safra - iriedi.com.bririedi.com.br/download/downloads/54d5f02112a11.pdf · riquíssimo acervo histórico e cultural e diferentes alternativas de lazer e gas-tronomia para toda a família

nº 04 | JUn/JUl/AGO 12

ótimaprodutores investem na aplicação de calcário

AdministrAção rurAlSaiba como aumentar a lucratividade no campo utilizando ferramentas de administração

Corretivo de solo aumenta a eficiência de adubos e a rentabilidade agrícola

Com expectativa de uma

safra

ComérCio do milhoO Brasil deverá ser um dos grandes ex-portadores globais de milho pela ter-ceira safra consecutiva, com vendas de 10 milhões de toneladas em 2012/13. Cerca de um milhão de toneladas a mais que a safra 2011/12, segundo a Organização das nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO). O país tende a abocanhar 10% do comér-cio internacional de milho, estimado em 99 milhões de toneladas na pró-xima temporada, o mais alto volume desde 2007, conforme a FAO.O consumo mundial do grão também terá uma evolução significativa. Po-derá atingir 1,87 bilhão de toneladas nesta safra. Se concretizado, esse vo-lume vai superar 1,5% dos resultados de 2011/12, segundo levantamento di-vulgado no mês de maio pelo Conselho Internacional de Grãos (IGC).

redução da área de trigoA área plantada de trigo no Paraná caiu de 872 mil hectares, conforme a previsão do mês passado, para 785 mil hectares, segundo dados do Deral. A drástica redução da área do trigo se justifica pela baixa liquidez e pela ex-celente demanda interna e externa do milho. Até o momento, cerca de 15% do trigo produzido no estado em 2011 ainda não foi comercializado, apesar da intervenção do governo. Em função disso os produtores reduziram o plan-tio em 2012, mesmo sabendo que o cereal é importante para a rotação de culturas e aumento da produtividade da safra seguinte.

Diretora Presidente:Wanda Inês RiediDiretor Vice-Presidente: Ivo Ilário Riedi FilhoJornalista Responsável/Coordenação Editorial: Lariane Aline Paludo R.P 8477/PR Projeto Gráfico/Diagramação: Agência nasser/dmpImpressão: MidiografCirculação: Clientes e Fornecedores da I.RiediTiragem: 2.500 Exemplares

Internet:www.iriedi.com.brEmail:[email protected]

Os artigos assinados são de inteira responsabilidade de seus autores e não expressa necessariamente a opinião deste veículo.

EXPEDIENTE:

Ana Carla e José Carlos Bortholazzi apostam no controle minucioso das despesas e receitas para obterem melhores resultados na propriedade 06

editorialA qualidade, tanto de informações quanto no pa-drão estético, é um dos valores mais importantes do projeto editorial da Revista AgroCultura.Nesta edição temos uma novidade, a inclusão de quatro páginas. A ampliação da revista foi uma su-gestão dos nossos leitores, que prezam por temas diversificados, mas com enfoque no agronegócio. Buscamos nesta quarta edição inserir assuntos de extrema utilidade para o agricultor, como é o caso da seção “números do Campo”. nesta página você irá conferir os resultados reais de produtores da nossa região que utilizaram tecnologias que au-mentaram a produtividade da sua propriedade. Outra novidade é o “Museu da Agricultura”. A ideia é fazer uma analogia entre os ciclos agríco-las, a fim de contar a história de antiguidades e refletir sobre o que existe de mais moderno hoje no campo. Em função da época ideal e dos excelentes resulta-dos obtidos na I.Riedi, exploramos a importância dos corretivos de solo. Após sofrer duas frustrações de safra, o agricultor está apostando todos os seus esforços no milho de segunda época e isso ocasionou, consequen-temente, uma redução drástica da área de trigo. A editoria “Mercado Agrícola” trará números dos estoques do cereal e a produtividade prevista para os principais municípios produtores da nossa re-gião. Para complementar os conhecimentos agrí-colas, preconizamos o tema administração rural, para que você conheça as estratégias de produto-res que aplicam as principais ferramentas geren-ciais e aumentam a lucratividade do seu negócio. As demais páginas da revista estão distribuídas entre os eventos da I.Riedi, com destaque para o Dia de Campo de Milho, que acontece neste mês; receitas dos doces típicos de festa junina; as ri-quezas turísticas no Paraná, para quem tirar férias e optar por não sair do estado e o artigo que irá explorar um dos assuntos mais polêmicos atual-mente – a lei do aborto.Desejo a você uma excelente leitura.

Ivo Ilário Riedi Filho - Diretor Vice-Presidente

Milho avança em área e produtividade, trigo recua por falta de liquidez

merCado agrÍCola


téCniCa agrÍCola

Conheça o Paraná e suas riquezas turísticas turiSmo

I.Riedi e Transvale investem nos pilares do FIB para motivar crianças carentes

RESPONSABILIDADE SOCIAL

Milho resistente à lagarta e ao glifosato será uma das novidades do Dia de Campo

Doces típicos de festa junina

Melhores resultados do KISS da Agrichem

aConteCe i.riedi

eVentoS realiZadoS

Variedade

REFLITA / AGENDA

gaStronomia

nÚmeroS do CamPo

Sumário

eSPeCial

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clima está favorecendo as culturas de inverno e as ex-pectativas apontam para uma

colheita maior do que se previa para o milho. A estimativa inicial do Departa-mento de Economia Rural (Deral) era de uma colheita de 9,56 milhões de to-neladas no Paraná. Com a reavaliação da área ocupada pela cultura no mês de abril, espera-se uma produção de 9,97 milhões de toneladas para o mi-lho de segunda safra. Caso a estimati-va se confirme, será o maior volume de produção de milho de todos os tempos para esse período do ano.A produtividade também ganhou um novo impulso. Dados da Companhia nacional de Abastecimento (Conab) apontam uma produtividade de 4.200 Kg/ha na safra 11/12, uma variação de 16,3 a mais em comparação a safrinha passada, que marcou 3.610 Kg/ha. A variação de produtividade no estado do Paraná será a maior do Brasil. Na região de abrangência da I.Riedi,

