UIA EDAGÓGICO 2012-2013 - Universidade de Coimbra

GUIA PEDAGÓGICO 2012-2013

SUMÁRIO

Licenciaturas ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 1 Economia -------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 2 Sociologia ------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 6 Gestão ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 10 Relações Internacionais ------------------------------------------------------------------------------------------- 14

Unidades curriculares ---------------------------------------------------------------------------------------------- 18

Mestrados -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Cidades e Culturas Urbanas --------------------------------------------------------------------------------------- Contabilidade e Finanças ----------------------------------------------------------------------------------------- Dinâmicas Sociais, Riscos Naturais e Tecnológicos --------------------------------------------------------- Economia ------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Energia para a Sustentabilidade --------------------------------------------------------------------------------- Gestão ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Gestão e Economia da Saúde ------------------------------------------------------------------------------------ Intervenção Social, Inovação e Empreendedorismo ------------------------------------------------------- Marketing ------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Métodos Quantitativos em Finanças -------------------------------------------------------------------------- Políticas Locais e Descentralização ----------------------------------------------------------------------------- Relações de Trabalho, Desigualdades Sociais e Sindicalismo -------------------------------------------- Relações Internacionais ------------------------------------------------------------------------------------------- Sociologia ------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Unidades curriculares --------------------------------------------------------------------------------------------- Doutoramentos ------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Democracia no Séc. XXI ------------------------------------------------------------------------------------------- Direito, Justiça e Cidadania no Séc. XXI -------------------------------------------------------------------- Economia ------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Gestão – Ciência Aplicada à Decisão ---------------------------------------------------------------------------- Gestão de Empresas ----------------------------------------------------------------------------------------------- Governação, Conhecimento e Inovação ---------------------------------------------------------------------- Política Internacional e Resolução de Conflitos - Relações Internacionais --------------------------- Pós-Colonialismos e Cidadania Global -------------------------------------------------------------------------- Sistemas Sustentáveis de Energia ------------------------------------------------------------------------------ Sociologia -------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Unidades curriculares ---------------------------------------------------------------------------------------------- Pós-Graduações ------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Diploma de Estudos Básicos em Economia (DEBE) ---------------------------------------------------------

Especialização Avançada em Energia para a Sustentabilidade ------------------------------------ MBA - Programa de Estudos Avançados em Gestão para Executivos ---------------------------------- MBA em Marketing ------------------------------------------------------------------------------------------------- Pós-Graduação em Economia - Diploma de Estudos Avançados (DEA) -------------------------------- Pós-Graduação Economia e Gestão em Organizações de Saúde (EGOS) ------------------------------

Unidades curriculares ----------------------------------------------------------------------------------------------

1

LICENCIATURAS

2

1º Ciclo – Licenciatura em Economia

Tipo de Curso 1º Ciclo / Licenciatura

Coordenadores do Curso Adelino Manuel Guimarães Fortunato Maria Rita Vieira Martins

Numerus Clausus (vagas) 150 Duração 3 anos Prova de Ingresso Prova nacional: Matemática Plano Curricular indicativo consultar Aqui Contactos para informações Telefone: +351 239 790 500

e-mail: [email protected]

Apresentação A Licenciatura em Economia (1º Ciclo) procura fornecer aos/às estudantes a capacidade crítica para apreciar os contributos mais relevantes da ciência económica e as qualificações técnicas essenciais para poderem desempenhar funções especializadas que o mercado de trabalho costuma destinar aos/às economistas. Os/as estudantes devem ter formação nas áreas nucleares da ciência económica, em métodos quantitativos, em gestão e contabilidade e em outras ciências sociais complementares como a história, o direito. Para todos os/as estudantes que se inscrevam pela primeira vez, pode ser designado um/a Tutor/a que o/a acompanha ao longo do 1º Ciclo e o aconselha na escolha do perfil de curso que melhor se adapte às suas preferências e aptidões. Estrutura curricular A Licenciatura em Economia (1º Ciclo), com a duração de três anos (seis semestres), é atribuída a quem obtiver 180 ECTS, repartidos por unidades curriculares de acordo com a estrutura curricular - obrigatórias de um tronco comum (144 ECTS) e optativas (36 ECTS). Os/as estudantes que reúnam pelo menos 30 ECTS em unidades curriculares de opção numa das áreas científicas das restantes licenciaturas (Gestão, Sociologia ou Relações Internacionais) obtêm um menor nessa área científica. Os menores consistem em componentes secundárias específicas que abrangem áreas disciplinares da FEUC, segundo o Plano Curricular indicativo, que permitem alargar as competências adquiridas, reforçando, assim, a sua preparação em áreas específicas do seu interesse. Nota: Tendo em conta que no ano letivo de 2012/2013 entra em vigor um novo plano de estudos, os/as estudantes com menos de 108 ECTS no final de 2011/2012 transitam automaticamente para o novo plano de estudos. Os/as estudantes com pelo menos 108 ECTS realizados no final de 2011/2012, estando portanto em condições de finalizar o curso em 2012/2013, poderão optar entre o “plano novo” ou por permanecer no “plano antigo”. Para mais informações consulte a página da Faculdade ou contacte os Coordenadores do Curso. Caso não concluam no final de 2012/2013, terão necessariamente de passar para o novo plano, sem beneficiarem de condições de transição especiais.

http://www.uc.pt/feuc/pessoas/docentes/adelino_fortunato

http://www.uc.pt/feuc/pessoas/docentes/maria_martins

http://www.uc.pt/feuc/licenciaturas/documentos/12-13/Plano_Estudos_LEco_12-13.pdf

mailto:[email protected]

3

Acesso a um nível de estudos superior Os/as estudantes que completarem o 1º Ciclo poderão obter um Diploma de Estudos Avançados (DEA), mediante a frequência de dois semestres suplementares. O acesso ao mestrado em Economia da FEUC (2º Ciclo) é assegurado a todos/as os/as estudantes que concluam a licenciatura em Economia no ano letivo imediatamente anterior ao do seu ingresso no 2º ciclo. Saídas Profissionais Os/as licenciados/as em Economia estão aptos/as a desempenhar funções em órgãos de administração central e local, da banca e outras instituições financeiras, organismos reguladores e de gestão de empresas.

PLANO DE ESTUDOS

Unidades Curriculares ECTS Unidades Curriculares ECTS 1º ano – 1º semestre 1º ano – 2º semestre Microeconomia I 6 Macroeconomia I 6 Álgebra Linear 6 Microeconomia II 6 Introdução à Gestão 6 Economia Aplicada 6 Cálculo I 6 Cálculo II 6 Introdução às Ciências Sociais 4 História Económica 4 Inglês 2 Módulo de Informática I 2 2º ano – 1º semestre 2º ano – 2º semestre Macroeconomia II 6 Econometria 6 Contabilidade Financeira I 6 Economia Monetária e Financeira 6 Estatística 6 Organização Industrial 6 Economia Pública 6 Contabilidade Financeira II 6

Direito Económico 4 Economia do Crescimento e Desenvolvimento

6

Módulo de Informática II 2 3º ano – 1º semestre 3º ano – 2º semestre Economia Internacional 6 Política Económica 6 Aplicações de Econometria 6 Análise de Investimentos 6 Opção

6 Seminário de Economia Portuguesa ou Europeia

6

Opção 6 Opção 6 Opção 6 Opção 6

4

UNIDADES CURRICULARES DE OPÇÃO

Unidades Curriculares ECTS Unidades Curriculares ECTS

3º ano – 1º semestre 3º ano – 2º semestre

Direito das Sociedades 6 Cálculo Financeiro 6

Economia Bancária 6 Comportamento Organizacional I 6

Economia da Saúde 6 Contabilidade das Sociedades 6

Economia Regional 6 Contratos Internacionais 6

Ética e Responsabilidade Social 6 Direito do Trabalho 6

Fiscalidade 6 Economia do Ambiente 6

História Contemporânea de Portugal 6 Finanças Internacionais 6

História Económica Portuguesa 6 Gestão de Operações 6

Marketing 6 Gestão e Pessoas 6

Política Externa Portuguesa 6 Multimédia 6

Seminário em Gestão 6 Política Ambiental Internacional 6

Sociologia da Cultura e da Comunicação 6 Processos de Globalização e a China Contemporânea 6

Sociologia da Família e do Quotidiano 6 Public Economics 6

Sociologia do Poder e da Administração 6 Seminário de Economia Portuguesa 6

Sociologia Rural e Urbana 6 Sociologia das Organizações e do Trabalho 6

Outras unidades curriculares de opção com frequência condicionada



Ciência Política 6 Amostragem e Inquérito 6

Cooperação para o Desenvolvimento I 6 Análise de Dados Qualitativos (Oficina de Projeto III) 6

Direito Internacional 6 Classes Sociais e Estratificação 6

Economia Política Internacional I 6 Cooperação para o Desenvolvimento II 6

Estado e Sistemas Políticos 6 Desigualdades e Movimentos Sociais 6

Fontes de Informação Sociológica (Oficina de Projeto I)

6 Direitos Humanos 6

Projeto I) Economia Política Internacional II 6

Gestão e Avaliação de Projetos de Intervenção Social

6 Estudos Sociais da População (Oficina de Projeto II) 6

Intervenção Social Geopolítica e Geoestratégia I 6

Introdução à Sociologia 6 Geopolítica e Geoestratégia II 6

Metodologia da Pesquisa 6 Modernidade e Instituições Sociais 6

Negociação Internacional 6 Organizações Europeias 6

Sociedade Portuguesa Contemporânea (Oficina Temática I)

6 Organizações Internacionais 6

Técnicas Qualitativas de Investigação Sociológica 6 Pensamento Sociológico Clássico 6

Teoria Política I 6 Processos Sociais Globais (Oficina Temática II) 6

Teorias de Relações Internacionais I 6 Seminário de Economia Europeia 6

Teorias Sociológicas 6 Sociologia das Relações Internacionais 6

Temas da Sociologia Contemporânea 6

Teoria Política II 6

Teorias de Relações Internacionais II 6

5

PLANOS INDICATIVOS DE MENORES

Os/as estudantes que concentrem as suas opções nas unidades curriculares de opção oferecidas pelas 3 restantes licenciaturas obtêm um menor nessa área científica.


Menor em Gestão (30 ECTS na área científica “Gestão”) 3º ano – 1º semestre 3º ano – 2º semestre Ética e Responsabilidade Social 6 Cálculo Financeiro 6 Fiscalidade 6 Contabilidade das Sociedades 6 Marketing 6 Menor em Sociologia (30 ECTS na área científica “Sociologia”) 3º ano – 1º semestre 3º ano – 2º semestre Sociologia da Cultura e da Comunicação 6 Sociologia das Organizações e do

Trabalho 6

Sociologia do Poder e da Administração 6 Temas de Sociologia Contemporânea 6 Gestão e Avaliação de Projetos de Intervenção Social

6

Menor em Relações Internacionais (30 ECTS na área científica “Ciência Política – Relações Internacionais”) 3º ano – 1º semestre 3º ano – 2º semestre Política Externa Portuguesa 6 Política Ambiental Internacional 6 Negociação Internacional 6 Processos de Globalização e a China

Contemporânea 6

Teoria das Relações Internacionais I 6

6

1º Ciclo – Licenciatura em Sociologia


Coordenadores do Curso Maria Paula Abreu Pereira Silva

Numerus Clausus (vagas) 45 Duração 3 anos Prova de Ingresso Prova nacional: Português ou

Geografia ou História Plano Curricular indicativo Consultar Aqui Contactos para informações Telefone: +351 239 790 500


Apresentação A Licenciatura em Sociologia (1º Ciclo) procura proporcionar uma sólida formação dirigida à aquisição dos instrumentos teóricos e metodológicos de base para a prática da sociologia, desenvolvendo competências de compreensão sociológica do mundo atual e de utilização dos conhecimentos sociológicos nos contextos de prática profissional e de investigação científica. Procura, ainda, promover estratégias de formação centradas na aprendizagem e no desenvolvimento de competências, sustentadas em metodologias de trabalho ativas e com forte articulação entre teoria e prática, bem como num compromisso entre formação de banda larga e formação especializada, adaptado às exigências e necessidades do mercado de trabalho. Simultaneamente, pretende-se estimular a articulação entre o programa de estudos da licenciatura e os programas de formação avançada (2º e 3º ciclos) e investigação científica, concebida para responder às necessidades de aprofundamento e renovação de competências científicas e profissionais especializadas na área da sociologia. Para todos os/as estudantes que se inscrevam pela primeira vez, pode ser designado um/a Tutor/a que o/a acompanha ao longo do 1º Ciclo e o aconselha na escolha do perfil de curso que melhor se adapte às suas preferências e aptidões. Estrutura curricular A Licenciatura em Sociologia (1º Ciclo), com a duração de três anos (seis semestres), é atribuída a quem obtiver 180 ECTS, repartidos de acordo com a estrutura curricular por unidades curriculares obrigatórias (150 ECTS) e optativas (30 ECTS). Os/as estudantes que reúnam pelo menos 30 ECTS em unidades curriculares de opção numa das áreas científicas das restantes licenciaturas (Economia, Gestão ou Relações Internacionais) obtêm um menor nessa área científica. Os menores consistem em componente secundárias específicas que abrangem áreas disciplinares da FEUC, segundo o Plano Curricular indicativo, que permitem alargar as competências adquiridas, reforçando, assim, a sua preparação em áreas específicas do seu interesse. Nota: Tendo em conta que no ano letivo de 2012/2013 entra em vigor um novo plano de estudos, vigorará em 2012/2013 para todos os/as alunos/as anteriormente inscritos/as um plano de equivalências que poderá consultar na página da Faculdade ou solicitar junto da Coordenadora do Curso.

http://www.uc.pt/feuc/pessoas/docentes/maria_paula_silva

http://www.uc.pt/feuc/licenciaturas/documentos/12-13/Plano_Estudos_LSoc_12-13.pdf


7

Saídas Profissionais O plano curricular proposto tem como objetivo corresponder a perfis profissionais identificados, ou seja, preparação de profissionais versáteis, habilitados/as para o exercício de funções múltiplas e diversas em áreas relacionadas com política social, incluindo políticas locais, desigualdades sociais, justiça, integração social, saúde, ensino e administração escolar, formação, recursos humanos, emprego, cultura e território, comunicação e relações interpessoais. Acesso a um nível de estudos superior A conclusão do 1º ciclo de estudos em Sociologia permite acesso ao 2º ciclo de estudos – Mestrado em Sociologia, aos/às estudantes da FEUC que tiverem concluído o mesmo no ano letivo anterior.

PLANO DE ESTUDOS

Unidades Curriculares ECTS Unidades Curriculares ECTS 1º ano – 1º semestre 1º ano – 2º semestre Introdução à Sociologia 6 Pensamento Sociológico Clássico 6 Fontes de Informação Sociológica (Oficina de Projeto I)

6 Estudos Sociais da População (Oficina de Projeto II)

6

Metodologia de Pesquisa 6 Modernidade e Instituições Sociais 6 Introdução à Economia 6 Práticas de Investigação Quantitativa 6 História do Mundo Contemporâneo 6 Oficina de Leitura Temática 6 2º ano – 1º semestre 2º ano – 2º semestre Teorias Sociológicas 6 Classes Sociais e Estratificação 6 Estado e Sistemas Políticos 6 Temas da Sociologia Contemporânea 6 Sociedade Portuguesa Contemporânea (Oficina Temática I)

6 Processos Sociais Globais (Oficina Temática II)

6

Técnicas Qualitativas de Investigação Sociológica 6 Análise de Dados Qualitativos (Oficina de Projeto III)

6

Técnicas de Análise Estatística 6 Amostragem e Inquérito 6 3º ano – 1º semestre 3º ano – 2º semestre Análise de Dados Quantitativos (Oficina de Projeto IV)

6 Desigualdades e Movimentos Sociais 6


6 Ensaio de Projeto 12

Opção 6 Opção 6 Opção 6 Opção 6 Opção 6

8




Direito das Sociedades 6 Comportamento Organizacional I 6

Economia Bancária 6 Contratos Internacionais 6

Economia da Saúde 6 Direito do Trabalho 6

Economia Regional 6 Economia do Ambiente 6

Ética e Responsabilidade Social 6 Gestão e Pessoas 6

História Contemporânea de Portugal 6 Política Ambiental Internacional 6

História Económica Portuguesa 6 Processos de Globalização e a China Contemporânea 6

Introdução à Gestão 6 Seminário de Economia Portuguesa 6

Introdução à Macroeconomia 6 Sociologia das Organizações e do Trabalho 6

Marketing 6

Política Externa Portuguesa 6

Seminário em Gestão 6

Sociologia da Cultura e da Comunicação 6

Sociologia da Família e do Quotidiano 6

Sociologia do Poder e da Administração 6

Sociologia Rural e Urbana 6




Ciência Política 6 Cooperação para o Desenvolvimento II 6

Cooperação para o Desenvolvimento I 6 Direitos Humanos 6

Direito Internacional 6 Economia Política Internacional II 6

Economia Política Internacional I 6 Geopolítica e Geoestratégia I 6

Negociação Internacional 6 Geopolítica e Geoestratégia II 6

Teoria Política I 6 Organizações Europeias 6

Teorias de Relações Internacionais I 6 Organizações Internacionais 6

Seminário de Economia Europeia 6

Sociologia das Relações Internacionais 6



9




Menor em Gestão

(30 ECTS na área científica “Gestão”)


Ética e Responsabilidade Social 6 Comportamento Organizacional I 6

Introdução à Gestão 6 Gestão e Pessoas 6

Marketing 6

Menor em Economia (30 ECTS na área científica “Economia”) 3º ano – 1º semestre 3º ano – 2º semestre

Economia da Saúde 6 Seminário de Economia Portuguesa 6

Economia Regional 6 Economia do Ambiente 6

Introdução à Macroeconomia 6

Menor em Relações Internacionais (30 ECTS na área científica “Ciência Política – Relações Internacionais”) 3º ano – 1º semestre 3º ano – 2º semestre

Economia Política Internacional I 6 Organizações Europeias 6

Cooperação e Desenvolvimento I 6 Organizações Internacionais 6

Negociação Internacional 6

10

1º Ciclo – Licenciatura em Gestão


Coordenador do Curso Carlos Alberto Esteves Ferreira Gomes

Numerus Clausus (vagas) 80 Duração 3 anos Prova de Ingresso Prova nacional: Matemática ou

Matemática e Economia ou Matemática e Português

Plano Curricular indicativo consultar Aqui Contactos para informações Telefone: +351 239 790 500


Apresentação A Licenciatura em Gestão (1º Ciclo) procura fornecer aos/às estudantes as competências necessárias para poderem exercer a profissão de gestores/as de organizações públicas e privadas. Proporciona aos/às alunos/as conhecimentos nos domínios relevantes da gestão, bem como um conjunto de conhecimentos essenciais em áreas sociais e técnicas, tais como economia, métodos quantitativos, direito, história, e sistemas de informação. Para todos os/as estudantes que se inscrevam pela primeira vez, pode ser designado um/a Tutor/a que o/a acompanha ao longo do 1º Ciclo e o aconselha na escolha do perfil de curso que melhor se adapte às suas preferências e aptidões. Estrutura curricular A Licenciatura em Gestão (1º Ciclo), com a duração de três anos (seis semestres), é atribuída a quem obtiver 180 ECTS, repartidos de acordo com a estrutura curricular por unidades curriculares obrigatórias (150 ECTS) e optativas (30 ECTS). Os/as estudantes que reúnam pelo menos 30 ECTS em unidades curriculares de opção numa das áreas científicas das restantes licenciaturas (Gestão, Sociologia ou Relações Internacionais) obtêm um menor nessa área científica. Os menores consistem em componente secundárias específicas que abrangem áreas disciplinares da FEUC, segundo o Plano Curricular indicativo, que permitem alargar as competências adquiridas, reforçando, assim, a sua preparação em áreas específicas do seu interesse. Nota: Tendo em conta que no ano letivo de 2012/2013 entra em vigor um novo plano de estudos, os/as estudantes com menos de 108 ECTS no final de 2011/2012 transitam automaticamente para o novo plano de estudos. Os/as estudantes com pelo menos 108 ECTS realizados no final de 2011/2012, estando portanto em condições de finalizar o curso em 2012/2013, poderão optar entre o “plano novo” e o “plano antigo”. Para mais informações consulte a página da Faculdade ou contacte o Coordenador do Curso. Caso não concluam no final de 2012/2013, terão necessariamente de passar para o novo plano, sem beneficiarem de condições de transição especiais.

http://www.uc.pt/feuc/cfgomes

http://www.uc.pt/feuc/licenciaturas/documentos/12-13/Plano_Estudos_LGes_12-13.pdf


11

Acesso a um nível de estudos superior O acesso ao Mestrado em Gestão (2º Ciclo) é garantido a todos os que tiverem concluído, na FEUC, o 1º Ciclo nesta área, no ano letivo imediatamente anterior. Saídas Profissionais Os/as estudantes que tenham completado o 1º ciclo de estudos em gestão podem trabalhar na administração de organizações públicas e privadas, bem como nos diversos departamentos funcionais, nomeadamente financeiro, produção, recursos humanos e marketing.

PLANO DE ESTUDOS

Unidades Curriculares ECTS Unidades Curriculares ECTS 1º ano – 1º semestre 1º ano – 2º semestre Noções Gerais de Direito 6 História Económica e Empresarial 6 Introdução à Gestão 6 Modelação em Gestão 6 Microeconomia I 6 Macroeconomia I 6 Matemática I 8 Matemática II 6 Tecnologias de Informação 4 Comportamento Organizacional I 6 2º ano – 1º semestre 2º ano – 2º semestre Contabilidade Financeira I 6 Contabilidade Financeira II 6 Investigação Operacional 6 Contabilidade de Gestão 6 Estatística I 6 Análise Financeira 6 Sistemas de Informação nas Organizações 6 Estatística II 6 Marketing 6 Organização Industrial 6 3º ano – 1º semestre 3º ano – 2º semestre Gestão Financeira 6 Estratégia Empresarial 6 Fiscalidade 6 Gestão de Operações 6 Opção 6 Empreendedorismo e projeto empresarial 6 Opção 6 Opção 6 Opção 6 Opção 6

12




Direito das Sociedades 6 Cálculo Financeiro 6

Economia Bancária 6 Contabilidade das Sociedades 6

Economia da Saúde 6 Contratos Internacionais 6

Economia Regional 6 Direito do Trabalho 6

Ética e Responsabilidade Social 6 Economia do Ambiente 6

História Contemporânea de Portugal 6 Gestão e Pessoas 6

História Económica Portuguesa 6 Multimédia 6

Macroeconomia II 6 Política Ambiental Internacional 6

Política Externa Portuguesa 6 Processos de Globalização e a China Contemporânea 6

Seminário em Gestão 6 Seminário de Economia Portuguesa 6

Sociologia da Cultura e da Comunicação 6 Sociologia das Organizações e do Trabalho 6







Ciência Política 6 Amostragem e Inquérito 6

Cooperação para o Desenvolvimento I 6 Análise de Dados Qualitativos (Oficina de Projeto III) 6

Direito Internacional 6 Classes Sociais e Estratificação 6

Economia Política Internacional I 6 Cooperação para o Desenvolvimento II 6

Estado e Sistemas Políticos 6 Desigualdades e Movimentos Sociais 6


6 Direitos Humanos 6

de Projeto I) Economia Política Internacional II 6



Intervenção Social Geopolítica e Geoestratégia I 6

Introdução à Sociologia 6 Geopolítica e Geoestratégia II 6

Metodologia da Pesquisa 6 Microeconomia II 6

Negociação Internacional 6 Modernidade e Instituições Sociais 6


6 Organizações Europeias 6

Técnicas Qualitativas de Investigação Sociológica

6 Organizações Internacionais 6

Teoria Política I 6 Pensamento Sociológico Clássico 6

Teorias de Relações Internacionais I 6 Processos Sociais Globais (Oficina Temática II) 6

Teorias Sociológicas 6 Seminário de Economia Europeia 6

Sociologia das Relações Internacionais 6




13




Menor em Economia (30 ECTS na área científica “Economia”) 3º ano – 1º semestre 3º ano – 2º semestre Macroeconomia II 6 Seminário de Economia Europeia /

6 Economia Bancária 6 Seminário de Economia Portuguesa Economia da Saúde 6 Microeconomia II 6 Menor em Sociologia (30 ECTS na área científica “Sociologia”) 3º ano – 1º semestre 3º ano – 2º semestre Sociologia da Cultura e da Comunicação 6 Sociologia das Organizações e do Trabalho 6 Sociologia do Poder e da Administração 6 Temas de Sociologia Contemporânea 6 Gestão e Avaliação de Projetos de Intervenção Social

6

Menor em Relações Internacionais (30 ECTS na área científica “Ciência Política – Relações Internacionais”) 3º ano – 1º semestre 3º ano – 2º semestre Política Externa Portuguesa 6 Política Ambiental Internacional 6 Negociação Internacional 6 Processos de Globalização e a China

Contemporânea 6

Teoria das Relações Internacionais I 6

14

1º Ciclo – Licenciatura em Relações Internacionais


Coordenadora do Curso Maria Raquel de Sousa Freire

Numerus Clausus (vagas) 45 Duração 3 anos Prova de Ingresso Prova nacional: Economia ou

Português ou História Plano Curricular indicativo Consultar Aqui Contactos para informações Telefone: +351 239 790 500


Apresentação A Licenciatura em Relações Internacionais (1º Ciclo) visa proporcionar uma formação multi-disciplinar e inter-disciplinar nas áreas da Economia, Sociologia, Direito, História e Ciência Política com incidência no universo das Relações Internacionais, conferindo aos/às licenciados/as competências essenciais para o exercício de vasto leque de funções. Para todos os/as estudantes que se inscrevam pela primeira vez, pode ser designado um/a Tutor/a que o/a acompanha ao longo do 1º Ciclo e o aconselha na escolha do perfil de curso que melhor se adapte às suas preferências e aptidões. Estrutura curricular A Licenciatura em Relações Internacionais (1º Ciclo), com a duração de três anos (seis semestres), é atribuída a quem obtiver 180 ECTS, repartidos de acordo com a estrutura curricular por unidades curriculares obrigatórias (150 ECTS) e optativas (30 ECTS). Os/as estudantes que reúnam pelo menos 30 ECTS em unidades curriculares de opção numa das áreas científicas das restantes licenciaturas (Economia, Gestão, Sociologia ou Antropologia) obtêm um menor nessa área científica. Os menores consistem em componentes secundárias específicas, que permitem alargar as competências adquiridas, reforçando, assim, a sua preparação em áreas específicas do seu interesse. Acesso a um nível de estudos superior A conclusão do 1º ciclo de estudos em Relações Internacionais permite acesso ao 2º ciclo de estudos – Mestrado em Relações Internacionais, aos/às estudantes da FEUC que tiverem concluído o mesmo no ano letivo anterior. Saídas Profissionais A formação multi e inter-disciplinar em Relações Internacionais, combinando as componentes teórica e prática, capacita os/as licenciados/as ao desempenho de funções variadas, quer em termos de investigação, quer de atividade profissional. Salientam-se atividades em gabinetes de relações internacionais de Câmaras Municipais, empresas, organizações internacionais, instituições de ensino e/ou investigação.

http://www.uc.pt/feuc/pessoas/docentes/maria_freire

http://www.uc.pt/feuc/licenciaturas/documentos/12-13/Plano_Estudos_LRI_12-13.pdf


15

O Núcleo de Relações Internacionais tem vindo a desenvolver uma maior articulação com o mercado de trabalho, nomeadamente através da angariação de estágios para os/as seus alunos/as, designadamente do 1º e 2º ciclo mas também para os recém-licenciados/as. As alterações introduzidas pelo processo de Bolonha foram um bom catalisador deste esforço desenvolvido pelo Núcleo de Relações Internacionais que, com a colaboração do aparelho institucional da FEUC possibilitou a assinatura de protocolos de cooperação com diversas instituições com vista à realização desses estágios. Os resultados mostram que esta iniciativa tem vindo a ter um assinalável sucesso, expresso nos diversos protocolos assinados no ano de adaptação dos ciclos de Estudos às exigências da reforma de Bolonha.

Protocolos Celebrados

Amnistia Internacional (8 de março de 2007) Assistência Médica Internacional (16 de agosto de 2007) Centro de Estudos Sociais (18 de outubro de 2007) Centro de Informação Europeia Jacques Delors (23 de maio de 2008) Centro Norte-Sul do Conselho da Europa (25 de outubro de 2007) Centro Regional de Informação das Nações Unidas para a Europa Ocidental (1 de fevereiro de 2005) Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (9 de abril de 2008) Conselho Português para os Refugiados (1 de setembro de 2007) Departamento de Cooperação e Relações Internacionais do Conselho Empresarial do Centro/ Câmara de

Comércio e Indústria do Centro (3 de dezembro de 2007) Euronatura: Centro para o Direito Ambiental e Desenvolvimento Sustentado (1 de março de 2007) Instituto de Defesa Nacional (20 de dezembro de 2004) Ministério dos Negócios Estrangeiros (22 de outubro de 2007)

PLANO DE ESTUDOS

Unidades Curriculares ECTS Unidades Curriculares ECTS 1º ano – 1º semestre 1º ano – 2º semestre Língua Francesa I 2 Língua Inglesa I 2 História das Relações Internacionais I 4 História das Relações Internacionais II 4 Ciência Política 6 Organizações Internacionais 6 Economia 6 Organizações Europeias 6 Metodologia da Pesquisa 6 Sociologia das Relações Internacionais 6 Teoria Política I 6 Teoria Política II 6 2º ano – 1º semestre 2º ano – 2º semestre Língua Francesa II 2 Língua Inglesa II 2 Economia Política Internacional I 6 Economia Política Internacional II 6 Teorias de Relações Internacionais I 6 Teorias de Relações Internacionais II 6 Direito Internacional 6 Introdução à Diplomacia 4 Sistema Político da União Europeia 4 Direitos Humanos 6 Negociação Internacional 6 Geopolítica e Geoestratégia I 6 3º ano – 1º semestre 3º ano – 2º semestre Língua Francesa III 2 Língua Inglesa III 2 Dinâmicas da Paz e dos Conflitos 4 Políticas Externas das Grandes Potências 4 Cooperação para o Desenvolvimento I 6 Cooperação para o Desenvolvimento II 6 Opção 6 Geopolítica e Geoestratégia II 6 Opção 6 Opção 6 Opção 6 Opção 6

16




Direito das Sociedades 6 Contratos Internacionais 6

Economia Bancária 6 Direito do Trabalho 6

Economia da Saúde 6 Economia do Ambiente 6

Economia Regional 6 Gestão e Pessoas 6

Ética e Responsabilidade Social 6 Política Ambiental Internacional 6

História Contemporânea de Portugal 6 Processos de Globalização e a China Contemporânea 6

História Económica Portuguesa 6 Seminário de Economia Portuguesa 6

Introdução à Gestão 6 Sociologia das Organizações e do Trabalho 6

Introdução à Macroeconomia 6

Marketing 6

Política Externa Portuguesa 6

Seminário em Gestão 6

Sociologia da Cultura e da Comunicação 6







Estado e Sistemas Políticos 6 Amostragem e Inquérito 6


6 Análise de Dados Qualitativos (Oficina de Projeto III) 6


6 Classes Sociais e Estratificação 6

Introdução à Sociologia 6 Comportamento Organizacional I 6


6 Desigualdades e Movimentos Sociais 6

Técnicas Qualitativas de Investigação Sociológica


Teorias Sociológicas 6 Modernidade e Instituições Sociais 6

Pensamento Sociológico Clássico 6

Processos Sociais Globais (Oficina Temática II) 6

Seminário de Economia Europeia 6


17


Os/as estudantes que concentrem as suas opções nas unidades curriculares de opção oferecidas pelas licenciaturas em Economia, Gestão, Sociologia ou Antropologia obtêm um menor nessa área científica.

Unidades Curriculares ECTS Unidades Curriculares ECTS Menor em Economia (30 ECTS na área científica “Economia”) 3º ano – 1º semestre 3º ano – 2º semestre Economia da Saúde 6 Seminário de Economia Europeia 6 Economia Regional 6 Economia do Ambiente 6 Introdução à Macroeconomia 6 Menor em Gestão (30 ECTS na área científica “Gestão”) 3º ano – 1º semestre 3º ano – 2º semestre Ética e Responsabilidade Social 6 Comportamento Organizacional I 6 Introdução à Gestão 6 Gestão e Pessoas 6 Seminário em Gestão 6 Menor em Sociologia (30 ECTS na área científica “Sociologia”) 3º ano – 1º semestre 3º ano – 2º semestre Sociologia da Cultura e da Comunicação 6 Sociologia das Organizações e do Trabalho 6 Sociologia da Família e do Quotidiano 6 Desigualdades e Movimentos Sociais 6 Sociologia Rural e Urbana 6 Menor em Antropologia (30 ECTS na área científica “Antropologia”) 3º ano – 1º semestre 3º ano – 2º semestre Cultura Material e Museologia

1 6 Antropologia do Corpo

1 6

Introdução à Antropologia Social e Cultural 2 6 Cultura e Cognição

1 6

Parentesco, Género e Etnicidade 1 e 2

6 Etnografia e Trabalho de Campo 1 6

1UNIDADES CURRICULARES LECIONADAS NO DCV - FCTUC

2 UNIDADES CURRICULARES NÃO LECIONADAS EM 2012/2013

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Unidades Curriculares

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Álgebra Linear 6 ECTS; 1ºs; 4h/semana Docentes: Teresa Pedroso de Lima; Pedro Cerqueira; Daniel Murta Principais conteúdos programáticos: Matrizes. Sistemas de equações lineares. Determinantes. Valores próprios e vetores próprios. Objetivos e competências: O objetivo principal desta unidade curricular é proporcionar os fundamentos básicos da Álgebra Linear, usualmente aplicados nas diversas áreas da Economia. Neste sentido esperamos que, no final do curso, os estudantes fiquem cientes do enorme potencial das matrizes na resolução dos problemas que lhes irão surgir ao longo da sua formação, bem como na sua vida profissional. Avaliação: Opção A; Regime Geral: Exame final: 100%. Opção B; Regime Misto: Testes escritos: 60% Exame Final: 40% Conhecimentos de base recomendados: Matemática do Ensino Secundário. Metodologias de ensino: Aulas teóricas e práticas. Bibliografia: LIMA, Teresa Pedroso de — Lições de álgebra linear. Coimbra: Imprensa da Universidade de Coimbra, 2010. [BP 512 LIM] Bibliografia complementar: BRETSCHER, Otto — Linear algebra with applications. 2nd ed. Upper Saddle River: Prentice-Hall, 2001. [BP 512 BRE] LAY, David C. — Linear algebra and its applications. 2nd ed. update. Reading, Mass.: Addison-Wesley Publishing Company, 2000. [BP 512 LAY] LIMA, Teresa Pedroso de; VITÓRIA, José — Álgebra linear. Lisboa: Universidade Aberta, 1998. [BP 512 LIM] STRANG, Gilbert — Introduction to linear algebra. 3rd ed. rev. int. ed. Wellesley, Mass.: Wellesley-Cambridge Press, 2005. [BP 512 STR] Amostragem e Inquérito 6 ECTS; 2ºs; 4h/semana Docente: Virgínia Ferreira Principais conteúdos programáticos: 1. Princípios e condições de utilização das técnicas quantitativas de investigação sociológica. 2. Quem inquirir: o universo e a amostra. 3. As Técnicas

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de Amostragem: 3.1 Amostragem probabilística; 3.2 Amostragem não probabilística. 4. Inquérito por questionário: 4.1 Conceção do inquérito: adequação do instrumento aos objetivos de pesquisa; 4.2 As perguntas do questionário: tipos e formulação; 4.3 Estrutura e forma do questionário; 4.4 Condições de aplicação do inquérito. 5. Escalas de opinião e atitudes: 5.1 Escalas como instrumentos de medida; 5.2 Escalas de Thurstone, Likert e Guttman; 5.3 Fiabilidade e validade das escalas. Objetivos e competências: O objetivo fundamental da unidade curricular é dotar os estudantes com conhecimento dos procedimentos de natureza quantitativa para produzir dados empíricos. Espera-se que no final desta unidade curricular, os estudantes sejam capazes de: selecionar e operacionalizar as técnicas adequadas a cada tipo de pesquisa quantitativa; planear e desenvolver o trabalho de campo; tratar a informação quantitativa produzida tendo em vista a análise dos resultados. Depois de obter aprovação a esta unidade curricular, o estudante deve evidenciar as seguintes competências: capacidade para refletir de modo teórico e prático sobre métodos e técnicas de investigação usados nos estudos quantitativos publicados e para planear a operacionalização dos que vai usar na sua própria investigação. Capacidade para definir questões de investigação quantitativa e produzir dados quantitativos através da aplicação de inquéritos e escalas de atitudes a uma amostra de população. Avaliação: Opção A; Regime Geral: Exame final: 100%. Opção B; Regime Misto: Trabalhos de grupo, individuais e testes escritos: 60% Exame final: 40% Conhecimentos de base recomendados: Recomenda-se que os estudantes já tenham conhecimentos sobre Metodologia da Investigação, mas não é obrigatório. Metodologias de ensino: Partindo do princípio de que se aprende fazendo, são privilegiados os métodos ativos, sendo o expositivo reduzido ao essencial, para explicar conceitos e transmitir linhas de orientação. A unidade curricular é lecionada em aulas teórico-práticas e prático-laboratoriais. As aulas teórico-práticas são dedicadas à apresentação dos conteúdos do programa e à discussão coletiva, com base no recurso a exemplos práticos, dos pressupostos, características e condições de aplicação das técnicas de pesquisa estudadas. As aulas prático-laboratoriais organizam-se com base em estudos concretos (no âmbito de projetos desenvolvidos na FEUC e no CES), que aplicam as técnicas quantitativas estudadas na unidade curricular. Bibliografia: BLALOCK, Hubert M. Jr. — Social Statistics. Singapore: MacGraw-Hill, 1979. COUTINHO, Clara Pereira — Metodologia em ciências sociais e humanas. Coimbra: Almedina, 2011. FODDY, William — Como perguntar: teoria e prática da construção de perguntas em entrevistas e questionários. Oeiras: Celta Editora, 1996. [BP 001.8 FOD] GHIGLIONE, Rodolphe; Benjamin Matalon — O inquérito: teoria e prática. Oeiras: Celta Editora,

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1992. [BP 303 GHI] HENRY, Gary T. — Practical Sampling. Newbury Park, London and New Delhi: Sage, 1990. IAROSSI, Giuseppe — O Poder da Concepção em Inquéritos por Questionário. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2011. METODOLOGIA DAS CIÊNCIAS SOCIAIS (12.ª ed.), Augusto Santos Silva e José Madureira Pinto (orgs.) Porto: Afrontamento, 1986 (1.ª ed.). MOREIRA, João Manuel — Questionários: teoria e prática. Coimbra: Almedina, 2004. VICENTE, Paula; REIS, Elisabete; SERRÃO, Fátima — Sondagens: a amostragem como factor decisivo de qualidade. Lisboa: Edições Sílabo, 1996. [BP 303 VIC] Análise de Dados Qualitativos (Oficina de Projeto III) 6 ECTS; 2ºs; 4h/semana Docente: Paula Abreu Principais conteúdos programáticos: 1. Introdução à Análise Qualitativa de Dados: a lógica das abordagens qualitativas de pesquisa; diversidade de perspetivas e de metodologias qualitativas; propostas para a análise qualitativa de dados; a natureza dos dados qualitativos e os objetivos da pesquisa. 2. Momentos da análise qualitativa de dados: reduzir dados; organizar e apresentar dados; interpretar dados e elaborar conclusões analíticas. 3. O modelo da Análise de Conteúdo ou Análise Categorial: Objetivos da análise: descrever para quantificar; Seleção de documentos e constituição de um corpus de análise: problemas de pertinência e de representatividade; Construção de categorias e elaboração de sistemas de codificação; Classificação da informação e controle de consistência e fidelidade; 4. O modelo da Teoria Ancorada: Objetivos da análise: gerar teorias complexas enraizadas na produção de dados complexos e na sua análise qualitativa; Pressupostos: os fenómenos sociais como processos; relação entre teorias substantivas e teorias formais; Procedimentos de codificação: aberta, axial, seletiva; Procedimentos de integração e análise: memorandos e diagramas; Construção de Matriz Condicional. Objetivos e competências: O objetivo principal da disciplina é o de familiarizar os alunos com as abordagens qualitativas de tratamento de dados, centrando a atenção na análise de textos. Familiarizar os alunos com processos dedutivos e indutivos de classificação e de tratamento de dados qualitativos. Ensaiar procedimentos analíticos que conduzem à quantificação de dados qualitativos, distinguindo-os dos procedimentos que visam um tratamento estritamente qualitativo. Adquirir e agilizar competências de conceptualização e de relação entre conceitos e dados/informação. Espera-se que os estudantes adquiram as seguintes capacidades: elaboração de categorias e sistemas de codificação; organização e classificação de dados não estruturados; avaliação da consistência e fidelidade dos processos de codificação; elaboração e aplicação de modelos de relacionação de categorias e operacionalização de hipóteses; formalização de proposições gerais. Avaliação: Opção A; Regime Geral; Exame Final: 100% Opção B; Regime de Avaliação Contínua: Trabalhos de grupo, testes escritos e participação nas aulas: 100%

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Conhecimentos de base recomendados: Conhecimentos relativos às técnicas de recolha de dados em sociologia, adquiridos nas Unidades Curriculares de Metodologia de Pesquisa, Técnicas Qualitativas de Investigação Sociológica e Amostragem e Inquérito. Metodologias de ensino: Esta unidade curricular é lecionada em aulas práticas/laboratoriais (4 horas semanais), conciliando a apresentação dos conteúdos programáticos com a sua aplicação prática, através da utilização de aplicação informática. Bibliografia: BARDIN, Laurence — Análise de Conteúdo. Coimbra: Edições 70, 2009 KRIPPENDORFF, Klaus — Content analysis: an introduction to its methodology. 2nd ed. Thousand Oaks: Sage Publications, 2004. [BP 303 KRI] MILES, Matthew B.; HUBERMAN, A. Michael — Qualitative data analysis: an expanded sourcebook. 2nd ed. Beverley Hills: Sage Publications, 1994. [BP 303 MIL] NEUENDORF, Kimberley A. — The content analysis guidebook. Thousand Oaks: Sage Publications, 2002. [303 NEU] STRAUSS, Anselm; CORBIN, Juliet — Basics of Qualitative Research. Grounded Theory procedures and Techniques. Newbury Park, London, New Delhi: Sage Publications, 1990 [BP 303 STR] VALA, Jorge — “A Análise de Conteúdo”, in Augusto Santos Silva e José Madureira Pinto (orgs) Metodologia das Ciências Sociais. Porto: Afrontamento, pp. 101-128, 1986. [303 MET c.2] Análise de Dados Quantitativos (Oficina de Projeto IV) 6 ECTS; 1ºs; 4h/semana Docente: Paula Abreu Principais conteúdos programáticos: Esta unidade curricular incide fundamentalmente sobre os procedimentos matemático-estatísticos básicos, relativos à análise univariada e bivariada, que permitem sintetizar e descrever conjuntos de dados quantitativos, avançando na exploração de diferenças e associações entre pares de variáveis, testando o seu significado estatístico, de acordo com o nível de medição das variáveis. 1. Do inquérito à base de dados: identificação e classificação de variáveis; codificação; definição da base de dados no programa em SPSS; introdução de dados e controle de qualidade dos dados; 2. Análise univariada: frequências, estatísticas descritivas e representações gráficas; 3. Análise bivariada: cruzamento de variáveis; testes de diferença; testes de associação; 4. Apresentação de resultados e elaboração de relatórios. Objetivos e competências: Compreender e usar as técnicas estatísticas básicas para tratar, interpretar e apresentar resultados de pesquisas baseadas em técnicas quantitativas de recolha de informação. Compreender a relação entre a operacionalização dos conceitos sociológicos e a construção de variáveis suscetíveis de tratamento estatístico; compreender os conceitos estatísticos associando-os à análise de variáveis sociológicas; saber interpretar criticamente os resultados estatísticos. Operar com o SPSS para desenvolver procedimentos de análise estatística

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Operar com o programa de tratamento estatístico SPSS: definir e construir bases de dados; usar os principais comandos que operam sobre as bases de dados; usar os principais comandos de tratamento estatístico; manipular e analisar os resultados produzidos pelo SPSS; elaborar relatórios de apresentação de resultados. Avaliação: Opção A; Regime Geral: Exame final: 100%. Opção B; Regime de Avaliação Contínua: Trabalhos de grupo, testes escritos e participação nas aulas: 100% Conhecimentos de base recomendados: Conhecimentos relativos às técnicas de recolha de dados em sociologia, adquiridos nas Unidades Curriculares de Práticas de Investigação Quantitativa, Técnicas de Análise Estatística Metodologias de ensino: Esta unidade curricular é lecionada em aulas (4 horas semanais), conciliando a apresentação dos conteúdos programáticos com a sua aplicação prática, através da utilização do ‘package’ estatístico SPSS. Bibliografia: BRYMAN, Alan — Social Research Methods. Oxford: Oxford University Press, 2004. [BP 303 BRY] BRYMAN, Alan; CRAMER, Duncan — Análise de dados em ciências sociais: introdução às técnicas utilizando o SPSS para Windows. Oeiras: Celta Editora, 2003. [BP 519.6 BRY] FIELD, Andy — Discovering statistics using SPSS. Los Angeles: Sage Publications, 2009. [BP 519.2 FIE] HARDY, Melissa; BRYMAN, Alain — The handbook of data analysis. Los Angeles: Sage Publications, 2010. [BP 519.2 HAN] MARÔCO, João — Análise estatística com utilização do SPSS. Lisboa: Edições Sílabo, 2010. [BP 519.6 MAR] SIEGEL, Sidney — Estatística não paramétrica para as ciências do comportamento. São Paulo: Editora McGraw-Hill do Brasil, 1975. [BP 519.2 SIE] Análise de Investimentos 6 ECTS; 2ºs; 4 h/semana Docentes: João Paulo Costa; Pedro Godinho Principais conteúdos programáticos: Conceito e cálculo de valor atual. Fundamentos do método do valor atual líquido. Intervalos de capitalização. Alguns indicadores de avaliação de projetos: Período de Recuperação; Taxa de Rentabilidade Contabilística; Taxa Interna de Rentabilidade (TIR); Índice de Rentabilidade. Seleção de projetos considerando recursos limitados – restrições de capital. Definição e cálculo de fluxo de tesouraria (cash-flow). Conceito de custo anual equivalente. Financiamento de um projeto ou empresa: o efeito de alavanca; risco financeiro e rentabilidade esperada; tributação das empresas, dos indivíduos e o seu impacto no valor do projeto; custo das tensões financeiras; Custo Médio Ponderado de Capital (CMPC) após impostos. Conceito de valor atual líquido ajustado e seu

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cálculo. Análise de risco: análise de sensibilidade; análise de cenários; análise de ponto morto; simulação Monte Carlo. Árvores de decisão e modelo binomial de avaliação de opções reais. Conceitos básicos de análise custo-benefício. Objetivos e competências: Introduzir o conceito de valor de um investimento, incorporando o risco e tendo em conta as perspetivas financeira e económico-social. Compreender as metodologias clássicas de avaliação financeira de projetos, bem como as suas limitações; Incorporar no valor dos investimentos o efeito fiscal e o impacto de diferentes formas de financiamento; Determinar de que forma o risco pode afetar os resultados da avaliação; Definir as decisões a tomar como resposta a acontecimentos incertos; Saber utilizar de forma crítica ferramentas matemáticas e computacionais para avaliação de investimentos; Compreender os princípios básicos da avaliação económico-social de investimentos. Cognitivas, metodológicas e tecnológicas: Analisar oportunidades de investimento, incorporando o risco; Interpretar de forma crítica os resultados da aplicação de diferentes metodologias e ferramentas computacionais. Avaliação: Opção A; Regime Geral: Exame final: 100%. Opção B; Regime de Avaliação Contínua: Testes escritos: 100%. Conhecimentos de base recomendados: Conhecimentos básicos de análise matemática. Prática na utilização do Microsoft Excel. Metodologias de ensino: Serão apresentados os conceitos básicos e os modelos relevantes de forma expositiva. Através de pequenos exemplos ilustrativos dos conceitos teóricos, os estudantes serão incentivados a participar de forma ativa, consolidando o conhecimento e desenvolvendo o sentido crítico, por forma a serem capazes de lidar com casos de maior complexidade, recorrendo a aplicações informáticas. O tempo de contacto será igualmente repartido entre salas de aula e laboratórios computacionais. Bibliografia: BREALEY, Richard A.; MYERS, Stewart C.; ALLEN, Franklin — Princípios de finanças empresariais. 8ª ed. Madrid: McGraw-Hill Interamericana de España, 2007. [BP 658.15 BRE] COPELAND, Tom; ANTIKAROV, Vladimir — Real options: a practitioner’s guide. New York: Thomson/Texere, 2003. [BP 336.07 COP] EC — Manual de análise de custos e benefícios dos projetos de investimento, (Fundos estruturais - FEDER, Fundo de Coesão e ISPA), DG Política Regional – Comissão Europeia, 2003, disponível em http://ec.europa.eu/regional_policy/sources/docgener/guides/cost/guide02_pt.pdf. TRIGEORGIS, Lenos — Real options: managerial flexibility and strategy in resource allocation. Cambridge, Mass.: MIT Press, 1996. [BP 336.07 TRI] WINSTON, Wayne L — Simulation modeling using risk. Belmont: Duxbury Press, 1996. [BP 519.6 WIN] ZERBE, Richard; BELLAS, Allen — A Primer for Benefit-cost Analysis. Cheltenham, Northampton: Edward Elgar, 2006.

http://ec.europa.eu/regional_policy/sources/docgener/guides/cost/guide02_pt.pdf

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Análise Financeira 6 ECTS; 2ºs; 4h/semana Docente: Paulo Gama Principais conteúdos programáticos: 1. Conceitos introdutórios: Conceito e utilizações de análise financeira; Princípios orientadores do diagnóstico económico e financeiro. 2. Os elementos base da análise: Informação contabilística e extra contabilística; Ferramentas de análise de análise e elaboração do relatório. 3. Perspetiva financeira: A condicionante permanente e universal da solvabilidade; O financiamento do crescimento. 4. Perspetiva económica: O imperativo da rendibilidade; A rendibilidade dos capitais investidos e a criação de valor. 5. Perspetiva do risco: A estrutura empresarial e o risco operacional e financeiro; Scoring e Rating de crédito. 6. Introdução à avaliação de projetos de investimento: Elaboração dos mapas cash flows do projeto; Critérios de avaliação e análise de risco. Objetivos e competências: A análise financeira engloba um conjunto de métodos e técnicas que sustentam a emissão de uma opinião sobre o desempenho económico e financeiro recente e perspetivas de evolução, de uma organização ou projeto. O desenvolvimento da capacidade para emitir esse juízo, nomeadamente em relação a PMEs, constitui o objetivo geral desta unidade curricular. Especificamente, no final deste curso, os alunos devem ser capazes de relacionar as informações contidas nas diferentes peças contabilísticas de síntese, analisar os diferentes elementos necessários para emitir uma opinião fundamentada sobre a situação económica e financeira global da empresa, fundamentar a identificação de pontos fortes e fracos no âmbito de um relatório global de análise económica e financeira da empresa, e estimar os cashflows futuros e avaliar a relevância económica de projetos de investimento. O curso proporciona o desenvolvimento de competências instrumentais, nomeadamente cognitivas e metodológicas, interpessoais, sobretudo ao nível comunicação e da ética, e sistémicas, designadamente de aplicação de conhecimentos. Avaliação: Opção A; Regime Geral: Exame final: 100%. Conhecimentos de base recomendados: Contabilidade Financeira. Metodologias de ensino: Aulas expositivas para introdução dos conceitos articuladas com aulas dedicadas à resolução e discussão de casos práticos de acompanhamento das matérias. A participação ativa dos estudantes é fortemente incentivada, nomeadamente através da discussão de casos reais. Bibliografia: COHEN, E. — Análise financeira. Editorial Presença, 1996. HIGGINS, R. — Analysis for Financial Management 7th Ed. Irwin/McGraw-Hill, 2004. NEVES, J. — Análise e Relato Financeiro – Uma visão Integrada de Gestão 5ª ed. Texto Editores, 2012. MOTA, A., Barroso, c., NUNES, J., Ferreira, M. — Finanças Empresariais – Teoria e Prática, 4ª ed., Edições Sílabo, 2012.

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MARTINS, A. — Finanças Empresariais – Estudo de Casos. Coimbra: Fundação Bissaya Barreto, 2004. Aplicações de Econometria 6 ECTS; 1ºs; 4h/semana Docentes: Elias Soukiazis; Pedro Cerqueira; Vítor Castro Principais conteúdos programáticos: Modelos de regressão múltipla. Modelos dinâmicos. Sistemas de equações simultâneas. Modelos com dados em painel. Objetivos e competências: Transmitir os conhecimentos e práticas básicas para a realização de um estudo aplicado. Fornecer as competências que permitem a ligação entre a teoria e a prática. Fornecer as ferramentas estatísticas e informáticas necessárias para a execução de estudos empíricos. Cultivar a habilidade de interpretação dos resultados empíricos em conformidade com os ensinamentos teóricos. Obtendo aproveitamento a esta unidade curricular, o estudante deverá: Ser capaz construir um modelo econométrico próprio com base nos ensinamentos da teoria económica; Ser capaz estimar o modelo econométrico de forma consistente com uso de dados reais; Ter a capacidade de interpretar devidamente os resultados obtidos das estimações; Ter a capacidade de usar o modelo econométrico para recomentar políticas económicas adequadas. Aprender pesquisar dados estatísticos, analisa-los e fazer transformações adequadas. Usar ferramentas informáticas para realizar aplicações econométricas. Ser capaz de fazer uma ligação adequada das teorias económicas com a realidade empírica. Ganhar uma sensibilidade relativamente a importância dos estudos empíricos como instrumento da confirmação da teoria económica. Ganhar a capacidade de trabalho em grupo. Avaliação: Opção A; Regime Geral: Exame final: 100%. Opção B; Regime misto: Trabalhos de grupo e realização de estudo empírico: 50%. Exame final: 50%. Conhecimentos de base recomendados: Estatística e Matemática I. Metodologias de ensino: A organização dos tempos letivos divide-se em aulas teóricas e práticas. As aulas teóricas seguem um método expositivo com recurso à projeção de slides acompanhadas por exemplos práticos referentes à matéria apresentada. Incentiva-se a participação ativa dos alunos discutindo as problemáticas relevantes aos estudos empíricos e confirmação da teoria económica. As aulas práticas são dedicadas à resolução de exercícios vocacionados para a consolidação dos conceitos fundamentais com o uso de ferramentas estatísticas e programas econométricos. Adicionalmente os estudantes são incentivados a realizar um estudo empírico de grupo orientado pelos docentes, onde possam aplicar as técnicas econométricas lecionadas ganhando uma experiência complementar na área de investigação.

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Bibliografia: GUJARATI, Damodar N. — Basic econometrics. 4th ed. Boston: McGraw-Hill, 2003. [BP 519.8 GUJ] ASHLEY, Richard A. – Fundamentals of apllied econometrics. Wiley, 2012. PINDYCK, Robert S.; RUBINFELD, Daniel L. — Econometric models and economic forecasts. 4th ed. Boston: Irwin/McGraw-Hill, 1998. [BP 519.8 PIN] STOCK, James; WATSON, Mark — Introduction to econometrics. 2nd ed. Boston: Pearson/Addison Wesley, 2007. [BP 519.8 STO] WOOLDRIDGE, Jeffrey M. — Introductory econometrics: a modern approach. 4th ed. [South Melbourne?]: South-Western/Cengage Learning, 2009. [BP 519.8 WOO] Cálculo Financeiro 6 ECTS; 2ºs; 4h/semana Docente: Mário Augusto Principais conteúdos programáticos: 1. Regimes de capitalização e de desconto: Capitalização; Desconto; Taxas equivalentes; Capitais simultâneos. 2. Rendas certas; Rendas inteiras de termos constantes; Rendas em progressão aritmética; Rendas em progressão geométrica; Rendas fracionadas. 3. Reembolsos de empréstimos: Descrição de um empréstimo; Estudo das diversas modalidades de reembolso de um empréstimo. 4. Empréstimo por obrigações; Descrição matemática de um empréstimo por obrigações; Estudo das diversas modalidades de reembolso de um empréstimo; Taxas associadas a um empréstimo por obrigações; Modelo básico para determinação do valor de uma obrigação. 5. Análise de investimentos; Critérios utilizados na avaliação de um investimento; Análise de um investimento isolado; Escolha entre um número finito de investimentos. Objetivos e competências: Esta unidade curricular tem por objetivo introduzir os alunos na lógica do raciocínio matemático que sustenta as operações financeiras a curto, médio e longo prazo, de modo a serem capazes de tomar decisões fundamentadas relativas ao financiamento e aplicações de capitais por partes das empresas e indivíduos. Pretende-se que os estudantes saibam efetuar operações que envolvam fluxos de capitais referidos a momentos do tempo distintos, construir mapas de amortização de empréstimos indivisos e por obrigações, perceber as implicações financeiras da alteração de contratos e calcular as taxas de custo/rendimento que lhe estão associadas. Capacitar o estudante para a lógica do raciocínio matemático aplicado às operações financeiras de modo a que seja capaz de propor metodologias de análise a partir dos conhecimentos base adquiridos na unidade curricular. Espera-se, ainda, que os alunos adquiram saberes que lhes permitam inserir-se com facilidade em trabalhos que exijam conhecimentos de cálculo financeiro. Após a conclusão desta unidade curricular os alunos deverão ser capazes de equacionar e resolver o problema da escolha da melhor alternativa de financiamento para a empresa/indivíduo, nomeadamente elaborar e comparar planos de amortização de empréstimos indivisos e obrigacionistas e selecionar as opções de investimento mais rendíveis para a empresa/indivíduo. Avaliação: Opção A; Regime Geral: Exame final: 100%.

http://webopac.sib.uc.pt/search~S21*por?/cBP+519.8+WOO/cbp+519+8+woo/-3,-1,,E/browse

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Opção B; Regime Misto: Testes escritos e participação nas aulas: 50% Exame Final: 50% Conhecimentos de base recomendados: É de todo conveniente que os alunos já tenham completado as disciplinas de Matemática, isto é, que tenham conhecimentos de séries e cálculo integral. Metodologias de ensino: A disciplina irá ser lecionada em aulas teóricas e práticas. As aulas teóricas destinam-se à apresentação de conceitos e do raciocínio lógico que sustenta o diferente valor do dinheiro consoante o momento a que está referido. As aulas práticas voltam-se para a resolução de exercícios que procuram ilustrar situações concretas com que as empresas e os indivíduos se defrontam no dia-a-dia quer quando procuram fontes de financiamento, quer quando pretendem aplicar excedentes financeiros que possuem. Adicionalmente, procurar-se desenvolver o raciocínio lógico dos estudantes, incentivar a sua participação e fomentar a auto aprendizagem, através da discussão casos práticos, que pela sua importância merecem especial atenção. Bibliografia: JESUS, Fernando de — Matemática financeira. Covilhã: Universidade da Beira Interior, 1990. 2 vol. [BP 51-7 JES] LISBOA, João Veríssimo; AUGUSTO, Mário António Gomes — Cálculo financeiro. Porto: Vida Económica, 2008. [BP 51-7 LIS] QUELHAS, Ana Paula; CORREIA, Fernando – Manual de Matemática Financeira. Coimbra: Almedina, 2009. Cálculo I 6 ECTS; 1ºs; 4h/semana Docentes: Paulo Saraiva; Ana Margarida Monteiro; Maria Aldina Silva Principais conteúdos programáticos: Cálculo diferencial de funções definidas em R: complementos e aplicações. Cálculo diferencial de funções definidas em Rn. Objetivos e competências: É objetivo geral da unidade curricular que o estudante compreenda, domine e aplique os métodos matemáticos apresentados. Espera-se, nomeadamente, que o estudante esteja apto a aplicar as técnicas do cálculo diferencial de funções com uma variável em exercícios tanto em contexto matemático como em problemas da área económica, a exercitar e aplicar o raciocínio lógico-dedutivo. Avaliação: Opção A; Regime Geral: Exame final: 100%. Opção B; Regime Misto com Frequência Intercalar: Frequências intercalares, testes escritos e participação nas aulas: 65% Exame Final: 35%

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Conhecimentos de base recomendados: Conhecimentos de Cálculo Diferencial e de Geometria ministrados em Matemática A, ao nível do Ensino Secundário. Metodologias de ensino: Os métodos de ensino utilizados nas aulas teóricas estão centrados numa exposição teórica das matérias (recorrendo ao quadro, a slides e a programas informáticos com capacidade algébrica e gráfica), sendo acompanhada de exemplos ilustrativos quer dos resultados exibidos quer de aplicações dos mesmos. No final de cada aula, são propostos exercícios de relativo grau de dificuldade, que constituem desafios relacionados ou com detalhes da matéria acabada de lecionar ou como introdução para as matérias subsequentes. Por outro lado, procura-se articular os conteúdos das aulas teóricas com os das aulas práticas, fomentando nos alunos o reconhecimento de que só uma correta compreensão da teoria permitirá abordar as aplicações dos resultados tanto em contexto matemático como no contexto da sua aplicação à economia. Nas aulas práticas, procura-se partir de uma lista de exercícios que os alunos deverão ter tentado resolver previamente às aulas propriamente ditas. No decorrer destas, o docente e os alunos abordam com maior ênfase os exercícios nos quais estes sentiram mais dificuldade, recorrendo a heurísticas próprias da resolução de problemas (de tal forma que ao estudante caiba uma parcela razoável de trabalho). Bibliografia: AZENHA, Acilina; JERÓNIMO, Maria Amélia — Elementos de cálculo diferencial e integral em IR e IRn. Lisboa: Editora McGraw-Hill de Portugal, 1995. [BP 517 AZE] BINMORE, Ken; DAVIES, Joan — Calculus: [concepts and methods]. Cambridge: Cambridge University Press, 2007. [BP 517 BIN] LARSON, Ron; HOSTETLER, Robert P.; EDWARDS, Bruce H.— Cálculo. 8ª ed. São Paulo: McGraw-Hill Interamericana do Brasil, 2006. 1 e 2 vol. [BP 517 LAR] SARAIVA, Paulo Manuel David Mota — Cálculo I: apontamentos teóricos e folhas práticas. Coimbra: FEUC, 2009. [BP 517 SAR] SARAIVA, Maria dos Anjos Fonseca; SILVA, Maria Aldina Carvalho — Cálculo Diferencial em Rn: resumo da teoria, exercícios resolvidos, exercícios para resolver. Coimbra: Almedina, 2000. Cálculo II 6 ECTS; 2ºs; 4h/semana Docentes: Ana Margarida Monteiro; Paulo Saraiva; Vítor Castro; Rodrigo Martins Principais conteúdos programáticos: 1. Cálculo Integral de Funções Reais de Variável Real. 2. Séries. 3. Equações Diferenciais de Primeira Ordem. 4. Equações Diferenciais Lineares e Equações às Diferenças Lineares. Objetivos e competências: Pretende-se que o estudante compreenda, domine e aplique os conteúdos matemáticos apresentados. Espera-se, nomeadamente, que o estudante adquira a formação necessária para poder resolver problemas matemáticos e problemas em contexto económico e financeiro; saber calcular primitivas, integrais definidos, integrais impróprios e saber calcular áreas; analisar a natureza das séries numéricas e calcular, caso seja possível, a sua soma,

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analisar séries de funções e desenvolver uma função em série de Taylor/McLaurin; resolver equações diferenciais de primeira ordem, assim como problemas reais no contexto económico e financeiro que envolvam equações diferenciais; resolver equações diferenciais lineares de ordem superior a um, assim como equações às diferenças lineares de ordem n; descrever o comportamento das soluções das equações diferenciais às diferenças estudadas; exercitar e aplicar o raciocínio lógico-dedutivo. Avaliação: Opção A; Regime Geral: Exame final: 100%. Opção B; Regime Misto com Frequência Intercalar: Frequências intercalares, testes escritos e participação nas aulas: 65% Exame Final: 35% Conhecimentos de base recomendados: Conhecimentos de Cálculo Diferencial e de Geometria apresentados em Matemática A, ao nível do Ensino Secundário; conhecimentos de Cálculo Diferencial apresentados em Cálculo I. Metodologias de ensino: As aulas teóricas são apresentadas recorrendo ao quadro, a slides e a ilustrações gráficas de alguns conceitos apresentados. A apresentação teórica é ilustrada com exemplos práticos. As aulas práticas funcionam em articulação com as aulas teóricas. Nas aulas práticas procura-se que os alunos saibam antecipadamente quais os exercícios a resolver, de modo a que possam por em prática os conhecimentos já apresentados na aula teórica e apresentem no quadro a resolução dos exercícios. Desta forma, procura-se que a aula funcione como um tempo ativo de aprendizagem e de exposição de dúvidas. Bibliografia: AZENHA, Acilina; JERÓNIMO, Maria Amélia — Elementos de cálculo diferencial e integral em IR e IRn. Lisboa: Editora McGraw-Hill de Portugal, 1995. [BP 517 AZE] BINMORE, Ken; DAVIES, Joan — Calculus: [concepts and methods]. Cambridge: Cambridge University Press, 2007. [BP 517 BIN] CHIANG, Alpha C.; WAINWRIGHT, Kevin — Fundamental methods of mathematical economics. 4th ed. Boston: McGraw-Hill Book, 2005. [BP 51-7 CHI] LARSON, Ron; HOSTETLER, Robert P.; Edwards, Bruce H. — Cálculo. 8ª ed. São Paulo: McGraw-Hill Interamericana do Brasil, 2006. 2 vols. [BP 517 LAR] LIMA, Teresa Pedroso de — Lições de álgebra linear. Coimbra: Imprensa da Universidade de Coimbra, 2010. [BP 512 LIM] MATHEMATICS for economics. Michael Hoy [et al]. 3rd ed. Cambridge, Mass.: MIT Press, 2011. [BP 51-7 MAT] MURTEIRA, J. M. Ruas; SARAIVA, Paulo Manuel David Mota — Equações diferenciais ordinárias: introdução teórica exercícios e aplicações. Coimbra: Edições Almedina, 2010. [BP 517 MUR] PIRES, Cesaltina — Cálculo para economistas. Lisboa: Editora McGraw-Hill de Portugal, 2001. [BP 51-7 PIR] SARAIVA, Paulo Manuel David Mota — Cálculo II - apontamentos teóricos e folhas práticas. Coimbra: FEUC, 2009. [BP 517 SAR] SILVA, Jaime Carvalho — Princípios de análise matemática aplicada. Lisboa: Editora McGraw-Hill de Portugal, 1994. [BP 517 SIL]

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Ciência Política 6 ECTS; 1ºs; 4h/semana Docente: José Manuel Pureza Principais conteúdos programáticos: 1. Poder, política, autoridade e legitimidade; Política e políticas; Política e tecnocracia; Compreensões teóricas da política: funcionalismo, marxismo e public choice. 2. O Estado moderno e as suas transformações; A rutura operada pela modernidade; O Estado liberal; As reações à falência do liberalismo: comunismo, fascismo, welfare state. 3. A democracia e os seus conteúdos atuais: Diferentes entendimentos de democracia; A democracia no séc. XX: democracia emergente, democracia liberal, democracia limitada; Democracia e globalização neoliberal. 4. Democracia representativa (1): A representação organizada através dos partidos políticos; Partidos de quadros, de massas e de integração; Sistemas de partidos. 5. Democracia representativa (2): Sistemas de governo – parlamentarismo, presidencialismo e suas variantes: Colaboração ou separação de poderes; Parlamentarismo clássico e racionalizado; Regime presidencial e adulterações presidencialistas. 6. Os limites da democracia representativa e a democracia participativa. Objetivos e competências: Esta unidade curricular visa familiarizar os estudantes com referências essenciais da análise política, quer do ponto de vista conceptual (política, poder, soberania, democracia) quer do ponto de vista operativo (partidos políticos, sistemas eleitorais, movimentos sociais). A relação entre indivíduos, grupos e poder político segundo uma ótica de participação será a linha de continuidade dos conteúdos programáticos. Identificação dos processos sociais e económicos determinantes da evolução dos contornos do Estado moderno e das alternativas entretanto apresentadas; Reconhecimento das dinâmicas e mecanismos de globalização de modelos políticos; Identificação dos procedimentos característicos da democracia representativa e seus limites; questionamento desse património à luz de uma cultura de democracia participativa. Competências cognitivas: compreensão e interpretação dos fenómenos políticos; contextualização de novos problemas e referências do debate político no processo histórico; Competências metodológicas: pesquisa bibliográfica; análise de conteúdos; identificação de linhas de argumentação; Competências sociais: sustentação de posições em debate oral; capacidade de comunicação escrita rigorosa; capacidade de seleção de informação. Avaliação: Opção A; Regime Geral: Exame final: 100%. Opção B; Regime de Avaliação Contínua: Testes escritos e participação nas aulas: 100%. Conhecimentos de base recomendados: N/a. Metodologias de ensino: O processo de aprendizagem nesta unidade passa por uma diferenciação entre aulas teóricas e aulas práticas. As aulas teóricas privilegiam a definição de quadros conceptuais enquanto as aulas práticas consistem em debates a partir da leitura antecipada de textos problematizadores desses conceitos.

