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Arquidiocese de Goiânia envia novos ministros da Palavra Dom Washington destaca a missão dos catequistas Um tempo de preparação para a Páscoa do Senhor pág. 6 pág. 2 pág. 7 T QUARESMA PALAVRA DO ARCEBISPO ACONTECEU pág. 5 semanal Edição 197ª - 25 de fevereiro de 2018 www.arquidiocesedegoiania.org.br Capa: Ana Paula Mota EDICAO 197 DIAGRAMACAO.indd 1 21/02/2018 15:28:42

semanal dos catequistas, crianças, jovens ... "Que esta Santa Missa represente uma bênção de Deus para cada um que está aqui e para a direção deste abrigo

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Arquidiocese de Goiâniaenvia novos ministros

da Palavra

Dom Washingtondestaca a missão dos

catequistas

Um tempo depreparação para aPáscoa do Senhor

pág. 6pág. 2 pág. 7

T QUARESMAPALAVRA DO ARCEBISPO ACONTECEU

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Em primeiro lugar, quero agradecer a todos os cate-quistas que, generosamen-te, atuam na Arquidiocese

de Goiânia e plantam sementes de fé e esperança nos corações dos seus catequizandos. Por meio dos catequistas, crianças, jovens e adultos conhecem a mensagem do Evangelho e podem cultivar os valores cristãos, seguindo o que Je-

sus nos ensinou. Fazendo isso, estão plantando o futuro dessas pequeninas e grandes pessoas, da nossa Igreja e da humanidade inteira, pois elas serão, certamente, homens e mulheres de boa vontade, que transformarão o mundo por onde passarem, semeando integridade, fraternidade e paz.

Sabemos que a tarefa dos catequistas não é fácil, e imensa é a sua responsabilidade. Por isso, concedo-lhes a bênção de Deus Pai e rogo por eles, para que não desa-nimem desse sublime serviço de anunciar a Palavra, que nos indica o caminho para o Reino. Pelo contrário, que li-guem seus corações e suas mentes, sempre com mais em-penho nessa missão a que foram chamados por nosso Pai.

"Não fostes vós que me escolhestes, mas eu vos escolhi e vos constituí para que vades e produzais fruto, e o vosso fruto permaneça. Eu assim constituí, a fim de que tudo quanto pedirdes ao Pai em meu nome, Ele vos con-ceda". (João 15,16)

Para que permaneçam nesse intento, sejam, também

vocês, perseverantes na leitura da Palavra de Deus, na oração e no estudo dos documentos que orientam a vida cristã e a catequese na Igreja. "Eu sou a videira; vós, os ra-mos. Quem permanecer em mim e eu nele, esse dá muito fruto (João 15,5). Neste momento de implantação da Ca-tequese de inspiração catecumenal, peço que apliquem in-cansavelmente o Diretório Arquidiocesano de Catequese, documento essencial para todos os catequistas.

Antes de tudo, porém, para que possamos partilhar al-gum conhecimento, sentimento ou crença, é preciso que tenhamos tido a experiência, a vivência correspondente à assimilação do conteúdo ou mensagem. Para ser catequis-ta, é preciso que a pessoa tenha sido tocada e transforma-da pelo encontro verdadeiro com o Cristo em sua vida. A experiência diária da conversão é imprescindível para o desempenho dessa missão.

Sejamos, todos nós, catequistas neste mundo, instru-mentos da verdade, do amor de Deus. Levemos às pessoas a palavra, a escuta, nossos dons e, principalmente, nosso exemplo de como ser bons cristãos. Que o amor aos ir-mãos e a alegria de seguir e anunciar o Evangelho perma-neçam para sempre em nossos catequistas, fortalecendo--os e capacitando-os sempre mais, assim como aos cristãos e a todos deste mundo.

"Disse-vos essas coisas para que a minha alegria esteja em vós, e a vossa alegria seja completa... O que vos mando é que vos ameis uns aos outros (João 15,11;17).

