Seminário de Gás Natural - EY - United States · PROJEÇÃO DE EXPORTAÇÃO DE GNL, ... Ano previsto para o fim do projeto Colombia / Exmar LNG FLRSU ... Para contratos de longo

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Seminário

de Gás Natural 4 e 5 de Novembro de 2014

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GNL nas Bacias do Atlântico e do Pacífico

Seminário de Gás Natural 2014

Marco Tavares

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► Perfil da oferta: principais fornecedores

► Fluxos de GNL na região

► Novos projetos e perspectivas

Sumário


4 GNL nas Bacias do Atlântico e do Pacífico

Fluxos comerciais de GNL no mundo (bilhões de m³) - 2013

E: Exportações I: Importações

Fonte: BP Statistics.

Qatar

105,6 (E) Trinidad e Tobago

19,8 (E)

Algéria

Indonésia

22,4 (E)

Coreia do Sul

54,2 (I)

Japão

119 (I)

China

24,5 (I)

Total Movimentado 2013

325 bilhões m³ de GNL

(534 bilhões m³/dia de GN)

Brasil Média

2013

14 milhões m³/d

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Fluxos comerciais de GNL no

mundo - 2013

O mercado de GNL representa 47% das movimentações de gás natural além das

fronteiras;

Deste volume (~238 MMm³/d), os mercados asiáticos absorvem 73%; as Américas

Central e do Sul respondem por menos de 10%. Fonte: BP Statistics.


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Plantas de Liquefação de GNL no mundo (até junho de 2014)

Fonte: Gas Energy


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The swelling LNG export momentum in the US [13 de setembro de 2013]

This week, the Obama administration approved the fourth liquefied natural gas project, giving the

conditional green light to Dominion Resources for LNG exports from Maryland’s Western Shore.

Dominion plans some $3.8 billion to revamp its Cove Point natural gas import facility into an export

terminal, and has already signed 20-year contracts with importers in Japan and

India for natural gas shipments. The contracts went to Japan’s Sumitomo Corp. and

India’s GAIL Ltd [Non-FTA Agreement].

Dominion is eyeing next year for the start of construction and plans to have its first LNG ready for export

in 2017. The company will be allowed to export 0.77 billion cubic feet

of natural gas per day from the new facility.

The Department of Energy (DOE) has between over 25 applications to export LNG—

some of them seeking to export at least 30 billion cubic feet a day, for which they will fetch

much higher prices than at home. The US produces about 70 billion cubic feet a day of natural gas. So

the competition will be stiff for these approvals.

Right now, the approval time is about a month, so at this rate we can expect perhaps three more green

lights for LNG exports by the end of this year.

O que está acontecendo nos EUA?

Fonte: Oilprice.com


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Sabine Pass (Non-FTA)

~60 MMm³/dia

Cameron

~50 MMm³/dia

12% do Mercado

Global de GNL

Status dos projetos de plantas de liquefação nos EUA aprovados (até agosto de 2014)


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Status dos projetos de plantas de liquefação nos EUA propostos (até agosto de 2014)


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► As exportações da Australia chegam a cerca de 15 bi de pés cúbicos por dia em 2020;

► Volume superior cerca de 3 bi de pés cúbicos por dia para o cenário otimista dos EUA no mesmo ano.

► Os EUA passam a ter seu eventual poder de ditar preços corroído, em especial, na Bacia do Pacífico.

O efeito Austrália: forte crescimento a partir de 2014

Forecast

BCFD

18,4

15,8

13,2

10,5

7,9

5,3

2,6

PROJEÇÃO DE EXPORTAÇÃO DE GNL, AUSTRALIA 2012

Fonte: Governo da Australia, BREE


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Rússia e China assinam o “Acordo de Gás do Século”

► Qual é o impacto para o mercado de GNL no Pacífico?

► O acordo é equivalente a 27 Mtpa de GNL;

► A Capacidade Atual de Regas é de 31 Mtpa…

► …E poderia ir a 80 Mtpa em 2018;

► O Governo pretende levar o GN a 9% da matriz em 2017 (hoje 6%);

► Pode ainda haver oportunidades para o GNL no Sudeste Chinês (indústria)!


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Rússia e China assinam o “Acordo de Gás do Século”

► Provavelmente, o que observaremos será preços e margens reduzidos para o GNL; ► O “boato” é que o gás russo

custará 9-10 USD/Mbtu na fronteira;

► Para a Europa, o gás russo custa 10,6 USD/Mbtu;

► O GNL no Pacífico gira em torno de ~18 USD/Btu;

► A China possui poder de barganha para reduzir o padrão de preços de GNL praticados no Pacífico, o que pode inviabilizar alguns projetos na Austrália e EUA.


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Drivers do Mercado

► Demanda por GNL se mantém elevada e crescente;

► Cresce a oferta, porém CAPEX continua elevado impede grande queda do preço;

► Em 2020, o Qatar e Austrália serão os grandes fornecedores de GNL (~45%);

► Tempo de implementação da Oferta de GNL será crucial para a alimentação da demanda atual estrangulamento do mercado;

► Tendência de elevação do Henry Hub afetando o mercado do Atlântico;

► Há o risco da China espremer as margens dos projetos de GNL, com um poder de barganha superior;

► Credit Rating é de suma importância;


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GNL – América Latina


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Planta País

Atlantic Trinidad & Tobago

Peru LNG Plant Peru

Plantas de Liquefação na América Latina

Planta País Ano previsto para o

fim do projeto

Colombia /

Exmar LNG

FLRSU

Colômbia Fins 2015

Em Operação

Em Construção

Fonte: Gas Energy, Portafolio.

