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Profª Andreia Karla

SAMU

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História do SAMU

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Profª Andreia Karla

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URGÊNCIA: “Pode-se definir como socorros de urgência, as medidas iniciais e imediatas aplicadas a uma vítima fora do ambiente hospitalar, executadas por pessoa treinada para realizar a manutenção dos sinais vitais e evitar o agravamento das lesões já existentes”.(MARCOS, 2006)

SOCORROS DE URGÊNCIA OU PRIMEIROS SOCORROS: Os socorros de urgência ou primeiros socorros podem ser também conceituados como o atendimento prestado às vítimas de qualquer acidente ou mal súbito, antes da chegada de qualquer profissional qualificado da área ou equipe especializada em atendimento pré-hospitalar”. (MARCOS, 2006)

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SUPORTE BÁSICO DE VIDA: “Suporte básico da vida é uma medida de emergência que consiste no reconhecimento e na correção imediata da falência dos sistemas respiratório e/ou cardiovascular, ou seja, avaliar e manter a vítima respirando, com batimento cardíaco e sem hemorragias graves” (MARCOS, 2006)

PRIMEIROS SOCORROS: “Primeiros socorros são as primeiras providências a serem tomadas com o acidentado, o doente ou a vítima de mal súbito” (KAWAMOTO, 2002)

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ATENDIMENTO DE EMERGÊNCIA: “Conjunto de ações empregadas para a recuperação de pacientes, cujos agravos à saúde necessitam de assistência imediata. As condições do paciente são agudas, mas há perigo iminente de falência de qualquer de suas funções vitais que, com o passar do tempo, diminuem temerariamente sua chance de eventual recuperação” (GOMES, 2004).

ATENDIMENTO DE URGÊNCIA: “Conjunto de ações empregadas para a recuperação de pacientes, cujos agravos à saúde necessitam de assistência imediata. As condições do paciente são agudas, mas não há perigo iminente de falência de qualquer de suas funções vitais”. (GOMES, 2004).

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EMERGÊNCIA: “O termo emergência identifica os problemas que necessitam de cuidados especializados imediatos para evitar, assim, a morte ou complicações graves no indivíduo”. (RODRIGUEZ, 2001).

ATENDIMENTO EM URGÊNCIA E EMERGÊNCIA: Cuidados imediatos frente a agravos às funções vitais orgânicas do indivíduo, visando a estabilização do quadro patológico até o início dos cuidados especializados.

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CONCEITO FORMALResolução CFM nº 1.451, de 10/03/1995, temos:

Urgência: ocorrência imprevista de agravo à saúde com ou sem risco potencial de vida, cujo portador necessita de assistência médica imediata.

Emergência: constatação médica de condições de agravo à saúde que implica em risco iminente de vida ou sofrimento intenso, exigindo, portanto, tratamento médico imediato.

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CONCEITO AMPLIADOSegundo La Coutour, o conceito de urgência difere em

função de quem a percebe ou sente:

Para os usuários e seus familiares: pode estar associada a uma ruptura de ordem do curso da vida. É do imprevisto que tende a vir a urgência: “eu não posso esperar”.

Para o médico: a noção de urgência repousa não sobre a ruptura, mas sobre o tempo, relacionado com o prognóstico vital em certo intervalo: “ele não pode esperar”.

Para as instituições: a urgência corresponde a uma perturbação de sua organização, é o que não pode ser previsto”.

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• Resolução COFEN N° 300/2005

• Dispõe sobre a atuação do profissional de Enfermagem no Atendimento Pré- hospitalar e Inter-hospitalar.

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O grau de urgência é diretamente proporcional à gravidade, à quantidade de recursos necessários para atender o caso e à pressão social presente na cena do atendimento e inversamente proporcional ao tempo para iniciar o tratamento. Assim:

U= Grau de Urgência

G= Gravidade do caso

T= Tempo para iniciar o tratamento

A= Atenção: recursos necessários para

o tratamento

V= Valor social que envolve o caso

U=G*A*V T*

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URGÊNCIA: quantificada a gravidade do caso.

TEMPO: trata-se de utilizar o conhecimento dos intervalos de tempo aceitáveis entre o início dos sintomas e o início do tratamento. Quanto menor o tempo exigido maior a urgência.

