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Informativo SIMECS | Abril 2019 | 1 Boletim Informativo do SIMECS | Ano XXV Nº 261 | Abril de 2019 AINDA NESTA EDIÇÃO MATÉRIA ESPECIAL ABORDA A INOVAÇÃO E COMPETIVIDADAE - A BUSCA DA VANTAGEM NO MERCADO Ausente PARA USO DOS CORREIOS Falecido Recusado Mudou-se Outros Não existe número indicado Desconhecido Não procurado Informação escrita pelo carteito ou síndico Reintegrado no serviço postal em ___ /___ /___ ___ /___ /___ _____________________ Rubrica do carteiro SEMINÁRIO ECONÔMICO 2019 SIMECS REALIZARÁ, EM MAIO, GRANDE EVENTO PARA ABORDAR AS TENDÊNCIAS DO SETOR INDUSTRIAL

SEMINÁRIO ECONÔMICO 2019...sador da Escola de Negócios Internacionais da Universidade de Durham fez uma abordagem focando a possibilidade de negócios entre o Brasil e a Ingla-

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Informativo SIMECS | Abril 2019 | 1

Boletim Informativo do SIMECS | Ano XXV Nº 261 | Abril de 2019

AINDA NESTA EDIÇÃOMATÉRIA ESPECIAL ABORDA A INOVAÇÃO E COMPETIVIDADAE - A BUSCA DA VANTAGEM NO MERCADO

Ausente

PARA USO DOS CORREIOS

Falecido

Recusado

Mudou-se

Outros

Não existe número indicado

Desconhecido

Não procurado

Informação escrita pelo carteito ou síndico

Reintegrado no serviço postal em ___ /___ /___

___ /___ /___ _____________________ Rubrica do carteiro

SEMINÁRIO ECONÔMICO 2019SIMECS REALIZARÁ, EM MAIO, GRANDE

EVENTO PARA ABORDAR AS TENDÊNCIAS DO SETOR INDUSTRIAL

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PALAVRA DO DIRETOR

A importância da inovação

PRESIDENTE: Reomar Angelo SlavieroEDITOR RESPONSÁVEL: Moacir Luiz Brehn - MTB 6945FOTOGRAFIA: Assessoria de Comunicação do SIMECS,Júlio Soares, Natali Furlin, Marina Bueno e Jean Carlo Dal Alba (Photo Traço).

TIRAGEM: 2.300 exemplares PLANEJAMENTO GRÁFICO: BAG PublicaçõesIMPRESSÃO: Gráfica Editora Nordeste

O Informativo SIMECS é uma publicação mensal do Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico de Caxias do Sul.Rua Ítalo Victor Bersani, 1134 - Fone/Fax: (54) 3228.1855 - Bairro Jardim América - 95050-520 - Caxias do Sul - RSwww.simecs.com.br - [email protected]

Reomar SlavieroPresidente do SIMECS

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O informativo deste mês volta a um tema essencial: ino-vação. Sabemos que hoje, mais do que nunca, inovar se tornou imprescindível para o sucesso de qualquer negó-cio. Ao mesmo tempo, vemos como muitas vezes se tor-na difícil inovar. As causas disso são várias, mas podem ser resumidas em duas grandes questões. A primeira delas diz respeito ao campo institucional. O Brasil ainda carece do que se denomina por ecossiste-ma de inovação; ou seja, o conjunto de condições que propicia que as empresas sejam mais inovadoras. Isso envolve recursos e incentivos para fomentar a inovação, além de uma fina sintonia entre o sistema educacional e as empresas. Complementa esse contexto, a existência de financiamentos específicos, a juros razoáveis, que permitam que os empresários possam assumir os riscos sempre inerentes ao processo inovador. Finalmente, nosso ambiente de negócios tem de ser aprimorado no que tange à regulação da pro-priedade industrial e ao empre-endedorismo tecnológico. A segunda questão diz respeito às empresas. Como a matéria salienta de forma clara, inovação é um aspecto antes de tudo cultural; ou seja, deve estar na filosofia de negócios da organização e per-mear suas estratégias. A verdade é que a inovação não ocorre por decreto ou apenas vontade: é preciso que a empresa crie equipes inovadoras, saiba gerenciar o risco, e esteja preparada para conviver com o fracasso. Sim, pois a inovação, muitas vezes, não dá certo. Grandes em-presas inovadoras erraram e erram bastante. O impor-tante, no entanto, é o quanto se acerta. Outro aspecto crucial em relação à inovação, diz respei-to a uma postura mais proativa diante do mercado. Boa parte das inovações nas empresas se limita à melhoria,

naquilo que se denomina por inovação incremental. Não que isso seja irrelevante: nenhuma empresa inovará ra-dicalmente todo o tempo. Além disso, o aprimoramento dos produtos e serviços existentes é sempre bem-vindo. Por outro lado, se a empresa ficar só melhorando o que já faz, quando fará diferente?Nesse sentido, é bom lembrar que as alternativas de ino-vação não se limitam aos produtos e serviços ofertados ao mercado. Hoje, possiblidades gigantescas de inovar se abriram em relação à distribuição, à logística, ao pro-cesso, ao atendimento, e ao uso intensivo de tecnologias de acesso ao mercado. Um exemplo disso são os aplica-tivos móveis, que têm servido de plataforma inovadora para muitas empresas, dos mais variados segmentos.

