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A voz de todos em uma só voz Às vésperas do Carnaval a Getax ainda não sabe se o taxista usará taxímetro ou tabela Tabela ou taxímetro no Carnaval, o que o taxista prefere? Até o momento a Gerência de Táxi e Transportes Especiais (Getax) nada definiu, mas estuda o assunto e, segundo o seu gestor Bruno Alves, tem preferências pela tabela. Seu uso ocorreu em 2008 e, certamente por conta a falta de planejamento (como acontece gora), a categoria ficou dividida entre críticas e elogios. Enquanto a Getax não se reúne com os taxistas para ouvi-los, o Ei, Táxi ouviu alguns profissionais que disseram o que pensam sobre o assunto. Página 05 Entretenimento É importante encontrar tempo par o lazer e a família Pág. 08 Camaçari Prefeitura finalmente institui o taxímetro Pág. 09 Capitão Tadeu Colunista fala de erros no serviço público Pág. 03 Janeiro 2014. Salvador - Bahia | ANO III - nº 41 Edição mensal. Distribuição Gratuita. 10.000 exemplares www.eitaxi.com.br Ei Táxi Atividade física Você tem cuidado de sua saúde? Pág. 12

Às vésperas do Carnaval a Getax ainda não sabe se o ...¡xi-Bahi… · AVC e a artrose do joelho. Portanto, amigos, mexam-se, divirtam-se. Nada de preguiça e es-banjem saúde

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Page 1: Às vésperas do Carnaval a Getax ainda não sabe se o ...¡xi-Bahi… · AVC e a artrose do joelho. Portanto, amigos, mexam-se, divirtam-se. Nada de preguiça e es-banjem saúde

A voz de todos em uma só voz

Às vésperas do Carnaval a Getax ainda nãosabe se o taxista usará taxímetro ou tabela Tabela ou taxímetro no Carnaval, o que o taxista prefere? Até o momento a Gerência de Táxi e Transportes Especiais (Getax) nada definiu, mas estuda o assunto e, segundo o seu gestor Bruno Alves, tem preferências pela tabela. Seu uso ocorreu em 2008 e, certamente por conta a falta de planejamento (como acontece gora), a categoria ficou dividida entre críticas e elogios. Enquanto a Getax não se reúne com os taxistas para ouvi-los, o Ei, Táxi ouviu alguns profissionais que disseram o que pensam sobre o assunto. Página 05

Entretenimento

É importante encontrar tempo par o lazer e a família

Pág. 08

Camaçari

Prefeitura finalmente institui o taxímetro

Pág. 09

Capitão Tadeu

Colunista fala de erros no serviço público

Pág. 03

Janeiro 2014. Salvador - Bahia | ANO III - nº 41 Edição mensal. Distribuição Gratuita. 10.000 exemplares

www.eitaxi.com.br

Ei Táxi

Atividade física

Você tem cuidado de sua saúde?

Pág. 12

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ANO III . NúmerO 40 . DeZemBrO 2013 . SAlvADOr-BAJORNAL EI, TAXI • WWW.EITAXI.COM.BR

EditorialSua saúde, seu tesouro

Expediente

Nada melhor do que o começo de um novo ano para que tente-mos colocar em prática velhas promessas, es-pecialmente aquelas que dizem respeito à nossa saúde. Fazer o máximo para que o nosso corpo tenha uma condição mínima para funcionar melhor. Algo do tipo começar uma dieta, mesmo que não seja radical. Começar a praticar exercícios físi-cos como caminhadas, corridas, malhação ou quem sabe andar de bicicleta. Não faltam op-ções nesse sentido.

Coisas que podem, à primeira vista, parecer impossíveis seja por conta de nossa idade, da sempre alegada (mas nem sempre con-firmada) falta de tempo ou mesmo por causa de uma preguiça que insiste em nos fazer pensar que somos incapazes de começar a nos movi-mentar, a praticar exer-cícios e a mudar o futuro de nossa saúde.

Nessa primeira edição de 2014 o Ei, Táxi conversou com alguns taxistas para saber o que eles fazem para man-ter, no mínimo, o corpo em forma. O que fazem para contrapor ao fato de serem profissionais que passam boa parte do tra-balho (do dia) sentados e dirigindo em um dos trânsitos mais caóticos do país. Foi alentador saber que a maioria dos

Diretor Executivo e Editor: Adriano Rios, Jornalista: Clécio Max - DRT-BA 1279, Revisão: Anariel Rios, Diagramação: Tripé Comunicação, Edição: mensal Tiragem: 10.000 exemplares Distribuição Gratuita em toda Salvador e região metropolitana. Impressão: Gráfica Santa Helena. O conteúdo das colunas, dos anúncios e in- formes publicitários são de responsabilidade dos autores e não, necessariamente, expressão a opinião do jornal. Comercial: (71) 3498-9731 / 9116-5095 / 8135-9002 comercial@ eitaxi.com.br. Jornalismo: [email protected].

Fazendo a sociedade conhecer os nossos problemas e

anseios, estaremos compartilhando os nossos objetivos e

colaborando para uma cidade melhor. Após a sua leitura, ofereça

o seu Jornal Ei, Táxi ao passageiro, amigo ou familiar.

Construa o Ei, Táxi conosco. Envie sua mensagem,

entre em contato pelos canais 71 3498-9731 | 8135-9002

jornalismo@ eitaxi.com.br | www.eitaxi.com.br

Adriano RiosDiretor Executivo do Ei, Tá[email protected]

No Rio sai reajuste de tarifa e data base

entrevistados tem con-sciência de que é mais do que importante encon-trar tempo para fazer, ao menos, caminhadas.

Mais alentador ainda saber que aqueles que ainda não venceram a preguiça, apostam suas fichas nesse início de ano para começar a movimentar-se, de forma que cheguem no fim de 2014 com histórias de superação e uma melhor saúde. E, o mais impor-tante, para estarem com a autoestima lá em cima quando este ano estiver chegando ao fim.

Para reforçar a im-portância da prática de alguma atividade física o Ei, Táxi traz ainda nesta edição matérias relacio-nadas ao tema saúde e mostra resultados de pesquisas que apontam a atividade física como fator determinante para evitar doenças e complicações em nossa saúde como o AVC e a artrose do joelho.

Portanto, amigos, mexam-se, divirtam-se. Nada de preguiça e es-banjem saúde neste 2014. Forte abraço, Adriano Rios.

