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Mina aurífera de Passagem 1INTRODUÇÃO Abreu (1978) define o ouro como um metal precioso pelo fato de ser encontrado em pequena proporção e por ser inalterável face aos agentes atmosféricos. Essas propriedades conduziram à escolha do ouro como padrão de riqueza, e como objeto de adorno, desde os tempos mais remotos. É um metal pesado (peso especifico 19,5) maleável, podendo ser levado a folhas de mínima espessura e facilmente miscível ao cobre e a prata, dando ligas de maior dureza que o metal puro. O ouro apresenta-se nas jazidas primárias quase sempre em filões de quartzo, só ou acompanhado de minérios sulfurados, arsenicados e antimoniados, em diversos tipos de depósitos, originados por intrusões magmáticas, metassomatismo de contato, deposição de soluções hidrotermais ou vapores mineralizados. Nas jazidas secundárias, acha-se entre os produtos da desagregação de rochas que o continham, constituindo os depósitos de pláceres, nos vales dos rios e nas “grupiaras” das encostas de morros e terraços fluviais. 2MINÉRIO Oliveira (2009) relata que na natureza, o ouro ocorre como um mineral metálico de cor amarela, denso e brilhante; o mais maleável e dúctil dentre todos os metais podendo um grama ser laminado em uma extensão de, aproximadamente, um metro quadrado. À temperatura ambiente, encontra-se no estado sólido com densidade de 19,3 g/cm3 a 20ºC (273 K). Possui ponto de fusão a 1.064,33ºC (1.337,33 K) e emite vapores violeta quando submetido à temperatura mais elevada até atingir seu ponto de ebulição a 2.856ºC (3.129 K). Cristalograficamente, o ouro classifica-se como um mineral do sistema isométrico pertencente à classe 4/m 2/m. Geralmente, cristaliza-se no sistema octaedral, raramente apresentando faces cúbicas, dodecaédricas e trapezoidais. São raros os cristais