Inclusive na indústria. O fato é que toda empresa, de qualquer porte, tem condições de inovar. Não podemos enten-der que a inovação é apenas uma prerrogativa das grandes corpo-rações. Muitos negócios que hoje prosperam começaram inovando de forma bem modesta. O impor-

tante é dar curso e abertura para as novas ideias, calcular o risco e não ter receio de propor a mudança no mercado. A inovação, como fonte de vantagem competitiva, continua sendo uma das grandes avenidas para o de-senvolvimento de nossas empresas. Mais do que isso: o crescimento de um país, passa, também, pela qualidade e quantidade de inovações que ali se criam. O governo, portanto, tem a sua parte de responsabilidade. Do lado das empresas, e como enfoca a matéria, deve-se ter a inovação como alvo e ir além do discurso inovador; trata--se de colocar a inovação na agenda e partir para torná-la realidade. Boa leitura e sucesso!

Grandes empresas inovadoras erraram e

erram bastante. O importante, no entanto,

é o quanto se acerta.

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INTERNACIONALIZAÇÃO DAS EMPRESAS

Pesquisador da Universidade de Durham, Inglaterra, abordou o tema em evento no SIMECS

Esteve em visita ao SIMECS um dos remanescentes da Irmãos Faé, uma das 24 empresas fundadoras da entidade. Prestes de completar 90 anos de idade, o empresário Aldavir René Faé fez questão de conhecer de perto o sindicato patronal que ele e seus dois irmãos ajudaram a fundar em 25 de novembro de 1957. Aldavir nasceu em Caxias do Sul em 12/09/1929 e já por volta de seus 10 anos de idade, devido ao falecimento de seu pai, foi estudar no Colégio interno Pão dos Pobres, em Porto Alegre, onde teve a oportunidade de aprender vários ofícios que mais tarde iriam influenciar na sua vida profissional. Aos 19 anos, após prestar o serviço militar, também em Porto Ale-gre, retornou a Caxias e, junto com seus irmãos, Odilon Faé e Nestor Ângelo Faé (ambos in memorian) fundou, em 4 de agosto de 1951, a Irmãos Faé e Cia. Ltda., na rua Sinimbu, que inicialmente dedicava-se à produção de matrizes e mais tarde passou a fabricar ferragens e peças para o setor da construção e movelaria tais como: fechaduras, cremonas, móveis de aço cromados. A empresa possuia, também, uma instalação de banhos em cromo, níquel e cobre para as peças fabricadas. A Irmãos Faé atuou no mercado até 1976 quando foi vendida para os irmãos De David que até hoje mantém a empresa em atividade, porém com outra razão social. Aldavir então fun-dou, juntamente com sua esposa Edy de Oliveira Faé, uma pequena empresa familiar de brinquedos e peças plásticas a Matrizaria e Recuperadora de Plasticos Ltda. que até hoje está ativa e apesar de seus 89 anos ele ainda faz muitas ati-vidades de manutenção e reparos das matrizes e máquinas que ele mesmo projetou e fabricou com a ajuda dos filhos, a medida que estes cresciam. De seu casamento com Edy resul-taram os filhos Wladimir, Igor, Tania, Nina e Iul, os netos Iago, Thobias, Aldavir, Thomas e Miona e a bisneta Ágata.

“O Brasil está sendo visto pelo Reino Unido como um país de excelentes oportunidades comerciais; no entanto, torna-se imprescindível que sejam aprovadas de forma urgente as reformas da Previdência e Tributária, o que certamente irá gerar mais confiança e credibilidade no mercado europeu”. A afirmação foi feita pelo Professor Jorge Lengler, da Universidade de Durham, Inglaterra, que abordou durante evento no SIMECS o tema Internacionaliza-ção das empresas – como a economia internacional está percebendo o setor industrial brasileiro. No encontro realizado no auditório do SIMECS, o pesqui-sador da Escola de Negócios Internacionais da Universidade de Durham fez uma abordagem focando a possibilidade de negócios entre o Brasil e a Ingla-terra. Radicalizado há 15 anos na Europa, o gaúcho Jorge Lengler já conhe-ce o potencial econômico da Região de Caxias do Sul, especialmente do Polo Metalmecânico. A vinda do pesquisador a Caxias do Sul aconteceu após con-vite formulado pelo presidente do SIMECS Reomar Slaviero durante viagem realizada em março à Inglaterra. Slaviero, salienta que a visita do pesquisador da universidade britânica à Caxias do Sul, foi sem dúvida muito importante. “Foi mais uma porta que a entidade abriu para as empresas do seu segmen-to formalizarem parcerias e potencializando futuros negócios. A Inglaterra é um grande cento industrial dos setores metalmecânico, automotivo, eletro-eletrônico, máquinas e equipamentos, tecnologia da informação e energia, setores semelhantes ao que temos em nossa região”, comentou Slaviero.