ATENÇÃO: quanto maior for a necessidade de recursos envolvidos no atendimento inicial e no atendimento definitivo, maior será a urgência.

VALOR SOCIAL: a pressão social que envolve o atendimento inicial pode muitas vezes justificar o aumento do grau de urgência de um caso simples.

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Nível 1: Emergência ou Urgência de prioridade absoluta.

Casos em que haja risco imediato de vida e/ou a existência de risco de perda funcional grave, imediato ou secundário.

Nível 2: Urgência de prioridade moderada.

Compreende os casos em que há necessidade de atendimento médico, não necessariamente de imediato, mas dentro de poucas horas.

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Nível 3: Urgência de prioridade baixa.

Casos em que há necessidade de uma avaliação médica, mas não há risco de vida ou de perda de funções, podendo aguardar várias horas.

Nível 4: Urgência de prioridade mínima.

Compreendem as situações em que o médico regulador pode proceder a conselhos por telefone, orientar sobre o uso de medicamentos, cuidados gerais e outros medicamentos.

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Qualquer caso inicialmente classificado

em um determinado nível pode mudar sua

colocação inicial, em função do tempo de

evolução, tipo de transporte e outros

fatores, sendo, portanto, necessário

estimar a gravidade potencial para cada

caso.

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Idéia do Atendimento fora do ambiente hospitalar : Pré-hospitalar, por meio de deslocamento de equipe e recursos materiais, tem origem em 1792, quando Dominique Larrey, cirurgião da Grande Armada de Napoleão utiliza uma “ambulância” para levar atendimento precoce aos acometidos em combate.

Em Nova Iorque no final do século XIX que o atendimento externo tomou rumo, sendo implementado pelos Franceses, com a incorporação do conceito de regulação médica.

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1986, foi publicado uma lei governamental que definiu os SAMU (Sistemas de Atenção Médica às Urgências).

Os SAMU franceses têm como objetivo “responder com meios exclusivamente médicos às situações de urgência”, com as seguintes missões: “garantir uma escuta médica permanente; decidir e enviar, no menor prazo possível, a resposta mais adequada à natureza do chamado; assegurar a disponibilidade dos recursos hospitalares públicos ou privados adaptados ao estado do paciente, respeitando sua livre escolha e, preparar sua recepção; organizar o transporte para uma instituição pública ou privada, solicitando para isto os serviços públicos ou privados de transporte sanitário; garantir a admissão do paciente no hospital”.

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Ainda estabelecem que os “Centros 15” devem manter comunicação privilegiada com os centros de operação do corpo de bombeiros, informando-se mutuamente, os dois centros, do andamento das respectivas intervenções.

A lei determina que o SAMU se responsabilize por

atividades de ensino que possibilitem a capacitação e formação continuada das profissões médicas e outras ligadas ao atendimento às emergências. Regulamenta, por fim, a regionalização do sistema, com a definição da lista de unidades envolvidas no atendimento e sua respectiva atribuição.

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Há outro modelo muito difundido, o norte-americano, que se baseia na atuação de profissionais intitulados paramédicos, que passam por um processo de capacitação para o atendimento no local da ocorrência, existindo inclusive diferentes categorias de atuação e respectiva carga horária de treinamento, sendo os profissionais de maior qualificação autorizados a realizar procedimentos como intubação, punção de tórax e administração de medicamentos. Esta atuação se dá, em geral, sem supervisão e sem regulação médica.

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No Brasil, o atendimento pré-hospitalar começa a tomar corpo na década de 90, inicialmente em Brasília, São Paulo e, progressivamente, em outras capitais e grandes cidades do País.

Resolução nº 1.529/98 do CFM e, posteriormente, a institucionalização paulatina das bases técnicas e políticas propostas por estes técnicos, com a publicação de uma série de portarias e políticas propostas e a adoção da Política Nacional de Atenção às Urgências.

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Os Serviços de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU

192), acolhem os pedidos de ajuda médica de cidadãos

acometidos por agravos agudos à sua saúde, de

natureza clínica, psiquiátrica, cirúrgica, traumática,

obstétrica e ginecológica, com acesso telefônico

gratuito, pelo nº 192, de uso exclusivo das Centrais de

Regulação Médica de Urgências do SAMU, de acordo

com Decreto da Presidência da República nº 5.055, de 27

de Abril de 2004 (BRASIL, 2004).

