso V, da CF/88).

28 . (Falso) Apenas aquelas causas relativas a direitos humanos a que se refere o artigo 109, § 5.° da Constituição Federal são de competência dos juízes federais. (artigo 109, inciso V-A, da CF/88).

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t - i i í o ^ O PODER JUDICIÁRIO

29. (Falso) Nos casos de grave vioiaçao de direitos humanos, poderá ser proposto incidente de deslocamento de competência para a Justiça Federai, mas, nem sempre caberá aos juizes federais o seu processamento e julgamento (artigo109, inciso V-A c/c artigo 109, § 5 °, ambos da CF/88).

30. (Falso) De acordo com o artigo 109, inciso V-A c/c artigo 109, § 5.°, ambos da CF/88, em algumas situações as causas que versarem sobre grave violação de direitos humanos terão a sua competência deslocada para o âmbito da Justiça Federal, mas não necessariamente caberá aos Tribunais Regionais Federais o seu processamento e julgamento.

31. (Verdadeiro) É da competência dos juízes federais processar e julgar "os cri­mes contra o organização do trabalho e, nos casos determinados por lei, contra o sistema financeiro e a ordem econômico-fínanceira" (artigo 109, inciso VI, da CF/88).

32. (Falso) Apenas nos casos determinados por lei, os crimes contra o sistema financeiro e a ordem econômico-financeira serão processados e julgados pelos juízes federais, conforme disposto no artigo 109, inciso VI, da CF/88.

33. (Falso) De acordo com a primeira parte do artigo 109, inciso VI, da CF/88, compete aos juízes federais processar e julgar os crimes contra a organização do trabalho e não contra o direito do trabalho.

34. (Verdadeiro) De acordo com a Íiteraiidade do artigo 109, inciso VI!, da CF/88, compete aos juízes federais, processar e julgar “os "habeas-corpus", em matéria crim inal de sua competência ou quando o constrangimento provier de autoridade cujos atos não estejam diretamente sujeitos a outra jurisdição".

35. (Verdadeiro) Dentre a competência dos juízes federais se encontra a de proces­sar julgar os “habeas-corpus”, se o constrangimento provier de autoridade cujos atos não estejam diretamente sujeitos a outra jurisdição (artigo 109, inciso VH, da CF/88).

36. (Falso) A exceção dos casos de competência dos tribunais federais, cabe aos juízes federais processar e julgar os mandados de segurança e os "habeas-data" contra ato de autoridade federal, conforme dispõe o artigo 109, inciso Vlii, da CF/88.

37. (Verdadeiro) A Constituição Federal dispõe em seu artigo 109, inciso VIII que é competência dos juízes federais processar e julgar os mandados de segurança e os ''habeas-data” contra ato de autoridade federai, excetuados os casos de competência dos tribunais federais.

38. (Falso) Excetuam-se da competência dos juízes federais os crimes cometidos a bordo de navios ou aeronaves que sejam de competência da Justiça Militar. Assim dispõe o artigo 109, inciso IX da Constituição Federal.

39. (Verdadeiro) Conforme a íiteraiidade do artigo 109, inciso IX da Constituição Federai, compete aos juízes federais processar e julgar “os crimes cometidos a bordo de navios ou aeronaves, ressalvada a competência da Justiça Militar’’.

40. (Fa|so) Os crimes de ingresso ou permanência irregular de estrangeiro no país são de competência dos juízes federais e não dos Tribunais Regionais Federais,

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14. COMPETÊNCIAS DA JUSTIÇA FEDERAL

conforme dispõe a primeira parte do artigo 109, inciso X da Constituição Federai.

41. (Verdadeiro) Compete aos juízes federais processar e juígar não só os crimes de ingresso ou permanência irregular de estrangeiro no país, mas também a execução de carta rogatória, após o “exequatur" e de sentença estrangeira, após a homologação, as causas referentes à nacionalidade, inclusive a respectiva opção e à naturalização (artigo 109, inciso X da CF/88}.

42. (Verdadeiro) A segunda parte do artigo 109, inciso X da Constituição Federal dispõe que compete aos juízes federais processar e julgar execução de carta rogatória, após o "exequatur'' e de sentença estrangeira, após a homologação, bem como as causas referentes à nacionalidade, inclusive a respectiva opção e à naturalização.

43. (Falso) A execução de sentença estrangeira, após a sua homologação, é com­petência dos ju ízes federais e não do Tribunal Regional Federal, conforme dispõe o artigo 109, inciso X da Constituição Federal.

44. (Verdadeiro) De acordo com a literalidade do artigo 109, inciso X da Constitui­ção Federal,"compete aos juízes federais processar e ju lgar a disputa sobre direitos indígenas"

45. (Verdadeiro) De acordo com o artigo 109, § 1.° da Constituição Federai, "os causas em que a União for autora serão aforadas na seção judiciária onde tiver domicílio a outra parte".

46. (Falso) Apenas as causas em que a União for autora serão aforadas na seção judiciária onde tiver domicílio a outra parte, conforme dispõe o artigo 109, §1,° da Constituição Federal.

47. (Verdadeiro) Conforme dispõe a literalidade do artigo 109, § 1.° da Constituição Federal, "as causas em que a União for autora serão aforadas na seção judiciária onde tiver domicílio a outra parte".

48. (Verdadeiro) As causas intentadas contra a União poderão ser aforadas na seção judiciária em que for domiciliado o autor, naquela onde houver ocorrido o ato ou fato que deu origem à demanda ou onde esteja situada a coisa, ou, ainda, no Distrito Federal. Este entendimento se depreende do artigo 109, § 2.° da CF/88.

49. (Verdadeiro) De acordo com o artigo 109, § 3.° da CF/88, serão processadas e julgadas na justiça estadual, no foro do domicílio dos segurados ou beneficiá­rios, as causas em que forem parte instituição de previdência social e segurado, sempre que a comarca não seja sede de vara do juízo federal.

50. (Falso) Apenas nos casos em que a comarca não for sede de vara do juízo fede­ral, as causas em que forem parte instituição de previdência social e segurado serão processadas e julgadas na justiça estadual, conforme dispõe o artigo 109, § 3.° da CF/88.

51. (Verdadeiro) Depreende-se do artigo 109, § 3.° da CF/88 que serão proces­sadas e julgadas na justiça estadual, no foro do domicílio dos segurados ou

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: :í.12- O PODER JUDICIÁRIO

beneficiários, as causas em que forem parte instituição de previdência social e segurado, sempre que a comarca não seja sede de vara do juízo federai.

52. (Faiso) Cabe à lei (e não ao regimento interno dos Tribunais Regionais Federais), permitir que outras causas sejam também processadas e julgadas pela justiça estadual se não houver na sede da comarca vara do juízo federal, conforme previsão da parte finai do artigo 109, § 3.° da CF/88.

53. (Verdadeiro) Segundo disposição do artigo 109, § 4 da CF/88, o recurso cabível será sempre para o Tribuna! Regional Federal na área de jurisdição do ju iz de primeiro grau, nos casos de serem processadas e julgadas na justiça estadual as causas em que forem parte instituição de previdência social e segurado, sempre que a comarca não seja sede de vara do juízo federal.

54. (Falso) No caso de serem julgadas na justiça estadual as causas em que forem parte instituição de previdência social e segurado, o recurso cabível será sempre para o Tribunal Regional Federal na área de jurisdição do juiz de primeiro grau e não para o Tribunal de Justiça locai, conforme previsão do artigo 109, § 4.°, da CF/88.

55. (Verdadeiro) De acordo com a íiteraiidade do artigo 109, § 5.°, da CF/88, "nas hipóteses de grave violação de direitos humanos, o Procurador-Geral da República, com a finalidade de assegurar o cumprimento de obrigações decorrentes de tratados internacionais de direitos humanos dos quais o Brasil seja parte, poderá suscitar, perante o Superior Tribunal de Justiça, em qualquer fase do inquérito ou processo, incidente de deslocamento de competência para a Justiça Federal"

56. (Faiso) Cabe ao Procurador-Geral da República suscitar, perante o Superior Tri­bunal de Justiça (e não ao CNJ), em qualquer fase do inquérito ou processo, o incidente de deslocamento de competência para a Justiça Federal nas hipóteses de grave violação de direitos humanos, conforme disposição do artigo 109, §5.°, da CF/88.

57. (Verdadeiro) Ao Procurador-Geral cabe suscitar, perante o Superior Tribunal de Justiça, em qualquer fase do inquérito ou processo, o incidente de deslocamento de competência para a Justiça Federal nos casos de grave violação dos direito humanos (artigo 109, § 5.°, da CF/88).

58. (Verdadeiro) Tem por finalidade assegurar o cumprimento de obrigações decorrentes de tratados internacionais de direitos humanos dos quais o Brasil seja parte, o incidente de deslocamento de competência para a Justiça Federal nos casos de grave violação dos direitos humanos (artigo 109, § 5.° da CF/88).

59. (Verdadeiro) Trata-se da disposição literal do artigo 110 da Constituição Federal, "cada Estado, bem como o Distrito Federal, constituirá uma seção judiciária que terá por sede a respectiva Capital, e varas localizadas segundo o estabelecido em lei".

60. (Faiso) De acordo com o artigo 110, parágrafo único da Constituição Federal, “nos Territórios Federais, a jurisdição e as atribuições cometidas aos juízes federais caberão aos juizes da justiça local, na forma da lei" (e não ao Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios como propõe a assertiva).

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1S. DISPOSIÇÕES ACERCA DA JUSTIÇA DO TRABALHO

i s Acerca da Justiça do Trabalho marque Verdadeiro (V) ou Falso (F) nos itens a seguir.

Art. 111. São órgãos da Justiça do Trabalho:I - o Tribunal Superior do Trabalho;II — os Tribunais Regionais do Trabalho;III Juízes do Trabalho.

Tribunal Superior do Trabalho/TST

Tribunais Regionais I do Trabalho/TRT(s) |

Juízes do Trabalho

Figura 17 ~ Órgãos da Justiça do Trabalho.

1 . ( } Três são os órgãos que compõem a Justiça do Trabalho.

2 . ( ) 0 Triburtai Superior do Trabalho é a instância máxima da Justiça Traba­lhista.

3. ( ) Os órgãos da Justiça do Trabalho são o Tribunal Superior do Trabalho, os Tribunais Regionais do Trabalho e as Juntas de Conciliação e Julgamento.

4 . ( ) As Juntas de Conciliação e Julgamento não mais integram a Justiça do Trabalho.

5. ( ) Os Juízes do Trabalho, os Tribunais Regionais do Trabalho e o Tribunal Superior do Trabalho são órgãos constitucionais da Justiça do Trabalho.

6. ( ) Tanto os Juízes do Trabalho quanto as Juntas de Conciliação e Julgamento e julgamento integram a Justiça do Trabalho.

7. ( ) As Juntas de Conciliação e Julgamento só serão constituídas nas comarcas em que não houverem Juízes do Trabalho.

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v v :íi4 > O PODER JUDICIÁRIO

8 . ( ) Os órgãos da Justiça do Trabaiho são o Tribunal Superior do Trabalho,os Tribunais Regionais do Trabaiho, os Juízes do Trabaiho e as Juntas de Conciliação e Julgamento.

Art. 111-A. O Tribunal Superior do Trabalho compor-se-á de vinte e sete Ministros, escolhidos dentre brasileiros com mais de trinta e cinco e menos de sessenta e cinco anos, nomeados pelo Presidente da República após aprovação pela maioria absoluta do Senado Federal, sendo:I — um quinto dentre advogados com mais de dez anos de efe­tiva atividade profissional e membros do Ministério Público do Trabalho com mais de dez anos de efetivo exercício, observado0 disposto no art. 94;II ~ os demais dentre juízes dos Tribunais Regionais do Traba­lho, oriundos da magistratura da carreira, indicados pelo próprio Tribunal Superior.§ 1.°— A lei disporá sobre a competência do Tribunal Superior do Trabalho.§ 2.° — Funcionarão junto ao Tribunal Superior do Trabalho:1 — a Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados do Trabalho, cabendo-lhe, dentre outras funções, regulamentar os cursos oficiais para o ingresso e promoção na carreira;II. — o Conselho Superior da Justiça do Trabalho, cabendo-lhe exercer, na forma da lei, a supervisão administrativa, orçamentá­ria, financeira e patrimonial da Justiça do Trabalho de primeiro e segundo graus, como órgão central do sistema, cujas decisões terão efeito vinculante.Art. 112. A lei criará varas da Justiça do Trabalho, podendo, nas comarcas não abrangidas por sua jurisdição, atribuí-la aos juízes de direito, com recurso para o respectivo Tribunal Regional do Trabalho.Art. 113. A lei disporá sobre a constituição, investidura, jurisdi­ção, competência, garantias e condições de exercício dos órgãos da Justiça do Trabalho.

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15. DISPOSIÇÕES ACERCA DA JUSTIÇA DO TRABALHO 115

dentre advogadas com mais de anos de efetiva atividade

profissional e membros do

Ministério PuWiço do Trabalho

com mate de dez ervos de efetivo âxçrdclo

observado o I disposto no ac?. 941

,<^_EsatóI: Nsdonãl:

órgOo ccotrol do sistem a, - j cujos decisões TCfSo

cfcfto vinculante

Figura 18 - Tribunal Superior do Trabalho - Organização e disposições gerais.

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I| > U rl O PODER JUDICIÁRIO

9. ( ) O Tribunal Superior do Trabalho será composto de, no mínimo, vinte e seteMinistros.

10. { ) Vinte e sete Ministros integram o Tribunal Superior do Trabalho.

11. { ) A idade mínima para ser Ministro do Tríbunaí Superior do Trabalho é detrinta anos.

12. ( ) Os Ministros do Tribunal Superior do Trabalho devem ter, no mínimo, 35 ecinco anos e no máximo sessenta e cinco anos de idade.

13. ( ) O Presidente da República, independente de aprovação pelo Senado Federai,é quem nomeia os Ministros do Tribunal Superior do Trabalho.

