SEÇÃO DEDOCUMENJAÇÃOPARLAMENTAR

CONSTITUINTEFASE

cANTEPROJETO

DA SUBCOMISsAo

Volume109

.... ~ -------- ---- ---~-

ASSEMBLÉIA NACIONAL CONSTITUINTE

111- COMISSÃO DA ORGANIZAÇÃODOS PODERES

E SISTEMA DE GOVERNO

III-a - S(J8COMlSSÃO DO PODER LEGISLATIVO

ANTEPROJETO APROVADO PELA SUBCOMISSÂO

Presidente: Constituinte BOCAYUVA CUNHA

19 Vice-Presidente: Constituinte ~UBEM BRANQUINHO

29 Vice-Presidente: Constituinte ITAJ~AR F~ANCO

Relator: Constituinte JOS~ JORGE

RELATÓRIO FINAL

DA

SUBCOMISSÃO DO PODER LEGISLATIVO

Re I aTor: ·ConsT i "tu i nTe .JOSÉ .JORGE

III-A

PresidenTe

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SUBCOMISSÃO DO PODER LEGISLATIVO

BOCAYUVA CUNHA (PDT/RJ}

Vice-PresidenTes: RUBEM BRANQUINHO (PMDB/AC)ITAMAR FRANCO (PL/MG)

RelaTor JOS~ JORGE (PFL/PE)

TITULARES SUPLEN~ES

PMDB PMDB

ACIVAL GOMES (SE)ÁLVARO ANTÔNIO (MG)HÉLIO MANHÃES (ES):rORGE HAGE (SA)LEOPOLDO BESSONE (MG)LUIZ HENRIQUE (SC)LUIZ VIANA (BA)MANOEL RIBEIRO (PA)NELSON WEDEKIN (SC)

P F' L

ALEXANDRE COSTA (MA)JESUALDO CAVALCANTI (PI)LUCIO ALCÃNTARA (CE)

P D S

HENRI~UE CORDOVA (SC)VICTOR FACCIONI (RS)

P T BFARABULINI JUNIOR (SP)

BERNARD~ C~BRAL (AM)CAIO POMPEU (SP)CELSO DOURADO (BA)F'ERNANDo BEZERRA COELHO (PFERNANDO HENRIQUE CARDOSO:JOSÉ GUEDES (RO)MÁRIO COVAS (SP)MAX ROSENMANN (PR)NELSON JOBIM (RS)OSWALDO LIMA FILHO (PE)RALPH BIASI (SP)ROBSON MARINHO (SP)P F' L

ALAIR-F'ERREIRA (RJ)ALCENI GUERRA (PRjLEVY DIAS (MS):JOSÉ MENDONÇA BEZERRA (PE):JÚLIO CAMPOS (MT)

P D S

CUNHA BUENO (SP)MYRIAN PORTELLA (PI)

P O T

VIVALDO BARBOSA (R:J)P T BROBERTO TORRES (AL)

I.- A PROPOSTA ORIGINAL

Tão imporTanTe quanTO devolver as prer­rosaTivas ao Poder LesislaTivo - anTigo anseio de

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sucessivas gerações de parlamenTares brasi feiros,inconformados com a hiperTrofia do ExecuTivo édoTar o Congresso Nacional de meios para exercê­I as ~m sua p I en j'Tude, com a ef i c i ênc i a que se re­quer de um ParlamenTo ági I e moderno. A redação doanTeprojeTo anexo buscou TanTO quanTo possívelcom a qjuda ~os inTegranTes ~a Subcomissão do Po­der LegislaTivo, e conTando com a inesTimável co­laboração dos demais consTiTuinTes, Traduzida pelaremessa de 650 sugesTões de normas consTiTucionais

alcançar essas duas meTas, as quais sem dúvida,enconTram apoio em Todo o Congresso Nacional e nasociedade brasi leira.

ConSTaTa-se que a obsolescêncía e a ina- o

dequação de qualquer Poder consTiTuído, eSTão 'in­TrinsecamenTe I igadas ao seu grau de cenTrai ismo.O Poder LegislaTivo Também não escapa dessa regrageral: Um ParlamenTo que orbiTa em Tõrno apenas de­seu p I enót;'.i o e.s:tá condena.do à. I enT idão, à ,.i nérc loe a ineficiência, perdido no' Tempo e no rumo daeSTagnação. A evolução naTural desTa InsTiTuiçãoimpõe que parTe das aTribuições hoje exclúsivasdos plenários seja diSTribuída a OUTros colegia­dos, ~enores e mai~ ág~is,_al~~ de serem em maiorn ..0il)~'- \J-: ._.,;~ ~,,;:, I '...;ç,;,;,o. --. h·<:j fu,--. 10 ct.Jt~.l1ec 1 do por quon"tos·

parlame~Tares p~ssaram por eSTas dua~ Casas - é oforTalecimenTo dos comissões Técnicas, que devemTer novas funções, novas cond i ções. El·- pr..i-n.c.í pa-t-me..n.-"'-,Te novos poderes. O anTeprojeTo anexo conTemploessa queSTão com especial aTenção, dando às comis­fif'e~__riQ. Ç.pt:l9!""i!'''''''..'? Nac i ona I e de Sl,las... CasQ.s._ Mó. '_osreais de exercerem nov~s aTribuições. ObviamenTe,

'.015 .-I"'eg i menTOS - -LnTer.nos Terão ~ de- se adapTar, se, 'os

princípios aqui proposTos perdurarem aTé a,redaçãofinal da ConSTiTuição, a esTes novos Tempos, dei­xando 00 plenário os decisões supremos do Parla­menTo e a imporTanTe função de servir de caixa deressonância e cenTro pol íTico desTa noção.

A primeira grande e prel iminar queSTãocom que se defro~T~u eSTa subcomissão e Todo oCongresso,' além da próprio sociedade, referiu-seao siSTema de gover~o. O consenso foi pelo adoçãode . um sisTema par I amenTar i sTa m j STO, adequado, àscondições brasi leiras. O anTeprojeTO agora propos­TO e submeTido à anól ise deSTa subcomissão foi e­laborado o parTir desTa premissa. É pacífico o

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tese que o regime parlamentarista confere ao exer­cício do poder uma estabi I idade maior que a apa­rência, e encontr.a paralelo apenas no presidencia­lismo congressual americano, onde a máquina gover­namental praTicamente náo é afetada pela correntepol ítica que assume o poder. ~ tradiçôo republ ica­na e presidencial ista brasi leira nunca teve essecomponente, excetuando Talvez o período d~ ~usce­

I ino kubitscheck. A apregoada estabi I idade pol íTi­ca do período pós-64 era apenas superficial e foiconsegu i da ao arrep i o -- - dos -prece i tos~onsTitucionais. Iniciada ~ _T~ansiçô9, com a volTado poder aos civis, é necessário consol idar asinstiTuições e a própria democracia. A opçôo peloparlamenTarismo nôo encontra porém paralelo emnossa História repubJ icana, uma vez que a fracas­sada experiência de 196~ foi adOTada como esdrúxu­I a so I uçôo para uma grave cr i se po I í T i ca .: - ....

mi I iTar. TanTo é que nem o posterior reTorno aopresidencial ismo eviTou o confronTo ideológico epol íTíco que culminou no res~me aUTpriTário de1964. O momento, portanTo, parece ideal para umaexperiência adequaaa aos Tempos aTuais.

A opçôo pelo parlamenTarismo miSTO foiadOTada como a predominanTe nas Subcomissões dosPoderes LegislaTi~o e Executivo e mesmo na maioriados parTidos pol íTicos. EsTa é, porém, uma aval ia-

ção--preJ iml-no1'-; --e -~s-:t:e--de.bate.-deverá.se. real izal:',com mais prodUTividade, na Comissôo de Organizaçôodos Poderes e SiSTema de Governo, onde seexaminará com mais adequaçôo os relaTórios de suasTrês subcomissões, bem como serôo melhor reparTi­das as aTribuições entre os Três Poderes e enTre oPresidenTe da Repúbl ica e o Primeiro-MinisTro.

razer retornar as prerrogativas ao Le­gislaTivo sem adequar os meios disponíveis par~ oseu efetivo exercício corresponderia simplesmenTea avançar na lei, no direito, mas recuar no tempo,es~acionando ~m pelo menos duas décadas aTrás. OtexTo conSTiTucional que a Subcomissôo do PoderLegislaTi~o_preparou tem por objeTivo de enconTraras condições para que a insTiTuiçõo nõo só se a­tuaI ize em relação ao presenTe, à nova real idadebrasi leira, mas que se manTenha moderna e ági I porum grande período de Tempo, acompanhando o desen­volvimento do Bras; I .

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A proposTo original do anTeprojeTo con­Templou os seguinTes aspecTos:

A primeiro dos grandes 'alTeroçoes noTeXTo consTiTucional relacionados com o reTornodos. prerrogaTivas foi a inclusão~ na compe~ê~cj?

exclusivo do Congresso Nacional - e porTanTO inde­pendenTemenTe"da sanção'presidencial -"do pode~ defiscal izar e conTrolar os aTos do ExecuTivo. ATéagora, esTa aTribuição é regulado por lei submeTi­do à aprovação do PresidenTe. Des~a formo, uma dasmais imporTanTes aTividades de qualquer ParlamenTO

~~ão fl~r~1 i-adora - ~ege~se, numa siTuação ~o

mínimo insól iTd,' por normas suJeiTos à anuênciaprévio do fiscal izado, no coso o EX~CUTivo. O.Tex­TO do CorTO Mogno esconde uma diSTorção evidenTe,o I nda ma i s noT6ve I 'quando se TenTO"-pOl"'--enrc -'-pr'Ó"T rua'os aTos relaTivos à fiscal ização de um Poder peloOUTro.

PrevIu-se o criação de uma Comissão Re­presentaTivo do Congresso Nacional, poro aTuar du­ranTe os recessos, com aTribuições definidos noseu "r-egimenTo. O"objeT'iv;, o ~xemplo" 'do'q~~-ocorre

nos democracias européias, é manTer um colegiadopermanenTe, que represenTe, exerço e defenda osprerrogaTivas do Poder LegislaTivo, garanTindo onormal idade do vida pGbl ica, o frscal izaçõo dosaTos do Governo e a próprio sobrevivência dosprincípios democr6Ticos (ver emendas)

A ação. fiscal izadora do Congresso éconsTanTemenTe obsTaculada no aspecTO do preSTaçãode conTas em relação aos compromissos inTernacio­nais assumidos pelo Brasi I - com deSTaque poro ocolossal dívida eXTerna, de quase ~~O bi Ihões dedólares - pelo errônea inTerpreTação da ConSTiTui­ção vigenTe. Na Tese duranTe anos consTruído peloGoverno, o Congresso Nacior.al só poderia Tomar co­nhecimenTO dos aTos, convênios e TrOTados inici­ais, firmados pelo Presiden~e da RepGbica, sem ca­pacidade de interferir, de qualquer formo, .em suasconsequências, ainda que estas viessem a ser lesi­vos ao inTeresse do País. No anteprojeto.procurou­se cercear esTa I ivre inTerpreTação, aTravés deUma redaçõo mais clara e mais compleTo do arTigocor~espondenTe (ver emendas e des~aques) .

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Visando, ainda, complemenTar essa medi­da, incluiu-se no anTeprojeTo a União enTre as en-

~Tidades gue necessiTam de aprovação do Senado ,paracónTraTar emprésTimos, operações e acordos eXTer­nos (ver emendas). O TexTo vigenfe refere-se ape­nas aos ESTados, aos Municípios e ao DisTriTo re­deral, ainda assim após ouvir o Poder ExecuTivoFederal. Ou seja: em úlTima ins~ôncia o próprioGoverno aUToriza as operações eXTernas, _ ~ia

Senado.

Merece desTague enTre as novas prerroga­Tivas a de deTerminar a real i zaçóo , sempr~ quenecessário, de referendo popular, para a 'aprovação

de emendas ou reforma da ConsTituição e de leis.Tal recurso nôo é previsTo na aTuai ConsTituição,I imiTando a capacidade do Congresso de aferir nocidadão e na sociedade o atendimento dos mais le­gíTimos anseios, sobretudo em relação ao ordena­mento jurídico e insTiTucional do País.

InTrodUZiu-se no anteprojeTO a obrigaTo­rie~ade da presença do Presidente da Repúbl ico naabertura dos Trabalhos legislaTivos, para a entre­ga da mensagem "ao Congresso Naclona'l, tarefa hojeexecuTada pelo chefe do GabineTe Civi I. Com adoçãodo parlamentarísm~, é necessário garanTirrao Chefede ESTado uma oportunidade concreTa de enTrar emconTaTo com o LegislaTivo, uma vez que o Primeiro­MiniSTro, na qual idade de Chefe do Governo, o faráCOTidianamente.

Abo I i.ram-se do í s instrumentosarbiTrários de produção de leis, constiTuídos pelodecurso de prazo e pelo decreTo-lei (ver Tambémemendas e destaques). OpTou-se pela eXTinção dodecreTo-lei) aTendendo a inúmeras sugeSTões deconSTituintes, de funcionários do Congresso, decidadãos e de enTidades da sociedade civi I e le­vando em conTa o desgasTe que esse recurso do Exe­CUTivo vem provocando no Poder LegislaTivo. Ade­mais, é imporTanTe ressalTar gue o decreTo-lei éna real Idade uma gigantesca porTa aberTa por ondeTêm TransiTado, lado a lado, TanTO leis urgenTes einadiáveis, porTanTo necessárias ao País, quanTOverdadeiros abusos jurrdicos, aos guais o Congres­so se vê levado a sancionar. O decurso de prazoagora Tem final idade compleTamenTe oposTa,_~uel~

de rejeitar os projeTos de leis enviados pelo Exe-

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cUTivo que não Tenham sido vOTados aTé expirar operíodo eSTabelecido consTiTucionalmenTe.

OUTra prerrogaTiva resTabelecida foia possibi I idade do Congresso dispor sob~e a con­cessão de anisTia, inclusive para ~s crimespol íTicos. O TeXTo vigenTe dó essa aT~ibuição ~o

Congresso, mas reduz a IniciaTiva ao PresidenTe daRepúbl ica, por proposTa do Conselho de SegurançaNacional. Na próTica, o Congresso s6 pode aprovar,mas não pode propor. Algumas das sugesTões recebi­das incluíam a anisTia na compeTência exclusiva doCongresso, o que Teria o efeiTo compleTamenTe o­pOSTO, no qual o PresidenTe da Repúbl ica Tambémnão precisaria sancionar, mas nôo poderia propor.Buscou-se uma posição de equi I íbrio, no qual TodosTenham a parTicipação asseguradaconsTiTucionalmenTe.