PerfilProfessor Jorge Lengler é doutor em Marketing pela UFRGS e pós-doutor em Marketing Internacional pela University College Dublin, Irlanda. ‘É professor de marketing internacional da Durham University Business School. É consul-tor de empresas multinacionais e PMEs para o processo de internacionaliza-cão. Tem ministrado cursos para a formacão de executivos e pesquisadores na Ásia, Europa, Oceania e América Latina.

SIMECS recebe a visita de representante de uma das suas empresas fundadoras

A emoção de Aldavir René Faé ao visitar o SIMECS, entidade que a Irmãos Faé ajudou a fundar em 1957

Grupo do SIMECS visitou a feira do setor automotivo em São Paulo

Um grupo de 18 empresários e executivos das empresas representa-das pelo SIMECS, visitou em abril a Automec - 14ª Feira Internacional de Autopeças, Equipamentos e Serviços. O evento que foi realizado no São Paulo Expo tornou-se líder na América Latina para os setores de Reposição e Reparação para veículos leves, pesados e comerciais. Conforme o presidente do SIMECS, Reomar Slaviero, “a Automec sem dúvida foi uma excelente oportunidade para o grupo conhecer os lançamentos das principais marcas mundiais, testar os mais mo-dernos equipamentos, serviços e soluções e se atualizar com as mais recentes tendências e informações técnicas do mercado”. Sediada em São Paulo, a Automec é reconhecida por toda a cadeia produtiva automotiva como o principal ponto de encontro para relacionamen-to entre as maiores distribuidoras, varejos de autopeças, oficinas au-tomotivas e fornecedores nacionais e internacionais do setor. A feira foi realizada numa área de exposição de 90 mil metros quadrados e 20 mil metros quadrados de área de experiência, que vão do Hub de Conteúdo com mais de 100 horas de palestras e treinamentos às atrações como a Oficina Modelo, que traz tudo sobre customização, performance, normas e padrões para o reparo e manutenção de veí-culos leves e pesados; Loja Modelo, espaço com foco em aumentar a eficiência do varejo que apresentará melhores práticas em exposição de produtos, gestão e controle de estoque.

Empresários conheceram tecnologias do setor automotivo na Automec

Com o objetivo de esclarecer as implicações decorrentes da gestão inade-quada de resíduos sólidos industriais, oriundos de atividades industriais ou comerciais, atentando para os aspectos da legislação ambiental vigente e às implicações legais na geração e remediação de passivos ambientais, o SI-MECS realizou em seu auditório, evento especial para as empresas do seu segmento. Na oportunidade, o engenheiro químico Mário Rogério Kolberg Soares fez uma abordagem Aspectos Legais; Plano de Gerenciamento de resíduos sólidos; Implicações na gestão inadequada de resíduos sólidos; Conceitos básicos de avaliação e investigação ambiental; Diagnóstico de áreas com potencial de contaminação (etapas da investigação); Algumas tecnologias de remediação. Mário Rogério, que também é especialista em planejamento e administração de recursos ambientais, em tratamento, mi-nimização e destinação final de resíduos sólidos industriais perigosos, disse que a abordagem preventiva no gerenciamento dos resíduos industriais é a chave para evitar processos de investigação e remediação de áreas contami-nadas. Mais do que isso, a minimização de geração dos resíduos é a fase inte-ligente deste processo. O resíduo gerado foi comprado como matéria prima. A racionalização no consumo reduz custos do produto e todas as despesas associadas ao descarte correto das sobras do processo produtivo.

Jorge Lengler falou das oportunidades comerciais entre o Brasil e a Inglaterra

Engenheiro químico Mário Rogério Kolberg Soares fez uma abordagem sobre a gestão dos resíduos sólidos industriais

Evento do SIMECS abordou a gestão de resíduos sólidos industriais

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P oucos gestores discordariam de que a inovação é essencial para qualquer empresa. Em tempos de indústria 4.0, então, essa certeza se solidifica. Ao mesmo tempo, encontramos um paradoxo: embora a inovação seja reconhecida como vital

para a vantagem competitiva, ainda vemos muitas empresas pouco ou nada inovadoras. Elas se contentam em seguir a concorrência e as dinâ-micas do mercado, sendo, no máximo, reativas às mudanças ali presen-tes. Por que isso acontece? Nesta edição do informativo abordaremos justamente essa questão. Va-mos analisar o papel da inovação para a competitividade das empresas, apontando caminhos para inovar mais e melhor. Também examinare-mos os principais obstáculos para a inovação, e o que pode ser feito para a inovação ser mais efetiva e dar resultados. Nada mais oportuno do que entender como a inovação pode ajudar a in-dústria a ser mais competitiva. Nesses tempos turbulentos ou fora deles, a capacidade de inovar é e sempre será um diferencial inigualável para qualquer negócio.

“Embora a inovação seja reconhecida como vital para a vantagem competitiva, ainda encontramos

muitas empresas pouco ou nada inovadoras.”

“Uma inovação é toda novidade que é aceita pelo mercado, gerando vendas e lucro para a empresa.”

