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SAÚDE,HIGIENE ESEGURANÇANO TRABALHO INTRODUÇÃO

FUNDAMENTOS

FACTORES QUE AFECTAMA HIGIENE E SEGURANÇA

DISPOSITIVOS DE PROTECÇÃO

Junto de si

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SAÚDE, HIGIENE E SEGURANÇA NO TRABALHO

A realização pessoal e profissional encontra na qualidade de vida do trabalho, particularmente aque é favorecida pelas condições de segurança, higiene e saúde, uma matriz fundamental para oseu desenvolvimento.

Nesta mesma perspectiva deverá ser compreendido o relevo particularmente significativo quereservamos à matéria de segurança, higiene e saúde no trabalho, na esteira, aliás, do lugar cimeiroque estas matérias adquiriram no fórum mundial das questões do trabalho e da saúde, nomeadamentena Organização Internacional do Trabalho e na Organização Mundial de Saúde, bem como aimportância de que se reveste para o conteúdo da dimensão social do mercado único.

Para além disso, as condições de segurança, higiene e saúde no trabalho constituem o fundamentomaterial de qualquer programa de prevenção de riscos profissionais e contribuem, na empresa,para o aumento da competitividade com diminuição da sinistralidade.

Fontes:

Parcerias:

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A indústria sempre esteve associada à vertente humana, nem sempre tratada como sua componentepreponderante.Até meados do século 20, as condições de trabalho nunca foram levadas em conta, sendo simimportante a produtividade, mesmo que tal implicasse riscos de doença ou mesmo a morte dostrabalhadores. Para tal contribuíam dois factores:

Uma mentalidade em que o valor da vida humana era pouco mais que desprezível;

Uma total ausência por parte dos Estados de leis que protegessem o trabalhador.

O uso dos diversos canais e métodos O uso dos diversos canais e métodos de informação e divulgaçãocom vista a sensibilizar os trabalhadores e o público em geral para a prevenção de riscos profissionaise difundir os princípios básicos de segurança do trabalho, constitui um ponto de partida para atingiros objectivos da prevenção em si.

Qualquer programa de prevenção de riscos profissionais deve apoiar-se no conhecimento de dadosestatísticos respeitante aos acidentes de trabalho para estabelecer a prioridade na elaboração deprogramas de prevenção.

Angola é membro de Centro Internacional de Informação sobre a Saúde e a Segurança no Trabalho-"CIS"- do Bureau Internacional do trabalho -BIT-.A adesão de Angola nessa Instituição conferiu-lhe o direito de obter por via própria as informaçõespertinentes no quadro do "Sistema Internacional de Alerta para a Segurança e a Saúde dosTrabalhadores".

Com a criação de várias empresas de prestação de serviços, tem-se dedicado um grande espaçona divulgação de slogans para a prevenção dos acidentes de trabalho e o uso de meios de protecçãoindividual, com vista a evitar os acidentes de trabalho.

A higiene e a segurança são duas actividades que estão intimamente relacionadas com o objectivode garantir condições de trabalho capazes de manter um nível de saúde dos colaboradores etrabalhadores de uma Empresa.Segundo a O.M.S.-Organização Mundial de Saúde, a verificação de condições de Higiene e Segurançaconsiste "num estado de bem-estar físico, mental e social e não somente a ausência de doença eenfermidade ".

A higiene do trabalho propõe-se combater, dum ponto de vista não médico, as doenças profissionais,identificando os factores que podem afectar o ambiente do trabalho e o trabalhador, visandoeliminar ou reduzir os riscos profissionais (condições inseguras de trabalho que podem afectar asaúde, segurança e bem estar do trabalhador).

A segurança do trabalho propõe-se combater, também do ponto de vista não médico, os acidentesde trabalho, quer eliminando as condições inseguras do ambiente, quer educando os trabalhadoresa utilizarem medidas preventivas.

Para além disso, as condições de segurança, higiene e saúde no trabalho constituem o fundamentomaterial de qualquer programa de prevenção de riscos profissionais e contribuem, na empresa,para o aumento da competitividade com diminuição da sinistralidade.

01. FUNDAMENTOS DA HIGIENE E SEGURANÇA NO TRABALHO

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SAÚDE, HIGIENE E SEGURANÇA NO TRABALHO

De acordo com a legislação em vigor, apresentamos alguns artigos de deveres e obrigações, querda entidade empregadora, quer do trabalhador, no que diz respeito à higiene e segurança notrabalho.

Art. 43º - Deveres do empregadorb) Contribuir para o aumento do nível de produtividade, proporcionando boas condiçõesde trabalho e organizando-o de forma racional.f) Proporcionar aos trabalhadores meios de formação e aperfeiçoamento profissional,designadamente elaborando planos de formação profissional e adoptando as medidasnecessárias à sua execução.g) Tomar as medidas adequadas de higiene e segurança no trabalho, cumprir rigorosamentee velar pelo cumprimento das normas legais e das directivas das entidades competentessobre higiene e segurança sobre o cumprimento das normas e regras de higiene e segurançano trabalho e sobre medicina no trabalho e instruir constantemente sobre higiene e segurançano trabalho.

Art. 45º - Direitos do trabalhadorg) Ter boas condições de higiene e segurança no trabalho, a integridade física e a serprotegido no caso de acidente de trabalho e doenças profissionais.

Art. 46º - Deveres do trabalhadorb) Cumprir e executar as ordens e instruções dos responsáveis, relativas à execução,disciplina e segurança no trabalho, salvo se contrário aos seus direitos garantidos por lei.f) Utilizar de forma adequada os instrumentos e materiais fornecidos pelo empregador paraa realização do trabalho, incluindo os equipamentos de protecção individual e colectiva eproteger os bens da empresa e os resultados da produção contra danos, destruição, perdase desvios.g) Cumprir rigorosamente as regras e instruções de segurança e higiene no trabalho e deprevenção de incêndios e contribuir para evitar riscos que possam por em perigo a suasegurança, dos companheiros, de terceiros e do empregador, as instalações e materiais daempresa.i) Cumprir as demais obrigações impostas por lei ou convenção colectiva de trabalho, ouestabelecidas pelo empregador dentro dos seus poderes de direcção e organização.

Art. 85º - Obrigações gerais do empregadorb) Assegurar todos os trabalhadores e estagiários contra o risco de acidente de trabalho edoenças profissionais.c) Organizar e dar formação prática apropriada em matéria de segurança e higiene notrabalho a todos os trabalhadores que contrate, que mudem de posto de trabalho, ou detécnica e de processo de trabalho que usem novas substâncias cuja manipulação envolvariscos ou que regressem ao trabalho após uma ausência superior a seis meses.d) Cuidar que nenhum trabalhador seja exposto à acção de condições ou agentes físicos,químicos, biológicos, ambientais ou de qualquer outra natureza ou a pesos, sem ser avisadodos prejuízos que possam causar à saúde e dos meios de os evitar.e) Fornecer aos trabalhadores roupas, calçados e equipamento de protecção individual,quando seja necessário para prevenir, na medida em que seja razoável, os riscos de acidentesou de efeitos prejudiciais para a saúde, impedindo o acesso ao posto de trabalho dostrabalhadores que se apresentem sem o equipamento de protecção individual.

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h) Aplicar medidas disciplinares adequadas aos trabalhadores que violem culposamente ede forma indesculpável as regras e instruções sobre a segurança e higiene no trabalho.i) Cumprir todas as demais disposições legais sobre segurança, higiene e saúde no trabalhoque lhe sejam aplicáveis, bem como as determinações legítimas da inspecção Geral doTrabalho e demais autoridades competentes.

Art. 87º - Obrigações dos trabalhadoresAlém dos deveres estabelecidos nesta lei, designadamente na alínea f) do artigo 46º, ostrabalhadores são obrigados a utilizar correctamente os dispositivos e equipamentos desegurança e higiene no trabalho, a não os retirar nem os modificar sem autorização doempregador.

Art. 89º - Obrigações imediatas do empregadora) Prestar ao trabalhador sinistrado ou doente os primeiros socorros e fornecer-lhe transporteadequado até ao centro medido ou unidade hospitalar onde possa ser tratado.b) Participar às entidades competentes o acidente ou doença, desde que provoqueimpossibilidade para o trabalho, no prazo e segundo o procedimento previsto na legislaçãoprópria.c) Providenciar a investigação das causas do acidente ou da doença, para adoptar as medidaspreventivas apropariadas

Art. 90º - Outras obrigações do empregador2. Assegurar que as substâncias perigosas sejam armazenadas em condições de segurançae que nas instalações do centro se não acumule lixo, resíduos e desperdícios.3. Assegurar que nos centros de trabalho onde não haja posto de saúde, haja uma malade primeiros socorros, com o equipamento exigido no regulamento aplicável.

Art. 94º - Posto de saúde e postos farmacêuticos1. Com base no apoio a ser prestado por parte dos serviços sanitários oficiais e de acordocom o tipo de riscos a que estão sujeitos os trabalhadores, as possibilidades de assistênciamédica pública e a capacidade económica do empregador, pode este ser obrigado, pordespacho conjunto ods Ministros que tiverem a seu cargo, a administração do trabalho, dasaúde sectorial, a instalar um posto de saúde ou farmacêutico, destinado aos seustrabalhadores.2. O posto de saúde, quer se trate de posto medido ou de enfermagem, deve ser instaladono centro de trabalho ou na sua proximidade e destina-se a:a) Assegurar a protecção dos trabalhadores contra todos os riscos para a saúde que possamresultar do seu trabalho ou das condições em que este é efectuado.b) Contribuir para a adaptação dos postos de trabalho, das técnicas e dos ritmos de trabalhoà fisiologia humana.c) Contribuir para o estabelecimento e para a manutenção no mais elevado grau possíveldo bem-estar físico e mental dos trabalhadores.d) Contribuir para a educação sanitária dos trabalhadores e para a adopção de padrões decomportamento, conforme as regras de higiene no trabalho.3. A organização, funcionamento e meios de acção dos postos de saúde são fixados pordecreto complementar que igualmente define o apoio que lhes deve ser assegurado pelosserviços sanitários oficiais.