Propôs-se a criação, como prerrogaTivada Cãmara dos DepuTados, do "poder impedienTe",que' consisTe na capacidade de impedir, aTravés demoção ao PresidenTe da Repúbl ica, que um cidadãoconTinue a desempenhar função ou cargo de confian­ça do Governo Federal, no qual não esTeja se sain­do bem. Essa medida não Tem caráTer puniTivo nemde inabi I iTação para OUTras funções públ.ícas,resTringindo-se Tão somenTe ao· cargo ocupado nomomenTo da decreTação do impedimenTo peloLegislaTivo.

Ao Senado aTribuiu-se, cumulaTivamenTeao que eSTabelece a ConsTiTuição aTuai, aprovação_p~évia dos Presiden~es do InsTiTuTO Brasi lei~o deGeografia e EsTaTísTica, do Banco CenTrai e do

-Procurador Geral da Repúbl ica, pela relevãncia deTais funções para Toda a sociedade brasi leira(disposiTivo alTerado por emendas). Como aferidordos índices oficiais da inflação, o IBGE assume umpapel muiTo imporTanTe para a e~onomia nacional,para os segmenTos produT i vos, para a c I asse .-·a.ssa-.lariadç e para o pr6prio. governo, eM funçõo daforTe indexação caracTerísTica do nosso processoinflacionário. Em passado não muiTo remoTo,.? .!ns~

TiT~ição foi UTi I izada pa~a. mascarar os índicesreais, aTravés de expurgos sUTis ou nem TanTo, oque Jevou-o ao descrédiTo.públ ico. A prévia apro­~àção de seu PresidenTe pelo Senado cerTaMenTe dí­minuiria as pressões sobre ti aTuação do 6rgão. De

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igual modo deve-se proceder em relação ao Presi­denTe do Banco CenTraI, em função das_pressões.que_Todo o sisTema financeiro e as OUTras áreas do Go­verno TradicionalmenTe exercem sobre o seu Traba­lho, e ao Procurador Geral da Repúbl iea, do qualdependem ações na área judicial não apenas do in­reresse do ExeCUTivo, mas dos OUTros Poderes-daRepúb I I ca.

Um ParlamenTo só pode ser Tôo soberano eef i caz quanTo"1 i vres forem os seus i n'TegranTespara exercer as aTribuições conSTiTucionais.Cuidou-se porTanTo de TraTar as imunidades com es­pecial aTenção, visando resTaurar as que Tinhamsido suprimidas no período aUToriTário e garanTirOUTras, necessárias à I iberdade do parlamenTar nodesempenho do mandaTo. DeSTaque-se, por exemplo, aimunidade para aTOS praTicados em decorrência deopinloes, palavras e VOTOS, el iminando a possibi­I idade de inTerpreTações facciosas, sempre a ser­viço da ideologia inSTalado no poder (ver emendase desTaques). A ConsTiTuiçõo vigenTe ressalva oscrimes conTra a honra, o que suprimiu-se no anTe­projeTO, uma vez que por essa brecha foram criadasdiversas barreiras ~onTra a I iberdbde de expressãoe se comeTeram abusos conTra-o mandaTõ de inúme­ros -par lamenTares bras i I e í-ros. - Com i gua I objeT í vo,foram eviTados no TeXTO propOSTo os disposiTivosque na ConSTiTuição TraTam dos crimes conTra a se~

gurança nacional e ~a suspensão do mandaTo por me­dido exógena ao Congresso (ver ainda emendas edeSTaques) .

Em re I açôo aos cr i mes comuns) -j mpw . .Áovs

a DepUTados e Senadores, produziram-se alguns a­perfeiçoamenTos em relação ao TeXTO aTuo I . Em pri~

meiro lugar, reduziu-se, de quarenTa e OiTO paravinTe e quqTro horas) o prazo para o remessa àrespeCTiva Câmara dos auTos de processo conTraparlamenTares. Em segundo lugar, a Cas6 de~ide nõoapenas sobre a prisão, mas sobre a formação deculpa, _ aborTando no nascedouro possíVEis medida~

inTimidaTórias conTra os congressis~as. Como com­pensaçõo, garanTiu-se a imprescriTibi I idade en­quanTO durar o mandaTO) para que a qualquer Tempoa ~usTiça possa se pronunciar.

Propôs-se uma nova imunidade, a de poderrecusar TeSTemunho sobre informações recebidas oupreSTadas no exercício de funções próprias do man-

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daTO, ou sobre as pessoas a quem se deu ou de quemse recebeu Tais informações. Tal disposiTivo exis­Te nos consTiTuições mais modernas do mundo, noTa­damenTe as das democracias européias, e enconTrav61 ido precedenTe inclusive no Brasi I, onde os ad­vogados dispõem dessa imunidade no exercíCIO daprofissão.

Na quesTão dos impedimenTos aos parla­menTares, produziram-se algumas alTerações, visan­do adapTar o TeXTO aTuai à real idade,modernizando-o. EI iminou-se, por exemplo, a res­Trição à propriedade de empresas que gozam de fa­vores oficiais em decorrênCia de conTraTo com pes­soa jurídica de direiTo públ ico, manTida a vedaçãoao exercício de cargos na direToria ou de funçãoremunerada. TraTa-se, a rigor, de uma norma cons­TanTemenTe burlada por meio de arTifícios que, selhe alTeram a forma, não mudam o~ efeiTOS.EI iminaram-se ainda no anTeprojeTo as resTrIçõesexisTenTes enTre a diplomação e a posse, apesar ·deconSTiTuir um prazo curTo, que criam problemas re­ais, se cumpridos, para os parlamenTares dependen­Tes de emprego assalariado.

roi acrescenTado o impedimenTO para oexercício de presidência de sindicaTOS ou associa­ções de clqsse, de forma a forTalecer os parTl~os

como meios de expressão pol íTica, acessíveis aTodos. Deve-se levar em conTa que os dirigenTessindicais possuem imunidades TrabalhiSTaspróprias.

GaranTiu-se aos DepUTados e Senadores· apossibi I idade de exercerem cargo de magiSTérioprivado ou públ ico, desde que anTerior à

diplomação. RessalTe-se que Tal medida j6 eSTavasendo concedido pelas Casas do Congresso, por meiode I icença, após o exame caso a caso. O exercíCIOdo maglsTé~io, no enTanTo, é reconheCido como le­gíTimo e cumulaTivo a qualquer profissão. A res­Trição mais flagranTe diz re6peiTo apenos aosparlamenTares.

Ampl iou-se a oporTunidade de exercíciode funções no EXeCUTIVO por parTe de DepUTados eSenadores, median}e a inclusão dos cargos de chefede Missão Dlplom6Tica permanenTe e secreT6rio dePrefeiTura das CapiTais e TerriTórios (ver emendase deSTaques) .

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EI iminou-se a figura do jeTon, aTravésde nova redação do arTigo correspondenTe, que darámargem a que oUTro mecanismo legal, que não aConsTiTuição, eSTabeleça com jusTiça a remuneraçãodos parlamenTares (ver emendas) .

Como regra geral, Todas as maTérias quepudessem ser TraTadas em leis complemenTare~,

ordinárias, resoluções e no regimenTo do CongressoNacional e suas Casas foram reTiradas da proposTadó anTeprojeTO. O objeT i vo fo i' ev i Tar, o excesso, dedeTalhe no TeXTO consTiTucional, o que provocariasua caducidade precoce, deTerminando a consTanTenecessidade de emendá-lo. Faz-se necessário valo­rizar os demais TeXTOs legais, aTenTando para ahierarquia das leis, como eXTensões da própriaConsTiTuição. Na elaboração do anTeprojeTO, esTapr~ocupal?ão es-t:evo 'l.I':'.ese_n:t~ _ p~r-!tlanenTemenTe , .Urn.exemplo-disso'foi a definição do processo legisla­Tivo, ónde a relação enTre os Poderes LegislaTivoe ExecuTivo - na quesTão da iniciaTiva, dos pra­zos, dos quoruns e dos veios - ieve de ser deTa­lhada às vezes minuciosamenTe, como garanTia deque, com a mudança dos venTOs pol íTicos, não venha-..;r-se--a-t-t-er=cn"-ac-i trrfenTe, ao gosTo dos" o'cupanTes .dopoder, ainda que momenTãneos. DesTaque-se, ness~

ospecT0, a supressão de referência aos manda~os

das Mesas, que poderão ser melhor expl iciTados noreg i menTo (ver emendas) .

Buscou-se, ainda, forTalecer o papel dasComissões, sejam as de caráTer permanenTe ouTemporário, às quais foram aTribuídas novas e re­levanTes funções, com viSTas à descenTral ização daaTuação do Poder LegislaTivo. É necessário que ascomissões desenvolvam um Trabalho da maior ampl i­Tude, relacionando-se largamenTe com os dIversosseTores da aTividade nacional que digam respeiTO à

área de sua compeTência. Como órgãos de apoio doPoder LegislaTivo, cabe-lhes a iniciaTiva de medi­das'junTo aos demais Poderes, e à sociedade, con­Tribuindo efeTivamenTe na elaboração e execuçãodas pol íTicas seToriais de desenvolvimenTo. ParaTanTo deverão uii I izar-se de seus mecanismos Téc­nicos ou especial izados e inTeragir, no exercícioda função fiscal izadora e legislaTiva) com oExeCUTivo.

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Em razão da maTéria de compeTência decada Comissão, confere-se-Ihe a aTrib~ição de a­preciar e vOTar projeTos de lei que, por sua menorcomplexidade, possam prescindir da compe~ência do-p-l enár i o. É i nqu i eT-anTe a rea I i dade aTua I que: ex i ­be, TramiTando por longo período de Tempo, cercade dez mi I projeTos, cuja afiuência ao Plenáriqsobrecarrega-lhe os Trabalhos, Tornando-se Tarefadifíci I, se não inviável, a sua TempesTivaapreciação. A alTernaTiva proposTa visa_desobsTru­ir os Trabalhos do plenário, imprimindo maior ra­cional idade e ag; I ização do processo legislaTivo,da Comissão, e, por via de consequência,do PoderLegislaTivo como um Todo. EnTreTanTo, medianTe so­I iciTação de um décimo dos parlamenTares de ~ada

Casa LegislaTiva, poderá p plenárib avocar a si adiscussão e dei iberação sobre o projeTo.

EsTá previsTa, ainda, a compeTência dacomissão para diSCUTir e votar projeTos de lei,

cuja TramiTação lhe seja deferida por resoluçãoconTendo delegação inTerna.

Segundo os mesmo princípios que devempresidir a inTer-relação enTre os Poderes Legisla­Tivo e ExeCUTivo, OpTou-se por assegurar-se às co­missões a possibi I idade de, direTamenTe, convocaros MinisTros de ESTado, bem como encaminhar-lhes,ou a qualquer OUTra aUToridade, requerimenTos deinformações, sobre assunTOS inerenTes às suas a­Tribuições ou rélacionados com maTéria legislaTi­va em TrâmiTe ou sujeiTa a fiscal ização do PoderLeg i s I aT i vo (ver Também emendas). Re I egou-se aforma anTiga da ConSTiTuição vigenTe, em que TalprocedimenTo se faz por inTermédio da Mesa da CasaLegisl~TIVa, e eSTa, nos casos de requerimenTos deinformações, aTravés do PresidenTe da Repúbl ica.O excessivo número de eTapas da formal idade doprocesso não condiZ, absolUTamenTe, com o dinamis­mo que deve caraCTeriZar o TraTO e as decisões so­bre a coisa p~bl ica, sob pena de resulTar InfrUTí­fera ou superada a iniciaTiva.

Visando aTender à necessidade i~periosa

de forTalecimenTO do papel das comissões, e emconsonância com o princípio de ínTer­relacionamenTo próprio da ação inTegrada, indepen­denTe e Qarmónica dos Poderes, objeTiva-se doTar a

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comissão de aT~ibuições pa~a, junTo ao Pode~ Exe­cUTivo, acompanha~ a elabo~ação dos aTOS de ~egu­

lamenTação das leis. Não é ~a~o sucede~ que a dis­posição ~eguladora desaTenda a vonTade do legisla­do~ expressa no TeXTO legal, acar~eTando disTõ~-~

ções na sua inTerpreTaçção e apl icação. Cabe,pois, ao Poder ao qual compeTe,por excelência, aelaboração e aprovação da lei, zelar pela comple-_Ta compaTibi I ização enT~e 'o seu Te~To, as final i­dades e a no~ma que a ~eguJamenTa.

A faculdade de ofe~ece~ peTição, p~e~­

rogaTiva indispensável à valorização dos direiTOsdo cidadão, bem como a ap~esenTação de ~eclama-

ções, represenTações ou queixas conTra aTOS pu o­missões das aUTo~idades ou enTidades públ icas,se~ão acolhidas pela Comissão, que lhe ap~ecia~á omér i TO, sobre e I e dec i d indo, e so I i c i Tará_,da aUTO­ridode compeTenTe a adoção das medidas queindicar.

ImporTa~Te aspeCTO das relações enTre oPoder LegislaTivo e a sociedade civi I - cuja am­pl iaçáo e fo~TalecimenTo se reconhece como aspi~a­

ção nacional é a compeTência que se busca aTri­buir às comissões de provocar a ação' do MinisTérioPúbl ico, aTravés do Procurador-Geral da Repúbl ica,para que, junTo ao Pode~ Judiciário, promova asmedidas capaze~ de eviTar ou reparar lesões a di­reiTos individuais ou. coleTivos, a respeiTo dosquais, por iniciaTiva próp~ia ou a pedido de pes­soa inTeressada, venha a comissão a pronuncia~-se

pela necessidade de sua defesa. Aí se incluem osinTeresses difusos de grupos sociais ou comunida­des, caracTerizados pela informal idade do vínculo09luTinador de seus TiTulores, que exprimem ospi­ração I e9 í l' i ma resu I-TonTe do nec~ss i dade depropic~ar-se aos diversps segmenTos sociais meco­n i smos i nST í -ruc í o n o i zacfos -de- defesa - e of i rmação,da melhoria da qual idade de vida e bem-esTa~. Oseu acolhimenTO a parTir da 'ConsTiTuiçã~ Federalcoaduna-se com os objeTivos de jusfiça sociol quema~cam o aTuação do ESTado moderno.

O poder de provocar o acionamenTO au~

insTãncia judiciária rep~esenTa inSTrumenTO ~ap~z

de acarreTar conseqüência concreTa às aTividadesda comissão, inclusive com a obTenção de senTença

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final. Da mesmo formo, a aTribuição de sol ioiTarao Tribunal de ConTas da União a fim de q0e, noâmbiTo do oompeTênoia desTe, prooed~ a-investiga­ção e adoTe providênoia neoessór~as ao oumprimenToda lei, oonsTiTui meio que garanTe efioóoia ao pa­pei das oomissões no oampo do fisoal ização finan­oeira e orçamenTória.

