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    FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS.

    NCLEO DE CINCIAS BIOLGICAS E DA REA DA SADE.

    PSICOLOGIA.

    ELAINE MARISA DOS SANTOS GONALVES;

    NATHLIA MACIEL PINTO;

    SUELLEN FERNANDES E SILVA;

    THAIS DA SILVA MARQUES.

    CARL ROGERS

    FMU

    So Paulo2013

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    CARL ROGERS

    Projeto apresentado ao Centro

    Universitrio das FaculdadesMetropolitanas Unidas comorequisito para aprovao nadisciplina de Teorias e sistemas

    psicolgicos I.

    Orientador:

    Antonio Carlos Possa

    FMU So Paulo2013

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    SUMRIO

    1- VIDA E OBRA DE CARL ROGERS..........................................................................01

    1.1- Principais livros e obras de Carl Rogers....................................................................04

    1.2- Linha do tempo...........................................................................................................05

    2- OS FUNDAMENTOS DE CARLS ROGRES..............................................................05

    3- TERAPIA CENTRADA NA PESSOA.........................................................................07

    4- CONGRUNCIA..........................................................................................................09

    5- EMPATIA....................................................................................................................11

    6- CONCEITO DE SELF, SEF IDEAL E SELF REAL...................................................12

    7- ACEITAES INCONDICIONAIS............................................................................14

    8- METODOLOGIA..........................................................................................................15

    9- CONSIDERAES FINAIS........................................................................................16

    9.1- Concluses.................................................................................................................16

    9-2- Referncias Bibliogrficas.........................................................................................16

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    Carl Rogers (1902- 1987)

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    Introduo.

    O presente trabalho fruto de uma pesquisa bibliogrfica de Carl Rogers com nfase

    nas suas teorias, conceitos e trabalhos, bem como mostrar os aspectos psicoteraputicosdefendidos por ele. Carl Rogers foi um psiclogo americano, que atuou como psicoterapeuta

    por mais de 30 anos e trouxe grandes contribuies para a prtica clnica, psicoteraputica e

    para a educao. No Brasil suas ideias tiveram difuso na dcada de 70. Rogers considerado

    um representante da psicologia humanista. Teve grande atuao poltica, especialmente na

    resoluo de conflitos, a ponto do seu nome ter sido indicado ao Prmio Nobel da Paz de

    1987. Estudiosos da linha da psicologia transpessoal tambm reconheceram e reconhecem as

    contribuies de Rogers, especialmente nos ltimos anos de sua obra, quando ele passou adedicar ateno espiritualidade humana e a um estado especial de conscincia que ele

    identificou durante suas sesses como psicoterapeuta.

    http://www.buscadorerrante.com/wp/2008/o-que-e-psicologia-para-leigos/#humanistahttp://www.buscadorerrante.com/wp/2008/o-que-e-psicologia-para-leigos/#transpessoalhttp://www.buscadorerrante.com/wp/2008/o-que-e-psicologia-para-leigos/#transpessoalhttp://www.buscadorerrante.com/wp/2008/o-que-e-psicologia-para-leigos/#humanista
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    1- Vida e Obra de Carl Rogers.

    Carl Rogers nasceu no dia 8 de janeiro de 1902 em Parque de Carvalho, Illinois,

    subrbio de Chicago. O quarto dos seis filhos, de pai engenheiro e me com formaouniversitria que estimulavam uma atmosfera intelectual na famlia. Foi criado sob-restrita e

    inflexvel atmosfera religiosa e tica, teve uma infncia isolada e uma educao rgida, Viveu

    privado de hbitos envolvendo bebidas alcolicas, bailes, jogos de cartas ou teatro, tinha uma

    vida social mnima e se dedicava muito ao trabalho. Rogers concentrava-se ento em leituras,

    preferencialmente de carter religioso. Tendo Rogers se submetido a uma vida to regrada

    levava para sua vida profissional duas tendncias que se refletem claramente em seu trabalho

    futuro, a preocupao com as questes ticas e morais e o profundo respeito por mtodoscientficos.

    Aos 12 anos, Rogers e sua famlia se mudam para uma nova residncia nos arredores

    de Chicago, onde seu pai toma posse de uma propriedade rural, o que faz Rogers a iniciar uma

    atividade agrcola. Em consequncia dessa atividade, Rogers matricula-se, em 1919, no curso

    de Agronomia da Universidade de Wisconsin. J nos primeiros anos, envolve-se em

    atividades comunitrias, onde comeam a aparecer seus talentos de facilitador e organizador.

    Decide ento mudar para o curso de Histria, com a inteno de seguir mais tarde a carreira

    religiosa; em seu primeiro ano de curso Rogers foi escolhido para participar de um congresso

    internacional da Federao Mundial de estudantes Cristo que nesse ano (1922) ocorria na

    China. Rogers passou seis meses na china, tendo diversas experincias e a oportunidade de

    observar outras doutrinas religiosas, fazendo com que Rogers reveja e abandone parte de suas

    convices religiosas. Em 1924, termina a faculdade de Histria. No mesmo ano, casa-se com

    Hellen Elliot, uma amiga de infncia, com quem posteriormente teve dois filhos, chamados

    David Elliott Rogers (1926) e Natalie Rogers (1928). Experincias como as que teve,

    ajudaram-no a decidir a ingressar num seminrio teolgico de tendncia liberal, bem menos

    conservador do que a sua famlia desejara, no Union Theological Seminary, em nova York.

