11
Diagnóstico Diferencial entre Síndrome Nefrótica X Síndrome Nefrítica e Indicações de Biópsia Renal Thiago Oliveira Tinai Lima Fev/2010 Itabuna-BA

S nefrotica x s nefritica e biopsia renal

  • Upload
    ti-lima

  • View
    20.003

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: S nefrotica x s nefritica e biopsia renal

Diagnóstico Diferencial entre Síndrome Nefrótica X Síndrome Nefrítica e Indicações de Biópsia Renal

Thiago OliveiraTinai Lima

Fev/2010Itabuna-BA

Page 2: S nefrotica x s nefritica e biopsia renal

S. Nefrótica S. NefríticaDe 2 a 7 ano, pico aos 3 anos

Rara em <2 anos, pico aos 7 anos

2x > no sexo masculino Sexo femininoIdiopática Pós-estreptocócicaAlteração morfofuncional

Inflamatória

Page 3: S nefrotica x s nefritica e biopsia renal

S. Nefrótica S.nefrítica

Edema: insidioso, intenso, mole, frio e depressível

Edema nulo ou discreto, de aparecimento recente

PA normal (pode haver elevação ocasional e temporária)

PA elevada

Pode associar-se: cefaléia, dor abdominal, caimbras, convulsões. A insuf. renal é mais rara

Cursa: cefaléia, náuseas, vômitos, anorexia. Dor no flanco ou lombalgia

Complicações: trombose arterial ou venosa periférica, trobose de veia renal e embolia pulmonar

Em quadros graves: congestão cardíaca, encefalopatia hipertensiva, insuficiencia renal aguda.

Page 4: S nefrotica x s nefritica e biopsia renal

Índices S. Nefrótica S. nefrítica

Proteínuria > 50mg/kg/dia subnefrótica

Hematúria Quando presente, microscópica

Achado constante, macroscópica, dismorfismo eritrocitário e cilindoros hemáticos

Proteínemia Hipoalbuminemia, inversão A/G

Pouco alterada

Colesterol total > 200mg /dl normal

C3 e Ch50 Inalterada diminuídos

ASO Normal Elevado quando pós-estreptocócica

Uréia e creatinina Podem estar elevados Podem estar elevados

Coagulação Hipercoagulabilidade Normal

Page 5: S nefrotica x s nefritica e biopsia renal

Síndrome Nefrótica Síndrome Nefrítica

Lesão histológica mínima (80%), glomeroluesclerose seguimentar e focal (15%), glomerulopatia membranosa, glomerulonefrite membranoproliferativa.

Proliferação intensa e generalizada das células mesangiais e endoteliais do glomérulo

Page 6: S nefrotica x s nefritica e biopsia renal

Medidas S. Nefrótica S. Nefrítica

Dieta Livre + restrição hídrica (quando hipervolemia)

Hipo- assódica + restrição hídrica (20ml/kg/dia)

Diuréticos Não recomendado Furosemida 1-4mg/kg/dia

Antibióticos Penicilina ou amoxicilina se infecção respiratória ou celulite

Penicilina benzatina IM:<25kg: 600.000 UI>25kg> 1.200.000 UI

Hipotensor Sem indicação Nifedipina: 0.1-0.25mg/kg/dose 3-4h, ou1-3mg/kg/dia VO, a cada 6-12hOu, Hidralasina: 0,2-0,5 mg/kg/dose EV a cada 4 a 6h

Corticóide Predinisona: 2-3mg/kg/dia ÷ doses (máx 80mg/dia) por 4 a 6 semanas.

Não indicado

Peso diário Medir Medir

Outras medidas Membazol + tiabendazol, albumina

Controle da PA,

Page 7: S nefrotica x s nefritica e biopsia renal

Pela Sociedade Brasileira de Nefrologia:

Indicações absolutas:-Síndrome nefrótica em adultos-Insuficiencia renal de causa não esclarecida-Glomerulonefrite rapidamente progressiva

Indicações relativas:-Hematúria isolada de origem glomerular-Hematúria associada a proteinúria de pequena monta-Proteinúria isolada de pequena monta

Page 8: S nefrotica x s nefritica e biopsia renal

Pela Sociedade Brasileira de Nefrologia:

Quando não realizar:-Nefropatia diabética típica-Nefropatia com rins contraídos

Page 9: S nefrotica x s nefritica e biopsia renal

Pela Sociedade Brasileira de Pediatria:

Indicações:-Anúria ou oligúria importante por mais de 72h-Proteinúria nefrótica por mais de 4 semanas-Hipertensão ou hematúria macroscópica por mais de 6 semanas-C3 baixo por mais de 8 semanas-Azotemia acentuada ou prolongada

Page 10: S nefrotica x s nefritica e biopsia renal

Pela Sociedade Brasileira de Pediatria:

Particularidades na Síndrome Nefrótica:-Não remissão do quadro clínico e laboratorial após 4-8 semanas de corticoterapia- < 1 ano: antes do início do tratamento, principalmente em família com antecedentes de SN->10 anos: deve ser precoce, maior possibilidade de não ser DLM- Pacientes com hipercomplementemia, para excluir DLM

Page 11: S nefrotica x s nefritica e biopsia renal

Sociedade Brasileira de Pediatria. Tratado de Pediatria. 2ª ed. Barueri, SP: Manole, 2010.

Pernetta, Cesar. Diagnóstico diferencial em pediatria. 2ª ed. Savier

Oliveira, Reynaldo G. Blackbook – Pediatria. 3ªed. Belo Horizonte: Black Book Editora, 2005

Kasper, Dennis L. Harrison – Medicina Interna. 16ª ed. Rio de Janeiro: Mcgraw- Hill, 2006