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Secretaria de Estado da Educação – SEED
Superintendência da Educação – SUED
Diretoria de Políticas e Programas Educacionais – DPPE
Programa de Desenvolvimento Educacional – PDE
PRODUÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA
A MEDIAÇÃO DO PROFESSOR PEDAGOGO NO PROCESSO DO PLANEJAMENTO PARTICIPATIVO NA
ESCOLA
HELENA LUCINI GNOATTO
ITAPEJARA DO OESTE – PR 2011
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HELENA LUCINI GNOATTO
UNIDADE DIDÁTICA
A MEDIAÇÃO DO PROFESSOR PEDAGOGO NO PROCESSO DO PLANEJAMENTO PARTICIPATIVO NA
ESCOLA
Produção Didático-Pedagógica apresentada como requisito parcial de avaliação de ação prevista no Projeto de Intervenção Pedagógica na Escola, no Programa de Desenvolvimento Educacional do Estado do Paraná - PDE. Orientadora: MS. Jussara Isabel Stockmanns.
ITAPEJADA DO OESTE - PR
2011
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FICHA DE IDENTIFICAÇÃO DA PRODUÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA DO PROFESSOR PDE – 2011
1. NOME DA PROFESSORA PDE: Helena Lucini Gnoatto
2. DISCIPLINA/ÁREA: Pedagogia
3. IES: Unicentro
4. ORIENTADORA: Ms. Jussara Isabel Stockmanns
6. CARACTERIZAÇÃO DO OBJETO DE ESTUDO: Planejamento Escolar
7. TÍTULO DA PRODUÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA: A mediação do professor
pedagogo no processo do planejamento participativo na escola.
8. JUSTIFICATIVA DA PRODUÇÃO: Pretende-se com esse estudo compreender as
dificuldades ou barreiras que os professores encontram ao planejar suas aulas. Ao
observá-los, percebe-se que o plano é construído mecanicamente, padronizado e
sem vida, sem espaço para reflexões sobre os conteúdos desenvolvidos, sobre a
realidade social e sem embasamento no Projeto Político Pedagógico dificultando a
mediação do professor pedagogo.
9. OBJETIVO GERAL DA PRODUÇÃO: Possibilitar a reflexão dos educadores
sobre a práxis educativa e a importância da mediação do pedagogo na gestão
democrática, na elaboração do currículo e no plano de trabalho docente.
10. TIPO DE PRODUÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA:
( ) FOLHAS ( ) OAC ( X ) OUTROS (DESCREVER): Caderno Temático
11. PÚBLICO-ALVO: Professores e Pedagogos do Colégio Estadual Castelo Branco
– Ensino Médio, Itapejara do Oeste/PR.
Itapejara do Oeste, 17/08/2011
___________________________________________________
Professor PDE
4
APRESENTAÇÃO
Este caderno busca oferecer informações a respeito do Planejamento
Participativo e do Projeto Político Pedagógico e as suas funções na escola. Entende-
se que estes documentos sejam norteadores de um processo importante, auxiliando
todo o trabalho educativo no interior da escola e, portanto, devem ser elaborados
com a participação de todos os envolvidos nesse processo.
Percebe-se que as atribuições do cotidiano nos levam a simplificar o trabalho.
A escola, não pode, nem deve deixar cair na rotina ações que fazem parte do
ensino-aprendizagem.
Danilo Gandin (2010) nos coloca que: “Educar é um processo complexo”,
concorda-se com o autor, realmente, educar não é uma tarefa fácil, principalmente
para a escola que todo ano recebe uma nova ordem de estudantes e profissionais.
Precisamos estar atentos para as exigências sociais e para as responsabilidades
que recaem sobre a escola e seus profissionais.
O Planejamento é um espaço em que podemos trabalhar em conjunto, criar,
trocar idéias, renovar, construir e reconstruir aquilo que necessitamos ensinar.
Portanto, caros professores! Planejar é preciso. O planejamento é a nossa bússola,
é nesse “documento” que vamos traçar os objetivos que queremos atingir.
Este caderno temático oferece sugestões, reflexões e debates sobre o
Planejamento Participativo, o Projeto Político Pedagógico, utilidades e importâncias
no espaço escolar e observação dos marcos: situacional, conceitual e operacional
na elaboração dos planos de aula. Além disso, esse material oferece subsídios para
que os professores busquem no PPP auxílio para melhorar sua práxis educativa.
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I Unidade: Planejamento participativo – Concepções
A prática educativa é um fato social, e como tal, exige planejamento, não se
pode educar um conjunto de indivíduos sem que se saiba, o que se pretende
ensinar, para que ensinar e como ensinar, essas questões são respondidas no ato
de planejar.
As funções do planejamento têm em vista a eficiência do desenvolvimento de
ações, no caso do planejamento participativo, a ação conjunta busca atingir metas e
objetivos comuns na educação, Gandin (2010) enfatiza que o planejamento deve ser
eficiente e eficaz, eficiente no sentido de responder ao que se pretende e eficaz para
prevenir possíveis problemas.
O planejamento participativo compreende um projeto coletivo, com o
propósito de superar a desarticulação e a fragmentação observadas constantemente
na prática educativa.
No entendimento de vários autores o planejamento participativo envolve a
ação coletiva e a globalidade, nas palavras de Barroso (1996, p.23) é um “projeto
global que orienta a organização, a gestão e o funcionamento da escola na
diversidade de suas estruturas e funções”.
A escola é um espaço comunitário, público, portanto, de interesses coletivos e
que se ensina para a coletividade, professores e alunos buscam na escola e através
do ensino-aprendizagem conteúdos sistemáticos necessários para a vida e para o
trabalho fora da escola. Portanto, o planejamento deve adequar as ações
pedagógicas com a realidade da escola, dos alunos e da comunidade que freqüenta
o espaço escolar.
Vasconcellos (1995, p.145) tem a sua definição e cita que:
O Projeto Educativo é o Plano Global da Instituição. Pode ser entendido como a sistematização, nunca definitiva, de um processo de Planejamento Participativo, que se aperfeiçoa e se concretiza na caminhada, que define claramente o tipo e ação educativa que se quer realizar. É um instrumento teórico-metodológico para a transformação da realidade. É um elemento e organização e integração da atividade prática da instituição neste processo de transformação.
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O planejamento consiste, portanto, no plano global da instituição. Isso
significa dizer, que ele compreende um instrumento de reflexão sobre os objetivos
educacionais e as estratégias de ação, um plano elaborado de forma refletida,
consciente, sistematizada e, principalmente, coletiva.
A participação de todos os envolvidos (professores, gestores, equipe
pedagógica, alunos e pais) é o principio básico que recupera, no plano das
organizações, concepção e execução resgatando o sentido humano e valorativo do
planejamento.
Planejar significa antecipar mentalmente uma ação a ser realizada. Trata-se,
pois, de uma ação consciente pela qual o indivíduo concebe uma coisa futura e
motivada pelo desejo e a vontade e se esforça pela sua realização. Planejar implica
definições claras sobre o que fazer, para que, como e para quem.