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A atuação do médico regulador dá-se em várias

dimensões, exercendo atividades técnicas,

administrativas, gerenciando conflitos e

poderes, sempre no sentido de garantir acesso

mais adequado a cada necessidade e

propiciando um adequado fluxo de usuários na

Rede de Atenção às Urgências.

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Regulação médica do sistema de urgência;

Cobertura de eventos de risco;

Cobertura a acidentes com múltiplas vítimas;

Capacitação de recursos humanos;

Ações educativas para a comunidade;

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Médico Regulador:

1. Responsável pelo gerenciamento, exercendo a regulação médica do sistema;

2. Conhecer a rede de serviços da região;

3. Manter uma visão global e permanente atualizada dos meios disponíveis para o atendimento pré-hospitalar e das portas de urgência, checando periodicamente sua capacidade operacional;

4. Recepção dos chamados de auxílio;

5. Presta assistência direta aos pacientes nas ambulâncias;

6. Exercer controle operacional da equipe assistencial;

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7. Fazer controle de qualidade do serviço;

8. Avaliar o desempenho da equipe e subsidiar os responsáveis pelo programa de educação continuada;

9. Obedecer às normas técnicas vigentes;

10. Preencher os documentos inerentes à atividade do médico regulador e assistencial;

11. Garantir a continuidade da atenção médica ao paciente grave até a sua recepção por outro médico nos serviços de urgência;

12. Obedecer ao código de ética médica.

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Enfermeiro

1. Supervisionar e avaliar as ações de enfermagem da equipe no Atendimento Pré- Hospitalar Móvel;

2. Executar prescrições médicas por telemedicina

3. Prestar cuidados de enfermagem de maior complexidade técnica a pacientes graves e com risco e vida, que exijam conhecimentos científicos adequados e capacidade de tomar decisões imediatas;

4. Prestar a assistência de enfermagem à  gestante,  a parturiente e ao recém nato;

5..Realizar partos sem distócia;

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6. participar nos programas de treinamento e aprimoramento de pessoal de saúde em urgências, particularmente nos programas de educação continuada;

7. fazer controle de qualidade do serviço nos aspectos inerentes à sua profissão;

8.subsidiar os responsáveis pelo desenvolvimento de recursos humanos para as necessidades de educação continuada da equipe;

9. obedecer a Lei do Exercício Profissional e o Código de Ética de Enfermagem;

10.conhecer equipamentos e realizar manobras de extração manual de vítimas.

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Técnico de Enfermagem:1. Assistir ao enfermeiro no planejamento,

programação, orientação e supervisão das atividades de assistência de enfermagem;

2. Prestar cuidados diretos de enfermagem a pacientes em estado grave, sob supervisão direta ou à distância do profissional enfermeiro;

3. Participar de programas de treinamento e aprimoramento profissional especialmente em urgências/emergências;

4. Realizar manobras de extração manual de vítimas.

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Auxiliar de Enfermagem:

1. Auxiliar o enfermeiro  na  assistência de enfermagem;

2. Prestar cuidados de enfermagem a pacientes sob supervisão direta ou à distância do profissional enfermeiro;

3. Observar, reconhecer e descrever sinais e sintomas, ao nível de sua qualificação;

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4. Ministrar medicamentos por via oral e parenteral mediante prescrição do médico regulador  por telemedicina;

5. Fazer curativos;

6. Prestar cuidados de conforto ao paciente e zelar por sua segurança;

7. Realizar manobras de extração manual de vítimas.

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Telefonista auxiliar de regulação médica: 1. Atender solicitações telefônicas da população; 2. Anotar informações colhidas do solicitante,

segundo questionário próprio; 3. Prestar informações gerais ao solicitante; 4. Estabelecer contato radiofônico com

ambulâncias e/ou veículos de atendimento pré- hospitalar;

5. Estabelecer contato com hospitais e serviços de saúde de referência a fim de colher dados e trocar informações;

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6. Anotar dados e preencher planilhas e

formulários específicos do serviço;

7. Obedecer aos protocolos de serviço;

8. Atender às determinações do médico regulador.

Rádio-operador: “Profissional de nível básico habilitado a operar sistemas de radiocomunicação e realizar o controle operacional de uma frota de ambulâncias, obedecendo aos padrões de capacitação previstos”

1. Operar o sistema de radiocomunicação e telefonia nas Centrais de Regulação;

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2. Exercer o controle operacional da frota de veículos do sistema de atendimento pré- hospitalar móvel; 3. Manter a equipe de regulação atualizada a respeito da situação operacional da cada veículo da frota; 4. Conhecer a malha viária e as principais vias de acesso de todo o território abrangido pelo serviço de atendimento pré-hospitalar móvel.