Fonte: República de Angola (Lei geral do trabalho de Angola)

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SAÚDE, HIGIENE E SEGURANÇA NO TRABALHO

Adicionalmente, o decreto nº 31/94 de 5 de Agosto do Ministério da Administração Pública eSegurança Social tem como indicativo o Sistema de Segurança, Higiene e Saúde no trabalho.O seu artigo 9º refere o seguinte: “ as entidades empregadoras são obrigadas a tomar as medidasúteis e necessárias para que o trabalho seja realizado em ambiente e condições que permitam onormal desenvolvimento físico, mental e social dos trabalhadores, que os proteja contra os acidentesde trabalho e doenças profissionais.”

De acordo com o exposto, o objectivo principal deste manual, é o de SENSIBILIZAR para as questõesda Higiene e Segurança no Trabalho.Assim, pretende-se com este manual dar a conhecer os seguintes items:

Prevenção de riscos profissionais;

Instalação de dispositivos de protecção;

Informação aos trabalhadores (colaboradores);

Formação dos trabalhadores (colaboradores);

Organização de meios para aplicar as medidas necessárias;

Outras informações úteis.

Segurança: Estudo, avaliação e controlo dos riscos de operação;

Higiene: Identificar e controlar as condições de trabalho que possam prejudicar a saúde do

trabalhador;

Doença Profissional: Doença em que o trabalho é determinante para o seu aparecimento;Equipamento de protecção individual (EPI): instrumento de uso pessoal, cuja finalidade é neutralizara acção de certos riscos profissionais que poderiam causar acidentes de trabalho bem como doençasprofissionais ao trabalhador. A protecção individual constituirá uma opção resultante não conseguircontrolar eficazmente o risco profissional, pelo que apenas se torna possível e necessário protegero homem.

02. DEFINIÇÕES BASE

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O que é acidente?

Se procurarmos num dicionário poderemos encontrar “Acontecimento imprevisto, casual, queresulta em ferimento, dano, estrago, prejuízo, avaria, ruína, etc.….”Acidente de trabalho é todo o acontecimento anormal, não propositado nem desejado, que seapresenta de forma brusca e inesperada, embora normalmente seja possível evitá-lo, que interrompaa continuidade normal do trabalho, e pode causar lesões nos indivíduos, advindo daí a perda ouredução da capacidade para o trabalho, de forma permanente ou temporária.Os acidentes, em geral, são o resultado de uma combinação de factores, entre os quais se destacamas falhas humanas e falhas materiais.Vale a pena lembrar que os acidentes não escolhem hora nem lugar. Podem acontecer em casa,no ambiente de trabalho e nas inúmeras locomoções que fazemos de um lado para o outro, paracumprir as nossas obrigações diárias.

04. ACIDENTES DE TRABALHO

Lesão corporal é qualquer dano produzido no corpo humano, seja ele leve, como,por exemplo, um corte no dedo, ou grave, como a perda de um membro.

Perturbação funcional é o prejuízo do funcionamento de qualquer órgão ou sentido.Por exemplo, a perda da visão, provocada por uma pancada na cabeça, caracteriza umaperturbação funcional.

Doenças profissionais são aquelas que são adquiridas na sequência do exercício dotrabalho em si.

Doenças do trabalho são aquelas decorrentes das condições especiais em que otrabalho é realizado. Ambas são consideradas como acidentes do trabalho, quando delasdecorrer a incapacidade para o trabalho.

Protecção da Cabeça: Capacete

Protecção dos Olhos: Óculos contra impactos, soldadura, etc.

Protecção da Face Máscaras para soldadura, etc.

Protecção de Ouvidos: Protectores auriculares

Protecção das Vias Respiratórias: Máscaras Anti-poeiras e de respiração, etc.

Protecção dos Membros Superiores: Luvas em pele, etc.

Protecção dos Membros Inferiores: Botas de palmilha e biqueira de aço, de borracha com ou sempalmilha e biqueira de aço para trabalhar em locais húmidos, etc.

Protecção do Corpo: Fato-Macaco, casaco, calças, etc.

03. TIPOS DE PROTECÇÃO INDIVIDUAL (EPI)

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SAÚDE, HIGIENE E SEGURANÇA NO TRABALHO

Um acidente de trabalho pode levar o trabalhador a ausentar-se da empresa apenas por algumashoras, o que é chamado de acidente sem afastamento. É o que ocorre, por exemplo, quando oacidente resulta num pequeno corte no dedo, e o trabalhador retorna ao trabalho em seguida.

Outras vezes, um acidente pode deixar o trabalhador impedido de realizar as suas actividades pordias seguidos, meses, ou de forma definitiva. Se o trabalhador acidentado não retornar ao trabalhoimediatamente ou até ao dia seguinte, temos o chamado acidente com afastamento, que poderesultar na incapacidade temporária, ou na incapacidade parcial e permanente, ou, ainda, naincapacidade total e permanente para o trabalho.

A incapacidade temporária é a perda da capacidade para o trabalho por um período limitadode tempo, após o qual o trabalhador retorna às suas actividades normais.

A incapacidade parcial e permanente é a diminuição, por toda vida, da capacidade físicatotal para o trabalho. É o que acontece, por exemplo, quando ocorre a perda de um dedo ou deuma vista.

A incapacidade total e permanente é a invalidez incurável para o trabalho. Neste ultimocaso, o trabalhador não reúne condições para trabalhar, o que acontece, por exemplo, se umtrabalhador perde as duas vistas num acidente do trabalho. Nos casos extremos, o acidente resultana morte do trabalhador.

Do ponto de vista técnico-preventivo, fala-se de doença derivada do trabalho, não de doençaprofissional. Entende-se por doença derivada do trabalho a decadência lenta e paulatina da saúdedo trabalhador, produzido por uma exposição crónica a situações adversas, sejam elas produzidaspelo meio ambiente em que decorre o trabalho ou pela forma como este está organizado.

Um funcionário pode apanhar uma gripe, por contágio com colegas de trabalho. Essa doença,embora possa ter sido adquirida no ambiente de trabalho, não é considerada doença profissionalnem do trabalho, porque não é ocasionada pelos meios de produção.

Contudo, se o trabalhador contrair uma doença ou lesão por contaminação acidental no exercícioda sua actividade, temos aí um caso equiparado a um acidente de trabalho. Por exemplo, se ooperador de um banho de decapagem se queima com ácido ao encher a tina do banho ácido issoé um acidente do trabalho.

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Em geral a actividade produtiva encerra um conjunto de riscos e de condições de trabalhodesfavoráveis em resultado das especificidades próprias de alguns processos ou operações, peloque o seu tratamento quanto à Higiene e Segurança costuma ser cuidado com atenção.Contudo, na maior parte dos casos, é possível identificar um conjunto de factores relacionadoscom a negligência ou desatenção por regras elementares e que potenciam a possibilidade deacidentes ou problemas.

Foi necessário muito tempo para que se reconhecesse até que ponto as condições de trabalho e aprodutividade se encontram ligadas. Numa primeira fase, houve a percepção da incidência económicados acidentes de trabalho onde só eram considerados inicialmente os custos directos (assistênciamédica e indemnizações) e só mais tarde se consideraram as doenças profissionais.Na actividade corrente de uma empresa, compreendeu-se que os custos indirectos dos acidentesde trabalho são bem mais importantes que os custos directos, através de factores de perda comoos seguintes:

Perda de horas de trabalho pela vítima,Perda de horas de trabalho pelas testemunhas e Responsáveis,Perda de horas de trabalho pelas pessoas encarregadas dos inquéritos,Interrupções da produção,Danos materiais,Atraso na execução do trabalho,Custos inerentes às peritagens e acções legais eventuais,Diminuição do rendimento durante a substituição,A retoma de trabalho pela vítima.

05. FACTORES QUE AFECTAM A HIGIENE E A SEGURANÇA

Acidentes devido a condições perigosas:Máquinas e ferramentasCondições de organização (Lay-Out mal

feito, armazenamento perigoso, falta deEquipamento de Protecção Individual - E.P.I.)

Condições de ambiente físico, (iluminação,calor, frio, poeiras, ruído)

Acidentes devido a acções perigosas:Falta de cumprimento de ordens (não usar

E.P.I.)Ligado à natureza do trabalho (erros na

armazenagem)Nos métodos de trabalho (trabalhar a ritmo

anormal, manobrar empilhadores sem cuidado,distracções, brincadeiras)

06. AS PERDAS DE PRODUTIVIDADE E QUALIDADE

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SAÚDE, HIGIENE E SEGURANÇA NO TRABALHO

Estas perdas podem ser muito elevadas, podendo mesmo representar quatro vezes os custos directosdo acidente de trabalho.A diminuição de produtividade e o aumento do número de peças defeituosas e dos desperdíciosde material imputáveis à fadiga, provocada por horários de trabalho excessivos e por más condiçõesde trabalho, nomeadamente no que se refere à iluminação e à ventilação, demonstraram que ocorpo humano, apesar da sua imensa capacidade de adaptação, tem um rendimento muito maiorquando o trabalho decorre em condições óptimas.

Com efeito, existem muitos casos em que é possível aumentar a produtividade simplesmente coma melhoria das condições de trabalho. De uma forma geral, a gestão das empresas não explorasuficientemente a melhoria das condições de higiene e a segurança do trabalho nem mesmo aergonomia dos postos de trabalho como forma de aumentar a Produtividade e a Qualidade.

A relação entre o trabalho executado pelo operador e as condições de trabalho do local de trabalhopassou a ser melhor estudada desde que as restrições impostas pela tecnologia industrial modernaconstituem a fonte das formas de insatisfação que se manifestam sobretudo entre os trabalhadoresafectos às tarefas mais elementares, desprovidas de qualquer interesse e com carácter repetitivoe monótono.

Em geral as consequências revelam-se numa baixa quantitativa e qualitativa da produção, numarotação excessiva do pessoal e a num elevado absentismo. Claro que as consequências de uma talsituação variarão segundo os meios socio-económicos.

Fica assim explicado que as condições de trabalho e as regras de segurança e higiene correspondentes,constituem um factor da maior importância para a melhoria de desempenho das Empresas, atravésdo aumento da sua produtividade obtida em condições de menor absentismo e sinistralidade.

