seap [mf] 2012_relatório de avaliação das fundações

Embed Size (px)

Citation preview

  • 7/31/2019 seap [mf] 2012_relatrio de avaliao das fundaes

    1/39

    Relatrio de Avaliaodas Fundaes

    (elaborado nos termos da Lei n. 1/2012, de 3 de janeiro)

    julho 2012

  • 7/31/2019 seap [mf] 2012_relatrio de avaliao das fundaes

    2/39

    Ficha tcnica:

    Realizao:

    COORDENADORADO GRUPO DE TRABALHO

    Lisboa, julho 2012

    Este relatrio foi redigido segundo o acordo ortogrfico

  • 7/31/2019 seap [mf] 2012_relatrio de avaliao das fundaes

    3/39

    1. Nota de contexto p.2

    2. Sobre o trabalho realizado p.3

    3. Cenrios de deciso p.5

    4. As etapas seguintes p.6

    5. A Lei n. 1/2012, de 3 janeiro p.8

    6. O censo p.8

    7. O universo de resposta p.10

    8. O modelo de avaliao p.10

    9.Tipo de fundaes p.14

    10. Patrimnio p.16

    11. rgos de administrao e de fiscalizao p.18

    12. Colaboradores p.21

    13. Apoios financeiros pblicos p.23

    14. Patrimnio tributrio isento p.26

    15. Despesa fiscal e parafiscal p.27

    16. Transparncia e prestao de contas p.33

  • 7/31/2019 seap [mf] 2012_relatrio de avaliao das fundaes

    4/39

    1

    1.Nota de contexto2.Sobre o trabalho realizado3.Cenrios de deciso4.As etapas seguintes

    I Sntese executiva

  • 7/31/2019 seap [mf] 2012_relatrio de avaliao das fundaes

    5/39

    2

    I - Sntese executiva

    1.Nota de contextoO atual contexto de conteno e racionalizao das despesas pblicas e os compromissos

    assumidos por Portugal no quadro do PAEF justificaram a realizao de um censo obrigatrio

    s fundaes, nacionais ou estrangeiras, que prossigam os seus fins em territrio nacional,

    com vista a proceder:

    avaliao do respetivo custo/benefcio e da sua viabilidade financeira; e tomada de decises sobre a sua manuteno ou extino, sobre a continuao,

    reduo ou cessao dos apoios financeiros concedidos, bem como sobre a

    manuteno ou cancelamento do estatuto de utilidade pblica.

    Pretendeu-se com esta iniciativa reforar o princpio da transparncia e da cooperao no

    relacionamento entre o Estado e as fundaes financeiramente apoiadas por este, no mximo

    respeito pela natureza jurdica de cada tipo de Fundao e tambm pela relevncia econmica

    e social que as mesmas tm junto da sociedade portuguesa, nas diversas reas em que

    atuam.

    Este trabalho insere-se no objetivo de reduo do peso do chamado Estado-Paralelo,

    consumidor de amplos recursos pblicos e relativamente ao qual surge, no raro, associada a

    ideia de que no existe uma contrapartida de vantagens pblicas entregues sociedade que

    justifique a sua existncia, para alm da perceo geral existente deque as fundaes ocultam

    interesses privados e/ou pouco legtimos.

    Com base num levantamento da dimenso deste Estado paralelo devero ser definidas as

    opes de extino, de reorganizao, de externalizao ou de reintegrao na administrao

    direta das entidades que o constituem, sempre visando uma melhoria dos processos e

    simplificao das estruturas organizativas consideradas dispensveis, de dimenso excessiva

    ou cujas tarefas e funes se encontram sobrepostas na estrutura do Estado, e introduzir a s

    alteraes legislativas necessrias para melhorar a sua monitorizao e operao.

  • 7/31/2019 seap [mf] 2012_relatrio de avaliao das fundaes

    6/39

  • 7/31/2019 seap [mf] 2012_relatrio de avaliao das fundaes

    7/39

    4

    [Visa determinar em que medida est assegurada a viabilidade econmica e qual o nvel de dependncia

    dos apoios financeiros pblicos das fundaes.]

    A maior relevncia do critrio relativo sustentabilidade resulta, naturalmente, da maior

    valorizao dada vertente da dependncia financeira do Estado no cmputo da avaliao

    efetuada ao universo fundacional, atenta a situao de emergncia financeira em que o pas se

    encontra e necessidade de promover uma melhor utilizao dos recursos pblicos afetos ao

    chamado Estado Paralelo.

    De seguida, apresenta-se um quadro resumo de caraterizao das fundaes:

    Universo das fundaes avaliveis 227 174 401

    Fundaes privadas 142 140 282

    Fundaes pblicas de direito privado 73 26 99

    Fundaes pblico-privado 12 8 20

    Com estatuto de utilidade pblica 126 174 300

    N de fundaes avaliadas/analisadas1 190 168 358

    Patrimnio 2010 M 5.1382 M 790 M 5.928

    Apoios financeiros pblicos no trinio 2008/2010 M 8173 M 217 M 1.034

    N de fundaes cujos apoios financeiros pblicos

    representaram + de 50% dos proveitos52 47 99

    Despesa fiscal no trinio 2008/2010 (IRC, IUC, IMT,

    IS, ISV, IVA-restituio e consignao 0,5% IRS4)M 2 M 9 M 11

    Valor patrimonial tributrio isento (IMI) em 2010 M 342 M 156 M 498

    Despesa parafiscal (reduo de taxa nos encargos

    com o pessoal) no trinio 2008/20105M 256 M 13 M 38

    N. de colaboradores (sem voluntrios) em

    31/10/201116 612 9 086 25 698

    N de voluntrios em 31/10/2011 8 119 550 8 669

    Fontes: Censo s fundaes, informao da Autoridade Tributria e Aduaneira, Instituto da Segurana Social e anliseefetuada pela IGF.

    Siglas: M - Milhes de euros

    1 As fundaes IPSS foram apenas analisadas na perspetiva da sua viabilidade financeira. As restantes fundaes foram avaliadas de

    acordo com o modelo de avaliao aprovado (critrios definidos: pertinncia/relevncia, eficcia e sustentabilidade).

    2 A este valor, acrescem ainda M 758 referentes ao patrimnio de fundaes pblicas de direito privado, abrangidas pelo regime

    jurdico das instituies de ensino superior (Lei n. 62/2007, de 10 de setembro), em 2010.

    3 Montante identificado por 118 fundaes respondentes. A este montante acrescem ainda M 458 referentes a apoios financeiros

    pblicos a fundaes pblicas de direito privado, abrangidas pelo regime jurdico das instituies de ensino superior.

    4Os dados do ISV e da consignao de 0,5% do IRS referem-se apenas s fundaes IPSS.

    5

    Reduo de taxa das contribuies para a segurana social nos encargos com pessoal das fundaes.6 A este valor acrescem aproximadamente M 3, referentes s fundaes pblicas de direito privado, abrangidas pelo regime jurdico

    das instituies de ensino superior (Lei n. 62/2007, de 10 de setembro).

  • 7/31/2019 seap [mf] 2012_relatrio de avaliao das fundaes

    8/39

    5

    IRC Imposto sobre o Rendimento das Pessoas ColetivasIUC Imposto nico de CirculaoIMT Imposto Municipal Sobre as Transmisses Onerosas de ImveisIPSS Instituies Particulares de Solidariedade SocialIS Imposto de selo

    ISV Imposto Sobre VeculosIVA Imposto sobre o Valor AcrescentadoIMI Imposto Municipal sobre Imveis

    3.Cenrios de decisoNo quadro da avaliao efetuada e dos resultados obtidos, o grupo de trabalho que procedeu

    avaliao das fundaes (GTAF) formulou, em consonncia com o legalmente previsto, um

    conjunto de cenrios de deciso com propostas de medidas concretas a aplicar, as quais foram

    j apresentadas para apreciao s respetivas tutelas setoriais, bem s entidades com

    competncia prevista na Lei n. 1/2012, respetivamente aos Governos das Regies Autnomas

    e s Autarquias Locais.

    Tais medidas traduzem-se em propostas de:

    Extino de fundaes pblicas de direito privado; Manuteno de fundaes, acompanhada da reduo de 30% do total de apoios

    financeiros pblicos;

    Manuteno de fundaes, acompanhada da eliminao do apoio financeiro pblico; Cancelamento do estatuto de utilidade pblica de fundaes privadas;

    Com referncia ao resultado da avaliao efetuada s 227 fundaes no IPSS e tendo

    presente os cenrios de deciso formulados, estima-se a possibilidade de atingir poupanas

    anuais, em matria de apoios financeiros pblicos, entre os M 150 e os M 200/ano,

    dependendo naturalmente do grau de implementao que vier a ocorrer das propostas

    submetidas s entidades responsveis pelas decises.

    Este montante de poupana pode assumirmaior significado se tivermos em considerao:

    A receita fiscal associada proposta de extino de fundaes cujo valor patrimonialtributrio isento (em 2010) ascendia a M 31,4;

    O potencial de poupana subjacente s fundaes que no vieram ao censo, que seestima em duas centenas, e cujos montantes de despesa fiscal e parafiscal se

    encontram ainda em fase de identificao;

    http://www.cm-mirandela.pt/index.php?oid=5984http://www.cm-mirandela.pt/index.php?oid=5984http://www.cm-mirandela.pt/index.php?oid=5984
  • 7/31/2019 seap [mf] 2012_relatrio de avaliao das fundaes

    9/39

    6

    E, ainda, a poupana associada s fundaes IPSS que ser estimada na avaliaoconjunta do Ministrio da Finanas com o Ministrio da Solidariedade e da Segurana

    Social, e do Ministrio das Finanas com o Ministrio da Educao e Cincia.

