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N.° 2.069 — Abril de 1958 — Ano LIII / ) IA \. ^. \ J

1 ///

M

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C^*REÇ0 5 CRUZEIROS

I. 4^

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ONDE ESTÀO AS 7 DIFERENÇAS?

fK*y. ^^t^y^ / yyj-^^^ã

Os dois qua*dros desta pági-na são, aparen-temente, iguais

(Pequenos defeitos de impressão, falhas e manchas,não devem ser considerados diferenças).

•OpDI OU 03Í1J

vin viu nootad oiom o anb axiad g d •opxjdwoj twut a uopnstad op q (ç -oainj » oiopossad

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Jv ur ^^^1_ ¦¦ *»»*-*»-*»*«****-*-*-*taaa|| || | ,J

>. WÊff

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Meus netinhos

O dia 14 deste mês é dedicado à boa compreensãoentre as nações americanas e à fraternidadeentre os seus povos.

Por isso foi denominado "Dia Panamericano", e é co-memorado festivamente em todas as nações do nos-so Continente, o Continente de Colombo.

O ideal panamericanista se baseia na teoria deJames Monroe: "a América para os americanos", edeseja e pugna por uma América unida, fraterna,harmônica e votada ã cooperação e à pas, dentro daliberdade.

Pelo ideal panamericanista se tem batido gran-des homens das Américas. E os meninos de hoje, queamanhã serão os dirigentes de seus países, deverãodefender esse mesmo ideal, que é belo e digno de serdefendido.

Nosso pais tem sido sempre devotado k frater-nidade e compreensão com todos os outros deste he-mistério.

E Deus há de permitir que nunca se afaste destecaminho, para que seja sempre acatado, respeitadoe benquisto na comunidade das Américas.

VOVÔ

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SAGRADA AO ALCANCIDE TODOS

j""\epo« forom criodos o

tol, a Wo e outroí

ostros. E o Terra e at

óguo» formando continon-

fe», oi oceano» t mares.E oi planta* • árvores

frutífera*

KTo p r i m • i r o dio doCriação, Deus disse:

— Foço-se a Luz !E a luz foi feita.Fossaram o existir, as-

t.sim, o Dia • a Noite.

^W^^^B BL\ ^8| vm Wr-'Ê

TT3m£*q&*%gp 'O TICO-TICí

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A Terra ero, então, um

lugar de delícias, verda-

deiro jardim, ou Éden, on-

de brilhavam as mais lin-

das flores.

Para povoar aquele Pa-raiso, criou Deus .

(Continua) M,j\ \) -»^

. . . animais de várias es-

pécies e tamanhos, pas-sando a viver todos em

perfeita harmonia. Foram

criadas as aves e os pei-xes, que povoaram o es-

poço e as águas.

ABRIL — 1958

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E PASSOU MESMO!

Abre ai velas, que passaremos à jrenle

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COMO-SE FAZ UMCASAMENTO NO

ORENOCO

Um investigador americano,o doutor Dickey, que estudouprofundamente os usos e cos-tumes dos índios guaribos quehabitam no território do Ore-noco, relata um costume tãosingular como desagradável,posto em prática durante acerimônia matrimonial dos re-feridos índios.

Na manhã do casamento, onoivo, entre os vários presen-tes destinados à noiva, ofereceao seu futuro sogro um bom"cassetete" — digamos assim,com propriedade — mas de ma-deira resistente. Como demons-tração de agradecimento, e aomesmo tempo como prova daqualidade da oferta, o sogroaplica-lhe, com todas as suasforças, uma violenta pancadana cabeça. Se o "cassetete" re-siste à pancada, o casamento écoisa assente e o noivo pode le-var a esposa para a sua caba-na, onde ela, como primeiraatividade da sua vida matrimo-nial, trata dos ferimentos que omarido recebeu e de aliviar-lheas dores de cabeça. Se, porém,o "cassetete" se parte, o jovemfica solteiro e deve, se ainda ti-ver vontade para isso. pro-curar um segundo cacete, me-lhor que o primeiro e experi-mentá-lo na sua própria ca-beca.

O TICO-TICO

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KVO-fiteO, B0L#0tA2€IT0MJJÁ QUE O RECO-RECO E O BOLÃO )| \-PARA NÃO PERDER O COSTUME, )

FORAM PASSAR O D/A NA ROCA... VOU "FAZER HORA' COMO "SEU"-f

V^_^^_^^_-^_^-^-_-~_-^í—P—>— MAiVOEl, OA QUlTANDA^yr-r-S

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50/1* £>//« SEU")Ç BOM O)A ! O QUEMANOEL! jC QUERES TU, O'

X^MARÔTO f

"S£U'MANOEL, O SENHOR JA' VIU'Jl^w .„, ~ ^ UM ELEFANTE COM BIGODE? 3u

^i—-i>^~—^ T^MARÔTO P --m—m—*-. .—¦ ?U

ISSO A/ÃO E' POSSÍVEL ! DUVIDO I I S£ O SENHOR QUER VE% UM, £' SO/JQUE VOCÊ ME MOSTRE UM.' y> AllRAR-SE tVUM ESPELHO¦'^jy

(~"*N. (( y> li fsÈjEU TE PEGo\ ^^^

ABRIL 1958

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^jgjg^^—2jQ ®C —1 — Pensando lá consigo que no fundo do mar existem muitas riquezas, eprincipalmente muito dinheiro que podia ser aproveitado, seu Nestor imaginouo "Recuperador de gaita", que é o seu novo invento sensacional.