Seis preceitos sobre inovação

Inovação e vantagem competitiva Como tornar a inovação mais efetiva

Inovação e CompetitividadeA busca da vantagem no mercado

1. Vá além da inovação incrementalMuitas empresas reduzem o potencial de suas inovações por pensá-las somente pela ótica da melhoria. Aprimoramento de processos, ajustes nos produtos, ganhos de custo, incrementos de qualidade: ações vitais para toda empresa, sem dúvida algu-ma. Mas tais ações não caracterizam a ver-dadeira inovação radical. Essa visão restrita negligencia justamente o valor principal do processo inovador: a antecipação da mu-dança e a criação de novos mercados de forma inusitada. Resultado desse cenário, a inovação dita incremental – focada na me-lhoria do que já existe – segue representan-do a grande parcela dos esforços de inova-ção das empresas.

2. Não torne a inovação serva do mercadoSabe aquela empresa que prefere esperar para ver? Que aguarda que outros inovem primeiro para aproveitar a “trilha já aberta na clareira?” Isso caracteriza o que se de-nomina de inovação reativa, um dos princi-

Em perspectiva global, o Brasil apresenta índi-ces inexpressivos de inovações. Isso tem efeito em cascata: baixa inovação leva à baixa com-petitividade; baixa competitividade dificulta e empobrece as exportações; exportação fraca coloca o Brasil no último vagão no bonde da competição mundial. Trata-se, portanto, de um desafio para as empresas brasileiras: inovar mais e melhor; ultrapassar a “commoditização” dos produtos e serviços e entrar no seleto clube dos países realmente inovadores. Causas como baixos investimentos em P&D, ausência de profissionais qualificados e inexis-

O que é inovação?A palavra “inovar” é autoexplicativa. Ela significa “fazer o novo”, intro-duzir uma novidade, construir algo de forma diferente. No campo dos negócios, o vocábulo incorpora um detalhe adicional: uma inovação é toda novidade que é aceita pelo mercado, gerando vendas e lucro para a empresa. Essa definição nos traz algo essencial, distinguindo de for-ma clara a inovação (uma oferta que passa a ser comercializada) de uma mera invenção (uma oferta nova criada pela empresa).Assim, a inovação deve ter como alvo principal a aceitação pelo merca-do, caso contrário será fadada ao fracasso. Muitos produtos e serviços realmente inovadores, muitas vezes não passam nesse duro teste. Não é porque uma oferta é inovadora que ela tem a garantia de que será um sucesso comercial. Ela pode, por exemplo, estar muito à frente de seu tempo, ter o preço de saída muito elevado, ou ainda sofrer a concorrên-cia de competidores (muitas vezes imitadores) com melhor custo.Ainda, ocorre de uma empresa pioneira no mercado não colher os furtos desse pioneirismo; exemplo é quando uma empresa concorrente acaba lançando uma oferta similar, em maior escala e condições de competir. A

Empresas inovadoras tiram a inovação do discurso e agem para tor-ná-la realidade. Elas adotam algumas ações simples e que podem ser postas em prática por qualquer empresa, apesar de seu porte ou atividade. Elas premiam a criatividade e a experimentação. Essas empresas criam metas de inovação atreladas a incentivos, para en-volver e motivar as pessoas em processos de inovação. Indicadores são essenciais no mundo da gestão, e com a inovação não é dife-rente.Todas as empresas, em última análise, buscam estar em vantagem

vantagem do pioneiro em inovação, portanto, nem sempre é uma certe-za. Considere o caso da Motorola, que abriu caminho no emergente mer-cado de celulares, e foi ultrapassada pela Nokia. Essa última, por sua vez, foi varrida do mapa com o advento do smartphone da Apple em 2007. A mesma Apple que hoje sofre dura concorrência da coreana Samsung. Os exemplos mostram que, se inovar é importante, a inovação nunca está garantida. As novas ofertas são constantemente bombardeadas pelas dinâmicas dos mercados, que englobam as ações da concorrência, as demandas dos consumidores, a criação de novas necessidades, e até mesmo a legislação e a ações do governo. Isso explica por que, muitas vezes, empresas líderes de mercado acabam sendo solapadas de sua posição. Algumas, até, acabam sendo engolidas pelos novos tempos e somem.

pais motivos que faz com que as empresas permaneçam distantes da competição. Inovações reativas são na maioria das vezes baseadas em benchmarkings de mercado, ou na mera fotocópia dos concorrentes. Nada mais prejudicial para a empresa que realmente quer antecipar mudanças e guiar a competição. Para as empresas proativas e inovadoras, inovar é transformar o mercado e não somente servi-lo em suas necessida-des.

3. Busque a inovação radicalEmbora nenhuma empresa seja 100% ra-dical em todas as suas inovações, o certo é que a conta da inovação não pode pender apenas para o lado do incremento. Empre-sas realmente inovadoras buscam lançar produtos e serviços totalmente novos, ou criar novas formas de entregá-lo, ou ainda gerar preferências de consumo e modelar os hábitos dos consumidores. Buscar a ino-vação radical requer abertura ao risco, uma orientação para a criatividade e o novo, além de uma boa dose de visão de futuro. Mas a recompensa da inovação radical é compensadora: ganhos de competitivida-de, valorização da marca e criação de seg-mentos totalmente novos são três benefí-cios que podem ser citados.

