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RELATÓRIO DE ESTÁGIO ACOMPANHAMENTO DA EXECUÇÃO DE VÁRIAS ETAPAS NOS CANTEIROS DE OBRAS DOS EDIFÍCIOS MONTPELLIER E MONTPARNASSE RONALDO CORDEIRO DOS SANTOS João Pessoa Novembro - 2012

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RELATÓRIO DE ESTÁGIO

ACOMPANHAMENTO DA EXECUÇÃO DE VÁRIAS ETAPAS NOS CANTEIROS DE OBRAS DOS EDIFÍCIOS MONTPELLIER E MONTPARNASSE

RONALDO CORDEIRO DOS SANTOS

João Pessoa Novembro - 2012

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RONALDO CORDEIRO DOS SANTOS

RELATÓRIO DE ESTÁGIO

ACOMPANHAMENTO DA EXECUÇÃO DE VÁRIAS ETAPAS NOS CANTEIROS

DE OBRAS DOS EDIFÍCIOS MONTPELLIER E MONTPARNASSE

Relatório apresentado à Coordenação de Estágios e à Coordenação do Curso Superior de Tecnologia em Construçlão de Edifícios do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba, Campus João Pessoa, em cumprimento às exigências do referido curso.

Orientador: Prof. Evandro Claudino de Queiroga

João Pessoa 2012

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RONALDO CORDEIRO DOS SANTOS

RELATÓRIO DE ESTÁGIO

ACOMPANHAMENTO DA EXECUÇÃO DE VÁRIAS ETAPAS NOS CANTEIROS DE OBRAS DOS EDIFÍCIOS MONTPELLIER E MONTPARNASSE

Aprovado em: ___ / ___ / 2012.

BANCA EXAMINADORA

________________________________________________________

Prof. Evandro Claudino de Queiroga Orientador

________________________________________________________ Prof. Ulisses Targino Bezerra

________________________________________________________ Prof. Salustiano Miguel Souza Alves

________________________________________________________

Profª. M.Sc. Maria de Fátima Duarte Lucena Coordenadora da CESUT - CCE

________________________________________________________

Profª M.Sc. Roberta Paiva Cavalcante Coordenadora do Curso Superior de Tecnologia

em Construção de Edifícios

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AGRADECIMENTOS

Agradeço antes de tudo a Deus por toda a oportunidade e apoio.

Agradeço a Dona Jorgina minha mãe querida que nunca deixou de

acreditar em mim, mesmo quando tudo parecia perdido.

Também coloco nesta lista meu irmão Robson que sempre se

preocupou comigo, mesmo estando tão distante.

A minha querida Rosally, que me tolerou todo esse tempo, me

ajudando em muitas coisas importantes na minha vida, sem ela, também não iria

conseguir.

Aos meus grandes amigos de faculdade.

Agradeço ao Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia -

Paraíba, que no decorrer dos anos, me acolheu juntamente com grandes mestres no

âmbito do curso.

Agradecimento especial para meu filho Marknini Toscano Cordeiro, que

foi minha grande motivação e inspiração para concluir cada tarefa atribuída a minha

pessoa.

Muito obrigado aqueles que diretamente e indiretamente me ajudaram

a concluir mais essa missão. Que Deus abençõe a todos.

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ................................................................................................... 10

2 OBJETIVOS ....................................................................................................... 11

2.1 Objetivo geral ............................................................................................... 11

2.2 Objetivos específicos ................................................................................... 11

3 METODOLOGIA ................................................................................................. 12

4 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA .............................................................................. 13

5 ESTÁGIO ........................................................................................................... 15

5.1 Descrição do canteiro de obras .................................................................. 15

6 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS QUANDO RECEBIMENTO DO MATERIAL 16

6.1 Recebimento de materiais .......................................................................... 16

6.1.1 Aferição de areia..........................................................................................16

6.1.2 Recebimento de cimento ......................................................................... ...16

6.1.3 Aferição dos tijolos ..................................................................................... 17

6.2 Acompanhamento de estoque de materiais ............................................... 17

7 ATIVIDADES RELACIONADAS A COMPRA DE MATERIAIS ......................... 18

7.1 Levantamento de estoque de materiais .................................................... 18

7.2 Armazenamento dos materiais .................................................................. 19

8 ATIVIDADES RELACIONADAS A PESSOAL .................................................. 20

8.1 Treinamento .............................................................................................. 20

8.2 Ações relacionadas a terceirizados e folha de pagamento ...................... 21

8.3 Ações relacionadas a cesta básica ......................................................... 21

9 SEGURANÇA DE TRABALHO NO CANTEIRO DE OBRAS ............................ 22

10 PROCESSO CONSTRUTIVO DAS OBRAS ...................................................... 23

10.1 Materiais mais utilizados .......................................................................... 24

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10.1.1 Areia ............................................................................................................ 24

10.1.2 Cimento ....................................................................................................... 25

10.1.3 Bloco cerâmico ............................................................................................ 25

10.1.4 Aço ............................................................................................................. 26

10. 1.5 Madeira ...................................................................................................... 27

11 ETAPAS DE EXECUÇÃO .................................................................................. 28

11.1 Vigas ........................................................................................................... 28

11.2 Preparação de argamassa .......................................................................... 29

12 EXECUÇÃO DE ALVENARIA ........................................................................... 30

12.1 Atividades de acompanhamento da execução de alvenaria ........................ 30

12.2 Fechamento e acabamento de alvenaria das fachadas externas ............... 32

13 EXECUÇÃO DAS INSTALAÇÕES .................................................................... 33

13.1 Instalações elétricas .................................................................................... 33

13.2 Instalações hidrossanitários ........................................................................ 34

13.2.1 Procedimentos de execução ....................................................................... 34

14 IMPERMEABILIZAÇÃO .................................................................................... 37

14.1 Drenagem .................................................................................................... 39

15 REVESTIMENTO ............................................................................................. 41

15.1 Revestimento cerâmico ............................................................................... 41

15.2 Utilização do Gesso ..................................................................................... 42

15.1.1 Forro de gesso ........................................................................................... 42

15.1.2 Revestimento de alvenaria com uso de gesso ........................................... 43

16 REUTILIZAÇÃO DE MATERIAIS ..................................................................... 44

17 PROCESSO DE PRODUÇÃO DE OBRA DE ARTE ........................................ 45

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17.1 Escultura do Edifício Montpellier ...................................................................... 46

18 CONCLUSÃO .................................................................................................. 47

19 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................ 48

20 ANEXOS .......................................................................................................... 49

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LISTA DE FIGURAS

FIGURA 01 - Armazenamento de areia

FIGURA 02 - Armazenamento de cimento

FIGURA 03 - Palestra com participação do sindicato

FIGURA 04 - Palestra sobre direitos trabalhistas

FIGURA 05 - Processo construtivo das fundações

FIGURA 06 - Processo construtivo dos pilares

FIGURA 07 - Estocagem de areia no Montparrnasse

FIGURA 08 - Estocagem de cimento no Montparnasse

FIGURA 09 - Estocagem de blocos cerâmicos no Montpellier

FIGURA 10 - Local de estocagem e corte

FIGURA 11 - Armazenamento de ferros por bitolas

FIGURA 12 - Estocagem de madeira no Montpellier

FIGURA 13 - Preparação de argamassa

FIGURA 14 - Mistura e transporte da argamassa

FIGURA 15 – Execução de Alvenaria de elevação

FIGURA 16 - Alvenaria para estocagem de materiais

FIGURA 17 - Tubulações de água e ramificações

FIGURA 18 - Válvula redutora de pressão

FIGURA 20 – Impermeabilização da piscina

FIGURA 21 - Aplicação de Impermeabilizante

FIGURA 22 - Aplicações da manta asfáltica

FIGURA 23 - Aplicação da manta asfáltica com calor

FIGURA 24 - Aplicação do estuque

FIGURA 25 - Instalação inadequada de tubo drenante improvisado

FIGURA 26 - Tubo drenante, bidim e brita

FIGURA 27 - Tubo drenante

FIGURA 28 - Aplicação do forro de gesso

FIGURA 29 - Sobra de Material cerâmico

FIGURA 30 - Material selecionado para trinchos

FIGURA 31 - Escultura do Edifício Montparnasse

FIGURA 32 - Emprego do vidro na escultura

FIGURA 33 - Produção da obra de arte

FIGURA 34 - Escultura do Edifício Montpellier

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IDENTIFICAÇÃO

Estagiário: RONALDO CORDEIRO DOS SANTOS

Instituição: Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba.