14. ( ) Os Ministros do Tribunal Superior doTrabalho são nomeados pelo Presidenteda República após aprovação pela maioria absoluta do Senado Federal.

15. ( ) Compete ao Congresso Nacional aprovar, por maioria absoluta, a escolhados Ministros do Tribunal Superior do Trabalho.

16. ( ) O Tribunal Superior do Trabalho compor-se-á de vinte e sete Ministros, es­colhidos dentre brasileiros com mais de trinta e cinco e menos de sessenta e cinco anos, nomeados pelo Presidente da República após aprovação pela maioria absoluta do Senado Federal.

17. ( ) Dentre os Ministros do Tribunal Superior do Trabalho, um quinto serão ad­vogados com mais com mais de dez anos de efetivo exercício e membros do Ministério Público da União.

18. ( ) Um quinto das vagas de Ministro do Tribuna! Superior do Trabaiho serãopreenchidas por advogados com mais de dez anos de efetiva atividade profissional e membros do Ministério Público do Trabalho com mais de dez anos de efetivo exercício.

19. ( ) Não há reserva de vagas para Ministro do Tribunal Superior do Trabaihopara advogados com mais de dez anos de efetiva atividade profissional.

20. ( ) Um quinto das vagas de Ministro do Tribuna! Superior do Trabaiho serãopreenchidas por membros do Ministério Público do Trabalho com mais de dez anos de efetivo exercício, em sua totalidade.

21. ( ) As demais vagas para Ministro do Tribunal Superior do Trabalho, além dasreservadas para advogados e Membros do Ministério Público do Trabalho, serão preenchidas por juízes dosTribunais Regionais doTrabalho, oriundos da magistratura da carreira.

22. ( ) Os juízes dos Tribunais Regionais do Trabaiho serão indicados peio TribunalRegional do Trabaiho correspondente para compor o Tribunal Superior do Trabalho.

23. ( ) Compete ao próprio Tribunal Superior do Trabaiho a indicação dos juízesdos Tribunais Regionais do Trabalho, oriundos da magistratura da carreira, que irão compor as vagas de Ministro do Tribunal Superior do Trabaiho.

24 . ( ) A competência do Tribunal Superior do Trabalho será disposta por meiodo seu regimento interno.

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15. DISPOSIÇÕES ACERCA DA JUSTIÇA DO TRABALHO 117

25 .

26.

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33.

34.

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36.

37.

38.

39.

40.

) A iei disporá sobre a competência do Tribunal Superior do Trabalho.

) A Constituição Federai não prevê o funcionamento de nenhum órgão junto ao Tribuna! Superior do Trabalho.

) Funcionarão junto ao Tribunai Superior do Trabalho a Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados do Trabalho e o Conselho Superior da Justiça do Trabalho.

) Apenas a Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados do Trabalho funcionará junto ao Tribunal Superior do Trabalho.

) Cabe ao Conselho Superior da Justiça do Trabalho regulamentar os cursos oficiais para o ingresso e promoção na carreira da Magistratura do Traba­lho.

) Cabe ao Conselho Superior da Justiça do Trabalho exercer, na forma da lei, a supervisão administrativa, orçamentária, financeira e patrimonial da justiça do Trabaiho de primeiro e segundo graus.

} As decisões do Conselho Superior da Justiça do Trabalho terão efeito vin­cula nte.

) Não terão efeito vinculante as decisões do Conselho Superior da Justiça do Trabalho.

) O Conselho Superior da Justiça do Trabalho é órgão diretamente vinculado ao Conselho Nacional de Justiça.

) Cabe à Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados do Trabalho, dentre outras funções, regulamentar os cursos oficiais para o ingresso e promoção na carreira.

) O Conselho Superior da Justiça do Trabalho supervisiona, na forma da lei, apenas a Justiça do Trabalho de 1 grau,

) A supervisão administrativa, orçamentária, financeira e patrimonial da Justiça do Trabalho de primeiro e segundo graus cabe ao Conselho Superior da Justiça do Trabaiho.

) A lei criará varas da Justiça do Trabaiho, podendo, nas comarcas não abran­gidas por sua jurisdição, atribuí-la aos juízes de direito, com recurso para o respectivo Tribunai Regional do Trabalho.

) Nas comarcas em que não houver Vara da Justiça do Trabalho, o exercício de sua jurisdição será feito pelos juízes de direito, sendo os recursos remetidos ao Tribunal de Justiça Estadual correspondente.

) A lei disporá sobre a constituição, investidura, jurisdição, competência, garantias e condições de exercício dos órgãos da Justiça do Trabalho.

) A constituição, a investidura, a jurisdição, as competências, as garantias e as condições de exercício dos órgãos da Justiça do Trabalho serão dispostas por meio do regimento interno do Tribunal Superior do Trabalho.

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O PODER JUDiCiÁRiO

Gabarito Comentado - Questão 15

1. (Verdadeiro) De acordo com o artigo 111 da Constituição Federal e seus res­pectivos incisos, três órgãos formam a Justiça do Trabalho. São eies o Tribunal Superior do Trabalho, os Tribunais Regionais do Trabalho e os Juízes do Traba­lho.

2. (Verdadeiro) Dentre os órgãos da Justiça do Trabalho o de maior hierarquia éo Tribunal Superior do Trabalho (artigo 111, inciso I da CF/88).

3. (Falso) As Juntas de Conciliação e Julgamento não mais existem como órgão da Justiça Trabalhista por força de emenda constitucional. Atualmente os ór­gãos da Justiça do Trabalho são o Tribunal Superior do Trabalho, os Tribunais Regionais do Trabalho e os Juízes do Trabalho (artigo 111, incisos i,il e III da CF/88).

4. (Verdadeiro) Segundo o artigo 111 da Constituição Federal, e seus respectivos, as Juntas de Conciliação e Julgamento não integram os órgãos da Justiça do Trabalho.

5. (Verdadeiro) A Constituição Federal dispõe em seu artigo 111 acerca dos órgãos que integram a Justiça do Trabalho, sendo eles o Tribunal Superior do Trabalho, os Tribunais Regionais do Trabalho e os Juízes do Trabalho.

6. (Falso) Os Juízes Trabalhistas são integrantes da Justiça do Trabaiho (artigo111 , inciso 111 da CF/88), todavia, por força de emenda constitucional, não mais existem as Juntas de Conciliação e Julgamento na Justiça do Trabalho.

7. (Falso) Não mais se fala em Juntas de Conciliação e Julgamento como órgão integrante da Justiça do Trabalho. Ainda, de acordo com artigo 112 da Consti­tuição Federal, "a lei criará varas da Justiça do Trabalho, podendo, nas comarcas não abrangidas por sua jurisdição, atribuí-la aos juízes de direito".

8. (Falso) Apenas o Tribunal Superior do Trabalho, os Tribunais Regionais do Trabalho e os Juízes do Trabalho são órgãos da Justiça do Trabalho, conforme disposto no artigo 111, incisos I, !l e III da CF/88.

9. (Faiso) O Tribunal Superior do Trabalho é composto, integralmente, por vinte e sete Ministros e não por, no mínimo, vinte e sete ministros (artigo 111-A da CF/88).

10. (Verdadeiro) Segundo a primeira parte do artigo 111 -A da Constituição Federal, "o Tribunal Superior do Trabalho compor-se-á de vinte e sete Ministros".

11. (Falso) Os Ministros do Tribunal Superior do Trabalho serão escolhidos dentre brasileiros com mais de trinta e cinco e menos de sessenta e cinco anos de idade (artigo 111 -A da CF/88).

12. (Verdadeiro) De acordo com o artigo 111-A da Constituição Federal, “o Tribu­nal Superior do Trabalho compor-se-á de vinte e sete Ministros, escolhidos dentre brasileiros com mais de trinta e cinco e menos de sessenta e cinco anos, nomeados pelo Presidente da República após aprovação pela maioria absoluta do Senado Federal".

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15. DISPOSIÇÕES ACERCA DA JUSTIÇA DO TRABALHO b Í 1 9 ;

13. (Faiso) Os Ministros do Tribunal Superior do Trabalho são nomeados pelo Pre­sidente da República após aprovação pela maioria absoluta do Senado Federal (artigo 111 -A da CF/88).

14. (Verdadeiro) Apenas após a aprovação pela maioria absoluta do Senado Fe­deral o Presidente da República nomeará os Ministros do Tribunal Superior do Trabalho (artigo 111-A da CF/88).

15. (Falso) A competência para aprovar os Ministros do Tribunal Superior doTrabalho é do Senado Federal, peía sua maioria absoluta, e não do Congresso Nacional (artigo 111-A da CF/88).

16. (Verdadeiro) Trata-se da íiteraiidade do caput do artigo 111-A da Constituição Federal, "o Tribunal Superior do Trabalho compor-se-á de vinte e sete Ministros, escolhidos dentre brasileiros com mais de trinta e cinco e menos de sessenta e cinco anos, nomeados pelo Presidente da República após aprovação pela maioria absoluta do Senado Federal".

17. (Falso) O artigo 111-A, inciso I da Constituição Federai estabelece um quinto das vagas de Ministro do Tribunal Superior do Trabalho serão preenchidas por advogados com mais de dez anos de efetiva atividade profissional e membros do Ministério Público do Trabalho com mais de dez anos de efetivo exercício.

1B. (Verdadeiro) Estabelece a Constituição Federai, em seu artigo 111 -A, inciso I que "um quinto das vagas de Ministro do Tribunal Superior do Trabalho serão preenchidas por advogados com mais de dez anos de efetiva atividade profissional e membros do Ministério Público do Trabalho com mais de dez anos de efetivo exercício".

19. (Falso) De acordo com o artigo 111-A, inciso l, da Constituição Federal, um quinto das vagas de Ministro doTribunal Superior doTrabalho serão preenchidas por advogados e membros do Ministério Público doTrabalho que atendam aos requisitos estabelecidos por este mesmo dispositivo constitucional.

20. (Faiso) A Constituição Federai, ao reservar um quinto das vagas de Ministro do Tribunal Superior doTrabalho, o faz não só para membros do Ministério Público do Trabalho com mais de dez anos de efetivo exercício, em sua totalidade, mas também para advogados com mais de dez anos de efetiva atividade profissional (artigo 111-A, inciso I da CF/88).

21. (Verdadeiro) Conforme disposição do artigo 111-A, inciso II da Constituição Federai, as vagas remanescentes do quinto constitucional para Ministro do TST serão preenchidas por juízes dos Tribunais Regionais do Trabalho, oriundos da magistratura da carreira, indicados pelo próprio Tribunal Superior.

22. (Falso) Os juízes dos Tribunais Regionais do Trabalho, oriundos da magistratu­ra da carreira, serão indicados peio próprio Tribunal Superior do Trabalho para compor o seu quadro de Ministros. Assim dispõe a parte final do artigo 111-A, inciso H da Constituição Federal.

23. (Verdadeiro) Além do quinto constitucional reservado para o Tribunal Superior doTrabalho, as demais vagas serão preenchidas por juízes dos Tribunais Regio­nais do Trabalho, oriundos da magistratura da carreira, indicados pelo próprio Tribunal Superior (artigo 111-A, inciso ll da CF/88).

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S ír à ç J O PODER JUDiCIÁRIO

24. (Falso) A lei, e não o regimento interno, disporá sobre a competência do Tribunal Superior do Trabalho, conforme previsão constitucional do artigo 111 -A, § 1.° da Constituição Federai.

25. (Verdadeiro) De acordo com a literalidade do artigo 111 -A, § 1,° da Constituição Federal, "a lei disporá sobre a competência do Tribunal Superior do Trabalho

26. (Falso) A Constituição Federal prevê, em seu artigo 111 -A, § 2.°, que funcio­narão junto ao Tribunal Superior doTrabalho a Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados do Trabalho (inciso I) e o Conselho Superior da Justiça do Trabalho (inciso II).

27. (Verdadeiro) O artigo 111 -A, § 2 ° da Constituição Federal, dispõe nos seus incisos que funcionarão junto ao Tribunal Superior do Trabalho a Escola Nacio­nal de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados do Trabalho e o Conselho Superior da Justiça do Trabalho.

28. (Falso) De acordo com o artigo 111-A, § 2.°, inciso Ü da Constituição Federai, o Conselho Superior da Justiça do Trabalho também funcionará junto ao Tribunal Superior doTrabalho.

29. (Falso) A Competência para regulamentar os cursos oficiais para o ingresso e promoção na carreira da Magistratura do Trabalho é da Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados doTrabalho (artigo 111-A, § 2.°, inciso I da CF/88) e não do Conselho Superior da Justiça do Trabalho.

30. (Verdadeiro) Conforme previsão constitucional do artigo 111-A, § 2 ° , inciso 11 da Constituição Federal, cabe ao Conselho Superior da Justiça do Trabalho, exercer, na forma da lei, a supervisão administrativa, orçamentária, financeira e patrimonial da Justiça do Trabalho de primeiro e segundo graus, como órgão central do sistema, tendo suas decisões efeito vinculante.

31. (Verdadeiro) Conforme a parte finai do artigo 1 1 1 -A, § 2.°, inciso i) da Consti­tuição Federal, as decisões do Conselho Superior da Justiça do Trabaiho terão efeito vinculante.

32. (Falso) Funcionará junto ao Tribunai Superior doTrabalho o Conselho Superior da Justiça do Trabalho, cabendo-lhe exercer, na forma da lei, a supervisão ad­ministrativa, orçamentária, financeira e patrimonial da Justiça do Trabalho de primeiro e segundo graus, como órgão centra! do sistema, cujas decisões terão efeito vinculante (artigo 111-A, § 2.°, inciso II da CF/88).

33. (Falso) O Conselho Superior da Justiça do Trabalho funciona junto ao Tribunal Superior do Trabalho, não sendo órgão diretamente vinculado ao Conselho Nacional de Justiça (artigo 111-A, § 2.°, inciso II da CF/88).

34. (Verdadeiro) Dentre outras funções, cabe à Escola Naciona! de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados do Trabaiho regulamentar os cursos oficiais para o ingresso e promoção na carreira da magistratura do trabalho, conforme disposição do artigo 111-A, § 2.°, inciso I da Constituição Federal.

