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Ano XLIV • Nº 2296 • quarta-feira, 24 de junho de 2015 • 50¢ • www.portuguesetimes.com Taunton 508-828-2992 Advogada Gayle A. deMello Madeira • Assuntos domésticos • Acidentes de automóvel • Acidentes de trabalho • Defesa criminal • Testamentos e Escrituras — Consulta inicial grátis — Providence 401-861-2444 Axis Advisors Daniel da Ponte President & Chief Compliance Officer 401-441-5111 Wealth Management Financial Planning Insurance Planning GOLD STAR REALTY Guiomar Silveira 508-998-1888 PORTUGUESE TIMES PORTUGUESE TIMES MONIZ Insurance Combinação de seguros de casa e carro c/grandes descontos 995-8789 Advogado Joseph F. deMello Taunton 508-824-9112 N.Bedford 508-991-3311 F. River 508-676-1700 The Castelo Group ERA Castelo Real Estate, Inc. Castelo Insurance Agency, Inc. Castle Mortgage Brokerage, Inc. José S. Castelo presidente Joseph Castelo NMLS 19243 MA Broker Lic. MB1271 508-995-6291 (ext. 22) SOCIAL SECURITY DISABILITY Falamos Português • Hablamos Español • No ta fala Creole de Cabo Verde 508-588-9490 JOEL H. SCHWARTZ, P.C. Advogados SEGUROS (401) 438-0111 Joseph Paiva BARTON GILMAN RUI P. ALVES Attorney At Law [email protected] 401-273-7171 (Providence) 617-654-8200 (Boston) CARDOSO TRAVEL 120 Ives St., Providence, RI 02906 CALIFÓRNIA & CANADÁ 25 de agosto a 03 de setembro ITÁLIA & PORTUGAL 11 a 24 de setembro 401-421-0111 EXCURSÕES DE 1 DIA • Cruzeiros • Passagens aéreas • Excursões • Viagens de núpcias www.cardosotravel.com Juiz Raposa vai aposentar-se do Massachusetts Appeals Court Festas de São João em Cumberland Promovidas pelo Clube Juventude Lusitana, realizaram-se no passado fim de semana em Cumberland as tradicionais festas de São João, consideradas as maiores festas sanjoaninas da comunidade portuguesa dos EUA. • 06 O juiz Phillip Rapoza, presidente do Massachu- setts Appeals Court, (Tri- bunal de Recursos) vai aposentar-se em 30 de junho. Com 65 anos, Raposa está ainda a cinco anos da idade para aposen- tadoria, mas pretende de- dicar-se à justiça interna- cional. Foi nomeado para o Tribunal de Recursos em 1998 e é presidente desde 2006. Portuguese Channel começa a transmitir segunda- feira, às 8h30, a telenovela “Paraíso Tropical”, produção da TV Globo com Tony Ramos, Glória Pires e outros conhecidos atores brasileiros. • 24 Este fim de semana Provincetown Festival Português New Bedford Festa da Irmandade do Espírito Santo do Pico Fall River Festa da igreja de Santo Cristo Cranston Festa dos Santos Populares no Clube Português Dia de Portugal em Cambridge e Fall River O Dia de Portugal foi festejado no passado fim de semana em Fall River e Cambridge, onde teve lugar a tradicional parada que incluiu esta réplica de barco moliceiro. 60 Esta edição tem 60 páginas e inclui suplemento do Dia de Portugal

RUI P. ALVES Attorney At Law ralves@bartongilman§ão... · Promovidas pelo Clube Juventude Lusitana, realizaram-se no passado fim de semana em Cumberland as tradicionais festas de

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Ano XLIV • Nº 2296 • quarta-feira, 24 de junho de 2015 • 50¢ • www.portuguesetimes.com

Taunton508-828-2992

Advogada

Gayle A. deMelloMadeira

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Juiz Raposa vai aposentar-sedo Massachusetts Appeals Court

Festas de São João em Cumberland

Promovidas pelo Clube Juventude Lusitana, realizaram-se no passado fim de semana em Cumberland as tradicionaisfestas de São João, consideradas as maiores festas sanjoaninas da comunidade portuguesa dos EUA. • 06

O juiz Phillip Rapoza,presidente do Massachu-setts Appeals Court, (Tri-bunal de Recursos) vaiaposentar-se em 30 dejunho. Com 65 anos,Raposa está ainda a cincoanos da idade para aposen-tadoria, mas pretende de-dicar-se à justiça interna-cional. Foi nomeado para oTribunal de Recursos em1998 e é presidente desde2006.

Portuguese Channel começa a transmitir segunda-feira, às 8h30, a telenovela “Paraíso Tropical”,produção da TV Globo com Tony Ramos, Glória Pirese outros conhecidos atores brasileiros. • 24

Este fim de semanaProvincetownFestival PortuguêsNew BedfordFesta da Irmandadedo Espírito Santo do PicoFall RiverFesta da igreja de Santo CristoCranstonFesta dos Santos Popularesno Clube Português

Dia de Portugal emCambridge e Fall River

O Dia de Portugal foi festejado no passado fim desemana em Fall River e Cambridge, onde teve lugar atradicional parada que incluiu esta réplica de barcomoliceiro.60 Esta edição tem 60 páginas e inclui

suplemento do Dia de Portugal

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Quarta-feira, 24 de junho de 2015 PORTUGUESE TIMES Comunidades 03

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New Bedford diz de sua justiçase quer ou não casino

Os eleitores de New Bedford foram às urnas dia 23 dejunho, dizer se são a favor ou contra um casino na cidade.O referendo foi convocado pelo Conselho Municipal eainda decorre quando fechamos esta edição, pelo que sóna próxima semana publicaremos os resultados oficiais.Contudo, a opinião generalizada é que a maioria dapopulação apoia uma proposta que vai trazer empregos,até 3.831 permanentes e 2.164 na construção civil.

Embora Brockton e Somerset sejam também candidatas,New Bedford poderá ser a principal opção para a terceiralicença da Região C da Comissão de Jogo de Massa-chusetts, e completar com Springfield (MGM) e Everett(Wynn), um rico trio de casinos em Massachusetts.

Se o casino da KG Urban Enterprises, de New York, forpor diante, a cidade receberá todos os anos pagamentosde mais de 12 milhões de dólares, além da contribuiçãofiscal de cerca de 100 milhões.

Mas a aprovação do referendo não significa necessaria-mente que o casino de New Bedford venha a ser construí-do, mas apenas que existe essa possibilidade.

Gasolina continua a aumentarA gasolina continua a subir em Rhode Island e atingiu

o preço médio de $2.80 por galão, um aumento de 2cêntimos por galão desde a semana passada. EmMassachusetts, o preço médio é $2.76 por galão, trêscêntimos menos do a média nacional $2.79.

Juiz Raposa vai aposentar-seO juiz Phillip Rapoza, presidente do Massachusetts

Appeals Court, (Tribunal de Recursos) tenciona aposentar-se em 30 de junho.

Com 65 anos, Raposa está ainda a cinco anos da idadepara aposentadoria compulsória dos juízes, mas dissenuma carta que enviou em fevereiro ao governador CharlieBaker que pretende voltar a sua atenção para o campo da“justiça internacional”.

Rapoza foi nomeado para o Tribunal de Recursos em1998 e tem sido presidente desde 2006.

Caso de pedofilia na Diocesede Fall River

Uma ação judicial que acusa o ex-bispo de Fall RiverD. Daniel A. Cronin de ser negligente por não supervi-sionar um sacerdote que supostamente molestou doismeninos nos anos 1970 e 80, foi transferida de Connecticutpara Massachusetts.

Originalmente, o processo foi apresentado o ano passadoem Connecticut, mas foi transferido em 5 de junho paraMassachusetts, depois de Cronin, arcebispo emérito deHartford, concordar em deslocar-se a Massachusetts paradepor e a renunciar a qualquer estatuto de limitação defesa.

O processo alega que o falecido monsenhor MauriceSouza agrediu sexualmente as vítimas desde quandotinham cerca de 10 anos de idade e até aos 17 anos. Deacordo com documentos judiciais, a alegadas vítimas eramparoquianos da Igreja de Santo António, em EastFalmouth, onde o sarcerdote foi pároco.

A ação, que busca indenizações compensatóriasmonetárias, diz que Souza, em mais de 250 ocasiões emquartos de hotel, na casa paroquial da igreja e na residênciaprivada de Souza em Taunton.

Souza, natural de New Bedford, morreu em agosto de1996 aos 83 anos. Foi ordenado em 1939 e serviu emvárias paróquias em New Bedford, Fall River e Taunton,tendo-se aposentado em 1986.

A Diocese de Fall River disse no ano passado, quando aação foi ajuizada pela primeira vez em Connecticut, quenão tem quaisquer outras alegações de má conduta contraSouza.

Cronin foi bispo de Fall River de 1970 a 1991.Aposentou-se em 2003 depois de liderar a Arquidiocesede Hartford por 11 anos. A ação acusa Cronin decontratação negligente, retenção, direção e supervisão,bem como violação do dever fiduciário.

Novo supermercado em BrocktonAbriu esta semana, em

160 Pleasant Street, emBrockton, o novo super-mercado Vicente Tropical,servindo as comunidadescabo-verdiana, portuguesae brasileira.

Com 105 empregados, onovo estabelecimento re-presenta um investimentode 14,5 milhões de dólaresde Manuel Vicente, que há21 anos abriu uma pequena

mercearia em 689 MainStreet. O supermercado égerido por Jason Barbosa,filho do proprietário.

Autocarros entre New Bedforde Fall River passam a serde meia em meia hora

Dentro de dois meses, os autocarros da SoutheasternRegional Transit Authority (SRTA) circularão maisfrequentemente entre Fall River e New Bedford, comcarreiras de meia em meia hora, a maior parte do dia.

A decisão foi anunciada a semana passada pelo conselhoregional da SRTA, tendo como objetivo, segundo anunciouo administrador Erik Roussean, impulsionar a carreira 9a partir de 9 de agosto entre as 09h30 da manhã e 17h30da tarde.

A carreira terá paragens na UMass Dartmouth e noDartmouth Mall.

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SM

MADEIRANEW YEAR’S

DEC. 26, 2015

Professor pede demissãopor comentários raciais

Lino Cabral, professor de matemática da Greater NewBedford Regional Vocational-Technical High School etreinador da equipa feminina de futebol, pediu a demissãodepois de alguns comentários controversos no Facebook.

Os comentários raciais foram divulgados depois dosmotins em Baltimore, quando um homem negrodesarmado morreu vítima de lesão na coluna vertebraldepois de ser transportado numa carrinha da polícia.

No seu comentário, Cabral disse que “essas pessoas nãotrabalham e que a maioria dos homens negros sãoinspirados a tornar-se rappers”.

Num e-mail encaminhado para o canal de Tv 6,Providence, Cabral desculpou-se:

“Reconheço a gravidade dos meus atos e palavras.Cometi um erro grave. Passei a maior parte de 20 anoscomo estudante, professor e treinador aqui no GNB Voc-Tech e respeito todo o trabalho duro que fazemos paratoda a comunidade. Realmente sinto muito pelas minhasações e estou envergonhado por toda a atenção negativaque estas provocaram sobre a nossa grande escola ecomunidade”.

Naufrágio de barco de pescaao largo de Martha’s Vineyard

Um barco de pesca de 33pés afundou-se a semanapassada a cerca de 150milhas ao largo da costanorte da ilha de Martha’sVineyard, horas depois deter colidido com outraembarcação.

O Robert C, capitaneadopor Douglas Soares e dafrota de Fairhaven, colidiucom o “The Pedlar”, umbarco de pesca de 40 pés,também de Fairhaven, às12:08 do dia 15.

Douglas Soares e a suatripulação foram recolhi-dos pelo Shearwater, umnavio que se encontrava nasproximidades, ainda antesda chegada do barco daGuarda Costeira, que estáa investigar a causa exatada colisão.

Segundo LaNola Stone,oficial da Guarda Costeira,não há planos para resgataro Robert C, um navio demadeira construído em1936.

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04 Comunidades PORTUGUESE TIMES Quarta-feira, 24 de junho de 2015

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C U P Ã O D E A S S I N A T U R AC U P Ã O D E A S S I N A T U R AC U P Ã O D E A S S I N A T U R A

Governador de Massachusetts reuniu-secom imprensa étnica do estado• Portuguese Times esteve presente

Charlie Baker, governador de Massachusetts, reuniu-se na tarde da passada sexta-feira, com vários órgãosde comunicação social étnicos do estado, entre os quaiso Portuguese Times.

Na sala de imprensa da Assembleia LegislativaEstadual de Massachusetts, Baker começou por dar asboas vindas aos presentes e durante cerca de uma horafoi respondendo às várias questões apresentadas pelosdiversos representantes de órgãos de comunicaçãopresentes, sendo o PT, representado pelo seu diretor, oúnico português presente.

Foram abordadas diversas questões ligadas aoorçamento estadual do estado, designadamente osdiversos projetos visando o desenvolvimento económicoe criação de postos de trabalho, formação profissional,segurança social, educação, imigrantes indocumentadosno estado, algumas das quais mais do âmbito federal.

A duas questões levantadas pelo Portuguese Times— ligação ferroviária de Boston a New Bedford e FallRiver e casino para a cidade baleeira (referendo foiontem), o governador de Massachusetts afirmou, emreferência ao combóio para esta área, que “nestemomento estamos numa fase de preparação, que deverádurar alguns anos”, escusando-se a adiantar uma dataem concreto.

Sobre a questão do casino em New Bedford, CharlieBaker manteve o que disse há dias aquando da sua visitaà cidade baleeira e no âmbito de um evento da Câmarade Comércio de New Bedford: “Deixemos que omercado decida, sabendo-se que existem outras cidadesno estado que estão interessadas e apresentam excelentescondições para a construção do casino”, concluiu ogovernador de Massachusetts, que agradeceu a presençade todos.

Charlie Baker, governador de Massachusetts, durantea conferência de imprensa com órgãos de comunicaçãosocial étnicos na State House, em Boston.

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Valdir Silva foi nomeadopolícia honorário de Boston

Com o boné da polícia de Boston na cabeça e todosorridente, Valdir “Divan” Silva, sete anos, de Brockton,foi nomeado domingo polícia honorário júnior de Boston,quase um mês depois de ter sido atingido por uma balaperdida quando andava de bicicleta em Dorchester.

“Eles deram-me isso e um monte de brinquedos”, disseDivan referindo-se a uma citação do Departamento dePolícia de Boston que emitiu uma citação para Divan,referindo que “deve ser considerado um membro oficialda Área B Distrito 2” e reconhecendo “Divan pela suacoragem”.

A cerimónia decorreu domingo de manhã noRestaurante Cesaria, em Dorchester.

O menino, a mãe, Dijanira de Andrade, 28 anos, e oirmão, Gilson, três anos, têm estado a viver no WestgateHotel and Conference Center, que abriga famíliasdesabrigadas.

Divan foi atingido a tiro nas nádegas quando passavafrente à Rodriguez Barbershop, na Bowdoin Street, emDorchester, no 24 de maio às 4:15 da tarde. Foi operadono Hospital Infantil de Boston.

A polícia de Boston continua à procura do atirador, umindivíduo corpulento que aparenta ter entre 14 e 18 anos.Qualquer pessoa com informações sobre o tiroteio éinstada a chamar a polícia de Boston pelo telefone 617-343-4335.

Free Fun Fridays promoveentrada gratuita no museubaleeiro de New Bedford

No âmbito do programa “Free Fun Fridays”, poderávisitar gratuitamente o museu baleeiro de New Bedfordno dia 10 de julho.

“Free Fun Fridays”, promovido pela Highland StreetFoundation, promove todas as sextas-feiras, entre 26 dejunho a 28 de agosto, entrada livre em museus, jardinszoológicos, e outras instituições culturais do estado deMassachusetts.

Para além do museu baleeiro, em New Bedford podeainda visitar gratuitamente o Buttonwood Park Zoo (425Hawthorn St.), dia 21 de agosto e em Fall River, a entradaé grátis no Battleship Cove / Marine Museum (5 WaterSt.), dia 24 de julho e no Museu da Criança, em 441 NMain Street, na sexta-feira, dia 14 de agosto.

Para mais informações sobre as instituições culturaisaderentes ao programa visite a seguinte página:

higlandstreet.org/freefunfridays.html

Uma mulher nas notasde 10 dólares

Cem anos depois das mulheres terem ganho o direitode votar nos Estados Unidos, outro salto rumo à igualdade,uma mulher vai f igurar nas notas de 10 dólares,substituindo Alexander Hamilton.

O secretário do Tesouro, Jack Lew, disse esta semanaque uma nova nota de 10 dólares redesenhada serárevelada em 2020 e apresentará “uma mulher quecontribuiu e representa os valores da democraciaamericana”, mas não mencionou nomes.

O lançamento coincide com o 100º aniversário do anoem que as mulheres passaram a ter o direito de votar.Mas tal como os Estados Unidos ficaram atrás de outrasnações na concessão do sufrágio feminino e agora, acomemorar esse aniversário, estão colocando uma mulherno papel moeda, mas também estão atrasados. A Austráliatem uma mulher na frente ou no verso de cada nota debanco em circulação. Síria, Turquia e Argentina, entreoutros, também têm senhoras famosas impressas nas suasnotas.

As últimas mulheres representadas em notas norte-americanas foram Martha Washington, que apareceu numcertificado de prata de um dólar de 1891 a 1896, ePocahontas, que apareceu na fotografia de um grupo nanota de 20 dólares de 1865 a 1969.

Toxicodependência consideradaepidémica em Massachusetts

Massachusetts atravessa uma epidemia mortal de abusode opiáceos, segundo um grupo de trabalho nomeado pelogovernador Charlie Baker para estudar o problema e quedivulgou segunda-feira as suas conclusões.

O grupo divulgou recomendações nas áreas de prevenção,educação, tratamento e recuperação, revelando que mais de6.000 pessoas morreram na última década vítimas deopiáceos. Baker disse esperar a aprovação de 27 milhões dedólares para financiar um novo plano de combate às drogas.

Tiroteio em TauntonA polícia de Taunton investiga um tiroteio ocorrido do-

mingo à noite e que provocou dois feridos. A polícia foichamada para um acidente de automóvel registado poucodepois das 23:00, na Hart Street, em que um veículo saiu daestrada e entrou no quintal de uma casa.

Os dois ocupantes do carro fugiram a pé e foram encon-trados na Plain Street, ambos com ferimentos de bala. Asidentidades não foram divulgadas, mas um homem de 27anos foi transportado para o Morton Hospital e outro de 28anos deu entrada no Hospital Rhode Island Hospital.

Foi lançado fogo ao carro das vítimas, presumivelmentepelos ocupantes do carro perseguidor. Um terceiro veículonão envolvido no incidente foi atingido por uma bala perdida.

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Quarta-feira, 24 de junho de 2015 PORTUGUESE TIMES Comunidades 05

Noite de glamour com vinhos Dona MariaA fim de promover os vinhos Dona Maria nos EUA, esteve

recentemente entre nós o conhecido enólogo e vitivinicultorJúlio Bastos, proprietário daqueles vinhos.

Na realidade, há aproximadamente 150 anos produz-sevinho na Quinta Dona Maria, em Estremoz, Alto Alentejo,mas foi somente a partir de 1988 que Júlio Bastos começou acomercialização a nível nacional e internacional dos vinhosentão produzidos, os famosos Garrafeiras de 1985, 1986 e1987, que sempre foram reconhecidos pela sua grandequalidade.

No início deste milénio, Bastos começou este projeto dosvinhos Dona Maria. Em 2003 faz-se a primeira vindima deuma nova etapa na longa vida desta quinta e cujo conceito éa produção de vinhos de qualidade aliado a um projeto fa-miliar, que sempre distinguiu esta propriedade ao longo dostempos.

Desde o início deste projeto os vinhos Dona Maria têmsido bastante reconhecidos, não apenas pelo público em geral,como também pelos líderes de opinião. Com pontuaçõeselevadas nas reconhecidas revistas internacionaisWineSpectator, Robert Parker e Wine Enthusiast, assim comoem vários concursos internacionais, o prémio Great GoldMedal com o vinho Dona Maria Reserva 2003 foi uma grandeconquista, visto ter sido, até então, o único vinho portuguêsa ganhar esta distinção. A nível nacional, Júlio Bastos recebeuem 2009 a distinção de “Produtor do Ano” pela prestigiada“Revista de Vinhos”, assim como vários prémios deExcelência.

“Para mim é um grande prazer estar de volta aqui aos EUAe a esta região em particular para promover os vinhos DonaMaria, uma vez que acho o mercado dos EUA muitoimportante para nós até porque finalmente os americanosestão a abrir os olhos mostrando-se muito curiosos para comos vinhos portugueses de qualidade e a reação do consumidoré efetivamente “expect the unexpected”, mesmo tendo emconta a forte concorrência de outras castas aqui, sobretudona Califórnia, como por exemplo os Merlot, CabernetSauvignon e outros, mas a grande vantagem dos vinhos

portugueses é esta relação preço-qualidade... Praticamosbaixos preços e assim tem de ser para chegarmos mais longea outros mercados e assim podermos competir”, começa pordizer ao PT Júlio Bastos, durante a prova de vinhos, comcocktail e jantar na noite de segunda-feira, 15 de junho, noInner Bay Restaurant, em New Bedford.