02 ANO III . NúMERO 40 . DEZEMBRO 2013 . SAlVADOR-BAEDITORIAL

O ano de 2013 foi embora e 2014 já consome, pratica-mente, o seu primeiro mês. Enquanto taxistas de várias cidades brasileiras começam a receber o reajuste da tarifa e consolidação de uma data base, os profissionais de Sal-vador continuam aguardado uma tomada de posição do prefeito ACM Neto (DEM), que até aqui não faz lembrar seu avô, o senador ACM: amigo eterno da categoria. Em 2014, completam três anos sem que os taxistas de Salvador tenham o rea-juste de tarifa e nem mesmo a recomposição da inflação

desse período: 18,28%. Ou seja, na capital baiana o taxista está praticamente pagando para trabalhar, en-quanto as autoridades os chamam, demagogicamente, de “cartão de visita da ci-dade”. No Rio de Janeiro, por exemplo, o reajuste de aproximadamente 15% (pleiteado 19%) foi concedido pela prefeitura e começou a valer no dia 02/01/2014. Essa também passa a ser a data base da categoria, que não vai mais precisar mendigar ao prefeito uma coisa que lhes é de direito. Triste Bahia, diria o

poeta. Não se pode esquec-er que a categoria apostou na campanha e ACM Neto desde o começo e não o fez pensan-do em benesses eleitoreiras. O fez por acreditar que ele fará o melhor para a cidade. E também por acreditar que ele, como gestor, irá corrigir uma das maiores crueldades do ex-prefeito João Henrique (PSl), que foi negligenciar e sonegar o reajuste da tarifa. João nem mesmo concedeu o repasse da inflação. No que vem sendo copiado, estra-nhamente, pelo atual prefeito.

ANO III . NúMERO 41 . JANEIRO 2014 . SAlVADOR-BA

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ANO III . NúmerO 40 . DeZemBrO 2013 . SAlvADOr-BA JORNAL EI, TAXI • WWW.EITAXI.COM.BR

Durante os verões, o presidente lula gostava de curtir a praia de Inema, em Salvador.Hoje quem aproveita as fé-rias por aqui é a presidente Dilma.Beleza natural, sossego e segurança: cenários per-feitos para relaxamento de presidentes.Em uma dessas férias, lula protagonizou uma cena que entrou para a história: um presidente carregando uma caixa de isopor nas costas. Caiu no gosto do “povão”.A popularidade de lula

Lula, o general e a caixa de isopordisparou.Muitos disseram que foi marketing político. Recentemente, o conceituado jornalista levi Vasconcelos, di-vulgou em sua coluna Tempo Presente, no jornal A Tarde, que não foi mar-keting. Disse levi que o presidente lula queria dar uma lição de moral no seu chefe do Gabinete Militar, general Gonçalves Dias.Consta que lula pediu ao general para carregar uma caixa de isopor até à praia. Constrangido, o general chamou um sol-dado para a tarefa.

Insatisfeito, o presidente carregou a caixa nos ombros e ao fi-nal disse: “General, eu carreguei o isopor e con-tinuo presidente. Você não carregou e continua meu chefe de segurança”. Sem entrar no mérito da postura do general, reflito sobre essa prática, muito comum entre autoridades e seus subordinados, que são escalados para mis-sões estranhas à função pública. Muitas vezes em serviços domésticos. O desvio de fun-ção pública é uma prática ilegal, que encarece muito a administração pública e desvaloriza o profissional. Encarece a adminis-tração pública porque o governo é obrigado a con-tratar mais servidores para substituir aqueles que es-tão servindo fora de suas funções. O cidadão perde duas vezes: com menos servidores públicos para lhe servir e com mais im-postos para pagar. Voltando ao caso entre lula, o general e o isopor, alguns podem pen-

03

sar que é besteira, que é só uma ‘’ajudinha’’. Realmente, não custa nada carregar o isopor na praia para o presidente. O problema é a cultura que já se sedi-mentou, onde autoridades acham normal utilizar servidores públicos para serviços domésticos. Para uns, é carre-gar caixa de isopor. Para outros, é dirigir para le-var a madame no salão de beleza, o filho na escola ou até mesmo comprar tempero na feira e pão na padaria. Esse costume, além de gerar prejuízos aos contribuintes, preju-dica a qualidade dos serviços públicos e des-valoriza profissionalmente os servidores públicos. Quando as pes-soas passam a aceitar como normal pequenos desvios, a tendência é o problema se agravar. Aqui na Bahia já é um costume antigo, au-toridades usarem policiais para servirem a madames e filhinhos, mas está to-

mando proporções alar-mantes na atualidade, en-quanto as pessoas sofrem com o aumento da violên-cia. O Ministério Públi-co precisa investigar es-sas denúncias, já que é o órgão responsável por coi-bir a improbidade adminis-trativa e exercer o controle externo da atividade poli-cial. É dever das au-toridades e todos os bons cidadãos corri-girem sempre os erros!

POLÍTICA

Não se sabe a razão, mas o general não aceitou o desfio de função sugerido por Lula

Márcio Fernandes/AE

Cidadania

ANO III . NúMERO 41 . JANEIRO 2014 . SAlVADOR-BA

Capitão TadeuDeputado Estadual – Líder do PSB na As-sembleia Legislativa da BahiaEmail: [email protected]

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ANO III . NúmerO 40 . DeZemBrO 2013 . SAlvADOr-BAJORNAL EI, TAXI • WWW.EITAXI.COM.BR04 VIOLÊNCIA ANO III . NúMERO 41 . JANEIRO 2014 . SAlVADOR-BA

Trânsito decreta “Pena de Morte” no BrasilTony Pacheco*

“Não existe pena de morte nas leis brasileiras, mas no trânsito ela já foi decretada”. Com este alerta, o presidente da Federação Nacional das Associações de Detran (Fenasdetran), Mário Conceição, chamou a atenção dos participantes do 8º Congresso Trânsito e Vida e 4º Congresso Inter-nacional, realizado em novembro pas-sado em Salvador. Os números são estarrecedores, segundo o dirigente: o número de veículos no Brasil mais que duplicou nos últimos 10 anos e a infraestrutura não acompanhou este aumento, daí que o País é agora o oi-tavo do mundo em mortes no trânsito. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), os da-dos consolidados de 2010 mostram 42.844 mortos no trânsito brasileiro e o Ministério da Saúde já considera as mortes nesta área como “epidemia” e uma epidemia cujo “vírus” mais letal chama-se motocicleta, pois soman-do os mortos de todos os meios de transporte, do carro de boi ao avião, passando por caminhões, ônibus, bar-cos, automóveis e caminhonetes, as motocicletas mataram a metade das vítimas. Enquanto os atropelamentos DIMINUÍRAM 30% de 1996 a 2010, o número de mortos por motos AUMEN-TARAM em 1.298% (mil duzentos e noventa e oito por cento) no mesmo

período. Segundo o Ministério da Saúde, só revólveres matam mais que motocicletas no Brasil.

