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Semana do Estudante 2007
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Olá galera estudantil!
A Semana do Estudante chega cheia de propostas. Vamosagitar a escola?
Em 2007, a atividade ocorrerá de 06 a 12 de agosto e terácomo lema: “Há que se cuidar da vida!” e como eixos: “Pre-servação da (bio) diversidade, educação e participação estu-dantil: um mundo sem exploração”.
A Semana do Estudante é promovida pelas Pastorais daJuventude do Brasil (PJB) e coordenada pela Pastoral da Ju-ventude Estudantil (PJE). Neste ano, as Pastorais da Juventu-de do Brasil estarão discutindo Direitos Sociais e QuestõesAmbientais em suas atividades permanentes. Elas aconte-cem anualmente e fazem parte de um processo. Iniciaremoso debate e a mobilização na Semana da Cidadania (14 a 21de abril) com o lema “Espaço de vida, tempo de direitos” eos eixos “Direitos Sociais e Questões Ambientais”. Em agos-to acontecerá a Semana do Estudante e, finalizando o pro-cesso, o Dia Nacional da Juventude (28 de outubro), com otema “Meio Ambiente e Projeto Popular para o Brasil” e olema “É missão de todos nós. Deus chama quero ouvir a suavoz”.
A Semana do Estudante é um exercício ousado de cidada-nia. Com ela, queremos convocar toda a comunidade esco-lar a discutir, refletir e mobilizar-se sobre uma temática im-portante para a vida dos estudantes e da sociedade em ge-ral. Mas essa é uma atividade diferenciada porque se propõe
PJE é vidaE caminhoÉ vividaE com carinhoÉ dorE alegriaÉ amorE poesia
PJE é, foi, e, sempre seráTemplo da juventudeFermento da militânciaCompromisso da assessoriaProfetas da Esperança
PJE é mochila nas costasE tênis no péÉ uma grande apostaE firmeza na Fé
PJE é, foi, e, sempre seráSaudação aos que tem coragemCaminhada com persistênciaPrática da caridadeConstrução de um mundo novoLugar de justiça e igualdade
PJE é menina, moça, mulherGuria, guri, garoto e o que vier
PJE é uma proposta de ousadiaOusadia de fazer um sorriso ir brotandoMesmo quando nossos olhos estão chorando
PJE é 25 anosguardados na memóriaprofetizando a esperançaconstruindo a história
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a trabalhar a partir do protagonismo estudantil. Os estudan-tes, organizados e comprometidos com a transformação,podem construir uma educação e sociedade com novos valo-res como o respeito, o cuidado e sem nenhum tipo de explo-ração.
Durante essa semana, é importante que os núcleos e gru-pos de jovens, líderes de turma, Grêmios Estudantis e todosos estudantes que se sentirem chamados, organizem ativida-des na escola. É fundamental que se forme uma EquipeOrganizadora da atividade para facilitar o planejamento e aexecução das tarefas.
Apresentamos essa cartilha para auxiliar na preparaçãoda equipe e também propondo algumas atividades para arealização da Semana da Estudante na escola. Ela contémum texto de aprofundamento, três roteiros de encontros comdinâmicas, uma celebração estudantil, além de sugestões deatividades e dicas importantes para sua elaboração. A novi-dade é a apresentação de um projeto sobre reciclagem paraenvolver toda a escola no debate. Queremos que a Semanado Estudante contribua para despertar o protagonismo estu-dantil e a organização dos estudantes.
Além de tudo isso, em 2007, a Pastoral da Juventude Estu-dantil está completando 25 anos de existência. Queremoscomemorar essa data tão especial do Jubileu de Prata com arealização da 5ª edição nacional da Semana do Estudante.Com nossa mobilização, iremos dar um belo presente para ahistória de garra e ousadia da juventude estudantil! Espera-mos que juntos, façamos das escolas um espaço de partici-pação e luta, cuidando cada vez mais da vida!
Contamos com todos vocês para construir uma linda Se-mana do Estudante!
Para a abertura da Semana do Estudante, podem ser re-alizados espetáculos culturais (teatros, dança, shows mu-sicais), gincanas, caminhadas no bairro, convocando atodos para participarem das atividades.Mobilização para a construção de Grêmios Estudantis nasescolas que ainda não os têm.Ciclo de cinema na escola, com filmes que abordem aquestão ambiental.Projeto: Feira de Reciclagem Alternativa (pg. 41)Atividades de esporte e lazer envolvendo toda a comuni-dade educativa (campeonatos, torneios, olimpíadas, etc.)Seminários Estudantis podendo envolver mais de umaescola na sua realização.Reuniões abertas à comunidade escolar (estudantes, edu-cadores, funcionários, moradores do bairro, família, etc)para a discussão das atividades ligadas à preservação dabiodiversidade.Levantamento dos problemas ambientais do bairro e dacidade.Atividades educacionais com filhos de catadores de lixo.Divulgação de iniciativas educacionais na região.Mutirão de separação do lixo na escola.Mobilizações para instalação da coleta seletiva do lixonas cidades que não tem o serviço.Missões Jovens nas escolas públicas (para isso pode-seutilizar o material da Semana do Estudante 2003).
de atividades aserem realizadas
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- As atividades devem ser planejadas anteci-padamente e divulgadas pelos meios de co-municação (rádios, jornais, etc.), por meiode faixa, na frente da escola, assim comopelas lideranças de turmas, grupos de jo-vens, Grêmios Estudantis, etc. Garantiremos,assim, a participação dos estudantes e oapoio de toda a comunidade.
- Entrar em contato com a direção e educa-dores da escola para apresentar a progra-mação e garantir o apoio e a boa realiza-ção da atividade organizada.
- Investir em parcerias com os conselhos depais e mestres, entidades estudantis, sindi-cato dos educadores, secretarias ecoordenadorias de educação.
- Queremos sugerir alguns materiais que po-dem ser utilizados. Caso queira adquiri-los,entre em contato com a Assessoria Nacio-nal da PJE.a) Estatuto da Criança e do Adolescente
(ECA).b) Recurso Audiovisual Interativo Geração
da Paz: em um mundo de conflitos eviolências.
c) Jornal Mundo Jovem.d) Marco Referencial da Pastoral da Juven-
tude Estudantil.e) Subsídio Como Iniciar Grupos de Jovens
nas Escolas: Uma proposta da PJE.f) Materiais da Semana da Cidadania e
Dia Nacional da Juventude 2007.
