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RELATÓRIO PRELIMINAR DE AUDITORIA ORDINÁRIA FINANCEIRA, CONTÁBIL E ADMINISTRATIVA – RPAO Referências: NIE-AUDIN-001 e NIE-AUDIN-002 PROCESSO AUDIN: PA-006-013/2017-O PERÍODO DE AUDITORIA: 14/08/2017 a 13/10/2017 DATA: 08/02/2018 ORGÃO AUDITADO Diretoria de Planejamento - DPLAN Senhor Auditor-Chefe, Apresentamos-lhe o resultado da auditoria ordinária realizada na DPLAN, por determinação da Ordem de Serviço nº. 012 / Audin, de 3/8/2017. I - INTRODUÇÃO Nossos trabalhos na unidade foram realizados no período de 14 de agosto a 13 de outubro de 2017, com o objetivo de avaliar os atos e fatos ocorridos na Dplan nos anos de 2015 a 2017. Nossos exames foram conduzidos de acordo com as normas de auditoria geralmente praticadas no Serviço Público, sem que qualquer restrição nos tenha sido imposta por parte da Dplan, quanto ao método e/ou extensão dos nossos trabalhos, que foram desenvolvidos nas unidades operacionais, localizadas na Rua Santa Alexandrina, 416 – Rio Comprido – Rio de Janeiro – RJ e na Av. Nossa Senhora das Graças, 50 – Xerém – Duque de Caxias - RJ, sob a responsabilidade do Senhor Luis Machado dos Santos, Diretor, à época da realização dos trabalhos de campo da auditoria. II – ESCOPO DO TRABALHO Verificação anual dos controles, com os registros contábeis do Inmetro, assim como examinar o acompanhamento da execução dos programas de governo; análise dos contratos e convênios que receberam recursos nos anos de 2016 e 2017; análise do processo de acompanhamento e melhoramento dos indicadores do Inmetro, bem como: a) Avaliação da estrutura de controles internos instituída pela unidade jurisdicionada com vistas a garantir que seus objetivos estratégicos para o exercício sejam atingidos; b) Acompanhar e avaliar os indicadores de desempenho da Autarquia, cuja responsabilidade de gestão é da Dplan, quanto à eficiência, eficácia, efetividade e economicidade, em consonância com a missão institucional; c) Verificação do monitoramento da Gestão de Resultados das UP, do PPA, do Contrato de Gestão; d) Verificação de como são realizados o controle e a execução orçamentária do Inmetro, além de outros fatos relevantes dessa UP. RPAO-Rel.Preliminar de Auditoria (FOR-Audin-008) Audin 0045281 SEI 0052600.000239/2018-51 / pg. 1 Identificação interna do documento PXDGWB2VH9-PBVH6ZS2

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RELATÓRIO PRELIMINAR DE AUDITORIA ORDINÁRIA FINANCEIRA,

CONTÁBIL E ADMINISTRATIVA – RPAO

Referências: NIE-AUDIN-001 e NIE-AUDIN-002

PROCESSO AUDIN:PA-006-013/2017-O

PERÍODO DE AUDITORIA:14/08/2017 a 13/10/2017

DATA: 08/02/2018

ORGÃO AUDITADODiretoria de Planejamento - DPLAN

Senhor Auditor-Chefe,

Apresentamos-lhe o resultado da auditoria ordinária realizada na DPLAN, por determinação daOrdem de Serviço nº. 012 / Audin, de 3/8/2017.

I - INTRODUÇÃO

Nossos trabalhos na unidade foram realizados no período de 14 de agosto a 13 de outubro de 2017, com oobjetivo de avaliar os atos e fatos ocorridos na Dplan nos anos de 2015 a 2017.

Nossos exames foram conduzidos de acordo com as normas de auditoria geralmente praticadas no ServiçoPúblico, sem que qualquer restrição nos tenha sido imposta por parte da Dplan, quanto ao método e/ouextensão dos nossos trabalhos, que foram desenvolvidos nas unidades operacionais, localizadas na Rua SantaAlexandrina, 416 – Rio Comprido – Rio de Janeiro – RJ e na Av. Nossa Senhora das Graças, 50 – Xerém – Duquede Caxias - RJ, sob a responsabilidade do Senhor Luis Machado dos Santos, Diretor, à época da realização dostrabalhos de campo da auditoria.

II – ESCOPO DO TRABALHO

Verificação anual dos controles, com os registros contábeis do Inmetro, assim como examinar oacompanhamento da execução dos programas de governo; análise dos contratos e convênios que receberamrecursos nos anos de 2016 e 2017; análise do processo de acompanhamento e melhoramento dos indicadoresdo Inmetro, bem como:

a) Avaliação da estrutura de controles internos instituída pela unidade jurisdicionada com vistas a garantir queseus objetivos estratégicos para o exercício sejam atingidos;

b) Acompanhar e avaliar os indicadores de desempenho da Autarquia, cuja responsabilidade de gestão é daDplan, quanto à eficiência, eficácia, efetividade e economicidade, em consonância com a missão institucional;

c) Verificação do monitoramento da Gestão de Resultados das UP, do PPA, do Contrato de Gestão;

d) Verificação de como são realizados o controle e a execução orçamentária do Inmetro, além de outros fatosrelevantes dessa UP.

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Forma: Direta (em referência e similitude à Seção II, item 6, I, do Manual do Sistema de Controle Interno doPoder Executivo Federal, aprovado pela IN SFC n.º 01, de 2001).

III – RESULTADO DOS EXAMES REALIZADOS

1. Monitoramento da gestão de resultados e assessoramento à Presidência

Solicitação de Auditoria: no item 1.5 da SA nº 01/17, questionamos: De que forma a Dipla acompanha emonitora o processo de gestão de resultados de todas as UP e no que tange ao assessoramento ao Presidentedo Inmetro, atualmente. Posteriormente, perguntamos por e-mail à Dplan se ela propôs alguma metodologiapara o trabalho de acompanhamento do processo de gestão de resultados de todas as UP continuar e o queestá sendo feito pela diretoria, atualmente, no que tange ao assessoramento ao Presidente do Inmetro.

Respostas do auditado: Manifestação do Auditado: recebemos o Memorando n.º 26/Dplan, de 8/9/2017, eanexos, informando: “Em 2011, o Inmetro passou a adotar a ferramenta A3 para acompanhar e monitorar oprocesso de gestão de resultados de todas as UP, bem como para assessorar o Presidente. Entre nov/11 efev/12, ocorreu o “1º ciclo de gestão do Sistema de Gerenciamento de Resultados utilizando a Metodologia A3”,envolvendo cinco diretorias do Inmetro (Cgcre, Dimci, Dimel, Dimav e Dconf).

À Presidência do Inmetro competia analisar os resultados demonstrados pelo sistema e determinar as eventuaiscorreções de rumo para consecução dos resultados pactuados nos mecanismos de acompanhamento. A Dplanera responsável por ser a guardiã do método, ou seja, por desenvolver e melhorar o sistema de aplicação daferramenta A3, além de consolidar e divulgar os resultados alcançados pelas diretorias finalísticas utilizando-sedo sistema de gerenciamento de resultados proposto.

Às diretorias demandadas cabia executar as tarefas que lhe foram atribuídas pelo sistema, reportar a execuçãofísica das atividades previstas no método, informando sobre eventuais problemas ou riscos e, por fim, monitoraros resultados e executar ações de melhoria.

O relatório A3 de cada diretoria continha informações sobre os projetos/ações que estavam sendo executadoscom a devida sinalização de status. A orientação foi no sentido de reportar tão-somente os projetos/açõesassociados aos instrumentos de avaliação institucional (Balanced Scorecard – BSC, Contrato de Gestão – CG,Prêmio da Qualidade do Governo Federal – PQGF, Plano Plurianual – PPA e Plano Brasil Maior – PBM).

Havia também informações sobre os indicadores a cargo das diretorias com suas respectivas metas e resultados.O relatório A3 institucional, encaminhado e debatido com a Presidência, consolidava apenas os projetos/açõesque apresentavam um relativo nível de criticidade evidenciado por restrição orçamentária, atrasos cronológicose projetos/ações não iniciados.

O “2º ciclo de gestão do Sistema de Gerenciamento de Resultados utilizando a Metodologia A3” ocorreu noperíodo de maio a julho/12 e foi ampliado para todas as unidades principais (diretorias e coordenações) doInmetro. Em substituição ao relatório A3 de status, que reportava todos os projetos e ações vinculados aosinstrumentos de avaliação institucional, adotou-se uma sistemática para identificação e análise de problemassob a ótica do planejamento tático das unidades, ou seja, o A3 de status evoluiu para um A3 misto de estratégiae solução de problemas.

À Presidência do Inmetro competia orientar e supervisionar os trabalhos do ciclo de gestão A3 e, ao final de cadaciclo, analisar e aprovar os resultados demonstrados pelo sistema. A Dplan ficou responsável por esclarecer eorientar as unidades principais quanto aos objetivos e procedimentos do método de implantação da ferramenta

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A3; analisar e consolidar os documentos A3 elaborados pelas unidades principais; divulgar os resultados obtidospela aplicação do sistema; e propor melhorias no método de implantação da ferramenta A3 para os próximosciclos. Às unidades demandadas cabia conhecer e aplicar o método proposto pela Dplan; encaminhar osdocumentos A3 à Dplan; e monitorar os resultados e executar as ações de melhoria propostas.

