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Sérgio Toshihiko Eko Médico Veterinário - Sesa 12ª RS / Umuarama PR Formação em direito especialização em Direito Aplicado Perícia Veterinária Forense - Gestão e Formulação em Políticas Públicas Gestão em Saúde Mestre em Políticas Públicas Atualidades no processo administrativo sanitário I Encontro intermunicipal dos profissionais da vigilância sanitária INTERVISA Direito sanitário: uma vivência teórica e prática - Pinhais Estado do Paraná Secretaria da Saúde

Sérgio Toshihiko Eko Atualidades no processo administrativo sanitário

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Sérgio Toshihiko Eko

Médico Veterinário - Sesa

12ª RS / Umuarama – PR

Formação em direito – especialização em Direito

Aplicado – Perícia Veterinária Forense - Gestão e Formulação em

Políticas Públicas – Gestão em Saúde – Mestre em Políticas Públicas

Atualidades no processo administrativo sanitário

I Encontro intermunicipal dos profissionais da vigilância sanitária – INTERVISA

Direito sanitário: uma vivência teórica e prática - Pinhais

Estado do Paraná

Secretaria da Saúde

Dificuldades e problemas relacionadas ao processo administrativo sanitário

1) Externa ao processo

Alta rotatividade dos agentes nas vigilâncias

Falta de pessoal na Visa

Perfil dos profissionais: área de saúde x jurídico

Deficiência de apoio jurídico

Insegurança nas ações mais impactantes

Pressão externa e ingerência política

Quando recorrer ao processo?

Dificuldades e problemas relacionadas ao processo administrativo sanitário

1) Externa ao processo

Há deficiências de conhecimento sobre normas e processo

O secretário de saúde desconhece o processo

E o conflito com outros órgãos (saúde trabalhador e inspeção)?

Quando o promotor de justiça determina ação da Visa contra

estabelecimento.

Agente com contrato temporário pode lavrar auto de infração?

Deficiências em noções básicas da administração pública

Deficiência na identificação (perfil) da Visa. O que é a Visa?

Dificuldades e problemas relacionados ao processo administrativo sanitário

2) Do processo

Que tipo de procedimento deve ser utilizado?

Se o processo demorar demais, caduca?

Nos pequenos municípios quem decide? E o recurso

E a orientação tem valor legal? Em que caso posso usar?

Se o processo ficar parado na mesa do secretário?

Posso usar código estadual, municipal e lei 6437/77 no mesmo

processo?

Dificuldades e problemas relacionados ao processo administrativo sanitário

2) Do processo

Quando usar a intimação e infração?

Pode lavrar a infração e a intimação juntas?

Pode lavrar a infração e interdição?

A multa aplicada pela Visa municipal pelo código estadual vai para o

Estado?

Identificação e valoração de riscos, a fundamentação e os tipos de

procedimentos

Descrever os fatos corretamente nos autos de infração e interdição

Art. 200. Ao sistema único de saúde

compete, além de outras atribuições, nos

termos da lei:

I - controlar e fiscalizar procedimentos,

produtos e substâncias de interesse para a

saúde [...];

II - executar as ações de vigilância

sanitária [...];

VI - fiscalizar e inspecionar alimentos,

compreendido o controle de seu teor

nutricional, bem como bebidas e águas para

consumo humano [...};

VII - participar do controle e fiscalização da

produção, transporte, guarda e utilização de

substâncias e produtos psicoativos, tóxicos

e radioativos [...];

Constituição Federal

de 1988A roda

Lei nº 8.080/90

Art. 6º Estão incluídas ainda no campo de

atuação do Sistema Único de Saúde (SUS):

I - a execução de ações:

a) de vigilância sanitária;

§ 1º Entende-se por vigilância sanitária um

conjunto de ações capaz de eliminar, diminuir

ou prevenir riscos à saúde e de intervir nos

problemas sanitários decorrentes do meio

ambiente, da produção e circulação de bens e

da prestação de serviços de interesse da

saúde, [...]:

A roda

A Visa não é uma ilha isolada.