    Como no decurso da avaliao foi constatada a existncia de fundaes que nopossuam o respetivo estatuto reconhecido (no so portanto fundaes), ser de

    considerara cessao imediata de todos os apoios que lhes vm sendo concedidos.

    4.As etapas seguintesA deciso final, a emitir conjuntamente pelo Ministrio das Finanas com a respetiva tutela

    setorial, nos termos legais (n. 4 do art. 5. da Lei n. 1/2012, de 3 de janeiro), oscila entre: (1) a

    manuteno ou extino, (2) a continuao, a reduo ou a cessao de apoios financeiros, (3)

    manuteno ou cancelamento do estatuto de utilidade pblica, opes que, segundo os

    resultados obtidos, devero estar concretizadas nos termos seguintes:

    No prazo de 30 dias a contar da publicao do relatrio de avaliao no stio eletrnicodo Governo, o Ministrio das Finanas e os Ministrios Setoriais divulgam as decises

    acordadas e as respetivas fundamentaes de suporte;

    No caso de fundaes em cuja criao ou financiamento participem as RegiesAutnomas, o resultado da respetiva avaliao ser igualmente e na mesma data

    publicado no stio eletrnico do Governo, competindo aos rgos de governo das

    respetivas Regies Autnomas elaborar e proferir as decises finais no prazo mximo

    de 10 dias aps aquela publicao;

    No caso de fundaes em cuja criao ou financiamento participem as AutarquiasLocais, o resultado da respetiva avaliao ser igualmente e na mesma data publicado

    no stio eletrnico do Governo, competindo aos respetivos rgos competentes

    autrquicos elaborar e proferir as decises finais no prazo mximo de 10 dias aps

    aquela publicao;

    Efetivao das decises tomadas pelo Governo sobre as fundaes avaliadas erespetiva publicao (em Dirio da Repblica);

    No caso de extino de fundaes pblicas de direito privado, os rgos e servioscompetentes dispem de um prazo de 30 dias para realizar as diligncias necessrias

    concretizao da deciso final;

    No caso de cessao de apoios financeiros pblicos, os rgos e servioscompetentes dispem de um prazo de 10 dias para realizar as diligncias necessrias

    concretizao da deciso final.

  • 7/31/2019 seap [mf] 2012_relatrio de avaliao das fundaes

    10/39

    7

    5.A Lei n. 1/2012, de 3 janeiro6.O censo7.O universo de resposta8.O modelo de avaliao

    II - Enquadramento

  • 7/31/2019 seap [mf] 2012_relatrio de avaliao das fundaes

    11/39

    8

    II - Enquadramento

    O atual contexto de conteno e racionalizao das despesas pblicas e os compromissos

    assumidos por Portugal perante a troika levaram

    que prossigam os seus fins em territrio nacional,

    Em linha com o Programa de Ajustamento Econmico e Financeiro (PAEF), o Governo

    estabeleceu, no seu programa, a necessidade de diminuir o peso do "Estado paralelo",

    vulgarmente identificado com institutos, , entidades pblicas empresariais e

    empresas pblicas ao nvel da administrao central, regional e local.

    5. A Lei n. 1/2012, de 3 de janeiroA

    a aplicao de medidas preventivas dirigidas s

    fundaes, nacionais ou estrangeiras, que prossigam os seus fins em territrio nacional, comvista a proceder

    6.O censoatravs da

    , disponibilizado no portal do Governo, cujo suporte informtico foi assegurado

    exclusivamente pelo Centro de Gesto da Rede Informtica do Governo (CEGER), enquanto o

    apoio tcnico fase de pr-registo das fundaes ficou a cargo da Direo-Geral da

    Administrao e do Emprego Pblico (DGAEP), que seria responsvel pelos procedimentos de

    validao relativamente natureza jurdica das entidades, bem como pelo help-deskna fase de

    preenchimento do questionrio.

    A , bem como para as entidades

    pblicas com fundaes por si criadas ou reconhecidas, ou s que tenham concedido bens

    pblicos ou apoios financeiros e sobre as fundaes relativamente s quais tenham adotado

  • 7/31/2019 seap [mf] 2012_relatrio de avaliao das fundaes

    12/39

    9

    qualquer deciso ou deliberao, ou celebrado contratos, acordos ou protocolos que envolvam

    bens pblicos ou apoios financeiros.

    , bem como os documentos anexados, serviram de

    para avaliao das fundaes (GTAF),

    pelo Ministro de Estado e das Finanas e pelo Secretrio de Estado da Presidncia

    do Conselho de Ministros, e coordenado pela Inspeo-Geral de Finanas.

    Artigo 3.

    Censo s fundaes1 No prazo mximo de 30 dias a contar da publicao no Dirio da Repblica da presente lei, as fundaes a que se refere o

    artigo 1. devem responder a um questionrio, disponibilizado no Portal do Governo, e facultar toda a documentao a solicitada.

    2 Consideram-se tambm compreendidas pelo dever previsto no nmero anterior as fundaes de solidariedade socialabrangidas pelo Estatuto das Instituies Particulares de Solidariedade Social, aprovado pelo Decreto Lei n. 119/83, de 25 de

    fevereiro, alterado pelos Decretos-Leis n.s 386/83, de 15 de outubro, 9/85, de 9 de janeiro, 89/85, de 1 de abril, 402/85, de 11 de

    outubro, e 29/86, de 19 de fevereiro, e as instituies de natureza fundacional abrangidas pelo regime jurdico das instituies de

    ensino superior constante da Lei n. 62/2007, de 10 de setembro.

    3 Do questionrio previsto no n. 1 constam, nomeadamente, pedidos de informao e de fornecimento de documentao,

    quanto a:

    a) Relatrio de atividades dos anos de 2008, 2009 e 2010;

    b) Relatrio de gesto e contas e pareceres do rgo de fiscalizao dos anos de 2008, 2009 e 2010;

    c) Relatrio de auditoria externa dos anos de 2008, 2009 e 2010, quando for caso disso;

    d) Ato de instituio e de reconhecimento da fundao;

    e) Verso dos Estatutos data da sua criao e verso dos Estatutos em vigor;

    f) Identificao dos instituidores e composio atualizada dos rgos sociais e data de incio e termo do mandato, respetiva

    remunerao e outros benefcios, reportados data do questionrio;

    g) Deliberaes, atos, contratos, acordos ou protocolos celebrados com a administrao direta ou indireta do Estado, Regies

    Autnomas, autarquias locais, outras pessoas coletivas da administrao autnoma e demais pessoas coletivas pblicas, com vista concesso de bens pblicos ou de apoios financeiros em contrapartida do desenvolvimento de determinadas atividades;

    h) Estatuto de utilidade pblica;

    i) Nmero, natureza do vnculo, remunerao e outros benefcios, reportados data do questionrio, dos trabalhadores das

    fundaes;

    j) Descrio do patrimnio inicial e do patrimnio afeto pela administrao direta ou indireta do Estado, Regies Autnomas,

    autarquias locais, outras pessoas coletivas da administrao autnoma e demais pessoas coletivas pblicas, bem como do seu

    valor atual;

    k) Montante discriminado dos apoios financeiros recebidos em 2008, 2009 e 2010 da administrao direta e indireta do Estado,

    Regies Autnomas, autarquias locais, outras pessoas coletivas da administrao autnoma e demais pessoas coletivas pblicas.

    Foi igualmente considerada a informao disponibilizada pela Autoridade Tributria e

    Aduaneira (AT) sobre a despesa fiscal, valor do patrimnio tributrio isento em sede de

    Imposto Municipal sobre Imveis (IMI) e restituies de Imposto sobre o Valor Acrescentado

    (IVA), bem como informao disponibilizada pelo Instituto da Segurana Social (ISS) referente

    despesa parafiscal, para o conjunto das fundaes avaliadas/ analisadas.

  • 7/31/2019 seap [mf] 2012_relatrio de avaliao das fundaes

    13/39

    10

    7.O universo de respostaDe cerca de 831 fundaes

    7

    , . Destas,sendo 227 fundaes avaliadas com base na aplicao de um modelo de avaliao,

    especificamente concebido para o efeito e 174 fundaes de solidariedade social (IPSS)

    analisadas numa tica econmico-financeira.

    Das 558 entidades respondentes, 157 no foram analisadas, uma vez que 56 entidades no

    eram fundaes, 1 fundao foi extinta no decurso da avaliao e as 100 restantes tero sido,

    ao que tudo indica, criadas ao abrigo da concordata assinada entre a Santa S e a Republica

    Portuguesa8.

    No universo das 401 fundaes, no foi possvel avaliar 37 fundaes no IPSS, por falta de

    elementos de resposta a um vasto conjunto de questes do censo, e 6 fundaes IPSS, por

    terem sido reconhecidas depois de 2011 ou iniciado atividade aps essa data.

    8.O modelo de avaliaoA IGF, enquanto coordenadora do GTAF, concebeu um

    aos quais foram atribudas

    diferentes ponderaes, considerando no s os objetivos do trabalho, como tambm a

    informaodisponibilizada pelas prprias fundaes em sede de resposta ao censo.

    , como se observa na figura infra,

    cuja seleo e atribuio das respetivas ponderaes teve em conta as caratersticas

    especficas das entidades a avaliar, nomeadamente o tipo de fundao (pblica de direito

    privado, pblico-privada ou privada).

    7 Presume-se este valor por indicao do Instituto dos Registos e Notariado, I.P., o que no significa que existam ou

    que estejam em atividade. Com base em informao disponibilizada por diferentes entidades foi ainda possvel

    identificar um conjunto de 236 fundaes no respondentes ao censo.