Atendimento ao leitor:

que engloba os maiores produtores de grãos: Palotina, Toledo, Assis Chateau-briand e Cascavel, a produtividade de milho de segunda safra será a mais alta dos últimos quatro anos. Com ênfase para o município de Cascavel que de-verá alcançar uma produtividade de 240 sacas por alqueire. O preço para a commodity deverá se manter em torno de R$18 a saca, me-nor que na safra anterior que atingiu o preço de R$21, porém mais alto que nos anos anteriores.

o

merCado agrÍCola

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Milho avança em área e produtividade, trigo recua por falta de liquidez

Na região de abrangência da I.Riedi a pro-dutividade de milho de segunda safra será a mais alta dos últimos quatro anos

PRODuTIVIDADE SAFRA DE INVERNO - MILHO300

250

200

150

100

50

0

Palotina Toledo Assis C. Cascavel2008 2009 2010 2011 2012

Sc/a

lq

Ano safraFonte: I.Riedi (O ano de 2012 é uma previsão)

COMPARATIVO DE ÁREA, PRODuTIVIDADE E PRODuçãO:

Fonte: COnAB levantamento: Abril 2012

norteNordeste

Centro-oesteSudeste

SulBrasil

84,7364,9

3.327,3395,1

1.717,85.889,8

3.3291.0294.0023.3113.6103.647

281,9375,5

13.314,41.308,06.201,3

21.481,1

100,0384,2

4.286,7391,9

1.908,57.071,3

3.6741.5544.2734.3934.2004.104

367,4597,2

18.316,91.721,58.015,7

29.018,7

18,15,3

28,8(0,8)11,120,1

10,451,06,8

32,716,312,5

30,359,037,631,629,335,1

REGIãO/uF ÁREA (Em mil ha) PRODuTIVIDADE (Em kg/ha) PRODuçãO (Em mil t)Safra

10/11(a)Safra

10/11(c)Safra

10/11(e)Safra

11/12(b)Safra

11/12(d)Safra

11/12(f)Var. % (b/a)

Var. % (d/c)

Var. % (f/e)


No campo, o departamento técnico da I.Riedi orienta que o produtor faça uma amostragem do solo pelo menos uma vez por ano ou a cada duas sa-fras em glebas homogêneas. nas áre-as que apresentam manchas de solo (reboleiras) recomenda-se uma amos-tragem individualizada. Cada uma de-las não deve exceder 20 hectares e a estratificação do perfil do solo deve se dividir em profundidades de 0 a 20 cm e de 20 a 40 cm. “Neste processo é de fundamental importância que as amostras sejam acondicionadas em recipientes limpos, livres de qualquer contaminação por adubos ou outros materiais. Caso contrário, o resultado

ficará comprometido”, alerta o agrô-nomo.

geSSo aSSoCiado ao CalCário O uso de gesso, associado ao calcário, atua como condicionador de subsu-perfície e tem a função de carrear nu-trientes para a camada mais profunda do solo e reduzir a atividade do alu-mínio tóxico. “A utilização associada destas substâncias proporciona uma melhor condição química do solo, fa-vorecendo o desenvolvimento do sis-tema radicular e maior absorção de água e nutrientes, ocasionando uma maior tolerância a estiagem e aumen-to de produtividade”, finaliza.

téCniCa agrÍCola

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Principais benefícios dos corretivos de solo: - Eleva o PH;- Aumenta a disponibilidade do NPK, cálcio, magnésio, enxofre no solo;- Aumenta a eficiência dos fertilizantes; - Aumenta a atividade microbiana e a liberação de nutrientes, tais como nitrogênio, fósforo e boro, pela decomposição da matéria orgânica;- Fornece Cálcio e Magnésio como nutrientes;- Diminui ou elimina os efeitos tóxicos do Alumínio, Manganês e Ferro;- Diminui a fixação de fósforo.

Agricultura de Precisão na I.Riedi A análise do solo, por meio da amostragem, é fundamental para uma correta recomen-dação de fertilizantes e corretivos. Para isso a I.Riedi dispõe dos mais avançados equi-pamentos para coleta de solo e aplicação de corretivos e fertilizantes com taxas va-riáveis, monitorados por GPS, visando uma uniformização da fertilidade nos talhões, contribuindo para aumento da produtivi-dade.

abe-se há muito tempo que os corretivos de solo são funda-mentais para aumentar a efici-

ência dos adubos e consequentemen-te a produtividade e a rentabilidade agrícola. Eles são capazes de neutrali-zar o Alumínio, além de fornecer cál-cio e magnésio. De acordo com o en-genheiro agrônomo da Filial de Toledo, Nestor Possamai, o calcário é o corre-tivo de solo mais utilizado na lavoura, principalmente o calcítico e o dolo-mítico. Hoje há outras opções para a correção utilizando produtos mais específicos como: Calsite e Cal Super. “Constatada a necessidade de utilizar o corretivo, deve-se aplicar imediata-mente a substância no campo. Exis-tem produtos que demoram mais de três meses para atender aos efeitos esperados e outros que possuem uma reação imediata a partir das primeiras chuvas”, diz. Ele explica que a efetividade do corre-tivo é identificado pelo valor do PRNT (Poder Relativo de Neutralização To-tal). Quanto maior foi o seu PRNT, mais rápido e efetivo ele será.

análiSe de SoloAntes de efetuar a aplicação de calcá-rio é preciso fazer a análise de solo.