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Mina aurfera de PassagemIntroduoAbreu (1978) define o ouro como um metal precioso pelo fato de ser encontrado em pequena proporo e por ser inaltervel face aos agentes atmosfricos. Essas propriedades conduziram escolha do ouro como padro de riqueza, e como objeto de adorno, desde os tempos mais remotos. um metal pesado (peso especifico 19,5) malevel, podendo ser levado a folhas de mnima espessura e facilmente miscvel ao cobre e a prata, dando ligas de maior dureza que o metal puro.O ouro apresenta-se nas jazidas primrias quase sempre em files de quartzo, s ou acompanhado de minrios sulfurados, arsenicados e antimoniados, em diversos tipos de depsitos, originados por intruses magmticas, metassomatismo de contato, deposio de solues hidrotermais ou vapores mineralizados.Nas jazidas secundrias, acha-se entre os produtos da desagregao de rochas que o continham, constituindo os depsitos de plceres, nos vales dos rios e nas grupiaras das encostas de morros e terraos fluviais.MinrioOliveira (2009) relata que na natureza, o ouro ocorre como um mineral metlico de cor amarela, denso e brilhante; o mais malevel e dctil dentre todos os metais podendo um grama ser laminado em uma extenso de, aproximadamente, um metro quadrado. temperatura ambiente, encontra-se no estado slido com densidade de 19,3 g/cm3 a 20C (273 K). Possui ponto de fuso a 1.064,33C (1.337,33 K) e emite vapores violeta quando submetido temperatura mais elevada at atingir seu ponto de ebulio a 2.856C (3.129 K). Cristalograficamente, o ouro classifica-se como um mineral do sistema isomtrico pertencente classe 4/m 2/m. Geralmente, cristaliza-se no sistema octaedral, raramente apresentando faces cbicas, dodecadricas e trapezoidais. So raros os cristais distintos e perfeitos ocorrendo comumente em formas irregulares como arborescentes alongadas, agregados reticulares dendrticos, filiformes, placides, escamosos, laminares ou em forma de palhetas. No apresenta clivagem. um dos poucos metais encontrados na natureza em estado nativo. Existem outros 19 minerais nos quais o ouro se combina com outros elementos, sendo a maioria rara ou rarssima. A maior parte destes minerais so classificados como teluretos, sendo os mais frequentes a calaverita AuTe2 e a silvanita (Au, Ag) Te2. Os demais minerais de ouro existentes so: krennerita (Au,Ag)Te2 ; petzita Ag3 AuTe2 ; kostovita AuCuTe4 ; aurostibita AuSb2 ; maldonita Au2 Bi; montbrayita (Au,Sb)2 Te3 e muthmannita (Ag,Au)Te, dentre outros. O ouro puro denominado ouro fino, e a liga com menor teor de ouro chamada de ouro baixo. Tradicionalmente, o teor de ouro em uma liga expresso em quilates, o que indica a quantidade de partes de ouro puro em um total de 24 partes de metal. As relaes entre pureza e quilates utilizadas nas transaes comerciais se do em distintas propores variando em funo de suas diversas utilizaes e respectivos mercados onde so negociadas. Em seus diversos usos, o ouro demasiadamente mole para ser usado puro e, portanto, empregado na forma de ligas. Dentre as vrias ligas existentes destacam-se a liga ouro 18 quilates (75% de ouro, 10% a 20% de prata e 5% a 15% de cobre); ouro branco (contendo ouro, nquel e zinco); ouro azul (75% de ouro e 25% de ferro), ouro de qualidade (90% de ouro e 10% de cobre), etc.OcorrnciasO ouro e encontrado basicamente associado a sulfetos e tem como para gneses ouro-cobre-ferro e livre nas aluvies. encontrado em todos os continentes, e e extrado de rochas antigas (arqueozoicas e proterozoicas) e terrenos tercio-quaternarios, elas representam aproximadamente 60% de todas as rochas do continente.Ouro produzido no mundo como subproduto de diversos tipos de depsitos, como sulfetos macios vulcanognicos, depsitos de nquel-cobre, depsitos prfiro, depsitos de Fe, entre outros. A principal fonte desse metal de depsitos tido como gold-only, que incluem os placeres e os lode-gold. Incluem os depsitos: epitermais, orogenticos - de veios sulfetados quartzo-carbontico, stratabound em formaes ferrferas bandadas e disseminados e de substituio.Nos depsitos primrios, o ouro aparece ligado ao quartzo. J nos secundrios, so encontrados em plceres jovens, como areia e cascalhos no consolidados. Em plceres antigos, como leitos de conglomerados e arenitos. E em plceres marinhos, atravs dos sedimentos marinhos transportados pelos rios e da modificao de rochas aurferas imersas.O Ouro est presente em toda a parte da natureza, porm em concentraes nfimas. Como exemplo, esto as guas do mar que contm cerca de 1 Kg de ouro a cada 8,3 bilhes de litros, ou ainda, na crosta terrestre onde a concentrao de cerca de 1 Kg do metal a cada 200 000 toneladas de massa slida (litosfera). As grandes minas possuem concentrao de 1 Kg a cada 334 toneladas.As reservas mundiais de ouro superam 90.000 toneladas, porm a sua ocorrncia com elevado teor superior a 8g/t de Au corresponde a menos de 20% das reservas de ouro lavradas em todo o mundo.Por ser to raro, o Ouro possui um alto valor comercial e esse valor est em constante mudana j que, assim como as moedas estrangeiras, possui preo cotado diariamente.Ocorrncias no mundoO ouro no Brasil e no mundo: o Brasil o dcimo terceiro maior produtor de ouro com produo de aproximadamente 54 toneladas em 2008. A China a maior produtora, com 295 toneladas (12% da produo mundial), seguida pela frica do Sul com 11%, Austrlia com 10% e EUA com 9,8%.As principais reservas de ouro esto localizadas na frica do Sul (6 mil toneladas). As reservas medidas e indicadas de ouro no Brasil alcanam 1.950 toneladas ou 4,5% das reservas mundiais do minrio, distribudas nos Estados de Minas Gerais (48%), Par (36,9%) Gois (6%) Mato Grosso (3,6%), Bahia (3%) e outros (2,5%).