Inovação oom que se busoa agi I izar e ra­oional Izar os seus Trabalhos, propioiando-Ihesmaior - flexibi I idade, oonsisTe na possibi I idade deos ocmissões permanenTes e espeoial izadas, na óreada respeoTiva aTuação, converTerem-se, TOTal ouparoialmenTe, por dei iberação do maioria de doisTerços dos seus membros, em oomissão de InquériTO,prooedendo 6s inveSTigações e apuração de faTOS,quando assim enTendam necessório. IdenTifioadasoom o seTor da suo espeoial idade, não se JusTifioaque, se deoidirem .pela real ização de inquérivo so­bre qualquer assunTo de sua oompeTênoia, passem adepender da oriação de OUTra oomissão para essefim espeoífioo, formal idade que, sem dúvida, pro­orasTina a averiguação da procedênoia ou não depossíveis irregularidades, as quais a oomissãoreúne melhores oondições de ela própria apurpr.Visando eviTar o exeroíoio desneoessório pe açõesparalelas, nos casos de idenTidade de maTéria, emedianTe dei Iberação da maioria anTes referi~~ asoomissões poderão, ainda, reunir-se a OUTra, per­TenoenTe à mesma ou a OUTra Casa LegislaTiva, paraidêrTioa final idade. O anTeprojeTo, por OUTro Io­do, enseja ampla I iberdade ao Poder LegislaTivona oriação de quanTOS oomissões de inquériTO jul­gue .necessõrias, el imiQando a I imiTação oonTida DaConSTiTuição vigenTe. As oomissões 'de inqu-eriTopossuirão os poderes de inveSTigação próprios dasaUToridades judioiais, indispensóveis ao perfeiTOoumprimenTo de suas final idades.

OUTro aspeoTo dqs oondições de maiorforTaleoimenTo que se imprime aos Trabalhos dasoomissões, no apoio por eSTas dispensado à missãodo LegislaTivo, oonsisTe na oompeTência que sepreTende oonferir-Ihes para a apreciação e disous­são dos planos naoionais, regionais e seToriaisde desenvolvimenTo elaborados pelo Poder ExeouT1­vo (ver emendas). É inegóvel que o ParlamenTO mo­cerno, se não quiser ceder espaços para o ExeCUTi­vo, deve munir-se de mecanismos ógeis e eficien­Tes, -fóoeis ,de aoionar; que lhe permiTam fazer va-

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ler as suas prerrogaTivas, na Tarefa de definir eiMpleMenTar as pol íTlcas proMoToras do desenvolvi­MenTo da sociedade. A velocidade das TransforMa­ções que hoje ocorreM na vida social, diTadaspela crescenTe especial izoção e inovações Tecnoló­gicas, esTão a exigir que o.aTividade pol íTica,legislaTiva e fiscal izadora do ParlamenTo se façasenTir, aTravés de seus órgãos auxi I iares, nos as­pecTos seToriais e especial izados do governo. Daío valor do papel das comissões, em razão da maTé­ria seTorial sobre que incide a sua aTividade, deapr~ciar e influir na elaboração dos planos de de­senvolvimenTo proposToS pelo Poder ExecuTivo.NesTe ponTo, a ação do Poder LegislaTivo não poderesTringir-se, apenas, à discussão do projeTo delei que dispõe sobre Tais planos, seM uma anál iseadequada da maTéria que neles se conTém. Deve acomissão especial izada invesTigar-lhe profundamen­Te o conTeúdo, debaTendo, de forma ampla, com osórgãos compeTenTes, e com a sociedade, a definiçãode suas direTrizes e prioridades, pronunciando-se,afinal, sobre eles.

No TocanTe à proposTa de emenda à Cons-TiTUição, quando de iniciaTiva parlamenTar,

"enTendeu-se por bem adoTar, como req~isiTo de suaapresenTação, a subscrição por UM Terço, no míni­mo, dos Membros de uma das Casas- LegisloT-ivas,-enão necessariamenTe pelo Terço dos membros de am­bas, concorrenTemenTe, conforMe dispõe a ConsTi­Tuição eM vigor. Elegeu-se a alTernaTiva por seTraTar de formal idade que diz respeiTo a origem desua aUToria, e levando-se em conTa que a sugesTão

, 1·- ----

OTST.ub --tÍ,-=,; r,ü,---oo::; -p-r' i nc-'''':I os õ o " S í sTem-a--b i camera 1.-

DenTre as proposTas -de---emenda ---à----{::~l"'-"t-o­

Magna não passíves de dei iberação, além daquelasTendenTes a abol ir . a Federação ou a Repúbl ica,LI'\!:"~l.u+u-.E}:>...--PO"_r",-oT i vos óbv i os, as que v.i sem -_.b.o,­I ir os direiTos, I iber~ades e garanTias individu­a i s, e o suf rág i 0_ un i versa I ,o-cH reTO' e secreTo.-

A aUToria da apresenTação de projeTos delei que o anTeprojeTo esTende aos cidadãos e enTi­dades da sociedade civi I, na forMa que dispuserlei complemenTar, corresponde Q UM novo grau naevolüção da Ins~iTufç~o POI~Tico ~epresenTaTivQ,

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em que as relações enTre represenTanTessenTados se enriquecem pela dinâmica denenTe colaboração, Tornando eficaz, aoexpressão da vonTade popular.

e repre­uma perma­máximo, a

o anTeprojeTo, Tendo sempre em visTa oforTalecimenTO do Poder LegislaTivo e ampl iação desuas aTribuições_e prerrogaTivas, exclui da compe­Tência privaTiva do PresidenTe da Repúbl ica a j­

niciaTiva de leis que dispõem sobre maTériafinanceira. É sabido que, adOTado o siSTema parla­menTarisTa de governo, as relações _enTre os doisPoderes caracTerizam-se por uma efeTiva colabora­ção 'enTre si, cabendo ao ParlamenTO legislar, como poder de iniciaTiva, sobre Todos as maTérias re­levanTes de inTeresse econõmico, social e pol íTi­co, enTre. as quaIs se siTua a aniSTia por crimespol íTicos e ~ definição dos recursos fina~celros,

de cuja deSTinação dependem imporTanTes aspecTospara o eSTabelecimenTo e execução da pol íTica deprioridades volTada à real ização do desenvqlvimen­TO da Nação.

DenTre as aT:ibuições priv~Tiva~_do Pre­sIdenTe da Repúbl ica adOTou-se a da inIciaTiva deleis que'disponham sobre planos nacionais, regio­nais ou seToriais de desenvolvimenTo econõmico esocial, pois é próprio do Poder ExeCUTivo, aTravésde seus órgãos Técnicos e especial i~ados, a rea­l_i zação dos es'tudos e a propos i ção das _so-I uç'õesque real izem o progresso e bem-esTa~ social. AparTicipação e colaboração do LegislaTivo na ela­boração e discussão daqueles planos, e a dei ibera­9ão spbre o seu' cOnTeÚdQ, ~ó-se 60m o apoio desuas comissões, confor~e aCIMa se expõs.

QuanTo aos projeTOS de lei que o Presi­denTe da Repúbl ica sol iciTar sejam ap'reciados emregime de urgência, incluiu-se a condição de q~e

s~menTe se submeTam a esse procedimenTo sumário sehouver, para TanTo, aprovação da Câmara dosDepUTados. Igual condição foi eSTabelecida para aapreciação de projeTos em sessão conjunTa do Con­gresso Nac i ona I, quando ass i m o so '-i c i Tor o Pr'es i­denTe da Repúbl ica.

absolUTarum para

Reduziu-se de dois Terços para a maioriade cada uma das Casas do Congresso o quo­

a rejeição de veTo. EsgOTado o prazo de

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TrinTa dias eSTabelecido seM dei iberação quanToao veTo, será eSTe colocado na'ordeM do dia dasessão iMediaTa, sobresTadas as deMais proposi­ções, aTé sua vOTação final. Ainda aqui são re­forçadas as prerrogaTivas do Poder LegislaTivo,pois dife~enTeMenTe do disposTO na ConsTiTuiçãovigenTe o veTo não será ManTido seM dei Iberaçãopor eSTe Poder (ver eMendas) .

A cOMpeTência para a elaboração de leidelegada cabe ao Conselho de MinisTros, se oPrimeiro-MinisTro a sol iciTar ao CongressoNacional. AcrescenTo~-se, enTre as MaTérias ex­cluídas de objeTo de delegação, aquelas reservadasà lei cOMpleMenTar.

~ulgou-se iMporTanTe abol ir a exigênciade quoruns Mínimos p~ra a maior parTe das decisõesplenárias e das cOMissões, ressalvadas as expres­saMenTe deTerminadas pela ConsTiTuição (Modificadopor eMenda). Ta I Mecan i SMO, eM vez de p r-ó v o c c.. '.·.o­esvaziaMenTO do plenário, Terá o efeiTO exaTaMenTeOpOSTO, UMa vez que TanTo os parTidos majoriTárioscomo os minoriTários - conscienTes de que a maio~

ria dos prese~Tes é SUficienTe para aprovar gran­de parTe das maTérias - não poderão mais aposTarna inexiSTência de quorum para fazer prevalecersuas posições. As conseqüências visíveis, se per­siSTir eSTe enTendimenTO, serão, por um lado, a

presença maciça no plenário de parlamenTares e avalorização dos parTidos pol íTicos, sobreTudo osminoriTários, que passariam a Ter peso específicobem maior que o aTuai. OUTro argumenTo em favordessa Tese é o de que Um regime parlamenTarIsTa,como já o diz a própria denominação, valoriza odiálogo e o enTendimenTo enTre os represenTanTesdo povo.

No processo de produção de leis, a parda capacidade das' comissões de rejeiTar projeTos(supriMida por desTaque), e aTé para compensá-Ia,el iminou-se a vedação à reapresenTação de projeTosde lei na mesma sessão legislaTivà. Ocorria queapós anos de TramiTação um projeTO era rejeiTadoe, ocorrendo naquela mesma sessão legislaTiva umaocasião favorável, a proibição impedia o parlamen­Tar de propor Uma lei oporTuna e adequada à SiTUa"ção do momenTo.

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A quesTão do orçamenTo Tem uma impor­Tãncia fundamenTai para o exercício das prerroga­Tivas do Poder LegIslaTivo. Essa parTicipação aTéo momenTo vem sendo quase nula e Tem sido na rea­I idade a causa mais geTerminanTe para o e~vazia­

menTo do Congresso Nacional. Um ParlamenTo que nãopode debaTer à exausTão, nem emendar uma maTériaTão relevanTe quanTo o orçamenTo reduz-se apenasa um colegiado de represenTanTes de um povo quenão pode esTabelecer s~as prioridades na execuçãodas obras que necessiTa, as quais são, em essên­cia, a naTureza da aTividade do Gov~rno. Nesse as­pecTo fundamenTai, foram criadas no anTeprojeTo asseguinTes modificações:

a) A lei orçamenTária fIxará I imiTespara emissão da ~oeda e TíTUlos da dívida públ ica,duas medidas imporTanTes para deTer o processoinflacIonário e fazer com que os juros permane9ameSTáveis, colaborando para reduzir o deficiTpúbJ ico.

b) A lei do orçamenTo incluirá Todasas despesas, vedando-se a aprovação aUTônoma dosorçamentos mónetário e das eSTatais. Evita-se comisso que a admInIstração do ESTado permaneça"invisível" ao Congresso; porque aTé agora eSTe sórecebe o orçamento fiscal

c) O orçamento passa a ser regional i­zado por ESTado, com exc8çao das despêsas nacIo­nais especificadas em lei complemenTar, o que pos­sibi I ita aos representanTes de cada Unidade fede­raTiva e ao seu governo eSTadual conTrolar os gas­TOS federais em sua Órea. Com isso, os ESTadosmais pobres adquirem a capacidade efeTiva de rei­vindicarem as verbas federais que consideramjusTas. Tal cálculo é aTualmenTe Impossível.

d) O orçamento plurianual passa na re­al idade a ser trienal, prazo mais adequado à reo­rienTaçõo dos planos de Governo e ao controle,pelo Congresso, de sua execução. A leiorçamentária Tómbém fixa os I ImiTes para a conTra­Tação de operações de crédiTo.

e) Nas hipóteses para aberTura oe cré­diTO eXTraordinório foj abol ida a da subversão in-

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Terna, permanecendo as de guerra e de calamidadepúbl ica. TraTa-se de um disposiTIVO herdado do pe­ríodo aUToriTório, que não mais cor responde à rea­I idade brasi leira.

f) Ampl íaram-se as resTrições à vincu­lação de receiTas a despesas, o que Tem criadoverdadeiros feudos TribuTários na adminiSTraçãopúbl ica, prejudicando seTores que necessiTam derecursos mais volumosos em deTerminado momenTo davida nacional. O próprio Governo perdeu a mobil i­dade de usar os recursos eXIsTenTes, Tendo de ape­lar consTanTemenTe para compulsórios e novosTribuTOS.

g) ResTaurou-se a possibi I idade de por­lam?nTareS apresenTarem emenda à propOSTaorçamenTária, ainda ~ue sem o aumen~o da d~spesaglobal j nesse aspecTo, as emendas foram resTriTasàs despesas de invesTimenTo, anulando-se comofonTe de recursos, despesas da mesma naTureza. ComesTe disposiTivo, o Congresso réadquirlrá a capa­cidade de modificar a proposTa original, o que éexpressamenTe vedado. Avançando um pouco mais, foiaber"ta a posslbi I idade de conTar-se com a par"tici­poção popular e das AssembléIas LegislaTivas esTa­duais nessa queSTão, democraTizando a discussão ea elaboração do orçamenTo.No aspecTo do quorumpara a exigência de VOTação em plenário, ocorreuuma simpl ificação, exigindo-se apenps um "terço doplenário de qualquer das Casas, quando no TexTovigen"te isso é cumulaTivo da Cámara e Senado.

h) O orçamenTO não poderá mais.ser pro­mulgado como lei sem a VOTação ·definiTiva peloCongresso, conTornando possíveis arTifícios poraeviTar seu exame e "tornando desnecessário convocarex"traord i nar i CI,.en"te o Congresso.