Relação de dependência: administração pública – SUS – poder de polícia.

Questões básicas e gerais do direito para entender melhor o processo

administrativo sanitário.

Constituição Federal de 1988 – Lei Orgânica de Saúde: conceito e

atribuições a Visa

Ingrediente fundamental: a norma

Finalidade da Visa: diminuir ou eliminar riscos

Questões prévias ao processo administrativo

A Visa não é uma ilha isolada.

Relação de dependência: administração pública – SUS – poder de polícia.

Questões básicas e gerais do direito para entender melhor o processo

administrativo sanitário.

Constituição Federal de 1988 – Lei Orgânica de Saúde: conceito e

atribuições a Visa

Ingrediente fundamental: a norma

Finalidade da Visa: diminuir ou eliminar riscos

Questões prévias ao processo administrativo

Vigilância em saúde

(sanitária)

SUS

ADMINISTRAÇÃO

PÚBLICA

Constituição Federal

de 1988

CONTEXTO - ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA – agente público - SUS

Agente público

Princípios da

Administração PúblicaPolíticas sociais

Princípios e

diretrizes

Lei 8.080/90

SNVS

Responsabilidades:

administrativa

Criminal

civil

DICOTOMIA NA VISA: Educação & fiscalização sanitária

Portaria nº 1.565/MS/GM, de 26 de agosto de 1994.

Define SNVS e estabelece as bases para vigilância

“Art. 7º Uma vez esgotada a eficácia das ações orientadoras, preventivas

e persuasivas, o exercício do poder de polícia administrativa se

efetivará, no campo da vigilância sanitária, sob o enfoque do poder de

autoridade derivado da lei.”

Política da VISA

Por que o agente fiscal deve saber sobre normas?

• Faz relatório?

• Quem é a maior autoridade sanitária em sua localidade?

• Quem deve esclarecer (interpretar) a norma em sua localidade?

• Tem que convencer o regulado a cumprir as normas sanitárias?

• Divulga normas a população?

• Faz auto de infração? Intimação? Interdição?

• E os documentos que podem circular em outros órgãos?

Estudos de legislações

Técnicas de legislação - As normas

Constituição Federal

Leis

Medida provisória

Decretos Leis

Decreto

Resolução

Portaria

Interpretar a norma significa:

Diálogo no SNVS é a norma

O agente é um intérprete

Agente precisa entender a norma

Agente precisa convencer o seu público a partir da norma

Agente precisa aplicar a norma de forma equitativa – atinja a finalidade e resolver

problemas

Interpretação das normas

Algumas questões:

Você é a maior autoridade sanitária em sua localidade?

Você tem que convencer alguém sobre a importância de cumprir as normas

sanitárias?

Você acha importante a população entender sobre os riscos sanitários?

Você participa na elaboração de normas sanitárias do seu município?

FORMAS DE INTERPRETAÇÃO DA NORMA

1ª - GRAMATICAL: É a leitura do texto da lei. O que diz o texto. É decifrar

cada palavra e entender o que diz a frase inteira.

2ª - INTERPRETAÇÃO LÓGICA: Prevalece aqui a razão e exclui os absurdos.

3ª - INTERPRETAÇÃO HISTÓRICA: temos que atualizar a lei para o nosso

presente.

4ª - INTERPRETAÇÃO SISTEMÁTICA: Sabemos que a lei pode ser feita de

inúmeros dispositivos e, ainda que cada uma desta lei está situada num

emaranhado de normas das mais complexas redes interligada.

PROCESSO ADMINISTRATIVO

SANITÁRIO

AS DIFERENTES APLICAÇÕES DA NORMA

DIREITOEXERCÍCIO DO

DIREITOEFETIVIDADE DO DIREITO

NORMAS DE ORDEM MATERIAL

Regulamentadores de atividades permissivas e proibi-tivas

Na saúde: de estabe-lecimentos e produtos e serviços

NORMAS DE ORDEM

PROCESSUAL

Lei 6.437/77 (Federal)– infrações e

Penalidades.

PARANÁ - Lei 13.331/01 –

Capítulo III (art. 45 seg.)

