SEGURITO 117

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  • 7/25/2019 SEGURITO 117

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    oc j se perguntou como conseguimosperceber o rudo gerado por um estalar dededos. Estale os dedos. No estalou? Estale

    para entender o conceito.T bom, professor. J estalei e da?Quando estalamos os dedos acontece algosimilar ao que ocorre quando jogamos umapedra na gua, formam-se ondas concntricas(com o mesmo centro) a partir do ponto deimpacto com a pedra na gua. O mesmoocorre com o nosso estalar de dedos, adiferena que no vemos as ondas.No ar, elas partem para todos os lados comouma bola que se expande.Na verdade, no que a onda da gua ou doar v se afastando do ponto central, o queacontece realmente algo similar ao que

    aconteceria se estivssemos em uma fila eempurrssemos aquele que estivesse na nossafrente e este empurrasse o seguinte, ou seja, aenergia iria caminhar mas as pessoaspermaneceriam no mesmo lugar.No caso do rudo algo assim, quando vocestala os dedos as molculas do ar em voltados seus dedos so empurradas e estasempurram as seguintes e esta onda mecnica,dependendo da intensidade que foi gerada,chegar at ao seu ouvido. O nosso ouvido irconverter esta energia em impulso eltricoque por meio de clulas nervosas chegaro ao

    nosso crebro e finalmente conseguiremosouvir.Autor: Mrio Sobral Jnior Engenheiro deSegurana do Trabalho

    Associao Americana de HigieneIndustrialAIHA define a Higiene Ocupacionalcomo: Cincia e arte dedicados a antecipao,reconhecimento, avaliao, preveno econtrole dos fatores ambientais ou estressoresque surgem no local de trabalhao e que podemcausar enfermidades, prejudicar a sade e obem estar ou desconforto entre ostrabalhadores ou cidados da comunidade.E se dermos uma lida no primeiro item da NR09, teremos o seguinte: (...) Programa dePreveno de Riscos Ambientais, visando preservao da sade e da integridade dostrabalhadores, atravs da antecipao,

    reconhecimento, avaliao e consequentecontrole da ocorrncia de riscos ambientaisexistentes ou que venham a existir noambiente de trabalho, tendo em consideraoa proteo do meio ambiente e dos recursosnaturais.Percebe que so bem parecidos?Mas lgico, professor. O PPRA justamente oprograma que tem por objetivo fazer a gestoda Higiene Ocupacional.Exatamente! Mas eu queria destacar apresena da palavra antecipao nos textos.Pois, apesar de trabalharmos com preveno,

    ou seja, termos como meta implantar medidaspara prevenir futuros problemas aos nossostrabalhadores, no frequente encontrarmosa etapa de antecipao no PPRA. verdade, professor. Vou confessar que nuncacoloquei no PPRA.Mas no entendo o motivo de deixar a etapade escanteio.T bom, professor! Mas como posso fazer estaetapa na prtica?O primerio passo conversar com os setoresque iro definir ou realizar mudanas naempresa (o ideal seria que estes setores noschamassem para avaliar os riscos das

    mudanas), ou seja, precisamos conversar coma alta direo, com a engenheria e com amanuteno. Nestas reunies iremosidentificar as futuras mudanas e as possveisconsequncias para a sade e segurana dostrabalhadores, com essas informaes,podemos antecipar aes de controle.Por exemplo, imagine que ser implantado umnovo setor, equipamento ou fabricao denovo produto. Quais os riscos ambientais quepodem vir a ser gerados e o que podemosfazer para minimizar as consequncias? lgico que nunca conseguiremos antecipar

    todos os riscos, mas se nem pensarmos noassunto claro que no anteciparemos nada.Autor: Mrio Sobral Jnior Engenheiro deSegurana do Trabalho

    Sem

    Vamos antecipar!!!

    Entenda o Rudo

    Contatos: Jornal Segurito www.jornalsegurito.com [email protected]

    Alm de indicar este excelente livroque trata de forma didtica alguns

    dos conceitos da NR 35, gostaria deparabenizar o Prof. Spinelli noapenas pela qualidade, mas por terdisponibilizado gratuitamente o seulivro. Baixe o material no site eaproveite para ler excelentes artigos:http://www.spinelli.blog.br/livro_oscemquilos.html

    Prezados Prevencionistas,

    Nesta edio mais uma salada deinformaes.Voc ir encontrar um pouco de PPRA,uma pitada de rudo, duas colheradasde riscos qumicos e humor vontade,sempre presente em todas as saladas doJornal Segurito.Ento no se atrase e comece estaaventura gastronmica de informao.