Fevereiro de 2018 Arquid iocese de Go iânia

PALAVRA DO ARCEBISPO2 PALAVRA DO ARCEBISPO2 PALAVRA DO ARCEBISPO2

Arcebispo de Goiânia: Dom Washington CruzBispos Auxiliares: Dom Levi Bonatto e Dom Moacir Silva Arantes

DOM WASHINGTON CRUZ, CPArcebispo Metropolitano de Goiânia

EditorialA Catequese de inspiração cate-

cumenal, ou seja, cujo processo é um itinerário que perpassa o calendário litúrgico, é a proposta do Diretório de Catequese da Arquidiocese de Goiâ-nia, que foi estudado nos anos de 2016 e 2017, pelos catequistas de todas as paróquias, e agora deve ser aplicado. Para isso, a Coordenação Arquidioce-sana de Catequese e Iniciação Cristã está preparando subsídios para cada etapa do processo: evangelização, ca-tequese, purificação e mistagogia. Em-bora esse material esteja em fase de organização, os catequistas que foram

LOUVEMOS AOSENHOR PELA MISSÃODOS CATEQUISTAS

devidamente formados pela Esco-la Arquidiocesana de Catequese, já podem implantar junto com seus párocos, esse modelo. Para ampliar ainda mais esse processo de apli-cação, a Arquidiocese estuda ainda usar as tecnologias de informação disponíveis, para facilitar o acesso dos catequistas e evangelizadores ao conteúdo. Em sua Palavra Semanal, Dom Washington Cruz agradece e incentiva os catequistas ao empenho nesta nova proposta.

Boa leitura!

As Paróquias São Francisco de As-sis e Sagrada Família, de Aparecida de Goiânia, têm novo administrador paroquial. Padre Jairo Gomes da Sil-va tomou posse das duas paróquias. As celebrações aconteceram no último domingo (18) e foram presididas por Dom Washington Cruz, arcebispo de Goiânia.

O novo administrador tomou pos-se na Paróquia São Francisco de Assis pela manhã. Na homilia, o arcebispo refletiu com a comunidade sobre o ca-minho de conversão que estamos vi-vendo. “Iniciamos na Quarta-feira de Cinzas o tempo da Quaresma e, partir desse dia, até a Quinta-feira Santa, nós somos convidados a fazer um caminho de conversão”.

Já na Paróquia Sagrada Família, a posse aconteceu no mesmo dia (18), à noite. Na celebração, o arcebispo par-

tilhou com os fiéis a sua reflexão sobre a Aliança que Deus fez com o seu povo, destacando a fidelidade do Pai em relação à humanidade.

Após a homilia, conforme o rito da celebração de posse, o novo ad-ministrador paroquial fez a profis-são de fé e o juramento de fidelidade diante do arcebispo e da nova comu-nidade que ele está assumindo. Em seguida, ele recebeu vários objetos para desempenhar um bom pasto-reio, entre eles, a estola de cor roxa, como símbolo do serviço sacerdotal para a administração do sacramento da Penitência.

Ao fim da celebração, o novo ad-ministrador agradeceu o arcebispo pela confiança e pediu que rezasse por ele para que, com a graça de Deus, seu pastoreio junto ao povo que lhe foi confiado seja proveitoso.

Coordenadora de Comunicação: Eliane Borges (GO 00575 JP)Consultor Teológico: Pe. Warlen MaxwellJornalista Responsável: Fúlvio Costa (MTB 8674/DF)Redação: Fúlvio CostaRevisão: Jane GrecoDiagramação: Carlos HenriqueColaboração: Marcos Paulo Mota (Estudante deJornalismo/PUC Goiás)

Fotografia: Rudger RemígioTiragem: 25.000 exemplaresImpressão: Gráfica Moura

Contatos: [email protected] Fone: (62) 3229-2683/2673

Fique por dentroParóquias São Francisco de Assis

e Sagrada Família Padre Jairo é o novo administrador

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ARQUIDIOCESE EM MOVIMENTO 3

Arcebispo visita pacientese celebra missas em hospitais

Maternidade

Neste início de Quaresma, o arcebispoDom Washington Cruz está cumprindo umaagenda pré-definida de visitas a hospitais da nossaarquidiocese. Nos dias 14, 15, 16 e 19 deste mês,ele celebrou missas e percorreu leitos de pacientes,respectivamente, no Hospital do Rim (St. Oeste), naMaternidade Ela (St. Aeroporto), no Hospital SantaCasa de Misericórdia (Vila Americano do Brasil) e noHospital Infantil de Campinas. Além dos pacientes, ascelebrações contaram com a participação de diretoresdessas unidades, pacientes, profissionais de saúde,estagiários e funcionários administrativos, que semanifestaram agradecidos pela oportunidadeouvirem a Palavra de Deus e receberem a Eucaristia,em seus locais de tratamento e trabalho.