4. Não tenha medo de destruir suas pró-prias criaçõesInovar requer uma visão positiva em relação ao canibalismo da oferta. O canibalismo se ancora em um raciocínio simples: destrua sua vantagem antes que outros o façam. Como chancelou Andy Grove, CEO da gi-gante Intel por uma década, “você deve ser o seu principal concorrente.” Apple, Intel, Gilette e HP são exemplos de empresas que buscam constantemente extinguir suas próprias ofertas, em muitos casos quando as mesmas ainda estão no auge de sua po-pularidade. Vencer o receio do canibalismo

por meio de uma postura mais proativa, constitui o primeiro passo para a empresa estar mais aberta à inovação radical. Como já se disse: “não espere seu barco ser atingi-do pelos torpedos da concorrência, afunde--o antes e construa um barco novo!”

5. Não tenha receio da rejeiçãoQuando uma empresa teme que uma nova oferta ou a criação de uma preferência junto aos consumidores possa não ter a aderência que imagina, está caracterizado o receio da rejeição. Convém ressaltar que esse medo não é de todo infundado: inovações radicais envolvem ofertas não-familiares, as quais usualmente exigem quebras de paradig-mas e/ou novas habilidades de uso, além de poderem conflitar com os hábitos arraiga-dos dos consumidores. Não é de estranhar, então, que muitas vezes exista resistência em adotá-las. A estratégia para vencer o receio da rejeição é justamente tornar essa possibilidade de não-aceitação a menor possível. Para tanto, a empresa deverá de-ter a habilidade de influenciar e preparar os consumidores a entenderem e aceitaram as inovações radicais na oferta padrão ou complementar, bem como no âmbito das preferências e necessidades de consumo.

6. Escute além da fala dos consumidoresQuando se trata de inovações radicais, os consumidores geralmente não conseguem imaginar o que seria possível existir. Eles po-dem fornecer informações relevantes sobre as ofertas existentes, é verdade, mas têm pouco a contribuir quando se busca desafiar proativamente o padrão da oferta vigente. Assim, é preciso que a empresa “escute di-ferente”, sendo capaz de transcender o que os consumidores expressam. Em outras palavras, é preciso que a escuta da empresa seja sensível também às preferências e ne-cessidades latentes.

tência de incentivos à inovação, são geralmen-te apontadas para o cenário descrito. Mas um fator pouco evidenciado e que contribui com a realidade exposta tem a ver com o caráter rea-tivo da inovação feita por aqui. Em outras pala-vras: a maioria das empresas segue enxergan-do a inovação sob a ótica da melhoria contínua, da manutenção do mercado ou do aumento da produção. Em outras palavras: inovamos pou-co e de forma incremental. Empresas culturalmente inovadoras conside-ram a inovação sob outra ótica. Elas vêm na inovação uma oportunidade de romper com

o status quo do mercado, gerando produtos e serviços realmente novos, que mudem as pre-ferências e necessidades dos consumidores, ou que enfoquem segmentos de mercado ainda não atendidos. Essa inovação não apenas de-fensiva e subordinada ao mercado pode ser uma ferramenta para as empresas reinventa-rem seus negócios e competirem com maior força aqui e lá fora. As seis “dicas” na sequência são sugestões de como isso pode ser feito:

em relação aos concorrentes. Nessa guerra por lucratividade e es-paço no mercado, a inovação tem papel fundamental. Mas a inova-ção, antes de tudo, deve ser uma intenção estratégica da empresa, fazer parte de sua filosofia de negócio. Só depois de isso acontecer é que entram em cena os recursos, processos e estruturas, ou seja, a capacidade de a empresa inovar. Inovação, portanto, tem uma boa dose de crença e vontade. É preciso que as empresas tenham isso em mente se quiserem realmente colocar a inovação no mapa de suas estratégias.

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OPINIÃOCOLUNA TRABALHISTA

Responsabilidade e direito frente às mudanças

Grupo ArpiAspersul é o novo representante de marca italiana

As relações entre capital e trabalho vão muito além do simples compromisso das obrigações de prestação de servi-ço e remuneração. Na verdade, é uma aliança entre pessoas que empreendem e pessoas que dão suporte e apoio aos empreendimentos com o objetivo de proporcionar condições de desenvolvi-mento e até de sobrevivência da comu-

nidade. Há, portanto, necessidade cada vez maior de união entre essas partes. Atualmente, estamos adentrando em um período de transição com pers-pectivas de ampliar nosso crescimento econômico e social em que podemos rever nossa atuação nes-se cenário e, consequentemente, repensar a forma com conduzimos nossos processos de trabalho, sob o ponto de vista das exigências técnicas e legais, formas de relacionamento e responsabilidades. As organizações precisam de profissionais competen-tes, responsáveis e comprometidos que lhes deem o necessário suporte; entretanto, devem assegurar a eles o devido apoio, atender às suas recomendações e acima de tudo proporcionar condições para a realização plena de suas atividades. Além disso às partes (organizações e profissionais) se manter atualizados e em constante aperfeiçoamento; fatores fundamentais para enfrentar os desafios diários. Também, é de fun-damental importância a participação nas discussões e até na formu-lação das políticas governamentais e estabelecimento de normas que regem as atividades técnicas e produtivas, eis que são elas que determinam o funcionamento de nossa economia, permitindo que haja desenvolvimento ou estagnação. Em especial, temos as normas