S

Conheça o Paraná e suas riquezas turísticas

uando o assunto é viagem, já lhe ocorreu a ideia de fazer um tour pelo Paraná? Apesar de

pouco solicitado em agências de turis-mo da região pelos próprios paranaen-ses, o estado oferece inúmeras possibi-lidades turísticas com belezas naturais inigualáveis, grandes reservas da Mata Atlântica preservadas, cachoeiras, um riquíssimo acervo histórico e cultural e diferentes alternativas de lazer e gas-tronomia para toda a família. nesta reportagem especial sobre turis-mo, a AgroCultura convidou a turismó-loga Rita Guero, da agência de viagens Lumiar Turismo, que há mais de 10 anos organiza pacotes de viagem aos paranaenses, para selecionar os tra-jetos que os conterrâneos não podem deixar de conhecer.

CuRITIBA, SERRA DO MAR E CamPoS geraiS- Passeio pelo Centro Histórico de Curi-tiba e visitação a alguns dos principais atrativos turísticos como o Jardim Botâ-nico, Museu Oscar Niemeyer, Ópera de Arame e parques da capital. - Visita ao Parque Estadual de Vila Velha em Ponta Grossa e ao Canyon Guartelá em Tibagi (6º maior Canyon do mundo em extensão), fazendo uma parada em Castro para almoço típico com culinária tropeira. - Passeio de trem ao litoral paranaense passando por Morretes para saborear o prato típico Barreado, passeios pelas trilhas e praias da Ilha do Mel, com ida de barco até Guaraqueçaba. Na volta, visita a Paranaguá e Antonina, passan-do pela Serra da Graciosa. Destaque para a possibilidade de viajar no trem

de luxo Great Brasil Express, com dois vagões que resgatam os tempos áureos do luxo e requinte nos trens.

CatarataS do iguaçu e CaminhoS integradoS ao lago de itaiPu- Cataratas do Iguaçu e a Usina Hidrelé-trica de Itaipu em Foz do Iguaçu são ce-nários surpreendentes da maravilhosa união da natureza e das conquistas do homem. Passeio ao Parque das Aves, Passeio de barco ‘Macuco Safari’ nas cascatas do Iguaçu e Passeio de Kat-tamaram pelo lago de Itaipu são atra-ções imperdíveis.- Para os aventureiros a dica é fazer a trilha do Poço Preto. O passeio começa numa passarela suspensa de 320 me-tros, no coração do Parque Nacional do Iguaçu, seguida de uma trilha de 9 km em mão única, que pode ser feita a pé, em veículo elétrico ou de bicicle-ta. neste trecho podem ser observados belíssimos espécimes da flora e fauna nativas do Parque. Outra atividade de aventura muito bacana é o Rapel atra-vés de uma trilha suspensa de 300 m por dentro da mata até a plataforma de rapel, na margem do Rio Iguaçu. Após a atividade, o visitante retorna pelas es-cadas, ou ainda terá opção de fazer o Rafting ou a Escalada na Rocha.- Passando por Itaipulândia, Santa He-lena, Pato Bragado e Marechal Cândido Rondon, visitando o Santuário Nossa Senhora Aparecida, Morro do Cristo Esplendor em Santa Helena e encan-tando-se com a Cachoeira da Onça em Marechal Candido Rondon e os Termi-nais Turísticos da região.

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O eng. agrônomo da I.Riedi de Toledo, Nestor Possamai, e o produtor Walter R. Von Borstel, após uma aplicação de calcário dolomítico na propriedade do cliente

Museu Oscar Niemeyer / Passeio Macuco Safari – Cataratas do Iguaçu / Barreado – prato típico de Morretes

agricultura é hoje uma das atividades primárias mais lu-crativas e importantes do país.

Se bem administrada tecnicamente e financeiramente pode refletir em ganhos econômicos para o produtor como para toda nação, que depende dela. Foi a partir da década de XX, com a modernização da agricultura, que a eficiência produtiva passou a ser cru-cial na atividade. “Antes, o controle era feito mais na ‘cabeça’ do agricultor, mas hoje, com toda a tecnologia dis-ponível, é necessário se atualizar para tomar decisões mais acertadas”, diz Michele Piffer, consultora e instrutora no Senar (Serviço nacional de Aprendi-zagem Rural). O objetivo mais importante dos regis-tros em uma propriedade rural, sobre o ponto de vista da administração, é a avaliação financeira e a determina-

Campos, engenheiro agrônomo, tem a plena consciência de que a proprie-dade precisa, acima de tudo, dar lucro, caso o contrário ela não se justifica. Desde que entrou na carreira política e foi nominado para cargos públicos designou um administrador para ge-renciar a sua propriedade. Hoje quem coordena a fazenda Campos é José Romeu Kruger Nunes, técnico especia-lizado em agricultura e com formação em Administração no Agronegócio. Metódico em suas análises e relató-rios, o administrador busca sempre aproveitar o máximo dos fatores de produção na fazenda. Ele tem apenas um funcionário morando no local, o que diminui os custos com moradia e outras despesas inerentes; os maqui-nários não são de última geração, mas atendem as necessidades da fazenda. Mas a principal estratégia do admi-nistrador é agrupar as culturas. “na agricultura a mão de obra é esporádi-ca, portanto aproveitamos os mesmos funcionários para a pecuária. A ração dos animais é feita de milho do grão úmido, produzida por nós mesmos, usando a produção da fazenda. no inverno plantamos aveia e azevém e colocamos o gado para pastorear na área, além de servir como uma exce-lente rotação de cultura, o gado deixa o esterco, adubando o solo”, conta. Essas estratégias, segundo José Ro-meu, fazem com que a rentabilidade na fazenda gire em torno de 110% (em anos bons) e 80% (em épocas ruins). “É preciso ter em mente que os fatores de produção (terra, mão de obra e máquinas) precisam estar em equilíbrio. É crucial na administração da propriedade saber onde está ga-nhando e perdendo, caso o contrário você está fadado ao fracasso”, ressal-ta. O histórico de produtividade das safras passadas também é um dado precioso. Para evitar frustrações com geadas ou estiagens, o administrador usa como estratégia diversificar a épo-ca de plantio das culturas baseado em seus históricos.José Romeu acredita que a terra é o bem mais precioso da propriedade. “Faça tudo que estiver ao seu alcance para melhorar este fator de produção, porque é o que vai dar a garantia de longevidade na atividade”, finaliza.

