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Ano XVIII - Nº 818 São José, 2 de março de 2018 JORNAL DA REGIÃO METROPOLITANA DE FLORIANÓPOLIS SEMANAL Tiragem: 5 mil exemplares www.correiosc.com.br / facebook.com/correiosc Operação bloqueia fronteiras de SC Forças de segurança de Santa Catarina, com apoio do PR, RS e da PRF, fiscalizaram de forma ostensiva mais de 300 pontos da fronteira estadual na Operação Ferrolho, com emprego de mais de 1.700 soldados. Secretário de Segurança, Alceu de Oliveira, afirma que SC “passa a ser um estado desinteressante para o crime”. PÁGINA 3 BECO DA CARIOCA RENOVADO ttttt Lucas Cervenka/CSC Prefeita Adeliana Dal Pont reinaugurou o espaço no Centro Histórico de São José nesta terça-feira (27/2), no centenário de Dona Alcina PÁGINAS 14 E 15 PÁGINAS 8, 9 E 10 Projeto defende fim de galpão de reciclagem em Campinas-SJ Vereador Edilson Vieira apresentou proposta na Câmara PÁGINA 2 A concorrida posse do secretário de Comunicação Marcelo Rego

SEMANAL - Correio SC · nistrativo, na SC-401, em Floripa, completa - mente lotado. O currículo de Marce - lo Rego: foi duas vezes secretário de Comunica - ção nas gestões dos

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Ano XVIII - Nº 818São José, 2 de março de 2018 JORNAL DA REGIÃO METROPOLITANA DE FLORIANÓPOLIS

SEMANALTiragem:

5 mil exemplares

www.correiosc.com.br / facebook.com/correiosc

Operação bloqueia fronteiras de SCForças de segurança de Santa Catarina, com apoio do PR, RS e da PRF, fiscalizaram de formaostensiva mais de 300 pontos da fronteira estadual na Operação Ferrolho, com emprego de

mais de 1.700 soldados. Secretário de Segurança, Alceu de Oliveira, afirma que SC“passa a ser um estado desinteressante para o crime”. PÁGINA 3

BECO DA CARIOCA RENOVADO

ttttt

Lucas Cervenka/CSC

Prefeita Adeliana Dal Pont reinaugurou o espaço no Centro Histórico de São José nesta terça-feira (27/2), no centenário de Dona Alcina

PÁGINAS 14 E 15

PÁGINAS 8, 9 E 10

Projeto defende fimde galpão de reciclagemem Campinas-SJVereador Edilson Vieiraapresentou propostana Câmara PÁGINA 2

A concorridaposse dosecretário deComunicação Marcelo Rego

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São José, 2 de março de 20182

PRIMEIRALINHA

Fundado em 19 de março de 2000.

Diretor-editorBelmiro Sauthier

ComercialAlbano Aquino

Edilton Maranhão

ReportagemLucas Cervenka

Editoração e ArteRonaldo de Moura Ferro

[email protected]

Tiragem semanal: 5 mil exemplaresCirculação: Grande Florianópolis

EXEMPLAR GRATUITO

Artigos e colunas assinadas não refletem,necessariamente, a opinião do jornal.

Correio de Santa Catarina é uma publicação da CSV Editores AssociadosLtda. Endereço para correspondência: Rua Coletor Irineu Comelli, 225 -Centro Histórico - São José - SC. CEP: 88103-050. Fone: (48) 3241-1252.e-mail: [email protected] / [email protected]

Regionalização damídia é a meta

Marcelo Rego, o se-cretário de Comunica-ção do governo EduardoPinho Moreira, assumiu(27/2) o cargo com umaplateia nunca vista e es-paço inédito nos últimosgovernos: presenças desecretários de Estado,diretores de empresasestatais, do governadorem exercício EduardoPinho Moreira, de ex-go-vernadores (CasildoMaldaner e Paulo Afon-so Vieira), do presidenteda Asembleia Legislati-va, Aldo Schneider, doprefeito em exercício deFlorianópolis, Guy Perei-ra (o titular, Gean Lourei-ro, está em férias), depu-tados e muitos jornalis-tas. Muitos prefeitos, en-tre eles, um destaqueespecial, o prefeito deJoinville, Udo Döhler.Local: redação da Secre-taria de Comunicação,térreo do Centro Admi-nistrativo, na SC-401,em Floripa, completa-mente lotado.

O currículo de Marce-lo Rego: foi duas vezessecretário de Comunica-ção nas gestões dos ex-prefeitos de Blumenau,Vilson Kleinübing e Re-nato Viana, deputadoestadual, diretor de De-senvolvimento Econô-mico no governo dePaulo Afonso e diretorde Comunicação do ex-governador Luiz Henri-que da Silveira.

O próprio Marcelo dizquem vai trabalhar comele: a imprensa estarásob a coordenação geraldo jornalista Chico Alvese apoio de gestão comSoledad Urutia, terãouma equipe da qual faráparte (diretora de Im-prensa) a jornalista LúciaHelena Vieira, além daequipe do governadorEduardo Pinho Moreirae da redação da Secom.Na divulgação, PauloBossle, que “já foi meugerente de mídia na Se-com”.

Marcelo Rego colocatrês pilares que vão nor-tear a sua administra-ção: trabalho forte, sen-

so de união e foco emresultados. “Tudo paraque possamos fazeruma comunicação inte-grada, engajados com amissão de levar ao co-nhecimento do públicoas obras e realizaçõesdo governo Eduardo Pi-nho Moreira com a má-xima transparência. Res-salto pela estrutura bemmontada e pela alta qua-lidade dos profissionaisda equipe que encon-trei”.

Segundo ele “nin-guém está aqui parareinventar a roda, atéporque não temos tem-po a perder, mas vamosimprimir a marca e o rit-mo do novo governo”,garante. E uma afirma-ção que provocou umaboa sensação no trade:“olharemos com aten-ção para a mídia regionalpela sua sabida impor-tância como canal deprestação de contas aocidadão, e isso está total-

mente alinhado com adiretriz do novo gover-nador Eduardo PinhoMoreira”. Essa linha deatuação foi inauguradapelo jornalista Derli Mas-saud de Anunciação, co-mo secretário de Comu-

nicação do ex-governa-dor Luiz Henrique da Sil-veira, que Marcelo Regoconhece muito bem.“Vou aplicar aquilo queaprendi para melhorarcada vez mais”, disse osecretário.

Marcelo Rego, secretário de Comunicação, ao lado do governadorEduardo Moreira (E): “vou aplicar aquilo que aprendi”

Lucas Cervenka/CSC

PRIORIDADESO governador em exercício Eduardo Pinho

Moreira disse que vai contar com “a compe-tência e dedicação do secretário e equipe”,pontuando que “não estamos iniciando umgoverno novo, mas continuidade a um gover-no exitoso há mais de 15 anos, quando LuisHenrique e eu começamos a construir um Es-tado de Santa Catarina diferente e iniciamosum tratamento diferente aos veículos de co-municação e com as agências, estabelecendoum processo igualitário, e por isso o governa-dor Luis Henrique é respeitado até hoje”.Correio – As prioridades já estão defini-

das?Marcelo – O governador já definiu: saúde e

segurança pública. Com certeza todas áreassão prioridades, mas nessas haverá uma aten-ção especial do governador.

CÂMARA DEVOLVEDINHEIRO PARAPREFEITURA

Valor das devoluções nos três últimosanos é de R$ 22,551 milhões

A Câmara de Vereadores de São José come-çou o ano legislativo devolvendo recursos aoscofres da Prefeitura.  A medida é resultado deeconomia da Casa ao longo dos últimos trêsanos. O último depósito, confirmado já na pri-meira quinzena de fevereiro, foi de R$ 788.349,69e trata-se do saldo financeiro remanescente doduodécimo de 2017.

Só no ano passado, o Legislativo josefense jáhavia devolvido R$ 9,470 milhões referentes a va-lores do duodécimo, aplicações financeiras, tri-butos na fonte e rendimentos. Agora em 2018,com a confirmação do último depósito de R$788mil feito por meio do Ofício/SAC 15/2018 e assi-nado pelo presidente do Legislativo, a economiareferente ao exercício de 2017 totaliza R$10,258milhões.

Somando as devoluções autorizadas pela Me-sa Diretora da Câmara nos três últimos anos, jávoltaram aos cofres públicos R$22,551 milhões.Os recursos foram aplicados em áreas como aSaúde, viabilizando o mutirão de exames e auxi-liando na conclusão da Policlínica da Forquilhi-nha; Educação, permitindo o desenvolvimentodo ensino em São José; e auxiliando no paga-mento em dia da folha dos servidores municipais.

ONDE APLICAR

No texto que trata da última devolução de re-curso, o vereador Orvino Coelho de Ávila sugerea aplicação de R$ 746.325,92 para a construçãodo Parque Linear no Loteamento Renata, localiza-do no bairro Serraria. “Eu e a prefeita estivemosno local. É uma comunidade que carece de áreaspúblicas de lazer para a integração dos morado-res e o lazer das crianças. Basta dar uma volta noLoteamento Dona Renata que você identificamuitas crianças na rua, sem um espaço adequa-do para o lazer”, afirmou o presidente.

Em ato público realizado em seu gabinete naúltima semana, a prefeita Adeliana Dal Pont con-firmou o investimento no bairro Serraria. “Nósatraímos as crianças para o esporte com as áreasde lazer. Estive há alguns dias com o vereador Or-vino no bairro e constatamos que não há ne-nhum equipamento do tipo naquele local. Destaforma, iremos construir uma praça para a comu-nidade” – afirmou Adeliana durante assinatura deconvênios com entidades desportivas.

Ainda sobre a economia do legislativo e a de-volução dos R$ 788.349,69, o presidente da Câ-mara sugere ao Executivo a aplicação de cercade R$ 42 mil na área de Segurança Pública. A in-tenção é viabilizar a instalação de monitoramentona Praça Eugênio Raulino Koerich, no Kobrasol,de maneira interligada com a Central de VídeoMonitoramento do município. A decisão da apli-cação do recurso nessas duas áreas, no entanto,é única e exclusiva do Executivo de São José.

