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GOVERNO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE SECRETARIA DE ESTADO, DA EDUCAÇÃO E DA CULTURA SEEC UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE UERN RECONHECIDA PELA PORTARIA MINISTERIAL Nº 874/93 FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E NATURAIS FANAT DEPARTAMENTO DE FÍSICA DF CURSO DE FÍSICA, MODALIDADE LICENCIATURA RECONHECIDO PELA PORTARIA Nº 1.121/96 DE 01/11/1996 - MEC PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE FÍSICA MODALIDADE LICENCIATURA Mossoró 2012

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GOVERNO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE

SECRETARIA DE ESTADO, DA EDUCAÇÃO E DA CULTURA – SEEC

UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE – UERN

RECONHECIDA PELA PORTARIA MINISTERIAL Nº 874/93

FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E NATURAIS – FANAT

DEPARTAMENTO DE FÍSICA – DF

CURSO DE FÍSICA, MODALIDADE LICENCIATURA

RECONHECIDO PELA PORTARIA Nº 1.121/96 DE 01/11/1996 - MEC

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE

FÍSICA

MODALIDADE LICENCIATURA

Mossoró – 2012

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COMISSÃO DE ELABORAÇÃO

Professores do Departamento de Física da UERN (2002-2006)

Dra. Auta Stella de Medeiros Germano1

Coordenadora

Ms. Albano Oliveira Nunes2

Dra. Ana Lúcia Dantas3

Carlos Alberto Pereira Soares

Dr. Carlos Antonio Lopéz Ruiz

Dr. Dory Hélio Aires de Lima Anselmo1

Ms. Francisco de Assis Pereira Piolho

Ms. Henrique Bezerra Cardoso1

Dr. Idalmir Souza Queiroz Júnior1

Dr. João Maria Soares

Dr. José Ronaldo Pereira da Silva

Dr. Milton Morais Xavier Júnior1

Dr. Raimundo Silva Júnior

Dr. Thomas Dumelow

Ms. Francisco Valdomiro de Morais

Dr. Vamberto Dias de Mello

Ms. Francisco Josélio Rafael

Professores Colaboradores

Dr. Antônio Jorge Soares – FAFIC/UERN1

Ms. Maria Helena de Freitas Câmara – DCB/UERN

Dr. Raimundo Nonato de Araújo Rocha – DE/UERN1

Equipe Técnica

Higo Freire da Costa

Laureniza Fernandes de Oliveira Gomes

1 Atualmente Professor(a) em outra Instituição.

2 Contratado em Julho de 2006.

3 Atualmente Professora do Departamento de Ciência da Computação da UERN/CAN.

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CURSO DE FÍSICA DA UERN, MODALIDADE LICENCIATURA.

PROJETO POLÍTICO DO CURSO

SUMÁRIO

I. IDENTIFICAÇÃO DO CURSO ....................................................................................................................... 4

II. JUSTIFICATIVA ............................................................................................................................................. 5

III. OBJETIVOS DO CURSO ............................................................................................................................ 12

IV. PERFIL DO FORMADO ............................................................................................................................. 12

V. COMPETÊNCIAS E HABILIDADES ......................................................................................................... 13

VI. CONCEPÇÃO DA ORGANIZAÇÃO CURRICULAR ........................................................................... 14

VI. A. PRINCIPAIS INFLUÊNCIAS TEÓRICAS ............................................................................................... 14

VI. B. TEMAS RELEVANTES NA CONCEPÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO E

IMPLEMENTAÇÕES RESULTANTES .............................................................................................................. 15

VI. B.1. ÊNFASES CURRICULARES ................................................................................................................. 15

VI. B.2. PAPEL DA HISTÓRIA E DA FILOSOFIA DA CIÊNCIA ................................................................... 19

VI. B.3. SABERES EXPERIMENTAIS ............................................................................................................... 20

VI. B.4. FÍSICA MODERNA E CONTEMPORÂNEA ....................................................................................... 22

VI. B.5. SABERES MATEMÁTICOS ................................................................................................................. 23

VI. B.6. COMPUTAÇÃO E INFORMÁTICA ..................................................................................................... 25

VI. B.7. FUNDAMENTAÇÃO PEDAGÓGICA .................................................................................................. 27

VI. B.8. A QUESTÃO AMBIENTAL .................................................................................................................. 33

VI. B.9. A PRÁTICA DE ENSINO COMO COMPONENTE CURRICULAR E O ESTÁGIO ......................... 36

VI. B.10. ATIVIDADES COMPLEMENTARES................................................................................................. 43

VI. B.11. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO ..................................................................................... 45

VI. B.12. MECANISMOS DE AVALIAÇÃO DO PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM .......................... 45

VI. B.13. POLÍTICA DE APOIO E ORIENTAÇÃO ACADÊMICA AO DISCENTE ....................................... 48

VII. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR ............................................................................................................ 49

VII. A. DISCIPLINAS E CARGAS HORÁRIAS ................................................................................................ 50

VII. B. EMENTÁRIO E BIBLIOGRAFIA DAS DISCIPLINAS DO CURSO .................................................... 53

VII. C. GRADE CURRICULAR ........................................................................................................................ 108

VII. D. FLUXOGRAMA .................................................................................................................................... 113

VIII. CARACTERÍSTICAS E METAS PARA A PESQUISA NO DEPARTAMENTO ........................... 115

IX. CARACTERÍSTICAS E METAS PARA A EXTENSÃO NO DEPARTAMENTO ............................ 118

X. RECURSOS HUMANOS DO DEPARTAMENTO DE FÍSICA.............................................................. 121

XI. RECURSOS MATERIAIS E DIDÁTICO/TECNOLÓGICOS .............................................................. 122

XII. CRITÉRIOS E MECANISMOS DE AVALIAÇÃO DO PROJETO.................................................... 125

XIII. REFERÊNCIAS ....................................................................................................................................... 127

ANEXOS ............................................................................................................................................................ 129

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I. IDENTIFICAÇÃO DO CURSO

I.1. Denominação do Curso

Nome: Física

Tipo: Graduação

Modalidade: Licenciatura

Área de Conhecimento: Ciências Exatas e da Terra

I.2. Autorização de Funcionamento

Ato de autorização para funcionamento/criação: Resolução 14/93 – CONSEPE, de

22/07/1993.

Data de início de funcionamento: 15/03/1993.

Ato de Reconhecimento: Portaria Nº 1.121/96 de 01/11/1996 – MEC

I.3. Local de Funcionamento

Local: Campus Universitário Central

Endereço: BR 110, Km 46, Rua Antônio Campos, s/n

Bairro: Costa e Silva

CEP: 59633-010 Mossoró-RN Cx. Postal 70

Fone: (084) 3315 2240 Telefax: (084) 3315 2235

Home-Page: www.fisica.uern.br e-mail: [email protected]

I.4. Local de Registro e Acompanhamento do Curso

Local: Pró–Reitoria de Ensino e Graduação – PROEG/Campus Central

Endereço: BR 110, Km 46, Rua Antônio Campos, s/n

Bairro: Costa e Silva

CEP: 59633-010 Mossoró-RN Cx. Postal 70

Fone: (084) 3315 2175 Telefax: (084) 3315 2175

e-mail: [email protected]

I.5. Funcionamento do Curso

Ingresso: Anual

Mecanismos de Ingresso: O ingresso do aluno regular no Curso de Física, modalidade

Licenciatura, da UERN ocorre mediante processo seletivo realizado de forma conjunta

com os demais Cursos desta Universidade, sendo oferecidos os seguintes meios de

ingresso: Processo Seletivo Vocacionado (PSV) e Exame Nacional do Ensino Médio

(ENEM) e PSV NID e Ex offício, na forma estabelecida em normas vigentes.

Número de vagas oferecidas: 30.

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Regime de matrícula: único com inscrições em disciplinas semestralmente.

Turno de Funcionamento: Diurno

Número máximo de alunos inscritos por disciplina: 40.

Carga horária total mínima: 3.515h.

Período mínimo médio para integralização do currículo: 04 anos – 08 semestres.

Período máximo para integralização do currículo: 07 anos – 14 semestres.

II. JUSTIFICATIVA

1 Breve histórico da UERN.

Iniciaremos nosso breve histórico sobre a história da UERN, a partir de 1968, ano

de criação da instituição, quando a cidade não contava ainda cem mil habitantes. Ela nasce

como Universidade Regional do Rio Grande do Norte - URRN -, criada por uma lei

municipal, e, como tantas outras universidades brasileiras, resulta da aglutinação de

faculdades isoladas já existentes, criadas a partir de 1943, no caso quatro: a Faculdade de

Ciências Econômicas, a Faculdade de Serviço Social, a Faculdade de Filosofia, Ciências e

Letras e a Escola Superior de Enfermagem. Profundamente vinculada ao poder local, a UERN

surge sem a autonomia que caracteriza, como elemento basilar, o modelo ideal de

universidade. Por razões financeiras, também não conta com um corpo docente

profissionalizado, dedicado exclusivamente ao ensino, à pesquisa e à extensão. Seus

professores são profissionais liberais e clérigos, que dedicam parte do seu tempo ao ensino

universitário. São professores abnegados que recebem por hora-aula ministrada, sem muita

certeza quanto à data de quitação, apesar da existência de cobrança de mensalidades aos

alunos.

Nas primeiras décadas de sua história, caracteriza-se como universidade de ensino,

restrita quase que exclusivamente às Humanidades, e praticando também um pouco de

extensão, conforme o modelo da época, por intermédio do CRUTAC - Centro Rural de

Treinamento e Ação Comunitária.

A ingerência do poder local, bem mais sentida do que as investidas da ditadura militar

que vigorava à época, atingiu seu ponto máximo em 1973, quando o prefeito Dix-huit Rosado

segmentou a administração da instituição em dois poderes. Com isso, a Fundação

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Universidade Regional do Rio Grande do Norte – FURRN- passou a ser gerida por um

presidente, a quem cabiam as atividades burocráticas e a captação de recursos financeiros, e a

Universidade Regional do Rio Grande do Norte - URRN -, por um reitor, incumbido apenas

das ações acadêmicas. Esse modelo administrativo vigorou até o ano de 1983.

O ano de 1974 marca o início de sua expansão física e da consolidação da infraestrutura.

Nesse ano, é criado o Campus Central, no Bairro Pintos, com três blocos de salas de aula e

um bloco administrativo. Também em 1974 começa sua expansão geográfica, com a criação

do Campus Avançado de Assu, ao qual se somariam, nos anos seguintes, o de Pau dos Ferros

(1976) e o de Patu (1980). Essa expansão dá-se menos como consequência de um

amadurecimento institucional e mais pela articulação dos poderes políticos desses municípios

com o de Mossoró.

Em meados dos anos 1980, contando a instituição com 3.900 alunos, 311 professores

e 9 cursos de graduação, configura-se uma crise sem precedentes. A universidade, sem

condições de conseguir recursos federais e estaduais para sua manutenção, torna-se inviável

para o município. Tentada, sem sucesso, a federalização, a saída para a crise foi a

estadualização. A estadualização é um marco forte na história da UERN: ocorreu em 1987 e

significou, muito rapidamente, uma mudança qualitativa sem precedentes, na instituição. De

imediato, realizou-se um concurso público para docentes e, um pouco depois, a elaboração de

planos de carreira para docentes e para o corpo técnico-administrativo e, ainda um pouco mais

à frente, um plano de capacitação docente. Em síntese, a estadualização permitiu iniciar o

processo de profissionalização do corpo docente e, consequentemente, o de expansão de sua

autonomia, pré-condições para a construção de uma universidade também produtora de

conhecimentos.

Outro momento importante, na história da UERN, foi o reconhecimento como

universidade pelo Conselho Federal de Educação - CFE , em 1993. Até então, dependia-se da

UFRN para a emissão de diplomas, e do CFE para a criação de cursos. Logo após o

reconhecimento, foram criados novos cursos (Física, Química e Biologia e, mais à frente,

Ciência da Computação), algumas habilitações se transformaram em licenciatura plena,

diversificando-se as áreas do conhecimento ofertadas. A UERN continua, porém, como

universidade majoritariamente de licenciaturas e de Humanidades.

A partir de 2002, tem início uma segunda fase de expansão geográfica, 22 anos depois

de encerrada a primeira. A partir desse ano, criam-se dois novos campi (Natal, 2002, e Caicó,

2004) e inaugura-se um novo tipo de unidade acadêmica: o Núcleo Avançado de Educação

Superior, com o fim de estender sua presença a todas as regiões do Estado do Rio Grande do

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Norte. De fato, o ano de 2005 termina com a UERN presente em todas as regiões do Estado.

Sua capilaridade é tal que nenhum núcleo urbano está localizado a mais de 60 km de um curso

da UERN. Desse modo, a UERN em 2007 era formada por um campus central, cinco campi

avançados e doze Núcleos Avançados de Educação Superior (Caraúbas, Apodi, Areia Branca,

Alexandria, Umarizal, São Miguel, Macau, Touros, João Câmara, Nova Cruz, Santa Cruz e

Currais Novos).

Na verdade, essa nova fase de expansão não foi apenas geográfica. Ela se fez

acompanhar, também, de expansão da oferta de cursos e de novas áreas do conhecimento. A

área de Ciências da Saúde ganhou novos cursos (Medicina e Odontologia), e os já existentes

(Enfermagem e Educação Física) foram interiorizados, passando a ser ofertados em alguns

núcleos. A área de Ciências Sociais Aplicadas foi ampliada com a criação dos cursos de

Turismo e de Gestão Ambiental; a de Ciências Sociais, com os cursos de Ciências da Religião

e Comunicação Social; a de Ciências Humanas, com Filosofia, Música e a habilitação em

Língua Espanhola no curso de Letras.

Este rápido passeio pela história de nossa instituição mostra que a UERN já atravessou

diferentes períodos, marcados por diferentes composições de seu corpo docente, por

diferentes políticas de extensão, pelo número de cursos e de vagas iniciais, entre outras

características. O que importa compreender é que cada um desses momentos, com suas

conjunturas interna e externa próprias, apresentou seus desafios, exigindo respostas

institucionais diferentes. Se, em 1990, por exemplo, diante da necessidade de qualificar seu

corpo docente, a instituição garantia bolsa de capacitação em nível de especialização, hoje a

prioridade é formar doutores produtivos, articulados a redes de pesquisa, e, em consequência,

a maior parte dos recursos para capacitação docente tem esta destinação.

Se, em 1996, a UERN oferecia 16 cursos de graduação, com 26 opções e 1.095 vagas, e

possuía um contingente de 5.025 alunos e um corpo docente com 365 professores, dos quais

apenas três doutores, atualmente a UERN conta com aproximadamente 11.000 alunos, 796

docentes efetivos, dos quais 202 são doutores, 375 mestres, 194 especialistas e 25 graduados,

com uma oferta de 31 cursos de graduação, 21 cursos de especialização e 07 cursos de

mestrados, observando assim, um crescimento significativo da Universidade nesse período de

tempo.

2 Concepção, Finalidades e Objetivos

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O município de Mossoró geograficamente esta situado entre Natal e Fortaleza,

dois grandes centros do Nordeste, apresenta a segunda maior população dó Rio Grande do

Norte. Em virtude de suas riquezas naturais, esse município vem apresentando um grande

crescimento populacional e econômico, portanto há maior complexibilidade nas exigências e

necessidades da população. Como se tem observado em debates, simpósios, conferências e

outros eventos, o caminho para o desenvolvimento ordenado de um povo tem inicio com a

educação. A qualidade educacional atualmente esta sendo uma fonte de questionamento, em

virtude do reflexo da política educacional de impacto para resolver os problemas da educação

vivida pelo Brasil, principalmente no ensino básico, onde existe uma alta predominância nas

escolas privadas em relação às públicas.

A Universidade Regional do Rio Grande do Norte, sediada em Mossoró (Campus

Central) contribui grandemente, enquanto unidade formadora de recursos humanos, formando

técnicos em diferentes áreas do conhecimento para cobrir as necessidades emergentes nas

áreas profissionalizantes e/ou educacionais.

Dentro desse propósito a FANAT/URRN dotada de uma visão ampla e realista,

proporciona a Mossoró e região circunvizinha, mais uma via de crescimento e

desenvolvimento cultural com a criação e implantação do Curso de Licenciatura em Física.

O curso de Licenciatura em Física da Universidade Estadual do Rio Grande do

Norte - URRN, criado conforme Resolução n° 14/93-CONSEPE de 22 de julho de 1993.

Desde então o seu Projeto Pedagógico de Curso tem passado por mudanças que o conduziram

até o momento atual, influenciando sua concepção e sua ação pedagógica.

O Curso foi criado como habilitação do Curso de Licenciatura em Ciências

(portaria nº 348/93 – GR/URRN de 22 de novembro de 1992) e foi transformado em Curso de

Física, modalidade Licenciatura, em julho de 1993 (pela Resolução nº 14/93 – CONSEPE de

22 de julho de 1993). Sua origem encontra-se vinculada aos resultados de estudos realizados

por professores do Instituto de Ciências Exatas e Naturais da Fundação Universidade

Regional do Rio Grande do Norte – FURRN (atual Faculdade de Ciências Exatas e Naturais

da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte – FANAT/UERN), os quais evidenciaram

uma extraordinária carência de professores na área de Ciências Naturais com formação

específica em nível de graduação em Biologia, Física e Química.

A primeira mudança curricular esteve relacionada com a já referida transformação

do Curso, de uma habilitação de Licenciatura em Ciências para uma Licenciatura em Física.

Naquela ocasião, levando em consideração a formação acadêmica dos professores do quadro

efetivo do Curso (um engenheiro civil e dois licenciados em Matemática, um com

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especialização em Ensino de Física e outro em Álgebra), tomou-se a decisão de contratar um

professor visitante proveniente de Cuba com formação em nível de doutorado na área de

Física e mestrado na área de Educação. O Projeto Pedagógico de Curso do Curso de Física,

modalidade Licenciatura, expressava como um de seus principais objetivos: elevar a

qualificação profissional dos professores de Física do nível médio na região de Mossoró e

circunvizinhança. Assim, torna-se explicita a preocupação por superar a precária situação da

formação acadêmica dos professores de Física, tanto das escolas públicas como das privadas:

apenas 13,33% destes professores eram licenciados em Física.

Durante os primeiros três anos de experiência na implementação do Curso de

Física, modalidade Licenciatura, o Departamento contratou três novos professores: dois

mestres em Física e um mestre em Engenharia Elétrica. Esses professores e os demais

colegas, observando a necessidade de uma melhor formação em Física–Matemática dos

alunos que ingressavam no Curso, sentiram a necessidade de fazer uma adaptação ao Projeto

Pedagógico de Curso vigente, pois essa deficiência na formação anterior dos alunos

provocava uma evasão expressiva, levantando inclusive a preocupação pela viabilidade do

Curso. Assim, em 1998 iniciou-se a implementação de um segundo Projeto Pedagógico de

Curso. Nele os primeiros semestres de Curso passaram por mudanças com a inserção de

disciplinas introdutórias de Física (02) e Matemática (02), como forma de suprir as referidas

deficiências dos alunos provenientes do Ensino Médio.

Esse novo Projeto manteve a preocupação com o baixo índice de professores de

Física com formação específica (na época, menos de 20% dos professores em atividade na

rede) e enfatiza suas intenções pedagógicas:

“... discutiremos o saber físico numa relação mais estreita com as tecnologias a ele

associado, daremos ênfase nos aspectos relacionados com a comunicação e as

diferentes linguagens...”.

Estas intenções fizeram-se presentes na concepção inicial das disciplinas

introdutórias de Física, que assimilavam influências do projeto do Grupo de Reestruturação

do Ensino de Física-GREF. Este Grupo, coordenado por professores da USP, desenvolveu

uma proposta de ensino da Física para o Nível Médio visando contribuir para a compreensão

da tecnologia presente no dia-a-dia de um cidadão urbano médio.

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Outros elementos de mudança no Projeto Pedagógico de Curso do Curso foram a

inserção de três novas disciplinas voltadas para o uso de tecnologias computacionais e a

transformação da disciplina História da Física, de eletiva para obrigatória.

Com a chegada ao Departamento de novos professores com formação básica e de

pós-graduação stricto sensu em Física do Estado Sólido e em Mecânica Estatística o Curso

incorpora uma nova experiência que incrementa àquelas intenções pedagógicas uma forte

motivação pelo desenvolvimento de pesquisas em Física, nas referidas áreas. O corpo

docente, além de ampliado, o que lhe permitiu um maior acompanhamento dos alunos, iniciou

a formação de grupos de pesquisa, motivando estudantes para continuarem sua formação

através de mestrados.

Nesse período, conforme previa o Plano de Capacitação Docente do

Departamento, três professores foram liberados para cursarem doutorado, nas áreas de Física

Estatística e de Magnetismo. É importante registrar que, entre estes, dois professores haviam

participado diretamente da concepção das mudanças no Projeto Pedagógico de Curso.

Outro momento, relevante para a constituição do corpo docente do Curso, ocorreu

com a contratação, em 2002, de professores doutores cujas formações englobavam as áreas de

Ensino de Ciências, Astronomia, Física Estatística e Teoria Cinética e Física do Estado

Sólido. Este fato dinamizou a situação vivenciada pelo Departamento, de elaboração de um

novo Projeto Pedagógico de Curso ao qual se refere o presente texto. Foi favorecida uma

discussão mais ampla das perspectivas pedagógicas a serem desenvolvidas no Curso, a partir

da ampliação do número de docentes envolvidos diretamente com Pesquisas em Ensino,

assim como da melhoria na formação experimental dos licenciandos. O fortalecimento das

áreas de Ensino de Física e Física Experimental continua em 2004 com a aprovação de dois

professores através de concurso público, para preenchimento de vagas nestas áreas.

A reformulação curricular do Curso, orientada pelo presente Projeto Pedagógico

de Curso, tem sido influenciada por alguns fatores externos. As Diretrizes Curriculares

Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica, aprovado em 2001 (com

ajustes em 2002 e 2003). Seja através da indicação de um aumento considerável na carga

horária dedicada a Prática de Ensino e Estágio, seja através de uma ênfase maior na

caracterização dos licenciandos enquanto educadores comprometidos com avanços sociais,

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este documento sugere modificações significativas na estrutura dos Cursos de licenciatura,

exigindo uma reflexão mais ampla sobre todo o processo de formação desses profissionais.

Os processos externos de avaliação pelos quais o Curso passou desde o ano de

2000, através do Exame Nacional de Cursos, conhecido popularmente como PROVÃO

vinham sendo um tanto desestimulantes. Nos anos de 2000 em diante, os conceitos obtidos

pelo Curso foram C, D, C, respectivamente, embora a avaliação baseada no desempenho

acadêmico dos docentes e na infra-estrutura do Curso tenha oferecido resultados muito

positivos. É importante destacar que, durante o I Seminário de Avaliação de Física,

promovido pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira –

INEP, a comunidade de físicos e físicas ali presentes elencou vários problemas relacionados

com esse sistema de avaliação, tais como o fato de um exame nacional único não respeitar

ênfases regionais no ensino e nos processos do ensino da Física, e ainda ignorar que, muitas

vezes um mau desempenho naqueles exames expressava, na verdade, a defasagem na

formação dos alunos que ingressavam na instituição, negando todo o avanço produzido pelo

Curso, seja no crescimento daqueles alunos, seja para a cultura científica da Região. Ainda

assim, os resultados de nosso Curso frente a um “padrão nacional” de Curso de Física, que se

estabelecia através dos Exames, gerava um incômodo que alimentava outras preocupações

com a formação que oferecíamos aos nossos alunos.

A reflexão permanente dos professores do Departamento quanto à formação que

proporcionavam aos alunos, e quanto aos resultados obtidos junto aos mesmos foi alimentada

por esses fatores externos e permitiu levantar alguns aspectos marcantes que deveriam ser

considerados na concepção de outro Projeto Pedagógico de Curso coerente com as Diretrizes

Curriculares Nacionais para a Formação de Professores.

Assim, as questões que iriam maturar junto a leituras e discussões que dariam

continuidade ao processo de reformulação do Projeto do Curso, foram:

a) que a formação dos alunos que ingressam no nosso Curso em geral é muito

deficiente no que se refere à cultura científica, às competências para interpretação de

textos e particularmente às habilidades numéricas e algébricas. Além de ser preciso

considerar este aspecto na concepção dos primeiros semestres de Curso, seria

necessário ter em mente o ritmo de maturação de conhecimento e de aprendizagem, ao

estabelecermos o nível de formalismo matemático que poderíamos implementar;

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b) a necessidade de se favorecer uma maior iniciativa ou autonomia por parte dos

alunos em seu processo de aprendizagem e amadurecimento profissional;

c) a necessidade de intensificar a vivência prática e experimental concernente aos

saberes específicos da Física;

d) a necessidade de estimular a valorização e a compreensão dos saberes pedagógicos

e intensificar a prática profissional dos licenciandos;

e) a necessidade de repensar a carga horária e os momentos dedicados aos conteúdos

da Física Moderna e Contemporânea;

f) a necessidade de ampliar o conhecimento e o uso de novas tecnologias, seja no

processo de aprendizagem de nossos alunos, seja enquanto ferramentas de ensino a

serem utilizadas nas suas práticas como futuros docentes;

g) a necessidade de se redefinir o que e como enfatizar na formação dos alunos, tendo-

se em mente a caracterização do Curso como sendo uma Licenciatura.

III. OBJETIVOS DO CURSO

O Curso tem como objetivo geral formar profissionais com competências para

atuarem no Ensino da Física nos Níveis Fundamental e Médio, bem como para inserirem-se

em projetos de fomentação e divulgação dos saberes físicos no âmbito da educação informal,

numa perspectiva que busque explorar a relação entre Física, cultura, desenvolvimento social

e qualidade de vida.

IV. PERFIL DO FORMADO

O licenciado pela UERN em Física terá construído competências e habilidades

que lhe permitam analisar e atuar nas diferentes dimensões que interferem no processo de

ensino-aprendizagem dos saberes físicos. Como educador, terá uma compreensão profunda

destes saberes e de seus mecanismos de produção, das possibilidades de contribuição destes

saberes para a formação de jovens e de adultos, para a ampliação da cultura e para o

desenvolvimento social.

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V. COMPETÊNCIAS E HABILIDADES

Tendo em vista o objetivo geral do Curso e o perfil que se deseja alcançar na

formação do licenciado, pretende-se propiciar e contribuir para o desenvolvimento das

seguintes competências e habilidades por parte do licenciando:

i) planejar, desenvolver e avaliar atividades de Ensino de Física para alunos do Ensino

Médio, incorporando:

- a preocupação em divulgar e esclarecer os princípios físicos de fenômenos,

artefatos e tecnologias associadas à Física;

- a preocupação em disponibilizar conhecimentos físicos relevantes para a tomada

de decisões em questões de interesses sociais;

- a preocupação em identificar, através dos conhecimentos físicos e da sua evolução,

diferentes formas de conceber o ser humano e o universo, bem como diferentes

posturas lógicas e investigativas na presença de problemas;

- a preocupação em observar e dialogar com os significados produzidos pelos

jovens em seu processo de formação, na busca por uma melhor qualidade de vida.

- a preocupação com o desenvolvimento de atitudes, competências e habilidades por

parte dos jovens de Ensino Médio, através da interação com saberes físicos;

- resultados de pesquisas desenvolvidas em Ensino de Física;

ii) comunicar-se com precisão dentro da linguagem física, seja a partir do domínio oral

e escrito desta linguagem, seja a partir da capacidade de identificar os conceitos que estão

sendo construídos pelos alunos;

iii) compor e utilizar materiais que dialoguem com as representações dos alunos, e

favoreçam uma melhor compreensão do campo conceitual da Física;

iv) articular de forma consistente conteúdos, métodos e materiais de Ensino da Física,

com seus objetivos de ensino;

v) oferecer uma visão sobre como são elaborados os conhecimentos da Física e como

estes conhecimentos têm interagido e estão interagindo com mudanças sócio-culturais na

história humana;

vi) divulgar elementos conceituais da Física que possibilitem compreender

repercussões de diferentes formas de interação humana com o meio ambiente;

vii) acessar informações referentes a mudanças no seu campo profissional, seja

concernentes ao sistema educativo brasileiro, seja aos saberes em desenvolvimento na Física;

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viii) relacionar o seu cotidiano pedagógico com as políticas vigentes na sociedade

referentes à Educação e envolver-se com os processos de decisão que afetam estas políticas;

ix) propiciar a construção, junto a seus educandos, de uma visão sobre a ciência e

sobre a tecnologia como elementos importantes da cultura;

x) responder de forma apropriada ao comportamento de jovens e de adultos do Ensino

Médio, de modo a construir um ambiente efetivo de ensino aprendizagem e a conduzir os

alunos para um envolvimento consciente com projetos de desenvolvimento pessoal e

interpessoal (Perrenoud, 2002).

VI. CONCEPÇÃO DA ORGANIZAÇÃO CURRICULAR

VI. A. PRINCIPAIS INFLUÊNCIAS TEÓRICAS

A fundamentação teórica do projeto está influenciada particularmente por:

a) As Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação

Básica;

b) As Diretrizes Nacionais Curriculares para os Cursos de Física;

c) Os Parâmetros Curriculares Nacionais – Ensino Médio;

d) Produções nacionais resultantes de pesquisas em Ensino de Ciências.

Nossa concepção sobre o perfil e a formação do licenciando dialoga

particularmente com algumas considerações chaves encontradas em Perrenoud (2002), para a

formação de professores, de modo geral, e ainda com algumas considerações sistematizadas

por Anna Maria Pessoa de Carvalho e Gil-Pérez (1995) para a formação dos professores de

Ciências, mais especificamente.

Perrenoud estrutura as preocupações que consideramos centrais para a formação

do licenciando, a partir de duas posturas que aponta como sendo fundamentais no professor: a

prática reflexiva e a implicação crítica no debate político sobre a educação:

“A prática reflexiva porque, nas sociedades em transformação, a capacidade de

inovar, negociar e regular a prática é decisiva (...)”; e “a implicação crítica porque as

sociedades precisam que os professores envolvam-se no debate político sobre a educação, na

escala dos estabelecimentos escolares, das regiões e do país”. No que se refere à implicação

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crítica dos professores, Perrenoud lembra, de forma muito pertinente, que “esse debate não se

refere apenas aos desafios corporativos ou sindicais, mas também às finalidades e aos

programas escolares, à democratização da cultura, à gestão do sistema educacional, ao

lugar dos usuários, etc.”... (PERRENOUD, 2002, p.15).

Um terceiro elemento deve ser entendido ainda como implícito na construção desta

postura, que é a construção de uma identidade profissional e disciplinar.

Ao longo deste texto, particularmente quando discutimos a fundamentação

pedagógica na formação dos licenciandos, explicitamos algumas implementações que visam

garantir a inserção destes elementos na formação do licenciando em Física pela UERN.

Ao mesmo tempo, tomando como referência nossa auto-avaliação enquanto Curso

de Física, modalidade Licenciatura, assim como as Diretrizes Nacionais mencionadas

anteriormente, alguns tópicos centrais ocuparam o centro das nossas reflexões coletivas,

prestando-se, desta forma, a um esclarecimento do Projeto que construímos, conforme

passamos a apresentar.

VI. B. TEMAS RELEVANTES NA CONCEPÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO E

IMPLEMENTAÇÕES RESULTANTES

Conforme destacamos anteriormente, uma decisão importante do nosso

Departamento na elaboração do presente Projeto Pedagógico de Curso foi a de assumir a

construção de uma Licenciatura em Física, da forma mais coerente possível. Entendemos

que há saberes e abordagens específicas a serem definidos neste projeto.

Mesmo estando conscientes de que muito dessa construção envolverá descobertas

e aprendizados que ainda estão por vir, algumas reflexões centrais acompanharam nossas

decisões para este primeiro momento de implementação do projeto. Passamos, portanto, a

resumir o conjunto destas reflexões, para esclarecer nossas opções quanto aos momentos e aos

espaços planejados para nosso trabalho pedagógico junto aos licenciandos.

VI. B.1. ÊNFASES CURRICULARES

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Como destacado por Moreira (1986), algo que permeia qualquer currículo de

Ciências, e que, portanto, deve se relacionar com uma proposta de formação de professores, é

o entendimento que se tem sobre Para que Ensinar Ciências ou, em nosso caso, Para que

Ensinar Física. Embora entendamos que as opções finais pelas ênfases curriculares devam

pertencer aos nossos licenciandos em sua vivência particular, cabe a nós, como instituição

formadora, capacitá-los a mover-se entre as escolhas possíveis, em particular entre aquelas

escolhas em que identificamos um maior compromisso com a sociedade.

Consideramos que a reflexão sobre ênfases curriculares no ensino de ciências

articula-se com as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da

Educação Básica em diferentes aspectos. Particularmente no que se refere à forma como

conduzirmos a simetria invertida, e à maneira de possibilitar de forma efetiva um ensino

voltado para a cidadania, com contribuições para a sociedade.

Nesta perspectiva, entre as ênfases curriculares registradas por Moreira (1986) e

ainda por Carvalho e Vannuchi (1996), relativas ao Ensino das Ciências, nossa atenção se

volta especialmente para as ênfases do COTIDIANO, da CIÊNCIA, TECNOLOGIA E

SOCIEDADE (CTS) e ainda para a da ESTRUTURA DA CIÊNCIA e da HISTÓRIA DA

CIÊNCIA.

As ênfases do cotidiano e CTS, no nosso entendimento, são aquelas que mais

possibilitam direcionar o Ensino da Física para o exercício da cidadania, preocupação já

antiga entre aqueles que pensam a Educação, e expressa de forma mais conseqüente nos

documentos que orientam o sistema educacional brasileiro, principalmente os Parâmetros

Curriculares Nacionais para a área de Física.

Há muito tempo vem sendo questionado o afastamento que o ensino da Física teve

das coisas às quais os conceitos deveriam, em princípio, se referir.

Como o próprio texto das Diretrizes Curriculares Nacionais para Formação de

Professores da Educação Básica registra sobre as licenciaturas de modo geral, constata-se que

os saberes veiculados na formação dos licenciandos muitas vezes se distanciam

demasiadamente daqueles que se esperaria que fossem trabalhados do Ensino Fundamental ao

Médio.

No caso da Física no Ensino Médio, é a focalização excessiva no formalismo

matemático, acompanhado de uma ausência dos fenômenos a que este formalismo reporta,

que estabelece o distanciamento entre aquilo que o licenciando aprende, e aquilo que ele

precisa abordar quando assume sua profissão. Historicamente, a abordagem conceitual

ancorada no formalismo matemático e de forma desligada da fenomenologia tem causado

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sérios danos, contribuindo, entre outras coisas, para o desestímulo e desinteresse dos alunos

pela aprendizagem de Física.

Neste sentido, uma mudança que consideramos central diz respeito a um maior

tempo dedicado à compreensão de “coisas” e “fenômenos”, aos quais as disciplinas deverão

reportar.

Uma decisão pela qual passamos referiu-se, portanto, ao questionamento se

deveríamos estruturar os conteúdos disciplinares a partir de fenômenos e temas, ou se

manteríamos a visão mais tradicional conforme os princípios e estrutura conceitual da Física.

Grande parte dos espaços/momentos pedagógicos continua priorizando uma

estruturação com base nos conceitos e princípios físicos, como revelam as ementas elaboradas

para as disciplinas com ênfase nos saberes que serão objeto de ensino. Embora seja essencial

que este conjunto de disciplinas contemple questões referentes ao ensino dos conceitos, à

história da produção destes conceitos na ciência, e ainda aos problemas sociais que possam

ser informados pelos mesmos, a opção de estruturar estes momentos conforme a estrutura dos

princípios e conceitos da Física visa garantir ao licenciando uma ampla compreensão da

própria estrutura desta ciência.

Isto porque não podemos esquecer que o ensino das ciências, talvez mais

particularmente o da Física, envolve reconstruções conceituais da realidade, onde a

contribuição específica da Física se dá exatamente na possibilidade de “substituir” a

representação e a organização usual que temos das coisas, que é mais próxima do uso diário

que fazemos delas, por conceitos que permitem explicitar relações e invariâncias não tão

óbvias no nosso olhar cotidiano.

Assim, é importante que o futuro professor tenha consciência e domínio da

estrutura conceitual dos fenômenos, conforme organizados a partir da Física, para que possa

ele mesmo realizar com mais facilidade novas transposições didáticas ou reelaborações

curriculares tanto para o Ensino Fundamental quanto para o Médio.

Naturalmente, se desejamos que estas transposições e currículos visem de alguma

forma uma melhoria social, a partir de uma formação cidadã, a ênfase da estrutura da ciência

na formação dos futuros professores, sozinha, não garante uma capacitação para tal.

A complementaridade a esta ênfase, no sentido de voltar o ensino da Física para

uma compreensão dos objetos que nos rodeiam (COTIDIANO) e uma reflexão dos problemas

sociais relacionados à Física (CTS) se dá, no nosso projeto, particularmente nos seguintes

momentos:

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- nas mesmas disciplinas com ênfase nos saberes específicos da Física, conforme

mencionamos anteriormente, através da inserção de temas e textos que explicitem a

relevância e a aplicabilidade do conteúdo abordado para questões sociais

contemporâneas, através da explicitação dos problemas conceituais de aprendizagem,

usualmente encontrados no ensino dos conceitos envolvidos, e de uma inserção

preliminar de informações e temas da história da ciência pertinentes ao conteúdo em

questão;

- nas disciplinas de História da Física e Filosofia das Ciências Naturais, espaços

privilegiados para problematizar e aprofundar as relações entre ciência, tecnologia e

sociedade, particularmente dentro da abordagem externalista para a história da ciência,

que é uma das dimensões que pretendemos trabalhar na História da Física;

- a inserção de VISITAS PLANEJADAS a locais onde o desenvolvimento e aplicações

de tecnologias dependentes da Física estão em Curso: Petrobrás, Extrativismo Mineral,

Usinas Termoelétricas e Eólicas do estado, Museus de Ciências, estações elétricas,

entre outros;

- na disciplina Investigações Temáticas para o Ensino da Física, que se constituirá na

elaboração e desenvolvimento de pequenos projetos de trabalho pedagógico em temas

de ensino da Física. Cada projeto, a ser desenvolvido por um grupo de

aproximadamente 05 licenciandos, será orientado por um dos professores do

Departamento, e deverá explorar primordialmente tema de relevância social (por

exemplo: implicações da instalação de usina termoelétrica para uma dada

comunidade). Sua execução deverá se dar com uma metodologia semelhante à

sugerida na pedagogia de projetos, de modo a provocar investigações sobre a temática

envolvida em locais outros da sociedade que não a própria Universidade. A intenção

que temos com este momento pedagógico é dupla, no sentido que visa não apenas um

exercício de pedagogia de projetos com os futuros professores, mas também modificar

a forma de nós, professores do Departamento, lidarmos com o próprio ensino da

Física. Para muitos de nós, com formação básica de bacharéis, será uma forma de

exercitarmos transposições didáticas mais apropriadas para a formação dos

licenciandos (GERMANO e MORAIS, 2003). Esperamos, com estes exercícios, que o

ensino nas outras disciplinas do Curso também seja modificado.

No que se refere a este último ponto, pretende-se ainda que este espaço voltado

para o exercício de transposições didáticas dentro de abordagens temáticas (e que priorizam

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temas com relevância social), possa se articular com as pesquisas em Ensino desenvolvidas

pelo Departamento, as quais, por sua vez, deverão fazer parte da formação continuada dos

professores que atuarão, principalmente, no Ensino Médio através de programas de pós-

graduação que pretendemos oferecer.

VI. B.2. PAPEL DA HISTÓRIA E DA FILOSOFIA DA CIÊNCIA

Em nossa concepção, a História da Física e a Filosofia da Ciência são

componentes fundamentais na formação de licenciandos em Física pelo que podem explicitar

do papel da Física na sociedade, analisando-se diferentes momentos históricos, e ainda pelo

exercício de reflexão epistemológica que seu estudo pode oferecer.

Assim, um papel central que pretendemos dar à História da Física na formação de

nossos licenciandos é explicitar, através de estudos de casos particulares, a importância que os

saberes produzidos pela Física tiveram em diferentes momentos da história humana. E aqui é

preciso lembrar que esta importância remete não apenas a aplicações do conhecimento para o

desenvolvimento de tecnologias, mas a mudanças radicais na forma como os seres humanos

se percebem no mundo, como foi o caso da Física que fundamentou o modelo heliocêntrico

de mundo, ou da Física que possibilitou concepções evolucionistas do próprio universo, para

só citar dois exemplos.

Um segundo aspecto que nos leva à História da Ciência é o seu valor

epistemológico. Ou seja, as reflexões que ela pode oferecer sobre o conhecimento, algo que

não se pode negligenciar na formação de um profissional que lida exatamente com a

veiculação e o estímulo à produção desse conhecimento. Neste sentido, é bastante pertinente a

síntese de Làkatos parafraseando Kant: “A História da Ciência sem a Filosofia é cega; a

Filosofia da Ciência sem a História da Ciência é vazia”. Ou seja, é a Filosofia da Ciência que

permite problematizar o que se examina na História da Física: Como se dá o conhecimento na

Ciência? A Ciência prova algo? Qual o papel do experimento na construção das teorias da

ciência? O que se espera promover é uma problematização do senso comum sobre o

conhecimento científico, fornecida no diálogo com as concepções de diferentes filósofos da

ciência.

Esta reflexão epistemológica oferecida a partir da História e da Filosofia da

Ciência tem conseqüências didáticas muito importantes quando levamos em consideração

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resultados de pesquisas sobre a concepção dos professores de Ciências sobre o que é Ciência,

e ainda sobre qual o papel das atividades práticas nas aulas de Ciências, os quais mostram que

visões excessivamente empiristas são as preponderantes.

Além de uma concepção mais crítica sobre o papel das atividades práticas no

processo ensino-aprendizagem, de uma compreensão mais ampla sobre a influência social do

desenvolvimento da Física, e de uma visualização de sua dimensão humana, histórica, a

análise de mudanças conceituais dentro desta ciência, em função de problemáticas internas

historicamente enfrentadas por ela, permite:

- uma reflexão sobre semelhanças entre a construção de conhecimentos pela Física e a

construção de conhecimentos pelos alunos no processo de aprendizagem das

ciências (Villani, 1997);

- um certo repertório de conceitos e modelos na história da Física que foram

alternativas aos conceitos e modelos vigentes e que encontram paralelos com

conceitos e modelos de estudantes do Ensino Médio, em alguns ramos da Física;

- um certo repertório de experimentos e argumentações que possam dialogar de forma

mais frontal com as concepções alternativas dos estudantes.

Finalmente, outra dimensão pedagógica para a própria formação dos alunos-

professores e para o uso que venham a fazer da história da Física em suas profissões refere-se

à exploração da subjetividade dos cientistas como forma de compreender a humanidade da

Ciência, e de oferecer referências de pessoas que se motivaram pelas ciências e que

eventualmente enfrentaram dificuldades, preconceitos, vaidades, persistência, paixão pelo

conhecimento, etc.

VI. B.3. SABERES EXPERIMENTAIS

Uma deficiência grave em nosso Curso vinha sendo o espaço muito restrito

dedicado a atividades experimentais. O único momento formalmente programado para tal

consistia na disciplina Física Instrumental, cursada somente no sétimo período de Curso.

Esta limitação, repetidamente colocada pelos alunos e reconhecida pelos docentes,

resultava, em grande parte, da formação com ênfase teórica e matemática que a maioria dos

docentes do Curso tiveram, e ainda devido a uma sobrecarga de atividades dos professores.

Informalmente, de maneira individual, alguns destes professores com habilidades

para o desenvolvimento de atividades experimentais implementavam momentos com aulas

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práticas nas disciplinas pelas quais eram responsáveis; contudo, não se tratava ainda de uma

ênfase no plano pedagógico do Curso como um todo.

Atualmente o corpo de docentes abrange um grupo bem maior de professores,

inclusive um número maior de docentes que se veem com estas habilidades experimentais,

seja porque tiveram graduação em áreas como Engenharia Elétrica e Civil, seja porque em seu

doutorado desenvolveram suas teses através de trabalho experimental. Esta potencialidade

ampliada do Departamento mobiliza-se agora para ampliar a formação dos nossos

licenciandos nesta direção.