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Condutor de Veículo de Urgência:

1. Conduzir veículo de urgência destinadas ao atendimento e transporte de pacientes;

2. Conhecer integralmente o veículo e seus equipamentos;

3. Realizar manutenção básica do veículo;

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4. Estabelecer contato radiofônico (ou telefônico) com a central de regulação médica e seguir suas orientações;

5. Conhecer a malha viária local;

6. Conhecer a localização de todos os estabelecimentos de saúde integrados ao sistema assistencial local.

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AMBULÂNCIA

Veículo (terrestre, aéreo ou aquaviário) que se

destine exclusivamente ao transporte de enfermos.

As dimensões e outras especificações do veículo terrestre deverão obedecer às normas da ABNT – NBR 14561 / 2000, de julho de 2000 (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 2000).

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As AMBULÂNCIAS são classificadas em:

Tipo A: Ambulância de Transporte

Tipo B: Ambulância de Suporte Básico

Tipo C: Ambulância de Resgate

Tipo D: Ambulância de Suporte Avançado

Tipo E: Aeronave de Transporte Médico

Tipo F: Embarcação de Transporte Médico

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Tipo A: Ambulância de Transporte

Veículo destinado ao transporte em decúbito

horizontal de pacientes que não apresentam

risco de vida, para remoções simples e de

caráter eletivo. Tripulada por dois profissionais:

sendo um o motorista e o outro um técnico ou

auxiliar de enfermagem.

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Tipo B: Ambulância de Suporte Básico

Veículo destinado ao transporte inter-hospitalar de pacientes com risco de vida conhecido e ao atendimento pré-hospitalar de pacientes com risco de vida desconhecido, não classificado com potencial de necessitar de intervenção médica no local e/ou durante transporte até o serviço de destino. Tripulada por dois profissionais: sendo um o motorista e o outro um técnico ou auxiliar de enfermagem.

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Tipo C: Ambulância de Resgate

Veículo de atendimento de urgências pré-hospitalares de pacientes vítimas de acidentes ou pacientes em locais de difícil acesso, com equipamentos de salvamento (terrestre, aquático e em alturas). Tripulada por três profissionais militares, policiais rodoviários, bombeiros militares, e/ou outros profissionais reconhecidos pelo gestor público, sendo um motorista e os outros dois profissionais com capacitação e certificação em salvamento e suporte básico de vida.

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Tipo D: Ambulância de Suporte Avançado

Veículo destinado ao atendimento e transporte

de pacientes de alto risco em emergências pré-

hospitalar e/ou de transporte inter-hospitalar que

necessitam de cuidados médicos intensivos.

Deve contar com os equipamentos médicos

necessários para esta função. Tripulada por três

profissionais, sendo um motorista, um médico e

um enfermeiro.

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Tipo E: Aeronave de Transporte Médico

Aeronave de asa fixa ou rotativa utilizada para

transporte inter-hospitalar de pacientes e aeronave

de asa rotativa para resgate, dotada de

equipamentos médicos homologados pelo

departamento de Aviação Civil (DAC). O tratamento

feito por aeronaves deve ser sempre considerado

como suporte avançado de vida e:

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Para os casos de atendimento pré-hospitalar

móvel primário não traumático e secundário,

deve contar com o piloto, um médico e um

enfermeiro;

Para o atendimento a urgências traumáticas

em que sejam necessários procedimentos de

salvamento, é indispensável a presença de

profissional capacitado para tal.

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Tipo F: Embarcação de Transporte Médico

Veículo motorizado aquaviário, destinado ao transporte

por via marítima ou fluvial. Deve possuir os

equipamentos médicos necessários ao atendimento de

pacientes conforme sua gravidade. Tripulada por dois ou

três profissionais, de acordo com o tipo de atendimento

a ser realizado, contando com o condutor da embarcação

e um auxiliar/técnico de enfermagem em casos de

suporte básico de vida, e um médico e um enfermeiro,

em casos de suporte avançado de vida.

