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780 SALAS DE RECURSOS MULTIFUNCIONAIS: ESPAÇO DE CONTRIBUIÇÃO E FORTALECIMENTO PARA A INCLUSÃO ESCOLAR Suelem da Silva Miranda 126 Camila Camargo Senhorinho Santos 127 Anamaria Silveira 128 Fundação Universidade Federal de Rondônia – UNIR Eixo Temático: Formação de professores e processos de inclusão/exclusão Categoria: Comunicação Oral INTRODUÇÃO A criação do Observatório Nacional de Educação Especial: Estudo em Rede Nacional Sobre as Salas de Recursos Multifuncionais, se deu pela iniciativa do grupo de pesquisa, liderado pela professora doutora Enicéia Gonçalves Mendes no Programa de Pós Graduação em Educação Especial da Universidade Federal de São Carlos-SP, cujas áreas de investigação se pautam, entre outras, nos estudos que contemplam o enfrentamento das dificuldades de aprendizagem dos estudantes com deficiência e na avaliação institucional das salas de recursos multifuncionais, bem como a formação dos docentes para atuarem nessa perspectiva. De acordo com Mendes (2010) o termo “observatório” tem sido usado para denominar uma rede formada por parceiros colaborativos, na qual se unem com a perspectiva de produzir evidências científicas que embasem a definição de prioridades e estratégias de pesquisa e formação que permitam fazer o acompanhamento de progressos, identificam as 126 [email protected] . Graduanda em Pedagogia pela Universidade Federal de Rondônia – UNIR. Bolsista em Iniciação Cientifica – CNPq/UFSCar. Participante do Grupo de Estudos Interativos e Pesquisa em Educação Inclusiva – GEIPEI. 127 [email protected] . Graduanda em Pedagogia pela Universidade Federal de Rondônia – UNIR. Bolsista em Iniciação Cientifica – PIBIC/CNPq/UNIR. Participante do Grupo de Estudos Interativos e Pesquisa em Educação Inclusiva – GEIPEI. 128 [email protected] . Doutora em Educação, pesquisadora do Observatório Nacional de Educação Especial – ONEESP. Líder do Grupo de Estudos Interativos e Pesquisas em Educação Inclusivas – GEIPEI.

SALAS DE RECURSOS MULTIFUNCIONAIS: ESPAÇO DE ... - Anais do … · pelas professoras do AEE no âmbito da política de Educação Inclusiva em vigor. ... Implantação da primeira

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SALAS DE RECURSOS MULTIFUNCIONAIS: ESPAÇO DE CONTRIBUIÇÃO E

FORTALECIMENTO PARA A INCLUSÃO ESCOLAR

Suelem da Silva Miranda126 Camila Camargo Senhorinho Santos127

Anamaria Silveira128 Fundação Universidade Federal de Rondônia – UNIR

Eixo Temático: Formação de professores e processos de inclusão/exclusão Categoria: Comunicação Oral

INTRODUÇÃO

A criação do Observatório Nacional de Educação Especial: Estudo em Rede Nacional

Sobre as Salas de Recursos Multifuncionais, se deu pela iniciativa do grupo de pesquisa,

liderado pela professora doutora Enicéia Gonçalves Mendes no Programa de Pós

Graduação em Educação Especial da Universidade Federal de São Carlos-SP, cujas áreas

de investigação se pautam, entre outras, nos estudos que contemplam o enfrentamento das

dificuldades de aprendizagem dos estudantes com deficiência e na avaliação institucional

das salas de recursos multifuncionais, bem como a formação dos docentes para atuarem

nessa perspectiva.

De acordo com Mendes (2010) o termo “observatório” tem sido usado para denominar

uma rede formada por parceiros colaborativos, na qual se unem com a perspectiva de

produzir evidências científicas que embasem a definição de prioridades e estratégias de

pesquisa e formação que permitam fazer o acompanhamento de progressos, identificam as

126 [email protected]. Graduanda em Pedagogia pela Universidade Federal de Rondônia – UNIR. Bolsista em Iniciação Cientifica – CNPq/UFSCar. Participante do Grupo de Estudos Interativos e Pesquisa em Educação Inclusiva – GEIPEI.