O atual projeto prevê, portanto, tanto a ampliação de atividades práticas nas

disciplinas com ênfase nos saberes que serão objeto de ensino, de modo geral, como uma

ampliação do exercício de experimentação através de um número maior de disciplinas de

laboratório.

Imaginamos que as atividades práticas nas aulas teóricas terão uma contribuição

primordial na problematização e na consolidação de conceitos, assim como no teste de

hipóteses mais qualitativas. É desejável que elas contribuam, ao mesmo tempo, com idéias

para situações que podem ser utilizadas no ensino médio, constituindo-se em possíveis

referências para a atuação metodológica do licenciando (um exercício de simetria invertida).

Nas disciplinas, a ilustração de situações com materiais que possam vir a fazer parte da

metodologia do ensino de Física no Ensino Médio é também extremamente desejável.

Não se considera, portanto, que a delimitação de um espaço específico para o

laboratório, promova necessariamente uma fragmentação entre prática e teoria da

aprendizagem de conceitos e habilidades em Física. No entanto, a criação deste espaço

específico visa, entre outras coisas:

- administrar dificuldades com que lidamos na nossa presente realidade,

particularmente o pequeno número de kits para que uma mesma turma trabalhe

simultaneamente uma dada experiência;

- contornar dificuldades usuais em sincronizar o conteúdo teórico com o

experimental, quando o professor em cada um dos espaços (sala de aula e

laboratório) não é o mesmo. Isso muitas vezes coloca as atividades experimentais,

na espera do conteúdo teórico, em segundo plano, ou ainda, leva a uma utilização

do tempo de laboratório para desenvolvimento da teoria. As disciplinas de

laboratório estão dispostas no tempo de modo a garantir alguma maturidade teórica

prévia do aluno;

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- trabalhar habilidades específicas da experimentação propriamente dita. Nas

disciplinas de laboratório estamos considerando fundamental que o aluno aprenda a

desenvolver por si mesmo estratégias para “extrair” quantidades que compõem os

modelos físicos; que eles conheçam e vivenciem as dificuldades na obtenção destas

quantidades e que aprendam a dimensionar o significado dos números que as

medidas podem fornecer.

VI. B.4. FÍSICA MODERNA E CONTEMPORÂNEA

Há alguns anos tem-se chamado a atenção para que o Ensino de Física, no Ensino

Médio e no Ensino Superior, abranja de forma mais intensa saberes e aplicações da Física

Moderna e Contemporânea, rompendo com a focalização excessiva que usualmente se dá ao

ensino da Física anterior ao Século XX (OSTERMANN, 2004). As justificativas mais

marcantes, que partilhamos em nosso Curso, dizem respeito à importância destes saberes mais

recentes na construção do mundo tecnológico que nos cerca, e ainda à ruptura que

representam na visão de Natureza e de mundo apoiadas na Física Clássica.

Na grade curricular do Projeto Pedagógico de Curso anterior, um ensino mais

sistemático das teorias que abrangem estes saberes era desenvolvido no contexto de três

disciplinas: Estrutura da Matéria (90 H), Introdução à Mecânica Quântica (60H) e Física

Estatística e Termodinâmica (60H). Ainda que fossem sinalizados temas contemporâneos em

disciplinas com formato de seminários, como Tópicos de Física I e II, isto não vinha sendo

desenvolvido com a freqüência que se desejava, e a avaliação dos professores que

ministravam Estrutura da Matéria é de que para abordar de forma mais analítica, consistente

e reflexiva as Teorias da Relatividade, Mecânica Quântica e Física Nuclear, 90h é um tempo

claramente insuficiente.

No atual projeto ampliamos estes momentos, para que o tratamento destas teorias

disponha de maior número de horas. Foram introduzidas, assim, as disciplinas Relatividade

Restrita, Estrutura da Matéria II, e Gravitação, além de uma reestruturação no alcance de

Estrutura da Matéria I.

Como parte da reestruturação da disciplina Estrutura da Matéria I, é importante

destacar a intenção de que a mesma contemple uma ênfase na História e Filosofia da Ciência,

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onde se evidencie a problemática interna à Física no fim do século XIX que deu margem a

uma nova Física no Século XX.

Apesar da criação de momentos específicos, contudo, é importante manter a

intenção implícita em ementas do projeto anterior, no sentido de:

- incluirmos, em todas as disciplinas do Curso, conhecimentos sobre tecnologias

contemporâneas;

- ser buscada uma interdisciplinaridade “interna” à Física, ou seja, que as diferentes

disciplinas, nos diversos momentos do Curso, busquem relacionar seus conteúdos

com a contemporaneidade;

- serem introduzidas “leituras complementares”, incluindo, entre outros materiais,

livros de divulgação científica e livros de diferentes áreas onde os conceitos de FMC

encontram-se envolvidos.

Da mesma forma optou-se por não abordar as várias formulações da Física

Quântica de maneira mais formal e sistemática, ou seja, através da disciplina Introdução à

Mecânica Quântica. Esta passa a ser oferecida num caráter complementar, ao mesmo tempo

em que imersões menos analíticas por estes formalismos poderão ser abordados, em caráter

obrigatório, em seminários na disciplina Física e Contemporaneidade.

VI. B.5. SABERES MATEMÁTICOS

Na produção e comunicação do saber físico a linguagem matemática ocupa um

lugar de destaque. Porém, o saber físico não se esgota na linguagem que predominantemente

o expressa. Aliás, isso acontece com qualquer linguagem. A realidade sempre transborda a

linguagem que tenta apreendê-la. Na sua formação inicial, o Licenciado em Física deverá ser

exposto a diferentes formas de linguagem, aqui incluídas a linguagem dos poetas, dos artistas

plásticos e de outros expoentes da cultura. Isso permitirá ampliar a sua capacidade dialógica e

diversificar o campo de significados dos conteúdos que ensinará elementos importantes de sua

atuação profissional. Pensar o Projeto Pedagógico de Curso do Curso em termos de

linguagem é pertinente. E essa idéia já está presente nas três grandes áreas que estruturam o

Ensino Médio em nosso país.

A formação matemática do aluno do Curso de Física, modalidade Licenciatura

estará diretamente relacionada com os conteúdos de Física propostos neste Projeto

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Pedagógico de Curso. Nesse sentido, ela terá um caráter instrumental. Isto, porém, não deverá

implicar nem em desaproveitamento das extraordinárias potencialidades do saber matemático

na formação das funções psicológicas superiores, especialmente dos procedimentos lógicos,

nem na omissão de uma discussão sobre as diferentes naturezas dos saberes físico e

matemático. Portanto, a matemática na estrutura curricular do Curso terá tanto um caráter

instrumental como formativo e concorrerá para a formação de uma visão de ciência como

expressão de certa unidade na diversidade de suas manifestações concretas.

À continuação, fazemos algumas considerações de natureza mais particular sobre a

formação matemática oferecida por nosso Curso.

Os estudantes que ingressam no Curso historicamente têm apresentado sérias

lacunas nos conteúdos de Matemática da Educação Básica. Para tentar superar essa

dificuldade, estamos propondo a disciplina Física Matemática Elementar, onde esses

conteúdos serão recapitulados e sistematizados, utilizando-se, preferencialmente, contextos e

situações de aprendizagem intimamente relacionados com o saber físico. Independentemente

dos conteúdos de Matemática na Educação Básica é importante que o aluno domine as

técnicas de representação para poder quantificar a ciência, por isso consideramos pertinente

manter a disciplina Geometria Analítica como optativa para estudantes que desejam superar

dificuldades nessa área. Essa disciplina fornece poderosos instrumentos para a interpretação e

leitura do espaço-tempo e é um excelente exemplo histórico de produto interdisciplinar. Na

Geometria Analítica, a Álgebra e a Geometria andam de mãos dadas, mostrando o tremendo

poder integrador na ciência do conceito de função.

A disciplina Probabilidade e Estatística parece-nos emblemática no que diz respeito

ao caráter instrumental e formativo da Matemática na formação do licenciado em Física pela

UERN. A Estatística, de que a Física se utiliza tanto para analisar o comportamento de

sistemas formados por muitas partículas, como na descrição de partículas quânticas – daí seu

caráter instrumental – adquire na atualidade um importante significado cultural que seu ensino

na Licenciatura não deve desconsiderar. O cidadão contemporâneo está vivendo, no dizer de

Ilia Prigogine no mundo do Fim das Certezas. E nesse mundo, como no mundo da Física dos

séculos XX e XXI, predominantemente se fala na linguagem da Estatística e das

Probabilidades (PRIGOGINE, 1996).

As disciplinas Cálculo Diferencial e Integral (I – III) continuam sendo o eixo central

da formação matemática dos licenciados e deverão ser ministradas em concordância com as

reflexões acima expostas. Nesta perspectiva, uma preocupação nossa é que a ênfase destas

disciplinas seja para um esclarecimento dos conceitos fundamentais que elas veiculam, tais

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como limite, derivada, e integral. Pouco contribuiria na formação do nosso licenciando uma

abordagem que focalizasse excessivamente a manipulação matemática de funções, sem

garantir uma significação clara das operações que estão sendo realizadas sobre as mesmas.

Estas disciplinas deverão facilitar a exposição dos conteúdos de Física na Licenciatura em

nível similar aos dos tradicionais Cursos introdutórios universitários de bacharelado em

Física. Ferramentas matemáticas mais específicas, em particular aquelas que exprimem o

caráter discreto das relações quantitativas da matéria em seus diferentes níveis estruturais,

bem como outras, cujo nível seja superior aos desses Cursos introdutórios, serão fornecidas

durante o desenvolvimento das disciplinas do saber físico que requeiram essas ferramentas.

VI. B.6. COMPUTAÇÃO E INFORMÁTICA

No que se referem aos saberes ligados a “computação e informática”, quatro

dimensões foram visualizadas em nossas reflexões coletivas: o acesso e o manuseio de

informação, a compreensão da lógica algorítmica subjacente ao processo de obtenção de

respostas a partir do computador, o uso de programas pela Física para simulações e

aproximações numéricas, e finalmente o conhecimento e uso pelo licenciando das novas

tecnologias como ferramenta pedagógica.

Em se tratando da realidade de nossos alunos, conforme temos observado, uma

proporção muito pequena deles teve acesso ao computador em casa, ou mesmo em outros

locais. Desta forma, o uso das novas tecnologias para acesso e manuseio de informação

exige um trabalho pedagógico de introdução ao uso do computador, incluindo-se o acesso à

internet com a compreensão da nomenclatura utilizada por usuários da internet, o uso de

editores de texto e de programas para a visualização de gráficos e tabelas, e finalmente o

conhecimento e uso de programas que possibilitem a confecção de transparências e materiais

usados para comunicações breves. Esta habilidade no uso do computador deverá ser iniciada

através da disciplina Informática Básica, mas será buscada uma continuidade deste exercício

através da solicitação de pesquisas, trabalhos e textos fazendo uso do computador, nas outras

disciplinas do Curso.

O conhecimento e o uso de programas enquanto ferramentas pedagógicas são

aspectos que começam a receber mais atenção em nosso Curso. Embora não se encontre

disseminada, ainda, uma cultura mais científica sobre a contribuição destes programas para os

processos de aprendizagem em Física, nossa proposta é que, num mecanismo de simetria

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invertida, as disciplinas de modo geral, principalmente aquelas de laboratório, apresentem

aos licenciandos uma variedade de programas utilizados hoje para o ensino da Física, que

também são pertinentes para o Ensino Médio. Ao mesmo tempo, a disciplina Novas

Tecnologias e Ensino de Física propiciará, além de uma interação mais enfática com estes

programas, uma reflexão sistemática sobre competências que o trabalho com diferentes

programas de Ensino de Física permite desenvolver.

É importante mencionar a DIFICULDADE de intensificar o trabalho com NOVAS

TECNOLOGIAS, tendo em vista que o acesso dos alunos a computadores na UERN é ainda

muito limitado, devido à alta demanda para os computadores disponíveis. Na FANAT

(Faculdade de Ciências Exatas e Naturais), a existência de um único Laboratório de

Informática para toda a Faculdade, destinado às disciplinas de Informática oferecidas aos

alunos de Computação e aos outros quatro Cursos da Faculdade, limita bastante o seu uso e,

como conseqüência, o tipo de trabalho que pode ser desenvolvido com os alunos. Faz parte,

portanto, de nossas metas para médio prazo, a ampliação das instalações e equipamentos da

Faculdade.

Considerando as dificuldades que enfrentamos hoje para o acesso dos alunos a

computadores, bem como os resultados obtidos anteriormente na própria evolução das

disciplinas Linguagem de Programação e Física Computacional, estas perderam seu caráter

obrigatório.

Algumas dimensões relevantes podem ser exploradas através destas disciplinas,

ainda que sejam consideradas agora complementares na formação do licenciando. Estes

espaços devem se destinar a esclarecer a importância da “computação” hoje enquanto

estratégia adicional para o estudo e a resolução de problemas na Física. A idéia é que

sejam trabalhados exemplos de simulação de sistemas físicos através de programas e a

resolução de problemas físicos por métodos numéricos.

Subentende-se, desta forma, um exercício preliminar da elaboração e/ou da análise

de alguns algoritmos responsáveis pela significação dos dados de entrada, bem como de

algoritmos responsáveis pela descrição da evolução do sistema.

Além de apresentar a computação enquanto uma ferramenta poderosa para os

físicos, na atualidade, este exercício poderá visar dois objetivos adicionais. O primeiro seria

esclarecer ao licenciando os limites dentro dos quais o computador “resolve” ou “responde”

as questões que lhe são colocadas. Pesquisas em Ensino (como sistematizado em Medeiros,

A. & Medeiros, C., 2002) têm ilustrado casos diversos de graduandos em Física que não

reconhecem limitações nas simulações computacionais, e consideram completamente absurda

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a possibilidade de uma informação fornecida nestas simulações estar errada. Considerando

que serão usuários de programas de computador, ou eventualmente trabalharão em equipes

que produzirão estes programas, é bastante desejável que o licenciando adquira a noção dos

limites dentro dos quais o computador responde nossas questões, ou mesmo que tipo de

questões ele estaria apto a responder.

Um segundo objetivo, embora possa ser tomado apenas de modo implícito, é que o

exercício de modelação possibilite a análise de procedimentos lógicos que nós, humanos,

também utilizamos em algumas resoluções de problemas. Desta forma, o exercício de

explicitar um algoritmo de resolução pode favorecer no licenciando novas reflexões sobre

processos de aprendizagem.

VI. B.7. FUNDAMENTAÇÃO PEDAGÓGICA

Todo o trabalho proposto para a formação do professor deve, a nosso ver, almejar

os três elementos ressaltados por Perrenoud como desejáveis na postura de um professor, ou

seja, a prática reflexiva, a inserção crítica, e a construção contínua de uma identidade de

professor.

Para a construção destes elementos, contudo, deve-se ter em mente que: (1) eles

vinculam explicitamente a aprendizagem do ser professor a um “fazer cotidiano”, (2)

pressupõem ao mesmo tempo uma formação teórica profunda (PERRENOUD, 2002):

“- Uma prática reflexiva passa por amplos saberes, para não se transformar em um

circuito fechado dentro dos limites do bom senso;

- O envolvimento crítico dos professores com o sistema exige uma cultura histórica,

econômica, e sociológica [grifo nosso] muito superior àquela que deve ser dominada em sala

de aula;

- Da mesma forma, a construção de uma identidade profissional e disciplinar requer a

apropriação de saberes teóricos ou metodológicos extensos.”

Para localizar este trabalho de forma mais explícita nos diferentes espaços de

formação que estamos planejando, fazemos uso de uma nomenclatura utilizada nas Diretrizes

Curriculares Nacionais para Formação de Professores da Educação Básica ao nos referirmos

às DISCIPLINAS do Curso: aquelas COM ÊNFASE NOS SABERES QUE SERÃO

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OBJETOS DE ENSINO, e aquelas COM ÊNFASE NA FUNDAMENTAÇÃO

PEDAGÓGICA.

Entendemos que o exercício de uma prática reflexiva, a implicação crítica e a

construção de uma identidade profissional e disciplinar devem ser construídos de forma

COMPLEMENTAR por estes dois blocos de disciplinas, buscando-se ainda, na medida do

possível, uma integração das mesmas.

Antes de explicitarmos que aspectos pretendemos focalizar de forma

complementar, através de ambos os blocos, relatamos, brevemente, as principais dificuldades

enfrentadas hoje pelos alunos, particularmente os concluintes, em seus estágios,

considerando-se as três dimensões destacadas acima. Pode-se ver que estas dificuldades

coincidem com algumas que as Diretrizes Curriculares Nacionais para Formação de

Professores da Educação Básica apontam como presentes na maioria dos Cursos de Formação

de Professores de nosso país e atestam uma distância em relação às três posturas que

adotamos de Perrenoud, como meta para a formação de professores.

As principais dificuldades que evidenciamos no presente são:

- desvalorização do papel das disciplinas com ênfase na fundamentação pedagógica,

para a sua formação. Aqueles saberes são tratados como “fáceis”, merecendo menos

dedicação em seu trabalho, e “descartáveis”, não ficando explícito para o licenciando qual a

contribuição deles para a sua formação;

- carência de referenciais teóricos para pensar a dimensões pedagógicas do ensino;

- dificuldade em articular, de forma consistente, objetivos, desenvolvimento

metodológico e conteúdos de ensino em seus planejamentos para os estágios. É freqüente

evidenciarmos uma considerável dificuldade em diferenciar estes elementos constitutivos do

plano;

- pouca atenção, nos relatórios de estágio, a questões referentes às estratégias e ao

processo do ensino-aprendizagem. As questões de relacionamento com os estudantes do

Ensino Médio são aquelas que tomam, em geral, a maior parte da atenção dos estagiários;

- as reflexões durante a Prática de Ensino sobre questões problematizadoras do ensino

das Ciências (concepções alternativas, papel do ensino das ciências, relação com o saber,

entre outras) não explicitam, em suas bases, referenciais teóricos específicos;

- reduzido repertório de atividades práticas na implementação das regências durante os

estágios. Este é um aspecto que vem já se modificando nos últimos anos, através de um

amadurecimento da disciplina Física Instrumental, que tem modificado sua ênfase,

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favorecendo habilidades e conhecimentos que podem ser utilizados na atuação junto ao

Ensino Médio;

- pouco distanciamento do ensino tradicional durante a regência. É necessário que haja

maior significação dos conteúdos, particularmente no sentido de contextualizar e justificar os

conceitos a serem trabalhados no Ensino Médio.

A não valorização das disciplinas de fundamentação pedagógica configura, em

grande parte, uma distância em relação à identidade de professor que deveríamos estar

alcançando junto aos licenciandos.

Embora certamente contribua para isto a pouca valorização social dada ao

professor na sociedade brasileira, e de forma marcante em nosso estado, onde temos um dos

mais baixos salários para professores da rede pública, alguns fatores adicionais que merecem

atenção são: a) o distanciamento entre os momentos em que as chamadas disciplinas

pedagógicas são ministradas e aqueles em que o aluno é levado a analisar o ensino em sua

realidade; b) uma vivência muito tardia e localizada de situações de ensino-aprendizagem, na

condição de regente destas situações; c) a necessidade de um maior comprometimento das

disciplinas que enfatizam os objetos de ensino com a dimensão pedagógica da formação do

professor; d) a necessidade de um revigoramento das disciplinas de fundamentação

pedagógica a partir de uma re-significação do papel delas, e de uma definição mais explícita

dos referenciais importantes para problematizar, analisar, e atuar no ensino.

Estes quatro fatores contribuem claramente para as demais dificuldades que

ressaltamos a partir de observações dos estágios dos concluintes. Parte das soluções que

estamos adotando inspiram-se nas indicações das Diretrizes Curriculares Nacionais para

Formação de Professores da Educação Básica. Assim, a intensificação da carga horária de

Prática de Ensino e Estágio, e a antecipação da introdução destes componentes curriculares no

fluxograma do Curso, como indicado naquele documento, deverão contribuir para reverter os

dois primeiros fatores, ou seja, tanto para reverter a distância entre momentos de reflexão e

momentos de análise da realidade de ensino, como, naturalmente, para propiciar uma

aproximação contínua do licenciando em relação ao exercício da profissão. As atividades de

Prática e as de Estágio deverão se constituir num exercício de operacionalização e de

integração dos saberes provenientes dos dois blocos de disciplinas que vínhamos destacando.

Além da ampliação das horas, no entanto, devem ser observadas, na efetivação do Projeto

Pedagógico de Curso, as concepções sobre Prática de Ensino e Estágio que estamos

sistematizando num item específico, mais adiante.

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Por enquanto, interessa-nos registrar de que forma pretendemos favorecer, junto

aos licenciandos, o desenvolvimento das três posturas desejáveis para um professor, ou seja, a

prática reflexiva, a inserção crítica e a construção de sua identidade, considerando cada

bloco de disciplinas especificamente.

No que concerne às DISCIPLINAS COM ÊNFASE SOBRE OS SABERES

QUE SERÃO OBJETOS DE ENSINO, destacamos anteriormente a necessidade de que elas

se comprometam mais com a dimensão pedagógica da formação do professor.

Como deve se dar este comprometimento?

Estas disciplinas contribuirão para uma prática reflexiva na medida em que

desenvolverem a problematização e a compreensão dos conceitos que serão trabalhados

junto aos alunos do Ensino Médio. Poderão ainda favorecer uma reflexão preliminar4, por

parte dos licenciandos, sobre as dificuldades que eles próprios podem enfrentar na

aprendizagem daqueles conceitos, e que podem servir de guias para a sua sensibilidade junto

ao aluno do Ensino Médio, em situações de ensino-aprendizagem. Contribuirão para a

inserção crítica do futuro professor, na medida em que fornecerem a eles a contextualização

dos saberes que veiculam, e que serão posteriormente acionados por eles. O futuro professor

não poderá voltar o ensino da Física para a construção da cidadania dos jovens, se não

souber como relacionar o conhecimento físico a problemas sociais e a situações práticas,

que deverão ser evidenciadas pelas disciplinas com ênfase nos saberes da Física. Estas

disciplinas deverão contribuir para uma inserção crítica do futuro professor, na medida em

que remeterem os conteúdos à sua contextualização, mas também na medida em que ilustrem

conceitos com atividades práticas viáveis de serem reproduzidas no Ensino Médio, e

explorem abordagens metodológicas que ilustrem o desenvolvimento de habilidades. Serão

estas disciplinas também, que irão dar conta de uma identidade disciplinar na formação do

licenciando, através da construção de um olhar disciplinar característico, o da Física, para

uma série de situações.

Por outro lado, a capacidade de desenvolver um olhar mais analítico para o

Ensino da Física é desenvolvida de forma mais enfática pelo bloco de DISCIPLINAS COM

ÊNFASE NA FUNDAMENTAÇÃO PEDAGÓGICA DO LICENCIANDO. Estamos

incluindo neste conjunto de disciplinas tanto aquelas que trabalham prioritariamente no

4 Naturalmente, as disciplinas com ênfase na fundamentação pedagógica fornecerão os maiores subsídios

para a reflexão sobre o ensino-aprendizagem da Física, particularmente as ministradas por professores

pesquisadores em Ensino da Física. Contudo, pretende-se que as disciplinas com ênfase em saberes físicos

possam assimilar, com o tempo, os resultados destas pesquisas. Paralelamente, os espaços pedagógicos que

trabalham estas questões com maior ênfase, como Ensino de Física I e II, poderão aprofundar ainda mais as

discussões teóricas referentes a estes assuntos.

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sentido de fundamentar a ação pedagógica, de modo geral, como aquelas que se ocupam da

fundamentação do ensino da Física propriamente dito.

Destacamos, anteriormente, a necessidade de um revigoramento destas disciplinas,

a partir de uma re-significação do papel delas e de uma definição mais explícita sobre os

referenciais importantes para problematizar, analisar, e atuar no ensino. Entendemos que a

contribuição do Departamento de Educação da UERN é de fundamental importância para a

discussão do significado destas disciplinas e, principalmente, para uma seleção bem

fundamentada dos referenciais teóricos relevantes para as mesmas. Apesar de termos

participado de discussões com representantes daquele Departamento, através de encontros

com coordenadores dos Projetos Pedagógicos de Cursos da FANAT e de encontros

organizados pela coordenação do Fórum das Licenciaturas da UERN, um trabalho mais

contínuo, unindo vários Cursos, ainda não teve início até o momento em que elaboramos este

texto.

Entendemos que um salto mais significativo em termos de possíveis inovações na

estruturação dos saberes de fundamentação pedagógica, que poderia resultar, por exemplo,

num outro conjunto de disciplinas, no momento foge às nossas competências. Desta forma,

estamos nos propondo a contribuir rediscutindo os significados das disciplinas de

fundamentação pedagógica a partir da explicitação de questões que gostaríamos que elas

abordassem na formação do licenciando, na medida em que tomarmos como referência as

posturas apontadas por Perrenoud. Neste primeiro momento, o conjunto de disciplinas

tomadas como ponto de partida não se constitui em algo tão relevante quanto a concepção que

esperamos que elas assumam.

Um primeiro passo em direção a essa rediscussão, já indicado aqui, consiste em

reconhecer e atribuir a estas disciplinas o papel primordial de fornecer dimensões de análise

para a ação pedagógica. É isto que entendemos por fundamentar a ação pedagógica. Nos

quadros 1 e 2, sistematizamos nossas considerações sobre quais seriam estes elementos de

análise, ou seja, procuramos nos responder às seguintes perguntas: Que dimensões o futuro

professor dispõe para construir e analisar continuamente os resultados da sua ação

pedagógica?; Que reflexões e informações devem ser trabalhadas junto aos licenciandos

para que sua inserção no sistema de ensino não seja ingênua e, ao contrário, possa

contribuir, com a continuidade da sua formação e atuação, para uma prática reflexiva, uma

inserção crítica e a construção de uma identidade de professor?

Quadro 1. Concepção das disciplinas de perfil pedagógico na formação do licenciando

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DISCIPLINA CONCEPÇÃO SOBRE SEU PAPEL NA FORMAÇÃO DO

LICENCIANDO

Estrutura e

Funcionamento

do Ensino Básico

Oferecer uma visão sobre qual a orientação e movimento atual da

educação brasileira, e de que forma esta orientação mobiliza e influencia

hoje elementos dos setores sociais mais diretamente envolvidos, ou seja,

a estruturação do ensino, a formação dos professores, as políticas

governamentais, a vivência das Escolas sobre estas orientações.

Fundamentos da

Educação

Oferecer uma reflexão sobre a questão: Para que Educar? ou: A que

deve se prestar a educação? Propiciar ao aluno este questionamento,

alimentando-o através de estudos sobre como esta questão foi respondida

por diferentes sociedades/autores, bem como evidenciando, nestes

estudos, como as respostas das sociedades envolviam seu momento

histórico, sua cultura e visão de homem. Permitir identificar em escolas,

turmas e na própria Universidade como se tem respondido esta questão.

Didática Refletir sobre a organização do trabalho didático/pedagógico na escola,

em particular na sala de aula, analisando sua relação com concepções

sobre o papel da Educação na sociedade e com pressupostos teóricos

relativos ao processo de construção de conhecimento. Discutir situações

de ensino envolvendo a relação professor-aluno-conhecimento no

cotidiano escolar, conforme referenciais teóricos sobre o Ensino.

Apresentar e analisar recursos e técnicas de ensino e avaliação, discutindo

pressupostos teóricos, limites e possibilidades na sua exploração.

Exercitar o planejamento articulando explicitamente a coerência entre

objetivos, conteúdos, métodos, materiais e avaliação.

Psicologia da

Educação

Identificar alguns discursos teóricos sobre o ser humano, sobre suas

motivações, e comportamentos que adotam, características comuns em

suas diferentes fases, particularmente no que concerne à sua

subjetividade. Estes elementos deverão servir para o aluno-professor

pensar sobre as motivações, ações e reações de seus alunos, de outros

professores, diretores e funcionários dentro da escola.

Distinguir os discursos sobre o conhecimento, mecanismos de cognição

e sobre formas de aprendizagem, identificar como estes discursos afetam

a prática escolar.

Embora retome as questões que problematizam o Ensino como um todo, o Ensino

das Ciências aprofunda estas questões direcionando-as para um domínio mais específico.

Assim, além das disciplinas elencadas acima, quatro outras destinam-se à fundamentação

pedagógica do professor de Física.

A contribuição destas disciplinas para o exercício de uma prática reflexiva dá-se

no sentido de problematizar o ensino da Física e ainda no sentido de treinar a ação reflexiva,

conforme explicitamos no quadro 2.

Quadro 2. Concepção das disciplinas da área de Ensino de Física na formação do licenciando

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DISCIPLINA CONCEPÇÃO SOBRE O SEU PAPEL NA FORMAÇÃO DO

LICENCIANDO

Ensino de Física I Devem provocar a problematização do ensino de Física, conforme

vem sendo estabelecido nas pesquisas em ensino de Física:

evidenciando diferentes ênfases na resposta à questão por que

ensinar Física?; aprofundando o conhecimento sobre as

dificuldades na construção de conceitos físicos (concepções

alternativas e modelos mentais); analisando instrumentos

propostos para a compreensão destas dificuldades (história e

filosofia da ciência); analisando o papel do experimento no ensino;

apresentando e analisando estratégias de ensino (resolução de

problemas, investigações, atividades práticas e experimentos,

linguagens e representações) em função de habilidades que ajudam

a desenvolver; discutindo como estes elementos podem se

comprometer com diferentes finalidades assumidas para o ensino

da Física.

Ao mesmo tempo, devem ser espaços destinados à análise e

concepção de: Unidades didáticas, de aulas e atividades, de

instrumentos de avaliação, e textos em Física, levando em

consideração as questões conceituais sobre o ensino.

Ensino de Física

II

Novas

Tecnologias e o

Ensino de Física

Prevê o desenvolvimento de habilidades para a utilização de

programas computacionais no ensino de conteúdos de Física, assim

como a análise crítica das competências que o trabalho com estes

programas permite desenvolver junto a alunos do Ensino Médio.

Investigações

Temáticas para o

Ensino de Física

Trata-se de um momento destinado ao exercício de elaborações

mais inovadoras dentro do ensino de Física, no sentido de

aproximar-se mais de abordagens temáticas. Desenvolvimento de

projetos ou materiais de ensino, partindo de investigações sobre

conceitos da Física e suas aplicações à realidade, com a finalidade

de trabalhar o ensino ou a divulgação da Física dentro de uma

ênfase voltada para o cotidiano ou para questões relacionadas à

ciência, tecnologia e sociedade. Diferencia-se dos demais espaços

envolvidos com materiais de ensino, porque pressupõe a

exploração de outros tempos e locais, que não o universitário, para

aquisição dos conhecimentos que serão transpostos através dos

materiais.

Do que foi proposto acima, a partir da perspectiva sugerida para Psicologia da

Aprendizagem e Ensino de Física I e II, percebe-se que as disciplinas Filosofia das Ciências

Naturais e História da Física têm uma contribuição especial na fundamentação para o Ensino

da Física, sendo um momento importante para uma problematização do papel da experiência

na construção do conhecimento.

VI. B.8. A QUESTÃO AMBIENTAL

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Várias análises apontam a atual situação planetária como merecedora de atenção e

cuidado, no que se refere à degradação ambiental que resulta da ação humana sobre os

diversos ambientes da Terra. Se não há unanimidade quanto a uma realidade de “emergência

planetária”, é inegável que as ações humanas sobre o planeta atingiram uma intensidade e

abrangência tais que não se pode ignorar a interdependência entre estas ações, a dinâmica do

meio ambiente local, e a dinâmica global do planeta.

Cachapuz e colaboradores, em texto recente que aborda a necessidade de uma

renovação do ensino das Ciências (Cachapuz et al., 2005), lembram que uma ação decidida

dos educadores em relação à presente situação de emergência planetária, era exigida já

durante a Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento,

realizada no Rio de Janeiro, em 1992. E apesar disso, constatam que há poucos trabalhos, nas

revistas internacionais especializadas em Ensino das Ciências, voltados para uma

conscientização sobre a situação do mundo.

Na formação de licenciados em Física pela UERN, a sensibilização coletiva para a

questão ambiental necessita ainda consolidar-se. Por um lado, ementas do Projeto Pedagógico

de Curso ainda em vigor sinalizam para a discussão de temáticas relevantes do ponto de vista

ambiental, tais como fontes alternativas de energia, fenômenos atmosféricos, bioética, e

ecossistemas. Estes temas estão sugeridos para as disciplinas Tópicos de Física I e Tópicos de

Física II. Contudo, talvez por se tratarem de disciplinas com ementas abertas, em que os

temas de fato aparecem apenas como sugestões, a dimensão ambiental não vem ganhando a

ênfase que se poderia esperar, frente ao quadro delineado em textos como o de Cachapuz e

colaboradores, mencionado acima.

É possível que contribua para este fato uma tradição de ensino da Física que a

vincula mais diretamente a abordagens técnicas e matemáticas do que àquelas sociais (com o

social entendido aqui de forma mais ampla) e humanísticas. Bastos Filho (2000) fala ainda de

dimensões epistemológicas que dificultariam, em certa medida, a contribuição da Física para

a Educação Ambiental. Como exemplo, discute o fato do método físico de descrição da

realidade se pautar no reducionismo, nas características universais dos fenômenos, em

contraposição à necessidade do conhecimento do particular, na Educação Ambiental. Ainda

assim, autores como Capra (1996) e Prigogine (1991) têm sinalizado para a possibilidade de

novas formas de diálogo epistemológico entre a Física e os sistemas complexos, e o próprio

Bastos Filho admite uma contribuição significativa, não no método de análise dos sistemas

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pela Física, mas nos conceitos propiciados por esta Ciência para descrever a Natureza. Dentre

estes, os conceitos de energia e de entropia são destacados pelo autor.

Desta forma, ainda que problemas epistemológicos possam se unir à tradição para

dificultar uma maior sensibilização para a questão ambiental no ambiente acadêmico do

Curso como um todo, algumas ações mais conscientes estão sendo planejadas para reverter,

em certa medida, este quadro.

Pretende-se, de um lado, explorar os conceitos físicos, seja para a compreensão de

problemas ambientais globais, seja para a explicitação de relações relevantes, nem sempre

evidentes, entre diferentes fenômenos relacionados com ambientes de modo geral. A

formação de ventos, o papel da água para a estabilidade climática, o efeito estufa, a natureza

das radiações solares e nucleares e sua interferência nos organismos vivos, crise energética,

fontes alternativas e o papel da eficiência de equipamentos, acústica e meio ambiente, são

alguns dos temas clássicos, relacionados ao Ambiente, com que o estudo da Física pode se

conectar.

Nesta perspectiva, nas disciplinas com ênfase sobre os conteúdos que serão

objetos de ensino, fenômenos que se relacionam com aspectos importantes do clima, da

dinâmica planetária, ou aspectos ambientais de modo geral, estão identificados como

aplicações para os conceitos físicos em estudo. Ou seja, a contribuição visualizada para estas

disciplinas é principalmente a de esclarecer conceitualmente as dimensões físicas de

problemas e fenômenos ligados ao ambiente. Alguns exemplos destas aplicações são

encontrados em Mecânica Clássica I (Crise Energética e “Fontes de Energia”), Ondas

(Acústica e Ambiente), Termodinâmica e Teoria Cinética (Aproveitamento da Energia Solar,

entre outros), e Eletromagnetismo Clássico II (Transmissão e Distribuição de Energia

Elétrica), entre outros.

Enquanto nestas disciplinas os princípios e os conceitos físicos é que determinam

a estrutura dos momentos pedagógicos, em duas outras disciplinas há espaço para uma

focalização mais central na articulação entre a Física e a Questão Ambiental, com esta última

direcionando o aprofundamento dos conceitos envolvidos, e mesmo as metodologias de

ensino a serem exploradas.

Na disciplina Investigações Temáticas para o Ensino de Física prevê-se etapas

investigativas em ambientes diversos da Universidade, assim como a produção de materiais

didáticos, focalizando-se temas que evidenciem a relação entre a Física e o Cotidiano, entre a

Física, as Tecnologias e a Sociedade e, finalmente, entre a Física e a Questão Ambiental. Ali

será possível experimentar a construção de relações explícitas entre estudo da Física e

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questões que envolvam problemas do Meio Ambiente, assim como a proposição de

metodologias que explorem questões mais humanísticas, como a sensibilidade solidária, ou

mesmo a percepção sensível do ambiente.

A disciplina Ambiente, Ciência e Educação tem a problemática ambiental como

conteúdo central. Neste espaço, através da análise de exemplares, deverá ser evidenciado o

caráter transdisciplinar das questões ambientais, visualizando-se a interferência de fatores

sociais, econômicos, e políticos na busca pelo desenvolvimento sustentável. É objeto desta

disciplina, ao mesmo tempo, discutir o papel da educação para intervir nesta questão,

discutindo-se propostas e formas de intervenção já experimentadas.

Finalmente, além destes espaços, é desejável que pesquisas realizadas por grupos

de pesquisa do Departamento, em particular através da linha de pesquisa Ensino das Ciências

e Educação Ambiental, do Grupo de Ensino de Ciências, possa realimentar o ensino,

favorecendo esta articulação entre Ensino de Física e Educação Ambiental.

VI. B.9. A PRÁTICA DE ENSINO COMO COMPONENTE CURRICULAR E O ESTÁGIO

Como afirmamos anteriormente, os momentos de Prática de Ensino e de Estágio

deverão se constituir num exercício de operacionalização e de integração da formação

pedagógica oferecida pelos dois blocos de disciplinas que vínhamos destacando, ou seja,

disciplinas com ênfase nos conhecimentos que serão objetos de ensino e disciplinas com

ênfase na fundamentação pedagógica. Como bem destaca Perrenoud, as pesquisas em

formação de professores indicam a necessidade de intercalação mais freqüente entre períodos

de aulas e de contato mais direto com a realidade de ensino5, o que parece em consonância

com as Diretrizes Curriculares Nacionais para Formação de Professores da Educação Básica,

quando estas aumentam a carga horária obrigatória para Prática de Ensino e Estágio, com

indicação para um mínimo de 400h cada. Entendemos que este aumento de carga horária visa:

distribuir explicitamente a responsabilidade pela formação pedagógica do licenciando para

todas as disciplinas; antecipar e tornar mais freqüente o contato com a realidade de ensino ao

invés de concentrar este momento no último ano do Curso, como anteriormente era feito;

treinar com mais continuidade o licenciando através da sua atuação em situações reais de

5 Para sermos mais precisos, Perrenoud fala da alternância necessária entre períodos de aula e estágio, o

que estamos considerando aqui num sentido menos restrito, ou seja, como alternância entre períodos mais

reflexivos e acadêmicos e períodos de conexão mais direta com aspectos da realidade de ensino.

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trabalho; desenvolver de forma mais freqüente a articulação necessária entre teoria e prática

pedagógica.

Assim, busca-se garantir não apenas um treinamento mais intensivo para a ação

pedagógica, através da experiência real de trabalho (estágios), como também a articulação

efetiva teoria-prática; ou seja, é importante que a fundamentação para a ação pedagógica

ganhe significado (e ao mesmo tempo dê significado) no contato com a realidade de ensino

(prática de ensino). Esta compreensão é o que orienta a nossa concepção sobre Prática de

Ensino e Estágio, que definimos da seguinte forma:

A Prática de Ensino refere-se a momentos preparatórios para a atuação profissional,

envolvendo um contato direto com a realidade de ensino a partir dos elementos de análise

oferecidos nas disciplinas.

Este contato direto com a realidade de ensino, a que nos referimos, não diz respeito,

necessariamente, a uma atuação ou à presença física do licenciando no campo de trabalho,

mas diz respeito, isto sim, a voltar o olhar, a reflexão, a análise para a Educação, a partir do

conhecimento sobre uma realidade específica.

Neste sentido, a análise de materiais didáticos, uma vez que se esclareça que são

utilizados em Escolas específicas da rede, ou que foram utilizados em Escolas de determinada

cidade, como proposta de um projeto específico de ensino, se constitui, na nossa concepção,

em atividade de Prática de Ensino. Outros exemplos são: a análise de instrumentos de

avaliação já utilizados numa realidade específica, contextualizada, ou entrevistas com

professores ou ex-professores, ainda que estas não se dêem na Escola.

Ainda assim, DEVE SER CUIDADO que em todos os semestres os alunos

tenham contato presencial em escolas do Ensino Médio, como parte da Prática de Ensino. Da

mesma forma é desejável que ele conheça, estude e aprenda com a realidade de trabalho local.

Esta ultima deverá ocupar a maior parte da realidade para a qual a Prática estará voltada.

O professor das disciplinas com carga horária explícita voltada para a prática de

ensino também deverá manter um contato atualizado com a realidade de ensino local. Desta

forma, os ambientes e realidades de ensino analisados através das atividades de Prática de

Ensino deverão ser identificados no diário de classe. O professor, por sua vez, deverá visitar

alguns dos ambientes de ensino para os quais esteja dirigindo os licenciandos, registrando

também, no diário, as visitas por ele realizadas.

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Voltemo-nos agora para a nossa concepção do Estágio, que sistematizamos no

seguinte texto:

O Estágio envolve a vivência de situações reais e prolongadas de capacitação no campo de

trabalho, pertinentes à atuação do futuro licenciando, incluindo nesta capacitação a

avaliação do processo pelo licenciando.

Sob influência das Diretrizes Nacionais Curriculares para os Cursos de Física

(Resolução CNE/CES 9, de 11/03/02), estamos entendendo o campo de trabalho do

licenciando como sendo mais amplo do que as escolas de Ensino Médio, ou seja, estão

envolvidos também museus de ciências, fábricas de produção de materiais didáticos,

atividades educativas junto à comunidade, e atividades de pesquisas em Ensino de Física.

Conforme esclareceremos adiante, a duração destas atividades e o caráter oficial delas serão

fatores adicionais para caracterizá-las como Estágio.

Sobre o Desenvolvimento da Prática de Ensino como Componente Curricular

No que se refere à Prática de Ensino, portanto, a carga horária de 555 h em nosso

Projeto encontra-se distribuída ao longo do Curso, num leque vasto de disciplinas. Embora as

Diretrizes Curriculares Nacionais para Formação de Professores da Educação Básica sugiram

que todas as disciplinas devam assumir esta carga horária, não estamos explicitando, no caso

de algumas disciplinas, as horas dedicadas a este trabalho. É o caso das disciplinas de caráter

instrumental, cujo papel é fornecer ferramentas para um entendimento do saber físico e para

ampliar as formas de representações mentais, como é o caso daquelas envolvendo os saberes

matemáticos e os saberes computacionais. Da mesma forma, algumas disciplinas com ênfase

nos saberes físicos, embora devam contemplar problematização de conceitos, explicitação das

dificuldades de aprendizagem destes conceitos, aplicações, contextualização e exemplares de

atividades ou objetos a serem usado no ensino, não estão contabilizando explicitamente carga

horária de Prática de Ensino. Apesar destas disciplinas fornecerem, conscientemente,

instrumentos para a ação pedagógica do licenciando, não se pretende que elas comprometam

sua carga horária, necessariamente, com um contato mais direto com realidades específicas de

ensino, como visitas à escola ou análise de materiais didáticos em uso.

O quadro 3 explicita as disciplinas nas quais está sendo prevista, necessariamente,

uma carga horária específica para a Prática de Ensino como componente curricular. As

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atividades indicadas são exemplares que poderão ser desenvolvidas através destas disciplinas.

Elas podem ser caracterizadas como atividades de Prática de Ensino, por comportarem um

elemento de conexão com uma realidade específica de ensino:

Quadro 3. A Prática de Ensino nas disciplinas do curso

Disciplina Carga Horária destinada à

Prática de Ensino como

componente curricular

Natureza das atividades

destinadas à Prática de Ensino

Laboratório de

Mecânica I

30 Desenvolvimento de exemplares

(inclusive em ambientes virtuais) de

práticas de laboratórios e de

experiências demonstrativas para o

Ensino Médio.

Desenvolvimento de exemplares

(inclusive em ambientes virtuais) de

práticas de laboratórios e de

experiências demonstrativas para o

Ensino Médio

Laboratório de

Mecânica II

30

Laboratório de

Eletromagnetis

mo

30

Laboratório de

Óptica, Ondas e

Fluidos

30

Laboratório de

Termodinâmica

30

Laboratório de

Física Moderna

30

Estrutura e

Funcionamento

do Ensino

Básico

30 Conhecimento da realidade específica

de Ensino Fundamental e de Ensino

Médio, através dos documentos que

analisa. Análise de projetos

pedagógicos de escolas, entrevistas

com professores do Ensino Médio,

alunos e outros setores, tendo em vista

analisar como os direcionamentos

atuais para a Educação estão chegando

à realidade escolar. Análise dos

mecanismos de gerenciamento das

escolas e estudo de experiências de

gestão escolar.