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São José, 2 de março de 2018 3

Cidades

Com três meses deplanejamento, a PolíciaMilitar de Santa Catari-na, em parceria com aPolícia Civil, a PolíciaMilitar do Paraná, a Bri-gada Militar do RioGrande do Sul e a PolíciaRodoviária Federal, bo-tou em ação nesta quinta-feira (1/3) a OperaçãoFerrolho, que fiscalizoude forma intensa por 12hmais de 300 pontos nasfronteiras do estado, in-cluindo aeroportos eprincipais rodoviárias.Em coletiva de im-

prensa na parte da tarde,enquanto a operação se-guia das 6h às 18h, a cú-pula da segurança públi-ca apresentou alguns re-sultados. O primeiro de-les, negativo: o aluno ca-bo Rafael Biazus Masso-co, de 37 anos, seis decorporação, integrante daunidade ambiental, fale-ceu após o barco em queestava com mais dois po-liciais em um rio de Pira-tuba virar depois de coli-dir com uma pedra. Osoutros dois colegas con-seguiram se salvar. Foifeito um minuto de silên-

cio antes da coletiva ini-ciar.Em princípio, o obje-

tivo divulgado da opera-ção era coibir o tráfico dedrogas, o contrabando dearmas e demais crimesno território catarinense.O comandante da PM,coronel Araújo Gomes,afirmou que se tratoutambém de outras ques-tões.“A operação foi de-

senvolvida pelas políciasde Santa Catarina, Para-ná e Rio Grande do Sul.Teve como objetivo fazero fechamento total doacesso externo, ou seja,de outros estados ao Es-tado de Santa Catarina.Para isso, utilizou maisde 300 pontos de fiscali-zação, incluindo desde asrodovias mais importan-tes, como as federais, atépequenos pontos de pas-sagem, como pontes dearames e trilhas”, infor-mou o comandante. Oslocais foram levantadospela inteligência da Se-cretaria de Segurança Pú-blica. Com o emprego de

1.160 soldados da

PMSC, 191 da PMPR,102 da BMRS e 30 daPRF, a operação não foivoltada para grandes pri-sões e apreensões, comoafirmou Araújo Gomes:“era uma ação preventivae de demonstrar a capaci-dade de proteger os cata-rinenses nas divisas efronteiras em caso de cri-se, conforme a inteligên-cia apontar, ou até even-tualmente de se imple-mentar uma fiscalizaçãomais forte”.Por videoconferência,

representantes da PMPRe BMRS também fala-ram sobre a capacidadede articulação e integra-ção de forças.

OBJETIVOS

O coronel Araújo Go-mes reforçou que os trêsobjetivos da OperaçãoFerrolho foram reconhe-cer e testar os pontos debloqueio; o fortalecimen-to da sensação de segu-rança e confiança nos ór-gãos quanto à sua capaci-dade de proteger os cata-rinenses; e que o movi-

mento da operação pro-duziu dados que serãoúteis às investigações daPolícia Civil, que devemresultar em médio prazoem prisões e apreensões.Até o momento da co-

letiva, os resultados nu-méricos foram a apreen-são de 8 kg de skank noTerminal Rodoviário Ri-ta Maria, em Florianópo-lis, a prisão de um trafi-cante de Góias ligado àfacção criminosa carioca,em Balneário Camboriú,e a checagem da identi-dade de 30 mil cidadãose 15 mil veículos, “aprincipal dimensão dafiscalização”, como pon-tuou o comandante daPM.Para o secretário de

Segurança Pública deSC, Alceu de OliveiraPinto Junior, o custo daoperação foi baixo (R$30 mil) frente ao ineditis-mo deste tipo de ação. “Éo primeiro Estado doBrasil de que se tem notí-cia que conseguiu fecharpraticamente todas asfronteiras”, disse.Segundo o secretário,

os objetivos foram plena-

mente atingidos, comuma métrica de quantotempo se demora para fe-char o Estado e qual ob-jetivo pode ser atingido.“Certamente será umgrande estudo de casopara outros estados daFederação”.

RECADO

Neste sentido, o se-cretário afirmou que aoperação em nada tinha aver com a intervençãomilitar no Rio de Janeiro,foi planejada muito an-tes, mas não deixou dedemonstrar que SantaCatarina possui forças desegurança em plena atua-ção para impedir a mi-gração de criminosos.“Não é só passar uma

imagem de garantia, masque temos condições decontrolar o Estado e prin-cipalmente um recadomuito claro para o crimede que Santa Catarinapassa a ser um estado de-sinteressante para as or-ganizações criminosaspor causa do efetivo con-trole que temos das fron-

teiras. Esse controle nãovai acabar com o crimeorganizado, mas certa-mente vão ter que procu-rar outro lugar para tra-balhar”, declarou Alceude Oliveira Pinto Junior.

Correio – Mesmosem ter relação diretacom a intervenção fede-ral do Rio de Janeiro,esta demonstração deforça e integração não éum recado de que SantaCatarina não precisa deintervenção semelhantee consegue lidar comsuas próprias questõesde segurança?

Secretário Alceu –Não é um recado em re-lação a isso, não era esseo objetivo, porque nãoprecisa de recado pra di-zer que Santa Catarinanão precisa de interven-ção militar. As nossas po-lícias, as organizaçõesdaqui são suficientes pa-ra as demandas que nóstemos neste momento eas demandas que a inteli-gência consegue deslum-brar a curto, médio e alongo prazo também.

OPERAÇÃO FERROLHO

Fronteiras de SC são bloqueadas por 12hMapa em tempo real na sede comando da PM mostrava a situação de todos os pontos

de fiscalização durante a operação, circundando toda a região de fronteira

Fotos: Lucas Cervenka/CSC

Cúpula da Segurança Pública apresentou o resultado daoperação nesta quinta-feira (1/3)

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Cidades

o Programa AEMFLO

P

a Cidade Empre e CDL São Jos

id d

PUBLIEDITORIAL

eendedora é apoiam p

�O Programa foi apresentado no dia 19 de fevereiro, pela coordenadora pal

parceria com a AEMFLO, CDL de São José e Prefeitura MuniciSebrae/SC q do iniciativa Empreendedora,

município de São José passa a integrar o Programa Cidade

ro pela coordenadora - é e Prefeitura Munici

em executada é que o Programa Cidade

de desenvolvimento nos eixos de Por meio da implantação de políticas José como uma cidade empreendedora.

do município, a fim pais atores de desenvolvimento Até dezembro de 2018 uma série de ações será executada junto aos princimento Econômico, Jeanine da Silveira Pinheiro e Rosana Majolo.e Eventos do Comércio, Cintia Dilene Pieri; e as diretoras de DesenvolviParticiparam da reunião a presidente, Nadir Koerich; a diretora de Feiras

aos diretores e gestores das duas entidades. Tonelli do Sebrae/SC Soraya O Programa foi apresentado no dia 19 de fevereiro, pela coordenadora pal.

diversos presários em mpresas. Além disso, e procedimentos que

- vas de empreendedo L de São José Nadir de.

- dora tem como objeti mento ao empresário

vimento nos eixos de

m de consolidar São - tada junto aos princi

osana Majolo.- etoras de Desenvolvi

; a diretora de Feiras s das duas entidades.

ro, pela coordenadora

emp a vida dos facilitará Programa do implantação a dizem respeito aos registros, alterações e baixas de empresas. Além disso, rismo no município, como desburocratizar os atos e procedimentos que Koerich, a parceria consiste em fomentar as iniciativas de empreendedoDe acordo com a presidente da AEMFLO e CDL de São José Nadir vo promover o desenvolvimento sustentável da cidade.e gestão de projetos, o programa Cidade Empreendedora tem como objetidesburocratização, educação empreendedora, atendimento ao empresário

de desenvolvimento nos eixos de Por meio da implantação de políticas

d Plano um conjuntamente, ainda farão Programa implantação da Sala do Empreendedor. As instituições envolvidas no ria para auxiliar no crescimento sustentável de suas empresas, através da Além disso, os empresários contarão com orientações técnicas e consultocomplementa Nadir.incentivar novos negócios e os empreendimentos dos nossos associados”, acompanhar e monitorar todas essas ações para que possamos juntos

contribuinte e Prefeitura. relacionamento entre e o aspectos emp a vida dos facilitará Programa do implantação a

o

Div

ulga

ção

definir projetos e vos Desenvolvimento de

uições envolvidas no empresas, através da

- s técnicas e consulto

s nossos associados”, que possamos juntos

“Vamos Prefeitura. diversos presários em

prioritários para o desenvolvimento local.pa cidade da Econômico

ainda, farão Programa

nvolvimento local.produtiv setores os analisar ara

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José, Nadir Koerich. rojeto Programa Cidade

Empreendedora para a presidente da AEMFLO e CDL de São José, Nadir Koerich.Coordenadora do Sebrae/SC Soraya Tonelli entrega o projeto Programa Cidade

O governador Eduar-do Pinho Moreira em-possou o novo coman-dante-geral do Corpo deBombeiros Militar deSanta Catarina (CBMSC), coronel BM JoãoValério Borges, nestaquarta-feira (28/2), noCentro de Ensino da cor-poração, no Bairro Trin-dade, em Florianópolis.O cargo era ocupado pe-lo coronel Onir Mocellin,que ficou à frente da pas-ta por três anos. Também

tomaram posse o subco-mandante-geral, coronelBM Vanderlei Vanderli-no Vidal e o chefe do Es-

tado-Maior Geral, o co-ronel BM AlexandreCorrea Dutra.

Bombeiros

• Nesta quinta-feira, 1ºde março, foi comemora-do o Dia Nacional do Tu-rismo Ecológico. A ativi-dade consistiu na visita alugares de preservaçãode fauna e flora, comoReservas Particulares doPatrimônio Natural(RPPN), que são Unida-des de Conservação. Es-se tipo de turismo temcrescido no Brasil, atin-gindo o número de 8,29milhões de visitantes em2016, de acordo com oMinistério do Turismo.

• O governador licencia-do Raimundo Colomboencaminhou à Assem-bleia Legislativa de SantaCatarina pedido de fériasde 30 dias. O documentofoi apresentado no Expe-diente da sessão ordiná-ria desta quarta-feira(28/2). Conforme o ofí-cio, Colombo estará emférias entre 27 de feve-reiro e 28 de março. En-tre 16 e 27 de fevereiro,Colombo esteve em li-cença por motivos parti-culares para fazer umcurso na Espanha. Comoo prazo foi inferior a 15dias, a medida não ne-

cessitou de autorizaçãodo Legislativo.

• O governador EduardoPinho Moreira participouda cerimônia que trans-mitiu o cargo do prefeitode Florianópolis, GeanLoureiro, ao presidenteda Câmara de Vereado-res, Guilherme Pereira. Asolenidade (23/2) foi nasede do Tribunal de Con-tas do Estado, em Floria-nópolis. O governadorreforçou a parceria entrea prefeitura da capital e oGoverno do Estado.Também estiveram pre-sentes o ex-governadorPaulo Afonso Vieira, ossecretários de EstadoAda de Luca, Luiz Fer-nando Vampiro, entreoutras autoridades.