127 [email protected]. Graduanda em Pedagogia pela Universidade Federal de Rondônia – UNIR. Bolsista em Iniciação Cientifica – PIBIC/CNPq/UNIR. Participante do Grupo de Estudos Interativos e Pesquisa em Educação Inclusiva – GEIPEI.

128 [email protected]. Doutora em Educação, pesquisadora do Observatório Nacional de Educação Especial – ONEESP. Líder do Grupo de Estudos Interativos e Pesquisas em Educação Inclusivas – GEIPEI.

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barreiras e promovem os avanços. A autora ressalta que esse é um veículo poderoso de

intercâmbio e formação para todos os envolvidos.

Nesta perspectiva uma das metas do Observatório Nacional de Educação Especial é

potencializar a produção de informações e conhecimentos necessários para melhorar as

decisões relacionadas com as políticas de inclusão nos sistemas educacionais. O mesmo

visa oportunizar através dessa iniciativa o compartilhamento de experiências entre

pesquisadores no intuito de aperfeiçoar a sistemática de produção de conhecimento e de

desenvolvimento da pessoa deficiente na área de Educação Especial.

O foco da pesquisa se pauta na produção de estudos integrados sobre políticas e praticas

direcionadas para a inclusão escolar na realidade brasileira, e na avaliação em âmbito

nacional do programa de implantação de Salas de Recursos Multifuncionais (SRMs)

promovido pela Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e

Inclusão- SECADI/MEC. Sendo um espaço para a oferta do Atendimento Educacional

Especializado (AEE). O mesmo busca refletir em que medida este tipo de serviço tem

apoiado a escolarização de crianças e jovens com deficiência? Que limites e possibilidades

as SRMs apresentam para a educação de alunos com deficiência?

Para tanto se espera que este trabalho possibilite o despertar de uma consciência critica,

não só quanto à escolarização desses alunos, como também a possibilidade de investimento

na formação dos professores e finalmente na compreensão da atual situação em que se

encontra o processo de inclusão no âmbito escolar.

Pensando as Salas de Recursos Multifuncionais

A inserção de pessoas com deficiência na rede regular de ensino se constituiu como um

dos passos fundamentais na jornada da inclusão. A educação inclusiva tem despertado

grandes mudanças no cenário educacional, no currículo e na formação docente, propondo

uma educação que beneficie a todos. Essa temática na perspectiva de Alves (2006) tem

como propósito responder às necessidades de todas as crianças, jovens e adultos, que se

encontram, de certa maneira, excluídos da garantia ao direito à educação.

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Um dos grandes marcos na historia da educação inclusiva é posto na Conferencia Mundial

sobre as Necessidades Educativas Especiais, conhecida como “Declaração de Salamanca”,

realizada em (1994) na cidade de Salamanca/Espanha. Este documento reconhece à

necessidade e a urgência de todas as crianças, jovens e adultos com deficiência terem

acesso às escolas comuns e ressalta a importância de uma pedagogia centrada na criança,

capaz de atender suas necessidades. Reforça ainda que a organização de uma escola deve

contemplar a todos, prevendo o acesso à escolarização e o atendimento especializado dos

alunos com deficiência.

Neste prisma a educação inclusiva vem caminhando no sentido de atender as

especificidades e peculiaridades de todos os alunos.

Contudo a inserção dos alunos deficientes nas salas de aula regular constituiu uma

transformação nos sistemas educacionais e mudanças na gestão da educação, assim como

possibilita a ampliação da oferta do AEE, como nos fala ALVES, ( 2006).

O Decreto nº 7.611/2011 (BRASIL, 2011) compreende o Atendimento Educacional

Especializado no § 1º do Art. 2o como o conjunto de atividades, recursos de acessibilidade

e pedagógicos organizados institucional e continuamente, na qual visa:

I - complementar à formação dos estudantes com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento, como apoio permanente e limitado no tempo e na frequência dos estudantes às salas de recursos multifuncionais; ou II - suplementar à formação de estudantes com altas habilidades ou superdotação

Este mesmo Decreto n° 7.611/2011, no seu Art. 5º, parágrafo 3º defini as SRMs como

sendo um ambiente dotado de equipamentos, mobiliários e materiais didáticos e

pedagógicos para a oferta do atendimento educacional especializado.