Quero falar de uma coisaAdivinha onde ela andaDeve estar dentro do peitoOu caminha pelo arPode estar aqui do ladoBem mais perto que pensamosA folha da juventudeÉ o nome certo desse amor
Já podaram seus momentosDesviaram seu destinoSeu sorriso de meninoQuantas vezes se escondeuMas renovasse a esperançaNova aurora, cada diaE há que se cuidar do brotoPra que a vida nos dêFlor e fruto
Coração de estudanteHá que se cuidar da vidaHá que se cuidar do mundoTomar conta da amizadeAlegria e muito sonhoEspalhados no caminhoVerdes, planta e sentimentoFolhas, coração,Juventude e fé.
Coração de Estudante(Wagner Tiso e Milton Nascimento)
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Para solicitar materiais dos anosanteriores, entre em contato:
Lema: “Há que se cui-
dar da vida!”;
Eixos: Preservação
da (bio) diversidade,
educação e participa-
ção estudantil: um
mundo sem explora-
ção.
Lema: “A minha es-
cola tem gente de
verdade”; Eixos:
Protagonismo Estu-
dantil e Segurança:
Garantia dos Direitos
Sociais.
Secretaria Nacional das Pastorais da Juventude do Brasil (PJB)SGAN, Qd 906 – Conjunto B - CEP: 70790-050 – Brasília/DFFone/Fax: (61) 3447-7342 - [email protected]
Assessoria Nacional da Pastoral da Juventude Estudantil (PJE)Rua Cláudio Rossi, 801 – Jd. da GlóriaCEP: 01547-000 - São Paulo/SP - Fone: (11) [email protected]
da Semana do EstudanteA Semana do Estudante ocorre sempre na semana do dia
11 de agosto, que é considerado historicamente o Dia doEstudante. Desde 2003, as Pastorais da Juventude do Brasilorganizam uma atividade a ser realizada, em âmbito nacio-nal, para comemorar esta data e propiciar maior engajamentodos estudantes no que diz respeito às problemáticas de suaescola, do mundo da educação e da sociedade em geral.
Abaixo, estão apresentados os lemas e eixos trabalhadosaté então:
Lema:A beleza de ser um
eterno aprendiz”;
Eixos: Participação
Estudantil, Cultura e
Lazer.
Lema:“Caminhando contra
o vento, eu vou...”;
Eixos: Protagonismo
Estudantil; Escola: Es-
paço de Democracia.
Lema:“Eu quero paz, eu
quero mudança!”;
Eixos: Protagonismo
Estudantil; Paz: Fruto
da Educação e da Jus-
tiça Social.
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ral própria. Infelizmente, cada bioma brasileiro tam-bém passa por problemas ambientais que afetam suasustentabilidade.
Grandes questões estão colocadas ligadas a cadabioma, mas que dizem respeito a todos os brasileiros e asoberania do nosso povo. Citamos aqui exemplos como odesmatamento feito pelos madeireiros na Amazônia; amonocultura de eucaliptos e de soja, ameaçando as nascen-tes de água, tanto no Cerrado quanto no Pampa; o projetode transposição do Rio São Francisco na Caatinga; a pecuá-ria extensiva destruidora da vegetação nativa no Pantanal; aquase extinção da Floresta de Pinhais e a ameaça de contro-le do Aqüífero Guarani pelo Banco Mundial na Mata Atlânti-ca. De um modo geral, também lembramos o descaso comas comunidades indígenas e quilombolas.
A degradação ambiental é desenfreada, ocorre dediversas formas e é generalizada no planeta. A poluição e adestruição afetam a saúde, a segurança e o bem-estar dapopulação, as atividades sociais e econômicas, a qualidadedos recursos naturais e o meio-ambiente como um todo. Mashoje, não podemos dizer que os principais agentes poluidorese destruidores não sabem o que estão fazendo. Este proble-ma está profundamente associado ao desenvolvimento dosistema econômico capitalista, que prefere o lucro à vida.
O modo como produzimos e consumimos, o descasocom as conseqüências do crescimento econômico, aprivatização dos recursos naturais, a falta de consciênciaambiental e social estão levando a degradação a níveis alar-mantes. Isso nos indica que uma solução não envolve ape-nas o modo como nos relacionamos com o meio-ambiente,mas também como nos relacionamos entre nós. Se explora-mos nossos irmãos, como pedir que conservemos a nature-za? Lutar pela preservação da biodiversidade é lutar por ummundo sem nenhum tipo de exploração!
Ensinar a cuidar da vida e cuidar do mundo, essa éuma das tarefas que a educação tem hoje. Essa tarefa tem,
A preservação da biodiversidade e o desen-volvimento sustentável são termos que es-tão em pauta atualmente. Porém, muitos ain-da não compreenderam a relevância dessas
questões. Para que isso aconteça, precisamoster claro o que significa, mas, principalmente, qual
a importância de repensarmos nossas relações tan-to com a natureza quanto entre os seres humanos.Biodiversidade ou diversidade biológica significa a
variabilidade de vida existente no planeta terra. Abiodiversidade é uma das propriedades fundamentais da na-tureza, responsável pelo equilíbrio e estabilidade dosecossistemas. Preservar a biodiversidade é reconhecer os seusdiversos valores e utilizá-la, de forma sustentável, no desen-volvimento de nossa sociedade. Mas o que significa esse de-senvolvimento sustentável? É valer-se do que a natureza nosoferece, sem esgotar e, em especial, conservando abiodiversidade. Isso compreende a utilização de modo e emritmo que não cause desequilíbrios no ecossistema.
Nosso país é riquíssimo em biodiversidade, possuindo di-versos biomas. Um bioma é o conjunto de todas as formas devida de uma região com condições ambientais análogas. Écomposto pelas populações humanas, vegetais e animais. Oterritório brasileiro é formado por seis grandes biomas: Ama-zônia, Cerrado, Caatinga, Pantanal, Mata Atlântica e Pampa.Cada bioma tem uma identidade social, econômica e cultu-
Preservação da (Bio) Diversidade,Educação e Participação Estudantil:
um mundo sem exploração
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Entendendo a importânciada Biodiversidade
Discutir sobre o que é a Biodiversidade, se apropriar dequestões importantes relativas ao meio ambiente e per-ceber a importância da variedade de seres vivos para oequilíbrio dos ecossistemas do planeta.
pelo menos, três dimensões: 1) conscientizar sobre a impor-tância da preservação da biodiversidade; 2) desenvolver açõesque minorem o impacto da degradação no meio-ambiente e3) contribuir para que construamos novas relações na socie-dade e com o meio-ambiente, sendo elas fraternas, igualitá-rias, sustentáveis e geradoras de vida.