Reduzindo tudo às devidas propoi^ões, fez a primeira experiência.. .

, 1 tH2 — ... na banheira, com uma prata, apenas. E o resultado foi animador,pois a gaitinha foi recuperada com todos os requisitos legais da conjunturaeconômica. . . isto é, como estava previsto nos alcorões, ou como mandavao figurino.

Biruta ficou anin>adissimo !

O TICO-TICO

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3 Foi organizada, então, com as minúcias necessárias, uma excursão aolocal apropriado, a fim de recuperar alguma fortuna deixada afundar a bordode algum galeão, galera ou galeota dos tempos do Canela Preta — o célebrecorsário.

— E' prá lá! — explicou Nestor.

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4 E partiram. Navegaram tanto, tanto, que o sol, que estava à esquerda,ficou à direita (Isto é que se chama navegar!!). Encontrado o lugar certo —

que não sabemos como foi quê eles descobriram... — o grande inventor lan-

çou ao salso elemento (Camões) o Recuperador.ABRIL — 1958 *

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5 — Mal começou a descer a linha, sentiram os operadores as primeiras rea-ções do aparelho. Vibrava ! O fio se agitava e sacudia !

— E' a fortuna ! — gritava Biruta. Estamos ricos ! Encon traste uma ver-dadeira mina ! Uma grande mina, seu compadre ! !

«_ ^O *—"** - _

6 — Palavras proféticas, aquelas ! Tratava-se, mesmo, de uma mina es-tão entendendo ? Mina de profundidade, e não mina de prospei'idade.

Com a força que Nestor empregou, a mina veio à tona e, batendo nobote . . .

10 O TICO-TICO

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7 — ... houve a explosão ! Num raio de não sei quantos quilômetros, nãohouve quem não tivesse conhecimento do estrondoso resultado. Aliás, as des-cobertas e inventos de Nestor sempre têm resultados que provocam ruido,já repartiram ?

A sorte é que êle e Biruta.

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8 ... têm cabeças duras, porque sempre escapam ilesos, embora sujos defumaça e furiosos.

— Era uma mina ! — explicou Nestor. — Estava aí perdida. . . Pois eu não te disse que tinhas achado uma mina ? — respondeu

Biruta. E ainda hoje continuam fazendo trocadilho...

ABRIL — 1958 II

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O ENGANO DO CAÇADOR

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fíC/ffr/•{!"!"('(*'¦''/ ,

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Tudo quanto interessa as donas de casa, ou às noivas, é encontrado nas páginasmaravilhosas do sempre novoANUARIO DAS SENHORAS

Preço 30 cruzeiros —— À venda em toda a parte.

O TICO-TICO

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PALAVRAS CRUZADAS

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1 — Um qualquer— Intriga— Caminhos— Astro

CHAVESVERTICAIS HORIZONTAI

— Amarrar— Estragado— Número

— Advérbio>ooooo<x><><x><><><><><><x>o<>o<^ ooo<x><x>oo<>o<>o<><r\

UM MUSEU DE OVOS DE PÁSCOAEm Bucareste, existe o Museu de Ovos de Páscoa que deve ser, certa-

mente, o único no gênero em todo o mundo.As suas coleções contam mais de dez mil ovos, procedentes de todos

os pontos do pais; e os desenhos que os cobrem, expressam a alma da po-pu ação inteira da Hungria. Neles, misturam-se, de modo encantador e de-licadamente artístico, os motivos tradicionais do rico e variado folclorehúngaro, nas suas fantasias mais originais.

Estes ovos, para que possam conservar-ne, cozem-se em cinza, de sorteque a parte interior fica completamente dissecada e apenas se conserva acasca. Assim, conservam-se por muito tempo, a tal ponto que alguns exem-plares do Museu de Ovos de Páscoa de Bucareste contam mais de maioséculo.

iooooo<><x><>o<>o<>ox><><x><><>^^.]0g — L tvioyi — ç -vumj£ — c -u/nS/p — / SIVI^OZIVOH

•siofí! — p -w/7 —t 'opnfl — Z '™V — l SlVOllUZA0 ¥ !> a 7 O S

ABRIL — 1938 13

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O DESCOBRIMENTOEstava-se

a 9 de Março de 1500. Alinhavam-se nas águas da-quele rio, as 10 caravelas, de bujarronas curtas, e as 2 naus

redondas, estas atulhadas de mantimentos. Em breve, estrugem osgritos e os vivas. Chegam el*>rei d. Manuel, o Venturoso, o bom eo bravo Almirante Pedro Alvares de Gouveia, também dito Cabrale o senhor dom Diogo de Ortiz, Bispo de Ceuta, que ia benzer afrota.

Cabral, almirante de esquadra, recebe o barrete, que lhe man-dará o papa e depois aquele bispo abençoa as naus da grande aven-tura. Embarcam os marujos. Ê hora de levantar o ferro, é hora dosadeuses, dos lenços esvoaçando sobre o cais. Partem as caaravelas

A altura das Canárias desgarra-se a náu de Gaspar de Lemos,que volta, pesarosa e envergonhada, a Lisboa.