    8Excludas do mbito da avaliao nesta fase do trabalho, nos termos do Despacho do Senhor Secretrio de Estado

    da AdministraoPblica, exarado em 24 de abril de 2012, sobre a Informao n. 451/2012, da Inspeo-Geral de

    Finanas.

  • 7/31/2019 seap [mf] 2012_relatrio de avaliao das fundaes

    14/39

    11

    A aplicao sistemtica do modelo de avaliao possibilitou a agregao das fundaes

    respondentes, tendo em vista apoiar a deciso poltica sobre a respetiva manuteno ou

    extino dos entes fundacionais, sobre a continuao, reduo ou cessao dos apoios

    financeiros pblicos, bem como sobre a manuteno ou cancelamento do estatuto de utilidade

    pblica, nos termos do disposto na Lei n 1/2012, de 3 de janeiro.

    Neste contexto, foram ainda considerados e valorizados outros fatores tendo em vista a

    apresentao de uma soluo individualizada para cada fundao, nos termos do disposto na

    Lei n 1/2012, de 3 dejaneiro, nomeadamente os seguintes:

    Os fins prosseguidos e a natureza das atividades desenvolvidas;A existncia de outras entidades pblicas e/ou privadas que desenvolvem atividades

    congneres ou afins;

    A existncia de servios da Administrao Central e/ou Local, bem como deentidades pblicas empresariais, que podem assegurar a prossecuo das

    atribuies e a gesto do patrimnio afeto s fundaes;

    Caraterizao da fundao: reconhecimento e declarao de utilidade pblica;

    Existncia de outras pessoas coletivas pblicas ou privadas com fins/objeto ou

    misso idnticos e/ou que desenvolvam atividades congneres;

    Criticidade dos fins/objeto da fundao para o cumprimento de interesses

    pblicos ou sociais relevantes;

    Alinhamento das principais atividades desenvolvidas no trinio com fins/objeto da

    instituio;

    Relao entre as principais atividades desenvolvidas no trinio e o estatuto de

    utilidade pblica (quando exista);

    Previso de reverso do patrimnio, em caso de extino, nas fundaes

    pblicas.

    Quantificao dos recursos pblicos afetos s principais atividades

    desenvolvidas;

    Fundamentos para a manuteno dos apoios financeiros pblicos concedidos;

    Custo-eficcia das principais atividades/ produtos e/ou servios prestados no

    trinio, numa tica comparativa com outras fundaes que prossigam fins/objeto

    idnticos e/ou que desenvolvam atividades congneres.

    Situao patrimonial da fundao;

    Apoios financeiros e bens pblicos concedidos fundao, no trinio 2008/2010;

    Resultados dos principais indicadores econmico-financeiros;

    Nomeao da maioria dos membros do(s) rgo(s) de administrao;

    Caraterizao dos recursos humanos;

    Peso dos gastos com pessoal no total dos gastos da fundao;

    Sistema de controlo interno/externo e prestao de contas adequado.

    Visa aferir em que medida se justifica a

    existncia das entidades ou a manuteno

    do regime fundacional, atendendo aos fins

    prosseguidos e s atividades desenvolvidas,

    bem como existncia de outras entidades

    pblicas e/ou privadas que atuem no

    mesmo domnio.

    Pretende avaliar o custo-eficcia das

    principais atividades desenvolvidas pelas

    fundaes e, em que medida se justificam os

    apoios financeiros pblicos afetos

    prossecuo das mesmas.

    Visa determinar em que medida est

    assegurada a viabilidade econmica e qual onvel de dependncia dos apoios financeiros

    pblicos das fundaes.

  • 7/31/2019 seap [mf] 2012_relatrio de avaliao das fundaes

    15/39

    12

    Potencial de externalizao de algumas atividades desenvolvidas pelas entidadesfundacionais;

    O desenvolvimento de atividades de natureza comercial e/ou concorrencial;O grau de dependncia de apoio financeiro pblico e a existncia de potencial para

    incremento de solues de autofinanciamento;

    A evoluo dos modelos organizacionais e a configurao das Reformas daAdministrao Central do Estado;

    A exequibilidade das solues previstas na Lei n. 1/2012, de 3 de janeiro, tendo emateno outros normativos vigentes, designadamente em matria de direito

    sucessrio.

    No que respeita s fundaes de solidariedade social, o GTAF procedeu, na sequncia de

    orientao do Senhor Secretrio de Estado da Administrao Pblica (SEAP), a uma avaliao

    da sua viabilidade financeira (com base nos dados financeiros do trinio 2008/2010).

  • 7/31/2019 seap [mf] 2012_relatrio de avaliao das fundaes

    16/39

    13

    9.Tipo de fundaes10. Patrimnio11. rgos de administrao e de

    fiscalizao

    12. Colaboradores13. Apoios financeiros pblicos

    14.

    Patrimnio tributrio isento

    15. Despesa fiscal e parafiscal16. Transparncia e prestao de contas

    III - Caraterizao das

    fundaes analisadas

  • 7/31/2019 seap [mf] 2012_relatrio de avaliao das fundaes

    17/39

    14

    III - Caraterizao das fundaes

    analisadas

    9.Tipo de fundaesArtigo 2.

    Definies

    1 Para efeitos da presente lei, consideram -se:

    () b) Fundaes pblicas de direito pblico as fundaes criadas exclusivamente por pessoas coletivas pblicas, bem como os fundos

    personalizados criados exclusivamente por pessoas coletivas pblicas nos termos da lei quadro dos institutos pblicos, aprovada pela Lei n. 3/2004,

    de 15 de janeiro, alterada pela Lei n. 51/2005, de 30 de agosto, pelos Decretos-Leis n.s 200/2006, de 25 de outubro, e 105/2007, de 3 de abril, pelaLei n. 64 -A/2008, de 31 de dezembro, pelo DecretoLei n. 40/2011, de 22 de maro, e pela Resoluo da Assembleia da Repblica n. 86/2011, de

    11 de abril, e que usam a designao Fundao, I. P., regendo -se pela respetiva lei orgnica e pela legislao geral aplicvel aos institutos pblicos;

    c) Fundaes pblicas de direito privado as fundaes criadas por uma ou mais pessoas coletivas pblicas ou com pessoas de direito privado,

    desde que aquelas, isolada ou conjuntamente, detenham uma influncia dominante sobre a fundao;

    d) Fundaes pblico-privadas as fundaes criadas conjuntamente por uma ou mais pessoas coletivas pblicas e por pessoas de direito privado,

    desde que aquelas, isolada ou conjuntamente, no detenham uma influncia dominante sobre a fundao;

    e) Fundaes privadas as fundaes criadas por uma ou mais pessoas de direito privado.

    2 Considera -se existir influncia dominante nos termos do nmero anterior sempre que exista:

    a) Afetao exclusiva ou maioritria dos bens que integram o patrimnio inicial da fundao; ou

    b) Direito de designar ou destituir a maioria dos titulares dos rgos de administrao ou de fiscalizao da fundao.

    3 Caso a influncia dos instituidores de direito privado e de direito pblico sobre a fundao seja idntica, em virtude de ambos os critrios

    referidos no nmero anterior, a mesma fundao assume natureza pblica ou pblico-privada consoante a qualificao que lhe tenha sido atribudapelos instituidores no ato de instituio.

    Fonte: Lei n. 1/2012, de 3 janeiro

    No que respeita s fundaes de solidariedade social (IPSS), nos termos do Decreto-Lei

    n.119/83, de 25 de fevereiro, com as alteraes posteriores, estas so instituies

    constitudas sem finalidade lucrativa, por iniciativa de particulares, com o propsito de dar

    expresso organizadaao dever moral de solidariedade e de justia entre os indivduos e desde

    que no sejam administradas pelo Estado ou por um corpo autrquico, para prosseguir, entre

    outros, os seguintes objetivos, mediante a concesso de bens e a prestao de servios:

    a) Apoio a crianas e jovens;b) Apoio famlia;c) Apoio integrao social e comunitria;d) Proteo de cidados na velhice e invalidez e em todas as situaes de falta ou

    diminuio dos meios de subsistncia ou de capacidade para o trabalho;

    e) Promoo e proteo da sade, nomeadamente atravs da prestao de cuidados demedicina preventiva, curativa e de reabilitao;

    f)

    Educao e formao profissional dos cidados;g) Resoluo dos problemas habitacionais das populaes.

  • 7/31/2019 seap [mf] 2012_relatrio de avaliao das fundaes

    18/39

    15

    Tipologia das fundaes

    A maioria das fundaes tem natureza privada.

    Quadro n. 1 Tipologia das fundaes Grfico n. 1 Tipologia das fundaes

    Pblicas de Direito Pblico 0

    Pblicas de Direito Privado 99

    Pblico-Privadas 20

    Privadas 282

    A terminologia utilizada da Lei n. 1/2012

    Quadro n. 2 Tipologia das fundaes

    no IPSSPblicas de Direito Pblico 0

    Pblicas de Direito Privado 73

    Pblico-Privadas 12

    Privadas 142

    Total 227

    Quadro n. 3 Tipologia das fundaes

    IPSSPblicas de Direito Pblico 0

    Pblicas de Direito Privado 26

    Pblico-Privadas 8

    Privadas 140

    Total 174

    Fonte: IGF/DGAEP/SGPCM, segundo a Lei n. 1/2012.

    Estatuto de utilidade pblica

    Na resposta ao censo, 294 fundaes (126 fundaes no IPSS e 168 fundaes IPSS)

    referiram deter o estatuto de utilidade pblica9.