Tabela 1 - Fonte: DNPM/DIPLAM; GFMS USGS: Mineral Commodity Summaries 2013; (1) dado USGS nova metodologia; (r) revisado; (p) dado preliminar.Ocorrncia Mina Passagem de MarianaA Mina de Passagem, localizada prximo ao nariz do anticlinal de Mariana, situa-se na zona de contato entre os xistos do Grupo Nova Lima e os itabiritos do SGM, a qual caracterizada como uma zona de cisalhamento, subparalela superfcie da xistosidade Sn e do acamamento S0. Segundo Vial (1988), as rochas encaixantes dos corpos mineralizados pertencem a diversas formaes tectonicamente imbricadas: quartzo- carbonato-biotita-sericita xistos (Grupo Nova Lima); quartzito serictico branco (Formao Moeda); filitos sericticos brancos e grafitosos (Formao Batatal); rocha carbontica bandada cinza, rica em ankerita (Formao Batatal); itabiritos dolomticos com cumingtomita e Mn-magnetita (Formao Cau); anfibolito na base dos itabiritos.Dois tipos de minrio ocorrem na Mina de Passagem:i) Anfiblio xisto, rico em pirrotita, encontrado somente nos nveis inferiores da mina, na forma de lente hospedada no itabirito dolomtico;ii) Veios de quartzo branco, ricos em turmalina (dravita) com ankerita, sericita e sulfetos, constituindo o principal minrio. O principal sulfeto a arsenopirita, associada em propores menores pirrotita, alm de pirita, calcopirita, galena, bertierita e lolingita subordinadas. O ouro associado arsenopirita e ocorre nas fraturas deste mineral que mais abundante no minrio rico em turmalina. Pode tambm aparecer, em pequenas propores, na pirita, na pirrotita, na calcopirita e na ganga quartzosa. A alterao hidrotermal que acompanha a mineralizao caracterizada pela formao inicial de clorita e sericita e pelo desenvolvimento em um estgio mais avanado de carbo- natos (ankerita), turmalina, quartzo e sulfetos. Essa alterao se sobrepe s paragneses metamrficas relacionadas ao cavalgamento Transamaznico. Esse cavalgamento posterior ao soerguimento do anticlinal de Mariana, haja vista as direes das lineaes que ficam constantes nos dois flancos do anticlinal (Chauvet e Menezes, 1992; Chauvet et al. 1994, Schrank et al. 1996). A geometria dos veios de quartzo e suas relaes com as rochas encaixantes mostram que eles se desenvolveram aps a principal fase de cisalhamento que acompanha o cavalgamento. A percolao dos fluidos minera- lizantes associada a uma fase em extenso relacionada ao deslizamento por gravidade das nappes, o qual ocorre imediatamente aps o cavalgamento (Chauvet e Menezes, 1992; Chauvet et al. 1994). Estes ltimos autores consideram que o principal evento tectnico registrado na rea Brasiliano. Outros, como Marshak e Alkmin (1989) e Marshak et al. (1992), atribuem essa tectnica ao Evento Transamaznico.Comrcio do ouro no brasilProduo InternaEm 2013, o Brasil produziu cerca de 79,6 t de ouro (cerca de 68 toneladas de ouro primario), posicionando-se como 6 maior produtor mundial. As maiores empresas no pas foram: Anglogold, Kinross, Yamana, VALE, Beadell, Apoema/Aura, Jaguar, Luna/Aurizona, Troy e Caraba. Considerando somente a producao de ouro primario, Minas Gerais continua como destaque na produo nacional, com 45,6%, seguido por Gois (12,3%), Mato Grosso (11%), Para (11%), Amap (7,6%), Bahia (7,4%) e Maranho (3,6%). A produo oficial de garimpos atingiu cerca de 11,6 t, com destaque para Mato Grosso (47,1%) e Para (40,19%). A Yamana iniciou em 2013 os projetos: Ernesto/Pau-a-pique (MT), Pilar (GO) e C1-Luz (BA) e a Carpathian, Riacho dos Machados (MG). A Serabi reativou a Mina Palito no Para e a Beadell reativou o projeto Tucano em Pedra Branca do Amapari (AP).(Fonte: DNPM)ImportaoEm 2013, o Brasil importou US$ FOB 4.586.000 de ouro. Na cadeia produtiva de joias, as importacoes atingiram US$ FOB 541,7 milhoes, com reducao de 17% (US$ FOB 696,8 milhoes em 2011 e US$ FOB 649 milhoes em 2012).(Fonte: DNPM)