    Prof. Mrio Sobral Jr.

    Mensagem

    ao Leitor A

    Os Cem Quilos Luiz Spinelli

    Manaus, junho 2016edio 117ano 10Peridico Para Rir e Aprender

    V

    - Doutor, eu estou morrendo?- Todos ns estamos morrendo adiferentes velocidades - responde odoutor.O paciente questiona:- Doutor, mas e no meu caso?E o doutor explica:- Bem, no seu caso, voc o Usain Bolt.

    Piadinhas

    comentrios

    http://www.spinelli.blog.br/livro_oscemquilos.htmlhttp://www.spinelli.blog.br/livro_oscemquilos.htmlhttp://www.spinelli.blog.br/livro_oscemquilos.htmlhttp://www.spinelli.blog.br/livro_oscemquilos.htmlhttp://www.spinelli.blog.br/livro_oscemquilos.html
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    cho que nunca escrevi sobre qual oobjetivo do Jornal Segurito e resolvi fazer istonesta edio. A minha ideia sempre foi

    escrever um material que passe um pouco deinformao tcnica, mas com leitura acessvel.Uma forma camuflada de fazer com que oprofissional de Segurana do Trabalho,principalmente aquele que est iniciandotenha mais informaes sobre a rea por meioda escrita.Porm, vez por outra recebo crticas de estarproduzindo um material que no trazconhecimentos aprofundados ou mesmo queinfantiliza o leitor.Na verdade o meu objetivo justamenteproduzir um material que sirva de entradapara textos mais tcnicos. Em toda novaedio fico avaliando at onde posso meaprofundar sem perder o interesse desteleitor. Esta preocupao ocorre porque,infelizmente, a leitura no uma qualidade dobrasileiro.Epa, professor! Eu sempre leio o seujornalzinho e vez por outra compro alguns doslivros que voc indica.Ok, meu filho! No estou falando de voc. Masdeixa eu lhe apresentar dois dados: segundouma pesquisa realizada em 2012 do InstitutoPr-Livro, em media, apenas quatro livros solidos no ano pelo brasileiro e de acordo com

    pesquisa do Fecomercio/RJ, sete em cada 10brasileiros no leram um livro em 2014.Estas estatsticas so relacionadas a livros detodos os asuntos, agora se formos restringir alivros tcnicos, provavelmente no chegarnem a meio livro no ano.Alm disso, ler um livro no significa grandecoisa, pois mais do que interpretar os sinais da

    Qual a melhor

    estratgia?

    escrevi sobre este assunto em edies

    anteriores, mas devido a importncia acho quedevo sempre lembrar o tema.Qual o assunto, professor?A estratgia a ser utilizada para realizar amedio de concentrao dos agentesqumicos. No podemos simplesmentecontratar uma empresa terceirizada e esperarque faam tudo.

    Mas o que podemos fazer, Profe?Papo de profe!!! Em relao s aes, algumasso as seguintes:- Definir o nmero de amostras por agentequmico;- Qual perodo da jornada deve ocorrer aavaliao;- Quais trabalhadores sero avaliados;- Avaliar em conjunto com o terceirizado,

    quando for o caso, o tempo de coleta;- Avaliar a necessidade de repetir avaliaes,devido a resultados que precisem deconfirmao, em funo de estarem muitoabaixo ou acima do esperado ou por noconseguirmos chegar a uma concluso daconcentrao no ambiente devido ao reduzidonmero de amostras;- Verificar a necesidade de avaliaes em todosos turnos (matutino, vespertino e noturno);- Definir quais os agentes devem ter suaavaliao priorizada, no caso da empresa noter liberado recursos para avaliar todos osagentes.

    Autor: Mrio Sobral Jnior

    Engenheiro deSegurana do Trabalho

    Segurito: sua porta de entrada

    J O R N A L SE G U R I T O

    JA

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    escrita preciso compreender e saber analisare mesmo criticar o que no est explcito.