MEDIDAS

De 2001 a 2010, morreram 65 mil pessoas em acidentes de motos no Brasil, mais que o total de soldados americanos durante toda a Guerra do Vietnam. E a tendên-cia é piorar se não forem adotadas medidas sérias e urgentes, segundo o dirigente da Fenasdetran, Mário Conceição, pois a frota de motos só faz crescer, tendo passado de 4 milhões no ano 2000, para cerca de 20 milhões em 2013. Já a frota de automóveis pulou de 19 milhões em 2000, para mais de 45 milhões em 2013. Em decorrência disso, o Minis-tério da Saúde contabilizou R$96 milhões (noventa e seis milhões de reais) em gastos com as 153 mil internações de vítimas do trânsito brasileiro na rede pública em 2011, e estamos caminhando céleres para atingir 50 mil mortos no trânsito, uma “pena de morte” disseminada, prin-cipalmente entre os jovens. O di-rigente da Fenasdetran afirmou que este é um “grito de alerta para que toda a sociedade se comprometa em preservar e salvar vidas. As manchetes nos jor-nais não escondem a gravidade do

problema: “Irmãos são mortos ao andar de moto em direção ao Aero-porto”. “Ônibus esmaga médico”. “Esperavam o ônibus e foram atrope-lados”. Nunca antes na história deste País se leu tanta manchete com tragédias envolvendo o trânsito. Mário Conceição adverte que o Brasil precisa debater o assunto e encontrar soluções. O País não suporta mais perder quase 50 mil vidas todos os anos no trânsito. E o mais terrível, como vimos recentemente em Salvador, são vidas que apenas começam, cheias de promessas; na faixa etária dos 15 aos 29 anos de idade. O trânsito se transformou na maior causa de morte. E por quê? Porque nesta faixa estão aqueles que andam de moto, a pé ou de bici-cleta. Justamente as três modalidades que são responsáveis por 66% dos mortos no trânsito brasileiro.

Tony Pacheco é jornalista e assessor de imprensa da Fenasdetran

Divulgação

Situações como esta tornaram-se frequentes em nosso país, infelizmente.

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Getax ainda não sabe se durante o Carnaval o taxista vai usar o taxímetro O Carnaval em Sal-vador começa no dia 26 de fevereiro e apesar da proximidade a Gerência de Táxi e Transportes Especi-ais (Getax), órgão ligado à Secretaria Municipal de Ur-banismo e Transportes (Se-mut), ainda não seu reuniu com os taxistas para definir qual será a forma de cobran-ça dos táxis durante a folia momesca na capital baiana: taxímetro ou tabela. Até o fe-chamento desta edição o Ei, Táxi não tinha recebido res-posta da Getax sobre essa importante questão. O taxista que cos-tuma trabalhar no Carnaval sabe dos inúmeros proble-mas que ocorrem nesse pe-ríodo, com colegas reclaman-do de um lado e passageiros do outro. Todos os anos, durante a folia, passageiros denunciam a recusa de cor-ridas curtas e cobranças abu-sivas. Já os taxistas alegam que os próprios passageiros sugerem os “acordos” com a tradicional pergunta: “por quanto você nos leva até...?”. É justamente para evitar es-ses acontecimentos que a Getax precisa definir como vai ser a cobrança. Isso é im-portante, pois as denúncias acabam “queimando” a ima-gem da maioria esmagadora da categoria, que trabalha de forma honesta e prestando um serviço de qualidade. Em 2008, a Getax implantou o sistema de tabela para praticamente todas as possíveis corridas partindo

do centro da folia para os bairros e vice versa. Taxis-tas e passageiros dividiram opiniões sobre a questão e, sem explicação, a prefeitura eliminou o uso da tabela nos carnavais seguintes. Na edição passada, o Ei, Táxi veiculou entrevista com o gerente da Getax, Bruno Alves, o qual falou que o órgão estuda a melhor for-ma para a cobrança do táxi no Carnaval e se mostrou favorável ao uso da tabela. O gestor frisou que “o uso da tabela protege o taxista e o passageiro de possíveis transtornos”. Mas disse que nada estava definido. Naqueles anos, a Getax distribui tabelas com os taxistas, montou os chamados Portais do Carnaval (Vale do Canela, Avenida Adhemar de Bar-ros e Avenida Centenário – além da Praça Cairu) e lis-tou as várias localidades de 16 grandes bairros ou áreas

da cidade: Centro, Itapagipe, São Caetano, liberdade, Brotas, Barra, Rio Vermelho, Pituba, Stiep, Piatã, Cabula, Tancredo Neves, Pau da lima, Cajazeiras, Pirajá e Subur-bana. A tabela apontava o valor da corrida solicitada pelo passageiro. O Ei, Táxi ouviu alguns taxistas sobre essa questão. “A Tabela é a melhor opção e isso ficou provado no ao em que ela foi adotada. Acaba com todo e qualquer transtorno, pois os valores das corridas estão especificados. Com taxímetro o passageiro costu-ma chegar e perguntar por quando o taxista o leva até tal lugar”, Gilberto Silva (presidente da Coastaxi). “Por questão de seguran-ça e para evitar problemas entre taxista e passageiro o correto é uso taxímetro. Quando se usou a tabela ocorreram diversos problemas. Al-guns valores das corridas na tabela dava diferença com relação ao valor do taxímetro”, Paulo Márcio. “Prefiro o taxímetro, tam-bém por questão de segurança. Estamos perto do Carnaval e nada foi definido. Falta planejamento nas questões ligadas ao taxista. Precisa-mos de um melhor tratamento por parte da Getax, como o combate aos clandestinos que estão por toda”, Sérgio Luiz. “Para mim o mais certo é usar o taxímetro. No entanto, no ano em que a tabela foi usada colegas me disseram que gostaram porque as corridas ficaram mais caras”, João Paim Júnior (presidente da Atalema). “Acho o uso do taxímetro o mais correto. Quando teve tabela misturou com taxímetro e deu con-fusão”, Luiz Almeida. “Sou a favor da coisa cor-reta. Acho que tabela pode facilitar a coisa errada. Se a gente usa o taxímetro o tempo todo, para que mudar agora no Carnaval?”, Renato Manuel. “Taxímetro evita problemas de confusão e de o passageiro achar que está sendo roubado. Se tem o taxímetro, para que tabela? Ele mostra o valor correto da corrida”, Edmir Noronha.

José Paim Júnior Gilberto Silva Edmir Noronha Sérgio Luiz

Renato Manuel

Luiz AlmeidaPaulo Márcio

ANO III . NúMERO 41 . JANEIRO 2014 . SAlVADOR-BA

Ei Táxi

CATEGORIA

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A cada ano cerca de seis milhões de pessoas morrem de acidente vascular cerebral (AVC). No Brasil, essa é a primeira causa de morte e incapacidade. “De acor-do com estudos, uma a cada seis pessoas no mundo terá um AVC durante a sua vida, mas isso pode ser prevenido através da infor-mação.”, explica o médico Rubens José Gagliardi, vice-presidente da Academia Brasileira de Neurologia (ABN). Apesar disso, mais de 70% dos pacientes que sofrem um tipo de AVC (acidente vascular cere-bral) não reconhecem os sintomas e 30% deles procuram ajuda mé-dica mais de 24 horas depois. Nos casos de episódios isquêmicos transitórios, os sin-tomas são passageiros, mas as consequências podem ser graves, caso não seja feito o socorro ime-diato, diz o neurologista Eduardo Mutarelli, do Hospital Sírio-li-banês, em São Paulo. De acordo com os últimos estudos, as chances de evitar ou minimizar as sequelas de um der-rame isquêmico (quando ocorre uma obstrução na passagem do sangue) são maiores se a pessoa procura atendimento em até quatro horas e meia após o início dos sin-tomas. “É parecido com o que acontece no infarto: ao desobstruir o vaso, reduz-se a morte das células da região. Mas, após esse período, as sequelas têm mais chances de se tornarem permanentes”, acrescenta o cardiologista Sérgio Timerman, diretor do laboratório de Treinamento e Simulação em Emergências Cardiovasculares do InCor (Instituto do Coração). No AVC hemorrágico, outro tipo de derrame, a interven-ção médica precoce também pode minimizar danos.