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Bibliografia: PORTA, D. — Introdução à Ciência Política: pp. 13-48; 49-84; 149-225, 2003. ÁGUILA, R. — Manual de Ciência Política: pp. 35-52; 53-105; 370-389, 1997. PASQUINO, G. — Curso de Ciência Política: pp. 117-181, 2002. CANAS, V. — Preliminares do estudo da Ciência Política: pp. 131-201, 1992. SANTOS, B.; NUNES, J. A. — “Introduction: Democracy, Participation and Grassroots Movements in Contemporary Portugal”, South European Society and Politics, 9:2, pp. 1-15, 2004. LEFTWICH, A. — What is politics? The activity and its study. Cambridge: Polity Press, pp. 1-22, 2004. MAYALL, J. — “Sovereignty, nationalism, and self-determination”, Political Studies, 47 (3), 474–502, 1999. COX, R. — “Democracy in hard times: economic globalization and the limits to liberal democracy”, in McGrew, A. (ed), The Transformation of Democracy? Globalization and Territorial Democracy. Malden: Blackwell Publishers, pp. 49–72, 1997. SANTOS, B. — “O futuro da democracia”, http://www.cartamaior.com.br/templates/colunaMostrar.cfm?coluna_id=3302, 2006 ZAKARIA, F. — “The rise of illiberal democracy”, Foreign Affairs, Nov-Dec, 1997. Classes Sociais e Estratificação 6 ECTS; 2ºs; 4h/semana Docente: Daniel Francisco Principais conteúdos programáticos: Marx e o paradigma marxista; o conceito de “classe social” e a perspetiva marxista sobre a sociedade capitalista. Pressupostos do paradigma weberiano; classes, status e partidos em Max Webber; prestígio, poder e riqueza. Teoria da estratificação social: o modelo de Davis e Moore; talento, oportunidades e recompensas; o pressuposto individualista. O conceito de mobilidade social; tipologia de mobilidade: intra e inter-geracional; ascendente, descendente e horizontal. Mobilidade objetiva e subjetiva; a ilusão de mobilidade e o “efeito escada rolante”. Potencialidades e limites de um modelo de sociedade meritocrática (F. Parkin); grupos de referência e privação relativa (R. Merton e J. Maravall). A classe média: como se constrói e como se desconstrói – o caso português. Desigualdades, mobilidade e conflito (J. Goldthorpe, R. Dahrendorf, P. Bourdieu). Análise da sociedade portuguesa; mobilidade social e mudança estrutural. Objetivos e competências: A presente unidade curricular tem como principal objetivo fornecer aos estudantes de sociologia os principais instrumentos teórico-analíticos necessários à compreensão das problemáticas da análise de classes e da estratificação social nas sociedades modernas. Para tal, recuperam-se teorias e correntes teóricas mais atuais, quer as que se inserem em cada uma dessas correntes, quer outras propostas que delas se demarcam ou que nelas se inspiram para lhe acrescentar novos desenvolvimentos. Levar os estudantes a compreender a natureza sociológica dos processos de estruturação das desigualdades sociais.

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Avaliação: Opção A; Regime Geral: Exame final: 100%. Opção B; Regime Misto: Trabalhos individuais e participação nas aulas: 50% Exame final: 50% Conhecimentos de base recomendados: Conhecimentos de sociologia, quer no plano epistemológico, quer no plano teórico. Sugere-se a inscrição após completar as disciplinas do 1º ano do plano indicativo. Metodologias de ensino: Serão divididas em duas componentes, uma parte mais de exposição teórica e clarificação de conceitos por parte do docente, outra de envolvimento dos estudantes nos debates e reflexão a partir dos materiais em discussão. Exemplos práticos sobre temas sociais da atualidade serão usados para ilustrar cada uma das matérias em causa. Bibliografia: BOURDIEU, Pierre — A distinção. Uma crítica social da faculdade do juízo. Coimbra: Edições Almedina, 2010. CARMO, Renato Miguel (org.) — Desigualdades sociais 2010: estudos e indicadores. Lisboa: Mundos Sociais/Observatório das Desigualdades do CIES/ISCTE-IUL, 2010. DAHRENDORF, Ralph — As classes sociais e os seus conflitos na sociedade industrial. Brasília: Universidade de Brasília, 1982. ESTANQUE, Elísio – A classe média: ascensão e declínio. Lisboa: Fundação Francisco Manuel dos Santos/Relógio d’Água, 2012. ESTANQUE, Elísio; MENDES, J. Manuel – Classes e desigualdades sociais em Portugal: um estudo comparativo. Porto: Afrontamento, 1998. GIDDENS, Anthony; HELD, David – Classes, power and conflict. Classical and contemporary debates. London: MacMillan, 1990. RODRIGUEZ, Lorenzo Cachon – Movilidad social o trayectorias de classe?. Madrid: Siglo XXI, 1989. SILVA, Manuel Carlos – Classes sociais: condição objectiva, identidade e acção colectiva. Braga: Edições Húmus, Lda., 2009. WEBBER, Max – Economia y sociedad. Buenos Aires: Fondo de Cultura Económica, 1944. WRIGHT, Erik Olin – Classes. Londres: Verso, 1985. Comportamento Organizacional I 6 ECTS; 2ºs; 4h/semana Docentes: Filipe Almeida; Rodrigo Martins Principais conteúdos programáticos: Parte I: O contexto organizacional: 1. O campo do Comportamento Organizacional e o papel do Gestor; 2. Conceções de Organização. Parte II: O indivíduo e o grupo: 3. Grupos e Trabalho em Equipa; 4. Perceções e Comunicação Organizacional; 5. Racionalidade e Tomada de Decisão; 6. Valores, Atitudes e Satisfação; 7. Personalidade; 8. Relações Interpessoais; 9. Teorias da Motivação; 10. Conflito e Negociação.

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Parte III: Atividades Básicas de Gestão de Recursos Humanos: 11. A Função de GRH; 12. Descrição de Funções e Análise de Competências; 13. Recrutamento e Seleção. Objetivos e competências: Pretende-se com esta unidade curricular despertar a consciência dos alunos para a complexidade que envolve a gestão de pessoas em contexto organizacional, assim como estimular a sua reflexão crítica sobre as múltiplas implicações práticas da dimensão humana das organizações em geral e das empresas em particular. Espera-se que, ao completar com êxito esta unidade curricular, o aluno seja capaz de: Identificar as principais problemáticas subjacentes à gestão do comportamento humano nas organizações; Compreender as especificidades psicológicas do indivíduo e a dinâmica das relações humanas em ambiente organizacional; Distinguir as áreas essenciais de atuação que envolve a gestão de recursos humanos; Refletir criticamente sobre o significado dos dilemas humanos que afetam a gestão de organizações e de empresas na atualidade. Avaliação: Opção A; Regime Geral: Exame final: 100%. Opção B; Regime Misto: Trabalhos de grupo e participação nas aulas: 60% Exame final: 40% Conhecimentos de base recomendados: Inglês. Metodologias de ensino: Tratando-se de uma disciplina introdutória, o método de ensino adotado alternará entre a exposição teórica e a apresentação de trabalhos de investigação realizados pelos alunos, com discussão de casos reais em sala de aula. Pretende-se estimular a intervenção dos alunos na dinamização das aulas e dos debates, incentivando a pesquisa de exemplos práticos que ilustrem os temas em análise. A participação ativa dos alunos nas discussões é valorizada. Bibliografia: ALMEIDA, Filipe Jorge Ribeiro de — Ética, valores humanos e responsabilidade social das empresas. Cascais: Principia, 2010. [BP 658 ALM; BP COP-1935] ALMEIDA, F. – Gestão de recursos humanos. In: MARTINS, A. (Org.). Introdução à Gestão de Organizações. Porto: Editora Vida Económica, p. 261-326. BACH, S. – Managing Human Resources: personnel management in transition, 4th ed. Blackwell Publishing, 2007. CÂMARA, Pedro B. da; GUERRA, Paulo Balreira; RODRIGUES, Joaquim Vicente — Humanator 2001: recursos humanos e sucesso empresarial, 6ª ed. Lisboa: Publicações Dom Quixote, 2006. [BP 331.1 CAM] CUNHA, M.; REGO, A.; CUNHA, R.; CARDOSO, C. — Manual de comportamento organizacional e gestão, 5ª ed. rev. e act. Lisboa: Editora RH, 2006. [BP 65.01 MAN] FERREIRA, J.; NEVES, J,; CAETANO; A. — Manual de psicossociologia das organizações. Lisboa: McGraw-Hill, 2001. [BP 65.01 MAN] GIBSON, Ivancevich & Donnelly — Organizations: behavior, structure, processes, 12th ed. Boston: McGraw-Hill/Irwin, 2006. [BP 65.01 ORG] GEENBERG, J. – Behavior in Organizations, 10th ed. Pearson, 2011. PERETTI, J.M. – Recursos Humanos. Trad. Mário Ceitil. Lisboa: Edições Sílabo, 1997. ROBBINS, Stephen P. — Organizational behavior. 10th ed. Upper Saddle River: Prentice

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Hall/Pearson Education International, 2003. [BP 65.01 ROB] STRATEGIC human resource management: a reader. Edited by Christopher Mabey; Graeme Salaman; John Storey. London: Sage Publications/Open University Business School, 2000. [BP 331.1 STR] Contabilidade das Sociedades 6 ECTS; 2ºs; 4h/semana Docente: Ana Maria Rodrigues Principais conteúdos programáticos: Sociedades comerciais; capital próprio das sociedades; concentração das atividades empresariais (CAE); os grupos de sociedades e a consolidação de contas; prestação de contas. Objetivos e competências: A unidade curricular tem como objetivo principal proporcionar uma formação atual e rigorosa, que permita aos estudantes um bom domínio teórico e prático dos mais recentes normativos contabilísticos e societários. Procurar-se-á, por isso, caracterizar o processo de criação e desenvolvimento de sociedades, centrando-nos em alguns aspetos jurídicos e contabilísticos relacionados com a problemática do capital próprio. Assim, procura-se dar a conhecer com profundidade o capital próprio e os seus principais elementos, numa lógica contabilística-societária. Abordar-se-á, ainda, várias problemáticas relacionadas com as concentrações de atividades empresariais e as implicações dos grupos de sociedades na necessidade de elaborar e divulgar informação consolidada. Por último, e de forma sumária, abordar-se-ão alguns dos direitos e deveres relacionados com a prestação de contas da generalidade das sociedades comerciais. Avaliação: Opção A; Regime Geral: Exame final: 100%. Opção B; Regime de Avaliação Contínua: Trabalhos individuais ou em grupo, testes escritos e participação nas aulas: 100%. Conhecimentos de base recomendados: Para melhor compreensão dos conteúdos programáticos da unidade curricular, torna-se necessário que os alunos tenham frequentado com sucesso as unidades curriculares de Contabilidade Financeira I e Contabilidade Financeira II, pois procurar-se-á transmitir uma sólida formação teórico-prática sobre as questões nucleares da contabilidade das sociedades, em articulação com os aspetos legais que lhes estão associados. Metodologias de ensino: Exposição dos conteúdos teóricos fundamentais. Consulta e análise da generalidade das normas societárias e contabilísticas sobre capital próprio, concentração de atividades empresariais e elaboração de contas consolidadas. A exposição dos principais conceitos é acompanhada da discussão de casos concretos ilustrativos das opções constantes do nosso atual sistema societário e contabilístico. Procura-se que os estudantes apliquem os conhecimentos adquiridos na discussão do estudo de casos.

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Bibliografia: ABREU, J. Coutinho – Código das sociedades comerciais em comentário. Coimbra: Almedina, 2011 e 2012. BORGES, António et al – Elementos da Contabilidade Geral: Áreas Editora, 2010. GOMES, João; PIRES, Jorge — SNC: teoria e prática. 4ª ed. Porto: Vida Económica, 2011. INDÍDICIBUS, Sérgio et al – Manual de contabilidade societária. São Paulo: Editora Atlas, 2010. RODRIGUES, Ana Maria Gomes — O Goodwill nas contas consolidadas. Coimbra: Coimbra Editora, 2006. [BP 657 ROD] RODRIGUES, Ana Maria Gomes — Contabilidade Financeira – sua aplicação 2ª edição. Coimbra: Almedina, 2011. [BP 657 CON] RODRIGUES, Ana Maria Gomes — SNC: Sistema de Normalização Contabilística (inclui CD com as NICS/IFRS do IASB). Coimbra: Almedina, 2010. [BP 657 CON] SILVA, F. V. Gonçalves da et al — Contabilidade das sociedades. 13ª ed. Lisboa: Plátano Editora, 2006. [BP 657 SIL] Contabilidade de Gestão 6 ECTS; 2ºs; 4h/semana Docentes: Patrícia Moura e Sá; Isabel Cruz Principais conteúdos programáticos: Os conteúdos programáticos fornecem os conceitos e as ferramentas necessárias para a análise e imputação dos gastos a produtos, serviços, atividades e departamentos. O estudo do comportamento dos gastos e a apresentação do modelo CVR permite estabelecer a relação entre o apuramento dos custos e a tomada de algumas decisões. No final da unidade, a discussão das bases para a conceção e implementação de um sistema de custos permite introduzir variáveis organizativas e da natureza dos regimes produtivos na escolha das metodologias e processos mais adequados a cada organização na formulação do seu sistema de contabilidade interna. 1. Âmbito e objetivos da Contabilidade de Gestão. 2. Conceitos fundamentais da Contabilidade de Custos. Estimação e comportamento das funções de custo. 3. Apuramento dos custos de produção: componentes do custo de produção; acumulação e repartição de gastos; métodos de imputação. Alguns casos particulares. 4. A problemática da imputação dos gastos indiretos: do Método das Secções Homogéneas ao Custeio Baseado nas Atividades. 5. Sistemas de custeio: alternativas e resultados. 6. O uso da informação contabilística para a tomada de decisões: análise gasto-volume-resultado, decisões de pricing, escalonamento da produção e outsourcing. 7. Conceção e implementação de um sistema de Contabilidade de Custos. Objetivos e competências: A unidade curricular de Contabilidade de Gestão tem como objetivo fundamental apresentar um conjunto de conceitos, métodos e processos essenciais para o tratamento e análise interna de gastos, por forma a determinar o custo de produtos, serviços, atividades ou secções. Pretende-se integrar a contabilidade de gestão no planeamento e controlo das condições internas de exploração, valorizando o papel da contabilidade de gestão no suporte a decisões estratégicas. Introduzir os conceitos fundamentais da área e analisar diferentes óticas de tratamento de gastos, rendimentos e resultados em função de condicionantes organizacionais internas e de

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características diferenciadas de processos produtivos e regimes de produção. Avaliar o comportamento dos gastos face a variações de volume de atividade. Determinar custos de produtos e valorizar as existências finais e em curso. Discutir o modo como o sistema de Contabilidade de Custos deve ser concebido e estruturado de modo a orientar a escolha e avaliação de diferentes estratégias, permitindo, ao mesmo tempo, controlar as condições internas de exploração. A unidade curricular visa desenvolver competências de organização e tratamento de informação contabilística e não contabilística, bem como de análise de cenários de decisão alternativos. Através de um suporte conceptual e metodológico adequado espera-se que os estudantes adquiram capacidade de avaliação da informação necessária e que a saibam processar com rigor e adaptabilidade. Trabalham-se aspetos como a fundamentação de decisões e a elaboração de pequenos relatórios dirigidos a diferentes níveis da gestão. Pretende-se que o suporte conceptual e prático oferecido permita ao estudante: entender as principais diferenças entre a Contabilidade Financeira e a Contabilidade de Gestão; apreender e dominar os conceitos básicos de Contabilidade de Custos e entender a sua importância para a gestão interna das empresas; ser capaz de conceber e utilizar um plano de contas de Contabilidade de Custos; partindo do processo produtivo da empresa e considerando os vários sistemas e métodos de custeio, saber calcular os custos da produção e valorizar as existências finais; saber elaborar a Demonstração dos Resultados para efeitos de gestão interna, nomeadamente evidenciando os resultados por produtos, obras, serviços e funções na empresa; saber usar o Modelo Gasto-Volume-Resultado como modelo previsional e de apoio às decisões de curto prazo. Avaliação: Opção A; Regime Geral: Exame final: 100%. Opção B; Regime Misto: Trabalhos de grupo e individuais: 30% Exame Final: 70% Conhecimentos de base recomendados: Os alunos devem ter frequentado com sucesso a unidade curricular de Contabilidade Financeira I. Metodologias de ensino: As aulas teóricas são essencialmente expositivas, onde os conceitos e metodologias abordadas são sistematizados e analisados criticamente, com recurso, sempre que conveniente, a exemplos ilustrativos. Nas aulas práticas são discutidos e resolvidos casos práticos, propositadamente preparados para a unidade curricular. Bibliografia: BLOCHER, Edward J.; CHEN, Kung H.; LIN, Thomas W. — Cost management: a strategic emphasis. 2nd ed. Boston: McGraw-Hill/Irwin, 2002. [BP 657 BLO] CAIADO, António Campos Pires — Contabilidade analítica e de gestão. 4ª ed. Lisboa: Áreas Editora, 2008. [BP 657 CAI] DRURY, Colin — Management and cost accounting: student’s manual. 7th ed. London: South-Western/Cengage Learning, 2008. [BP 657 DRU] INNES, John; MITCHELL, Falconer — Custeio baseado em actividades: um guia prático. Lisboa: Monitor, 2002. [BP 658.15 INN] INTRODUCTION to management accounting. Charles T. Horngren [et al.] 14th ed. Upper Saddle

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River: Pearson Prentice-Hall, 2008. [BP 657 INT] JORGE, Susana; SÁ, Patrícia Moura e,; COSTA, Belmiro Moita da — Comunicações apresentadas na Conferência o Sistema de Custeio Baseado nas Actividades como Instrumento de Gestão. Coimbra: FEUC, 1998. [BP 658.15 JOR] PEREIRA, Carlos Alberto Caiano; FRANCO, Victor Domingos Seabra — Contabilidade analítica. 6ª ed. Lisboa: Ed. do A., 1994. [BP 657 PER] Contabilidade Financeira I 6 ECTS; 1ºs; 4h/semana Docentes: Susana Jorge; Isabel Cruz; Filipe Almeida; Liliana Pimentel Principais conteúdos programáticos: Pretende-se nesta unidade curricular dar a conhecer, de uma forma geral, os conceitos, princípios, métodos e técnicas da Contabilidade Financeira, enquanto subsistema de informação para a gestão, cujo objetivo prioritário é a elaboração de demonstrações financeiras que evidenciem de forma verdadeira e apropriada, a situação patrimonial, financeira e os resultados apurados de uma entidade, decorrentes dos factos patrimoniais ocorridos num determinado período. Seguir-se-ão as orientações do Sistema de Normalização Contabilística (SNC) da Comissão de Normalização Contabilística (CNC). Ao mesmo tempo que se reforça a natureza instrumental da Contabilidade Financeira, procurar-se-á ainda transmitir uma sólida formação teórico-prática sobre as questões nucleares da unidade curricular, em articulação com os aspetos legais e fiscais que lhe estão associados. A fim de atingir estes objetivos, os temas a abordar são 1. Introdução, Conceitos Básico e métodos contabilístico. 2. A normalização contabilística. 3. A estrutura conceptual do SNC. 4. As demonstrações financeiras (NCRF 1). 5. Desenvolvimento dos elementos das demonstrações financeiras. Objetivos e competências: A unidade curricular tem como objetivo fundamental dotar os alunos dos conhecimentos que lhe permitam entender a contabilidade enquanto sistema de informação e relato financeiro, indispensável para a tomada de decisões dos diferentes utentes que interagem com as entidades empresariais. Pretende-se introduzir conceitos, métodos, técnicas e mapas da contabilidade financeira, abordada enquanto subsistema de informação para a gestão. Procurar-se-á dotar os alunos de um adequado suporte conceptual, normativo e prático, ainda que a nível introdutório, de modo a fornecer-lhe o instrumental necessário para desenvolver estas temáticas em unidades curriculares subsequentes. O suporte conceptual e prático oferecido permitirá aos alunos entender a elaboração e conteúdo das demonstrações financeiras enquanto principais elementos de relato, de forma verdadeira e apropriada, da situação patrimonial, financeira e dos resultados de uma entidade empresarial, num dado período. Avaliação: Opção A; Regime Geral: Exame final: 100%. Opção B; Regime misto com frequência intercalar: Frequências intercalares: 100%

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Conhecimentos de base recomendados: Os alunos devem ter frequentado com sucesso a unidade curricular de Introdução à Gestão Metodologias de ensino: As aulas teóricas são essencialmente expositivas, acompanhadas, sempre que se justifique, de exemplos ilustrativos sobre as várias temáticas de modo a fomentar o interesse e a discussão com os alunos. As aulas práticas serão desenvolvidas a partir de um conjunto de casos práticos, particularmente adequados para complementar as problemáticas desenvolvidas nas aulas teóricas. Bibliografia: BORGES, António; RODRIGUES, Azevedo; RODRIGUES, Rogério – Elementos de Contabilidade Geral. 25ª ed. de acordo com o SNC. Lisboa: Áreas Editora, 2010. [BP 657 BOR] RODRIGUES, Ana Maria et al. — Contabilidade financeira: sua aplicação. Coimbra: Edições Almedina, 2010. [BP 657 CON] GLAUTIER, M. W. E.; UNDERDOWN, Brian — Accounting theory and practice. 8th ed. Harlow: Financial Times/Prentice Hall, 2011. GOMES, João; PIRES, Jorge — SNC: teoria e prática. 4ª ed. Porto: Vida Económica, 2011. [BP 657 GOM] JETER, Debra C.; CHANEY, Paul K. — Advanced accounting. 4th ed. Hoboken: John Wiley & Sons, 2011. [BP 657 JET] NOBES, Christopher; NOBES, C.; PARKER, Robert – Comparative international accounting. 11th ed. Harlow: Financial Times/Prentice Hall, 2010. RODRIGUES, Ana Maria Gomes – Justo valor: uma perspectiva crítica multidisciplinar. Coimbra, 2011. (Colectâneas; 7) [BP 347.7 LIB] RODRIGUES, João – Sistema de Normalização Contabilística explicado – SNC explicado. Porto: Porto Editora, 2009. [BP 657 ROD] ALMEIDA, Rui M. P. et al — SNC: casos práticos e exercícios resolvidos. Lisboa: ATF-Edições Técnicas, 2010. 2 vol. [BP 657 SNC] RODRIGUES, Ana Maria (coord.) — SNC: Sistema de Normalização Contabilística. Coimbra: Edições Almedina, 2010. [BP 657 SNC] Contabilidade Financeira II 6 ECTS; 2ºs; 4h/semana Docentes: Susana Jorge; Isabel Cruz; Liliana Pimentel Principais conteúdos programáticos: Pretende-se nesta unidade curricular aprofundar os conhecimentos gerais introduzidos na unidade curricular de Contabilidade Financeira I, bem como evidenciar especificidades do tratamento contabilístico de certas operações correntes e operações de investimento nas empresas. Nesta unidade curricular, serão abordados os seguintes temas: 1. Os ciclos das Operações numa entidade económica. 2. Ciclo das operações correntes. 3. Operações do Ciclo de Investimento. 4. Operações do ciclo de financiamento. 5. A prestação de Contas – NCRF 1 e NCRF 2. Objetivos e competências: Pretende-se genericamente nesta unidade curricular que os alunos apliquem instrumentos metodológicos e conceptuais adquiridos na unidade curricular de

http://webopac.sib.uc.pt/search~S21*por?/cBP+657+CON/cbp+657+con/-3,-1,,E/browse

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Contabilidade Financeira I, ao mesmo tempo que aprofundam o conhecimento do sistema de preparação e divulgação da informação contabilística, que se revela indispensável à fundamentação das decisões dos utilizadores das demonstrações financeiras. Em particular procura-se que os alunos: Entendam o enquadramento normativo e dogmático das operações correntes, das operações do ciclo de investimento, e das operações do ciclo de financiamento. Percebam algumas questões doutrinais e normativas subjacentes ao capital próprio. Elaborem e entendam as demonstrações financeiras de síntese. Procurar-se-á transmitir uma sólida formação em áreas nucleares da contabilidade financeira, em articulação com os aspetos legais-contabilísticos que lhes estão associados. Os alunos devem conseguir enquadrar as principais operações nos respetivos ciclos de uma entidade económica, e articulá-las, seguindo as orientações normativas, com demonstrações financeiras onde devem ser refletidas e relatadas. Avaliação: Opção A; Regime Geral: Exame final: 100%. Opção B; Regime misto com frequência intercalar: Frequências intercalares: 100% Conhecimentos de base recomendados: Os alunos devem ter frequentado com sucesso a unidade curricular de Contabilidade Financeira I. Metodologias de ensino: Aulas teóricas serão de natureza expositiva, acompanhadas, sempre que se justifique, de exemplos ilustrativos sobre as várias temáticas de modo a fomentar o interesse e a discussão com os alunos. As aulas práticas serão desenvolvidas a partir de um conjunto de casos práticos, particularmente adequados a complementar as problemáticas desenvolvidas nas aulas teóricas. Bibliografia: BORGES, António; RODRIGUES, Azevedo; RODRIGUES, Rogério – Elementos de Contabilidade Geral. 25ª ed.(de acordo com o SNC). Lisboa: Áreas Editora, 2010. GLAUTIER, M. W. E.; UNDERDOWN, B. – Accounting Theory and Practice. 7th ed. Essex. FT Prentice Hall, 2001. NOBES, C.; PARKER, R. – Comparative International Accounting. 7th ed. Essex. FT Prentice Hall, 2002. RODRIGUES, Ana Maria; CARVALHO, Carla; CRAVO, Domingos e AZEVEDO, Graça — SNC – Contabilidade Financeira: sua aplicação. Coimbra: Edições Almedina, 2010. [BP 657 CON] RODRIGUES, Ana Maria (Coord.) — SNC – Sistema de Normalização Contabilística. Coimbra: Edições Almedina, 2010. [BP 657 SNC] RODRIGUES, João – Sistema de Normalização Contabilística explicado – SNC explicado. 1ª ed. Porto: Porto Editora, 2009. Contratos Internacionais 6 ECTS; 2ºs; 4h/semana Docente: João Pedroso

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Principais conteúdos programáticos: Os conteúdos de introdução ao conhecimento jurídico da realidade empresarial do comércio internacional está formulado de modo a atingir os objetivos de os estudantes adquirirem ferramentas jurídicas para compreender e agir no mundo das empresas dos negócios internacionais. Nesta unidade curricular, serão abordados os seguintes temas: 1. Caracterização dos contratos internacionais. 2. Formação e cláusulas típicas dos contratos internacionais. 3. A Convenção de Viena de 1980. A formação, obrigações e resolução do contrato. 4. Os Incoterms. 5. Os meios de pagamentos internacionais. O crédito documentário. 6. Os contratos internacionais de distribuição. Agência e Franchising. 7. Os contratos internacionais financeiros. Leasing e Factoring. Objetivos e competências: A disciplina tem como objetivos apresentar aos alunos, em primeiro lugar, os principais contratos comerciais internacionais como realidade jurídica decorrente da prática dos negócios no comércio internacional. Pretende, ainda fornecer aos alunos as noções fundamentais e a caracterização dos contratos internacionais do comércio internacional na perspetiva das empresas importadoras e exportadoras. Dar aos alunos a possibilidade de compreender a lei e atuar na prática de acordo com o direito no desenvolvimento de negociação de contratos comerciais internacionais. Fornecimento de conhecimento jurídico geral aos alunos sobre contratos comerciais internacionais básicos. Capacitação para comunicar e trabalhar nas empresas importadoras e exportadores do comércio internacional. Avaliação: Opção A; Regime Geral: Exame final: 100%. Opção B; Regime de Avaliação Contínua: Testes escritos: 100% Conhecimentos de base recomendados: Noções Gerais de direito. Metodologias de ensino: Exposição pelo Professor, com recurso a data show, seguido de discussão na aula. Resolução de casos práticos. Apresentação de temas e de casos práticos por alunos. Bibliografia: INTERNATIONAL CHAMBER OF COMMERCE — Incoterms 2000: ICC official rules for the interpretation of trade terms: entry into force 1st January 2000 = Règles officielles ICC pour l’interprétation des termes commerciaux: entrée en vigueur 1er janvier 2000. Paris: ICC Publishing, 2005. [BP 339.5 INT] PINHEIRO, Luís de Lima — Direito comercial internacional. Coimbra: Livraria Almedina, 2005. [BP 347.7 PIN] SOARES, Maria Ângela Bento; RAMOS, Rui Manuel Moura — Contratos internacionais: compra e venda, cláusulas penais, arbitragem. Reimp. Coimbra: Livraria Almedina, 1995. [BP 347.4 SOA]

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Cooperação para o Desenvolvimento I 6 ECTS; 1ºs; 4h/semana Docente: Paula Duarte Lopes Principais conteúdos programáticos: Os conteúdos programáticos desta unidade curricular incluem a apresentação e análise das políticas de cooperação para o desenvolvimento em termos da sua evolução teórico-conceptual e dos atores envolvidos. Assim, as aulas incluem uma discussão e análise desde o Plano Marshall pós-Segunda Grande Guerra Mundial, passando pela crise da dívida e os planos de ajustamento estrutural, o Consenso de Washington, a condicionalidade dos doadores, desenvolvimento humano e segurança humana, e os Objetivos de Desenvolvimento do Milénio. São ainda analisadas as políticas de cooperação para o desenvolvimento por diferentes atores: multilaterais (Organização das Nações Unidas, Banco Mundial, Fundo Monetário Internacional, Organização Mundial do Comércio, União Europeia, Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Económico, Bancos regionais para o desenvolvimento), bilaterais (Portugal, países desenvolvidos e países em desenvolvimento) bem como privados (por exemplo a Fundação Melinda e Bill Gates). Objetivos e competências: O objetivo desta unidade curricular é familiarizar aos estudantes com a problemática do desenvolvimento e da cooperação para o desenvolvimento. Identificar e compreender as teorias de desenvolvimento e respetivos conceitos e estratégias subjacentes a diferentes modelos de cooperação para o desenvolvimento; compreender e analisar criticamente as políticas de cooperação para o desenvolvimento de atores multilaterais (universais e regionais), bilaterais e não-governamentais. Avaliação: Opção A; Regime Geral: Exame final: 100%. Opção B; Regime de Avaliação Contínua: Trabalhos de grupo, individuais e testes escritos: 100% Conhecimentos de base recomendados: Domínio da língua inglesa dada a bibliografia de apoio à unidade curricular ser exclusivamente neste idioma. Metodologias de ensino: As metodologias de ensino incluem abordagens expositivas, participativas e de trabalho de grupo em sala de aula. As aulas têm momentos mais expositivos e outros mais participativos, percorrendo a evolução teórico-conceptual das políticas de cooperação para o desenvolvimento. As aulas práticas são focadas na defesa de argumentos em sala de aula relativamente a questões associadas aos modelos de intervenção em matéria de cooperação para o desenvolvimento. Bibliografia: BROWNE, Stephen — Aid and influence: do donors help or hinder?. London: Earthscan, 2007. [BP 327 BRO] LANCASTER, Carol – Foreign Aid: diplomacy, development, domestic politics. Chicago e London: The University of Chicago Press, 2007

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PALLEY, Thomas – The fallacy of the revised Bretton Woods hypothesis: Why today’s system is unsustainable and suggestions for a replacement. Amherst: University of Massachusetts, Political Economy Research Institute, 2006. ROY, Culpeper –Titans or Behemoths? London: Intermediate Technology Publications, 1995. SO, Alvin Y. – Social change and development: Modernization, dependency and world-system theories. London: Sage, 1990. STOKKE, Olav – Ad and political conditionality. London: Frank Cass, 1995. Cooperação para o Desenvolvimento II 6 ECTS; 2ºs; 3h/semana Docente: Paula Duarte Lopes Principais conteúdos programáticos: Os conteúdos programáticos desta unidade curricular incluem a apresentação e análise dos debates atuais sobre cooperação para o desenvolvimento, abordando temas como ação humanitária, ética, estado e mercado, ambiente, democracia e paz e segurança. Estes temas constituem o enquadramento para a elaboração e avaliação de um projeto de cooperação para o desenvolvimento submetido por organizações governamentais e não-governamentais a entidades doadoras nacionais, regionais, internacionais e privadas. As aulas incluem a apresentação e discussão prática e crítica da metodologia de elaboração de projetos de cooperação para o desenvolvimento baseados na matriz de enquadramento lógico, cronograma e orçamento, bem como a discussão e aplicação dos critérios de avaliação gerais: relevância, eficácia, eficiência, sustentabilidade e impacto. Objetivos e competências: O objetivo desta unidade curricular é familiarizar os estudantes com os principais debates de cooperação para o desenvolvimento, bem como facultar competências específicas na área de elaboração e avaliação de projetos de cooperação para o desenvolvimento. Compreender e analisar criticamente a relação entre desenvolvimento e ação humanitária; e ética; e estado e mercado; e ambiente; e democracia; e paz e segurança. Elaborar e avaliar projetos de cooperação para o desenvolvimento submetidos por atores governamentais e não governamentais a instituições doadoras nacionais, regionais, internacionais e privadas. Avaliação: Opção A; Regime Geral: Exame final: 100%. Opção B; Regime de Avaliação Contínua: Trabalhos de grupo, testes escritos, participação nas aulas e defesa individual do trabalho de grupo: 100% Conhecimentos de base recomendados: Domínio da língua inglesa dada a bibliografia de apoio à unidade curricular ser exclusivamente neste idioma. Metodologias de ensino: As metodologias de ensino incluem abordagens expositivas, participativas e de trabalho de grupo em sala de aula. As aulas têm momentos mais expositivos e outros mais participativos, abordando os debates atuais e metodologia subjacente à elaboração e avaliação de projetos de cooperação para o desenvolvimento. A participação é concretizada

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através da intervenção nas aulas com base nos textos indicados para cada sessão, bem como na participação em trabalho de grupo distribuído nas primeiras aulas técnicas e, finalmente, através da apresentação, discussão e defesa da proposta de projeto de cooperação para o desenvolvimento a realizar em grupo. Bibliografia: CRACKNELL, Basil Edward — Evaluating development aid: issues, problems and solutions. New Delhi: Sage Publications, 2000. [BP 327 CRA] SCHIEFER, Ulrich (coord.) – MAPA — Método Aplicado de Planeamento e Avaliação – Manual de Palneamento de Projectos. Mem Martins: Editorial do Ministério da Educação, 2000. UNDP Human Development Reports. New York: United Nations Development Program. Desigualdades e Movimentos Sociais 6 ECTS; 2ºs; 4h/semana Docente: José Manuel Mendes Principais conteúdos programáticos: 1. O conceito de “desigualdade social” em Marx e Max Weber. 2. A distinção entre “desigualdade” e “diferença”; as desigualdades enquanto “diferenças não desejadas”. 3. O movimento operário e o sindicalismo; experiências e formas de ação coletiva nos séculos XIX e XX. 4. Os novos movimentos sociais (NMSs) dos anos sessenta e o maio de 1968. 5. Principais correntes teóricas dos NMS (A. Touraine; A. Melucci; C. Offe; R. Inglehart; R. Crompton; B. Ehrenreich). 6. Movimentos globais contra-hegemónicos e o Fórum Social Mundial (Boaventura de Sousa Santos). 7. A desigualdade sexual (de género) e o movimento feminista (V. Ferreira). 8. Novos movimentos sociolaborais e o ciberativismo (precários, geração à Rasca, indignados, etc). Objetivos e competências: A presente unidade curricular tem como principal objetivo fornecer aos estudantes de sociologia os instrumentos teórico-analíticos necessários à compreensão das desigualdades sociais e dos movimentos sociais nas sociedades contemporâneas. Partindo da natureza eminentemente contraditória do sistema socioeconómico do capitalismo moderno, pretende-se disponibilizar e consolidar conhecimentos produzidos pela sociologia e dirigidos, por um lado, às diferentes formas de desigualdade social (desde as desigualdades económicas às de natureza étnica, cultural, religiosa e sexual) e, por outro, aos diversos tipos de movimentos sociais que marcaram a mudança social desde o século XIX (desde o movimento operário aos atuais movimentos dos “indignados” e ao ciberativismo, passando pelos NMSs dos anos sessenta e setenta). Os estudantes devem adquirir a capacidade de identificar os autores clássicos que sustentam as abordagens contemporâneas das desigualdades, dominar os conceitos centrais em torno da discussão das desigualdades e das diferenças socialmente estruturadas e distinguir entre as diferentes correntes teóricas explicativas dos movimentos sociais. Os estudantes da unidade curricular devem adquirir as seguintes competências específicas: capacidade de leitura e interpretação de dados oficiais sobre desigualdades; construção de indicadores de desigualdades; identificação dos fatores estruturantes das desigualdades; conhecimento da especificidade dos novos e novíssimos movimentos sociais; avaliação do papel

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dos média sociais nas dinâmicas dos movimentos sociais; identificar papel das lideranças nos movimentos sociais. Avaliação: Opção A; Regime Geral: Exame final: 100%. Opção B; Regime Misto: Trabalhos de grupo, individuais e participação nas aulas: 50% Exame final: 50% Conhecimentos de base recomendados: Conhecimentos de sociologia, quer no plano epistemológico, quer no plano teórico. Sugere-se a inscrição após completar as disciplinas do 1º ano e do 2º do plano indicativo. Metodologias de ensino: As sessões letivas incluem duas dimensões: uma mais expositiva, com apresentação pelo docente dos principais conceitos, autores e teorias; outra envolvendo os estudantes e que prevê a sua participação ativa nas discussões em grupo. Bibliografia: ALVAREZ, S.; DAGNINO, E.; ESCOBAR, A. (eds.) — Cultura e Política nos Movimentos Sociais Latino-Americanos. Belo Horizonte: Editora UFMG, pp. 465-502, 2000. COHEN, Jean L.; ARATO, Andrew — Civil Society and Political Theory. Cambridge: MIT Press, 1992. EDER, Klaus — The New Politics of Class — Social Movements and Cultural Dynamics in Advanced Societies. Londres: Sage, 1993. EYERMAN, Ron; JAMISON, Andrew — Social Movements. A Cognitive Approach. Cambridge: Polity Press/Basil Blackwell, 1991. GOODWIN, Jeff; JASPERS, M. (Eds.) — Social Movements Reader: Cases and Concepts. Malden/MA: Blackwell, 2003. MELUCCI, Albert — Nomads of the Present. London: Hutchinson, 1998. SANTOS, Boaventura de Sousa — Fórum Social Mundial: Manual de Uso. Porto: Afrontamento, 2005. THERBORN, Goran (ed.) — Inequalities of the World. London: Verso, 2006. TOURAINE, Alain — “Na fronteira dos movimentos sociais”, Sociedade e Estado. 21(1), 17-28, 2006. VRADIS, Antonis; DALAKOGLOU, Dimitris (eds.) — Revolt and Crisis in Greece: between a Present Yet to Pass and a Future Still to Come. London: AK Press & Occupied London, 2011. Dinâmicas da Paz e dos Conflitos 4 ECTS; 1ºs; 4h/semana Docente: Daniela Nascimento Principais conteúdos programáticos: Os conteúdos propostos visam dotar os estudantes de uma melhor e mais rigorosa compreensão dos conceitos e dos debates contemporâneos relacionados com as principais e mais importantes dinâmicas da paz e dos conflitos contemporâneos. Nesse sentido, atribui-se particular atenção à consolidação de conceitos e debates fundamentais que

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permitam aos estudantes atingir os objetivos específicos e gerais da unidade curricular assim como as várias competências definidas. PARTE I: 1. A tradição vestefaliana: as ‘velhas’ guerras; 2. A nova conflitualidade (conceitos e tendências). Parte II: 3. Estratégias de intervenção: o papel dos atores externos na prevenção de conflitos e reconstrução da paz. Objetivos e competências: Capacidade de demonstrar conhecimento compreensivo e sistemático das principais questões e quadros teóricos e práticas nos estudos da paz e conflitos. Compreensão e aplicação dos conceitos, elementos e tendências na evolução das dinâmicas de paz e conflitos à escala internacional; comparação e análise das estratégias implementadas na prevenção e resolução de conflitos violentos e consolidação da paz; análise das dinâmicas e problemáticas contemporâneas aplicadas à temática da paz e dos conflitos. Competências de análise sobre os cenários de paz e conflito internacional pré e pós-Guerra Fria; competências de compreensão da conflitualidade internacional contemporânea em planos complementares: a explicação da eclosão dos conflitos e a interpretação da dinâmica e das estratégias de intervenção e resolução recorrendo a estudos de caso ilustrativos. Capacidade de investigação, análise e reflexão crítica; recolha, análise e classificação de dados e de informação de diferentes fontes em diferentes línguas; capacidade de expressão e comunicação, orais e escritas; construção lógica de argumentos e capacidade de síntese. Avaliação: Opção A; Regime Geral: Exame final: 100%. Opção B; Regime de Avaliação Contínua: Trabalhos de grupo, individuais: 100% Conhecimentos de base recomendados: N/a. Metodologias de ensino: As aulas teóricas visarão fazer o enquadramento geral sobre cada tópico, a partir da literatura existente, enquanto que as aulas práticas consistirão na análise mais aprofundada dos tópicos a partir da discussão e debate de textos e estudos de caso. Em termos de avaliação, serão organizadas apresentações individuais e em grupo em aula. Serão ainda definidos trabalhos escritos individuais (fichas de leitura, análises de imprensa, ou outros). Bibliografia: CHESTER Crocker et al (eds) — Leashing the dogs of war: conflict management in a divided world. Washington: United States Institute for Peace, 2006. DARBY, John; MACGINTY, Roger (eds) — Contemporary Peacemaking. Basingstoke: Palgrave Macmillan, 2003. DUFFIELD, Mark — Global governance and the new wars: the merging of development and security. London: Zed Books, 2001. [BP 327 DUF] HAMPSON, Fen Osler; MALONE, David (eds) — From Reaction to Conflict Prevention: Opportunities for the UN System. London: Lynne Rienner Publishers, 2002. JEONG, Ho-Won — Understanding Conflict and Conflict Analysis. London: SAGE Publications, 2008. KALDOR, Mary — New and old wars: organized violence in a global era. Cambridge: Polity Press, 1999. [BP 327 KAL] PUGH, Michael — “The political economy of peacebuilding: a critical theory perspective” International Journal of Peace Studies. 10(2), 23-42, 2005.

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RAMSBOTHAN, Oliver et al — Contemporary Conflict Resolution. Cambridge: Polity Press, 2005. WOODWARD, Susan — Economic Priorities for Peace Implementation, IPA Policy Paper Series on Peace Implementation, New York: International Peace Academy/Center for International Security and Cooperation/ Standford University, 2002. Direito das Sociedades 6 ECTS; 1ºs; 4h/semana Docente: João Pedroso Principais conteúdos programáticos: 1. A empresa e o direito comercial. 2. Os “sujeitos” das empresas. 3. Os comerciantes em nome individual e as sociedades comerciais. 4. As noções fundamentais, o conceito e os tipos de sociedades comerciais. 5. O contrato de sociedade: pressupostos, formação e alteração. 6. A sociedade enquanto pessoa coletiva: Personalidade e capacidade jurídica; Autonomia patrimonial, património e capital social; Participação social: obrigações e direitos dos sócios; Órgãos sociais; As deliberações sociais. 7. A responsabilidade dos membros de órgãos sociais. 8. A transformação, fusão, cisão, dissolução e liquidação de sociedades. 9. As sociedades em relação de grupo (sociedades coligadas). Objetivos e competências: A unidade curricular tem como objetivos apresentar aos alunos, em primeiro lugar, a empresa como realidade jurídica e fornecer aos alunos as noções fundamentais das sociedades comerciais – em especial as sociedades comerciais por quotas (Lda.) e anónimas (SA) – enquanto pessoas coletivas sujeitos de empresas fundadas num contrato de sociedade entre os sócios. Dar aos alunos a possibilidade de compreender a lei e atuar na prática de acordo com o direito no desenvolvimento da atividade empresarial. Fornecer conhecimento jurídico geral em direito das sociedades comerciais e básico para um profissional na área da gestão das empresas Avaliação: Opção A; Regime Geral: Exame final: 100%. Opção B; Regime de Avaliação Contínua: Testes escritos: 100% Conhecimentos de base recomendados: Noções Gerais de direito. Metodologias de ensino: Exposição pelo Professor, com recurso a data show, seguido de discussão na aula: Resolução de casos práticos; Apresentação de temas e de casos práticos por alunos. Bibliografia: ABREU, Jorge Manuel Coutinho de Abreu — Curso de direito Comercial II – Das sociedades. Coimbra: Almedina ( 3ª ed), 2009. CORREIA, Miguel J. A. Pupo — Direito comercial: direito da empresa. 12ª ed. rev. e act. Lisboa: Ediforum, 2011. [BP 347.7 COR] CUNHA, Paulo Olavo — Direito das sociedades comerciais. Coimbra: Almedina (4ª ed.), 2010.

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Direito do Trabalho 6 ECTS; 2ºs; 4h/semana Docente: Catarina Frade Principais conteúdos programáticos: I. Introdução: Direito do trabalho: a génese, o objeto e o alcance disciplinar; As fontes. II. As relações coletivas de trabalho: A contratação coletiva; Os atores laborais coletivos; Os conflitos laborais: a greve. III. O contrato de trabalho: Contrato de trabalho e figuras afins; Modalidades de trabalho: trabalho por tempo indeterminado versus trabalho a termo e trabalho temporário; Direitos e deveres do trabalhador e do empregador; A retribuição; O tempo de trabalho; O local de trabalho; A cessação do contrato de trabalho. Objetivos e competências: Compreender o quadro jurídico fundamental que envolve as relações de trabalho assalariado em Portugal. Identificar o quadro jurídico fundamental associado à gestão das relações de trabalho no quadro das empresas. Compreender o enquadramento da negociação coletiva e o regime jurídico das estruturas de representação coletiva dos trabalhadores dentro e fora da empresa. Identificar os momentos capitais da relação individual de trabalho e o respetivo regime legal e convencional. Analisar e enquadrar as decisões económicas em matéria de relações profissionais no direito laboral. Proporcionar a economistas e gestores um quadro legal de referência das decisões e estratégias empresariais no que diz respeito à gestão dos recursos humanos. Avaliação: Opção A; Regime Geral: Exame final: 100%. Opção B; Regime de Avaliação Contínua: Testes escritos: 100% Conhecimentos de base recomendados: Contacto prévia com uma disciplina jurídica introdutória. Metodologias de ensino: A adoção de aulas teórico-práticas permite combinar momentos expositivos dos conteúdos programáticos com outros em que os alunos intervêm ativamente na resolução de exercícios práticos destinados a consolidar os conhecimentos. As aulas são acompanhadas com slides que posteriormente são disponibilizados aos alunos no Nónio. O comentário de notícias pertinentes é outra abordagem utilizada. Bibliografia: AMADO, João Leal. — Contrato de trabalho. 2ª ed. Coimbra: Wolters Kluwer Portugal/Coimbra Editora, 2010. [BP 349.2 AMA] FERNANDES, António Monteiro — Direito do trabalho. 15ª ed. Coimbra: Edições Almedina, 2010. [BP 349.2 FER] FRADE, Catarina — A cessação do contrato de trabalho. Coimbra: FEUC, 2012. [ed. de 2005: BP 349.2 FRA] GOMES, Júlio Manuel Vieira – Novos estudos de direito do trabalho. Coimbra: Coimbra Editora, 2010.

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LEITÃO, Luís Manuel Teles de Meneses — Direito do trabalho. 2ª ed. Coimbra: Edições Almedina, 2010. [BP 349.2 LEI] LEITE, Jorge; FRADE, Catarina — Direito do trabalho. Coimbra: FEUC, 2009 [BP 349.2 LEI] PÉLISSIER, Jean; SUPIOT, Alain; JEAMMAUD, Antoine — Droit du travail. 22éme éd. Paris: Dalloz, 2004. [BP 349.2 PEL] PORTUGAL — Código do Trabalho. (edição atualizada de acordo com a Lei nº 7/2009, de 12 de Fevereiro). PORTUGAL – Constituição da República Portuguesa (edição atualizada de acordo com a Lei constitucional nº 1/2005, de 12 de Agosto). Coimbra: Livraria Almedina 2008. RAMALHO, Maria do Rosário Palma — Direito do trabalho. Ed., rev. e actual. ao Código do Trabalho de 2009. Coimbra: Edições Almedina, Vol. 1, 2ª ed. 2009. Vol. 2, 3ª ed. 2010. [BP 342.4 RAM] Direito Económico 4 ECTS; 1ºs; 4h/semana Docentes: Catarina Frade; Maria Elisabete Ramos Principais conteúdos programáticos: Introdução. Enquadramento geral: princípios e normas fundamentais: A Constituição Económica e a regulamentação do acesso e do exercício da atividade económica. A ordem jurídica comunitária da economia: Instituições comunitárias e suas atribuições na esfera económica; O direito do mercado interno: as liberdades económicas fundamentais; O direito da concorrência comunitário e nacional no quadro da organização privada do mercado. A Administração económica. O sector empresarial do Estado: Delimitação do sector empresarial do Estado; O Estatuto do Gestor Público; Nacionalizações e privatizações. Objetivos e competências: Compreender o quadro jurídico fundamental que envolve o acesso e o exercício da atividade económica em Portugal considerando, em particular, a pertença ao espaço jurídico-económico da União Europeia. Compreender o contexto socioeconómico nacional e internacional à luz das suas implicações jurídico-económicas; Identificar o enquadramento jurídico nacional e comunitário que subjaz ao acesso à atividade económica e ao seu exercício; Compreender o alcance do papel do Estado na economia, designadamente na promoção de valores não económicos, na ação reguladora do mercado e no exercício concreto de atividades económicas; Analisar e enquadrar as decisões económicas no seio das regras nacionais e comunitárias da concorrência. Proporcionar aos futuros economistas um quadro legal de referência para as decisões e estratégias empresariais no que diz respeito ao acesso e ao exercício da atividade económica. Avaliação: Opção A; Regime Geral: Exame final: 100%. Opção B; Regime de Avaliação Contínua: Testes escritos: 100% Conhecimentos de base recomendados: Contacto com uma disciplina jurídica introdutória.

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Metodologias de ensino: A adoção de aulas teórico-práticas permite combinar momentos expositivos dos conteúdos programáticos com outros em que os alunos intervêm ativamente na resolução de exercícios práticos destinados a consolidar os conhecimentos. As aulas são acompanhadas com slides desenvolvidos (powerpoints). O comentário de notícias pertinentes é outra abordagem utilizada. Bibliografia: CAMPOS, João Mota de; CAMPOS, João Luis Mota de — Manual de direito europeu: o sistema institucional, a ordem jurídica, o ordenamento económico da União Europeia. 6ª ed. Coimbra: Wolters Kluwer Portugal/Coimbra Editora, 2010. [BP 341 CAM] DUARTE, Maria Luísa — União Europeia: estática e dinâmica da ordem jurídica eurocomunitária. Coimbra: Edições Almedina, 2011. Vol. 1. GOMES, José Luís Caramelo — Lições de direito da concorrência. Coimbra: Edições Almedina, 2010. [BP 351.82 GOM] HENRIQUES, Miguel Gorjão. — Direito da União: história, direito, cidadania, mercado interno e concorrência. 6ª ed. Coimbra: Edições Almedina, 2010. [BP 341 HEN] PORTUGAL – Constituição da República Portuguesa (edição atualizada de acordo com a Lei constitucional nº 1/2005, de 12 de Agosto). Coimbra: Livraria Almedina 2008. SANTOS, António Carlos dos; GONÇALVES, Maria Eduarda; MARQUES, Maria Manuel Leitão — Direito económico. 7ª ed. rev. e act. Coimbra: Edições Almedina, 2011. [BP 351.82 SAN] SILVA Miguel Moura e — O abuso de posição dominante na nova economia. Coimbra: Edições Almedina, 2010. UE. Tratado de Lisboa. Organização Miguel Gorjão-Henriques. 2ª ed., reimp. da ed. de Dezembro/2009. Coimbra: Edições Almedina, 2010. [BP 341 CE] WISH, Richard – Competition law. Oxford: Oxford University Press, 2009. Direito Internacional 6 ECTS; 1ºs; 4h/semana Docente: Teresa de Almeida Cravo Principais conteúdos programáticos: O processo de formação histórica do Direito Internacional. As teorias de Relações Internacionais e o Direito Internacional. Estruturas do direito interestatal: sujeitos, modos de formação e modos de aplicação. A regulação da coexistência entre os Estados: delimitação das competências territoriais e das competências pessoais dos Estados. Os princípios estruturantes da ordem jurídica internacional contemporânea: igualdade soberana, não intervenção, proibição do uso da força. Multilateralismo e unilateralismo. Objetivos e competências: Esta unidade curricular visa fornecer competências básicas de identificação das capacidades de regulação jurídica das relações internacionais e do respetivo alcance contemporâneo. O reconhecimento do alcance dos grandes princípios contemporâneos do Direito Internacional; A identificação das tensões entre esses enunciados jurídicos e as realidades políticas do sistema internacional; A capacidade de formular juízos críticos acerca da convivência entre a legalidade e outras dimensões das relações internacionais, à luz de diferentes entendimentos teóricos.

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Avaliação: Opção A; Regime Geral: Exame final: 100%. Opção B; Regime de Avaliação Contínua: Testes escritos e participação nas aulas: 100% Conhecimentos de base recomendados: Domínio da língua inglesa, dada a bibliografia de apoio à unidade curricular ser essencialmente neste idioma. Metodologias de ensino: A organização tanto das aulas teóricas como práticas pressupõe a existência de tempos de participação ativa dos estudantes. Além da componente expositiva de enquadramento geral dos temas, privilegia-se a análise de conteúdo e o debate de contexto centrados sobre documentos (jurídicos e outros) relevantes nas diferentes áreas abordadas. Bibliografia: BRITO, Wladimir — Direito internacional público. Coimbra: Coimbra Editora, 2008. [BP 341 BRI] BROTÓNS, António Remiro [et al] – Derecho internacional. Madrid: McGraw-Hill Interamericana de España, 1998. CHIMNI, B. S. — International refugee law: a reader. New Delhi: Sage Publications, 1993, 2000. DUPUY, Pierre-Marie — Droit international public. 3e éd. Paris: Dalloz, 1995. [BP 341 DUP] LYONS, Gene; MASTANDUNO, Michael (eds.) – Beyond Westphalia? State Sovereignty and international intervention. Baltimore: John Hopkins University Press, 1995. MACHADO, Jónatas Eduardo Mendes — Direito internacional: do paradigma clássico ao pós-11 de Setembro. 3ª ed. Coimbra: Coimbra Editora, 2006. [BP 341 MAC] POLITICS (THE) of international law. Edited by Christian Reus-Smit. Cambridge: Cambridge University Press, 2004. RODRIGUÉZ CARRIÓN, Alejandro J. — Lecciones de derecho internacional público. 4ª ed. Madrid: Editorial Tecnos, 1998. [BP 341 ROD] ROLE (THE) of law in international politics: essays in international relations and international law. [edited by] Michael Byers. Oxford: Oxford University Press, 2001. [BP 341 ROL] SHAW, Malcom Nathan — International law. 3rd ed. Cambridge: Cambridge University Press, 1995. [BP 341 SHA] WALLACE, Rebecca M. M. — International law: a student introduction. 3rd ed. London: Sweet & Maxwell, 1997. [BP 341 WAL] Direitos Humanos 6 ECTS; 2ºs; 4h/semana Docente: Daniela Nascimento Principais conteúdos programáticos: Parte I: Direito Internacional dos Direitos Humanos: Panorâmica do processo de internacionalização dos direitos humanos (emergência das normas internacionais de direitos humanos, declaração Universal dos Direitos Humanos, direitos humanos da Guerra Fria aos dias de hoje); Sistema de proteção universal (dimensão normativa, dimensão procedimental); Três sistemas regionais de proteção (sistema europeu, sistema americano,

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sistema africano); Violações graves dos direitos humanos e responsabilidade internacional (em direção a um fim à impunidade, Tribunal Penal Internacional, responsabilidade de Proteger). Parte II: Política Internacional dos Direitos Humanos: Direitos humanos e políticas externas; Direitos Humanos e Democracia; Direitos Humanos e Globalização, Direitos Humanos e Relativismo Cultural. Objetivos e competências: A unidade curricular tem como objetivo proporcionar aos alunos um conhecimento consolidado sobre a temática dos direitos humanos enquanto discurso intelectual, sistema jurídico e esfera da ação política. Compreender e aplicar as diversas perspetivas relacionadas com a evolução dos direitos humanos à escala internacional; comparar as diferentes fases da evolução dos sistemas de proteção dos direitos humanos; conhecer e analisar as dinâmicas internacionais contemporâneas e as problemáticas relacionadas com a relação entre direitos humanos e política internacional. Capacidade de investigação, análise e reflexão crítica; recolha, análise e classificação de dados e de informação de diferentes fontes em diferentes línguas; capacidade de expressão e comunicação, orais e escritas; construção lógica de argumentos e capacidade de síntese; capacidade de aplicar o conhecimento à prática; capacidade de investigação. Conhecimento da origem, evolução e funcionamento do sistema de proteção internacional dos direitos humanos; conhecimento dos diferentes sistemas de proteção; capacidade de pensar criticamente acontecimentos, conceitos, tendências e métodos no estudo dos direitos humanos. Avaliação: Opção A; Regime Geral: Exame final: 100%. Opção B; Regime de Avaliação Contínua: Trabalhos de grupo, individuais e participação nas aulas: 100%. Conhecimentos de base recomendados: Os alunos deverão ter conhecimentos na área do direito internacional, organizações internacionais, assim como das principais questões de política internacional contemporânea relacionadas direta ou indiretamente com a temática dos Direitos Humanos. Metodologias de ensino: A unidade curricular está organizada em: aulas teóricas de sistematização dos conteúdos, com base numa dinâmica de exposição e discussão das matérias assegurando interação com os estudantes, no sentido de garantir um acompanhamento adequado dos conteúdos em estudo; e aulas práticas que visarão a discussão de temas específicos por parte dos alunos, procurando uma análise e debate aprofundado dos temas, relacionando-os com temas da atualidade sobre a temática dos Direitos Humanos e questões internacionais. Após uma breve introdução aos fundamentos teóricos da ideia de direitos humanos, a primeira parte do programa versará sobre a emergência e institucionalização do direito internacional dos direitos humanos, no que diz respeito à sua promoção e proteção em termos normativos e procedimentais, e a segunda parte consistirá no debate de questões mais atuais da política internacional de direitos humanos. Bibliografia: BUERGENTHAL, T. — The Evolution of International Human Rights (printed as “The Normative and Institutional Evolution of International Human Rights”), in Human Rights Quarterly 19, 1997, pp. 703-723.