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Veículos de Intervenção Rápida (VR): Estes veículos, também chamados de veículos

leves, veículos rápidos ou veículos de ligação médica são utilizados para transporte de médicos com equipamentos que possibilitam oferecer suporte avançado de vida nas ambulâncias do Tipo B, C e F.

Outros Veículos: Veículos habituais adaptados para transporte de

pacientes de baixo risco, sentados (ex: pacientes crônicos) que não se caracterizem como veículos tipo lotação (ônibus, peruas, etc). Este transporte só pode ser realizado com anuência médica.

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Quanto ao perfil do tripulante para as motocicletas:• Deverá ser tripulada por condutor habilitado de acordo com normas do CONTRAN:

a) Carteira Nacional de Habilitação - Categoria A

b) Curso obrigatório para Capacitação de Condutores de Veículos de Emergência. (Art. 145 - CTB. Resolução do CONTRAN Nº 168/2004.);•Experiência em pilotagem no mínimo de 1 (um) ano; 

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• É indispensável que o condutor da Motolância realize Curso de Pilotagem Defensiva* em entidade com experiência neste tipo de treinamento;

• É indispensável comprovar experiência mínima de dois anos em atendimento de urgência com prioridade para experiência em pré- hospitalar móvel;

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• É indispensável à capacitação e treinamento recomendados para condutor de veículo de urgência, de acordo com o descrito na grade de capacitação da Port. GM/MS 2.048/02, anexo VII;

• É indispensável que o condutor da motocicleta tenha, adicionalmente, Curso de Suporte Básico de Vida de no mínimo 8 horas/aula, cujo conteúdo programático siga as orientações aceitas internacionalmente para Reanimação Cardio-Pulmonar (Diretrizes 2010 da AHA), sendo ministrado por entidade homologada.

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Quanto aos equipamentos e materiais, as Motolâncias, minimamente, deverão dispor de:•Cilindro de oxigênio de alumínio compatível com o volume do baú de carga ou da mochila própria para transporte (existem vários formatos de tamanhos de cilindros que pode se adaptar ao baú ou mochila de transporte).•Colar cervical (P, M, G);•Desfibrilador externo automático (DEA);•Luvas de procedimento e estéreis;

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• Ataduras, compressas, gazes;• Talas de imobilização de diversos tamanhos;•  Material de venopunção (incluindo seringas

e cateteres de diversos tamanhos);• Material de via aérea básica (cânula de

Guedel, máscara de oxigênio com reservatório, cateteres de O2, ressuscitador manual adulto/infantil com reservatório);

• Estetoscópio e esfigmomanômetro;

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• Oxímetro portátil;•  Equipamento de proteção individual completo (tanto

os itens previstos para a área da saúde quanto os necessários para a segurança na condução de motocicletas).

• Medicamentos e soluções poderão ser utilizados, desde que sempre sob orientação do Médico Regulador da Central de Regulação das Urgências – SAMU 192 e de acordo com protocolos padronizados pelo serviço, a fim de propiciar o rápido início do atendimento no local até a chegada de outras equipes ou conforme o que for determinado pela regulação médica.

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PORTARIA GM/S nº 2.048/02 (BRASIL, 2002):

Regulamento Técnico dos Serviços de Atendimento Pré-hospitalar

Móvel

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1. A Sala de regulação médica deve ser estruturada de acordo com as seguintes diretrizes e características:

Deverá ser dimensionada levando-se em conta o tamanho da equipe e o número de postos de trabalho;

Acesso restrito aos profissionais que nela trabalham ;

Portaria GM/MS nº 2.657, de dezembro de 2004 (BRASIL, 2004)

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Isolamento acústico, iluminação e temperatura

adequadas; Propiciar a integralidade da conduta

profissional, a imparcialidade no manejo dos casos e o sigilo ético-profissional das informações;

Sistema de telefonia com número suficiente de linhas disponíveis à população, número de aparelhos telefônicos e equipamento de fax adequados aos postos de trabalho de médicos e auxiliares de regulação;

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Sistema de comunicação direta entre os rádio-operadores, as ambulâncias, suas bases operacionais e de estabilização, outras unidades de saúde e outras centrais de regulação, bem como outros atores diretamente relacionados aos atendimentos móveis;

Sistema de gravação digital contínua para registro de toda a comunicação efetuada por telefone e rádio;

Sistema de gestão informatizado par arquivamento dos registros gerados pela regulação.