e políticas que regem as ações voltadas à segurança ocupacional, para preservar a integridade física e a saúde dos trabalhadores que sob alguns aspectos são extremamente exigentes a ponto de invia-bilizar a utilização de muitos equipamentos e processos de trabalho, enquanto, em outros, estão obsoletos. Também, a responsabilidade sobre a segurança, na maior parte das vezes, recai sobre a organiza-ção, fazendo com que o trabalhador fique quase isento de responsa-bilidade quanto à utilização de sistemas de segurança existentes em máquinas e equipamentos e com relação a procedimentos seguros

de trabalho. O que realmente precisamos é atuar em conjunto para aperfeiçoar esse sistema. Não pode-mos mais deixar de participar nas decisões referen-tes ao assunto, seja por comodismo ou por alegada falta de tempo e condições para participar nos deba-tes, em encontros técnicos ou apresentar nossas po-sições em consultas realizadas pelos órgãos oficiais. Temos de ter consciência que se não optarmos, se não apresentarmos sugestões, opiniões, contesta-ções no momento em que uma norma está sendo redigida ou alterada, se não nos manifestarmos no momento em que elaborada determinada política que pode afetar nosso trabalho, não teremos mais

a mesma força para modifica-las quando já estiverem implantadas. Com certeza, essa foi uma das causas que nos levaram à redução da atividade econômica e também da implantação de algumas exigên-cias de procedimentos extremamente difíceis de serem cumpridos. Certamente, temos o direito e o dever de participar da elaboração das políticas que norteiam nossas atividades, eis que somos todos responsáveis por nosso desenvolvimento e sobre tudo pela integri-dade de nossos quadros funcionais, dos quais fazemos parte.

A importância do Regulamento Interno na empresa

Arlindo Marçal dos SantosCoordenador da Comissão de Segurança e Saúde Ocupacional - SIMECS

Renata Ruaro De Meneghi MeneguzziAdvogada Assessoria Trabalhista SIMECS

O Regulamento Interno das empresas é o instrumento pelo qual o empregador pode se valer para estabelecer regras (direitos e obrigações) aos empregados que a ela presta serviços.Tal instituto é comumente utilizado para ditar normas complementares às já previstas na legislação trabalhista, convenção coletiva e no contrato de

trabalho, a fim de estabelecer, de forma mais específica, as normas da empresa.Dentre as principais regras que, normalmente, estão dispostas em um regulamento interno, além das normas legais que regem a rela-ção trabalhista, podemos citar:

- uso de crachás e uniformes;- uso de equipamentos de segurança;- prazo para entrega de atestados médicos (devendo sempre obser-var se há previsão em acordo ou convenção coletiva);- regras sobre o uso da internet, e-mail, celular e redes sociais;- regras sobre possível proibição ou mesmo local e horários para os fumantes;- punições previstas para quem não observar o Regulamento Interno - advertência, suspensão e demissão por justa causa;- cuidados no manejo de máquinas e equipamentos;- requisitos gerais de admissão;- respeito aos superiores hierárquicos e aos colegas de trabalho;- regras sobre faltas e atrasos (condições para abono);- tempo disponível para marcação do cartão ponto (além da previ-são legal);- licenças previstas em lei (casamento, falecimento, nascimento de filho, serviço militar entre outras) e documentos obrigatórios para sua concessão;- procedimentos e formas para pedido e concessão de férias, obser-vado os prazos previstos legalmente;

- utilização dos benefícios concedidos;- proibições quanto ao ingresso em setores restritos;- respeito e cordialidade na representação da empresa perante a so-ciedade;- vestimentas condizentes com o ambiente de trabalho ou com a formalidade que determinadas condições exigem;- agir de forma ética no exercício de sua função, tanto dentro quanto fora da empresa;- normas sobre utilização de refeitório;- forma de pagamento dos salários e benefícios.

Cabe destacar que tais regras não podem violar direitos já assegu-rados por lei, acordo ou convenção coletiva, sob pena de ter as suas cláusulas abusivas anuladas pela Justiça do Trabalho.Portanto, embora seja prerrogativa do empregador se utilizar do regulamento para obrigar o empregado a cumprir com o que ali foi estabelecido, o limitador para esta imposição é a lei, o acordo ou a convenção coletiva da categoria profissional.É de vital importância que o empregador, por meio da área de Recur-sos Humanos, faça com que os empregados ativos e os que possam vir a ingressar futuramente, tenham conhecimento deste regula-mento, com protocolo de leitura e recebimento, de forma a garantir que tais regras possam ser cobradas quando da sua violação.Ainda que aparentemente, o regulamento sirva apenas como regras a serem cumpridas, na prática ele serve para conscientizar o empre-gado (atual ou recém-contratado) de como a empresa atua, como funciona o ambiente de trabalho e como seus empregados agem ao representá-la perante a sociedade. É, também, uma segurança ao trabalhador, pois é uma segurança explicita quanto a suas obriga-ções e direitos.Destaca-se, por fim, que a perfeita elaboração e implantação de tal documento traz benefícios a ambas as partes (empregados e em-pregadores) e visa evitar conflitos até mesmo no âmbito da justiça do trabalho.