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DONNELLY, Jack — International Human Rights. Boulder.: Westview Press, cap. 1: “Human Rights as an Issue in World Politics”, 1998, pp.3-17. LUARD, Evan — “Human Rights and Foreign Policy”, in Claude & Weston (eds.), Human Rights in the World Community. Philadelphia: University of Pennsylvania Press, pp.296-307, 1992. CHUN, L. — “Human Rights and Democracy: The Case for Decoupling”, The International Journal of Human Rights, vol. 5 (3), 2001, pp. 19-44. PAREKH, Bhikhu — “Non-ethnocentric universalism”, in Dunne & Wheeler (eds.), Human Rights in Global Politics. Cambridge: Cambridge University Press, 1999, pp.128-159. WEDGWOOD, Ruth — “Two Steps Backward in Geneva”, The American Interest, (Summer, May/June), 2008, pp.143-147. BELLAMY, Alex — “The Responsibility to Protect and the problem of military intervention”, International Affairs, 2008, 84 (4). Econometria 6 ECTS; 2ºs; 4h/semana Docentes: José Murteira; Pedro Cerqueira; Vítor Castro; Rodrigo Martins Principais conteúdos programáticos: Distribuições conjuntas e valor esperado condicional (revisão). 1. Natureza da Econometria e dos dados económicos. 2. Análise de regressão com dados seccionais; 2.1 Modelo de regressão simples; 2.2 Análise de regressão múltipla; 2.2.1 Estimação; 2.2.2 OLS: inferência estatística; 2.2.3 OLS: propriedades assintóticas; 2.3 Análise de regressão com informação qualitativa: variáveis dummy; 2.4 Heteroscedasticidade.. 3. Análise de regressão com dados temporais; 3.1 Aspetos básicos; 3.2 Aspetos adicionais da aplicação de OLS a dados temporais; 3.3 Auto correlação e heteroscedasticidade em regressões com dados temporais. 4. Estimação com variáveis instrumentais e método 2SLS. Objetivos e competências: Compreensão do conceito de modelo de regressão, como aproximação da relação entre uma variável dependente e um conjunto de variáveis explicativas, sintetizada pela média condicional. Compreensão das condições de utilização do método dos mínimos quadrados para estimar modelos de regressão. Compreensão da noção de modelo de regressão, como aproximação da média condicional populacional de uma variável dependente, dado um conjunto de variáveis explicativas. Capacidade de utilizar corretamente o método dos mínimos quadrados para estimar relações económicas e testar teorias económicas. Compreensão das condições de utilização desta técnica, bem como das propriedades estatísticas dos estimadores e testes a ela associados. Compreensão dos aspetos básicos da análise de regressão com dados seccionais e com dados temporais. Capacidade de resolver problemas teórico-práticos e práticos simples e de aplicar as técnicas expostas em contextos microeconómicos e macroeconómicos simples. Avaliação: Opção A; Regime Geral: Exame final: 100%. Opção B; Regime Misto com frequência intercalar: Frequências intercalares: 100%.

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Conhecimentos de base recomendados: Cálculo I, Cálculo II, Álgebra Linear, Economia Aplicada, Estatística. Metodologias de ensino: Aulas teóricas: em cada aula teórica informa-se os estudantes de qual a matéria a lecionar na aula seguinte, com indicação do respetivo capítulo do livro recomendado. Esta informação também é colocada no nónio com a disponibilização, antes de cada aula ou grupo de aulas, de textos teóricos esquemáticos sobre cada capítulo, elaborados pelo docente responsável. As aulas teóricas são de natureza expositiva, com a colocação ocasional de questões introdutórias dirigidas aos estudantes e exemplos práticos ilustrativos (antes e/ou após os enunciados teóricos gerais). A exposição é acompanhada de projeção de textos esquemáticos e de resolução ocasional de aplicações práticas com utilização de software econométrico. Aulas práticas: resolução de exercícios teórico-práticos e de exercícios práticos, cujos enunciados se disponibiliza aos alunos no início do ano letivo. Ilustra-se a resolução de alguns exercícios de natureza aplicada com utilização de software econométrico. Em cada exercício, começa-se com a sua tentativa de resolução por parte dos estudantes; de seguida, expõe-se a sua resolução por parte do docente, com a respetiva projeção a partir de computador. Ocasionalmente, a resolução de exercícios é antecedida de um enquadramento teórico, que se pretende breve. Bibliografia: WOOLDRIDGE, Jeffrey M. — Introductory econometrics: a modern approach. 4th ed. [South Melbourne?]: South-Western/Cengage Learning, 2009. [BP 519.8 WOO] Economia 6 ECTS; 1ºs; 4h/semana Docente: Marta Simões Principais conteúdos programáticos: Parte I. Objeto e método da economia: O problema económico: escassez e escolha; Sistemas económicos e resolução dos problemas económicos fundamentais; Grandes correntes do pensamento económico. Parte II. A organização e funcionamento dos mercados: Teoria do consumidor; Teoria do produtor; Teoria dos custos; Oferta e procura; Tipologia de estruturas de mercado. Parte III. Conceitos elementares de macroeconomia Objetivos e competências: A unidade curricular utiliza princípios de análise económica para dotar os estudantes de uma melhor compreensão de problemas económicos fundamentais, sendo desta forma capazes de analisar de um ponto de vista económico problemas enfrentados pelos indivíduos e sociedades, aplicando corretamente conceitos económicos básicos e raciocínios económicos para analisar a realidade que os rodeia e acontecimentos da atualidade. Os estudantes devem adquirir um conhecimento da análise económica a um nível introdutório suficiente para que percebam como funciona a economia, e de que forma as políticas públicas afetam o seu desempenho, e perceber que as instituições económicas são um elemento importante de qualquer sociedade e que as mudanças socias são muitas vezes influenciadas por forças económicas, pelo que conhecimentos de análise económica são fundamentais para o domínio de outras ciências sociais como a sociologia.

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Capacidade de análise e de síntese; Capacidade comunicação oral e escrita em português; Capacidade resolução de problemas; Capacidade trabalhar autonomamente; Capacidade interação com colegas e docente em ambiente de aula. Capacidade análise, síntese e comunicação escrita e oral de problemas económicos; Capacidade exposição e interpretação gráfica de conceitos e teorias económicas; Capacidade identificação e recolha de estatísticas económicas relevantes; Capacidade análise quantitativa e qualitativa de estatísticas económicas. Avaliação: Opção A; Regime Geral: Exame final: 100%. Opção B; Regime de Avaliação Contínua: Testes escritos e: 100%. Conhecimentos de base recomendados: N/a. Metodologias de ensino: Aulas teóricas em que os docentes expõem os diferentes temas que constituem o programa da disciplina e aulas práticas em que os docentes acompanham os estudantes nas respostas a questões e exercícios propostos. Bibliografia: SAMUELSON, Paul A., William D. Nordhaus — Economia, 19ª ed. Lisboa: Editora McGraw-Hill de Portugal, 2011. [BP 330.1 SAM] MANKIW, N. Gregory — Principles of Economics. International Edition, South-Western College, 2009. DUARTE, Adelaide — Apontamentos sobre o circuito e contabilidade nacional. Coimbra, FEUC, 2007. DUARTE, Adelaide; SIMÕES, Marta — Séries temporais – uma introdução. Coimbra, FEUC, 2008. RAMOS, Pedro Nogueira — CONTAS NACIONAIS: Um breve texto introdutório. Coimbra, FEUC. Economia Aplicada 6 ECTS; 2ºs; 4h/semana Docentes: Pedro Ramos; Luís Peres Lopes; Pedro Bação; Júlio Gomes Principais conteúdos programáticos: 1. Conceitos básicos de estatística descritiva e análise de dados económicos. 2. Principais estatísticas económicas nacionais e internacionais, descrição e interpretação. 3. Números índices, comparação e evolução das variáveis económicas. 4. Análise de séries temporais. 5. Regras úteis para uma escrita económica adequada. Objetivos e competências: O objetivo desta unidade curricular é iniciar o estudante na realização de estudos económicos aplicados. Espera-se que o estudante, no final desta unidade curricular, seja capaz de: 1. Identificar, selecionar e recolher séries de dados. 2. Aplicar alguns instrumentos da estatística descritiva no estudo de variáveis económicas. 3. Relacionar variáveis e interpretar economicamente os resultados obtidos. 4. Calcular números índices e analisar comparativamente

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os seus valores e evolução. 5. Explicar e utilizar as regras de escrita económica e de apresentação da informação. 6. Escrever e apresentar oralmente textos económicos. Avaliação: Opção A; Regime Geral: Exame final: 100%. Opção B; Regime Misto: Trabalhos de grupo, testes escritos e participação nas aulas: 65% Exame Final: 35% Conhecimentos de base recomendados: N/a. Metodologias de ensino: Apresentação verbal dos principais pontos do programa, com particular foco na aplicação prática dos conceitos e dos instrumentos de análise estatística. Os estudantes deverão elaborar um pequeno trabalho, fazendo uso da informação estatística disponível nas bases de dados oficiais. Os trabalhos serão apresentados e discutidos nas aulas práticas. Bibliografia: LOPES, Luís Peres — A teoria da paridade de poder de compra: leitura de alguns resultados. Coimbra: FEUC, 2012. [BP 339.9 LOP] McCLOSKEY, Deirdre N. — Economical writing. 2nd ed. Long Grove: Waveland Press, 2000. [BP 330.1 MCC] RAMOS, Pedro Miguel Girão Nogueira — Contas nacionais. Coimbra: FEUC, 2007. [BP 330.5 RAM] REIS, Elisabete — Estatística descritiva. 7ªed. rev. Lisboa: Edições Sílabo, 2008. [BP 519.2 REI] MURTEIRA, Bento José Ferreira — Análise exploratória de dados: estatística descritiva. Lisboa: Editora McGraw-Hill de Portugal, 1996. [BP 519.2 MUR] SILVESTRE, António Luís. — Análise de dados e estatística descritiva. Lisboa: Escolar Editora, 2007. [BP 519.2 SIL] VICENTE, Paula; REIS, Elisabete; SERRÃO, Fátima — Sondagens: a amostragem como factor decisivo de qualidade. 2ª ed. rev. e corrig. Lisboa: Edições Sílabo, 2001. [Ed. de 1996: BP 303 VIC] GOFFE, Bill – Resources for Economists on the Internet [em linha]. New York: American Economic Association, 14(6) Jun 2012. Disponível na WWW.rfe.org/index.php BANCO MUNDIAL. — World development report 2012. [em linha]. Washington, D.C.: World Bank, 2012. Disponível na: WWW.siteresources.worldbank.org/INTWDR2012/Resources/7778105-1299699968583/7786210-1315936222006/Complete-Report.pdfl Economia Bancária 6 ECTS; 1ºs; 4h/semana Docente: Hélder Miguel Sebastião Principais conteúdos programáticos: 1. A intermediação bancária. 2. A importância da intermediação bancária. 3. Teorias sobre a empresa bancária. 4. O mecanismo de transmissão das taxas de juro. 5. O racionamento do crédito bancário. 6. O fenómeno de desintermediação

http://www.siteresources.worldbank.org/INTWDR2012/Resources/7778105-1299699968583/7786210-1315936222006/Complete-Report.pdfl

http://www.siteresources.worldbank.org/INTWDR2012/Resources/7778105-1299699968583/7786210-1315936222006/Complete-Report.pdfl

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bancária. 7. A gestão da empresa bancária: estrutura, desempenho e riscos. 8. Regulação e supervisão do sector bancário. Objetivos e competências: Espera-se que o estudante, no final desta unidade curricular, seja capaz de caracterizar a atividade de intermediação bancária, descrever a sua importância e os seus benefícios para os agentes económicos; descrever, relacionar e avaliar as várias tendências que marcam o sector bancário na atualidade, e em particular, na Europa; descrever e comparar os diversos argumentos dados pela teoria económica para a existência de bancos; descrever e comparar abordagens alternativas de modelação da firma bancária; caracterizar o problema de racionamento de crédito e a sua modelação; compreender o fenómeno de desintermediação bancária e estimar a sua importância e efeitos para os vários agentes económicos envolvidos; caracterizar os principais elementos presentes na gestão da empresa bancária: rentabilidade e riscos; e relacionar as características do sector bancário com a regulação implementada, e ainda, avaliar os seus custos e benefícios; descrever, relacionar e avaliar as várias tendências que marcam o setor bancário na atualidade, e em particular, na zona Euro. Avaliação: Regime Geral: Exame final: 100%. Conhecimentos de base recomendados: Economia Monetária e Financeira Metodologias de ensino: Sessões teórico práticas através de métodos expositivos e interativos e com recurso a técnicas audiovisuais. Nestas sessões procede-se ainda à resolução individual de exercícios práticos e ao debate sobre aplicações em contexto real dos conceitos, técnicas e metodologias lecionadas. Bibliografia: CAIADO, Aníbal Campos; CAIADO, Jorge — Gestão de instituições financeiras. Lisboa: Sílabo, 2006. [BP 658.15 CAI] CANALS, Jordi — Universal banking: international comparisons and theoretical perspectives. Oxford: Clarendon Press, 1997. [BP 336.71 CAN] CASU, Barbara; GIRARDONE, Claudia; Molyneux, Philip — Introduction to banking. Harlow: Prentice Hall/Financial Times, 2006. [BP 336.71 CAS] EU BANKING structures. [em linha]. European Central Bank. October 2008. Disponível na WWW.ecb.int/pub/pdf/other/eubankingstructures2008en.pdf FREIXAS, Xavier; ROCHET, Jean-Charles — Microeconomics of banking. Cambridge, Mass.: MIT Press, 1997. [BP 336.71 FRE] HANDBOOK of european financial markets and institutions. Editors Xavier Freixas; Philip Hartmann, Coin Mayer. Oxford: Oxford University Press, 2008. [BP 336.76 HAN] HEFERNAN, Shelagh — Modern banking. Chichester: John Wiley & Sons, 2005. [BP 336.71 HEF] MATTHEWS, Kent; THOMPSON, John — The economics of banking. 2nd Chichester: John Wiley & Sons, 2008. [BP 336.71 MAT] MISHKIN, Frederic S. — Monnaie, banque et marchés financiers. 7e éd. Paris: Pearson Education France, 2005. [BP 336.74 MIS] NEW (THE) banking economics. Edited by Olivier Pastré [et al.]. Cheltenham: Edward Elgar, 2007. [BP 336.71 NEW]

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Economia da Saúde 6 ECTS; 1ºs; 4h/semana Docentes: Pedro Lopes Ferreira; Óscar Lourenço; Carlota Quintal Principais conteúdos programáticos: Introdução à Economia da Saúde: Especificidades do sector. Desempenho de um sistema de saúde. Sistema de saúde português. Modelos de oferta de cuidados de saúde. Eficiência e financiamento dos prestadores. Equidade em Saúde: Definições e conceitos; Equidade no financiamento e na prestação de cuidados de saúde. Tópicos de avaliação económica. Procura de saúde e de cuidados de saúde. Elementos conceptuais (modelo de Grossman) e empíricos. Problemas informacionais no sector da saúde, e o comportamento dos agentes. Os seguros de saúde: Definições e conceitos, risco moral e seleção adversa.

Objetivos e competências: A análise económica do sector da saúde e dos cuidados de saúde tem vindo a assumir uma relevância crescente na generalidade dos países desenvolvidos, tanto pelo peso deste sector em termos de despesa como pela sua importância em todos os aspetos da vida dos indivíduos e das sociedades. É pois pertinente que o futuro licenciado em Economia compreenda as especificidades, potencialidades e limitações, da aplicação da análise económica ao sector da saúde e a forma como esta análise pode influenciar positivamente, num contexto de escassez de recursos, as escolhas dos indivíduos e as políticas de saúde. O objetivo desta unidade curricular é garantir aos alunos a possibilidade de utilizar princípios básicos de economia de forma a analisar criticamente o sector da saúde. Pretende-se discutir os domínios dos cuidados e das políticas em saúde sob uma perspetiva económica. Capacidade de análise e de síntese. Competências instrumentais: capacidades cognitivas, metodológicas Fundamentalmente, desenvolve-se a capacidade de análise, de síntese, de expressão oral e escrita.

Avaliação: Opção A; Regime Geral: Exame final: 100%. Opção B; Regime de Avaliação Contínua: Testes escritos: 100% Conhecimentos de base recomendados: Bases de economia.

Metodologias de ensino: Exposição de conteúdos fundamentais para cada tema, com recurso a meios audiovisuais. Discussão em pequenos grupos ou reflexão com o grande grupo. Bibliografia: BARROS, Pedro Pita — Economia da saúde: conceitos e comportamentos. 2ª ed. Coimbra: Edições Almedina, 2009. BP 614 BAR] FOLLAND, Sherman; GOODMAN, Allen C.; STANO, Miron — The economics of health and health care. 6th ed. Boston: Pearson, 2010. [BP 614 FOL] METHODS for the economic evaluation of health care programmes. Michael F. Drummond [et al.]. 3rd ed. Oxford: Oxford University Press, 2005. [BP 614 MET] Observatório Português dos Sistemas de Saúde. Relatórios de Primavera.

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PHELPS, Charles E. — Health economics. 4th ed. Reading, Mass.: Addison-Wesley, 2009. [ed. de 1997: BP 614 PHE] Economia do Ambiente 6 ECTS; 2ºs; 4h/semana Docentes: Eduardo Barata; Luís Cruz Principais conteúdos programáticos: Os conteúdos propostos visam dotar os estudantes de uma melhor compreensão das relações entre a economia e o ambiente, com especial ênfase para as questões relativas ao desempenho das funções económicas do meio ambiente, permitindo analisar problemas enfrentados pelos indivíduos e sociedades. Neste contexto a unidade curricular procura fornecer aos estudantes instrumentos de análise relevantes para a compreensão e discussão dos principais temas e questões aplicados no domínio da Economia do Ambiente. Os objetivos da unidade curricular adequam-se aos conteúdos programáticos e são desenvolvidos de acordo com a evolução na aprendizagem dos conteúdos, encontrando-se adaptados às várias partes em que se divide o programa proposto. 1. Introdução: Campo de Estudo da Economia do Ambiente. 2. Abordagem Neoclássica da Economia do Ambiente. 3. Economia dos Recursos Naturais (esgotáveis e renováveis). 4. Economia da Poluição. 5. Valoração Económica dos Bens Ambientais. 6. Instrumentos e Políticas de Ambiente. Objetivos e competências: Com esta Unidade Curricular pretende-se familiarizar os estudantes com a forma como a Economia, enquanto disciplina de conhecimento, aborda os problemas ambientais. Conhecer as principais abordagens do estudo da interação entre o Meio Ambiente e a Economia e a sua relação com a evolução histórica do pensamento económico; Estabelecer o conceito de desenvolvimento sustentável e identificar estratégias básicas de atuação para a sua promoção; Reconhecer os princípios da abordagem neoclássica, inserindo-os no contexto da economia do ambiente; Distinguir as diferentes classificações dos recursos naturais; Conhecer e compreender as principais abordagens da Teoria dos Recursos Esgotáveis e da Teoria dos Recursos Renováveis, com particular ênfase para a análise da utilização dos recursos ao longo do tempo; Conhecer as principais abordagens da Economia da Poluição, com particular relevo para a compreensão do quadro conceptual necessário para a análise crítica das abordagens atuais às políticas de controlo da poluição; Conhecer as principais técnicas da valoração económica ambiental, interpretar os resultados e identificar as suas principais potencialidades; Enquadrar o contributo da Economia Ecológica. Capacidade de análise e de síntese; Capacidade de comunicação oral e escrita; Capacidade de estabelecer, crítica e criteriosamente, a relação entre os conceitos e modelos apresentados e o comportamento efetivo dos agentes económicos (famílias, empresas e Estado); Capacidade de aplicar técnicas matemáticas relevantes à resolução de problemas reais e/ou simulados. Avaliação: Opção A; Regime Geral: Exame final: 100%. Opção B; Regime de Avaliação Contínua: Trabalhos de grupo, testes escritos e participação nas aulas: 100%

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Conhecimentos de base recomendados: Microeconomia I e II. Metodologias de ensino: A organização dos tempos letivos em aulas teórico-práticas pressupõe a existência de tempos de participação ativa dos estudantes. Nas aulas de natureza mais expositiva, em que se utilizam diapositivos (em suporte powerpoint), procura-se estimular a discussão da importância e validade do tema em análise. Outras aulas são dedicadas à resolução e discussão de casos/exercícios vocacionados para a consolidação dos conceitos fundamentais. Adicionalmente são propostos vários artigos científicos ou relatórios relevantes de instituições internacionais (ex: IEA; UNEP; OECD; FAO), selecionados por forma a serem acessíveis a estudantes do 1º ciclo de estudos e a serem apresentados por grupos de alunos em aulas ao longo do semestre. Esta atividade pretende desenvolver a capacidade de análise e síntese e as competências de comunicação, permitindo o contacto com trabalhos de investigação recentes na área da Economia do Ambiente. Bibliografia: COLBY, Michael E. — The Evolution of Paradigms of Environmental Management in Development, Strategic Planning and Review Department, The World Bank, WPS 313, November 1989. FAUCHEUX, Sylvie; NOËL, Jean-François — Economia dos recursos naturais e do meio ambiente. Lisboa: Instituto Piaget, 1997. [BP 504 FAU] FIELD, Barry C.; FIELD, Martha K.— Environmental economics: an introduction. 3rd ed. Boston: McGraw-Hill/Irwin, 2002. [BP 504 FIE] NATURAL resource and environmental economics. Roger Perman [et al.]. 3rd ed. Harlow: Pearson/Addison Wesley, 2003. [BP 504 NAT] TIETENBERG, Tom — Environmental and natural resource economics. 6th ed. Boston: Addison Wesley, 2003. [BP 504 TIE] Economia do Crescimento e Desenvolvimento 6 ECTS; 2ºs; 4h/semana Docentes: Adelino Fortunato; João Tolda; Lina Coelho Principais conteúdos programáticos: 1. Introdução: crescimento, desenvolvimento e padrões de transformação estrutural. 2. Modelos de crescimento de Harrod-Domar e Solow. 3. Progresso técnico e contabilidade do crescimento. 4. Convergência absoluta e condicionada. 5. Crescimento endógeno. 6. Transferências de força de trabalho, desigualdade e desemprego urbano. 7. População, capital humano e desenvolvimento. 8. Padrões de comércio internacional e desenvolvimento Objetivos e competências: O principal objetivo desta unidade curricular é proporcionar os elementos analíticos que permitem compreender a evolução económica dinâmica e de longo prazo, com realce para as desigualdades internacionais, os fatores do crescimento económico e as políticas de desenvolvimento.

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Avaliação: Opção A; Regime Geral: Exame final: 100%. Opção B; Regime de Avaliação Contínua: Testes escritos e participação nas aulas: 100%. Conhecimentos de base recomendados: Introdução à Economia; Macroeconomia I; Microeconomia I; Matemática I; Inglês. Metodologias de ensino: A aprendizagem baseia-se na articulação entre aulas teóricas e práticas, sendo que nestas os alunos são chamados a ter uma participação ativa na resolução de problemas práticos. Bibliografia: CHENERY, Hollis [et al.]. — Handbook of development economics. Amsterdam: North-Holland, 1988, vol I. FORTUNATO, Adelino Manuel Guimarães — Lições de economia do crescimento e desenvolvimento. Coimbra: FEUC, 2004. FORTUNATO, Adelino; TOLDA, João; MURTEIRA, Clara. — Caderno de exercícios práticos de economia do crescimento e desenvolvimento, Coimbra: FEUC, 2011. GYLFASON, Thorvaldur — Principles of economic growth. Oxford: Oxford University Press, 1999. JONES, Charles I — Introduction to economic growth. 2nd ed.. New York: W. W. Norton & Company, 2002. RAY, Debraj — Development economics. Princeton: Princeton University Press, 1998. THIRLWALL, A. P. — Growth and development: with special reference to developing economies. 8th ed. Basingstoke: Macmillan Press, 2006. Economia Internacional 6 ECTS; 1ºs; 4h/semana Docentes: Margarida Antunes; Luís Peres Lopes Principais conteúdos programáticos: Esta unidade curricular visa familiarizar os estudantes com as grandes questões ligados ao comércio internacional e à repartição dos rendimentos entre nações através do estudo dos seguintes pontos: I. Introdução: as nações e as relações económicas internacionais. II. A teoria clássica do comércio internacional. III. A teoria neoclássica do comércio internacional. IV. Dinâmica da especialização e crescimento económico no quadro de um pequeno país. Resultados da aprendizagem: Familiarizar os estudantes com as grandes questões do comércio internacional e com a problemática da repartição do rendimento entre países e em cada país que lhe está associada, dando para isso particular ênfase ao estudo dos teoremas fundamentais produzidos no âmbito da teoria pura do comércio internacional. O estudante deve ser capaz de: 1. Explicar os modelos da teoria clássica do comércio internacional a partir do contexto histórico e económico que lhes está subjacente. 2. Explicar a teoria neoclássica do comércio internacional e os seus teoremas fundamentais. 3. Precisar e desenvolver

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as diferenças entre os dois quadros teóricos estudados. 4. Ilustrar e explicar o impacte da abertura ao comércio internacional nas estruturas produtivas, no bem-estar, nos preços relativos e na repartição do rendimento entre países e em cada país. 5. Discutir a importância do Estado na correção das assimetrias na repartição do rendimento criadas com o comércio internacional. 6. Analisar os efeitos do crescimento económico em economia aberta. 7. Confrontar os modelos teóricos estudados e as dinâmicas atuais do comércio internacional. O estudante deve ser capaz de: 1. identificar, estruturar, sintetizar e expor na forma escrita temas relevantes da economia internacional. 2. Emitir opiniões sobre temas da economia internacional de forma argumentada e fundamentada. 3. Aprender e refletir criticamente com elevado grau de autonomia questões da economia internacional, nomeadamente as questões levantadas pelas dinâmicas atuais do comércio internacional. Avaliação: Opção A; Regime Geral: Exame final: 100%. Opção B; Regime Misto: Trabalhos de grupo e participação nas aulas: 25% Exame Final: 75% Conhecimentos de base recomendados: Macroeconomia I e II, Microeconomia I e II e conhecimentos de inglês. Metodologias de ensino: Nas aulas teóricas, essencialmente exposição das matérias por parte da docente, havendo também projeção de filmes/documentários sobre temas afins aos conteúdos programáticos; nas aulas práticas, apresentação e discussão de exercícios práticos por parte dos estudantes sobre as matérias previamente lecionadas nas aulas teóricas e que lhes são antecipadamente propostos pelos docentes. Bibliografia: EMMANUEL, Arghiri — A troca desigual. Lisboa: Editorial Estampa, 1976. 2 vol. [BP 339.9 EMM] HABERLER, Gottfried — El comercio internacional: teoría de las economías internacionales. Barcelona: Editorial Labor, 1936. LOPES, Luís Peres — A moderna teoria neoclássica do comércio internacional e o paradoxo de Leontief: algumas questões. Coimbra: FEUC, 2007. [BP 339.5 LOP] MIKIC, Mia — International trade. Basingstoke: Macmillan Press; New York: St Martin’s Press, 1998. [BP 339.5 MIK] MOTA, Júlio Marques — Comércio internacional, crescimento económico e termos de troca: a análise neoclássica. Coimbra: FEUC, 2007. [BP 339.5 MOT] MOTA, Júlio Marques — Complementos de Ricardo e a contribuição de Stuart Mill. Coimbra: FEUC, 2007. [BP 339.5 MOT] MOTA, Júlio Marques — Preços relativos e evolução das remunerações reais dos factores. Coimbra: FEUC, 2007. [BP 339.5 MOT] SALVATORE, Dominick. — International economics: trade and finance. 10th ed. Hoboken: John Wiley & Sons, 2011. [BP 339.9 SAL]

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Economia Monetária e Financeira 6 ECTS; 2ºs; 4h/semana Docentes: José Alberto Soares da Fonseca; Hélder Sebastião; Nuno Silva Principais conteúdos programáticos: 1. As funções e as formas da moeda e os sistemas monetários. 2. Os mercados financeiros e os instrumentos financeiros. 3. As instituições financeiras. 4. O Banco Central e a oferta de moeda. 5. Os princípios fundamentais da decisão financeira. 6. As taxas de juro: nível, estrutura de prazo e risco de taxas de juro. 7. A procura de moeda. 8. A moeda, o produto e a inflação. 9. A moeda, as taxas de câmbio e os regimes cambiais. 10. A integração monetária europeia. Objetivos e competências: Aprendizagem da história dos instrumentos monetários e sistemas monetários e das caraterísticas dos principais tipos de ativos financeiros, estrutura do sistema financeiro e mecanismo de oferta de moeda. Compreensão das causas e determinantes da evolução dos instrumentos monetários e dos sistemas monetários, a natureza da atividade das instituições financeiras e a sua relação com os restantes setores da economia e capacidade de explicar o processo de criação de moeda pelo sistema bancário. Iniciação aos métodos de avaliação dos principais tipos de ativos financeiros e de cálculo do respetivo risco. Aquisição de capacidade de compreensão de fórmulas introdutórias de avaliação dos ativos financeiros e de cálculo de vários tipos de risco, e da sua utilização em exercícios simples Estudo dos modelos explicativos da procura de moeda e das teorias explicativas da relação entre a oferta de moeda, o produto e a inflação. Compreensão dos modelos explicativos da procura de moeda e aquisição de capacidade para a sua utilização em exercícios práticos, e compreensão das teorias explicativas da relação entre a oferta de moeda, o produto e a inflação e aquisição de capacidade para a sua análise comparativa. Estudo dos modelos explicativos da alteração das taxas de câmbio, e das caraterísticas dos principais tipos de regimes cambiais. Estudo das teorias que fundamentam a criação de zonas monetárias e do processo de formação e de funcionamento da União Monetária Europeia. Compreensão dos modelos explicativos da alteração das taxas de câmbio e aquisição de capacidade para a sua utilização em exercícios práticos, e compreensão e aquisição de capacidade de explicação das teorias sobre as zonas monetárias, e do processo de formação e de funcionamento da União Monetária Europeia Avaliação: Opção A; Regime Geral: Exame final: 100%. Regime Misto com frequência intercalar:: Frequência Intercalar: 50% Exame Final: 50% Conhecimentos de base recomendados: Microeconomia I e Macroeconomia I. Metodologias de ensino: Aulas teóricas e aulas práticas. Nas aulas práticas serão realizados exercícios e trabalhos de aplicação dos modelos e dados reais.

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Bibliografia: Livro fundamental FONSECA, José Alberto Soares da — Economia monetária e financeira. Coimbra: Imprensa da Universidade de Coimbra, 2010. [BP 336.07 FON] Outra bibliografia (alternativa para estudantes estrangeiros, e não obrigatória) LEWIS, Mervyn K. — Monetary economics. Oxford: Oxford University Press, 2000. [BP 336.74 LEW] Wash, C. – Monetary Theory and Policy. The MIT Press, 2010. Banco Central Europeu – A Execução da Política Monetária na Área do Euro. 2008. Banco Central Europeu – Euro Area Monetary Aggregates: conceptual reconciliation exercise. 2010. Economia Política Internacional I 6 ECTS; 1ºs; 4h/semana Docente: Margarida Antunes Principais conteúdos programáticos: Esta unidade curricular visa familiarizar os estudantes com a disciplina de economia política internacional através de uma abordagem de nível introdutório. Assim, os três primeiros pontos do programa centram-se em aspetos fundamentais de uma análise deste tipo, ou seja, enquadrar a disciplina no seio da economia política e da economia internacional e familiarizar os estudantes com as referências teóricas e com a linguagem da economia internacional e de uma economia aberta. Com estas matérias, confere-se aos estudantes a possibilidade de atingir os três primeiros objetivos específicos e de criar as bases para o cumprimento dos outros objetivos e para a aquisição das competências definidas. No que respeita aos outros dois pontos do programa, claramente estão direcionados para o cumprimento efetivo dos outros dois objetivos específicos e para a aquisição das competências por parte dos estudantes e isto tendo em conta a abordagem escolhida na lecionação, que privilegia a reflexão crítica, o confronto de perspetivas e a dimensão política e económica dos temas tratados. Nesta unidade curricular, abordam-se os seguintes temas: 1. Da economia internacional à economia política internacional. 2. Teorias fundamentais de comércio internacional. 3. Conceitos fundamentais de economia aberta. 4. Fundamentos político-económicos e evolução do processo de mundialização. 5. Debates à volta do processo de mundialização económica. Objetivos e competências: Familiarizar os estudantes com a disciplina de economia política internacional através de uma abordagem de nível introdutório. O estudante deve ser capaz de: 1. Identificar as principais questões que envolvem a determinação do objeto e as diferentes perspetivas de análise da disciplina de economia política internacional. 2. Explicar e distinguir de forma introdutória as diferentes teorias do comércio internacional. 3. Abordar conceitos básicos de economia aberta. 4. Distinguir diferentes reconfigurações da mundialização económica. 5. Ter uma perspetiva multidisciplinar e reflexiva sobre o modelo presente da economia global. O estudante deve ser capaz de: 1. Emitir opiniões sobre temas da mundialização económica de forma argumentada e fundamentada. 2. Identificar, estruturar, sintetizar e expor na forma escrita

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e oral temas de economia política internacional. 3. Desenvolver a autonomia de aprendizagem e de reflexão crítica sobre temas de economia política internacional. Avaliação: Opção A; Regime Geral: Exame final: 100%. Opção B; Regime Misto: Trabalhos de grupo e participação nas aulas: 25% Exame Final: 75% Conhecimentos de base recomendados: Nível básico de economia, conhecimentos de inglês e francês. Metodologias de ensino: Exposição de matéria pela docente com recurso a suportes de multimédia sempre que for possível e se considerar oportuno e debates com a participação dos estudantes sobre temas específicos da mundialização económica. Bibliografia: CHAVAGNEUX, Christian — Économie politique international. Paris: La Découverte, 2010. GILPIN, Robert ; GILPIN, Jean M. — Global political economy understanding the international economic order. Princeton Princeton University Press, 2001. MICHALET, Charles-Albert — A Sedução das Nações: ou como atrair os investimentos. Lisboa: Terramar, 2001. PHILLIPS, Nicola; WEAVER, Catherine (eds.) — International Political Economy: Debating the Past, Present and Future (Paperback). London Routledge, 2010. PLIHON, Dominique — O Novo Capitalismo. Lisboa: Campo da Comunicação, 2004. SALVATORE, Dominick — Introduction to International Economics. 2.nd ed. Hoboken John Wiley & Sons, 2010. SAPIR, Jacques — La démondialisation. Paris Seuil, 2011. STRANGE, Susan — Authority and Markets: Susan Strange's Writings on International Political Economy (Paperback). Basingstoke: Palgrave Macmillan, 2002. Economia Política Internacional II 6 ECTS; 2ºs; 4h/semana Docente: Luís Peres Lopes Principais conteúdos programáticos: Pretende-se aprofundar o conhecimento dos estudantes sobre Economia Política Internacional e sobre as perspetivas de governação global da economia-mundo, com um enfase particular no Sistema Monetário Internacional (SMI). Assim, o programa inicia-se com a apresentação de definições fundamentais para a compreensão do SMI. Dá-se depois especial atenção ao estudo das circunstâncias históricas que estiveram na origem do SMI saído de BrettonWoods, ao estudo das propostas aí em jogo e dos interesses que cada uma delas significava. A partir daí, estudar-se-ão as estruturas do SMI criadas, o seu funcionamento, em suma, estudar-se-ão os mecanismos monetários internacionais. Será depois dado especial relevo às grandes questões da economia mundo que estão associadas à evolução do SMI, com a

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caracterização das linhas subjacentes a cada uma das suas grandes reformas, e analisar-se-á também como é que os debates que levaram à criação do SMI têm estado bem presentes na história da sua própria evolução. O programa concluir-se-á com a apresentação de alguns dos projetos de reforma do SMI que julgamos mais relevantes no atual contexto da globalização. Este estudo será feito a partir dos seguintes pontos: 1. Definições fundamentais: moeda, sistema monetário, sistema monetário internacional. 2. A situação atual como resultado da evolução do(s) sistema(s) monetários(s). 3. O padrão ouro internacional: funcionamento teórico e evolução histórica. 4. O surgimento do sistema de BrettonWoods. 5. A evolução do sistema de BrettonWoods. 6. A crise do SMI e o sistema de Kingston. 7. O SMI durante a década de 1980. 8. Os planos de ajustamento estrutural e o SMI. 9. Os sistemas monetários regionais: O SME. 10. As questões monetárias nos finais do século XX e no limiar do século XXI. Objetivos e competências: O objetivo é aprofundar o conhecimento dos estudantes sobre Economia Política Internacional e sobre as perspetivas de governação global da economia-mundo, com enfase no Sistema Monetário Internacional (SMI). Espera-se que o estudante, no final desta unidade curricular, seja capaz de: 1. Compreender a importância do SMI no âmbito das relações económicas internacionais. 2. Identificar e caracterizar as principais fases do SMI assim como as suas linhas de força. 3. Precisar e desenvolver as diferenças entre as fases históricas do SMI. 4. Relacionar a evolução do SMI com as instituições internacionais. 5. Ilustrar e explicar o impacte das políticas das instituições internacionais sobre as relações monetárias internacionais. 6. Discutir e analisar a importância das instituições monetárias e financeiras internacionais no contexto da globalização surgida com o Consenso de Washington, assim como o que representam os planos de ajustamento estrutural do FMI. 7. Identificar, estruturar, sintetizar e expor na forma escrita temas relevantes da economia política internacional. 8. Emitir opiniões sobre temas da economia política internacional de forma argumentada e fundamentada. 9. Comunicar conhecimentos e opiniões sobre questões da economia política internacional. 10. Aprender e refletir criticamente com elevado grau de autonomia questões da economia política internacional, nomeadamente as problemáticas associadas às diferentes arquiteturas da organização monetária internacional. Avaliação: Opção A; Regime Geral: Exame final: 100%. Opção B; Regime Misto: Trabalhos de grupo e participação nas aulas: 30% Exame Final: 70% Conhecimentos de base recomendados: Economia Política Internacional I, Inglês e Francês. Metodologias de ensino: As sessões consistem em aulas teórico-práticas, com a apresentação dos conteúdos por parte do docente e posterior discussão e debate; os estudantes têm de fazer exposições orais e/ou escritas sobre temas que lhes são previamente propostos; haverá projeção de filmes/documentários sobre temas afins aos conteúdos programáticos, que serão objeto de debate e servirão para a elaboração de trabalhos. Bibliografia: EICHENGREEN, Barry — A globalização do capital: uma história do sistema internacional. Lisboa: Editorial Bizâncio, 1999. [BP 339.7 EIC] FAUGÈRE, Jean-Pierre; VOISIN, Colette — Le système financier et monétaire international: crises et

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mutations. 5e éd. Paris, Armand Colin, 2005. [ed. de 1997: BP 339.7 FAU] [Também ed. Portuguesa] GILPIN, Robert; GILPIN, Jean M. — Global political economy: understanding the international economic order. Princeton: Princeton University Press, 2001. [BP 339.9 GIL] LELART, Michel — Le système monétaire international. Nouv. ed. Paris, Editions Editions La Découverte, 1993. [BP 339.7 LEL] [Também ed. Portuguesa] PATAT, Jean-Pierre — Histoire de l'Europe monétaire. Paris, Editions La Découverte, 2005. Economia Pública 6 ECTS; 1ºs; 4h/semana Docente: Vítor Neves Principais conteúdos programáticos: I. Introdução: As questões centrais da Economia Pública II. O sector público em Portugal III. Os fundamentos da ação do Estado na economia. IV. Externalidades e custos sociais. V. Bens públicos e provisão pública. VI. Justiça social e promoção da equidade. VII. Escolhas coletivas e falhas do Estado. VIII. A restrição orçamental do Estado. Obs.: Um programa mais detalhado poderá ser consultado na página web da disciplina na plataforma nónio. Objetivos e competências: Esta unidade curricular tem por objetivo fornecer conceitos e instrumentos de análise essenciais ao estudo da ação do Estado na economia e desenvolver a capacidade de os aplicar, de forma crítica e fundamentada, à análise da economia do setor público. Pretende-se que no final da unidade curricular o estudante seja capaz de: Identificar as questões centrais da Economia Pública e dar conta da pluralidade de abordagens teóricas sobre a ação do Estado na economia; Mostrar a relevância do setor público na vida económica e social; Discutir os fundamentos da ação do Estado na economia; Analisar as falhas do mercado enquanto problema de ineficiência económica e a ação do setor público nesse domínio; Analisar a problemática da justiça social e o papel das políticas públicas na promoção da equidade; Discutir, fundamentadamente, políticas sociais e ambientais; Discutir o processo das escolhas coletivas e o problema das falhas do Estado; Compreender a importância da restrição orçamental do Estado e a questão da sustentabilidade das finanças públicas; Dar conta das características desejáveis de um sistema fiscal e analisar o impacto da tributação no comportamento dos agentes económicos. Esta unidade curricular contribuirá, desejavelmente, para o desenvolvimento da capacidade de análise e síntese, de comunicação por via oral e escrita, de procura e análise de informação de diferentes fontes e sua utilização para apoiar e desenvolver argumentos; resolução de problemas; desenvolvimento do sentido crítico e autocrítico, capacidade de trabalho autónomo e em grupo; e capacidade para aplicar conhecimentos na prática. Avaliação: Opção A; Regime Geral: Exame final: 100%. Opção B; Regime Misto: Testes escritos e participação nas aulas: 50% Exame Final: 50%

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Conhecimentos de base recomendados: É desejável que o estudante domine os conteúdos lecionados nas disciplinas de Microeconomia I e Microeconomia II e que seja capaz de ler textos em língua inglesa. Metodologias de ensino: As horas de contacto de ensino teórico baseiam-se no método expositivo, contribuindo essencialmente para a aquisição de conceitos e instrumentos de análise e a sua aplicação ao estudo dos problemas da economia pública. As horas de contacto de ensino prático promovem, tanto quanto possível, a participação ativa dos estudantes, estimulando a sua intervenção na resolução de questões e problemas. Estas horas de contacto contribuem para desenvolver o rigor concetual e a aplicação dos conhecimentos adquiridos na equação e resolução de problemas e para estimular a capacidade de expressão oral de conhecimentos e raciocínios. Bibliografia: BARBOSA, António Soares Pinto — Economia pública. Lisboa: Editora McGraw-Hill de Portugal, 1998. [BP 336.12 BAR] CULLIS, John; JONES, Philip, Public finance and public choice: analytical perspectives. 3rd ed. Oxford: Oxford University Press, 2009. ECONOMIA e finanças públicas. Paulo Trigo Pereira [et al.]. 3ª ed. Lisboa: Escolar Editora, 2009. [BP 336.12 ECO] PEREIRA, Paulo Trigo – Economia e finanças públicas: da teoria à prática. Coimbra: Edições Almedina, 2008. [BP 336.12 PER] PEREIRINHA, J. A. – Política social – fundamentos da actuação das políticas públicas. Universidade Aberta, 2008. STIGLITZ, Joseph E. — Economics of the public sector. 3rd ed. New York: W. W. Norton & Company, 2000. [BP 336.12 STI] Economia Regional 6 ECTS; 1ºs; 4h/semana Docente: Henrique Albergaria Principais conteúdos programáticos: 1. Introdução. 2. A localização das atividades económicas. Teorias do desenvolvimento regional e local. Política regional. Objetivos e competências: No final do processo de aprendizagem o estudante deverá: 1.Ter um bom conhecimento dos principais contributos teóricos para a “ciência regional”. 2. Ser capaz de aplicar alguns métodos elementares de análise regional. 3. Conhecer razoavelmente a base de dados territorial portuguesa. 4. Discutir assuntos de política regional e local. 5. Conhecer em traços gerais a política de coesão europeia prevista para o período 2014-2020 e suas consequências para Portugal. 76 Avaliação: Regime Geral: Exame final: 100%.

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Conhecimentos de base recomendados: O estudante deverá possuir conhecimentos básicos de micro e de macroeconomia. Metodologias de ensino: A maior parte das aulas tem uma natureza expositiva e apoia-se na utilização de dispositivos (suporte powerpoint). Algumas aulas são indicadas à resolução de exercícios. Bibliografia: CAPELLO, Roberta — Regional economics. London: Routledge, 2007. [BP 711.2 CAP] COSTA, José da Silva, Nijkamp, Peter — COMPÊNDIO de economia regional. Coordenação. Cascais: Princípia, 2009. [BP 711.2 COM] McCANN, Phil — Urban and regional economics. Oxford: Oxford University Press, 2004. [BP 711.2 MCC] ISARD, Walter et al — METHODS of interregional and regional analysis. Aldershot: Ashgate, 1998. [BP 711.2 MET] PIKE, Andy; RODRÍGUEZ-POSE, Andrés; TOMANEY, John— Local and regional development. London: Routledge, 2006. [BP 711.2 PIK] POLÈSE, Mario — Economia urbana e regional: lógica espacial das transformações económicas. Coimbra: APDR, 1998. [BP 711.2 POL] Empreendedorismo e projeto empresarial 6 ECTS; 2ºs; 4h/semana Docente: Arnaldo Coelho; Fernando Carvalho; João Lisboa; Maria Elisabete Ramos; Paulo Gama Principais conteúdos programáticos: Os alunos serão integrados em grupos que terão como responsabilidade a criação de um projeto empresarial seguindo um plano de negócios estruturado de acordo com os seguintes tópicos: Da ideia ao conceito de negócio; Mercado e concorrência; Caracterização dos produtos e serviços; Operações e investimentos; As pessoas; Aspetos legais da criação de empresas; Aspetos financeiros da criação de empresas. Durante o semestre serão ainda expostos a temas relacionados com o seu projeto empresarial, nomeadamente a inovação, a comunicação, a negociação e a avaliação dos riscos do negócio. Objetivos e competências: O objetivo é o de levar os alunos a compreenderem as características que definem um empreendedor. Ao mesmo tempo, devem descobrir e desenvolver em si as facetas que os poderão levar a fazer coisas, a empreender, a ir mais além. O objetivo desta unidade curricular é fornecer competências empreendedoras, tais como criatividade, inovação, liderança e trabalho em equipa. Através da integração de matérias ensinadas em outras disciplinas, os alunos também adquirem outras importantes competências de natureza pessoal. Avaliação: Regime Misto: Trabalhos de grupo: 50% Exame Final: 50%

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Conhecimentos de base recomendados: O aluno deverá ter obtido aprovação ou deverá estar a frequentar as disciplinas que correspondem às principais dimensões em análise num plano de negócios, nomeadamente a Gestão de Operações, o Marketing, a Estratégia e a Análise Financeira. Metodologias de ensino: A avaliação será contínua e incluirá a monitorização do cumprimento de metas intermédias de execução do projeto, assim como a apresentação e a discussão do projeto no final do semestre. Será ainda avaliado o documento final que deverá incluir todas as componentes propostas pelos orientadores. Os alunos serão acompanhados por uma equipa multidisciplinar de docentes. No entanto, todos os grupos terão um docente responsável pelo acompanhamento e monitorização do desempenho ao longo do semestre. Bibliografia: MERCATOR XXI: teoria e prática do marketing — Denis Lindon [et al.]. 10ª ed. Lisboa: Publicações Dom Quixote, 2004 [BP 658.8 MER] LISBOA, João Veríssimo; GOMES, Carlos Ferreira — Gestão de operações. 2ª ed. Porto: Vida Económica, 2008. [BP 658.5 LIS] ESTUDOS de direito das sociedades. Elaborados por Pedro Maia [et al.]; sob a coordenação de J. M. Coutinho de Abreu. 9ª ed. Coimbra: Edições Almedina, 2008. [BP 347.7 EST]. SARKAR, S., Empreendedorismo e Inovação, Lisboa, Portugal: Escolar Editora, 2007. SHANE, Scott, The foundations of entrepreneurship, Cheltenham: Edward Elgar, 2002. FERREIRA, Manuel Portugal; SANTOS, João Carvalho; SERRA, Fernando Ferreira, Ser Empreendedor: Pensar, Criar e Moldar a Nova Empresa, Lisboa, Portugal, Edições Sílabo, 2010. Ensaio de Projeto 12 ECTS; 2ºs; 4h/semana Docentes: Pedro Hespanha; André Brito Correia Principais conteúdos programáticos: Os conteúdos programáticos acentuam a vertente prática desta unidade curricular, orientada para abordar as diferentes fases de um projeto de pesquisa, desde a sua conceção à apresentação e divulgação de resultados. Fornecem a informação de base para que se possa elaborar um projeto de pesquisa: 1. O que é um projeto de pesquisa. 2. Os elementos de um projeto de pesquisa. 3. Elaboração e apresentação de projetos de pesquisa. 4. Resultados do projeto Objetivos e competências: Esta unidade curricular visa treinar os alunos nas práticas de conceção, de execução e de apresentação de um projeto de pesquisa. Os conteúdos programáticos acentuam a vertente prática desta unidade curricular, orientada para abordar as diferentes fases de um projeto de pesquisa, desde a sua conceção à apresentação e divulgação de resultados. Interiorizar a estrutura de um projeto de pesquisa e treinar as suas diferentes fases: desenho e esquematização da pesquisa, elaboração e apresentação do projeto. A unidade curricular de Ensaio de Projeto pretende operacionalizar conhecimentos e competências adquiridas no curso ao nível teórico e metodológico. No ensaio, os alunos devem mostrar ser capazes de: Delimitar o tema que suscitou a pesquisa. Interrogar as fontes de informação. Selecionar documentos. Recolher informação. Tratar a informação. Elaborar um relatório.

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Avaliação: Opção A; Regime Geral: Exame final: 100%. Opção B; Regime de Avaliação contínua: Trabalhos individuais e participação nas aulas: 100% Conhecimentos de base recomendados: Os alunos devem ter conhecimentos das disciplinas de Fontes de Informação Sociológica, Introdução à Metodologia da Pesquisa e disciplinas de métodos e técnicas de investigação em sociologia. Esta é uma unidade curricular que deve ser tomada no fim do curso. Metodologias de ensino: Na primeira parte do curso, correspondente às primeiras seis semanas, as aulas são de exposição e treino sobre as diferentes fases da pesquisa e inclui os seguintes assuntos: 1. Como selecionar e relacionar as variáveis críticas de um problema de pesquisa. 2. Como elaborar o estado das artes. 3. Como enquadrar e planear um projeto de modo a responder aos objetivos. 4. Como elaborar as hipóteses e desenhar a metodologia necessárias para executar um projeto de investigação. 5. Como elaborar cronogramas e relacionar recursos com tarefas. 6. Quais os mecanismos de apoio institucional à pesquisa. 7. Como elaborar relatórios de pesquisa e comunicar os resultados da investigação. Nesta fase os alunos escolhem com os professores um tema de pesquisa sobre o qual incidirá o projeto. Numa segunda fase os alunos apresentarão em aula o andamento dos trabalhos de elaboração do projeto, identificando as dificuldades e as opções relativas a cada uma das suas diferentes componentes estruturais. Bibliografia: BECKER, Howard — Segredos e truques da pesquisa. São Paulo: Zahar, 2007. [BP 001.8 BEK] BELL, Judith — Como realizar um projecto de investigação. 3ª ed. Lisboa: Gradiva, 2004. [BP 001.8 BEL] CRISTÓVÃO, Fernando — Método: sugestões para a elaboração de um ensaio ou tese. Lisboa: Edições Colibri; Centro de Literatura de Expressão Portuguesa da Universidade de Lisboa, 2001. [BP 001.8 CRI] O'LEARY, Zina — The essential guide to doing your research. Reprinted. Los Angeles: Sage Publications, 2010. [BP 001.8 OLE] QUIVY, Raymond; CAMPENHOUDT, Luc Van — Manual de investigação em ciências sociais. 4ª ed. rev. e aument. Lisboa: Gradiva, 2005. [BP 303 QUI] SOUSA, Gonçalo de Vasconcelos e — Metodologia da investigação, redação e apresentação de trabalhos científicos. Porto: Livraria Civilização Editora, 1998. [BP 001.8 SOU] Estado e Sistemas Políticos 6 ECTS; 2ºs; 4h/semana Docentes: Fernando Ruivo; Daniel Francisco Principais conteúdos programáticos: A unidade curricular fornece um conjunto de saberes retirados da importância histórica das instituições do Estado para a vida das sociedades. Debruça-

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se, por um lado, sobre o campo teórico, ou normativo, que se formou ao longo do tempo em torno destas instituições, promovendo a sua afirmação, desenvolvimento e legitimação, e por outro sobre as condições efetivas, materiais e culturais, da sua tradução concreta na vida dos vários povos e países. A teoria geral do Estado, a sua fundamentação filosófica e pragmática, as diferentes modalidades da arquitetura estatal, assim como os regimes que sobre ela se acolheram constituem os principais temas abordados. Objetivos e competências: Apresentação do quadro teórico básico da produção científica referente ao Estado e diferentes sistemas políticos. Identificar, compreender e sistematizar os traços específicos da génese e evolução do Estado contemporâneo, bem como das componentes dos diferentes sistemas políticos presentes na história mais recente. Geração de capacidade de análise e de raciocínio sobre a realidade presente. Desenvolvimento de capacidades cognitivas e metodológicas. Fomentar o gosto e os hábitos continuados de leitura. Avaliação: Opção A; Regime Geral: Exame final: 100%. Opção B; Regime Misto: Trabalhos de grupo, individuais e participação nas aulas: 50%. Exame final: 50%. Conhecimentos de base recomendados: Conhecimento e interesse em Sociologia Política e do Estado. Metodologias de ensino: Seminário com apresentação e comentário de textos, bem como de um observatório de imprensa pelos estudantes, incluindo debates com entre eles e o docente. Bibliografia: BADIE, Bertrand — La Fin des Territoires. Paris: Fayard, 1995. BAYART, Jean-François — Le Gouvernement du Monde. Paris: Fayard, 2004. ELIAS, Norbert — O Processo Civilizacional. Lisboa: Dom Quixote, 1990. HIX, Simon — The Political System of the European Union. London: Palgrave, 2005. HOBBES, Thomas — O Leviatão. Lisboa: INCM, 1995. RHODES, R. A. W.; BINDER, Sarah Ah. E.; ROCKMAN, Bert A. — The Oxford Handbook of Political Institutions. Oxford: Oxford University Press, 2006. ROSAMOND, Ben — Theories of European Integration. London: Macmillan Press. 2000. SÁ, Luís — Introdução à Teoria do Estado. Lisboa: Ed. Caminho, 1986. SANTOS, Boaventura de Sousa — Pela Mão de Alice. O social e o político na pós-modernidade. Porto: Afrontamento, 1994. TILLY, Charles — The formation of national states in Western Europe. Princeton: Princeton University Press, 1975.

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Estatística 6 ECTS; 1ºs; 4h/semana Docentes: António Alberto Santos; Ana Margarida Monteiro; João Lisboa; Rui Pascoal Principais conteúdos programáticos: Parte I: Teoria das probabilidades: Introdução; Espaços probabilizados; Variáveis aleatórias reais; Leis univariadas; Vetores aleatórios; Convergência. Parte II: Estatística Matemática: Modelos estatísticos; Intervalos de confiança; Testes de hipóteses. Objetivos e competências: O objetivo geral da unidade curricular é que o estudante reconheça a importância do conceito de probabilidade e ainda a utilidade do mesmo como forma de compreender diferentes fenómenos inseridos em ambiente de incerteza, nomeadamente, fenómenos económicos e sociais, assim como, a importância das probabilidades como elemento essencial na tomada de decisões, onde a inferência estatística assume um papel essencial. Pretende-se dotar os estudantes de um conjunto de resultados associados ao cálculo das probabilidades e inferência estatística que permita aos mesmos calcular a probabilidade de determinados acontecimentos simples e complexos através das propriedades associadas às probabilidades e com o recurso a modelos estatísticos, nomeadamente, modelos paramétricos. Os modelos são definidos à custa de parâmetros, designados por parâmetros da população, e importa que o estudante compreenda como se podem fazer inferências da amostra para a população controlando o nível de erro através do uso das probabilidades. Obtendo aproveitamento a esta unidade curricular, o estudante deverá; saber calcular a probabilidade de acontecimentos simples e complexos aplicando as regras das probabilidades; saber calcular probabilidades usando os modelos estatísticos mais comuns, por exemplo, binomial, Poisson, normal, etc; saber utilizar uma amostra para efetuar inferências acerca dos elementos da população, analisando também as características dessas mesmas inferências. Obtendo aproveitamento a esta unidade curricular, o estudante deverá; saber calcular probabilidades usando regras básicas; saber calcular probabilidades condicionadas; saber definir variáveis aleatórias e respetivas funções de distribuição; saber utilizar a função geradora de momentos; saber calcular os momentos de uma distribuição; saber distinguir entre estatística dedutiva e estatística indutiva; saber definir estimativas pontuais, nomeadamente, através do estimador de máxima verosimilhança; saber analisar as propriedades dos estimadores; saber definir estimativas intervalares e testes de hipóteses associados aos parâmetros de uma dada população. Avaliação: Opção A; Regime Geral: Exame final: 100%. Opção B; Regime Misto com frequência intercalar: Frequências intercalares: 50% Exame final: 50% Conhecimentos de base recomendados: Cálculo. Metodologias de ensino: A apresentação dos conteúdos programáticos far-se-á com recurso a aulas teóricas e aulas práticas. Na aula teórica far-se-á a apresentação dos resultados fundamentais relacionados com a teoria das probabilidades e a inferência estatística, com a

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apresentação de conceitos, definições e teoremas, onde se explicita a forma como esses resultados são úteis para o cálculo das probabilidades, em que situações as mesmas são calculadas e de que forma estas poderão ser utilizados para a compreensão de determinado fenómeno ou na tomada decisões. As aulas práticas pretendem consolidar os conceitos e resultados apresentados na aula teórica através da resolução de um conjunto de exercícios práticos que serão propostos ao longo do semestre. Bibliografia: ALMEIDA, Rui Manuel de — Estatística matemática: rudimentos comedidos. Coimbra: FEUC, 1999. [BP 519.2 ALM] CASELLA, George; BERGER, Roger L.. — Statistical Inference. Duxbury Press, 2002. DEGROOT, Morris H; SCHERVIS, Mark J. – Probability and Statistics. Addison Wesley, 2012. INTRODUÇÃO à estatística. Bento Murteira [et al.]. Lisboa: Escolar Editora, 2010. [ed. de 2004: BP 519.2 INT] ROHATGI, V. K. — An introduction to probability theory and mathematical statistics. New York: John Wiley & Sons, 1976. [BP 519.2 ROH] Estatística I 6 ECTS; 1ºs; 4h/semana Docentes: Rui Pascoal; Manuela Santos Silva Principais conteúdos programáticos: 1. Estatística Descritiva: 1.1 Conceitos Introdutórios; 1.2 Distribuições de Frequências: quadros e gráficos; redução de dados; 1.3 Correlação e regressão simples; 1.4 Números índices. 2. Probabilidades e variáveis aleatórias: 2.1 Experiências e acontecimentos; 2.2 Conceitos de probabilidade; 2.3 Independência e dependência; condicionamento; 2.4 Fórmula de Bayes; 2.5 Variáveis aleatórias. Objetivos e competências: Capacidade de exploração de dados com recurso a métodos numéricos e gráficos, por forma a identificar e apresentar os seus aspetos ou padrões de maior relevância. Resolução de problemas simples com aplicação na área de Gestão e Economia. Compreensão dos conceitos introdutórios de Teoria das Probabilidades e capacidade de efetuar cálculos envolvendo probabilidades. Caracterização de uma variável estatística no que respeita a aspetos da sua distribuição com vista a permitir tomada de decisão. Análise da relação entre duas variáveis estatísticas, permitindo identificar uma ligação de causa-efeito ou de variação conjunta. Relação entre valores de uma variável estatística em diferentes contextos ou de diferentes variáveis estatísticas. Conhecimento sobre conceitos e resultados básicos relacionados com probabilidades. Capacidade de análise e síntese, capacidade de comunicar adequadamente por via oral e escrita, capacidades elementares de computação e informática, capacidade para a resolução de problemas, capacidade para aplicar conhecimentos na prática, capacidade de aprender/investigar, capacidade de se adaptar a novas situações, capacidade para trabalhar autonomamente. Capacidade de desenvolver raciocínio lógico e dedutivo, capacidade de fazer uso da intuição na resolução de problemas, capacidade de usar representações gráficas para clarificar o significado dos resultados obtidos, capacidade de resumir e interpretar dados com vista a tomar decisões.