Por parte dos trabalhadores de uma empresa, o emprego não deve representar somente o trabalhoque se realiza num dado local para auferir um ordenado, mas também uma oportunidade para asua valorização pessoal e profissional, para o que contribuem, em muito, as boas condições do seuposto de trabalho.Querendo evitar a curto prazo um desperdício de recursos humanos e monetários e a longo prazogarantir a competitividade da empresa, deverá prestar-se maior atenção às condições de trabalhoe ao grau de satisfação dos seus colaboradores, reconhecendo-se que, uma empresa desempenhanão só uma função técnica e económica mas também um importante papel social.

A PRODUTIVIDADE É AFECTADA POR:

Um meio ambiente de trabalho que exponha os trabalhadores

a riscos profissionais graves (causa directa de acidentes de trabalho

e de doenças profissionais).

A insatisfação dos trabalhadores face a condições de trabalho

que não estejam em harmonia com as suas características físicas e

psicológicas.

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07. SEGURANÇA NO POSTO DE TRABALHO

Significado e importância da prevenção

A Prevenção é certamente o melhor processo de reduzir ou eliminar as possibilidades de ocorreremproblemas de segurança com o trabalhador.A prevenção consiste na adopção de um conjunto de medidas de protecção, na previsão de que asegurança física do operador possa ser colocada em risco durante a realização do seu trabalho.Nestes termos, pode-se acrescentar que as medidas a tomar no domínio da higiene industrial nãodiferem das usadas na prevenção dos acidentes de trabalho.Como princípios de prevenção na área da higiene e segurança industrial, poderemos apresentaros seguintes:

Tal como se verifica no domínio da segurança, aprevenção mais eficaz em matéria de higiene industrialexerce-se, também, no momento da concepção do edifício,das instalações e dos processos de trabalho, pois todo omelhoramento ou alteração posterior já não terá a eficáciadesejada para proteger a saúde dos trabalhadores e serácertamente muito mais dispendiosa.

As operações perigosas (as que originam a poluição domeio ambiente ou causam ruído ou vibrações) e as substânciasnocivas, susceptíveis de contaminar a atmosfera do localde trabalho, devem ser substituídas por operações e substânciasinofensivas ou menos nocivas.

Quando se torna impossível instalar um equipamentode segurança colectivo, é necessário recorrer a medidascomplementares de organização do trabalho, que, em certoscasos, podem comportar a redução dos tempos de exposiçãoao risco.

Quando as medidas técnicas colectivas e as medidasadministrativas não são suficientes para reduzir a exposiçãoa um nível aceitável, deverá fornecer-se aos trabalhadoresum equipamento de protecção individual (EPI) apropriado.

Salvo casos excepcionais ou específicos de trabalho,não deve considerar-se o equipamento de protecção individualcomo o método de segurança fundamental, não só por razõesfisiológicas mas também por princípio, porque o trabalhadorpode, por diversas razões, deixar de utilizar o seu equipamento.

Um qualquer posto de trabalho representa o ponto onde se juntam os diversos meios de produção(homem, máquina, energia, matéria-prima, etc.) que irão dar origem a uma operação detransformação, daí resultando um produto ou um serviço.Para a devida avaliação das condições de segurança de um posto de trabalho é necessário considerarum conjunto de factores de produção e ambientais em que se insere esse mesmo posto de trabalho.

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01. O local de trabalho

Tem acesso fácil e rápido?É bem iluminado?O piso é aderente e sem irregularidades?É suficientemente afastado dos outros postos de trabalho?As escadas têm corrimão ou protecção lateral?

02. Movimentação de cargas

As cargas a movimentar são grandes ou pesadas?Existem e estão disponíveis equipamentos de transporte auxiliar?A cadência de transporte é elevada?Existem passagens e corredores com largura compatível?Existem marcações no solo delimitando zonas de movimentação?Existe carga exclusivamente manual?

03. Posições de trabalho

O operador trabalha de pé muito tempo?O operador gira ou baixa-se frequentemente?O operador tem que se afastar para dar passagem a máquinas ououtros operadores?A altura e a posição da máquina é a adequada?A distância entre a vista e o trabalho é correcta?

04. Condições psicológicas do trabalho

O trabalho é em turnos ou normal?O operador realiza muitas horas extras?A tarefa é de alta cadência de produção?É exigida muita concentração, dados os riscos da operação?

05. Máquina

As engrenagens e partes móveis estão protegidas?Estão devidamente identificados os dispositivos de segurança?A formação do operador é suficiente?A operação é rotineira e repetitiva?

Para que a actividade de um operador decorra com o mínimo de risco, têm que se criar diferentescondições passivas ou activas de prevenção da sua segurança.Os principais aspectos a levar em conta num diagnóstico das condições de segurança (ou de risco)de um posto de trabalho, podem ser avaliados pelas seguintes questões:

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06. Ruídos e vibrações

Sentem-se vibrações ou ruído intenso?A máquina a operar oferece trepidação?Existem dispositivos que minimizem vibrações e ruído?

07. Iluminação

A iluminação é natural?Está bem orientada?Existe alguma iluminação intermitente?

08. Riscos químicos

O ar circundante tem poeiras ou fumos?Existe algum cheiro persistente?Existem ventilação ou exaustão de ar do local?Os produtos químicos estão bem embalados?Os produtos químicos estão bem identificados?Existem resíduos de produtos no chão?

09. Riscos biológicos

Há contacto directo com animais?Há contacto com sangue ou resíduos animais?Existem meios de desinfecção?

Com a redução dos acidentes poderão ser eliminados problemas que afectam o homem e a produção.Para que isso aconteça, é necessário que tanto os empresários (que têm por obrigação fornecerum local de trabalho com boas condições de segurança e higiene, maquinaria segura e equipamentosadequados), como os trabalhadores (aos quais cabe a responsabilidade de desempenhar o seu devercom menor perigo possível para si e para os companheiros) estejam comprometidos com umamentalidade de Prevenção de Acidentes. Prevenir quer dizer: “...ver antecipadamente; chegarantes do acidente; tomar todas as providências para que o acidente não tenha possibilidade deocorrer...”

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SAÚDE, HIGIENE E SEGURANÇA NO TRABALHO

Muitos processos produtivos dependem da utilizaçãode máquinas, pelo que é importante a existência e ocumprimento dos requisitos de segurança em máquinasindustriais ou a sua implementação no terreno demodo a garantir a maior segurança aos operadores.

Uma máquina é todo o equipamento, (inclusivéacessórios e equipamentos de segurança), commovimento, (engrenagens), e com fonte de energiaque não a humana.Os requisitos de segurança de uma máquinapodem ser identificados, nomeadamenteo que diz respeito ao seu accionamento apartir de comandos:

Devem estar visíveis e acessíveis apartir do posto de trabalho normal

Devem estar devidamente identificadosem português, ou então por símbolos

O comando de arranque: a máquina só entraem funcionamento quando se acciona este comando, não devendo arrancar sozinha quando voltaa corrente

O comando de paragem: deve sempre sobrepor-se ao comando de arranque STOP DEEMERGÊNCIA: corta a energia, pode ter um aspecto de barra, botão, ou cabo.

08. SEGURANÇA DE MÁQUINAS

09. PERIGOS ASSOCIADOS ÀS MÁQUINAS

Mecânicos

Lesões ocasionadas por elementos móveisLesões ocasionadas por elementos de transmissãoLesões ocasionadas pela projecção de elementos da máquinaLesões ocasionadas pela projecção de partículas do material de trabalho

Eléctricos

ElectrocussãoQueimaduras

Outros perigos

Origem térmicaExposição ao ruídoExposição à vibraçãoNão aplicação das regras de segurança

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DISPOSITIVOS DE PROTECÇÃO

Protectores fixos: os mais vulgarmente utilizados são as guardas. São estruturasmetálicas aparafusadas à estrutura da máquina e devem impedir o acesso aos órgãos detransmissão. O acesso será restrito e só para acções de manutenção.

Protectores móveis: neste caso as guardas são fixadas à estrutura por dobradiçasou calhas o que as torna amovíveis. A abertura da protecção deve levar à paragemautomática do “movimento perigoso”, (pode-se recorrer a um sistema de encravamentoeléctrico).

Comando bi-manual: para uma determinada operação, em vez de uma só betoneiraexistem duas que devem ser pressionadas em simultâneo. Isto obriga a que o trabalhadormantenha as duas mãos ocupadas evitando cortes e esmagamentos (guilhotinas, prensas).

Barreiras ópticas: dispositivo constituído por duas “colunas”, uma emissora e aoutra receptora, entre elas existe uma “cortina” de raios infra-vermelhos. Quandoalguém ou algum objecto atravessa esta “cortina” surge uma interrupção de sinal o queleva á paragem de movimentos mecânicos perigosos.

Distâncias de segurança: define-se distância de segurança, a distância necessáriaque impeça que os membros superiores alcancem zonas perigosas do equipamento.

Barreira óptica

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SAÚDE, HIGIENE E SEGURANÇA NO TRABALHO

10. HIGIENE E CONDIÇÕES AMBIENTAIS

O conjunto de elementos que temos à nossa volta, tais como as edificações, os equipamentos, osmóveis, as condições de temperatura, de pressão, a humidade do ar, a iluminação, a organização,a limpeza e as próprias pessoas, fazem parte das condições de trabalho e constituem assim o quese designa por ambiente.Nos locais de trabalho, a combinação de alguns desses elementos gera produtos e serviços. A todoesse conjunto de elementos e acções denominamos condições ambientais.Em muitos casos, o ambiente de trabalho é agressivo para o trabalhador, dadas as condições deruído, temperatura, esforço, etc., a que o mesmo se encontra sujeito durante o cumprimento dassuas funções.

O desenvolvimento tecnológico permitiu que, em algumas das condições mais duras de trabalhopara o ser humano, sejam usados robots ou dispositivos mecânicos que substituem total ouparcialmente a acção directa do trabalhador (Siderurgia, Pintura, Indústria química, etc.).Entretanto, apesar de todo o avanço científico e tecnológico, ainda há situações em que o homemé obrigado a enfrentar condições desfavoráveis ou perigosas na realização de determinadas tarefas(Minas, Construção civil, etc.).