Curso: Curso Superior de Tecnologia em Construção de Edifícios.

Nome: Ronaldo Cordeiro dos Santos

Matrícula: 20062160154

Telefone: (83) 8850-8740 Professor Orientador

Nome: Prof. Evandro Claudino de Queiroga Empresa

Razão Social: Mediterranné Construções e Incorporações Ltda.

Atividade: Construção e incorporação de edifícios multi-familiares.

Endereço: Av.: Almirante Barroso, Nº. 420 – Centro.

Canteiro de Obras

Nome: Edifício Residencial Montpellier e Montparnasse

Endereço: Rua Adolfo Loureiro Franca, Nº. 428 – Cabo Branco e Rua Índio Arabutã

Nº. 426

Engenheiro Supervisor

Nome: Gustavo Castro do Amaral.

Cargo: Engº Civil. Estágio

Início: 20 de Abril de 2011

Término: 27 de Julho de 2011.

Carga Horária: 400 horas.

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RELATÓRIO DE ESTÁGIO RONALDO CORDEIRO DOS SANTOS

1. INTRODUÇÃO

A construção civil, principalmente no que diz respeito às edificações,

tem crescido interruptamente no Estado da Paraíba, com isso o setor da construção

civil em João Pessoa está vasto. Fato que possibilita o acompanhamento de tais

trabalhos com facilidade, de maneira que podem ser mais estudados e pesquisados,

contribuindo para melhorar a efetividade e qualidade da construção civil.

O fato referente à qualidade na produção e execução das obras é uma

característica que vem sendo cada vez mais almejado por construtoras e clientes, o

que só reforça dados estatísticos de que a concorrência na Construção Civil está

cada vez mais atrelada a esse fator.

É esse intuito que norteia o presente trabalho, e para isso foi

observado e relatado o acompanhamento das etapas do processo de construção de

edifícios.

Importante ressaltar a importância da segurança nesse decorrer dos

tarefa executados na obra, onde se pode observar que o aumento de acidentes de

trabalho vem crescendo paulatinamente. É preciso acentuar a fiscalização e repasse

das informação para todos os envolvidos, diretamente ou indiretamente, na

construção civil. Além da implantação de novos conhecimentos em relação à

consciência do uso de EPI, é possível, também, aumentar a confiança daqueles que

trabalham nas obras em condições de risco.

Hoje em dia as construtoras buscam eficiência no seu processo de

produção, tentando agilizar a entrega das obras, mantendo a competitividade,

conseguindo com menor custo, mas sem deixar de considerar a qualidade,

aumentar a produtividade. Por isso quanto melhor a compreensão em relação a tudo

que se passa dentro da obra, melhor a adaptação e qualidade de obras futuras.

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RELATÓRIO DE ESTÁGIO RONALDO CORDEIRO DOS SANTOS

1 OBJETIVOS

1.1 OBJETIVO GERAL

Acompanhar as atividades exercidas na execução de várias etapas

dentro do canteiro de obras, fiscalizando e relatando o processo construtivo.

1.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Descrever as atividades desenvolvidades durante o

acompanhamento de execução das obras dos edifícios Montparnasse e Montpellier

Citar as experiências práticas adquiridas na empresa e

desenvolvidas em conjunto com os conhecimentos obtidos ao longo do curso

superior de Tecnologia em Contrução de Edifícios.

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RELATÓRIO DE ESTÁGIO RONALDO CORDEIRO DOS SANTOS

2 METODOLOGIA

Para elaboração deste relatório, tornou-se necessário delinear a pesquisa;

partindo dos objetivos específicos e chegando às fontes: livros, artigos, em meio

escrito ou digital e sites; das quais foram extraídas as informações necessárias à

elaboração deste relatório de estágio supervisionado.

A seguir, serão descritas as etapas das quais consiste esta metodologia:

Etapa 1 – Levantamento bibliográfico: nessa etapa foram extraídas

informações específicas, referentes o uso de placas de gesso, a fim de obter o

embasamento teórico para elaboração deste relatório.

Etapa 2 – Levantamento físico: esta etapa consiste na extração dos dados

de fontes diretas, obtidos in loco. Nela foi realizado o acompanhamento das

atividades executadas pelos operários da empresa MEDITERRANNÉ

CONSTRUÇÕES E INCORPORAÇÕES LTDA, nas construções dos edifícios

Montpellier e Montparnasse, bem como digitalização de imagens, cuja finalidade é

auxiliar na elaboração do relatório.

Etapa 3 – Redação: realizados todos os procedimentos necessários à

elaboração do presente relatório de estágio, foi formalizado mediante sua redação.

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RELATÓRIO DE ESTÁGIO RONALDO CORDEIRO DOS SANTOS

3 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

Na execução das obras faz-se necessário a observação A NR-18 tem

sua existência jurídica assegurada, em nível de legislação ordinária, através do

inciso I do artigo 200 da CLT. Ainda de acordo com o Art. 156 da CLT, compete

especialmente às Superintendências Regionais do Trabalho, nos limites de sua

jurisdição:

I. Promover a fiscalização do cumprimento das normas de segurança e

medicina do trabalho;

II. Adotar as medidas que se tornem exigíveis, em virtude das

disposições deste Capítulo, determinando as obras e reparos que, em qualquer local

de trabalho, se façam necessárias.

Segundo a Norma Regulamentadora – NR18 que estabelece diretrizes

de ordem administrativa, de planejamento e de organização, que objetivam a

implementação de medidas de controle e sistemas preventivos de segurança nos

processos, nas condições e no meio ambiente de trabalho na Indústria da

Construção. Consideram-se atividades da Indústria da Construção as constantes do

Quadro I, Código da Atividade Específica, da NR 4 - Serviços Especializados em

Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho e as atividades e serviços de

demolição, reparo, pintura, limpeza e manutenção de edifícios em geral, de qualquer

número de pavimentos ou tipo de construção, inclusive manutenção de obras de

urbanização e paisagismo.

O Cimento, segundo a PINI abr/2009, é o principal material de

construção, usado como aglomerante. O Cimento Portland é composto de clínquer e

de adições que distinguem os diversos tipos existentes, conferindo diferentes

propriedades mecânicas e químicas a cada um. O cimento é um material cerâmico

que, em contato com a água, produz reação exotérmica de cristalização de produtos

hidratados, ganhando assim resistência mecânica. O clínquer é o principal item na

composição de cimentos portland, sendo a fonte de Silicato tricálcico (CaO)3SiO2 e

Silicato dicálcico (CaO)2SiO2.

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RELATÓRIO DE ESTÁGIO RONALDO CORDEIRO DOS SANTOS

Estes compostos trazem acentuada característica de ligante hidráulico e

estão diretamente relacionados com a resistência mecânica do material após a

hidratação. A produção do clínquer é o núcleo do processo de fabricação de

cimento, sendo a etapa mais complexa e crítica em termos de qualidade e custo. As

matéria-primas primas são abundantemente encontradas em jazidas de diversas

partes do planeta, sendo de 80% a 95% de calcário, 5% a 20% de argila e pequenas

quantidades de minério de ferro. As adições também são ou não utilizadas em

função de suas distribuições geográficas.

O bloco cerâmico é originalmente fabricado com argila, de cor

avermelhada, podendo ser maciço ou furado segundo PINI 2009. Atualmente, por

motivos ecológicos, está se voltando a atenção para o adobe e bloco de terra

comprimida, por não precisarem de cozimento e poderem ser feitas no local.

Segundo a norma ABNT - Norma NBR 14762 : 2010,

Dimensionamento de Estruturas de Aço constituídas por perfis formados a frio. O

aço é uma liga metálica formada essencialmente por ferro e carbono, com

percentagens deste último variando entre 0,008 e 2,11%. Distingue-se do ferro

fundido, que também é uma liga de ferro e carbono, mas com teor de carbono entre

2,11% e 6,67%. A diferença fundamental entre ambos é que o aço, pela sua

ductibilidade, é facilmente deformável por forja, laminação e extrusão, enquanto que

uma peça em ferro fundido é fabricada pelo processo de fundição ou usinagem.

