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Seminário de Bioquímica II Prof. Dr. Júlio C. Borges Alunos: José Augusto M. Burgarelli Rafael da Fonseca Lameiro Seiti Inoue Venturini Tema: Direção da síntese de polímeros biomoleculares DNA mRNA Proteína

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Seminário de Bioquímica IIProf. Dr. Júlio C. Borges

Alunos:

José Augusto M. Burgarelli

Rafael da Fonseca Lameiro

Seiti Inoue Venturini

Tema: Direção da síntese de polímeros

biomolecularesDNA mRNA Proteína

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TÓPICOS• Síntese de DNA: replicação

• Origem, direção e final da replicação

• Replicação reversa

• Síntese de RNA: transcrição

• Direção da transcrição de RNA

• Transcrição do RNA

• Comprovação da direção de transcrição

• Síntese de proteínas: tradução

• Direção da tradução (eucariotos)

• Direção da síntese proteica (eucariotos e procariotos)

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SÍNTESE DE DNA

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ORIGEM DA REPLICAÇÃO

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ORIGEM DA REPLICAÇÃO

• John Cairns: estudos com DNA circular de E. coli. Durante a replicação há formação de um loop. Mostrou que ambas as extremidades do loop são replicantes: a síntese é bidirecional.

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ORIGEM DA REPLICAÇÃO

• Ross Inman: Mostrou que em E. coli os loops de replicação sempre começam em um ponto, denominado origem (oriC). Essa região consiste de 245 pb e é rica em A e T.

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ORIGEM DA REPLICAÇÃO

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DIREÇÃO DA REPLICAÇÃO

• As fitas de DNA são antiparalelas. Se a síntese de ambas as fitas fosse contínua, uma delas teria que ser lida na direção oposta.

• Reiji Okazaki: uma das fitas é sintetizada na forma de pequenos fragmentos, que são posteriormente unidos para formar a nova fita de DNA.

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DIREÇÃO DA REPLICAÇÃO

• Mecanismo de elongação da cadeia: Reação de desidratação que une o grupo fosfato do dNTP ao grupo hidroxila do monômero terminal da cadeia.

• O nucleófilo é o 3’-OH do nucleotídeo da terminação 3’ do DNA, que faz o ataque ao α-fósforo do 5’-desoxinucleotídeo trifosfato (dNTP). Grupo de saída = pirofosfato inorgânico (PPi), posteriormente clivado.

• Nesse mecanismo, dois cátions metálicos divalentes (Mg2+) facilitam a transferência do par de elétrons do OH livre ao α-fosfato.

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DIREÇÃO DA REPLICAÇÃO

• Mecanismo da síntese. O grupo OH livre do carbono 3’ é o ponto de elongação da cadeia.

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FINAL DA REPLICAÇÃO

• Durante a elongação da cadeia, a polimerase realiza uma função de checagem (proofreading). Caso o último nucleotídeo adicionado não corresponda ao determinado pela fita molde, ele é removido. No caso da síntese no sentido 5’3’, esse não é o final da replicação.

• A enzima DNA ligase deve unir os fragmentos de Okazaki. Isso é feito às custas de ATP.

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INVERSÃO DO SENTIDO DA REPLICAÇÃO

• Parece ter havido uma preferência evolutiva pela síntese 5’3’.

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INVERSÃO DO SENTIDO DA REPLICAÇÃO

• Primeira hipótese: acaso. No início haviam proto formas de vida que realizavam replicação em ambos os sentidos. Parte dessa população foi eliminada, restando apenas uma fração de espécies que se reproduziram, evoluíram e deram origem aos outros seres vivos.

• Segunda hipótese: impossibilidade química. A reação no sentido inverso simplesmente não pode ser realizada pelas enzimas.

• A segunda hipótese é facilmente descartada: a catálise promovida pela

polimerase envolve apenas a hidroxila 3’ e o α-fosfato, não importando em

que espécies eles se localizam (DNA ou dNTP).

