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Currculo em Debate - Gois
SEQUNCIAS DIDTICAS - CONVITE AO
7.2.3
Reorientao Curricular do 1 ao 9 ano
MSICA
GOINIA - 2010
Currculo em Debate - Gois4
Governador do Estado de GoisAlcides Rodrigues Filho
Secretaria de Estado da EducaoMilca Severino Pereira
Superintendente de Educao BsicaJos Luiz Domingues
Ncleo de Desenvolvimento CurricularFlvia Osrio da SilvaKssia MiguelMaria do Carmo Ribeiro Abreu
Coordenadora do Ensino FundamentalMaria Luza Batista Bretas Vasconcelos
Gerente Tcnico-Pedaggica do 1 ao 9 anoMaria da Luz Santos Ramos
Elaborao do DocumentoAline Folly Faria, Ana Rita Oliari Emrich, Carina da Silva Bertu-nes, Eliton Pereira, Fernando Peres da Cunha, Maria Jos Garcia Glria, Sylmara Cintra Pereira
Centro de Estudo e Pesquisa Ciranda da ArteCoordenador Pedaggico: Henrique Lima AssisDiretora: Luz Marina de Alcntara
Equipe de Apoio Pedaggico Maria Soraia Borges, Wilmar Alves da Silva
Equipe Tcnica das Subsecretarias Regionais de Educao do Estado de GoisAnpolis, Aparecida de Goinia, Campos Belos, Catalo, Ceres, Formosa, Goiansia, Gois, Goiatuba, Inhumas, Ipo-r, Itabera, Itapaci, Itapuranga, Itumbiara, Jata, Jussara, Lu-zinia, Metropolitana, Minau, Mineiros, Morrinhos, Palmei-ras de Gois, Piracanjuba, Piranhas, Pires do Rio, Planaltina de Gois, Porangatu, Posse, Quirinpolis, Rio Verde, Rubia-taba, Santa Helena de Gois, So Lus de Montes Belos, So Miguel do Araguaia, Silvnia, Trindade, Uruau
Equipes escolaresDiretores, secretrios, coordenadores pedaggicos, professores, auxiliares administrativos, estudantes, pais e comunidade
Assessoria (6 ao 9 ano)Centro de Estudos e Pesquisas em Educao, Cultura e Ao Comunitria (CENPEC)
Presidente do Conselho de Administrao: Maria Alice Setubal Superintendente: Maria do Carmo Brant de CarvalhoCoordenadora Tcnica: Maria Ambile Mansutti Gerente de Projetos: Anna Helena AltenfelderCoordenadora do Projeto: !"#$%&'"()%&*+%",-Assessoria Pedaggica: Maria Jos ReginatoAssessoria da Coordenao: Adriano Vieira
Assessoria por rea de conhecimento: Adriano Vieira (Edu-cao Fsica), Anna Josephina Ferreira Dorsa (Matemtica), Antnio Aparecido Primo (Histria), Conceio Aparecida Cabrini (Histria), Flvio Augusto Desgranges (Teatro), Isabel Marques (Dana), Lenir Morgado da Silva (Matemtica), Lui-za Esmeralda Faustinoni (Lngua Inglesa), Margarete Artacho de Ayra Mendes (Cincias), Maria Terezinha Teles Guerra ./0(10&"&2"03$456&7%809&!0$3%(9&:;($0-05
Apoio Administrativo: Solange Jesus da Silva
ParceriaFundao Ita SocialVice-Presidente: Antonio Jacinto MatiasDiretora: Valria Veiga RiccominiCoordenadoras do Programa: Isabel Cristina Santana e Ma-ria Carolina Nogueira Dias
Reviso:Felcia Batistta
Docentes da UFG, PUC-GO e UEGAdriano de Melo Ferreira (Cincias/UEG), Agostinho Po-tenciano de Souza (Lngua Portuguesa/UFG), Alice Ftima Martins (Artes Visuais/UFG), Anegleyce Teodoro Rodrigues (Educao Fsica/UFG), Darcy Cordeiro (Ensino Religioso/CONERGO), Denise lvares Campos (CEPAE/UFG), Elia-ne Carolina de Oliveira (Lngua Inglesa/UEG), Eduardo Gusmo de Quadros (Ensino Religioso/PUC-GO), Eguimar ?"[email protected])%4&*+0A"%$4&.="4>$0-0BC?=56&:49D&E;%F&*%$$0-0BC?=56&L4D&?$"%$"&70(-des (Histria/UFG) Digitao e Formatao de Texto Ncleo de Desenvolvimento Curricular
!"#$%'%'()*"+,-#'."/01+
Ana Paula Toniazzo Antonini
Msica 5
SUMRIO
Apresentao ............................................................................................ 7
2'134&3"+'$35%6*47'38+'*6&%"9"%&+,-#')%8#."/01+')+'$35%6&3)%'::::::::::::::::::';;
Letramento em todas as reas .................................................................... 14
Cultura Local ............................................................................................. 16
Um percurso de parceria ........................................................................... 18
Prtica Docente em Arte Como Prtica Intelectual: !#4%$#:::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::'D;
SEQUNCIA DIDTICA 8 ANO - Msica de Tradio: @%1#")+,E%>')+'F6GH61*+'::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::'DI
APRESENTAO ................................................................................................... 27
Aula 1 .................................................................................................................. 29
Aula 2 .................................................................................................................. 30
Aula 3 .................................................................................................................. 31
Aula 4 .................................................................................................................. 31
Aula 5 .................................................................................................................. 32
Aula 6 .................................................................................................................. 32
Aula 7 .................................................................................................................. 33
Aula 8 .................................................................................................................. 33
Aula 9 .................................................................................................................. 33
Aula 10 ................................................................................................................ 33
Aula 11 - 12 ........................................................................................................ 34
Aula 13, 14 e 15 .................................................................................................. 35
Aula 16 ............................................................................................................... 35
