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24 a 27 de setembro de 2013 Seminário Hemisférico Justiça de Gênero Secretaria de Políticas para as Mulheres SECRETARIA DE POLÍTICAS PARA AS MULHERES Secretaria de Enfrentamento à Violência contra as Mulheres

SECRETARIA DE POLÍTICAS PARA AS MULHERES ... - … · atendidos pelo Ligue 180 em 2013. ... Risco percebido na violência sofrida RISCO PERCEBIDO TOTAL EM 2013 ... O Brasil declarou

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24 a 27 de setembro de 2013

Seminário Hemisférico Justiça de Gênero

Secretaria de Políticas para as Mulheres

SECRETARIA DE POLÍTICAS PARA AS MULHERES

Secretaria de Enfrentamento à Violência contra as Mulheres

O enfrentamento à violência contra as Mulheres Principais marcos

1985: Conselho Nacional dos Direitos da Mulher

1a Delegacia especializada de atendimento às mulheres

2003: Secretaria de Políticas para as Mulheres / PR

2004: I Conferência Nacional de Políticas para as Mulheres – I PNPM

2005: Central de Atendimento à Mulher – Ligue 180

2006: Lei 11.340 (Lei “Maria da Penha”)

2007: Pacto Nacional de Enfrentamento à Violência contra as Mulheres

2012: Campanha Compromisso e Atitude pela Lei Maria da Penha

2013: Programa Mulher, viver sem violência

Princípios Orientadores

Autonomia das mulheres em todas as dimensões da vida;

Busca da igualdade efetiva entre mulheres e homens, em todos os

âmbitos;

Respeito à diversidade e combate a todas as formas de discriminação

Caráter laico do Estado;

Universalidade dos serviços e benefícios ofertados pelo Estado;

Participação ativa das mulheres em todas as fases das políticas públicas;

Transversalidade como princípio orientador de todas as políticas públicas

Pacto Nacional de Enfrentamento à violência contra as Mulheres - 2007

Estratégia de gestão que orienta a elaboração e execução de políticas públicas de enfrentamento à violência contra as mulheres, a partir de um acordo federativo entre o governo federal, os governos estaduais e municipais. Todos os 26 Estados e DF e 9% dos municípios aderiram ao PACTO

Garantia de aplicabilidade da Lei 11.340/2006 (Lei Maria da Penha)

Ampliação e fortalecimento da Rede de atendimento às mulheres em situação de violência

Garantia da segurança cidadã e acesso à justiça

Garantia dos direitos sexuais e reprodutivos, o enfrentamento da exploração sexual e o tráfico de mulheres

Garantia da autonomia das mulheres em situação de violência e promoção de seus direitos

III

II

I

IV

V

Eixos

O que é Integralidade? As diretrizes do Programa “Mulher: Viver sem Violência” que tem como principal objetivo buscar a INTEGRALIDADE do atendimento à mulher

No atendimento às mulheres, a integralidade vem para garantir um serviço público multidisciplinar de qualidade e o trabalho articulado e continuado dos serviços de atendimento à mulher oferecidos nos diversos órgãos.

LIGUE 180. Ampliação da Central 180

é uma das principais portas de entrada da mulher que está em busca de auxílio e informações sobre seus direitos. A ampliação envolve 3 esferas:

Central de Atendimento à Mulher

• 2008: Parceria com Polícia Federal para encaminhamento de denúncias de tráfico de mulheres.

• 2010: Parceria com Ministérios Públicos Estaduais para encaminhamento de denúncias de cárcere privado e de reclamações do serviços.

• 2014: Implementação do disque denúncia – projeto piloto.

Dados do Ligue 180

Fonte: SPM/PR

Em 2013, o Ligue 180 realizou 532.711 atendimentos. Em 7 anos já

foram realizados 3.591.306 atendimentos totais. Em 2013 o serviço chegou a 70% dos municípios do país, houve um grande aumento na cobertura do serviço nos estados em 2013: - Até junho de 2013, o Ligue 180 cobria mais de 50% dos municípios de 17 estados. - Já em dezembro de 2013, passou a cobrir mais 50% dos municípios de 23 estados. - E de 2012 para 2013 foram atendidos 318 novos municípios, totalizando 3.853 municípios cobertos.