De acordo com a Revista da madeira. Nº 77 – Novembro 2003. A

madeira é um material produzido a partir do tecido formado pelas plantas lenhosas

com funções de sustentação mecânica. Sendo um material naturalmente resistente

e relativamente leve, é frequentemente utilizado para fins estruturais e de

sustentação de construções. É um material orgânico, sólido, de composição

complexa, onde predominam as fibras de celulose e hemicelulose unidas por

lenhina.

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RELATÓRIO DE ESTÁGIO RONALDO CORDEIRO DOS SANTOS

4 ESTÁGIO

O estágio foi realizado no período de 20 de Abril de 2011 a 27 de julho

de 2011 (três meses) no canteiro de obras dos Edifícios Residencial multi-familiares

Montparnasse e Montpellier, situados a Rua Adolfo Loureiro Franca, Nº. 428 – Cabo

Branco e Índio Arabutan 426, da construtora Mediterranné Construções e

Incorporações Ltda. onde foram desenvolvidas atividades relacionadas a

gerenciamento, levantamento de quantitativos e supervisão de serviços.

4.1 DESCRIÇÃO DO CANTEIRO DE OBRAS

O canteiro de obras era totalmente demarcado para atividades

construtivas, munido de escritório, refeitório, banheiro, almoxarifado, cozinha,

instalações sanitárias e vestiários. Quando ao alojamento de funcionários dava-se

em outro local uma vez que a maioria os funcionários não era da cidade de João

Pessoa.

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RELATÓRIO DE ESTÁGIO RONALDO CORDEIRO DOS SANTOS

5 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS QUANDO RECEBIMENTO

DO MATERIAL

Entre tantas atividades, acompanhadas nas obras em questão, estão

relacionadas algumas dessas ações com detalhes de execução e processo

produtivo.

Como primeira atividade realizou em primeiro lugar uma sondagem de

todo o local verificando tudo que acontecia naquela obra. Então pude realmente

acompanhar sua ação de produção e execução de projetos. Obra que já se

encontrava em fase de acabamento, foi visto várias etapas citadas e comentadas

em sala de aula que ainda eu não tinha sido compreendido por completo.

Foi possível observar outros conceitos além do já vistos no instituto, e

novas tecnologias aplicadas na obra, tanto em relação à própria construção como

também na segurança de quem a executa.

5.1 RECEBIMENTO DE MATERIAIS

No início tinha como tarefa o recebimento de materiais, os

procedimentos seguiam o seguinte processo:

5.1.1 Aferição de areia: Ao chegar o caminhão contendo areia era

feito o procedimento de aferição da metragem cúbica. Medindo–se a altura em três

pontos da caçamba e tirando-se a média. Multiplicava-se o resultado dessa média

com a metragem da caçamba (largura e comprimento). Logo depois era feito a

conferência da nota fiscal ou recibo se o fornecedor fosse já cadastrado pela

empresa.

5.1.2 Recebimento de cimento: Após todo o processo de verificação

da nota fiscal, a descarga do cimento era feita por funcionários da própria fábrica de

cimento. O produto vinha de fábrica contado e embalado em forma de ”packs” de

dez unidades (cada saco 50 kg), onde eram desacoplados e descarregados,

seguindo os procedimentos de armazenagem e empilhamento.

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RELATÓRIO DE ESTÁGIO RONALDO CORDEIRO DOS SANTOS

5.1.3 Aferição dos bloco cerâmico: Era verificado durante a

descarga do, contando-se os “Pellets” de 200 tijolos, que era descarregado por

estivadores da empresa que entregava o material. Normalmente era feito o pedido

de sete mil tijolos. Quando do recebimento dos materiais era feita conferência do

nome do fornecedor, o produto a receber, a quantidade do mesmo e a metragem

(areia, brita e madeira), o endereço de entrega e o nome da empresa. Era

importante, também, carimbar a nota sempre que possível.

5.2 ACOMPANHAMENTO DE ESTOQUE DE MATERIAIS

O acompanhamento do estoque dos materiais de saída rápida como

areia, brita e outros eram feito visualmente onde o funcionário responsável pelo

processamento desses materiais sempre alertava quando o estoque estava no seu

limite, além do próprio mestre de obra sempre conferindo com a produção

programada para o dia.

Não havia até então um controle técnico de controle desse estoque.

Acompanhei todo esse processo e opinei em algumas questões em relação à

melhoria do setor, sugeri a compra de computadores e rádios transmissores para a

obra, onde a ideia foi aceita logo foram comprados todos os equipamentos

solicitados.

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RELATÓRIO DE ESTÁGIO RONALDO CORDEIRO DOS SANTOS

6 ATIVIDADES RELACIONADAS À COMPRA DE MATERIAIS

Em alguns casos para a realização da compra de materiais

necessários para a execução do edifício fazia se uma FMF (ficha de verificação de

fornecedores-FMF), onde os fornecedores eram avaliados em relação à qualidade

do serviço de atendimento, disponibilidade de estoque, menor preço, rapidez na

entrega dos materiais e cumprimento do prazo de entrega. Após avaliação desta

ficha, era emitido o pedido de compra pelo escritório principal.

Em outros casos o conhecimento era suficiente para interferir em todo

planejamento de compras, muitas vezes devido o engenheiro responsável, não

aprovar a qualidade do material.

6.1 LEVANTAMENTO DE ESTOQUE DE MATERIAIS

Em relação ao levantamento de materiais para as compras dos

insumos utilizados para a execução das edificações Montparnasse e Montpellier se

davam após os levantamentos de quantitativos,conforme modelo do anexo 1 muitos

desses materiais eram idênticos ao utilizados em edificações anteriores, sendo

aproveitados na obra atual. Ainda no decorrer desse estágio foram acompanhados

os seguintes levantamentos:

Instalação Elétrica (Montpelier);

Instalação hidráulica (Montpelier);

Área de piso externa (Montpelier e Montparnasse);

Quantitativos de Louças (Montpelier e Montparnasse);

Quantitativos de forras, portas, fechaduras e dobradiças

(Montpelier e Montparnasse);

Levantamento de área verde (Montpelier);

Levantamentos de vidros (Montpelier e Montparnasse).

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RELATÓRIO DE ESTÁGIO RONALDO CORDEIRO DOS SANTOS

6.2 ARMAZENAMENTO DOS MATERIAIS

Na maioria das vezes a maior parte dos materiais era armazenada no

almoxarifado. Os que não seguiam o mesmo destino como: ferragem, madeiras,

tijolos, brita e areia eram dispostos em locais seguros e livres de intempéries (com

exceção de uma parte da ferragem). Porém os locais de armazenamentos desses

materiais de saída rápida eram armazenados em baias com fácil acessibilidade

facilitando toda a trabalhabilidade do setor.

No canteiro de obras do Montpellier era realizado seleção de ferros

devido sua bitola e comprimento, importante lembrar que esse armazenamento era

feito com total proteção contra as intempéries e umidade para que o aço não

entrasse em estado de corrosão.

As Figuras 01 e 02, a seguir apresentadas, demonstram a forma como

a areia e o cimento eram estocados.

Figura. 01 Armazenamento de areia Figura. 02 Armazenamento de cimento

Conforme as figuras apresentadas acima, o estoque de material de

consumo rápido era feito perto da betoneira para que a trabalho fosse mais ágil e

eficiente, a empresa ganhava tempo na execução das etapas que dependiam dessa

ação.

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RELATÓRIO DE ESTÁGIO RONALDO CORDEIRO DOS SANTOS

7 ATIVIDADES RELACIONADAS À PESSOAL

8.1 TREINAMENTO

Tanto o canteiro de obras do residencial Montpellier como o canteiro de

obras do Montparnasse, era munido de um relógio de ponto digital. Cada funcionário

possuía um cartão com seus dados e função. Esse cartão era registrado antes do

inicio das atividades e no término do trabalho, havendo alguma observação era feita

anotações no cartão quando necessárias.

Observei que nesses canteiros de obras do estágio, a maioria dos

funcionários era de outros municípios, segundo o responsável da obra Dr. Gustavo

do Amaral.

É política da empresa, trabalhar com operários oriundos de outras

localidades, visto a baixa quantidade de faltas. Nas figuras 03 e 04, apresentou-se

um momento de reuniões da empresa com os funcionários visando repassar

informações acerca da obra, bem como direitos trabalhistas.