O Inimigo invisível

Qualquer um de nós já se submeteu a um exame de raio X por indicação médica. Nada sentimos ou vemos sair do aparelho de raio X ao fazermos esse exame. Porém,

para executar a radiografia, o equipamento liberta uma grande carga de energiaelectromagnética não percebida por nós. Essa radiação, em doses elevadas, é

prejudicial ao organismo humano, pois provoca alterações no sistema dereprodução das células, ocasionando doenças e, em alguns casos, a morte.

Essa é uma das razões pelas quais consideramos certos riscos ambientais como inimigos invisíveis:alguns deles não são captados pelos órgãos dos sentidos (audição, visão, olfacto, paladar e tacto),fazendo com que o trabalhador não se sinta ameaçado. Inconsciente do perigo, a tendência é elenão dar importância à prevenção.

As experiências e os estudos médicosdemonstram que muitas pessoasadquiriram doenças pulmonares depoisde trabalhar anos a fio, sem nenhumaprotecção, com algum tipo de produtoquímico ou produtos minerais. Este tipode doença progride lentamente,tornando difícil seu diagnóstico inicial,acabando a doença por se manifestarmuito mais tarde e muitas vezes semrecuperação.

Em resumo, o desconhecimento decomo os factores ambientais geramriscos à saúde é um dos mais sériosp rob lemas en f ren tados pe lotrabalhador.

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11. RISCOS QUE RODEIAM O POSTO DE TRABALHO

Alguns destes riscos atingem grupos específicos de profissionais, como é o caso dos mergulhadores,que trabalham submetidos a altas pressões e a baixas temperaturas. Por esse facto, são obrigadosa usar roupas especiais, para conservar a temperatura do corpo, e passam por cabines de compressãoe descompressão cada vez que mergulham ou sobem à superfície.Outros factores de risco não escolhem profissão: agridem trabalhadores de diferentes áreas e níveisocupacionais, de maneira subtil, praticamente imperceptível. Esses últimos são os mais perigosos,porque são os mais ignorados.Os principais tipos de risco ambiental que afectam os trabalhadores de um modo geral, estãoseparados em riscos físicos, químicos, riscos biológicos e riscos ergonómicos.

Riscos físicos

Todos nós, ao desenvolvermos o nosso trabalho, gastamos uma certa quantidade de energia paraproduzir um determinado resultado. Em geral, quando dispomos de boas as condições físicas doambiente, como por exemplo, o nível de ruído e a temperatura são aceitáveis, produzimos maiscom menor esforço.Mas, quando essas condições fogem muito aos nossos limites de tolerância, atinge-se facilmenteo incómodo e a irritação, determinando muitas vezes o aparecimento de cansaço, a queda deprodução, falta de motivação e desconcentração.

Por outras palavras, os factores físicos do ambiente de trabalho interferem directamente nodesempenho de cada trabalhador e na produção obtida, pelo que se justifica a sua análise com omaior cuidado.

Riscos químicos

Certas substâncias químicas, utilizadas nos processos de produção industrial, são lançadas noambiente de trabalho através de processos de pulverização, fragmentação ou emanações gasosas.Essas substâncias podem apresentar-se nos estados sólido, líquido e gasoso.No estado sólido, temos poeiras de origem animal, mineral e vegetal, como a poeira mineral desílica, encontrada nas areias para moldes de fundição.No estado gasoso, como exemplo, temos o GLP (gás liquefeito de petróleo), usado como combustível,ou gases libertados nas queimas, ou nos processos de transformação das matérias-primas, Quantoaos agentes líquidos, eles apresentam-se sob a forma de solventes, tintas, vernizes ou esmaltes.Esses agentes químicos ficam em suspensão no ar e podem penetrar no organismo do trabalhadorpor:

Via respiratória: essa é a principal porta de entrada dos agentes químicos, porque respiramoscontinuadamente, e tudo o que está no ar acaba por passar nos pulmões.

Via digestiva: se o trabalhador comer ou beber algo com as mãos sujas, ou que ficarammuito tempo expostas a produtos químicos, parte das substâncias químicas serão ingeridas com oalimento, atingindo o estômago e podendo provocar sérios riscos à saúde.

Epiderme: essa via de penetração é a mais difícil, mas se o trabalhador estiver desprotegidoe tiver contacto com substâncias químicas, havendo deposição no corpo, serão absorvidas pelapele.

Via ocular: alguns produtos químicos que permanecem no ar causam irritação nos olhos econjuntivite, o que mostra que a penetração dos agentes químicos pode ocorrer também pela vista.

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Riscos biológicos

Estes tipos de riscos relacionam-se com a presença no ambiente de trabalho de microrganismoscomo: bactérias, vírus, fungos, bacilos, etc., normalmente presentes em alguns ambientes detrabalho, como:

Hospitais,Laboratórios de análises clínicas,Recolha de lixo,Indústria do couro,Tratamento de efluentes líquidos.

Penetrando no organismo do homem por via digestiva, respiratória, olhos e pele, são responsáveispor algumas doenças profissionais, podendo dar origem a doenças menos graves como infecçõesintestinais ou a simples gripe, ou mais graves como a hepatite, meningite ou sida.Como estes microrganismos se adaptam melhor e se reproduzem mais em ambientes sujos, asmedidas preventivas a tomar terão de ser relacionadas com:

A rigorosa higiene dos locais de trabalho;A rigorosa higiene do corpo e das roupas;Destruição por processos de elevação da temperatura (esterilização) ou uso de cloro;Uso de equipamentos individuais para evitar contacto directo com os microrganismos;Ventilação permanente e adequada;Controle médico constante;Vacinação sempre que possível

A verificação da presença de agentes biológicos emambientes de trabalho é feita por meio de recolhade amostras de ar e de água, que serãoanalisadas em laboratórios especializados.

Riscos ergonómicos

Verifica-se algumas vezes que ospostos de trabalho não estão bemadaptados às características dooperador, quer quanto à posição damáquina com que trabalha, quer noespaço disponível ou na posição dasferramentas e materiais que utilizanas suas funções.

Para estudar as implicações destesproblemas existe uma ciência que avaliaas condições de trabalho do operador,quanto ao esforço que o mesmo realizapara executar as suas tarefas.

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Ergonomia é a ciência que procura alcançar o ajustamento mútuo ideal entre o homem e o seuambiente de trabalho.Segundo um conceito ergonómico, a execução de tarefas deve ser feita com o mínimo de consumoenergético de modo a sobrar "atenção" para o controlo das tarefas e dos produtos, assim comopara a protecção do próprio trabalhador.Um dos aspectos mais curiosos da ergonomia está relacionado com a indústria automóvel em quemuitas vezes o dimensionamento do habitáculo do condutor varia consoante o país onde o veículoé comercializado.Entretanto, se não existir esse ajuste, teremos a presença de agentes ergonómicos que causamdoenças e lesões no trabalhador.

Os agentes ergonómicos presentes nos ambientes de trabalho estão relacionados com:

Exigência de esforço físico intenso,Levantamento e transporte manual de pesos,Postura inadequada no exercício das actividades,Exigências rigorosas de produtividade;Períodos de trabalho prolongadas ou em turnos,Actividades monótonas ou repetitivas

Movimentos repetitivos dos dedos, das mãos, dos pés, da cabeça e do tronco produzem monotoniamuscular e levam ao desenvolvimento de doenças inflamatórias, curáveis em estágios iniciais, mascomplicadas quando não tratadas a tempo, chamadas genericamente de lesões por esforçosrepetitivos.As doenças que se enquadram nesse grupo caracterizam-se por causar fadiga muscular, que gerafortes dores e dificuldade de movimentar os músculos atingidos.Há registos de que essas doenças já atacavam os escribas e notários, há séculos. Hoje afectamdiversas categorias de profissionais como funcionários bancários, metalúrgicos, costureiras, pianistas,telefonistas, operadores informáticos, empacotadores, enfim, todos os profissionais que realizammovimentos automáticos e repetitivos.

Contra os males provocados pelos agentes ergonómicos, a melhor arma, como sempre, é a prevenção,o que pode ser conseguido a partir de:

Rotação do pessoal;Intervalos mais frequentes;Exercícios compensatórios frequentes para trabalhos repetitivos;Exames médicos periódicos;Evitar esforços superiores a 25 kg para homens e 12 kg para mulheres;Postura correcta sentado, em pé, ou carregando e levantando pesos.

Outros factores de risco ergonómico podem ser encontrados em circunstâncias aparentementeimpensáveis, como:

Falhas de projecto de máquinas;Equipamentos, ferramentas, veículos e prédios;Deficiências de layout;Iluminação excessiva ou deficiente;Uso inadequado de cores.

12. ERGONOMIA

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A ergonomia é assim uma forma de adaptar o meio envolvente ás dimensões e capacidades humanasonde máquinas, dispositivos, utensílios e o ambiente físico sejam utilizados com o máximo deconforto, segurança e eficácia.

A análise e intervenção ergonómica traduz-se em:Melhores condições de trabalhoMenores riscos de incidente e acidenteMenores custos humanosFormação com o objectivo de prevenirMaior produtividadeOptimizar o sistema homem / máquina

Como já vimos, os acidentes são evitados com a aplicação de medidas específicas de segurança,seleccionadas de forma a estabelecer maior eficácia na prevenção da segurança. As prioridadessão:

Os silos e os armazéns são construções indispensáveis ao armazenamento da produção e influenciamdecisivamente a sua qualidade e preço.Entretanto, pela sua dimensão e complexidade, podem ser fonte de vários e graves acidentes dotrabalho.

Vejamos algumas das causas desses acidentes:1. Explosões;2. Problemas ergonómicos (relacionados aos esforços no trabalho);3. Lesões do tracto respiratório (poeiras) e do globo ocular;4. Riscos físicos (ruído, iluminação, humidade, vibrações, etc.);5. Acidentes em geral (quedas, sufocamento, etc.).

13. REDUÇÃO DOS RISCOS DE ACIDENTE

Eliminação do riscosignifica torná-lo definitivamente inexistente. (exemplo: uma escada com piso

escorregadio apresenta um sério risco de acidente. Esse risco poderá ser eliminado comum piso antiderrapante).