Infelizmente nas escolas consagrou-se a prática do planejamento burocrático
vazio de sentido. Por isso, é fundamental recuperar a imprescindibilidade dessa
atividade para a qualidade do trabalho pedagógico. O ato de planejar torna-se o
momento de decisão sobre a construção de um futuro.
Planejar é, antes de tudo, uma necessidade. A formação do ser humano é
uma atividade complexa que exige reflexão fundamentada sobre finalidades da
intervenção pedagógica e plano de ação articulados para atingir tais finalidades.
Para isso, o planejamento se inscreve como no âmbito da competência profissional
dos professores.
Gandin (2010, p.21) enfatiza que no planejamento a proposta é coletiva e que
deve ser:
Um processo de planejamento, constituído por um conjunto de conceitos, modelos, técnicas e instrumentos, organicamente estruturados, e sob a coordenação de uma equipe ou de uma pessoa que domine a ferramenta que daí surge.
A escola, não funciona sem planejamento, sem planos, sem projetos, como
qualquer instituição direcionada ao atendimento público, há que se perguntar: “O
que queremos alcançar? A que distância estamos daquilo que queremos alcançar?
O que faremos concretamente (num prazo determinado) para diminuir essa
distância?” (GANDIN, 2010, p.21).
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Por essas razões, que ao pensar o fazer pedagógico, é necessário que o
professor aumente suas condições de questionar o que faz na escola nos dias atuais
e, principalmente, construa formas concretas que venham transformar o agir e o
pensar da escola, para assim dar um significado social profundo que fortaleça o
sistema educacional, só assim teremos eficiência e qualidade de ensino.
Vasconcellos em entrevista a Revista Nova Escola (2010) salienta que o
Planejamento deve contemplar a realidade da escola, a finalidade e um plano de
ação, mesmo porque, não se constrói um bom planejamento sem compreender o
espaço em que a escola está inserida, quanto as finalidades, elas servem para dar
um norte ao plano de ação, para que se está planejando, como se vai fazer e como
atingir objetivos e metas.
Outro fator importante é a avaliação, que é um instrumento paralelo que vai
contribuir para corrigir erros, e tornar o planejamento algo concreto e com ações que
realmente atinjam as expectativas e necessidades de todos os envolvidos.
Vasconcellos (2010) cita ainda que o planejamento antecipa idéias sobre algo que
se pretende alcançar.
Avaliar o planejamento é estar abrindo espaços para mudanças, porque
somente avaliando é possível corrigir as falhas indicar novas ações, reorganizar e
reestruturar o que já existe.
Procedimentos Didáticos
Tema: Planejamento Participativo - Concepções.
Duração: 4 horas/aula
Data: 31 de agosto de 2011
Objetivo: Possibilitar aos professores, refletir sobre as
concepções do planejamento participativo e as ações
coletivas para a melhoria do processo educacional.
Recursos Humanos: professores, pedagogos, funcionários.
Recursos Materiais: Data Show, slides, texto síntese “Planejamento Participativo –
Concepções”.
Metodologia: Exposição oral, apresentação de slides.
Atividades: Leitura, reflexões e debates.
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1) Em primeiro momento, apresenta-se os slides sobre “Planejamento”,
conceitos, organização, características etc.
2) Segundo momento, leitura do texto síntese, posterior a leitura, os
professores devem finalizar com a análise e a organização de idéias sobre o
assunto, conforme orientação dos questionamentos abaixo:
a) Aponte, segundo o texto, qual o significado de “planejar”?
b) Porque que o planejamento é um ato burocrático e vazio? Você concorda
com essa afirmativa? Justifique:
c) Você vê a educação como um processo coletivo?
d) Como vocês, professores preferem trabalhar? Coletiva ou individualmente?
3) Gandin (2010) salientou que, a escola, não funciona sem planejamento,
sem planos, sem projetos, como qualquer instituição direcionada ao atendimento
público e levantou algumas questões, você professor, tente responder a elas,
colocando a sua opinião sobre o planejamento:
a) O que queremos alcançar?
b) A que distância estamos daquilo que queremos alcançar?
c) O que faremos concretamente (num prazo determinado) para diminuir essa
distância?
Sugestão de Atividades:
Utilizando fragmentos da letra da música “Emoções” de Roberto Carlos, reflita
sobre a sua trajetória como educador e conte a sua história.
Com a letra da música “Estudo Errado” de Gabriel O Pensador, reflita sobre a
situação do aluno.
Sugestão de Filmes:
Escritores da Liberdade
A Corrente do Bem.
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Referências Bibliográficas
BARROSO, João (org). O estudo da escola. Porto: Editora Porto, 1996
GANDIN, Danilo. Planejamento como prática educativa. 18.ed. São Paulo: Loyola, 2010.
VASCONCELLOS, Celso dos S. Planejamento: projeto de ensino-aprendizagem e projeto político-pedagógico, 13.ed. São Paulo: Libertad, 1995.
VASCONCELLOS, Celso. Celso dos Santos Vasconcellos fala sobre planejamento escolar. Disponível em: http://revistaescola.abril.com.br/planejamento-e-avaliacao/planejamento/planejar-objetivos-427809.shtml. Acesso em: 12/08/2011.
21 filmes sobre educação. Disponível em: http://www.lendo.org/21-filmes-em-que-a-educacao-e-um-tema-criativo/. Acesso em: 30/07/2011
Letras de músicas. Disponível em: http://www.vagalume.com.br/. Acesso em: 30/07/2011.
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II Unidade: Projeto Político Pedagógico: Concepções e seus marcos
O Projeto Político Pedagógico resulta das discussões realizadas com pais,
alunos, professores, funcionários e equipe pedagógica através de questionários e
estudos de textos sobre o assunto em reuniões pedagógicas e aulas.
A importância da elaboração do Projeto Político Pedagógico é definir os
objetivos da instituição de ensino, apresentando a realidade pedagógica, física e
econômica da instituição, assim como a realidade dos estudantes matriculados,
além de planejar as atividades gerais de funcionamento do Estabelecimento.
O PPP torna-se importante para a estrutura administrativa e pedagógica de
qualquer instituição de ensino, pois durante sua construção é definida a concepção
teórica que norteará as ações planejadas, explicitando a compreensão de Homem,
Mundo e Sociedade; assim como de Educação, Aprendizagem, Avaliação e
Trabalho, já que, ter claro o sentido destes hoje, é de suma importância para uma
instituição de caráter profissionalizante.
Na elaboração do PPP os professores devem levar em consideração algumas
premissas, ou seja, a finalidade, as características e as etapas de elaboração.
Finalidades: refletir sobre o papel da escola como agente social; definir
caminhos, formas operacionais e ações a serem empreendidas por todos os
envolvidos no processo educativo; apontar um rumo, uma direção, um sentido
explicito para um compromisso estabelecido coletivamente. Mas só se consegue
elaborar um planejamento curricular se a escola estiver disposta a deixar de lado a
sua face conservadora e abrir as portas para a escola progressista e democrática.