Figura. 03 Palestra com participação do sindicato Figura. 04 Palestra sobre direitos trabalhistas

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7.2 AÇÕES RELACIONADAS A TERCEIRIZADOS E FOLHA DE

PAGAMENTO

Na etapa de acabamento da edificação encontram-se muitos

terceirizados na obra, onde se apura vários problemas em questão de pessoal e

horários de trabalhos, isso sem contar que tudo deve ser extremamente fiscalizado,

Acompanhei, também, todo o processo seletivo de admissão e demissão de

funcionários, onde pude participar da elaboração de folha de pagamento e

frequência dos mesmos. Observei a dificuldade em encontrar bons profissionais

devido à demanda de obras na cidade, nem operários de baixo grau de instrução

desde de operários qualificados isso acontece quase em todos os seguimentos da

construção civil.

A folha de pagamento dos funcionários era feita individualmente para

cada obra. No caso Montparnasse e Montpellier tratavam-se de uma planilha

simples desenvolvida no Excel (ANEXO 04) com o nome dos funcionários, função e

valor da quinzena, pois o salário era pago através de quinzenas. Era acrescentada

nessas quinzenas a produção de cada funcionário. Alguns dos serventes que não

tinha produção, porém serventes polivalentes recebiam uma pequena gratificação no

intuito de incentivar os novatos.

7.3 AÇÕES RELACIONADAS À CESTA BÁSICA

Os pedidos e recebimentos de cesta básica para os funcionários de

ambos os canteiros eram feitos individualmente, seguindo a convenção coletiva uma

lista de beneficiários. Essa cesta continha: três quilos de feijão, três quilos de arroz,

dois quilos de macarrão, um quilo de farinha, dois pacotes de café, dois litros de

óleo, um pacote de fubá e um quilo de açúcar. Alguns dos funcionários cediam a

metade da cesta para o refeitório aqueles que almoçavam em suas residências

levava a cesta integralmente.

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8 SEGURANÇA DE TRABALHO NO CANTEIRO DE OBRAS

Segundo estatísticas da Previdência Social e Ministério do trabalho, os

índices de acidentes vem crescendo assim como o fluxo da construção civil, com

intenção de preservar a empresa nesse sentido, resolveu-se tomar atitude mais

rígidas visando reduzir os acidentes de trabalho.

Eram feitas atividades para a conscientização dos operários da

empresa que era extremamente necessário o uso de equipamentos de segurança

como: capacete, luva de couro, óculos, máscara, protetores auriculares e

principalmente, cinto de segurança. O que, segundo a norma da NR, EPI são

equipamentos essenciais e obrigatórios no canteiro de obras. Objetivando

conscientizar os operários eram realizados palestras, algumas vezes com a

presença do sindicato dos trabalhadores da Construção Civil. Observei que a atitude

da empresa era de grande importância devido o benefício de deixar o empregado

informado e o benefício de não haver acidentes no canteiro de obras. A

preocupação em relação aos EPI começava do portão pra dentro da obra,

proprietários e visitantes eram obrigados a usar os capacetes que ficam disponíveis

no portão de entrada, sendo expressamente proibida a circulação pela obra sem as

devidas precauções o que reduziu em 100% o índice de acidentes por falta de

equipamentos de proteção.

Os funcionários que eram vistos sem o uso de qualquer equipamento

desses, recebiam um aviso primeiramente verbal. Na Segunda vez uma notificação,

e caso se persistissem no erro pela terceira vez, era demitido por justa causa.

Vistorias diárias eram feitas para assegurar que todo o ambiente do canteiro estava

seguro para exercer atividades de caráter construtivo. Inclusive nessa questão a

própria presença do estagiário já fazia muita diferença entre os funcionários que não

queriam aborrecimentos por parte da empresa.

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9 PROCESSO CONSTRUTIVO DAS OBRAS

O processo construtivo do Edifício Residencial Montpellier encontrava-

se em fase ainda que inicial no momento do estágio.

O processo de demolição, nivelamento, estudo do solo, dados

topográficos, realização das estacas tipo FRANKI e escavação das fundações já

haviam sido feitas. O processo, naquele momento, era de concretagem dos pilares

referente ao pavimento térreo.

Já no edifício Montparnasse que era quase que na mesma Rua do

Montpellier, esse se encontrava na fase de acabamento e ajustes de projeto. Nessa

acompanhei a produção da escada de acesso aos portadores de necessidades

especiais, na área da piscina onde a mesma não se encontrava no projeto inicial,

tendo que ser feito o ajuste e adequação da mesma. A figura 05 demonstra o

processo construtivo da fundação.

Figura. 05 Processo construtivo das fundações Figura. 06 Processo construtivo dos pilares

Para cada edifício eram utilizados os mesmos métodos construtivos,

também eram anotados todos os problemas que houvesse naquela obra no intuito

de não deixar acontecer nas próximas. Nesse caso o processo construtivo dessas

obras serviu para melhorar o tipo de serviço prestado e a qualidade na execução

das etapas construtivas. A figura 06, demonstrada acima, registra o processo

construtivo dos pilares. Nessa etapa a empresa se preocupava com todos os

detalhes do projeto e principalmente com a segurança e integridade dos

trabalhadores.

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9.1 MATERIAIS DE CONSTRUÇÕESMAIS UTILIZADOS

É grande a opção de materiais empregados nos diversos tipos de

obras da construção civil, dentre eles destacam-se cimento, areia, bloco cerâmico,

aço madeira e etc.

9.1.1 AREIA

Segundo a PINI abr/2009. O material de origem mineral finamente

dividido em grânulos, composto basicamente de dióxido de silício, com 0,063 a

2 mm. Forma-se à superfície da Terra pela fragmentação das rochas por erosão, por

ação do vento ou da água. É utilizada nas obras de engenharia civil em aterros,

execução de argamassas e concretos e também no fabrico de vidro. O tamanho de

seus grãos tem importância nas características dos materiais que a utilizam como

componente.

Após aferição a areia era descarregada pelo caminhão em um local

selecionado no canteiro de obras, o pedido da mesma era feito sempre que a baia

estava pela metade, no caso era feito o pedido de dois caminhões de areia,

contendo 28m3. A figura 07 demonstra a armazenamento e peneiração da areia no

edifício Montparnasse.

Figura. 07 Estocagem de areia no Montparrnasse

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9.1.2 CIMENTO

Os sacos de cimento a serem utilizados eram empilhados em um

quarto com paredes de alvenaria e telhas cerâmicas sem contato com o piso ou

paredes em pilhas de 10 unidades. A Figura 08 demonstra o armazenamento de

cimento de forma inadequada, porque era com pilhas de doze, segundo o

responsável da obra esse material sairia de maneira rápida e não teria problemas

com esse tipo de armazenamento.

Figura. 08 Estocagem de cimento no Montparnasse

9.1.3 BLOCO CERÂMICO

Nessa obra foi utilizado um produto cerâmico, avermelhado, e

amplamente usado na construção civil, seja em empreendimentos populares ou de

alto padrão, também considerado um dos principais materiais construtivos, assim

como a alvenaria de tijolos é uma das técnicas mais difundidas na construção

popular.

Após aferição os tijolos eram descarregados e armazenados nos

pavimentos da edificação. Às vezes esses blocos cerâmicos eram distribuídos

próximos aos pilares onde possui uma maior resistência a carga. Mas na maioria dos

casos o armazenamento era feito no subsolo.

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A figura 09 demonstra um armazenamento de cimento no canteiro de

obras do Edifício Montepellier.

Figura. 09 Estocagem de tijolos no Montpellier

9.1.4 AÇO

O aço era armazenado separadamente por bitolas em locais secos

com sua maioria protegida das intempéries. Nos dois canteiros de obras eram

armazenados sempre no subsolo.

Na Figura 10 e 11, podemos ter uma ideia da estocagem e

armazenamento da ferragem a ser empregada na obra.

Figura. 10 Local de estocagem e corte Figura. 11 Armazenamento de ferros por bitolas

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9.1.5 MADEIRA

A madeira era armazenada de forma organizada por tamanhos e

espessura nos dois canteiros de obra, Edifício, Montepellier e Montparnasse. Assim

como o caso do aço citado no ítem 10.1.4, era estocada em local protegido das

intempéries e umidades, e esse tipo de material por mais resistentes que seja dura

mais nas edificações quando bem armazenado e estocado, foi o que observei

durante o período de estágio.