As chamadas SRMs têm sido nos últimos tempos uma das grandes expectativas do MEC,

proporcionando um atendimento que vai ao encontro das necessidades dos alunos

deficientes matriculados na rede regular de ensino.

Partindo deste pressuposto o Governo Federal (BRASIL, 2011) através do plano “Viver

Sem Limites” busca iniciativas que beneficie as pessoas com deficiência. Estima-se para o

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ano de 2014 um investimento de R$ 7,6 bilhões para esse público. Uma das ações deste

programa está voltada para as SRMs, visando para o ano de 2014 a implantação de 17 mil

novas salas em todo o Brasil.

Milanesi (2012) ressalta em seus estudos que essa adesão voltada para a implantação das

SRMs é somente o primeiro passo para a instituição de serviços como: contratação de

profissionais, investimentos em formação profissional, mudanças curriculares, dentre

outros, a autora acredita ser importante o desenvolvimento de estudos que avaliem os

limites e possibilidades desses serviços.

Sobre a pesquisa no município de Ji-Paraná/RO

A presente pesquisa foi realizada no Município de Ji-Paraná- RO, junto às escolas

municipais que possuem SRMs, o mesmo conta com a parceria da Secretaria Municipal de

Educação- SEMED, através da Coordenação responsável pela Educação Especial do

Município.

Ao todo estão envolvidas 10 pesquisadoras, sendo: 1 (uma) pesquisadora da Universidade

que coordena os trabalhos, 2 (duas) acadêmicas bolsistas de Iniciação Científica do Curso

de Pedagogia, 1 (uma) gerente da educação especial do município e 6 (seis) professoras da

educação básica e das SRMs. Todos os componentes do grupo estão sendo benefícios com

a oportunidade de formação/capacitação que a pesquisa oferece.

As investigações são constituídas por etapas articuladas com a metodologia do “projeto

mãe” que deu origem aos trabalhos nessa região. O estudo teve como objetivo analisar o

panorama geral do Atendimento Educacional Especializado (AEE) oferecidos nas Salas de

Recursos Multifuncionais (SRMs), bem como discutir o papel e as ações desenvolvidas

pelas professoras do AEE no âmbito da política de Educação Inclusiva em vigor.

A atual pesquisa busca contribuir para a formação de professores de Educação Especial, e

na a formação de um trabalho integrado entre os pesquisadores e a Rede pública de ensino

investigado.

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Implantação da primeira sala de recurso multifuncional no município de Ji-

Paraná/RO.

A primeira sala de recurso multifuncional implantada no município foi na Creche

Municipal Maria Antonia em maio de 2004. O motivo da criação desse espaço se deu pela

necessidade de atender as especificidades dos alunos com deficiência matriculados nas

escolas municipais. Observou-se que alunos com deficiência precisavam de um

atendimento especifico, com isso foi instituído a criação dessa primeira sala para atender

esse público.

No que se refere à estrutura da sala, no inicio faltavam muitos recursos, porém a professora

foi fazendo as adequações, confeccionando materiais e pedindo doações na comunidade, a

partir de 2005 o MEC equipou a sala com materiais adaptados e os atendimentos começam

a melhorar.

No início as professoras não tinham experiências nesta área específica, no entanto com o

passar do tempo foram surgindo os cursos de capacitação, grupos de estudos teóricos, e

experiências compartilhadas com outras professoras que lhe deram base para trabalhar neste

espaço. Aos poucos a sala foi ficando superlotada, pois o numero de alunos era grande e a

procura por esse atendimento aumentava cada vez mais. Assim, percebeu que havia

necessidade de expandir as salas para outras escolas o que trouxe grandes benefícios para o

município. A partir daí a percepção das professoras começaram a mudar e foi possível ver o

entusiasmo das mesmas quando perceberam que as crianças com deficiência podiam

aprender. O Atendimento Educacional Especializado e as Salas de Recursos Multifuncionais

trouxeram uma nova esperança, tanto para os familiares como para toda comunidade escolar.