Do 3º ao 14º ciclo de gestão, o “Sistema de Gerenciamento de Resultados utilizando a Metodologia A3” objetivouo monitoramento dos principais projetos e planos de ação do Inmetro no Plano Brasil Maior e demaisprioridades da Presidência do Instituto, bem como o acompanhamento dos objetivos e indicadores do Contratode Gestão. Todas as informações relativas ao Sistema de Gerenciamento de Resultados estão disponíveis naintranet (http://intranet/estrutura/dplan/gerenciamento_resultados.asp).

Desde o 14º ciclo de gestão, realizado em out/15, esse trabalho foi interrompido. Alguns fatores ajudam aexplicar essa suspensão, conforme descrito a seguir:

Constantes mudanças na Presidência do Inmetro nesse período (três presidentes nos últimos 18 meses), bemcomo na direção da Dplan (quatro diretores nos últimos 18 meses)

Em dez/15, o Presidente João Herz da Jornada foi exonerado do cargo de Presidente do Inmetro e, em seu lugar,assumiu o Presidente Luis Fernando Panelli Cesar. O Presidente Jornada apoiava e patrocinava a iniciativa demonitoramento de resultados com uso da metodologia A3. O Presidente Panelli, por sua vez, buscou dar ênfasena alteração da estrutura regimental do Inmetro e na realização de um novo ciclo de planejamento estratégico.Para tanto, o Diretor da Dconf à época, Alfredo Lobo, foi incumbido, através da Portaria nº 214, de 11/5/2016, decoordenar o projeto de planejamento e realinhamento estratégico do Inmetro, com forte apoio da Dplan. Emvirtude disso, os esforços anteriormente envidados para a realização da atividade de monitoramento foramcanalizados para a elaboração do Projeto Básico para contratação de um novo ciclo de planejamentoestratégico. Ademais, a perspectiva de revisão dos processos, projetos e indicadores pactuados era tida comonatural face ao novo ciclo de planejamento estratégico do Inmetro, o que embasava a descontinuidade de seuacompanhamento.

Em jul/16, o Presidente Panelli foi exonerado do cargo e, em seu lugar, assumiu o Presidente Azevedo. Em umdos seus primeiros atos, o Presidente Azevedo buscou reverter a alteração da estrutura regimental propostapara o Inmetro pelo Presidente anterior e, inicialmente, não deu continuidade as iniciativas previstas na Portarianº 214 supracitada. Além disso, mas não menos importante, o coordenador do projeto de planejamento,Alfredo Lobo, também foi exonerado do seu cargo em ago/16 (Portaria nº 1.687, de 16/8/2016, publicada noD.O.U. na mesma data), sendo que sua sucessora, Annalina Camboim, não foi incumbida de continuar talatividade. Por outro lado, o diretor de Planejamento Substituto na ocasião, Silvio Ghelman tentou, por inúmerasvezes, retomar esse trabalho, sem sucesso (cumpre destacar que o cargo de diretor titular da Dplan esteve emvacância por 9 meses, entre fevereiro e novembro de 2016, desde a saída do ex-diretor Oscar Acselrad em24/2/16 – Portaria nº 174, publicada no D.O.U. nessa mesma data).

Adicionalmente, a Dipla, com apoio do diretor substituto da Dplan, buscou retomar a atividade demonitoramento dos resultados com as UP. A ênfase adotada nessa retomada foi o acompanhamento dosindicadores acordados no Contrato de Gestão (atividade sob a responsabilidade da Dgcor) e o levantamento deinformações junto às áreas para a elaboração da mensagem presidencial e do relatório anual de gestão(relatório de atividades) destinado a atender os órgãos de controle. Em set/16, foi encaminhado o MemorandoCircular nº 001/Dplan a todas as UP e algumas UO do Inmetro solicitando a indicação de interlocutores nessasunidades para tratar desses assuntos diretamente com a Dipla e a Dgcor. Nossa avaliação é que essa iniciativafoi fundamental e evitou um distanciamento ainda maior da Dplan para com as demais unidades do Inmetro.

Em nov/16, um novo diretor da Dplan, Mario Chadud (Portaria nº 2.185, de 18/11/2016, publicada no D.O.U namesma data) foi nomeado com a incumbência de dar prosseguimento a contratação de consultoria para arealização de novo ciclo de planejamento estratégico o que, mais uma vez, acabou por adiar a retomada doprocesso de monitoramento, sendo mantido apenas o trabalho referente ao Contrato de Gestão (Dgcor) e aelaboração da mensagem presidencial e do relatório anual de gestão (relatório de atividades). Ainda assim, valedestacar esforço iniciado junto à Dimci a fim de sistematizar o acompanhamento dos resultados daquela UPface às dificuldades apresentadas ao longo dos últimos anos (realizamos uma primeira reunião de análise críticaem 19/5/17 para tratar do assunto, com a perspectiva de continuidade ainda no segundo semestre de 2017).

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Com relação à contratação de novo ciclo de planejamento estratégico, os servidores da Dipla e da Dgcor, desdea chegada do novo diretor, estiveram envolvidos na elaboração de novo projeto básico, inserido no processo nº0052600.00005453/2017 remetido ao Gabin em 24/3/17, com o intuito de dar prosseguimento a contratação deconsultoria externa para elaboração de novo ciclo de planejamento estratégico da Autarquia. Vale destacar queo projeto básico elaborado foi chancelado pela direção da UP e, no mesmo processo, também foi anexada NotaTécnica Dplan/Dipla/001/2017 expondo os motivos que apoiavam a necessidade da contratação de consultoria.

Com o objetivo de aprimorar o projeto básico elaborado, o diretor da Dplan, Mario Chadud, determinou quefossem convidadas instituições reconhecidas por sua experiência na prestação de serviços especializados emplanejamento estratégico e gestão de processos para participar de reuniões com a equipe técnica da Dplan nasdependências do Inmetro. Seis instituições atenderam ao convite e compareceram ao Inmetro entre os dias4/4/17 e 8/5/17. Nestas ocasiões, o projeto básico, cujo escopo prevê a elaboração de novo ciclo deplanejamento estratégico para o Inmetro 2018-2025, o aprimoramento da gestão de processos paramodernização administrativa do Inmetro e a redefinição do modelo de relacionamento da Rede Brasileira deMetrologia e Qualidade do Inmetro (RBMLQ-I) foi detalhadamente apresentado às seguintes instituições: a)Instituto Publix para o Desenvolvimento da Gestão Pública; b) EloGroup Desenvolvimento e Consultoria Ltda; c)Instituto Brasileiro de Administração Pública e Apoio Universitário do Rio de Janeiro – Ibap – RJ; d) FaculdadePresbiteriana Mackenzie Rio; e) Macroplan – Prospectiva Estratégica e Gestão S/S Ltda.; e f) Fundação GetúlioVargas (FGV – Projetos).

As instituições convidadas apontaram algumas sugestões de aperfeiçoamento, já implantadas em outrasorganizações. A equipe técnica responsável pela elaboração do projeto básico composta por servidores da Diplae da Dgcor discutiu minuciosamente as sugestões apresentadas e incorporou aquelas consideradas pertinentes.

Em 16/5/17, as 6 (seis) instituições que atenderam ao convite para conhecer o projeto básico também foramsolicitadas a submeter propostas comerciais para sua execução. Cinco das 6 (seis) organizações remeterampropostas. Todas as propostas apresentadas, a princípio, atendiam aos requisitos técnicos previstos no projetobásico e, não menos importante, apresentavam preços compatíveis com aqueles praticados no mercado. Tantoo projeto básico modificado, quanto a Nota Técnica Dplan/001/2017 referente aos desdobramentos para acontratação de consultoria externa para elaboração de novo ciclo de planejamento estratégico do Inmetro, bemcomo despacho do diretor da Dplan, de 5/6/17, foram apensadas ao processo.

Contudo, em 6/7/17 ocorreu nova alteração à frente da direção da Dplan, com a exoneração do diretor MarioChadud e nomeação de novo diretor, Luis Machado dos Santos (Portarias nº 662 e 663, de 6/7/17, publicadas noD.O.U. da mesma data). Em 12/7/17, o processo nº 0052600.00005453/2017 foi devolvido do Gabin à Dplan paraprosseguimento. O novo diretor, Luis Machado dos Santos, incumbiu os servidores da Dipla e da Dgcor a avaliar,mais uma vez e de forma ainda mais minuciosa, considerando as novas orientações advindas da Presidência. Oobjetivo é elaborar nova Nota Técnica que embase a continuidade do processo de contratação da consultoria oque, mais uma vez, adiará a retomada das atividades de monitoramento conduzidas pela Dipla.”

Com relação ao segundo questionamento, recebemos por e-mail do diretor da Dplan a seguinte resposta:“Não. Desde o 14º ciclo de gestão, realizado em out/15, esse trabalho foi interrompido, conforme os fatoresapresentados na resposta formulada anteriormente. No entanto, cumpre salientar que em decorrência doscontratos de gestão celebrados entre o Inmetro e os Ministérios (MDIC, MP e MF), uma série de indicadores deresultados vem sendo monitorada pela Dplan, em particular pela Dgcor (os relatórios com as informações arespeito dos indicadores de resultado podem ser ver consultadas noendereço: http://intranet.inmetro.gov.br/estrutura/dplan/dgcor/cont-gestao.asp). Certamente, a realização deum novo ciclo de planejamento estratégico para o Inmetro orientará a retomada desse trabalho deacompanhamento.”