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Avaliação: Opção A; Regime Geral: Exame final: 100%. Opção B; Regime Misto: Trabalhos individuais: 20% Exame Final: 80% Conhecimentos de base recomendados: Matemática A, Matemática B (12º ano) Metodologias de ensino: Aulas teóricas: exposição dos assuntos e resolução de exemplos ilustrativos com recurso a data show. Aulas práticas: resolução de exercícios práticos ilustrativos e complementares da matéria exposta nas aulas teóricas. Bibliografia: ALMEIDA, Rui de — Estatística matemática: rudimentos comedidos. Coimbra: FEUC, 1999. [BP 519.2 ALM] ANDERSON, David Ray.; SWEENEY, Dennis J.; WILLIAMS, Thomas Arthur — Estatística aplicada à administração e economia. 2ª ed. São Paulo: Thomson Learning, 2007. [BP 519.2 AND] ESTATÍSTICA descritiva e probabilidades. Fernanda Figueiredo [et al.]. 2ª ed. Lisboa: Escolar Editora, 2009. [BP 519.2 EST] MURTEIRA, Bento José Ferreira — Análise exploratória de dados: estatística descritiva. Lisboa: Editora McGraw-Hill de Portugal, 1996. [BP 519.2 MUR] MURTEIRA, Bento José Ferreira; BLACK, George Hubert Joseph — Estatística descritiva. Lisboa: Editora McGraw-Hill de Portugal, 1983. [BP 519.2 MUR] PINTO, José Carlos Castro; CURTO, José Joaquim Dias — Estatística para economia e gestão: instrumentos de apoio à tomada de decisão: com aplicações em Excel. Lisboa: Edições Sílabo, 1999. [BP 519.2 PIN] SILVA, Maria Manuela Vivaldo Santos — Noções de estatística descritiva. Coimbra: FEUC, 1998. [BP 519.2 SIL] Estatística II 6 ECTS; 2.ºs; 4h/semana Docentes: José Murteira; Filipe Silva; Rui Pascoal Principais conteúdos programáticos: 1. Variável aleatória. Função de distribuição; 1.1 Variável aleatória; 1.2 Função de distribuição; 1.3 Classificação das variáveis aleatórias; 1.4 Funções de uma variável aleatória; 1.5 Variáveis aleatórias bidimensionais. 2. Distribuições discretas; 2.1 Valor esperado; 2.2 Momentos; 2.3 Função geradora de momentos; 2.4 Distribuição uniforme; 2.5 Distribuição de Bernoulli. Distribuição binomial; 2.6 Distribuição geométrica. Distribuição binomial negativa; 2.7 Distribuição de Poisson. 3. Distribuições contínuas; 3.1 Valor esperado; 3.2 Momentos; 3.3 Parâmetros de ordem; 3.4 Função geradora de momentos; 3.5 Distribuição uniforme; 3.6 Distribuição normal; 3.7 Distribuição exponencial; 3.8 Distribuição qui-quadrado; 3.9 Teorema do limite central. 4. Amostragem; 4.1 Probabilidades e inferência estatística; 4.2 Especificação. Amostragem casual; 4.3 Estatísticas; 4.4 Distribuições por amostragem; 4.5 Primeiros resultados sobre a média e a variância amostrais; 4.6 Distribuições por amostragem

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assintóticas; 4.7 População normal: distribuição da média; 4.8 População normal: distribuição da variância; 4.9 População normal: rácio de Student. 5. Estimação; 5.1 Introdução; 5.2 Métodos de estimação por pontos; 5.3 Propriedades dos estimadores por pontos; 5.4 Estimação por intervalos. 6. Teste de hipóteses; 6.1 Introdução; 6.2 Teste mais potente. Lema de Neyman-Pearson; 6.3 Teste de hipóteses simples contra hipóteses compostas; 6.4 Valor-p; 6.5 Populações normais: testes de médias e variâncias; 6.6 Populações não normais: grandes amostras. Objetivos e competências: Compreensão da noção de modelo probabilístico. Compreensão de noções básicas de inferência estatística. Utilização destas noções em situações simples, de cariz económico ou empresarial. Conhecimentos de teoria das probabilidades e compreensão da noção de modelo probabilístico. Modelos probabilísticos discretos e contínuos mais comuns. Estimação pontual (métodos de momentos e da máxima verosimilhança). Compreensão da noção de intervalos de confiança e de testes de hipóteses, nomeadamente em modelos gaussianos. Compreensão dos principais resultados assintóticos (lei de grandes números e teorema do limite central) e sua aplicação à inferência estatística. Utilização destes conceitos na resolução de problemas práticos simples, próprios de contextos económicos e empresariais. Avaliação: Regime Geral: Exame final: 100%. Conhecimentos de base recomendados: Estatística I, Matemática I, Matemática II. Metodologias de ensino: Aulas teóricas: em cada aula teórica informa-se os estudantes de qual a matéria a lecionar na aula seguinte, com indicação do respetivo capítulo do livro recomendado. Esta informação também é colocada no nónio com a disponibilização, antes de cada aula ou grupo de aulas, de textos teóricos esquemáticos sobre cada capítulo, elaborados pelo docente responsável. As aulas teóricas são de natureza expositiva, com questões introdutórias ocasionais, dirigidas aos estudantes, e exemplos práticos ilustrativos (antes e/ou após os enunciados teóricos gerais). Durante a exposição projeta-se textos esquemáticos. Aulas práticas: resolução de exercícios teórico-práticos e de exercícios práticos, cujos enunciados se disponibiliza aos alunos no início do ano letivo. Em cada exercício, começa-se com a sua tentativa de resolução por parte da/os estudantes; de seguida, expõe-se a resolução por parte do docente, com a respetiva projeção a partir de computador. Ocasionalmente, a resolução de exercícios é antecedida de um enquadramento teórico, que se pretende breve. Bibliografia: INTRODUÇÃO à estatística. Bento Murteira [et al.]. Lisboa: Escolar Editora, 2010. [ed. de 2004: BP 519.2 INT]

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Estudos Sociais da População (Oficina de Projeto II) 6 ECTS; 2ºs, 4h/semana Docente: André Correia Principais conteúdos programáticos: 1. Fenómenos sociais e processos demográficos: a população como objeto de estudo das ciências sociais; causas e consequências sociais dos fenómenos demográficos fundamentais. 2. A emergência e consolidação do estudo científico da população: das reflexões iniciais sobre a população à definição do objeto de estudo da demografia; unidade e diversidade da demografia; o papel da demografia social. 3. Perspetivas demográficas: Malthus, seus antecessores e os seus críticos; o neo-malthusianismo; a transição demográfica – problematizações teóricas. 4. Crescimento populacional e desenvolvimento – a evolução da população: história da população mundial e as suas perspetivas de evolução; a população portuguesa: principais traços de evolução; as questões do desenvolvimento sustentável: população, consumo, pobreza e ambiente. 5. Princípios de análise demográfica: a dinâmica da população; os volumes e os ritmos de crescimento populacional; as estruturas demográficas; a análise dos processos demográficos – a mortalidade, a natalidade, a fecundidade e os movimentos migratórios. Objetivos e competências: Conhecer as variáveis e os processos demográficos; Conhecer as características das estruturas e das dinâmicas populacionais; Compreender e explicar as relações entre factos e processos demográficos e factos e processos de ordem social, económica, política, cultural e ambiental. Conhecer as principais teorias demográficas e como foram objeto de problematização. Adquirir uma visão histórica da evolução da população mundial e portuguesa, bem como entender o impacto humano na natureza. Conhecer e compreender os princípios elementares da análise demográfica. Compreender as causas e consequências sociais da evolução do estado da população e dos movimentos demográficos. Identificar, interpretar e explicar as dinâmicas sociais nas quais se inserem os factos e processos demográficos. Calcular, analisar e sintetizar dados sobre as estruturas e movimentos populacionais. Discutir criticamente os diversos modelos de leitura científica relativos a questões populacionais. Ser capaz de problematizar as questões populacionais de uma forma sociológica e ser capaz de comunicar tal problematização (quer oralmente quer por escrito; quer individualmente, quer em grupo). Calcular e interpretar dados empíricos relativos à estrutura demográfica, à natalidade, à mortalidade e aos movimentos migratórios, aplicando as principais técnicas de análise referentes a tais itens. Aplicar os conhecimentos adquiridos a fenómenos atuais e processos em curso a nível mundial, europeu ou nacional. Avaliação: Opção A; Regime Geral: Exame final: 100%. Opção B; Regime de Avaliação contínua: Trabalhos individuais, de grupo (Observatório de Imprensa apresentado por grupos em aula), testes escritos e participação nas aulas: 100% Conhecimentos de base recomendados: Conhecimentos básicos de estatística.

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Metodologias de ensino: Nas aulas, proceder-se-á à sistematização teórica e apresentação das problemáticas e temas subjacentes à unidade curricular, promovendo-se igualmente o debate em torno das leituras selecionadas para cada ponto do programa. Recorrer-se-á à resolução de diferentes tipos de exercícios práticos: comentário escrito de textos relacionados com o programa; interpretação e discussão de diversos quadros, tabelas e gráficos contendo informação sobre indicadores demográficos e diferentes aspetos da estrutura social das populações; cálculo e interpretação de diversos indicadores demográficos; comentários de dados quantitativos e qualitativos que possibilitem a comparação de diferentes realidades sociais e históricas, permitindo ter em conta as causas, natureza e consequências dos processos e dinâmicas demográficas. Além disso, o observatório de imprensa sobre população e temas da atualidade será apresentado em grupo nas aulas pelos estudantes. Bibliografia: BAGANHA, Maria Ioannis; MARQUES, José Carlos — “População”. In Estatísticas históricas portuguesas. Coordenação de Nuno Valério. Lisboa: INE, 2001. Vol 1, cap. 2, pp. 33-126. BANDEIRA, Mário Leston — Demografia: objecto, teorias e métodos. Lisboa: Escolar Editora, 2004. DUPÂQUIER, Jacques — A população mundial no século XX. Lisboa: Instituto Piaget, 2002. GIDDENS, Anthony — Sociologia. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2010 (Capítulos 9, 18 e 19). NAZARETH, J. Manuel — Demografia: a ciência da população. 2ª ed. Lisboa: Editorial Presença, 2007. POSTON, Dudley L.; MICKLIN, Michael (eds.) — Handbook of Population. New York: Springer, 2006. ROLLET, Catherine — Introdução à demografia. Porto: Porto Editora, 2007. ROSA, Maria João Valente; VIEIRA, Cláudia — A população portuguesa no século XX: análise dos censos de 1900 a 2001. Lisboa: Imprensa de Ciências Sociais, 2003. WEEKS, John R. — Population: an introduction to concepts and issues. 11th ed. Belmont: Wadsworth, 2012. Estratégia Empresarial 6 ECTS; 2ºs, 4h/semana Docentes: Fernando Carvalho; Afonso Zinga Principais conteúdos programáticos: 1. Introdução. 2. A Análise Estratégica. 3. Estratégicas Competitivas. 4. Estratégias de Integração. 5. Estratégias de Internacionalização. 6. Estratégias de Diversificação. 7. Estratégias de Desenvolvimento. 8. Estrutura Organizacional e Estratégia. 9. Política de Gestão e Controlo Estratégico. Objetivos e competências: Pretende-se que os alunos compreendam em profundidade a importância da Estratégia Empresarial. Pretende-se que desenvolvam capacidades conceptuais ao nível da Análise e da Formulação da estratégica que permitam uma superior capacidade de entendimento da interligação da Estratégia da Empresa e das Estratégias Funcionais em particular da Estratégia de Marketing.

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Adicionalmente, pretende-se que desenvolvam capacidades humanas de liderança e trabalho em grupo, assim como capacidades técnicas na utilização dos vários modelos de apoio à análise, formulação e avaliação das estratégias e de resolução de problemas Pretende-se que desenvolvam capacidades de manipular conceito, ideias e pensamentos estratégicos. Pretende-se que desenvolvam competências sociais como a capacidade de trabalhar em grupo e interagir com o mundo empresarial real relacionando a matéria da disciplina com a realidade empresarial e capacidades de formular e apresentar propostas estratégicas válidas. Avaliação: Opção A; Regime Geral: Exame final: 100%. Opção B; Regime Misto: Trabalhos de grupo e participação nas aulas: 50% Exame final: 50% Conhecimentos de base recomendados: N/a. Metodologias de ensino: Apresentação teórica do programa da disciplina e aplicação de todos os conteúdos programáticos no estudo de casos reais numa perspetiva andragógica. Bibliografia: DESS, LUMPKIN, EISNER — Strategic Management: Text and Cases. McGraw- Hill, International Edition, 2006. GRANT, Robert M. — Contemporary Strategy Analysis. Blackwell Publishing, 2005. JOHNSON, Gerry; SCHOLES, Kevan — Dirección Estratégica. Prentice Hall, 2005. NAVAS LÓPEZ, J. E.; MARTÍN, L. A. G. — La Dirección Estratégica de la Empresa. Madrid: Civitas Ediciones, 2007. Ética e Responsabilidade Social 6 ECTS; 1ºs; 3h/semana Docente: Filipe Almeida Principais conteúdos programáticos: Com o objetivo de introduzir os alunos ao debate sobre o significado e implicações práticas do julgamento moral e da responsabilidade social na gestão de empresas, proporciona-se através deste programa uma abordagem geral sobre as principais doutrinas morais e sobre o conceito de Responsabilidade Social das Empresas, sua evolução e objeções que suscita. Desenvolve-se um modelo de análise das práticas empresariais e discutem-se dilemas éticos, cumprindo assim o objetivo proposto. 1. O contexto histórico da Responsabilidade Social das Empresas (RSE). 2. Conceções e objeções sobre a SER. 3. O processo de adesão à SER. 4. A RSE em Portugal: diagnóstico e análise crítica de casos. 5. Teorias éticas: o egoísmo, a teleologia e a deontologia. 6. O absolutismo de Immanuel Kant. 7. O utilitarismo de John Stuart Mill. 8. Análise de casos e dilemas éticos.

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Objetivos e competências: Esta unidade curricular visa introduzir os alunos ao debate sobre as fronteiras éticas e os limites e exigências das responsabilidades que vinculam as empresas à sociedade. Em concreto, pretende-se estudar o significado e as implicações práticas da Responsabilidade Social das Empresas no contexto atual e discutir os fundamentos teóricos das principais doutrinas morais aplicáveis à avaliação da prática empresarial. Todas as abordagens serão ilustradas com casos reais de empresas portuguesas ou com a análise e discussão de dilemas éticos. Instrumentais (Cognitivas e Metodológicas) e Interpessoais. Desenvolvimento do pensamento crítico sobre o valor moral das práticas empresariais e da sensibilidade social através do trabalho de campo com organizações do terceiro setor Avaliação: Opção A; Regime Geral: Exame final: 100%. Opção B; Regime Misto: Trabalhos de grupo: 70% Exame final: 30% Conhecimentos de base recomendados: Conhecimento geral e técnico sobre as diferentes áreas de atuação do gestor. Metodologias de ensino: Exposição teórica, discussão de conceitos, análise de casos reais e de dilemas morais em sala de aula. Complementarmente, os alunos desenvolvem em grupo projetos de gestão em organizações do terceiro setor, previamente protocoladas com a unidade curricular, que os acolhem durante o semestre letivo. Todos os projetos são discutidos e debatidos diversas vezes com a turma em sala de aula durante as aulas. Bibliografia: ALBERONI, Francesco; VECA, Salvatore — O altruísmo e a moral. 5ª ed. Venda Nova: Bertrand Editora, 2000. [ed. de 1996: BP 141 ALB] ALMEIDA, Filipe Jorge Ribeiro de — Ética, valores humanos e responsabilidade social das empresas. Cascais: Principia, 2010. [BP 658 ALM; BP COP-1935] BOATRIGHT, John R. — Ethics and the conduct of business. 4th ed. Upper Saddle River: Prentice-Hall, 2003. [BP 658 BOA] COMTE-SPONVILLE, André — O capitalismo será moral?: acerca de alguns ridículos e tiranias do nosso tempo. Mem Martins: Editorial Inquérito, 2006. [BP 32 COM] DONALDSON, T.; WERHANE, P. H.; CORDING, M. (ed.) – Ethical issues in business: a philosophical approach. 7ª ED. New Jersey: Prentice Hall, 2002. GESTÃO ética e socialmente responsável: teoria e prática. Arménio Rego [et al.]. 2ª ed. Lisboa: Editora RH, 2007. KANT, Immanuel — Fundamentação da metafísica dos costumes: texto integral. Lisboa: Edições 70, 2008. [BP 141 KAN] MARÉCHAL, Jean-Paul — Ética e economia: uma oposição artificial. Lisboa: Instituto Piaget, 2006. [BP 330.8 MAR] MILL, John Stuart — Utilitarismo. Lisboa: Gradiva, 2005. [BP 141 MIL] MOREIRA, José Manuel — A contas com a ética empresarial. Cascais: Principia, 1999. [BP 330.1 MOR] RESPONSABILIDADE social nas PME: casos em Portugal. Coord. Maria João Nicolau Santos. Lisboa: Editora RH, 2006. [BP 658 RES]

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Finanças Internacionais 6 ECTS; 2ºs; 4h/semana Docente: Margarida Antunes Principais conteúdos programáticos: Esta unidade curricular tem como objetivo levar o estudante a apreender os conceitos e modelos teóricos fundamentais necessários à compreensão das interdependências macroeconómicas entre as diferentes economias, através do estudo dos seguintes pontos: I. Introdução. II. Taxas de câmbio, competitividade e unidades de medida. III. Os efeitos de preços e as políticas de ajustamento da balança comercial. IV. Os efeitos de rendimentos e os ajustamentos da balança comercial. V. As políticas de crescimento através de exportações no quadro da economia global. Resultados da aprendizagem: Familiarizar os estudantes com os conceitos e os modelos teóricos fundamentais necessários à compreensão das interdependências macroeconómicas dos diferentes países. O estudante deve ser capaz de: 1. Identificar e explicar as principais definições de taxas de câmbio. 2. Explicar os impactes diretos e indiretos das variações cambiais no comércio internacional. 3. Ilustrar e explicar o impacte de alterações das variáveis autónomas da despesa nos rendimentos e no comércio internacional. 4. Analisar e discutir as políticas de estabilização e as grandes questões que se colocam à coordenação de políticas em economia aberta. 5. Discutir os modelos de crescimento económico via exportações no contexto da União Europeia e no quadro macroeconómico global. O estudante deve ser capaz de: 1. Identificar, estruturar, sintetizar e expor temas relevantes das relações macroeconómicas globais. 2. Emitir opiniões sobre questões de macroeconomia em economia aberta de forma argumentada e fundamentada. 3. Aprender e refletir criticamente com elevado grau de autonomia questões relevantes das relações macroeconómicas globais. Avaliação: Opção A; Regime Geral: Exame final: 100%. Opção B; Regime Misto: Trabalhos de grupo e participação nas aulas: 25% Exame Final: 75% Conhecimentos de base recomendados: Macroeconomia I e II, Microeconomia I e II e conhecimentos de inglês. Metodologias de ensino: Nas aulas teóricas, exposição de matérias pela docente com recurso a suportes de multimédia sempre que for possível e se considerar oportuno e, nas aulas práticas, apresentação e discussão de exercícios práticos por parte dos estudantes sobre as matérias previamente lecionadas nas aulas teóricas e que lhes são previamente propostos pela docente. Bibliografia: ANTUNES, Margarida — Análise dos mecanismos de equilíbrio em economia aberta. Coimbra:

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FEUC, 2008. [BP 330.101.541 ANT] ANTUNES, Margarida — Comércio internacional, taxa de câmbio e equilíbrio da balança comercial. Coimbra: FEUC, 1998. [BP 339.5 ANT] ANTUNES, Margarida — O modelo de Lamfalussy e a repartição de rendimento na União Europeia. Coimbra: FEUC, 2009. [BP 339.5 ANT] APPLEYARD, Dennis R.; FIELD JR, Alfred J.; COBB, Steven L. — International economics. 6th ed.. Boston: McGraw-Hill/ Irwin, 2008. [BP 339.9 APP] GANDOLFO, Giancarlo — International finance and open-economy macroeconomics. Berlim: Springer Verlag, 2001. [BP 339.7 GAN] MOTA, Júlio Marques — A taxa de câmbio, os efeitos preço e a absorção. Coimbra: FEUC, 1997. [BP 339.5 MOT] PILBEAM, Keith — International finance. 3rd ed.. Basingstoke: Macmillan Press, 2006. [BP 339.7 PIL] Fiscalidade 6 ECTS; 1ºs; 4h/semana Docente: António Martins Principais conteúdos programáticos: 1. Princípios gerais do sistema fiscal português. 2. A tributação do rendimento; O IRS; O IRC. 3. A Tributação da despesa: O IVA: O IVA nas operações internas; O RITI. Objetivos e competências: Facultar aos alunos o conhecimento conceptual, normativo e aplicado dos seguintes impostos: IRS, IRC e IVA. No final, os estudantes deverão ser capazes de: Interpretar normativamente os impostos abordados e a sua ligação a decisões de gestão. Compreender a ligação entre a tributação e gestão empresarial, designadamente nas vertentes financeiras e de cumprimentos de obrigações tributárias. Relacionar a tributação com o retorno de investimentos e analisar mecanismos de planeamento fiscal empresarial em sede dos ditos impostos. Dotar os estudantes da capacidade de analisar e decidir sobre questões da tributação do rendimento e despesa: Avaliar questões de enquadramento fiscal das operações levadas a cabo por entidades individuais e coletivas. Analisar alternativas de solução face à lei vigente. Decidir pela alternativa que lhe pareça mais exequível, tendo em conta a legalidade da solução e a gestão fiscal das organizações. Avaliação: Opção A; Regime Geral: Exame final: 100%. Opção B; Regime Misto: Trabalhos individuais: 30% Exame final: 70% Conhecimentos de base recomendados: Os alunos devem ter competências significativas na área da contabilidade financeira, dada a ligação, especialmente no IRC, entre matérias contabilísticas e fiscais. A capacidade de interpretação de textos legais também é relevante.

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Metodologias de ensino: Aulas de análise crítica das normas legais fiscais; Aulas de análise e resolução de casos. Bibliografia: BASTO, José Guilherme Xavier de — A tributação do consumo e a sua coordenação internacional: lições sobre harmonização fiscal na Comunidade Económica Europeia. Lisboa: Centro de Estudos Fiscais da DGCI, 1991. [BP 336.2 BAS] BASTO, José Guilherme Xavier de — IRS: incidência real e determinação dos rendimentos líquidos. Coimbra: Coimbra Editora, 2007. [BP 336.2 BAS] CATARINO, J.; GUIMARÃES, Vasco – Lições de Fiscalidade. Coimbra: Almedina, 2012 MARTINS, António — Os preços de transferência no IRC, Secção de textos da FEUC, 2011, 97pp. MARTINS, António — Justo valor e imparidade em activos fixos tangíveis e intangíveis: aspectos financeiros, contabilísticos e fiscais. Coimbra: Edições Almedina, 2010. [BP 658.15 MAR] MORAIS, Rui Duarte – Apontamentos ao IRC. Coimbra: Almedina, 2007. PALMA, Clotilde — Uma introdução ao IVA. Coimbra: Coimbra Editora, 2006. PEREIRA, Manuel H. Freitas – Fiscalidade. Coimbra: Almedina, 2011. PORTUGAL — Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares—IRS; Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas-IRC; Estatuto dos benefícios fiscais—EBF. Compil. por Jaime Devesa; Manuel Joaquim Marcelino. 13ª ed. Coimbra: Edições Almedina, 2010. [ed. de 2006: BP 351.713 POR] PINTO, José A. Pinheiro – Fiscalidade. Áreas Editora, 2012 SLEMROD, Joel; BAKIJA, Jon — Taxing ourselves: a citizen’s guide to the great debate over tax reform. 8th ed. Cambridge, Mass.: MIT Press, 2008. [ed. de 2000: BP 336.2 SLE] Fontes de Informação Sociológica (Oficina de Projeto I) 6 ECTS; 1ºs; 4h/semana Docente: Paulo Peixoto Principais conteúdos programáticos: Os conteúdos propostos visam dotar os estudantes de ferramentas que permitam um bom uso das fontes de informação. Dada a natureza introdutória, prática e instrumental do curso, atribui-se particular atenção à transmissão e consolidação de conceitos e à difusão de instrumentos de pesquisa e de uso de fontes de informação. Abordam-se os tópicos seguintes: 1. Espaço documental, pesquisa bibliográfica e elaboração de textos científicos. 2. Fontes de informação: conceitos, tipologias e usos. 3. Fontes de informação eletrónica. 4. Questões deontológicas no âmbito da atividade sociológica. Objetivos e competências: Iniciar os alunos no conhecimento das diversas fontes de informação em qualquer tipo de suporte e familiarizá-los com as modalidades de pesquisa, consulta e utilização destas fontes de modo a estimular a imaginação sociológica. Analisar e usar as principais fontes de informação existentes no domínio da sociologia e das ciências sociais. Difundir conhecimento sobre as caraterísticas da informação especializada e as suas modalidades de acesso. Iniciar os alunos no manejo das fontes bibliográficas e familiarizá-los com os vários suportes que permitem acesso à informação. Alertar os alunos para o facto das fontes de informação não serem inócuas, revelando a sua natureza ideológica. Promover o uso dos recursos

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tecnológicos para localizar, obter e armazenar informação especializada. Analisar os sistemas de informação e os conceitos que permitem efetuar o tratamento da informação mediante uma metodologia normalizada. Promover a familiarização com as estratégias de pesquisa em reportórios impressos e em bases de dados na área das ciências sociais. Fixar critérios de avaliação das fontes de informação especializada. Avaliação: Opção A; Regime Geral: Exame final: 100%. Opção B; Regime de Avaliação Contínua: Trabalho individual: 100% Conhecimentos de base recomendados: N/a. Metodologias de ensino: As aulas, realizadas em salas com computadores, têm uma forte componente prática, funcionando com base na realização de fichas e de exercícios em sala de aula. Bibliografia: ALMEIDA, João Ferreira de et al— Introdução à sociologia. Lisboa: Universidade Aberta, 1994. [BP 316 INT] BELL, Judith —Como realizar um projecto de investigação: um guia para pesquisa em ciências sociais. Lisboa: Gradiva, 1997. [BP 001.8 BEL] BURGESS, Robert G. — A pesquisa de terreno: uma introdução. Oeiras: Celta Editora, 1997. [BP 303 BUR] CAMPELLO, Bernadete Santos, CENDÓN, Beatriz Valadares, KREMER, Jeannette Marguerite (orgs.) — Fontes de informação para pesquisadores e profissionais. Belo Horizonte: UFMG, 2000. CARMO, Hermano Duarte de Almeida e; FERREIRA, Manuela Malheiro — Metodologia da investigação: guia para auto-aprendizagem. Lisboa: Universidade Aberta, 1998. [BP 303 CAR] CARRIZO, G. Irureta-Goyena, P., LÓPEZ de Quintana, E. — Manual de Fuentes de información. Madrid: CEGAL, 2000. COTTLE, Simon et al – The student’s companion to sociology. Oxford e Malden: Blackwell Publishers, 1997. ECO, Umberto — Como se faz uma tese em ciências humanas. Lisboa: Editorial Presença, 1998. [BP 001.8 ECO] LARDY, Jean-Pierre — Recherche d’information sur l’internet: outils et méthodes. Paris: ADBS Editions, 1997. [BP 001.8 LAR] MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria — Técnicas de pesquisa: planejamento e execução de pesquisas, amostragens e técnicas de pesquisa, elaboração, análise e interpretação de dados. São Paulo: Atlas, 1996. [BP 001.8 MAR] União Europeia – EUROSTAT – Catalogue Eurostat: publications et services électroniques. Luxemburgo: Office des publications officielles des Communautés Européennes, 1996. [BP 001.8 MAR]

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Geopolítica e Geoestratégia I 6 ECTS; 2ºs; 4h/semana Docente: Licínia Simão Principais conteúdos programáticos: A unidade curricular procura dar a conhecer aos estudantes os conceitos básicos da geopolítica, incluindo os autores clássicos e as suas abordagens, bem como novas perspetivas e quadros teóricos de análise, como a geopolítica crítica. A aplicação destes modelos às temáticas como o terrorismo ou a determinados contextos como é o caso europeu visam garantir a operacionalização destes quadros teóricos e a sua aplicação ao contexto internacional atual. Os conteúdos programáticos refletem também o objetivo de debater a relevância das abordagens clássicas no contexto internacional atual. 1. Conceitos: Geografia Política, Geopolítica e Geoestratégia. O Surgimento da Geopolítica e a II Guerra Mundial: A Escola de Munique 2. Do poder marítimo ao poder aéreo: Alfred Mahan, Halford Mackinder, Giullio Douhet e Alexander Seversky. 3. A atualidade da geopolítica clássica. 4. A Teoria dos Complexos Regionais de Segurança 5. Geopolítica Critica. 6. Mapas mentais. 7. A Geopolítica do Terrorismo: uma análise crítica. 8. A Geopolítica crítica da Europa. Objetivos e competências: A unidade curricular visa introduzir os estudantes às temáticas da geopolítica, analisando a evolução do pensamento nesta área, desde a geopolítica clássica à geopolítica crítica; visa também a sua aplicação às dinâmicas contemporâneas internacionais, incluindo questões como a guerra global contra o terrorismo ou os alargamentos da União Europeia. Os estudantes devem ser capazes de: identificar as principais correntes teóricas da geopolítica e os seus contributos principais para as leituras geopolíticas e geoestratégicas do sistema internacional; aplicar os quadros concetuais da área às diversas realidades contemporâneas; analisar criticamente a relevância e limitações destas abordagens no atual contexto internacional. A unidade curricular visa permitir o desenvolvimento de competências cognitivas, de apreensão e aplicação de mapas concetuais, incluindo através da capacidade de análise e síntese, capacidade de comunicar adequadamente por via oral e escrita e capacidade de gestão da informação. Visa também desenvolver competências sistémicas, incluindo a capacidade para aplicar conhecimentos na prática, capacidade de aprender/investigar, capacidade para trabalhar autonomamente e preocupação com a qualidade. Avaliação: Opção A; Regime Geral: Exame final: 100%. Opção B; Regime de Avaliação Contínua: Trabalhos individuais e testes escritos: 100% Conhecimentos de base recomendados: N/a. Metodologias de ensino: Aulas teóricas de sistematização de conteúdos e aulas práticas de análise e discussão das matérias, tendo por base interação com os estudantes, no sentido de garantir um acompanhamento adequado dos conteúdos em estudo.

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Bibliografia: ABREU, Francisco — Estratégia: o grande debate: Sun Tzu e Clausewitz. Nova ed. rev. e ampliada, reimp. Lisboa: Esfera do Caos, 2006. [BP 327 ABR] BESSA, António Marques; DIAS, Carlos Manuel Mendes — O salto do tigre: geopolítica aplicada. Lisboa: Prefácio, 2007. [BP 327 BES] BRZEZINSKI, Z. — The Grand Chessboard: American Primacy and Its Geostrategic Imperatives. New York: Basic Books, 1997. CORREIA, Pedro de Pezarat — Manual de geopolítica e geoestratégia. Coimbra: Edições Almedina: CES, 2010. 2 vol. [ed. de 2002-2004: BP 327 COR] FLINT, C. — Terrorism and Counterterrorism: Geographic Research Questions and Agendas. The Professional Geographer. 55:2, 161-169, 2003. GEOPOLITICAL traditions: a century of geopolitical thought. Edited by Klaus Dodds and David Atkinson. London; New York: Routledge, 2000. GEOPOLITICS (THE) reader. Edited by Gearóid Ó Tuathail, Simon Dalby and Paul Routledge. London: Routledge, 1998. [BP 327 GEO] MEGORAN, N. — Militarism, Realism, Just War, or Nonviolence? Critical Geopolitics and the Problem of Normativity. Geopolitics. 13:3, 473-497, 2008. SCOTT, J.W. — Reflections on EU Geopolitics: Consolidation, Neighbourhood and Civil Society in the Reordering of European Space. Geopolitics. 16:1, 146-175, 2011. TOMÉ, Luís Leitão — Novo recorte geopolítico mundial. Lisboa: Universidade Autónoma de Lisboa Editora, 2004. [BP 327 TOM] Geopolítica e Geoestratégia II 6 ECTS; 2ºs; 4h/semana Docente: Teresa de Almeida Cravo Principais conteúdos programáticos: 1. A Guerra Fria. 2. O poder nuclear. 3. A nova ordem mundial. 4. O 11 de Setembro. 5. A Bacia mediterrânica, o Médio Oriente e Golfo Pérsico. 6. A África subsaariana. Objetivos e competências: Esta unidade curricular visa fornecer competências básicas de identificação do quadro geopolítico e geoestratégico mundial e das regiões de conflitualidade endémica. Utilização de conceitos teóricos da geopolítica e geoestratégia e sua aplicação a estudos de caso e a zonas de conflito internacional; Interpretação, de forma crítica, do processo histórico e o comportamento político, social e económico nas relações internacionais que derivam de considerações geopolíticas. A identificação das tensões entre as grandes potências do sistema internacional. A identificação e compreensão de zonas de conflitualidade. A capacidade de formular juízos críticos acerca da política internacional, à luz de diferentes entendimentos teóricos.

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Avaliação: Opção A; Regime Geral: Exame final: 100%. Opção B; Regime de Avaliação Contínua: Testes escritos e participação nas aulas: 100% Conhecimentos de base recomendados: Geopolítica e Geoestratégia I. Domínio da língua inglesa, dada a bibliografia de apoio à unidade curricular ser essencialmente neste idioma. Metodologias de ensino: A organização das aulas tanto teóricas como práticas pressupõe a existência de tempos de participação ativa dos estudantes. Além da componente expositiva de enquadramento geral dos temas, privilegia-se a análise de conteúdo e o debate de contexto centrados sobre textos científicos e casos de estudo relevantes nas diferentes áreas abordadas. Bibliografia: CLAVAL, Paul – Géopolitique et géostratégie. La pensée politique, l’espace et le territoire au XXe siècle. Paris: Éditions Nathan, 1996.COHEN, Saul Bernard. — Geopolitics of the world system. Lanham: Rowman & Littlefield Publishers, 2003. [BP 327 COH] CONTEMPORARY security and strategy. Edited by Craig A. Snyder. Basingstoke: Macmillan Press, 1999. [BP 327 CON] CORREIA, Pedro de Pezarat — Manual de geopolítica e geoestratégia. Coimbra: Edições Almedina: CES, 2010. 2 vol. [ed. de 2002-2004: BP 327 COR] DÉFARGE, Philippe Moreau – Introduction à la Géopolitique. Paris: Éditions du Seuil, 1994. GADDIS, John Lewis — We now know: rethinking cold war history. Oxford: Oxford University Press, 1998. GALLOIS, Pierre – Géopolitique des voies de la puissance. Lausanne: Éditions l’Âge d’Homme, 2000. HOBSBAWM, Eric — A era dos extremos: breve história do século XX, 1914-1991. 2ª ed.. Lisboa: Editorial Presença, 1996. [BP 930.9 HOB] STATECRAFT and security: the cold war and beyond. Edited by Ken Booth. Cambridge: Cambridge University Press, 1998. [BP 327 STA] TUATHAIL, Gearoid; DALBY, Simon; ROUTLEDGE, Paul (eds.) – The Geopolitics Reader. London: Routledge, 1998. Gestão de Operações 6 ECTS; 2ºs; 4h/semana Docentes: João Lisboa; Carlos Gomes Principais conteúdos programáticos: 1. Introdução. 2. A previsão da procura. Planeamento agregado da produção. 4. Gestão das existências. 5. Escalonamento da produção. 6. Controlo estatístico de qualidade. 7. Planeamento e controlo de projetos. Objetivos e competências: Com esta disciplina pretendemos dar ao aluno um conjunto de conhecimentos que lhe permita olhar para a atividade principal da empresa de uma forma racional, tendo em vista a implantação de processos sistemáticos de análise com vista à melhoria da produtividade da empresa. Pretende-se que os alunos saibam utilizar um conjunto de técnicas

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de planeamento e controlo da produção de modo a melhorar a eficiência e produtividade da empresa. Após a aprovação na disciplina o aluno deverá ser capaz de propor metodologias de análise e de controlo de modo a tornar mais eficiente o processo de fabrico de um produto ou da realização de um serviço. Após a conclusão desta unidade curricular os alunos deverão ser capazes de saber identificar alguns dos problemas que afetam a eficiência operacional da empresa e propor aplicações das técnicas aprendidas, de modo a melhorar o controlo e o planeamento do processo produtivo. Avaliação: Opção A; Regime Geral: Exame final: 100%. Opção B; Regime Misto: Trabalhos individuais, testes escritos e participação nas aulas: 50% Exame Final: 50% Conhecimentos de base recomendados: Matemática I, Estatística e Investigação Operacional. Metodologias de ensino: A unidade curricular irá ser lecionada em aulas teóricas e práticas, procurando ministrar-se a matéria através de exemplos que ilustrem a realidade empresarial. Em algumas partes da matéria serão utilizados meios audiovisuais. Nas aulas práticas são resolvidos e discutidos exemplos que procuram retratar situações semelhantes aquelas encontradas na gestão corrente do processo produtivo da empresa. Bibliografia: HANNA, Mark D.; NEWMAN, W. Rocky — Integrated operations management: adding value for customers. Upper Saddle River: Prentice Hall, 2001. [BP 658.5 HAN] LISBOA, João Veríssimo; GOMES, Carlos Ferreira — Gestão de operações. 2ª ed. Porto: Vida Económica, 2008. [BP 658.5 LIS] TERSINE, Richard — Productions/Operations Management. North Holland, 2ª edição, 1985. Gestão e Avaliação de Projetos de Intervenção Social (Oficina de Projeto V) 6 ECTS; 1ºs; 4h/semana Docentes: Virgínia Ferreira; Sílvia Ferreira Principais conteúdos programáticos: Esta unidade curricular começa por evidenciar a relevância atual dos projetos, ilustrando a presença desta forma de gestão por objetivos quer nas organizações quer nas políticas. Este enquadramento fornece as bases para a compreensão da racionalidade da intervenção por projeto que os estudantes serão levados a exercitar ao longo da unidade curricular. Os tópicos seguintes do programa visam familiarizar os estudantes com as diferentes metodologias apropriadas à gestão por objetivos, designadamente, na preparação de diagnósticos sociais, criação de indicadores sociais, gestão e avaliação de projetos e intervenção social em parceria. 1. A racionalidade da intervenção social por projeto. 2. Diagnósticos sociais. 3. Planeamento da intervenção social. 4. A gestão de projetos e parcerias. 5. Avaliação de projetos sociais.

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Objetivos e competências: Fornecer os instrumentos básicos de um modelo de gestão por objetivos aplicados aos projetos de intervenção social e fomentar a cultura do planeamento e da avaliação. Facilitar a compreensão e utilização da racionalidade da intervenção por projeto. Familiarizar as/os estudantes com as etapas do projeto e os seus instrumentos. Promover o conhecimento sobre algumas das mais relevantes abordagens à gestão por objetivos em projetos de intervenção social. Sensibilizar para a relevância das parcerias e as dimensões da gestão das parcerias. Capacidade reflexiva e de aplicação de conhecimentos. Competências comunicativas e de trabalho em equipa. Criatividade, autonomia e liderança Capacidade de reconhecer as vantagens e limitações de uma gestão por objetivos. Capacidade de usar as diferentes metodologias apropriadas à gestão por objetivos. Capacidade para refletir sobre a intervenção social por projetos Avaliação: Opção A; Regime Geral: Exame final: 100%. Opção B; Regime Misto: Trabalhos de grupo, individuais, testes escritos e participação nas aulas: 70% Exame final 30% Conhecimentos de base recomendados: De acordo com o plano curricular indicativo, seria recomendável que esta unidade curricular seja feita no último ano da licenciatura. Metodologias de ensino: O ensino desta unidade curricular usa uma estratégia mista de: Reflexão teórica sobre o papel e as limitações dos conceitos chave e das metodologias de gestão e avaliação de projetos baseada em exposição das docentes nas aulas, discussão e exercícios práticos. Aprendizagem pela prática através da exercitação dessas metodologias através de trabalho autónomo dos estudantes, sob orientação das docentes. O processo de ensino/aprendizagem dinamiza-se em torno da elaboração de uma proposta de projeto de intervenção social por grupos de 4 estudantes em colaboração com uma organização de intervenção social. Bibliografia: ANDER-EGG, Ezequiel, Maria José Aguilar Idáñez – Como elaborar um projecto – Guia para desenhar projectos sociais e culturais, (16ª ed.). Lisboa, 1999 ANDERSON, Andrea A. — The community builder's approach to theory of change: a practical guide to theory development [em linha]. New York: Aspen Institute Roundtable on Community Change, [2006?]. Disponível na WWW. http://www.dochas.ie/Shared/Files/4/TOC_fac_guide.pdf COHEN, Ernesto; Rolando FRANCO — Avaliação de projectos sociais. 8ª ed. Petrópolis: Editora Vozes, 2008. [ed. espanhola de 1993: BP 304 COH] GUERRA, Isabel — Fundamentos e processos de uma sociologia de acção: o planeamento em ciências sociais. 2ª ed.. Cascais: Principia, 2007. [BP 303 GUE] GUERRA, Isabel — Participação e acção colectiva: interesses, conflitos e consensos. São João do Estoril: Principia, 2006. [BP 316.334.3 GUE] MAKING projects critical. Ed. by Damian Hodgson and Svetlana Cicmil. Basingstoke: Palgrave Macmillan, 2006.

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MAPA [Método Aplicado de Planeamento e Avaliação]: manual de planeamento e avaliação de projectos. Ulrich Schiefer [et al.]. Cascais: Principia, 2006. [BP 65.01 MAP] PÉREZ SERRANO, Gloria — Elaboração de projectos sociais: casos práticos. Porto: Porto Editora, 2008. [BP 304 PER] Gestão e Pessoas 6 ECTS; 2ºs; 4h/semana Docente: Teresa Carla Oliveira Principais conteúdos programáticos: 1. Factores contextuais e estratégicos da gestão de activos humanos. 2. Caracterização de modelos de gestão de pessoas com uma visão estratégica, de linha e integrada. 3. Diferenças significativas entre paradigmas Fordistas e Pós-Fordistas. 4. Diferença entre os princípios subjacentes na gestão de pessoas segundo modelos japoneses, americanos e europeus. Políticas e prácticas de gestão no que diz respeito: (a) à competência: recrutamento e selecção; formação e desenvolvimento; b) à motivação: avaliação de desempenho; recompensas financeiras; feedback e voice; (c) à oportunidades de dar contributo: concepção do papel e responsabilidade no trabalho; sistemas de envolvimento e comunicação; e (d) à identificação: promoção interna; segurança no trabalho e contracto psicológico. 6. Resultados dos procedimentos de gestão: (a) mudança de atitudes no compromisso organizacional, satisfação no trabalho, percepção de justiça procedimental e distributiva, e equilíbrio vida-trabalho; (b) implicações comportamentais no que diz respeito ao esforço, sentido de cidadania organizacional, e intenções de ficar ou sair. Objetivos e competências: Esta unidade curricular tem como objectivo principal contribuir para a identificação e compreensão de diferentes formas das organizações captarem pessoas e desenvolverem relações de emprego, e de analisar até que ponto estas facilitam e promovem o desenvolvimento pessoal no âmbito da aprendizagem ao longo da vida. Ao dar ênfase a aspectos organizacionais como competividade, melhoria contínua e aprendizagem organizacional e operacional, é feita uma introdução aos paradigmas organizacionais Fordista e Pós-Fordista para uma melhor compreensão acerca de políticas e prácticas de gestão de activos humanos em particular no que se refere aos recentes modelos de gestão integrada para o elevado desempenho organizacional e bem-estar psicológico num contexto de mudança global. Os estudantes devem reflectir e identificar de uma forma crítica a relação entre a teoria/política e a práctica/procedimentos de gestão no que se refere a pessoas num mundo em que a flexibilidade e criatividade são cada vez mais importantes quer para a competitividade operacional e organizacional quer para a realização pessoal no trabalho. Capacidade de análise e de síntese, capacidade de comunicação oral e escrita, conhecimentos de inglês, capacidade de trabalho em grupo. Avaliação: Opção A; Regime Geral: Exame final: 100%. Opção B; Regime de Avaliação Contínua: Trabalhos de grupo e testes escritos: 100%

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Conhecimentos de base recomendados: Leitura fluente em inglês. Metodologias de ensino: Das atividades correntes fazem parte: (a) Trabalhos de Grupo – apresentação e discussão de pelo menos um tema nas aulas práticas; (b) Participação nas discussões e trabalhos desenvolvidos nas aulas. Regime presencial é obrigatório de pelo menos 75%. Ficam automaticamente excluídos do regime de avaliação contínua, os alunos que obtenham uma classificação inferior a 7,5 valores em qualquer dos testes, ou não respeitem as condições e os termos definidos pelo docente no que diz respeito às atividades correntes. Bibliografia: ABO, Tetsuo (Ed.) — Hybrid Factory: The Japanese Production System in The United States. Oxford: Oxford University Press, 1994. BEARDWELL, Ian; HOLDEN, Len; CLAYDON, Tim (eds.). — Human Resource Management: a Contemporary Perspective, 4th Edition. Financial Times/Prentice Hall, 2004. CASCIO, Wayne — Managing Human Resources: Productivity, Quality of Work Life, Profits, 5th ed., New York: McGraw-Hill, 1998. COYLE-SHAPIRO, Jacqueline A-M.; SHORE, Lynn M.; TAYLOR, M. Susan; TETRICK, Lois E. (eds.) — The Employment Relationship: Examining Psychological and Contextual Perspectives. Oxford: Oxford University Press, 2005. NEIL, Conway; BRINER, Rob — Understanding Psychological Contracts at Work: A Critical Evaluation of Theory and Research. Oxford: Oxford University Press, 2005. VROOM, Victor H. (ed.) — Manage People, Not Personnel: Motivation and Performance Appraisal. Boston: Harvard Business School Press, 1990. WERTHER, William B.; DAVIS, Keith — Human Resources and Personnel Management, 5th ed. New York, McGraw-Hill, 1996. GUION, R.M. — Assessment, Measurement and Prediction for Personnel Decisions. Psychology Press. Hb: 978-0-8058-6023-8, 2011. SHORE, L., COYLE-SHAPIRO, J. A-M.; TETRICK, L.E. — The Employee-Organization Relationship. Psychology Press. Hb: 978-0-415-88077-0, 2012. OUTTZ, J.L. — Adverse Impact. Psychology Press. Hb: 978-0-8058-6374-1, 2009. FARR, J.L.; TIPPINS, N. C. — Handbook of Employee Selection. Hb: 978-0-8058-6437-3, 2010. Gestão Financeira 6 ECTS; 1ºs; 4h/semana Docente: Mário Augusto Principais conteúdos programáticos: Os conteúdos propostos visam dotar os estudantes dos conhecimentos essenciais que devem orientar uma gestão que cumpra os objetivos da função financeira da empresa numa perspetiva de curto, médio e longo prazo. Adicionalmente, procuram fomentar a capacidade de análise e avaliação crítica das decisões que são tomadas em circunstâncias específicas da vida da empresa, tendo sempre como referencial a maximização do seu valor. Neste sentido serão analisados os seguintes temas: 1. O valor do dinheiro no tempo (revisão). 2. Fontes de financiamento das empresas. 3. Gestão financeira de curto prazo. 4.

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Planeamento financeiro. 5. Decisões estratégicas de financiamento. 6. Decisões de política de dividendos. 7. Gestão do risco financeiro. Objetivos e competências: Esta unidade curricular pretende dar a conhecer os princípios orientadores essenciais que devem consubstanciar uma gestão que cumpra os objetivos da função financeira, numa perspetiva de curto, médio e longo prazo. Identificar e avaliar os principais instrumentos de financiamento ao dispor das empresas; Discutir e avaliar o impacto das principais preocupações que envolvem a gestão dos capitais circulantes; Gerir o disponível e identificar aplicações financeiras a curto prazo para aplicar os excedentes de tesouraria quando existem; Discutir e avaliar o impacto das principais decisões estratégicas (médio e longo prazo) atribuídas tradicionalmente à função financeira das empresas; Gerir os principais riscos financeiros as que as empresas estão expostas. Avaliação: Opção A; Regime Geral: Exame final: 100%. Opção B; Regime Misto: Testes escritos e participação nas aulas: 50% Exame Final: 50% Conhecimentos de base recomendados: Análise Financeira. Metodologias de ensino: O tratamento dos temas propostos será efetuado através de uma combinação de aulas teóricas e práticas. Nas primeiras, serão expostos os conceitos e metodologias acompanhados de exemplos ilustrativos. Nas aulas práticas serão discutidos estudos de caso e resolvidos exercícios. Bibliografia: BRANDÃO, Elísio Moreira — Finanças. 3ª ed. [S. l.]: Ed. do A., 2003. [BP 658.15 BRA] BREALEY, Richard A.; MYERS, Stewart C.; ALLEN, Franklin — Princípios de finanças empresariais. 8ª ed. Madrid: McGraw-Hill Interamericana de España, 2007. [BP 658.15 BRE] BRIGHAM, E. F.; EHRHARDT, M. C. — Financial management: theory and practice, 12ª ed. Thomson South-Western, 2008. MANUAL de gestão financeira empresarial. António Martins [et al]. Coimbra: Coimbra Editora, 2009. [BP 658.15 MAN] MENEZES, Helder Caldeira — Princípios de gestão financeira. 12ª ed. rev. e aument. Lisboa: Presença, 2010. [BP 658.15 MEN] MODERN financial management. Stephen A. Ross [et al]. 8th ed. Boston: McGraw Hill/Irwin, 2008. [BP 658.15 MOD] MOTA, António Gomes; NUNES, João Pedro; FERREIRA, Miguel Almeida — Finanças empresariais: teoria e prática. 2ª ed. Lisboa: Publisher Team, 2006. [ed. de 2004: BP 658.15 MOT]

http://webopac.sib.uc.pt/search~S74*por/aBrealey%2C+Richard+A./abrealey+richard+a/-3,-1,0,E/2browse

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História Contemporânea de Portugal 6 ECTS; 1ºs; 4h/semana Docente: António Rafael Amaro Principais conteúdos programáticos: I. Portugal Contemporâneo: um primeiro olhar de história política. A crise do Regime Absolutista. Revolução e contra-revolução (1820-1850). A Regeneração (1851-1890). A crise do regime liberal monárquico (1890-1910). A primeira fase da I República (1910-1917). O período do sidonismo e da Monarquia do Norte (1917-1919). A “nova República Velha” (1919-1926). Ditadura Militar e Estado Novo (1926-1974). A Revolução de Abril e o PREC (1974/75). Fim do Império e a entrada de Portugal na CEE. II. Os debates historiográficos e sociológicos acerca do «atraso» da economia portuguesa: as teses económicas explicativas do nosso atraso relativamente aos países mais desenvolvidos; a contextualização histórica e sociológica dos conceitos e discursos sobre os períodos de «decadência» e «regeneração.» III. As mudanças Sociais em Portugal nos últimos dois séculos: de país agrícola e rural a país industrial e urbano e recente terciarização. IV. A problemática da identidade portuguesa: a construção do Estado-Nação; a contextualização histórica e sociológica dos conceitos de Nacionalismo e Liberalismo, Nacionalismo e Autoritarismo; Descolonização, Democratização e Identidade Nacional. Objetivos e competências: Conhecer a realidade política, económica e social do Portugal Contemporâneo; Comparar as mudanças na sociedade portuguesa nos últimos dois séculos com a realidade europeia e mundial. Identificar os principais momentos de rutura política, económica e social em Portugal nos séculos XIX e XX. Conhecer e caracterizar os principais períodos históricos (Liberalismo, I República, Estado Novo, Portugal Democrático). Analisar as transformações da sociedade portuguesa nos últimos dois séculos no contexto europeu e mundial. Compreender os contextos históricos que explicam as mudanças de regime e de sistemas políticos em Portugal. Identificar as diferentes teorias explicativas do denominado «atraso português» no contexto dos países mais desenvolvidos. Compreender historicamente a construção da identidade portuguesa. Adquirir conhecimento das principais e mais atuais interpretações historiográficas relativas às temáticas estudadas. Avaliação: Opção A; Regime Geral: Exame final: 100%. Opção B; Regime de Avaliação Contínua: Trabalhos de grupo e testes escritos: 100% Conhecimentos de base recomendados: N/a. Metodologias de ensino: A organização dos tempos letivos em aulas teórico-práticas pressupõe a existência de tempos de participação ativa dos estudantes. Nas aulas de natureza expositiva recorre-se a diapositivos (em suporte powerpoint) e a debates centrados em problemáticas específicas e previamente preparadas pelos alunos. Algumas aulas terão tempos mais centrados em atividades desenvolvidas pelos alunos, nomeadamente com apresentação de trabalhos sobre

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temas específicos, análise de textos e artigos históricos, visando sempre a problematização e o debate individual e em grupo na sala de aula. Bibliografia: ALEXANDRE, Valentim — Velho Brasil. Novas Áfricas: Portugal e o Império 1808-1975. Porto: Afrontamento, 2000. AMARO, António Rafael Amaro — A Seara Nova nos anos vinte e trinta (1921-1939): memória, cultura e poder. Viseu: UCP, 1995. CATROGA, Fernando — O republicanismo em Portugal. Da formação ao 5 de Outubro de 1910, 2 volumes. Coimbra: FLUC, 1991. CRUZ, Manuel Braga da — As origens da democracia cristã em Portugal e o salazarismo, Lisboa. Lisboa: Editorial Presença, 1982. HISTÓRIA de Portugal. Direção de José Mattoso. Lisboa: Editorial Estampa, 1993-1994. Vols. 5º, 6º, 7º e 8. [946.9 SLE] LOURENÇO, Eduardo — O labirinto da Saudade. Lisboa: Gradiva, 2000. PATRIARCA, Maria de Fátima — A questão social no salazarismo, 2 volumes. Lisboa: IN/CM, 1995. PINTO, António Costa (dir.) — Portugal contemporâneo (Coordenação). Lisboa: Edições Dom Quixote, 2004. RAMOS, Rui — A Segunda Fundação (1890-1926). Vol.6 de História de Portugal (dir. José Mattoso). Lisboa: Círculo de Leitores, 1994. REIS, António (dir.) — Portugal contemporâneo, 6 volumes. Lisboa: Publicações Alfa, 1991. ROSAS, Fernando — O Estado Novo (1926-1974). Vol. 7 de História de Portugal (dir. José Mattoso). Lisboa: Círculo de Leitores, 1994. ROSAS, Fernando — Portugal século XX (1890-1976). Pensamento e acção política. Lisboa: Editorial Notícias, 2004. SANTOS, Boaventura Sousa — O Estado e a sociedade em Portugal (1974-1988). Porto: Edições Afrontamento, 1990. SANTOS, Boaventura Sousa — Portugal. Ensaio contra a autoflagelação. Coimbra: Almedina, 2011. SITUAÇÃO (A) social em Portugal. Org. de António Barreto, com a colaboração. de Clara Valadas Preto[et al.]. Lisboa: Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa, 1996-2000. 2 vol. [BP 946.9.07 SIT] História das Relações Internacionais I 4 ECTS; 1ºs; 4h/semana Docente: António Rafael Amaro Principais conteúdos programáticos: 1. Introdução: Natureza, objeto e metodologia. Justificação da importância da disciplina no curso de Relações Internacionais; A História das Relações Internacionais: perspetivas teóricas, conceitos, problemáticas e principais paradigmas de abordagem. 2. A realidade diplomática na europa do antigo regime: A matriz itálica e os primeiros representantes permanentes; O projeto laico e religioso de «Império Universal»; O Congresso de Vestefália: um novo entendimento das relações exteriores?; O fim do Antigo Regime: a independência americana e a revolução francesa.3. O concerto europeu e o despertar das nações (1800-1871): Do Império napoleónico ao congresso de Viana: o concerto europeu (1804-1820); As Revoluções de 1830 e 1848 e o seu impacto internacional; Nacionalismo e Relações Internacionais:

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a unidade da Itália e da Alemanha e o fim do concerto europeu (1848-1871). 4. A América no Sistema Internacional e a Europa imperialista a caminho da I Guerra Mundial (1871):Os Novos Estados americanos no sistema internacional contemporâneo; A busca de uma nova estabilidade internacional e a diplomacia bismarckiana (1871-1890); Da expansão colonial europeia ao imperialismo; A rivalidade dos imperialismos europeus e a emergência das novas potências: os Estados Unidos e o Japão; As alianças europeias e a paz armada (1890-1914); A Primeira Guerra Mundial. Objetivos e competências: A unidade curricular tem como objetivo geral compreender e analisar os principais temas e problemas que marcaram o desenvolvimento das Relações internacionais em perspetiva histórica, entre o século XVII e a I Guerra Mundial. Identificar os principais acontecimentos históricos e o modo como estes acontecimentos influenciaram as relações internacionais. Conhecer os principais acontecimentos que marcaram a história das relações internacionais desde Vestefália à I Guerra Mundial. Relacionar os factos históricos mais relevantes com os equilíbrios/desequilíbrios de poderes nas relações internacionais. Analisar a importância que as mudanças e as permanências sociais tiveram na história das relações internacionais e sejam capazes de discutir o seu significado para a formação dos vários sistemas de Relações Internacionais nos últimos séculos. Reconhecer a relevância do conhecimento histórico para a compreensão das Relações Internacionais. Capacidade de compreensão, de análise e de síntese dos fenómenos históricos que mais influenciaram as relações internacionais no período em estudo. Capacidades de exposição oral e escrita, utilizando um vocabulário demonstrativo de uma correta aquisição dos conceitos históricos e das relações internacionais. Avaliação: Opção A; Regime Geral: Exame final: 100%. Opção B; Regime de Avaliação Contínua: Trabalhos de grupo, individuais, testes escritos e participação nas aulas: 100% Conhecimentos de base recomendados: Conhecimentos de história. Metodologias de ensino: A organização dos tempos letivos em aulas teórico-práticas pressupõe a existência de tempos de participação ativa dos estudantes. Nas aulas de natureza expositiva recorre-se a diapositivos (em suporte powerpoint) e a debates centrados em problemáticas específicas e previamente preparadas pelos alunos. As aulas com características mais práticas terão tempos mais centrados em atividades desenvolvidas pelos alunos, nomeadamente com apresentação de trabalhos sobre temas específicos, análise de textos e artigos históricos selecionados e disponibilizados pelo docente, visando sempre a problematização e o debate individual e em grupo na sala de aula. Os trabalhos são precedidos de um projeto acompanhado de modo tutorial, com orientação bibliográfica e métodos de pesquisa (dentro e fora de aula) fornecidos pelo professor. Bibliografia: KENNEDY, Paul M. — Ascensão e Queda das Grandes Potências, 2.ª Ed. Mem Martins: Publicações Europa América, 1997. [BP 327 KEN] MILZA, Pierre — As Relações Internacionais de 1871 a 1914: a Europa de Bismarck, o advento da política mundial, os imperialismos europeus, as crises balcânicas, a caminho da guerra. Lisboa: Ed.

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70, 2002. [BP 327 Mil] PELLISTRANDI, Benoît — As Relações Internacionais de 1800 a 1871. Lisboa, Edições 70, 2000. PEREIRA, Juan Carlos (coord.) — História de las relaciones internacionales contemporâneas, 2.ª ed. Actualizada. Barcelona: Editorial Ariel, 2009; pp. 3-298. RÉMOND, René — Introdução à história do nosso tempo: do Antigo Regime aos nossos dias. Lisboa: Grádiva, 1994 [BP 930.9 REM]. RENOUVIN, Pierre — Historia de las Relaciones Internacionales (siglos XIX y XX). Ed. Akal, 1998. RENOUVIN, Pierre; DUROSELLE, Jean-Baptiste -Introduction à l’histoire des relations internationals. Paris: Armand Colin, 1995. [BP 327 REN] RODRIGUES, Luís Nuno; MARTINS, Fernando (ed.) — História e Relações Internacionais: temas e debates. Lisboa: Edições Colibri, 2004. SOUSA, Fernando — Dicionário de Relações Internacionais. Porto: Afrontamento, 2005. História das Relações Internacionais II 4 ECTS; 2ºs; 4h/semana Docente: António Rafael Amaro Principais conteúdos programáticos: 1. Segurança coletiva e paz ilusória: comunismo, fascismos e crises da democracia (1917-1945) — A revolução soviética e o seu impacto internacional. A paz de Paris e a configuração do novo sistema internacional (1919-1923). A paz frágil: a segurança coletiva nos anos vinte (1923-1933). Estados Unidos e América Latina: do intervencionismo à cooperação (1918-1939). As crises de segurança coletiva e a política exterior do III Reich (1933-1939). A internacionalização da Guerra Civil espanhola. A Segunda Guerra Mundial. 2. Guerra fria e ordem internacional. O nascimento do terceiro mundo (1945-1991). Balanço da Guerra. A Nova Sociedade Internacional. A Nova Ordem Internacional: a organização das Nações Unidas. A Guerra Fria. A construção europeia. A descolonização e o terceiro mundo. O Colapso da ordem bipolar e a hegemonia americana. 3. A globalização dos espaços e os novos problemas internacionais. A crise da Europa de Leste e da União Soviética e as mudanças geopolíticas na Europa Central e Oriental. A União Europeia como ator global: de Maastricht a Lisboa. Processos de cooperação e conflito no sistema internacional do século XXI. Objetivos e competências: A unidade curricular tem como objetivos gerais levar os alunos a conhecer, a analisar e a compreender os principais acontecimentos históricos no período entre a I Guerra Mundial e a atualidade, com especial destaque para aqueles que mais influenciaram as Relações internacionais entre espaços, blocos e países. Identificar e situar no tempo e no espaço as principais problemáticas da história das relações internacionais do século XX e XXI. Conhecer os principais acontecimentos que marcaram a história das relações internacionais desde a I Guerra Mundial à atualidade. Compreender que o fim da I Guerra Mundial e a criação da Sociedade das Nações levou à configuração de um novo sistema internacional. Relacionar os factos históricos mais relevantes com os equilíbrios/desequilíbrios de poderes nas relações internacionais. Reconhecer a relevância do conhecimento histórico para a compreensão das Relações Internacionais na atualidade. Capacidade de compreensão, de análise e de síntese dos fenómenos históricos que mais influenciaram as relações internacionais no século XX e XXI. Capacidades de exposição oral e

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escrita, utilizando um vocabulário demonstrativo de uma correta aquisição dos conceitos históricos e das relações internacionais. Capacidade de compreender e de relacionar os factos históricos mais relevantes para as relações internacionais. Capacidade de analisar e de sintetizar os conhecimentos adquiridos; Capacidade para fazer uma leitura diacrónica e sincrónica da história do século XX. Capacidade de utilizar os conhecimentos do passado para melhor compreensão do presente. Capacidade para desenvolver trabalhos individuais e em grupo, respeitando as opiniões e perspetivas diferentes. Avaliação: Opção A; Regime Geral: Exame final: 100%. Opção B; Regime de Avaliação Contínua: Trabalhos de grupo, individuais, testes escritos e participação nas aulas: 100% Conhecimentos de base recomendados: Conhecimentos de história. Metodologias de ensino: A organização dos tempos letivos em aulas teórico-práticas pressupõe a existência de tempos de participação ativa dos estudantes. Nas aulas de natureza expositiva recorre-se a diapositivos (em suporte powerpoint) e a debates centrados em problemáticas específicas e previamente preparadas pelos alunos. Algumas aulas terão tempos mais centrados em atividades desenvolvidas pelos alunos, nomeadamente com apresentação de trabalhos sobre temas específicos, análise de textos e artigos históricos selecionados e disponibilizados pelo docente, visando sempre a problematização e o debate individual e em grupo na sala de aula. Os trabalhos são precedidos de um projeto acompanhado de modo tutorial, com orientação bibliográfica e métodos de pesquisa (dentro e fora de aula) fornecidos pelo professor. Bibliografia: DEFARGES, Philippe Moreau — Relations internacionales. Éditions du Seuil, 2002. KENNEDY, Paul M. — Ascensão e queda das grandes potências. 2ª ed. Mem Martins: Publicações Europa América, 1997. [BP 327 KEN] KEYNES, J.M. — A Grande Crise e outros Textos. Relógio D’Água Editores, 2009. KISSINGER, Henry — Sobre a China. Editora Objectiva, 2011. MILZA, Pierre — As relações internacionais de 1918 a 1939: a Europa de Bismarck, o advento da política mundial, os imperialismos europeus, as crises balcânicas, a caminho da guerra. Lisboa: Edições 70, 2002. [BP 327 MIL] PEREIRA, Juan Carlos (coord.) — História de las relaciones internacionales contemporâneas, 2.ª ed. Actualizada. Barcelona: Editorial Ariel, 2009; pp. 298-721 RÉMOND, René — Introdução à história do nosso tempo: do Antigo Regime aos nossos dias. Lisboa: Gradiva, 1994. [BP 930.9 REM] RENOUVIN, Pierre — Historia de las relaciones internacionales (siglos XIX y XX). Ed. Akal, 1998. [BP 327 REN] RENOUVIN, Pierre; DUROSELLE, Jean-Baptiste — Introduction à l’histoire des relations internationales. 4e éd. mise à jour, 2e tirage. Paris: Armand Colin, 1995. [BP 327 REN] VAISSE, Maurice — As relações internacionais desde 1945. Lisboa: Edições 70, 1997. [BP 327 VAI] ZORGBIBE, Charles — Historia de las relaciones internacionales. Madrid: Alianza Editorial, 1997. Vol. 2: Del sistema de Yalta a nuestros días. [BP 327 ZOR]

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História do Mundo Contemporâneo 6 ECTS; 1ºs; 4h/semana Docentes: Álvaro Garrido; António Rafael Amaro Principais conteúdos programáticos: I. O “mundo contemporâneo”: propostas de definição – limites conceptuais e analíticos; a Europa e os “outros mundos”; de uma história eurocêntrica a uma história policêntrica. II. Os grandes fenómenos históricos do século XIX – uma visão de conjunto: revoluções liberais e Estados liberais – o liberalismo como “ideia do século”; revoluções industriais e sociedades industrializadas – a rutura com a “sociedade de ordens” de Antigo Regime; Ideias, ideologias e utopias sociais – a peleja dos socialismos. III. O mundo norte-americano e o nascimento dos EUA: a afirmação da nação americana (1783-1825); o nascimento da potência americana após a reconstrução; o nacionalismo sul-americano e seus significados. IV. Transformações e dificuldades do capitalismo entre os séculos XIX e XX: o apogeu do capitalismo industrial e a mundialização da economia; capitalismo industrial e capitalismo financeiro. V. O equilíbrio europeu em questão: o imperialismo colonial e a rutura das relações internacionais (1871-1914). A “era dos extremos” ou o breve século XX (E. Hobsbawm); a I Guerra Mundial e seus efeitos. O princípio do fim da dominação europeia e o primeiro “declínio do Ocidente”. VI. A crise das democracias liberais e o advento dos fascismos na Europa de entre as guerras: o corporativismo fascista como “terceira via” para a “questão social”; a crise de 1929: a crise do mercado autoregulador e a derrocada da “civilização do século XIX” - a “grande transformação”. VII. Entre a Europa e a Ásia: a União Soviética e os efeitos da revolução comunista: a Rússia de Estaline. O comunismo soviético; a China, de Chiang Kai-Shek a Mao Tse-Tung – o comunismo chinês; o Japão à conquista de um império; a Índia de Gandhi – nacionalismo hindu. VIII. A II Guerra Mundial e o colapso da hegemonia europeia: a construção política da Guerra Fria e a divisão do mundo em blocos. IX. As democracias ocidentais, as sociedades de “bem-estar” e a revolução social dos anos 50 e 60: crescimento económico e assimetrias de desenvolvimento: um mundo de ricos e de pobres; as fraturas do sistema capitalista – a caminho da globalização. Objetivos e competências: Promover a construção de um mapa geral de conhecimentos sobre as ideias, factos históricos e sistemas de organização social que surgiram e se confrontaram nos principais contextos espaciais do Mundo Contemporâneo. Definir e debater conceitos fundamentais da contemporaneidade, em especial os que mais se exprimiram em sistemas políticos e de organização social que marcaram a época contemporânea. Interpretar as relações históricas que se estabeleceram entre teorias sociais, ideologias e práticas históricas nas conjunturas fundamentais de crise e transformação dos séculos XIX e XX. Avaliação: Opção A; Regime Geral: Exame final: 100%. Opção B; Regime Misto: Assiduidade, participação nas aulas e apresentação de um trabalho: 30% Exame final: 70% Conhecimentos de base recomendados: N/a.