É da preservação da biodiversidade e da construçãode um mundo sem exploração é que depende nossa qualida-de de vida no presente e no futuro. Os estudantes são umaparte essencial dessa luta. Além de ser nosso direito exigir-mos esse cuidado com a vida, é nossa obrigação torná-lorealidade. Essa é uma questão que afeta nossa cidadania edeve estar presente na pauta de uma escola humanizadora,problematizadora e inserida na realidade.
Os estudantes são força de transformação. Essa força,somada a de todos outros lutadores e lutadoras do povo, fazcom que seja possível renovarmos a esperança na constru-ção de uma nova relação com o meio ambiente e entre osseres humanos. Essa força deve ser usada a cada novo dia,cuidando do novo que nasce, sentindo o perfume das floresque brotam no caminho e colhendo os frutos de nosso empe-nho. Há que se cuidar da vida e cuidar do mundo, com todaa alegria e sonho de nossa juventude, tomados pela fé deque faremos um mundo sem exploração!
DOCUMENTOS:
ASSEMBLÉIA Popular: O Brasil que queremos: mutirão por um novoBrasil. São Paulo, Expressão Popular, 2006.
CONFERÊNCIA Sub-regional de Educação Ambiental para a EducaçãoSecundária. Chosica/Peru, 1976.
CONVENÇÃO sobre Diversidade Biológica: Decreto Legislativo n.º 2, de3 de fevereiro de 1994. Brasília, MMA/SBF, 2000.
POLÍTICA Nacional de Biodiversidade: roteiro de consulta para elabora-ção de uma proposta. Brasília, MMA/SBF, 2000.
SÍTIOS NA INTERNET:Ambiente Brasil: www.ambientebrasil.com.brMinistério do Meio Ambiente: www.mma.gov.br
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1) Organizar os participantes em subgrupos.2) Tocar a música “Preserve”, do Ultramen.
PreserveUltramen
Preserve esse sorriso, esse brilho, esse olharPreserve o que eu digo, pois não falo por falarPreserve esse abraço, esse abraço carinhosoDo jeito que eu acho, pode ser maravilhosoPreserve tudo isso, tudo isso e mais um poucoE também tudo aquilo, que matar esse sufocoPreserve esse aperto de mão meu amigo meu irmãoE se um irmão por mim perguntar, diga que eu vou estar
Pelo céu ou pelo marVou por aí a procurarPelo céu ou pelo marVou por aí a te encontrar
Preserve os nossos rios, nosso verde nosso arE também tudo aquilo que tiver que preservarPreserve o que é mato nesse mundo grandiosoPois muito em breve eu acho, poderá ser valiosoConserve tudo, bicho, todo reino animalSó não conserve o lixo, pátria multinacionalPreserve esse aperto de mão meu amigo meu irmãoE se um irmão por mim perguntar, pode ser que eu possaestar
Confeccionar um grande cartaz com o desenho de nosso pla-neta e colocá-lo no chão, ao centro da sala. Em cima docartaz, colocar imagens da natureza e imagens de degrada-ção da mesma, com a frase: “Há que se cuidar da vida” e,no centro, uma vasilha com uma mistura de barro e água.
Dinâmica de Integração: BOTE1) Faz-se um círculo com os participantes da reunião.2) Convidar todos a fazerem um passeio de barco a remo.
Todos devem girar para a esquerda.3) Anunciar a chegada à ilha pedindo para pararem. Passe-
ar pela ilha à vontade (todos andam pela sala e se cum-primentam).
4) Anunciar que o motor do barco pifou e todos terão quevoltar de bote até o local de partida. Formar cinco gruposrapidamente. Eles serão botes.
5) Os grupos conversam sempre sobre uma pergunta. Logoapós a conversa, sempre simular um problema no marque os obrigará a formar novos botes, com diferentes pes-soas para discutir sobre uma outra pergunta.
Perguntas:a) Nome, idade e música preferida.b) Qual a situação mais engraçada que já passaram.c) Gostam mais de cinema ou teatro? Por quê?d) O que esperam desse encontro?e) O que entendem por Biodiversidade?6) Quando a última pergunta for feita, anunciar que todos
foram salvos e retornar para a roda do começo da dinâ-mica. Fazer uma breve apresentação.
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Esperança UrgenteVai raiar o dia em que a terra não derra-mará mais lágrimas de dor pungenteMas de felicidade abundante para fazê-la mais fértilBerço da diversidade, rica na simplicida-de.Vai raiar o dia em que os filhos da Terraserão livres e saberão cuidar do que real-mente é necessário.E que a vida não será mais mercadoriaaos olhos dos homens e mulheresVai raiar o dia em que todos terão ondeviver, pois não haverá mais cercas e nemfronteiras;E não existirão áreas de preservação, poistoda a vida será respeitada e preservadasimplesmente por ser vida.Vai raiar o dia em que a Terra será daTerra.
a) Motivar para que cada um diga uma palavra que simboli-za o encontro.
b) Pedir para que um jovem molhe os dedos na vasilha combarro e água e marque a testa de cada participante doencontro, no sentido de pertença ao grupo e à natureza.
3) Fazer a discussão com as seguintes questões:
a) O que é a Biodiversidade?b) Qual a importância da preservação em nosso planeta?
Vemos exemplos de preservação em nosso grupo, escola,comunidade, cidade? Cite-os.
c) Por que ocorre a degradação do meio ambiente?
4) Dar o texto de aprofundamento para lerem e ajudar nadiscussão. Podem ser utilizados outros textos ao invés deste,envolvendo a exploração do meio ambiente, como a po-luição da água, o desmatamento, os latifúndios demonocultura, a grande produção de lixo das cidades, etc.
5) Entregar tarjetas para cada subgrupo e pedir que escre-vam, em cada uma, frases ou palavras que revelem a im-portância da Biodiversidade e porque ela está sendo de-gradada. Colocar cada uma dessas questões em tarjetasseparadas.
6) Apresentação dos subgrupos.
7) Colocar, no centro do ambiente, em cima do planeta de-senhado no cartaz, as tarjetas que contêm a importânciada Biodiversidade e, fora, as tarjetas que contêm o por-quê da degradação.
É importante que neste momento se crie um clima especial,com silêncio e concentração, para que todos se sintam à von-tade. Colocar, de fundo, alguma música com sons da nature-za, fazer a leitura do Livro do Apocalipse 21, 1-7 e do poe-ma: “Esperança Urgente”, Bhia Tabert.