35. (Falso) Dentre as atribuições constitucionais impostas ao Conselho Superior da Justiça está a de exercer, na forma da lei, a supervisão administrativa, orçamen­

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16. COMPETÊNCIAS DA JUSTIÇA DO TRABALHO I Í $ f l

tária, financeira e patrimonial da Justiça do Trabalho de primeiro e segundo graus (artigo 111-A, § 2.°, inciso 11 da CF/88).

36 . (Verdadeiro) Conforme disposição do artigo 111 -A, § 2.°, inciso II da Constituição Federal, cabe ao Conselho Superior da Justiça do Trabaiho, exercer, na forma da lei, a supervisão administrativa, orçamentária, financeira e patrimonial da Justiça do Trabaiho de primeiro e segundo graus.

37 . (Verdadeiro) Conforme literalidade do artigo 112 da Constituição Federal, “a lei criará varas da Justiça do Trabalho, podendo, nas comarcas não abrangidas por sua jurisdição, atribuí-la aos juízes de direito, com recurso para o respectivo Tribunal Regional do Trabaiho"

38. (Falso) Nas comarcas em que não houver Vara da Justiça do Trabalho, o exercício de sua jurisdição será feito pelos juízes de direito, com recurso para o respectivo Tribunal Regional do Trabalho, conforme disposição da parte final do artigo 112 da Constituição Federal.

39. (Verdadeiro) De acordo com o artigo 113 da Constituição Federal,"a lei disporá sobre a constituição, investidura, jurisdição, competência, garantias e condições de exercício dos órgãos da Justiça do Trabalho".

40. (Falso) O regimento interno do Tribunal Superior do Trabalho não é instrumento hábil para dispor sobre a constituição, investidura, jurisdição, competência, garan­tias e condições de exercício dos órgãos da Justiça do Trabalho. A Constituição Federal, em seu artigo 113, remete à lei esta regulamentação.

Bl51 Acerca das competências da Justiça do Trabalho marque Ver­dadeiro (V) ou Falso (F) nos itens a seguir.

Art. 114. Compete à Justiça do Trabalho processar e julgar:I - as ações oriundas da reíação de trabalho, abrangidos os entes de direito público externo e da administração pública direta e indireta da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios;II ~ as ações que envolvam exercício do direito de greve;III - as ações sobre representação sindical, entre sindicatos, entre sindicatos e trabalhadores, e entre sindicatos e empregadores;XV — os mandados de segurança, habeas corpus e habeas data, quando o ato questionado envolver matéria sujeita à sua juris­dição;V — os conflitos de competência entre órgãos com jurisdição trabalhista, ressalvado o disposto no art. 102, I, o;

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:Í22 :: O PODER JUDICIÁRIO

VI — as ações de indenização por dano moral ou patrimonial, decorrentes da relação de trabalho;VII — as ações relativas às penalidades administrativas impostas aos empregadores pelos órgãos de fiscalização das relações de trabalho;VIII — a execução, de ofício, das contribuições sociais previstas no art. 195,1, a , e II, e seus acréscimos legais, decorrentes das sentenças que proferir;IX ~ outras controvérsias decorrentes da relação de trabalho, na forma da lei.§ l . °~ Frustrada a negociação coletiva, as partes poderão eleger árbitros.§ 2.° — Recusando-se qualquer das partes à negociação coletiva ou à arbitragem, é facultado às mesmas, de comum acordo, ajuizar dissídio coletivo de natureza econômica, podendo a Justiça do Trabalho decidir o conflito, respeitadas as disposições mínimas legais de proteção ao trabalho, bem como as convencionadas anteriormente.§ 3.° — Em caso de greve em atividade essencial, com possi­bilidade de lesão do interesse público, o Ministério Público do Trabalho poderá ajuizar dissídio coletivo, competindo à Justiça do Trabalho decidir o conflito.

Page 119: Roberto William de Godoy - Exercícios para Memorizar - O Poder Judiciário - Ano 2010

16. COMPETÊNCIAS DA JUSTIÇA DO TRABALHO 123

’ as 3ÍÕ6S «riumJas da ' \ ^EWÇÃO DE TRABALHQ.'

abrangidos *s entes de >direito público externo e (da administração pública

direta e indireta

da União, dos Estados,

do Distrito Federal e dos Municípios

representaçSo sindical

i js açSes sobre}entre sindicatos

entre sindicatos e babaSiadores

!\ entre sindicatos e empregadores

! < - os mandados de segurança, "haUfias corpus* e

“habeas data"

quando o ató questionado envolver matéria sujeita â

sua Jurisdição

■os conflitos de competência entre órgãos com j

jurisdição trabaíftista

ressalvado o disposto no art. 102, li o

\ as ações de indenização decorrentes dai Nçor dano mora! ou patrimonial,! " \ relação de trabalha

■ as ações relativas às penalidades'administrativas Impostas aos

EMPREGADORES petos órgãos de ■- Jiscalüaçáo das relações de trabalhoy

a execução, de ofício, das contribuições sodais

previstas no art 195,1, a , e H, e seus acréscimos legais

ã

ídecorrentes das

seMenças que proferir

outras controvérsias decorrentes da

RELAÇÃO OE TRABALHO

Figura 19 - Principais competências da Justiça do Trabalho.

1. ( } De regra, apenas as ações oriundas da relação de emprego, abrangidosos entes de direito púbiico externo e da administração pública direta e indireta da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, são de competência da Justiça do Trabalho.

2 . ( ) São de Competência da Justiça do Trabalho as ações oriundas da relaçãode trabalho, exceto se envolverem os entes de direito público externo e da administração pública direta e indireta da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.

3. { ) De regra, Compete à Justiça doTrabalho processar e julgar as ações oriundasda relação de trabalho.

4 . ( ) É da competência da Justiça do Trabalho processar e julgar as ações queenvolvam exercício do direito de greve.

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5. {

6. (

7. (

8. (

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19. (

20. (

124 O PODER JUDICIÁRIO

) Apenas no caso de ilegalidade do exercício do direito de greve a compe­tência para o julgamento e processamento das ações será da Justiça do Trabalho.

) As ações sobre representação sindical, entre sindicatos, entre sindicatos e trabalhadores, e entre sindicatos e empregadores são da competência da Justiça do Trabalho.

) Apenas as ações envolvendo sindicatos e trabalhadores são da competência da Justiça do Trabalho.

) Não é da competência da Justiça do Trabalho processar e julgar as ações sobre representação sindical.

) Quando o ato questionado envolver matéria da jurisdição da Justiça do Trabalho a ela caberá o processamento e o julgamento dos mandados de segurança, de habeas corpus e de habeas data.

} A competência para processar e julgar os habeas corpus e os habeas data de matéria sujeita à jurisdição da Justiça doTrabalho é exclusiva doTribunal Superior do Trabalho.

) Compete à Justiça doTrabalho processar e julgar os mandados de segurança, habeas corpus e habeas data quando o ato questionado envolver matéria sujeita à sua jurisdição.

) Todos os conflitos de competência entre órgãos com jurisdição trabalhista, são processados e julgados pela Justiça do Trabalho.

) Compete à Justiça doTrabalho processar e julgar os conflitos de competência entre órgãos com jurisdição trabalhista, ressalvado o disposto no art. 102,I, o.

) Apenas as ações de indenização por dano patrimonial, decorrentes da relação de trabalho são de competência da Justiça doTrabalho.

) Compete à Justiça do Trabalho processar e julgar as ações de indenização por dano mora! ou patrimonial, decorrentes da relação de trabalho.

) As ações de indenização por dano moral decorrentes da relação de trabalho são de competência da Justiça Estadual.

) As ações relativas às penalidades administrativas impostas aos empregadores pelos órgãos de fiscalização das relações de trabaiho são de competência da Justiça do Trabalho.

) Compete à Justiça do Trabalho processar e julgar as ações relativas às penalidades administrativas impostas aos empregados pelos órgãos de fiscalização das relações de trabalho.

) Na forma da Lei, compete à Justiça do Trabalho processar e julgar outras controvérsias decorrentes da relação de trabalho.

) Compete à Justiça do Trabalho processar e julgar a execução, de ofício, das contribuições sociais previstas no art. 195 ,1, a, e II, e seus acréscimos legais, decorrentes das sentenças que proferir.

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16. COMPETÊNCIAS DA JUSTIÇA DO TRABALHO

21. ( ) Se frustrada a negociação coletiva de trabaiho, as partes poderão elegerárbitros.

22. ( ) Não será permitida a eieição de árbitros em caso de negociação coletivade trabalho frustrada, neste caso a Justiça do Trabalho poderá decidir o conflito.

23 . ( ) Recusando-se qualquer das partes à negociação coletiva ou à arbitragem, éfacultado às mesmas, de comum acordo, ajuizar dissídio coletivo de natureza econômica, podendo a Justiça do Trabalho decidir o conflito.

24 . ( ) A Justiça do Trabalho não poderá decidir o conflito instaurado entre aspartes se estas se recusarem à negociação coletiva ou à arbitragem.

25. ( ) Em caso de greve em atividade essencial, com possibilidade de lesão dointeresse público, os sindicatos patronais poderão ajuizar dissídio coletivo, competindo à Justiça do Trabalho decidir o conflito.

26. ( } Compete ao Ministério Publico da União ajuizar dissídio coletivo em casode greve em atividade essencial, com possibilidade de lesão do interesse público.

27 . { ) Em caso de greve em atividade essencial, com possibilidade de lesão dointeresse público, o Ministério Público do Trabalho poderá ajuizar dissídio coletivo, competindo à Justiça do Trabalho decidir o conflito.

Gabarito Comentado - Questão 16

1 . (Faiso) De regra, a competência da Justiça do Trabalho é mais abrangente, contemplando as ações originárias da relação de trabalho. Desta forma, dispõe o artigo 114, inciso l da Constituição Federal que as ações oriundas da relação de trabaiho , abrangidos os entes de direito público externo e da administra­ção púbiica direta e indireta da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, são de competência da Justiça do Trabalho.

2. (Falso) A Competência da Justiça do Trabalho também engloba as ações oriun­das da relação de trabaiho que envolver os entes de direito público externo e da administração pública direta e indireta da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios (artigo 114, inciso I da CF/88).

3. (Verdadeiro) Segundo dispõe a primeira parte do artigo 114, inciso I da Cons­tituição Federal, compete a Justiça do Trabalho processar e julgar as ações oriundas da relação de trabalho.

4 . (Verdadeiro) Compete a Justiça do Trabaiho processar e julgar as ações queenvolvam exercício do direito de greve, conforme disposto no artigo 114, incisoII da CF/88.

5. (Falso) A Competência da Justiça do Trabalho para processar e julgar as ações que envolvam exercício do direito de greve é ampla, não se restringindo aos casos em que aja ilegalidade do exercício do direito de greve (artigo 114, incisoII da CF/88).

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íM á e N O PODER JUDICIÁRIO

6. (Verdadeiro) Trata-se da iiteralidade do artigo 114, inciso iii da Constituição Federal, "compete à Justiça do Trabalho processar e ju lgar as ações sobre represen­tação sindical, entre sindicatos, entre sindicatos e trabalhadores, e entre sindicatos e empregadores".

7. (Faiso) Não só as ações envolvendo sindicatos e trabalhadores, mas também as ações envolvendo representação sindicai, entre sindicatos e entre sindicatos e empregadores são da competência da Justiça doTrabalho (artigo 114, inciso ill da CF/88).

8. (Falso) "Compete a Justiça do Trabalho processar e ju lgar as ações sobre represen­tação sindical entre sindicatos, entre sindicatos e trabalhadores, e entre sindicatos e empregadores" (artigo 114, inciso IJi da CF/88).

9. (Verdadeiro) é competência da Justiça do Trabalho processar e julgar os man­dados de segurança, habeas corpus e habeas data, quando o ato questionado envolver matéria sujeita à sua jurisdição (artigo 114, inciso IV da CF/88).

10. (Falso) A Constituição Federal dispõe ser da competência da Justiça do Traba­lho a competência para processar e julgar os mandados de segurança, habeas corpus e habeas data, quando o ato questionado envolver matéria sujeita à sua jurisdição, (artigo 114, inciso IV da CF/88)- Não há exclusividade do Tribunal Superior do Trabalho na apreciação destas matérias.

11. (Verdadeiro) Trata-se da literalidade do artigo 114, inciso iV da CF/88, "com­pete à Justiça do Trabalho processar e ju lgar os mandados de segurança, habeas corpus e habeas data quando o ato questionado envolver matéria sujeita à sua jurisdição",

12. (Falso) A parte final do artigo 114, inciso V da Constituição Federal, ressalva da competência da Justiça do Trabalho os conflitos de competência entre órgãos com jurisdição trabalhista que sejam de competência originária do Supremo Tribunal Federal.

13. (Verdadeiro) Trata-se da disposição literal do artigo 114, inciso V da Consti­tuição Federai, "compete à Justiça do Trabalho processar e ju lgar os conflitos de competência entre órgãos com jurisdição trabalhista; ressalvado o disposto no art. 102,1, o".

14. (Falso) Também as ações por dano moral ( e não apenas as ações de indenização por dano patrimonial) decorrentes da relação de trabalho são de competência da Justiça doTrabalho (artigo 114, inciso VI da CF/88).

15. (Verdadeiro) As ações de indenização por dano moral ou patrimonial, decor­rentes da relação de trabaiho, têm o seu processamento e julgamento a cargo da Justiça do Trabaiho (artigo 114, inciso VI da CF/88).

16. (Falso) São de competência da Justiça do Trabalho (e não da Justiça Estadual) o processamento e julgamento das ações de indenização por dano morai de­correntes da relação de trabalho (artigo 114, inciso VI da CF/88).

17. (Verdadeiro) De acordo com a transcrição literal do artigo 114, inciso VI! da Constituição Federal, "compete à Justiça do Trabalho processar e ju lgar as ações

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16. COMPETÊNCIAS DA JUSTIÇA DO TRABALHO

relativas às penalidades adm inistrativas impostas aos empregadores pelos órgãos de fiscalização das relações de trabalho".