Decreto 5.711/02 – Capítulo VIII

(art. 519

RESULTA-

DO

FINALIDADE

ALCANÇA-

DA

A administração pública é igual a iniciativa privada?

Que caminho deve percorrer o órgão público?

O agente fiscal é igual ao trabalhador privado?

Quando você foi contratado falaram alguma coisa especial da

administração pública?

Princípios do direito e do processo administrativo

PRINCÍPIOS DO DIREITO E PROCESSUAIS

defesainfração relatório julgamentoAbsolvição

ou penalidade

2) Princípio do devido processo legal

CF 1988. art. 5º, inciso LIV – “ninguém será privado da liberdade ou de

seus bens sem o devido processo legal.”

1) Princípio da legalidade

Art. 5º da CF 1988:

“II - ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa

senão em virtude de lei;”

PRINCÍPIOS DO DIREITO E PROCESSUAIS

3 - Princípio da ampla defesa e do contraditório

Art. 5º da CF. 1988. "LV - aos litigantes, em processo judicial ou

administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o

contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela

inerentes;"

formalismo moderado: ritos e formas simples > respeito aos direitos

e garantias dos sujeitos - finalidade interesse público

Documentos formais: auto de infração – interdição

Linguagem acessível

Julgamento profissionais de saúde

Interpretação flexível e razoável quanto às formas, para evitar que

estas sejam vistas como um fim em si mesmo, desligado das

verdadeiras finalidades do processo.

REQUISITOS E CARACTERÍSTICAS DO PROCESSO ADMINISTRATIVO

IMPORTÂNCIA E OBJETIVO DO PROCESSO ADMINISTRATIVO

Yara O. R. Lima e Ediná A. Costa: “O processo administrativo sanitário é a realização estatal

com o dever de proteger a saúde, mas, também como um direito do

cidadão a proteção de sua saúde. E por este meio, o Estado controla e pune a

inobservância das normas sanitárias.” (O processo administrativo no âmbito da vigilância sanitária,

2009, p. 216.)

Vitor R. Shirato: “Um instrumento para a afetiva realização dos valores democráticos e

legitimação da atuação do poder público. O processo administrativo propicia o

diálogo entre a administração pública e o particular, com o

propósito de identificar os diversos interesses ao caso concreto, para

então obrigatoriamente chegar a uma decisão, sem a conotação pura de imposição unilateral”.(O processo administrativo como instrumento do Estado de Direito e da Democracia, 2010, p. 37, 39).

Bernardo S. Guimarães: “Uma das finalidades do processo administrativo

moderno é garantir a efetiva participação da sociedade nas questões

estatais, permitindo uma leitura mais ampla do devido processo legal integrado com os

pressupostos da democracia administrativa.” (A participação no processo administrativo, 1995, p.

88)