No que tange ao assessoramento ao presidente do Inmetro, recebemos por e-mail, do diretor da Dplan, aseguinte resposta: “A Dplan, embora não seja uma unidade de assessoramento como são os assessores ligadosdiretamente ao Presidente, se subordina a ele e o assessora, sempre que solicitado. Como todas as outras UP,executa atividades de sua competência listadas na Estrutura Regimental e no Regimento Interno do Inmetro,

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além de atividades que forem delegadas pelo Presidente do Inmetro.

No momento, por exemplo, a Dplan está trabalhando em proposta de minuta para a revisão da estruturaregimental da Autarquia, conforme acordado no Processo Inmetro nº 20562/2017.

Recentemente, duas novas atividades foram delegadas à Dplan:

Governança e Gestão de Riscos, conforme Portaria Nº 60, de 17 de março de 2017, constituiu o seu Comitêde Governança, Riscos e Controles (CGRC), composto por todos os chefes de UP e presidido pelo diretor dePlanejamento, por delegação do seu Presidente; ePrograma de Fomento à Integridade Pública (Profip) no âmbito do Inmetro, conforme Portaria nº 260 de25 de setembro de 2017.

Governança e Gestão de Riscos

A implementação do projeto de Governança e Gestão de Riscos é executado conforme diretrizes da IN MP CGU01/2016, que determinou que “os órgãos e entidades do Poder Executivo federal deverão adotar medidas para asistematização de práticas relacionadas à gestão de riscos, aos controles internos, e à governança”.

O art. 3º Portaria nº 60, de 17 de março de 2017, determina que a Dplan “estabeleça a Secretaria-Executiva doCGRC e que detalhe suas atribuições”. A Secretaria-Executiva do CGRC do Inmetro foi estabelecida por meio daOrdem de Serviço nº 01, 04 de agosto de 2017, publicada no DOU no dia 18 de agosto de 2017. Na ocasião,foram definidas suas atribuições.

Além disso, o Inmetro publicou sua Política de Gestão de Riscos por meio da Portaria No-143, de 29 de maio de2017 e vem cumprindo o seu planejamento de atividades, tendo recentemente realizado apresentações paratodas as UP de Xerém e do Rio Comprido.

Cabe ressaltar que entre as atribuições do presidente do CGRC está a de alertar o Presidente do Inmetro sobreriscos graves, após deliberação do Comitê. Dessa forma, o CGRC, presidido pelo Diretor da Dplan, cumpre papelde assessoramento ao Presidente do Inmetro. A Secretaria-Executiva do CGRC, ao atuar como “guardião” daspráticas de governança, também cumpre papel de assessoramento ao Presidente, por meio do Diretor da Dplan.

Programa de Fomento à Integridade Pública (Profip)

Já a implementação do Programa de Fomento à Integridade Pública deve seguir as orientações emanadas peloMinistério da Transparência e Controladoria-Geral da União. Recentemente, no dia 16/10/2017, o Diretor daDplan enviou por meio do SEI (processo nº 0052600.100409/2017-16) minuta de Portaria instituindo o Grupo deTrabalho formado por representantes de várias UP do Inmetro para discussão e elaboração do Plano deIntegridade do Inmetro, com prazo de 180 dias, e que se encontra no Gabin para publicação.

Assim, não existe um processo geral estabelecido na Dplan para assessoramento do Presidente nem mesmo apretensão de cria-lo, haja vista as características especificas de cada demanda/atividade apresentada. O Diretorda Dplan despacha com o Presidente do Inmetro sempre que for necessária sua aprovação ou intervenção.Nesses frequentes despachos e reuniões presenciais, o Diretor mantém o Presidente informado do andamento

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Nesses frequentes despachos e reuniões presenciais, o Diretor mantém o Presidente informado do andamentodas atividades da Dplan de seu interesse.

Evidências objetivas:

Portaria Inmetro nº 260 – que delegou o Profip à DplanMinuta de Portaria para o GT de Integridade (Profip)Portaria Nº 60, de 17 de março de 2017, que constituiu o seu Comitê de Governança, Riscos e Controles(CGRC)Ordem de Serviço nº 001/Dplan, que estabelece a Secretaria Executiva do Comitê de Governança, Riscos eControles (CGRC)Portaria No-143, de 29 de maio de 2017 – que estabeleceu a Política de Gestão de RiscosMemorando Dplan solicitando autorização ao Presidente para elaboração de proposta para EstruturaRegimental”

Constatações:

1.1 A Dplan e o CGRC- Comitê de Governança, Riscos e Controles (presidido pelo diretor dessa UP) têm novasatribuições e competências que resultarão em novos processos organizacionais (como a política de gestão deriscos e o programa de integridade institucional) e os mesmos não constam no atual regimento interno e naestrutura do Inmetro. Atualmente, essas atribuições e competências estão em algumas portarias do presidentedo Inmetro.

Causa:

Falha em processos de gestão e de governança da instituição para detectar novos processos organizacionais(por demandas internas ou externas) que reflitam em necessidade de atualizações no regimento interno e naestrutura institucional.

Consequência:

O regimento interno e a estrutura institucional ficarem desatualizados em face dos novos processosorganizacionais, atribuições e competências dessa UP e de outras unidades, podendo gerar possíveisconstatações e recomendações por parte de órgãos de controle.

Recomendação:

1.1.1 Que a Dplan atualize as suas atribuições, competências e a sua estrutura no regimento interno do Inmetroque será proposto ao Presidente do Inmetro por essa UP, em face dos novos processos organizacionais queestão ou estarão sob a sua responsabilidade.

2. Acompanhamento do PPA - Inmetro

Solicitação de Auditoria: no item 1.10 da SA nº 01/17: informar sobre o percentual e o valor em reais decumprimento do PPA (previsto x realizado) com relação às ações/programas de responsabilidade do Inmetro,referentes ao exercício de 2016. Encaminhar relatórios do Siplan e do Siafi que comprovem osnúmeros/percentuais dessa execução e da previsão.

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Manifestação do Auditado: recebemos o Memorando n.º 26/Dplan, de 8/9/2017, e anexos, informando: “Aplanilha ‘PPA 2016 FINAL.xls’ informa os percentuais e valores realizados para cada ação orçamentária doInmetro no PPA em 2016.”

Análise Audin: vimos na planilha eletrônica referente ao PPA 2016 que na parte de benefícios todas as metassuperaram os 96% e ficaram próximas dos 100%. Com relação ao PPA – ações 2016 (atualizado em jan/17),observamos que uma das ações - 214J FISCALIZAÇÃO EM METROLOGIA EQUALIDADE - 0002 - OPERACIONALIZAÇÃO DA FISCALIZAÇÃO EM METROLOGIA E QUALIDADE, teve meta físicade 57%, e foi assim justificada nessa planilha: “A execução orçamentária em 2016 ficou dentro do previsto,contudo a execução física teve o seu planejamento dificultado devido a forma desbalanceada que a liberação derecursos aconteceu. Dessa forma o Inmetro repassou para os órgãos delegados estaduais um valor insuficientepara o custeio das operações (diárias, passagens, aluguel de veículo, combustível, serviços de apoio operacional,etc) na maior parte do ano. Somente no último bimestre que foi repassado um valor mais alto e com esserecurso as equipes puderam recomeçar os trabalhos. Cabe destacar que a realização física do produto deste POnão ocorre no mesmo momento que é feita a liquidação orçamentária.” E: “Devido às restrições de recursosfinanceiros, a execução orçamentária ficou baixa. O valor de 291.691 ações de fiscalização representou umaexecução de 27% da meta, que é próximo a execução orçamentária que ficou em 20%. Essa diferença se explicapelos custos das fiscalização que variam conforme a localidade, e devido ao contingenciamento priorizou-se oslocais mais próximos das sedes dos IPEM's.”

Vimos que outra ação que teve apenas 19% de cumprimento das metas físicas foi a de bolsas do Prometro, peladescontinuidade desse programa, como observamos na auditoria realizada na Dimci. Outra ação que teveapenas 1% de cumprimento das metas físicas foi a de capacitação de servidores públicos, sendo assimjustificada: “A meta física para 2016 foi estabelecida considerando um orçamento de R$99.932,00, contudo coma restrição de recursos em 2016, o orçamento dessa ação foi alterado para somente R$1.320. Os cursosrealizados em 2016 se referem a participação de 4 servidores no SIMPOSIO BRASILEIRO EM SEGURANÇA DAINFORMAÇÃO E DE SISTEMA COMPUTAÇÃO. Em relação à execução de RAP no valor de R$12.344,52, a mesmase deu devido à realização de cursos que tiveram início em 2015 que foram pagos em 2016, que envolveu acapacitação de 5 servidores. E a limitação de pagamento do governo federal”.