Salientando a importância das comunidades portuguesasdos EUA numa maior visibilidade e divulgação dos vinhosportugueses, particularmente dos vinhos Dona Maria, JúlioBastos vê com otimismo um maior crescimento deste produto

português no estrangeiro:“Devo dizer que estou otimista e penso que daqui a poucos

anos os vinhos portugueses vão conquistar o lugar quemerecem e devem, emparceirando ao lado de outros vinhosde regiões e países tradicionalmente famosos, como Itália,França, Califórnia, etc. e para isso há que efetuar campanhasmais agressivas e consistentes a partir de produtores,enólogos e firmas de distribuição”, refere este vitivinicultore enólogo de Estremoz, Alto Alentejo adiantando que aimagem do vinho português barato e de qualidade duvidosatem de desaparecer. “Portugal tem de dar no estrangeiro,sobretudo na Europa e nos EUA, uma imagem de vinho apreço acessível mas de qualidade, como se verif icaatualmente em Angola e no Brasil, onde os vinhos mais carosjá têm mais procura”, conclui Bastos.

“Quero agradecer a vossa presença e sei antecipadamenteque após provarem estes vinhos vão tornar-se os melhoresembaixadores dos vinhos Dona Maria”, disse por sua vezJack Couto, agora gerente multicultural da MS Walker, umdos mais conhecidos na indústria por estas paragens (maisde 30 anos a promover os vinhos portugueses) em jeito deboas vindas aos presentes (cerca de 80 pessoas), após umserviço de cocktail e momentos antes de serem servidos ospratos excelentemente confecionados (halibut grelhado,costela de carneiro e filet mignon), que foram saboreadoscom diferentes vinhos Dona Maria (rosé para o cocktail,branco com o peixe e os tintos Dona Maria Amantis e Reserva

para os dois pratos de carne).Couto referiu que os vinhos portugueses de qualidade estão

a conquistar aos poucos o mercado norte-americano, mercênão apenas de bem montadas campanhas de promoção emvários eventos, como ainda no aperfeiçoamento nas diferentesfases de produção do vinho, tendo salientado o exemplo darevista “Wine Spectator” que deu nota alta a três dos vinhosportugueses exportados para os EUA. “Portugal está posi-cionado no mercado norte-americano em oitavo lugar sendoos EUA o segundo melhor mercado para os vinhos

portugueses e o maior consumidor mundial na atualidade...”,disse Jack Couto, sublinhando também a importância domercado luso-americano numa maior expansão dos vinhosportugueses em terras do Tio Sam.

Gary Shaw, vice-presidente e co-proprietário da MSWalker, firma responsável pela distribuição dos vinhos DonaMaria nos EUA, mostrou-se satisfeito por poder representarestes vinhos de alta qualidade ao mesmo tempo que, emtraços gerais, explicou o orgânica e toda a atividade da firmaque representa, sem antes também agradecer aos presentes aoportunidade de saborearem os vinhos Dona Maria econgratular-se com a presença de Júlio Bastos, um dos maisfamosos vitivinicultores portugueses da atualidade.

A MS Walker é uma conceituada firma distribuidora devinhos e licores, com sede em Massachusetts desde 1933,servindo restaurantes, lojas e hotéis do seu vasto catálogode vinhos nacionais e estrangeiros. Para além de Mass. (cujosede central está localizada em Norwood), a MS Walker temoperações no Maine, New Hampshire, Vermont, Rhode Is-land, New York e New Jersey.

• F.R.

M•S WALKERFINE WINES & SPIRITS SINCE 1933

Representante dos vinhos Dona Maria nos Estados Unidos

Com sede em Massachusetts e operações em Maine • New Hampshire• Vermont • Rhode Island • New York • New Jersey

Na foto acima, Júlio Bastos e Jack Couto ladeados por José Miguel Santos e LuísFerreira Costa, representantes do BPI na Nova Inglaterra.Na foto à direita, Gary Shaw, co-proprietário da MS Walker, com Júlio Bastos e JackCouto, gerente multicultural da MS Walker na Nova Inglaterra.

José António Afonso e Gonçalo Rego, dois colaborado-res do PT, com as respetivas esposas, Ana Paula Afonsoe Ana Rego durante a prova de vinhos Dona Maria.

Michael Benevides, da Portugalia Market Place, em FallRiver, com Júlio Bastos, enólogo e proprietário dosvinhos Dona Maria.

Pedro Carneiro, cônsul de Portugal em New Bedford,com os casais Henry e Paulina Arruda (WJFD) e Gonçaloe Ana Rego.

Aspeto geral durante o serviço de cocktail.

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06 Comunidades PORTUGUESE TIMES Quarta-feira, 24 de junho de 2015

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Festas de São João do Clube JuventudeLusitana confirmaram ser as maioresdo género fora de Portugal• TEXTO E FOTOS DE AUGUSTO PESSOA

As festas de São João doClube Juventude Lusitanaem Cumberland, quetiveram a sua realizaçãoentre a passada sexta-feira,dia 19 e o domingo, 21 dejunho, confirmaram ser asmaiores fora de Portugal,não obstante as más con-dições atmosféricas que sefizeram sentir.

Continuam a ser asmaiores dos portuguesesfora de Portugal. E este anocom o programa repleto deatrativos, o número depresenças aumentou.

João Martins, ativoelemento junto do ClubeJuventude Lusitana juntodo seu Sporting e agorafazendo parte do grupo doscavaquinhos, assumiu apresidência da comissãodas festas de São João, quevai deixar na históriadaquela ativa organizaçãocomo das mais movi-mentadas.

Mas tudo isto só é pos-sível graças a um batalhãode voluntários, que indi-ferentes ao trabalho,levantaram os arcos naLuzitania Avenue, as in-fraestruturas indispen-savéis ao apoio necessárioaos milhares de visitantes,preparam os assadores dofrango e da carne de espeto,sob um calor arrasador,sem esquecer o grupo dassenhoras que no meio decanções beirãs, e ao calordo azeite a ferver, oferecemaos visitantes as lourinhasf ilhoses. Servem nabarraca do caldo verde e nosalão, abastecem os fri-goríficos, enfim, colocamtudo de forma a que nadafalte, como manda atradição.

Não é por acaso que sãoas maiores festas dosportugueses em honra deSão João. São sim pelofacto de serem organizadaspor gente que se sente,mesmo após longos anosde residência nos EUA,nunca esqueceram o cheirodo manjerico, nem doalecrim a estalar nafogueira no largo da aldeia.

Sentiu-se o cheiro dasardinha assada, do paladardo vinho que espilra dopipo para regar as gargantassequiosas da conversa entreamigos, do frango assadona grelha.

Mas as festas de SãoJoão, já fazem parte dahistória do Clube Ju-ventude Lusitana e comelas nomes sonantes quepor vezes se desconhece osseus feitos associativos.

(Mais fotos na página 08)

As marchas da Banda do Clube Juventude Lusitana deram colorido à festa.

Os assadores de frango nas festas de S. João do Clube Juventude Lusitana.

Os responsáveis pelo serviço da cerveja.

As senhoras que confecionaram as filhoses, não tiverammãos a medir, tal foi a procura dos que acorreram àsfestas de São João.

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FESTAS DA IRMANDADEDO DIVINO ESPÍRITO

SANTO DO PICOINSTALAÇÕES DO CENTRO CULTURAL DA

IRMANDADE DO ESPÍRITO SANTO DO PICO

SEXTA-FEIRA, 26 DE JUNHO5:00 PM — Abertura das barracas com comidas e bebidas6:30-11:30 — Atuação dos artistas TONY BORGESe JOSÉ MANUEL

SÁBADO, 27 DE JUNHO4:00 PM — Abertura das barracas com comidas e bebidastais como: frango assado, sardinhas, bifanas, malassadas eoutras comidas típicas. Haverá restaurante dentro dopavilhão com comida à portuguesa servida ao prato.5:00 PM — Abertura do restaurante6:00 PM — Folclore com SAUDADE DA TERRA7:30-11:00 PM — Espectáculo com o popular cançonetistaDAVID MELO e Banda Internacional

DOMINGO, 28 DE JUNHO9:00 AM — Agrupamento de todos os participantesna procissão junto ao Centro Cultural da Irmandade doEspírito Santo do Pico, Acushnet Avenue.— Formar a procissão pelas irmandades e seguintesfilarmónicas: Senhor da Pedra e Nossa Senhora do Rosáriopara a igreja de St. Joseph & St. Theresa, Acushnet Ave.10:30 AM — Missa cantada e coroação dos mordomosJOSÉ e ELIZABETH LEAL

11:30 PM — Procissão da igreja para o Centro Cultural daIrmandade do Espírito Santo do Pico, seguindo para aAcushnet Avenue, com as distintas e tradicionaisROSQUILHAS DO PICO.

1:00-4:00 PM — Serão servidas as tradicionais Sopas doDivino Espírito Santo ao estilo típico do Pico2:00 PM — Abertura das barracas3:00-5:00 PM — Concerto pela Banda Nossa Senhora doRosário, Providence, RI.6:30 PM — Distribuição das rosquilhas6:00-10:00 PM — Atuação do conjunto SEM DÚVIDA,vindo de New York.

8:00 PM — Sorteio da rifa e mordomo para o ano de 2016

2056 ACUSHNET AVENUE NEW BEDFORD, MA

26, 27 E 28 DE JUNHO, 2015Todos os dias haverá comidas

e bebidas tais comoFRANGO ASSADO SARDINHAS

MALASSADAS BIFANASe outras comidas

Quarta-feira, 24 de junho de 2015 PORTUGUESE TIMES Publicidade 07

DAVID MELO & BANDA INTERNACIONAL

JOSÉ MANUELTONY BORGES

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08 Comunidades PORTUGUESE TIMES Quarta-feira, 24 de junho de 2015

288 WARREN AVE.EAST PROVIDENCE, RI

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Com uma ementa especialESPECIALIDADES DA CASA:• Espetada à Madeirense• Frango no Churrasco• Bacalhau na Brasa ... e todos os pratostradicionais portuguesesSaudamos

a comunidadepelo sucesso das

celebraçõesdo Dia dePortugal!

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A comissão organizadora das festas de São João do Clube Juventude Lusitana, deCumberland liderada por João Martins e tendo por restantes elementos Alberto Saraiva,Casimiro Silvério, Dino Seixas, vendo-se ainda na foto Henrique Craveiro, presidentedo Clube Juventude Lusitana, que foi palco no passado fim de semana das maioresfestas do género fora de Portugal.

Festas deSão Joãodo ClubeJuventudeLusitana

Alberto Saraiva, que foi mestre de cerimónias, Henrique Craveiro, Michael Freitas,Dino Seixas, António Farinho.

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Festa dos Santos PopularesCRANSTON PORTUGUESE CLUB20 SECOND AVENUE, CRANSTON, RI — Tel. 401-941-9531

26, 27 e 28 de Junho, 2015

SEXTA-FEIRA, 26 DE JUNHO6:00 PM — Abertura das barracas com boacomida e bebida portuguesa— Música por DJ08:00 PM — Actuação de LUÍS NEVESe sua banda

SÁBADO, 27 DE JUNHO3:00 PM — Abertura das barracas4:00 PM — FESTIVAL FOLCLÓRICOcom a participação de diversosranchos folclóricos da região

7:00 PM — Música pelo popular conjuntoSTARLIGHT vindo do Canadá

A direção do Cranston PortugueseClub e comissão de festas

convidam a comunidade a tomarparte nos três dias de festa

e celebrando assimos santos populares!

DOMINGO, 28 DE JUNHO3:00 PM — FESTIVAL FOLCLÓRICO

À NOITE:SONHOS DA NOSSA TERRA

— Música por DJ

Entretenimento paratodos os gostos!

STARLIGHT

Quarta-feira, 24 de junho de 2015 PORTUGUESE TIMES Publicidade 09

LUÍS NEVES

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10 Comunidades PORTUGUESE TIMES Quarta-feira, 24 de junho de 2015

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empregadossaúdam a

comunidade pelosucesso das

celebrações do Diade Portugal, deCamões e dasComunidades!

Chama da Portugalidade brilhou no Kennedy Plaza em Providence• FOTOS E TEXTO DE AUGUSTO PESSOA

Comunidade de Stoughtonperdeu um valioso e ativoelemento

Manuel Pacheco faleceuao 69 anos de idade. Con-ceituado empresário emStoughton, era um grandeapoiante do poder asso-ciativo daquela vila deMassachusetts. Desde oClube Luís de Camões,passando pelo PortugueseNational Club e termi-nando na Sociedade daBanda de São João,Manuel Pacheco não sedeixava influenciar pelasdisputas clubistas e man-tinha-se grande apoiante detodos eles.

No caso específico daSociedade da Banda deSão João, organizou porlongos anos um torneio desueca que movimentavaanualmente mais de umacentena de pessoas.

Após a impossibilidadede organizar por motivosde saúde, foi seu irmãoÁlvaro Pacheco que deucontinuidade ao torneio.

Manuel Pacheco nasceuem São Miguel, tendovindo para aos EUA em1963 radicando-se emCambridge. Em 1984 mu-dou-se para Stoughton,onde abriu a PachecoHardware, um negócio defamília que se manteve ematividade durante 26 anos,até à reforma em 2010.

Após a reforma passou a

residir em Wareham.Manuel Pacheco deixa

sua esposa Eduarda Pa-checo, com quem estevecasado por 48 anos e osfilhos Ann Azul e MannyPacheco Jr.

Deixa ainda os irmãosMaria Adelaide Pascoal eDorvalina Pascoal, noCanadá, Maria do CarmoPacheco, na Flórida, ElviraPina, em Methuen e ÁlvaroPacheco, em Somerville,Laura Miola em Taunton.Era irmão de Fátima Ta-vares, já falecida. Sobre-vivem-lhe vários netos,sobrinhos e sobrinhas.

As cerimónias fúnebresestiveram a cargo da FarleyFuneral Home, em Stou-ghton, na passada terça-feira, com missa de corpopresente na igreja da Ima-culada Conceição.

O corpo foi sepultado noHoly Sepulchre Cemeterynaquela vila.

A parada das tochas, casoúnico em termos decelebrações do Dia dePortugal no mundo, voltoua brilhar ao entardecer desábado, no primeiro arraialintegrado nas celebraçõesem Rhode Island.

São milhares de pessoasque se congregam no centroda cidade de Providence eque atingem o seu augequando subiu ao palco

Jorge Ferreira com amultidão a aumentar.

As tochas transportadaspor convidados descem emdireção ao centro doarraial, sob um fundomusical adequado e tendopor mestre de cerimóniasRicardo Farias.

Os hinos foram para avoz de Sandy, que uma vezmais fez um excelentetrabalho.

A parada das tochas eraseguida pelas bandeirasportuguesa e americana.Desfilavam em seguida orancho de Nossa Senhorade Fátima de Cumberland,assim como as jovensmisses eleitas em recentecertame realizado no ClubeJuventude Lusitana.

Com todas as tochasperfiladas, o espetáculo eramaravilhoso e muitoaplaudido.

Sob a ordem do coor-denador do WaterFire, astochas acenderam a chamada portugalidade que seelevou na noite, numespetáculo único e vibranteem termos de celebraçõesdo Dia de Portugal.

Se o leitor ainda nãoassistiu esteja atento à datapara o ano de 2016 e nãoperca o espetáculo em lugarde excelência.

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Quarta-feira, 24 de junho de 2015 PORTUGUESE TIMES Comunidades 11

Bandeira portuguesasubiu no mastro daportugalidade nacidade de Pawtucket

• FOTOS E TEXTO DE AUGUSTO PESSOA

A bandeira portuguesa brilhou ao sol de um dia fresco ede leve brisa, subindo no mastro da portugalidade dacidade de Pawtucket.

Presentes à cerimónia, a vice-cônsul de Portugal emProvidence, Marcia Sousa; Fernanda Silva, presidente dascelebrações do Dia de Portugal/RI/2015 e João Pacheco,conselheiro das comunidades.

Uma cidade em que os portugueses são o segundo grupoétnico mais númeroso dignamente representado por umforte e dignificante poder associativo. União PortuguesaBeneficente, Clube Social Português e Amigos da Terceira,são os pilares visiveis de uma presença étnica que dignificaa presença portuguesa naquele estado de Rhode Island.

Geográficamente é o mais pequeno estado da União,mas o mais populoso em termos de comunidade portuguesacom mais de 100 mil portugueses, o que detém o maiornúmero de luso-eleitos e o que engloba o mais ativo esignificante poder associativo.

Foi dentro de todos estes qualificativos que a bandeiraportuguesa subiu no mastro do City Hall de Pawtucket,perante uma guarda de honra da policia chefiada por PaulKing, filho do saudoso chefe daquele departamento TedKing.

O chefe King tinha como adjunto o Tenente inspetor BobSilva, assim como um grupo de policias todos elesportugueses.

O mayor esteve representado pelo adjunto AntónioPires, antigo deputado estadual e que chegou a ser candidatoa governador de Rhode Island.

Como se depreende uma cerimónia digna e significativada importância que representa no contexto do programadas celebrações do Dia de Portugal em Rhode Island.

Bandeira portuguesa subiu no mastro daportugalidade na cidade de Cumberland• FOTOS E TEXTO DE AUGUSTO PESSOA

A bandeira portuguesa subiu no mastro da portugalidadeda cidade de Cumberland. O dia estava maravilhoso, peloque a comunidade compareceu num espaço bem tratadoque rodeia o Town Hall que se ergue em Valley Falls,distrito que ao longo dos anos teve representação políticaportuguesa, que terminou com Manuel Costa, quecuriosamente foi o mestre de cerimónias.

Presentes à cerimónia estiveram a vice-cônsul de Portugalem Providence, Márcia Sousa; Fernanda Silva, presidentedas celebrações do Dia de Portugal/RI/2015 e João Pacheco,conselheiro das Comunidades e ainda Henrique Craveiro,presidente do Clube Juventude Lusitana.

William Murray, mayor de Cumberland, deu as boasvindas aos convidados que gradualmente foram enaltecendoos valores portugueses. De salientar a presença de DanMcKee, vice-governador de Rhode Island e antigo mayorde Cumberland e que mantêm as melhores relações com acomunidade portuguesa.

Entre as entidades oficiais estiveram o presidente dacâmara de Penalva do Castelo, Francisco Lopes de Carvalhoe o presidente da câmara de Viseu, António Henriques.

De salientar que a comunidade penalvense é numerosaem Cumberland e tem o seu nome diretamente ligado àconstrução do Clube Juventude Lusitana e igreja de NossaSenhora de Fátima. Após as cerimónias teve lugar umarecessão no Clube Juventude Lusitana.

Na foto acima, Manuel Costa, que foi mestre de cerimónias, nouso da palavra vendo-se a vice-cônsul Márcia Sousa, opresidente da câmara de Viseu, Almeida Henriques, vice-governador de RI, Dan McKee, conselheiro das Comunidades,João Pacheco, presidente da câmara de Penalva do Castelo,Francisco Carvalho, presidente do Town Hall de Cumberland,William Murray. Na foto abaixo, Martinho Batista içando abandeira.

Bob Silva, tenente inspetor da Polícia de Pawtucket e mais doiselementos da força de segurança, prestando honras ao içar dabandeira portuguesa no City Hall de Pawtucket.

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12 Comunidades PORTUGUESE TIMES Quarta-feira, 24 de junho de 2015

Dia de Portugal/RI/2015

Um programa ímpar onde a qualidade se espelhouem cada atividade• FOTOS E TEXTO AUGUSTO PESSOA

O êxito das celebrações do Dia de Portugal/RI/2015 traduziu-se numprograma de luxo, rodeado dos mais altos valores comunitários.

Um programa, único, que teve o condão de conseguir movimentar acomunidade, desde as largas centenas aos milhares de pessoas.

Mas e o mais importante é que estas multidões são na sua maioriaprimeiras gerações e luso-descendentes. Dada a cobertura dos canaistelevisivos surge também uma percentagem de americanos, atraídos pelofolclore e pela gastronomia.

Ali continua a correr o sangue luso da portugalidade. Ali aposta-se nacontinuidade. Ali vive-se a nossa herança étnica na sua componente,mais real e mais genuina.

Ora vamos lá começar:

Março 28, 2015Torneio de SuecaAmigos da Terceira, Pawtucket, RI

Março 29, 2015Pequeno-almoço do Dia de PortugalSalão da igreja de Nossa Senhora de Fátima,Cumberland, RI

April 12, 2015Festival de Gastronomia e FolcloreClube Sport União MadeirenseCentral Falls, RI

Maio 3, 2015Torneio de Tiro aos PratosCranston Rod and Gun Club425 Gardner Road, Exeter, RI

Maio 18, 2015Torneio de GolfePawtucket Country Club

Maio 10Exposição de arte do pintor/escultorJosé Carlos de Sousa AlmeidaAmigos da Terceira, PawtucketJunho 1 a 5 exposição State House ProvidenceJunho 6 a 7 exposição no Alex and Ani CityCenter centro de Providence

Maio 31, 2015Miss Dia de PortugalClube Juventude Lusitana

Junho 1, 2015Exposição de fotografia “Aquedutos de Portugal”,da autoria de Pedro InácioRhode Island College

Junho 4, 2015Içar da bandeiraPawtucket City Hall

Junho 5, 2015Içar da BandeiraCumberland Town Hall

Junho 5, 2015Abertura oficial das celebraçõesState Room da State House, Providence

Junho 6, 2015Festival português/arraialAlex and Ani City Center

Junho 7, 2015Parada do Dia de PortugalDa State House para o Alex and Ani City Centerem Providence

Junho 11, 2015Içar da badeiraBristol Town Hall

Torneio de sueca

Concurso de Misses

Exposição de pintura e entrega do busto de JoãoTeixeira de Medeiros.