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Metodologias de ensino: As aulas são lecionadas em sistema teórico e prático, com a preocupação de incentivar a pesquisa, o debate e a auto-aprendizagem do aluno, nomeadamente facultando-lhe informação bibliográfica selecionada sobre temas a tratar nas aulas. Além das aulas teóricas de sentido expositivo, as aulas práticas funcionam como oficinas de leitura e debate de textos previamente selecionados no sentido da consolidação de conhecimentos e discussão de problemáticas centrais do Programa. Bibliografia: HOBSBAWM E. — A Era dos Extremos. Lisboa, Editorial Presença (trad.), 1996. HOBSBAWM E. — A Era do Império, 1875-1914. Lisboa, Editorial Presença (trad.), 1990.. ROBERTS, J. M., História do Século XX, vols. I e II, Lisboa, Editorial Presença (trad.), 2007. JUDT, Tony, Pós-Guerra — História da Europa desde 1945. Lisboa, Edições Setenta (trad.), 2010 BERSTEIN, Serge; MILZA, Pierre (coord.) — História do Século XIX. Lisboa, Publicações Europa-América (trad.), 1997. História Económica 4 ECTS; 2ºs; 4h/semana Docente: Álvaro Garrido Principais conteúdos programáticos: A transformação estrutural da economia operada pela industrialização. A lógica do Crescimento Económico Moderno. Capitalismo industrial e capitalismo financeiro. Os processos de mundialização da economia durante os séculos XIX e XX. A hegemonia da Europa e o imperialismo. Ciclos e crises da economia mundial durante o século XX. A crise de 1929 - do crash financeiro norte-americano à grande depressão da economia mundial. O fim da II Guerra Mundial e a construção de uma ordem económica internacional. Os "trinta anos gloriosos" e os Estados-Providência. A caminho da globalização. Objetivos e competências: Compreender o papel dinâmico e transformador da Revolução Industrial na Europa e fora dela. Conhecer os processos históricos de mundialização da economia. Analisar as dificuldades e a posição da Europa no contexto da economia mundial. Relacionar as crises cíclicas do capitalismo com as características disfuncionais da economia global contemporânea. Avaliação: Regime Geral: Exame final: 100%. Conhecimentos de base recomendados: Noções básicas de história da época contemporânea, nomeadamente os que se relacionam com uma periodização geral da história europeia e mundial. Conceitos básicos de economia, nomeadamente os que se relacionam com referências concetuais de desenvolvimento, crescimento, ciclos económicos, crises, estruturas e conjunturas. Metodologias de ensino: A organização dos tempos letivos em aulas teórico práticas tem por objetivo maximizar o tempo útil de exposição das matérias e favorecer a participação dos alunos

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em oficinas de leitura de textos fundamentais e na exploração de outros materiais de sentido documental. As aulas eminentemente teóricas assentam na exposição oral, apoiada nos suportes considerados mais convenientes pelo docente. As aulas destinadas a trabalho com os alunos assentam na construção de guiões de leitura de textos práticos previamente disponibilizados, os quais incluem documentos e ensaios de autores marcantes na história do pensamento económico e na historiografia económica. Bibliografia: BLOCH, Marc — Introdução à história. Ed. rev., aument. e criticada por Etienne Bloch. Lisboa: Publicações Europa-América, 1997. [BP 930.1 BLO] CAMERON, Rondo — História económica do mundo: de uma forma concisa, de há 30.000 anos até ao presente. 2ª ed. Mem Martins: Publicações Europa-América, 2004. [BP 930.9 CAM] CROUZET, François — Histoire de l’économie européenne: 1000-2000. Paris: Editions Albin Michel, 2000. [BP 940 CRO] HISTÓRIA da europa. Direção de Jean Carpentier; François Lebrun. 2ª ed. Lisboa: Estampa, 1996. [BP 940 HIS] HISTÓRIA económica e social do mundo. Dirigida por Pierre Léon. Lisboa: Livraria Sá da Costa Editora, 1982-1984. 12 vol. [BP 930.9 HIS] NUNES, Ana Bela; VALÉRIO, Nuno — O crescimento económico moderno: introdução a uma história da economia mundial contemporânea. Lisboa: Editorial Presença, 1995. [BP 330.3 NUN] RÉMOND, René — Introdução à história do nosso tempo: do Antigo Regime aos nossos dias. Lisboa: Gradiva, 1994. [BP 930.9 REM] História Económica e Empresarial 6 ECTS; 2ºs; 4h/semana Docente: António Rafael Amaro Principais conteúdos programáticos: I. Introdução: as teorias da empresa e os antecedentes da empresa moderna. 1. A empresa e o empresário na teoria económica: a natureza económica da empresa e do empresário. 2. A empresa no contexto da Revolução Industrial. 3. A emergência da empresa moderna (1870-1939): o caso dos EUA. 4. A «americanização» da Gestão e o desenvolvimento da empresa moderna na Europa e no Japão. 5 - O desenvolvimento capitalista e a concentração empresarial nos países industrializados (1939-1973). 6. A empresa numa perspetiva histórica: estratégias, funções e organização. 7. A formação de um mercado global e a responsabilidade social das empresas. Objetivos e competências: Proporcionar aos alunos um conjunto de conhecimentos sobre as empresas e os empresários ao longo da história, com especial destaque para o comportamento das empresas e dos empresários depois da Revolução Industrial até à atualidade. As empresas serão analisadas no seu contexto histórico, salientando-se com isso a reciprocidade das relações entre as mudanças nas empresas e as transformações económicas e sociais. Os conhecimentos adquiridos sobre a história económica e a história das empresas contribuirão, assim, para o desenvolvimento de competências nos alunos em diferentes domínios da História, da Economia e da Gestão.

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Identificar os principais momentos de rutura da história económica nos últimos dois séculos. Compreender o conceito de revolução industrial e as implicações que esta mudança teve na história empresarial. Analisar comparativamente a evolução histórica das empresas (estrutura, organização, estratégias, inovações na gestão) com as transformações na sociedade desde a Revolução Industrial até a atualidade. Compreender como a análise histórica das funções das empresas se assume como uma competência adicional para as tomadas de decisão no contexto empresarial. Conhecer e caracterizar os principais momentos históricos de afirmação da empresa moderna nos países industrializados. Relacionar a história da gestão com as mudanças económicas. Relacionar o processo de legitimação social das empresas e dos empresários nas últimas décadas com as novas responsabilidades sociais atribuídas à gestão das organizações. Avaliação: Opção A; Regime Geral: Exame final: 100%. Opção B; Regime de Avaliação Contínua: Trabalhos de grupo, individuais, testes escritos e participação nas aulas: 100% Conhecimentos de base recomendados: N/a. Metodologias de ensino: A organização dos tempos letivos em aulas teórico-práticas pressupõe a existência de tempos de participação ativa dos estudantes. Nas aulas de natureza expositiva recorre-se a diapositivos (em suporte powerpoint) e a debates centrados em problemáticas específicas e previamente preparadas pelos alunos. Algumas aulas terão tempos mais centrados em atividades desenvolvidas pelos alunos, nomeadamente com apresentação de trabalhos sobre temas específicos, análise e elaboração de histórias de empresas e de empresários, visando sempre a problematização e o debate individual e em grupo na sala de aula. Bibliografia: CAMERON, Rondo — História económica do mundo: de uma forma concisa, de há 30.000 anos até ao presente. Mem Martins: Publicações Europa-América, 2000. [BP 930.9 CAM] CHANDLER Jr, Alfred D. — The visible hand: the managerial revolution in American business. Cambridge, Mass: Belknap Press of Harvard University Press, 1977. [BP 658 CHA] FREEMAN, Chris; LOUÇÃ, Francisco — Ciclos e crises no capitalismo global: das revoluções industriais à revolução da informação. Porto: Edições Afrontamento, 2004. [BP 330.3 FRE] [Também ed. inglesa] GARCÍA RUIZ, José Luís — Historia económica de la empresa moderna. Madrid: Istmo, 1994. [BP 330.101.542 GAR] HIERARQUIAS de gestão: perspectivas comparativas sobre o desenvolvimento da moderna empresa industrial. Organizadores Alfred D. Chandler Jr., Herman Daems. Oeiras: Celta Editora, 1994. [BP 338.45 HIE] LISBOA, Manuel — A indústria portuguesa e os seus dirigentes: crescimento na segunda metade do século XX e potencial de inovação das funções capitalista, empresarial e de gestão. Lisboa: Educa, 2002. [BP 946.9.07 LIS] REICH, Robert B. — O trabalho das nações: preparando-nos para o capitalismo do século XXI. Lisboa: Quetzal Editores, 1993. [BP 339.9 REI] VALDALISO, Jesús Maria; LÓPEZ GARCÍA, Santiago — Historia Económica de la empresa. Barcelona: Editorial Crítica, 2000. [BP 330.101.542 VAL]

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História Económica Portuguesa 6 ECTS; 1ºs; 4h/semana Docente: Álvaro Garrido Principais conteúdos programáticos: Características estruturais da história da economia portuguesa: uma visão de longo prazo. Dependência, subdesenvolvimento, crescimento e atraso. Conceitos e perspetivas. A economia de Antigo Regime desde Pombal à revolução liberal de 1820. As estruturas económicas entre a permanência e a rutura (1820-1851). A Regeneração e a integração de Portugal na economia internacional (1851-1890). Da crise do Ultimatum inglês aos projetos e realizações da 1ª República (de 1891 a 1910-1926). As políticas económicas do Estado Novo. Ditadura política e ditadura financeira. A economia corporativa e o condicionamento industrial. O comportamento da economia portuguesa durante o Estado Novo – periodizações, ciclos e crises. As mudanças do pós-guerra: a industrialização e seus desequilíbrios. O crescimento económico. A adesão à EFTA e a reconfiguração do modelo económico português. O processo revolucionário de 25 de Abril de 1974 e seus reflexos na economia portuguesa. O fim do império e a transição para a integração económica europeia. Objetivos e competências: Adquirir conhecimentos fundamentais de História da economia portuguesa. Promover e facilitar a problematização dos principais fenómenos da história económica portuguesa. Conhecer a evolução estrutural da economia portuguesa nos séculos XIX e XX. Identificar e justificar as principais fases de expansão e de dificuldade económica. Discutir com fundamentos de conhecimento histórico a problemática do “atraso económico português”. Situar os fenómenos económicos contemporâneos relativos a Portugal numa perspetiva histórica de tempo longo. Situar os fenómenos económicos contemporâneos relativos a Portugal numa perspetiva comparada à escala internacional. Avaliação: Opção A; Regime Geral: Exame final: 100%. Opção B; Regime Misto: Trabalhos, individuais e participação nas aulas: 40% Exame final: 60% Conhecimentos de base recomendados: Conceitos básicos de Economia ou Economia Política. Conhecimentos básicos de História de Portugal, em especial dos séculos XIX e XX. Competências de leitura e escrita de Língua Portuguesa. Metodologias de ensino: Exposição oral do Professor. Apresentações de trabalhos escritos nas aulas com debate de temas selecionados pelos alunos e hetero-avaliação. Bibliografia: COSTA, Leonor Freire; LAINS, Pedro; Munch, Susana —História Económica de Portugal, 1143-2010, Lisboa, A Esfera dos Livros, 2011.

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MATA, Eugénia ; VALÉRIO, Nuno — História Económica de Portugal : uma perspectiva global. Lisboa: Editorial Presença, 1994. MATA, Eugénia; VALÉRIO, Nuno — The Concise Economic History of Portugal. A Comprehensive Guide, Coimbra, Almedina, 2011 (para alunos estrangeiros). Inglês 2 ECTS; 1ºs; 2h/semana Docente: Rodney Peach Description: This course covers skimming, scanning and reading-for-detail as three distinct methods of extracting information from written texts. Particular emphasis will be given to techniques for coping with unknown words and difficult constructions by considering their structure and context. Help and practice will also be given in dealing with problem areas such as discourse markers, idiomatic expressions, imagery etc. In this way, students will be assisted towards dictionary independence. Much of the practical part of the course will involve: discussing current affairs and modern history related to Economics and the world of business; listening to items of international Business news; and reading texts taken from various newsgathering organisations such as the BBC, The Economist and The Financial Times. A number of student-related topics will be included, especially those geared towards studying abroad. The interpretation and oral expression of statistical information given in graphs and charts will also be introduced. Students will also be exposed to the full range of symbols used in an advanced learner’s dictionary to further their ability to use such an essential study aid to the full. Having completed the course successfully, students will have the skills required to continue improving their comprehension of texts written in English. In this way, those with the determination to reach an advanced level of understanding will be able to do so in their own time and at their own pace. The ability to understand and discuss Economics in English is the ultimate goal of this course. Learning outcomes: The course aims to improve speaking, listening, writing and reading skills but will concentrate on the latter. Students are expected to reach a level of understanding such that they can read authentic texts related to Economics in the media without the excessive use of a dictionary. They will also be expected to cope orally in familiar situations such as those encountered at international conferences or while studying abroad. These include: interacting socially, giving opinions, arguing points as well as making deductions and/or predictions from given data. Students should be able to discuss statistical information depicted graphically as might be appropriate in a formal presentation to an audience. Assessment: Final examination. However, for those who participate regularly in the reading, speaking, listening and writing exercises given during lessons there is also a participation component of three marks resulting in the following assessment breakdown: 85% final examination, 15% participation. Recommended prerequisites: Students should have reached the Council of Europe Language Level B1* of competence in English. This is equivalent to the University of Cambridge Preliminary English Test and may be described as follows:

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A student at the B1 level can be expected to: understand the main points of clear standard input on familiar matters regularly encountered in work, school, leisure, etcetera.; deal with most situations likely to arise whilst travelling in an area where the language is spoken; produce simple connected text on topics which are familiar or of personal interest; and describe experiences and events, dreams, hopes and ambitions and briefly give reasons and explanations for opinions and plans. Teaching methods: 1. As students arrive for a lesson they will typically be given a short vocabulary or reading exercise to complete. Subsequent discussion of the answers will involve a short PowerPoint demonstration of the important words and phrases and showing their meaning and important collocations. 2. After checking and discussing the answers together the teacher may present an area of English with which students typically have problems, such as idioms, discourse markers, phrasal verbs, using an advanced learner’s dictionary etc. and then give an exercise to be completed at home. 3. Students will then, typically, be given an opportunity to develop their conversation skills by speaking together in pairs and groups or directly to the teacher, and to improve their understanding of spoken English by listening to audio tapes. All listening exercises are followed by discussion between students, and then with the teacher, and finally analysis of the corresponding written transcript and difficult vocabulary. 4. The answers to all class work and homework exercises are given on the Internet, at www4.fe.uc.pt/english, and in the library at [801 SLD]. Many of the answers provided have guidance to aid understanding but students who need further assistance should visit their teacher in his office for one-to-one tuition. In this way students can expect to practise their English in class and consolidate their understanding between lessons. The learning of vocabulary and collocations that arise can be expected to lead to long-term improvement in both understanding and production of the English language. Students will be encouraged to improve their English Grammar and Academic Writing skills at home during, and after, the course has finished. Bibliography: All materials required for lessons will be provided by the teacher, but for studying at home students will require an advanced learner’s dictionary such as: MACMILLAN English Dictionary for Advanced Learners. Oxford: 2nd ed. Macmillan Education, 2007. [Ed. de 2002: 801 SLD] [Ed. de 2002: 801 SLE] Beginners or near-beginners may wish to have a simple Portuguese-English dictionary such as: DICIONÁRIO universal inglês-português = Universal Dictionary English-Portuguese. 3ª ed. Cacém: Texto Editora. 2001. [801 SLD] [801 SLE] Those who need to improve their grammar skills at the intermediate level should consider the following self-study book: MURPHY, Raymond — English Grammar in Use: a self-study reference and practice book for intermediate students: with answers. 3rd ed. Cambridge: Cambridge University Press, 2004. [Ed. de 1995: 801 SLD] [Ed. de 1995: 801 SLE] Those who need to improve their grammar skills at the more basic, elementary/pre-intermediate level should consider the following self-study book: MURPHY, Raymond — Essential Grammar in Use: a self-study reference and practice book for elementary students of English: with answers. 3rd ed. Cambridge: Cambridge University Press, 2007. [Ed. de 1995: 801 SLD] [Ed. de 1995: 801 SLE] Those interested in developing their knowledge of Business English should consult: ROBBINS, Sue — Collins COBUILD Business Vocabulary in Practice. Glasgow: Harper Collins Publishers, 2004. [801 SLD]

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Those interested in using their English for Academic Purposes should consult: BAILEY, Stephen — Academic writing: a handbook for international students. London: Routledge, 2006. [BP 001.8 BAI] REINHART, Susan M. — Giving academic presentations, Ann Arbor: University of Michigan Press, 2010. [BP 316.7 REI] Essential, general reading practice from print versions of: Newsweek, Time, The Economist, The Times, The Financial Times, The Daily Telegraph, The Independent, The Guardian and/or their corresponding websites. Note: For students needing basic English instruction there is a course of grammar and reading exercises available from ‘Office 313’; an intensive English course on four CDs available from the reception of the FEUC library; and a box of graded reading books and magazines available from the FEUC library at [801 SLD] Language: All classes, texts, exercises, answers and guidance are given in English. Introdução à Diplomacia 4 ECTS; 2ºs; 4h/semana Docente: Carmen Amado Mendes Principais conteúdos programáticos: A primeira parte do programa dá o enquadramento teórico e conceptual que permite conhecer as principais temáticas relacionadas com a atividade diplomática, enquanto a segunda parte exemplifica como esses conceitos se operacionalizam na prática. As temáticas a desenvolver na unidade curricular são: 1. Enquadramento teórico e conceptual. 2. Modelos de tomada de decisão em política externa. 3. Diplomacia bilateral vs. diplomacia multilateral. 4. Diplomacia clássica vs. “nova” diplomacia: diplomacia ambiental; diplomacia humanitária; média e diplomacia; diplomacia securitária; diplomacia económica. 5. Diplomacia cultural. 6. Estudos de caso. Objetivos e competências: Conhecer as principais temáticas relacionadas com a atividade diplomática, com ênfase nas relações externas, incluindo a análise das fontes internas, dimensão externa, teorias de decisão, novos atores. Desenvolver conhecimentos sobre: Diplomacia clássica; Diplomacia económica; Diplomacia pública; Diplomacia humanitária; Diplomacia ambiental; Diplomacia securitária; Diplomacia cultural. Explanando o quadro teórico e empírico da diplomacia enquanto instrumento de política externa, esta disciplina pretende fornecer os instrumentos analíticos de base ao entendimento das várias dimensões associadas à atividade diplomática. O estudante deverá ser capaz de usar os conhecimentos adquiridos na análise, discussão e interpretação das dinâmicas inerentes à dimensão externa, numa perspetiva teórica e prática, através da aplicação a estudos de caso.

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Avaliação: Opção A; Regime Geral: Exame final: 100%. Opção B; Regime de Avaliação Contínua: Trabalhos individuais e participação nas aulas: 100%. Conhecimentos de base recomendados: Os alunos devem ter conhecimentos básicos de Metodologia da Pesquisa. Metodologias de ensino: Aulas teóricas de sistematização dos conteúdos, com base numa dinâmica de exposição das matérias e interação com os estudantes, no sentido de garantir um acompanhamento adequado dos conteúdos em estudo. Aulas práticas de apresentação/defesa de trabalhos, seguidas de debate de textos sobre os temas em análise. Bibliografia: BERRIDGE, G.R. – Diplomacy: Theory and Practice, 2ª ed. Londres: Palgrave, 2002. [BP 327 BER] MAGALHÃES, José Calvet de – A diplomacia pura. Venda Nova: Bertrand Editora, 1995. [BP 327 MAG] MAGALHÃES, José Calvet de – Manual diplomático: direito diplomático, prática diplomático, 4ª ed. Lisboa: Editorial Bizâncio, 2001. [BP 327 MAG] Introdução à Economia 6 ECTS; 1ºs; 4h/semana Docente: Marta Simões Principais conteúdos programáticos: I. Objeto e método da economia: O problema económico: escassez e escolha. Sistemas económicos e resolução dos problemas económicos fundamentais; Grandes correntes do pensamento económico. II. A organização e funcionamento dos mercados: Teoria do consumidor; Teoria do produtor; Teoria dos custos; Oferta e procura; Tipologia de estruturas de mercado. III. Conceitos elementares de macroeconomia Objetivos e competências: A unidade curricular Economia utiliza princípios de análise económica para dotar os estudantes de uma melhor compreensão de problemas económicos fundamentais, sendo desta forma capazes de analisar de um ponto de vista económico problemas enfrentados pelos indivíduos e sociedades, aplicando corretamente conceitos económicos básicos e raciocínios económicos para analisar a realidade que os rodeia e acontecimentos da atualidade. Os estudantes devem adquirir um conhecimento da análise económica a um nível introdutório suficiente para que percebam como funciona a economia, e de que forma as políticas públicas afetam o seu desempenho, e perceber que as instituições económicas são um elemento importante de qualquer sociedade e que as mudanças socias são muitas vezes influenciadas por forças económicas, pelo que conhecimentos de análise económica são fundamentais para o domínio de outras ciências sociais como a sociologia. Capacidade análise e de síntese. Capacidade comunicação oral e escrita em português. Capacidade resolução de problemas. Capacidade trabalhar autonomamente. Capacidade interação com colegas e docente em ambiente de aula.

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Capacidade análise, síntese e comunicação escrita e oral de problemas económicos. Capacidade exposição e interpretação gráfica de conceitos e teorias económicas. Capacidade identificação e recolha de estatísticas económicas relevantes. Capacidade análise quantitativa e qualitativa de estatísticas económicas. Avaliação: Opção A; Regime Geral: Exame final: 100%. Opção B; Regime de Avaliação Contínua: Testes escritos: 100%. Conhecimentos de base recomendados: N/a. Metodologias de ensino: Aulas teóricas em que os docentes expõem os diferentes temas que constituem o programa da disciplina e aulas práticas em que os docentes acompanham os estudantes nas respostas a questões e exercícios propostos. Bibliografia: SAMUELSON, Paul A., William D. Nordhaus — Economia, 19ª ed. Lisboa: Editora McGraw-Hill de Portugal, 2011. [BP 330.1 SAM] MANKIW, N. Gregory — Principles of Economics. International Edition, South-Western College, 2009. [BP 330.1 SAM] DUARTE, Adelaide — Apontamentos sobre o circuito e contabilidade nacional. Coimbra, FEUC, 2007. DUARTE, Adelaide; SIMÕES, Marta — Séries temporais – uma introdução. Coimbra, FEUC, 2008. RAMOS, Pedro Nogueira — CONTAS NACIONAIS: Um breve texto introdutório. Coimbra, FEUC. Introdução à Gestão

6 ECTS; 1ºs; 4h/semana Docentes: João Lisboa; Luís Moura Ramos; Lina Coelho; João Tolda; José Vaz Ferreira Principais conteúdos programáticos: I. Aspetos gerais da empresa. II. Teorias organizacionais. III. As organizações e o meio ambiente. IV. A estrutura das organizações. V. A estratégia das organizações. VI. A gestão das organizações sem fins lucrativos. VII. Noções de cálculo financeiro. Objetivos e competências: A disciplina de Introdução à Gestão, inserida no grupo de disciplinas obrigatórias da licenciatura em Gestão, possui uma característica propedêutica. O objetivo geral que se pretende com esta cadeira é o de dar a conhecer aos alunos que iniciam os seus estudos superiores de gestão, não só uma visão global do que é uma empresa e como se caracteriza a atividade empresarial atual, mas também dar-lhes uma perspetiva do contexto que condiciona o desenvolvimento e afeta a sua sobrevivência. Pretende-se que os alunos compreendam a dinâmica do processo de gestão e que saibam caracterizar as diversas áreas funcionais da empresa. Espera-se ainda que se apercebam da importância do contexto onde a empresa opera e saibam identificar os fatores internos que contribuem para a sua competitividade.

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Espera-se que os alunos obtenham um conjunto de competências que lhes permita identificar não só os principais fatores que afetam o normal desenrolar da vida de uma empresa, mas também que adquiram um conjunto de conhecimentos que lhes facilite a compreensão das diversas matérias a aprofundar no decurso da licenciatura. Após a conclusão desta unidade curricular os alunos deverão ser capazes saber identificar formas básicas de estruturas organizacionais, conhecer técnicas de análise à competitividade das empresas e dominarem uma linguagem que lhes permita iniciar sem dificuldade o estudo de matérias mais avançadas. Avaliação: Opção A; Regime Geral: Exame final: 100%. Opção B; Regime Misto: Trabalhos de grupo, individuais, testes escritos e participação nas aulas: 50% Exame Final: 50% Conhecimentos de base recomendados: N/a. Metodologias de ensino: A disciplina irá ser lecionada em aulas teórico/práticas, procurando ministrar-se a matéria através de exemplos que ilustrem a realidade empresarial. Em algumas partes da matéria serão utilizados meios audiovisuais. Irá procurar-se incentivar o diálogo com os estudantes, através da discussão de pontos do programa, que pela sua atualidade merecem alguma reflexão Bibliografia: INTRODUÇÃO à gestão de organizações. Direção e coordenação João Lisboa [et al.]. 3ª ed. Porto: Vida Económica, 2011. [ed. de 2007: BP 658 INT] ROBBINS, Stephen P.; COULTER, Mary – Management. 6th ed. Upper Saddle River: Prentice-Hall, 1999. [BP 658 ROB] Introdução à Macroeconomia 6 ECTS; 1ºs; 4h/semana Docente: Pedro Ramos Principais conteúdos programáticos: 1. Introdução: conceito de macroeconomia; o PIB e as contas nacionais; as três óticas de medir a produção; comparações temporais e espaciais; o conceito de produtividade. 2. Macroeconomia de curto e de longo prazo; produto potencial e produto efetivo; os principais problemas da macroeconomia: crescimento, redistribuição; desemprego; inflação; diferentes atitudes perante os problemas macroeconómicos: ativismo/não-ativismo; breve introdução à teoria do crescimento económico. 3. Macroeconomia de curto prazo (em economia fechada); os mercados dos bens e serviços e da moeda e o modelo IS/LM; política orçamental e política monetária; o problema do défice orçamental. 4. Macroeconomia da economia aberta; conceitos básicos: balança de pagamentos, taxa de câmbio e mercado cambial, posição de investimento internacional; regimes cambiais; movimentos de capitais e política macroeconómica;

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breve introdução à teoria do comércio internacional; macroeconomia na zona euro (breve abordagem). Objetivos e competências: Ao concluir esta unidade curricular os alunos devem: Adquirir uma visão panorâmica da abordagem macroeconómica, de curto e longo prazo; Conhecer os principais indicadores de diagnóstico e instrumentos de intervenção macroeconómica; Ser capazes de realizar alguns cálculos elementares, úteis à análise macroeconómica. Ter um conhecimento mínimo dos problemas macroeconómicos atuais de Portugal e do mundo. Avaliação: Opção A; Regime Geral: Exame final: 100%. Opção B; Regime Misto: Participação nas aulas e em debates sobre problemas macroeconómicos específicos, e produção de pequenos textos relativos a esses debates: 50% Exame Final: 50%. Conhecimentos de base recomendados: N/a. Metodologias de ensino: Exposição de conteúdos fundamentais. Exercícios elementares de treino do cálculo macroeconómico. Debates na aula sobre questões macroeconómicas da atualidade. Bibliografia: MANKIW, N. Gregory — Macroeconomics, Worth (Macroeconomia, LTC), edições mais recentes disponíveis. MANKIW, N. Gregory — Principles of Economics, Thomson (Introdução à Economia, Thomson), edições mais recentes disponíveis. RAMOS, Pedro Nogueira — Contas nacionais: um breve texto introdutório, não publicado. RAMOS, Pedro Nogueira — Macroeconomia Internacional. Coimbra, FEUC, 2007. RAMOS, Pedro Nogueira — Sumário-guião das aulas teóricas de Macroeconomia. 1999/2000, Coimbra, FEUC, 1999. Introdução à Sociologia 6 ECTS; 1ºs, 4h/semana Docente: Elísio Estanque Principais conteúdos programáticos: Familiarização com um conjunto de conceitos e de modelos teórico-analíticos sobre: 1. A perspetiva sociológica: indivíduo, sociedade e relações sociais: Questões sociológicas; O significado prático da sociologia; A natureza científica do conhecimento sociológico; A pesquisa sociológica; Estruturas sociais e ação humana. 2. Cultura e sociedade: processos de socialização e estruturação das relações sociais: Socialização primária e socialização secundária; Socializações múltiplas e pluralidade de contextos; A normatividade do social: papéis sociais, normas, valores, instituições; Controlo social, conformidade e desvio. 3. Estruturas de poder e desigualdades sociais: A teoria marxista e a teoria weberiana das desigualdades sociais; Os novos eixos de diferenciação de classes; As desigualdades nas sociedades contemporâneas:

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classes, diferenciação sexual e diferenciação geracional; As sociedades capitalistas como constelações políticas: os modos básicos de produção do poder; Hierarquias sociais e hierarquias culturais. Objetivos e competências: Esta unidade curricular tem como preocupação central familiarizar os estudantes com a linguagem, os conceitos e as principais problemáticas que definem a especificidade da Sociologia enquanto discurso científico. Pretende-se levar os alunos a distinguir o olhar sociológico do discurso comum, o que requer uma atenção especial à componente epistemológica, em especial no que se refere à necessidade de desconstruir e romper com os lugares-comuns sobre as falsas evidências do social. Pretende-se adotar uma postura simultaneamente crítica ao longo das sessões letivas, sem deixar de confrontar algumas das principais correntes teóricas da sociologia, realçando a importância da pluralidade teórica na construção do conhecimento sociológico. Nesse sentido, os estudantes são estimulados a refletir sociologicamente sobre temas e problemas da atualidade.

Avaliação: Opção A; Regime Geral: Exame final: 100%. Opção B; Regime Misto: Trabalhos de grupo, apresentações na sala de aula: 40% Exame Final: 60% Conhecimentos de base recomendados: Conhecimentos base de história, geografia ou sociologia. Métodos de ensino: A unidade curricular é lecionada em aulas teórico-práticas, que combinam exposição de conteúdos, envolvimento coletivo na discussão em grupo. Em articulação com as metodologias de avaliação contínua, privilegia-se a participação ativa dos estudantes. A recolha de exemplos e fenómenos retirados da vida quotidiana é fortemente estimulada e valorizada. Bibliografia: ALMEIDA, João Ferreira de (org.) — Introdução à sociologia. Lisboa: Universidade Aberta, 1994. [316 INT] BERGER, Peter L.; LUCKMANN, Thomas — A construção social da realidade: um livro sobre sociologia do conhecimento. 2ª ed. Lisboa: Dinalivro, 2004. [BP 165 BER] BERGER, Peter — Perspetivas sociológicas. Petrópolis: Vozes, 1980. [316 BER] BURKE, Peter — “Estruturas Sociais”, in P. Burke, Sociologia e história. Porto: Edições Afrontamento, pp. 46-56, 1990. COSTA, António Firmino — O que é Sociologia. Lisboa: Difusão Cultural, 1992. GIDDENS, Anthony — “Sociologia: problemas e perspetivas”, in A. Giddens, Sociologia. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, pp. 19-40, 1997. LAHIRE, Bernard — “O actor plural”, in B. Lahire, O homem plural. As molas da ação. Lisboa: Instituto Piaget, pp. 21-47, 2003. MILLS, C. Wright — “A promessa”, in C. W. Mills, A imaginação sociológica. Rio de Janeiro: Zahar Editores, pp. 9-32, 1980. NUNES, A. Sedas — Sobre o Problema do Conhecimento nas Ciências Sociais. Lisboa: Gabinete de Investigações Sociais, 1981. RODRIGUES, Carlos Farinha (coord.) — Desigualdades Sociais. Lisboa: Fundação Francisco Manuel dos Santos, 2011.

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SANTOS, Boaventura de Sousa — “Cinco desafios à imaginação sociológica”, in B. S. Santos, Pela Mão de Alice: o social e o político na pós-modernidade. Porto: Afrontamento, pp. 19-24, 1999. Introdução às Ciências Sociais 4 ECTS; 1ºs; 4h/semana Docentes: Paulo Peixoto; Sílvia Ferreira; Daniel Francisco Principais conteúdos programáticos: A unidade curricular oferece uma abordagem introdutória aos princípios epistemológicos, teóricos e metodológicos que sustentam a produção de conhecimento nas ciências sociais e a um conjunto de temas contemporâneos que remetem para as principais problemáticas transversais às várias disciplinas. Esta abordagem, embora seja privilegiadamente tributária da sociologia, é orientada por uma perspetiva interdisciplinar e transdisciplinar. Ao longo do semestre, são estudados temas como: 1. As ciências sociais: natureza, objeto e evolução. 2. O processo de investigação nas ciências sociais: metodologia e técnicas de pesquisa. 3. As relações económicas e políticas à escala global: sistema-mundo e processos de globalização. 4. As lógicas do desenvolvimento socioeconómico nas sociedades capitalistas avançadas: ciência, tecnologia e sociedade de risco. 5. O ordenamento das relações sociais. 6. As sociedades de consumo: estilos de vida, cultura e mercado. Objetivos e competências: 1. Familiarização com as bases epistemológicas, teóricas e metodológicas das ciências sociais. 2. Sensibilização para uma visão interdisciplinar e multidimensional das realidades socioeconómicas contemporâneas, promovendo o diálogo entre contributos da economia e da sociologia e outras ciências sociais. 3. Exercício do raciocínio analítico, crítico e reflexivo característico da interpretação científica da realidade social. 4. Sensibilização para os principais problemas e temas de análise da contemporaneidade. Avaliação: Opção A; Regime Geral: Exame final: 100%. Opção B; Regime misto: Trabalho individual: 40% Exame final: 60% Conhecimentos de base recomendados: N/a. Metodologias de ensino: A unidade curricular está organizada em aulas teóricas e práticas. Nas primeiras são sistematizados os temas abordados e apresentadas as linhas gerais de orientação teórica, analítica e metodológica da disciplina. Nas segundas os temas são objeto de discussão coletiva, tendo por base os materiais selecionados para estudo e os trabalhos realizados pelos/as estudantes. É estimulada a participação ativa dos estudantes no funcionamento da unidade curricular, sobretudo nas sessões práticas, que são organizadas preferencialmente em torno de debates e apresentações de textos e materiais de trabalho previamente preparados pelos estudantes.

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Bibliografia: ALMEIDA, João Ferreira de (coord.) – Introdução à sociologia. Lisboa: Universidade Aberta, 1995. [BP 316 INT] ARAÚJO, Pedro – De dependentes da Estaco a dependentes do Estado: desemprego de meia idade e o Estado social como último reduto. Revista Crítica de Ciências Sociais (78). Coimbra: 2007. CARMO, Renato Miguel — Disparidade de riqueza. Portugal um dos países mais desiguais. Lisboa: Mundos Sociais, 2010. CARMO, Renato Miguel e CANTANTE, Frederico — Múltiplas dualidades. O efeito território nas desigualdades de remuneração. Lisboa: Mundos Sociais, 2010. DUARTE, Alice — O consumo para os outros – os presentes como linguagem da sociabilidade. Porto: U. Porto Editorial, 2011. FARIA, José Henrique de — Trabalho, tecnologia e sofrimento: as dimensões desprezadas do mundo do trabalho, revista Educação e Tecnologia. FORTUNA, Carlos — O fio da meada: o algodão de Moçambique, Portugal e a economia-mundo: 1860-1960. Porto: Edições Afrontamento, 1993. [BP 325 FOR] FUNDAÇÃO CALOUSTE GULBENKIAN. COMISSÃO. Para abrir as ciências sociais: relatório da Comissão Gulbenkian sobre a reestruturação das ciências sociais. Mem-Martins: Publicações Europa-América, 1996. [BP 303 FUN] GIDDENS, Anthony — Sociologia. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1997. [BP 316 GID] GIDDENS, Anthony – O mundo na era da globalização. Lisboa: Editorial Presença, 2000. [BP 316.334.3 GID] SILVA, Augusto Santos — Dinâmicas sociais do nosso tempo: uma perspectiva sociológica, para estudantes de gestão. Porto: Editora da Universidade do Porto, 2002. [BP 316 SIL] Investigação Operacional 6 ECTS; 1ºs; 4h/semana Docente: Maria João Alves Principais conteúdos programáticos: Breve nota histórica sobre a Investigação Operacional e apresentação de casos de aplicação. Programação linear: revisão de formulação de problemas; noções básicas e método gráfico; o método simplex; teoria e interpretação económica da dualidade; análise de sensibilidade. Introdução à programação linear multiobjectivo: razões da consideração explícita de mais do que uma função objetivo e noções básicas; processos de cálculo de soluções eficientes (soma pesada das funções objetivo, técnica das restrições e técnica de pontos de referência); cálculo e interpretação de regiões de indiferença no espaço dos pesos. Objetivos e competências: Preparar os alunos para a resolução e interpretação de resultados de problemas práticos em áreas como, por exemplo, o planeamento da produção, a gestão de recursos escassos, a distribuição de produtos, etc. A resolução destes problemas é preferencialmente computacional. Pretende-se que os alunos dominem uma das áreas tradicionais mais importantes da Investigação Operacional, a programação linear, e adquiram conhecimentos sólidos na área da programação linear multi-objetivo. A abordagem de problemas mono e multiobjectivo pretende ainda evidenciar as diferenças entre processos de decisão em que a análise do problema é essencialmente técnica (problemas mono-

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objetivo) e decisão em problemas com múltiplas funções objetivo, em que existem aspetos qualitativos incontornáveis. Competências metodológicas e tecnológicas. Saber analisar problemas e interpretar resultados. Saber aplicar algoritmos, em particular usando esquemas de resolução apoiados em folhas de cálculo. Ter a capacidade de “montar” esses esquemas de resolução. Capacidade de utilização de ferramentas computacionais específicas para a resolução de problemas. Avaliação: Opção A; Regime Geral: Exame final: 100%. Opção B; Regime Misto: Testes escritos: 40%. Exame final: 60% Conhecimentos de base recomendados: A unidade curricular de “Modelação em Gestão”. Conhecimentos básicos de álgebra linear. Prática na utilização do Microsoft Excel. Metodologias de ensino: Aulas teóricas: têm um caráter teórico-prático, onde são expostos os conteúdos programáticos, com recurso à escrita no quadro e a meios audiovisuais (apresentações em powerpoint e prezi) e são resolvidos exercícios práticos. Aulas práticas: utilização de ferramentas computacionais, em grupos de dois ou três alunos, para a resolução de exercícios práticos e ilustrativos dos conteúdos teóricos. Bibliografia: CLÍMACO, João Namorado; ANTUNES, Carlos Henggeler; ALVES, Maria João Gomes — Programação linear multiobjetivo: do modelo de programação linear clássico à consideração explícita de várias funções objetivo. Coimbra: Imprensa da Universidade, 2003. [BP 519.8 CLI] COSTA, João Paulo; ALVES, Maria João; CLÍMACO, João Namorado — Exercícios para as aulas de Investigação Operacional. Coimbra: FEUC, 1996. [BP 519.8 COS] COSTA, João Paulo; MELO, Manuel Paulo de Albuquerque — Investigação Operacional: passo a passo em Excel. Coimbra: FEUC, 2006. [BP 519.6 COS] HILLIER, Frederick S.; LIEBERMAN, Gerald J. — Introdução à pesquisa operacional. 8ª ed. São Paulo: McGraw-Hill Interamericana do Brasil, 2006. [BP 519.8 HIL] TAVARES, Luís Valadares [et al.] — Investigação operacional. Lisboa: Editora McGraw-Hill de Portugal, 1996. [BP 519.8 INV] Língua Francesa I 2 ECTS; 1ºs; 2h/semana Docente: Elisabeth Duarte Nota: Lecionada em francês. Principais conteúdos programáticos: Os estudantes deverão adquirir os níveis de competências do Quadro Europeu Comum de Referência para as Línguas (QECR). Língua Francesa I: níveis A1 / A2 do CECRL. Os conteúdos programáticos estarão sempre interligados com a área disciplinar de

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Relações Internacionais e são os seguintes: revisão dos pontos fulcrais da gramática, consolidação do vocabulário, desenvolvimento da compreensão textual, melhoramento da capacidade auditiva, familiarização com a escrita Académica e aperfeiçoamento da Produção oral diplomática. Objetivos e competências: No final de cada ano, o aluno deve adquirir as seguintes competências: Nível A1, o aluno deve ser capaz de compreender e utilizar expressões familiares e correntes assim como enunciados simples que visam satisfazer necessidades imediatas. É capaz de apresentar-se ou apresentar alguém e colocar questões ao seu interlocutor sobre assuntos como, por exemplo, o local onde vive, as suas relações, o que lhe pertence, etc. É capaz de responder ao mesmo tipo de questões. É capaz de comunicar de forma simples. Nível A2, o aluno deve ser capaz de compreender frases isoladas e expressões de uso frequente relacionadas com assuntos de prioridade imediata (por exemplo, informações pessoais e familiares simples, compras, meio envolvente, trabalho). É capaz de comunicar em situações correntes que apenas exijam trocas de informações simples e diretas sobre assuntos e atividades habituais. É capaz de descrever com meios simples a sua formação, o seu meio envolvente e referir assuntos que correspondam a necessidades imediatas. Avaliação: Opção A; Regime Geral: Exame final: 100%. Opção B; Regime de Avaliação Contínua: Trabalhos de grupo, individuais, testes escritos e participação nas aulas: 100%. Conhecimentos de base recomendados: Nível A2 do QECL-Quadro Europeu Comum das Línguas Metodologias de ensino: As aulas serão do tipo teórico-práticas. O objetivo da unidade curricular é proporcionar aos estudantes, uma aquisição (LFI) das aptidões linguísticas em francês. Assim sendo, promove-se a aquisição de capacidades comunicativas da escrita e da oral, assim como da compreensão textual e auditiva, de forma a facilitar a inserção do aluno num ambiente académico e/ou profissional num país de língua francesa. Nesse sentido, durante as aulas serão sempre desenvolvidas as 4 competências: compreensão oral e escrita e produção oral e escrita (de várias tipologias de textos: textos formais e informais, e-mails, artigos de jornais etc.). Bibliografia: A bibliografia será indicada oportunamente. Língua Francesa II 2 ECTS; 1ºs; 2h/semana Docente: Elisabeth Duarte Nota: Lecionada em francês. Principais conteúdos programáticos: Os estudantes deverão adquirir os níveis de competências do Quadro Europeu Comum de Referência para as Línguas (QECR). Língua Francesa II: níveis A2 / B1 do CECRL. Os conteúdos programáticos estarão sempre interligados com a área disciplinar de Relações Internacionais e são os seguintes: revisão dos pontos fulcrais da gramática, consolidação

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do vocabulário, desenvolvimento da compreensão textual, melhoramento da capacidade auditiva, familiarização com a escrita Académica e aperfeiçoamento da Produção oral diplomática. Objetivos e competências: No fim da unidade curricular de Língua Francesa II, o aluno deve ser capaz de compreender os pontos essenciais quando a linguagem padrão utilizada é clara, tratando-se de aspetos familiares em contextos de: trabalho, escola, tempos livres, etc. É capaz de participar na maior parte das situações que podem ocorrer em viagem, numa região onde a língua alvo é falada. É capaz de organizar um discurso simples e coerente sobre assuntos familiares, em diferentes domínios de interesse. É capaz de relatar acontecimentos ou experiências, expressar um desejo ou uma ambição e justificar, de forma breve, as razões de um projeto ou de uma ideia. Avaliação: Opção A; Regime Geral: Exame final: 100%. Opção B; Regime de Avaliação Contínua: Trabalhos de grupo, individuais, testes escritos e participação nas aulas: 100%. Conhecimentos de base recomendados: Recomenda-se para frequentar a disciplina de Língua Francesa II, os níveis mínimos de A2 do QECRL. No caso de não iniciar esta disciplina com as competências linguísticas acima referidas, o aluno compromete o seu sucesso em atingir os objetivos propostos. Metodologias de ensino: As aulas serão do tipo teórico-práticas. O objetivo da unidade curricular é proporcionar aos estudantes, uma aquisição (LFI) e um aperfeiçoamento (LFII e LFIII) das aptidões linguísticas em francês. Assim sendo, promove-se a aquisição de capacidades comunicativas da escrita e da oral, assim como da compreensão textual e auditiva, de forma a facilitar a inserção do aluno num ambiente académico e/ou profissional num país de língua francesa. Nesse sentido, durante as aulas serão sempre desenvolvidas as 4 competências: compreensão oral e escrita e produção oral e escrita (de várias tipologias de textos: textos formais e informais, e-mails, artigos de jornais etc.). Bibliografia: A bibliografia será indicada oportunamente. Língua Francesa III 2 ECTS; 1ºs; 2h/semana Docente: Elisabeth Duarte Nota: Lecionada em francês. Principais conteúdos programáticos: Os estudantes deverão adquirir os níveis de competências do Quadro Europeu Comum de Referência para as Línguas (QECR). Língua Francesa III: níveis B1 / tendo como objetivo chegar ao nível B2. Os conteúdos programáticos estarão sempre interligados com a área disciplinar de Relações Internacionais e são os seguintes: revisão dos pontos fulcrais da gramática, consolidação do vocabulário, desenvolvimento da compreensão textual,

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melhoramento da capacidade auditiva, familiarização com a escrita Académica e aperfeiçoamento da Produção oral diplomática.· Objetivos e competências: No final do terceiro e último ano, o aluno deve atingir um nível vantagem e ser capaz de compreender o conteúdo essencial de assuntos concretos ou abstratos num texto complexo, incluindo uma discussão técnica na sua especialidade. É capaz de comunicar com uma grande espontaneidade que permita uma conversa com um falante nativo, não se detetando tensão em nenhum dos falantes. É capaz de exprimir-se de forma clara e pormenorizada sobre uma vasta gama de assuntos, emitir uma opinião sobre uma questão atual e discutir sobre as vantagens e as desvantagens de diferentes argumentos. Avaliação: Opção A; Regime Geral: Exame final: 100%. Opção B; Regime de Avaliação Contínua: Trabalhos de grupo, individuais, testes escritos e participação nas aulas: 100%. Conhecimentos de base recomendados: Recomenda-se para frequentar a disciplina de Língua Francesa III, os níveis mínimos de B1 do QECRL. No caso de não iniciar estas duas disciplinas com as competências linguísticas acima referidas, o aluno compromete o seu sucesso em atingir os objetivos propostos. Metodologias de ensino: As aulas serão do tipo teórico-práticas. O objetivo da unidade curricular é proporcionar aos estudantes, uma aquisição (LFI) e um aperfeiçoamento (LFII e LFIII) das aptidões linguísticas em francês. Assim sendo, promove-se a aquisição de capacidades comunicativas da escrita e da oral, assim como da compreensão textual e auditiva, de forma a facilitar a inserção do aluno num ambiente académico e/ou profissional num país de língua francesa. Nesse sentido, durante as aulas serão sempre desenvolvidas as 4 competências: compreensão oral e escrita e produção oral e escrita (de várias tipologias de textos: textos formais e informais, e-mails, artigos de jornais etc.). Bibliografia: A bibliografia será indicada oportunamente. Língua Inglesa I 2 ECTS; 2ºs; 2h/semana Docente: Rodney Peach Description: This course concentrates on Advanced Reading Skills and introduces skimming, scanning and reading-for-detail as three distinct methods of extracting information from written texts. Particular emphasis will be given to techniques for coping with unknown words and difficult constructions by considering their structure and context. Help and practice will also be given in dealing with problem areas such as discourse markers, idiomatic expressions, phrasal verbs, imagery etc. In this way, students will be assisted towards dictionary independence in advanced, academic reading. Much of the practical part of the course will involve: discussing current affairs and modern history related to International Relations; listening to items of international news;

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and reading texts taken from various news-gathering organizations such as the BBC, The Economist and The Times. Topics included for study include conflicts in Peru, India, Malaysia, Timor and South Africa as well as International Business News from France, Italy, Angola and The Punjab. A number of student-related topics will be included, especially those geared towards studying abroad. The interpretation and oral expression of statistical information given in graphs and charts will also be included as an introduction to giving presentations in English. Students will further be exposed to the full range of symbols used in an advanced learner’s dictionary to further their ability to use such an essential study aid to the full. Having completed this course successfully, students will have the skills required to continue improving their comprehension of texts written in English. In this way, those with the determination to reach an advanced level of understanding will be able to do so in their own time and at their own pace. The ability to understand advanced, academic texts and to discuss International Relations in English is the ultimate goal of Língua Inglesa I. Learning outcomes: This course aims to improve speaking, listening, writing and reading skills but will concentrate on the latter. Students are expected to reach a level of understanding such that they can read authentic, academic texts related to International Relations and world affairs in the media without the excessive use of a dictionary. They will also be expected to cope orally in familiar situations such as those encountered at international conferences or while studying abroad. These include: interacting socially, giving opinions, arguing points of view as well as making deductions and/or predictions from given data. Students should be able to discuss statistical information depicted graphically as might be appropriate in a formal presentation to an audience. Assessment: Final examination. However, for those who participate regularly in the reading, speaking, listening and writing exercises given during lessons there is also a participation component of three marks resulting in the following assessment breakdown: 85% final examination, 15% participation. Recommended prerequisites: Students should have reached the Council of Europe Language Level B1 of competence in English. This is equivalent to the University of Cambridge Preliminary English Test and may be described as follows: A student at the B1 level can be expected to: understand the main points of clear standard input on familiar matters regularly encountered in work, school, leisure, etcetera.; deal with most situations likely to arise whilst travelling in an area where the language is spoken; produce simple connected text on topics which are familiar or of personal interest; and describe experiences and events, dreams, hopes and ambitions and briefly give reasons and explanations for opinion and plans. Teaching methods: As students arrive for a lesson they will typically be given a short vocabulary or reading exercise to consider. After checking and discussing the answers together the teacher may present an area of English with which students typically have problems, such as idioms or phrasal verbs, and then give an exercise to be completed at home. Students will then, typically, be given an opportunity to develop their conversation skills by speaking together in pairs and groups or directly to the teacher, and to improve their understanding of spoken English by listening to audio tapes. All listening exercises are followed by analysis of the corresponding written transcript and the answers to all class work and homework exercises are given on the Internet, at www4.fe.uc.pt/english, and in the library at [801 SLD]. Many of the answers provided have

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guidance to aid understanding but students who need further assistance should visit their teacher in his office for one-to-one tuition. In this way students can expect to practise their English in class and consolidate their understanding of the texts between lessons. The learning of vocabulary and collocations that arise should lead to long-term improvement in both understanding and production of the English language. Bibliography: All materials required for lessons will be provided by the teacher, but for studying at home students will require an advanced learner’s dictionary such as: MACMILLAN English Dictionary for Advanced Learners. 2nd ed. Oxford: Macmillan Education, 2007. [Ed. de 2002: 801 SLD] [Ed. de 2002: 801 SLE] Beginners or near-beginners may wish to have a simple Portuguese-English dictionary such as: DICIONÁRIO universal inglês-português = Universal Dictionary English-Portuguese. 3ª ed. Cacém: Texto Editora. 2001. [801 SLD] [801 SLE] Those who need to improve their grammar skills at the intermediate level should consider the following self-study book: MURPHY, Raymond — English Grammar in Use: a self-study reference and practice book for intermediate students: with answers. 3rd ed. Cambridge: Cambridge University Press, 2004. [Ed. de 1995: 801 SLD] [Ed. de 1995: 801 SLE] Those who need to improve their grammar skills at the more basic, elementary/pre-intermediate level should consider the following self-study book: MURPHY, Raymond — Essential Grammar in Use: a self-study reference and practice book for elementary students of English: with answers. 3rd ed. Cambridge: Cambridge University Press, 2007. [Ed. de 1995: 801 SLD] [Ed. de 1995: 801 SLE] Those interested in developing their knowledge of Business English should consult: ROBBINS, Sue — Collins COBUILD Business Vocabulary in Practice. Glasgow: Harper Collins Publishers, 2004. [801 SLD] Those interested in using their English for Academic Purposes should consult: BAILEY, Stephen — Academic writing: a handbook for international students. 3rd ed. London: Routledge, 2011. [BP 001.8 BAI] REINHART, Susan M. — Giving academic presentations, Ann Arbor: University of Michigan Press, 2010. [BP 316.7 REI] Essential, general reading practice from print versions of: Newsweek, Time, The Economist, The Times, The Financial Times, The Daily Telegraph, The Independent, The Guardian, and Amnesty International publications and/or their corresponding websites. Note: For students needing basic English instruction there is a course of grammar and reading exercises available from ‘Office 313’; an intensive English course on four CDs available from the reception of the FEUC library; and a box of graded reading books and magazines available from the FEUC library at [801 SLD] Language: All classes, texts, exercises, answers and guidance are given in English.

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Língua Inglesa II 2 ECTS; 2ºs; 2h/semana Docente: Rodney Peach Description: This course builds on the knowledge and practice techniques acquired in Língua Inglesa I and introduces aspects of academic writing. Students will be expected to use their knowledge and experience from the first year English course to further their dictionary independence and conversational skills. Much of the practical part of the course will involve: discussing current affairs and modern history related to International Relations; listening to international news reports; and reading texts taken from various news-gathering organisations such as the BBC. Typical topics of conversation will include: Press Freedom in Africa, South America, China and Russia; Life in Gaza; the ‘Global Insurgency’; and reports from Cyprus, Sudan, Romania, The United States etc. A number of student-related topics will also be included, especially those geared towards studying abroad. The interpretation and oral expression of statistical information given in graphs and charts will also be taken further thus giving students an opportunity to develop the oral presentation skills introduced in Língua Inglesa I. Having completed these courses successfully, students should have the skills required to continue improving their comprehension of texts written in English. In this way, those with the determination to reach an advanced level of understanding will be able to do so in their own time and at their own pace. The ability to understand, discuss and write about International Relations in English is the ultimate goal of Língua Inglesa II. Learning outcomes: This course aims to improve speaking, listening, writing and reading skills. Students are expected to reach a level of understanding such that they can read authentic academic texts related to International Relations and world affairs in the media without the use of a dictionary. They will also be expected to cope orally in situations such as those encountered at international conferences or while studying abroad. These include: interacting socially, giving opinions, arguing points as well as making deductions and/or predictions from given data. Students should be able to discuss statistical information depicted graphically as might be appropriate in a formal presentation to an audience. They should also be able to communicate their ideas, knowledge and opinions through writing. Assessment: Final examination. However, for those who participate regularly in the reading, speaking, listening and writing exercises given during lessons there is also a participation component of three marks resulting in the following assessment breakdown: 85% final examination, 15% participation. Recommended prerequisites: Students should have reached the Council of Europe Language Level B2 of competence in English. This is equivalent to the University of Cambridge First Certificate in English and may be described as follows: A student at the B2 level can be expected to: understand the main ideas of complex text on both concrete and abstract topics, including technical discussions in his/her field of specialization; interact with a degree of fluency and spontaneity that makes regular interaction with native speakers quite possible without strain for either party; and produce clear, detailed text on a wide range of subjects and explain a viewpoint on a topical issue giving the advantages and disadvantages of various options.

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Teaching methods: As students arrive for a lesson they will typically be given a short vocabulary or reading exercise to consider. After checking and discussing the answers together students will then, typically, be given an opportunity to develop their conversation skills by speaking together in pairs and groups or directly to the teacher, and to improve their understanding of spoken English by listening to audio tapes. All listening exercises are followed by analysis of the corresponding written transcript and the answers to all class work and homework exercises are given on the Internet, at www4.fe.uc.pt/english, and in the library at [801 SLD]. Many of the answers provided have guidance to aid understanding but students who need further assistance should visit their teacher in his office for extra help. In this way students can expect to practise their English in class and consolidate their understanding of the texts between lessons. The learning of vocabulary and collocations that arise leads to long-term improvement in both understanding and production of the English language and is thus essential. Students will also be given advice on the writing of academic papers and offered opportunities to practice writing compositions at home. Those who submit written assignments for correction will be invited to the teacher’s office to discuss their work on a one-to-one basis. Bibliography: All materials required for lessons will be provided by the teacher, but for studying at home students will require an advanced learner’s dictionary such as: MACMILLAN English Dictionary for Advanced Learners. 2nd ed. Oxford: Macmillan Education, 2007. [Ed. de 2002: 801 SLD] [Ed. de 2002: 801 SLE] Those who need to improve their grammar skills at the intermediate level should consider the following self-study book: MURPHY, Raymond — English Grammar in Use: a self-study reference and practice book for intermediate students: with answers. 3rd ed. Cambridge: Cambridge University Press, 2004. [Ed. de 1995: 801 SLD] [Ed. de 1995: 801 SLE] Those interested in developing their knowledge of Business English should consult: ROBBINS, Sue — Collins COBUILD Business Vocabulary in Practice. Glasgow: Harper Collins Publishers, 2004. [801 SLD] Those interested in using their English for Academic Purposes should consult: BAILEY, Stephen — Academic writing: a handbook for international students. 3rd ed. London: Routledge, 2011. [BP 001.8 BAI] REINHART, Susan M. — Giving academic presentations, Ann Arbor: University of Michigan Press, 2010. [BP 316.7 REI] Essential, general reading practice from print versions of: Newsweek, Time, The Economist, The Times, The Financial Times, The Daily Telegraph, The Independent, The Guardian, and Amnesty International publications and/or their corresponding websites. Note: For students needing basic English instruction there is a course of grammar and reading exercises available from ‘Office 313’; an intensive English course on four CDs available from the reception of the FEUC library; and a box of graded reading books and magazines available from the FEUC library at [801 SLD] Language: All classes, texts, exercises, answers and guidance are given in English.

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Língua Inglesa III 2 ECTS; 2ºs; 2h/semana Docente: Rodney Peach Description: This course builds on the knowledge and practice techniques acquired in Língua Inglesa I & II and concentrates further on the giving of oral presentations in English. Students will be expected to use their knowledge and experience from their first and second year English courses to further their dictionary independence, conversational skills and writing abilities. Much of the practical part of the course will involve: discussing current affairs and modern history related to International Relations; listening to international news reports; and reading texts taken from various news-gathering organisations such as the BBC. Typical topics of study will include: The Arab-Israeli conflict, the murder of human rights activists and journalists in Russia, tourism in The Gambia, the old Apartheid System in South Africa, the rise and fall of the Khmer Rouge, and reports from Qatar, Chechnya, Madagascar, Romania, etc. A number of student-related topics will also be included, especially those geared towards studying abroad. The interpretation and oral expression of statistical information given in graphs and charts will also be taken further. Having completed these courses successfully, students will have the skills required to continue improving their comprehension of texts written in English. In this way, those with the determination to reach an advanced level of understanding will be able to do so in their own time and at their own pace. The ability to understand, write about, discuss and present topics related to International Relations is the ultimate goal of Língua Inglesa III. Learning outcomes: This course aims to improve general speaking, listening, writing and advanced reading skills and will include the giving of oral presentations. Students are expected to reach a level of understanding such that they can read authentic texts related to International Relations and world affairs in the media without the use of a dictionary. They will also be expected to cope orally in situations such as those encountered at international conferences or while studying abroad. These include: interacting socially, giving opinions, arguing points as well as making deductions and/or predictions from given data. Students should also be able to give an oral presentation of a topic related to International Relations to an audience. Assessment: Final examination. However, for those who participate regularly in the reading, speaking, listening and writing exercises given during lessons there is also a participation component of three marks resulting in the following assessment breakdown: 85% final examination, 15% participation. Recommended prerequisites: Students should have reached the Council of Europe Language Level C1 of competence in English. This is equivalent to the University of Cambridge Certificate in Advanced English and may be described as follows: A student at the C1 level can be expected to: understand a wide range of demanding, longer texts, and recognise implicit meaning; express him/herself fluently and spontaneously without much obvious searching for expressions; use language flexibly and effectively for social, academic and professional purposes; and produce clear, well-structured, detailed text on complex subjects, showing controlled use of organisational patterns, connectors and cohesive devices.

