Senhorio de Jesus - Apostila de Formação - Escola Santo André

José H. Prado Flores

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2 SENHORIO DE JESUS Opcional

Registro de Propriedade Intelectual ©

03-2003-020710341200-01

Tradução

Vilma Marli Stanislavski da Silva

Revisão

Katia Frederica Medeiros e Lena Mantovani

Página WEB: www.evangelizacion.com

Escritório nacional das Escolas de Evangelização Sa nto André

Correio eletrônico: [email protected] Telefone: (27) 3222 0644

Opcional SENHORIO DE JESUS 3

CONTEÚDO

I. VISÃO PANORÂMICA DO CURSO

1. Objetivo

2. Enfoque

3. Metodologia

4. Síntese Conceitual e Mapa Panorâmico

II. TEMÁRIO DO CURSO

Apresentação

1. Bens materiais

2. Administradores temporários

3. Administradores honrados

4. Para quem e para quê são os dízimos

5. Quem, como, onde e quando pagar

6. Administradores astutos

7. Bênçãos por ser bom administrador Conclusão: pedido secreto da Sunamita

III. RESUMO LOGÍSTICO DO CURSO

1. Calendário

2. Material

3. Anexos



I. VISÃO PANORÂMICA DO CURSO

1. OBJETIVO Como sermos administradores honestos e sagazes com os bens que nos foram confiados.

2. ENFOQUE Mostrar aos participantes como serem administradores honestos e perspicazes.

3. METODOLOGIA Didática e Pedagogia: o curso deve ser motivador e testemunhal.

Vínculos Pedagógicos:

• Analogia: estamos de passagem por este mundo.

• Mapa Panorâmico.

Desafio Conceitual: o Novo Testamento e os dízimos.

4. SÍNTESE CONCEITUAL E MAPA PANORÂMICO Em primeiro lugar vamos partir do princípio de que todos os bens pertencem a Deus, inclusive

nós mesmos lhe pertencemos. Nós não somos mais que simples administradores, bons ou maus, somos administradores temporários que um dia deverão prestar contas a Deus. Como cumprir com as duas qualidades mais importantes de um administrador:

• Honrado: não roubar o patrão. Pagar o que lhe corresponde.

• Eficaz (sagaz): ser produtivo para ser promovido. Para quem e para quê o dízimo deve ser usado? Como, onde e quando pagá-lo? Deus responde com generosidade a quem colabora na extensão de sua Palavra.

� Acompanha-se com a exploração do Mapa Panorâmico da seguinte página.


SENHORIO DE JESUS

DEUS QUER ADMINISTRADORES HONRADOS, MAS NECESSITA DE ADMINISTRADORES SAGAZES

1. Bens materiais SENHORIO DE JESUS 7

II. TEMÁRIO DO CURSO

APRESENTAÇÃO a. Analogia

Um rico empresário norte-americano, possuidor de muitos bens, mas insatisfeito porque não se sentia feliz, empreendeu uma longa viagem para visitar um chinês sábio do outro lado do deserto de Gobi. O americano levava sua câmara fotográfica e um chapéu para proteger-se do inclemente sol da região. Após muitos dias de caminhada, encontrou a pequena casa na qual o sábio morava. Encolheu-se para passar pelo pequeno arco, pois nem porta tinha. Para sua surpresa, dentro da casa estava sentado o velho sábio em meditação. Na única sala havia uma cama muito simples, uma mesa, uma cadeira de madeira e uma lâmpada de querosene. - Bem-vindo, filho, entre na sala de espera da felicidade. - Sim – respondeu, muito desconcertado, uma vez que esperava toalhas de mesa persas, finos mármores e candelabros de prata, marcas de um sábio tão famoso. - É certo que o senhor tem a fórmula para ser feliz? - perguntou o magnata americano. O sábio não lhe respondeu, mas esboçou um franco sorriso do mais profundo de seu ser.

- Mas... - disse o empresário americano desconcertado – mas, onde estão os seus móveis? O sábio chinês levantou os ombros e perguntou: - Onde estão os seus? O empresário respondeu com lógica: - Estou aqui apenas de passagem, não havia necessidade de trazê-los para esta viagem. Carregá-los, seria muito caro e pesado. Então, o chinês sábio respondeu: - Eu também estou de passagem por aqui, por isso viajo pela vida livre de bagagem.

? Desafio: Quais são os móveis que mais pesam para você na viagem da vida?

b. Apresentação e localização do curso dentro do Pr ograma de Formação

Talvez já tenhamos entregado a Deus o nosso pecado e até acreditamos que Ele tenha nos perdoado.Também fazemos orações e lemos a Bíblia diariamente, inclusive conhecemos a Palavra de Deus que afirma:

Porque, se confessares com tua boca que Jesus é o Senhor e creres em teu coração que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo: Rom 10, 9.

Porém, para vivermos a salvação de Deus devemos confessar seu senhorio em cada aspecto de nossa vida. Isso significa caminharmos de fé em fé (Rom 1, 17), ou seja, na medida em que declaramos com fé, Jesus como Senhor de uma área de nossa vida, experimentamos sua salvação aí também.

8 SENHORIO DE JESUS 1. Bens materiais

Talvez falte um aspecto fundamental que precisamos conhecer � para que Jesus seja realmente o Senhor de toda a nossa vida. � Até hoje você não tem culpa se não tem feito, pois não sabia, mas neste curso você conhecerá um território que deve entregar e submeter ao Senhorio de Jesus. Portanto, este curso é para aqueles que pretendem entregar ao Senhor a última área da sua vida. Se alguém não estiver disposto a entregar-se ao Senhor será melhor não seguir adiante. Contudo, se você quer e se interessa, “aperte o cinto”, porque � uma vez que o curso começar, você já não poderá mais sair � (a porta será trancada). Trata-se de um curso que mudará aspectos importantes de nossa vida. Veremos nossa relação com as coisas materiais, com a criação e com a natureza, para vivermos a verdadeira liberdade de filhos de Deus, pois somos administradores de tudo isso. Em outras palavras, aprenderemos a forma correta de administrar os bens materiais.

c. Objetivo do Curso e Desafio Conceitual

No livro do Gênese, Deus criou o homem e confiou-lhe a criação inteira. Aqui temos um dos primeiros ensinamentos da Bíblia: somos administradores dos bens do Senhor e um dia Ele nos pedirá conta. Você está à frente de uma grande oportunidade de ser reconhecido e promovido pelo fato de ser um bom administrador. Talvez este curso deveria ser chamado: “Como chegar a ser grandes executivos, bem-sucedidos e felizes, por meio de sete fáceis lições”. � Garantido pela Palavra de Deus. �

Vamos aprender como sermos bons administradores dos bens que o Senhor nos confiou. A Bíblia nos conta a situação de cinco administradores:

RELATO ESTE CURSO SERVIRÁ PARA:

1. Administrador injusto (Lc 16, 1-8)

Um administrador que é demitido porque roubava do seu patrão.

Saber o que fazer nas últimas 24 horas antes de perder a administração e de chegar à auditoria.

2. Rico indolente (Lc 16, 19-31)

Só se beneficiava de seus bens e ignorava as necessidades de Lázaro.

Tomar medidas imediatas, pois amanhã pode ser tarde demais.

3. Figueira estéril (Lc 13, 6-9)

Foi plantada, mas não produzia fruto e já havia passado três anos. O dono decidiu cortá-la, porém o vinhateiro intercedeu e pediu mais um ano de prazo para fazê-la produzir. A oportunidade foi concedida.

O vinhateiro vai cuidar e preparar você para que neste ano produza fruto. Foi estendido o prazo para você produzir fruto. Por isso, cuide-se para que não aconteça com você, o mesmo que aconteceu com a figueira que só tinha folhas, mas não dava fruto e, por essa razão, foi amaldiçoada e secou até à raiz. (Mt 21, 19; Mc 11,20).

4. Judas

Judas era o encarregado da administração material da comunidade apostólica, mas não era honrado e roubava o dinheiro. Seu afã pelo dinheiro fez com que vendesse o Mestre por 30 moedas de prata.

Aprenderemos a ser administradores honrados e fiéis à confiança que Deus depositou em nós.


5. Servo bom e fiel

O dono da fazenda confia os seus bens a vários servos. Um deles se sobressai porque fez aumentar os bens.

Não basta ser honrado e não roubar. É preciso ter astúcia para multiplicar os bens de nosso Senhor.

Desafio Conceitual Por que Jesus pagava o dízimo se no Novo Testamento não manda fazer?

d. Justificação do título do curso

Este curso se chama “Senhorio de Jesus” porque Deus é o dono de tudo e de todos; especialmente de nós mesmos. Para que Jesus seja Senhor devemos entregar-lhe 100% porque se damos 50% ou, inclusive 99.9 %, o Mestre não aceita. É um Senhor muito exigente e quer tudo ou nada. Hoje veremos o que nos falta entregar. Deus não olha quanto damos, mas com quanto ficamos. Por isso, a viúva do Evangelho deu mais do que os ricos que entregavam muito (Mc 12, 41-44; Lc 21, 1-4). Hoje descobriremos o segredo para que nossa oferenda ao Senhor seja um verdadeiro sacrifício: entrega total de todas as áreas da nossa vida. O Senhor nos adverte:

Conheço tua conduta: não és nem frio nem quente. Oxalá fosses frio ou quente! Assim, porque és morno, nem frio nem quente, estou para te vomitar de minha boca: Ap 3, 15-16.

Existem três grupos de pessoas diante de Deus: os quentes, os mornos e os frios. Vamos medir nossa temperatura: Frio: 0. Morno 1-99. Quente: 100. Enquanto você não entregar 100 % da sua vida ao Senhor, será considerado morno. Contudo, o mais importante não é o que damos, pagamos ou compartilhamos, mas se realmente nos entregamos ao Senhor. Paulo reconhece a generosidade dos cristãos de Corinto ao participarem da coleta em favor dos irmãos necessitados.

� Ler 2Cor 8, 2-5.

Este curso se chama “Senhorio de Jesus” porque nos ensinará a proclamar o senhorio de Jesus no campo dos bens materiais, pois Jesus deve entrar não só no coração de uma pessoa, mas também no bolso. A Palavra de Deus afirma que quem confessa Jesus “Senhor” da sua vida será salvo.

? Desafio:

Há uma área que me falta submetê-la ao senhorio de Jesus para experimentar a salvação?

e. Conteúdo do curso e exploração do Mapa Panorâmic o

Em primeiro lugar veremos que todos os bens pertencem a Deus, inclusive nós mesmos o pertencemos (Tema 1). Nós somos simples e temporários administradores e um dia Deus nos pedirá conta (Tema 2). Como cumprir com as duas virtudes fundamentais de um administrador:

• Honrado: não rouba o patrão (Temas 3, 4 e 5).

• Astuto: ser produtivo (Tema 6).


As vantagens e desvantagens de ser bom ou mau administrador (Tema 7). Deus responde com generosidade àquele que colabora na difusão de sua Palavra.

f. Atividade para conhecer o nível cultural dos par ticipantes

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ATIVIDADE TERMÔMETRO: Ta l en tos

Objetivo: Conhecer o grau de interesse dos participantes e motivá-los com o tema do curso. Motivação: Este tema repercute não só nesta vida, mas também na vida eterna. Procedimento: Dramatizar a parábola dos talentos (Mt 25, 14-30), com personagens reais: Um homem sai de viagem e confia seus bens a três servos: a um, cinco milhões, a outro, dois e ao terceiro, um milhão, segundo as capacidades de cada um. Ao retornar pede contas:

• O primeiro ganhou mais cinco milhões.

• O segundo ganhou mais dois.

• O terceiro enterrou o dinheiro, se desculpa e joga a culpa no patrão. Os participantes tomam o lugar do patrão e expressam uma postura ante cada um dos servos. Ensinamento: Pode nos acontecer o que aconteceu com algum desses servos.

g. Motivação

Deus confiou alguns talentos a cada um de nós. Podemos ser bons, medíocres ou maus administradores. Infelizmente chegou mais gente ao curso do que esperávamos. Diante disso, precisamos selecionar e até purgar o grupo.

• Os que queiram ser maus administradores não necessitam deste curso.

• Nos medíocres não estamos interessados.

• Devem ficar apenas os que desejam ser bons, honrados e astutos administradores. Aos outros nós regressaremos o dinheiro da inscrição.

Deus prefere zero porcento a noventa e nove porcento. Se eu confessar que Jesus é meu Senhor, serei salvo!

h. Fechamento motivador e alusão à analogia

Estamos de passagem por este mundo. Saber que um dia morreremos não é para nos desanimar ou nos assustar, mas para valorizar as coisas materiais em sua justa medida.

? Pergunta: Quais são os móveis mais pesados para você na viagem da vida?

i. Crédito

Este curso foi reproduzido originalmente pelo Juan Carlos Ortiz, Pastor Pentecostal. Hoje em dia, com a sua permissão, o apresentamos estruturado e de forma pedagógica para que seja possível reproduzir.


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BENS MATERIAIS

1. O B J E T I V O

Conscientizar os participantes de que no Reino dos Céus todos os bens, inclusive nós mesmos, pertencemos a Deus.

2. I D É I A C H A V E

Tudo o que existe pertence a Deus.

3. M E T O D O L O G I A

a. Didática e Pedagogia

O curso está apoiado na Palavra de Deus, por isso, tem autoridade divina. Este tema pode ser dividido em duas sessões de 45 minutos.

b. Tempo

90 minutos.

4. D E S E N V O L V I M E N T O D O T E M A

A . I N T R O D U Ç Ã O

a. Evocação

Qual é a pessoa mais rica que você conhece neste mundo?

b. Apresentação e localização do tema

Neste tema responderemos a pergunta: “A quem pertencem os bens materiais?”. Existem duas visões sobre a propriedade dos bens materiais que devemos considerar:

• Teoria capitalista liberal (chamada também de Liberalismo).

• Teoria do coletivismo marxista. Porém, neste tema, veremos o que a Palavra de Deus declara com relação aos bens.

c. Objetivo do tema e motivação

Este tema é importante não só para esta vida, mas também para a vida eterna.

B . C O R P O D O E N S I N A M E N T O

a. Capitalismo liberal: os bens são privados e excl usivos do indivíduo

O capitalismo liberal sustenta que os bens são de quem trabalha ou compra.


As riquezas pertencem àqueles que as ganham. Quem trabalha muito e ganha muito, tem muito. Diante disso, pode ter tanto quanto queira, ou seja, sem limites, e usá-lo a seu livre arbítrio. Como conseqüência nasce a atitude de que, se as coisas são minhas, posso fazer o que quiser com elas: dar de presente, vender ou destruir. No capitalismo liberal, o indivíduo é dono absoluto das coisas e inclusive tem direito de excluir os outros dos bens. Com isso, surge a ambição de sempre querer possuir mais, mesmo que para obter o que almeja necessite fazer trapaças, corromper, roubar e até pisotear a dignidade das pessoas e dos povos.

Conseqüências:

O Liberalismo conduz a uma disparidade tremenda entre pessoas e países, ricos cada vez mais ricos, pobres cada vez mais pobres. Como resultado nos encontramos numa sociedade com terríveis desigualdades e injustiças sociais que clamam ao céu. O Liberalismo propicia a avareza, a injustiça e o empobrecimento da maioria. Gera guerras por interesses econômicos e grandes monopólios opressores.

Exemplo: Duas estátuas: No leste dos Estados Unidos, paladino do capitalismo, levantou-se a Estátua da Liberdade, que, por infelicidade, muitas vezes justifica o Liberalismo. Contudo, também deveria ser construída a estátua da responsabilidade no oeste desse país.

No Liberalismo capitalista a propriedade privada é absolutista, e não leva em consideração a responsabilidade social. Isso conduz as pessoas a uma desobrigação social, ou seja, tudo é justificável como forma de se obter o que quer e os outros não me interessam. Além disso, é melhor que os impostos, que beneficiam a sociedade, não sejam pagos, pois dessa maneira tem-se mais. Quando o capital rege a sociedade, é possível comprar o trabalho dos outros e beneficiar-se com o suor alheio.

Exemplo: Fábrica de automóveis: Um grupo de empresários contribuiu com um capital de cinco milhões e escolheu cem operários para trabalhar na empresa. Cada operário ganha um salário mínimo, mas os proprietários ganham milhões. O capital compra a mão de obra, explora o trabalhador e fica com todo o lucro.

Deus disse a Adão: “Com o suor de teu rosto comerás teu pão.”, mas o capitalista o transforma em: “Com o suor do rosto do teu irmão comerás o teu pão”. Inclusive, justifica-se ao dizer que “aquele que não manipula, não avança” e “aquele que primeiro pega, pega duas vezes”, porque “cada um se coça com as suas próprias unhas”. O dinheiro se converte num deus a quem a pessoa serve, busca e de quem depende. Trata-se de um ateísmo prático, pois passa a acreditar em um falso deus e exclui o Deus verdadeiro já que ninguém pode servir a dois senhores (Lc 16, 13). Isto mesmo se estende:

• Nos países ricos que compram matéria-prima barata, a industrializam e depois vendem-na a preços absurdos. Por exemplo: O café dos agricultores colombianos é comprado a 30 centavos de dólar o quilograma. Depois misturam diferentes variedades de grãos e os vendem de 7 a 10 dólares o quilograma. É uma injustiça do sistema capitalista.

• Na globalização: os países globalizadores submetem os países globalizados à escravidão através de multinacionais vorazes e de grandes monopólios. É o colonialismo do século XXI.


b. Coletivismo marxista: os bens pertencem à socied ade

Propriedade coletiva, administrada pelo Estado

Os marxistas afirmam que os bens não são do indivíduo, mas da sociedade. Assim, o Estado os distribui de acordo com as necessidades de cada um e a propriedade privada não existe. O Estado distribui responsabilidades, trabalho e “benefícios” às pessoas sem diferença de classes sociais. No entanto para obtê-lo, deve-se estabelecer uma “luta de classes” através da qual os desprovidos arrancam e tiram seus bens dos que têm, com o pretexto de alcançar uma sociedade igualitária. A luta de classes, engendrada pelo ressentimento, pela inveja e pelo rancor, não procura uma superação pessoal, mas que o outro desça e não tenha. O indivíduo perde sua liberdade e lhe é negado o direito a uma propriedade privada, uma vez que todos os bens de produção pertencem ao Estado. O marxismo proclama abertamente: Deus não existe. Deus é substituído pelo Estado.

Conseqüências (Cuba):

O ser humano perde a liberdade, motivação e responsabilidade e vive em clima de medo e apatia. Há poucos privilegiados no sistema marxista, os quais oprimem os pobres, que a cada dia aumentam.