Fundamentos da

Educação

15 Investigação em realidades

educacionais específicas (inclusive na

Universidade) - através da observação

de aulas, ou junto a professores,

alunos, diretores – de concepções

sobre a função da Educação e a

coerência com o fazer cotidiano. Da

mesma forma que a função da

Educação pode ser analisada nestes

espaços, podem ser discutidos

comportamentos e motivações, assim

como a aprendizagem dos jovens nas

escolas locais, ou em contextos mais

Psicologia da

Educação

15

Didática 30

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40

amplos (através de registros em

reportagens, por exemplo).

Ensino de Física

I

60 A problematização do Ensino da Física

através de considerações e pequenas

investigações sobre situações

cotidianas do ensino da Física.

O desenvolvimento de planos e

materiais didáticos, podendo envolver

considerações dos professores do

Ensino Médio. A discussão e o

aprimoramento de planos e materiais

apresentados por aqueles professores.

O teste, de materiais produzidos, com

alunos do Ensino Médio.

Ensino de Física

II

60

Novas

Tecnologias e o

Ensino de Física

45 Conhecimento e análise de programas

computacionais voltados para o ensino

de Física no Ensino Médio;

investigações sobre resultados no uso

destes programas junto a estudantes do

Ensino Médio.

Investigações

Temáticas para

o Ensino de

Física

90 No desenvolvimento de projetos,

conforme previsto, deve-se visar um

público específico, e buscar

considerações de professores e alunos

do Ensino Médio, ou outros setores da

população para o qual as atividades se

destinam, em relação ao material

produzido.

Vislumbramos, neste tipo de atividades, muitas possibilidades de articulação,

tanto entre atividades realizadas em diferentes disciplinas (inclusive cursadas por diferentes

turmas do Curso), como entre Universidade e Escolas. Por exemplo, necessidades que surgem

nos Estágios, ou que sejam colocadas pelos professores das escolas (em particular aqueles que

estão em maior contato conosco colaborando nos Estágios) podem se constituir em problemas

propostos no contexto de Investigações Temáticas para o Ensino de Física, ou de Ensino de

Física II, assim como planos de aulas desenvolvidos no contexto desta última podem ser

analisados e efetivados em estágios.

Sobre o Desenvolvimento do Estágio

No desenvolvimento da Prática de Ensino, o licenciando não se encontra

vivenciando ainda o ser professor em todas as dimensões, embora a Prática deva propiciar a

ele experimentar inserções preliminares, de curta duração, na sua realidade profissional.

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O Estágio prevê a vivência do campo de trabalho, em situações reais e por

períodos prolongados. Espera-se, nestas situações, tanto um aprendizado de “colocar em

ação”, de forma consciente, os elementos de análise discutidos academicamente no Curso,

como também um aprendizado que foge à análise, e somente é alcançado através da ação, tais

como a tomada de decisões para conduzir situações reais, em tempos reais.

Em nossa proposta, o Estágio estará estruturado em quatro semestres. Destes

quatro semestres, três (Estágio em Ensino de Física II, III, e IV) deverão envolver

necessariamente a atuação do licenciando como docente de Física em escolas públicas de

Ensino Médio. Abrimos a possibilidade, no entanto, que o Estágio em Ensino de Física I

abranja um campo de trabalho complementar ao das escolas de Ensino Médio, conforme

sugerido pelo perfil profissional do físico educador proposto nas Diretrizes Nacionais

Curriculares para os Cursos de Física.

Estágio em Ensino de Física I (90h) – Sendo o primeiro momento de vivência

integral do campo de estágio pelo licenciando, e ainda, pelo fato de estar acontecendo em

paralelo com a disciplina Ensino de Física I, que proporciona uma primeira problematização

mais sistematizada do Ensino de Física, admite-se que neste Estágio a atuação do licenciando

será na condição de assistente de profissionais de Ensino de Física, em serviço. Apesar de

acompanhar e avaliar integralmente o trabalho em desenvolvimento com o público do campo

de estágio, o licenciando deverá, aqui, realizar intervenções de pequena-escala (em termos de

duração). Por exemplo, no caso do Estágio se desenvolver em uma escola do Ensino Médio,

estes blocos poderão ser subitens de uma Unidade Didática, e/ou atividades extraclasse que

complementem o trabalho do professor colaborador de Estágio no Ensino Médio: oficinas

focalizando conceitos com os quais os alunos apresentam maiores dificuldades de

aprendizagem, blocos de aulas para abranger temáticas ou conceitos específicos, montagem

de atividades práticas, aulas-passeio ou similares.

Além desta condição de assistente, outra característica poderá distinguir este

Estágio dos demais. Abre-se a possibilidade para que a atuação do licenciando se dê em

colaboração com grupos de profissionais de Ensino de Física que atuem em espaços de

educação não formal e/ou informal (por exemplo, Museus).

Pressupõe-se naturalmente, que o licenciando deverá caracterizar e analisar o local

de estágio, bem como apresentar projeto justificando e planejando sua atuação, explicitando a

carga horária a ser utilizada conforme as atividades a serem desenvolvidas, incluindo a

avaliação do processo junto ao supervisor e aos outros colegas de Estágio, e explicitando

interação com um público externo ao grupo de trabalho em que se insere.

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Alguns exemplos de atuações que se enquadram nesta perspectiva são:

- estruturação do laboratório de uma Escola, com uma fundamentação pedagógica

explícita;

- orientação de grupo de estudos ou de trabalho investigativo numa Escola;

- atividade de pesquisa em Ensino, desde que através de um projeto já em

desenvolvimento por pesquisadores em Ensino de Física, registrado institucionalmente;

- atividade de extensão em projeto registrado institucionalmente e coordenado por

profissionais da área de Ensino de Física;

- estágio em oficina ou fábrica de produção de material didático;

- estágio constando de acompanhamento de professor ou professora de ciências no

Ensino fundamental, com intervenções envolvendo atividades ligadas aos conhecimentos de

Física;

participação na elaboração e execução de exposições de divulgação científica sob

orientação de profissionais de Ensino das Ciências;

estágios em museus de ciências ou espaços voltados para a divulgação científica.

Estágio em Ensino de Física II (105h) – Refere-se necessariamente à atuação

escolar do licenciando como professor ou professora. O aluno-professor assumirá a regência

em uma turma do Ensino Médio durante um bimestre de atividades da Escola (ou seja, uma

Unidade Curricular). Neste Estágio a inserção na turma ocorre num ritmo mais lento em

comparação com os Estágios seguintes, com maior acompanhamento pela supervisão da

UERN e Escola. Comporta uma fase de caracterização da Escola e da turma, planejamento,

execução e avaliação contínua do processo pedagógico que dirige, além de avaliação coletiva

contínua das diversas etapas, junto aos colegas de Curso e professores supervisores (da UERN

e da Escola).

Os alunos que já tiverem exercido atividades como professor poderão solicitar,

junto à equipe responsável pelo acompanhamento do estágio em Ensino de Física, a liberação

de até dois dos estágios introdutórios (Estágio em Ensino de Física I e/ou Estágio em Ensino

de Física II). Para atender a solicitação, a equipe deverá observar se as experiências de ensino

anteriores propiciaram ao aluno o desenvolvimento das competências e habilidades que o

estágio a ser dispensado visa desenvolver.

Estágio em Ensino de Física III (105h) e Estágio em Ensino de Física IV

(105h) – Referem-se também a atividades de regência em ambiente de educação formal.

Embora para fins de cumprimento da carga horária estes dois semestres deverão comportar

avaliação semestral, eles devem ser vistos como um contínuo, por duas razões. Uma delas é

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que se prevê uma vinculação total das atividades do aluno ao calendário da Escola e não

necessariamente ao da Universidade. Uma segunda razão é que, através desta vinculação,

pretende-se propiciar que o aluno seja o regente de todo o processo educativo de uma turma

pelo período de um ano. Previstas para o último ano do Curso, estas etapas pressupõem um

ritmo mais independente do aluno-professor, em que ele deverá participar integralmente da

vida da escola: reuniões escolares, orientação de trabalhos para feira de ciências,

planejamento contínuo, processo avaliativo.

Todos os Estágios serão desenvolvidos sob orientação e acompanhamento

conjunto do Orientador-Supervisor de estágio (docente da Universidade), e do Colaborador de

estágio (Professor do Ensino Fundamental ou Médio, ou profissional de Ensino de Física em

espaços alternativos às Escolas).

Além disso, os Orientadores Acadêmicos do Curso e os Orientadores-

Supervisores de estágio deverão promover a diversificação das experiências de estágio dos

licenciandos: seja explorando espaços não formais de Educação (Estágio em Ensino de Física

I), seja diversificando os conteúdos de Ensino ou as características da Escola campo de

estágio.

VI. B.10. ATIVIDADES COMPLEMENTARES.

As Diretrizes Curriculares para a Formação de Professores da Educação Básica

indicam que seja cumprida uma carga horária de 200h de atividades de natureza cultural, o

que entendemos como uma intenção de garantir uma cultura mais ampla para o professor da

Educação Básica. Isto é desejável na medida em que se espera, deste professor, a competência

para articular os conteúdos de ensino da sua disciplina com a realidade dos alunos e com

outras disciplinas. Nesta perspectiva, elegemos um conjunto de atividades sem dependência

estrita com conteúdos da Física ou do Ensino, que deverão ser contabilizadas ao longo da

formação do licenciando. Para contabilizar estas horas de atividades culturais, os orientadores

acadêmicos deverão fazer um controle e orientação semestral em fichas de acompanhamento

dos alunos. A confirmação da participação do licenciando nestas atividades se dará mediante

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a apresentação de certificados, de declarações, ou da assinatura dos organizadores da

atividade na ficha do aluno, conforme o caso. O quadro 4 sugere a natureza destas atividades.

A carga horária de atividades não identificadas deverá ser definida em reunião departamental.

Quadro 4. Natureza e carga horária das atividades complementares

NATUREZA DA ATIVIDADE CARGA HORÁRIA

ATRIBUÍDA (h)

Participação em Seminários ou Palestras, como ouvinte. 02

Participação em Mini-Cursos ou Oficinas, como ouvinte. (Carga Horária do Mini-

Curso ou Oficina)

Palestras ou Seminários ministrados para público externo da

UERN.

05

Palestras ou Seminários ministrados para público interno da

UERN.

04

Participação em Encontros como ouvinte. 04

Participação em Encontros com trabalho apresentado. 08

Participação na Organização de Eventos Científico-Culturais. 08

Participação de Seção de Filme Comentada. 02

Participação em peças teatrais. 08

Participação em exposições de divulgação científica. 04

Participação de grupos de estudos acadêmicos ou culturais, com

reuniões devidamente registradas.

(A depender da

freqüência dos

encontros).

Participação em mini-cursos ou oficinas como ministrante. (O dobro da carga horária

do mini-curso ou

oficina).

Produção de artigos publicados em revistas nacionais. 15

Produção de artigos publicados em revistas internacionais. 25

Atividade Curricular Comunitária (Carga Horária prevista

pelo Coordenador da

Atividade)

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VI. B.11. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

Este Projeto pode se dar de duas formas distintas, de livre escolha do aluno

formando:

a) Através de artigo ligado a temáticas do ensino de física, ou de física, publicado em

revistas de divulgação científica com comissão editorial, dispensando, assim, a

obrigatoriedade de uma monografia;

b) Através de uma monografia de Conclusão de Curso pelo licenciando em que o

formando possa apresentar à Comunidade da UERN preocupações e interesses que se

consolidaram na sua formação de educador, e explicitar, concomitantemente, a aquisição de

competências que lhe permitem estabelecer um diálogo acerca destas preocupações. Além

deste objetivo de fechamento na formação inicial do licenciando, pretende-se, ao mesmo

tempo, estar propiciando um momento significativo para potencializar a sua formação

continuada.

A atividade deve se constituir numa produção textual, na forma de artigo e/ou

monografia, que deverá explorar alguma situação ou temática vivenciada pelo aluno durante o

Curso, seja em contextos de Ensino, Pesquisa e/ou Extensão. Nesta produção, o aluno deverá

apresentar e problematizar a situação ou temática de interesse, desenvolvendo reflexão e

aprofundamento teórico sobre a mesma, e estabelecendo diálogo explícito com trabalhos e

problematizações relatados na literatura especializada sobre o assunto.

Para os que optarem por um ou outro caminho está previsto, no penúltimo e no

último semestre do Curso, momentos específicos para orientação e acompanhamento do

licenciando, através das disciplinas Trabalho de Conclusão de Curso I (60h) e Trabalho de

Conclusão de Curso II (60h), respectivamente. Nestas disciplinas, um professor orientador

deverá ajudar na concepção e sistematização das etapas de produção do texto pelo

licenciando, devendo ser observado o limite máximo de três orientações por professor. Para os

optantes da monografia o Trabalho será apresentado para uma Banca, cuja composição é

responsabilidade do Departamento de Física, será aberta à comunidade e se constitui, neste

caso, numa prerrogativa para a conclusão do Curso.

VI. B.12. MECANISMOS DE AVALIAÇÃO DO PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM

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A Avaliação do Processo Ensino-Aprendizagem é uma temática que necessita de

amadurecimento contínuo, por parte do Departamento de Física. Entendemos que uma análise

profunda dos mecanismos de avaliação utilizados no Curso, com uma sistematização dos

resultados obtidos, e ainda a experimentação de referenciais específicos de avaliação, são

práticas necessárias para favorecer este amadurecimento, devendo ser exercitadas na

continuidade do Projeto, em sua implementação. Isto porque a avaliação do processo de

ensino-aprendizagem deve focalizar a formação das competências e habilidades priorizadas

na nova fase do Curso.

Durante a elaboração deste texto, contudo, entrevistas realizadas com estudantes

do sétimo período do ano de 2005, e considerações por parte dos docentes do Departamento

de Física, permitiram levantar alguns elementos para uma reflexão inicial.

Foi identificado, por exemplo, que três tipos centrais de instrumentos de avaliação

vêm sendo utilizados no Curso de Física da UERN, considerando todo o conjunto de

disciplinas: a avaliação escrita individual, os seminários, e o trabalho escrito. O quadro 5

reúne vantagens e desvantagens que os estudantes listaram sobre estes instrumentos. Graças à

sinceridade dos estudantes, é possível constatar inclusive que cada instrumento pode ser

recebido de forma contraditória por diferentes grupos.

Quadro 5. Vantagens e desvantagens dos instrumentos de avaliação na percepção dos alunos

AVALIAÇÃO INDIVIDUAL

VANTAGENS

IDENTIFICADAS PELOS ALUNOS

DESVANTAGENS

IDENTIFICADAS PELOS ALUNOS

Dependendo do conteúdo da disciplina,

pode ser muito proveitoso. Algumas

questões são lembradas em períodos

subseqüentes, quando têm um formato

reflexivo.

Alguns professores desenvolvem questões em

que não se “pensa”, como deduções de

fórmulas ou de equações6.

Dá tempo de pensar, antes de achar a

solução, o que não ocorre com tanta

facilidade num seminário.

Não mede conhecimento.

Permite trabalhar todo o conteúdo da

disciplina.

Não mede esforço.

6 Conforme percepção do aluno.

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SEMINÁRIOS

VANTAGENS DESVANTAGENS

Ajuda a desinibir, desde o início, aprende-se

a se expressar melhor diante dos outros.

Dificuldades em responder perguntas que

surgem na hora, por nervosismo.

Esforço e segurança leva a sair-se bem. Muitos alunos se “escoram” nos outros.

A elaboração leva à pesquisa de várias

fontes, abrindo o leque de conhecimentos.

A interpretação do professor sobre a

apresentação de cada aluno também pode

levar mais em consideração a apreciação do

próprio professor por um gênero de

apresentação.

Favorece a interdisciplinaridade. Não leva a turma ao domínio de todo o

conteúdo.

Permite que o aluno desenvolva suas

habilidades mais características, através de

recursos como: linguagens de peças, poesias,

etc.

TRABALHO ESCRITO/ELABORAÇÃO DE TEXTOS

VANTAGENS DESVANTAGENS

A escolha de palavras, na escrita, é algo

mais trabalhoso, mas muito positivo.

Favorece que o aluno leia, se não ele não

consegue desenvolver o texto.

Com a internet ficou muito mais fácil a

clonagem de textos.

O esquema orientando o que deve constar na

escrita pode dificultar o trabalho, porque o

aluno fica se perguntando: “será que é isto

que o professor quer?”, mas pode favorecer

que o texto fique mais bem feito.

Além de ilustrarem a importância de se utilizar mais de um instrumento de

avaliação, estas observações apontam dois aspectos a aprimorar, no processo de formação de

nossos licenciandos. Um deles diz respeito à necessidade de um maior controle dos critérios

avaliativos, no uso de instrumentos mais flexíveis de avaliação, tais como seminários e

trabalhos escritos. Da mesma forma, avaliações formuladas com base em conjuntos

específicos de questões, sejam elas conceituais ou matemáticas, também devem pressupor a

identificação de habilidades específicas que estão procurando observar na formação do

licenciando. Um segundo aspecto é a necessidade de fazer com que os alunos participem e se

envolvam no próprio processo de avaliação da sua formação, criando-se momentos reflexivos

a este respeito, explicitando e discutindo com eles os critérios utilizados para a avaliação, e

finalmente, levando-os à auto-avaliação.

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Além disso, considerando-se as competências e habilidades que destacamos no

início deste texto, visualiza-se a necessidade de outros instrumentos avaliativos para

complementar aqueles de maior utilização no presente. Alguns destes instrumentos ou

atividades, ligados, naturalmente, a novas metodologias de ensino-aprendizagem, já vêm

sendo experimentados, fazendo-se necessário, como dissemos anteriormente, um

acompanhamento mais sistemático dos resultados obtidos: produção de práticas ou materiais

didáticos de modo geral, investigações sobre a formação de conceitos em alunos do Ensino

Fundamental e Médio, análise de projetos pedagógicos de escolas do Ensino Médio

observando-se aspectos teóricos nos mesmos, análise de materiais didáticos, etc.

Finalmente, há a necessidade, com a implementação deste Projeto, de momentos

específicos para uma análise contínua dos mecanismos e instrumentos de avaliação que estão

sendo utilizados junto aos alunos. O acompanhamento da formação das competências e

habilidades que estes instrumentos permitem avaliar se constitui num controle de qualidade

imprescindível para a avaliação do próprio Projeto de formação que elaboramos.

VI. B.13. POLÍTICA DE APOIO E ORIENTAÇÃO ACADÊMICA AO DISCENTE

No que concerne à orientação acadêmica dos licenciandos, desde 2003 o

Departamento de Física vem adotando um acompanhamento de cada uma das turmas (ano de

ingresso no Curso) por dois professores: um Orientador Acadêmico do Curso e um Orientador

da Turma. Ambos têm buscado orientar o aluno na projeção do seu Curso, ou seja, na

projeção do fluxo curricular que ele irá perfazer, considerando suas possibilidades concretas,

tanto no que se refere à base escolar anterior, como à sua disponibilidade de tempo para o

estudo. Esta é uma medida que será mantida e, dentro das possibilidades, ampliada.

Uma outra medida para atingir os alunos como um todo consiste na

implementação de seminários que possam ampliar a visão de Física e Ensino de Física

veiculadas nas disciplinas e propiciar, ainda, momentos de discussão sobre as possibilidades

profissionais para o licenciando em Física. Ciclos de Seminários desta natureza vêm sendo

promovidos pelo Departamento, embora é interesse restabelecer a regularidade dos mesmos.

Além destas medidas, que atinge todos os alunos, há uma motivação constante dos

docentes para integrar estudantes em projetos de Pesquisa e Extensão, contando-se muitas

vezes com bolsas para estudantes (PIBIC/PRODEPE, PIBIC/CNPq, PROEXT, por exemplo).

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Como se sabe, as atividades desenvolvidas através destes projetos permitem o estímulo e um

acompanhamento mais próximo do crescimento acadêmico dos alunos. Ao mesmo tempo, as

bolsas de extensão ou pesquisa evitam uma dispersão que geralmente ocorre quando os

alunos, por necessidades econômicas, ingressam em empregos desvinculados da área de

Ensino ou de Física.

Neste sentido, é meta do Departamento garantir que os docentes disponham de

uma carga horária mais regular, voltada para a Pesquisa e Extensão, buscando-se ampliar, ao

mesmo tempo, o número e os tipos de bolsas para os estudantes.

Finalmente, é válido mencionar a demanda de um Restaurante Universitário para a

UERN, conforme vem sendo pleiteado pela comunidade. De fato, através do cotidiano em

nossa Instituição, temos evidenciado a necessidade de um restaurante que ofereça refeições a

preços acessíveis aos estudantes. Seja devido às condições financeiras dos nossos alunos, seja

pelo fato de grande parte deles morarem em cidades vizinhas a Mossoró, acreditamos que um

Restaurante Universitário e uma residência Universitária no Campus Central seria um

facilitador relevante para uma vivência mais intensa da Universidade por parte deles.

VII. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR

As atividades pedagógicas que integram o currículo do curso de Física envolvem

Disciplinas com Ênfase nos Saberes que serão Objetos de Ensino (também referidas neste

texto como Disciplinas do Grupo A), Disciplinas com Ênfase na Fundamentação Pedagógica

(ou Disciplinas do Grupo B), Disciplinas Instrumentais (Grupo C), Disciplinas Optativas

(Grupo D), Estágios Curriculares e Atividades Acadêmico-Científico-Culturais.

A distribuição de carga horária conforme a natureza (ou Grupo) das disciplinas

pode ser explicitada a partir dos quadros apresentados a seguir, nos quais consta também a

carga horária destinada à prática de ensino como componente curricular (através das

disciplinas dos Grupos A e B).

No Anexo I deste texto apresentamos um quadro de equivalência entre as

disciplinas obrigatórias do presente Projeto, e aquelas do fluxo curricular do Projeto

anteriormente me vigor.

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VII. A. DISCIPLINAS E CARGAS HORÁRIAS

1. DISCIPLINAS COM ÊNFASE NOS SABERES QUE SERÃO OBJETOS DE ENSINO

DISCIPLINA CH (h) Cr

(T/E7)

Carga Horária

voltada para Prática

de Ensino (h)

1 Introdução à Física 90 06 T 00

2 Mecânica I 90 06 T 00

3 Laboratório de Mecânica I 90 03 E 30

4 Mecânica II 60 04 T 00

5 Laboratório de Mecânica II 90 03 E 30

6 Ondas 45 03 T 00

7 Fluidos 45 03 T 00

8 Óptica 45 03 T 00

9 Laboratório de Óptica, Ondas e

Fluidos

90 03 E 30

10 Eletromagnetismo I 60 04 T 00

11 Eletromagnetismo II 60 04 T 00

12 Laboratório de Eletromagnetismo 90 03 E 30

13 Termodinâmica e Teoria Cinética 60 04 T 00

14 Laboratório de Termodinâmica 90 03 E 30

15 Teoria da Relatividade Restrita 45 03 T 00

16 Estrutura da Matéria I 90 06 T 00

17 Estrutura da Matéria II 60 04 T 00

18 Gravitação 45 03 T 00

19 Laboratório de Física Moderna 90 03 E 30

20 Física e Contemporaneidade 45 03 T 00

Total de Carga Horária e Créditos 1.380/

1.2008

74 180

2. DISCIPLINAS COM ÊNFASE NA FUNDAMENTAÇÃO PEDAGÓGICA

DISCIPLINA CH (h) Cr Prática de

Ensino

21 Fundamentos da Educação 60 04 T 15

22 Estrutura e Funcionamento do Ensino Básico 60 04 T 30

23 Psicologia da Educação 60 04 T 15

24 Didática 60 04 T 45

25 História da Física 60 04 T 00

26 Filosofia das Ciências Naturais 60 04 T 00

27 Novas Tecnologias e o Ensino de Física 45 03 T 45

7 Natureza do Crédito: se Teórico ou Experimental. Conforme resolução interna, um crédito

experimental possui carga horária equivalente ao dobro daquela de um crédito teórico. Usualmente fala-se em

créditos “práticos”, mas no nosso contexto a expressão “Prática” está sendo usada prioritariamente para a prática

profissional, voltada no caso para o Ensino; daí preferirmos aqui a denominação créditos de natureza

“Experimental”. 8 Carga Horária incluindo as horas destinadas à Prática de Ensino/ sem incluir a Prática de Ensino.

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28 Ensino de Física I 60 04 T 60

29 Ensino de Física II 60 04 T 60

30 Investigações Temáticas para o Ensino de Física 90 06 T 90

31 Ambiente, Ciência e Educação 45 03 T 00

Total de Carga Horária e Créditos 660/

300

44 T 360

3. ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO

DISCIPLINA CH (h) Cr.

32 Estágio em Ensino de Física I 90 04

33 Estágio em Ensino de Física II 105 04

34 Estágio em Ensino de Física III 105 04

35 Estágio em Ensino de Física IV 105 04

Total de Carga Horária e Créditos 405 16

4. DISCIPLINAS DE CARÁTER INSTRUMENTAL

DISCIPLINA CH

(h)

Cr. Prática de Ensino

36 Física Matemática Elementar 90 06 T 00

37 Informática Básica 60 04 T 00

38 Língua Portuguesa Instrumental I 60 04 T 00

39 Cálculo Diferencial e Integral I 90 06 T 00

40 Língua Inglesa Instrumental I 60 04 T 00

41 Cálculo Diferencial e Integral II 90 06 T 00

42 Cálculo Diferencial e Integral III 60 04 T 00

43 Probabilidade e Estatística 60 04 T 00

44 Trabalho de Conclusão de Curso I 60 04 T 00

45 Trabalho de Conclusão de Curso II 60 04 T 00

Total de Carga Horária e Créditos 690 46 00

5. DISCIPLINAS OPTATIVAS

Entre as atividades que integram o currículo do curso, o aluno deverá cursar a carga

horária de 180h referentes a disciplinas optativas, selecionadas entre aquelas listadas a seguir:

DISCIPLINA CH (h) Cr.

46 Física Computacional I 60 04

47 Física Computacional II 60 04

48 Tópicos de Astronomia 60 04

49 Introdução à Física do Estado Sólido 60 04

50 Introdução aos Sistemas Complexos, Caos e Fractais 60 04

51 Física para Biologia 60 04

52 Mecânica Quântica 60 04

53 Física Estatística e Termodinâmica 60 04

54 Métodos Matemáticos da Física I 60 04

55 Métodos Matemáticos da Física II 60 04

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52

DISCIPLINA CH (h) Cr.

56 Métodos Matemáticos da Física III 60 04

57 Mecânica III 60 04

58 Eletromagnetismo III 60 04

59 Metodologia do Trabalho Científico 60 04

60 Biofísica 60 04

61 Álgebra Linear Aplicada à Física 60 04

62 Geometria Analítica 60 04

63 Dispositivos Semicondutores e Teoria de Circuitos 60 04

64 Fundamentos de Filosofia 60 04

65 Educação Especial 60 04

66 História da Educação Brasileira 60 04

67 Fundamentos de Sociologia 60 04

68 Química Geral Experimental Básica 180 06

69 LIBRAS 60 04

70 Prática Desportiva 30 02

QUADRO SÍNTESE DA CARGA HORÁRIA DO CURSO

DESTINADA À PRÁTICA DE ENSINO COMO COMPONENTE CURRICULAR

DISCIPLINA

CARGA HORÁRIA

DEDICADA À PRÁTICA

DE ENSINO COMO

COMPONENTE

CURRICULAR (h)

CRÉDITOS

VOLTADOS PARA

PRATICA DE

ENSINO/NÚMERO

TOTAL DE CRÉDITOS

Laboratório de Mecânica I 30 01/03 (E)

Laboratório de Mecânica II 30 01/03 (E)

Laboratório de Óptica, Ondas e Fluidos 30 01/03 (E)

Laboratório de Eletromagnetismo 30 01/03 (E)

Laboratório de Termodinâmica 30 01/03 (E)

Laboratório de Física Moderna 30 01/03 (E)

Fundamentos da Educação 15 01/04

Estrutura e Funcionamento do Ensino

Básico

30 02/04

Psicologia da Educação 15 01/04

Didática 45 03/04

Novas Tecnologias e o Ensino de Física 45 03/03

Ensino de Física I 60 04/04

Ensino de Física II 60 04/04

Investigações Temáticas para o Ensino de

Física

90 06/06

Carga horária total e Créditos Total de

Prática de Ensino

540 27/51

QUADRO SÍNTESE DA DISTRIBUIÇÃO DE CARGA HORÁRIA DO CURSO

Natureza das Disciplinas CH (h) Destinada

Disciplinas com Ênfase nos Saberes que serão Objetos de Ensino 1.380

Disciplinas com Ênfase na Fundamentação Pedagógica 660

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53

Estágio Curricular 405

Disciplinas Instrumentais 690

Disciplinas Optativas 180

Atividades Culturais 200

Carga Horária Total do Curso 3.515

QUADRO SÍNTESE DA DISTRIBUIÇÃO DE CARGA HORÁRIA POR CONTEÚDOS,

CONFORME CLASSIFICAÇÃO PROPOSTA NAS DIRETRIZES DO MEC

Natureza do Conteúdo

(Carga Horária de Referência)

CH (h)

Destinada

Estágio (400 h) 405

Prática de Ensino (400 h) 540

Conteúdos de Natureza Científico-Cultural (1800 h)9 2.910

Atividades Culturais (200 h) 200

VII. B. EMENTÁRIO E BIBLIOGRAFIA DAS DISCIPLINAS DO CURSO

A. DISCIPLINAS COM ÊNFASE NOS CONTEÚDOS QUE SERÃO OBJETO DE ENSINO

Código : 0802041-1

Dep. de Origem:

Departamento de

Física

Nome do Componente Curricular:

Introdução à Física. Grupo: Disciplina

Carga Horária/

Crédito: 90 h /

06 créditos

Aplicação: Teórica Avaliado por: Nota

EMENTA: Apresentação de uma visão geral da Física, através de atividades: conceitos,

maneiras de construir conhecimento e aplicações da Física em diversas áreas do

conhecimento. Desenvolvimento de habilidades de escrita, de compreensão de textos e

aplicações da Matemática à Física.

9 Neste montante também estão incluídas as 540 horas de Prática de Ensino.

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54

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

LIVROS - TEXTOS

BEN-DOV, Yoav. Convite à física. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1996.

BERLITZ, A. J., et alli, Experiências de Física para o Primeiro Grau. Canoas: Editora

Unisinos, 1996.

BERMANN, Célio. Energia no Brasil: para quê? Para quem? Crise e alternativas para um

país sustentável. São Paulo: Livraria da Física, 2002.

BRODY, David Eliot e BRODY, Arnold R. As sete maiores descobertas científicas da

história. São Paulo: Companhia das Letras, 1999.

FEYNMAN, Richard. Física em seis lições. Rio de Janeiro: Ediouro, 1999.

FISHER, L. A Ciência no Cotidiano - Como aproveitar a ciência nas atividades do dia-a-

dia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2004.

GAMOW, G. Matéria Terra e Cosmos, Vol. 1: Matéria e Energia. Rio de Janeiro: Editora

Civilização Brasileira, 1964.

GONICK, L. HUFFMAN, A. Introdução Ilustrada à Física. São Paulo: Editora Harbra

LTDA., 1994.

GRUPO DE REELABORAÇÃO DO ENSINO DE FÍSICA (GREF). Física. São Paulo:

Edusp, 1998. 3v.

HEWITT, P. G. Física Conceitual. Bookman Companhia Editora, 2002.

MARTINS, Roberto de Andrade. Universo: teorias sobre sua origem e evolução. São Paulo:

Moderna, 1995.

MENEZES, Luís Carlos de. Uma física para o novo ensino médio. In: Física na Escola, Vol.

1, n. 1, Outubro/2000.

ROCHA, José Fernando (Org.). Origens e evolução das idéias da física. Salvador:

EDUFBA, 2002.

RONAN, C. A. História Ilustrada da Ciência. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1987. 4v.

SUEZ, I. S. Experiências de Física na Escola. Série didática. Passo Fundo: EDIUPF –

Editora da Universidade de Passo Fundo, 1996.

VALADARES, E. C. Física Mais que Divertida. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2000.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

A Física na Escola

Caderno Brasileiro de Ensino de Física

Ciência Hoje

Galileu

Revista Brasileira de Ensino de Física

Scientific American

Código : . 0802024-1

Dep. de Origem:

Departamento de

Física

Nome do Componente

Curricular: Mecânica I Grupo: Disciplina

Carga Horária/

Crédito: 90 h /

06 créditos

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55

Aplicação: Teórica e

Prática

Avaliado por: Nota

EMENTA: Cinemática do ponto material em uma ou mais dimensões. Leis de Newton.

Forças no cotidiano. Interações Fundamentais. Conservação da Quantidade de Movimento

num sistema de duas partículas. Trabalho e Energia Cinética. Forças Conservativas e

Princípio de Conservação da Energia Mecânica.

Aplicações Relevantes: Situações relacionadas ao trânsito. Movimento de Automóvel em

estradas curvas. Movimentos em parques de diversão. Lançamento de Projéteis e Satélites.

Máquinas Simples. Crise Energética e “Fontes de energia”.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

CHAVES, Alaor. Física, Vol. 1: Mecânica. São Paulo: Reichman & Affonso Editores, 2001.

HALLIDAY, D.; RESNICK R. e WALKER, J. Fundamentos de Física, Vol. 1: Mecânica.

Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos Editora, 2002.

HEWITT, P. G. Física Conceitual. Bookman Companhia Editora, 2002.

NUSSENZWEIG, H. M. Curso de Física Básica, Vol. 1: Mecânica. São Paulo: Ed. Edgard

Blücher, 1996.

SERWAY, R. A. Física para Cientistas e Engenheiros, Vol. 1. Rio de Janeiro: Livros

Técnicos e Científicos Editora AS, 1996.

TIPLER, P. A. Física para cientistas e Engenheiros. Vol. 1: Mecânica. Oscilações e Ondas.

Termodinâmica. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos S.A., 2000.

YOUNG, H. D. e FREEDMAN, R. A. Sears & Zemansky, Física I: Mecânica. São Paulo:

Addison Wesley, 2003.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

Código : 0802044-1

Dep. de Origem:

Departamento de

Física

Nome do Componente

Curricular: Laboratório de

Mecânica I

Grupo: Disciplina

Carga Horária/

Crédito: 90 h /

03 créditos

Aplicação: Teórica Avaliado por: Nota

EMENTA: Erros em medições de grandezas físicas. Construção de gráficos. Análise de

resultados experimentais. Movimento de um corpo sob a ação de forças constantes.

Conservação da Quantidade de Movimento Linear. Máquinas Simples.

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56

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

CHAVES, Alaor. Física, Vol. 1: Mecânica. São Paulo: Reichman & Affonso Editores, 2001.

HALLIDAY, D.; RESNICK R. e WALKER, J. Fundamentos de Física, Vol. 1: Mecânica.

Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos Editora, 2002.

HEWITT, P. G. Física Conceitual. Bookman Companhia Editora, 2002.

NUSSENZWEIG, H. M. Curso de Física Básica, Vol. 1: Mecânica. São Paulo: Ed. Edgard

Blücher, 1996.

SERWAY, R. A. Física para Cientistas e Engenheiros, Vol. 1. Rio de Janeiro: Livros

Técnicos e Científicos Editora AS, 1996.

TIPLER, P. A. Física para cientistas e Engenheiros. Vol. 1: Mecânica. Oscilações e Ondas.

Termodinâmica. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos S.A., 2000.

YOUNG, H. D. e FREEDMAN, R. A. Sears & Zemansky, Física I: Mecânica. São Paulo:

Addison Wesley, 2003.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

Código : 0802025-1

Dep. de Origem:

Departamento de

Física

Nome do Componente

Curricular: Mecânica II Grupo: Disciplina

Carga Horária/

Crédito: 60 h /

04 créditos

Aplicação: Teórica e

Prática

Avaliado por: Nota

EMENTA: Movimento de uma partícula sob a ação de forças variáveis no tempo. Sistema

de Partículas: Conservação da Quantidade de Movimento Linear, Conservação da

Quantidade de Movimento Angular e Conservação da Energia Mecânica. Estudo do

Movimento dos Corpos Rígidos.

Aplicações relevantes: Choques, volantes, giroscópios, foguetes, movimentos dos

automóveis. Estabilidade de bicicletas, helicópteros e piões. Pêndulo balístico. Máquinas

Simples. Estabilidade de edificações.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

CHAVES, Alaor. Física, Vol. 1: Mecânica. São Paulo: Reichman & Affonso Editores, 2001.

HALLIDAY, D.; RESNICK R. e WALKER, J. Fundamentos de Física, Vol. 1: Mecânica.

Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos Editora, 2002.

HEWITT, P. G. Física Conceitual. Bookman Companhia Editora, 2002.

NUSSENZWEIG, H. M. Curso de Física Básica, Vol. 1: Mecânica. São Paulo: Ed. Edgard

Blücher, 1996.

SERWAY, R. A. Física para Cientistas e Engenheiros, Vol. 1. Rio de Janeiro: Livros

Técnicos e Científicos Editora AS, 1996.

TIPLER, P. A. Física para cientistas e Engenheiros. Vol. 1: Mecânica. Oscilações e Ondas.

Termodinâmica. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos S.A., 2000.

YOUNG, H. D. e FREEDMAN, R. A. Sears & Zemansky, Física I: Mecânica. São Paulo:

Addison Wesley, 2003.

Page 57: ROJETO EDAGÓGICO DO URSO DE - UERNfanat2.uern.br/dfis/files/documentos-DFIS/PPC-Fisica.pdf · governo do estado do rio grande do norte secretaria de estado, da educaÇÃo e da cultura

57

Código : 0802045-1

Dep. de Origem:

Departamento de

Física

Nome do Componente

Curricular: Laboratório de

Mecânica II

Grupo: Disciplina

Carga Horária/

Crédito: 90 h /

03 créditos

Aplicação: Teórica Avaliado por: Nota

EMENTA: Estudo do movimento de uma partícula sob a ação de forças variáveis.

Movimento de corpos rígidos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

CHAVES, A. Física, Vol. 1: Mecânica. São Paulo: Reichman & Affonso Editores, 2001.

HALLIDAY, D.; RESNICK R. e WALKER, J. Fundamentos de Física, Vol. 1: Mecânica.

Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos Editora, 2002.

HEWITT, P. G. Física Conceitual. Bookman Companhia Editora, 2002.

NUSSENZWEIG, H. M. Curso de Física Básica, Vol. 1: Mecânica. São Paulo: Ed. Edgard

Blücher, 1996.

SERWAY, R. A. Física para Cientistas e Engenheiros, Vol. 1. Rio de Janeiro: Livros

Técnicos e Científicos Editora AS, 1996.

TIPLER, P. A. Física para cientistas e Engenheiros. Vol. 1: Mecânica. Oscilações e Ondas.

Termodinâmica. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos S.A., 2000.

YOUNG, H. D. e FREEDMAN, R. A. Sears & Zemansky, Física I: Mecânica. São Paulo:

Addison Wesley, 2003

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

Código : 0802046-1

Dep. de Origem:

Departamento de

Física

Nome do Componente

Curricular: Ondas

Grupo: Disciplina

Carga Horária/

Crédito: 45 h /

03 créditos

Aplicação: Teórica Avaliado por: Nota

EMENTA: Oscilações: oscilações harmônicas, amortecidas e forçadas, modos normais,

regime transitório e estacionário. Ondas: Ondas Mecânicas e Eletromagnéticas. Ondas

longitudinais e transversais, equação da onda, superposição de ondas, velocidade da onda e

velocidade de grupo, energia da onda, ressonância. Propriedades das ondas: reflexão,

refração, interferência, difração, polarização, efeito Doppler. Cone de Mach.

Aplicações Relevantes: Medidas de Tempo. Medidas de Longitude. Medida do campo

gravitacional da Terra. Freqüência natural de edificações. Espectro Eletromagnético.

Acústica e Meio Ambiente. Sonar. Ondas do Mar e obtenção de energia. Ondas Sísmicas.

Ultrassonografia. Instrumentos Musicais. Amortecedores.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

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58

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

CHAVES, A. Física, Vol. 3: Ondas, Relatividade e Física Quântica. São Paulo: Reichman &

Affonso Editores, 2001.

HALLIDAY, D.; RESNICK R. e WALKER, J. Fundamentos de Física, Vol 2: Gravitação,

Ondas e Termodinâmica. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos Editora, 2002.

HEWITT, P. G. Física Conceitual. Bookman Companhia Editora, 2002.

NUSSENWEIG, M. Curso de Física Básica 2: Fluidos, Oscilações e Ondas. São Paulo: Ed.

Edgard Blücher, 1996.

SERWAY, Raymond A. Física Vol.2: Movimento Ondulatório e Termodinâmica. Rio de

Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 1996.

TIPLER, P. Física para cientistas e engenheiros. Volume 1: Mecânica, Oscilações e Ondas,

Termodinâmica. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos S.A., 2000.

YOUNG, H. D. e FREEDMAN, R. A. Sears & Zemansky, Física II: Termodinâmica e

Ondas. São Paulo: Addison Wesley, 2003.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

Código : 0802047-1

Dep. de Origem:

Departamento de

Física

Nome do Componente

Curricular: Fluidos

Grupo: Disciplina

Carga Horária/

Crédito: 45 h /

03 créditos

Aplicação: Teórica Avaliado por: Nota

EMENTA: Hidrostática: propriedades dos fluidos, pressão e força, empuxo, princípio de

Arquimedes, fluidos incompressíveis em campos gravitacionais, lei de Stevin.

Hidrodinâmica: escoamento e velocidade de escoamento, conservação da massa e equação da

continuidade, equação de Bernoulli.

Aplicações Relevantes: Prensa Hidráulica. Elevador Hidráulico. Direção Hidráulica.

Manômetros. Vasos Comunicantes. Transportes Aéreos: balões, princípio de sustentação de

aviões. Pressão Arterial. Medidas de Velocidade de Fluidos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

CHAVES, A. Física, Vol. 1: Mecânica. São Paulo: Reichman & Affonso Editores, 2001.

HALLIDAY, D.; RESNICK R. e WALKER, J. Fundamentos de Física, Vol. 1: Mecânica.

Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos Editora, 2002.

HEWITT, P. G. Física Conceitual. Bookman Companhia Editora, 2002.

NUSSENZWEIG, H. M. Curso de Física Básica, Vol. 1: Mecânica. São Paulo: Ed. Edgard

Blücher, 1996.

SERWAY, R. A. Física para Cientistas e Engenheiros, Vol. 1. Rio de Janeiro: Livros

Técnicos e Científicos Editora AS, 1996.

TIPLER, P. A. Física para cientistas e Engenheiros. Vol. 1: Mecânica. Oscilações e Ondas.

Termodinâmica. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos S.A., 2000.

YOUNG, H. D. e FREEDMAN, R. A. Sears & Zemansky, Física I: Mecânica. São Paulo:

Addison Wesley, 2003

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

Page 59: ROJETO EDAGÓGICO DO URSO DE - UERNfanat2.uern.br/dfis/files/documentos-DFIS/PPC-Fisica.pdf · governo do estado do rio grande do norte secretaria de estado, da educaÇÃo e da cultura

59

Código : 0802051-1

Dep. de Origem:

Departamento de

Física

Nome do Componente

Curricular: Óptica

Grupo: Disciplina

Carga Horária/

Crédito: 45 h /

03 créditos

Aplicação: Teórica Avaliado por: Nota

EMENTA: Luz e Visão. Ótica Geométrica - Espelhos: natureza e propagação da luz,

reflexão em espelhos planos e esféricos, formação de imagens. Ótica Geométrica - Lentes:

refração, Lei de Snell, superfícies refringentes, reflexão interna total, tipos de lentes, equação

do fabricante de lentes, formação de imagens. O olho humano. Ótica Física: interferência e

difração da luz, redes de difração e espectros, polarização.