ExportaoAs exportaes de ouro em 2013 ficaram semelhantes a 2012, com US$ 2,684 bilhoes (destaque para os paises de destino: Reino Unido, 38% e Suica, 33%). Na cadeia produtiva de joias, as exportacoes totais atingiram US$ 3,2 bilhoes em 2013, semelhante a 2012, sustentada pelo crescimento das exportacoes de pedras e diamantes brutos. Isto indica uma queda na exportacao de joias trabalhadas, com maior valor agregado(Fonte: DNPM)

Tabela 2 - Principais estatsticas Brasil

Tabela 2 - Fonte: DNPM/DIPLAM; SECEX/MDIC; GFMS; WMC,BM&F; USGS; BACEN

1 CARACTERSTICAS GEOLGICASGeologia regionalO quadriltero ferrfero ocupa uma rea de aproximadamente 8000 km2.Conforme descrito por Barbosa e Rodrigues(1967) o quadriltero ferrfero corresponde a um bloco de estruturas do Pre-cambriano, elevadas em seus quatro lados por eroso diferencial.Sua geologia compreende uma sequencia degreenstone beltarqueana, representado pelo Supergrupo Rio das Velhas, cercada por terrenos granito-gnaissicos arqueanos, que so sobrepos- tos por uma sucessao de rochas sedimentares de idade paleoproterozoica, o Supergrupo Minas e o grupo Itacolomy , ou seja, a regio e composta por trs unidades litoestratigrficas. Na geologia regional do Quadriltero Ferrfero, destaca-se tambem a presence de rochas bsicas e metabsicas intrusivas que cortam as sequencias supracruciais e os terrenos ganito-gnaissicos.Geologia localA Mina da Passagem est localizada no extremo sudeste do Quadriltero Ferrfero, entre as Cidades de Ouro Preto e Mariana que marcada estruturalmente pela presena do Anticlinal de Mariana e a Mina da Passagem localiza-se na Charneira dessa estrutura.

Segundo Duarte (1990) o corpo de minrio Fundo, situado na Mina da Passagem, constitudo de rochas metassedimentares metamorfisadas cortadas por veios de quartzo ouquartzo sulfetados e turmalinitos. A base do pacote deitabiritos corresponde a um plano de falhamentos de empurro e a tectnica atuante na regio possibilitou uma repetio de camadas e colocou rochas pertencentes ao Grupo NovaLima entre rochas dos Grupos Caraa e Itabira.Foram identificadas trs fases de deformao na rea. A primeira fase, formou a foliaoS1, subparalela ao acamamento composicional S0, e que foi parcial ou totalmente transportadurante a fase 2.. A fase 2 foi um evento de grande intensidade caracterizado por tectnica horizontal, com desenvolvimento de dobras fechadas, quase recumbentes, de transposies e de deslocamentos ao longo dos planos S2. A fase 3 promoveu um fraturamento subvertical, superimposto em todas as estruturas desenvolvidas na rea. O metamorfismo desta rea teve seu auge no perodo tardi a pos a fase2, porm pr fase 3.