livro caixa da fazenda. não deixa de fora nenhum detalhe que possa inter-ferir no resultado final. Relaciona o va-lor que vendeu a saca do grão, quanto gastou de insumos, os investimentos que fez em maquinários e a deprecia-ção dos equipamentos. Desta forma ela consegue saber exatamente a lucra-tividade que teve por hectare e assim determinar quais investimentos são necessários para melhorar sempre mais. “Com base em nossos contro-les definimos, por exemplo, que não valia a pena plantar trigo este ano. O custo alto de pro-dução e a falta de garantia de preço foi definitivo para a tomada desta decisão. Também ad-quirimos um novo maquinário neces-sário na propriedade para se configurar como investimento agrícola e abater no imposto de renda”, conta. Ana Carla fica sempre atenta ao mer-cado de grãos e insumos para comprar e vender. “Você só poderá dizer que o preço da soja ou do milho está bom se souber o quanto ele custou para você. Para correr menos riscos, opto sempre por fixar parte da produção e vender gradativamente o restante. Também costumo fazer contrato para a compra de fertilizantes. Como sei que eles es-tão encarecendo faço o pedido anteci-pado e congelo o preço da safra ante-

rior. Gosto de trabalhar com segurança, às vezes não acerto tudo, mas é a me-lhor forma que vejo para administrar a propriedade”, ressalta. Com base em suas experiências, a agrô-noma diz que aprendeu a lidar com as volatilidades da agricultura. “Logo que chegamos em Guaíra, tivemos uma ex-celente safra 2002/2003, mas depois sofremos com três safras ruins sub-

sequentes. Foi um grande aprendizado, pois vimos a necessi-dade de ter um fun-do reserva.”Apesar de ser co-medida em suas decisões, Ana Carla acredita que para se manter no mercado é preciso investir em tecnologia e se mo-

dernizar. Uma propriedade precisa ser bem administrada financeiramente e tecnicamente para se tornar um bom negócio em longo prazo.

aProVeite o máximo doS FATORES DE PRODuçãOExemplo de média propriedade com altas rentabilidades, a fazenda Cam-pos conta com três culturas diferentes numa área de 297 hectares, em que 230 ha são destinados para a produ-ção de grãos, 20 ha para vaca leiteira e engorda de machos e o restante para reserva legal. localizada na cidade de Cascavel, 8 Km de São Luiz do Oeste, o proprietário Sabino Brasil nunes de

eSPeCial

6 7i.riedi agroCultura | JUn/JUl/AGO 12 i.riedi agroCultura | JUn/JUl/AGO 12

Produtores auMentaM a lucratividade utilizando ferramentas de administração

“O objetivo mais im-portante dos registros em uma propriedade

rural é a avaliação financeira e a determi-nação de seus lucros e

prejuízos”

a ção de seus lucros e prejuízos durante um período, fornecendo subsídios para diagnosticar a situação da empresa e re-alizar um planejamento eficaz. Deste modo, Michele orienta que o empresário identifique os quatro P’s da propriedade: produto (o que produzir), preço (o quanto conseguirá no produ-to), praça (local onde colocará seus pro-dutos) e promoção (como fará a compra de insumos e a venda dos produtos da melhor forma possível). “Com estas in-formações, ele é capaz de montar um planejamento eficaz e consequente-mente ser mais competitivo no mercado atual”, afirma a instrutora. A sucessão familiar no campo também tem impulsionado a agricultura nos úl-timos tempos. Segundo o professor da UFPR da disciplina de Economia dos Re-cursos Naturais, Dr. Roberto Rochadelli, essa transferência envolve algumas questões positivas e negativas. “Sobre o ponto de vista negativo tem-se pouca experiência do novo titular na atividade, o que pode onerar a relação receita/cus-to da atividade no curto prazo. Por ou-tro lado, sobre o ponto de vista positivo tem-se que a nova geração, significati-vamente mais instruída, prima por con-duzir a atividade de maneira totalmente profissional, como um empreendimento gerador de renda, o que não acontecia com a geração anterior, que conduzia

as atividades de produção tendo como base o sentimentalismo e não a raciona-lidade econômica, necessária para ob-tenção dos melhores resultados”, frisa.De todos os fatores que regem uma boa administração, é consensual a ideia de que não existe uma única fórmula para se gerir a propriedade e sim instrumen-tos para auxiliar o processo, seja para pequena, média ou grande proprieda-de. Conheça a seguir dois modelos em administração rural.

Controle SeuS CuStoS e PLANEJE-SEPara um planejamento eficaz é preciso ter o controle dos seus lucros e prejuí-zos. É assim que pensa a agrônoma Ana Carla Ludvig Bortholazzi. Sócia Proprie-tária da fazenda Dois Irmãos em Guaí-ra, ela e o marido José Carlos Bortolazzi utilizam a área total (968 hectares) para a agricultura. A fazenda foi herdada do pai, com quem ela aprendeu os prin-cipais fundamentos da administração. “Meu pai sempre teve uma visão em-presarial de futuro e foi nele em quem me espelhei para gerenciar a proprie-dade”, diz. Ana Carla utiliza um siste-ma informatizado para lançamentos do

Ana Carla Ludvig Bortholazzi e seu marido, José Carlos Bortolazzi na Fazenda Dois Irmãos em Guaíra

O proprietário da Fazenda Campos, Sabino Brasil Nunes de Campos (esquerda) e o administrador, José Romeu Kruger Nunes (direita)

termo ainda soa estranho para a maioria, apesar de ter sido criado e estimulado por econo-

mistas e ganhadores de Prêmios Nobel em diversos países, inclusive no Brasil. O índice que quantifica o nível de felici-dade de uma população – FIB (Felicida-de Interna Bruta) foi o termo escolhido para definir o mais recente projeto de responsabilidade social lançado pelas empresas I.Riedi e Transvale em Palo-tina – PR. O primeiro evento foi reali-zado no mês de abril e reuniu crianças carentes, profissionais e os diretores das empresas, Wanda Inês Riedi e Ivo Ilário Riedi Filho. O conceito FIB nasceu no Butão há apenas dois anos e apre-senta o nível de felicidade da sua po-pulação. Isso será discutido no Rio+20, conferência da OnU sobre desenvolvi-mento sustentável que ocorrerá neste mês de junho no Rio de Janeiro.