SINAIS DE ALERTA - Segundo os autores do estudo, a demora para buscar ajuda não foi relacio-nada a diferenças de sexo, idade, classe social ou nível educacional. A pesquisa, britânica, avaliou aci-dentes vasculares de mais de 90 mil pacientes entre 2002 e 2007.

Os resultados acabam de ser publicados na revista “Stroke”.URGÊNCIA - Pessoas que já tinham sofrido um der-rame ou portadores de tar-ritmias cardíacas procu-raram atendimento com mais pressa. Mas isso não foi observado em pacientes com infarto, hipertensão ou tabagismo. A demora em buscar atendimento foi maior nos fins de semana. Os dados também confir-mam que a grande maioria dos pesquisados foi primeiro ao seu médico de confiança, quando o recomendado é correr para um serviço de urgência. Os resultados tam-bém revelaram que aproxi-madamente 30% dos der-rames que ocorrem após um acidente transitório acon-tecem antes de o paciente procurar ajuda. O derrame cere-bral é o problema que mais

mata no Brasil, mas também por aqui o desconhecimento de sintomas e ne-cessidade de intervenção rápida é peque-no. “Acho que o cenário deve ser pior, porque há vários sintomas que as pessoas podem não reconhecer”, diz Mutarelli. Para ele, quando os sintomas são passageiros, a pessoa pode ter a falsa impressão de que nada grave está acontecendo. “Temos uma conscientização mui-to pífia da população para o problema. Isso leva a atrasos na procura por auxílio mé-dico e inviabiliza um tratamento que pode reverter o quadro”, diz Timerman. Um estudo feito em 2005 com mais de 800 pessoas em São Paulo, Ribeirão Preto, Fortaleza e Salvador mostrou que os brasileiros desconhecem até o nome correto do problema: foram apontadas 28 denominações para o AVC e somente 15% souberam dizer o que a sigla signifi-cava. Alguns confundiram com infarto. “No Norte, chamam mais de trombose. No Sul, de derrame. Muitos não souberam nem relacionar que a causa seria vascular”, diz o neurologista Ayrton Massaro, presidente da Sociedade Ibero-Americana de AVC. Segundo Massaro, ao sentir os primeiros sintomas, o paciente deve

chamar o resgaste. “Não é para ir ao médico, deve-se buscar o hospital mais próximo e equipado”, indica. A própria pessoa, se estiver consciente, ou quem a socorreu deve informar o horário em que os primei-ros sinais surgiram e quais foram eles. Gabriela Cupani e Julliane Silveira – Folha de S.Paulo

Maioria das pessoas não sabe identificar os sintomas de um derrame

O simples hábito de aferir a pressão já ajuda muito na prevenção do AVC

Divulgação

ANO III . NúMERO 41 . JANEIRO 2014 . SAlVADOR-BASAúDE

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Educação Financeira

Edval LandulfoEconomista, educador financeiro e especialista em previdência privada. E-mail: [email protected]

ANO III . NúMERO 41 . JANEIRO 2014 . SAlVADOR-BA

Caros leitores, um novo ano inicia-se e pre-cisamos desfrutá-lo em sua plenitude. Falamos muito sobre educação financei-ra e em seus benefícios, mas nada adiantará se não tivermos a disciplina e a or-ganização para mudarmos e vivermos com qualidade de vida. É fato, nossa vida somente terá um sentido se estabelecermos metas reais, realizarmos nossos mais íntimos sonhos, e não viver a vida dos outros, ou melhor, esquecermos a vida dos vizinhos. Não é porque

nosso vizinho da esquerda comprou um carro novo ou o da direita adquiriu um sí-tio que também devo fazer o mesmo. A aquisição desses bens poderá até trazer uma felicidade momentânea e, em muitos casos, tornar-se-á o principal motivo dos endi-vidamentos. Pense, para que um carro novo se não viaja-mos com frequência ou um sitio que visitaremos pouco e trará muitas despesas para sua manutenção. Sempre pro-curei viver de acordo com minhas posses e sonhos. Por

exemplo, todo ano realizo pelo menos duas viagens, de quinze dias cada, que revigoram a alma. Uma para um destino conhe-cido e a outra para um que ainda não conheço. Com certeza essas viagens para mim são bem melhor que adquirir um sitio ou uma casa de veraneio, que usarei pouquíssimo. Consigo realizá-las porque penso nelas quando recebo minha renda, imagino já no destino desfrutando das maravilhas locais. Então fica fácil retirar uma quan-tia antes da realização de qualquer pagamento men-sal. Tudo isso é pos-sível alcançar somente com um bom planejamento, pois realmente é uma felicidade pessoal realizá-las. Você também pode, basta mudar os seus hábitos, ou melhor, mudar suas rotinas. Certa-mente não será fácil, porém a peça principal é BUSCAR seu desejo mais íntimo que trará uma felicidade genuína e assim, realizar uma nova rotina para con-quistar o seu sonho e ao fi-

nal aproveitar a sua recom-pensa. Tudo está na nossa mente, basta acreditar e criar um plano financeiro para alcançar. Como disse uma vez o sábio Mahatma Gandhi: “As nossas crenças se transformam em pensamentos. Nossos pensamentos se transformam em palavras. Nossas palavras se tornam ações. Nossas ações se tornam hábitos. Nossos hábitos se tornam valores. E os nossos valores revelam o nosso destino.” Independentemente da quantidade de dinheiro ou bens adquiridos, as pes-soas hoje vivem frustra-das ou depressivas porque “sonham” os sonhos alheios e quando alcançam sentem um vazio imenso. Estamos na era do consumismo ou consumo desmedido. Com-pramos mais, mais e mais, e, no final, ainda fica uma sensação estranha de que não estamos satisfeitos, re-alizados ou felizes. O SEGREDO para

formarmos uma reserva fi-nanceira e criar o hábito ou uma nova rotina em guardar uma parte do dinheiro que re-cebemos é IMAGINAR viven-do o momento sonhado. Sem dúvidas, esse exercício men-tal fará toda a diferença e o manterá fiel no cumprimento dos seus objetivos. Lembre-se de que dinheiro pode até não trazer felicidade, mas com certeza felicidade trará dinheiro. Até o próximo encontro e bons sonhos!!!