Dirigido pela Sociedade São Vi-cente de Paulo (presente em 153 paí-ses), começou suas atividades como albergue e assumiu a missão atual em 1980. Hoje, acolhe 143 idosos, in-ternos e externos. Entre os diversos projetos desenvolvidos, acabam de ser incluídos os da Escola de For-mação de Cuidadores e da Clínica de Gerontogeriatria, que atendem aos abrigados, mas também à co-munidade, mediante taxa simbólica destinada à manutenção dos servi-ços. O abrigo é presidido pelo con-frade Florentino Luiz Ferreira, que participou da missa celebrada por Dom Washington Cruz no local, no último dia 16, ao lado de José Ari Borges ‒ representante do Conselho

Fundada em 1994, dispõe de 41 leitos, sendo 10 desses de UTI ne-onatal. “Hoje é um dia muito feliz em minha vida, e receber a visita de Jesus aqui, no dia em que a Helena nasceu, me deixou mais feliz ainda", disse Alessandra, na maternidade, que realiza 300 partos por mês, e acompanha as pacientes desde o iní-cio da gestação, por meio de consul-tas, exames e internações necessárias. Os fundadores e diretores da mater-nidade ‒ Dr. Clidenor Gomes Filho, Dr. Paulo Jubé, Dr. José Martins e a

Dra. Ilca Meireles ‒ participaram da missa celebrada no hospital, no dia 15 deste mês, reunidos com médi-cos, membros da equipe de enferma-gem e funcionários administrativos. A celebração foi presidida por Dom Washington Cruz, que antes de levar a comunhão às mães internadas, ex-plicou o verdadeiro sentido da Eu-caristia: "Para nós, que cremos, a Eu-caristia não apenas simboliza, mas ela é Jesus, o Filho do Homem, que venceu a morte para nos dar a vida e vida em abundância".

Hospital do Rim

A Celebração Eucarística e as vi-sitas de Dom Washington aos leitos, levando a Santa Comunhão e sua bênção, foram marcadas por fervo-rosas manifestações de fé e gratidão dos pacientes e familiares. Os dire-tores, Dr. Theobaldo Silva Costa e Clayton Bueno Barbosa, participa-ram da missa, juntamente com pa-cientes e profissionais das áreas de saúde, administração e serviços ge-rais. Assim como nos demais hospi-tais visitados, Dom Washington pe-

diu a Deus forças para os profissio-nais que atuam no Hospital do Rim, enfrentando os grandes desafios da área da saúde. "Que o Senhor da vida dê a todos que aqui trabalham a graça de ser fiel e sempre vencer as lutas do dia a dia, na certeza de que não há vitória sem luta", rogou. Fundado em 1986, o Hospital do Rim realiza três mil consultas e mil internações clínicas e cirúrgicas por mês, contando, para tanto, com 50 leitos e 10 UTIs.

Abrigo São Vicente de Paulo

Metropolitano de Goiânia da SSVP ‒, de voluntários e da equipe mul-tiprofissional que trabalha com os abrigados, pela superação dos pro-blemas e sofrimentos decorrentes do processo de envelhecimento e da perda de vínculos afetivo- fami-liares. Os pacientes que participa-ram da celebração receberam a co-munhão das mãos de ministros da Eucaristia e do nosso arcebispo, que levou a Hóstia consagrada aos aca-mados. Na oração final, Dom Wa-shington elevou aos céus uma pre-ce: "Que esta Santa Missa represente uma bênção de Deus para cada um que está aqui e para a direção deste abrigo. Senhor, sejamos transforma-dos pelo remédio do vosso amor!".

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444 CAPA

Paróquias devem assumir nova proposta catequética a partir deste ano

O mandato missionário concedido por Jesus an-tes de sua ascensão foi este: “Ide, pois, fazer dis-

cípulos entre todas as nações, e bati-zai-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Ensinai-lhes a obser-var tudo o que eu vos tenho ordena-do” (Mt 28, 19-10). Preocupação da Igreja em todos os momentos de sua história, a catequese tem lugar privi-legiado para que o Querigma (con-teúdo do anúncio, o próprio Cristo), seja o centro da formação dos novos cristãos e o “depósito da fé” (cf. 2Tm 1,6-18), seja conhecido e observado em todas as dimensões da vida.