    Grfico n. 2 Estatuto de utilidade pblica

    Fonte: Resposta questo n. 6 do censo.

    Por seu turno, 99 fundaes no IPSS identificaram no deter estatuto de utilidade pblica e 2

    fundaes no responderam questo.

    Artigo 1.

    Noo de pessoa coletiva de utilidade pblica1 - So pessoas coletivas de utilidade pblica as associaes ou fundaes que prossigam fins de interesse geral, ou da comunidade nacional ou de

    qualquer regio ou circunscrio, cooperando com a administrao central ou a administrao local, em termos de merecerem da parte desta

    administrao a declarao de utilidade pblica.

    9No caso das fundaes IPSS, o estatuto de utilidade pblica atribudo automaticamente aps o registo (Estatuto das

    IPSS, aprovado pelo Decreto Lei n. 119/83, de 25 de fevereiro, com as alteraes posteriores).

    25%

    5%

    70%

    Pblicas de

    Direito Privado

    Pblico-

    Privadas

    Privadas

    43%

    57%

    Fundaes no IPSS

    Fundaes IPSS

  • 7/31/2019 seap [mf] 2012_relatrio de avaliao das fundaes

    19/39

  • 7/31/2019 seap [mf] 2012_relatrio de avaliao das fundaes

    20/39

    17

    No que respeita s IPSS, observamos que os valores do patrimnio inicial e do patrimnio, em

    2010, so significativamente mais elevados nas fundaes privadas.

    Quadro n. 5

    Patrimnio das fundaes IPSS

    Fonte: Resposta questo n. 14 do censo.

    Patrimnio 2010/Patrimnio inicial, por escales

    Comparando o valor do patrimnio, em 2010, com o valor inicial, para cada uma das fundaes

    no IPSS12, verificamos que 67 fundaes mais do que duplicaram o seu patrimnio inicial,

    contrastando com as 16 que j perderam mais de 50% do seu patrimnio inicial.

    Quadro n. 6 Patrimnio 2010/Patrimnio inicial das fundaes no IPSS

    Fonte: Indicador construdo pela IGF com base na resposta questo n. 14 do censo.

    Por seu turno, nas IPSS observamos que 58 fundaes mais do que duplicaram o valor do seu

    patrimnio inicial e apenas 4 fundaes perderam mais de 50% daquele valor.

    12 Excluindo as fundaes pblicas de direito privado, abrangidas pelo regime jurdico das instituies de ensino

    superior (Lei n. 62/2007, de 10 de setembro).

    Montante % Montante %

    Privada 203.173.774 83,0 744.541.758 94,3

    Pblica de direito privado 34.209.019 14,0 36.311.303 4,6

    Pblico-privada 7.488.712 3,1 8.635.674 1,1

    Total 244.871.506 100,0 789.488.736 100,0

    Natureza jurdicaPatrimnio Inicial Patrimnio 2010

    n. % n. % n. % n. %

    < 50% 9 6,3 6 8,6 1 8,3 16 7,1

    >=50% - 100% 40 28,2 15 21,4 0 0,0 55 24,6

    >=101% - 200% 16 11,3 12 17,1 2 16,7 30 13,4

    >= 201% 39 27,5 22 31,4 6 50,0 67 29,9

    s.i. 38 26,8 15 21,4 3 25,0 56 25,0

    Total 142 100,0 70 100,0 12 100,0 224 100,0

    EscalesPrivada

    Pblica de direito

    privadoPblico-privada Total

  • 7/31/2019 seap [mf] 2012_relatrio de avaliao das fundaes

    21/39

    18

    Quadro n. 7 Patrimnio 2010/ Patrimnio inicial das fundaes IPSS

    Fonte: Indicador construdo pela IGF com base na resposta questo n. 14 do censo.

    11. rgos de administrao e de fiscalizaorgo de administrao

    Foram identificados 1 896 membros do rgo de administrao em 370fundaes.

    Em 210 fundaes no IPSS foram identificados 1 166 membros de rgos de administrao,

    estando 55% associados a fundaes privadas, enquanto 160 fundaes IPSS identificaram

    um total de 730 membros dos rgos de administrao, dos quais 81% afetos a fundaes

    privadas.

    Grfico n. 3 rgos de administrao emfundaes no IPSS

    Grfico n. 4 rgos de administrao emfundaes IPSS

    Fonte: Resposta questo n. 7 do censo.

    Nmero de membros do rgo de administrao por escalo

    Segundo a resposta ao censo, em 210 fundaes no IPSS cerca de 49% referiram terrgos

    de administrao com menos de 5 membros. Note-se que 17 fundaes no identificaram o

    nmero de membros.

    n. % n. % n. % n. %

    < 50% 2 1,5 1 3,8 1 12,5 4 2,4

    >=50% - 100% 25 18,7 5 19,2 1 12,5 31 18,5

    >=101% - 200% 10 7,5 3 11,5 0 0,0 13 7,7

    >= 201% 48 35,8 9 34,6 1 12,5 58 34,5

    s.i. 49 36,6 8 30,8 5 62,5 62 36,9

    Total 134 100,0 26 100,0 8 100,0 168 100,0

    EscalesPrivada

    Pblica de direito

    privadoPblico-privada Total

    68; 6%

    454; 39%

    644; 55%

    Pblico-privadas

    Pblicas de direito

    privado

    Privadas

    32; 4%

    108;15%

    590; 81%

    Pblico-privadas

    Pblicas de direito

    privadoPrivadas

  • 7/31/2019 seap [mf] 2012_relatrio de avaliao das fundaes

    22/39

    19

    Quadro n. 8 Distribuio de fundaes no IPSS por escales do n. de membros do rgo de

    administrao

    Fonte: Resposta questo n. 7 do censo.

    Por seu turno, 50% das fundaes IPSS apresenta rgos de administrao com um nmero

    de membros compreendido entre 5 e 10 elementos.

    Quadro n. 9 Distribuio de fundaes IPSS por escales do n. de membros do rgo de

    administrao

    Fonte: Resposta questo n. 7 do censo.

    Origem da nomeao dos membros dos rgos de administrao

    Segundo a resposta ao censo, o Estado apenas tem direito a nomear a maioria dos membros

    do rgo de administrao em 60 fundaes.

    Quadro n. 10 Nomeao emfundaes no IPSS

    Maioritariamente pelo Estado 42

    Exclusivamente por privados 100

    Maioritariamente por privados 33

    Outra situao 44

    No responderam 8

    Total 227

    Quadro n. 11 Nomeao emfundaes IPSS

    Maioritariamente pelo Estado 18

    Exclusivamente por privados 102

    Maioritariamente por privados 19

    Outra situao 28

    No responderam 1

    Total 168

    Fonte: Resposta questo n. 8 do censo.

    rgo de fiscalizao

    De acordo com a resposta ao censo, existem 1 221 membros do rgo de fiscalizao em 361

    fundaes.

    n. % n. % n. % n. %

    Privada 59 46,5 63 49,6 5 3,9 127 100

    Pblica de direito privado 11 44,0 14 56,0 0 0,0 25 100

    Pblico-privada 5 62,5 3 37,5 0 0,0 8 100

    Totais 75 46,9 80 50,0 5 3,1 160 100

    Natureza jurdica < 5 >= 5 e = 10 Totais

  • 7/31/2019 seap [mf] 2012_relatrio de avaliao das fundaes

    23/39

    20

    Nas 201 fundaes no IPSS foram identificados 741 membros de rgos de fiscalizao,

    estando 66% associados a fundaes privadas, enquanto 160 fundaes IPSS identificaram

    um total de 480 membros dos rgos de fiscalizao, dos quais 78% afetos a fundaes

    privadas.

    Grfico n. 5 rgos de fiscalizao emfundaes no IPSS

    Grfico n. 6 rgos de fiscalizao emfundaes IPSS

    Fonte: Resposta questo n. 7 do censo.

    Nmero de membros do rgo de fiscalizao por escalo

    Cerca de 94% dos rgos de fiscalizao de 201 fundaes no IPSS tem menos de 5

    membros. Note-se que 26 fundaes no identificaram o nmero de membros.

    Quadro n. 12 Distribuio de fundaes no IPSS por escales do n. de membros do rgo

    de fiscalizao

    Fonte: Resposta questo n. 7 do censo.

    A situao idntica para as fundaes IPSS, j que 96% das entidades respondentes detm

    rgos de fiscalizao com um nmero de membros inferior a 5.

    Quadro n. 13 Distribuio de fundaes IPSS por escales do n. de membros do rgo de

    fiscalizao

    Fonte: Resposta questo n. 7 do censo.

    34; 5%

    214; 29%

    493; 66%

    Pblico-privadas

    Pblicas de direito

    privado

    Privadas

    24; 5%

    81; 17%

    375; 78%

    Pblico-privadas

    Pblicas de direito

    privado

    Privadas

    n. % n. % n. % n. %

    Privada 112 93,3 6 5,0 2 1,7 120 100

    Pblica de direito privado 65 94,2 3 4,3 1 1,4 69 100

    Pblico-privada 12 100,0 0,0 0,0 12 100

    Totais 189 94,0 9 4,5 3 1,5 201 100

    TotaisNatureza jurdica

    < 5 >= 5 e = 10

    n. % n. % n. % n. %

    Privada 123 96,9 4 3,1 0 0,0 127 100

    Pblica de direito privado 22 88,0 3 12,0 0 0,0 25 100

    Pblico-privada 8 100,0 0 0,0 0 0,0 8 100Totais 153 95,6 7 4,4 0 0,0 160 100

    Natureza jurdica< 5 >= 5 e = 10 Totais

  • 7/31/2019 seap [mf] 2012_relatrio de avaliao das fundaes

    24/39

    21

    12. ColaboradoresTotal de colaboradores

    As fundaes analisadas identificaram um total de 34 367 colaboradores, sendo que destes

    24 731 esto afetos a fundaesno IPSS, enquanto apenas 9 636 exercem funes em IPSS.