18. (Falso) As ações as ações relativas às penalidades administrativas impostas aos empregadores pelos órgãos de fiscalização das relações de trabalho são de competência da Justiça do Trabalho artigo 114, inciso VII da CF/88).

19. (Verdadeiro) É competência da Justiça do Trabalho o processamento e o ju l­gamento de outras controvérsias decorrentes da reiação de trabalho, na forma da íei (artigo 114, inciso ÍX da CF/88).

20. (Verdadeiro) A execução, de ofício, das contribuições sociais previstas no art. 195, l, a, e II, e seus acréscimos legais, decorrentes das sentenças que proferir são de competência da Justiça do Trabalho (artigo 114, inciso Vlfl da CF/88).

21. (Verdadeiro) Dispõe o artigo 114, § 1.° da Constituição Federal que as partes poderão eleger árbitros se frustrada a negociação coletiva de trabalho.

22 . (Falso) Frustrada a negociação coletiva de trabaiho é facultado às partes a eleição de árbitros. Todavia, dadas certas condições, recusando-se qualquer das partes à negociação coletiva ou à arbitragem, a Justiça do Trabalho pode vir a decidir o conflito (artigo 114, §§ 1.° e 2.° da Constituição Federal).

23. (Verdadeiro) De acordo com o artigo 114, § 2.° da Constituição Federal, recu- sando-se qualquer das partes à negociação coletiva ou à arbitragem, é facultado às mesmas, de comum acordo, ajuizar dissídio coletivo de natureza econômica, podendo a Justiça do Trabalho decidir o conflito, desde que respeitadas as dis­posições mínimas legais de proteção ao trabalho, bem como as convencionadas anteriormente.

24. (Faiso) Se qualquer das partes se recusar à negociação coletiva ou à arbitragem, é facultado às mesmas, de comum acordo, ajuizar dissídio coletivo de natureza econômica, podendo a Justiça doTrabaiho decidir o conflito, conforme disposição do artigo 114, § 2.° da Constituição Federal.

25. (Faiso) Em caso de greve em atividade essencial, com possibilidade de lesão do interesse público, o Ministério Público do Trabalho poderá ajuizar dissídio coletivo, competindo à Justiça do Trabaiho decidir o conflito (artigo 114, § 3.° da CF/88).

26. (Verdadeiro) O Ministério Público do Trabaiho poderá ajuizar dissídio coletivo em caso de greve em atividade essencial, com possibilidade de lesão do interesse público, sendo a competência para decidir o conflito da Justiça do Trabaiho (artigo 114, § 3.° da CF/88).

27. (Verdadeiro) Segundo a literalidade do artigo 114, § 3.° da Constituição Federal, “em caso de greve em atividade essencial, com possibilidade de lesão do interesse público, o Ministério Público do Trabalho poderá ajuizar dissídio coletivo, competindo à Justiça do Trabalho decidir o conflito".

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® 2 8 = : O PODER JUDICIÁRIO

i u Acerca dos Tribunais Regionais do Trabalho marque Verdadeiro (V) ou Falso (F) nos itens a seguir.

Art. 115. Os Tribunais Regionais do Trabalho compõem-se de, no mínimo» sete juízes, recrutados, quando possível, na respectiva região, e nomeados pelo Presidente da República dentre brasileiros com mais de trinta e menos de sessenta e cinco anos, sendo:I — um quinto dentre advogados com mais de dez anos de efe­tiva atividade profissional e membros do Ministério Público do Trabalho com mais de dez anos de efetivo exercício, observadoo disposto no art. 94;II - os demais, mediante promoção de juízes do trabalho por antigüidade e merecimento, alternadamente.§ 1.° - Os Tribunais Regionais do Trabalho instalarão a justiça itinerante, com a realização de audiências e demais funções de atividade jurisdicional, nos limites territoriais da respectiva jurisdição, servindo-se de equipamentos públicos e comunitários.§ 2.° — Os Tribunais Regionais do Trabalho poderão funcionar descentralizadamente, constituindo Câmaras regionais, a fim de assegurar o pleno acesso do jurisdicionado à justiça em todas as fases do processo.Art. 116. Nas Varas do Trabalho, a jurisdição será exercida por um juiz singular.

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17. DISPOSIÇÕES ACERCA DOS TRIBUNAIS REGIONAIS DO TRABALHO

dentre advogados com mais Be dez anos de efetiva atividade

profissional e membros do

Ministério Público do Trabalho com mais de

dez anos de efetivo exercido

observadoo disposto no art. 94

mediante promoção de juízes do trabalho por

antiguidade e merecimento, alternadamente

recrutados, quando possve), na ruspeoíva regUo

nomeados peto Presidente da Repóblto

> 35 e < de 65 anos de idade

realização de audiências

demais funçSes de atividade Jurisdicionai

nos Emites territoriais da respectiva jurisdição

Os Tribunais Regionais do Trabaiho •.pódetâo fun çtftar;:. •. •; .v

a fim de assegurar o { pleno acesso do jurisdicionado

à justiça em todas j as fases do processo

Figura 20 - Tribunais Regionais do Trabalho - Organização e disposições gerais.

1. ( ) Os Tribunais Regionais do Trabalho compõem~se de, no mínimo, vinte esete juízes.

2 . ( ) Sete juízes compõem os Tribunais Regionais do Trabalho.

3 . ( ) No mínimo, sete juízes, compõem os Tribunais Regionais do Trabalho.

4 . ( ) Sempre que possível os juízes que comporão os Tribunais Regionais doTrabaiho serão recrutados na respectiva região que atuam.

5 . ( ) Os juízes recrutados para os Tribunais Regionais do Trabalho devem termais de trinta e menos de sessenta e cinco anos.

Page 126: Roberto William de Godoy - Exercícios para Memorizar - O Poder Judiciário - Ano 2010

130 O PODER JUDICIÁRIO

6. ( ) A idade mínima para o juiz compor um Tribunal Regional do Trabalho é de30 anos.

7. { ) Os juízes recrutados para osTribunais Regionais doTrabalho serão nomeadospelo Presidente da República.

8. ( ) Quem nomeia os juízes recrutados para os Tribunais Regionais Federais éo Tribunal Superior do Trabalho.

9 . ( ) Osjuízes recrutados para osTribunais Regionais doTrabalho serão nomeadospelo Presidente da República após aprovação do Senado Federal.

10. ( ) O Senado Federal não participa do recrutamento dos juízes para comporos Tribunais Regionais do Trabalho, cabendo ao Presidente da República a sua indicação e ao Tribunal Superior do Trabalho a sua nomeação.

11 . ( ) 0 Presidente da República indicará os juízes que comporão os TribunaisRegionais do Trabalho.

12. ( ) Dentre os membros dos Tribunais Regionais doTrabalho ter-se-á um quintodentre advogados com mais de dez anos de efetiva atividade profissional e membros do Ministério Público do Trabalho com mais de dez anos de carreira.

13. ( ) Membros de qualquer carreira do Ministério Público podem compor osTribunais Regionais do Trabalho.

14. ( ) Apenas membros do Ministério Público do Trabalho com mais de dezanos de carreira podem integrar o quinto constitucional de membros dos Tribunais Regionais do Trabalho.

15. ( ) Exige-se efetiva atividade profissional de, no mínimo dez anos, para osadvogados que irão integrar os Tribunais Regionais do Trabalho.

16. ( ) Haverá a promoção de juízes do trabalho, por antiguidade e merecimento,alternadamente, para compor o restante das vagas dos Tribunais Regionais do Trabalho.

17. ( ) A promoção dos juízes do trabalho para compor os Tribunais Regionaisdo Trabalho será apenas por antiguidade.

18. ( } OsTribunais Regionais doTrabalho poderão funcionar descentralizadamen-te, constituindo Câmaras regionais, a fim de assegurar o pleno acesso do jurisdicionado à justiça em todas as fases do processo.

19. ( ) Os Tribunais Regionais Federais não poderão constituir Câmaras regio­nais.

20. ( ) É admitida a descentralização dos Tribunais Regionais do Trabalho pelaconstituição de Câmaras regionais.

21. ( ) Um dos objetivos da descentralização dos Tribunais Regionais doTrabalhoem Câmaras regionais é assegurar o pleno acesso do jurisdicionado à justiça em todas as fases do processo.

22. ( ) Os Tribunais Regionais do Trabalho instalarão a justiça itinerante, com arealização de audiências e demais funções da atividade jurisdicional, nos

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17. DISPOSIÇÕES ACERCA DOS TRIBUNAIS REGIONAIS DO TRABALHO k

Ümites territoriais da respectiva jurisdição, servindo-se de equipamentos públicos e comunitários.

23. ( ) Não haverá no âmbito dos Tribunais Regionais do Trabalho a possibilidadede instalação de justiça itinerante.

24. ( ) Nas Varas do Trabalho, a jurisdição será exercida por um juiz singular.

25. ( ) A jurisdição será exercida por um juiz singular nas Juntas de Conciliação eJulgamento.

Gabarito Comentado - Questão 17

1. (Falso) Os Tribunais Regionais do Trabalho compõem-se de, no mínimo, sete juízes, conforme disposto no artigo 115 da Constituição Federal.

2. (Faiso) Segundo o artigo 115 da Constituição Federal, no mínimo> sete juízes compõem os Tribunais Regionais do Trabalho.

3. (Verdadeiro) Segundo a primeira parte do artigo 115 da Constituição Federal, “os Tribunais Regionais do Trabalho compõem-se de, no mínimo, sete juízes"

4 . (Verdadeiro) Tem sede constitucional a previsão de que, sempre que possível, os integrantes dos Tribunais Regionais do Trabalho serão recrutados, quando possível, na respectiva região (artigo 115 da CF/88).

5. (Verdadeiro) Os integrantes dos Tribunais Regionais Federais serão escolhidos dentre brasileiros com mais de trinta e menos de sessenta e cinco anos de idade, conforme dispõe o artigo 115 da Constituição Federal.

6. (Faiso) A idade mínima para o ju iz compor um Tribunal Regional do Trabalho é de 35 anos de idade, conforme previsão do artigo 115 da Constituição Fede­ral.

7 . (Verdadeiro) Compete ao Presidente da República nomear os membros dos Tribunais Regionais do Trabalho, conforme dispõe a parte final do artigo 115 da Constituição Federal.

8. (Faiso) Não é competência doTribunai Superior doTrabalho nomear os membros dos Tribunais Regionais doTrabalho, esta tarefa é de competência do Presidente da República (artigo 115 da CF/88).

9. (Faiso) Não é necessária a aprovação do Senado Federal para que o Presidente da República possa nomear os Membros dos Tribunais Regionais do Trabalho (artigo 115 da CF/88).

10. (Falso) é certo que o Senado Federal não participa do recrutamento dos juízes para compor os Tribunais Regionais do Trabalho, todavia a sua nomeação cabe ao Presidente da República e os critérios de sua indicação não passam pelo crivo doTribunai Superior doTrabalho (artigo 115 da CF/88).

11. (Faiso) Compete ao Presidente da República nomear (e não indicar) os integran­tes dos Tribunais Regionais do Trabalho, conforme disposição do artigo 115 da Constituição Federal.

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O PODER JUDICIÁRIO

12. (Falso) Segundo o artigo 115, inciso ! da Constituição Federal, dentre os mem­bros dos Tribunais Regionais do Trabalho, um quinto será de advogados com mais de dez anos de efetiva atividade profissional e membros do Ministério Público do Trabalho com mais de dez anos de efetivo exercício.

13. (Falso) Apenas membros do Ministério Público do Trabalho com mais de dez anos de efetivo exercício podem integrar os Tribunais Regionais Federais (artigo 115, inciso I da CF/88).

14. (Falso) Dentre os membros que integram o quinto constitucional para os Tribunais Regionais do Trabalho haverá membros do Ministério Público do Trabalho com mais de dez anos de efetivo exercício e também advogados com mais de dez anos de efetiva atividade profissional (artigo 115, inciso I da CF/88).

15. (Verdadeiro) Segundo dispõe o artigo 115, inciso I da Constituição Federal, "um quinto dentre advogados com mais de dez anos de efetiva atividade profissional e membros do Ministério Público do Trabalho com mais de dez anos de efetivo exercício, observado o disposto no art. 94".

16. (Verdadeiro) Segundo dispõe o artigo 115, inciso II da Constituição Federal, as vagas remanescentes do quinto constitucional para os Tribunais Regionais do Trabalho serão preenchidas mediante promoção de juízes do trabalho por antiguidade e merecimento, alternadamente.

17. (Falso) A promoção de juízes do trabalho para compor os Tribunais Regionais do Trabalho será por antiguidade e merecimento, alternadamente (artigo 115, inciso II da CF/88).

18. (Verdadeiro) De acordo com o artigo 115, § 2.° da Constituição Federal, "os Tribunais Regionais do Trabalho poderão funcionar descentralizadamente, consti­tuindo Câmaras regionais, a fim de assegurar o pleno acesso do jurisdicionado à justiça em todas as fases do processo".

19. (Falso) A constituição de Câmaras Regionais é uma faculdade dos Tribunais Regionais do Trabalho que lhes permite funcionar de forma descentralizada a fim de assegurar o pleno acesso do jurisdicionado à justiça em todas as fases do processo (artigo 115, § 2.° da CF/88).

20. (Verdadeiro) A descentralização dos Tribunais Regionais do Trabalho, por meio da constituição de Câmaras regionais é uma faculdade permitida pelo artigo 115, § 2.° da Constituição Federal.

21. (Verdadeiro) A finalidade da descentralização dosTribunais Regionais doTrabalho, por meio de suas Câmaras regionais é assegurar o pleno acesso do jurisdicionado à justiça em todas as fases do processo (artigo 115, § 2 ° da CF/88).

22. (Verdadeiro) Segundo a literalidade do artigo 115, § 1.°"os Tribunais Regionais do Trabalho instalarão a justiça itinerante, com a realização de audiências e demais funções de atividade jurisdicionai, nos limites territoriais da respectiva jurisdição, servindo-se de equipamentos públicos e comunitários".