Figura 4 - Mapa Geolgico simplificado da poro sul do Quadriltero Ferrfero com localizao da Mina da Passagem

A Mina Passagem de MarianaHistriaDurante alguns anos, depois das primeiras descobertas do ouro na regio de Vila Rica e Mariana, as prospeces por bateia foram avaliando o ouro ao longo do Ribeiro do Carmo at que, segundo Cunha & Suszczynski (1978), em 1719, descobriram as jazidas primrias de Passagem. Entretanto, somente a partir de 1729 a jazida de Passagem comeou a ser lavrada.Entre 1729 e 1756, vrios mineiros obtiveram concesses para explorar a propriedade mineral de Passagem que inclua quatro lavras: Fundo; Mineralgica; Paredo, e Mata-Cavalo. A lavra mais importante de Passagem a Mineralgica foi adquirida em 1784 por Jos Botelho Borges. Em 1819, a minafoi leiloada e entregue para Eschwege que criou a primeira empresa mineradora do Brasil, aSociedade Mineralgica da Passagem, e foi a primeira tambm a adotar maquinrios mais eficientes que davam mais regularidade na produo das lavras.E estimado que tenham sido extradas 60t de ouro da mina at o incio dos anos 80. A partir da, tornou-se economicamente invivel devido a conjuntura inflacionria, a falta de capital e de esprito mineiro, principalmente, o preo irreal do ouro, fixado em 35 dlares a ona-troy, e finalmente a obrigatoriedade de toda a produo ser vendida ao Banco do Brasil, Nos dias de hoje a mina e um ponto de explorao turstica.Mineralizao do OuroA mineralizao aurfera ocorre principalmente associada a veios de quartzo, carbonato, turmalina e sulfetos, encaixados em uma variedade de rochas com formao ferrfera bandada (fcies carbonato), turmalinito, filito grafitoso e quartzito. Trata-se de um depsito epigentico, associado a uma estrutura de cavalgamento que pode ser seguida por 23 km. O itabirito da Formao Cau, Grupo Itabira, Supergrupo Minas (Paleoproterozico), serve de capa para as mineralizaes, e uma sequncia de xistos, principalmente quartzo-carbonato-sericita-biotita xistos e quartzitos sericiticos, atribudos ao Grupo Nova Lima e ao Grupo Caraa, Supergrupo Minas, servem de lapa (Vial, 1988; Fleischer e Vial, 1992). O metamorfismo das encaixantes varia de xisto-verde a anfibolito. Os veios mineralizados formam corpos irregulares, de espessura mtrica, tanto concordantes como discordantes em relao xistosidade e aos contatos litolgicos, controlados por falhamentos de empurro com deslocamento para WNW (Vial, 1988).Entre os sulfetos presentes no minrio, predomina a arsenopirita, embora apaream tambm, de forma subordinada, a pirrotita, pirita, calcopirita ,galena, berthierita e loellingita. O ouro ocorre prefencialmente associado arsenoirita e ao quartzo dos veios. Oliveira (1988) conclui que a mineralizao aurfera principal, de carter epigentico, est associado ao evento Transamaznico que compreende estruturas de carter extensional, incluindo tension gashes, estruturas do tipo pull-apart, boudins e bandas de cisalhamento normal, vergentes para SE.O ouro ocorre preenchendo fraturas na arsenopirita (Figura 5), ou encontra-se na interface deste sulfeto com o carbonato e o quartzo da matriz (Figura 6).