O Grupo ArpiAspersul é o novo representante dos produtos Flex-bimec, empresa italiana que há mais de 40 anos é especialista na produção de sistemas de dispensação de lubrificantes e agora faz parte do amplo portfólio de produtos distribuídos pela Arply Fil-tros e Equipamentos para Pintura e Orange Cabines de Pintura, empresas integrantes do Grupo. A Arply sempre busca parceria com marcas que agreguem valor e qualidade ao setor de pintura e de equipamentos para a indústria. O primeiro lote de produtos desta nova representação é focado no processo de limpeza de equipamentos para oficinas automotivas. Para o Gerente Co-mercial da Flexbimec, Diogo Schwerz Tosetto, a motivação para fechar negócios com o Grupo ArpiAspersul veio a partir da força de vendas e a semelhança entre as crenças e valores da empresa italiana, ele destaca: “Nosso maior estímulo para fechar a parcei-ra foi principalmente a busca por uma empresa estruturada, com força de vendas e atuação nacional com clientes que são alvo para a Flexbimec Brasil. O Grupo é alinhado às nossas crenças e valo-res, além de ser focado na qualidade dos produtos, de pós venda e sempre focado na qualidade do produto”. A equipe comercial recebeu um treinamento preparatório e explicativo de comerciali-zação e indicação dos produtos Flexbimec.

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Empresas estão garantindo espaço na Mercopar 2019

Hyva do Brasil marcou presença na Agrishow

Terceira edição do Open House Grupo Aumaq RS acontecerá em maio

Tradicional fabricante de cilindros, kits hidráu-licos, pisos móveis e guindastes articulados, a Hyva do Brasil retomou sua participação na Feira Agrishow com estande de 450m² e equipe de 10 profissionais da área comercial, apresen-tando sua linha de soluções para movimentação e transporte de cargas. O diretor-geral da em-presa, Rogério De Antoni, ressalta que “a par-ticipação da empresa na feira buscou solidificar ainda mais a marca e a presença no segmento agrícola.” A Agrishow é a maior feira de tecno-logia agrícola do Brasil e uma das maiores do mundo e aconteceu recentemente em Ribeirão preto (SP). A participação da Hyva na Agrishow marcou o lançamento nacional do guindaste HBR80 (8 tm), ideal para aplicações em veículos de pequeno porte, com agilidade e segurança para movimentação de bigbags, sendo focada principalmente para o mercado agrícola. Possui o maior alcance hidráulico da categoria, com até 4 lanças hidráulicas. Seu projeto construti-vo canivete permite o aproveitamento total da carroceria, reduzindo espaço de instalação e permitindo maior espaço de carga útil. Graças à válvula de momento de carga, o equipamento bloqueará operações que excedem sua capaci-dade, proporcionando assim maior segurança ao operador. Nesta linha estão sendo lançados também o HBR60 (6tm) e HBR70 (7tm).

EMPRESAS DO SIMECS

A terceira edição do Open House do Grupo Aumaq RS acontecerá no dia 15 de maio, na sede da empresa, em Caxias do Sul. A exemplo das edições anteriores que reuniram centenas de visitan-tes de todo o país, a empresa apresentará as principais tendências do mercado da automação industrial, por meio da exposição de equipamentos em operação e, também, contando com a presença dos principais fornecedores de tecnologias para o setor. O Grupo Aumaq RS é desenvol-vedor e fabricante de máquinas especiais para automação industrial e atende empresas de todo o território nacional, estendendo seus serviços por outros países da América do Sul. Com forte atuação nos setores automotivo, elétrico, plástico e metalmecânico, a empresa conta com uma estrutura de mais de 3.000m², o que permite comportar projetos de grande escala. Para mais informações, consulte o site www.aumaqrs.com.br

Keko adquire projeto de startup e lança capota rígida retrátil para o mercado premium

A Automec 2019 – Feira Internacional de Autopeças, Equipamentos e Serviços, que aconteceu em São Paulo, foi esco-lhida pela Keko Acessórios para lançar no mercado brasileiro um produto inovador e de alto valor agregado: a Capota Rígida Retrátil Aluminum, nas versões manual e automática. A líder brasileira em perso-nalização automotiva adquiriu o projeto, em maio de 2018, da ALLT Brasil, startup criada em Caxias do Sul, na Serra Gaúcha, no ano de 2014. O produto ganhou desta-que no parque fabril da Keko, em Flores da Cunha. Em um ano, a produção saltou de 1 unidade/dia para 10 unidades/dia, com ex-pectativa de alcançar entre 6% a 7% do fa-turamento global da companhia em 2019, podendo chegar a 10% nos próximos anos. Com patente requerida, a Capota Rígida Retrátil Aluminum até então era comercializada pela ALLT Brasil no merca-do interno por venda online direta ao con-sumidor. A Keko ampliou os horizontes do projeto tendo como estratégia comerciali-zar o produto inicialmente no mercado ex-terno. As mais de mil peças produzidas no primeiro ano foram embarcadas para 16 países na América do Sul e Central, África, Europa e Oceania. Nesse período, as ven-das no e-commerce também cresceram, geridas pela Auto K, e a solução está em processo de homologação com três mon-tadoras para fornecimento como produto original.