    Por isso, o Segurito tem este objetivo de ser asboas vindas para a leitura tcnica. Mas depoisque voc entrou, preciso andar por maiscmodos, abrir novas portas e ir do sto aoporo para aprofundar os conhecimentos.Porm, para subir os degraus doconhecimento e conseguir fazer leitura detextos mais complexos preciso ter umrepertrio de informaes que no surge danoite para o dia, e nem com uma nica leitura.A seduo da palavra escrita ocorre napiscadela de uma frase, no sorriso ao entenderum conceito ou no beijo de um fim decaptulo. Um envolvimento que amadurece

    passo a passo e de repente ir fazer vocperceber o prazer ou mesmo o amor pelaleitura. Neste momento voc comea eentender que mais do que o conhecimentoadquirido, a leitura faz voc pensar melhor,agir melhor e viver melhor.Autor: Mrio Sobral Jnior Engenheiro deSegurana do Trabalho

    principal rota de entrada dos agentesqumicos no organismo por via respiratria.No entanto, vrios fatores influenciam nesteprocesso. Um deles a concentrao docontaminante no ar. bvio que quanto maiora quantidade de um determinado agente noar, maior ser a probabilidade de absoro noorganismo. Porm, mesmo com uma mesmaconcentrao duas substncias podem terabsores diferentes, pois temos outrosfatores que iro interferir.Por exemplo, h a influncia da forma fsica dasubstncia que pode se apresentar em formade molculas individuais (gs ou vapor) ou emgrupo de molculas (slidos ou lquidos).Alm da forma, temos tambm a solubilidadedo agente que tambm determinante naabsoro.

    Em relao a esta solubilidade podemos tersubstncias lipossolveis (solveis em leos egraxas) e hidrossolveis (solveis em gua).Para entendermos a importncia destacaractertica precisamos saber que antes dechegar ao pulmo o sistema respiratrio coberto com uma camada aquosa, quepossibilita a penetrao de substnciashidrossolveis, mas atua como uma barreirapara as substncias lipossolveis.Por fim, temos tambm a vazo respiratria dotrabalhador exposto como fator que influenciana absoro, pois de acordo com a atividaderealizada haver um aumento da quantidade

    de ar inspirado, com consequente maiorcontaminao deste trabalhador.Autor: Mrio Sobral Jnior Engenheiro deSegurana do Trabalho

    Obstculos para os agentes qumicos

    Quando me inclinei para examinar osolhos da minha paciente, ela deu umsorriso nervoso.- O senhor lembra o meu quarto maridodisse ela meio tmida.- Quantos marido a senhora teve?

    - Trs.

    S se vive uma vez, disse o gatopessimista.

    Piadinhas

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    aso voc procure a definio da palavra

    acidente em dicionrios da internet,encontrar o seguinte: acontecimento casual,fortuito, inesperado, qualquer acontecimento,desagradvel ou infeliz, que envolva dano,perda, sofrimento ou morte.Ou seja, a palavra sempre est ligada a algonegativo, mas tambm est relacionada aoimprevisto. E neste caso no tem como umprofissional de Segurana do Trabalhoconcordar com este significado.O motivo bvio. Se um determinadoacidente ocorreu por uma situao conhecidapor todos e que poderia ser prevista ou se um problema frequente, no podemosvincular a situao a algo imprevisto.Concordo, professor! Mas qual o problema, s uma palavra.No, meu filho! No s uma palavra umconceito que influencia o modo de pensar daspessoas e acaba relacionando a leso de um

    trabalhador a algo comum.

    A palavra palavra vem do grego parabolque significa comparao.Perceba a gravidade. J ouvi do pai de umtrabalhador cujo filho veio a falecer em umaobra, devido a falha de um equipamento, oseguinte: Foi um acidente, uma fatalidade. Eraa hora dele e Deus sabe o que faz.Independente da resignao deste pai, oocorrido poderia ter sido evitado. Neste caso oproblema foi o fio descascado de umaferramenta, o que levou morte dotrabalhador. E apesar de ter sido uma situaototalmente previsvel a palavra acidenteacabou sendo utilizada como um escudo.Como consequncia do emprego desta simplespalavra vejo profissionais de Segurana doTrabalho no avaliarem as causas e ficarem caa de culpados.Autor: Mrio Sobral Jnior Engenheiro deSegurana do Trabalho

    m qualquer empresa sempre escutamos

    que devemos ter foco no resultado, mas achoque h uma confuso na interpretao.Como assim, professor ?Muitos acreditam que devemos focar noobjetivo final, por exemplo, diminuio donmeros de acidentes ou de doenas dotrabalho e para isso vale tudo.E no vale no? Achei que deveramos ter aSegurana do Trabalho em primeiro plano!A que est a confuso, focar na Seguranado Trabalhador, no necessariamente focarno resultado da empresa de diminuio donmeros de acidentes ou de doenas dotrabalho.

