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1 UNIVERSIDADE CEUMA CURSO DE PSICOLOGIA TURMA: 150331 ANA PAULA – CPD: XXXXXX ANA PAULA – CPD: XXXXXX AYALA MATIOLI – CPD: XXXXXX FLAVIANE MARQUES – CPD: XXXXXX JULIANA RODRIGUES – CPD: XXXXXX LUZIA ANGÉLICA RIBEIRO RAMADA – CPD: 40605 MONIQUE BAIMA – CPD: XXXXXX CARL ROGERS: Humanismo e Aprendizagem

Rogers é muito importante para o educador,

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Psicologia

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Page 1: Rogers é muito importante para o educador,

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UNIVERSIDADE CEUMA

CURSO DE PSICOLOGIA

TURMA: 150331

ANA PAULA – CPD: XXXXXX

ANA PAULA – CPD: XXXXXX

AYALA MATIOLI – CPD: XXXXXX

FLAVIANE MARQUES – CPD: XXXXXX

JULIANA RODRIGUES – CPD: XXXXXX

LUZIA ANGÉLICA RIBEIRO RAMADA – CPD: 40605

MONIQUE BAIMA – CPD: XXXXXX

CARL ROGERS: Humanismo e Aprendizagem

São Luís2015

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ANA PAULA – CPD: XXXXXX

ANA PAULA – CPD: XXXXXX

AYALA MATIOLI – CPD: XXXXXX

FLAVIANE MARQUES – CPD: XXXXXX

JULIANA RODRIGUES – CPD: XXXXXX

LUZIA ANGÉLICA RIBEIRO RAMADA – CPD: 40605

MONIQUE BAIMA – CPD: XXXXXX

CARL ROGERS: Humanismo e Aprendizagem

Trabalho apresentado à disciplina Psicologia da Aprendizagem, ministrada pela professora Rosimery Leão Mondaini para obtenção de nota.

São Luís2015

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO......................................................................................... 4

2 BIOGRAFIA…………………………………………………………………… 4

3 CONCEITO DE

APRENDIZAGEM...........................................................

4

4 TEORIAS DA APRENDIZAGEM…………………………………………… 4

REFÊRENCIAS………………………………………………………………. 9

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1 INTRODUÇÃO

Estudar a teoria de Rogers é muito importante para o educador, pois este

perceberá, através dela, que há um grande trajeto a ser percorrido por todos. Um

caminho repleto de esperança, conquistas, respeito, desafios, ousadia e,

principalmente, muito trabalho.

Sua teoria convida a todos a refletir sobre as mudanças necessárias e

que devem ser buscadas, tanto dentro como fora da sala de aula. Ela aponta para

uma profunda mudança no relacionamento entre professor e aluno, relacionamento

esse capaz de provocar transformações intensas, tanto no comportamento de

ambos como na busca dos saberes.

Rogers diz que, ao olhar uma pessoa como um todo, ele quebra o

paradigma do relacionamento formal e cria um relacionamento interpessoal,

transportando para a educação esta convivência em busca de uma aprendizagem

qualitativa e significativa.

2 BIOGRAFIA

Carl Rogers (1902-1987) nasceu em Oak Park, Illinois, nos Estado

Unidos, no dia 8 de janeiro. Era o filho do meio de uma família protestante, onde os

valores tradicionais e religiosos, juntamente com o incentivo ao trabalho duro eram

amplamente cultivados. Logo após graduar-se, em 1924, Rogers passou diante das

expectativas de sua família, a frequentar o Seminário Teológico Unido, em Nova

Iorque, onde recebeu uma liberal visão filosófica da religião.

Transferindo-se para o Teachers College da Columbia University, foi

introduzido na psicologia. Obteve seus títulos de Mestre em 1928 e Doutor em 1931.

Suas primeiras experiências clínicas, calcadas na tradição behaviorista e,

psicanalista, foram feitas como interno do Institute for Child Guidance, onde sentiu a

forte ruptura entre o pensamento especulativo freudiano e o mecanicismo medidor e

estatístico do behaviorismo. Rogers muito tirou das idéias e exemplos de Otto Rank,

que havia se separado da linha ortodoxa de Freud.