Dados do Ligue 180

Fonte: SPM/PR

DF, RJ, ES, PA e PE lideram o ranking de estados com o maior número de municípios

atendidos pelo Ligue 180 em 2013. Estados do Norte e do Nordeste, por meio de PB, AL, AP e PE, tiveram aumento médio de 15% no número de municípios atendidos de 2012 para 2013. Houve a ampliação do atendimento para municípios com população menor que 10.000 habitantes Foi registrado o aumento de 200 atendimentos voltados para demandantes habitantes de zona rural: 2012: 4.414 atendimentos 2013: 4.644 atendimentos

Dados do Ligue 180

Fonte: SPM/PR

TIPO DE ATENDIMENTO

TOTAL EM 2012

% EM 2012

TOTAL EM 2013

% EM 2013

Informação 270.084 36,87 196.866 36,96%

Telefonia 240.340 32,81 158.693 29,79%

Serviço 128.256 17,51 106.860 20,06%

Relato de Violência 88.668 12,11 66.504 12,48%

Reclamação 3.983 0,54 3.193 0,60%

Elogio 818 0,11 352 0,07%

Sugestão 302 0,04 240 0,05%

Total de atendimentos

732.451 100,00% 532.711 100,00%

Comparação dos atendimentos realizados em 2012 e em 2013

Dados do Ligue 180

Fonte: SPM/PR

Classificação dos Atendimentos realizados em 2013

Dados do Ligue 180

Fonte: SPM/PR

Tipo de Violência Relatada

Dados do Ligue 180

Fonte: SPM/PR

Destaca-se que o total de denúncias de violência sexual (1.151

registros) corresponde à média de três casos por dia. Foram registrados 620 casos de cárcere privado e 340 casos de tráfico de pessoas. Os dados evidenciam a consolidação do Ligue 180 como um importante canal de denúncias das mais diferentes formas de violência contra a mulher, não se limitando às violências doméstica e familiar descritas na Lei 11.340 (Lei Maria da Penha).

Dados do Ligue 180

Fonte: SPM/PR

Relação entre vítima e agressor

Dados do Ligue 180

Fonte: SPM/PR

Frequência da Violência

Dados do Ligue 180

Fonte: SPM/PR

Tempo de relacionamento entre agressor e vítima

Dados do Ligue 180

Fonte: SPM/PR

Relação de filhos e filhas com a violência sofrida

Dados do Ligue 180

Fonte: SPM/PR

Risco percebido na violência sofrida

RISCO PERCEBIDO TOTAL EM

2013 % EM 2013

Homicídio 19.260 42,00%

Dano psicológico 7.966 17,37%

Espancamento 7.586 16,54%

Dano físico 3.746 8,17%

Demais variáveis 7.302 15,92%

TOTAL 45.860 100,00%

Dados do Ligue 180

Fonte: SPM/PR

Meio de conhecimento do Ligue 180

Campanha preventiva

Fonte: SPM/PR

Investimento: 14 milhões Proposta: campanha com grande variedade de peças para uso atemporal Maio: divulgação em massa por meio de diversas parcerias SPM disponibilizará as artes para serem reproduzidas por qualquer interessado

O Brasil declarou tolerância zero a todas as

formas de violência contra as mulheres.

Física, psicológica, moral, patrimonial, sexual

inclusive o tráfico de pessoas e o cárcere

privado.

O assobio "normal" no nosso dia a dia.

A violência acontece cotidianamente, sem

que a gente se dê conta.

As mulheres têm o direito de viver uma vida

sem violência, sem o medo, sem as

importunações. Elas merecem ser

respeitadas como sujeitos de direitos.

E essa ação positiva precisa ser adotada

por toda a sociedade.

Afinal, quem deixa de denunciar, torna-se

cúmplice.

Quem assiste passivo e silencia de algum

modo mantém esse comportamento no

campo da normalidade.

Quem comete a violência, seja ela de

qualquer grau, precisa começar a ver que

este espaço está se perdendo.

Que estes atos não são normais. São

inaceitáveis e é preciso que a vigilância, a

denúncia e as penalidades inibam esse

comportamento.

Em oito anos, o 180 realizou quase 4

milhões de atendimentos.

Encaminhando, acolhendo, informando o

que as mulheres devem fazer, e agora

também encaminhando as denúncias às

autoridades competentes.

24 horas por dia, 7 dias por semana.

O 180é uma instrumento para

combatermos o machismo arcaico de

nossa sociedade.

Este é o grande desafio da comunicação.

Demonstrar que muitos atos, por mais

corriqueiros ou ‘normais’, são violências.

São invasões de uma privacidade, de um

espaço, um ato que precisa ser

consentido e não pode ser imposto.

É preciso constranger, criminalizar, tirar

estes atos do ambiente da normalidade.

A Campanha tem dois desafios:

desnaturalizar a violência e apresentar o 180

como instrumento disponível a todos que

não aceitam a violência contra as mulheres.

E, assim, definimos um conceito poderoso.

Que não são sequenciais, mas tem vida

própria e espaço de convívio em diferentes

meios e ambientes.

Quem se importa toma atitude.

Se você não sabia como agir diante de

uma situação de violência contra as

mulheres, agora já sabe que o melhor a

se fazer é ligar para o 180.

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Luana Grillo da Silva Assessora para Projetos Especiais

Secretaria Nacional de Enfrentamento à Violência Contras as Mulheres SPM/PR

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