    L Rogers tem contato com disciplinas do curso de Psicologia, onde conhece os psiclogos

    Goodwin Watson e William Kilpatrick, com os quais bastante se impressiona. No segundo

    ano, toma conscincia de sua falta de vocao para a carreira religiosa e transfere-se para o

    curso de Psicologia do Teachers College da Universidade de Columbia para frequentar o

    curso de Psicologia e Psicopedagogia, onde nessa poca, bastante influenciado pela filosofia

    de John Dewey.

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    O Teachers College tinha uma forte orientao psicanaltica e nessa essa poca

    Rogers pode perceber uma clara incompatibilidade entre o pensamento Freudiano e as ideias

    fortemente estatsticas do Teachers College. Em 1926 comea a trabalhar no Instituto de

    Aconselhamento Infantil (Institute for Child Guidance) em Nova Iorque onde tem suas

    primeiras experincias clinicas e psicoterpicas e tambm trava sua primeira batalha com a

    psiquiatria, para igualar seu salrio com o dos psiquiatras. Em 1928 obteve seu grau de

    mestre, e em 1931 doutora-se no Teachers College.

    A partir de 1929, dirige, durante 12 anos, o Centro de Observao e Orientao

    Infantil, onde conhece Otto Rank, por cuja prtica teraputica influenciado. Conhece

    tambm Jessie Taft e seu livro de 1933, que Rogers considerou uma obra prima. Torna-se

    diretor e o primeiro psiclogo a ocupar essa posio.Seu primeiro livro surge em 1939: O tratamento clnico da criana-problema, onde

    apresenta suas pesquisas at ento. A repercusso do livro faz com que ele passe a ser

    conhecido como psiclogo clnico e no qual tambm motivou sua contratao como

    catedrtico da Universidade do estado de Ohio, sendo de sua responsabilidade a disciplina

    Tcnicas de Psicoterapia.

    Rogers desenvolve uma forma de psicoterapia cada vez menos diretiva, baseada mais

    na aceitao dos sentimentos do cliente pelo terapeuta, e menos na interpretao e nodirecionamento. Assim surge a Terapia Centrada na Pessoa (ou Abordagem Centrada na

    Pessoa), sobre a qual Rogers afirma: Pode parecer absurdo algum poder nomear o dia em

    que a Terapia Centrada no Cliente nasceu. Contudo, eu sinto que possvel nome-lo como

    sendo o dia 11 de Dezembro de 1940.

    De 1945 a 1957, Rogers tem um perodo muito rico em termos de produo cientfica,

    com muitas publicaes. Seu livro de 1951, Terapia Centrada do Cliente, um dos pontos

    altos dessa produo. No ano de 1961, Rogers publica o livro Tornar-se pessoa, querapidamente transforma-se em um best-seller mundial. A partir dessa poca, Rogers passa a

    investir cada vez mais no trabalho com grupos, ou grupos de encontro, como ele os

    denomina. O livro Grupos de encontro, publicado em 1970, foi apreciado tanto por

    profissionais como por leigos e rapidamente tornou-se um livro de consulta obrigatria na

    rea.

    A partir de 1972, dedica-se principalmente reflexo sobre aspectos sociais e

    polticos, explorando as possibilidades criativas oferecidas pelos grupos de encontro. Dessas

    reflexes surge o livro Poder Pessoal, publicado em 1977. E em uma de suas obras, Rogers

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    Principalmente aps a morte da esposa, em 1979, os ltimos anos de Rogers foram

    marcados por um interesse pela dimenso espiritual do homem, pela transcendncia e pela

    integrao do homem com o universo. Valoriza, na terapia, a intuio e a presena, uma

    forma de comunicao com caractersticas transpessoais, que ele identifica como um estado

    alterado de conscincia.

    Carl Rogers faleceu em La Jolla, na Califrnia, no dia 4 de Fevereiro de 1987, aps

    uma fratura do colo do fmur. Antes de falecer, permaneceu trs dias em coma, quando ento

    as mquinas que o mantinham vivo foram desligadas, de acordo com as instrues que ele

    mesmo deixara.

    1.1- Principais livros e obras de Carl Rogers.

    O Tratamento Clnico da Criana-problema (The clinical treatment of the problem child)

    1939 (livros de Carl Rogers).

    Psicoterapia e Consulta Psicolgica (Counseling and Psychotherapy) 1942 (Obras de Carl

    Rogers).

    Terapia Centrada no Cliente (Client-Centered Therapy) 1951 (livros de Carl Rogers).Tornar-se Pessoa (On Becoming a Person) 1961 (Obras de Carl Rogers).

    Freedom to Learn 1969 (livros de Carl Rogers).

    "LIBERDADE PARA APRENDER" (1969). Essa foi a primeira obra de Rogers traduzida

    no Brasil, na dcada de 70, e foi o desenvolvimento de inmeros artigos escritos

    anteriormente, com algumas inovaes acrescentadas.

    Grupos de Encontro (On Encounter Groups) 1970 (Obras de Carl Rogers).

    Sobre o Poder Pessoal (On Personal Power) 1977 (livros de Carl Rogers).A Pessoa Como Centro 1977 (Obras de Carl Rogers).

    Um Jeito de Ser (A Way of Being) 1980 (livros de Carl Rogers).

    Quando fala o corao: a essncia da psicoterapia centrada na pessoa 2004 (Obras de Carl

    Rogers).