De que maneiras a síntese no sentido 3’5’ seria possível?

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INVERSÃO DO SENTIDO DA REPLICAÇÃO

1.Usando como substratos nucleotídeos com 3’-trifosfato. Essa situação não pode ocorrer: não são comumente observados nucleotídeos desse tipo porque se decompõem rapidamente.

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INVERSÃO DO SENTIDO DA REPLICAÇÃO

2. Envolvendo o ataque do OH 3’ do dNTP de entrada ao α-fósforo 5’ da cadeia polinucleotídica. Para que esse mecanismo fosse possível, a extremidade da cadeia polinucleotídica precisaria apresentar na extremidade um nucleotídeo com di ou trifosfato.

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INVERSÃO DO SENTIDO DA REPLICAÇÃO

• Uma vez que a síntese é possível, deve ser formulada uma terceira hipótese: deve haver alguma vantagem evolutiva no sentido 5’3’.

• Revisão (proofreading): a retirada de um nucleotídeo inserido incorretamente não prejudica a síntese 5’3’, mas interromperia a 3’5’.

• Além do mecanismo de correção, é importante ressaltar que trifosfatos se

hidrolisam espontaneamente, o que também comprometeria a síntese.

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INVERSÃO DO SENTIDO DA REPLICAÇÃO

• Simulação de competição entre espécies com polimerases 5’3’ (forward) e 3’5’ (reverse) em diferentes temperaturas.

• Esperado: em temperaturas maiores, as reverse devem ser desfavorecidas (hidrólise mais frequente do trifosfato do DNA, favorecendo polimerases mais rápidas que ocasionariam maior taxa de mutação e, consequentemente, menor fidelidade de replicação).

• De fato observa-se que em ambientes competitivos e com temperaturas maiores, a replicação no sentido 5’3’ é a estratégia evolutivamente estável.

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SÍNTESE DE RNA

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DIREÇÃO DA SÍNTESE DE RNA

• Sentido da direção da transcrição:

5´ → 3´

• A RNA polimerase faz a leitura da fita molde no sentido 3´ → 5´ acabando por sintetizar um RNA complementar semelhante ao da fita complementar

de DNA. A diferença é que no RNA a base nitrogenada timina (T) é substituída pela uracila (U).

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DIREÇÃO DA SÍNTESE DE RNA

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DIREÇÃO DA SÍNTESE DE RNA

Fita de DNA não molde

(codificadora)

Fita de DNA molde

Transcrito de RNA

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DIREÇÃO DA SÍNTESE DE RNA

Alongamento da cadeia de RNA pela RNA-polimerase

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DIREÇÃO DA SÍNTESE DE RNA

A reação não toma sentido contrário ao movimento 5´ → 3´ em momento algum mas pode parar quando:

• Um nucleotídeo recém adicionado na extremidade 3´ é adicionado de forma a parear indevidamente no processo de transcrição.

• A remoção é feita por reversão direta da reação da RNA polimerase;

• Mas esse mecanismo não é bem elucidado.

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DIREÇÃO DA SÍNTESE DE RNA

Como se descobriu que a síntese de RNA é feita no sentido 5´ → 3´ ?

• R: Através de marcação do fosfato γ do GTP.

• Observação da taxa da radiação que é incorporado ao RNA;

αβγ

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DIREÇÃO DA SÍNTESE DE RNA

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DIREÇÃO DA SÍNTESE DE RNA• Outras evidências do crescimento 5´ → 3´

Adenosina TrifosfatoAntibiótico contra bactérias

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DIREÇÃO DA SÍNTESE DE RNA

A informação a ser codificada no RNA tem início e fim:

• As sequências regulatórias marcam o início e o fim da transcrição.

• São sequências específicas de DNA denominadas promotores.

• As sequências de consenso, o espaçamento entre elas e sua distância até o sítio de transcrição determinam o quão eficientemente a RNA polimerase se liga a essas e inicia a transcrição.