Características: para a elaboração do PPP é preciso que ele seja um
processo participativo de decisões, que organize o trabalho pedagógico no sentido
de resolver os conflitos e as contradições, que explicite princípios baseados na
autonomia da escola, na solidariedade entre seus agentes educativos e no estímulo
a participação de todos no projeto comum e coletivo que proponha a superação de
problemas, no decorrer do trabalho educativo voltado para uma realidade especifica
e que esteja comprometido com a formação do cidadão.
Etapas de elaboração: observação e análise das situações que vão
ocorrendo no dia-a-dia da escola, os profissionais, do cotidiano; documentar,
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entender e avaliar essas questões e em que elas comprometem as relações
pedagógicas, depois disso, buscar pressupostos teóricos e metodológicos
postulados por todos, identificando as aspirações maiores das famílias em relação
ao papel da escola na educação da população. No PPP consideram-se três
momentos importantes: situar; elaborar e executar, levando sempre em
consideração que é um documento onde está refletida a escola, é um instrumento
clarificador da ação educativa da escola em sua totalidade.
Na sequência e com o objetivo de explicitar as discussões, o documento
apresenta seguinte organização textual: introdução, objetivos gerais e o marco
referencial dividido em três aspectos: marco situacional, doutrinal e operativo,
ressaltando que para efetivar o caráter político deste documento, necessita, depois
de elaborado e discutido nas diferentes instâncias da instituição, ser avaliado e se
necessário reelaborado para garantir a condições necessárias de aprendizagem.
Ao estabelecer os marcos, é como estar assentando os pilares, as bases para
a construção de algo, os marcos no PPP são a sustentação de todo o trabalho
pedagógico, eles identificam a escola e a população que vai freqüentá-la, eles
englobam todas as informações necessárias para a elaboração do planejamento.
Marco Situacional
O marco situacional é a descrição da realidade da escola e implica no
levantamento de questionamentos que irão compor o PPP. Na concepção de Gandin
(2010, p.28),
O marco situacional […] para um plano educacional, é imprescindível a compreensão socioeconômica-política-cultural do momento, porque é neste todo que está integrada a educação. A pergunta básica a ser respondida será: como se apresenta o mundo em que estamos inseridos? Será uma descrição e um julgamento. Além disso, é importante que a situação descrita seja valorizada: é o posicionamento do grupo que vai tomando corpo.
Neste marco, os organizadores se preocupam em estudar a realidade da
escola, onde ela se insere, que tipo de sociedade está em volta, as necessidades,
carências e as potencialidades da comunidade, famílias, pais, alunos, comércio,
indústria, enfim, que tipo de pessoas vão utilizar este espaço, quais as suas
aspirações.
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Marco Doutrinal
A escola, ao iniciar seu PPP, deve levar em conta a doutrina, o que vai seguir,
qual será a proposta que corresponde a realidade da escola e da comunidade onde
está inserida. Para Gandin (2010, p.28),
O marco doutrinal [...] trata-se de propor algo enraizado, possível e realizável, enquanto proposta da qual nosso esforço possa nos aproximar gradativamente. [...] É algo que constitui um ideal, alcançável sempre em maior profundidade, próprio para o momento, contudo difícil de ser atingido plenamente. [...] Essa doutrina (esse ideal) deve ser enunciada a respeito do homem e da sociedade, pelo menos quando se trata de planejamento no campo social. Basicamente, é preciso ter clareza sobre o que se pretende com o esforço que se faz [...], é fundamental, porque, a partir daí, todo o esforço terá uma direção clara. O que importa, [...] é o que significa cada coisa para o grupo, dizer até quando, onde, como e para que cada característica ou situação deve ser realizada.
O marco doutrinal ou conceitual traz a corrente filosófica, o modelo de
pedagogia em que a escola assenta o seu ensino. Neste espaço estão os autores
que vão servir de suporte para a educação.
No marco conceitual aborda-se as concepções que se tem do contexto geral,
ou seja, de sociedade, de homem, de conhecimento, de educação e de escola, de
ensino e de aprendizagem, cidadania, trabalho, tecnologia, ciência e inclusão.
Entende-se a concepção de sociedade como mediadora de toda a educação,
e ela que determina as leis, as normas e a regras para uma convivência pacifica e
harmônica.
O homem com ser social que atua e interfere na sociedade e na natureza,
convivendo coletivamente, é concebido como agente de saberes teóricos e práticos
e que contribuem para o funcionamento da sociedade.
A concepção de conhecimento, parte do princípio de que o homem se
apropria do saber para poder produzir e agir tanto no trabalho, quanto na vida em
sociedade.
A educação envolve todas as instâncias sociais, portanto a concepção de
educação parte da escola como a medidora do conhecimento e também o local onde
o aluno vai buscar o saber necessário para a sua vida.
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A concepção de ensino-aprendizagem baseia-se na Pedagogia Histórico-
Crítica, que enfatiza em grande parte a prática social como um ciclo de saberes,
parte-se do que o aluno já sabe, ocorre a intervenção e devolução para a sociedade.
O ser humano na sua convivência procura desenvolver habilidades e
competências para o exercício social, para os direitos e deveres sociais e políticos,
tornando os indivíduos cidadãos conscientes e críticos, sendo assim a escola
através de sua educação deve conceber a cidadania como uma prática ética,
consciente e responsável.
O entendimento de que o homem na sociedade capitalista deve produzir bens
materiais ou imateriais traz a concepção de trabalho, sendo que todo o processo
educativo tem a ver com o trabalho, sendo este a base da existência humana.
No mundo globalizado e cada vez mais tecnológico concebe-se a tecnologia
como importante para a ação social e esta, exige conhecimento e domínio de seus
usuários.
Entende-se a concepção de ciência faz parte da escola, dos saberes
científicos produzidos pela humanidade e que servem de suporte a outros saberes.
A inclusão não parte apenas dos alunos especiais, mas de todos os que de
alguma forma são excluídos da participação democrática e cidadã, portanto, a
concepção de inclusão parte do desafio de criar mecanismos para que todos os
alunos especiais ou não, participem da sociedade como cidadãos produtivos.
A concepção de avaliação parte do pressuposto que tudo o que é construído
deve ser avaliado e se necessário retomado, reformulado, aperfeiçoado, buscando
sempre a excelência, a qualidade, o sucesso. E a escola está sempre em
transformação porque a sociedade muda e a educação tem que acompanhar as
mudanças.
Marco Operacional
A função do marco operacional é orientar as ações, o PPP é um ato coletivo,
com objetivos, metas e finalidades. Por isso deve ser bem pensado e discutido e
planejado. Para Gandin (2010, p.29),
14
O marco operativo [...] tratar-se-á de um posicionamento pedagógico que inclua a descrição do tipo de educação que se supõe adequada e coerente com os ideais de homem e de sociedade, descritos no marco doutrinal, e os principais enfoques da ação da instituição, de sua organização, de seu modo de ser, de sua metodologia. [...] Convém ressaltar, contudo, que não se trata de propor as ações concretas que se vai realizar (isto é conteúdo da programação), mas de enunciar os grandes posicionamentos que guiarão a ação da instituição como um todo e das pessoas que compõem seus quadros.