Aula 17 ............................................................................................................... 35
REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS ............................................................................. 36
ANEXOS .............................................................................................................. 37
SEQUNCIA DIDTICA 9 ANO - Msica e Cinema ..................................... 39APRESENTAO .................................................................................................. 41
Aula 1 ................................................................................................................. 43
Aula 2 ................................................................................................................. 44
Currculo em Debate - Gois6
Aula 3 ................................................................................................................. 44
Aula 4 ................................................................................................................. 45
Aula 5, 6 e 7 ....................................................................................................... 45
Aula 8 ................................................................................................................. 46
Aula 9 .................................................................................................................. 46
Aulas 10, 11, 12 e 13 .......................................................................................... 46
Aula 10 ............................................................................................................... 46
Aula 11................................................................................................................ 47
Aula 12-13 ........................................................................................................... 47
Aula 14 ............................................................................................................... 47
Aula 15 ............................................................................................................... 47
REFERNCIA BIBLIOGRFICA ................................................................................ 48
ANEXOS .............................................................................................................. 49
Msica 7
APRESENTAO
Com a publicao do Caderno 7, a Secretaria de Estado da Educao d continuidade apresentao das Sequncias Didticas que reorientam os currculos do Ensino Funda-mental nas escolas pblicas estaduais. Neste documento, que integra a srie Currculo em Debate, os professores de 8 e 9 ano encontraro importantes estratgias para o planeja-mento e a execuo do trabalho em sala de aula.
Estas Sequncias Didticas so resultado da contribuio de professores a partir de suas prticas pedaggicas na rede estadual e de equipes de colaboradores de diferentes reas do conhecimento. mais uma iniciativa da Secretaria da Educao no sentido de fortalecer o processo de ensino e aprendizagem na escola pblica.
A reorientao curricular implementada pela Secretaria da Educao abre caminhos para uma nova educao. Uma educao que torna o estudante protagonista do seu aprendizado. Nesse contexto, o dilogo entre professor e aluno ganha uma nova dimen-so e torna-se fundamental para o aprimoramento da prtica pedaggica.
Entregamos a todos os professores este rico acervo e esperamos que ele se torne, efeti-!"#$%&$'()#"(*$++"#$%&"($,-".($($,-/$%&$(%0(1/"2"21/"(1"3(%033"3($3-04"3'(-0%&+/5)/%10(para a consolidao de uma educao de qualidade.
Milca Severino Pereira
Secretria de Estado da Educao de Gois
Msica 9
Caros professores e professoras,
Ao publicar as Sequncias Didticas, estamos socializando com a comunidade escolar goiana a convico de todos que participaram efetivamente do processo de construo deste Caderno, de que precisamos consolidar, na prtica, o trabalho com as Matrizes 6)++/-)4"+$37(8"/3(/#90+&"%&$(10(:)$(-;$(&+"5"-lhar com o desenvolvimento da aquisio de habilidades pressupondo um efetivo conhe-cimento; portanto, a apropriao da aprendizagem esperada por todos ns.
A equipe do Ncleo de Desenvolvimento Curricular tem, incansavelmente, se dedica-do pesquisa, ao estudo sistemtico em busca de solues pedaggicas para a melhoria do ensino pblico estadual. Foi graas parceria da equipe pedaggica das Subsecretarias e, tambm, aos professores da rede estadual, que elaboramos mais um Caderno, da srie Currculo em Debate, com Sequncias Didticas problematizadoras e ricas em novos de-3",03((9"+"("&$%1$+(?3([email protected]$-&"&/!"3(1$("9+$%1/."(*+)&0(1"(-0#9$&B%-/"(1$(9+0,33/0%"/37(C$#03("(-$+&$."(1$(:)$(-0%&+/-5)/+D(-0#("("9+$%1/."
Msica 11
A CULTURA JUVENIL: UMA INTERPRETAO DEMOGRFICA DA JUVENTUDE
Prof. Dr. Eguimar Felcio Chaveiro1
Prof Dr Miriam Aparecida Bueno2
Quem se ocupa em interpretar a escola, os fenmenos ligados educao ou qual-quer outra prtica que coloca em cena o processo de ensino-aprendizagem, precisa tomar conscincia de que h um elemento comum, essencial e norteador: o sujeito humano, seus impasses, seus problemas, suas potencialidades, suas dores, seus sonhos e, especialmente, a sua incompletude. E pode haver ou dever haver o que cantou Caetano Veloso: gente tem que brilhar.
F0(&0#"+($33$3(9+$33)903&03'(901$+23$2/"(",+#"+(:)$("(:)$3&G0(-$%&+"4(9"+"(%H3'(9+0-fessores, : quem o aluno hoje?
Essa questo se desdobra em outras:
Que sujeito esse?
Quais so as suas dores, as suas feridas, as suas linhas de fuga?
Segundo Arroyo (2004), os professores tm hoje, uma imagem quebrada dos alunos. No raro imaginam que iro para a escola, e para as salas de aulas, e encontraro um tipo de aluno. Mas comumente encontram outro. O aluno que desejava encontrar, construdo a partir de sua imagem de jovem, quebrada pela realidade.