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    1.2- Linha do Tempo.

    Linha do Tempo

    1902- Em 8 de janeiro, nasce Carl Ransom Rogers, em Oak Park, Illinois, EUA.

    1914- Aos 12 anos de idade muda-se com a famlia para uma fazenda.

    1924- Graduou-se na Universidade de Wisconsin.

    1928- Conclui o mestrado pela Universidade de Columbia.

    1931- Conclui o doutorado em Psicoterapia, pela Universidade de Columbia.

    1940- Passa a ocupar a ctedra de Psicologia na Universidade de Ohio.

    1944- Presidente da American Association for Applied Psychology (Associao Americana de Psicologia

    Aplicada).

    1945- Torna-se professor de Psicologia na Universidade de Chicago e secretrio executivo do Centro de

    Aconselhamento Teraputico.

    1946- Presidente da American Psychological Association (Associao Americana de Psicologia).1957-1963- Leciona Psicologia e Psiquiatria na Universidade de Wisconsin

    1987- Carl Rogers morre em 4 de fevereiro, aos 85 anos, em La Jolla, California, EUA.

    2- Os fundamentos de Carl Rogers.

    A premissa bsica da psicologia rogeriana que o homem cresa em direo de

    engrandecer sua prpria existncia. o pressuposto de que as pessoas usam sua experinciapara se definir. O pensamento de Rogers a de que as realidades das pessoas so assuntos

    pessoais e s podem ser conhecidas pelos prprios indivduos; onde existe um campo da

    experincia peculiar a cada indivduo, esse campo contm tudo o que est acontecendo dentro

    do envoltrio do organismo em qualquer momento e est potencialmente disponvel

    conscincia. Rogers formulou a crena de que as pessoas no apenas so capazes de

    crescimento e desenvolvimento pessoal, mas que essa mudana positiva uma progresso

    natural e esperada.

    http://www.apa.org/http://www.apa.org/http://www.apa.org/
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    Rogers v o individuo como um todo e no s o intelecto, onde usa frequentemente o

    termo organismo. Tambm o homem para Rogers, basicamente bom e orientado para o

    crescimento, e sob condies favorveis, no ameaadoras, procurando o desenvolvimento

    da pessoa da melhor maneira possvel. Nesse sentido percebe- se que ele humanista e

    tambm fenomenolgico; porque para compreender o individuo, deve se entender como o

    mesmo percebe a realidade em sua volta. E cada um possui a sua realidade prpria, mutvel

    como uma experincia nica no qual ele o centro. O campo percentual de cada indivduo

    privativo a sua prpria realidade.

    Rogers, por sua vez, possui uma abordagem que visa a aprendizagem pela pessoa inteira. O

    importante a autorrealizao da pessoa. Segundo Rogers, ele acredita que as pessoas tem

    dentro de si a capacidade de descobrir o que a est tornando- a infeliz e assim provocarmudanas em suas vidas. Mas essa capacidade pode estar dentro das pessoas sem que elas

    deem- se conta disso, cabe ao terapeuta estimular essa capacidade fazendo o individuo

    conhecer a si mesmo.

    A terapia focada no cliente, onde ele mesmo tem que se descobrir o terapeuta

    promove a autoaceitao, sem dar conselhos, sem interferir fazendo apenas observaes

    ocasionais, porm, o prprio indivduo busca maior entendimento de si mesmo e as

    influencias ambientais que o esto afetando. Este se d ao processo psicoteraputico queconsiste em um trabalho de cooperao entre psiclogo e cliente, cujo objetivo a liberao

    desse potencial de crescimento, tendo como resultado a pessoa aberta experincia, vivendo

    de maneira existencial, tornando-se ela mesma.

    H trs condies bsicas e simultneas defendidas por Rogers como facilitadoras no

    relacionamento entre psicoterapeuta e cliente, para que ocorra a atualizao desse ncleo

    essencialmente positivo existente em cada um de ns. So elas: a considerao positiva

    incondicional, a empatia e a congruncia.O interessante na abordagem rogeriana que a aplicao do seu mtodo em

    psicoterapia passa por um processo de amadurecimento do prprio psicoterapeuta, j que ele

    no pode simplesmente apropriar-se de uma "tcnica", mas que lhe seja prprio e natural agir

    conforme as condies desenhadas. Percebe-se ento, por exemplo, que a expresso de uma

    afetividade incondicional s ocorre devidamente se brotar com sinceridade do psiclogo; no

    h como simular tal afetividade. O mesmo ocorre com a empatia e com a congruncia. Por

    isso se diz que no existe uma "tcnica rogeriana", mas sim psiclogos cuja conduta pessoal e

    profissional mais se aproximam da perspectiva de Carl Rogers.

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    A abordagem rogeriana, se resulta em uma longa experincia com pessoas, fazendo

    com que o prprio indivduo chegue sua autorrealizao para o crescimento pessoal. Para

    Rogers, o poder esta dentro do individuo e s precisa ser estimulado e ainda v a facilitao

    da aprendizagem como maior objetivo da educao e assim prope uma serie de princpios da

    aprendizagem, sempre partindo do principio da terapia centrada no cliente.