APLICAÇÕES/FINALIDADES

discricionariedade

INTIMAÇÃO

Obrigação

Fazer ou

Não fazer

Irregularidades

Baixo risco e com

oportunidade de correção

e/ou passível de infração

MEDIDAS

CAUTELARES

Interdição

apreensão

Irregularidades

Risco iminente

Medida de urgência

Indício de infração

INFRAÇÃO

SANÇÃO

punitiva

Crimes contra o

consumo ou saúde

pública

Não fazer

NADA

OMISSÃO

FUNCIONAL

PROCESSO DISCIPLINAR

CRIME PREVARICA-

ÇÃO

Fazer com abuso de

poder

Ato ilegal

Processo

disciplinar

Crime

Responsabili-

dade civil

indenizatória

INSPEÇÃO

IRREGULARI-DADES

Obrigações: dever do agente público

MEDIDAS CAUTELARES

TERMO INTIMAÇÃO

1) - AUTO DE INFRAÇÃO

Provas

Diligências

Decisões Provisórias

Defesa

Relatório

Organização do processo

Julgamento e decisão 1ª

instância

Penalidades

Encerramento do processo

PROCEDIMENTOS

PRÉVIOS

INSTAURAÇÃO

INSTRUÇÃO

JULGAMENTO E

DECISÃO

PROCESSO ADMINISTRATIVO

FASES

FASES DO PROCESSO ADMINISTRATIVO

Medidas cautelares incidental

Recursos

Procedimento prévio: Intimação

Passível de correção em determinado tempo

Irregularidades de baixa gravidade e/ou passível de infração

Obrigação de fazer e não fazer

Não é risco iminente à saúde

Efeitos: Findo prazo sem correção > processo administrativo

Conflito: Auto de infração x termo de intimação

Conceito de processo administrativo sanitário

São ritos procedimentais organizados em atos administrativos

e sucessivos com a finalidade de eliminar o risco sanitário

Auto de infração

defesa relatório julgamentoAbsolvição

ou penalidade

Essência do auto de infração: registro das circunstâncias dos FATOS que

configura violação a NORMA SANITÁRIA.

AUTO DE INFRAÇÃO

1º• FATOS: Irregularidades que definem a infração sanitária

• BASE LEGAL: norma sanitária violada

• Definir o inciso do art. 10 da Lei nº 6.437/77 ou

• Inciso do art. 63 da lei da Lei nº 13.331/01 PR.

3º• Autoria: Quem deu causa ou para ela concorreu. Termo: “acusado”,“infrator”, “regulado”, “interessado”, “particulares”, administrado e“autuado”.

Infração sanitária?

Fato irregular Base legal Infração

Conduta > vontade > viola a norma > imposição de sanção.

Descrição dos fatos no auto de infração

Forma completa

Clareza

Localizável -Identificável (auto explicável)

Precisa – ajustável ao dispositivo legal

O Ideal na descrição dos fatos

Auto de infração

REGRAS BÁSICAS PARA ESCREVER BEM NO PROCESSO ADMINISTRATIVO

• Qual o recado do auto de infração1 - Escrever é mandar recado

• Escrever para quem? Confira e revise o texto2 - Seja simples

• Não enrole. Não conte historinha3 - Vá direto ao assunto

• O documento público é formal e os formulários possuem pouco espaço

4 - Use frases curtas

REGRAS BÁSICAS PARA ESCREVER BEM NO PROCESSO ADMINISTRATIVO

• Use as palavras empregadas nas normas e os termos técnicos

5 – prefira palavras breves e simples

• Quem escreve é a autoridade sanitária e deve ser de forma imperativa. O documento público e fiscal tem que ser afirmativo e passar segurança

6 – Coloque as sentenças de forma imperativa

• Não e a perfeição. Está em dúvida, recorra a alguém ou use o dicionário

7 – Jamais erro na gramática

• Escreva com convicção de que no idioma só existem essas duas classes de palavras. Ao escrever textos (informativos), use substantivos (fortes) e verbos (expressivos).

8 – Abuse de substantivo e verbos

REGRAS BÁSICAS PARA ESCREVER BEM NO PROCESSO ADMINISTRATIVO

• Não diga nem mais nem menos do que você precisa dizer. Cultivar a economia verbal sem prejuízo da completa e eficaz expressão do pensamento é mais eficiente.

9 – Seja conciso

• No processo administrativo não existe palavras sem significado ou redundante. Não fique explicando o que já foi dito.

10 – Persiga a clareza

• ex.: Sem condições inadequadas de higiene; presença de objetos estranhos/desuso –descreva com precisão e indicações.

11 – Evite generalizações

Base legal - INFRAÇÃO

Poderá ser constituída por duas normas ou mais

1

Obrigatória

Infração

Art. 10 lei 6.437/77 ou

Art. 63 lei PR 13.331/01

2

complementar

Dispositivo da norma regulamentadora da

atividade violada

Tipificação da infração sanitária

Princípio da tipicidade - princípio da legalidade: “ninguém será obrigado a fazer

ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude da lei”.

