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No dia 5 de junho, dia da Ascensãodo Senhor, comemoramos o 45º DiaMundial das Comunicações Sociais, como tema “Verdade, anúncio e autentici-dade de vida na era digital”. O tema foiobjeto de mensagem proferida pelo papaBento XVI, onde o Santo Padre ressaltaum fenômeno característico do nossotempo: a difusão da comunicação atra-vés da rede internet.
“Estamos perante uma amplatransformação cultural”, destaca BentoXVI. “Com este modo de difundir infor-mações e conhecimentos, está a nasceruma nova maneira de aprender e pen-sar, com oportunidades inéditas de es-tabelecer relações e de construir comu-nhão”, acrescenta.
De fato, a comunicação via interneté um fenômeno característico dos tem-pos atuais onde a transmissão de infor-mações é realizada de forma abrangentee o conhecimento é partilhado no âmbitode intercâmbios pessoais. Essa ferramen-ta tem sido utilizada mais assiduamentepelos jovens, que têm excepcional facili-dade de acesso às novas tecnologias dainformação. Essas novas tecnologias per-mitem que as pessoas se encontrem paraalém das fronteiras e das próprias cultu-ras, provocando o surgimento de um novomundo de relações sociais.
Em sua reflexão, o papa destaca ocompromisso por um testemunho doEvangelho na era digital baseado na di-vulgação responsável da mensagem doCristo, que deve tornar-se alimento coti-diano e não atração momentânea. “Averdade do Evangelho não é algo quepossa ser objeto de consumo ou defruição superficial, mas dom que requeruma resposta livre. Mesmo se proclama-da no espaço virtual da rede, aquela sem-pre exige ser encarnada no mundo reale dirigida aos rostos concretos dos irmãose irmãs com quem partilhamos a vidadiária. Por isso permanecem fundamen-tais as relações humanas diretas na trans-missão da fé!”, afirma o papa.
Bento XVI ressalta ainda que a pro-clamação do Evangelho requer uma for-ma respeitosa e discreta de comunicação,que estimula o coração e move a consci-ência; uma forma que recorda o estilo de
As comunicações sociais eo anúncio na era digital
22222Editorial
Jesus ressuscitado quando se fez compa-nheiro no caminho dos discípulos deEmaús (cf. Lc 24,13-35), que foram con-duzidos à compreensão do mistério me-diante a sua companhia, o diálogo comeles, o fazer vir ao de cima com delicade-za o que havia no coração deles.
Uma das exigências da evangelizaçãopela Internet é que o espaço virtual nãosubstitui o presencial, pois a vivência dafé postula vínculos afetivos e proximida-de entre as pessoas. A evangelização pelaInternet não é a solução, mas somenteparte dela. Cabe aqui o cuidado com osprocessos evangelizadores através daspastorais da liturgia, catequese, juventu-de, grupos de oração e círculos bíblicos,dentre outros.
Portanto, a Igreja pode utilizar-se daInternet para exercitar sua catolicidadede forma nova. E nesse aspecto, cabeaos jovens um papel preponderante edecisivo por constituir-se a internet numaferramenta característica da sua cultu-ra. Conforme destaca o papa, a web estáa contribuir para o desenvolvimento de
33333Pergunta do mês: qual osentido do sinal da cruz?
44444Paróquia da Glória realizasemana mariana
55555Missa é transmitida ao vivo
88888Reportagem especial sobre aToca de Assis
99999Testemunho: a mãe que aprendi aamar
O Mensageiro da Glória é o veículo oficial de di-
vulgação e evangelização da Paróquia Nossa
Senhora da Glória, da Arquidiocese de Fortale-
za. Endereço: Av. Oliveira Paiva, 905 – Cidade
dos Funcionários, CEP: 60822-130, Fortaleza-
CE – Fone: (85) 3279.4500.
www.paroquiagloria.org.brMaio/Junho de 2011 – ANO XII – Nº 130
1010101010Artigo: Corpus Christi
1212121212A voz do Pastor: Papa pede umprojeto de nova evangelização
formas novas e mais com-plexas de consciência in-telectual e espiritual, decerteza compartilhada.“Somos chamados a anun-ciar, neste campo tam-bém, a nossa fé: que Cris-to é Deus, o Salvador dohomem e da história,aquele em quem todas as
coisas alcançam a sua perfeição”,conclama. (Pastoral da Comunicação)
.: Paróquia da Glória na Semanada Comunicação
O Setor de Comunicação daArquidiocese de Fortaleza preparou umaprogramação especial para festejar o DiaMundial da Comunicação. O 1º momentoocorreu na manhã do dia 28 de maio, umsábado, com a participação dos membrosda Pastoral da Comunicação (Pascom) noEncontro com Irmã Joana Puntel, no audi-tório da Livraria Paulinas. Irmã Joana (queé jornalista, doutora em Comunicação,orientadora pedagógica, professora dePós-Graduação, pesquisadora, conferen-cista e escritora de vários livros) abordou otema do 45º Dia Mundial da Comunica-ção: “Verdade, anúncio e autenticidade devida na era digital”. A Pascom da Paró-quia da Glória participou deste momento.
Com grande entusiasmo apalestrante discorreu sobre os modelos decomunicação dentro da cultura midiáticae comentou sobre o complexo sistema damídia, que envolve pessoas, instrumen-
tos, organizações, combi-nações e articulações.Falou ainda sobre a cria-ção do Dia Mundial dasComunicações, instituídoem pleno ConcílioVaticano II, através do de-creto “Inter Mirífica” de1963. “O objetivo do Diadas Comunicações é re-fletir a comunicaçãocomo um novo modo derevelação”, destacouIrmã Joana Puntel. Acada ano o Papa escreveuma mensagem específi-ca para este dia e se fazuma coleta especial paraas comunicações.
A mensagem deste ano nos leva arefletir sobre os desafios vividos pela Igre-ja hoje perante a cultura midiática e acrescente conscientização a respeito daimportância da comunicação. “Nestemundo digital em que se movem as pes-soas, sobretudo através das redes soci-ais, os jovens são os principais sujeitos”,ressaltou Irmã Joana. Segundo ela, des-cobrir o estilo cristão de estar na redevai desafiar algumas lógicas da web.
O 2º momento preparado pelaArquidiocese ocorreu no dia 5 de junho,Dia da Ascensão do Senhor, com a cele-bração da Santa Missa na TVC, canal 5,junto com os integrantes da Pascom e par-ceiros no Anúncio do Evangelho. Já o 3ºmomento consistiu na celebração da San-ta Missa, em ação de graças, com a par-ticipação de jornalistas, radialistas, publi-citários, estudante de Sistemas e MídiasDigitais e comunicadores da Pascom, noSantuário de Nossa Senhora de Fátima,no mesmo dia (5 de junho).
.: Paróquia da Glória na internetA Paróquia Nossa Senhora da Glóriatambém busca evangelizar através dasnovas mídias e tecnologias. Acompanhe:Site: www.paroquiagloria.org.brBoletim eletrônico: O Mensageiro Online(para receber, cadastre-se no site)E-mails: [email protected] [email protected]: twitter.com/paroquiagloria_Orkut: Paróquia Nossa Senhora da GlóriaMissa online: www.livestream.com/paroquiagloria (aos domingos, às 20h)YouTube: www.youtube.com/mensageirodagloria
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Coordenação, edição e revisão:
Pastoral da Comunicação.
Supervisão: Pe. Francisco de Assis.
Componentes: Carmen Marques,
Célia Pinheiro, Danilo Amaral, Gil Be-
zerra, Moisés Furtado, Narcélio Bar-
ros, Patrícia Guabiraba, Rodrigo de
Almeida, Socorro Lira, Tatiana Lei-
te, Wagner Nascimento.
Jornalista Responsável: Patrícia
Guabiraba – Mtb 01597JP-CE
Impressão: Gráfica Encaixe
Tiragem: 3.000 exemplares
www.paroquiagloria.org.br
Para anunciarNarcélio Barros:(85) 8805.0393
Missas na MatrizSegunda a Sexta:
6h30 e 18h30
Sábado: 6h30, 16h30e 18h30
Domingo: 8h, 11h,18h e 20h
2º Domingo de cada mêsMissa da Misericórdia: 16h
Toda terça-feiraTerço dos Homens: 20h
Dia 13 de cada mês:Missa às 12h
SecretariaFuncionamento: terça a domingo,
das 8h às 11h e das 14h às19h30. Fone: (85) 3279.4500.