Exemplo: Fidel Castro ama tanto os pobres que os multiplica.

Síntese:

Ambos os sistemas parecem antagônicos, mas são intrinsecamente ateus e antievangélicos:

• No liberalismo se vive um ateísmo prático, como se Deus não existisse. O deus é o dinheiro e os bens materiais.

• No coletivismo marxista há um ateísmo formal onde a existência de Deus é negada. Ambos estão profundamente marcados e selados pelo pecado e pela injustiça. Esses sistemas vão contra a dignidade do ser humano e o escraviza.

c. Reino de Deus: Deus é dono de tudo

1º Fundamento bíblico

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ATIVIDADE DOS PARTICIPANTES: En t ron i zação da Pa lav r a

Objetivo: Dar lugar e autoridade à Palavra de Deus. Motivação: Já vimos duas teorias humanas sobre os bens deste mundo. Agora veremos o que fala a Palavra de Deus. Procedimento: Entronizar e reconhecer a autoridade da Palavra. Conclusão: Palavra, nós estamos a frente de dois sistemas anti-humanos e injustos. Você, Palavra, o que nos diz? Nós nos comprometemos a escutar, a acreditar e a viver o que Deus nos diz através da sua Palavra.


A Escritura afirma com toda transparência: Do Senhor é a terra e o que nela existe, o mundo e os seus habitantes: Sal 24, 1.

A Palavra de Deus declara que tudo pertence a Deus, inclusive os seus habitantes.

• O céu e a terra. O céu e tudo quanto nele revoa, a terra e todo ser vivente, pertencem ao Senhor Deus.

É a YHWH teu Deus que pertencem os céus e os céus dos céus, a terra e tudo o que nela existe: Deut 10, 14.

Tudo o que há nos céus: galáxias, planetas, oxigênio, ozônio e ventos, pertencem a Deus. Tudo o que há na terra: madeiras, mantos petrolíferos, rios, cascatas e até a “irmã água” , como dizia São Francisco, pertencem ao Senhor. Por isso, não pertencem a um indivíduo nem ao Estado. Deus é o dono do céu e da terra.

• O ouro e a prata. A mim pertence a prata! A mim pertence o ouro! Oráculo de YHWH dos Exércitos: Ag 2, 8.

Deus fez gerar os metais no seio da terra, ou seja, eles pertencem ao Senhor. Portanto, todo o ouro da Suíça e todas as minas da terra pertencem ao Criador.

? Desafio: Inclui as jóias, os anéis e até os dentes de ouro que trazemos?

Portanto, o dinheiro que está respaldado pelo ouro, não é dos bancos nem dos investidores.

• Os animais. Não vou tomar um novilho de tua casa, nem um cabrito de teus apriscos; pois são minhas todas as feras da selva, e os animais nas montanhas, aos milhares; conheço as aves todas do céu, e o rebanho dos campos me pertence: Sal 50, 9-11.

Você não pode dispor de nenhum animal a seu livre arbítrio. Não é honesto enjaular os pássaros do céu, tirar os peixes do mar para colocá-los em aquários, muito menos caçar ou maltratar. Não é legítimo caçar por esporte. É humano matar um touro para divertir a uma multidão sedenta de sangue? Os animais pertencem ao Senhor. Se fôssemos conscientes disso, não haveria necessidade de sociedades protetoras de animais, pois os respeitaríamos e poderíamos chamar o lobo de “irmão lobo” como São Francisco fazia.

Exemplo: Certa vez eu estava no parque com minha filha de três anos que encontrou uma correição de formigas trabalhando. Instintivamente ela gritou e começou a pisoteá-las. Expliquei que não era correto matar esses insetos, pois pertenciam ao Papai do Céu. A partir disso, ela ama e cuida dos bichinhos. O problema agora é outro, pois ela quer ter todos os animais do Senhor em casa: um cão, um hamster, esquilo etc.

• Israel é o povo de Deus. Israel pertence a Deus de uma forma especial. Isso acontece por duas razões:

o Eleição: Deus o escolheu dentre todos os povos da terra (Deut 7, 7). o Aliança: Deus se uniu a Israel e agora é SEU povo. Deus o fez seu e o chama: seu

rebanho (Sal 80, 2), sua vinha (Is 5, 1), seu filho ( Ex 4, 22) e sua esposa (Os 2, 4 ).

• Nós também pertencemos a Deus por dois motivos: o Por nos criar: como todas as outras criaturas (Is 45, 12).


o Por nos redimir: comprados pelo preço do sangue de Jesus (1Cor 6, 20). Pagou alto preço pelo vosso resgate; glorificai, portanto, a Deus em vosso corpo: 1Cor 6, 20.

Exemplo: Barquinho de madeira construído por um homem. Um homem perdeu seu barquinho no rio. Um menino o encontrou e começou a brincar com ele. O senhor, depois de muito tempo em busca do dito objeto, o reconheceu e o comprou do menino. Agora o barquinho lhe pertence por duas razões: porque ele o fabricou e porque o comprou.

Nem sequer somos donos de nós mesmos. Nosso ser, nossa vida e até a nossa morte, não nos pertencem. Portanto, não temos o direito de tirar a vida. Matar-se não só no sentido de suicídio, uma vez que há outras formas de nos autodestruir como o alcoolismo, o tabagismo, as drogas, a gula e o trabalho excessivo, que podem acarretar em um enfarte. Se nem nós nos pertencemos, muito menos as coisas materiais nos pertencem. A comunidade, a paróquia e a Igreja também não nos pertencem; são do Senhor.

2º Quatro provas de que tudo pertence a Deus

Prova 1: Ele fez todas as coisas do nada (2Mac 7, 28; Jo 1, 1-3)

Deus não pediu algo emprestado a alguém para criar, mas com sua Palavra poderosa fez todas as coisas. � Tudo pertence completamente a Deus. �

Eu te suplico, meu filho, contempla o céu e a terra e observa tudo o que neles existe. Reconhece que não foi de coisas existentes que Deus os fez: 2Mac 7, 28.

Deus é o criador total e absoluto do universo. Não pediu licença, nem pegou algo de algum lugar e, muito menos comprou a matéria-prima para fazer as coisas. Sua Palavra, viva e eficaz, tudo criou.

No princípio era o Verbo... Tudo foi feito por meio dele e sem ele nada foi feito: Jo 1, 1-3. Se Deus fez o mundo, então sua é a terra. Isso não é de indivíduos isolados, menos de uma ou de outra sociedade.

Exemplo: Se eu escrever um livro, esse livro é meu porque eu o concebi e o criei.

Está comprovado que Deus criou todas as coisas, pois a criação inteira tem a marca de seu fazedor:

YHWH, Senhor nosso, quão poderoso é teu nome em toda a terra! Ele divulga tua majestade sobre o céu! …Quando vejo o céu, obra dos teus dedos, a lua e as estrelas que fixaste... YHWH, Senhor nosso, quão poderoso é teu nome em toda a terra!: Sal 8, 2. 4. 10.

Exemplo: Pintura de Rembrandt. Recentemente foi descoberta uma pintura de Rembrandt que estava abandonada em uma adega. Não tinha a assinatura do autor, mas o estilo e os contrastes de luzes e sombras, certificavam que era do famoso artista holandês. Assim também a terra inteira, a natureza e o céu levam um selo de Deus, seu criador.

A realidade invisível - seu eterno poder e sua divindade - tornou-se inteligível, desde a criação do mundo, através das criaturas: Rom 1, 20.

Além disso, tudo foi “muito bem feito”, porque o fez para si. Deus viu tudo o que tinha feito: e era muito bom: Gen 1, 31.


Infelizmente estragamos o mundo com a contaminação, enfermamos os mares com resíduos nucleares, destruímos os bosques e superaquecemos o planeta com tanta fábrica. O armamento atômico ameaça extinguir esse belo mundo.

Prova 2: Deus nunca cedeu nem presenteou alguém com os seus direitos

Quando “fulano” vende um terreno para “sicrano”, vão ao cartório para que o mesmo seja registrado: o senhor Fulano, de agora em diante será chamado “o vendedor” e o senhor Sicrano de “o comprador”. “O vendedor se compromete a... e o comprador se compromete a...”. Alguma vez Deus vendeu seu direito de propriedade? Quem tem alguma escritura que conste que Deus lhe vendeu um terreno? Não há contrato algum que diga: “Deus, o vendedor, vende seu terreno a Lula da Silva, Bush, João ou Maria dos Santos”.

Exemplo: A história de seu terreno é a seguinte: há muitos anos umas tribos nômades que vinham do norte a procura de lugares mais calorosos, passaram por aqui. Alguns gostaram dessa região e Deus permitiu que eles a habitassem. Não havia cercas, arames farpados, nem placas de “propriedade privada”, pois viviam em harmonia entre eles e com a natureza. Eram nômades e viviam com a liberdade do vento. Mas no século XVI vieram os conquistadores e dominaram todas essas regiões com armas e dividiram tudo a seu bel-prazer. Retiraram e destruíram os indígenas. Através da força, apropriaram-se desse terreno e lançaram fora os antigos moradores. Fizeram cercas e uma vez empossados, o rei da Espanha deu o certificado de propriedade. Com o selo de Felipe II oficializaram as injustiças e “legalizou-se” a compra-venda de terrenos roubados. No Brasil, foram os portugueses que invadiram essa terra e fizeram dela o que quiseram.

Logo após, esse território roubado foi subdividido e mais tarde foi fracionado. Puseram portas de ferro e venderam por um preço muito elevado. Atualmente, parte daquele primeiro roubo pertence a você. Assim, o seu terreno é roubado.

? Pergunta: Você sabe o que acontece com os que compram artigos roubados?

Atenção porque sua propriedade está fixada sobre uma arbitrária injustiça.

� Deus não vendeu nem entregou o seu direito de propriedade a alguém. �

Prova 3: Deus zela por sua propriedade. O ano sabático e o ano do jubileu.

• Ano sabático: cada sete anos. Como sinal de que a terra pertence a Deus e a zela, a cada sete anos ela precisa descansar.

Fala aos israelitas: Quando entrardes na terra que eu vos dou, a terra guardará um sábado para YHWH: Lev 25, 2.

A terra pertence a Deus e por isso se preocupa em dar-lhe descanso.

• Ano do jubileu: a cada sete anos sabáticos. A cada 50 anos era celebrado “o ano do jubileu”. Se alguém vendesse ou comprasse um terreno, podia trabalhá-lo até o seguinte ano jubilar. Nesse ano, o terreno era retornado às mãos de seu antigo dono. Por que não podia vender uma terra para sempre? O Senhor responde:

A terra não será vendida perpetuamente, pois que a terra me pertence: Lev 25, 23. Atualmente, isso pode parecer para nós como uma enorme injustiça: “Por que tenho que devolver o que comprei e paguei?” A resposta é: “Porque ninguém pode vender o que não lhe pertence”. Só Deus tem direito de fazer isso porque a terra é sua. Ele pode dispor e nós não.


Prova 4: Dá manutenção a sua propriedade.

A prova de que tudo é do Senhor é que Ele mantém todas as coisas e renova sua criação.

Exjemplo: Compra e venda de automóvel Se você vender o seu automóvel, já não mais se preocupará em fazer a manutenção, trocar o óleo do motor, calibrar os pneus ou pôr novas calotas. Quem comprou é que fará isso.

Deus a cada ano renova a terra com a primavera e envia chuva para que a mesma produza fruto. Se não fosse Ele, quem a cuidaria? Os homens já teriam acabado, mas Deus faz até o impossível para manter o sistema ecológico, para renovar a água nos mananciais e os processos de fotossíntese para oxigenar o ambiente. Sabemos que Ele está trabalhando horas extras para fechar o buraco de ozônio na Antártida. Ele põe vida nas sementes, pois nós não somos capazes.

Ejemplo: Semente de laboratório Em um laboratório inglês produziram uma semente de trigo idêntica a natural. Não havia forma de distinguir uma da outra. Contudo, ao plantar, não germinou. Deus põe a vida nas sementes. Se não fosse propriedade sua, não cuidaria nem a faria produzir.

C . C O N C L U S Ã O

a. Resumo

Os bens materiais não pertencem ao indivíduo nem à sociedade. Tudo pertence a Deus, inclusive nós mesmos pertencemos a Deus e, se o pertencemos, tudo o que é nosso, a Deus pertence.

Exemplo: O servo fiel e o filho astuto Um homem muito rico teve apenas um filho que se foi da casa. Diante disso, ele era atendido pelo seu servo que também o cuidou com muito esmero em sua doença e em seus últimos dias de vida. Entretanto, o jovem não foi nem sequer visitar o pai no seu leito de morte. Percebendo que a vida chegava ao final, o doente ancião fez o seu testamento e deixou tudo nas mãos de seu servo fiel. Porém não esqueceu seu filho e deixou uma única opção: “Meu filho, você pode escolher uma propriedade entre todas as minhas propriedades”. O filho, astutamente, disse: “Eu quero o servo de meu pai”. Em síntese, tudo o que pertencia ao servo se tornou propriedade do filho.

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Nós pertencemos a Deus e tudo o que consideramos nosso pertence igualmente a Ele.

Tanto os bens quanto nós, pertencemos a Deus

b. Fechamento

Nada nos pertence porque até nós mesmos pertencemos a Deus.

c. Oração final

Oração: Senhor Jesus, hoje reconheço e declaro que eu pertenço totalmente a você, porque o Senhor me criou e comprou-me ao preço de seu sangue precioso. Jesus, como eu sou seu, tudo o que considero meu, a você pertence. Quero ser totalmente seu e de mais ninguém. Portanto tudo o que é meu, também pertence a você.


• Meu trabalho É seu, Senhor.

• Meus filhos É seu, Senhor. (São seus, Senhor)

• Meu dinheiro É seu, Senhor.

• Minha casa ou apartamento É seu, Senhor.

• Minhas economias e investimentos É seu, Senhor. (São seus, Senhor)

• Meu corpo e minha alma É seu, Senhor. (São seus, Senhor)


1. BENS MATERIAIS

A. DOIS SISTEMAS INJUSTOS

B. REINO DE DEUS: TUDO PERTENCE A DEUS

TODOS OS BENS PERTENCEM A DEUS; INCLUSIVE NÓS MESMOS PERTENCEMOS A ELE

2. Administradores temporários SENHORIO DE JESUS 21

2

ADMINISTRADORES TEMPORÁRIOS

1. O B J E T I V O

Aprender que somos administradores temporários.


Ser administrador não é optativo, mas podemos ser bons ou maus administradores.



A transitoriedade de nossa administração. Que os participantes se identifiquem com os protagonistas dos exemplos bíblicos.

b. Tempo

45 minutos.



a. Evocação

Como se sentiria se hoje despedissem você de seu trabalho? Alguns participantes respondem.


Se Deus é o dono de tudo, qual é o nosso lugar neste mundo?


Mostrar nosso papel em relação aos bens deste mundo. Sermos administradores até o dia em que o Senhor pedir conta da nossa administração. Este tema economiza grandes problemas nesta e na outra vida.


Como Deus é o dono absoluto de tudo o que existe, inclusive de nós mesmos, então, somos simples administradores. Vejamos o que nos diz a Palavra no livro do Gênese a qual esclarece desde o princípio o nosso papel neste mundo:

22 SENHORIO DE JESUS 2. Administradores temporários

YHWH Deus tomou o homem e o colocou no jardim de Éden para o cultivar e o guardar: Gen 2, 15.

Deus dá duas recomendações para o homem: cultivar e cuidar de seus bens. Em outras palavras, estabeleceu-o como administrador da criação.

Que é que possuis que não tenhas recebido? E, se recebeste, por que haverias de te ensoberbecer como se não o tivesse recebido?: 1Cor 4, 7. Considerem-nos os homens como servidores de Cristo e administradores dos mistérios de Deus: 1Cor 4 1-2.

a. O que é um administrador

��

ATIVIDADE DOS PARTICIPANTES: Perfil do administrado r

Objetivo: Definir o que é um administrador. Motivação: Vamos definir o perfil de um administrador. Procedimento: Divide-se o grupo de participantes em seis subgrupos.

ANEXO 1: Perfil do administrador Cada grupo preenche uma parte do anexo 1 e apresenta em uma cartolina.

Conclusão: O administrador não é dono daquilo que administra.

Já temos o perfil de um administrador, entretanto, o mais importante é sermos bons administradores. Nota: se o grupo de participantes não escolheu as características de honesto e eficaz (sagaz ou astuto), o pregador afirma que para ele essas são as principais características de um bom administrador.

b. Cinco exemplos de administradores na Bíblia

A Palavra apresenta diferentes aspectos para distintos administradores.

1º Os trabalhadores da vinha

� Leer Mt 21, 33-41.

Síntese ou explicação

O dono confiou em seus empregados e arrendou-lhes a vinha (não a deu de presente). Fez um contrato com os arrendatários.

• Eles fizeram a vinha produzir, mas não cumpriram com o pagamento da renda.

• Associaram-se para roubar a herança, matando o herdeiro. Foram eficazes, pois fizeram a vinha dar frutos, mas isso não foi suficiente. Deveriam ser honrados.

Conseqüências

Serão duramente castigados não pela falta de eficiência, mas porque eram ladrões. Terão uma morte miserável e a vinha será arrendada a outros trabalhadores mais honrados.


Aplicação

? Pergunta: Quem quer ter uma morte miserável? Aqueles que roubam de seu senhor.

2º O que esbanjava e roubava os bens de seu senhor (Lc 16, 2-10)

� Ler Lc 16, 2-10.


Este administrador parecia ser muito eficaz, mas roubava de seu patrão.

Conseqüências

O patrão descobriu e o removeu do cargo. Dá-lhe um curto tempo para que entregue todas as contas e o exonera. Diante disso, o empregado já não conseguirá manter o seu nível de vida. Usa da astúcia para prevenir o seu próprio futuro.

Um dia vão pedir contas para você.

3º Três administradores diferentes: parábola das m inas

Imediatamente após a passagem de Zaqueu que roubava os outros, Jesus apresenta a história de outros administradores.

� Ler Lc 19, 12-13. 15-16.


Embora foi entregue a mesma quantidade a cada um como na parábola dos talentos e todos tiveram a mesma oportunidade, há algumas diferenças substanciais:

• Um era bom e ganhou dez vezes mais. Esse não só retorna ao seu patrão o que recebeu, como entrega mil porcento mais.

• Outro era medíocre: ganha cinco vezes mais. Retorna o que recebeu e entrega mais quinhentos porcento.