Como Chegar láO que um termo global e atual tem a ver com um projeto social em Paloti-na? O FIB se apoia em alguns pilares, de saúde e educação a espiritualidade e ação comunitária. O objetivo das em-presas I.Riedi e Transvale é justamen-te promover o crescimento pessoal e profissional, trazendo mais qualidade

s boas condições da safra de inverno de milho na região, com estimativa de aumento de

50% de produção, reanimou os produ-tores a investir na cultura este ano e a planejar a próxima safrinha com a ga-rantia de alta lucratividade. Em função disso a I.Riedi promove nos dias 12 e 13 de junho o tradicional Dia de Cam-po de Milho.O evento será realizado na Unidade Demonstrativa da empresa na cidade de Toledo e contará com a participa-ção de fornecedores de sementes de milho, químicos, fertilizantes e condi-cionadores do solo. O evento também terá como novidade o balcão de negó-cios, onde os clientes poderão nego-ciar e fechar a compra dos produtos para a próxima safra.

milho reSiStente À lagarta e AO GLIFOSATOUma das principais novidades do Dia de Campo será a semente de milho geneticamente modificada, resistente a lagartas e tolerante ao glifosato. O ataque das lagartas as lavouras de mi-lho do ano passado prejudicou gran-de parte das propriedades, atingindo principalmente às lavouras na fase inicial, em função do clima seco. “Es-tamos apresentando uma alternativa que, além de proteger o milho contra a praga, também permite a aplicação de glifosato no controle de plantas da-

de vida e incentivando o esporte num grupo de crianças e jovens carentes do município, atuantes em outro projeto esportivo nominado Ensinando a Ser Campeão (ESC), que treina futuros jo-gadores de futebol. Apesar de modes-to, se comparado a sua aplicabilidade mundial, o FIB ambiciona um futuro mais igualitário e justo para a comuni-dade em que está inserido.

é PreCiSo aCreditarno primeiro dia do FIB as crianças fo-ram recepcionadas na Affitra (Associa-ção dos Funcionários da Fipal, I.Riedi e Transvale), pelos seus diretores. Lá ouviram o testemunho da presidente Wanda, que contou um pouco da sua

ninhas”, explica o engenheiro agrôno-mo e um dos organizadores do Dia de Campo, Fernando Berti.

Controle de doençaS O controle de doenças com a aplica-ção de fungicidas é uma prática que tem se consagrado no campo. Para isso, o Dia de Campo apresentará no-vos produtos para o manejo. Os for-necedores estarão expondo também soluções para o controle de perceve-jos, tratamento de sementes com mi-cronutrientes e inseticidas, herbicidas e tecnologias agregadas que mostram resistência a vários tipos de lagartas. “O Dia de Campo da I.Riedi contribui, acima de tudo, para que os produto-res atualizem-se sobre os materiais genéticos disponíveis no mercado, planejem-se e conheçam as tecnolo-gias de manejo adaptáveis às condi-ções da sua propriedade”, diz o che-fe do Departamento Agronômico da I.Riedi e um dos responsáveis pelo Dia de Campo, Edson Hachiya.

história, das dificuldades que enfren-tou e como alcançou o sucesso. O pro-motor de justiça, Regis Vicente Sartori, também esteve presente ressaltando o quanto a iniciativa poderá estimular a comunidade local a trilhar um caminho diferente do costumeiramente traçado para pessoas que vivem a mercê dos riscos sociais. O gestor e voluntário no projeto ESC, Eliseu dos Santos, emocio-nou-se ao ver que seu trabalho de in-centivo ao esporte ganhou um elo com o bem estar e educação.

o inÍCioParticipantes do projeto foram pre-senteados pelas empresas com unifor-mes e materiais esportivos para serem usados em competições. Depois disto, eles assistiram a oficinas (sobre saúde, desenvolvimento tecnológico e prepa-ração profissional) com profissionais reconhecidos no município, que se dispuseram voluntariamente a repas-sar seus conhecimentos para o gru-po. A proposta é que evento aconteça frequentemente, trazendo para estas pessoas oficinas relacionadas aos pila-res do FIB e que a médio e longo prazo possa ser comemorado uma ascenção social e um sucesso nunca antes pre-visto naquele local.

Wanda Inês Riedi, diretora-presidente da I.Riedi e Transvale, contou às crianças as dificuldades que enfrentou para conquistar uma carreira de sucesso

Os participantes do projeto Ensinando a Ser Campeão ganharam uniformes e materiais esportivos para participarem das competições

O Dia de Campo de Milho da I.Riedi acontece nos dias 12 e 13 de junho

O Dia de Campo de Milho da I.Riedi con-tará com a presença de 18 fornecedores e apresentará mais de 70 experimentos, desde fertilizantes até as últimas tecnolo-gias em sementes e agroquímicos

SEMENTES DE MILHO: Advanta, Dow AgroSciences, Agromen, Nidera Semen-tes, Sementes Balu, Dekalb, Pioneer, Agroeste Sementes e Coodetec. QuíMICOS: Bayer, Basf, DuPont.Fertilizantes Foliares: Agrichem, Fortgre-en.FERTILIzANTES, CORRETIVOS E CONDICIONADORES DE SOLO: Mosaic, Timac Agro Brasil, TMF, Microgeo.