Uma das mais impor"tanTes funções do Le-. .ªf~laTivo, qual seja a fiSCal izoção financeird doPoder .Execu"tivo, foi "também Trp"tada d~. formaprioriT~ria na solução adOTada. Expl ici"taram-se.novos mecanismos para o relacionamenTo en"tre o Po­der LegIslaTivo e o Tribunal de ConTas, pr~ncipal­

menTe aTravés das comissões permaoenTes ·que passa­rão a "ter função fiscal izadora na sua área especí­fica de aTuação.

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Os MinisTros do Tribunol de ConTos con­Tinuarão sendo indicados pelo PresidenTe do Repú­bl ica e aprovados pelo Senado, Tendo em visTa queo MinisTério, o Primeiro-MinisTro e O Câmara dosDepuTados é que represenTarão o gOverno de faTo nosolução parlamenTarisTa adoTado (disposiTivo alTe­",ado por desTaque) .

II - AS EMENDAS

ApresenTado à Subcomissão ,do Poder Le­gislaTivo na sessão do dia 12 de maio, o anTepro­JeTo do rela;,or recebeu 384 emendas, que formavamum,conjunTo eXTremamenTe rico. Infel izmenTe, oprazo regimenT9' foi, Também, eXTremamenTe curTO.Nesse a~pecTo, e imporTanTe ressalTar que algumasprOpOSTOS inTeiramenTe novas e perfeiTamenTeaceiTáveis não p~deram ser incluídas por falTa deprévia discussão nesTe colegiado, que consTiTuiu ocaminho naTural para a sua TramiTação, baseada noconsenso. PorTanTo, Tais proposTas vão ser apre­senTadas à Comissão TemáTico, onde haverá prazomaior poro a sua discussão.

É vál ido, por conseguinTe, afirmar quealém dos objeTivos maiores da Subcomissão de­volver as prerrogaTivas ao Poder LegislaTivo e aele dar meios de exercê-Ias na sua pleniTude e coma eficiência e agi I idade exigida pelo nosso Tempo- valorizou-se o diálogo e o senTimenTo predomí­nànTe nesTe colegiado. Afinal, se não pusermos empráTica, aqui, os princípios' democráTicos, comopoderemos elaborar a ConsTiTuição e, neSTa Casa,represenTar o povo brasi feiro ?

Não obSTanTe Tais considerações,possível inTroduzir vários aperfeiçoamenTos emloção 00 TeXTO original, enTre os quais podemdeSTacados os seguinTes:

foire­ser

GaranTiu-se o VOTO proporcional pare aeleição de DepUTados, conforme'a nova redação d~

ArT. 20., aTendendo-se ao proposTo nos emendas116-9 e 251-3, dos ConsTiTuinTes ~orge Hage e Vi 1­son Souza, Em relação aos Senadores, expl iciTou-seque o VOTO será direTO e secreTo, de acordo com asemendas I I 1-8, 250-5 e 332-3 ao ArT. 30., de aUTo-

-w-~la dos Cons~ITu;nTes ~o~ge Hage, VilsonRonaro Correia.

Souza e

P~ese~vou-se a compeTência privaTiva daCâmara dos Deputados e do Senado Federal na cria­ção ou eXTinção de cargos e serviços, fixaçõo de~emuneração, eSTaTUTO e regime jurídico de seusservidores, medianTe a inserção de ressalva no in­ciso V do do ArT. 40. (emenda 066-9, do ConsTiTU­inte Lúcio Alcântara) e, cumulaTivamente, de novae mais expl íciTa redação para os incisos VII doArt. 90. e VIII do Art. 10 (emendas 064-2 e 068-5,ambas do ConSTiTuinte Lúcio AlcânTara). Os novosTeXTOS eSTabelecem inclusive o mecanismo mais a­propriado paro o exercício dessas atribuições, queé o resolução.

Ampliou-se o compeTência exclusivo (vertambém os deSTaques) do Congresso Nacional no con­t~oje dos compromissos eXTernos (emendas 197-5 e160-6, dos ConstiTuinTes Eduardo Bonfim e ITamarFranco) com a inclusão no Inciso I do ArT. 50. dedispositivo que vincula a vigência de Tais aTOS à

aprovação via decreTO legislaTivo. No inciso IV pomesmo arTigo, el iminou-se a expressão "esT9do dealerTa" e acrescenTou-se "intervenç50 federal"(emendas 087-1 e 162-2, dos Constituintes Farabu­I ini ~únior e Itamar Franco) - o mesmo ocorrendono § 20. do ArT. 20 (emenda 035-9, do ConstituinteLúcio AlcânTara) - e no inciso V acrescenTou-se onecessidade de aprovação das Assembléias Legisla­Tivds como condição para a incorporação e desmem­bramento de Estados (emenda 086-3, do ConstiTuinteFarabul ini ~únior). Ao inciso VIII, que Trato dojulgamenTo das contas do Primeiro-MinisTro, somou­se disposição que ordeno o apreciação dos relató­rios sobre o execução dos planos de Governo(emenda 154-1, do ConSTiTuinTe ~osé Richa). Porse traTor de maTéria regimental, suprimiu-se odisposto no inciso XI do anTeprojeto original(emendas 225-4 e 162-2, dos ConsTiTuinTes ~orge

Arbage e ITamar Franco), o qual, no versão conten-

do os emendas, posso a dar novo aTribuição do Po­der LegislatiVO: o ae regulamdnTar os leis quandodo omissão do Poder Executivo (emenda 215-7, doConstituinte Alfredo Campos).

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Expl iCiTou-se, no ArT. 60., § lo., que ajusTificaçôo dos MinisTros para o nôo compareci­menTo, quando convocados a depor em qualquer dasCasas, Tem de ser adequada (emenda 165-7, do Cons­TiTuinTe ITamar Franco)

ATendendo os emendas 069-3 e 147-9, dosConsTiTuinTes Lúcio AlcânTara e Fernando HenriqueCardoso, inseriu-se. no ArT. 70." capuT" a expres­sôo "cargos", garanTindo que cada uma das Câmaraspossa dispor no seu regimenTo da melhor forma deprovê-los. Na ai rnea "b" do mesmo· arTigo,assegurou-se que a Mesa de qualquer das Casas oude suas comissões poderá requerer informações Tam­bém sobre "assunTos relevanTes", além dos relaTi­vos à maTéria em TrâmiTe ou sujeiTos à fiscal iza­ção do Congresso (emenda 088-0, do ConsTiTuinTeFarabul ini 3únior). TraTa-se de disposiTivo des­Tinado a cercear inTerpreTações I imiTanTes à ne­cessidade dos parlamenTares de requere~ informa­ções a aUToridades públ icas (ver Também osd.esTaques) .

No ArT.80., que TraTa do quorum nôo qua­I iflcado, esTe foi eSTabelecido em um quinTO dosmembros de cada Casa (emenda OOS-O, do ConsTiTuin­Te Boca~uva Cunha) , quando no anTeprojeToprescrevia-se a maioria dos presenTes em plenário.

Nn_"~.&-_. ~'_-':-'!-r:~"C"'.:j-"2:r:E.. -;,-~t".."'".c: 1:r:CTCi da com­peTência privaTiva do Senado, inTroduziu-se a- ar­guição em sessão públ ica, como condiçôo para a es­co I ha de aUTor idades governamenTa i ~ Je~enq9_ P2Z::-_8_,.do ConsTiTuinTe Lúcio AlcânTara), às quaisaCrescenTaram-se os membros d~ Conselho MoneTárioNacional e direTores do Banco CenTrai (emen~as

-070-:::' '/ ~-143::-6~e- 370-6, dos ConsT i TU i núis' Iram - Sar:a i:'va, Fernando Henrique Cardoso e Virgrl io Távora).No inciso IV, expl iciTou-se a capacidade do Senadode aUTorizar. ou veTar previamenTe acordos e opera­ções de naTureza financeira e empréSTimos (emendas082-1 e 167-3, dos ConsTiTuinTes ~arab~1 ini 3úniore ZTamar Franco), enquanTO no inciso VI i~cluiu-se

a Uniôo enTre as enTidades que devem Ter sua drvi­da consol idade globalmenTe i imiTada (emenda 142-8,do ConsTiTuinTe Fernando Henrique Cardoso). No In­c i so VII,' por enTender-se que os decr-ã-tos - devemseI" I"evogados pe J a aUTor i dade que os em i T i r, .

-n-J imiTou-se a.c~mpeTência do Senado a suspender 'aexecução dos leis consideradas 'inconsTiTucionaispelo Supremo Trjbunal Federal (emenda 272-6, doConsTiTuinTe Ni Ison Gibson) Suprimiu-se o incisoVIII do anTeprOjeTO original, que passou a compor­Tar a nova redação dada pela emenda 068-5, doConsTiTuinTe Lúcio AlcânTara.

ESTabeleceu-se, Também, que apara incorporDção de DepuTados e Senadoresças Armadas, mesmo mí I iTares e em Tempo dedeve ser prévia, conforme o expl iciTado na271-8, do ConSTiTuinTe Ni Ison Gibson.

licençaàs For­guerra,

emenda

incisoemenda

Aperfeiçoou-se, ainda, a redação dada aoIII do ArTigo 12, aTravés do dispOSTO naJ 13-4, do ConsTiTuinTe Jorge Hage.

Ampl iou-se, em relação ao anTeprojeTooriginal, a capacidade dos DepUTados e Senadoresexercerem cargo de SecreTário do DisTriTo Federal,conforme apropriadamenTe se indicou nas emendas028-6 e 229-7, dos ConSTiTUinTeS Lúcio AlcânTara eJorge Arbage. Em relação à remuneração dos parla­menTares, assegurou-se, aTravés de disposiTIvo y5crescenTado ao ArT. 15, que eSTa deverá ser sufi­cienTe para garanTir sua independência (emenda002-2, do ConSTiTuinTe Boca~uva Cunha) .

Procurou-se Também adequar a aberTuradas sessões legislaTivas à real idade .br~siJeira,

Transferindo-as para o primeiro dia úTi I quandocorresponderem a s6~ados, domingos e feriados(emenda 020-1, do ConSTiTuinTe ViniciusCansanção). AdOTou-se, como boa Técnica redacio­nal, o Termo aberTura, em lugar de inauguração, emrelação à sessão legislaTiva (emenda 017-1, Tambémdo ConSTiTuinTe Vinicius Cansanção) e~ g~ranTiu-se

com a inserção de novo disposiTivo no § 60.(emenda 34~-2, do ConSTiTuinTe Cláudio Áví la) arenovação dos membros das Mesas, quando se TraTarde uma mesma legislaTura. A emenda 170-3, do Cons­TiTuinTe ITamar Franco, especificou que a convoca­ção eXTraord(nária do Congresso Nacional pelosseus membros se fará por r~querjmenTo.

ATribuiu-se à Comissão RepresenTaTiva doCongresso ,Nacional a final idade de garanTir as

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prerrogaTivas do Poder LegislaTivo (emenda I lO-O,do ConsTiTuinTe 30rge Hage) duranTe os recessos,preservando-se para o regimenTo inTerno do Con­gresso o esTabelecimenTo de ouTras aTribuições.

EI iminou-se a delegação inTerna às co­missões pa~a elaboração de ieis (emendas 107-0' ~

296-3, dos ConsTiTuinTes 30rge H~ge e LeopoldoBessone) ,e deu-se às comissões uma nova aTividade:a de real Izar audiências públ icas com enTidadesrepresenTaTivos da.sociedade civi I (emenda' 094-4,do ConsTiTuinTe 30rge Hage) TroTado agora no in­ciso 'II do ArT. 18 do anTeprojeTo emendado. Aindano mesmo arTigo, adequou-se a redação do incisoVIII, objeTo do emendo 039-1, do ConsTiTuinTe Lú­cio AlcãnTara, e no inciso XII acrescenTaram-seos programas de obras enTre os planos possíveis dedeI iberação no seio dos comissões éongressuais'(emendo 078-2, do ConsTiTuinTe rarobul ini 3únior).

Na seção que TraTa do processo legisl~~

Tivo (ver Também os d~sTaques), acrescenTou-sedisposiTivo que prevê lei complemenTar para regu­lar a Técnica de elaboração, redação e alTeração

·das leis, previsTo nas emendas 034-1 e 307-2, dosConsTiTuinTes Lúcio AlcânTara e Pompeu de Souza.GaranTiu-se ainda a não cupressão dos direiTos egaranTias individuais, conforme o emendo 171-1, doConsTiTuinTe ITamar rranco.

Na 'nova redação dos ArT. 22 e 23, aoSparTidos pol íTicos assegurou-se a possibi I idade deapresenTar projeTos de emendo à ConsTiTuição, leiscompleme~Tares e ordinórias (emendas 287-4 e -232­7 . dos ConsTiTuinTes NelTon rriedrich e 30rge Ar-

1,bage) e aos parlamenTares acrescenTou-se o condi-ção de apr~senTar, individualmenTe, projeTos delei co~plemenTar, conforme os emendas 373-9 e 276­9, dos ConsTf~uinTes NelTon Friedrich e Ni IsonGibson). Melhorou-se ainda o redação do § lo. doArT. 23, incluindo o expressão "re.salvadas os ex­ceções previSTOS nesTa ConsTiTuição", comum ovórios de seus incisos, conforme o sol iciTado noemendo 065-I,do ConsTiTuinTe Lúcio AlcânTara.

AcaTando-se o emendo 151-7, do ConsTiTU­inTe Fernando Henrique Cardoso, dispensou-se o re­visão dos projeTos de lei de idênTico Teor quando

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op~ovodos, em T~omiToção po~olelo, nos duos Cosos,po~ econom i o p~ocessuo I (A~T. 26, cU,jo § 20. fo i

olTe~odo po~ desToque). C~iou-se, oT~ovés de novo~edoção dos §§ lo. e 40. do A~T. 27, o pedido de~econside~oção, como olTe~noTivo do Chefe de ESTO­do po~o eviTo~ o veTO TOTOI ou po~ciol de leis(emendo 100-2, do ConsTITuinTe 30~ge Hoge). No §

40., ~eTi~ou-se o pode~ do Comissão Rep~esenToTivo

de dei ibe~o~ sob~e o veTO p~esidenciol, e adequou­se sua redação, bem como a do § 80. de acordo comos emendas 206-8, 233-5 e 278-5, dos ConsTiTuinTesBorges da S i I ve i r-cs , ,J"o~ge A~bage e N i I son:-G,L!::'_,:=".~ r.

A nova redação do ArT. 29 (emendas 152­5, 216-5 e 246-7, dos ConsTiTuinTes Fe~nando Hen­rique Ca~doso, Raquel Cãndido e VicTor Faccioni)eSTabelece que aT~avés dos decreTos legisloTivos eresoluções se exercerão as compeTências exclusiva

do Congressp Nacional e privaTivas daOepuTados, e do S,enado Fede~a' .