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Teaching methods: As students arrive for a lesson they will typically be given a short vocabulary or reading exercise to consider. After checking and discussing the answers together students will then, typically, be given an opportunity to develop their conversation skills by speaking together in pairs and groups or directly to the teacher, and to improve their understanding of spoken English by listening to audio tapes. Students will also be encouraged to prepare oral presentations to be given in class for others to appreciate. An opportunity to give these presentations will generally be given at the beginning of lessons with follow-up exercises provided by the teacher. All listening exercises are followed by analysis of the corresponding written transcript and the answers to all class work and homework exercises are given on the Internet, at www4.fe.uc.pt/english, and in the library at [801 SLD]. Many of the answers provided have guidance to aid understanding but students who need further assistance should visit their teacher in his office for one-to-one tuition. In this way students can expect to practise their English in class and consolidate their understanding of the texts between lessons. The learning of vocabulary and collocations that arise leads to long-term improvement in both understanding and production of the English language and is thus essential. Bibliography: All materials required for lessons will be provided by the teacher, but for studying at home students will require an advanced learner’s dictionary such as: MACMILLAN English Dictionary for Advanced Learners. 2nd ed. Oxford: Macmillan Education, 2007. [Ed. de 2002: 801 SLD] [Ed. de 2002: 801 SLE] Those who need to improve their grammar skills at the intermediate level should consider the following self-study book: MURPHY, Raymond — English Grammar in Use: a self-study reference and practice book for intermediate students: with answers. 3rd ed. Cambridge: Cambridge University Press, 2004. [Ed. de 1995: 801 SLD] [Ed. de 1995: 801 SLE] Those interested in developing their knowledge of Business English should consult: ROBBINS, Sue — Collins COBUILD Business Vocabulary in Practice. Glasgow: Harper Collins Publishers, 2004. [801 SLD] Those interested in using their English for Academic Purposes should consult: BAILEY, Stephen — Academic writing: a handbook for international students. 3rd ed. London: Routledge, 2011. [BP 001.8 BAI] REINHART, Susan M. — Giving academic presentations, Ann Arbor: University of Michigan Press, 2010. [BP 316.7 REI] Essential, general reading practice from print versions of: Newsweek, Time, The Economist, The Times, The Financial Times, The Daily Telegraph, The Independent, The Guardian, and Amnesty International publications and/or their corresponding websites. Note: For students needing basic English instruction there is a course of grammar and reading exercises available from ‘Office 313’; an intensive English course on four CDs available from the reception of the FEUC library; and a box of graded reading books and magazines available from the FEUC library at [801 SLD] Language: All classes, texts, exercises, answers and guidance are given in English.

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Macroeconomia I 6 ECTS; 2ºs; 4h/semana Docentes: Maria Conceição Pereira; António Portugal; Júlio Gomes; Marta Simões Principais conteúdos programáticos: 1. Macroeconomia: temas e medições. 2. Modelos básicos de determinação do produto. 3. O produto e os preços no curto prazo; o modelo AS/AD. 4. O produto e os preços no longo prazo. 5. Moeda e instituições monetárias. 6. O papel da moeda na macroeconomia. 7. O modelo IS/LM. 8. A balança de pagamentos e a taxa de câmbio. 9. Inflação. 10. Desemprego. Objetivos e competências: Fornecer aos estudantes os conhecimentos básicos da teoria macroeconómica recorrendo à linguagem literária, matemática e diagramática. Desenvolver os modelos fundamentais da teoria macroeconómica, nomeadamente os modelos IS/LM e oferta/procura, quer em contexto de economia aberta quer fechada, e equipar os estudantes com a capacidade de os utilizar, para compreender o comportamento observado dos agregados macroeconómicos e as implicações da política económica. Compreender e manipular ideias e pensamentos. Aplicar na prática os conhecimentos adquiridos, adaptando-os a novas realidades. Explicar o significado dos agregados macroeconómicos e utilizá-los em cálculos simples. Descrever a natureza da “moeda”, como se processam as alterações da massa monetária e o papel desempenhado pela moeda no modelo macroeconómico usado. Manipular modelos macroeconómicos básicos. Possuir informação sobre os grandes temas macroeconómicos. Avaliação: Opção A; Regime Geral: Exame final: 100%. Opção B; Regime misto com frequência intercalar: Frequências intercalares e participação nas aulas: 100% Conhecimentos de base recomendados: N/a. Metodologias de ensino: Aulas teóricas: exposição de conteúdos fundamentais. Aulas práticas: resolução de exercícios de aplicação; incentivo à aprendizagem pela prática: os estudantes são instruídos a resolver os exercícios práticos da forma mais autónoma possível, com o apoio do docente; incentivo à participação dos alunos, graças a um peso importante na nota final da componente de avaliação contínua (avaliação do desempenho do aluno na aula) e a uma atitude desafiadora do docente. Bibliografia: ANDRADE, João Sousa — Introdução à economia. Coimbra: Minerva, 1998. [BP 330.1 AND] BLANCHARD, O.,AMIGHINI, A. & GIAVAZZI, F. — Macroeconomics – a European perspective: Pearson, 2010. LIPSEY, Richard G.; CHRYSTAL, K. Alec— Economics. 12th ed.. Oxford: Oxford University Press, 2011. [ed. de 2007: BP 330.1 LIP] MANKIW, N. Gregory — Principles of Macroeconomics. 6th ed. Mason: South-Western, 2004.

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SAMUELSON, Paul A.; NORDHAUS, William D. — Economics. 19ª ed. Lisboa: Editora McGraw-Hill de Portugal, 2009. Macroeconomia II 6 ECTS; 1ºs; 4h/semana Docentes: Pedro Ramos; Carlota Quintal; Maria Conceição Pereira; Eduardo Barata Principais conteúdos programáticos: 1. Introdução. 2. Política macroeconómica de curto prazo: breve revisão do Modelo IS/LM. 3. Política Orçamental e Monetária. 4. O défice orçamental e a política macroeconómica. 5. Conceitos base de macroeconomia. 6. Os movimentos internacionais de capitais em macroeconomia. 7. Política macroeconómica em economia aberta. O Modelo de Mundell-Fleming. 8. A experiência europeia e a Teoria das Zonas Monetárias Óptimas (breve abordagem). 9. O desemprego e a inflação em macroeconomia. 10. O modelo oferta/procura. Objetivos e competências: Fornecer aos estudantes os instrumentos de análise e política macroeconómica fundamentais em termos teóricos, com a ajuda da representação gráfica e algébrica. Proporcionar o conhecimento dos modelos fundamentais da teoria macroeconómica, em particular num contexto de curto/médio prazo e de uma economia aberta, e a sua utilização para facilitar a compreensão de experiências macroeconómicas atuais do nosso país e do mundo. Compreender e manipular ideias e pensamentos. Aplicar na prática os conhecimentos adquiridos, adaptando-os a novas realidades. Dominar os conceitos básicos da teoria macroeconómica. Conhecer e manipular os modelos macroeconómicos simples. Tomar conhecimento dos principais pontos da controvérsia macroeconómica contemporânea. Relacionar a modelação macroeconómica com a realidade e políticas económicas portuguesas e internacional. Desenvolver a perceção da utilidade do modelo como instrumento de análise da realidade económica. Avaliação: Opção A; Regime Geral: Exame final: 100%. Opção B; Regime Misto com frequência intercalar: Frequências intercalares e participação nas aulas: 100% Conhecimentos de base recomendados: Macroeconomia I. Metodologias de ensino: Aulas teóricas: exposição de conteúdos fundamentais; referência a experiências macroeconómicas atuais do nosso país e do mundo relevantes no contexto do tópico a ser exposto. Aulas práticas: resolução de exercícios de aplicação; análise de informação estatística. Incentivo à aprendizagem pela prática: os estudantes são instruídos a resolver os exercícios práticos da forma mais autónoma possível, com o apoio do docente que vai circulando pela sala de aula, para supervisionar o sucesso de todos os alunos, sem exceção. Incentivo à participação dos alunos, graças a um peso importante na nota final da componente de avaliação contínua (avaliação do desempenho do aluno na aula) e a uma atitude desafiadora do docente.

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Bibliografia: DORNBUSCH, Rudiger; FISCHER, Stanley; STARTZ, Richard — Macroeconomics. 9th ed. Boston: McGraw-Hill, 2004. [BP 330.101.541 DOR] KRUGMAN, Paul R.; OBSTFELD, Maurice — Economia internacional: teoria e política. 6ª ed. São Paulo: Pearson/Addison Wesley, 2005. [BP 339.9 KRU] MANKIW, N. Gregory — Macroeconomia. 5ª ed. Rio de Janeiro: LTC Editora, 2004. [BP 330.101.541 MAN] RAMOS, Pedro Nogueira — Macroeconomia internacional. Coimbra: FEUC, 2007. [BP 339.9 RAM] SANTOS, Jorge Henriques dos et al.— “Macroeconomia”. Lisboa: Escolar Editora, 2010 (ùltima edição disponível). [BP 330.101.541 RAM] Marketing 6 ECTS; 1ºs; 4h/semana Docente: Arnaldo Coelho Principais conteúdos programáticos: A unidade curricular assume-se, de facto, como uma unidade curricular introdutória ao Marketing e centrada nos seus aspetos operacionais. Como o próprio programa deixa antever, o conceito de marketing será amplamente debatido nas suas diversas vertentes. O ambiente de marketing e os diversos mercados de atuação serão apresentados assim como as suas implicações nas opções das empresas. Dar-se-á, igualmente, uma grande ênfase ao comportamento dos consumidores e à abordagem dos mercados e as variáveis do Marketing Mix serão detidamente estudadas assim como a sua contribuição para a satisfação dos consumidores e para o posicionamento de marketing da empresa e dos seus produtos e serviços. Programa: 1. Introdução. 2. O Ambiente de Marketing. 3. Estudos de Mercado, 4. Análise do Comportamento de Compra. 5. A Segmentação; 6. Posicionamento. 7. A Política de Produto. 8. A Política de Distribuição. 9. A Política de Preços. 10. A Política de Comunicação. 11. A Organização e Controlo das Atividades de Marketing. Objetivos e competências: Espera-se que os alunos entendam as atribuições básicas de um departamento de marketing numa organização e numa lógica funcional assim como adquiram um novo quadro mental e uma nova linguagem funcional. Espera-se ainda que reorientem a sua perspetiva da atividade empresarial centrada agora na perspetiva do cliente e que entendam as diversas áreas funcionais numa lógica integradora que converge na criação de valor e no reforço da competitividade. Avaliação: Opção A; Regime Geral: Exame final: 100%. Opção B; Regime Misto: Trabalhos de grupo: 50%. Exame final: 50%. Conhecimentos de base recomendados: N/a.

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Metodologias de ensino: Nesta unidade curricular será estimulado o trabalho de grupo e a lecionação será profundamente interativa, envolvendo os participantes na animação das sessões. Será dada uma componente eminentemente prática às matérias a lecionar, sempre que possível com o envolvimento de empresas ou de casos reais. Bibliografia: COELHO, Filipe Jorge Fernandes; ALMEIDA, Filipe Jorge Ribeiro de — De um marketing transaccional a um marketing contratual. In X Congresso do ENANPAD, Florianópolis, Brasil, 2000. KOTLER, Philip — Marketing management: analysis, planning, implementation, and control. 9th ed. Upper Saddle River: Prentice-Hall International, 1997. [BP 658.8 KOT] MERCATOR XXI: teoria e prática do marketing — Denis Lindon [et al.]. 10ª ed. Lisboa: Publicações Dom Quixote, 2004 [BP 658.8 MER] Matemática I 8 ECTS; 1ºs; 6h/semana Docentes: Jorge Marques; Maria Aldina Silva; Rui Pascoal Principais conteúdos programáticos: Parte I: Funções reais de variável real: 1.Funções Elementares e Gráficos: polinomial, racional, irracional, trigonométricas diretas, trigonométricas inversas, exponencial, logaritmo e hiperbólicas. 2. Limites e Continuidade. 3. Derivação: revisão, complementos e aplicações. 4. Primitivação. Parte II: Equações diferenciais de primeira ordem: 1. Tipos de equações. 2. Problema de valor inicial: modelos matemáticos representados por equações diferenciais. Parte III: Cálculo integral: 1. Integral Definido. 2. Integrais Impróprios. Parte IV: Matrizes e determinantes e sistemas de equações lineares: 1. Vetores e Matrizes. 2. Determinantes. 3. Sistemas de equações lineares. 4. Inversa de uma matriz. Objetivos e competências: O objetivo principal desta unidade curricular é proporcionar os fundamentos básicos dos métodos matemáticos, utilizados na análise, álgebra linear e geometria, usualmente aplicados nas áreas de Economia e Gestão. Representar e interpretar gráficos de funções. Interpretar a derivada como taxa de variação. Resolver problemas de otimização, aplicando os princípios de minimização do custo médio e de maximização do lucro. Definir o conceito de elasticidade e estudar a elasticidade preço da procura. Resolver exercícios sobre primitivação de funções. Estudar modelos de crescimento exponencial e logístico, representados por equações diferenciais. Determinar áreas utilizando integrais definidos. Resolver exercícios sobre integração de funções, envolvendo as curvas de Lorenz e o coeficiente de Gini e os excedentes do consumidor e do produtor. Compreender e aplicar o processo algorítmico de Gauss usado na resolução de sistemas lineares. Desenvolver a capacidade de análise e síntese. Adquirir conhecimentos gerais básicos. Comunicar adequadamente por via oral e escrita. Resolver problemas envolvendo aplicações da Matemática. Trabalhar em equipa. Aplicar conhecimentos teóricos na prática. Adaptar-se a novas situações. Trabalhar autonomamente. Entender o simbolismo e o formalismo em Matemática. Exprimir os conceitos matemáticos de forma clara e objetiva. Exercitar o raciocínio lógico – dedutivo. Fomentar a intuição e a abordagem geométrica dos conceitos, técnicas e métodos matemáticos. Desenvolver a capacidade de resolução analítica. Compreender o processo de modelação

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matemática. Conhecer as aplicações da Matemática, privilegiando a ligação à Economia e à Gestão. Avaliação: Opção A; Regime Geral: Exame final: 100%. Opção B; Regime Misto: Trabalhos de grupo, testes escritos e participação nas aulas: 50% Exame final: 50% Conhecimentos de base recomendados: Matemática A ou Matemática B (12º ano) Metodologias de ensino: Nesta unidade curricular são ministradas dois tipos de aulas, aulas teóricas e aulas práticas, com a duração de três horas semanais para cada tipo. Nas aulas teóricas, o docente expõe os conteúdos estabelecidos no programa, usando quer o quadro quer o vídeo projetor através da apresentação de slides. Nas aulas práticas, o docente supervisiona o trabalho dos estudantes, que consiste em aplicar e consolidar os conhecimentos adquiridos nas aulas teóricas, resolvendo exercícios de um caderno prático e fichas de trabalho. A equipa docente disponibiliza os slides, os cadernos de exercícios propostos e resolvidos e as fichas de trabalho. Bibliografia: LIMA, Teresa Pedroso de — Lições de álgebra linear. Coimbra: Imprensa da Universidade de Coimbra, 2010. [BP 512 LIM] SILVA, Jaime Carvalho e — Princípios de análise matemática aplicada. Lisboa: Editora McGraw-Hill de Portugal, 1994. [BP 517 SIL] ZILL, Dennis G. — A first course in differential equations with modeling applications. 7th ed. Pacific Growe: Brooks/Cole, 2001. [BP 517.9 ZIL] Matemática II 6 ECTS; 2ºs; 6h/semana Docentes: Jorge Marques; Maria Aldina Silva; Paulo Saraiva Principais conteúdos programáticos: Parte I: Séries: 1. Sucessões: revisões. 2. Séries Numéricas: definição, séries geométricas, séries de Mengoli, condição necessária de convergência, propriedades. 3. Critérios de Convergência para Séries de Termos Positivos (ou não-negativos): critério do integral, 1º critério de comparação, 2º critério de comparação, critério da razão, critério da raiz, critério de Raabe. 4. Séries Alternadas: definição, séries absolutamente convergentes e séries simplesmente convergentes, critério de convergência de Leibniz. 5. Séries de Potências: definição, teorema de Abel, raio e intervalo de convergência, derivação e integração termo a termo. 6. Série de Taylor e Série de MacLaurin: polinómios de Taylor, teorema de Taylor, teoremas de existência e unicidade de representação em série de potências de funções elementares, tabela com desenvolvimentos em série e operações com séries.

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Parte II. Funções reais de várias variáveis reais. 1. Domínio, contradomínio, curvas de nível e representação geométrica de uma função de duas variáveis. 2. Limites, Continuidade e Derivadas Direcionais. 3. Derivação Parcial: derivadas parciais de 1ª ordem, interpretação geométrica, vetor gradiente, derivadas parciais de 2ª ordem, matriz hessiana, teorema de Schwarz, derivadas de ordem superior. 4. Diferenciais: equação do plano tangente à superfície num ponto, regra de aproximação incremental, cálculo de valores aproximados, diferencial total. 5. Função Composta: regra da cadeia, funções homogéneas, teorema de Euler, funções homotéticas, derivação implícita. 6. Otimização. 7. Integração Dupla: cálculo de integrais duplos em coordenadas cartesianas e em coordenadas polares, cálculo de volumes e cálculo de áreas

Parte III. Complementos de equações diferenciais: 1. Equações de 1ª ordem: Equação Homogénea, Equação Exata e Fatores Integrantes. 2. Equações Lineares de 2ª ordem: Considerações Gerais; Equações Homogéneas com coeficientes constantes: princípio da sobreposição, conjunto fundamental de soluções e solução geral; Equações Não-Homogéneas com coeficientes constantes: princípio da sobreposição, determinação da solução particular e solução geral. Objetivos e competências: O objetivo principal desta unidade curricular é consolidar a aplicação dos métodos matemáticos, utilizados na análise, álgebra linear e geometria, usualmente aplicados nas áreas de Economia e de Gestão. Estudar sucessões quanto à monotonia, limitação e convergência. Estudar desenvolvimentos em série para funções reais de variável real. Entender a representação gráfica de superfícies. Representar isoquantas e curvas de indiferença. Interpretar derivadas parciais como taxas de variação. Resolver exercícios sobre funções de produção e de utilidade. Determinar extremos (máximos e mínimos) relativos e absolutos. Resolver problemas de otimização condicionada: problema de maximização da função de utilidade do consumidor e problema de minimização do custo de produção. Determinar volumes de sólidos utilizando integrais duplos. Resolver exercícios sobre integração de funções de duas variáveis reais, usando coordenadas cartesianas e coordenadas polares. Resolver equações diferenciais. Desenvolver a capacidade de análise e síntese. Adquirir conhecimentos gerais básicos. Comunicar adequadamente por via oral e escrita. Resolver problemas envolvendo aplicações da Matemática. Trabalhar em equipa. Aplicar conhecimentos teóricos na prática. Adaptar-se a novas situações. Trabalhar autonomamente. Entender o simbolismo e o formalismo em Matemática. Exprimir os conceitos matemáticos de forma clara e objetiva. Exercitar o raciocínio lógico – dedutivo. Fomentar a intuição e a abordagem geométrica dos conceitos, técnicas e métodos matemáticos. Desenvolver a capacidade de resolução analítica. Compreender o processo de modelação matemática. Conhecer as aplicações da Matemática, privilegiando a ligação à Economia e à Gestão. Avaliação: Opção A; Regime Geral: Exame final: 100%. Opção B; Regime Misto: Trabalhos de grupo, testes escritos e participação nas aulas: 50% Exame final: 50% Conhecimentos de base recomendados: Matemática I. Metodologias de ensino: Nesta unidade curricular são ministradas dois tipos de aulas, aulas teóricas e aulas práticas, com a duração de três horas semanais para cada tipo.

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Nas aulas teóricas, o docente expõe os conteúdos estabelecidos no programa, usando quer o quadro quer o vídeo projetor através da apresentação de slides. Nas aulas práticas, o docente supervisiona o trabalho dos alunos, que consiste em aplicar e consolidar os conhecimentos adquiridos nas aulas teóricas, resolvendo exercícios de um caderno prático e fichas de trabalho. A equipa docente disponibiliza os slides, o caderno de exercícios e as fichas de trabalho. Bibliografia: LARSON, Ron; HOSTETLER, Robert P.; EDWARDS, Bruce H. — Cálculo. 8ª ed. São Paulo: McGraw-Hill Interamericana do Brasil, 2006. 2 vol. [BP 517 LAR] PIRES, Cesaltina — Cálculo para economistas. Lisboa: Editora McGraw-Hill de Portugal, 2001. [BP 51-7 PIR] SILVA, Jaime Carvalho e — Princípios de análise matemática aplicada. Lisboa: Editora McGraw-Hill de Portugal, 1994. [BP 517 SIL] Metodologia da Pesquisa 6 ECTS; 1ºs; 4h/semana Docente: André Brito Correia Principais conteúdos programáticos: 1. A investigação nas ciências sociais – questões epistemológicas e metodológicas: atos e obstáculos epistemológicos; a pesquisa como um conjunto articulado e coerente de elementos teóricos, metodológicos e empíricos; modelos de explicação e trabalho de observação; a relação entre problemas pessoais e questões públicas; o papel da consciência histórica e do entendimento da diversidade cultural no contexto da investigação dos fenómenos sociais. 2. Apresentação, elaboração, estruturação e discussão de trabalhos académicos: uso de um sistema de referências bibliográficas; formas de organizar relatórios e comunicações; modos de argumentar; as tarefas de descrição, análise e síntese. 3. O processo de investigação – da rutura epistemológica à construção: a pesquisa em ciências sociais como processo iterativo; a pergunta de partida; a exploração; a problemática; o modelo de análise – os conceitos e as hipóteses. 4. O processo de investigação – a verificação: a observação – o desenho metodológico da pesquisa e as técnicas de recolha de dados empíricos; a análise das informações – a preparação dos dados, a análise das relações entre variáveis, o confronto dos resultados obtidos com aqueles esperados, técnicas de análise dos dados empíricos; as conclusões. Objetivos e competências: Conhecer as principais questões epistemológicas relativas às ciências sociais; compreender a natureza e o processo de pesquisa científico sobre a realidade social; reconhecer e utilizar a lógica das ciências sociais no âmbito da apresentação e comunicação de cariz académico respeitante à teorização, análise e explicação de factos e processos sociais. Conhecer os critérios que definem o que é pertinente no domínio das ciências sociais. Adquirir uma visão processual da pesquisa. Compreender o papel da reflexão, da crítica e da criatividade na investigação sobre os fenómenos sociais. Conhecer as etapas elementares da pesquisa em ciências sociais e o modo como se relacionam entre si. Familiarização com os princípios e regras elementares que devem conduzir a produção de trabalhos académicos.

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Conhecer os princípios gerais em que se baseiam a lógica e metodologia das ciências sociais. Identificar e compreender a pesquisa em ciências sociais como um processo de articulação entre teoria, métodos e trabalho empírico; reconhecer e aplicar as formas de estruturação, apresentação e argumentação no âmbito da comunicação ou da elaboração de trabalhos de cariz académico. Entender a natureza dos atos epistemológicos constituintes da pesquisa científica. Identificar e reconhecer os diversos esquemas de inteligibilidade da realidade usados no âmbito das ciências sociais. Ser capaz de reconhecer e de elaborar um projeto de pesquisa. Adquirir os conhecimentos básicos sobre o desenho metodológico de uma pesquisa, sobre as diversas técnicas de recolha e análise de dados empíricos e sobre a apresentação dos resultados das investigações. Ser capaz de efetuar apresentações orais e elaborar trabalhos escritos num registo académico adequado, nomeadamente respeitando o uso de um sistema de referências bibliográficas. Avaliação: Opção A; Regime Geral: Exame final: 100%. Opção B; Regime de Avaliação Contínua: Trabalhos de grupo, individuais (apresentação individual de conteúdos relativos ao trabalho empírico na pesquisa) e participação nas aulas: 100% Conhecimentos de base recomendados: Conhecimentos básicos sobre a natureza e a história do conhecimento científico da realidade social. Metodologias de ensino: Nas aulas, proceder-se-á à sistematização teórica e apresentação das problemáticas e temas subjacentes à unidade curricular, promovendo-se igualmente o debate em torno das leituras selecionadas para cada ponto do programa. Recorrer-se-á à resolução de diferentes tipos de trabalhos práticos: comentário escrito de textos relacionados com questões epistemológicas e metodológicas gerais, seguido de debate coletivo; exercícios de aplicação dos procedimentos formais de apresentação, organização e argumentação académicas, incluindo o devido uso de um sistema de referências bibliográficas; escrita e debate coletivo de textos feitos em grupo pelos estudantes relacionados com os elementos constituintes das diversas etapas da investigação em ciências sociais que vão da pergunta de partida ao modelo de análise. Além disso, os estudantes, nas aulas, farão apresentações individuais respeitantes a componentes incluídas nas etapas de verificação empírica do processo de pesquisa. Bibliografia: ALASUUTARI, Pertti — An invitation to social research. London: Sage Publications, 1998. [BP 303 ALA] BECKER, Howard S. — Writing for Social Scientists: How to Start and Finish your Thesis, Book, or Article. Chicago: The University of Chicago Press, 1986. BECKER, Howard S. — Segredos e truques da pesquisa. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2008. BELL, Judith — Como realizar um projecto de investigação: um guia para a pesquisa em ciências sociais e da educação. 3ª ed. Lisboa: Gradiva, 2004. [BP 001.8 BEL] JAVEAU, Claude — Lições de sociologia. Oeiras: Celta Editora, 1998. [BP 316 JAV] O’LEARY, Zina – The essential guide to doing your research project. London: Sage Publications, 2010. QUIVY, Raymond; CAMPENHOUDT, Luc Van — Manual de investigação em ciências sociais. 4ª ed. Lisboa: Gradiva, 2005. [BP 303 QUI]

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SHAW, Martin — From public issues to personal troubles. In The student’s companion to sociology. Editors Jon Gubbay; Chris Middleton; Chet Ballard. [Reprinted]. Malden: Blackwell Publishers, [2010]. p. 31-38. [BP 316 STU] Metodologia de Pesquisa 6 ECTS; 1ºs; 4h/semana Docente: Sílvia Portugal Principais conteúdos programáticos: Os conteúdos programáticos propostos visam dotar os estudantes de instrumentos teóricos e empíricos que lhes permitam refletir sobre as práticas de investigação e executá-las. Os pontos do programa a desenvolver na unidade curricular são: 1. A ciência e os outros saberes. 2. Epistemologia, metodologia, métodos e técnicas. 3. A construção do conhecimento científico da realidade social. 4. A lógica do processo de investigação. 5. A definição de um projeto de pesquisa. 6. A construção do modelo de análise. 7. A observação. 8. A análise da informação. 9. A apresentação dos resultados. Dado o carácter introdutório da unidade curricular os diferentes pontos do programa têm níveis de aprofundamento diferenciados. Com os pontos 1 a 4 pretende-se cumprir o objetivo de discussão de algumas questões epistemológicas ligadas à natureza da investigação em Ciências Sociais. Os pontos 5 e 6 constituem o cerne do programa, pretendendo sublinhar a importância da construção do modelo de análise, da formulação de hipóteses e operacionalização dos conceitos. Finalmente, os pontos 7 a 9 fazem uma apresentação das técnicas de recolha, tratamento e apresentação de informação, que serão aprofundadas em outras unidades curriculares. Objetivos e competências: Discutir algumas questões epistemológicas ligadas à natureza da investigação em Ciências Sociais e analisar as fases do processo de pesquisa. Consciencializar os estudantes da importância da construção do modelo de análise, conferindo especial atenção à etapa da formulação de hipóteses e operacionalização dos conceitos. Apresentar as técnicas de recolha e tratamento de dados. Familiarizar os estudantes com os procedimentos relativos à apresentação de projetos e produção de relatórios. Capacidade para enunciar as questões epistemológicas relativas às diferentes fases do processo de investigação. Capacidade para analisar e definir um projeto de investigação em ciências sociais. Capacidade para articular teoria e procedimentos operacionais de pesquisa. Capacidade para desenvolver as tarefas necessárias ao desenvolvimento das diferentes etapas de um projeto de investigação. Capacidade para operacionalizar conhecimentos teóricos, construir hipóteses e operacionalizar conceitos. Capacidade para identificar os métodos e técnicas de investigação adequados ao desenvolvimento de um projeto de pesquisa. Avaliação: Opção A; Regime Geral: Exame final: 100%. Opção B; Regime de Avaliação Contínua: Trabalhos de grupo, trabalho individual (projeto de pesquisa) e participação nas aulas: 100% Conhecimentos de base recomendados: N/a.

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Metodologias de ensino: A unidade curricular assenta no princípio de “aprender fazendo”, por esse motivo pretende-se que as aulas tenham uma forte componente prática, em que a exposição da docente seja sempre que possível complementada com a participação dos alunos, através da realização e discussão de exercícios práticos que permitam aplicar os conhecimentos adquiridos. Os estudantes selecionarão um tema de trabalho coletivo para a construção de um projeto de pesquisa, que servirá de pano de fundo aos exercícios realizados nas aulas e de referência para a modalidade de avaliação contínua. Bibliografia: BELL, Judith — Como realizar um projecto de investigação: um guia para a pesquisa em ciências sociais e da educação. 3ª ed.. Lisboa: Gradiva, 2004. [BP 001.8 BEL] BURGESS, Robert G. — A pesquisa de terreno: uma introdução. Oeiras: Celta Editora, 1997. [BP 303 BUR] LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade — Metodologia do trabalho científico: procedimentos básicos: pesquisa bibliográfica, projeto e relatório: publicações e trabalhos científicos. 4ª ed. rev. e ampl. São Paulo: Atlas, 1995. [BP 001.8 LAK] LEWINS, Frank — Social science methodology. London, Macmillan, 1992.

PRÁTICAS e métodos de investigação em ciências sociais. Luc Albarello [et al]. Lisboa: Gradiva, 1997. [BP 303 PRA] QUIVY, Raymond; CAMPENHOUDT, Luc Van — Manual de investigação em ciências sociais. 4ª ed.. Lisboa: Gradiva, 2005. [BP 303 QUI] SANTOS, Boaventura de Sousa — Um discurso sobre as ciências. Porto: Edições Afrontamento, 1987. [BP 165 SAN]

SOCIOLOGICAL research methods: an introduction. 2nd ed. Edited by Martin Bulmer. Basingstoke: Macmillan Press, 1994. [BP 303 SOC] Microeconomia I 6 ECTS; 1ºs, 4h/semana Docentes: João Sousa Andrade; Ana Abrunhosa; Rita Martins; Júlio Gomes Principais conteúdos programáticos: Os diferentes pontos dos conteúdos programáticos vão da representação do indivíduo, ao mercado – ou associação elementar não intencional – e à organização da sociedade com presença do Estado. Os objetivos acompanham esta digressão para a complexidade. A unidade curricular aborda os seguintes pontos: 1. Economia como Ciência. 2. Procura e Oferta: Quantidades e Preços. 3. Elasticidades da Procura e da Oferta. 4. Escolha do Consumidor: da Teoria da Utilidade à Teoria da Indiferença. 5. A Estrutura de Custos das Unidades de Produção. 6. Mercados com Concorrência Perfeita. 7. Monopólio. 8. Concorrência Imperfeita. 9. O Mercado dos Inputs. 10. Falhas de Mercado. Objetivos e competências: Compreensão do que é uma lei económica e de como os economistas raciocinam. Perceber os fundamentos do comportamento individual e da organização descentralizada das economias baseadas no mercado; conhecer as limitações da abstração na análise do mercado através das suas lacunas. Representação de informação quantitativa relevante, gráfica e numérica. Formalização do comportamento da procura e da oferta individual; conhecer os fundamentos do comportamento

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individual e o papel dos custos na formação da oferta. Conhecimento das diferentes representações do mercado; o papel dos mercados dos bens finais e intermédios. Da representação abstrata dos mercados ao papel das falhas de mercado. Saber ler e expor oralmente e por escrito, em linguagem económica, notícias gerais sobre economia. Identificar na atividade diária a presença do “custo de oportunidade” e a sua valorização. Em face de acontecimentos económicos simples saber fazer a leitura em termos abstratos; ter consciência do papel da refutação no conhecimento económico; saber distinguir a dimensão normativa da positiva em economia. Usar gráficos e diferentes índices adequados à compreensão de fenómenos económicos. Fazer gráficos que expressem comportamentos individuais (e agregados), de consumidores e de unidades de produção. Identificar as situações de alteração da hipótese ceteris paribus. Reconhecer as expressões matemáticas associadas a comportamentos e saber propor valores para os seus parâmetros. Saber avaliar e identificar custos e proveitos, privados e sociais. Saber complementar a análise matemática de comportamentos com a análise gráfica. Avaliação: Opção A; Regime Geral: Exame final: 100%. Opção B; Regime de Avaliação Contínua: Trabalhos individuais, testes escritos, e participação nas aulas: 100%. Conhecimentos de base recomendados: Correspondentes a matemática (A) do 12º ano e da necessidade de abstração no conhecimento científico. Metodologias de ensino: Aulas teóricas e aulas práticas. As aulas práticas são organizadas da seguinte forma: 1. Em cada aula um, ou vários, estudantes apresentam uma notícia económica (5 m.) que entenda relevante e entrega a notícia escrita em poucas linhas; o docente faz comentários à apresentação da notícia de forma a melhorar a forma como foi apresentada e o seu conteúdo foi interpretado. 2. Os estudantes, escolhidos (ou voluntários) na aula anterior, e que conhecem os exercícios que irão ser feitos, resolvem os exercícios no quadro, respondendo ao mesmo tempo às questões do docente e dos restantes estudantes. 3. Os estudantes escolhidos (ou voluntários) na aula anterior resolvem os exercícios e questões indicadas na aula anterior como trabalhos de casa. 4. Os estudantes são incentivados a ajudar os colegas, no quadro, a resolver os exercícios e a responder às questões colocadas. Bibliografia: ANDRADE, João Sousa — Introdução à economia. Coimbra: Minerva, 1998. [BP 330.1 AND] LIPSEY, Richard G.; CHRYSTAL, K. Alec— Economics. 12th ed.. Oxford: Oxford University Press, 2011. [ed. de 2007: BP 330.1 LIP]

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Microeconomia II 6 ECTS; 1ºs; 4h/semana Docentes: Carlos Carreira; Luís Cruz; Carlota Quintal; Nuno Silva Principais conteúdos programáticos: A unidade curricular amplia e desenvolve, agora atribuindo particular atenção à formalização, alguns conceitos já desenvolvidos em Microeconomia I, com particular incidência no comportamento das empresas e dos consumidores e na formação dos preços nas diferentes estruturas de mercado. Assim, o curso começa com uma breve revisão dos conceitos básicos de procura, oferta e equilíbrio de mercado. Segue-se a apresentação das preferências e das escolhas do consumidor e a teoria da produção e dos custos. Os capítulos finais debruçam-se sobre a formação de preços em diferentes estruturas de mercado. Os temas a abordar na unidade curricular são: 1. Procura, Oferta e Equilíbrio de Mercado. 2. Teoria do Consumidor. 3. Teoria do Produtor. 4. Estruturas de Mercado. Objetivos e competências: O objetivo da Microeconomia II é dar aos estudantes uma compreensão profunda dos princípios da economia que explicam os comportamentos dos tomadores de decisões individuais, tanto consumidores como produtores, inseridos num sistema económico. Especificamente, pretende-se que os estudantes: Compreendam as implicações dos conceitos básicos da economia no comportamento dos agentes económicos individuais. Conheçam e compreendam como os consumidores e os produtores determinam as suas escolhas, identificando o seu impacto no bem-estar. Conheçam e compreendam o papel dos mercados na afetação de recursos escassos e formação de preços. Compreendam o impacto da intervenção do governo no mercado. Distingam as diferentes estruturas de mercado, reconhecendo as relações básicas entre as variáveis associadas à procura e à oferta que caracterizam cada uma delas. No final do curso, espera-se que os estudantes tenham desenvolvido as seguintes competências: Capacidade de análise e de síntese, de expressão oral e escrita, sobre o comportamento dos agentes económicos individuais. Capacidade de estabelecer, crítica e criteriosamente, a relação entre os conceitos e modelos económicos apresentados e a atividade real dos agentes económicos (comportamento das famílias, empresas e Estado). Capacidade de aplicar técnicas matemáticas relevantes à resolução de problemas reais e/ou simulados. Avaliação: Opção A; Regime Geral: Exame final: 100%. Opção B; Regime Misto com frequência intercalar: Frequências intercalares: 100% Conhecimentos de base recomendados: Microeconomia I e Cálculo I. Metodologias de ensino: Os tempos letivos estão organizados em aulas teóricas e aulas práticas. Nas primeiras, expõe-se a matéria teórica estimulando a discussão da sua importância e validade; recorrendo-se a diapositivos (em suporte powerpoint). Nas segundas, aplicam-se os fundamentos teóricos à resolução de problemas práticos (reais e/ou simulados) e à interpretação económica das respetivas soluções.

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Bibliografia: VARIAN, Hal R. — Microeconomia intermédia: uma abordagem moderna. 8ª ed. Lisboa: Verlag Dashofer, 2010. VARIAN, Hal R. — Intermediate microeconomics, 8th ed. New York: W. W. Norton & Company, 2010. Modernidade e Instituições Sociais 6 ECTS; 2ºs; 4h/semana Docente: João Arriscado Nunes Principais conteúdos programáticos: PARTE I – Ascensão e crise da modernidade ocidental: O triunfo da Modernidade ocidental: “Luzes” e capitalismo: natureza, ética e sujeito; ciência, secularização: desencantamento do mundo; agentes da modernização e dominação social: a metrópole e o dinheiro. A crise da modernidade ocidental: relações sociais e disciplinação da vida social – classes, identidades e tecnologias e agentes de controle; modernidade incompleta: direitos e cidadania moderna. PARTE II – A modernidade tardia em Portugal: O ser moderno em Portugal: o estado, a política, o mercado e o consumo; a família, a escola e a cidade; instituições sociais totais em Portugal; As “outras modernidades”: A pós-modernidade e a retórica alternativa contemporânea. Objetivos e competências: A unidade curricular aborda a modernidade ocidental como forma de compreensão das novas formas de relação social e de identidade/subjetividade associadas a novas técnicas de vigilância/disciplinação e tecnologias de controle social e dominação. São tratados, por um lado, os debates tradicional/moderno e indivíduo/sociedade e, por outro lado, temas como a ordem, a disciplina, a ética, o sujeito, a identidade, ou o trabalho. Examina-se a génese e funcionamento atual de instituições formais portuguesas: estado e sistema político, mercado, família e escola, destacando o seu papel na formação da cidadania moderna, sem deixar de referir outras instituições totais ou de internamento. Desenvolvimento da capacidade de análise crítica da modernidade ocidental e de confronto com outras modernidades. Desenvolvimento da capacidade de análise e compreensão da modernidade. Capacidade de avaliação crítica acerca da modernidade ocidental. Domínio dos recursos básicos para o estudo dos mecanismos de funcionamento de instituições formais da sociedade portuguesa. Capacidade de compreensão do debate sobre a pós-modernidade. Avaliação: Opção A; Regime Geral: Exame final: 100%. Opção B; Regime de Avaliação contínua: Testes escritos, trabalhos (relatório) e participação nas aulas: 100% Conhecimentos de base recomendados: Introdução à Sociologia e História do Mundo Contemporâneo.

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Metodologias de ensino: A unidade curricular funciona fundamentalmente em sessões regulares dirigidas pelo docente responsável. No início do semestre, os alunos devem escolher o regime de avaliação (contínua ou final). Além de outras obrigações pedagógicas regulamentares, na avaliação contínua é estimulada a participação dos estudantes nas aulas através da apresentação comentada da bibliografia selecionada e do envolvimento ou na preparação da vinda de especialista(s) para desenvolvimento de temas específicos ou na visita de estudo a instituições. Faz também parte deste regime de avaliação, nesta unidade curricular, a elaboração de um breve relatório (entre 1000-1500 palavras) esquemático e introdutório a uma possível investigação temática escolhida de um conjunto de temas sugeridos. O terceiro elemento é constituído por um ou dois testes escritos, composto pelo desenvolvimento de um tema, escolhido entre várias opções. Bibliografia: ALMEIDA, A. N. (org) — História da vida privada em Portugal - Os Nossos Dias. Lisboa: Temas e Debates, 2011 APPADURAL, A. — Dimensões culturais de modernidade. Lisboa: Teorema, 2004 BAUMAN, Z. — Modernidade líquida. Rio Janeiro: Jorge Zahar, 2001 BERGER, P.; LUCKMANN T. — Modernidade, pluralismo e crise de sentido. Petrópolis: Vozes, 2004 ELIAS, N. - O processo civilizacional. Lisboa: D. Quixote, 1989 FOUCAULT, M. — Vigiar e punir. Petrópolis: Vozes, 1999 GIDDENS, A. — As consequência da modernidade. Oeiras: Celta, 1992 GOFFMAN, E. — Manicômios, prisões e conventos. S. Paulo: Perspectiva, 1987 HESPANHA, A.M. — Poder e instituições na Europa do Antigo Regime. Lisboa: FCG, 1984 LATOUR, B. — Jamais fomos modernos. S. Paulo: Editora 34, 2009 SANTOS, B. S. — Pela mão de Alice. Porto: Afrontamento, 1994 SENNETT, Richard. — The fall of the public man. N. Iorque: Vintage Books, 1978 SIMMEL, G. — “A metrópole e a vida do espírito” In: Fortuna, C. (org.), Cidade, cultura e globalização. Oeiras: Celta, 1997 TOURAINE, A. — Crítica da modernidade. Lisboa: Piaget, 1994 ARIÈS, Ph. — A criança e a vida familiar no antigo regime. Lisboa: Relógio d'Agua, 1988 SMART, B. Postmodernity. Londres: Routledge, 1992 Modelação em Gestão 6 ECTS; 2ºs; 4h/semana Docentes: João Paulo Costa; Maria João Alves; Luís Dias Principais conteúdos programáticos: O que é um modelo: finalidade, limitações e pressupostos. Formulação de problemas em programação linear. Resolução gráfica de problemas de programação linear com duas variáveis de decisão. Formulação de problemas de transporte. Formulação de problemas em programação linear com variáveis inteiras e variáveis binárias: disjunção de restrições; vários valores possíveis para o termo independente; implicação lógica. Formulação de problemas de localização: problema de cobertura e de P-Centro (maximização da menor distância). Formulação de problemas de redes: caminho mais curto; árvore abrangente mínima; fluxo máximo e fluxo de custo mínimo. Modelos de sequenciamento de atividades.

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Método do caminho crítico (CPM – Critical path method). Árvores de decisão. Teoria dos jogos: conceito de estratégia dominada; conceito de equilíbrio de Nash. Objetivos e competências: Compreender o que é um modelo e os pressupostos subjacentes à sua utilização. Escolher o modelo mais adequado a cada situação. Construir modelos de apoio à tomada de decisão. Saber avaliar de forma crítica a aplicação de um modelo. Formular problemas de programação linear e inteira mista. Identificar problemas de estrutura em rede. Construir modelos para sequenciamento de atividades e aplicar métodos analíticos. Construir árvores de decisão e aplicar métodos analíticos. Representar jogos na forma normal ou em árvore. Pretende-se que o aluno desenvolva a sua capacidade de abstração, análise crítica de problemas e aplicação de conhecimentos adquiridos a novas situações. Pretende-se que o aluno adquira as competências necessárias para que seja capaz de identificar e utilizar modelos para representar problemas de diversa ordem. Avaliação: Opção A; Regime Geral: Exame final: 100%. Opção B; Regime de Avaliação Contínua: Testes escritos: 100%. Conhecimentos de base recomendados: N/a. Metodologias de ensino: O ensino consiste em aulas teórico-práticas tradicionais. Cada matéria é iniciada com uma breve apresentação teórica, dando-se em seguida especial ênfase à resolução de exercícios, sempre que possível com a participação ativa dos alunos. Bibliografia: COSTA, João Paulo; ALVES, Maria João; CLÍMACO, João Namorado — Exercícios para as aulas de Investigação Operacional. Coimbra: FEUC, 1996. [BP 519.8 COS] HILLIER, Frederick S.; LIEBERMAN, Gerald J. — Introdução à pesquisa operacional. 8ª ed. São Paulo: McGraw-Hill Interamericana do Brasil, 2006. [BP 519.8 HIL] WILLIAMS, H. P. — Model building in mathematical programming. 3rd ed. rev. Chichester: John Wiley & Sons, 1993. [BP 519.8 WIL Módulo de Informática I 2 ECTS; 2ºs; 2h/semana Docentes: Luís Alçada; Óscar Lourenço Principais conteúdos programáticos: Os conteúdos programáticos propostos constituem os fundamentos básicos essenciais para uma primeira abordagem ao mundo virtual dos computadores e da informação digital. De facto, a compreensão da simetria plena entre as abordagens clássicas analógicas e as soluções inovadoras da representação digital, permitem um entendimento amplo sobre o mundo abstrato dos computadores, onde tudo é instantâneo, onde o custo dos erros humanos é minimizado e onde a intervenção na natureza (nas coisas materiais),

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quando é inevitável, só é feita quando já se sabe que “tudo vai dar certo”. Os principais itens do programa são: 1. Introdução à Informática. 2. História da Informática. 3. Representação Digital de Informação. 4. Folhas de cálculo: princípios básicos, funções e funcionalidades. 5. Visual Basic for Applications. Objetivos e competências: Abordagem conceptual e operacional ao mundo digital dos computadores e da informática em geral, dos sistemas operativos, das aplicações de edição eletrónica e da programação algorítmica. Introdução e concretização prática dos conceitos essenciais associados à utilização de sistemas operativos e aplicações em modo gráfico. Enquadramento geral da integração da informática nas atividades humanas, da evolução histórica desta integração e dos eventos, inventos e personagens mais relevantes. Estudo da organização lógica e física dos computadores. Edição e programação de folhas de cálculo (Microsoft Excel); Introdução do desenvolvimento algorítmico utilizando linguagens de programação (VBA). Entendimento global do processo de codificação inerente ao mundo virtual criado pela informática, controlo sobre os processos de rentabilização da informação associada, e conhecimento da importância dos modelos abstratos no progresso tecnológico acelerado das últimas décadas. Conhecer as características intrínsecas da representação digital de informação. Familiaridade com os ambientes típicos de edição associados às folhas de cálculo e capacidade de tirar proveito destes ambientes na sua aplicação a problemas de complexidade reduzida. Capacidades ao nível da expansão de funcionalidade das folhas de cálculo através do desenvolvimento algorítmico suportado em linguagens de programação. Avaliação: Regime de Avaliação Contínua: Trabalhos individuais e testes escritos: 100%. Conhecimentos de base recomendados: Conhecimentos teóricos e práticos básicos de informática, contemplados pelos programas das disciplinas da área das tecnologias da informação dos cursos secundários, incluindo: familiaridade com sistemas operativos gráficos; utilização rudimentar de processadores de texto, folhas de cálculo, programas de desenho e editores de apresentações eletrónicas. Metodologias de ensino: A organização do tempo letivo em blocos de aulas teórico-práticas em grupos limitados a 30 alunos, aconselha a uma introdução prévia dos conceitos mais relevantes, seguida do estudo acompanhado onde são postos em prática esses conceitos através da utilização das ferramentas computacionais mais adequadas. Nas aulas de exposição teórico-prática é feito o recurso à projeção de diapositivos multimédia com a estruturação dos conceitos envolvidos pelos vários conteúdos e apresentados exemplos da aplicação desses conceitos a casos de estudo realistas. Esses diapositivos serão complementados com a resolução, em tempo real, de exercícios de aplicação no quadro e, fundamentalmente, com a projeção de imagem real e em tempo real, do ecrã de computador, visualizando a execução de tarefas típicas ligadas à utilização prática das aplicações informáticas. As aulas de teor mais prático são laboratoriais e os alunos, organizados em grupo de 2 a 3 elementos, têm acesso permanente a um computador pessoal onde podem seguir, em regime de utilização assistida pelo docente, os exemplos de aplicação sobre cada secção do programa prático da disciplina.

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Bibliografia: ALMEIDA, Luís Miguel Alçada Tomás de — Computadores e tecnologias da informação: uma introdução ao mundo digital. Coimbra: IDTec, 2003. [BP 519.6 ALM] GONÇALVES, Vítor; PIRES, Luísa Câmara — Fundamental do Word 2003. 2ª ed. Lisboa: FCA-Editora de Informática, 2007. [BP 519.6 GON] SOUSA, Maria José — Domine a 110% Excel 2003. 6ª ed. Lisboa: FCA-Editora de Informática, 2007. [BP 519.6 SOU] SOUSA, Maria José — Fundamental do Excel 2003. 4ª ed. Lisboa: FCA-Editora de Informática, 2007. [BP 519.6 SOU] SOUSA, Maria José — Fundamental do Powerpoint 2003. 2ª ed. Lisboa: FCA-Editora de Informática, 2007. [BP 519.6 SOU] Informação adicional: Além destas entradas relacionadas com as componentes teórico-práticas, serão ainda fornecidos materiais de estudo com consulta online/offline com teor essencialmente prático de suporte às aplicações usadas na disciplina. Incluem-se neste conjunto, manuais de utilização de aplicações de edição eletrónica, folhas de cálculo, e de sistemas de desenvolvimento integrado de aplicações, manuais de referência a linguagens de programação, documentação exemplificativa de casos de estudo no desenvolvimento de aplicações, vídeos tutoriais, entre outros. Módulo de Informática II 2 ECTS; 1ºs; 2h/semana Docente: Rui Lourenço Principais conteúdos programáticos: Os conteúdos programáticos adequam-se aos objetivos da unidade curricular na medida em que fornecem os conceitos enquadradores (ponto 1) e as ferramentas conceptuais necessárias (ponto 2) para permitir identificar os tipos de dados relevantes para a organização (objetivo 1) e desenvolver um modelo relacional que oriente a construção da base de dados (objetivo 2). Posteriormente, uma vez definido o modelo conceptual, os conteúdos lecionados no ponto 3 permitem o desenvolvimento da estrutura de armazenamento de dados (objetivo 3) e das ferramentas de processamento dos mesmos (objetivo 4) através do Microsoft Access. Objetivos e competências: Obtendo aproveitamento a esta unidade curricular, o estudante deverá ser capaz de identificar os tipos de dados relevantes para o funcionamento de uma determinada organização, e de planear e desenvolver uma base de dados relacional para os armazenar e processar de forma a obter a informação necessária para a gestão dessa organização. O estudante deverá ser capaz de: 1. Identificar os diferentes tipos de dados relevantes para a organização. 2. Desenvolver um modelo relacional dos dados utilizando ferramentas conceptuais tais como regras de normalização e dependências funcionais. 3. Utilizar o modelo para o desenvolvimento da estrutura (tabelas e relacionamentos) de uma base de dados relacional (Microsoft Access). 4. Desenvolver as consultas (queries) necessárias ao processamento dos dados armazenados na estrutura para obtenção da informação relevante para a gestão da organização. Competências instrumentais (cognitivas e tecnológicas).

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Capacidade de análise (das necessidades de informação de uma organização) e de síntese (elaboração de um modelo conceptual que represente os tipos identificados e as suas relações), capacidades elementares de computação e informática (utilização do Microsoft Access), capacidade de gestão da informação (definição da estrutura de armazenamento dos dados e construção das ferramentas de produção da informação). Avaliação: Opção A; Regime Geral: Exame final: 100%. Opção B; Regime de Avaliação contínua: Testes escritos: 100% Conhecimentos de base recomendados: N/a. Metodologias de ensino: Após uma exposição inicial dos principais conceitos e metodologias associadas ao planeamento de bases de dados relacionais (método expositivo com recurso à projeção de slides PowerPoint), é proposta a resolução de um caso prático. As aulas de resolução do caso prático são essencialmente laboratoriais e orientadas para a utilização da aplicação Microsoft Access, com acompanhamento do docente. Algumas aulas são dedicadas à resolução (autónoma) de exercícios vocacionados para a consolidação dos conceitos fundamentais. Bibliografia: JUAREZ, Jon; CARTER, John— Microsoft office access 2007: a professional approach. Boston: McGraw-Hill Higher Education, 2008. [BP 519.6 JUA] LAMBERT, Steve; LAMBERT, M. Dow; PREPPERNAU, Joan — Microsoft office access 2007 step by step. Redmond: Microsoft Press, 2007. [BP 519.6 LAM] Multimédia 6 ECTS; 2ºs; 4h/semana Docente: Vítor Raposo Principais conteúdos programáticos: Introdução à Multimédia: definição; história; conceitos fundamentais; vantagens e desvantagens; aspetos comerciais. Aplicações da Multimédia em diversos domínios. Tipos de dados e aplicações para a sua manipulação: texto; imagem; áudio; vídeo e animação. Projeto de Sistemas Multimédia: discussão do problema e do ambiente de desenvolvimento; recolha do conteúdo; direitos de propriedade; estratégias de desenvolvimento. Objetivos e competências: Fornecer aos alunos conhecimentos (teóricos e práticos) básicos indispensáveis para dominar a área de edição digital de dados (texto, imagem, áudio, vídeo e animação) e que os saiba estruturar conceptualmente e na prática recorrendo a aplicações de desenvolvimento integrado de sistemas multimédia (para a web, para CD/DVD interativos, para criação de diapositivos animados, etc.). Reconhecer/manipular os diferentes tipos de dados digitais. Identificar/integrar/utilizar as aplicações mais indicadas para cada tipo de dados.

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Estruturar conceptualmente e desenvolver um projeto multimédia. Utilização/integração de aplicações de manipulação de HTML, imagem (simples e animada), vídeo e animação. Avaliação: Regime de Avaliação Contínua: Trabalhos de grupo, individuais, testes escritos e participação nas aulas: 100% Conhecimentos de base recomendados: Manipulação de interfaces computacionais gráficos, gestão e salvaguarda de ficheiros criados em diferentes aplicações, familiaridade com a lógica geral de funcionamento das aplicações e familiaridade com a utilização da Internet. Metodologias de ensino: Os conhecimentos teóricos serão ministrados em aulas de exposição oral sobre os assuntos fundamentais da área da Multimédia cobertos no programa da disciplina. Estas aulas de vertente mais teórica serão intercaladas no plano normal de ensino sempre que for adequado para a abordagem prática de novas áreas e aplicações. A transmissão dos conhecimentos práticos, indispensáveis para a realização ou supervisionamento de projetos multimédia, socorrer-se-á de exemplos práticos concretos e exercícios orientados e terá lugar em salas de informática equipadas com computadores e aplicações adequados. Bibliografia: ALMEIDA, Luís Miguel Alçada Tomás de — Computadores e tecnologias da informação: uma introdução ao mundo digital. Coimbra, IDTec, 2003. [BP 519.6 ALM] ALMEIDA, Luís Miguel Alçada Tomás de – Multimédia. Coimbra: FEUC, 1997. [BP 519.6 ALM] CHAPMAN, Nigel P.; CHAPMAN, Jenny — Digital multimédia. Chichester: John Wiley & Sons, 2008. [BP 519.6 CHA] FERREIRA, Pedro Cid — Flash MX 2004: conceitos e prática. Lisboa: FCA-Editora de Informática, 2004. [BP 519.6 FER] RIBEIRO, Nuno Magalhães — Multimédia e tecnologias interactivas. 2ª ed. act. Lisboa: FCA-Editora de Informática, 2007. [BP 519.6 RIB] STEINMETZ, Ralf; NAHRSTEDT, Klara — Multimedia fundamentals. 2nd ed. Upper Saddle River: Prentice Hall PTR, 2002. Vol.1. Negociação Internacional 6 ECTS; 1ºs; 4h/semana Docente: Carmen Amado Mendes Principais conteúdos programáticos: A) Teoria: 1. Conceitos; 2. Fases do Processo de Negociação; 3. Modelos de Negociação; 4. Negociações Assimétricas. 5. Ultrapassar Impasses; 6. Mediação, Arbitragem e Diplomacia de Bastidores; 7. Dimensão Humana; 8. Negociação Inter-Cultural. B) Estudos de Caso. Objetivos e competências: Em termos teóricos, pretende transmitir-se ao aluno os conceitos de negociação internacional e de negociação diplomática, explicando as fases do processo de

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negociação, os vários modelos possíveis para a sua análise e as táticas existentes para ultrapassar impasses e bloqueios que possam surgir ao longo do processo negocial. Serão dadas ferramentas teóricas para a análise de casos específicos, como os das negociações multilaterais, negociações assimétricas e negociações entre negociadores de culturas diferentes. Esta unidade curricular pretende fornecer os instrumentos analíticos de base ao entendimento das várias dimensões associadas às negociações internacionais. O estudante deverá ser capaz de usar os conhecimentos adquiridos na análise, discussão e interpretação das dinâmicas inerentes à negociação internacional, numa perspetiva teórica e prática, através da aplicação a estudos de caso. Avaliação: Opção A; Regime Geral: Exame final: 100%. Opção B; Regime de Avaliação Contínua: Trabalhos individuais e participação nas aulas: 100%. Conhecimentos de base recomendados: Os alunos devem ter conhecimentos básicos de Metodologia da Pesquisa. Metodologias de ensino: Aulas teórico-práticas. Os casos práticos são expostos pelos alunos, dentro do enquadramento teórico lecionado. Cada aluno em regime de avaliação contínua escolhe um estudo de caso de negociação internacional, fazendo um trabalho escrito e uma apresentação oral. Bibliografia: CARVALHO, José Mexia Crespo de — Negociação, 2ª ed. rev., Lisboa: Edições Sílabo, 2006. [BP 316.6 CAR] DAHLITZ, Julie — Peaceful Resolution of Major International Disputes. Nova Iorque: United Nations, 1999. Escalation and Negotiation in International Conflicts. Edited by I. William Zartman; Guy Olivier Faure. Cambridge: International Institute for Applied Systems Analysis: Cambridge University Press, 2005. [BP 327 ESC] FISHER, Roger; URY, William; PATTON, Bruce — Como Chegar ao Sim – Negociação de Acordos Sem Concessões. Rio de Janeiro: Imago, 2005. [316.6 FIS] GESTOSO, Carlos Guillén — Estratégias de Negociação. Lisboa: Edições Pedago, 2007. [BP 331.1 GUI] HANDY, Charles — On the Manner of Negotiating with Princes. Boston: Houghton Mifflin Company, 2000. HOPMANN, P. Terrence — The negotiation process and the resolution of international conflicts. Columbia: University of South Carolina Press, 1996. [BP 327 HOP] MERRILS, J. G. — International dispute settlement, 3rd ed.Cambridge: Cambridge University Press, 2000. [BP 341 MER] MIALL, Hugh, Oliver Ramsbotham and Tom Woodhouse — Contemporary Conflict Resolution. Polity, 2005. SILVA, Luís Gaspar da — Negociação: Arte e Democracia. Lisboa: Editorial Bizâncio, 2000. [327 SIL] STEIN, Janice Gross, ed. — Getting to the Table, The Processes of International Prenegotiation. Baltimore: The Johns Hopkins University Press, 1989. Zartman, William e AVENHAUS, Rudolf — Diplomacy games: formal models and international

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negotiations. Springer, 2007. [BP 327 DIP] Noções Gerais de Direito 6 ECTS; 1ºs; 4h/semana Docentes: Maria Elisabete Ramos; João Pedroso Principais conteúdos programáticos: 1. A ordem jurídica e outras ordens normativas. 2. A Constituição da República Portuguesa e o Estado de Direito Democrático. 3. A integração de Portugal na União Europeia. 4. As pessoas e os direitos. 5. A tutela dos direitos e a resolução dos conflitos. 6. A economia e o direito (criação e gestão de empresas). Objetivos e competências: Cada Estudante deve adquirir um conhecimento razoável da regulação jurídica fundamental aplicável às empresas: a) compreensão do direito – princípios gerais e normas jurídicas – e a sua importância na regulação dos comportamentos em sociedade, da organização do estado e do mercado; identificar os modos de criação do direito; b) reconhecer os sujeitos titulares das empresas; c) conhecer os processos de criação e gestão das empresas; d) conhecimento dos mecanismos legais de resolução de conflitos. Compreender ideias; tomar decisões e resolver problemas; comunicar adequadamente por via oral e escrita; expressar opiniões próprias; reflexão crítica; comunicar com profissionais de outras áreas; aplicar na prática os conhecimentos obtidos. Avaliação: Opção A; Regime Geral: Exame final: 100%. Opção B; Regime de Avaliação Contínua: Testes escritos: 100% Conhecimentos de base recomendados: N/A. Metodologias de ensino: Exposição dos conteúdos fundamentais com o acompanhamento das normas legais aplicáveis. Consulta e análise da legislação aplicável. Interpelação frequente aos Alunos e Alunas solicitando a análise crítica de casos concretos. Análise de jurisprudência dos tribunais portugueses. Resolução de hipóteses práticas que impliquem a aplicação dos conhecimentos anteriormente ministrados. Bibliografia: AMARAL, Diogo Freitas do – Manual de introdução ao direito. Coimbra: Edições Almedina, Vol. 1 (com a colaboração de Ravi Afonso Pereira), 2004. ASCENSÃO, José de Oliveira — Direito civil: teoria geral. Coimbra: Coimbra Editora, 1997-2002. 3 vol. [BP 347 ASC] MAIA, Pedro [et al.] — Estudos de direito das sociedades. 10.ª ed. Coimbra: Edições Almedina, 2010. [BP 347.7 EST] JUSTO, António Santos — Introdução ao estudo do direito. 5.ª ed. Coimbra: Coimbra Editora, 2011. [BP 340.12 JUS] MACHADO, João Baptista — Introdução ao direito e ao discurso legitimador. 18ª reimp. Coimbra:

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Edições Almedina, 2010. [BP 340.12 MAC] NAMORADO, Rui — Noções gerais de direito. Coimbra: FEUC, 2009. 2 vol. [BP 340.12 NAM] SILVA, Germano Marques da — Introdução ao Estudo do Direito. 3ª ed. Lisboa: Universidade Católica Editora, 2009. Oficina de Leitura Temática 6 ECTS; 2ºs; 4h/semana Docentes: Fernando Ruivo; Daniel Francisco Principais conteúdos programáticos: Esta unidade curricular está estruturada em torno da interpretação hermenêutica de textos sociológicos. O princípio que norteia o trabalho nesta unidade curricular é o da leitura coletiva e orientada. Os textos em análise podem ser relativos a temáticas da Sociologia ou centrados no pensamento de autores específicos, que reflitam, uns e outros, sobre as sociedades contemporâneas. 1. Gente diferente: quem somos, quantos somos e como vivemos. Ganhar o pão: o que fazemos. Mudar de vida: o fim da sociedade rural. Nós e os outros: uma sociedade plural. Cidadãos: direitos políticos e sociais. Igualdade e conflito: as relações sociais. Um país como os outros: uma sociedade europeia. 2. Como convém tele-viver. O país da não inscrição. O espaço não público. Que conhecimento da democracia? O pequeno infinito. Da economia dos afetos. De que é que se tem medo? Queixume, ressentimento, invejas. O vazio e o pleno. Trauma, horror e medo. O trauma português e o clima atual. Objetivos e competências: Apresentar possíveis diferentes quadros de análise do funcionamento das sociedades contemporâneas, bem como a sua evolução recente. Treinar a capacidade de compreensão e avaliação das construções sociais da realidade. Criação de capacidades de análise, bem como de comunicação oral e escrita. Fomentar o gosto e os hábitos continuados de leitura. Avaliação: Opção A; Regime Geral: Exame final: 100%. Opção B; Regime de Avaliação Contínua: Trabalhos de grupo, individuais e participação nas aulas: 100%. Conhecimentos de base recomendados: Ciências Sociais / Cultura Geral. Metodologias de ensino: As sessões de trabalho são dedicadas à leitura orientada e coletiva de excertos de textos selecionados. Os estudantes são treinados na técnica de leitura de textos científicos de ciências sociais e das respetivas estratégias argumentativas. Ao mesmo tempo, aprendem a elaborar sínteses detalhadas de conteúdos (textos ou imagens) e treinam técnicas de exposição oral de textos e apresentações em público. Bibliografia: BARRETO, António – Portugal, Um Retrato Social. RTP/Público, 2007. GIL, José – Portugal, Hoje: O Medo de Existir. Lisboa: Relógio d’Água, 2005.