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Pedir aos participantes que observem o ambiente, formemduplas e façam um símbolo com um papel, um pedaço debarbante e lápis de cor. Este símbolo deve ser relacionadocom a frase que está no centro. Tocar a música “Aquarela”– Toquinho/Vinícius de Moraes –enquanto o símbolo é con-feccionado. Deixar os símbolos junto ao ambiente.
AquarelaToquinho/Vinícius de Moraes
Numa folha qualquer eu desenho um sol amareloE com cinco ou seis retas é fácil fazer um casteloCorro o lápis em torno da mão e me dou uma luvaE se faço chover, com dois riscos tenho um guarda-chuva
Se um pinguinho de tinta cai num pedacinho azul do papelnum instante imagino uma linda gaivota a voar no céuVai voando, contornando a imensa curva Norte e Sul
Vou com ela viajando Havaí, Pequim ou IstambulPinto um barco à vela branco navegando,é tanto céu e mar num beijo azul
EColocar no chão a frase “A educação não muda o mundo,ela muda as pessoas e as pessoas mudam o mundo” (CarlosRodrigues Brandão), e símbolos que representem a escola,os estudantes, os educadores, como lápis, papel, canetas,tênis, mochila, palavras relacionadas, imagens. Colocar nocentro uma vela apagada.
Educação para o compromisso coma preservação do meio-ambiente
Perceber o papel da educação na formação de pessoascomprometidas com a realidade em que vivem e com apreservação da diversidade biológica e das relações en-tre os seres humanos e o meio ambiente.
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Teatro temático – “Mártires da luta pela preservação daBiodiversidade” – Existem muitas pessoas que deram a vidapela causa da Biodiversidade. Para que o mundo mude, épreciso que mais pessoas vivam suas vidas de forma compro-metida. Vamos conhecer agora duas delas, que nos fazempensar sobre o compromisso e sobre os desafios de doarmosa vida por algo que acreditamos.
1) Formar dois subgrupos para montarem uma cena teatralcriativa sobre a vida de Chico Mendes e de Ir. DorothyStang, que foram brutalmente assassinados em defesa danatureza e dos povos que nela vivem e de onde tiram seusustento.
Chico Mendes (Francisco AlvesMendes Filho): Trabalhou em prolda preservação das matas, tornou-se líder para a população de excluí-dos e semi-escravizados da região doAcre. Denunciou o descaso dos em-presários e grandes fazendeiros que enviavam seus em-pregados com motoserras, tratores e facões para der-rubar árvores da floresta. Realizou vários protestos pa-cíficos com os moradores da região e auxiliou na orga-nização dos seringueiros em sindicatos. No dia 22 deDezembro de 1988 o seringueiro, sindicalista e ativistaambiental foi assassinado em Xapuri, Acre. O casoChico Mendes despertou pela primeira vez a atençãointernacional para os problemas dos seringueiros. Atra-vés do assassinato, Chico Mendes tornou-se mais umavez representante dos muitos outros moradores da flo-resta assassinados, desapossados ou ameaçados.
Entre as nuvens vem surgindo um lindo avião rosa e grenáTudo em volta colorindo, com suas luzes a piscarBasta imaginar e ele está partindo, sereno e lindoe se a gente quiser ele vai pousar
Numa folha qualquer eu desenho um navio de partidacom alguns bons amigos bebendo de bem com a vidaDe uma América a outra consigo passar num segundoGiro um simples compasso e num círculo eu faço o mundo
Um menino caminha e caminhando chega no muroe ali logo em frente a esperar pela gente o futuro estáE o futuro é uma astronave que tentamos pilotar
Não tem tempo nem piedade nem tem hora de chegarSem pedir licença muda nossa vida,depois convida a rir ou chorar
Nessa estrada não nos cabe conhecer ou ver o que viráO fim dela ninguém sabe bem ao certo onde vai darVamos todos numa linda passarelade uma aquarela que um dia enfimDescolorirá
Numa folha qualquer eu desenho um sol amarelo(que descolorirá)e com cinco ou seis retas é fácil fazer um castelo(que descolorirá)Giro um simples compasso e num círculo eu faço o mundo(e descolorirá)
Após a partilha do símbolo, todos devem colocá-lo para compor o ambiente.
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Acender a vela no centro do ambiente. Trazer objetos,figuras do planeta, fotos de Chico Mendes, Ir. Dorothy e ou-tros tantos que foram mortos por defenderem a causa dosoprimidos, dos pobres, da natureza, etc.
Breve introdução: Muitas pessoas que não se conforma-ram com as injustiças cometidas em nossa sociedade, basea-da na riqueza que explora e no poder que oprime, foramassassinadas. Da mesma maneira que Jesus Cristo, forammortos por pregar o que acreditavam, por fazer da vida e doamor à humanidade e ao planeta seu projeto de vida. Ouça-mos o que Jesus tem a nos dizer:
Leitura do Evangelho de São Mateus 5,1-12.Bem-aventuranças: anseio por um mundo novo
Jesus viu as multidões, subiu à montanha e sentou-se. Os discípulos se aproximaram, e Jesus começoua ensiná-los: Felizes os pobres em espírito, porquedeles é o Reino do Céu. Felizes os aflitos, porqueserão consolados. Felizes os mansos, porque pos-suirão a terra. Felizes os que têm fome e sede dejustiça, porque serão saciados. Felizes os que sãomisericordiosos, porque encontrarão misericórdia.Felizes os puros de coração, porque verão a Deus.Felizes os que promovem a paz, porque serão cha-mados filhos de Deus. Felizes os que são persegui-dos por causa da justiça, porque deles é o Reino doCéu. Felizes vocês, se forem insultados e persegui-dos, e se disserem todo tipo de calúnia contra vocês,por causa de mim. Fiquem alegres e contentes,porque será grande a recompensa no céu. Do mes-mo modo perseguiram os profetas que vieram an-tes de vocês.
Irmã Dorothy Mae Stang –Dorothy nasceu em Dayton, nosEUA. Ela entrou para a comunida-de das Irmãs de Notre Dame deNamur em 1948, tornando-se religi-osa. Iniciou sua vida missionária noBrasil em Coroatá, no estado doMaranhão. Posteriormente, foi trabalhar em Altamira,no Pará. Dedicou sua vida para dar voz às comunida-des rurais, defendendo o direito a terra e lutando porum modelo de desenvolvimento sem destruição da flo-resta. Fez sua opção pelos povos da Amazônia, de modoespecial pelos pobres e excluídos Recebeu ameaças demorte de grileiros de terras públicas por causa de suasdenúncias e luta pela preservação da Amazônia. Foiassassinada 12 de fevereiro de 2005.