Aplicações Relevantes: Arco-Íris. Instrumentos Ópticos. Prismas. Fibras-Ópticas nas

Telecomunicações e Medicina. O olho humano e correções de Defeitos de Visão. Películas.

Difração de Raios X.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

CHAVES, A. Física, Vol. 1: Mecânica. São Paulo: Reichman & Affonso Editores, 2001.

HALLIDAY, D.; RESNICK R. e WALKER, J. Fundamentos de Física, Vol. 1: Mecânica.

Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos Editora, 2002.

HEWITT, P. G. Física Conceitual. Bookman Companhia Editora, 2002.

NUSSENZWEIG, H. M. Curso de Física Básica, Vol. 1: Mecânica. São Paulo: Ed. Edgard

Blücher, 1996.

SERWAY, R. A. Física para Cientistas e Engenheiros, Vol. 1. Rio de Janeiro: Livros

Técnicos e Científicos Editora AS, 1996.

TIPLER, P. A. Física para cientistas e Engenheiros. Vol. 1: Mecânica. Oscilações e Ondas.

Termodinâmica. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos S.A., 2000.

YOUNG, H. D. e FREEDMAN, R. A. Sears & Zemansky, Física I: Mecânica. São Paulo:

Addison Wesley, 2003

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

Código : 0802052-1

Dep. de Origem:

Departamento de

Física

Nome do Componente

Curricular: Laboratório de Óptica,

Ondas e Fluidos.

Grupo: Disciplina

Carga Horária/

Crédito: 90 h /

03 créditos

Aplicação: Teórica Avaliado por: Nota

EMENTA: Leis da ótica geométrica. Instrumentos óticos. Interferência e difração das ondas.

Ondas estacionárias. Medida da velocidade do som no ar. Estudos oscilográficos das ondas.

Empuxo. Sistemas hidráulicos. Medidas de velocidade, pressão e vazão em fluidos.10

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60

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

10 Bibliografia: a mesma que consta em Óptica, em Ondas, e em Fluidos.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

Código : 0802048-1

Dep. de Origem:

Física

Nome do Componente

Curricular: Eletromagnetismo I Grupo: Disciplina

Carga Horária/

Crédito: 60 h /

04 créditos

Aplicação: Teórica Avaliado por: Nota

EMENTA: Modelo clássico da matéria e processos de eletrização. Campo Elétrico. Lei de

Gauss. Potencial Elétrico. Energia Potencial Elétrica. Propriedades elétricas dos materiais.

Corrente elétrica. Teoria microscópica clássica da condução de eletricidade. Circuitos RC.

Aplicações Relevantes: Choque Elétrico. Funcionamento de um Tubo de Raios Catódicos.

Copiadora. Forno de Microondas. Circuitos Elétricos. Baterias. Instrumentos de Medidas

Elétricas.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

CHAVES, A. Física, Vol. 1: Mecânica. São Paulo: Reichman & Affonso Editores, 2001.

HALLIDAY, D.; RESNICK R. e WALKER, J. Fundamentos de Física, Vol. 1: Mecânica.

Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos Editora, 2002.

HEWITT, P. G. Física Conceitual. Bookman Companhia Editora, 2002.

NUSSENZWEIG, H. M. Curso de Física Básica, Vol. 1: Mecânica. São Paulo: Ed. Edgard

Blücher, 1996.

SERWAY, R. A. Física para Cientistas e Engenheiros, Vol. 1. Rio de Janeiro: Livros

Técnicos e Científicos Editora AS, 1996.

TIPLER, P. A. Física para cientistas e Engenheiros. Vol. 1: Mecânica. Oscilações e Ondas.

Termodinâmica. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos S.A., 2000.

YOUNG, H. D. e FREEDMAN, R. A. Sears & Zemansky, Física I: Mecânica. São Paulo:

Addison Wesley, 2003

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

Código : 0802049-1

Dep. de Origem:

Departamento de

Física

Nome do Componente

Curricular: Eletromagnetismo II Grupo: Disciplina

Carga Horária/

Crédito: 60 h /

04 créditos

Aplicação: Teórica Avaliado por: Nota

EMENTA: Campo Magnético e Propriedades Magnéticas da Matéria. Força de Lorentz. Lei

de Ampère. Lei de Faraday. Circuitos RLC. Ondas Eletromagnéticas. Energia

Eletromagnética.

Aplicações Relevantes: Motores. Efeito Hall. Aceleradores de Partículas. Circuitos Elétricos

de Corrente Contínua e Alternada. Campo Magnético da Terra. Gravações Magnéticas de

Dados. Obtenção, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica. Espectro Eletromagnético

e Antenas.

Page 61: ROJETO EDAGÓGICO DO URSO DE - UERNfanat2.uern.br/dfis/files/documentos-DFIS/PPC-Fisica.pdf · governo do estado do rio grande do norte secretaria de estado, da educaÇÃo e da cultura

61

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

CHAVES, A. Física, Vol. 1: Mecânica. São Paulo: Reichman & Affonso Editores, 2001.

HALLIDAY, D.; RESNICK R. e WALKER, J. Fundamentos de Física, Vol. 1: Mecânica.

Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos Editora, 2002.

HEWITT, P. G. Física Conceitual. Bookman Companhia Editora, 2002.

NUSSENZWEIG, H. M. Curso de Física Básica, Vol. 1: Mecânica. São Paulo: Ed. Edgard

Blücher, 1996.

SERWAY, R. A. Física para Cientistas e Engenheiros, Vol. 1. Rio de Janeiro: Livros

Técnicos e Científicos Editora AS, 1996.

TIPLER, P. A. Física para cientistas e Engenheiros. Vol. 1: Mecânica. Oscilações e Ondas.

Termodinâmica. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos S.A., 2000.

YOUNG, H. D. e FREEDMAN, R. A. Sears & Zemansky, Física I: Mecânica. São Paulo:

Addison Wesley, 2003

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

Código : 0802050-1

Dep. de Origem:

Departamento de

Física

Nome do Componente

Curricular:Laboratório de

Eletromagnetismo

Grupo: Disciplina

Carga Horária/

Crédito: 90 h /

03 créditos

Aplicação: Teórica Avaliado por: Nota

EMENTA: Campo Eletrostático. Lei de Ohm e Lei de Kirchhoff. Instrumentos de Medição.

Lei da Indução de Faraday. Instalações elétricas residenciais. Medida do campo magnético

da Terra. Movimento de portadores de carga em campos elétricos e magnéticos. Propriedades

magnéticas das substâncias.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

CHAVES, A. Física, Vol. 1: Mecânica. São Paulo: Reichman & Affonso Editores, 2001.

HALLIDAY, D.; RESNICK R. e WALKER, J. Fundamentos de Física, Vol. 1: Mecânica.

Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos Editora, 2002.

HEWITT, P. G. Física Conceitual. Bookman Companhia Editora, 2002.

NUSSENZWEIG, H. M. Curso de Física Básica, Vol. 1: Mecânica. São Paulo: Ed. Edgard

Blücher, 1996.

SERWAY, R. A. Física para Cientistas e Engenheiros, Vol. 1. Rio de Janeiro: Livros

Técnicos e Científicos Editora AS, 1996.

TIPLER, P. A. Física para cientistas e Engenheiros. Vol. 1: Mecânica. Oscilações e Ondas.

Termodinâmica. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos S.A., 2000.

YOUNG, H. D. e FREEDMAN, R. A. Sears & Zemansky, Física I: Mecânica. São Paulo:

Addison Wesley, 2003

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

Page 62: ROJETO EDAGÓGICO DO URSO DE - UERNfanat2.uern.br/dfis/files/documentos-DFIS/PPC-Fisica.pdf · governo do estado do rio grande do norte secretaria de estado, da educaÇÃo e da cultura

62

Código : 0802061-1

Dep. de Origem:

Departamento de

Física

Nome do Componente

Curricular: Termodinâmica e

Teoria Cinética

Grupo: Disciplina

Carga Horária/

Crédito: 60 h /

04 créditos

Aplicação: Teórica Avaliado por: Nota

EMENTA: Lei Zero da Termodinâmica. Termometria. Dilatação Térmica. Calor e

Calorimetria. Processos de Transmissão de Calor. Gás Ideal. Teoria Cinética Molecular.

Mudanças de Fase. Primeira Lei da Termodinâmica. Máquinas Térmicas. Segunda Lei da

Termodinâmica e Seta do Tempo. Terceira Lei da Termodinâmica.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

CHAVES, A. Física, Vol. 1: Mecânica. São Paulo: Reichman & Affonso Editores, 2001.

HALLIDAY, D.; RESNICK R. e WALKER, J. Fundamentos de Física, Vol. 1: Mecânica.

Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos Editora, 2002.

HEWITT, P. G. Física Conceitual. Bookman Companhia Editora, 2002.

NUSSENZWEIG, H. M. Curso de Física Básica, Vol. 1: Mecânica. São Paulo: Ed. Edgard

Blücher, 1996.

SERWAY, R. A. Física para Cientistas e Engenheiros, Vol. 1. Rio de Janeiro: Livros

Técnicos e Científicos Editora AS, 1996.

TIPLER, P. A. Física para cientistas e Engenheiros. Vol. 1: Mecânica. Oscilações e Ondas.

Termodinâmica. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos S.A., 2000.

YOUNG, H. D. e FREEDMAN, R. A. Sears & Zemansky, Física I: Mecânica. São Paulo:

Addison Wesley, 2003

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

Código : 0802063-1

Dep. de Origem:

Departamento de

Física

Nome do Componente

Curricular: Laboratório de

Termodinâmica

Grupo: Disciplina

Carga Horária/

Crédito: 90 h /

03 créditos

Aplicação: Teórica Avaliado por: Nota

EMENTA: Termometria. Dilatação térmica. Calorimetria. Fenômenos de transporte.

Processos num gás ideal. Teoria cinético-molecular.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

CHAVES, A. Física, Vol. 1: Mecânica. São Paulo: Reichman & Affonso Editores, 2001.

HALLIDAY, D.; RESNICK R. e WALKER, J. Fundamentos de Física, Vol. 1: Mecânica.

Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos Editora, 2002.

HEWITT, P. G. Física Conceitual. Bookman Companhia Editora, 2002.

NUSSENZWEIG, H. M. Curso de Física Básica, Vol. 1: Mecânica. São Paulo: Ed. Edgard

Blücher, 1996.

SERWAY, R. A. Física para Cientistas e Engenheiros, Vol. 1. Rio de Janeiro: Livros

Técnicos e Científicos Editora AS, 1996.

TIPLER, P. A. Física para cientistas e Engenheiros. Vol. 1: Mecânica. Oscilações e Ondas.

Termodinâmica. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos S.A., 2000.

Page 63: ROJETO EDAGÓGICO DO URSO DE - UERNfanat2.uern.br/dfis/files/documentos-DFIS/PPC-Fisica.pdf · governo do estado do rio grande do norte secretaria de estado, da educaÇÃo e da cultura

63

Código : 0802064-1

Dep. de Origem:

Departamento de

Física

Nome do Componente

Curricular: Teoria da Relatividade

Restrita

Grupo: Disciplina

Carga Horária/

Crédito: 45 h /

03 créditos

Aplicação: Teórica Avaliado por: Nota

EMENTA: Princípio da relatividade de Galileu. Postulados da teoria da relatividade restrita.

Relatividade da simultaneidade e dos intervalos espaciais e temporais. Transformações de

Lorentz. Teorema da adição de velocidades. Força e quantidade de movimento linear.

Relação entre massa e energia. Descrição de experimentos que corroboram a teoria.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

EINSTEIN, A. O Significado da Relatividade. Gradiva, 2003.

EINSTEIN, A. Teoria da Relatividade Especial e Geral. Contraponto Editora, 1999.

EINSTEIN, A. e INFELD, L. A Evolução da Física. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1960.

HEWITT, P. G. Física Conceitual. Bookman Companhia Editora, 2002.

NUSSENZWEIG, H. M. Curso de Física Básica, Vol.4: Ótica, Relatividade e Física

Quântica. São Paulo: Ed. Edgard Blücher, 1996.

OSTERMANN, F. e TRIESTE, F. R. Relatividade Restrita no Ensino Médio: os conceitos de

massa relativística e de equivalência massa-energia em livros didáticos de Física. Caderno

Brasileiro de Ensino de Física. Vol. 21, n· 1, abril de 2004.

RESNICK, R. Introdução à Relatividade Especial. São Paulo: Polígono, 1971.

TIPLER, P. A.; LLEWELLYN, R. A. Física Moderna. 3. ed. Rio de janeiro: LTC, 2001.

TIPLER, P. A. Física para cientistas e engenheiros. Vol. 4: Ótica e Física Moderna. Rio de

Janeiro: Livros Técnicos e Científicos S.A., 2000.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

Código : 0802066-1

Dep. de Origem:

Departamento de

Física

Nome do Componente

Curricular: Estrutura da Matéria I Grupo: Disciplina

Carga Horária/

Crédito: 90 h /

06 créditos

Aplicação: Teórica Avaliado por: Nota

EMENTA: I. Limites da Física Clássica: Radiação Térmica e Postulado de Planck. Natureza

dual da radiação eletromagnética: Efeito Fotoelétrico e Efeito Compton. Propriedades

Ondulatórias da Matéria: Postulado de De Broglie, Difração de elétrons, Produção e

Aniquilação de Pares, Princípio da incerteza de Heisenberg. Modelos Atômicos: de

Thomson, de Rutherford, Postulados e Modelo de Bohr. Experiência de Franck-Hertz,

Modelo de Sommerfeld e Princípio da Correspondência. II. Teoria de Schrödinger da

Mecânica Quântica e soluções da Equação de Schrödinger: o Poço Quadrado, a Barreira de

YOUNG, H. D. e FREEDMAN, R. A. Sears & Zemansky, Física I: Mecânica. São Paulo:

Addison Wesley, 2003

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

Page 64: ROJETO EDAGÓGICO DO URSO DE - UERNfanat2.uern.br/dfis/files/documentos-DFIS/PPC-Fisica.pdf · governo do estado do rio grande do norte secretaria de estado, da educaÇÃo e da cultura

64

Potencial, o Oscilador Harmônico Simples.

Aplicações Relevantes: radiação cósmica de fundo, fontes de luz e espectroscopia.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

CHAVES, A. Física, Vol. 3: Ondas, Relatividade e Física Quântica. São Paulo: Reichman &

Affonso Editores, 2001.

EISBERG & RESNICK . Física Quântica. Editora Campus, 1974.

HALLIDAY, D.; RESNICK R. e WALKER, J. Fundamentos de Física. Vol.4: Ótica e Física

Moderna. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos Editora, 2002.

HEWITT, P. G. Física Conceitual. Bookman Companhia Editora, 2002.

NUSSENZVEIG, H. Moysés. Curso de Física Básica, Vol. 4: Ótica, Relatividade e Física

Quântica. Editora Edgard Blücher Ltda, 1996.

ORTOLI, S. e PHARABOD, J.- P. Introdução à Física Quântica. Lisboa: Publicações Dom

Quixote, 1986.

RONAN, C. A. História Ilustrada da Ciência, Vol. 4. Cambridge.

TIPLER, Paul A. Física Moderna. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos S.A., 2000.

YOUNG, H. D. e FREEDMAN, R. A. Sears & Zemansky, Física IV: Ótica e Física

Moderna. São Paulo: Addison Wesley, 2003.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

Código : 0802067-1

Dep. de Origem:

Departamento de

Física

Nome do Componente

Curricular: Estrutura da Matéria II

- Sólidos, núcleos e partículas.

Grupo: Disciplina

Carga Horária/

Crédito: 60 h /

04 créditos

Aplicação: Teórica Avaliado por: Nota

EMENTA: I. Comportamento Eletromagnético de Sólidos: Teoria de Bandas, Condução

Elétrica em Metais, O Modelo Quântico de Elétrons Livres, O Movimento dos Elétrons

Numa Rede Periódica, Massa Efetiva, Semicondutores, Supercondutividade.

II. O Núcleo Atômico: Descoberta dos raios X e da Radioatividade, Propriedades Básicas dos

Núcleos, Modelos da Física Nuclear, Descoberta do Nêutron, Decaimentos Radioativos,

Noções de Fissão e Fusão Nuclear, Equivalência Massa-Energia e Fator Q de uma reação

nuclear.

III. Partículas Elementares: Propriedades das Partículas Elementares, Interações

Fundamentais e Leis de Conservação, Famílias de Partículas.

aplicações Relevantes: Diodos. Transistores. Supercondutores. Uso de Placas Fotovoltaicas.

Efeitos Biológicos de Radiações.

Page 65: ROJETO EDAGÓGICO DO URSO DE - UERNfanat2.uern.br/dfis/files/documentos-DFIS/PPC-Fisica.pdf · governo do estado do rio grande do norte secretaria de estado, da educaÇÃo e da cultura

65

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

CHAVES, A. Física, Vol. 3: Ondas, Relatividade e Física Quântica. São Paulo: Reichman &

Affonso Editores, 2001.

EISBERG & RESNICK . Física Quântica. Editora Campus, 1974.

HALLIDAY, D.; RESNICK R. e WALKER, J. Fundamentos de Física. Vol.4: Ótica e Física

Moderna. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos Editora, 2002.

HEWITT, P. G. Física Conceitual. Bookman Companhia Editora, 2002.

NUSSENZVEIG, H. Moysés. Curso de Física Básica, Vol. 4: Ótica, Relatividade e Física

Quântica. Editora Edgard Blücher Ltda, 1996.

ORTOLI, S. e PHARABOD, J.- P. Introdução à Física Quântica. Lisboa: Publicações Dom

Quixote, 1986.

RONAN, C. A. História Ilustrada da Ciência, Vol. 4. Cambridge.

TIPLER, Paul A. Física Moderna. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos S.A., 2000.

YOUNG, H. D. e FREEDMAN, R. A. Sears & Zemansky, Física IV: Ótica e Física

Moderna. São Paulo: Addison Wesley, 2003.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

Código : 0802067-1

Dep. de Origem:

Departamento de

Física

Nome do Componente

Curricular: Estrutura da Matéria II

- Sólidos, núcleos e partículas.

Grupo: Disciplina

Carga Horária/

Crédito: 60 h /

04 créditos

Aplicação: Teórica Avaliado por: Nota

EMENTA: I. Comportamento Eletromagnético de Sólidos: Teoria de Bandas, Condução

Elétrica em Metais, O Modelo Quântico de Elétrons Livres, O Movimento dos Elétrons

Numa Rede Periódica, Massa Efetiva, Semicondutores, Supercondutividade.

II. O Núcleo Atômico: Descoberta dos raios X e da Radioatividade, Propriedades Básicas dos

Núcleos, Modelos da Física Nuclear, Descoberta do Nêutron, Decaimentos Radioativos,

Noções de Fissão e Fusão Nuclear, Equivalência Massa-Energia e Fator Q de uma reação

nuclear.

III. Partículas Elementares: Propriedades das Partículas Elementares, Interações

Fundamentais e Leis de Conservação, Famílias de Partículas.

aplicações Relevantes: Diodos. Transistores. Supercondutores. Uso de Placas Fotovoltaicas.

Efeitos Biológicos de Radiações.

Page 66: ROJETO EDAGÓGICO DO URSO DE - UERNfanat2.uern.br/dfis/files/documentos-DFIS/PPC-Fisica.pdf · governo do estado do rio grande do norte secretaria de estado, da educaÇÃo e da cultura

66

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

CHAVES, A. Física, Vol. 3: Ondas, Relatividade e Física Quântica. São Paulo: Reichman &

Affonso Editores, 2001.

EISBERG & RESNICK . Física Quântica. Editora Campus, 1974.

HALLIDAY, D.; RESNICK R. e WALKER, J. Fundamentos de Física. Vol.4: Ótica e Física

Moderna. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos Editora, 2002.

HEWITT, P. G. Física Conceitual. Bookman Companhia Editora, 2002.

NUSSENZVEIG, H. Moysés. Curso de Física Básica, Vol. 4: Ótica, Relatividade e Física

Quântica. Editora Edgard Blücher Ltda, 1996.

ORTOLI, S. e PHARABOD, J.- P. Introdução à Física Quântica. Lisboa: Publicações Dom

Quixote, 1986.

RONAN, C. A. História Ilustrada da Ciência, Vol. 4. Cambridge.

TIPLER, Paul A. Física Moderna. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos S.A., 2000.

YOUNG, H. D. e FREEDMAN, R. A. Sears & Zemansky, Física IV: Ótica e Física

Moderna. São Paulo: Addison Wesley, 2003.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

Código : 0802068-1

Dep. de Origem:

Departamento de

Física

Nome do Componente

Curricular: Gravitação

Grupo: Disciplina

Carga Horária/

Crédito: 45 h /

03 créditos

Aplicação: Teórica Avaliado por: Nota

EMENTA: Gravitação de Aristóteles a Newton. Princípio de Equivalência e Teoria da

Gravitação de Einstein.

Aplicações Relevantes: Movimento dos Planetas e Satélites. Periélio de Mercúrio. Modelos

Cosmológicos. Estágios Finais da Evolução Estelar. Teorias alternativas da Gravitação.

Page 67: ROJETO EDAGÓGICO DO URSO DE - UERNfanat2.uern.br/dfis/files/documentos-DFIS/PPC-Fisica.pdf · governo do estado do rio grande do norte secretaria de estado, da educaÇÃo e da cultura

67

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

BARNET, L., O Universo e o Dr. Einstein. São Paulo: Edições Melhoramentos, 1964.

CHAVES, Alaor. Física, Vol. 1: Mecânica. São Paulo: Reichman & Affonso Editores, 2001.

EINSTEIN, A. O Significado da Relatividade. Rio de Janeiro: Gradiva, 2003.

EINSTEIN, A. Teoria da Relatividade Especial e Geral. Rio de Janeiro: Contraponto Editora,

1999.

HALLIDAY, D.; RESNICK R. e WALKER, J. Fundamentos de Física, Vol. 2: Mecânica.

Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos Editora, 2002.

HAWKING, S. W. O Universo Numa Casca de Noz. São Paulo: ARX, 2001

HEWITT, P. G. Física Conceitual. Bookman Companhia Editora, 2002.

NUSSENZWEIG, H. M. Curso de Física Básica, Vol. 1: Mecânica. São Paulo: Ed. Edgard

Blücher, 1996.

SERWAY, R. A. Física para Cientistas e Engenheiros, Vol. 1. Rio de Janeiro: Livros

Técnicos e Científicos Editora AS, 1996.

SILK, J. O Big Bang. A origem do universo. Brasília: Editora da UnB, 1985.

TIPLER, P. A. Física Moderna. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos S.A., 2000.

WILL, C. M. Einstein tinha razão? Testando a Teoria da Relatividade Geral. Lisboa:

Gradiva, 1989.

YOUNG, H. D. e FREEDMAN, R. A. Sears & Zemansky, Física I: Mecânica. São Paulo:

Addison Wesley, 2003.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

Código : 0802069-1

Dep. de Origem:

Departamento de

Física

Nome do Componente

Curricular: Laboratório de Física

Moderna

Grupo: Disciplina

Carga Horária/

Crédito: 90 h /

03 créditos

Aplicação: Teórica Avaliado por: Nota

EMENTA: Semicondutores. Caracterização elétrica e magnética de materiais. Efeito

fotoresistivo e fotovoltaico. Supercondutividade. Radiação do Corpo Negro. Relação carga-

massa do elétron. Experiência de Millikan. Experiência de Frank-Hertz. Espectros atômicos.

Experiência de Michelson-Morley. Desenvolvimento de interfaces para realizar experiências

assistidas por computador.

Page 68: ROJETO EDAGÓGICO DO URSO DE - UERNfanat2.uern.br/dfis/files/documentos-DFIS/PPC-Fisica.pdf · governo do estado do rio grande do norte secretaria de estado, da educaÇÃo e da cultura

68

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

CHAVES, A. Física, vol. 3: Ondas, relatividade e física quântica. São Paulo: Reichman &

Affonso Editores, 2001.

CHAVES, A. Física, Vol. 4: Sistemas Complexos e Outras Fronteiras. São Paulo: Reichman

& Affonso Editores, 2001.

CHESMAN, Carlos et al. Física Moderna. Impressão e Acabamento: Tecnograf, 2004.

EISBERG & RESNICK. Física Quântica. Editora Campus, 1979.

HALLIDAY, RESNICK e WALKER. Fundamentos de Física, volume 4: Ótica e Física

Moderna. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 2002.

MOYSÉS NUSENZVEIG H. Curso de Física Básica 4: Ótica, Relatividade e Física

Quântica. São Paulo: Editora Edgar Blücher, 1996.

RONAN, C. A. História Ilustrada da Ciência, Vol. 4. Cambridge, 1987.

TIPLER, Paul A. Física Moderna. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos S.A., 2000.

YOUNG H.D. e FREEDMAN R.A. (SEARS & ZEMANSKI). Física IV: Ótica e Física

Moderna. São Paulo: Makron Books, Pearson Education do Brasil, 2003.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

Código : 0802070-1

Dep. de Origem:

Departamento de

Física

Nome do Componente

Curricular: Física e

Contemporaneidade

Grupo: Disciplina

Carga Horária/

Crédito: 45 h /

03 créditos

Aplicação: Teórica Avaliado por: Nota

EMENTA: Influência da Física no pensamento e nas tecnologias da sociedade

contemporânea.

Page 69: ROJETO EDAGÓGICO DO URSO DE - UERNfanat2.uern.br/dfis/files/documentos-DFIS/PPC-Fisica.pdf · governo do estado do rio grande do norte secretaria de estado, da educaÇÃo e da cultura

69

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

BOHR, N. Física Atômica e Conhecimento Humano. Rio de Janeiro: Contraponto, 1995.

BRAGA, M.; GUERRA, A.; REIS, J.C. Breve história da ciência moderna (em 5 volumes).

Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2003, 2004, 2005.

CAPRA, F. A Teia da Vida. São Paulo – SP: Cultrix, 1996.

GARCÍA PALLAIOS, E. M.; GONZÁLEZ GALBARTE, J. C.; LÓPEZ CEREZO, J. A.;

LUJÁN, J. L.; MARTÍN GORDILLO, M.; OSORIO, C. y VALDÉS, Z. Ciência, Tecnología

y Sociedad: una aproximación conceptual. Madrid, Espanha: OEI, 2001.

HEISENBERG, W. Física e Filosofia. Brasília: UnB. 1987.

MENEZES, L. C. A Matéria uma aventura do espírito: fundamentos e fronteiras do

conhecimento físico. São Paulo – SP: Editora Livraria da Física, 2005.

NUSSENZVEIG, H. M. (Org.). Complexidade & Caos. Rio de Janeiro, RJ: Editora

UFRJ/COPEA, 1999.

ORTOLI, S. e PHARABOD, J.- P. Introdução à Física Quântica. Lisboa: Publicações Dom

Quixote, 1986.

PRIGOGINE, I. e STENGERS, I. A Nova Aliança: Metamorfose da Ciência. Brasília - DF:

UnB, 1991.

PRIGOGINE, I. O Fim das Certezas. Tempo, Caos e as Leis da Natureza. São Paulo – SP:

UNESP, 1996.

RUELLE, D. Acaso e Caos. São Paulo, SP: Editora da UNESP, 1993.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

B. DISCIPLINAS COM ÊNFASE NA FUNDAMENTAÇÃO PEDAGÓGICA

Código : 0301036-1

Dep. de Origem:

Dep.de Educação

Nome do Componente

Curricular: Fundamentos da

Educação

Grupo: Disciplina

Carga Horária/

Crédito: 60 h /

04 créditos

Aplicação: Teórica Avaliado por: Nota

EMENTA: Análise da relação educação e sociedade, compreendendo historicamente a

instituição escolar como componente social, considerando o contexto político educacional e

as especificidades do ensino.

Page 70: ROJETO EDAGÓGICO DO URSO DE - UERNfanat2.uern.br/dfis/files/documentos-DFIS/PPC-Fisica.pdf · governo do estado do rio grande do norte secretaria de estado, da educaÇÃo e da cultura

70

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

ALVES, N. (Org.). Formação de professores: pensar e fazer. São Paulo: Cortez, 1992.

ASSMANN, H. Competências e sensibilidade solidária: educar para a esperança. Petrópolis:

Vozes, 2000.

BRANDÃO, C. R. O que é educação. São Paulo: Brasiliense, 1986.

BRANDÃO, Zaia (Org.). A crise dos paradigmas e a educação. São Paulo: Cortez, 1994.

CHAUI, M. Conformismo e resistência: aspectos da cultura no Brasil. São Paulo:

Brasiliense, 1986.

DEMO, P. Saber Pensar. São Paulo: Cortez, Instituto Paulo Freire, 2000.

GADOTTI, M. Perspectivas Atuais da Educação. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 2000.

GARCIA, R. L. A educação escolar na virada do século. In: COSTA, Marisa Volrrator (org.)

Escola Básica na virada do século: cultura, política e currículo. São Paulo: Cortez, 1996.

KRUPPA, S. M. P. Sociologia e educação. São Paulo: Cortez, 1994.

MORIN, E. Os Sete Saberes Necessários à Educação do Futuro. São Paulo: Cortez, 2000.

PERRENOUD, P. Dez Novas Competências para Ensinar. Porto Alegre: Artes Médicas Sul,

2000.

SILVA, T. T. da. O que produz e o que reproduz em educação. Porto Alegre: Artes Médicas,

1994.

TIRAMONTI, G. O cenário político e educacional dos anos 90: a nova fragmentação. In:

Cadernos de pesquisa. São Paulo: Cortez, 1997.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

Código : 0301014-1

Dep. de Origem:

Dep.de Educação

Nome do Componente

Curricular: Estrutura e

Funcionamento do Ensino Básico

Grupo: Disciplina

Carga Horária/

Crédito: 60 h /

04 créditos

Aplicação: Teórica Avaliado por: Nota

EMENTA: Análise da relação educação e sociedade, compreendendo historicamente a

instituição escolar como componente social, considerando o contexto político educacional e

as especificidades do ensino.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

BRASIL, Lei n.º 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da

educação nacional. Diário Oficial da União. Brasília, 23 de dezembro de 1996.

BREZEZINSKI, I. (Org.). LDB interpretada: diversos olhares se entrecruzam. São Paulo:

Cortez, 1997.

_______ Pedagogia, Pedagogos e Formação de Professores. São Paulo: Autores Associados,

1995.

BUFFA, E. Educação e Cidadania. São Paulo: Cortez, 1993.

CNTE: Plano Nacional de Educação. A Proposta da Sociedade Brasileira. Belo Horizonte,

1997.

Page 71: ROJETO EDAGÓGICO DO URSO DE - UERNfanat2.uern.br/dfis/files/documentos-DFIS/PPC-Fisica.pdf · governo do estado do rio grande do norte secretaria de estado, da educaÇÃo e da cultura

71

FERREIRA, N. Gestão Democrática da Educação: atuais tendências, novos desafios. São

Paulo: Cortez, 1998.

GARCIA, R. L. A educação escolar na virada do século. In: COSTA, M. V. Escola Básica na

Virada do Século: cultura, política e educação. São Paulo: Cortez, 1996.

KUENZER, A. Ensino Médio e Profissional: as políticas do Estado neoliberal. São Paulo:

Cortez, 1997.

MENEZES, J. G. C. Estrutura e Funcionamento da Educação Básica. São Paulo: Pioneira,

1998.

NEVES, L. Educação e Política no Brasil de Hoje. São Paulo: Cortez, 1997.

OLIVEIRA, A. Estrutura da Educação Escolar. São Paulo: Unibra, 1998.

PILETTI, N. Estrutura e Funcionamento do Ensino do 2º Grau. São Paulo: Editora Ática,

1995.

RIBEIRO, M. L. S. Historia da Educação Brasileira. São Paulo, Autores associados, 1995.

SAVIANI, D. A Nova Lei da Educação: trajetórias, limites e perspectivas. São Paulo,

Autores Associados, 1997.

SILVA, E. B. A Educação Básica Pós-LDB. São Paulo, Pioneira, 1998.

SOUZA, P. N. Como entender e aplicar a nova LDB (Lei n.º 9.394/96). São Paulo: Pioneira,

1997.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

Código : 0301104-1

Dep. de Origem:

Dep.de Educação

Nome do Componente

Curricular: Psicologia da

Educação

Grupo: Disciplina

Carga Horária/

Crédito: 60 h /

04 créditos

Aplicação: Teórica Avaliado por: Nota

EMENTA: A formação de conhecimentos. O processo de construção do conhecimento. A

relação entre pensamento e linguagem no desenvolvimento e aprendizagem. O perfil do

professor na Pedagogia construtivista.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

ABERASTURY, A. Adolescência. 4 ed. Artes Médicas, Porto Alegre, 1990.

BARROS, C. S. G. Psicologia e Construtivismo. São Paulo: Ática, 1996.

BECKER, D. O que é Adolescência. Brasiliense, 12 ed. 1994.

CARRETERO, M. Construtivismo e Educação. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997.

CARVAJAL, G. Torna-se adolescente: a aventura de uma metamorfose-uma visão

piscanalítica da adolescência. São Paulo, Cortez, 1998.

CHIPKEVITCH, E. Puberdade e adolescência. São Paulo, ed. Roca, 1995.

COLL, C., PALÁCIOS, J., MARCHESI, A. Desenvolvimento psicológico e educação –

Psicologia Evolutiva. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995. Vol. I

_______ Construir e Ensinar as Ciências Sociais e a História. Porto Alegre: Artes Médicas,

1998.

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72

COLL, C. (org). O construtivismo na sala de aula. São Paulo: Átila, 1996.

FERREIRA, B. W. O cotidiano do adolescente. RJ, Vozes, 1996.

FIRMINO, F. S. et all. Leituras de Psicologia para a Formação de Professores. Petrópolis,

Vozes. Bragança Paulista, USF, 2000.

HURLOCK, B. E. Desenvolvimento do adolescente. Mc. Graw-Hill do Brasil, 1979.

MUSS, R. Teorias da adolescência. 5 ed. Belo Horizonte, Luter Livros, 1997.

_______ Psicologia do Ensino. Porto Alegre, Artmédia, 2000.

ECKER, F. A Epistemologia do Professor. Rio de Janeiro: Vozes, 1986.

JARDIM, W. R. de S. Dificuldades de Aprendizagem no ensino fundamental. São Paulo:

Loyola, 2001.

KENDLER, H. H. Introdução à psicologia. Lisboa: Fund. C. Gulbenk, 1968.

LA TAILLE, Y. de Piaget, Vygotsky e Wallon: teorias psicogenéticas em discussão. São

Paulo: Summus, 1992.

MATUI, J. Construtivismo. São Paulo: Moderna, 1995.

MAYER, R. E. Cognição e aprendizagem humana. S. Paulo: Cultrix, 1981.

MIZUKAMI, M. das G. N. Ensino: as abordagens do processo. São Paulo: EPU, 1986.

MOREIRA, P. R. Psicologia da Educação: interação e individualidade. São Paulo: FTD,

1994.

ROSA, S. Construtivismo e Mudança. São Paulo: Cortez, 1998.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

Código : 0301009-1

Dep. de Origem:

Dep.de Educação

Nome do Componente

Curricular: Didática

Grupo: Disciplina

Carga Horária/

Crédito: 60 h /

04 créditos

Aplicação: Teórica e

Prática

Avaliado por: Nota

EMENTA: Objeto de estudo da didática. O processo de planejamento das ações educativas.

Os componentes estruturantes de um plano. A gestão dos conteúdos e da relação pedagógica.

A interdisciplinaridade e a transversalidade na organização e na ação didática.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

ABREU, M. C., MASETTO M. T. O professor universitário em aula. São Paulo: CORTEZ,

1986.

BRANDAO, C. R. O que é educação. São Paulo: Ed. Brasiliense. 1985.

CANDAU, M. V. (org). Rumo a uma nova didática. 15ª ed. Petrópolis/RJ. Vozes, 2003.

CANDAU, V. M. (org). A didática em questão. Petrópolis: Ed. VOZES, 1985.

FREIRE, P. Pedagogia do oprimido, Ed. PAZ E TERRA.

HAYDAT, R. C. C. Curso de Didática Geral. 2ª ed. São Paulo. Ática, 1995.

HOFFMANN, J. Avaliação: mito e desafio. Uma perspectiva construtivista. Porto Alegre.

Mediação, 2002.

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73

LIBÂNEO, J. C. Didática. 23ª ed. São Paulo. Cortez, 2004.

LIBÂNEO, J. C. Organização e gestão da escola: teoria e prática.. 4ª. ed Goiânia.

Alternativa, 2001.

MARTINS, J. do P. Didática geral. São Paulo: Ed. ATLAS, 1985.

MASETTO, M. T. Didática: a aula como centro. 4ª ed. São Paulo. FTD, 1997

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

Código : 0802022-1

Dep. de Origem:

Departamento de

Física

Nome do Componente

Curricular: História da Física

Grupo: Disciplina

Carga Horária/

Crédito: 60 h /

04 créditos

Aplicação: Teórica Avaliado por: Nota

EMENTA: Contextos sociais, construções e mudanças conceituais relevantes para a atual

estruturação dos ramos da Física. Análise de processos de construção de conhecimento na

História da Física. Relação entre Ciência, Tecnologia e Sociedade. História da Física e

Ensino de Física no Nível Médio.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

BODANIS, D. E = mc^2.Uma biografia da equação que mudou o mundo e o que ela

significa. Rio de Janeiro: Ediouro, 2004.

BRAGA, M.; GUERRA, A.; REIS, J.C. Breve história da ciência moderna (em 5 volumes).

Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2003, 2004, 2005.

COHEN, I. B. O Nascimento de uma Nova Física. Lisboa, Portugal: Gradiva, 1988.

DANHONI NEVES, M. C. Memórias do Invisível. Uma reflexão sobre a história no ensino

de física e a ética da ciência. Maringá, SP: LCV Edições, 1999.

EINSTEIN, A. e INFELD, L. A Evolução da Física. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1960.

ELIOT, D. e BRODY, A. R. As Sete Maiores Descobertas Científicas da História. São

Paulo: Editora Schwarcz Ltda., 2000.

GLEISER, M. A Dança do Universo. Dos mitos de Criação ao Big Bang. São Paulo: Cima

das Letras, 1997.

KUHN, T. A Estrutura das Revoluções Científicas. São Paulo, SP: Editora Perspectiva, 1994.

KHUN, T. A tensão essencial. Lisboa: Edições 70, 1989.

LAGEMANN, R. T. Ciencia Fisica. Origenes y Principios. México: Centro Regional de

Ayuda Tecnica, 1968.

MARTINS, R. A. O Universo. Teorias sobre sua origem e evolução. São Paulo: Editora

Moderna, 1997.

MEDEIROS, A. A Termometria: de Galileu a Faherenheit. Recife, PE: Editora Líber, 1999.

NITSCHE, E. (Org.) História da Eletricidade. Livraria Morais Editora, 1966.

QUADROS, S. A termodinâmica e A INVENÇÃO DAS MÁQUINAS TÉRMICAS. São

Paulo, SP: Editora Scipione, 1996.

RIVAL, M. Os Grandes Experimentos Científicos. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 1997.

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74

RONAN, C. A. História Ilustrada da Ciência. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 1994.

STACHEL, J. (Org.). O Ano Miraculoso de Einstein, Rio de Janeiro, Editora UFRJ, 2001.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

Revistas de Pesquisa e Divulgação em Ensino das Ciências

A Física na Escola

Caderno Brasileiro de Ensino de Física

Ensenãnza de las Ciencias

Investigações em Ensino de Ciências

Revista Brasileira de Ensino de Física

Revista Brasileira de Pesquisa em Educação em Ciências

Revista da Sociedade Brasileira de História da Ciência

Scientific American

Código : 0702015-1

Dep. de Origem:

Dep. de Filosofia

Nome do Componente

Curricular: Filosofia das Ciências

Naturais

Grupo: Disciplina

Carga Horária/

Crédito: 60 h /

04 créditos

Aplicação: Teórica Avaliado por: Nota

EMENTA: Episteme, Filosofia e Ciência. A questão do progresso em Ciência. Teorias, leis

e hipóteses e base empírica. Ciência e sociedade. Observação e interpretação.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

ALVES-MAZZOTTI, A. J. O Método nas Ciências Naturais e Sociais. Pesquisa Quantitativa

e Qualitativa. São Paulo: Pioneira, 1998.

ANDERSSON, G., RADNITZKY, G. Progreso y racionalidad en la ciencia. Madrid: Alianza

editorial, 1982.

BOHR, N. Física Atômica e Conhecimento Humano. Rio de Janeiro: Contraponto, 1995.

BUNGE, M. Filosofia da Física. São Paulo: Edições 70, 1993.

CAPRA, F. O tao da física: um paralelo entre a física moderna e o misticismo oriental. São

Paulo: Cutrix, 1983.

CHALMERS, A. F. O que é Ciência Afinal? São Paulo: Editora Brasiliense, 1993.

FEIJÓ, R. Metodologia e filosofia da ciência. São Paulo: Atlas, 2003.

FOUREZ, G. A construção das ciências. Introdução à filosofia e a ética das ciências. São

Paulo: Unesp, 1995.

HEGENBERG, L. Explicações Científicas: Introdução à filosofia da ciência. São Paulo:

Herder-Edusp, 1969.

HEMPEL, C. Filosofia da ciência natural. Rio de Janeiro: Zahar, 1974.

KNELLER, G. F. A ciência como atividade humana. Rio de Janeiro: Edusp, 1980.

KUHN, T. A Estrutura das Revoluções Científicas. São Paulo, SP: Editora Perspectiva, 1994.

LACEY, H. Valores e atividade científica. São Paulo: Discurso editorial, 1998.

MAGEE, B. As idéias de Popper. São Paulo: Cultrix-Edusp, 1989.

MORGENBESSER, S. (Org.). Filosofia da ciência. São Paulo: Cultrix, 1979.

OMNÉS, R. Filosofia da ciência contemporânea. São Paulo: Unesp, 1996.

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75

POPPER, K. A Lógica da Pesquisa Científica. São Paulo: Cultrix, 1972.

PRIGOGINE, I. A Nova Aliança. Brasília - DF: Editora UnB, 1991.

SOBER, E. Philosophy of biology. São Francisco: Westview press, 1993.

THAGARD, P. Conceptual Revolutions. Princeton: Princeton University Press, 1993.

THAGARD, P. Rationality and science. In: MELE, A; RAWLINGS, P. (Eds.). Handbook of

rationality. Oxford: Oxford University Press, 2004.

WEDBERG, A. The methods of science. In: A history of philosophy: antiguity and the

middle ages. Oxford: Claredon, 1982.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

Revistas de Pesquisa em Ensino das Ciências:

Caderno Brasileiro de Ensino de Física

Ensenãnza de las Ciencias

Investigações em Ensino de Ciências

Revista Brasileira de Ensino de Física

Revista Brasileira de Pesquisa em Educação em Ciências

Revista da Sociedade Brasileira de História da Ciência

Código : 0802053-1

Dep. de Origem:

Física

Nome do Componente

Curricular: Novas Tecnologias e o

Ensino de Física

Grupo: Disciplina

Carga Horária/

Crédito: 45 h /

03 créditos

Aplicação: Teórica Avaliado por: Nota

EMENTA: As novas tecnologias: uma análise crítica sobre o seu papel no ensino. A

utilização de recursos tecnológicos como mediadores da aprendizagem. O uso de recursos

áudio visual. Informática educativa, software educativo e Internet. A utilização do

computador no ensino como instrumento da metacognição.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

Bases Legais dos PCN Ensino Médio. Disponível em:

<http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/ bases legais.pdf>.

BRASIL. SECRETARIA DE EDUCAÇÃO FUNDAMENTAL. Parâmetros curriculares

nacionais: terceiro e quarto ciclos do ensino fundamental: introdução aos parâmetros

curriculares nacionais. Secretaria de Educação Fundamental. Brasília : MEC/SEF, 1998.

Disponível em: <http://www.mec.gov.br/ sef/estrut2/pcn/pdf/introd1.pdf>

CLEBSCH, A. B. ; MORS, P. M. Explorando recursos simples de informática e

audiovisuais: uma experiência no ensino de Fluidos. Revista Brasileira de Ensino de Física.

v. 26, n. 4, 2004.

MEDEIROS, A.; MEDEIROS, C. F. Possibilidades e limitações das simulações

computacionais no ensino da física. Revista Brasileira de Ensino de Física. v. 24, n. 2, jun.

2002.