    Grfico n. 7 Total de colaboradores emfundaes no IPSS

    Grfico n. 8 Total de colaboradores emfundaes IPSS

    Fonte: Resposta questo n. 11 do censo.

    As fundaes pblicas de direito privado tm mais de 50% do total de colaboradores das

    fundaes no IPSS.

    Por seu turno, nas IPSS, as fundaes privadas concentram 77% do total de colaboradores

    afetos a estas entidades.

    Note-se, ainda, que 12 fundaes (5 fundaes no IPSS e 7 IPSS) assinalaram 0

    colaboradores ou no responderam questo n. 11 a) do censo.

    Colaboradores por vnculo jurdico

    Procedendo a uma anlise dos colaboradores, considerando a natureza do respetivo v nculo

    jurdico, destacam-se as seguintes situaes, para as fundaes no IPSS:

    Privadas - destacam-se os voluntrios, com 67% do total de colaboradores; Pblicas de direito privado - o grupo mais representativo corresponde ao do contrato de

    trabalho em funes pblicas;

    Pblico-privadas - o grupo mais representativo corresponde ao do contrato de trabalhosem termo.

    13.282;54%

    315; 1%

    11.134;45%

    Pblicas de direito

    privado

    Pblico-privadas

    Privadas

    547; 6%

    1.661; 17%

    7.428; 77%

    Pblico-privadas

    Pblicas de direito

    privado

    Privadas

  • 7/31/2019 seap [mf] 2012_relatrio de avaliao das fundaes

    25/39

    22

    Quadro n. 14 Distribuio dos colaboradores nas fundaes no IPSS, por vnculo

    Fonte: Resposta questo n. 11 do censo.

    No que concerne s fundaes IPSS, verificamos que o contrato de trabalho sem termo o

    tipo de vnculo mais representativo nos 3 tipos de fundaes (privadas, pblico -privadas e

    pblicas de direito privado), abrangendo cerca de 57% do total de colaboradores destas

    entidades.

    Quadro n. 15 Distribuio dos colaboradores nas fundaes IPSS, por vnculo

    Fonte: Resposta questo n. 11 do censo.

    Peso dos gastos com pessoal no total de gastos, por escales

    Em 110 das fundaes avaliadas/analisadas13, o peso dos gastos com pessoal no total de

    gastos foi superior a 50%, no trinio 2008-2010, com especial relevncia no conjunto das IPSS

    (81 fundaes) face s demais fundaes (29 fundaes).

    13 Excluindo as fundaes pblicas de direito privado, abrangidas pelo regime jurdico das instituies de ensino

    superior (Lei n. 62/2007, de 10 de setembro).

    N. % N. % N. % N. %

    Dirigentes 459 4,1% 37 11,7% 440 3,3% 936 3,8%

    Com contrato de trabalho sem termo 1477 13,3% 130 41,3% 2703 20,4% 4310 17,4%

    Com contrato de trabalho a termo 255 2,3% 83 26,3% 1591 12,0% 1929 7,8%

    Com contrato de trabalho em funes pblicas 1 0,0% 1 0,3% 5306 39,9% 5308 21,5%

    Com contrato de cedncia de trabalhadores 28 0,3% 0 0,0% 106 0,8% 134 0,5%

    Prestadores de servios 664 6,0% 45 14,3% 1042 7,8% 1751 7,1%

    Bolseiros 137 1,2% 9 2,9% 1240 9,3% 1386 5,6%

    Voluntrios 7497 67,3% 8 2,5% 614 4,6% 8119 32,8%

    Em regime de trabalho temporrio 22 0,2% 1 0,3% 19 0,1% 42 0,2%

    Outras situaes 594 5,3% 1 0,3% 221 1,7% 816 3,3%

    Total 11134 100% 315 100% 13282 100% 24731 100%

    Privada Pblico-privadaPblica de direito

    privadoTotal

    Natureza do vnculo

    N. % N. % N. % N. %

    Dirigentes 564 7,6% 21 3,8% 94 5,7% 679 7,0%

    Com contrato de trabalho sem termo 4000 53,9% 371 67,8% 1073 64,6% 5444 56,5%

    Com contrato de trabalho a termo 1268 17,1% 108 19,7% 161 9,7% 1537 16,0%

    Com contrato de trabalho em funes pblicas 1 0,0% 0 0,0% 2 0,1% 3 0,0%

    Com contrato de cedncia de trabalhadores 15 0,2% 0 0,0% 0 0,0% 15 0,2%

    Prestadores de servios 752 10,1% 22 4,0% 228 13,7% 1002 10,4%

    Bolseiros 14 0,2% 2 0,4% 1 0,1% 17 0,2%

    Voluntrios 472 6,4% 23 4,2% 55 3,3% 550 5,7%

    Em regime de trabalho temporrio 32 0,4% 0 0,0% 26 1,6% 58 0,6%

    Outras situaes 310 4,2% 0 0,0% 21 1,3% 331 3,4%

    Total 7428 100% 547 100% 1661 100% 9636 100%

    Natureza do vnculoPrivada Pblico-privada

    Pblica de direito

    privadoTotal

  • 7/31/2019 seap [mf] 2012_relatrio de avaliao das fundaes

    26/39

    23

    Em 161 fundaes no IPSS (85%), os gastos com o pessoal em relao ao total dos gastos,

    tiveram um peso inferior ou igual a 50%. Foi nas fundaes pblicas de direito privado que a

    representatividade dos gastos com o pessoal foi mais elevada, constatando-se que, em 25%

    das mesmas, esse peso superior a 50%

    Quadro n. 16 Peso dos gastos com pessoal no total de gastos das fundaes no IPSS, no

    trinio

    Fonte: Indicador construdo pela IGF com base na resposta questo n. 17 do censo.

    No que respeita s IPSS, verificamos que, na maioria das fundaes (53%), o peso dos gastos

    com pessoal superior a 50% do total de gastos, com especial relevo nas fundaes pblico -

    privadas (86%) e nas fundaes pblicas de direito privado (54%), apesar de as fundaes

    privadas nesta situao serem mais numerosas (61) e representarem cerca de 75% das

    fundaes cujo peso dos gastos com pessoal superior a 50% do total de gastos.

    Quadro n. 17 Peso dos gastos com pessoal no total de gastos das fundaes IPSS, no trinio

    Fonte: Indicador construdo pela IGF com base na resposta questo n. 17 do censo.

    13. Apoios financeiros pblicosTotal de apoios financeiros pblicos

    De acordo com a resposta ao censo, foram identificados apoios financeiros pblicos no

    montante14de M 1.034, no trinio 2008-2010, dos quais M 817 foram atribudos a fundaes

    no IPSS, enquanto M 217 dizem respeito ao financiamento de IPSS.

    14A este montante acrescem ainda M458 referentes a apoios financeiros pblicos a fundaes pblicas de direito

    privado, abrangidas pelo regime jurdico das instituies de ensino superior (Lei n. 62/2007, de 10 de setembro).

    N. % N. % N. % N. %

    > 50% 10 9% 2 17% 17 25% 29 15%

    50% 61 51% 6 86% 14 54% 81 53%

  • 7/31/2019 seap [mf] 2012_relatrio de avaliao das fundaes

    27/39

    24

    Grfico n. 9 Apoios financeiros pblicos emfundaes no IPSS

    Grfico n. 10 Apoios financeiros pblicos emfundaes IPSS

    Fonte: Resposta questo n. 16 do censo.

    No conjunto de fundaes no IPSS, verificamos que as fundaes privadas angariaram cerca

    de 59% do financiamento atribudo por entidades pblicas.

    Por sua vez, nas IPSS observamos que as fundaes privadas captaram 76% das verbas

    atribudas por entes pblicos.

    Apoios financeiros pblicos por escalo

    Entre as fundaes no IPSS, 118 identificaram apoios financeiros pblicos no trinio 2008-

    2010, sendo de salientar que:

    11 fundaes receberam >= M 10, sendo 9 pblicas de direito privado, 1 pblico-privada e 1 privada, correspondendo o montante recebido por estas a cerca de 85,2%

    dos apoios financeiros pblicos identificados;

    19 receberam < 50.000; O escalo que agrega um maior nmero de entidades corresponde aos valores

    compreendidos >= M1 e

  • 7/31/2019 seap [mf] 2012_relatrio de avaliao das fundaes

    28/39

    25

    Entre as fundaes IPSS, 114 identificaram apoios financeiros pblicos referentes a 2008-

    2010, destacando-se as seguintes situaes:

    4 fundaes receberam >= M 10, sendo todas privadas, correspondendo o montanterecebido por estas a cerca de 24% dos apoios financeiros pblicos identificados;

    7 receberam < 50.000; O escalo que agrega um maior nmero de entidades corresponde aos valores

    compreendidos >= M 1 e

  • 7/31/2019 seap [mf] 2012_relatrio de avaliao das fundaes

    29/39

    26

    direito privado e as pblico-privadas que a importncia relativa dos apoios financeiros pblicos

    mais significativa.

    Quadro n. 21

    Peso dos apoios financeiros pblicos no total de proveitos, nas IPSS

    Fonte: Indicador construdo pela IGF com base na resposta s questes n.s 16 e 17 do censo.