• Mutações nos pares de base dessa região consenso afetam a transcrição.

• Caso não existissem pontos de início da transcrição, ou seja de forma aleatória, isso traria um grande desperdício de energia.

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SÍNTESE DE PROTEÍNAS

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POR QUE A LEITURA DA TRADUÇÃO OCORRE NO SENTIDO 5` 3`???

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DIREÇÃO DA TRADUÇÃO (EUCARIOTOS)

CAP (ou quepe) e Cauda Poli(A) (Eucariotos)

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DIREÇÃO DA TRADUÇÃO (EUCARIOTOS)

O que é o CAP?

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Complexo proteico que envolve o CAP

DIREÇÃO DA TRADUÇÃO (EUCARIOTOS)

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Estrutura do ribossomo

DIREÇÃO DA TRADUÇÃO (EUCARIOTOS)

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Interação: ribossomo – complexo proteico

DIREÇÃO DA TRADUÇÃO (EUCARIOTOS)

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CURIOSIDADE: É possível o ribossomo acoplar-se em outro

local do mRNA que não ao complexo proteico do CAP ?

DIREÇÃO DA TRADUÇÃO (EUCARIOTOS)

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SIM!!!Tipo especializado de sequência de mRNA, chamado de

sítio interno de entrada do ribossomo (IRES)

DIREÇÃO DA TRADUÇÃO (EUCARIOTOS)

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Agora que descobrimos o porquê do sentido 5` 3`; por que a proteína é sintetizada no sentido

N terminal C terminal?

DIREÇÃO DA SÍNTESE PROTEICA

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Interação tRNA – aminoácido

Peptidil-transferase

DIREÇÃO DA SÍNTESE PROTEICA

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Síntese de proteínas 5`3` (procariotos)

1- Subunidade ribossomal (30S) se liga a dois fatores de iniciação,

IF-1 e IF-3, o mRNA estão se liga a essa subunidade. O 5´AUG

iniciador é guiado até sua posição correta pela sequencia de

Shine-Dalgarno.

2- O complexo constituído da subunidade 30S do ribossomo, do

IF-3 e do mRNA se junta ao IF-2ligado ao GTP e ao fMet-RNA-tfmet

iniciador. O anticódon desse RNA-t pareia então corretamente

com o códon iniciador do mRNA.

3- Esse grande complexo se combina com a subunidade 50S do

ribossomo, simultaneamente, o GTP liberado ao IF-2 é hidrolisado

a GDP e Pi, os quais são liberados do complexo. Nesse ponto,

todos os três fatores de iniciação saem do ribossomo, dando

origem ao ribossomo funcional 70S.

DIREÇÃO DA SÍNTESE PROTEICA

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REFERÊNCIAS

GENETICA ON LINE. AULA 4 BIOLOGIA – PROCESSAMENTO. Disponível em:

<http://aprendendogenetica.blogspot.com.br/2011/04/aula-4-biologia-processamento.html>. Acesso em 23 nov. 2015.

ALBERTS, B.; JOHNSON, A.; LEWIS, J.; RAFF, M.; ROBERTS, K.; WALTER, P. Biologia Molecular da Célula. São Paulo: Artmed, 2009.

1728 p.

VOET, D.; VOET, J, G. Bioquímica. São Paulo: Artmed, 2013. 1504 p.

NELSON, D, L.; COX, M, M. Princípios de Bioquímica de Lehniger. São Paulo: Artmed, 2014. 1328 p.

JACKMAN, J. E.; GOTT, J. M.; GRAY, M. W. Doing it in reverse: 3'-to-5' polymerization by the Thg1 superfamily. RNA, v. 18, n.5, p.

886 – 899, 2012.

BALLANCO, J.; MANSFIELD, M. L. A Model for the Evolution of Nucleotide Polymerase Directionality. PLoS One, v. 6, n. 4, 2011.

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OBRIGADO !