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Organização Industrial 6 ECTS; 2ºs; 4h/semana Docentes: Adelino Fortunato; Rita Martins; Daniel Murta; Carlos Carreira Principais conteúdos programáticos: A unidade curricular pretende fornecer os instrumentos analíticos que permitem compreender a dinâmica do funcionamento dos mercados e a sua estrutura, bem como as consequências da interação estratégica entre as empresas em termos de poder de mercado, eficiência e bem-estar. Introdução: poder de mercado e políticas públicas. Tecnologias e estruturas de mercado. Teoria dos jogos. Modelos de oligopólio: Cournot, Bertrand, Stackelberg. Conluio tácito e cartéis. Fusões horizontais e verticais. Barreiras à entrada e comportamento estratégico. Diferenciação do produto. Publicidade. Investigação e desenvolvimento. Patentes. Objetivos e competências: O objetivo principal desta unidade curricular é fornecer a compreensão da dinâmica do funcionamento dos mercados e a sua estrutura, bem como as consequências da interação estratégica entre as empresas em termos de poder de mercado, eficiência e bem-estar. Avaliação: Opção A; Regime Geral: Exame final: 100%. Opção B; Regime de Avaliação contínua: Testes escritos e participação nas aulas: 100% Conhecimentos de base recomendados: Microeconomia, Matemática Metodologias de ensino: A aprendizagem baseia-se na articulação entre aulas teóricas e práticas, sendo que nestas os alunos são chamados a ter uma participação ativa na resolução de problemas práticos. Bibliografia: BARROS, Pedro Pita — Exercícios de economia industrial. Lisboa: Editora McGraw-Hill de Portugal, 1998. [BP 338.45 BAR] CABRAL, Luís — Economia industrial. Lisboa: Editora McGraw-Hill de Portugal, 1994. [BP 338.45 CAB] CARLTON, Dennis W.; PERLOFF, Jeffrey M. — Modern industrial organization. 4th ed. Boston: Pearson/Addison Wesley, 2005. [BP 338.45 CAR] CHURCH, Jeffrey; WARE, Roger — Industrial organization: a strategic approach. Boston: Irwin/McGraw-Hill, 2000. [BP 338.45 CHU] MURTA, Daniel Filipe Videira — Economia Industrial, um roteiro prático. Coimbra: FEUC, 2010. PEPALL, Lynne; RICHARDS, Daniel J.; NORMAN, George — Industrial organization: contemporary theory and practice. 4th ed. Malden: Blackwell Publishing, 2008. [BP 338.45 PEP] TIROLE, Jean – Theory of industrial organization. Cambridge, Mass: The MIT Press, 1990.

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Organizações Europeias 6 ECTS; 2ºs; 4h/semana Docente: André Barrinha Principais conteúdos programáticos: Parte I: A cooperação económica: da OECE à OCDE. A cooperação política: o Conselho da Europa. A cooperação de natureza militar e de segurança: Tratado de Bruxelas, OTAN e UEO. A Europa de Leste e a União Soviética. Parte II: A integração económica, social e política da Europa Ocidental: de Roma a Lisboa; A União Europeia e os seus alargamentos. As Políticas da União Europeia. Análise dos desafios que se colocam à “Europa alargada”. Parte III: O fim da Guerra Fria e a arquitetura europeia de segurança. Novos desafios à cooperação e segurança na Europa. Objetivos e competências: Com esta unidade curricular pretende-se estudar a génese e a evolução das organizações internacionais que estabeleceram e desenvolveram a cooperação na Europa, a partir do fim da 2ª guerra mundial, nos planos económico, militar e político; analisar os processos e dinâmicas da evolução das Comunidades Europeias, até à atual União Europeia; e a evolução da arquitetura europeia de segurança. Espera-se que os estudantes sejam capazes de: identificar as principais instituições pan-europeias e o contexto da sua criação; identificar o contributo das Comunidades Europeias para a cooperação no espaço europeu; interpretar de forma crítica os desafios atuais que se colocam às organizações europeias herdadas do fim da 2ª Guerra Mundial. Avaliação: Opção A; Regime Geral: Exame final: 100%. Opção B; Regime de Avaliação Contínua: Trabalhos de grupo, testes escritos, e participação nas aulas: 100%. Conhecimentos de base recomendados: Conhecimentos de história política contemporânea da Europa. Metodologias de ensino: Aulas teóricas de sistematização dos conteúdos, e aulas práticas de análise e discussão das matérias, tendo por base interação com os estudantes, no sentido de garantir um acompanhamento adequado dos conteúdos em estudo. Bibliografia: BITSCH, Marie-Thérèse — Histoire de la construction européenne de 1945 à nos jours. Nouv. éd. Bruxelles: Editions Complexe, 2001. [BP 940 BIT] CAMISÃO, Isabel; LOBO-FERNANDES, Luís — Construir a Europa: o processo de integração entre a teoria e a história. Cascais: Principia, 2005. [BP 327 CAM] GERBET, Pierre — La construction de l’Europe. 3e éd. rév. et mise à jour. Paris: Imprimerie Nationale, 1999. [BP 327 GER] LARAT, Fabrice — Histoire politique de l’intégration européenne (1945-2003). Paris: Documentation Française, 2003. [BP 327 LAR] LEITÃO, Augusto Rogério — Comunidade Europeia: estudos de direito e de sociologia política. Coimbra: Coimbra Editora, 2005. [BP 341 LEI]

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NELLO, Susan Senior — The European Union: economics, policies and history. London: McGraw-Hill Education, 2005. [BP 327 NEL] PÉREZ-BUSTAMANTE, Rogelio; URUBURU COLSA, Juan Manuel — História da União Europeia. Coimbra: Coimbra Editora, 2004. [BP 327 PER] PORTUGAL e a Constituição Europeia. Estratégia: revista do IEEI. Nº 18/19 (1º/2º Sem. 2003). [PP 1636] SIDJANSKI, Dusan — O futuro federalista da Europa: a Comunidade Europeia das origens ao Tratado de Maastricht. Lisboa: Gradiva, 1996. [BP 327 SID] UNE CONSTITUTION POURL’EUROPE?, sous la direction de Renaud Dehousse, Paris: Presses de Sciences Po, 2002. [BP 342.4 CON] Organizações Internacionais 6 ECTS; 2ºs; 4h/semana Docente: José Manuel Pureza Principais conteúdos programáticos: Face aos objetivos estabelecidos, o programa assume dois focos principais: a) uma introdução ao fenómeno da governação institucionalizada das relações internacionais e às especificidades do multilateralismo; b) uma análise do desenvolvimento histórico, da estrutura e processo decisório de algumas das mais relevantes organizações internacionais do nosso tempo, bem como dos principais debates que as têm marcado. 1.Origens e desenvolvimento histórico do fenómeno das organizações internacionais. 2.Teoria geral das organizações internacionais: estrutura, formação da vontade, competências e recursos materiais e humanos. 3. As organizações internacionais de âmbito universal: a ONU e as suas instituições especializadas. 4. As organizações internacionais de âmbito regional: NATO, Conselho da Europa, Organização para a Segurança e Cooperação na Europa, União Africana. 5.Avaliação do multilateralismo no sistema internacional contemporâneo. Objetivos e competências: Esta unidade curricular visa familiarizar os estudantes com o fenómeno da regulação institucionalizada das relações interestatais e com as complexidades do multilateralismo, quer do ponto de vista das motivações dos seus atores quer do ponto de vista das suas forças e debilidades. Por outro lado, esta unidade curricular tem como objetivo integrar na formação dos estudantes um conhecimento de algumas das principais organizações internacionais concretas, da sua história, da sua estrutura e processo de decisão e dos debates mais importantes que as têm marcado. Identificação das dinâmicas conducentes à emergência de Organizações Internacionais e sua leitura à luz de diferentes grelhas teóricas; Identificação dos típicos processos de funcionamento e de deliberação das Organizações Internacionais; Identificação das capacidades concretas de governação internacional, geral ou sectorial, detidas pelas principais Organizações Internacionais. Competências cognitivas: compreensão da natureza intergovernamental das Organizações Internacionais e suas consequências práticas; identificação dos propósitos, das especificidades históricas e dos grandes debates que marcam a identidade das principais Organizações Internacionais; Competências metodológicas: pesquisa bibliográfica; análise de conteúdos; identificação de linhas de argumentação; Competências sociais: sustentação de posições em debate oral; capacidade de comunicação escrita rigorosa; capacidade de seleção de informação.

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Avaliação: Opção A; Regime Geral: Exame final: 100%. Opção B; Regime de Avaliação Contínua: Testes escritos, e participação nas aulas: 100% Conhecimentos de base recomendados: N/a. Metodologias de ensino: O processo de aprendizagem nesta unidade passa por uma diferenciação entre aulas teóricas e aulas práticas. As aulas teóricas privilegiam uma abordagem centrada quer na análise conceptual quer na análise da informação sobre as organizações internacionais em concreto, enquanto as aulas práticas incidem sobre debates de questões específicas de cada organização estudada. Bibliografia: BENNETT, A. LeRoy; OLIVER, James K. — International organizations: principles and issues. 7th ed. Upper Saddle River: Prentice Hall, 2002. [BP 327 BEN] HATTO, Ronald — ONU et maintien de la paix: propositions de réforme: de l’agenda pour la paix au rapport Brahimi. Paris: L’Harmattan, 2006. [BP 327 HAT] MARTINS, Margarida Salema d’Oliveira; MARTINS, Afonso d’Oliveira — Direito das organizações internacionais. Lisboa: AAFDL, 1998. [BP 341 MAR] MULDOON Jr, James P. — The architecture of global governance: an introduction to the study of international organizations. Boulder: Westview Press, 2004. [BP 327 MUL] MULTILATERALISM matters: the theory and praxis of institutional form. Editor John Gerard Ruggle. New York: Columbia University Press, 1993. [BP 327 MUL] MULTILATERALISM under challenge?: power, international order, and structural change. Edited by Edward Newman, Ramesh Chandra Thakur, John Tirman. Tokyo: United Nations University Press, 2007. [BP 327 MUL] ORGANIZAÇÕES internacionais: teoria geral, estudo monográfico das principais organizações internacionais de que Portugal é membro. João de Mota Campos [et al]. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1999. [BP 327 ORG] PINTO, Maria do Céu — As Nações Unidas e a manutenção da paz e as actividades de peacekeeping doutras organizações internacionais. Coimbra: Edições Almedina, 2007. [BP 327 PIN] RIBEIRO, Manuel de Almeida; FERRO, Mónica — A Organização das Nações Unidas. 2ª ed. Coimbra: Livraria Almedina, 2004. [BP 327 RIB] RITTBERGER, Volker; ZANGL, Bernhard — International organization: polity, politics and policies. Basingstoke: Palgrave Macmillan, 2006. [BP 327 RIT] Pensamento Sociológico Clássico 6 ECTS; 2ºs; 4h/semana Docente: Daniel Francisco Principais conteúdos programáticos: A unidade curricular Pensamento Sociológico Clássico debruça-se sobre os grandes paradigmas constitutivos da tradição sociológica, dedicando-se ao

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estudo da sua génese, conceitos mais importantes e desenvolvimentos no plano intelectual e científico. Parte dos contributos de autores fundadores como Montesquieu, Saint-Simon e August Comte, no plano do pensamento social de cariz filosófico, para prosseguir em torno dos chamados “clássicos da sociologia”, Karl Marx, Émile Durkheim e Max Weber, parte fundamental da tradição analítica da sociologia enquanto ciência. A articulação entre os avanços da teoria sociológica e as mudanças sociais e políticas dos séculos XIX e XX, bem como a preocupação com a elucidação crítica dos autores e correntes tratados, tendo em conta as controvérsias científicas que alimentaram e as linhas sociopolíticas inerentes à sua epistemologia, são também decisivas no âmbito da disciplina. Objetivos e competências: A unidade curricular Pensamento Sociológico Clássico destina-se a proporcionar a apreensão e capacidade de avaliação crítica das principais correntes teórico-metodológicas do pensamento sociológico. Os estudantes devem, após a frequência da unidade curricular saber estabelecer as diferenças fundamentais entre estas correntes, mostrando em que tradições paradigmáticas se inscrevem (estrutural-funcionalista ou marxista; positivista ou fenomenológica; holista ou individualista metodológica; do consenso ou conflito), que visões da sociedade apresentam e que conceitos, ferramentas ou metodologias propuseram para a pesquisa sociológica. Avaliação: Opção A; Regime Geral: Exame final: 100%. Opção B; Regime Misto: Trabalhos individuais, participação nas aulas e paper: 50% Exame final: 50% Conhecimentos de base recomendados: Domínio da língua inglesa. Metodologias de ensino: As aulas serão teórico-práticas e têm como base a necessidade de uma sólida interação professor-aluno. Procuram combinar a exposição teórica das temáticas pelo docente com a participação dos alunos na discussão de textos do programa. Para cada tema do programa serão escolhido textos de autores estudados, em torno dos quais estudantes, individualmente ou em grupo, serão chamados a dinamizar sessões de debate e a apresentar um trabalho escrito. Bibliografia: ARON, Raymond – As etapas do pensamento sociológico. Lisboa: Dom Quixote, 2007. CRUZ, Manuel Braga (org.) – Teorias sociológicas – os fundadores e os clássicos. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1989. [BP 316.2 TEO] CUIN, Charles-Henry; GRESLE, François – História da sociologia. Lisboa: Dom Quixote, 1995. DURKHEIM, Emile — As regras do método sociológico. Lisboa: Editorial Presença, 1998. [BP 303 DUR] GIDDENS, Anthony – Capitalismo e moderna teoria social. Lisboa: Presença, 1990. MARX, Karl – Contribuição para a crítica da economia política. Lisboa: Estampa, 1974. RITZER, George – Sociological theory. New York: McGraw-Hill, 1992. SILVA, Augusto Santos – Entre a razão e o sentido – Durkheim, Weber e a teoria das ciências sociais. Porto: Afrontamento, 1988.

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Política Ambiental Internacional 6 ECTS; 2ºs; 3h/semana Docente: Paula Duarte Lopes Principais conteúdos programáticos: Os conteúdos programáticos desta unidade curricular incluem a apresentação e discussão de debates teóricos transversais a várias temáticas, mas com uma incidência direta sobre política ambiental internacional. Estes debates incluem a discussão da relação entre política e ciência; da relação entre políticas de ajuda pública ao desenvolvimento e o ambiente; a securitização de algumas temáticas ambientais; e o papel dos diferentes atores, estados incluídos, na dinâmica de governação ambiental internacional. Estes debates serão ilustrados através da análise de estudos de caso temáticos, tais como a biodiversidade e a biossegurança, as alterações climáticas e a camada de ozono, a desertificação e desflorestação, os desperdícios tóxicos ou os recursos hídricos. Objetivos e competências: O objetivo desta unidade curricular é familiarizar os estudantes com os debates políticos internacionais associados à temática ambiental quer em termos teóricos, num quadro disciplinar de Relações Internacionais, quer em termos de temas concretos. Compreender e analisar criticamente a relação entre a produção de conhecimento científico e o processo de tomada de decisão política. Compreender e analisar criticamente a relação entre desenvolvimento e políticas de ajuda pública ao desenvolvimento e o ambiente. Relacionar criticamente o conceito de soberania com as dinâmicas de governação ambiental internacional. Compreender e analisar criticamente a relação entre segurança e ambiente. Identificar e analisar criticamente o papel dos diferentes atores relevantes para a política ambiental internacional. Aplicar as relações teóricas e os conceitos discutidos a temas ambientais concretos como a biodiversidade e a biossegurança, os recursos hídricos, as alterações climáticas e a camada de ozono, os desperdício tóxicos ou a desertificação e a desflorestação Avaliação: Opção A; Regime Geral: Exame final: 100%. Opção B; Regime de Avaliação Contínua: Trabalhos de grupo, testes escritos, participação nas aulas e apresentação e coordenação, em grupo, da discussão de um caso temático: 100% Conhecimentos de base recomendados: Domínio da língua inglesa dada a bibliografia de apoio à unidade curricular ser exclusivamente neste idioma. Metodologias de ensino: As metodologias de ensino incluem abordagens expositivas, participativas e de trabalho de grupo em sala de aula. As aulas mais expositivas abordam conceitos e debates teóricos. As aulas participativas incluem a análise e discussão de temas concretos à luz do quadro conceptual e teórico definido nas aulas iniciais. A participação é ainda concretizada através da discussão de um excerto de um documentário/filme que apresentará a temática a ser discutida e da identificação conjunta em sala de aula dos problemas inerentes à temática e das soluções possíveis, tendo em conta o quadro de referência teórico e conceptual. Assim, as aulas

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seguirão metodologias mais passivas e expositivas, metodologias mais participativas, quer através de discussões exploratórias, quer através de apresentação de conclusões. Bibliografia: Ken Conca & Geoffrey Dabelko (eds) — Green Planet Blues: Environmental Politics from Stockholm to Johannesburg. Boulder, Oxford: Westview Press, 2004. KAREN, T. Liftin (ed.) — The Greening of Sovereignty in World Politics. Cambridge, Massachusetts and London, England: The MIT Press, 1998. BJORN Lomborg — The Skeptical Environmentalist: Measuring the Real State of the World. Cambridge: CUP, 2001. Norman Vig & Regina Axelrod (eds) — The Global Environment: Institutions, Law, and Policy. London: Earthscan, 1999. Política Económica 6 ECTS; 2ºs; 4h/semana Docentes: Adelaide Duarte; António Portugal Principais conteúdos programáticos: 1. Fundamentos da Política Económica. 2.Princípios gerais de Política Económica. 3. Políticas Conjunturais. 4. Políticas de Crescimento. Cada capítulo do programa corresponde a um dos objetivos gerais da unidade curricular. O primeiro objetivo específico é tratado a nível do capítulo II no qual a definição de política e sua implementação são analisadas num contexto progressivamente mais complexo. O segundo objetivo específico e em parte o último são considerados no capítulo III no quadro de um modelo macroeconómico AD/AS que dependendo das características económicas retidas poderá representar uma pequena economia aberta como a portuguesa integrada na UEM, ou uma grande economia com a economia dos EUA ou a UEM. O terceiro objetivo específico e em parte o último são considerados no capítulo IV que toma de forma sistemática os principais resultados dos modelos canónicos de crescimento exógeno e endógeno de 1ª e 2ª geração põe em destaque, de forma compreensiva, as principais predições de política económica no que diz respeito às políticas de infraestruturas, educação e inovação tecnológica para países com níveis de desenvolvimento diferentes. Finalmente o último capítulo, ao eleger o tema específico da crise financeira global tem em conta o último objetivo porque as políticas são analisadas a nível de país e de economias com apresentam diferentes graus de integração. Objetivos e competências: Compreender os fundamentos e os princípios de política económica. Compreender as políticas macroeconómicas conjunturais e de crescimento. Analisar um tema específico (relevante) de política económica (vide cap.V do syllabus). Formalizar o comportamento dos decisores públicos na definição de política. Compreender as políticas de estabilização (orçamental, monetária e cambial), seus mecanismos de transmissão e eficácia com recurso a modelos macroeconómicos (tipo AD/AS). Compreender com recurso aos principais resultados dos modelos de crescimento canónicos, as políticas de crescimento (infraestruturas, educação e inovação). Analisar e discutir possíveis impactos de políticas económicas conjunturais e de crescimento a nível de país, união monetária e a nível mundial.

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Saber ler e expor oralmente e por escrito, em linguagem económica, matérias de política económica. Saber distinguir as diferentes abordagens usualmente utilizadas em política económica: a abordagem da economia política; a abordagem positiva e a abordagem normativa. Saber argumentar e escolher a linguagem mais apropriada (gráfica, numérica, matemática) para ilustrar o ponto de vista. Ter competências básicas em informática (processador de texto e folha de cálculo). Saber pesquisar bases de dados e construir amostras. Saber pesquisar bases bibliográficas de investigação e organizar referências bibliográficas num documento. Saber trabalhar em grupo e desempenhar diferentes papéis na equipa de trabalho. Saber ler e comunicar em Inglês. Saber ler, apresentar e comentar um texto de política económica (artigos científicos, relatórios, policy briefs) em termos de objetivos, instrumentos e análise económica subjacente e os resultados principais. Usar a estatística descritiva e a econometria para verificar factos estilizados dos ciclos económicos e relações de longo-prazo com auxílio do programa GRETL. Saber resolver problemas de política económica com base nos modelos económicos estudados. Saber elaborar uma mini revisão da literatura sobre um tópico de política económica com auxílio de um programa informático gestor de notas bibliográficas. Saber elaborar a ata de uma sessão de apresentação e discussão de um texto de política económica. Saber elaborar, apresentar, comentar e discutir um relatório síntese com base num conjunto de artigos científicos selecionados pelos docentes da unidade curricular. Avaliação: Opção A; Regime Geral: Exame final: 100%. Opção B; Regime misto: Trabalhos de grupo, individuais, testes escritos, participação nas aulas e trabalhos de casa: 50%. Exame final: 50%. OU Trabalhos de grupo, individuais, testes escritos, participação nas aulas e trabalhos de casa: 25%. Exame final: 75%. Conhecimentos de base recomendados: Microeconomia I e II; Macroeconomia I e II; Cálculo I e II; Estatística e Econometria; Economia Pública; Economia Monetária e Financeira e Economia do Crescimento e Desenvolvimento; conhecimento de Inglês. Metodologias de ensino: Aulas teóricas e aulas práticas. Organização das aulas práticas segundo o modelo de avaliação contínua de política económica sendo realizadas as seguintes tarefas: Resolução de exercícios no quadro (trabalho individual – 2 exercícios). Apresentação e discussão oral de textos (trabalho individual – 3 textos). Elaboração de atas pelos estudantes (trabalho individual – 1 ata). Elaboração e apresentação de mini revisão da literatura. Apresentação, discussão oral e relatório escrito (trabalho de grupo – 1 relatório e 1 apresentação). Comentário de apresentação, discussão e relatório escrito (trabalho de grupo – 1 relatório e 1 comentário). Bibliografia: ALEXANDRE, F; MARTINS, Ives Gandra; ANDRADE, João Sousa.; CASTRO, Paulo Rabello e BAÇÃO, Pedro — A Crise Financeira Internacional, Coimbra: Imprensa da Universidade de Coimbra, 2009 [UCFE D339.9 CRI] AMARAL, João Ferreira do — Política económica: metodologia, concepções e instrumentos de

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actuação. Lisboa: Edições Cosmos, 1996. [BP 338.2 AMA] AUBIN, Christian; LEONARD, Jacques — Politique économique. Paris: Vuibert, 2003. [BP 338.2 AUB] BARBOSA, António Soares Pinto — Economia pública. Lisboa: Editora McGraw-Hill de Portugal, 1998. [BP 336.12 BAR] DE GRAUWE, Paul — International Money, Post-War Trends and Theories, 2nd edition: Oxford University Press, 1996. [BP 339.7 DEG] DE GRAUWE, Paul — The Economics of Monetary Integration, 5th edition: Oxford University Press, 2003 [BP 339.7 DEG] ECONOMIC policy in EMU: a study by the European Commission Services. Edited by Marco Buti, André Sapir. Oxford: Clarendon Press, 1998. [BP 339.7 ECO] FEENSTRA, Robert C.; TAYLOR. Alan M. — International Economics. New York: Worth Publishers, 2008. GÉNÉREUX, Jacques — Introdução à política económica, ed. francesa. Lisboa: ESTAMPA, 1995. [BP 338.2 GEN] JONES, Charles I. — Introduction to economic growth. 2nd ed. New York: W. W. Norton and Company, 2002. [BP 330.3 JON] MUET, Pierre-Alain — Théories et modèles de la Macroéconomie, Tome I – L’Équilibre de Courte Période, 4ème édition. Paris: Economica, 1992. [BP 330.101541 MUE] POLITIQUE économique. Agnès Bénassy-Quéré [et al.]. Bruxelles: Editions De Boeck Université, 2004. [BP 330.1 POL] Política Externa Portuguesa 6 ECTS; 1ºs; 3h/semana Docente: André Barrinha Principais conteúdos programáticos: 1. Elementos para a compreensão da Política Externa Portuguesa. 2. Portugal e as Organizações Internacionais. 3. Portugal e as grandes potências. 4. Portugal e as prioridades regionais. 5. O futuro da Política Externa Portuguesa. Objetivos e competências: Esta unidade curricular visa, antes de tudo, dar as ferramentas analíticas necessárias para a compreensão das dimensões mais relevantes da atual política externa portuguesa. Pretende ainda fornecer conhecimentos históricos que possibilitem uma compreensão detalhada da sua evolução recente. Compreender os debates teóricos e ideológicos que marcam a política externa portuguesa. Perceber a evolução histórica da política externa portuguesa. Saber identificar os principais eixos estratégicos nos quais assenta a política externa portuguesa. Avaliação: Opção A; Regime Geral: Exame final: 100%. Opção B; Regime de Avaliação Contínua: Trabalhos de grupo, individuais e participação nas aulas: 100%.

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Conhecimentos de base recomendados: Conhecimentos de história política contemporânea de Portugal e fundamentos acerca da análise de políticas externas. Metodologias de ensino: Esta unidade curricular envolve uma componente expositiva, bem como a discussão de textos em sessões de seminário. É esperado que os alunos participem nestas sessões e que, para além disso, façam a apresentação da sua investigação. A esse respeito, procurar-se-á, por um lado, que os estudantes desenvolvam competências de pesquisa através da elaboração de um trabalho de investigação a entregar no final do semestre e, por outro, que através da elaboração de um dossier temático, também a entregar no final do semestre, se iniciem na análise diária da política externa portuguesa. Bibliografia: BRITO, Nuno Filipe — “Política Externa Portuguesa. O Futuro do Passado”. Relações Internacionais, 5, 2005. FRANCO, Manuela (coord.) — Portugal, Os Estados Unidos e a África Austral. Lisboa: Fundação Luso-Americana e IPRI, 2006 MAGALHÃES, José Calvet de e outros — Portugal, Paradoxo Atlântico. Lisboa: Fim de Século Edições, 1993 (327 MAG) PINTO, António Costa (coord.) — Portugal Contemporâneo, Madrid: Editiones sequitur, 2000 (946…..) Política Externa e Política de Defesa de Portugal Democrático (vários), Lisboa: Edições Colibri, 2001 (946.9.07 CUR) TELO, António José — Os Açores e o Controlo do Atlântico, Lisboa: Edições ASA, 1993 (327 TEL) TEIXEIRA, Nuno Severiano — “Portugal” in Maria Raquel Freire (org.), Política Externa. As Relações Internacionais em Mudança, Coimbra: Imprensa da Universidade de Coimbra, 2011. Visões de Política Externa Portuguesa (vários), Lisboa: Sociedade de Geografia de Lisboa e Instituto Diplomático do MNE, 2005 (ISBN: 972-98963-4-8) Políticas Externas das Grandes Potências 4 ECTS; 2ºs; 4h/semana Docente: Maria Raquel Freire Principais conteúdos programáticos: Esta unidade curricular analisa os processos associados à formulação e implementação da política externa, como estruturas institucionais, definição da agenda, processo de decisão e prossecução de objetivos. Inclui um olhar sobre os objetivos, atores e instrumentos na formulação e condução das políticas externas das grandes potências, como enquadramento para a análise dos principais desenvolvimentos nas políticas externas dos Estados Unidos da América, Federação Russa, e República Popular da China. Termina com uma discussão sobre prospetiva, que se centra nos (des)alinhamentos do ordenamento internacional e de que forma estes atores de ajustam às mudanças, as promovem, ou as procuram evitar. Objetivos e competências: A unidade curricular fornece o enquadramento de base para a apreciação das políticas externas dos Estados, aplicando esse enquadramento ao estudo de políticas externas concretas. Pretende-se com a unidade curricular proporcionar os conhecimentos de base necessários à compreensão das dinâmicas internacionais no domínio da

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política externa, estimulando a capacidade crítica e de análise conceptual e operacional dos estudantes. Avaliação: Opção A; Regime Geral: Exame final: 100%. Opção B; Regime Avaliação Contínua: Trabalhos de grupo, individuais e participação nas aulas: 100% Conhecimentos de base recomendados: Conhecimentos de língua inglesa. Metodologias de ensino: Aulas teóricas de sistematização dos conteúdos, com base numa dinâmica de exposição das matérias e interação com os estudantes, no sentido de garantir um acompanhamento adequado dos conteúdos em estudo. Aulas práticas de apresentação/comentário/defesa de trabalhos, incluindo um exercício de revista de imprensa semanal, seguidas de debate sobre os temas em análise. A interação docente/estudante é fundamental numa lógica de aquisição de conhecimentos, desenvolvimento de capacidades analíticas e aprofundamento de competências de análise crítica. Bibliografia: FOREIGN policy of the United States. Ed. Ernest Simone. Huntington: Nova Science Publishers, 2010. MULTILATERAL (The) dimension in Russian foreign policy. Edited by Elana Wilson Rowe and Stina Torjensen. London: Routledge, 2009. [BP 327 MUL] NEW DIMENSIONS of Chinese foreign policy. Ed. Sujian Guo and Shiping Hua. Lanham: Lexington Books, 2007. [BP 327 NEW] NEW DIRECTIONS in US foreign policy. Ed. Inderjeet Parmar, Linda B. Miller and Mark Ledwidge. Reprinted. New York: Routledge, 2009. [BP 327 NEW] PAPP, Daniel S.; JOHNSON, Loch K.; ENDICOTT, John E. — American foreign policy: history, politics and policy. New York: Pearson/Longman, 2005. [BP 327 PAP] ROSS, John – Chinese foreign policy. Charleston: Bibliolife, 2010. [BP 327 ROS] RUSSIAN foreign policy: sources and implications. Olga Oliker [et al.]. Santa Monica, CA: RAND Project Air Force, 2009. US FOREIGN policy. Ed. Michael Cox, Doug Stokes. Oxford; Oxford: Oxford University Press, 2008. [BP 327 US] Práticas de Investigação Quantitativa 6 ECTS; 2ºs; 4h/semana Docentes: Vítor Castro; Rodrigo Martins Principais conteúdos programáticos: PARTE I. Conjuntos e Funções: 1. Teoria de Conjuntos: 1.1 Noção de conjunto; 1.2 Tipos de conjuntos e igualdade entre conjuntos; 1.3 Subconjuntos, conjunto universal e conjunto das partes; 1.4 Diagramas de Euler-Venn; 1.5 Operações sobre conjuntos e propriedades; 1.6 Partição de um conjunto. 2. Funções: 2.1 Definição e conceitos básicos; 2.2 Funções sobrejetivas, injetivas e bijetivas; 2.3 Função inversa; 2.4 Funções reais de

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variável real; 2.5 Estudo e representação gráfica de funções elementares; 2.6 Funções exponencial e logarítmica. PARTE II. Estatística: 3. Estatística descritiva: 3.1 Distribuição de frequências; 3.2 Medidas de localização; 3.3 Medidas de dispersão; 3.4 Medidas de assimetria e achatamento; 3.5 Medidas de concentração: Curva de Lorenz e Índice de Gini. 4. Regressão Linear: 4.1 Diagrama de dispersão; 4.2 Modelo de regressão linear simples; 4.3 Análise do grau de associação entre variáveis. Objetivos e competências: Desenvolver a capacidade de raciocínio em abstrato. Dotar os alunos com um conjunto de competências que lhes permitam compreender, analisar e resolver problemas concretos de carácter quantitativo. Desenvolver a capacidade de cálculo, o pensamento objetivo e sistematizado; Desenvolver a capacidade de tratamento de dados quantitativos com recurso a ferramentas estatísticas; Desenvolver a capacidade de interpretação de dados quantitativos através de métodos numéricos e gráficos de modo a identificar os seus aspetos mais importantes; Desenvolver a capacidade de resolução de problemas com aplicação na área da Sociologia. Procura-se fundamentalmente desenvolver competências cognitivas, metodológicas e tecnológicas, por forma a fomentar a capacidade de compreensão, resolução de problemas e organização e tratamento da informação. Ao mesmo tempo, da combinação destas competências, resulta o desenvolvimento de competências sistémicas. Capacidade de análise e síntese da informação; Capacidade de organização e planeamento de tarefas; Aprofundamento de conhecimentos gerais básicos; Desenvolvimento da capacidade de gestão, organização e tratamento da informação; Fomentar a capacidade para procurar e analisar informação proveniente de diferentes fontes; Estimular a capacidade para a resolução de problemas, tomada de decisão, para trabalhar num grupo interdisciplinar e para comunicar com especialistas noutras áreas; Capacidade para aplicar conhecimentos na prática; Fomentar a capacidade de aprender/investigar. Avaliação: Opção A; Regime Geral: Exame final: 100%. Opção B; Regime Misto: Testes escritos: 30%. Exame final: 70% Conhecimentos de base recomendados: Matemática (ao nível do ensino secundário). Metodologias de ensino: As aulas encontram-se dívidas em teórica e práticas. Nas aulas teóricas é apresentada a matéria com recurso a exemplos práticos que permite aos alunos reconhecerem a importância dos conteúdos lecionados. Nas aulas práticas são resolvidos exercícios ilustrativos da matéria lecionada. A exposição teórica das matérias, acompanhada de exemplificações reais e atuais, permite aos estudantes reconhecer a importância dos conteúdos lecionados. A relação e interdependência entre a aprendizagem teórica e a sua aplicação prática permitem ainda estimular o interesse dos estudantes pela aplicação dos conceitos à realidade sociológica para a qual estão a ser instruídos. Os alunos também são incentivados a participar nas aulas teóricas e práticas, respondendo a questões, colocando questões, estimulando-se assim o seu espírito crítico para uma realidade menos subjetiva inerente a este tipo de disciplina.

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Nas aulas teóricas a exposição dos conceitos teóricos é feita com recurso diapositivos, sendo os exemplos resolvidos no quadro e discutidos com os alunos. Nas aulas práticas é feita a resolução de exercícios de aplicação no quadro, onde a participação dos alunos na resolução dos mesmos é fortemente incentivada. Isto permite consolidar os conceitos fundamentais e desenvolver a capacidade de análise e síntese e as competências de cognitivas e metodológicas. Desse modo, é possível ainda melhorar a compreensão desses mesmos conceitos e a sua aplicação à realidade Bibliografia: CASTRO, Vítor — Apontamentos Teóricos de Práticas de Investigação Quantitativa - Conjuntos, Funções e Álgebra Matricial: Conceitos básicos para Ciências Sociais. Coimbra: FEUC, 2010. [BP 517 CAS] e Secção de Fotocópias. DOWLING, Edward T. — Cálculo para economia, gestão e ciências sociais. Lisboa: Editora McGraw-Hill de Portugal, 1994. [BP 51-7 DOW] INTRODUÇÃO à estatística. Bento Murteira [et al.]. 2ª ed.. Lisboa: Editora McGraw-Hill, 2008. [BP 519.2 INT] MURTEIRA, Bento — Análise Exploratória de Dados: Estatística Descritiva. Lisboa: Editora McGraw-Hill, 1996. [BP 519.2 MUR] MURTEIRA, Bento; HUBERT, George & BLACK, Joseph — Estatística Descritiva. Lisboa: Editora McGraw-Hill, 1983. [BP 519.2 MUR] RAMOS, Madalena; BARROSO, Mário — Métodos quantitativos para as ciências sociais. Lisboa: Editora Sílabo, 2001. [BP 303 RAM] REIS, Elisabete — Estatística descritiva. 7ª ed. Lisboa: Editora Sílabo, 2008. [BP 519.2 REI] SILVA, Maria Manuela Vivaldo Santos — Noções de estatística descritiva. Coimbra: FEUC, 1998. [BP 519.2 SIL] Processos de Globalização e a china Contemporânea 6 ECTS; 2ºs; 3h/semana Docente: Carmen Amado Mendes Principais conteúdos programáticos: I. Raízes históricas e culturais da China contemporânea. II. A evolução da República Popular da China. III. Caracterização interna da República Popular da Chin. IV. Política externa chinesa. V. A China e a Globalização. Objetivos e competências: Ao longo dos últimos trinta anos a China reemergiu como uma potência mundial; conhecê-la é, por isso, essencial. Os estudantes que participarem ativamente nesta unidade curricular ficarão com um conhecimento substancial sobre a China moderna e habilitados para a compreender no contexto internacional contemporâneo, desenvolvendo competências que os tornarão competitivos no mercado de trabalho, nomeadamente em organizações e empresas que de alguma forma trabalhem com a China. Avaliação: Opção A; Regime Geral: Exame final: 100%. Opção B; Regime Avaliação Contínua: Trabalho individual, defesa oral do trabalho, testes escritos e participação nas aulas: 100%

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Conhecimentos de base recomendados: Domínio da língua inglesa dada a bibliografia de apoio à unidade curricular ser essencialmente neste idioma. Metodologias de ensino: Todos os tópicos do programa vão ser tratados no formato de aulas teórico-práticas e seminários. Como complemento, workshops culturais contribuirão para dar a conhecer a herança cultural chinesa; documentários ilustrarão os principais eventos na história da China contemporânea; simulações ajudarão a compreender o processo de tomada de decisão em política externa chinesa. Bibliografia: CARRIÇO, Alexandre — De Cima da Grande Muralha. Lisboa: Prefácio, 2006. CHOW, Gregory C. — China as a leader of the world economy. Singapore: World Scientific, 2012. EDMONDS, Richard Louis (ed.) — The People's Republic of China After 50 Years, Studies on Contemporary China: Oxford University Press, 2000. GUO, Sujian (Ed.) — China's 'Peaceful Rise' in the 21st Century. Ashgate: San Francisco State University, 2006. GUTHRIE, Doug — China and Globalization: The Social, Economic and Political Transformation of Chinese Society (Global Realities). Routledge, 2012. HAO Yufan, Lin Su — China's foreign policy making: societal force and Chinese American policy. Ashgate Publishing, Ltd., 2005. HUNTER, Alan — Peace studies in the Chinese century: international perspectives. Ashgate Publishing, 2006. JAMES, C. F. — Wang, Contemporary Chinese Politics: An Introduction. Englewood: Prenctice Hall, 2005. KENNETH, L. — Governing China: From Revolution through Reform. Nueva York: W.W. Norton & Company, 2005. MANN, James — The China Fantasy: How Our Leaders Explain Away Chinese Repression. Penguin Group, 2007. MEDEIROS, Evan — China’s International Behavior. RAND, 2009. NOLAN, P. — Transforming China: Globalization, Transition and Development. Anthem Press, 2004. PEERENBOOM, Randall P. — China modernizes: threat to the West or model for the rest? Oxford University Press: Oxford, 2007. ROMANA, Heitor — República Popular da China - A Sede do Poder Estratégico - Mecanismos do Processo de Decisão. Almedina, 2005. SPENCE, J. — The Search for modern China, 1999. TACIANA, F. y STEVE T. (eds.) — China en transición: sociedad, cultura, economía y política, Barcelona: Bellaterra, 2000. TICKNER, Arlene B., BLANEY, David L. (ed.) — Thinking international relations differently. Routledge: New York, 2012. TONY, S. — Governance and Politics of China. Nueva York: Palgrave, 2001.

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Processos Sociais Globais (Oficina Temática II) 6 ECTS; 2ºs; 4h/semana Docente: Carlos Fortuna Principais conteúdos programáticos: Limites dos conceitos e teorias das ciências sociais sobre a globalização. A globalização no tempo e no espaço: Será a globalização um fenómeno novo? Será equivalente à “ocidentalização”/”americanização” do mundo? A circulação internacional das ideias, o eurocentrismo e a colonialidade do saber. A internacionalização da sociologia. O local v. o global (localismos v. cosmopolitanismos) na economia e na sociedade. Análise de processos societais: mobilidade, simultaneidade, substituição (by-pass), pluralidade. As instituições da globalização na economia/consumo, na cultura/tradição, na história/património, na política/poder, na urbanização/arquitetura. A heterogeneidade da globalização: globalização “hegemónica” e “contra-hegemónica”. “Desglobalização”, ação coletiva e movimentos de resistência à globalização. Processos sociais de globalização na sociedade portuguesa: Patrimónios locais e patrimónios da humanidade; turistificação do país; padrões “nacionais” de consumo; ambiente e defesa do ambiente. Objetivos e competências: Apresentação de um quadro geral analítico da globalização e de alguns dos seus processos mais significativos na atualidade. Perceção da sociogénese da globalização e o seu tratamento nas ciências sociais; instrumentos de compreensão da circulação internacional das ideias (a sociologia atual); compreensão da heterogeneidade da globalização e do confronto local-global; processos específicos de análise da globalização (património, turismo, consumo, ambiente). Compreensão da “novidade” histórica da globalização; capacidade ilustrativa de cenários e processos de globalização; formulação de hipóteses investigativas sobre a globalização na sociedade portuguesa; exercitação da sensibilidade e do pensamento crítico na interpretação dos efeitos da globalização. Capacidade de produzir seleção bibliográfica temática sobre a globalização na sociedade portuguesa; capacidade de comentar e debater informação jornalística sobre processos sociais de globalização; capacidade de produção de relatórios sintéticos sobre situações concretas de confronto local-global. Avaliação: Opção A; Regime Geral: Exame final: 100%. Opção B; Regime misto: Trabalhos individuais, participação nas aulas: 70% Exame final: 30% Conhecimentos de base recomendados: Introdução à sociologia; pensamento sociológico clássico; teorias sociológicas. Metodologias de ensino: As aulas devem promover dinâmicas pedagógicas particulares dos estudantes, envolvendo-os em atividades/iniciativas, que na sua expressão mais elementar se traduzem na criação de ambientes de confronto argumentativo sobre temas atuais. Não se excluem, portanto, por exemplo, nem a leitura e o comentário sobre a imprensa diária, nem a

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discussão de tópicos particularmente ilustrativos dos efeitos socioculturais da globalização sobre universos sociais, nacionais e comunitários particulares Também a apresentação em aula do modo de organização/sistematização de relatórios de origem diversificada e dedicados a vários processos de globalização em Portugal fornece instrumentos de aprendizagem adequados aos objetivos e às competências específicas desta unidade curricular, como os indicados acima. Deve-se ainda fazer menção à elaboração de fichas de leitura de textos académicos retirados da bibliografia aconselhada. Bibliografia: APPADURAL, Arjun (org.) — Globalization. Durham/Londres: Duke University Press, 2005. CANCLINI, Néstor García — A globalização imaginada. São Paulo: Iluminuras, 2003. FEATHERSTONE, Mike — "Culturas globais e culturas locais", in Fortuna, Carlos (org.), Cidade, Cultura e Globalização. Oeiras: Celta, cap.4, 1997. FORTUNA, Carlos — "A internacionalização da Sociologia: Notas sobre a globalização e a disciplina sociológica", in Torres, Anália e Baptista, Luís (orgs.), Sociedades Contemporâneas: Reflexividade e Acção. Porto: Afrontamento, 83-94, 2008. FORTUNA, Carlos (coord.) — Cultura, corpo e comércio: tendências socioculturais relaciondas com a estética e o bem-estar. Lisboa: Observatório do Comércio, 2002. [BP316.7 CUL] HERPIN, Nicolas — Sociologie de la consomation. Paris. La Découverte, 2001. IANNI, Octavio — A sociologia e o mundo moderno. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2011. JAMESON, Fredric e Miyoshi (orgs.) — The cultures of globalization. Durham: Duke University Press [BP316.7CUL] KANTER, Elizabeth M. (), World Class: Thriving in the global economy. N. Iorque: Simon & Schuster [658 KAN] LANDER, Edgardo; CATRO-GOMÉZ, Santiago (orgs.) — La colonialidad del saber: eurocentrismo y ciencias sociales. Buenos Aires: CLACSO, 2005. [BP316.334.3COL] MONGIN, Olivier — A condição urbana: A cidade na era da globalização. São Paulo: Estação Liberdade, 2009. PIETERSE, Jan N. — Globalization and culture. Oxford:Rowman & Littelefield, 2004. SEN, Jai et al. — El foro social mundial: Desafiando imperios. Málaga: CEDMA, Centro de Ediciones, 2004.[BP316.4FOR] WATERS, Malcolm — Globalização. Oeiras: Celta, 1999. WOLTON, Dominique — A outra globalização. Lisboa: Difel, 2003. Public Economics 6 ECTS; 2ºs; 4h/semana Docente: Vítor Neves Abstract: I. Introduction: 1. Public action in the economy: The central questions of public economics. Different perspectives on the role of government. Positive and normative analysis. Efficiency and social justice. 2. The relevance of the public sector: an international overview. II. Efficiency and public action: Two different approaches: (a) Market efficiency and market failures: Pareto efficiency and the Kaldor-Hicks compensation tests; (b) social efficiency and public action: the institutionalist political economy perspective. 1. Externalities and social costs: The

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traditional view: externalities as a market failure. Positive and negative externalities. Coase’s approach to the problem of social cost: property rights and transaction costs; the Coase theorem. Private and public solutions to externalities. The Kapp’s approach. 2. Public goods and public provision: Definition. Properties: non-rival consumption and non-excludability. Free-riding and public goods provision. Efficiency conditions for public goods provision. Mixed goods. Public provision of private and mixed goods. Local and global public goods. Merit goods and normative public goods. III. Social justice: Income distribution, inequality and poverty. Social welfare. Justice criteria: utilitarianism, Rawls and Sen´s Idea of Justice. The equity–efficiency trade-off. IV. Collective choice and government failures: Private and public mechanisms to resource allocation. The majority rule. Arrows’ impossibility theorem. The median voter theorem. The economic theory of politics. Cost-benefit analysis. V. The budget constraint: Taxation.

Learning outcomes: This course aims to provide concepts and analytical tools essential to the study of public action in the economy and develop the ability to apply them in a critical and reasoned way to the study of public sector issues and problems. By the end of the course students should be able to: Identify the key issues of Public Economics and be aware of the plurality of theoretical approaches to the study of public action in the economy; Show the relevance of the public sector; Discuss the rationale of public action in the economy; Analyze market failures as a problem of economic inefficiency and the public action in this domain; Analyze the issue of social justice and the role of public policies aiming to promote equity; Discuss, in a reasoned way, environmental and social policies; Discuss the process of collective choices and government failures; Understand the importance of the state budget constraint and the issue of public finances sustainability; Note the desirable characteristics of a tax system and analyze the impact of taxation on economic agents’ behavior. This course will contribute to develop capacity for analysis and synthesis, oral and written communication, ability to use economic data to support and develop arguments; problem solving, development of critical and self-critical sense, ability to work autonomously and in group, and capacity to apply knowledge in practice.

Assessment: Students may choose a continuous assessment regime which includes two intermediate tests (8 points each), awarding 80% of the total grade, and participation in class (4 points, corresponding to 20% of the overall grade). Presence is mandatory in at least 75% of the classes. Otherwise, students can be assessed based on the final exam (100%). Recommended prerequesites: A good knowledge of microeconomic concepts and tools is recommended.

Teaching methods: The course is structured in lectures on each topic followed by problem solving and small texts discussion sessions. Classroom games in which students make decisions and interact will also be used in order to enhance basic intuition of economic concepts. Bibliography: CONNOLLY, Sara; MUNRO, Alistair. — Economics of the public sector. Harlow: Financial Times/Prentice-Hall, 1999. [BP 336.12 CON] CULLIS, John; JONES, Philip — Public finance and public choice: analytical perspectives. 3rd ed. Oxford: Oxford University Press, 2009. [BP 336.12 CUL]

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STIGLITZ, Joseph E. — Economics of the public sector. 3rd ed. New York: W. W. Norton & Company, 2000. [BP 336.12 STI] Seminário de Economia Europeia 6 ECTS; 2ºs; 4h/semana Docentes: Luís Moura Ramos; Pedro Bação Principais conteúdos programáticos: A unidade curricular de Seminário pretende constituir um espaço de integração de conhecimentos, onde ao professor compete especificar os objetivos, sugerindo temas que versam a compreensão e análise da economia europeia. Os principais temas relativos à construção económica da Europa são tratados pelos estudantes através de textos selecionados pelos docentes. Economia mundial, regionalismo, multilateralismo. O mercado único europeu no domínio dos bens e serviços. A política comunitária de concorrência aplicável às empresas. A política comunitária de concorrência aplicável aos auxílios de Estado. A política regional da União Europeia A união monetária europeia.

Objetivos e competências: No final da unidade curricular pretende-se que o estudante seja capaz de: 1. Distinguir claramente as etapas principais do processo de integração europeia, bem como os seus fundamentos políticos e económicos. 2. Explicar as caraterísticas principais do mercado único europeu identificando e explicando as suas políticas de acompanhamento. 3. Explicar a arquitetura das políticas macroeconómicas no âmbito da união monetária europeia

Avaliação: Opção A; Regime Geral: Exame final: 100%. Opção B; Regime de Avaliação contínua: Trabalhos de grupo, individuais e participação nas aulas: 100% Conhecimentos de base recomendados: Macroeconomia, Economia Pública, Economia Internacional e conhecimentos de inglês. Metodologias de ensino: O seminário é uma unidade curricular que pressupõe uma dinâmica de grupo, sendo por isso a participação dos estudantes fundamental no seu processo de aprendizagem. As aulas serão temáticas, com base na bibliografia proposta pelos docentes, sendo a exposição e a discussão dos temas feita pelos estudantes, devidamente orientados. As apresentações, em grupo e individuais, ocorrem no âmbito de um calendário definido no início do semestre, procurando-se desenvolver a capacidade de comunicar e estimulando uma perspetiva de análise e discussão. Bibliografia: BALDWIN, Richard E.; WYPLOSZ, Charles — The economics of European integration. 2nd ed.. London: McGraw-Hill Companies, 2006. [BP 339.9 BAL]. MARQUES, Alfredo — Economia da União Europeia. Coimbra: Edições Almedina, 2006. [BP 339.9 MAR].

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PELKMANS, Jacques — European integration: methods and economic analysis. 3rd ed. Harlow: Financial Times/Prentice-Hall, 2006. [BP 339.9 PEL] Seminário de Economia Portuguesa 6 ECTS; 2ºs; 4 h/semana Docentes: Lina Coelho; Carlos Carreira Principais conteúdos programáticos: 1. Crescimento e desenvolvimento da economia portuguesa no pós-Guerra: a trajetória de longo prazo e os ciclos económicos. 2. Principais setores da atividade económica: a indústria transformadora, o setor energético, os serviços, o setor agro-florestal. 3. Produtividade, competitividade, nível de vida e desenvolvimento humano. 4. Sistema de emprego, capital humano e coesão social. 5. Inserção internacional no contexto da globalização económica. 6. Participação no processo de integração europeia e, em especial, na União Económica e Monetária. 7. Crise estrutural, crise da dívida e “Memorando de Entendimento”. Objetivos e competências: 1. Conhecer, distinguir e caraterizar as diferentes fases do crescimento económico português no pós-Guerra, a sua trajetória de longo prazo e o modo como nela se inscreveram diferentes ciclos económicos, enquadrando-os em termos das respetivas determinantes políticas e económicas, internas e externas. 2. Mobilizar teorias, modelos e conceitos já adquiridos para a compreensão da evolução produtiva da economia portuguesa enquanto pequena economia aberta, exposta à pressão concorrencial associada ao processo de globalização e participante do processo de integração europeia e, em especial, da União Económica e Monetária. 3. Identificar e caraterizar criticamente potencialidades e bloqueios ao desenvolvimento económico e à melhoria dos níveis de bem-estar na economia portuguesa. 4. Compreender e discutir as dinâmicas e processos económicos e institucionais na origem da crise da dívida soberana e do processo de assistência financeira externa à economia portuguesa. Capacidade de análise e de síntese, capacidade de comunicar adequadamente por via oral e escrita, capacidade de organização e planeamento de tarefas, capacidade de trabalho em grupo, sentido crítico e autocrítico, capacidade de gestão da informação (capacidade para procurar e analisar informação de diferentes fontes), capacidade para aplicar conhecimentos na prática, capacidade de aprender/investigar, liderança, capacidade para trabalhar autonomamente, preocupação com a qualidade. Avaliação: Opção A; Regime Geral: Exame final: 100%. Opção B; Regime de Avaliação contínua: Trabalhos de grupo, individuais e participação nas aulas: 100% Conhecimentos de base recomendados: Conhecimentos adquiridos pela aprovação nas unidades curriculares: Macroeconomia, Economia Monetária e Financeira, Economia do Crescimento e Desenvolvimento, Economia Internacional, Estatística, Econometria. Alguma da bibliografia utilizada será em inglês pelo que são aconselhados conhecimentos de inglês.

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Metodologias de ensino: O Seminário é uma unidade curricular que pressupõe uma dinâmica de grupo, sendo por isso a participação dos estudantes fundamental no seu processo de aprendizagem. As aulas serão temáticas, com base na bibliografia proposta pelos docentes, sendo a exposição e a discussão dos temas feita pelos estudantes, devidamente enquadrados e orientados. As tarefas desenvolvidas pelos estudantes, em grupo e individuais, ocorrem no âmbito de um calendário definido no início do semestre. Bibliografia: BANCO DE PORTUGAL, Departamento de Estudos Económicos — A Economia Portuguesa no Contexto da Integração Económica, Financeira e Monetária. Lisboa: Banco de Portugal, 2009. SILVA LOPES, José — Economia Portuguesa desde 1960. Lisboa: Gradiva, 1996. [BP 339.9 ECO] MATEUS, Abel — Economia Portuguesa, 3ª Edição Revista e Aumentada. Lisboa: Editorial Verbo, 2006. BALDWIN, Richard; WYPLOSZ, Charles — The Economics of European Integration. Maidenhead: McGraw-Hill, 2006. ROMÃO, António (org.) — A Economia Portuguesa 20 Anos após a Adesão. Coimbra: Almedina, 2005. Seminário em Gestão 6 ECTS; 1ºs; 4h/semana Docente: Carlos Gomes Principais conteúdos programáticos: Serão abordados temas no âmbito da gestão global nomeadamente sobre gestão de operações, gestão da cadeia de abastecimentos, gestão da informação, inovação tecnológica, gestão pela qualidade total, estratégia. Objetivos e competências: Permitir aos estudantes conhecer alguns dos problemas existentes nas empresas e as diversas abordagens na sua resolução. Promover a utilização de conhecimentos e competências, adquiridas durante a licenciatura, nomeadamente na análise crítica da realidade empresarial. Capacidade de trabalho em grupo; Capacidade de comunicação oral e escrita, de argumentação e de utilização de tecnologias de comunicação. Capacidade de adaptação comportamental à matriz empresarial; Capacidade de integração do conhecimento adquirido, na análise dos problemas empresariais; Capacidade de comunicação com os gestores das empresas. Avaliação: Regime de Avaliação Contínua: Trabalhos de grupo, individuais, testes escritos, participação nas aulas e preparação e acompanhamento do trabalho realizado em empresa: 100% Conhecimentos de base recomendados: É aconselhável que o aluno frequente esta disciplina no ano em que reúna condições para terminar a licenciatura.

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Metodologias de ensino: Na generalidade das aulas é utilizado o método expositivo, de discussão, análise de documentos e outras técnicas pedagógicas que motivem os alunos a envolver-se nas aulas e estimulem neles a capacidade de reflexão crítica sobre os casos apresentados. Durante as aulas dedicadas à apresentação dos estudos de caso é promovido explicitamente a discussão dos problemas encontrados tanto no conteúdo dos casos como no processo de relacionamento com os gestores. A avaliação é de natureza contínua e inclui as seguintes componentes: Preparação da componente de interação com a empresa; Um relatório do estudo de caso realizado numa empresa, por cada grupo de estudantes; Apresentação e discussão dos resultados do estudo de caso; Análise crítica individual efetuada em sala de aula. Bibliografia: SLACK, Nigel; LEWIS, Michael — Operations strategy. 2nd ed. Harlow: Financial Times/Prentice Hall, 2008. [BP 658.5 SLA] GOMES, Carlos F. — A avaliação de performance nas empresas portuguesas: o triângulo da eficácia. Porto: Vida Económica, 2005. [BP 658 GOM] Business Communication: Making Connections in a Digital World ISBN: 9780071220972 By: Kathryn Rentz, Marie Flatley, Paula Lentz Edition: 12 - Pub Date: 01-MAR-10 Sistema Político da União Europeia 4 ECTS; 1ºs; 4h/semana Docente: Licínia Simão Principais conteúdos programáticos: 1. A UE entre a intergovernamentalidade e a supranacionalidade. 2. Instituições, processos de decisão e políticas europeias. 3. Processos de decisão e democracia. 4. Da CECA ao Ato Único. 5. Entre Maastrich e Nice. 6. Da Convenção a Lisboa: entre o alargamento e a crise. 7. Lisboa e o futuro da Europa. Objetivos e competências: Esta unidade curricular visa, em primeiro lugar, conhecer e analisar o quadro político-institucional da União Europeia e os respetivos processos de decisão. Em segundo lugar, analisar as dimensões normativas e funcionais das suas políticas públicas mais importantes. Por último, desenvolver uma reflexão sobre as especificidades desta entidade política sui generis e os seus modos de governar. Os estudantes devem, após frequência da unidade curricular saber compreender a evolução institucional da União Europeia a partir de uma perspetiva histórica; entender a União Europeia como um ator político que atua diariamente na vida dos cidadãos europeus e analisar criticamente algumas das principais políticas da União Europeia. Avaliação: Opção A; Regime Geral: Exame final: 100%. Opção B; Regime de Avaliação contínua: Trabalhos de grupo, individuais, testes escritos e simulação de uma Cimeira Europeia: 100%

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Conhecimentos de base recomendados: A frequência ou/e o conhecimento do programa da unidade curricular Organizações Europeias. Metodologias de ensino: Aulas teóricas de sistematização dos conteúdos, e aulas práticas com base numa dinâmica de exposição e discussão das matérias assegurando interação com os estudantes, no sentido de garantir um acompanhamento adequado dos conteúdos em estudo. A unidade curricular prevê também a realização de uma simulação. Bibliografia: CAMISÃO, Isabel; LOBO-FERNANDES, Luís — Construir a Europa: o processo de integração entre a teoria e a história. Cascais: Principia, 2005. [BP 327 CAM] CINI, MICHELLE; NIEVES, Pérez-Solórzano Borragán (orgs.) – European Union Politics, 3ª ed. Oxford: Oxford University Press, 2010 [CES – 321 EUR 2007 (edicão de 2007)]. DEGRYSE, Christophe — Dictionnaire de l’Union Européenne: politiques, institutions, programmes. 2e éd. Bruxelles: De Boeck Université, 1998. [327 SLE] LEITÃO, Augusto Rogério — Comunidade Europeia: estudos de direito e de sociologia política. Coimbra: Coimbra Editora, 2005. [BP 341 LEI]

MAGNETTE, Paul — Le régime politique de l’Union Européenne. 2e

éd. Paris: Presses de Sciences Po, 2006. [BP 327 MAG] MICOSSI, Stefano; TOSATO, Gian Luisi (orgs.) —The European Union in the 21st Century. Prespectives from the Lisbon Treaty. Brussels: Centre for European Policy Studies, 2009. [.pdf] NUGENT, Neil – The Government and Politics of the European Union. Basingstoke: Palgrave Macmillan, 2006. [Faculdade de Direito] SOARES, António Goucha — A União Europeia. Coimbra: Edições Almedina, 2006. ZILLER, Jacques – O Tratado de Lisboa. Lisboa: Texto Editora, 2010. [BP 327 SOA] Sistemas de Informação nas Organizações 6 ECTS; 1ºs; 4h/semana Docentes: Luís Alçada; Vítor Raposo Principais conteúdos programáticos: 1. Sistemas de Informação (S. I.): 1.1. Características genéricas de um S. I.; 1.2. Tipos de S. I.; 1.3. Modelos de Representação de Informação – Relational versus DataStore. 2. Análise Estruturada de Sistemas de Informação: 2.1. Estudo de Viabilidade, Decisão e Estratégia; 2.2. Análise dos Problemas e Recolha de Factos; 2.3. Análise de Processos; 2.4. Ferramentas de Especificação de Processos; 2.5. Análise de Dados e Dicionário de Dados. 3. Implementação de Sistemas de Informação: 3.1. Sistemas de Gestão de Bases de Dados Relacionais versus Datastore; 3.2. Ambientes de Desenvolvimento Rápido de Aplicações (IDE/RAD); 3.3- Apresentação e Avaliação. Objetivos e competências: Abordagem conceptual e operacional das tarefas de análise e implementação exigidas no ciclo de vida típico de um Sistema de Informação. Levantamento das necessidades lógicas e funcionais de uma organização e seu registo estruturado em documentação técnica adequada às tarefas de implementação.