• O governador EduardoPinho Moreira foi a Brasí-lia nesta quinta-feira(1/3), onde participou dareunião convocada pelopresidente da República,Michel Temer, com o ob-jetivo de discutir assun-tos que envolvem a Se-gurança Pública. Além dapresença dos governa-dores de todos os esta-

dos brasileiros, a reuniãocontou também com aparticipação dos minis-tros de governo. Antesdo encontro com o presi-dente, Eduardo Moreiraesteve no Ministério daSaúde em seu primeirocompromisso na capitalfederal depois de assu-mir o cargo de governa-dor catarinense. Moreirafoi pessoalmente entre-gar ao ministro RicardoBarros demandas impor-tantes que envolvem aestratégia de avançar so-bre as dificuldades hojeenfrentadas no setor,uma de suas prioridades,além da Segurança Pú-blica. O governador a -companhou as ações daPM na Operação Ferro-lho.

• Até agora, dia 2 demarço, não há notícia de que algum político ouempresário de São Joséesteja com um pé na ad-ministração do governa-dor em exercício Eduar-do Pinho Moreira. Só pa-ra lembrar: São José é oquarto colégio eleitoralde Santa Catarina e temo 5º maior PIB do Estado.

RápidasR

Frase da SemanaF

Tiago de Oliveira/Divulgação/CSC

“O Rio de Janeiro é laboratório para o Brasil”General Braga Netto, interventor militar, em entrevista coletiva

nesta terça-feira (27/2), afirmando que o RJ será modelo para o resto do país

João Valério Borges (D), cumprimentado pelo governador,substitui Onir Mocellin (ao centro)

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São José, 2 de março de 20186

Cidades

Com o objetivo de ou-vir os cidadãos e divulgaros canais de ouvidoriasmunicipais, estadual e fe-deral, a ControladoriaGeral da União (CGU),através da Ouvidoria Ge-ral, esteve por dois diasnesta semana (quarta equinta-feira) com instala-ção em espaços públicosde Florianópolis e SãoJosé.A ação faz parte de

um programa da ouvido-ria ativa, em que o órgãocentral sai dos escritóriospara ir às ruas em buscadas reclamações, denún-cias, críticas, sugestõesou quaisquer outras ma-nifestações que alguémqueira levar ao conheci-mento do órgão e, assim,ao governo federal.A CGU faz uma tria-

gem das informações e, apartir dessas, tem a com-petência de realizar audi-torias nos órgãos, estadose municípios onde háverbas federais. O traba-lho idealmente deve estaralinhado com as audito-rias internas de cada enteda federação, para sanaras irregularidades encon-tradas.Porém, a presença nas

praças funciona tambémpara informar os cida-dãos sobre os canais deouvidoria de cada cidade,do governo estadual e fe-deral e de cada esfera depoder e também para co-brar de cada um destes ainstalação da ouvidoria.

Lei 13460/17

Como explica Rodri-go Debona, coordenadordo núcleo de ouvidoria

da CGU em Santa Cata-rina, no ano passado aLei 13460/17 estabele-ceu normas básicas paraparticipação, proteção edefesa dos direitos dousuário dos serviços pú-blicos, regulamentandoassim todas as ouvidoriasdo país. “É uma espéciede código de defesa dosserviços públicos”, expli-ca Debona.Na lei constam os pra-

zos para que todas as es-feras de poder públicoestruturem corretamentesuas ouvidorias. De acor-do com o texto, até junhodeste ano municípioscom mais de 500 mil ha-bitantes deverão ter ins-talado suas ouvidorias –é o caso de Florianópolis;para os que têm entre 100mil e 500 mil habitantes,o prazo é dezembro desteano – é o caso de São Jo-

sé e Palhoça; e paraaqueles com menos de100 mil habitantes, as ou-vidorias podem ser insta-ladas até junho de 2019 –é o caso de Biguaçu, porexemplo.“A lei estabelece tam-

bém uma carta de servi-ços que, juntamente coma lei de transparência(12.527/2011), vai elimi-nar em médio prazo pro-blemas nas cidades, poiso Estado tem o dever deouvir o cidadão e de dis-ponibilizar informaçõespúblicas”, explica o coor-denador, que comple-menta: “antes dessas leisnão havia um controle dequalidade e satisfaçãodos cidadãos”.

A CGU EM SC

No sentido de fazer

valer as ouvidorias, aCGU tem percorrido oEstado de Santa Catari-na divulgando os canaisde comunicação dasprefeituras, principal-mente, e em contatocom as administraçõesmunicipais para se ade-quar à lei. “É precisoque haja um servidor decarreira, alguém com in-tegridade e isonomia pa-ra chefiar a ouvidoria”,diz Rodrigo Debona.Desde o início do proje-to, foram criadas 65 ou-vidorias em SC.Em alguns casos, o

órgão encontra ouvido-rias sem funcionamento.De acordo com RodrigoDebona, é o caso de SãoJosé. “Em Florianópoliso trabalho já está andan-do melhor. Porém, emSão José verificamosque o site da ouvidoria

não funciona e que nãohá servidor efetivo no-meado para o cargo deouvidor. Não estão cor-rendo atrás”, aponta ocoordenador.Neste tipo de ação de

atender em um local pú-blico, foram cinco cida-des no ano passado, eem Içara, por exemplo,foram 20 demandas re-gistradas. Já nesta quar-ta (28/2) em Florianópo-lis, no Largo da Alfân-dega, foram 27, a maio-ria direcionada à Prefei-tura. Em São José, insta-lado sob o coreto da Pra-ça Hercílio Luz, no Cen-tro Histórico, antes deiniciar os trabalhos, ocoordenador afirmouque a expectativa erabaixa: “aqui em São Jo-sé existe uma cultura dafalta de participação dapopulação”.

PRÓXIMOSPASSOS

Um dos próximospassos da CGU, traba-lhando fora dos gabine-tes, é participar do dia deação global do Sesi, quedeve ocorrer em maio.Outra ação importante éo trabalho de capacitaçãodos municípios, minis-trando cursos para servi-dores sobre o trabalho deouvidoria. Os cursos decapacitação também sãoministrados com iniciati-vas populares, os chama-dos controles sociais,exercidos principalmentepor observatórios volun-tários. Neste sentido,Santa Catarina é o segun-do estado que mais pos-sui observatórios sociais,com 25 no total.

Instrumentos departicipação

• Direito de participar:Lei 13.460/2017(ouvidorias.gov.br)

• Direito de solicitarinformações: Lei12.527/2011(esic.gov.br)

• Direito de acessarinformações: LC101/2000 e LC 131/2009(portaldatransparencia.gov.br)

• Em breve o cidadãopoderá participar doprocesso dedesburocratização dagestão pública. Contribuições podem

ser enviadas pelo formu-lário Simplifique.

CGU NA PRAÇA

Ouvidoria federal recebe demandasem Florianópolis e São José

Órgão esteve por dois dias divulgando canais de ouvidoria aos cidadãos no Largo da Alfândega (Floripa) e na Praça Hercílio Luz (SJ)

Lucas Cervenka/CSC

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São José, 2 de março de 2018 7

Economia

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98821-9164222K O B R A S O L

Quando economistase o próprio mercado afir-maram, ainda em 2016,que Santa Catarina seriao último a entrar e o pri-meiro a sair da recessão,o discurso poderia pare-cer otimista demais. Osnúmeros, porém, confir-mam a tese: o estado foio único do país a regis-trar resultado positivo naabertura de estabeleci-mentos em 2017, confor-me aponta levantamentoda Confederação Nacio-nal do Comércio deBens, Serviços e Turis-mo (CNC).O saldo entreaberturas e fechamentosfoi de 207 lojas em Santa

Catarina, quebrando ociclo negativo de 2016 (-5.4 mil lojas) e 2015 (5,5mil). Na outra ponta estáo Rio de Janeiro, que re-presenta 9% das vendasdo varejo nacional, comfechamento de 6.814 es-tabelecimentos. O estadode São Paulo, que con-centra a maior fatia(29%) do faturamentonacional, perdeu 4.653lojas. Somando todos osestados foram cerca de19 mil portas fechadasno Brasil em 2017. Asexpectativas são mais fa-voráveis para este ano: aCNC projeta abertura lí-quida de 20,7 mil novos

estabelecimentos comer-ciais em 2018.

• 83% dos desempre-gados admitem não estarbem informados sobre areforma trabalhista, re-vela estudo do SPC Bra-sil e CNDL. Desempre-gados brasileiros estãodivididos sobre benefí-cios ou perdas com novalegislação trabalhista.Ainda assim, 50% acei-tariam ser contratados deforma intermitente, novamodalidade em que jor-nada e remuneração sãoflexíveis.

• Demanda por inves-timento da micro e pe-quena empresa abre oano em crescimento eatinge 41,4 pontos, apon-ta indicador do SPC Bra-sil e CNDL. Apesar de oresultado deste início deano ser o maior desde2015, número ainda éconsiderado modesto eacompanha melhora gra-dual da economia. Emdois meses, cresce de 7%para 14% o percentual deempresários que preten-

dem buscar crédito.• Número de jovens

inadimplentes atinge4,81 milhões de negati-vados entre 18 e 24 anos.Centro-Oeste e Sul são asregiões que apresentam amaior participação dosjovens no total de ina-dimplentes. 45% das dí-vidas são de bancos.

• O Instituto Brasilei-ro de Geografia e Estatís-tica, IBGE, divulgou(1/3) o PIB brasileiro em2017. Os dados divulga-

dos informam que, emvalores correntes, o índi-ce foi de R$ 6,6 trilhões.

• A partir desta quinta-feira (1/3) começou a de-claração do imposto derenda. O prazo vai atédia 28 de abril, com a ex-pectativa de que mais de40 milhões de brasileirosprestem contas ao Fisco.No entanto, para quemdeseja estar entre os pri-meiros lotes de restitui-ção, o ideal é que o pro-cesso seja realizado o

quanto antes. Com regrasmais rígidas para evitar asonegação, uma das mu-danças mais significati-vas nesse ano é a necessi-dade de que dependentesmaiores de oito anos pos-suam número no Cadas-tro de Pessoa Física(CPF). Anteriormente aobrigatoriedade atingiaapenas crianças com 12anos ou mais. A alteraçãotem como objetivo queum menor número decontribuintes caia na ma-lha fiscal.