Orientações Educacionais Complementares aos PCN: Ciências da Natureza, Matemática e

suas Tecnologias. Disponível em:

http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/seb/pdf/CienciasNatureza.pdf>.

REZENDE, F.; BARROS, S. S. A hipermídia e a aprendizagem de ciências: exemplos na

área de física. A Física na Escola. v. 6, n. 1, 2005.

ROHLING, J. H.; NEVES, M. C. D.; SAVI , A. A.; SAKAI, F. S.; RANIERO, L. J.;

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76

BERNABE, H. S. Produção de Filmes Didáticos de Curta Metragem e CD-ROMs para o

Ensino de Física. Revista Brasileira de Ensino de Física. v. 24, n. 2, jun. 2002.

ROSA, P. R. S. O uso dos recursos audiovisuais e o ensino de ciências. Caderno Catarinense

de Ensino de Física. v. 17, n. 1, 2000.

SANTOS, G.; OTERO, M. R.; FANARO, M. L. A. ¿Cómo usar software de simulación en

clases de física? Caderno Catarinense de Ensino de Física. v. 17, n. 1, 2000.

Seção Especial: Informática no Ensino de Física. Revista Brasileira de Ensino de Física. v.

24, n. 2, jun. 2002.

VEIT, E. A; TEODORO, V. D. Modelagem no ensino/aprendizagem de física e os novos

parâmetros curriculares nacionais para o ensino médio. Revista Brasileira de Ensino de

Física. v. 24, n. 2, jun. 2002.

VIDAL, E. M.; MAIA, J. E. B.; SANTOS, G. S. Educação, informática e professores.

Fortaleza: Edições Demócrito Rocha, 2002.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

Código : 0802054-1

Dep. de Origem:

Departamento de

Física

Nome do Componente

Curricular: Ensino de Física I Grupo: Disciplina

Carga Horária/

Crédito: 60 h /

04 créditos

Aplicação: Teórica Avaliado por: Nota

EMENTA: A Didática das Ciências como disciplina pedagógica. As categorias didáticas no

Ensino de Física. Ênfases curriculares no ensino das Ciências. Dificuldades na aprendizagem

do saber físico (a importância dos conhecimentos prévios); o papel do experimento no ensino

de Ciências; a resolução de problemas no Ensino de Física; novas tecnologias da informação

e da comunicação no Ensino de Física. Modelos de ensino-aprendizagem no Ensino das

Ciências. Análise de exemplares didáticos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

BRASIL, MEC, Secretaria de Educação Média e Tecnológica. Parâmetros curriculares

nacionais: ensino médio. Brasília: Ministério da Educação, 1999.

CARVALHO, A.M.P.; GIL-PEREZ, D. Formação de professores de ciências: tendências e

inovações. São Paulo: Cortez, 1993.

CASTRO, A. M.; CARVALHO, A.M.P. (Org.) Ensinar a ensinar. São Paulo: Ed. Pioneira-

Thomson Learning, 2001.

COLL, C.; MARTÍN, E.; MAURI, T.; MIRAS, M.; ONRUBIA, J.; SOLÉ, I.; ZABALA, A.

O construtivismo na sala de aula. São Paulo: Ed. Ática, 1999.

COLL, C.; POZO, J.I.; SARABIA, B.; VALLS, E. Os conteúdos na reforma: ensino

aprendizagem de conceitos, procedimentos e atitudes. Porto Alegre: Artes Médicas, 2000.

DELIZOICOV, D.; ANGOTTI, J. A. Metodologia do Ensino de Ciências. São Paulo:

Cortez, 1994.

DELIZOIKOV, D. e ANGOTTI, J.A. Física. São Paulo: Cortez, 1992.

DELIZOICOV, D.; ANGOTTI, J.A.; PERNAMBUCO, M.M. Ensino de Ciências:

fundamentos e métodos. São Paulo: Cortez, 2002.

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77

GIL-PEREZ, D. Contribución de la Historia y de la Filosofía de las Ciencias al Desarrollo de

un Modelo de Enseñanza / Aprendizaje como Investigación. Enseñanza de las Ciencias,

1993, 11(2), pág.197-212.

MENEZES, L. C. A matéria uma aventura do espírito: fundamentos e fronteiras do

conhecimento físico. São Paulo: Ed. Livraria da física, 2005.

MOREIRA, M.A. Teorias de Aprendizagem. São Paulo: EPU, 1999.

MORTIMER, F.D. Linguagem e formação de conceitos no ensino de ciências. Belo

Horizonte: Ed. da UFMG, 2000.

NARDI, R. (Org.) Educação em Ciências: da pesquisa à prática docente. São Paulo:

Escrituras Editora, 2001.

NARDI, R. (org.) Questões atuais no ensino de ciências. São Paulo: Escrituras Editora, 1998.

PERALES PALACIOS, F.J.; CAÑAL DE LEON, P. (Org.) Didáctica de las Ciencias

Experimentales. Alcoy-España: Ed. Marfil, 2000.

PIETROCOLA, M. (Org.) Ensino de Física: conteúdo, metodologia e epistemologia numa

concepção integradora. Florianópolis: Ed. Da UFSC, 2001

POZO, J.I.; GÓMEZ CRESPO, M.A. Aprender y enseñar ciencia. Madrid: Morata, 1998.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

Livros-textos de Física utilizados no ensino médio.

Revistas de ensino de ciências e de divulgação científica.

A Física na Escola.

Caderno Brasileiro de Ensino de Física.

Ciência & Educação.

Ciência Hoje

Enseñanza de las Ciencias.

Investigações em Ensino de Ciências.

Revista Brasileira de Ensino de Física.

Revista da Associação Brasileira de Pesquisa em Educação em Ciências.

Código : 0802055-1

Dep. de Origem:

Departamento de

Física

Nome do Componente

Curricular: Ensino de Física II Grupo: Disciplina

Carga Horária/

Crédito: 60 h /

04 créditos

Aplicação: Teórica Avaliado por: Nota

EMENTA: Estudo de domínios específicos no ensino de Física. Planejamento de Unidade

Didática, concepção de aulas, atividades e instrumentos avaliativos, levando em consideração

as questões conceituais sobre o ensino abordadas em Instrumentação para o Ensino da Física

I.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

LIVROS-TEXTOS

BRASIL, MEC, Secretaria de Educação Média e Tecnológica. Parâmetros curriculares

nacionais: ensino médio. Brasília: Ministério da Educação, 1999.

BRAGA, M.; GUERRA, A.; REIS, J.C. Breve história da ciência moderna (em 5 volumes).

Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2003, 2004, 2005.

CARVALHO, A.M.P.; GIL-PEREZ, D. Formação de professores de ciências: tendências e

Page 78: ROJETO EDAGÓGICO DO URSO DE - UERNfanat2.uern.br/dfis/files/documentos-DFIS/PPC-Fisica.pdf · governo do estado do rio grande do norte secretaria de estado, da educaÇÃo e da cultura

78

inovações. São Paulo: Cortez, 1993.

CASTRO, A. M.; CARVALHO, A.M.P. (Org.) Ensinar a ensinar. São Paulo: Ed. Pioneira-

Thomson Learning, 2001.

COLL, C.; MARTÍN, E.; MAURI, T.; MIRAS, M.; ONRUBIA, J.; SOLÉ, I.; ZABALA, A.

O construtivismo na sala de aula. São Paulo: Ed. Ática, 1999.

COLL, C.; POZO, J.I.; SARABIA, B.; VALLS, E. Os conteúdos na reforma: ensino

aprendizagem de conceitos, procedimentos e atitudes. Porto Alegre: Artes Médicas, 2000.

DELIZOICOV, D.; ANGOTTI, J. A. Metodologia do Ensino de Ciências. Cortez, São

Paulo, 1994.

DELIZOICOV, D.; ANGOTTI, J.A.; PERNAMBUCO, M.M. Ensino de Ciências:

fundamentos e métodos. Cortez, São Paulo, 2002.

DELIZOIKOV, D. e ANGOTTI, J.A. Física. São Paulo, SP: Cortez, 1992.

EINSTEIN,A.; INFELD, I. A evolução da Física. 2 ed. Rio de Janeiro: Zahar, 1966.

GIL-PEREZ, D. Contribución de la Historia y de la Filosofía de las Ciencias al Desarrollo de

un Modelo de Enseñanza / Aprendizaje como Investigación. Enseñanza de las Ciencias,

1993, 11(2), pág.197-212.

MENEZES, L. C. A uma aventura do espírito: fundamentos e fronteiras do conhecimento

físico. São Paulo: Ed. Livraria da física, 2005.

MORTIMER, F.D. Linguagem e formação de conceitos no ensino de ciências. Belo

horizonte: Ed. Da UFMG, 2000.

PERALES PALACIOS, F.J.; CAÑAL DE LEON, P. (Org.) Didáctica de las Ciencias

Experimentales. Alcoy-España: Ed. Marfil, 2000.

POZO, J.I.; GÓMEZ CRESPO, M.A. Aprender y enseñar ciencia. Morata, Madrid, 1998.

PIETROCOLA, M. (Org.) Ensino de Física: conteúdo, metodologia e epistemologia numa

concepção integradora. Florianópolis: Ed. Da UFSC, 2001

NARDI, R. (Org.) Educação em Ciências: da pesquisa à prática docente. São Paulo:

Escrituras Editora, 2001.

NARDI, R. (org.) Questões atuais no ensino de ciências. São Paulo: Escrituras Editora, 1998.

MOREIRA, M.A. Teorias de Aprendizagem. São Paulo: EPU, 1999.

Livros-Textos De Física Geral Utilizados Nos Cursos Universitários De Física E De

Engenharia.

Page 79: ROJETO EDAGÓGICO DO URSO DE - UERNfanat2.uern.br/dfis/files/documentos-DFIS/PPC-Fisica.pdf · governo do estado do rio grande do norte secretaria de estado, da educaÇÃo e da cultura

79

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

LIVROS-TEXTO DE FÍSICA UTILIZADOS NO ENSINO MÉDIO.

Revistas de Ensino de Ciências e de Divulgação Científica

A Física na Escola.

Caderno Brasileiro de Ensino de Física.

Ciência & Educação.

Ciência Hoje.

Enseñanza de las Ciencias.

Investigações em Ensino de Ciências.

Revista Brasileira de Ensino de Física.

Revista da Associação Brasileira de Pesquisa em Educação em Ciências.

Scientific American Brasil

Código : 0802056-1

Dep. de Origem:

Departamento de

Física

Nome do Componente

Curricular: Investigações

Temáticas para o Ensino de Física

Grupo: Disciplina

Carga Horária/

Crédito: 90 h /

04 créditos

Aplicação: Teórica Avaliado por: Nota

EMENTA: Desenvolvimento de projetos e materiais para o Ensino de Física com ênfase em

temáticas relacionadas com a física do cotidiano, meio ambiente, e/ou CTS, pressupondo

investigações sobre aplicações da Física na sociedade e na realidade local em particular.

Teste e avaliação dos materiais produzidos junto ao público a que se destina.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

LIVROS-TEXTOS

LÓPEZ CEREZO, J. A. y SÁNCHEZ RON, J. M. (Eds.) Ciencia, Tecnología y Cultura en el

cambio de siglo. Madrid, Espanha: Editorial Biblioteca Nueva, 2001.

HERNÁNDEZ, FERNANDO. Transgressão e Mudança na Educação: os projetos de

trabalho. Porto Alegre: ArtMed, 1998.

ALVES, Rubem. A Alegria de Ensinar. 5. ed. São Paulo: Papirus, 2002.

BERNAL, J. D. História Social de la Ciência. Barcelona: Ed. Península, 1979.

CROMBIE, A.C. Historia de la Ciencia: de San Agustín a Galileu. (tradução de J. Bernia).

4. ed. Madrid: Alianza Editorial, 1985. 2.V.

DELIZOICOV, Demétrio et al. Ensino de Ciências: fundamentos e métodos. São Paulo:

Cortez, 2003.

EINSTEIN, Albert; INFELD, Leopold. A Evolução da Física. 4. ed. Rio de Janeiro: Zahar,

1980.

FREIRE, P. Pedagogia do Oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1975.

GALILEU L, Galilei. O Ensaiador. (tradução de H. Barraco, org.). São Paulo: Abril Cultural,

1987 [original de 1623].(coleção os pensadores).

GILBERT, A. Origens Históricas da Física Moderna. Lisboa: Fundação Calouste

Gulbenkian, 1982.

KUHN, T. S. A estrutura das revoluções científicas. São Paulo: Ed. Perspectiva, 1987.

LOPES, Alice Ribeiro Casimiro. Conhecimento escolar: ciência e cotidiano. Rio de Janeiro:

Ed. da UERJ, 1999.

Page 80: ROJETO EDAGÓGICO DO URSO DE - UERNfanat2.uern.br/dfis/files/documentos-DFIS/PPC-Fisica.pdf · governo do estado do rio grande do norte secretaria de estado, da educaÇÃo e da cultura

80

MÁXIMO, Antônio; ALVARENGA, Beatriz, Curso de Física. São Paulo: Scipione, 2000. v.

2.

OSTERMANN, Fernanda; MOREIRA, Marco A. A Física na Formação de Professores do

Ensino Fundamental. Porto Alegre: ed. Universidade/ UFRGS, 1999.

PIETROCOLA, Maurício. Ensino de Física: Conteúdo, metodologia e epistemologia em uma

concepção integradora. Florianópolis: editora da UFSC, 2005.

POZO, Juan Ignacio. Teorias Cognitivas da Aprendizagem, 3. ed. Porto Alegre: Artmed,

2002.

SCHENBERG, M. Pensando a Física. São Paulo: ed. Brasiliense, 1984.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

Revistas de pesquisas em ensino das ciências

Caderno Brasileiro de Ensino de Física

Ensenãnza de Las Ciencias

Investigações em Ensino de Ciências

Revista brasileira de Ensino de Física

Revista Brasileira de Pesquisa Em Educação em Ciências

Scientific American Brasil

Código : 0802065-1

Dep. de Origem:

Departamento de

Física

Nome do Componente

Curricular: Ambiente, Ciência e

Educação.

Grupo: Disciplina

Carga Horária/

Crédito: 45 h /

03 créditos

Aplicação: Teórica Avaliado por: Nota

EMENTA: A Questão Ambiental na atualidade. O Problema do Desenvolvimento

Sustentável. A preocupação com o ambiente na Educação Básica. Análise e discussão de

exemplares de estudos sobre problemas ambientais e de experiências de inserção da temática

ambiental na Educação Básica.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

CAPRA, F. As Conexões Ocultas: Ciência para uma vida sustentável. São Paulo: Cultrix -

Amana-Key, 2002.

GUIMARÃES, M. Educação Ambiental: no consenso um embate. Campinas, SP: Papirus,

2000.

SACHS, I. Caminhos para o desenvolvimento sustentável. Rio de Janeiro, RJ: Garamond,

2000.

SATTO, M. Educação Ambiental. São Carlos, SP: RiMa, 2002.

THOMSON, W. I. (Org.). Gaia. Uma Teoria do Conhecimento. São Paulo: Gaia, 2001.

VERNIER, J. O Meio Ambiente. Campinas, SP: Papirus, 1994.

VILCHES, A.; GIL, D. Construyamos um futuro sostenible. Madrid, Espanha: Cambridge

University Press, 2003.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

Page 81: ROJETO EDAGÓGICO DO URSO DE - UERNfanat2.uern.br/dfis/files/documentos-DFIS/PPC-Fisica.pdf · governo do estado do rio grande do norte secretaria de estado, da educaÇÃo e da cultura

81

Código : 0802057-1

Dep. de Origem:

Departamento de

Física

Nome do Componente

Curricular: Estágio em Ensino de

Física I

Grupo: Estágio

Carga Horária/

Crédito: 90 h /

04 créditos

Aplicação: Teórica Avaliado por: Nota

EMENTA: Imersão em campo de estágio para colaboração com um profissional, ou grupo

de profissionais de Ensino de Física, em serviço. Análise e caracterização do local e da

natureza do estágio. Planejamento, desenvolvimento e avaliação de atividades

complementares àquelas já em desenvolvimento. Reflexão coletiva sobre as diferentes etapas

do estágio, com base nos fundamentos pedagógicos já abordados no Curso. Registro

reflexivo sobre o estágio.

Os ambientes pertinentes para este estágio são aqueles que admitem ações continuadas de

ensino, pesquisa, fomento ou divulgação dos saberes físicos: escolas do Ensino Médio,

Fundamental e Técnico, museus de ciências, comunidades específicas, entidades

especializadas na produção de materiais didáticos de Física, entre outros.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

Código : 0802058-1

Dep. de Origem:

Departamento de

Física

Nome do Componente

Curricular: Estágio em Ensino de

Física II

Grupo: Estágio

Carga Horária/

Crédito: 105 h /

04 créditos

Aplicação: Teórica e

Prática

Avaliado por: Nota

EMENTA: Estágio em Escola da rede pública, na condição de professor de Física junto a

uma classe de Ensino Médio. Análise e caracterização da Escola e da turma de estágio.

Planejamento e desenvolvimento de Unidade Didática. Reflexão coletiva sobre as diferentes

etapas do estágio, com base nos fundamentos pedagógicos abordados no Curso. Registro

reflexivo sobre o estágio.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

Código : 0802089-1

Dep. de Origem:

Departamento de

Física

Nome do Componente

Curricular: Estágio em Ensino de

Física III

Grupo: Estágio

Carga Horária/

Crédito: 105 h /

04 créditos

Aplicação: Teórica e

Prática

Avaliado por: Nota

EMENTA: Estágio em Escola da rede pública, na condição de professor de Física junto a

uma classe de Ensino Médio. Análise e caracterização da Escola e da turma de estágio.

Planejamento e desenvolvimento de Unidades Didáticas. Coordenação e acompanhamento de

atividades complementares. Reflexão coletiva sobre as diferentes etapas do estágio, com base

Page 82: ROJETO EDAGÓGICO DO URSO DE - UERNfanat2.uern.br/dfis/files/documentos-DFIS/PPC-Fisica.pdf · governo do estado do rio grande do norte secretaria de estado, da educaÇÃo e da cultura

82

nos fundamentos pedagógicos abordados no Curso. Registro reflexivo sobre o estágio.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

Código : 0802060-1

Dep. de Origem:

Departamento de

Física

Nome do Componente

Curricular: Estágio em Ensino de

Física IV

Grupo: Estágio

Carga Horária/

Crédito: 105 h /

04 créditos

Aplicação: Teórica e

Prática

Avaliado por: Nota

EMENTA: Estágio em Escola da rede pública, na condição de professor de Física junto a

uma classe de Ensino Médio. Análise e caracterização da Escola e da turma de estágio.

Planejamento e desenvolvimento de Unidades Didáticas. Coordenação e acompanhamento de

atividades complementares. Reflexão coletiva sobre as diferentes etapas do estágio, com base

nos fundamentos pedagógicos abordados no Curso. Registro reflexivo sobre o estágio.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

LIVROS-TEXTOS

ANTUNES, C. Professor bonzinho = aluno difícil. A questão da indisciplina em sala de aula.

Petrópolis, RJ: Vozes, 2002.

ARONS, A. B. Teaching introductory physics. New York: John Wiley & Sons, 1997.

BRASIL, MEC, Secretaria de Educação Média e Tecnológica. Parâmetros curriculares

nacionais: ensino médio. Brasília: Ministério da Educação, 1999.

CAPACHUZ, A. [et al.] (Org.). A necessária renovação do ensino das ciências. São Paulo:

Cortez, 2005.

CARVALHO, A. M. P. Prática de Ensino. Os estágios na formação do professor. São Paulo:

Biblioteca Pioneira de Ciências Sociais, 1987.

CARVALHO, A.M.P.; GIL-PEREZ, D. Formação de professores de ciências: tendências e

inovações. São Paulo: Cortez, 1993.

CORNELL, J. A Alegria de Aprender com a Natureza. Atividades ao ar livre para todas as

idades. São Paulo: Melhoramentos, 1997.

DELIZOIKOV, D. e ANGOTTI, J.A. Física. São Paulo, SP: Cortez, 1992.

DELIZOICOV, D.; ANGOTTI, J.A.; PERNAMBUCO, M.M. Ensino de Ciências:

fundamentos e métodos. Cortez, São Paulo, 2002.

HERNÁNDEZ, F. Transgressão e Mudança na Educação: os projetos de trabalho. Porto

Alegre: ArtMed, 1998

MORTIMER, F.D. Linguagem e formação de conceitos no ensino de ciências. Belo

horizonte: Ed. Da UFMG, 2000.

NARDI, R. (Org.) Questões atuais no ensino de ciências. São Paulo: Escrituras Editora,

1998.

Page 83: ROJETO EDAGÓGICO DO URSO DE - UERNfanat2.uern.br/dfis/files/documentos-DFIS/PPC-Fisica.pdf · governo do estado do rio grande do norte secretaria de estado, da educaÇÃo e da cultura

83

NARDI, R. (Org.) Pesquisas em ensino de física. São Paulo: Escritura Editoras, 2001.

PERRENOUD, P. Dez Novas Competências para Ensinar. Porto Alegre: Artes Médicas Sul,

2000.

PIETROCOLA, M. (Org.) Ensino de Física: conteúdo, metodologia e epistemologia numa

concepção integradora. Florianópolis: Ed. Da UFSC, 2001.

PIMENTA, S. G.; LIMA, M. S. L. Estagio e docência. São Paulo: Cortez Editora, 2004.

KNIGHT, R. D. Five easy lessons: strategies for successful physics teaching. Addison

Wesley, 2000.

SOUZA, T. C. F. Avaliação do ensino de física: um compromisso com a aprendizagem.

Porto Alegre: UPF Editora, 2002.

ZABALA, A. Prática educativa: como ensinar. Porto Alegre: ARTMED, 1998.

Page 84: ROJETO EDAGÓGICO DO URSO DE - UERNfanat2.uern.br/dfis/files/documentos-DFIS/PPC-Fisica.pdf · governo do estado do rio grande do norte secretaria de estado, da educaÇÃo e da cultura

84

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

LIVROS-TEXTOS DE FÍSICA PARA O ENSINO MÉDIO

CARDOSO, H. B. Física na Prática: contextualizando experimentos de mecânica. Fortaleza:

Fundação Demócrito Rocha, 2003.

GASPAR, A. Física. São Paulo: Ática, 2003. 3 vols.

Grupo de Reelaboração do Ensino da Física - GREF. Física. São Paulo: Edusp, 1999. 3 vols.

HEWITT, P.G. Física Conceitual. Porto Alegre: Artmed Editora S.A., 2002.

MÁXIMO, A; ALVARENGA, B. Curso de Física. Rio de Janeiro: Scipione, 1997. 3 vols.

Physical Science Study Committee - PSSC. Física. São Paulo: EDARTE, 1967. 4 vols.

RUTHERFORD, J.; HOLTON, G.; WATSON, F. Projecto Física: Texto e Manual de

Experiências e Actividades. Fundação Calouste Gulbenkian, 1980. 4vols.

Livros de Experimentos de Física

ARRIBAS, S. D. Experiências de física na escola. 4.ed. Passo Fundo: Ed. universitária

(EDIUPF), 1996.

EHRLICH, R. Virar o mundo do avesso: e outras 174 demonstrações simples de física

Gradiva, 1992. (Coleção Aprender Fazer Ciência)

GASPAR, A. Experiências de ciências para o ensino fundamental. São Paulo: ÁTICA, 2003.

PERELMAN, Y. Física recreativa. Editora Mir e Rubiños-1860, 198?. 2 vols. Disponível

em: <http://www.geocities.com/fisicarecreativa2/index.html> Acesso em 19/11/2005.

PERELMAN, Y. Problemas y experimentos recreativos. 2. ed. Ed Mir, 1983. Disponível em:

<http://www.geocities.com/problemasyexperimentos/index.html> Acesso em 19/11/2005.

VALADARES, E. C. Física mais que Divertida. Minas Gerais: UFMG, 2000.

VANCLEAVE, J. Física para jovens: 101 Experiências Fáceis de Realizar. Publicações Dom

Quixote, Lisboa, 1993. (Coleção Ciência para Jovens vol.1)

REVISTAS DE PESQUISAS E DIVULGAÇÃO EM ENSINO DAS CIÊNCIAS

A Física na Escola

Caderno Brasileiro de Ensino de Física

Ciência & Educação

Enseñanza de las Ciencias.

Investigações em Ensino de Ciências

Revista Brasileira de Ensino de Física

Revista Brasileira de Pesquisa em Educação em Ciências

Scientific American Brasil

C. DISCIPLINAS COM CARÁTER INSTRUMENTAL

Código : 0802042-1

Dep. de Origem:

Nome do Componente

Curricular: Física Matemática Grupo: Disciplina

Carga Horária/

Crédito: 90 h /

Page 85: ROJETO EDAGÓGICO DO URSO DE - UERNfanat2.uern.br/dfis/files/documentos-DFIS/PPC-Fisica.pdf · governo do estado do rio grande do norte secretaria de estado, da educaÇÃo e da cultura

85

Departamento de

Física

Elementar 06 créditos

Aplicação: Teórica Avaliado por: Nota

EMENTA: Os Números: Operações e Propriedades. Expressões Algébricas. Relações

Métricas no Triângulo Retângulo. Vetores. Funções lineares, quadráticas, exponenciais e

logarítmicas. Resolução de Problemas de Engenharia e Física.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

Idéias para um Curso Introdutório de Matemática para os Cursos de Licenciatura em

Ciências (Apostila), F. Piolho e Outros.

Revista Nova Escola Setembro 1995 (Malba Tahan), Outubro/97, Dezembro/97, Abril/98,

Junho/98, Agosto/98, Dezembro/98, Jun/2003 (A geometria na tela de Van Gogh),

Outubro/2003 (Á-bê-cê da álgebra), Fevereiro/2004, Março/2004.

CHEVALLARD, Yves; BOSCH, Marianna; GASCÓN, Josep. Estudar Matemáticas: O elo

perdido entre o ensino e a aprendizagem. Editora Artmed.

KASNER, Edward; NEWMAN, James. Matemática e Imaginação. Editores Zahar.

BENTLEY, Peter. O Livro dos Números - Uma História Ilustrada da Matemática. Jorge

Zahar.

STEWART, Ian. .Almanaque das Curiosidades Matemáticas. Jorge Zahar.

ROCHA, Henrique. Raciocínio Lógico - Você Consegue Aprender. 2ª Ed. Impetus Campus.

RYAN, Mark. Cálculos para Leigos. 2ª Ed. Alta Books, 2009.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

http://pessoal.sercomtel.com.br/matematica

Código : 0805064-1

Dep. de Origem:

Departamento de

Informática

Nome do Componente

Curricular: Informática Básica

Grupo: Disciplina

Carga Horária/

Crédito: 90 h /

06 créditos

Aplicação: Teórica Avaliado por: Nota

EMENTA: Aplicativos de uso geral auxiliares no ensino. Programas específicos (aplicativos

didáticos). Utilização de recursos de intranet e internet. Compartilhamento de recursos de

rede local. Utilização dos vários recursos disponíveis na internet.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

NORTON, Peter. Introdução à Informática. Editora Makron Books, 1997.

BROOKSHEAR, J. Glenn. Ciência da Computação – Uma Visão Abrangente. Editora

Bookman, 2003.

CARNEIRO, A. D. Redação em construção: a estrutura do texto. São Paulo: 2001.

CHALLUB, S. Funções da Linguagem. São Paulo: Ática, 1993.

FARACO, C. A. Prática de texto: Língua Portuguesa para nossos estudantes. Petrópolis-RJ:

Vozes, 1992.

FERREIRA, M. e PELEGRINI T. Redação: palavra e arte. São Paulo: Atual, 1999.

FIORIM, J. L. & SAVIOLI, F. P. Para entender o texto: leitura e redação. São Paulo: Ática,

1998.

Page 86: ROJETO EDAGÓGICO DO URSO DE - UERNfanat2.uern.br/dfis/files/documentos-DFIS/PPC-Fisica.pdf · governo do estado do rio grande do norte secretaria de estado, da educaÇÃo e da cultura

86

_____ Lições de texto: leitura e redação. São Paulo: Ática, 1998.

INFANTE, U. Do texto ao texto: curso prático de redação. São Paulo: Scipione, 2000.

KOCH, I. V. & TRAVAGLIA, L. C. A coerência textual. São Paulo: Contexto, 1989.

KOCH, I. V. A coesão textual. São Paulo: Contexto, 1989.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

Código : 0401054-1

Dep. de Origem:

Departamento de

Letras Vernáculas

Nome do Componente

Curricular: Língua Portuguesa

Instrumental I

Grupo: Disciplina

Carga Horária/

Crédito: 60 h /

04 créditos

Aplicação: Teórica Avaliado por: Nota

EMENTA: Processos e princípios de comunicação: aspecto social e individual da linguagem

verbal. Funções da linguagem. Parágrafos: conceitos e características. Os fatores da

textualidade. Leitura e análise de textos narrativos, descritivos e dissertativos. Técnicas de

produção textual: resumo e resenha. Descrição gramatical e gramática do uso.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

CARNEIRO, A. D. Redação em construção: a estrutura do texto. São Paulo: 2001.

CHALLUB, S. Funções da Linguagem. São Paulo: Ática, 1993.

FARACO, C. A. Prática de texto: Língua Portuguesa para nossos estudantes. Petrópolis-RJ:

Vozes, 1992.

FERREIRA, M. e PELEGRINI T. Redação: palavra e arte. São Paulo: Atual, 1999.

FIORIM, J. L. & SAVIOLI, F. P. Para entender o texto: leitura e redação. São Paulo: Ática,

1998.

_____ Lições de texto: leitura e redação. São Paulo: Ática, 1998.

INFANTE, U. Do texto ao texto: curso prático de redação. São Paulo: Scipione, 2000.

KOCH, I. V. & TRAVAGLIA, L. C. A coerência textual. São Paulo: Contexto, 1989.

KOCH, I. V. A coesão textual. São Paulo: Contexto, 1989.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

Código : 0801015-1

Dep. de Origem:

Departamento de

Matemática e

Estatística

Nome do Componente

Curricular: Cálculo Diferencial e

Integral I

Grupo: Disciplina

Carga Horária/

Crédito: 90 h /

06 créditos

Aplicação: Teórica Avaliado por: Nota

EMENTA: Funções. Limites. Derivadas. Regras de Derivação. Teorema do máximo e

mínimo. Esboço de curvas.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

ÁVILA, G. S. de S. Cálculo I, Funções de uma variável. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e

Page 87: ROJETO EDAGÓGICO DO URSO DE - UERNfanat2.uern.br/dfis/files/documentos-DFIS/PPC-Fisica.pdf · governo do estado do rio grande do norte secretaria de estado, da educaÇÃo e da cultura

87

Científicos.

LANG, S. Cálculo - Volume I. Livros Técnicos e Científicos Editora AS.

LEITHOD, L. O Cálculo com Geometria Analítica – Volume I. Editora Harbra – 2ª Edição.

RIGHETO, A. Cálculo Diferencial e Integral I. IBEC – Instituto Brasileiro de Edições

Científicas.

ROCHA, L. M. Cálculo I – Volume I. Editora Atlas – 2ª Edição.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

Código : 0402026-1

Dep. de Origem:

Departamento de

Letras Estrangeiras

Nome do Componente

Curricular: Língua Inglesa

Instrumental

Grupo: Disciplina

Carga Horária/

Crédito: 60 h /

04 créditos

Aplicação: Teórica Avaliado por: Nota

EMENTA: Introdução às estratégias de leitura em Língua estrangeira. Estudos de textos em

áreas específicas.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

GUANDALINGI, E. O. Técnicas de leitura em inglês. Editora Texto Novo.

GUANDALINI, Eiter Otávio. Técnicas de leitura em inglês: ESP - English For Specific

Purposes: estágio 1. São Paulo, Textonovo, 2002.

DORLAND, (pocket) dicionário médico / [tradução Paulo MarcosnAgria de Oliveira]. – São

Paulo: Roca, 2004.

MICHAELIS: pequeno dicionário inglês-português, português-inglês. São Paulo, Companhia

Melhoramentos. – (Dicionários Michaelis)

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

Código : 0801016-1

Dep. de Origem:

Departamento de

Matemática e

Estatísitca

Nome do Componente

Curricular: Cálculo Diferencial e

Integral II

Grupo: Disciplina

Carga Horária/

Crédito: 90 h /

06 créditos

Aplicação: Teórica Avaliado por: Nota

EMENTA: Limites. Diferencial de uma função. Integração. Técnicas de integração. Volume

de sólidos de revolução. Integrais em coordenadas polares.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

ÁVILA, G. S. de S. Cálculo II, Funções de uma variável. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e

Científicos.

LANG, S. Cálculo - Volume II. Livros Técnicos e Científicos Editora AS.

LEITHOD, L. O Cálculo com Geometria Analítica – Volume I. Editora Harbra – 2ª Edição.

RIGHETO, A. Cálculo Diferencial e Integral II. São Paulo: IBEC (Instituto Brasileiro de

Page 88: ROJETO EDAGÓGICO DO URSO DE - UERNfanat2.uern.br/dfis/files/documentos-DFIS/PPC-Fisica.pdf · governo do estado do rio grande do norte secretaria de estado, da educaÇÃo e da cultura

88

Edições Científicas).

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

Código : 0801017-1

Dep. de Origem:

Departamento de

Matemática e

Estatísitca

Nome do Componente

Curricular: Cálculo Diferencial e

Integral III

Grupo: Disciplina

Carga Horária/

Crédito: 60 h /

04 créditos

Aplicação: Teórica Avaliado por: Nota

EMENTA: Vetores no plano. Sistemas de coordenadas e vetores no espaço tridimensional.

Funções de diversas variáveis e Derivadas Parciais. Integração múltipla.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

RIGHETTO, A. Cálculo Diferencial e Integral II. São Paulo: IBEC, 1982.

LEITHOLD, L. O Cálculo com Geometria Analítica. Vol. II. HARBRA..

NUNEM, F. Cálculo. Guanabara Dois.

GONÇALVES, MIRIAN Buss. FLEMMING, Diva Marina. Cálculo B. 2ªedição. Pearson

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

Código : 0801046-1

Dep. de Origem:

Departamento de

Matemática e

Estatísitca

Nome do Componente

Curricular: Probabilidade e

Estatística

Grupo: Disciplina

Carga Horária/

Crédito: 60 h /

04 créditos

Aplicação: Teórica Avaliado por: Nota

EMENTA: Teoria de probabilidades. Cálculo de probabilidades, inferência estatística.

Organização de dados quantitativos: séries, gráficos e distribuição de freqüência, valor

médio, desvio padrão, regressão. Distribuição contínua e discreta de uma variável.

Distribuição multivariável. Função de uma variável aleatória, tipos de distribuição.

Distribuição de amostragens, erros e propagação de erros, distribuição de amostragem

associada à distribuição normal. Método dos mínimos quadrados, valor médio, desvio

padrão, regressão.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

MEYER, P. Probabilidade, Aplicações à Estatística. São Paulo, EDUSP, 1969.

SPIEGEL, M. Probabilidade e estatística. São Paulo, McGraw-Hill, 1978.

REIF, F. Fundamentals of statistical and thermal physics. New York: McGraw-Hill, 1965.

FONSECA, Jairo Simon da; MARTINS, Gilberto de Andrade. Curso de Estatística. São

Paulo.Editora Atlas Ltda., 1996.

MEYER, P. L. Probabilidade e Aplicações à Estatística. Rio de janeiro. LTC, 1983.

SPIEGEL, Murray R. Estatística. São Paulo. Makron Books, 1994.

Page 89: ROJETO EDAGÓGICO DO URSO DE - UERNfanat2.uern.br/dfis/files/documentos-DFIS/PPC-Fisica.pdf · governo do estado do rio grande do norte secretaria de estado, da educaÇÃo e da cultura

89

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

COSTA NETO, Pedro Luiz de Oliveira. Estatística. São Paulo. Edgard Blucher, 1977/1988.

MARTINS, Gilberto de Andrade; DONAIRE, Denis. Princípios de Estatística. São Paulo.

EditoraAtlas, 1990.

MORETTIN, Luiz Gonzaga. Estatística Básica – Probabilidade, Volume 1. São Paulo.

EditoraSaraiva, 1999.

MURTEIRA, Bento José Ferreira. Probabilidades e Estatistica-Vol. I, Lisboa. Mcgraw-Hill,

1979.

TOLEDO, Geraldo Luciano; OVALLE, Ivo Izidoro. Estatística Básica. São Paulo. Atlas.

1995.

Código : 0802071-1

Dep. de Origem:

Departamento de

Física

Nome do Componente

Curricular: Trabalho de

Conclusão de Curso I

Grupo: TCC

Carga Horária/

Crédito: 60 h /

04 créditos

Aplicação: Teórica e

Prática

Avaliado por: Nota

EMENTA: Produção de um Artigo Científico ou elaboração de um projeto de monografia,

com desenvolvimento inicial do texto, aprofundando análise sobre situação ou temática

significativa, identificada a partir de atividades de ensino, pesquisa e/ou extensão vivenciadas

pelos licenciandos. No caso de monografia, apresentação da sistematização desenvolvida.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

ALVES-MAZZOTTI, A. J. O Método nas Ciências Naturais e Sociais. Pesquisa Quantitativa

e Qualitativa. São Paulo: Pioneira, 1998.

DELIZOIKOV, D. Pesquisa em Ensino de Ciência como Ciências Humanas Aplicadas.

Caderno Brasileiro de Ensino de Física, v. 21, n.2: p.145-147, ago. 2004.

BAGNO, Marcos. Pesquisa na escola: o que é e como se faz. 4. ed. São Paulo: Loyola, 2000.

BARBIE, R. Jean-Marie. Elaboração de projetos de ação e planificação. Porto: Porto Editora,

1993.

GIL, Antônio Carlos. Como elaborar um projeto de pesquisa. São Paulo: Atlas, 1996.

RUDIO, Franz Victor. Introdução ao projeto de pesquisa científica. Rio de Janeiro:

Petrópolis, 2003.

SANTOS, Clóvis Roberto dos e NORONHA, Rogéria Toler da Silva de. Monografias

Científicas. São Paulo: Avercamp, 2005.

SANTOS, dos Flávia Maria Teixeira e GRECA, Lleana María. A pesquisa em Ensino de

Ciências no Brasil e suas Metodologias. Ijuí: Unijuí, 2007.

LAKATOS, Eva Maria e MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia Científica. São

Paulo: Atlas, 1986.

Page 90: ROJETO EDAGÓGICO DO URSO DE - UERNfanat2.uern.br/dfis/files/documentos-DFIS/PPC-Fisica.pdf · governo do estado do rio grande do norte secretaria de estado, da educaÇÃo e da cultura

90

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

REVISTAS DE PESQUISAS EM ENSINO DE CIÊNCIAS E DE DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA

REVISTAS DE PESQUISA EM FÍSICA

Código : 0802085-1

Dep. de Origem:

Departamento de

Física

Nome do Componente

Curricular: Trabalho de

Conclusão de Curso II

Grupo: TCC

Carga Horária/

Crédito: 60 h /

04 créditos

Aplicação: Teórica e

Prática

Avaliado por: Nota

EMENTA: Continuidade e conclusão do texto produzido em Trabalho de Conclusão de

Curso I, na forma de artigo e/ou monografia. Em caso de monografia, apresentação da

sistematização desenvolvida para uma Banca Examinadora.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

ALVES-MAZZOTTI, A. J. O Método nas Ciências Naturais e Sociais. Pesquisa Quantitativa

e Qualitativa. São Paulo: Pioneira, 1998.

DELIZOIKOV, D. Pesquisa em Ensino de Ciência como Ciências Humanas Aplicadas.

Caderno Brasileiro de Ensino de Física, v. 21, n.2: p.145-147, ago. 2004.

BAGNO, Marcos. Pesquisa na escola: o que é e como se faz. 4. ed. São Paulo: Loyola, 2000.

BARBIE, R. Jean-Marie. Elaboração de projetos de ação e planificação. Porto: Porto Editora,

1993.

GIL, Antônio Carlos. Como elaborar um projeto de pesquisa. São Paulo: Atlas, 1996.

RUDIO, Franz Victor. Introdução ao projeto de pesquisa científica. Rio de Janeiro:

Petrópolis, 2003.

SANTOS, Clóvis Roberto dos e NORONHA, Rogéria Toler da Silva de. Monografias

Científicas. São Paulo: Avercamp, 2005.

SANTOS, dos Flávia Maria Teixeira e GRECA, Lleana María. A pesquisa em Ensino de

Ciências no Brasil e suas Metodologias. Ijuí: Unijuí, 2007.

LAKATOS, Eva Maria e MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia Científica. São

Paulo: Atlas, 1986.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

REVISTAS DE PESQUISAS EM ENSINO DE CIÊNCIAS E DE DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA

REVISTAS DE PESQUISA EM FÍSICA

D. DISCIPLINAS OPTATIVAS

Page 91: ROJETO EDAGÓGICO DO URSO DE - UERNfanat2.uern.br/dfis/files/documentos-DFIS/PPC-Fisica.pdf · governo do estado do rio grande do norte secretaria de estado, da educaÇÃo e da cultura

91

Código : 0802073-1

Dep. de Origem:

Departamento de

Física

Nome do Componente

Curricular: Física Computacional

I.

Grupo: Disciplina

Carga Horária/

Crédito: 60 h /

04 créditos

Aplicação: Teórica e

Prática

Avaliado por: Nota

EMENTA: Linguagem de programação FORTRAN e sua aplicação a problemas de Física.

Conceitos básicos de programação estruturada. Constantes e variáveis. Tipos de variáveis.

Expressões. Comandos de entrada e saída. Estruturas de controle. Vetores e matrizes.

Funções e subrotinas. Manipulação de arquivos. Aplicação a problemas de Física.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

HEHL, M. E. Linguagem de Programação Estruturada FORTRAN 77. McGraw-Hill, 1986.

CEREDA, R. L. D. e MALDONADO, J. C. Introdução ao FORTRAN 77 para

Microcomputadores. McGraw-Hill, 1987.

BARROSO, L. et al.Cálculo Numérico com aplicações. 3ª. edição.

BUCHANAM, J. Numerical Methods and Analysis.

GIORDANO, N. Computational Physics, Prentice Hall, 1997

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

Código : 0802074-1

Dep. de Origem:

Departamento de

Física

Nome do Componente

Curricular: Física Computacional

II.

Grupo: Disciplina

Carga Horária/

Crédito: 60 h /

04 créditos

Aplicação: Teórica e

Prática

Avaliado por: Nota

EMENTA: Solução numérica de problemas de Física através de métodos de busca de raízes,

solução de sistemas de equações, integração e diferenciação numérica e equações

diferenciais ordinárias com o uso da linguagem FORTRAN e softwares matemáticos como

MAPLE, DERIVE ou MATLAB. Uso de programas gráficos como Grapher e Origin.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

HEHL, M. E. Linguagem de Programação Estruturada FORTRAN 77. McGraw-Hill, 1986.

CEREDA, R. L. D. e MALDONADO, J. C. Introdução ao FORTRAN 77 para

Microcomputadores. McGraw-Hill, 1987.

BARROSO, L. et al.Cálculo Numérico com aplicações. 3ª. edição.

BUCHANAM, J. Numerical Methods and Analysis.

GIORDANO, N. Computational Physics, Prentice Hall, 1997

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

Código : 0802075-1

Dep. de Origem:

Nome do Componente

Curricular: Tópicos de Grupo: Disciplina

Carga Horária/

Crédito: 60 h /

Page 92: ROJETO EDAGÓGICO DO URSO DE - UERNfanat2.uern.br/dfis/files/documentos-DFIS/PPC-Fisica.pdf · governo do estado do rio grande do norte secretaria de estado, da educaÇÃo e da cultura

92

Departamento de

Física

Astronomia 04 créditos

Aplicação: Teórica Avaliado por: Nota

EMENTA: A abordagem de questões fundamentais do pensamento humano no

desenvolvimento da Astronomia, em particular aquelas relacionadas com a compreensão do

Universo em que vivemos e da nossa localização espaço-temporal no mesmo. O

desenvolvimento da Astronomia e sua relação com a origem e a evolução histórica de

diferentes culturas. Observações de campo a olho nu e com instrumentos astronômicos

(binóculos, luneta, telescópio). Desenvolvimento de materiais didático-pedagógicos para

realização de experimentos demonstrativos em Astronomia com materiais de baixo custo.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

BOCZKO R. Conceitos de Astronomia. São Paulo: Edgard Blücher Ltda, 1984.