23. (Falso) A primeira parte do artigo 115, § 1.° da Constituição Federal permite aos Tribunais Regionais do Trabaiho a instalação de justiça itinerante.

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18. DISPOSIÇÕES ACERCA DOS TRIBUNAIS E JUlZES ELEITORAIS

24. (Verdadeiro) Conforme previsão do artigo 116 da Constituição Federal, "nas Varas do Trabalho, a jurisdição será exercida por um ju iz singular".

25. (Falso) Não há mais sequer a previsão de Juntas de Conciliação e Julgamento como órgãos da Justiça do Trabalho de modo que não que se falar do modo de exercício de sua jurisdição (artigo 111 da Constituição Federal).

TRF TRTNo mínimo 7 ju íze s

1/5 (um quinto)

Advogados

(>10 anos de efetiva ativida­de profissional)

1/5 (um quinto)

Advogados

(>10 anos de efetiva atividade profissional)

E E

MembrosMembros do Ministério

Público Federal

(>10 anos de carreira)

Membros do Ministério Público do Trabalho

(> 10 de efetivo exer­cício)

Demais

Promoção de Ju ízes Federais

(> 5 anos de exercício)

Por antiguidade e mereci­mento, alternadamente

Demais

Promoção de juízes do trabalho

Por antiguidade e mere­cimento, alternadamente

Recrutamento Quando possível na respectiva região

Idade > 30 e < 65 anos de idade

Nomeação Peio Presidente da República

Ju s t iç a Itinerante Sim

Descentralização Por meio de Câmaras regionais

D a Acerca dos Tribunais e Juízes Eleitorais marque Verdadeiro (V) ou Falso (F) nos itens a seguir.

Art. 118. São órgãos da Justiça Eleitoral:I — o Tribunal Superior Eleitoral;II —os Tribunais Regionais Eleitorais;III — os Juízes Eleitorais;IV — as Juntas Eleitorais.

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m O PODER JUDICIÁRIO

Tribunai Superior Eleitoral TSE

Justiça Eleitorai Orgãos £í

Tribunais Regionais Eleitorais TRE(s)

3tiízes Eieifeoraís

‘■-C' Juntas Eleitorais

Figura 21 - Órgãos da Justiça Eleitoral.

1. { ) A Justiça Eleitoral é composta por quatro órgãos.

2. ( ) São órgãos da Justiça Eleitoral o Tribunai Superior Eleitoral, os TribunaisRegionais Eleitorais, os Juízes Eleitorais e as Juntas Eleitorais.

3. ( ) As Juntas eleitorais não são órgãos da Justiça Eleitoral.

4. ( ) O Tribunal Superior Eleitoral é órgão máxtmo da Justiça Eleitoral.

5. ( ) Haverá um Tribunal Regional Eleitoral na Capita! de cada Estado e no DistritoFederal.

Art. 119. O Tribunal Superior Eleitoral compor-se-á, nó mínimo, de sete membros, escolhidos:I — mediante eleição, pelo voto secreto:a) três juízes dentre os Ministros do Supremo Tribunal Fede­ral; . . .b) dois juízes dentre os Ministros do ■ Superior. .-Tribunal. de. Justiça;

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18. DiSPOSiÇÕES ACERCA DOS TRIBUNAIS E JUÍZES ELEITORAIS l 'yÍ35' i

II ~ por nomeação do Presidente da República, dois juízes dentre seis advogados de notável saber jurídico e idoneidade moral, indicados pelo Supremo Tribunal Federal.Parágrafo único. O Tribunal Superior Eleitoral elegerá seu Presidente e o Vice-Presidente dentre os Ministros do Supremo Tribunal Federal, e o Corregedor Eleitoral dentre os Ministros do Superior Tribunal de Justiça.

. 3 JUÍZES (dentre, os) .

2 JUÍZES(dentre seis advogados de notável saber jurfdico e Idoneidade moral)

escolhidos mediante tíeiçJo (voto secreto)

as que contrariarem a Constituição Federal

e as denegatórias de "habeas-corpus*

oumandado de segurança

Figura 22 - Tribunai Superior Eleitoral - Composição e disposições gerais.

6. ( ) O Tribunal Superior Eleitoral é Composto de, no mínimo, sete membros.

7. ( ) Sete membros compõem o Tribuna! Superior Eleitoral.

8. ( ) Os membros do Tribunal Superior Eleitoral serão escolhidos medianteeleição e os seus votos obedecerão ao princípio constitucional da publi­cidade.

9. ( ) A eleição dos Ministros do Tribunal Superior Eleitoral será por meio devotação secreta.

10. { ) Três juízes dentre os Ministros do Superior Tribunal de Justiça integram oTribunal Superior Eleitoral.

11. { } Dois juízes dentre os Ministros do SupremoTribunal Federa! compõem oTribunal Superior Eleitoral.

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O PODER JUDICIÁRIO

12. ( ) Três juízes dentre os Ministros do Supremo Tribunal Federal e dois juízesdentre os Ministros do Superior Tribunal de Justiça integram o Tribunal Superior Eleitoral.

13. ( ) Dentre seis advogados indicados pelo SupremoTribunal Federal serão esco­lhidos dois juízes para integrar os membros do Tribunal Superior Eleitoral.

14. ( ) Dos advogados que integram o Tribunal Superior Eleitoral se exige maisde 10 anos de efetiva atividade profissional.

15. { ) Os advogados que integram o Tribunal Superior Eleitoral são nomeadospelo Presidente da República.

16. ( ) Carece de aprovação da maioria absoluta do Senado Federal a indicação dosadvogados que integrarão os membros do Tribunal Superior Eleitoral.

17. ( ) O Tribunal Superior Eleitoral elegerá seu Presidente e o Vice-Presidentedentre os Ministros do Supremo Tribunal Federal, e o Corregedor Eleitoral dentre os Ministros do Superior Tribunal de Justiça.

18. { ) O Corregedor Eleitoral doTSE será escolhido dentre os Ministros do SupremoTribunal Federai.

19. ( ) O Presidente e o Vice-Presidente do TSE serão escolhidos dentre os Ministrosdo Supremo Tribunal Federal.

20. ( } Dentre os dois juízes oriundos do Supremo Tribunal Federal sairão o Pre­sidente e o Vice-Presidente do Tribunal Superior Eleitoral.

2 1 . ( ) São irrecorríveis as decisões do Tribunal Superior Eleitoral, salvo as quecontrariarem esta Constituição e as denegatórias de "habeas-corpus" ou mandado de segurança.

Art. 120. Haverá um Tribunal Regional Eleitoral na Capital de cada Estado e no Distrito Federal.§ 1.° - Os Tribunais Regionais Eleitorais compor-se-ão:I - mediante eleição, pelo voto secreto:a) de dois juízes dentre os desembargadores do Tribunal de

/Justiça; .b) de dois juízes, dentre juízes de direito, escolhidos pelo Tri­bunal de Justiça;II ~ de um juiz do Tribunal Regional Federal com sede na Capital do Estado ou no Distrito Federal, ou, não havendo, de juiz federal, escolhido, em qualquer caso, pelo Tribunal Regional Federal respectivo;

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18. DISPOSIÇÕES ACERCA DOS TRIBUNAIS E JUÍZES ELEITORAIS Ü lllB

III — por nomeação, pelo Presidente da República, de dois juízes dentre seis advogados de notável saber jurídico é idoneidade moral, indicados pelo Tribunal de Justiça.§ 2.° — O Tribunal Regional Eleitoral elegerá seu Presidente e0 Vice-Presidente dentre os desembargadores.’Art. 121. Lei complementar disporá sobre a organização e competência dos tribunais, dos juízes de direito e das juntas eleitorais.§ L° — Os membros dos tribunais, os juízes de direito e os integrantes das juntas eleitorais, no exercício de suas funções, e no que lhes for aplicável, gozarão de plenas garantias e serão inamovíveis.§ 2.° — Os juízes dos tribunais eleitorais, salvo motivo justifi­cado, servirão por dois anos, no mínimo, e nunca por mais de dois biênios consecutivos, sendo os substitutos escolhidos na mesma ocasião e pelo mesmo processo, em número igual para cada categoria.§ 3.° — São irrecorríveis as decisões do Tribunal Superior Eleitoral, salvo as que contrariarem esta Constituição e as denegatórias de “habeas-corpus” ou mandado de segurança.§ 4.° - Das decisões dos Tribunais Regionais Eleitorais somente caberá recurso quando: '1 - forem proferidas contra disposição expressa desta Consti­tuição ou de lei;II - ocorrer divergência na interpretação de lei entre dois ou mais tribunais eleitorais;III — versarem sobre inelegibilidade ou expedição de diplomas nas eleições federais ou estaduais;IV - anularem diplomas ou decretarem a perda de mandatos eletivos federais ou estaduais;V - denegarem “habeas-corpus”, mandado de segurança, “habeas- data” ou mandado de injunção.

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SíiãwJ O PODER JUDICIÁRIO

Figura 23 - Tribunais Regionais Eleitorais - Composição e disposições gerais.

22. ( } Os Tribunais Regionais Eleitorais são compostos de sete juízes.

23. ( ) No mínimo, sete juízes compõe os Tribunais Regionais Eleitorais.

24. ( ) Os membros dos Tribunais Regionais Eleitorais serão escolhidos medianteeleição por meio de voto secreto.

25. ( ) A eleição dos membros dos Tribunais Regionais Eleitorais será por meio devotação que obedecerá ao princípio da publicidade.

26. ( ) Dois juízes dentre os desembargadores do Tribunal de Justiça compõemos Tribunais Regionais Federais.

27. ( ) Dois juízes, dentre juízes de direito, escolhidos pelo Tribunal de Justiçaintegram os Tribunais Regionais Federais.

28. ( ) Dentre os membros dos Tribunais Regionais Federais um será ju iz do TribunalRegional Federal com sede na Capitai do Estado ou no Distrito Federal, ou,

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18. DISPOSIÇÕES ACERCA DOS TRIBUNAIS E JUÍZES ELEITORAIS

não havendo, de ju iz federai, escoihido, em qualquer caso, pelo Tribunal Regional Federal respectivo.

29. ( ) Dois juízes dentre seis advogados indicados pelo Tribunal de Justiça inte­gram os membros dos Tribunais Regionais Eleitorais.

30. ( ) Dos advogados que integram os Tribunais Regionais Eleitorais se exigenotável saber jurídico e idoneidade moral.

31 . ( ) Os advogados que integram os Tribunais Regionais Eleitorais são nomeadospeio Governador de Estado.

32. { ) O Tribunal Regional Eleitoral elegerá seu Presidente e o Vice-Presidentedentre os desembargadores.

33. { ) Dentre os juízes de direito, escolhidos pelo Tribunal de Justiça, serão esco­lhidos o Presidente e o Vice-Presidente dos Tribunais Regionais Eleitorais.

34. ( } Não cabe recurso das decisões dos Tribunais Regionais Eleitorais.

35. ( ) Somente caberá recurso das decisões dos Tribunais Regionais Eleitoraisquando forem proferidas contra disposição expressa desta Constituição ou de lei.

36. ( ) Dentre as hipóteses de recurso contra decisões dos Tribunais RegionaisEleitorais está a ocorrência de divergência na interpretação de lei entre dois ou mais tribunais eleitorais.

37. ( ) Caberá recurso das decisões dosTribunais Regionais Eleitorais quando ocorrerdivergência na interpretação de lei entre duas ou mais Juntas eleitorais.

38. ( ) Não cabe recurso das decisões dos Tribunais Regionais Eleitorais quandoestas versarem sobre inelegibilidade ou expedição de diplomas nas eleições federais ou estaduais.

39. { } A anulação de diplomas ou a decretação da perda de mandatos eletivosfederais ou estaduais é hipótese de recurso das decisões das Juntas Elei­torais.

40. ( } é possível se recorrer das decisões dos Tribunais Regionais Eleitorais queanularem diplomas ou decretarem a perda de mandatos eletivos federais ou estaduais.

41. ( ) Não cabe recurso das decisões dosTribunais Regionais Eleitorais que versaremsobre inelegibilidade ou expedição de diplomas nas eleições estaduais.

42. ( } Só é cabível recurso das decisões dos Tribunais Regionais Eleitorais quede negarem “habeas-corpus", mandado de segurança, “habeas-data" ou mandado de injunção.

43. ( ) Não cabe recurso das decisões dos Tribunais Regionais Eleitorais que de-negarem mandado de injunção.

44. ( ) Lei complementar disporá sobre a organização e competência dos tribunais,dos juízes de direito e das juntas eleitorais.

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140 O PODER JUDICIÁRIO

45. ( ) A organização e a competência dos tribunais, dos juízes de direito e dasjuntas eleitorais serão definidas por meio de lei ordinária.

46. ( ) Não gozam de inamovibiiidade os membros dos tribunais, os juízes de direitoe os integrantes das juntas eleitorais, no exercício de suas funções.

47. ( ) Os membros dos tribunais, os juízes de direito e os integrantes das juntaseleitorais, no exercício de suas funções, e no que íhes for aplicável, gozarão de plenas garantias e serão inamovíveis.

48. { ) Os juízes dos tribunais eleitorais, salvo motivo justificado, servirão por doisanos, no mínimo.

49. ( ) Os juízes dos tribunais eleitorais poderão servir por mais de dois biêniosconsecutivos.

50. { ) Os juízes dos tribunais eleitorais, salvo motivo justificado, servirão por doisanos, no mínimo, e nunca por mais de dois biênios consecutivos, sendo os substitutos escolhidos na mesma ocasião e pelo mesmo processo, em número igual para cada categoria.

Gabarito Comentado - Questão 18

1. (Verdadeiro) Segundo o artigo 118 da Constituição Federai e seus respectivos incisos a Justiça Eleitoral é composta por quatro órgãos, a saber: o Tribunal Su­perior Eleitoral, os Tribunais Regionais Eleitorais, os Juízes Eleitorais e as Juntas Eleitorais.