A Figura 12 demonstra de maneira simples a organização do

armazenamento de todo o madeiramento relacionado à obra. Na escolha da

qualidade desse material era importante se considerar o tempo de duração, na

empresa todos esses materiais eram reaproveitados e as sobras que não servia,

eram doadas para proprietários de panificadoras para queima como lenha, onde

para a empresa era interessante doar porque o interessado responsabilizava em

transportar as sobras de madeiras.

.

Figura. 12 Estocagem de madeira no Montpellier

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10 ETAPAS DE EXECUÇÃO

10.1 VIGAS

No Edifício Montepellier foi possível acompanhar algumas etapas de

fabricação de vigas. A viga é geralmente usada no sistema laje-viga-pilar para

transferir os esforços verticais recebidos da laje para o pilar ou para transmitir uma

carga concentrada, caso sirva de apoio a um pilar. As vigas, feitas em concreto

armado, são dimensionadas de forma que apenas a sua ferragem longitudinal

resista aos esforços de tração, não sendo levado em conta a resistência a tração do

concreto, por este ser muito baixa. As vigas de concreto armado recebem uma

ferragem secundária distribuida transversalmente ao logo da viga denominada

estribos. Possuem a finalidade de levar até os apoios as forças cisalhantes.

Segundo Neto 1998. As vigas de concreto que são fundidas

juntamente com a laje, o seu dimensionamento a compressão pode levar em conta

parte laje junto a viga, ajudando a diminuir a quantidade de ferragem para resistir

aos esforços de compressão.

Para a confecção das armaduras das vigas foi usado Aço CA 50 – 60,

com bitolas de 5 mm, 6.3mm, 8mm, 10mm, 12.5mm, 16mm, 20mm e 25mm. A

confecção procedia da seguinte forma: Primeiro eram conferidos os aços e bitolas a

serem utilizados de acordo com o projeto de armação de vigas, esse previamente

elaborado pelo Engenheiro calculista estrutural.

Em seguida fazia-se um rascunho desta ferragem para facilitar a

compreensão dos armadores na hora da sua confecção. As fôrmas das vigas eram

montadas entre os pilares (seguindo a planta de fôrma de cada pavimento) apoiadas

por escoras metálicas e de madeira, assim tornado possível o encaixe da armadura.

Colocam-se espaçadores CT 25 no fundo e S 25 nas laterais para evitar o contato

entre o ferro e a fôrma.

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10.2 PREPARAÇÃO DE ARGAMASSA

A preparação da argamassa começa pela organização das baias em

conjunto da betoneira onde tudo tem que ser extremamente calculado para melhor

trabalhabilidade das equipes, responsáveis por esse processo de trabalho.

Importante ressaltar que nesse composto existem três matérias primas

indispensáveis para a execução do serviço, no caso a areia, e o cimento.

Na obra em questão esses materiais eram colocados lado a lado da

betoneira para que o acesso nunca estivesse obstruído para as demandas de

trabalhadores atuando naquele setor. Dependendo da etapa em processo de

execução alguns materiais

Respeitando os traços de cada etapa sabendo também que

dependendo da mesma o material era diferenciado como, por exemplo, o tipo de

areia usada podendo ser areia grossa ou fina, o que pode ser melhor compreendido

na classificação dos agregados. Importante na obra é a sincronia desses materiais

que nesse caso observei que as circunstâncias reais da obra são de pouco espaço e

muita movimentação como pode-se observar na figura 13 e 14.

Figura.13 Preparação da argamassa Figura. 14 Mistura e transporte da argamassa

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11 EXECUÇÃO DE ALVENARIA

A construção em alvenaria nada mais é que uma montagem de blocos

interligados por argamassa de cimento e areia. Para levantar uma parede temos

duas coordenadas básicas, uma linha horizontal (nivela no comprimento) e outra

vertical que nivela a inclinação (em relação à base "prumo").

As paredes fazem parte da estrutura de uma edificação ou de uma

casa. Nos edifícios verticais na maioria dos casos funcionam dessa maneira. Além

de dividir os cômodos de uma edificação, proteger das intempéries e

acontecimentos externos, as paredes também são usadas para passagem de

tubulações de água, gás, eletricidade, telefone, cabos de antenas, fios de

campainhas, instalações de forras, que suportam as janelas e portas, prateleiras,

quadros etc. Porém ainda suportar parte do peso da construção. Os exemplo das

Figura, 15 e 16 demonstram essa ação.

Figura.15 Execução de Alvenaria de Elevação Figura.16 Alvenaria para estocagem de materiais

11.2 ATIVIDADES DE ACOMPANHAMENTO DA EXECUÇÃO DE

ALVENARIA

Nessa etapa observei que, de posse do projeto arquitetônico, uma vez

já executado o projeto estrutural, iniciava-se a marcação das alvenarias externas do

pavimento, no caso começando do primeiro pavimento, ficando a parte de mezanino,

salão de festas e pilotis para o final da obra, visto a sua utilização como instalações

provisórias.

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Foram utilizados blocos cerâmicos de oito furos com dimensão de

19x19x9 cm. Também foram disponibilizados pela empresa todos os equipamentos

necessários para medida. Após a marcação ser feita na primeira fiada, eram

introduzidos barrotes de madeira fixados nos encontros das alvenarias para então

ser dado o início da segunda fiada de blocos cerâmicos, assim usando uma linha de

nylon como guia um nível, prumo, esquadro e régua de alumínio, ferramentas

necessárias para a utilização nesse processo de execução, com isso era garantido o

nivelamento, alinhamento, planicidade e perpendicularidade, tipo de procedimento

padrão utilizado em todo processo de alvenaria da obra em questão.

As juntas horizontais tinham de 1 a 2 cm, de espaçamento. Durante

todo esse processo de assentamento a argamassa que sobrava no procedimento

era raspada com a colher de pedreiro e devolvida à caixa de argamassa onde, por

orientação ao corpo técnico, era misturada e reutilizada. Também era orientado a

cada quatro ou cinco fiadas verificar o nivelamento com a régua de alumínio e o

prumo de centro

. Depois de feito esse processo em toda a parede era considerada

como terminada pelo profissional responsável no caso o pedreiro, também era feita

a inspeção usando o auxílio da régua de alumínio de dois metros de comprimento a

qual ficaria totalmente encostada na alvenaria, obedecendo uma margem de folga

entre 3 mm a 4 mm, não podendo ultrapassar de forma alguma essa tolerância.

Ainda nesse contexto é sempre importante ressaltar a importância das

ferramentas necessárias para realização da tarefa, para uma melhor execução do

trabalho sem contratempos desnecessários, acompanhei em outras situações a

improvisação de materiais de medição o que não é recomendável, por comprometer

a precisão e qualidade da obra. Por isso nesse período do estágio pude aplicar os

conhecimentos adquiridos no curso em função de melhorar aquela situação, que no

caso se deu na forma de uma inspeção periódica de todas as etapas, no caso da

alvenaria se dava da seguinte maneira, com o auxílio da régua de alumínio de 2,0m

de comprimento, a que deveria ficar totalmente encostada na alvenaria podendo ser

admitido uma folga de no máximo 3,5mm.

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No início houve certa dificuldade dos profissionais executores dessa

etapa, no caso pedreiros, o que com algumas semanas todos já estavam adaptados

para o trabalho trazendo mais economia e rapidez na etapa em execução.

11.3 FECHAMENTO E ACABAMENTO DE ALVENARIA DAS

FACHADAS EXTERNAS

A etapa inicial observada por mim foi o fechamento de alvenaria e

reboco nas fachadas externas da edificação, onde era executada pelos profissionais

qualificados da própria empresa sendo pedreiros especializados em fachada.

Observei que nesse processo de execução não são todos os pedreiros que fazem

esse tipo de serviço, visto que deve ser altamente qualificado para tal etapa devido

alto risco de vida que essa tarefa oferece como também ao risco de erros se feita

por profissionais não qualificados.