O marco operacional é a parte do PPP que orienta os professores para a sala
de aula, para o ensino-aprendizagem, e nesse espaço que estão os objetivos
comuns que devem ser atingidos durante as aulas. Cada professor encontra neles a
base para o seu planejamento, portanto há que se pensar de forma coletiva para
poder traçar objetivos comuns e para que estes sejam atingidos, se esses objetivos
não estiverem claros e precisos, torna-se necessários que sejam reformulados e
adequados para a realidade da escola e do ensino.
No marco operativo está explicitado que linha pedagógica a escola segue, o
tipo de gestão, os objetivos e metas que serão os eixos norteadores de todo o
trabalho desenvolvido na escola.
Gandin (2010, p.30) ressalta que: “designar um marco operativo significa
propor (escolher ou compor) um tipo de educação [...] definir enfoques ou
prioridades que serão sublinhados no período do plano”. Desde que, tudo o que foi
enfatizado seja coerente com os outros marcos.
Nesse sentido, o Projeto Político Pedagógico abrange os planos de ensino e
outras atividades diversas, que é construído e vivenciado em todos os momentos,
por todos os envolvidos com o processo educativo da escola. Se bem planejado,
pode dar vida nova à organização escolar, colocando a escola como espaço
privilegiado de tomadas de decisões, onde a comunidade pode aprender o sentido
da cidadania.
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Procedimentos Didáticos
Tema: Projeto Político Pedagógico: concepções e seus
marcos.
Duração: 4 horas/aula
Data: 14 de setembro de 2011
Objetivo: Incentivar a reflexão sobre a construção do
PPP e sua relação com o processo ensino-
aprendizagem.
Recursos Humanos: professores, pedagogos, funcionários.
Recursos Materiais: Texto síntese “Projeto Político Pedagógico: concepções e seus
marcos”.
Metodologia: Exposição oral.
Atividades: Leitura, reflexões e debates.
1) Discussão com professores a respeito da elaboração do PPP.
2) Solicitar aos professores que preencham o quadro a seguir colocando
suas concepções a respeito da construção do PPP. Expresse no quadro o
seu entendimento a respeito do assunto:
Finalidades do PPP
Características do PPP
Etapas de elaboração
Marco situacional
Marco doutrinal
Marco operativo
Referências Bibliográficas
GANDIN, Danilo. Planejamento como prática educativa. 18.ed. São Paulo: Loyola, 2010.
GANDIN, Danilo; CRUZ, Carlos Henrique Carrilho. Planejamento na sala de aula. 10.ed. Petrópolis/RJ: Vozes, 2010.
16
III Unidade: Análise e Reflexão do Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual Castelo Branco – EM
O Projeto Político Pedagógico da escola foi elaborado com o intuito de
contribuir para a práxis pedagógica, faz parte de um trabalho coletivo, em que os
professores se reuniram para a confecção do documento, e nele foi colocado o
embasamento teórico, com autores que se aproximam da realidade da escola, as
idéias, as sugestões, os tipos de avaliação, as formas de recuperação, enfim, o PPP
é que vai nortear a realização das ações docentes condizentes com a realidade da
escola, dos alunos e da comunidade.
Marco Situacional
O Colégio Estadual Castelo Branco – Ensino Médio situa-se no Sudoeste do
Paraná e abrange alunos, originados de comunidades de agricultores e pecuaristas
do município de Itapejara D’Oeste/PR, a economia se destaca pela avicultura de
corte, cujos produtores são integrados ao Grupo Sadia de Francisco Beltrão e Dois
Vizinhos, além desse ramo, o município possui um próspero mercado de massas
que atende o Sul do Brasil.
Como a colonização se deu pelo pequeno produtor rural, o município conta
ainda com a suinocultura e a pecuária leiteira que são as principais fontes de renda
para os pequenos produtores.
Portanto, os alunos que freqüentam o colégio são oriundos das famílias de
agropecuaristas e é para esta população que a escola procura promover uma
educação integral abrangendo crianças e adolescentes. Ministrando uma educação
básica sem distinção de cor, sexo, convicção religiosa ou classe social dos
educandos, obedecendo a legislação e as normas especificamente aplicáveis.
O colégio prioriza um ambiente de convivência harmônica baseada no
respeito mútuo em todos os níveis do ambiente escolar.
O Projeto Político e Pedagógico da escola de 2010 ressalta a importância
para o desenvolvimento de uma Pedagogia Histórico-Crítica, baseada na realidade
do município, partindo da prática social, problematizando, instrumentalizando,
catarse e o retorno a prática social.
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Nessa Pedagogia a prática social deve ser o ponto de partida para alunos e
professores, é o primeiro passo, o primeiro contato, baseado no senso comum, no
saber empírico dos alunos. A partir deste conhecimento, o professor deve planejar
suas aulas/atividades antecipadamente, assim estará fazendo uma ligação entre
aquilo que os alunos sabem e o que necessitam aprender.
A problematização busca detectar que: “questões precisam ser resolvidas no
âmbito da prática social e, em conseqüência, que conhecimento é necessário
dominar” (SAVIANI, 1999, p. 80). Dialogar, pesquisar, observar são práticas
importantes para a prática docente e a mediação do professor no planejamento das
atividades.
A instrumentalização, conforme enfatiza Saviani (1999, p. 103), consiste na
apreensão “dos instrumentos teóricos e práticos necessários ao equacionamento
dos problemas detectados na prática social”. Esta prática busca oferecer as
camadas populares, as ferramentas culturais necessárias para a vida social e
produtiva.
A catarse seria a purificação e a modificação, é “o ponto culminante do
processo educativo, já que é aí que se realiza pela mediação da análise levada a
cabo no processo de ensino, a passagem da síncrese à síntese” (SAVIANI, 1999, p.
80-81).
O retorno, a devolução à prática social que para Saviani (1999, p. 82), é a
mesma enquanto se constitui "o suporte e o contexto, o pressuposto e o alvo, o
fundamento e a finalidade da prática pedagógica. E não é a mesma, se
considerarmos que o modo de nos situarmos em seu interior se alterou
qualitativamente pela mediação da ação pedagógica”.
Neste sentido, a escola visa oferecer aos alunos a formação adequada à
competência profissional, a compreensão recíproca dos direitos e deveres dos
participantes da comunidade educativa e a valorização do respeito, da dignidade e
das liberdades fundamentais do ser humano, necessárias para o exercício
consciente e ético da cidadania.