CANALLE, J. B. G. Apostila Oficina de Astronomia. Rio de Janeiro: Instituto de Física –

UFRJ, 1998.

CANIATO, R. O Céu. São Paulo: Editora Ática, 1990.

CANIATO, R. O que é Astronomia. São Paulo: Brasiliense, 1981. (Coleção Primeiros

passos)

DANHONI NEVES, M.C. e ARGUELLO, C. A. Astronomia de Régua e Compasso: de

Kepler a Ptolomeu. Campinas: Papirus, 1986.

DANHONI NEVES, M.C. e GARDESANI, L.G. O Mago que veio do Céu. Maringá:

Eduem, 1998.

DELERUE, A. Nossos Planetas - uma fascinante viagem através do sistema solar. Rio de

Janeiro: Bloch Editores S.A., 1993.

FARIA R. P. Astronomia a Olho Nu. São Paulo: Brasiliense, 1986.

FERRIS, T. O despertar na Via-Láctea: uma história da astronomia. 2a. ed. Rio de Janeiro:

Campus, 1990.

KARTTUNEN, H. Fundamental Astronomy. Berlin: Springer, 1996.

MARTINS, R. A. Universo: teorias sobre sua origem e evolução. 2a. ed. São Paulo:

Moderna, 1994.

MOURÃO, R. R. F. Dicionário Enciclopédico de Astronomia e Astronáutica. 1a. Rio de

Janeiro: Nova Fronteira, 1997.

NICOLINI, J. Manual do Astrônomo Amador. Campinas: Papirus, 1985

OLIVEIRA FILHO, K.S., e SARAIVA, M.F.O. Fundamentos de Astronomia e Astrofísica.

Porto Alegre: UFRGS, 1999

SAGAN, Carl. Cosmos. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1985.

SHU, F. H. The Physical Universe: an introduction to Astronomy. Mill Valley: University

Science Books, 1982

VANCLEAVE, J. Astronomia para Jovens. Lisboa: Publicações Dom Quixote, 1993

VERDET, J. P. O Céu, mistério, magia e mito. Rio de Janeiro: Objetiva, 2000.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

Page 93: ROJETO EDAGÓGICO DO URSO DE - UERNfanat2.uern.br/dfis/files/documentos-DFIS/PPC-Fisica.pdf · governo do estado do rio grande do norte secretaria de estado, da educaÇÃo e da cultura

93

Código : 0802076-1

Dep. de Origem:

Departamento de

Física

Nome do Componente

Curricular: Introdução à Física do

Estado Sólido

Grupo: Disciplina

Carga Horária/

Crédito: 60 h /

04 créditos

Aplicação: Teórica Avaliado por: Nota

EMENTA: Estrutura cristalina. Difração de Raios X e rede recíproca. Ligações cristalinas,

Forças interatômicas e intermoleculares. Vibrações da rede, Fônons e Propriedades Térmicas.

Estatística de Fermi e o gás de elétrons. Bandas de energia, Semicondutores, Dielétricos e

Ferroelétricos. Magnetismo da Matéria.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

KITTEL, C. Introdução à Física do Estado Sólido. Rio de Janeiro: Editora Guanabara, 1996.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

Código : 0802077-1

Dep. de Origem:

Departamento de

Física

Nome do Componente

Curricular: Introdução aos

Sistemas Complexos, Caos e

Fractais.

Grupo: Disciplina

Carga Horária/

Crédito: 60 h /

04 créditos

Aplicação: Teórica Avaliado por: Nota

EMENTA: Introdução aos Sistemas Complexos. Sistemas Magnéticos e Sistemas Fluidos.

Transições de fase e Fenômenos Críticos. Caos e Sistemas Caóticos. Fractais.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

NUSSENZVEIG, H. M. Complexidade e Caos. Editora UFRJ/COPEA, 1999.

MONTEIRO, L. H. A. Sistemas Dinâmicos. Editora Livraria da Física, 2002.

RUELLE, D. Acaso e Caos. São Paulo: Editora da UNESP. 1993.

ACHESON, D. From Alculus to Chaos. New York: Oxford University Press. 1997.

CATANIA, A. CHARLES. Aprendizagem. Comportamento, linguagem e cognição. Porto

Alegre: ArtMed Sul, 1999.

GLEIK, J. Chaos: Making a New Science. Penguin Books. 1987.

HILBORN, R. Chaos and Nonlinear Dynamics. New York: Oxford University Press. 1994.

KITTEL, Charles. Introdução à Física do Estado Sólido: LTC, 2006.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

Código : 0802078-1

Dep. de Origem:

Departamento de

Física

Nome do Componente

Curricular: Física para Biologia

Grupo: Disciplina

Carga Horária/

Crédito: 60 h /

04 créditos

Aplicação: Teórica Avaliado por: Nota

EMENTA: Conceitos físicos aplicados aos temas Terra e Universo, Meio Ambiente,

Tecnologia e Sociedade: Leis de Newton; Conservação da Energia; Radiações;

Page 94: ROJETO EDAGÓGICO DO URSO DE - UERNfanat2.uern.br/dfis/files/documentos-DFIS/PPC-Fisica.pdf · governo do estado do rio grande do norte secretaria de estado, da educaÇÃo e da cultura

94

Características e Comportamento das Ondas Mecânicas e Eletromagnéticas; Processos de

Transferência de Calor; Mudanças de Estados Físicos; Primeira e Segunda Lei da

Termodinâmica; Fenômenos Elétricos e Magnéticos; Hidrostática; Comportamento da Luz.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

GREF. Física 1: Mecânica. São Paulo: EDUSP, 1990.

GREF. Física 2: Física Térmica e Ótica. São Paulo: EDUSP, 1991.

GREF. Física 3: Eletromagnetismo. São Paulo: EDUSP, 1993.

EMICO O., IBERÊ L., CALDAS C.C. Física para Ciências Biológicas e Biomédicas. São

Paulo, 1982.

N.C. Hyliard e H.C. Biggin, Edward Arnold. Physics for applied biologists, 1977. Biofísica,

J.E.R. Durán, Pearson, 2003.

OKUNO, E. Caldas, I. Chow, C. Física para Ciências Biológicas e Biomédicas. Harper &

Row do Brasil, São Paulo, 1982.

HEISENBERG, Werner. Física e Filosofia. Trad. de Jorge Leal Ferreira. Brasília: EdUnB,

1995.

BOHR, Niels. Física Atômica e Conhecimento Humano. Trad. de Vera Ribeiro. Rio de

Janeiro: Contraponto, 1995.

HENEINE, I. F. Biofísica Básica. Editora Ateneu; São Paulo, 1999.

SALGUEIRO, L. & FERREIRA, J.G. Introdução à Biofísica. Fundação Caloust gulberklan,

Lisboa, 1991.

FREIRE, Maia, N. Radioenergética Humana. Edusp, São Paulo, 1972.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

Código : 0802079-1

Dep. de Origem:

Departamento de

Física

Nome do Componente

Curricular: Mecânica Quântica

Grupo: Disciplina

Carga Horária/

Crédito: 60 h /

04 créditos

Aplicação: Teórica Avaliado por: Nota

EMENTA: Postulados da mecânica quântica. Operadores, autovetores e autofunções.

Notação de Dirac. Espaço de Hilbert. Operadores Hermitianos. Métodos aproximados.

Momento angular orbital e spin. Partículas idênticas e teoria de perturbação independente do

tempo.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

GASIOROWICZ, S. Física Quântica. Rio de Janeiro: Editora Guanabara Dois, 1979.

DICKE, R. H. e WITKE, J. P. Introduction to Quantum Mechanics. Massachussetts:

Addison-Wesley Publishing Company, 1960.

Curso Abreviado de Física Teórica – Mecánica Cuántica – Libro 2 – Lev Davidovich Landau

e Evgeny Mikhailovich Lifshitz – Traducido del ruso por el ingeniero Antonio Molina García

– Primeira Edición – Mir Publishers – Moscow, Russia (1974) – ISBN: 5-03-001066-1;

Electrodinámica Cuántica – Arsenij Alexandrovich Sokolov, Igor Mikhailovich Ternov,

Vladimir Cheslavovich Zhukovskii y A. V. Borísov – Traducido del ruso por la Licenciada

Page 95: ROJETO EDAGÓGICO DO URSO DE - UERNfanat2.uern.br/dfis/files/documentos-DFIS/PPC-Fisica.pdf · governo do estado do rio grande do norte secretaria de estado, da educaÇÃo e da cultura

95

en Ciências Físicas Consuelo Fernández Alvarez – Mir Publishers – Moscow, Russia (1989)

– ISBN: 5-03-00051-6;

Quantum Mechanics – Classical Results, Modern Systems, and Visualized Examples –

Richard Wallace Robinett – Oxford University Press, Inc. – New York, United States of

America (1997) – ISBN: 0-19-509202-3;

Introdução à Física Nuclear – Kai Cheong Chung – Editora da Universidade do Estado do

Rio de Janeiro – Rio de Janeiro, Brasil (2001) – ISBN: 85-7511-015-2;

Mecânica Quântica – Antonio Fernando Ribeiro de Toledo Piza – Editora da Universidade de

São Paulo – São Paulo, Brasil (2003) – ISBN: 85-314-0748-6;

Tópicos da Mecânica Quântica de De Broglie-Bohm – José Maria Filardo Bassalo, Paulo de

Tarso Santos Alencar, Mauro Sérgio Dorsa Cattani e Antônio Boulhosa Nassar – Editora da

Universidade Federal do Pará – Belém, Brasil (2003) – ISBN: 85-247-0243-5;

Física Nuclear Teórica – Richard Phillips Feynman – Editado por Alfredo Marques de

Oliveira – 1a Edição – Editora Livraria da Física – São Paulo, Brasil (2005) – ISBN: 85-

88325-50-0;

Eletrodinâmica Quântica – José Maria Filardo Bassalo – 2a Edição – Editora Livraria da

Física – São Paulo, Brasil (2006) – ISBN: 85-88325-52-7;

Mecânica Quântica – David J. Griffiths – Tradução de Lara Freitas – 2a Edição – Pearson

Education do Brasil – São Paulo, Brasil (2011) – ISBN: 978-85-7605-927-1;

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

Código : 0802010-1

Dep. de Origem:

Departamento de

Física

Nome do Componente

Curricular: Física Estatística e

Termodinâmica

Grupo: Disciplina

Carga Horária/

Crédito: 60 h /

04 créditos

Aplicação: Teórica Avaliado por: Nota

EMENTA: Parâmetros Termodinâmicos. Equação de Estado. Gás Ideal e Gás de van der

Waals. Diagramas de fase. Características de sistemas macroscópicos. Conceitos básicos de

probabilidade. Descrição estatística de sistemas de partículas. Termodinâmica estatística.

Parâmetros macroscópicos e suas medições gerais. Teoria de ensembles. Equilíbrio entre

fases.

Aplicações Relevantes: Compreensão microscópica da temperatura, da energia interna e da

entropia. Conexão entre Termodinâmica e Mecânica Estatística. Energia livre e mudança de

fase.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

F. REIF. Fundamentos de Estatística e Física Térmica. New York: McGraw-Hill, 1965.

S. R. SALINAS. Introdução à Física Estatística. São Paulo: Edusp, 1997.

CHAVES, A. Física, Vol. 4: Sistemas Complexos e Outras Fronteiras. São Paulo: Reichman

& Affonso Editores, 2001.

NUSSENZWEIG, H. M. Curso de Física Básica, Vol. 2: Fluidos, Oscilações e Ondas. São

Paulo: Ed. Edgard Blücher, 1996.

Page 96: ROJETO EDAGÓGICO DO URSO DE - UERNfanat2.uern.br/dfis/files/documentos-DFIS/PPC-Fisica.pdf · governo do estado do rio grande do norte secretaria de estado, da educaÇÃo e da cultura

96

YOUNG, H. D. e FREEDMAN, R. A. Sears & Zemansky, Física II: Termodinâmica e

Ondas. São Paulo: Addison Wesley, 2003.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

Código : 0802028-1

Dep. de Origem:

Departamento de

Física

Nome do Componente

Curricular: Métodos Matemáticos

Física I

Grupo: Disciplina

Carga Horária/

Crédito: 60 h /

04 créditos

Aplicação: Teórica Avaliado por: Nota

EMENTA: Cálculo vetorial aplicado à Física. Rotação e translação de eixos. Derivada

direcional. Teorema do divergente e rotacional. Números complexos aplicados a problemas

físicos. Carga e descarga de capacitores e indutores elétricos simples. Lançamento oblíquo.

Transferência de calor.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

ARFKEN, G. B., WEBER, H. J. Mathematical Methods for Physicists, 6a. Edição, Academic

Press, 2005

BUTKOV, E. Física Matemática. Editora Guanabara, 1978.

Cálculo Avançado – Volume I – Wilfred Kaplan – Tradução de Frederic Tsu – Editora

Edgard Blücher Ltda. – São Paulo, Brasil (1972) – ISBN: 85-212-0047-1;

Física Matemática – Eugene Butkov – Tradução de João Bosco Pitombeira Fernandes de

Carvalho – Livros Técnicos e Científicos Editora S. A. – Rio de Janeiro, Brasil (1988) –

ISBN: 85-216-1145-5;

Física Matemática – Métodos Matemáticos para Engenharia e Física – George Brown Arfken

e Hans Jürgen Weber – Tradução de Arlete Simille Marques – Elsevier Editora Ltda. – Rio

de Janeiro, Brasil (2007) – ISBN: 978-85-352-2050-6;

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

Código : 0802029-1

Dep. de Origem:

Departamento de

Física

Nome do Componente

Curricular: Métodos Matemáticos

Física II

Grupo: Disciplina

Carga Horária/

Crédito: 60 h /

04 créditos

Aplicação: Teórica Avaliado por: Nota

EMENTA: Equações diferenciais de segunda ordem aplicadas a problemas físicos. Circuitos

elétricos. Sistema massa-mola. Pêndulo. Lançamento oblíquo. Vigas. Equação de Bernoulli.

Equações diferenciais parciais aplicadas à Física. Equação de Laplace. Equação de onda.

Equação da difusão. Noções de transformadas de Laplace e de Fourier.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

ARFKEN, G. B., WEBER, H. J. Mathematical Methods for Physicists, 6a. Edição, Academic

Press, 2005

BUTKOV, E. Física Matemática. Editora Guanabara, 1978.

Page 97: ROJETO EDAGÓGICO DO URSO DE - UERNfanat2.uern.br/dfis/files/documentos-DFIS/PPC-Fisica.pdf · governo do estado do rio grande do norte secretaria de estado, da educaÇÃo e da cultura

97

Física Matemática – Eugene Butkov – Tradução de João Bosco Pitombeira Fernandes de

Carvalho – Livros Técnicos e Científicos Editora S. A. – Rio de Janeiro, Brasil (1988) –

ISBN: 85-216-1145-5;

Equações Diferenciais Aplicadas à Física – Kleber Daum Machado – Editora da

Universidade Estadual de Ponta Grossa – Ponta Grossa, Brasil (1999) – ISBN: 85-86941-04-

2;

Funções Especiais com Aplicações – Edmundo Capelas de Oliveira – 1a Edição – Editora

Livraria da Física – São Paulo, Brasil (2005) – ISBN: 85-88325-42-X;

Funções Analíticas com Aplicações – Edmundo Capelas de Oliveira e Waldyr Alves

Rodrigues Júnior – 1a Edição – Editora Livraria da Física – São Paulo, Brasil (2006) – ISBN:

85-88325-53-5;

Notas de Física Matemática – Equações Diferenciais, Funções de Green e Distribuições –

Carmen Lys Ribeiro Braga – 1a Edição – Editora Livraria da Física – São Paulo, Brasil

(2006) – ISBN: 85-88325-60-8;

Física Matemática – Métodos Matemáticos para Engenharia e Física – George Brown Arfken

e Hans Jürgen Weber – Tradução de Arlete Simille Marques – Elsevier Editora Ltda. – Rio

de Janeiro, Brasil (2007) – ISBN: 978-85-352-2050-6;

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

Código : 0802081-1

Dep. de Origem:

Departamento de

Física

Nome do Componente

Curricular: Métodos Matemáticos

Física III

Grupo: Disciplina

Carga Horária/

Crédito: 60 h /

04 créditos

Aplicação: Teórica Avaliado por: Nota

EMENTA: Funções de variáveis complexas. Funções especiais. Tensores.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

ARFKEN, G. B., WEBER, H. J. Mathematical Methods for Physicists, 6a. Edição, Academic

Press, 2005

BUTKOV, E. Física Matemática. Editora Guanabara, 1978.

Física Matemática – Eugene Butkov – Tradução de João Bosco Pitombeira Fernandes de

Carvalho – Livros Técnicos e Científicos Editora S. A. – Rio de Janeiro, Brasil (1988) –

ISBN: 85-216-1145-5;

Equações Diferenciais Aplicadas à Física – Kleber Daum Machado – Editora da

Universidade Estadual de Ponta Grossa – Ponta Grossa, Brasil (1999) – ISBN: 85-86941-04-

2;

Funções Especiais com Aplicações – Edmundo Capelas de Oliveira – 1a Edição – Editora

Page 98: ROJETO EDAGÓGICO DO URSO DE - UERNfanat2.uern.br/dfis/files/documentos-DFIS/PPC-Fisica.pdf · governo do estado do rio grande do norte secretaria de estado, da educaÇÃo e da cultura

98

Livraria da Física – São Paulo, Brasil (2005) – ISBN: 85-88325-42-X;

Funções Analíticas com Aplicações – Edmundo Capelas de Oliveira e Waldyr Alves

Rodrigues Júnior – 1a Edição – Editora Livraria da Física – São Paulo, Brasil (2006) – ISBN:

85-88325-53-5;

Notas de Física Matemática – Equações Diferenciais, Funções de Green e Distribuições –

Carmen Lys Ribeiro Braga – 1a Edição – Editora Livraria da Física – São Paulo, Brasil

(2006) – ISBN: 85-88325-60-8;

Física Matemática – Métodos Matemáticos para Engenharia e Física – George Brown Arfken

e Hans Jürgen Weber – Tradução de Arlete Simille Marques – Elsevier Editora Ltda. – Rio

de Janeiro, Brasil (2007) – ISBN: 978-85-352-2050-6;

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

Código : 0802082-1

Dep. de Origem:

Departamento de

Física

Nome do Componente

Curricular: Mecânica III Grupo: Disciplina

Carga Horária/

Crédito: 60 h /

04 créditos

Aplicação: Teórica Avaliado por: Nota

EMENTA:

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

SYNGE, J. L. GRIFFITH, B. A. Mecânica Racional. Tradução de Nelson França Furtado. 2a

Edição. Editora Globo S. A. Porto Alegre: 1968;

GOLDSTEIN, H. Classical Mechanics. Second Edition. Addison Wesley Publishing

Company, Inc. Reading, Massachussetts: 1980 – ISBN: 0-201-02969-3;

Theoretical Mechanics – CHETAEV N. G. – Translated from the Russian by Irene

Aleksanova – 1a Edição – Mir Publishers – Moscow, Russia (1987) – ISBN: 5-03-000534-

X;

Mechanics and Theory of Relativity – A. N. Matveev – Translated from Russian by Ram S.

Wadhwa – 1a Edição – Mir Publishers – Moscow, Russia (1989) – ISBN: 5-03-000267-7;

Mecânica – Keith Randolph Symon – Tradução de Gilson Brand Batista – Editora Campus

Ltda. – Rio de Janeiro, Brasil (1996) – ISBN: 85-7001-369-8;

Mecânica Clássica Moderna – Walter Felipe Wreszinski – Editora da Universidade de São

Paulo – São Paulo, Brasil (1997) – ISBN: 85-314-0369-3;

Analytical Mechanics – Grant R. Fowles and George L. Cassiday – Sixth Edition – Harcourt

Brace & Company – Orlando, United States of America (1999) – ISBN: 0-03-022317-2;

Mecânica Clássica – Volume II – Kazunori Watari – 1a Edição – Editora Livraria da Física –

São Paulo, Brasil (2003) – ISBN: 85-88325-15-2;

Page 99: ROJETO EDAGÓGICO DO URSO DE - UERNfanat2.uern.br/dfis/files/documentos-DFIS/PPC-Fisica.pdf · governo do estado do rio grande do norte secretaria de estado, da educaÇÃo e da cultura

99

Mecânica Clássica – Volume I – Kazunori Watari – 2a Edição – Editora Livraria da Física –

São Paulo, Brasil (2004) – ISBN: 85-88325-02-0;

Mecânica – Equações do Movimento, As Leis da Conservação, Choques de Partículas,

Pequenas Oscilações, Movimento de um Sólido, e Equações Canônicas – Lev Davidovich

Landau e Evgeny Mikhailovich Lifshitz – Tradução de José Severo de Camargo Pereira –

Hemus Livraria Editora LTDA. – São Paulo, Brasil (2004) – ISBN: 85-28905-38-1;

Mecânica Newtoniana, Lagrangiana e Hamiltoniana – João Barcelos Neto – 1a Edição –

Editora Livraria da Física – São Paulo, Brasil (2004) – ISBN: 85-88325-26-8;

Mecânica Analítica – Nivaldo Agostinho Lemos – 2a Edição – Editora Livraria da Física –

São Paulo, Brasil (2007) – ISBN: 85-88325-24-1;

Introdução à Mecânica Clássica – Ilya Lvovich Shapiro e Guilherme de Barreto Peixoto – 1a

Edição – Editora Livraria da Física – São Paulo, Brasil (2010) – ISBN: 978-85-7861-084-5;

Dinâmica Clássica de Partículas e Sistemas – Stephen T. Thornton e Jerry B. Marion –

Tradução de All Tasks – 4a Edição – Cengage Learning – São Paulo, Brasil (2011) – ISBN:

85-221-0906-0;

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

Código : 0802083-1

Dep. de Origem:

Departamento de

Física

Nome do Componente

Curricular: Eletromagnetismo III Grupo: Disciplina

Carga Horária/

Crédito: 60 h /

04 créditos

Aplicação: Teórica Avaliado por: Nota

EMENTA: Equações de Maxwell na forma microscópica. Eletrostática. Magnetostática.

Campos eletromagnéticos na presença de matéria. Equação de onda. Condições de contorno.

Energia eletromagnética.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

REITZ J.R., MILFORD F.J. e CHRISTY R.W. Fundamentos da Teoria Eletromagnética. Rio

de Janeiro: Editora Campus, 1982.

WILLIAN, H. Hayt Jr, “Eletromagnetismo”, Quarta Edição, Rio de Janeiro, Editora Livros

Técnicos e Científicos, 1995.

D. HALLIDAY e RESNICK, R , “Fundamentos de Física”, Quarta Edição, Rio de Janeiro,

Editora Livros Técnicos e Científicos, Volume 3, 1988.

CONSTANTINE, A. Balanis , “Advanced Engineering Eletromagnetics”, New York,

Segunda Edição, Editora John Wiley & Sons, 1989.

JOHN, D. Kraus, “Eletromagnetics”, Segunda Edição, Rio de Janeiro, Editora Guanabara S.

A., 1978.

WILLIAN, César Mariano, “Eletromagnetismo Fundamentos e Aplicações”, Primeira

Edição, São Paulo, Editora Érica, 2003.

Page 100: ROJETO EDAGÓGICO DO URSO DE - UERNfanat2.uern.br/dfis/files/documentos-DFIS/PPC-Fisica.pdf · governo do estado do rio grande do norte secretaria de estado, da educaÇÃo e da cultura

100

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

Código : 0802084-1

Dep. de Origem:

Departamento de

Física

Nome do Componente

Curricular: Metodologia do

Trabalho Científico

Grupo: Disciplina

Carga Horária/

Crédito: 60 h /

04 créditos

Aplicação: Teórica Avaliado por: Nota

EMENTA: Identificação das principais características do método científico. Leitura,

interpretação e produção de textos científicos. Estrutura e organização de trabalhos

científicos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

SEVERINO, Antonio Joaquim. Metodologia do Trabalho Cientifico 22. Ed. rev. e ampl. De

acordo com a ABNT – São Paulo: Cortez, 2002.

AZEVEDO,I. B. de O Prazer da Produção Científica: Diretrizes para a elaboração de

trabalhos acadêmicos. 8ª edição. São Paulo: Ed. Prazer de Ler, 2000.

VELLOSO, Fernando de Castro. Informática – Conceitos Básicos, 1999.

NORTON, Peter. Introdução à Informática – Conceitos Basicos, 1999.

BROOKSHEAR, J. Glenn. Ciência da Computação – Uma Visão Abrangente. Editora

Bookman, 2003.

CERVO, A. L. & BERVIAN, P. A. Metodologia Científica. 4.Ed. São Paulo. Makron Books,

1996.

GALLIANO, A. Guilherme. O método Científico. Teoria e Prática. São Paulo. Harbra, 1986.

NETO, João Augusto Máttar. O Trabalho Científico na Era da Informática. 2 Ed. Editora

Saraiva, 2005.

MORAIS, Josenildo Oliveira. Trabalhos Acadêmicos. Mossoró, 2003. (Texto Digitado).

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

Código : 0803003-1

Dep. de Origem:

Departamento de

Ciências Biológicas

Nome do Componente

Curricular: Biofísica

Grupo: Disciplina

Carga Horária/

Crédito: 60 h /

04 créditos

Aplicação: Teórica Avaliado por: Nota

EMENTA: A Biofísica e os seres vivos. Bioeletricidade. Radiações. Metodologia de

Radioisótopos. Radiobiologia. Fundamentos da Radioproteção.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

OKUNO, E. Física para Ciências Biológicas e Biomédicas. São Paulo: Harper & Row do

Brasil, 1998.

HENEINE, I.F. Biofísica Básica. Rio de Janeiro: Atheneu, 2000.

DURAN, JOSE ENRIQUE RODAS, Biofísica - Fundamentos e Aplicações, 1ª ed. São

Page 101: ROJETO EDAGÓGICO DO URSO DE - UERNfanat2.uern.br/dfis/files/documentos-DFIS/PPC-Fisica.pdf · governo do estado do rio grande do norte secretaria de estado, da educaÇÃo e da cultura

101

Paulo:Makron Books, 2002.

EDUARDO A. C. GARCIA. Biofísica 1ª ed. São Paulo: SARVIER, 2002.

IBRAHIM FELIPPE HENEINE, Biofísica Básica 1ª Ed. São Paulo: Atheneu, 2002.

GUYTON, A. C. N & HALL, J. E. Tratado de Fisiologia Médica 10ª Ed. São Paulo:

Guanabara Koogan, 2002.

ALBERTS, B.; BRAY, D.; LEWIS, J.; RAAF, M.; ROBERTS, K.; WATSON, J.D.

Molecular Biology of the Cell. Garland Publishing, Inc. New York 4rd Ed. 2002.

ROBERT T. BEYER. Fundamentos da Física Nuclear, ed. Fundação calouste Gulbekian,

2002, São Paulo.

LEHNINGER, L.A.; NELSON, L. D.; COX, M.M. Princípios de Bioquímica. São Paulo.

Sarvier,1995.

NEVES, VJM. Como Preparar Soluções Químicas em Laboratório, Tecmed, 2005.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

Código : 0801008-1

Dep. de Origem:

Departamento de

Matemática e

Estatística

Nome do Componente

Curricular: Álgebra Linear

Aplicada à Física

Grupo: Disciplina

Carga Horária/

Crédito: 60 h /

04 créditos

Aplicação: Teórica Avaliado por: Nota

EMENTA: Vetores. Espaços vetoriais. Transformações lineares. Produtos internos. Produto

vetorial. Auto-valores. Auto-vetores e operadores.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

BOLDRINI J. L; COSTA, S. I. R.; RIBEIRO, V. L. F. F. e WETZLER, H. G. Álgebra

Linear. Ed. Harbra, 1980.

BOLDRINI, José Luiz, et al. Álgebra Linear. 3. ed. São Paulo: Harper & Row do

Brasil,1980.

CALLIONI, Carlos Alberto. Et al. Álgebra Linear e Aplicações. 4. ed. rev. São Paulo: Atual,

1983.

LIPSCHUTZ, Seymour. Álgebra Linear. Trad. Alfredo Alves de Farias – 3. ed. – São Paulo:

Makron Books, 1984. – (Coleção Schaum).

KOLMAN, Bernard, HILL, David R. Introducao à Álgebra Linear Com Aplicações. Trad.

Valéria de Magalhães Iorio. 6.ed. Rio de Janeiro: Prentice-Hall do Brasil, 1996.

STEINBRUCH, Alfredo, WINTERLE, Paulo. Álgebra Linear. 2. ed. São Paulo: McGraw-

Hill, 1987.

STEINBRUCH, Alfredo, WINTERLE, Paulo. Introdução à Álgebra Linear. São Paulo:

McGraw-Hill, 1986.

BARONE JÚNIOR, Mário. Álgebra linear. – 3. ed. – São Paulo, 1985.

MACHADO, Antônio dos Santos. Álgebra linear e geometria analítica. – 2.ed. – São Paulo:

Atual, 1982..

Page 102: ROJETO EDAGÓGICO DO URSO DE - UERNfanat2.uern.br/dfis/files/documentos-DFIS/PPC-Fisica.pdf · governo do estado do rio grande do norte secretaria de estado, da educaÇÃo e da cultura

102

CARVALHO, João Pitombeira. Álgebra linear. Introdução. – 2. ed. – Rio de janeiro:

Livros técnicos e Científicos, 1977.

LANG, Serge. Álgebra Linear. Trad. de Frederic Tsu. São Paulo: Edgard Blücher, 1971.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

Código : 0801031-1

Dep. de Origem:

Departamento de

Matemática e

Estatística

Nome do Componente

Curricular: Geometria Analítica

Grupo: Disciplina

Carga Horária/

Crédito: 60 h /

04 créditos

Aplicação: Teórica Avaliado por: Nota

EMENTA: Coordenadas na reta. Coordenadas cartesianas no plano. Equações da Reta.

Distância de ponto a reta. Circunferência. Cônicas. Lugares Geométricos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

ÁVILA, G. S. de S. Cálculo I, Funções de uma variável. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e

Científicos.

LEITHOLD, L. Cálculo com Geometria Analítica. São Paulo: Harper 7 Row do Brasil, 1982.

NETO, Aref Antar e Outros, Geometria Analítica – 1a edição, São Paulo – Editora Moderna

Ltda, 1979

ÀVILA, Geraldo S. de Souza. Cálculo I, Funções de uma variável – 4 a Edição, Rio de

Janeiro – Livros Técnicois e Científicos

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

Código : 0805017-1

Dep. de Origem:

Departamento de

Informática

Nome do Componente

Curricular: Dispositivos

Semicondutores e Teoria de

Circuitos

Grupo: Disciplina

Carga Horária/

Crédito: 60 h /

04 créditos

Aplicação: Teórica Avaliado por: Nota

EMENTA: Conceitos e aplicações de circuitos elétricos. Materiais semicondutores. Junção

PN. Diodos: tipos e características. Transistores: tipos e características. Dispositivos óptico-

eletrônicos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

REZENDE, S. M. A Física de Materiais e Dispositivos Eletrônicos. Recife: Editora da

UFPE, 1996.

MILLMAN,J.; HALKIAS,C.C. Eletrônica: Dispositivos e Circuitos, Vol. 1 e 2, McGraw-

Hill, 1991.

BOULESTAD, R. e NASHLSKY, L. Dispositivos Eletrônicos e Teoria de Circuitos.

Prentice Hall do Brasil, 1994.

BOUYLESTAD, Robert. Dispositivos e eletrônicos e Teoria de Circuitos. Ed. MacGraw-

Page 103: ROJETO EDAGÓGICO DO URSO DE - UERNfanat2.uern.br/dfis/files/documentos-DFIS/PPC-Fisica.pdf · governo do estado do rio grande do norte secretaria de estado, da educaÇÃo e da cultura

103

Hill.

GUSSAW, Milton. Eletricidade Básica. Ed. MacGraw-Hill.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

U. S. NAVY. Curso Completo de Eletricidade Básica. Ed. Humus.

CAPUANO, Francisco Gabriel; MARINO, Maria A.P.M. Laboratório de Eletricidade e

Eletrônico - Teoria e prática. Ed. Érika.

REIS, Maurício Caruzo. Eletrônica Básica - Teoria e Prática. Ed. Letron Livro.

Código : 0702037-1

Dep. de Origem:

Departamento de

Filosofia

Nome do Componente

Curricular: Fundamentos de

Filosofia

Grupo: Disciplina

Carga Horária/

Crédito: 60 h /

04 créditos

Aplicação: Teórica Avaliado por: Nota

EMENTA: Origem e caracterização da filosofia. Evolução histórica da filosofia. Elementos

Fundamentais. Teorias e correntes da filosofia.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

MORENTE, M. Fundamentos de Filosofia – Lições Preliminares. São Paulo: Mestre Jou,

1980.

CARNEIRO, Geraldo Marques et alii. Dialética: UFPB/ Editora Universitária, 2002.

CHAUÍ, Marilena. Convite à Filosofia.5. ed., São Paulo, Ática,1996.

COMTE, Augusto. Curso de Filosofia Positiva. São Paulo: Abril Cultural, 1974 (Coleção Os

Pensadores).

GALLO, Sílvio. Ética e cidadania: caminhos da Filosofia. 8.ed., Campinas: Papirus, 2001.

GUIMARÃES, Juarez. Democracia e Marxismo: Crítica à razão liberal. São Paulo:

Xamã,1999.

HESSEN, Johannes. Teoria do Conhecimento. São Paulo, Martins Fontes, 1999.

MARCONDES, Danilo. Textos básicos de Filosofia: dos pré-socráticos a Wittgenstein.2. Ed.

Rio de Janeiro: Zahar, 2000.

_______________. Iniciação à História da Filosofia: dos pré-socráticos a Wittgentein.6.Rio

de Janeiro: ZAhar,2001.

MARX, Karl. Para a Crítica da Economia Política. São Paulo: Abril, 1974 (Coleção Os

Pensadores).

_______________. ENGELS, Friedrich. A Ideologia Alemã. São Paulo: Moraes, sd.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

Código : 0301021-1 Nome do Componente Grupo: Carga Horária/

Page 104: ROJETO EDAGÓGICO DO URSO DE - UERNfanat2.uern.br/dfis/files/documentos-DFIS/PPC-Fisica.pdf · governo do estado do rio grande do norte secretaria de estado, da educaÇÃo e da cultura

104

Dep. de Origem:

Departamento de

Educação

Curricular: Educação Especial Disciplina Crédito: 60 h /

04 créditos

Aplicação: Teórica Avaliado por: Nota

EMENTA: Visão histórica do atendimento especial, identificação das deficiências e

dificuldades, condutas típicas (problemas de conduta) e altas habilidades (superdotadas)

visando a uma ação educacional que possibilite a participação e a inclusão dos educandos

enquanto cidadãos, atendendo às suas necessidades educacionais especiais.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

AMIRALIAN, MARIA LUCIA T. M. Psicologia do excepcional. São Paulo: ED. PED. E

UNIV., 1986.

CRUICKSHANK, WILLIAM M. E JOHNSON, G. ORVILLE. PORTO ALEGRE. A

educação da criança e do jovem excepcional. ED. GLOBO, 1974.

DOCKRELL, Julie, MCSHANE, John. Crianças com dificuldades de aprendizagem: uma

abordagem cognitiva. Porto Alegre: Artes Médicas, 2000.

COOL, C. P. MARCHESI, A. O desenvolvimento psicológico e educação: necessidades

educativas especiais e aprendizagem. Trad. Marcos A G. Domingues. Porto Alegre: Artes

Médicas,1997.

EVANS, P. Algumas implicações de Vygotsky na Educação especial. In: DANIELS, H. (

Org.) Vygotsky em foco: pressupostos e desdobramentos. Campinas: Papirus, 1994.

ARANTES, Jorge. Programa especial de educação – Projeto Pedagógico de Curso. São

Paulo: Mauad, 1995.

SANCHES, Isabel R. Professor de educação especial. Lisboa: Porto, 1995.

MARCHESI, Álvaro e COLL, Jesus César Palácios (Org). Necessidades Educativas

Especiais e aprendizagem escolar. Porto Alegre: Artmed, 1995.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

Código : 0301012-1

Dep. de Origem:

Departamento de

Educação

Nome do Componente

Curricular: História da Educação

Brasileira

Grupo: Disciplina

Carga Horária/

Crédito: 60 h /

04 créditos

Aplicação: Teórica Avaliado por: Nota

EMENTA: Historiografia da educação, fontes de pesquisa de memória de professores e

alunos. Estudo das ideias pedagógica e práticas educativas escolares e não escolares

ocorridas no Brasil em diferentes contextos. Articulação do processo educativo com a

economia, a política, a cultura e a sociedade como um todo. Problemas e perspectivas da

educação contemporânea.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. História da educação. 2ª ed. São Paulo: Moderna, 2002.

VEIGA, C. G. História Política e História da Educação. In: VEIGA, Cyntia Greive &

FONSECA, Thais Nivia de Lima e (Orgs.). História e Historiografia da Educação no Brasil.

1ª ed. Belo Horizonte: Autentica, 2003.

Page 105: ROJETO EDAGÓGICO DO URSO DE - UERNfanat2.uern.br/dfis/files/documentos-DFIS/PPC-Fisica.pdf · governo do estado do rio grande do norte secretaria de estado, da educaÇÃo e da cultura

105

SAVIANI, Demerval & LOMBARDI, José Claudinei & SANFELICE, José Luis (Orgs.).

História e História da Educação: O Debate Teórico-Metodológico Atual. 1ª ed. Campinas:

Autores Associados, 1998.

NUNES, Clarice & CARVALHO, Marta. 4. Ed. Historiografia da Educação e fontes.

Cadernos ANPED. Porto Alergre, (5): p. 7-64; Set, 1993

FARIA FILHO, Luciano Mendes. A história da educação e os desafios das novas fontes:

reflexões sobre uma trajetória de pesquisa. In: Historia da Educação. ASPHEFaE/UFPel,

pelotas (2):111-125, set. 1997.

COSTA, Maria Antônia Teixeira da; OLIVEIRA, José Pedro Garcia de. A docência exercida

pelos padres jesuítas no Brasil: 1549-1759. In: Encontro Nacional de Pesquisadores do

Ensino de História, UFPB: Paraíba, 2002.

AZEVEDO, Fernando de. A transmissão da Cultura: parte 3ª da 5ª edição da obra: A Cultura

Brasileira. São Paulo: Melhoramentos: Brasília: Instituto Nacional do Livro, 1964.

TEIXEIRA, Anísio S. Educação não é privilégio. 4. ed. São Paulo: Ed. Nacional, 1977.

COSTA, Maria Antônia Teixeira da. A Escola Primária no Rio Grande do Norte: 1946-1964

- Texto a ser publicado.

HOLLANDA, Valkley Xavier Teixeira. A expansão do ensino no RN (1919-1920): presença

de professoras (Mestrado em educação)Natal, 2001.

AZEVEDO, Fernando de. A cultura brasileira. São Paulo: Melhoramentos: Instituto Nacional

do Livro, 1964.

ARAÚJO, Maria Marta de. Origens e tentativas de organização da rede escolar do Rio

grande do Norte – da Colônia à Primeira República. Natal?Pró-reitoria para Assuntos de

extensão, 1982.

FAGUNDES, Antônio. O ensino no Rio Grande do Norte: subsídios para a sua história. In:

Revista do Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte. v. LIII, 1960.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

Código : 0701016-1

Dep. de Origem:

Departamento

Ciências Sociais

Nome do Componente

Curricular: Fundamentos da

Sociologia

Grupo: Disciplina

Carga Horária/

Crédito: 90 h /

06 créditos

Aplicação: Teórica Avaliado por: Nota

EMENTA: Noções de sociologia geral. A sociologia como produto histórico. A construção

do objeto da Sociologia. A sociologia da sociedade brasileira. Interpretação da sociedade

brasileira.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

BOTTOMORE, T.B. Introdução à Sociologia. Rio de Janeiro: Zahar, 1975.

CUVILLER, Armand. Introdução à Sociologia. São Paulo: Companhia Editora Nacional,

1979.

MARTINA, C. B. O que é Sociologia. Volume 57 da Coleção primeiros Passos. São Paulo:

Brasiliense, 1983.

Page 106: ROJETO EDAGÓGICO DO URSO DE - UERNfanat2.uern.br/dfis/files/documentos-DFIS/PPC-Fisica.pdf · governo do estado do rio grande do norte secretaria de estado, da educaÇÃo e da cultura

106

BRAGA CRUZ, Manuel Teorias Sociológicas: Os fundadores e os clássicos (antologia de

textos). Vol. I 4ª. ed. Lisboa, Fundação Calouste Guberkian, 2004.

DURKHEIM, Émile. As regras do método do método sociológico. São Paulo: Companhia

Editora Nacional, 1978.

GIDDENS, Anthony, Sociologista. Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian, 2001

MARTINS, Carlos Benedito, O que é Sociologia (col. Primeiros Passos). Brasiliense, São

Paulo, 2001.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

ARON, Raymond. As etapas do pensamento sociológico. São Paulo: Martins Fontes;

Brasília: Editora UnB, 1990.

FORACCHI, Marialicc; MARTINS, José de Souza. Sociologia e sociedade: leituras de

introdução à sociologia. Ria de Janeiro: LTC, 1980.

QUINTANEIRO, Tânia et al. Um toque de clássicos. Marx, Durkheim, Weber. Belo

Horizonte: Editora da UFMG, 2002.

Código : 0804031-1

Dep. de Origem:

Departamento de

Química

Nome do Componente

Curricular: Química Geral

Experimental Básica

Grupo: Disciplina

Carga Horária/

Crédito: 90 h /

06 créditos

Aplicação: Teórica e

Prática

Avaliado por: Nota

EMENTA: Introdução. Estrutura atômica. Classificação periódica dos elementos. Ligações

químicas: iônica, covalente e metálica. Forças químicas. Funções da química inorgânica.

Reações químicas. Estudo dos gases. Estequiometria. Tópicos experimentais fundamentados

na teoria estudada.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

BRADY, J. E., HAMISTON, G.E. Química Geral. Vol. 1. Rio de Janeiro: Ed. LTC.

KOTZ, J. C., TREICHEL. Jr. P. Química & Reações químicas. Vol. 1. Rio de Janeiro: Ed

LTC, 1996.

MAHAN/MYERS. Química um curso Universitário. Volume Único. 4 Ed Edgard Blücher,

1995

MALM. Manual de laboratório para química. Ed. Fundação Calouste Gulbekian – 9.

RUSSEL, J.B. Química Geral. Rio de Janeiro: Ed. McGRAW-HILL, 1981.

SILVA E BOCCHI. Introdução à química experimental. V. Único. Ed Malchon Books,

1996.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

Código : 0401089-1

Dep. de Origem:

Departamento de

Letras Vernáculas

Nome do Componente

Curricular: Língua Brasileira de

Sinais

Grupo: Disciplina

Carga Horária/

Crédito: 60 h /

04 créditos

Page 107: ROJETO EDAGÓGICO DO URSO DE - UERNfanat2.uern.br/dfis/files/documentos-DFIS/PPC-Fisica.pdf · governo do estado do rio grande do norte secretaria de estado, da educaÇÃo e da cultura

107

Aplicação: Teórica e

Prática

Avaliado por: Nota

EMENTA: Libras em contexto; estudo das modalidades visual e gestual da comunidade das

pessoas surdas; gramática de uso.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

FELIPE, Tanya A. Libras em Contexto: Programa Nacional de Apoio à Educação dos

Surdos. MEC: SEESP, Brasília, 2001.

QUADROS, Ronice M. de e KARNOPP, Lodenir. Língua de Sinais Brasileira: Estudos

lingüísticos. Porto Alegre: Artes Médicas, 2004.

RAPHAEL, Walkíria Duarte e CAPOVILLA, Fernando César. Enciclopédia da Língua de

Sinais Brasileira. Vol. 1 São Paulo: EDUSP, 2004.