    14. Patrimnio tributrio isento (IMI) 2008-2010Valor patrimonial isento (IMI)

    De acordo com a AT, o valor patrimonial tributrio (VPT) dos imveis que beneficiam de

    iseno de IMI pertencentes a fundaes, refere-se apenas quele valor dos imveis e no ao

    montante do imposto (aplicao da taxa ao VPT) que deixou de ser arrecadado pelo Estado emconsequncia da iseno.

    Com efeito, considerando o universo alargado de prdios (na ordem dos milhares), a AT referiu

    no ser possvel apurar o valor da despesa fiscal associada, dada a diversidade de situaes,

    nomeadamente as diferentes taxas de imposto aplicadas pelos municpios e as caratersticas

    de cada prdio.

    O valor patrimonial tributriodos imveis das fundaes que beneficiaram de iseno de IMI,

    passou de M 455,8 em 2008 para M 498 em 2010, conforme resulta do quadro seguinte,tendo beneficiado 159 fundaes em 2008 e 162 em 2010:

    Quadro n. 22 - Valor patrimonial tributrio isento das fundaes (IPSS e no IPSS)

    Fonte: Dados facultados pela AT. Em 2010, existiam 41 fundaes IPSS com VPT igual a zeroe 151 fundaes no IPSS com VPT

    igual a zero.

    N. % N. % N. % N. %

    10% e 25% e 50% 75% 3 2,3 4 15,4 1 12,5 8 4,8

    Total 133 100,0 26 100,0 8 100,0 167 100,0

    EscalesPrivada

    Pblica de direito

    privadoPblico-privada Total

    N. Valor () N. Valor () N. Valor ()

    Privada 113 219.324.311,72 117 232.684.423,96 117 241.984.091,28

    Pblica de direito privado 37 233.418.078,48 36 239.681.523,99 36 241.466.762,22

    Pblico-privado 9 3.103.943,76 9 14.084.095,92 9 14.559.633,96

    Total 159 455.846.333,96 162 486.450.043,87 162 498.010.487,46

    Natureza jurdica

    fundaes

    VPTI (IMI) 2008 VPTI (IMI) 2009 VPTI (IMI) 2010

  • 7/31/2019 seap [mf] 2012_relatrio de avaliao das fundaes

    30/39

    27

    Entre as 162 fundaes que, em 2010, beneficiaram desta iseno, encontram -se 56 que no

    so IPSS, tendo o respetivo montante atingido cerca de M342 em 2010, o que significa que a

    35% das fundaes que beneficiaram desta iseno correspondeu 69% do valor da base

    patrimonial tributvel.

    Quadro n. 23 - Valor patrimonial tributrio isento das fundaes no IPSS

    Fonte: Dados facultados pela AT.

    J para as 106 fundaes IPSS que, em 2010, beneficiaram desta iseno, a evoluo do valor

    da base tributvel dos respetivos imveis atingiu cerca de M155,7, o que significa que 65%

    das fundaes detinham31% do valor da base patrimonial tributvel:

    Quadro n. 24 - Valor patrimonial tributrio isento das fundaes IPSS

    Fonte: Dados facultados pela AT

    15. Despesa fiscal e parafiscal (segurana social)Despesas fiscais e outras regalias concedidas a fundaes

    No trinio 2008-2010, as fundaes avaliadas usufruram de benefcios fiscais e de outras

    regalias que atingiram o total de M 11,2. A anlise por ano mostra que este valor passou de

    M2,6 em 2008 para M 4,7 em 2010, o que corresponde a uma taxa de crescimento de 79%.

    A anlise por imposto evidencia a importncia das receitas associadas restituio do IVA que

    foram sempre predominantes no trinio e representaram 57% do total.

    N. Valor () N. Valor () N. Valor ()

    Privada 39 111.800.785,76 40 115.405.384,57 40 117.020.692,76

    Pbl ica de direi to privado 14 209.580.378,93 13 213.283.136,07 13 214.061.172,47

    Pblico-privado 3 314.869,48 3 11.205.478,21 3 11.205.478,21

    Total 56 321.696.034,17 56 339.893.998,85 56 342.287.343,44

    Natureza jurdica

    fundaes no IPSS

    VPTI (IMI) 2008 VPTI (IMI) 2009 VPTI (IMI) 2010

    N. Valor () N. Valor () N. Valor ()

    Privada 74 107.523.525,96 77 117.279.039,39 77 124.963.398,52

    Pblica de direito privado 23 23.837.699,55 23 26.398.387,92 23 27.405.589,75

    Pblico-privado 6 2.789.074,28 6 2.878.617,71 6 3.354.155,75

    Total 103 134.150.299,79 106 146.556.045,02 106 155.723.144,02

    Natureza jurdica

    fundaes IPSS

    VPTI (IMI) 2008 VPTI (IMI) 2009 VPTI (IMI) 2010

  • 7/31/2019 seap [mf] 2012_relatrio de avaliao das fundaes

    31/39

    28

    Quadro n. 25 Sntese das despesas fiscais e de outras regalias (2008/2010)

    Dados facultados pela AT.

    Nota: Os dados da consignao de IRS e da iseno de ISV referem-se apenas s IPSS

    Deste montante, 80%, correspondente a cerca de M9, reverteu a favor das fundaes IPSS

    enquanto os 20%, cerca de M2, reverteram a favor das restantes fundaes.

    Despesas fiscais e outras regalias concedidas a fundaes no IPSS

    Desde que possuam o estatuto de utilidade pblica, as fundaes no IPSS podem usufruir de

    um conjunto de isenes fiscais.

    Artigo 1.Isenes

    Sem prejuzo de outros benefcios previstos na restante legislao aplicvel, podem ser concedidas s pessoas coletivas de utilidade pblica

    as seguintes isenes:

    a)Imposto do selo;b)Imposto municipal sobre a transmisso onerosa de imveis, pela aquisio dos imveis destinados realizao dos seus fins estatutrios;c) Imposto de selo;

    d) Imposto municipal sobre imveis destinados realizao dos seus fins estatutrios;

    e) Imposto sobre o rendimento das pessoas coletivas, a ser reconhecida nos termos e condies do respetivo Cdigo;

    f) Imposto nico de circulao e imposto automvel nos casos em que os veculos a adquirir a ttulo oneroso sejam classificados como

    veculos ligeiros de mercadorias derivados de ligeiros de passageiros, todo-o-terreno e furges ligeiros de passageiros, nos termos da

    legislao em vigor;

    g) Custas judiciais.

    Fonte: Lei n. 151/99, de 14 de setembro

    Nota: as designaes dos impostos foram atualizadas de acordo com a reforma tributria.

    Em 2008, 10 fundaes no IPSS beneficiaram de isenes em sede de Imposto Sobre o

    Rendimento das Pessoas Coletivas (IRC), 20 de isenes sobre o Imposto nico de Circulao

    (IUC), e 1 beneficiou da restituio do IVA, com destaque para o montante associado iseno

    de IRC, conforme quadro seguinte.

    Impostos 2008 2009 2010 Total

    IRC 477.841,21 795.359,09 858.065,19 2.131.265,49

    IUC 20.906,40 24.887,47 30.275,19 76.069,06

    IMT 650,00 470.591,86 280.078,00 751.319,86

    IS 0,00 56.876,71 38.164,00 95.040,71

    IVA (restituio) 1.526.850,89 2.030.169,89 2.890.461,83 6.447.482,61

    Consignao de IRS 539.277,63 437.967,57 592.766,81 1.570.012,01

    ISV 92.897,88 46.453,70 73.527,57 212.879,15

    Total 2.658.424,01 3.862.306,29 4.763.338,59 11.284.068,88

  • 7/31/2019 seap [mf] 2012_relatrio de avaliao das fundaes

    32/39

    29

    Quadro n. 26 - Despesas fiscais das fundaes no IPSS em 2008

    Fonte: Dados facultados pela AT

    No ano de 2009, para alm das fundaes no IPSS que beneficiaram de isenes dos

    mesmos impostos de 2008 (IRC, IUC e restituio de IVA), 2 fundaes beneficiaram de

    isenes sobre o Imposto Municipal para as Transmisses Onerosas de Imveis (IMT) e outras

    2 do Imposto de Selo (IS).

    semelhana do ano anterior, tambm em 2009 o destaque vai para o montante associado

    iseno de IRC de 9 fundaes no IPSS. Para alm destas, tambm 15 beneficiaram de

    iseno de IUC, 2 de iseno do IMT e do IS, enquanto apenas 1 usufruiu da restituio do

    IVA, conforme quadro seguinte.

    Quadro n. 27 - Despesas fiscais das fundaes no IPSS em 2009

    Fonte: Dados facultados pela AT

    Em 2010, tambm a iseno de IRC que apresenta o montante mais elevado, contudo,

    contrariamente aos anos anteriores, foram as entidades privadas as principais beneficirias,

    conforme quadro seguinte.