2) Apresentação dos subgrupos.
3) Discussão sobre o papel da escola na preservação daBiodiversidade com as seguintes questões:a) O que chamou mais atenção na vida de Chico Mendes
e de Ir. Dorothy Stang? Já tínhamos conhecimento des-ses acontecimentos?
b) Em sua escola se discute sobre a importância da pre-servação do meio ambiente? Por quê?
c) Qual o papel da escola em relação às questõesambientais?
d) A escola tem algum projeto relacionado com a preser-vação do meio ambiente?
e) Os estudantes devem discutir e propor mudanças paraconstruirmos um mundo de novas relações humanas ecom o ambiente? Por quê?
4) Colocar um pedaço grande de papel pardo no ambiente etodos escrevem o que significou esse trabalho.
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Vamos cuidar da vida?
Discutir sobre o papel do estudante na luta pela preser-vação da Biodiversidade e motivar a organização da Se-mana do Estudante 2007 na escola.
Em círculo, motivar os jovens a partilharem uma palavra oualguma frase que expresse os sentimentos, as idéias e asrelações que devem fazer parte do mundo novo que quere-mos ajudar a construir. Após três falas, todos repetem: “Que-remos ser profetas de um mundo novo!”
Para terminar, cantar a música: Coração Civil
Coração CivilMilton Nascimento
Quero a utopia, quero tudo e maisQuero a felicidade nos olhos de um paiQuero a alegria muita gente felizQuero que a justiça reine em meu país
Quero a liberdade, quero o vinho e o pãoQuero ser amizade, quero amor, prazerQuero nossa cidade sempre ensolaradaOs meninos e o povo no poder, eu quero ver
São José da Costa Rica, coração civilMe inspire no meu sonho de amor BrasilSe o poeta é o que sonha o que vai ser realBom sonhar coisas boas que o homem fazE esperar pelos frutos no quintal
Sem polícia, nem a milícia, nem feitiço, cadê poder?Viva a preguiça viva a malícia que só a gente é quesabe terAssim dizendo a minha utopia eu vou levando a vidaEu viver bem melhorDoido prá ver meu sonho teimoso um dia se realizar
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O que sentimos sobre o papel do estudante napreservação da biodiversidade?
c) Braços:Até onde podemos alcançar com nossa ação?Com quem (pessoas, entidades, etc.) podemos andarde braços dados na preservação da biodiversidade?
d) Mãos:Quais os compromissos que podemos firmar enquantogrupo na preservação da biodiversidade?Quais as ferramentas que temos disponíveis na escolapara divulgar nossas idéias?
e) Pernas:Que caminhos queremos tomar no desenvolvimentode ações de preservação da biodiversidade?Qual o suporte (pessoas, materiais, finanças, etc.) te-mos para desenvolver uma ação?
f) Pés:Que ações podemos realizar envolvendo nossa escolana preservação da biodiversidade?Qual o resultado desejamos com nossa ação?
Apresentação dos sub-grupos. Os desenhos devem ser uni-dos, formando o boneco.
No grande grupo, esclarecer as dúvidas e perceber quaisas concordâncias e contradições nas respostas. Debater ospontos discordantes, chegando a respostas do grupo. É im-portante que todo o debate seja anotado.
Após o debate, pedir para que o grupo desenhe um únicoboneco, colocando as novas respostas. Se houver muitas pro-postas de ações, o grupo deve definir algumas prioridades,levando em conta a importância delas, o quanto envolverãoa escola e qual suas possibilidades de concretização.
Tocar o hino da Semana do Estudante 2007 (no início dacartilha) ou ler a letra.Pedir para que prestem bastante atenção na música e cami-nhem pela sala olhando nos olhos dos outros, fortalecendo osentido de pertença ao grupo.
Papel pardo e canetinhas. No centro, uma vela colorida e umcartaz com o lema da Semana do Estudante 2007: “Há quese cuidar da vida!”.
O BonecoDividir os participantes em 6 sub-grupos. Cada um ficará
responsável por uma parte do boneco: cabeça, tronco, bra-ços, mãos, pernas e pés.
Cada grupo desenhará uma parte do corpo e terá duasperguntas para responder. As respostas devem ser registradasnos cartazes juntamente com o desenho. Para que os grupostenham uma visão geral da dinâmica, é importante que seleia todas as perguntas antes de iniciar o trabalho.
a) Cabeça:Qual a realidade ambiental que vemos?O que escutamos da sociedade sobre a preservaçãoda biodiversidade?
b) Tronco:O que sentimos sobre a degradação ambiental?
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A Celebração Estudantil foi pensada para ser realizada comum grande número de estudantes. De acordo com o roteiroda celebração, esta deverá acontecer em 5 diferentes espa-ços, anteriormente organizados para cada um dos momen-tos. Será feita uma caminhada entre os espaços, semelhan-te a uma romaria. Cada um deles será ambientado em umdos elementos da natureza. Desejamos a todos uma bonitae animada celebração!
Com a vela acesa no centro, pedir para que cada participan-te diga uma palavra sobre o sentimento que fica destes trêsencontros.
Leitura da Oração “Somos um só corpo” (baseada em Pri-meira Carta aos Coríntios, 12, 12-31)
“O corpo é um só, mas tem muitos membros.Somos todos parte de um só corpo e, por isso,somos iguais em valor. Porém, somos todos di-ferentes, cada um com sua beleza, originalida-de, capacidades. Somos um e somos muitos.Somos grupo porque colocamos nossas diferen-ças a serviço do crescimento de todos, parti-lhando nossas tristezas e alegrias, fraquezas eforças, anseios e conquistas. Somos chamadosa construir, juntos, o mundo desejado por Deus,garantindo a vida em primeiro lugar.”
Em duplas, os participantes se abençoam. Ao final, todoscantam novamente o hino da Semana do Estudante 2007.
A partir das ações definidas, é necessário que o grupofaça um planejamento de atividades que contenha a descri-ção das mesmas, proposição de datas, público que será atin-gido, materiais a serem utilizados, educadores que podemser envolvidos, etc. No material da Semana do Estudante2007, sugerimos algumas atividades que podem ser feitaspelos estudantes, dicas de como realizá-las e uma sugestãode projeto – “Feira de Reciclagem Alternativa” - que podeser colocado em prática na escola.