Neutralização do riscoo risco existe, mas está controlado. Esta opção é utilizada na impossibilidade

temporária ou definitiva da eliminação de um risco (exemplo: as partes móveis de umamáquina, como polias, engrenagens, correias etc.), devendo ser neutralizadas comanteparos de protecção, uma vez que essas peças das máquinas não podem ser simplesmenteeliminadas.

Sinalização do riscoé a medida que deve ser tomada quando não for possível eliminar ou isolar o

risco (exemplo: máquinas em manutenção devem ser sinalizadas com placas de advertência;locais onde é proibido fumar devem ser devidamente sinalizados).

14. RISCOS NO TRABALHO

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1. Riscos de explosõesA decomposição de alguns tipos de matéria-prima pode gerar vapores inflamáveis.

2. Problemas ergonómicosOs problemas ergonómicos, normalmente, estão associados ao transporte de grandes cargas. Sãoeles:

Agressões à coluna vertebral;Lombalgias;Torções; eEsmagamento de discos da vértebra.

3. Problemas com os pulmões e os olhosA transformação / manuseamento de alguns produtos pode desencadear uma poeira que podecausar lesão aos olhos ou dificuldades respiratórias.Recomenda-se o uso de equipamentos de protecção individual (EPIs) como máscaras contra poeirase Óculos de segurança.

4. Riscos físicos (ruídos, iluminação, etc.)Além dos riscos físicos já relacionados anteriormente, juntam-se: o uso de lâmpadas inadequadase a electricidade estática.

Os EPI's recomendados são:a) Protectores auriculares;b) Óculos para raios ultravioletas, ec) Capacete de segurança.

5. Acidentes em geralVários tipos de acidentes podem acontecer com os trabalhadores, pelo que devemos, a todo omomento, observar as regras de segurança em vigor na empresa.

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O transporte manual de cargas é uma das formas de trabalho mais antigas e comuns, sendoresponsável por um grande número de lesões e acidentes do trabalho. Estas lesões, na sua grandemaioria, afectam a coluna vertebral, mas também podem causar outros males como, por exemplo,a hérnia escrotal.

A figura ao lado mostra a técnica correcta para o levantamento de cargas(caixa, barra, saco, etc.).Os joelhos devem ficar adiantados num ângulo de 90 graus. Braços esticadosentre as pernas, dorso plano, queixo não dirigido para baixo, pernas distanciadasentre si lateralmente. Carga próxima ao eixo vertical do corpo. Tronco emmínima flexão.

Na figura ao lado, a técnica indicada para a movimentação lateral de carga(no caso, um barril) é a seguinte: posição dos pés em ângulo de 90 graus,para evitar a torção do tronco. No outro croqui, em que o modelo carregauma caixa, o porte da carga é feito com os braços rectos (esticados), demodo a obter menor tensão nos músculos dos mesmos.

15. TRANSPORTE MANUAL DE CARGAS

A movimentação manual de cargas é cara, ineficaz (o rendimento útil para operaçõesde levantamento é da ordem de 8 a 10%), penosa (provoca fadiga intensa) e causainúmeros acidentes. Portanto, sempre que possível, deve ser evitada ou minimizada.

Recomendações gerais para o transporte manual de cargas:

Evitar manejo de cargas não adequadas à forma, tamanho e posição;Usar técnica adequada em função do tipo de carga;Procurar não se curvar; a coluna deve servir como suporte;Quando estiver com o peso, evite rir, espirrar ou tossir;Evitar movimentos de torção em torno do corpo;Manter a carga na posição mais próxima do eixo vertical do corpo;Procurar distribuir simetricamente a carga;Transportar a carga na posição erecta;Movimentar cargas por rolamento, sempre que possível;Posicionar os braços junto ao corpo;Usar sempre o peso do corpo, de forma a favorecer o manejo da carga;

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As medidas de protecção colectiva, através dos equipamentos de protecção colectiva (EPC), devemter prioridade, uma vez que beneficiam todos os trabalhadores, indistintamente.Os EPCs devem ser mantidos nas condições que os especialistas em segurança estabelecerem,devendo ser reparados sempre que apresentem qualquer deficiência.

Vejamos alguns exemplos de aplicação de EPCs:

Sistema de exaustão que elimina gases, vapores ou poeiras contaminantes do local detrabalho;

Enclausuramento de máquina ruidosa para livrar o ambiente do ruído excessivo;Comando bi-manual, que mantém as mãos ocupadas, fora da zona de perigo, durante o

ciclo de uma máquina;Cabos de segurança para conter equipamentos suspensos sujeitos a esforços, caso venham

a se desprender.

16. PROTECÇÃO COLECTIVA E PROTECÇÃO PESSOAL

Quando não for possível adoptar medidas de segurança de ordem geral, para garantir a protecçãocontra os riscos de acidentes e doenças profissionais, devem-se utilizar os equipamentos deprotecção individual, conhecidos pela sigla EPI.

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São considerados equipamentos de protecção individual (EPI) todos os dispositivos de uso pessoaldestinados a proteger a integridade física e a saúde do trabalhador.

Os EPIs não evitam os acidentes, como acontece de forma eficaz com a protecção colectiva. Apenasdiminuem ou evitam lesões que podem decorrer de acidentes.

Existem EPIs para protecção de praticamente todas as partes do corpo:

Cabeça e crânio:Capacete de segurança contra impactos, perfurações, acção dos agentesmeteorológicos etc.

Olhos:Óculos contra impactos, que evita a cegueira total ou parcial e a conjuntivite. Éutilizado em trabalhos onde existe o risco de impacto de estilhaços e limalhas.

Vias respiratórias:Protector respiratório, que previne problemas pulmonares e das vias respiratórias,e deve ser utilizado em ambientes com poeiras, gases, vapores ou fumos nocivos.

Face:Máscara de solda, que protege contra impactos de partículas, respingos de produtosquímicos, radiação (infravermelha e ultravioleta) e ofuscamento.

Ouvidos:Auriculares, que previnem a surdez, o cansaço, a irritação e outros problemaspsicológicos. Deve ser usada sempre que o ambiente apresentar níveis de ruídosuperiores aos aceitáveis, de acordo com a norma regulamentadora.

Mãos e braços:Luvas, que evitam problemas de pele, choque eléctrico, queimaduras, cortes eraspões e devem ser usadas em trabalhos com solda eléctrica, produtos químicos,materiais cortantes, ásperos, pesados e quentes.

Pernas e pés:Botas que proporcionam isolamento contra electricidade, humidade, etc. Devemser utilizadas em ambientes húmidos e em trabalhos que exigem contacto comprodutos químicos ou outros.

Tronco:Aventais de couro, que protegem de impactos, gotas de produtos químicos, choqueeléctrico, queimaduras e cortes. Devem ser usados em trabalhos de soldagemeléctrica, oxiacetilénica, corte a quente, etc.

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No interior e exterior das instalações da empresa, devem existir formas de aviso e informaçãorápida, que possam auxiliar os elementos da empresa a actuar em conformidade com os procedimentosde segurança.Com este objectivo, existem conjuntos de símbolos e sinais especificamente criadospara garantir a fácil compreensão dos riscos ou dos procedimentos a cumprir nas diversas situaçõeslaborais que podem ocorrer no interior de uma Empresa ou em lugares públicos. Em seguida dão-se alguns exemplos do tipo de sinalização existente e a ser aplicada nas empresas.

17. SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA

Indicam situações de risco potencial deacordo com o pictograma inserido nosinal. São utilizados em instalação,acessos, aparelhos, instruções eprocedimentos, etc. Têm forma triangular,o contorno e pictograma a preto e o fundoamarelo.

SINAIS DE PERIGO

SINAIS DE PROIBIÇÃO

SINAIS DE OBRIGAÇÃO

Perigos Vários Incêndio Electrocussão

SubstânciasCorrosivas

ZonasQuentes

Intoxicação

Indicam comportamentos proibidos deacordo com o pictograma inserido no sinal.São utilizados em instalação, acessos,aparelhos, instruções e procedimentos,etc. Têm forma circular, o contornovermelho, pictograma a preto e o fundobranco.

Indicam comportamentos obrigatórios deacordo com o pictograma inserido no sinal.São utilizados em instalação, acessos,aparelhos, instruções e procedimentos,etc. Têm forma circular, fundo azul epictograma a branco.

SINAIS DE EMERGÊNCIA

Proibido fumar Proibido foguear

Proibido beber água Proibidoapagar com água

Fornecem informações de salvamento deacordo com o pictograma inserido no sinal.São utilizados em instalação, acessos eequipamentos, etc. Têm formarectangular, fundo verde e pictograma abranco.

Protecçãodos olhos

Protecção dos olhose vias respiratórias

Obrigatóriolavar as mãos

Protecçãodas mãos

Protecção dasvias respiratórias

Posto deprimeiros socorros

Lava-olhosde emergência

Saídade emergência

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CORES DE SEGURANÇA: SIGNIFICADOS E APLICAÇÕES

COR DE SEGURANÇA SIGNIFICADOS APLICAÇÕES

Vermelho

ParagemProibiçãoLuta contra incêndios

Sinais de paragemSinais de proibiçãoDispositivos de desligaçãoEquipamentos de luta contraincêndiosSinalizaçãoLocalização

Amarelo

AtençãoZona de perigo

Sinalização de riscosSinalização de ombreiras,passagens de pouca altura,obstáculos, etc.

Verde

Situação de segurançaPrimeiros socorros

Sinalização de passagens esaídas de emergênciaAspersores de socorroPosto de primeiros socorrose salvamento

Azul

ObrigaçãoIndicações

Obrigação de usar protecçãopessoalLocalização de telefones,oficinas, etc.

18. INCÊNDIOS

O que causa um incêndio?

Cigarro (cestos de lixo, combustíveis, serrarias, etc.);Curto-circuito (sobrecarga de energia eléctrica, gambiarras.);Borras de solda ou corte oxi-acetileno (madeiras, papelão, próximo a líquidos inflamáveis,

etc);Raios.

O que fazer em caso de incêndio?

Dar sinal de aviso;Abandonar a área, não tente salvar objectos, tente salvar sua vida;Mantenha a calma e acalme as pessoas.