Câmora dos

Ao ArTigo 30, que TraTa do o~çomenTo a­nual, adicionou-se a possibi I idade de incluir nor­mos pa~a o ~eal ízação do despesà (emendo 153-3, doConsTiTuinTe Fernando Henrique Cardoso) e no seu §

30. expl iciTou-se que os dOTações globais das au­Torquios, sociedades de economia misTo, emp~esas

e fundações· públ icas definirãO o cusT~io e osinvesTimenTos.

SUbSTiTUiu-se, no A~T. 33, que I imiTa avinculação de'receiTas a despesas, a palavra Tri­bUTO por imposTo, para melhor exaTidão, conforme oexpl íciTado na emenda I 14-2, d~ ConSTiTuinTe 30rgeHage.

No A~T. 36, da seção sobre fiscal izaçãofinancei~a e o~çamenTária, fizeram-se sensíveisalTerações, a saber: a) criação de disposiTivo queaTribui 00 Tribunal de ConTas a ap~eciação do'"eficiência e dos resulTados das aTividades dos6rgãos e enTidades públ icas" (emenda 104-5, do~onsTiTuinTe ,J"o~ge Hage) j b) deTe~minação pa~a 0­companhar I i c i Toções púb'l i cõ's-' - Teide-~aT5',­

i mpugnando-as se _ for . . 0 .. c.aso ~eJ'llenda , 18,3-,5.• do,ConsTiTuinTe Eduardo Bonfim); c) o exame da lega­I idade do acumulação de cargos (emenda 358-7, doConSTiTuinTe RoberTO Frei~e) j d) a Oficial ização

-25-

dO.fluxo de inforMações enTre o Congresso e o Tri­bunal de ConTas da União, sobre Todas as MaTériasl.Íe ~~'-'-.'.- ':Ci'.1-Pc.. i ""nc >dl, . p-:'~~'a - J ns, I'i -.1çao da aT i v idade'fiscal ízadora do Poder LegislaTivo (eMenda /34-7,do ConsTiTuinTe 3airo Carneiro). ' .

Aperfeiçoou-se, TaMbéM, a redação do §

lo. do ArT. 38, aTravés do acaTaMenTo do proposTo~.c..~rc.aodn_?B2-~ _qO ConSTiTuinTe N_ll.~_on Gi.l::>_~on,._-êl._

no § 20. do MeSMO arT i go, (pos1 er i orMenTe a/ Ter-ado-al'·r.avés de des-1'.pque) -r i nc I u i raM-=-se os conhec i MenTOS-­conTóbéis enTré as qual idades exigidos aos Minis­Tros do Tribunal de ConTas, conforMe se propôs naseMendas 182-7 e 235-/, dos ConSTiTuinTes EduardoBon(iM e 30rge Arbage.

AcrescenTou-se, ao final, COMO disposi­ção TransiTória, o ArT. 40, eSTabelecendo anecessária prioridade para a elaboração e a TraMi­Tação das leis COMpleMenTares previSTas nesTaConSTiTuição, bem COMO para as leis que a e/a de­vaM ser adapTadas (eMenda 297-1, do ConSTiTuinTeLeopoldo Bessone)

TaMbéM COMO regra geral, procurou-seSUbSTiTuir, TanTo quanTO possível, as expressões"CâMara" e "CâMaras" por "Casa" e "Casas", persis­Tindo apenas a primeira forma quando absolUTaMenTecOMpaTível COM o imprescindível clareza do TexTO(eMenda 115-1 do ConSTiTuinTe 30rge Hage) .

III - OS DESTAQUES

O anTeprojeTo com as eMendas aceiTas,subMeTido ao plenário da SUbCOMissão do Poder Le­gislaTivo no dia 22 de Maio, foi aprovado por una­nimidade, COM 63 pedidos de desTaque, 18 dos quaisreTirados. Dos submeTidos à voTação, seTe foraMaprovados e produziram os seguinTes Modificaçõesno anTep'rojeTo;

ATravés de novo redação ao inciso IX doArT. 50., proposTa com o eMenda 162-2, de aUToriado ConSTiTuinTe ITaMar Franco, conferiu-se conse-.quência efeTiva à cOMpeTência do Congresso Nacio­nal de fiscal izar e conTrola~ os aTos do Poder E-

-~-

desempenho do qual, promoverá, quandoo anulação dos aTOS i legais ou

inTeresse públ ico, bem cpmoo responsabi I idade de quem lhes haja

xecuTivo, nofor o coso,conTrários 00

eSTabelecerádado causo.

Em virTude do emendo 072-3, proposTopelo ConsTiTuinTe Farabul ini Júnior, acrescenTando00 ArT. 70. o 01 fnea -c-, eSTabeleceu-se que qual­quer dos Cosas do Congresso Nacional, pelo VOTO deum Terço de seus membros, posso sol iciTar do PoderExecuTivo que conheço e respondo sobre depósiToSreal izados por brasí leiros no EXTerior, propondo'acordos inTernacionais neSTe senTido.AcrescenTou-se ao ArT. I I o § 80. acaTando-se oaprovaçõo, por deSTaque, do emendo 036-7, de aUTO­ria do ConsTiTuinTe Lúcio AlcânTara, em virTude doqual se expl ici~a o prerrogaTiva de independénclado mandaTo do parlamenTares, vinculados que são,por suas opiniões, palavras e VOTOS, exclusivamen­Te à suo consciência.

Aprovado, igualmenTe por deSTaque, oemendo 019-7, proposTo pelo ConSTiTuinTe ÁlvaroAnTônio, i~c!~iu no porTe final do inciso ~ doArT. 14 o possibi I idade de o DepUTado ou Senador

. inveSTir-se, sem perda do mandaTO, no função even­Tual de prefeiTO. Em decorrência, por razões decompaTibi I ização enTre disposiTivos, previu-s~_ ~x­

pressamenTe no inciso -V~~ do arT. 12 a ressalvodiTado pelo exceção.

Como resulTado do aprovação, por via dedeSTaque, do emendo 098-7, proposTo pelo ConSTiTU­inTe Jorge Hage, acrescenTou-se 00 ArT. 19 o §

~o., em virTude do qual se eSTabelece o possibi I i­dade de o Poder ExeCUTivo adOTar medidos normaTi­vos provisórios envolvendo maTéria legal, em casosde excepcional necessidade ou imperiosos razões desigi lo. O procedimenTo proposTo, que não apresenTOos caracTerísTicas do cunho aUToriTário dodecreTo-lei previsTo no ConsTiTuição vigenTe, se­9ue o exemplo democráTico de Nações pol iTicamenTe~esenvolvidas e parlamenTarisT~s. Segundo o mecd­nismo adOTado, o Poder ExeCUTivo deverá pubmeTer o

aTO, no mesmo dIa, 00 Congresso Nacional, que oapreciará e, se for o caso, converTerá em lei.Tais normas provisórios, se não converTidos peloCongresso em lei, perderão, desde o infcio de suovigência, o eficácia.

-TI-

Por propos~a do ConsTiTuinTe I~amar

Franco, que ~eve aprcvoda, via desTaque, a sua e­menda 173-8, suprimiu-se o § 20. do arTIgo_ 26, quedisp~nha sobre a rejeição do projeTo de lei quandoobje~o de parecer con~rário por uma únicaComissão .. Propõsta a supressão dessa fórmula,Impõs-se, enTão, a necessidade de discipl inar~se oassunTO segundo o mecanismo aTualmenTe adoTado,que é o de considerar-se rejeiTado o projeTO quereceber, quanTo ao mériTo, parecer çonTrario de~odas as comissões.

Como decorrência da aprovação, via des­Taque, da emend~ 021-9, do ConSTiTuinTe Adhemar deBarros Fi lho, SUbSTiTuiu-se do ArT. 38 o § 20. pornovos parágrafos. Como ISTO, o mecanismo de com­posição do 'Tribunal de ConTas da União passou aser por eleição pelo Congresso Nacional, aTravésda manifeSTação de dois Terços de seusmembros.Ademais, os candidaTOS deverão ser regis­Trados, para concorrerem à eleição , ,aTravés dosparTidos pol íTicos, junTo à Mesa do_ CongressoNacional. Na hip6Tese de mais de dois candidaTOS,os dois mais VOTados no primeiro escrUTínio serãosubmeTidos a um segundo, considerado eleiTo o quenesTe alcançar a maioria de VOTos. é condição parpo candidaTO Ter a idade mínima de 35 e máxima de65 anos, diploma úniverisTário compaTível com asfunções, nOTória e i I ibada repUTação. O ma~?aTC dneleiTO será de cinco anos, devendo os ESTados eMunicípios se adapTarem, Também, aos preceiTOSconSTiTucionais sobre a maTéria.

CONCLUSÕES

Teryminado o prazo para a apresenTaçãodeSTe rel~rjo, conSTaTa-se que, com prodUTivoesforço, foram vencidas Todas as eTapas previsTasno regimenTO. Pode-se, Também, afirmar que se che­gou a razoável bom Termo na elaboração do capíTuloconcernenTe ao Poder LegislaTivo. ConTamos, paraisso, com a aTiva parTicipação dos membros deSTaSubcomissão, sob a presidência do ConSTiTuinTe 80-

~ca~uva Cunha, dos demais inTegranTes deSTa Assem-

-~-

bléia Nacional ConsTiTuinTe, dos parTidos pol íTi­cos, de enTidades represenTaTivas da sociedade ci­vi I - aTravés do envio de sugesTões e de debaTesno plen6rio -, e de mi Ihares de cidadãos brasi lei­ros que, aTravés dos meios colocados à sua dispo­sição, nos deram idéias acerca do País que Temos edo ParlamenTo que Todos querem. Guiada por eSTasI inhas mesTras do pensamenTo nacional, esTa Subco­missão produziu o anTeprojeTo anexo, o qualpassar6 agora a ser examinado e debaTido na Comfs­são de Organização dos Poderes e SiSTema deGpverno.

Sala das Sessões, 25 de maio de 1987

ConsTiTuinTe José Jorge

A N T E P R O J E T O

Aprovado pelo' Subcomissão do Poder-LegislaTr~o nasessão de 22 de maio de 1987

DO PODER LEGISLATIVO

Seção I

Do Congresso Nacional

Seç50 II

Das A~~lbuições do Poder LegislaTivo

Seção III

00 Câmara dos DepUTados .

Seção IV

-29-

Do Senado Fede~al

Sec;:ão V

Dos DepuTados e Senado~es

Sec;:ão VI

Das Reuniões

.Sec;:ão VII

Das Comissões

Sec;:ão V"!-II

Do P~ocesso LegislaTivo

Sec;:ão IX

Do O~c;:a"'1enTo

Sec;:õo X

Da Fiscal izac;:ão Financei~a e O~c;:amenTá~ia

CapíTulo

DO PODER LEGISLATIVO

Sec;:-ão I -

Do Cong~esso Nacional

A~T. ~o. - O Pode~ LegisJaTiv~

pelo Congresso Nacional, que se compõedos DepuTados e do Senado Fede~al .

é exercidoda Câmara

ArT ..20. - A Câmara dos DepuTados compõe­se de aTé quaT~ocenTos e oiTenTa e seTe ~ep~esen­

TanTes do povo, eleiTos, denT~e cidadãos maio~es

-30-

de 18 anos e no exe~cício dos di~eiTos pol íTicos,po~ VOTO direTo, secreTO e proporcional em cadaESTado ou TerriTório.

§ 10. O mandaTo se~á de quaT~o anos,sálvo dissolução da Cômara dos DepuTados.·-

§ 20. - O núme~o de DepuTados po~ ESTadoOU DisTriTo Federal será eSTabelecido pela ~usTiça

EleiToral, proporcionalmenTe à população, com osajusTes necessários pàra que nenhum ESTado ou oDisTriTo Federal Tenham menos de OiTO ou mais desessenTa DepuTados.

§ 30. - ExceTuado o de Fernando -de Noro­nha, cada TerrjTó~io elegerá quaTro peRuTa~os.

§ 40.' - Nolação à população,TerriTórios.

cálculo das proporções emnão se compuTará a

re­dos

ArT. 30. - O Senado Federal compõe-se derep~~senTanTes dos EsTados e do DisTriTo Federal,eleiTos por VOTO direTO e secreTo, segundo o p~in­

cípio majoriTá~io, denTre cidadãos maiores de 35anos e no exercício dos direiTos pol íTicos.

§ 10. - Cada ESTado e o DisTriTo Federalelegerão Três Senadores, com mandaTO de OiTO anos.

§ 20. A represenTação de cada ESTado edo DisTriTo Federal renovar-se-á de quaTro em qua­Tro anos, alTernadamenTe, por um e dois Terços.

§ 30. - Cada Senador será eleiTo com doissuplenTes.

Seção II

Das AT~jbuições do Poder LegislaTivo

AI"T. 40. Cabe ao Congl"esso Nac i ona·)com a sanção do Pres-i-denTe da Repúb) i co r: c:l-i sporsobre Todas as maTérias de compeTência da União,especialmenTe:

-31-

I sisTema TribuTário,disTribuição de rendas;

arrecadaç:ã~ e

II - orçamenTo anual e.pJ"urianuaL•. :.Qber::-:":;-:­Tura e operação de crédiTo; dívida públ ica; emis­sões de curso forçado;

III - f i xação do ~feT i vo das Forças Arma.­das para o Tempo de paz;

IV planos e programas nacionais e re-_~ionais de desenvolvimenTo;

V - criação de cargos públ icos e fixaçãodos respecTivos vencimenTos, ressalvado o dispOSTOnos ArTs.90. inciso VII e la inciso VIII;

VI I imiTes do TerriTório Nacional es­paço aéreo e maríTimo; bens do domínio da Uniõo;

VII - .T!"ansferênc i a Tempo~ár i a_.da sede do.Governo Federal;

VII~.- concessãopara os crimes pol íTícos; e

de aniSTia, inclusive

IX organizaçõojudiciária dos TerriTórios.

adminisTraTiva e

ArT. 50. - É da compeTência ·exclusiva doCongresso Nacional

I resolver, definiTivamenTe, sobre osTraTados, convenções e acordos inTernacionais ce­lebrados pelo PresidenTe da Repúbl ica, bem comosobre os aTOS deles decorrenTes, que s6 Terão vi­gência com a publ icação do decreTo legislaTivo deaprovaçõo ;.