Prossegue-se no curso da viagem até o grande acontecimento.Cairá Cabral nas correntes desconhecidas, que o afastaram riarota africana, ou, de caso pensado, rumava ao continente sulameri-cano? Difícil, em verdade, responder-se com segurança.

O que é certo é que, a 21 de Abril de 1500, 44 dias após a par-tida de Lisboa, começaram os marujos da frota descobridora a vêrvestígios de terra próxima, a enxergar, sobre as ondas revoltas,madeiros, aves e ervas, sinais evidentes de sólido elemento cm der-redor.

Avista-se, afinal, em 22 daquele mesmo mês, um cabelo depedra, ao qual se deu, à coincidência da festa religiosa da época,o nome de Monte Pascoal. Vai-se em demanda de ancoradouro,chegando-se ao recôncavo de águas mansas, que se denominouPorto Seguro, que hoje, em homenagem ao descobridor, é*a baíaCabrália. Lançam-se, os ferros junto ao ilhéu da Coroa Vermelhae depois se passa à terra firme.

A ilusão da primeira vista, pensou-se haver descoberto umailha e eis o nome de ilha de Vera Cruz. Depois, firmado o critériode um continente, se chamou de Terra de Santa Cruz e após, àabundância da madeira vermelha, ali existente, de Brasil.

14 ABRIL — 1958;

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Mxiffeom pensa queSÓ ÊLE E" UH ÇQQNDECÓÇADOG,* EU. ENTÔÒ ?

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0i3á,cebolas 'agora helembro que. mão tinhadinheiro para a viagef/*.

\^ÇS^y^\O TICO-TICO 15

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ZENT£?v-—i ZENTS? ]T\<SumoQW^ I

25 O TICO-TICO

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SALDANHA MARINHOJOAQUIM

Saldanha Marinho, grande tribuno, grande jornalista,vulto proeminente da propaganda republicana, por muitos conside-

rado o verdadeiro Patriarca da República, nasceu na cidade de Olinda(Pernambuco), a 4 de maio de 1816. Formou-se em Direito pela Facul-dade dá sua terra natal, em 1836. No Ceará, foi promotor público nascomarcas de Icó e Fortaleza. Nessa última cidade foi ainda professor einspetor da Tesouraria da Fazenda.

Eleito deputado geral pelo Ceará, filiado ao artido Liberal, repre-sentou ainda, na Câmara, as Províncias de Pernambuco, Amazonas eRio de Janeiro. Foi presidente de Minas Gerais e São Paulo.

Dedicou-se à advocacia, sendo um dos mais notáveis causídicos doseu tempo. Na tribuna do Parlamento ou do Foro possuía a eloqüênciaarrojada dos famosos tribunos da antigüidade. As convicções ultra-libe-rais de Saldanha Marinho levaram-no a outros arraiais políticos. Suaadesão ao Partido Republicano foi recebida com aplausos pelos adver-sários do trono-

A 3 de setembro de 18870. saía o primeiro número dc jornal "A Re-pública", tendo à frente Quintino Bocaiúva e Saldanha Marinho. Esseprimeiro número do novo órgão da imprensa brasileira estampava ohistórico Manifesto dos republicanos e, entre as assinaturas, estava ao bravo panfletário pernambucano.

Saldanha Marinho assumiu um posto de vanguarda no movimentocontra a Monarquia. Ousado, fulgurante, intransigente no seu aposto-lado foi reconhecido como o Chefe da Democracia nacional. Jornalistatemível, argumentador e polemista, Saldanha Marinho dirigiu o "Diáriodo Rio de Janeiro".

Proclamada a República, Saldanha Marinho foi eleito senador peloDistrito Federal. Já velho, alquebrado pelas campanhas que sustentara,tomou parte na Constituinte. Presidiu a comissão encarregada de cia-

borar um projeto de Constituiçãopara a República. Já não era o tribu-no trepidante de antigamente. Raras'> vezes usou da palavra. Mas, o seu nometradicional, dentro da AssembléiaConstituinte, era uma espécie de reli-cario que todos respeitavam.

A 27 de agosto de 1895, Saldanha^'. Marinho morreu. Foi um dia de eons-

É^* ternação nacional. Aos seus funerais|K

' M ^r compareceram o Presidente da Repú-

^^aAtXSÊÊm^^^ blica com as suas Casas Civil e Miliar.

'. >y^i!

AMÉRICO PALHA

O TICO-TICO 17

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O TERCEI RO...G AN HO U!Três mentirosos contam proezas que praticaram durante a

guerra.Eu — diz o primeiro — uma vez, peguei do fuzil, fiz ponta-

ria à boca dum canhão e disparei. O canhão explodiu, matandotodos os que se encontravam nos três quilômetros â volta.

Sensação nos outros dois.Eu, pelo contrário, — diz o segundo — vi uma bala vir

mesmo direitinho a mim. Então, enchi o peito de ar, soprei comtoda a força e consegui desviá-la.

Depois os dois voltam-se para o terceiro, que ouviu, muitocalado, as histórias deles.

Vamos lá ouvir a tua.A minha? — respondeu o terceiro... Não tenho nenhu-

ma história para contar. Eu, nessa guerra, fui morto...