A maioria dos professores gostaria de encontrar um aluno obediente, disciplinado, interessado, atento. Mas encontra um aluno prosaico, trnsfuga, indecente, irnico, s vezes triste, geralmente eufrico. A, em situao de desespero, passa a defender uma posio, a mais tradicional possvel. Alguns se colocam atvicos, desejando a volta da pal-matria. Outros proclamam ladainhas reclamatrias. Entram na desiluso pedaggica.
O professor, ao perguntar quem so estes sujeitos-alunos que vo escola, pode des-cobrir que se trata de produtos de intensas trajetrias sociais. So testemunhos viscerais da sociedade mundial e brasileira e, por isso, participam ativamente de situaes com-plexas, como o desemprego, a crise econmica mundial, a ideologia sexista, a formao do desejo pela mdia, das redes sociais que refazem o seu cotidiano, o seu mundo mental e a sua percepo.
Pode descobrir tambm que essa trajetria atravessada por um novo regime da vida familiar, pela intensa mobilidade de smbolos, pelo desenraizamento de tradies, de va-lores e gostos. So agentes do nomadismo contemporneo, da acelerao do tempo, dos espaos claustrofbicos.
O jovem, hoje, est inserido no mundo narcsico da moda, no mundo perigoso da vio-
I(2(J0)&0+($#(K$0
Currculo em Debate - Gois12
4B%-/"'(%"(U1+0()#(*$%Z#$%0(:)$(%"3-$(%0(,%"4(1"(1>-"1"(1$(I[A\(9"+"(0(-0#$V0(1"(1>-"1"(1$(I[]\'($%:)"%&0(-"&$(904X&/-"7(_G0( ?( &0"(:)$( 4"%V"+"#(0( 3$)(%0#$(%"(;/3&H+/"(contempornea a partir da luta contra a Guerra do Vietn; da insero nos movimentos -0%&+"(0(+"-/3#0`(%"(4/1$+"%V"(1"3(5"++/-"1"3(1$(M"+/3(1$(I[]a7
Na dcada de 1980 emergiu uma juventude que tem fascnio pela tecnologia, pelo consumo, pela Coca-Cola. Da, algumas vertentes tratarem de fazer uma anlise compa-rativa: de uma juventude revolucionria da dcada de 1980 para uma juventude alienada aps a dcada de 1980.
b(!$+1"1$(:)$(%"(1>-"1"(1$(I[]\(&0103(03(Y0!$%3(9"+&/-/9"!"#(103(#0!/#$%&03(904X-ticos? Se pensarmos bem, a maioria dos jovens, no Brasil, nessa poca, estava no campo, compunha as altas cifras do analfabetismo. Por isso, havia desigualdades nessa juventude, que permanecem hoje. por isso que a juventude deve ser analisada conforme o contex-to social do qual participa.
O mundo de hoje apresenta uma taxa menor de analfabetismo; os jovens j no se ca-sam to cedo; as mulheres alongam o tempo da fertilidade, mas diminuem a fecundidade $'(3/#)4&"%$"#$%&$'("([email protected]$-&"&/!"(1$(!/1"(1"3(9$330"3(")#$%&"7(N330(#)1"("(-0+90+$/1"1$(e o sentido de sua ao para compor a seduo ou para desenvolver a sexualidade.
F3(#)1"%V"3(30-/"/3("&)"/3(&+".$#(0)&+"3(-0%3$:)B%-/"37(LD()#"(1/#/%)/VG0(10(&$#-90(1"(/%*c%-/"7(F(-+/"%V"(>(U"1)4&/."1"W'(4"%V"1"(%"(Y)!$%&)1$(#)/&0(-$107(L0Y$'("(9+/-meira experincia sexual se d por volta de 13 anos, conforme pesquisas. Estamos na sociedade da pressa, que joga a criana para o mundo adulto precocemente.
Na sociedade da competio, da imagem, o jovem valorizado como signo de propaganda. E isso constitui uma cultura permeada por uma ideologia. Ningum quer envelhecer. Ningum pode envelhecer. A cultura juvenil diz respeito seduo, beleza, vitalidade, fora sexual.
Desta forma, tambm, h a infantilizao do adulto. Para saber quem o jovem hoje, pre-cisamos pensar na sua insero social. Precisa-se, metodologicamente, fazer duas perguntas:
Qual a sociedade com a qual ele se depara?
Qual o seu jogo e a sua astcia diante dessa sociedade?
Em sntese: para compreender o aluno atual faz-se necessrio entender a cultura juve-nil que, por sua vez, requer a interpretao de sua insero na sociedade atual.
A insero se d numa sociedade de referncias morais frgeis, fragmentadas, sem coeso.
De um lado, tudo se torna espetacularizado: a missa do Pe. Marcelo, o gesto porno-
Msica 13
_$33"( -0%,(3)9$+,-/"4'("4/$%"1"'(1$50-;"1"'(3$#(9+09H3/&0'("#0+"4'(/%1/3-/94/%"-da, desinteressada, sem capacidade de realizar projetos coletivos. Mas ao v-la por outros aspectos pode-se compreender que a juventude atual lida com os problemas de um jeito 1/*$+$%&$(10("1)4&07(C$#()#"(9$+-$9VG0(+D9/1"'(#)4&/*0-"1"'(4>9/1"'(1$(")1/VG0(#=4&/-pla. Por isso, o trabalho em grupo difcil, embora sua potncia seja criativa. A ao da juventude qual o mundo .