    Agora fiquei confuso, professor !!!Quando focamos apenas no resultado finalque a empresa apontou, podemos serinduzidos a forar um pouco as regras e acharque um determinado acidente no foi tograve e que talvez no seja um problemaretir-lo das estatsticas oficiais ou que no casode um trabalhador afastado por umadeterminada doena, no registr-la poisapesar do mdico da empresa ter indicadocomo um problema interno, a percia do INSSconsiderou doena no relacionada ao

    trabalho.Com este modo de pensar estaremos com focono resultado da empresa e provavelmenteteremos como alcanar o ndice estabelecidopela chefia para os indicadores do setor ereceber uma placa de funcionrio padro,junto com o bnus anual.Porm, talvez seja interessante pensarmos sesempre o nosso foco realmente e,exatamente, o mesmo definido pela empresa.Mas e se no for, professor ?Acho que podemos ficar sem uma placa, paraempoeirar na estante e sem comprar a ltima

    novidade digital. Mas no podemos perder aoportunidade de sempre dormir com a cabeaflutuando sobre o travesseiro.Autor: Mrio Sobral Jnior Engenheiro deSegurana do Trabalho

    Foco no resultado?

    C

    J O R N A L SE G U R I T O

    fumante passivo aquela pessoa nofumante que inala fumaa do tabagismo emambiente fechado por estar prxima defumantes ativos. O no fumante tem maischances de adoecer por causa da fumaa doque o prprio fumante. Segundo a ACT(Aliana de Controle do Tabagismo), otabagismo, tambm conhecido como poluiotabagista ambiental, uma complexa misturade 4000 componentes qumicos das quais 70so carcinognicos comprovados ou provveis.As autoridades cientficas e sanitrias de vriospases concordam que a exposio aotabagismo uma sria ameaa sade

    humana.

    Para quem no sabe, a fumaa do tabagismo um dos principais causadores do cncer depulmo, doena isqumica do corao e mortepor parada cardaca em pessoas no fumantes.De acordo com a ACT, existem alguns mitos

    E

    A palavra acidente

    O

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    Tabagismo pode gerar adicional de

    insalubridade a fumante passivo

    disseminados, que o fumante passivo nosofre nenhum dano sua sade, porm fatocomprovado pela Organizao Mundial deSade e rgos cientficos de pesquisasrelacionados a doenas, que o tabagismopassivo causa significativa de doenas emortes..Segundo notcias do Tribunal Superior doTrabalho, uma cafeteria localizada no Par,que funciona tambm como tabacaria em umaeroporto foi considerada insalubre, e por isso,a 4 Turma do Tribunal Superior do Trabalhocondenou a pagar adicional de insalubridade auma empregada pela exposio fumaa

    durante sua jornada de trabalho. Em 2011,uma pesquisa do Ministrio da Sade,destacou que o nmero de incidncia entre osno fumantes nas empresas, aumentou porocasio do tabagismo causando assimabsentesmo e queda de produo dostrabalhadores.Assim sendo, fica evidente que a fumaatabagista prejudicial ao fumante passivo, edependendo da situao de exposio noambiente laboral, poder o no fumante, terdireito a receber adicional de insalubridade.Autor: Cludia Regina Siqueira. Sociloga e

    estudante do curso Tcnico de Segurana doTrabalhoAutor: Cludia Regina Siqueira. Sociloga eestudante do curso Tcnico de Segurana doTrabalho

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    A influncia das

    Campanhas de SSTprofissional de Segurana do Trabalho um verdadeiro artista, pois tem que enfrentar

    tudo que problema, e por vezes enfrentarsituaes que esto alm do seu alcance.Olha o exemplo do caso do Fernando. Trabalhana empresa faz trs anos e nunca tinha dadoproblema, mas agora passou a deixar a barbacrescer.E no pode no, professor?O problema que ele usa proteorespiratria.Mas o tcnico de Segurana do Trabalho, jdeu o treinamento?J, mas ultimamente o Fernando tem seescondido e vez por outra est com uma barbarala.

    Por que ser que o Fernando de repentemudou o modo de agir, professor?No sei, meu filho, mas tambm quero ajudaro Tcnico de Segurana do Trabalho.Mas como, professor?J sei, como estamos no mundo das letras,podemos fazer o impossvel, vamos para opassado, para o momento em que o Fernandomudou de ideia e descobrir o motivo destamudana....trs meses atrs, quando o Fernando mudoude ideia, em uma conversa com a mulher.