• Outro era mau: não trabalhou nem investiu. Só retorna o que foi confiado a ele e sem juros.

Conseqüências

Aquele que trabalhou e fez produzir, o Senhor o promove. Aquele que não trabalhou, por ser preguiçoso, tira o pouquinho que tinha. Do mau é tirado o que tinha e é entregue ao bom. Nada é entregue ao medíocre; ele não é considerado.

Aplicação

O Senhor entregou para nós um capital de bens materiais e espirituais. Um dia precisaremos retorná-los. O menor valor que Ele nos exige é que retornemos este capital com juros. Podemos ser bons, medíocres ou maus administradores.


4º O mau rico

� Ler Lc 16, 19-31.


Usa dos seus bens só para benefício pessoal e não partilha sequer aquilo que cai de sua mesa. Entretanto, depois que morre, quer trabalhar na obra missionária: “Pai Abraão, por favor, envia Lázaro até a casa de meu pai, pois tenho cinco irmãos; que leve a eles seu testemunho, para que não venham eles também para este lugar de tormento”. Abraão, porém, respondeu: “Que zeloso você está agora e, inclusive, deseja enviar missionários a Terra. Isso você deveria fazer em vida, com o seu dinheiro, agora já é tarde”. Não soube aproveitar a oportunidade no devido tempo.

Conseqüências

Sofre um castigo eterno por não compartilhar.

Aplicação

Existe um tempo para cada situação. O que não fizermos em vida, depois pode ser tarde demais. Este curso é como um profeta que pode evitar um terrível sofrimento por não compartilhar. Ele vai ensinar o que você pode e deve fazer enquanto é tempo.

5º José, o bom administrador (Gen 37-47)

Jacó amava Raquel, mas esta não podia ter filho. Então Jacó tomou outras mulheres com as quais teve dez filhos. Entretanto, certo dia Raquel anunciou que teria um filho, ao qual pôs o nome de “José”, que significa “que YHWH me dê outro”; se Deus me deu um, pode dar-me outro. Dessa forma, José se tornou a alegria e o filho predileto do pai.

Israel - Jacó amava mais a José do que a todos os seus outros filhos, porque ele era o filho de sua velhice, e mandou fazer-lhe uma túnica adornada: Gen 37, 3.

A túnica, de manga longa e adornada, era uma distinção especial para a pessoa particularmente querida. Com isso José ganhou a inimizade de seus irmãos e também por contar algumas situações negativas para o pai.

José tinha 17 anos. Ele apascentava o rebanho com seus irmãos, era jovem,... E José contou a seu pai o mal que deles se dizia: Gen 37, 2.

José avisava o seu pai de tudo o que seus irmãos faziam. Permanentemente vinha com queixas do mau comportamento deles.Tanto por ser o filho preferido do pai quanto por ser julgado fofoqueiro, seus irmãos se aborreciam cada dia mais:

Seus irmãos o odiaram e se tornaram incapazes de lhe falar amigavelmente: Gen 37, 4. Como se isso não bastasse, José também presumia seus sonhos: sonhou que o sol, a lua e onze estrelas estavam ao seu redor e se inclinavam ante ele. Referia-se a seus onze irmãos que iriam servi-lo. Por causa de todas essas situações, os irmãos de José decidiram se desfazer dele. Venderam-no aos ismaelitas (para tirar um pouco de dinheiro) e ele foi levado para o Egito. Depois, como maneira de esconder o erro, mancharam o manto de José com sangue e levaram-no até ao pai Jacó, para que ele acreditasse que uma fera havia devorado o filho querido. Apesar das adversidades, Deus fez José progredir.


� Ler Gen 39, 1-6.

No Egito, José cuidava de vários novilhos os quais se multiplicavam rapidamente, pois ele era muito dedicado. Assim, confiaram para ele também as vacas, os touros, os terrenos e até a administração da casa. José ia ao mercado e andava bem vestido no carro de Putifar. Por ser bom administrador, foi promovido e administrava toda a casa de seu patrão, mas não era dono e nem proprietário.

José era belo de porte e tinha um rosto bonito: Gen 39, 6. José tinha o que necessitava, mas, como era muito bonito, a esposa de Putifar tentou seduzi-lo. Não conseguindo, acusou-o de perseguição sexual. Diante disso, José foi lançado à prisão, contudo, por seus dotes extraordinários, tornou-se o administrador geral da mesma.

� Ler Gen 39, 22-23.

Nesse mesmo cárcere também se encontrava um padeiro e o copeiro do rei. Ambos tiveram sonhos inquietantes e José os interpretou. Para o padeiro ele diz: “Muito pronto vão cortar-lhe a cabeça”. Ao copeiro: “Você será restabelecido no serviço com o rei”. Os sonhos se cumpriram, mas o copeiro se esqueceu de José. Passados alguns anos, o próprio Faraó teve aquele famoso sonho das sete vacas gordas e das sete vacas magras e nenhum adivinho foi capaz de interpretar. Então, o copeiro se lembrou de José e comentou com o Faraó. Em seguida José é retirado da prisão e o Faraó lhe conta o seu sonho. José interpreta: “Esse sonho significa que virão sete anos de abundância e sete anos de escassez. Por isso, recomendo colocar um homem sábio, previdente, com experiência, jovem e elegante, (só faltou dizer o seu nome) para nos anos de abundância encher os celeiros para vocês não morrerem durante os momentos de escassez”. O Faraó responde: “Você é o homem mais inteligente e capaz em meu império”. E confiou-lhe a administração geral de todo o país nos primeiros sete anos.

� Ler Gen 41, 40-43.

Em outras palavras, José era o ministro das Relações Exteriores, do Comércio, da Fazenda, da Agricultura e das Finanças. ministro do Petróleo, dos meios de comunicação e esportes. No entanto, tudo o que José tinha pertencia ao Faraó. Durante os sete primeiros anos José encheu os celeiros do império. O assombroso da sua administração foi que nos anos de vacas fracas, em vez de o país entrar em crise, as propriedades de seu patrão cresceram ainda mais.

� Ler Gen 47, 14-19. 23-24.

Síntese

Aqui temos um excelente exemplo do que praticamente significa ser um bom administrador: fazer crescer inteligentemente os bens do patrão. José usufruía as coisas do império, vivia em uma formosa casa, andava em carro luxuoso puxado por dois cavalos brancos, levava o estado financista do país, mas nada era seu. Era um simples, mas bom administrador. Por isso o Faraó promoveu-o e confiou-lhe mais e mais.

c. Prova de que somos simples administradores: o na scimento e a morte

Nós somos simples administradores dos bens que Deus nos confiou. Depende de nós sermos bons ou maus administradores.


A prova de que nada nos pertence é que: Pois nós nada trouxemos ao mundo, nem coisa alguma dele podemos levar: 1Tim 6, 7.

• O nascimento Com o que você veio a este mundo? Com nada. Então, que propriedade é sua? Nenhuma, absolutamente nenhuma. Tudo o que você tem, você recebeu.

Que é que possuis que não tenhas recebido?: 1Cor 4, 7. Ao nascer, você foi envolto em fraldas de algodão, produto da terra, obra de Deus. Deram-lhe de beber o leite que Deus pôs no seio materno por amor a você. Deitaram-lhe em um berço feito com as árvores que Deus fez crescer no bosque. Levaram você a uma escola que está no terreno de Deus e você também ganhou irmãos e irmãs que pertencem a Deus. Assim, chegamos a este mundo sem nada e tudo o que administramos é por um tempo determinado.

• A morte Queira ou não, você é um simples e temporário administrador de todos os bens do Senhor. No dia que morrer, você não levará nada do que tem, pois acabou o tempo de sua administração. Não levará roupa, nem dinheiro, nem televisão, nem dólares, nem carro, nem a beleza da qual você tanto cultua. O que levaram os grandes conquistadores ao morrer? Nada. Nem Carlos Magno, Santos Dumont ou Napoleão Bonaparte. O que levará Bill Gates quando morrer? Nem o chip de um computador. O que levam os pobres? Nem sequer suas dívidas.

Exemplo: O rico e o cheque Havia um homem muito rico na República Dominicana e pelo afã do dinheiro fez a família sofrer muitas privações. Chegou a tal situação que até os filhos se afastaram da casa paterna. Entretanto, na hora da morte, ali estavam todos os filhos, interessados na herança do pai. Quando puseram o defunto no caixão, antes de fechá-lo, a viúva chorava desconsolada. Então um dos filhos se aproximou e para animá-la, disse: “Mãe, agora sim poderemos desfrutar da vida, comprando casa nova onde estaremos todos juntos outra vez”. Contudo, aquela humilde camponesa respondeu: “Não, filho, seu pai fez-me jurar que eu colocaria todo o dinheiro em seu esquife e tenho que cumprir com o juramento”. O filho lhe respondeu: “Não se preocupe, mamãe, dê-me o talão de cheques e agora mesmo fazemos um cheque em seu nome de tudo o que há no banco”.

Você também não levará nada. Embora não queira, terá que deixar tudo: o dinheiro que tem no banco, o terreno e até a carteira que sua esposa pegará quando você estiver no caixão (se é que não tirou isso antes).

Exemplo: Cemitério no Peru Há uns anos atrás, ao visitar a cidade de Lima, Peru, passamos uma tarde pelo cemitério nacional. Chamou-me a atenção ver muitos soldados tanto na porta como dentro do cemitério. Perguntei por qual razão eles estavam lá e disseram que um grupo de ladrões desenterrava os mortos para roubar os dentes de ouro ou algo de valor que encontrassem. Se por acaso ficou algo de valor, vão desenterrar você para furtar. Se você levar algo no caixão, mesmo no cemitério não lhe deixarão tranqüilo.

Nossa passagem à outra vida exige cruzar uma alfândega muito rigorosa e sem nada deste mundo. Ao morrer, vão tirar toda a bagagem com a qual você viajou por este mundo.


? Pergunta: Não seria bom deixar ao menos o excesso de peso que não nos deixa ser livre para desfrutar desta vida?

Exemplo: Testemunho: Já viajei muito e asseguro-lhes que a forma mais cômoda de viajar é sem bagagem. Não cobram excesso de peso e nem as malas são extraviadas.

Para a última viagem, o mais importante é o nosso existir, pois nem de passaporte necessitaremos. Nu chegamos e nu sairemos deste mundo. A morte é tão maravilhosa que se não viesse pelo pecado, Deus a haveria substituído por algo parecido, uma vez que nos despoja de todo apego, libera-nos de toda a escravidão e nos faz compreender que só estamos de passagem por esta vida.

d. Entre o nascimento e a morte: somos hóspedes e f orasteiros

Desde o nascimento e a nossa morte, estamos de passagem por este mundo. Se as coisas não podem ser nossas, então, o que somos? A mesma Palavra responde:

Vós sois para mim forasteiros e hóspedes: Lev 25, 23b.

• Forasteiro Significa que está de passagem e, por essa razão não tem residência fixa. Veio de um lugar e vai para outro. Nós estamos de passagem por esta vida. Nossa morada definitiva está além do que vemos e tocamos. Aqui vivemos um breve tempo e, um dia, retornaremos à pátria definitiva. Não temos registro de cidadania neste mundo.

• Hóspede Um hóspede habita em um lugar que não lhe pertence e precisa pagar pelos gastos que ocasiona. Também precisa guardar certas normas de comportamento para não ser expulso. Embora esteja na casa e usa da mesa e dos espaços, nada lhe pertence, porque é um hóspede. Nós somos hóspedes nesta grande e formosa casa de Deus que é o mundo. Não somos donos.


a. Resumo e Âncora

Queiramos ou não, somos simples e temporários administradores dos bens do Senhor. Isso não é opcional. Podemos comparar com a lei da gravidade que nos afeta independentemente da nossa vontade. Embora eu não goste, a lei da gravidade funciona sempre. Um dia vai acabar nossa mordomia. A função é temporária. No dia de nossa morte será relevado tudo a nós e nos pedirão contas (auditoria). Todos somos simples administradores, hóspedes e estrangeiros: católicos ou não, cristãos ou ateus, ricos ou pobres, homens e mulheres. Sermos administradores não é optativo, mas sermos bons administradores depende unicamente de nós.

Somos administradores temporários dos bens de nosso Senhor.

b. Fechamento e alusão do nome ou Analogia do Curso ou Evocação do tema

Somos administradores temporários, mas podemos ser bons ou maus. Um dia, deixaremos o nosso trabalho, mas não sem antes apresentar a conta. Um bom administrador é:


• Honesto: não rouba e nem se aproveita dos bens confiados pelo patrão.

• Sagaz, eficaz: faz a empresa de seu patrão progredir. As conseqüências dependem do tipo de administrador que cada um é.

c. Oração final


2. ADMINISTRADORES TEMPORÁRIOS

A. SOMOS ADMINISTRADORES

B. CINCO ADMINISTRADORES NA BÍBLIA

C. PROVA: NASCIMENTO E MORTE Hóspede e forasteiro.

SOMOS ADMINISTRADORES TEMPORÁRIOS DOS BENS DE NOSSO SENHOR

4. Para quem e para que são os dízimos SENHORIO DE JESUS 30


3

ADMINISTRADORES HONRADOS

1. O B J E T I V O

Que os participantes aceitem o desafio proposto por Deus de ser colocado à prova.


O dízimo é fonte de bênção e, se não pagarmos, roubamos de nosso Pai e Senhor.



Induzir os participantes a pagar o dízimo. Os testemunhos são muito importantes.

b. Tempo

60 minutos.



a. Evocação

O que aconteceria se você não pagasse o aluguel? Alguns participantes respondem. Agora você é o proprietário e não recebe o aluguel. Qual seria sua atitude? Alguns participantes respondem.


Já vimos que Deus é o dono de tudo o que existe, inclusive de nós mesmos. Somos administradores temporários dos bens de nosso Senhor. As duas principais características de um administrador são: honradez e eficácia (sagacidade). Agora nos centraremos na primeira característica.


Vamos perceber que o fato de pagar aquilo que devemos é fonte de bênção. Quem não paga o aluguel, perde. Quem paga pontualmente o cartão de crédito, recebe mais crédito.


Somos administradores temporários dos bens que pertencem a Deus.

32 SENHORIO DE JESUS 4. Para quem e para que são os dízimos

a. Contrato com Deus: dízimo

Agora veremos o contrato que Deus, patrão e dono de tudo o que existe, fez conosco. Há diversos contratos:

Exemplo: A divisão dos lucros do investimento O patrão aluga a terra e a semente e o agricultor põe seu trabalho através do plantio, do cuidado com a terra e da colheita. Os lucros são divididos pela metade. Também há contratos que variam proporcionalmente ao risco do investimento e a quantidade de trabalho do agricultor.

Jesus compara esse contrato do arrendamento com uma vinha e nós temos que pagar o preço da renda. Com Deus, o contrato é muito favorável para nós. Ele é tão bom que disse: “Eu ponho a terra, a matéria-prima, a vida, o sol, a água, as quatro estações, o verde das plantas, o oxigênio, e você põe a mão-de-obra, que é o seu trabalho na empresa, na escola e no escritório. Deixo tudo para você que só me dará dez porcento: o dízimo”. A parte que corresponde a Deus nós chamamos de dízimo: dez porcento de todos os lucros. É o aluguel que necessitamos pagar a quem nos arrendou a vinha da vida e o mundo. Não diga: “O que Deus me pede é muito”. Antes, reconheça: “Deus é tão bom que me deixa 90% e só me pede o dízimo”.

Aplicação

Estamos diante de um compromisso muito sério e não é com a Secretaria de Fazenda ou com o Seguro Social, mas com Deus que é o nosso Pai e Salvador. Se não pagarmos essa renda, defraudamos o nosso próprio Pai o qual nos amou de tal maneira que nos deu cem porcento de tudo o que tinha: seu Filho único e o Espírito Santo. Para este compromisso ser bem realizado, devemos considerar diferentes aspectos do dízimo.

1º O dízimo é sagrado porque pertence a Deus.

Escutemos com muita atenção o que a Palavra nos diz sobre o dízimo: Todos os dízimos da terra, tanto dos produtos da terra como dos frutos das árvores, pertencem a YHWH; é coisa sagrada a YHWH: Lev 27, 30.

Mensagem

O texto destaca três coisas:

• É do Senhor: pertence-lhe por direito e justiça, o qual repete duas vezes para não esquecermos.

• Precisamente por isso é coisa sagrada: não é como qualquer outra coisa. Não tem o mesmo valor que uma casa ou um carro. E como é sagrado, o fato de não o respeitar se torna um sacrilégio.

• Inteiro: deve ser entregue por completo; sem descontos, boicotes ou atrasos.

2º Portanto, não se dá, se paga.

Jacó fez este voto: “Se Deus estiver comigo e me guardar no caminho por onde eu for, se me der pão para comer e roupas para me vestir, se eu voltar são e salvo para a casa de meu pai, então YHWH será meu Deus e esta pedra que ergui como uma estrela será uma casa de Deus, e tudo do que me der, eu te pagarei fielmente o dízimo”: Gen 28, 20-22.


Mensagem

Esta passagem apresenta três situações:

• O dízimo se paga, não se dá. Não se trata de uma esmola. Se paga porque a Deus pertence.

• Jacó era trapaceiro, manhoso e mentiroso, mas com Deus não se brinca porque o assunto é muito sério.

• Não vai pagar o dízimo só dos produtos da terra, mas “de tudo o que o Senhor lhe der”.

Aplicação

O dízimo deve ser pago como se paga a conta de água, de luz, o aluguel etc. Ao pagar aquilo que devo, não faço grande coisa.

Exemplo: Quando vou ao supermercado e pago os três litros de leite que compro, o caixa nem se admira nem agradece, pois é algo que devo fazer.

O mesmo acontece com o dízimo. Devo pagar porque é do Senhor. O dízimo não é oferenda, nem presente ou boa obra. É o que corresponde fazer para não sermos ladrões. Se não há motivo de glória por pagar o telefone, tampouco devemos nos gloriar por pagar o dízimo. É um assunto de integridade, de caráter e deve ser totalmente normal. Quando os fariseus tentaram Jesus sobre o pagamento dos impostos ao imperador, o Mestre foi ao âmago dessa situação:

O que é de César, devolvei a César; o que é de Deus, a Deus: Mc 12, 17. Portanto, existe uma dívida social com César, e outra com Deus. Os impostos são dados a César. Os dízimos são devolvidos a Deus.

3º Se você não paga, você rouba.

Pode um homem enganar a Deus? Pois vós me enganais. E dizeis: Em que te enganamos? Em relação ao dízimo e à contribuição: Mal 3, 10.