Na Arquidiocese de Goiânia não é diferente. No primeiro semestre de 2016, a Coordenação de Catequese e Iniciação Cristã, cujo coordenador era o padre Arthur da Silva Freitas, deu início ao estudo do Diretório Arqui-diocesano de Catequese, formação que foi concluída no fim do ano pas-sado, já sob a nova coordenação do

FÚLVIO COSTA

padre André Secundino, após estudo dos oito capítulos do documento.

Para este ano de 2018, a proposta é aplicar o Diretório de Catequese nas paróquias e comunidades, por meio do processo catecumenal, em que a catequese deixa de ter aquela carac-terística de encontro em grupos e passa a readquirir a sua característica de trabalho de evangelização pesso-al, considerando o indivíduo no seu processo de encontro com Deus e aprofundamento na fé. Esse modelo, que não é novo, mas foi deixado de ser utilizado pela Igreja ao longo do tempo, é a proposta que está alinha-da com o ano litúrgico e requer dos catequistas um compromisso para além dos encontros semanais. Os agentes da Iniciação Cristã (capítulo 2 do Diretório), por exemplo, têm o papel de agentes de acompanhamen-to, que estão trabalhando para que se gere Cristo nas pessoas interessadas que buscam conhecer a fé cristã.

A metodologia proposta pela

Arquidiocese de Goiânia nasce de uma Catequese adaptada às reali-dades atuais. Seu diferencial está no foco que antes tinha por finalidade os sacramentos e agora passa a ter como finalidade e foco a identidade cristã. Segundo padre André, para o acompanhamento desse processo, foi nomeado um Conselho Arqui-diocesano de Catequese, conforme pede o diretório. O grupo conta com

nove membros, representantes de cada vicariato territorial da Igreja de Goiânia. Diferente dos últimos anos, em que os catequistas contavam com uma Escola Arquidiocesana de Cate-quese, a cada mês, no Centro Pastoral Dom Fernando (CPDF), as referên-cias nos vicariatos darão continuida-de ao acompanhamento do processo catecumenal, de modo mais próximo para atender as paróquias.

“A principal mudança em relação à catequesede encontros, a que estamos acostumados,é o alinhamento de cada etapa com ocalendário litúrgico”

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Padre André Victor Secundino,coordenador arquidiocesano

de Catequese e Iniciação Cristã

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CAPA

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SubsídioEmbora ainda esteja em fase de preparação, o subsí-

dio orientado pelo Calendário Litúrgico Catequético, será o guia da Catequese na Arquidiocese. O ob-jetivo dele, conforme padre André, é orientar os catequistas sobre as fases do itinerário catequético em todas as paróquias, para que atuem em uniformidade.

A principal mudança em relação à catequese de encontros, a que estamos acostumados, é o ali-nhamento de cada etapa com o calendário litúrgico.

Padre André faz a observação de que a etapa de Ilumina-ção e Purificação deve acontecer no tempo da Quaresma, por isso, as outras etapas devem se ajus-tar para que todos os anos isso seja permanente. Este é o itinerário que deve perpassar a catequese de inspiração cate-cumenal. Foi esse o processo es-tudado na Escola Catequética nos anos de 2016 e 2017 e que deve ser aplicado a partir deste ano nas paró-quias. Outra iniciativa importante para o ano de 2018, tarefa do Conselho Arquidio-cesano de Catequese, será realizar um cadas-tro geral de catequistas. Um formulário está sen-do preparado e ficará disponível na Cúria Metropo-litana e no site da Arquidiocese, para que seja criado um banco de dados da quantidade de catequistas por vicariatos, para assim facilitar a preparação dos subsídios e acompanhar os evan-gelizadores e catequistas nas formações e em sua caminhada espiritual. “Nosso objetivo é colaborar para que, ao serem bons cristãos, eles pos-sam ser bons catequistas, não apenas com o que ensinam, mas também com o testemunho de suas vidas”, disse padre André.