______. Enciclopédia da Língua de Sinais Brasileira. Vol. 2, São Paulo: EDUSP, 2004.

______. Enciclopédia da Língua de Sinais Brasileira. Vol. 3, São Paulo: EDUSP, 2005.

______. Enciclopédia da Língua de Sinais Brasileira. Vol. 4, São Paulo: EDUSP, 2005.

______. Enciclopédia da Língua de Sinais Brasileira. Vol. 8, São Paulo: EDUSP, 2006.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

Código : 0601041-1

Dep. de Origem:

Departamento de

Educação Física

Nome do Componente

Curricular: Prática Desportiva I Grupo: Disciplina

Carga Horária/

Crédito: 30 h /

02 créditos

Aplicação: Teórica e

Prática

Avaliado por: Nota

EMENTA: Atividade Desenvolvida por modalidade: Atletismo, Basquetebol, Dança,

Futebol de Campo, Futsal, Ginástica, Rítmica, Handebol, Hidroginástica, Judô, Karatê,

Natação, Voleibol, Voleibol de Areia e Capoeira.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

A Bibliografia depende da modalidade ofertada.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

Código : 0601042-1

Dep. de Origem:

Departamento de

Educação Física

Nome do Componente

Curricular: Prática Desportiva II Grupo: Disciplina

Carga Horária/

Crédito: 30 h /

02 créditos

Aplicação: Teórica e

Prática

Avaliado por: Nota

EMENTA: Atividade Desenvolvida por modalidade: Atletismo, Basquetebol, Dança,

Futebol de Campo, Futsal, Ginástica, Rítmica, Handebol, Hidroginástica, Judô, Karatê,

Natação, Voleibol, Voleibol de Areia e Capoeira.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

A Bibliografia depende da modalidade ofertada.

Page 108: ROJETO EDAGÓGICO DO URSO DE - UERNfanat2.uern.br/dfis/files/documentos-DFIS/PPC-Fisica.pdf · governo do estado do rio grande do norte secretaria de estado, da educaÇÃo e da cultura

108

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

VII. C. GRADE CURRICULAR

I – PRIMEIRO PERÍODO

Disciplina Código C.H. CR Pré-Requisito

(Código)

Deptº Origem

da disciplina

Fundamentos da Educação 0301036-1 60 h 04 - DE

Introdução à Física 0802041-1 90 h 06 - DF

Física Matemática Elementar 0802042-1 90 h 06 - DF

Informática Básica 0805064-1 60 h 04 - DI

Língua Portuguesa

Instrumental I 0401054-1 60 h 04 - DLV

360 HORAS/AULA – 24 CRÉDITOS

II – SEGUNDO PERÍODO

420 HORAS/AULA – 28 CRÉDITOS

III – TERCEIRO PERÍODO

Disciplina Código C.H. CR Pré-Requisitos

(Código)

Depto.

Origem da

disciplina

Didática 0301009-1 60 h 04 - DE

Mecânica II 0802025-1 60 h 04 Mecânica I

(0802024-1) DF

História da Física 0802022-1 60 h 04 - DF

Ondas 0802046-1 45 h 03 Mecânica I

(0802024-1) DF

Disciplina Código C.H. CR Pré-Requisito

(Código )

Deptº

Origem da

disciplina

Estrutura e Funcionamento do

Ensino Básico 0301014-1 60 h 04 - DE

Psicologia da Educação 0301104-1 60 h 04 - DE

Mecânica I 0802024-1 90 h 06 Introdução à Física

(0802041-1) DF

Filosofia das Ciências

Naturais 0702015-1 60 h 04 - DFI

Cálculo Diferencial e Integral

I 0801015-1 90 h 06

Física Matemática

Elementar

(0802042-1)

DME

Língua Inglesa Instrumental I 0402026-1 60 h 04 - DLV

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109

Disciplina Código C.H. CR Pré-Requisitos

(Código)

Depto.

Origem da

disciplina

Cálculo Diferencial e Integral

II 0801016-1 90 h 06

Cálculo

Diferencial e

Integral I

(0801015-1)

DME

Laboratório de Mecânica I 0802044-1 90 h 03 Mecânica I

(0802024-1) DF

405 HORAS/AULA – 24 CRÉDITOS

IV – QUARTO PERÍODO

Disciplina Código C.H. CR Pré-Requisito

(Código)

Deptº Origem

da Disciplina

Eletromagnetismo I 0802048-1 60 h 04

Cálculo

Diferencial e

Integral I

(0801015-1)

DF

Fluidos 0802047-1 45 h 03 Mecânica I

(0802024-1) DF

Óptica 0802051-1 45 h 03 Ondas

(0802046-1) DF

Cálculo Diferencial e Integral

III 0801017-1 60 h 04

Cálculo

Diferencial e

Integral II

(0801016-1)

DME

Novas Tecnologias e o Ensino

de Física 0802053-1 45 h 03

Introdução à Física

(0802041-1) DF

Laboratório de Mecânica II 0802045-1 90 h 03 Mecânica II

(0802025-1) DF

Probabilidade e Estatística 0801046-1 60 h 04

Física Matemática

Elementar

(0802042-1)

DME

405 HORAS/AULA – 24 CRÉDITOS

V – QUINTO PERÍODO

Disciplina Código C.H. CR Pré-Requisito

(Código)

Deptº

Origem da

disciplina

Ensino de Física I 0802054-1 60 h 04

Óptica

(0802051-1)

Eletromagnetismo I

(0802048-1)

DF

Estágio em Ensino de

Física I 0802057-1 90 h 04

Didática

(0301009-1)

[Introdução a física

(082041-1)

Mecânica I

DF

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110

Disciplina Código C.H. CR Pré-Requisito

(Código)

Deptº

Origem da

disciplina

(0802024-1)

Mecânica II (

0802025-1)

Fluídos ( 0802047-1)

Óptica ( 0802051-1)

Eletromagnetismo I

(0802048-1)

Eletromagnetismo II 0802049-1 60 h 04 Eletromagnetismo I

(0802048-1)

DF

Teoria da Relatividade

Restrita 0802064-1 45 h 03

Mecânica I

(0802024-1) DF

Laboratório de Óptica,

Ondas e Fluidos 0802052-1 90 h 03

Fluidos

(0802047-1)

Óptica

(0802051-1)

DF

Gravitação 0802068-1 45 h 03 Mecânica I

(0802024-1) DF

390 HORAS/AULA – 21 CRÉDITOS

VI – SEXTO PERÍODO

Disciplina Código C.H. CR Pré-Requisito(s)

(Código)

Deptº

Origem da

disciplina

Ensino de Física II 0802055-1 60 h 04 Ensino de Física I

(0802054-1) DF

Estágio em Ensino de Física

II 0802058-1 105 h 04

Ensino de Física I

(0802054-1)

Estágio em Ensino de

Física I

(0802057-1)

DF

Laboratório de

Eletromagnetismo 0802050-1 90 h 03

Eletromagnetismo II

(0802049-1) DF

Estrutura da Matéria I 0802066-1 90 h 06

Cálculo Diferencial e

Integral II

(0801016-1)

DF

Termodinâmica e Teoria

Cinética 0802061-1 60 h 04

Mecânica I

(0802024-1) DF

405 HORAS/AULA – 21 CRÉDITOS

VII – SÉTIMO PERÍODO

Disciplina Código C.H. CR Pré-Requisito

(Código)

Deptº Origem

da disciplina

Investigações Temáticas para

o Ensino de Física 0802056-1 90 h 06

Ensino de Física I

(0802054-1) DF

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111

Estágio em Ensino de Física

III 0802089-1 105 h 04

Estágio em Ensino

de

Física II

(0802058-1)

DF

Estrutura da Matéria II 0802067-1 60 h 04

Estrutura da

Matéria I

(0802066-1)

DF

Laboratório de

Termodinâmica 0802063-1 90 h 03

Termodinâmica e

Teoria Cinética

(0802061-1)

DF

Trabalho de Conclusão de

Curso I 0802071-1 60 h 04

O aluno deverá ter

integralizado todas

as disciplinas até o

sexto período

DF

405 HORAS/AULA – 21 CRÉDITOS

VIII – OITAVO PERÍODO

Disciplina Código C.H. CR Pré-Requisito

(Código)

Deptº

Origem da

disciplina

Estágio em

Ensino de Física IV 0802060-1 105 h 04

Estágio em Ensino de

Física III

(0802089-1)

DF

Física e Contemporaneidade 0802070-1 45 h 03 Introdução à Física

(0802041-1) DF

Ambiente, Ciência e

Educação 0802041-1 45 h 03

Introdução à Física

(0802041-1) DF

Laboratório de Física

Moderna 0802069-1 90 h 03

Estrutura da Matéria

I

(0802066-1)

DF

Trabalho de Conclusão de

Curso II 0802085-1 60 h 04

Trabalho de

Conclusão de Curso I

(0802071-1)

DF

345 HORAS/AULA – 17 CRÉDITOS

DISCIPLINAS OPTATIVAS

Disciplina Código C.H. Cr. Pré-Requisitos

Deptº

Origem da

disciplina

Física Computacional I 0802073-1 60h 04 Informática Básica

(0805064-1) DF

Física Computacional II 0802074-1 60h 04

Cálculo Diferencial e

Integral III

(0801017-1)

Física Computacional I

(0802073-1)

DF

Tópicos de Astronomia 0802075-1 60h 04 - DF

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112

Disciplina Código C.H. Cr. Pré-Requisitos

Deptº

Origem da

disciplina

Introdução à Física do

Estado Sólido 0802076-1 60h 04

Eletromagnetismo II

(0802049-1) DF

Introdução aos Sistemas

Complexos, Caos e Fractais 0802077-1 60h 04

Informática Básica

(0805064-1)

Mecânica I

(0802024-1)

DF

Física para Biologia 0802078-1 60h 04 - DF

Mecânica Quântica 0802079-1 60h 04 Estrutura da Matéria I

(0802066-1) DF

Física Estatística e

Termodinâmica 0802010-1 60h 04

Termodinâmica e Teoria

Cinética

(0802061-1)

DF

Métodos Matemáticos da

Física I 0802028-1 60h 04

Cálculo Diferencial e

Integral III

(0801017-1)

DF

Métodos Matemáticos da

Física II 0802029-1 60h 04

Métodos Matemáticos da

Física I

(0802028-1)

DF

Métodos Matemáticos da

Física III 0802081-1 60h 04

Métodos Matemáticos da

Física II

(0802029-1)

DF

Mecânica III 0802082-1 60h 04 Mecânica II

(0802025-1) DF

Eletromagnetismo III 0802083-1 60h 04

Cálculo Diferencial e

Integral III

(0801017-1)

Eletromagnetismo II

(0802049-1)

DF

Metodologia do Trabalho

Científico 0802084-1 60h 04 - DFI

Biofísica 0803003-1 60h 04 - DECB

Álgebra Linear Aplicada à

Física 0801008-1 60h 04

Física Matemática

Elementar

(0802042-1)

DME

Geometria Analítica 0801031-1 60h 04 - DME

Dispositivos

Semicondutores e Teoria de

Circuitos

0805017-1 60h 04 Eletromagnetismo I

(0802048-1) DI

Fundamentos de Filosofia 0702037-1 60h 04 - DFI

Educação Especial 0301021-1 60h 04 - DE

História da Educação

Brasileira 0301012-1 60h 04 - DE

Fundamentos de Sociologia 0701016-1 60h 04 - DCS

Química Geral

Experimental Básica 0804031-1 90h 06 - DQ

Libras 0401089-1 60h 04 - DVL

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113

Disciplina Código C.H. Cr. Pré-Requisitos

Deptº

Origem da

disciplina

Prática Desportiva I 0601041-1 30h 02 - DEF

Prática Desportiva II 0601042-1 30h 02 Prática Desportiva I

(0601041-1 DEF

VII. D. FLUXOGRAMA

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115

VIII. CARACTERÍSTICAS E METAS PARA A PESQUISA NO DEPARTAMENTO

Nos últimos três anos a Pesquisa no Departamento de Física, vem passando por

momentos de reconfiguração, em função de mudanças relativamente frequentes no quadro de

seus docentes pesquisadores.

Em termos de capacitação para a pesquisa, dos 17 professores que compõem o seu

quadro, atualmente 17 possuem formação em nível de Pós Graduação, sendo que destes, 13

são doutores, 03 são mestres e 01 é especialista. Trata-se de um perfil muito positivo, em

termos de potencial para produção de novos conhecimentos, através de projetos de pesquisa.

Conforme descrevemos no texto sobre justificativa para a reformulação do Projeto

Pedagógico de Curso do Curso de Física, o Departamento viveu uma primeira fase de

estímulo para a pesquisa, na contratação dos primeiros professores com doutorado em Física

do Estado Sólido e Mecânica Estatística, em que se configuraram grupos, e foi articulada,

desde aquela época, a iniciação científica de alunos, de forma bastante proveitosa. Podemos

dizer que este movimento inicial nunca perdeu a sua continuidade, uma vez que todos os anos

o Departamento de Física tem aprovado bolsas PRODEPE e/ou PIBIC, inserindo alunos em

Projetos de Pesquisa dos docentes, ao mesmo tempo em que é sempre significativo o número

de trabalhos apresentados em encontros regionais (como o Encontro de Físicos do Norte e

Nordeste) e locais (ENCOPE – Encontro de Pesquisa e Extensão da UERN).

Contudo, tem se formado um consenso, na nossa auto-avaliação, em relação à

necessidade de iniciarmos uma nova fase, focalizando o aumento de produção acadêmica na

forma de artigos publicados em revistas com qualis A, pelos pesquisadores. Consideramos

que a proporção de pesquisadores no Departamento, com este tipo de produção, pode e deve

aumentar consideravelmente, sinalizando, assim, uma fase de amadurecimento na nossa

pesquisa.

Para isso, reconhece-se também a necessidade de implementar duas medidas

simples, mas muito importantes. Uma delas é garantir, de fato, as horas voltadas para

pesquisa, usualmente previstas nos PITs dos docentes, mas em geral prejudicadas, por outras

necessidades institucionais. Cabe ainda uma avaliação mais cuidadosa sobre estes pontos, mas

a princípio reconhece-se que, não por questão de falta de comprometimento ou mesmo de

motivação para a pesquisa, em geral o cotidiano não tem permitido que estas horas sejam

vivenciadas a contento. É intenção, portanto, estudarmos maneiras de viabiliza-las.

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116

Uma segunda medida é a implementação regular de seminários de pesquisa, nos

próprios grupos. Em geral os ciclos de Seminários que o Departamento tem organizado tem se

voltado para os estudantes e professores como um todo, mas a prática de seminários referentes

a idéias e trabalhos de pesquisa não foi ainda implementada. É interessante manter os

seminários de temática de interesse geral, mas paralelamente, para o amadurecimento da

pesquisa, a implementação de seminários internos é um ponto importante a ser observado.

Observadas estas medidas, poderemos trabalhar com a meta comum de abrirmos

cursos de Pós- Graduação, em nível de mestrado, na instituição. Atualmente há dois grupos de

pesquisa no Departamento, um deles voltados para a Pesquisa em Física, e o outro para a

Pesquisa em Ensino das Ciências e Matemática. Concomitantemente à conclusão da

concepção inicial do presente Projeto Pedagógico de Curso, ambos os grupos estão

organizando discussões internas, e com pesquisadores de outros Departamentos, para a

concepção de Pós-Graduação em nível de mestrado, que possa oferecer maior eficiência ao

potencial de pesquisa disponível hoje no Departamento.

Resumimos, a seguir, as principais linhas de pesquisa de cada um dos grupos,

conforme consta na Plataforma Lattes, e identificamos ao mesmo tempo, os docentes que os

integram. O Grupo de Física do Estado Sólido está no presente rediscutindo suas linhas de

pesquisa, no sentido de integrar melhor a formação acadêmica básica de seus pesquisadores. É

importante, finalmente, lembrar que em vários momentos deste texto ilustramos

possibilidades de articulação entre ensino, pesquisa e extensão, de modo que este projeto

possibilita que em vários momentos pedagógicos os resultados de pesquisa do Departamento

realimentem o ensino e a extensão.

DESCRIÇÃO DOS GRUPOS DE PESQUISA

1. FÍSICA DA MATÉRIA CONDENSADA TEÓRICA E EXPERIMENTAL

1.1. COMPONENTES:

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117

Dra. Ana Lúcia Dantas

Dr. Dory Hélio Aires de Lima Anselmo*

Ms. Francisco de Assis Pereira Piolho

Dr. Francisco Odolberto de Araújo*

Dr, Idalmir de Sousa Queiroz Júnior*

Dr. João Maria Soares

Dr. José Ronaldo Pereira da Silva

Dr. Milton Morais Xavier Júnior*

Dr. Raimundo Silva Júnior

PhD. Thomas Dumelow

Dr. Vamberto Dias de Mello

1.2. LINHAS DE PESQUISA:

I. Equação de Estado, Equilíbrio de Fases e Transição de Fases;

II. Física de Plasma;

III. Materiais Dielétricos e Propriedades Dielétricas;

IV. Materiais Magnéticos e Propriedades Magnéticas;

V. Mecânica Estatística Não-Extensiva;

VI. Propriedades Ópticas e Espectroscópicas da Matéria Condensa-da.

2. GRUPO DE PESQUISA ENSINO DAS CIÊNCIAS

2.1. COMPONENTES:

Ms. Albano Oliveira Nunes

Dra. Auta Stella de Medeiros Germano

Dr. Carlos Antonio López Ruiz

Ms. Francisco Valdomiro de Morais

Dr. José Ronaldo Pereira da Silva

Ms. Josildo José Barbosa da Silva*

Ms. Maria da Conceição Vieira de Almeida*

Atualmente professor(a) em outro departamento acadêmico da UERN ou em outra Instituição.

Atualmente professor(a) em outro departamento acadêmico da UERN ou em outra Instituição.

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118

Ms. Maria Helena de Freitas Câmara*

2.2. LINHAS DE PESQUISA:

I. Ensino de Ciências e Educação Ambiental;

II. Ensino-Aprendizagem das Ciências Naturais e Matemática.

IX. CARACTERÍSTICAS E METAS PARA A EXTENSÃO NO DEPARTAMENTO

Sobre o Potencial do Departamento de Física da UERN para Desenvolvimento de

Atividades de Extensão

Destacamos, a seguir, como entendemos o Departamento de Física pode trazer

contribuições para a sociedade a curto e médio prazo, sem explicitar, neste primeiro

momento, quais destas contribuições dizem respeito especificamente ao desenvolvimento de

atividades de extensão:

Formando profissionais conhecedores da realidade educacional da região,

reflexivos sobre a sua função social, comprometidos e capacitados para decisões e projetos na

Educação. Embora esta seja uma atividade de ensino, é interessante reconhecer que ela não

tem um fim em si mesma, mas volta-se para a sociedade;

Aproximando-se dos professores do nível médio e fundamental com a perspectiva

de conhecer as necessidades locais relativas ao ensino das ciências;

Acompanhando os profissionais de Ensino de Física já em exercício,

particularmente os da Rede Pública de Ensino, motivando-os a desenvolverem sua formação

continuada, oferecendo-lhes oportunidades de capacitação e aprofundamento, valorizando

suas possíveis contribuições na formação de novos profissionais;

Desenvolvendo, com professores do nível médio e alunos do Curso, pesquisas e

materiais sobre formas de melhorar o ensino das ciências, tanto em termos metodológicos

como de conteúdos, buscando maior significado para o ensino da Física;

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119

Divulgando, junto à sociedade de modo geral, e não apenas nas escolas,

contribuições sociais dos conhecimentos produzidos pela Física, sejam aquelas voltadas para

aplicações práticas, sejam aquelas que contribuem para novas visões de mundo ou novos

paradigmas da ciência;

Divulgando, junto à sociedade, resultados de pesquisas e trabalhos produzidos

pelo Departamento;

Fomentando na sociedade a curiosidade pela produção da Física e das

tecnologias a ela associadas, contribuindo para um interesse maior dos jovens da região para

o estudo da Física e desenvolvimento de novas tecnologias;

Oferecendo à sociedade conhecimentos científicos necessários para uma postura

cidadã mais crítica, particularmente discutindo a importância, riscos e benefícios de

tecnologias em uso pela sociedade;

Analisando formas e estruturando o Curso de Física de modo a possibilitar que

pessoas portadoras de necessidades especiais compatíveis com a profissão possam se formar

e exercer a licenciatura em Física, contribuindo assim para uma sociedade mais justa e

igualitária;

Observando e evitando que se reproduzam, no seu cotidiano, processos de

exclusão usualmente desenvolvidos em outros contextos, como é o caso da exclusão racial ou

de sexos.

Ações e Projetos em Curso

Com base nesta percepção do papel social do Departamento, algumas atividades

encontram-se em curso ou na forma de projetos elaborados para execução. Citadas a seguir,

elas ilustram formas com que pretendemos concretizar nossa contribuição social através da

Extensão.

Fundação do Grupo de Astrônomos Amadores ligado à Associação Norte-

Riograndense de Astronomia, com o objetivo de divulgar Astronomia para a comunidade

mossoroense e das cidades vizinhas;

Projeto de Ensino de Astronomia para professores do Ensino Fundamental;

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120

Projeto de Divulgação do Curso de Física, modalidade Licenciatura nas Escolas

de Ensino Médio;

Sistematização da realidade escolar local através da Prática de Ensino;

Projetos de Pesquisas visando contribuir com produtos para a melhoria do Ensino

das Ciências;

Projeto de Pesquisa para Inclusão de Alunos com Necessidades Especiais;

Projeto de Exposição sobre Fontes Alternativas de Energia;

Mini-Curso para professores da Rede de Ensino com temáticas envolvendo

atualização de conteúdos, particularmente conteúdos da Física Moderna;

Projeto de intervenção para formação continuada de professores do Ensino

Médio - PROIFEM, com o objetivo de se instalar uma Pós-Graduação Stricto Sensu.

Além destes projetos, o Departamento tem se envolvido de forma contínua com

a idéia e o projeto de construção de um Museu de Ciências na cidade de Mossoró. Os

mecanismos visualizados até o presente para viabilização desta idéia ainda não são

conclusivos, contudo é intenção do Departamento continuar buscando possibilidades a este

respeito.

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121

X. RECURSOS HUMANOS DO DEPARTAMENTO DE FÍSICA

1. IDENTIFICAÇÃO: UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE

1.1: Departamento: Departamento de Física

1.2: Faculdade: FANAT

1.3: Chefe do

Departamento:

Francisco Valdomiro de Morais

1.4: Diretor da Faculdade: Francisco Arnaldo Viana

QUADRO DOCENTE DO DEPARTAMENTO

MAT. DOCENTE ADMISSÃO

NA UERN

TITULAÇÃO ANO DE

TITULAÇÃO

REGIME DE TRABAL

07984-7 1. Aureliano Aline Puça 13/08/2010 Doutor 2005 40h/DE

06125-5 2. Bráulio Batista Soares 30/07/2010 Doutor 2006 40h/DE

00983-1 3. Carlos Alberto Pereira Soares 01/09/1985 Especialista 2012 40h

02539-9 4. Carlos Antônio Lopez Ruiz 14/06/2002 Doutor 1989 40h/DE

08032-2 5. Edésio Miguel Barboza Junior 14/09/2010 Doutor 2010 40h/DE

06076-3 6. Fábio Cabral Carvalho 28/01/2009 Doutor 2007 40h/DE

01838-4 7. Francisco de Assis Pereira Piolho 01/03/1997 Doutor 2007 40h/DE

05343-0 8. Francisco Josélio Rafael 08/01/2008 Mestre 2007 40h/DE

01026-0 9. Francisco Valdomiro de Morais 01/11/1986 Mestre 2004 40h/DE

07958-8 10. José Alzamir Pereira da Costa 13/08/2010 Doutor 1987 40h/DE

04260-9 11. João Maria Soares 23/05/2006 Doutor 2004 40h/DE

02866-5 12. José Ronaldo Pereira da Silva 23/08/2003 Doutor 2003 40h/DE

08072-1 13. Maria Aldinez Dantas 01/02/2012 Doutora 2011 40h/DE

05330-9 14. Marco Antônio Simas Alvetti 06/11/2007 Mestre 1999 40h

07970-7 15. Nilson sena de Almeida 13/08/2010 Doutor 1981 40h/DE

03300-6 16. Thomas Dumelow 03/11/2004 Doutor 1984 40h/DE

01881-3 17. Vamberto Dias de Mello 03/08/1998 Doutor 2006 40h/DE

QUADRO TÉCNICOS ADMINSTRATIVOS

MAT. ADMISSÃO

NA UERN

TITULAÇÃO ANO DE

TITULAÇÃO

REGIME DE

TRABALHO

1250-5 Laureniza Fernandes de Oliveira Gomes 01/101987 T.N.S 1983 30h

6069-0 João Barbosa Neto 26/11/2008 T.N.M 2006 40h

8710-6 Higo Freire da Costa 03/01/2011 T.N.M 2005 40s

8878-1 Euclides Ferreira da Costa Neto 03/03/2011 T.N.M 2003 40h

PROJEÇAO DE AMPLIAÇAO DE RECURSOS HUMANOS

QUANTIDADE TITULAÇÃO PREVISAO DE

CONTRATAÇAO

REGIME DE

TRABALHO

DOCENTES 4 Doutor DE 2012 A 2014 40 HORAS

TECNICOS

ADMINSTRATIVOS

1 Graduação DE 2012 A 2014 40 HORAS

LABORATORISTAS 2 Graduação DE 2012 A 2014 40 HORAS

OBS: Quadro atualizado em julho/2012

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122

XI. RECURSOS MATERIAIS E DIDÁTICO/TECNOLÓGICOS

INFRA-ESTRUTURA

1. SALAS E EQUIPAMENTOS

1.1. SALAS DE ENSINO: 06 SALAS DE AULA COM QUADRO BRANCO

1.2. DEPARTAMENTO

Itens Descrição Quant.

Computador Pentium 166. 01

Impressora Jato de tinta HP Deskjet 640 C

Matricial Epson LX-300

01

01

Retroprojetor Visograf VGS 2300 02

Scanner Scanjet 5100C 01

Ar-condicionado Springer 10.000 btu 01

1.3. ORIENTAÇÃO ACADÊMICA E CENTRO ACADÊMICO

Itens Descrição Quant.

Computador

AMD K6 II

Pentium 166

Pentium

AMD Athulon 1GHz

02

01

01

Impressoras Matricial Epson LX-300 01

Ar-condicionado Eletrolux 12.000 btu 01

1.3. SALA ÁUDIO-VISUAL: UM MINI AUDITÓRIO (PROJETO MMCAMA)

Itens Descrição Quant.

Poltronas * cada poltrona possui 03 cadeiras 07

Retroprojetor Visograf VGS 2300 01

Tela para Projeção - 01

Ar-condicionado Springer 10.000 btu 01

1.4. GABINETES DOS PROFESSORES E LABORATÓRIOS DE PESQUISA

1.4.1. PRÉDIO DO LABORATÓRIO DE MODELAÇÃO NUMÉRICA (MMCAMA):

COMPUTADORES E IMPRESSORAS

Computador Impressora Professor (a) AMD- Duron 1.0 GHZ Jato de tinta - Epson Stylus C42SX Francisco Valdomiro de Morais AMD- Duron 1.0 GHZ Jato de tinta – Deskjet 3550 Francisco de Assis Pereira Piolho Pentium IV 1.4 GHZ Jato de tinta - Epson Stylus C42SX João Maria Soares AMD- Duron 1.0 GHZ Jato de tinta – Deskjet 3550 Raimundo Silva Júnior

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123

AMD- Duron 1.0 GHZ Jato de tinta - Epson Stylus C42SX Vamberto Dias de Mello

PRÉDIO DO LABORATÓRIO DE MODELAÇÃO NUMÉRICA (MMCAMA)

OUTROS EQUIPAMENTOS

OUTROS

EQUIPAMENTOS

Modelo Quant.

Ar-condicionado Elgin 18.000 btu 02

Itens Descrição Quant.

Espectro Goniômetro Contador de Micro-partículas. 01

Computador

Pentium Celeron 2.2 GHZ (Ligado ao analisador de partículas)

Pentium III – 1.0 GHZ

01

02

Impressora Jato de tinta - Epson Stylus C42SX

Impressora HP DESKJET 656 C

02

01

Ar-condicionado Springer 7000 btu 01

1.4.3. SALA DE PROFESSORES DE FÍSICA

02 Gabinetes dos Professores: José Ronaldo Pereira da Silva

Francisco Valdomiro de Morais

2. LABORATÓRIOS DE ENSINO

2.1.LABORATÓRIO DE ÓPTICA E ELETROMAGNETISMO

Professores: Thomas Dumelow, João Maria Soares, José Alzamir Pereira da Costa.

2.1.1. EQUIPAMENTOS. SETOR: ELETROMAGNETISMO

Itens Descrição Quant.

Amperímetros Escala: 0,5mA - 0,5A - 1 A

Escala: 1 A

05

01

Voltímetros

Escala: 3V - 12V

Escala: 250V

Escala: 600V

05

01

01

Multímetro Analógico Modelo ICEL/IK-35A

Modelo ICEL/KAISE-20

04

01

Multímetro Digital Modelo STORM 04

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124

Itens Descrição Quant.

Wattímetros Modelo C.A 405 02

Fontes V.C.C Escala: 1,5V, 3V, 4,5V, 6V, 9V, 12V/Fabric. TSD 03

Fontes V.C.C/V.C.A Escala: 3V, 6V, 9V, 12V/Fabric. TSD 02

Fontes Escala: +5V - A – Modelo: MT4856 05

Adaptadores AC/DC 05

Transformadores

(220V/110V) / 100W

(220V/110V) / 500W

(220V/117V) / 2KW

01

01

01

Varivolt (0V-240V) / 1,5KW 01

Gerador de Funções Modelo MT4070 02

Gerador de Vandergraf 01

Osciloscópio Modelo: Manipa (MO-12215/20MHz) 01

Polímetro Didático Fabric. TSD 03

Painel de Montagem Fabric. TSD 03

Estojo para Componentes Fabric. TSD 04

Ar-condicionado Springer 30.000 btu 01

2.2. LABORATÓRIO DE MECÂNICA E TERMODINÂMICA.

Professores: João Maria Soares, José Alzamir Pereira da Costa

Itens Descrição Quant.

Calorímetro 05

Becker 05

Termômetro 05

Diapasão 04

Dinamômetro 07

Mesa 1,5m x 2,00m 02

Bancos 06

Barômetro 01

Bico e Busen 01

Cilindro de gás 04

Aquecedores 04

Birô 01

Ar-condicionado Springer 30.000 btu 01

2.3. ACERVO BIBLIOGRÁFICO DO CURSO DE FÍSICA

Para o curso de Física ofertado no Campus Central, o acervo disponível é de 705 livros e

35 periódicos nacionais. Encontra-se, em anexo, a relação dos livros do Curso de Física

disponibilizados nessa Biblioteca.

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125

XII. CRITÉRIOS E MECANISMOS DE AVALIAÇÃO DO PROJETO

Naturalmente, o Projeto Político-Pedagógico registrado por este texto pressupõe

um aprimoramento contínuo das idéias que o fundamentam, através de uma realimentação

com os resultados obtidos junto aos licenciandos, além das mudanças de perfil observadas,

tanto na educação local e nacional, como na própria Instituição.

Neste texto foi sinalizada a inserção de alguns elementos metodológicos, tais

como: a intensificação do uso de práticas ilustrativas para esclarecer conteúdos teóricos, a

problematização de conceitos através de situações que produzam conflito cognitivo, a

inserção de questões abertas na resolução de problemas, a intensificação do exercício de

construção experimental bem como de produção textual para fortalecer a expressão verbal dos

licenciandos, a investigação e a produção de materiais didáticos, as investigações sobre

concepções alternativas e sobre dinâmicas de situações de ensino-aprendizagem, entre outros.

Pretende-se, no entanto, que uma discussão mais detalhada sobre as metodologias em curso

tenha continuidade com a própria implementação do projeto, a partir dos resultados de que

nos utilizaremos para avaliar os alunos e a nossa proposta de formação.

Na nossa concepção os elementos de avaliação da nossa proposta de formação

devem levar em consideração: a) as dificuldades identificadas anteriormente no perfil de

nossos egressos, mencionadas quando justificamos a necessidade de um novo Projeto de

formação e quando discutimos a necessidade do redimensionamento da prática de ensino e do

estágio neste Projeto, e b) o perfil de egresso que almejamos com este novo Projeto. Tal perfil

sinaliza particularmente que o formando tenha competências para dirigir o ensino da Física no

sentido de torná-la elemento da cultura dos jovens e comunidades a que assiste, assim como

elemento disponível para a melhoria da qualidade de vida destas pessoas. Sinaliza ainda, para

a possibilidade deste profissional corrigir continuamente a sua prática a partir de elementos

conceituais de análise da mesma.

Desta forma, consideramos que os pontos para acompanhamento e avaliação

devem ser buscados: nas próprias avaliações que fazemos do desempenho dos alunos (vendo

estes resultados como um produto não apenas deles, mas da formação que oferecemos), na

dinâmica dos momentos pedagógicos propostos como formação, nas avaliações que os alunos

fazem da formação que oferecemos e em estatísticas de desempenho no campo profissional.

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126

A Focalização em Estatísticas pode ser feita através de estudos mais

aprofundados, a médio e longo prazo, para verificar: desempenho de ex-alunos em concursos

na área de ensino; número e desempenho de ex-alunos em Cursos de Pós-Graduação de

Ensino e Física, avaliação das escolas sobre o trabalho desenvolvido pelos ex-alunos que

compõem o quadro.

Outros pontos para avaliação do Projeto, serão buscados desde as primeiras etapas

de sua implementação:

III. FOCALIZAÇÃO NOS RESULTADOS APRESENTADOS PELOS ALUNOS

ASPECTO A SER AVALIADO INSTRUMENTO A SER

UTILIZADO

Autonomia e fluência dos licenciandos para

expressar suas idéias.

Textos elaborados pelos licenciandos

nos diversos momentos pedagógicos.

Autonomia, habilidades e competências para pensar

situações novas relacionadas com saberes físicos.

Respostas em níveis diferenciados de

resolução de problemas, observadas

nas avaliações das disciplinas com

ênfase nos saberes objetos de ensino.

Repertório de atividades práticas durante sua

atuação no estágio.

Desenvolvimento de ensino contextualizado e

significativo para a vida dos alunos do nível médio,

durante os estágios.

Inserção de temas contemporâneos da Física no

exercício do estágio.

Criatividade para lidar com as situações de ensino.

Postura de compromisso e responsabilidade.

Instrumentos utilizados nas

observações do estágio, seja pelos

profissionais supervisores e

colaboradores do estágio, seja pelos

alunos do Nível Médio.

Uso consistente de referenciais teóricos na correção

e orientação de sua prática profissional.

Relatórios de Estágio e trabalhos de

conclusão do Curso.

IV. FOCALIZAÇÃO NA DINÂMICA PEDAGÓGICA DOS MOMENTOS

OFERECIDOS COMO FORMAÇÃO.

ASPECTO A SER AVALIADO INSTRUMENTO A SER UTILIZADO

Inserção de temáticas do Nível Médio local

nas discussões voltadas para a Prática de

Ensino.

Os diários das disciplinas e/ou depoimentos

dos professores que ministram aulas no Curso.

Contato com a realidade social local, de

modo geral.

Projetos de Pesquisa e Extensão com a

participação de estudantes.

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127

V. FOCALIZAÇÃO NA AVALIAÇÃO QUE OS LICENCIANDOS FAZEM DA

FORMAÇÃO OFERECIDA.

ASPECTO A SER AVALIADO INSTRUMENTO A SER UTILIZADO

Contribuição da formação oferecida no Curso

para lidar com as situações a serem vivenciadas

no campo de Trabalho.

Os relatórios de Estágio.

Aplicação de questionários, entrevistas.

XIII. REFERÊNCIAS

ALVES FILHO, J. P. Atividades Experimentais: Do Método à Prática Construtivista. Tese de

Doutorado. Florianópolis, Centro de Ciências da Educação da UFSC, 2000.

BASTOS FILHO, J.B. Um Breve Ensaio sobre Eventuais Contribuições da Física para o

Estudo Questões Educacionais, Ambientais e de Desenvolvimentos. Anais do VII EPEF,

2000.

CACHAPUZ, A., GIL-PEREZ, D., CARVALHO, A. M. P., PRAIA, J., VILCHES, A. A

necessária renovação do ensino de ciências. São Paulo: Cortez, 2005.

CAMPOS, M. C. C.; NIGRO, R. G. Didática de Ciências: o ensino aprendizagem como

investigação. São Paulo: Editora FTD, 1999.

CAPRA, F. A Teia da Vida. São Paulo – SP: Cultrix, 1996.

CARVALHO, A. M. P. e VANNUCHI, A. O Currículo de Física: Inovações e Tendências

nos Anos Noventa. Investigações em Ensino de Ciências, 1996, 1(1), p. 3-19.

CARVALHO, A. M. P., e GIL-PÉREZ, D. Formação de Professores de Ciências: tendências

e inovações. São Paulo: Cortez, 1995.

GERMANO, A. S. M. e MORAIS, F. V. Estratégias para Enfrentar Algumas Dificuldades na

Mudança dos Paradigmas Formadores de Professores de Física. 2003.

KRASILCHIK, M. A evolução no ensino das Ciências no período 1950-1985. Em:

KRASILCHIK,M. O professor e o currículo das ciências. E.P.U./EDUSP, São Paulo, 1987.

MATTHEWS, M. R. História, filosofia e ensino de ciências: a tendência atual de

reaproximação. Caderno Catarinense de Ensino de Física, v.12, n.3, p.164-214, 1995.

MEDEIROS, A. e MEDEIROS, C. M. Possibilidades e Limitações das Simulações

Computacionais no Ensino da Física. Revista Brasileira de Ensino de Física, vol. 24, no.2,

Junho, 2002.

MELLO, G. N. Formação inicial de professores para a educação básica: uma (re)visão

radical. Revista Ibero Americana de Educação. Acessado em http://www.campus-

oe1.org/revista/r1e25a06.htm

Page 128: ROJETO EDAGÓGICO DO URSO DE - UERNfanat2.uern.br/dfis/files/documentos-DFIS/PPC-Fisica.pdf · governo do estado do rio grande do norte secretaria de estado, da educaÇÃo e da cultura

128

MOREIRA, M. A., Ensino de Física no Brasil: Retrospectiva e Perspectivas. Revista

Brasileira de Ensino de Física, vol. 22, no 1, Março 2000, p.94-99.

_______ A Questão das Ênfases Curriculares e a Formação do Professor de Ciências. Cad.

Cat. Ens. Fis., Florianópolis, 3 (2): 66-78, ago. 1986.

OSTERMANN, F & MOREIRA, M A. Uma Revisão Bibliográfica Sobre a Área de Pesquisa

"Física Moderna e Contemporânea no Ensino Médio",

www.if.ufrgs.br/public/ensino/vol5/n1/v5_n1_a2.htm, em 07 de setembro de 2004.

PERRENOUD, P. A formação dos professores no século XXI. Em: PERRENOUD, P. As

Competências para Ensinar no Século XXI. A Formação dos Professores e o Desafio da

Avaliação. Porto Alegre: Artmed Editora, 2002.

PRIGOGINE, I. e STENGERS, I. A Nova Aliança: Metamorfose da Ciência. Brasília-DF:

UnB, 1991.

PRIGOGINE, I. O Fim das Certezas: Tempo Caos e as Leis da Natureza. São Paulo: Editora

da UNESP, 1996.

VILLANI, A.; ALMEIDA, J. L. e FREITAS, D. Formação do Professor de Ciências no

Brasil: Tarefa Impossível? Em: Atas do VIII Encontro de Pesquisa em Ensino de Física.

Águas de Lindóia-SP: 2002.

VILLANI, A., BAROLLI, E., CABRAL, T., FAGUNDES, M. F. E YAMAZAKI, S.

Filosofia da ciência, história da ciência e psicanálise: analogias para o ensino de ciências. Em:

Revista Catarinense de Ensino de Física, nº 1, Abril, 1997.

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129

ANEXOS

ANEXO I – QUADRO DE EQUIVALÊNCIA ENTRE AS DISCIPLINAS DO NOVO PROJETO POLÍTICO DO

CURSO DE FÍSICA, MODALIDADE LICENCIATURA.

ANEXO II - REGULAMENTO DA ORGANIZAÇÃO E DO FUNCIONAMENTO.

ANEXO III - QUADROS DE EQUIVALÊNCIAS ENTRE COMPONENTES CURRICULARES.

ANEXO IV – DIÁRIO OFICIAL DO RECONHECIMENTO DO CURSO.

ANEXO V – RELAÇÃO DOCENTES / DISCIPLINAS – QUADRO DE RECURSOS HUMANOS.

ANEXO VI – INFORMAÇÕES SOBRE PÓS-GRADUAÇÃO EM FÍSICA.

ANEXO VII – GRUPOS DE PESQUISA.

ANEXO VIII – PARTICIPAÇÃO EM EVENTOS.

ANEXO IX – LEVANTAMENTO DO NÚMERO DE CANDIDATOS INSCRITOS NOS PROCESSOS

SELETIVOS.

ANEXO X – RESULTADOS DO ENADE.

ANEXO XI – FLUXOGRAMA CURRICULAR DE ACOMPANHAMENTO DISCENTE.

ANEXO XII – REQUERIMENTO DE REGISTRO DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES.

ANEXO XIII – CURRICULUM VITAE DO COORDENADOR DO CURSO.

ANEXO XIV – RELAÇÃO DE LIVROS DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA.

ANEXO XV – RESOLUÇÃO N° 36/2010-CONSEPE

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ANEXO I – QUADRO DE EQUIVALÊNCIA ENTRE AS DISCIPLINAS DO

NOVO PROJETO POLÍTICO DO CURSO DE FÍSICA, MODALIDADE

LICENCIATURA.

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QUADRO DE EQUIVALÊNCIA ENTRE AS DISCIPLINAS DO NOVO PROJETO PEDAGÓGICO DE

CURSO DO CURSO DE FÍSICA, MODALIDADE LICENCIATURA DA UERN (2006), E AS

DISCIPLINAS DO PROJETO ANTERIORMENTE EM VIGOR.

I – PRIMEIRO PERÍODO

Disciplina da Grade

Atual Código C.H./Cr.

Disciplinas

Equivalentes

da Grade

Anterior

Código C.H. / Cr.

Fundamentos da

Educação 0301036-1 60 h / 04

Fundamentos da

Educação 03010361 60 h / 04

Introdução à Física 0802041-1 90 h / 06

Física

Newtoniana e

Física Térmica

ou Física

Ondulatória e

Eletromagnetis

mo

0802016-1

ou

0802017-1

90 h / 06

ou

90 h / 06

Física Matemática

Elementar 0802042-1 90 h / 06

Matemática

Fundamental I 0801041-1 90 h / 06

Informática Básica 0805064-1 60 h / 04 Introdução ao

Computador 0805031-1 60 h / 04

Língua Portuguesa

Instrumental I 0401054-1 60 h / 04 - - -

II – Segundo Período

Disciplina Código C.H./Cr.

Disciplinas

Equivalentes da

Grade Anterior

Código C.H. / Cr.

Estrutura e

Funcionamento do

Ensino Básico

0301014-1 60 h / 04 - - -

Psicologia

da

Educação

03011041 60 h / 04 Psicologia da

Adolescência 0301013 -1 60h / 04

Mecânica I 0802024-1 90 h / 06 - - -

Filosofia das

Ciências Naturais 0702015-1 60 h / 04 - -

Cálculo

Diferencial e

Integral I

0801015-1 60 h / 04 - - -

Língua Inglesa

Instrumental I 0402026-1 60 h / 04

Língua Inglesa

Instrumental I

e

Língua Inglesa

Instrumental II

0402027-1

0402028-1

30 h / 02

e

30 h / 02

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132

III – TERCEIRO PERÍODO

Disciplina Código C.H. / Cr.

Disciplinas

Equivalentes da

Grade Anterior

Código C.H. / Cr.

Didática 0301009-1 60 h / 04 - - -

Mecânica II 0802025-1 60 h /0 04 - - -

História da Física 0802022-1 60 h / 04 - - -

Ondas 0802046-1 45 h / 03

Ondas

e

Fluidos

0802030-1 90 h / 06

Cálculo Diferencial e

Integral II 0801016-1 90 h / 06 - - -

Laboratório de

Mecânica I 0802044-1 90 h / 06

Física

Instrumental 0802014-1 90 h / 06

IV – QUARTO PERÍODO

Disciplina Código C.H. / Cr.