2. (Verdadeiro) O Tribunal Superior Eleitoral, os Tribunais Regionais Eleitorais, os Juízes Eleitorais e as Juntas Eleitorais são órgãos da Justiça Eleitoral, conforme disposição do artigo 118, incisos I, lí, III, IV da Constituição Federal.

3. (Falso) As Juntas Eleitorais, de acordo com o artigo 118, inciso IV da Constituição Federal, é um dos órgãos da Justiça Eleitoral.

4. (Verdadeiro) A instância mais elevada dentro da hierarquia da Justiça Eleitoral é o Tribunal Superior Eleitoral (artigo 118, inciso \ da CF/88).

5. (Verdadeiro) Conforme a literalidade do artigo 120 da Constituição Federal, "haverá um Tribunal Regional Eleitoral na Capital de cada Estado e no Distrito Federal".

6. (Verdadeiro) De acordo com o caput do artigo 119 da Constituição Federa!, o Tribunal Superior Eleitoral compor-se-á, no mínimo, de sete membros.

7. (Verdadeiro) Sete são os membros que compõem o Tribunal Superior Eleitoral, de acordo com o caput do artigo 119 da Constituição Federal.

8. (Falso) A escolha dos membros do Tribunal Superior Eleitoral dar-se-á, mediante eleição, pelo voto secreto. Não há que se falar em publicidade neste caso (artigo 119, inciso l da CF/88).

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18. DiSPOSiÇÕES ACERCA DOS TRIBUNAIS E JUÍZES ELEITORAIS £ ^ 1 * 3

9. (Verdadeiro) Os membros do Tribunal Superior Eleitoral serão escolhidos me­diante eleição com votação secreta, conforme previsão constitucional do artigo119, inciso 1 da Constituição Federal.

10. (Falso) Três juízes dentre os Ministros do SupremoTribunal Federai integram o Tribunal Superior Eleitoral (artigo 119, inciso l, alínea "a" da CF/88). Os Ministros do STJ serão em número de dois (artigo 119, inciso l, alínea "b" da CF/88).

11. (Faiso) Dentre os Ministros do Supremo Tribunal Federal, três integrarão o Tribunal Superior Eleitoral conforme disposto no artigo 119, inciso I, alínea "a" da Constituição Federal.

12. (Verdadeiro) De acordo com o artigo 119, inciso I da Constituição Federal, o Tribunal Superior Eleitoral compor-se-á, no mínimo, de sete membros, escolhi­dos mediante eleição, pelo voto secreto de três juízes dentre os Ministros do Supremo Tribunal Federal (alínea "a") e de dois juízes dentre os Ministros do Superior Tribunal de Justiça (alínea "b").

13. (Verdadeiro) O Presidente da República nomeará dois juízes dentre seis advo­gados de notável saber jurídico e idoneidade moral, indicados pelo Supremo Tribunal Federal para compor o Tribunal Superior eleitoral (artigo 119, inciso II da CF/88).

14. (Falso) O requisito para os advogados integrarem o Tribunal Superior Eleitoral exigido pelo artigo 119, inciso II da Constituição Federal é que tenham notável saber jurídico e idoneidade moral, e não mais de 10 anos de efetiva atividade profissional.

15. (Verdadeiro) O Presidente da República nomeará os advogados que compõem o Tribunal Superior Eleitoral, conforme disposição do artigo 119, inciso II da Constituição Federal.

16. (Falso) O dispositivo constitucional que trata da escolha dos advogados que comporão o Tribunal Superior Eleitoral não condiciona a sua escolha à aprovação da maioria absoluta do Senado Federal (artigo 119, inciso II da CF/88).

17. (Verdadeiro) Trata-se da disposição literal do artigo 119, parágrafo único da Constituição Federal, "o Tribunal Superior Eleitoral elegerá seu Presidente e o Vice- Presidente dentre os Ministros do Supremo Tribunal Federai e o Corregedor Eleitoral dentre os Ministros do Superior Tribunal de Justiça".

18. (Faiso) O Corregedor Eleitoral do Tribuna! Superior Eleitoral será eleito dentre os Ministros do Superior Tribunal de Justiça e não do SupremoTribunal Federal.

19. (Verdadeiro) Segundo a primeira parte do artigo 119, parágrafo único da Constituição Federal, “o Tribunal Superior Eleitoral elegerá seu Presidente e o Vice- Presidente dentre os Ministros do Supremo Tribunal Federal"

20. (Verdadeiro) O Presidente e o Vice-Presidente doTribunal Superior Eleitoral serão eleitos dentre os Ministros do Supremo Tribunal Federal (artigo 119, parágrafo único da CF/88).

21. (Verdadeiro) De acordo com a transcrição literal do artigo 121, § 3.° da Cons­tituição Federal, “são irrecorríveis as decisões do Tribunal Superior Eleitoral, salvo

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<;14a . O PODER JUDICIÁRIO

as que contrariarem esta Constituição e as denegatórias de “habeas-corpus" ou mandado de segurança".

22. (Verdadeiro) Se depreende do artigo 120, § 1.°, incisos i , !! e iií da Constituição Federal que sete juízes comporão os Tribunais Regionais Eleitorais.

23. (Falso) Serão sete os juízes que integram os Tribunais Regionais Eieitorais de acordo com o artigo 120, § I .0, incisos I, II e III da Constituição Federal.

24. (Verdadeiro) De acordo com o artigo 120, § 1 inciso I da Constituição Fede­ral, os Tribunais Regionais Eieitorais compor-se-ão mediante eleição por voto secreto.

25. (Falso) A eleição dos juízes dos Tribunais Regionais Eleitorais dar-se-á mediante eleição (voto secreto) não havendo que se falar em princípio da publicidade neste caso.

26. (Verdadeiro) De acordo com o artigo 120, § 1 inciso I, alínea "a" da Constituição Federal "os Tribunais Regionais Eleitorais compor-se-ão mediante eleição, pelo voto secreto de dois juízes dentre os desembargadores do Tribunal de Justiça

27. (Verdadeiro) A previsão de que dois juízes, dentre juízes de direito, escolhidos pelo Tribunal de Justiça, integram os Tribunais Regionais Federais encontra-se no artigo o artigo 120, § 1.°, inciso I, alínea "a" da Constituição Federal.

28. (Verdadeiro) Um juiz do Tribunal Regional Federai com sede na Capital do Estado ou no Distrito Federal, ou, não havendo, de ju iz federal, escolhido, em qualquer caso, pelo Tribunal Regional Federal respectivo integrará os Tribunais Regionais Eleitorais (artigo 120, § 1.°, inciso II da CF/88).

29. (Verdadeiro) Deacordo.com o artigo 120, § 1.°, inciso 1, alínea "b"da Constituição Federal, dois juízes, dentre seis advogados indicados peio Tribunal de Justiça, compõem os Tribunais Regionais Eleitorais.

30. (Verdadeiro) Exige-se dos advogados indicados para compor os Tribunais Regio­nais Federais notável saber jurídico e idoneidade moral, conforme se depreende do artigo 120, § 1.°, inciso III da Constituição Federal.

31. (Falso) Compete ao Presidente da República a nomeação dos Os advogados que irão integrar osTribunais Regionais Eleitorais, conforme disposição do artigo120, § 1 inciso lil da Constituição Federal.

32. (Verdadeiro) De acordo com o disposto no do artigo 120, § 2 ° da Constituição Federal, "o Tribunal Regional Eleitoral elegerá seu Presidente e o Vice-Presidente dentre os desembargadores".

33. (Faiso) O Presidente e o Vice-Presidente dos Tribunais Regionais Eieitorais serão escolhidos dentre os desembargadores doTribunal de Justiça, conforme dispõe o artigo 120, § 1 .°, inciso I, alínea "a" c/c o artigo 120, § 2.°, ambos da Constituição Federal.

34. (Falso) O artigo 120, § 4.° da Constituição Federal trata das hipóteses em que caberá recurso das decisões dos Tribunais Regionais Eleitorais.

35. (Faiso) Esta é apenas uma das hipóteses que caberá recurso das decisões dos Tribunais Regionais Eleitorais, conforme dispõe o artigo 120, § 4.° da Constituição

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18. DISPOSiÇOES ACERCA DOS TRIBUNAIS E JUÍZES ELEITORAIS S L 4 3 ^

Federal, de modo que há outras hipóteses de cabimento dispostas nas alíneas do dispositivo constitucional supracitado.

36. (Verdadeiro) Se ocorrer divergência na interpretação de lei entre dois ou mais tribunais eleitorais caberá recurso contra decisões dosTribunais Regionais Fede­rais, conforme previsto no artigo 120, § 4.°, inciso il da Constituição Federal.

37. (Falso) Dispõe o artigo 120, § 4.°, inciso II da Constituição Federal que caberá recurso das decisões dosTribunais Regionais Eleitorais quando ocorrer divergência na interpretação de lei entre dois ou mais tribunais eleitorais (e não das Juntas Eleitorais).

38. (Falso) O fato de versarem sobre inelegibilidade ou expedição de diplomas nas eleições federais ou estaduais é uma das hipóteses de cabimento de recurso contra as decisões dosTribunais Regionais Eleitorais (artigo 120, § 4.°, inciso III da CF/88).

39. (Falso) Caberá recurso das decisões dos Tribunais Regionais Eleitorais quandoanularem diplomas ou decretarem a perda de mandatos eletivos federais ou estaduais (o artigo 120, § 4.°, inciso IV da CF/88).

40. (Verdadeiro) De acordo com o artigo 120, § 4.°, inciso IV da Constituição Fe­deral é possível se recorrer das decisões dos Tribunais Regionais Eleitorais que anularem diplomas ou decretarem a perda de mandatos eletivos federais ou estaduais.

41. (Falso) Uma das hipóteses de cabimento das decisões dosTribunais RegionaisEleitorais é se estas versarem sobre inelegibilidade ou expedição de diplomasnas eleições federais ou estaduais, (artigo 120, § 4.°, inciso III da CF/88).

42. (Falso) Além do cabimento de recurso das decisões dos Tribunais Regionais Eleitorais que denegarem “habeas-corpus", mandado de segurança,“habeas-data" ou mandado de injunção (artigo 120, § 4 ° , inciso V da CF/88), existem outras hipóteses no artigo 120, § 4.° da Constituição Federal.

43. (Falso) Das decisões dosTribunais Regionais Eleitorais que denegarem mandado de injunção cabe recurso, segundo a parte finai do artigo 120, § 4 ° , inciso V da Constituição Federa!.

44. (Verdadeiro) Segundo a transcrição literal do artigo 122 da Constituição Federal, "lei complementar disporá sobre a organização e competência dos tribunais, dos juízes de direito e das juntas eleitorais".

45. (Falso) A organização e a competência dos tribunais, dos juízes de direito e das juntas eleitorais serão definidas por meio de lei complementar e não de lei ordinária, conforme dispõe o artigo 122 da Constituição Federa!.

46. (Falso) Os membros dos tribunais, os juízes de direito e os integrantes das juntas eleitorais, no exercício de suas funções, e no que lhes for aplicável, gozarão de plenas garantias e serão inamovíveis, conforme disposição do artigo 121 , § 1 .° da Constituição Federal.

47. (Verdadeiro) De acordo com a literalidade do artigo 121, § 1.° da Constituição Federal, “os membros dos tribunais, os juízes de direito e os integrantes das juntas

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O PODER JUDICIÁRIO

eleitorais, no exercício de suas funções, e no que lhes for aplicável, gozarão de plenas garantias e serão inamovíveis".

48. (Verdadeiro) Dispõe a primeira parte do artigo 121, § 2 ° da Constituição Fe­deral que "os juízes dos tribunais eleitorais, salvo motivo justificado, servirão por dois anos, no mínimo, e nunca por mais de dois biênios consecutivos".

49. (Faiso) O artigo 121 , § 2 ° da Constituição Federal veda que os juízes dos tri­bunais eleitorais possam servir por mais de dois biênios consecutivos.

50. (Verdadeiro) Trata-se da íiteraiidade do artigo 121 , § 2.° da Constituição Federal, "os juízes dos tribunais eleitorais, salvo motivo justificado, servirão por dois anos, no mínimo, e nunca por mais de dois biênios consecutivos, sendo os substitutos escolhidos na mesma ocasião e pelo mesmo processo, em número igual para cada categoria".

HEI Acerca da Justiça Militar marque Verdadeiro (V) ou Faiso (F) nos itens a seguir.

Art. 122. São órgãos da Justiça Militar:I — o Superior Tribunal Militar;II — os Tribunais e Juízes Militares instituídos por lei.Art. 123. O Superior Tribunal Militar compor-se-á de quinze Ministros vitalícios, nomeados pelo Presidente da Republica, depois de aprovada a indicação pelo Senado Federal, sendo três dentre oficiais-generais da Marinha, quatro dentre oficiais- generais do Exército, três dentre oficiais-generais da Aeronáutica, todos da ativa e do posto mais elevado da carreira, e cinco dentre civis.Parágrafo único. Os Ministros civis serão escolhidos pelo Presi­dente da República dentre brasileiros maiores de trinta e cinco anos, sendo:I - três dentre advogados de notório saber jurídico e conduta ili­bada, com mais de dez anos de efetiva atividade profissional;II — dois, por escolha paritária, dentre juízes auditores e membros do Ministério Público da Justiça Militar.Art. 124. À Justiça Militar compete processar e julgar os crimes militares definidos em lei.Parágrafo único. A lei disporá sobre a organização, o funciona­mento e a competência da Justiça Militar.

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19. DISPOSIÇÕES ACERCA DA JUSTIÇA MILITAR

> Ateij cf sriiçjíào, <j jüoivt/nenío « a

Figura 24 - Justiça Militar ~ Organização e disposições gerais.

1 . ( 5 Apenas os Tribunais e Juízes Militares instituídos por lei são órgãos da Justiça Militar.

2. ( ) O Superior Tribunal Militar é um dos órgãos quem compõem a estrutura da Justiça Militar.

3. ( ) São órgãos da Justiça Militar, o Superior Tribuna! Militar e os Tribunais e Juízes Militares instituídos por lei.