Representantes dos vicariatos, indicados pelos vigários episcopais, foram apresentadas ao nosso arce-bispo, Dom Washington Cruz, e ao bispo auxiliar e coordenador arqui-diocesano de pastoral, Dom Moacir Silva Arantes. O conselho é respon-sável pela aplicação e devida exe-cução do Diretório Arquidiocesano de Catequese, atuando em colabo-ração com os párocos (cf. Diretório, p. 19). É constituido por pessoas que conhecem o documento, são coor-denadores de catequese em suas comunidades e agora estão aptas a colaborar em toda a Igreja de Goiâ-nia. “Essas pessoas do conselho são referências que vão ajudar nas pa-róquias e nas comunidades, tirando dúvidas, dando informações e co-lhendo dados”, afirmou padre An-dré. O próximo passo, agora, é pre-parar o subsídio catecumenal para que os catequistas e evangelizado-res coloquem em prática o diretório nas paróquias.

Juliana Martins dos Reis RibeiroVicariato Centro

Ir. Elisabetta Emanuela Melzi d'ErilVicariato Aparecida

Lusimar Streiechen de AlcântaraVicariato Silvânia

Tânia Maria Braz BragaVicariato Leste

Conselho Arquidiocesano de Catequese

Célia Leão RamosVicariato Inhumas

Paulo Victor de Resende BrilhanteVicariato Campinas

Wilma Maria da Silva MatosVicariato Oeste

Rejane Calixto Fernandes dos SantosVicariato Senador Canedo

Dilma Maria de Rezende SilvaVicariato Trindade

3º TempoRealizado durante a Quaresma. Nessa fase,os candidatos são preparados para umgrande retiro, para que, no Domingode Páscoa, recebam os sacramentosda iniciação cristã: batismo, crismae eucaristia.

4º TempoNesta etapa os novos cristãos são acompa-nhados em grupos (crianças, adolescentes,

jovens e adultos), para que se integrem à comunidade. Por meio da vivência, eles

vão experimentando aos poucos o sa-bor de pertencer à Igreja de Cristo.

2º TempoPeríodo de aprofun-damento na fé, em que crianças, jovens, adolescentes e adultos estão em unidade, em formação catequética, para apro-fundar a sua fé, que inicialmente foi estimulada na fase de evangelização. A fase de transição para a próxima etapa se chama eleição, em que, os candidatos são eleitos ou não, de acordo como seu testemunho e acompanhamento, para, em seguida, começar a próxima fase.

1º TempoEtapa em que as

pessoas têm um contato pessoal com Cristo, por meio

do Evangelho. Logo após, elas são admitidas ou institucionaliza-

das, isto é, são acolhidas pela Igreja como candidatos para serem cristãos,

para começar a próxima etapa.Iniciativas

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6 VIDA CRISTÃ

QUARESMAPreparação para a renovação pascal

Tríduo Santo. Nesse sentido, é total-mente sem lógica uma prática qua-resmal que não tenha seu ponto alto na participação ativa e consciente da Vigília Pascal no Sábado Santo.

Repensar o seguimentode Cristo

Por outro lado, a experiência de participação nas celebrações pascais fica esvaziada se não tiver sido pre-cedida por uma intensa preparação quaresmal. As celebrações e práti-cas quaresmais oferecem ao Povo de Deus uma rica catequese bíblica e li-túrgica que pretende levar o batizado a repensar o seu sim pessoal a Jesus Cristo. “Quem é esta Pessoa que me oferta a salvação e me chama a segui--lo?” “Que lugar ele pretende ter em minha vida?” “Que tipo de atitudes quer que eu tome em relação a Ele e à vida?” Essas são perguntas que visam responder os textos bíblicos e litúrgicos. Impulsionado pelo rito das cinzas e pelo jejum quaresmal, a examinar sua vida à luz da Palavra, o discípulo percebe quão má e vã é a vida sem Cristo, o único que lhe oferece o alimento de vida eterna, a Eucaristia, que será celebrada com renovado ardor na Páscoa.

A graça batismal vem acompa-nhada de um compromisso solene de vida conforme a ressurreição de Cristo (1Pd 3,21). Desse modo, na Quaresma, o cristão é chamado a renovar sua renúncia ao pecado,

Estamos em plena Quaresma. Muitos fiéis já intensificaram a vida de oração, as práticas penitenciais e a caridade.