Fim da crise

Divulgação/CSC

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O vereador EdilsonAlzemiro Vieira, o Nino(PSDB), apresentou pro-jeto de lei na Câmara deVereadores de São Josépara que a Prefeitura nãoconceda mais alvará parao funcionamento de umgalpão para reciclagem etambém para a atividadenos galpões que reco-lhem ferro velho no bair-ro Campinas.O parlamentar tomou

essa iniciativa por doismotivos: 1 – o galpãoque recolhe todo o tipode mercadoria como pa-pelão, restos de materialreutilizável, como alumí-nio e outros do gênero,não deve mais funcionarna Rua Irmãos Vieira; 2 –porque, como ele expli-ca, onde quer “que eu váem Campinas e Kobra-sol, ouço a mesma per-gunta, que é uma recla-mação: por que a Prefei-

tura não acaba com essegalpão e com os ferro ve-lhos no bairro?”.Em uma das últimas

reuniões da Associaçãodos Moradores e Amigosde Campinas (Amac), elerelatou o que vê e ouvetodos os dias (tem resi-dência na região) emsuas andanças pelas ruasdo bairro. “Com esse projeto,

pretendemos regularizarde uma vez por toda es-sas empresas que estãoem uma área nobre comoé a área de Campinas. Es-sas empresas têm que sedeslocar para uma áreaindustrial. É inadmissívelque isso exista no bairro.Há 25 anos eu tinha umamadeireira em Campinase parei a atividade aliporque estava estorvandoa comunidade. Por issodigo que é inadmissívelhoje estar instalado na

Rua Irmãos Vieira umaempresa de reciclagemde papelão, plástico, alu-mínio, e vem causandoum transtorno enormepara a comunidade, pro-

vocando doença, polui-ção visual, algazarra du-rante o dia, prejudicandoo desenvolvimento da-quela localidade, queabriga empresas ao ladoe até mesmo um prédioonde o proprietário nãoconsegue alugar os espa-ços devido ao barulho,prostituição, odor, roubo.Nada contra eles (os do-nos da empresa de papelreciclável), pois eu tam-bém sou um empresárioe não quero prejudicarninguém, e nós nos pron-tificamos ajudar a arru-mar um local na área in-dustrial, para que essaatividade possa sair deCampinas. Os bairros

Campinas e Kobrasol sãoos dois mais populosospor metro quadrado noEstado de Santa Catari-na, por isso não podemter um galpão desses fun-cionando na área”.

O QUE DIZO DONO

Correio - O sr. faloucom o proprietário?

Vereador EdilsonVi eira - Conversamos nareunião da Associação deMoradores e Amigos doBairro Campinas, quan-do até fui o primeiro a semanifestar sobre o tema,onde estava presente asecretária de Ação Socialda Prefeitura, Rose Bar-tucheski, que reside aliperto. Ela também disseque é inadmissível o gal-pão funcionar ali na RuaIrmãos Vieira. (Veja ma-téria na página 9).

Correio - O que eledisse na reunião?

Vereador EdilsonVieira - Ele disse queeles verificam tudo, nãotem problema quanto asaúde, que é feito desrati-zação, acompanhamento.Mas a verdade é que cau-sa um problema enormepara a comunidade, quenão quer mais essa ativi-dade por ali, tanto de pa-pelão como de ferro ve-lho.

MINISTÉRIOPÚBLICO

A área de ferro velho,aponta Nino, tem sua ati-vidade na Rua Josué DiBernardi, esquina com aRua Farroupilha. “Sóuma ideia dos problemasque provoca: há duas se-manas sai da casa dosmeus pais (já faleceram,mas eu moro ali), emCampinas, e no outro diaos ladrões arrancaramdois lances de cerca, queé de alumínio. Fotografeios estragos. Onde essematerial foi parar? Nós,moradores de Campinase Kobrasol, estamos car-regando esse fardo pesa-do nas costas devido a es-sas empresas estarem ali.Se a empresa sair, comcerteza esse pessoal nãovai mais ter onde ficarroubando e um local paravender o produto. Esse ti-po de serviço de recolhi-mento de material reci-clável tem que passar pe-la Prefeitura. Esse pes-soal não faz um serviçopara nós, mas um desser-viço. Essa turma de cata-dores tem que ter umacooperativa para traba-lhar com apoio da Prefei-tura e não ficar por aí, pu-xando um carrinho pesa-do. Além de tudo é desu-mano. É por isso tudo queapresentamos esse proje-to para que haja uma lei,permitindo que a Prefei-tura possa agir, ou seja,expedir alvará ou não.O vereador tucano

destaca que não é possí-vel cassar o alvará defuncionamento do galpãopara reciclagem porque“eles” foram ao Ministé-rio Público argumentan-do que “têm direitos as-segurados, já que a Pre-feitura não tem lei queproíba a empresa de fun-cionar onde está”. Edil-son Vieira repete: quando(e se) a Câmara aprovar oprojeto de lei e a prefeitasancioná-lo “esse tipo deempresa terá que procu-rar outro espaço e não seinstalar no coração de umcentro urbano, como éesse caso”.

São José, 2 de março de 20188

Cidades

EDITAL DE CONVOCAÇÃO DEASSEMBLEIA GERAL PARA DISCUTIR

A PAUTA DA DATA BASE 2018O Presidente do SINTRAM-SJ convoca os servidorespúblicos municipais de São José para comparecerem àASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA:

DATA: 07 de março de 2018 - Quarta-feiraHORA: 18h00min (1ª chamada) e 18h30min (2ª chamada)LOCAL: Associação de Moradores e Amigos de Campinas, situada na Rua José Aurino de Matos, nº 230 - Kobrasol, São José/SC.

PAUTA:

1. Informes e Análise de conjuntura;2. Discussão e aprovação da pauta de reivindicações para DATA-BASE 2018;3. Discussão acerca dos Projetos da Educação 010/2017 e 011/2017;4. Encaminhamentos.

SINTRAM-SJ - Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal de São JoséRua Justino Neto nº 825 - Roçado - São José/SC - CEP: 88.108-330. Fone (48) 3259-7988E-mail: [email protected] - Facebook: www.facebook.com/sintram.sjcut.

SITE: SINTRAMSJ-CUT.COM.BR

COMUNIDADE PROTESTA

Um serviço em local inadequadoVereador apresenta projeto de lei na Câmara de São José para tirar galpão

que recicla material na Rua Irmãos Vieira, bairro Campinas

Vereador Edilson Vieira: “moradores estão cansados da pre-sença desse galpão de material reciclável, em Campinas”

Divulgação/CSC

PUBLICAÇÃO LEGAL

ANUNCIE PARA TODA A GRANDE FLORIANÓPOLIS

LIGUE (48) 3241-1252

AQUI É MAIS BARATO

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São José, 2 de março de 2018 9

Cidades

Centro Histórico de São José25 de março de 2018

O presidente da Asso-ciação dos Moradores eAmigos de Campinas(Amac), Ério Koenig,promoveu reunião dosmoradores, empresáriose representante da Pre-feitura de São José nocomeço de janeiro desteano para debater a ques-tão dos andarilhos quecirculam na movimenta-da Rua Irmãos Vieira, nobairro. Mas a questão daempesa de reciclagem,que fica na mesma rua,entrou nas conversações,com manifestações con-tra e a favor de sua mu-dança de local. A favor-foi o vereador EdilsonAlzemiro Vieira, o Nino,e contra o próprio Koe-nig.O presidente da

Amac faz algumas pon-derações. 1 – As condi-ções geográficas do bair-ro Campinas são desfa-voráveis aos moradores,pois faz fronteira comcomunidades carentes deFlorianópolis; 2 – Essepessoal, que não tem oque comer, entra emCampinas, revira o lixoem busca de alimentos;há uma distinção entreandarilhos e drogados.

DIFERENÇAS

Andarilhos são aque-les que andam pelas ruasdurante o dia e drogadosà noite. “São os zumbis,uma epidemia em qual-quer Estado ou Municí-pio: dormem de dia, apa-recem à noite para fazerpequenos furtos de mate-riais como alumínio ecobre, não vendem oproduto na reciclagem,mas rocam por droga”,afirma Érico Koenig. Elesugere que a coleta de li-xo que atualmente é feitaaté 23 horas seja realiza-da às 8h da manhã. “Sefaz a coleta do lixo às 8da manhã, o pessoal co-meçará a colocar o lixoàs 6 da manhã em frenteaos prédios. Os morado-res dão comida aos queprocuram comida, mas odrogado circula no bair-ro para roubar e venderou trocar o produto doroubo por droga, não vai

esperar até 8 da manhãpara ir ao reciclado. Issonão existe”.Koenig acredita que

se a Câmara de Vereado-res aprovar o projeto delei do vereador EdilsonVieira poderá ser consi-derado inconstitucional,com este argumento.“Não é possível proibiralguém a instalar um ne-gócio no bairro, porque alei prevê isso. O novoPlano Diretor ainda nãofoi à Câmara de Verea-dores, o que existe é umCódigo de Posturas quepermite isso. Por queaprovar uma lei agoraque proíba o comérciono bairro, em especial ode reciclagem, que é ocaso em debate, se de-pois o Plano Diretor mu-da tudo? “- indaga.

MAIS DEBATE

O presidente da Amacaponta um encaminha-mento dessa questão: “aAssociação é a favor de

uma discussão mais am-pla que não proíba nin-guém de trabalhar e sefor proibir (se o projetode lei for aprovado noLegislativo), terá que fe-char as portas de oficinasque funcionam no bairro,a venda de tintas e deprodutos inflamáveis. Odepósito do Koerich foidestruído por um incên-dio, lembra?” – coloca. Eacrescenta que “essaquestão que aponta paraa remoção da empresa dereciclagem que funcionana Irmãos Vieira é ape-nas política e envolve in-teresses que até agoranão entendi”.Koenig garante que

se “o reciclado sair dolocal onde funciona nomomento, o número deandarilhos na região nãovai diminuir, muito me-nos o de drogados. Não épor casa do recicladoque existe o andarilho,mas pela posição geo-gráfica e outros porme-nores da região, como ci-tei”.

A reportagem doCorreio reproduz decla-rações dadas pelo pro-prietário da reciclagem,Renato Bernardini, em2015, quando houve ummovimento para que aempresa saísse de Cam-pinas. Bernardini dizque: “A empresa está há 40

anos ali (na Rua IrmãosVieira), dando oportuni-dade de trabalho e rendapara muita gente. Quan-do as pessoas reclamamde uma coleta de lixo es-tão sendo incoerentes,porque são elas mesmasque geram o lixo, mas

ninguém quer ver mora-dor de rua, gente de bai-xa renda, circulando noseu bairro com um sacode latinhas nas costas. Aspessoas falam em ecolo-gia e reciclagem, masnão pensam em quem fazesse serviço. Nós coleta-mos mais de 100 tonela-das de material por mês eassim desoneramos, emuito, o município a terque coletar esse material.Na verdade é um ganhosocial e ambiental pra so-ciedade, que muitos nãoreconhecem”. O proprietário infor-

ma sobre a situação do

local: “Não há nenhumrato ou inseto ali. Quin-zenalmente há dedetiza-ção. Estamos com tudoem dia. Inclusive temosum cadastro que o cata-dor tem que fazer parapoder vender aqui. Pre-cisa apresentar docu-mento pra saber quemestá vendendo, já quenão aceitamos produtosroubados e inclusive sa-bemos as figuras carim-badas na região que fur-tam e tentam vender”. Eafirma que não sairá dolocal e sempre estará seadequando às condiçõesnecessárias.