    Seus conceitos psicoterpicos so ideia que trabalhadas por profissionais certos

    chegam a ser uma arte, explorando e curando a psique. Por exemplo, psicologia de ego, teoria

    de relaes de objeto, claras noes humansticas, ingredientes necessrios para a ego

    atualizao. Rogers pode ser considerado um desbravador. "Ele era um dos primeiros, se no

    o primeiro, psiclogo para propor uma teoria inclusiva sobre psicoterapia. Antes de Rogers,

    quase todas as formas de terapia centraram ao redor de psiquiatria e psicanlise."Carl Rogers era um comunicador realizado, tambm era um mdico comprometido

    que olhou s prprias experincias, dominava uma concentrao em tcnica e mtodo.

    Rogers ainda dizia que em cada um de ns existe um impulso natural para sermos os

    mais competentes e capazes que biologicamente pudermos ser. Assim como uma planta

    cresce para se tornar uma planta saudvel, e uma semente contm de si o impulso para tornar-

    se uma rvore, tambm uma pessoa compelida a tornar-se uma pessoa inteira, completa e

    autorrealizada.

    3-Terapia Centrada na Pessoa.

    O psiclogo americano, Carl Rogers foi o pioneiro no desenvolvimento de mtodos

    cientficos, que tinham como objetivo o estudo da mudana nos processos psicoteraputicos,

    vindo a criar e a desenvolver um modelo de interveno que designou inicialmente por

    Terapia Centrada no Cliente.Rogers, ao propor, em 1940, uma maneira diferente de abordar a psicoterapia individual, criou

    um mtodo original, revolucionrio, na poca, que foi denominado de no diretivo. A partir

    das experincias que ele e seus colaboradores acumularam tanto com a prtica clnica quanto

    com a realizao de estudos orientados pelo mtodo cientfico, seu enfoque psicoteraputico

    passou a receber diferentes denominaes. Assim, o termo Psicoterapia no diretiva foi

    abandonado em favor de Psicoterapia Reflexiva ou Centrada no Cliente, que, por sua vez, foi

    substitudo por Psicoterapia Experiencial ou Centrada na Pessoa.

    A Abordagem Centrada na Pessoa foi uma expresso utilizada por Carl Rogers para

    referir uma forma especfica de entrar em relao com o outro, estando implcito um modo

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    positivo de conceitualizar a pessoa humana. Na sua evoluo, as ideias do autor passam do

    campo exclusivo da Psicoterapia para serem aplicadas em reas como os de Grupos, as

    Organizaes e a Educao.

    Rogers usa a palavra "cliente" ao invs do termo tradicional "paciente". Um paciente

    em geral algum que est doente, precisa de ajuda e vai ser ajudado por profissionais

    formados. Um cliente algum que deseja um servio e que pensa no poder realiz-lo

    sozinho por algum motivo, procura ento a ajuda de algum que est apto a ajud-lo. O

    cliente, portanto, embora possa ter muitos problemas, ainda visto como uma pessoa

    inerentemente capaz de entender sua prpria situao. O terapeuta serve como um espelho dos

    sentimentos, fazendo com que o cliente se conscientize do conceito que tem de si mesmo para

    reavaliar seus planos de vida e sua viso de mundo. No fundo, o principal agente de todo oprocesso de melhora o prprio cliente, pois todas as pessoas podem tomar decises quando

    esto conscientes dos fatos que as cercam; ambos saem-se beneficiados.

    A Abordagem Centrada na Pessoa mostra uma viso positiva da vida, pois o terapeuta

    tem inteno de ajudar o outro ser humano que deseja realizar mudanas construtivas na

    personalidade; mostra o respeito ao indivduo e a sua autonomia, dignidade, humildade e

    curiosidade. Essa terapia enfatiza mais as situaes presentes do que as do passado, ao

    aspecto afetivo do que o intelectual. A originalidade desse enfoque reside nadescaracterizao do psicoterapeuta como expert, como detentor do saber, como superior,

    bem como prioriza mais os aspectos afetivos da situao do que os intelectuais, enfatizando a

    relao teraputica como promotora de crescimento. A importncia s experincias passadas,

    ditas traumticas minimizada, e o foco de ateno no o problema e sim a pessoa, em sua

    singularidade, autor-responsabilidade e capacidade de escolhas construtivas. o cliente que

    dirige seu processo de autoconhecimento, de mudana e o/a psicoterapeuta ajuda o/a cliente a

    se ajudar, a encontrar suas prprias respostas e, ambos, se tornam mais humanos. estaatitude que justifica chamar de cliente e no paciente a pessoa que busca a psicoterapia

    realizada em consonncia com a Abordagem Centrada na Pessoa.

    Em funo da vasta experincia e da comprovao emprica do processo

    psicoteraputico, Rogers e seus colaboradores comearam a aplicar a Abordagem em outras

    atividades: na Educao, criando o Ensino Centrado no Aluno/a; nas Organizaes, propondo

    a Liderana Centrada no Grupo; nos pequenos grupos vivenciais, os chamados Grupos de

    Encontro e mais recentemente nos Grandes Grupos ou Comunidades de Aprendizagens

    Significativas, enfocando os Processos Sociais e a Formao e Transformao da Cultura.

    Assim, a Abordagem Centrada na Pessoa implica num "jeito de estar", um jeito de ser

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    (Rogers, 1983), ao se deparar com determinado fenmeno e possui uma grande aplicabilidade,

    ainda em desenvolvimento.