Marco Conceitual
O marco conceitual do Colégio Castelo Branco, buscou na literatura e na
sociedade local conceitos que reafirmassem as concepções necessárias para o
18
desenvolvimento do trabalho de ensino e aprendizagem e para a construção do
Projeto Político Pedagógico da escola, neste sentido, a seguir, aborda-se algumas
das concepções que o colégio desenvolveu.
Concepção de Sociedade: a vivência em sociedade tem exigido mudanças e
posturas frente aos avanços científicos e tecnológicos, econômicos, sociais, políticos
e culturais ocorridas no mundo contemporâneo. A escola como agente formadora
tem a responsabilidade de repassar saberes quem auxiliem na inclusão de todos, na
sociedade e no mundo do trabalho. Mas, para que isso aconteça torna-se
necessário conhecer e entender claramente em que tipo de sociedade estamos
inseridos.
A escola é um espaço multicultural, que absorve todos os gêneros, raças,
etnias, classes sociais, é nesse espaço que são tecidas relações de saber,
educação, formação e qualificação para o trabalho e para a vida como um todo.
Veiga (2010, p.37) enfatiza que:
A fragilidade da escola no trato com o multiculturalismo representa a própria fragilidade da relação entre educação e sociedade. Cabe aqui ressaltar que sentimentos maniqueístas fortalecem os antagonismos, visto que tanto a ênfase na igualdade cultural como a ênfase na diferença configuram uma postura que reflete a lógica da auto-suficiência. As diferenças devem ser analisadas como produto da história, da ideologia e das relações de poder e constituem-se em fato incontestável.
Portanto, é necessário compreender as leis que regem o desenvolvimento da
sociedade. Obviamente que não se trata aqui de leis naturais, mas sim de leis
históricas, ou seja, de leis que se constituem historicamente.
Concepção de Homem: o homem é um ser complexo, biológico, cultural e
social. O homem é passível de transformações, ele age na natureza transformando-
a segundo suas necessidades, e nesse processo ele envolve múltiplas relações em
determinado momento histórico, assim, acumula experiências e produz
conhecimentos. Sua ação é intencional e planejada, mediada pelo trabalho,
produzindo bens materiais e não-materiais que são apropriados de diferentes formas
pelo homem.
Para Corazza apud Gasparin (2009, p.4),
19
[...] o conhecimento se origina na prática social dos homens e nos processos de transformação da natureza por eles forjados. [...] Agindo sobre a realidade os homens a modificam, mas numa relação dialética, esta prática produz efeitos sobre os homens, mudando tanto seu pensamento, como sua prática.
Considerando o homem um ser social, cuja convivência com outros os leva a
atuar e interferir na sociedade, nas relações familiares, comunitárias, produtivas e
também na organização política, garantindo assim sua participação ativa e criativa
nas diversas esferas da sociedade. Portanto, o homem é sujeito de sua história.
Partindo desse pressuposto, a escola tem a função de educar para a
formação do sujeito autônomo, responsável e emancipado, contribuindo e
participando da comunidade onde vive.
Concepção de Conhecimento: o conhecimento pode ser um produto, uma
informação, um processo ou uma construção, além de ser uma atividade humana
que busca explicar as relações entre os homens e a natureza. E a escola tem a
função de trabalhar o conhecimento como construção de saberes entre teorias e
práticas, científicos e tecnológicos, erudito e popular. É necessário saber mediar o
conhecimento produzido em todas as instâncias e capacitar os alunos a adquirirem
sua autonomia.
Na concepção de Corazza apud Gasparin (2009, p.4),
Entende-se o conhecimento como o movimento que parte as síncrese (sensorial concreto, o empírico, o concreto percebido), passando pela análise (abstração, separação dos elementos particulares de um todo, identificação dos elementos essenciais, das causas e contradições fundamentais) e chegando à síntese (o concreto pensado, um novo concreto mais elaborado, uma prática transformadora).
Na sociedade, o homem não se apropria da produção material de seu
trabalho e nem dos conhecimentos produzidos nestas relações porque o trabalhador
não domina as formas de produção e sistematização do conhecimento.
Assim sendo, o conhecimento humano adquire diferentes formas: censo
comum, científico, teológico e estético, pressupondo diferentes concepções, muitas
vezes antagônicas que o homem tem sobre si, sobre o mundo e sobre o
conhecimento.
20
O conhecimento implica necessariamente em novas formas de ver a
realidade, mudando, portanto a forma de interferir na realidade. Essa interferência
traz consequências para a escola, cabendo a ela garantir a socialização do
conhecimento exigido pela sociedade e para o trabalho.
O conhecimento não ocorre individualmente. Ele acontece em sociedade, nos
grupos, gerando mudanças internas e externas no cidadão e nas relações sociais,
tendo sempre uma intencionalidade.
A escola através da Pedagogia Histórico-Crítica tem buscado métodos mais
adequados que estimulem a iniciativa dos alunos e professores, e que levem em
conta os interesses e necessidades dos alunos, além de seus ritmos de
aprendizagem. Enfim, facilitando ao máximo o processo transmissão-assimilação,
permitindo a construção de conhecimentos significativos.
Concepção de Educação e Escola: a educação é entendida como processo
de desenvolvimento da natureza humana, tem com objetivo o aperfeiçoamento do
homem para que ele ao deter o conhecimento tenha condições de constituir e
transformar a realidade.
A educação como prática social e específica dos homens na sua trajetória
histórica tem como finalidade a ação do sujeito na sociedade e nas relações de
trabalho. “Assim sendo, a compreensão da natureza da educação passa pela
compreensão da natureza humana” (SAVIANI, 2005, p.11). Neste sentido a escola
existe “para propiciar a aquisição dos conhecimentos que possibilitam o acesso ao
saber elaborado (ciência), bem como, o próprio acesso aos rudimentos deste saber”
(Idem, p.15). A prática social na sociedade capitalista se volta para o trabalho e a
escola deve favorecer o saber necessário para a sobrevivência do homem. Portanto,
“Dizer que a educação é um fenômeno próprio dos seres humanos significa afirmar
que ela é, ao mesmo tempo, uma exigência do e para o processo de trabalho, bem
como é, ela própria, um processo de trabalho” (SAVIANI, 2005, p.12).
Considerando a educação em sentido mais amplo, é possível afirmar que ela
envolve todas as instâncias sociais. Dentre elas, a escola, que tem como função
social garantir o acesso a todos os saberes científicos produzidos pela humanidade.
Vigotski apud Gasparin (2009, p.15-16) cita que: “Em essência a escola
nunca começa no vazio. Toda a aprendizagem com que a criança depara na escola
21
sempre tem uma pré-história”. A aprendizagem tem como base as vivências do ser
humano em algum estágio do desenvolvimento.
A escola vai dar continuidade, aprimorar e aperfeiçoar e através de seus
ensinamentos elevar o nível de pensamento do aluno, permitindo o conhecimento da
realidade, ampliando a capacidade de descoberta, criação, criticidade e com isso,
transforma a realidade. Além disso, a escola é o local onde os alunos passam uma
parte considerável de suas vidas, portanto, devem sentir-se em harmonia e em
sintonia com o mundo, aprendendo valores, direitos, deveres e responsabilidades
para a convivência solidária e cidadã.