MEDIDAS

CAUTELARES

Urgência

Risco iminente

Preventivo

ameaça

investigativa

Periculosida-de

Causar prejuízo

Perigo

Risco de dano

Medida cautelar

características

• Definido pela norma

• Ex.: produto vencidoFormal

• Critério epidemiológica – conhecimento tecnológico

Material

• Risco iminente

• Risco ordinárioGravidade - perigo

• leve

• grave

• gravíssimo

Processual – infração sanitária

Definição do risco sanitário

Define a medida cautelar

Classificação – fins processo

MEDIDA CAUTELAR – apreensão, interdição, suspensão, inutilização, etc...

Conceito: urgência - finalidade de afastar o risco sanitário iminente ou dano -

assegurar que a saúde coletiva ou individual seja preservadaT

ipo

s d

e p

roc

ed

ime

nto

s

apreensãoposse - autoridade

sem garantia da medida

interdição

Posse e manutenção no local

Paralisação de atividades

suspensãoParalisação comércio de

produtos

inutilização Perda do bem

ALCANCE DAS MEDIDAS CAUTELARES

Princípio da proporcionalidade e razoabilidade

Alcance espacial: total ou parcial

Alcance temporal – prazo temporária

Prazo: 180 dias – art. 547 § 5º CSE – dep. Liberação produtos

Prazo: 90 dias – art. 23 § 4º lei 6437/77 e art. 537 § 1º Decreto PR5.711/02 – liberação automática

DEFESA

• Princípios da ampla defesa e contraditório

• Preliminares –nulidade atos

• Cerceamento de defesa – medidas cautelares

• Erros de processo

• Ataque as infrações

• Alegação de circunstâncias atenuantes

PROVAS

• Perícias

• Fotos

• Antecedentes

• princípio da legitimidade e da veracidade

RELATÓRIO DE INSTRUÇÃO

• Descrever os fatos

• Sobre a inspeção

• Rebater e esclarecer os pontos suscitados pela defesa

• Sobre incidentes e impedimentos

• Circunstâncias agravantes

• Sugerir penalidade

• conclusão

FASE DE INSTRUÇÃO

Equilíbrio = justiça

Autoridade

julgadora

provas

autuadoAutoridade autuante

JULGAMENTO E DECISÃO

Julgamento e decisão

Julgar é avaliar, formar uma opinião e decidir um conflito.

Se a razão for do auto de infração: procedente e penalidade

Se a razão for do infrator: improcedente e absolvição

FASES:

1º - JULGAMENTO: Preliminares e decidir pela procedência ou improcedência da

infração

2º - APLICAÇÃO DA PENALIDADE: decidir pela penalidade

Agir com ética da Administração Pública – exige a neutralidade

A credibilidade do órgão da Visa

Princípios na decisão

Da Impessoalidade

Da Legalidade: Fatos & lei

Da Motivação: Dar a explicação necessária conforme a lei

Da Eficiência: dar respostada adequada a finalidade legal da Visa

Quem decide?

É a autoridade superior

Chefia hierarquia superior – devidamente nomeado

Ou Colegiado (alguns Estados ou municípios)

Julgamento e decisão

Julgamento

infração= =

DECISÃO

Procedente ou

improcedente

Fases e considerações do julgamento e penalidade

Imposi-ção de

penalida-de

Circunstân-cias

atenuantes agravantes

Prepon-derantes

Classifi-cação

infração leve

grave gravís-sima

Tipos de penalida-

des: advertên-cia multa interdi-

ção

Alegação – atuação - provas

Alegação – defesa - provas

preliminares Nulidades ou não

2º - Julgamento das preliminares – se houver

defesa

Não afetam o principal (infração) e se dirigem previamente a formalidade do

processo.

3º - Depois – julgamento do mérito – principal – as infrações

Individualização das infrações e penas

1º - Relatório

Não há padrão

relatório opcional

A formalidade na descrição da fase do julgamento

Regras básicas da aplicação da penalidade

• desestimular os comportamentos socialmente reprováveis mediante a aplicação de determinada repressão ou multa

1) Finalidade penalidade

• cada infração corresponde a uma penalidade2) Princípio da legalidade

• De acordo com a gravidade da infração3) Princípio da razoabilidade e da proporcionalidade

• 1ª aplicação objetiva (regra estabelecida)

• 2ª princípio da razoabilidade da proporcionalidade (da menor para maior)

4) Gradação da pena multa

Regra para Imposição de penalidades

1º circunstâncias

• Atenuantes

• Agravantes

• REINCIDÊNCIA

2º classificação da infração

• Leve: 1 at.