    Na terapia Centrada na Pessoa o terapeuta tem que consistir numa perspectiva de

    vida, de modo geral, positiva; uma crena numa tendncia formativa direcional que Rogers

    descreve brevemente como: "Os indivduos possuem dentro de si mesmos amplos recursos

    para a autocompreenso e para modificao de seus autoconceitos, de suas atitudes e de seu

    comportamento autnomo, esses recursos podem ser ativados se houver um clima passvel de

    definio, de atitudes psicolgicas facilitadoras"; uma inteno de ser eficaz nos prprios

    objetivos; (no caso da Terapia Centrada no Cliente, por exemplo, a inteno ajudar outro ser

    humano a fazer mudanas construtivas na personalidade); um respeito pelo indivduo e por

    sua autonomia e dignidade; uma flexibilidade de pensamento e ao, no tolhida por teoriasou prticas anteriores, nem mesmo pela experincia, aberta a novas descobertas; uma

    habilidade de se concentrar intensamente e, com clareza apreender a construo linear,

    pedao- a- pedao, bem como perceber sua realidade integral, holstica, toda de uma vez;

    uma tolerncia quanto s incertezas ou ambiguidades, sendo capaz de viver numa situao

    catica at que fatos suficientes se acumulem para ser possvel abstrair-se um sentido deles;

    um interesse no na verdade j conhecida ou formulada, mas no processo pelo qual a verdade

    tenuamente percebida, testada e aproximada(Rogers, 1974); senso de humor, humildade ecuriosidade, sem dvida, tambm tm seu papel, embora no sejam exclusivos dessa

    abordagem.

    Rogers em uma de suas primeiras tentativas para descrever sua abordagem no que

    concerne sua aplicao psicoterapia props que o terapeuta teria uma capacidade de empatia

    que no seria exagerada, uma atitude genuinamente receptiva e interessada, uma compreenso

    profunda que tornaria impossvel fazer julgamentos morais ou ficar chocado ou horrorizado.

    "Este terapeuta teria um respeito pela individualidade que vai ainda mais alm. Incluiria umrespeito, profundamente enraizado pela integridade da pessoa [...] uma vontade de aceit-la

    como , no seu prprio nvel de ajustamento, e lhe dar liberdade para conseguir solues

    prprias para seus problemas".

    Rogers achava que se deveria esperar que um terapeuta tivesse uma slida

    compreenso de si mesmo, de seus padres emocionais predominantes, e suas prprias

    limitaes e atalhos.

    4- Congruncia.

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    Finalmente, a congruncia, o termo congruncia (ou autenticidade ou acordo interno

    ou sinceridade), pretende indicar o estado de coerncia ou acordo interno e de autenticidade

    de uma pessoa, o estado em que o terapeuta deve se encontrar, a qual se traduz na sua

    capacidade de aceitar os sentimentos, as atitudes, as experincias, de se ser genuno e

    integrado na relao com o outro. Congruncia definida como o grau de exatido entre a

    experincia da comunicao e a tomada de conscincia.

    Pessoas que apresentam alto grau de congruncia so aquelas cuja comunicao est

    em sintonia com a tomada de conscincia, ou seja, conseguem demonstrar por meio de atos

    exatamente o que tm em mente. As crianas pequenas so altamente congruentes, pois

    expressam seus sentimentos conscientemente to logo estejam prontas. Uma pessoa

    incongruente aquela que no demonstra o que est realmente sentindo ou pensando; podeser considerada, muitas vezes, como mentirosa ou desonesta.

    Deste modo, o terapeuta deve ser ele mesmo, verdadeiro, sem apresentar uma

    fachada ou uma mscara, transparente na relao com o cliente, o terapeuta apresenta-se

    na relao como , sem resistncia, no procura apresentar um sentimento ou experincia

    diferente pelo qual esteja passando, isto permite que: Quanto mais o terapeuta for ele mesmo

    na relao com o outro, quanto mais puder remover as barreiras profissionais ou pessoais,

    maior a probabilidade de que o cliente mude e cresa de um modo construtivo. Aautenticidade do terapeuta faz com que o cliente tambm se torne mais autntico, levando-o a

    se aceitar como realmente, com mais segurana, autoconfiana, desta forma, pode-se dizer

    que autenticidade est intimamente relacionada com a vida consciente. Isto significa que no

    conceito que o indivduo tem de si deve figurar aquilo que o organismo de fato [...].

    Rogers defende que, se estas atitudes, que designou condies facilitadoras, estiverem

    presentes na relao, a pessoa entra num processo de aceitao de si prpria e dos seus

    sentimentos, tornando-se por isso, na pessoa que deseja ser, mais flexvel nas suas percepes,adaptando objetivos mais realistas para si prpria e, simultaneamente, torna-se mais capaz de

    aceitar os outros. Por outro lado, ao modificar as suas caractersticas pessoais bsicas de modo

    construtivo, a pessoa adapta um comportamento mais ajustado sua realidade.

    Assim, uma relao fundada nas atitudes acima descritas pode sintetizar-se nos termos

    seguintes:

    Respeito;

    Confiana;

    Aceitao;

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    Autenticidade;

    Tolerncia.

    Rogers diz que estas qualidades so necessrias: Se o terapeuta mostrar estas trs

    qualidades, o cliente melhorar, at mesmo se nenhuma outra tcnica especial for usada". Se o

    terapeuta no mostrar estas trs qualidades, a melhora do cliente ser mnima, no importa

    quantas tcnicas forem usadas.

    5- Empatia.