A ação relacionada a: 153X - CONSTRUÇÃO DE INFRAESTRUTURA PREDIAL NO INMETRO E NOS ÓRGÃOS QUECOMPÕEM A RBMLQ-I teve 0% da meta cumprida e foi justificada assim: “As obras previstas nesta ação(estação de tratamento de esgoto e melhorias na acessibilidade dos prédios) não puderam ser realizadas esteano. Investimentos na infraestrutura de telefonia e climatização de laboratórios passaram a ser mais urgentes.Além disso, a obra referente à estação de tratamento de esgoto teve questões técnicas que obrigaram osprojetos executivos a serem alterados, o que inviabilizou a realização da licitação em 2016. As obras paraadaptação a acessibilidade tiveram que ser postergadas também para se poder priorizar os investimentos namelhoria da infraestrura de climatização de laboratórios. Em 2016 passou a ser mais urgente a instalação deuma nova central telefônica, visto que a atual vem apresentando problemas técnicos, ficando o Inmetrofrequentemente sem telefone, prejudicando em demasia o processo de comunicação institucional interno eexterno. Por ser obsoleta, existe dificuldade para encontrar peças de reposição, podendo em caso de pane osistema se tornar totalmente inoperante. A outra prioridade passou a ser a instalação de novos equipamentospara o sistema de climatização da Área II do campus, tendo em vista que a condição ambiental atual detemperatura e umidade relativa do ar dentro dos laboratórios está provocando gradativa deterioração depadrões metrológicos e equipamentos e frequentes interrupções na realização de serviços com impactos para asociedade.

Foi empenhado em 2016 o valor de R$2.605.480 referente a aquisição dos equipamentos de telefonia eclimatização, que deverá ser liquidado em 2017 quando da entrega e instalação dos mesmos.” E: “Elaboradoprojeto e edital de licitação das obras de acessibilidade. Finalizado o projeto da nova estação de tratamento de

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esgoto com aprovação da prefeitura, iniciando elaboração de edital para contratação de empresa. Os projetosnão geraram execução orçamentária por terem sido elaborados por pessoal próprio.”

Análise Audin: Segundo o artigo 26- III compete à Dplan: “gerenciar os projetos e as ações sob responsabilidadedo INMETRO no Plano Plurianual – PPA”.

Segundo o documento do sítio do MPDG, o guia de monitoramento do PPA 2016-2019: “São atividadesperiódicas do monitoramento temático do Plano Plurianual:

apuração dos indicadores correspondentes aos programas temáticos (inserção pela SEPLAN);análise situacional dos objetivos de cada programa (preenchimento pelos órgãos setoriais no SIOP);análise situacional, registro quantitativo e levantamento de providências das metas (preenchimento pelosórgãos setoriais no SIOP);análise situacional dos empreendimentos individualizados como iniciativas (preenchimento pelos órgãossetoriais no SIOP);relatório de avaliação dos programas temáticos (a ser anexado no SIOP pelos órgãos setoriais).

Para subsidiar a elaboração do relatório de monitoramento e avaliação e os procedimentos de prestação decontas, relativamente ao exercício de 2016, será realizado, até o dia 31 de janeiro de 2017, um levantamentoanual de informações no Sistema Integrado de Planejamento e Orçamento (SIOP).

No que diz respeito ao monitoramento temático, é desejável que a atividade de preenchimento das informaçõesno SIOP sirva também para subsidiar a elaboração:

da Mensagem Presidencial que inaugura a sessão legislativa;da Prestação de Contas da Presidência da República (PCPR).do Relatório de Gestão do órgão;dos demais relatórios e análises pertinentes ou necessários à consolidação do PPA como referênciafundamental à organização e à gestão das políticas públicas nacionais.

O registro de informações sobre os programas, indicadores, objetivos, metas e empreendimentosindividualizados como iniciativas dos programas temáticos será realizado integralmente por meio do SIOP.

O monitoramento visa identificar restrições e propor soluções para assegurar a realização dos programas e oalcance dos objetivos e metas do governo federal.” Grifos nossos

Perguntamos à Dplan, por e-mail, o que e como essa UP faz o acompanhamento das ações, objetivos e metasdo PPA; com qual periodicidade; que sistemas a Dplan utiliza para esse acompanhamento/monitoramento.

A resposta da Dplan, por e-mail, em 25/10/17, foi:

“A metodologia de acompanhamento - que informações mínimas ter e em que prazos entregar – é defina peloMinistério do Planejamento e pode mudar de ano pra ano. O acompanhamento do MP e MDIC é no mínimoanual para as metas do PPA e semestral para as metas das ações orçamentárias.

A Dplan realiza o acompanhamento semestral das metas do PPA e das ações orçamentárias. O registro érealizado no SIOP – Sistema Integrado de Planejamento e Orçamento geralmente na primeira quinzena dejaneiro e na primeira quinzena de julho.

Como ocorre no acompanhamento do contrato de gestão, a Dplan conta com o apoio dos interlocutores deplanejamento nas diretorias para que haja a entrega das informações na qualidade e prazos exigidos. Algumasmetas do PPA e do Contrato de Gestão são coincidentes o que facilita de certa forma o acompanhamento,principalmente porque existem metas do PPA definidas apenas para o final do período do planejamento, ouseja, final de 2019, enquanto no contrato de gestão as metas são anualizadas. Quando há evidência de que não

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atingiremos alguma meta, isso é sinalizado e justificado. Caso não mude o cenário de cortes orçamentários efinanceiros, já se sabe que existirão metas impraticáveis tal como a ampliação da Rede de LaboratóriosAssociados ao Inmetro para Inovação e Competitividade (RELAI), passando de 3 para 40 laboratórios.

Recentemente, a Dplan elaborou uma nota técnica solicitando revisão de duas metas do PPA (inclusive essa dos40 laboratórios supracitados) e recebeu uma resposta de não aprovação do MDIC. A recusa foi comunicada aoPresidente e uma reunião foi agendada com todas as UP que tem interface com essas metas para discussão desoluções.

A Dplan utiliza planilhas Excel como apoio para monitoramento interno do PPA e faz os registros em fichaselaboradas pelo MDIC para posterior inserção no SIOP, contendo informações como:

1. avaliação da execução da meta, quantificando, sempre que possível, o valor alcançado acumulado para operíodo do Plano, destacando-se, em especial, o executado no ano corrente e a projeção para o anoseguinte, o motivo da frustração ou da superação da expectativa e as necessidades existentes para que ameta seja atendida.

2. providências que o órgão pretende adotar visando a correção de rumos, no intuito de buscar-se atender ameta até 2019.

As fichas são enviadas ao MDIC que consolida as informações de suas vinculadas para inserção no SIOP. A partirdaí, o MP elabora o relatório anual e avaliação do PPA.

Evidências objetivas:

O resumo do relato do Inmetro fica público por meio Relatório Anual e Avaliação do PPA 2016-2019disponível no endereço: http://www.planejamento.gov.br/assuntos/planeja/plano-plurianual/relatorio_final.pdf/viewAlém disso, para quem tem acesso ao SIOP, fica disponível o monitoramento detalhado. Em breve,disponibilizaremos o material detalhado na Intranet (já solicitado à Ctinf pelo Orquestra).Anexos:

o espelho do monitoramento do SIOP;e-mail convite do Diretor da Dplan para reunião sobre soluções para metas do PPA nãoreajustadas;lista de interlocutores de planejamento das UPMemorandos circulares da Dplan solicitando nomes dos representantes (interlocutores deplanejamento) de cada UPAlguns exemplos de e-mails das UP indicando os nomes dos interlocutores de planejamento (Dimci,Dimav e Cgcre)”

Fatos:

2.1 Vimos em algumas telas do SIOP disponibilizadas alguns dados e informações sobre o exercício de 2016(datada de 23/1/17), no PROGRAMA: 2079 - Desenvolvimento da Indústria, Comércio e Serviços - Objetivo: 0859- Fomentar a competitividade e a inovação nas cadeias produtivas e a harmonização das relações de consumopor meio da metrologia, avaliação da conformidade e regulamentação técnica, tem-se os dados sobre asfiscalizações realizadas na RBMLQ-I nas áreas da metrologia e da avaliação da conformidade (inclusiveinformações sobre licenças de importações e de MRC, registro de pedidos de patente, modernizações noslaboratórios da Superintendência do Rio Grande do Sul e de Goiás) e cita ainda um novo regulamento parareduzir fraudes em bombas de combustíveis: “Ainda no contexto da metrologia legal, foi publicado o novoRegulamento Técnico Metrológico para bombas medidoras de combustível. A solução básica passa pelacriptografia, que irá autenticar a quantidade de combustível abastecido, reduzindo a possibilidade de fraude. OInstituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) está desenvolvendo um aplicativo na qual oconsumidor poderá conferir o volume abastecido.” e como conclusão desse objetivo: “Entendemos que, apesardas restrições orçamentárias e financeiras, o Inmetro conseguiu avançar na realização deste objetivo.”

Com relação à Meta `”Ampliar de 3 para 40 os laboratórios da Rede Laboratórios Associados ao Instituto

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Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (INMETRO) para Inovação e Competitividade (RELAI)”, vimos:“Com o objetivo de construir ampla base de apoio à inovação nas empresas, estimulando a conexão entregrupos científicos de alto nível e empresas demandantes de soluções inovadoras, foi criada a Rede deLaboratórios Associados ao Inmetro para Inovação e Competitividade (RELAI), em parceria com universidades,centros de pesquisa e agências de fomento federais. Até 2014 foram implantados dois Laboratórios Associados,o de Nanoespectroscopia, ligado ao Departamento de Física da UFMG, e o de Materiais Cerâmicos, ligado aoInstituto de Materiais Cerâmicos da Universidade de Caxias do Sul (UCS).