Pátria.os dlai

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18 O TICO-TICO

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ABRIL — 1988 19

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0 búfolo americano, ou bisão,bandos numerosos. No século pas*

viam, selvagens, no centro-oestc americano e noras estradas de ferro americanas aproveitaramcaçadores foi o famoso coronel Cody, cogrumina

X^^v | O búfolo indiano vive

fnas margens dos rios e'lagos.

Seu inimigo mais feroz!é o tigre.

chifres pequenos. Vive tmcérca de 60 milhões deles vi-'°- Os construtores das primei-"tea riqueza. Um dos grandesolo Bill.

W«so

,***O búfalo indiano é um bo-.

vídeo encontradiço na zona tro-

picai africana. Tem grande se-melhança com o boi, mas comchifres bizorros, enormes, quesão terrível armo de ataquee defesa.

Tem uma fôr-'

Ca descomunal e éde difícil doniesticaçao. Contudo, pode ser amansado.

Do índia os búfalos passaram à Pérsio e chegaram atéàs margens do Mediterrâneo, na Grécia e no Itália.

20

•|

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VÜF

O búfalo da Europa é mais pareci-do com o boi comum. Tem chifres curtose bem afastados. Os cascos soo chatos,o que lhe permite nadar e caminhar bemno lama.

Nutre-se de juncos e outras plantasaquáticas. Na Toscana são criados gran-des rebanhos, para abate.

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Na África do Sul é que se encontram os exemplam de

chifres mais desenvolvidos. Costiruem excelente coco para o»

brancos. Quanto aos indígenas, cofres e zulús, nio têm cora-

gem de coçà-lo, por questão de crença ou superstição.

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O TÁTICO 21

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TEXTO PARA DECIFRAR

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DERROTADA

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TOSSE ? C0DEIN0L

fE*NUNCAFALHA

PREFERIDO PELAS CRIANÇAS POR SER- DE GOSTO ÀGRAÜAVEL.

PREFERIDOS PELOS MÉDICOS POR SER OREMÉDIO QUE ALIVIA, ACALMA E CURA.

Infalível contra raírtados, asma e bronqulte.

mmzoS »nb topd JJJJOÍ 'UIBUpOMb _0|JiI jbuib 'ojninj op _i«ui>f JMMtoMp obu isodui] «p »nb samap so a spu b sjujjj »p a8JUiUIJ48.>I» J»4[0 «OUW.WQ -»|>IJUJA J|UJUI[BdlJUUd «IUI *>P(A|A «VUM.S IM 9_>>p OfU »ptA y

ODixYwoma oxxax oa ovamos

22 O TICO-TICO

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( ÓLEO DE OVO ^V^Je^Marca Registrada cfá0^ ^

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Cabelos sedosose ondulados

tlS; ^—.XP. 1908 - EXP192?*=*W&\ DIPLOMA DE HONRA ^a**********™"""'*-l*-l____Í. _l í o^-j* EXP0SIÇA0_0C-_TtWÂB10_j^ ^0M*mwm^ ^^kf*9Mmt^

1 ÉI - (By~J "~ '"'^T^ll Exija o legítimo «le ^.k

TO LEGITIMO. CARLOS BARBOSA \

ipí J_S_Eo_. LEITE que traz o nome /

fj|| | T^RLOSBARBOSA LEITE?

IIHOLOVO

ABRIL — 1958 23

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ALGUMAS NOÇÕES ÚTEIS raymundoSOBRE OS M I N E R Al S galvão

SÓDIOO

cloreto de sódio ou simplesmente sal de cozinha, constituindo-se umanecessidade vital para o sèr humano, é conhecido desde tempos remotos,sendo cer-to que já os antigos egípcios empregavam-no regularmente.

Os Malas, também, conheciam-lhe as utilidades, muito embora certas tribusdesconhecessem-no inteiramente.

Indispensável hoje à alimentação, segundo a opinião dos nutrólogos, osclínicos, todavia, fazem sérias advertências aos que abusam do seu uso. Coma industria'ização observada nos últimos anos, mais avulta a importância dosal que. segundo trabalhos recentemente publicados, conta já com quatorze milusos diferentes c que vão do medicamento às matérias plásticas.

O cloreto de sódio está presente em enormes quantidades nas águas dosmares, muito embora exista, também, sob a forma do chamado "sal gema",em extensos depósitos formados, provavelmente, pela evaporação de marespréhistóricos.

Do mar, o sal comum é retirado por meio das "salinas" em grandes re-seivatórios de pouca profundidade, para onde a água é levada. Nos países declima quente, como o nosso, a água é concentrada por evaporação, ficando noprimeiro tanque as impurezas e, num segundo chamado "tanque de concre-ção", o sal cristalizado. Nas regiões frias, ao contrário, a concentração se pro-cessa por meio de congelações sucessivas.

Paises há, ao norte de Europa, que usam processo muito curioso e queconsiste em fazer passar a égua salgada através de grandes amontoados deramagens, com centenas de metros de comprimento. O sal vai se concentrando,assim, nas folhas, de onde é recolhido depois.

Das jazidas êle é extraido por dois processos: no estado mesmo em quese encontra, cristalizado, ou, então, injetando-se por meio de tubulações, águasob pressão. Dessa forma, o sal gema se dissolve e a "salmoura" resultante

é bombeada para a su-perficic, onde é ev^po-rada no vento ou porprocessos artificiais.