Torneio de golfe

Festival de gastronomia e folclore

Parada e arraial em Providence

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Quarta-feira, 24 de junho de 2015 PORTUGUESE TIMES Publicidade 13

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14 Comunidades PORTUGUESE TIMES Quarta-feira, 24 de junho de 2015

“Taste Azores”, a prova e a magiados produtos dos Açores invadiram oPortugalia Marketplace em Fall River

FOTOS E TEXTO DE AUGUSTO PESSOA

O Portugalia Market-place em Fall Riverabriu, sábado, as suasportas ao “Taste Azores”uma nova dimensão àsespecialidades gastro-nómicas dos Açores.

Mike Benevides, ogrande responsável pelanova imagem de apre-sentação do produtoaçoriano nos EUA, disseao PT que “houve umaparceria com o governoregional dos Açores, nosentido de uma promo-ção dos produtos açoria-nos, que aqui temos emexposição e onde so-bressai a qualidade”.

“Esta promoção doTaste Azores prolonga-

se até 7 de julho, no quese espera uma forteadesão da comunidade.São produtos do agradoda nossa gente queestarão em exposiçãoaté 7 de julho”, disse,ainda, ao PT Mike Bene-vides, que encara maiseste projeto com todo oentusiasmo, como aliáso tem feito em promo-ções anteriores.

Fatores determinan-tes, como a dimensão edispersão das ilhas dosAçores, o seu distancia-mento aos continenteseuropeus e americano eo clima são responsá-

veis por condições eco-lógicas distintas quetraduzem, de forma sin-gular a estreita relaçãoentre a geodiversidade ea biodiversidade do ar-quipélago, transforman-do-o numa região únicano mundo.

Uma região em que oslaticínios são fator degrande importância navida das populações,sendo a sua qualidadede reconhecido valor. Aforma como o gado écriado e alimentado con-fere ao leite e derivadosum elevado valor bioló-gico, com qualidade nu-tricional excecional. É

um setor com grandepeso na economia dosAçores e com grandeexpressão considerávelno país.

“Temos aqui umaenorme variedade delaticínios, nomeada-mente, queijo e man-teiga. Além disto temoscompotas, bolachas,queijadas da Graciosa eVila Franca, muita varie-dade de atum em con-serva. Além disto temoso artesanto, com a louçada Lagoa. Temos aindaananás, chocolates eainda o chá dos Açores”,disse Mike Benevidesque sublinha a aderên-

cia da comunidade.“Durante toda a ma-

nhã, tivemos uma gran-de adesão da comuni-dade, que se vieramdeliciar com as amostrase levar para casa osbons produtos expos-tos”, concluiu Mike Be-nevides, encantado commais esta resposta dacomunidade.

Mike Benevides, um dos proprietários do Portugalia Marketplace que tem em exposição“Taste Azores”, uma enorme variedade de produtos oriundos da ilha de São Miguel eque tem merecido a melhor preferência da comunidade aqui radicada.

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Quarta-feira, 24 de junho de 2015 PORTUGUESE TIMES Comunidades 15

S&F Concrete Construction comemora 50 anos de excelênciatraduzidos nas mais dignificantes e relevantes contruções

Tudo começou em 1965,quando os irmãos António eJosé Frias deram vida à S & FConcrete Contractors. Oinício foi com 2 mil dólares,um carrinho de mão, pá eespátulas. Com visão em-presarial desde o princípio,apostaram na qualidade dotrabalho de forma a que assuas capacidades fossemreconhecidas e lhes abrissemnos horizontes.

A segunda geração lideradopor Rodney Frias, chefe deoperações, traz para a S&F amais recente tecnologia enovas abordagens que estãorevolucionando a indústria deconstrução de cimento.

Novos métodos e soluçõesde materiais satisfazendo asnecessidades dos projectoscentrados na programação aoentregar lendário serviço.

Ao definir metas agressivase medir o desempenho dosfuncionários, a S&F está de-terminada a conseguir arealização de trabalho semacidentes e ser ao mesmotempo líder da indústria emsegurança e saúde.

A S&F tem concluído comêxito, inúmeros projetos damáxima envergadura na áreade Boston, tendo ganho umareputação de excelência noramo empresarial. A empresaé hoje uma das maiores nosEUA, ficando entre as “ENRTop 100” especializada naconstrução em cimento.

Nos últimos 50 anos, a S&FConcrete concluiu gradesconstruções que são marcospara a comunidade e geraçõesfuturas.

Entre os muitos prémiostemos:

“The Golden TrowelAward for super flat Floors,Lego Industries; 2011AGCBuild New England Award,Boston Harbor Pavilion; 2002ACI Award, Millenium Placeem Boston, Building Con-gress Hall of Fame, 2008Millennium Tower Project,que historicamente levou 22horas e meia a colocar 6mil

pés cúbicos.Praticar a sua filosofia de

negócio de “manter integri-dade com orgulho,” S&Fcontinua a apoiar programasde bolsas de estudo, ensinofundamental e iniciativas deorientação de carreira, dentroda indústria da construção.

A S&F é uma empresafundamental em mais de umadúzia de associações comer-ciais e profissionais.

Os irmãos Joseph e Tony Frias no início da S&F Concrete Os irmãos Joseph e Tony Frias com as respetivas esposas.

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Viva em Provincetown a maiormanifestação de portugalidade integrada

na sociedade americana

16 Publicidade PORTUGUESE TIMES Quarta-feira, 24 de junho de 2015

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Quarta-feira, 24 de junho de 2015 PORTUGUESE TIMES Portugal 17

Está na altura de acolher mais imigrantes e o regresso de emigrantesO primeiro-ministro defendeu, dia 19, que está na altura

de Portugal se preparar para acolher mais imigrantes ereceber de volta os portugueses que emigraram à procurade emprego, porque o pior da crise já passou.

Na abertura do debate quinzenal, no parlamento, PedroPassos Coelho considerou que “o país está de parabénspor ter conseguido, apesar da crise, melhorado as suaspolíticas de integração” de imigrantes.

“Agora que o pior da crise está ultrapassado, está naaltura de nos prepararmos para fazer um acolhimento maissignificativo de pessoas que precisam de ser realojadasou reinstaladas, seja ao nível da política de asilo ou

relativamente a imigração, ao mesmo tempo que devemoscomeçar a preparar-nos para acolher todos aqueles que,sendo portugueses, procuraram outras economias parapoderem obter resposta ao nível da empregabilidade”,acrescentou.

O primeiro-ministro repetiu esta ideia, por outraspalavras: “Está na altura, portanto, de começarmos apreparar as nossas estruturas e a nossa política para alargaro acolhimento a imigrantes, mas também para voltar aacolher aqueles que sendo portugueses começam hoje aver melhores condições para regressar à economiaportuguesa e a Portugal”.

Programa de estágios leva oito estudantes universitários aos EUA

A associação de estudantes e investigadores portuguesesnos Estados Unidos (PAPS) anunciou quinta-feira os oitoalunos do ensino superior que vão realizar este verão umestágio de quatro semanas nos EUA, através do programa‘PAPS Summer’.

“Foram recebidas mais de 500 candidaturas, de váriospontos do país e das mais diversas áreas de estudo, o quedemonstra o grande interesse”, explica a PAPS em comu-nicado, acrescentando que o programa “ultrapassou larga-mente as expectativas, tanto a nível do número de candi-datos como das ligações fomentadas entre os mentores eos estudantes que já levaram a estabelecer propostas parao futuro.”

Nesta primeira edição, a PAPS conta com o apoio dequatro organizações para financiar estas bolsas: WeDoTechnologies, consulado de Portugal em Nova Iorque,Fundação Calouste Gulbenkian e Axis Advisors, LLC.

As áreas dos estágios vão desde investigação científicaem áreas ligadas ao cancro e doença de Huntington, aprocessamento de dados em ‘cloud’ (nuvem), astronomia,comunicação e diplomacia, e finanças e gestão de fortunas.

Os alunos vão ficar baseados em quatro estados (Mas-sachusetts, Nova Iorque, Rhode Island e Maryland) edesenvolver os estágios nas universidades de Harvard eBrook, no Instituto Space Telescope Science, no hospitalMassachusetts General (Escola Médica de Harvard), noconsulado de Portugal em Nova Iorque e na consultoraAxis Advisors, LLC.

Além da orientação dos profissionais ligados a estasinstituições, a PAPS desafiou os seus membros a tornarem-se mentores destes estudantes.

A associação diz que a iniciativa “foi criada para reforçaras relações da PAPS com Portugal e dar a oportunidade aestudantes que, de outro modo, não teriam contacto como estilo de vida profissional dos EUA” e acredita que “estaoportunidade representa, sem qualquer dúvida, uma rampade lançamento para as carreiras dos jovens estudantescontemplados”.

As bolsas vão suportar os custos de deslocação, aloja-mento e estada dos estudantes durante o tempo de realiza-ção do estágio.

Na altura das candidaturas, uma responsável da PAPS,Ana Margarida Almeida, disse à agência Lusa que “oobjetivo é não só trazer alunos portugueses a estagiar nosEUA, mas também aproximar os membros da PAPS dePortugal.”

“Sentimos que esta é uma oportunidade única para asduas partes e esperamos que esta seja só a primeira ediçãode um programa de estágios único que veio para ficar”,explicou.

A PAPS (sigla em inglês de Portuguese American Post-graduate Society) existe desde 1998 e, com cerca de 1.000membros, procura desenvolver as relações entre acomunidade de estudantes e investigadores portuguesesnos EUA e a sociedade norte-americana.

A “nova” doença da carraça é subdiagnosticada em PortugalA doença de Lyme é pro-

vocada pela Borrelia, umabactéria transmitida atravésda mordida da carraça e queé pouco valorizada em Por-tugal. A primavera-verão é aaltura mais propensa paraser atacado por este parasitaque quando instalado nocorpo humano pode provo-car problemas do sistemanervoso central semelhantesà artrite reumatóide oufibromialgia.

A bactéria Borrelia étransmitida através da mor-dida das carraças e os java-lis, assim como outros ani-mais selvagens (como osveados), estão cheios delas.

Segundo avança a ediçãoimpressa do Diário de Notí-cias do dia 15, a doença épouco valorizada em Portu-gal e ainda não é conside-rada de notificação obriga-tória.

Houve cinco casos emPortugal no último ano,segundo o Instituto Nacionalde Saúde Dr. Ricardo Jorge(INSA) e 360 mil na Europanos últimos 20 anos.

“Estamos a falar de umperigo para a saúde públicaque é muito pouco valori-zado no país”, alerta MariaLuísa Vieira, investigadorado Instituto de Higiene eMedicina Tropical, citadapelo referido jornal.

As carraças podem liber-

podem deixar as carraças.“Os caçadores transportam ojavali dentro do carro que,muitas vezes, é a viatura dafamília. As carraças vãof icar no jipe e podem lásobreviver durante váriosmeses”, refere Maria dasNeves Paiva Cardoso.

Os sintomas podem surgirem poucos dias ou décadasdepois, já que a bactériapode estar inativa noorganismo do homem váriosanos. Assim que se come-çam a expressar - geralmentepor fragilização do sistemaimunitário - podem provocardoenças do sistema nervosocentral.

Os primeiros sintomas sãomanchas vermelhas no localda picada que vão aumen-tando ao longo do tempo(eritema migrans) e quepodem chegar aos 30 centí-metros, cansaço, febre oudor de cabeça.

Se o problema não for de-tetado, a doença pode evo-luir e provocar problemasnos músculos faciais, infla-mação na medula espinal,dores e inchaço nas articu-lações e manchas em outraspartes do corpo.

O não-tratamento dadoença leva ao desenvol-vimento de artrite e proble-mas graves no sistemanervoso central.

tar-se do seu hospedeiro(especialmente se este tiversido morto) e procurar umhospedeiro novo, onde seesconde em sítios difíceis deencontrar.

“Durante a caça ao javali,assim que o animal é morto,a carraça procura imediata-mente um novo hospedeiro”,explica em comunicado deimprensa Maria das NevesPaiva Cardoso, investiga-dora no Centro de Investi-gação e de TecnologiasAgroambientais e Bioló-gicas (CITAB), na Univer-sidade de Trás-os-Montes.

Se a carraça for descobertano prazo máximo de 24horas depois de se alojar noser humano, a probabilidadede f icar infetado com abactéria é baixa. Porém, seesse hiato ultrapassar as 36horas o risco aumenta.

Usar as meias por fora dascalças, aplicar repelente,manusear os animais mortoscom luvas, verificar se temcarraças no corpo quando sechega a casa, são as reco-mendações para os caça-dores e outras pessoas quetrabalham ou efetuam ativi-dades de lazer ao ar livre emespaços agroflorestais.

Os cães devem estar des-parasitados e usar coleirascontra as carraças. Mas háque considerar tambémoutros locais onde os javalis Texto: Nuno Noronha/www.sapo.pt

Investimentos e “arroz pica no chão”na tradição da Mesa dos QuatroAbades em Ponte de Lima

Os autarcas de quatro aldeias de Ponte de Limareuniram-se no domingo à volta da mesma mesanum encontro secular, onde depois de se discutiremos investimentos reclamados por cada freguesia,foi servido um “arroz pica no chão”.

Trata-se de mais uma edição da Mesa dos QuatroAbades, uma espécie de fórum popular em que ospresidentes das juntas de freguesia de Calheiros,Cepões, Bárrio e Vilar do Monte discutem os proble-mas das respetivas freguesias e aproveitam apresença, obrigatória, do presidente da câmara parareclamar obras ou expressar preocupações locais.

“O presidente da câmara vai atendendo aosnossos pedidos. Claro que não é como nós quería-mos mas vai fazendo conforme pode”, afirmou hojeà Lusa o presidente da União de Freguesias deLabrujó, Rendufe e Vilar do Monte, Manuel Rodri-gues.

Este ano, o autarca a quem coube a organizaçãoda tradição reclamou “a beneficiação de váriasestradas municipais, da casa mortuária de Labrujó,e pedir soluções para alguns problemas sociais queexistem na freguesia”.

Enquanto “os homens discutem os problemas daaldeia” à Mesa dos Quatro Abades, ao lado, “numacozinha montada para efeito, as mulheres preparamo repasto para servir os cerca de 140 convidados”.

O almoço, sempre com o “arroz pica no chão” naementa, não dispensa os tocadores de concertinae cantadores ao desafio.

A tradição, realizada sempre a partir do meio-diaremonta ao século XVIII e decorre sobre uma mesaem granito assente num marco divisório que delimitaas freguesias de Calheiros, Cepões, Bárrio e Vilardo Monte.

Desta forma, os quatro bancos que a rodeiam es-tão colocados no território de cada uma das aldeias.

Com a reforma administrativa do território, hámenos um presidente de junta a sentar-se à Mesados Quatro Abades, devido à agregação de Bárriocom Cepões num único órgão, mas sem implicaçõesna tradição.

Os primeiros registos desta tradição datam de1775 e, na altura, os abades - que assumiam o papelatual do presidente de junta - sentavam-se, depoisde uma manhã de procissão dedicada a SãoSebastião, pedindo proteção contra a fome, em cadaum dos bancos correspondentes.

A mesa é ladeada por quatro bancos, também emgranito, cada um assente no território de cadafreguesia, onde os representantes das respetivasparóquias se sentavam para debater e resolver osmais diversos assuntos, consultando os fiéis, quese encontravam ao seu redor.

A tradição esteve suspensa alguns anos, mas, apartir de 1987, foi reatada com os autarcas no lugardos abades, passando a realizar-se um encontroanual, para o qual são convidadas as entidadeslocais e onde são debatidos os problemas comunsàs quatro freguesias.

Lusa

Jardim da Cerca da Graçainaugurado dia 18

Com uma área de 1,7 hectares, o Jardim da Cercada Graça, em Lisboa, torna-se o maior espaço verdede acesso público da zona histórica e irá assegurara ligação entre os bairros da Graça e da Mouraria.O projeto contemplou a plantação de cerca de 180árvores e arbustos, a criação de um relvado central,três miradouros, um parque de merendas e umpomar. Conta ainda com um quiosque com espla-nada e um parque infantil. O Jardim da Cerca daGraça está situado junto ao Convento da Graça econta com uma área de 1,7 hectares, estabelecendouma ligação entre a Graça e a Baixa lisboeta.

Marta Rochadistinguida comPrémio Nacionalde Arquiteturaem Madeira

A arquiteta Marta Rochafoi distinguida com o PrémioNacional de Arquitetura emMadeira, pelo projeto CasaRV, localizado em Vila Novade Gaia.

O prémio, na sua terceiraedição, é organizado pelaAssociação das Indústrias deMadeira e Mobiliário de Por-tugal (AIMMP), pela Ordemdos Arquitetos e pela Con-federação Portuguesa daConstrução e do Imobiliário(CPCI).

Marta Rocha nasceu noPorto em 1977 e licenciou-se na Faculdade de Arquite-tura da Universidade doPorto em 2001, onde comple-tou também o mestrado emMetodologias de Intervençãono Património Arquitetónico,segundo a página do Centrode Estudos de Arquitetura eUrbanismo.

A arquiteta estudou naEscola de Arquitetura deNancy e passou pelo atelierde Emmanuelle e LaurentBeaudouin, em França,trabalhando, já no Porto, como arquiteto Fabien Vacelet.

Lusa

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18 Açores/Madeira PORTUGUESE TIMES Quarta-feira, 24 de junho de 2015

Base das Lajes

EUA reduzem despedimentos e abrem mão detrabalhadores imprescindíveis

O despedimento de trabalhadores portugueses na Basedas Lajes, adiado para março de 2016, poderá ser residual,uma vez que os norte-americanos aceitaram possibilitarrescisões por mútuo acordo a todos os trabalhadores,segundo o autarca da Praia da Vitória.

A Comissão Bilateral Permanente entre Portugal e osEstados Unidos da América (EUA) reuniu-se, dia 16, emWashington, exclusivamente para discutir a redução militarnorte-americana na Base das Lajes, na ilha Terceira.

Entre os dossiês em discussão, ao longo de quase 12 horasde negociações, foi a situação dos trabalhadores portuguesesna Base das Lajes que teve um melhor desenvolvimento,tendo em conta o que estava previsto inicialmente, segundoo presidente da Câmara Municipal da Praia da Vitória,Roberto Monteiro, que assistiu à reunião.

Os norte-americanos aumentaram o número de vagas amanter na Base das Lajes em 27, passando de 378 para 405postos de trabalho civis para portugueses, mas tambémaceitaram possibilitar a rescisão por mútuo acordo, comdireito a indemnização, a todos os funcionários, semconsiderar alguns como “imprescindíveis”.

Em julho e agosto deverão ser feitos inquéritos aostrabalhadores para apurar quem está disponível pararescindir o contrato por mútuo acordo, sendo que o processoterá de estar concluído até setembro.

No entanto, se, ainda assim, for necessário despedirtrabalhadores isso só acontecerá em março de 2016 e nãoaté ao outono deste ano, como os norte-americanos tinhamanunciado.

Durante esse período, serão recolocados os trabalhadoresque ficam e será dada formação para os que passem a ocuparos cargos até então ocupados pelos trabalhadores que os

norte-americanos consideravam “imprescindíveis”.Atualmente, existem cerca de 800 trabalhadores

portugueses na Base das Lajes, mas o resultado de uminquérito realizado pelos norte-americanos sobre aintenção de rescisão por mútuo acordo indicava que 412funcionários estariam dispostos a cessar o contrato deforma voluntária e 125 estariam indecisos.

Segundo o autarca da Praia da Vitória, os norte-americanos aceitaram também continuar a assegurar aoperacionalidade do aeroporto em áreas comocomunicações, operações de busca e salvamento, serviçosprestados pelos bombeiros, controlo de tráfego aéreo ereabastecimento de aeronaves.

No entanto, os serviços que até agora eram prestados24 horas por dia apenas para a aeronáutica militar, passama incluir também a aeronáutica civil, o que foi um ganhoda parte portuguesa, para Roberto Monteiro.

O presidente da Câmara Municipal da Praia da Vitóriaconsiderou menos positivo o desfecho do dossiê dapegada ambiental deixada pelos norte-americanos na ilhaTerceira.

O único avanço nesta matéria foi a decisão de se criarum comité técnico dentro da Comissão BilateralPermanente, com especialistas em ambiente, para alargara investigação da contaminação a toda a ilha e não apenasa algumas zonas da Praia da Vitória.

Quanto às zonas contaminadas já identificadas, numrelatório do Laboratório Nacional de Engenharia Civil(LNEC), o autarca esperava que ficasse estipulada a maiorceleridade e profundidade do processo dedescontaminação, mas os norte-americanos limitaram-se a dizer que a limpeza estava “em curso”.

Bicicleta de 18 lugares é nova aposta turística no FunchalDois jovens empresários

madeirenses estão a apostarnuma nova oferta turísticano Funchal, a ‘bicicool’,uma bicicleta coletiva de 18lugares que permite aos vi-sitantes conhecerem a baixada cidade, fazendo exercíciofísico enquanto saboreiambebidas regionais.

“É um projeto inovador naMadeira”, disse à agênciaLusa Vítor Melim, que comMário Ulisses, está aimpulsionar este projeto,que consiste na utilização deuma bicicleta coletiva, comcapacidade para 18 passa-geiros, com seis metros decomprimento, 2,80 metrosde altura e 1,90 de largura.

O empresário adianta queo veículo “foi encomendadoe mandado fazer em Espa-nha” e representou um in-vestimento de 15 mil euros.