Ao longo de 2014, o Inmetro buscou a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes)para tratar do lançamento de edital a fim de identificar novos laboratórios para se associarem à RELAI. Destaca-se que as tratativas entre Inmetro e Capes foi amparado no Termo de Cooperação Técnico-Científica assinadopor ambas as instituições com vigência até Julho de 2016.

O edital foi lançado em 29/12/14 e trazia como grande diferencial a identificação, já no momento da submissãode proposta, de projeto caracterizado como de pesquisa e desenvolvimento tecnológico para fins de inovação e,principalmente, aplicado às necessidades da empresa parceira no projeto, além da necessidade da instituiçãoproponente ser do ramo de Ciência e Tecnologia O edital previa o apoio de até 7 propostas com a concessão debolsas para pósdoutores e professores estrangeiros visitantes de até 24 meses de duração. O montante derecursos destinados a apoiar essa chamada foi de aproximadamente R$ 3 milhões, divididos entre a Capes e oInmetro.

No ano de 2015, com o lançamento deste edital foram aprovados mais quatro laboratórios, que seriamincorporados a RELAI em 2016: o Laboratório de Nano e Microfluídica e Microssistemas da Universidade Federaldo Rio de Janeiro (UFRJ); o Laboratório de Biologia Molecular e Celular da Universidade Federal de Ouro Preto(UFOP); o Laboratório de Conformação Nanométrica da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS); e oLaboratório de Sistemas e Componentes ópticos do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações(CPqD).

Em 2016, o Inmetro associou o Laboratório de Biologia Celular e Molecular – LBCM/NUPEB da UFOP, quesomados aos dois laboratórios já associados desde 2014, totalizou até o momento 3 laboratórios associados.

As mudanças ocorridas na estrutura organizacional do Inmetro e o término do Termo de Cooperação Técnico-Científica com a Capes comprometeram o desempenho em 2016 e inviabilizaram o atingimento do valor da metaprevisto para 2019. Neste contexto, houve uma mudança de diretriz para se reduzir a meta de 40 para 10laboratórios.

Quantidade alcançada: 3 laboratórios da RELAI

Data de Referência: 31/12/2016

Providências a serem tomadas: Devido às mudanças organizacionais, o credenciamento de laboratóriosassociados foi interrompido. Entendemos que não será possível alcançar a meta de 40 laboratórios associadosaté 2019. Há nova diretriz institucional em relação a esta meta é para que seja repactuada para um valor queseja possível de ser alcançado. Estimamos que esse valor seja de 10 laboratórios associados até 2019. “

Vimos também um e-mail do diretor da Dplan, de 23/10/17, convocando uma reunião com as outras UP paradiscussão das metas não alcançadas do PPA (2016-2019) e sobre a não aprovação do MDIC sobre a reavaliaçãodas seguintes metas:

“Meta 02YF - Ampliar de 3 para 40 os laboratórios da Rede Laboratórios Associados ao Instituto Nacional deMetrologia, Qualidade e Tecnologia (INMETRO) para Inovação e Competitividade (RELAI).

Proposta rejeitada do Inmetro: Ampliar de 3 para 6 laboratórios da Rede Laboratórios Associados ao InstitutoNacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (INMETRO) para Inovação e Competitividade (RELAI)

Meta 042P - Implantar 20 projetos de desenvolvimento de fontes alternativas para geração de energia e usoracional da energia elétrica e dos recursos hídricos.

Proposta rejeitada do Inmetro: Implantar 10 projetos de desenvolvimento de fontes alternativas para geração

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de energia e uso racional da energia elétrica e dos recursos hídricos.

Como uma das possíveis soluções para a meta 02YF solicito avaliarem quais laboratórios da RBMLQ-Iimplantados a partir de 2016 e outros laboratórios associados ao Inmetro a partir de 2016 podem contribuir parao alcance do objetivo do PPA: Fomentar a competitividade e a inovação nas cadeias produtivas e aharmonização das relações de consumo por meio da metrologia, avaliação da conformidade e regulamentaçãotécnica.”

Constatação:

Dificuldade de alcançar as metas 042P e 02YF do PPA 2016-2019, com busca de adequações e soluções apenasno último trimestre de 2017.

Causa:

Contingenciamento Orçamentário com impacto na atividade de monitoramento periódico do PPA, dentreoutras atividades dessa UP.

Consequências:

Não atingimento das metas 042P e 02YF do PPA 2016-2019 e constatações, recomendações, determinações eaté impacto na avaliação da prestação de contas dos gestores do Inmetro, por parte dos órgãos de controle.

Recomendações:

2.1.1. Que a Dplan aprimore o seu processo de monitoramento do PPA, periodicamente, utilizando osinterlocutores das demais UP e demais força de trabalho necessária à gestão das metas e indicadores doInmetro, com sinalizações tempestivas de possíveis não cumprimentos dos mesmos.

2.1.2 Que a Dplan estabeleça planos de ação para as áreas do Inmetro responsáveis por ações corretivas edemais medidas mitigadoras de descumprimentos das metas e dos indicadores do PPA.

3. Auditoria Operacional na DIPLO

Fato:

3.1 No dia 24/10/2017 foi realizada reunião da equipe auditora (Noriyoshi Ishikawa e Edilmar AlmeidaResende) com o pessoal da DIPLO (Raul Machareth Godinho, Marcio Anderson Felix Muniz e Rogerio CalhmanPereira). Na ocasião foi explicado aos componentes da equipe da Audin os procedimentos para controleorçamentário.

Constatação:

Foi constatado que apesar das normas DIPLO terem sido revisadas em setembro/2017 essas se encontramnovamente desatualizadas. Tal impropriedade foi identificada em razão da análise dos procedimentos decontrole orçamentário e liberação orçamentária mensal aos Órgãos Delegados, cujos processos, a partir deoutubro/2017, passaram a ser tramitados e registrados por meio do Sistema de Eletrônico de Informações – SEI.

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Anteriormente à adoção do SEI, os processos eram tramitados em meio físico entre as unidades envolvidas(CORED, DIRAF/DIFIN/NUFIN, DPLAN/DIPLO), o que dava margem a possíveis falhas no controle orçamentário,especialmente com relação às autorizações pelas unidades. A título de exemplo, a DIPLO, além de cumprir suasresponsabilidades ao verificar e revisar a proposta orçamentária dos Órgãos Delegados, mensalmente,também solicitava à DIFIN/NUFIN a emissão das ordens bancárias, mesmo não sendo sua essa atribuição. Estasações estão descritas na norma atual, e segundo a DIPLO tal procedimento ocorreu temporariamente devido àfalta de pessoal qualificado na CORED, sendo que foi corrigido nos processos mais recentes iniciados por meiodo SEI, ficando com a CORED a responsabilidade pelas autorizações de emissão de ordem bancária, mas aindaficando pendente uma nova revisão da norma.

Causa:

Dissonância entre os procedimentos descritos na norma que trata do controle orçamentário da RBMLQ-I e asistemática utilizada no Sistema de Eletrônico de Informações – SEI, com relação às responsabilidades paraautorizar emissão de ordens bancárias.

Consequência:

Norma que trata do controle orçamentário desatualizada.

Recomendação:

3.1.1 Que a DIPLO atualize a norma que trata do controle orçamentário da RBMLQ-I.

4. Controle Orçamentário na DPLAN

Fato:

4.1 Com relação à execução orçamentária dos Macroprocessos no exercício 2016, seguem observações:

1. A ação principal 214I - DESENVOLVIMENTO E DISSEMINAÇÃO DA METROLOGIA E AVALIAÇÃO DACONFORMIDADE (subações 0001 - AVALIAÇÃO DA CONFORMIDADE e 0002 - DESENVOLVIMENTO EDISSEMINAÇÃO DA METROLOGIA LEGAL, CIENTÍFICA E INDUSTRIAL) apresentou execução física (141%)superior à execução orçamentária (80%). Os dados apresentados demonstram eficiência no uso dosrecursos disponíveis.

2. A ação 214J - FISCALIZAÇÃO EM METROLOGIA E QUALIDADE (subações 0001 - CUSTEIO DAS DESPESAS COMSERVIDORES DA RBMLQ-I, 0002 - OPERACIONALIZAÇÃO DA FISCALIZAÇÃO EM METROLOGIA E QUALIDADEe 0003 - MANUTENÇÃO E MODERNIZAÇÃO DA INFRAESTRUTURA LABORATORIAL DOS ÓRGÃOS QUECOMPÕEM A RBMLQ-I) apresentou execução física (91%) inferior à execução orçamentária (100%). Foijustificado que “A execução orçamentária em 2016 ficou dentro do previsto, contudo a execução físicateve o seu planejamento dificultado devido a forma desbalanceada que a liberação de recursosaconteceu. Dessa forma o Inmetro repassou para os órgãos delegados estaduais um valor insuficientepara o custeio das operações (diárias, passagens, aluguel de veículo, combustível, serviços de apoiooperacional, etc) na maior parte do ano. Somente no último bimestre que foi repassado um valor maisalto e com esse recurso as equipes puderam recomeçar os trabalhos. Cabe destacar que a realização físicado produto deste PO não ocorre no mesmo momento que é feita a liquidação orçamentária.”.

Análise da Audin: Considerando a retenção de recursos a serem repassados aos Órgãos Delegados, ocorrida no

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exercício 2016, acatamos a justificativa apresentada.