II - aUTori~ar o PresidenTe. da Repúbl icaa declarar guerra e a fazer a paz; a permiTir queforças esTrangeiras TransiTem-pelo TerriTário Na­cional ou nele permaneçam TemporariamenTe, nos ca­sos previsTos em lei complemenTar;

IIIPl"'esidenTe daausenTarem do

aUTol"'ízarRepúb I i ca e oPaís;

o Pl"'esidenTe, o Vice­

PI'" i me i.ro-M i n .i.~t-S:-g_ .~ .'::~

-n-ZV - ap~ova~ ou suspende~ eSTado de síTio

ou inTe~venção fede~aJi

v - ap~ova~ o inco~po~ação ou desmemb~a­

menTO de 6~eas de ESTados, ouvidos os AssembléiasLegislaYivas, ou de Te~~iTó~íOSi

VZ - muda~ ~empo~a~íamenTe o suo sede;

VZI fixa~ os subsídios mensais, o ~e-

presenTação e o ajuda de CUSTO dos memb~os do C~n­

g~esso .Nacional, assim como os subsídios do P~esi­

den~e, do Vice-P~esldenTe do Repúbl ica e os doP~imei~o-MinisTroi

VIII julgar anualmenTe os conTOS doPrimeiro-MinisT~o, bem como ap~ecia~ os ~elaTó~ios

sob~e a execução dos planos de governoi

ZX - fiscal iza~ e conT~ola~, conjunTamen­Te ou aT~avés de 'qualque~ das Casas, os aTOS doPode~ ExecuTivo, inclusive os da adminisTração in­dj~eTa, p~omovendo, quando fo~ o caso, a anulaçãodos aTos i legais ou conT~6~ios 00 inTeresse públ i­co e o ~esponsabi I idade de quem lhes haja dadocauso;

x - deTe~mjna~ o real ização de refe~endoi

e

XI ~egulamenTa~ os leis, quando do o-missão do Poder ExecuTivo.

ArT. 60. - A Cámara dos DepuTados e o Se­nado rede~al poderão 'convocar o P~imei~o-Minís+~o

e· os MiniSTros de ESTado paro presTorem,.pes$ooJ­menTe, info~mações ace~ca de assunTo previamenTedeTerminado.

§ 10. A falTojusTificação adequado,~esponsabi I idade.

de compa~ecimenTo,

impO~Ta crimesem

de

§ 20. O Primeiro-Minis+~o e os Minis-Tros de ESTado Têm acesso às sessõe~ do Congresso,de suas Casos e comissões, e nelas serão ouvidos,na fo~ma do ~especTivo ~egimenTo.

-33-

A~~. 70, - A.cada.uma da~ Casas compeTeelabo~a~ o ~egímenTo inTe~no, dispo~ sob~e seufuncionamenTo, 0~9anjzação, pol ícia e provimenTode seus,ca~gos e se~viços, obse~vando-se as se­guinTes no~mas:

a) na consTiTuição das. Mesas e das comis­sões, asse9u~a~-se-á, TanTo quanTopossível, a ~ep~esenTação p~opo~ciona!

dos parTidos que pa~Ticipem da respec­~iva Câma~a;

b) a Mesa da Cãma~a dos DepuTados ou a doSenado Federal, ou suas comissões en­caminha~ão dj~eTamenTe a qualque~ au­Toridade requerimenTo de info~ma9ão

sobre faT~ relacionado com maTéria le­gislaTiva em T~ómíTe ou sujeiTa à fis­cal ização do Con9~esso Nacional, ouou~~os assunTOs relevanTes, eSTabele­cendo p~azo, I imiTado ao máximo de~~in~a dias, pa~a a ~esposTa.

c) po~ um Te~90 de seus memb~os qualq~e~

das Casas do Congresso Nacional pode~á

provocar o Poder ExecuTivo para queconheça e ~esponda sobre. dep6si~os

feiTos por brasi lei~os no eXTerío~,

propondo acordos jnTe~nacionajs . nessesenTido.

A~T. 80. Salvo disposição consTiTuciónalem conT~ór i o, as de I i beraçõe's_ d~ _cada Cómal"a e de,~..Jus ~,- ••1·t '::':>Qe~: 'serdo' f'omadas - ·por ma i OI" j a dosVOTos, p~Ei!senTe no ml n i mo um qu I nTo. de seusmembros,

SEÇÃO III

Da Câmara dos DepUTados

ArT. 90. - CompeTe privaTivamenT~ à Cóma­

~a dos DepUTados:

I declara~1 por dois Terços dos s~us

. membros, a p~ocedéncja de acusação conTra o Presi-

-34-

denTe da Repúbl ica, o Primeiro-MinisTro e os Mi­nisTros de ESTado;

II proceder à Tomada de conTas doPrimeiro-MinisTro, quando não apresenTadas ao Con­sresso Nacional denTro de sessenTa dias após a a­berTura da sessão lesislaTiva;

III aprovar, porindicação do Primeiro-MinisTro,TOS nesTa ConsTiTuição;

maioria absoluTa, anos casos previs~

IV - aprovar, por maioria abs~luTa, moçãode censura ao Primeiro-MinisTro e a um ou mais ~i­

niSTrOS de ESTado;

V aprovar, por maioria absoluTa, VOTOde confiança ~ol iciTddo pelo Pri~efro-Mi~is~~o;

VI - impedir qualquer cidadão, aTravés demoção ao PresidenTe da Repúbl ica, de conTinuar aexercer carso ou função de confiança no GovernoFedera I i nc I us i ve nos órSãos e enT idades da--- ad--minisTração indireTa; e

VII - lesistar, aTravés de resoluç~~, so­brp ~ criação ou eXTinção ~e_ carsos, empresas B­

funções de seus serviços, fixação da respecTivaremuneração, eSTaTUTO e re$ime jurfdico de seus

-serv i dores.

SEÇÃO IV

Do Senado Federal

Art.nado FederçH-:

~a. - CompeTe priv~TivamenTe ao_Se-

r julsar o Presidente da Repúbl ica e oPrimeíro-Ministr~ nos crimes de responsabi I idade eos Ministros de Estado nos crimes da mesma nature­za conexos com aqueles;

II processar e julsar os Ministros doSupremo Tribunal Federal e o Procurador Geral daRepúbl ica, nos crimes de responsabi I idade;

-~-

III - aprovar, previamenTe, por VOTO se­creTo, ap6s arguiç50 em sess50 p~bl"ica, o ~scolha

de magisTrados, nos casos deTerminados pelo Cons­TiTUiç50, dos"MinisTros do Tribunal de ConTos doUni50, dos membros do Conselho MoneTório Nacional,do Procurador-Geral do Rep~bl ica, do PresidenTe edos direTores do Banco CenTrai do Bras! I, dos Go­vernadores dos TerriTórios, dos Conselheiros doTribunal de ConTos do DisTriTo Federal, do Presi­denTe do InsTITuTo Brasi leiro de Geografia e ~sTa­

TísTica "e dos Chefes de Miss50 DiplomáTico decaráTer permanenTej

IV aUTorizar ou veTor previamenTe em-préSTimos, operações ou acordos eXTernos, de ~aru­

rezo financeiro, de inTeresse do Uni50, dos ESTa­dos, do DisTriTo Federal, dos TerriT6rios e dosMunicípios, ou qualquer 6rg5o~ enTidade ou socie­dade de que parTicipemj

V legislar poro o DisTriTo Federal nos·casos previsTos em lei complemenTarj

V~ ~ixar; par .prpposTa do Primeiro-MinisTro e medianTe resoluç50, I imiTes globaisporo o monTanTe do dívida cansaI idada do Uni50,dos ESTados e dos Municípiosj

VII - suspender o execuç50, no Todo ou emporTe, de lei declarado inconsTlTucionat por deci­s50 definiTivo do Supremo Tribunal Federalj e

VIII legislar, aTravés de resoluç50,sobre o criaç50 ou eXTinç50 de cargos, empre~os efunções de seus serviços, fixaç50 do respecTivoremuneraç50, eSTa7uTo e regime jurídico de seusservidores.

Parágrafo Único - Nos casos previsTos nosincisos I e II, funcionará como PresidenTe do Se­nado Federal o do Supremo Tribunal Federalj somen­Te pelo VOTO de dois Terços dos membros será pro­ferido o senTença condenaT6ria, e a peno I imiTar­se-á à perda do cargo, COm' inabi liTaç50, por cincoanos, para o exercício de funç50 p~bl ica, sem pre­juízo de oç50 da JUSTiça ordinória.

-36-

SEÇÃO V

Dos DepuTados e Senadores

ArT. ~~. Os DepUTados e Senadores sãoInvioláveis por aTOS praTicados duranTe o mandaTo,decorrenTes de suas opinlõ~~L palav~a~ e VOTOS.

§ ~o. De~de a expedição do diploma aTé aaberTura da legislaTura seguinTe, os memb~os doCongresso Nac i ona I não poderão ser --P I"es05--,-SÕ--rvõ­

flagranTe de crime inafiançável, nem processadoscriminalmenTe, sem p~évia I icença de sua Câmara.

§ 20. Se a respecTiva Câmara indeferir oped i do de I i cença ou sobre e I e não de r I berar n-âocorrerá prescrição enquanTO perdurar o mandaTo doparlamenTor.

§ 30. No coso de fl09ranTe de crime­inafiançável, os aUTOS serão remeTidos denTro devinTe e quaTro horas à Câmara ~especTjva, paroque, p~lo vOTo'secreTo da maioria' dos seus mem­bros, resolva spbre a prisão e aUTorize, ou não, aformação da culpa.

§ 40. Os DepUTados emeTidos a julgamen~o peranTeFedera J •

Senadoreso Supremo

serão sub­Tribunal

§ 50. As p~errogaTivas processuais dosDepUTados e Senadores, arrojados como TeSTemunhas,não subsiSTirão, se deixarem eles de aTender, semJUSTa causa, no prazo de TrinTa dias, ao conviTejudicial

§ 60. Os DepUTados e Senadores não serãoobrigados a TeSTemunhar sobre informações recebi­das ou presTadas dur~nTe o exercíci~ de suas fun­ções, nem sobre as pessoas que a eles confiaram oude I es' "receberam - informações.

§ 70. A incorporação às Fo~ças Armadas,de DepUTados e Senadores, embora mi I iTares e aindaque em Tempo de guerra, dependerá de prévia I icen­ça da Câmara respeCTiva.

-TI-

§ 80. Os DepuTados e Senadores eSTão, emsuas opinloes, palavras e VOTOS, vinculados exclu­sivamenTe à sua consciência.

ArT. 12. Os DepuTados e Senadores não po­derão, desde a posse:

I - firmar ou manTer conTraTo com pessoade direiTo públ ico, aUTarquia, empresa públ ica,sociedade de economia mIsTa OU empresaconcessionária do serviço públ ico, salvo quando oconTraTO obedecer a cláusulas uniformes;

II - aceiTar ou exercer cargo, função ouemprego remunerado, inclusive os de que sejam de­missíveis -ad nUTum-, nas enTidades consTanTes doinciso anTerior;

III - paTrocinar causa em que seja inTe­ressada qualquer das enTidades a que se refere oinciso I;

V presidir enTidade sindical ou asso-ciação de classe;

VI serfavor decorrenTe dede direiTO públ ico,roda; e

direTor de empresa que goza deconTraTO com pessoa jurídicaou nela exercer função remune-

VII exercer OUTro cargo eleTivo fede-ral, eSTadual ou municipal, ressalvada a exceçãoprevisTa no inciso I do ArT. 14.

Senador:ArT. 13. Perderá o mandaTo o DepuTado ou

I - que inf~in9ir qualquer das proibiçõeseSTabelecidas no arTigo anTerior;

IIcompaTível com

cujo procedimenTo foro decoro parlamenTar;

declarado im-

III que deixar de comparecer, em cadasessão legislaTiva anual, à ~erça parT.e das ses­sões ordinárias das comissões ou da Câmara a queperTencer, salvo doença comprovada, I icença oumissão aUTorizadu pela respecTiva Casa;

-38-

:rV -' que perder ou T i ver suspensos os di­rei TOS pol íTicos;

V quando o decreTaI" a ~USTiça EleiTo-ral, nos processos por cl"imes eleiTorais.

§ ~o. Considerar-se-á incompaTível com odecoro parlamenTar o abuso das prel"rogaTivas asse­guradas ao membro do Congresso Nacional ou a per­cepção, no exercfcio do mandaTo, de vanTagens in­devidas, além dos casos definidos no regimenToinTerno.

§ 20. Nos casos dos incisos I e :rI desTearTigo, a perda do mandaTo será decidida pela Câ­mara QOS DepuTados ou pelo Senado Federal, porVOTO secreTO, medianTe provocação de qualquer deseus membros, da respeCTiva Mesa ou de parTidopo J í T i co.

§ 30. No caso do inciso III, a perda demandaTO será declarada pela Mesa da Câmara respec­Tiva, de Ofício ou medianTe provocação de qualquerde seus membros, de parTido pol íTico ou do primei­ro suplenTe, assegurada plena defesa.

§ 40. Na hipóTese do inciso III, a perdado mandaTO poderá ainda decorrer-de decisão"do Su­premo T~ibunal Federal em ação popular.

§ 50. Nos casos previsTos" noperda ou suspensão será declarada pelaMesa.

i nc i so IV", arespeCTiva

ArT.ou Senador:

1.4. Não perde "o mandaTO o DepuTado

I inveSTido na função de Primeiro-MiniSTro, MiniSTro de ESTado, Chefe. de Missão-Di~lomáTica permanenTe, Governador de TerriTório,

SecreTário de ESTado, do DiSTriTo Federal, de Ter­riTório e de PrefeiTuras ?as CapiTais, ou even-TualmenTe prefeiTo; "

II que exerça, cumulaTivamenTe, cargode magiSTério públ ico ou privado anTerior à diplo­mação; ou

-E-

III '-icenciado pelo respecTivo-Câmara,por 'período igualou superior o cenTO e vinTedias, nos caso~ p'revísTos.no regimenTo inTerno.

Parágrafo Único - Convocar-se-á suplenTenos CaSOS de vogo, de I icença ou de invesTidura emfunções previsTas neSTe arTigo. Não havendo su­plenTe e TroTando-se de vogo, far-se-á eleiçõoporo preenchê-lo se falTarem ~ais de quinze mesesporo o Término do mandaTo.

ArT.jus a subsídio,

15. Os DepuTados e Senadores farõorepresenTa~õo e ajudo de cusTo.

Parágrafo Único - A remuneraçõ~

Todos e Senadores será suficienTe porosuo independência.

SEÇÃO VI

Das Reuniões

dos Depu­assegurar

ArT.á, anualmenTe,ço a 30 dedezembro.

~6. O Congresso Nacional reunir-se­no capiTal do Uniõo, de ~o. de Mar­junno e ae ~o. de agosTo a 5 de

§ lo. - As reuniões marcados poro os da­Tas fixadas neSTe arTigo serão Transferidas para oprimeiro dia úTi I subsequenTe, quando cor responde­rem a sábados, domingos ou feriados.