ConfissõesTerça a Sexta,das 15h às 18h
Calendário ParoquialMaio1o/5: 5ª reunião do Conselho Pastoral, das 9h às 12h
8/5: Dia das Mães
10/5: 4ª reunião do Conselho Econômico, das 19h30 às 21h30
11/5: Jantar das Mães, no Barbra’s Buffet, a partir das 21h (promoção: ECC)
23 a 28/5: Semana Mariana
Junho
05/06: 6ª reunião do Conselho Pastoral, das 9h às 12h
05/06: Ascensão do Senhor
08/06: 3ª reunião das pastorais, movimentos e serviços com os conselhosPastoral e Econômico, às 19h30
11/06: São João das Pastorais, às 20h
12/06: Pentecostes
14/06: 5ª reunião do Conselho Econômico, às 19h30
19/06: Formação sobre “Iniciação Cristã”, das 8h às 16h, no seminário São José
23/06: Corpus Christi
Julho
03/07: 7ª reunião do Conselho Pastoral, das 9h às 12h
12/07: 6ª reunião do Conselho Econômico, às 19h30
Marcelino e Pedro - 2 de junhoNa Roma dos tempos terríveis e sangrentos do im-
perador Diocleciano, padre Marcelino era um dos sa-cerdotes mais respeitados entre o clero romano. Pormeio dele e de Pedro, outro sacerdote, exorcista, mui-tas conversões ocorreram na capital do império. Comoos dois se tornaram conhecidos por todos daquela co-munidade, inclusive pelos pagãos, não demorou a se-rem denunciados como cristãos. Isso porque os maisvisados eram os líderes da nova religião e os que sedestacavam como exemplo entre a população. Intima-dos, Marcelino e Pedro foram presos para julgamento.No cárcere, conheceram Artêmio, o diretor da prisão.
Alguns dias depois notaram que Artêmio andava tris-te. Conversaram com ele e o miliciano contou que suafilha Paulinha estava à beira da morte, atacada por convulsões e contorções espanto-sas, motivadas por um mal misterioso que os médicos não descobriam a causa. Paraos dois, aquilo indicava uma possessão demoníaca. Falaram sobre o cristianismo,Deus e o demônio e sobre a libertação dos males pela fé em Jesus Cristo. MasArtêmino não lhes deu crédito. Até que naquela noite presenciou um milagre quemudou seu destino.
Segundo consta, um anjo libertou Pedro das correntes e ferros e o conduziu à casade Artêmio. O miliciano, perplexo, apresentou-o à sua esposa, Cândida. Pedro, en-tão, disse ao casal que a cura da filha Paulinha dependeria de suas sinceras conver-sões. Começou a pregar a Palavra de Cristo e pouco depois os dois se converteram.Paulinha se curou e se converteu também.
Dias depois, Artêmio libertou Marcelino e Pedro, provocando a ira de seus superi-ores. Os dois foram recapturados e condenados à decapitação. Entrementes, Artêmio,Cândida e Paulinha foram escondidos pelos cristãos, mas eles passaram a evangelizarpublicamente, conseguindo muitas conversões. Assim, logo foram localizados e ime-diatamente executados. Artêmio morreu decapitado, enquanto Cândida e Paulinhaforam colocadas vivas dentro de uma vala que foi sendo coberta por pedras atémorrerem sufocadas.
Quanto aos santos, o prefeito de Roma ordenou que fossem também decapitados,porém fora da cidade, para que não houvesse comoção popular. Foram levados paraum bosque isolado onde lhes cortaram as cabeças. Era o dia 2 de junho de 304.
Os seus corpos ficaram escondidos numa gruta límpida por muito tempo. Depoisforam encontrados por uma rica e pia senhora, de nome Lucila, que desejava dar umadigna e cristã sepultura aos santos de sua devoção. O culto dedicado a eles se espa-lhou no mundo católico até que o imperador Constantino mandou construir sobreessas sepulturas uma igreja. Outros séculos se passaram e, em 1751, no lugar daigreja foi erguida a belíssima basílica de São Marcelino e São Pedro, para conservar amemória dos dois santos mártires, a qual existe até hoje. (Fonte: www.paulinas.org.br)
Editorial
Santos do Mês
Maio-Junho/20112"Precisamos ser capazes de agradecer com o mesmo
fervor com que sabemos pedir" (João Paulo II)
A Paróquia Nossa Senhora daGlória vive um momento especial desua história. Pela primeira vez reali-zou o Encontro de Jovens com Cristo(EJC) “em casa”. Assim como outrosencontros de grande porte, a Paró-quia precisava alugar um espaço paraa realização destes momentos. E essaconquista só foi possível porque a co-munidade aderiu em peso ao Jantardas Mães, possibilitando o avanço dasobras com a conclusão da Sala de Pa-lestras a tempo.
O Jantar das Mães ocorreu em11 de maio, no Barbra’s Buffet. Na-quela quarta-feira, nem a chuva nemo jogo entre Ceará e Flamengo fize-ram com que a comunidade deixas-se de participar daquele importan-te momento. Na ocasião, Pe. Fran-cisco fez uma homenagem especialàs mães, acompanhado do vigário,Pe. Josieldo, e agradeceu calorosa-mente os anfitriões – Sr. Eymar eD. Bárbara – por mais aquela ajudaimportantíssima. O agradecimento,é claro, foi estendido à toda a co-munidade da Glória, que aderiu a
este propósito e fez do jantar umsucesso (veja a Galeria de Fotos no
site da Paróquia).
Já o 13º EJC ocorreu nos dias27, 28 e 29 de maio, com o tema“Senhor, ergue-me com teu amor”.Cerca de 90 jovens foram acolhi-dos na Paróquia para a realizaçãodo encontro. Na avaliação de Pe.Francisco, “foi um momento muitorico, tanto para os jovens que parti-ciparam como para quem serviu”.Para o pároco, este EJC foi ummarco na história da Paróquia. “Nin-guém acreditava que a estruturaseria concluída a tempo. “Após aavaliação do encontro, tivemos acerteza de que foi um sucesso. Ofato de realizarmos em casa, comtoda a estrutura oferecida, superouas expectativas. Foi o melhor EJCde todos. Esse sonho, graças a Deus,nós realizamos”, afirmou.
Pe. Francisco agradece a todosos que acreditaram neste projeto,que é da comunidade, contribuin-do para que esta obra se tornasserealidade.
Qual o sentido do sinal da cruz?
nossa língua de toda a maldade e toda amentira. A língua é uma arma de doisgumes, pois com ela você pode ferir,humilhar, difamar, envergonhar, esma-gar, caluniar e matar. Mas com a línguavocê pode também, ensinar, orientar,animar, consolar, pacificar, abençoar esalvar. Nós somos livres para usa-la.
Outra passagem relacionada ao as-sunto é o Salmo que diz: "O justo medi-tará a sabedoria e sua língua falará se-gundo a justiça; a lei do Senhor está noseu coração". Ai esta a síntese de umavida cristã, marcada pelo sinal da cruz.("Justiça", na Sagrada Escritura, é sinô-nimo de santidade).
A Cruz no CORAÇÃO, nos deve le-var a ter um coração regido pela lei doSenhor, lei que Santo Agostinho tentaresumir nesta frase: "Ama e faze o quequiseres". Mas cuidado, muitos falam deamor, inclusive os que confundem amorcom luxúria, liberdade com libertina-gem, paz com acomodação, equilíbriocom mediocridade.
Santo Agostinho disse aquela frase("Ama e faze o que quiseres"), admitindoum caráter em que a parte espiritual do-mine. Esta frase se aplica a pessoas in-teiramente libertas, libertas pela submis-são à Lei do Senhor, à Lei do Senhorque nos pede um coração puro. O Evan-gelho diz: "Onde está o teu tesouro, estáo teu coração". Por isso procuremos "te-souros que as traças não destroem".
Se somos cristãos, procuremos "ascoisas do alto". E guardemos puro o nos-so coração, "pois dele vêm as fontes davida". E, então, a nossa capacidade deamar será dilatada. E veremos como ébom ser bom.
Fonte: www.catequisar.com.br
PERGUNTA DO MÊS
3Maio-Junho/2011“Só engrandeceremos nosso direito à vida, cumprindo onosso dever de cidadão do mundo” (Mahatma Gandhi)
Iniciação cristãA Paróquia Nossa Senhora da Glória realiza, no dia 19 de junho, o
segundo encontro de formação sobre a “Iniciação Cristã”, das 8h às 16h, naSala de Palestras do novo anexo do Centro Pastoral. O encontro é aberto àparticipação de toda a comunidade, principalmente os agentes pastorais.Será momento de julgar a realidade da Iniciação Cristã em nossa Igreja à luzda Sagrada Escritura. O terceiro e último encontro ocorrerá em 16 de outu-bro. Agende-se!
Espiritualidade do ECCO Encontro de Casais com Cristo (ECC) realizou, nos dias 4 e 5 de junho,
no Centro Pastoral de nossa Paróquia, um encontro de aprofundamento como tema “Eucaristia, crescimento na vida do cristão”. A educadora MônicaPimentel, assessora da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB),foi a principal palestrante. Para saber mais, acesse o site da Paróquia:www.paroquiagloria.org.br.