    Quadro n. 28 - Despesas fiscais das fundaes no IPSS em 2010

    Fonte: Dados facultados pela AT

    Despesas fiscais e outras regalias concedidas a fundaes IPSS

    As fundaes de solidariedade social, por terem sido criadas para prosseguir, principalmente,

    atividades de utilidade pblica, de acordo com os seus fins, beneficiam de um tratamento fiscal

    mais favorvel do que qualquer outra entidade pblica ou privada, atravs da atribuio de

    isenes, de benefcios fiscais, de donativos ou de outras regalias:

    N. Valor () N. Valor () N. Valor ()

    Privada 6 114.795,13 10 2.688,40 0 0,00

    Pblica de direito privado 3 40.499,74 10 3.951,70 1 29.179,38

    Pblico-privado 1 182.047,09 0 0,00 0 0,00

    Total 10 337.341,96 20 6.640,10 1 29.179,38

    Natureza jurdica

    fundaes no IPSS

    IRC IUC IVA (restituio)

    N. Valor () N. Valor () N. Valor () N. Valor () N. Valor ()

    Privada 5 108.107,16 7 1.714,10 2 221.628,16 2 27.277,31 0 0,00

    Pblica de direito privado 3 449.308,86 8 4.117,42 0 0,00 0 0,00 1 92.611,63

    Pblico-privado 1 193.004,83 0 0,00 0 0,00 0 0,00 0 0,00

    Total 9 750.420,85 15 5.831,52 2 221.628,16 2 27.277,31 1 92.611,63

    Natureza jurdica

    fundaes no IPSS

    IRC IUC IMT IS IVA (restituio)

    N. Valor () N. Valor () N. Valor () N. Valor () N. Valor ()

    Privada 7 318.981,22 5 2.772,64 2 135.322,00 2 16.655,00 0 0,00

    Pblica de direito privado 3 186.977,45 9 4.619,73 0 0,00 0 0,00 1 863,57

    Pblico-privado 1 115.226,50 0 0,00 0 0,00 0 0,00 0 0,00

    Total 11 621.185,16 14 7.392,37 2 135.322,00 2 16.655,00 1 863,57

    Natureza jurdica

    fundaes no IPSS

    IRC IUC IMT IS IVA (restituio)

  • 7/31/2019 seap [mf] 2012_relatrio de avaliao das fundaes

    33/39

    30

    Imposto/Contribuio Benefcio

    Imposto Sobre o Rendimento dasPessoas Coletivas

    Iseno de tributao (art. 10, n. 1, al. b), Cdigo do IRC, na verso do art. 113. da Lei n. 64-B/2011,de 30 de dezembro), condicionada observncia continuada dos requisitos do n. 3 do mesmo art..

    Imposto Sobre o ValorAcrescentado

    Iseno de tributao (art.s 10. e 9, n. 6, do Cdigo do IVA), desde que os servios prestados, bemcomo as transmisses de bens com eles conexas, se refiram a servios de Segurana Social e de AssistnciaSocial e no for cobrada qualquer contraprestao.

    Restituio do IVA (Decreto-Lei n. 20/90, de 13 de janeiro): possibilidade das IPSS solicitarem e obteremreembolso at 50% do IVA que tenham suportado na aquisio de bens e servios relativos construo,manuteno e conservao dos imveis que sejam total ou parcialmente utilizados na prossecuo dos finsestatutrios.

    Imposto Sobre as TransmissesOnerosas de Imveis

    Iseno de tributao (art. 6, al. e) do Cdigo do IMT), desde que os bens sejam destinados, direta eimediatamente, realizao dos seus fins estatutrios. Esta iseno est sujeita a reconhecimento prvio

    (art. 10. do Cdigo do IMT).

    Imposto Municipal sobre ImveisIseno de tributao (art. 44. n. 1, al. f) do Estatuto dos Benefcios Fiscais - EBF), apenas quanto aosprdios ou parte de prdios destinados diretamente realizao dos seus fins.

    Imposto Sobre Veculos

    Iseno de tributao (art. 52. do Cdigo do ISV), para o imposto sobre veculos para transporte coletivodos utentes com lotao de nove lugares, incluindo o do condutor, adquiridos a ttulo oneroso, em estado

    novo, desde que se destinem ao transporte em atividades de interesse pblico e que se mostrem

    adequados sua natureza e finalidades.

    Imposto do Selo Iseno de tributao (art. 6. do Cdigo do IS), quando este imposto constitua seu encargo.

    Imposto nico de CirculaoIseno de tributao (art. 5. do Cdigo do IUC). Esta iseno reconhecida mediante despacho doDiretor-Geral da Autoridade Tributria e Aduaneira sobre requerimento, devidamente documentado, das

    entidades interessadas.

    Contribuies para a SeguranaSocial

    Reduo de taxa nos encargos com o pessoal (art. 281, n. 1, al. b) do Cdigo dos Regimes Contributivosdo Sistema Providencial da Segurana Social): em 2012, 31,4 % (20,4 % a cargo da entidade empregadora e

    11 % por parte do trabalhador). Vd. http://www1.seg-social.pt/left.asp?03.03.01

    Nota: a taxa contributiva regra ou global de 34,75% (incluindo 23,75% da responsabilidade da entidade

    patronal).

    Consignao Fiscal Impostosobre o Rendimento das PessoasSingulares

    Consignao de 0,5% do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares liquidado (art. 32, n.s 4 e 6,

    da Lei n. 16/2001, de 22 de junho)

    http://info.portaldasfinancas.gov.pt/NR/rdonlyres/14AC8CD5-EF4C-4D73-A704-

    F44B0BD0541C/0/Entidades_autorizadas_a_beneficiar_consignacao.pdf

    Fonte: Diplomas legais mencionados, informao complementar consultada e tratamento IGF.

    Alm destes, so concedidos s IPSS outras regalias ou benefcios como, por exemplo, a

    iseno de taxas municipais, a iseno de custas judiciais, a possibilidade de receberem

    donativos fiscalmente relevantes e a atribuio de benefcios inerentes sua qualidade de

    pessoas coletivas de utilidade pblica (iseno de taxas de televiso e rdio, sujeio tarifa

    dos consumos domsticos de energia eltrica, iseno de taxas sobre espetculos e

    divertimentos pblicos, no pagamento de emolumentos nas alteraes estatutrias ou

    possibilidade do Estado fazer expropriaes necessrias para a prossecuo dos fins das

    fundaes).

    Em 2008, 11 fundaes IPSS beneficiaram de iseno de IRC, 60 de iseno do IUC, 57 da

    restituio do IVA e apenas 1 da iseno do IMT, conforme quadro seguinte. Destas, destaca-

    se o montante associado restituio do IVA, que atingiu cerca de M 1,5, do qual usufruram

    sobretudo 38 IPSS privadas.

    Quadro n. 29 - Despesas fiscais das fundaes IPSS em 2008

    Fonte: Dados facultados pela AT.

    N. Valor () N. Valor () N. Valor () N. Valor ()

    Privada 9 133.392,20 41 9.778,20 1 650,00 38 1.076.360,03

    Pblica de direito privado 2 7.107,05 15 3.492,80 0 0,00 14 295.366,25

    Pblico-privado 0 0,00 4 995,30 0 0,00 5 125.945,23

    Total 11 140.499,25 60 14.266,30 1 650,00 57 1.497.671,51

    Natureza jurdica fundaes

    IPSS

    IRC IUC IMT IVA (restituio)

    http://www1.seg-social.pt/left.asp?03.03.01http://info.portaldasfinancas.gov.pt/NR/rdonlyres/14AC8CD5-EF4C-4D73-A704-F44B0BD0541C/0/Entidades_autorizadas_a_beneficiar_consignacao.pdfhttp://info.portaldasfinancas.gov.pt/NR/rdonlyres/14AC8CD5-EF4C-4D73-A704-F44B0BD0541C/0/Entidades_autorizadas_a_beneficiar_consignacao.pdfhttp://info.portaldasfinancas.gov.pt/NR/rdonlyres/14AC8CD5-EF4C-4D73-A704-F44B0BD0541C/0/Entidades_autorizadas_a_beneficiar_consignacao.pdfhttp://info.portaldasfinancas.gov.pt/NR/rdonlyres/14AC8CD5-EF4C-4D73-A704-F44B0BD0541C/0/Entidades_autorizadas_a_beneficiar_consignacao.pdfhttp://www1.seg-social.pt/left.asp?03.03.01
  • 7/31/2019 seap [mf] 2012_relatrio de avaliao das fundaes

    34/39

    31

    Em 2009, 7 fundaes IPSS beneficiaram de iseno de IRC e de IMT, 62 de iseno do IUC,

    6 da iseno do IS e 68 da restituio do IVA. Tambm , neste ano, o destaque vai para o

    montante associado restituio do IVA, que atingiu o total de M 1,9, do qual usufruram

    sobretudo 48 IPSS privadas.

    Quadro n. 30 - Despesas fiscais das fundaes IPSS em 2009

    Fonte: Dados facultados pela AT

    semelhana dos anos anteriores, tambm em 2010, o destaque das isenes fiscais vai para

    o montante associado restituio do IVA, no total de M2,9, do qual usufruram sobretudo 51

    IPSS privadas.

    Quadro n. 31 - Despesas fiscais das fundaes IPSS em 2010

    Fonte: Dados facultados pela AT

    Para alm das isenes fiscais relativas aos impostos atrs mencionados, entre 2008 e 2010,

    31 IPSS usufruram da consignao de 0,5% do IRS, no montante de M 1,6 com especial

    destaque para as privadas.