Em recente pesquisa, constatamos que o jovem ama a escola, mas no gosta das aulas. Apropria-se dela, conforme pesquisa do MEC, como o lugar onde encontra os amigos, namora, estabelece comunicao com seus pares. Da podermos dizer que a escola apropriada pela cultura juvenil; coloca os trabalhos da reorientao curricular com o de-ver de conhecer quem o sujeito com o qual trabalhamos e discute nossas representaes sobre ele.
No h como efetivar uma grande virada na escola pensando a atual juventude a partir da nossa juventude.
preciso dar voz juventude, respeitar sua cultura e, a partir da, trabalhar os concei-tos e valores que permeiam o seu mundo.
M","$N()%09&&O%O8%4>$P-)09
ARROYO, Miguel. Imagens Quebradas trajetrias e tempos de alunos e mestres, Petrpolis RJ: Ed. Vozes, 2004.
LFee'(P&)"+&7(A identidade cultural na ps-modernidade.(I\($17(f/0(1$(g"%$/+0h(JMiF'(T\\A7
8FfCN_P'(j/4#0%&(1$(80)+"7(Trilhas Juvenis: uma anlise das prticas espaciais dos jovens em Goinia.(J/33$+&"VG0(1$(8$3&+"10($#(K$0+2'3'4."
Currculo em Debate - Gois14
LETRAMENTO EM TODAS REAS
Agostinho Potenciano de Souza 3
CD+"@"*3%3"3"$42+03E")34"*3%3"#'53"F,$"3*%$85$)+4 (Sneca)
J$31$(0(3>-)40(rNNN'(%H3(:)$(*"4"#03(90+&)#'( %"3( 1)"3( =4&/#"3( 1>-"1"3'( )#(%0!0( -0%-$/&0( !$#(1$3&+0%"%10( "( :)"4/,-"VG0'(muitas vezes zombeteira, do letrado tido como sbio, que pouca aplicao prtica faz do seu conhecimento. O sentido recente tem at uma direo oposta, pois a relao com a escrita no compreendida como a de erudio. O novo letrado aquele que sabe fazer uso prtico dos diferentes tipos de material escrito.
No espao escolar que esse conceito vem fazendo o movimento de ondas renovadoras. O letramento passou a ser um convite a olhar de modo diferente as atividades pedaggicas de todas as disciplinas. Movido por essa onda, o pndulo dos professores est se afastando do ponto da repetio das palavras do que lido no livro didtico ou ouvido nas aulas expositivas, como modo de reconhecer que o aluno aprendeu, e procura o outro ponto que o da manifestao criadora do conhecimento. Parece estranho para as geraes que *0+"#("!"4/"1"3(9$4"(+$9$&/VG07(P)+
Msica 15
As diversas disciplinas tm, em consequncia desse ponto de vista sobre o saber, uma !"3&"(&"+$*"7(F*$/&"3("()#(&0#(1$($+)1/VG0'(%033"3(1/3-/94/%"3(1$,%$#(50"(9"+&$(10(-0%-&$=10(9"+"(,%"4/1"1$3(1$#"3/"10($3-04"+$3($(90)-0(=&$/3(?(!/1"(9+D&/-"7(^(:)$(03("4)%03(aprendem manifestado pela repetio nas avaliaes. Quantas horas de aula e de estudo 9"+"(3"/+(5$#(%"(9+0!"($777(90%&0(,%"4E(S"4&"(%$33$(#010(1$("
Currculo em Debate - Gois16
CULTURA LOCAL
No Freire Sandes4
Cultura local um dos conceitos que compem o eixo do processo de reorientao curricular em curso em Gois. certo que essa escolha expressa os anseios dos professo-+$3(1$(L/3&H+/"(1"(+$1$(9=54/-"(10(O3&"10(1$(K0/D3h(9$%3"+("(;/3&H+/"("(9"+&/+(1"3(!/!B%-cias e experincias do lugar. Essa percepo j se apresenta como proposta na dcada de 1990, com os Parmetros Curriculares Nacionais. Cabe ressaltar a centralidade da noo de identidade como chave do processo formativo defendido pelos parmetros. O debate sobre identidade estava claramente associado ideia de diversidade, portanto, formulava-23$()#"(-+X&/-"("(-$+&"(&+"1/VG0(;/3&H+/-"(:)$(3$
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de uma cultura tanto urbana quanto rural, presente na capital e nos diversos municpios do Estado.
O campo de estudos sobre Gois e sua histria foi constitudo por estudiosos locais 1$31$(0(3>-)40(rNr'($($%-0%&+"(%"3()%/!$+3/1"1$3(')6B0'2+7(e/350"h(J/*$4'(I[a[
lRfnO'(M$&$+7(A escrita da Histria. So Paulo: Unesp, 1992.
DOSSE, Franois. A histria prova do tempo. Da histria em migalhas ao resgate do sentido. So Paulo: UNESP, 2001.
LFeljF6LP'(8")+/-$7(A memria coletiva. So Paulo: Vrtice, 1990.
LFee'(P&)"+&7(A identidade cultural na ps-modernidade7(f/0(1$(g"%$/+0h(JMiF'(T\\]7
Currculo em Debate - Gois18
UM PERCURSO DE PARCERIA
Equipe Cenpec5
Aprender com outros educadores as artes do mesmo ofcio.