    - Fernando, por que voc no deixa a barba

    crescer?- Por que isso agora, mulher? Nunca useibarba.- Por isso mesmo, acho que voc ia ficar maisbonito.- No d no, beb. L na empresa eu usomscara e no posso usar barba.- Mas meu gordinho, eu nunca peo nada paravoc e a Jacinete disse que depois que omarido dela deixou a barba crescer, as coisasaqueceram na cama.- Aquela branquinha, magrinha que trabalha l

    J O R N A L SE G U R I T O

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    oc j prestou ateno nas campanhas quecirculam na TV e na Internet com o objetivo dealertar sobre os riscos de acidente dotrabalho?J, professor! Em geral so excelentes. Temalgum problema?Em relao qualidade dos vdeos, no tenhodo que reclamar, mas algo com que noconcordo que quase sempre (na verdade,no lembro de ter visto nenhum destes vdeoscom outro foco) passa-se a mensagem que otrabalhador, por um deslize, o responsvelpelo acidente. Lembro que em uma dessas, otrabalhador aponta uma ferramenta para oprprio rosto, o que pode at acontecer, mastemos outros motivos, to ou maisimportantes do que o erro do trabalhador.

    Qualquer acidente sempre ter diversasrazes, ou seja, multifatorial. E nestascampanhas esquecem que muitos riscos sogerados pela empresa como consequncia deuma gesto focada na produo e no naSegurana do Trabalhador.Ok, professor. Mas pelo menos alertam sobre oacidente.Na verdade, a minha maior preocupao emfuno deste tipo de propaganda divulgar aideia ultrapassada de que o ato do trabalhador a causa dos acidentes e caso ele presteateno tudo estar resolvido, sem alertarpara todas as outras causas possveis. Comoconsequncia temos a viso do acidente comofatalidade, como sendo responsabilidadeexclusiva do trabalhador, isto acabainfluenciando em algumas anlises deacidentes que minimizam tudo ao lapso doacidentado e apresentam solues comaes simplrias, como colocar uma placa edar um treinamento para o trabalhador nuncamais errar.Precisamos eliminar este modo de pensar e

    passar a analisar os acidentes de forma maissistmica e profissional e as atuais campanhaspoderiam contribuir muito mais com esteobjetivo.Autor: Mrio Sobral Jnior Engenheiro deSegurana do Trabalho

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    na minha empresa?- gordinho, ela passou a fazer de tudo na

    cama. Depois que o marido dela passou a usarbarba, ela disse que toma conta do corpo delae ela no resiste.- Mas querida. O tcnico diz que se eu nofizer a barba posso ficar doente.- E ele mdico ou tcnico? Gordinho, naminha empresa tambm tem estes tcnicos,no vai na deles no, eles so pagos para falareste tipo de coisa, se no falam perdem oemprego.- Ser? Mas beb ia fazer de tudo mesmo?- Tudinho.- Beb, vou fazer o seguinte no posso ficarmuito tempo, mas no prximo feriado

    prolongado deixo crescer um pouco.- Assim eu no quero, a barba do marido daJacinete de duas semanas. Poxa Gordinho,eu nunca te peo nada...trs meses depois.Putz, professor! T feio o negcio para oTcnico de Segurana do Trabalho, comovamos resolver o caso do Fernando. Acho queat eu ia deixar a barba crescer.Meu filho, j resolvi tudo. Liguei para aJacinete e disse que se o marido dela passar afazer a barba e ela ligar para a esposa doFernando que agora o negcio ficou melhor,

    vou fazer campanha para ela na prxima CIPAe ela passar a ter estabilidade. Ela aceitou,pediu apenas para passar o ltimo fim desemana com o barbudinho.Professor, s fiquei pensando o seguinte: e sens no estivssemos no mundo das letras,com iramos resolver o problema.No sei, meu filho. Mas por isso que quem dizque vida na Segurana do Trabalho fcil, nosabe o que t dizendo.Autor: Mrio Sobral Jnior Engenheiro deSegurana do Trabalho

    Vida de TST no fcil

    Site para aprender

    no vai esquecer de visitar o site do JornalSegurito. Toda semana tem dois udios, umvdeo, disponibilizao de livros, apostilas outextos sobre Segurana do Trabalho, tudogratuito.

    www.jornalsegurito.com

    Ao se inscrever no site voc ainda recebe umaPlanilha com cronograma anual do SESMT,apresentaes sobre Ergonomia, NR 35 eSegurana Comportamental.

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    O que o sabo falou pra saboa?Eu te omo!

    O que aconteceria se acabassem todos ospernilongos do mundo?Seria o fim da picada.

    Qual o cmulo da solido?Morar sozinho e fugir de casa.

    Quando eu era criana, meu paidescobriu que eu era masoquista. Ai elepassou a me bater todos os dias para verse eu parava com aquilo.

    Piadinhas

    http://www.jornalsegurito.com/http://www.jornalsegurito.com/http://www.jornalsegurito.com/