Em 1949, Rogers passou a ocupar a cátedra de Psicologia da

Universidade de Ohio. Por ter passado muito tempo envolvido diretamente com a

clínica, ficou claro que, durante seu trabalho ativo com clientes, ele tinha atingido

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novas formas de pensar a prática psicoterapêutica que eram muito diferentes das

abordagens acadêmicas convencionais.

Em 1945, elaborou e definiu ainda mais seu método de terapia centrada

no cliente, formulando uma teoria da personalidade e conduzindo pesquisas sobre a

psicoterapia, o que muito pouco era feito com relação à abordagem do momento, a

Psicanálise. A terapia centrada na pessoa sugere que o dom de mudar ou

aperfeiçoar a personalidade é centrado o interior da pessoa. Ou seja, é a pessoa, e

não terapeuta, quem determina tal mudança. O papel do terapeuta é assistir ou

facilitar a mudança.

Rogers não deu muita importância às forças inconscientes ou a outras

explicações freudianas e rejeitou a noção de que eventos passados exercem uma

influência controladora sobre o comportamento presente. Embora, tivesse

reconhecido que as experiências da infância afetam o modo como percebemos

nosso ambiente e nós mesmos, insistia em afirmar que os sentimentos e emoções

presents têm um impacto maior sobre a personalidade.

Rogers propôs uma motivaçāo única, inata e imprescindível: a tendência

a atualizar e desenvolver nossa capacidade e nossos potenciais, desde os aspectos

biológicos até os psicológicos mais sofisticados do nosso ser. Esse objetivo

essencial é atualizar o self para torna-se o que Rogers denominou uma pessoa em

pleno funcionamento. Sua abordagem à terapia e à teoria e o quadro otimista e

humanista que pintou receberam aceitação entusiasmada na psicologia, educação e

pesquisa da vida familiar.

3 CONCEITO DE APRENDIZAGEM

Podemos definir aprendizagem como o processo de aquisição  de

conhecimentos, habilidades, valores e atitudes, possibilitado através do estudo, do

ensino ou da experiência. Este processo pode ser analisado sob diversas

perspectivas, pelo que existem diferentes teorias da aprendizagem. Trataremos

sobre as teorias abordadas por Carl Rogers.

4 TEORIAS DA APRENDIZAGEM

Rogers defende à ideia de mudança de comportamento através da

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aprendizagem significativa, pois sua experiência no consultório como terapeuta lhe

mostra que um aprendizado centrado no cliente provoca a transformação interna do

homem. “Por aprendizagem significativa entendo aquela que provoca uma

modificação, quer seja no comportamento do indivíduo, na orientação da ação futura

que escolhe ou nas suas atitudes e na sua personalidade”. ROGERS (1997, p. xx)

Na psicoterapia o relacionamento entre cliente e terapeuta tem que ser

transparente e real. Caso seja um relacionamento de fachada, o cliente não confiará

no profissional à sua frente, e conseqüentemente, não haverá uma aprendizagem

consciente definitiva e transformadora. Dessa mesma forma deve acontecer,

também, na educação. Um relacionamento interpessoal, afetuoso e de interesse de

ambos, professor e aluno, juntos, caminhando para o aprendizado significativo. Um

aprendendo com o outro, todos os dias. A autenticidade será a principal ferramenta

do educador que conduzirá o aluno à aprendizagem significava.

Por aprendizagem significativa entendo uma aprendizagem que é mais do que uma acumulação de fatos. É uma aprendizagem que provoca uma modificação, quer seja no comportamento do indivíduo, na orientação futura que escolhe ou nas suas atitudes e personalidade. É uma aprendizagem penetrante, que não se limita a um aumento de conhecimentos, mas que penetra profundamente todas as parcelas da sua existência. (ROGERS, p. 258)

Rogers se mostra contra a aprendizagem do tipo “tarefas”, que só utiliza

as operações mentais, não considerando o indivíduo como um todo. Para ele, esse

tipo de aprendizado é esquecido com o tempo, pois não tem relevância com os

sentimentos, as emoções e sensações do educando, e não provoca uma

curiosidade que leve o indivíduo a aprofundar cada vez mais. Ele defende que

ensinar não é só transmitir conhecimento, é despertar a curiosidade e o desejo de ir

além daquilo que já é conhecido. É educar para todas as situações da nossa vida

cotidiana.