    Empatia tem sido normalmente definida como a capacidade psicolgica que permite

    de uma forma aprofundada e ntima, a compreenso de ideias, sentimentos e motivaes de

    outras pessoas. Carl Rogers, um dos principais psiclogos responsveis pelo estudo da

    empatia, nomeadamente no mbito do processo de interveno psicoteraputica, definiu-a da

    seguinte forma: "Captar o mundo particular do paciente como se fosse o seu prprio mundo,

    mas sem nunca esquecer esse carter de "como se" isso a empatia [...]".

    No livro A pessoa como centro Carl Rogers diz: A maneira de ser em relao outra

    pessoa denominada emptica tem vrias facetas. Significa penetrar no mundo perceptual do

    outro e sentir-se totalmente vontade dentro dele. Requer sensibilidade constante para com as

    mudanas que se verificam nesta pessoa em relao aos significados que ela percebe, ao

    medo, raiva, ternura, confuso ou que quer que ele/ela esteja vivenciando. Significa

    viver temporariamente sua vida, mover-se delicadamente dentro dela sem julgar, perceber os

    significados que ele/ela quase no percebe; tudo isto sem tentar revelar sentimentos dos quais

    a pessoa no tem conscincia, pois isto poderia ser muito ameaador. Implica em transmitir a

    maneira como voc sente o mundo dele/dela medida que examina sem vis e sem medo os

    aspectos que a pessoa teme. Significa frequentemente avaliar com ele/ela a preciso do que

    sentimos e nos guiamos pelas respostas obtidas. Passamos a ser um companheiro confiante

    dessa pessoa a focalizar esta modalidade til de ponto de referncia vivncia os significados

    de forma mais plena e a progredir nesta vivncia. Estar com o outro desta maneira significa

    deixar de lado, neste momento, nossos prprios pontos de vista e valores, para entrar no

    mundo do outro sem preconceitos. "Ser emptico ver o mundo com os olhos do outro e no

    ver o nosso mundo refletido nos olhos dele. Carl Rogers.

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    6- Conceito de Self, Self ideal e Self real.

    Muitos foram os autores que desenvolveram teorias acerca do Self. Desde William

    James, Freud, Jung, George Mead, Koffka, Adler, Sullivan, Allport, Cattel, Murray, passando

    por, Symonds, Snygg & Combs, Lundholm, Sherif & Cantril, Chein, etc. Rogers concebeu

    uma teoria da conduta e da personalidade com base nos dados obtidos atravs da Terapia

    Centrada no Cliente (ou na pessoa), preconizada pelo autor. Os principais conceitos da teoria

    da personalidade rogeriana so: O organismo, campo fenomenolgico, self e ego.

    Organismo: o indivduo na sua totalidade (Psique + Biolgico). Reage como um todo

    para satisfazer as suas necessidades. Tende a se realizar, autoconservar, e a melhorar. Pode

    simbolizar experincias ou as ignorar.

    Campo Fenomenolgico: Todas as experincias do indivduo tanto conscientes como

    inconscientes.

    Self: uma parte distinta do campo fenomenolgico que consiste no conjunto de

    percepes conscientes de valores do eu. Estabelece a interao entre organismo e meio.

    Pode introjetar valores alheios e os distorcer. Procura ser consistente.

    Ego: acessvel conscincia. Consiste nas percepes das caractersticas e relaes

    individuais em conjunto com os valores.

    Mas antes de qualquer explanao da teoria rogeriana necessrio discorremos a

    respeito de um dos seus conceitos fundamentais, a partir do qual praticamente toda a teoria se

    desenvolve. Trata-se do conceito de tendncia atualizante segundo o qual "todo organismo

    movido por uma tendncia inerente para desenvolver as suas potencialidades e paradesenvolv-las de maneira a favorecer sua conservao e seu enriquecimento". O caminho

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    que leva a este desenvolvimento indicado pela experincia organstica deste indivduo.

    Essas reaes, por sua vez, so inerentes a cada momento, de forma que ocorrem no fluxo do

    tempo e no, de forma estagnada. como se o objetivo da tendncia atualizante fosse a

    contnua superao dos estados atuais dos indivduos em direo atualizao de suas

    potencialidades.

    necessrio dizer que, apesar de considerar a tendncia atualizante como uma

    bagagem natural do indivduo, no sendo, assim, fruto de aprendizagens, a forma de sua

    manifestao atravessada pelas influncias contextuais. "O exerccio desta capacidade

    requer um contexto de relaes humanas positivas, favorveis conservao e valorizao

    do eu', isto , requer relaes desprovidas de ameaa ou de desafio concepo que o sujeito

    faz de si mesmo." Alm disso, esses caminhos que os indivduos so habilitados a traar nopossuem um carter universal e, sim, de ordem fenomenolgica, ou seja, eles se do a partir

    da percepo do sujeito a respeito do que este considera a melhor maneira de agir em

    determinado momento.

    A partir do entendimento do conceito de tendncia atualizante, pode-se partir para a

    explicao da concepo de self desenvolvida por Rogers.