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Queimaduras

Remova a fonte de calor, como roupas ou jóias.Refresque pequenas queimaduras com água corrente fresca. Nunca aplique gelo, óleo, pasta

de dentes ou manteiga. A água fresca interrompe a queimadura, diminuindo a dor e o edema.Se houver roupa colada na queimadura, não remova. Cuidadosamente corte o tecido ao redor daqueimadura para remover a roupa.

Não fure as bolhas.Para queimaduras severas, ou se não tiver certeza do grau de queimadura e da sua gravidade,

vá imediatamente ao hospital. Retardar o tratamento piora a lesão. Queimaduras na face, genitália,mãos e pés devem ser sempre considerados sérios, recebendo atenção médica imediata.

Mantenha os números de emergência sempre próximos de cada telefone e ensine como usá-los.Em queimaduras químicas, remova as roupas, escove qualquer pó seco presente e, depois,

lave abundantemente com água por 20 minutos.Em queimaduras com líquidos, remova as roupas e comece a lavar com água imediatamente.Em queimaduras eléctricas, retire o fio da tomada ou desligue a energia geral, mas nunca

toque na vítima enquanto ela estiver em contacto com a electricidade. Depois, verifique se elarespira e cubra a queimadura com uma gaze estéril ou pano limpo. Todas as queimaduras eléctricasdevem receber atenção médica.

Lembre-se que a inalação de fumos causa severas queimaduras nos pulmões e deve sempre receberatenção médica, mesmo que não haja queimadura externa visível.

TIPOS DE QUEIMADURAS

Artérias e veias

Epiderme

Derme

Tecido subcutâneoMúsculo

Queimadura de 1º grau

- Afecta apenas aprimeira camada daepiderme

Queimadura de 2º grau

- Causa bolhas;- Afecta toda a epiderme- Por vezes também a derme.

Queimadura de 3º grau

- Pode extender-se atétecidos mais profundos.

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19. CONSELHOS DE SOCORRISMO

1. Manter-se calmo Não perder a calma é fundamental para sepoder actuar de forma correcta, evitandoerros irremediáveis.

2. Evitar aglomerações Não se deve permitir que o acidente seconverta num espectáculo. Ao evitar-se ahisteria colectiva, o socorrista tem maisfacilidade em agir.

3. Saber impor-se É preciso tomar a situação e dirigir aorganização dos recursos e a posteriorevacuação do ferido.

4. Não mover o ferido Como norma básica e elementar, não sedeve mover ninguém que tenha sofrido umacidente enquanto não se tiver a certeza deque se pode realizar movimentos sem quehaja riscos de piorar as lesões já existentes.Não obstante, existem situações em que adeslocação deve ser imediata, nomeadamentequando as condições ambientais assim o exijamou quando deva ser realizada a operação dereanimação cardio-pulmonar.

5. Examinar o ferido Deve efectuar-se uma avaliação preliminarque consiste em determinar as situações emque haja a possibilidade de morte imediata.

6. Tranquilizar o ferido Os acidentados ficam normalmente

assustados, desconhecem as lesões quesofreram e necessitam de alguém em quemconfiar nesses momentos de angústia.

7. Manter o ferido quente Quando o organismo humano sofre umaagressão, activam-se os mecanismos deautodefesa que implicam muitas vezes, aperda de calor corporal.Esta situação acentua-se quando existe perdade sangue, já que uma das funções do sangueé manter a temperatura interna do corpo.

8. Avisar o pessoal de saúde Este conselho ou recomendação traduz-sena necessidade de pedir ajuda com rapidez,a fim de estabelecer um tratamento médicoo mais cedo possível.

9. Deslocação adequada A posição de espera e deslocação variaconsoante as lesões que o acidentadoapresenta.É importante acabar com a prática habitualde evacuação em automóvel particular porquenos casos em que a lesão é vital, não se podedeslocar o lesionado e este deve ser tratadono local.Se a lesão não for vital, significa que podeesperar a chegada de um veículo (ambulância)devidamente equipado.

10. Não medicar Não de deve medicar, esta é umaincumbência exclusiva do médico

1. O que são os primeiros socorros?Entende-se por primeiros socorros o conjunto de actuações e técnicas que permitem dat atençãoimediata a um acidentado, até que chegue a assistência médica profissional, de modo a que aslesões sofridas não piorem.

2. Conselhos gerais de socorrismoExistem 10 considerações que devem sempre ser tidas em conta, como atitude a ter perante osacidentes. Seguir estes 10 conselhos permite evitar cair nos erros que mais habitualmente secometem ao socorrer acidentados, conseguindo-se deste modo não agravar as suas lesões.Portanto, recomenda-se que leia atentamente cada um destes conselhos:

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20. RELAÇÃO DE NORMAS E SEUS ATRIBUTOS

Prevenção de acidentes

É importante a consciencialização de todos os funcionários para prática de segurança em todasas actividades exercidas na empresa, de modo a tornar compatível permanentemente o trabalhocom a preservação da vida, a promoção da saúde dos funcionários e a preservação do meio ambiente.A protecção de acidentes é responsabilidade de todos os funcionários, e como tal devem-se observaras seguintes regras:

1. Caminhar com cuidado no interior da empresa, evitando correr;2. Não operar máquinas/equipamentos sem autorização;3. Não fazer limpezas ou reparações em máquinas quando estas estiverem em movimento. Certificarse as mesmas estão efectivamente desligadas, quando se presta manutenção;4. Ao realizar a limpeza e higienização em máquinas/equipamentos nunca entrar dentro dasmesmas;5. Não tentar fazer quaisquer reparações nas máquinas/equipamentos, a não ser que isso faça parte do seu trabalhonormal. Pessoal especializado e equipado deverá ser designadopara executar esse tipo de trabalho;6. As protecções e os dispositivos de segurança são instaladosna máquina para evitar acidentes, pelo que não as deve retirarsem permissão especial;7. Utilizar equipamentos de protecção individual (EPIs), narealização de suas actividades, conforme orientação recebidapela chefia;8. Utilizar sempre ferramentas adequadas para o trabalho.Devolver qualquer ferramenta defeituosa para reparação;9. Anéis, alianças, relógios, braceletes, brincos, correntese outros objectos dessa natureza, não devem ser usados emdeterminados ambientes de trabalho;10. Quando for necessário levantar pesos, faça-o correctamentepara evitar esforços desnecessários ou lesões musculares nacoluna;11. Todo o trabalho em superfície elevada onde há risco dequeda de funcionários, só poderá ser executado com a devidaprotecção (cinto de segurança e mosquetão de segurança);12. Em caso de acidentes, por mais simples que sejam,procurar sempre o posto de saúde mais próximo;13. Manter desobstruídos os acessos aos equipamentos decombate contra incêndio (extintores), assim como, cooperarcom sua conservação;14. Aquando da necessidade da utilização de extintores,avisar o responsável da empresa para realizar a sua substituiçãoou recarga;15. Não utilizar para se locomover dentro das áreas deprodução equipamentos como: tractores, e outrosequipamentos similares, estando estes limitados ao seu uso(cargas).

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21. NORMAS REFERENCIAIS

PROTECÇÃO DAS MÃOS

EN374-2 – Micro organismosProtecção contra os produtosquímicos e/ou micro organismosmicrobiológicos.

0 a 1 - Penetração: indica que o produto resisteou não resiste à penetração de água e de ar.

EN374-3 – Micro organismosProtecção contra produtos químicos não gasosospotencialmente perigosos em caso de contactocontínuo.

1º Nível: 0 a 1 - Penetração: indica que o produtoresiste ou não resiste à penetração de água ede ar.

2º Nível:0 a 6 - Permeabilidade: Indica o tempoque necessita um produto perigoso paraatravessar a película protectora porpermeabilidade.

EN388 - Riscos mecânicosAbrasão: Atributo 1Corte por lâmina: Atributo 2Rasgo: Atributo 3Perfuração: Atributo 4

EN407 – Contra o calor e o fogoProtecção contra o calor e/ou o fogoFogo, calor de contacto, calor por convecção,calor radiante, pequenas protecções de metalfundido ou grandes projecções de metais emfusão.

1º Nível: 1 a 4 - Resistência à inflamabilidade:tempo durante o qual o material se inflama econtinua consumir-se depois da fonte de igniçãoser suprimida.

2º Nível: 1 a 4 - Resistência à inflamabilidade:tempo durante o qual o material se inflama econtinua consumir-se depois da fonte de igniçãoser suprimida.

3º Nível: 1 a 4 - Resistência ao calor porconvecção: tempo durante o qual a luva é capazde retardar a transferência do calor de umachama.

4º Nível: 1 a 4 - Resistência ao calor radiante:tempo necessário para alcançar um nível detemperatura determinado.

5º Nível: 1 a 4 - Resistência a pequenas projecçõesde metal em fusão: quantidade de projecçõesnecessárias para elevar a luva a uma temperaturadeterminada.

6º Nível: 1 a 4 - Resistência a projecçõesimportantes de metal em fusão: quantidade deprojecções necessárias para provocar adeterioração.

EN511 – Contra o frioProtecção contra o frio transmitido por convecçãoou condução até 50 graus negativos.

1º Nível: 0 a 4 - Resistência ao frio por convecção:indica que há ou não uma penetração ao fim de30 minutos.

2º Nível: 0 a 5 - Resistência ao frio de contacto:indica se há ou não penetração ao fim de 30minutos.

3º Nível: 0 a 1 - Impermeabilidade à água: indicase há ou não penetração ao fim de 30 minutos.

EN659 – BombeirosProtecção para bombeiros para a luta contraincêndio e as operações de busca e desalvamento.Precisa as exigências e os métodos de ensaiopara as luvas utilizadas para a soldadura manualde metais.

Classe A: Para os procedimentos de soldadura.

Classe B: Quando se requer uma grande dextrina(adesivos, agentes espessantes)

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PROTECÇÃO VESTUÁRO

EN342 – Contra o frioProtecção contra o frio atemperaturas inferiores a - 5°C.Classe de Permeabilidade ao ar (0

a 3): É o nível de impermeabilidadedo artigo.Classe de Resistência Evaporativa: É o nível de“respirabilidade” do artigo.

EN343 – Contra a intempérieProtecção contra as intempéries, o vento ou frioacima de – 5°C. Resistência à penetração deágua (0 a 3): É o nível de impermeabilidade doartigo. Resistência Evaporativa (0 a 3): É o nívelde “respirabilidade” do artigo.