Marco Operacional
O marco operacional consiste na elaboração do plano de ação que vai dar
suporte as demais ações pedagógicas. Estão contempladas neste marco as metas
gerais e específicas
A meta geral do marco operacional do Projeto Político Pedagógico do Colégio
Castelo Branco – EM (2010), visa:
Contribuir para uma escola pública mais democrática e solidária, de qualidade, através do desenvolvimento de um processo que proporcione uma gestão escolar estratégica e amplamente participativa (PPP, 2010, p. 90).
Os objetivos específicos visam a criação de uma proposta metodológica
aplicável na escola para o desenvolvimento de processos participativos de decisão e
implementação no Projeto Político Pedagógico, mobilizando alunos, professores,
funcionários, pais e lideranças da comunidade em torno de uma única meta:
Tornar a nossa escola cada vez melhor. A proposta da escola busca reafirmar o compromisso com a educação pública, gratuita e de qualidade, disseminando valores democráticos e promovendo a cidadania (PPP, 2010, p. 91).
No elenco de suas metas específicas, a escola procura incentivar e
desenvolver projetos que integrem escola e comunidade e acrescentem aos nossos
alunos experiências inovadoras e possibilitem o ingresso dos mesmos no mercado
de trabalho local ou regional e com essas ações, diminuir o índice de evasão e
repetência, promovendo a integração entre alunos, professores, funcionários e pais,
22
melhorando as condições estruturais, para atender a comunidade. Além de “garantir
o cumprimento de todas as leis e normas que regem o Sistema Educacional do
nosso estado” (PPP, 2010, p. 91).
O Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual Castelo Branco – EM, tem
como referência a Lei de Diretrizes e Bases nº 9394/96 e demais leis que regem o
Sistema de Educação Nacional ou Estadual, sustentando-se num conjunto de
princípios e valores como a redução da exclusão, criando oportunidades
diferenciadas que conduzam ao sucesso educativo dos alunos, independentemente
dos seus níveis cognitivos e de suas situações socioeconômicas.
Têm-se ainda como princípios norteadores a cidadania e participação
democrática, entendendo que cada indivíduo da comunidade escolar é um ser ativo
e capaz de intervir de forma responsável, solidária e crítica, na escola e no meio em
que está inserido, bem como no desenvolvimento de valores como a liberdade, a
solidariedade e a justiça.
Outras ações são destacadas neste marco, como o incentivo para o
desenvolvimento de uma Gestão Democrática participativa envolvendo as instâncias
colegiadas (APMF, Conselho Escolar, Grêmio Estudantil, Direção e Equipe
Pedagógica, professores). As ações compreendem encontros, reuniões, projetos,
programas, palestras, simpósios e seminários, formação de grupos de estudos,
oficinas pedagógicas, jogos estudantis, eventos envolvendo a comunidade, além de
melhorias em toda a instituição como a aquisição de equipamentos, livros,
computadores, microscópio e outros. Reformas e benfeitorias no prédio da escola.
O colégio busca uma educação integradora e que respeite as diferenças,
promovendo a efetiva igualdade de direitos e de oportunidades, independentemente da
classe social, religião, etnia e demais opções de cada indivíduo (PPP, 2010, p.92).
Considerações Finais do PPP da Escola
A elaboração do Projeto Político Pedagógico do Colégio Castelo Branco –
EM, norteia as ações que devem ser desenvolvidas na intervenção pedagógica nas
diversas disciplinas.
Procura-se responder e atender as exigências da sociedade que se
caracterizam pelo dinamismo de suas transformações em todos os níveis: social,
político, tecnológico e ético. Portanto, o planejamento deve adaptar-se aos alunos e
23
não o contrário. Além disso, o documento tem como pressuposto o desenvolvimento
de atividades voltadas para a construção e resgate da estética de sensibilidade, da
política de igualdade e da ética da identidade.
A avaliação de todo o processo ensino-aprendizagem será contínua e
paralela a todo o trabalho de intervenção pedagógica desenvolvido no colégio.
Procedimentos Didáticos
Tema: Análise e Reflexão do Projeto Político
Pedagógico da Escola
Duração: 4 horas/aula
Data: 21 de setembro de 2011
Objetivo: Ler, analisar, refletir e debater sobre a
construção do PPP e sua relação com o processo
ensino-aprendizagem.
Recursos Humanos: professores, pedagogos, funcionários.
Recursos Materiais: Texto Síntese Projeto Político Pedagógico do Colégio Castelo
Branco.
Metodologia: Exposição oral e dinâmica de grupos.
Atividades: Leitura, reflexões e seminário.
A proposta do professor regente corresponde ao que está contemplado
no PPP da escola?
A origem do problema se deu pelas falhas apontadas no processo de ensino-
aprendizagem. A apresentação do seminário busca a elaboração de um plano de
investigação (pesquisa), sobre os planos de aula. Para a elaboração sugere-se que
os professores busquem o respaldo teórico em bibliografias como Ilma Passos da
Veiga, Danilo Gandin, Celso Vasconcellos e Demerval Saviani, sendo que essas
fontes serviram de base para este trabalho.
Sugere-se que os professores elaborem seus textos dando ênfase na
introdução, desenvolvimento e conclusão.
Os procedimentos adotados para o seminário são o seguinte:
1) O professor fornece aos participantes o texto roteiro, que deve ser lido
antes por todos, a fim de possibilitar a reflexão e a discussão.
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2) Proceder à leitura e discussão do texto-roteiro em pequenos grupos.
Cada grupo terá um coordenador para dirigir a discussão e um relator para
anotar as conclusões particulares a que o grupo chegar
3) Cada grupo é designado para fazer:
a) Exposição temática do assunto, valendo-se para isso da exposição oral,
apresentando uma visão global do assunto e ao mesmo tempo
aprofundando o tema em estudo;
b) Contextualizar os marcos propostos no PPP (2010) e sugerir alterações ou
outros autores, literaturas para melhor esclarecimento sobre o processo
ensino aprendizagem e a implantação da Pedagogia Histórico-Crítica;
c) Apresentar os principais conceitos, idéias e doutrinas (temática resumida,
valendo-se também de outras fontes que não o texto em estudo);
d) Levantar os problemas encontrados no texto e apresentar os mesmos
para discussão;
e) Sugerir sobre o assunto e se possível comentá-la, neste caso; Ilma
Passos da Veiga. Demerval Saviani, Celso Vasconcellos, Antonio
Gasparin e Danilo Gandim.
4) Após as atividades feitas, cada grupo terá o seu relator/orador que vai
comentar as propostas e conclusões dos grupos.
O professor PDE faz a avaliação sobre os trabalhos dos grupos,
especialmente do que atuou na apresentação, bem como uma síntese das
conclusões.
Sugestão de Atividades
O professor pode utilizar um dos filmes citados abaixo e fazer uma reflexão
sobre a sua prática pedagógica e quais os conceitos, valores, os educadores
conseguem plantar nos alunos.