Uma vida nova começa com mudanças de hábitos

ECONOMIA

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ANO III . NúmerO 40 . DeZemBrO 2013 . SAlvADOr-BAJORNAL EI, TAXI • WWW.EITAXI.COM.BR08 LAzER ANO III . NúMERO 41 . JANEIRO 2014 . SAlVADOR-BA

Você encontra tempo para o lazer em família? Ser taxista é abraçar uma profissão também es-tressante e isso se agrava quando o profissional tem que enfrentar um trânsito caótico como o da capital baiana, onde praticamente não existe mo-bilidade urbana e os engarra-famentos ocorrem a qualquer hora do dia e em toda a cidade. Para conseguir vencer essa batalha diária, o taxista precisa estar bem fisicamente e também com o seu lado emocional devidamente equili-brado. Isso deve ser persegui-do, apesar de sabermos que viver em equilíbrio, nos dias atuais, é também outra tarefa muito difícil. Portanto, é sempre bom lembrar que além do tra-balho o ser humano precisa do descanso. E aliado a esse des-canso físico deve haver o des-canso emocional, o qual pode ser adquirido com momentos de lazer em família ou mesmo em companhia de amigos e pessoas com as quais nos sen-timos bem. Em conversa com taxistas, o Ei, Táxi procurou saber o que eles fazem para encontrar tempo para o lazer e o que gostam de fazer nesses momentos sagrados e que não podem deixar de existir. “Estive na praça por alguns anos e dei uma para-da. Retornei há dois anos e sei muito bem da importância de reservar um tempo para a família, para se divertir juntos. Gosto de praia, de organizar um churrasquinho. Não deve-mos esquecer nunca que tem hora para trabalhar e hora para

descansar; curtir a família. Isso apesar de ser um cara bem tranquilo e gostar de diri-gir. Acredite, o trânsito de Sal-vador não me estressa. Mas faço meus horários e encontro tempo para dormir e descan-sar. Isso ajuda a segurara a onda”, Raimundo Mendes.

“Pela experiência que tenho no táxi aprendi a dividir o tempo. Procuro me esforçar durante a semana para cobrir minha meta semanal. No sába-do só trabalho até o meio-dia. A partir daí e no domingo o tempo é para a minha família e tam-bém para descansar desse trânsito estressante de Salva-dor. Com a família costumo ir à praia, cinema, pizzaria... É importante encontrar um tem-po para estar com a família”, Arivaldo Andrade. “Muito importante ter tempo para a família e isso ajuda no relacionamento em casa. Muitos taxistas não se programam para isso; não conseguem ficar em casa com a família e quando o fazem ficam estressados. Isso é muito ruim para todos, principalmente para ele que vive no estresse desse trân-sito. Descobri que mesmo trabalhando de domingo a domingo, você ainda acu-mula dívidas. Dinheiro do táxi não enriquece, então botei na cabeça que só trabalho de segunda a sexta. Sábado e domingo é para descansar e ficar com a família.Procuro trabalhar como se fosse em-pregado. De segunda a sexta das 5h30 às 22h. levo isso a

sério, pois o trabalho no táxi tem que ser profissional, mesmo você sendo o seu próprio patrão. Adoro o meu fute-bol e o lazer, então, ter o tempo para o lazer com a família, a mulher e os filhos, é importantíssimo”, Carlos Roberto. “É meio complicado, mas pre-cisamos arranjar um tempo para a família. É preciso saber e organizar para sobrar o tempo. Costumo sair e visitar parentes e também curtir a ilha com meus familiares. Tam-bém programo viagens para o inte-rior, isso ajuda a aliviar o estresse”, Lindomar Silva. “Como meus filhos estão cria-dos, só nos reunimos nos festejos de fim de ano. Mesmo assim costumo ter um tempo para a família; aproveito para curtir as praias da linha Verde, como Imbassaí, com a esposa. Isso é im-portante para qualquer pessoa”, Mário Seixas.

Arivaldo Andrade

Carlos Roberto

Lindomar Silva

Mário SeixasRaimundo Mendes

Ei Táxi

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ANO III . NúmerO 40 . DeZemBrO 2013 . SAlvADOr-BA JORNAL EI, TAXI • WWW.EITAXI.COM.BR 09

Atalema se consolida no mercado e vai ser tranformada em uma rádio táxi

Camaçari institui uso do taxímetro, mas prefeitura precisa divulgar a medida para informar a população

SBT entra 2014 com novos parceiros-clientes

Após muita insistên-cia da categoria, por meio do Sindicato dos Motoris-tas de Táxi Autônomos de Camaçari (Sintac), o prefeito de Camaçari, Ademar Del-gado (PT), decidiu cumprir a lei federal 12.468/11, a qual determina que municípios com população superior a 50 mil habitantes têm que ter serviço de táxi com uso de taxímetro. O gestor instituiu o uso do equipamento nos táxis oficias que circulam na cidade. “Uma vitória dos taxistas, que vai beneficiar, principalmente, o usuário do sistema”, afirma Edson Fernandes, presidente do Sintac, lembrando que an-tes do uso do taxímetro praticamente todas as cor-ridas custavam R$ 12. “Agora, com a bandeirada a R$ 3,50 muitas das corridas fi-carão mais baratas”, ressalta

Fundada em 2000 e atualmente contando com 150 associados a Associação dos Taxistas do Aeroporto Depu-tado luís Eduardo Magalhães (Atalema) consolida-se cada dia mais e está perto de ser transformada em uma rádio táxi. “Brevemente nossos cli-entes poderão ligar e solicitar um táxi com os nossos serviços cuja qualidade é elogiada”, res-salta o presidente João Paim Júnior, afirmando que o proces-so está bastante adiantado. Contente com o an-damento da Atalema em sua gestão, que será encerrada em abril próximo, Júnior e sua equipe promoveram mudanças importantes não só na forma de administrar como também na infraestrutura da base (es-toque) no aeroporto. “Hoje, os associados contam com mais conforto e podem fazer as re-feições na própria sede, onde também descansam enquanto aguardam lugar na fila”, acres-centa, lembrando que após a mudança para rádio táxi serão abertas novas vagas para taxistas que queiram se juntar à família Atalema. Júnior pilota a Atalema com o apoio de José Raimun-do (vice-presidente), Marcos Patrício (1º secretário), Saga Filho (2º secretário), Reinaldo lopes (diretor financeiro), José Ailton (diretor administrativo)

Com mais de 70 afiliados e uma car-teira de clientes-parceiros com mais de 30 em-presas, a Salvador Bahia Táxi (SBT) entra 2014 comemorando o bom desempenho conseguido em 2013 e as grandes perspectivas para este ano. “Assim, podemos oferecer aos taxistas que estão com a gente muito mais tranquilidade para trabalhar, uma vez que contam com corridas garantidas e seguras”, afirma Mário PT, sócio-presidente da SBT. Criada em 2002, a SBT passou ao comando de Mário PT em 2008 e de lá para cá os resultados de sua eficiente administração vêm fa-zendo com que a empresa cresça e se destaque no segmento táxi da capital baiana. “Entre nos-sos parceiros-clientes estão instituições como a Defensoria Pública, Inema, Bravo Caminhões, Brasilgás e Sindicato dos Metalúrgicos entre outros”, afirma Mário PT, lembrando que os in-teressados em fazer parte da família SBT podem manter contato pelo 9952-6979.

frisando que cada quilômetro rodado na Bandeira 1 ficará por R$ 3, enquanto que na Bandeira 2 sairá por R$ 3,4. “Agora, quatro pes-soas podem pegar uma cor-rida e ela custar, por exem-plo, R$ 6,50 ou até menos. Ou seja, bem abaixo do que o mototaxista cobra por per-curso semelhante. O que precisamos, no entanto, é que a prefeitura promova di-vulgação dessa importante medida, para que a popu-lação seja informada sobre as vantagens, principal-mente financeiras, de usar o táxi ao invés de outro tipo de serviço”, destaca o presi-dente.