RESPONSABILIDADE SOCIAL


Milho resistente à lagarta e ao glifo-sato será uma das novidades do Dia de Campo

I.Riedi e transvale investem nos pilares do FIB para motivar crianças carentes

aConteCe i.riedi

i.riedi agroCultura | JUn/JUl/AGO 12

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o Primeiro trator a dieSel PRODuzIDO NO BRASILO Brasil começou tarde a mecanização agrícola. Enquanto muitos países já produziam em grande quantidade os tratores, o brasileiro só veio a conhe-cer essa realidade a partir da década de 60 com a instalação das empre-sas Ford, Massey Ferguson e Valmet no país. O primeiro trator brasilei-ro – Ford 8 Br Diesel foi apresentado

O MuNDO NãO VAI ACABAR EM DEzEMBRO DE 2012A nasa divulgou um vídeo de resposta às várias teorias que se popularizaram sobre o fim do mundo em dezembro de 2012. Nele, o cientista do Labora-tório de Propulsão de Jatos Don Yeo-mans discorre sobre cada uma das hi-póteses mais conhecidas e explica por que elas não se concretizarão. Sobre a comoção gerada pelo Calen-dário Maia, o cientista esclarece que o escrito identifica o fim de um ciclo e o início de outro, não o apocalipse. Yeomans falou também sobre Nibiru, também conhecido como Planeta X, que estaria em rota de colisão com a Terra. Para o cientista é impossível que ninguém tenha detectado este planeta se aproximando.

durante uma solenidade especial no dia 9 de dezembro de 1960 pela Ford Motor do Brasil S.A. Esse modelo dis-punha de motor 4 cilindros a Diesel da marca Perkins e foi produzido nas cores verde, amarelo e azul.Meio século depois a New Holland lança o mais recente trator - T9 560, considerado o maior trator em opera-ção na América Latina. Projetado para trabalhar com agricultura de precisão, o modelo tem uma potência nominal de 507 cv, podendo desenvolver po-tência de até 557 cv, de acordo com a necessidade de operação. O T9 560 utiliza a tecnologia DGPS e através de um único monitor o produtor pode configurar todos os sistemas de orien-tação de piloto automático, além de controlar as informações de operação do trator.

Outra hipótese é uma grande tempes-tade solar. É fato que o evento está se tornando mais frequente, mas ele explica que a máxima solar irá acon-tecer apenas em maio de 2013 e mes-mo assim a atividade não deverá ser tão intensa. Para quem acredita que o apocalipse será causado pelo alinha-mento dos planetas, que geraria uma mudança catastrófica nas marés, a resposta do cientista da Nasa é direta: não há nenhum alinhamento previsto para o fim de 2012. Também existe o boato de que, de alguma forma, os pólos magnéticos da Terra irão se in-verter. Isso simplesmente não pode ocorrer por causa da lua – nosso sa-télite estabiliza a rotação do planeta e não permite que a rotação dele mude de uma hora para a outra.

Modelo para agricultores de todo o Brasil por sua alta produtividade e tec-nologia de manejo, a Sementes Mutuca abriu suas porteiras para mostrar o segredo do sucesso. Em torno de 30 pessoas, entre clientes e agrônomos da I.Riedi, participaram no dia 3 de abril do NutriAção 2012, o maior evento de campo da Agrichem do Brasil. Realizado na sede da Mutuca em Arapoti/PR, os participantes assistiram palestras com pesquisadores da Embrapa e UFLA, e com o diretor técnico da Sementes Mutuca, Ivo Frare. Também puderam acompanhar na prática as técnicas utilizadas na própria Mutuca, manejo de nutrientes via sulco de plantio, tratamento de sementes e fisio-logia de plantas.

Com o objetivo de apresentar novas tecnologias e possibilitar ao produtor que planeje com eficácia a safra de verão 2012/13, a filial de Terra Roxa promoveu no dia 3 de maio a palestra “Tec-nologias para a Cultura de Verão”. O evento foi realizado em parceria com a Basf e Agrichem, que falaram respectivamente sobre fitossanidade da soja e correção do solo utilizando a tec-nologia KISS. Participaram do evento cerca de 50 produtores.

A filial de São Luiz em parceria com a Agrichem promoveu no dia 23 de março um Dia de Campo sobre tratamento de sementes de milho. O evento, realizado nas propriedades dos clientes da I.Riedi, Lautério Massing e Carlos Alberto Ordonez, reuniu produtores de São Luiz, Bragantina e Assis Chateaubriand. Os agricultores observaram na prática as vantagens nas sementes tratadas, que apresentaram di-ferença de estande, germinação, desenvolvimento das plantas e resistência a seca.

Cerca de 100 colaboradores da I.Riedi, entre vendedores, assistentes de vendas, trainees, chefes de departamentos e gerentes, foram beneficiados com o Programa de Desenvolvimento da Rede (PDR) por meio dos cursos em diversas áreas. O programa é uma parceria entre I.Riedi e Bayer. Esta primeira etapa foi finalizada no mês de abril com o Treinamento Avançado de Vendas. O objetivo da I.Riedi com os cursos é capacitar seus colaboradores para que aperfeiçoem cada vez mais seus serviços e atendimento aos clientes.

PenSe niSSo“Grandes não são os que não caem e sim os que se levantam” (Bernardinho)

eVentoS realiZadoS


Museu da Agricultura

Mito ou Verdade?

Encontro Internacional na Fazenda Mutuca – Abril

Palestra sobre tecnologias para cultura de verão – Maio

Dia de Campo em São Luiz do Oeste – Março

Treinamento PDR para colaboradores da I.Riedi - Abril

Variedade


O Ford 8 Br Diesel

ocada nas tecnologias de ponta para o aumento da rentabilida-de e estabilidade produtiva do

agricultor, a I.Riedi traz nesta editoria resultados práticos feitos no campo. O destaque desta edição é para o KISS (Kit Inteligente no Sulco da Semeadura) da Agrichem. O uso da tecnologia KISS

nÚmeroS do CamPo


Melhores resultados do KISS da Agrichem

Eugênio Donin - Sede Alvorada – Soja 2011/12

Herinton Fanhani – Terra Roxa – Soja 2011/12

Erico Cassol – Guaraniaçu – Soja 2011/12

Gilberto Rubert – Guaíra/PR – Soja 2011/12

“O KISS é uma tecnologia indispensável na minha lavoura. Ele apresenta uma resposta maior a adubação e ótima resistência ao stress hídrico. Também corrige a acidez na linha do plantio onde a resposta é mais rápida.”