São João das PastoraisA Paróquia Nossa Senhora da Glória realiza, no dia 11 de junho, a
partir das 19h30, o São João das Pastorais. Com direito a quadrilha, a festançavai ser animada por um trio de forró pé de serra. Nas barracas de comidastípicas não vão faltar bolo de milho, grude, pé-de-moleque, canjica, pamonha,tapioca e muito mais. Êta São João arretado! Não deixe de visitar a Galeriade Fotos do nosso site (www.paroquiagloria.org.br) para ver o resultado des-se arrastapé!
Festa da MisericórdiaA comunidade da Glória celebrou, no dia 1º/5, a Festa da Misericórdia.
A programação teve início às 14h, com louvor conduzido pela banda Cora-ções em Deus. Em seguida, os fiéis assistiram à palestra com o tema “ADivina Misericórdia”. Às 15h teve início a recitação do Terço da Misericórdia,meditado por Pe. Josieldo Nascimento, vigário paroquial. A Celebração daMisericórdia culminou com a Santa Missa, às 16h. Pe. Josieldo explica quefoi o próprio Jesus, em várias ocasiões, que pediu à Santa Faustina umaFesta à Divina Misericórdia. Esta foi oficializada para toda a Igreja pelo papaJoão Paulo II, que instituiu o 2º domingo da Páscoa como o Domingo daMisericórdia. “O centro da Festa da Misericórdia é o próprio Jesus ressuscita-do”, enfatiza o vigário.
Festa da Padroeira 2011As preparações para a festa de nossa padroeira, Nossa Senhora da
Glória, estão a pleno vapor. O tema, inspirado na Campanha da Fraternidade2011, já foi definido: “Com Maria cuidando da vida”. As tarefas foram divi-didas entre as várias equipes e as reuniões acontecem de forma sistemática,para dar encaminhamento aos trabalhos. Os festejos acontecem de 5 a 14de agosto. Pelo terceiro ano consecutivo o Café com Arte abre a Festa,coordenado pelo grupo Glori’Art, da Pascom, no dia 5, a partir das 19h30,no estilo “Café Ecológico”.
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O Verbo se fez Carne e habitou entrenós". "Veio para o que era seu e os seusnão O receberam" E Ele foi crucificado.Por isso, o sinal do cristão é o sinal da cruz.É pelo Batismo que nos tornamos cristãos.Somos batizados em nome do Pai, do Fi-lho e do Espírito Santo. Somos batizadosem nome da Santíssima Trindade. Por issoo sinal da cruz é uma profissão de fé. Féna Santíssima Trindade, fé no mistério daEncarnação e da Redenção.
O sinal da cruz deve ser bem feito.Com consciência, com fé e amor. Pois éum ato bonito e faz bem a quem o faz eaos outros também. O nosso primeiro ato,ao despertar, deve ser o sinal da cruz, poisé um gesto de confiança e amor, e a noite,adormeçamos sentindo a força de sua pro-teção. Façamo-lo antes de sair de casa,antes de qualquer trabalho, nas horas difí-ceis e nas horas de alegria também.
O sinal da cruz é feito da seguinteforma: com a mão direita, levando-ada testa ao peito e do ombro esquerdoao direito, pronunciando-se, ao mes-mo tempo: "Em nome do Pai, do Filhoe do Espírito Santo. Amém." Isto signi-fica benzer-se.
Persignar-se é, com o polegar di-reito, fazer um pequeno sinal da cruz naTESTA, outro na BOCA e outro no PEI-TO, enquanto se pronuncia: "Pelo sinalda santa cruz, livrai-nos Deus, nosso Se-nhor, dos nossos inimigos". Nossos inimi-gos, quase sempre, estão dentro de nos-sa cabeça, como também em nossa pró-pria boca e coração.
A cruz na TESTA nos deve levar abons pensamentos, puros e nobres.
A cruz na BOCA é para nos livrarda gula, do excesso de apego a coisasinferiores, como, também, preservar
Maio, mês de Maria, é sempre umaoportunidade para refletirmos sobre oseu exemplo de fé, obediência e amor.É também momento de compreender-mos seu papel na Igreja e nas nossas vi-das. Foi com este objetivo que a Paró-quia Nossa Senhora da Glória realizou,de 23 a 26 de maio, a III SemanaMariana, com palestras que abordaramdiversos temas. Confira alguns trechos:
.: Dia 23/5 – Visão Teológica da AveMaria, com Irmã Maria Neiva
Conforme explicou Irmã Neiva, aAve Maria é uma saudação de trípliceorigem: a primeira parte é proferida peloanjo (“Ave, cheia de graça! O Senhor écontigo...”); a segunda é de Isabel, suaprima (“bendita sois entre as mulheres ebendito é o fruto do teu ventre!”); e a ter-ceira parte é acrescentada pela Igreja.Citando Santo Tomás de Aquino, a irmãdestaca que jamais se havia ouvido noantigo testamento um anjo reverenciarum ser humano até que um deles saudoureverentemente a bem-aventurada Vir-gem Maria. Santo Tomás indica que fo-ram três os propósitos do anjo naanunciação a Maria: primeiro, chamarsua atenção frente ao mistério, adiantan-do sua nova identidade (ela não seria maiscomo as outras jovens de Nazaré, mascheia de graça). O outro propósito: o anjoqueria instruí-la sobre o mistério daencarnação. Como se daria isto? Mariaestabeleceu um diálogo e foi esclarecida.Terceiro, o anjo queria de certa formafacilitar o seu consentimento. Santo To-más aponta ainda porque foi convenien-te anunciar o mistério antes da concep-ção: para que a virgem Maria recebesseprimeiro a Cristo em seu coração e men-te, e depois em seu corpo. “Ela deu umconsentimento livre e esclarecido. EmMaria cada um de nós já disse seu fim aoplano de salvação de Deus. Isso que ébonito. Maria ali está como representan-te da humanidade que acolhe a Deus quevem para nos salvar. É uma grande ale-gria para nós. Maria deu sim em nosso
DESTAQUE
Maio-Junho/20114"A educação é a arma mais poderosa que você pode
usar para mudar o mundo" (Nelson Mandela)
nome! Agora cabe a nós sermos fiéis aesse sim”, disse Irmã Neiva.
.: Dia 24/5 – Maria na Liturgia, comOtávio RodriguesOtávio esclareceu o conceito de liturgiaatravés da história da Salvação até o atu-al conceito definido pelo Concilio VaticanoII, como sendo “uma ação sagrada, atra-vés da qual, com um rito, na Igreja e atra-vés da Igreja, é exercida e continuada aobra sacerdotal de Cristo, isto é asantificação dos homens e a glorificaçãode Deus”. Em seguida, ele destacou osmomentos fortes da presença de Mariano calendário litúrgico: Ciclo do Natal,Ciclo da Páscoa e no Tempo Comum, comdestaque no culto litúrgico do Advento.Por que a Igreja venera com especialamor a Mãe de Deus? Porque ela estáunida à obra de salvação de seu Filho,Jesus Cristo. Antes do nascimento, ao re-ceber o anúncio do Anjo Gabriel, Mariaacompanhou Jesus em todas as fases desua vida e de sua missão, e estava pre-sente na sua paixão e crucificação. A igre-ja celebra Maria nas SOLENIDADES, quesão os dias mais importantes e obrigató-rios (Mãe de Deus – 1º de janeiro; Assun-ção de Nossa Senhora – 15 de agosto ouprimeiro domingo após; Nossa Senhorada Conceição Aparecida – 12 de outu-bro (apenas no Brasil); e Imaculada Con-ceição – 08 de dezembro. Nas FESTAS –Celebrações recomendadas, a exemplo
da visitação de Nossa Senhora, em 31de maio. Nas MEMÓRIAS – São reco-mendações facultativas, a exemplo deNossa Senhora de Fátima, no dia 13 demaio. Otávio ressaltou ainda a fé de Nos-sa Senhora. “A igreja vê em Maria mo-delo e exemplo de como celebrar e vivera Liturgia. Sua vida nos ensina com quedisposição interior devemos participar davida da igreja”.