Figura 5 Foto Ouro (Au) localizado em fraturas da arsenopirita (As) (AM-15 F-18 luz natural 20x)

Figura 6 Ouro (Au) localizado na interface arsenopirita (As)/ganga (Ga) (AM -15 F-18 20x luz natural)Lavra e BeneficiamentoAtualmente as operaes de lavra esto paralisadas na Mina da passagem. Para a descrio do mtodo de lavra utilizaremos a descrio Maia (1994), que descreve: O mtodo geral e a de lavra ascendente overhand stopers, comumente, lavra aberta sustentada por pilares de minrio open overhand stoppers supported by pillar of ore, na classificao de (mitke). Em alguns casos procede-se uma recuperao de pilares, com enchimento parcial (pilares de pedra seca-packwalls). Mais raramente, o enchimento quase total, aproveitando o estril da mina filled stoped. Verifica-se portanto, que o mtodo e geralmente enquadrado no grupo do abandono parcial da jazida pilars methods e, mais raramente, no enchimento ou aterros(filling methods).A mxima produo da mina atingiu 260 toneladas por dia. A mdia de 1884 a 1954 foi de 160 toneladas por dia.O processo de beneficiamento do minrio na Mina da Passagem inclua concentrao gravimtrica, seguida de cianetacao.Cerca de 66% do ouro produzido era recuperado na concentracao gravimetrica, e 34% na cianetao. A recuperao total obtida era de cerca de 89%. Antes de entrar na concentrao gravimtrica o minrio era modo a menos 30 mesh, por meio de uma srie de moinhos californianos.Referncias Bibliogrficas http://mineracionempesquisa.blogspot.com.br/2010/02/distritos-auriferos-do-brasil-tipos-de.html (acesso em 19/05/2015) http://www.webartigos.com/artigos/depositos-auriferos/69736/ (acesso em 18/05/2015) http://www.cprm.gov.br/publique/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=1041&sid=129 (acesso em 18/05/2015) http://www.bibliotecadigital.unicamp.br/document/?code=vtls000133796 (acesso em 18/05/2015) http://www.simineral.org.br/arquivos/PerfildoOuroPlanoNacionaldeMinerao2030MME.pdf (acesso em 18/05/2015) http://www.simineral.org.br/arquivos/Ouro%20-%20IBRAM.pdf (acesso em 18/05/2015) http://www.cprm.gov.br/publique/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=1041&sid=129 (acesso em 17/05/2015) http://nautilus.fis.uc.pt/st2.5/scenes-p/elem/e07920.html (acesso em 21/05/2015) http://sigep.cprm.gov.br/propostas/Mina_de_Passagem_MG.htm (acesso em 26/05/2015) http://www.infoescola.com/elementos-quimicos/ouro/ (acesso em 18/05/2015) http://www.webartigos.com/artigos/depositos-auriferos/69736/#ixzz3aRRRjS2M (acesso em 21/05/2015) http://www.simineral.org.br/mineracao/?id=9 (acesso em 16/05/2015) http://www.dnpm.gov.br/dnpm/sumarios/ouro-sumario-mineral-2014 (acesso em 18/05/2015) http://www.cprm.gov.br/estrada_real/mapa_geologico.html (acesso em 24/05/2015) http://www.cprm.gov.br/publique/media/quadrilatero.pdf (acesso em 23/05/2015) http://www.mme.gov.br/documents/1138775/1256650/P19_RT28_Perfil_do_Ouro.pdf/9628eb10-525b-4c31-83bb-124160792bac (acesso em 15/05/2015) DNMP 1985,1986,1988,1997 PRINCIPAIS MINERAIS DO BRASIL Volume III, Schobbenhaus, C. & Coelho, C.E.S. (eds.)

Sumrio1Introduo22Minrio23Ocorrncias23.1Ocorrncias no Mundo34Comrcio do ouro no brasil44.1Produo Interna44.2Importao44.3Exportao45CARACTERSTICAS GEOLGICAS55.1Geologia Regional55.2Geologia Local66A Mina Passagem de Mariana86.1Histria86.2Mineralizao do Ouro96.3Lavra e Beneficiamento107Referncias Bibliogrficas11