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Capacidade de apresentar respostas estruturadas para a sequência de tarefas do processo de análise e implementação de um sistema de informação de acordo com os requisitos de uma organização. Conhecer e aplicar adequadamente ferramentas de apoio às técnicas de análise lógica e funcional de sistemas de informação (i.e. DFD, ERD, Fluxogramas, Árvores de Decisão, etc.); Compreender os paradigmas de representação de informação “Relational” e “Datastore” e relacionar os pontos fortes e fracos destes modelos no desenvolvimento e exploração de aplicações; Familiaridade com os ambientes de desenvolvimento rápido e integrado de aplicações (IDE) tanto nas configurações integradas em Sistemas de Gestão de Bases de Dados, como na produção de aplicações desktop/smartphone/tablet/web, em filosofia mono ou multiutilizador e suportadas pelo acesso a um modelo de dados remoto (Database-Driven Applications e WebApps). Avaliação: Regime de Avaliação Contínua: Trabalhos de grupo e individuais: 100%. Conhecimentos de base recomendados: Conhecimentos teóricos e práticos básicos de informática, contemplados pelo programa da disciplina introdutória de informática da licenciatura, incluindo: familiaridade com sistemas operativos gráficos; utilização e programação de folhas de cálculo; conhecimentos básicos de linguagens de programação e estruturas de controlo algorítmico; utilização rudimentar de sistemas de gestão de bases de dados; conceção de modelos simples de dados. Metodologias de ensino: A organização do tempo letivo em aulas plenárias teóricas e blocos de aulas práticas, aconselha a uma introdução prévia dos conceitos mais relevantes na aula teórica, seguida do estudo acompanhado (em blocos menores de alunos) onde são postos em prática esses conceitos através da utilização das ferramentas computacionais mais adequadas a cada fase do desenvolvimento dos sistemas de informação. Nas aulas de exposição teórico-prática é feito o recurso à projeção de diapositivos multimédia com a estruturação dos conceitos envolvidos pelos vários conteúdos e exemplos da aplicação desses conceitos a casos de estudo realistas. Esses diapositivos serão complementados com a resolução, em tempo real, de exercícios de aplicação no quadro e, fundamentalmente, com a projeção de imagem real e em tempo real, do ecrã de computador, visualizando a execução de tarefas típicas às fases de conceção e definição de estruturas de dados, construção da interface e implementação de componentes funcionais. Bibliografia: ALMEIDA, Luís Miguel Alçada Tomás de — Computadores e tecnologias da informação: uma introdução ao mundo digital. Coimbra: IDTec, 2003. [BP 519.6 ALM] ALMEIDA, Luís Miguel Alçada Tomás de — Sistemas de informação nas organizações. Coimbra: FEUC, 1996. [BP 519.6 ALM] CARTER, John — Database design and programming with Access, SQL and Visual Basic. London: McGraw-Hill Companies, 2000. [BP 519.6 CAR] JACKSON, Glenn A. — Relational database design with microcomputer applications. London: Prentice-Hall International, 1988. [BP 519.6 JAC] KROENKE, David M.; HATCH, Richard — Management information systems. 3rd ed. New York: McGraw-Hill, 1994. [BP 519.6 KRO] PAGE-JONES, Meilir — The practical guide to structured systems design. 2nd ed. Englewood Cliffs:

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Yourdon Press/Prentice-Hall, 1988. [BP 519.6 PAG] TECNIDATA — Guia prático do Access 97. Lisboa: Editora McGraw-Hill de Portugal, 1997. [BP 519.6 TEC] YOURDON, Edward — Modern structured analysis. Englewood Cliffs: Yourdon Press, 1989. [BP 519.6 YOU]

Informação adicional: Além destas entradas relacionadas com as componentes teórico-práticas, serão ainda fornecidos materiais de estudo com consulta online/offline com teor essencialmente prático de suporte às aplicações e sistemas a selecionar para o funcionamento da disciplina. Incluem-se neste conjunto, manuais de utilização de sistemas de gestão de bases de dados e de sistemas de desenvolvimento integrado de aplicações, manuais de referência a linguagens de programação, documentação exemplificativa de casos de estudo no desenvolvimento de sistemas, vídeos tutoriais, entre outros. Sociedade Portuguesa Contemporânea (Oficina Temática I) 6 ECTS; 1ºs; 4h/semana Docente: Carlos Fortuna Principais conteúdos programáticos: (i) Introdução geral ao estudo da sociedade portuguesa contemporânea. (ii) Oportunidades e constrangimentos na formação da sociedade portuguesa do século XX. (iii) A forma e a natureza do estado: Do Estado Novo ao Estado Democrático. (iv) Recomposição socioprofissional na sociedade portuguesa. (v) A produção do bem-estar social em Portugal: solidariedade e cidadania. (vi) Identidade nacional, política e cultura no contexto de internacionalização. (vii) Cultura, valores e representações sociais na sociedade portuguesa de hoje. (viii) Portugal na União Europeia: da euforia da modernização ao colapso das expetativas. (ix) Novas dinâmicas migratórias, exclusões sociais e etnicidades: novos “outros” em Portugal. (x) A contemporaneidade da crise social: novas paisagens sociológicas de Portugal. Objetivos e competências: Apresentação de um quadro geral interpretativo da estruturação sociopolítica e das mudanças ocorridas em Portugal ao longo do século XX e até à atualidade. Análise das condições de estruturação da sociedade portuguesa ao longo do século XX (a modernização tardia); processos de recomposição socioprofissional, do bem-estar e da crise social (Estado Novo no pós-guerra; a desruralização do país; políticas públicas); vetores principais dos processos e das mudanças sociais, políticas e culturais em Portugal (migrações e Europa; 25 de Abril e descolonização; democracia e novas expressões culturais); relação da identidade nacional com a internacionalização sociocultural e a integração europeia; interpretar a crise no quotidiano atual (as famílias; o emprego; a retração dos direitos; a luta social). Capacidade de compreensão e análise dos principais processos sociais de mudança em Portugal; capacidade expositiva e argumentativa sobre cenários evolutivos da sociedade portuguesa; formulação de hipóteses investigativas sobre a realidade sociológica portuguesa contemporânea; exercitação do pensamento crítico na interpretação do quotidiano Capacidade de produzir seleção bibliográfica temática sobre a sociedade portuguesa; capacidade de comentar e debater informação jornalística avulsa sobre a sociedade portuguesa; capacidade de produção de relatórios sintéticos sobre domínios sociológicos nacionais específicos.

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Avaliação: Opção A; Regime Geral: Exame final: 100%. Opção B; Regime Misto: Trabalhos individuais e participação nas aulas: 70% Exame final: 30%. Conhecimentos de base recomendados: Introdução à Sociologia. História do Mundo Contemporâneo. Metodologias de ensino: As aulas são ministradas de modo a envolver regularmente os estudantes em atividades/iniciativas pedagógicas dinâmicas. São exemplos exercícios de leitura e comentário da imprensa diária sobre snapshopts da realidade social portuguesa, ou a interpretação de dados estatísticos sobre processos sociais como por exemplo, migrações, escolaridade, emprego, divida privada. Também a apresentação em aula do modo de organização/sistematização de relatórios de origem diversificada e dedicados a vários setores das políticas públicas fornece instrumentos de aprendizagem adequados aos objetivos e às competências específicas das unidades curriculares indicadas acima. Os alunos devem também aprender a fazer sínteses escritas e orais dos relatos de personalidades convidadas, assim como de excertos de filmes ou DVDs sobre Portugal contemporâneo. Resta ainda a menção à elaboração de fichas de leitura de textos académicos retirados da bibliografia aconselhada. Bibliografia: ALMEIDA, Ana Nunes de (org.) — Os Nossos Dias. Lisboa: Círculo de Leitores, 2011. ALMEIDA, J. Ferreira de et al. — Exclusão social: Factores e tipos de pobreza em Portugal. Oeiras: Celta, 1992. [BP 304 EXC] ESTANQUE, Elísio — A classe média: Ascensão e declínio. Lisboa: FFMS, 2012. FERREIRA, António Casimiro — Sociedade da austeridade e direito do trabalho de exceção. Lisboa: Vida Económica, 2012. FORTUNA, Carlos — O fio da meada: O algodão de Moçambique, Portugal e a economia-mundo: 1860-1960. Porto: Afrontamento, 1993. [BP325 FOR] FORTUNA, Carlos; SILVA, Augusto Santos (orgs.) — Projecto e circunstância: Culturas urbanas em Portugal. Porto: Afrontamento, 2002. [BP 316 PRO] GIL, José — Portugal, hoje: O medo de existir, Lisboa: Relógio d’Água, 2005. [BP 141 GIL] MATOS, José Nuno; DOMINGOS, Nuno; KUMAR, Rahul — Precários em Portugal: Entre a fábrica e o call center”. Lisboa: Ed. 70, 2011. PAIS, José Machado — Sexualidades e afetos juvenis. Lisboa: ICS, 2012. PAIS, José Machado (org.) — Gerações e valores na sociedade portuguesa contemporânea. Lisboa: ICS, 1998. [BP316.6 GER] PEREIRA, Paulo Trigo — Portugal: Dívida pública e défice democrático. Lisboa: FFMS, 2012. PINTO, Ana Filipa — À rasca: retrato de uma geração. Lisboa: Planeta, 2011. SANTOS, Boaventura de Sousa — Portugal: Ensaio contra a autoflagelação. Coimbra: Almedina, 2011.

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Sociologia da Cultura e da Comunicação 6 ECTS; 1ºs; 4h/semana Docentes: Paula Abreu; José Manuel Mendes; Claudino Ferreira; André Correia Principais conteúdos programáticos: 1. A cultura como objeto da sociologia. 2. A comunicação como conhecimento público. 3. As esferas da cultura e da comunicação em Portugal. O programa da unidade curricular está estruturado de forma a permitir uma abordagem introdutória aos conceitos centrais e às perspetivas teóricas marcantes tanto na área da sociologia da cultura como da sociologia da comunicação. Além da discussão sobre as diferentes correntes de cariz estruturalista e construtivista, especial atenção é dada à produção de públicos em estreita articulação com as políticas públicas e a definição das esferas públicas. O estudo do caso português, numa perspetiva histórica e contemporânea, permite a aplicação dos conceitos discutidos na primeira parte da unidade curricular, sendo de especial importância a articulação das políticas públicas na área da cultura e da comunicação na consolidação do Estado, sobretudo após a Revolução de Abril de 1974. A emergência de novos públicos, de novas plataformas de criação e de difusão de cultura e de informação relaciona-se diretamente com a consolidação de uma ideia de modernidade democrática, de foro cultural e comunicacional, para um Portugal inserido no contexto europeu. Objetivos e competências: A unidade curricular tem como objetivo introduzir os estudantes aos principais eixos temáticos, perspetivas teóricas e abordagens metodológicas na sociologia da cultura e da sociologia da comunicação, bem como às relações entre estas e os domínios mais amplos dos estudos culturais e dos estudos da comunicação. Complementarmente, a unidade curricular tem como objetivo a operacionalização desses quadros gerais da sociologia da cultura e da comunicação à análise do contexto português. Essa aplicação à realidade portuguesa tem igualmente em vista a ilustração da proximidade e da intersecção dos processos históricos de constituição e de desenvolvimento dos universos da cultura e da comunicação. Os estudantes deverão adquirir um conhecimento teórico e substantivo básico nesta área, evidenciando domínio sobre as problemáticas, as teses e os conceitos abordados. Devem também adquirir competências relativas à aplicação desses conhecimentos à análise sociológica das instituições, dos atores sociais, das práticas e dos objetos dos universos da cultura e da comunicação. O objetivo central é desenvolver nos estudantes uma capacidade crítica quanto à produção, difusão e receção dos fenómenos e objetos culturais e da informação. Capacidades de leitura, análise e interpretação de textos sociológicos no domínio especializado da sociologia da cultura e da comunicação. Competências de apresentação oral de textos ou temáticas; Competências de pesquisa bibliográfica e de informação relativas às temáticas apresentadas; Competências de elaboração de trabalhos escritos com objetivos de articulação de conhecimentos teórico-conceptuais e sua aplicação à análise de bibliografia de carácter empírico.

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Avaliação: Opção A; Regime Geral: Exame final: 100%. Opção B; Regime Misto: Trabalhos de grupo, individuais e participação nas aulas: 50%. Exame final: 50%. Conhecimentos de base recomendados: Introdução à Sociologia. Pensamento sociológico clássico. Teorias sociológicas. Metodologias de ensino: As aulas são teórico-práticas, compostas de uma parte expositiva complementada com a participação dos alunos. É valorizada a aplicação dos conceitos apreendidos à realidade atual e a projetos de investigação em curso. Nas aulas que incluem a discussão dos textos obrigatórios, há sempre uma breve síntese dos textos por parte do docente, seguida da apresentação dos mesmos por parte dos alunos e de discussão coletiva. O principal objetivo é desenvolver nos alunos uma capacidade de interpretação autónoma e refletida dos textos dos autores, contextualizando-os na época e nos debates coevos. Bibliografia: ADORNO, Theodor W. — Sobre a indústria da cultura. Coimbra: Angelus Novus, 2003. [BP 316.7 ADO] BECKER, Howard — Art worlds. Berkeley: University of California Press, 1984. [BP 316.7 BEC] BLACKWELL (THE) companion to the sociology of culture. Ed. by Mark D. Jacobs and Nancy Weiss Hanrahan. Malden: Blackwell Publising, 2005. [BP 316.7 BLA] BOURDIEU, Pierre — As regras da arte: génese e estrutura do campo literário. Lisboa: Editorial Presença, 1996. [BP 316.7 BOU] COMPANION (A) to cultural studies. Ed. by Toby Miller. Malden: Blackwell, 2001. [BP 316.7 COM] HESMONDHALGH, David — The cultural industries. London: Sage Publications, 2002. [BP 316.7 HES] MCQUAIL, Denis — Teoria da Comunicação de massas. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2003. [BP 316.7 MCQ] SOCIAL meanings of news: a text-reader. Editor Dan Berkowitz. Thousands Oaks: Sage Publications [BP 316.7 SOC] SUBCULTURES (THE) reader. Ed. by Ken Gelder, Sarah Thornton. London: Routledge, 1997. [BP 316.7 SUB] WOLF, Mauro — Teorias da comunicação. 6ª ed. Lisboa: Editorial Presença, 2001. [BP 316.7 WOL] Sociologia da Família e do Quotidiano 6 ECTS; 2ºs; 4h/semana Docentes: Sílvia Portugal; André Brito Correia Principais conteúdos programáticos: Os pontos 1, 2 e 3 do programa abordam o quotidiano, a vida privada e a família como objetos de estudo das ciências sociais que necessitam de ser equacionados à luz de um esforço de teorização, problematização e contextualização histórica.

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O ponto 4 do programa tem em conta os mesmos objetivos, mas funciona de modo a permitir que a abordagem da vida privada e das dinâmicas familiares contemporâneas, objeto de tratamento nos pontos 5, 6, 7 e 8. Os pontos 5, 6, 7 e 8 do programa completam assim a tarefa de alcançar os principais objetivos da unidade curricular. 1. A problematização e concetualização da esfera do quotidiano e da vida privada. 2. A família e a vida familiar. 3. A família e o quotidiano no passado e no presente: o processo civilizacional. 4. O tempo e o espaço da vida quotidiana. 5. A vida conjugal: o casamento e o casal. 6. O lugar da criança. 7. Família, trabalho e economia (produção, consumo e estilos de vida). 8. Família, Estado e redes sociais. Objetivos e competências: A unidade curricular tem como grande objetivo promover o estudo da vida privada, cruzando a abordagem histórica e sociológica e usando como fio condutor o binómio público-privado. Parte-se da discussão da vida quotidiana, privada, familiar e doméstica como objetos de estudo para problematizar a evolução histórica destes domínios e refletir sobre as suas formas contemporâneas. Deste modo, pretende-se que cada estudante possa: a) compreender o papel fundamental do quotidiano e da vida privada e familiar no contexto da análise sociológica; b) ser capaz de discutir criticamente as principais teorias sociológicas nestes domínios, tendo em conta os seus conceitos e abordagens diferenciadas; c) adquirir uma visão histórica das estruturas familiares e da vida privada; d) ser capaz de avaliar as características da vida quotidiana e familiar na sua estruturação espacial, temporal e de interação; e) compreender a diversidade das formas familiares contemporâneas; f) ser capaz de enquadrar a análise da realidade familiar em estruturas sociais mais amplas; g)compreender os processos de relacionamento da família com o mercado de trabalho, as redes sociais, o Estado e as políticas sociais. Avaliação: Opção A; Regime Geral: Exame final: 100%. Opção B; Regime de Avaliação Contínua: Trabalhos de grupo e participação nas aulas: 100%. Conhecimentos de base recomendados: N/a. Metodologias de ensino: As aulas são teórico-práticas, apelando fortemente à participação dos estudantes, dos quais se espera a apresentação de materiais de diferentes tipos para discussão nas aulas (textos científicos, notícias, textos literários, documentos audio-visuais, etc). Nas aulas, proceder-se-á à sistematização teórica e apresentação das problemáticas e temas subjacentes à cadeira, promovendo igualmente o debate em torno das leituras selecionadas para cada ponto do programa. Bibliografia: ALMEIDA, A. N. (org) — História da vida privada em Portugal - Os Nossos Dias. Lisboa: Temas e Debates, 2011. BAUMAN, Zygmunt; MAY, Tim – “The Business in Everyday Life: Consumption, Technology and Lifestyles”, in idem Thinking sociologically. Malden, Oxford e Carlton: Blackwell Publishing, 2001. ELIAS, Norbert — O Processo Civilizacional, Lisboa: D. Quixote, 1989. JAVEAU, Claude – “Regresso à sociologia da vida quotidiana”, Trajectos – Revista de Comunicação, Cultura e Educação. nº3, pp.89-95, 2003.

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KELLERHALS, Jean, et al. — Microssociologia da família. Mem Martins: Europa-América, 1989. PAIS, José Machado — Sociologia da Vida Quotidiana. Lisboa: Imprensa de Ciências Sociais, 2002. SARACENO, Chiara; NALDINI, Manuela — Sociologia da família. 2ª ed., Lisboa: Estampa, 2003. SHORTER, Edward — A formação da família moderna. Lisboa: Terramar, 1995. WALL, Karin (org.) — Famílias em Portugal. Lisboa: ICS/ Imprensa de Ciências Sociais, 2005. Sociologia das Organizações e do Trabalho 6 ECTS; 2ºs; 4h/semana Docentes: Hermes Costa; Hugo Dias Principais conteúdos programáticos: Esta unidade está centrada em 6 tópicos articulados entre si com o propósito de conhecer o modo de funcionamento das organizações e do trabalho que nelas é realizado. Como fazem apelo a diferentes dimensões de análise, esses vários tópicos destinam-se igualmente a pensar a organização não apenas segundo uma perspetiva formal ou racionalizadora, mas atendendo também ao olhar crítico dos protagonistas que nelas trabalha. Abordam-se os tópicos seguintes: 1. A organização, o indivíduo e o grupo. 2. A identidade, as pessoas e o trabalho nas organizações. 3. O ator e o sistema: as relações de poder e a análise estratégica. 4. Conflito, negociação e associativismo. 5. O papel da cultura nas organizações. 6. Liderança e desenvolvimento organizacional. Objetivos e competências: Compreender o papel decisivo das dimensões, social, cultural, política e simbólica das organizações. Em contexto organizacional pretende-se: percecionar a importância das dinâmicas individuais e coletivas; compreender o papel das pessoas enquanto “recursos” e os fatores que rodeiam a formação das identidades e motivações no trabalho; identificar relações de poder (formal e informal); caracterizar processos de negociação e conflito; situar o papel e perspetivas da cultura organizacional; identificar mecanismos de mudança Identificação e caracterização geral de problemáticas relacionadas com a sociologia das organizações e perceção da relação entre elas. Competências instrumentais: cognitivas (de leitura e aprendizagem), metodológicas (combinação de instrumentos metodológicos e formas de avaliação), linguísticas (exposição oral e síntese escrita de tópicos do programa); Competências interpessoais: valoriza-se a participação (individual e/ou em grupo) nas sessões letivas. Avaliação: Opção A; Regime Geral: Exame final: 100%. Opção B; Regime misto: Trabalhos de grupo, individuais, testes escritos e participação nas aulas: 30% Exame final: 70% Conhecimentos de base recomendados: Tratando-se de uma unidade curricular de opção para vários cursos, valoriza-se o facto de os estudantes poderem transpor para campo da sociologia as temáticas relacionadas com a vida das organizações e com o modo como o trabalho nelas se realiza e estrutura.

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Metodologias de ensino: Esta unidade curricular pretende estimular a participação ativa dos alunos nas aulas. Nesse sentido, a avaliação combina o envolvimento dos estudantes nas aulas (intervenções e apresentações), a realização de pequenos trabalhos escritos com consulta e a realização de um exame final. Bibliografia: BAGLA, Lusin — Sociologie des organisations. Paris: Editions La Découverte, 2003. [BP 65.01 BAG] BERNOUX, Philippe — A sociologia das organizações. Porto: Rés, 1997-1998. [BP 65.01 BER] BERNOUX, Philippe — Sociologie du changement dans les entreprises et les organisations. Paris: Editions du Seuil, 2004. [BP 65.01 BER] BILHIM, João Abreu de Faria — Teoria organizacional: estruturas e pessoas. 4ª ed. rev. e act. Lisboa: ISCSP, 2005. [BP 65.01 BIL] CROZIER, Michel — A empresa à escuta. Lisboa: Instituto Piaget, 1994. [BP 658 CRO] FILLEAU, Marie-Georges; MARQUES-RIPOULL, Clotilde — Teorias da organização e da empresa: das correntes fundadoras às práticas actuais. Oeiras: Celta Editora, 2002. [BP 65.01 FIL] HOFSTEDE, Geert — Culturas e organizações: compreender a nossa programação mental. Lisboa: Edições Sílabo, 1997. [BP 316.7 HOF] MANUAL de psicossociologia das organizações. Coordenação J. M. Carvalho Ferreira; José Neves; António Caetano; colaboração. Ana Passos [et al.]. Lisboa: Editora McGraw-Hill

de Portugal, 2001. [BP 65.01 MAN] VELOSO, Luísa – Empresas, identidades e processos de identificação. Porto: Editora da Universidade do Porto. Sociologia do Poder e da Administração 6 ECTS; 1ºs; 4h/semana Docentes: Fernando Ruivo; António Casimiro Ferreira; Daniel Francisco Principais conteúdos programáticos: O poder e os fenómenos políticos. O exercício do poder político. Concentração e descentralização do poder político. Poderes Central e Local: dos labirintos central, local e para a Europa; das redes ao poder; regulação - mercados, hierarquias, comunidades e redes. Teorias sobre a relação entre poderes central e local. Quadro estrutural de funcionamento do poder local. Estado e poder relacional. Poder e redes informais. Consequências para o funcionamento do sistema político português e dos seus variados níveis de poder. Objetivos e competências: Apresentar o quadro teórico da análise sociológica no que se refere ao Poder (Central e Local) e à Administração. Identificar, compreender e sistematizar as componentes da ação política e administrativa. Geração de capacidade de análise e de comunicação oral e escrita. Desenvolvimento de capacidades cognitivas e metodológicas

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Avaliação: Opção A; Regime Geral: Exame final: 100%. Opção B; Regime misto: Trabalhos de grupo, individuais e participação nas aulas: 50% Exame final: 50% Conhecimentos de base recomendados: Conhecimento e interesse em Sociologia Política. Metodologias de ensino: Seminário com apresentação e comentário de textos, bem como de um observatório de imprensa pelos estudantes, incluindo debates entre eles e o docente. Bibliografia: AGNEW, John, Place and Politics.. Boston: Allen & Unwin, 1987. FERNANDES, A. Teixeira — Os Fenómenos Políticos (Sociologia do Poder). Porto: Afrontamento, 1988. FRIEDBERG, Erhrard — O Poder e a Regra: Ed. Instituto Piaget, 1995. GAUDIN, Jean-Pierre — Gouverner Par Contrat – l’action publique en question. Paris: Presses de Sciences Po, 1999. HILL, Michael — The Policy Process – a reader. Harlow: Prentice Hall, 1997. RUIVO, Fernando — O Estado Labiríntico. Porto: Afrontamento, 2000. RUIVO, Fernando — Poder Local e Exclusão Social. Coimbra: Quarteto, 2000. RUIVO, Fernando et al — O Poder Local Português e a Construção Europeia. Coimbra: Almedina, 2011. SMITH, Andy; SORBETS, Claude — Le Leadership Politique et le Territoire. Rennes: Presses Universitaires de Rennes, 2003. Sociologia das Relações Internacionais 6 ECTS; 2ºs; 4h/semana Docente: António Casimiro Ferreira Principais conteúdos programáticos: Módulo I: Elementos conceptuais: 1. Economia-Mundo, Imperium e Globalização; 2. Modelos político-sociais de globalização; 3. Segurança e globalização. Módulo I: Governação: 4 Conflito de paradigmas na governação global do social e reforma do pensamento programático; 5. A teoria política da governação e a anomia internacional. Módulo I: Direitos Humanos: 6. As diferentes gerações de direitos; 7. A retórica dos direitos humanos; 8. Direitos humanos e adjudicação. Módulo I: Justiça Global: 9. Redefinindo o conceito de justiça social; 10. Perspetivas acerca da justiça global. Módulo II: Diagnósticos da Geopolítica do social: 1. A sociedade de risco; 2. A sociedade líquida; 3. A vulnerabilidade e a segurança socioeconómica. Módulo III: As transformações dos direitos sociais: 3.1. Liberalização da insegurança laboral; 3.2. “Liberdade real” e globalização; 3.3. Empresas, flexibilização e diálogo social. Objetivos e competências: A unidade curricular procura fornecer, de uma forma sistemática, quadros teóricos e instrumentos de análise que possibilitem a investigação e interpretação

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sociológica dos fenómenos relacionados com a transformação do sistema de relações internacionais, nomeadamente, dos que de uma forma direta emergem dos processos de globalização em curso: identificar algumas das dimensões conceptuais dos processos de globalização e sinalizar algumas das principais perspetivas de análise e teorias do fenómeno em apreço; estudo dos impactos económicos, sociais, políticos e culturais nas transformações que vêm ocorrendo à escala global sobre as formas de regulação internacional. Dá-se particular destaque à noção de governação e ao modo como este paradigma de análise se relaciona com as novas configurações geopolíticas; identificar as problemáticas que constituem problemas político-sociais globais, deles se partindo para uma reflexão associada às noções de exclusão social, risco e integração diferencial. Adquirir conhecimento aprofundado sobre um conjunto de temáticas que são estruturantes para o domínio das relações internacionais Avaliação: Opção A; Regime Geral: Exame final: 100%. Opção B; Regime Misto: Trabalhos individuais e participação nas aulas: 50% Exame Final: 50% Conhecimentos de base recomendados: Recomenda-se como conhecimento de base competências no domínio da sociologia geral, teorias sociológicas, sociologia política, ciência política e Teoria das Relações Internacionais Metodologias de ensino: Partindo da noção de pedagogia ativa, propõe-se a alternância entre exposição oral por parte do docente e o estímulo à reflexão dos estudantes partindo dos materiais distribuídos para as aulas. Bibliografia: COMISSÃO MUNDIAL SOBRE A DIMENSÃO SOCIAL DA GLOBALIZAÇÃO — Por uma globalização justa: criar oportunidades para todos. Oeiras: Celta Editora, 2005. [BP 339.9 COM] HELD, David; MCGREW, Anthony— Globalization/Anti-Globalization. Cambridge: Polity Press, 2002. [BP 327 HEL] INTRODUCTION. In Global transformations: politics, economics and culture. David Held [et al.]. Cambridge: Polity Press, 1999, p. 1-28. [BP 327 GLO] SANTOS, Boaventura de Sousa — Uma nova teoria crítica: reinventar o Estado, a democracia e os direitos humanos. In A gramática do tempo: para uma nova cultura política. Porto: Afrontamento, 2006, p. 259-434. [BP 316.334.3 SAN] WATERS, Malcolm — Globalização. Oeiras: Celta Editora, 1999. [BP 316.7 WAT] YOUNG, Jock — A sociedade excludente: a exclusão social, criminalidade e diferença na modernidade recente. Rio de Janeiro: Editora Revan/Instituto Carioca de Criminologia, 2003. [BP 316.4 YOU]

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Sociologia Rural e Urbana 6 ECTS; 1ºs; 4h/semana Docentes: Pedro Hespanha; Carlos Fortuna; Paulo Peixoto Principais conteúdos programáticos: Esta unidade curricular pretende discutir as transformações e a evolução das relações dos universos rurais e urbanos. Enquanto categorias antinómicas definidoras da identificação e da relação cidade/campo, o rural e o urbano complexificaram-se, continuando, todavia, a ser chaves de leitura da realidade social. E se a história da disciplina tem vindo a separar, recorrentemente, as duas categorias, a presença do rural no urbano e do urbano no rural, apelam crescentemente a uma releitura dos conceitos e das realidades que eles abrangem. A unidade curricular promove uma discussão que, centrada no processo de evolução histórica das duas categorias, visa problematizar a pertinência e o alcance atuais dos dois conceitos no domínio da sociologia e, ainda, relacioná-los com as problemáticas do espaço e do ambiente. Objetivos e competências: Os alunos devem ser capazes de referenciar e discutir, para diferentes momentos históricos e contextos geográficos, as problemáticas sociológicas da ruralidade e da urbanidade. Reconhecendo o espaço enquanto produção social, devem ser capazes de reconhecer as dimensões específicas que configuram realidades urbanas e realidades rurais, identificando os problemas presentes do mundo rural e do mundo urbano. Devem igualmente ser capazes de caracterizar os diferentes movimentos (urbanização, periurbanização, rurbanização, etc.) que enquadram a evolução das categorias rural e urbano. Cabe-lhes igualmente identificar a persistência de fenómenos de ruralidade no urbano e de urbanidade no rural, assim como a emergência de novos fenómenos (agricultura urbana, segundas residências, etc.) que complexificam a relação rural/urbano. Avaliação: Opção A; Regime Geral: Exame final: 100%. Opção B; Regime Misto: Trabalhos de grupo e individuais: 75% Exame Final: 25% Conhecimentos de base recomendados: N/a. Metodologias de ensino: A unidade curricular é lecionada em aulas teórico-práticas (4 horas semanais) de exposição, discussão e aprofundamento dos temas do programa. As aulas visam enquadrar conceptual e instrumentalmente os conteúdos do programa, assim como promover a discussão coletiva através da disponibilização para leitura de um conjunto de textos oriundos da sociologia. Para alguns pontos da matéria as aulas contarão com a presença de especialistas ou de práticos, quer como preletores, quer como comentadores. É encorajada a apresentação de temas pelos próprios alunos sob a orientação do Professor e com base em bibliografia indicada. Bibliografia: BAPTISTA, Fernando O. — O Espaço Rural. Declínio da Agricultura. Oeiras: Celta, 2010. FORTUNA, Carlos (Org.) — Cidade, cultura e globalização. Oeiras: Celta, 1997. JOLLIVET, Marcel — La «vocation actuelle» de la sociologie rurale, Ruralia [Online], 01 | 1997,

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disponibilizado online a 1 de janeiro de 2003, consultado a 26 de março de 2012, http://ruralia.revues.org/6 LEFEBVRE, Henri — O Direito à Cidade. Lisboa, Letra Livre, 2012. LEFEBVRE, Henri — La production de l'espace. Paris: Anthropos, 2000. RODRIGUES, Walter — Cidade em transição. Lisboa, Celta Editora, 2010. Técnicas de Análise Estatística 6 ECTS; 1ºs; 4h/semana Docentes: António Alberto Santos; Maria Manuela Santos Silva Principais conteúdos programáticos: Probabilidades: Experiência aleatória e acontecimento; Operações sobre acontecimentos; Axiomas de probabilidade; Propriedades elementares da probabilidade; Interpretação do conceito de probabilidade; Probabilidade condicionada. Variáveis aleatórias: Função de probabilidade e de distribuição; Momentos. Modelos estatísticos: Variáveis aleatórias discretas; Variáveis aleatórias contínuas. Amostragem e estimação: Estimação pontual; Estimação intervalar. Objetivos e competências: O objetivo geral da unidade curricular é que o estudante compreenda a importância do conceito de probabilidade e reconheça a utilidade do mesmo como forma de compreender diferentes fenómenos inseridos em ambiente de incerteza, nomeadamente, fenómenos económicos e sociais, assim como, a importância das probabilidades como elemento essencial na tomada de decisões. Pretende-se dotar os estudantes de um conjunto de resultados associados ao cálculo das probabilidades e inferência estatística que permita aos mesmos calcular a probabilidade de determinados acontecimentos simples e complexos através das propriedades associadas às probabilidades e com o recurso a modelos estatísticos, nomeadamente, modelos paramétricos. Os modelos são definidos à custa de parâmetros, designados por parâmetros da população, e importa que o estudante compreenda como se podem fazer inferências da amostra para a população controlando o nível de erro usando as probabilidades. Obtendo aproveitamento a esta unidade curricular, o estudante deverá; saber calcular a probabilidade de acontecimentos simples e complexos aplicando as regras das probabilidades; saber calcular probabilidades usando os modelos estatísticos mais comuns, por exemplo, binomial, Poisson, normal, etc.; saber utilizar uma amostra para efetuar inferências acerca os elementos da população. Obtendo aproveitamento a esta unidade curricular, o estudante deverá; saber calcular probabilidades básicas; saber calcular probabilidades condicionadas; saber definir variáveis aleatórias e respetivas funções de distribuição; saber calcular os momentos de uma distribuição; saber definir estimativas pontuais e estimativas intervalares associadas aos parâmetros de uma dada população.

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Avaliação: Opção A; Regime Geral: Exame final: 100%. Opção B; Regime Misto com frequência intercalar: Frequências intercalares: 50% Exame final: 50% Conhecimentos de base recomendados: Estatística descritiva e matemática básica. Metodologias de ensino: A apresentação dos conteúdos programáticos far-se-á com recurso a aulas teóricas e aulas práticas. Na aula teórica far-se-á a apresentação dos resultados fundamentais relacionados com a teoria das probabilidades, com a apresentação de conceitos, definições e teoremas, onde se explicita a forma como esses resultados são úteis para o cálculo de probabilidades, em que situações as mesmas são calculadas e de que forma estas poderão ser utilizados para a compreensão de determinado fenómeno ou na tomada decisões. As aulas práticas pretendem consolidar os conceitos e resultados apresentados na aula teórica através da resolução de um conjunto de exercícios práticos que serão propostos ao longo do semestre. Bibliografia: GUIMARÃES, Rui Campos; CABRAL, José A. Sarsfield — Estatística. Ed. rev. Lisboa: Editora McGraw-Hill de Portugal, 1999. [BP 519.2 GUI] INTRODUÇÃO à estatística. Bento Murteira [et al.]. Lisboa: Escolar Editora, 2010. [ed. de 2004: BP 519.2 INT] Técnicas Qualitativas de Investigação Sociológica 6 ECTS; 1ºs; 4h/semana Docente: Virgínia Ferreira Principais conteúdos programáticos: I. Introdução às Técnicas de Investigação Sociológica: 1. Teorias, Métodos e Técnicas. 2. A Observação Sistemática e Controlada. II. A Investigação Qualitativa: Importância, história, características: 3. Momentum da Investigação Qualitativa: 3.1 Perspetivas teóricas; 3.2 Validade e Fiabilidade. III. Técnicas de Observação Sociológica: a construção de dados: 4. Técnicas de entrevista: 4.1 Tipos de entrevistas individuais e de grupo; 4.2 Natureza da situação de entrevista; 4.3 Fatores que influenciam a entrevista; 4.4 Os estilos das intervenções de quem entrevista; 4.5 As entrevistas focalizadas de grupo. 5. Técnicas etnográficas: 5.1 Observação-participação; participação-observação; 5.2 Ética e papel de quem observa; 5.3 Técnicas de registo e codificação. 6. Histórias de Vida: 6.1 Questões metodológicas das histórias de vida; 6.2 A “assemblage”. 7. Análise documental: 7.1 Tipos de documentos;7.2 Critérios de seleção. Objetivos e competências: O objetivo fundamental da unidade curricular é dotar os estudantes com conhecimento dos procedimentos de natureza qualitativa para OBSERVAR no âmbito da investigação empírica em Sociologia. Espera-se que no final desta unidade curricular, os estudantes sejam capazes de: selecionar e operacionalizar as técnicas qualitativas adequadas a cada tipo de pesquisa; planear e desenvolver

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o trabalho de campo; tratar a informação qualitativa produzida tendo em vista a análise dos resultados. Depois de obter aprovação a esta unidade curricular, o estudante deve evidenciar as seguintes competências: capacidade para refletir de modo teórico e prático sobre métodos e técnicas de investigação usados nos estudos publicados e para planear a operacionalização dos que vai usar na sua própria investigação. Capacidade para definir questões de investigação qualitativa e produzir dados qualitativos através de entrevistas, de focus group, de observações diretas e da análise de documentos. Avaliação: Opção A; Regime Geral: Exame final: 100%. Opção B; Regime Misto: Trabalhos individuais e testes escritos: 60% Exame final: 40% Conhecimentos de base recomendados: Recomenda-se que os estudantes já tenham conhecimentos sobre Metodologia da Investigação, mas não é obrigatório. Metodologias de ensino: Tendo em conta as caraterísticas dos saberes-fazer a transmitir e dos condicionalismos da situação de ensino aprendizagem, o método expositivo é reduzido ao essencial, apenas para explicar conceitos e transmitir indicações para a execução das atividades. O método interrogativo é frequentemente usado, explorando as experiências das/os estudantes com as técnicas em estudo e desafiando-os a pensarem de forma ativa e independente a melhor maneira de fazer investigação com cada uma delas. Partindo do princípio de que se aprende fazendo, são privilegiados os métodos ativos. As aulas são teórico-práticas, implicando frequentemente o trabalho individual ou de grupo, tendo em vista a definição coletiva dos protocolos de observação a exercitar. A aprendizagem exige quer a participação nas aulas quer trabalho individual independente extra aulas e também a realização de trabalho de campo. Bibliografia: BURGESS, Robert G. — A pesquisa de terreno: uma introdução. Oeiras: Celta Editora, 1997. [BP 303 BUR] COUTINHO, Clara Pereira — Metodologia em ciências sociais e humanas. Coimbra: Almedina, 2011. FLICK, UWE — Uma introdução à pesquisa qualitativa (3.ª ed.), tradução de Joice Elias Costa, 2009. FODDY, William — Como perguntar: teoria e prática da construção de perguntas em entrevistas e questionários. Oeiras: Celta Editora, 1996. [BP 001.8 FOD] GHIGLIONE, Rodolphe; MATALON, Benjamin — O inquérito: teoria e prática. Oeiras: Celta Editora, 1992. [BP 303 GHI] METODOLOGIA das ciências sociais. Org. Augusto Santos Silva, José Madureira Pinto. 9ª ed.. Porto: Edições Afrontamento, [1986]. [BP 303 MET] METODOLOGIAS da pesquisa qualitativa em educação: teoria e prática. Organizadoras Wivian Weller, Nicole Pfaff. Petrópollis, Editora Vozes, 2010 POIRIER, Jean; CLAPIER-VALLADON, Simone; RAYBAUT, Paul — Histórias de vida: teoria e prática. Oeiras: Celta Editora, 1995. [BP 303 POI] PRÁTICAS e métodos de investigação em ciências sociais. Luc Albarello [et al.]. Lisboa: Gradiva, 1997. [BP 303 PRA]

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Tecnologias de Informação 4 ECTS; 1ºs; 4h/semana Docentes: Paulo Melo; Joana Matos Dias Principais conteúdos programáticos: Arquitetura e funcionamento dos computadores. Componentes de um sistema informático: Hardware e Software. Evolução das tecnologias da informação. Redes e comunicações por computador. Utilização das tecnologias da informação nas organizações. Uso avançado da folha de cálculo Microsoft Excel: Fórmulas e funções de análise de dados; Seleção, manipulação e apresentação da informação. Introdução aos algoritmos e programação. Programação em Visual Basic no contexto do uso do Excel. Objetivos e competências: Apresentar uma perspetiva das tecnologias de informação e sua aplicação, com desenvolvimento de competências práticas da sua utilização. Pretende-se que o aluno obtenha competências para conhecer os principais aspetos do funcionamento dos computadores e das redes de computadores; reconhecer e utilizar a terminologia desta área; compreender, aplicar e desenvolver processos algorítmicos de resolução de problemas; e desenvolver a sua capacidade de resolução de problemas através da construção de pequenas aplicações baseadas na utilização de uma folha de cálculo (Excel) e de uma linguagem de programação (Visual Basic). O aluno deverá desenvolver competências instrumentais tecnológicas associadas à capacidade de aplicar folhas de cálculo e programação à resolução de tarefas de análise e processamento de informação. Avaliação: Opção A; Regime Geral: Exame final: 100%. Opção B; Regime Misto: Testes escritos: 65%. Exame final: 35% Conhecimentos de base recomendados: Tratando-se de uma unidade curricular introdutória na área de Informática, apenas se exige dos alunos os conhecimentos básicos de informática ensinados ao nível do ensino secundário. O aluno deve possuir competências básicas na utilização do computador. Conhecimentos de língua inglesa são recomendados para parte da bibliografia adicional, mas não são exigidos. Metodologias de ensino: A unidade curricular será lecionada usando métodos expositivos e participativos em aulas com componente prática importante. Todas as aulas serão lecionadas em salas de informática. Os alunos terão à sua disposição um conjunto de fichas de trabalho que resolverão parcialmente durante as aulas em trabalho de grupo acompanhado, e parcialmente fora das aulas. Bibliografia: ALMEIDA, Luís Miguel Alçada Tomás de — Computadores e tecnologias da informação: uma

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introdução ao mundo digital. Coimbra: IDTec, 2003. [BP 519.6 ALM] AZUL, Artur Augusto — Introdução às tecnologias da informação: de acordo com as mais recentes linhas orientadoras de leccionação (2000/2001). Porto: Porto Editora, 2003-2005. 2 vol. [BP 519.6 AZU] CARVALHO, Adelaide — Programação com Excel para economia e gestão. 2ª ed. Lisboa: FCA-Editora de Informática, 2008. [BP 519.6 CAR] LOUREIRO, Henrique — Excel 2007 Macros e VBA: curso completo. Lisboa FCA-Editora de Informática, 2008. [BP 519. 6 LOU] MARQUES, Paulo Capela — Exercícios de Excel 2010. Lisboa: FCA-Editora de Informática, 2011. [BP 519.6 MAR] SOUSA, Maria José — Fundamental do Excel 2007. Lisboa: FCA-Editora de Informática, 2007. [BP 519.6 SOU] Temas da Sociologia Contemporânea 6 ECTS; 2ºs; 4h/semana Docente: João Arriscado Nunes Principais conteúdos programáticos: 1. Dos dilemas teóricos contemporâneos a uma sociologia mais integrativa. Teoria social/teoria sociológica (B. Turner); a integração micro-macro: exemplos (J. Alexander; J. Coleman, e R. Collins) e o lugar da sociologia figuracional (N. Elias); a integração ação-estrutura: teoria da estruturação (A. Giddens), cultura e ação (M. Archer), habitus e campo (P. Bourdieu). 2. Teorias Feministas Contemporâneas. Feminismo e sociologia (P. Abbot); uma teoria feminista plural: género olhado pelos prismas da diferença, da desigualdade, da opressão ou da insubordinação (S. Harding, D. Haraway, J. Butler). 3. Teorias Contemporâneas sobre a modernidade/pós-modernidade. As visões contemporâneas da modernidade: modernidade, consequências e identidade (A. Giddens); a sociedade de risco (U. Beck); a McDonaldização (G. Ritzer); modernidade e holocausto (Z. Bauman). Pós-estruturalismo e teoria social pós-moderna: pós-estruturalismo (M. Foucault); teoria social pós-moderna (J. Baudrillard). 4. Debates pós-disciplinares contemporâneos. Sociologia pública (M. Burawoy); teoria das redes (B. Wellman); multiculturalismo (I. Young); sociedade civil (Cohen e Arato); dominação/libertação (N. Fraser); pós-colonialismo (B. Santos). Objetivos e competências: Esta unidade curricular visa fornecer um guia sistemático de algumas das principais teorias sociológicas do final do século XX, início do século XXI. Privilegiam-se, em simultâneo, debates pós-disciplinares contemporâneos em que a sociologia participa com outras ciências sociais. Apresentar as principais teorias que configuram o conhecimento social, quer no âmbito disciplinar da sociologia, quer nas relações com outros domínios do conhecimento, no âmbito de configurações pós-disciplinares diversas. Os alunos devem adquirir um conhecimento das principais propostas teóricas disciplinares e das questões em discussão nos debates pós-disciplinares que (re)configuram o conhecimento contemporâneo do social Os alunos deverão desenvolver capacidade de identificação das principais características das diferentes propostas teóricas e da sua relevância para a pesquisa social no mundo contemporâneo.

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Avaliação: Opção A; Regime Geral: Exame final: 100%. Opção B; Regime Misto: Trabalhos individuais e participação nas aulas: (%) a definir Exame Final: (%) a definir Conhecimentos de base recomendados: É recomendável que os estudantes possam ter tido aprovação anterior nas unidades curriculares de Pensamento Sociológico Clássico e de Grandes Correntes da Sociologia, sobretudo porque há articulações entre autores e correntes que são aqui recuperados. A demonstração de competências linguísticas (sobretudo de língua inglesa) é também recomendada. Metodologias de ensino: Esta unidade curricular pretende estimular a participação ativa dos alunos nas aulas. Nesse sentido, a avaliação combina o envolvimento dos estudantes nas aulas (intervenções e apresentações), a realização de pequenos trabalhos escritos com consulta e a realização de um exame final. Bibliografia: ABBOT, Pamela; WALLACE, Claire; TYLER, Melissa — An introduction to sociology: feminist perspectives. Abingdon: Routledge, 2005 ELIAS, Norbert – O processo civilizacional: investigações sociogenéticas e psicogenéticas (2 vols.). Lisboa: D. Quixote [39 ELI], 1989. FOUCAULT, Michel – Estrategias de poder. Barcelona: Paidós, 1999 [141 FOU] FRASER, Nancy – Justice interruptus: critical reflections on the "postsocialist" condition. New York: Routledge, 1997 [316.334.3 FRA] RITZER, George – The Mcdonaldization of society 6 Thousand Oaks: Pine Forge Press, 2011.[ BP 316.7 RIT] SANTOS, B. S; MENESES, M. P. – Epistemologias do Sul. Coimbra: Almedina. TEORIA SOCIAL. Editor B. S. Turner. Lisboa: Difel, 2002. [BP 316 TEO] WALLACE, Ruth A. (ed.), Feminism and sociological theory. London: Sage, 1989 Teoria Política I 6 ECTS; 1ºs; 4h/semana Docente: Daniel Francisco Principais conteúdos programáticos: A unidade curricular pretende fornecer as bases concetuais dos diferentes tipos paradigma e tradição política que marcam a modernidade, traduzindo-se em regimes políticos democráticos ou autoritários, partindo de esquerda ou direita, instituições e movimentos sociais. O programa da disciplina começa pela contextualização histórica e intelectual dos vários tópicos tratados (do pensamento contratualista e republicano aos fenómenos nacionalista e fascista) e prossegue com a escola liberal/pluralista posta em contraposição com a tradição marxista/socialista de análise e pensamento político. A evolução da social-democracia, conservadorismo/neo-conservadorismo antecedem os tópicos do “pós-materialismo”, onde a

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ênfase é posta nas questões ecológicas. Finalmente, faz-se uma introdução à temática neoliberal da “governação” (governance) e sua atual preponderância na política. Objetivos e competências: A unidade curricular procura identificar as principais correntes do pensamento político moderno, debatendo os pontos de controvérsia mais importante entre elas. Pretende-se que os estudantes reconheçam as várias tradições doutrinárias da política na sua génese e desenvolvimentos, situando-as no seu contexto histórico e programa filosófico. Determinar o grau de coerência dos discursos e da ação política hoje, no plano local, nacional e internacional, salientando-lhe eventuais contradições, consequências práticas e o tipo de interesses que habitualmente lhe subjazem. Produzir juízos críticos acerca da forma como as instituições e a vida social são condicionadas por tradições teóricas da política muito diferentes e contraditórios. Utilizar o conhecimento das tradições da teoria política em projetos de pesquisa científica ou académica. Elaborar hipóteses de pesquisa no domínio da política à luz do binónio identidades/interesses. Avaliação: Opção A; Regime Geral: Exame final: 100%. Opção B; Regime Misto: Trabalhos individuais e participação nas aulas: 50% Exame final: 50% Conhecimentos de base recomendados: Língua inglesa Metodologias de ensino: A unidade curricular articulará aulas de caráter expositivo da parte do docente, onde se fará a apresentação e desenvolvimento das teorias e dos conceitos relevantes para os tópicos escolhidos, com aulas de teor mais prático, nas quais se promoverão discussões e avaliações críticas das matérias do programa. Partindo da leitura de textos da bibliografia obrigatória, e sempre que possível em diálogo com problemáticas políticas atuais, os estudantes serão também chamados a animar e a participar em debates, cuja utilidade se estenderá à própria avaliação da disciplina. Bibliografia: AXFORD, Barrie, BROWNING, Gary K.; HUGGINS, Richard; ROSAMOND, Ben – Politics, an introduction. London: Routledge, 2002. ESPADA, João Carlos – Ensaios sobre a liberdade. Cascais: Principia, 2002. FELICE, Renzo – Les interprétations du fascisme. Paris: Syrus, 2000. GELLNER, Ernest – Nações e nacionalismo. Lisboa: Gradiva, 1989. GIDDENS, Anthony – Para uma terceira via. Lisboa: Presença, 1999. HELD, Davis – Models of democracy. Stanford University Press, 2006. HILL, Michael – The policy process – a reader. London: Prentice Hall, 1997. HOBBES, Thomas – Leviatã: ou material, forma e poder de um estado eclesiástico e civil. Lisboa: Imprensa Nacional Casa da Moeda, 2002. HOFFMAN, John — Introduction to political theory. Harlow: Pearson/Longman, 2009. [ed de 2006: BP 32 HOF] LIPSET, Martins Seymour – Consenso e conflito. Lisboa: Gradiva, 1992. ROUSSEAU, Jean Jacques – O contrato social. Mem Martins: Europa-América, 1989.

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SANTOS, Boaventura de Sousa – A gramática do tempo – para uma nova cultura política. Porto: Afrontamento, 2006. Teoria Política II 6 ECTS; 2ºs; 4h/semana Docente: António Casimiro Ferreira Principais conteúdos programáticos: Módulo I: Análise do fenómeno político; 1. Abordagens e perspetivas sobre o fenómeno político: teoria política; filosofia política, ética política, ciência política e sociologia política; 2. Teoria política e fontes de análise sociopolítica contemporâneas; 3. Da política do estado-nação à subpolítica; 4. A mudança da relação entre estado e sociedade civil. Módulo II: Paradigmas clássicos da teoria política; 1. As dinâmicas do estado e da sociedade civil; 2. A evolução do estado na modernidade; 3. Do estado liberal ao “estado do capitalismo desorganizado”;4. Os princípios do estado de Direito; 5. Os princípios da regulação sociopolítica e o conflito social; 6. As corrente pluralistas e neo-pluralistas; 7. A teoria das elites; 8. Marxismo e neo-marxismo; 9. Corporativismo e neocorporativismo; 10. As teorias contratuais; 11. Comunistarismo. Módulo III: Conceitos políticos fundamentais: 1.Reflexões acerca da noção de poder: teorias sociopolíticas do poder; 2.Conceitos clássicos: estado, liberdade, equidade, justice, democracia e cidadania; 3.Novos conceitos: direitos humanos, desobediência civil, diferença, terrorismo e vitimização. Objetivos e competências: Os fenómenos políticos têm sido estudados por disciplinas tão diferentes como a filosofia, a ética, a teoria política, a ciência política e a sociologia política. Todavia, a “questão política” tende frequentemente a ser interpretada desacompanhada das teorias, conceitos e autores que, no seu conjunto, constituem o quadro de referência para os designados estudos políticos. No âmbito da disciplina de Teoria Política II, parte-se de uma conceção ampla dos fenómenos políticos marcada pela interdisciplinaridade e pela estrutura temática. O facto de ser uma disciplina introdutória levou a que se optasse por fornecer aos estudantes uma visão ampla das principais questões debatidas e estudadas pelos estudos políticos. Identificar os contributos de diferentes disciplinas na análise dos fenómenos políticos com o objetivo de sensibilizar os estudantes para a necessidade de se desenvolverem abordagens interdisciplinares e integradas da política, do governo e do poder; estudar os paradigmas clássicos da teoria política, prestando especial atenção ao processo de constituição das diferentes escolas de pensamento político (liberalismo, comunitarismo, socialismo, comunismo, pluralismo, elitismo, neocorporativismo e neocontratualismo); identificar a estrutura conceptual das ideias políticas subdividida entre ideias clássicas (Estado, liberdade, equidade, justiça, democracia e cidadania) e novos conceitos (direitos humanos, diferença, desobediência civil, terrorismo e vitimização). Aquisição de conhecimento aprofundado sobre um conjunto de temáticas que são estruturantes para o domínio da teoria política.

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Avaliação: Regime Misto: Trabalhos individuais e participação nas aulas: 50% Exame Final: 50% Conhecimentos de base recomendados: Recomenda-se como conhecimento de base competências no domínio da sociologia geral, teorias sociológicas, sociologia política e ciência política. Metodologias de ensino: Partindo da noção de pedagogia ativa, propõe-se a alternância entre exposição oral por parte do docente e o estímulo à reflexão dos estudantes partindo dos materiais distribuídos para as aulas. Bibliografia: GIDDENS, Anthony — Sociologia. 7ª ed.. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2009. [ed. de 2007: BP 316 GID] HISTORIA de la teoría política. Comp. Fernando Vallespín [et al.]. Madrid: Alianza Editorial, 2002-2004. 6 vol. [BP 32 HIS] HOFFMAN, John — Introduction to political theory. Harlow: Pearson/Longman. [ed de 2006: BP 32 MOU] MANUAL de filosofia política. Organização João Cardoso Rosas. Coimbra: Edições Almedina, 2008. [BP 32 MAN] MOUFFE, Chantal — O regresso do político. Lisboa: Gradiva, 1996. [BP 32 MOU] WILKINSON, Richard; PICKETT, Kate – O espírito da igualdade. Editorial Presença, 2010. Teorias de Relações Internacionais I 6 ECTS; 1ºs; 4h/semana Docente: André Barrinha Principais conteúdos programáticos: Tendo como base os principais desenvolvimentos na cena internacional, a unidade curricular analisa os grandes debates que têm marcado a evolução das Relações Internacionais, concretizando-os nas correntes teóricas daí decorrentes, olhando as suas características fundamentais e visões do mundo daí resultantes, contributos, reações e críticas. Resultados da aprendizagem: A unidade curricular tem por objetivo expor os alunos às principais correntes teóricas e aos principais debates da disciplina de Relações Internacionais, com enfoque nos debates atuais que questionam as visões teóricas dominantes, de cariz racionalista, através da análise dos debates associados à afirmação do reflexivismo e das teorias de alinhamento pós-moderno. Compreender a importância da teoria como instrumento de análise do mundo. Conhecer os principais autores, conceitos e abordagens teóricas desenvolvidas desde finais da década de noventa do século XX. Perceber a interligação entre teoria e prática.

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Avaliação: Opção A; Regime Geral: Exame final: 100%. Opção B; Regime de Avaliação Contínua: Trabalhos individuais e testes escritos: 100%. Conhecimentos de base recomendados: Aulas teóricas de sistematização dos conteúdos, e aulas práticas com base numa dinâmica de exposição e discussão das matérias assegurando interação com os estudantes, no sentido de garantir um acompanhamento adequado dos conteúdos em estudo. As teorias de Relações Internacionais e a prática: visualização de filmes seguida de discussão. Metodologias de ensino: Aulas teóricas de sistematização dos conteúdos, e aulas práticas com base numa dinâmica de exposição e discussão das matérias assegurando interação com os estudantes, no sentido de garantir um acompanhamento adequado dos conteúdos em estudo. As teorias de Relações Internacionais e a prática: visualização de filmes seguida de discussão. Bibliografia: CRAVINHO, João Gomes — Visões do mundo: as relações internacionais e o mundo contemporâneo. Lisboa: Imprensa de Ciências Sociais, 2002. [BP 327 CRA] CRITICAL theorists and international relations. Edited by Jenny Edkins and Nick Vaughan-Williams. London: Routledge, 2009. [BP 327 CRI] HANDBOOK of international relations. Edited by Walter Carlsnaes; Thomas Risse; Beth Simmons. London: Sage Publications, 2005. [BP 327 HAN] INTERNATIONAL relations in Europe: traditions, perspectives and destinations. Reprinted. Edited by Knud Erik Jørgensen and Tonny Brems Knudsen. London; London: Routledge, 2007. [BP 327 INT] INTERNATIONAL relations theory for the twenty-first century: an introduction. Edited by Martin Griffiths: Routledge, 2007. [BP 327 INT] JACKSON, Robert; SORENSEN, Georg — Introduction to international relations: theories and approaches. 2nd ed. Oxford: Oxford University Press, 2003. [BP 327 JAC] NOGUEIRA, João Pontes; NIZAR Messari — Teoria das relações internacionais: correntes e debates. 2ª reimp. Rio de Janeiro: Elsevier/Editora Campus, 2005. [BP 327 NOG] THEORIES of international relations. Scott Burchill [et al.]. 3rd ed. rev. and upd.. Basingstoke: Palgrave Macmillan, 2005. [BP 327 THE] WEBER, Cynthia — International relations theory: a critical introduction. London: Routledge, 2001. [BP 327 WEB] Teorias de Relações Internacionais II 6 ECTS; 2ºs; 4h/semana Docente: Maria Raquel Freire Principais conteúdos programáticos: A unidade curricular analisa os principais debates teóricos que têm marcado as Relações Internacionais nos dias de hoje, procurando conciliar este estudo com a aplicação prática dos mesmos à análise de acontecimentos no contexto internacional. 1. Os

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grandes debates teóricos nas Relações Internacionais. 2. Idealismo. 3. Realismo Clássico. 4. Neo-realismo e Liberalismo Institucional. 5. Marxismo e neomarxismo. 6. Escola Inglesa. Resultados da Aprendizagem: A unidade curricular visa expor os estudantes às principais correntes teóricas e aos principais debates da disciplina de Relações Internacionais desde a sua criação enquanto disciplina com autonomia científica nas universidades (início do século XX) até finais do século XX e ao início dos debates pós-modernos. Pretende-se com esta unidade curricular que o estudante adquira conhecimentos fundamentais à sua formação, demonstre capacidade argumentativa, e desenvolva competências de análise crítica, não só em termos teóricos, mas também em termos da análise da realidade internacional e das diferentes leituras que estas correntes teóricas permitem na análise e entendimento desta. Assim, pressupõe-se o desenvolvimento de competências instrumentais, a nível cognitivo e metodológico, bem como competências interpessoais, essenciais ao desenvolvimento de competências argumentativas. Avaliação: Opção A; Regime Geral: Exame final: 100%. Opção B; Regime de Avaliação Contínua: Trabalhos de grupo, individuais, testes escritos e participação nas aulas: 100% Conhecimentos de base recomendados: Conhecimentos de língua Inglesa. Metodologias de ensino: Aulas teóricas de sistematização dos conteúdos, com base numa dinâmica de exposição das matérias e interação com os estudantes, no sentido de garantir um acompanhamento adequado dos conteúdos em estudo. Aulas práticas de discussão e análise de textos fundamentais a um estudo aprofundado destas correntes teóricas. Além do mais, a visualização e debate de filmes são úteis na consolidação das matérias em estudo. A interação docente/estudante é fundamental numa lógica de aquisição de conhecimentos, desenvolvimento de capacidades analíticas e aprofundamento de competências de análise crítica. Bibliografia: BALDWIN, David — Neorealism and neoliberalism: the contemporary debate, Columbia University Press, 1993. CARR, E.H. — The Twenty years’ crisis: 1919-1939, Basingstoke, Palgrave, 2001. DEUDNEY, Daniel; IKENBERRY, John — The nature and sources of liberal international order, Review of International Studies, 1999, n.25, pp.179-196. DOYLE, M. — “Kant, liberal legacies, and foreign affairs”, Philosophy and Public Affairs, vol.12, n.3/4, 1983. GLASER, Charles — “Realists as optimists: cooperation as self-help”, International Security, vol.19, n.3, 1994/1995, pp.50-90. GRIECO, Joseph — “Anarchy and the Limits of Cooperation: A Realist Critique of the Newest Liberal Institutionalism”, International Organization, vol.42, n.3, 1988, pp.485-507. KEOHANE, Robert (ed) — Neorealism and its critics, Oxford, Oxford University Press, New York: Columbia University Press, 1986. LINKLATER, Andrew; SUGANAMI, Hidemi — The English School of International Relations: A Contemporary Reassessment. Cambridge, Cambridge University Press, 2006. MEARSHEIMER, John — “The False Promise of International Institutions”, International Security, vol.19, n. 3, 1994/1995, pp.5-49.

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MORGENTHAU, Hans — Politics among nations: the struggle for power and peace, revised by Kenneth W. Thompson. Brief ed, New York, McGraw-Hill, 1993. RUGGIE, John — “The false premise of realism”, International Security, vol.20, n.1, 1995, pp.62-70. WALTZ, Kenneth — Theory of International Politics, New York, McGraw-Hill, 1979. Teorias Sociológicas 6 ECTS; 1ºs; 4h/semana Docente: Hermes Costa Principais conteúdos programáticos: Esta unidade curricular pretende estabelecer uma ligação entre o pensamento sociológico clássico e as grandes correntes da sociologia do século XX. Nesse sentido, começa por recuperar as ideias dos autores clássicos da sociologia para, em seguida, se centrar nas grandes correntes do século XX: por um lado, o pensamento do “consenso”, mais inspirado em Weber e Durkheim; por outro, o pensamento do conflito, mais inspirado em Marx, mas aqui olhado também numa vertente que articula teorias do funcionalismo e do conflito; em terceiro lugar, o papel das interações do quotidiano e os significados de uma sociologia micro são analisados no corpo das designadas “sociologias criativas”. Abordam-se os temas seguintes: 1. O legado do pensamento sociológico clássico: temas, ideias e conceitos; 2. O Estrutural-funcionalismo: o funcionalismo analítico de T. Parsons; o funcionalismo empírico de R. Merton; o neofuncionalismo (N. Luhmann; J. Alexander). 3. A teorização do conflito. A herança marxista: da Teoria Crítica da Escola de Frankfurt a Habermas; A herança weberiana: a teoria dialéctica do conflito (R. Dahrendorf); o funcionalismo conflitual (L. Coser); 4. As sociologias “criativas”: interaccionismo simbólico, sociologia fenomenológica e etnometodologia: a natureza da interacção humana (H. Blummer); a génese do self (G. H. Mead); a metáfora dramatúrgica (E. Goffmann); a construção social da realidade (P. Berger e T. Luckman); contéudos da etnometodologia (H. Harfinkel). Resultados da Aprendizagem: Fornecer um guia sistemático das principais tradições e correntes teóricas contemporâneas, sobretudo as que se foram desenvolvendo a partir da Segunda Guerra Mundial. Captar a diversidade de perspetivas teóricas da sociologia contemporânea; Estabelecer relações com o pensamento sociológico clássico. Conhecer os principais autores e teorias do funcionalismo. Criar familiaridade com os principais legados da teorização do conflito. Distinguir as principais formas de sociologia “micro) do século XX. Identificação e caracterização geral das principais teorias sociológicas do século XX, salientando proximidades e diferenças entre elas. Competências instrumentais: cognitivas (de leitura e aprendizagem), metodológicas (combinação de instrumentos metodológicos e formas de avaliação), linguísticas (exposição oral e síntese escrita de tópicos do programa). Competências interpessoais: valoriza-se a participação (individual e/ou em grupo) nas sessões letivas.

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Avaliação: Opção A; Regime Geral: Exame final: 100%. Opção B; Regime Misto: Trabalhos de grupo, individuais, testes escritos e participação nas aulas: 50%. Exame final: 50% Conhecimentos de base recomendados: Valoriza-se que os estudantes possuam conhecimentos substantivos sobre os principais autores e referências teóricas do pensamento sociológico clássico, na medida em que a articulação entre autores clássicos e as correntes sociológicas (sobretudo do século XX) será estimulada. Metodologias de ensino: Esta unidade curricular pretende estimular a participação ativa dos alunos nas aulas. Nesse sentido, a avaliação combina o envolvimento dos estudantes nas aulas (intervenções e apresentações), a realização de pequenos trabalhos escritos com consulta e a realização de um exame final. Bibliografia: BLACKWELL (THE) companion to major contemporary social theorists. Edited by G. Ritzer.. Malden: Blackwell Publishers, 2003. [BP 316.2 BLA] COSER, L. A. — The functions of social conflict. London: Routledge & Kegan Paul, 1956. [BP FRP 316.4 COS] DAHRENDORF, R. — O conflito social moderno: um ensaio sobre a política da liberdade. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1992. [BP 316.4 DAH] GOFFMAN, E. — A apresentação do eu na vida de todos os dias. Lisboa: Relógio d’Água, 1993. [BP 316.6 GOF] MEAD, G.H.— Mind, self and society: from the standpoint of a social behaviorist George H. Mead. Edited, with introduction, by Charles W. Morris. Chicago: University of Chicago Press, 1967. [BP 316.2 MEA] MERTON, R. K. — Social theory and social structure. New York: Free Press, 1968. [BP 316.2 MER] PARSONS, T. — The social system. New ed. London: Routledge, 1997. [BP 303 PAR] RITZER, G.; GOODMAN, D. J. — Sociological theory. 6th ed. Boston: McGraw-Hill, 2004. [BP 316.2 RIT] WALLACE, R.A.; WOLF, A.— Contemporary sociological theory: expanding the classical tradition. 6th ed. Upper Saddle River: Pearson/Prentice Hall, 2006. [BP 316.2 WAL]

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UIA EDAGÓGICO 2012-2013 - Universidade de Coimbra