4. { ) 0 Superior Tribunal Militar compor-se-á de quinze Ministros vitalícios.

5. ( } Onze Ministros compõem a estrutura do Superior Tribunal Militar.

6. ( ) No mínimo quinze ministros integram os Tribunais Militares.

7. ( ) Os Ministros do Superior Tribunal Militar serão nomeados pelo Presidente da República, depois de aprovada a indicação pelo Senado Federal.

8. ( ) Compete ao Congresso Nacional aprovar a indicação dos Ministros do Superior Tribunal Militar.

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9. (

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O PODER JUDICIÁRIO

) Os Ministros do Superior Tribunal Militar, oficiais das forças armadas, serão da ativa e do posto mais elevado da carreira.

) Três oficiais-generais da Marinha, quatro oficiais-generais do Exército, três oficiais-generais da Aeronáutica, todos da ativa e do posto mais elevado da carreira comporão o Superior Tribunal Militar.

) Apenas oficiais militares da ativa e do posto mais elevado da carreira po­derão compor o Tribunal Superior Militar.

) Não haverá Ministros civis no Superior Tribunal Militar.

) Dada a sua especialidade, não se admite Ministros civis na composição do SuperiorTribunal Militar.

) O SuperiorTribunal Militar compor-se-á de quinze Ministros vitalícios, no­meados pelo Presidente da República, depois de aprovada a indicação pelo Senado Federal, sendo três dentre oficiais-generais da Marinha, quatro dentre oficiais-generais do Exército, três dentre oficiais-generais da Aeronáutica, todos da ativa e do posto mais elevado da carreira, e cinco dentre civis.

) Os Ministros civis serão escolhidos pelo Presidente da República dentre brasileiros maiores de trinta anos de idade.

) A idade mínima para um civil compor o Superior Tribunal Militar é de 35 anos.

) Somente juízes auditores e membros do Ministério Púbüco da Justiça Militar poderão integrar as vagas reservadas para civis na composição do Superior Tribunal Militar.

) Dos cinco Ministros civis que compõe o Superior Tribunal Militar três são advogados.

) Dos advogados que compõem o Superior Tribunal Militar se exige apenas notório saber jurídico e conduta ilibada.

) Os Ministros civis serão escolhidos pelo Presidente da República dentre brasileiros maiores de trinta e cinco anos, sendo três dentre advogados de notório saber jurídico e conduta ilibada, com mais de dez anos de efetiva atividade profissional.

) Duas das cinco vagas reservadas para civis no SuperiorTribunal Militar serão preenchidas por escolha paritãria, dentre juízes auditores e membros do Ministério Público da Justiça Militar.

) Os membros do Ministério Público da União podem compor o Superior Tribunal Militar dentro das cinco vagas destinadas aos civis.

) À Justiça Militar compete processar e julgar os crimes militares definidos em lei.

) O Tribunal Superior Militar disporá sobre a organização, o funcionamento e a competência da Justiça Militar.

) Cabe a lei dispor sobre a organização, o funcionamento e a competência da Justiça Militar.

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19. DISPOSIÇÕES ACERCA DA JUSTíÇA MILITAR

Gabarito Comentado - Questão 19

1. (Faiso) Não só os Tribunais e Juízes Militares instituídos por lei, como tambémo Superior Tribunal Militar são órgãos da Justiça Militar (artigo 122 da CF/88).

2. (Verdadeiro) De acordo com o artigo 122, inciso I da Constituição Federal, o Superior Tribunal Miíitar é um dos órgãos que compõem a Justiça Militar.

3. (Verdadeiro) Conforme disposição do artigo 122 da Constituição Federal, são órgãos da Justiça Militar, o Superior Tribunal Militar (inciso 1) e os Tribunais e Juízes Militares instituídos por lei (inciso II).

4. (Verdadeiro) Segundo a primeira parte do artigo 123 da Constituição Federal, "o Superior Tribunal M iíitar compor-se-á de quinze Ministros vitalícios".

5. (Falso) Quinze Ministros vitalícios compõem o Superior Tribunal Militar e não onze como propõem a assertiva (artigo 123 da CF/88).

6. (Falso) A Constituição Federal não dispõe acerca da composição dos Tribunais Militares. Todavia, no que tange ao Superior Tribunal Militar a Constituição estabelece que este se comporá de quinze Ministros vitalícios.

7. (Verdadeiro) Conforme disposição do artigo 123 da Constituição Federal, depois de aprovada a indicação pelo Senado Federal, os Ministros do Superior Tribunal Militar serão nomeados pelo Presidente da República.

8. (Faiso) Compete ao Senado Federal (e não ao Congresso Nacional) aprovar a indicação dos Ministros do Superior Tribunal Militar (artigo 123 da CF/88).

9. (Verdadeiro) Os oficiais das forças armadas, indicados para o Superior Tribunal Militar, deverão ser da ativa e do posto mais elevado da carreira, segundo a parte final do artigo 123 da Constituição Federal.

10. (Verdadeiro) Dentre os Ministros militares que comporão o Superior Tribunal Militar têm-se três oficiais-generais da Marinha, quatro oficiais-generais do Exército e três oficiais-generais da Aeronáutica, todos da ativa e do posto mais elevado da carreira (artigo 123 da CF/88).

11. (Verdadeiro) Exige-se dos oficiais das forças armadas que comporão o Superior Tribuna! Militar que sejam da ativa e do posto mais elevado da carreira (artigo 123 da CF/88).

12. (Faiso) Ao se analisar a parte finai do artigo 123 da Constituição Federal em conjunto com o seu parágrafo único, incisos l e il, se depreende que cinco Ministros civis integrarão o Superior Tribuna! Militar.

13. (Faiso) A parte final do artigo 123 da Constituição Federal, preconiza que além dos Ministros oficiais das forças armadas, cinco ministros civis comporão o Superior Tribunal Militar.

14. (Falso) Trata-se da transcrição literal do caput do artigo 123 da Constituição Federal, "o Superior Tribunal M ilitar compor-se-á de quinze Ministros vitalícios, no­meados pelo Presidente da República, depois de aprovada a indicação pelo Senado Federal, sendo três dentre oficiais-generais da Marinha, quatro dentre oficiais-generais

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i'í-148' O PODER JUDICIÁRIO

do Exército, três dentre oficiais-generais da Aeronáutica, todos da ativa e do posto mais elevado da carreira, e cinco dentre civis".

15. (Falso) Segundo o artigo 123, parágrafo único da Constituição Federal, "os Mi­nistros civis serão escolhidos pelo Presidente da República dentre brasileiros maiores de trinta e cinco anos".

16. (Verdadeiro) O Presidente da República escolherá os Ministros civis para com­por o Tribunal Superior Militar, dentre brasileiros maiores de trinta e cinco anos (artigo 123, parágrafo único da CF/88).

17. (Faiso) Dentre as vagas reservadas para Ministros civis na composição do Su­perior Tribunal Militar, além dos auditores e membros do Ministério Público da Justiça Miiitar, haverá advogados de notório saber jurídico e conduta ilibada, com mais de dez anos de efetiva atividade profissional (artigo 123, parágrafo único, inciso I da CF/88).

18. (Verdadeiro) Conforme disposição do artigo 123, parágrafo único, inciso I da Constit u ição Federa I, "os Ministros civis serão escolhidos pelo Presidente da República dentre brasileiros maiores de trinta e cinco anos, sendo três dentre advogados de notório saber jurídico e conduta ilibada, com mais de dez anos de efetiva atividade profissional"

19. (Falso) Além do notório saber jurídico e conduta ilibada, exige-se dos advogados que comporão o Superior Tribunal Militar que contem com mais de dez anos de efetiva atividade profissional (Conforme disposição do artigo 123, parágrafo único, inciso I da CF/88).

20. (Verdadeiro) Trata-se da transcrição do artigo 123, parágrafo único, inciso I da Constituição Federal, “os Ministros civis serão escolhidos pelo Presidente da República dentre brasileiros maiores de trinta e cinco anos, sendo três dentre advogados de notório saber jurídico e conduta ilibada, com mais de dez anos de efetiva atividade profissional"

21. (Verdadeiro) Assim dispõe o artigo 123, parágrafo único, inciso il da Constitui­ção Federal, "os Ministros civis serão escolhidos pelo Presidente da República dentre brasileiros maiores de trinta e cinco anos, sendo dois, por escolha paritáría, dentre juízes auditores e membros do Ministério Público da Justiça Militar".

22. (Falso) Dentre a reserva de vagas para Ministros civis do Tribunal Superior Militar, apenas advogados e membros do Ministério Público da Justiça Militar compor estas vagas, não havendo reserva para os membros do Ministério Público da União.

23. (Verdadeiro) Assim dispõe o caput do artigo 124 da Constituição Federal, "à Justiça M ilitar compete processar e ju lgar os crimes m ilitares definidos em iei".

24. (Falso) Compete à lei (e não ao SuperiorTribunal Militar), dispor sobre a organi­zação, o funcionamento e a competência da Justiça Militar (artigo 124, parágrafo único da CF/88).

25. (Verdadeiro) Depreende-se do artigo 123, parágrafo único da Constituição Federal que "a lei disporá sobre a organização, o funcionamento e a competência da Justiça Militar".

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20. DISPOSIÇÕES ACERCA DOS TRIBUNAIS E JUlZES DOS ESTADOS || |f|| f

E 3 Acerca dos Tribunais e Juízes dos Estados marque Verdadeiro (V) ou Faiso (F) nos itens a seguir.

Art. 125. Os Estados organizarão sua Justiça, observados os princípios estabelecidos nestã Constituição.§ 1.° — A competência dos tribunais será definida na Constituição do Estado, sendo a lei de organização judiciária de iniciativa do Tribunal de Justiça.§ 2.° - Cabe aos Estados a instituição de representação de inconstitucionalidade de leis ou atos normativos estaduais ou municipais em face da Constituição Estadual, vedada a atribuição da legitimação para agir a um único órgão.§ 3.° — Alei estadual poderá criar, mediante proposta do Tribunal de Justiça, a Justiça Militar estadual, constituída, em primeiro grau, pelos juízes de direito e pelos Conselhos de Justiça e, em segundo grau, pelo próprio Tribunal de Justiça, ou por Tribunal de Justiça Militar nos Estados em que o efetivo militar seja superior a vinte mil integrantes.§ 4.° - Compete à Justiça Militar estadual processar e julgar os militares dos Estados, nos crimes militares definidos em lei e as ações judiciais contra atos disciplinares militares, ressalvada a competência do júri quando a vítima for civil, cabendo ao tribunai competente decidir sobre a perda do posto e da patente dos oficiais e da graduação das praças.§ 5° — Compete aos juízes de direito do juízo militar processar e julgar, singularmente, os crimes militares cometidos contra civis e as ações judiciais contra atos disciplinares militares, cabendo ao Conselho de Justiça, sob a presidência de juiz de direito, processar e julgar os demais crimes militares.§ 6.°—O Tribunal de Justiça poderá funcionar descentralizadamente, constituindo Câmaras regionais, a fim de assegurar o pleno acesso do jurisdicionado à justiça em todas as fases do processo.§ 7.° — O Tribunal de Justiça instalará a justiça itinerante, com a realização de audiências e demais funções da atividade jurisdicio- nal, nos limites territoriais da respectiva jurisdição, servindo-se de equipamentos públicos e comunitários.Art. 126. Para dirimir conflitos fundiários, o Tribunal de Justiça proporá a criação de varas especializadas, com competência exclusiva para questões agrárias.

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: 150 O PODER JUDICIÁRIO

Parágrafo único. Sempre que necessário à eficiente prestação jurisdicional, o juiz far-se-á presente no local do litígio.

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tfem&s critnâs míStarcs! i iFigura 25 - Tribunais e Juízes dos Estados - Organização, competências e disposições gerais.

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20. DISPOSIÇÕES ACERCA DOS TRIBUNAIS E JUÍZES DOS ESTADOS t s t

1. ( ) A União organizará a Justiça Estadual, observados os princípios estabelecidosna Constituição Federal.

2 . ( ) Cabe aos Estados a organização da sua Justiça.

3. ( ) Os Estados organizarão sua Justiça, observados os princípios estabelecidosna Constituição Federal.

4. ( ) A competência dos tribunais será definida na Constituição do Estado, sendoa lei de organização judiciária de iniciativa do Tribunal de Justiça.

5 . ( ) A competência dos tribunais será definida na Constituição do Estado, sendoa lei de organização judiciária de iniciativa das assembleias legislativas.

6. ( } Compete ao Tribunal de Justiça a iniciativa da lei de organização judiciáriados Estados.

7. ( ) Cada Estado é livre para organizar a sua Justiça, observados os princípiosestabelecidos na Constituição Federal.

8. ( ) Cabe aos Estados a instituição de representação de inconstitucionalidadede leis ou atos normativos estaduais ou municipais em face da Constituição Estadual, vedada a atribuição da legitimação para agir a um único órgão.

9 . { ) Os Estados não podem instituir representação de inconstitucionalidade deleis ou atos normativos estaduais em face da Constituição Estadual.

10 . { ) Não há vedação aos Estados quanto à instituição de representação deinconstitucionalidade de leis ou atos normativos estaduais ou municipais em face da Constituição Estadual.

11. ( ) Só cabe a instituição de representação de inconstitucionalidade só podeser oferecida em face de leis ou atos normativos municipais em face da Constituição Estadual.

12 . ( ) Não cabe aos Estados a instituição de representação de inconstitucionalidadede leis ou atos normativos estaduais ou municipais em face da Constituição Estadual.

13. { ) O Tribuna! de Justiça poderá funcionar descentralizadamente, constituindoCâmaras regionais, a fim de assegurar o pleno acesso do jurisdicionado à justiça em todas as fases do processo.

14. ( ) No caso da Justiça Estadual é vedada pela Constituição Federal a sua des­centralização.

15. ( } O Tribunal de Justiça poderá constituir Câmaras regionais a fim de asseguraro pleno acesso do jurisdicionado à justiça em todas as fases do processo.