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12 EXECUÇÃO DAS INSTALAÇÕES

12.1 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

Observei durante o período em que estive estagiando na obra que

essa operação, geralmente, era feita por terceirizados o que representa em muitos

dos casos certo desconforto, pois com a demanda de obras na cidade de João

Pessoa o fluxo de trabalho desses profissionais aumentou de forma que ficou

desproporcional atender a necessidade do mercado. Essa foi uma observação feita

em relação à dificuldade de executar a etapa de instalação elétrica, contudo quase

sempre também observei que não existe uma preocupação por parte da empresa

em relação ao projeto elétrico o que é feito precariamente por muitas construtoras.

Em muitos dos casos dependendo do fluxo de obra executado por uma só

construtora é bem mais valioso ter o próprio eletricista na empresa.

Na obra em questão, o eletricista responsável com dez anos de

trabalhos prestados para construtora seguia determinado padrão junto ao projeto

elétrico. Sendo realizado no serviço de execução de alvenaria a localização das

caixas de tomadas, pontos de luz, telefones antenas e interfones, todos esses

pontos foram marcados durante o levantamento do bloco cerâmico.

Depois o procedimento era, com posse do projeto elétrico, fazer

abertura da passagem da mangueira corrugada com espessura de no máximo 9 cm

usando uma serra elétrica, ponteiro e marreta. Segundo o proprietário e engenheiro

responsável da obra, Dr. Gustavo Amaral, era bem mais econômico subir a alvenaria

para depois fazer as aberturas para passagem das mangueiras corrugadas, e caixa

de plástico 2x2 para interruptores e tomadas, e 4x4, para TV e telefone.

Para não atrasar a etapa do reboco caso a marcação e abertura para

as passagens das mangueiras corrugadas não se acompanha o cronograma, era

deixada uma distância nos lugares onde iriam ser aberto eram de aproximadamente

20 cm.

Considerando que no caso de passagens de tubulações pelo piso era

feitas antes do contrapiso, no intuito de amenizar os custos uma vez que eram

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sempre feitas algumas modificações por desejo de alguns clientes. Assim como era

também muito comum alterações de acréscimo de pontos elétricos tipo tomadas e

outros nas áreas molhadas e em determinados locais escolhidos pelos arquitetos.

Então a determinação da empresa era que sempre deixasse essa etapa de

passagens de eletrodutos e mangueiras corrugadas fossem por último.

12.2 INSTALAÇÕES HIDROSANITÁRIAS

Essa etapa é muito importante devido ao fluxo intensivo de água que

circulam por todo edifício. As ramificações das tubulações de esgoto de águas são

constantes na obra.

Os vazamentos de água que quase nunca se descobre a origem,

geralmente acontecem em determinados locais, porém a saída da água ou a

umidade só aparecerá em outro local, dificultando a sua localização. No período do

estágio observei que essa etapa requer bem mais atenção do que aparenta.

12.2.1 PROCEDIMENTOS DE EXECUÇÃO

O serviço era realizado por profissionais qualificados da própria

empresa, no intuito de evitar futuras reclamações. No canteiro de obra do Edifício

Montaparnasse, as instalações de esgoto e de água dos apartamentos foram feitas

praticamente em sua totalidade antes das confecções das paredes, evitando o

desperdício de alvenaria ao ter que quebrá-las para devidos ajustes.

Nas instalações de águas servidas dos banheiros, cozinhas e área de

serviços, denominadas áreas molhadas, foram utilizadas seguindo a execução do

projeto sanitário tubos de 75 mm.

Já para a coluna de esgoto foram compostas com a tubulação de 100

mm, também seguindo o projeto utilizaram tubos de 50 mm para a ventilação (Ver

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Figura 17). Entre esses materiais também foram usados nessa etapa uma gama de

conexões.

Foi observado todo processo de distribuição do fluxo de água, nesse

caso foi necessário usar uma válvula redutora de pressão conforme a Figura 18,

com a finalidade de controlar a pressão de água sendo instalada no piso mezanino.

A Inspeção e fiscalização do processo de instalação hidráulica foram feita de

maneira rigorosa, devido o índice de reclamações devido a vazamentos de água por

parte de proprietário de outros empreendimentos, então com o propósito de reduzir

esse dado estatístico essa inspeção foi bem rigorosa, feita com o engenheiro

responsável, o mestre de obra e encarregados onde foram conferidas as peças

hidráulicas, alturas de pias, bacias, torneiras, prumadas, posição de todos os pontos

de água e suas respectivas peças.

Figura. 17. Tubulações de água e ramificações Figura. 18. Válvula redutora de pressão

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Umas das etapas que mais chamou a atenção foi a instalação da

válvula redutora de pressão.

O profissional responsável mais uma vez é o próprio encanador

formado pela empresa, o que seguindo o projeto hidráulico fez toda a distribuição do

fluxo de água pela edificação no caso do edifício Montparnasse com vinte e dois

pavimentos, funcionava da seguinte maneira, até o sétimo andar a água subia sem

auxílio de bomba dágua do sétimo em diante a distribuição da água era feita

mecanicamente, no entanto todo aparato envolvendo válvula redutora de pressão

era expressamente recomendável no intúito de controlar a pressão de descida da

água. Acompanhei todo esse processo de serviço juntamente o profissional

responsável pela parte hidráulica da construção.

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13 IMPERMEABILIZAÇÃO

Foi acompanhado durante a obra todo procedimento de

impermeabilização da piscina do edifício em construção. Durante esse procedimento

observei que para uma boa impermeabilização é preciso ter uma base reforçada e

bem projetada para que não apresente vícios ou danos à construção, também foi

importante observar a qualidade dos materiais envolvidos em cada etapa

obedecendo à risca os padrões e normas específicas.

Numa primeira etapa foi feita a alvenaria reforçada com argamassa e

aditivos em sua composição a exemplo do Vedalit, depois de passado o processo de

secagem, no caso duas semanas, foi aplicado outro componente impermeável

chamado Via Plus 1000, sua aplicação foi de forma rápida e eficiente para obter uma

boa impermeabilização, segundo o engenheiro responsável Dr. Gustavo do Amaral.

Logo após todo o processo foi executada a segunda etapa, que consistiu na

aplicação de um impermeabilizante da marca Viapol, que na linguagem popular é

conhecido como piche, substância negra, mole e gomosa; que é o resíduo da

destilação de alcatrão ou de petróleo. O piche é altamente adesivo e repelente à

água. As atividades acima descritas podem ser visualizadas nas figuras 20 e 21 a

seguir.

Figura. 20 Impermeabilização da piscina Figura. 21 Aplicação do Impermeabilizante

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O produto, escolhido pela empresa, era utilizado para impermeabilizar

pisos e coberturas, pavimentação de estradas e em aplicações à prova de água, que

é o caso da piscina. A aplicação do impermeabilizante é muito simples, onde com a

supervisão de um pedreiro da empresa o servente espalhou uma camada fina do

produto com uma vassoura de piaçava. Em seguida após a aplicação do

impermeabilizante, foi colocada, através do calor, a manta asfaltica que no caso

dessa construção foi utilizada a manta de 3 mm da marca Betumat.

Depois de totalmente aplicada era feito o teste da impermeabilização,

que consistiu em encher a piscina pela metade e deixar alguns dias, no caso a

estrutura ficou cheia por uma semana, sem que tivesse alguma alteração quanto ao

volume de água. As Figuras 22 E 23 a seguir demonstram a aplicação da manta

asfaltica através de calor.

Figura. 22 Aplicações da manta asfáltica Figura. 23 Aplicação da manta asfáltica com calor

Passado esse processo, é aplicado como parte final dessa

impermeabilização um material chamado tela de estuque, na Figura 24 podemos

analisar melhor essa ação de produção.

Depois de pronto era feita o revestimento de acabamento onde

ressaltava os pontos hidráulicos e elétricos.

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Após ter passado o tempo previsto de secagem do reboco já com a

determinação de caimento e aplicação de ralos, foi aplicado o revestimento cerâmico

da piscina. Obedecendo toda norma de sinalização da mesma e sua acessibilidade.

Figura. 24 Aplicação do estuque

13.1 EXECUÇÃO DE DRENAGEM

Também foi acompanhado todo processo de drenagem do subsolo

onde na época da construção do edifício aconteceram alguns problemas no

estacionamento devido a grande quantidade de chuvas, foi projetado pelo

engenheiro responsável o sistema de drenagem para solucionar o problema.