§ 20. - A sessõo legislaTivo nõo será en­cerrada sem o aprovaçõo dos orçamenTos do Uniõo.

§ 30. - O regimenTo disporá sobre o fun­cionamenTo do Congresso nos sessenTa dias anTerio­res às eleições.

§ 40. - Além de reuniõo para- OUTros finsprevisTos neSTa ConsTiTuiçõo, o Câmara dos DepuTa­~os e o Senado Fed~ral, sob a presidência da MesadeSTe, reunir-se-õo em sessõo conjunTa p;ra~ -

I - abrir a sessão legislaTiva,

-40-

II - elobo~o~ o ~egimenTo inTe~no;

IIIdo Repúb I i co e

~ecebe~ o comp~omisso do P~esidenTe

do Vice-PresidenTe; e

IV - recebe~ e dei iberor sob~e o reloT6­rio do Comissão Rep~esenToTivo, de que TrOTO -0­

o~Tigo 1.7.

§ 50. - Na aberTura da sessão legislaTivacômparece~á o P~esidenTe da Repúbl ico poro o en-

Trego do mensagem 00 Congresso Nac~on~IJ quandoexporá o siTuação do País e sol íciTa~á os provi­dências que jul9a~ necessá~ias.

§ 60. - Cada uma das Casas reunir-se-á emsessões p~eparaT6rias, a parTir de 1.0. de feverei­ro, no primeiro ano da legislaTura, para a possede seus memb~os e eleição das respecTivos Mesas,para as quais é vedada a reeleição na mesmalegislaTura.

§ 70.dos DepUTados,fixa~á a daTa da

- No caso de dissolução da Câmarao T~ibunal Supe~ior EleiToralposse e da escolha da Mesa.

§ 80. - A Câmara dos DepUTados não poderáser dissolvida no primeiro ano da legislaTura ouanTes do Terceiro VOTO de desconfiança.

§ So.Congresso Nacional

A convocação eXTraordinária dofar-se-á:

9) poa I o Pres i denTe do Senado Federa I , _emcaso de decreTação de eSTado de SíTio ou de inTer­venção federal;

. b) pelo PresidenTe da República, pelosPresidenTes da Câmara dos DepUTados e do SenadoFederal, ou por requerimen~o da maioria dos mem­bros de ambos as Casas, em caso de urgênc-i o ou i n­Teresse públ ico relevanTe.

§ 10.eXTraordinó~ia, odei iberará sobreoonvocado.

NaCongressoa maTéria

sessão legislaTivaNacional somenTeporo a qual fo~

-41-

ArT. ~7 - DuranTe o recesso, haverá umaComissão RepresenTaTiva do Congresso Nacional,composTa por seTe Senadores e quaTorze D~puTados,

eleiTos por suas respecTivas Casas na penúlTimareunião da sessão legislaTiva, com a~ribuições de­finidas no regimenTo, cuja final idade será a degaranTir as prerrogaTivas do Poder LegislaTivo.

Parágrafo Único - A Comissão RepresenTa­Tiva apresenTará relaTório de suas aTividades naaberTura dos Trabalhos legislaTivos.

SEÇÃO VII

Das Comissões

ArT. ~8. O Congresso Nacional e suas Ca­sas LegislaTivas Têm comissões permanenTes eTemporárias, consTiTuídas na forma e com as aTri­buições previsTas no respecTivo regimenTo ou noaTo de que resulTar a sua criação.

§ :1.0. - Àsde sua compeTência,

comissões,cabe:

em razão dá maTéria

I - discuTir e VOTar projeTos de lei quedtspensem, na forma qüe dispuser o regimenTo, ac~m~eTência do plenár)o, salvo repurso de um déci­mo dos membros da Casa;

II - real izar audiências públ icas com en­Tidades da sociedade civi I

III convocarpresTar informações sobresuas aTribuições;

MinisTro de ESTado paraassunTos inerenTes às

IV - acompanhap, .junTo ao Poder ExecuT i ­vo, os aTos de regulamenTação, providenciando nosenTido da sua compleTa adequação ao TeXTO legal;

V - receber peTições, reclamações, repre­senTações ou queixas de qualquer pessoa conTraaTos ou omissões das aUToridades ou enTidades pú­b I I cas;

-42-

VI - sol iciTor ao Procurador-Geral da Re­públ ica que adoTe as medidas cabíveis junTo ao Po­der ~udiciório com o objeTivo de eviTar ou repararlesões a direiTbS individuais ou coleTivos, inclu­s ive os inTeresses d i fuSOS de grupos soe i a i s oucomunidades;

VII -·.f i sca I i zar os aTos do Poder Execu­Tivo e soliciTar ao Tribunal de ConTas da Uniôoque proceda, no âmbiTo de suas aTribuições, a in­vesTigações sobre a aTividade ou maTéria que indi­car, adoTando as providências necessórias ao cum­primenTo da lei;

VIII. - converTer-se, no Todo ou em parTe,em comissão de inquériTO, ou reunir-se, para amesma final idade, quando ocorrer idenTidade de ma­Téria, com OUTras comissões do Congresso Nacionalou da OUTra Casa LegislaTiva, medianTe deI iberaçôoda maioria de dois Terços de seus membr.os;

IX - acompanhar, junTo ao Poder ExeCUTi­vo, a elaboraçôo da' proposTa' orçomenTóría, bemcomo a sua posi:.~r i o~ ~~,l?9u9.ôQ.;,

çôo,Tigo

X encaminhar requerimenTo de informa-de acordo com o dispOSTO na aI ínea 'b' do ar­70.

XI so I i c i Tar o depo i menTO, de':-qud I qU-t=<rS

aUToridade ou cidadôo;

XII - apreciar programas de obras, planosnacionais, regionais e seToriais de desenvolvimen­To e sobre eles'emiTir parecer; e

XIII - opinar sobre OUTros assunTos sub­meTidos o sua apreciação.

§ 2o~ As comissões de i~q~é~iTo, quegozam dos poderes de inveSTigação próprios das au­Toridades judiciais, além das que se conSTiTuíremna forma do inciso VIII do parógrafp anTerior, se­rôo criadas pela Câmara dos DepUTados e pelo Sena­do Federal, em conjunTo ou separadamenTe, para aapuraçôo de faTo deTerminado e por prazo cerTo,medianTe requeri~enTo de um Terço de seus me~bros.

-43-

SEÇÃO VIII

Do Processo LegislaTivo

ArT. ~9. - O processo legislaTivo compre­ende a elaboração de:

I - emendas à ConsTiTuição;

II leis complemenTares à Con~TiTuição;

IV leis delegadas;

V - decreTos legislaTivos;

VI - resoluções.

§ ~o. Quando, em casOs de excepcional ne­cessidade e urgência ou imperiosas razões de sigi­lo, o Governo Tiver que adoTar medidas nor.maTivas__provisórias, envolvendo -maTéria legal, deveráapresenTá-Ias no mesmo dIa ao Congresso Naci?naJpara a apreciação e conversóo em lei no prazo deTrinTa dias. As normas provisórias perderão aéficacla desde o· início de sua-urgência se-não fo­rem converTidas em lei no prazo previsTo, cabendoao Congr~sso discipl inar as relações jurídicas queas mesmas houverem originado.

§ 20. Lei complemenTar disporá sobre aTécnica para a elaboração, redação e alTeraç60 dasleis.

ArT. 20 - A Co~sTiTUição poderá ser emen­dada medianTe proposTa;

I de um Terço, no mínimo, dos membrosda Câmara dos DepuTados ou do Senado Federal

II - do PresidenTe da Repúbl ica.

§ ~o. Não será objeTo de dei iberação aproposTa de emenda TendenTe a abo! ir a Federação

ou o Repúbl ica;Tios individuais;secre1"o.

-44-

os dil"'eiTOS, I iberdades e garan­e o sufrágio universal, dil"'eTO e

§ 20. A Cons1"iTuiçõo nõo poderá ser em~n­

dada na vigência de esTado de sí1"io ou 'de, l n r e r->

"enção federal.

§ 30. A proposTo sel"'á discUTido e VOTadoem sessão conjun1"a do Congresso Nacional, em doisTurnos, considel"'ando-se aprovado quando obTiver,em ambas as voTações, dois 1"erços dos VOTOS dosmembros de cada uma das Casas.

§ -..; -:: ': ;'"jend.... :n -c~~,..,'.... +':.' i '=;60 seró pro-mulgado pelos Mesas do Câmara dos DepUTados e doSenado redera/, com o respeCTivo número de ordem.

ArT. 21. As leis complemenTares somenTeserõo aprovadas se obTiverem Maioria absolUTO dosvo1"os dos membros das duas Casas do Congresso Na-

,.t}l:iu'"vadas os ·dema i s di spos i ções paro o., ... t ..... ':)c) doS leis ordinários.

Arr. 22. A iniciaTiva de projeTos de e­_~ ~~~ n ConsTITUição, de leis complemenTares e.. .", n... I nc I us i ve sob I'" e maTél'" i o orçamenTár i a,

.~ A~~a~bl~las LegislaTivas es1"aduais, pelos.. ~l"" p o I j T i cos, pe I os C i dadaos e por enT idades.: I "dadO c I v i I, far-se-á na forma esTabe I ec i da';' C.H"'P I ementar.

Ar't. 23. A. i n i c i 01" í va das'~'r* e ordinól"'ias çabe a qualquer.i .~ ... l" do Cómara dos DepUTados ou· ... -m Prosl denTe da Repúb I i co e.~I.r~lq com jurisdição em 1"odo

.... . ..,,~ (1 !

leis complemen­membro ou Ca­da Senado rede-

aos Tribunaiso 1"erriTório

~ 10. ·Cabe privaTivamenTe 00 PresidenTeO," 'I .. , ...bllco, ouvido o Primeiro-MinisTro ou por• 1 ~?"cITOção, ressalvadas os exceções previsTas· ~ •• ~ CnnGTiTuiçáo, a iniciaTiva de leis que:

I disponham sobre p I anos nac i-ona i s ouo~~ ~nola de desenvolvimenTo econômico e social;

-45-

II criem cargos, funções ou empregost' •• 1 I COQ ou aumenTem o..sua _r_eroun.ep.oç:..ão;

III - fixem ou modifiquem os efeTivos dosttl"''Coo A"madas;

IV - disponham sobre organiz?çõo adminis­~~CflvO e judiciário, maTéria TribuTó:ia e~#CO~~~tá~la, serviços públ icos e pessoal do admi­~t.~rúçõo dos TerriTórios;

proposTasossobre

V disponham sobre servidores públ icos~~ u~r60, seu regi~e jurfdico, provimenTO de car-·a~. p0bll c c s , esTabi I idade e aposenTadorLa de'~~C'o~6"ios civis reforma e Transferência de mi-V ~'a"P. ''S paro o inaTividade;

VI disponhamorçamenTórias da Uniõo.

§ 20. Nqo serôo ad~iTida~ ~mendas que au­menTem o despesa previsTo:

o) nos projeTos cuja iniciaTiva seja daexclusiva compeTência do PresidenTe da Repúbl ic~;

ou

b) nos projeTos sobre organizaçõo dosserviços adminisTraTivos do Câmara dos DepUTados,do Senado Federal e dos Tribunais Federais.

ArT. 24. A discussõo e vOTaçõo dos proje­TOS de lei de iniciaTiva do PresidenTe da Repúbl i­co e dos Tribunais Federais Terõo infcio no Câmarados DepUTados, solvo o dispOSTO no § 20.

§ 10. Os projeTOS de lei de que TraToesTe arTigo, se o soliciTar ° Pre~idenTe do Repú­bl ica e a Câmara dos DepUTados aprovar, serÕo a­preciados denTro de quarenTa e cinco dias, o con­Tar do seu recebimenTo no Câmara dos DepUTados, ede igual prazo no Senado Federal.

§ 20. O 'PresidenTe do Repúbl ica poderá.so J i c í Tar, e o Câmara dos DepUTados aprov-e./"', emcoso d~ urgência, que ° projeTo seja apreciado emseesõo conjunTO do Congresso Nacional denTro doprazo de quarenTa dias.

-46-

§ 30. Na falTa de dei iberação denTro dosprazos eSTabelecidos neSTe arTigo, o p~ojeTo seráincluído, aUTomaTicamenTe, na ordem do dia, em re­gime de urgência, nas dez sessões consecuTivas esubseqUenTes; se, ao final dessas, não for apre­ciado, considerar-se-á definiTivamenTe rejeiTado.

§ 40. A apreciação das emendas do SenadoFederal, pela Câmara dos DepUTados, far-se-á, nos

casos desTe arTigo, no prazo de dez dias, findo oqual, se nâo Tiver havido dei iberaçóo, apllcar-se­á o dispOSTO no parágrafo anTerior.

§ 50. Os prazosde recesso do Congressodissolução da Câmara dos

não correrão nos períodosNacional, ou duranTe aDepUTados.

não se§ 60.

ap I i camOs prazos dispOSTOS nesTe arTigo

aos projeTos de cqdificcção.

ArT. 25. O projeTo de lei sobre maTériafinanceira, de- iniciaTiva da Câmara dos .DepuTadosou do Senado Federal, e as emendas que lhe foremapresenTadas, serão aprovados por maioria absolUTade cada uma das Casas, devendo, sempre que houverprevisão de aumenTO de despesas, conTer a indica­ção dos recursos correspondenTes.

ArT. 26. t> projeTo de" I e I aprovado poruma Câmara será revisTo pela oUTra, em um só TUrnod~ discussão e voTação.

§ 10. Fica dispensada a revtsão previsTanesTe arTigo quando projeTOS de idênTico"TeOr fo­r~m aprovados nas duas Casas em Tramitaçãoparalela.

§ "20. Se a Câmara revisora o aprovar, o'projeTO será encaminhado Ó sanção OU promulgação;se o emsndar, volTará à Casa iniciadora, para queaprecie a emenda; se o rejeiTar, será arquivado.

§ 30. O projeTo de leiTO ao mériTO, parecer conTráriosões será T i do como reje i Tado".

que receber, quan­de Todos as comis-

-47-

ArT. 27. A Câmarocluída a vOTa9õo enviará osidenTe da Rep~bIJca.

sancionará.

na qualproJeTo

que,

Tenha sido con­de lei ao Pre­aquiescendo, o

§ ~o. Se o PresidenTe da Rep~bl Ica julgaro projeTo, no Todo ou em parTe, i n o o n e-r i TUC lona Iou conTrário ao inTeresse p~bl ico, veTá-lo-á ousol iciTará ao Congresso Nacional a sua reconside­ra9õo, ToTal ou parcialmenTe h no prazo de quinzedias ~Teis, conTados da daTa do recebimenTO.