16. { } O Tribunal de Justiça instalará a justiça itinerante, com a realização deaudiências e demais funções da atividade jurisdicionai, nos limites terri­toriais da respectiva jurisdição, servindo-se de equipamentos públicos e comunitários.

17. ( ) Da mesma forma que é vedada pela Constituição Federal a descentralizaçãoda Justiça Estadual, esta também não poderá instalar a justiça itinerante.

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O PODER JUDICIÁRIO

18. ( ) Para dirimir conflitos fundiários, o Tribuna! de Justiça proporá a criação devaras especializadas, com competência exclusiva para questões agrárias.

19. ( ) É obrigatória a presença do juiz de direito no local do litígio nas causasque envolvam questões agrárias.

20. ( ) A Justiça Militar Estadual deverá, obrigatoriamente, ser vinculada à justiçaMilitar, não cabendo à lei estadual criar a Justiça Militar estadual.

21. { ) A lei estadual poderá criar, mediante proposta do Tribunal de Justiça, aJustiça Militar estadual.

22. ( ) Compete ao Superior Tribunal Militar a criação do Tribunai de JustiçaMilitar nos Estados em que o efetivo militar seja superior a vinte mil integrantes.

23. ( ) Em primeiro grau a Justiça Militar será constituída pelos juízes de direitoe pelos Conselhos de Justiça e, em segundo grau sempre pelo próprio Tribunal de Justiça.

24. ( ) Nos Estados em que o efetivo militar seja superior a vinte mil integrantespoderá ser criado o Tribunal de Justiça Militar estadual.

25. { ) A criação do Tribunal de Justiça Militar estadual independe do número doefetivo militar.

26. ( ) A lei estadual poderá criar, mediante proposta do Tribunal de Justiça, aJustiça Militar estadual, constituída, em primeiro grau, pelos juízes de direito e pelos Conselhos de Justiça e, em segundo grau, pelo próprio Tribunal de Justiça, ou por Tribunal de Justiça Militar nos Estados em que o efetivo militar seja superior a vinte mil integrantes.

27. ( ) Compete à Justiça Militar estadual processar e julgar os militares dos Estados,nos crimes militares definidos em lei.

28. ( ) O julgamento das ações judiciais contra atos disciplinares militares, caberásempre ao Tribunal de Justiça Militar estadual.

29. ( ) Compete à Justiça Militar estadual processar e julgar os militares dos Esta­dos, nos crimes militares definidos em lei e as ações judiciais contra atosdisciplinares militares, ressalvada a competência do júri quando a vítima for civil.

30. ( ) À Justiça Militar estadual é competente para julgar, sem ressalvas os militaresdos Estados, nos crimes militares definidos em lei.

31. ( ) Cabe ao tribunai competente decidir sobre a perda do posto e da patentedos oficiais e da graduação das praças no caso dos crimes militares definidos em lei.

32. ( ) Compete a Justiça Militar estadual processar e julgar os militares dos Esta­dos, nos crimes militares definidos em lei e as ações judiciais contra atosdisciplinares militares, ressalvada a competência do júri quando a vítima for civil, cabendo ao tribunal competente decidir sobre a perda do posto e da patente dos oficiais e da graduação das praças.

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20. DISPOSIÇÕES ACERCA DOS TRIBUNAIS E JUÍZES DOS ESTADOS § | í| fg í

33. ( ) A perda do posto e da patente dos oficiais, e da graduação das praçasno caso do cometimento de crimes miiitares definidos em lei e das ações judiciais contra atos disciplinares é sempre da competência do Superior Tribunai Militar.

34. ( ) Compete aos juízes de direito do juízo militar processar e julgar, singularmente,os crimes militares cometidos contra civis e as ações judiciais contra atosdisciplinares miiitares, cabendo ao Conselho de Justiça, sob a presidência de juiz de direito, processar e julgar os demais crimes militares.

35. ( } Os crimes miiitares cometidos contra civis e as ações judiciais contra atosdisciplinares miiitares são da competência dos juízes de direito do juízo militar.

Gabarito Comentado - Questão 20

1 . (Falso) Aos Estados (e não à União) compete a organização da Justiça, observados os princípios estabelecidos na Constituição Federal (artigo 125 da Constituição Federai).

2 . (Verdadeiro) Nos termos do artigo 125 da Constituição Federal, "os Estados or­ganizarão sua Justiça, observados os princípios estabelecidos nesta Constituição".

3 . (Verdadeiro) Trata-se da literalidade do artigo 125 da Constituição Federal, "os Estados organizarão sua Justiça, observados os princípios estabelecidos na Consti­tuição Federai".

4 . (Verdadeiro) De acordo com o artigo 125 da Constituição Federal, a Constituição Estadual definirá a competência dos tribunais e a lei de organização judiciária será de iniciativa do Tribunai de Justiça Respectivo.

5. (Verdadeiro) É correta a disposição de que a competência dos tribunais será definida na Constituição do Estado, mas a lei de organização judiciária de ini­ciativa é de iniciativa dos Tribunais de Justiça e não das assembleias legislativas (artigo 125, § 1.° da CF/88).

6. (Verdadeiro) A lei de organização judiciária é de iniciativa doTribunai de Justiça, conforme disposição do artigo 125, § 1.° da Constituição Federai.

7 . (Verdadeiro) Dispõe o artigo 125 da Constituição Federal que, observados os princípios constitucionais, cabe aos Estados a organização da sua Justiça.

8. (Verdadeiro) Conforme a Üteraíidade do artigo 125, § 2 ° da Constituição Federai, “cabe aos Estados a instituição de representação de inconstitucionalidade de leis ou atos normativos estaduais ou municipais em face da Constituição Estadual, vedada a atribuição da legitimação para agir a um único órgão".

9. (Falso) A representação de inconstitucionalidade de leis ou atos normativos estaduais em face da Constituição Estadual pode ser instituída peios estados quando da organização de sua Justiça (artigo 125, § 2.° da CF/88).

10. (Verdadeiro) Não existe vedação constitucional para que os estados possam instituir representação de inconstitucionalidade de leis ou atos normativos es­

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taduais ou municipais em face da Constituição Estadual, conforme disposição do artigo 125, § 2.° da Constituição Federal.

11. (Falso) A representação de inconstitucionalidade de leis ou atos normativos, estaduais ou municipais, em face da Constituição Estadual pode ser instituída pelos Estados.

12. (Falso) A disposição constitucional do artigo 125, § 2.° é exatamente em sentido contrário, de modo que Cabe aos Estados a instituição de representação de inconstitucionalidade de leis ou atos normativos estaduais ou municipais em face da Constituição Estadual, vedada a atribuição da legitimação para agir a um único órgão.

13. (Verdadeiro) Segundo disposição do artigo 125, § 6.° da Constituição Federal, "o Tribunal de Justiça poderá funcionar descentraiizadamente, constituindo Câmaras regionais, a fim de assegurar o pleno acesso do jurisdicionado à justiça em todas as fases do processo".

14. (Falso) Não há vedação constitucional quanto a possibilidade da Justiça Estadual poder funcionar descentraiizadamente, por meio de Câmaras regionais, a fim de assegurar o pleno acesso do jurisdicionado à justiça em todas as fases do processo.

15. (Verdadeiro) Na letra do artigo 125, § 6.° da Constituição Federal, "o Tribunal de Justiça poderá funcionar descentraiizadamente, constituindo Câmaras regionais; a fim de assegurar o pleno acesso do jurisdicionado à justiça em todas as fases do processo".

16. (Verdadeiro) Assim dispõe o artigo 125, § 7.° da Constituição Federal/'o Tribunal de Justiça instalará a justiça itinerante, com a realização de audiências e demais funções da atividade jurisdicionai, nos lim ites territoriais da respectiva jurisdição, servindo-se de equipamentos públicos e comunitários".

17. (Falso) A Constituição Federal prevê tanto a descentralização da Justiça Estadual (artigo 125, § 6.° da CF/88), quanto à instalação da justiça itinerante (artigo 125, § 7.° da CF/88).

18. (Verdadeiro) Dispõe o artigo 126 da Constituição Federal que "para dirimir conflitos fundiários, o Tribunal de Justiça proporá a criação de varas especializadas, com competência exclusiva para questões agrárias".

19. (Falso) Nos casos que envolvam questões agrárias, dispõe o artigo 126, parágrafo único da Constituição Federal que "sempre que necessário à eficiente prestação jurisdicionai, o ju iz far-se-á presente no local do litígio", mas isto não se configura uma obrigação.

20. (Falso) Dispõe a primeira parte do artigo 125, § 3.° da Constituição Federal que "a lei estadual poderá criar, mediante proposta do Tribunal de Justiça, a Justiça Militar estadual" de modo que a Justiça Militar estadual é vinculada à Justiça Estadual e não a Justiça Militar.

21. (Verdadeiro) Este entendimento se depreende do artigo 125, § 3.° da Constitui­ção Federal, pelo qual “a lei estadual poderá criar, mediante proposta do Tribunal de Justiça, a Justiça M ilitar estadual, constituída; em primeiro grau, pelos juízes de

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20. DiSPOSIÇÕES ACERCA DOS TRIBUNAiS E JUÍZES DOS ESTADOS 155

direito e pelos Conselhos de Justiça e, em segundo grau, pelo próprio Tribunal de Justiça, ou por Tribunal de Justiça M ilitar nos Estados em que o efetivo m ilitar seja superior a vinte m il integrantes".

22. (Faiso) É competência da lei estadual, mediante proposta do Tribunal de Justiça, a criação doTribunai de Justiça Militar nos Estados em que o efetivo militar seja superior a vinte mif integrantes, conforme se depreende do artigo 125, § 3.° da Constituição Federal.

23. (Falso) Dispõe o artigo 125, § 3.° da Constituição Federal, que em primeiro grau, a Justiça Militar será constituída pelos juízes de direito e pelos Conselhos de Justiça e, em segundo grau, pelo próprio Tribunal de Justiça, ou por Tribunal de Justiça M ilitar nos Estados em que o efetivo m ilitar seja superior a vinte mil integrantes.

24. (Verdadeiro) Segundo o artigo 125, § 3.° da Constituição Federal, a lei estadual poderá criar, mediante proposta doTribunai de Justiça, a Justiça Militar estadual, constituída, em segundo grau, pelo próprio Tribunal de Justiça, ou por Tribunal de Justiça Militar nos Estados em que o efetivo militar seja superior a vinte mil integrantes.

25. (Falso) O Tribunal de Justiça Militar poderá ser criado nos Estados em que o efe­tivo militar seja superior a vinte mil integrantes (artigo 125, § 3.° da CF/88).

26. (Verdadeiro) Conforme a literalidade do artigo 125, § 3.° da Constituição Federal, “a lei estadual poderá criar, mediante proposta do Tribunal de Justiça, a Justiça M ilitar estadual, constituída, em primeiro grau, pelos juízes de direito e pelos Conselhos de Justiça e, em segundo grau, pelo próprio Tribunal de Justiça, ou por Tribunal de Justiça M ilitar nos Estados em que o efetivo m ilitar seja superior a vinte mil integrantes".

27. (Verdadeiro) Não só o julgamento dos militares dos Estados, nos crimes militares definidos em lei. Bem como as ações judiciais contra atos disciplinares militares, ressalvada a competência do júri quando a vítima for civil, são de competência da Justiça Militar estadual (artigo 125, § 4.° da CF/88).

28. (Falso) É da competência da Justiça Militar estadual, conforme esta esteja orga­nizada, o julgamento das ações judiciais contra atos disciplinares miiitares, de forma que nem sempre este julgamento caberá ao Tribunal de Justiça Militar estadual, mas pode vir a ser competência dos juízes de direito, ou dos Conselhos de Justiça ou, em segundo grau, pelo próprio Tribunal de Justiça (artigo 125, § 4.o da CF/88).

29. (Verdadeiro) Conforme entendimento do artigo 125, § 4.° da Constituição Federal, compete à Justiça Militar estadual processar e julgar os militares dos Estados, nos crimes militares definidos em lei e as ações judiciais contra atos disciplinares militares, ressalvada a competência do júri quando a vítima for civil.

30. (Faiso) Ressalvada a competência do júri quando a vítima for civil, compete à Justiça Militar estadual processar e julgar os militares dos Estados, nos crimes militares definidos em lei e as ações judiciais contra atos disciplinares militares, conforme disposição do artigo 125, § 4.° da Constituição Federal.

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31. (Verdadeiro) Cabe ao tribuna! competente para processar e julgar os militares dos Estados, nos crimes militares definidos em lei e as ações judiciais contra atos disciplinares militares (ressalvada a competência do júri quando a vítima for civil) decidir sobre a perda do posto e da patente dos oficiais e da graduação das praças (artigo 125, § 4.° da CF/88).

32. (Verdadeiro) Trata-se da transcrição literal do artigo 125, § 4.° da Constituição Federal,"compete à Justiça M ilitar estadual processar ejulgar os militares dos Estados, nos crimes militares definidos em lei e as ações judiciais contra atos disciplinares militares, ressalvada a competência do jú ri quando a vítima for civil, cabendo ao tribunal competente decidir sobre a perda do posto e da patente dos oficiais e da graduação das praças".

33. (Verdadeiro) Cabe ao órgão da Justiça Militar estadual competente decidir sobre a perda do posto e da patente dos oficiais e da graduação das praças, no caso de cometimento de crimes militares definidos em lei e de ações judiciais contra atos disciplinares (artigo 125, § 4 ° da Constituição Federal).

34. (Verdadeiro) Segundo entendimento do artigo 125, § 5.° da Constituição Federal, "compete aos juízes de direito do juízo m ilitar processar e julgar, singularmente, os crimes militares cometidos contra civis e as ações judiciais contra atos disciplina- res militares•, cabendo ao Conselho de Justiça, sob a presidência de ju iz de direito, processar e ju lgar os demais crimes militares".

35. (Verdadeiro) No entendimento do artigo 125, § 5.° da Constituição Federal os crimes militares cometidos contra civis e as ações judiciais contra atos discipli- nares militares são de competência dos juízes de direito do juízo militar.

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BIBLIOGRAFIA

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