“É uma bicicleta coletiva,está homologada para 18passageiros e um condutor,que oferece uma visita guia-da pela baixa do Funchal,passando em alguns pontosde interesse para os turis-tas”, explicou.

Vítor Melim explicou quecomeçou já a fase de testes,para que, “dentro de ummês”, esteja a percorrer aavenida do Mar [marginal

do Funchal].O empresário adiantou que

o percurso da bicicletapartirá da zona do porto doFunchal, passará pela partesul da avenida do Mar e pelomercado da cidade, regres-sando pela faixa norte damarginal, num percurso quedurará cerca de uma hora.

Durante o percurso, osturistas são informadossobre diversos pontos deinteresse por onde passam.

“O próprio cliente é quepedala e conjuga o passeioturístico com o exercíciofísico”, destacou o empre-sário, adiantando que haverátambém a oferta de produtosregionais, estando já deci-dido que a empresa vai

começar pelas bebidas,como a cerveja, sumos ouVinho Madeira.

Vítor Melim sublinhouque neste “‘bike tour’, oturista vê a baixa do Fun-chal num percurso maisconfortável, pois podeapreciar melhor aquelazona da cidade, em vez deestar integrado num con-junto de 20 bicicletas, po-de desfrutar da bebida etem o guia mais perto desi”, indicando que estãoprevistos circuitos nosidiomas inglês, alemão,russo e francês.

Segundo o empresário,ainda decorrem negocia-ções e parcerias com em-presas regionais e o projeto

já tem as necessárias licen-ças de animação turística eseguros para funcionar.

“Estamos neste momentosó a acertar detalhes com aCâmara Municipal doFunchal, até porque abicicleta tem uma dimensãoconsiderável e tem de ficarestacionada em cima dopasseio”, realçou.

Ainda com a primeirabicicleta coletiva a dar asprimeiras pedaladas, VítorMelim e o sócio apontam jápara o futuro, com um se-gundo veículo, que poderáser usada em eventos forado concelho do Funchal,inclusive na ilha do PortoSanto.

Milhares de turistas e emigrantesnas festas Sanjoaninasde Angra do Heroísmo

Milhares de pessoas deslocam-se à ilha Terceirapara assistir às festas Sanjoaninas, que decorrematé dia 28 de junho e que este ano homenageiamos emigrantes açorianos.

A autarquia investiu, este ano, na promoção dasfestas no continente e os voos de Lisboa encheram,bem como os que chegam dos EUA e do Canadá,que trazem muitos emigrantes.“Estas festas são asmaiores festas dos Açores, de longe. São aquelasque mais gente mobilizam”, salientou Álamo Mene-ses, presidente da câmara, à agência Lusa.

Numa ilha com cerca de 55 mil habitantes, achegada de milhares de turistas e emigrantes paraas festas pode representar a recuperação donegócio em tempos de crise para os pequenoscomerciantes.

Durante dez dias, as festas concelhias de Angrado Heroísmo celebram o São João com marchas,música, cortejos, desporto, tauromaquia, exposi-ções, etnografia, gastronomia, entre outras ativi-dades.

Este ano, o tema das festas, “Angra, memória dosmeus encantos”, é uma homenagem aos emigrantesaçorianos, que partiram em busca de um futuromelhor, mas mantiveram as suas tradições econtribuíram para o desenvolvimento da sua terra.

O programa das festas integra também a comu-nidade emigrante, com a cantora lusodescendenteNélia no cartaz musical principal e com as atuaçõesnoutros palcos de uma filarmónica, um grupofolclórico e cantadores ao desafio, para além daapresentação de um livro escrito por emigrantes eda realização de um jogo de futebol com uma equipado Canadá.

As Sanjoaninas iniciam-se sempre com o cortejodo séquito real, em que desfilam pelas principaisruas da cidade carros alegóricos alusivos ao tema,que transportam uma jovem escolhida como rainhadas festas, o seu chefe de protocolo, a sua cama-reira e as duas damas.

Há vários anos que as festas convidam damasdas principais comunidades de emigrantes açoria-nos e este ano, para além de três damas dosEstados Unidos e do Canadá, integram o desfiletrês jovens de cidades irmãs de Angra do Heroísmonos EUA (Gilroy, Gustine e Tulare).

Chelsie Santos, é a dama da costa este dos EUA.Os pais Victor e Maria João Santos são naturaisdas freguesias da Terra-Chã e das Lajes, respetiva-mente.

Da Costa Oeste dos EUA a escolhida foi MarissaSoares e do Canadá a dama é Betty Correia deMontreal. A representar três cidades irmãs do estadoda Califórnia temos as damas Brittney Souza, deGilroy, Ivana Garcia, de Tulare e Morgan Nunes, deGustine.

Baptista Vieira, emigrante em São José daCalifórnia há mais de 60 anos, disse que o aviãoveio cheio e algumas pessoas já não conseguirambilhete.

Natural de São Jorge, comprou casa em Angrado Heroísmo e há seis anos que não perde asSanjoaninas: “Adoro esta festa e acho que a maiorparte dos portugueses que vem cá, vem pela festa”.

O emigrante considerou “muito interessante” aparticipação de grupos das comunidades nas festas,realçando que muitos dos jovens que integram asfilarmónicas e os grupos de folclore, mesmo tendonascido já nos EUA, falam português e respeitamas tradições açorianas, mas nunca tinha visitado aterra dos pais.

Também em Tulare, cidade irmã de Angra doHeroísmo, a comunidade tem-se mantido unida epreservado as tradições e a gastronomia das ilhas,segundo Carmen Pinheiro, presidente daassociação das cidades irmãs de Tulare.

“Os emigrantes têm guardado as suas tradiçõesnos Estados Unidos. Às vezes até parece que asfestas lá são mais tradicionais do que nos Açores”,salientou.

Nascida já nos EUA, mas filha de emigrantes deSão Jorge, Carmen visita os Açores, de dois emdois anos, desde criança e herdou do pai o gostopelas Sanjoaninas, sobretudo pelas touradas.

Hoje, mesmo sem voos diretos, continua a visitarcom frequência a terra dos pais, que agora dá aconhecer aos filhos e aos netos.

Arquivo do Museu Militar dos Açores acessível ao público após obrasO acervo documental militar dos Açores, localizado no

Forte de São Brás, vai passar a estar acessível ao público,após um investimento de 300 mil euros na remodelaçãodas instalações do Arquivo do Museu Militar açoriano, emPonta Delgada.

“Temos neste arquivo um acervo riquíssimo. Um acervodocumental militar desde meados do século XIX até à

atualidade, com o maior grosso de toda a documentaçãoque foi produzida nas unidades nos Açores durante aSegunda Guerra Mundial, ordens de composição deunidades, dispositivos, processos individuais, registos deunidades”, afirmou o diretor do Museu Militar dosAçores, tenente coronel Girão Lima, em declarações àLusa.

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EEEEEXPRESSAMENDESXPRESSAMENDESXPRESSAMENDESXPRESSAMENDESXPRESSAMENDES

Eurico Mendes

Quarta-feira, 24 de junho de 2015 PORTUGUESE TIMES Portuguese Beat 19

Memórias portuguesas da realização do filme JawsComemorando os 40 anos da estreia de Jaws a 20

de junho de 1975, o filme de Steven Spielberg foireposto no passado domingo, dia 21 e hoje, dia 24,em cerca de 500 cinemas dos Estados Unidos.

Justifica-se a celebração. Jaws é um dos filmes demaior sucesso de todos os tempos. Em 1976 ganhouos Oscars de melhor banda sonora (John Williams),melhor montagem (Verna Fields) e melhor som (JohnR. Carter e Robert Hoyt). Com argumento de CarlGottlieb e Peter Benchley, baseado no best-sellerhomónimo deste último, o filme era para ter 60 diasde filmagem, mas demorou 157 e custou 14 milhõesde dólares, mais 10 do que inicialmente previsto. AUniversal esteve prestes a cancelar as filmagens e opróprio Spielberg estava convencido de que o filmearruinaria a sua carreira. Mas o tubarão eletrónicoaterrorizou as plateias de todo o mundo e Jawsarrecadou mais de 470 milhões de dólares, que hojeem dia seria equivalente a mais de 2 biliões.

Já se escreveram vários livros sobre as peripéciasda rodagem do filme, desde o mau funcionamentocrónico dos tubarões mecânicos aos constantesdesentendimentos entre os protagonistas (RobertShaw, Richard Dreyfuss e Roy Scheider), mas háum pormenor que tem sido ignorado e merece serlembrado nesta ocasião: a participação portuguesa.

Jaws foi rodado em Martha’s Vineyard, ilha aolargo de Massachusetts que no filme se torna a ilhaAmity (da Amizade) e onde a presença lusófonaremonta aos dias da caça à baleia com a chegada deaçorianos e cabo-verdianos. Hoje em dia, nomescomo Coutinho, Rosa, Amaral, Bettencourt e BenDavid abundam na lista telefónica. O PortugueseAmerican Club, fundado em 1930, é sala de jantarde toda a gente de Oak Bluffs, sobretudo no fim desemana de 18 e 19 de julho, quando celebra a suaFesta do Espírito Santo.

Neste ambiente, Spielberg cruzou-se muitas vezescom portugueses, nomeadamente durante as fil-magens na Joseph A. Sylvia Beach State, popularpraia de duas milhas de areal entre Oak Bluffs eEdgartown. Posso estar enganado, mas parece quese trata de um faialense dono de uma mercearia emEdgartown.

Vários figurantes também eram de origemportuguesa, mas todos falavam inglês e de qualquermodo tinham um interlocutor também luso-descendente, Joe Alves, diretor de produção e braçodireito de Spielberg.

Convém lembrar que Jaws foi um projeto oportu-nista baseado no bestseller de mesmo nome escritopor Peter Benchley e que, em 1974, causava furornas livrarias. Era necessário fazer o filme o maisrápido possível para aproveitar o sucesso literário,portanto a pressa foi um fator de peso desde o inícioe, em meados de julho de 1973, Marshall Green,chefe de produção da Universal, telefonou a Joe Al-ves perguntando-lhe se estava disposto a trabalharcom Spielberg, com quem já colaborara no seu pri-meiro filme, Sugarland Express, como productiondesigner.

O production designer é o responsável por todo oaspeto visual do filme, desde os sets aos figurinos,enquanto o realizador se preocupa apenas com osatores. Na prática, é o sujeito que procura a melhorcasa, a melhor rua e a melhor paisagem para serfilmada. Alves era considerado um dos melhoresno ramo em Hollywood e, um ano antes das filma-gens começarem, foi incumbido de encontrar oslocais e conceber o famoso tubarão.

“Desenhei um tubarão que deslizava numa plata-forma com carris e era puxado por um guindaste, eBob Mattey, chefe de efeitos especiais da Universal,dirigiu a construção”, lembra Alves.

O tubarão mecânico, melhor os tubarões, pois naverdade foram construídos três, foi batizado Bruce,o nome do advogado de Spielberg, e custou

$250.000, uma ninharia se comparado com os mi-lhões gastos presentemente nos efeitos especiais deAvatar e Spiderman. Bruce é hoje atração do parquedos estúdios Universal em Los Angeles e, sublinhe-se, não foi propriamente criação de Spielberg, masdo luso-americano José Manuel Alves, nascido a 21de maio de 1936 em San Leandro, Califórnia.

Spielberg, à data um puto inexperiente de 27 anos,optou por rodar o filme no alto mar, um desafiotécnico que Hollywood evitava por ser um ambienteà mercê de elementos naturais incontroláveis.Contudo, Spielberg queria o realismo das ondas e daforça do mar, o que, naquele tempo, ainda não podiaser simulado no computador e não era conseguidonum tanque, e a segunda missão de Joe Alves foiprocurar os locais de filmagem.

“Basicamente, procurava uma baía com uma visãoclara, de 180 ou 200 graus e pequena mudança damaré”, lembra Alves. “A princípio pensei no Maine,mas tem uma mudança da maré de 14 a 15 pés. EmMartha’s Vineyard encontrei uma baía (Menemsha)com uma profundidade de 25 pés e uma maré de 2pés. Avistei-me em New York com o autor do livro,Peter Benchley, que preferia Nantucket devido aofacto dos pais viverem naquela ilha, mas Martha’sVineyard foi a escolha certa”.

Joe Alves tem uma carreira de 50 anos no cinema,teatro e televisão. Estudou na San Jose State Uni-versity, no Chouinard Art Institute de Los Angeles,(onde se formou em design de imagem em movi-mento) e na University of Southern California. Nadécada de 50, trabalhou como assistente de animaçãona Disney, em clássicoscomo Sleeping Beauty(animação) e ForbidenPlanet, um dos primeirosfilmes de ficção científica.Depois tornou-se cenó-grafo de produções teatraise da televisão, mas regres-sou ao cinema distinguin-do-se pelo seu trabalho naficção científica: concebeua nave-mãe em CloseEncounters of the ThirdKind, de Spielberg, que lhevaleu um prémio da Academia Britânica, e trabalhoucom John Carpenter em dois dos seus maioressucessos, Escape from New York e Starman.

As filmagens de Jaws começaram na primavera de1974. A diretora de elenco, Sheri Rhodes, contratouo maior número possível de moradores da ilha parapequenos papéis e figuração, procurando dar ao filmepersonalidade local, e alguns eram lusodescendentes,caso dos pequenos Jay Mello e Chris Rebello, ambosde Oak Bluffs e que faziam Sean Brody e MichaelBrody, os filhos do chefe da polícia (Roy Scheider).

Outros nomes portugueses no elenco: Jean Canha,Paul Goulart, Joseph Oliveira e Henry Carreiro. Agorducha Canha, presumivelmente de origem ma-deirense, aparece na cena da praia quando o tubarãofaz a primeira vítima. Goulart é um clarinetista vistonum estabelecimento. Joseph Oliveira faz umbanhista, foi batizado José Benjamin Oliveira em SãoMiguel, Açores, mas vive desde criança nos EstadosUnidos. Quanto a Henry Carreiro, que faz Félix, umpescador fala barato, nasceu em Oak Bluffs e erafigura popular na ilha, onde tinha um talk show numarádio local, WVOI-FM.

Na edição de 4 de julhode 1974, Portuguese Ti-mes dava conta de quedecorriam em Martha’sVineyard as filmagens deJaws e que vários resi-dentes desempenhavampequenos papéis. Entreeles, Henrique Carreiro,“que se saiu tão bem for-mando com Dick Youngparelha cómica, que orealizador dizia, encan-tado, ter descoberto umnovo Costello”.

Steven Spielberg inicioucom Jaws uma fortuna quea revista Forbes calculaem 3,2 biliões de dólaresgraças a filmes como

Indiana Jones e Jurassic Park, mas parece ter sido oúnico a quem o tubarão deu sorte, uma vez que avida não correu propriamente bem aos restantesintervenientes.

Dois dos protagonistas faleceram, Richard Shawe Roy Scheider. Dos intervenientes lusodescen-dentes, Jean Canha morreu em 1989, com 66 anos,sem ter feito outros filmes. Chris Rebello tambémnão voltou a trabalhar no cinema, tornou-setreinador de futebol americano no high school, masmorreu aos 37 anos, em 2000, vítima de ataquecardíaco durante uma caçada aos veados. HenryCarreiro, que em 1979 deixou Martha’s Vineyard eveio trabalhar para as rádios WBSM de NewBedford e WSAR de Fall River, faleceu em 2009,com 75 anos e dois anos antes participou ainda nofilme The Shark is Still Working, de Erick Hollandere onde também aparece Jay Mello, cuja vida nãotem corrido bem. Era contínuo no Lyndon StateCollege, em Vermont, mas foi preso por teralegadamente “assustado” algumas crianças.

Estrondoso sucesso de crítica e de bilheteira, Jawsteve três continuações, mas cada uma pior do quea outra. Em 1978, a Universal produziu Jaws 2. RoyScheider continuou sendo o xerife Martin Brody eLorraine Gary a sua mulher, mas os filhos, Jay Melloe Chris Rebello, desapareceram do elenco. Spielbergdesligou-se do projeto e o filme foi realizado porJeannot Szwarc, mas John Williams continuou aassinar a música e Carl Gottlieb o argumento. JoeAlves comandou as operações como produtorassociado e assistente do realizador. Embora nãotenha tido o sucesso arrasador do primeiro filme,Jaws 2, não foi mal nas bilheteiras: custou 20milhões de dólares e rendeu 187,8 milhões.

Naturalmente, que Jaws deu origem a váriasimitações nos Estados Unidos, no Japão e em Itália,não só com toda a sorte de tubarões, mas tambémcom orcas, crocodilos, polvos gigantes, e a Uni-versal resolveu deixar os tubarões em paz.

Em 1981 apareceu um filme intitulado GreatWhite, realizado pelo italiano Enzo G. Castellari eque se tornou um gigantesco sucesso nos EstadosUnidos.

A Universal processou os italianos por plágio,conseguiu retirar o filme do mercado e, com muitoscifrões nos olhos, tratou de produzir Jaws 3 em1983, mudando a localização geográfica de Martha’sVineyard para um parque aquático Sea World naFlórida, onde trabalha Mike Brody, que é DennisQuaid ainda com cara de adolescente e fazendo umdos filhos do personagem de Roy Scheider em Jaws1 e 2.

Mas nada deu certo em Jaws 3. John D. Hancock,o realizador inicial, foi despedido e foi entãosugerido que fosse Alves o realizador. Mas falhouem todos os sentidos possíveis e imagináveis. Osefeitos especiais de 1983 são piores que os dooriginal, inclusive com a utilização de umgigantesco tubarão que nem move a cauda ao nadare parece um submarino. O filme rendeu 87,9milhões de dólares na bilheteira, mas a críticafartou-se de malhar em Joe Alves, a quem foiatribuído o prémio de “pior realizador” dos GoldenRaspberry Awards, a paródia aos Oscars. Alves deveter pensado que já não tinha idade para aquelascoisas e resolveu reformar-se. Jaws 3 foi o seuprimeiro filme como realizador. E o último.

Joe Alves

Joe Alves junto a um protótipo do tubarão.

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20 Crónica PORTUGUESE TIMES Quarta-feira, 24 de junho de 2015

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Vamberto Freitas

AAAAASSSSS P P P P PALAVRASALAVRASALAVRASALAVRASALAVRAS DODODODODO J J J J JOÃOOÃOOÃOOÃOOÃO

João Gago da Câmara

Onde a terra se acaba

O João gostava de falar do sonho português e eu confessoque ainda me entusiasmei. Nunca percebi bem o que era

ao certo isso do sonho português, mas achei que ele,estando no Governo, devia saber.

Paulo Castilho, O Sonho Português

O João, de que fala uma das narradoras neste novoromance de Paulo Castilho, O Sonho Português, é umSecretário de Estado no governo do tempo ficcionalactual, pertence a um clã degenerado dos arredores deLisboa, de sobrenome Mendes, e sonha em várias fren-tes, como muitos da sua geração – ser promovido aMinistro, e receber uma herança de um tio velho,literalmente podre de rico, a morrer no Alentejo, à beirado odiado Alqueva, que aqui também simboliza umnovo Portugal sem imaginação e a enterrar por trêsdinheiros a sua própria beleza e história, latifundiário eproprietário, vamos lá, não de tudo, mas de muito nanossa capital. Rigorosamente mais ninguém, para alémdesta cómica “família” de sanguessugas — a morarnuma chamada Vivenda Pérola, brevemente a serherdada pelos que dela já se haviam apropriado — nasua visão e entendimento das coisas, não sonha seja como que for, a não ser sobreviver sem fome, beber umcopo a mais, deitar-se numa cama com alguém, lem-brando ou não o seu nome na manhã seguinte, atra-vessar a rua, suponho ainda, sem ser atropelado. Nãohaverá desafio maior do que um crítico ou recenseadora tentar penetrar a mente de um autor nos momentosque lhe levam a compor uma determinada narrativa,num determinado tempo. Paulo Castilho é um diplo-mata experiente e vivido, mas é como romancista quedesde sempre o reconheço, desde que, ainda imigrado,li o seu Fora de Horas, de fundo americano, e que noano da sua publicação arrecadaria alguns dos prémiosmais prestigiados no nosso país. Como cidadão seimuito bem o que penso da minha terra natal, da suaestrutura sócio-económica desde há séculos inquinadaa favor de uns e condenando todos os outros à estafadaluta diária, das suas pretensões de sucesso instantâneoimitando ideologias e experimentalismos económicos,em que as novas classes que se apoderaram do Estadosimplesmente querem substituir a velha aristocracia aqualquer custo, como sabemos e sentimos na pele, anossa História mero detalhe, para eles desconhecida eirrelevante. Imagino, só, o que pensa um autor comoeste, educado também em escolas noutros pontos doglobo – e que entre o romance que li no fim da décadade 80 e a obra presente, publicou muito mais. Apósuma vida a tentar dignificar a nação ante outros, desdeWashington a Londres, vive agora de novo, como nóstodos, a nossa história cíclica e que parece sem redençãoalguma, a trágica caminhada nacional, que foi sempreesta curva entre a euforia de conquistadores e a depressão

de esbanjadores, o descalabro quase total no fim da estra-da. Todos os personagens de O Sonho Português mani-festam uma personalidade, por assim dizer, de estran-geirados no seu próprio espaço natal, a estranheza dosseus dias vazios e sem perspectivas maiores condiz perfeita-mente com tudo o resto – a jangada atlântica à deriva,convidando a todas as transgressões que gratifiquem oaqui e agora por parte de cada um dos seus ocupantes. Éum romance cheio de ironia subtil. O único personagemcom substância humana, com passado, e sobretudo comuma ideia clara das suas origens e de quem é ou foi e aoque veio na vida, é o velho Leonardo, que na sua abastadasolidão alentejana vive rodeado de algumas mulheresserventes e de má língua, o mítico padre amigo não per-dendo nunca uma refeição à sua mesa, nem o conselhoou o mexerico seguinte. Creio que estamos aqui ante umaparódia não só de como um autor vê e entende o seu paísnestes dias de corrosão social absoluta, mas da próprialiteratura que o antecede – um velho latifundiário lusitanoé tão virtuoso ou condenável como o licenciado ou alicenciada a sobreviver de esquemas, e necessariamente aredefinir as regras da ética que orientam a sua existência.Num país que tem um primeiro-ministro atrás de gradese o povo trabalhador a pagar os roubos de banqueirosriquíssimos, um romance como este é esse jogo de espe-lhos, ante o qual melhor seria ninguém olhar-se.