§ 20. O veTO parCial somenTe abrangeráTeXTO In70gral de arTigo, de parágrafO, de inciso,de iTem, de n~mero ou\de ai ínea.

§ 30. Decorrida a quinzena, o si lêncio doPresidenTe da Rep~bl ica ImporTará san9õo.

§ 40. O PresidenTe da Rep~bl icacomunicará as razões do veTO ou do pedido de re­considera9õo ao PresidenTe do Senado Federal, °qual será apreciado denTro de TrinTa dias, a con­Tar do seu recebImenTo, considerando-se manTido oveTo que obTiver o VOTo da maioria absolUTa do~

membros de cada uma das Casas do Congresso reuni­das em sessõo conjunTa, Se o veTO nõo for manTido;será o projeTo enviado, para promulgaçõo, ao Pre­sidenTe da Rep~bl ica.

§ 50. EsgOTado, sem dei iberaçao, o prazoeSTabelecido no parágrafO anTerior, o veTO ou opedido de reconsideraçõo será colocado na ordem dodia da sessõo imedIaTa, sobreSTadas as demais pro­posições, aTé sua voTaçõo final.

§ 60. Se a lei nõo for promulgada denTrode quaf'enTU '" -o I "'0' horas pe I; -~res I denf',,:, da R~p~­bl ica, nos casos ~o § 30. e do § 40.,.0 PresidenTedo Senado Federal a promulgará, e, se eSTe nõo ofizer em igual prazo, fa-Io-á o Vice-Pre~rdenrErd=­

Senado Federal

....§ -=..:;Lo .-- ~!.-~s· 9asos do ArT. 50,:-,-- após---et- >::f-n-e.-­

vaçõo final, a lei será promulgada pelo PresidenTe-do·Senado Fede~a~.

-~-

§ 80. No caso do inciso V do ArT. ~O., oveTO será submeTido apenas ao Senado Federal,apl ícando-se, no que couber, o dispOSTO no § 40.desTe arTigo.

ArT. 28. As leis delegadas serão elabora­das pelo Conselho de MinisTros, devendo a delega­ção ser por esTe sol iciTada ao Congresso Nacional.

§ ~o. Não serão objeTo de delegação osaTOS da compeTência exclusiva do Congresso Nacio­nal, n~m os da'compeTência prlvaT~va da Câmara dosDepUTados ou do Senado Federal, nem a legislaçãosobre:

I a organização do Poqer ~udiciário edo MinisTério Públ ico, a carreira e a garanTia deseus membros;

II a nacional idade, a cidadania, e osdireiTos individuais, pol íTicos e eleiTorais;

III - o orçamenTo; e

IV maTéria reservada à lei complemen-Tar.

§ 20. A d~le9a9ão-ao Conse~ho de Minis­Tros Terá a forma de resolução do Congresso Nacio­nal, -~ue especrficará-.ê~-cón~eúdoe os Termos doseu ~xercício. Se a resolução deTerminar a apre­ciação do projeTo pelo Congresso Nacional, eSTe afará em vOTação única, vedada qualquer emenda.

ArT. 29. A compeTência exclusivA_~~ r~~~~

gresso Nacional e as compeTências prlvaTivas ~e

suas Casos serão exercidas aTravés de decreTos le­gislaTivos e resoluções, que Têm força de lei.

SEÇÃO IX

Do OrçamenTo

ArT. 30. O orçamenTO anual será aprovadopor lei e compreenderá exclusivamenTe a fixação da

-49-

despesa, normas poro o suo real izoçãodo receiTo, bem comó os I imiTes poromoeda e TíTUlos do dívida públ ica,dispOSTO no § ~o. desTe arTigo.

e o prev"i sãoemissão de

ressalvado o

ainda:

§ ~o. A lei orçamenTário pode incluir

a) aUTorização para aberTura de crédiTossuplemenTares e para conTraTação deoperações de crédiTo, inclusive poranTecipação de reCeiTaj e

b) ~ormas sobre o aplorçamenTários everificáveis ao final

icação dos saldosfinanceiros

do eXêrcícioj

§ 20. O orçamenTo anual compreenderá 0­

b1""i gaTor i amenTe os despesas, i nc I us i ve subs"í d j ose receiTas relaTivos o Todos os Poderes, bem comoÕ Todos· os 6~gãos, enTidade~ e fundos inTegranTesdo adminlsTração públ ica federal.

§ 30. As despesas e as receiTas das au­Tarquias, sociedades de economia misTa, empresas efundações públ icas são especificados sob a formade doTações globais poro cusTeio e invesTimenTo.

das porc i ona I,

§ 40. As despesas deverão ser discrimina­ESTado, ressalvados aquelas" de caráTer na­definidas em lei complemenTar.

§ 50. ExceTuadas as operações da dívidapúbl ica, as despesas relaTivas à amorTi~ação e qopagamenTo dos serviços. da dívida decorrenTes deoperações de crédiTo conTraTadas, bem como os in­vesTimenTOS, cuja execução ulTrapasse Um exercíciofinanceiro, deverão obedecer a orçamenTosTrienais.

ArT. 31. A lei federal disporá sobre oexercíc~o fin;n~eiro, a elaboração' e organizaçãodos orçamenTos 9nuais e TrienaiS, os I imiTeS paraconTraTação de operações de crédiTo, a emissão e oresgaTe de TíTUlos da dívida pública.

-~-

Parágrafo Único - É vedada:

a) a ~~ansposiçóo, sem prévialegal, de recursos deorçamenTória para OUTra;

au~orizaçóo

uma do~açóo

b) a concessóo de crédi~os í I imi~ados;

c) a aber~ura de crédi~o especial ou su­plemen~ar sem prévia au~orizaçóo le­gisla~iva e sem a indicaçóo da fon~e

dos recursos correspondenTes;

d) a real izaçóo de despesas que excedamos crédi~os orçamen~ários ou adicio­nais; e

e) o inicio, sem au~orizaçóo do Poder Le­gisla~ivo, de proje~os nóo p~e~l~ív~

na propos~a orçamen~ária.

Ar~. 32. Os crédi~os especiais eex~raordinários nao poderóo ~er vigência ~Iém doexercício em que forem aUTorizados, salvq ~e_~ ~to

de aUTorizaçóo for promulgado nos úl~imos qua~ro

meses daquele exercício, caso em que, reaberTOS

nos I imiTes dos seus saldos, poderóo viger aTé o~érmino do exercício financeiro subseqUenTe.

§ 10. A ab~rTura de crédi~o

eXTraordinário somenTe será admiTida para aTenaerdespesas imprevisíveis e urgen~es, como as decor­ren~es de guerra ou de calamidade públ ica.

§ 20. - As operações de crédiTo para an­Tecipação da receiTa aUTorizada no orçamenTo anualnão excederão a quarTa parTe da receiTa ToTol es­~ímada para o exercício financeiro e, a~é ~rin~a

dias depois do encerramenTO deSTe, serão obrigaTO­riamenTe J iquidadas.

Ar~. 33. É vedada a vinculaçóo do prodUToda arrecadaçóo de qualquer imposTo a órgãos, en~i­

dades, fundos ou programas, ressalvado o dispOSTOem lei complemenTar e demais casos previsTos nes~a

ConsTíTuiçóo.

:

-51-

ArT. 34. Os projeTos de lei relaTivos aosorçamenTos anual e Trienal serão enviados peJoPresidenTe da Repúbl ica ao Congresso Nacional,para voTação conjunTa das duas Casa~, a~é quaTromeses anTes do início do exercício financeiroseguinTe.

§ 1.0." Organ..izar-se::-ó ComJssão .M.isT.a.deSenadores.e DepUTados para examinar o projeTo delei orçamenTária e sobre ele emiTir parecer.

§ 20. SomenTe na Comissão MisTa poderãoser oferecidas emendas.

§ 30. Apenas será objeTo de dei iberaçãoemenda visando à criação ou elevação de despesasde inveSTimenTos, desde que seja apresenTada, comofonTe de recursos, a anulação "de despesas de mesmanaTureza, vedado, em qualquer hipóTese, o aumenTOda despesa global.

§ 40. O pronunciamenTo da Comissão sobreas emendas será conclusivo e final, salvo se umdécimo dos membros da Comara dos DepuTaaos ou doSenado Federal requererem a vOTação em plenário deemenda aprovada ou rejeiTada na Comissão.

§ 50. ApJ icam-se ao projeTo de leiorçamenTária, no que não conTrariem o dispOSTOneSTa Seção, as demais normas relaTivas ao proces­so legislaTIvo.

§ 60. O PresidenTe da Repúbl ica poder~

enviar mensagem ao Congresso Nacional par~ propora mOdificação do projeTo de lei orçamenTária, en­quanTo não esTiver concluída a voTação da parTecuja alTerqção é propOSTa.

SEÇÃO'X

Da Fiscal ização Financeira e OrçamenTária.

ArT. 35. A fiscal ização financeira eorçamenT6ria da União será exercida pelo Congresso

-52-

Nacional medianTe conTrole eXTerno e pelos sisTe­mas de conTrole inTerno do Poder ExecuTivo insTj­'tu í dos por I e i .

Ar~~ 36. - O Tribunol de ConTes do União,órgão auxi I iar do Poder LegislaTivo, exercerá, me­dianTe conTrole eXTerno:

I - a apreciação das conTas do Governo da

II - o julgamenTo dos conTas dos adminis­Tradores e demais responsáveis por bens e valorespúbl icos da adminisTração direTa e indireTa;

III a real ização de fiscal ização, in­vesTigações, inspeções e audiTorias orçamenTária,financeira, operacional e paTrimonial dos órgãos eenTidades da adminiTraçóo direTa ou InqíreTa _dosPo~eres LegislaTivo, ExecuTivo e Judiciário, in­clusive aUTarquias, empresas públ icas, sociedadede econom i a mi 9'i"o e fundações púb I, i cas; c

IV - a apreciação da eficiência e ~os re­sulTados das aT1vidades dos órgãos e enTidades pú­b I i cas;

V - a apreciação, para fins de regisTro,da legal idade da acumulação de cargos e das con­cessões iniciais de 'aposenTadorias, reformas epensões, ressalvados os melhorias posTeriores; e

VI -'acompanhar os liciTações públ icas doGoverno rederal e do adminisTração indireTO,impugnando-os, em qualquer fase, quando deTecTarirregularidades.

§ lo. O Tribunal de ConTos presTará à Câ­mara dos DepUTados, 00 Senado rederal e as suascomissões os informações que forem s~l iciTadas so­bre o fiscal ização financeiro, orçamenTária e pa­Trimon-ial, e- -sobre os-re-sutTadcrs dos audiTorias,inspeções e decisões, além de comparecer, por seusmembros, o qualquer das Casas, medianTeconvocação.

§ 20. O Primeiro-MinisTre poder~ orn~n~~,

a execução ou regisTro dos aTOS a que se refere oinci~o_ V, ad_refe~endum do Congresso Nacional.

-53-

A~T. 37. -.0 T~ibunal de ConTas, de ofí­cio ou po~ deTe~minação de qualque~ das Casas doCong~esso Nacional, de suas comissões ou po~ sol j­

c i Taçõo do Mi n i sTé~ i o Púb I i co, v er- i f i cada· a· i I ega­I idade pe quaJque~ despesa, deve~ó:

I - p~oTege~ o aTivo paT~imonial do 6~gõo

ou enTidade;

II esTabelece~ p~azo pa~a que o 6~gõo

ou enTidade adoTe os providências necessários pa~a

o exaTo cump~imenTo do lei;

III - sus~ar, se nõo aTendido,do aTO impugnado, comun í cando a dec i.sõodos DepUTados e ao Senado Federal;

o execuçõo._Ct Câllla~c!

IVprevisTás em

- ~pl icar aos responspveis os sançõesI e i; e

1.

v - ~ep~esenTa~, conforme o coso, à Câma­~a dos DepUTados, 00 Senado Federal, aos Pode~es

ExeCUTivo ou 3udic!á~io, sob~e os i~~egularidades

ou abuso apu~ados.

com sedepessoa I,

os no~mas

A~T. 38. - O T~ibunal de ConTOS do Uniõo,no Di~T~iTo Fede~al e quadro pr6p~io de

Tem ju~isdição em Todo o País e defini~á

pa~a O exe~cício de suas aT~ibuições.

§ 10. O T~ibunal exe~ce, no que coube~,

as aT~ibuições dos T~ibunais Supe~io~es do Pode~

3udiciá~io, e sua o~ganjzaçõo se~á definido emlei.

§ 20.----0s -··seus- --Mi-nj--ST.,...os-se~õo eleiTOS"pejo Cong~esso Nacional, aT~avés da manifesTaçõode dois Te~ços de seus ~ep~esenTanTes.

§ 30. O regisT~o dos candidaTos far-se-ópelos parTidos pol íTícos, junTO à ~esa DireTora doCongresso Nacional. Havendo vó~ios candidaTos, os.dois p~imei~os colocados no p~imei~o eS9~u~ínio

dispuTa~õo a indicaçõo pa~a o cargo, em uma segun­da vOTaçõo.

§ 40. Os candidaTos deve~õa Te~ idade mí­nima de T~inTa e cinco anos e máxima de· sessenTa e

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cinco anos, diploma universiTário ,compaTível comas funções que irão desempenhar, bem como nOT6riae i I ibada ~epuTação,

50,'

anos,o mandaTo do eleiTo será de cinco

§ 60. As normasTadas TanTO nomun icipal .

aqui expressas deverão serâmbiTo eSTadual como no

I"'espei­âmbi"to

§ 70, Es"te disposiTivo consTiTucionalcomeçará a ser apl icado na medida em que surgiremvagas nesses "tribunais, em decorrência da aposen­Tado~ia ou mOI"'Te de seus TiTulares.

AI"'T, 39. - O Tribunal de Con"tas dará pa­I"'ecel'" pl"'évio em sessenTa dias sobre as conTas queO Pl"'imeil"'o-MinisTro devel"'á encaminhaI'" QnUalmenTe~

aTé 31 de março do exel"'cício subsequenTe.

Pal"'~9rafo Único - Não sendo observado opl"'azo a que se I"'efere eSTe al"'Tigo, o Tl"'ibunal deConTas dará ciência ao Congresso Nacional,

DISPOSIÇÕ~S'TRANSITÓRIAS

AI"'T.4D. Terão prioridade na elobol"'ação eT~amiTaçãcr as leis complemen"tares previs"tas neSTaConsTiTuição ou as leis que a ela devam seadapTar,

Centro Gráfico do Senado Federal- Brasília - DF