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SAGI Secretaria de Avaliação e Gestão da Informção A experiência recente da SAGI/MDS na estruturação do monitoramento de programas Salvador, 11 de outubro de 2011. Departamento de Monitoramento da Secretaria de Avaliação e Gestão da Informação (DM/SAGI/MDS)

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SAGI Secretaria de Avaliação e Gestão da Informção

A experiência recente da SAGI/MDS na estruturação do monitoramento de programas

Salvador, 11 de outubro de 2011.

Departamento de Monitoramento da Secretaria de Avaliação e Gestão da Informação

(DM/SAGI/MDS)

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Sumário

MonitoramentoModelo lógicoIndicadoresAlimentação dos indicadoresPainel de monitoramentoO caso do BPCBibliografia

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Monitoramento Latu sensu, todas as atividades que realizam algum tipo

de acompanhamento dentro da administração pública acabam sendo identificadas como monitoramento: Controle e auditoria: apura malversação de recursos públicos,

ou seja, se recursos financeiros, humanos ou de infra-estruturação foram geridos de forma contrária às normas que regulam seu uso.

Acompanhamento físico-financeiro: verifica a situação da execução daquilo que foi planejado e inserido na peça orçamentária que disciplina os gastos e/ou investimentos de programas, ações e projetos públicos.

Pesquisas avaliativas: realizadas para a compreensão dos motivos pelos quais determinada ação pública tomou tal ou qual configuração, se esse arranjo favorece a obtenção de resultados e se os resultados pretendidos foram realmente alcançados.

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Monitoramento A princípio, a estruturação do monitoramento de

programas pode ter por base conceitual e informacional cada uma das três atividades descritas anteriormente. A forma do monitoramento deve ser determinada: Pelo escopo que se pretende dar ao monitoramento – o que, por

sua vez, dependerá do momento no qual se encontra a ação; E das necessidades de seus gestores.

Apesar disso, duas preocupações são comuns a todas essas abordagens: A necessidade da utilização de indicadores para a realização do

monitoramento de programas; Que esse processo tenha por objetivo subsidiar a gestão dos

programas com informações tempestivas para a tomada de decisão.

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MonitoramentoConceitos:

Avaliação: subsidia os gestores com informações mais aprofundadas e detalhadas sobre o funcionamento e os efeitos do programa, levantadas nas pesquisas de avaliação;

Monitoramento: tem o propósito de subsidiar os gestores com informações mais simples e tempestivas sobre a operação e os efeitos do programa, resumidas em painéis ou sistemas de indicadores de monitoramento (Jannuzzi, 2009, p. 124).

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Monitoramento Desafios do monitoramento:

Conjunto de indicadores equilibrado, que reflita todos os pontos estratégicos momento que está a ação;

Regularidade; Indicadores sejam calculados com uma periodicidade que

permita aos gestores reagir ainda dentro de um ciclo de execução do programa;

As informações geradas pelos indicadores de monitoramento sejam apresentadas em formato de fácil consumo pelos gestores dos programas;

Escopo: superados os momentos mais problemáticos da implantação de qualquer intervenção pública, começa a ser mais apropriado a introdução de uma abordagem de resultados na estruturação do monitoramento dos programas.

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Estruturação do monitoramento

1. Explicitação (esquemática) do desenho do programa: por meio do modelo lógico;

2. Identificação e/ou construção de indicadores (principalmente de eficácia e efetividade);

3. Alimentação dos indicadores;4. Análise dos indicadores;5. Relatório periódico de monitoramento;6. (Re)ação da gestão.

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Conceito de modelo lógicoO modelo lógico é uma representação

gráfica de um projeto, programa, serviço ou política, que retrata: as relações entre os componentes

necessários a sua implementação e os efeitos esperados sobre a população.