    Partiremos de sua teoria da personalidade, para falar como a noo de eu se forja no

    desenvolvimento infantil.Nos primeiros anos de vida, a realidade para os indivduos se resume sua experincia

    que acompanhada por um processo avaliativo do mundo nos seguintes critrios: o que se

    percebe sensorialmente como algo agradvel atribudo um valor positivo e o que no

    percebido como agradvel, o contrrio. Por ocasio da interao entre o indivduo e o

    contexto em que vive, uma parcela desta experincia se desdobra em "experincia de si",

    fazendo com que este, ento, crie uma "noo de eu", a partir da qual, tambm ir guiar suas

    aes. Mais uma vez, importante ressaltar que esta experincia de si no quer dizer aexperincia de algo essencial existente dentro do indivduo. Todas as noes que este adquire

    fazem parte do seu mundo fenomenolgico, de forma que no se trata tanto do eu, tal como

    existe em realidade, mas do eu tal como percebido pelo indivduo. Ento, o conceito de

    self, tambm chamado de autoconceito e de noo de eu, a percepo de si e da realidade

    pela prpria pessoa.

    [...] uma estrutura, isto , um conjunto organizado e mutvel de percepes relativas

    ao prprio indivduo. Como exemplo dessas percepes citemos: as caractersticas, atributos,

    qualidades e defeitos, capacidades e limites, valores e relaes que o indivduo reconhece

    como descritivos de si mesmo e que percebe constituindo sua identidade. Esta estrutura

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    perceptual faz parte, evidentemente, e parte central, da estrutura perceptual total que engloba

    todas as experincias do indivduo em cada momento de sua existncia. (ROGERS e

    KINGET, 1977, p. 44).

    por fim a conscincia que o indivduo tem sobre a prpria identidade. O self

    compreende o que somente cada um de ns conhece e, por vezes, escondemos dos outros.

    Pode ser:

    Material: conscincia do fsico, corpo, pessoas, coisas ao nosso redor;

    Espiritual: diz respeito a ns mesmos como seres pensantes, uma espcie de "testemunha

    interna" dos acontecimentos;

    Social: imagens que criamos na mente alheia. Essa fora interna orienta-nos e move-nosem direo s aes positivas para o nosso crescimento, interpretando e avaliando essas

    aes (tais como pensamentos, sentimentos e comportamentos).

    "O self uma gestalt organizada e consistente num processo constante de formar-se e

    reformar-se medida que as situaes mudam." (FADIMAN, J. FRAGER, R. Teorias da

    Personalidade, 1980 p. 226 na ed. brasileira). H fatores externos que podem influenciar

    positiva ou negativamente o self. O preconceito, por exemplo, uma forma de interferncia

    negativa (pode-se considerar isso uma agresso ao self); a pessoa tende a ser depressiva,

    alcolatra, conformista e, por vezes, suicida. Por outro lado uma histria, boa ou ruim,

    transformada em arte, uma demonstrao da influncia positiva do self. Exemplo: o

    movimento hip-hop. Assim, o self rogeriano pode ser encarado como uma condio

    consciente e reflexiva de si, que possui e fornece significados com os quais a pessoa

    identifica-se e a partir dos quais percebe a realidade. Observa-se tambm que o conceito de

    self faz parte de uma estrutura mais abrangente representada pelo organismo.

    7-Aceitaes incondicionais.

    A aceitao incondicional a aceitao da pessoa por parte da outra, tal como ela

    sem juzos de valor ou crticas a priori. Desta forma, a pessoa pode sentir-se livre para

    reconhecer e elaborar as suas experincias da forma como entender e no como julga ser

    conveniente para o outro. Poder ento sentir que no necessrio abdicar das suas

    convices para que os outros a aceitem.

    Na medida em que o terapeuta est experimentando uma atitude calorosa, receptiva,

    positiva e de aceitao para com o cliente, ele se torna um agente de mudana positiva nele.

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    De forma alguma, queremos com isto dizer que o terapeuta deveria concordar com o cliente,

    seja o que for que ele estiver sentindo nesse momento, seja medo, seja desagrado, seja

    confuso, seja prudncia, seja orgulho, seja dio, seja amor, seja admirao... Queremos dizer,

    que o terapeuta se preocupe com seu cliente de uma forma no possessiva, que o aprecie, mas

    na sua totalidade de uma forma condicional, o aceite quando ele se volta por determinados

    caminhos, sem conden-lo quando ele percorre outros. Trata-se aqui de um sentimento

    positivo, que se exterioriza sem reservas, sem julgamentos, sem condies e sem apreciao.

    Na terapia quanto mais o terapeuta assume essa postura e esta atitude como condio

    positiva incondicional, mais tem probabilidade de xito.Se tudo que uma pessoa exprime

    (verbalmente ou no verbalmente, direta ou indiretamente) sobre si mesma, parece igualmente

    digno de respeito ou de aceitao, isto , se no desaprovo nem deprecio nenhum elementoexpresso dessa forma, experimento em relao a esta pessoa uma atitude de considerao

    positiva incondicional.

    8- Metodologia.

    O Grupo fez o uso da internet para pesquisas sobre Carl Rogers com pequena

    contribuio de livro, bem como a diviso de tarefas por tpicos, onde cada um teve tpicospara pesquisar, e ento discutir sobre o mesmo com o grupo dando opinies, argumentos,

    crticas e acrscimos para ento a abordagem final do assunto no trabalho ser colocado. Os

    tpicos foram divididos da seguinte forma: Vida e Obra (Suellen); Fundamentos (Elaine);

    Terapia Centrada na pessoa e Congruncia (Thais); Self, Self real e Self ideal (Natlia);

    Empatia e Aceitao incondicional (Andrea). A reviso do trabalho, bem como a leitura e

    estruturao ficou como funo da Suellen e a montagem do trabalho de acordo com as

    normas da ABNT com a Andrea. Todas as integrantes do grupo participaro da apresentaodo trabalho no dia respectivo.