O Sonho Português está escrito como que em forma dediário, o tempo é o presente, e as entradas estão datadasde 19 de Abril a 16 de Novembro. A família Mendes éconstituída por sobrinhos e sobrinhas, e seus filhos e filhas,os restantes são esposas ou namorados e namoradas destes.Residem quase todos na Vivenda Pérola, uma vez mais,numa zona chique e satélite da capital, todos numa exis-tência, no entanto, da mão para a boca, aposentados e acontar o pouco que lhes resta na carteira, mas semprecom a noção de aristocracia anónima e irreconhecida. Temvários narradores, que nos falam em discurso directo eindirecto – são as histórias de amores e desamores, aprocura da sobrevivência na capital, e acima de tudo oinício da expectativa que será a morte do tio alentejano,subestimado na sua inteligência e vontades mais íntimasquanto ao estado das suas riquezas e o destino dos seusputativos herdeiros. O tio Leonardo a certa altura convocaalguns dos sobrinhos para a sua casa solarenga em Mon-saraz, e dá início a projectos de administração das suaspropriedades em Lisboa e noutras partes, e especialmentea uma investigação para saber das causas da morte súbitade um filho, de nome Bruno, que havia partido paraAlemanha em tenra idade na companhia da sua divorciadamãe, e havia regressado a Portugal, onde preparava umatese de mestrado sobre a sua região ancestral, e sugar aténão poder mais o seu pai. Dinheiro e drogas levam ao seuprevisível fim, mas o seu progenitor finge não saber dascausas do seu fim, caído à beira Tejo na margem sul,encarregando dois sobrinhos, Filipe e Beatriz, esta a quemdedica um afecto intenso, de investigar tanto a vida comoa obra escrita do mestrando que estava em progressoquando faleceu. Diz que quer proteger a boa memória dafamília, mas tem algo mais em mente, conhece muitobem o que todos desejam – a sua morte e a herança multi-

milionária. Está montada toda a trama do romance, estáinsinuada a temática – um Portugal atávico, preso àssuas fantasias de grandeza parasitária, e uma sucessãode gerações que vão queimando os trilhos de qualquermudança que nos levaria a outro rumo histórico, a outrofuturo. Todos os nossos vícios estão aqui expressos evividos, toda a nossa descrença na vida colectiva ounacional, a hipocrisia generalizada marcando todas aspalavras ditas, todas acções tomadas, fazendo do inexis-tente “sonho português” uma caricatura cómica, asafadeza de uns e outros como uma espécie de hino na-cional, cuja dramatização é comédia pura, como nospalcos da dramaturgia romana das suas feiras, em que oescravo virava patrão esperto, e o patrão bobo da corte.Por entre tudo e todos, vamos acompanhando os dias eas noites destes imaginados seres sem esperança ou fu-turo, a não ser a fortuna cobiçada do moribundo alente-jano. Visitamos Lisboa nos seus recantos mais sujos ehabitados pela crescente marginalidade nas suas ruas,acompanhamos estes homens e mulheres que saltitamde restaurante em restaurante, de quarto em quarto, decama em cama. Nem sequer os sexo parece trazer qual-quer alívio, êxtase, e muito menos redenção destas vidasem limbo, é tudo uma rotina de chatice e desconfiança.

“E de repente – diz Filipe, um dos narradores, o maissensato e intelectualizado – acordei. É isso mesmo. Nãoapenas a tristeza e a melancolia, mas tudo, a farsa com-pleta que se desenrolava ali à minha volta, a tragicomédiaque é a vida disfuncional destes Mendes e da qual, àminha maneira, também faço parte. Somos Portugal. Aresposta ali à minha frente. Tão óbvia, custava-me per-ceber como é que nunca me tinha ocorrido. O meunovo livro está escrito. Falta apenas escolher as palavras.”

O Sonho Português tem uma estrutura que também seassemelha a um policial, mas não é. Na verdade, o leitoré cativado nestas páginas por todos os pormenores dasvidas quotidianas destes personagens, pela linguagemlimpa dos seus narradores e na qual a metáfora contidaleva-nos a repensar o que já sabíamos ou reconhecemosda realidade que serve de referencial ao autor, o desfechodo romance quase de interesse secundário, mas mesmoassim cheio de surpresas, lógicas mas de todo inespe-radas. Duas outras qualidades que caracterizam a narra-tiva – o humor constante, que faz do leitor um cúmplicede certos personagens, alguns conscientes da sua insi-gnificância e vida sem saída, outros perfeitamentesabedores da insinceridade das suas acções ou motivaçõesperante a riqueza que não lhes pertence, ou que lhespode fugir. A sátira política tem uma longa tradição nanossa literatura, mas nunca nos cansa o riso nervoso e oconforto de sabermos que pouco ou nada mudou entrenós, nenhum leitor se safa de olhar o tal reflexo quepreferíamos ser uma ilusão e não o auto-retrato que só aarte nos devolve – sem acusação ou sentença. É como seEça estivesse entre nós, olhando-nos de soslaio e pen-sando novas páginas do seu imenso livro que era, é,Portugal.

__________Paulo Castilho, O Sonho Português, Lisboa, D. Quixote/Leya, 2015.

Não falta assunto

Este é um daqueles dias em que tenho tanto para escrevere não sei o que escolher. Tenho o caso das privatizaçõesdesenfreadas, e da TAP em particular, que, permitam Deus,os santos e os arcanjos, seja chumbada pelo SupremoTribunal Administrativo e pelas instâncias decisóriaseuropeias; tenho o caso da vontade de pretender-se aextinção do cargo de Representante da República,esquecendo-se os apologistas dessa medida que acoordenação dos serviços centrais do Estado, as nomeaçõesdo presidente do Governo Regional e dos secretáriosregionais, as assinaturas e as ordens de publicação dalegislação regional, o exercício do direito de veto sobrelegislação regional, o suscitar da inconstitucionalidade dediplomas regionais e de diplomas que violem os poderesda Região, vão todos para Belém e ficarão à mercê de

assessores que nem conhecem os Açores e que poderão teruma visão centralista da realidade autonómica açoriana. Umapersonalidade açoriana, de prestígio, à frente deste cargo,como poderão ser exemplos Álvaro Monjardino, MotaAmaral, Eduardo Paz Ferreira, Vasco Gama, AntónioMachado Pires, José Maria Lopes de Araújo, seria, de longe,a melhor solução; tenho o caso Sócrates, com a queixa portratamento diferenciado arquivada; tenho o caso do atentadocruel às já de si parcas reformas e ao absurdo que é airresponsável decisão da obrigatoriedade dos sessenta anosde idade e dos quarenta anos de serviço para um cidadãotrabalhador poder ir para casa descansar; tenho o caso doalinhamento do Presidente da República à direita com ogoverno ainda em funções e da contestação que estapersonalidade tem tido e que é transversal a todo o país,sendo, em Portugal, mas também fora fronteiras, o presidentemenos popular desde o 25 de Abril; tenho o caso do históricoMota Amaral, fundador da Autonomia Constitucional,chutado para canto pela atual direção do PSD A, alinhadacom as zangas intestinas de Passos com quem dele discorda,num absoluto desrespeito por tão ilustre personalidadeaçoriana; tenho o caso do fervilhar latente das campanhaseleitorais entre partidos, já nervosos com a pré-campanha;tenho o caso da censura, que já se vai tornando sistemática,

e a todos os títulos grave, a reportagens jornalísticas, cujosprofissionais de informação, cada vez mais, vêm aspublicações dos seus trabalhos, muitos deles prontos a sair,sujeitas a passagem pelo crivo balofo de chefias caducas,sendo-lhes depois negada a divulgação dos mesmos porchefes de redação e diretores de informação que estão aagrilhoar a liberdade de expressão; tenho o caso da Grécia,prestes a sair do Euro Grupo, com todas as consequênciasque daí advirão para o povo grego e para a Europa dosvinte e sete; tenho o caso do Sporting, com Jesus, e doBenfica, com Vitória, com contratações vingativas e milhõesa virem para a mesa das negociações, como se de centavosse tratasse; tenho o caso dos docentes do superior a fazeremqueixa contra o Estado; tenho o caso das picardias entre amaioria governativa e o PS com a primeira a tentar chamara si a competência governativa, esquecendo-se que o PSvárias vezes governou Portugal, e com António Costa aafirmar que a direita portuguesa mudou de natureza; tenhoo caso do contra-senso de, num país à beira da miséria,nunca os multibancos terem movimentado tanto dinheiro.

Não faltam assuntos para abordar. Antes faltassem! Seriasinal de que imperava em Portugal outro sentido de justiça,outro respeito, outro rigor, outra competência, outraeducação, outra dignidade.

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Quarta-feira, 24 de junho de 2015 PORTUGUESE TIMES Crónica 21

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João-Luís de Medeiros

DDDDDOOOOO T T T T TEMPOEMPOEMPOEMPOEMPO EEEEE DOSDOSDOSDOSDOS H H H H HOMENSOMENSOMENSOMENSOMENS

Manuel Calado

Crónica de Viagem

Depois de cinco anos na América, com 29 anos deidade, e a rebentar de saudades da terra onde nasci,voltei a Portugal, e esta foi a minha primeira crónica deviagem para o extinto “Diário de Notícias” de NewBedford, publicada no dia 21 de maio de 1953.

— “E os outros contaram o resto. Agora, sentado comum, em qualquer parte onde um banco se nos propor-cionava, ou debruçado sobre o rendilhado branco daságuas eternas do Atlântico, fui recolhendo as históriasdas suas vidas.

Parece que tenho na minha frente a cara arrepanhadadaquele rapaz magro da Figueira da Foz. Vestia invaria-velmente uma jaqueta aos quadrados, de pescador. Defacto, pescador ele foi, dos barcos do bacalhau, e maisde meia dúzia de anos seguidos pescou o fiel amigo nosmares glaciais da Terra Nova e Gronelândia. Mas umdia…

“— ... Um dia fomos meter isca a Sidney e eu resolvimeter alguns dólares no bolso. Fugimos, eu e doiscompanheiros. Passamos trabalhos dum raio. Sem co-nhecermos a língua e sem recursos, o que nos valeuforam os condutores dos camiões que vêm buscar peixeao Canadá. De noite e frio de matar, lá fizemos sinal aum que nos trouxe até quase à fronteira. Ele falava umbocadinho de espanhol e compreendeu logo o que éque a gente queria. Trouxe-nos. Andamos toda a noite.Já próximos à fronteira, entre o Canadá e a América,fez-nos sinal para sairmos. Era bom rapaz, mas deu-nos a perceber que não nos podia trazer mais.”

O deportado cuspiu para o mar, no seu gesto carac-terístico e voltou à sua narrativa.

“— De maneira que nós lá ficamos, sem saber paraque lado haviamos de rumar. Mas como era quase

manhã, ali nos aguentámos. Durante aquele dia andamosa reconhecer o terreno. Seguimos ao longo da estradainternacional, e perto da ponte, sobre o rio que separa oCanadá dos Estados Unidos, lá vimos a polícia. Desviamo-nos um pouco e começamos a pensar na melhor maneirade atravessar para a terra dos dólares. O rio naquele pontoainda era um puco largo, mas nós planeamos logo ematravessá-lo. Despiamos a roupa, com o cinto amarrava-mo-la à cabeça, com meia dúzia de braçadas, estámos naAmérica. Mas o diabo foi que um dos companheiros nãosabia nadar. Estivemos quase tentados a deixá-lo, porqueou nos salvávamos dois, ou éramos apanhados todos três.Mas ele chorava como uma criança e nós condoemo-nosdo rapaz e resolvemos seguir à beira do rio, procurandoum ponto onde se pudesse passar a vau. Por sorte, vimosuma pequena bateira amarrada à margem, e compreen-demos que ali estava a nossa tábua de salvação. Deixamosanoitecer, metemo-nos na bateira e lá nos passamos.”

O resto da história, sobre como depois na América sehaviam arranjado, ficou envolto em evasivas. Todos osclandestinos tinham a máxima preocupação em nãonomear nomes ou lugares onde primeiro aportaram. Erasegredo que não revelariam a um estranho, não obstantea confiança que a todos soube inspirar. Nem eu tão poucoos forcei a fazer confidências. Bastavam o seu arrojo, asua coragem quase heróica de afrontar a morte em trocade um dia de sol, para eles e as famílias que em Portugalficaram submersas na agonia da incerteza, para satisfazera minha curiosidade de colecionador de almas e angústias.

Agora, ali ia deportado, mas sempre conseguira arranjaruns patacos. Era casado, e enquanto trabalhou na constru-ção a mulher havia comprado uma casa em Buarcos, pertoda Figueira da Foz, por cerca de cem contos. Vivia numadas moradias e a outra alugava-a durante as férias, aosveraneantes. Tinha mais uns patacos, mas se se pusesse acomer deles, não davam para muito. Quanto à sua vidafutura, não sabia. A pesca, sua profissão, mal dava paracomer. Ao bacalhau também não ia mais. Não era homemde forte construção para se aguentar com a violência dasafra, disse.

— Quando se é novo, aguenta-se. Mas depois de umas

três ou quatro safras, a gente começa a temer o mar, obacalhau, o frio e o trabalho extenuante a bordo, disse.Iria para o Brasil ou para a Venezuela. Ainda não eravelho, por isso teria que lutar pela vida. Ao mar só seentregaria em último recurso. O mar é ingrato paraquem busca nas entranhas das suas águas o alimentodos que ficam em terra.

Quanto às possibilidades de mais uma “cacholada”?— perguntei. Um sorriso breve arrepanhou a face magrado meu companheiro de viagem. Os sacrifícios porquejá passara bastavam-lhe como experiência. Não tencio-nava, pelo menos por agora, recomeçar a aventura. Iriapassar uns tempos com a mulher, que já não via há qua-tro anos, e gozar um pouco o esforço do seu trabalhode “clandestino” na América. Depois seria o que deusquisesse.

É quase noite e o velho “Homeland”, suando e ge-mendo, cá vai andando. O sol vai-se afundando a poucoe pouco nestas águas inquietas e misteriosas. Cardumesde toninhas avistam-se do lado direito do navio.Acompanham-no durante algum tempo, saltando sobreas ondas. O mar vai adquirindo uma tonalidade baça econfusa. Distingue-se apenas o ruído de uma massaenorme, que se abre para dar passagem a esta nau deimigrantes, uns legais, outros deportados. Vidas queregressam à terra donde partiram.

Amanhã chegaremos a S. Miguel, disse-me esta manhão meu companheiro de camarote, enquanto tomava duaspílulas para o enjoo. Conheci-o em New Bedford, a“mandar” uma chamarrita no Monte Pio. Vai para oFaial, sua ilha natal, mas só depois de passar as festas deSanto Cristo em Ponta Delgada. Vou ansioso para ver ailha de S. Miguel, primeiro pedaço de terra portuguesaque pisarei depois de cinco anos de ausência. Pedaço deterra boiando sobre a vastidão das águas oceânicas; ilhaverde, onde as flores e os ananazes crescem num noivadode perfume e cor, e de onde os homens partem paraconstruir no Novo Mundo, um Portugal maior.

E foi esta, como jornalista, a minha primeira crónicade viagem.

Soza, l5 de Maio de 1953.

José Saramago (Nov.16, 1922 – Jun. 18, 2010)

1 – Escritor “Levantado do Chão” até às culminânciasdo Nobel)

Não precisamos resvalar no terreno aleivoso paraconfirmar que a comunidade lusitana prefere inventariare exibir as debilidades existenciais dos seus elementosdo que enaltecer as qualidades do capital-humano danossa boa-gente. É a vida! Faço parte da equipa queprossegue o infindável treino de aprendiz da vida, semconhecer o sabor dum prémio sorteado na lotaria daexistência. Todavia, atrevo-me a imaginar o grau de con-tentamento interior de quem porventura se sinta asper-gido pela ‘responsabilidade’ de merecer o acolhimentoético-artístico da comunidade humana.

De quando em vez dou por mim a pensar no perfildos mais destacados elementos da famosa ‘geração de70. Seja-me permitido um breve parêntesis para lembrarque Batalha Reis, Ramalho Ortigão fazem parte da listade escritores falecidos antes de 1901 – data da primeiraatribuição do Prémio Nobel à Literatura ocidental.Acrescento um breve retoque para recordar que, aquan-do da morte de Fernando Pessoa (1935), o Nobel daLiteratura não foi atribuído. Relembraria ainda que opoeta russo, Boris Pasternak (autor dos livros “MinhaIrmã Vida” e “Doutor Zhivago”) entendeu recusar, em1958, o prémio Nobel – gesto mais tarde imitado peloescritor francês, Jean-Paul Sartre (1964).

A propósito, seja-me permitida ‘vozear’ uma singelaconfidência: até meados da década de 80 do séculopassado, andei alistado na turma dos que ‘sonhavam’ coma eventual atribuição do prémio nobel ao compatriotaMiguel Torga (génio literário falecido três anos antes damerecida atribuição do nobel ao escritor Saramago).Adentro do panorama literário gerado sob o pálio do“abrilismo-lusitano”, recordo que a obra literária de JoséSaramago (falecido há apenas 5 anos), depressa conquistouum ritmo imparável de curiosidade popular; ou seja: empouco mais de uma década, a escrita saramaguiana ganhoufôlego próprio para se impôr ao vigilante (ciumento) mer-cado das Letras portuguesas, mercê da agilidade linguísticado seu estilo, e da virilidade humanista da sua Escrita.Como escritor preocupado no estudo, na busca, na repar-tição do ‘pão-nosso’ da sua obra, o prémio nobel acabariaviajando ao seu encontro. Digo isto baseado na opiniãogeral de que o talentoso José Saramago funcionava à reveliada letradice oficial, sem dispor do tempo (nem do di-nheiro) para bocejar nas tertúlias académicas das ‘ceiascardinalícias’…

2 – Era uma vez a pequenez pensante de um Portugaladiado… Escrever não é pecado!

Mesmo antes de lhe ter sido atribuído o Nobel, Sara-mago já era considerado um dos mais bem sucedidosescritores portugueses fora do frontão europeu, logo aseguir ao universal Fernando Pessoa. De facto, algumasdas suas obras, designadamente, “Memorial do Convento”,“O Ano da Morte de Ricardo Reis”, “A Jangada de Pedra”,“O Evangelho Segundo Jesus Cristo” – traziam a marcaeditorial ‘Harcourt Brace”. Ora, num mercado exigenteonde as edições de obras estrangeiras não ultrapassavam2% da totalidade do panorama editorial norte-americano,

o nome e a obra de Saramago já eram assinalados comoreferência rentável…

Falo apenas por mim: ler as obras de Saramago não épassa-tempo literário: cada livro é um convite à aventurade ser gente. Vejamos o exemplo do Memorial do Con-vento: a escolha auditiva da fraseologia; a turbulênciadescritiva; os novelos semânticos do falario dos persona-gens… enfim, tais características confirmam a capacida-de dum narrador todo-poderoso… embora fiquemoscom a impressão de que o autor “manda” no narrador…

No romance “A Morte de Ricardo Reis”, o relaciona-mento entre “o criador e a criatura” processa-se horizon-talmente, segundo os cânones da cumplicidade existen-cial, como quem diz “quando se chega à morte vemos avida d’outra maneira”. Entrementes, na “Jangada dePedra’, o velho tema da fortaleza atlântica da Ibéria arvo-ra-se como muralha protectora das ‘fendas’ históricasdo fatalismo lusitano. Gostaria de recordar que a criativi-dade literária de Saramago convida-nos à redescobertada ‘maternidade marítima’ de um povo que continua areescrever a sua história “no oceano de páginas nuncadantes navegadas”…

…/… Afinal, será que iremos aprender a esticar o tem-po? Através da sua obra literária, o nobel José Saramagodenuncia a tendência psico-cultural para adorar o “pre-sente vegetativo” da política portuguesa, não raro insur-gindo-se contra a romaria misógina que se rebola nascapelitas do seguidismo literário…

Enfim, continuo a aprender que José Saramago éarquitecto e escultor da palavra escrita:… sim, as pala-vras acariciam, mas também queimam. “As palavras sãodadas, trocadas, oferecidas, vendidas e inventadas.Algumas palavras sugam-nos, não nos largam: são comoas carraças – o trigo e o joio. Mas só o trigo dá pão.”

(*) o autor não aderiu ao recente “acordo ortográfico”.