ABSURDO – Outra impor-tante vitória dos taxistas ocorreu quando o presidente do Sintac conseguiu con-vencer o prefeito a desistir da absurda ideia do superinten-

dente de Trânsito e Transportes do município, Claudécio Taroba, que pretendia impor a padroni-zação de todos os táxis na cor branca. “Provamos ao prefeito que se trata de uma imposição absurda, que traria prejuízos para os taxistas”, acrescenta Ed-son Fernandes, lembrando que dos 190 táxis de Camaçari 153 são na cor prata e o restante dos veículos é branco. Ficou acertado então que a frota só terá veículos prata e os permissionários de veículos na cor branca terão um prazo para fazer a troca. “Dos 35 carros brancos, 12 são seminovos, do ano de 2012 ou 2013, e poderão permanecer nesta cor por mais dois anos e meio. Já os taxis-tas donos dos demais terão que fazer a substituição do veículo nos próximos três meses, uma vez que o prefeito pretende tam-bém promover a renovação da frota”, conclui Edson Fernandes.

e Jailson Souza Filho (diretor jurídico). No dia 5 de dezem-bro de 2013 a diretoria pro-moveu um café da manhã para confraternizar com os associados e amigos, entre eles o deputado Capitão Ta-deu (PSB), e o ex-deputado e presidente do DEM em Salvador, Heraldo Rocha.

ANO III . NúMERO 41 . JANEIRO 2014 . SAlVADOR-BA

Ei Táxi

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ANO III . NúmerO 40 . DeZemBrO 2013 . SAlvADOr-BAJORNAL EI, TAXI • WWW.EITAXI.COM.BR10 SAúDE ANO III . NúMERO 41 . JANEIRO 2014 . SAlVADOR-BA

Artrose no joelho pode ser tratada com exercícios físicos e medicamentos

um ângulo de movimentos adequado. O tratamento cirúrgico só é recomendado quando o tratamento medi-camentoso associado aos exercícios falha e o paciente tem uma dor incapacitante”, destaca a fisiatra Pérola. A fisiatra destaca também que há exercí-cios contraindicados. Se a região afetada for a rótula, os exercícios que dobram e esticam os joelhos, como agachamento ou bicicleta, não devem ser feitos, prin-cipalmente se provocarem dor. Quando a doença está entre os ossos do fêmur e da tíbia, a corrida não é acon-selhável. Alguns exercícios simples podem ser efica-zes para amenizar as dores e melhorar a qualidade de vida, como explica a fisioter-apeuta Mariana Schamas “Ao se deitar e antes de le-vantar, o paciente pode esti-car uma perna de cada vez, alongando a parte posterior da mesma, fazendo duas sé-ries de 10x cada perna. Essa simples ação ajuda a lubrifi-car a articulação e alongar a musculatura”. Ambas as especial-istas destacaram que um acompanhamento médico é muito importante para tra-tar a artrose. Para o diag-nóstico, deve-se observar os sintomas que o indi-víduo apresenta e o médico poderá solicitar um raio-x ou ressonância magnética da articulação.

Alternativa - Quanto mais cedo o diagnóstico for feito, melhor será o tratamento e, caso seja tardio, pode causar danos irreversíveis ao corpo. Apenas 42% dos pacientes que tem a doença estão diagnosticados. A fisiatra Pérola Plapler explica que já há medicamentos eficientes para tratar a doença. “Exis-tem hoje várias opções de medicamentos que visam a melhora da dor e da quali-dade do colágeno. Muitos

deles têm trabalhos científi-cos que já comprovam sua eficácia”. Uma alternativa gratuita para o diagnóstico e tratamento é uma ação chamada “Mexa-se Con-tra a Artrose”. O evento é uma palestra que passa por diversas cidades do país e orienta gratuitamente a população sobre a patolo-gia, seus sintomas e trata-mentos. Para mais detalhes sobre o Mexa-se, entre em contato com o SAC da ação, no telefone 0800 7270527. Sintomas - Dor no joelho após esforços e melhora com o repouso

- Sentir rigidez ao se levan-tar da cama de manhã ou após longos períodos de repouso: geralmente, a dor passa após 30 minutos ou quando começam as ativi-dades normais do dia

- Presença de estalos ao movimento ou “crepitações”

- Inchaço e calor, senti-dos geralmente na fase in-flamatória

- Sensação de aumento de tamanho do joelho, devido ao crescimento dos ossos ao redor

- Movimentos mais limita-

dos, especialmente para es-ticar o joelho totalmente

- Dificuldade em apoiar a perna no chão

- Músculos da coxa mais fra-cos e atrofiados Causas - Desgaste natu-ral das articulações, devido à idade

- Estar muito acima do peso

- Traumatismo direto, como cair de joelhos, por exemplo

- Doença inflamatória as-sociada ao uso indevido da articulação

A artrose, também conhecida como osteoartrite, tem caráter degenerativo e já faz parte da vida de 10 milhões de brasileiros, segundo a So-ciedade Brasileira de Estudo da Dor (SBED). O local que a doença mais afeta é o joelho, com sintomas frequentes em 83% dos homens e 87% das mulheres com mais de 41 anos, segundo dados do livro “Osteoartrite – Cenário Atual e Tendências no Brasil”. O joelho é uma das partes do corpo que mais suporta carga e tem muitas articulações. Por isso, acaba sendo muito afe-tado pela artrose. “A artrose é uma doença degenerativa das articulações. As causas podem ser fatores genéticos, sobrepeso, falta de exercício físico, exagero no uso da ar-ticulação, sobrecarga em es-portes e desgaste das cartila-gens”, explica a fisioterapeuta Mariana Schamas. Joelhos com desvios do eixo - mal alinhamento, por exemplo - e traumas de repetição também podem resultar na doença. A artrose na região causa dor no paciente e pode levar a uma perda considerável de qualidade de vida, chegan-do a ocasionar danos irrever-síveis, como a deformação e enrijecimento de membros. Alguns dos principais sinto-mas da patologia podem ser facilmente percebidos em um rápido exame clínico, como uma articulação com dores, inchada, com falta de firmeza ou rangidos. Dificuldades ou reduções na capacidade de movimento também podem ser indícios da artrose. Quan-do a pessoa percebe sintomas da doença, deve procurar um especialista. A faixa etária mais afetada é a terceira idade, por conta do envelhecimen-to natural do corpo. A fisi-

atra Pérola Grinberg Plapler orienta algumas ações que podem diminuir os sintomas da doença. “Recomenda-se perda de peso, exercícios de fortalecimento e alon-gamento, dieta balancea-da, diminuir a sobrecarga desnecessária e fazer uso de medicação disponível no mercado, sempre prescrito por um especialista”. Além da questão física, o surgimento da doença pode ser vincula-do a outros fatores, como explica a especial-ista Plapler. “A obesidade é um grande proble-ma na osteoartrite, não só pela sobrecarga mecânica. Sabe-se que a gordura fun-ciona como uma glândula, produzindo uma substância chamada adipocina, que pi-ora a inflamação e provoca artrose. O cigarro pode pio-rar a qualidade do colágeno das articulações, levando a formação de artrose”.