“Usei o KISS em duas culturas. Os produtos trazem benefícios a lavoura, com resultados me-lhores na colheita e visualmente pude notar um melhor perfil do caule e das hastes da planta.”

“Usei o Kit como teste na propriedade e logo na primeira colheita obtive melhores resultados. Também constatei um grão mais nutrido e maior fixação das vagens.”

“O resultado foi muito bom. Percebi, em relação a testemunha, um crescimento maior das plantas, diferença de 10 a 15cm. Mais resistência a seca e maior produtividade. ”

tratamento

tratamento

tratamento

tratamento

KISS

KISS

KISS

Tratamento Agrichem

3.355,28

2.139

2.578

3.111

135,33

86,31

104

125,5

94

29,61

22

5,5

Média da Região

Testemunha

Testemunha

Testemunha

2.479,33

1.405

2.033

2.975

41,32

56,7

82

120

Produtividade (kg/ha)




Produtividade(sc/alq)




Acréscimo deProdutividade (sc/alq)




F favorece a formação de um microam-biente apropriado na região do sistema radicular. Como efeito dessa aplicação, há uma maior liberação de nutrientes, um melhor desenvolvimento de nó-dulos nas leguminosas e um ambiente desfavorável para a proliferação de al-guns fungos fitopatogênicos. Com isso,

a planta tem um maior arranque e um melhor aproveitamento do potencial genético, o que gera uma maior resis-tência às adversidades climáticas e um consequente aumento na produtivida-de. O pacote técnico do KISS é compos-to pelos produtos: Cal Super, Mag Flo, Boro Super, Supa Bor e Linha Broadacre.

hora de desvencilhar o chapéu de palha e tirar a roupa caipira do armário, que a festa mais popular do mês de junho já começou. Apesar do dia oficial de São João ser comemorado apenas em 24 de junho, as festas já iniciaram nos países que comemoram a data. Além das roupas e danças típicas, o que faz sucesso nas festas juninas são os quitutes que agradam

os paladares mais requintados. Selecionamos as melhores receitas do bolo de fubá, pamonha e pé-de-moleque para você fazer em casa.

Ingredientes:- 1 xícara (chá) de manteiga- 1 xícara (chá) de açúcar- 4 ovos- 2 xícaras (chá) fubá- 1 xícara (chá) farinha de trigo- ½ colher (sopa) de fermento em pó- ¾ de xícara (chá) de leite de coco- ½ xícara (chá) coco ralado

Ingredientes:- 600 gramas de rapadura- 1 xícara (chá) de água- Manteiga para untar- 2 xícaras (chá) de amendoim torrado sem pele

Ingredientes:- 10 espigas de milho um pouco maduras- ½ litro de leite- ½ colher (chá) de sal- 1 xícara (chá) de açúcar- 1 xícara (chá) de queijo de minas meia cura cortado em tiras de 5 cm x 1 cm

Modo de preparo:Coloque um caldeirão com aproximada-mente 4 litros de água para ferver. Des-casque e limpe as espigas de milho. Re-serve as palhas mais bonitas e lisas para embrulhar a pamonha. Rale o milho em

agenda

receita

toledo:

MARIPÁ:

IRACEMA:

NOVA SANTA ROSA:

SãO PEDRO:

GuAíRA:

PéROLA INDEPENDENTE:

TERRA ROXA:

SANTA RITA:

BRAGANTINA:

Bolo de Fubá

Pé-de-moleque

Pamonha Recheada

gaStronomia


Wanda Inês Riedi

FONTES: Livro - Cozinha Regional Brasileira (Minas Gerais) e Site - Mde Mulher (Culinária). Fotos: Divulgação.

• X Festa do Leitão Desossado à XaximLocal: Comunidade de Xaxim Data: 03/06/12• IX Festa Típica ItalianaLocal: linha Tapui Data: 21/07/12• XXI Festa do Leitão Assado na Estufa Local: Distrito de Vila Nova Data: 26/08/12

• Festa Junina da escola KuroliLocal: Centro de Eventos Data: 09/06/12• Café Colonial e escolha da Princesa das OrquídeasLocal: Centro de Eventos Data: 21/07/12• 14ª Festa das Orquídeas e do PeixeLocal: Centro de Eventos Data: 23 a 26/08/12

• Festa do Padroeiro Santo AntônioLocal: Paróquia Santo Antônio de Formosa Do Oeste Data: 08, 16 e 17/06/12• Festa do Padroeiro São João BatistaLocal: Capela São João Batista de Iracema Do Oeste Data: 08 e 24/06/12

• Homenagem a Padroeira Santa Rosa de LimaLocal: Comunidade Católica Data: 26/08/12

• Festa Junina Local: Escola Municipal Presi-dente Costa e Silva Data: 03/06/12• Porco no TachoLocal: luz Marina Data: 08/07/12

• Festa de São Cristovão Local: Matriz nossa Senhora dos navegantes Data: 05/08/12

• Festa do Costelão Local: Clube de Pérola Independente Data: 05/08/12

• Chá da Apae Data: 07/06/12• Festa da Escola São José Data: 30/06/12 e 01/07/12• Bingo da UOPECAN Local: São José

• Festa Junina do Colégio Estadual do Campo Santa Rita Do OesteLocal: Terra Roxa Data: 23/06/12• Rodízio de Pizza - Igreja Batista Independente de Santa Rita Do OesteLocal: Terra Roxa Data: 07/07/12• Café Colonial - Igreja Batista Independente de Santa Rita Do OesteLocal: Terra Roxa Data: 04/08/12