Foi calculado para todo o perímetro a instalação de tubos drenantes,

que tinha como finalidade diminuir o fluxo de água no subsolo, então foram

escavados 50 cm de profundidade sendo também calculada a queda d’água até a

rua.

Após esta etapa foi recoberto com a própria areia retirada do local e

depois regularizado o nível do piso. O calçamento do estacionamento foi todo refeito

nesse local.

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Observei que em determinada ocasião faltou uma pequena metragem

de tubo drenante para o término do serviço rapidamente a empresa tratou de forma

inadequada o qual foi substituído por um tubo de esgoto comum com várias

perfurações, supervisionado. O que pode ser visto com maior clareza na figura 25,

que mostra o processo em fase de implementação.

Figura. 25 Instalação inadequada de tubo drenante improvisado

Foi utilizado nessa etapa de trabalho o material de nome Bidim, que

mais parece um cobertor como demonstra a figura abaixo de numero 26, foi aplicada

brita de nº25 para envolver o material. Depois de feito a abertura de 30cm de largura

por 50cm de profundidade, automaticamente foi colocado o Bidim envolvendo todo o

local escavado, logo após é colocado o tubo drenante representado na Figura 27,

instalado em toda a extensão do local desejado, em seguida foi colocado a brita.

Figura.26 Tubo drenante bidim e brita Figura.27 Tubo drenante

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14 REVESTIMENTOS

Essa etapa foi executada dentro do prazo previsto, visto que duas

questões eram importantes, quanto mais rápido aplicado o revestimento, mais

espaço físico e maior trabalhabilidade na obra era garantido. Somente os

profissionais com maior qualificação participava dessa etapa pelo fato de que se

houvesse algum erro o prejuízo seria maior, quanto ao material e ao tempo de

execução.

14.1 REVESTIMENTO DE ALVENARIA COM USO CERÂMICO

Durante toda obra os profissionais eram classificados devido suas

habilidades, no caso o pedreiro de revestimento interno, não participava do

revestimento externo, que teria a equipe já selecionada para tal tarefa.

Na obra do Edifício Montparnasse que se encontrava no processo de

acabamento, foi interessante, porém o não mais importante de toda edificação.

Contudo nessa fase da obra acompanhei a execução de assentamento cerâmico de

fachada externa e paredes internas onde constatei que o desperdício nessa etapa é

muito grande. No decorrer consegui aproveitar os cacos cerâmicos em outras

finalidades, o que veremos mais a diante nesse relatório. Outro fator interessante

observado nesta questão foi a trabalhabilidade empregada, em um período onde

ainda usavam-se equipamentos obsoletos.

Esse processo de execução dependia de vários fatores de etapas

anteriores, entre elas a preparação do local, no caso do piso, o contra piso teria que

já estar feito três semanas atrás. Nas fachadas externas todas rebocadas, já tinha

que estar feito assim como a prumada teria que estar dentro dos padrões

estabelecidos pela empresa. Nesse caso era solto arame pré-cozido com um peso

no final, onde o início do arame, na cobertura e o peso a 20 cm do solo. Depois de

passado todo esse processo, iniciava-se o assentamento do revestimento cerâmico

localizando em primeiro lugar o ponto de partida. Em seguida os pedreiros

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habilitados usavam as ferramentas adequadas para medição, no caso a linha de

nylon para o esquadramento, com o cruzamento das linhas, feito isso assentava a

primeira fiada tanto da largura como do comprimento, e assim dava-se continuidade

do trabalho, até o término do pavimento, respeitando trinchos e deixando um

espaçamento de 0,5 cm a 1 cm.

No caso da fachada conforme podemos nas paginação mostrada nas

fotos das edificações dos anexos 06 e 07 os cuidados eram ainda maiores devido às

variações de cores da própria cerâmica. Esse assentamento era executado com

argamassa colante, especificada para cada setor, no caso cada tipo de piso e locais,

como área molhada, salão de festas e outros. Nos locais internos foi utilizada a

argamassa AC I, é o que determina a norma segundo ABNT, obedecendo à própria

norma, utilizamos a argamassa AC II, para revestimentos externos, ainda teve caso

que utilizamos a argamassa AC III que é uma argamassa de alta resistência, no

caso da piscina.

14.2 UTILIZAÇÃO DO GESSO

14.2.1 FORRO DE GESSO

Nessa etapa a empresa optou por executar com profissionais

terceirizados, que começaram o trabalho quando já tinha sido feito o nivelamento de

todos os apartamentos. A execução dessa etapa foi diferente para vários

apartamentos devido às modificações e ambientações, ou seja, o forro de gesso não

seguia um padrão, devido possuir detalhes de sancas e outros tipos de decoração

com gesso que foram confeccionadas no próprio local da obra.

No início houve certa confusão devido à sujeira que essa etapa produz,

mas com a ajuda do mestre de obra e algumas opiniões que sugeri, foram ajustados

os dias em que poderia ser feito o trabalho sem muitos danos a trabalhabilidade da

obra.

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A Figura a seguir (Figura 28) demonstra a execução do forro de gesso.

No pilotis da obra do Edifício Montparnasse.

Figura. 28 Aplicação do forro de gesso

14.2.2 REVESTIMENTO DE ALVENARIA COM USO DE GESSO

O revestimento de gesso também feito por terceirizados, executaram

em todos os pavimentos com exceção do térreo no intuito de evitar o contato com a

umidade do solo, nessa execução teve-se muito cuidado na distribuição das guias

mestras para que na hora de sarrafear o gesso com a régua de alumínio, não

houvesse imperfeições no processo do trabalho. Quando terminava-se um

pavimento logo era inspecionado o serviço utilizando uma régua de alumínio com

2m de comprimento, nível de parede e esquadro. Quando a mesma não estava em

conformidade, o funcionário que a fez era chamado para realizar o conserto ou

ajustar o serviço. No entanto raramente saia algum revestimento desconforme ou

com imperfeições.

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15 REUTILIZAÇÃO DE MATERIAIS

Uma etapa importante acompanhado durante o processo construtivo do

edifício Montparnasse e Montpellier foi à utilização de vários materiais com

finalidades diversas. No caso em estudo um dos materiais dos mais desperdiçados

na obra foi identificado que as pedras cerâmicas, devido à quantidade de trinchos

levando em consideração a todos os pavimentos. Era selecionado o que poderia ser

reutilizado na obra como nos rodapés e trinchos, o restante foi doado para um

particular que logo transformou o mesmo material em piso estilo mosaico. As Figuras

29 e 30, demonstram como era o processo de seleção do material cerâmico.

Figura. 29 Sobra de Material cerâmico Figura. 30 Material selecionado para trinchos

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16 PROCESSO DE PRODUÇÃO DE OBRA DE ARTE

Segundo a Lei nº 5.738 de 29 de agosto de 1988 – que dispõe sobre a

obrigatoriedade de obras de artes nas edificações da Cidade de João Pessoa e dá

outras providências.

A empresa, na qual foi desenvolvido o estágio, teve a ideia de produzir

a obra de arte no próprio canteiro do edifício Montpellier, utilizando a ajuda de um

funcionário com dons artísticos. Foi produzida uma escultura em aço com altura de

1,40m, registrada pela FUNJOP, órgão regulamentador da questão que diz respeito

às obras de artes para edificações. Utilizando o mesmo critério foi também feito a

obra de arte do Edifício Montparnasse. A figura 31 e 32 a seguir, apresenta a obra

de arte no edifício Montparnasse, elaborada com o emprego do vidro de 4 mm de

espessura.

Figura. 31 Escultura do edifício Montparnasse Figura. 32 Emprego do vidro na escultura

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16.1 ESCULTURA DO EDIFÍCIO MONTPELLIER

A Fundação Cultural de João Pessoa – FUNJOPE, entidade de direito

público subordinada à Secretaria de Educação e Cultura do Município de João

Pessoa, Estado da Paraíba, foi criada pela Lei Municipal no. 7.852 de 24 de agosto

de 1995 e regulamentada pelo Decreto nº. 2.897 de 02 de outubro de 1995 é uma

instituição da Administração Fundacional do Município, com autonomia

administrativa, financeira, técnica e funcional. Tem como objetivos promover,

incentivar, difundir e valorizar a cultura e as artes na cidade de João Pessoa. Com

bases nas informações cedidas por esse órgão, foi realizada a construção da obra

de arte no próprio local de trabalho edifício Montpellier.