Crédito da foto: Natali Furlin

Crédito da foto: Jean Carlo Dal Alba - Photo Traço

A 28ª edição da Mercopar – Feira de Inovação Industrial, que ocorre de 1º a 3 de outubro, em Caxias do Sul, ainda tem espaço disponível para os empreendedores que desejam expor os seus produtos e abrir novas possibilidades de desen-volvimento. O objetivo da feira, que conta com o apoio do SIMECS, é aproximar empresas na-cionais e internacionais, conectando pequenas, médias e grandes empresas para que fechem negócios e parcerias entre si. Para o diretor-su-perintendente do Sebrae RS, André Vanoni de Godoy, uma das novidades desta edição é a união de esforços entre o Sebrae RS e a Fede-ração das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (FIERGS). “Com esta parceria queremos ampliar a geração de negócios, as oportunida-des que surgem entre as grandes empresas ex-positoras e os pequenos negócios, bem como estimular, ainda mais, a inovação”, acrescenta Godoy. A edição 2019 apresentará, mais uma vez, o Salão de Inovação que, com uma área interativa reunirá o público jovem, criterioso e criativo, oferecendo workshops, talks shows, demonstrações e maratonas de soluções tecno-lógicas. A Mercopar contará, ainda, com as tra-dicionais rodadas de negócios, que promovem o encontro entre as empresas do setor (grandes e pequenas), propiciando novas oportunidades e promovendo parcerias estratégicas.

Com o objetivo de debater o rumo da geração solar nos próximos anos e fortalecer o mercado gaúcho na área de energia solar e efici-ência energética, acontece nos dias 22 e 23 de maio, em Bento Gon-çalves (RS), o Fórum Estadual de Energia Solar e Eficiência Energé-tica. O evento, que conta com o apoio do SIMECS, é uma realização do Arranjo Produtivo Local Metalmecânico e Automotivo da Serra Gaúcha (APLMMeA), do Instituto Senai de Tecnologia em Petróleo, Gás e Energia, do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE) e da Universidade de Caxias do Sul (UCS). O fórum reunirá empresários, profissionais do setor, gestores de ór-gãos públicos, pesquisadores e estudantes. Nos dias 22 e 23 estão programados debates sobre o mercado de energia solar e eficiência energética no Rio Grande do Sul. Além disso, no dia 24, será realiza-do o workshop Comissionamento de Sistemas Fotovoltaicos, com a intenção de qualificar o setor. “O Rio Grande do Sul aparece no segundo lugar em números de sistemas solares instalados em resi-dências, comércios e empresas, totalizando 14% do mercado solar brasileiro. O nosso Estado tem uma taxa de irradiação média diária em torno de 4,6 kWh/m2, e temperaturas mais amenas, o que favo-rece a geração de eletricidade a partir do Sol e mostra o potencial gaúcho no setor”, explica o professor Tiago Cassol Severo, coorde-nador do Fórum.

As inscrições podem ser feitas no site do evento www.forumenergiasolar.com.br/inscricao

Fórum Estadual de Energia Solar e Eficiência Energética

Mais informações: (54) 99122.7561 ou (54) 99155.4742

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12 | Informativo SIMECS | Abril 2019

GALERIA DE HONRA

Para a históriada indústriametalúrgica da região

Metalúrgica Cechinato

Fundada em março de 2001, a Metal C é uma empresa familiar, gerida pelo empresário Eliseu Cechinato e seus filhos Ana Paula e João Eduardo Cechinato. Situada na cidade de São Marcos, atua no mercado de peças de deposição para imple-mentos rodoviários. Ao longo dos seus 18 anos de atuação, a empresa cada vez mais vem ganhando espaço no mercado e a confiança de seus clientes, visando sempre consolidar a marca no mercado interno e externo e conquistar excelência dentro do ramo de compo-nentes automotivos.A Metal C conta, atualmente, com uma equipe de 90 funcionários, mais uma equipe de sete repre-sentadas que, juntamente a equipe comercial in-terna, atua em todo o Brasil e em alguns países da América Latina.No início, a empresa oferecia produtos mais leves para reposição e/ou reforma de carrocerias e car-retas e, com o passar dos anos, foi aumentando sua gama de produtos e, hoje, fornece todas os componentes metálicos da estrutura das tampas de carretas e peças mais pesadas da base e da sus-pensão, além de itens especiais que atendem ne-cessidades específicas de alguns clientes.

QUALIDADEBuscando sempre oferecer ao cliente as melhores soluções em peças de metal para implementos rodoviários e carrocerias, a Metal C busca as me-lhores alternativas em materiais e recursos para a fabricação dos seus produtos e testes de qualida-de, homologações e certificações em órgãos res-ponsáveis que garantem funcionalidade adequada e/ou exigida dos mesmos. Tudo isso, aliado a constante na melhoria dos pro-cessos produtivos e a tecnologia fez com que a empresa conquistasse grande reconhecimento no mercado, conseguindo o fornecimento de peças para o mercado de montadoras de implementos rodoviários.Além da busca pela excelência nos seus produtos, a Metal C age constantemente no crescimento e bem-estar de seus funcionários, promovendo ativi-dades que aumentam a satisfação pelo trabalho na empresa, com o intuito de que essa satisfação seja também referência de escolha pela Metal C frente aos seus clientes.