Na teoria de Carl Rogers, o professor é visto como um facilitador, onde

não é o docente que ensina e sim o aluno que aprende, o importante não é o que ele

aprende, e sim como ele aprende. O papel do professor facilitador é instigar o aluno,

atiçar a sua curiosidade e desafiá-lo a buscar novos conhecimentos. Para que esse

processo aconteça, de acordo com Rogers, é necessário um conjunto de qualidades

que transformam o professor em facilitador da aprendizagem, são elas:

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Autenticidade ou Congruência, qualidade que conquista o respeito dos

educandos. É preciso se mostrar pessoa como eles também são: com defeitos e

qualidades, sentimentos e desejos, alegrias e tristezas. Um ser real e comum com

sua própria história de vida. Essa transparência conquista a confiança e o respeito

dos educandos.

A segunda qualificação é o apreço, a aceitação e confiança. Isto significa

ter carinho pelo estudante, por tudo que ele representa; considerar suas ações e

reações, e aceitá-los como pessoas reais como você. O facilitador confia neste ser

em transformação.

A terceira qualificação é a compreensão empática, que ocorre quando o

facilitador deixa o julgamento de lado e compreende o educando, tornando a

aprendizagem significativa. Quem possui esta habilidade integra o aluno ao grupo.

Possui a capacidade de olhar o outro de seu ponto de vista e isso será de extrema

importância para a aprendizagem.

“Não podemos ensinar, apenas podemos facilitar a aprendizagem”

(ROGERS, 1986 apud CAPELO, s/d).

Para Carl Rogers, eis quatro princípios da educação ensino-

aprendizagem:

• O ser humano possui naturalmente possibilidade de aprender - As

condições ambientais irão favorecer a tendência natural de toda criança em querer

conhecer, explorar, conferir.

• A aprendizagem ocorre facilmente quando é significativa para o aluno

– O educando se interessa por conhecer quando percebe que aquela  aprendizagem

tenha algum valor para ele.

• A maior parte das aprendizagens significativas são adquiridas através

da prática – Como exemplo o autor cita o manejo com as tecnologias de

comunicação como computador e celular, por parte das crianças e adolescentes.

• Quanto maior a participação espontânea do aluno na aprendizagem

mais rápida e facilmente ocorre o processo de aquisição de novos conhecimentos –

Dramatização, jogos, dança... são exemplos clássicos.

Para Rogers, a educação deve oferecer aos alunos meios e

oportunidades para se tornarem pessoas capazes de decisões pessoais,

responsabilidade, escolhas inteligentes, tornarem-se criticas, resolverem problemas

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utilizando-se de formas livres e criativas pertinentes às suas experiências,

cooperarem com outros em diferentes atividades.

Costuma-se fazer uma crítica à influência de Rogers na educação, muitos

dizem que suas idéias incentivam uma liberdade sem limites, permitindo que os

alunos façam o que querem, levando à indisciplina e ao individualismo. Por conta

disso, Rogers questiona no seu livro (Rogers, xxx p. 352) "Toda a nossa cultura

procura insistentemente manter os jovens afastados do contato com os problemas

reais. Será possível inverter essa tendência?"

É primordial aceitar que o ser humano não é estático, mas um ser em

constante mudança. E assim sempre será qualquer lugar onde houver um ser

humano. Todavia, para ousar transformar uma sala de aula, ou uma escola, o

educador precisa aceitar a si próprio e ao educando em um processo de

transformação vital. Neste processo de respeito e amor ao próximo, pode-se pensar

em uma escola melhor.

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REFÊRENCIAS

http://www.e-biografias.net/carl_rogers/

http://profleony.blogspot.com.br/2011/08/aprendizagem-segundo-carl-rogers.html

http://geoaprendizagem.blogspot.com.br/2009/06/abordagem-centrada-na-pessoa-qualidades_28.html

http://conceito.de/aprendizagem

https://elisakerr.wordpress.com/concepcao-de-aprendizagem-de-carl-rogers/

http://educarparacrescer.abril.com.br/aprendizagem/carl-rogers-307067.shtml