Sugestão de Filmes
Pro Dia Nascer Feliz
A Língua das Mariposas
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O Clube do Imperador
A Voz do Coração
Referências Bibliográficas
COLÉGIO ESTADUAL CASTELO BRANCO – EM. Projeto político pedagógico: marcos situacional, conceitual e operacional. Itapejara D’Oeste/PR, 2010.
GASPARIN, João Luiz. Uma didática para a pedagogia histórico-crítica. 5.ed. Campinas, Autores Associados, 2009.
SAVIANI, Demerval. Pedagogia histórico-crítica: primeiras aproximações. 9.ed. Campinas: Autores Associados, 2005.
_______. Escola e democracia. 32.ed. Campinas: Autores Associados, 1999.
VEIGA, Ilma Passos da. Projeto político pedagógico. São Paulo: Papírus, 2010.
21 filmes sobre educação. Disponível em: http://www.lendo.org/21-filmes-em-que-a-educacao-e-um-tema-criativo/. Acesso em: 30/07/2011.
26
IV Unidade: Mediação do PPP até a Sala de Aula
Na prática em sala de aula, quanto a esta preparação inicial, deve-se
procurar dar ênfase ao conhecimento que os alunos trazem de casa. A experiência e
a convivência familiar trazem riquezas de informações que contribuem com a aula. O
professor passa a estimular os alunos em descobrir ainda mais sobre o conteúdo em
questão, o que ainda gostariam de saber além do que já sabem.
Pode até ser que o senso comum trazido pelo aluno, nem seja o mais lógico,
ou o mais correto, porém, posteriormente quando ele adquirir o conhecimento mais
elaborado, ele próprio entenderá o seu senso comum e selecionará o que deve
permanecer ou o que deve ser descartado do seu novo conhecimento. O cotidiano
do aluno é muito importante, assim como relata Gasparin (2009, p.17):
Contudo, os conceitos cotidianos das coisas e das vivências são conhecidos pelas crianças muito antes de serem estudados de maneira específica na escola. Esses conhecimentos estão impregnados de grande experiência empírica. Por isso para o estudo dos conceitos científicos em aula, faz-se necessário, antes de mais nada, determinar ou tomar conhecimento de qual a compreensão que as crianças possuem, no seu dia-a-dia, sobre esses conceitos.
Num segundo momento, levando em consideração o conhecimento que os
alunos já possuem, são definidas algumas linhas de atuação, no sentido de enfatizar
o conteúdo em que demonstraram ter menor conhecimento.
Estabelece-se uma aula expositiva dialogada onde são traçadas algumas
estratégias práticas para utilizar ferramentas e materiais que poderão ajudar na
compreensão deste conhecimento que demonstraram maior carência. Sem
esquecer-se da valorização que deve ser dado àquilo que ele já conhece.
Gasparin (2009, p.20) faz essa análise colocando que:
O professor anuncia, então, o conteúdo a ser trabalhado. Dialoga com os educandos sobre o conteúdo, busca verificar que domínio já possuem e que uso fazem dele na prática social cotidiana. É a manifestação do estado de desenvolvimento dos educandos, ocasião em que são expressas as concepções, as vivências, as percepções, os conceitos, as formas próximas e remotas de existência do conteúdo em questão. Esse diálogo também torna mais claro ao professor o grau de compreensão que ele já detém sobre o assunto, o que evidencia seu patamar de sistematização mais elevado que o dos alunos.
27
Na teoria vigotskiana, este estágio é o nível de desenvolvimento atual, no
qual o aluno atua com autonomia, resolvendo as tarefas diárias por si mesmo.
Portanto, a aprendizagem do educando inicia-se bem antes da escola, ou seja, na
sua vivência familiar e social.
Ao trabalhar com conteúdo, o professor mediador tem que seguir uma série
de etapas, conforme ressalta Gasparin (2009, p.110),
Ao assumir o papel de mediador pedagógico, o professor torna-se provocador, contraditor, orientador. Torna-se também unificador do conhecimento cotidiano e científico de seus alunos, assumindo sua responsabilidade social na construção/reconstrução do conhecimento científico das novas gerações, em função da transformação da realidade. O processo de aquisição do conhecimento científico realiza-se através da aprendizagem significativa. Esta envolve não apenas os processos cognitivos dos alunos, mas também suas relações subjetivas e objetivo-sociais de existência, no contexto em que vivem.
A mediação em sala de aula acontece por meio da relação triangular
professor – aluno – conteúdo. Esse triângulo mostra que na escola, o
estabelecimento das relações entre aluno e conhecimento científico é indireta e se
realiza por meio do professor mediador.
A mediação do professor até a sala de aula passa por três momentos, por
isso o plano de aula, é uma ferramenta importante para o desenvolvimento das
atividades.
Gasparin (2009) alerta para as atitudes e ações do professor, o primeiro
momento, ao preparar sua aula, como relacionar os conteúdos, os processos
pedagógicos que pretende utilizar, os recursos necessários e as formas de
avaliação. No segundo momento é quando acontece a aula, as ações do professor e
dos alunos e como se desenvolve o processo ensino e aprendizagem. O terceiro
momento é após a aula, a síntese de todo o processo, o que foi ensinado e o que foi
aprendido.
A partir desses conhecimentos percebe-se que o PPP vai subsidiar o plano de
aula, são documentos que estão interligados, o PPP estabeleceu “os marcos” que
vão servir de parâmetros para o trabalho do professor em sala de aula.
O esquema elaborado por Gandin; Cruz (2010) tem a finalidade de auxiliar os
professores na organização de um plano de aula com base no PPP. O autor faz
questão de mostrar a sincronia entre os marcos situacional e conceitual ligando-os
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ao marco operacional, sendo que a disciplina dada em sala de aula deve contemplar
todas as metas e objetivos traçados, e após a elaboração de um diagnóstico e de
um delineamento das necessidades programar as ações com objetivos, estratégias
e normas para desenvolver atividades permanentes, visando sempre a excelência
no ensino e aprendizagem dos alunos.
Figura 1 – Esquema para plano de aula (Gandin; Cruz, 2010, p.26).
A partir do esquema mencionado é possível inserir em cada disciplina, área
de estudo, ciclo, série, um pouco do referencial do Plano da Escola, cabe dizer que
nem sempre se consegue colocar em prática todos os pontos relacionados no PPP,
mas os professores devem fazer um esforço para aproximar suas ações daquilo que
a escola e a sociedade almejam.
Tendo em mente o que se quer alcançar, que aluno se pretende formar e
quais as finalidades dessa formação, o plano de sala de aula deverá abarcar os
seguintes elementos: um marco operativo ou um fim a ser alcançado; um
diagnóstico, possibilidades, avanços, retrocessos, indicações e falhas e, ainda, uma
programação, ações, vivências, normas, rotinas e outras.