Tratando - A artrose é uma doença sem cura conhecida e no joelho não é diferente. Algumas iniciativas podem amenizar os sintomas de dor e limitação causados. “Um tratamento pode ser eficaz em controlar os sintomas e melhorar a qualidade de vida. Medicamentos ade-quados e exercícios podem evitar cirurgias e aliviar e controlar os sintomas”, ex-plica Mariana Schamas. “Ao contrário do que se pensa, exercícios são fundamentais para man-ter uma boa articulação. Os melhores são os exercícios resistidos - aqueles reali-zados contra alguma forma de resistência à contração muscular - que fortalecem os músculos, e os de alon-gamento, que permitem

Até mesmo em casa você pode fazer exercícios que fortalecerão os joelhos

Antes da caminhada ou corrida é importante fazer alongamento

“A faixa etária maisafetada é a terceira idade,por conta do envelhecimentonatural do corpo.”

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ANO III . NúmerO 40 . DeZemBrO 2013 . SAlvADOr-BA JORNAL EI, TAXI • WWW.EITAXI.COM.BR 11AUTOANÁLISEANO III . NúMERO 41 . JANEIRO 2014 . SAlVADOR-BA

Vencendo desafios Fazer melhor é conscien-tizar-se de que a vida precisa de aprimoramento constante e perma-nente. Quando fazemos escolhas próprias, temos a responsabilidade de conduzir o que optamos de for-ma que sejamos flexíveis a novas mudanças. Quando o trabalho é feito com amor, aparecem os re-sultados positivos, as conquistas, o progresso e os frutos. Fazer bem a tarefa é assegurar do ganho que virá, embora, na trajetória da vida são inevitáveis os prejuízos, mas não devemos nos render ao cansaço, ou a falta de espirituali-dade. Ao contrário, devemos con-tinuar lutando a cada momento da nossa vida – cultivando passo a passo o que é bom para nós. A humildade é uma ati-tude que requer paciência; é a es-cuta da maturidade, a sensatez e a compreensão, que nos tornam observadores conscientes do nos-so destino. Quando erramos, e, conscientes do nosso erro, logo surge à lição da vida – a lição do nosso eu interior; a lição que educa a alma. Não desistir da luta, demonstra coragem, compromisso e muita fé. Muitos desistiram de empreitadas difíceis, tornaram-se confortáveis e meros conformados em zonas falsas, e foram afetados pelo pânico e a insegurança. Não

lutaram, e imóveis ficaram nos lo-dos da depressão. Os heróis são os que desco-brem a arte de viver, remendam com muita sabedoria os furos dos de-sacertos e se harmonizam com seus semelhantes, buscando por relações interpessoais significativas, que pos-sam somar e elevar a autoestima do bom companheirismo. O resgate da autodesc-oberta é a tarefa de cada um. A au-toanálise é a psicossíntese do ser quando busca suas próprias respos-tas, numa varredura profunda do seu interior. A compreensão de si mesmo é a doutrina da razão, condições individuais de se autoeducar. Forças internas são confiáveis. Forças ex-ternas são falhas e duvidosas, em-bora, não devemos perder de vista o equilíbrio entre o mundo subjetivo e objetivo. O eu interior é que coman-da a nossa consciência, e nos lib-erta dos maléficos algozes, internos e externos. O verdadeiro espírito é simpático, receptivo e fraterno. A dor da alma é a anomalia que cada um buscou por meio do seu íntimo, pelo seu desequilíbrio interior, e só o próprio ser é responsável pela sua libertação. O calmante da alma é a busca interior; é a busca interior o remédio seguro para aliviar a sua dor emocional; é a busca interior o sono tranquilo e a harmonização perfeita. O autoconhecimento é a

busca da cura; é o autoconheci-mento a descoberta de si mesmo, no que tem de verdadeiro dentro de ti.

Conrado Matos Psicanalista,Licenciado em Filosofia eBacharel em Teologia.E-mail: [email protected]

Comportamento

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ANO III . NúmerO 40 . DeZemBrO 2013 . SAlvADOr-BAJORNAL EI, TAXI • WWW.EITAXI.COM.BR12 SAúDE ANO III . NúMERO 41 . JANEIRO 2014 . SAlVADOR-BA

Atividade física é importante para saúde Que a atividade físi-ca é importante e necessária para o bom funcionamen-to do corpo ninguém tem dúvida. Quanto mais para uma categoria profissional que passa boa parte do horário de trabalho pratica-mente sentada, dirigindo e em um trânsito pra lá de es-tressante. O Ei, Táxi foi às ruas ouvir do taxista; o que ele faz para manter-se em forma e ajudar no funcionamento do corpo. Todos disseram saber da importância dos exercícios físicos ou de uma simples caminhada. A maio-ria dos entrevistados afirmou encontrar um tempinho para cuidar da saúde. Alguns, porém, estão acomodados. No entanto, atentos para mudar de atitude nesse ano que começa. Se você está na tur-ma dos que estão mandan-do bem fica o nosso para-béns e incentivo para que continue. Para aqueles que ainda não deram a largada para essa corrida em di-reção a uma melhor saúde e, consequentemente, melhor qualidade de vida fica tam-bém o nosso incentivo. Vá à luta e comece a se exercitar. Porém, como todos sabem, antes de iniciar uma atividade física o impor-tante é consultar um mé-dico para saber como anda a saúde. Depois, mexa-se, divirta-se e viva bem melhor. “Não estou fazendo atividade física e quando tenho um tempo livre vou à praia. Tenho trabalhado muito, mas em 2014 vou en-contrar tempo para cuidar do corpo e fazer uma atividade física”, Givaldo Alves. “Sempre acordei cedo e isso facilita a prática de atividade física. Ando, corro e gosto de jogar bola. Moro em Amaralina e isso favorece. Acho que todo colega tem que encontrar tempo para fazer alguma atividade física. Quem não faz isso paga caro, porque o corpo sente. Imagine ficar boa parte de tempo sentado dentro do carro e não fazer nenhum tipo de atividade física? Deixo esse alerta im-portante”, Almiro Santos “Faço caminhada à noite e isso me ajuda a man-ter a forma e enfrentar o dia a dia. É muito importante en-contrar um tempo para fazer alguma atividade física, prin-cipalmente em nossa profis-são, porque ficamos muito tempo sentados. Os cole-gas devem entender isso e fazer alguma atividade físi-ca”, Antônio Batalha. “Até que eu tenho tempo, mas, na verdade, sou um pouco preguiçoso. Quando chego em casa que-ro mesmo é descansar, dor-mir. Mas estou com planos para em 2014 tentar superar essa preguiça, pois sei que a atividade física é importante nessa vida corrida que leva-mos”, Edelzuito Chacrinha.