Mensagem

Deus se queixa de que o roubam, ao não lhe pagarem o dízimo.

Aplicação

Roubar é delito, mas roubar a Deus, nosso Pai e Criador, é uma canalhice. Que coisa pode ser pior que roubar ao próprio pai? Não é o mesmo que tirar o dinheiro da carteira do esposo.

4º Se você não pagar, você será cobrado por isso.

Com aqueles que não pagavam por honestidade, a auditoria virá com todo o peso da autoridade religiosa.

Um sacerdote, filho de Aarão, acompanhará os levitas quando forem recolher o dízimo: Ne 10, 39.

Mensagem

Como os israelitas se esqueciam de pagar o dízimo, inventou-se o sistema “cobradores em domicílio” para lembrarmos deles. Para que tivesse maior impacto, os cobradores iam acompanhados de um sacerdote, ou seja, com uma autoridade.

Aplicação

Espero que você não tenha a necessidade de que dois policiais ou dois anjos com espadas de fogo venham para cobrar de você os aluguéis atrasados.


5º Se você paga o dízimo, isso será motivo de gran de bênção.

Agora consideraremos o mais profundo sobre o ato de pagar o dízimo. O fato de ser honrado e considerado honesto não tem preço. E, além disso, abre para nós possibilidades que nunca imaginamos. O próprio Deus se compromete:

Trazei o dízimo integral para o Tesouro, a fim de que haja alimento em minha casa. Provai-me com isto, disse YHWH dos Exércitos, para ver se eu não abrirei as janelas do céu e não derramarei sobre vós benção e abundância. Por vós, eu ameaçarei o gafanhoto, para que não destrua os frutos de vosso campo, e para que a vinha não fique estéril no campo, disse YHWH dos Exércitos: Mal 3 10-11.

Mensagem

Deus nos desafia: “Provai-me com isto, vou esvaziar o céu”. Pagar o dízimo é como a chave que abre as arcas do céu para ser derramado todo tipo de bênçãos, tanto celestiais quanto terrenas. Atenção: quando Deus pede o dízimo para nós é o mesmo de quando Jesus pediu água para a samaritana. Era ele quem ansiava em dar água à mulher.

Aplicação

Aceite esse desafio e você não se arrependerá. O céu e a terra passarão, mas a Palavra sempre se cumpre. Para muitos, o fato de devolver a Deus dez porcento parece muito, porém, se soubessem o que ganharão, dariam 50%.

Exemplo: Os filipenses eram conscientes das bênçãos de compartilhar os bens materiais. Por isso quando São Paulo fez uma coleta em favor dos santos de Jerusalém, os cristãos de Filipos mandaram uma carta, aborrecidos porque ele não lhes pediu. Diziam: “Ouça, Paulo, por que não nos dá a graça de participar da coleta e só pede para os outros?”. Estamos chateados porque você não pediu para nós!

? Desafio: O que você prefere, que Deus abençoe você ou que cobre as contas pendentes? Isso depende unicamente de você.

b. Doutrina e prática do dízimo

A Palavra de Deus oferece uma visão panorâmica não só da doutrina bíblica do dízimo, mas também como praticar.

1º Antes da Lei de Moisés.

A Lei do Sinai prescreveu o mandato sobre o dízimo, mas não impôs, porque eles já pagavam desde o tempo dos Patriarcas. A Lei veio após 500 anos. No Gênese 28, 22 fala do dízimo que Jacó pagava. No momento que Jacó fugia, após enganar seu irmão o qual temia uma revanche, fez uma promessa a Deus: “Pagarei o dízimo”. Com quem Jacó aprendeu a pagar o dízimo? Com seu pai Isaac. Ambos estavam sentados à porta do curral enquanto passavam as ovelhas. Isaac, com sua vara contava: 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9... à parte! ; 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9... à parte! Jacó perguntou: “Papai, por que o senhor separa algumas ovelhas?”. “É o dízimo que pago a Deus, pois Ele nos dá tudo”. “Mas papai, por que separa tão pouquinho?”. “Ele é tão bom que só nos pede uma de cada dez”.


Isaac por sua vez aprendeu com seu pai Abraão a pagar o dízimo. Abraão, após a guerra contra os quatro reis do norte, encontrou o supremo sacerdote Melquisedec e pagou o dízimo da vitória.

E Abraão lhe deu o dízimo de tudo: Gen 14, 20. Notemos que Isaac paga o dízimo diretamente a Deus, já Abraão o paga ao sacerdote do Deus Altíssimo. Antes mesmo de Abraham, Caim e Abel já ofereciam sacrifícios a Deus. Queimavam as primícias das colheitas e do gado para que a fumaça subisse até Deus como seu dízimo. Caim e Abel aprenderam com os pais Adão e Eva . E a estes foi Deus quem ensinou. A árvore da qual Adão e Eva não podiam comer, era símbolo de que Deus reservava uma parte da propriedade e não cedia. Deus lhes disse: “Coloco-os neste jardim para que cuidem e cultivem. Entretanto, para que não se esqueçam que isso me pertence, respeitem essa árvore, deixem-na para mim”. No princípio Eva foi exagerada em relação à famosa árvore. Quando a serpente lhe ofereceu do fruto da árvore, prontamente replicou: “Não, de maneira alguma, não podemos sequer tocar nesta árvore”. (Gen 3, 3). Porém, não respeitaram a propriedade divina e foram expulsos do paraíso.

2º Durante a Lei de Moisés, o dízimo era obrigatór io.

O dízimo, como acabamos de ver, era pago muito antes da lei do Sinai. Moisés, simplesmente regulamentou, porque o povo começava a se esquecer. Iniciaram muito bem: Abraão pagava o dízimo pontualmente e o mesmo fez Isaac. Jacó era manhoso e trapaceiro, roubou a primogenitura de seu irmão, mas pagava o dízimo. Entretanto, a seqüência de problemas cresceu cada vez mais e os filhos de Jacó venderam o próprio irmão. Já os filhos dos filhos de Jacó são piores, de modo que a Lei vem para recordar-lhes que devem pagar aquilo que pertence a Deus: 10%. Talvez nós também necessitemos de um “Moisés” que nos diga: “Vocês já esqueceram de pagar o dízimo”. A Lei chegou por causa das transgressões (Gal 3, 19). Logo, a lei é uma conseqüência de não cumprirmos com algo que devíamos fazer.

Exemplo: As leis de trânsito surgiram a partir do momento em que começaram os choques e os atropelamentos.

Assim, a lei do dízimo surgiu no momento em que as pessoas esqueceram de pagar, porque o esquecimento é contagioso.

Todos os dízimos da terra, tanto dos produtos da terra como dos frutos das árvores, pertencem a YHWH; é coisa sagrada a YHWH. Se alguém quiser resgatar uma parte do seu dízimo, acrescentará um quinto do seu valor: Lev 27, 30-31.

De todas as ovelhas, uma de cada 10 era para Deus. Entretanto, alguns escolhiam a doente, a fraca ou a velha, por isso Deus reclama:

Quando trazeis um animal cego para sacrificar, isto não é mal? Quando trazeis um animal coxo ou doente, isto não é mal? Oferece-os ao teu governador, acaso ficará contente com isso, ou te receberá amigavelmente? Disse YHWH dos Exércitos.: Mal 1, 8.

Agora, se por alguma razão especial, a ovelha que deveria oferecer fosse a predileta de seu filho ou quisesse resgatar para você, então deveria dar outra ovelha em troca e mais 20% extra.

3º No Novo Testamento.

Alguns asseguram que Jesus não era a favor do dízimo. Outros reduzem essa prática ao Antigo Testamento ou a cancelam do Novo.


Devemos analisar as passagens que falam desse tema para chegarmos a uma verdadeira conclusão.

• Jesus. Pagava o dízimo (Mt 17, 24-27).

Quando chegaram a Cafarnaum, os coletores da didracma aproximaram-se de Pedro e lhe perguntaram: “o vosso mestre não paga a didracma?” Pedro respondeu: “Sim”. Ao entrar em casa, Jesus antecipou-se dizendo: “Que te parece, Simão? De quem recebem os reis da terra tributos ou impostos? Dos seus filhos ou dos estranhos?” Como ele respondesse: “Dos estranhos”, Jesus lhe disse: “Logo, os filhos estão isentos. Mas, para que não os escandalizemos, vai ao mar e joga o anzol. O primeiro peixe que subir, segura-o e abre-lhe a boca. Acharás aí um estáter. Pega-o e entrega-o a eles por mim e por ti”: Mt 17, 24-27.

Uma vez que Jesus paga o dízimo possui autoridade para pedir para não ser omitido: Ai de vós, fariseus, que pagais o dízimo da hortelã, da arruda e de todas as hortaliças, mas deixais de lado a justiça e o amor de Deus! Importava praticar estas coisas sem deixar de lado aquelas: Lc 11, 42.

Jesus afirmava que o essencial não é o pagamento do dízimo, mas o amor e a justiça, porque os fariseus se esqueceram do fundamental. Talvez a nós Deus diz: “Vocês já se esqueceram da justiça, do amor e também de pagar o dízimo!”. Certo dia, perguntaram para Jesus se deveriam pagar o tributo ao imperador romano e Ele foi além da pergunta ao responder:

O que é de César, devolvei a César; o que é de Deus, a Deus: Mc 12, 17. O texto não fala que devemos dar a Deus, mas devolver aquilo que lhe pertence. Ou seja, se não pagarmos o dízimo, usamos ou temos algo que pertence a Deus. Trata-se de pagar ao menos dez porcento. Jesus, no Sermão da Montanha, não fala expressamente de pagar o dízimo, mas há um forte pensamento que necessitamos rever:

Ouvistes o que foi dito aos antigos: Não matarás; aquele que matar terá de responder no tribunal. Eu, porém, vos digo: todo aquele que se encolerizar contra seu irmão, terá de responder no tribunal...Ouvistes o que foi dito: Não cometerás adultério. Eu, porém, vos digo; todo aquele que olha para uma mulher com desejo libidinoso já cometeu adultério com ela em seu coração... Ouvistes o que foi dito: Amarás o teu próximo e odiarás o teu inimigo. Eu, porém, vos digo: amais os vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem: Mt 5, 21.27.43.

Se seguirmos essa mesma essência, poderíamos acrescentar outro versículo: “Ouviram o que foi dito: Pagará o dízimo. Eu, porém, digo para vocês: ”Não se contentem em pagar o dízimo, pois é muito pouco”.

• A Igreja primitiva. As primeiras comunidades cristãs estavam integradas por pessoas convertidas ao judaísmo; ou seja, judeus convertidos ao cristianismo que já pagavam o dízimo. Por isso, os Atos dos Apóstolos e as epístolas de São Paulo não falam de pagar o dízimo, pois isso era algo normal. Além disso, não era falado do dízimo porque os cristãos davam muito mais:

Todos os que tinham abraçado a fé reuniam-se e punham tudo em comum: vendiam suas propriedades e bens, e dividiam-nos entre todos, segundo as necessidades de cada um: At 2, 44-45. Não havia entre eles necessitado algum. De fato, os que possuíam terrenos ou casa, vendendo-os, traziam os valores das vendas e os depunham aos pés dos apóstolos. Distribuía-se então, a cada um, segundo a sua necessidade: At 4, 34-35.


Os cristãos dessas comunidades, não apenas entregavam o dízimo, mas tudo o que tinham. Esse foi o caso de Barnabé que vendeu a sua casa e entregou toda a importância aos apóstolos.

José, a quem os apóstolos haviam dado o cognome de Barnabé, que quer dizer “filho da consolação”, era um levita originário de Chipre. Sendo proprietário de um campo, vendeu-o e trouxe o dinheiro, depositando-os aos pés dos apóstolos: At 4, 36-37.

Já Ananias e Safira trataram de enganar Deus e tiveram graves conseqüências (At 5, 1-10). Certo homem chamado Ananias, com sua mulher, Safira, vendeu uma propriedade. Mas com a conivência da esposa, reteve parte do preço. Levando depois uma parte, depositou-a aos pés dos apóstolos. Disse-lhe então Pedro: “Ananias, porque encheu Satanás o teu coração para mentires ao Espírito Santo, retendo parte do preço do terreno? Porventura, mantendo-o não permaneceria teu e, vendido, não continuaria em teu poder? Por que, pois, concebeste em teu coração este projeto? Não foi a homens que mentiste, mas a Deus”. Ao ouvir estas palavras, Ananias caiu e expirou. E um grande temor sobreveio a todos os que disto ouviram falar. Os jovens, acudiram, envolveram o corpo e o retiraram, dando-lhe sepultura. Passou-se um intervalo de cerca de três horas. Sua esposa, nada sabendo do que sucedera, entrou. Pedro interpelou-a: “Dize-me, foi por tal preço que vendestes o terreno?” E ela respondeu: “Sim, por tal preço”. Retrucou-lhe Pedro: “Por que vos pusestes de acordo para tentardes o Espírito Santo do Senhor? Eis à porta os pés dos que sepultaram teu marido; eles levarão também a ti”. No mesmo instante ela caiu a seus pés e expirou. Os jovens, que entravam de volta, encontraram-na morta; levaram-na e a enterraram junto a seu marido: At 5, 1-10.

Explicação

Este matrimônio quis representar que eles achavam que davam tudo, mas na verdade tratavam de enganar a Deus com o dinheiro. As conseqüências foram terríveis e, não existe outro caso semelhante no Novo Testamento. Nem mesmo para as prostitutas a situação foi tão ruim.

Aplicação

É preciso ter muito cuidado com o dinheiro que pertence a Deus, pois é um material explosivo e pode estourar em nossas próprias mãos. Há três formas de pagar as dívidas:

• Como Ananias e Safira que tentaram enganar a Deus.

• Como os escribas e fariseus que o faziam porque era uma ordem.

• Por integridade de caráter (honra).

? Desafio: Coloquem-me à prova. Deus expõe um desafio para você, de colocá-lo à prova. Essa é a sua oportunidade! Ou você aceita ou rejeita.

Trazei o dízimo integral para o Tesouro, a fim de que haja alimento em minha casa. Provai-me com isto, disse YHWH dos Exércitos, para ver se eu não abrirei as janelas do céu e não derramarei sobre vós bênçãos em abundância: Mal 3, 10.

Se pagarmos o dízimo, as comportas celestiais se abrirão em bênçãos materiais e espirituais. Vamos provar se Deus realmente cumpre com as suas promessas. O próprio Deus, sua glória e reputação estão em jogo. Você acredita que Deus faria um desafio se fosse para perder? As benções de pagar o dízimo são maravilhosas. Quando somos fiéis ao que Deus nos pede, recebemos o dobro, o triplo e até sete vezes mais.


Dá ao Altíssimo conforme Ele te deu, com generosidade, segundos as tuas posses. Pois o Senhor retribui a dádiva, dar-te-á em troca sete vezes mais: Eclo 35, 9-10

O número sete na Bíblia significa plenitude, então o Senhor se dá em plenitude para você. Entretanto, devemos estar atentos a qual é a nossa verdadeira motivação, ou seja, dar ao Senhor 10% daquilo que lhe corresponde não significa que Deus está obrigado a fazer com que você fique rico. Não! Isso é uma motivação impura. O Senhor, com certeza vai abençoar você, pois é promessa sua, mas à sua maneira. O que posso assegurar, porque confio na promessa de Jesus e já comprovei é que, se for fiel no pouco, o Senhor lhe dará muito mais. Porém, isso é para que você administre melhor e em benefício dos outros. O fato de você se desprender de dez porcento não significa perda; ao contrário, vantagem. Com isso você se torna mais generoso, confiante e livre das preocupações materiais. Jesus mesmo nos preveniu ao dizer:

Não ajunteis para vós tesouros na terra, onde há traça e o caruncho os corroem e onde os ladrões arrombam e roubam, mas ajuntai para vós tesouros nos céus, onde nem a traça, nem o caruncho corroem e onde os ladrões não arrombam nem roubam: Mt 6, 19-20.

Aplicação Façamos um ato de fé e digamos ao Senhor: “Todos os bens pertencem a ti Senhor e eu sou apenas um administrador. Quero ser um bom administrador e cumprir com o que me corresponde fazer”.


a. Resumo e Âncora

Deus quer administradores honrados, ou seja, que não roubem. Se não pagarmos o dízimo, roubamos do Senhor que é o nosso Deus e Pai. Se formos honrados, o Senhor abrirá as comportas celestiais com todo tipo de bênçãos espirituais e materiais. Mas se roubarmos virá à auditoria. E se roubamos de nosso Deus e Pai, de quem não roubaremos? Certamente furtaremos nossos pais, irmãos, cônjuge, nossos chefes ou nossos empregados.

Vou pagar os dízimos por honradez e não por medo da auditoria.

b. Fechamento e alusão ao nome e Analogia do curso ou Evocação do tema

Deus nos desafia: coloquem-me à prova e comecem a pagar o dízimo hoje mesmo.

?

Desafio: Há alguma razão para não aceitarmos este desafio e nem comprovarmos o que Deus nos promete? Quem aceita o desafio que Deus faz, para comprovar se realmente Deus cumpre com sua promessa?

Com relação ao dízimo que você não pagou no passado, você não precisa e nem é obrigado a pagar, no entanto, a partir de hoje já não há desculpa para roubar ou dizer que esqueceu, ou pior, que não sabia.

Aceitar o desafio

Na Antigüidade quando uma pessoa entrava em duelo com a outra, escolhiam as armas e se colocavam de costas. Caminhavam determinados passos e depois davam meia volta e disparavam.


Vamos nos colocar de frente para a Palavra (não podemos dar as costas) e vamos aceitar o desafio proposto.

c. Oração do administrador

Senhor, hoje quero confessar que Você é o dono de todos os bens e de toda a terra. De maneira especial de todo o universo, de nossa família e inclusive do dinheiro de nossa casa. Entretanto, quero proclamá-lo Senhor da minha vida, da minha pessoa. Sou seu porque me criou e me comprou. Sou seu, Senhor, sou seu administrador, mordomo de seus bens. Dá-me a graça de ser fiel, de não defraudá-lo e sempre devolver aquilo que é seu.


3. ADMINISTRADORES HONRADOS

COLOQUEM-ME À PROVA


4 .

PARA QUEM E PARA QUÊ SÃO OS DÍZIMOS

1. O B J E T I V O

Aprender que os dízimos devem ser destinados para a melhor empresa deste mundo.


Os dízimos são destinados para quem estende o Reino de Deus neste mundo.



