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Estrutura Expandida Parágrafos 1 – 3 : Esclarecimento como saída para “Menoridade” humana 1 – Menoridade – incapacidade de se servir de próprio entendimento a) culpa por falta de coragem; b) “Ouse saber!”, “tenha coragem...”: lemas do esclarecimento 2 – Comodidade em ser menor a) preguiça e covardia, facilitadores da submissão à condução alheia; b) pra que pensar se outros se encarregam dessa tarefa por mim? c) tutores se encarregam de embutir a ideia de que o passo para a maioridade é perigoso e penoso; d) tal passo não seria tão perigoso assim, após algumas quedas, poder-se-ia aprender a andar por si próprio; e) tais “quedas” são intimidadoras e desencorajadoras 3 – Menoridade naturalizada, preceitos e fórmulas como grilhões a) dificuldade em libertar-se desse estado menor; b) preceitos e fórmulas como grilhões da menoridade, livrar-se deles poderia implicar em salto incerto no fosso, dado o pouco hábito em conduzir-se livremente;

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Estrutura expandida dos parágrafos 1 à 5 do texto "O que é esclarecimento" do Kant.

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Pargrafos 1 3 : Esclarecimento como sada para Menoridade humana

1 Menoridade incapacidade de se servir de prprio entendimento

a) culpa por falta de coragem;

b) Ouse saber!, tenha coragem...: lemas do esclarecimento

2 Comodidade em ser menora) preguia e covardia, facilitadores da submisso conduo alheia;

b) pra que pensar se outros se encarregam dessa tarefa por mim?

c) tutores se encarregam de embutir a ideia de que o passo para a maioridade perigoso e penoso;

d) tal passo no seria to perigoso assim, aps algumas quedas, poder-se-ia aprender a andar por si prprio;

e) tais quedas so intimidadoras e desencorajadoras

3 Menoridade naturalizada, preceitos e frmulas como grilhes

a) dificuldade em libertar-se desse estado menor;

b) preceitos e frmulas como grilhes da menoridade, livrar-se deles poderia implicar em salto incerto no fosso, dado o pouco hbito em conduzir-se livremente;

c) so poucos os que se libertam por si prprios e trilham caminho seguro

Pargrafo 4 Possibilidade de pblico livre alcanar o esclarecimento

a) pblico, quando livre, quase que inevitavelmente alcana esclarecimento;

b) mesmo entre tutores da multido, alguns pensariam por si prprios e poderiam difundir o valor do esclarecimento;

c) a nocividade dos preconceitos (exemplo do pblico instrudo a libertar-se, sempre dispostos a retornar ao estado de menoridade graas aos preconceitos)

d) esclarecimento s pode ser alcanado lentamente

e) revoluo pode abalar antigas estruturas, mas no necessariamente implicaria em verdadeira reforma do modo de pensar - grande possibilidade de aparecimento de novos preconceitos a substituir os antigos

Pargrafo 5 Liberdade do uso da razo

a) liberdade como exigncia primeira liberdade do uso da razo;

b) contudo, so muitos os estmulos contrrios a tal uso livre da razo restrio da liberdade est por toda parte

c) Dois tipos de restrio: 1 obstrui esclarecimento, 2 pode promov-lo: se uso pblico da razo for limitado, obstrui-se o esclarecimento (1 tipo), se uso privado da razo for restringido no necessariamente implica no no progresso do esclarecimento (2 tipo)

d) uso pblico da razo: uso da razo por erudito diante de todo o pblico do mundo letrado; uso privado da razo: uso que erudito pode fazer em especfico cargo civil/funo a ele confiado

e) questes de interesse coletivo no raro, necessrio mecanismo que torne passivo comportamento de boa parte deste (unanimidade artificial) com o intuito de no interferir em finalidades de maior interesse pblico nesse caso, mais que raciocnio livre seria necessrio obedincia

f) ao mesmo tempo, contudo, tal mecanismo no impede que eruditos inseridos na coletividade, ainda que membros passivos diante de negcios de interesse pblico, possam raciocinar (exemplo: cidado no deve deixar de pagar impostos, mas, enquanto erudito, ele tem a possibilidade de exteriorizar publicamente sobre possveis impropriedades ou injustias de tais cobranas)

g) tutores do povo, quando esclarecidos, no devem ser menores e abdicarem de uso pblico de sua razo, isso seria um absurdo, que leva perpetuao dos absurdos