    Quadro n. 32 - Consignao de IRS e iseno de ISV concedidos s IPSS entre 2008 e 2010

    Fonte: Dados facultados pela AT

    N. Valor () N. Valor () N. Valor () N. Valor () N. Valor ()

    Privada 5 39.312,75 42 13.500,36 7 248.963,70 6 29.599,40 48 1.303.236,70

    Pblica de direito privado 2 5.625,50 16 4.513,19 0 0,00 0 0,00 16 388.472,28

    Pblico-privado 0 0,00 4 1.042,40 0 0,00 0 0,00 4 245.849,28

    Total 7 44.938,24 62 19.055,95 7 248.963,70 6 29.599,40 68 1.937.558,26

    Natureza jurdica fundaes

    IPSS

    IRC IUC IMT IVA (restituio)IS

    N. Valor () N. Valor () N. Valor () N. Valor () N. Valor ()

    Privada 7 188.591,89 40 16.455,82 10 144.756,00 11 21.509,00 51 2.497.935,00

    Pblica de direito privado 3 48.288,14 17 5.327,40 0 0,00 0 0,00 12 335.255,97

    Pblico-privado 0 0,00 5 1.099,60 0 0,00 0 0,00 5 56.407,29

    Total 10 236.880,03 62 22.882,82 10 144.756,00 11 21.509,00 68 2.889.598,26

    Natureza jurdica fundaes

    IPSS

    IRC IUC IMT IS IVA (restituio)

    N. Valor () N. Valor ()

    Privada 24 1.559.205,79 14 167.872,77

    Pblica de direito privado 6 10.088,41 4 45.006,38

    Pblico-privado 1 717,81 0 0,00

    Total 31 1.570.012,01 18 212.879,15

    Natureza jurdica fundaes

    IPSS

    Consignao de IRS ISV

  • 7/31/2019 seap [mf] 2012_relatrio de avaliao das fundaes

    35/39

    32

    Despesas parafiscais das fundaes

    Entre 2008 e 2010, as fundaesbeneficiaram progressivamente de reduo da taxa para a

    segurana social nos encargos com o pessoal, no montante total de M 3815, correspondendo

    M 25 a fundaes no IPSS (66%) e cerca de M 13 a fundaes de solidariedade social

    (34%).

    Quadro n. 33 - Reduo da taxa para a segurana social concedida s fundaes entre 2008 e

    2010

    Fonte: Dados facultados pelo ISS

    O nmero de fundaes que tem vindo a beneficiar desta reduo tambm aumentou no

    trinio, tendo passado de 254 em 2008 para 291 em 2010.

    A anlise para as fundaes no IPSS evidencia a tendncia crescente destes benefcios,

    tanto em nmero de fundaes como de valor, que passaram de 130 para 152 entre 2008 e

    2010 e de M8 para M 8,7, sendo as principais abrangidas as fundaes privadas.

    Quadro n. 34 - Reduo da taxa para a segurana social concedida s fundaes no IPSS

    Fonte: Dados facultados pelo ISS

    Tambm nas fundaes IPSS so as privadas as principais beneficirias desta reduo de

    taxa, sendo que, no trinio, usufruram de 82% do total da reduo atribuda s fundaes

    IPSS.

    Quadro n. 35 - Reduo da taxa para a segurana social concedida s IPSS

    Fonte: Dados facultados pelo ISS

    15A este montante acrescem aproximadamente M3, referentes s fundaes pblicas de direito privado , abrangidas

    pelo regime jurdico das instituies de ensino superior (Lei n. 62/2007, de 10 de setembro).

    N. Valor () N. Valor () N. Valor ()

    Privada 163 8.662.764,74 178 8.957.654,26 187 9.206.782,11 26.827.201,10

    Pblica de direito privado 75 2.972.377,18 83 3.393.619,66 88 3.607.643,02 9.973.639,86

    Pblico-privado 16 390.515,22 16 415.558,03 16 457.134,69 1.263.207,94

    Total 254 12.025.657,13 277 12.766.831,96 291 13.271.559,82 38.064.048,90

    Valor total ()Natureza jurdica fundaes2008 2009 2010

    N. Valor () N. Valor () N. Valor ()

    Privada 72 5.381.217,86 77 5.376.150,98 81 5.459.492,24 16.216.861,08

    Pblica de direito privado 49 2.448.450,21 57 2.845.192,02 62 3.054.202,18 8.347.844,42

    Pblico-privado 9 165.625,08 9 171.046,02 9 193.376,52 530.047,63

    Total 130 7.995.293,16 143 8.392.389,03 152 8.707.070,95 25.094.753,13

    Valor total ()Natureza jurdica fundaes no

    IPSS

    2008 2009 2010

    N. Valor () N. Valor () N. Valor ()

    Privada 91 3.281.546,88 101 3.581.503,28 106 3.747.289,86 10.610.340,02

    Pblica de direito privado 26 523.926,96 26 548.427,64 26 553.440,83 1.625.795,44

    Pblico-privado 7 224.890,14 7 244.512,01 7 263.758,17 733.160,31

    Total 124 4.030.363,97 134 4.374.442,93 139 4.564.488,87 12.969.295,77

    Valor total ()Natureza jurdica fundaes

    IPSS

    2008 2009 2010

  • 7/31/2019 seap [mf] 2012_relatrio de avaliao das fundaes

    36/39

    33

    16. Transparncia e prestao de contasEm termos de transparncia, apenas 192 entidades referiram possuir pgina eletrnica, dasquais 130 correspondem a fundaes no IPSS e 62a fundaes IPSS.

    Quadro n. 36 Existncia de pgina eletrnica nas fundaes no IPSS

    Fonte: Resposta questo n. 20 do censo.

    Nas fundaes no IPSS, observamos que a maioria (57,3%) das entidades assinalou a

    existncia de pgina eletrnica, destacando-se o facto de a maioria das fundaes pblicas de

    direito privado (75,3%) e pblico-privadas (66,7%) dispor de stio na internet, por contraponto

    s fundaes privadas (47,2%).

    Quadro n. 37 - Existncia de pgina eletrnica nas fundaes IPSS

    Fonte: Resposta questo n. 20 do censo.

    Pelo contrrio no universo das IPSS analisadas, observamos que a maioria das entidades

    referiu no possuir pgina eletrnica (53%), destacando-se o facto de as fundaes privadas

    serem mais numerosas (55) e assumirem uma importncia relativa mais significativa (41%) no

    conjunto de fundaes com stio na internet.

    Sublinhe-se ainda o reduzido nmero de fundaes que refere a publicitao, na respetivapgina eletrnica, da seguinte informao:

    Documentos legislativos que regulam a rea de atuao da fundao (50); Estatutos (119); Regulamentos internos (54); Identificao dos membros do rgo de administrao (146); Planos de atividades do trinio 2008-2010 (50); Relatrios de atividades do trinio 2008-2010 (57); Relatriosde gesto e contas e pareceres do rgo de fiscalizao (46);

    n. % n. % n. % n. %

    Privada 60 42,3 67 47,2 15 10,6 142 100

    Pblica de direito privado 11 15,1 55 75,3 7 9,6 73 100

    Pblico-privada 2 16,7 8 66,7 2 16,7 12 100

    Totais 73 32,2 130 57,3 24 10,6 227 100

    Sim NR TotaisNatureza jurdica

    No

    n. % n. % n. % n. %

    Privada 67 50,0 55 41,0 12 9,0 134 100

    Pblica de direito privado 18 69,2 6 23,1 2 7,7 26 100Pblico-privada 4 50,0 1 12,5 3 37,5 8 100

    Totais 89 53,0 62 36,9 17 10,1 168 100

    Natureza jurdicaNo Sim NR Totais

  • 7/31/2019 seap [mf] 2012_relatrio de avaliao das fundaes

    37/39

    34

    Pessoal ao servio informao sobre o nmero e a natureza do vnculo (28).

    Quadro n. 38

    Informaodisponibilizadas pelas fundaes no

    IPSS

    Documentos legislativos 39

    Estatutos 90

    Regulamentos internos 35

    Identificao rgo administrao 106

    Planos de atividades 34

    Relatrios de atividades 42

    Relatrios de gesto e contas 33

    Pessoal ao servio 21

    Quadro n. 39

    Informaodisponibilizadas pelas fundaes IPSS

    Documentos legislativos 11

    Estatutos 29

    Regulamentos internos 19

    Identificao rgo administrao 40

    Planos de atividades 16

    Relatrios de atividades 15

    Relatrios de gesto e contas 13

    Pessoal ao servio 7

    Fonte: Resposta questo n. 20 do censo.

  • 7/31/2019 seap [mf] 2012_relatrio de avaliao das fundaes

    38/39

    35

    ........................................................................................................................ 15

    .................................................................................................................. 15

    ................................................................................ 18

    ....................................................................................... 18

    .................................................................................... 20

    ........................................................................................... 20

    ................................................................................... 21

    .......................................................................................... 21

    ............................................................................. 24

    .................................................................................. 24

    ........................................................................................................................ 15

    ........................................................................................................ 15

    ............................................................................................................... 15

    ..................................................................................................... 16

    ............................................................................................................ 17

    ................................................................. 17

    ....................................................................... 18

    ....... 19

    .............. 19

    .................................................................................................... 19

    ........................................................................................................... 19

    ......... 20

    ................ 20

    ................................................. 22

    ........................................................ 22

    ........................ 23

    ............................... 23

    ........................... 24

    .................................. 25

    .......................................... 25

    ................................................. 26

    ................................................... 26

    ................................................................. 27

    ........................................................................ 27

    ........................................................... 28

    ............................................................................ 29

    ............................................................................ 29

  • 7/31/2019 seap [mf] 2012_relatrio de avaliao das fundaes

    39/39

    ............................................................................ 29

    .................................................................................. 30

    .................................................................................. 31

    .................................................................................. 31

    ................................... 31

    ....................... 32

    ..................................... 32

    ............................................................. 32

    ................................................................... 33

    ........................................................................... 33

    ...................................................................... 34

    ............................................................................. 34

    Anexo n. 1 Matriz de Avaliao

    Anexo n. 2 Listagem de fundaes includas no mbito de avaliao

    Anexo n. 3 Listagem de fundaes consideradas no avaliveis

    Anexo n. 4 Listagem de fundaes de solidariedade social (IPSS) analisadas

    Anexo n. 5 Listagem de fundaes de solidariedade social (IPSS) excludas do mbito de anlise

    Anexo n. 6 Fichas das fundaes no IPSS avaliadas