Miguel G. Arroyo
Se olharmos para trs, vemos um longo caminho de parceria e construo coletiva per--0++/107(N%/-/"#03("(1/3-)33G0(10(-)++X-)40(10(]w("0([w("%0'(%0(,%"4(1$(((((T\\k'(1$5"&$%10(0(3/
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como na fala de uma professora: Agora, o que precisamos de diretrizes comuns que nos indiquem claramente os contedos que devemos desenvolver em cada ano de escolaridade e em cada disciplina.
Construir uma matriz curricular para toda a rede estadual tambm era a demanda da nova administrao, que continuou apostando na participao, mas agora em outra mo: a equipe da Superintendncia indo s subsecretarias.
Que movimento seria necessrio para a construo de uma matriz curricular destina-da toda a rede, que levasse em conta os objetivos e eixos da Reorientao Curricular e contemplasse as concepes de cada D+$"(10(-0%;$-/#$%&0'(YD(1$,%/103'(-0%Y)%&"#$%&$'(nos cadernos
Currculo em Debate - Gois20
Melhorar a qualidade da escola pblica brasileira de responsabilidade de cada um e 1$(&0103(%H37(O%!04!$(!D+/"3($(/#90+&"%&$3(#)1"%V"3(-0#0("3(+$*$+$%&$3("0(,%"%-/"#$%-&0(1"($1)-"VG0'(?()+
Msica 21
PRTICA DOCENTE EM ARTE COMO PRTICA INTELECTUAL: POLTICA, PESQUISA, REFLEXO, PENSAMENTO, DESEJO.
Henrique Lima Assis1
Em continuidade ao Programa de Reorientao Curricular iniciado em 2004, esta publicao apresenta o resultado de mais um momento de dilogo com professores e pro-fessoras de arte representantes das diferentes regies do Estado. Este caderno de nmero 7, da srie Currculo em Debate, integra as sequncias didticas2 dos 8 e 9 anos do ensino fundamental, o qual destinado aos docentes que ensinam arte na rede estadual de educao de Gois.
As sequncias didticas constituem-se em mais um momento de discusso e constru-o curricular nas escolas. Fundamentados, principalmente, em Moreira (2001), Sacristn oI[[Aq( $(P/4!"( oI[[[q'(60#9+$$%1$#03(0( -)++X-)40( -0#0()#"( 3$4$VG0(1$( -)4&)+"'(:)$(enfatiza certos elementos, em um universo mais amplo de possibilidades, em detrimento 1$(0)&+037(60#9+$$%1$#03'(&"#5>#'(0(-)++X-)40(-0#0(-"#90(1$(3/
Currculo em Debate - Gois22
tidades culturais, o cruzamento de fronteiras, o impensado, o arriscado, o inexplorado, o ambguo, o hibrido, o nmade.
Para que esses pensamentos e desejos sejam concretizados, faz-se necessrio: (a) a su-perao da ruptura que h entre o que acontece dentro e fora da escola, construindo, para tanto, sequncias didticas que possam dialogar com os desejos e interesses dos estu-dantes; (b) o exerccio docente especialista, conforme as Diretrizes Operacionais da Rede M=54/-"(O3&"1)"4(1$(O%3/%0(1$(K0/D3(T\\[QT\I\`(o-q("(*0+#"VG0(-0%&X%)"($(-0%&/%)"1"(dos docentes e (d) a adequao de espao fsico e a aquisio de materiais artstico-peda-
Msica 23
Uma das selees feitas pela SEDUC GO para que as aprendizagens artsticas se tornem experincias crticas foi a organizao do trabalho pedaggico no formato de 3$:)B%-/"3(1/1D&/-"37(C"4($3-04;"(*0/(#0&/!"1"(&$%10($#(!/3&"(:)$($33$(#01$40(9$+#/&$("03($3&)1"%&$3()#"(9"+&/-/9"VG0(#"/3("&/!"($(3/
Em suma, nossa expectativa que possamos construir referncias de escolas que nossos estudantes procuram, desejam, merecem. Do mesmo modo, que possamos questionar toda sorte de discriminaes e silncios que ocorrem nos espaos escolares, o que implica em problematizar as categorias, as hierarquias e os processos que as tm construdo hist-+/-"($(30-/"4#$%&$7(60%*0+#$("33/%"4"(O/3%$+(oT\\a'(97(I]q'(U&"/3("39/+"Vd$3'(#$)3("#/$F,K82'34"5'5L&'234"O",)"2+8#'&$"P"3QD+. 2009.
ONP_Of'(O44/0&7(G"F,$"*+5$"3"$5,23QD+"3*%$85$%"534"3%&$4"4+6%$"3"*%L&'23"53"$5,23QD+J Disponvel em: < ;&&9hQQ{{{7-)++/-)403$#*+0%&$/+"370+
SEQUNCIA DIDTICA - 8 ANO
MSICA DE TRADIO: RECORDAES DA INFNCIA
MSICA
Professores Formadores do Ciranda da Arte e Professores Cursistas em Formao
As orientaes curriculares nos direcionam a pensar musical e pedagogicamente para o melhor ensino de msica. O esboo e o estudo de toda a matriz curricular e proposta do Ciranda da Arte colaboram para o melhor desenvolvimento do nosso trabalho.