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24 ABRIL — 1958

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O sódio metálico, todavia, só foi dado a conhecer em 1807, quando Sir H.Davy obtevc-o por eletrólise da soda cáustica fundida. E' um metal de côrbranco-pratcada, cujo brilho se ofusca ao menor contato com o ar. Menosdenso que a água, muito brando e, à temperatura ordinária pode ser fácil-mente modelado enti-e os dedos.

O metal sódio é empregado como reativo químico e, de mistura com opotássio, constitue a coluna liquida dos termômetros destinados às altas tem-peraturas.

Possue. além disso, a propriedade de emitir elétrons quando exposto àluz, fato que o torna auxiliar piestimoso na utiliaçâo da célula íoto-elétrica,sem a qual não seria possível a televisão, a transmissão telegráfica de foto-grafias, além de muitos Inventos modernos.

Pela eletrólise do sal comum, obtem-se o hidróxido de sódio ou sodacáustica, base fundamental para a industrialização de um país,

Além do cloreto cuja utilização já vimos, o sódio nos dá uma série grandede sais, dentre os quais, pela relevante importância que tém, podemos desta-car os seguintes:

Nitrato de sódio ou "salitre do Chile", cujas formações são encontradasem toda a costa ocidental da América do Su! e para cuja origem têm surgidodesencontradas explicações, uns achando que provem do guano, outros queorigina-se de algas marinhas que sofreram decomposições diversas. Usado sõ-bretuío como fertilizante e na indústria bélica para o fabrico de pólvorase explosivos.

O sulfato de sódio, também conhecido como sal de Glauber, além desua importância na medicina, encontiu aplicações as mais variadas na indús-ria, notadamente na de papel do tipo kraft.

Com o nome de água de Labarraque, vamos encontrar o hopoclorito desódio, utilizado na lavagem e branqueamento dos tecidos. Um pouco de ácidobórico adicionado á solução de hlpoclorito, dá origem ao conhecldissimo Li-quido de Dakin, poderoso antisétlco local.

O borax, un. outro sal, pela propriedade de dissolver os oxldos, vemsendo usado com su-cesso na soldagemde metais. Na medi-clna, encontra apll-cações graças noseu poder antipútri-do e desinfetante,servido ainda paraa fabricação dè es-malte e pedras pre-ciosas artísticas.

ABRIL — 1958 .2S

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PARA VER O QUE LigueosnúmerosPela4*. ordem crescente e

APARECE terá a resposta.

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FAZ DOS FRACOS FORTES. INFALÍVEL NOSCASOS DE ESGOTAMENTO:

ANEMIADEBILIDADE NERVOSA — INSÔNIAFALTA DE APETITE

E OUTROS SINTOMAS DE FRAQUEZA ORGA-NICA DE CRIANÇAS E ADULTOS.

26 ABRIL — 1958

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O JUIZPUNIDO

O caso se passou na Ingla-terra. Havia uma vez um

juiz, ^encarregado de julgaros casos de furto e que, irri-tado com isso, costumava di-rigir-se aos queixosos, nestestermos:

— Os senhores é que sãouns tolos! Se fossem um pou-co mais espertos, não seriamroubados e não estaria euaqui a perder tempo com ba-gatelas !

O Chanceler Tomaz Moro tendo sabido da existência desse f uncio-nário pouco zeloso no cumprimento de suas atribuições, achou queêle precisava de uma lição.

A noite foi, em pessoa, ao cárcere, e ia procurou um dos ladrõesmais hábeis, propondo-lhe um negócio. Se êle conseguisse furtar abolsa do tal juiz, no dia seguinte, durante a sessão em que ia ser jul-gado, seria perdoado e posto na rua.

Atrás disso ¦ andava o larápio, que não esperou segundoconvite.

No dia seguinte, durante a audiência, o ladrão pediu ao juiz queo ouvisse em particular e fez umas arengas demoradas, durante asquais surripiou a bolsa do representante da lei, sem que este nadapercebesse.

Aparece então Moro e diz que vai fazer uma busca e revistar umdos prisioneiros, apreendendo, então, a bolsa do juiz. Este ficou es-tarrecido, vendo sua bolsa aparecer nas mãos do ladrão.

Aí tendes — disse Moro. — Pudestes, pessoalmente, constatarque qualquer um, mesmo os mais espertos, ou que se julgam sê-lo,pode ser vítima da habilidade nociva de üm ladrão. De agora pordiante, não mais tratareis os queixosos de idiotas ou bobos, porterem sido furtados, posto que vós mesmos acabais de ser vítima deum assalto semelhante, com toda a vossa esperteza.

Estendeu, então, ao juiz a sua bolsa e cumpriu o prometido aolarápio que o ajudou a dar aquela lição ao mau funcionário.

Daquele dia em diante, não houve magistrado mais aten-cioso e cortês para com os queixosos que vinham ao seutribunal.

O TICO-TICO 27

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CABELOSBRANCOS

»&

^ASPAQUEDA wo»

c CABELOSJUVENTUDEALEXANDRE

Assim como na terra, nasproíundezas dos oceanos exis-tem enormes montanhas.