“Nem todos encon-tram tempo para fazer exer-cícios, caminhar ou correr. Mas é importante fazer isso. Pela manhã costumo andar e isso é importante porque ajuda a manter a saúde e dá disposição para enfrentar esse trânsito louco de Salva-dor”, Wilson Andrade. “Faço caminhada e isso me ajuda muito no dia a dia. Paro de trabalhar às cin-co da tarde, pois a partir daí o trânsito em Salvador fica impraticável. Então, aprovei-to e faço minha caminhada e musculação em uma aca-demia. Recomendo aos co-

legas encontrarem tempo para cuidar do corpo”, José Augusto. “Qualquer atividade física é importante. Faço jiu-jítsu e corro três vezes por semana. Em seis me-ses perdi 15 quilos, pois es-tava acima do peso. Com a atividade física sua pressão normaliza e seu corpo fun-ciona bem melhor. Também dei uma revisada na ali-mentação, pois esse ponto é outro que devemos ficar sempre atentos, evitando comer de tudo”, Neidson Paiva.

Neidson Paiva

José Augusto

Wilson Almeida

Givaldo Alves

Edelzuito Chacrinha

Almiro Santos

Antonio Batalha

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ANO III . NúmerO 40 . DeZemBrO 2013 . SAlvADOr-BA JORNAL EI, TAXI • WWW.EITAXI.COM.BR 13RELACIONAMENTOANO III . NúMERO 41 . JANEIRO 2014 . SAlVADOR-BA

Um amigo em cada posto de combustível

apesar do estresse que enfrenta no trânsito de nossa cidade. Es-tou em posto de combustíveis há 25 anos e sei que o nível da categoria melhorou muito nos últi-mos anos, é bem freqüentada”, Paulo Cassimiro (supervisor do Posto Carumupim).

Frequentador assíduo dos postos de combustíveis da cidade, o taxista acaba fazen-do muitos e, em alguns casos, grandes amigos em postos de combustíveis por onde abas-tece durante sua jornada de trabalho. É assim em qualquer lugar e em Salvador não é diferente de outras cidades. O Ei, Táxi conversou com frentistas, chefes de pis-tas e supervisores de postos da capital baiana e pode compro-var isso. A categoria é sim vista como “boa praça” pelos profis-sionais que atuam nesses esta-belecimentos. O que não deixa de ser importante, uma vez que esse bom relacionamento reflete e ajuda na boa convivência entre eles e todos saem ganhando. “Nada tenho a reclamar da categoria. O ambiente de trabalho aqui é o melhor pos-sível. Sabemos que a categoria enfrenta um trânsito complica-do praticamente o dia todo, por isso mesmo procuramos man-ter um bom relacionamento com os taxistas. São nossos amigos e esse clima de ami-zade ajuda o dia a dia de todos”, Fernando Borges da Cruz (chefe de pista do Posto Gás Online).

“São profissionais, turma boa praça e muitos abastecem aqui por conta do GNV. De certa forma, ajudam a pagar o nosso sa-lário. Portanto, temos que tratar todo mundo bem e com bom humor”. Gilberto Oliveira (frentista do Posto Gás Online). “Os taxistas são gente boa. Só querem ser atendidos rápido para vol-tar ao batente. A maioria é sempre bem humorada,

Paulo Cassimiro Gilberto Oliveira

Fernando Borges

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ANO III . NúmerO 40 . DeZemBrO 2013 . SAlvADOr-BAJORNAL EI, TAXI • WWW.EITAXI.COM.BR14 DIREITOS

Rio: recusar corrida gera multa de R$ 625 A prefeitura do Rio decretou tolerância zero aos maus taxistas. Agora, os motoristas que recusarem corridas estarão sujeitos a pagar multa de R$ 625 - an-tes, a punição, quando apli-cada, era de apenas R$ 49. Publicado no Diário Oficial no dia 27 de dezembro de 2013, o novo regulamento dos táxis cariocas inclui a padronização dos serviços “especiais”- os táxis com tarifas mais caras passarão a ser pintados de preto — e a obrigatoriedade de insta-lação de GPS em toda a fro-ta da cidade até dezembro de 2015. Outra medida é a futura proibição de os veícu-los compactos como Fiat Palio, Gol, e Corsa, em fazer o serviço de passageiros na capital, já que a capacidade mínima de bagageiro passa a ser de 350 litros. A idade máxima dos amarelinhos é de seis anos, contados a partir da fabricação do veículo. Os taxistas terão um prazo de adaptação a cada uma das novas exigências previstas. Ainda entre as me-didas anunciadas está a fis-calização à paisana da ativi-dade e a exigência mínima de cada veículo autorizado em rodar 40 horas sema-

nais. Atualmente, 40 agen-tes de Transportes atuam na fiscalização de ônibus e táxis na cidade.GPS OBRIGATÓRIO - O secretário municipal de Transportes, Carlos Roberto Osório, afirmou que o ob-jetivo do novo código é ga-rantir mais segurança aos passageiros. O novo regula-mento, acrescentou Osório, foi construído em parceria com profissionais do setor e inspirado em experiências de cidades como londres, Nova York e São Paulo. O código até hoje em vigor era de 1970. “A partir de agora temos regras mais claras e instrumentos precisos para a fiscalização atuar. Antes, os parâmetros não eram con-hecidos nem mesmo pelos fiscais. Com o novo código estamos sinalizando tolerân-cia zero às irregularidades. O papel do usuário é de ex-trema importância, já que baixo o número de fiscais é um gargalo que não será solucionado a curto prazo. Eles podem e devem fazer as denúncias de irregulari-dade pelo telefone 1746, da prefeitura. E vamos distribuir os fiscais, que atuarão in-clusive descaracterizados”, destaca o secretário.

A obrigatoriedade da in-stalação de GPS será es-calonada por tipo de serviço prestado. Os veículos de empresas e cooperativas que operam nos aeroportos Antônio Carlos Jobim e San-tos Dumont ficam obrigados a dotar os táxis com o equi-pamento até maio de 2014. As demais cooperativas pas-sam a ter essa obrigação até dezembro de 2014 e os mo-toristas autônomos, até o fim de 2015. Os serviços ex-clusivos deverão oferecer wi-fi gratuito e o motorista deve ter curso de língua

estrangeira. Estes taxistas ficam também obrigados a disponibilizar máquinas de cartão para pagamento.SINDICATO - O vice-pres-idente do Sindicato dos Taxistas Autônomos do Rio, José de Castro, avalia como positivo o novo decreto, mas ressalta que algumas questões importantes ainda precisam ser debatidas com o poder público. Uma das medidas defendidas pelo sindicato é que todos os pontos da cidade sejam fran-queados a qualquer taxista. “A transferência da autonomia continua proibi-

da, e é uma questão não resolvida. Mas sem dúvida é muito importante melhorar o controle da qualidade do serviço prestado”, pontua. O Rio tem hoje 33 mil autorizações para taxistas, uma média por habitante superior a São Paulo e Nova York.

Fonte: O Globo

Taxistas do Rio de Janeiro terão fiscalização mais rigorosa

Tomaz Silva/Agência Brasil

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