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Componentes básicos do modelo lógico

Dados populacionais

Insumos (Inputs)

Dados para Desenvolvimento

do Programa

Diagnóstico e Planejamento

Impactos(Impacts)

Atividades (Activities)

Produtos (Outputs)

Resultados(Outcomes)

Dados do Programa

Fonte: Manual da oficina de capacitação em avaliação com foco na melhoria do programa. PN DST-Aids, abril de 2005.

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Componentes da implementaçãoDivisão em três:

Insumos: são os recursos financeiros, humanos e/ou materiais necessários ao desenvolvimento das atividades;

Atividades: são as variadas tarefas e processos desenvolvidos visando o benefício da população-alvo;

Produtos: são os serviços e bens gerados pela realização das atividades. Esses componentes são os efeitos mais imediatos do programa, obtidos pela combinação de insumos no desenvolvimento das atividades.

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Efeitos da açãoDivisão em dois (pelo menos):

Resultados: são as mudanças diretas alcançadas pelos beneficiários através da participação no programa. Esse componente reflete os efeitos esperados do programa sobre o público-alvo;

Impactos: são as contribuições do programa para determinadas mudanças sociais. Esse componente indica os efeitos indiretos do programa sobre a sociedade, ocasionados pelos efeitos somativos de várias políticas públicas sobre a população.

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Diferença do marco lógicoEm virtude do formato matricial, da

similaridade semântica e da base conceitual comum, é frequente a confusão do “modelo lógico” com o “marco lógico”. Marco lógico: única matriz com componentes-

chave do programa e instrumentos de mensuração (indicadores, fontes de coleta e suposições consideradas).

Modelo lógico: preocupação exclusiva com a discussão e explicitação do que se costuma chamar de teoria do programa.

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Características do modelo lógicoRecurso analítico: não é um retrato

preciso da realidade (que não é nem tão simples nem tão linear);

Simplicidade: imagem sucinta da teoria do programa Apresenta de forma esquemática a

transformação social que os gestores públicos pretendem atingir e o caminho que precisa ser trilhado;

Ferramenta dinâmica: passível de alterações ao longo da vida do programa.

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Elaboração do modelo lógicoEstudo de documentos do programa;Realização de oficina com pessoas-chave

para construção do primeiro esboço do modelo: Construção do modelo de trás para frente; Processo: vários esboços e reuniões; Fomento de debate e acordos entre os

gestores;Validação do modelo pelos gestores.

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InformaçõesNecessidade: tempestivas, simples e em

quantidade adequada.

Realidade: impossível conhecer todos os detalhes dos vários processos envolvidos na implementação de uma ação pública.

Recurso: indicadores

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Especificação de indicadoresFormas de organização:

“Mais de uma dezena de formas e critérios de classificação de indicadores” (Brasil, 2010, p. 27).

Desafio para a estruturação do monitoramento: especificar o conjunto de indicadores que será acompanhado. as que destrincham a teoria do programa e; as que oferecerem os principais tipos de medidas

de desempenho.

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Especificação de indicadoresA explicitação da teoria de funcionamento

do programa por meio do modelo lógico auxilia na identificação dos pontos estratégicos do programa, permitindo a especificação de um conjunto de indicadores equilibrado.

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Conceito de indicadoresConceito:

“(...) medidas, de ordem quantitativa ou qualitativa, dotada de significado particular e utilizada para organizar e captar as informações relevantes dos elementos que compõem o objeto da observação. É um recurso metodológico que informa empiricamente sobre a evolução do aspecto observado” (Brasil, 2010, p. 21).

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Utilização dos indicadoresNo processo de monitoramento, os

indicadores podem ser utilizados para: Acompanhamento do cumprimento de metas; Análise global do desempenho da ação

(eficácia e efetividade).

Subsídio para o planejamento das visitas de campo

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Tipos de indicadores

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Formatos estatísticos dos indicadores

números absolutos;médias; proporções;razões; taxas; índices.

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Identificação/construção de indicadores

Oficina: especificação do conjunto de indicadores em conjunto com a equipe do programa. Consumidores das informações no dia-a-dia:

precisam entender o significado das medidas; Conhecedores dos detalhes dos programas:

qualificam as medidas.