.: Dia 25/5 – Maria na Economia daSalvação, com Irmã Nora Tavares
Inicialmente, Irmã Nora explicou quea palavra economia vem de duas pala-vras gregas, que juntas significam lite-ralmente “a lei da casa”, ou seja, comogerir e cuidar de uma casa ou de umacomunidade. “A economia da salvaçãoé o projeto de amor que o nosso Deussonhou e construiu para a humanidade”,ressaltou. De acordo com a religiosa,todo o universo encontra sua origem noamor criador e fecundo de Deus. “É im-portante compreendermo-nos como pro-jeto de amor; pessoas únicas e originais.Assim como Deus é três pessoas em co-munhão plena de amor, também a hu-manidade é uma comunhão de pessoas,em crescimento, em construção, em an-damento. Nós somos também chamadosa fazer essa experiência de comunhão”,afirmou. A irmã deixou ainda umquestionamento: como é que a gente par-ticipa da vida de Maria? “A anunciação
de Maria inaugura a plenitude dos tem-pos. Nossa Senhora é medianeira dasgraças: desde a anunciação até a cruzela se manteve firme em seu sim. Elatem essa missão de ser medianeira e nãofica surda ao grito dos filhos”, assegurouIrmã Nora.
.: Dia 26/5 – “Todas as geraçõesme chamarão bem-aventurada”,com Aquilles Henn
Encerrando o ciclo de palestras,Aquilles Heinn falou sobre a questão dasimagens e dos títulos de Maria. De acor-do com ele, são mais de mil títulos atri-buídos à Mãe de Jesus no mundo intei-ro. Ele destacou que os nossos irmãoscrentes não se opõem a Nossa Senhora,mas alguns acreditam que usamosindevidamente o nome de Maria, fazen-do dela uma deusa. “Nós temos um sóDeus, que é Pai, Filho e Espírito Santo.Eu poderia quebrar uma imagem se elafosse para nós um objeto de idolatria.Qual a diferença entre imagem e ídolo?Algumas pessoas dão um poder que nãoexiste a amuletos. São crendices. A ima-gem, seja ela qual for, não tem podernenhum. A imagem apenas representa.A imagem de Nossa Senhora da Glória,por exemplo, está representando paranós Maria numa das suas expressões maislindas e que nos lembra que ela está naglória de Deus. É mais um título quedamos a Maria”, reforçou.
Paróquia da Glória realizaSemana Mariana
Otávio Rodrigues Irmã Nora Tavares Aquilles HennIrmã Maria Neiva
Beatificação de Irmã DulceIrmã Dulce foi beatificada no dia 22
de maio, em Salvador. Esta etapa é a últi-ma antes da canonização da religiosa, co-nhecida como 'Mãe dos pobres' e 'AnjoBom da Bahia'. A partir desta data, elapassou a ser chamada 'Bem-aventuradaDulce dos pobres'.
Terminado o relato de sua trajetória,foi lido o decreto apostólico do Papa BentoXVI inscrevendo Irmã Dulce na lista dossantos e beatos da Igreja Católica, propon-do-a como exemplo cristão para todos osfiéis. Neste momento, foi anunciada tam-bém a data de celebração da sua festalitúrgica: 13 de agosto.
Na beatificação, o papa Bento XVI foirepresentado pelo arcebispo emérito de Salvador, cardeal dom Geraldo MajellaAgnelo. Em sua homilia, o arcebispo emérito destacou as virtudes da nova beatae a alegria do povo, principalmente a do povo baiano, com a beatificação.
“Contemplamos a vida santa da Irmã Dulce, com todos os frutos em favornão só dos carentes de tudo, especialmente da saúde, mas também do testemu-nho da sua união com Deus, através da escuta e contemplação da sua Palavra eda comunhão diária do seu Corpo e do seu Sangue na celebração da Eucaristiaque é a oferta do sacrifício redentor de Cristo ao Pai celeste”, destacou domMajella.
“Hoje, estamos celebrando a santidade de Deus que deseja ver reproduzidaem cada um de seus filhos. Estamos celebrando a vitória do amor de Deus nocoração desta criatura tão pequenina e frágil para realizar tantos milagres deamor. O que é a santidade de Deus? Deus é o Amor infinito e por isso é averdade, é a justiça, é a misericórdia, é o perdão, é a bondade”, disse. (Fonte:www.cancaonova.com)
Pastoral da Criança promove
festa para as mães
Em maio, as mães
das crianças assistidas
pela Pastoral da Crian-
ça ganharam uma co-
memoração especial
pelo seu dia. Além deuma pregação maravi-
lhosa de Irmã Nora, so-
bre a importância de
Maria em nossa cami-
nhada, cada uma rece-
beu uma tolha como pre-sente, bordada com a frase “Deus é fiel” – lema de caminhada da Pastoral.
“Deus sempre tem nos ajudado com a sua fidelidade. Somos seus discípu-
los e, graças a Ele, temos a palavra e a partilha daqueles que nos ajudam,
principalmente o Grupo Javé”, ressalta uma das líderes da Pastoral da
Criança, Jaqueline Silva. (Fonte: Pastoral da Criança)
Missa é transmitida ao vivo
5Maio-Junho/2011"O que vale na vida não é o ponto de partida e sim a caminhada.Caminhando e semeando, no fim terás o que colher" (Cora Coralina )
Os fiéis que por algum motivo seencontram incapacitados de participar damissa contam, agora, com a oportunida-de de assistir à celebração pela internet.Trata-se da missa das 20h, que é trans-mitida online todo domingo pela Priori-dade Juventude. Para acessar, bastadigitar o endereço www.livestream.com/paroquiagloria no horário da missa.Este site fornece à PJ um link para transmitir a missa ao vivo. Para facilitar oacesso, disponibilizamos este link direto na página da Paróquia(www.paroquiagloria.org.br). Fabrício de Almeida, da Prioridade Juventude,explica que os primeiros testes começaram em março, com a autorização dePe. Francisco. “No momento, utilizamos uma webcam, que nos dá um bomáudio, mas a imagem não é tão boa. Logo teremos uma filmadora paratransmitir a missa numa qualidade bem melhor”, afirma. (Fonte: Pascom,
com informações da Prioridade Juventude)
No dia 13 de maio, diaque marca a aparição de Nos-sa Senhora em Fátima, a Prio-ridade Juventude da ParóquiaNossa Senhora da Glória reali-zou a I Sexta Mariana, que tevecomo tema: "Maria, anun-ciadora do amor de Deus".
O evento revelou-se ummomento de muitas graças,relembrando como, a partir deseu sim e na presença amigade Maria, o amor de Deus pelos seus filhos é manifestado.
Os jovens e famílias presentes tiveram oportunidade de rezar o terço econhecer um pouco mais sobre essa forma de oração, além de participar dosorteio de uma imagem e de brindes que ressaltavam Maria.
Pe. Francisco e Pe. Josieldo também conferiram o evento, este na oca-sião, benzeu terços e a imagem que foi sorteada, tendo por ganhador, ojovem Fabricio Almeida.
A prioridade já planeja a II Sexta Mariana que será no dia 10 de junhoàs 20h, tema e local ainda serão divulgados. Todos estão desde já convida-dos! (Fonte: Prioridade Juventude)
Prioridade Juventude realiza
I Sexta Mariana
REPORTAGEM
São Francisco é cearense
Por Danilo Amaral - Pascom
DENTRO DA TOCAO sol iluminava bem o terreno onde
estão a casa e algumas árvoresfrondosas. A construção, bem arejada eclara, foi pensada para que o vento cir-cule à vontade. Depois, ficamos saben-do que tanto o terreno quanto a constru-ção da residência vieram de doações deum grupo de empresários cearenses, hácerca de três anos.
A fraternidade foi fundada em 1994pelo Padre Roberto José Lettieri, naépoca um seminarista, na cidade deCampinas, interior de São Paulo. São66 casas no Brasil, duas no Equador euma em Portugal. São divididas em mas-culinas e femininas, respectivamente Fi-lhos e Filhas da Pobreza do SantíssimoSacramento. A primeira no Ceará foiaberta em 2003.
Chegamos pouco antes do café damanhã, especial, diga-se de passagem.Era aniversário de um dos 37 morado-res. O velhinho encurvado pela idade denome Zebedeu completava 96 anos. Aidade é incerta, afinal, muitos deles per-deu a noção de tempo. O aniversariantee seus companheiros tinham um cardá-pio variado com bolo de milho, biscoi-tos, pães, suco, leite e café.
Olhando com atenção aquele mo-mento já era possível traçar um breve
histórico daqueles homens que festeja-vam mais um dia de vida: idosos, porta-dores de transtornos mentais, ex-mora-dores de rua e sem vínculos com as fa-mílias. Outra característica comum en-tre eles é atenção que cada um recebedos irmãos, como são chamados os reli-giosos que cuidam da Toca. Ao todo sãodez. Um deles é o piauiense de Teresina,Ubirajara Paiva, há sete na caminhadareligiosa. Por aqui ele é o irmão SimeãoMaria do Divino. A prática da mudançado nome civil para um religioso é comumem fraternidades e ordens da Igreja Ca-tólica. “Sempre me identifiquei com aIgreja e com os movimentos religiosos. Efoi entre os irmãos da Toca de Assis queeu encontrei a oportunidade de servir aDeus e aos mais necessitados”, explicao homem de 43 anos, sob as aparentespesadas vestimentas marrons, cor her-dada do patrono São Francisco de Assis,assim como o corte de cabelo, famosoentre os frades.