Nosso dízimo é um dízimo evangelizador. Os testemunhos são muito importantes.

b. Tempo

45 minutos.



a. Evocação

Se você tivesse um milhão de reais, para que usaria ou em que investiria?


Pagar a Deus aquilo que lhe corresponde significa que somos administradores honrados. Entretanto isso não basta, é preciso saber a quem pagar e que uso é dado a esse dinheiro sagrado.


Descobrir para quê Deus usa o dízimo. Vamos mostrar o melhor lugar e a melhor empresa onde você pode investir o “seu” dinheiro. O dízimo deve ser investido numa empresa produtiva, com os melhores juros.


a. Para quem: para Deus

Já que o dízimo pertence a Deus, então é a Ele que devemos pagar. Não posso entregar a outra pessoa, a beneficência pública ou ajuda social, porque é Deus quem decide o que fazer com aquilo que lhe pertence. Na verdade, Deus já decidiu!!! Não temos o direito de determinar como usar algo que não nos pertence.


Para o plano de Salvação

Deus tem uma grande empresa, um projeto que ainda não terminou. Deus quer que todos os homens sejam salvos: 1Tim 2, 4. Com efeito, visto que o mundo por meio da sabedoria não reconheceu a Deus na sabedoria de Deus, aprouve a Deus pela loucura da pregação salvar aqueles que crêem: 1Cor 1, 21.

b. Para quê: para pagar o salário a seus operários

Deus usa o dízimo para pagar o salário de seus operários. Deus necessita de trabalhadores de tempo integral; pessoas que dediquem as vinte e quatro horas do dia para estender o seu Reino. Ele chama algumas pessoas de uma maneira especial para passar o dia em oração, no estudo, na pregação, no ensino, no serviço a outros: sacerdotes e leigos, religiosas e jovens que se consagram de tempo integral, pois o Senhor anseia que o seu Reino seja estendido por todo o universo. Nós não pagamos o dízimo diretamente a eles. Isso é responsabilidade do Senhor.

Exemplo: Coca Cola Essa empresa é responsável por pagar o salário aos seus empregados. Embora tomemos coca cola, nós não pagamos diretamente o salário aos trabalhadores, mas ao proprietário.

Assim também, Deus paga o salário a quem trabalha em sua vinha. Portanto, devemos pagar o dízimo a Deus, o qual, por sua vez, paga a seus trabalhadores de tempo integral. Ele cuida das necessidades materiais daqueles que o servem. Vejamos o que era feito com as oferendas e com o dízimo:

1º Antigo Testamento: para os levitas. (Num 18, 21 )

Eis que aos filhos de Levi dou por herança todos os dízimos arrecadados em Israel, em compensação pelos seus serviços, isto é, o serviço que fazem na Tenda da Reunião: Num 18, 21.

Os levitas, descendentes de Levi, tinham a seu cargo assistir e apoiar tudo o que se refere à liturgia: serviam no armazém, colocavam o azeite, assistiam aos sacrifícios, eram porteiros, encarregados da ordem, cantores, cuidavam dos objetos sagrados etc. Os sacerdotes tinham que ser descendentes de Aarão, cuja função era de mediadores entre Deus e o povo e vice-versa. Entretanto, na citação acima não significa que eram sacerdotes, mas leigos dedicados ao serviço do templo. Quando foi dividida a terra prometida entre as doze Tribos de Israel, Levi não recebeu herança alguma:

A tribo de Levi foi à única que não se deu herança: YHWH, Deus de Israel, foi a sua herança, conforme ele mesmo lhe havia dito: Jos 13, 14.

Por isso Deus dispôs que cada tribo entregasse quatro cidades aos levitas (Num 35, 2. 3. 7; Lev 18, 23-24).

Ordena aos filhos de Israel que, da herança que possuem, dêem aos levitas cidades, para que nelas habitem, e pastagens ao redor das cidades. Dareis tais cidades aos levitas. As cidades serão sua habitação e as pastagens nos seus arredores serão para os seus rebanhos, seus bens e todos os seus animais. Ao todo, dareis aos levitas quarenta e oito cidades, as cidades com as suas pastagens: Num 35, 2-3. 7.


Assim, em cada região havia quatro cidades para os Levitas. Eles não radicavam em um só território, como as tribos de Rúben ou de Judá, mas estavam distribuídos em todas as tribos para que nelas houvesse culto e serviço a Deus. Se Deus desse um pedaço de terra aos levitas, o culto ficaria apenas nessa região. Entretanto, Deus quis que houvesse culto em todas as partes e por isso necessitava de levitas em cada território. No entanto, além dessas cidades, em cada território pagavam dízimos aos levitas:

Os levitas não possuirão herança alguma no meio dos filhos de Israel, visto que são os dízimos que os filhos de Israel separam para YHWH, que eu dou por herança aos levitas. Eis porque lhes disse que não possuirão herança alguma no meio dos filhos de Israel: Num 18, 23b-24.

20% mais para os levitas.

Quando os judeus chegaram à terra prometida, Deus distribuiu o território em doze porções; uma para cada filho de Jacó, menos para a tribo de Levi. Entretanto, como queria dar dupla porção a José, seu filho predileto, não entregou um território diretamente a ele, e sim para os seus dois filhos: Efraim e Manassés. Assim o território ficou dividido entre dez filhos e dois netos. Já Levi não ficou com nenhuma parte porque a sua herança era o Senhor. Vejamos que o salário de um levita deveria ser pago por dez dízimos, mas eram 12 tribos, ou seja, eram 12 os que pagavam o salário de um levita: 20% a mais do normal. Os levitas recebiam mais porque eles faziam horas extras e Deus também as contempla: maior ajuda aos necessitados, mais viagem, mais alimentos etc. Além disso, Deus é um bom patrão e cuida bem de seus empregados.

2º No Novo Testamento: todos somos chamados a evan gelizar. (Mt 28, 19-20; Mc 16, 15-16)

No Novo Testamento, Deus destina os dízimos para estender o seu Reino. A grande incumbência:

Jesus, aproximando-se deles, falou: "Toda autoridade sobre o céu e sobre a terra me foi entregue. Ide, portanto, e fazei que todas as nações se tornem discípulos, batizando-as em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo”: Mt 28, 19-20. Ide por todo o mundo, proclamai o Evangelho a toda criatura: Mc 16, 15-16.

Esta ordem compete a cada um de seus discípulos. Todos estamos envolvidos na extensão do Reino de Deus, porém há dois tipos de evangelizadores.

• Aqueles que proclamam a Palavra de Deus. Estão dedicados de tempo integral à pregação, ao ensino, ao culto e a todas as necessidades do Reino dos céus. Eles não têm trabalho remunerado, e sim são consagrados ao Reino como sua prioridade de vida. Eles confiam na promessa do Senhor e Mestre que diz:

Buscai, em primeiro lugar, o Reino de Deus e a sua justiça e todo o mais vos será acrescentado: Mt 6, 33.

Deus se comprometeu e jamais falhará. Por isso Jesus ordenou aos seus discípulos que não levassem nada ao saírem para evangelizar porque:

O operário é digno do seu sustento: Mt 10, 10. Os colaboradores do Senhor são mantidos e cuidados pelo seu Amo e Patrão. Os dízimos, portanto, são para o salário de quem proclama a Palavra de Deus (dízimo evangelizador). Nossos dízimos são para que Deus possa sustentar e manter os seus colaboradores na vinha.


Seu dízimo é um dízimo evangelizador e uma forma de evangelizar. Dessa maneira, você também se torna um evangelizador e cumpre com a grande incumbência de proclamar o Evangelho até os confins da terra.

? Desafio: Existe outra melhor forma para você usar o seu dinheiro?

Se por alguma razão você não pode pregar a Palavra ou não tem a possibilidade de doar seu tempo e nem sair de casa, então, ao pagar o dízimo, você cumpre com a grande incumbência deixada por Jesus. Pagamos o dízimo para que existam muitos evangelizadores de tempo integral.

Síntese

• Somos chamados a evangelizar, porém, uns de uma maneira e outros de outra. Você pode fazer!

• Você pode entrar no barco e agarrar o remo; ou então, comprar remos para os que querem ou já estão remando. A barco da Evangelização necessita de remadores e de remos.

• Você pode trabalhar na vinha de tempo integral ou pagar os dízimos para que Deus cubra as necessidades daqueles que o fazem.

Atenção: não comercializar os dons do Senhor. Assim como nós pagamos a Deus e Deus paga aos seus operários, estes, por sua vez, jamais devem cobrar pelo serviço. De graça receberam, de graça devem dar (Mt 10, 8). Não se pode negociar com a Palavra e nem com os carismas, ou seja, cobrar por uma oração ou buscar uma vantagem material. Há lugares onde são prometidas curas de doenças físicas caso dêem oferendas. É muito triste que seja cobrado por um batismo e que as missas estejam tabuladas.

Exemplo: Naamã, o leproso (2Re 5) O profeta Eliseu curou Naamã da lepra ao enviar que se banhasse no Rio Jordão por sete vezes. Diante disso, o general do exército sírio quis agradecer com camelos carregados de riquezas.

“Por favor, aceita este presente do teu servo”. Mas Eliseu replicou: “Tão certo como vive YHWH, a quem sirvo, nada aceitarei”. Naamã insistiu para que ele aceitasse, mas ele recusou... Naamã caminhou até certa distância e Giezi, servo de Eliseu, disse consigo: “Meu senhor usou de consideração para com esse arameu Naamã, não aceitando dele o que lhe havia oferecido. Tão certo como YHWH vive, vou correr atrás dele e ganharei alguma coisa.” E Gieze correu no encalço de Naamã. Quando Naamã o viu correndo atrás dele, saltou do seu carro, foi ao seu encontro e perguntou: “Vai tudo bem?”. Ele respondeu: “Bem. Meu senhor mandou-me dizer-te: Agora mesmo acabam de chegar dois jovens da montanha de Efraim, irmãos profetas. Dê para eles, eu te peço, um talento de prata e duas vestes de gala.” Naamã respondeu: “Aceita dois talentos”; insistiu com ele e atou os dois talentos de prata em dois sacos, junto com duas vestes de gala, e entregou-os a dois de seus servos, que os levaram à frente de Giezi. Quando chegou a Ofel, Giezi tomou os objetos de suas mãos e os guardou em sua casa; depois despediu os homens, que se retiraram. A seguir, veio apresentar-se a seu senhor. Eliseu lhe perguntou: “Donde vens Giezi?” – “Teu servo não foi a lugar nenhum”, respondeu. Mas Eliseu lhe disse: “Acaso meu espírito não estava presente quando alguém saltou do seu carro ao teu encontro? Agora que recebeste o dinheiro, podes comprar com ele vestes, olivais e vinhas, ovelhas, bois,


servos e servas. Mas a lepra de Naamã se apegará a ti e à tua posteridade para sempre.” E Giezi saiu de sua presença branco como a neve, por causa da lepra: 2Re 5, 15c-16.19-27.

O servo se aproveitou dos dons de Deus e comercializou os carismas do profeta.

c. Para quê NÃO se pagam os dízimos

Os dízimos não se utilizam para:

• Pintar a casa em que trabalhamos.

• Ventiladores ou ar condicionado.

• Uma capela nova.

• Comprar livros para a biblioteca.

• Dar esmola aos pobres ou necessitados.

• Um automóvel para o diretor.

• Gastos extras não previstos no orçamento. Pesa, portanto, uma grande responsabilidade sobre quem administra os dízimos. A pessoa não pode ser desonesta com o dinheiro de pessoa honesta. Sugerimos abrir uma conta bancária especial, exclusivamente para depositar os dízimos e assim administrá-los rigorosamente para o salário dos evangelizadores. O dinheiro que ali for depositado não poderá ser usado para nenhuma outra coisa, a não ser para a evangelização, pois são “coisas sagradas” e devem ser tratados com excessivo cuidado. Este curso não é dado a qualquer comunidade ou grupo que solicita, mas somente se os organizadores se comprometem a usar os dízimos para o que é: para pagar salário completo de pessoas que estão dedicadas ou que possam se consagrar à evangelização. Se existisse esta reserva, poderíamos pedir a pessoas capazes e competentes: “Venham trabalhar na vinha do Senhor”.

Exemplo: Curso na cidade de Saltillo - México Conseguiram muito dinheiro, mas não usaram para os evangelizadores de tempo integral e sim para restaurar a cozinha e para comprar um novo aparelho de som.

Não podemos privar a Palavra para os que não conhecem a Deus para favorecer aqueles que já crêem.


a. Resumo e Âncora

Você não pode decidir o destino dos dízimos, pois pertencem a Deus. Deus usa os dízimos para pagar salário a seus colaboradores e assim estender o Reino dos Céus. Há duas formas de roubar do Senhor:

• Não pagar o dízimo.

• Usar mal o dízimo daqueles que pagam.

Pagar o dízimo é investir na empresa mais importante deste mundo: na evangelização.

b. Fechamento e alusão ao nome e Analogia do Curso ou Evocação do tema

Não podemos usar os bens recebidos através do dízimo para beneficiar aqueles que já crêem e, com isso, privar que o Evangelho seja anunciado e que Jesus seja conhecido.


Não podemos sacrificar a evangelização pela comodidade dos evangelizadores, ou seja, para viajar em primeira classe, colocar tapete novo no escritório do diretor, restaurar a Igreja ou comprar toalhas novas. O dízimo que pagamos é um dízimo evangelizador. Com ele podemos manter um evangelizador ou uma missão evangelizadora. Se você não se sente preparado ou com possibilidades para ir a África, seu dízimo pode ajudar àquele que vai. Isto é uma graça já que você se converte em evangelizador. O “seu” dinheiro é investido na empresa mais importante deste mundo. Não poderia ser usado de melhor maneira.

Testemunho: Vôo do México para a República Tcheca, com escala em Amsterdam, em 1990. Após várias horas de vôo, fiquei em pé no corredor do avião para esticar as pernas. Então, comecei a conversar com um senhor e este perguntou: “Em que você trabalha?”. “Na melhor empresa do mundo”, respondi. “Não é certo, eu trabalho na mais produtiva e rica”, contestou-me. Discutimos com humor. Ao final, tiramos a carta da manga: ele era um missionário pentecostal que ia evangelizar em Zâmbia e eu, dar um curso na República Tcheca.

c. Oração final


4. PARA QUEM E PARA QUÊ SÃO OS DÍZIMOS

A. NÓS PAGAMOS OS DÍZIMOS A DEUS, E DEUS PAGA AOS SEUS COLABORADORES. Salário para evangelizadores de tempo integral.

B. PARA ESTENDER O REINO: EVANGELIZAR Para que todos sejam salvos

PAGAR O DÍZIMO É INVESTIR NA EMPRESA MAIS IMPORTANT E DESTE MUNDO: NA EVANGELIZAÇÃO


5. Quem, como, onde e quando pagar SENHORIO DE JES US 49

5

QUEM, COMO, ONDE E QUANDO PAGAR

1. O B J E T I V O

Definir e precisar a forma prática para pagar os dízimos.


Quem, como, onde e quando pagar os dízimos.



Oferecemos a oportunidade de que sejam abençoados ao pagar os dízimos. Deixar um tempo para que os participantes façam perguntas.

b. Tempo

45 minutos.



a. Evocação

O que você sentiria se alguém lhe ordenasse pegar um trem, mas não fosse informado o horário e nem para onde você deveria ir?


Já estamos convencidos de que devemos ser honrados e pagar nossos dízimos. Já vimos que nossos dízimos se investem na melhor e mais importante das empresas: na evangelização. Agora veremos a forma prática de como fazê-lo.


Precisar a quem, como, onde e quando fazê-lo. Ao pagar o dízimo você não perde nada, ao contrário, evangeliza. Vamos ajudá-lo para que você consiga fazer.


a. Quem deve pagar o dízimo? Todos o que recebam al gum ingresso, exceto...

• Quem recebe um salário ou pagamento por serviços. O Senhor lhe deu um emprego e é justo que você pague para ele dez por cento do que recebeu.

50 SENHORIO DE JESUS 5. Quem, como, onde e quando p agar

• Quem recebe aluguel de bens imóveis. Esses bens pertencem ao Senhor, por isso deve-se pagar 10 % para o dono de tudo.

• A dona-de-casa que recebe uma mensalidade de seu marido, porque o marido pertence ao Senhor.

Uma vez uma senhora muito pagadora, desejosa de ressarcir o roubado, perguntou-me: “Também devo pagar o dízimo daquilo que eu pego do bolso de meu marido?”.

• Os ricos e os pobres. Os ricos parecem que dão mais, mas eles ficam com muito mais do que os outros.

Os pobres não estão privados desta bênção do Senhor.

• Até os levitas evangelizadores que recebiam os dízimos, também pagavam seus respectivos dízimos (Num 18, 26). Falarás aos levitas e lhes dirás: Quando tiverdes dos filhos de Israel os dízimos que vos dou como herança da parte deles, separareis a parte de YHWH, o dízimo dos dízimos: Num 18, 26.

Também eles pertencem ao Senhor e Deus é o Senhor de todas as áreas de suas vidas.

Exceção:

Há somente uma exceção e espero que ninguém entre nesta categoria. Os únicos que não devem pagar dízimo são aqueles que recebem dinheiro de um negócio sujo ou injusto, como por exemplo, venda de droga, corrupção, fabricação de armas, lavagem de dinheiro e prostituição. Se receber dinheiro por colaborar em um aborto ou por roubar outra pessoa, não deve e nem pode pagar o dízimo. Assim, se você não pagar, tenha cuidado para que não pensem que você pertence a alguma das categorias acima mencionadas.

b. Como pagar o dízimo?

O conselho de Paulo aos Coríntios no referente à coleta em favor dos santos pode ser aplicado em toda oferenda:

Em meio às múltiplas tribulações que as puseram à prova, a sua copiosa alegria e a sua pobreza extrema transbordaram em tesouros de liberalidade. Dou testemunho de que, segundo os seus meios e para além dos seus meios, com toda a espontaneidade e com viva insistência, nos rogaram a graça de tomar parte nesse serviço em proveito dos santos. Ultrapassando mesmo as nossas esperanças, deram-se primeiramente ao Senhor , depois a nós, pela vontade de Deus: 2Cor 8 2-5.

• Dando-nos a nós mesmos. Em primeiro lugar, tudo o que damos é conseqüência de entregarmos a nós mesmos. Deus primeiramente quer a nós, antes de nossas coisas ou dinheiro.

• Com espontaneidade (2Cor 9, 6). É bom lembrar que, aquele que semeia pouco, pouco ceifará. Aquele que semeia em abundância, em abundância ceifará: 2Cor 9, 6.