Há até aqueles que se sentem mo-tivados a fazer jejum neste tempo, mostrando que ele possui uma força especial no imaginário das pessoas. Isso se deve certamente às grandes penitências antigamente praticadas e a alguns costumes da piedade po-pular. Mas qual é mesmo o sentido espiritual desse período que se es-tenderá até a Quinta-feira Santa, an-tes da missa da Ceia do Senhor?

Uma preparação

No curso do ano litúrgico, ou seja, da celebração dos mistérios de Cristo, que marcam o tempo humano com a eterna misericórdia do Pai, há um ponto culminante: a celebração solene da Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus, no Tríduo Santo. É o momento mais importan-te do ano cristão, a partir do qual toda a estrutura espiritual da Igreja se organiza. O Catecismo da Igreja Católica (CIC) recorda-nos o duplo aspecto do Mistério Pascal: “por sua morte Jesus nos liberta do pecado, por sua Ressurreição Ele nos abre as portas de uma vida nova” (CIC, 654). Com a Páscoa, então, celebra--se o amor “até o fim” (Jo 13,1) de Jesus pela humanidade.

Desse modo, é mais do que neces-sário existir uma adequada prepara-ção para que a Páscoa de Jesus se faça realidade na vida do homem, tanto pela celebração dos sacramentos da iniciação cristã (Batismo, Confirma-ção e Eucaristia) como pela renovação da experiência batismal daqueles que já são cristãos. Uma preparação, con-tudo, não possui um fim em si mes-mo. Recebe todo o seu sentido daqui-lo que acontece depois que termina: a Quaresma existe para a Páscoa.

A ausência do Aleluia e do Gló-ria, cânticos de alegria e de louvor a Deus por seus atos de salvação em favor do Povo, ajudam a dar o cli-ma: falta algo que será mais uma vez encontrado e redescoberto com a ce-lebração do dom total de Cristo no

DIÁCONO PEDRO MENDONÇA CURADO FLEURYEm estágio pastoral no Seminário Santa Cruz e naParóquia Nossa Senhora das Dores

que impede sua verdadeira liberda-de, ao demônio, inimigo de Deus e autor do pecado, bem como a tudo o que causa desunião com o pró-ximo, o que será feito solenemente no Sábado Santo. O Sacramento da Reconciliação, nesse contexto, além de ser uma condição prévia para a comunhão pascal, propicia um reen-contro com a graça batismal. A co-munhão de amor com o Pai, o Filho e o Espírito Santo e, por eles, com toda a Igreja, é restabelecida pela absolvição sacramental.

Renovar o amor fraterno, apertença eclesial e a decisãoevangelizadora

Na Quaresma, deve-se colocar em ação um dos elementos mais centrais da graça batismal: a união do cristão no Corpo da Igreja. O ser-viço desinteressado, origem da es-mola, manifesta, pelos atos, a iden-tidade cristã, mas essa identidade só se manifestará plenamente quando o serviço tornar-se amor mútuo e fraterno, quando for comunhão. Es-tando unido a Cristo, o fiel não con-ta somente com o grupo das pesso-as com quem tem relações afetivas, pois é membro do Povo escolhido para celebrar os louvores de Deus e manifestar ao mundo sua bondade. Desdobramento necessário disso é uma vida harmoniosa com a estru-tura visível da Igreja: com a própria comunidade, paróquia e diocese e

com seus legítimos pastores. Se isso não acontece, é porque falta uma conversão mais profunda.

Não se pode jamais esquecer que o maior de todos os serviços é o anúncio jubiloso da Pessoa de Je-sus Cristo. Esse é o primeiro ofício de todo cristão (1Cor 9,16), em união com o múnus profético de Cristo. O papa Francisco tem exortado cada cristão a ser “sujeito ativo de evan-gelização” (Evengelii Gaudium, 120). Quaresma é, portanto, tempo de procurar a melhor ocasião e maneira de mostrar que em Jesus Cristo e em sua Igreja encontra-se o amor verda-deiro, que se doa até o fim e vence todo mal. Uma renovada decisão evangelizadora a partir das relações pessoais, que exigem uma prática sincera da caridade, é o melhor e, talvez, o único modo de sermos co-laboradores de Cristo na construção do Reino de justiça, paz e alegria no Espírito Santo.