EM BUSCA DA FRATERNIDADEApesar de quase duas décadas de
existência, a Toca de Assis ainda não foireconhecida como ordem religiosa pelaSanta Sé, como são há séculos os Fra-des Menores franciscanos. Outro religio-so, irmão Vicente de Paulo, explica querecentemente a fraternidade foi eleva-da a instituto de vida consagrada. Ele nosmostra a cópia do documento com achancela de Dom Bruno Gamberini, ar-cebispo de Campinas. Independente dostrâmites burocráticos do Vaticano, a vidapor aqui segue na missão de “tornar Je-sus Sacramentado conhecido e amado,tonando-O, ao mesmo tempo, reconhe-cido nos irmãos mais pobres”.
Para manter tudo em ordem e fun-cionando são necessários muitos recur-sos. Doações, parcerias e muito esforçofazem parte do quotidiano. Curiosamen-te quem cuida da captação desses re-cursos é a única mulher – com exceçãoda cozinheira Selma – a transitar pelolocal. Zulena Dantas está há dois anosna Toca captando verba e patrocíniopara que o espaço continue funcionan-do. É ela que dá o toque feminino na
casa. “Depois desse tempo à frente dacaptação me tornei especialista em pe-dir ajuda”, brinca. “Afinal, são remédi-os, alimentos, transportes, atendimentomédico e por aí vai”. A pesar da dedica-ção à Toca, Zulena é casada, é mãe eainda está à frente do movimento emsua Paróquia que assiste, comaconselhamentos, casais recém casados.Na Toca, sempre estamos na presençade alguém. Nossa conversa, por exem-plo, foi atentamente observada porLessie, a cadelinha roliça da casa quetambém sabe pedir, com o olhar, umpouco de atenção.
ORANDO E TRABALHANDOHistoricamente, as Ordens
Franciscanas são conhecidas pelo traba-lho na sociedade. Eles estão no Brasil,por exemplo, desde o início, com a ce-lebração da primeira missa por FreiHenrique. Portanto, há diversos relatosda participação ativa desses religiosos naconstrução prática e espiritual dos brasi-leiros. Os irmãos da Toca mantém tal fi-losofia que une trabalho e oração.
A capela da casa é pequena, po-rém, muito bela. A decoração sacra e oaltar são de madeira envernizada. Che-gamos durante um dos momentos deadoração ao Santíssimo, exposto sobreo altar. Aliás, a cada hora, pelo menosum dos irmãos se recolhe para orar emeditar no silencioso espaço. Quem nosfala sobre o trabalho é o superior, irmãoArmando, 31 anos, natural de CornélioProcópio, Paraná. “Todos os sábados
Maio-Junho/20118"Deus promete perdão pelo seu arrependimento, mas Ele nãoprometeu o amanhã pela sua protelação" (Santo Agostinho)
saímos pelas ruas da cidade para ofere-cer ‘quentinhas’ com refeições aos irmãosmoradores de rua. Muitos estão debilita-dos, com ferimentos e até doentes. Ten-tamos minimizar essa situação”, explica.O religioso lembra também de açõescomo cortes de cabelo, barba e higieneque são levadas até os moradores depraças e calçadas, além da emissão dedocumentos (muitos dos moradores derua simplesmente não possuem qualquerregistro legal), encaminhamento parapostos de trabalho e até tentativas dereunir novamente quem foi abandonadocom suas respectivas famílias. “Nossosirmãos de ruas não têm qualquerautoestima e tentamos mudar isso tam-bém, sempre trazendo o conforto parao corpo e para o espírito através de umapalavra amiga, de orações e da leiturado Evangelho”, ratifica.
Irmão Armando, aliás, é um bomexemplo da importância da formaçãoreligiosa. Apesar de confessar vir de umafamília católica não praticante (os paisainda relutam em aceitar sua escolha devida), ele revela que desde a infânciasentiu atração pelos movimentos da Igre-ja. A opção pelos pobres, acredita, nas-ceu quando ainda era criança. “Na cida-de onde fui criado, a pequena Macatuba,interior de São Paulo, havia um únicomorador de rua. Lembro de sempre vê-lo vagando e se alimentando das sobrasde uma padaria. Aquilo sempre mexeucomigo”, relembra. “Tive uma vida nor-mal de estudo e namoro, mas sempresob os princípios cristãos. Há 11 anos
A rua que dá acesso ao Instituto Religioso Filhos da Pobreza doSantíssimo Sacramento é estreita e de terra batida, no bairroPassaré, em Fortaleza. Pareceria uma residência comum nãofosse o Tau – símbolo franciscano – anunciando o lugar. Asletras estilizadas não deixam dúvida: estamos na Toca de Assis.
A fachada da Toca de Assis
Irmãos Vicente, Armando e Zulena Dantas
9Maio-Junho/2011
"Para falar ao vento bastam quatro palavras; para falar aocoração são necessárias obras" (Padre Antônio Vieira )
A mãe que aprendi a amarTESTEMUNHO
Benedita Alves frequenta a Paró-quia da Glória há muitos anos, desde aépoca do antigo templo. Hoje, viúva,mora com a filha mais nova. Os outrosdois filhos – um casal – já têm suas fa-mílias. Diariamente a avó tem a missãode ajudar a cuidar de um dos netinhospara que a filha casada possa terminaros estudos. Em meio aos afazeres dedona de casa, mãe e avó, é paroquianaassídua participando inclusive doGlori’Art, grupo de teatro da paróquia.É durante esta conversa com O Mensa-geiro da Glória que Benedita revela seutestemunho de fé. A inspiração vem dehá muito tempo, sob influência da mãe,devota da Mãe de Jesus.
Minha mãe era devota de Nossa
Senhora da Conceição. Acredito que
isso tenha passado para minha vida, o
que me ajudaria muito no futuro. Mi-
nha filha mais nova – hoje com trinta
anos – aos quatro foi diagnosticada
com uma doença chamada de
Síndrome de Stevens-Johnson, uma
forma grave de alergia na pele. O
corpinho dela sofria lesões constantes
e horríveis de se ver, inclusive com par-
te de sua pele sendo arrancada atra-
vés de bolhas e máculas. Depois de
internações constantes de minha filha
e já se preparando para uma cirurgia,
o médico, vendo minha entrega na ora-
ção do terço, foi claro comigo: “Se a
senhora têm fé, reze ainda mais!
conheci a Toca de Assis e aqui estou fe-liz, há oito anos”.
“ELES SÃO MINHA FAMÍLIA”Atualmente a Toca de Assis já está
no limite de sua capacidade de acolhi-mento, afinal são quase quarenta homensadultos que se alimentam, tomam banho,dormem e usufruem da casa. A pobrezaexiste no lugar, mas é digna. E todoempenho no servir vai cativando quempermanece. Como já foi dito, a grandemaioria vê a vida passando através da
luz de uma realidade que não é mais ada maioria das pessoas. Com a mesmafacilidade eles riem, choram, cantam eàs vezes se perdem num mundo que ésó deles. Reginaldo Ramalho, por exem-plo, diz que foi trazido por uma tia.Intitula-se como um “bom lavador depratos que deixa tudo limpinho”. Seuprincipal passatempo é ouvir músicas emseu radinho portátil vermelho, tão pe-queno que cabe facilmente no bolso desua camisa. “Meus preferidos sãoRoberto Carlos e Luiz Gonzaga, masgosto muito de rezar o terço como meusirmãos. Todos são bons para mim!”
“Estou à disposição!” Quem se ofe-rece para entrevista com um sorriso sim-pático é outro morador, Aurélio Romão.Segundo ele, veio de Santo André, SãoPaulo, “porque Deus chamou”. Os de-vaneios afloram: “Minha mãe gostavamuito do Padre Cícero. Por isso morei láem Juazeiro” (Juazeiro do Norte, Regiãodo Cariri cearense). “Dormi nos bancosdas praças e depois vim pra cá. Aqui eusou feliz e eles, os irmãos, são a minhafamília”, sorri, abaixando a cabeça, re-velando os poucos cabelos brancos.
Antes, eu fazia muitas promessas,
mas, com a ajuda de minha madrinha,
que também era catequista, fui vendo
que bastava minha fé para vencer os
desafios da vida. Fui amadurecendo
minha espiritualidade e passei a ver
as promessas como uma forma de tro-
ca: ‘Eu lhe dou isso se me der aquilo’.