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O animador lê o seguinte pensamento :
“Fogo, sinal de vida nova, vida que se renova.Fogo que aquece, aproxima e ilumina. Fogo quequeima, arrasa e destrói.”
Logo após, um jovem caminhando pelo ambiente lê o tex-to abaixo com entusiasmo:
“Sejamos como o fogo. Tenhamos a coragemde aquecer os corações gélidos e desiludidos,dos torturados, dos reprimidos. Sejamos luz nocaminho das lutadoras e dos lutadores, seme-ando esperança, arrancando os espinhos, ge-rando flores. Que tenhamos a ousadia de quei-mar o preconceito que mata, arrasar a indife-rença de quem explora, destruir a opressão dequem se cala.”
O animador sugere ao grupo que cada um acenda sua velana tocha ao centro e partilhe, em uma palavra, o que queriluminar no mundo.
Um jovem leva a tocha acesa por todo o caminho da cele-bração, conduzindo o fogo entre os quatro elementos.Outrojovem leva o cartaz com a letra “V” até a 5ª parte. Todos osparticipantes devem manter suas velas acesas até o próximomomento.
a) A equipe organizadora da Semana do Estudante deveráter preparado com antecedência a celebração, envolven-do o maior número possível de jovens na sua preparação,divulgação e execução.
b) Queremos que a celebração seja envolvente e aberta aosestudantes de diferentes crenças e religiões. Em meio àsdiferenças, temos certeza que podemos rezar de formabela e comprometida com a vida da juventude estudantil.
Compor o cenário da celebração com girassóis e panos ver-melhos. No centro, colocar uma tocha acesa e um cartazcom a letra “V” em vermelho. Entregar uma vela para cadaparticipante na entrada.
a) Ensaiar os cantos da celebração com os estudantes (oucom um grupo menor) e confeccionar folhas de canto paragarantir a mística dos momentos.
b) Durante o deslocamento de um espaço para o outro can-tar a música sugerida.
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FOGOFOGOFOGOFOGOFOGOElemento:Elemento:Elemento:Elemento:Elemento:
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Dois jovens devem respingar a água nos participantes, nosentido de despertar para a vida nova que recomeça e ani-mar para a caminhada.
Dividir os participantes em grupos e motivar para que conver-sem sobre a importância da água em nossa vida. Cada grupodeve confeccionar um barco com os papéis azuis e nele es-crever uma palavra que resuma a discussão. Logo após, to-dos os grupos colocam os barcos na tigela com água.Um jovem carrega a jarra com água e, outro, a letra “I” atéo fim da celebração.
Música:O seco deserto está tomando conta do planetaÁgua doce bebível potável está acabandoPoluição, devastação, queimadasDesequilíbrio mentalDesequilíbrio do meio ambienteSegundo previsões dos cientistasDe padres, pastores, budistasDe ciganos, pai de Santos, Hare KrishnaO tempo vai secarO sol vai cárcumeE água pra beberNão vai terE água pra lavarnão vai darÁgua pra benzerE água pra nadarNada, nada
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Música: A favor da comunidade, que espera o bloco passarNinguém fica na solidãoEmbarca com suas dores pra longe do seu lugarA favor da comunidade, que espera o bloco passarNinguém fica na solidão, o bloco vai te levarNinguém fica na solidãoA verdade prova que o tempo é o senhorDos dois destinos, dos dois destinosJá que pra ser homem tem que terA grandeza de um menino, de um meninoNo coração de quem faz a guerraNascerá uma flor amarelaComo um girassolComo um girassolComo um girassol amarelo, amareloTodo dia, toda hora, na batida da evoluçãoA harmonia do passista vai encantar a avenidaE todo o povo vai sorrir, sorrir, sorrirE todo o povo vai sorrir!
O ambiente deve estar escuro, sendo iluminado apenas pelasvelas que os jovens trarão do ambiente anterior. Colocar umcartaz com a letra “I” em azul, panos claros, papéis azuis,uma jarra e uma grande tigela com água.
Part
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ÁGUAÁGUAÁGUAÁGUAÁGUAElemento:Elemento:Elemento:Elemento:Elemento:
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Música:
Na bruma leve das paixões que vem de dentroTu vens chegando pra brincar no meu quintalno teu cavalo peito nu cabelo ao ventoE o sol quarando nossas roupas no varaltu vens tu venseu já escuto os teus sinais
A voz do anjo sussurrou no meu ouvidoe eu não duvido já escuto os teus sinasque tu virias numa manhã de domingoEu te anuncio nos sinos das catedraistu vens tu venseu já escuto os teus sinaisTu vens tu vens
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TERRATERRATERRATERRATERRAElemento:Elemento:Elemento:Elemento:Elemento:
EAmbiente: Colocar no centro uma tigela com terra, dispos-tos pelo chão, frutos e sementes em abundancia e um cartazcom a letra “A” em marrom. Também colocar a bandeira doBrasil e um letreiro com a pergunta: “Você tem fome dequê?” no lugar de “Ordem e Progresso”.
ARARARARARElemento:Elemento:Elemento:Elemento:Elemento:
EBalões coloridos e vazios pelo espaço da celebração, tecidoscoloridos presos no teto que desçam até o chão. No centro,papéis, canetas e um cartaz com a letra “D” em branco.
Pedir para que os jovens escrevam nos papéis uma precepela preservação da natureza. Colocar o papel dentro dobalão e enchê-lo.
Tocar os balões para o alto, partilhando os desejos com osparticipantes e pedindo que o ar leve nossas intenções para omundo. Por alguns minutos, não deixar que nenhum balãocaia no chão.Um jovem carrega um balão e, outro, a letra “D” até o fimda celebração.
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“A gente não quer só comida,A gente quer comida, diversão e arte.A gente não quer só comida,A gente quer saída para qualquer parte,A gente não quer só comida,A gente quer bebida, diversão, balé.A gente não quer só comida,A gente quer a vida como a vida quer !”
Um jovem carrega a terra, outro a bandeira brasileira e umterceiro jovem, a letra “A” até o próximo ambiente.
Música:
Bebida é águaComida é pastoVocê tem sede de que?Você tem fome de que?