EN 366 – Contra o calor e o fogoAvaliação de materiais e conjuntos de materiaisquando expostos a uma fonte de calor. Objectivo:Esta Norma especifica o método de ensaio paraavaliar o comportamento (alterações estruturais,transferência de calor) dos materiais e conjuntosde materiais de protecção quando expostos auma fonte de calor radiante, emitindo um fluxode calor específico expresso em (kW / m2).

EN 367 – Contra o calor e o fogoDeterminação da transmissão de calor durantea exposição a uma chama. Objectivo: Esta normaespecifica o método de ensaio para comparaçãoda transmissão de calor através dos materiaisou conjuntos de materiais usados no vestuáriode protecção;

EN368 – Contra químicos e líquidos (tipo 6)Medida de penetração (Passagem de um produtoquímico através das aberturas essenciais nummaterial) e o nível de repulsa (atitude de ummaterial a evacuar líquido aplicado num plano).

EN369 – Protecção químicaEsta norma europeia descreve um método deensaio em laboratório que permite avaliar aresistência oferecida pelos materiais do vestuárioao nível da impermeabilização.

EN 373 – Contra o calor e o fogoDeterminação da resistência dos materiais aprojecção de metal fundido. Objectivo: Esta

norma especifica o método de ensaio para avaliara resistência dos materiais e conjuntos demateriais a projecção de salpicos de metalfundido.

EN381-5 / PREN381-11 – Utilizadores de serrasmanuaisProtecção individual destinados a proteger contraos riscos devidos à utilização de uma serra coma mão.

EN 464 – Protecção químicaDeterminação da estanquicidade de fatos anti-gás (ensaio de pressão interna)Objectivo: Esta norma especifica o método deensaio para avaliar a estanquicidade de fatosanti-gás.

EN465 - Protecção químicaA presente norma europeia especifica asexigências mínimas para as peças de vestuáriode protecção química herméticas a névoas,dotadas de fechos/costuras herméticas às névoasnas diferentes partes do artigo, assim como asluvas e botas destinadas a proteger o utilizadorcontra os produtos químicos líquidos. Especificatambém as exigências de resultado relativos aosmateriais que constituem cada peça de vestuárioe o artigo de vestuário na sua totalidade.

EN466 - Protecção química (Tipo 3)A presente norma europeia especifica asexigências mínimas para as peças de vestuáriode protecção química herméticas aos líquidos,dotadas de fechos herméticos aos líquidos entreas diferentes partes da indumentária, assimcomo as luvas e botas destinadas a proteger outilizador contra os produtos químicos líquidos.

EN467 - Protecção químicaProtecção contra os produtos químicos líquidosa certas partes do corpo, por exemplo osaventais, as mangas e os capuzes.

EN468 - Protecção químicaDeterminar a resistência dos artigos de protecçãoquímica à penetração por poeiras de produtosquímicos líquidos. EN 469 – Protecção BombeirosEspecifica as propriedades do vestuário deprotecção concebido para bombeiros,

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principalmente na protecção contra o calor e ofogo. Esta norma não abrange tarefas ou riscosespeciais, por exemplo na limpeza com químicos,incêndios florestais, na extinção de incêndiosmuito próximos do fogo, assistência deemergência nas estradas.

EN470-1 – SoldadorProteger contra as pequenas projecções de metalem fusão, o contacto de curta duração com umafonte de calor, assim como contra as radiaçõesultravioletas.Estão preparados para suportar a temperaturaambiente, de uma maneira contínua até 8 h.

EN471 – Alta visibilidadeSinalizar visualmente a presença do utilizador,para detecta-lo e vê-lo bem em condiçõesperigosas, em todas as condições deluminosidade, de dia ou de noite, à luz dosfaróis.

A classe 1 define o nível de visibilidade maisbaixo. Exemplo: tirantes.

A classe 2 define um nível intermédio devisibilidade: Exemplo: coletes, capas.

A classe 3 define o nível de visibilidade maisalto. Exemplo: artigo de mangas largas, parkas,conjuntos jaquetas/calças.

EN531 – Exposição solarProtecção para os trabalhadores da indústriaque estão expostos ao calor.Protecção que respeita as exigências da presentenorma europeia destina-se a proteger ostrabalhadores da indústria contra os brevescontactos com uma fonte de calor. O calor podeapresentar-se na forma de calor por convecção,calor radiante, de projecções importantes demetais fundidos ou de uma combinação destesriscos de calor. Materiais flexíveis destinados aproteger partes específicas do corpo. Os capuzese polainas estão incluídas, mas todos os outrostipos de protecção da cabeça estão excluídos.

EN 532 – Protecção contra o calor e o fogoEspecifica o método de ensaio para avaliar ocomportamento do material do vestuário deprotecção em contacto com o fogo por um

período limitado de tempo.

EN533 – Anti inflamávelO resultado expressa-se por um índice depropagação da chama limitada antes e depoisda limpeza.

Índice 1 : Materiais que não facilitam apropagação da chama mas que formam um buracoquando em contacto com chama.

Índice 2 : Materiais que não facilitam apropagação da chama e que não formam umburaco quando em contacto com chama.

Índice 3 : Materiais que não facilitam apropagação da chama e que não formam umburaco quando em contacto com chama.Apresentam uma persistência limitada.

EN 863 – Protecção contra riscos mecânicosDeterminação da resistência à perfuração.Especifica o método de ensaio para avaliar aresistência à perfuração do material de protecçãoou de materiais usados para a mesma função.

PREN943-1 – Protecção química de gasesProtecção química ventilada e não ventilada"herméticos aos gases" (tipo 1) e "não herméticosaos gases" (tipo 2) e incluídos nos elementosconstitutivos tal como os óculos e aparelhos deprotecção respiratória (APR), luvas e botas quepodem ser especificados noutras normas.

EN1149-1 – Anti estáticoProtecção dissipando a electricidade estáticapara evitar a formação de chispas capazes deprovocar um incêndio.Atributo 1: Resistência superficial (< 5E+10 Ohmssobre pelo menos uma das faces) Resistênciaeléctrica da superfície.

PREN13034 – Protecção contra químicoslíquidosProtecção química de uso limitado e dereutilização (tipo 6). Especifica também ase x i g ê n c i a s m í n i m a s p a r a o sfechos/costuras/ligações entre as diferentespartes do artigo pela utilização de um ensaio anévoas reduzidas, para o artigo completo queconstitui uma variação à norma EN468:1994. Os

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principais testes de Pr13034 são os testes dasnormas En368 (tecido) e da norma EN468 (Artigo).A norma EN368 não basta para legalizar um artigo.Protecção limitada contra a exposição aos aerosóislíquidos, a névoas e a ligeiros salpicos donde otipo de exposição potencial, névoas, poeiras,vapores é definido.

PREN13982-1 – Resistência à penetraçãoProtecção química estanques às partículas (Tipo5) e resistentes à penetração de partículas sólidas.Este tipo de roupa é fabricado dentro de ummaterial estanque às partículas com junções entreas diferentes partes da roupa estanques às partículase de junções com os outros elementos constitutivos(capuz, luvas, botas, ocular ou aparelho deprotecção respiratória (APR)), susceptíveis deserem especificados em outras normas europeias.Tais peças de vestuário abrangem roupas cobrindointeiramente o corpo, como por exemplo fatos-macacos uma peça ou duas peças, com ou semcapuz ou ocular, com ou sem botas integradas oucobre-botas.Exigências de desempenho: testes de resistênciaà abrasão, à fissuração por flexão, ao rasgotrapezoidal, à perfuração e à ignição.

PROTECÇÃO AUDITIVA

EN352 – Exigências geraisEN352-1: AbafadoresEN352-2: Tampões anti-ruídoEN352-3: Abafadores montados nos

capacetes de protecção para aindustria.

EN352-1 – Protectores de banda de cabeçaDetermina a disponibilização de informaçõesrelativas às características de mitigação acústicados auriculares, medidas em conformidade com aEN 24869-1, e define um nível mínimo de mitigaçãonecessário para determinar a respectivaconformidade com esta especificação. Esta parteda norma não trata nem dos auriculares destinadosa serem fixados num capacete ou que fazem partede um capacete, nem dos desempenhos dosdispositivos electrónicos susceptíveis de seremintegrados no interior dos auriculares, nem dosauriculares sensíveis à amplitude. Esta norma nãotrata dos desempenhos dos protectores anti-ruídotendo em conta o ruído impulsional.

EN352-2 – Tampões de inserçãoEsta parte da norma também trata dos tampõesauditivos moldados individuais e dos dispositivosligados por uma faixa, contudo, não trata dosdesempenhos dos dispositivos electrónicossusceptíveis de serem incorporados no interior dostampões auditivos, nem do caso dos tampõessensíveis à amplitude.

EN352-3 – Métodos de ensaioEsta parte da norma estabelece os requisitos emmatéria de construção, concepção e desempenho,os métodos de ensaio e as instruções de marcaçãorelativas aos auriculares, assim como as informaçõesdestinadas aos utilizadores de auriculares quantoestes se encontram montados em capacetes deprotecção para a indústria. Determina adisponibilização de informações relativas àscaracterísticas de mitigação acústica dosauriculares, medidas em conformidade com a EN24869-1:1992, e define um nível mínimo demitigação necessário para determinar a respectivaconformidade com esta especificação.

PROTECÇÃO CABEÇA

EN397 – Capacetes de protecçãopara a indústriaA norma EN397, no que se refere aos«Capacetes de protecção para a

indústria», exige que seja marcado oabaixo indicado: Cada capacete deve levar marcadoem relevo ou bem impresso as indicações seguintes:a) O número da presente norma europeia b) Onome ou dados de identificação do fabricante c)O ano e o trimestre de fabricação d) O tipo decapacete e) O tamanho ou a tabela de tamanhosIndicações complementares, como instruções ourecomendações de ajuste, de montagem, de uso,de limpeza, de desinfecção, de manutenção, derevisão e de armazenagem deverão estarespecificadas nas instruções de uso.

EN443 – Capacetes para bombeirosEsta norma fixa as características exigidas aoscapacetes de protecção utilizados pelos serviçosde protecção civil e de luta contra incêndios assimcomo os métodos de ensaio que permitem verificaressas características.