As práticas exteriores (jejuns, abstinências, caridade, etc.) são ne-cessárias, pois o homem constrói sua vida a partir dos pequenos atos. Elas só serão válidas, contudo, se encarnarem o objetivo principal da Quaresma. O foco deve ser a conver-são a Cristo, tomando ou retomando a opção por segui-Lo pessoalmente, vivendo como ele viveu, unido aos irmãos na Igreja e anunciando o Evangelho a todos em preparação para a grande graça de renovação espiritual que virá na Vigília Pascal.

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Durante o período da Quaresma, a Igreja de Goiânia reúne os jovens na Lectio Divina (encontro de oração, contemplação e celebração da palavra de Deus), realizada todos

os sábados, às 19h, na Paróquia São João Evanglista, no Setor Leste Universitário

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7ACONTECEU

“Este não é um documento de ga-veta, é para ser lido e colocado em prática”, disse ele.

Padre João Batista enfatizou a necessidade da cooperação entre os ministérios ordenados e os ministé-rios leigos. “Não são duas catego-rias distintas, mas se complemen-tam e todos têm a função de fazer o reino de Deus acontecer”, afirmou. Dando continuidade ao encontro, o padre Antônio Donizeth do Nasci-mento, administrador paroquial da Paróquia São José, explicou que o documento 105 da CNBB traz mui-tos indicativos e encaminhamentos para o serviço dos ministros e mi-nistras. Reforçou também a impor-tância da reserva eucarística, pois os ministros devem calcular a quanti-dade de pessoas presentes, para que os fiéis recebam a hóstia consagrada na missa.

Aconteceu no dia 17 de feverei-ro, o Encontro dos Ministros Extra-ordinários da Sagrada Comunhão Eucarística, na Paróquia São José, no Setor Sul. O objeto de estudo da formação foi o Documento 105 da CNBB: Cristãos leigos e leigas na Igre-ja e na Sociedade – “Sal da Terra e Luz do Mundo” (Mt 5,13-14), aprovado em abril de 2016, na 54ª Assembleia Geral, em Aparecida.

Os participantes foram orienta-dos pelo padre João Batista de Lima, administrador paroquial da Paró-quia Santa Cruz, em Aparecida de Goiânia, que explicou em detalhes os três capítulos do documento, trazendo vários exemplos e compa-rações com o dia a dia dos cristãos leigos e cristãos consagrados. Ele ressaltou ainda que é de suma im-portância que todos os ministros (as) conheçam o teor do documento.

O arcebispo de Goiânia, Dom Washington Cruz, presidiu a missa de envio de novos mi-nistros da Palavra, no dia 18 de fevereiro, na Catedral Metropo-litana. Ao todo, foram enviados 17 novos ministros. “O papel dos ministros da Palavra é au-xiliar bispos, padres e diáconos no ordenamento da mesa da Pa-lavra, sublime ofício da Igreja. É importante aos novos ministros viver fervorosamente a Pala-vra de Deus para tornarem-se autênticos missionários, ensi-nando a observar e proclamar a Palavra de Deus, pelo desejo de edificar a Igreja”, destacou Dom Washington em sua homilia. De acordo com o responsável pela formação dos ministros da Pa-

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lavra, diácono Sérgio Antônio Novato Neto, agora, o grupo está apto a presidir a celebração da Palavra de Deus, na falta de um padre ou diácono.

Flausina Alves de Oliveira, da Paróquia Santa Luzia, de Aragoiânia, é membro da Pas-toral da Criança e, nessa atua-ção, sentiu o chamado para ser ministra da Palavra. “Na pasto-ral em que atuo há sempre um momento de celebração e leitu-ra do Evangelho em que nós co-mentamos. E eu sempre fiz esse ofício. O ministério da Palavra me ajudou a ter mais clareza, formação e segurança sobre o que eu falo e também poderei contribuir mais em minha paró-quia”, afirmou.