Metodologia do trabalho

Neste estudo optou-se por uma pesquisa do tipo colaborativa e para a efetivação da coleta

de dados utiliza-se a técnica de grupo focal, seguindo os passos do projeto inicial129.

129 A metodologia segue as instruções do projeto inicial de autoria de MENDES (2010), porém serão feitas adequações de acordo com a realidade da região pesquisada.

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A pesquisa colaborativa segundo Ibiapina (apud Mendes, 2010) visa “[...] proporcionar

condições para que os docentes reflitam sobre sua atividade e criem situações que

propiciam o questionamento de aspectos da prática profissional que preocupam o

professores”. A autora ainda nos esclarece que pesquisar colaborativamente estabelece a

necessidade de envolvimento entre pesquisadores e professores com ideais comuns, a qual

o objetivo é trazer benefícios tanto para as escolas como para os profissionais docentes.

Um dos meios utilizados na coleta de dados neste estudo foi à técnica do grupo focal. O

grupo focal é um conjunto de pessoas reunidas a qual tem por objetivo discutir um tema,

sendo esse objeto da pesquisa. Gatti apud Mendes (2010, p. 11) relaciona essa técnica à: (...) possibilidade que ele oferece trazer um conjunto concentrado de informações de diferentes naturezas (conceitos, idéias, opiniões, sentimentos, preconceitos, ações, valores) para o foco de interesse do pesquisador. Também é enfatizada a confiança nas interações grupais para a produção de dados consistentes (2005, p. 69).

Essa técnica permite reunir razoável quantidade de informações com certo detalhamento e

profundidade, em um período de tempo relativamente curto Gomes (2005). Um dos

aspectos muito importante apresentado nesta técnica de pesquisa é o papel do moderador

que de acordo com Morgan (1997) apud Mendes (2010, p. 11), “a função principal do

moderador é facilitar o processo de discussão, buscando explorar a máxima variedade de

tópicos relevantes em relação ao assunto e promover uma discussão produtiva”.

Os dados apresentados neste estudo foram obtidos durante o período de 2011 a 2013, cujo

resultados expressamos logo a seguir.

Breve descrição da pesquisa em Ji-Paraná/RO.

Através dos dados coletados junto a Secretaria Municipal de Educação (SEMED) e as

professoras participantes da pesquisa, pode-se acompanhar a real situação das SRMs.

No ano de 2011 foi feito um levantamento quanto ao numero de escolas municipais e de

SRMs implantadas. Os dados revelaram que das 30 (trinta) escolas municipais 20 (vinte)

delas atendiam crianças com deficiência e apenas 8 (oito) possuíam sala de recursos

multifuncionais, quatro escolas estavam aguardando a implantação. Entretanto das 8 (oito)

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SRMs implantadas apenas 6 (seis) estavam funcionando, foram com estas que mantivemos

contato para a pesquisa.

Primeiro ano de Pesquisa.

Gráfico 1. Dados de 2011 sobre as SRMs. Créditos Suelem da Silva Miranda

Já ano de 2012, foram implantada mais 4 (quatro) SRMs que estavam sendo aguardadas,

aumentando para 12 (doze) o numero dessas salas. Porem, não havia profissionais para

atuarem em todas elas. Além do mais neste ano uma SRMs deixou de funcionar devido à

saída da professora. Nesta triste realidade seguimos nossas pesquisas durante este ano com

apenas 5 (cinco) SRMs.

Segundo ano de pesquisa

Gráfico 2. Dados de 2012 sobre as SRMs. Créditos Suelem da Silva Miranda

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No ano de 2013 as pesquisas apontavam que até o momento não houve implantação de

novas SRMs, continuando com as 12 já existentes, e apenas 7 (sete) em funcionamento, o

que demonstra que houve um acréscimo de mais duas salas ativas.

Terceiro ano de pesquisa

Gráfico 3. Dados de 2013 sobre as SRMs. Créditos Suelem da Silva Miranda

Nestes três anos de pesquisa observou-se que a falta de profissionais para trabalhar neste

espaço, tem sido um agravante para a efetivação do serviço de apoio. Pode-se analisar que

há um numero significativo de escolas que aguardam professores para atuar neste espaço.