• Espontaneamente. O dízimo é pago de boa vontade e não forçado. O cristão não está sob o peso da lei, ou seja, não atua coagido por uma obrigação e, sim, por uma motivação interior.

5. Quem, como, onde e quando pagar SENHORIO DE JE SUS 51

• Com prontidão (2Cor 8, 11-12). Agora, portanto, levai-a a termo, de modo que à boa disposição da vossa vontade corresponda a realização segundo os vossos meios. Quando existe a boa vontade, somos bem aceitos com os recursos que temos; pouco importa o que não temos: 2Cor 8, 11-12.

c. Onde pagar o dízimo?

• Onde cada um pertence ou foi engendrado na fé (1Cor 9, 11). Se semearmos em vós os bens espirituais, será excessivo que colhamos os vossos bens materiais?: 1Cor 9, 11.

• Onde você recebe seu alimento espiritual (Gal 6, 6). Quem está sendo instruído na Palavra, torne participante em toda sorte de bens aquele que o instruiu: Gal 6, 6.

Exemplo: Uma pessoa pertence à Terceira Ordem dos franciscanos, deles recebe seu alimento espiritual e nesse lugar vive um maior compromisso. Então, paga seu dízimo aos franciscanos.

• Onde for usado evangelicamente. Quer dizer, onde existe a infra-estrutura para que os dízimos sejam usados na evangelização.

• Onde tenha um compromisso evangelizador. Deus não quer só nosso dinheiro, mas o nosso efetivo compromisso.

O dízimo que a Igreja pede:

É importante destacar que primeiro precisamos cumprir com o dízimo que manda a Igreja, ou seja, o valor de um dia de salário por ano deve ser pago ao pároco e o Bispo destina para as obras diocesanas. Só depois de pagar esse dízimo, podemos pagar dez por cento para a evangelização. Para melhor distinguir, ao primeiro chamaremos de “cooperação diocesana” e ao pagamento de dez por cento de “dízimo evangelizador” (Igreja 1/365).

d. Quando pagar o dízimo? (Deut 26, 12)

Como costume prático é importante pagar o dízimo antes de começar a gastar; jamais daquilo que sobra, porque nunca sobrará. Separar ao princípio como sinal de que o Senhor é nossa prioridade:

No terceiro ano, o ano dos dízimos, quando tiveres acabado de separar todo o dízimo da tua colheita e o tiveres dado ao levita, ao estrangeiro, ao órfão e à viúva: Deut 26, 12.

Nesse dinheiro do dízimo não se toca e nem se pede emprestado. Se o ingresso for eventual, da mesma maneira o pagamento será eventual.


a. Resumo e Âncora

Nesse tema vimos quatro pontos:

• Quem paga o dízimo? Todos os que recebem um ingresso econômico, inclusive os evangelizadores.

• Como são pagos? Com alegria, generosidade e pontualidade, conscientes que são para evangelizar.

• Onde são pagos? Onde você receba seu alimento espiritual e será usado diretamente na evangelização.

• Quando pagar? Separar o dízimo antes de qualquer outro gasto.


Há muita gente ansiosa por pagar o dízimo e outras ainda têm dúvidas. Apresentaremos as principais objeções que são argumentadas para não pagar o dízimo:

• Os dízimos devem ser pagos antes ou depois de pagar o imposto? Segundo sua consciência e em liberdade, mas pergunte a você mesmo como deve ser.

• O que devemos fazer com as dívidas atrasadas e com os dízimos que não foram pagos? Passar o apagador e iniciar uma conta nova?

Abre-se a possibilidade para que os participantes apresentem suas dúvidas.

Já não temos desculpa para não pagar os dízimos . (dizer ao outro com e sem palavras).


Já temos toda a infra-estrutura para pagar os dízimos. Só nos falta decisão. Vamos preencher uma folha a qual nos ajudará a cumprir essa decisão.

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ATIVIDADE DOS PARTICIPANTES: Folha ve rd e

Objetivo: Cumprir honestamente nossa função de administradores. Motivação: Este curso e a Escola de Evangelização Santo André oferecem para você a possibilidade de ser evangelizador com seu dízimo. Procedimento:

ANEXO 2: Folha verde Preencher a folha de pagamento do dízimo para Escola de Evangelização Santo André.

Conclusão: Se nós falhamos antes, hoje temos a oportunidade de começar outra vez.

c. Oração final

5. Quem, como, onde e quando pagar SENHORIO DE JE SUS 53

5. QUEM, COMO, ONDE E QUANDO PAGAR

JÁ NÃO TEMOS DESCULPAS PARA NÃO PAGAR OS DÍZIMOS


6. Administradores astutos SENHORIO DE JESUS 55

6

ADMINISTRADORES ASTUTOS

1. O B J E T I V O

Aprender a astúcia para investir no Banco Celestial.


Deus necessita de administradores astutos os quais Ele promove.



Como sermos administradores astutos e eficazes para que o Senhor confie mais em nós e nos promova. Deve ser motivador e testemunhal.

b. Tempo

90 minutos.



a. Evocação

Você precisa escolher entre duas opções: um administrador honrado, mas incapaz; ou um administrador capaz, porém ladrão? Qual você elegeria? Proibido responder “nenhuma”.

? Desafio: Levantem a mão os que preferem ser honesto a astutos. Levantem a mão os que preferem ser astuto a honrados. Se Deus tivesse que escolher, o que preferiria?


As duas qualidades mais importantes de um administrador:

• Ser honrado com o dízimo: pagar aquilo que deve e não roubar do patrão.

• Ser astuto com o restante a fim de que a empresa de Deus cresça. Quanto ao montante, isto é muito importante, pois correspondem a 90%.

A honradez é para não sermos demitidos nem levados ao cárcere. A astúcia é para sermos promovidos com maiores responsabilidades e, inclusive para o aumento de nosso salário.

56 SENHORIO DE JESUS 6. Administradores astutos


Deus necessita de administradores astutos e eficazes para seu Reino progredir neste mundo. Aprenderemos essa astúcia em 90 minutos. Em 90 minutos você aprenderá muito mais do que os grandes investidores e banqueiros deste mundo: como fazer o grande negócio da sua vida?

Exemplo: Hoje chegou pelo meu correio eletrônico esta mensagem: O que você faria se o seu salário fosse duplicado? E eu me dizia: necessito trabalhar mais para conseguir isso...

Neste tema veremos o que precisamos fazer para que Deus confie mais em nós do que até hoje Ele confiou.


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RECURSO DIDÁTICO: Par ábo la do ad min i s t r ad o r as tu to

Objetivo: Mostrar a astúcia do administrador no evangelho de Lc 16, 1-8. Motivação: Jesus nos desconcerta ao apresentar uma parábola muito estranha de um patrão que parabeniza o administrador que lhe roubou pela segunda vez. Procedimento: Leitura dialogada de Lc 16, 1-8.

ANEXO 3: Administrador sagaz Representar a parábola com personagens que dramatizam a situação de acordo com o guia do anexo 3.

Ensinamento: Parece que Deus gosta dos administradores ardilosos. Talvez até prefira.

? Desafio: Deus se interessa mais pela astúcia do que pela honradez?

Deus reconhece os administradores astutos, mesmo que estes já o tenham roubado duas vezes. Não aprova a desonestidade, só reconhece a astúcia. Além disso, aconselha imitar a astúcia desse administrador. A astúcia do administrador tem três aspectos:

• Soube aproveitar os últimos momentos da administração.

• Soube usar os bens de seu patrão para benefício de outros e, portanto também para ele. Quando usou os bens alheios para se beneficiar, foi despedido. Entretanto, ao usar para beneficiar aos outros, saiu ganhando.

• Soube ser generoso com os outros para depois ter as portas abertas.

1º Astúcia: aproveitar o último momento que temos na administração.

Vivemos as nossas últimas horas de administração. Restam-nos 24 horas de administração. Talvez possamos multiplicar por X ou Y, mas o patrão já nos pediu a conta. Não sabemos nem o dia e nem a hora, por isso é necessário aproveitar hoje, hoje, hoje; porque o amanhã não está em nossas mãos.


2º Sagacidade: transformar as riquezas terrenas em riquezas celestiais.

A parábola apresenta dois tipos de riquezas: a terrena e a celestial. Fazei amigos com o Dinheiro da iniqüidade, a fim de que, no dia em que faltar, eles vos recebam nas tendas eternas. Quem é fiel nas coisas mínimas, é fiel também no muito, e quem é iníquo no mínimo, é iníquo também no muito. Portanto, se não fostes fiéis quanto ao Dinheiro iníquo, quem vos confiará o verdadeiro bem?: Lc 16, 9-12.

C AR AC TERÍSTIC AS D AS RIQUEZ AS

Ter r enas Cel es t i a i s

I n j u s tas Por trás de toda riqueza, clama por justiça o suor de muitos pobres que não foram beneficiados com a justiça distributiva. O excesso de riqueza é injusto.

Ju s t as Foram bem pagas. Jesus Cristo pagou com o preço de seu sangue e nos deu de presente.

M ín im as As riquezas terrenas são pouca coisa. Se um rico tiver 100 milhões, parece pouco porque sempre quer ter mais. Sua avareza não será preenchida nem com 500 milhões. Tudo o que possa ter considera pouco, já que suas ambições são inesgotáveis.

Muitas As riquezas celestiais são muitas e valem muito. Há algo mais importante do que a paz, o amor e a união familiar? Quem não daria todas as suas riquezas para viver isso?

Alheias As riquezas terrenas não nos pertencem. Viemos a este mundo sem nada e nos confiaram temporariamente uns talentos. Entretanto, sairemos desta vida sem levarmos coisa alguma.

Nossas Venham, benditos de meu Pai, recebam por herança o Reino preparado para vocês (Mt 25, 34). Cristo, o Reino e a glória são nossos. A graça e o perdão dos pecados nos pertencem.

A sagacidade consiste em saber transformar as riquezas terrenas (que são injustas, mínimas e alheias), em riquezas celestiais (que são justas, muitas e nossas).

? Desafio: O que você faria se soubesse que o Banco, a Casa de Moedas ou Bolsa de Valores nas quais você deposita as suas economias e investimentos fecharão as portas?

Jesus advertiu que há lugares onde nosso dinheiro pode ser roubado ou corroído pela traça (Mt 6, 19-20). Por isso, a astúcia consiste em saber onde investir. Vejamos como passar nossos investimentos e economias a um banco mais seguro e produtivo:

Para os pobres

Jesus disse: Fazei amigos com o Dinheiro da iniqüidade, a fim de que, no dia em que faltar, eles vos recebam nas tendas eternas: Lc 16, 9.

São os pobres que entram nas moradas celestiais, ou seja, no Reino: Jesus, erguendo os olhos para os seus discípulos, dizia: Bem-aventurados vós, os pobres, porque vosso é o Reino de Deus.: Lc 6, 20.


Tudo o que fizermos pelos pobres e necessitados, faremos ao próprio Jesus: Em verdade vos digo: cada vez que o fizestes a um desses meus irmãos mais pequeninos, a mim o fizestes: Mt 25, 40.

No final da vida, você terá a surpresa ao perceber que Jesus depositou em sua conta tudo o que você fez pelos mais necessitados. A astúcia consiste em fazer-nos amigos dos pobres com o dinheiro que não nos pertence.

Para a evangelização dos pobres

O melhor que podemos fazer pelos pobres não é dar esmolas e nem as migalhas que caem de nossa mesa, mas compartilhar a pérola preciosa e o tesouro escondido do Evangelho. Isso foi precisamente o que Jesus fez:

O Espírito do Senhor está sobre mim, porque ele me ungiu para evangelizar os pobres; enviou-me para proclamar a remissão aos presos e aos cegos a recuperação da vista, para restituir a liberdade aos oprimidos e para proclamar um ano de graça do Senhor: Lc 4, 18-19.

O pobre tem direito a possuir a pérola preciosa e a maior injustiça é privá-lo dela. Assim, ou você se converte em evangelizador, que leva a semente da Palavra de Deus, ou contribui para comprar a semente. Se você quer contribuir na evangelização e não pode sair daqui para pregar a Palavra de Deus, com sua riqueza injusta, você pode sustentar um evangelizador, um missionário na África ou um projeto de evangelização. Faça-o em vida, enquanto você tem a oportunidade. Agora é tempo de interessar-se pela obra missionária e não após a morte, como aconteceu com o rico da parábola que queria enviar missionários a seus irmãos quando já era impossível.

? Desafio: Você decide onde investir: no Banco do Brasil ou no Banco Celestial.

3º Astúcia: semear com abundância para colher com fartura.

Precisamos saber como e onde investir:

• Aonde obtivermos os melhores lucros.

• Onde nossas economias estejam seguras. São Paulo dá dois conselhos:

Não vos iludais; de Deus não se zomba. O que o homem semear, isso colherá: Gal 6, 7. Aquele que semeia pouco, pouco ceifará. Aquele que semeia em profusão, em profusão ceifará: 2Cor 9, 6.

Agora veremos oito formas de semear com abundância, conscientes de que aquilo que investimos nesta vida fica abonado automaticamente no Banco celestial:

a. Suprimir o supérfluo

Explicação

Supérfluo: o que não necessito para viver e que os outros precisam. Paulo afirma que não é justo participar da Eucaristia tendo em exagero enquanto outros não têm o necessário.

Cada um se apressa por comer a sua própria ceia; e, enquanto um passa fome, o outro fica embriagado: 1Cor 11, 21.

Aplicação

Revisar nosso guarda-roupa: perfume, vestidos, sapatos, brinquedos etc. Imelda Marcos tinha mais de 3000 pares de sapatos; parecia uma centopéia. E o fato de ter tanto, ou se estraga ou tenta os ladrões.


Exemplo: Senhora de Pedregal de Santo Anjo (México) se perguntava o porquê de seus filhos serem tão egoístas se ela os havia dado tudo. Precisamente por isso, porque deu tudo e não ensinou a compartilhar.

Exemplo: Comercial do relógio Rolex. Enquanto você olha para o seu relógio, os outros olham para você. Pelo contrário: “Poucas coisas necessito, e as que necessito, necessito pouco”: São Francisco.

b. Oferenda para evangelizar: At 18, 5

Quando os de Macedônia enviaram uma oferenda para Paulo, este se dedicou plenamente na pregação da Palavra.

Quando Silas e Timóteo chegaram da Macedônia, Paulo começou a dedicar-se inteiramente à Palavra, atestando aos judeus que Jesus é o Cristo: At 18, 5.

Se nós não podemos estar em uma missão, com a nossa oferenda damos oportunidade para outros fazerem.

c. Coleta em favor dos Santos: 1Cor 16, 1-3

Trata-se de uma economia para a necessidade dos irmãos na fé. Quanto à coleta em favor dos santos, segui também vós as normas que estabeleci para as Igrejas da Galácia. No primeiro dia da semana, cada um de vós ponha de lado o que conseguir poupar: 1Cor 16, 1-2.

Aplicação:

Pode-se fazer uma reserva ou uma coleta para cobrir necessidades especiais dos irmãos na fé.

Exemplo: Quando Alfonso morreu, membro da comunidade dos empresários católicos Cidade de Deus, Guadalajara - México; todos ajudaram para os gastos do velório. Assim, dá até gosto morrer.

d. Esmola em segredo: Mt 6, 2-4

Quando deres esmola, não te ponhas a trombetear em público, como fazem os hipócritas nas sinagogas e nas ruas, com o propósito de serem glorificados pelos homens. Em verdade vos digo: já receberam a sua recompensa. Tu, porém, quando deres esmola, não saiba a tua mão esquerda o que faz a tua direita, para que a tua esmola fique em segredo; e o teu Pai, que vê no segredo, te recompensará: Mt 6, 2-4.

Exemplo: Nos bancos ou vitrais da Igreja há uma placa com o nome de quem doou. Espera-se reconhecimento dos homens.

Testemunho: Algumas pessoas deixam oferenda para eu entregar a outra pessoa e me recomendam que ninguém saiba, muito menos o beneficiário. Às vezes, chega na Escola Santo André (México) donativos anônimos, mas Deus, que conhece o segredo, deposita na conta celestial. Em 2002, uma pessoa deixou uma quantia em dinheiro para um evangelizador da EESA, com a condição de que fosse anônimo. Nesse mesmo dia, esse evangelizador veio solicitar-me ajuda. Deus dirigiu esse assunto de cima. Quando Deus põe em seu coração dar determinada oferenda para X, está prometendo também ao destinatário. Não frustre a promessa de Deus. Quando Ele promete algo a alguém, é porque já conta com você.


e. Oferenda de fé: a viúva e Elias (1Re 17, 10-16)

Elias se levantou e foi para Sarepta. Chegando à porta da cidade, eis que estava lá uma viúva apanhando lenha; chamou-a e disse: "Por favor, traze-me num vaso um pouco d´água para eu beber". Quando ela já estava indo para buscar água, ele gritou-lhe: "Traze-me também um pedaço de pão na tua mão". Respondeu ela: "Pela vida de YHWH, teu Deus, não tenho pão cozido; tenho apenas um punhado de farinha numa vasilha e um pouco de azeite na jarra. Estou ajuntando uns gravetos, vou preparar este resto para mim e meu filho; nós o comeremos e depois esperaremos a morte.” Mas Elias lhe respondeu: "Não temas; vai e faze como disseste. Mas, primeiro, prepara-me com o que tens um pãozinho e traze-mo; depois o prepararás para ti e para teu filho. Pois assim fala YHWH, Deus de Israel: “A vasilha de farinha não se esvaziará e a jarra de azeite não acabará, até o dia em que YHWH enviar a chuva sobre a face da terra.” Ela partiu e fez como Elias disse e fizeram uma refeição ele, ela e seu filho. A vasilha de farinha não se esvaziou e a jarra de azeite não acabou, conforme a predição que YHWH fizera por intermédio de Elias: 1Re 17, 10-16.

A oferenda de fé consiste em dar algo que sai do seu pressuposto. O profeta primeiro pede que atenda ao servo de Deus. A mulher responde com fé.

Aplicação:

Humanamente ou matematicamente isso desequilibra meu pressuposto, mas sei que Deus vai responder-me. Deus não quer apenas aquilo que sobra, Ele pede para dar um passo na fé.

� Mãe Teresa de Calcutá (1910-1997) O amor se manifesta quando damos algo que nos dói.

Deus salta os orçamentos.