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2. Demais dependências do SAMU – 192: Sala de equipamentos Banheiros contíguos ou próximos da sala de

regulação Área de conforto e alimentação Área administrativa, com espaço para a

coordenação e a equipe de apoio do serviço Local para guarda de materiais e

medicamentos controlados Área para esterilização de materiais Garagem para ambulâncias

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Área adequada para lavagem, limpeza, desinfecção de materiais e das ambulâncias, respeitando as normas para o tratamento e escoamento da água utilizada

Sinalização adequada nas saídas das ambulâncias

Refeitório e cozinha Banheiros com chuveiros Alojamento para repouso das equipes Expurgo.

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3. Bases Descentralizadas:

Deve existir devido a grande extensão territorial

em determinados municípios, que funcionarão

como postos avançados para as ambulâncias e

suas respectivas equipes, onde deverão ter a

configuração mínima para funcionamento

obedecidas as diretrizes gerais de infra-estrutura

física estabelecidas neste Portaria.

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Mapas do município e região de cobertura do

serviço; Lista de telefones; Grades pactuadas, regionalizadas e

hierarquizadas;

Portaria GM/MS nº 2.657/04 (BRASIL, 2004): orienta sobre normas gerais de operacionalização

das Centrais de Regulação Médica Urgências

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Mecanismos de relacionamento; Diretrizes técnicas de regulação médica e

de atendimentos de urgência; Agenda de eventos; Planos para manejo de situações

complexas; Manuais de normas e rotinas do serviço.

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UPA

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• As Unidades de Pronto Atendimento –

UPA 24 h – são estruturas de

complexidade intermediária entre as

Unidades Básicas de Saúde e as portas de

urgências hospitalares, onde em conjunto

com estas compõem uma rede organizada

de Atenção às Urgências.

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São integrantes do componente pré-hospitalar

fixo e devem ser implantadas em

locais/unidades estratégicos para a

configuração das redes de atenção à urgência,

com acolhimento e classificação de risco em

todas as unidades, em conformidade com a

Política Nacional de Atenção às Urgências.

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Está diretamente relacionada ao trabalho

do Serviço Móvel de Urgência – SAMU

que organiza o fluxo de atendimento e

encaminha o paciente ao serviço de saúde

adequado à situação.

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Classificada de acordo com a Portaria nº 1.020,

publicada no dia 15 de maio de 2009 no Diário

Oficial da União tendo a população da região a

ser coberta, a capacidade instalada e para cada

porte foi instituído incentivo financeiro de

investimento para implantação das mesmas

além de despesas de custeio mensal.

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O objetivo é diminuir as filas nos prontos-socorros dos hospitais, evitando que casos que possam ser resolvidos nas UPAS, ou unidades básicas de saúde, sejam encaminhados para as unidades hospitalares. As UPAs funcionam 24 horas por dia, sete dias por semana, e podem resolver grande parte das urgências e emergências, como pressão e febre alta, fraturas, cortes, infarto e derrame. As UPAs inovam ao oferecer estrutura simplificada - com Raio X, eletrocardiografia, pediatria, laboratório de exames e leitos de observação. Nas localidades que contam com as UPAs, 97% dos casos são solucionados na própria unidade. Quando o paciente chega às unidades, os médicos prestam socorro, controlam o problema e detalham o diagnóstico. Eles analisam se é necessário encaminhar o paciente a um hospital ou mantê-lo em observação por 24h.

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As UPAs prestam assistência emergencial de

baixa e média complexidade, 24 horas por dia.

Elas atendem demandas da população e estão

integradas ao SAMU, à rede básica e ao

Programa Saúde da Família. Quando chegam às

unidades, os pacientes são avaliados. Eles

podem ser liberados, permanecer em

observação por até 24 horas ou ser removidos

para um hospital.

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Os municípios interessados em aderir às UPAs

devem ter o serviço de SAMU habilitado ou estar

em processo de aprovação do projeto.

Entre os requisitos está o compromisso de

atingir, no mínimo, 50% de cobertura do

Programa Saúde da Família na abrangência de

cada UPA, no prazo máximo de dois anos.

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