A gente não quer só comida,A gente comida, diversão e arteA gente não quer só comida,A gente quer saída para qualquer parteA gente não quer só comida,A gente quer bebida, diversão, baléA gente não quer só comida,A gente quer a vida como a vida quer
A gente não quer só comer,A gente quer comer e quer fazer amorA gente não quer só comer,A gente quer prazer pra aliviar a dorA gente não quer só dinheiro,A gente quer dinheiro e felicidadeA gente não quer só dinheiro,A gente quer inteiro e não pela metade
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aTi
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Um jovem faz a leitura do trecho abaixo da “Missa da TerraSem Males” de Dom Pedro Casaldáliga:
Um jovem recita com intensidade o trecho da música dosTitãs “Comida”, enquanto joga a terra sobre a bandeira, sim-bolizando o sentimento de pertença, desta terra abundanteao Brasil “das fomes”.
“E nós te depredamos,desnudando as florestas,calcinando teus campos,semeando veneno nos rios e no ar.A Terra generosaseparando, por cercas,os homens contra os homens:para engordar o gadoda fome nacionalpara plantar a sojada exportação escrava.Nós abrimos estradas,estradas de mentira,estradas de miséria,estradas sem saída.E fizemos do Lucroo caminho fechadopara o Povo da Terra.”
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sempre que o povo saiba dizer simà solidariedade,à organização,ao mutirão aberto,à vida, a toda vida.
Mais fortes são os poderes do povo,sempre que o povo sejade homens e mulheres,de crianças e jovens,de velhos... e dos mortos ‘que não morrem’porque nos precederamna luta e na esperançae deram sua vida e sua morteà Terra e à Históriae ao Reino de Deus.
Mais fortes são os poderes do povo,quando esses poderesse forjam dia a dia,na campo e na oficina,no escritório e na escola,com trabalho e ternura,na utopia que alarga o horizontee no fiel realismo que avança passo a passo;no cantinho da casae no espaço do Mundo;plantando e caminhando e resistindo,beijando o rosto amigoe acolhendo na alma, como um beijo,a presença de Deus,o Deus do Povo!”
Compor o espaço com os símbolos da juventude, os quatroelementos que os jovens carregaram durante a celebração ea bandeira brasileira. No centro, um cartaz com a frase “Háque se cuidar da”, que será completada com as letras trazidasdos ambientes, formando a palavra VIDA.
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O animador lê outro texto de Dom Pedro Casaldáliga:
“Sempre que o povo seja ele, povo;sempre que saiba desconfiar mesmodos poderes dos grandes,do poder do poder!
Mais fortes são os poderes do povo,sempre que o povo saiba se negarà esmola humilhante,à promessa eleitoreira,à aliança espúria.
Mais fortes são os poderes do povo,sempre que o povo saiba dizer nãoaos coronéis de ontem e de hoje;
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Feira de Reciclagem Alternativa
Apresentamos este projeto como uma sugestão de ativi-dade a ser realizada com toda a comunidade escolardurante a Semana do Estudante. A Feira de ReciclagemAlternativa tem o objetivo de dinamizar a proposta dareciclagem, envolver os estudantes com a questãoambiental, tornando real e concreta a ação transforma-dora na escola dentro da óptica da preservação urgente.Este projeto pode e deve ser adaptado de acordo comcada realidade. Também podem ser pensados outros pro-jetos, de acordo com o interesse e as necessidades dosestudantes.
Justificativa:De repente, percebe-se que a cada estação o calor
está mais intenso, e que várias enchentes inundam umaparte do país enquanto outra é seca ou improdutiva. Derepente, vê-se que a cada dia aumenta o número decrianças pelas ruas, o volume da fome nas cidades, a
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Dinâmica: Propor ao grupo uma partilha de sentimentosaflorados durante a celebração, relacionados com os elemen-tos presentes no ambiente.No fechamento da celebração, um jovem retoma o lema daSemana do Estudante 2007: “Há que se cuidar da vida!”,dizendo-o e pedindo para que todos repitam bem alto omesmo. Depois, sugere ao grupo que todos se abracem emsinal de compromisso, de pertença e de ânimo para a luta.
Música: Coração de Estudante - Milton Nascimento(letra na página 7 da cartilha).
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Objetivo:Organizar a Feira de Reciclagem Alternativa na escola, fo-mentando a pesquisa sobre como, porquê, o quê e ondereciclar, envolvendo o grêmio estudantil, os professores, etoda a comunidade escolar.
Metodologia:Propor à comunidade escolar a participação em todos osmomentos da Feira de Reciclagem Alternativa.
a) Realizar formação e estudo nos grupo de jovens, apro-priando o mesmo do tema da reciclagem.
b) Conversar nas salas, com os professores, grupos demães, grêmio estudantil sobre a idéia da Feira.
c) Coletar o material na escola e com os estudantes (pa-pel, plástico, metal, vidro, entulhos, etc.) parareciclagem.
d) Dividir as tarefas por grupo. Por exemplo, cada sériefica responsável por reciclar um tipo de material.
e) Divulgar a Feira.
f) Produzir o material que será vendido na Feira.
g) Realizar as atividades da Feira de Reciclagem Alternati-va.
h) Avaliar a Feira e discutir sobre o destino da verba*.
* Sugerimos como dica destinar o fundo da feira para a aquisição demateriais que facilitem a reciclagem permanente na escola, comolixeiras que separem o lixo seco do orgânico, ou materiais reutilizáveispara uma campanha efetiva na escola contra a produção excessivade lixo, preservação do meio ambiente e por um mundo sem explora-ção!
indiferença das classes dominantes e o preconceito da so-ciedade com a população em vulnerabilidade social. A pre-ocupação de alguns estudiosos em relação à preservaçãoambiental, de repente, torna-se a dor de cabeça de na-ções inteiras e, não mais do que de repente, os impactosambientais ocupam várias páginas dos jornais. A explora-ção humana, a mão de obra escrava, a produção viciosade lixo, o preconceito étnico-racial e cultural e a indiferen-ça da sociedade essencialmente consumista que ignora osimpactos sócio- ambientais, são alguns dos sintomas dessesistema globalizado que oprime e aliena.
Diante de tanta indiferença, tanto desperdício, tanta ex-ploração, é preciso sentir-se parte desse sistema, dessa mes-ma sociedade do lixo, do consumo e da opressão e, maisdo que sentir-se parte, é preciso assumir o compromissocom a transformação social, propondo alternativas para umplaneta sustentável e sem exploração.
A reciclagem é solução para o desperdício de matériaprima, pois retorna a matéria ao ciclo de produção, gerarenda pela comercialização dos recicláveis, diminui o des-perdício e dá oportunidade aos cidadãos de preservar anatureza de uma forma concreta, tendo mais responsabili-dade com o lixo que geram, já que o ser humano produzpor dia aproximadamente 5 kg do mesmo.