PROPRIETÁRIO DIZQUE NÃO SAI DO LOCAL

O prédio da reciclagem fica na Rua Irmãos Vieira, ....

Divulgação/CSC

A posição e sugestãodo presidente da Amac

Erico Koenig, presidente Associação Moradores eAmigos de Campinas: “é uma questão política”

Divulgação/CSC

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São José, 2 de março de 201810

Cidades

Aqui TemPRODUTOS

&

SERVIÇOS

As reivindicações dapopulação foram levadasa Plenário pelos vereado-res Edilson Vieira (PSDB) e André Guesser(PDT) na Sessão Ordiná-ria da última quarta-feira,28, na Câmara Municipalde São José. A primeirasolicitação destacadatrouxe à tona regulamen-tação de empresas de de-pósitos, compra e vendade papéis, plásticos, suca-tas, peças de lataria e veí-culos. (Ver págs. 8 e 9).“Em fevereiro, foi li-

do projeto de minha au-toria que proíbe a perma-nência desses estabeleci-mentos comerciais naárea urbana de São José”,salientou o vereadorEdilson Vieira, citandoos bairros de Campinas eKobrasol como os mais

afetados por essa prática.“A população clama paraque essas empresassaiam desse perímetrourbano. Acho que essaspessoas têm que buscarum local adequado parasuas empresas, por issomeu projeto visa tal regu-lamentação”, assinalou.O discurso foi ratifi-

cado pelo vereador Rei-naldo Neckel (DEM),mencionando outro bair-ro que sofre com situa-ção parecida. “Em Pica-das do Sul, onde existeuma empresa de recicla-gem, fiz um encaminha-mento para a diretoria daVigilância Sanitária queaté hoje não foi atendido.O pessoal está sofrendoem Campinas da mesmaforma que em Picadas doSul”, citou.

LAMPARINAS

Já o vereador AndréGuesser (PDT) pediuatenção do poder públicoàs lâmpadas usadas emdiversos postes na cida-de. A ideia do parlamen-tar é substituir as de coramarela pelas brancas,que iluminam melhor,dando maior segurançaaos cidadãos. “Nesta ma-nhã, a Câmara sediouAudiência Pública da Se-cretaria de Finanças epercebemos que há ver-bas sobrando da COSIP.Já que tem essa sobra deR$ 7 milhões e todo anosobra mais, que o valorseja utilizado pelo menosna troca da lâmpada des-ses postes de luz amarelapara luz branca”, solici-tou.

Na Câmara de São Jo-sé vereadores tambémabordaram (28/2) dificul-dades enfrentadas porcrianças e jovens da cida-de. Em âmbitos diferen-tes, os vereadores lamen-taram duas decisões:uma do governo federal eoutra de um proprietáriode um terreno transfor-mado numa praça deconvivência.A vereadora Cristina

de Sousa (PRB) destacouo corte no programaMais Educação que iráatingir, segundo a parla-mentar, 808 escolas mu-nicipais e estaduais ao re-dor do Brasil. “Será queo município de São Josétambém está na lista des-tes cortes no programa?”,questionou.Em aparte, o vereador

Carlos Eduardo Martins(PSD) mencionou quemesmo com os cortes dogoverno federal, a prefei-tura está se organizandopara manter as atividadesde contraturno com re-cursos próprios, indepen-dente da extinção de car-gos no programa da As-sistência Social aprovadapela Câmara no início dasemana.

Outro assunto levan-tado em Plenário partiudo vereador Ruanito daSilva (MDB) ao apresen-tar o histórico de espaçono Pedregal que era umlixão e, com mobilizaçãodos moradores, tornou-seuma praça usada paraprática esportiva (campode futebol e academia aoar livre), além de festasna comu ni dade. “Foram cinco meses

que fiquei empenhadotodo final de semana fa-zendo mutirão com aque-la comunidade e, no finalde novembro, o proprie-tário do terreno colocoucinco caçambas de pe-dras impedindo o uso”,ressaltou Ruanito, ape-lando aos vereadores eao empresário para que asituação seja revista.

RELATO DE DECISÕES QUEAFETAM CRIANÇAS E JOVENS

Vereador Ruanito da Silva

Divulgação/CSC

VEREADORES E ASEMPRESAS DE RECICLAGEM

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Com a entrada emoperação da adutora1.200 mm, que aumentao fornecimento de águapara a Região Metropoli-tana de Florianópolis(RMF), a Casan faz umbalanço positivo para fe-char a temporada de ve-rão 2018, consolidando omodelo de abastecimen-to na Capital, São José eBiguaçu.“Nos últimos três

anos já não faltou águapara abastecer moradorese turistas, mas com a im-plantação da adutora1.200, que é a maior doEstado, conseguimos so-lucionar os últimos pro-blemas da região”, diz opresidente da empresa,engenheiro Valter JoséGallina. “As dificuldadeslocalizadas na Bacia doItacorubi, em Florianó-polis, e em bairros maisaltos de São José e de Bi-guaçu estão superados”,complementa.A Casan avalia que

partir de agora a falta deágua na Grande Floria-nópolis só deve ocorrerem caso de acidente narede, como rompimento

ou grandes vazamentos.“Hoje temos estruturasuficiente para abastecermoradores durante o anotodo e os visitantes du-rante a temporada de ve-rão”, afirma o engenhei-ro Joel Horstmann, ge-rente operacional dacompanhia. “Uma provadisso é que no ano passa-do atravessamos sem so-bressaltos uma das maio-res estiagens dos últimos15 anos, que se estendeude maio a setembro.”

INVESTIMENTOS

Nos últimos quatroanos a Casan investiumais de R$ 600 milhõespara solucionar proble-mas históricos de abaste-cimento no Estado. Cer-ca de R$ 150 milhões fo-ram direcionados à RMF,onde o passivo era maisalto no verão, atrapalhan-do o turismo, afetando aeconomia e gerando trau-mas na população.A principal obra para

deixar no passado esseciclo foi o Sistema Flo-codecantador, que desde

2016 aumentou em 50%a capacidade de trata-mento de água da região.Além disso, a empresatrocou redes, implantouadutoras maiores, insta-lou reservatórios maismodernos, abriu novospoços e fez melhorias emtodas as unidades de cap-tação e de tratamento. Outra obra importante

foi a que desviou umaadutora de 800mm parauma área de segurançado Rio Pilões, o principalmanancial do Sistema deAbastecimento da RMF.Agora, a adutora se en-contra sobre a estrada esem trechos aéreos, vul-neráveis aos deslizamen-tos de terra.

São José, 2 de março de 2018 11

Cidades

PEDIDO DE LICENÇA AMBIENTAL LICENÇA AMBIENTAL DE OPERAÇÃO – LAO

Rua Cauassú,Loteamento Jardim Botânico,Potecas - São JoséSanta Catarina.

A empresa INP INDÚSTRIA DE ALIMENTOS LTDA. torna públi-co que requereu junto a Fundação Municipal do MeioAmbiente e Desenvolvimento Sustentável (FMADS), atravésdo Processo Administrativo nº 1218/2017, a LicençaAmbiental de Operação para a atividade de “Beneficiamento,moagem, torrefação e fabricação e produtos alimentares, emdois galpões localizados junto Rua Judite Melo dos Santos,nº 251, Bairro Distrito Industrial, município de São José/SC.

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A Prefeitura de SãoJosé intensifica as obrasde pavimentação das viasdo município, priorizan-do ruas e avenidas queimpactam diretamente naqualidade de vida dos ci-dadãos. A equipe da Se-cretaria Municipal de In-fraestrutura iniciou(26/2) uma série de obrasque resultará na recupe-ração de 26 ruas pormeio de um convêniocom a Companhia deMelhoramentos deÁguas e Saneamento(Casan) no valor de R$2,5 milhões. Trata-se de obras em

vias que receberam inter-venções da Casan paraimplantação e ampliaçãoda rede de água e esgoto.“Iniciamos o asfaltamen-to de alguns trechos daRua Osni João Vieira, emCampinas, e, após a con-clusão deste trabalho, se-guimos para as outrasruas, que também rece-berão o asfalto previstoneste convênio”, explicao secretário de Infraes-trutura, Milton Bley Jú-nior.Entre as ruas contem-

pladas com novo asfaltoem Campinas estão asruas Altamiro Phillipe,

Mário Coelho Pires eAvenida Governador Jor-ge Lacerda. Já no bairroBela Vista, a partir dospróximos 15 dias, o novoasfalto chegará à AvenidaSanta Catarina, além dasruas do Itaguaçú, JoséAntônio Tomaz, Gisela,Joaquina, Ratones, Da-niela, Benedito Novo,Itacorubi, Valdinei Vieirada Silva, Pântano do Sul,Coqueiros, Lagoa daConceição, Concórdia,Bom Abrigo, Canasviei-ras, Campeche, Jurerê,Armação e Ingleses. Sãopequenas ruas do bairro. Já por meio de um

convênio com o Badesc,no valor de R$433.481,95, está sendofinalizado o novo asfaltoda Rua João Batista Der-ner Neves, no bairro Ko-brasol. No Centro Histó-

rico, a Rua VereadorAdolfo Bunn também re-ceberá nova pavimenta-ção. O fluxo de obras nas

ruas da cidade é um tra-balho contínuo da Secre-

taria de Infraestrutura vi-sando garantir que o trá-fego de veículos, pedes-tres e ciclistas nas ruas deSão José ocorra commais qualidade, confortoe segurança.