No entendimento de Gandin; Cruz (2010, p.27-28), o plano de aula deve
visualizar três partes importantes, ou seja, a filosofia da disciplina, pensamento
coletivo entre professores da mesma escola, rede de ensino, município, desde que
queriam trabalhar juntos; o diagnóstico das turmas para as quais se está elaborando
29
os planos de aula, relação professor – aluno e por fim, a definição das ações,
atitudes, normas e rotinas para um determinado tempo.
O plano de aula deve estar concatenado com o plano da escola, ou seja, com
o Projeto Político Pedagógico e seus marcos.
Procedimentos Didáticos
Tema: Mediação do PPP até a sala de aula
Duração: 4 horas/aula
Data: 5 de outubro de 2011
Objetivo: Analisar e refletir sobre a relação Plano de
Aula com o PPP da escola.
Recursos Humanos: professores, pedagogos, funcionários.
Recursos Materiais: Texto Síntese “Mediação do PPP até a Sala de Aula”
Metodologia: Exposição oral.
Atividades: Leitura, reflexões e debates.
1) Reflita e responda sobre as seguintes questões:
a) Como se efetiva o que consta no PPP na sua disciplina?
b) Como o PPP auxilia no planejamento de suas aulas?
c) No quadro abaixo, estabeleça a relação entre o que diz o esquema de
Gandin; Cruz (2010, p.26), o PPP e a sua ação pedagógica e elabore um
plano de aula (um tema livre). Contemple todos os passos necessários
para esta ação.
PPP da Escola Plano do Professor Incentivar e desenvolver projetos integrando a escola e a comunidade acrescentando aos alunos experiências inovadoras favorecendo o ingresso dos mesmos no mercado de trabalho local ou regional;
d) Junto com os professores analisar o Marco Operacional e reestruturar os
objetivos (metas) para que sirva de parâmetro para a mediação do
professor até a sala de aula.
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Referências Bibliográficas
GANDIN, Danilo. Planejamento como prática educativa. 18.ed. São Paulo: Loyola, 2010.
GANDIN, Danilo; CRUZ, Carlos Henrique Carrilho. Planejamento na sala de aula. 10.ed. Petrópolis/RJ: Vozes, 2010.
GASPARIN, João Luiz. Uma didática para a pedagogia histórico-crítica. 5.ed. Campinas, Autores Associados, 2009.
Avaliação
A avaliação dos professores será realizada através de observação diária e
através do acompanhamento das atividades propostas. Além disso, será realizada
uma autoavaliação com todos os participantes.
É importante que os professores façam a reflexão sobre seus
relacionamentos e comportamentos, de forma a alterar as regras quando
necessário, para que todos alcancem os objetivos estabelecidos de forma coletiva.
O professor ao se autoavaliar, deverá registrar as considerações sobre o seu
desenvolvimento, a partir das atividades desenvolvidas durante a intervenção
pedagógica. Tomando como parâmetros os critérios formais da aprendizagem,
devendo observar: o nível de aprendizagem relacionado ao conhecimento; o
interesse e a iniciativa, o estudo, a qualidade do conteúdo produzido e da linguagem
utilizada; a sistematização e ordenação das partes, relacionadas à produção
individual; a qualidade da elaboração em conjunto com outros colegas, a capacidade
crítica, a criatividade, a capacidade de reconstrução própria e de relacionar os
conteúdos das diversas áreas do conhecimento. As considerações e opiniões dos
próprios professores deverão também ser analisadas pelo professor PDE.
Avaliação do Material Didático
Os professores e funcionários participantes do Projeto de Intervenção
Pedagógico deverão avaliar o professor PDE, a elaboração do material, o
31
desenvolvimento das atividades e a pertinência dos textos oferecidos para leitura e
reflexão.
Espera-se que os envolvidos aprendam e possam fazer uso com mais clareza
e discernimento do Projeto Político Pedagógico da escola, bem como as novas
práticas de elaboração dos planos de aula e suas ações no cotidiano escolar.
É importante que todos os educadores tenham em mente que o trabalho
pedagógico na escola não deve ser pronto, acabado, mas flexível e mutável.
Espera-se que leitura deste material leve os professores a refletirem e a
aperfeiçoarem sua práxis, principalmente no que concerne a elaboração do
Planejamento, Projeto Político Pedagógico e dos Planos de Aula, além de outros
documentos importantes para processo ensino-aprendizagem.
Orientações aos professores
Cada professor poderá utilizar as sugestões de atividades, leituras, filmes,
músicas constantes neste caderno, cuja intenção e melhorar o ensino-aprendizagem
e trazer a reflexão para a prática pedagógica.
Além das leituras é importante que os professores busquem sempre a
melhoria do ensino-aprendizagem, utilizando novos métodos e técnicas. A
flexibilidade do Projeto Político Pedagógico aliado as tendências pedagógicas
contemporâneas, abre um leque de oportunidades para que o professor desenvolva
atividades diversificadas, criativas e dinâmicas que contribuem para tornar a sala de
aula mais atrativa e o ensino prazeroso.
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Referências Bibliográficas
BARROSO, João (org). O estudo da escola. Porto: Editora Porto, 1996
COLÉGIO ESTADUAL CASTELO BRANCO – EM. Projeto político pedagógico: marcos situacional, conceitual e operacional. Itapejara D’Oeste/PR, 2010.
GANDIN, Danilo. Planejamento como prática educativa. 18.ed. São Paulo: Loyola, 2010.
GANDIN, Danilo; CRUZ, Carlos Henrique Carrilho. Planejamento na sala de aula. 10.ed. Petrópolis/RJ: Vozes, 2010.
GASPARIN, João Luiz. Uma didática para a pedagogia histórico-crítica. 5.ed. Campinas, Autores Associados, 2009.
SAVIANI, Demerval. Pedagogia histórico-crítica: primeiras aproximações. 9.ed. Campinas: Autores Associados, 2005.
_______. Escola e democracia. 32.ed. Campinas: Autores Associados, 1999.
VASCONCELLOS, Celso dos S. Planejamento: projeto de ensino-aprendizagem e projeto político-pedagógico, 13.ed. São Paulo: Libertad, 1995.
VEIGA, Ilma Passos da. Projeto político pedagógico. São Paulo: Papírus, 2010.
Sites Pesquisados:
21 filmes sobre educação. Disponível em: http://www.lendo.org/21-filmes-em-que-a-educacao-e-um-tema-criativo/. Acesso em: 30/07/2011
Letras de músicas. Disponível em: http://www.vagalume.com.br/. Acesso em: 30/07/2011.
VASCONCELLOS, Celso. Celso dos Santos Vasconcellos fala sobre planejamento escolar. Disponível em: http://revistaescola.abril.com.br/planejamento-e-avaliacao/planejamento/planejar-objetivos-427809.shtml. Acesso em: 12/08/2011.
VILELA JUNIOR, Guanis de Barros. Como preparar um seminário. Disponível em: http://www.guanis.org/metodologia/aula09.pdf. Acesso em 12/08/2011.