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SEMINÁRIOO Território Marítimo Português: Direito do Mar e Gestão Sustentável
PainelEstado da gestão nas zonas do mar territorial e sua
integração com o restante território marítimo
Fundação Calouste Gulbenkian, 30 junho de 2015 (Lisboa)
As Áreas Marinhas Protegidas sob Gestão doInstituto da Conservação da Natureza e das
Florestas
Maria Jesus Fernandes, Miguel Henriques
45 áreas protegidas no Continente(âmbito nacional, regional e local)
90 sítios e zonas de proteção especial da Rede Natura 2000
Inclui10 áreas com território marinho (parque e reservas marinhas)
Rede Nacional de AP/AC
10 AMP’s
19 áreas classificadas com área marinha
ReservaNatural
N2000ZPE
N2000SIC
ParqueNatural
Arrábida
Costa SW LitoralNorteBerlengas
Lagoas S.André& Sancha
DunasS.Jacinto
Sintra/Cascais
St.Cruz/Peniche RiaAveiro
RiaFormosa
LitoralNorte
DunasS.Jacinto
BerlengasArrábidaCosta SW Lagoas S.André& Sancha
6 AMP’s com zonamento e regulamentação no mar
ArrábidaCosta SW
2 AMP’s com zonas sem exploração de recursos
LitoralNorte
BerlengasArrábidaCosta SW Lagoas S.André& Sancha
5 AMP’s com instrumentos específicos para a conservação e gestão do meio marinho
SICZPEZPEZPESICZPE
SIC
ZPE SIC
Planos de Ordenamento de Áreas Protegida (POAP’s)
todas as AP’s de âmbito nacional têm um PO
POAP são planos de ordenamento, têm incorporado também valências de planos de gestão;POAP tem como principal função a proteção dos valores naturais
O ICNF é a autoridade nacional para a conservação da natureza, atualmente gere as áreas protegidas de âmbito nacional no Continente (terrestres e costeiras com território marinho) designadamente através da elaboração e da implementação dos POAP’s.
Quais são os instrumentos dos atuais Planos de ordenamento?
Um regulamentoObjetivos prioritáriosAtividades interditas;Usos condicionados;Normas específicas para as atividades;
A carta de zonamentoÁreas de Proteção Total – Sem exploração de recursos. Valores naturais raros e muito sensíveis.Áreas de Proteção Parcial – Usos restritos, não susceptíveis de causar danos aos valores naturais. Áreas de Proteção Complementar – Usos e atividades económicas compatíveis com os valores naturais mais comuns e menos sensíveis.
Não tem um regime de governança ou plano de monitorização e execução financeira
Alguns problemas com o ordenamento e a gestão das nossas AMP
Processo desenvolvido/testado em áreas terrestres;Processo desenvolvido posteriormente, e por vezes desconectado da criação das áreas;Os PO’s são instrumentos com grande potencialidade para modelar a evolução do território a médio prazo, mas são instrumentos pouco flexíveis para a gestão do dia-a-dia dos usos e atividades humanas;Não tem sido muito fácil a integração dos “stakeholders” na governança das AMP;As áreas RN2000 não coincidentes com AP não têm, na sua maioria, plano de gestão.
Lei bases do ambiente (Lei 11/87)
Lei de bases do ordenamento do território (Lei 48/98)
Instrumentos de gestão do território (DL 380/99)
Plano Sectorial Planos especiais de ordenamento do
território
Quadro legislativo resumido para o ambiente e áreas protegidas
Natura2000 Áreas protegidas nacionais
Diretivas habitats e aves (DL 140/99) Regime Jurídico da CN (DL142/2008)
(Lei 19/2014)
(Lei 31/2014)
Lei de Bases do Ordenamento e Gestão do Espaço Marítimo (Lei 17/2014)
(DL 80/2015)
Instrumentos de gestão do espaço marítimo (DL 28/2015)
Programas especiais de AP
Regulamentos administrativos de AP
Programa sectorial
Planos de Gestão
Situação de referencia atual em grande mudança
O novo quadro jurídico e institucional - Desafios e oportunidades
Planos de Gestão para AMP - SIC até 2017Envolvimento mais alargado na Governança das AMPMonitorização das AMPAlargamento da RedeNatura ao meio marinho
Maria Jesus Fernandes, Miguel [email protected]
QUE FUTURO?