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ZÉ DA CHICA

GAZETILHAHá 40 anos

QUINTA-FEIRA, 25 JUNHO

18:00 -TELEJORNAL

18:30 - TELENOVELA

19:30 - ESPAÇO MUSICAL

20:00 - VARIEDADES

20:30 - INSENSATO CORAÇÃO

21:30 - BOA NOVA VIDA

22:00 - AGENDA

22:10 - TELEJORNAL (R)

SEXTA-FEIRA, 26 JUNHO

18:00 - TELEJORNAL

18:30 - TELENOVELA

19:30 - VARIEDADES

20:30 - INSENSATO CORAÇÃO

21:30 - BOA NOVA VIDA

22:00 - AGENDA

22:10 - TELEJORNAL

Programação doPortuguese

Channel

SÁBADO, 27 JUNHO

19:00 - FIM DE SEMANA

20:00 - TELEDISCO

21:00 - COMUNIDADE

EM FOCO

22:00 - VARIEDADES

DOMINGO, 28 JUNHO

14:00 - INSENSATO CORAÇÃO

OS EPISÓDIOS DA SEMANA

19:00 - MISSA DOMINICAL

20:00 - TELEDESPORTO

20:45 - VARIEDADES

SEGUNDA, 29 JUNHO

18:00 - TELEJORNAL

18:30 - TELENOVELA

20:00 - VARIEDADES

20:30 - INSENSATO CORAÇÃO

21:30 - BOA NOVA VIDA

22:00 - TELEJORNAL (R)

TERÇA-FEIRA, 30 JUNHO

18:00 - TELEJORNAL

18:30 TELENOVELA

19:30 - TELEDISCO

20:30 - INSENSATO CORAÇÃO

21:30 - BOA NOVA VIDA

22:00 - AGENDA

22:05 - TELEJORNAL

QUARTA-FEIRA, 01 JULHO

18:00 - TELEJORNAL

18:30 - TELENOVELA

19:30 - VOCÊ E A LEI/

DAQUI E DA GENTE

20:00 - VARIEDADES

20:30 - INSENSATO CORAÇÃO

21:30 - BOA NOVA VIDA

22:00 - AGENDA

22:10- TELEJORNAL (R).

Toda a programação é repetida depois

da meia-noite e na manhã

do dia seguinte.

CimeiraSpínola-Nixon

Reticências...Pensamentos

O destaque na primeira página do Portuguese Timesnº 174, de 27 de junho de 1974, foi o encontro entre opresidente português, general António de Spínola, e oseu homólogo norte-americano, Richard Nixon, queassinalou que “um Portugal livre, independente epróspero, é vital não só para a Aliança Atlântica, mastambém para os interesses dos Estados Unidos”. Oministro dos Negócios Estrangeiros do governo pro-visório português, Mário Soares, parou em New Yorkno regresso de uma viagem ao Canadá e o PortugueseTimes dava conta da realização de um comício noSymphony Hall, em Newark, NJ, em que estariampresente o secretário de Soares, Vitor Cunha Rego, olegendário oposicionista Abílio de Oliveira Águas eum colaborador do jornal, Onésimo Almeida, entãono início da carreira catedrática (Universidade Brown)e um dos dinamizadores do Comité Português de AçãoDemocrática, de Fall River. Soares foi entrevistadopela revista Newsweek, tendo af irmado que oproblema mais crítico de Portugal era “a liberdade paraas colónias africanas”. Eurico Mendes, na sua crónica,deixava no ar a pergunta: interveio a CIA no 25 deAbril? Parece que não. Se a CIA tivesse sabido talveznão houvesse 25 de Abril.

O 25 DE ABRIL chegou também aos Açores com asua promessa de democracia e foi criado ummovimento para a autodeterminação do arquipélagoa que foi dado o nome de Movimento para aAutodeterminação do Povo Açoreano (MAPA).Adelino Ferreira ocupou-se do assunto e escreveu: “Épreciso ser-se ilhéu para se compreender os problemasdas ilhas. É preciso ter-se vivido nas ilhas e passadopelo Continente para se aperceber quão ignorado é opovo açoriano. A autodeterminação dos Açores,conforme proposta pelo MAPA, nada tem de irrea-lizável. Não é demagogia. É o encarar de realidades,é o apontar de soluções, que embora difíceis, algumas,estão perfeitamente dentro do campo das coisasrealizáveis”.

ELEIÇÕES no Movimento Portugal Livre da NovaInglaterra, cuja direção ficou assim constituída:presidente, Manuel Luciano da Silva, médico; vice-presidente, Valdo Correia, professor do ensinobilingue; secretários, Manuel Maria Duarte, professordo ensino bilingue, João Sequeira, encarregado deobras, e Raimundo Delgado, estudante universitário;tesoureiro, Luís Aguiar, diretor da biblioteca Casa daSaudade.

“A verdade é que não há verdade”.Pablo Neruda (1904-1973), poeta chileno, Nobel da

Literatura em 1971.

“O que escapa às palavras é o que as palavrasdevem dizer”.

Nathalie Sarraute (1900-99), escritora francesa.

“Pensa-se hoje na revolução, não como maneirade se solucionarem problemas postos pela actuali-dade, mas como um milagre que nos dispensa de re-solver problemas”.

Simone Weill (1909-43), filósofa francesa

“A construção da vida encontra-se, actualmente,mais em poder dos factos do que das convicções “.

Walter Benjamin (1892-1940), filósofo alemão.

Sobre todos aqueles que o poder da vida preenche,o destino desce por vezes, numa súbita iluminação,que será a sua graça e o seu lamento”.

Heinrich Böll (1917-85), escritor alemão, Nobel daLiteratura.

“A fé na razão está sujeita a parecer racionalmentetão insustentável como qualquer outra fé”.

Miguel de Unamuno (1864-1936), filósofoespanhol.

Vamos lembrar alguns mestres filósofos...O sapateiro...

Entre muitos belos pontos,Dos tempos que já lá vão,Há muitos e muitos contos,Que já mais esquecerão!

Os meus pensamentos vão,A alguns que tenho em vista,Desde o Arranca Meu Irmão,Ao conhecido fadista.

Há muitos, deitem sentido,Cuja histórias são bem boas,Mas só conheço de ouvido,Não conheci as pessoas!

Tudo o que aqui se passa,Vou aumentar, porque em sumaPonho um ar da minha graça,Se ainda tenho alguma!...

Uma figura inventada,É um mestre sapateiro,Um filósofo de fachada,Inteligente e matreiro.

Quando a pessoa chegavaOlhando o sapato, o corte,Do modo que ela gastava,Já conhecia o seu porte!

Perguntei-lhe a razãoE ele me explicouÉ conforme a situação,Onde o sapato gastou!

E de sapato na mão,Com o dedo indicadorFoi-me indicando a razãoMostrando o seu teor.

Menina de certa origem,De querer, como é de aprazCasar, sendo ainda virgem!Estas, vão gastando atrás.

Há as muito vigiadas,Mas querem gozar solteiras,Andam muito nas estradas.Estas, só gastam nas beiras,

Rapariga, muito viva,Anda p’raí sem receioNuma pressa bem ativa,Esta vai gastando a meio!

A mulher mais atrevida,Frequenta o bailarico,Dança até à despedida,Esta, vai gastando o bico!

As bonequinhas de montraPor aqui, ali a rodoA ver se alguém lhe encontra,Gastam no sapato todo!...

Outro filósofo...Mestre de todas asartes!...

Prontinho a reclamar,Num enorme sacrifício,Dispunha-se a explicar,As tristezas do ofício.

Ponho pingos, ponho anilhas,Tudo que precisa o povo,Até faço maravilhas,Do velho eu faço novo!

Bom, era antigamente,Que só entrando as pessoasTinham-mos em nossa menteS’elas eram maus ou boas!

Quando uma moça vinhaCom a lata enroladinhaE carinha de zangada...Tinha sido mal soldada!

Mas, mulher bem mais idosa,De ar fino, presunçosa,A face já enrugada...Esta, era a lata estragada!

Se era um velho gaiteiro,Dos que tem algum dinheiro,Com nariz já cor de anil...Precisava dum funil!...

Menina bem duvidosaEntrando bem presunçosaAo lado do seu marujo...Trazia o tacho sujo!

Velha, muito desdentada,De venta muito afiadaE entra cheia de pressa...Esta, queria conversa!

Menina, com certo aperto,Vem com a mala a concerto,Entra sem qualquer embargo...Tem a mala o feixe largo!...

Moças acompanhadas,Muito pálidas, descoradas,Sempre com riso de troça...Serviço de chapa grossa!

Um tipo que nunca vi,Aquele antigo pipi,Sempre com ar de garoto...Em geral, o cano roto!

Quando um rancho de meninas,De aparências muito finasEntravam a discutir...Era só para polir!...

Uma donzela formosa,Leviana, bem vaidosaSaia curta, peito aberto...Não tem mais conserto!

Menino muito levinho,Que parece ser galinho,Mas reparando, põe ovo...Precisa dum fundo novo!...

P.S.Homem velho dos veteranos,Já com noventa e dois anos,Escrever isto, é precisoArranjar-lhe mais juízo!...

Eu não vou formarintrigas,Porque eu não sou debrigas!...

22 Gazetilha PORTUGUESE TIMES Quarta-feira, 24 de junho de 2015

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Se tiver algumas perguntas ou sugestões escreva para:[email protected]

ou ainda para:Portuguese Times — Haja Saúde — P.O. Box 61288

New Bedford, MA

HAJASAÚDE

José A. Afonso, MDClinical Instructor, Harvard Medical School

Nesta secção responde-se a perguntas e esclarecem-se dúvidas sobre Segurança Social e outros serviçosdependentes, como Medicare, Seguro Suplementar,Reforma, Aposentação por Invalidez, Seguro Médico eHospitalar. Se tiver alguma dúvida ou precisar de algumesclarecimento, enviar as suas perguntas para:Portuguese Times — Segurança Social — P.O. Box61288, New Bedford, MA. As respostas são dadas porDélia M. DeMello, funcionária da Administração deSegurança Social, delegação de New Bedford.

Délia DeMello

SEGURANÇA SOCIAL

Receitas & DicasChef Nuno Alves

Exclusivo Diário dos Açores/Portuguese Times

O que fazercom a tangerina...

Talvez já lhe tenha acontecido o que frequentementeacontece comigo: Uma pequena árvore de fruto no quintal,para produção própria e evitar ter de despender dinheirocom mais aquele tipo de fruta, leva a que a sazonalidadedo produto resulte num excesso que acaba por se estragar.A solução para esse problema reside da criatividade doantigamente – as conservas. E a forma de conservar umproduto e aumentar a sua durabilidade e disponibilidadeao longo do ano é bastante diversificada e permite- nosdesfrutar desse produto fora da sua época, não na suaforma natural mas de um modo transformado e trabalhado.Já as nossas avós conservavam as pimentas e os enchidosnas salgadeiras, o bacalhau seco tão usado na gastronomiaportuguesa também é resultado de um processo de salga,que permitia o seu armazenamento por longos períodosde navegação das caravelas portuguesas por altura dosDescobrimentos. Compotas e licores são também outrasformas de preservação. Outra forma de utilizar um produto(fruta) que se esteja a estragar dentro de poucos dias éfazer um bolo, e assim comemos esse produto de formadiferente e conseguimos aumentar a sua longevidade emmais alguns dias.

Este foi o mote para a edição de hoje deste cantinho,inspirado nas inúmeras tangerinas que tinha cá por casa,da produção biológica do meu sogro. Com elas fiz umlicor, uma compota e um bolo, cujas receitas queropartilhar convosco.

Nunca antes fiz um licor. Em casa dos meus paissempre existiram licores caseiros, e lembro-me de um deleite que várias vezes ouvi o meu pai dizer “Oh Nuno, estelicor tem a tua idade!” pois foi feito no meu ano denascimento. Nas festividades em família sempre ouvi osmais velhos recordarem os seus natais da meninice, emque se faziam os tais licores caseiros. E foi com estainspiração que parti nesta aventura! Depois de algumaspesquisas, cheguei à receita que deu origem a este Licorde Tangerina.

Vai precisar das cascas de 6 tangerinas bem lavadas, quedevem ser mergulhadas em meio litro de aguardente, juntocom um pau de canela e 2 estrelas de anis. Não se preocupecom os gomos pois vão ser utilizados noutra receita. Aaguardente com as cascas e as especiarias deve ser colocadanum frasco hermético que deve ser chocalhado todos osdias durante um período mínimo de 1 semana. A minhaficou pouco mais de 2 semanas, mas quanto mais tempo,melhor!

Passado esse tempo deverá fazer uma calda de açúcar emponto de pérola com 600g de açúcar e 300ml de água. Setiver um termómetro corresponde a atingir 108ºC ou, emalternativa, se o fio que corre da colher for espesso e ficaruma gota suspensa na extremidade, a calda está em pontode pérola. Deixe arrefecer a calda e, enquanto isto, coe aaguardente aromatizada para ficar só com o líquido. Juntea aguardente à calda já fria, misture bem e verta para umagarrafa bem bonita para mostrar aos seus convidados.

Com os gomos que sobram da receita do licor, junte-lhesmais uns quantos até perfazer 600g de gomos. Retire-lhesas sementes e ponha num tacho ao lume com 300g emaçúcar, ou seja, metade do peso da fruta. Adicione ainda 3estrelas de anis para aromatizar de forma especial. Sepreferir, substitua por paus de canela ou então opte por nãocolocar especiarias aromatizantes para um sabor maisisolado da fruta. Deixe fervilhar ao lume durante uma horae meia ou até ter a consistência desejada. Mas lembre-seque quando arrefecer ficará mais consistente do que quandoainda está quente. Transfira para frascos de vidro e reserveesta deliciosa Compota de Tangerina no seu frio por algunsmeses. Se preferir uma geleia, basta triturar tudo antes detransferir para o frasco. E se antes disso a passar por umcoador de rede fina ficará com uma geleia ainda mais fina.

Por fim, um delicioso Bolo de Tangerina que tanto podeser comido ao pequeno-almoço com uma boa caneca decafé ou leite, ao lanche com uma deliciosa chávena de cháou como sobremesa no final de uma refeição, acompanhadodo seu licor. Vai precisar de 8 a 10 tangerinas inteiras,dependendo do seu tamanho. Corte-as em quartos com acasca e apenas retire as sementes. Coloque numaliquidificadora com 150ml de óleo e 3 ovos ou, emalternativa, num copo alto para triturar com a varinhamágica. Deverá obter um creme viscoso e alaranjado.Numa taça, misture 180g de farinha com 270g de açúcar e15g de fermento em pó e envolva o creme de tangerina.Unte uma forma de bolos com manteiga e polvilhe comfarinha. Verta a massa e leve ao forno pré-aquecido a

160ºC por 45 minutos. Como o tempo de cozedura irádepender de forno para forno, convém sempre fazer oteste do palito: introduza um palito na parte central dobolo (a última a ficar cozida) e se sair seco é porque o boloestá cozido.

Bolo de TangerinaIngredientes: 8 a 10 tangerinas inteiras; 3 ovos; 150ml

óleo; 270g açúcar; 180g farinha; 15g fermento em pó.

Confecção: Lavar bem as tangerinas e cortar empedaços com a casca. Numa liquidificadora, juntar atangerina com o óleo e os ovos e triturar até obter umcreme homogéneo. Numa taça, juntar a farinha, açúcar efermento e misturar bem. Verter a pouco e pouco o cremede laranja e ovo na mistura de secos e envolver bem atéobter uma massa homogénea.

Untar uma forma com manteiga e polvilhar com farinha.Verter a massa do bolo e levar ao forno a 160ºC por 45minutos.

Compota de TangerinaIngredientes: 600g tangerina aos gomos; 300g açúcar;

3 estrelas de anis

Confecção: Descascar as tangerinas e remover oscaroços. Colocar num tacho ao lume com metade do pesoem açúcar. Juntar as estrelas de anis.

Deixar ferver durante 1h30 ou até à consistênciadesejada.

Licor de TangerinaIngredientes: 6 tangerinas (casca); 1/2 l aguardente;

0,6 kg açúcar; 0,3 l água; 2 estrelas anis; 1 pau de canela

Confecção: Juntar as cascas de tangerina, as estrelasde anis e o pau de canela à aguardente e deixar macerarno mínimo 1 semana (quanto mais tempo melhor), numfrasco de hermético, agitando-o todos os dias. Passadoesse tempo, fazer uma calda de açúcar até atingir o pontode pérola, juntando a água e o açúcar ao lume. Retirar dolume e deixe arrefecer.

Filtrar a aguardente macerada com a tangerina eespeciairias e juntar à calda de açúcar fria. Misturar beme verter para uma garrafa de licor.

Rastreio do Aneurismada Aorta Abdominal

Continuo a ser membro da Ordem dos Médicos portu-guesa, não só por solidariedade com os colegas sócios,mas também por querer manter algum contacto com amedicina portuguesa para além dos vários familiares quese dedicam a essas funções em várias partes do país. Aorganização tem um “web site” que lhe pode ser muitoútil e publica revistas com conteúdo diverso, pricipalmentede teor político e de saúde pública. Foi numa dessaspublicações que encontrei um artigo de uma jovemmédica, Madalena Rocha, interna de Medicina Geral eFamiliar com informação sobre as vantagems do rastreioao Aneurisma da Aorta Abdominal (AAA) que achei terrelevância para a nossa população. Assim aproveitoalguns dos dados desse artigo destinado à classe médica,e passo a informação e esclarecimentos mais úteis aosnossos leitores.

Um Aneurisma pode ser comparado com um saco, umaanomalia da parede da aorta, que é a maior artéria docorpo humano, e que no caso da abdominal “abastece” aparte inferior de todo o organismo. Tal como num balão,a distenção do saco pode causar uma rotura súbita quetem invariavelmente consequências trágicas. A incidênciado AAA tem aumentado devido ao envelhecimento da

população e ao atual padrão de estilos de vida. Osprincipais fatores de risco são o sexo masculino, idadeavançada, tabagismo e história familiar de AAA. Outrosfatores são também importantes, como história de outrosaneurismas, doença cardio-vascular, aterosclerose,colestrol alto e tensão alta. Finalmente aplica-se a regrasimples de que quanto maior é o aneurisma, maior o riscode rotura.

A forma de apresentação clínica é muitas vezescatastrófica. Menos de 50% dos casos de rotura chegamao hospital com vida, e destes apenas metade sobreviveà tentativa de reparação, o que dá uma mortalidade totalde cerca de 80%. Por outro lado esta é uma doença comprevalência elevada, um período assintomático longo,com um exame de rastreio não invasivo e de fácilexecução (ecografia abdominal), específico e económico.Estas são as condições ideais para se implementar umprograma de rastreio que poder ser bastante efetivo. Poroutro lado, a cirurgia tem riscos bastante elevados e umataxa de complicações ainda maior. Para não causaransiedade desnecessária aos pacientes que apresentemaneurismas de pequenas dimensões, parece haver agoraconsenso relativamente a rastreio: Deverão ser feitasecografias abdominais a homens com idade superior a 65anos, mas aqui as opiniões dividem-se. Os americanos ecanadianos aconselham um rasteio único em homens deidades entre os 65 e 75 anos com antecedentes detabagismo. Os europeus vão mais longe, não includindoa restrição de uso presente ou passado do tabaco. Se oaneurisma é de pequenas dimensões, então aconselha-seapenas a vigilância anual. Com o passar dos anos, osresultados dessas medidas de saúde pública determinarãoquantas mortes se evitaram, e se valerá a pena mantereste tipo de rastreio.

Aconselho o leitor a obter mais informações junto doseu médico ou enfermeiro de família, particularmente setem os fatores de risco acima mencionados, incluindohistória familiar de AAA. Um rastreio na altura certapode até salvar-lhe a vida. Haja saúde!

P. — Eu e a minha vizinha recebemos ambas doprograma do Seguro Suplementar (SSI). O cheque delaaumentou este ano, mas eu recebo menos. Gostaria desaber porquê?

R. — Há muitos fatores que pode afetar o montanteque recebe do SSI. Por exemplo, se estiver empregado,tiver rendimento de outra parte, afetará o montante querecebe. Al ém disso, se tiver alguma forma de suportede mantimentos dos membros da sua casa, ou se nãoestiver a pagar a sua parte das despesas, receberá ummontante reduzido. O programa do Seguro Suplementaré para auxiliar e baseado na necessidade.

P. — Atingiu os 60 anos em março. O meu maridofaleceu às dez anos. Naquele tempo, eu recebi opagamento dos $255 e disseram-me que podia depoisreceber benefícios aos 60 anos. Mas quando fui aoSeguro Social, o funcionário disse-me que não podiareceber porque estou a trabalhar. Esta penalidade desalários é aplicado a viúvas?

R. — O termo conhecido por “Earnings Test”, éaplicado a todos os beneficiários do Seguro Social quenão atingiram a idade de reforma completa, incluindoviúvos. Conforme a lei diz temos que reter um dolar embenefícios por cada duas ganhas acima do limite de$15,720 (em 2015). As regras e limites são diferentesno ano que atinge a idade completa de reforma. E olimite é eliminado quando o atinge atualmente.

Quarta-feira, 24 de junho de 2015 PORTUGUESE TIMES Informação Útil 23

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28

140

capítulos

Paraíso Tropical apresenta uma história urbana eatual, que se passa no Rio de Janeiro, onde AntenorCavalcanti tem a sede de sua empresa num dos hotéismais luxuosos da sua rede. Apesar de toda a suafortuna, Antenor ressente-se do facto de não ter umherdeiro para o seu império e a sua busca por umsucessor dá início a uma disputa entre dois jovens etalentosos executivos do grupo, Daniel Bastos, rapazde origem simples e excelente caráter que, além debonito e charmoso, é inteligente e muito capaz, eOlavo Novaes, ambicioso e inescrupuloso que resolve

lutar pelo posto e conquistá-lo a qualquer custo.Para enfrentar as armações de Olavo, Daniel terá

ao seu lado a doce e sensível Paula. Uma jovemcriada como filha única mas que descobre, àsvésperas da morte da mãe, que na verdade, além deser filha adotiva, tem uma família. O que Paula aindanão sabe é que tem uma irmã gêmea idêntica, amalvada Taís, tão ambiciosa e sem escrúpulos comoaquele que acabará se tornando seu principal aliado,ninguém menos que Olavo.