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Identificação/construção de indicadores

Apresentação do que sejam e a função dos indicadores;Escolha dos elementos do modelo lógico que serão monitorados;Mapeamento de indicadores já existentes;Adaptação de indicadores já existentes aos componentes do modelo lógico;Construção de indicadores para os componentes que precisam ser monitorados e

não possuem medidas especificas;Validação dos indicadores entre os diretores do Departamento de Monitoramento

e da área fim

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Identificação/construção de indicadores

Planilha de indicadores: Componente do modelo lógico; Interpretação; Método de cálculo; Fontes de informação; Periodicidade.

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Identificação/construção de indicadores

Plano de implementação: Indicadores com possibilidade de cálculo

imediato; Indicadores com necessidade de

desenvolvimento ou aprimoramento de seus procedimentos de alimentação (instrumentos de coleta, procedimentos de preenchimento, fluxo da informação etc.).

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Alimentação dos indicadores Indicadores de impacto: tem como principais

fontes de alimentação os grandes sistemas nacionais de informação, como os da Saúde, da Educação e do Trabalho, além é claro das estatísticas nacionais fornecidas pelo IBGE;

Indicadores de resultados: tem como principais fontes de informação pesquisas sociais, pois precisam necessariamente chegar até os beneficiários para conhecer as transformações ocorridas em suas vidas;

Indicadores de produto: tem como principais fontes de alimentação dados operacionais dos programas.

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Alimentação dos indicadores Verificação de todas bases de dados dos programas; Adaptação de rotinas/sistemas existentes: Reformulação de instrumentos de coleta existentes; Implantação dos instrumentos reformulados nos sistemas de informação; Solicitação de inclusão de variáveis na base de dados de referência para os indicadores

de monitoramento.

Desenvolvimento de novas rotinas/sistemas: Construção de instrumento de coleta: questões devem ser incluídas no instrumento tão

somente para abastecer as variáveis dos indicadores já especificados para o monitoramento – esperando-se com isso gerar um instrumento de simples preenchimento;

Pré-teste do instrumento; Ajuste do instrumento; Construção de manual de preenchimento; Consolidação de proposta de sistema de informação: pela atual dinâmica de trabalho

SAGI, o departamento responsável pelo desenvolvimento do sistema só recebe a demanda se ela for feita por meio de um projeto, que contemple pelos seguintes pontos: o instrumento de coleta; o manual de preenchimento; o dicionário de variáveis; a definição dos perfis de acesso e preenchimento.;

Capacitação dos parceiros locais para o preenchimento.

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O caso do BPC Explicitação da teoria do programa (modelo lógico):

3 reuniões com a equipe do BPC (e mais 1 reunião entre diretores para validação);

Especificação do conjunto de indicadores de monitoramento (relacionados aos componentes do ML): 7 reuniões com a equipe do BPC (e mais 1 reunião entre diretores para validação);

3 indicadores de impacto e 8 de resultado (efetividade); e 11 indicadores de produto (eficácia).

5 indicadores com possibilidade de cálculo imediato. Apresentação do 1º relatório de monitoramento:

abril de 2011 Retorno da área-fim em 45 dias (ciclos completos de três

meses).

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SAGI Secretaria de Avaliação e Gestão da InformçãoComponentes do modelo lógico Indicadores Interpretação Método de cálculo

Fontes de informação

Periodicidade

Impactos↑ da expectativa de vida da população

Tempo médio de vida do beneficiário do BPC

Expressa a contribuição do BPC na ampliação do tempo de vida de seus beneficiários. Além do acompanhamento da evolução temporal dessa medida, é também pertinente na análise comparar o tempo médio de vida do público-alvo do BPC (beneficiários x não beneficiários) com tempo médio de vida da população geral.