Testemunho Escola de Evangelização Na primeira escola de evangelização os cálculos matemáticos não foram exatos. Gastamos mais do que tínhamos, mesmo assim, sobrou dinheiro. Começar a atravessar o Mar Vermelho e as águas se abrirão.

f. Oferenda de sacrifício: viúva no templo (Mc 12, 42-44)

Chegou uma pobre viúva e lançou duas moedinhas, isto é, um quadrante. Jesus, chamando a si os discípulos, disse-lhes: “Em verdade eu vos digo que esta viúva que é pobre lançou mais do que todos os que oferecem moedas ao Tesouro. Pois todos os outros deram do que lhes sobrava. Ela, porém, na sua penúria, ofereceu tudo o que tinha, tudo o que possuía para viver”: Mc 12, 42-44.

A oferenda de sacrifício é quando você dá tudo o que tem. Aqui conta mais a qualidade do que a quantidade. Às vezes, Deus pede que você entregue tudo o que traz naquele determinado momento.

Aplicação:

A cesta de oferta nos templos católicos é uma vergonha. Damos mais de gorjeta num restaurante do que na Eucaristia.

Exemplo: História das moedas e bilhetes quando chegam ao céu São Paulo separa os bilhetes, os quais supõem receberem um trato especial. Mas São Pedro faz uma acolhida afetuosa e efusiva às moedas. Depois, diz para os bilhetes: “Vocês não entrarão no céu”. Todos reclamam a uma voz e pedem explicação. São Pedro responde com firmeza: “Porque eu nunca vi vocês na Igreja”.


Um dia faça a experiência de dar tudo o que você traz na carteira.

g. Primícias

Honra a YHWH com a tua riqueza, com as primícias de tudo o que ganhares; e os teus celeiros estarão cheios de trigo, os teus lagares transbordarão de vinho novo: Prov 3, 9-10.

É uma oferenda do primeiro salário, da primeira colheita ou do benefício recebido em um negócio, para significar que Deus é o alfa de seu negócio. Em Israel, até o primeiro filho era entregue a Deus. Os primogênitos pertenciam ao Senhor e eram resgatados através da oferenda de uma ovelha ou de uma pomba.

h. Testamento

Inclua Deus em seu testamento. Se custar para você dar agora, então não haverá problema.


a. Resumo e Âncora

Deus necessita de administradores astutos que:

• Aproveitem o último momento da administração.

• Transformem as riquezas materiais em riquezas celestiais.

• Semeiem com abundância para colher com fartura. Os bons administradores são promovidos.

A quem tem, será dado; mas àquele que não tem, será tirado até mesmo o que tem: Lc 19, 26.

A situação é muito simples e lógica: se você multiplicar os talentos e usar o dinheiro em benefício dos mais necessitados, então você tem a grande oportunidade de que o Senhor confie mais e mais em você.

O administrador astuto é promovido.


Tudo o que apresentamos não é doutrina de homens, mas está alicerçado na Palavra de Deus. Se formos bons e eficazes administradores nos acontecerá o que aconteceu com aquele homem que multiplicou os talentos recebidos: Deus lhe confiou muito mais.

? Desafio: Coloque o Senhor à prova. A glória do Senhor está em jogo.

c. Oração final


6. ADMINISTRADORES ASTUTOS

A. DEUS RECONHECE E ACONSELHA A ASTÚCIA

B. ASTÚCIA

• Aproveitar o tempo da administração.

• Transformar riquezas terrenas em celestiais.

• Semear com abundância para colher com fartura.

O ADMINISTRADOR ASTUTO É PROMOVIDO

7. Bênçãos por ser bom administrador SENHORIO DE JE SUS 63

7

BÊNÇÃOS POR SER BOM ADMINISTRADOR

1. O B J E T I V O

Descobrir o que acontece quando Deus abre as comportas do céu.


O fato de ser bom administrador tem mais vantagens do que roubar do patrão.



Deve destacar mais o positivo que o negativo.

b. Tempo

40 minutos.



a. Evocação

Deus abençoa, recompensa ou paga?


Deus precisa promover os seus bons administradores; por isso derrama abundantes bênçãos.


Perceber como Deus promove os seus bons administradores.


As bênçãos e benefícios por sermos bons administradores são de diferentes maneiras:

1º Trata-se de uma graça e bênção (2Cor 8, 4), nã o de um peso.

Não se trata só de bênçãos materiais. Está incluído, mas não se reduz somente a isso. Deus se derrama com todo tipo de bênçãos favorecendo os seus bons administradores.

2º Livres do materialismo e ser sensíveis às neces sidades do irmão.

• O materialismo deixa as pessoas insensíveis. Nada e ninguém se comovem. Por outro lado, o fato de aprendermos a compartilhar, faz com que o nosso coração se engrandeça e nos tornamos cada vez mais generosos. Com isso, as pessoas se tornam mais importantes para nós do que as coisas.

64 SENHORIO DE JESUS 7. Bênçãos por ser bom administ rador

Ao pagar o dízimo você se torna mais generoso e amável em sua casa, família, trabalho, com seus amigos e até com a sua sogra. O que aconteceria se todas as sogras pagassem o dízimo?

3º Passaporte para o Reino: livres de bagagem, pas sar pelo buraco de uma agulha.

A porta do Reino é muito estreita. Pagar as dívidas, sobretudo a Deus, torna-nos esbeltos e podemos passar pela porta. Os ricos que só enriqueceram para si próprios, são como um camelo que tenta atravessar pelo buraco de uma agulha.

4º Deus nos confia mais, para que administremos ma is.

É o normal e qualquer um de nós faria isso.


a. Resumo e Âncora

Coloque-o à prova e verá como é bom o Senhor.

Os bons administradores são promovidos.


Quero imaginar o céu como as comportas de uma represa que está a ponto de arrebentar. Lance um pouquinho dos bens que você administra, e cairá uma cachoeira de bênçãos sobre você. Deus já está preparado, e você?

c. Oração final

7. Bênçãos por ser bom administrador SENHORIO DE JESUS 65

7. BÊNÇÃOS POR SER BOM ADMINISTRADOR

OS BONS ADMINISTRADORES SÃO PROMOVIDOS

66 SENHORIO DE JESUS 7. Bênçãos por ser bom administ rador

Conclusão SENHORIO DE JESUS 67

CONCLUSÃO

PEDIDO SECRETO DA SUNAMITA A Palavra de Deus conta a bela e comovente história de um casal que decidiu compartilhar o que tinham com o profeta que anunciava a Palavra de Deus (2Re 4, 8-37; 8, 1-6). Essa história mostra o que Deus é capaz de fazer quando compartilhamos o que somos e temos com os outros, especialmente com aqueles que proclamam a Palavra.

• Deus responde ao pedido secreto.

• Deus devolve aquilo que perdemos.

• Deus regressa aquilo que nos tiraram.

Introdução

O profeta Eliseu anunciava a Palavra de Deus no território de Israel. Certo dia, Eliseu passava por Sunam e uma mulher rica que lá morava o convidou para uma refeição. Depois, cada vez que passava por ali, ia até lá para comer: 2Re 4,8.

Essa mulher rica, com possibilidades econômicas, pôs à disposição do profeta o seu carisma de cozinha. Tanto, que o profeta já não comia em outro lugar. Entretanto, a Sunamita achou isso pouquíssimo e disse ao esposo:

Olha: sei que é um santo homem de Deus este que passa sempre por nossa casa. Façamos para ele, no terraço, um quarto de tijolos, com cama, mesa, cadeira e lâmpada; quando vier à nossa casa, ele se acomodará lá: 2Re 4, 9-10.

Prepara e acondiciona um quarto de cinco estrelas para o profeta. Sempre que o profeta passava por Sunam, ficava hospedado no quarto que lhe foi disposto. Diante disso, o profeta quer agradecer da parte de Deus pela atenção recebida e pergunta qual é a sua principal necessidade.

Tu nos trataste com todo desvelo. Que podemos fazer por ti? Ela não se atreveu a solicitar o que desejava e, por isso, disse não precisar de nada, pois achava impossível realizar o seu desejo e até mesmo, já o havia enterrado clandestinamente.

1º Deus responde o pedido secreto: 2Re 4, 1-17

Porém, o servo do profeta advertiu ao homem de Deus: Ela não tem filhos e seu marido já é idoso.

Então, o profeta a chamou e prometeu da parte de Deus: Daqui a um ano, nesta mesma época, terás um filho nos braços. Mas ela retrucou: “Não, meu senhor, não enganes teu serva!”: 2Re 4, 15-16.

Ela tinha um desejo oculto em seu coração e não o compartilhava para não se sentir mais ferida do que já estava. Nem sequer foi capaz de revelar esse segredo ao ser interpelada por Eliseu, pois seu marido era muito velho, parecia ser impossível ter filhos e ela mesma não queria reconhecer esse fato.

68 SENHORIO DE JESUS Conclusão

Por isso, quando o profeta toca na chaga, há uma resistência e ela solicita que não faça crescer-lhe as asas da ilusão, pois teme se decepcionar outra vez. Ela prefere não esperar, nem sonhar a fim de não ser defraudada. Entretanto, Deus já empenhou sua Palavra.

A mulher concebeu a deu à luz um filho na mesma época que Eliseu lhe havia dito: 2Re 4, 17.

Deus não fica com algo e ante o sinal de generosidade da mulher, dá aquilo que ela mais ansiava, já não ousava sonhar e nem se atrevia a pedir, pois o via como impossível. Deus responde ao pedido secreto daquele que colabora com seus servos para o anúncio da Palavra.

2º Deus devolve o perdido: 2Re 4, 18-37

Entretanto, a Palavra conta que alguns anos depois, o menino morreu devido a uma forte dor de cabeça. A Sunamita, profundamente consternada, empreendeu uma longa viagem para reclamar ao profeta, pois uma vez mais suas ilusões foram defraudadas.

Mandou selar a jumenta e disse ao servo: “Conduze-me e vai adiante. Não me detenhas pelo caminho, a não ser que eu te ordene.” Ela partiu e foi ter com o homem de Deus no monte Carmelo. Chegando perto do homem de Deus na montanha, ela agarrou-lhe os pés. Ela disse: “Acaso eu pedi um filho a meu Senhor? Não te havia pedido que não me enganasses?”: 2Re 4, 24.27-28.

O profeta sabe que os dons de Deus são sem arrependimento. Ele é fiel sempre. Eliseu entrou, fechou a porta atrás deles dois e orou a YHWH. Depois subiu à cama, deitou-se sobre o menino, pondo a boca sobre a dele, os olhos sobre os dele, as mãos sobre as dele, estendeu-se sobre ele e a carne do menino se aqueceu. Eliseu pôs-se a andar novamente de um lado para o outro da casa, depois tornou a subir e se estendeu sobre ele, até sete vezes: então o menino espirrou e abriu os olhos. Eliseu chamou Giezi e disse-lhe: “Chama a Sunamita.” Chamou-a e quando ela chegou perto de Eliseu, este lhe disse: “Toma teu filho.”: 2Re 4, 33-36.

Àqueles que colaboram na pregação, Deus não apenas responde ao pedido secreto, mas devolve o que tanto ama e perdeu.

3º Deus regressa aquilo que nos tiraram de forma i njusta: 2Re 8, 1-6

Deus não se esquece de nossa colaboração na obra evangelizadora ou profética. É como um pacto e permanece por toda a vida. Conta a Palavra que, após alguns anos, uma grande fome tomou conta do país. Por isso, a mulher e seu filho foram viver na região dos filisteus. Aproveitaram que ela estava ausente, entraram na casa, roubaram os bens e também o quarto do profeta. Ao terminar a fome, ela retornou e foi ao palácio real para reclamar seus direitos. “Coincidiu” precisamente estar ali o servo de Eliseu que contava a vida e os milagres do profeta de Deus ao rei. Entre os milagres, ressaltou a ressurreição do filho da Sunamita. Nesse momento, entrou a mulher e seu filho. O servo do profeta a reconheceu e disse ao rei:

Senhor meu rei, aí está a mulher e aí está seu filho que Eliseu ressuscitou. O rei interrogou a mulher e ela lhe confirmou o acontecido. Então o rei mandou que um eunuco a acompanhasse e ordenou a este: “Que lhe seja restituído tudo o que lhe pertence e todos os rendimentos do terreno, desde o dia em que deixou a terra até agora”: 2Re 8, 5b-6.

Conclusão SENHORIO DE JESUS 69

O Senhor devolveu a essa mulher aquilo que os outros tiraram injustamente. Ele não deixa perder nada do que seus servos perderam. Devolve-lhe a casa com o famoso quarto. Aquilo que ela entregou para servir não se perdeu.

Conclusão

Detonador: compartilhar seus bens com os profetas.

• Deus vai preencher os anseios mais ocultos de seu coração. Responderá ao pedido secreto que você nunca se atreveu a compartilhar.

• Deus vai devolver aquilo que você perdeu por alguma razão.

• Deus vai retornar o que os outros injustamente tiraram de você. Coloque o Senhor à prova, caso você esteja em uma ou mais dessas circunstâncias. Você tem grande oportunidade para provar o quanto o Senhor é bom.

�� ATIVIDAD DOS PARTICIPANTES: Anexo 4

ANEXO 4: Folha laranjada A folha laranjada do anexo.

70 SENHORIO DE JESUS Conclusão


III. RESUMO LOGÍSTICO DO CURSO

1. CALENDÁRIO

��

HO

RA

TEMA �� METODOLOGIA

Dinâmicas, Recursos Didáticos, Atividades dos Participantes, Atividade Termômetro e Anexos.

1

Tar

de

Apresentação 30’ A.T.: Talentos.

2

Man

hã

1. Os bens materiais

90’ A.P.: Entronização da Palavra.

2. Administradores

temporários 45’

A.P.: Perfil do administrador. Anexo 1.

Tar

de

3. Administradores

honrados 60’

4. Para quem e para que

são os dízimos 45’

3

Man

hã

5. Quem, como, onde e

quando pagar 45’

A.P.: Folha verde. Anexo 2.

6. Administradores

astutos 90’

R.D.: Parábola do administrador astuto. Anexo 3.

Tar

de

7. Bênçãos por ser bom

administrador 45’

Conclusão: Pedido secreto da

Sunamita

A.P.: Anexo 4.

Eucaristia


2. MATERIAIS

TEMA QUANT ARTIGO MATE-

RIAL PESO /

MEDIDA OBSERVAÇÕES

Apresentação 5 Túnicas Tecido Para adulto Da época de Jesus.

1 Os bens materiais

1 Bíblia & Grande

Para a Entronização da Palavra.

1 Toalha Tecido &

1 Círio Cera &

1 Buquê de flores Naturais &

2 Administradores temporários

1 Tabela Cartolina 1 x 1.5 m # Anexo 1.

6 Pincéis atômicos

& & Um por equipe.

* Post it & &

5 Quem, como,

onde e quando pagar

* Cópia Papel & Do anexo 2.

6 Administrador

es astutos

6 Túnicas Tecido Para adulto Da época de Jesus.

1 Cópia Papel & Do anexo 3. Uma por personagem.

Conclusão * Cópia Papel & Do anexo 4.

# = Aproximadamente. & = Padrão ou normal. * = Para todos os participantes.

Lista geral de materiais para todos os cursos: www.evangelizacion.com / Baixar Documentos / Lista geral de materiais.


3. ANEXOS

ANEXO 1 PERFIL DO ADMINISTRADOR

ADMINISTRADORES

O que são? Sete sinônimos

Bons (características) Maus (características)

Conseqüências Conseqüências


ANEXO 2 FOLHA VERDE

Deus disse: Provai-me com isto para ver se eu não abrirei as janelas do céu

e não derramarei sobre vós bênção e abundância. Mal 3,10

Não o dízimo como manda a Igreja, mas, além disso, eu _______________________ decidi aceitar este desafio de Deus e pagar meu dízimo evangelizador à Escola de Evangelização Santo André.

Forma de pagamento:

Em efetivo à Escola de Evangelização Santo André no dia _____ de cada mês. Depositarei na conta da EESA nos dias _____ de cada mês. Conta da EESA : Associação Mensageiros da Boa Nova; Caixa Econômica Federal – poupança; Agência 0168; Operação 022; Conta 24-3. Pagarei ½ ¼ ⅛ do salário de um evangelizador da Escola Santo André. Pagarei com vale refeição, gasolina, outros. Um salário mínimo, inscrevendo um evangelizador na lista de nomes de minha empresa ou negócio.

Agradeço que me recordem: Antes da data que estabeleci para pagar. Depois da data em que deveria ter efetuado depósito.

A quantidade mensal será de R$ __________ Exatamente Aproximadamente

Nome completo:__________________________________________________________ Tel.: __________________ Fax: _________________ E- mail: __________________________

Assinatura Data


ANEXO 3 ADMINISTADOR SAGAZ

Narrador:

Certo homem tinha uma empresa que funcionava muito bem, pois seu administrador era muito bom para realizar negócios e acordos. Sabia sobre os investimentos e como tratar os clientes. Num verão o patrão saiu de férias para um país distante e deixou a empresa nas mãos de seu administrador. O administrador começou se aproveitar da ausência do patrão e comprou um Mercedes Benz em nome da empresa, para seu uso pessoal. Vestia à moda inglesa e ficou rico da noite para o dia. Mudou-se de casa. Sua esposa ficou muito elegante com roupas de grife e adornada com jóias exóticas. Quando o dono voltou, soube da situação, chamou-o imediatamente e o despediu. Deixou somente 24 horas para entregar as contas finais. Nessa noite o administrador não dormiu, pois não sabia o que faria da vida sem aquele emprego que o elevou de nível social. Ele estava acostumado ao novo status e queria manter toda a classe de benefícios. No dia seguinte, chega ao escritório muito cedo. Chama a secretária e pede que convoque todos os devedores da empresa para uma reunião extraordinária. Ao chegarem, saúda-os amigavelmente, e pessoalmente oferece-lhes café e até charutos importados. Depois disso, a reunião inicia: Senhores, como vocês sabem, meu patrão saiu de viagem por um longo tempo e deixou em minhas mãos a responsabilidade da empresa. Nesses últimos meses tivemos um crescimento superior ao esperado. Com isso, o meu patrão está muito contente por um lado, mas, por outro, preocupado como enfrentar os desafios futuros, pois necessitamos de maiores investimentos para o crescimento que se aproxima.

MEU PATRÃO OPINA E AFIRMA MINHA POSTURA

Precisamos cobrar imediatamente àqueles que devem à empresa.

Devemos reconhecer que é graças a clientes como vocês que crescemos.

Quer cobrar juros pelas dívidas atrasadas. Eu disse que devíamos fazer algum desconto a cada um de vocês.

Ele está centrado no negócio. Para mim, o mais importante são pessoas como vocês.