Igreja de Goiânia envia 17novos ministros da Palavra

Arquidiocese realiza estudosobre atuação dos leigos na

Igreja e na Sociedade

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Formação Envio

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O zelo por nosso espaço de comunhão

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Siga os passos para a leitura orante:

8 LEITURA ORANTE

BRENNO FRANÇA BORGES (SEMINARISTA)Seminário São João Maria Vianney

O texto sagrado do próximo do-mingo nos apresenta Jesus, que subia para Jerusalém, indo ao Templo. É um texto que nos faz

mergulhar no mistério de sermos filhos em Cristo, pelo Batismo, chamados à co-munhão com o Pai, por meio de uma vida santa. O Evangelho descreve uma atitude radical de Jesus: “Tendo feito um chico-te de cordas, expulsou todos do Templo, com as ovelhas e com os bois; lançou ao chão o dinheiro dos cambistas e derrubou as mesas, dizendo: ‘Tirai tudo isso daqui; não façais da casa de meu Pai uma casa de comércio’” (Jo 2,15-16).

O agir de Jesus, verdadeiro Deus En-carnado, é, essencialmente, manifestação de seu zelo, de sua paixão ardente pela in-tegridade da casa de seu Pai. O Templo é o lugar do encontro com o Pai, e Cristo mes-

mo o referencia a si, já que nele o Pai nos fez filhos, e quis reunir um Povo Eleito.

Neste tempo quaresmal, somos cha-mados à conversão, a deixar que o Senhor Jesus entre em nossas vidas, atinja nosso ser, que é verdadeiro templo, onde habita o Espírito de Deus, e nos renove. Ele quer nos trazer para perto de si, por meio da nossa atitude de oração, de um amor filial e não comercial. Abramos nosso coração para que Cristo venha purificar nosso in-terior e expulsar o que é supérfluo, des-respeitoso diante do amor do Pai.

Como está o “templo” de sua vida? Está pronto para a festa da Páscoa, que se apro-xima? Não tenha medo. Confie! Em Cristo, tudo será novo ‒ “Destruí este santuário, e em três dias eu o levantarei” (Jo 2,19).

ESPAÇO CULTURAL

Sugestão de leitura

Texto para oração Jo 2,13-25 (página 1313 – Bíblia das Edições CNBB)

1. Leitura orante: Trace o sinal da cruz. Invoque o Espí-rito Santo. Faça a leitura atenta do texto. Somente leia. Releia, sem pressa, sendo atento às palavras.

2. Meditação: Nesse momento, você pode rezar pon-do-se na cena por meio da imaginação. Mas, caso queira outro modo de meditar, fique com um versí-culo, ou uma palavra e a repita várias vezes.

3. Oração: Em seguida, você pode fazer prece, louvar, pedir perdão, de acordo com a sua meditação. Se pre-ferir, pode escolher partes da Escritura, sejam Salmos, sejam outros textos e rezar a Deus com a Palavra.

4. Contemplação: Na contemplação, você se silencia. Apenas se cale e procure ver, com os olhos da fé, Deus presente, sua grandeza, poder, majestade, amor e mi-sericórdia em sua vida.

5. Ação: Agora você se determina a agir de acordo com sua oração. Isso é inspiração da Palavra em confronto com sua vida. Faça algo simples, mas concreto. Pode ser apenas um gesto.

(3º Domingo da Quaresma – Ano B. Liturgia da Palavra: Ex 20,1-17; Sl 18(19b); 1Cor 1,22-25; Jo 2,13-25)

‘‘...a casa de meu Pai…’’ (Jo 2,16)

O subsídio é voltado para a formação espiritual e pastoral de catequis-tas de todas as etapas e daqueles que trabalham, diretamente, com os sacramentos, como por exemplo, os agentes da pastoral do Batis-mo, pastoral pré-matrimonial ou cursos de noivos, pastoral vocacio-nal, pastoral da saúde, pastoral da liturgia, ou quem atua na formação de várias pastorais da Igreja. A espiritualidade é a grande tônica desse subsídio, que se divide em três partes. Na primeira parte, o autor, pa-dre José Carlos Pereira, trata do seguimento de Jesus com base no Documento de Aparecida; na segunda parte, faz uma reflexão sobre o Catecismo da Igreja Católica; e na terceira trata dos sacramentos.

Autor: José Carlos PereiraOnde encontrar: Paulus Livraria de Goiânia – Rua 6, n. 201, CentroTelefone: (62) 3223-6860

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