Eduardo Barbaresco Filho (turma de Anpolis)
Este curso possibilitou que ns, professores, trocssemos experincias e timas ideias de como se trabalhar diferentes possibilidades em 9080&J"&0;80Q&L4&0GO%"(3"&A%$3;08&-F"G49&09&atividades e entendemos melhor os pressupostos tericos apresentados no primeiro encontro presencial
Luciana Sanches Arajo(turma de Goinia)
Msica 27
MSICA DE TRADIO: RECORDAES DA INFNCIAAPRESENTAO
Autores da Sequncia Didtica 1
Professor:
Esta seqncia didtica procura levar os estudantes a conhecerem, e ou, recordarem msicas de tradio, com intuito de lev-los a um mergulho no universo sonoro de suas famlias, permitindo-lhes conhecer msicas que foram passadas por geraes.
!"#$#%'(#)$*+,-+)"#+#+."*")#)$"*/#")%.0*()(12%134*56#()7()$"*&156#()#)8#+,"*%-as que foram vivenciadas e transmitidas oralmente. No se trata aqui de uma proposta de resgate cultural, mas espera-se que artefatos culturais do passado sejam estudados e 010#%41*&.()%.)9"#(#%$#:)9#"+1$1%&.)%.0*()(12%134*56#()*)9*"$1"))9.(141.%*+#%$.()&.()estudantes.
Sendo as msicas de tradio um artefato a ser estudado nesta seqncia, faz-se neces-(;"1.)%1"+.()Msica de Tradio. A Msica de Tradio aquela passada de gerao em gerao, observando contextos culturais, familiares, folclricos, religiosos, incentivando a 0*8."1/*5
Currculo em Debate - Gois28
!".C#((."\)I($1+=8#)(#=()#($=&*%$#()*)=+*)"#]#A
Msica 29
TEMA: MW(14*))X"*&15
Currculo em Debate - Gois30
!*"*)1($.:)(=2#"1+.()$"i()e.2.(K)+#+E"1*)+=(14*8T),1%2.)+=(14*8T)(*3.))$"*0*'8>%-guas e parlendas.
!*"*)+#+E"1*)+=(14*8)4.%C#441.%#)34J*()4.%$#%&.)9*8*0"*()D=#)"#+#$*+)7()Msicas de Tradio. Por exemplo: palavra alecrim msica Alecrim Dourado; palavra ciranda msica Ciranda Cirandinha; palavra machadinha msica A Machadinha.)@*&*)"#9"#(#%$*%$#)(."$#*";)k)34J*()9*"*)4*&*)#D=19#?)U.+*";)+*1()9.%$.()*)#D=19#)D=#)$10#").)+*1.")%W+#".))acertos (maior associao palavra msica).
H)(#2=%&.)e.2.)4.%(1($#)#+)(*3.))9*"8#%&*()#)$"*0*'8>%2=*()D=#)(
Msica 31
Aula 3
I($*)*=8*:)9".C#((.":)-)0.8$*&*)7)*9"#(#%$*5
Currculo em Debate - Gois32
Aula 5
Para a compreenso crtica da Msica de Tradio, traga as msicas que foram anotadas #)(1($#+*$1/*&*()9.")0.4i:)%*)*=8*)*%$#"1."?)X"*2*)9*"*).()#($=&*%$#().=01"#+)$*+,-+)*()+W(14*(K)r.1$#()S.1*%*(T)B)M*4J*&1%J*T)H)L1+91.)."2*%1/*&.")&*)+W(14*?)X#+)*)0#")4.+)*)."2*%1/*5
Msica 33
R*5*)=+*)8#1$="*)#+)4.%e=%$.)4.+)$.&*)*)$="+*)#)$1"#)*()&W01&*()D=#)(="21"#+?
Separe a turma em grupos de quatro estudantes e pea para que cada grupo crie um questionrio com sete questes sobre o texto anexo, sendo que a primeira e segunda questo sero dadas por voc. Aps a concluso da atividade recolha as questes de cada grupo, selecione diferentes questes e elabore um questionrio nico, para ser aplicado na prxima aula, como avaliao escrita.
@.+),*(#)%*)8#1$="*)#)%.)D=#($1.%;"1.)"#*81/*&.()#+)(*8*))*=8*:)(.8141$#)*.()#($=&*%-tes que elaborem um texto se posicionando a respeito da Msica de Tradio. Este texto ser exposto no mural da classe para que os estudantes socializem as atividades com os colegas.
Observao: Nesta avaliao escrita, voc poder observar a compreenso de cada estu-dante com relao ao texto proposto. Lembre-se do eixo temtico para o 8 Ano, e traga D=#($6#()1%$#"#((*%$#()D=#)8#0#+)*)=+)9.(141.%*+#%$.)#+)"#8*5
Currculo em Debate - Gois34
@.+.)#A#+98.:)9"#9*"#)*)+W(14*)A Machadinha)%.)C."+*$.)X#+*)#)f*"1*56#()#)*9"#-(#%$#)9*"*)D=#)#8#()$#%J*+)9*"Y+#$".()%*)#8*,."*5
Msica 35
Elaborao: ID=19#))MW(14*)N)@1"*%&*)&*)B"$#
Aula 11 E 12
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Currculo em Debate - Gois36
g)@.+.)C.1)$"*,*8J*")4.+9.%&.)%.)C."+*$.)X#+*)#)f*"1*56#(o
!#5*)9*"*)D=#)#A981D=#+).)9".4#((.))4.+9.(15
Msica 37
ANEXO I
TEXTO DE APOIO
O que so Msicas de Tradio
B)9*8*0"*)$"*&15
Currculo em Debate - Gois38
NOSSOS VELHOS7
Memrias vivas e fontes inesgotveis para um pesquisador. So as pessoas idosas que nos do a oportunidade de termos dimenso do que eram nossas geraes passadas. Acu-mularam conhecimento e destreza para driblar as intempries de uma sociedade capita-lista, exploradora e destruidora de manifestaes populares. Uma sociedade que exclui o 0#8J.?)U=*)4*9*41&*)9".&=$10*)%&.)1%$#2"*8+#%$#)&.)(1$#K)J$$9Kzzyyy?9*%&*"=(?4.+?,"z(1$#z{@*%$12*({&*%4*({X.*&*(?J$+)1%)ab))/#+,".))abbc?