3. A ação 214K - PAGAMENTO DE BOLSAS DE PESQUISA EM METROLOGIA QUALIDADE E TECNOLOGIA(subações 0001 - PAGAMENTO DE BOLSAS DO PROGRAMA NACIONAL DE APOIO AO DESENVOLVIMENTODA METROLOGIA, QUALIDADE E TECNOLOGIA – PRONAMETRO e 0002 - PAGAMENTO DE BOLSAS DOPROGRAMA NACIONAL DE APOIO AO DESENVOLVIMENTO DA METROLOGIA, QUALIDADE E TECNOLOGIA -PROMETRO) apresentou execução orçamentária (24%) próximo do índice da execução física (19%). Abaixa execução da ação ocorreu devido às restrições orçamentárias e financeiras no exercício 2016,resultando que as bolsas concedidas do Prometro foram canceladas, enquanto as do Pronametro foramreduzidas, de modo que o fato não pode ser imputado a eventual erro do planejamento do Inmetro, masdevido às medidas de contingenciamento adotadas à época pelo Governo Federal.

4. A ação 2000 - ADMINISTRAÇÃO DA UNIDADE (subações 0002 - GESTÃO ADMINISTRATIVA GERAL e 0003 -CAPACITAÇÃO DE SERVIDORES PÚBLICOS FEDERAIS E PROCESSO DE QUALIFICAÇÃO E REQUALIFICAÇÃO)apresentou índice de execução orçamentária de 91%. Não foram apresentados dados da execução física,o que a princípio pode ser explicado pela ausência de metas pré-definidas a serem cumpridas na GestãoAdministrativa Geral.

5. A ação 212H - PESQUISA E DESENVOLVIMENTO NA ORGANIZAÇÕES SOCIAIS (subação 0008 - SERVIÇOS DECOMUNICAÇÃO DA REDE NACIONAL DE ENSINO E PESQUISA NA ASSOCIAÇÃO REDE NACIONAL DE ENSINOE PESQUISA – RNP) apresentou execução física (100%) superior à execução orçamentária (43%). Tal fatonão pode ser creditado à eficiência na gestão dos recursos, mas ao superdimensionamento da despesa,conforme justificado: “(...) Os recursos orçamentários previstos para 2016 se referem a ressarcimento aRNP de custos incorridos no ano de 2016 e também de anos anteriores. (...) O valor previsto para oorçamento desta ação em 2016 ficou superior ao necessário, visto que não era possível determinar àépoca da elaboração da LOA os custos exatos totais a serem ressarcidos à RNP”. Mesmo ausentequalquer prejuízo, ainda cabe reavaliação da despesa para o orçamento dos próximos exercícios.

6. A ação 153X - CONSTRUÇÃO DE INFRAESTRUTURA PREDIAL NO INMETRO E NOS ÓRGÃOS QUE COMPÕEMA RBMLQ-I apresentou execução orçamentária (52%) próxima do índice de execução física (56%). Aprincípio, não foram encontradas evidências de impropriedade, uma vez que o baixo índice de execuçãodesta ação foi justificado em face da não realização das obras da estação de tratamento de esgoto emelhorias na acessibilidade dos prédios, devido a questões técnicas e priorização dos investimentos nainfraestrutura de telefonia e climatização de laboratórios.

7. As ações relativas à concessão de benefícios e assistências aos servidores (2004 - ASSISTÊNCIA MÉDICA,2010 - ASSISTÊNCIA PRÉ ESCOLAR, 2011 - AUXÍLIO TRANSPORTE e 2012 - AUXÍLIO ALIMENTAÇÃO)apresentaram pequena variação entre a execução orçamentária e física, devido ao reajuste concedidopelo Executivo Federal nos valores da assistência pré-escolar e do auxílio-alimentação, e à variação donúmero de servidores ativos (entrada de novos servidores, aposentadorias, servidores cedidos paraoutros órgãos e diminuição de cargos comissionados). Portanto, podemos considerar o fatodesvinculado de qualquer falha de planejamento.

Comparando-se os dados registrados no SIPLAN e no SIAFI da execução orçamentária em 2016 (relatório OP04 –Análise de diferenças SIPLAN/SIAFI), não foram encontradas quaisquer discrepâncias, portanto, podemosconcluir que a DIPLAN mantém adequadamente a compatibilização de dados entre os dois sistemas.

Constatação:

Com relação à execução orçamentária de cada Unidade do Inmetro em 2016, foram analisados dados dorelatório DP 20 – Acompanhamento de Orçamento por UO:

UO Limite da UO [A] (R$)Total Previsto (R$)Total Executado [B] (R$)Diferença

Média Mensal [B/12] (R$)

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[A – B] (R$)

AUDIN 800.000,00 709.576,65 586.635,52 213.364,48 48.886,29

CAINT 1.000.000,00 940.791,51 739.251,87 260.748,13 61.604,32

CGCRE 3.500.000,00 3.009.702,54 2.468.449,47 1.031.550,53 205.704,12

CORED 19.210.312,63 16.219.486,13 16.113.260,11 3.097.052,52 1.342.771,68

DCONF 4.724.392,50 2.764.776,00 1.903.587,00 2.820.805,50 158.632,24

DIMAV 2.000.000,00 1.492.120,61 1.346.706,12 653.293,88 112.225,51

DIMCI 5.938.123,22 5.237.323,22 4.896.919,11 1.041.204,11 408.076,59

DIMEL 2.500.000,00 1.692.659,43 1.645.134,52 854.865,48 137.094,54

DIRAF 63.634.298,97 56.902.829,17 54.427.534,67 9.206.764,30 4.535.627,89

DITEC 2.000.000,00 1.658.736,00 735.557,00 1.264.443,00 61.296,42

DPLAN 15.592.002,78 14.572.547,57 9.897.313,18 5.615.946,01 1.099.424,59

GABIN 3.003.028,91 2.873.866,38 2.428.560,62 574.469,29 202.379,97

OUVID 1.500.000,00 1.449.499,98 1.192.665,13 307.334,87 99.388,76

PRESI 2.500.000,00 1.497.703,80 1.257.634,96 1.242.365,04 104.802,91

PROFE 925.445,71 920.431,82 644.702,90 280.742,81 53.725,24

TOTAL 128.827.604,72 111.942.050,81 100.283.912,1828.464.949,95 8.631.641,07

Obs.: Este relatório não contempla informações do grupo de despesa 31 (pessoal)

Foi constatado, no caso dos dados relativos à DPLAN, dissonância entre o total executado (R$ 9.897.313,18) e amédia mensal (R$ 1.099.424,59). Considerando o total executado de R$ 9.897.313,18, a média mensal deveriaser R$ 824.776,10. Ou, considerando a média mensal de R$ 1.099.424,59, o total executado deveria ser R$13.193.095,08. Cabe salientar que o total apresentado na tabela não está presente no relatório original, sendoinserido pela equipe auditora a título informativo. Contudo, observamos que qualquer discrepância nos dadosde determinada UO influencia o total relativo à instituição.

RPAO-Rel.Preliminar de Auditoria (FOR-Audin-008) Audin 0045281 SEI 0052600.000239/2018-51 / pg. 14Identificação interna do documento PXDGWB2VH9-PBVH6ZS2

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Causa:

Dados dissonantes da execução orçamentária da DPLAN, entre o total executado e a média mensal.

Consequência:

Informações imprecisas sobre execução orçamentária, sob risco de questionamento pelas instânciassuperiores ao Inmetro, considerando a compatibilização de dados entre o SIPLAN e o SIAFI.

Recomendação:

4.1.1 Que a DIPLO atualize/revise os dados da execução orçamentária da DPLAN, relativos ao exercício 2016.

5. Limite de recurso orçamentário de custeio

Constatação:

5.1 Foi realizado consulta ao SIAFI, referente à execução orçamentária do exercício 2016, e constatou-se que aofinal daquele exercício havia limite orçamentário disponibilizado e não utilizado para custeio, no valor de R$274.205,49, conforme saldo da conta contábil 823200900 - limite orçamentário a utilizar – encerramento, e R$128.733,15 na conta 823200100 - LIMITE ORCAMENTARIO A UTILIZAR, totalizando R$ 402.938,64.

Os limites disponíveis na conta 823200100 permanecem disponíveis até a data limite de empenho definida nodecreto de programação financeira do exercício, quando ocorre a apuração do novo limite orçamentário pelarotina de encerramento do exercício, cujo saldo é disponibilizado na conta 823200900.

Causa:

Possível intempestividade no remanejamento e na emissão de empenho após as anulações efetuadas noperíodo compreendido entre 28/12/2015 e 31/12/2015.

Consequência:

Recolhimento de limite orçamentário de custeio passível de utilização na emissão de empenhos necessáriospara atender despesas do exercício 2016, ou até mesmo do exercício seguinte, entendendo que esserecolhimento significa perda real de recurso orçamentário do exercício 2016;

Recomendação:

5.1.1 Recomendamos que haja um melhor acompanhamento do saldo orçamentário disponibilizado,objetivando evitar a não utilização de saldos significativos.

6. Outros fatos relevantes

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Solicitação de Auditoria: no item 1.13 da SA nº 01/17 consta: Informar outros fatos relevantes que tenhamocorrido nessa UP de janeiro/2016 até julho/2017.