Outro problema apresentado é a sobrecarga de algumas professoras devido o grande

numero de alunos sendo atendidos nas SRMs, e também ao reduzido numero de salas de

atendimento especializado.

Dados referentes aos três anos de pesquisas

Gráfico 4. Dados comparativos de 2011 à 2013. Créditos Suelem da Silva Miranda

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Contudo no gráfico 4 pode ser observado mais claramente, o numero de SRMs que estão

atendento os alunos com deficiencia. Porém percebe-se que ainda ha um numero pequeno

deste serviço no municipio. Atraves dos dados coletados, pode-se analizar que as SRMs

estão sendo implantadas, entretando ainda não há profissionais qualificados o suficiente

para atuar nessa modalidade de ensino.

Espera-se que essa realidade mude para os proximos anos, pois há necessidade de se

pensar não somente no aumento de implantação de SRMs, que consideramos ser de suma

importancia para a escolarização dos alunos com deficiencia, mas tambem na formação de

profissionais capacitados para atuar neste espaço.

Considerações finais

Consideramos neste estudo que os dados obtidos referentes à pesquisa possibilitou refletir

sobre a real situação das chamadas salas de recursos multifuncionais. Percebeu-se a grande

expectativa que está sendo atribuída ao serviço de apoio, pois este tem apresentando

resultados significativos na escolarização dos alunos com deficiência.

Foi observado que a falta de professores para atuar nessa modalidade de ensino, tem sido

um dos obstaculos para a efetivação do serviço de apoio. Com isso afirmamos a

necessidade de investir na formação de professores para atender essa demanda.

Durante a pesquisa de campo ficou claro que a Secretaria Municipal de Educação vem

desempenhando grande esforço para garantir uma escolarização de qualidade aos alunos

deficientes, através da formação docente oferecida aos professores das SRMs. Entretanto,

apesar das barreiras enfrentadas ate o momento à equipe da educação especial de Ji-Paraná

tem desenvolvido um excelente trabalho quanto ao AEE dos alunos com deficiência.

O desenvolvimento da pesquisa tem possibilitado a troca de experiencia entre professores e

pesquisadores, os participantes revelam ser de suma importancia pesquisas dessa natureza,

dizem também ser significativo a traca de conhecimetos/experiencias e o contato com os

colegas. Para tanto espera-se que esse estudo possa contribuir na reflexão sobre a

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escolarização dos alunos com deficiência e que nos próximos anos a equipe de professoras

que trabalham nas SRMs estejam mais conscientes e pedagogicamente preparadas para

enfretar novos desafios.

Referências

ALVES, D. O. et. al. (Org). Sala de recursos multifuncionais: espaço para atendimento educacional especializado. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Especial, 2006.

BRASIL, Decreto nº 7.611, de 17 de novembro de 2011. Dispõe sobre a educação especial, o atendimento educacional especializado e dá outras províncias. Presidência da Republica/Casa/Civil/Subchefia para Assuntos Jurídicos. Brasília, 2008. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2011/Decreto/D7611.htm Acesso em: 02 de abr. de 2013. BRASIL. Plano Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência. Viver sem Limite n.

o 01 | DEZ | 2011. Disponível em: www.pessoacomdeficiencia.gov.br acessado em 20 de

mar. de 2013 LIBERMAN. A. Collaboraive research: Working with, not working on… Educational Leadership. 1986. GOMES, S.R. Grupo Focal: uma alternativa em construção na pesquisa educacional. Cadernos de Pós-Graduação, São Paulo, v. 4, Educação, p. 39-45, 2005. MENDES. E. G. Observatório Nacional de Educação Especial: Estudo em rede Nacional sobre as Salas de Recursos Multifuncionais nas Escolas Comuns. Projeto 039, Observatório da Educação - Edital 2010. Fomento a Estudos e Pesquisas em Educação. Edital nº 38/1010/CAPES/INEP. São Carlos, 2010. MILANESI, J. B. Organização e funcionamento das salas de recursos multifuncionais em um município paulista Dissertação de Mestrado. Programa de Pós-Graduação em Educação Especial. Universidade Federal de São Carlos, São Carlos. 2012.

UNESCO. Declaração de Salamanca: linha de ação sobre necessidades educativas especiais. Brasília: Corde, 1994.