Planta País Ano previsto para

o inicio do projeto

Rio Grande –

Small LNG Bolivia Fins 2016

Deltana Caribe Venezuela 2019

Planejadas


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Plantas de regaseificação para importação de GNL na América Latina

Fonte: Poten Partners

Pampa Melchorita

Planta País

Bahia Blanca Argentina

Escobar GasPort Argentina

Bahia FRSU (TRBA) Brasil

Guanabara FRSU Brasil

Pecem FSRU Brasil

Mejillones Chile

Quintero Chile

Andres Rep. Dominicana

Altamira México

Energia Costa Azul México

Manzanillo México

Penuelas Porto Rico

Pampa Melchorita Peru

Em Operação


Suape

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Plantas de regaseificação do GNL na Argentina

Fonte: YPF (2011)

► Argentina foi o primeiro país da AL em

importar GNL para abastecimento interno.

► Planta de Bahia Blanca (2008)

► Investidor: Excelerate

► Capacidade de regaseficação:

► 12 mm3/d, com possibilidade de

ampliação a 20 mm3/d.

► Planta de Escobar (2010)

► Investidores: Morgan Stanley (70%) e

Gas Natural (30%);

► Capacidade de regaseficação:

► 15 mm3/d.


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Plantas de regaseificação do GNL no Chile

► Planta de Bahia Quintero (2005)

► Investidores:

► Terminal de Valparaíso SA (Enagás e

Omán Oil, 40%)

► Enap (20%)

► Endesa Chile (20%)

► Metrogas (20%).

►Capacidade de regaseficação:

► 10 mm3/d, com ampliação a 15 mm3/d (IV

Trim 2014).

Fonte: GNL Quintero (2014)


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Plantas de Liquefação de GNL no Peru

► Planta Pampa Melchorita (2010)

► Investidores:

► Hunt Oil (50%)

► Shell (20%)

► SK Energy (20%)

► Marubeni (10%)

►Capacidade de Liquefação:

► 10 mm3/d, com ampliação a 15 mm3/d

(IV Trim 2014).

Fonte: Perú LNG(2013)


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Principais países fornecedores de GNL ao Brasil (volumes importados)

Fonte: Gas Energy com base nos dados da BP .

* Outros Europa: países diferentes da Noruega, Bélgica e Confederação Russa.

Espanha

A Espanha não é fornecedor

direto; os fornecedores

diretos são: Argélia (42%)

Noruega e Qatar (22,8%)


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Principais fornecedores de GNL ao Brasil

País Companhia

Trinidad

e Tobago

BP Trinidad

LNG

National Gas

Company of

Trinidad and

Tobago

Repsol LNG

Port Spain B.V.

Argélia Sonatrach

Qatar

Qatargas

Shell

Fonte: Gas Energy

País Companhia

Qatar Rasgas

Noruega

Statoil

Norse Energy

Nigéria

Addax

Petroleum

Nigerian Agip

Oil Company

Shell


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Evolução das Importações de GNL no Brasil

► O fornecimento via GNL iniciou sua participação na formação

da oferta no Brasil em 2009, quando as importações ainda

compunham volumes pequenos.

► Até o final de 2013 o Brasil possuía dois terminais de

recebimento. Um deles localizado no Rio de Janeiro (21

milhões m³/dia) e um segundo no Ceará (7 milhões m³/dia).

► Em janeiro de 2014, foi inaugurado o terceiro terminal na

Bahia com capacidade de 14 milhões m³/dia. Somado a

ampliação no terminal do Rio de Janeiro, o Brasil passou a ter

uma capacidade total de 41 milhões de m³/dia.


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► Existe uma diferença entre os volumes injetados na malha de transporte com o importado, pois os terminais possuem uma capacidade de armazenamento nos navios FSRU (a plena carga cerca de 6 dias).

Evolução das Importações de GNL no Brasil (2009-2014)

Fonte: Gas Energy, Aliceweb.


24 Presentation title

Importação Brasil GNL (FOB US$/MMBTU)

Fonte: Aliceweb

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► Para contratos de longo prazo (15-25 anos) a partir de

2018 a situação se inverteu completamente;

► De dificuldade para acessar ao mercado até 2012, se

passou a poder conversar e discutir múltiplas alternativas

a partir de 2013, notadamente após a aprovação do

primeiro terminal de exportação da Cheniere;

► Muitos atores agora estão visualizando este mercado,

diretamente ou via operações de swap entre empresas de

portfólio;

► Gás “semiflexível” já não é um ofensa como no passado;

► Maior dificuldade ainda continua sendo os “ratings” de

crédito já que a maioria dos países da região não são

“AAA” e os contratos de LNG exigem pesadas garantias

Presentation title

Contratação de LNG de Longo Prazo na América Sul e Central

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► A desestruturação dos mercados regionais de gás e da integração via

gasodutos, notadamente de Bolívia e Argentina, levaram a uma opção pelo

GNL na América do Sul. Peru com a exportação, Chile e Argentina com

importação em base e Brasil com a importação flexível para a geração de

energia elétrica complementar a geração hídrica;

► A América Central tem uma enorme oportunidade na substituição de fuel oil

na geração elétrica de base para o desenvolvimento do LNG mas pode

competir no futuro com propostas de integração via gasodutos com a

América do Norte;

► O estreitamento dos mercados asiáticos pela disputa Catar, Austrália e

Estados Unidos vão reforçar a presença da Bacia do Atlântico que deve

apresentar um crescimento maior nos volume comercializado nos próximos

15 anos.

► O volume potencial de fluxo de LNG na América Central e Sul é estimado

hoje em 35 Mtpa podendo atingir cerca de 60 Mtpa em 2030. Brasil pode ter

um fluxo misto neste cenário: importação/exportação acompanhando a

flutuação da geração.

Presentation title

Pontos Relevantes

27

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