Manifestação do Auditado: recebemos o Memorando n.º 26/Dplan, de 8/9/2017, e anexos, informando que:“Dplan Quatro diretores nos últimos 18 meses: Oscar Acselrad, Silvio Ghelman (substituto), Mario Chadud e LuisMachado; Saída “formal” da Ctinf e da Cogep em 2017, conforme as ordens de serviço nº 001 e 003 de 22/03/17 e10/04/17, respectivamente;

Cumpre salientar que, desde jan/16, a Cogep tem trabalhado vinculada à Diraf (Ordem de Serviço nº 001 de 21de janeiro de 2016). Desde então essa situação nunca se reverteu, mesmo após a publicação do novo regimentointerno (que manteve a Cogep vinculada a Dplan) e, apenas recentemente, foi “regularizada” essa situação.

Incorporação da Ditec e de parte de suas atribuições a partir do Decreto nº 8.671 de 16/02/16;Mudanças nas chefias operacionais (Cicma, Dipla, Dgcor - FCPE ligado a Presi); eGrande período sem assinatura do Contrato de Gestão (entre o início de 2015 e 9 de agosto de 2017 - 30meses).

Cicma

Esvaziamento do Cicma (servidores e competências); e

Nomeação de Luiz Fernando Rust para coordenador-geral do Centro de Capacitação em abril/2017 visandoformalizar uma Unidade de Educação do Inmetro abrangendo todos os cursos já existentes.

Ditec

o Elaboração de estudo para criação da Fundação de Apoio ao Inmetro, conduzido pela Ditec e entregueao Presidente Azevedo em ago/16;o Publicada Portaria SPU nº 18, de 15 de março de 2016, com autorização para a doação ao Inmetro daárea de 1.698.397,10 m², onde se localiza o Campus de Laboratórios de Xerém;o Lançamento da nova Política de Inovação do Inmetro, conforme Portaria Presi nº 130, de 17 de maio de2017;o Emitida pelo órgão alemão, Carta-Patente de invenção desenvolvida em parceria por Inmetro,Universidade Federal da Bahia e a universidade alemã TU Ilmenau.

Diplo

Ocorrência de sucessivas publicações de decretos de contingenciamentos orçamentários e financeirosdurante o exercício de 2016. As alterações dos limites de empenho e pagamento ocorridas ao longo doano de 2016 estão descritas no documento ‘LIMITE DE EMPENHO E PAGAMENTO EM 2016.docx’.Siplan ficou sem manutenção durante quase todo o ano de 2016, tendo sido restabelecida somente nosegundo semestre de 2017. Com isso, vários relatórios do Siplan que apresentaram problemas estãosendo acertados somente neste mês de agosto.Mudanças significativas no regimento interno do Inmetro na estrutura das UP’s e UO’s. As respectivasalterações não foram promovidas nos sistemas da casa.Outra questão relevante conforme Nota Técnica nº 01/2017 foi a alteração da fonte de recursos em2016/2017 que impactou no orçamento de 2017 uma vez que a LOA aprovou o orçamento na fonte 250(recursos próprios) e a arrecadação, decorrente dos serviços prestados, foram classificadas na fonte 174(recursos do tesouro).

Dgcor

A UO está sem chefe em exercício desde 30/01/2017 (Portarias MDIC nº 93 e 94). O cargo, um FCPE 101.2que pela natureza de suas atividades deveria ser ocupado por pessoal técnico, foi desviado por

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determinação da Presidência para execução de atividades fora da UO. A ausência de uma chefia imediataem exercício compromete significativamente as atividades da área, tendo impactos no dia a dia desdetarefas que deveriam ser simples como aprovação de férias, autorização para participação de eventos ecursos, distribuição e delegação de atividades na equipe, gestão da equipe, até mais complexas como aarticulação de atividades com outras UP e UO e a avaliação de desempenho individual, que tem impactodireto na remuneração dos servidores.Vale evidenciar ainda que, como pode ser observado pelo histórico do quantitativo de pessoal da UO nosúltimos anos, a Dgcor vem perdendo parte de seu pessoal, sem reposição. E, não apenas isso, aindaacumulando novas atividades como é o caso da Gestão da Qualidade da Dplan, que está sendo realizadaapenas por servidoras da Dgcor, quando antigamente havia pelo menos uma pessoa dedicadaexclusivamente a isso no âmbito da Dplan, dada a importância e o volume de trabalho. Outra novaatividade iniciada foi a Gestão de Riscos, em conjunto com a Dipla. E uma nova atividade - deidentificação de projetos de fomento - que, apesar de considerada relevante, não teve segmento porquestões de priorização e falta de pessoal.Ademais, por falta de equipe, há hoje tarefas que estão sendo executadas por apenas um servidor, o queé um fator de risco. Um exemplo é a gestão do Contrato de Gestão e do PPA.Além disso, alguns processos vêm sofrendo queda na demanda, principalmente devido às contençõesorçamentárias, rupturas na gestão da qualidade do Inmetro e ao cenário político nacional. Tampoucoestão sendo incentivados pela própria equipe - inclusive pela falta de pessoal para atende-las. Caso essademanda retornasse aos patamares anteriores, possivelmente não conseguiríamos atendê-ladevidamente. Esse é o caso do processo de benchmarking e da pesquisa de opinião.”

Posteriormente solicitamos por e-mail a exata alocação da Cogep, se está subordinada atualmente à Dplan ou àDiraf, pois na resposta fornecida anteriormente não ficou claro para a equipe (item 1.13 da SA). Recebemospor e-mail a seguinte resposta: “A Cogep, desde a publicação da Ordem de Serviço nº 003 de 10/04/17 no Boletimde Serviços (também disponível para consulta no público do computador \Ditec-08X\Publico\Evidências daDplan para Audin\Dplan\Item 1.13 - Ordem de Serviço), encontra-se sob responsabilidade da Diraf.”

Perguntamos ainda à Dplan: em que UP/UO está lotado, informando o nome do servidor que hoje ocupa achefia da Dgcor. Encaminhar também as Portarias MDIC nº 93 e nº 94. E caso tenha havido, favor encaminhartambém o processo instruído para a restituição do cargo à Dplan (item 1.13 da SA);

Recebemos a seguinte resposta por e-mail: “As informações sobre o servidor que ocupa a chefia da Dgcorconstam da página 3 do arquivo “Resposta à solicitação de auditora.pdf” enviado anteriormente (anexo a essamensagem). As portarias MDIC nº 93 e nº 94 estão disponíveis para consulta no público do computador \Ditec-08X\Publico\Evidências da Dplan para Audin\Dgcor\Item 1.13 - Portarias. O processo instruído para a restituiçãodo cargo de Chefe da Dgcor à Dplan, assim como para a nomeação dos substitutos das demais gerências, foicadastrado no Sitad sob o nº 12.721/2017 e remetido ao Gabinete em 27/07/17. Desde então, encontra-se empoder daquela Unidade. Sua cópia digitalizada também encontra-se disponível para consulta no público docomputador \Ditec-08X\Publico\Evidências da Dplan para Audin\Dplan\Item 1.13 - Ordens de Serviço. Osarquivos citados na resposta ao item 1.13 da Solicitação de Auditoria, que tratam sobre os limites de empenho epagamento em 2016, além da Nota Técnica nº 1/2017; Os arquivos em questão encontram-se disponíveis paraconsulta no público do computador \Ditec-08X\Publico\Evidências da Dplan para Audin\Diplo\Resposta 1.13”

Solicitamos ainda por e-mail à Dplan: Outros fatos relevantes que considerar pertinentes.

Recebemos por e-mail a seguinte resposta: “Além dos fatos relevantes já destacados na resposta enviadaanteriormente e anexa a essa mensagem, cumpre destacar que a função de Assessor da Dplan (DAS 102.4) vemsendo ocupada para atender as necessidades do Centro de Biotecnologia da Amazônia (CBA) – sob gestão doInmetro – desde 2016. Atualmente, essa função vem sendo exercida pelo sr. José Luiz Zanirato Maia, porindicação do IPEM-AM, conforme publicado no Diário Oficial da União de 24 de abril de 2017 (arquivo daportaria disponível para consulta no público do computador \Ditec-08X\Publico\Evidências da Dplan para

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Audin\Dplan\Item 1.13 - Ordens de Serviço.”

Análise da Audin: O diretor nos informou também que soube há pouco tempo do cargo de assessor dessa UPque está em outro local e que tratará do assunto com o Presidente do Inmetro.

Com relação ao cargo de chefe da Dgcor (FCPE 101.2) ocupado pelo Sr. Carlos Frederico Lobo do Nascimento,desde 31/1/17, fomos informados que ele não faz parte do quadro de servidores do Inmetro e não vemexercendo atividade nessa UO, estando à disposição da Presidência e que desde esta data, a chefe anterior daDgcor - Dolores Brito – vinha informalmente exercendo as atividades de coordenação das atividades da Dgcor,com o aval do Diretor.

Vimos ainda nos arquivos disponibilizados:

“PROCESSO Nº E-12/001/2122/2016 - AUTORIZO à disposição do servidor estadual da FAETEC, CARLOSFREDERICO LOBO DO NASCIMENTO, Instrutor de Disciplinas Profissionalizantes, ID Funcional nº 4007186-3, paraa Diretoria de Planejamento e Articulação Institucional do INMETRO, órgão vinculado ao Ministério da Indústria,Comércio Exterior e Serviços, com ônus para o órgão cessionário.