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    9- Consideraes Finais.

    9.1- Concluso:

    Por fim podemos concluir com base neste trabalho que a obra de Carl Rogers e as suas

    ideias nos mltiplos campos do humano so incontornveis e parece-nos poder afirmar que

    no h nenhum estudante de psicologia ou at mesmo psiclogos, psicoterapeutas, pedagogos,

    etc., de qualquer escola ou tendncia, que no tenha j se deparado ou que ainda v sedeparar, num momento ou noutro da sua formao, com algum dos textos ou alguma

    referncia aos trabalhos desenvolvidos pelo autor, que contribuiu e continua contribuindo com

    sua parte na Psicologia.

    9.2- Referncias Bibliogrficas:

    Shvoong (http://pt.shvoong.com/social-sciences/psychology/1675391-teoria-self-carl-rogers-conceitos/);

    Pepsic (http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?pid=S217525912009000200004&script=sci_arttext);

    Psiqweb(www.psiqweb.med.br/site/?area=NO/LerNoticia&idNoticia=188);

    http://artigos.psicologado.com/abordagens/centrada-na-pessoa/abordagem-centrada-na-pessoa-

    acphttp://www.oocities.org/eduriedades/carlrogers.html;

    http://artigos.psicologado.com/abordagens/centrada-na-pessoa/a-psicopedagogia-e-a-abordagem-centrada-

    na-pessoa;

    http://www.psicopedagogiabrasil.com.br/biografia_carl_rogers.htm;

    http://www.psicoloucos.com/Carl-Rogers/obras-e-livros-de-carl-rogers.html;

    http://www.buscadorerrante.com/wp/2009/biografia-de-carl-rogers/;

    http://psicologogeofilho.do.comunidades.net/index.php?pagina=1769636039_99121;

    http://pt.shvoong.com/social-sciences/psychology/1675391-teoria-self-carl-rogers-conceitos/http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?pid=S217525912009000200004&script=sci_arttexthttp://www.psiqweb.med.br/site/?area=NO/LerNoticia&idNoticia=188http://artigos.psicologado.com/abordagens/centrada-na-pessoa/abordagem-centrada-na-pessoa-acphttp://artigos.psicologado.com/abordagens/centrada-na-pessoa/abordagem-centrada-na-pessoa-acphttp://artigos.psicologado.com/abordagens/centrada-na-pessoa/abordagem-centrada-na-pessoa-acphttp://artigos.psicologado.com/abordagens/centrada-na-pessoa/abordagem-centrada-na-pessoa-acphttp://www.oocities.org/eduriedades/carlrogers.htmlhttp://artigos.psicologado.com/abordagens/centrada-na-pessoa/a-psicopedagogia-e-a-abordagem-centrada-na-pessoahttp://artigos.psicologado.com/abordagens/centrada-na-pessoa/a-psicopedagogia-e-a-abordagem-centrada-na-pessoahttp://artigos.psicologado.com/abordagens/centrada-na-pessoa/a-psicopedagogia-e-a-abordagem-centrada-na-pessoahttp://artigos.psicologado.com/abordagens/centrada-na-pessoa/a-psicopedagogia-e-a-abordagem-centrada-na-pessoahttp://www.psicopedagogiabrasil.com.br/biografia_carl_rogers.htmhttp://www.psicoloucos.com/Carl-Rogers/obras-e-livros-de-carl-rogers.htmlhttp://www.buscadorerrante.com/wp/2009/biografia-de-carl-rogers/http://psicologogeofilho.do.comunidades.net/index.php?pagina=1769636039_99121http://psicologogeofilho.do.comunidades.net/index.php?pagina=1769636039_99121http://www.buscadorerrante.com/wp/2009/biografia-de-carl-rogers/http://www.psicoloucos.com/Carl-Rogers/obras-e-livros-de-carl-rogers.htmlhttp://www.psicopedagogiabrasil.com.br/biografia_carl_rogers.htmhttp://artigos.psicologado.com/abordagens/centrada-na-pessoa/a-psicopedagogia-e-a-abordagem-centrada-na-pessoahttp://artigos.psicologado.com/abordagens/centrada-na-pessoa/a-psicopedagogia-e-a-abordagem-centrada-na-pessoahttp://www.oocities.org/eduriedades/carlrogers.htmlhttp://artigos.psicologado.com/abordagens/centrada-na-pessoa/abordagem-centrada-na-pessoa-acphttp://artigos.psicologado.com/abordagens/centrada-na-pessoa/abordagem-centrada-na-pessoa-acphttp://www.psiqweb.med.br/site/?area=NO/LerNoticia&idNoticia=188http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?pid=S217525912009000200004&script=sci_arttexthttp://pt.shvoong.com/social-sciences/psychology/1675391-teoria-self-carl-rogers-conceitos/
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    http://psicologia-fundamentos.blogspot.com.br/2008/12/carl-rogers.html;

    Livro: MOREIRA, M. ANTONIO; Teorias da Aprendizagem, EPU. 1999.SP.

    http://psicologia-fundamentos.blogspot.com.br/2008/12/carl-rogers.htmlhttp://psicologia-fundamentos.blogspot.com.br/2008/12/carl-rogers.html