SEQUNCIA DIDTICA - 9 ANO
MSICA E CINEMA
MSICA
Professores Formadores do Ciranda da Arte e Professores Cursistas em Formao
O texto, Caderno 5, um material de estudo, de pesquisa e apoio, muito bacana, porque traz questes importantes da prtica em sala de aula que estavam carentes deste olhar. Estvamos precisando de cuidados na rea de artes, disciplina bastante sucateada, o que, dada a sua importncia, sempre foi uma pena. muito gostoso ver um trabalho, ou um processo construdo a varias mos. Foi muito bom ver a alegria da equipe em compartilhar. Gostei tambm de ver aquilo que se prope como prtica pedaggica sendo aplicado num processo similar, porque fazendo bolo, que a gente aprende a fazer bolo. No adianta passar a vida inteira lendo receitas... Minha prtica pedaggica est sendo bastante nutrida pelos textos !"#$%&$'%()"*+&,#$%-%./%0,#"12'3"*/%0#%#compartilhamentos.
Maria Cristina Campos Ribeiro. (turma de Pirenpolis)
Gostei muito das orientaes do Caderno 5, a forma de elaborao das sequncias didticas, acredito que facilita o trabalho em sala de aula. Os contedos so adaptados de acordo com a turma e a escola.
Meire Borges de Oliveira (turma de Anpolis)
Msica 41
MSICA E CINEMAAPRESENTAO
Autores da Sequncia Didtica1
Professor:
Nesta seqncia didtica estudaremos a modalidade Msica Incidental, procurando am-pliar o conhecimento esttico e musical dos estudantes e desenvolver suas habilidades de *9"#41*5
Currculo em Debate - Gois42
#)!(14.(#:)D=#),=(4*)0#"134*")*)1+9."$Y%41*)#)*)"#9"#(#%$*$101&*)&*)+W(14*)1%41%$*8)%*()4#%*()&.()38+#(?))!."$*%$.:)(#";)(#8#41.%*&.)=+)38+#K)_#)f.8$*)9*"*).)R=$=".)P:)9*"*)#(9#4134*").)#%C.D=#)($*)(#Dhi%41*?
Nesta seqncia, professor, voc poder direcionar o eixo temtico projetos para uma explanao sobre o trabalho de produtor musical, que o responsvel por criar arranjos, cuidar da engenharia da gravao e at mesmo, em alguns casos, compor e estruturar o material sonoro.
As aes desta seqncia levaro os estudantes a se colocarem diante de novos tipos de msica, incentivando-os a pesquisar, contextualizar, compreender criticamente e produzir novas possibilidades de msica incidental, conseqentemente, uma nova forma de perce-ber seus projetos de vida por meio da escuta de msica de cena.
Captulo IV
Das Limitaes aos Direitos Autorais
Art. 46. No constitui ofensa aos direitos autorais:
I - a reproduo:
a) na imprensa diria ou peridica, de notcia ou de artigo informativo, publicado em dirios ou peridicos, com a meno do nome do autor, se assinados, e da publicao de onde foram transcritos.
(...)
Msica 43
TEMA: MW(14*)#)@1%#+*?)
ANO:)c~)B%.?)
EIXO TEMTICO: Projetos.
NUMERO DE AULAS: F`?))
MODALIDADE: Msica Incidental.
CONCEITOS:)!*"Y+#$".()&.)(.+:)C."+*())"#21($".)#)#($"=$="*50#8:)C.$.2"*C#:)38+#)#)C*5*).)"#21($".)&*()*$101&*()"#*81/*&*()9#8.()estudantes.
Para o Estudante:
g)Escolhemos para essa seqncia o uso do Portfolio, que permite visualizar, analisar e *0*81*")$*%$.).)9".4#((.)D=*%$.).)9".&=$.)3%*8)&*()*9"#%&1/*2#%(:)9.1().)#($=&*%$#:)*.)8.%2.)&*)(#Dhi%41*)&1&;$14*:)4.%($"E1).=)."2*%1/*)=+*)9*($*)*)9*"$1"))(=*()"#]#A6#(:)textos, entrevistas, informaes visuais e sonoras sobre o assunto em discusso. (ASSIS, Henrique Lima et al. Arte: um currculo voltado para a diversidade cultural e forma-5
Currculo em Debate - Gois44
R*"#+.()%#($*)9"1+#1"*)*=8*)=+)8#0*%$*+#%$.)9"-01.)*4#"4*)&.()4.%J#41+#%$.()&.()#(-$=&*%$#()(.,"#)*)+.&*81&*)9".9.($*:)%.)D=*8)$"*,*8J*"#+.().)$#+*)MW(14*)#)@1%#+*?
Pea aos estudantes que formem um crculo e promova uma descontrada roda de conversa procurando saber o que os estudantes entendem sobre som e msica e mais es-9#4134*+#%$#)(.,"#)Msica e Cinema.