Antenor, por outro lado, vai decidir ter um herdeiroquando conhecer a batalhadora e íntegra Lúcia, umamulher que fará com que este frio empresário descu-bra o amor verdadeiro e um real sentido para suavida.

Uma novela que mostra a batalha entre o bem e omal, com um caprichado glamour e o humor na dosecerta que vão conquistar a sua audiência.

Personagensquando na verdade ele é um primo distante de seu falecidopai. Cínico e perigoso, não mede esforços para chegar ondequer. Seu único ponto fraco é a atração que sente pela prostitutaBebel, com quem viverá um tórrido romance.

Bebel (Camila Pitanga)Linda, atraente e sem caráter, é uma prosti-

tuta. Ambiciosa e individualista, torna-seamante do cafetão Jáder e passa a trabalhar paraele no calçadão de Copacabana. Vai ter diversosenvolvimentos amorosos, mas só se apaixonarápor um homem, Olavo, de quem passará a sercúmplice nas armações e nos crimes.

Marion (Vera Holtz)Promoter decadente, ardilosa, fútil e ambi-

ciosa, não mede esforços para alcançar nova-mente o sucesso. É uma trambiqueira de classe.Seu assistente Cláudio é o único que tem pa-ciência com ela. Tem uma relação conturbadacom o filho Olavo e rejeita Ivan, o caçula pro-blemático. Vai tornar-se cúmplice de Taís ao

longo da trama e se envolver nas tramóias da vilã.

Ivan (Bruno Gagliasso)Desdenhado por sua família, tem inclinação

para a marginalidade, comete furtos, mas nãochega a ser perigoso. É inconseqüente, bonitoe charmoso. Cresceu ouvindo a mãe, Marion,dizer que era um filho indesejado. Seu meio-irmão Olavo gostaria de vê-lo longe de sua vida.Vai ser o único homem a quem Taís será capaz

de amar e com quem viverá um romance desenfreado e forada lei. Porém, uma grande revelação no final vai mostrar quesua vida poderia ter sido muito diferente, não fosse por umaarmação arquitetada por seu irmão, o vilão Olavo.

Ficha Técnica: Diretor: Dennis CarvalhoAutor: Gilberto Braga e Ricardo Linhares

Antenor (Tony Ramos)Poderoso empresário, de caráter forte e

dominador. Competente, dedica-se totalmente aotrabalho, mas é mal resolvido no campo senti-mental. Machista, tem um casamento tradicionalcom Ana Luísa até ela descobrir a traição comuma de suas funcionárias. Carrega a dor da perdado único filho num acidente. Tem um carinho

especial por Daniel, melhor amigo do seu filho falecido.Descobrirá o amor verdadeiro quando conhecer a íntegraLúcia, com quem decidirá ter um bebê, seu único herdeiro.

Lúcia (Glória Pires)Independente, íntegra e inteligente, não tem

medo de enfrentar a vida. Teve Mateus mesmocontra a vontade de seu ex-namorado, Cássio, paido rapaz. Trabalhando em uma outra cidade,conseguiu criar o filho, mas resolve mudar-se paraa casa dos pais, em Copacabana. ConheceráAntenor já separado, sofrido e amadurecido, e

vai se apaixonar por ele. Os dois decidirão ter juntos um filho,que será o único herdeiro de todo o patrimônio do poderosoempresário. Mas antes enfrentarão a cilada da gravidez deBebel, que jura esperar um filho de Antenor

Daniel (Fábio Assunção)Filho do caseiro que trabalha para o milionário

Antenor Cavalcanti, teve origem simples, massoube aproveitar as chances que o patrão do seupai lhe proporcionou desde cedo. Além de ser umcompetente administrador, é boa gente e conquis-tou, aos poucos, um alto cargo na empresa deAntenor. Isso faz com que sofra com a inveja do

vilão Olavo. É sensível e se apaixona por Paula assim que aconhece. Devido a uma armação de Olavo, os dois vão ficarseparados e o reencontro acontecerá ao mesmo tempo em quePaula descobrir que tem uma irmã gêmea, chamada Taís. Masnovas disputas entre o bem e o mal, a ética e a corrupção vãodificultar o romance dos dois.

Paula (Alessandra Negrini)Bonita, forte, decidida e de bom coração.

Conhece Daniel numa praia paradisíaca dolitoral brasileiro e se enamora à primeira vista.Vive intensamente este amor, mas um planoarquitetado pelo vilão Olavo a separará de seuamado. Depois da morte da mãe adotiva,descobre que tem um avô e, para seu espanto,

uma irmã gêmea idêntica. A busca por essa família e pelo seugrande amor, Daniel, a levará ao Rio de Janeiro, ondeenfrentará muitos desafios, até conseguir ser feliz ao lado dohomem que ama.

Taís (Alessandra Negrini)É a grande vilã da novela. Bonita, egoísta e

inteligente, seu maior desejo é fazer parte domundo dos ricos. Taís faz de tudo para alcançar oque deseja. Apesar de ter sido criada pelo avô Isido-ro, ela o tem como um peso que a impede de ascen-der socialmente. Descobre por acaso que tem umairmã gêmea e vai usar de todas as armas para se

aproveitar disso. Taís encontrará em Ivan, irmão de Olavo, oparceiro ideal para o seu amor bandido. Será assassinada e ogrande mistério da trama envolverá a descoberta do assassino.

Olavo (Wagner Moura)Inteligente e ambicioso, não suporta o fato de

Antenor Cavalcanti preferir Daniel, um simplesfilho de caseiro, a ele, que é da família. Tem umalto cargo no Grupo Cavalcanti, que se equivaleao de Daniel, mas mesmo assim o inveja. Não temlimites ao bajular Antenor, a quem chama de “tio”,

GÉMEOS - 21 MAI - 20 JUN

CARNEIRO - 21 MAR - 20 ABR

LEÃO - 23 JUL - 22 AGO

CAPRICÓRNIO - 22 DEZ-19 JAN

TOURO - 21 ABR - 20 MAI

PEIXES - 19 FEV - 20 MAR

AQUÁRIO - 20 JAN - 18 FEV

VIRGEM - 23 AGO - 22 SET

BALANÇA - 23 SET - 22 OUT

ESCORPIÃO - 23 OUT - 21 NOV

SAGITÁRIO - 22 NOV - 21 DEZ

CARANGUEJO - 21 JUN - 22 JUL

HORÓSCOPO SEMANAL POR MARIA HELENALIGUE JÁ (EUA): 1-514-461-7285 / 11-351-213182599

✞NECROLOGIAJunho 2015✞

24 Telenovela/Horóscopos PORTUGUESE TIMES Quarta-feira, 24 de junho de 2015

Amor: Está muito ale-gre e bem-disposto.

Saúde: Consuma ali-mentos ricos em ferro.

Dinheiro: Assuma responsa-bilidades. Honre a sua palavra.

Números da Sorte: 10, 1, 4, 7,8, 9

Amor: Controle osciúmes.

Saúde: Pratique des-porto aquático.

Dinheiro: Situação difícil noseu ambiente laboral.

Números da Sorte: 10, 2, 4, 5,8, 7

Amor: Não acrediteem boatos.

Saúde: Avalie saúdeconsciententemente.

Dinheiro: Desempenho pro-fissional será recompensado.

Números da Sorte: 23, 5, 6, 15,14, 8

Amor: Reúna-se comas pessoas importantes.

Saúde: Evite café.Dinheiro: Mostre o que vale e

será bem sucedido.Números da Sorte: 3, 6, 8, 4,

12, 11

Amor: Seja compre-ensivo.

Saúde: Grande agita-ção mental. Relaxe.

Dinheiro: Dê mais valor àsrelações entre os colegas.

Números da Sorte: 12, 14, 15,7, 8, 9

Amor: Passe tempocom a sua família.

Saúde: Mau humor eirritabilidade.

Dinheiro: Aprenda a ser umbom gestor das suas poupanças.

Números da Sorte: 20, 8, 5, 45,41, 33

Amor: Seja tolerante.Saúde: Faça alimen-

tação equilibrada.Dinheiro: O seu trabalho será

reconhecido.Números da Sorte: 22, 33, 44,

4, 8, 5

Amor: Evite conflitospor assuntos financeiros.

Saúde: Cheio de ener-gia e vitalidade.

Dinheiro: Procure não exigirtanto dos outros.

Números da Sorte: 2, 5, 8, 1,11, 3

Amor: Trabalhe maiso seu lado espiritual.

Saúde: Faça umavida mais saudável.

Dinheiro: Uma promoçãorecompensará o seu esforço.

Números da Sorte: 6, 9, 4, 10,20, 30

Amor: Laços familia-res fortalecer-se-ão.

Saúde: Sumos naturaispara fortalecer o organismo.

Dinheiro: Rentabilize e invistaNúmeros da Sorte: 25, 14, 36,

8, 9, 11

Amor: Pequeno desen-tendimento.

Saúde: Pensa em fazeruma dieta.

Dinheiro: Continue empe-nhado.

Números da Sorte: 11, 14, 44,5, 8, 7

Amor: Torne os seussonhos em realidade.

Saúde: Sem grandesproblemas.

Dinheiro: Avalie potencialidades.Números da Sorte: 6, 9, 41, 40,

2, 23

Maria O. Pacheco, 90, Hudson; dia 12. Natural deSão Miguel, era viúva de Manuel F. Costa e de AntonioVidal. Deixa a filha Zeneria Araújo; netos; bisnetos etrineto.

Silvério A. Almeida, 74, Fall River; dia 13. Naturalde São Miguel, era casado com Lidia (Sousa) Almeida.Deixa, ainda, as filhas Ana Melo e Nélia Almeida; netoe sobrinhos.

Manuel B. De Oliveira, 68, Ludlow; dia 14. Naturalde Portugal, era casado com Teresa Maria RodriguesFosquinha Oliveira. Deixa, ainda, as filhas VanessaLeandro, Miriam Henriques e Raquel Oliveira e netos.

Evangelina V. (Sousa) Coelho, 96, Taunton; dia 15.Natural de São Miguel, era viúva de João B. Coelho.Deixa os filhos Manuel S. e John S. Coelho, Maria C.Paiva, Maria C. Ferreira, Mary Jo Vieira e ConniePimental; netos; bisnetos e sobrinhos.

Jovina (Martin) Carvalho, 87, Fall River; dia 15.Natural de São Miguel, era viúva de João Carvalho.Deixa os filhos Conceição Cordeiro, Fatima Carvalho,Elvira Cruz, Benilde Pavão, Gabriela Ferriera, Antone,João e José Carvalho; netos; bisnetos; trineta; irmãs esobrinhos.

Maria Louisa Pavão, 95, Attleboro; dia 16. Naturalde São Miguel, era viúva de Joseph Pavão. Deixa osfilhos Louis A., Roy M., Joseph Jr., John R. e MichaelA. Pavão, Maria Bussiere, Joanne Nemoura e DorothyClesas; netos; bisentos; trineto; irmã e sobrinhos.

José Antero Raposo, 76, East Providence; dia 17.Natural de São Miguel, era casado com Odilia (Barbosa)Raposo. Deixa, ainda, os filhos Mário e Robert Raposo,Lisa Silveira e Helena Morris; netos e irmã.

Luis M. Pavão, 56, Swansea; dia 17. Natural de SãoMiguel, era viúvo de Nancy C. (Martins) Pavão. Deixaos irmãos António, Alphonso e Connie Pavão, AnnaBorge, mary H. Dias e Natalie Moniz; afilhados esobrinhos.

António Batista Da Silva, 83, Bristol; dia 18. Naturalde Castelo Branco, Faial, era viúvo de Maria Lurdes(Oliveira) Da Silva. Deixa a filha Stella Da Luz; netos;bisnetos e irmão.

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Quarta-feira, 24 de junho de 2015 PORTUGUESE TIMES Artes/Espetáculos 25

Roberto Carlos é Personalidade do Ano no Grammy Latino 2015Pianista português é bronzeem concurso internacional

João Guilherme Tei-xeira, aluno do pri-meiro ano de licencia-tura do curso de Mú-sica da Universidade deAveiro, foi distinguidocom o 3º prémio namais recente edição doprestigiado ConcursoInternacional de SantaCecília, que se realizouentre os dias 5 e 10 deJunho no Porto.

O jovem, que fre-quenta a classe de

piano do experiente pianista Álvaro Teixeira Lopes, foio único português premiado no conjunto das categoriasA e B.

Foi em duas rondas, a primeira com “Prelúdio e FugaBWV 848” de Bach, Estudo Opus 25, nº 11" de Chopine “Scherzino” de Armando José Fernandes, e a segundacom “Variações em Fá Menor” de Haydn e “Balada nº1, Opus 23”, de Chopin, que o aluno do primeiro anode Música da classe de Álvaro Teixeira Lopes conse-guiu convencer o júri internacional do Concurso Sta.Cecília.

João Teixeira começou a ter aulas de piano aos 14anos, mas só aos 17 se tornou uma prática mais regular,sendo que um ano depois passou a ser seguido porÁlvaro Teixeira Lopes, no Curso de Música daUniversidade de Aveiro.

Roberto Carlos será ho-menageado em novembrocomo Personalidade do Anona cerimónia de entrega doGrammy Latino, celebradaanualmente em Las Vegas.

O músico de 74 anos jávendeu mais de 120 milhõesde discos, apenas na Amé-rica Latina, e gravou álbunsem espanhol, italiano, in-glês e francês ao longo dosseus 55 anos de carreira.

“Falar sobre o Brasil éfalar de Roberto Carlos”,disse Gabriel Abaroa, presi-dente da Latin Academy ofRecording Arts and Scien-ces dos Estados Unidos.

“O seu imenso talento,paixão e dedicação ao seuofício fez dele uma dasmaiores vozes e um dosmaiores compositores damúsica latina. É com grandeorgulho que honramos umtesouro musical e espera-mos, ansiosamente, celebrar

a sua carreira e o seu legadomusical indelével”, acres-centou.

Todos os anos, um diaantes da entrega do Gram-my Latino, um artista éhomenageado com um con-certo pelas estrelas con-vocadas para os prémios.

Nascido no Espírito San-to em 1941, o “Rei” ganhou

quatro Grammys Latinos e,em 1988, o Grammy inter-nacional de melhor cantorpop latino.

Com o passar dos anos,foi deixando de lado a popdo início da carreira e pas-sou a interpretar músicasromânticas. Durante anos,foi o único artista latino ater conquistado Festival

italiano de San Remo, em1968, juntamente com Ser-gio Endrigo, por “Canzoneper te”.

Com a morte da segundaesposa, Maria Rita, RobertoCarlos afastou-se dospalcos, mas no ano 2000retomou a carreira e nãoparou desde então.

Agora, o “Rei” apresenta-se em concertos a bordo detransatlânticos nos cruzei-ros no projeto chamado“Emoções em Alto Mar” egrava especiais ao redor domundo, como a atuação emJerusalém, em 2011.

Este ano, vai editar oálbum “Roberto Carlos -Primera Fila”, gravado nosmíticos estúdios londrinosde Abbey Road.

A 16ª edição do GrammyLatino celebra-se a 19 denovembro no hotel-casinoMGM Grand Garden Are-na, em Las Vegas. AFP

Morreu cantora Djuta Ben-David, símbolo da música cabo-verdiana da diáspora

Uma das vozes da diáspora e símbolo das comunidades migrantesde Cabo Verde, Djuta Ben-David, morreu domingo à noite, 14 de junho,em Ponta Delgada. Justina Silva, de seu verdadeiro nome, nasceu nadécada de 1930 no Mindelo, na ilha de São Vicente, no seio de umafamília em que pai e irmãos mais velhos tocavam e construíam os seuspróprios instrumentos. Na década de 1940, aos 10 anos, Djuta Ben-David começa a tocar e a cantar e, aos 20, o irmão Adolfo chama-apara Lisboa, onde se torna cantora profissional. Djuta e Adolfo acabampor formar o duo “Irmãos Silva”, que atuou durante seis anos emPortugal, cantando a música cabo-verdiana, ainda pouco conhecida eapreciada na época, e também música brasileira. Posteriormente, emmeados da década de 1950, casa com o jogador de futebol HenriqueBen-David, também natural de São Vicente, após o que decidem irviver para a ilha de São Miguel, onde, entretanto, o marido viria a treinaro clube Santa Clara. Sendo dos primeiros cabo-verdianos a chegaraos Açores, Djuta Ben-David não escondeu as dificuldades que sentiuem adaptar-se à nova realidade de São Miguel. Mas o modo como seintegrou na sociedade local, o respeito e o carinho que ao longo davida teve de todos, levou, em 2006, a Associação dos Imigrantes nosAçores instituísse o prémio Dona Djuta Ben David para um concursode jornalismo. Fonte: A Semana

Saramago vai ter exposição noMuseu da Língua Portuguesado Brasil em 2016

O Nobel português da Literatura, José Saramago, vaiser alvo de uma exposição no Museu da LínguaPortuguesa, em São Paulo, no Brasil, em 2016, reveloua presidente da fundação dedicada ao escritor, quarta-feira passada.

Pilar del Rio, residente da fundação e viúva deSaramago, falecido há cinco anos, falava aos jornalistasdurante a apresentação das iniciativas organizadas paraassinalar a data.

Questionada pela agência Lusa sobre a exposição queestá a ser preparada para São Paulo, Pilar del Rioindicou que o diretor do Museu da Língua Portuguesa,Antonio Carlos de Moraes Sartini, visitou recentementea Casa dos Bicos, onde está instalada a FundaçãoSaramago, para falar sobre as preparações em curso.

“Está a ser criada uma equipa para conceber aexposição, cuja data de inauguração ainda não estámarcada”, mas poderá ser em novembro do próximoano, indicou Pilar del Rio, manifestando a vontade detrazer a mostra a Portugal, embora ainda não existamcertezas.

Para já, a Fundação Saramago sabe apenas que aexposição sobre o Nobel português vai ser concebidanuma orientação com dupla perspetiva, “dosespecialistas em literatura e dos novos leitores deSaramago”.

O Museu da Língua Portuguesa, com projetoarquitetónico de Pedro Mendes da Rocha e PauloMendes da Rocha, abriu em março de 2006, em SãoPaulo, e, nos primeiros três anos de funcionamento,recebeu mais de 1.6 milhões de visitantes, segundodados da entidade.

Os principais objetivos do museu são mostrar a línguacomo elemento fundador da cultura brasileira, celebrare valorizar a língua portuguesa, as suas origens, históriae influências, aproximar os cidadãos como agentesmodificadores, e favorecer o intercâmbio entre osdiversos países falantes do idioma comum.

No encontro com os jornalistas, Pilar del Rio indicouque, no final do ano, em novembro, a Porto Editoravai reeditar várias obras de Saramago, como “AJangada de Pedra” (1986), “Objeto Quase” (1978),“Terra do Pecado” (1947), “Todos os Nomes” (1997),e o “Evangelho Segundo Jesus Cristo” (1991).

O escritor José Saramago faleceu aos 87 anos, emTías, Lanzarote, a 18 de junho de 2010.

Tara Perdida editam álbum “Luto” de homenagemo músico João Ribas, falecido o ano passado

Os Tara Perdida editaram,segunda-feira, o álbum“Luto”, com o qual queremmostrar que a banda punkportuguesa quer continuar,apesar da morte do líder eantigo vocalista, João Ri-bas, a quem dedicam todasas músicas.

“O disco foi a melhor ma-neira de continuarmos e demostrarmos que somos TaraPerdida. Foi tudo feito commuita emoção, mas este dis-co é dedicado a ele - foi abandeira do punk”, afirmouà agência Lusa o guitarristaRui Costa, que está nogrupo desde a fundação, em1995.

Com produção de MárioBarreiros, “Luto” apresentaainda um novo vocalista nosTara Perdida, Tiago Afonso(ex-Easyway), que ocupa olugar de João Ribas, fale-cido em 2014, aos 48 anos,vítima de doença respira-tória.

“O Tiago tem outra ima-gem e outro carisma. É um

excelente cantor, representauma evolução nos TaraPerdida, mas houve ensaiosdifíceis - ouvir outro timbree perceber se ele se enqua-drava ou não. E enquadra”,afirmou o músico.

Os Tara Perdida, que estemês celebram 20 anos deexistência, editam “Luto”dois anos depois de “Donodo mundo”.

Com a morte de JoãoRibas, a formação perdeuainda o baixista NunoEspírito Santo, que saiu dogrupo, sendo substituídopor Alexandre Morais. Ogrupo integra ainda PedroRosário e Tiago Silva.

Apesar da imagem grá-fica ser em tons de negro,

com um recorte de umcaixão na capa e a fotogra-f ia de João Ribas no“booklet”, Rui Costa su-blinha que este é um discosolar, de renascimento dabanda.

“Há uma revolta, porquenunca estamos preparadospara a morte. Nunca tinhaperdido uma pessoa tãoimportante e isso foi muitoduro. É um disco feito emcima de uma dor inespe-rada, mas queremos passaressa revolta para um ladopositivo e motivador”, disseo guitarrista de 42 anos.