  SIGBPC () Anual

ResultadosGarantia de renda a

idosos e pessoas com deficiência

Número de beneficiários do BPC

Expressa a quantidade total de pessoas idosas e com deficiência beneficiadas pelo BPC.

Número total de pessoas idosas e com deficiência com benefícios mantidos

SIGBPC () Mensal

Participação do valor do benefício na renda familiar

Mede o grau de contribuição do benefício na renda familiar - considerando a importância do benefício para o provimento das necessidades básicas da pessoa idosa e com deficiência e de suas famílias (espaço fundamental de convivência do beneficiário).

Valor do benefício / renda da família após recebimento do benefício

SIGBC () Anual

 Produtos

Benefícios concedidos ao idoso e à pessoa com deficiência

Tempo médio para concessão do benefício

Expressa o tempo que, em média, foi necessário para a concessão do beneficío, entre o requerimento pelo beneficiário e o início do pagamento pelo INSS. Proxy para aferir a capacidade operacional das APS no processamento dos requerimentos.

Somatório da diferença entre a data do início do pagamento e a data do requerimento (em dias) / número total de benefícios concedidos num mês específico

SIGBPC () Mensal

Benefícios reavaliadosPercentual de benefícios não reavaliados há mais de dois anos

Mede o desempenho do BPC na reavaliação periódica da situação socioeconômica e física de seus beneficiários ("dois anos" para a reavaliação é o tempo determinado nas normas do programa).

Número total benefícios não reavalidados há mais de dois anos / número total de benefícios mantidos há mais de 2 anos x 100

SIGBPC () Trimestral

Beneficiários acompanhados

Percentual de inclusão dos beneficiários do BPC no CadÚnico

Mede o grau de cobertura pelo CadÚnico dos beneficiários do BPC. Considerando a importância atual do CadÚnico na articulação e integração de diferentes ações sociais, essa medida é também uma proxypara aferir o acompanhamento dos beneficiários do BPC por outras ações sociais, principalmente as da Assistência Social, e o potencial de ampliação da cobertura do CadÚnico.

Número total de beneficiários do BPC inscritos no CadÚnico / número total de beneficiários do BPC x 100

CadÚnico e SIGBPC ()

Trimestral

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Painel de monitoramentoEncontra-se em processo de

desenvolvimento concomitante ao relatóriohttp://aplicacoes.mds.gov.br/sagi/PainelBPC/#Aplicativo que possibilitará a visualização

constante e atualizada de cada indicador do BPC de diferentes maneiras – em tabelas, gráficos e/ou mapas.

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Painel de monitoramento

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Bibliografia BRASIL. Ministério da Saúde. Programa Nacional de DST e AIDS. (2005), Manual

da oficina de capacitação em avaliação com foco na melhoria do programa. Brasília. Disponível em: http://www.aids.gov.br/data/Pages/LUMISCEEB81DCPTBRIE.htm.

BRASIL. Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. Secretaria de Planejamento e Investimento Estratégico - SPI. (2010), Indicadores de Programa: Guia Metodológico. Brasília. Disponível em: http://www.planejamento.gov.br/secretarias/upload/Arquivos/spi/publicacoes/100324_indicadores_programas-guia_metodologico.pdf

JANNUZZI, Paulo et al. (2009), Estruturação de sistemas de monitoramento e especificação de pesquisas de avaliação, os problemas dos programas públicos no Brasil são. In: ENAP. Avaliação de Programas Sociais. Brasília, Enap - EIAPP.

POISTER, Theodore. (2003), Measuring Performance. In: Public and Non Profit Organizations. San Francisco: Jossey-Bass Publishers.

VALARELLI, Leandro. (2005), A gestão de projetos e a construção e o uso de indicadores. Mimeo. Rio de Janeiro.

W.K. Kellogg Foundation. (2004), Logic Model Development Guide. Michigan. Disponível em: http://www.wkkf.org/Pubs/Tools/Evaluation/Pub3669.pdf.

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Contato

Lauro Stocco:

[email protected]