Passaram-se quase seis anos para
que minha filha voltasse a ter uma vida
quase normal. Somente após ter com-
pletado 15 anos é que ela diminuiu os
inúmeros medicamentos que tomava.
Foram muitos anos de lágrimas e sofri-
mento diante da luta da minha caçu-
la. Sempre estive ao seu lado e, tenho
certeza, ao meu lado estava a mesma
Nossa senhora, Mãe de Jesus, que um
dia minha mãe me ensinou a amar..
> João Paulo II – Um Papa que nãomorre (Gian Franco Svidercoshi)
Svidercoshi apre-senta João Paulo IIatravés da histórianão só da IgrejaRomana, mas tam-bém mundial. Doperfil multifacetadode Karol Wojtyla, aeleição papal, os desafios como lí-der mundial e a herança deixada aosucessor, Bento XVI, são alguns dosmomentos do livro. Como o própriosubtítulo faz crer, João Paulo II nun-ca será esquecido. (152 páginas,cerca de R$20,00)
> À mesa de Betânia – Fé, a tumbae a amizade (Marko Ivan Rupnik)
No livro encontra-mos uma reflexãoespiritual tendocomo base os tre-chos do Evangelhode João que tra-tam de Betânia,Lázaro, suas irmãse Jesus. O autorconvida a uma leitura orante pormeio de suas pesquisas exegéticasquando faz, por exemplo, um para-lelo entre o apóstolo Pedro e Mar-ta, que passa de simples dona-de-casa para alguém que confessa suafé no Senhor. (104 páginas, cercade R$18,00)
> Quando Deus se calou (Pe.Zezinho - scj)
Assim Padre Zezinho apresenta seunovo trabalho: “Como sempre o fiznos meus mais de 100 álbuns, buscomelodias e temas catequéticos, im-pregnados de psicologia e de teolo-gia. É, também, o objetivo deste Cdcom o título tereziano: ‘Quando Deusse calou’. Os títulos e os textos, bemcomo as melodias, seguem a linhamestra da fé constantemente‘revisitada’, como cidade de onde sesai e se reentra como peregrino. Osverbos são ‘ir’ e ‘conviver’, duasconsequências e dois caminhos parao verbo ‘amar’” (cerca de R$20,00)
Dicas culturaisSERVIÇO
Se você quer ajudar ou conhecermais sobre a Toca de Assis acesse o sitewww.tocadeassis.org.br ou visite a casana Rua Francisco Vasconcelos Júnior, 08,Passaré, Fortaleza ou ainda pelo blogtocadeassisoficial.blogspot.com. O e-mailde contato, em Fortaleza é, [email protected] e os telefonessão 85-3291 5485 e 3232 5277.
O café da manhã reforçado
Reginaldo Ramalho ao som do Roberto
Quer dar o seu testemunho?Escreva-o e entregue na secretariada Paróquia, para a Pastoral da
Comunicação, ou envie [email protected]
ENTREVISTA
Maio-Junho/201110"A vida é como andar de bicicleta. Para manter-se em equilíbrio,
você deve estar sempre em movimento" (A. Einstein)
Há vinte e quatro anos surgia aPromoção Social, fruto de intenções
leigas com ideais puramente cristãos
e características isentas da vaidade e
do orgulho humanos. Personificada
pelo trabalho voluntário de
encontristas persistentes, esta equi-pe sofreu diversas mudanças ao lon-
go de sua caminhada, sem, no en-
tanto, descuidar de seu objetivo
precípuo que sempre foi o de pres-
tar serviços à Paróquia de Nossa Se-
nhora da Glória. Todos os que inte-graram ou integram a Promoção
Social permitiram-se sempre vestir o
manto da generosidade e da doação
incondicional dando mostras eviden-
tes de amor à nossa Santa Mãe.
Os serviços prestados pela Pro-moção Social não são maiores ou
menores do que os de tantas outras
Equipes ou Pastorais que se doam
com denodado ardor cristão e com
extrema espontaneidade, no intuito
de efetivamente participar das tare-fas desenvolvidas em prol da Paró-
quia e da comunidade.
24 anos dePromoção Social
Incontestavelmente, há legitimida-de em nossas ações. E, mais do que
isso, recebemos graças também
incontestes: como não ser gratificante
estar ao lado do Padre Frota no início
deste trilhar e absorver seus exemplos
inequívocos de serenidade, de humil-dade e de paciência que são sentimen-
tos congênitos dos santos homens?
Há vinte e quatro anos surgia a
Promoção Social! Não para ser home-
nageada por seus humildes serviços,
mas e acima da tudo, para demons-trar sua gratidão e seu amor a Deus.
Hoje, além das tarefas que lhe são
destinadas junto à Paróquia, a Promo-
ção Social responsabiliza-se por agre-
gar 34 (trinta e quatro) participantes
da Terceira Idade, minimizando-lhes acarência afetiva e social em consonân-
cia com os cânones cristãos.
Pela harmonia que nos orienta
e pela fé que nos fortalece nós que
fazemos a Promoção Social estamos
felizes!
Autoria: Promoção Social
comunidade cristã. Por vezes pensa-seque a eficiência missionária dependa prin-cipalmente de uma programação atentae da sucessiva inteligente realização me-diante um empenho concreto. Sem dúvi-da, o Senhor pede a nossa colaboração,mas antes de qualquer resposta nossa énecessária a sua iniciativa: é o seu Espíri-to o verdadeiro protagonista da Igreja.
Mas como entrar no mistério do Espí-rito Santo? A página evangélica conduz-nos ao Cenáculo onde, tendo terminado aúltima Ceia, um sentido de desorientaçãoentristece os Apóstolos. A razão é que aspalavras de Jesus suscitam interrogativospreocupantes: Ele fala do ódio do mundopara com Ele e para com os seus, fala deuma sua misteriosa partida e há muitasoutras coisas ainda para dizer, mas no mo-mento os Apóstolos não são capazes decarrregar o seu peso (cf. Jo 16, 12). Para
os confortar ex-plica o significadodo seu afasta-mento: irá masvoltará; entretan-to não os abando-nará, não os dei-xará órfãos. Envi-ará o Conso-lador,o Espírito do Pai,e será o Espíritoque dará a conhe-cer que a obra deCristo é obra deamor: amor d'Eleque se ofereceu,amor do Pai queo concedeu.
É este o mis-tério do Pente-costes: o EspíritoSanto ilumina oespírito humano
e, revelando Cristo crucificado e ressus-citado, indica o caminho para se tornarmais semelhantes a Ele, isto é, ser "ex-pressão e instrumento do amor que d'Elepromana" (Deus caritas est 33)..: Orai ao Espírito Santo
Toda alma batizada possui o EspíritoSanto nela como um Hóspede, Amigo,Conselheiro e Consolador. Ele conhece oPlano de nossa vida a medida segundo aqual nós devemos ser transformados noCristo Jesus. Ele trabalha sem cessar, nes-sa transformação. E assim devemos orar:“Vinde Espírito Santo, enchei os coraçõesdos vosso fiéis / E acendei neles o fogo doVosso amor. / Enviai o Vosso Espírito etudo será criado, e renovareis a face daterra./ OREMOS: Deus, que instruístes oscorações dos vossos fiéis com a Luz doEspírito Santo, / Fazei que apreciemosretamente todas as coisa, segundo o mes-mo Espírito, / E gozemos sempre da Suaconsolação, por Cristo Senhor Nosso.Amém! (Fonte: www.catequisar.com.br)
Pentecostes: a vindado Espírito Santo.: O que é Pentecostes
Era para os judeus uma festa de gran-de alegria, pois era a festa das colheitas.Vinha gente de toda a parte: judeus sau-dosos que voltavam a Jerusalém, trazen-do também pagãos amigos e prosélitos.
No primeiro pentecostes, depois damorte de Jesus, cinqüenta dias depois dapáscoa, o Espírito Santo desceu sobre acomunidade cristã de Jerusalém na for-ma de línguas de fogo; todos ficaram chei-os do Espírito Santo e começaram a falarem outras línguas (At 2,1-4). As primíciasda colheita aconteceram naquele dia, poisforam muitos os que se converteram eforam recolhidos para o Reino..: Quem é o Espírito Santo?
O prometido por Jesus: "...ordenou-lhes que não se afastassem de Jerusalém,mas que esperassem a realização da pro-messa do Pai a qual, disse Ele, ouvistes daminha boca: Joãobatizou com água;vós, porém, sereisbatizados com oEspírito Santo den-tro de poucos dias"(At 1,4-5).