• Grave: 2 agr.

• Gravíssima: + 2 ag.

• Gravíssima

3ª penalidades

• Advertência

• Multas

• Apreensões

• Interdições

• Suspensões

• Cancelamento

4ª MULTAS

Leves

Graves

Gravíssimas

MÁXIMA

Avaliar as circunstâncias ATENUANTES

I• A ação do infrator não ter sido fundamental para a consecução do evento

II

• A errada compreensão da norma sanitária, admitida como escusável, quanto patente a incapacidade do agente para atender o caráter ilícito do fato

III

• O infrator, por espontânea vontade, imediatamente, procurar reparar ou minorar as consequências do ato lesivo à saúde pública que lhe for imputado

IV• Ter o infrator sofrido coação, a que podia resistir, para a prática do ato

V• Ser o infrator primário, e a falta cometida, de natureza leve

Prevista na Lei federal nº 6437/77

Avaliar as circunstâncias AGRAVANTES

Lei 6437/77 Circunstância agravantes

I• Reincidência

II• Obter vantagem pecuniária pela violação a norma

III• Coagido outro para execução da infração

IV• Consequência danosas a saúde pública

V• Tenho conhecimento ato lesivo e não adotou providências para evitar ou

minorar o dano

VI• Ter agido com dolo

Concurso de circunstâncias

Dispensa o concurso e a classificação de gravíssima: reincidência

especifica Lei nº 6437/77 - Art. 8º. Parágrafo único

solução por preponderância: escolha e eliminação

Lei 6.437/77Art . 4º - As infrações sanitárias classificam-se em:

I - leves, aquelas em que o infrator seja beneficiado por circunstância

atenuante;

II - graves, aquelas em que for verificada uma circunstância agravante;

III - gravíssimas, aquelas em que seja verificada a existência de duas ou

mais circunstâncias agravantes.

As sanções administrativas

Tipos de sanções:

Lei 6437/77 - Art. 2º

I - advertência;

II - multa;

III - apreensão de produto;

IV - inutilização de produto;

V - interdição de produto;

VI - suspensão de vendas e/ou fabricação de produto;

VII - cancelamento de registro de produto;

VIII - interdição parcial ou total do estabelecimento;

IX - proibição de propaganda;

X - cancelamento de autorização para funcionamento da empresa

XI - cancelamento do alvará de licenciamento de estabelecimento;

XI - A - intervenção no estabelecimento que receba recursos públicos de

qualquer esfera.

LEGISLAÇÕES ESTADUAIS E MUNICIPAIS: PENAS EDUCATIVAS

Tipos de penalidades mais aplicados

1) Advertência

É uma penalidade de natureza moral, repressiva e pessoal.

2) Penalidade de interdição – apreensão – suspensão – inutilização

interrupção de atividade ou produto

parcial ou total

Finalidade corretiva ou expulsiva.

Advertência

Infração leve

Primário

Reparação

Sem dolo

Mais educativa

Multa – PR (FCA)

Leve: 100 a 500

Grave: 501 a 5.000

Gravíssima: 5.001 a 10.000

Multa – Federal (R$)

Leve: 2.000 a 75.000

Grave: 75.000,00 a 200.000,00

Gravíssimo: 200.000,00 a 1.500.000,00

Tipos de Penalidades

3) MULTA

Questões – a multa?

Valores entre o mínimo e máximo?

Multa – questão econômica do infrator?

Decisão de 1ª Instância

• Chefe Visa

• Cabe recurso

Decisão de 2ª Instância

• Diretor

• Cabe recurso

Decisão de última Instância

• Secretário de Estado/Munici-pal

• Última instância

Instâncias de decisões administrativas

OBRIGADO

Sérgio Toshihiko Eko

[email protected]

[email protected]

Fone: (44) 3621-8244 (12ª RS – Umuarama)