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EN812 – Bonés de protecçãoA norma EN812 refere-se a bonés e capacetesanti-golpe (protecção couro cabeludo) de usocorrente utilizados na indústria, para proteger acabeça de objectos duros que podem provocarlesões ou outras feridas superficiais. Estãoessencialmente destinadas para usos no interior.Um equipamento que cumpra esta norma nãoestá destinado a proteger dos efeitos da quedade objectos e não deve em nenhum caso substituirum capacete de protecção para indústria parauma aplicação, segundo a norma EN397.

PROTECÇÃO OLHOS E FACE

EN166 – ExigênciasgeraisA norma EN166 éaplicável a todos os

tipos de protectoresindividuais dos olhos utilizados contra os diversosperigos susceptíveis de ferir os olhos ou de alterara visão, com a excepção dos raios X, das emissõeslaser e dos raios infravermelhos (R) emitidos porfontes de baixa temperatura. As especificaçõesdesta norma não se aplicam aos protectores dosolhos, para os quais existem normas separadas ecompletas, como os protectores dos olhos anti-laser, óculos solares de uso geral, etc. Osprotectores dos olhos equipados com cristaiscorrectores não são excluídos do campo deaplicação.

EN169 / EN175 – Complemento (soldadura)A norma EN169 proporciona os números de escalae as especificações de transmissão dos filtrosdestinados a assegurar a protecção dos utilizadoresquando efectuam trabalhos de soldadura,soldadura mista, calibração e corte com plasma.As outras exigências aplicáveis para este tipo defiltro figuram na EN166. As especificações paraos filtros de soldadura com escala de protecçãovariável ou de dupla escala de protecção sãoobjecto da EN379.

PROTECÇÃO PÉS

EN344-1 – Especificações geraisEsta norma só pode ser utilizada emconjunto com as normas EN345-1,

EN346-1 e EN347-1, que especificam

as exigências relativas aos calçados conforme osníveis de riscos específicos. As exigências destasnormas europeias podem ser classificadas em trêscategorias: SB ou S1 a S5 (calçado de segurança)PB ou P1 a P5 (calçado de protecção) O1 a O5(calçado de trabalho); SB : Propriedadesfundamentais NF EN346-1 / EN ISO20346; PB :Propriedades fundamentais.

Classe 1: Quaisquer materiais, exceptopolímeros naturais ou sintéticos NF EN345-1/ EN ISO20345S1: Propriedades fundamentais - parte traseirafechada - propriedades anti-estáticas - absorçãode energia pela tacão;S2: como S1 acrescido: - impermeabilidade àáguaS3: como S2 acrescido - palmilha anti-perfuração- sola com grampos NF EN346-1 / EN ISO20346P1: Propriedades fundamentais mais parte traseirafechada - propriedades anti-estáticas -absorçãode energia pelo calcanhar;P2: como P1 acrescido: impermeabilidade à água;P3 : como P2 acrescido: palmilha anti-perfuração- sola com grampos NF EN347-1 / EN ISO20347O1: Propriedades fundamentais mais: partetraseira fechada - resistência da sola aoshidrocarbonetos - propriedades anti-estáticas -absorção de energia pelo calcanhar;O2: como O1 acrescido - impermeabilidade àáguaO3: como O2 acrescido - palmilha anti-perfuração,sola com grampos.

Classe 2: Polímeros naturais e sintéticos NFEN345-1 / EN ISO20345S4: Propriedades fundamentais, mais propriedadesanti-estáticas - absorção de energia pelocalcanhar.S5: como S4 acrescido - palmilha anti-perfuração- sola com grampos NF EN346-1 / EN ISO20346P4: Propriedades fundamentais e propriedadesanti-estáticas - absorção de energia pelocalcanhar.P5: como P4 acrescido - palmilha anti-perfuração- sola com grampos NF EN347-1 / EN ISO20347O4: Propriedades fundamentais, mais: -propriedades anti-estáticas - absorção de energiapelo calcanhar.O5: como O4 acrescido: - palmilha anti-perfuração - sola com grampos.

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EN345-1 – Especificações gerais (marcação S,SB, S1 a S5) – calçado de segurançaEsta norma europeia especifica, com relação àEN344-1, as exigências fundamentais adicionais(facultativas) para os calçados de segurança parauso profissional marcados «S». Dotado de umabiqueira de segurança, este calçado foi previstopara proteger o utilizador contra os choques comum nível de energia máximo correspondendo a200 Joules e contra os riscos de esmagamentos de15 kN.

EN346-1 – Especificações gerais (marcação P,PB ou P1 a P5) - (calçado de protecção)Esta norma europeia especifica, com relação àEN344, as exigências fundamentais adicionais(facultativas) para os calçados de protecçãopara uso profissional marcados « P ». Dotado deuma biqueira de segurança, este calçado foiprevisto para proteger o utilizador contra oschoques com um nível de energia máximocorrespondendo a 100 Joules e contra os riscosde esmagamentos de 10 kN.

EN347 – Especificações geraisEste calçado é diferente do calçado de segurançadevido ao facto de não permitir a protecçãocontra os choques e a compressão (pressão).

PROTECÇÃO VIAS RESPIRATÓRIAS

EN136 – Máscaras (Protecçãorespiratória)Resistência à temperatura.Resistência aos golpes. Resistência

à chama. Resistência aos raiostérmicos. Resistência à tracção. Resistência aosprodutos de limpeza e desinfecção. Além disto,a inspecção visual deve levar sobre a marcaçãoas instruções de uso do fabricante.

EN140 – MáscarasResistência aos golpes.Resistência aos produtos de limpeza e desinfecçãoResistência à temperatura. Resistência à chama.Resistência respiratória.

EN141 – FiltrosConcerne aos filtros antigás e aos filtroscombinados como componentes dos aparelhosde protecção respiratória sem assistência.

Resistência aos golpes, temperaturas, humidadee meios corrosivos. Resistência mecânica.Resistência respiratória.

EN143 – FiltrosProtecção respiratória sem assistência.Resistência aos golpes, temperaturas, humidadee meios corrosivos. Resistência mecânica.Resistência respiratória.

EN149 – Máscaras descartáveisEspecifica as características mínimas a exigir àsmeias máscaras filtrantes usadas como aparelhosde protecção respiratória contra as partículas.Resistência aos golpes. Resistência aos produtosde limpeza e desinfecção. Resistência à chama.Resistência respiratória.

EN405 – Máscaras com válvulaEspecifica as exigências de resultado, os métodosde provas e as exigências de marcação, aplicáveisàs meias máscaras filtrantes previstas comválvulas e filtros antigás ou filtros combinados,utilizados como aparelhos de protecçãorespiratória.Resistência às manipulações e ao desgaste.Resistência aos golpes.Resistência respiratória.Resistência à chama.

PROTECÇÃO ANTI-QUEDA

EN353-1 – Sistemas deslizantes com suporterígidoSistema formado por um anti-queda móvel combloqueio automático unido a um suporte deencaixe rígido (carril, cabo...). Ao conjunto podeincorporar-se um elemento absorvedor deenergia.

EN353-2 - Sistemas deslizantes com suporteflexívelSistema formado por um anti-quedas móvel combloqueio automático unido a um suporte deencaixe flexível (corda, cabo...).Ao conjunto pode incorporar-se um elementode dissipação de energia.

EN354 – Amortecedores de quedaElementos de ligação ou componentes de umsistema. Uma correia pode ser de corda de fibras

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SAÚDE, HIGIENE E SEGURANÇA NO TRABALHO

sintéticas, de cabos metálicos, de correia clássicaou de cadeia. Longitudinal máxima: 2 metros.Cuidado: Uma correia sem absorção de energianão deve ser utilizada como um sistema anti-queda.

EN355 - Amortecedores de quedaElemento de um sistema de parada de quedas,que garante a paragem de uma queda de alturaem total segurança reduzindo o impacto dochoque.

EN358 – Sistemas de ligaçãoUm sistema de manutenção em trabalho estáformado por componentes (cinturão e correiade sustentação em trabalho) unidos entre si paraformar um equipamento completo.

EN360 – Sistemas de retorno automáticoAnti-quedas com uma função de bloqueioautomático e um sistema automático de tensãoe de retorno por correia. Ao anti-quedas podeintegrar-se um elemento de dissipação deenergia.

EN361 – ArnêsDispositivo de amarração do corpo destinado aamparar as quedas.O arnês de anti-quedas pode ser formado porcorreias, tirantes e outros elementos: colocadose ajustados de maneira apropriada sobre o corpode um individuo para suportá-lo durante umaqueda e depois da mesma.

EN362 – Conector e mosquetõesElemento de ligação ou componente de umsistema. Um conector pode ser um mosquetãoo um gancho.

EN363 – Especificações geraisConjunto de equipamentos de protecçãoindividual contra as quedas de altura integradosentre si e destinados a parar uma queda. Umsistema anti-queda deve conter, como mínimo,um arnês anti-queda e um sistema anti-queda.

EN364 - Especificações geraisDescreve os métodos de ensaio dos diferentesEquipamentos de Protecção Individual contra asquedas de altura, assim como da aparelhagemde ensaio.

EN365 – Métodos de ensaioDescrição das marcações que devem figurar nosEquipamentos de Protecção Individual contra asquedas de altura assim como as informações quedevem aparecer nas instruções.

EN795 – Dispositivos de encaixeElemento ao qual pode ser encaixado umequipamento protecção individua.

Classe A1: no EPI Formado por pontos de encaixedesenhados para ser fixados em superfíciesverticais, horizontais e inclinadas (paredes,colunas).

Classe A2: no EPI Formado por pontos de encaixedesenhados para ser fixados em tectos inclinados.

Classe B: EPI Formado por dispositivos de encaixeprovisórios e transportáveis.

Classe C: no EPI Formado por dispositivos deencaixe providos de suportes de encaixe flexíveishorizontais "linhas de vida", inclinação admitida:15°.

Classe D: no EPI Formado por dispositivos deencaixe equipados com suportes de encaixerígidos horizontais.

Classe E: no EPI Formado por encaixes a corposinertes, para utilizar sobre superfícies horizontais,com inclinação máxima admitida de 5°.