Uma das maiores é a situa-da no fundo do Oceano Atlân-tico, denominada "Lanne

Ethèl"Sua altura é de três mil e

seiscentos metros e fica apenasa setenta e seis metros abaixo

do nivel do mar.

LIVROS BONSOS SETE ANÕESINHOS ENCONTRAM

SEU LAR

Na série "Ouro" das Edições Melhoramen-

tos, este livro bonito tem o n. 26. Belasilustrações, e um colorido que encanta. Nele,os heróis são os nossos conhecidos Soneca, At-chim, Zangado, Mestre, enfim os 7 anões dahistória de Branca de Neve, em uma aventu-ra interessantíssima.

A CRIADA DOS GANSOS

Os irmãos Grimm são os autores desta his-

toria famosa que, na mesma série "Ouro",ocupa o 22.° lugar.

As ilustrações são de Barbara Schubert eAnne Eliese fez a tradução. Ótima leitura,que ás Edições Melhoramentos oferecem aosseus clientes infantis.

*A CORRIDA DOS ANIMAIS

T em o n. 35 da mesma série acima, "A corri-1 da dos animais", Lovis Specker narra comleveza e de modo atraente. As ilustrações,modernas, são de sua autoria também. PedroA Briese foi quem traduziu, com perfeição.Um volume muito Interessante, das EdiçõesMelhoramentos.

#

ANIMAIS ESTRANHOS — De Bruno Tomba.

Em outra série, valiosa e utilissima, qual a

que se intitula "No Mundo dos Animais",as Edições Melhoramentos lançaram este vo-lume, com ilustrações perfeitas e versandomatéria de alto valor.

E' um estudo do reino animal, no que pos-sui de mais original e estranho.

"O TICO-TICO"' é uma revista da Sociedade Anônima "O MALHO'Editora de "TIQUINHO"' e "CIRANDINHA".

Rua Afonso Cavalcanti, 33 — Tel. 22-9615 — Rio de JaneiroDiretor*. ANTÔNIO A. DE SOUZA E SILVA

Número avulso: Cr$ 5,00. Assinatura (12 números) Cr» 60,00.

Tudo quanto interessa as donas de casa, ou às noivas, é encontrado nas páginasiM maravilhosas do sempre novoANUARIO DAS SENHORAS

28 O TICO-TICO

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ORIGEM DOS SOBRENOMES

SILVAEm latim "silva, ae" quer dizer "selva", "floresta".

Em' português, "silva" é o nome de várias plantas rosa-

ceas, e especialmente de uma que dá amoras.

Essas plantas são muito comuns em Portugal.

A origem desse sobrenome é a seguinte: Dom Guterre

Alderete foi um nobre que serviu o Conde Dom Henrique,

Pai do primeiro rei de Portugal (século XII).

Tomou parte também na conquista de Coimbra porDom Fernando I, rei de Castela.

Dom Guterre foi senhor de Alderete e da chamada

TORRE DA SILVA, situada na aldeia de Alderete (Valença

do Minho, Portugal).

Dessa torre tomou o ape-

lido Silva, que transmitiu à

sua geração.Esse sobrenome, que veio

para o Brasil nas caravelas

dos primeiros séculos, tornou-

se um dos mais comuns entre

nós.

DINIZ MOURAABRIL — 1958 29

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®jimmsm,IV kk\. k"^ ROUPTRÇfiO E DESENHOS I

(CONTINUAÇÃO)

TODOS PROTESTARAM PORQUE A PELOTA DE OURO FOI CAIR NA CABEÇA DO JARDI-NEIRO. O SOBERANO FICOU ROXO DE CÓLERA, MAS A PRINCESINHA ACEITOU A SORTE

QUE LHE COUBE.

Senhora, achois-me muiroY Nao, Mudo-M e d o n h o ! CJ*7\ O Cfeio? 1 (Mudo?! èle agora falou!) á~**-~^*/t |>*/Tendes vergonha de vir ak Mf _f i /-» —

possuir um marido como eu ? y^vj^v^^^ ^^^^***^^ t\i\ _r / / ^^^^/k^**^-

30 O TICO-TICO

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ANUNCIOU-SE O CASAMENTO, COMGRANDE ESCÂNDALO DA CORTE. PARA Ml-TIGAR A MA IMPRESSÃO QUE DARIA, COMTODA CERTEZA, O NOIVO-JARDINEIRO CA-MINHANDO AO LADO DA PR1NCESINHA, NAFESTA NUPCIAL, DECIDIU O REI QUE AS TRÊS

SE CASASSEM NO MESMO DIA. E ISSE DIA FI-NALMENTE CHEGOU. TODOS OS CONVIDA-DOS SE REUNIRAM NA GRANDE SALA DE RE-CEPÇÔES DO CASTELO. OS DOIS NOIVOS ES-TAVAM JÁ MUITO OCUPADOS EM FAZER A

CORTE ÀS SUAS DUAS PROMETIDAS. Sô OJARDINEIRO TARDAVA.

__É»

PROCURARAM-NO POR TODA PARTE E

NAO O ENCONTRARAM. NINGUÉM SABIA O

QUE PENSAR DE SEMELHANTE DESAPARl-

ÇAO...