“Luto”, que, segundo RuiCosta, pode ser entendidotambém como uma conju-gação do verbo “lutar”, deuma banda que tentasobreviver à morte de ummúsico, tem temas como“Histórias de silêncio”,“Um dia de cada vez” e“Até ao fim”, música quefoi escrita um mês depoisda morte de Ribas.

João Ribas faleceu em2014.

Festival deMúsicas Antigasde Idanha-a-Novarecebereconhecimentoeuropeu

O Festival Internacionalde Músicas Antigas deIdanha-a-Nova foi reco-nhecido com o selo Europefor Festivals, Festivals forEurope (EFFE), atribuídopela European Festivals As-sociation (EFA).

O Festival Fora do Lugar- Festival Internacional deMúsicas Antigas decorreanualmente no concelho deIdanha-a-Nova. “Trata-sede um festival de músicaantiga barroca e pré-bar-roca e de caráter erudito”,explicou à agência Lusa odiretor artístico e de pro-dução do Festival Fora doLugar, Filipe Faria.

Este ano, a quarta ediçãodo festival decorre entre 27de novembro e 12 de de-zembro, sendo que o eventopercorre todo o concelho deIdanha-a-Nova.

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26 Desporto PORTUGUESE TIMES Quarta-feira, 24 de junho de 2015

Afonso Costa

OPINIÃO

Europeu sub-21Portugal empata com Itália efica a um ponto do apuramento

Portugal empatou domingo com a Itália a zero, emjogo da segunda jornada do Grupo B do Europeu desub-21 de futebol, e ficou a um ponto do apuramentopara as meias-finais e para os Jogos OlímpicosRio2016.

Depois de ter vencido a Inglaterra, por 1-0, naprimeira jornada, Portugal passou a somar quatropontos, mais um do que os ingleses e do que a Suécia,enquanto a Itália tem um ponto.

Na derradeira jornada, marcada para hoje, quarta-feira, Portugal precisa de apenas um ponto frente àSuécia, para garantir o apuramento para as meias-finais, podendo o terceiro lugar do grupo dar acessoa um ‘play-off’ de apuramento para o Rio2016, casoa Inglaterra fique num dos dois primeiros lugares.

Paulo Sousa vai treinara Fiorentina

O português Paulo Sousa vai treinar a equipaprincipal da Fiorentina, anunciou domingo o clubeitaliano de futebol.

Paulo Sousa rescindiu amigavelmente, na quarta-feira passada, o contrato com os suíços do Basileia,que só terminava em 2017.

O técnico português sagrou-se este ano pelasegunda vez campeão, desta feita na Suíça, depoister conseguido o mesmo feito em Israel ao serviço doMaccabi Telavive.

Paulo Sousa enquanto técnico passou pelosescalões de formação da seleção portuguesa, porInglaterra (Swansea, Leicester e Queens ParkRangers), Hungria (Videoton), Israel (MaccabiTelavive) e agora Suíça (Basileia).

Antigo futebolista de Benfica e Sporting, de 44 anos,Paulo Sousa brilhou enquanto jogador ao serviço daJuventus e Borussia Dortmund, clubes nos quaisconquistou duas Ligas dos Campeões.

Clubes aprovam reduçãode equipas na II Ligae de jogos na Taça da Liga

Os clubes da Liga Portuguesa de Futebol Profissio-nal (LPFP), que se reuniram em assembleia geralextraordinária, dia 19, decidiram que o segundoescalão de futebol será, na época de 2016/2017,reduzido de 24 para 22 equipas.

Nesta temporada de 2015/2016, cinco equipas vãoser despromovidas ao Campeonato Nacional deSeniores, de onde subirão apenas três formações.

Ainda nesta reunião ficou decidido que a Liga vaiapoiar os custos da instalação de um relvado naturalno Estádio do Bessa, substituindo o atual de relvasintética, de forma a que o clube possa já esta épocacumprir a deliberação da Liga de proibir terrenosartificiais nos escalões profissionais.

Foi também deliberado que a Taça da Liga terá oseu modelo reformulado, levando a uma redução dosjogos desta competição em quase metade (passa de83 para 48), numa decisão que resulta do desagradodos clubes pela elevada carga de jogos a que eramsujeitos.

Foi aprovado também a limitação para três do nú-mero de jogadores que cada clube pode a emprestara outro do mesmo escalão, por temporada. A decisãoentra já em vigor na próxima época, 2015/16, e estabe-lece, ainda, os jogadores emprestados não podemrepresentar o clube de origem.

Apesar de inserido no tópico de debate destareunião, a proposta do Sporting para que a designaçãodos árbitros para os jogos dos campeonatos profis-sionais regresse ao modelo de sorteio, ao invés daatual nomeação, acabou por não ser deliberada. Umavez que a reunião se prolongou desde o início datarde até depois das 10 horas da noite, a mesa daAssembleia Geral decidiu protelar o debate do temapara a próxima reunião magna, a realizar-se a 29 dejunho.

Manuel Monteiro é o novotreinador do Leixões

Manuel Monteiro vai orientar o Leixões na II Ligaprofissional de futebol na época 2015/16.

Monteiro “fez parte das equipas técnicas lideradaspor Jorge Casquilha e Horácio Gonçalves”, tendoainda orientando o Leixões “interinamente, no finaldas duas últimas épocas”.

O novo treinador leixonense, que fez a formaçãocomo atleta no Leixões, terá como adjuntos PedroMesquita (45 anos), Rui Vasquinho (32 anos) e JorgeSilva (43 anos).

Manuel Monteiro, 47 anos, foi há três anos o res-ponsável técnico pela equipa sub-19 do Leixões, con-duzindo-a à fase em que se decidiu o título nacional.

I Jogos EuropeusOitavo pódio para Portugal

Nos I Jogos Europeus, a decorrerem em Baku,Azerbaijão, Portugal soma já oito medalhas.

A medalha de ouro foi conquistada por RuiBragança (-58 kg) no taekwondo e no ténis de mesapor equipas (Marcos Freitas, Tiago Apolónia e JoãoGeraldo); a prata surgiu com João Silva no triatlo,João Costa no tiro e Fernando Pimenta em K1 1.000e 5.000 metros na canoagem, enquanto Júlio Ferreira(-80 kg) no taekwondo e a dupla Beatriz Martins/AnaRente nos trampolins sincronizados amealharambronze.

Hóquei/MundialPortugal nos quartos de final

Tribunal declara-se incompetentepara analisar processo e absolveex-dirigentes do Sporting

O Tribunal da Comarca de Lisboa considerou-seincompetente para julgar o litígio entre o Sporting eex-dirigentes daquele clube, absolvendo GodinhoLopes, Luís Duque, Nobre Guedes e Carlos Freitas econdenando o clube a pagar as custas do processo.

Em causa a renovação do contrato do russo MaratIzmailov e as contratações do extremo espanholJéffren e do defesa central peruano Alberto Rodríguezem 2011, considerando o Sporting que existiu“violação dos deveres de diligência e falta deracionalidade económica” na assinatura doscontratos daqueles três futebolistas.

Em outubro do ano passado, a SAD informou emcomunicado à Comissão de Mercado de ValoresMobiliários que foram aprovadas três propostas deações judiciais, visando o anterior presidenteGodinho Lopes e os administradores Luís Duque, JoséFilipe Nobre Guedes e Carlos Freitas, que a atualdireção acusa de violarem “culposamente os deveresde diligência e cuidado a que estavam obrigados»,causando prejuízos à sociedade”.

Guerra civil? – não, é sógente doida!

A comunicação social falada e escrita do meu queridoPortugal tem andado numa roda viva com essa dapossibilidade de expulsão de três antigos presidentesdo Sporting. Sim, três homens da casa a serem julgadosem Assembleia Geral que se prevê muito quente.

Tudo isto porque tiveram a ousa-dia de virem à praça pública dizerque Bruno de Carvalho é louco,alvitrando um deles – Dias da Cu-nha – que o lugar dele, presidentedo Sporting, era no manicónio.

Verdade que as palavras foramtudo menos meigas, mas daí aomerecimento de um castigo tãodrástico vai uma distância dotamanho do Estádio de Alvalade.Tão pouco o que disseram foi, mais

palavra menos palavra, repetir as palavras oupensamento de milhares e milhares de adeptossportinguistas, como por exemplo o meu estimadíssimoamigo padre Gastão, até por não concordar que umfalso Jesus ganhe tanta maçaroca, quando a igreja doSenhor Santo Cristo, essa sim digna representante doverdadeiro Jesus cá na terra, tem chorado tanta lágrimae exigido tanto sacrifício para manter de pé ascentenárias paredes.

O que as pessoas levam tempo a entender é que opresidente Bruno de Carvalho está a servir-se de umapopularidade bacoca, levando na onda um sem númerode sócios e adeptos menos inteligentes, os mesmos queamanhã, se as coisas derem para o torto, vão aparecerno mesmo lugarinho a exigir-lhe a cabeça.

Dos três presidentes mencionados, direi que dois sãohistóricos e de um sportinguismo a toda a prova. Ooutro – Godinho – nem por isso. Ou seja, é daquelesque se por lá não tivesse passado!...

A outra base de entertenimento deste quente defesoé a da guerra das transferências que sigo com particularatenção. Tanta que nunca sei, afinal, para aonde vaifulano ou sicrano, tantos e tão variáveis são os destinosque a cada um é dado. O Jackson, do Porto, assinou asemana passada um contrato com o Milão, com opadrinho a receber 40 milhões, mas hoje vai para oAtlético de Madrid por menos 10. O Maxi a semanapassada assinou pelo Porto, mas agora diz-se que adecisão é para mais tarde. Jonas foi visto mum“airplane” a aterrar em Pequim, ao lado do sargentãoScolari, mas diz-se agora que vai marcar mais golinhospró Benfica.

Entendem alguma coisa?Entendo sim senhor. São os empresários a tentar subir

a parada e os jornais como a Bola e Record e remarconta a maré inventando notícias antes que asverdadeiras sejam publicadas em qualquer site dainternet.

Mas a melhor notícia da semana, a nível mundial,note-se, foi a de que o Maradona vai candidatar-se àpresidência da FIFA. Tem muitos e honrosos apoios,entre outros os da Gamorra, Dom Carleonne,associação dos drogados unidos e da poderosa Mafia.

Liga Mundial2015 de voleibolPortugal vence Holanda

A seleção portuguesa de voleibol conquistou sába-do a sua primeira vitória na Liga Mundial2015 aovencer a Holanda, por 3-2, em Groningen, retificandoa derrota por 3-0 verificada sexta-feira.

Já sem hipóteses de se qualificar para a fase seguin-te, Portugal tem ainda duas jornadas duplas paracumprir na presente edição da Liga Mundial, frenteà Bélgica (27 e 28 de junho) e à Finlândia (04 e 05 dejulho), na Póvoa de Varzim.

Portugal garantiu segunda-feira um lugar nosquartos de final do 42.º Campeonato do Mundo dehóquei em patins, após vencer a Áustria por 13-0,em jogo da segunda jornada do grupo C. A tarefa foibastante simples para a equipa portuguesa, depoisde, no domingo, ter vencido a Alemanha, por 5-2.Ontem, dia 23, na terceira jornada do grupo C doMundial, que decorre em La Roche Sur Yon, França,a seleção portuguesa venceu o Brasil por 8-2.

Portugal vai agora defrontar nos quartos de final,na quinta-feira, o Chile, segundo classificado dogrupo D.

Eusébio Cup disputa-seno México a 02 de agosto

A oitava edição da Eusébio Cup em futebol serádisputada a 02 de agosto no México, a primeira vezfora do estádio da Luz, num embate entre Benfica eMonterrey do México.

“Pela primeira vez, a Eusébio Cup será disputadafora do Estádio da Luz. A oitava edição da prova serárealizada no México, no Estádio BBVA Bancomer,casa do Club de Fútbol Monterrey, no próximo dia 2de agosto”, pode ler-se em comunicado divulgadopela organização da prova, ontem, dia 23.

A escolha do México deve-se à circunstância deEusébio ter jogado no CF Monterrey na década de1970. “Este motivo, aliado à circunstância dehomenagear a memória do melhor jogador portuguêsde todos os tempos, num país onde viveu e no clubeque representou, foram decisivos para a opção daEusébio Cup viajar até ao continente americano”,referem os organizadores.

A partida com o Benfica, campeão português, serátambém o jogo inaugural do novo estádio do CFMonterrey.

A Eusébio Cup foi criada em 2008 e já opôs oBenfica a equipas como São Paulo, Inter Milão, ACMilan, Tottenham, Arsenal, Real Madrid e Ajax.

No ano passado, o Benfica foi derrotado pelo Ajaxpor 1-0.

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Quarta-feira, 24 de junho de 2015 PORTUGUESE TIMES Desporto 27

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Conselho Leonino aprovapor unanimidade voto de apoioà direção do Sporting

Livro sobre história oficial do Benfica não esquece Jesuso treinador que “trouxe luz e ânimo à família benfiquista”

“Benfica, A História Oficial”, a primeira compilaçãocompleta sobre a história do clube da Luz,apresentada quinta-feira em Lisboa, não esquece JorgeJesus, o treinador que “trouxe luz e ânimo à famíliabenfiquista”.

Na apresentação da obra, que decorreu no museuCosme Damião, anexo ao estádio do Benfica, nem ovice-presidente do clube Rui Gomes da Silva – aquem coube as palavras introdutórias –, nem osrestantes oradores da tarde referiram o nome de Jesus.

Mas 55 das 504 páginas da obra são dedicadas aoex-técnico benfiquista, que recentementeprotagonizou uma mediática transferência para oeterno rival dos encarnados, o Sporting.

“O desgosto encarnado teve um fim. Jesus assim oquis. Após um período negro, em que apenasGiovanni Trapattoni conseguiu quebrar o jejum devitórias, em 2004/05, alcançando o primeiro lugarno campeonato nacional, Jorge Fernando Pinheiro deJesus trouxe luz e ânimo à família benfiquista. Foi osegundo treinador, depois de Otto Glória, a iniciar aquinta temporada consecutiva no Benfica”, pode ler-se no capítulo “Jorge Jesus – Prometeu e cumpriu”.

Na obra, que terá apenas 500 exemplares e serávendida por 1750 euros o exemplar aos balcões dobanco BPI, Jesus é descrito como o treinador “commais vitórias (mais de duas centenas) no Clube”.

“’Comigo o Benfica vai jogar o dobro’. Jesusprometeu, Jesus cumpriu. A declaração entusiasmouos adeptos, por norma céticos na presença de umtreinador português. Soou a um alerta, grito de guerratalvez. Guerra ao conformismo, guerra à inconstância,guerra ao desmazelo. ‘Claro que quero um Benficacampeão’. Mais claro? Claro que não”, refere ocapítulo dedicado ao consulado do antigo técnico.

Com prefácio do presidente do Benfica, Luís FilipeVieira, cada exemplar da obra está numerado econtém 17 assinaturas reais de personalidades ligadasà história do SL Benfica (Jorge Jesus, Rui Costa, JoãoPinto, Luisão, Humberto Coelho, Toni, Nelson Évoraou Vanessa Fernandes, entre outros).

A volumosa obra (pesa 20 quilos) começa pordescrever a fundação do clube ‘encarnado’ e oprimeiro jogo, dedicando ainda capítulos ao emblemae equipamento ou ao associativismo.

Os primeiros campos, o Estádio da Luz, ospresidentes são também retratados na obra, onde sepode ler a história ilustrada (por mais de milfotografias, algumas inéditas) do “Benfica Europeu”,no clube nos “Anos 70” ou o “Futebol de Formação”.

O livro, encadernado a pele de carneiro e com umemblema do clube em estanho, dedica aindacapítulos aos jogadores do clube e às modalidades.

Jackson Martínez galardoado com o terceiro Dragão de OuroO futebolista colom-

biano Jackson Martínezvai ser distinguido comum Dragão de Ouro refe-rente ao melhor atleta doano, naquele que é o seuterceiro prémio em trêsépocas ao serviço do FCPorto.

O melhor marcadordas últimas três ediçõesda I Liga portuguesa éum dos três futebolistasda lista revelada pelos‘dragões’, que incluitambém o médio mexi-cano Héctor Herrera, quesucede ao brasileiroDanilo como futebolista

do ano, e o médio inter-nacional português Fran-cisco Ramos, que na úl-tima época atuou naequipa B.

Destaque também parao andebolista GilbertoDuarte, que venceu na

categoria de atleta de altacompetição, depois de aformação portista tergarantido o heptacam-peonato, sendo que étambém do andebol oprémio de atleta revela-ção do ano.

No que treinador dizrespeito, o vencedor foio espanhol MonchoLópez, que levou aequipa de basqueteboldo Dragon Force aoprimeiro escalão.

Serão ainda galardoa-dos como Atleta Amadordo Ano: Diana Durães(Natação); Atleta Reve-

lação do Ano: MiguelMartins (Andebol); Diri-gente do Ano: AdelinoCaldeira; Funcionário doAno: Jaime Teixeira;Sócio/Adepto do Ano: D.António Francisco San-tos (Bispo do Porto); Pro-jecto do Ano: Academiade Bilhar do FC Porto;Parceiro: Coca-Cola; Ca-sa do FC Porto Nacional:Vila Nova de Famalicão;Casa do FC Porto Interna-cional: Luanda (Angola);Carreira: Manuel Fer-reira Pinto (Natação) eRecordação: DomingosPereira.

Jackson Martínez

O presidente da Mesa daAssembleia Geral (AG) doSporting, Jaime MartaSoares, afirmou sexta-feira, após o ConselhoLeonino, que foi aprovadopor unanimidade “umvoto de confiança, deconsideração e de apoio”à direção de Bruno deCarvalho.

“Houve uma propostade um dos conselheirospara que fosse votasse umvoto de confiança, deconsideração e de apoioao que esta direção temvindo a fazer e que foi[aprovada] por unanimi-dade e até por aclamaçãode alguns conselheiros”,explicou.

No final da reunião quedecorreu no auditório doEstádio de Alvalade, odirigente ‘leonino’ classi-ficou o voto de confiançacomo um “bom momentode vitalidade” vivido nareunião, elogiando otrabalho realizado peladireção do clube, que temtentado de forma “cons-tante e permanente” su-perar “as dificuldades dopassado”.

“Foi um bom momentode vitalidade, de entendi-mento, de preocupaçãoem tudo o que fosse depreocupar, já que nãoficou nenhuma questãopor responder. Mostra umnovo Sporting, uma novavitalidade, com uma ten-tativa constante e per-manente de ultrapassar asdificuldades do passado.Existem e são reais. Épreciso muita audácia,muita competência, muitoamor e paixão ao Sportingpara ultrapassar dificul-dades”, reiterou.

Na reunião do órgãoconsultivo que duroumais de três horas foramabordados cinco pontoscom destaque para oponto quatro onde foramapresentadas as conclu-sões dos relatórios feitosno âmbito da auditoria degestão (1995-2013) cujosresultados, de acordo comJaime Marta Soares,“deixou todos surpreen-didos”, remetendo maisesclarecimentos paraquem preparou a mesma.

“[O resultado da audi-toria] deixou todos surpre-endidos, como já constatá-vamos ao longo do tempo.Não vou ao pormenor refe-rir-me à auditoria. A audi-

toria vai merecer da partedaqueles que a prepa-raram o destino que possaser dado. Se for para o forojurídico, será. Se não foresse o caminho, não será”,reiterou.

O presidente da Mesa daAG aproveitou o momentopara lamentar a ausênciade antigos elementos dire-tivos e sócios que critica-ram a gestão de Bruno deCarvalho em “praça públi-ca”, apelando à presençade todos na AssembleiaGeral, a 28 de junho.

“O Sporting é um clubeque sempre se orientou enorteou pelos valores daliberdade e da democra-cia, portanto todos sãobem-vindos. Há poucosdias fiz uma comunicação,chamando à atenção paraque, aqueles que preferi-ram a praça pública, queviessem aqui. Agora têm aAssembleia Geral, ondepodem dizer o que lhes vaina alma e o que lhesinteressa discutir”, disse.

Relativamente à contra-ção de Jorge Jesus comonovo técnico do Sporting,Jaime Marta Soares foiparco em palavras, expli-cando apenas que o “pre-sidente, de uma formasintética, referiu algunsaspetos que são doconhecimento público”.

Mundial sub-20:

Sérvia bate Brasil por 2-1 e sagra-se campeãA seleção da Sérvia sa-

grou-se campeã mundialde futebol de sub-20 aovencer o Brasil por 2-1,resultado obtido apósprolongamento, emAuckland, na Nova Ze-lândia, dia 20.

O Brasil aspirava so-

mar o sexto título noMundial de futebol desub-20, mas um golo daSérvia a dois minutos dofinal do prolongamentoderrubou o sonho brasi-leiro.

No tempo regulamen-

tar, a Sérvia adiantou-seno marcador com umgolo de Mandic, aos 70minutos, mas o Brasilempatou três minutosdepois por Pereira, quetinha entrado aos 65minutos para substituirBoschilia.

Investimentoárabe noCD Fátima

O CD Fátima foi des-promovido aos distritaisde futebol de Santarém,mas um investimentoárabe pode ajudar a recu-perar o clube, revelou opresidente padre Antó-nio Pereira, em decla-rações à Lusa, acres-centando que o investi-dor faz parte de umgrupo que já trabalhacom clubes como o Vi-tória de Setúbal, Vitóriade Guimarães e Acadé-mico de Viseu.

A SAD do CD Fátimafoi criada em 2013, comum investidor brasileiro,que desapareceu e asdívidas acumularam-se.

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