Adutora 1.200mm é a maior do Estado e abasteceuma população de cerca de 800 mil pessoas

Casan/Divulgação/CSC

CONSOLIDADO MODELO QUE GARANTEABASTECIMENTO DE ÁGUA NA REGIÃO

EM SÃO JOSÉ

Prefeitura investeR$ 3 milhões em

pavimentaçãoAs obras estão sendo realizadas emconvênio com a Casan e Badesc

Obras em 26 ruas de um convênio com a Casan começaram nestasemana nos bairros Campinas e Bela Vista

Secom/PMSJ/Divulgação/CSCDivulgação/CSC

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São José, 2 de março de 201812

Lazer

IMAGEM DA SEMANAI

PALAVRAS CRUZADAS DIRETAS

Solução

www.coquetel.com.br © Revistas COQUETEL

BANCO 61

PRORTODOXIA

EURASIANOPSICMISS

IAÇAIÃDOMOADEFALEE

INTERNAUTAEGEUNEMDANILOB

TOROROMUSVBANALTAMARGA

REGRESSAR

Conformi-dade comdoutrinareligiosa

Metalusado naagulha dabússola

Pio (?), opapa

durante a2a Guerra

Orixáfemininodas tem-pestades

O povo tur-co, pela lo-calização

do seu país"Pequena

(?) Sunshi-ne", filme americano

Platão,em

relação aSócrates

Usuário darede mun-dial de In-formática

Stan (?),criador do

Hulk(HQs)

Filho dePandion erei de Ate-nas (Mit.)

(?)Caymmi,músico

brasileiro

Parte dablusa quecobre obraço

Letra do dígrafo em

"passe"(Gram.)A laranjausada nocuraçau(Cul.)

Retumbar(o sino)Passear;vaguear

Psicologia(abrev.)

Explica-ção usualpara a ge-nialidadeprecoce

Fruto energético

Arfar;arquejar

Voltar;retornar

Dique do(?), ma-

nancial dacidade deSalvador

Sequer;ao menos

Fêmeas daalcateia

(?) Nova,estilo mu-sical doséc. XIV

Simples;vulgar

Para mim

El. comp. de

"joguete"

O menor periquitobrasileiro (bras.)

Autoridade máxima durante opleito eleitoral, escolhida entre

ministrosdo STF

Revigorar

El. comp.de "ma-cropsia"

Sílaba de"graça"Estar deacordo

3/ars — lee. 4/egeu — miss. 9/deambular — eurasiano — ortodoxia. 15/presidente do ste.

HORÓSCOPOHPeixes de 20/02 a 20/03 - Conjuntu-ra bastante positiva e vai se sentirbastante realizado. Vai querer conti-nuar uma relação que só lhe traz in-seguranças. Tenha cuidados com oseu peso, que pode aumentar.

Aquário 21/01 a 19/02 - Semanabastante favorável e boas coisas po-dem acontecer. Terá alguma neces-sidade de se isolar e ter tempo parasi. Seja bastante seletivo. O seu sis-tema nervoso estará alterado.

Capricórnio de 22/12 a 20/01 - Mos-tre-se mais atento às necessidadesdas pessoas que lhe são próximas.Não terá problemas, a semana vaidecorrer de forma agradável. Podemudançar de emprego. Saúde semproblemas mas, evite exageros.

Sagitário de 22/11 a 21/12 - Nãocruze os braços perante qualquer di-ficuldade. Aproveite para distrair-senos tempos livres. Vai querer alterarde vez situações que não lhe trazemfelicidade. Dores na coluna.

Escorpião de 23/10 a 21/11 - Não éboa semana para decisões. Terá no-vas iniciativas que podem trazer mu-danças. Vai sentir-se cansado e es-gotado. Tente relaxar nos momen-tos de descanso. Aproveite o sol.

Libra de 23/09 a 22/10 - Semanacansativa, mais trabalho do que se-ria de esperar. Seja fiel aos seus sen-timentos e defina um rumo mais es-tável para a sua vida. Terá energiapara tudo. Disciplina na alimentação.

Virgem de 23/08 a 22/09 - Semanaestável e tranquila, sem grandes al-terações. Pode conhecer uma pes-soa que lhe trará novas perspectivasde vida. Tudo vai decorrer sem pro-blemas. Faça exercício físico mode-rado e faça atividade ao ar livre.

Leão de 22/07 a 22/08 - Bons resul-tados e nada faltará. Período em quemuitas coisas vão ser decididas aseu favor. A situação tende a melho-rar e estabilizar. Na saúde terá algu-mas dores de cabeça.

Câncer de 21/06 a 21/07 - Semanapositiva a todos os níveis. Terá oapoio que necessita da parte do seuparceiro. Terá resultados positivos ecrescimento, mesmo com imprevis-tos pelo meio. Evite muito barulho.

Gêmeos de 21/05 a 20/06 - Necessi-dade de ter mais equilíbrio e estabili-dade na sua vida. A sua vontade es-tará acima de tudo e é assim que de-ve ser. Seja mais ambicioso e penseem resultados mais consistentes.

Touro de 21/04 a 20/05 -Semana in-tensa e forte, em que tende a alcan-çar tudo o que deseja. Estará muitosensível e não muito disposto a to-mar decisões. O ambiente não serádos melhores. Problemas na gar-ganta evite bebidas geladas.

Áries de 21/03 a 20/04 - Semana emconstante reflexão. Vai mostrar-seforte e decidido, no final da semanaterá iniciativas que vão melhorar asua relação. Terá tranquilidade. Co-ma mais frutas e vegetais.

Edibar - Lucio Oliveira

Dá resultado? Em meio aos efeitos da corrupção no Rio de Janeiro, cariocas fazem passeata pela paz

EBC/Agência Brasil/Divulgação/CSC

DUDA E OS GNOMOS -ESTREIA• Uma guerra centenária é travadaentre os Gnomos que protegem asua terra e os famintos Troggs - de-terminados a consumir tudo à vista.Quando Chloe, a protagonista, des-cobre que os gnomos de jardim deseu novo lar não são o que parecemser, ela deve decidir entre a busca deuma vida escolar desejada e assumira luta contra os Troggs.Continente Park: 13h40 l 15h45 l18h10Via Catarina: 14h l 15h40 l 17h20

CINQUENTA TONS DELIBERDADE• Ana e Christian têm tudo: amor,paixão, intimidade, riqueza e ummundo de possibilidades a sua fren-te. Mas Ana sabe que o relaciona-mento não será fácil, e a vida a doisreserva desafios que nenhum delesseria capaz de imaginar. Ana precisase ajustar ao mundo de opulência deGrey sem sacrificar sua identidade. Eele precisa aprender a dominar seuimpulso controlador e se livrar doque o atormentava no passado.Quando parece que a força dessaunião vai vencer qualquer obstácu-lo, a malícia, o infortúnio e o destinoconspiram para transformar os pio-res medos de Ana em realidade.Itaguaçu: 14h20 l 16h40 l 19h l21h20. Continente Park: 14h45 l 17h l19h30 l 21h50Via Catarina: 14h20 l 16h30 l 19h l21h10

PANTERA NEGRA• T\'Challa, após de ser educado nasmelhores escolas europeias e dosEUA, retorna para assumir a lideran-ça da nação africana Wakanda. Coma sua orientação, o pequeno paístorna-se uma das nações mais ricase avançadas do mundo. Duranteuma cerimônia de iniciação de seupovo, T\'Challa torna-se o Pantera

Negra, ao ingerir uma erva mística -reservada aos reis -, que lhe conferiupoderes sobre-humanos, tais comosentidos aguçados, força, velocida-de e resistência acima dos níveisnormais. É um exímio ginasta eacrobata, além de ser um excelenterastreador.Itaguaçu: 13h30 l 14h l 16h l 16h30 l18h30 l 19h l 21h l 21h30Via Catarina: 14h l 16h30 l 18h40 l19h l 21h10 l 21h30.

A FORMA DA ÁGUA• Elisa é uma zeladora muda que tra-balha em um laboratório onde umhomem anfíbio está sendo mantidoem cativeiro. Quando Elisa se apai-xona com a criatura, ela elabora umplano para ajudá-lo a escapar com aajuda de seu vizinho. O mundo exte-rior do laboratório, no entanto, poderevelar-se mais perigoso para o ho-mem anfíbio do que previsto.Itaguaçu: 16h30 l 21h30Continente Park: 21h45

O TOURO FERDINANDO• Ferdinando é um jovem touro que,ao invés de agir selvagemente coma fúria dos outros touros, prefere fi-car descansando debaixo de algumsombreiro. O problema é que, certodia, cinco homens escolhem justa-mente Ferdinando para participardas touradas de Madrid.Continente Park: 14h

A MALDIÇÃO DA CASAWINCHESTER - ESTREIA• A herdeira multimilionária da fortu-na das Armas Winchester, SarahWinchester, constrói uma mansãopara expiar a culpa sobre as armas.Ela se convence de que ela é assom-brada pelas almas mortas às mãosdo rifle de repetição Winchester.Após a morte repentina de seu mari-do e filho, ela fica 24 horas por dia,sete dias por semana, à frente daconstrução de uma enorme mansãoprojetada para manter os maus espí-ritos na baía. No entanto, quando o

cético psiquiatra de San Francisco,Eric Price é despachado para a pro-priedade para avaliar seu estadomental, ele descobre que sua obses-são pode não ser tão louca, afinal. Itaguaçu: 15h l 17h l 19h l 21hContinente Park: 15h l 17h15 l19h50 l 22h15Via Catarina: 15h l 17h l 19h l 21h

A GRANDE JOGADA• Depois de não conseguir participardos Jogos Olímpicos, a esquiadoraMolly Bloom decide tirar um ano defolga dos estudos e trabalhar comogarçonete em Los Angeles. Por meiode circunstâncias curiosas, ela acabatornando-se milionária e famosa pororganizar os mais exclusivos jogosde pôquer da região.Continente Park: 21h50

PEQUENA GRANDE VIDA• As pessoas da cidade de Omahadescobrem a possibilidade de redu-zir os próprios tamanhos para ver-sões minúsculas, a fim de terem me-nos gastos vivendo em pequenascomunidade que se espalham pelomundo. Um homem aceita passarpor esse processo.Itaguaçu: 14h l 19hContinente Park: 18h45

CINEMAC Horários de sábado (3/3)

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São José, 2 de março de 2018 13

Estado de graçaDiferente da tem-

porada passada, otorcedor alvinegroestá vivendo emestado de graça.Neste ano, o Fi-gueirense soma 13jogos, 9 vitórias, trêsempates e apenas umaderrota na atual temporada. O timevenceu o Tigre no último domingo,mantendo-se mais líder ainda desteCatarinão. Sem falar da boa fase, épreciso exaltar a união do grupoque está mostrando confiança embusca de bons resultados. A derrotadesta quarta contra o Atlético/MG,pela Copa do Brasil, não deve abatero time, que pretende buscar o resul-tado positivo fora de casa.

Ponto altoO Criciúma até

que entrou emcampo todo em-polgado com achegada do técni-co Argel Fucks,que postou o seu time com três vo-lantes esperando uma bola de sur-presa. Mas o gol marcado pelo Fi-gueirense logo no início da partidaditou o ritmo do jogo até o final. Ga-nhar do Tigre dentro do HeribertoHülse com mais de cinco mil torce-dores foi o ponto alto desta rodada.Mesmo sem ter um time definido, jáque também dá atenção especial àCopa do Brasil, o técnico MiltonCruz vem surpreendendo a todoscom um bom trabalho.