Para o enriquecimento da conversa os seguintes temas podem ser levantados:
g)MW(14*()4.+)*()D=*1()+#)1%$134.T
g)Msicas incidentais que me lembro;
g)@.+.)0#e.)*)"#8*5
Msica 45
B9E().()#($=&*%$#()(#)*9".9"1*"#+)*=&1$10*+#%$#)&.()$#+*())4*&*)38+#:)"#((*8$#)D=#).()$#+*()1%41%$*1()*9*"#4#+)&10#"(*()0#/#()%.)38+#:)4.+)0*"1*56#()&1($1%$*()D=#)1%&1-cam momentos e caractersticas diferentes de cenas, como: ao, romance, drama, etc., e diferentes sentimentos como: alegria, paixo, tristeza, angstia, ansiedade, etc..
_#%$"#).()$#+*()1%41%$*1()&.()38+#()*9"#(#%$*&.()*%$#"1."+#%$#:)#(4.8J*)=+)#)*9"#-sente as suas variaes com as diferentes caractersticas e sentimentos. Passe o udio, em uma seqncia pr-determinada por voc professor (ao, drama, romance, etc..), e pea 9*"*)D=#).()#($=&*%$#()1%$13D=#+).)4*";$#")(=2#"1&.)9.")+#1.)($*)*=&15
Currculo em Debate - Gois46
Aula 8
Nesta aula trabalharemos com o texto de apoio` que se encontra anexo (ANEXO I).
Divida a turma em quatro grupos para que faam a leitura em conjunto e preparem =+)(#+1%;"1.)9*"*)(#")*9"#(#%$*&.)9"EA1+*)*=8*)c?
@*&*)2"=9.)34*";)"#(9.%(;0#8)9#8*)*+981*5
Msica 47
Para as composies a serem incidentalizadas pelos estudantes, podero ser utilizados sons corporais, sons produzidos por meio de instrumentos musicais convencionais e, ou, alternativos. Estes instrumentos devero ser levados na prxima aula para a continuidade da atividade.
Aula 11
Nesta aula os estudantes iro explorar as sonoridades dos instrumentos que sero uti-lizados em suas composies.
@*(.)(#e*)%#4#((;"1.:)0.4i)9.";)&14*")+*1()*=8*()9*"*)*)4.%48=(
Currculo em Debate - Gois48
g)No processo de estruturao da Msica Incidental, explique sobre o trabalho em grupo #)"#8*41.%#)*()&134=8&*()#%4.%$"*&*(?
Pea para que registrem em uma folha e anexe no portfolio, junto com todas as produes.
REFERNCIA BIBLIOGRFICA
ASSIS, Henrique Lima et al. Arte: um currculo voltado para a diversidade cultural e formao de identidades In: Gois?)U#4"#$*"1*))I&=4*54=8.)#+),*$#K)M*$"1/#()4=""14=8*"#(?)@*"%.)`?)S.1Y%1*K)[email protected]:)abbc?
@BrXHr:)r#18:)SBLI:)V.,T)[email protected]:)G.,#"$?)De Volta para o Futuro (Back To The Future)?)Q%10#"(*8)!14$="#()&.)V"*(18?)IQB:)Q%10#"(*8)!14$="#(:)abbv?)_f_:)FFx)+1%=$.(:)Som Digital.
Msica 49
ANEXO I
O COMPOSITOR E O PRODUTOR MUSICAL
O que um compositor?
O compositor o criador original da msica, o autor da pea original e geralmente $#%$.")&.()&1"#1$.()*=$."*1(?)^).)9".3((1.%*8)D=#)#(4"#0#)+W(14*()9*"*)(#"#+)#A#4=$*&*()por intrpretes (outros msicos). Na composio das peas musicais ele utiliza a notao musicalx, por isso importante conhecer bem sobre a teoria musical e as tcnicas de com-posio. O trabalho de criao do compositor fundamental para que a arte dos sons chegue at ns, caso contrrio, no existiria repertrio para ser ouvido e apreciado.
!.+.()($*4*")&.1()4.+9.(1$."#())+W(14*)1%41%$*8)C>8+14*K)*2%#")X1(.7 (com-9.(1$."),"*(18#1".j)#)Z.J%)1881*+(8 (compositor americano). Estes compositores possuem =+)#A$#%(.)$"*,*8J.))4.+9.(15
Currculo em Debate - Gois50
Observando-se o trabalho do produtor musical podemos destacar dois perodos: o pri-+#1".)9#">.&.)m%.)1%>41.)&.)(-4=8.)j)"#((*8$*)*)32="*)&.)9".&=$.")+=(14*8)D=#)#"*)01($.)como supervisor das sesses de gravao e o responsvel pela escolha do material para o artista. Era ele quem cuidava dos pagamentos dos msicos, arranjadores e tcnicos; o (#2=%&.)9#">.&.)m*)9*"$1"))Fcxbj:).()9".&=$."#()(#)*9".A1+*"*+)&.)9".4#((.)+=(14*8:)criando arranjos, cuidando da engenharia de gravao e at mesmo escrevendo o mate-rial sonoro.
O.e#:)#($#)9".3((1.%*8)$#+)2"*%)1%]=i%41*)(.,"#).)+*$#"1*8)+=(14*8Fb, sobre a banda, (.,"#).)+#"4*&.)+=(14*8?)!.")1((.:)-)+=1$.)1+9."$*%$#)D=#)#($#)9".3((1.%*8)#($#e*),#+)*%-$#%*&.)#)4.+).()4.%J#41+#%$.()*$=*81/*&.()#+K)O*"&y*"#:)U.C$y*"#:)!#"4#95$+14*:)@.+9.(15