Ele estabeleceu um prazo de 24 horas para saldar todas as dívidas.

Eu disse que vocês são honrados e com um pouco de paciência, todos sairíamos ganhando.

O certo é que tivemos uma forte discussão, sem chegar a nenhum acordo. Não cedi em nenhum, pois confio em vocês. O patrão, sabendo que eu tenho tudo em minhas mãos e que conheço o negócio, saiu da reunião fechando a porta com violência e gritando: “Faça o que você quiser”.


Nessa noite não dormi, pensando no negócio e no meu patrão, mas, sobretudo, pensando em cada um de vocês com suas famílias e empresas. Assim, decidi fazer um desconto a cada uma das dívidas de vocês. Sou consciente de que isso é arriscado e até pode custar o meu posto na empresa, mas não me importa, pois sei que vocês entenderão minha postura. Quero que vocês saibam que não atuo por interesse e, sim, por princípios e convicções. - Portanto: Quanto o senhor deve para meu patrão? Devedor 1: Cem barris de óleo. - Não se preocupe. Há tempo separei este recibo caso fosse necessário. Escreva depressa, 50… A outra parte, eu tratarei pessoalmente com o meu patrão. - Não causará problemas com o patrão? - Não se preocupe, tudo está sob controle.

- E você, quanto deve? Devedor 2: Devo 100 toneladas de trigo, mas comecei outro negócio e tenho muitas dívidas. - Olhe, para isso são os amigos. Por isso, escreva que só deve 80 e paga à medida que puder. E mais, se ficar complicado, ligue-me e resolveremos o problema. Você sabe que sempre pôde contar comigo.

E você? Vejo que anda muito preocupado. Devedor 3: - É que não posso pagar. - Então, é muito simples... Sempre há uma solução: o que você acha se estendermos o prazo para 10 anos para saldar a dívida sem juros ou correção monetária? - E se você for demitido por tal atitude? - Se eu estivesse em dificuldade, não faria o mesmo por mim? - Claro. Pode contar comigo sempre e quando precisar.

Em seguida, dirigiu a palavra a todos: Talvez o que fiz para vocês nesta manhã custe caro e sei que corro o risco de ser demitido, mas isso não importa. Quero que vocês saibam que para mim, primeiro são vocês, meus amigos.

Devedor 1: Eu não sei como agradecer por sua atitude... - Não é nada. Acaso você não faria o mesmo por um amigo?

Devedor 2: Convido o senhor e sua esposa para um jantar amanhã em minha casa, pois quero comentar sobre um negócio que comecei e necessito de um administrador inteligente e capaz como o senhor. - O senhor sabe que tenho um bom emprego, bom salário e bom patrão. Entretanto, deixa comigo o seu cartão e, se oferecer algo, ligarei para o senhor.

Devedor 3: Conta comigo. Dou o número do meu celular para que me chame quando quiser. Hoje o senhor fez isso por mim, porque amanhã poderá ser eu quem faça isso pelo senhor.

Despedida:

Desejo sorte para todos vocês. Por favor, não se preocupem comigo. Eu sei que tenho muitos inimigos que me acusarão pelo que fiz e que chegarão comentários até o meu chefe. Inclusive poderão me caluniar para que meu patrão me despeça, mas vocês e só vocês sabem a razão de tudo isso.


ANEXO 4 FOLHA LARANJADA

Quero administrar com astúcia os bens que me foram confiados para provar quão bom é o Senhor. Quero colaborar com:

A. SERVIÇOS PROFISSIONAIS

Ofereço meus serviços profissionais para os evangelizadores de Escola Santo André ou pessoas pobres que necessitem disso. Médico Dentista Advogado Engenheiro de sistemas para colaborar especialmente na página de Internet. Outro __________________________________________________________________

B. PROJETOS DE EVANGELIZAÇÃO DA EESA

Colaborar na tradução da página Web para cinco idiomas (40.000 pesos mexicanos, aproximadamente 3700 dólares). Na tradução dos cursos para o português. Evangelizador de tempo completo. Valor: R$ ____________.

C. BENS MATERIAIS

Local para ministrar os cursos da EESA. Local para escritórios da Escola de Evangelização Santo André. Apartamento para quem evangeliza por tempo integral na Escola de Evangelização Santo André. Materiais para escritório: computadores, impressoras, papéis, tintas para impressora, telefone, luz etc.

- Uma despensa: Semanal Quinzenal Mensal - Vales: Gasolina Refeição Outro _________________________________

D. INVESTIMENTOS

a. Suprimir o supérfluo: Desprenderei de __________________________________________________________________ b. Oferenda para um evangelizador: Ofereço _______________________ para um evangelizador com necessidade. c. Coleta em favor dos Santos: Contribuo com _______________________ para a necessidade dos pobres. d. Esmola em segredo: isso não se escreve porque cada um define. e. Oferenda de fé: a viúva e o profeta Elias. Darei ________________________ que desestabiliza meu pressuposto. f. Oferenda de sacrifício: em um dia desse mês, darei todo o dinheiro que trouxer na bolsa ou na carteira. g. Primícias: de um novo emprego ou ingresso. h. Testamento. Incluirei a Escola de Evangelização Santo André em meu testamento. Nome completo: ______________________________________________________________ Tel.: __________________ Fax: __________________ Email: ___________________________


ANEXO 5 TEXTOS BÍBLICOS Melquisedec, rei de Salém, trouxe pão e vinho; ele era sacerdote do Deus Altíssimo. Ele pronunciou uma bênção: Bendito seja Abrão pelo Deus Altíssimo que criou o céu e a terra, e bendito seja o Deus Altíssimo que entregou teus inimigos entre tuas mãos”. E Abrão lhe deu o dízimo de tudo: Gen 14, 18-20. Jacó fez este voto: Se Deus estiver comigo e me guardar no caminho por onde eu for, se me der pão para comer e roupas para eu me vestir, se eu voltar são e salvo para a casa de meu pai, então YHWH será meu Deus; e esta pedra que ergui como uma estrela será uma Casa de Deus, e de tudo o que me deres, eu te pagarei fielmente o dízimo: Gen 28, 20-22. Todos os dízimos da terra, tanto dos produtos da terra como dos frutos das árvores, pertencem a YHWH; é coisa sagrada a YHWH. Se alguém quiser resgatar uma parte do seu dízimo, acrescentará um quinto do seu valor. Em todo dízimo de gado graúdo ou miúdo, a décima parte de tudo que passa sob o cajado do pastor é coisa sagrada a YHWH. Não se deve observar se é bom ou mau e não se fará substituição: se isto se der, tanto o animal sagrado como aquele que o substitui serão coisas consagradas, sem possibilidade de resgate: Lev 27, 30-33. Eis que aos filhos de Levi dou por herança todos os dízimos arrecadados em Israel, em compensação pelos seus serviços, isto é, os serviços que fazem na Tenda da Reunião... Visto que são os dízimos que os filhos de Israel separam para YHWH, que eu dou por herança ao levitas. Eis porque lhes disse que não possuirão herança alguma no meio dos filhos de Israel... “Falarás aos levitas e lhes dirás: Quando tiverdes dos filhos de Israel os dízimos que vos dou como herança da parte deles, separareis a parte de YHWH, o dízimo dos dízimos. Essa parte tomará o lugar daquilo que é separado, a ser tomado de vós, como se fosse o trigo tomado da eira e o vinho novo tomado do lagar. Assim, pois, vós também retirareis a parte de YHWH de todos os dízimos que receberdes dos filhos de Israel: dareis aquilo que houverdes separado para YHWH ao sacerdote Aarão. De todas as oferendas que receberdes retirareis a parte de YHWH; do melhor de todas as coisas retirareis a parte sagrada. Tu lhes dirás: Quando houverdes separado o melhor, todas essas dádivas serão para os levitas, como se fossem produto da eira e produto do lagar. Podereis comê-las em qualquer lugar, vós e a vossa família: e o vosso salário pelo vosso serviço na Tenda da Reunião: Num 18, 21. 24. 26-31. No terceiro ano, o ano dos dízimos, quando tiveres acabado de separar todo o dízimo da tua colheita e o tiveres dado ao levita, ao estrangeiro, ao órfão e à viúva para que comam e fiquem saciados em tuas cidades, tu dirás diante de YHWH, teu Deus: “Tirei de minha casa o que estava consagrado e o dei ao levita, ao estrangeiro, ao órfão e à viúva, conforme todos os mandamentos que me ordenaste. Não transgredi nem me esqueci dos teus mandamentos”: Deut 26, 12-13. A melhor parte de nossas moeduras, dos frutos de toda árvore, do vinho novo e do azeite, levaremos aos sacerdotes, nas dependências do Templo de nosso Deus; e o dízimo de nossa terra, aos levitas – são os próprios levitas que recolherão o dízimo de todas as nossas cidades agrícolas; um sacerdote, filho do Aarão, acompanhará os levitas quando forem recolher o dízimo para o Templo de nosso Deus, para as salas do Tesouro: Ne 10, 38-39.


Pode um homem enganar a Deus? Pois vós me enganais! – E dizeis: Em que te enganamos? Em relação ao dízimo e à contribuição. Vós estais sob a maldição e continuais a me enganar, vós todo o povo. Trazei o dízimo integral para o Tesouro, a fim de que haja alimento em minha casa. Provai-me com isto, disse YHWH dos Exércitos, para ver se eu não abrirei as janelas do céu e não derramarei sobre vós bênção em abundância. Por vós, eu ameaçarei o gafanhoto, para que não destrua os frutos de vosso campo, e para que a vinha não fique estéril no campo, disse YHWH dos Exércitos. Todas as nações vos proclamarão felizes, porque sereis uma terra de delícias, disse YHWH dos Exércitos: Mal 3, 8-12. Em todos as tuas oferendas mostra um semblante alegre, consagra o dízimo com alegria: Eclo 35, 8. Os filhos de Levi, chamados ao sacerdócio, devem, segundo a Lei, estabelecer o dízimo para o povo, isto é, para os seus irmãos, conquanto são descendentes de Abraão: Heb 7, 5.


ANEXO 6 TESTEMUNHOS PESSOAIS

A . D E U S É R E S P O N S Á V E L P E L O S S E U S

O Senhor se ocupa de seus servidores, por isso os enviava sem nada. Freqüentemente o Senhor me envia assim, porque Ele se faz responsável de prover todas as minhas necessidades.

a. Viagem à América do Sul:

Fazia os preparativos para a minha primeira viagem à América do Sul e pensava em trocar alguns dólares, porque só tinha 170. Repensei e disse: “Não vou trocar dólares, vou trocar pesos mexicanos por dólares”. Contudo, percebi a voz de Jesus em meu coração que me esclarecia: “Sim, você vai trocar dólares”. Discutimos e, ao final, aceitei ficar sem dólares para minha viagem. Essa noite alguém me deu igual quantidade da qual eu tinha trocado, mas me deu em pesos mexicanos. Assim, no dia seguinte não tinha nem sequer um dólar e fui com a carteira vazia. Deus proveu de maneira assombrosa com sóis peruanos, reais no Brasil e pesos na Argentina. Nada me faltou, ao contrário, retornei com dinheiro, após evangelizar durante um mês por diversos países. No avião queria ver um filme, mas não trazia dinheiro para alugar os fones de ouvido. Pedi ao Senhor, suplique e até me zanguei. No entanto, o projetor estragou e ninguém assistiu ao filme.

b. Volta ao mundo sem dinheiro:

Em 1985, o Senhor pediu que eu viajasse sem dinheiro. Não pude assistir ao filme porque não levava dois dólares para alugar os fones de ouvido. O pior foi quando me perguntaram na migração se eu levava mais de 10.000 dólares. Pude dar a volta ao mundo dependendo unicamente da Palavra de Deus.

c. Uganda 1999 e 2002:

Em 1999 fui pela primeira vez a Uganda e o Senhor me pediu para viajar sem nada, mas não lhe obedeci. Certamente não levava dólares, mas levava meu cartão de crédito American Express, caso fosse necessário. Em Uganda, plena floresta africana, nem lojas havia. No último dia de minha estadia nesse país, fomos visitar as famosas cataratas do Nilo e eu queria comprar uns presentes com meu cartão e, para minha surpresa, não o recebiam. De nada me serviu levá-lo. Em Novembro de 2002, regressei outra vez a Uganda e o Senhor voltou a pedir que eu fosse sem dinheiro. Apenas levei meu cartão American Express para entrar na Sala Vip no aeroporto da Cidade do México. Depois, deixei-o com um amigo e os 100 dólares que levava. O visto para entrar em Uganda era de 30 dólares e é pago no aeroporto desse país, porém o Senhor o solucionou.

d. Santo Domingo:

Há cinco anos (2002) o Senhor pediu que eu fosse sem dinheiro a Santo Domingo. Resisti muito. Na volta, equivoquei-me de mala no aeroporto de Miami. Encontrei um casal de amigos, mas eu já tinha orado. A resposta já vinha a caminho, por isso não pedi dinheiro emprestado nem comentei sobre o assunto. Entretanto, a mala apareceu. Um anjo me guiou até a sala de saída e até abriram o avião que já estava fechado.


e. Viagem para Guatemala pela aerolínea AVIATECA:

Fui sem dinheiro. Passou o serviço de bar e eu nem pude tomar o aperitivo, como de costume. Quando o avião aterrissava no aeroporto Flores, Peten... A gente se encomendava a Deus e um trago para perder o medo. De fato, o avião em que o pe. Genaro Mújica e eu íamos viajar, caiu. Pois bem, ofereceram o serviço, mas custavam dois dólares, então disse que não queria e agradeci a gentileza dos comissários de bordo. - É gratuito - disse-me o comissário de bordo. - Ah, então me dá dois, por favor. Deus nos trata bem. Muitas vezes viajei na primeira classe: - À Itália 2002, ida e volta. - Ao Brasil. - À Miami.

B . P A G A R O D Í Z I M O : B Ê N Ç Ã O .

a. Você não me entregou 2000 pesos mexicanos:

Quando decidi pagar os dízimos, Deus imediatamente me abençoou. Enquanto viajávamos de automóvel, um amigo chamado Mário comentou que, por dificuldades econômicas, ia mudar para São Luis Potosí (interior do México), mas estava sem dinheiro para pagar a mudança. Como ele era um evangelizador, decidi pagar meu dízimo a ele. Abri minha carteira, e eu sabia que trazia $5,000 (aproximadamente 500 dólares). Separei $3,000 e lhe dei da parte do Senhor. Ao chegar em casa, nessa mesma tarde, uma pessoa me esperava com um envelope que continha $5,000, dizendo que quem me enviava era o Senhor. Brincando com Jesus e mal acostumado porque Ele sempre me devolvia o dobro, disse-lhe: “Ouça, sempre me dá o dobro, faltam $1,000”. No dia seguinte, pela manhã, encontrei essa mesma pessoa a qual me entrega outro envelope com mais $5,000. O que foi que aconteceu? O Senhor me dizia: “Olhe, não sou eu quem faltou em não dar o dobro e, sim, você que reservou $2,000 na sua carteira”.

b. Livre do materialismo:

• López Portillo. Quando o presidente de México, López Postigo, confiscou as contas em dólares e pagou só a metade às pessoas, muitos adoeceram. Alguns tiveram úlcera e muitos adoeceram da bílis, pela raiva que tiveram. Quando minha esposa e eu soubemos do sucedido (também nós fomos afetados) fomos celebrar, jantando em um bom restaurante. A notícia não nos afetou porque nossa segurança não estava nos dólares, mas em Jesus, que é Senhor dos pesos mexicanos, dos dólares.

• 2000 pesos mexicanos e 2000 dólares (2000 pesos: aproximadamente 200 dólares) Eu sentia o chamado de trabalhar em tempo integral para o Senhor, mas me questionava: “Como vou viver?” Diante disso, fiz minha promessa ao Senhor: “Preocupa-se de minhas coisas que eu me ocuparei das tuas”. Acreditei e comecei a trabalhar em tempo integral no Reino de Deus. Entreguei a Editora que tenho na cidade do México, para que outra pessoa assumisse a gerência, e me dediquei só à obra de Deus. Nos últimos 20 anos a Editora cresceu dez vezes mais do que quando eu estava à frente.


Eu cuido de pregar a Palavra e anunciar o Evangelho. Faço isso por pura graça e me dedico 100% à missão evangelizadora. O Senhor Jesus, que é judeu, gerencia muito melhor o negócio do que eu. Ele se ocupa da sobrevivência da minha família.

• 50 pesos mexicanos e 5000 pesos mexicanos: Encontrei uma pessoa que estava com grandes necessidades econômicas. Supunha que trazia 100 pesos em minha carteira e fiquei envergonhado de dar apenas 50, pois, ao abri-la, percebi que era a única nota que trazia. Acanhado, disse que era tudo o que trazia. Após dois dias, estava na cidade de Durango, México, em uma conferência, e recebi 5,000 pesos. Regressei “zangado” com minha esposa e reclamei: “Se não tirasse 50 pesos da minha carteira o Senhor teria devolvido 10.000. Com isso, saímos perdendo”. Coragem! E você verá a glória de Deus.

Vários:

Escola de Evangelização em Chilpancingo (cidade do interior, México). Na primeira escola de evangelização, os cálculos de quando iríamos gastar não foram exatos, pois gastamos muito mais do que tínhamos. Entretanto, sobrou dinheiro. É preciso começar a atravessar o Mar Vermelho e as águas se abrirão.


ÍCONES Usado nos Esquemas das Escolas de Evangelização San to André

Levam Tela quando são atividades do pregador. Sem tela quando são atividades dos participantes.

ANEXO *: Para mostrar que se deve consultar um anexo.

Exemplo: Quando é dado um exemplo ou testemunho.

Desafio Conceitual

Quando se apresenta um conflito que os participantes devem resolver.

Quando é uma frase do Magistério da Igreja ou dos Santos Padres.

♫♫♫♫ Quando se usa como referência alguma melodia ou canção.

� Frase de algum escritor ou teólogo.

? Perguntas, Desafios e Questionamentos.

Vínculo Pedagógico.

� Exploração do Mapa Panorâmico.

� Frase que o pregador repete devagar, em voz baixa e tom mais grave. �

Para afirmar o ensinamento na memória usando uma expressão física.

Frase que os participantes repetem em voz alta.

� Os participantes devem ler ou consultar um documento.

� Os participantes devem ler uma passagem da Palavra de Deus

� Os participantes devem escrever.

� Os participantes devem memorizar.

♫♫♫♫ Quando os participantes devem cantar.

Magistério da Igreja


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Senhorio de Jesus - Apostila de Formação - Escola Santo André