Na berlindaQuase quatro anos depois do ve-

xame da derrota por 7 a 1 para aAlemanha nas semifinais da Copado Mundo no Brasil, a Seleção Bra-sileira volta à berlinda por conta deuma contusão do nosso melhor jo-gador. Temos, sim, bons jogadores,tanto jogando no futebol europeucomo por aqui. A contusão de Ney-

mar criou uma expectativa: se nãovoltar a tempo, quem poderá ocu-par o seu lugar? David Neres, queestá arrasando no futebol holandês,é um bom nome.

Muita rivalidadePara retomar o caminho das vitó-

rias, Joinville e Avaí irão se enfren-tar. Será um grande jogo. Um con-fronto de muita rivalidade. JEC eAvaí se encontram no belo estádioda Arena Joinville neste domingopara escrever mais um capítulo des-ta história. Será o jogo para saberquem vai e quem fica. A partidatambém servirá para saber quemestá mais interessado no título esta-dual deste ano.

Trem da alegriaImagine você assistindo aos jo-

gos da Copa do Mundo comtudo pago. Sim, tudototalmente pago: in-gressos, hotéis cin-co estrelas, trans-portes garantidos,regalia total. Só queisso não é paraqualquer um. Essamordomia só estará àdisposição de 27 pre-sidentes de federaçõese mais 10 clubes paraacompanhar a primeirafase de grupos da Copana Rússia, com todas asdespesas pagas pelaCBF. Essa é mais umagrande história do tremda alegria no Brasil. Sóque o trem vai sem omaquinista, já que opresidente daCBF, MarcoPolo DelNero, temmedo decolocar ospés fora doBrasil. Perdeu amordomia e avergonha.

RompimentoNão convidem para a mesma

mesa o atual secretário de Defesado Cidadão de Palhoça, Nilson Es-píndola (PSD), e o prefeito, CamiloPagani Martins, também do PSD dePalhoça. Um áudio gravado pelopróprio secretário em conversa comGilberto Ros, que está correndo nasredes sociais, mostra a indignaçãode Nilson contra o prefeito. O moti-vo da desavença é a indignação dosecretário por não se sentir valoriza-do pelo prefeito e até mesmo peloseu partido. Revoltado com a situa-ção, Nilson promete romper comCamilo e vai se lançar a candidato adeputado estadual só para atrapa-lhar alguém.

Drops daarquibancada• Para o Avaí tudo tem que ser nabase da dificuldade. O Leão da capi-tal dos catarinenses sofreu paraabater o Leão Baio da Serra dentroda Ressacada.

• Nesse campeonato catarinense tu-do ainda pode acontecer. Concórdia,Hercílio Luz e Inter de Lages deverãobrigar para não cair. Acredito eu.

• Tudo vinha caminhando tão bem.De repente, como diria o manézinhoda Barra do Aririu: “descambasseoh”. A rapaziada do apito começoua pipocar.

• Que Argel Fucks é um bom técnico,comandante de pulso forte e conhe-cedor do futebol catarinense, disso

ninguém pode duvidar. Elesó tem que se ma-

neirar.

• Umdos principaisdestaques do time prin-cipal do Avaí há algumtempo, o jogador Luanzi-nho (foto) vai servir a Se-leção Brasileira sub-20 de17 a 26 de março.

Cartão RosaPara a revitalização do

Beco da Carioca, um espa-ço no Centro Histórico de

São José que estava totalmenteabandonado há décadas.

Cartão VermelhoEnquanto as obras na

Via do Contorno da BR-101, que abrange os mu-nicípios de São José, Bi-

guaçu e Palhoça, andam deva-gares, a 101 explode, como nestaquinta-feira (1/3): uma enorme cra-tera se formou na altura do bairroAreias, em São José, e o engarrafa-mento ficou mais ou menos em 30km. Tem motorista irritado por umasemana.

PENSAMENTODO BAMBI

Em época de eleiçõesé onde se encontram os

melhores atores.

CLASSIFICAÇÃOClube PG J V E D GP GC SG

1º Figueirense 24 10 7 3 0 15 8 7

2º Chapecoense 23 10 7 2 1 12 2 10

3º Avaí 17 10 5 2 3 14 12 2

4º Joinville 16 10 5 1 4 14 10 4

5º Tubarão 12 10 3 3 4 14 12 2

6º Brusque 11 10 3 2 5 10 13 -3

7º Concórdia 10 10 3 1 6 12 18 -6

8º Hercílio Luz 10 10 2 4 4 8 10 -2

9º Criciúma 9 10 2 3 5 7 11 -4

10º Inter de Lages 7 10 2 1 7 11 21 -10

RESULTADOS DA 10ª RODADAChapecoense ConcórdiaX

Tubarão Hercílio LuzXCriciúma FigueirenseX

Brusque 1 2

3 00 11 0

3 2JoinvilleX

Avaí Inter de LagesX

CAMPEONATO CATARINENSE

11ª RODADA

Hercílio Luz BrusqueX

Inter de Lages ChapecoenseX

Concórdia CriciúmaX

Joinville AvaíX

Figueirense TubarãoX

03/03 - Sábado - 17:00

03/03 - Sábado - 19:00

04/03 - Domingo - 17:00

04/03 - Domingo - 19:00

12ª RODADA

Tubarão ConcórdiaX

Chapecoense CriciúmaX

Inter de Lages JoinvilleX

Avaí Hercílio LuzXBrusque FigueirenseX

07/03 - Quarta-Feira - 19:00

07/03 - Quarta-Feira - 21:00

07/03 - Quarta-Feira - 21:45

08/03 - Quinta-Feira - 19:00

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São José, 2 de março de 201814

Um dos principaispontos históricosda cidade de São

José, o Beco da Carioca,foi reinaugurado nestaterça-feira (27/2), nomesmo dia em que a últi-ma representante das la-vadeiras, Alcina Júlia daConceição, completou100 anos de vida.O local passou por re-

forma comandada pelaPrefeitura de São José,que envolveu as secreta-rias de Infraestrutura eCultura, para gerir a ver-ba disponibilizada peloFundo de Reconstruçãode Bens Lesados(FRBL), gerido pelo Mi-nistério Público estadual,no valor de R$ 107 mil.Foi refeita a pintura, lim-peza, colocados novosbancos e construído umdeck no entorno.O Beco da Carioca,

ao lado da Igreja Matriz,foi a primeira fonte deágua descoberta em São

José pelos colonizadores.Aos poucos, a populaçãoe as construções foram sedesenvolvendo ao redor,se transformando na re-gião central e histórica dacidade. A nascente virouum lavadouro públicocom cisternas e torneiraspara a coleta de água po-tável. No local, os mora-dores do bairro vinhambuscar água ou pagavampor um serviço de carre-gadores.

UM SÉCULODE VIDA

A Prefeitura escolheuuma data simbólica paraa inauguração. Neste dia27 de fevereiro de 2018Alcina Júlia da Concei-ção, ou Dona Baí, comoé conhecida, completou100 anos de vida e ga-nhou um bolo de aniver-sário. Dentre todos ostrabalhos que exerceu,

Alcina foi lavadeira noBeco da Carioca, juntocom outras 13 compa-nheiras que ocupavamdiariamente um tanqueespecífico para lavar asroupas por alguns troca-dos. Ela estava na ceri-mônia de inauguraçãodesta terça, que ocorreuna Casa de Cultura emfunção da chuva, e rece-beu das mãos da prefeitaAdeliana Dal Pont umahomenagem ao seu ani-versário e toda sua histó-ria. Antes da cerimônia,as duas conversaram aopé do ouvido.“Eu gostaria de fazer

uma homenagem a DonaAlcina pela sua alegriade viver, pela forma queela se coloca, falou tantacoisa bonita, coisa de in-centivo a participaçãodas mulheres, fiquei ex-tremamente emocionadae a Prefeitura de São Jo-sé gostaria de homena-gear a Dona Alcina com

essa passagem, que é ummomento importante pa-ra a cidade tê-la conoscoe também para lembrarque ela foi uma das queutilizou sempre o Becoda Carioca. A Prefeituraentrega essa placa peloseu centenário e maisque isso, pelas suas me-mórias”, disse Adeliana.E acrescentou que “nos-sa expectativa é possibi-litar que o Beco da Ca-rioca volte a ser um es-paço de convivência so-cial na cidade, por issobuscamos realizar açõesque atraiam cada vezmais os moradores e vi-sitantes ao nosso CentroHistórico”.A prefeita também

agradeceu ao represen-tante do Conselho Gestordo FRBL, Promotor Pau-lo Locatelli, e aproveitoupara reforçar todas asobras realizadas e em an-damento no Centro His-tórico, como o Theatro

Adolpho Mello e o novotrapiche. Para a superintenden-

te da Fundação Munici-pal de Cultura e Turismo,Joice Porto, a ideia para oBeco da Carioca é que acomunidade passe a utili-zar o local. “A gente querque realmente a comuni-dade abrace o espaço ali eutilize. O pessoal quemora ali agora tem o Be-co no jardim de casa de-les, então espero que elespossam usar, e a gentetambém tem interesse defazer intervenções ali, co-mo uma apresentação daUnião Josefense”, disse.Já sobre o Theatro Adolp-ho Mello, a expectativa éque em três meses sejaaberto o edital para licita-ção da reforma interna.Representando o Le-

gislativo, o presidenteOrvino Coelho de Ávila(PSD) revelou que nãoesperava ver a revitaliza-ção do Beco da Carioca e

que, agora, pretendeacompanhar outras im-portantes obras no Cen-tro Histórico. “Temosum Centro Histórico be-líssimo, que ainda preci-sa de muita coisa. A pre-feita tem feito todo o es-forço junto com a culturae esperamos que aquelarevitalização sonhadapor ela e por todos nósvereadores saia”, frisou.Na solenidade tambémos vereadores ReinaldoNeckel, Alexandre Rosa(Velha), Caê Martins,Moacir da Silva, EdilsonVieira, Jair Costa, MériHang, Sandra Martins eAndré Guesser.