No canteiro de Obras do Edifício Montpellier, foi usando o critério da

utilização de materiais do próprio canteiro, elaborado com sobras de chapas

metálicas de 4mm de espessura, o artista projetou uma escultura com as dimensões

de 0,50cm por 1,40m de altura, além da chapa metálica, foram utilizadas solda

elétrica, massa plástica e tinta automotiva. Todo o processo de construção da obra

de arte foi produzido no subsolo do canteiro de obras.

Através das Figuras 33 e 34, demonstram o processo de produção e

localização da obra de arte instalada no Edifício Montpellier, que foi registrada e

documentada junto a FUNJOP.

Figura.33 Produção da obra de arte Figura.34 Escultura do Edifício Montpellier

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17 CONCLUSÃO

A disciplina de estágio supervisionado faz uma extrema diferença no

aprendizado do aluno, uma vez que, o aluno coloca em prática tudo que aprendeu

durante a sua graduação, bem como, pode discernir se o que está sendo executado

está de acordo com os requisitos básicos e mínimos propostos em especificações,

literatura técnica ou normas referentes a todas as atividades envolvidas.

Nota-se que, às vezes, os operários não tomam as providências

cabíveis para um bom desempenho destas atividades, fato este que pode ser

atribuído ao baixo nível de escolaridade ou a vícios construtivos adquiridos com o

tempo de prática de certas atividades. Contudo todos os processos, vistos nos

canteiros de obras onde ocorreram as atividades do estágio, todas as informações e

observações feitas pelos responsáveis da obra, ressaltou ainda mais a gama de

conhecimentos que o curso proporcionou.

As atividades do estágio foram focadas principalmente nos métodos

construtivos desde a locação passando pelos elementos da superestrutura tais como

pilares, vigas, lajes e o acabamento final da obra. Os elementos estruturais que

formam a base de uma construção, pois é sobre elas que outros elementos estão

apoiados. Durante o período de vigência do estágio, pude observar e presenciar que

algumas atividades foram efetuadas de acordo com o que fora aprendido em sala de

aula.

O estágio serviu para o meu amadurecimento e enriquecimento

intelectual, onde pude aprender, de forma prática, a teoria assimilada durante o

curso de Tecnologia em Construção de Edifícios. Além disso, este trabalho serviu

para desenvolver o meu senso crítico, através da solução de problemas e

obrigações com maiores responsabilidades que me foram confiados.

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19. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

CARRARO, Fausto; SOUZA Produtividade da mão de obra no serviço de alvenaria. São

Paulo, 1998.

JOSE, Antonio. Souza (Org.). Construção passo a passo/ Procedimentos de execução. -

São Paulo : Pini : SindusCon, 2009.

MIRIAN, Nelma; Chagas de Araújo (Org.). Construção civil: uma abordagem macro da

produção ao uso . João Pessoa.2010. 312 p.

NETTO, Antônio Vieira. Como Gerenciar Construções. São Paulo: PINI, 1988.

NÔCERA, Rosaldo de Jesus. Gerenciamento de Projetos - Teoria e prática. São

Paulo,2009.

WALID, Yazigi. A técnica de edificar / - São Paulo: Pini: Sinduscon 2009.

NORMA REGULAMENTADORA. Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria

da Construção, NR-18. Disponível em:<

http://www.normaregulamentadora.com.br/2008/06/06/nr-4/>. Acesso em 06 de novembro

de 2012.

NORMA REGULAMENTADORA. Serviços Especializados em Engenharia de Segurança

e em Medicina do Trabalho, NR-4. Disponível em:<

http://www.normaregulamentadora.com.br/2008/06/06/nr-4/>. Acesso em 06 de novembro

de 2012

NBR 7678, Segurança na Execução de Obras e Serviços de Construção. Rio de Janeiro,

ABNT, 1983. 112p. Disponível em:< http://pt.scribd.com/doc/62740073/NBR-7678-

seguranca-em-obras>. Acesso em 08 Novembro 2012.

Revista da madeira. Nº 77 – Novembro 2003.

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ANEXOS

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ANEXO 01

FICHA DE LEVANTAMENTO DE TUBOS

TUBOS DE ESGOSTO

DIAMETRO (Ø) QUANTIDADE (unidade)

Ø 100 100

Ø 75 50

Ø 50 50

Ø 40 60

JOELHO

DIAMETRO (Ø) QUANTIDADE (unidade)

Ø 100X90º 260

Ø 0,75X90º 50

Ø 100X45º 100

Ø 50X90º 400

Ø 40X90º 400

Ø 50X45º 100

Ø 40X45º 150

Ø 40X90º COM ANEL 250

JUNÇÃO

TUBO HIDRÁULICO

DIAMETRO (Ø) QUANTIDADE (unidade)

Ø 100X50 200

Ø 100X100 24

Ø 40X40 290

DIAMETRO (Ø) QUANTIDADE (unidade)

Ø 32 mm 15

Ø 25 mm 250

Ø 60 mm 10

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ANEXO 02

Lista de pedido de materiais

LISTA DE MATERIAIS PARA O MONTPARNASSE

DISCRIÇÃO

QUANTIDADE

REGISTRO DE PRESSÃO VICUA 25mm 05 unid.

CHUVEIRO P.V.C BRANCO 05 unid.

BACIA SANITÁRIA SIMPLES 01 unid.

CAIXA DE DESCARGA COMPLETA 03 unid.

SPUD PARA BACIA SANITÁRIA 03 unid.

JOGO DE PARAFUSO P/ VASO COM BUCHA 10 03 unid.

LAVATÓRIO SUSPENSO PEQUENO 01 unid.

TORNEIRA LAVATÓRIA 01 unid.

BEBEDOURO DE PRESSÃO 01 unid.

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ANEXO 03

Recibo para cliente

RECIBO

Recebi da Mediterranné construção e incorporação LTDA. As chaves

das portas principais de entrada do apt 401. Ficando as chaves internas

colocadas nas portas do mesmo. Sendo assim afirmo ser verdade tudo

que foi citado acima.

João Pessoa, 29 de abril de 2010.

Nome:___________________________________________________

Assinatura:____________________________________________

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ANEXO 04

FOLHA DE PAGAMENTO

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ANEXO 05

PEDIDO DE MATERIAL ELÉTRICO

PEDIDO DE CABEAMENTO DO MONTEPELIER

17/05/11

● 40 ROLOS DE CABOFLEX 1,5mm2 PRETO

● 40 ROLOS DE CABOFLEX 1,5mm2 VERMELHO

● 30 ROLOS DE CABOFLEX 1,5mm2 VERDE

● 40 ROLOS DE CABOFLEX 1,5mm2 AZUL OU BRANCO

● 40 ROLOS DE CABOFLEX 2,5mm2 PRETO

● 40 ROLOS DE CABOFLEX 2,5mm2 VERMELHO

● 9 ROLOS DE CABOFLEX 4,0mm2 VERMELHO

● 9 ROLOS DE CABOFLEX 4,0mm2 PRETO

● 4500 METROS DE CABO RÍGIDO 6,0 mm2 750V

● 500 METROS DE CABO RÍGIDO 6,0 mm2 0,6/1KV

● 2 ROLOS DE CABOFLEX 0,75 OU 1,0 mm2 PRETO

● 2 ROLOS DE CABOFLEX 0,75 OU 1,0 mm2 BRANCO

● 2 ROLOS DE CABOFLEX 0,75 OU 1,0 mm2 AZUL

● 2 ROLOS DE CABOFLEX 0,75 OU 1,0 mm2 VERDE

● 2 ROLOS DE CABOFLEX 0,75 OU 1,0 mm2 VERMELHO

● 1400 METROS DE CABO CCI-50 2 PARES

● 1500 METROS DE CABO COAXIAL 95%

● 200 METROS DE CABO CCI-50 1 PAR

● 30 ROLOS DE FITA ISOLANTE DE 20 METROS SCOTH 3M

OBS: NÃO TRAZER CABOS DA MARCA IBC OU CNC

ELETRICISTAS RESPONSÁVEL

JOÃO: 8808 7088

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ANEXO 06

Edifício Montparnasse

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ANEXO 07

Edifício Montpellier

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