Na construção de um país soberano, de um projeto po-pular, de uma educação libertadora e uma nova relaçãoentre o homem e a natureza precisamos lutar contra todaa forma de opressão, indiferença e preconceito, mostrar acara e dizer que mais do que geração infértil, do futuro edo consumo, somos a juventude da teimosia e da vontadede dar o primeiro passo nessa caminhada por uma socieda-de consciente, por um planeta sustentável, pelo fim da ex-ploração e da fome (de comida e de justiça), por mudançae por dignidade para todos!
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A PJB é a articulação das Pastorais da Juventu-de, sendo estas a Pastoral da Juventude Estu-dantil (PJE), a Pastoral da Juventude do MeioPopular (PJMP), a Pastoral da Juventude (PJ) ePastoral da Juventude Rural (PJR). As Pastorais
da Juventude organizam os/as jovens como Igreja a partir dasua realidade. É a ação da Igreja, Povo de Deus, junto àjuventude. Tem como missão a evangelização os jovens, sen-do estes protagonistas desta ação e fermento de transforma-ção da realidade social, na construção da Civilização do Amor.
Pastorais da Juventude do Brasil (PJB)
A Pastoral da Juventude Estudantil é a açãoorganizada dos jovens cristãos estudantes noseu meio específico. Comprometida comuma educação libertadora, assume a esco-
la, o bairro, os organismos estudantis, a família e a Igrejacomo campos de atuação. Tem por opção o trabalho com ajuventude estudantil empobrecida e a escola pública.Os estudantes têm na PJE uma forma de se organizar paraprotagonizar a história, vivenciando um processo de forma-ção integral que os leva a construir a escola que sonham,aprendendo a viver em comunidade e a fazer política estu-dantil a partir dos valores de Jesus Cristo.Historicamente, a PJE tem contribuído concretamente para amobilização e organização da juventude estudantil brasilei-ra, fazendo do mundo da educação um instrumento para aconstrução da nova sociedade, prenúncio do Reino de Deus.
Pastoral da Juventude Estudantil (PJE)
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Dicas gerais:a) Pensar a disposição das atividades em um cronograma;
b) Reunir os materiais necessários para a divulgação erealização da Feira;
c) Definir pessoas responsáveis que coordenem cada eta-pa;
d) Realizar oficinas sobre o tema com o objetivo de for-mação da comunidade escolar a respeito do tema;
e) Realizar a Feira de Reciclagem Alternativa durante operíodo da Semana do Estudante 2007.
Público Alvo:A Feira de Reciclagem Alternativa não pode ter fron-
teiras. É importante que toda a comunidade escolar seengaje nesse desafio, trabalhando junto e atingindo todoo bairro e, se possível, toda a cidade.
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A PJE nasce em julho de 1982, como união de diver-sas iniciativas de organização dos estudantessecundaristas enquanto Igreja. O primeiro momento éde aprofundar o estudo sobre a identidade, pedagogia, espi-ritualidade, articulação e ação, montando também suas es-truturas de apoio, tendo sempre como referência a experiên-cia da JEC.
Começa-se então a pensar sobre a conjuntura brasileira, osistema educacional, o movimento estudantil... Essa análisecrítica da realidade e propositiva de ações que mobilizem ojovem a construir uma nova sociedade a partir da escola e daeducação norteiam a vida da PJE nesses 25 anos.
Em 1987, aprovava-se nosso primeiro marco teórico: osCadernos da PJE. Em 1995, é a vez do Marco Referencial“Quem somos? A que viemos?”, construído em mutirão. Eem 2004, finaliza-se o Marco Referencial: “Nossa Vida, Nos-sos Sonhos”.
Debates sobre a Lei de Diretrizes e Bases e a posição daCNBB em relação à educação, expressa no documento Edu-cação, Igreja e Sociedade, assim como as Campanhas daFraternidade sobre Juventude em 1992 e Educação em 1998movimentaram a PJE. O envolvimento em atividades como oPlebiscito Nacional sobre a Dívida E(x)terna (2000) e sobre aÁrea de Livre Comércio das Américas – ALCA (2002); nasedições brasileiras do Fórum Mundial de Educação (2001 e2003) e Fórum Social Mundial (2001, 2002, 2003 e 2005); eno Conselho Mundial de Igrejas (2006) revela a disposiçãode fazer o novo acontecer.
Nossa articulação com as Pastorais da Juventude ajudavaa fortalecer a ação, assumindo a Semana da Cidadania eDia Nacional da Juventude como atividades. Em 2002, acon-tece a primeira edição nacional da Semana do Estudante,assumida pelas Pastorais da Juventude do Brasil. Estamos nasua quinta edição e, a cada ano, trazemos temas que estãopresentes na realidade do jovem estudante. Com isso, que-remos refletir criticamente, desencadear ações locais ..
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A Pastoral da Juventude Estudantil estácompletando, em 2007, 25 anos de exis-tência. É um momento de alegria, come-moração e de olharmos para nossa históriae percebermos o belo caminho já trilhado.
Somos fruto da Juventude Estudantil Cató-lica (JEC), um dos grupos da Ação Católica Es-
pecializada que existiu de 1950 a 1968. Com o Golpe Militarde 1964, inicia-se a repressão às organizações juvenis, comseus militantes presos, torturados, assassinados ou exilados.A Ação Católica não foge à regra e, assim, sua organizaçãoé extinta. Mas sua história, metodologia e prática não aca-bam por aqui.
Jubileu de Prata - PJE:25 anos profetizando esperança
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transformadoras e celebrar, de forma ecumênica, a luta dosestudantes.
Convidamos todos a fazer da realização da Semana doEstudante um momento de comemoração dessa história. Tam-bém podemos realizar celebrações, encontros, festivais de cul-tura, vigílias, etc.
São 25 anos profetizando esperança entre os jovens estu-dantes. Foram muitas atividades, reuniões, encontros, assem-bléias, celebrações, mobilizações. Foram muitos percalços nocaminho, muitas alegrias e conquistas. Foram muitos militan-tes e assessores que assumiram e testemunharam o projetode Jesus Cristo, construindo-o também no mundo estudantil.
São 25 anos profetizando esperança entre os jovens estu-dantes. Profetizar é denunciar a realidade de morte e anunci-ar o mundo novo que vai surgindo a partir de nossa ação.Nossa esperança é na capacidade do jovem protagonista demodificar a escola e a educação, na transformação da reali-dade e na construção da Civilização do Amor. Profetizamos aesperança porque é esta nossa missão, o de ser sal da terra eluz do mundo entre os jovens estudantes!
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