O Espíritoprocede do Pai edo Filho: "quandovier o Paráclito,que vos enviareida parte do Pai, oEspírito da Verda-de que vem doPai, ele dará tes-temunho de mime vós tambémdareis testemu-nho..." (Jo 15 26-27). O EspíritoSanto é Deus como Pai e com o Fi-lho. Sua presença traz consigo o Filho e oPai. Por Ele somos filhos no Filho e estamosem comunhão com o Pai..: A Solenidade do Pentecostes
No dia de Pentecostes o EspíritoSanto desceu com poder sobre os Após-tolos; teve assim início a missão da Igre-ja no mundo. O próprio Jesus tinha pre-parado os Onze para esta missão apa-recendo-lhes várias vezes depois da suaressurreição (cf. Act 1, 3). Antes da as-censão ao Céu, ordenou que "não seafastassem de Jerusalém, mas que aguar-dassem que se cumprisse a promessa doPai" (cf. Act 1, 4-5); isto é, pediu quepermanecessem juntos para se prepa-rarem para receber o dom do EspíritoSanto. E eles reuniram-se em oração comMaria no Cenáculo à espera do aconte-cimento prometido (cf. Act 1,14).
Permanecer juntos foi a condiçãoexigida por Jesus para receber o dom doEspírito Santo. Desta forma, encontramosdelineada uma formidável lição para cada
“Amarás o Senhor, teuDeus, com todo o teucoração” (Mt 22,37)A discussão sobre qual seria o pri-
meiro dentre os muitos mandamentosdas Escrituras era um tema clássico nasescolas rabínicas no tempo de Jesus.Considerado um mestre, Jesus não seesquiva da pergunta que lhe dirigem arespeito: “Qual é o maior mandamentoda lei?“ Ele responde de maneira origi-nal, unindo amor a Deus e amor ao pró-ximo. Seus discípulos jamais poderãoseparar esses dois amores, assim comonuma árvore não se pode separar a raizda copa: quanto mais eles amarem aDeus, tanto mais intensificarão o amoraos irmãos e às irmãs; quanto mais ama-rem os irmãos e as irmãs, tanto maisaprofundarão o amor a Deus.
Mais do que ninguém, Jesus sabequem é realmente o Deus que devemosamar e sabe como deve ser amado: Eleé seu Pai e nosso Pai, seu Deus e nos-so Deus (Jo 20, 17). É um Deus queama a cada um pessoalmente, ama amim, ama a você: é meu Deus, seu Deus(“Amarás o Senhor, teu Deus”).
E nós podemos amá-lo porque Elenos amou primeiro: o amor que nos épreceituado é, portanto, uma respostaao Amor. Podemos dirigir-nos a Deuscom a mesma confidência e confiançaque Jesus tinha quando o chamava deAbbá, Pai. Assim como Jesus, tambémnós podemos falar frequentemente comEle, expondo-lhe todas as nossas ne-cessidades, os propósitos, os projetos,reafirmando-lhe nosso amor exclusivo.Também nós esperamos com impaciên-cia o momento de nos colocarmos emcontato profundo com Ele mediante aoração, que é diálogo, comunhão, rela-ção intensa de amizade. Nesses momen-tos podemos dar vazão ao nosso amor:adorar a Deus por trás da criação;glorificá-lo presente em todo lugar, nouniverso inteiro; louvá-lo no fundo donosso coração ou nos sacrários, ondeEle se encontra vivo; pensar Nele nolugar onde estamos, no quarto, no tra-balho, no escritório, quando encontra-mos outras pessoas…
“Amarás o Senhor, teu Deus,com todo o teu coração, com todaa tua alma e com todo o teu enten-dimento!”
Jesus nos ensina também outromodo de amar o Senhor Deus. Para Je-sus, amar significou cumprir a vontadedo Pai, colocando à disposição o en-tendimento, o coração, as energias, aprópria vida: Ele entregou-se comple-tamente ao projeto que o Pai lhe tinhareservado. O Evangelho nos apresentaJesus sempre e totalmente voltado parao Pai (Jo 1, 18), sempre no Pai, sem-pre preocupado em dizer somente aquiloque tinha ouvido do Pai, a cumprir uni-camente o que o Pai lhe mandara fa-zer. Também a nós Ele pede a mesmacoisa; amar significa fazer a vontadedo Amado, sem meios-termos, comtodo o nosso ser: “… com todo o teucoração, com toda a tua alma e comtodo o teu entendimento”. Porque oamor não é apenas um sentimento.“Por que me chamais: ‘Senhor! Se-nhor!’, mas não fazeis o que vos digo?”(Lc 6, 46), pergunta Jesus a quem oama somente com as palavras.
Como, então, podemos viver essemandamento de Jesus? Sem dúvida,mantendo com Deus uma relação fili-al e de amizade, mas, acima de tudo,fazendo o que Ele quer. Nossa atitudediante de Deus, como a atitude de Je-sus, será: estarmos sempre voltadospara o Pai, à sua escuta, na obediên-cia, para realizar a obra Dele, somen-te ela e nada mais.
Autoria: Chiara Lubich. Para ler oartigo completo, acesse:
www.paroquiagloria.org.br.
Palavra de Vida
11Maio-Junho/2011"Não deixe sua felicidade depender daquilo quepede ao mundo e aos outros" (José Hermógenes)
Corpus ChristiARTIGO
ele e com ele, sendo luz do mundo e sal
da terra. Com grande entusiasmo, este
momento sagrado, em que CristoEucarístico passa pelas ruas de nossa ci-
dade a nos abençoar, somos soldados
perfilados fazendo sua guarda de honra,
somos crentes convictos da fé que pro-
fessamos, fazendo-o publicamente, somos
filhos amados por Deus que desejamos,mais e mais, viver mais unidos a Ele, tan-
to na participação da Eucaristia, quanto
na vida exemplar de lídimos cristãos.
Neste dia santo, a Eucaristia é tudo
para ela, é a sua própria vida, a fonte
do amor que vence a morte. Da comu-nhão com Cristo Eucaristia brota a cari-
dade que transforma a nossa existência
e ampara-nos no caminho rumo à Pá-
tria Celeste.
Neste préstito solene que se forma
nesta solenidade tão cara à vida espiri-tual da Igreja, Cristo ressuscitado per-
corre os caminhos da humanidade e con-
tinua a oferecer a sua “carne” aos ho-
mens, como autêntico “pão da vida” (Jo
Celebrando CorpusChristi, queremosrenovar nosso autênti-co compromisso debatizados
6,48,51). Hoje “esta linguagem é dura”
(Jo 6, 50) para a inteligência humana,
que permanecem como que esmagadas
pelo mistério. Para explorar as fascinan-
tes profundidades desta presença deCristo sob os “sinais” do pão e do vinho,
é necessária a fé, ou melhor, é necessá-
ria a fé vivificada pelo amor. Só aquele
que acredita e ama pode compreender
alguma coisa deste inefável mistério, gra-
ças ao qual Deus se faz próximo da nos-sa pequenez, procura a nossa enfermi-
dade, revela-se por aquilo que é infinito,
o amor que salva.
Precisamente por isso, a Eucaristia
é o centro palpitante da comunidade.
Desde o início, na primitiva comunidadede Jerusalém, os cristãos reuniam-se no
Dia do Senhor (Dies Domini) para reno-
var na Santa Missa o memorial da mor-
te e ressurreição de Cristo. O domingo é
o dia do repouso e do louvor, mas sem
Eucaristia perde-se o seu verdadeiro sig-nificado.
Celebrando Corpus Christi, quere-
mos renovar nosso autêntico compromis-
so de batizados, um compromisso pasto-
ral prioritário da revalorização do domin-
go e, com ela, da celebração eucarística:“um compromisso irrenunciável, abraça-
do não só para obedecer a um preceito,
mas como necessidade para uma vida
cristã verdadeiramente consciente e co-
erente” (João Paulo II, “Novo Millennio
Ineunte”, 36).Adorando a Eucaristia, não podemos
deixar de pensar com reconhecimento na
Virgem Maria. Sugere-o o célebre hino
eucarístico que cantamos muitas vezes:
“Ave, verum Corpus, natum de Maria
Virgine” (“Ave, ó verdadeiro Corpo, nas-cido da Virgem Maria”). Peçamos à Mãe
do Senhor que todos os homens possam
saborear a doçura da comunhão com Je-
sus e tornar-se, graças ao pão de vida
eterna, participantes do seu mistério de
salvação e de santidade.
Pe.Josieldo da Silva do Nascimento,
Vigário Paroquial
Na quinta-feira, 23 de junho, cele-
bramos a solenidade de “Corpus Christi”.
De tradição antiqüíssima, esta festa, co-
memorada de modo solene e público,
manifesta a centralidade da Santa Eu-caristia, sacramento do Corpo e Sangue
de Cristo: o mistério instituído na última
Ceia e comemorado todos os anos na
Quinta-Feira Santa, após a solenidade
da Santíssima Trindade.