• Festa na Capela São Pedro Apóstolo Local: Salão da Igreja São Pedro Apóstolo de Bragantina Data: 01/07/12• Feijoada na Capela nossa Senhora Aparecida (Jantar) Local: Salão da Igreja do Bairro Orien-tal Data: 14/07/12• Café Colonial (Promoção da Capela São Fran-cisco) Local: Salão da Associação Comunitário de Bragantina Data: 26/08/12

o dia 10 de maio de 2012 o Supremo Tribunal Federal (STF) julgou por livre o direito de a mulher interromper a gravidez em caso de anencefalia (malformação

no tubo neural no cérebro). Trinta e dois dias depois desta decisão, o Diário Oficial da União publicou os critérios definidos pelo Conselho Federal de Me-dicina (CFM) para o devido aborto. no texto consta que a interrupção só deve ocorrer depois que for feito um exame ultrassonográfico detalhado e assinado por dois médicos. A cirurgia para reti-

rada do feto deve ocorrer em locais que possuem estrutu-

ra adequada. Com isso a gestante está livre para decidir se quer manter a gravidez ou não. não há dúvida de que

a decisão do Supremo se referiu aos anencéfalos

e que o CFM quer estabelecer critérios objetivos para a inter-

rupção da gravidez. Mas a questão é muito mais profunda e subjetiva

do que aparenta ser. A reflexão sobre o ponto

que quero chamar a aten-ção é o foco no qual a discussão que os meios de comunicação pactua-ram. O direito de a mãe

abortar ou não uma criança. O que é ex-

tremamente váli-do, já que o corpo

é dela e como muitos dizem, tem liberdade para fazer o que bem en-

tender. Mas a

criança que ela carrega, o ser vivo, não é fruto do corpo ou uma extensão (bra-ço algo similar), mas um ser que por ali passará e ganhará um vida como a da própria gestante. Será correto uma família ceifar a vida de sua nova geração, mesmo que exa-mes possam mostrar que as chances de sobrevivida são mínimas, por semanas que sejam? Será que, mesmo por dias, este serzinho não terá ele sua missão ou sentido por este tempo, neste es-paço? Será que por ele ser anencéfalo terá menos direitos e deve ser privado da chance de tentar sua existência? Esta criança anencéfala, frágil e indefe-sa, não terá o mesmo direito de outra criança mais profícua de viver, experi-mentar a vida e a superação de muitos milagres?Quando dizemos que os pais evitarão o sofrimento ao escolherem abortarem um bebê antes de vir ao mundo, é in-centivarmos a formação de gerações descrentes de luta pela vida e amor ao próximo. não aceitar a imperfeições que a própria natureza e Deus nos co-loca, é pensar que podemos sofrer me-nos evitando o que parece impossível à própria vida.Afinal, quem tem mais direito? Uma mãe em abortar um bebê que carrega em seu ventre ou a própria criança, in-dependente das razões, ter a chance de experimentar sua vida neste mundo?Madre Teresa de Calcutá, em suas no-bres palavras, diz “O maior destruidor da paz hoje é o aborto, pois é uma guerra contra a criança assassinada pela própria mãe. E se nós aceitamos que uma mãe possa matar até mesmo sua própria criança, como nós pode-mos dizer para outras pessoas que não matem uns aos outros?

REFLITA


né

De quem é o direito?

Doces Típicos de Festa Junina

Modo de preparo:Bata a manteiga com o açúcar. Jun-te os ovos e continue batendo por 10 minutos. Depois, misture o fubá com a farinha e o fermento. Acrescente-os à primeira mistura aos poucos, alternan-do com o leite de coco, sempre mexen-do bem. Junte o coco ralado e misture. Despeje a massa numa forma untada regular e leve ao forno preaquecido a 180° C por aproximadamente 35 minu-tos. Espete um palito no bolo. Quando sair limpo, está pronto.

Modo de preparo:Corte a rapadura em pedaços e coloque numa panela grande com água. leve ao fogo alto, mexendo às vezes, até a rapa-dura derreter e começar a ferver. Pare de mexer e continue cozinhando até atingir o ponto de bala dura. Unte uma superfície lisa com manteiga. Junte o amendoim e retire do fogo. Mexa com

um ralador grosso sobre uma vasilha, para colher o caldo. Misture o milho ralado e o caldo com metade do leite. Passe em uma peneira, espremendo o caldo. Junte a massa que sobrar na pe-

neira com o restante do leite e repita a operação. Coloque o creme do milho em um recipiente e misture com o sal e o açúcar. Quando a água do caldeirão estiver borbulhando, mergulhe rapida-mente as palhas reservadas. Em segui-da, monte os tubos de palha para acon-dicionar a pamonha. Com uma concha, coloque o creme dentro da palha, sem deixar escorrer. Acrescente uma tira do queijo. Feche e amarre cada pamonha. Coloque-as no caldeirão de água fer-vente. Cozinhe por cerca de 40 minu-tos. Espete um garfo. Elas estarão cozi-das quando estiverem firmes e a massa não grudar no garfo.

uma colher de pau até a calda come-çar a engrossar e ficar opaca. Despeje a mistura sobre a superfície untada e espalhe-a com uma espátula. Quando começar a endurecer, corte o doce em retângulos. Deixe esfriar e depois guar-de em recipiente bem fechado. Dura até uma semana.

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Aplique somente as doses recomendadas. Descarte corretamente as embalagens e restos de produtos. Incluir outros métodos de controle de doenças/pragas/plantas infestantes (ex.: controle cultural, biológico etc) dentro do programa do Manejo Integrado de Pragas (MIP) quando disponíveis e apropriados. Para maiores informações referentes às recomendações de uso do produto e ao descarte correto de embalagens, leia atentamente o rótulo, a bula e o receituário agronômico do produto. Restrições no Estado do Paraná: Opera® não liberado para os alvos Colletotrichum truncatum e Rhizoctonia solani na cultura da soja. Aplicação sequencial dos produtos se coincidir a época de aplicação. Produtos registrados no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento sob os seguintes números: Standak® Top nº 01209, Comet® nº 08801 e Opera® nº 08601.

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