Disciplinas

Equivalentes da

Grade Anterior

Código C.H. / Cr.

Eletromagnetismo I 0802048-1 60 h / 04 - - -

Fluidos 0802047-1 45 h / 03 - - -

Óptica 0802051-1 45 h / 03

Ondas

e

Fluidos

0802030-1 90 h / 06

Cálculo Diferencial e

Integral III 0801017-1 60 h / 04 - - -

Novas Tecnologias e o

Ensino de Física 0802053-1 45 h / 04 - - -

Laboratório de Mecânica

II 0802045-1 90 h / 06 - - -

Probabilidade e

Estatística 0801046-1 60 h / 04 - - -

V – QUINTO PERÍODO

Disciplina Código C.H. / Cr.

Disciplinas

Equivalentes da

Grade Anterior

Código C.H. / Cr.

Ensino de Física I 0802054-1 60 h / 04 Metodologia do

ensino de Física I 0802026 - 1 60 h / 04

Estágio em Ensino de

Física I 0802057-1 90 h / 06 - - -

Eletromagnetismo II 0802049-1 60 h / 04 - - -

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133

Disciplina Código C.H. / Cr.

Disciplinas

Equivalentes da

Grade Anterior

Código C.H. / Cr.

Teoria da

Relatividade Restrita 0802064-1 45 h / 03 - - -

Laboratório de

Óptica, Ondas e

Fluidos

0802052-1 90 h / 06 - - -

Gravitação 0802068-1 45 h / 03 - - -

VI – SEXTO PERÍODO

Disciplina Código C.H. / Cr.

Disciplinas

Equivalentes da

Grade Anterior

Código C.H. / Cr.

Ensino de Física II 0802055-1 60 h / 04 Metodologia do

Ensino de Física II 0802027 -1 60 h / 04

Estágio em Ensino de

Física II 0802058-1 105 h / 07 - - -

Laboratório de

Eletromagnetismo 0802050-1 90 h / 06 - - -

Estrutura da Matéria I 0802066-1 90 h / 06 Estrutura da Matéria 0802003 -1 90 h / 06

Termodinâmica e Teoria

Cinética 0802061-1 60 h / 04

Física e Estatística e

Termodinâmica 0802010 -1 60 h / 04

VII – SÉTIMO PERÍODO

Disciplina Código C.H. / Cr.

Disciplinas

Equivalentes da

Grade Anterior

Código C.H. / Cr.

Investigações Temáticas

para o Ensino de Física 0802056-1 90 h / 06 - - -

Estágio em Ensino de

Física III 0802089-1 105 h / 07 - - -

Estrutura da Matéria II 082067-1 60 h / 04 - - -

Laboratório de

Termodinâmica 0802063-1 90 h / 06 - - -

Trabalho de Conclusão

de Curso I 0802071-1 60 h / 04 - - -

VIII – OITAVO PERÍODO

Disciplina Código C.H. / Cr.

Disciplinas

Equivalentes da

Grade Anterior

Código C.H. / Cr.

Estágio em

Ensino de Física IV 0802060-1 105 h / 04 - - -

Física e 082070-1 45 h / 03 Tópicos de Física I 0802034 - 1 DF

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Contemporaneidade

Ambiente, Ciência e

Educação 082065-1 45 h / 03 - - -

Laboratório de Física

Moderna 082069-1 90 h / 03 - - -

Trabalho de Conclusão

de Curso II 0802085-1 60 h / 04 - - -

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ANEXO II - REGULAMENTO DA ORGANIZAÇÃO E DO

FUNCIONAMENTO.

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136

REGULAMENTO DA ORGANIZAÇÃO E DO FUNCIONAMENTO

DO CURRÍCULO PLENO DO

CURSO DE FÍSICA, MODALIDADE LICENCIATURA DA UERN, CAMPUS

CENTRAL.

TÍTULO I

DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

CAPÍTULO 1

DA DENOMINAÇÃO E DA DEPENDÊNCIA ADMINISTRATIVA

Art. 1º O Curso de Física, modalidade Licenciatura, vinculado à Faculdade de Ciências Exatas e

Naturais (FANAT), é oferecido pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN) -

Campus Central, sendo um curso superior de graduação plena, voltado para a formação de

profissionais com competências para atuarem no Ensino de Física nos níveis fundamental e médio,

bem como para inserirem-se em projetos de fomento e divulgação dos saberes físicos no âmbito da

educação informal, numa perspectiva que busque explorar a relação entre Física, cultura, tecnologia,

desenvolvimento social e qualidade de vida.

CAPÍTULO 2

DA CRIAÇÃO E FUNCIONAMENTO

Art. 2º Curso de Física, modalidade licenciatura, teve seu funcionamento por ato de criação aprovado

pela Resolução 14/93 – CONSEPE, de 22/07/1993, sendo reconhecido pela Portaria Ministerial Nº

1.121/96 de 01/11/1996 – MEC.

CAPÍTULO 3

DA ADMISSÃO

Art. 3º A admissão ao Curso de Física, modalidade Licenciatura, será realizada anualmente, de forma

conjunta com os demais cursos de graduação da Instituição, oferecendo 30 vagas INICIAIS, através de

processo seletivo de caráter classificatório, definido em normas específicas para o ingresso no 1º

período, ou por retorno e/ou transferência para os demais períodos, respeitando-se a legislação

específica.

Parágrafo único - O Curso tem sua oferta em turno diurno e apresenta regime de matrícula único

para ingresso no 1º período, com inscrição em disciplinas semestralmente, exceto o ingresso por

retorno e/ou transferência.

TÍTULO II

DA ORGANIZAÇÃO CURRICULAR

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137

CAPÍTULO 1

DA LEGISLAÇÃO, DA CARGA HORÁRIA, DA DURAÇÃO E DA ORGANIZAÇÃO

DOS PERÍODOS LETIVOS DO CURSO.

Art. 4º O Curso de Física, modalidade Licenciatura, obedece às orientações legais constantes na Lei

de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, 9.394/96, nas Diretrizes Curriculares Nacionais para a

Formação de Professores para a Educação Básica em Nível Superior, nas Diretrizes Curriculares

Nacionais para a Formação de Professores de Física, no Projeto Pedagógico de Curso do Curso e nos

demais atos normativos, de caráter geral ou específico, pertinentes às Licenciaturas.

Art. 5º O Currículo do curso dispõe de uma carga horária 3.515 (três mil, quinhentos e quinze) horas

de atividades acadêmicas, distribuídas entre disciplinas e atividades complementares, com

integralização média mínimo de 4 (quatro) anos letivos, e máxima de 7 (sete) anos letivos,

equivalentes a 8 (oito) e 14 (catorze) semestres letivos respectivamente.

Art. 6º As atividades pedagógicas que integram o currículo do curso de Física possuem a seguinte

caracterização e distribuição de carga horária:

I – Disciplinas com Ênfase nos Saberes que serão Objetos de Ensino, perfazendo um

total de 1.380 (mil, trezentos e oitenta) horas;

II – Disciplinas com Ênfase na Fundamentação Pedagógica, perfazendo um total de

660 (seiscentos e sessenta) horas;

III – Disciplinas Instrumentais, num total de 690 (seiscentos e noventa) horas;

IV – Estágios Curriculares, correspondentes a uma carga horária total de 405

(quatrocentos e cinco) horas;

V – Atividades Acadêmico-Artístico-Culturais, perfazendo um total de 200 (duzentos)

horas, que compreendem: atividades de extensão, iniciação científica (pesquisa),

participação em eventos técnico-científicos, participação em grupos de

estudo/pesquisa, publicação de artigos acadêmico-científicos, entre outras;

VI – Disciplinas Optativas, a serem selecionadas pelos alunos a partir de uma lista

apresentada no Projeto Pedagógico de Curso do Curso, perfazendo um total mínimo

de 180 (cento e oitenta) horas;

§ 1º Associada a duas das Disciplinas Instrumentais do curso, está prevista, como

atividade pedagógica integradora do currículo, a elaboração de uma atividade de Conclusão de

Curso, cujas características encontram-se normatizadas neste regimento;

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§ 2º As Disciplinas com Ênfase nos Saberes que serão Objetos de Ensino, as

Disciplinas com Ênfase na Fundamentação Pedagógica e as Disciplinas Optativas a serem

cursadas constituem, em conjunto, 2.910 (dois mil novecentos e dez) horas de atividades de

natureza científico-cultural, das quais, 540 (quinhentos e quarenta) horas são voltadas para a

Prática de Ensino, conforme definida neste regulamento.

Art. 7º Para obtenção do Diploma de Licenciado(a) em Física, o(a) aluno(a), deve cursar, com

aproveitamento satisfatório, todas as atividades pedagógicas relacionadas no Artigo 6º, integralizando

assim, a carga horária do currículo pleno definido pelo Projeto Pedagógico de Curso do Curso.

Art. 8º As disciplinas de caráter obrigatório, com respectiva carga horária, encontram-se identificadas

nos quadros a seguir, cuja sequencia corresponde ao fluxo curricular padrão que será tomado como

base para a oferta das mesmas:

I – PRIMEIRO PERÍODO

Disciplina Código C.H. CR Pré-Requisito

(Código)

Deptº. Origem

da disciplina

Fundamentos da Educação 0301036-1 60 h 04 - DE

Introdução à Física 0802041-1 90 h 06 - DF

Física Matemática Elementar 0802042-1 90 h 06 - DF

Informática Básica 0805064-1 60 h 04 - DI

Língua Portuguesa

Instrumental I 0401054-1 60 h 04 - DLV

360 HORAS/AULA – 24 CRÉDITOS

II – SEGUNDO PERÍODO

420 HORAS/AULA – 28 CRÉDITOS

Disciplina Código C.H. CR Pré-Requisito

(Código)

Deptº

Origem da

disciplina

Estrutura e Funcionamento do

Ensino Básico 0301014-1 60 h 04 - DE

Psicologia da Educação 0301104-1 60 h 04 - DE

Mecânica I 0802024-1 90 h 06 Introdução à Física

(0802041-1) DF

Filosofia das Ciências

Naturais 0702015-1 60 h 04 - DFI

Cálculo Diferencial e Integral

I 0801015-1 90 h 06

Física Matemática

Elementar

(0802042-1)

DME

Língua Inglesa Instrumental I 0402026-1 60 h 04 - DLV

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139

III – TERCEIRO PERÍODO

Disciplina Código C.H. CR Pré-Requisitos

(Código)

Depto.

Origem da

disciplina

Didática 0301009-1 60 h 04 - DE

Mecânica II 0802025-1 60 h 04 Mecânica I

(0802024-1) DF

História da Física 0802022-1 60 h 04 - DF

Ondas 0802046-1 45 h 03 Mecânica I

(0802024-1) DF

Cálculo Diferencial e Integral

II 0801016-1 90 h 06

Cálculo

Diferencial e

Integral I

(0801015-1)

DME

Laboratório de Mecânica I 0802044-1 90 h 03 Mecânica I

(0802024-1) DF

405 HORAS/AULA – 24 CRÉDITOS

IV – QUARTO PERÍODO

Disciplina Código C.H. CR Pré-Requisito

(Código)

Deptº Origem

da Disciplina

Eletromagnetismo I 0802048-1 60 h 04

Cálculo

Diferencial e

Integral I

(0801015-1)

DF

Fluidos 0802047-1 45 h 03 Mecânica I

(0802024-1) DF

Óptica 0802051-1 45 h 03 Ondas

(0802046-1) DF

Cálculo Diferencial e Integral

III 0801017-1 60 h 04

Cálculo

Diferencial e

Integral II

(0801016-1)

DME

Novas Tecnologias e o Ensino

de Física 0802053-1 45 h 03

Introdução à Física

(0802041-1) DF

Laboratório de Mecânica II 0802045-1 90 h 03 Mecânica II

(0802025-1) DF

Probabilidade e Estatística 0801046-1 60 h 04

Física Matemática

Elementar

(0802042-1)

DME

405 HORAS/AULA – 24 CRÉDITOS

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140

V – QUINTO PERÍODO

Disciplina Código C.H. CR Pré-Requisito

(Código)

Deptº

Origem da

disciplina

Ensino de Física I 0802054-1 60 h 04

Óptica

(0802051-1)

Eletromagnetismo I

(0802048-1)

DF

Estágio em Ensino de

Física I 0802057-1 90 h 04

Didática

(0301009-1)

[Introdução à física

(082041-1)

Mecânica I

(0802024-1)

Mecânica II

(0802025-1)

Fluídos (0802047-1)

Óptica (0802051-1)

Eletromagnetismo I

(0802048-1)

DF

Eletromagnetismo II 0802049-1 60 h 04 Eletromagnetismo I

(0802048-1)

DF

Teoria da Relatividade

Restrita 0802064-1 45 h 03

Mecânica I

(0802024-1) DF

Laboratório de Óptica,

Ondas e Fluidos 0802052-1 90 h 03

Fluidos

(0802047-1)

Óptica

(0802051-1)

DF

Gravitação 0802068-1 45 h 03 Mecânica I

(0802024-1) DF

390 HORAS/AULA – 21 CRÉDITOS

VI – SEXTO PERÍODO

Disciplina Código C.H. CR Pré-Requisito(s)

(Código)

Deptº

Origem da

disciplina

Ensino de Física II 0802055-1 60 h 04 Ensino de Física I

(0802054-1) DF

Estágio em Ensino de Física

II 0802058-1 105 h 04

Ensino de Física I

(0802054-1)

Estágio em Ensino de

Física I

(0802057-1)

DF

Laboratório de

Eletromagnetismo 0802050-1 90 h 03

Eletromagnetismo II

(0802049-1) DF

Estrutura da Matéria I 0802066-1 90 h 06 Cálculo Diferencial e DF

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Integral II

(0801016-1)

Termodinâmica e Teoria

Cinética 0802061-1 60 h 04

Mecânica I

(0802024-1) DF

405 HORAS/AULA – 21 CRÉDITOS

VII – SÉTIMO PERÍODO

Disciplina Código C.H. CR Pré-Requisito

(Código)

Deptº Origem

da disciplina

Investigações Temáticas para

o Ensino de Física 0802056-1 90 h 06

Ensino de Física I

(0802054-1) DF

Estágio em Ensino de Física

III 0802089-1 105 h 04

Estágio em Ensino

de

Física II

(0802058-1)

DF

Estrutura da Matéria II 082067-1 60 h 04

Estrutura da

Matéria I

(0802066-1)

DF

Laboratório de

Termodinâmica 0802063-1 90 h 03

Termodinâmica e

Teoria Cinética

(0802061-1)

DF

Trabalho de Conclusão de

Curso I 0802071-1 60 h 04

O aluno deverá ter

integralizado todas

as disciplinas até o

sexto período

DF

405 HORAS/AULA – 21 CRÉDITOS

VIII – OITAVO PERÍODO

Disciplina Código C.H. CR Pré-Requisito

(Código)

Deptº

Origem da

disciplina

Estágio em

Ensino de Física IV 0802060-1 105 h 04

Estágio em Ensino de

Física III

(0802089-1)

DF

Física e Contemporaneidade 0802070-1 45 h 03 Introdução à Física

(0802041-1) DF

Ambiente, Ciência e

Educação 082041-1 45 h 03

Introdução à Física

(0802041-1) DF

Laboratório de Física

Moderna 082069-1 90 h 03

Estrutura da Matéria

I

(0802066-1)

DF

Trabalho de Conclusão de

Curso II 0802085-1 60 h 04

Trabalho de

Conclusão de Curso I

(0802071-1)

DF

345 HORAS/AULA – 17 CRÉDITOS

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Art. 9º As disciplinas optativas, a perfazerem uma carga horária total mínima de 180 (trezentas) horas,

deverão ser escolhidas pelos alunos entre as que seguem, observando os pré-requisitos e a sua oferta

pelos departamentos que as ministram:

DISCIPLINAS OPTATIVAS

Disciplina Código C.H. CR Deptº Origem da

disciplina

Física Computacional I 0802073-1 60 h 04 DF

Física Computacional II 0802074-1 60 h 04 DF

Tópicos de Astronomia 0802075-1 60 h 04 DF

Introdução à Física do Estado Sólido 0802076-1 60 h 04 DF

Introdução aos Sistemas Complexos,

Caos e Fractais 0802077-1 60 h 04 DF

Física para Biologia 0802078-1 60 h 04 DF

Mecânica Quântica 0802079-1 60 h 04 DF

Física Estatística e Termodinâmica 0802010-1 60 h 04 DF

Métodos Matemáticos da Física I 0802028-1 60 h 04 DF

Métodos Matemáticos da Física II 0802029-1 60 h 04 DF

Métodos Matemáticos da Física III 0802081-1 60 h 04 DF

Mecânica III 0802082-1 60 h 04 DF

Eletromagnetismo III 0802083-1 60 h 04 DF

Metodologia do Trabalho Científico 0802084-1 60 h 04 DFI

Biofísica 0803003-1 60 h 04 DECB

Álgebra Linear Aplicada à Física 0801008-1 60 h 04 DME

Geometria Analítica 0801031-1 60 h 04 DME

Dispositivos Semicondutores e Teoria

de Circuitos 0801065-1 60 h 04 DI

Fundamentos de Filosofia 0702037-1 60 h 04 DFI

Educação Especial 0301021-1 60 h 04 DE

História da Educação Brasileira 0301012-1 60 h 04 DE

Fundamentos de Sociologia 0701016-1 60 h 04 DCS

Química Geral Experimental Básica 0804031-1 180h 06 DQ

Libras 040089-1 60 h 04 DVL

Prática Desportiva 0601041-1 30 h 02 DEF

Art. 10. O aluno deverá integralizar no mínimo 200 (duzentas) horas de atividades acadêmico-

científico-culturais, sendo exemplares destas atividades aquelas abaixo relacionadas, com respectivas

cargas-horárias:

NATUREZA DA ATIVIDADE

CARGA

HORÁRIA

ATRIBUIDA (h)

Participação em Seminários ou Palestras, como ouvinte. 02

Participação em Mini-Cursos ou Oficinas, como ouvinte. (Carga Horária do

Mini-Curso ou

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NATUREZA DA ATIVIDADE

CARGA

HORÁRIA

ATRIBUIDA (h)

Oficina)

Palestras ou Seminários ministrados para público externo da UERN. 05

Palestras ou Seminários ministrados para público interno da UERN. 04

Participação em Encontros como ouvinte. 04

Participação em Encontros com trabalho apresentado. 08

Participação na Organização de Eventos Científico-Culturais. 08

Participação de Seção de Filme Comentada. 02

Participação em peças teatrais. 08

Participação em exposições de divulgação científica. 04

Participação de grupos de estudos acadêmicos ou culturais, com reuniões

devidamente registradas.

(A depender da

frequência dos

encontros).

Participação em mini-cursos ou oficinas como ministrante. (O dobro da carga

horária do mini-

curso ou oficina).

Produção de artigos publicados em revistas nacionais. 15

Produção de artigos publicados em revistas internacionais. 25

Participação em Atividade Curricular em Comunidade 60

§ 1º Para o registro da participação do aluno nestas atividades será entregue semestralmente,

no ato da matrícula, uma ficha específica;

§ 2º O registro deverá ser solicitado pelo aluno, quando da participação da atividade em

questão, através da assinatura do coordenador ou responsável pela mesma, na ficha referida no

parágrafo anterior;

§ 3º Nos casos em que a realização da atividade garantir certificado específico, o aluno deverá

anexar cópia do certificado ao respectivo documento referido no parágrafo § 1º. O orientador

acadêmico do Curso se responsabilizará, ao final do semestre, pela integração das informações ao

histórico do aluno, cabendo a este acompanhar estas informações no início de cada semestre, no ato da

matrícula;

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144

§ 4º A contabilização de atividades de natureza acadêmico-científico-culturais não

mencionadas no caput deste artigo, assim como o estabelecimento das respectivas cargas horárias, far-

se-á mediante apreciação e aprovação da plenária do Departamento.

TÍTULO III

DA PRÁTICA DE ENSINO COMO COMPONETE CURRICULAR

CAPÍTULO 1

DA CONCEITUAÇÃO

Art. 11. A prática de ensino refere-se aos momentos preparatórios para atuação profissional,

envolvendo o contato direto com a realidade de ensino a partir dos elementos de análise oferecidos nas

disciplinas do curso.

PARÁGRAFO ÚNICO - O contato direto com a realidade de ensino pressupõe a presença

física do licenciando no campo de trabalho ou a realização da análise de materiais e elementos

de realidades específicas de ensino.

Art. 12. A carga horária total destinada à Prática de Ensino do Curso de Física, modalidade

Licenciatura, corresponde a 555 (quinhentos e cinquenta e cinco) horas aulas distribuídas no decorrer

de todo o curso, através das disciplinas conforme relação abaixo:

DISCIPLINA Cr.

Carga

Horária

Teórica da

Disciplina

(h)

Carga Horária

voltada para

Prática de

Ensino

(h)

Carga Horária

Total da

Disciplina

(h)

Laboratório de Mecânica I 03 60 30 90

Laboratório de Mecânica II 03 60 30 90

Laboratório de Óptica, Ondas e

Fluidos 03 60 30 90

Laboratório de Eletromagnetismo 03 60 30 90

Laboratório de Termodinâmica 03 60 30 90

Laboratório de Física Moderna 03 60 30 90

Fundamentos da Educação 04 45 15 60

Estrutura e Funcionamento do

Ensino Básico 04 30 30 60

Psicologia da Educação 04 45 15 60

Didática 04 15 45 60

Novas Tecnologias e o Ensino de

Física 03 0 45 45

Ensino de Física I 04 0 60 60

Ensino de Física II 04 0 60 60

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Investigações Temáticas para o

Ensino de Física 06 0 90 90

PARÁGRAFO ÚNICO - Os professores das disciplinas com carga horária voltada para a

Prática de Ensino deverão desenvolver atividades que relacionem a disciplina com uma ação

voltada para a comunidade e/ou escola local onde a instituição se insere, num firme

compromisso com a missão da própria Universidade. Essas atividades serão registradas no

diário de classe da disciplina.

TÍTULO IV

DO ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO

CAPÍTULO 1

DA CONCEPÇÃO E DA DISTRIBUIÇÃO DE CARGA HORÁRIA

Art. 13. O Estágio Curricular Supervisionado do Curso de Física, modalidade Licenciatura envolve a

vivência de situações reais e prolongadas de capacitação no campo de trabalho, pertinentes à atuação

do futuro licenciado, incluindo nesta capacitação a avaliação do processo pelo licenciando.

Art. 14. A carga horária total do Estágio Curricular Supervisionado do Curso corresponde a 405

(quatrocentas e cinco) horas aulas, distribuídas do 5º ao 8º período, através das disciplinas Estágio em

Ensino de Física I (90h), Estágio em Ensino de Física II (105), Estágio em Ensino de Física III (105) e

Estágio em Ensino de Física IV (105h).

§ 1º A disciplina Estágio em Ensino de Física I estará articulada com o desenvolvimento de

estágio que garanta a inserção do licenciando como assistente de profissionais de Ensino de Física que

atuem em escolas locais de Ensino Fundamental e Médio da rede pública ou particular, ou em espaços

de educação informal e não formal. A condição de assistente implica participação no planejamento e

acompanhamento do trabalho desenvolvido por aqueles profissionais, abrangendo atuações individuais

de curta duração por parte do licenciando junto ao público atendido;

§ 2º As atividades de estágio desenvolvidas no âmbito das escolas locais de Ensino

Fundamental, através da disciplina Estágio em Ensino de Física I, só serão computadas se o plano de

trabalho do(a) licenciando(a) envolver atividades de Ensino da Física;

§ 3º A disciplina Estágio em Ensino de Física II estará articulada com o desenvolvimento de

estágio que garanta a atuação do(a) licenciando(a) em escolas locais de Ensino Médio, da rede pública

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146

ou particular, na condição de professor(a) estagiário da escola. O(a) aluno(a)-professor(a) assumirá a

regência em uma turma do Ensino Médio durante um bimestre ou Unidade Avaliativa/Curricular da

Escola;

§ 4º O aluno que estiver em exercício de atividades como professor de Física poderá solicitar,

junto à equipe responsável pelo acompanhamento do estágio em Ensino de Física, a redução de carga

horária, em até 100 horas, de uma das modalidades da disciplina Estágio em Ensino de Física, quando

do período de requerimento de inscrição na respectiva disciplina. Caso aprovada a solicitação pela

plenária departamental, o aproveitamento da carga horária poderá se dar em percentuais proporcionais

as horas trabalhadas em cada uma disciplina de Estágio compatível com o exercício da ação de forma

que o montante não ultrapasse as 100 horas fixadas neste artigo;

§ 5º Para a redução de carga horária de qualquer um dos estágios a equipe de supervisão de

estágio deverá observar se as experiências de ensino são compatíveis com o desenvolvimento das

competências e habilidades que o estágio, em questão, visa desenvolver;

§ 6º As disciplinas Estágio em Ensino de Física III (105h) e Estágio em Ensino de Física IV

(105h) deverão se articular com estágio que garanta o desenvolvimento de atividades de regência em

escolas locais de Ensino Médio da rede pública ou privada, com a participação integral do aluno-

professor nas atividades pedagógicas da escola;

§ 7º Todos os estágios serão desenvolvidos sob orientação e acompanhamento conjunto do

Supervisor de estágio (docente da Universidade), e do Colaborador de estágio (Professor do Ensino

Fundamental e/ou Médio, ou profissional de Ensino da Física em espaços de educação informal e não

formal);

§ 8º As atividades a serem desenvolvidas nos estágios pressupõem o desenvolvimento de

plano de trabalho pelo aluno, sob orientação do professor supervisor e do profissional colaborador de

estágio, devendo o plano ser aprovado pelos orientadores para que as atividades tenham início;

§ 9º As disciplinas associadas aos estágios deverão incluir, como instrumento avaliativo do

aluno, a elaboração de relatório sobre a experiência de estágio;

§ 10º Os estágios deverão ser desenvolvidos na sede do curso, em casos especiais essas

atividades poderão ser desenvolvidas fora da sede, mediante requerimento do interessado ao

Departamento de Física.

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147

CAPÍTULO 3

DA SUPERVISÃO DO ESTÁGIO

Art. 15. A Supervisão do Estágio Curricular do Curso de Física será exercida pelos professores das

disciplinas Estágio em Ensino de Física I, II, II e IV, competindo aos mesmos:

I. Proceder à prévia avaliação das condições técnicas, materiais e humanas para

realização de atividade.

II. Orientar, no contexto da disciplina, atividades que possam contribuir com o

aprimoramento das habilidades e competências a serem desenvolvidas pelo (a) licenciando (a) durante

o estágio.

III. Planejar, acompanhar e avaliar, com o estagiário e os profissionais colaboradores

do estágio, as atividades realizadas pelos licenciandos (as) junto à equipe de profissionais e ao público

alvo do campo de estágio.

IV. Viabilizar e orientar a reflexão sobre o processo vivenciado pelo (a) licenciando

(a) no estágio, com base em fundamentos teóricos.

V. Proceder à avaliação do desempenho dos alunos, em conformidade com os

objetivos das disciplinas e com o estabelecido nestas normas.

CAPÍTULO 4

DO ALUNO

Art. 16. O aluno deverá conduzir-se no local de estágio em condições compatíveis com aquelas

requeridas pelas circunstâncias da atividade e do ambiente profissional e cumprir todas as etapas

estabelecidas pelas normas do Estágio Curricular Supervisionado em Física.

Observação: O Estágio Curricular Supervisionado do Curso de Licenciatura em Física está de acordo

com a Resolução nº 36/2010 – CONSEPE, que Regulamenta o Estágio Curricular Supervisionado nos

Cursos de Licenciatura da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte. A qual destacaremos em

anexo

TÍTULO V

DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

CAPÍTULO 1

DA CONCEPÇÃO E DOS OBJETIVOS

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Art. 17. Para conclusão do Curso de Física, modalidade Licenciatura, o aluno deverá desenvolver e

apresentar uma Atividade de Conclusão, cuja elaboração estará associada às disciplinas Trabalho de

Conclusão de Curso I e Trabalho de Conclusão de Curso II, nos dois últimos períodos do Curso, na

forma prevista neste regimento.

Art. 18. A atividade de Conclusão de Curso referido no artigo anterior se constituirá numa produção

textual, na forma de um artigo científico e/ou monografia. O texto versará sobre alguma situação ou

temática vivenciada pelo aluno durante o Curso, em contextos de Ensino, Pesquisa e/ou Extensão, que

tenha lhe causado interesse particular enquanto educador. Nesta produção o aluno deverá apresentar e

problematizar a situação ou temática de interesse, desenvolvendo reflexão e aprofundamento teórico

sobre a mesma, e estabelecendo diálogo explícito com trabalhos relatados na literatura especializada

sobre o assunto.

PARÁGRAFO ÚNICO – Só serão aceitos artigos ligados a temáticas de física

publicados em revistas com comissão editorial.

Art. 19 – São objetivos da atividade de Conclusão do Curso:

I. Complementar a formação inicial do licenciando, estimulando-o a apresentar à

comunidade da UERN preocupações e interesses que se consolidaram na sua formação de educador;

II. Explicitar a aquisição de competências que permitirão ao licenciando estabelecer

um diálogo maduro e cientificado com e/ou acerca da realidade do Ensino da Física;

1. Proporcionar a vivência de um momento significativo para potencializar a formação

continuada dos formandos.

2.

CAPÍTULO 2

DA CARACTERIZAÇÃO E DAS NORMAS PARA APRESENTAÇÃO DO TRABALHO DE

CONCLUSÃO DO CURSO

Art. 20. A atividade de Conclusão de Curso será desenvolvida através das disciplinas Trabalho de

Conclusão de Curso I e Trabalho de Conclusão de Curso II, sendo requisito para a matrícula nas

mesmas o (a) aluno (a) estar cursando o penúltimo e o último período do curso, respectivamente.

Art. 21. As disciplinas Trabalho de Conclusão de Curso I e Trabalho de Conclusão de Curso II,

associadas a Atividade de Conclusão de Curso, serão ministradas pelo professor orientador do aluno.

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Art. 22. A atividade de Conclusão de Curso deverá atender às seguintes características:

I. Ser individual;

II. Ser redigido em Língua Portuguesa e apresentar-se segundo as normas vigentes da

Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT, tanto no caso de artigo quanto no caso de

monografia.

Art. 23. Para concluir a disciplina Trabalho de Conclusão de Curso II, o aluno deverá apresentar ao

Departamento de Física cópia de um artigo aceito para publicação, na forma do PARÁGRAFO

ÚNICO do Art. 18, e/ou sua monografia entregue em três vias, a serem distribuídas para os membros

de uma banca constituída para a avaliação do Trabalho.

§ 1º A entrega da atividade de Conclusão do Curso ao Departamento de Física deverá ser

efetivada no prazo de trinta dias antes da conclusão do último período letivo do Curso, após anuência

por escrito do professor orientador;

§ 2º A qualquer momento que anteceda o prazo para a entrega da cópia do artigo aceito e/ou

monografia o aluno poderá solicitar a mudança de orientador, mediante justificativa, à plenária do

Departamento de Física;

§ 3º No caso de optantes por monografia, se a banca examinadora avaliar que há a necessidade

de uma reformulação do Trabalho, o aluno estará obrigado a entregar nova versão ao Departamento de

Física, em três vias, com as devidas modificações, até quinze dias após a primeira avaliação da banca.

O Departamento ficará encarregado de encaminhar imediatamente as cópias aos respectivos membros

da banca e marcar nova oportunidade de avaliação, que não deverá ultrapassar o prazo de sete dias

após a entrega da segunda versão pelo aluno ao Departamento;

§ 4º Ao aluno que não tiver concluído a atividade de Conclusão de Curso dentro do prazo do

caput deste artigo, e ao aluno que tiver a sua monografia reprovada, ficará assegurado o direito a nova

inscrição na disciplina Trabalho de Conclusão de Curso II, no semestre seguinte até que fique

concluída a atividade.

CAPÍTULO 3

DA COORDENAÇÃO E DA ORIENTAÇÃO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

Art. 24. A atividade de coordenação da disciplina de Trabalho de Conclusão de Curso será exercida

por um professor designado pela plenária do Departamento de Física.

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Parágrafo Único – O trabalho da Coordenação será equivalente a dez horas aulas semanais.

Art. 25. A Coordenação da disciplina Trabalho de Conclusão do Curso de Física tem como finalidade

organizar de forma sistêmica as etapas envolvidas na construção das peças – artigo e/ou monografia -

previstas para o semestre em curso.

Art. 26. Para coordenar a disciplina Trabalho de Conclusão de Curso o professor tem que ter titulação

mínima de especialista, a quem caberá orientar a produção de artigo e ou monografia, e compor as

Bancas Examinadoras, conforme dispositivos contidos nestas normas.

Art. 27. Caberá a Coordenação da disciplina informar ao departamento, através de relatórios

periódicos, a respeito do andamento das atividades dos alunos.

Art. 28. A Coordenação manterá registro das atividades, em arquivo próprio, nas dependências do

departamento.

Art. 29. Cabe, a priori, ao professor orientador a Coordenação da Atividade de Conclusão de Curso, e

este deve ser preferencialmente do departamento, de acordo com a distribuição de carga horária.

Entretanto poderá o aluno desenvolver a atividade com um coordenador, que não o seu orientador,

ficando, este, na condição de co-orientador.

§ 1º Extraordinariamente, poderá ser indicado professor orientador não vinculado ao quadro

do departamento, mediante apreciação do Curriculum Vitae pela Coordenação e aprovação da plenária

do departamento;

§ 2º No caso de indicação do professor orientador não vinculado ao quadro do departamento, a

coordenação exigirá do indicado pronunciamento por escrito.

Art. 30. A designação do professor orientador será solicitada pelo aluno, através de requerimento

encaminhado ao departamento, quando da inscrição na disciplina.

Parágrafo Único – O Professor Orientador será confirmado em plenária departamental e sua

designação informada por escrito ao aluno, dentro do prazo máximo de quinze dias a contar da data de

recebimento da solicitação.

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Art. 31. O Professor Orientador deverá, junto com o aluno, elaborar cronograma de trabalho contendo

um intervalo de quinze dias, no máximo, entre os encontros para acompanhamento, devendo ser

enviado cópia de cronograma ao Departamento de Curso para registro.

Art. 32. Quando do impedimento do Professor Orientador, por motivo de afastamento de suas

atividades por um prazo superior a dois meses, deverá ser consultado o aluno e em seguida indicado

substituto, na forma regimental.

Parágrafo Único – O Professor Orientador deverá comunicar por escrito ao departamento

quando do impedimento de suas atividades.

Art. 33. O Professor Orientador poderá solicitar ao Departamento afastamento da orientação de

determinado aluno, desde que justifique suas razões e estas sejam aceitas.

TÍTULO VI

DO DESEMPENHO ACADÊMICO E DA AVALIAÇÃO

Art. 34. A avaliação do processo ensino-aprendizagem deve ter como parâmetro os princípios do

projeto político-pedagógico do curso, a função social, os objetivos gerais e específicos da UERN e o

perfil de conclusão de cada curso.

Art. 35. A avaliação da aprendizagem tem por finalidade promover a melhoria da realidade

educacional do estudante, priorizando o processo ensino-aprendizagem, tanto individual quanto

coletivamente.

Art. 36. A avaliação deverá ser contínua e cumulativa, assumindo, de forma integrada, no processo

ensino-aprendizagem, as funções diagnóstica, formativa e somativa, com preponderância dos aspectos

qualitativos sobre os quantitativos.

Parágrafo Único – A avaliação dos aspectos qualitativos compreende, além da acumulação

de conhecimentos (avaliação quantitativa), o diagnóstico, a orientação e reorientação do processo

ensino-aprendizagem, visando ao aprofundamento dos conhecimentos e ao desenvolvimento de

habilidades e atitudes pelos estudantes.

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152

Art. 37. Serão considerados instrumentos de avaliação os trabalhos teórico-práticos construídos

individualmente ou em grupo.

§ 1º Os instrumentos de avaliação utilizada em cada semestre, deverão ser explicitados no

programa de cada disciplina;

§ 2º Dar-se-á uma segunda oportunidade ao aluno que, por motivo superior (devidamente

comprovado), deixar de comparecer às atividades programadas, desde que seja apresentado

requerimento ao Departamento acadêmico no prazo de até três dias úteis após a realização da referida

atividade ou do retorno do aluno às suas atividades acadêmicas no caso da falta ter ocorrido por

motivo de saúde.

Art. 38. O desempenho acadêmico dos estudantes por disciplina e em cada semestre letivo, deverá

obedecer as normas da UERN, sendo obtido a partir dos processos de avaliação, e expresso por uma

nota, na escala de 0 (zero) a 10 (dez).

§ 1º Com o fim de manter o corpo discente permanentemente informado acerca de seu

desempenho acadêmico, os resultados de cada atividade deverão ser analisados, em sala de aula e,

caso sejam detectados deficiências de aprendizagem individuais, de grupos ou do coletivo, os docentes

deverão desenvolver estratégias orientadas a superá-las.

§ 2º Após o cômputo do desempenho acadêmico dos discentes, em cada semestre, o docente

deverá divulgar, em sala, a média parcial e o total de faltas de cada estudante na respectiva disciplina.

Art. 39. Será considerado aprovado, no período letivo, o estudante que, ao final do semestre, levando

em consideração as resoluções da UERN, cumprir os requisitos mínimos para aprovação.

TÍTULO VII

DOS LABORATÓRIOS DO CURSO DE FÍSICA

CAPÍTULO 1

DO OBJETIVO

Art. 40. Atender professores e alunos, incentivando à ensino pesquisa e produção de material prático

que possa auxiliar no processo ensino-aprendizagem.

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153

CAPÍTULO 2

DAS PRIORIDADES

Art. 43. A prioridade do acesso aos laboratórios será dada na seguinte ordem: alunos matriculados em

disciplina que necessite do espaço, alunos vinculados a projetos de pesquisa que façam uso dessa

ferramenta.

TÍTULO VIII

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 44. A partir do semestre letivo 2008.1, os alunos que ainda não cumpriram 40% (quarenta por

cento) da carga horária do Curso serão compulsoriamente remanejados para a nova grade curricular.

Art. 45. Os alunos que em 2008.1 integralizaram mais de 40% da carga horária do Curso e que não

concluírem o Curso até 2010 serão compulsoriamente remanejados para a nova grade curricular.

Art. 46. O presente regulamento entra em vigor na data de publicação da Resolução do Projeto

Pedagógico de Curso do curso de Física e seus efeitos de aplicação ocorrerão a partir dos ingressos do

primeiro semestre letivo de 2006, admitidas as adaptações curriculares na forma do regimento da

UERN e da legislação pertinente.

Art. 47. Os casos omissos destas normas serão resolvidos pelo CONSEPE/UERN.

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ANEXO III - QUADROS DE EQUIVALÊNCIAS ENTRE COMPONENTES

CURRICULARES.

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QUADROS DE EQUIVALÊNCIAS ENTRE COMPONENTES CURRICULARES

QUADRO 1 – EQUIVALÊNCIA ENTRE COMPONENTES DE MATRIZES CURRICULARES (MC)

DIFERENTES DO MESMO CURSO

UNIDADE

UNIVERSITÁRIA: FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E NATURAIS

DEPARTAMENTO

ACADÊMICO: FÍSICA CURSO: LICENCIATURA EM

FÍSICA

ITEM

CÓDIGO DA MC DE ORIGEM DO

COMPONENTE 1998-1

CÓDIGO DA MC DO COMPONENTE

EQUIVALENTE 2006-1

(*)

COMPONENTE CURRICULAR DA MC

DE ORIGEM

COMPONENTE CURRICULAR

EQUIVALENTE

CÓDIGO DISCIPLINA CH/

CR CÓDIGO DISCIPLINA

CH/

CR SIM NÃO

01 0802016-

1

Física Newtoniana e

Física Térmica

90/0

6

0802041-

1 Introdução à Física

90/0

6 - X

02 0802017-

1

Física Ondulatória e

Eletromagnetismo

90/0

6

0802041-

1 Introdução à Física

90/0

6 - X

03 0801041-

1

Matemática

Fundamental I

90/0

6

0802042-

1

Física Matemática

Elementar

90/0

6 X -

04 0805031-

1

Introdução ao

Computador

60/0

4

0805064-

1 Informática Básica

60/0

4 X -

05 0301013-

1

Psicologia da

Adolescência

60/0

4

0301104-

1 Psicologia da Educação

60/0

4 X -

06

0402027-

1 Inglês Instrumental I

30/0

2 0402026-

1

Língua Inglesa

Instrumental I

60/0

4 X -

0402028-

1 Inglês Instrumental II

30/0

2

07 0802030-

1 Ondas e Fluidos

90/0

2

0802046-

1 Ondas

45/0

3 X -

0802047-

1 Fluidos

45/0

3 X -

08 082016-1 Metodologia do Ensino

de Física I

60/0

4

0802054-

1 Ensino de Física I

60/0

4 X -

09 0802027-

1

Metodologia do Ensino

de Física II

60/0

4

0802055-

1 Ensino de Física II

60/0

4 X -

10 0802031-

1

Prática de Ensino de

Física I

150/

10

0802057-

1

Estágio em Ensino de

Física I

90/0

4 - X

11 0802032-

1

Prática de Ensino de

Física II

150/

10

0802058-

1

Estágio em Ensino de

Física II

105/

04 - X

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156

12 0802001-

1 Eletromagnetismo I

90/0

6

0802048-

1 Eletromagnetismo I

60/0

4 - X

13 0802001-

1 Eletromagnetismo I

90/0

6

0802049-

1 Eletromagnetismo II

60/0

4 - X

14 0802003-

1 Estrutura da Matéria

90/0

6

0802066-

1 Estrutura da Matéria I

90/0

6

15 0802010-

1

Física Estatística e

Termodinâmica

60/0

4

0802061-

1

Termodinâmica e

Teoria Cinética

60/0

4

16 0802023-

1

Introdução à Mecânica

Quântica

60/0

4

0802079-

1 Mecânica Quântica

60/0

4 X -

17

0802034-

1 Tópicos de Física I

30/0

2 0802070-

1

Física e

Contemporaneidade

45/0

3 X -

0802035-

1 Tópicos de Física II

30/0

2

18 0802033-

1 Termodinâmica

90/0

6

0802061-

1

Termodinâmica e

Teoria Cinética

60/0

4 X -

19 0802009-

1 Física Computacional

60/0

4

0802073-

1 Física Computacional I

60/0

4 X -

20

0804028-

1 Química Básica

60/0

4 0804031-

1

Química Geral

Experimental Básica

90/0

6 X -

0804033-

1

Química Geral

Experimental

60/0

4

21 0802015-

1 Física Instrumental

90/0

6

0802044-

1

Laboratório de

Mecânica I

90/0

6 X -

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157

QUADRO 2 – EQUIVALÊNCIA ENTRE COMPONENTES CURRICULARES OFERTADOS NO

CURSO COM EQUIVALÊNCIA

DE COMPONENTES CURRICULARES OFERTADOS EM OUTROS CURSOS

UNIDADE

UNIVERSITÁRIA: FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E NATURAIS

DEPARTAMENTO

ACADÊMICO: FÍSICA CURSO: LICENCIATURA EM

FÍSICA

(*)

COMPONENTE CURRICULAR DO CURSO

DE ORIGEM

COMPONENTE CURRICULAR EQUIVALENTE

DE OUTRO CURSO

CURSO

DISCIPLINA

CURSO

DISCIPLINA

SIM NÃO CÓDIGO

NOME DA

DISCIPLINA

CH/

CR CÓDIGO

NOME DA

DISCIPLINA

CH/

CR

Física 0801008-

1

Álgebra Linear

Aplicada à Física

60/0

4 Matemática

0801068-

1

Álgebra Linear

“A”

60/0

4 X -

Física 0801017-

1

Cálculo

Diferencial e

Integral III

60/0

4 Matemática

0801070-

1

Cálculo Diferencial

“C”

60/0

4 X -

Física 0804031-

1

Química Geral

Experimental

Básica

90/0

6 Química

0804050-

1

Química Geral

Experimental

Básica

105/

07 X -

Física 0401054-

1

Língua Portuguesa

Instrumental I

60/0

4 Matemática

0401033-

1 Produção Textual

60/0

4 X

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ANEXO IV – DIÁRIO OFICIAL DO RECONHECIMENTO DO CURSO.