^Ly Certamente fugiu. Talvez se te-I nha envergonhado à última

^L hora ... j

OS CORTESÂOS TAMBÉM ESTAVAM SA-

TISFEITOS. A PRINCESINHA, — COITADA ! —

COM O CORAÇÃO CHEIO DE ANGÚSTIA, NAO

SE ATREVIA SEQUER A CHORAR, POIS SENTIA

POUSADOS SOBRE SI OS OLHARES ESCARNE-

CEDORES DE TODA A CORTE DE SEU PAI.

\ ABRIL — 1958

MAS, AO MEIO-DIA, EM VEZ DO JARDI-

NEIRO, SURGIU O CAVALEIRO MISTÉRIO-

SO...

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VOh ! Meu principe ! Há muito tempo

que eu ansiava, como rei deste país, apre-sentar-vos os meus respeitos.

// Majestade, sou o filho de um po- \I deroso monarca e venho buscar a mi- I

' \ nha prometida. /

Vossa prometido ? Que contra-tempo ! Que infelicidade não terdesvindo alguns dias antes ! As minhasfilhas já escolheram noivos. A maisnova decidiu casar-se com o meu jardi-neiro, um João-ninguém que só sabecavar • regar as plantas. Parece-me,porém, que êle fugiu. Se assim foi, po-

casar-vos com ela.

Isar-vos

com ela. JÍâsil^

Eu sou o jardineiro de quem falais. Tive deesconder a minha cabeça porque meus cabelossão de ouro e guardei silêncio para vos ensinara julgar as pessoas, não pelo que dizem, mas peloque fazem.

71

Oh '. Príncipe ! Se euV soubesse... .

O REI FICOU DESLUMBRADO POR TER SE-MELHANTE GENRO E A PRINCESINHA FICOUMUITO CONTENTE. AS BODAS FORAM ES-PLÉNDIDAS. DEPOIS DO BANQUETE O PRIN-CIPE FOI À CAVALARIÇA AGRADECER ÃÉGUA.

^Nada tens que me agradecer.

Vou te dizer realmente quemsou.

^I X

AivwA/AAâ32 O TICO-TICO

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V ^Sou tua madrasta. Fui eu quem te caluniou

oo rei teu pai. Na mesma noite do meu crime fuitransformada em animal e condenada a expiar asminhas faltas na cavalariça daquele feiticeiro aquem foste servir. Só poderia ficor livre quandote devolvesse em bem todo o mal que te causara.Perdoas-me, príncipe ?

0 PRÍNCIPE PERDOOU. IMEDIATAMENTEA ÉGUA SE TRANSFORMOU EM NUVEM E DE-SAPARECEU NO AR. TINHA ACABADO O SEUCASTIGO.

DECORRIDO O TEMPO DAS FESTAS, CONDUZIU O PRÍNCIPE SUA LINDA MULHERZI-NHA À CORTE DO REI SEU PAI, QUE PASSAVA AS NOITES LAMENTANDO A ORDEM CRUELQUE OUTRORA HAVIA DADO. NÀO SE IMAGIN». A ALEGRIA QUE ÊLE SENTIU AO VER NOVA-MENTE O FILHO, QUE SUPUNHA MORTO, E AO SABÊ-LO CASADO COM A FILHA DE UM DOSGRANDES MONARCAS SEUS VIZINHOS ! HOUVE BAILES E BANQUETES DE REGOSIJO DU-RANTE TRÊS MESES.

33— 1958

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UMA CAPA PARA LIVROS

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\ \°\ '*. \u^__es:

I

O TICO-TICO

PARAAS

LEITORAS

TT)RIMEIRAMENTE, corte em feltro** da côr preferida um retângulo me-dindo 40 x 20 centímetros. Dobre, nas ex-tremidades (vêr modelo) cinco cm., pas-se a ferro, para vincar bem e costure comum ponto vistoso, ornamental, que rema-te bem a costura.

Agora faça o tucano, lindo motivobem brasileiro, para enfeitar a capada capa.

Use três cores diferentes, conforme onosso colorido. Decalque o tucano etransporte para acapa.

Recorte as par-tes, como se fossetazer um "puzzle"

Pregue-os na capacom pontos invlsí-veis, se possivel.

Querendo, bord--o contorno com umalinha vermelha, porexemplo

34

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_____^H__P___y ta Bbvb

õòbaffffãComo sempre, vamos fazer aqui dez per-guntas, esperando que o leitor saiba responder atodas elas.Se, por acaso, não souber... pelo menosaprenderá as respostas certas, bastando, paraisso, virar a página de cabeça para baixo...

n __^_^TT./ ^^<M?f \>V^-___7)

>__$0

<____!<t^J

— Quando é que um escrito é chamado mono-gráfico ? Quando trata de um só assunto?Quando não tem diálogos? Quando é do pró-prio punho do autor ?

— Que é exegese? Um versículo do Al-corão? A interpretação de um textoantigo? Um tremor de terra?

— Onde vivem os gorilas ? NaÁfrica? Na Ásia? Na Austrá-lia?

— Que quer dizer "ipso facto" ? Fraudulentamente ? Imediata-mente ? Visto isto ?

— Como morreu Nicolo Paganini, o grande violinista? Tuberculo-so ? Em duelo ? Em um naufrágio ?

— Quantos habitantes tem a Ilha Formosa? Seis milhões? Ummilhão e meio ? Vinte e três milhões ?

— Que é araucária? Um peixe do Pacífico? Uma casta indiana?Uma planta ?