Neste dia, manifesta-se a todos, cir-cundado pelo fervor de fé e de devoção
da comunidade de todos os batizados, o
Mistério de Amor que nos foi legado por
Cristo, para memorial eterno de sua Pai-
xão. A Eucaristia, realmente, é o maior
tesouro da Igreja, a preciosa herança queo Senhor Jesus lhe deixou. E, assim, a
Igreja conserva a Eucaristia com o máxi-
mo empenho e cuidado, celebrando-a
diariamente na Santa Missa, bem como
adorando-a nas igrejas e nas capelas, le-
vando-a como viático aos doentes quepartem para a vida eterna.
A Eucaristia transcende a Igreja: Ela
é o Senhor que se doa “pela vida do
mundo” (Jo 6,51). Ontem, hoje e sem-
pre, em todos os tempos e lugares, Je-
sus quer encontrar o homem e levar-lhea vida de Deus. Por isso, a transforma-
ção do pão e do vinho no Corpo e San-
gue de Cristo csonstituiu o princípio da
divinização da mesma criação. Nasce,
deste modo, o gesto sugestivo e oportu-
no de levar Jesus em procissão pelasruas e estradas de nossas cidades e co-
munidades. Levando a Santíssima Euca-
ristia pelas vias públicas, queremos
imergir o Pão que desceu do céu na vida
quotidiana da nossa vida; queremos que
Jesus caminhe onde nós caminhamos,que viva onde nós vivemos.
O nosso mundo, as nossas existênci-
as devem tornar-se templo da Eucaristia.
Somos conclamados a viver em santida-
de. Na intimidade com Nosso Senhor Je-
sus Cristo, presente em corpo, sangue,alma e divindade nas sagradas espécies
de pão e vinho, seremos testemunhas vi-
vas de seu amor, de sua misericórdia, a
partir do momento em que vivermos por
Papa pede um projetode nova evangelização
Em uma sociedade como a dehoje, frequentemente marcada pelasecularização, a Igreja tem o dever deoferecer aos homens e mulheres “umrenovado anúncio de esperança”. Foio que disse o Papa Bento XVI no últi-mo dia 30 de maio, ao receber emaudiência os participantes da Plená-ria do Conselho Pontifício para a Pro-moção da Nova Evangelização. Esteorganismo foi instituído no ano passa-do para dar “um princípio operativo”à necessidade de “oferecer uma res-posta particular ao momento de criseda vida cristã”.
“O termo ‘nova evangelização’recorda a exigência de uma renova-da modalidade de anúncio, sobretu-do para aqueles que vivem em umcontexto, como o atual, em que osdesenvolvimentos da secularizaçãotêm deixado pesadas marcas também em países de tradição cristã”, afirmouo Papa em seu discurso. “Sublinhar que neste momento da história a Igrejaestá chamada a realizar uma nova evangelização quer dizer intensificar a açãomissionária para corresponder plenamente ao mandato do Senhor.”
No atual contexto – reconheceu – “a crise que se vive leva consigo ostraços da exclusão de Deus da vida das pessoas” e “de uma generalizadaindiferença em relação à fé cristã, indo até a tentativa de marginalizá-la davida pública”. “Assiste-se ao drama da fragmentação, que não consente emter uma referência de união; ademais, verifica-se frequentemente o fenô-meno de pessoas que desejam pertencer à Igreja, mas que são fortementeinfluenciadas por uma visão da vida que contrasta com a fé.”
“Anunciar Jesus Cristo, único Salvador do mundo, parece ser hoje maiscomplexo que no passado; mas nosso dever é idêntico, como no alvorecerde nossa história”, reconheceu o Papa. “A missão não mudou, assim comonão devem mudar o entusiasmo e a valentia que impulsionaram os Apósto-los e os primeiros discípulos”.
“O Espírito Santo que os alentou a abrir as portas do cenáculo, tornan-do-os Evangelizadores, é o mesmo Espírito que move hoje a Igreja em umrenovado anúncio de esperança aos homens de nosso tempo”. A novaevangelização – indicou – “deverá encarregar-se de encontrar os caminhospara tornar mais eficaz o anúncio da salvação, sem o qual a existência pes-soal permanece em sua contradição e privada do essencial”.
“Também em quem permanece o laço com as raízes cristãs, mas vive adifícil relação com a modernidade, é importante fazer compreender que oser cristão não é uma espécie de traje que se veste de forma privada ou emocasiões particulares, mas algo vivo e integral, capaz de assumir tudo que háde bom na modernidade.” (Fonte: www.zenit.org)
A palavra de Deus ésempre eficaz
Para nós que cremos que as Escri-turas Sagradas foram inspiradas porDeus e que através delas a ação divi-na foi revelada à humanidade não te-mos dúvida de que essa Palavra quan-do proclamada no mundo jamais dei-xa de ser realizada na vida de quemescuta e a põe em prática.
Tantos estão precisando de ummotivo verdadeiro que os façam acre-ditar que vale a pena ser correto e so-lidário com o outro que está faminto,nu, desempregado e sedento da pala-vra de consolo, de compaixão e deesperança.
Por isso é tão importante que nãonos neguemos de proferir as mensagensbíblicas para que elas possam efetivar-se na vida do próximo que tanto precisade discernimento e de orientação cristã.
Quantas vezes no convívio com afamília, com os colegas de trabalho oucom a comunidade fazemos uso dapalavra de Deus que faz com que essa
A VOZ DO PASTOR
pessoa mude de atitude e busque umnovo modo de vida fundamentado nospreceitos cristãos.
Convenhamos que, mesmo saben-do que como cristãos batizados temos amissão de disseminar a palavra de Deus,muitas vezes nos omitimos para não ser-mos incomodados na nossa “vidinha”privilegiada.
Portanto, cabe a nós acordarmos erefletirmos sobre qual tem sido nossapostura de discípulo missionário que aobatizar-se recebeu a responsabilidade delevar a Palavra transformadora de con-duta para construção do Reino já aquina terra.
Exercitemos dessa forma esse tra-balho de evangelização no nosso diaa dia e deixemos que a Palavra se rea-lize na vida de tantos que a escutam eque passam a crer na sua eficácia di-vina.
Pastoral da Comunicação
PARA REFLETIR
Maio-Junho/201112"O segredo do diálogo, está em saber escutar
tanto ou mais do que falar" (autor desconhecido)
JUNHO> 01/06: São Justino, mártir; 02/06: Santos Marcelino e Pedro, mártires;03/06: São Carlos Lwanga e seus companheiros, mártires; 05/06: São Bonifácio,bispo e mártir; 06/06: São Norberto, bispo; 08/06: Santo Efrém, diácono e doutorda Igreja; 09/06: Bem-aventurado José de Anchieta, presbítero; 11/06: São Barnabé,apóstolo; 13/06: Santo Antônio de Pádua (de Lisboa), presbítero e doutor da Igreja;19/06: SANTÍSSIMA TRINDADE; 19/06: São Romualdo, abade; 21/06: São LuizGonzaga, religioso; 22/06: São Paulino de Nola, bispo; 22/06: São João Fischer eSão Tomás More, mártires; 23/06: SS SACRAMENTO DO SANGUE E CORPODE CRISTO; 24/06: NATIVIDADE DE SÃO JOÃO BATISTA; 27/06: São Cirilode Alexandria, bispo e doutor da Igreja; 28/06: São Irineu, bispo e mártir; 30/06:Santos Protomártires da Igreja de Roma.
JULHO> 01/07: SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS; 02/07: Imaculado Coraçãoda Virgem Maria; 03/07: SÃO PEDRO E SÃO PAULO, APÓSTOLOS; 03/07:SÃO TOMÉ, APÓSTOLO; 04/07: Santa Isabel de Portugal; 05/07: Santo Antô-nio Maria Zaccaria, presbítero; 06/07: Santa Maria Goretti, virgem e mártir; 11/07: São Bento, abade; 13/07: Santo Henrique; 14/07: São Camilo de Lellis,presbítero; 15/07: São Boaventura, bispo e doutor da Igreja; 16/07: NOSSASENHORA DO CARMO; 17/07: Bem-aventurado Inácio de Azevedo, presbítero,e companheiros, mártires; 20/07: Santo Apolinário; 21/07: São Lourenço deBrindisi, presbítero e doutor da Igreja; 22/07: Santa Maria Madalena; 23/07:Santa Brígida, religiosa; 24/07: São Sarbélio Makhluf; 25/07: SÃO TIAGO, APÓS-TOLO; 26/07: São Joaquim e Sant’Ana, pais de Nossa Senhora; 29/07: SantaMarta; 30/07: São Pedro Crisólogo, bispo e doutor da Igreja; 31/07: Santo Ináciode Loiola, presbítero. (Fonte: www.santamissa.com.br)
Calendário Litúrgico