ALCINA

Dona Baí, trabalhado-ra centenária, além de la-vadeira da Carioca, já foipassadeira, engomadeira,empregada doméstica,dama de leite e até carre-

Reinaugurado o Beco da CariocaReaberto no centenário de D. Alcina, local é a primeira fonte de água descoberta em São José

Alcina recebeu homenagem da Prefeitura em seu aniversário de 100 anos

Lucas Cervenka/CSC

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BECO DA CARIOCAFotos: Lucas Cervenka/CSC

gadora de água da bicapara quem morava pelaregião e não tinha enca-namento em casa – “nun-ca passei disso”, conta.Seu sonho, como sempredeclarou, era ver o Becoda Carioca reformado efuncionando, como nosseus tempos. Foi muitoaplaudida e cumprimen-tada no seu aniversário,que teve festa também nosábado (24/2) no salãoparoquial.Nesta quarta-feira

(28/2), depois do agitoda inauguração, ela con-cedeu ao Correio entre-vista em sua residência.Sempre sorridente, falousobre aposentadoria, po-breza, a revolução deGetúlio Vargas, a PonteHercílio Luz, o zepelimque passou certa madru-gada e pegou fogo, emuitos outros casos dacidade. Sobre o Beco daCarioca, disse: “Passoumuito prefeito e ninguémtinha até agora a cora-gem de reformar. A Ca-rioca era o nosso ganha-pão, mas acabou-se. Ti-nha um pedaço de grama

que foi o Padre Neri queplantou por causa dasbarracas do peixe, mas oresto ficou abandonadoesse tempo”. Ela faz al-gumas recomendaçõesde segurança, “pra nãoficar o Beco da Fumaça”,e diz que ainda quer vol-tar a colocar a mão nomesmo tanque que usavapara lavar as roupas, mas

só depois que as águasestiverem limpas.

OBRASSANITÁRIAS

O próximo passo pa-ra recuperar totalmente oBeco da Carioca se tratada despoluição do cursod’água. Para isso, o se-

cretário de Infraestrutu-ra, Milton Bley, informaque está alinhando coma Casan os trabalhos deesgotamento sanitáriono Centro Histórico.“Em reunião da prefeitacom o presidente da Ca-san, de imediato o presi-dente da companhia soli-citou aos técnicos quefaçam o projeto daquele

pedacinho que falta. Orestante já tem projeto evai ser executado agora,então tudo indo bemnesse ano fica liquidadoo problema do esgotonessa parte do CentroHistórico e a Ponta deBaixo junto, porque játem empresa vencedorae contrato assinado”,disse o secretário.

O FUNDO

De acordo com Pro-motor Paulo Locatelli,representante do MP-SCe membro do ConselhoGestor do FRBL, o Fun-do se origina nos valo-res compensatórios demedidas judiciais, comotermos de ajustamentode conduta (Tac) e açõescivis públicas. O Conse-lho Gestor do fundo de-cide quais projetos serãocontemplados. “Temosvárias destinações deverbas para recuperaçãode patrimônio cultural,imóveis sob o ponto devista cultural, mas geral-mente o fundo tambémé destinado para proje-tos de recuperação deáreas desmatadas, flo-restamentos com árvo-res nativas e suporte emalguns municípios naquestão de segurançapública. Não só órgãospúblicos, mas também ainiciativa privada podebuscar esses recursos”,diz Locatelli.

O oleiro Val expõe diversas peças utilitárias e artísticas no ateliê e vai ministrar cursos de olaria

Depois da solenidade e com uma trégua na chuva, a prefeita Adeliana Dal Pontfoi até o Beco para ver a obra, acompanhada do promotor Locatelli

Promotor Paulo Locatelli, do Conselho Gestor do FRBL: “poucas prefeituras conseguem recebera verba e menos ainda conseguem realizar como aqui está acontecendo”

Mais uma atração pa-ra quem visita o Beco daCarioca é a Olaria Jose-fense e Ateliê de Louri-val Medeiros, o Val. Aolaria reabriu juntamentecom a reinauguração dobeco nesta terça-feira(27/2).Segundo Val, o ateliê

tem a proposta de mos-trar um trabalho contem-porâneo e moderno dereleituras da cerâmica de

base açoriana, incorpo-rando novas técnicas deprodução, como esmaltese engobes. Na loja doateliê, estão à disposiçãodezenas de peças das li-nhas utilitárias, decorati-vas e artísticas.Também estão aber-

tos cursos de roda deoleiro, que serão minis-trados pelo próprio Val.“A ideia é fomentar acultura e o uso do Beco

da Carioca, movimentan-do o local com cursos,rodas de choro e samba,para que o ponto históri-co se mantenha vivo”,conta o oleiro.Os cursos terão aula

uma vez por semana, aocusto mensal de R$ 200.As inscrições podem serfeitas pelo telefone99963-3095. A Olaria Jo-sefense fica aberta todosos dias das 13h às 22h.

OLARIA JOSEFENSE REABRENO BECO DA CARIOCA

Lucas Cervenka/CSC

Divulgação/CSC

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Cidades

Antônio Carlos da Silva (*)

Omovimento das cidadeseducadoras, que teve inícioem 1990, ganhou força e

notoriedade com o I Congresso In-ternacional de Cidades Educadoras,realizado em Barcelona, na Espa-nha. Nesse encontro, um conjuntode princípios foi pontuado e, depoisde organizado, passou a integrar em1994 a carta das cidades educado-ras, no III Congresso Internacional,em Bolonha na Itália. Estão envol-vidas 482 cidades em 36 países,nesse conceito que caminha a pas-sos largos pelo globo terrestre, paraconfigurar como um exemplo de ar-ticulação para novos agentes noprocesso educativo, extrapolando asala de aula e impactando não ape-nas a aprendizagem de meninos emeninas em idade escolar, mas tam-bém o cotidiano das famílias e co-munidades, que passam a ter seussaberes e conhecimentos valoriza-dos e refletidos.

A cidade de São José, com jeitode cidade educadora, preocupa-secom a qualidade de vida, saúde ebem-estar das pessoas, até porque éfeita de gente que constrói um vivercomum, de lugares e emoções. Ver-dadeira poesia urbana. São as pes-soas que fazem a cidade e ao fazê-laincluem todos aqueles que a habi-tam, sentindo-se reconhecidos apartir da sua identidade cultural.Dessa forma, a cidade educadoracompromete-se a valorizar a plura-lidade cultural dos territórios, abrin-do caminho para diferentes identi-dades, expressões e saberes comu-nitário. O que se percebe afinal éque, as políticas municipais de cará-ter educativo devem ser sempre en-tendidas no seu contexto mais am-plo, inspiradas nos princípios dejustiça social, do civismo democrá-tico, para qualidade de vida e pro-moção dos seus habitantes.

(*) Antônio Carlosda Ailva é professor.

JEITO DE CIDADEEDUCADORA

ARTIGO

Desde 2014, os pro-fissionais da Educaçãode São José têm à dispo-sição uma estrutura dife-renciada para realizaremas horas atividades eaperfeiçoamento duranteo ano letivo da rede mu-nicipal de ensino. Na Ca-sa do Educador, localiza-da no bairro Praia Com-prida, professores, aequipe diretiva e escolartêm a oportunidade deaprofundar conhecimen-to e didática de diversasformas pelo menos umavez ao mês, de segunda asexta-feira, das 7h30 às18h, além de cuidaremda própria saúde em ho-rários agendados. Considerada uma

conquista dos profissio-nais da Educação do Mu-nicípio, a Casa do Educa-dor estava prevista noPlano Municipal de Edu-cação desde 2010. O ob-jetivo era ter um local ca-paz de auxiliar as diver-sas áreas de atuação doseducadores nas unidadesde ensino do Município.Assim, em 2014, a pre-feita Adeliana Dal Pontinaugurou a unidade co-mo um dos compromis-sos assumidos no pacotede 10 ações para a Edu-cação, proporcionandoacolhimento, formaçãocontinuada e momentosde estudo, como a im-plantação integral da ho-ra atividade, uma antigareivindicação dos profes-sores.

ATENDIMENTO

Desde a inauguraçãoaté o final de 2017, a Ca-sa do Educador já reali-zou 49 mil atendimentos.A unidade, que retomaráas atividades de forma-ção em abril, conta comuma equipe que realiza oatendimento e auxilianos cuidados com a saú-de dos profissionais, defevereiro a dezembro. Para a coordenadora

da Casa, Cristiane doNascimento, que está en-volvida nas atividadesdesde 2014, só há pontospositivos do espaço de-senvolvido para atender

aos profissionais da redemunicipal de educação.“O benefício da Casa éimenso, pois as discus-sões e os conteúdos tra-balhados pelos formado-res são essenciais para osalunos e para o currículodo profissional”, destacaCristiane.Além de trabalhar

com os educadores asquestões técnicas, a Se-cretaria de Educação ofe-rece, na Casa, acolhi-mento de diversas moda-lidades. A triagem ocorrepara a avaliação e orien-tação da saúde dos pro-fessores, oficinas de jo-gos teatrais, expressãocorporal e vocal. E ofere-ce também terapias alter-nativas, como o Reik, re-laxamento e alongamen-to, e oficinas em grupo.

ATUALIZAÇÃO

Os professores e de-mais educadores preci-sam estar atualizados pa-ra lidarem com os desa-fios que as novas tecno-logias apresentam diaria-mente. Para isso, a Casado Educador conta comassessorias na área demultimídias com o Nú-cleo de Tecnologia Mu-nicipal (NTM). O auxílioaos profissionais prevêelaboração de vídeos rea-lizados pelos alunos oumaterial didático para sertrabalhado em sala de au-la.Outra responsabilida-

de da coordenação da

Casa do Educador écomputar as horas ativi-dades realizadas pelosprofissionais, para que,ao fim do ano letivo, to-dos os participantes rece-bam seus certificados. Ashoras são pontos positi-vos para que os conteú-dos, trabalhados com osalunos da rede municipalde ensino, sejam capazesde atender a base curricu-lar nacional.

CAFÉ COMIDEIAS

Um dos cursos de for-mação de destaque é oCafé com Ideias. Reali-zado um sábado por mês,em parceria com a Asso-ciação Josefense de Filó-sofos Educadores (AJO-FILE), o curso aborda te-mas transversais em dis-cussões para que sejamdesenvolvidos em sala deaula. Em 2017, o Café com

Ideias completou 20 anose, para o coordenador doprojeto, Adão de Souza,os educadores têm umgrande desafio no pro-cesso de ensino e apren-dizagem, uma vez que osalunos se mostram críti-cos em relação ao modocomo lidam com as con-dições humanas. “Todosos dias somos impacta-dos por muitas informa-ções, comentários, anún-cios e falas, por isso, umadas propostas do Café deIdeias é ouvir”, assinalaAdão.

CASA DO EDUCADORRetoma as atividades em abril próximo eem quatro anos fez 49 mil atendimentos

A casa, na Praia Comprida, já é uma referência no trabalho de aprofundar conhecimentos do educador

Jeferson Regis/Secom/PMSJ/Divulgação/CSC

Divulgação/CSC