— Qual é o 8.° Mandamento da Lei de Deus? Não levantar falsotestemunho? Honrar pai e mãe? Não furtar ?

— Qual era a profissão de Robespierre, vulto destacado da Re-volução Francesa? Mordomo? Médico? Advogado?

10 — Onde viviam os índios May as ? Na América do Norte ? NaAmérica do Sul ? Na Central ?

"/O-. U->_. VDIJJUiy Q[opoSoapy — 6 -m/unwets»! oijnj j_unw/ oo\r - g bjí/iuoj d.i_/_ vuifj — _ •_/___„

¦Oàúx, _ov/,u/ sug — 9 -oso/nsjíqnj, — ç aiuíwBjoipaiui — p -(íviiiq) Dju/y mff — g ¦<_.¦vo on>l iun ep ouioiijdjiiui — j '__ mrro os mu jp djdjj op-uuuf) — ( 'SVlSOdSI)!

ABRIL — 1958 35

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£ 'tèO/V) _n___in_____________MB___k!

SrlBC^-,POR QUE OS LENÇOS SÃO QUADARADOS?FOI

em 1784 — por decreto do Rei de França — que os lenços pas-saram a ser quadrados. A lei proibia que qualquer pessoa nobre

usasse na corte lenços "que não tivessem de comprimento a mesma me-dida da largura".

Um ano depois, outro decreto estabelecia que ficava proibida a fa-bricação de lenços que não fossem "rigorosamente iguais de comprimen-to e largura, em benefício da elegância". Decreto que passou a vigorarimediatamente em toda França, sob pena "de ser levado ao pelourinho".

Por esse motivo, há mais de 170 anos os lenços — em todo o mun-do — são quadrados.

Na França, ao tempo de Maria Antonieta, estabeleceu-se a maiorditadura da moda de que há notícia na Europa. A própria rainha nota-bilizou-se pelo seu guarda-roupa. Sua famosa modista, Rose Bertin, es-

creveu em suas memórias que

^Hfc.í\ I )•>"""[

— No precisa vir com indiretas. Já sei qut pre-ciso fazer a barba !

36

Maria Antonieta nunca usouduas vezes o mesmo vestido eque todos os dias — invarià-velmente — eram feitas duasnovas criações para Madame.

No século XVI, Catarina deMédicis (também rainha daFrança) já havia criado e im-posto a toda a Europa a saiade anquinhas. E Isabel da In-glaterra estabelecera — ofici-almente — a cintura de 33 cen-tímetros.

Luiz XVI passou a influir namoda baixando decretos.. Porsugestão do modista Hello, as-sinou o decreto que estabele-ceu o padrão para os lenços

1 elegantes.

O TICO-TICO

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Ám^r ÁWT \^*^^__^^l»_ # \ ¦_ ^^W.

PREÇO SO CRUZEIROSTudo o que interessa à mulher, a-

presentado sob forma artística, agrada-vel e atraente.

Pedidos pelo reembolso postal à S. A O MALHORua Afonso Cavalcanti, SS —Caixa Postal. 880 — Rio

ABRIL — 1958 37

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O "GOLPE" DE SEO MACHADODEU ÓTIMO RESU LT ADO...

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IIO BONITOALMANAQUE DE CIRANDt<NHAÉ' UM PRESENTE ENCANTADOR PARA VOCÊ DAR A UMAAMIGUINHA QUE GOSTE, COMO VOCÊ, DE LEITURA ES-COLHIDA E ATRAENTE.

J8 O TICO-TICO

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AVENTURAS DE CHIQUINHO * 17S»™"*:

— Eh! Patriota! Não se molha o couro, hoje?— Ora, coma nao, reluzente figura de ébono! —disse Chiquinho. E no mesmo instante correu parao mar« nele se meteu, fozendo um farol danado.Mergulhou, nadou, boiou, plantou ...

.. . bananeira, mas... assim que viu Lilie Benjamim descuidados (fingindo ...deu uma corridinha e foi apanhar outrosanduíche. Pobre Chiquinho!

Mal meteu a mão, sorrateiramente, na cesta, soltou um grito. Lá estava o castigo, comuma vontade danada de morder. Mas ... Quem mandou ser desleal com os companhei-ros? Deslealdade é coisa muito feia!

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-ii, n ,- ><'-"- - - —-- - ¦«-..¦ ..¦«--•*•¦-?¦¦•*:.-. ..- .—

(CONTINUAÇÃO) — Descoberto a marosca, voltaram, pé ante pé, para longe, e ali con-tabularam durante alguns minutos. Aquilo não tinha cabimento. Chiquinho não agia com ca-moradagem e precisava receber uma lição por isso., Que papel mais feio '. — E a gente o fazer•logros a êle — disse Lili, com uma carinho triste de fazer dó.

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— Já sei! — disse Benjamim. — Casti-gos e expedições punitivas i aqui com o dé-gas. E descreveu seu plano a Lili, que comêle concordou imediatamente, pois . . .

. . .confia cegamente na inteligência luminosa doBenjamim. E tanta confio que foi fazer o que aramestre mandou, enquanto o pretinho se dirigia aoomigo papa-sanduiches, perguntando'

(Segue na 3* copo)

GRAFICA PIMENTA DC HELLO 8. A. — MO