DOE-RJ DESPACHOS DO SECRETÁRIO DE ESTADO CHEFE

DE 24 DE JANEIRO DE 2017”

Consta ainda na portaria de 30/1/17 do MDIC:

“Nº 94 – Designar CARLOS FREDERICO LOBO DO NASCIMENTO, para exercer a Função Comissionada do PoderExecutivo de Chefe da Divisão de Gestão Corporativa, código FCPE 101.2, da Diretoria de Planejamento eArticulação Institucional do Inmetro.”

Observamos que ele é servidor estadual do Rio de Janeiro (da Faetec) e veio cedido ao Inmetro e a legislaçãoatual permite que qualquer servidor de qualquer esfera exerça essa função - FCPE.

Da mesma forma a função de Assessor da Dplan (DAS 102.4) vem sendo ocupada para atender as necessidadesdo Centro de Biotecnologia da Amazônia (CBA) – sob gestão do Inmetro – desde 2016. Atualmente, essa funçãovem sendo exercida pelo sr. José Luiz Zanirato Maia, por indicação do IPEM-AM, conforme publicado no DiárioOficial da União de 24 de abril de 2017 (arquivo da portaria disponível para consulta no público docomputador \Ditec-08X\Publico\Evidências da Dplan para Audin\Dplan\Item 1.13 - Ordens de Serviço.”

A indicação de pessoa externa pode ser feita por se tratar de DAS, mas esse DAS pertence à estrutura da Dplan,assim ele deve estar desempenhando as funções nessa diretoria, conforme o Anexo I da portaria MDIC n° 2, de4/1/17. Ademais, o CBA – Centro de Biotecnologia da Amazônia, pertence à estrutura da Suframa e não àestrutura administrativa do Inmetro, embora esse instituto esteja contribuindo com o CBA com o objetivo deconsolidar esse centro, por meio de um termo de execução descentralizada, que tem vigência até dezembrode 2018. Assim não deve ter cargo de confiança do Inmetro alocado nesse Centro. O CBA ainda não tempersonalidade jurídica, como observado no sítio do MDIC, que ele deve ser uma organização social.

Fato:

6. Ocorreram mudanças significativas no regimento interno do Inmetro em 2017, com a publicação daPortaria do MDIC n° 2, de 4 de janeiro de 2017, e consequentemente ocorreram alterações nas estruturase competências das UP e das suas respectivas UO.

Entretanto, essas alterações não foram promovidas nos sistemas corporativos do Inmetro, como é o caso doSiplan – Sistema de Planejamento Orçamentário, utilizado para acompanhamento dos orçamentos das UP doInmetro.

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Causa:

Fragilidade nos controles internos da área que monitora e gerencia os sistemas corporativos do Inmetro.

Consequência:

Provável dificuldade de acompanhamento operacional, de monitoramento e de tomada de decisões gerenciaispelos gestores do Inmetro quanto à execução orçamentária.

Recomendação:

6.1.1 Que a Dplan solicite o mais breve a atualização dos sistemas corporativos do Inmetro às unidadesresponsáveis (Diraf, Ctinf, por exemplo), para que as mudanças regimentais ocorridas em 2017 nesse Institutoestejam refletidas nos mesmos.

Fato:

6. A Dgcor está sem chefia em exercício desde o dia 30/1/2017, tendo em vista que, pelas Portarias MDIC nº93 e 94, a função dessa chefia (FCPE 101.2) foi remanejada para execução de atividades fora dessa UO. Aausência de uma chefia imediata em exercício nessa UO compromete as atividades da área, tendoimpactos na gestão da equipe, na articulação de atividades com outras UP e UO. A Dplan já instruiu umprocesso para a restituição do cargo de Chefe da Dgcor à Dplan, assim como para a nomeação dossubstitutos das demais gerências, e foi cadastrado no Sitad sob o nº 12.721/2017 e remetido ao Gabineteem 27/7/17.

Cumpre destacar que outro cargo em comissão da Dplan, o de Assessor (com DAS 102.4), vem sendo ocupadopor uma pessoa para atender as necessidades do Centro de Biotecnologia da Amazônia (CBA), conformepublicado no Diário Oficial da União em 24 de abril de 2017. O CBA está ligado administrativamente à estruturada Suframa e não a do Inmetro. Ao Inmetro foi relacionada a participação na gestão científica, dado oconhecimento técnico-científico e competências humanas e organizacionais do INMETRO em temas afetos aesse centro.

Constatação:

O cargo com o DAS utilizado para a pessoa que exerce atividades no CBA - Centro de Biotecnologia daAmazônia, pertence à estrutura do Inmetro para exercer as atividades desse Instituto, mais especificamente daDplan – Diretoria de Planejamento e Articulação Institucional, conforme Regimento Interno do Inmetro,publicado pela Portaria MDIC n° 2, de 4/1/17, e de seu anexo. Assim, entendemos que não deve haver cargoem comissão do Inmetro alocado nesse Centro.

Causa:

Fragilidade nos controles internos dos processos de nomeação e de exercício de funções e cargos de confiançado Inmetro.

Consequências:

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Levantamento de constatações e recomendações pelos órgãos de controle interno e externo, deliberações emultas aos responsáveis.

Recomendação:

6.2.1 Recomendamos à Dplan formalizar um processo no sistema SEI, encaminhar e acompanhar junto aoGabinete da Presidência do Inmetro, solicitando a correção dessas situações de função e cargo dessa diretoriasendo exercidos em outros locais, sendo um, inclusive, fora da estrutura do Inmetro, bem como encaminhar àAudin os desdobramentos e atualizações desses processos.

IV – CONCLUSÃO

Conforme o conteúdo do presente relatório, as irregularidades identificadas derivam de falhas no controleinterno administrativo, sobretudo da área de formalização, execução e fiscalização de instrumentos.

As falhas no controle interno administrativo e na formalização e execução do processo originam-sebasicamente da inobservância da legislação. Também se enquadram como falhas no controle interno oacompanhamento insuficiente da execução das obrigações contratuais, conveniais, de acordos de parcerias ede regulamentos.

Encerrados os trabalhos de auditoria ordinária realizada na Dplan, constatamos que a mesma vemdesenvolvendo as atividades de forma regular com ressalvas, sendo necessário que a unidade promova osaneamento das recomendações apontadas neste relatório.

Ademais, as constatações relativas à Diraf e à Ctinf serão encaminhadas para que as respectivas unidadesrespondam à Audin.

Estes são os pontos que julgamos importantes destacar e levar ao conhecimento de V.S.ª, permanecendo aoseu inteiro dispor para quaisquer esclarecimentos que se fizerem necessários.

RELATÓRIO REVISADO E APROVADO POR:

Rio de Janeiro, 13 de dezembro de 2017.

DOCUMENTO ASSINADO ELETRONICAMENTE COM FUNDAMENTO NO ART. 6º, § 1º, DO DECRETO Nº 8.539, DE 8 DE OUTUBRO DE 2015 EM 08/02/2018, ÀS 15:02, CONFORME HORÁRIO OFICIAL DE BRASÍLIA, POR

NIELSEN OLIVEIRA DE MORAESPesquisador - Tecnologista em Metrologia e Qualidade

DOCUMENTO ASSINADO ELETRONICAMENTE COM FUNDAMENTO NO

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ART. 6º, § 1º, DO DECRETO Nº 8.539, DE 8 DE OUTUBRO DE 2015 EM 08/02/2018, ÀS 15:06, CONFORME HORÁRIO OFICIAL DE BRASÍLIA, POR

VANESSA LAGE BELLAZZI DE PELLEGRINIAnalista Executivo em Metrologia e Qualidade

DOCUMENTO ASSINADO ELETRONICAMENTE COM FUNDAMENTO NO ART. 6º, § 1º, DO DECRETO Nº 8.539, DE 8 DE OUTUBRO DE 2015 EM 08/02/2018, ÀS 15:51, CONFORME HORÁRIO OFICIAL DE BRASÍLIA, POR

EDILMAR ALMEIDA RESENDEAssistente Executivo em Metrologia e Qualidade

DOCUMENTO ASSINADO ELETRONICAMENTE COM FUNDAMENTO NO ART. 6º, § 1º, DO DECRETO Nº 8.539, DE 8 DE OUTUBRO DE 2015 EM 08/02/2018, ÀS 15:52, CONFORME HORÁRIO OFICIAL DE BRASÍLIA, POR

NORIYOSHI ISHIKAWAAnalista Executivo em Metrologia e Qualidade

DOCUMENTO ASSINADO ELETRONICAMENTE COM FUNDAMENTO NO ART. 6º, § 1º, DO DECRETO Nº 8.539, DE 8 DE OUTUBRO DE 2015 EM 08/02/2018, ÀS 16:24, CONFORME HORÁRIO OFICIAL DE BRASÍLIA, POR

ROGERIO DA SILVA FERNANDESAuditor Chefe

A auten cidade deste documento podeser conferida no sitehttp://sei.inmetro.gov.br/autenticidade,informando o código verificador0045281 e o código CRC 44DBE39F.

MOD-Gabin-038 - Rev. 00 – Publicado Abr/16 – Responsabilidade: Gabin – Referência(s): NIG-Gabin-040

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Nome do arquivo: RPAO-PA-006-013-2017-O_-_DPLAN_39141822018511.pdfData de vinculação ao processo: 11/05/2018 10:10Autor: Veronica Pereira (vpereira)Processo: 1215628